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Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro

PJe - Processo Judicial Eletrônico

01/12/2023

Número: 0812545-60.2023.8.19.0066
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda
Última distribuição : 21/08/2023
Valor da causa: R$ 47.460,72
Assuntos: Atraso de vôo, Indenização Por Dano Moral - Outras, Repetição do Indébito
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
LUCIANO ROSEMBAK PERIARD (AUTOR) ADRIANA LUCIA CARVALHO (ADVOGADO)
NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK (AUTOR) ADRIANA LUCIA CARVALHO (ADVOGADO)
TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA (RÉU) JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI (ADVOGADO)
EMIRATES (RÉU) ALFREDO ZUCCA NETO (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
90326 01/12/2023 06:51 JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO Petição
714
90326 01/12/2023 06:46 JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO Outros documentos
711
90328 01/12/2023 06:41 JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO Outros documentos
153
90328 01/12/2023 06:40 JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO Outros documentos
151
89895 29/11/2023 14:14 Contestação Contestação
952
89895 29/11/2023 14:14 29.11.2022- Contestação Petição
956
89895 29/11/2023 14:14 Projeto de Sentença Outros documentos
955
89836 29/11/2023 11:39 Contestação Contestação
016
89836 29/11/2023 11:39 Documentos de representação EK_compressed Procuração
017
89335 27/11/2023 13:26 Petição Petição
881
89335 27/11/2023 13:26 PrepAudiencia_20231127_132417419 Outros Anexos
886
89335 27/11/2023 13:26 SubsAudiencia_20231127_132400984 Outros Anexos
887
80099 29/09/2023 16:36 Intimação Intimação
333
79790 29/09/2023 16:36 Despacho Despacho
575
79589 27/09/2023 15:23 Petição Petição
887
79589 27/09/2023 15:23 1. Documentos de representação EK Procuração
893
79209 25/09/2023 22:15 Petição Petição
980
79209 25/09/2023 22:15 Procuração LRP e NCCR atualizada Procuração
987
79209 25/09/2023 22:15 Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Comprovante de Residência
988 Redonda - SAAE
74555 28/08/2023 11:51 Certidão Certidão
340
74258 25/08/2023 11:01 Habilitação nos Autos Habilitação nos Autos
501
74258 25/08/2023 11:01 Credenciais - TAP Procuração
503
73707 22/08/2023 17:12 Intimação Intimação
526
73554 22/08/2023 17:12 Despacho Despacho
081
73482 21/08/2023 17:33 Citação Citação
922
73482 21/08/2023 17:32 Citação Citação
914
73481 21/08/2023 17:32 Petição Inicial Petição Inicial
553
73481 21/08/2023 17:32 CNH Digital Documento de Identificação
575
73481 21/08/2023 17:32 CNH nathalia Documento de Identificação
576
73481 21/08/2023 17:32 comp residencia Comprovante de Residência
581
73481 21/08/2023 17:32 Procuração LRP e NCCR Procuração
586
73482 21/08/2023 17:32 1 - EmiratesTicket1 Outros documentos
904
73482 21/08/2023 17:32 2 - EmiratesTicket2 Outros documentos
905
73482 21/08/2023 17:32 3 - RewardsRules Outros documentos
907
73482 21/08/2023 17:32 email 1 Outros documentos
908
73482 21/08/2023 17:32 email 2 Outros documentos
909
73482 21/08/2023 17:32 email 3 Outros documentos
910
JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO

Assinado eletronicamente por: PAULO EDUARDO PRADO - 01/12/2023 06:51:36 Num. 90326714 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23120106513616400000085925363
Número do documento: 23120106513616400000085925363
JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO

Assinado eletronicamente por: PAULO EDUARDO PRADO - 01/12/2023 06:46:49, PAULO EDUARDO PRADO - 01/12/2023 06:46:53, PAULO
Num.EDUARDO PRADO
90326711 - 01/12/2
- Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23120106503553400000085925360
Número do documento: 23120106503553400000085925360
JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO

Assinado eletronicamente por: PAULO EDUARDO PRADO - 01/12/2023 06:41:55 Num. 90328153 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23120106415571000000085926803
Número do documento: 23120106415571000000085926803
JUNTADA DE CARTA E SUBSTABELECIMENTO

Assinado eletronicamente por: PAULO EDUARDO PRADO - 01/12/2023 06:40:37, PAULO EDUARDO PRADO - 01/12/2023 06:40:47, PAULO
Num.EDUARDO PRADO
90328151 - 01/12/2
- Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23120106410545700000085926801
Número do documento: 23120106410545700000085926801
em anexo.

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:41 Num. 89895952 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144185500000085514049
Número do documento: 23112914144185500000085514049
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DA COMARCA DE VOLTA REDONDA - RJ

Processo n. 0812545-60.2023.8.19.0066

TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/A, empresa portuguesa de transporte


aéreo internacional com funcionamento autorizado no Brasil, inscrita no CNPJ sob o nº
33.136.896/0001-90, com sede à Av. Paulista, n. 453, 14º andar, Bela Vista, São Paulo/SP,
e-mail: controladoriaespaider@martinelli.adv.br, nos autos da Ação de Indenização em
epígrafe, promovida por LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e NATHALIA CHIESSE COELHO
ROSEMBAK, devidamente qualificado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por
seus procuradores ao final firmados, nos termos do art. 335 e seguintes do Código de Processo
Civil, apresentar sua CONTESTAÇÃO pelos fatos e fundamentos que passa a expor.

I. DOS FATOS

Trata-se de ação de ressarcimento na qual os requerentes pretendem a condenação


da requerida ao ressarcimento em dobro de valores pagos referentes a taxas YQ, que alega se
referir a taxa de combustível e ser ilegal, bem como indenização a título de danos morais.

Para tanto, aduz que adquiriu passagens aéreas por meio do programa de milhas da
requerida para viajar a Dubai no dia 23.01.2023, tendo pagado R$ 4.365,18 (quatro mil
trezentos e sessenta e cinco reais e dezoito centavos) para cada bilhete relativo as taxas.

Relata que as passagens são alusivas a voos da companhia aérea Emirates Airlines,
bem como no momento da reserva não foi discriminada as taxas pagas, apenas após efetuar
o pagamento, surpreendeu-se ao um e-mail que continha os bilhetes eletrônicos juntamente
ao detalhamento das taxas cobradas pela Requerida na emissão das passagens.

Aduz verificar então a presença de suposta taxa abusiva, chamada de “taxa do


combustível”, nomeada no recibo detalhado como “YQ”, o valor de R$4.365,18 (quatro mil
trezentos e sessenta e cinco reais e dezoito centavos) por bilhete.

Diante do acima exposto, requer a condenação da requerida a restituir o valor pago


pelas taxas em dobro, no montante de R$ 17.460,72 (dezessete mil quatrocentos e sessenta
reais e setenta e dois centavos) a título de danos materiais, bem como R$ 10.000,00 (dez mil
reais) para cada autor a título de indenização por danos morais.

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895956 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144192600000085515553
Número do documento: 23112914144192600000085515553
No entanto, em que pese os argumentos lançados na exordial, a pretensão dos
requerentes na forma como narrado não condiz com a realidade, conforme restará a seguir
comprovado.

II. DA REALIDADE DOS FATOS

De pronto, cumpre salientar que a parte autora já havia ajuizado uma ação idêntica a
esta contra a requerida TAP, sob o número 0807002-13.2022.8.19.0066.

Assim, vale trazer a baila que o óbvio ocorreu, isso porque o nobre juízo do
1º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda - RJ, houve por bem
reconhecer a ilegitimidade passiva da ora requerida e julgar extinto o processo igual
ao caso dos autos, o qual fundamentou perfeitamente que a ora requerida se limitou
a emitir os bilhetes e por isso não tem gerencia na cobrança das referidas taxas.
Vejamos in verbis:

“Inicialmente, deve ser dito que a ré atuou no caso em pauta como comerciante
dos bilhetes aéreos, ou seja, não atuou como operadora do voo. Frise-se que a
parte ré possui um programa de milhagem que permite a aquisição de bilhetes de outras
companhias aéreas. No caso em pauta, a parte autora adquiriu passagens da empresa
Emirates como demonstram documentos anexados na inicial. Logo, a
responsabilidade pela cobrança impugnada é da empresa Emirates, não da ré.
Desta forma, a reclamada se apresenta como ilegítima, o que justifica a extinção do
processo com base no artigo 485, VI do CPC. Em decorrência do exposto, JULGO
EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO O PROCESSO.”

Dito isso, não há motivos para ora requerida figurar NOVAMENTE no polo passivo da
presente ação, entretanto, virá novamente aos autos para rechaçar os argumentos incoerentes
trazidos pela parte autora.

Inicialmente, cumpre esclarecer que, apesar de os bilhetes terem sido adquiridos


através do programa de milhagem da requerida TAP, os voos não serão operados por ela,
mas sim pela companhia Emirates Airlines, conforme informado pelos requerentes e
demonstrado nos bilhetes eletrônicos juntados. Vejamos:

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895956 - Pág. 2
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144192600000085515553
Número do documento: 23112914144192600000085515553
Assim, Excelência, cumpre ressaltar que conforme denota-se da imagem acima
colacionada, a sigla EK concerne a companhia Emirates Airlines, portanto, nenhum dos voos
será operado pela requerida TAP que se limitou apenas a emitir os bilhetes adquiridos por meio
do seu programa de milhas, o que denota, de pronto, sua ilegitimidade passiva para
figurar no polo passivo da presente demanda.

Insta esclarecer que, quando a compra é feita através do programa de milhas da TAP
para voar com outra companhia aérea – tal como é o caso dos autos - as taxas inclusas são
aquelas cobradas pela companhia responsável pela operação do voo, que foi escolhida
pelo passageiro, de modo que a taxa cujo reembolso o requerente pretende trata-se de
cobrança da Emirates Airlines, e não da TAP. Tanto é assim que o próprio autor refere na sua
petição inicial que referida taxa fora cobrado pela Emirates.

A título de esclarecimento, Excelência, importa informar que a taxa citada pelos


requerentes sequer é cobrada quando os voos são operados pela requerida TAP,
conforme simulação abaixo:

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895956 - Pág. 3
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144192600000085515553
Número do documento: 23112914144192600000085515553
Conforme simulação de compra de passagens pelo Miles & Cash, programa utilizado
pelo requerente para compra das passagens, as únicas taxas cobradas pela TAP são as
seguintes: taxa de emissão de bilhete (OC), taxa de embarque (BR), taxa de segurança (PT)
e taxa de despesas e serviço de passageiros (YP).

Dessa forma, Excelência, resta cabalmente demonstrado que a TAP apenas foi
responsável pela emissão dos bilhetes aéreos escolhidos pelos autores, sendo certo que
não possui ingerência pelas taxas cobradas das companhias aéreas responsáveis pela operação
do voo, além de que, conforme já demonstrado a TAP sequer cobra a taxa YQ quando é
responsável pela operação dos voos, restando evidente a ausência de qualquer ato ilícito
praticado por parte da requerida.

De outra banda, em que pese a referida taxa ter sido cobrada pela companhia aérea
que iria operar o voo, também importa esclarecer que está equivocada a alegação da
requerente sobre a taxa YQ ser ilegal, uma vez que antigamente, a Resolução 138 da ANAC
proibia a cobrança de qualquer valor que não fosse a tarifa. Ou seja, a Companhia não podia
cobrar taxas dos passageiros, as mesmas deveriam estar embutidas na tarifa.

Entretanto, com o advento da Resolução 400 da Anac, as Resoluções 138 e 196 da


ANAC foram revogadas e voltou a ser lícita a cobrança de taxas pela companhia aérea.

Não obstante, a requerente também assevera que realizou uma simulação no site da
companhia Emirates a fim de realizar a mesma emissão com pontos, oportunidade em que
verificou que seriam cobrados 124.200 LKR em taxas e, portanto, assevera que,
supostamente, a taxa cobrada com emissão com milhas é 600% mais alta que a emissão
pagamento.

Ocorre, Excelência, que conforme já informado acima, a ora requerida TAP não possui
qualquer ingerência acerca dos valores cobrados pela companhia Emirates e, portanto,
desconhece completamente os valores cobrados no site da companhia aérea Emirates ou o
cálculo que é realizado para cobrança daquela taxa.

Ademais, os autores tentam levar esse nobre juízo em erro ao asseverar que no
momento da compra não fora discriminado as taxas que seriam cobradas, o que não é verdade,
basta fazer uma simples simulação no site da companhia aérea.

Assim, não merece guarida a pretensão autoral, uma vez que a requerida se limitou
a emitir os bilhetes adquiridos por meio do seu programa de milhas não tendo ingerência sobre
as taxas cobradas pelas companhias operadoras dos voos, bem como pelo fato da cobrança
da taxa ser considerada legal a partir do advento da Resolução nº. 400 da Anac.

III. PRELIMINARMENTE

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895956 - Pág. 4
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144192600000085515553
Número do documento: 23112914144192600000085515553
- DA ILEGITIMIDADE PASSIVA DA TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/A

A norma processual civil estabelece em seu artigo 337, XI, que deve o réu, antes de
discutir o mérito, alegar ausência de legitimidade. Assim, após análise dos autos, percebe-se
que esta seja a situação vivenciada, pois a requerida TAP não possui legitimidade para figurar
no polo passivo da presente demanda, conforme restará demostrado.

Quanto ao ponto, cumpre salientar que a parte autora já havia ajuizado uma ação
idêntica a esta contra a requerida TAP, sob o número 0807002-13.2022.8.19.0066.

Assim, vale trazer a baila que o óbvio ocorreu, isso porque o nobre juízo do
1º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda - RJ, houve por bem
reconhecer a ilegitimidade passiva da ora requerida, o qual fundamentou
perfeitamente que a ora requerida se limitou a emitir os bilhetes e por isso não tem
gerência na cobrança das referidas taxas. Vejamos in verbis:

“Inicialmente, deve ser dito que a ré atuou no caso em pauta como comerciante
dos bilhetes aéreos, ou seja, não atuou como operadora do voo. Frise-se que a
parte ré possui um programa de milhagem que permite a aquisição de bilhetes de outras
companhias aéreas. No caso em pauta, a parte autora adquiriu passagens da empresa
Emirates como demonstram documentos anexados na inicial. Logo, a
responsabilidade pela cobrança impugnada é da empresa Emirates, não da ré.
Desta forma, a reclamada se apresenta como ilegítima, o que justifica a extinção do
processo com base no artigo 485, VI do CPC. Em decorrência do exposto, JULGO
EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO O PROCESSO.”

Dito isso, não há motivos para ora requerida figurar NOVAMENTE no polo passivo da
presente ação, uma vez que a parte autora não trouxe nada de novo aos autos afins de
demonstrar a legitimidade da requerida em figurar no polo passivo da demanda.

Entretanto, virá novamente aos autos para rechaçar os argumentos incoerentes


trazidos pela parte autora.

Pois bem, sabe-se que há ilegitimidade de parte quando inexistir relação entre a
legitimidade do direito material e da parte demandada. A Requerida TAP não deve figurar na
presente demanda, pois limitou-se a emitir os bilhetes adquiridos pelo requerente, uma vez
que o passageiro realizou a compra por meio do seu programa de milhas.

Assim, apesar de a compra ter sido feita pelo programa de milhas da TAP, os voos
contratados não serão operados por ela, mas sim pela companhia Emirates Airlines.

Insta esclarecer que quando a compra é feita através do programa de milhas da TAP,
para voar com outra companhia aérea as taxas inclusas são aquelas cobradas pela

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895956 - Pág. 5
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144192600000085515553
Número do documento: 23112914144192600000085515553
companhia responsável pela operação do voo, que foi escolhida pelo passageiro, sendo
assim, referida taxa mencionada pelo requerente, que deu ensejo a presente
demanda, se trata de uma cobrança da Emirates Airlines e não da TAP.

Dessa forma, Excelência, resta cabalmente demonstrado que a requerida TAP apenas
foi responsável pela emissão dos bilhetes aéreos, sendo que não possui ingerência pelas taxas
cobradas da companhia aérea responsável pela operação do voo, restando evidente sua
ilegitimidade passiva para figurar no polo passivo da presente ação.

Assim, sabendo que o Código de Processo Civil estabelece no artigo 485, VI, que o
juiz não resolverá o mérito quando verificada ausência de legitimidade, requer seja acolhida
está preliminar de mérito, declarando a presente demanda extinta sem resolução de mérito
no que tange a Requerida TAP.

-DA INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Antes mesmo que se possa adentrar ao mérito da presente lide, cumpre-nos


esclarecer qual a legislação aplicável do caso sub judice. Consoante se extrai da narrativa
fática exposta na inicial, trata-se de ação indenizatória decorrente de cancelamento de voo
internacional.

Dentro do título que disciplina a ordem econômica e financeira, a Constituição Federal


de 1988 estabelece que:

Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e
terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar
os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)”.

Como é cediço, o Brasil é signatário das Convenções de Varsóvia e de Montreal


(Convenção para a Unificação de Certas Regras Relativas ao Transporte Aéreo Internacional),
esta última promulgada pelo Decreto nº 5.910/20061.

Conforme entendimento do tratado de Montreal, vejamos que a situação, por


obviedade, se configura como transporte aéreo internacional de pessoas, vejamos:

“Todo transporte em que, conforme o estipulado pelas partes, o ponto de partida e


o ponto de destino, haja ou não interrupção no transporte, ou transbordo, estão

1
1. A presente Convenção se aplica a todo transporte internacional de pessoas, bagagem ou carga, efetuado em
aeronaves, mediante remuneração. Aplica-se igualmente ao transporte gratuito efetuado em aeronaves, por uma
empresa de transporte aéreo.
2. Para os fins da presente Convenção, a expressão transporte internacional significa todo transporte em que, conforme
o estipulado pelas partes, o ponto de partida e o ponto de destino, haja ou não interrupção no transporte, ou transbordo,
estão situados, seja no território de dois Estados Partes, seja no território de um só Estado Parte, havendo escala prevista
no território de qualquer outro Estado, ainda que este não seja um Estado Parte. O transporte entre dois pontos dentro
do território de um só Estado Parte, sem uma escala acordada no território de outro Estado, não se considerará transporte
internacional, para os fins da presente Convenção.

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895956 - Pág. 6
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112914144192600000085515553
Número do documento: 23112914144192600000085515553
situados, seja no território de dois Estados”

Sendo assim, é aplicável a Convenção de Montreal em detrimento do Código de


Defesa do Consumidor, inclusive, quanto ao limitador de responsabilidade.

