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COMARCA DA CIDADE-UF
DOS FATOS
A Parte Autora sofre de DOENÇA TAL desde DATA TAL o que a torna incapaz para o
seu trabalho habitual na função de profissão TAL
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DO DIREITO
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando
for o caso, o período de carência exigida nesta Lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual; por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
De acordo com os atestados e exames anexos, a Parte Autora sofre de DOENÇA TAL
impossibilitando o seu retorno ao trabalho.
O diagnóstico feito pelos peritos médicos do INSS foi realizado de forma superficial e,
inobstante o conhecimento destes profissionais, não é crível que uma mera análise
superficial da pessoa periciada dê elementos suficientes para fins de deferimento ou
indeferimento do benefício postulado.
Não fosse isso, na hipótese, quando a Parte Autora teve deferido em seu favor o
benefício previdenciário, este já veio com data de cessação predeterminada, em
razão do procedimento chamado “alta programada” instituída pelo INSS.
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Entretanto, a "alta programada" não pode gerar para o segurado a obrigação de
inverter a prova que não lhe cabe fazer. Na verdade, não é o segurado que deve
provar que continua incapaz, mas deve a Autarquia-ré demonstrar que o segurado
não está mais apto para o labor, cessando, desta forma, o benefício.
Isto porque o art. 60 da Lei n.º 8.213/91 expressamente determina que "o auxílio-
doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do
afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do
início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz" (sem grifo no original).
Contudo, não foi o que ocorreu no presente caso. Os atestados médicos juntados
com a presente ação judicial demonstram, de forma plena, que a Parte Autora ainda
estava doente e, portanto, incapaz de voltar as suas funções quando houve a
cessação automática do benefício pelo INSS, sendo que o reestabelecimento do
benefício, de forma imediata, é medida de imperiosa justiça a ser tomada.
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A jurisprudência coaduna com o explicado nessa petição:
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necessários para o restabelecimento do benefício por incapacidade, tendo em vista
que continua sem condições de exercer seu labor.
DOS PEDIDOS
4. A condenação Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios;
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6. Informa, por fim, não ter interesse na realização de audiência de
conciliação/mediação, nos termos do art. 319, VII, do NCPC.
Termos em que,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº