Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
29/05/2023
Número: 1002437-24.2022.4.01.3601
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
Última distribuição : 03/08/2022
Valor da causa: R$ 3.000,00
Assuntos: Nulidade de ato administrativo
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA ROGERIO PINHEIRO CREPALDI (ADVOGADO)
BARBARA (AUTOR) ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO)
ESTADO DE MATO GROSSO (REU)
UNIÃO FEDERAL (TERCEIRO INTERESSADO)
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA
AGRÁRIA - INCRA (TERCEIRO INTERESSADO)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (TERCEIRO
INTERESSADO)
FUNDACAO NACIONAL DO INDIO - FUNAI (TERCEIRO
INTERESSADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
12517 03/08/2022 17:35 Petição inicial Petição inicial
87281
12517 03/08/2022 17:35 PETICAO INICIAL Inicial
87288
12517 03/08/2022 17:35 Doc. 1 - Procuração Procuração
87291
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 2 - ESTATUTO SOCIAL DOS PRODUTORES Outras peças
36746 DE SANTA BARBARA
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 3 - Cartão CNPJ da Associação. Outras peças
36747
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 5 - Plano de Manejo do Parque Estadual de Outras peças
36749 Santa Bárbara
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 6 - ESTUDO TÉCNICO SERRA DE SANTA Outras peças
36752 BÁRBARA-V.4
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 7 - RELATORIO DE ANALISE DETALHADA Outras peças
36753
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 8 - Anexo II - Anotação de responsabilidade Outras peças
36754 Técnica.
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 9- Anexo III - Decreto 1797 Outras peças
36755
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 10 - Anexo IV Lei n° 7165-1999, 23.08.1999 (5) Outras peças
36756
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 11 - Anexo V Mapa e memoriral descritivo Outras peças
36757 Fazenda Nacional de Casalvasco (2)
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 12 - Anexo VI Certificação de Imóveis Rurais - Outras peças
36758 Gleba Santa Rita (1)
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 13 - CNPJ Estado Outras peças
36760
12518 03/08/2022 17:49 Informação de Prevenção Informação de Prevenção
88759
12530 04/08/2022 12:00 Petição de Juntada de Custas Judiciais Manifestação
33789
12530 04/08/2022 12:00 Petição de Juntada de Custas Manifestação
69753
12530 04/08/2022 12:00 Comprovante de pagamento da Guia Documentos Diversos
69760
12530 04/08/2022 12:00 Guia de Custas Documentos Diversos
69762
12538 04/08/2022 17:41 Decisão Decisão
64787
12542 04/08/2022 17:41 Certidão Certidão
91790
12544 04/08/2022 18:39 Citação Citação
25772
12619 09/08/2022 14:58 Procuração/Habilitação
99280
12619 09/08/2022 14:58 Pedido de Habilitação Manifestação
99293
12619 09/08/2022 14:58 Procuração Procuração
99286
12882 24/08/2022 16:02 Pedido do MP ao JUIZ em Procedimento Pedido do MP ao JUIZ em Procedimento
85288 Investigatório Investigatório
13170 14/09/2022 14:48 Manifestação Manifestação
19782
13170 14/09/2022 14:48 OFÍCIO SEI Nº 244597 2022 ME Outras peças
19784
13209 16/09/2022 16:10 Manifestação Manifestação
40264
13209 16/09/2022 16:10 Manifestação da Associação dos Produtores Rurais Manifestação
40266
13209 16/09/2022 16:10 Mapa da contestação Documentos Diversos
40269
13223 19/09/2022 10:48 Contestação Contestação
80279
13366 28/09/2022 12:12 Petição intercorrente Petição intercorrente
15783
13366 28/09/2022 12:12 Petição intercorrente Petição intercorrente
46263
14072 29/11/2022 18:55 Despacho Despacho
96315
14147 29/11/2022 18:55 Certidão Certidão
10773
14628 23/01/2023 14:43 Impugnação à Contestação Impugnação
96889
14628 23/01/2023 14:43 Impugnação associação Santa Barbara Impugnação
96892
14722 30/01/2023 17:58 Intimação Ministério Público Intimação Ministério Público
44384
15013 22/02/2023 22:11 Parecer Parecer
08384
15158 06/03/2023 10:58 Manifestação Manifestação
80884
15158 06/03/2023 10:58 Manifestação Sub Manifestação
80885
15158 06/03/2023 10:58 Substabelecimento Associação JF Substabelecimento
80886
15380 21/03/2023 15:23 Despacho Despacho
01873
15397 21/03/2023 15:24 Certidão Certidão
82370
15967 27/04/2023 14:35 Petição intercorrente Petição intercorrente
08356
16254 17/05/2023 16:38 Despacho Despacho
52390
16256 17/05/2023 16:38 Certidão Certidão
31368
16379 25/05/2023 14:51 Petição intercorrente Petição intercorrente
46860
EM PDF
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:42 Num. 1251787281 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317263884500001241252468
Número do documento: 22080317263884500001241252468
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ VARA DA
JUSTIÇA FEDERAL, DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1ª REGIÃO,
SUBSEÇÃO DE CÁCERES/MT.
Av. Isaac Póvoas ▪ nº 1.251 ▪ Ed. Nacional Palácius Av. Hist. Rubens de Mendonça ▪ no 1894 ▪ Ed. Maruanã
Cobertura ▪ sl. 1.001 ▪ bairro Popular ▪ Cuiabá/MT sl. 1304 ▪ Bosque da Saúde ▪ Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.050-280
Cep.: 79.045-440 ▪ Telefone: (65) 99983-7601 Telefone: (65) 3023-4606 ▪ (65) 98415-2020
www.rccrepaldi.com.br rogerio@rccrepaldi.com.br almirjr.advogados@gmail.com
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
I. LEGITIMIDADE E CABIMENTO
- Constituição Federal.
- Lei 7.347/85.
Página 2 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
A legitimidade ativa das associações em propor ações visando a
defesa dos interesses de seus associados, já foi objeto de pacificação pela
jurisprudência pátria colacionada:
Página 3 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
CLAUSULA A QUALIDADE DE VIDA, SO PRESERVADA
ENQUANTO FAVORECIDA PELO MEIO AMBIENTE. RECURSO
ESPECIAL NÃO CONHECIDO. (REsp 31.150/SP, Rei. Ministro
ARI PARGENDLER, SEGUNDA TURMA, julgado em 20.05.1996,
DJ 10.06.1996 p. 20304)
II. TEMPESTIVIDADE
Com efeito, vale lembrar que 'é nulo o negócio jurídico quando
não revestir a forma prescrita em Lei' (CC, art. 166, inc. IV). Ora, sendo o
ato eivado de nulidade que não convalesce, não há de se cogitar a ocorrência
do ato jurídico perfeito garantido constitucionalmente (CF, art. 5º, XXXVI), e,
portanto, é passível de discussão judicial.
Página 4 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
1. Apelação interposta pela UNIÃO contra sentença que julgou
improcedente o seu pedido de invalidação do Decreto n. 25.565,
expedido pelo Poder Executivo do Município do Recife/PE, o qual
declarou o "Parque Natural Municipal dos Manguezais Josué de
Castro", antigo "Parque dos Manguezais", localizado em área do
imóvel conhecido como "Ex-Estação Rádio Pina", de propriedade
da parte autora, como Unidade de Conservação da Natureza, na
categoria de Parque Natural Municipal, do Grupo de Proteção
Integral, de acordo com a Lei Federal n. 9.985/2000.
3. Com efeito, por ser uma Unidade de Proteção Integral (art. 8ª,
III, da Lei n. 9.985/2000), a implantação, administração,
exploração, manutenção e preservação de um Parque Nacional,
Estadual ou Municipal requerem a prática de atos estatais
interventivos que vão além da generalidade das limitações
administrativas e do caráter especial das restrições características
de uma servidão administrativa, daí a necessidade, caso
pertença a outro proprietário, de desapropriação do imóvel pela
entidade federativa responsável pela implantação dessa Unidade
de Conservação da Natureza.
Página 5 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
6. O fato de não ter havido, ainda, o efetivo desapossamento da
área de propriedade da UNIÃO pelo MUNICÍPIO DO RECIFE-PE,
com a concretização da implantação do "Parque Natural Municipal
dos Manguezais Josué de Castro", não afasta a patente
ilegalidade do decreto municipal em referência, sobretudo por se
tratar de ato normativo de efeitos concretos com, repita-se,
finalidade expropriatória não autorizada.
Página 6 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
preservar o meio ambiente naquela localidade e atuar no sentido
de impedir qualquer ato predatório ou que ponha em risco o
equilíbrio natural e o ecossistema dessa zona de proteção.
Página 7 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de
confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
III. COMPETÊNCIA
Página 8 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Não obstante, por se tratar de área de fronteira, necessário se faz
que sejam citados também o Conselho de Defesa Nacional e as Forças
Armadas, uma vez que ao Conselho cabe propor os critérios e condições de
utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar
sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira, já à Forças
Armadas cabe à defesa da Pátria, nos termos dos artigos da Constituição que
seguem.
V. OS FATOS
Página 9 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
No Brasil, o modelo de UC foi implantado, principalmente, por
conta de submissão a acordos e convenções, oriundos de pressão externa,
haja vista a categoria de País de “Terceiro Mundo”, em contraste com a sua
fragilidade econômica e bélica. Tal fato fez com que Países de primeiro mundo,
que já devastaram todos os seus biomas com o único objetivo de gerar divisas,
ao invés de criar e recuperar suas Unidades de Conservação, impusessem aos
Países economicamente frágeis, com grandes áreas de florestas intactas,
restrições ambientais, visando compensar suas devastações, como se isso
fosse possível.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
mundial e nacional, no ano de 1997, no mandato do então governador Dante
de Oliveira, que pretendia angariar empréstimos no Banco Mundial e no BID,
como fez, criou o Parque Estadual Serra Santa Bárbara, com área de
157.151,38 hectares, abrangendo dois produtivos municípios do Estado de
Mato Grosso, Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.
Página 11 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Curiosamente e estranhamente, sem qualquer estudo, no ano de
1999, é sancionada uma nona Lei de criação do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara, Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, de autoria do Deputado
Humberto Bosaipo, reduzindo a área do Parque, que passou a ter
120.092,1194 hectares, ou seja, 37.059,261 hectares a menos que o Parque
criado em 1997.
Página 12 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Mapa 3: Perímetro descrito no art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de
agosto de 1.999.
Mapa 4: Perímetro descrito no art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de
agosto de 1.999.
Página 13 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 13
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Analisando o banco de dados da SEMA/MT, verificou-se
inconsistência nas informações referente as áreas do Parque Estadual Serra
de Santa Bárbara, quando a Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, menciona
área de 120.092,1194 hectares, e o perímetro disponibilizado na base digital da
SEMA/MT é de 120.607,5251 hectares, e o somatório das áreas no informativo
do site da SEMA/MT é de 120.887,2300 hectares, conforme demonstra a
imagem abaixo.
Nos subtópicos que seguem, como este, vamos analisar o Parque por si
só, diz-se isso uma vez que mais à frente analisaremos a área de amortecimento do
referido Parque.
Página 14 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 14
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Mapa 5: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os municípios atingidos, em vermelho.
Mapa 6: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros urbanos dos municípios de Pontes e
Página 15 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 15
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Conforme verificado na base de dados oficiais do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e da Fundação Nacional
do Índio – Funai, verificou-se que o perímetro do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara está incidindo sobre 3 (três) áreas federais distintas, sendo
elas: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rira e Terra Indígena
Encantado.
Página 16 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 16
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Mapa 8: Perímetros das áreas federais sobre as quais o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara incide.
Página 17 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 17
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
VIII. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE AMORTECIMENTO DO
PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA
Página 18 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 18
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
A área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara está localizada a 27 quilômetros do perímetro urbano de Pontes e
Lacerda/MT, à 27,00, e cerca de 70,00 quilômetros de distâncias do perímetro
urbano de Porto Esperidião/MT.
Mapa 10: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros urbanos dos municípios
Página 19 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 19
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Diante do que afirma o Plano de Manejo do PESSB, de que a
área de amortecimento tomou como ponto de partida o limite de 10 Km, não
corresponde ao que é verificado no perímetro da área de amortecimento, pois
foram verificados locais com distância superior a 30 Km da linha do limite do
PESSB.
QUADRO DE ÁREAS
Área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
FAZENDA NACIONAL CASALVASCO 174.146,9566
GLEBA SANTA RITA 61.615,2452
TERRA INDÍGENA – PORTAL DO ENCANTADO 31.725,2630
ÁREA EM COMUM: GLEBA SANTA RITA E T.I. 3.331,2292
PORTAL DO ENCANTADO
ÁREA TOTAL 264.156,2356
Página 20 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 20
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Mapa 11: Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 21
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Além do mais, há que se mencionar ainda, que a Serra de Santa
Bárbara possui grande quantidade de ouro, que ainda é protegida pelos produtores
rurais que um dia foram chamados pelo País para habitar a fronteira com o intuito de
guardá-las, sendo que os guardiões agora, passam a bandidos devido a um ato nulo e
inconsequente do Estado de Mato Grosso, que criou um Parque em área que não lhe
pertence, localizada em zona de fronteira, e ainda não indenizou sequer um produtor
rural.
A faixa de fronteira brasileira é definida pelo Art. 20, inc. II, parágrafo
segundo, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988, vejamos:
Página 22 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 22
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Mapa 12: Mapa com a localização da Faixa de Fronteira
XI. O DIREITO
Página 23 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 23
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Conforme interpretação teleológica e sistemática do art. 11,
parágrafo 1º, da Lei n. 9.985/2000, o ente federativo criador de Parque
Nacional, Estadual ou Municipal tem que ser o proprietário das áreas incluídas
em seus limites, devendo haver a desapropriação delas caso a propriedade
seja de outro titular.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 24
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
cravado em comum com terras do Sr. Irineu Gonçalves e Mitsuo Tadano;
deste segue sentido sudeste, limitando com terras do Sr. Mitsuo Tadano,
com distância aproximada de 5.401,50 metros, até o P-08 de
coordenadas UTM E 267.023 e N 8.226.212, cravado em comum com
terras do Sr. Mitsuo Tadano; deste segue sentido sul, com 1.651,51
metros, até o P-09 de coordenadas UTM E 267.064 e N 8.224.561,
cravado na base da Serra; deste segue sentido oeste, com distância
aproximada de 4.369,40 metros, até o P-10 de coordenadas UTM E
262.695 e N 8.224.620, cravado na base da Serra; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 1.976,77 metros, até o P-11 de
coordenadas UTM E 260.816 e N 8.225.234, cravado na base da Serra;
deste segue sentido noroeste, com distância aproximada de 5.188,67
metros, até o P-12 de coordenadas UTM E 256.500 e N 8.228.114,
cravado na base da Serra; deste segue sentido noroeste, com distância
aproximada de 1.075,77 metros, até o P-13 de coordendas UTM E
255.472 e N 8.228.431, cravado na base da Serra; deste segue sentido
sudoeste, com distância aproximada de 1.369,83 metros, até o P-14 de
coordenadas UTM E 254.133 e N 8.228.142, cravado na base da Serra;
deste segue sentido sudoeste, com distância aproximada de 12.003,07
metros, até o P-15 de coordenadas UTM E 243.599 e N 8.222.388,
cravado na base da Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância
aproximada de 4.796,05 metros, até o P-16 de coordenadas UTM E
243.195 e N 8.217.609, cravado na base da Serra; deste segue sentido
sudoeste, com distância aproximada de 19.317,96 metros, até o P-17 de
coordenadas UTM E 223.881 e N 8.217.218, cravado na base da Serra;
deste segue sentido nordeste, limitando com terras do Sr. Newton Nery de
Souza Campos, com distância aproximada de 10.247,89 metros, até o P-
18 de coordenadas UTM E 229.029 e N 8.226.079, cravado em comum
com terras do Sr. Newton Nery de Souza Campos; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 3.122,79 metros, até o P19 de
coordenadas UTM E 226.768 e N 8.228.233, onde foi cravado; deste
segue sentido nordeste, com distância aproximada de 13.250,29 metros,
até o P-20 de coordenadas UTM E 232.538 e N 8.240.161, onde foi
cravado; deste segue sentido norte, com distância aproximada de
21.519,24 metros até o P-21 de coordenadas UTM E 231.496 e N
8.261.655, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste, com distância
aproximada de 6.499,47 metros, até o P-22 de coordenadas UTM E
228.081 e N 8.267.185, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste,
com distância aproximada de 4.140,79 metros, até o P-23 de
coordenadas UTM E 224.013 e N 8.267.958, onde foi cravado; deste
segue sentido norte, com distância aproximada de 13.374,00 metros, até
o P-24 de coordenadas UTM E 224.013 e N 8.281.332, onde foi cravado;
deste segue sentido nordeste, com distância aproximada de 5.539,43
Página 25 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 25
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
metros, até o P-25 de coordenadas UTM E 229.529 e N 8.281.841, onde
foi cravado; deste segue sentido sudeste, com distância aproximada de
3.507,88 metros, até o P-26 de coordenadas UTM E 232.077 e N
8.279.430, onde foi cravado; deste segue sentido sul, com distância
aproximada de 31.877,15 metros, até o P-27 de coordenadas UTM E
235.950 e N 8.247.789, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste,
com distância aproximada de 4.065,69 metros, até o P-28 de
coordenadas UTM E 239.938 e N 8.248.580, cravado à margem
esquerda do Braço do Rio Minuto; deste segue sentido nordeste,
limitando o Braço do Rio Minuto com distância aproximada de 16.171,15
metros, até o P-29 de coordenadas UTM E 249.220 e N 8.261.822,
cravado na foz do Braço do Rio Minuto com o Rio Minuto; deste segue
sentido nordeste, limitando com a margem esquerda do Rio Minuto, com
distância aproximada de 4.047,55 metros, até o P-01, marco onde se
iniciou este caminhamento, totalizando um perímetro de 233.595,74
metros.
Governador do Estado
Página 26 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 26
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Com efeito, por ser uma Unidade de Proteção Integral, a
implantação, administração, exploração, manutenção e preservação de um
Parque Nacional, Estadual ou Municipal requerem a prática de atos estatais
interventivos que vão além da generalidade das limitações administrativas e do
caráter especial das restrições características de uma servidão administrativa,
daí a necessidade, caso pertença a outro proprietário, de desapropriação do
imóvel pela entidade federativa responsável pela implantação dessa Unidade
de Conservação da Natureza.
Página 27 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 27
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Senão vejamos:
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 28
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
concorrência, de modo que as entidades publicas que
exercem ou venham a exercer atividade econômica não se
beneficiem de tratamento privilegiado em relação a entidades
privadas que se dediquem a atividade econômica na mesma
área ou em área semelhante. 10. O disposto no par.2., do
mesmo art. 173, completa o disposto no par.1., ao prescrever
que "as empresas publicas e as sociedades de economia
mista não poderao gozar de privilegios fiscais não extensivos
as do setor privado". 11. Se o serviço de docas fosse
confiado, por concessão, a uma empresa privada, seus bens
não poderiam ser desapropriados por Estado sem autorização
do Presidente da Republica, Súmula 157 e Decreto-lei n.
856/69; não seria razoável que imóvel de sociedade de
economia mista federal, incumbida de executar serviço
público da União, em regime de exclusividade, não merecesse
tratamento legal semelhante. 12. Não se questiona se o
Estado pode desapropriar bem de sociedade de economia
mista federal que não esteja afeto ao serviço. Imóvel situado
no cais do Rio de Janeiro se presume integrado no serviço
portuario que, de resto, não e estatico, e a serviço da
sociedade, cuja duração e indeterminada, como o próprio
serviço de que esta investida. 13. RE não conhecido. Voto
vencido.
Página 29 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 29
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Fato é que a Lei Estadual 7.165/99 encontra-se eivada de ilegalidades
que a torna nula de pleno direito, visto que o Decreto – Lei n. 3.365/41 disciplina que
mediante: “declaração de utilidade pública”, todos os bens poderão ser
desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e
Territórios, que ocorrerá mediante a retirada forçosa da “PROPRIEDADE” do
particular. Vejamos:
O que nos faz relembrar uma das cláusulas que teve maior importância
na Carta Magna imposta a João Sem Terra, que era a clausula do devido processo
legal contido no art. 39 da referia carta magna, que assim lecionava:
Página 30 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 30
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Art. 39. Nenhum homem livre será preso, aprisionado ou
privado de uma propriedade, ou tornado fora-da-lei, ou
exilado, ou de maneira alguma destruído, nem agiremos
contra ele ou mandaremos alguém contra ele, a não ser por
julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra.
Página 31 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 31
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Logo, pela exegese da Lei de Terras, já se vê que as terras
pertencentes ao Estado de Mato Grosso, somente seriam aquelas que,
mesmo estando em domínio do Estado, não houvesse que ser transferidas à
particulares em observância ao lapso temporal de ocupação.
Página 32 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 32
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Em verdade, o que a Lei instituidora fez, foi atribuir durante décadas um
caráter social e coletivo à uma região altamente produtiva, limitando assim a função
social da propriedade, como se lá não houvesse outros direitos individuais a serem
tutelados.
Com efeito, temos que todos esses atos falhos contribuíram para óbice
da efetivação do referido parque, isso, porque ele como está, não alcança o objetivo de
uma Unidade de Conservação, pois, como está, objetiva tão somente a proteção
de área antropizada, ou seja, área cujas características originais (solo, vegetação e
etc) já haviam sido alteradas por consequência de atividade humana, inclusive com
implementação de atividade agropecuária.
Página 33 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 33
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Ora, como se não bastasse a ilegalidade e nulidade do ato, uma vez
ocorrido a sua caducidade, embora não declarada pela administração Estadual,
não poderá o poder público ajuizar a pertinente ação de desapropriação, porque a
Ação Expropriatória depende da validade do ato normativo, inclusive, a validade do ato
é “condição da ação”.
Por obvio, que não se pode perder de vista que a Lei Estadual
em análise, traz em sua essência normas que visam à preservação de um
meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo, diga-se de passagem,
louvável a atitude do ESTADO DE MATO GROSSO, de querer proteger uma
área com potencial paisagístico, cultural e histórico e dotada de importante
diversidade biológica e muitos recursos naturais, porém, já antropizada, e
incidente em territórios cujo alcance do Lei n. 7.165/99 são incapazes de
se aperfeiçoar.
Para além disso, o Estado não pode assim proceder, sem que
antes, tenha precedido o “Ato Normativo Expropriatório” dos estudos
técnicos necessários à sua convalidação, tampouco pode expedir Lei Regional
que vá de encontro a Constituição Federal e a Hierarquia entre os Poderes,
fato que a torna o parque, além de todos os outros já mencionados, ilegal,
inconstitucional, teratológico e soberbo face a inobservância da regra da
gradação de podres!
Página 34 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 34
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Veja que em se tratando de imóvel pertencente à UNIÃO e não
havendo estudo técnico, tampouco que se vislumbre, no caso concreto, razões
legais, e até mesmo constitucionais, capazes de justificar a supressão das
faculdades de proprietária que l são conferidas a União nos termos do art.
1.228 do Código Civil, resta o Estado réu, de outras formas e nos limites de
sua competência constitucional, bem como nos termos da legislação de
regência, declara nula e ineficaz, mediante revisão do ato administrativo
instituidor do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, a Lei que criou o
referido Parque Estadual, resguardando assim, a legalidade, moralidade e
eficiência dos atos administrativos, podendo porém, reservar-se tão somente, a
zelar pela proteção do meio ambiente e preservação do ecossistema já que
área está localizada nos limites de sua circunscrição.
Página 35 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 35
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
c) AUSÊNCIA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS
Assentamento
Página 36 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 36
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Assentamento
Posto de Saúde
Página 37 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 37
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Assentamento
Borracharia
Página 38 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 38
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Borracharia
Assentamento
Posto de Gasolina
Página 39 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 39
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Posto de Gasolina
Página 40 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 40
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
O Supremo Tribunal Federal já se posicionou quanto à nulidade
de criação de Unidades de Conservação sem a necessária consulta pública e
estudos técnicos prévios.
Página 41 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 41
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Ora, se o decreto ou lei de criação de uma unidade de conservação
dispõe que deverá ser efetuada a desapropriação do imóvel do particular, tal
fato deverá ter uma ampla publicidade a fim de dar segurança jurídica a
situação de fato, pois poderá prejudicar terceiros de boa-fé.
Página 42 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 42
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Não observando os critérios estabelecidos pela própria lei de
criação da unidade de conservação e também pela Lei 9.985/2000 opera-se a
caducidade da lei, visto que nunca ocorreu o processo expropriatório, de
acordo com os termos do Decreto-Lei nº 3.365/41 – que rege a desapropriação
por utilidade pública – e do art. 5º, XXIV, da CF.
[...]
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 43
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Constituição e na lei específica sobre a matéria atinente à
desapropriação por interesse social. Se toda vez que o interesse
público justificasse a desconsideração das disposições
constitucionais e legais expressas, não haveria estado de direito,
mas, sim, de anarquia, cabendo aos burocratas definir quais
interesses particulares deveriam ser sacrificados, inclusive contra
legem. Hoje transigimos com o prazo decadencial para o
ajuizamento de ação de desapropriação. Amanhã transigiremos
com qual garantia? A lei não deve ser interpretada
mecanicamente. No entanto, em se tratando de garantia erigida
em favor do cidadão, sua interpretação deve ser ampla, e, em se
tratando de prazo decadencial para o ajuizamento de ação de
desapropriação, em prol do cidadão.
