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RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ESPIRITO SANTO
APELANTE : SEBASTIAO CARLOS BARRIAS DA SILVA
PROCURADOR : DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
PROCURADOR : JOSEMAR LEAL PESSANHA
APELADO : OS MESMOS
ORIGEM : 1A. VARA ESTADUAL - ITAOCARA/RJ
(00015717720108190025)
RELATÓRIO
Em suas razões (fls. 119/125), a parte autora sustenta que o termo inicial de
seu benefício deve corresponder à data do requerimento administrativo e não à
data do laudo pericial, como decidido pelo magistrado sentenciante.
Por outro lado, o INSS (fls. 135/137) afirma que, de acordo com o laudo
pericial, o autor está parcialmente incapacitado, não está impossibilitado de
exercer atividades laborativas e que tem condições de se reabilitar
profissionalmente, o que implicaria na concessão de auxílio-doença e não de
aposentadoria por invalidez.
É o relatório.
Rio de Janeiro,
Relator
VOTO
O Relatório do INTO (fl. 97) converge com as informações do perito, eis que
indica cirurgia para corrigir o problema no joelho e fisioterapia para o
problema da mão, donde se conclui que as patologias diagnosticadas têm cura.
Assim, como a recuperação deverá ocorrer com a cirurgia para qual o autor
aguarda ser chamado (fl. 97), o benefício previdenciário a que faz jus é o
auxílio-doença e não a incapacidade por invalidez.
É como voto.
Rio de Janeiro,
Relator
EMENTA
II- Relatório do hospital em que o autor foi atendido dando conta de que o
mesmo está aguardando ser chamado para cirurgia. Limitações que não
incapacitam para o exercício de toda e qualquer atividade laborativa, razão
pela qual o benefício devido não é o de aposentadoria por invalidez, mas sim
o de auxílio-doença.
ACÓRDÃO
Relator