Nesse sentido, é o entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal nos


autos do Recurso Extraordinário 351.750/RJ. Em sede de Embargos de Divergência, o
Excelentíssimo Senhor Ministro Luís Roberto Barroso reiterou o entendimento da
Jurisprudência e destacou a prevalência da norma internacional sobre o Código de Defesa do
Consumidor, conforme trecho destacado do voto:

“Os embargos de divergência devem ser providos, uma vez que o acórdão
embargado está em dissonância com a atual jurisprudência desta Corte. O Plenário
do Supremo Tribunal Federal, ao analisar em 25.05.2017 o mérito do RE 636.331,
Rel. Min. Gilmar Mendes, e do ARE 766.618, da minha relatoria, sob a sistemática
da repercussão geral, decidiu: (i) reduzir o valor da indenização de danos morais
aos patamares estabelecidos na Convenção de Varsóvia e/ou Pacto de Montreal; e
(ii) fixar a seguinte tese: ‘Nos termos do art. 178 da Constituição da República, as
normas e os tratados internacionais limitadores da responsabilidade das
transportadoras aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia
e Montreal, têm prevalência em relação ao Código de Defesa do Consumidor’”.

Desta forma, requer que seja afastada a incidência do Código de Defesa do


Consumidor ao presente caso, por conseguinte, deve ser afastado o pleito de inversão do ônus
da prova.

- DA IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Mais uma vez, caso superada a preliminar arguida acima, o que se admite apenas a
título de argumentação, em sendo o entendimento que o presente caso retrata relação de
consumo, não estão presentes os requisitos da inversão do ônus da prova.

O art. 6º do Código de Defesa do Consumidor preceitua os direitos básicos do


consumidor, havendo no inciso VIII a possibilidade de inversão do ônus da prova no processo
civil, a seu favor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente.

Note-se que a hipossuficiência referida no Código de Defesa do Consumidor não é


com relação à empresa, e sim acerca da obtenção da prova, não sendo cabível a inversão do
ônus probatório de forma a impor à requerida a produção de prova negativa.

Ora, Excelência, eventual inversão do ônus da prova no caso em comento


obriga a Requerida a produzir prova negativa, considerada aquela em que a parte

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demonstra não existir o fato constitutivo do direito do autor, a qual é impossível de ser
produzida pela Requerida, não dispondo a empresa Ré de meios para demonstrar em Juízo a
inexistência do referido dano.

Ao contrário, é evidente que o dano moral alegado nos autos deve ser comprovado
pelo autor, pois tal é o fato que constitui seu suposto direito na demanda, não sendo
suficiente apenas dissertar aleatoriamente acerca da inversão do ônus da prova, e de uma
suposta hipossuficiência que sequer é comprovada.

Caso contrário, seriam violados os princípios constitucionais da igualdade, do devido


processo legal, e do acesso à justiça, previstos no artigo 5º, caput, e incisos XIV e XXXV, da
Constituição Federal.

Ainda, obrigar a parte Requerida a produzir prova negativa dos fatos caracterizaria a
denominada “prova diabólica”, a qual consiste naquela “impossível, senão muito difícil, de ser
produzida”2, não havendo que se falar em inversão do ônus probatório diante da
impossibilidade da parte ré em produzi-la.

Dessa forma, aplicável ao caso os desdobramentos da teoria da distribuição


dinâmica do ônus da prova, uma vez que somente a parte autora tem possibilidade de
produzir a prova constitutiva de seu direito, nos termos do art. 373, parágrafo primeiro, do
Código de Processo Civil.

IV. DO MÉRITO

A. DA AUSÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR


-INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO E AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE

Não obstante as preliminares arguidas acima, cumpre observar que o dever de


indenizar pressupõe a existência de dano, nexo causal, e ato ilícito, concomitantemente, sendo
que cabia ao requerente a prova mínima acerca da existência concreta destes elementos para
caracterizar a obrigação de indenizar, o que de fato não ocorreu.

Caso superada as preliminares arguidas, o que não se espera, apenas a título de


argumentação, em sendo considerada e legitimidade passiva da requerida e a aplicação da
legislação consumerista ao caso dos autos, necessária se faz a demonstração do ato ilícito
e do nexo de causalidade entre este e o dano reclamado. Ou seja, não basta ser
apenas consumidor, devendo ser comprovado o nexo causal existente entre o dano
sustentado e a conduta comprovadamente ilícita do fornecedor. Portanto, deveria o
requerente ter demonstrado que houve dolo ou culpa da demandada para a ocorrência dos
fatos narrados, o que, salienta-se, não ocorreu.

2
Ob. Cit., pp. 60/61.

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No caso em exame, inexiste o ato ilícito e o nexo de causalidade capaz de induzir ao
dever de indenizar, uma vez que, além da cobrança ser regular, o que afastaria qualquer
pedido de indenização, não foi o agir da requerida que desencadeou o suposto dano,
tendo em vista que a TAP se limitou a emitir as passagens escolhidas pelo requerente
por meio do seu programa de milhas, não possuindo ingerência sobre as taxas
cobradas pela companhia operadora dos voos.

De qualquer forma, Excelência, conforme já demonstrado, a cobrança da referida


taxa não se refere a combustível, e não é uma taxa ilegal, restando equivocada a alegação do
requerente. Repita-se que a Resolução 138 da ANAC proibia a cobrança de qualquer valor que
não fosse a tarifa. Entretanto, com o advento da Resolução 400 da Anac, as Resoluções 138 e
196 da ANAC foram revogadas e voltou a ser lícita a cobrança de taxas pela companhia aérea,
não havendo qualquer irregularidade na cobrança pelas companhias aéreas operadoras dos
voos.

Tem-se, portanto, a inexistência de um dos pressupostos para configuração da


responsabilidade civil, qual seja, o ato ilícito, que é a “violação de um direito preexistente,
conectado, portanto, na antijuricidade do ato, ou seja, na prática de ato contrário ao direito.
Além disso, há, ainda, de existir o elemento da voluntariedade, de sorte a permitir um juízo
de imputação, ou seja, a atribuição da prática de uma ação ou omissão voluntária ao seu
ator”3.

Nesse sentido, necessário referir que não tendo havido a comprovação do ato ilícito
noticiado na inicial, descabido é o dever de indenizar, nos termos do que preceitua o artigo
373, inciso I, do Código de Processo Civil.

Não obstante, a existência inequívoca do liame causal é pressuposto para procedência


do pleito indenizatório. Nesse sentido, cumpre transcrever lição de HUMBERTO THEODORO
JÚNIOR, na obra Responsabilidade Civil, Doutrina e Jurisprudência, 4ª edição, Rio de Janeiro,
1997, p. 52:

“Se o direito ao ressarcimento do dano provocado pelo ato ilícito pressupõe o concurso
dos três elementos essenciais já aludidos - dano, culpa e nexo causal - incumbirá ao
autor da ação a prova acerca da configuração, in concreto, de todos aqueles elementos,
é o que, conforme se vê no art. 333, nº I do CPC, ‘o ônus da prova incumbe ao autor,
quanto ao ato constitutivo de seu direito.’
(...) Cabe, pois, ao autor da ação indenizatória fundada no art. 159 do Código Civil
(responsabilidade aquiliana ou delitual, o ônus de provar, em princípio, os três elementos
essenciais do dever de indenizar, segundo a teoria que prevalece em nosso direito
positivo, ou seja: a conduta ‘culposa’ do agente (violação a um dever ou erro de
comportamento); o ‘dano’ (prejuízo suportado pela vítima); e o ‘nexo da causalidade”

3
Stocco, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil: doutrina e jurisprudência. 7ª edição revista, atualizada
e ampliada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p. 113.

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entre aquela e este.”

Desta forma, em face da inexistência de ato ilícito na cobrança da taxa, bem como
de nexo causal a ligar qualquer conduta da requerida aos supostos danos sofridos pelo
requerente, na medida em que a taxa fora cobrada pela companhia aérea que operará os voos,
sobre a qual a requerida não possui qualquer ingerência, não merece prosperar a presente
demanda.

- DA AUSÊNCIA DE DANO MATERIAL

Pretende os requerentes o ressarcimento em dobro do valor pago na referida taxa


YQ no importe de R$ 17.460,72 (dezessete mil quatrocentos e sessenta reais e setenta e dois
centavos).

Inicialmente, cumpre repisar a ausência de responsabilidade da requerida pelo


infortúnio, não havendo que se falar na responsabilidade desta pelo ressarcimento dos danos
alegados pela parte da requerida, uma vez que, conforme demonstrado acima apesar de os
bilhetes terem sido adquiridos pela TAP, os voos dos trechos contratados não serão operados
por ela, mas sim pela companhia Emirates Airlines, conforme demonstram as imagens das
passagens adquiridas pelo requerente juntadas com a exordial.

Assim, Excelência, cumpre ressaltar novamente que nenhum dos voos serão
operados pela requerida TAP que se limitou apenas a emitir os bilhetes adquiridos por meio do
seu programa de milhas.

Dessa forma, conforme já restou demonstrado, quando a compra é feita através do


programa de milhas da TAP, para voar com outra companhia aérea as taxas inclusas são
aquelas cobradas pela companhia responsável pela operação do voo, que foi escolhida
pelo passageiro, sendo assim, referida taxa mencionada pela requerente se trata de uma
cobrança da Emirates Airlines, e não da TAP.

Ademais referida taxa não é cobrada quando os voos são operados pela requerida
TAP, que cobra unicamente as seguintes taxas: taxa de emissão de bilhete (OC), taxa de
embarque (BR), taxa de segurança (PT) e taxa de despesas e serviço de passageiros (YP).

Dessa forma, Excelência, resta cabalmente demonstrado que a TAP apenas foi
responsável pela emissão dos bilhetes aéreos, sendo que não possui ingerência pelas taxas
cobradas das companhias aéreas responsáveis pela operação do voo, além de que, conforme
já demonstrado a TAP não cobra a taxa YQ quando é responsável pela operação dos voos,
restando evidente a ausência de qualquer ato ilícito praticado por parte da requerida.

De outra banda, em que pese o a referida taxa ter sido cobrada tão somente pela
Emirates, insta esclarecer também que está equivocada a alegação da requerente sobre a taxa

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YQ ser ilegal, uma vez que antigamente, a Resolução 138 da ANAC proibia a cobrança de
qualquer valor que não fosse a tarifa. Ou seja, a Companhia não podia cobrar taxas dos
passageiros, as mesmas deveriam estar incluídas na tarifa. Com o advento da Resolução 400
da Anac, as Resoluções 138 e 196 da ANAC foram revogadas e voltou a ser lícita a cobrança
de taxas pela companhia aérea.

Dessa forma, não há o que se falar em cobrança indevida ou ilegal, sendo descabido o
pleito de restituição dos valores, principalmente da forma dobrada, restando evidente a
intenção de locupletar-se indevidamente da autora.

Nesse sentido, não há valores devidos a título de indenização por danos materiais,
haja vista não se tratar de cobrança indevida, além de que a requerida TAP, se limitou a emitir
os bilhetes adquiridos pelo seu programa de milhas, sob pena de configuração de
enriquecimento ilícito da requerente.

- DOS ALEGADOS DANOS MORAIS

Por fim, a parte requerente postula pela condenação da requerida ao pagamento de


danos morais no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada autor, devido ao suposto
desvio produtivo.

De pronto, necessário destacar que o imbróglio narrado pelos requerentes sequer


fora causados pela ora requerida, visto que, no caso em tela apenas foi intermediadora da
compra e que os voos em questão serão operados única e exclusivamente pela Emirates, assim
as referidas taxas foram cobradas apenas pela emprese requerida, na qual a TAP não possui
nenhuma gerencia.

Outrossim, ainda que se entenda pelo dever de indenizar da requerida, o que não se
espera, importa destacar que afora a comprovada inexistência de ato ilícito relatada nos
tópicos acima, o que, por si só, afasta o dever de indenizar, a parte requerente deixou de
acostar aos autos qualquer prova de que tenha experimentado algum prejuízo de
ordem moral.

Meras alegações sem lastro probatório acerca de eventual dano, não podem ser
acolhidas pelo judiciário, sob pena de banalização do instituto. Ainda, os danos conforme
alegados não seriam capazes de ferir o íntimo do ser humano, sendo que somente poderia
ser utilizado a fim de promover um enriquecimento ilícito, pelo que devem ser
sempre sopesadas as provas – quando existentes – trazidas aos autos.

Isso porque, ainda que se entenda que o caso dos autos retrata relação de consumo,
é cediço na jurisprudência que o consumidor deve fazer prova mínima de suas alegações, ônus
do qual não se desincumbiu a requerente. Neste sentido entendeu a Ministra Nancy Andrighim,
conforme abaixo transcrito:

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“A alegação do recorrente de que o dano moral é presumido (in re ipsa) quando há́ atraso
no voo, independentemente da duração do atraso e das demais circunstâncias
envolvidas, exigiu-me maiores reflexões sobre a controvérsia, notadamente porque a
construção de referida premissa induz à conclusão de que uma situação corriqueira na
maioria – se não por dizer na totalidade – dos aeroportos brasileiros ensejaria, de plano,
dano moral a ser compensado, independentemente da comprovação de qualquer abalo
psicológico eventualmente suportado. (...). É nesse cenário que a jurisprudência do STJ,
em casos específicos, concluiu pela possibilidade, em determinadas hipóteses, de
compensação de danos morais independentemente da demonstração de dor, traduzindo-
se, pois, em consequência in re ipsa, intrínseca à própria conduta que injustamente
atinja a dignidade do ser humano. Contudo, a caracterização do dano moral in re ipsa
não pode ser elastecida a ponto de afastar a necessidade de sua efetiva demonstração
em qualquer situação. Isso porque ao assim proceder se estaria a percorrer o caminho
diametralmente oposto ao sentido da despatrimonialização do direito civil,
transformando em caráter meramente patrimonial os danos extrapatrimoniais e
fomentando a já bastante conhecida “indústria do dano moral” (REsp 1.653.413/RJ, 3a
Turma, DJe 08/06/2018).

Assim, para a configuração do dano moral é necessário haver comprovação


da conduta ilícita, do dano e do nexo causal. Excepcionalmente pode o dano moral ser
presumido (in re ipsa), ou seja, independentemente de comprovação do abalo psicológico
sofrido pela vítima, que não se comprova neste caso.

Nota-se ainda que o Art. 251-A da do Código Brasileiro de Aeronáutica assevera que
a indenização por dano extrapatrimonial só será devida ao passageiro em decorrência na falha
na prestação do serviço ofertado pela requerida e na efetiva demonstração, o que nitidamente
não é o caso dos autos, conforme corroborado pela ora requerida junto a presente peça
defensiva.

Outrossim, ainda que se pudesse aceitar que a parte requerente tenha ficado abalada
com o ocorrido, tal situação não atingiu sua esfera moral, a dignidade humana, tendo em vista
não ter havido qualquer agressão aos atributos da personalidade, qualquer constrangimento
ou fato que atinja a integridade psicofísica, a saúde e a liberdade dos requerentes.

A propósito do tema, preleciona SERGIO CAVALIERI FILHO, (in Programa de


Responsabilidade Civil, 5ª edição, 2ª tiragem, p. 98):

“[...] só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou
humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e
desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação
ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral, porquanto, além
de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito,
entre amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e
duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo [...]”.

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Na mesma esteira, PAULO DE TARSO VIEIRA SANSEVERINO, na obra
Responsabilidade Civil no Código do Consumidor e a Defesa do Fornecedor, São Paulo: Saraiva,
2002, p.228:

“Os simples transtornos e aborrecimentos da vida social, embora desagradáveis,


não têm relevância suficiente, por si sós, para caracterizarem um dano moral.
Deve-se avaliar, no caso concreto, a extensão do fato e suas conseqüências para
a pessoa, para que se possa verificar a ocorrência efetiva de um dano moral.”

Além disso, evidente que no caso em tela não há o que se falar em


indenização por desvio produtivo do autor, uma vez que o próprio comprova pela tela
anexa a exordial que passou menos de duas horas tentando resolver o suposto
impasse com a ora requerida, inexistindo o transtorno relatado.

Ou seja, os fatos narrados na exordial não se mostram suficientes para configurar


lesão ao patrimônio moral da requerente, não ultrapassando a figura do mero dissabor,
razão pela qual deve ser julgado totalmente improcedente o pedido formulado também com
relação aos danos extrapatrimoniais.

- DO EXCESSO NO PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Por outro lado, esclarece-se que a indenização do dano moral, quando cabível, deve
ter caráter meramente reparatório, não servindo para enriquecer sem causa quem se
apresenta como vítima. Deve-se levar em conta a capacidade econômica do suposto ofendido,
bem como a prova da dor moral sustentada.

Necessário, portanto, para um justo arbitramento da indenização a título de danos


morais, observarem-se os critérios da prudência e do bom senso, levando-se em
consideração que o valor não visa o pagamento do suposto insulto, já que a honra não tem
preço, mas sim uma mera compensação moral.

Assim, caso Vossa Excelência entenda ser cabível a condenação da demandada à


obrigação de indenizar, o que se admite apenas a título de argumentação e em observância
ao princípio da eventualidade, o valor a ser arbitrado neste sentido deve atender aos princípios
da razoabilidade e proporcionalidade, sendo fixado em valor muito inferior àquele pretendido
pelo demandante.

V. DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE

A requerida informa não possuir outras provas a produzir, requerendo o julgamento


antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil, na medida
em que a prova documental produzida nos autos é suficiente para corroborar a tese defensiva
trazida pela requerida, resguardado o direito da requerida de apresentar contraprova às provas

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que eventualmente forem produzidas pelas partes autoras, até a sentença de total
improcedência dos pedidos autorais.

VII. DOS DOCUMENTOS JUNTADOS COM A INICIAL

Em relação aos documentos juntados com a inicial, não colaboram com a dinâmica
dos fatos e não servem como prova de qualquer dano supostamente sofrido, razão pela qual
vêm desde já impugnados.

O que se conclui, portanto, é que o requerente não logrou êxito em comprovar


nenhuma de suas alegações, pelo que, mais uma vez, há embasamento para o julgamento de
total improcedência dos pedidos autorais.

VII. DOS REQUERIMENTOS

DIANTE DO EXPOSTO, REQUER, acolhendo-se a preliminar suscitada, seja o feito


extinto sem julgamento de mérito, no que tange a ilegitimidade passiva em relação à
Transportes Aéreos Portugueses, com fulcro no artigo 485, VI, do Código de Processo Civil.

Não sendo reconhecida a preliminar, requer o acolhimento das preliminares de (i)


ilegitimidade passiva da TAP (ii) inaplicabilidade do código de defesa do consumidor, e (iii)
impossibilidade da inversão do ônus da prova.

No mérito, REQUER sejam julgados IMPROCEDENTES os pedidos formulados, nos


termos da fundamentação supra.

Visando a facilitar o controle das intimações dos atos processuais, doravante, requer
que as intimações sejam publicadas somente em nome da DRA. JULIANA CRISTINA
MARTINELLI RAIMUNDI, OAB/RJ 139.462, devidamente constituída nos autos.

Nestes termos, pede deferimento.


Porto Alegre/RS, 29 de setembro de 2022.

JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI


OAB/RJ 139.462

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Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
PJe - Processo Judicial Eletrônico

29/11/2023

Número: 0807002-13.2022.8.19.0066
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda
Última distribuição : 29/08/2022
Valor da causa: R$ 37.460,72
Assuntos: Transporte Aéreo - Outros / Contratos de Consumo, Cobrança de Quantia Indevida
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
LUCIANO ROSEMBAK PERIARD (AUTOR) ADRIANA LUCIA CARVALHO (ADVOGADO)
NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK (AUTOR) ADRIANA LUCIA CARVALHO (ADVOGADO)
TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA (RÉU) JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
53015 06/04/2023 18:20 Projeto de Sentença Projeto de Sentença
719

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Número do documento: 23112914144223900000085515552
Dispensado o relatório, por força do que dispõe o artigo 38 da Lei n. 9099/95.

A parte autora pleiteia restituição de valores e indenização por dano moral, sob o fundamento de
que a ré cobrou indevidamente taxa de combustível .

A parte ré, em sede de contestação, argui preliminar de ilegitimidade passiva, o que passo a
analisar.

Inicialmente, deve ser dito que a ré atuou no caso em pauta como comerciante dos bilhetes
aéreos, ou seja, não atuou como operadora do voo.

Frise-se que a parte ré possui um programa de milhagem que permite a aquisição de bilhetes de
outras companhias aéreas.

No caso em pauta, a parte autora adquiriu passagens da empresa Emirates como demonstram
documentos anexados na inicial. Logo, a responsabilidade pela cobrança impugnada é da
empresa Emirates, não da ré.

Desta forma, a reclamada se apresenta como ilegítima, o que justifica a extinção do processo
com base no artigo 485, VI do CPC.

Em decorrência do exposto, JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO O PROCESSO.

Feito julgado com fundamento no artigo 485, VI do CPC.

Sem ônus sucumbenciais ex vi do art. 55 da Lei 9099/95.

Publicações e intimações conforme requerido pelas partes.

Submeto o projeto de sentença à apreciação do juiz togado, na forma do artigo 40, da Lei n.
9.099/95.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO AMARILIO DE OLIVEIRA GONCALVES - 06/04/2023 18:20:03 Num. 53015719 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040618200390100000050628918
Número do documento: 23040618200390100000050628918

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 29/11/2023 14:14:42 Num. 89895955 - Pág. 2
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Número do documento: 23112914144223900000085515552
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL –
DA COMARCA DE VOLTA REDONDA – ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Processo n.º 0812545-60.2023.8.19.0066

EMIRATES (Ré), com endereço na Rua James Joule, 92, 7° andar, Cidade Monções,
Cidade e Estado de São Paulo, CEP 04576-080, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
08.692.080/0001-03, por seus advogados (Doc. 1), nos autos da AÇÃO DE REPETIÇÃO
DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, que perante esse MM. Juízo
e Cartório respectivo a si e a TAP – TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES S/A
(Corré/TAP) lhes movem LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e NATHALIA CHIESSE
COELHO ROSEMBAK (Autores) vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
com fulcro nos artigos 30 e seguintes da Lei 9.099/95, apresentar sua CONTESTAÇÃO,
consubstanciando-se, para tanto, nas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:

I. FATOS
Os Autores alegam que teriam adquirido bilhetes aéreos por intermédio do programa
de milhagens da Corré para viajar no itinerário São Paulo – Dubai – Male.

Aduzem que, após a emissão dos bilhetes, teriam notado a cobrança referente às
taxas YQ1, no valor de R$ 4.365,18 (quatro mil trezentos e sessenta e cinco reais e dezoito
centavos), com o que não concordaram.

Dessa forma, por não concordarem com a cobrança das taxas, ajuizaram a presente
demanda buscando a condenação das Rés ao pagamento de R$ 17.460,72 (dezessete mil
quatrocentos e sessenta reais e setenta e dois centavos), referente ao dobro do total pago
a título de taxas, bem como R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a título de indenização por danos
morais.

1
Taxa de combustível, e taxa de serviços prestados ao cliente.
Av. Brig. Faria Lima 4285 4º Andar - São Paulo SP Brasil - Fone: (55) (11) 3145-6000DOCS-16692536v3 1

Assinado eletronicamente por: ALFREDO ZUCCA NETO - 29/11/2023 11:39:27 Num. 89836016 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112911392691200000085457991
Número do documento: 23112911392691200000085457991
Entretanto, conforme restará devidamente comprovado, não assiste razão aos
Autores, sendo a cobrança legítima de tal forma que outra sorte não merece a presente
ação senão sua total improcedência. Mostra-se.

II. MÉRITO
LEGALIDADE DA COBRANÇA

Excelência, diferentemente do que aduzem os Autores as taxas YQ podem ser


cobradas e isso não se trata de uma prática ilegal.

Neste sentido, a Ré colaciona abaixo o entendimento abalizado pela Agência Nacional


de Aviação Civil (ANAC), responsável federal por supervisionar a atividade de aviação no
Brasil, em que é evidenciado de maneira inequívoca que a cobrança de taxa de combustível
é legal, desde que incluída ao valor da passagem2.

Nota-se que a taxa de combustível poderá ser cobrada desde que discriminada como
custo do serviço, estando inclusa na tarifa da passagem e para voos com origem no Brasil.

Como se não bastasse, a própria ANAC já se manifestou no seguinte sentido:

2https://www.anac.gov.br/perguntas-frequentes/passageiros/oferta-e-compra-da-passagem-aerea/e-

permitida-a-cobranca-de-adicional-de-combustivel-separadamente-do-valor-da-passagem
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Ou seja, não restam dúvidas acerca da possibilidade de cobrança da taxa de
combustível que irá compor o valor total do bilhete.

Ainda, não houve cobrança em separado da referida taxa, isto porque, conforme
evidenciado nos próprios autos, a taxa compôs o valor total dos bilhetes:

Na linha do que aqui se argumenta, tem sido o entendimento dos tribunais, isto é,
havendo informação prévia da cobrança da taxa, não há qualquer evidência de ilícito:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. EMISSÃO DE


PASSAGENS AÉREAS POR MILHAS. COBRANÇA DE TAXA DE COMBUSTÍVEL.
AUSÊNCIA DE ABUSO. 1 - Na forma do art. 46 da Lei 9.099/1995, a ementa serve de
acórdão. Recurso próprio, regular e tempestivo. 2 - Taxa adicional. Voo operada por
companhia parceira. Quando cobrada à parte, é abusiva a cobrança de adicional de passagem
a título de taxa de combustível, uma vez que tal despesa é inerente ao objeto do serviço
prestado, de modo que não pode ser adicionada ao preço ofertado, sob pena de vulneração
ao direito à informação adequada, permitindo-se, todavia, a discriminação de custos que
integram o preço final (art. 4º. da Resolução 400/2016, da ANAC). Assim, a mera
discriminação de componentes de custos como integrante do preço final, por si só não nulifica
o contrato. Da mesma forma, a inclusão de taxa sob o título YQ, designativo de
despesas de combustíveis, como adicional aplicável a operação do programa de
fidelidade por intermédio de companhias parceiras, mostra-se abusivo quando não
previsto no programa de fidelidade de que participa o consumidor. No caso em
exame o autor não se desincumbiu de demonstrar que o programa lhe garante a
utilização dos serviços das companhias parceiras sem qualquer despesa, de modo
que não se demonstrou abuso na prática adotada. 3 - Sem demonstração de que o
acórdão se enquadra em uma das hipóteses definidas no art. 48 da Lei 9.099/1995, c.c. o art.
1022 do CPC, ou seja, sem demonstração de omissão, contradição, obscuridade ou erro
material, a simples pretensão de reexame deve ser rejeitada. É que o recurso de embargos

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de declaração não têm por finalidade um novo julgamento das questões já decididas. 4 -
Recurso conhecido, mas não provido. (TJ-DF 0762321-49.2019.8.07.0016, Relator: AISTON
HENRIQUE DE SOUSA, Data de Julgamento: 05/03/2021) (GN)

(***)

RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. TAXA DE


COMBUSTÍVEL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA PARTE AUTORES.
POSSIBILIDADE DE COBRANÇA E DISCRIMINAÇÃO DO VALOR, DESDE QUE
INCLUÍDO NO VALOR DA PASSAGEM AÉREA. RESOLUÇÃO N. 400 DA ANAC. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-SC - RI: São Lourenço do Oeste
0301261-50.2018.8.24.0066, Relator: Vitoraldo Bridi, Data de Julgamento: 08/06/2020,
Segunda Turma Recursal) (GN)

(**)
Consumidor – aquisição de passagem aérea – viagem internacional programa de milhas –
cobrança de taxa de combustível – possibilidade se for destacada sua cobrança - dado
provimento ao recurso interposto pela ré. (TJ-SP - RI: 0004448-41.2018.8.26.0016, Relator:
Luiz Antonio Carrer, Data de Julgamento: 10/08/2018, Terceira Turma Cível) (GN)

(***)

APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE AÉREO. PUBLICIDADE. ADEQUAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA


DA ALEGADA DESPROPORÇÃO ENTRE A OFERTA E O PREÇO FINAL EXIGIDO.
APLICABILIDADE DO ARTIGO 30 DO CDC E DO ARTIGO 4º DA RESOLUÇÃO Nº 400/2016 DA
ANAC. 1. Dispõe o artigo 30 do CDC que toda informação ou publicidade, suficientemente
precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e
serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar
e integra o contrato que vier a ser celebrado. O artigo 4º da Resolução nº 400/2016 da ANAC,
por seu turno, esclarece que as transportadoras, quando do anúncio de seus voos, devem
indicar o custo total da passagem, devendo neste estar incluídos, necessariamente, o (1) valor
dos serviços de transporte aéreo; (2) eventuais tarifas aeroportuárias, e (3) os valores devidos
a entes governamentais a serem pagos pelo adquirente da passagem aérea e arrecadados
por intermédio do transportador. 2. No presente caso, nada há, nos autos, a indicar que
o anúncio não fizesse indicar o aludido custo total, com o cômputo da chamada
"taxa de combustível", cuja cobrança mostra-se viável. A mera discriminação, no
campo "Pagamento", dos valores especificamente devidos pelo bilhetes e demais taxas não
faz presumir o cômputo, de modo adicional e surpreendente, da aludida "taxa de combustível"
ao preço final ofertado na etapa "Seleção de Voo", na qual sabidamente discriminadas as rotas
disponíveis, com respectivas conexões e valores. Assim, é impositiva a confirmação da
sentença, que julgou improcedente a pretensão indenizatória. 3. Honorários sucumbenciais
redimensionados, a teor do artigo 85, § 11, do CPC/2015.APELAÇÃO DESPROVIDA. (TJ-RS -
AC: 50058194120198210021 PASSO FUNDO, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Data de
Julgamento: 22/09/2022, Décima Segunda Câmara Cível) (GN)

Nesse sentido, necessário ressaltar que os Autores estavam cientes da cobrança das
taxas e optaram por seguir com a compra. Veja que eles não foram compelidos a realizar
nenhum pagamento, mas o fizeram por mera liberalidade e cientes dos valores que estavam
pagando.

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Ainda, a Resolução nº 400/2016 da ANAC é expressa ao prever a regra de liberdade
tarifária, nos termos de seu art. 2º, caput.3

Também quanto ao preço das passagens aéreas, a Resolução nº 400/2016 assim


dispõe:

Art. 4º A oferta de serviços de transporte aéreo de passageiros, em quaisquer canais


de comercialização, conjugado ou não com serviços de turismo, deverá apresentar o
valor total da passagem aérea a ser pago pelo consumidor.
§ 1º O valor total da passagem aérea será composto pelos seguintes itens:
I - valor dos serviços de transporte aéreo;
II - tarifas aeroportuárias; e
III - valores devidos a entes governamentais a serem pagos pelo adquirente da
passagem aérea e arrecadados por intermédio do transportador.
§ 2º O valor final a ser pago será acrescido de eventuais serviços opcionais contratados
ativamente (regra opt-in) pelo consumidor no processo de comercialização da
passagem aérea.

Quanto ao previsto no inciso II, o valor dos serviços de transporte aéreo, vale destacar
o exposto pela ANAC por meio da nota técnica nº 5(SEI)/22017/GCON/SAS:

3.22. Deste valor constam todos os demais elementos que podem compor o preço da
passagem, além dos fatores indissociáveis da prestação do serviço, como por exemplo
fuel surcharge4, serviços de encargos com pessoal, pagamento de infraestrutura de
aeroportos, taxas de comercialização em distintos canais, franquia de bagagem (se o
caso), serviços de vendas por terceiros etc.

Portanto, de pronto já se pode afirmar que não há ilegalidade na cobrança. E no caso


dos autos, não se trata de cobrança adicional ou em separado, mas apenas e tão somente
a descrição de um serviço, já integrante da tarifa.

Assim, certo é que a cobrança da taxa de combustível não se trata de uma prática
ilegal, e foi devidamente informada quando da compra dos bilhetes.

Dessa forma, deve a presente se julgada improcedente, seja pela legalidade da


cobrança das taxas, seja pela ausência de abusividade.

3 Art. 2º Na oferta dos serviços de transporte aéreo, o transportador poderá determinar o preço a ser pago

por seus serviços, bem como suas regras aplicáveis, nos termos da regulamentação expedida pela ANAC.
4 Taxa de combustível.

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DANOS MATERIAIS - IMPOSSIBILIDADE DE RESTITUIÇÃO EM DOBRO

Em vista dos fatos narrados, pleiteiam os Autores a condenação das Rés ao


pagamento do valor de R$ 17.460,72 (dezessete mil quatrocentos e sessenta reais e setenta
e dois centavos), referente ao dobro do total pago a título de taxas.

Veja que, inicialmente, nenhum comprovante é juntado aos autos no sentido de que
tenham sido os Autores os reais pagadores (i) dos bilhetes; (ii) do valor de taxa de
combustível. Apesar de mencionar que despendera, tais valores, esse fato não se
comprova!

Ademais, o pedido de recebimento em dobro do valor é improcedente vez que não


houve qualquer cobrança indevida, sobretudo realizada pela Emirates, como sugere a parte
Autora.

No caso dos autos, não ocorreu qualquer das circunstâncias previstas no artigo 42 do
Código de Defesa do Consumidor (CDC)5 a autorizar a repetição do indébito. O parágrafo
único da referida norma prevê expressamente o direito do consumidor ao recebimento em
dobro da quantia paga em excesso, mas apenas na hipótese de ter havido uma cobrança
indevida – leia-se não solicitada ou combinada entre as partes –, o que não ocorreu no
caso dos autos.

Além do mais, conforme evidenciado acima, a cobrança da taxa de fuel surcharge é


lícita e praticável no mercado aéreo.

Pelo exposto, deve ser julgado improcedente o pedido de recebimento em dobro nos
termos requeridos na inicial.

5 Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido

a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida
tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
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INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS – A DEMANDA SE RESTRINGE A DISCUSSÃO DE DANOS
PATRIMONIAIS

No mais, os Autores ainda se utilizam do ocorrido para pleitear indenização pelos


famigerados danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Os Autores não logram êxito em comprovar como tiveram os seus direitos


personalíssimos violados, limitando-se tão somente à discussão meramente patrimonial.
Infelizmente criou-se no Brasil a noção de que qualquer demanda judicial deve incluir
um pedido de dano moral, na já famigerada indústria do dano moral, em que se “tenta a
sorte”, um dinheiro extra sem qualquer justificativa.

O dano moral deve conter o inequívoco caráter da relevância, sendo fundamental


coibir o seu arbitramento em situações corriqueiras como a presente.

Desta feita, não há que se falar em dano moral no presente caso, eis que não há
qualquer evidência de como a Emirates atingiu os direitos personalíssimos dos Autores.

E ainda que assim não fosse, a Inicial não consegue sequer descrever uma situação
de exposição ou em como os Autores tiveram os seus direitos personalíssimos violados, na
medida em que estes sequer sofreram qualquer tipo de humilhação ou passaram por uma
situação vexatória.

Ora, os Autores não demonstram a ocorrência de qualquer prejuízo moral porque este
simplesmente não ocorreu. Não quer calar a seguinte questão: qual o prejuízo em sua alma,
amargura que sofreram?

Portanto Excelência, não se está diante de situação em que se possa presumir a


ocorrência de dano moral in re ipsa, carecendo este de demonstração, não podendo
conceber que qualquer transtorno, comum da vida cotidiana, seja confundido com dano
moral, sob pena de se banalizar o instituto.

No mais, Excelência, destaca-se que o Código Brasileiro de Aeronáutica foi


recentemente alterado pela Lei nº 14.034 de 05 de agosto de 2020 – Lei essa que, conforme

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já mencionado, possui o papel de buscar alternativas a fim de atenuar os impactos da crise
na aviação civil brasileira causada pela Pandemia da Covid-196.

Referida alteração, especificamente no seu art. 251-A, traz a previsão expressa de


que a indenização por dano extrapatrimonial decorrente de falha na execução do contrato
estará condicionada à demonstração pelo passageiro da efetiva ocorrência do prejuízo.
Vejamos:
Art. 251-A - A indenização por dano extrapatrimonial em decorrência de falha na
execução do contrato de transporte fica condicionada à demonstração da efetiva
ocorrência do prejuízo e de sua extensão pelo passageiro ou pelo expedidor ou
destinatário de carga.

Ou seja, Excelência, os danos morais estão sujeitos à comprovação da sua real


existência – e isso é uma previsão legal.

A análise do pleito indenizatório do Autores está restrita à avaliação do caso concreto


a partir de uma norma que expõe claramente a necessidade de “demonstração da efetiva
ocorrência do prejuízo” e da extensão deste dano. Assim, não há que se cogitar em presumir
os danos extrapatrimoniais supostamente suportados.

Ainda, tem-se que conforme asseverado abaixo, o novo art. 251-A do CBA encontra-
se em plena harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos:
Não se vislumbra que o dano moral possa ser presumido em decorrência da mera
demora e eventual desconforto, aflição e transtornos suportados pelo passageiro.
Isso porque vários outros fatores devem ser considerados a fim de que se possa
investigar acerca da real ocorrência do dano moral, exigindo-se, por
conseguinte, a prova, por parte do passageiro, da lesão
extrapatrimonial sofrida.7

Excelência, o que houve foi um alinhamento entre a norma e a jurisprudência.

Não se pode conceber que qualquer transtorno seja confundido com dano moral, sob
pena de se banalizar o dano moral.

Ora, por certo que danos morais, como quaisquer outros danos, são passíveis de
ressarcimento no ordenamento brasileiro pela sistemática trazida pela Constituição Federal

6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Lei/L14034.htm
7
(REsp 1584465/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/11/2018, DJe
21/11/2018).
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de 1988. Entretanto tal fato em nada elide os Autores de comprovarem os danos que alega
ter suportado o que, de modo algum, fizeram.