Por outro lado, o disposto no Art. 22, § 7º, da Lei 9.985, de 2000,
segundo o qual “[a] desafetação ou redução dos limites de uma
unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica”
não impede o julgamento de procedência do pedido formulado. A
decisão judicial não implica desafetação nem redução dos limites
Página 44 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 44
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
da unidade de conservação. Ademais, o disposto no Art. 22, § 7º,
da Lei 9.985 é aplicável às unidades de conservação
efetivamente implantadas, e, não, àquelas que, a despeito da
existência do decreto de declaração de interesse social, não
foram efetivamente implantadas. Enquanto não houver a imissão
na posse, o proprietário pode usar, gozar e dispor do imóvel
objeto de decreto expropriatório. Código Civil, Art. 1.228, caput:
“O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e
o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a
possua ou detenha.” “A simples declaração de utilidade pública,
para fins de desapropriação, não retira do proprietário do imóvel o
direito de usar, gozar e dispor do seu bem, podendo até aliená-lo.
Enquanto não deferida e efetivada a imissão de posse provisória,
o proprietário do imóvel continua responsável pelos impostos a
ele relativos.” (STJ, REsp 239.687/SP, Rel. Ministro GARCIA
VIEIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/02/2000, DJ
20/03/2000, p. 51.) Na mesma direção: STJ, REsp 1111364/SP,
Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 25/08/2009, DJe 03/09/2009.
(...)
Página 45 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 45
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Destaca-se ainda que o princípio da legalidade encartado em
nossa Constituição Federal em seu art. 37, caput, que dispõe que à
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência’’. Encontra-se
fundamentado ainda no art. 5º, II, da mesma carta, prescrevendo que:
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei”.
Página 46 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 46
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Dessa maneira, verifica-se com a criação do parque, foi somente
para agraciar vontades próprias, pois, no caso em tela, denota-se que não se
deu sequência a legalidade do ato continuado, portanto, tornou-se ilegal, haja
visto nenhum outro ato posterior foi implementado ou praticado, ou seja, de
indenizar os requerentes.
Página 47 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 47
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Veja que unidades de conservação criadas ao acaso, não
somente possuem um ato viciado, como ‘normalmente’ acarretam na sua
caducidade, visto que os órgãos públicos ‘simplesmente’ esquecem de dar
andamento em atos expropriários.
Página 48 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 48
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
No Brasil, a desapropriação por utilidade pública foi normatizada
através do Decreto-Lei nº 3.365/41, onde mediante declaração pública, todos
os bens poderão ser desapropriados pela União, Estados, Municípios, Distrito
Federal e Territórios, nos termos do artigo 2º, vejamos:
Página 49 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 49
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
e) PROPRIEDADE - O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL
Página 50 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 50
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada
pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal,
obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é
o instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando
atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 51
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
PERICIAL REALIZADO POR OFICIAL DE JUSTIÇA – JUROS
COMPENSATÓRIOS – APLICAÇÃO DO DISPOSTO NA ADI 2332
DF JULGADA PELO STF – 6 % AO ANO – SENTENÇA
PARCIALMENTE RETIFICADA.
A Desapropriação por interesse Público, trata-se de
apossamento pelo poder público expropriante, com base no
Decreto-lei n° 3.365 de 21/6/ 41 e Constituição Federal (art. 5°,
inciso XXIV). Havendo comprovação que as áreas objeto
da desapropriação foram destinadas à abertura de via Pública,
visando o interesse público, e tendo o douto Juízo
monocrático fixado na sentença indenização em consonância
com o valor apurado no laudo pericial, o qual observou os
critérios técnicos e levantamentos necessários para apuração
do justo valor, não merece, neste ponto, reparos o decisum. O
Plenário do Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento
da ADI 2332 – DF, decidiu que devem ser de 6%, e não mais de
12%, os juros compensatórios incidentes sobre
as desapropriações por necessidade ou utilidade pública
e interesse social ou para fins de reforma agrária, no caso em que
haja imissão prévia na posse. Sentença parcialmente retificada.
(N.U 0005568-56.2010.8.11.0004, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS
DE DIREITO PÚBLICO, MARCIO APARECIDO GUEDES,
Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo, Julgado em
08/07/2020, publicado no DJE 15/07/2020)
Página 52 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 52
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Segundo o suprimido art. 273 do antigo CPC que tratava da
tutela antecipatória, necessário era para a antecipação que o Juiz se
convencesse da verossimilhança da alegação contida na petição inicial,
desde que devidamente provada nos autos, bem como houvesse fundado
receio no dano irreparável ou de difícil reparação.
Página 53 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 53
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Visto que as limitações impostas pelo ato nulo do Poder Publico
Estadual, resultam em precário exercício de atividade mercantil diretamente
relacionada as propriedades rurais que sofrem restrições na livre disposição do
bem em decorrência de inócua declaração de utilidade pública.
Página 54 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 54
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Daí ter a parte autora que esperar uma decisão final de mérito
para ver ser sustado os efeitos de cuja caducidade resta mais que evidente,
mediante declaração de nulidade de ato administrativo que comete erro crasso,
isto compromete a eficácia da prestação jurisdicional no tocante ao desiderato
de propiciar uma justa guarida ao direito da parte Requerente.
Página 55 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 55
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Comunidade Cerro Azul: No início dos anos oitenta (1981-
1982), o INCRA, em unidades de Pontes e Lacerda, dividiu a Fazenda
Agropecuária Cerro Azul (Área considerada devoluta que havia sido invadida
por grileiros), em 442 lotes que possuíam entre 72 e 120 ha. Nos anos iniciais
houve alguns financiamentos, que não tiveram continuidade, isso causou
grande êxodo e o assentamento foi novamente dividido as propriedades
atualmente possuem entre 28 e 720 ha. Atualmente são cerca de 120 famílias,
com uma população de 600 pessoas.
Página 56 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 56
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Imagem 1: Foto aérea da Vila Matão
Página 57 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 57
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Imagem 4: Posto da Saúde Familiar.
Página 58 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 58
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Comunidade Triunfo: A comunidade Vila Triunfo está
localizada cerca de 117,00Km do perímetro urbano do município
de Pontes e Lacerda/MT, é o local que oferece as melhores
infraestruturas da região popularmente conhecida como “região do
matão”, tais como: supermercado, posto de combustível, escola
pública de ensino fundamental e médio para 400 alunos, Posto de
Estratégia de Saúde da Família – ESF para 500 famílias, 3 (três)
igrejas, poço artesiano municipal.
Página 59 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 59
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
.
Página 60 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 60
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Imagem 11: Imagem aérea da Vila Triunfo.
Imagem 14: Unidade Básica de Saúde. Imagem 15: Igreja da Comunidade Vila
Triunfo.
Página 61 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 61
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Imagem 16: Caixa d'água e poço artesiano da Imagem 17: Avenida principal e de acesso da
Comunidade Vila Triunfo. Vila Triunfo a Vila Matão.
Página 62 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 62
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Página 63 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 63
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Os proprietários incentivam a prática de esportes, promovendo
torneios e levando os funcionários para competir com outros times. Abaixo
alguns troféus dos campeonatos, inclusive troféus antigos.
Página 64 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 64
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
É publico e notório no meio rural que todas as grandes
multinacionais e frigoríficos são proibidos de adquirir produtos de propriedades
em parques. Para cumprir a Lei os associados teriam que demitir todos os seus
funcionários, despejar suas famílias ou viver como estão vivendo, como
descumpridores da Lei(bandidos)? Quem vai arcar com o prejuízo de todas as
famílias que lá residem? O Estado réu impinge a categoria de “bandidos”, mas
até hoje não fez qualquer indenização. Isso que não estamos falando dos
prejuízos já sofridos, só dos futuros. Um absurdo!!!! Vamos falar da geração de
divisas!!!
Página 65 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 65
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Seria a falência da família!!!! Aí sim os produtores, parceiros do
governo quanto a arrecadação e fim social, se tornariam também uma família
que necessitaria do auxílio do Estado/União, e face aos diversos fornecedores,
abarrotariam o Poder Judiciário de inúmeras Ações de Execuções, que
poderiam necessitar de uma Recuperação Judicial, ou seja, seria um caos
económico, social e jurídico.
XIII. CONCLUSÃO
Por fim, o que se objetiva com a presente ação, é resguardar e
preservar os direitos de posse e propriedade dos associados da Requerente
mediante controle judicial, resguardando a legalidade e moralidade dos atos
administrativos, visto que a Lei de Criação do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara não observou o devido processo legal, que no âmbito do
processo administrativo visa proteger as medidas jurídicas e materiais que
regem em estrita observância aos princípios da ampla defesa e contraditório, a
garantia do devido processo legal, mediante participação popular e consulta
pública, a fim de preservar a máxima do interesse público que não se pode
presumir. Não respeitou o direito de propriedade da União, dos Assentados e
dos Terceiros Titulados.
Página 66 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 66
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Vejamos:
Página 67 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 67
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
natureza, à vista do disposto no artigo 22, § 2º e 3º, da Lei
9.985/2000 e nos artigos 4º e 5º do Decreto 4.340/2002, a
consulta pública à população interessada deve ser precedida
de estudo técnicos que comprovem a viabilidade dela
(unidade de conservação).
(...)
5. Agravo de instrumento provido em parte.”
1
Maria Luiza Machado Granziera. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas,
2009, p. 375.
2
Da convalidação e da invalidação dos atos administrativos. São Paulo:
Página 68 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 68
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
E neste particular, resta mencionar o que dispões a Lei Federal n.
4.717/65 que prevê, em seu art. 2º que:
(...)
Página 69 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 69
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
A invalidação se propõe como obrigatória porque se o ato não
comporta convalidação, inexiste outra forma de a
Administração Pública restaurar a ordem jurídica violada, por
força do princípio da legalidade”2
Página 70 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 70
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
g) A condenação do réu em honorários advocatórios, a ser
arbitrado com base no benefício económico à autora e seus associados, que
deverá ser mensurado em liquidação de sentença.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Página 71 de 71
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 71
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317285682400001241252475
Número do documento: 22080317285682400001241252475
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787291 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241252478
Número do documento: 22080317301284500001241252478
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836746 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308433
Número do documento: 22080317301284500001241308433
16/05/2022 09:34
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO
DATA DE ABERTURA
05.600.779/0001-08
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 26/03/2003
MATRIZ CADASTRAL
NOME EMPRESARIAL
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
94.30-8-00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
94.93-6-00 - Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
ENDEREÇO ELETRÔNICO
TELEFONE
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)
*****
SITUAÇÃO CADASTRAL
DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 26/03/2003
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL
SITUAÇÃO ESPECIAL
DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL
******** ********
Imprimir
1/1
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836747 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308434
Número do documento: 22080317301284500001241308434
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ANEXOS
ENCARTE I
ANEXO 02-I MAPA DOS SOLOS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B•RBARA.
ENCARTE III
ROTERDAM;
PARQUE.
ENCARTE IV
OUTROS ANEXOS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE I
ANEXO 02-I MAPA DOS SOLOS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE III
ROTERDAM;
PARQUE.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
OUTROS ANEXOS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
FUNDAÇÃO ERASMODE ROTERDAM
PLANO DE MANEJO DO
PARQUE ESTADUAL
SERRA DE SANTA BÁRBARA
CURITIBA 2003
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
Executor
Idéia Ambiental Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza/Fundaç
Financiador
Fundo Nacional do Meio Ambiente / Ministério do Meio Ambiente
Convênio 18/2002
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
IDÉIA AMBIENTAL INSTITUTO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
FUNDAÇÃO ERASMO DE ROTERDAM
EQUIPE TÉCNICA
Coordenação Técnica
Karina Luiza de Oliveira
Bi€loga Esp. Administra•‚o e Manejo de Unidades de Conserva•‚o
Coordenação Adjunta
Almir Petersen Barreto
Bi€logo, Doutorando em. Zoologia
Carina Kozera
Bi€loga M.Sc. Ecologia Vegetal
Coordenação Administrativo-financeira
Rodrigo Almeida
Bi€logo
Carina Kozera
Bi€loga M.Sc. Ecologia Vegetal - vegeta•‚o
Eduardo Carrano
Bi€logo – ornitologia
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
João Kümell
Bi€logo – log„stica
Rodney Cavichiolli
Bi€logo – Doutor em Zoologia – Professor / UFPR
Colaboradores
João Kümell
AP Consultoria e Planejamento Ltda.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS x
LISTA DE FIGURAS xii
LISTA DE T ABELAS xv
LISTA DE QUADROS xvii
INTRODUÇÃO xviii
FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO xx
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS xxi
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SUMÁRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 – I
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SUMÁRIO
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 13
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SUM•RIO
ENCARTE IV – PLANEJAMENTO
1. VIS„O GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO 01 – IV
1.1 METODOLOGIA A PLICADA 01 – IV
1.1.1 LEVANTAMENTO DE DADOS SECUND‡RIOS 01 – IV
1.1.2 LEVANTAMENTO DE DADOS P RIM‡RIOS 01 – IV
1.1.3 REUNI„ES T†CNICAS 01 – IV
1.1.4 PLANEJAMENTO 02 – IV
1.2 DIRETRIZES DO P LANEJAMENTO 02 – IV
2. AVALIAƒ„O ESTRATŒGICA DA UNIDADE 04 – IV
3. OBJETIVOS ESPECˆFICOS DO MANEJO DO PESSB 08 – IV
4. ZONEAMENTO 09 – IV
4.1 ORGANIZAƒ„O DO ZONEAMENTO 09 – IV
4.1.1 ZONA PRIMITIVA. 09 – IV
4.1.2 ZONA DE USO EXTENSIVO 12 – IV
4.1.3 ZONA DE USO INTENSIVO 14 – IV
4.1.4 ZONA DE USO ESPECIAL 15 – IV
4.1.5 ZONA DE RECUPERA‚ƒO 17 – IV
4.1.6 ZONA DE AMORTECIMENTO 19 – IV
4.2 QUADRO SˆNTESE DO ZONEAMENTO 20 – IV
5. NORMAS GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAƒ„O 25 – IV
6. PLANEJAMENTO POR •REA DE ATUAƒ„O 26 – IV
6.1 Aƒ•ES GERENCIAIS GERAIS 26 – IV
6.1.1 PROGRAMAS T†CNICOS PARA O INTERIOR DO PARQUE 26 – IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 14
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SUMÁRIO
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 86 – IV
ANEXOS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 15
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
LISTA DE ABREVIATURAS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 16
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
RB: Reserva Biológica sp.: espécie
Res.: Reserva SP: Savana Parque
ResEc.: Reserva Ecológica spp.: espécies
REx: Reserva Extrativista SPVS: Sociedade de Pesquisa em vida
RPPN: Reserva Particular do Patrimônio selvagem e educação ambiental
Natural SVSE: Sistema de vegetação secundária
s.n.m.: sobre o nível do mar UC: Unidade de Conservação
S/FES: área de contato Savana e Floresta Ucs: Unidades de Conservação
Estacional Semidecidual UFMT: Universidade Federal de Mato Grosso
S: Savana UGR: Unidade Gestora Responsável
SAA: Savana Arbórea Aberta UNEMAT: Universidade Estadual de Mato
SAD: Savana Arbórea Densa Grosso
SEPLAN: Secretaria de Estado de UTM: Universal Transversal Mercator
Planejamento de Mato Grosso ZUEs: Zona de Uso Especial
SG: Savana Gramíneo-Lenhosa ZUEx: Zona de Uso Extensivo
SIF: Sociedade de Investigação Florestal ZUI: Zona de Uso Intensivo
SME: Secretaria Municipal de Educação %: porcentagem ou percentagem
SNUC: Sistema Nacional de Unidades de
Conservação
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 17
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
LISTA DE FIGURAS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 18
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
12 - III ‡rea antropizada ocupada por espŽcies n‰o nativas da flora da regi‰o do Parque 19 – III
Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT. ‡rea de posseiro
13 - III Dep‹sitos de lixo no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 19 – III
14 - III Escarpas de Arenito com espŽcies rup•culas no Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
20 – III
15 - III Ind•cios do uso do fogo, presenˆa do gado e desmatamentos para abertura de
pastagens, entorno do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
20 – III
16 - III Pinus sp. (Pinaceae). Plantio de espŽcies de pinus dentro do Parque Estadual Serra
de Santa BŠrbara (MT), em Šrea ainda ocupada por posseiro
20 – III
17 - III Destruiˆ‰o de Šrea de Floresta Estacional Semidecidual, entorno do Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
20 – III
18 - III Corte seletivo de espŽcies arb‹reas com interesse comercial. ‡rea de Floresta
Estacional Semidecidual. Entorno do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
20 – III
19 - III Supress‰o das Florestas de Galeria entorno do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
21 – III
20 - III Foto do rio Santa Rita, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
21 - III Foto do rio Alegre, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
22 - III Foto do rio Minuto, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
23 - III Foto do rio Aguapei, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
24 - III Formaˆ•es Vegetacionais Cerrado e a floresta estacional nas encostas e vales da
serra, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
29 – III
25 - III Supress‰o vegetacional na regi‰o do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT. 29 – III
26 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Bufo sp, encontrado no Parque Estadual Serra de
Santa BŠrbara, MT
30 – III
27 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Hyla boans, encontrado no Parque Estadual Serra
de Santa BŠrbara, MT
30 – III
28 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Hyla geographica, encontrado no Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
30 – III
29 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Adenomera sp, encontrado no Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
30 – III
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 19
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
30 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Eleutherodactylus sp, encontrado no Parque
Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT.
30 – III
31 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Epipedobates sp, encontrado no Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
30 – III
32 - III ‡rea de supress‰o da vegetaˆ‰o, desmatamento criminoso no entorno do Parque
Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
31 – III
33 - III Ind•cio de fogo no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 31 - III
34 - III Contaminaˆ‰o de corpos d•Šgua com agrot‹xicos organoclorados, assim como
herbicidas para o pasto
31 – III
35 - III Ind•cios da presenˆa de gado, no entorno do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara.
32 – III
36 - III Composiˆ‰o mastofaun•stica da regi‰o baseada em literatura comparada ‘ obtida
atravŽs da AER.
43 – III
37 - III ‡reas de pastagens pertencentes a grandes latif’ndios, tanto no entorno como no
interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
56 – III
38 - III Presenˆas de animais domŽsticos no interior do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
56 – III
39 -III A presenˆa de um giral no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara,
evidŒncia de que hŠ caˆa na regi‰o
56 – III
40 - III Desmatamento em Šrea lim•trofe ao Parque, na sua porˆ‰o sudoeste
56 – III
41 - III Presenˆa de estradas secundŠria no interior do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara
56 – III
42 - III Lixo gerado pelos posseiros 56 – III
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 20
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
LISTA DE TABELAS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 21
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
17 - II Abastecimento de Šgua em Porto Esperidi‰o segundo os domic•lios particulares
permanentes no ano 2000
25 – II
18 - II Esgotamento SanitŠrio em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios particulares
permanentes em 2000
25 – II
19 - II Destino do Lixo em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios no ano de 2000 26 – II
20 - II …ndices componentes do IDH-M em Pontes e Lacerda, Porto Esperidi‰o e CuiabŠ no
ano de 2000
26 – II
21 - II Ranking do …ndice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) em Pontes e Lacerda, Porto
Esperidi‰o e CuiabŠ no ano de 2000
27 – II
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 22
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
LISTA DE QUADROS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 23
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
INTRODUÇÃO
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 24
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
implementaˆ‰o do manejo nas fases seguintes. Estruturado em fases, o Plano de Manejo, constitu•a-se
em um instrumento atualizado que serviria de apoio ao chefe da Šrea protegida.
O novo roteiro, publicado pelo IBAMA em setembro de 2002, faz uma re-estruturaˆ‰o do roteiro
anterior, propondo uma ’nica fase de elaboraˆ‰o. Nesta fase solicita-se que o conte’dos dos encartes
sejam apresentados segundo um escopo m•nimo de abordagem ou com aprofundamento relativo ‘s
especificidades da unidade de conservaˆ‰o. Ap‹s esta fase, que tem um per•odo para implantaˆ‰o de
cinco anos, passam-se a se realizar as revis•es dos Planos de Manejo.
Com relaˆ‰o ao Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, o processo de planejamento da unidade
iniciou-se em per•odo anterior ‘ publicaˆ‰o do novo roteiro, desta forma a metodologia utilizada seguiu
basicamente o proposto pelo Roteiro de 1996, incorporando-se sempre que poss•vel o sugerido no
roteiro atual. JŠ a estrutura ora apresentada segue basicamente o novo roteiro, realizando-se as
adequaˆ•es necessŠrias em funˆ‰o do mŽtodo utilizado.
A categoria de manejo a ser contemplada por este Plano trata-se de um Parque que por definiˆ‰o legal
“tem como objetivo bŠsico a preservaˆ‰o de ecossistemas naturais de grande relev”ncia ecol‹gica e
beleza cŒnica, possibilitando a realizaˆ‰o de pesquisas cient•ficas e o desenvolvimento de atividades
de educaˆ‰o e interpretaˆ‰o ambiental, de recreaˆ‰o em contato com a natureza e de turismo
ecol‹gico.” (Lei 9.985/2000 Art. 11).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 25
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 26
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 1996.
Roteiro Metodol€gico para o Planejamento de Unidades de Conserva•‚o de Uso
Indireto. Brasília: IBAMA.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 27
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE I
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA
1. CONTEXTO FEDERAL*
O território brasileiro encontra-se recoberto pelos mais variados ecossistemas, estando entre os países
com a maior diversidade de vida no planeta, abrigando cerca de 2% do total das espécies existentes.
A cada ano, milhares de plantas e animais desaparecem da terra e com eles as possibilidades de
serem conhecidas pela ciência. Desaparecem também as oportunidades de fornecerem benefícios
para a humanidade e de contribuírem para a manutenção da vida no planeta. Por isso, preservar a
diversidade biológica de um país é, antes de tudo, um investimento necessário para manter válidas as
opções futuras, contribuindo para a evolução do conhecimento científico, econômico e social.
*Encarte organizado por Karina Luiza de Oliveira, Carina Kozera e Almir P. Barreto, com base em "Encarte Federal -
http//www.ibama.gov.br/contexto_federal/
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 1-I
3015-5540 3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br -
www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 28
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
instrumento amplo e integrado, que visa garantir a manutenˆ‰o dos processos ecol‹gicos,
representados em amostras dos diferentes ecossistemas do pa•s.
Em 1979 o Presidente da Rep’blica Jo‰o Figueiredo, atendendo aos anseios dos ambientalistas e ‘s
necessidades prec•puas da conservaˆ‰o da natureza, lanˆou a 1š Etapa do Plano do Sistema de
Unidades de Conservaˆ‰o do Brasil.
Este plano, com base em leis anteriores (Novo C‹digo Florestal – Lei n• 4.771 de 1965 e a Lei de
Proteˆ‰o ‘ Fauna – Lei n• 5.197 de 1967; Decreto-Lei n• 84.017 de 1979, que regulamenta os Parques
Nacionais Brasileiros) inclu•a disposiˆ•es e recomendaˆ•es, embasadas em critŽrios tŽcnicos e
cient•ficos, para a organizaˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o brasileiras. Posteriormente, a Lei n•
6.902 de 1981, criando as Estaˆ•es Ecol‹gicas e as ‡reas de Proteˆ‰o Ambiental, veio referendar a
instituiˆ‰o do Sistema de Unidade de Conservaˆ‰o do Brasil, contribuindo para o aperfeiˆoamento de
sua estrutura. Promulgada em 1981, a Lei n• 6.938, que disp•e sobre a Pol•tica Nacional do Meio
Ambiente, tambŽm ampara a criaˆ‰o de Šreas protegidas.
A esta primeira etapa seguiu-se, em 1982, a 2š Etapa, fortalecida posteriormente pelo Decreto n•
88.351 de 1983, alterado pelo Decreto n• 99.274 de 1990, que regulamentou a Lei n• 6.902 de 1981 e
a Lei n• 6.938 de 1981. Seguiu-se o Decreto n• 89.336 de 1984, que cria as Reservas Ecol‹gicas, e o
Decreto n• 98.897 de 1990, que cria as Reservas Extrativistas. A Resoluˆ‰o CONAMA (Conselho
Nacional do Meio Ambiente) n• 13 de 1990 veio regulamentar a quest‰o de atividades em Šreas
circundantes ‘s Unidades de Conservaˆ‰o num raio de 10 km. Em 1994, o Decreto n• 1.298 aprovou o
Regulamento das Florestas Nacionais.
No ano 2000 foi aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei (Lei n• 9.850/2000) que estabelece
o Sistema Nacional de Unidades de Conservaˆ‰o da Natureza, contemplando vŠrias categorias de
manejo sustentŠvel e de proteˆ‰o integral dos recursos naturais, dando condiˆ•es ao governo para a
efetiva implementaˆ‰o do Sistema. AlŽm disto, envolve as populaˆ•es residentes dentro e fora das
Unidades, estabelecendo multas e penalidades para os infratores e reconhecendo reservas particulares
oficialmente estabelecidas. Ficam, assim, institu•dos determinados incentivos ao setor privado que
colaboram com a conservaˆ‰o da biodiversidade do pa•s. Esta Lei Ž regulamentada pelo Decreto. n•
4.340 de 22 de agosto de 2002.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 29
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Assim, estabeleceu-se a teia legal que fornece o amparo jurídico para o Sistema de Unidades de
Conservação brasileiras. Juntamente com as normatizações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), instituídas ao longo dos anos, estas Etapas e sua base legal
integram a organização do Sistema de Unidades de Conservação do Brasil.