PERDA DO TEMPO ÚTIL

Os Autores pretendem que haja o reconhecimento dos danos morais pela perda do
tempo útil, também conhecida como “teoria do desvio produtivo do consumidor”. Contudo,
tem-se que este também deve ser julgado improcedente.

No presente caso não se vislumbra uma perda intolerável ou injustificável de tempo


a fim de ensejar a reparação pela chamada teoria da “perda do tempo útil”.

Nas lições de Nelson Rosenvald em sua obra Novo Tratado de Responsabilidade Civil8
é possível constatar que percalços cotidianos que eventualmente afetam a rotina do
consumidor não resultam, necessariamente, em danos morais. Apenas uma perda
significativa no tempo dos Autores permitiria vislumbrar eventual dever indenizatório neste
viés. Destaca-se:

É certo que, sob essa expressão – indenização pela perda do tempo livre ou pela perda
do tempo útil –, situações muito diversas podem se apresentar. Há algo que deve ser
visto como denominador comum a todas elas: a superação do limite de
tolerabilidade, algo que só pode ser aferido no caso concreto. Isso porque é
socialmente comum e aceitável – talvez até inevitável – que todos nós percamos tempo
nessa ou naquela atividade, ainda que desagradável. Um exemplo trivial pode ser
citado: o trânsito lento que tanto nos aborrece (não chegamos ainda ao nível
civilizatório de poder obter a condenação estatal por danos difusos
relacionados ao tempo que perdemos no trânsito). Isso hoje é um bom exemplo
do tão falado ‘mero aborrecimento.

Nada obstante, conforme defende o próprio criador da teoria9:

O desvio produtivo caracteriza-se quando o consumidor, diante de uma situação de


mau atendimento, precisa desperdiçar o seu tempo e desviar as suas competências —
de uma atividade necessária ou por ele preferida — para tentar resolver um problema
criado pelo fornecedor, a um custo de oportunidade indesejado, de natureza
irrecuperável.

Nesse ponto, não houve demora excessiva por parte da Ré no atendimento, não
estando caracterizada perda de tempo útil. Bem assim, recai sobre os Autores o ônus de

8
Rosenvald, Nelson, et al. Novo Tratado de Responsabilidade Civil. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). Editora Saraiva,
2019.
9
DESSAUNE, Marcos. Teoria aprofundada do desvio produtivo do Consumidor: um panorama, in. Revista do Direito do
Consumidor, Revista dos Tribunais, São Paulo, 2017.
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comprovarem que de fato teve alguma dificuldade de contato com a Ré, o que não fizeram
no presente caso.

Com efeito, não há qualquer demonstração ou mesmo simples apontamento de gasto


de tempo exagerado, de perda de compromissos, de ocupação de tempo de lazer com
tentativas de contato com a Companhia Aérea para solução do ocorrido. Neste sentido, a
jurisprudência já se pronunciou:

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE FAZER COM


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. PEDIDO
DE REVISÃO DE CONTA DE ÁGUA. ANUÊNCIA DA PARTE AUTORA QUANTO À REVISÃO
DE CONTA OFERECIDA PELA RÉ. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. FALTA DE
INTERESSE DE AGIR. TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR.
DANO MORAL. NÃO COMPROVADO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. AUSENTE
COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS DO ARTIGO 80 DO CPC. RECURSO IMPROVIDO. (...)
2. Do dano moral. 2.1. A autora atribui à ré o transtorno sofrido em razão do ingresso
da presente ação. 2.2. Ora, ajuizamento de ação em desfavor de determinado indivíduo,
por si só, não configura abuso de direito a ensejar reparação por dano extrapatrimonial,
uma vez que se trata de direito constitucional de acesso ao judiciário, assegurado no
artigo 5º, incisos XXXIV e XXXV da Constituição Federal. 2.3. Para o reconhecimento
do dever de indenização por danos morais, é necessário que, do contexto
fático apresentado pela autora, seja possível identificar uma situação que
extrapole o mero aborrecimento, assim como que essa situação tenha
efetivamente violado algum direito da personalidade. 2.4. Jurisprudência: 2.
O mero ajuizamento de ação judicial não caracteriza ofensa aos direitos da
personalidade, sobretudo em razão do exercício do direito autônomo e
abstrato de ação, assegurado no artigo 5º, incisos XXXIV e XXXV da
Constituição Federal. O direito de ação é amplo e o resultado de procedência
ou improcedência não pode ensejar danos morais, sob pena de violação ao
direito dos jurisdicionados de se socorrerem à prestação jurisdicional. 3. Para
o reconhecimento do dever de compensação por danos morais, faz-se
necessário que, do contexto fático apresentado pela parte, seja possível
identificar uma situação que extrapole a normalidade dos conflitos do dia-a-
dia, assim como que essa situação tenha efetivamente violado algum direito
da personalidade. 4. Apelação desprovida." (07019077320198070020, Relator:
Hector Valverde, 5ª Turma Cível, DJE: 24/11/2020). 3. Da teoria do desvio produtivo.
3.1. A Teoria do desvio produtivo do consumidor aduz que a injustificável perda de
tempo útil imposta ao consumidor por maus fornecedores configura prática abusiva que
enseja indenização por dano moral (AREsp 1.260.458/SP, REsp 1.737.412/SE e AREsp
1.241.259/SP). 3.2. A jurisprudência entende que, caso a controvérsia seja
resolvida em tempo razoável, ou seja, que a perda de tempo imposta ao
consumidor não seja abusiva, a teoria se torna inaplicável à questão. 3.3.
Jurisprudência: "(...) 4. Segundo a Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor, o tempo
produtivo desperdiçado pelo consumidor para solução de problemas gerados pelo
fornecedor constitui dano indenizável. Para sua aplicação, é necessária a
comprovação que o consumidor foi submetido a perda de seu tempo de
maneira abusiva, desproporcional. 5. Na hipótese dos autos, o arcabouço
probatório não demonstra que os procedimentos para solução do problema criado pelo
fornecedor privaram tempo relevante do consumidor, mas refletem contratempos
comuns às relações sociais. Assim, não há que se falar em responsabilidade civil

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por desvio produtivo quando ausente comprovação de que a perda de tempo
imposta ao consumidor pelo fornecedor foi abusiva, desproporcional. (...).10

Excelência, faz-se necessária, ainda, a reflexão quanto ao papel das decisões para
além dos tribunais. As decisões judiciais atuam na formação do agir e o pensar na
sociedade, apontando condutas, estimulando ações e inibindo comportamentos. Assim,
eventual provimento a casos como o presente promove o incentivo à propositura de novas
demandas judiciais, nas quais, sem qualquer fundamento, se pode pleitear e obter vultosa
soma, sob as vestes de um suposto dano moral.

Diante de tudo que se disse, principalmente pela ausência de qualquer dano, e do


dano moral em si, não se tem como acolher o pedido de indenização por danos morais, o
qual fica prontamente impugnado, devendo a presente ação ser julgada totalmente
improcedente, o que mais uma vez se requer e se espera.

Entretanto, ainda que se admita a existência de dano de ordem moral nos presentes
autos, o que se admite apenas por argumentar, mister se faz que seja mensurado um valor
compatível com o dano efetivamente sofrido pelos Autores, nos termos do artigo 94411, do
Código Civil.

A finalidade de toda e qualquer indenização é a reparação, ou seja, retornar as coisas


ao status quo ante. Assim, pretende-se a reposição do bem perdido diretamente ou, quando
não é mais possível, impõe-se o pagamento de um quantum indenizatório.

A parte ao propor uma ação - e o juiz ao julgá-la - deve se ater tão somente ao
sentimento de reparação e não de uma represália ao prestador de serviço.

Bem assim, eventual verba indenizatória a ser arbitrada deve se ater aos elementos
fáticos do caso e ao dano efetivamente demonstrados pela Autores, seguindo os ditames
da razoabilidade e proporcionalidade.

Diante de tudo que se disse, principalmente pela ausência de qualquer dano, e do


dano moral em si, não se tem como acolher o pedido de indenização por danos morais, o

10TJDF,
Recurso Inominado 07057120620208070018, Rel. João Egmont, 2ª Turma Cível, j. em 22/4/2021.
11
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir,
equitativamente, a indenização.
Av. Brig. Faria Lima 4285 4º Andar - São Paulo SP Brasil - Fone: (55) (11) 3145-6000DOCS-16692536v3 11

Assinado eletronicamente por: ALFREDO ZUCCA NETO - 29/11/2023 11:39:27 Num. 89836016 - Pág. 11
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112911392691200000085457991
Número do documento: 23112911392691200000085457991
qual fica prontamente impugnado, devendo a presente ação ser julgada totalmente
improcedente em face da Emirates, o que mais uma vez se requer e se espera.

III. CONCLUSÃO

Mediante o exposto, requer seja a presente julgada totalmente improcedente, haja


vista a inocorrência e não comprovação de qualquer dano.

Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, sem exceção,
ressalva ou renúncia de qualquer deles.

Não obstante, com a exclusiva finalidade de contatos para eventuais tratativas de


composição amigável na presente demanda, a Ré coloca à disposição do Autores o
endereço eletrônico de seus patronos: ek@asbz.com.br.

Destaca-se que o e-mail acima informado se presta apenas e exclusivamente ao


estabelecimento de uma via de diálogo entre as partes, não servindo para envio de
informações e/ou intimações deste ou de outros processos ajuizados em face da Ré.

Outrossim, em atendimento ao disposto no art. 272, §2º do Código de Processo Civil,


requer-se sejam todas as publicações alusivas ao presente feito realizadas
exclusivamente em nome dos advogados ALFREDO ZUCCA NETO, inscrito na OAB/SP
sob o nº 154.694, e pelas vias eletrônicas oficiais (Diário Oficial Eletrônico e/ou e-mails
registrados para esta finalidade específica), com escritório na Capital do Estado de São
Paulo, Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº4285, 4ºandar, Vila Olímpia, sob pena de
nulidade.

Volta Redonda, 29 de novembro de 2023.

ALFREDO ZUCCA NETO


OAB/RJ 178.221

Av. Brig. Faria Lima 4285 4º Andar - São Paulo SP Brasil - Fone: (55) (11) 3145-6000DOCS-16692536v3 12

Assinado eletronicamente por: ALFREDO ZUCCA NETO - 29/11/2023 11:39:27 Num. 89836016 - Pág. 12
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Número do documento: 23112911392691200000085457991
16 ISSN 1677-7042 1 Nº 225, sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Art. 2 o- A empresa ficará, ainda, sujeita às seguintes obri- Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa MK Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
gações: AIRLINES LIMITED, de nacionalidade ganense, que pretende operar pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e
I - a JAPAN AIRLINES é obrigada a ter, permanentemente, serviços aéreos de carga no território brasileiro, com fundamento no Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
um representante legal no Brasil, com plenos e ilimitados poderes artigo metricconverterProductID206 a206 a 208 da Lei nº 7.565, de Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu-
para tratar e, definitivamente, resolver as questões que venham a 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de blicação no Diário Oficial da União.
surgir, quer com o Governo, quer com os particulares, podendo ser Aeronáutica.
demandado e receber citação inicial pela sociedade; Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
II - todos os atos praticados no Brasil ficarão sujeitos uni- pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e Diretor - Presidente
camente às respectivas leis e tribunais brasileiros, sem que, em tempo Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC. o-
algum, possa a referida empresa reclamar qualquer exceção, fundada Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu- <!ID818044-0> DECISÃO N 270 , DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006
em seu estatuto; blicação no Diário Oficial da União.
III - a sociedade não poderá realizar, no Brasil, atividades Autorização para empresa aérea estrangeira
constantes de seu estatuto, as quais sejam vedadas às sociedades funcionar no território brasileiro
MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
estrangeiras, e somente poderá exercer as que dependam de prévia Diretor - Presidente A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
aprovação da ANAC, depois de obtida esta e sob as condições au-
CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhes confere o art. 11, III,
torizadas, DECISÃO N o- 268, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006
da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, e 24,
<!ID818059-0>

IV - qualquer alteração que a empresa fizer em seus atos


Autorização para empresa aérea estrangeira ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de 2006,e
constitutivos ou estatuto dependerá de prévia aprovação da ANAC,
para, posteriormente, serem levados a registro; funcionar no território brasileiro tendo em vista o que consta do Processo no 60800.014113/2006-06,
V - ser-lhe-á cassada a autorização para funcionamento no decide:
Brasil se infringir as cláusulas anteriores ou se, a juízo da ANAC, a A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa
empresa exercer atividades contrárias ao interesse público e CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, EMIRATES AIRLINE, de nacionalidade emirática, que pretende ope-
VI - em caso de transgressão de qualquer das cláusulas para III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, rar serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala postal, com
a qual não exista cominação especial, será a empresa punida com as e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de fundamento no artigo 206 a 208 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro
multas estabelecidas pela legislação interna. 2006, e tendo em vista o que consta do Processo no de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.
Art. 3 o- O exercício efetivo de qualquer atividade da JAPAN 60800.017657/2006-16, decide: Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
AIRLINES, no Brasil, relacionada com os serviços objetos desta Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e
decisão, fica sujeito à legislação brasileira, em especial ao Código LAN ARGENTINA, de nacionalidade argentina, que pretende operar Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
Brasileiro de Aeronáutica, respeitados os Acordos Internacionais dos serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala postal, com Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu-
quais o Brasil seja signatário. blicação no Diário Oficial da União.
fundamento nos artigos metricconverterProductID206 a206 a 208 da
Art. 4 o- Fica a empresa obrigada ainda a cumprir, fielmente, Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
o disposto no Acordo Aéreo entre Brasil e Japão, principalmente, Brasileiro de Aeronáutica. Diretor - Presidente
quanto aos direitos de pouso, trânsito e de tráfego de 3ª e 4ª li- Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
berdades, não podendo exercer os direitos de tráfego de 5ª liberdade, pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e <!ID818045-0> DECISÃO N o- 271 , DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006
inclusive de seus próprios passageiros de “stop over” em ambas as Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
direções, tudo de acordo com o estabelecido no Quadro de Rotas Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu- Autorização para empresa aérea estrangeira
constante do referido Acordo. blicação no Diário Oficial da União. funcionar no território brasileiro
Art. 5 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC. Diretor - Presidente CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11,
Art. 6 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu- III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV,
blicação no Diário Oficial da União. <!ID818042-0> DECISÃO N o- 269 , DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006 e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de
2006,e tendo em vista o que consta do Processo no
MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI Autorização para empresa aérea estrangeira 67900.008081/2006-17 , decide:
Diretor - Presidente funcionar no território brasileiro Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa AIR
o-
DECISÃO N 267, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006 MADRID LINEAS AÉREAS S/A, de nacionalidade espanhola, que
A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
<!ID818058-0>

pretende operar serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala


CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, postal, com fundamento no artigo 206 a 208 da Lei nº 7.565, de 19 de
Autorização para empresa aérea estrangeira III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Ae-
funcionar no território brasileiro e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de ronáutica.
2006,e tendo em vista o que consta do Processo no 07-01/05041/04 , Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO decide: pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e
CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, AUSTRAL LINEAS AÉREAS - CIELOS DEL SUR, de naciona- Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu-
lidade argentina, que pretende operar serviços aéreos de passageiros, blicação no Diário Oficial da União.
e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de
carga e mala postal, com fundamento no artigo 206 a 208 da Lei nº
2006, e tendo em vista o que consta do Processo no 07-01/26798/05 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
, decide: Brasileiro de Aeronáutica. Diretor - Presidente

.
Ministério da Educação

GABINETE DO MINISTRO
<!ID816300-0> PORTARIA N o- 1.851, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Portaria MP no 381, de 16 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de
19 de dezembro de 2005, alterada pela Portaria MP no 398, de 26 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 27 de dezembro de 2005, resolve
Art. 1 o- Ficam alterados, na forma do Anexo I a esta Portaria, os números de provimento de vagas de Professor de 3o Grau fixados para a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), no Anexo
I à Portaria MEC no 4.494, de 23 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 26 de dezembro de 2005, já modificada pelas Portarias MEC no 1.067/2006, no 1.106/2006, no 1.143/2006 e no
1.166/2006, e para a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Anexo IV à mesma Portaria MEC no 4.494/2005.
Parágrafo único. Os provimentos deduzidos da UFRRJ e da UFSM, nos termos do caput do presente artigo, ficam acrescidos ao quantitativo de provimentos fixado para a Fundação Universidade Federal do
Tocantins, no Anexo I à Portaria MEC no 384, de 1o de fevereiro de 2006, já alterada.
Art. 2 o- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO HADDAD

ANEXO I

Portaria MEC nº 4.494/2005, Anexo IV, alterada pelas Portarias MEC nº 1.067/2006, nº 1.106/2006, nº 1.143/2006, nº 1.166/2006 e nº 1.657/2006.

Anexo Portaria MEC nº 4.494/2005 Novo número de provimentos


IFES/Designação do cargo

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) -Professor de 3º. Grau I 35 34

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) -Professor de 3º. Grau IV 70 67

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Número do documento: 23112911392712400000085457992
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 2º JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DA COMARCA DE VOLTA REDONDA/RJ

Processo n. 0812545-60.2023.8.19.0066

TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/A, devidamente qualificado nos autos


da Ação Indenizatória em epígrafe, promovida por LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e
NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK, devidamente qualificada, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seus procuradores ao final firmados,
REQUERER a juntada da carta de preposição e substabelecimento para a audiência de
conciliação aprazada para o dia 01/12/2023.

Visando a facilitar o controle das intimações dos atos processuais, doravante,


requer que as intimações sejam publicadas somente em nome da DRA. JULIANA CRISTINA
MARTINELLI RAIMUNDI, OAB/RJ 139462, devidamente constituída nos autos.

Nestes termos, pede deferimento.

Porto Alegre/RS, 27 de novembro de 2023.

JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI


OAB/RJ 139462

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 27/11/2023 13:26:23 Num. 89335881 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112713262385300000084985090
Número do documento: 23112713262385300000084985090
CARTA DE PREPOSIÇÃO

A(O) TAP - Transportes Aéreos Portugueses S/A, pessoa jurídica de


direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 33.136.896/0001-90, com sede na
rua Avenida Paulista, , na cidade de São Paulo / SP, CEP 01311-000, pelo
seu representante legal, JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI,
inscrito no CPF sob o nº 023.580.389-89, nomeia e constitui como preposto(a)
Amanda Rodrigues Bitencourt - CPF 137.771.187-02, para representá-la
perante o Foro de Volta Redonda - RJ, processo nº 08125456020238190066,
podendo propor e aceitar acordos, confessar, transigir, concordar, discordar,
fazer pagamentos, assinar recibos, dar quitação, enfim, praticar todos os atos
necessários ao deslinde do processo.

Porto Alegre, 27 de Novembro de 2023.