A participação dos proprietários particulares vem somar esforços às ações dos governos federal,
estadual e municipal, através do estabelecimento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural -
RPPN.
Para que sejam atendidos os objetivos de conservação, adotados por um país, é necessário que o
Sistema contemple diferentes categorias de manejo de Unidades de Conservação.
Cada categoria deve cumprir conjuntos específicos de objetivos, de tal forma que o Sistema de
Unidades de Conservação alcance a totalidade dos objetivos nacionais de conservação da natureza.
Sua distribuição espacial deve ser capaz de proteger o máximo possível dos ecossistemas do país,
reduzindo ao mínimo a perda da biodiversidade.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 30
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
VII - proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica,
espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural;
O quadro 01-I sintetiza a contribuição das diferentes categorias de manejo frente ao total de áreas
protegidas. Pode-se observar que as Áreas de Proteção Integral constituem 44% do total de unidades
de conservação e as áreas de Uso Sustentável representam 56%.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 31
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Unidades de Conservação de Proteção Integral
São aquelas onde estão totalmente restringidos a exploração ou o aproveitamento dos recursos
naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus benefícios. Em termos de utilização
dos recursos naturais o grupo que engloba as unidades de proteção integral é o mais restritivo. Seu
objetivo maior é a preservação da biodiversidade, e a interferência antrópica deve ser a menor
possível. O manejo dever limitar-se ao mínimo necessário para as finalidades próprias a cada uma das
unidades, dentro de sua categoria.
Estação Ecológica;
Reserva Biológica;
Parque Nacional;
Monumento Natural;
São aquelas nas quais a exploração e o aproveitamento econômico direto são permitidos, mas de
forma planejada e regulamentada, ou seja, que visem desenvolvimento sustentado. Procura conciliar a
preservação da biodiversidade e dos recursos naturais com o uso sustentado de parte destes recursos.
A alteração dos ecossistemas por ação antrópica deve limitar-se a um nível compatível com a
sobrevivência permanente de comunidades vegetais e animais. As categorias enquadradas neste tipo
são:
Reserva de Fauna;
A tabela 01-I apresenta uma síntese das unidades de conservação em relação ao total de área
protegida por categoria de manejo. Pode-se observar que os Parques Nacionais contribuem com mais
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 32
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
de 50% do total de hectares protegidos das Šreas de Proteˆ‰o Integral, e as Florestas Nacionais com
cerca de 60% das Šreas de Uso SustentŠvel. No total das unidades de Conservaˆ‰o, as Florestas
Nacionais representam 31% do total de hectares protegidos, seguido dos Parques Nacionais 30% e
das ‡reas de Proteˆ‰o Ambiental 11%.
Tabela 01-I – ‡rea total das unidades de conservaˆ‰o (UCs) segundo a Categoria de Manejo.
CATEGORIA TIPO DE USO ÁREA DAS UCS ( HA) % DE Á REA
P ROTEGIDA
As categorias de manejo legalmente estabelecidas no Brasil tŒm sua correspondŒncia nas categorias
reconhecidas pela IUCN (Uni‰o Nacional para Conservaˆ‰o da Natureza) (Quadro 02-I).
Categoria II
(Parque Nacional) Parque Nacional (PN)
Categoria III
(Monumento Natural) Monumento Natural (MN)
Categoria V
(Paisagem Terrestre e Marinha Protegidas) ‡rea de Proteˆ‰o Ambiental (APA)
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 33
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Reserva de Desenvolvimento SustentŠvel
Reserva de Fauna
A Tabela 02-I representa a distribuiˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o (UCs) conforme o Bioma onde
est‰o localizadas (Figura 01-I), registrando-se tambŽm o total da Šrea ocupada e a porcentagem
protegida em relaˆ‰o a este. Considerando-se o territ‹rio brasileiro em sua totalidade, observa-se que
no bioma Amaz“nia encontra-se a maior quantidade de hectares protegidos, tanto na forma de Unidade
de Conservaˆ‰o (UC) de proteˆ‰o integral quanto de uso sustentŠvel. O Ec‹tono Caatinga-Amaz“nia
tem a maior porcentagem relativa do bioma protegido (7,36%) na forma de UC de uso sustentŠvel,
seguido do bioma costeiro (6,25%), sendo que este ainda tem a maior porcentagem em termos de UC
de proteˆ‰o integral (6,38%). Em contrapartida, os Ec‹tonos Cerrado-Amaz“nia possuem a menor
porcentagem do bioma em Šrea protegida, tanto em UC de uso sustentŠvel (0,09%) quanto de proteˆ‰o
integral (0,01%), seguido dos Campos Sulinos, que apresentam 0,3% de unidade de proteˆ‰o integral.
Tabela 02-I – Unidades de Conservaˆ‰o por Bioma, respectivos valores de Šrea ocupada e
porcentagem protegida em relaˆ‰o a esta.
BIOMA ÁREA DO BIOMA % DO PROTEÇÃO % DO BIOMA USO % DO
TOTAL I NTEGRAL SUSTENTÁVEL BIOMA
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 34
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Figura 01-I - Distribuição das Unidades de Conservação Federais, segundo os grandes biomas brasileiros. (Fonte: http://www.ibama.gov.br/contexto-federal)
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 8-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 35
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
2. CONTEXTO ESTADUAL*
O Mato Grosso, segundo IBGE, possui uma área total absoluta de 906.806,9 km2, constituindo assim o
terceiro maior estado brasileiro. Encontra-se situado na parte ocidental da Região Centro-Oeste,
fazendo as seguintes divisas: ao Norte com os estados do Amazonas e Pará, a Leste com os estados
de Tocantins e Goiás, ao Sul com o estado de Mato Grosso do Sul e, a Oeste com o estado de
Rondônia e a Bolívia.
Sua população em 2000 era de 2.502.260 habitantes com densidade demográfica de 2,8 hab./km2, a
menor da Região Centro-Oeste (IBGE, 2000).
O relevo é constituído por planalto e chapadas no centro, planícies com pântanos a Oeste e
depressões e planaltos residuais ao Norte. A altitude média está entre 400 e 800m s.n.m., sendo o
ponto mais elevado do estado a serra Monte Cristo, com 1.118 m (Ministério das Relações Exteriores,
2000), localizado no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
O estado do Mato Grosso foi constituído como unidade administrativa autônoma dentro da
Confederação brasileira em 1977, quando foi separado do estado do Mato Grosso do Sul. O Governo
Federal alegava, na ocasião, dificuldade de desenvolver a região diante da grande extensão e
diversidade. O estado possui a maior parte de suas terras dentro dos limites da Amazônia Legal.
O estado do Mato Grosso é constituído por 126 municípios, os quais encontram-se agrupados em 5
Mesorregiões e 22 Microrregiões Demográficas (Quadro 03-I, IBGE, 1996a).
*
Elaborado por Karina Luiza de Oliveira, Galiana Silveira Lindoso e Carolina R. C. Müller
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 9-I
3015-5540 3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br -
www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 36
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 03-I. Mesorregiões e Microrregiões do estado do Mato Grosso.
MESSOREGIÕES M ICRORREGIÕES
01. Norte Mato - Grossense 1. Aripuanã
2. Alta Floresta
3. Colider
4. Parecis
5. Arinos
7. Sinop
8. Paranatinga
10.Canarana
14. Jauru
17. Cuiabá
20. Tesouro
21. Rondonópolis
Segundo o IBGE (2000), o crescimento demográfico entre os anos de 1991-2000 foi de 2,4% ao ano.
Em 2000, a população residente em áreas urbanas era de 79,4%, e 20,6% em áreas rurais. O maior
crescimento populacional foi registrado nas áreas onde a expansão da produção de grãos em escala
comercial é recente, como Sorriso (9% ao ano) e Sinop (8,6%).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 37
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
2.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
A estrutura fundiŠria, embora menos concentrada do que nas Žpocas de expans‰o da fronteira,
mantŽm-se, ainda, muito concentrada. A Tabela 03-I mostra que 10,2% dos estabelecimentos
controlavam 82,2% da Šrea total no ano de 1995.
Tabela 03-I. Proporˆ‰o do n’mero e da Šrea dos estabelecimentos por grupos de Šrea total, Mato
Grosso - 1970/1995.
PROPORÇÃO DO NÚMERO DE P ROPORÇÃO DA ÁREA DOS
ESTABELECIMENTOS EM 31/12 ESTABELECIMENTOS EM 31/12
GRUPOS DE ÁREA TOTAL
(%) (%)
( HA)
1970 1995 1970 1995
Os dados de uso da terra refletem o processo de vigorosa ocupaˆ‰o e abertura das terras associado ‘
expans‰o da fronteira agr•cola do estado. A Šrea total dos estabelecimentos de Mato Grosso,
registrada pelos Censos de 1995 - 1996, compreendeu quase 55% de sua Šrea territorial. A maioria da
terra n‰o ocupada encontrava-se em zonas remotas e pouco acess•veis e, em Šreas protegidas.
De acordo com a tabela 04-I, houve um incremento de 8,7 milh•es de ha (de 11,5 milh•es para 20,2
milh•es de ha) de Šrea aberta dos estabelecimentos do estado. O principal responsŠvel por este
aumento foi o item “pastagens plantadas”, que registrou um incremento de mais de 8,5 milh•es de ha
entre os anos de 1985 e 1995, indicando que nesse per•odo o estado apresentou uma acentuada
pecuarizaˆ‰o. O ’nico item de Šrea aberta a sofrer reduˆ‰o nesse per•odo foi o item "terras produtivas,
mas n‰o usadas", com uma queda de 2,2 milh•es de ha para 1,4 milh‰o de ha, refletindo a
intensificaˆ‰o e modernizaˆ‰o na agropecuŠria de Mato Grosso.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 38
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 04-I. Dados de uso da terra dos Censos Agropecuários, Mato Grosso - 1985 / 1996
CATEGORIAS 1985 (ha) 1995 (ha)
As principais lavouras de Mato Grosso - algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e café -
foram responsáveis por 72,1% da área em lavouras em 1985 e por 93,3% em 1995-1996. A soja é a
principal lavoura com 59% da área total cultivada em 1996, sendo o estado o segundo maior produtor
desta oleaginosa no país, com um rendimento médio de 2.200 kg/ha em 1995, superior ao da média
nacional( Figura 02-I).
25.000.000
20.000.000
1985
1995
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
Área em Pastagens Matas Área em Área Produtiva Pastagens Matas Naturais Terras
Lavoura Plantadas Plantadas Descanso não Usada Naturais Inaproveitáveis
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 39
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Apesar da evolução da produção, os dados do Censo de 1995-1996 revelam que no estado ainda
predomina uma agricultura rudimentar, com um baixo uso de padrão tecnológico. Apenas 20% do total
de estabelecimentos possuíam tratores, 15,3% dos estabelecimentos agropecuários usavam
fertilizantes, 1,3% dos estabelecimentos utilizavam técnicas de irrigação e 32,1% estavam ligados à
fonte de energia elétrica de qualquer procedência. Este segmento moderno, embora reduzido é bem
expressivo, pois foi responsável pela origem dos importantes incrementos de rendimento de lavouras
entre 1985 e 1996.
Entre os anos de 1985 e 1996, a pecuária bovina, caracterizada por ser semi-extensiva no estado,
apresentou considerável expansão, tendo no final deste período, 14,4 milhões de cabeça. Os efetivos
de galináceos também apresentaram forte incremento no período, totalizando no final deste, 3,7
milhões de aves. Os suínos permaneceram inalterados em 671 mil animais.
A finalidade principal da pecuária bovina é o corte. Em 1996 estavam envolvidos cerca de 46 mil
estabelecimentos nesta atividade e apenas 14,3 mil estabelecimentos tinham como principal finalidade
a produção de leite. Cerca de 12 milhões de bovinos encontravam-se em estabelecimentos com mais
de 100 hectares e 7,8 milhões em estabelecimentos com mais de 1.000 ha.
O desmatamento e as queimadas, provocados pelos produtores rurais para a abertura de novas áreas
de plantio ou para implantação de pastagens, constituem as principais ameaças ao meio-ambiente
mato-grossense.
Em relação à mineração, em Mato Grosso há jazidas significativas de calcário e ouro. Também ocorre
a extração de diamante, cassiterita, granito e argila e o extrativismo de madeira e borracha.
Um sistema de unidades de conservação é definido por Milano, et alli. (1986, apud BRITO, 2000) como
sendo "um conjunto de áreas de conservação, que manejadas como um todo, são capazes de viabilizar
os objetivos nacionais ou estaduais de conservação, sendo as unidades de conservação os elementos
deste sistema".
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 40
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
O Decreto Estadual n° 1.795, publicado em 4 de novembro de 1997 (Anexo, 01-I), dispõe sobre o
Sistema de Unidades de Conservação do estado do Mato Grosso, estabelecendo seus objetivos,
normas para criação, implantação e gestão de unidades de conservação. Com este instrumento ficam
definidas as categorias de manejo, bem como seus objetivos prioritários para conservação.
A Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEMA-MT, gestora da Política Ambiental do estado do Mato
Grosso, por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUCO) é a responsável pela
implantação e gestão das unidades de conservação estaduais.
Atualmente, o estado apresenta 5,37% de seu território protegidos em unidades de conservação, nos
âmbitos estadual (Quadro 04-I) e federal (Quadro 05-I), compreendendo uma área total1 de
4.871.983,659 ha.
1Neste cálculo não foram consideradas as Estradas Parque (nível estadual), por não ter sido obtida a extensão territorial
destas.
2
Idem
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 14-I
3015-5540 3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br -
www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 41
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 04-I. Unidades de Conservaˆ‰o Estaduais, tamanho da unidade, localizaˆ‰o administrativa, regi‰o fito-ecol‹gica, e atividades desenvolvidas (Unidade:
APA - ‡rea de Proteˆ‰o Ambiental, EE - Estaˆ‰o Ecol‹gica, PE - Parque Estadual, Rex - Reserva Extrativista. Atividades: Ed. Amb.- educaˆ‰o
ambiental, Uso P’b. - uso p’blico, Pesq. - Pesquisa, Fisc. - fiscalizaˆ‰o, PM – Plano de Manejo)
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ÁREA (H A) OU LOCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ATUAL REGIÃO F ITO- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS N A U NIDADE
ESTADUAIS LOCALIZAÇÃO ECOLÓGICA
(A) (B)
ED . USO PESQ . FISC. PM
AMB. P ÚB. (C)
1-APA Estadual PŽ da Serra Azul 7.980,00 Barra do Garˆas Savana 4
2-APA Estadual Chapada dos 251.847,9336 CuiabŠ, Chapada dos Guimar‰es, Campo Verde e Santo Savana, Transiˆ‰o 2
Guimar‰es Ant“nio do Leverger com Floresta
3-APA Cabeceiras do Rio CuiabŠ 473.410,6099 RosŠrio Oeste, Nobres, Nova Brasil”ndia, Planalto da Serra, 4
Nova Mutum
4-REx Guariba-Roosevelt 57.630,00 Aripuan‰ e Colniza 1
5-Estrada Parque Cachoeira da Entrada BR- Jaciara 4
Fumaˆa 364/MT-457 atŽ
Entrada MT-373
6-Estrada Parque CuiabŠ C. Rodovia MT- CuiabŠ – Chapada dos Guimar‰es 5
Guimar‰es/Mirante Km 15 251/Entrada MT-
351, trecho CuiabŠ/
Chapada/Mirante,
Km 15
7-Estrada Parque Santo Ant“nio Trecho Santo Santo Ant“nio e Bar‰o de Melgaˆo 4
Porto de Fora – Bar‰o de Melgaˆo Ant“nio/Porto de
Fora/ Bar‰o de
Melgaˆo
8-Estrada Parque PoconŽ – Porto MT-370 trecho PoconŽ 4
Cercado PoconŽ/Porto
Cercado
continua
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 15-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 42
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
conclusão continuação...
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS N A
REGIÃO F ITO- UNIDADE
UNIDADES DE C ONSERVAÇÃO ESTADUAIS ÁREA (HA) OU LOCALIZAÇÃO
LOCALIZAÇÃO A DMINISTRATIVA ATUAL ECOLÓGICA
(A) ED . USO PESQ FISC. PM
(B)
AMB. P ÚB. . (C)
9-Estrada Parque Transpantaneira Poconé à Porto Jofre Poconé 1
10-Refúgio de Vida Silvestre Quelônios do Araguaia 60.000 Cocalinho Savana 4
11-Refúgio de Vida Silvestre Corixão da Mata Azul 40.000 Novo Santo Antônio e Cocalinho Savana 3
12-EE do Rio Madeirinha 13.682 Colniza 4
13-EE do Rio Roosevelt 80.915 Colniza 4
14-EE Rio Ronuro 131.795 Nova Ubiratan 3
15-REx de Apiacás 100.000 Apiacás FOA 3
16-REx de Culuene 3.900 Paranatinga Savana
17-PE Águas Quentes 1.487 Santo Antônio do Leverger Savana
18-PE Guirá 114.000 Cáceres
19-PE da Serra Azul 11.002 Barra do Garças Savans
20-PE Serra de Santa Bárbara 120.092,1194 Pontes e Lacerda e Porto Esperidião FSD, FO, Sav.,
Cerradão
21-PE Serra de Ricardo Franco 158.620,85 Vila Bela da Santíssima Trindade Savana
22-PE do Cristalino I 66.900 Alta Floresta e Novo Mundo FOA,
23-PE do Cristalino II 118.000 Novo Mundo
24-PE Gruta da Lagoa Azul 12.512 Nobres 3
25-PE da Saúde 66,3965 Cuiabá Savana 2
26-PE do Xingu 134.463 Santa Cruz do Xingu
27-PE do Araguaia 230.000 Novo Santo Antônio 2R
28-PE Masairo Okamura 53,75 Cuiabá Savana 4
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 16-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 43
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
29-PE ‡guas do CuiabŠ 10.600 Nobres e RosŠrio Indiscriminada 1
30-ResEc de ApiacŠs 100.000 ApiacŠs
Quadro 05-I. Unidades de Conservaˆ‰o Federais, tamanho da unidade, localizaˆ‰o administrativa, regi‰o fito-ecol‹gica, e atividades desenvolvidas (Unidade:
APA - ‡rea de Proteˆ‰o Ambiental, EE - Estaˆ‰o Ecol‹gica, PN - Parque Nacional. Atividades: Ed. Amb.- educaˆ‰o ambiental, Uso P’b. - uso
p’blico, Pesq. - Pesquisa, Fisc. - fiscalizaˆ‰o, PM – Plano de Manejo)
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 17-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 44
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
2.4 RESERVAS INDÍGENAS
O estado do Mato Grosso conta atualmente com 57 Reservas Indígenas, perfazendo mais de 14,42%
(13.081.002,28 ha) de seu território e abrigando uma população indígena de cerca de 15.248 índios
pertencentes a diferentes etnias. Dentre as unidades de conservação federais matogrossenses,
somente a Estação Ecológica Iquê-Juruena possui sobreposição com área indígena. No entanto, este
conflito foi resolvido por meio do termo 01/88, onde ficou acordada a preambulação dos índios
Enauenê-Nauwê na área da Estação (TOCANTINS e ALMEIDA, 2000).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 45
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 06-1. Terras Indígenas do estado do Mato Grosso continuação...
Terra Indígena Área Total População Demarcada Municípios Abrangidos
Indígena
(ha.) Sim Não
32. Wawi 149.900,00 240 X Querência
33. Pimentel Barbosa 328.966,4440 1.010 X Canarana, Ribeirão Cascalheira
34. Panará 484.000,00 164 X Guarantã do Norte, Matupá, Altamira(PA)
35. Rio Formoso 19.749,4741 83 X Tangará da Serra
36. Roosevelt 230.826,3008 304 X Aripuanã
37. Sangradouro Volta Grande 100.280,3969 815 X General Carneiro
38. Santana 35.741,7543 183 X Nobres
39. São Domingos 5.704,8096 111 X Luciara
40. São Marcos 188.478,26 1.648 X Barra do Garças
41. Sararé 67.419,5158 67 X Pontes e Lacerda, Vila Bela da
Santíssima Trindade
42. Serra Morena 147.836,1461 157 X Juína
43. Sete de Setembro 247.869,7567 586 X Aripuanã, Cacoal (RO)
44. Tadarimana 9.785,00 191 X Rondonópolis
45. Tapirapé Karajá 66.166,3050 347 X Santa Terezinha, Luciara
46. Teresa Cristina 25.694,2328 261 X Santo Antonio do Leverger
47. Tirecatinga 130.575,1964 91 X Sapezal
48. Taihantesu 5.362,3344 ? X Comodoro
49. Zoró 344.789,5492 280 X Aripuanã
50. Urubu Branco 167.553,3271 ? X Santa Terezinha, Confresa, Porto Alegre
do Norte
51. Utiariti 412.304,1958 284 X Campo Novo dos Parecis, Sapezal
52. Vale do Guaporé 242.593,00 445 X Comodoro
53. Lagoa dos Brancos 1.845,0580 ? X Comodoro
54. Pequizal 9.886,8221 ? X Vila Bela da Santíssima Trindade
55. Lago Grande 25 X Santa Terezinha
56. Cocalinho 5 X Barra do Garças
57. Fazenda Casalvasco ? X Porto Esperidião e outros
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 46
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
3. ENQUADRAMENTO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA NAS DIFERENTES
FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE UNIDADES AMBIENTAIS DO BRASIL
AB’SABER (1977) divide a AmŽrica do Sul em seis grandes dom•nios morfoclimŠticos, baseando-se na
distribuiˆ‰o de pluviosidade e dos grandes grupos vegetacionais (cerrado, chaco, florestas, etc.). Cada
dom•nio apresenta uma "fisionomia" pr‹pria, uma aparŒncia que permite diferenciŠ-lo de outras
regi•es. AlŽm de basear-se nos elementos naturais, esta classificaˆ‰o leva em conta a
interdependŒncia de todos eles, mesmo quando toma como referŒncia apenas um ou dois, que
aparecem dominantes na Šrea.
Segundo AB'SABER (1973, apud BRASIL, 1981), os dom•nios morfoclimŠticos s‰o "um conjunto
espacial de certa ordem de grandeza territorial de centenas de milhares de milh•es de quil“metros
quadrados de Šrea onde haja um esquema coerente de feiˆ•es de relevo, tipos de solos, formas de
vegetaˆ‰o e condiˆ•es climato-hidrol‹gicas".
A regi‰o do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara encontra-se em uma Šrea de transiˆ‰o entre o
Dom•nio dos Cerrados e o Dom•nio do Chaco Central. As ‡reas de Transiˆ‰o incluem esquemas de
paisagens constru•dos ‘ custa de dois, trŒs ou mais elementos, oriundos do contato dos componentes
fisiogrŠficos situados em posiˆ‰o vis-a-vis. Caracterizam-se por apresentar uma combinaˆ‰o pr‹pria de
fatos fisiogrŠficos e ecol‹gicos, baseados em modelos quase exclusivos que podem ou n‰o se repetir
em Šreas cont•guas e que, quase sempre, n‰o se repetem em quadrantes mais distantes (AB'SABER,
1971). Portanto, devido ‘s suas peculiaridades, as Šreas de transiˆ‰o s‰o locais com caracter•sticas
pr‹prias quase ’nicas.
O Dom•nio dos Cerrados, segundo AB'SABER (1977), aparece nos planaltos centrais do Brasil, em
Šreas onde imperam climas tropicais ’midos com duas estaˆ•es. A regi‰o apresenta uma flora
composta de cerrad•es, cerrados e campos. JŠ o Dom•nio do Chaco Central compreende uma Šrea de
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 47
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
plan•cies centrais sul-americanas com bosques secos, dotadas de clima sub-tropical semi-Šrido r’stico,
distribu•da pela Bol•via, Paraguai e Argentina (AB'SABER, op.cit.).
3.2 ECORREGIÕES
A classificaˆ‰o apresentada por Dinerstein (op. cit.) diferencia 33 ecorregi•es para o Brasil, que
compreendem desde Florestas ›midas, “Pantepuis”, Florestas de VŠrzea, de Galeria, Mata Atl”ntica,
Florestas Secas, Matas de AraucŠria, Savanas, Cerrados, Chacos, Pastagens inundŠveis, Pantanal,
Caatingas, Restingas atŽ Manguezais.
O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, de acordo com este sistema de classificaˆ‰o, encontra-se
na Biorregi‰o Leste da AmŽrica do Sul, em Šrea cuja ecorregi‰o predominante Ž a dos cerrados. O seu
entorno apresenta ainda a ecorregi‰o do pantanal, ocupando pequena Šrea em termos de extens‰o e
ocorrendo mais especificamente na sua porˆ‰o sul - sudoeste.
Dinerstein et alli (1995) fazem uma anŠlise quanto ao status de conservaˆ‰o das ecorregi•es. Dentro
desta anŠlise, o Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara encontra-se inserido em Šrea considerada
vulnerŠvel, e quanto a sua prioridade para conservaˆ‰o da biodiversidade, situa-se em Šrea
considerada N•vel 1, ou seja da mais alta prioridade em escala regional.
3.3 FITOGEOGRAFIA
Rizzini (1963) define o territ‹rio brasileiro antes pela vegetaˆ‰o peculiar, constituindo trŒs grandes
prov•ncias fitogeogrŠficas: Prov•ncia Amaz“nica, Prov•ncia Atl”ntica e Prov•ncia Central. Dentre estas,
o Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara encontra-se integralmente inserido na Prov•ncia Amaz“nica.
Situa-se na porˆ‰o de distribuiˆ‰o mais meridional desta prov•ncia no Brasil, limitando-se ‘ sudeste
com a Prov•ncia Central.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 48
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
De acordo com o mapa de distribuição das três Províncias Fitogeográficas de ocorrência no Brasil, a
Amazônica é a que apresenta maior expressividade em termos de área ocupada, seguida pelas
Províncias Central e Atlântica.
O mapa de vegetação do IBGE (1986 apud IBGE, 2000), é uma tentativa de reconstituição dos tipos
de vegetação que revestiam o território brasileiro na época do seu descobrimento. A provável extensão
de cada um deles foi estimada com base em bibliografia fitogeográfica reconhecida e nos
levantamentos dos remanescentes da vegetação natural e nos trabalhos de campo (Figura 03-I).
Com base nesta proposta de classificação, a área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, à
época do descobrimento do Brasil, encontrava-se revestida por Florestas Estacionais Semideciduais e
em áreas de Tensão Ecológica. Estas áreas, em especial, provavelmente encontravam-se
representadas pelo contato dos cerrados do Brasil central e as Florestas Estacionais.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 49
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 23-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 50
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Figura 03-I - Mapa de vegetação do Brasil e distribuição das UCs Federais. (Fonte: http://www.ibama.gov.br/contexto_federal)
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 24-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 51
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
3.4 SOLOS
O mapa de solos do IBGE (IBGE, 2000) apresenta basicamente uma classificação com a finalidade de
organizar os conhecimentos que se tem acerca dos mesmos, agrupando e lembrando as suas
propriedades, procurando entender as relações existentes entre os diferente tipos e estabelecendo
subdivisões de maneira útil para aplicação a objetivos específicos. A organização dos conhecimentos
sobre os solos é necessária para que, entre outras coisas, seja possível determinar qual o seu melhor
uso e manejo. Esse mapa é útil pois fornece uma síntese dos levantamentos mais minuciosos,
permitindo uma visão global dos solos dominantes em uma grande área.
Por esta classificação, na área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ocorrem apenas solos dos
tipos Podzólico Vermelho-Amarelo e Plintossolos. O primeiro deles ocorrendo principalmente na região
leste do Parque, enquanto que o segundo na região oeste. É possível ainda associar a provável
ocorrência, menos significativa, de Latossolos Amarelos, Cambissolos e Areias Quartzosas que
ocorrem próximos ao limite norte do Parque (Anexo, 02-I).
O mapa esquemático da hidrografia brasileira elaborado pelo IBGE (2000, Figura 04-I), apresenta as
seis principais bacias hidrográficas e ainda o agrupamento das bacias que vertem diretamente para o
mar, em três segmentos (1 - do Amapá até a foz do rio Amazonas; 2 - Meio Norte e Nordeste até a foz
do rio São Francisco e 3 - Sudeste/Sul, do rio São Francisco até o riacho Chuí).
Como características gerais, a hidrografia brasileira é representada pela presença de muitos rios e
poucos lagos, com predominância de rios de planalto. Direta ou indiretamente, a maioria dos rios
constitui-se em tributários do Atlântico, apresentando regime tropical austral, com desembocadura em
forma de estuário e a de alguns, em forma de delta.
Os rios que drenam a região do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara estão compreendidos em
duas importantes bacias hidrográficas da América do Sul:
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 52
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Bacia Amazônica: maior das bacias fluviais brasileiras, formada pelo gigantesco rio Amazonas que se
origina nos Andes e se dirige para o Oceano Atlântico. Inclui tanto o baixo quanto o alto Amazonas e os
seus afluentes, que estão entre os maiores rios do mundo.
Bacia do Prata: formada pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e seus respectivos afluentes.
Corresponde à bacia formadora da região do Pantanal.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 53
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Figua 04-I - Mapa das bacias hidrográficas brasileiras e distribuição das UCs federais. (Fonte: http://www.ibama.gov.br/contexto_federal)
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3015-5541 - 27-I
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 54
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AB'SABER, A.N. 1971. A organização natural das paisagens inter e subtropicais brasileiras. III
Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo: Ed. Edgard Blücher e EDUSP. p. 1-14.
BRASIL. 1965. Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965. Institui o Novo Código Florestal.
BRASIL. 1967. Lei nº 5.197 de 03 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras
providências.
BRASIL. 1981. Plano de Manejo - Parque Nacional das Emas. Brasília: IBDF.
BRASIL. 1981. Lei nº 6.902 de 27 de abril de 1981. Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas,
Áreas de Proteção Ambiental, e dá outras providências.
BRASIL. 1981. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
BRASIL. 1983. Decreto nº 88.351 de 01 de junho de 1983. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.
BRASIL. 1983. Decreto nº 88.351 de 01 de junho de 1983. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.
BRASIL. 1984. Decreto nº 89.336 de 31 de janeiro de 1984. Dispõe sobre as Reservas Econômicas
e Áreas de Relevante Interesse Ecológico, e dá outras providencias.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 55
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
BRASIL. 1994. Decreto nº 1.298 de outubro de 1994. Aprova o Regulamento das Florestas
Nacionais, e dá outras providências.
BRASIL. 1996. Decreto nº 1.992 de 05 de junho de 1996. Dispõe sobre o reconhecimento das
Reservas Particulares do Patrimônio Natural, e dá outras providências.
BRASIL. 2000. Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos l,
ll, lll e Vll da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências.
BRITO, M.A. 2000. Avaliação do nível de implementação das unidades de conservação do estado de
Mato Grosso, Brasil. II Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Vol. II Trabalhos Técnicos.
Anais. Campo Grande: Rede Pró-Unidades de Conservação. Fundação o Boticário de Proteção à
natureza.
DINERSTEIN, E.; OLSON, D.M.; GRAHAM, D.J.; WEBSTER, A.L.; PRIMM, S.A.; BOOKBINDER, M.P.
& LEDEC, G... 1995. A Conservation Assessment of the Tropical of the Terrestrial Ecoregions of
Latin America and Caribe. Washington: WWF, The World Bank.
RIZZINI, C.T. 1963. Nota Prévia sobre a Divisão Fitogeográfica do Brasil. Revista Brasileira de
Geografia, volume 25.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 29-I
3015-5540 3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br -
www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 56
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
TOCANTINS & ALMEIDA 2000. As unidades de conservação federais: uma análise da realidade
matogrossense. II Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Vol. II Trabalhos Técnicos.
Anais. Campo Grande: Rede Pró-Unidades de Conservação. Fundação o Boticário de Proteção à
natureza.
http://www.ibama.gov.br/contexto-federal
http://www.mt.fema.gov.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 57
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE II
CONTEXTO REGIONAL
1. DESCRIÇÃO
As principais Šreas de influŒncia direta e/ou indireta do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara est‰o
localizadas nos munic•pios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidi‰o e comunidades cuja delimitaˆ‰o
geogrŠfica por vezes estende-se por mais de um munic•pio (Pontes e Lacerda, Porto Esperidi‰o e Vila
Bela da Sant•ssima Trindade).
A Šrea abrangida pelo Parque destaca-se em import”ncia, com relaˆ‰o a sua localizaˆ‰o, por ser
divisora de Šguas das bacias Amaz“nica e Platina.
O conceito aqui utilizado Ž definido pela Lei n. 9985/2000 como “o entorno de uma unidade de
conservaˆ‰o onde as atividades humanas est‰o sujeitas a normas e restriˆ•es espec•ficas com o
prop‹sito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade” (art.2o XVIII).
Na porˆ‰o Sul do Parque, deve-se tomar o mesmo procedimento, tendo como limite mŠximo a MT-265.
As porˆ•es leste e norte apresentam como limite mŠximo a extens‰o de 10 Km. Toda Šrea da Fazenda
Santa BŠrbara deverŠ estar inclu•da dentro da Zona de Amortecimento, devendo-se considerar, a partir
do limite nordeste desta fazenda uma extens‰o de mais 10 Km, inclu•dos na Zona de Amortecimento.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 58
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
1.1.1 COMUNIDADES LOCALIZADAS NA ZONA DE AMORTECIMENTO
Est‰o inclu•das na Zona de Amortecimento as comunidades de Cerro Azul, Santa Luzia, Alto Aguape•
(Vila Cardoso) e Vila Mat‰o.
A comunidade Cerro Azul localiza-se ao norte do PESSB sendo delimitada a leste pelo rio Minuto; a
oeste pela MT-473 ao norte pelo rio Alegre ao sul pela encosta da serra, o que faz com algumas
propriedades façam limite com o parque; est‰o posicionadas em torno das coordenadas UTM 240807
E e 8280005 N. O acesso a comunidade dŠ-se pela MT-473 que liga Pontes e Lacerda a comunidade
de Santa Luzia, percorrendo toda face oeste do parque. Ao passar pelo rio Alegre na altura do
quil“metro 30 , entra-se em outra estrada a esquerda percorre-se mais 15 km atŽ chegar ao centro
comunitŠrio da associaˆ‰o de moradores da Comunidade Nossa Senhora Rainha da Paz,, tambŽm
conhecida como Cerro Azul. S‰o cerca de 120 fam•lias, com uma populaˆ‰o de 600 pessoas.
No inicio dos anos oitenta (1981-1982), o INCRA de Pontes e Lacerda, dividiu a Fazenda AgropecuŠria
Cerro Azul (Šrea considerada devoluta que havia sido invadida por grileiros) em 442 lotes que
possu•am entre 72 e 120 ha. Nos anos iniciais houveram alguns financiamentos, que n‰o tiveram
continuidade, isso causou grande Œxodo e redividiu o assentamento, as propriedades atualmente
possuem entre 28 e 720 ha. Das fam•lias assentadas inicialmente s‹ permaneceram 10% e o numero
de propriedades caiu para entorno de 120 (SIF, 2000). As propriedades aumentaram em Šrea e o
assentamento sofreu diminuiˆ‰o no numero de propriedades. PorŽm a maioria Ž considerada pequena
e familiar.
Apesar do INCRA s‹ emitir t•tulo definitivo ap‹s 10 anos de posse, muitos n‰o esperaram esse prazo
para negociarem “suas terras”. Segundo a Sociedade de Investigaˆ•es Florestais, 80% das
propriedades da comunidade Cerro Azul possu•am em 2000 esses t•tulos definitivos.
A fazenda Santa BŠrbara estŠ localizado no alto da serra de Santa BŠrbara, o local Ž considerado o
“berˆo” dos rios e c‹rregos da regi‰o.
A comunidade localiza-se ao sul do PESSB, pr‹ximo ao encontro das rodovias MT-265 (estrada que
liga Porto Esperidi‰o ‘ Vila Bela da Sant•ssima Trindade) com a rodovia MT-473 (estrada que vem de
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 59
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Pontes e Lacerda), este trevo é conhecido como Santa Luzia ou popularmente trevo Subacão.
Coordenadas UTM 220587 e 8210033 .
Para chegar à comunidade de Santa Luzia, pega-se a estrada MT-473 (Pontes e Lacerda à MT-265) e
percorre aproximadamente 136 km, até chegar ao trevo de Santa Luzia (ou Subacão), local de
referência da comunidade.
A comunidade em si é composta apenas por moradores que vivem bem próximo a este trevo, a
Sociedade de Investigações Florestais (SIF, 2000) caracterizou seu entorno.
A maior parte da região pertence ao município de Vila Bela de Santíssima Trindade (VBST), no entanto
uma pequena parte pertence a Pontes e Lacerda, e o destacamento da Fortuna faz divisa com Porto
Esperidião.
Os moradores mais antigos de que se tem notícia na região, foram os índios Los Bárbaros, motivo pelo
qual foi dado o nome ao rio local de Rio Barbado. No entanto com a chegada do colonizador não índio
estes povos foram gradativamente desaparecendo da região.
Os proprietários rurais mais antigos, estão na região deste a década de 70, compondo a maioria das
famílias, as quais são de outros estados brasileiros como Minas Gerais, Goiás e São Paulo. No entanto
há entre eles pessoas com características de Bolivianos e de Índios.
Com uma área total estimada de 16.210 ha, a comunidade conta hoje com aproximadamente 130
famílias e uma população estimada de 600 pessoas, entre fazendeiros, trabalhadores das fazendas,
sitiantes e moradores de beira de estrada (SIF,2000).
Aproximadamente a metade dos proprietários, possuem o título da terra, enquanto que a outra parte,
formada por pequenos proprietários. Cerca de 15% dos moradores não possuem registro de
nascimento e a Sociedade de Investigações Florestais identificou que o número de eleitores é inferior a
200.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 60
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
comunidade Vila Cardoso num menor percurso de 40 quil“metros e dai mais 25 quil“metros atŽ ‘ BR-
174 e desta, num percurso de mais 65 quil“metros atŽ Porto Esperidi‰o.
A comunidade Alto Aguape•, foi originada da venda de lotes de uma grande fazenda denominada
Rancho Alegre. O fato aconteceu, segundo a Sociedade de Investigaˆ•es Florestais entre 1970 e 1980.
Os moradores da Žpoca em sua grande maioria eram fam•lias provindas do interior de S‰o Paulo.
Vivia-se basicamente da produˆ‰o agr•cola de arroz, feij‰o e milho. A produˆ‰o era farta jŠ que a terra
era “nova”, provinda da derrubada de matas e poucos problemas se tinha com ataque de pragas e
doenˆas. PorŽm, com a falta de estradas para escoamento da produˆ‰o, a incompatibilidade dos
preˆos diante aos custos de produˆ‰o e ser a regi‰o muito perigosa, pois estŠ pr‹xima ‘s rotas de
ligaˆ‰o das fronteiras de Brasil e Bolivia, o que fazia com que o frete adquirisse valor muito alto, muitos
proprietŠrios desistiam e vendiam suas terras, geralmente para os vizinhos que permaneciam no local.
O maior comprador de terras da regi‰o foi e ainda Ž, a Fazenda Reunidas Boi Gordo que possui dois
terˆos da Šrea total abrangida pela comunidade. A comunidade hoje Ž formada por 14 propriedades
que em valores aproximados, segundo a Sociedade de Investigaˆ•es Florestais (2000) seriam: trŒs
com 500 alqueires, duas com 250 alqueires, uma com 5.000 alqueires e as oito propriedades restantes
variando de 30 a 100 alqueires cada uma.
A comunidade Vila Mat‰o estŠ localizada nas coordenadas 228480 E e 8244317 N. Distancia-se em 96
km de Pontes e Lacerda, que Ž o munic•pio mais pr‹ximo. A estrada MT-473 que acessa Pontes e
Lacerda ‘ Vila Mat‰o, cruza os veios d’Šgua: C‹rrego ‡gua azul, Rio Alegre e C‹rrego Gomalina
ficando a Vila entre os Rios Alegre e o C‹rrego Gomalina.
Em relaˆ‰o ao PESSB, a comunidade situa-se ‘ oeste da Šrea do parque, dentro da Šrea de entorno a
uma dist”ncia de 3 km da linha lim•trofe proposta pelo Decreto n0 1.797 / 1997.
O local onde atualmente se denomina Vila Mat‰o, foi descoberto no ano de 1969 por Jo‰o Rodrigues,
Engenheiro Agrimensor, morador em Porto Esperidi‰o, que sobrevoou a Šrea e constatando que n‰o
havia nenhum morador, delimitou lotes de 50 a 150 alqueires e vendia-os a quem se interessasse.
Em 1979, um proprietŠrio de nome Arlindo Martins Gomes cujo lote tinha por Šrea, 80 alqueires, doou 3
alqueires para que se implantasse a atual Vila Mat‰o. Sendo aberta a Šrea, apenas 10 fam•lias a
ocuparam vindas principalmente de MG, RO, RN e BA bem como de Pontes e Lacerda.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 61
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Atualmente vivem na Vila Matão, 31 famílias cujas áreas variam de 0,2 a 0,5 ha. A região ao A
Sociedade de Investigaçoes Florestais, estimou que em 2000 residiam na comunidade cerca de 70
famílias e uma população de 280 pessoas (SIF, 2000).
Pode ser considerada como uma vila dormitório, pois, quase que a totalidade dos moradores trabalham
nas grandes fazendas da região.
A região de Porto Esperidião era ocupada pelos índios nambikwâra, que ao final do século passado
entraram em conflito com os índios da tribo Parecís, que ocupavam as terras da cabeceira a margem
esquerda do rio Jaurú, e pouco a pouco os nambikwâras as foram acuados na direção do território
Boliviano, ficando a região ocupada pelos índios Parecís.
Em decorrência da construção da Ponte e das Estradas, com a chegada dos não índios, a população
indígena foi marginalizada e considerada aculturada.
Com a pavimentação asfáltica e a abertura da ponte de concreto (1982) houve grande impulso, no
desenvolvimento da região, marcada pela entrada dos imigrantes dos estados de São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais e Estados Nordestinos.
O povoado no meado da década de XX; recebeu o nome de Porto Esperidião, em homenagem ao Dr.
Esperidião Marques, que fazia demarcação de terras nesta localidade e veio a falecer em virtude da
febre malária, contraída na região de Vila Bela da Santíssima Trindade.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 62
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Apesar da dizimação da tribo por preias dos paulistas e problemas de aculturação, ainda hoje uma
parte do povo nambikwâra matém vida organizada no município, em área indígena denominada Sararé.
Em 1906 a região passou a ser objetivo de trabalho da Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas
do estado do Mato Grosso ao estado do Amazonas, comumente denominada Comissão Rondon.
A denominação Pontes e Lacerda é recente, mas tem origem nos nomes dos astrônomos e cartógrafos
Antônio Pires da Silva Pontes, que era mineiro e Fernando José de Lacerda e Almeida, que era
paulista. O binômio Pontes e Lacerda honra os dois astrônomos.
Em 1962, chegou a Pontes e Lacerda uma equipe do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
DNER, a fim de abrir estradas em direção à Vila Bela. Terminada a obra, algumas pessoas
permaneceram no local, próximo a antiga Vila dos Pretos, devido às facilidades promovidas pelo
estado do Mato Grosso, além da venda a baixo custo das terras, o governo federal desenvolveu planos
de arrimo por meio de abertura de estradas, financiamento favorável, projetos especiais da SUDAM e
SUDECO.
A Lei nº 3.813, de 06 de dezembro de 1976, sancionada pelo governador José Garcia Neto, criou o
distrito de Pontes e Lacerda, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade.O afluxo de migrantes
foi imenso, porém o que significou aumento demográfico significativo foi a descoberta do ouro nos
garimpos da Serra de Santa Bárbara do Caldeirão.
Pontes e Lacerda é hoje considerada o portão de entrada da Amazônia Legal, parte de sua divisa é a
Bacia do Prata com a Bacia Amazônica. A atividade de extração mineral (ouro) e vegetal (madeira),
foram o forte da economia do município durante muitos anos, mas agora se encontram em declínio,
pela falta de ordenação e organização destas atividades. Os trabalhadores envolvidos nestas
atividades juntam-se aos imigrantes para obterem seu sítio, e ali desenvolver atividades relacionadas à
agropecuária, ou se acomodar na periferia da cidade para entrar na fila de espera por um trabalho que
dificilmente trará condições plenas de sobrevivência. Atualmente a pecuária ocupa o primeiro lugar em
faturamento bruto, mas gera relativamente poucos empregos.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 63
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
2. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
Quatro grandes unidades geomorfol‹gicas podem ser identificadas na regi‰o de estudo, com base nos
padr•es de drenagem, nas diferenˆas de altitude e nas quebras de relevo. S‰o elas: as plan•cies
(regi‰o circundante ao Parque), o Planalto, a Serra e as Escarpas (as trŒs ’ltimas ocorrem na Šrea do
Parque, sendo descritas no Encarte III).
As plan•cies formam um conjunto de terras baixas que circundam toda a Serra de Santa BŠrbara. S‰o
Šreas de deposiˆ‰o e peneplanizaˆ‰o que vem se desenvolvendo durante todo o Cenoz‹ico e sofreu
grande influŒncia das mudanˆas climŠticas ocorridas neste per•odo. Pode ser dividida em trŒs tipos:
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 64
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
b) Planícies Restritas: denominadas localmente de cordilheiras apesar de n‰o apresentarem
elevaˆ•es superiores a 2 m em relaˆ‰o ao n•vel mŽdio do terreno ao redor. S‰o divisores de
Šguas durante as cheias do pantanal do rio Barbado. Localiza-se a oeste do Parque.
c) Planícies do Alto Guaporé: tŒm relevo ondulado e correspondem ‘s porˆ•es do entorno leste
do Parque
Outros rios importantes ocorrente na regi‰o Ž o rio GuaporŽ que recebe o rio Barbado como tributŠrio,
alŽm do Aguape•, Minuto e Alegre (estes ’ltimos com suas nascentes no interior do Parque).
Segundo Brasil (1979, 1982) a regi‰o onde estŠ inserido o Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara
apresenta as seguintes regi•es fitoecol‹gicas: Savana, Floresta Estacional Semidecidual e Šreas de
Tens‰o Ecol‹gica.
a) Savana: caracteriza-se por dois estratos, um superior, constitu•do por arvoretas ou Šrvores
raqu•ticas e um inferior, formado por um tapete gram•neo-lenhoso. A savana parque sem
floresta de galeria estŠ restrita a pequenos fragmentos localizados principalmente nas
Plan•cies e Pantanais do Alto GuaporŽ. TambŽm nestas Šreas pode ser encontrada a
subformaˆ‰o Savana Gram•neo-lenhosa.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 65
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Depress‰o do GuaporŽ s‰o observados os melhores solos, ocorrendo na sua composiˆ‰o
flor•stica mogno, cerejeira, cedro, bŠlsamo, jatobŠ, entre outras. De uma maneira geral esta
sub-formaˆ‰o n‰o apresenta cip‹s nem palmeiras na sua fisionomia.
Zoogeograficamente, a regi‰o da Serra de Santa BŠrbara estŠ inclu•da no limite sul da Prov•ncia
Amaz“nica, podendo uma parte de sua Šrea estar situada na Prov•ncia denominada de Cariri-Boror‹
por Melo-Leit‰o (1947) e de Distrito Tropical por Cabrera & Yepes (1940). A fauna encontrada na
regi‰o de estudo apresenta caracter•sticas peculiares, com representantes tanto da prov•ncia
Amaz“nica quando da Cariri-Boror‹, alŽm de espŽcies endŒmicas a esta regi‰o de transiˆ‰o. Este fato
proporciona ‘ Šrea grande import”ncia em termos de conservaˆ‰o de biodiversidade.
a) Amazônica: Ž caracterizada pela riqueza de sua fauna e pela presenˆa de muitas formas
endŒmicas. Nas regi•es de floresta onde ocorrem inundaˆ•es longas a intervalos regulares a
fauna adaptou-se ‘ vida arb‹rea. Exemplos deste fato podem ser observados entre os
moluscos, formigas, aves e mam•feros (marsupiais e primatas).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 66
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Pontes e Lacerda (munic•pio desmembrado de Vila Bela da Sant•ssima Trindade) e Porto Esperidi‰o
s‰o os munic•pios que caracterizam o territ‹rio pioneiro da colonizaˆ‰o portuguesa na regi‰o Centro-
Oeste do Brasil. Mantiveram-se isolados geograficamente dos principais centros urbanos do estado de
Mato Grosso atŽ praticamente a dŽcada de 70, vivendo a populaˆ‰o nesta condiˆ‰o ‘ margem do
sistema dominante.
A diversidade s‹cio-cultural inerente aos povos desses munic•pios manifesta-se de diferentes formas
sociais, como as prŠticas diferenciadas de uso e manejo dos recursos naturais, alimentaˆ‰o,
linguagem, crenˆas, festas religiosas, m’sica regional e formas de organizaˆ‰o da estrutura social.
Todos estes aspectos apresentam caracter•sticas peculiares que diferem do modelo dominante na
sociedade, expressam caracter•sticas t•picas de uma populaˆ‰o que mantŽm uma intensa relaˆ‰o com
a biodiversidade dos ecossistemas que habitam e de onde retiram os produtos elementares de sua
reproduˆ‰o social.
Dentre os alimentos t•picos entre os ind•genas da regi‰o est‰o a “saltanha”, um tipo de esfiha feita com
frango, o xixa e o aluŠ, refrescos feitos ‘ base de milho e de fubŠ, respectivamente. O bolo de arroz e o
cangingim, bebida tradicional feita com cachaˆa, cravo, canela, erva-doce, gengibre e aˆ’car,
exemplos da culinŠria da populaˆ‰o regional de origem negra. O cangingim, em especial, Ž utilizado
durante as comemoraˆ•es da Festa do Congo por possuir um efeito estimulante, que, segundo
moradores, aumenta a capacidade de “guerrear” na congada.
As festas religiosas s‰o importantes eventos culturais nas comunidades rurais e nas sedes dos
munic•pios. Possibilitam forte integraˆ‰o social tanto entre as pessoas das comunidades locais como
de outras localidades, as quais deslocam-se para participar das comemoraˆ•es festivas, dos bailes,
das brincadeiras, e dos jogos, entre outras atividades. Como exemplos de festas tradicionais de
import”ncia para a regi‰o citam-se a Festa do Congo (Congada), a Festa da Luz do Fogo, a Festa das
TrŒs Pessoas, a Festa do Casalvasco, Festa do CurussŽ , Festival de Pesca e a Festa do Pe‰o
Boiadeiro.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 67
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
moradores tradicionais, principalmente entre indígenas, o conhecimentos dos benefícios terapêuticos e
das formas de manejo de diferentes plantas. Como exemplo cita-se a ipecacuanha ou poaia (Cephoelis
ipecacuanha, Rubiaceae), planta nativa utilizada no tratamento de problemas digestivos.