___________________________________________
Empresa: TAP - Transportes Aéreos Portugueses S/A
CNPJ: 33.136.896/0001-90
Rep. Legal: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 27/11/2023 13:26:24 Num. 89335886 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112713262405300000084985095
Número do documento: 23112713262405300000084985095
SUBSTABELECIMENTO

JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI, advogado(a) inscrito(a) na


OAB/RJ 139.462, substabeleço os poderes que me foram conferidos no
processo nº 08125456020238190066 da vara 2º JEC da Comarca de Volta
Redondo, Foro de Volta Redonda - RJ comarca de Volta Redonda/RJ, para o
ato único de audiência, ao(s) advogado(s) Samir Crespo Fernandes OAB/RJ
176.350, reservando-me, entretanto, idênticos poderes.

Por derradeiro, TODAS as intimações devem ser feitas


EXCLUSIVAMENTE em nome do advogado(a) JULIANA CRISTINA
MARTINELLI RAIMUNDI.

Porto Alegre, 27 de Novembro de 2023.

___________________________________________
JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI
OAB/RJ 139.462

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 27/11/2023 13:26:24 Num. 89335887 - Pág. 1
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Número do documento: 23112713262440100000084985096
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

INTIMAÇÃO VIA DJERJ

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR : LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e outros

RÉU : TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA e outros

Intimação sobre Despacho de índice 79790575 enviada para publicação no Diário da Justiça Eletrônico do Estado
do Rio de Janeiro (DJERJ) para:

Parte: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD


Advogado(s): [Dr(a). ADRIANA LUCIA CARVALHO - OAB RJ178419]
Procuradoria: -
Prazo: 0 dias
Meio de comunicação: Diário Eletrônico.

Parte: NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK


Advogado(s): [Dr(a). ADRIANA LUCIA CARVALHO - OAB RJ178419]
Procuradoria: -
Prazo: 0 dias
Meio de comunicação: Diário Eletrônico.

Parte: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA


Advogado(s): [Dr(a). JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - OAB SC15909]
Procuradoria: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA - (33136896000190)
Prazo: 0 dias
Meio de comunicação: Diário Eletrônico.

Parte: EMIRATES
Advogado(s): [Dr(a). ALFREDO ZUCCA NETO - OAB SP154694]
Procuradoria: EMIRATES - (08692080000103)
Prazo: 0 dias
Meio de comunicação: Diário Eletrônico.

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Número do documento: 23092916363336700000076235581
VOLTA REDONDA, 29 de setembro de 2023.

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Número do documento: 23092916363336700000076235581
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

DESPACHO

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD, NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK

RÉU: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA, EMIRATES

1 - Ciente dos documentos juntados pela pare autora no index 79209980.

2 - Petição index 79589887 - Anote-se onde couber.

VOLTA REDONDA, 28 de setembro de 2023.

MARCELO COSTA PEREIRA


Juiz Titular

Assinado eletronicamente por: MARCELO COSTA PEREIRA - 29/09/2023 16:36:31 Num. 79790575 - Pág. 1
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Número do documento: 23092916363153200000075942830
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA
COMARCA DE VOLTA REDONDA/RJ

PROCESSO Nº 0812545-60.2023.8.19.0066

EMIRATES (RÉ), com endereço na Rua James Joule, 92, 7° andar, Cidade Monções, Cidade
e Estado de São Paulo, CEP 04576-080, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.692.080/0001-03, por seus
advogados (doc. 1), nos autos da AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS em epígrafe, que, perante esse MM. Juízo e Cartório respectivo, a si e à
TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S.A (TAP/CORRÉ), lhes promovem LUCIANO
ROSEMBAK PERIARD e NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK (AUTORES), vem,
respeitosamente, com o fulcro de regularizar a sua representação processual, requerer a juntada
dos anexos documentos.

Por fim, requer sejam todas as publicações alusivas ao presente feito realizadas
exclusivamente em nome do advogado ALFREDO ZUCCA NETO, inscrito na OAB/SP sob o nº
154.694, com escritório na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 4285 – 4º andar – Itaim Bibi, São
Paulo – SP, sob pena de nulidade.

Volta Redonda, 27 de setembro de 2023.

ALFREDO ZUCCA NETO


OAB/RJ 178.221

Av. Brig. Faria Lima 4285 4º Andar - São Paulo SP Brasil - Fone: (55) (11) 3145-6000 1

Assinado eletronicamente por: ALFREDO ZUCCA NETO - 27/09/2023 15:23:28 Num. 79589887 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23092715232872400000075750291
Número do documento: 23092715232872400000075750291
16 ISSN 1677-7042 1 Nº 225, sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Art. 2 o- A empresa ficará, ainda, sujeita às seguintes obri- Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa MK Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
gações: AIRLINES LIMITED, de nacionalidade ganense, que pretende operar pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e
I - a JAPAN AIRLINES é obrigada a ter, permanentemente, serviços aéreos de carga no território brasileiro, com fundamento no Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
um representante legal no Brasil, com plenos e ilimitados poderes artigo metricconverterProductID206 a206 a 208 da Lei nº 7.565, de Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu-
para tratar e, definitivamente, resolver as questões que venham a 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de blicação no Diário Oficial da União.
surgir, quer com o Governo, quer com os particulares, podendo ser Aeronáutica.
demandado e receber citação inicial pela sociedade; Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
II - todos os atos praticados no Brasil ficarão sujeitos uni- pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e Diretor - Presidente
camente às respectivas leis e tribunais brasileiros, sem que, em tempo Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC. o-
algum, possa a referida empresa reclamar qualquer exceção, fundada Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu- <!ID818044-0> DECISÃO N 270 , DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006
em seu estatuto; blicação no Diário Oficial da União.
III - a sociedade não poderá realizar, no Brasil, atividades Autorização para empresa aérea estrangeira
constantes de seu estatuto, as quais sejam vedadas às sociedades funcionar no território brasileiro
MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
estrangeiras, e somente poderá exercer as que dependam de prévia Diretor - Presidente A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
aprovação da ANAC, depois de obtida esta e sob as condições au-
CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhes confere o art. 11, III,
torizadas, DECISÃO N o- 268, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006
da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, e 24,
<!ID818059-0>

IV - qualquer alteração que a empresa fizer em seus atos


Autorização para empresa aérea estrangeira ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de 2006,e
constitutivos ou estatuto dependerá de prévia aprovação da ANAC,
para, posteriormente, serem levados a registro; funcionar no território brasileiro tendo em vista o que consta do Processo no 60800.014113/2006-06,
V - ser-lhe-á cassada a autorização para funcionamento no decide:
Brasil se infringir as cláusulas anteriores ou se, a juízo da ANAC, a A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa
empresa exercer atividades contrárias ao interesse público e CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, EMIRATES AIRLINE, de nacionalidade emirática, que pretende ope-
VI - em caso de transgressão de qualquer das cláusulas para III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, rar serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala postal, com
a qual não exista cominação especial, será a empresa punida com as e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de fundamento no artigo 206 a 208 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro
multas estabelecidas pela legislação interna. 2006, e tendo em vista o que consta do Processo no de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.
Art. 3 o- O exercício efetivo de qualquer atividade da JAPAN 60800.017657/2006-16, decide: Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
AIRLINES, no Brasil, relacionada com os serviços objetos desta Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e
decisão, fica sujeito à legislação brasileira, em especial ao Código LAN ARGENTINA, de nacionalidade argentina, que pretende operar Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
Brasileiro de Aeronáutica, respeitados os Acordos Internacionais dos serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala postal, com Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu-
quais o Brasil seja signatário. blicação no Diário Oficial da União.
fundamento nos artigos metricconverterProductID206 a206 a 208 da
Art. 4 o- Fica a empresa obrigada ainda a cumprir, fielmente, Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
o disposto no Acordo Aéreo entre Brasil e Japão, principalmente, Brasileiro de Aeronáutica. Diretor - Presidente
quanto aos direitos de pouso, trânsito e de tráfego de 3ª e 4ª li- Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
berdades, não podendo exercer os direitos de tráfego de 5ª liberdade, pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e <!ID818045-0> DECISÃO N o- 271 , DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006
inclusive de seus próprios passageiros de “stop over” em ambas as Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
direções, tudo de acordo com o estabelecido no Quadro de Rotas Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu- Autorização para empresa aérea estrangeira
constante do referido Acordo. blicação no Diário Oficial da União. funcionar no território brasileiro
Art. 5 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC. Diretor - Presidente CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11,
Art. 6 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu- III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV,
blicação no Diário Oficial da União. <!ID818042-0> DECISÃO N o- 269 , DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006 e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de
2006,e tendo em vista o que consta do Processo no
MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI Autorização para empresa aérea estrangeira 67900.008081/2006-17 , decide:
Diretor - Presidente funcionar no território brasileiro Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa AIR
o-
DECISÃO N 267, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006 MADRID LINEAS AÉREAS S/A, de nacionalidade espanhola, que
A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
<!ID818058-0>

pretende operar serviços aéreos regulares de passageiros, carga e mala


CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, postal, com fundamento no artigo 206 a 208 da Lei nº 7.565, de 19 de
Autorização para empresa aérea estrangeira III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Ae-
funcionar no território brasileiro e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de ronáutica.
2006,e tendo em vista o que consta do Processo no 07-01/05041/04 , Art. 2 o- Os Atos Constitutivos e demais documentos exigidos
A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO decide: pela legislação pertinente estão arquivados no Registro de Títulos e
CIVIL - ANAC, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 11, Art. 1 o- Autorizar o funcionamento no Brasil da empresa Documentos e na Superintendência de Serviços Aéreos da ANAC.
III, da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, e os arts. 4o, XIV, AUSTRAL LINEAS AÉREAS - CIELOS DEL SUR, de naciona- Art. 3 o- Esta Decisão entra em vigor na data de sua pu-
lidade argentina, que pretende operar serviços aéreos de passageiros, blicação no Diário Oficial da União.
e 24, ambos do Anexo I do Decreto no 5.731, de 20 de março de
carga e mala postal, com fundamento no artigo 206 a 208 da Lei nº
2006, e tendo em vista o que consta do Processo no 07-01/26798/05 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
, decide: Brasileiro de Aeronáutica. Diretor - Presidente

.
Ministério da Educação

GABINETE DO MINISTRO
<!ID816300-0> PORTARIA N o- 1.851, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2006

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Portaria MP no 381, de 16 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de
19 de dezembro de 2005, alterada pela Portaria MP no 398, de 26 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 27 de dezembro de 2005, resolve
Art. 1 o- Ficam alterados, na forma do Anexo I a esta Portaria, os números de provimento de vagas de Professor de 3o Grau fixados para a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), no Anexo
I à Portaria MEC no 4.494, de 23 de dezembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 26 de dezembro de 2005, já modificada pelas Portarias MEC no 1.067/2006, no 1.106/2006, no 1.143/2006 e no
1.166/2006, e para a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Anexo IV à mesma Portaria MEC no 4.494/2005.
Parágrafo único. Os provimentos deduzidos da UFRRJ e da UFSM, nos termos do caput do presente artigo, ficam acrescidos ao quantitativo de provimentos fixado para a Fundação Universidade Federal do
Tocantins, no Anexo I à Portaria MEC no 384, de 1o de fevereiro de 2006, já alterada.
Art. 2 o- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO HADDAD

ANEXO I

Portaria MEC nº 4.494/2005, Anexo IV, alterada pelas Portarias MEC nº 1.067/2006, nº 1.106/2006, nº 1.143/2006, nº 1.166/2006 e nº 1.657/2006.

Anexo Portaria MEC nº 4.494/2005 Novo número de provimentos


IFES/Designação do cargo

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) -Professor de 3º. Grau I 35 34

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) -Professor de 3º. Grau IV 70 67

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Pedro Fernando Silva Monteiro
Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho

PEDRO FERNANDO MONTEIRO


E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

AO JUÍZO DA 2ª JUIZADO DA COMARCA DE VOLTA REDONDA – RJ.

Processo nº 0812545-60.2023.8.19.0066

LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e outros., nos autos da


processo identificado em epígrafe, que propõe em face de TRANSPORTES AEREOS
PORTUGUESES SA e outros, em cumprimento ao r. despacho de id , vem a presença de
V. Exa., requerer a juntada dos documentos anexos.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Volta Redonda, 25 de Setembro de 2023.

ADRIANA LUCIA CARVALHO


OAB/RJ 178.419

Rua Pedro Neto, nº 52 – Bairro Aterrado –Volta Redonda– RJ – CEP: 27295-590 – Tel/Fax: (24) 3347-1177 – E-mail:
pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

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Número do documento: 23092522150315700000075388928
Volta Redonda, 09 de setembro de 2023

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Número do documento: 23092522150324400000075388935
25/09/2023, 21:50 Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda - SAAE

2ª Via

M ê s d e Re fe r ê n c ia : Fa tu ra N ú m e ro :
07/2023 2 4 5 0 0 2 6 5 -1
P rop rie t ári o Ve n cim e n to
LU CI AN O R O S E M B A K PE R IA R D 03/09/2023
Lo ca l iz aç ão do Im ó vel
RU A N O EL RO S A N. 10
B airro CEP C I D AD E RP
J A RD IM AM AL I A 2 72 51 -2 45 V O L TA RE D O N D A - R J 0
Nº do L e i t u ra O co r. Da t a d e L e i tu ra Ro ta Co n su m o
H id rôme t ro An t er i or At ua l 23/08/2023 810 22
Y1 8G 08 95 20 14 07 142 9
M é di a Re s Com In d P ub T ip o d e C o b ra n ç a D a t a d e E m is s ã o Có d i go d o C o n su m id o r
23 1 0 0 0 M ED I D O 25/09/2023 62.018.0010.0000-5
Úl t i mo s c on s u m os m 3
E sp e c i f ic a ç ã o d o S e r vi ç o Va lo r Fa tura d o ( R $)
Mê s/ A no C on s u m o
06/ 2023 25 A G UA 118,34
05/ 2023 23 E SG OT O ( CO L E TA) 59,17
04/ 2023 22 M U L TA - AT R A S O 3,90
03/ 2023 22
02/ 2023 23
01/ 2023 16
12/ 2022 17
11/ 2022 32

T OT A L A P A GA R 181,41

S egu nda V i a de C o nt a

Au te n ti c aç ão m ec ân ic a Vi a U su ár io

8 265000000 11 8 1 4 1 0 0 9 5 2 4 50 0 0 2 6 5 10 000 0 8 00 0 0 0 0 00 0 0 00

SU J EI TO A C O RT E. C O NSTA D I VI D A D E : 03/ 0 9/ 2 0 23

SAAE/VR Pa ra n ã o h ave r dúv id as n o re g is t ro d o p a g a m e n t o e fe t u a d o, n ã o 2ª Via


pe rfu re ou a m a s s e e st a p a rt e d a c o nt a
M ê s d e Re fe r ê n ci a Fa tu ra N º
C ód ig o d a L iga ç ão
07/2023 2 4 5 0 0 2 6 5 -1

62.018.0010.0000-5 Ve nc im e n to
03/09/2023
Tot a l(R $ )
181,41

PAGUE COM PIX Au t e nt ic a ç ã o m e c â n i c a Vi a SAA E / VR

www.saaevr.com.br/2Via.asp 1/1

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Número do documento: 23092522150341200000075388936
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

CERTIDÃO

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD, NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK

RÉU: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA, EMIRATES

Certifico que em conformidade com o Ato Normativo Conjunto TJ/CGJ nº


05/2023 procedi a verificação no sistema informatizado PJE e procedi as
correções necessárias no cadastramento do feito e qualificação das
partes/personagens processuais.

VOLTA REDONDA, 28 de agosto de 2023.

MARA CRISTINA LACERDA TREVISAN

Assinado eletronicamente por: MARA CRISTINA LACERDA TREVISAN - 28/08/2023 11:51:41 Num. 74555340 - Pág. 1
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Número do documento: 23082811514149100000070992290
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 2º JUIZADO ESPECIAL
CÍVEL DA COMARCA DE VOLTA REDONDA/RJ

Processo n. 0812545-60.2023.8.19.0066

TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/A, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o nº 33.136.896/0001-90, com sede à Av. Paulista, n. 453, 14º andar,
Bela Vista, São Paulo/SP, e-mail: controladoriaespaider@martinelli.adv.br, nos autos da Ação
Indenizatória em epígrafe, promovida por LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e outros,
devidamente qualificado, vem, respeitosamente, por seus procuradores ao final firmados,
REQUERER a juntada aos autos dos atos constitutivos e procuração para regularização da sua
representação processual, bem como de carta de preposição para a audiência que se avizinha,
sem prejuízo da apresentação da defesa no momento adequado.

Por oportuno, também informa o telefone e o e-mail dos procuradores da ré, +55 54
98141 4594 e taprs@martinelli.adv.br, que irão representar a empresa demandada durante a
solenidade aprazada.

Visando a facilitar o controle das intimações dos atos processuais, doravante, requer
que as intimações sejam publicadas somente em nome da DRA. JULIANA CRISTINA
MARTINELLI RAIMUNDI, OAB/RJ 139.462, devidamente constituída nos autos, bem como
informa que NÃO aceita intimações via WhatsApp.

Nestes termos, pede deferimento.

Porto Alegre/RS, 25 de agosto de 2023.

JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI


OAB/RJ 139.462

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 25/08/2023 11:01:40 Num. 74258501 - Pág. 1
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Número do documento: 23082511014071300000070712343
Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 25/08/2023 11:01:41 Num. 74258503 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082511014090300000070712345
Número do documento: 23082511014090300000070712345
Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 25/08/2023 11:01:41 Num. 74258503 - Pág. 2
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082511014090300000070712345
Número do documento: 23082511014090300000070712345
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Número do documento: 23082511014090300000070712345
SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, COM RESERVAS, os poderes que a mim foram conferidos nos autos
da presente ação para EDUARDA DA SILVA CAMELO, brasileira, advogada inscrita
na OAB/RS sob o n. 130.946 e no CPF sob o n. 026.071.850-50, salientando que
as intimações deverão ser publicadas somente em nome do procurador JULIANA
CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI, OAB/SC 15.909 determinando-se tal providência
à serventia judicial.

Porto Alegre - RS, agosto de 2023.

JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI


OAB/SC 15.909

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Número do documento: 23082511014090300000070712345
CARTA DE PREPOSIÇÃO

TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S.A., pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob n. 33.136.896/0001-90, com sede na Avenida Paulista, n. 453,
14º andar, Bairro Bela Vista, São Paulo/SP, através de seu representante legal abaixo
assinado, autoriza e nomeia Andressa de Lurdes Riconi, inscrita no CPF sob o n°
041.884.690-13, Leandra Trento, inscrita no CPF sob o n° 023.009.260-83, Nicolle
Siqueira Comerlato, inscrita no CPF sob o n° 019.569.630-14, Elian Bernardo
Monteiro Crestani, inscrito no CPF sob o nº 010.553.450-19, Gabriel Guizolfi
Kuyava, inscrito no CPF sob nº 039.835.840-04 e Marina Gazzolla inscrita no CPF sob
nº 037.653.650-09, Felipe Lemos de Lima, inscrito no CPF sob o n° 038.254.780-25
e Deborah Raquel Fekete Herculano, inscrita no CPF sob o n° 619.177.843-09, para
representá-la na qualidade de PREPOSTO (A) nos autos da presente demanda,
conferindo-lhes poderes para conciliar, podendo transigir acordos, firmar e aceitar
compromissos, estabelecer condições, aceitar composições amigáveis e praticartodos os
atos necessários ao fiel cumprimento deste mandato.