Apesar desta atual situação, moradores tradicionais ainda resistem a esses processos e continuam
desenvolvendo suas práticas ancestrais de sobrevivência social. Coletam folhas, raízes, caules, frutos
e os utilizam como fonte de alimentação e/ou na medicina caseira, extraem diferentes tipos de madeira
para construção civil e para a confecção de instrumentos de trabalho, e ainda caçam e pescam como
forma de garantir a alimentação básica familiar.
Além destas, a exploração agrícola voltada para a produção de alimentos básicos como o milho, feijão,
arroz, mandioca, algodão e o café constituem outro tipo de atividade econômica na região. Essa, em
especial, praticamente encontra-se restrita às unidades familiares de produção que, além das culturas,
trabalham com bovinocultura leiteira e, secundariamente, pecuária de corte. Em algumas propriedades
há ainda a coexistência de sub-tipos de sistemas de produção agrícola (como cultivo de banana e
coco-da-bahia) que são culturas acrescidas aos tradicionais cultivos de acordo com as características
de solo e clima da região, condições de rendimento monetário da família, tradições agrícolas herdadas,
assistência técnica fornecida por órgãos de apoio governamentais (EMPAER, EMBRAPA) ou não-
governamentais, dentre outros fatores.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 68
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Atualmente, algumas tendŒncias relacionadas ‘ agropecuŠria regional est‰o sendo identificadas, sendo
que destas as mais importantes referem-se ‘ diminuiˆ‰o da Šrea plantada e conseq˜entemente do
volume de produˆ‰o da maioria dos produtos agr•colas, e a expans‰o de produtos que n‰o eram atŽ o
momento produzidos em escala comercial. Dentre estes se citam: algod‰o, seringa, banana, graviola,
coco-da-bahia, palmito, pupunha, cupuaˆu, laranja, e a horticultura, entre outros, cultivados pelos
agricultores como uma forma alternativa de obter melhores condiˆ•es de remuneraˆ‰o dos custos de
produˆ‰o.
Em relaˆ‰o ‘ utilizaˆ‰o da terra os dados do IBGE para o ano de 1996, confirmam a alta express‰o
das Šreas com pastagens nos munic•pios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidi‰o. Em 1996 as
pastagens plantadas ocupavam 49,85% da Šrea total dos estabelecimentos em Pontes e Lacerda e
50,10% em Porto Esperidi‰o. As lavouras temporŠrias representavam apenas 1,17% da Šrea total dos
estabelecimentos em Pontes e Lacerda e 1,34% no munic•pio de Porto Esperidi‰o (Tabelas 01-II e 02-
II).
As matas e florestas naturais ocupavam segundo dados do IBGE 34,54% em relaˆ‰o ao total da Šrea
dos estabelecimentos em 1996 no munic•pio de Pontes e Lacerda e 38,10% no munic•pio de Porto
Esperidi‰o (Tabelas 03-II e 4-II).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 69
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Paralelamente ao processo de ocupaˆ‰o das terras para as atividades agropecuŠrias, destacam-se
outras duas atividades econ“micas na regi‰o que se caracterizam como lucrativas para os setores
empresariais dominantes,no entanto, extremamente danosas ao meio ambiente, em funˆ‰o dos efeitos
que causam sobre a preservaˆ‰o ambiental. Estas atividades correspondem ‘ extraˆ‰o de madeiras
com alto valor comercial no mercado nacional e internacional (mogno, cerejeira, peroba, aroeira,
angico, canela, jatobŠ) e a extraˆ‰o de ouro.
Com relaˆ‰o a essa ’ltima atividade, cabe ressaltar alguns dos impactos negativos que causa ao meio
ambiente. AlŽm da degradaˆ‰o dos solos das encostas das serras e dos vales, a construˆ‰o
inadequada de desvios fluviais e de bacias de decantaˆ‰o de rejeitos, durante as atividades de
garimpo, favorece o transporte excessivo de sedimentos pelas Šguas, e, conseq˜entemente,
assoreamento das drenagens, alŽm da poluiˆ‰o e contaminaˆ‰o das Šguas dos rios e c‹rregos por
merc’rio e mortalidade de peixes.
Atualmente tanto a atividade de extraˆ‰o madeireira quanto ‘ de exploraˆ‰o de ouro continuam sendo
realizadas, mas com intensidade menor do que em anos anteriores (Tabelas 03-II e 04-II).
Tabela 03-II: Quantidade produzida na extraˆ‰o vegetal - Munic•pio de Pontes e Lacerda -MT.
ANO P ALMITO ( TONELADA) LENHA (METRO CÚBICO ) MADEIRA EM TORA ( METRO CÚBICO )
1994 51 40.076 54.026
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 70
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
1995 81 43.122 42.486
1996 85 43.550 40.361
1997 69 24.129 34.090
1998 76 37.285 32.370
1999 - 37.568 31.634
2000 - 37.353 26.007
2001 - 34.983 30.830
Quanto ‘s ind’strias, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Planejamento de Mato Grosso
– SEPLAN, em 1995 Pontes e Lacerda possu•a 163 estabelecimentos industriais, predominando os
setores de madeira (56 serrarias e dez marcenarias voltadas ‘ produˆ‰o de m‹veis de madeira, vime
ou junco), beneficiamento de produtos aliment•cios (descascadores de arroz), serralherias, estruturas
metŠlicas, cer”mica e construˆ‰o civil.
Tabela 04-II Quantidade produzida na extraˆ‰o vegetal - Munic•pio de Porto Esperidi‰o –MT
ANO PALMITO (TONELADA) LENHA (METRO CÚBICO) MADEIRA EM TORA ( METRO CÚBICO )
1994 - 16.762 2.071
1995 - 18.072 2.118
1996 - 18.433 528
1997 - 7.506 2.328
1998 - 10.558 2.192
1999 - 9.777 2.214
2000 37 14.471 2.705
2001 11 13.833 3.250
Fonte: IBGE – Produˆ‰o da Extraˆ‰o Vegetal
No comŽrcio, dentre os setores ligados a vendas no atacado e no varejo, de a acordo com a SEPLAN,
em 1993 haviam estabelecimentos em Pontes e Lacerda relacionados a bebidas em geral,
beneficiamento e empacotamento de cereais, venda de madeiras em tora e/ou serrada, compra e
venda de gado em pŽ, minerais preciosos e semipreciosos, combust•veis e lubrificantes de origem
mineral, roupas e confecˆ•es, armazŽns, mercearias e mercadinhos, cafŽs, bares, botequins,
farmŠcias e drogarias, supermercados, materiais de construˆ‰o, casas de carnes, produtos
agropecuŠrios e vacinas, calˆados e artefatos de couro, tratores e implementos agr•colas, dragas,
peˆas e acess‹rios para a mineraˆ‰o, matadouros, latic•nios, frigor•ficos, feira central de associaˆ•es e
feiras p’blicas.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 71
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
4.1. ATIVIDADE PECUÁRIA
Uma análise da evolução dos efetivos da pecuária em Ponte e Lacerda revela segundo dados do IBGE,
que nos últimos anos (1990 e 2001), os efetivos de bovinos cresceram 119,36 % , passando de
248.879 cabeças em 1990 para 536.457 cabeças em 2001 (Tabela 05-II). A evolução foi efetiva ao
longo do período confirmando a aptidão do município para a bovinocultura e seu estabelecimento,
conforme descrito anteriormente, como atividade dominante nos sistemas exigentes em área e capital.
Note-se ainda o expressivo crescimento de rebanhos de ovinos que evoluíram de 1.874 cabeças em
1990 para 4.233 cabeças em 2001. A mesma observação cabe para os rebanhos de caprinos que
passaram de 404 para 615 cabeças entre o período de análise. Os efetivos de muares não
apresentaram crescimento significativo, ficando a partir do ano de 1994 abaixo de 2.000 cabeças
(Tabela 05-II).
Destaque para efetivos relacionados com sistemas familiares de produção (suínos e aves), que
apresentaram decréscimo nos efetivos dos principais rebanhos. Em parte justificado pela
descapitalização do segmento de agricultura familiar e pela dificuldade em garantir o fornecimento de
ração (variações de preços do milho).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 72
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-II: Efetivos dos Rebanhos (Cabeˆas) de Pontes e Lacerda
ANO BOVINO S UINO MUAR O VINO G ALINHAS GALOS, FRANGAS, CAPRINO
FRANGOS E PINTOS
Em relaˆ‰o ‘ produˆ‰o de leite, que conforme descrito anteriormente tem grande import”ncia para os
sistemas familiares, observe-se pelos dados do IBGE, que tanto no munic•pio de Porto Esperidi‰o
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 73
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
quanto em Pontes e Lacerda a produção de leite vem apresentando crescimento ao longo dos últimos
anos. (Tabela 07-II).
Tabela 07-II: Produção de leite nos municípios de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda.
ANO PORTO ESPERIDIÃO (MIL LITROS) PONTES E L ACERDA (M IL LITROS)
1990 2.140 7.493
1991 1.968 6.819
1992 1.929 5.834
1993 2.620 7.847
1994 3.707 7.728
1995 4.916 7.746
1996 2.705 23.543
1997 2.840 23.543
1998 3.513 23.554
1999 3.587 23.546
2000 3.695 23.783
2001 3.824 16.995
Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal
Em Pontes e Lacerda o crescimento verifica-se a partir de 1996 (23.543 mil litros) com queda apenas
em 2001 (16.955 mil litros).
As principais lavouras temporárias identificadas para o PESSB, foram as de algodão, arroz, feijão,
mandioca e milho e conforme citação anterior, estão relacionadas com a agricultura familiar
(especialmente arroz, feijão, mandioca e milho) e em processo de retração frente à expansão da
pecuária.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 74
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Para o munic•pio de Porto Esperidi‰o n‰o foi diferente passou dos 5.000 ha em 1995 para 700 ha em
2001, com pequena reaˆ‰o em relaˆ‰o ao per•odo de 1998 que apresentou apenas 288 ha de Šrea
plantada com a cultura (Tabela 08-II).
Tabela 08-II: ‡rea Plantada (ha) das Lavouras TemporŠrias em Pontes e Lacerda
ANO ALGODÃO HERBÁCEO ARROZ (EM CASCA) FEIJÃO M ANDIOCA MILHO
1990 2.100 3.000 1.200 500 7.000
1991 900 2.000 900 500 3.000
1992 320 3.800 1.100 300 3.780
1993 600 3.000 580 150 4.200
1994 1.200 4.000 900 160 5.010
1995 2.000 2.500 1.400 100 3.930
1996 1.500 1.600 800 100 4.150
1997 800 1.450 700 110 3.600
1998 1.000 1.700 650 110 2.000
1999 700 1.100 500 110 2.800
2000 50 1.100 430 110 2.500
2001 30 1.700 1.100 60 3.000
Fonte: IBGE – Informaˆ•es Municipais
Para a lavoura de arroz a diminuiˆ‰o da Šrea plantada foi mais expressiva em Porto Esperidi‰o, que
assim como em Pontes e Lacerda possu•am cada um 3.000 hectares de Šrea plantada e em 2001
apresentou apenas 500 hectares e Pontes e Lacerda 1.700 hecatres. (Tabelas 08-II e 09-II).
Em relaˆ‰o ‘s lavouras de feij‰o Pontes e Lacerda apesar da queda dos valores de Šrea plantada a
partir de 1995 (1.400 ha), volta a subir em 2001 quando apresentou valores de 1.700 ha. Contudo em
Porto Esperidi‰o a diminuiˆ‰o da Šrea plantada foi sens•vel chegando em 2001 a apenas 250 ha, ou
seja, o menor valor dentre o per•odo considerado (Tabela 09-II).
Tabela 09-II: ‡rea Plantada (Ha) das Lavouras TemporŠrias em Porto Esperidi‰o
ANO ALGODÃO ARROZ ( EM CASCA) CANA-DE- AÇUCAR FEIJÃO MANDIOCA MILHO
(HERBÁCEO ) (EM GRÃO ) (EM GRÃO )
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 75
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
1995 5.000 2.000 20 700 45 2.400
1996 2.500 1.400 - 700 45 2.000
1997 800 1.100 20 600 45 2.200
1998 700 600 20 500 45 2.000
1999 280 600 20 400 45 2.100
2000 500 500 15 450 45 1.950
2001 700 500 160 250 50 2.530
Fonte: IBGE – Informaˆ•es Municipais
As lavouras de mandioca mantiveram-se com valores de Šrea plantada mais estŠveis em Porto
Esperidi‰o (45 ha). JŠ em Pontes e Lacerda, esta importante lavoura ligada ‘s populaˆ•es tradicionais,
apresentou sucessiva diminuiˆ‰o nos anos de anŠlise ( 500 ha em 1990, 160 ha em 1994, 100 ha em
1998) chegando em 2001 a 60 ha de Šrea plantada (Tabela 09-II).
No munic•pio de Porto Esperidi‰o destaque para o crescimento em 2001 da lavoura de cana, que
apresentou 160 ha de Šrea plantada, o maior valor desde 1990. (Tabela 09-II)
Para as Lavouras Permanentes a anŠlise dos dados do IBGE indicou, no munic•pio de Pontes e
Lacerda, o decrŽscimo das principais lavouras, ou seja, banana e cafŽ sendo a segunda importante em
sistemas integrados ao mercado conforme descrito anteriormente. JŠ a produˆ‰o do LŠtex ocupou
sistematicamente maior proporˆ‰o de Šrea especialmente a partir de 1995 (2.877 ha) e em 2001
apresentou ligeira diminuiˆ‰o (2.088 ha) (Tabela 10-II).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 76
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
1997 678 2.600 124 -
1998 100 2.600 124 50
1999 100 2.600 124 50
2000 100 2.609 124 50
2001 20 2.088 80 -
Em Porto Esperidi‰o destaque para a quase extinˆ‰o da cultura da banana (20 ha em 2001) e assim
como em Pontes e Lacerda elevaˆ‰o da Šrea destinada ‘ produˆ‰o do lŠtex mantendo-se em 240 ha
no ano de referŒncia de 2001. (Tabela 11-II).
A grande preocupaˆ‰o no PESSB Ž com o recente avanˆo dos sistemas agr•colas chamados
modernos, incluem-se as plantaˆ•es extensivas e os agroneg‹cios. Estes sistemas de produˆ‰o,
descritos nos itens anteriores como orientados para o mercado, s‰o altamente dependentes de
insumos modernos externos ‘ propriedade, tais como: sementes melhoradas, mŠquinas agr•colas,
combust•veis f‹sseis, fertilizantes, agrot‹xicos etc., assim como, ocupam grandes extens•es de terra
(pecuŠria), o que aumenta em muito o risco ambiental destas atividades especialmente em relaˆ‰o a
degradaˆ‰o, contaminaˆ‰o e o desequil•brio dos agroecossitemas do PESSB.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 77
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
A produção animal é uma atividade diretamente relacionada com a produção vegetal, de onde obtém a
base da alimentação dos animais. Ambas são supridoras de matérias-primas para as indústrias e
agroindústrias, desempenhando um papel fundamental na cadeia produtiva.
Os impactos ambientais negativos da produção animal são proporcionais à relação entre a intensidade
com que a mesma é praticada e a disponibilidade de recursos naturais.
No sistema de produção animal extensiva, faz-se necessário observar que o uso de grandes áreas
para a produção animal não representa necessariamente a garantia da sustentabilidade do pastoreio.
Essas grandes áreas para serem formadas, reduzem a variedade vegetal, provocando o uso
desequilibrado dos recursos naturais, e até podem provocar mudanças micro-climáticas na região .
5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
De acordo com os dados do Censo Demográfico do IBGE, no ano de 2000 em uma área de 13.123
Km2, a população residente em Pontes e Lacerda era de 43.012 habitantes e destes 22.254 homens e
20.751 mulheres. (Tabela 13-II)
No ranking Estadual de IDH-M ficou pela avaliação do PNUD em quadragésimo terceiro lugar com IDH-
M de 0,75. Contribuíram positivamente os indicadores de esperança de vida ao nascer e longevidade.
Do total da população residente em 2000, o IBGE apontou que 29.076 habitavam na zona urbana e
13.936 na zona rural.
Possuía no ano de 2000, segundo dados do IBGE, 1 hospital e 11 unidades ambulatoriais, 34 leitos
hospitalares, 90 estabelecimentos de ensino fundamental e 7 de ensino médio e 2 agências bancárias.
(Tabela 12-II)
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 78
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
O município de Pontes e Lacerda possuía 23.331 eleitores por ocasião das eleições em 2000.
No ano de 1998 apresentou 1.335 registros de nascidos vivos, 2.920 pessoas ocupadas e 622
empresas com CNPJ atuante. O Valor do Fundo de Participação Municipal (FPM) foi de 3.554.181,59
Reais no ano de 2000 e o valor do Imposto Territorial Rural no mesmo período foi de 152.173,02 Reais.
(Tabela12-II).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 79
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 12-II: Informaˆ•es da Populaˆ‰o no Munic•pio de Pontes e Lacerda
INFORMAÇÃO - A NO DE REFERÊNCIA V ALOR UNIDADE
‡rea Total do Munic•pio em 2000 13.123 km2
Pessoas residentes – 2000 43.012 habitantes
Pessoas residentes – 1991 34.839 habitantes
Pessoas residentes – 1996 40.768 habitantes
Homens residentes – 2000 22.254 habitantes
Mulheres residentes – 2000 20.758 habitantes
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - alfabetizada 29.241 habitantes
– 2000
Domic•lios particulares permanentes – 2000 11.472 domic•lios
Domic•lios particulares permanentes - com banheiro ou 1.096 domic•lios
sanitŠrio - esgotamento sanitŠrio - rede geral 2000
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 80
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Nesta ’ltima, a principal forma de abastecimento de Šgua foi identificado como senda de poˆo ou
nascente na pr‹pria propriedade com 82,03% dos domic•lios (Tabela 13-II).
Quanto ao esgotamento sanitŠrio 74,81% dos domic•lios urbanos possu•am em 2000, segundo dados
do IBGE, fossa rudimentar sendo que 13,98% utilizavam a rede geral de esgoto e apenas 1,33% fossa
sŽptica. Na zona rural a proporˆ‰o sobe para 3,41% de domic•lios com fossa sŽptica, porŽm 21,27%
dos domic•lios rurais n‰o tinham banheiro nem sanitŠrio. (Tabela 14-II).
No munic•pio de Pontes e Lacerda 83,58% do lixo produzido nos domic•lios da zona urbana Ž coletado.
Na zona rural a proporˆ‰o cai para apenas 15,47%, sendo o principal destino nesta zona a queima na
propriedade (68,32% dos domic•lios), conforme dados do IBGE do ano de 2000. (Tabela 15-II).
Tabela 15-II: Destino do Lixo em Pontes e Lacerda segundo domic•lios no ano de 2000
DESTINO DO LIXO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Coletado 6.547 83,58 563 15,47
Queimado (na propriedade) 998 12,74 2.486 68,32
Enterrado (na propriedade) 36 0,46 156 4,29
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 81
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Jogado em terreno baldio ou logradouro 231 2,95 247 6,79
Jogado em rio, lago ou mar 6 0,08 5 0,14
Outro destino 15 0,19 182 5,00
SOMA 7.833 100,00 3.639 100,00
No munic•pio de Porto Esperidi‰o o IBGE amostrou que no ano de 2000 havia 9.996 habitantes
residentes, sendo que destes, 5.382 eram homens e 4.614 mulheres. O n’mero de domic•lios
particulares permanentes era no mesmo per•odo constitu•do de 2.442 domic•lios. (Tabela 16-II).
Segundo IBGE atŽ o ano de 2000 o munic•pio n‰o possu•a hospital ou leitos hospitalares,
apresentando apenas 07 unidades ambulatoriais.
No ano de 1998 o n’mero de empresas com CNPJ atuantes era, segundo dados do IBGE, 88
empresas e o pessoal ocupado em unidades locais de 319 pessoas.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 82
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Unidades ambulatoriais – 1999 7 unidades
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 83
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 16-II: Informaˆ•es demogrŠficas no Munic•pio de Porto Esperidi‰o continuaˆ‰o...
INFORMAÇÃO - A NO DE REFERÊNCIA V ALOR UNIDADE
Eleiˆ‰o municipal - eleitores – 2000 5.062 eleitores
Nascidos vivos - registros no ano - lugar do registro - 1998 204 pessoas
Empresas com CNPJ atuantes - unidade territorial - 1998 88 empresas
Pessoal ocupado - unidades locais - 1998 319 pessoas ocupadas
Valor do Fundo de Participaˆ‰o dos Munic•pios - FPM - 2000 1.165.740,93 reais
Valor do Imposto Territorial Rural - ITR - 2000 94.528,26 Reais
No munic•pio 76,55% da populaˆ‰o urbana possui abastecimento de Šgua ligado ‘ rede geral, contra a
apenas 13,71% da zona rural. Nesta zona o abastecimento de Šgua Ž em 76,53% dos domic•lios
proveniente de poˆo ou nascente (Tabela 17-II).
Quanto ao esgotamento sanitŠrio 85,54% dos domic•lios urbanos possu•am em 2000, segundo dados
do IBGE, fossa rudimentar sendo que apenas 0,85% utilizavam a rede geral de esgoto e nenhum a
fossa sŽptica. Na zona rural a proporˆ‰o sobe para 5,56% de domic•lios com fossa sŽptica, porŽm
22,79% dos domic•lios rurais n‰o tinham banheiro nem sanitŠrio (Tabela 18-II).
Tabela 18-II: Esgotamento SanitŠrio em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios particulares permanentes
em 2000
TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Rede geral de esgoto ou pluvial 7 0,85 5 0,31
Fossa sŽptica 0 0,00 90 5,56
Fossa rudimentar 704 85,54 1.129 69,73
Vala 21 2,55 23 1,42
Rio, lago ou mar 2 0,24 1 0,06
Outro escoadouro 15 1,82 2 0,12
N‰o tinham banheiro nem sanitŠrio 74 8,99 369 22,79
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 84
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SOMA 823 100 1.619 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.
No munic•pio de Porto Esperidi‰o 94,05% do lixo produzido nos domic•lios da zona urbana Ž coletado.
Na zona rural a proporˆ‰o cai para apenas 5,99%, sendo o principal destino nesta zona a queima na
propriedade (57,81% dos domic•lios), conforme dados do IBGE no ano de 2000 (Tabela 19-II).
Pesquisa realizada pelo ICV indicam que “entre os entrevistados de Pontes e Lacerda há uma
concentração de famílias oriundas, em sua maioria de municípios de outros estados brasileiros. Ao
contrário de Porto Esperidião, onde ocorre uma concentração de pessoas originárias do próprio estado
do Mato Grosso, de localidades circunvizinhas, especialmente de Cáceres” (FEMA, 2002).
Tabela 19-II: Destino do Lixo em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios no ano de 2000.
DESTINO DO LIXO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Coletado 774 94,05 97 5,99
Queimado (na propriedade) 49 5,95 936 57,81
Enterrado (na propriedade) 0 0,00 382 23,59
Jogado em terreno baldio ou logradouro 0 0,00 202 12,48
Jogado em rio, lago ou mar 0 0,00 2 0,12
Outro destino 0 0,00 0 0,00
SOMA 823 100 1619 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.
Pela avaliaˆ‰o do PNUD, em 2000, o munic•pio de Porto Esperidi‰o ficou em centŽsimo dŽcimo
segundo lugar no ranking de avaliaˆ‰o do IDH-M por Unidade da Federaˆ‰o. O valor de 0,70 ficou bem
abaixo da mŽdia da UF (Mato Grosso), ou seja 0,76 (Tabela 20-II).
Conforme Tabela 20-II, os •ndices de renda per capita, esperanˆa de vida ao nascer, longevidade,
educaˆ‰o e renda contribu•ram para o desempenho do munic•pio no ranking de IDH-M (Tabela 21-II).
Tabela 20-II: …ndices componentes do IDH-M em Pontes e Lacerda, Porto Esperidi‰o e CuiabŠ no ano
de 2000.
MUNICÍPIOS DE MATO ESPERANÇA DE TAXA DE ALFABE- TAXA BRUTA DE RENDA PER Í NDICE DE ÍNDICE DE ÍNDICE DE
G ROSSO VIDA AO TIZAÇÃO DE FREQUÊNCIA CAPITA LONGEVIDADE EDUCAÇÃO RENDA
NASCER ADULTOS ESCOLAR (IDHM-L) (IDHM-E) (IDHM-R)
Pontes e Lacerda 70,71 0,85 0,75 232,20 0,76 0,82 0,68
Porto Esperidião 65,17 0,82 0,70 176,49 0,67 0,78 0,64
Cuiabá 69,06 0,94 0,93 442,10 0,73 0,94 0,79
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 85
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 21-II: Ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) em Pontes e Lacerda, Porto Esperidião
e Cuiabá no ano de 2000.
M UNICÍPIOS DE MATO ÍNDICE DE D ESENVOLVIMENTO HUMANO RANKING POR UF RANKING NACIONAL
GROSSO MUNICIPAL (IDH-M)
Pontes e Lacerda 0,75 43 1.790
Porto Esperidião 0,70 112 3.072
Cuiabá 0,82 3 221
Trabalho realizado pelo ICV (FEMA, 2002) e constatações em campo demonstraram que os moradores
de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda nada sabiam sobre a criação do Parque. Mesmo após ter sido
instituído legalmente no ano de 1999, não compreendiam o significado dessa Lei em suas vidas. Mais
de 50% dos entrevistados pela equipe do ICV desconheciam que a Serra de Santa Bárbara havia sido
transformada em Parque Estadual, havendo muitas confusões a respeito dos benefícios ou prejuízos
trazidos com essa mudança. Para a maioria da população entrevistada um Parque Estadual representa
diversão, beleza e lazer. (FEMA, 2002).