Porto Alegre - RS, agosto de 2023.

JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI


OAB/SC 15.909

Assinado eletronicamente por: JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI - 25/08/2023 11:01:41 Num. 74258503 - Pág. 18
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Número do documento: 23082511014090300000070712345
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

INTIMAÇÃO VIA DJERJ

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR : LUCIANO ROSEMBAK PERIARD e outros

RÉU : TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA e outros

Intimação sobre Despacho de índice 73554081 enviada para publicação no Diário da Justiça Eletrônico do Estado
do Rio de Janeiro (DJERJ) para:

Parte: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD


Advogado(s): [Dr(a). ADRIANA LUCIA CARVALHO - OAB RJ178419]
Procuradoria: -
Prazo: 0 dias
Meio de comunicação: Diário Eletrônico.

Parte: NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK


Advogado(s): [Dr(a). ADRIANA LUCIA CARVALHO - OAB RJ178419]
Procuradoria: -
Prazo: 0 dias
Meio de comunicação: Diário Eletrônico.

VOLTA REDONDA, 22 de agosto de 2023.

O presente documento foi gerado automaticamente pelo sistema com certificado digital A1.

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 22/08/2023 17:12:34, Usuário do sistema - 22/08/2023 17:12:34 Num. 73707526 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082217123425100000070197548
Número do documento: 23082217123425100000070197548
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

DESPACHO

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD, NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK

RÉU: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA, EMIRATES

Certifique o cartório se o processo atende ao disposto no Ato Normativo Conjunto TJ/CGJ


05/2023, regularizando o registro da autuação caso necessário.

À parte autora para que atenda ao Enunciado 02/2016 do Aviso Conjunto TJ/COJES Nº14/2017
que assim estabelece: "A petição inicial deverá ser instruída com comprovante de residência e
procuração atualizados". Prazo de 15 dias.

VOLTA REDONDA, 22 de agosto de 2023.

MARCELO COSTA PEREIRA


Juiz Titular

Assinado eletronicamente por: MARCELO COSTA PEREIRA - 22/08/2023 17:12:21 Num. 73554081 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082217122162900000070059154
Número do documento: 23082217122162900000070059154
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

CITAÇÃO

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD, NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK

RÉU: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA, EMIRATES

Parte: EMIRATES - CNPJ: 08.692.080/0001-03 (RÉU)

Pela presente, fica Vossa Senhoria citado(a) para os termos do pedido formulado por LUCIANO ROSEMBAK PERIARD
e outros em face de TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA e outros, conforme os fatos e fundamentos
constantes da petição inicial.

Ciente que deverá comparecer à audiência de conciliação que se realizará em 01/12/2023 12:00 podendo ser
convertida em instrução e julgamento presidida por Juiz Leigo ou Togado que colherá as provas em audiência una,
proferindo sentença.

Tratando-se de pessoa jurídica, deverá estar representada pelo sócio que deverá trazer o contrato social ou preposto
devidamente credenciado pela respectiva carta (Art. 9 parágrafo 4º da Lei 9.099/95).

Advertências:

1º Não comparecendo o demandado, considerar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais e será proferido o julgamento
de Plano (Art. 20 da Lei 9.099/95).

2º Fica o réu ciente de que poderá trazer à audiência, em sua defesa, todas as provas disponíveis para demonstração

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 21/08/2023 17:33:15, Usuário do sistema - 21/08/2023 17:33:16 Num. 73482922 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117331599100000069987747
Número do documento: 23082117331599100000069987747
de suas alegações, tais como documental, fotográfica, testemunhal (no máximo de três testemunhas, indicadas até 05
dias antes da audiência, se necessária a intimação, Art. 34 paragrafo 1o. e 2o. da Lei no. 9.099/95). Se necessária
prova técnica, deverá apresentar laudo particular ou orçamento, por descaber perícia em sede deste Juizado Cível.

3º O comparecimento das partes é indispensável e nas causas de valor até 20 salários mínimos, a assistência de
advogado não é necessária. Nas reclamações de valor entre 20 e 40 salários mínimos, a assistência de advogado é
obrigatória - Art. 9o. da Lei 9.099/95.

4º Por se tratar de Processo Eletrônico - PJe e não tendo a parte ré realizado o cadastro, a
parte e/ou o advogado deverá efetivar o referido cadastramento no Sistema junto ao site do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

5º Fica a parte ré ciente de que deverá peticionar através do sistema de petição eletrônica disponível no sítio do TJ/RJ.
Assim, deverão ser juntados eletronicamente, os atos constitutivos, carta de preposto e instrumentos procuratórios até o
início da audiência de conciliação; e a contestação, bem como qualquer prova documental, até o início da Audiência de
Instrução e Julgamento, sob pena de revelia – artigo 20 da Lei 9.099/95 c/c artigo 18 da Lei 11419/2006 c/c artigo 15,
§§ 1º e 4º da Resolução nº 16/2009 c/c artigo 6º Ato Executivo TJ nº 5877/2010.

VOLTA REDONDA, 21 de agosto de 2023.

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Número do documento: 23082117331599100000069987747
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Comarca de Volta Redonda

2º Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda

Desembargador Ellis Hermydio Figueira, S/N, Aterrado, VOLTA REDONDA - RJ - CEP: 27213-145

CITAÇÃO

Processo: 0812545-60.2023.8.19.0066

Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: LUCIANO ROSEMBAK PERIARD, NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK

RÉU: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA, EMIRATES

Parte: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA - CNPJ: 33.136.896/0001-90 (RÉU)

Pela presente, fica Vossa Senhoria citado(a) para os termos do pedido formulado por LUCIANO ROSEMBAK PERIARD
e outros em face de TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA e outros, conforme os fatos e fundamentos
constantes da petição inicial.

Ciente que deverá comparecer à audiência de conciliação que se realizará em 01/12/2023 12:00 podendo ser
convertida em instrução e julgamento presidida por Juiz Leigo ou Togado que colherá as provas em audiência una,
proferindo sentença.

Tratando-se de pessoa jurídica, deverá estar representada pelo sócio que deverá trazer o contrato social ou preposto
devidamente credenciado pela respectiva carta (Art. 9 parágrafo 4º da Lei 9.099/95).

Advertências:

1º Não comparecendo o demandado, considerar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais e será proferido o julgamento
de Plano (Art. 20 da Lei 9.099/95).

2º Fica o réu ciente de que poderá trazer à audiência, em sua defesa, todas as provas disponíveis para demonstração

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Número do documento: 23082117321524300000069987740
de suas alegações, tais como documental, fotográfica, testemunhal (no máximo de três testemunhas, indicadas até 05
dias antes da audiência, se necessária a intimação, Art. 34 paragrafo 1o. e 2o. da Lei no. 9.099/95). Se necessária
prova técnica, deverá apresentar laudo particular ou orçamento, por descaber perícia em sede deste Juizado Cível.

3º O comparecimento das partes é indispensável e nas causas de valor até 20 salários mínimos, a assistência de
advogado não é necessária. Nas reclamações de valor entre 20 e 40 salários mínimos, a assistência de advogado é
obrigatória - Art. 9o. da Lei 9.099/95.

4º Por se tratar de Processo Eletrônico - PJe e não tendo a parte ré realizado o cadastro, a
parte e/ou o advogado deverá efetivar o referido cadastramento no Sistema junto ao site do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

5º Fica a parte ré ciente de que deverá peticionar através do sistema de petição eletrônica disponível no sítio do TJ/RJ.
Assim, deverão ser juntados eletronicamente, os atos constitutivos, carta de preposto e instrumentos procuratórios até o
início da audiência de conciliação; e a contestação, bem como qualquer prova documental, até o início da Audiência de
Instrução e Julgamento, sob pena de revelia – artigo 20 da Lei 9.099/95 c/c artigo 18 da Lei 11419/2006 c/c artigo 15,
§§ 1º e 4º da Resolução nº 16/2009 c/c artigo 6º Ato Executivo TJ nº 5877/2010.

VOLTA REDONDA, 21 de agosto de 2023.

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Número do documento: 23082117321524300000069987740
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

AO JUÍZO DO _____ JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE VOLTA REDONDA


- RJ

LUCIANO ROSEMBAK PERIARD, brasileiro, casado,


advogado, portador da carteira de identidade nº 10386385-8 IFP, e cadastrado no CPF/MF
sob o nº 046.395.807-11, e NATHALIA CHIESSE COELHO ROSEMBAK, brasileira,
casada, dentista, portadora da carteira de identidade n.º 102617081 IFP, cadastrada no
CPF/MF sob o n.º 075.160.927-70, ambos residentes na Rua Noel Rosa 10 – Jardim
Amália – Volta Redonda/RJ, CEP 27.251-245, por sua procuradora Drª Adriana Lucia
Carvalho, OAB/RJ 178.419, email adriana@pfsmadvogados.com.br, vem à presença de
Vossa Excelência, por seu procurador, com fulcro nos arts. 6º, VI, e 42, § único, do Código
de Defesa do Consumidor (CDC); no art. 3º, I, da Lei n.º 9.099/95 e no art. 4º, § 1º, da
Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016, da Agência Nacional de Aviação Civil –
ANAC, propor

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de TAP – TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES S/A, pessoa juridica de


direito privado com sede na Avenida Paulista, 453, 14º andar, Bela Vista, CEP 01311- 000,
São Paulo/SP, inscrita no CNPJ sob nº 33.136.896/0001-90, e EMIRATES, pessoa jurídica
de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 08.692.080/0001-03, com sede na Rua James
Joule, 92, 7º andar, São Paulo/SP, CEP: 04.576-080 , conforme as razões fático-jurídicas
a seguir elencadas.

FATICIDADE JURÍDICA, CAUSA DE PEDIR E PEDIDOS

RELAÇÃO DE CONSUMO. ILICITUDE DA COBRANÇA DA TAXA DE COMBUSTÍVEL


POR COMPANHIA AÉREA E REPETIÇÃO DE INDÉBITO.

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

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Número do documento: 23082117312046100000069986280
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

Não se discute que a relação entre companhia aérea e


os passageiros é de consumo, como decidiu o Juízo do 6º Juizado Especial Cível de
Brasília, nos autos do processo n.º 0725241-85.2018.8.07.0016:

De início, cumpre observar que se aplicam ao caso os


ditames do Código de Defesa do Consumidor, pois as
partes se enquadram nos conceitos previstos nos arts.
2º e 3º daquele diploma legal. Dessa forma, a cobrança
de taxas e tarifas, nos contratos de transporte de
passageiros, deve ser analisada à luz dos preceitos do
Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que
estabelece a boa-fé objetiva e a equidade material
como princípios basilares nos contratos de consumo.

Diante disso, a partir dos ditames do CDC é que a causa


de pedir e o pedido se lastreiam.

Nesse passo, os autores comparam no dia 06 de março


de 2022, através do site da Ré 04 bilhetes aéreos relativos aos trechos São Paulo/SP x
Dubai e Dubai x Male, e Male x Dubai e Dubai x São Paulo.

Como forma de pagamento fez a opção por utilizar


exclusivamente as milhas do seu programa de fidelidade TAP Miles&Go.

O primeiro autor, na data de 31/03/2022, recebeu os e-


mail’s com os bilhetes, sendo 02 bilhetes com saída em 23/01/2023 com saída de São
Paulo x Dubai, 02 bilhetes com saída em 24/01/2023 de Dubai x Male, 02 bilhetes de Male
x Dubai com saída em 29/01/2023 e 02 bilhetes de Dubai x São Paulo com saída em
03/02/2023, conforme “Bilhete Eletrônicos” (anexo):

BILHETE ELETRONICO
RECIBO DE ITINERARIO DO
PASSAGEIRO

MILES&GO CONTACT CENTER BR DATA: 06


MAR 2022
MILES&GO CCENTER BR AGENTE: 9723
NOME:
PERIARD/LUCIANOMR
RIO DE JANEIRO
IATA : 579 00220
TELEFONE : +0 800 888 2066

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

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Número do documento: 23082117312046100000069986280
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

EMPRESA EMISSORA : TAP


PORTUGAL
NÚMERO DO BILHETE : ETKT
047 2182942716

CÓDIGO DE RESERVA : AMADEUS: UD87PU, COMPANHIA


AÉREA: 1A/UD87PU
CÓDIGO DE RESERVA : AMADEUS: KJ53PJ, COMPANHIA
AÉREA: EK/KJ53PJ

DE /PARA VOO CL DATA SAI BASE


TARIFA NVA NVD MAL ST

SAO PAULO GUARU EK 262 D 23JAN 0125


CBP00/PARTNR 23JAN 23JAN 2PC OK
TERMINAL:3
DUBAI DUBAI INT HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
2235
23JAN
TERMINAL:3

DUBAI DUBAI INT EK 656 N 24JAN 0245


CBP00/PARTNR 24JAN 24JAN 2PC OK
TERMINAL:3
MALE VELANA INT HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
0750
24JAN

MALE VELANA INT EK 657 N 29JAN 0915


CBP00/PARTNR 29JAN 29JAN 2PC OK
DUBAI DUBAI INT HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
1225
29JAN
TERMINAL:3

DUBAI DUBAI INT EK 261 D 03FEB 0905


CBP00/PARTNR 03FEB 03FEB 2PC OK
TERMINAL:3
SAO PAULO GUARU HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
1720
03FEB
TERMINAL:3

NO CHECK-IN, POR FAVOR APRESENTE UMA


IDENTIFICACAO COM FOTOGRAFIA E O
DOCUMENTO FORNECIDO COMO REFERENCIA, NO ATO DA
RESERVA.

POLÍTICA DE BAGAGEM
GRUMLE
PRIMEIRA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO70LB
32KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

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Número do documento: 23082117312046100000069986280
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

SEGUNDA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO70LB


32KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
MLEDXB
PRIMEIRA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO50LB
23KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
SEGUNDA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO50LB
23KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
BAGAGEM DE MÃO:
GRUDXB: MAX 2PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS AND/OR
CARRY7KG 15LB UPTO45LI 115LCM
DXBMLE: MAX 1PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS
MLEDXB: MAX 1PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS
DXBGRU: MAX 2PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS AND/OR
CARRY7KG 15LB UPTO45LI 115LCM

LB = PESO EM LIBRAS, KG = PESO EM KILOS,


IN = COMPRIMENTO EM POLEGADAS, CM =
COMPRIMENTO EM CENTÍMETROS

A FRANQUIA DE BAGAGEM E ENCARGOS SÃO


FORNECIDOS APENAS PARA INFORMAÇÃO.
DESCONTOS ADICIONAIS PODEM SER APLICADOS
DEPENDENDO DA ANTECEDÊNCIA DAS
COMPRAS OU DE FATORES ESPECIAIS DE VIAGEM,
COMO CATEGORIA DE PROGRAMA DE
FIDELIDADE, MILITARES, CARTÃO DE CRÉDITO
UTILIZADO, COMPRA ANTECIPADA NA
INTERNET, ETC. ATENÇÃO, OS DADOS SOBRE A
BAGAGEM DE MÃO NÃO ESTÃO ATUALMENTE
DISPONÍVEIS.

ENDOSSOS : TP VICTORIA AWARD PARTNER


TAXA DE CÂMBIO : 5.0758
PAGAMENTO : FFR
: WB

CÁLCULO DA TARIFA : SAO EK X/DXB EK MLE0.00EK


DXB EK SAO0.00NUC0.00END
ROE1.000000

TARIFA AÉREA : USD 0.00


TARIFA EQUIV PAGA : BRL 0.00
TAXAS E SOBRETAXAS : BRL 4365.18YQ BRL
126.89YR BRL 62.86BR
IMPOSTAS PELA BRL 103.08AE BRL
96.20F6 BRL 6.87TP

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

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Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

COMPANHIA BRL 20.61ZR BRL


152.27BQ BRL 152.27H9
TOTAL : BRL 5086.23
TAXA : BRL 223.76 OBT02
AWARD FEE
TAXA TOTAL : BRL 223.76

BILHETE ELETRONICO
RECIBO DE ITINERARIO DO PASSAGEIRO

MILES&GO CONTACT CENTER BR DATA: 06


MAR 2022
MILES&GO CCENTER BR AGENTE: 9723
NOME:
NATHALIA/ROSEMBAKMRS
RIO DE JANEIRO
IATA : 579 00220
TELEFONE : +0 800 888 2066

EMPRESA EMISSORA : TAP


PORTUGAL
NÚMERO DO BILHETE : ETKT
047 2182942715

CÓDIGO DE RESERVA : AMADEUS: UD87PU, COMPANHIA


AÉREA: 1A/UD87PU
CÓDIGO DE RESERVA : AMADEUS: KJ53PJ, COMPANHIA
AÉREA: EK/KJ53PJ

DE /PARA VOO CL DATA SAI BASE


TARIFA NVA NVD MAL ST

SAO PAULO GUARU EK 262 D 23JAN 0125


CBP00/PARTNR 23JAN 23JAN 2PC OK
TERMINAL:3
DUBAI DUBAI INT HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
2235
23JAN
TERMINAL:3

DUBAI DUBAI INT EK 656 N 24JAN 0245


CBP00/PARTNR 24JAN 24JAN 2PC OK
TERMINAL:3
MALE VELANA INT HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
0750
24JAN

MALE VELANA INT EK 657 N 29JAN 0915


CBP00/PARTNR 29JAN 29JAN 2PC OK
DUBAI DUBAI INT HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
1225
29JAN
TERMINAL:3

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:20 Num. 73481553 - Pág. 5
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Número do documento: 23082117312046100000069986280
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

DUBAI DUBAI INT EK 261 D 03FEB 0905


CBP00/PARTNR 03FEB 03FEB 2PC OK
TERMINAL:3
SAO PAULO GUARU HORARIO DE
CHEGADA: DATA DE CHEGADA:
1720
03FEB
TERMINAL:3

NO CHECK-IN, POR FAVOR APRESENTE UMA


IDENTIFICACAO COM FOTOGRAFIA E O
DOCUMENTO FORNECIDO COMO REFERENCIA, NO ATO DA
RESERVA.