Estas constatações indicam que a comunidade do entorno do Parque não distingue um Parque
Estadual de um parque de diversão ou um parque urbano e isto pode vir a comprometer a garantia de
conservação da unidade por parte da população regional.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 86
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
adequadas para o desenvolvimento de atividades turísticas, a realização de estudos específicos e
medidas necessárias para evitar a degradação dos ambientes tanto natural quanto urbano.
Dentro dos limites do Parque e nas áreas do entorno não existe infra-estrutura disponível relacionada à
área da saúde, de turismo e de serviços gerais (comércio, sistema bancário, mecânica, construção civil,
entre outros), de segurança pública, correios, transporte, fornecimento de energia elétrica e
comunicação. Todas as atividades desenvolvidas relacionadas a estes setores encontram-se
centralizadas principalmente nos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião.
Além destes municípios, em algumas comunidades regionais como a de Cerro Azul e Matão também é
possível encontrar algum tipo de infra-estrutura básica como mercearias, bares e comércio em geral.
Dentre as iniciativas já desenvolvidas na área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara estão o
Projeto de Gestão Compartilhada entre a FEMA/MT e a Sociedade de Investigações Florestais e o
Projeto de Difusão e Educação Ambiental nos municípios de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda pelo
Instituto Centro de Vida (ICV).
Para implantação e gestão compartilhada do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara elaborou-se
um projeto constituído por cinco programas: Pré-zoneamento, Difusão e Educação Ambiental,
Operacionalização e Manutenção, Proteção e Desenvolvimento Econômico Sustentável para o
Entorno. Entre as atividades desenvolvidas pela SIF estavam:
Plano de Sinalização: consistia na definição dos tipos de placas a serem adotadas e sua
localização, bem como nas definições das mensagens. O projeto priorizou a sinalização de
acessos dentro do Parque e, em alguns casos, a acessos imediatos aos limites de sua
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 87
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
área. A locação definitiva das placas ficou na dependência da aprovação da FEMA de um
Pré-zoneamento sugerido pela SIF (SIF, 2001a);
A SIF, por meio de convênio com o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), através do edital
03/2001, desenvolveu o Diagnóstico Socioeconômico do Entorno do Parque Estadual da Serra de
Santa Bárbara, com o objetivo de levantar os potenciais para o desenvolvimento de práticas
sustentáveis para o entorno da unidade de conservação (UC).
O projeto de Difusão e Educação Ambiental foi desenvolvido FEMA-MT em parceria com o ICV, tendo
como objetivo desenvolver ações de Educação Ambiental, buscando a sensibilização da população dos
municípios de Pontes e Lacerda e de Porto Esperidião para o reconhecimento e conservação da
Unidade de Conservação criada.
A Prefeitura Municipal de Porto Esperidião, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente, tem
promovido visitas educativas ao Parque, com o objetivo de divulgá-lo e buscar a tomada de consciência
dos alunos e professores da escola pública municipal em relação à importância da Unidade de
Conservação.
Além destas iniciativas, a Universidade Federal de Mato Grosso desenvolveu e desenvolve atividades
de pesquisa e ensino na região. As áreas de turismo, biologia, antropologia e arqueológica estão entre
aquelas desenvolvidas pela Universidade que se caracterizam como as principais responsáveis pelo
maior número de trabalhos na região.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 88
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
O MinistŽrio do Meio Ambiente (MMA), Secretaria de Coordenaˆ‰o da Amaz“nia (SCA), por meio do
PROECOTUR - Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amaz“nia Legal-MT, cujo objetivo “é
viabilizar o desenvolvimento do ecoturismo na Amazônia Legal, como uma das bases para o
desenvolvimento sustentável da região”, conta com um P‹lo de desenvolvimento ecotur•stico na regi‰o
abrangida pelo Parque, segundo dados do ministŽrio o P‹lo GuaporŽ Mato-Grossense abrange: o
munic•pio de CŠceres como port‰o de entrada, um eixo principal (BR-174) composto pelos munic•pios
de Gl‹ria D’Oeste, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade,
Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Comodoro, o entorno I (MT-170) composto por Curvel”ndia,
Lambari D’Oeste, Rio Branco, Salto do CŽu e Reserva do Cabaˆal, e o entorno II (MT-175) composto
por Mirassol D’Oeste, S‰o JosŽ dos Quatro Marcos, Araputanga, Indiava•, Figueir‹polis D’Oeste, Jaur’
e Vale do S‰o Domingos. O Plano de Desenvolvimento do P‹lo de Ecoturismo do GuaporŽ Mato-
grossense teve seu in•cio previsto para setembro de 2002, devendo ser conclu•do em 06 meses.
9. APOIO INSTITUCIONAL
A Fundaˆ‰o Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (FEMA) e as Prefeituras Municipais de Pontes
e Lacerda e Porto Esperidi‰o s‰o as instituiˆ•es parceiras envolvidas no projeto. AlŽm destas, Gra’na,
ICV, o Centro de Tecnologia Alternativa (CTA) e a Ecotr‹pica s‰o outras organizaˆ•es da regi‰o que
se destacam, dentro deste contexto, como futuros parceiros potenciais.
Quadro 01-II. Instituiˆ•es potenciais para apoio ao Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara.
I NSTITUIÇÃO SIGLA ATIVIDADES QUE DESENVOLVE
Sociedade de Investigaˆ•es Florestais SIF
(Viˆosa)
Instituto Centro de Vida ICV Estudos e aˆ•es para preservaˆ‰o do meio ambiente,
buscando a melhoria da qualidade de vida para todos e o
fortalecimento da cidadania.
Gra’na - Educaˆ‰o ambiental
Secretaria de Meio Ambiente de Porto SEMA Desenvolve trabalhos de educaˆ‰o ambiental junto ‘s escolas
Esperidi‰o municipais, valorizando o Parque.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 89
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Instituto Nacional de Colonizaˆ‰o e INCRA
Regularizaˆ‰o fundiŠria
Reforma AgrŠria
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais RenovŠveis - Posto IBAMA Fiscalizaˆ‰o e meio Ambiente
de Fiscalizaˆ‰o e Coleta (Pontes e
Lacerda)
BRASIL. Projeto RADAMBRASIL, Vol. 19, Folha SD.20 Guaporé: geologia, geomorfologia,
pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1979.
BRASIL. Projeto RADAMBRASIL, Vol. 26, Folha SD.21 Cuiabá: geologia, geomorfologia,
pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1982.
SANTOS, R.O.B. Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL, Vol. 19, Folha SD.20 Guaporé: geologia,
geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1979.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 90
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Relatório Final do Programa de Pré-Zoneamento – Implantaˆ‰o e Gest‰o Compartilhada do Parque
Estadual da Serra de Santa BŠrbara. Viˆosa – MG. Junho, 2001b.
SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaˆ‰o Ambiental). 1998. Estudo Ecológico
Rápido para a Criação e Implantação da Unidade de Conservação da Serra de Santa Bárbara.
Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaˆ‰o Ambiental (SPVS) / Fundaˆ‰o Estadual de
Meio Ambiente (FEMA) do Estado de Mato Grosso / Programa de Desenvolvimento Agroflorestal
(PRODEAGRO). Curitiba: SPVS. 336.
http://www.icv.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 91
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE III
O principal meio de acesso ao Parque, partindo de CuiabŠ, Ž por rodovias federais, estaduais e
atravŽs de malha viŠria municipal. A principal via de acesso se dŠ pela rodovia federal BR-070, atŽ
CŠceres (perfazendo 220km) e da• segue pela BR-174 atŽ Porto Esperidi‰o (90 km). A partir de
Porto Esperidi‰o segue-se pela BR-174 por 15 km, em rodovia pavimentada, atŽ encontrar a MT-
265. Segue-se esta estrada n‰o pavimentada por cerca de 70 km atŽ um entroncamento com
estrada vicinal que dŠ acesso a porˆ‰o sudeste do Parque. Seguindo em direˆ‰o ao oeste do
estado por 65 km a MT-265 encontra-se com a MT-473 que percorre a porˆ‰o oeste do PESSB.
Para acessar a porˆ‰o centro-leste do Parque, a partir de Porto Esperidi‰o segue-se a BR-174 em
direˆ‰o a Pontes e Lacerda, por 25 km, atŽ a entrada para a Vila Cardoso seguindo em direˆ‰o a
esta, por estrada n‰o pavimentada por mais 60 km, atŽ a entrada da sede da Fazenda Boi Gordo.
Deste ponto segue-se por mais 10 km em direˆ‰o ao limite do PESSB.
A MT-473 parte de Pontes e Lacerda em direˆ‰o ao sul do estado pr‹ximo ‘ fronteira com a Bol•via,
percorrendo a Šrea oeste do Parque. A partir deste ponto, existem algumas estradas vicinais que
d‰o acesso a propriedades lim•trofes com o Parque.
A origem do nome da unidade de conservaˆ‰o “Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara” encontra-
se relacionada ao top“nimo da serra inclu•da na Šrea total do parque. Este acidente geogrŠfico
apresenta import”ncia na regi‰o por atuar parcialmente como divisor de Šguas das bacias
Amaz“nica e Platina.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 1-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 92
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Frente a essa situação, a Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso
(FEMA/MT) tem concentrado esforços no sentido de proteger algumas áreas naturais
representativas das diferentes formações vegetacionais do estado.
Dentro desta iniciativa, em 1989, o estado de Mato Grosso, através da FEMA/MT e da Fundação de
Pesquisas Cândido Rondon (FCR), elaborou um projeto para determinar áreas prioritárias para
conservação, que foi encaminhado ao Banco Mundial. No mesmo ano, iniciou-se o levantamento
das áreas com interesse de conservação. Esses estudos foram consolidados mais tarde no
Zoneamento Socioeconômico -Ecológico, o qual propôs um novo sistema de áreas protegidas para
o estado. Neste documento ressalta-se a importância ecológica e a necessidade do
estabelecimento de mecanismos para a conservação e/ou preservação da região da Serra de Santa
Bárbara e de outras áreas do estado. Estas áreas foram declaradas de Utilidade Pública pelo
Decreto Estadual no 1.356 de 27 de março de 1992, visando a criação e a implantação de unidades
de conservação, conforme previsto no Componente Ambiental do Projeto de Desenvolvimento
Agroambiental do estado do Mato Grosso (PRODEAGRO).
Posteriormente, foi elaborada uma avaliação da situação das áreas previamente identificadas
quanto à atuação antrópica, utilizando-se para isto de imagens de satélite referentes ao ano de
1992. Nesta ocasião foram priorizadas as áreas que deveriam merecer atenção especial para a
execução de estudos de viabilidade de implantação de unidades de conservação, Estudos
Ecológicos Rápidos e Avaliação Fundiária, através de análises do grau de alteração da área, do
potencial ecológico e do potencial de impacto humano sobre a área.
Como resultado deste estudo, a Serra de Santa Bárbara foi classificada como de prioridade três
(numa escala de seis níveis de prioridade), com áreas pouco alteradas que deveriam ser estudadas.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 2-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 93
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Estadual Serra de Santa BŠrbara, com 157.151,38 ha, localizado na regi‰o das Serras, a leste da
APA (Decreto Estadual n• 1.794/97, SPVS 1998).
Cabe salientar que a transformaˆ‰o da Serra de Santa BŠrbara em Šrea protegida Ž uma
reivindicaˆ‰o antiga dos segmentos conservacionistas do estado de Mato Grosso. A Šrea, alŽm de
representarm divisor das Šguas da bacia Amaz“nica e da Platina, apresenta o ponto culminante do
estado (com cerca de 1.120 m s.n.m.) e profundos cannyons com rios de Šguas rŠpidas e
cachoeiras.
Finalmente, em 23 de agosto de 1999, atravŽs da Lei Estadual no 7.165 foi outorgada a criaˆ‰o do
Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, com o objetivo de promover a proteˆ‰o e a preservaˆ‰o
de amostras representativas dos ecossistemas existentes na Šrea, assegurar a preservaˆ‰o de
seus recursos naturais, e proporcionar oportunidades controladas para o uso pelo p’blico, educaˆ‰o
e pesquisa cient•fica. Esta Lei define uma nova Šrea para o Parque que passa a ter 120.092,11 ha,
uma vez que toda a Šrea da Fazenda Santa BŠrbara Ž exclu•da dos limites do Parque, pois se
constitu•a na ’nica Šrea regularizada pelo INCRA.
2.1 CLIMA
De acordo com AB’SABER (1977) a regi‰o da Serra de Santa BŠrbara e seu entorno encontram-se
situados numa Šrea de transiˆ‰o entre o Dom•nio dos Cerrados e do Chaco Central. O dom•nio dos
Cerrados aparece nos planaltos centrais do Brasil e nestas Šreas predominam climas tropicais
’midos com duas estaˆ•es secas. JŠ no Dom•nio Chaco Central, caracter•stico de plan•cies centrais
sul-americanas distribu•das pela Bol•via, Paraguai e Argentina, predomina o clima tropical sub-
’mido e sub-tropical semi-Šrido r’stico.
De modo geral, o estado do Mato Grosso apresenta cŽu limpo de maio a junho, quando ent‰o
nebulosidades comeˆam progressivamente a surgir atŽ atingir condiˆ•es mŠximas entre novembro
e fevereiro.
A extensa faixa de nebulosidade, que ocorre de noroeste a sudeste desde a Amaz“nia atŽ a regi‰o
central do Brasil, Ž responsŠvel, juntamente com a Frente Polar Atl”ntica, pela produˆ‰o da maior
parte das chuvas de primavera-ver‰o (setembro - outubro) (TARIFA, 1986).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 3-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 94
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quanto aos ventos, inexistem informaˆ•es para a regi‰o em quest‰o, apesar de ser um fen“meno
freq˜ente e de magnitude considerŠvel nas grandes extens•es de culturas anuais e sem manejo
ecol‹gico adequado.
2.2 RELEVO
A Serra de Santa BŠrbara, em conjunto com as Serras Ricardo Franco e S‰o Vicente, localizadas
pr‹ximas, constituem as mais notŠveis e expressivas formas residuais de planalto no Centro-Oeste
brasileiro.
Esta unidade serrana estŠ localmente circundada por ambientes deprimidos (Depress‰o do
GuaporŽ) com alto contraste morfodin”mico (remoˆ‰o/acumulaˆ‰o), separados por elevada
amplitude topogrŠfica (em geral acima de 400 m) e contrastados por formaˆ•es fitogeogrŠficas
distintas: o cerrado na serra e as florestas na depress‰o adjacente.
A regi‰o da Serra de Santa BŠrbara constitui uma faixa paralela, ou adjacente, aos cursos dos rios
GuaporŽ e Barbado, caracterizada por uma cobertura vegetal t•pica de “savana estŽpica” (cerrado)
e floresta, nas superf•cies pediplanadas. Estas associadas a relevos residuais, constituem,
juntamente com as plan•cies e pantanais, a paisagem t•pica da Šrea, que, no entanto, frente ‘
intensa ocupaˆ‰o agropecuŠria, encontra-se bastante devastada.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 4-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 95
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quanto aos aspectos geomorfol‹gicos, as caracter•sticas relacionadas ‘ altitude, similitude
morfol‹gica, drenagem e os processos morfodin”micos que originaram as superf•cies geom‹rficas
nas feiˆ•es atuais ou do passado relativamente remoto, possibilitam a compartimentalizaˆ‰o e a
identificaˆ‰o das unidades morfol‹gicas de relevo que comp•em a regi‰o da Serra de Santa
BŠrbara. Na regi‰o s‰o identificados os seguintes conjuntos morfol‹gicos:
O conjunto das serras definidos como “planaltos residuais” recebem esta classificaˆ‰o por sua
morfologia de res•duos de planalto mais ou menos dissecados, constitu•dos de litologia similar aos
planaltos pr‹ximos onde predominam sedimentos relacionados ‘ formaˆ‰o Aguape• (FIGUEIREDO
et alli., 1974). Esta unidade pode ser subdividida em compartimentos com caracter•sticas
diferenciadas, a saber: compartimento superior e mesocompartimento.
Compartimento superior
Composto por conjuntos geomorfol‹gicos com grande parte de sua rede de drenagem ajustada a
diversos planos de fraqueza NE-SW e E-NE-W, e exibindo em muitos casos vales com corredeiras
e morfologia de canyons. Estas unidades serradas exibem ainda, com freq˜Œncia, afloramentos
rochosos que, associados a solos pouco desenvolvidos, limitam o desenvolvimento de uma
cobertura arb‹rea nestes locais. Apresentam altitudes entre 600 e 1.120 m s.n.m.. As serras deste
compartimento constituem um conjunto de blocos elevados bordejados por superf•cies
pediplanandas e intercalados pelas plan•cies e pantanais do alto GuaporŽ. A altitude de 1.120 m
s.n.m. estŠ registrada na serra denominada Monte Cristo, localizada no interfl’vio das bacias Monte
Cristo e Buriti, na porˆ‰o meridional da Serra de Santa BŠrbara.
Mesocompartimento
Corresponde ‘ porˆ‰o ocidental e meridional da Serra de Santa BŠrbara e serras isoladas, como a
Serra da Borda e do CŠgado. Apresenta altitudes entre 450 e 600 m s.n.m.. Uma caracter•stica
marcante desta unidade Ž a ocorrŒncia de n•veis de pedimentos e escarpas erosivas de topos
aplainados e, por vezes, angulosos, que sugerem dissecaˆ‰o mais intensa cortada pelos cursos
oriundos das escarpas a montante, geralmente de primeira ordem.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 5-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 96
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
2.2.2 UNIDADES E FEIÇÕES DE TRANSIÇÃO
Ocorrem entre os conjuntos de Terras Elevadas e Intermediárias, e entre escarpas e vales com
vertentes íngremes (gradiente acima de 30 % de declividade).
Quanto aos solos, foram identificados na região da Serra de Santa Bárbara as seguintes classes:
Latossolo Amarelo, Podzólico Vermelho-Amarelo, Plintossolo, Gley Pouco Húmico e Solos Litólicos.
Além destes, foram registrados Afloramentos Rochosos, que são considerados como um tipo de
terreno e não propriamente um solo formado.
2.3 HIDROGRAFIA/HIDROLOGIA
A região do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara caracteriza-se por possuir afluentes de duas
importantes bacias hidrográficas da América do Sul, a bacia Amazônica e a bacia da Prata. Os rios,
Alegre e Minuto, pertencentes à bacia Amazônica drenam para o vale do Guaporé, um importante
corredor de conexão de flora e fauna entre estas bacias. Os rios, Azul, Santa Rita e Aguapeí
pertencem à bacia do rio Paraguai que abriga a região do Pantanal e juntamente com os rios
Paraná e Uruguai formam a bacia da Prata.
Na Serra de Santa Bárbara o sistema hidrográfico apresenta-se sob a forma de um sistema das
terras elevadas ou dos planaltos. O sistema das terras elevadas abriga os cursos médio e superior
dos rios Alegre, Aguapeí, Córrego das Pedras e Minuto, localizados sobre a superfície residual de
Santa Bárbara, encostas e terrenos limítrofes. Apresentam alta densidade de drenagem e
encontram-se bem encaixados e orientados pelas estruturas geológicas. Os rios que compõe o
sistema correm em linhas de fraqueza das rochas, nas quais construíram profundas gargantas tipo
canyons.
3.1 VEGETAÇÃO
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 6-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 97
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
PESSB, elaborado pela Sociedade de Investigaˆ•es Florestais e a pela Universidade Federal de
Viˆosa (SIF/UFV, 2001).
Alguns outros dados sobre a regi‰o da Serra de Santa BŠrbara podem ser encontrados nos
volumes do Projeto RADAMBRASIL (BRASIL, 1982a, 1982b) e no Zoneamento Socioecon“mico-
Ecol‹gico realizado para o estado do Mato Grosso (SEPLAN, 1989).
Quanto ‘s formaˆ•es vegetacionais, foram observadas Šreas ocupadas por Savana (Cerrado sensu
lato), Floresta Estacional Semidecidual, Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial e Sistema de
Vegetaˆ‰o SecundŠria.
A Floresta Estacional Semidecidual foi identificada ocorrendo nas Šreas de encosta da Serra de
Santa BŠrbara e ao longo de alguns cursos de rios, sendo nestas situaˆ•es denominadas Floresta
Estacional Semidecidual Submontana e Floresta Estacional Semidecidual Aluvial, respectivamente.
A Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial, denominada regionalmente como “buritizal”, foi
observada ao longo de trechos de alguns rios e pr‹ximas ‘ nascentes em Šreas de ocorrŒncia da
Savana. Encontrava-se representada principalmente pelas palmeiras buriti, Maurtia flexuosa.
Dentro da Šrea do PESSB, bem como no seu entorno, foram identificados locais em que a
vegetaˆ‰o natural foi substitu•da por Šreas de pastagem e/ou para a abertura de novas estradas e
instalaˆ‰o de moradias. Estes ambientes antropizados foram classificados como Sistemas de
Vegetaˆ‰o SecundŠria.
Na tabela 01-III s‰o apresentadas algumas das espŽcies observadas nos pontos visitados dentro do
PESSB.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 7-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 98
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-III. EspŽcies observadas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara.
FORMAÇÃO FORMA DE
Família ESPÉCIE NOME POPULAR
VEGETAL VIDA
cont•nua...
Formaˆ‰o Vegetal: FESS - Floresta Estacional Semidecidual Submontana, FESA - Floresta Estacional Semidecidual
Aluvial, FG - Floresta de Galeria, FPIP - Formaˆ‰o Pioneira de InfluŒncia Fluvial, S - Savana, S/FES - ‡rea de contato
Savana e Floresta Estacional Semidecidual, SVSE - Sistema de Vegetaˆ‰o SecundŠria. Forma de vida: av - Šrvore, ab -
arbusto, he - herbŠcea, pa - palmeira. 08/07/02 - 15/07/02
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 8-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 99
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-III: EspŽcies observadas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara (Continuaˆ‰o)
FORMAÇÃO FORMA
Família E SPÉCIE NOME POPULAR
VEGETAL DE VIDA
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 9-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 100
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
3.1.2 DESCRIÇÃO DAS FORMAÇÕES VEGETACIONAIS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B ÁRBARA
Formação vegetal composta por espécies com adaptações estruturais e funcionais que impedem a
perda de água por evaporação, como folhas coriáceas, pilosas, súber desenvolvido nos ramos e
troncos, número reduzido de folhas e deciduidade parcial em algumas espécies (SEPLAN, 1989).
Formação vegetal também conhecida como Cerradão ou Cerrado sensu stricto. Apresenta estrutura
caracterizada pelo predomínio de indivíduos arbóreos.
Dentre as espécies arbóreas observada em áreas de SAD, dentro do PESSB e no seu entorno,
citam-se o barbatimão Stryphnodendron barbadetimam Mart. (Mimosaceae), a lixeira Curatella
americana L. (Dilleniaceae), o pequi Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae), espécies de pau-
terra Qualea spp. (Vochysiaceae), cumbaru Dipteryx alata Vog. (Fabaceae), timbó Magonia
pubescens St. Hil. (Sapindaceae), ariticum-do-campo Annona sp. (Annonaceae), mangaba
Hancornia speciosa Gomez (Apocynaceae), dedaleira Lafoensia sp. (Lythraceae), sucupira-preta
Bowdichia virgilioides Kunth (Fabaceae), jatobá-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne
Caesalpiniaceae), canela-de-perdiz Simarouba versicolor St. Hil. (Simaroubaceae), cambarazinho-
amarelo Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. (Vochysiaceae), ipê Tabebuia sp. (Bignoniaceae).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 10-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 101
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
a.2) Savana Arbórea Aberta (Campo Cerrado) - SAA
A Savana Arbórea Aberta, também conhecida como Campo Cerrado, caracteriza-se por apresentar
fisionomia típica campestre. O estrato herbáceo apresenta-se contínuo e composto, principalmente
por espécies de Poaceae, popularmente conhecidas como gramíneas, associadas a outras
herbáceas, sub-arbustos, arbustos baixos e pequenas árvores esparsas.
A SAA destaca-se em importância na área do Parque por representar uma das fitofisionomias da
Savana que ocupa a maior área em termos de extensão (Figura 02-III).
Dentre as espécies arbóreas constituintes de áreas de SAA e que foram observadas no PESSB
citam-se a lixeira Curatella americana L. (Dilleniaceae), espécies de pau-terra Qualea spp.
(Vochysiaceae), pequi Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae), mangaba Hancornia speciosa
Gomez (Apocynaceae), barbatimão Stryphnodendron barbadetimam Mart. (Mimosaceae), embiruçu
Pseudobombax longiflorum (Mart. et Zucc.) Rob. (Bombacaceae), caroba Jacaranda sp.
(Bignoniaceae), araticum Annona coriaceae Mart. (Annonaceae)
Dentre as herbáceas constituintes do estrato inferior, destacaram-se pela freqüência com que foram
observadas na área do Parque os gêneros Panicum sp., Paspalum sp., Aristida sp., Andropogon sp.
e Axonopus sp. (Poaceae).
Associadas à vegetação da SAD e SAA, ocorrem as Florestas de Galeria que ocupam áreas ao
longo das margens de alguns rios, corrégos e fundo de vales. Apresentam aspecto vigoroso com
árvores altas (20 a 30 m) e sempre verdes, e destacam-se na fitofisionomia diferindo da Savana e
dos campos brejosos adjacentes.
No PESSB a Floresta de Galeria não ocupa grandes extensões como a Savana ou a Floresta
Estacional Semidecidual. No entanto, a importância da sua presença se faz notar quando se
observam áreas no entorno do Parque, atualmente ocupadas por fazendas e pastagens, nas quais
as florestas foram suprimidas. A ausência da floresta associada ao pisoteio do gado em busca de
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 11-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 102
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
água nos barrancos despidos de vegetação natural, e à força das águas na época das cheias,
favorece nestes ambientes a ocorrência de processos erosivos (Figura 03-III).
Além disto, é importante salientar que a ausência das Florestas de Galeria nas margens dos rios
pode vir a comprometer a dieta de muitas espécies de animais, que buscam e dependem desta
formação para a obtenção de recursos alimentares e habitat.
Ocorre em áreas intercaladas com Savana Gramíneo-Lenhosa (campo limpo) e a SAA, sendo que o
limite entre elas, por ser bastante inconspícuo, é de difícil delimitação (Figura 04-III).
Na Serra de Santa Bárbara a SP é observada, em especial, onde ocorrem solos do tipo litólico e/ou
afloramentos rochosos na superfície. Entre as gramíneas (Poaceae) mais freqüentes nesta
formação destacam-se os gêneros Aristida sp., Paspalum sp., Andropogon sp., Axonopus sp. e
Tristachya sp.
Dentre as espécies mais abundantes em áreas de SG, e que também foram observadas ocorrendo
no PESSB, citam-se Paspalum sp., Panicum sp., Aristida sp., Setaria sp., Axonopus sp.,
Andropogon sp., Tristachya sp. (Poaceae), espécies de Rhynchospora sp., Xyridaceae,
Lentibulariaceae, Eriocaulaceae, Melastomataceae e Asteraceae (Figura 05-III).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 12-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 103
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 01-III – Savana Arb‹rea Densa Fig. 04-III – Savana Parque
Fig. 02-III – Savana Arb‹rea Aberta Fig. 05-III - Savana Gram•nea Lenhosa
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 13-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 104
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
B) REGIÃO DA F LORESTA ESTACIONAL S EMIDECIDUAL
O conceito deste tipo de vegetação está relacionado a um clima que se caracteriza pela presença
de duas estações definidas, uma chuvosa e outra seca, ou à variação térmica. Esta condição é
responsável pela determinação de uma estacionalidade foliar dos indivíduos das espécies arbóreas
dominantes, podendo por isto as florestas estacionais serem classificadas como Deciduais ou
Semideciduais (SEPLAN, 1989).
O estrato superior apresenta árvores com altura em torno de 20 m, podendo chegar até 30. As
espécies apresentam gemas foliares protegidas por escamas (catáfilos) ou por pêlos, e perdem a
sua folhagem no período desfavorável (IBGE, 1992). O intermediário apresenta-se de forma mais
adensada que o superior, e as espécies apresentam alturas em torno de 8 a 10 m. Já o terceiro
estrato difere dos anteriores por ser representado nas áreas de FES principalmente por espécies
herbáceas (SEPLAN, 1989) (Figura 06-III).
Dentre as espécies que podem ser encontradas neste tipo de formação citam-se o cajazeiro
Spondias mombin L. (Anacardiaceae), a peroba Aspidosperma polyneuron M. Arg. (Apocynaceae),
o mandioqueiro Didymopanax morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. (Araliaceae), a grápia Apuleia
leiocarpa (Vog.) Macbr. (Fabaceae), o mogno Swietenia macrophylla (Meliaceae), os cedros
Cedrella odorata L., C. macrocarpa (Meliaceae), bálsamos Myrocarpus frondosus Fr. All., M.
balsamum (Fabaceae), e o bacuri Attalea phalerata Mart. ex Spreng. (Arecaceae).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 14-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 105
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
O sub-bosque da Floresta no PESSB, em geral com menos de 1 m de altura, quando n‰o
submetido a press‰o antr‹pica (extraˆ‰o seletiva de espŽcies arb‹reas, passagem do fogo) foi
observado revestido, na grande maioria das Šreas visitadas, por trŒs a quatro espŽcies de
pterid‹fitas rizomatosas e rosuladas, por indiv•duos da regeneraˆ‰o natural da floresta, algumas
espŽcies de Marantaceae, Costaceae e Poaceae.
Formaˆ‰o vegetal que aparece na regi‰o de ocorrŒncia da FES, especificamente nas superf•cies
aluviais dos rios. Sua estrutura Ž semelhante ‘ da Floresta de Galeria, diferindo apenas
floristicamente (BRASIL, 1982b).
Correspondem ‘s comunidades vegetais que recobrem as plan•cies aluviais e que s‰o influenciadas
pelo efeito das cheias dos rios, ou das depress•es alagŠveis anualmente. Sobre estes ambientes
pode ocorrer o estabelecimento de diversas fases sucessionais, em geral iniciadas por estŠgios
gram•neo-herbŠceos e arbustivos podendo vir a atingir o estŠgio arb‹reo (SEPLAN, 1989).
Especificamente no PESSB, foram observadas FPIF ao longo de alguns trechos de rios, em Šreas
de dom•nio da Savana, e tambŽm pr‹ximas ‘ nascentes. Nestes locais foram identificados
agregamentos de indiv•duos de Mauritia (Arecaceae), conhecidos regionalmente como “buritizal”
associados a outras espŽcies herbŠceas, arbustivas e arb‹reas.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 15-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 106
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Em geral, os “buritizais” s‰o encontrados em solos hidrom‹rficos saturados, ocupando vales ou
Šreas planas ao longo das drenagens, nascentes e bordas de florestas ciliares (RIBEIRO &
WALTER, 1988) (Figura 07-III).
No Parque encontravam-se representados por indiv•duos com diferentes alturas, desde indiv•duos
jovens regenerantes atŽ adultos com cerca de 8 a 10 m (Figura 08-III).
AlŽm das comunidades arb‹reas de FPIF (buritizaias), tambŽm foram observadas pequenas
depress•es alagŠveis pr‹ximas de cursos d’Šgua. Nestes ambientes predominavam espŽcies
herbŠceas t•picas de Šreas hidrom‹rficas. Entre as espŽcies observadas citam-se: Eleocharis spp.
(Cyperaceae), Utricularia spp. (Lentibulariaceae), Burmannia sp. (Burmanniaceae), Drosera sp.
(Droseraceae), Lycopodium sp. (Lycopodiaceae).
‡reas em que houve intervenˆ‰o humana para uso da terra, com finalidade agr•cola, pecuŠria,
mineradora ou outra, e que tenha resultado na descaracterizaˆ‰o da vegetaˆ‰o primŠria Ž
denominada como Šrea antr‹pica (antropizada) ou comunidade secundŠria (IBGE, 1992).
No PESSB foram identificadas Šreas antropizadas dentro dos limites da unidade de conservaˆ‰o
(UC) e principalmente no seu entorno, destacando-se dentre estas, pela freq˜Œncia com que foram
observadas, as seguintes:
Šreas com plantio de espŽcies n‰o nativas da regi‰o para utilizaˆ‰o e/ou consumo familiar
(goiaba Psidium guajava L., mam‰o Carica sp., manga Mangifera indica L., abacate Persea sp.,
carambola Averrhoa carambola L, lim‰o Citrus sp., cafŽ Coffea arabica, banana Musa sp.,
mandioca Manihot esculenta Crantz, cana-de-aˆ’car Saccharum officinarum L., Pinus sp.)
(Figura 11-III).
Com relaˆ‰o ao entorno do Parque, caracterizou-se como sendo a Šrea que atualmente estŠ sob
maior influŒncia de press‰o antr‹pica. A presenˆa de fazendas vizinhas ‘ UC e a proximidade de
rodovias e estradas de acesso ‘s comunidades locais, s‰o alguns dos fatores que est‰o
contribuindo para a descaracterizaˆ‰o das vegetaˆ•es naturais da regi‰o (figuras 12-III e 13-III).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 16-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 107
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
e) Escarpas de Arenito e espécies rupícolas
Dentre as espécies mais freqüentes citam-se representantes das famílias Bromeliaceae, Poaceae,
Araceae, Cactaceae, Orchidaceae, Campanulaceae e espécies de líquens, entre outras. Ocorrem
em geral na porção média a alta das superfícies rochosas (Figura 14-III).
3.1.3 PRESSÕES EXERCIDAS SOBRE A VEGETAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA
Uso do fogo nas pastagens localizadas no entorno da UC com a finalidade de renovação das
espécies forrageiras.
Foi constatado que o uso do fogo com o objetivo de eliminar restos de espécies forrageiras ou
induzir a renovação foliar das mesmas em pastagens localizadas no entorno do PESSB, quando
não realizado de forma controlada pode ultrapassar os limites das propriedades e avançar sobre as
áreas naturais do Parque, destruindo a flora e a fauna nativa da região (Figura 15-III).
Introdução de espécies exóticas forrageiras nas pastagens (Brachiaria spp. - nativas da África).
As espécies exóticas forrageiras, utilizadas nas pastagens, constituem outra forma de pressão
sobre a vegetação do Parque. Apresentam crescimento rápido e agressivo, e podem vir a ocupar as
áreas de ocorrência dos campos naturais da região da Savana. O controle da introdução desta
espécie, e da sua dispersão, se não efetivos, poderão comprometer a flora nativa do Parque.
As áreas atualmente ocupadas por posseiros constituem forma de pressão sobre a vegetação
natural pelo fato de existirem nestas propriedades pequenas hortas e pomares onde são cultivadas
espécies com a finalidade de subsistência. As espécies em geral não são nativas da região, e seu
manejo, se não adequado, pode vir a comprometer a composição da flora das formações
vegetacionais presentes no Parque, da mesma forma como as espécies forrageiras exóticas. Como
exemplo cita-se a presença de Pinus sp., espécie de fácil dispersão, crescimento (Figura 16-III) e
que facilmente coloniza ambientes substituindo a vegetação natural.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 17-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 108
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Desmatamento de Šreas de Savana e de FES para a instalaˆ‰o e/ou ampliaˆ‰o de pastagens
localizadas no entorno do Parque e em Šreas de posseiros (Figura 17-III).
Extraˆ‰o seletiva de espŽcies arb‹reas de interesse comercial das Šreas de FES das encostas
da Serra de Santa BŠrbara (Figura 18-III).
AlŽm da perda de diversidade das Šreas de Savana e de FES, tanto os desmatamentos como a
extraˆ‰o seletiva de espŽcies trazem outros tipos de conseq˜Œncias negativas ao ambiente como a
supress‰o da vegetaˆ‰o herbŠcea e arbustiva dos sub-bosques, o assoreamento de rios e
pequenos c‹rregos, e a morte de uma sŽrie de formas de vida dependentes destes ambientes.
Eros‰o causada pr‹xima ‘s margens de rios e de c‹rregos pelo intenso pisoteio do solo pelo
gado e pela ausŒncia de florestas de Galeria (Figuras 03-III e 19-III).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 18-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 109
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 8-III – Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial Fig. 9-III – ‡rea de savana desmatada
Fig. 10-III – pastagens de Brachiaria spp. Fig. 11-III – pastagens de Brachiaria spp.
Fig. 12-III – EspŽcies Ex‹ticas dentro do PESSB Fig. 13-III – Dep‹sito de lixo pr‹ximo ao PESSB
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 19-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 110
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 14-III – Escarpa de arenito Fig. 15-III – Pastagem renovada com fogo
Fig. 16-III – Pinus sp. dentro do PESSB Fig. 17-III – Destruiˆ‰o de Šrea Florestal
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 20-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 111
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig 19-III - Supress‰o das Florestas de Galeria
3.2 FAUNA
Para se determinar as espŽcies mais significativas na Šrea do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara s‰o necessŠrios estudos mais aprofundados para coligir informaˆ•es sobre a biologia, o
status em que se encontram e seus aspectos ecol‹gicos. No entanto, a Avaliaˆ‰o Ecol‹gica RŠpida
(AER) realizada propiciou dados qualitativos importantes para a regi‰o que est‰o sumarizados a
seguir. Dados mais detalhados sobre cada um dos grupos trabalhados pode ser encontrado nos
relat‹rios tŽcnicos Avaliaˆ‰o Ecol‹gica RŠpida (Kozera, Barreto, Oliveira e Almeida, 2003)
3.2.1 PEIXES
Os corpos d’Šgua predominantes na regi‰o s‰o de rios e pequenos riachos que drenam Šreas mais
elevadas, as nascentes e trechos superiores das bacias hidrogrŠficas, como os rios Santa Rita,
Azul, Alegre e Minuto (Figuras 20-III; 21-III e 22-III) -. Estes ambientes, caracteristicamente
instŠveis, conferem ‘s espŽcies que neles vivem uma razoŠvel plasticidade adaptativa (ARANHA,
2000). Estes corpos d’Šgua possuem espŽcies de pequeno porte que coexistem devido ‘ presenˆa
de n•veis de especializaˆ‰o que possibilitam a partilha dos recursos alimentares e de uso do
ambiente. Os estudos abordando a autoecologia da ictiofauna de pequeno porte dos riachos das
cabeceiras das grandes bacias s‰o escassos, porŽm fundamentais para a compreens‰o do
funcionamento destas comunidades e para elaboraˆ‰o de estratŽgias de manejo.
O trecho mŽdio do rio Aguape• apresentou espŽcies de grande porte e valor econ“mico como
Salminus maxilosus dourado, Brycon microlepis piraputanga, Prochilodus lineatus curimbatŠ. Os
bagres de grande porte como Pseudoplatystoma coruscans pintado, P. fasciatus cachara e
Steindachneridion sp. Surubim, n‰o foram registrados visualmente, porŽm certamente devem
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 21-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 112
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ocorrer neste trecho do rio (Figura 23-III). Estas espécies não foram observadas devido aos
trabalhos de amostragem terem sido realizados durante o dia e durante pouco tempo. Este trecho
deve ter importante papel na reprodução e/ou alimentação destas e de outras espécies de menor
porte.
Devido à degradação dos ambientes no entorno do parque várias espécies podem estar ameaçadas
e algumas já extintas, porém não existem estudos para a região. O único trabalho neste sentido foi
organizado pelo IBGE (AVELINE & COSTA, 1993) onde são citadas 9 espécies de peixes como
ameaçadas de extinção para a região amazônica, entre elas o tambaqui Colossoma macropomus, e
o pirarucu Arapaima gigas, importantes recursos pesqueiros explorados nesta região (BUCKUP,
1996), porém não registradas no parque e entorno durante o estudo, sendo encontradas apenas
nos trechos inferiores das bacias hidrográficas do sistema amazônico.
A falta de informações sobre a biologia das espécies registradas e ausência de listas de espécies
ameaçadas torna muito difícil inferir sobre a significância dos componentes das comunidades
ocorrentes no Parque. Além disso, dentro dos Characiformes são encontrados complexos padrões
adaptativos que resultam em especializações tróficas e/ou de ocupação do habitat e possui relações
pouco conhecidas devido à diversidade morfológica e ecológica de cada subgrupo (LAUDER &
LIEM, 1993).
continua....
Cl = coletado; Ov = observação direta; Cp = comunicação pessoal.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 22-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 113
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 02-III: Peixes da Bacia da Prata continuação...
ESPÉCIE NOME POPULAR CONSTATAÇÃO
Characidium sp 1 canivete Cv
Leporinus sp piau Ov
Ancystrus sp rosetinha Ov
Trichomycterus sp candirú Ov
Bryconamericus sp lambari Cl
Moenkausia sp lambari Cl
continua...
Cl = coletado; Ov = observação direta
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 23-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 114
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 3-III: Peixes da bacia Amaz“nica continuaˆ‰o...
ESPÉCIE NOME POPULAR CONSTATAÇÃO
Curimata sp papa-terra Cl
Pimelodella sp mandi Cl
Ancystrus sp rosetinha Cl
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 24-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 115
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
vŠrias espŽcies de peixes e outros organismos que venham consumi-los, ou seja, atingir a
cadeia alimentar.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 25-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 116
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
3.2.2 ANFÍBIOS E RÉPTEIS
Não se conhece a exata quantidade de espécies que ocorrem no estado do Mato Grosso. As
informações encontradas em bibliografia são raras e pontuais. As características do relevo da área
estudada determinam compartimentos ambientais diferenciados pelo tipo de vegetação e pelas
atividades humanas neles desenvolvidas que são determinantes para as características da
herpetofauna regional. Historicamente, pode-se considerar que na região em que esta inserido o
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, predominou originalmente o Cerrado e a floresta
estacional nas encostas e vales da serra (Figura 24-III). A ocupação desta região foi intensificada
em meados do século XX, principalmente nas cotas mais baixas com o incremento das atividades
de pecuária, modificando intensamente essa paisagem (substituição das áreas florestadas naturais
por áreas abertas) (Figura 25-III). A carência de estudos na região dificulta não apenas a
identificação de endemismos, mas também a determinação do estado de vulnerabilidade das
populações de anfíbios frente aos grandes impactos que esta região vem sofrendo nos últimos
anos. A região da Serra de Santa Bárbara em função de sua alta diversidade topográfica foi
avaliada por Colli et alli, (1999) como área prioritária de alta importância para anfíbios e répteis,
tendo sido recomendado estudos de inventário.
Como resultado do esforço em campo por ocasião da AER, foram comprovadas a ocorrência de 10
espécies de anfíbios anuros para o Parque Estadual de Santa Bárbara divididos em 4 famílias
Tabela 04-III. A fauna de anfíbios do Parque Estadual de Santa Bárbara caracteriza-se por espécies
florestais como Bufo sp. (aff.margaritifer) (Figura 26-III) que pertence a um complexo de espécies
presentes na região amazônica e floresta atlântica, Hyla boans (Figura 27-III) , também presente na
região amazônica, Hyla geographica (figura 28-III), Adenomera sp. (Figura 29-III) e
Eleutherodactylus sp. (Figura 30-III), e ainda, por espécies florestais de distribuição mais restrita
como o endêmico Epipedobates sp. (Figura 31-III), outras espécies como Hyla raniceps, Hyla sp.
(aff. albopunctata), Physalaemus nattereri, apresentam ampla distribuição e podem ocorrer tanto em
formações abertas quanto florestais e apresentam ampla distribuição no Brasil e paises vizinhos. A
ausência de estudos não permite que se estime a quantidade de espécies que vivem no PESSB.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 26-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 117
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 04-III: Anf•bios com OcorrŒncia Constatada no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara e
Šrea de entorno.
TÁXONS AMBIENTE REGISTRO
fam•lia Bufonidae
Bufo sp. (aff.margaritifer) florestal FC
fam•lia Hylidae
HYLA RANICEPS Aberto ACF
Hyla albopunctata Florestal , aberto ACF
Hyla boans Florestal A CF
Hyla geographica Florestal ACF
fam•lia Leptodactylidae
Adenomera sp. Florestal CF
Pseudopaludicula sp. aberto CF
P HYSALAEMUS NATTERERI Aberto C
Eleutherodactylus sp. Florestal CF
fam•lia Dendrobatidae
Epipedobates sp. Florestal CF
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 27-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 118
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
particularmente na respiração branquial em girinos. O principal agente herbicida é o Glyphosato
(um organofosfato), de amplo espectro usado para matar ervas daninhas em plantações,
sobretudo de grãos. A toxicidade para mamíferos e aves é baixa, porém pode afetá-los
indiretamente atingindo as essências botânicas nativas. Peixes, anfíbios e invertebrados que
dependem de água durante seus ciclos vitais são os principais atingidos. Os pesticidas
organoclorados têm causado comprovada diminuição das populações de espécies de anfíbios
na América do Norte, segundo Russell et alli (1995).
queimadas - os anfíbios e répteis são altamente suscetíveis aos efeitos das práticas de
queimadas (comuns na região). Estas são realizadas principalmente no inverno, época em que
grande parte das espécies está em período de menor atividade, entocada em abrigos. O fogo
atinge muito dos locais usados como abrigo, (e.g.plantas de estrutura rosetada), troncos secos
e cascas de árvore. A baixa mobilidade somada às características de pele úmida, necessária
nos processos de respiração e o hábito noturno, tornam as queimadas a maior ameaça para as
espécies de anfíbios do PESSB.
presença de gado - a ação do gado (presente em grande parte do entorno do PESSB (Figura
35-III) nas margens dos rios e córregos contribui para o assoreamento nesses ambientes,
intensificando processos erosivos. Nas áreas com presença de ambientes lênticos temporários
e permanentes, as fezes deixadas desencadeiam processos de eutrofização destes delicados
ambientes, interferindo na disponibilidade de oxigênio e na produção de fitoplancton, base da
alimentação de girinos filtradores.
espécies exóticas - outra possível ameaça refere-se à presença de espécies exóticas nos
ambientes hídricos; espécies introduzidas de peixes como o Bagre-africano e a Truta, podem
predar girinos e adultos. Porém, a principal preocupação, é a rã-touro Rana catesbeiana,
espécie nativa da América do Norte, utilizada comercialmente no Brasil. São cada vez mais
freqüentes os registros de indivíduos e até mesmo populações viáveis desta espécie no Brasil.
É importante que não venha a ser permitida a criação desta espécie na região em que está
inserida esta UC. Criações de Rana catesbeiana em condições inadequadas de instalação
podem causar a fuga de exemplares adultos e girinos que posteriormente estabelecerão
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 28-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 119
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
populaˆ•es com grande sucesso reprodutivo e capacidade de expans‰o graˆas ‘ ausŒncia de
predadores naturais. Os machos medem aproximadamente 180mm e fŒmeas 200mm e os
girinos podem alcanˆar 152 a 178mm. S‰o aquŠticos e requerem uma fonte permanente de
Šgua preferencialmente com vegetaˆ‰o. Apresentam comportamento predat‹rio voraz, atacam
qualquer animal que se aproxime, inclusive da pr‹pria espŽcie. No seu hŠbitat natural na
AmŽrica do Norte Ž a espŽcie dominante em hŠbitats aquŠticos permanentes (BURY &
WHELAN, 1984). Muitos herpet‹logos que trabalharam com Rana catesbeiana tŒm
responsabilizado esta espŽcie por dano severo a fauna nativa devido ao seu amplo espectro
aliment•cio (invertebrados, anf•bios, rŽpteis, aves e mam•feros), segundo Bury & Whelan (1985).
Existe informaˆ‰o de introduˆ‰o dessa espŽcie em ambientes naturais do Brasil, CanadŠ,
Col“mbia, IndonŽsia, Israel, ItŠlia, MalŠsia, Peru, Singapura, Espanha, Tadjikstan, Taiwan e
parte dos Estados Unidos, segundo Baker (1995). No PESSB e entorno n‰o foi constatada a
existŒncia de criadouros desta espŽcie. Somente um levantamento detalhado de criadouros de
Rana catesbeiana em todo o entorno, poderŠ indicar provŠveis locais em que esta espŽcie
esteja reproduzindo. R‰-touro Rana catesbeiana Ž uma espŽcie ex‹tica e invasora. Apesar de
nenhum estudo indicar o real efeito da introduˆ‰o desta espŽcie em ambientes naturais
brasileiros, vŠrios efeitos sobre e fauna nativa quando da introduˆ‰o desta espŽcie em
ambientes naturais de outras localidades s‰o apresentados por Bury & Whelan (op. cit.).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 29-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 120
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 26-III – Bufo sp. (aff. margaritifer) Fig. 27-III – Hyla boans
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 30-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 121
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 32-III – Desmatamento Fig. 33-III – Ind•cio de fogo
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 31-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 122
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 35-III – Ind•cios da presenˆa de gado
3.2.3 AVES
Do ponto de vista ornitol‹gico, esta regi‰o ainda Ž pouco estudada, contando somente com estudos
pontuais e de curto prazo de duraˆ‰o, geralmente limitados a levantamentos qualitativos (PINTO
1938;1944; SILVA & ONIKI, 1988; WILLIS & ONIKI, 1987;1990). Podemos citar as expediˆ•es de
H.H SMITH entre 1882-1886 (ALLEN, 1891, 1892, 1893a, 1893b), a expediˆ‰o Roosevelt - Rondon
(NAUMBURG, 1930) e mais recentemente uma expediˆ‰o do Museu Nacional do Rio de Janeiro, ao
rio GuaporŽ (TEIXEIRA & BORNSCHEIN, 1991).
O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara apresenta uma grande variedade de ambientes naturais
e alterados, com o predom•nio do cerrado e suas subdivis•es, englobando formaˆ•es florestais,
campestres e sav”nicas, apresentando assim uma avifauna endŒmica e interessante. As
caracter•sticas fision“micas apresentadas, de um ambiente dominado por arbustos e Šrvores
esparsas, s‰o condicionantes na presenˆa e ocupaˆ‰o de elementos advindos de outros
ecossistemas, formando assim um ponto de convergŒncia de espŽcies.
A regi‰o possui uma alta riqueza de espŽcies, certamente condicionada pelas condiˆ•es
fision“micas existentes. No entanto, alguns fatores afetam diretamente muitas espŽcies da fauna,
como alteraˆ‰o e supress‰o de ambientes, principalmente em Šreas florestais, desencadeando um
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 32-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 123
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
processo de fragmentaˆ‰o, isolando Šreas atŽ ent‰o cont•nuas, alterando sua din”mica e impedindo
a manutenˆ‰o do ciclo biol‹gico.
O diagn‹stico preliminar da avifauna, servirŠ de base para futuros estudos e aˆ•es de manejo e
conservaˆ‰o, abordando aspectos sobre a riqueza espec•fica regional, os principais impactos sobre
a comunidade de aves e estratŽgias conservacionistas, alŽm de auxiliar na elaboraˆ‰o do plano de
manejo, fundamental para o funcionamento e administraˆ‰o desta Unidade de Conservaˆ‰o.