POLÍTICA DE BAGAGEM
GRUMLE
PRIMEIRA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO70LB
32KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
SEGUNDA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO70LB
32KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
MLEDXB
PRIMEIRA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO50LB
23KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
SEGUNDA PEÇA: SEM CUSTOS UPTO50LB
23KG MAX59IN 150CM
ADICIONAIS
BAGAGEM DE MÃO:
GRUDXB: MAX 2PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS AND/OR
CARRY7KG 15LB UPTO45LI 115LCM
DXBMLE: MAX 1PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS
MLEDXB: MAX 1PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS
DXBGRU: MAX 2PC SEM CUSTOS CARRY7KG
15LB UPTO45LI 115LCM
ADICIONAIS AND/OR
CARRY7KG 15LB UPTO45LI 115LCM

LB = PESO EM LIBRAS, KG = PESO EM KILOS,


IN = COMPRIMENTO EM POLEGADAS, CM =
COMPRIMENTO EM CENTÍMETROS

A FRANQUIA DE BAGAGEM E ENCARGOS SÃO


FORNECIDOS APENAS PARA INFORMAÇÃO.
DESCONTOS ADICIONAIS PODEM SER APLICADOS
DEPENDENDO DA ANTECEDÊNCIA DAS
COMPRAS OU DE FATORES ESPECIAIS DE VIAGEM,
COMO CATEGORIA DE PROGRAMA DE

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:20 Num. 73481553 - Pág. 6
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312046100000069986280
Número do documento: 23082117312046100000069986280
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

FIDELIDADE, MILITARES, CARTÃO DE CRÉDITO


UTILIZADO, COMPRA ANTECIPADA NA
INTERNET, ETC. ATENÇÃO, OS DADOS SOBRE A
BAGAGEM DE MÃO NÃO ESTÃO ATUALMENTE
DISPONÍVEIS.

ENDOSSOS : TP VICTORIA AWARD PARTNER


TAXA DE CÂMBIO : 5.0758
PAGAMENTO : FFR
: WB

CÁLCULO DA TARIFA : SAO EK X/DXB EK MLE0.00EK


DXB EK SAO0.00NUC0.00END
ROE1.000000

TARIFA AÉREA : USD 0.00


TARIFA EQUIV PAGA : BRL 0.00
TAXAS E SOBRETAXAS : BRL 4365.18YQ BRL
126.89YR BRL 62.86BR
IMPOSTAS PELA BRL 103.08AE BRL
96.20F6 BRL 6.87TP
COMPANHIA BRL 20.61ZR BRL
152.27BQ BRL 152.27H9
TOTAL : BRL 5086.23
TAXA : BRL 223.76 OBT02
AWARD FEE
TAXA TOTAL : BRL 223.76

Inconformado com o valor excessivo de taxas, o autor


manteve contato no call center (fone: 08000258638) e o atendente informou que as
cobranças se referiam a tarifas alfandegárias e a taxa de emissão da passagem, sem saber
descrever o significado de cada código.

Não satisfeito, o autor procurou se informar sobre o


fundamento dessas taxas e sobretaxas cobradas, notadamente a descrita com o código
“YQ”, tendo tomado conhecimento tratar-se de uma cobrança denominada "TAXA DE
COMBUSTÍVEL" e que por não se tratar de taxa aeroportuária ou governamental, sua
cobrança seria ilegal.

Ou seja, além das taxas aeroportuárias e


governamentais, foi cobrada a importância de R$4.365,18 (quatro mil trezentos e sessenta
e cinco reais e dezoito centavos) de cada um dos autores, em cada bilhete, de uma taxa
denominada “taxa de combustível” (YQ)”, conforme se depreende da parte negritada e
sublinhada da imagem abaixo:

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
Email: pedrofernando@pfsmadvogados.com.br

Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:20 Num. 73481553 - Pág. 7
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312046100000069986280
Número do documento: 23082117312046100000069986280
Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

CÁLCULO DA TARIFA : SAO EK X/DXB EK MLE0.00EK


DXB EK SAO0.00NUC0.00END
ROE1.000000

TARIFA AÉREA : USD 0.00


TARIFA EQUIV PAGA : BRL 0.00
TAXAS E SOBRETAXAS: BRL 4365.18YQ BRL
126.89YR BRL 62.86BR
IMPOSTAS PELA BRL 103.08AE BRL 96.20F6
BRL 6.87TP
COMPANHIA BRL 20.61ZR BRL 152.27BQ
BRL 152.27H9
TOTAL : BRL 5086.23
TAXA : BRL 223.76 OBT02 AWARD FEE
TAXA TOTAL : BRL 223.76

Desta forma, o autor fez contato com a companhia Ré,


com o fim de obter o estorno/reembolso da cobrança ilegal referente a “TAXA DE
COMBUSTÍVEL”, como já decidiu o 2º Colégio Recursal dos Juizados Especiais do DF e
o TJSP:

Incabível a cobrança de taxas de combustível pois a


aquisição de bilhetes de passagem, ainda que com
milhas, pressupõe a cobertura desse custo inerente ao
transporte” (Acórdão n.832893, 20140110942392ACJ,
Relator: FLÁVIO AUGUSTO MARTINS LEITE 2ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito
Federal, Data de Julgamento: 18/11/2014, Publicado no
DJE: 19/11/2014. Pág.: 412).

TJ-SP – Processo digital nº 0017619-


02.2017.8.26.0016
SENTENÇA: Insurge-se o autor contra a cobrança de
taxa de combustível relativa a cinco passagens aéreas
compradas da requerida. O pagamento das taxas foi
comprovado pelos documentos de fls.111/113, com
lançamento chamado "taxa de conversão", que a
requerida não nega que se refere a taxa de
combustível. A resolução da ANAC nº 400 de 13 de
dezembro de 2016, em seu artigo 4º dispõe acerca da
composição do valor da passagem aérea: "A oferta de
serviços de transporte aéreo de passageiros, em
quaisquer canais de comercialização, conjugado ou
não com serviços de turismo, deverá apresentar o valor
total da passagem aérea a ser pago pelo consumidor.

Rua Pedro Neto, nº 52, Bairro Aterrado, Volta Redonda–RJ, CEP: 27295-590 Tel/Fax:(24) 3347-1177
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Pedro Fernando Silva Monteiro
PEDRO FERNANDO MONTEIRO Pedro Fernando Ribeiro Monteiro
Adriana Lucia Carvalho
E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S

§ 1º O valor total da passagem aérea será composto


pelos seguintes itens: I - valor dos serviços de
transporte aéreo; II - tarifas aeroportuárias; e III -
valores devidos a entes governamentais a serem pagos
pelo adquirente da passagem aérea e arrecadados por
intermédio do transportador", e nesse sentido, fica claro
que a cobrança da taxa de combustível não se
enquadra em nenhuma das opções descritas, motivo
pelo qual ela se torna ilegal. O fato de as passagens
aéreas terem sido pagas com milhas não autoriza o
descumprimento da resolução, já que, dentro do
programa oferecido pela requerida, estas equivalem a
dinheiro. O pagamento do transporte inclui o
pagamento de todos o custo a ele inerente, como
combustível, e a cobrança dessa tarifa em separada
caracteriza bis in idem, e consequente enriquecimento
sem causa por parte da requerida. O pedido de
ressarcimento em dobro também prospera. O artigo 42,
parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor
dispõe que: O consumidor cobrado em quantia indevida
tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao
dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável. Assim, o autor faz jus ao ressarcimento do
valor de R$ 9.721,10. Ademais, nos termos do Código
de Defesa do Consumidor, art. 51, § 1º, inciso III:
"Presume-se exagerada, entre outros casos, a
vantagem que: III - se mostra excessivamente onerosa
para o consumidor, considerando-se a natureza e
conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras
circunstâncias peculiares ao caso. Assim, deve ser
declarado nula a clausula 5.1.3.1 dos termos e
condições de uso do programa Victória, que dispõe:
"Todas as taxas (de aeroporto, de combustível, de
segurança ou outras), bem como quaisquer taxas
relativas ao cartão de crédito, serão de
responsabilidade do Participante Victória". Isto posto,
JULGO PROCEDENTE o pedido do autor para
CONDENAR a requerida a ressarcir em dobro o valor
pago, totalizando o montante de R$ 9.721,10 (nove mil
setecentos e vinte e um reais e dez centavos), corrigido
desde o desembolso e acrescido de jutos desde a
citação. Sem custas ou honorários advocatícios, na
forma do artigo 55 da Lei 9.099/95, ressalvados em
casos de litigância de má- fé. (Grifos nossos)

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Não obstante isso, em breve pesquisa, obteve a


informação de que cobrança da taxa “YQ” seria uma taxa cobrada pela companhia
Emirates (parceira da TAP) em bilhetes adquiridos com milhas para voos com partida do
Brasil.

Acessando a página da companhia ré, não há nenhuma


menção a cobrança da taxa de combustível seja em voos “puros” da TAP, ou em alguma
de suas parceiras conforme se depreende da análise junto aos seguintes endereços
eletrônicos:

• https://www.flytap.com/pt-br/miles-and-go/utilizar-
milhas/taxas?accordionid=1, página que apresenta os
valores relativos as “taxas de serviço”
• https://www.flytap.com/pt-br/miles-and-go/utilizar-
milhas/comprar-bilhete?tabid=filters-tab4ae65aa8-
6793-4029-ad41-
260d2242ad70&accordionid=1&skey=bWlsZXNhbmR
jYXNoPTAmY 2FiaW49MSZyb3V0ZT0w, página que
descreve a quantidade de milhas necessárias para
voos em classe executiva junto a companhia Emirates
e os termos e condições para tanto;
• https://www.flytap.com/pt-br/termos-e-condicoes-
miles-and-go, página que apresenta Termos e
condições do Programa TAP Miles&Go;
• https://www.flytap.com/pt-br/miles-and-
go/parceiros/emirates?accordionid=1, página que
apresenta os Termos e Condições para utilizar as
milhas da TAP com a Emirates

Quanto à constatação da ilicitude da cobrança, nota-se


que, nos termos da Resolução nº 400 da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, de
13 de dezembro de 2016, mais precisamente, nos termos do §1º do seu art. 4º, não há
nenhuma previsão para composição no valor total da passagem aérea com “Taxa de
Combustível (YQ) ”, vejamos:

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Art. 4º [...]
§1º O valor total da passagem aérea será composto
pelos seguintes itens:
I - valor dos serviços de transporte aéreo;

II - tarifas aeroportuárias; e
III - valores devidos a entes governamentais a serem
pagos pelo adquirente da passagem aérea e
arrecadados por intermédio do transportador.

Desta forma, é possível visualizar claramente que a


“Taxa de Combustível (YQ)” não se enquadra em nenhum dos itens constantes do
parágrafo 1º do art. 4º da Resolução nº 400 da ANAC e, portanto, não deve ser cobrado
do consumidor.
Em outras palavras, o Complemento “taxa de
combustível (YQ) ” não compõe o valor dos serviços de transporte aéreo,
habitualmente chamado de “passagem”. Igualmente não se trata de tarifa
aeroportuária, pois, claramente, não é cobrado pelo aeroporto. Por fim, também não
é considerado valor devido a entes governamentais, pois não são cobrados ou
repassados ao governo, mas uma forma de remuneração ilegal e indireta das
companhias aéreas.
Como dito, o 2º Colégio Recursal dos Juizados
Especiais do DF também decidiu pela a impossibilidade de cobrança de tais valores, bem
como existe sentença do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, nos autos do processo n.º
0725241-85.2018.8.07.0016, contra a própria TAP, decidiu pela ilegalidade de tal
cobrança, bem como pela repetição de indébito:

No caso em apreço, a parte autora sustenta que a


cobrança da taxa “Miles&Cash (YR)” é abusiva, tanto
por não encontrar correspondência nos serviços
prestados, como por ter lhe sido imposta na forma de
“venda casada”.
Com efeito, a lei consumerista protege o consumidor
das cláusulas reputadas abusivas, estabelecendo um
rol não taxativo de cláusulas nulas de pleno direito,
dentre as quais se inclui o estabelecimento de
“obrigações consideradas iníquas, abusivas, que

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coloquem o consumidor em desvantagem exagerada,


ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade”, a
teor do disposto no artigo 51, IV, do CDC.
Em que pese a argumentação tecida pela ré, verifica-se
que o “Complemento Miles&Cash (YR)” não se destina
a remunerar serviço efetivamente prestado ao autor,
uma vez que a transferência de milhas é serviço
inerente ao contrato de compra e venda de passagem
aérea que admite milhas ou pontos de fidelidade como
forma de pagamento. Ademais, não foi demonstrado
custo excedente a justificar a referida cobrança,
mormente quando se sabe que o acúmulo e a
transferência de milhas dá-se no âmbito da empresa
requerida, em programa de fidelidade administrado pela
própria (TAP Victoria).
Dessa forma, a ilicitude da taxa “Miles&Cash” é aferida
pela inexistência de serviço correspondente, sendo sua
cobrança uma imposição de desvantagem exagerada
ao consumidor, numa clara violação ao princípio do
equilíbrio contratual. E nem se diga, como pretende a
ré, que a taxa custeia “serviço diferenciado”, a
possibilitar a aquisição de passagens por quem não
possui milhas suficientes, complementando-se o preço
com dinheiro, uma vez que, no caso do autor, a compra
foi feita integralmente com milhas.
No mais, a ré não impugnou a alegação de que a taxa
impugnada corresponde à taxa de “Adicional de
Combustível” travestida, já refutada em outra hipótese
pela Turma Recursal. Confira-se:
JUIZADOS ESPECIAIS. PREPARO. INCOMPLETO.
DESERÇÃO. INÉPCIA DA INICIAL. ELEMENTOS
SUFICIENTES. INFORMALIDADE. NÃO
CARACTERIZADA. TAXA DE COMBUSTÍVEL.
ABUSIVA.
Deserto é o recurso cujo recolhimento das custas
recursais foi feito em valor inferior àquele do boleto
emitido.
Sendo possível abstrair da inicial em cotejo com os
documentos o valor da pretensão, e em obediência ao
princípio da informalidade, não se reconhece inépcia da
inicial. Preliminar rejeitada.
Incabível a cobrança de taxas de combustível pois a
aquisição de bilhetes de passagem, ainda que com
milhas, pressupõe a cobertura desse custo inerente ao
transporte.
Recurso do 1º Recorrente não conhecido. Recurso da
2ª Recorrente conhecido, preliminar rejeitada e no
mérito improvido. Sentença mantida por seus próprios
fundamentos, a teor do art. 46 da Lei nº 9.099/95,
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servindo a súmula de julgamento de acórdão.


Recorrentes sucumbentes arcarão com custas
processuais e honorários dos próprios advogados.
(Acórdão n.832893, 20140110942392ACJ, Relator:
FLÁVIO AUGUSTO
MARTINS LEITE 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais do Distrito Federal, Data de Julgamento:
18/11/2014, Publicado no DJE: 19/11/2014. Pág.: 412).
Desse modo, por transferir ao consumidor custo
inerente à atividade desenvolvida pela empresa
aérea, a cláusula que institui a taxa “Complemento
Miles&Cash (YR)” é nula de pleno direito, ensejando a
repetição de indébito.
Para que haja a devolução em dobro do indébito, é
necessária a comprovação de três requisitos, conforme
o parágrafo único do artigo 42 do CDC, a saber: (i) que
a cobrança realizada tenha sido indevida;
(ii) que haja o efetivo pagamento pelo consumidor; e (iii)
a ausência de engano justificável (Precedente:
Acórdão n.858348, 20140111183266APC, Relator:
SIMONE LUCINDO, Revisor: NÍDIA CORRÊA LIMA, 1ª
Turma Cível, Data de Julgamento: 25/03/2015,
Publicado no DJE: 09/04/2015. Pág.: 149). O erro
justificável disposto na lei deverá ser demonstrado pelo
fornecedor a fim de afastar a sanção imposta no
mencionado dispositivo legal.
No caso, a cobrança foi indevida. O autor pagou os
valores e a ré não demonstrou a existência de engano
justificável. Portanto, a devolução deve ser feita de
forma dobrada, o que resulta no valor de R$ 812,50
(oitocentos e doze reais e cinqüenta centavos).

Nessa linha, aplica-se ao caso concreto o art. 42, §


único, do CDC, bem como o art. 4º, § 1º, da Resolução nº 400, de 13 de dezembro de
2016, da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC.

DANOS MORAIS PELO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR

Inobstante os fatos jurídicos anteriormente aventados,


cumpre-se ainda destacar a existência de danos materiais sofridos pelo autor, em razão
da cobrança ilícita da taxa de combustível, além de o autor ter ficado mais de uma hora no
telefone e depois ser informado que se tratava de taxas aeroportuárias. Sem contar os

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inúmeros e-mails endereçados a ré com respostas vagas, demonstrando um total descaso


em relação a demanda apresentada, a ensejar a aplicação do art. 6º, VI, do CDC.

Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...)


VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando a critério do juiz, for verissímil a
alegação ou quando ele for hipossuficiente, seguindo as
regras ordinárias de expectativas.

Desse modo, cabe à ré demonstrar provas em contrário


ao que foi exposto pelo autor, ressalvando, no entanto, que algumas provas seguem
anexas. Assim, para as demais provas que se acharem necessárias para resolução da lide,
requer-se que sejam observadas as condições inerentes a sua inversão, de forma a ser
realizada pela ré, em atendimento aos princípios básicos do consumidor.

DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS

Diante de todo o exposto, o autor requer e pede:

1 - a CITAÇÃO DAS RÉS – TAP – TRANSPORTES


AEREOS PORTUGUESES S/A e EMIRATES, na pessoa de seus representantes legais,
para, querendo, comparecer à audiência de conciliação, a ser designada no ato da
distribuição e apresentar defesa, no prazo legal, sob pena de revelia e presunção de
verdade quanto aos fatos articulados;

2 - No mérito dê total PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS


DESTA DEMANDA condenando as rés a devolver em dobro o equivalente a R$17.460,72
(dezessete mil quatrocentos e sessenta reais e setenta e dois centavos) calculado sobre o
valor indevidamente pago por cada um dos autores correspondente a R$4.365,18 (seis mil
quatrocentos e nove reais e vinte centavos), sendo desembolsado o valor total de
R$8.730,36 (oito mil setecentos e trinta reais e trinta e seis centavos) ,referente a “Taxa de
Combustível (YQ) ”, cujo montante deverá ser devidamente corrigido;
3- Indenização a título de danos morais pelo desvio
produtivo do autor no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para cada um dos autores,
num total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais);

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4 – A produção de todos os meios de prova em Direito


admitidas, sem exceção de natureza alguma, especialmente a prova documental inclusa,
bem como outras que se fizerem necessárias, tais como oitiva das partes e testemunhas,
prova pericial, etc., ressalvando a necessidade da sua inversão, consoante razões já
apresentadas neste petitório;

Dá-se à presente o valor de R$ 47.460,72 (trinta e sete


mil quatrocentos e sessenta reais e setenta e dois centavos).

N. Termos,
P. Deferimento.

Volta Redonda, 20de Agosto de 2023.

ADRIANA LUCIA CARVALHO


OAB/RJ 178.419

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Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda - SAAE http://www.saaevr.com.br/2Via.asp

2ª Via

M ê s de Re f e rê nc ia : Fa tura N úm e ro:
06/2022 2 3 3 1 0 4 7 8 -0
Pro prie t á rio Ve nc im ent o
L U CIAN O R O S EMBAK P ER IAR D 03/08/2022
Lo ca liz a çã o do I m ó v e l
R U A N O EL R O S A N . 1 0
B a irro C EP CI DA DE RP
J AR DIM AMAL IA 2 7 2 5 1 -2 4 5 VO L TA R EDO N DA - R J 0
N º do H idrôm e t ro Le it ura O c or. Da t a de Le itura Rot a C ons um o
Y 1 8 G0 8 9 5 2 0 A nte rior At ua l 22/07/2022 810 27
1109 1136
M é dia Re s C om I nd Pub T ipo de C obra nç a Da t a de Em is s ã o Có digo do Cons um idor
25 1 0 0 0 MEDIDO 26/08/2022 6 2 . 0 1 8 . 0 0 1 0 . 0 0 0 0 -5
Ú lt im os co ns um os m 3
Es pe c if ica çã o do Se rv iç o Va lo r Fa t ura do ( R$)
M ê s / A no C ons um o
0 5/ 2022 23 AGU A 154,64
0 4/ 2022 23 ES GO TO ( C O L ETA) 77,32
0 3/ 2022 25 MU L TA-ATR AS O R EF . 0 4 / 2 0 2 2 3,30
0 2/ 2022 32
0 1/ 2022 13
1 2/ 2021 21
1 1/ 2021 27
1 0/ 2021 23

TO TAL A P AGAR 235,26

Se gunda V ia de C ont a

Aute ntica çã o m e c â nica Via U s uá rio

8 26 000 000 024 35 2600 95 233 2 1 047 800 0000 6 000000 000 000

SU JEI T O A C O RT E. C O N ST A DI VI DA D E :0 3/ 08 / 202 2

SAA E/VR Pa ra nã o ha v e r dúv ida s no re gis t ro do pa ga m e nto e f e t ua do, nã o 2ª Via


pe rf ure o u a m a s s e e s t a pa rte da cont a
M ê s de Re f e rê nc ia Fa tura N º
C ódigo da Liga ç ã o
06/2022 2 3 3 1 0 4 7 8 -0

62.018.0010.0000-5 Ve ncim e nt o
03/08/2022
Tota l( R$ )
235,26

A ute nt ic a ç ã o m e câ nica Via SAA E/ V R

1 of 1 26/08/2022 00:21

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Your ticket is stored in our booking system. This receipt is your You might need to show this receipt to enter the airport or to prove
record of your ticket and is part of your conditions of carriage. your return or onwards travel to immigration. Check with your
departure airport for restrictions on the carriage of liquids, aerosols
For more information you can read the notices and conditions of
and gels in hand baggage and check your visa requirements.
contract (Opens a new window).
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Check in online, or 3 hours 60 minutes 45 minutes

Check in at the airport. At most If you're checking in bags, go to Once you have checked in, go Arrive at the boarding gate 45
airports you need to arrive 3 hours our check-in counters at least 3 through security. You should do minutes before departure. The
before departure, but it can be hours before your flight. this at least 60 minutes before gates close 20 minutes before
up to 6 hours to complete all the your flight. the flight leaves.
travel requirements. Please check
the best time to arrive for your
journey below.

Your travel information


All times shown are local for each city

Departing » From São Paulo, Brazil


Leg 1 of 4 | São Paulo (GRU) to Dubai (DXB) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

SÃO PAULO
Flight Check-in at Departure
23Jan2023
EK 262
Business
01:25 Departing GRU, Guarulhos International Airport
Terminal 3

DUBAI
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

Coupon validity: not before 23Jan2023 / not after 23Jan2023 Baggage 2Piece

Leg 2 of 4 | Dubai (DXB) to Malé (MLE) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

DUBAI
Flight Check-in at Departure
24Jan2023
EK 656
Economy
02:45 Departing DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

MALÉ
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving MLE, Velana International Airport

Coupon validity: not before 24Jan2023 / not after 24Jan2023 Baggage 2Piece

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Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:22 Num. 73482904 - Pág. 1
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Número do documento: 23082117312211000000069987730
Ticket number: 047 2182942715
Scan the bar code or use the ticket number above at
the self check-in points in the airport.

Your travel information


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Departing » From Malé, Maldives


Leg 3 of 4 | Malé (MLE) to Dubai (DXB) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

MALÉ
Flight Check-in at Departure
29Jan2023
EK 657
Economy
09:15 Departing MLE, Velana International Airport

DUBAI
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

Coupon validity: not before 29Jan2023 / not after 29Jan2023 Baggage 2Piece

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Departing » From Dubai, United Arab Emirates


Leg 4 of 4 | Dubai (DXB) to São Paulo (GRU) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

DUBAI
Flight Check-in at Departure
03Feb2023
EK 261
Business
09:05 Departing DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

SÃO PAULO
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving GRU, Guarulhos International Airport
Terminal 3

Coupon validity: not before 03Feb2023 / not after 03Feb2023 Baggage 2Piece

Fare information
Fare Equivalent fare Taxes / Fees / Charges (TFC) Total fare (Incl. TFC) Form of payment
BRL0.00 - BRL4365.18-YQ BRL126.89- BRL5086.23 MS FFRTP411644*********00*A
YR BRL62.86-BR BRL103.08-
AE BRL96.20-F6 BRL6.87-TP
BRL20.61-ZR BRL152.27-BQ
BRL152.27-H9

Fare calculation
SAO EK X/DXB EK MLE0.00EK DXB EK SAO0.00NUC0.00ENDROE1.000000

Additional information
BBR 5.0758 TP VICTORIA AWARD PARTNER

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Ticket number: 047 2182942715
Scan the bar code or use the ticket number above at
the self check-in points in the airport.

Hazardous materials and substance control policy


The carriage of certain hazardous materials like aerosols, fireworks and inflammable liquids aboard the aircraft is forbidden. Personal motorised vehicles such as
hoverboards, mini-Segways and smart or self-balancing wheels, are also forbidden on our flights as they contain large lithium batteries. For safety reasons, we can’t accept
these as part of checked-in baggage or as hand luggage. If you do not understand this restriction, further information may be obtained from your airline.

The United Arab Emirates (UAE) has a very strict, zero-tolerance, anti-drugs policy. All airports within the UAE conduct thorough searches using highly
sensitive equipment. Possession of any amounts of illegal drugs by travellers entering or transiting the UAE will be subject to punishment.

Emirates cabin baggage allowances


Economy Class:
One piece of carry-on baggage is permitted with maximum dimensions: 55 x 38 x 20cm (22 x 15 x 8 inches) and maximum weight: 7kg (15lb).
Note: If you’re boarding in India, your carry-on baggage may not exceed 115cm or 45.3 inches (length + width + height). If your itinerary originates from Brazil, you’re
allowed a carry-on weighing 10kg (22lb).

First Class and Business Class:


Two pieces of carry-on baggage permitted: one briefcase plus either one handbag or one garment bag. The briefcase may not exceed 45 x 35 x 20cm (18 x 14 x 8 inches);
the handbag may not exceed 55 x 38 x 20cm (22 x 15 x 8 inches); the garment bag can be no more than 20cm (8 inches) thick when folded. The weight of each piece must
not exceed 7kg (15lb). The total combined weight of both pieces may not be more than 14kg (30lb).

Infants in all cabin classes are permitted one checked-in bag that may not exceed 55 x 38 x 20 cm (22 x 15 x 8 inches) in size and 23kg (50lb) where the piece concept
applies, or 10kg (22lb) where the weight concept applies. In addition, customers travelling with infants (and without a child seat) are permitted to bring one carry-cot or one
fully collapsible stroller into the cabin if there is room. If there is no space for these items in the cabin, they will have to be checked. However, if checked, they will not count
against your baggage allowance.

Emirates checked baggage notification


Checked baggage allowances vary by fare type and class of travel. Check your baggage allowance, however please note that any individual item weighing more than 32kg
cannot be accepted, for health and safety reasons.
Scan the bar code or use the ticket number above at

Inflight entertainment
Ticket number:047 2182942715
the self check-in points in the airport.

Fall in love with a classic romance or immerse yourself in


the latest edge-of-the-seat blockbuster - let our ice inflight
entertainment take you to places you won't find on a map.
Choose from over 2,500 channels of movies, TV shows and
music from around the world and in multiple languages. Or
challenge other passengers to a range of gripping games.

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Número do documento: 23082117312211000000069987730
Ticket number: 047 2182942716
Ticket & receipt Scan the bar code or use the ticket number above at
the self check-in points in the airport.

Passenger name Issued by / Date


PERIARD/ AGT 57900220 BR
LUCIANOMR 06MAR2022TPGIGA9LISBON / TAP LOYALTY
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Your booking reference: KJ53PJ

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before departure, but it can be hours before your flight. this at least 60 minutes before gates close 20 minutes before
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Departing » From São Paulo, Brazil


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SÃO PAULO
Flight Check-in at Departure
23Jan2023
EK 262
Business
01:25 Departing GRU, Guarulhos International Airport
Terminal 3

DUBAI
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

Coupon validity: not before 23Jan2023 / not after 23Jan2023 Baggage 2Piece

Leg 2 of 4 | Dubai (DXB) to Malé (MLE) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

DUBAI
Flight Check-in at Departure
24Jan2023
EK 656
Economy
02:45 Departing DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

MALÉ
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving MLE, Velana International Airport

Coupon validity: not before 24Jan2023 / not after 24Jan2023 Baggage 2Piece

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Ticket number: 047 2182942716
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Departing » From Malé, Maldives


Leg 3 of 4 | Malé (MLE) to Dubai (DXB) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

MALÉ
Flight Check-in at Departure
29Jan2023
EK 657
Economy
09:15 Departing MLE, Velana International Airport

DUBAI
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

Coupon validity: not before 29Jan2023 / not after 29Jan2023 Baggage 2Piece

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Departing » From Dubai, United Arab Emirates


Leg 4 of 4 | Dubai (DXB) to São Paulo (GRU) | Operated by Emirates (equipment owner - Emirates)

DUBAI
Flight Check-in at Departure
03Feb2023
EK 261
Business
09:05 Departing DXB, Dubai International Airport
Terminal 3

SÃO PAULO
Seat Status Arrival
Confirmed
Arriving GRU, Guarulhos International Airport
Terminal 3

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Fare information
Fare Equivalent fare Taxes / Fees / Charges (TFC) Total fare (Incl. TFC) Form of payment
BRL0.00 - BRL4365.18-YQ BRL126.89- BRL5086.23 MS FFRTP411644*********00*A
YR BRL62.86-BR BRL103.08-
AE BRL96.20-F6 BRL6.87-TP
BRL20.61-ZR BRL152.27-BQ
BRL152.27-H9

Fare calculation
SAO EK X/DXB EK MLE0.00EK DXB EK SAO0.00NUC0.00ENDROE1.000000

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Ticket number: 047 2182942716
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Hazardous materials and substance control policy


The carriage of certain hazardous materials like aerosols, fireworks and inflammable liquids aboard the aircraft is forbidden. Personal motorised vehicles such as
hoverboards, mini-Segways and smart or self-balancing wheels, are also forbidden on our flights as they contain large lithium batteries. For safety reasons, we can’t accept
these as part of checked-in baggage or as hand luggage. If you do not understand this restriction, further information may be obtained from your airline.

The United Arab Emirates (UAE) has a very strict, zero-tolerance, anti-drugs policy. All airports within the UAE conduct thorough searches using highly
sensitive equipment. Possession of any amounts of illegal drugs by travellers entering or transiting the UAE will be subject to punishment.

Emirates cabin baggage allowances


Economy Class:
One piece of carry-on baggage is permitted with maximum dimensions: 55 x 38 x 20cm (22 x 15 x 8 inches) and maximum weight: 7kg (15lb).
Note: If you’re boarding in India, your carry-on baggage may not exceed 115cm or 45.3 inches (length + width + height). If your itinerary originates from Brazil, you’re
allowed a carry-on weighing 10kg (22lb).

First Class and Business Class:


Two pieces of carry-on baggage permitted: one briefcase plus either one handbag or one garment bag. The briefcase may not exceed 45 x 35 x 20cm (18 x 14 x 8 inches);
the handbag may not exceed 55 x 38 x 20cm (22 x 15 x 8 inches); the garment bag can be no more than 20cm (8 inches) thick when folded. The weight of each piece must
not exceed 7kg (15lb). The total combined weight of both pieces may not be more than 14kg (30lb).

Infants in all cabin classes are permitted one checked-in bag that may not exceed 55 x 38 x 20 cm (22 x 15 x 8 inches) in size and 23kg (50lb) where the piece concept
applies, or 10kg (22lb) where the weight concept applies. In addition, customers travelling with infants (and without a child seat) are permitted to bring one carry-cot or one
fully collapsible stroller into the cabin if there is room. If there is no space for these items in the cabin, they will have to be checked. However, if checked, they will not count
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Emirates checked baggage notification


Checked baggage allowances vary by fare type and class of travel. Check your baggage allowance, however please note that any individual item weighing more than 32kg
cannot be accepted, for health and safety reasons.
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Inflight entertainment
Ticket number:047 2182942716
the self check-in points in the airport.

Fall in love with a classic romance or immerse yourself in


the latest edge-of-the-seat blockbuster - let our ice inflight
entertainment take you to places you won't find on a map.
Choose from over 2,500 channels of movies, TV shows and
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https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312229800000069987731
Número do documento: 23082117312229800000069987731
Regras de prêmios

Skywards Rewards terms and conditions

Flex Plus Rewards

Flex Plus rewards offer you more reward seats during high-demand periods and on high-demand flights.
They are offered on a return and one-way basis, in all classes of travel.
Flex Plus rewards also provide you full flexibility when making your travel plans. They allow you to stay up to
one year, permit up to two stopovers, and you can change your travel dates or refund your ticket at any time
without charge.

Please note that one-way Flex Plus rewards are available anytime you wish to take a journey from one zone
to another zone, and your journey is in one continuous direction, but they are not available for travel within
the same zone. You may only transit via a city once on a one-way reward.

Flex Rewards

Flex rewards are available in First Class only, allow a maximum stay of three months and permit two
stopovers on your journey. You can change your travel dates at any time without charge. Refunds are
charged before departure and are not permitted once the journey has commenced.

Saver Rewards

Saver rewards offer you exceptional value when you travel during lower demand periods or when you are
willing to choose alternate flights to reach your destination. They are offered on a return basis only, in all
classes of travel.

Saver rewards allow a maximum stay of three months and permit one stopover on your journey.
Please note that fees will apply if you change your travel dates after your ticket has been issued.

Conditions and fees

Chauffeur-drive service is not available in conjunction with Skywards Classic Rewards bookings and
Economy to Business Class Upgrades. All Emirates Skywards flight rewards are for the most direct route
via Dubai. All other routes will require a combination of two or more rewards. Please note Miles value varies
between Flex Plus, Flex and Saver rewards.

Fares Details Flex Plus Economy, Flex First Class only Saver Economy and
Business and First Business Class
Class

Maximum stay 12 months Three months Three months

Stopovers Two stopovers permitted Two stopovers permitted One stopover permitted
(one outbound plus one (one outbound plus one (either outbound or
inbound) inbound) inbound)

Eligible flights Valid on any Emirates Valid on any Emirates Valid on any Qantas
flight, subject to flight, subject to flight, subject to
availability (codeshare availability (codeshare availability (codeshare
flights are excluded) flights are excluded) flights are excluded)

Mixed rewards Combinations are Combinations are Combinations are


permitted. Combined permitted. Combined permitted. Combined
rules as per fare basis rules as per fare basis rules as per fare basis
will apply to each origin will apply to each origin will apply to each origin
and destination and destination and destination

Ticket validity Journey must commence Journey must commence Journey must commence
within 12 months of within 12 months of within 12 months of
ticket issuance ticket issuance ticket issuance

Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:22 Num. 73482907 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312254800000069987733
Número do documento: 23082117312254800000069987733
Children/infant Children: rewards Children: rewards Children: rewards
discounts at normal Emirates at normal Emirates at normal Emirates
Skywards levels Skywards levels Skywards levels
(children earn Miles at (children earn Miles at (children earn Miles at
the normal level also) the normal level also) the normal level also)
Infants: rewards at 10% Infants: rewards in First Infants: rewards at 10%
of normal Emirates Class not applicable of normal Emirates
Skywards levels (valid Skywards levels (valid
for Economy Class travel for Economy Class travel
only) only)

Fares Details Skywards Flex Plus Skywards Flex Skywards Saver

Date changes Free Free USD 25* per change, per


person

Refunds before travel Free USD 50* only within USD 75* only within
ticket and Miles validity ticket and Miles validity

Refunds after travel Not permitted Not permitted Not permitted

All other changes Free Free USD 25* per change, per
(within programme person
rules)

Mixed rewards Combined rules as per Combined rules as per Combined rules as per
fare basis will apply fare basis will apply fare basis will apply
to each origin and to each origin and to each origin and
destination destination destination

* Fees waived for infants


Additional rules

• Members must have sufficient Skywards Miles in their account to book a flight reward.
• Members may redeem Skywards Miles for a flight reward for themselves, or for anyone else they choose.
• All taxes, duties or other liabilities, including airport or government taxes, are the responsibility of the
member and must be paid prior to the issuance of the reward.
• Payments are only accepted via cash or credit card.
• Members must ensure that they have the correct visas, travel documents and inoculations (including those
for infants) to travel on a reward ticket.
• When requesting a reward via a service centre, members may be required to complete a Reward
Authorisation Form and supply a copy of their passport.
• Reward tickets must be issued within seven days from the date of booking. If the departure date is within
seven days, immediate ticketing is required.
• Wait-listing is not allowed for reward travel.
• Reward tickets cannot be used out of sequence.
• Reward tickets cannot be endorsed to a carrier other than the carrier named on the ticket.
• All fees are non-refundable.
• Emirates Skywards Programme Rules apply.

Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:22 Num. 73482907 - Pág. 2
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312254800000069987733
Número do documento: 23082117312254800000069987733
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:22 Num. 73482908 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312272100000069987734
Número do documento: 23082117312272100000069987734
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:22 Num. 73482908 - Pág. 2
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Número do documento: 23082117312272100000069987734
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:22 Num. 73482908 - Pág. 3
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Número do documento: 23082117312272100000069987734
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:23 Num. 73482909 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312296200000069987735
Número do documento: 23082117312296200000069987735
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:23 Num. 73482909 - Pág. 2
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312296200000069987735
Número do documento: 23082117312296200000069987735
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:23 Num. 73482910 - Pág. 1
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312319500000069987736
Número do documento: 23082117312319500000069987736
Assinado eletronicamente por: ADRIANA LUCIA CARVALHO - 21/08/2023 17:31:23 Num. 73482910 - Pág. 2
https://tjrj.pje.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23082117312319500000069987736
Número do documento: 23082117312319500000069987736

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