Foram registradas 224 espŽcies pertencentes a 50 fam•lias, tabela 05-III. Esta riqueza encontrada
n‰o reflete a realidade da avifauna local, a qual considerando-se a bibliografia dispon•vel, pode
apresentar mais de 400 tŠxons (WILLIS & ONIKI, 1990; DUBS, 1992; SICK, 1997).
As fam•lias mais representativas foram Emberizidae (40 espŽcies), Tyrannidae (20), Psittacidae
(15), Accipitridae (12) e Picidae com 10 espŽcies.
SICK (1997) relata algumas espŽcies como endŒmicas ou quase-endŒmicas para as fisionomias
vegetacionais, sendo que algumas destas foram registradas: Cerrado – Amazona xanthops,
Aratinga aurea, Heliactin cornuta, Nystalus chacuru, Ramphastos toco, Colaptes campestris,
Synallaxis albescens, Lepidocolaptes angustirostris, Xolmis cinerea, Cyanocorax cristatellus,
Saltator atricollis, Porphyrospiza caerulescens, Cypsnagra hirundinacea e Neothraupis fasciata.
Ainda podemos citar duas aves t•picas para o cerrado, a ema Rhea americana e a seriema Cariama
cristata comuns na Šrea de estudo.
Nas matas de galeria mais fechadas, entremeadas com o cerrado foi registrado o soldadinho
Antilophia galeata, alŽm do mutum-de-penacho Crax fasciolata.
Os buritizais s‰o bastante ricos em psitac•deos, os quais o utilizam para alimentaˆ‰o, reproduˆ‰o e
dormit‹rio. Nestes ambientes foram registradas a arara-canindŽ Ara ararauna e arara-vermelha
A.chloroptera e os maracan‰s Propyrrhura maracana, Orthopsittaca manilata e Diopsittaca nobilis.
TambŽm foi registrado o andorinh‰o Reinarda squamata, o qual adaptou seu ninho a estas
palmeiras.
CRACRAFT (1985) define algumas Šreas de endemismos para a AmŽrica do sul, sendo que a
regi‰o amostrada estŠ inserida em duas destas: Centro Campo Cerrado e Centro Chaco.
Das 34 espŽcies listadas como endŒmicas para o Centro Campo Cerrado, nove foram registradas
neste estudo: Amazona xanthops, Heliactin cornuta, Herpsilochmus longirostris, Antilophia galeata,
Cyanocorax cristatellus, Cypsnagra hirundinacea, Neothraupis fasciata, Saltator atricollis e Sicalis
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 33-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 124
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
citrina. Em relaˆ‰o ‘s 32 espŽcies listadas como endŒmicas para o Centro Chaco, quatro foram
registradas neste estudo: Ortalis canicollis, Colaptes melanochloros, Thraupis sayaca e Embernagra
platensis.
O comŽrcio e o trŠfico ilegal de aves est‰o presentes na regi‰o centro-oeste, sendo que muitas
espŽcies encontram-se ameaˆadas de extinˆ‰o. Este fator deve ser destacado, pois a Šrea de
estudo, abriga uma alta riqueza e diversidade de psitac•deos, tendo sido registrados 15 espŽcies.
Esta condiˆ‰o estende-se a diversas Šreas, no entanto a falta de fiscalizaˆ‰o pode contribuir para o
decrŽscimo populacional de diversas espŽcies. A demanda de aves para abastecer o mercado de
“pets”, chegou a casos extremos no Brasil, sendo que algumas espŽcies encontram-se extintas na
natureza (o mutum-do-nordeste Mitu mitu e a ararinha-azul Cyanopsitta spixii).
Tabela 05-III: Lista das espŽcies registradas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, Mato
Grosso.
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
ORDEM TINAMIFORMES
FAMÍLIA TINAMIDAE
Crypturellus undulatus Ja‹-verdadeiro C-F
Rhynchotus rufescens Perdiz C
Nothura maculosa Codorna-amarela C
ORDEM RHEIFORMES
FAMÍLIA RHEIDAE
Rhea americana Ema C
ORDEM PODICIPEDIFORMES
continua...
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 34-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 125
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (Continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
FAMÍLIA PODICIPEDIDAE
Tachybaptus dominicus Mergulhão-pequeno A
Podilymbus podiceps Mergulhão-caçador A
ORDEM PELECANIFORMES
FAMÍLIA PHALACROCORACIDAE
Phalacrocorax brasilianus Biguá A
FAMÍLIA ANHINGIDAE
Anhinga anhinga Biguatinga C-A
ORDEM CICONIIFORMES
FAMÍLIA ARDEIDAE
Ardea cocoi Garça-moura A
Casmerodius albus Garça-branca-grande A
Egretta thula Garça-branca-pequena A
Bubulcus íbis Garça-vaqueira C
Butorides striatus Socozinho A
Syrigma sibilatrix Maria-faceira A
Pilherodius pileatus Garça-real A
Tigrisoma lineatum Socó-boi-ferrugem A
FAMÍLIA THRESKIORNITHIDAE
Theristicus caudatus Curicaca C
FAMÍLIA CICONIIDAE
Mycteria americana Cabeça-seca A
Jabiru mycteria Tuiuiú A
FAMÍLIA CATHARTIDAE
Sarcoramphus papa Urubu-rei C
Coragyps atratus Urubu-de-cabeça-preta C
Cathartes aura Urubu-de-cabeça-vermelha C-F
Cathartes burrovianus Urubu-de-cabeça-amarela C-F
Cathartes melambrotus Urubu-da-mata C-F
ORDEM ANSERIFORMES
FAMÍLIA ANATIDAE
Dendrocygna autumnalis Marreca-cabocla A
Amazonetta brasiliensis Marreca-pé-vermelho A
Cairina moschata Pato-do-mato A
FAMÍLIA ANHIMIDAE
Anhima cornuta Anhuma A
ORDEM FALCONIFORMES
FAMÍLIA ACCIPITRIDAE
Elanus leucurus Gavião-peneira C
Gampsonys swainsonii Gaviãozinho C
Leptodon cayanensis Gavião-de-cabeça-cinza C-F
Rostrhamus sociabilis Gavião-caramujeiro C
Buteo albicaudatus Gavião-de-cauda-branca C
Buteo nitidus Gavião-pedrez C
Rupornis magnirostris Gavião-carijó C-F
Busarellus nigricollis Gavião-belo C
Buteogallus meridionalis Gavião-caboclo C
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 35-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 126
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Spizastur melanoleucus Gavião-pato F
Spizaetus ornatus Gavião-de-penacho F
Geranospiza caerulescens Gavião-pernilongo C-F
FAMÍLIA FALCONIDAE
Herpetotheres cachinnans Acauã C-F
Micrastur semitorquatus Gavião-relógio C-F
Milvago chimachima Carrapateiro C
Polyborus plancus Caracara C
Falco rufigularis Cauaré C
Falco femoralis Falcão-de-coleira C
Falco sparverius Quiriquiri C
ORDEM GALLIFORMES
FAMÍLIA CRACIDAE
Ortalis canicollis canicollis Aracuã-do-pantanal C-F
Pipile pipile grayi Cujubi F
Crax fasciolata Mutum-pinima C-F
Mitu tuberosa Mutum-cavalo F
ORDEM GRUIFORMES
FAMÍLIA ARAMIDAE
Aramus guarauna Carão A
FAMÍLIA RALLIDAE
Aramides saracura Saracura-do-brejo C-F
Gallinula chloropus Frango-d'água-comum A
FAMÍLIA CARIAMIDAE
Cariama cristata Siriema C
ORDEM CHARADRIIDAE
FAMÍLIA JACANIDAE
Jacana jacana Jaçanã A
FAMÍLIA CHARADRIIDAE
Vanellus chilensis Quero-quero A-C
FAMÍLIA SCOLOPACIDAE
Tringa solitaria Maçarico-solitário A-C
FAMÍLIA RECURVIROSTRIDAE
Himantopus himantopus Pernilongo A
ORDEM COLUMBIFORMES
FAMÍLIA COLUMBIDAE
Columba picazuro Pomba-asa-branca C-F
Columba subvinacea Pomba-amargosa-da-Amazônia F
Zenaida auriculata Avoante C
Columbina minuta Rolinha-de-asa-canela C
Columbina talpacoti Rolinha-caudo-de-feijão C
Columbina picui Rolinha-branca C
Scardafella aquammata Fogo-apagou C
Leptotila verreauxi Juriti-pupu C-F
Leptotila rufaxilla Juriti-gemedeira C-F
ORDEM PSITTACIFORMES
FAMÍLIA PSITTACIDAE
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 36-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 127
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Ara ararauna Arara-canindé C-F
Ara macao Arara-canga F
Ara chloroptera Arara-vermelha C-F
Ara severa Maracanã-guaçu C-F
Propyrrhura maracana Maracanã-verdadeira C-F
Propyrrhura auricollis Maracanã-de-colar C-F
Orthopsittaca manilata Maracanã-do-buriti C-F
Diopsittaca nobilis Maracanã-nobre C-F
Aratinga aurea Periquito-cabeça-de-coco C
Pyrrhura perlata Tiriba-pérola F
Brotogeris versicolurus Periquito-de-asa-branca C-F
Pionus menstruus Maitaca-de-cabeça-azul C-F
Amazona xanthops Papagaio-galego C
Amazona aestiva Papagaio-verdadeiro C-F
Amazona amazonica Papagaio-do-mangue C
ORDEM CUCULIFORMES
FAMÍLIA CUCULIDAE
Piaya cayana Alma-de-gato C-F
Crotophaga ani Anu-preto C
Guira guira Anu-branco C
Tapera naevia Saci C
Dromococcyx pavoninus Peixe-frito-pavonino C
ORDEM STRIGIFORMES
FAMÍLIA TYTONIDAE
Tyto Alba Suindara C
FAMÍLIA STRIGIDAE
Glaucidium brasilianum Caburé C-F
Speotyto cunicularia Coruja-buraqueira C
ORDEM CAPRIMULGIFORMES
FAMÍLIA NYCTIBIIDAE
Nyctibius sp. Urutau C-F
FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE
Lurocalis semitorquatus Tuju C-F
Podager nacunda Corucão C
Nyctidromus albicollis Curiango C-F
Caprimulgus longirostris Bacurau-asa-de-telha C-F
Caprimulgus parvulus Bacurau-pequeno
Hydropsalis brasiliana Curiango-tesoura C-F
ORDEM APODIFORMES
FAMÍLIA APODIDAE
Streptoprocne zonaris Andorinhão-de-coleira-branca D
Chaetura andrei Andorinhão-do-temporal D
Reinarda squamata Taperá-do-buriti D
FAMÍLIA TROCHILIDAE
Eupetomena macroura Beija-flor-rabo-tesoura C-F
Colibri serrirostris Beija-flor-de-canto C
Chrysolampis mosquitus Beija-flor-vermelho C
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 37-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 128
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Heliactin cornuta Chifre-de-ouro C
ORDEM TROGONIFORMES
FAMÍLIA TROGONIDAE
Trogon curucui Surucuá-de-coroa-azul F
ORDEM CORACIIFORMES
FAMÍLIA ALCEDINIDAE
Ceryle torquata Martim-pescador-grande A
Chloroceryle amazona Martim-pescador-verde A
FAMÍLIA MOMOTIDAE
Momotus momota Udu-de-coroa-azul F
ORDEM PICIFORMES
FAMÍLIA GALBULIDAE
Galbula ruficauda Ariramba-de-cauda-ruiva F
FAMÍLIA BUCCONIDAE
Notharchus tectus Macuru-pintado F
Nystalus chacuru João-bobo C
Nystalus maculatus Rapazinhos-dos-velhos C-F
Monasa nigrifrons Bico-de-brasa F
Chelidoptera tenebrosa Urubuzinho C
FAMÍLIA RAMPHASTIDAE
Pteroglossus castanotis Araçari-castanho C-F
Pteroglossus inscriptus Araçari-miúdo-de-bico-riscado C-F
Ramphastos vitellinus Tucano-de-bico-preto F
Ramphastos toco Tucano-toco C-F
FAMÍLIA PICIDAE
Picumnus cirratus Pica-pau-anão-barrado C-F
Picumnus albosquamatus Pica-pau-anão-de-pescoço-branco C-F
Colaptes campestris Pica-pau-do-campo C
Colaptes melanochloros Pica-pau-verde-barrado C-F
Piculus flavigula Pica-pau-bufador F
Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca C-F
Melanerpes cruentatus Pica-pau-de-barriga-vermelha C-F
Melanerpes candidus Birro C-F
Veniliornis affinis Pica-pau-de-asa-vermelha F
Campephilus melanoleucus Pica-pau-de-topete-vermelho C-F
ORDEM PASSERIFORMES
FAMÍLIA FORMICARIIDAE
Taraba major Choró-boi C-F
Thamnophilus doliatus Choca-barrada C-F
Thamnophilus punctatus Choca-bate-cabo C-F
Dysithamnus mentalis Choquinha-lisa F
Herpsilochmus longirostris Chorãozinho-de-bico-comprido C-F
Cercomacra nigrescens Chororó-preto F
Pyriglena leuconota Papa-taoca F
Myrmeciza atrothorax Formigueiro-de-peito-branco F
FAMÍLIA FURNARIIDAE
Furnarius rufus João-de-barro C
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 38-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 129
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Synallaxis albescens Uipí C
Certhiaxis cinnamomea Curutié C
Phacellodomus ruber Graveterio-de-olho-amarelo C
FAMÍLIA DENDROCOLOAPTIDAE
Sittasomus griseicapillus Arapaçu-verde F
Xiphorhynchus guttatus Arapaçu-de-garganta-amarela C-F
Lepidocolaptes angustirostris Arapaçu-do-cerrado C-F
FAMÍLIA TYRANNIDAE
Camptostoma obsoletum Risadinha C
Suiriri suiriri Suiriri-cinzento C
Elaenia sp. C
Hemitriccus margaritaceiventer Sebinho-de-olho-de-ouro C-F
Myiophobus fasciatus Felipe-de-peito-riscado C
Lathrotriccus euleri Enferrujado C-F
Xolmis cinerea Maria-branca C
Xolmis velata Pombinha-das-almas C
Fluvicola pica Lavadeira-de-cara-branca C
Hirundinea ferruginea Birro C
Machetornis rixosus Suiriri-cavaleiro C
Casiornis rufa Planadeira-ruiva F
Myiarchus swainsoni Irrê C
Pitangus sulphuratus Bem-te-vi C-F
Philohydor lictor Bem-te-vi-do-brejo C-F
Megarynchus pitangua Bem-te-vi-de-bico-chato C-F
Myiozetetes cayanensis Bem-te-vizinho-de-asa-ferrugínea C-F
Tyrannus melancholicus Suiriri C-F
Tityra semifasciata Anambé-de-máscara-negra F
Tityra cayana Anambé-branco-de-rabo-preto F
FAMÍLIA PIPRIDAE
Antilophia galeata Soldadinho F
FAMÍLIA COTINGIDAE
Lipaugus vociferans Cricrió F
FAMÍLIA HIRUNDINIDAE
Tachycineta albiventer Andorinha-do-rio D
Phaeoprogne tapera Andorinha-do-campo D
Progne chalybea Andorinha-doméstica-grande D
Notiochelidon cyanoleuca Andorinha-pequena-de-casa D
Alopochelidon fucata Andorinha-morena D
Stelgidopteryx ruficollis Andorinha-serradora D
FAMÍLIA CORVIDAE
Cyanocorax cyanomelas Gralha-cinza C-F
Cyanocorax cristatellus Gralha-do-cerrado C
FAMÍLIA TROGLODYTIDAE
Campylorhynchus turdinus Garrinchão C-F
Donacobius atricapillus Japacamim C
Thryothorus genibarbis Garrincha-de-bigode C-F
Thryothorus leucotis Garrinchão-de-barriga-vermelha C-F
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 39-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 130
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Troglodytes aedon Corruíra C
FAMÍLIA MUSCICAPIDAE
Polioptila dumicola Balança-rabo-de-máscara C
Turdus leucomelas Sabiá-barranqueiro C-F
Turdus amaurochalinus Sabiá-poca C
FAMÍLIA MIMIDAE
Mimus saturninus Arrebita-rabo C
FAMÍLIA MOTACILLIDAE
Anthus lutescens Caminheiro-zumbidor C
FAMÍLIA EMBERIZIDAE
Parula pitiayumi Mariquita C-F
Geothlypis aequinoctialis Pia-cobra C
Basileuterus flaveolus Pula-pula-amarelo F
Basileuterus hypoleucus Pula-pula-de-peito-branco F
Schistochlamys melanopis Tiê-cinza C-F
Neothraupis fasciata Tiê-do-cerrado C
Cypsnagra hirundinacea Bandoleta C
Cissopis leveriana Tiêtinga C-F
Thlypopsis sordida Saíra-canário F
Hemithraupis guira Saíra-de-papo-preto F
Eucometis penicilata Pipira-da-taoca F
Tachyphonus rufus Pipira-preta C-F
Piranga flava Sanhaço-de-fogo C
Ramphocelus carbo Pipira-vermelha C-F
Thraupis sayaca Sanhaço-cinza C
Thraupis palmarum Sanhaço-do-coqueiro C-F
Euphonia chlorotica Vivi C-F
Tangara cayana Sanhaço-cara-suja C
Tangara peruviana Saíra-sapucaia C-F
Tersina viridis Sai-andorinha C-F
Ammodramus humeralis Tico-tico-do-campo C
Sicalis citrina Canário-rasteiro C
Sicalis flaveola Canário-da-terra C
Emberezoides herbicola Canário-do-campo C
Volatinia jacarina Tiziu C
Sporophila plumbea Patativa-verdadeira C
Sporophila caerulescens Coleirinha C
Coryphospingus cucullatus Tico-tico-rei-vermelho C
Zonotrichia capensis Tico-tico C
Saltator maximus Tempera-viola F
Saltator atricollis Batuqueiro C
Pheucticus aureoventris Rei-do-bosque F
Psarocolius decumanus Japu-preto C-F
Cacicus cela Xexéu C-F
Cacicus solitarius Japim-preto C-F
Icterus icterus Corrupião C-F
Gnorimopsar chopi Pássaro-preto C
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 40-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 131
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 05-III. Lista das espŽcies registradas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, Mato
Grosso (continuaˆ‰o)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Molothrus badius Asa-de-telha C
Molothrus bonariensis Chopim C
Scaphidura oryzivora Gra’na C-F
Sem d’vida a maior ameaˆa ‘ diversidade ecol‹gica Ž a perde de hŠbitat, condicionados por fatores
originados de aˆ•es antr‹picas como a alteraˆ‰o e a supress‰o florestal, as queimadas, a poluiˆ‰o
e a caˆa indiscriminada. Estas mudanˆas influem diretamente sobre todo o ecossistema, sendo que
algumas espŽcies de aves s‰o excelentes bioindicadores destas alteraˆ•es.
Esta fragmentaˆ‰o e o conseq˜ente isolamento de muitas destas Šreas, acaba afetando todo o
equil•brio biol‹gico deste ambiente, aumentando a competiˆ‰o por alimento, locais para reproduˆ‰o
e novos territ‹rios e diminuindo a taxa de recrutamento. Muitas espŽcies acabam enfrentando um
ou mais desses problemas, os quais aceleram seu processo de extinˆ‰o local.
A prŠtica das queimadas peri‹dicas (as quais esta regi‰o ainda Ž submetida), com a finalidade de
limpar e melhorar as pastagens acaba afetando o cerrado e as florestas, e conseq˜entemente sua
fauna e flora. No caso das aves, os preju•zos s‰o extremamente danosos, com a perda de locais
para alimentaˆ‰o, reproduˆ‰o e abrigo, sendo que em Žpocas reprodutivas o fogo destr‹i ninhos,
ovos e filhotes, impedindo o sucesso reprodutivo, acarretando riscos a estas populaˆ•es.
Algumas espŽcies cinegŽticas foram registradas neste estudo como o ja‹-verdadeiro Crypturellus
undulatus, a perdiz Rhynchotus rufescens, a codorna Nothura maculosa, a marreca-cabocla
Dendrocygna autumnalis, o pato-do-mato Cairina moschata, o aracu‰-do-pantanal Ortalis canicollis,
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 41-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 132
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
a cujubi Pipile pipile grayi, o mutum-de-penacho Crax fasciolta, o mutum-cavalo Mitu tuberosa e as
pombas dos gŒneros Columba, Zenaida, Columbina e Leptotila. Algumas destas espŽcies foram
relatadas por nativos da regi‰o, como as principais utilizadas no complemento da alimentaˆ‰o.
O comŽrcio e o trŠfico ilegal de aves est‰o presentes na regi‰o centro-oeste, sendo que muitas
espŽcies encontram-se ameaˆadas de extinˆ‰o. Este fator deve ser destacado, pois a Šrea de
estudo, abriga uma alta riqueza e diversidade de psitac•deos, tendo sido registrados 15 espŽcies.
Esta condiˆ‰o estende-se a diversas Šreas, no entanto a falta de fiscalizaˆ‰o pode contribuir para o
decrŽscimo populacional de diversas espŽcies. A demanda de aves para abastecer o mercado de
“pets”, chegou a casos extremos no Brasil, sendo que algumas espŽcies encontram-se extintas na
natureza (o mutum-do-nordeste Mitu mitu e a ararinha-azul Cyanopsitta spixii).
3.2.4 MAM…FEROS
A regi‰o insere-se em uma zona de contato entre diversas formaˆ•es fitogeogrŠficas, o que
caracteriza a diversidade mastofaun•stica sob influŒncia das faunas da amaz“nia, do cerrado, do
pantanal, alŽm do chaco boliviano.
Esta unidade de conservaˆ‰o apresenta uma alta diversidade de eco-regi•es e alta prioridade para
a conservaˆ‰o da diversidade biol‹gica, tendo a serra de Santa BŠrbara como um divisor de Šguas
entre as bacias Amaz“nica e Platina.
De acordo com os estudos para o zoneamento do do estado do Mato Grosso apresentados por M.
K. do Amaral1 podem ocorrer no estado 183 tŠxons, sendo 141 comprovados. As informaˆ•es
dispon•ves para a regi‰o do Parque considerando seu entorno apontam para 57 espŽcies. Na AER
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 42-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 133
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
foi poss•vel identificar a presenˆa de 35 espŽcies (Tabela 06-III), sendo que os mais representativos
foram os carn•voros com 13, os artiodŠctilos com sete e os edentados e roedores ambos com cinco
espŽcies, conforme mostra a Figura 36-III.
14
No de espécies
12
10
8
6
4
2
0
Xenarthra
Lagomorpha
Primates
Didelphimorphia
Chiroptera
Artiodactyla
Rodentia
Carnivora
Perissodactyla
Região
Parque
Chama a atenˆ‰o a baixa riqueza de espŽcies apresentada nas ordens Didelphimorphia, Chiroptera
e Rodentia. Tal fato se deve a inexistŒncia de trabalhos direcionados a estes grupos. Na AER estas
ordens tiveram uma baixa expressividade uma vez que tal mŽtodo n‰o prevŒ captura de indiv•duos
para inventŠrio e identificaˆ‰o, sendo os mam•feros de pequeno porte sempre subestimados. †
importante ressaltar, que juntos, esses grupos correspondem a 72.5% da mastofauna brasileira
(FONSECA et al., 1996; EMMONS, 1997; EISENBERG & REDFORD, 1999), podendo ser
considerados os verdadeiros indicadores de biodiversidade na regi‰o neotropical. Assim, as
informaˆ•es dispon•veis para a regi‰o s‰o relativas a presenˆa de Caluromys lanatus, Didelphis
albiventris, Monodelphis domestica, Philander opossum e Micoureus constantiae. A cu•ca d’Šgua
Chironectes minimus foi constatada na AER mediante entrevistas com moradores locais, mas
precisa ser comprovada. Com o desenvolvimento de pesquisas dirigidas aos pequenos mam•feros,
os dados relacionados a riqueza de espŽcies sofreram um aumento considerŠvel.
O ’nico representante nativo dos lagomorfos no Brasil Ž o tapiti Sylvilagus brasiliensis, que consta
na listagem para a regi‰o, porŽm n‰o foi evidenciado em campo, devendo ocorrer em todo o Parque
e entorno.
A anta Tapirus terrestris foi a espŽcie com o maior n’mero de registros durante as atividades
referentes a AER. Sua presenˆa jŠ era esperada no Parque e foi poss•vel constatar que a espŽcie
utiliza as vŠrias fitofisionomias dessa unidade, alŽm de ser uma espŽcie de interesse cinegŽtico.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 43-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 134
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quanto aos primatas, foi evidenciado apenas três espécies durante a AER: o macaco-prego Cebus
apella, o bugio Alouatta caraya e o macaco-da-noite Aotus azarae. Enquanto que para a região são
citadas além destas o Callithrix argentata, Pithecia monacus e Ateles paniscus, mas tais registros
precisam ser comprovados. Devido as influências biogeográficas que atuam sobre a região, é
provável que ocorram ainda outras espécies de primatas, especialmente aquelas relacionadas a
floresta amazônica.
Já para a ordem Carnivora, a AER mostrou-se eficiente evidenciando um número maior de espécies
do que o que havia sido encontrado para toda a região, como por exemplo os registros do furão
Galictis cuja, da irara Eira barbara, da jaguatirica Leopardus pardalis e do lobo-guará Chrysocyon
brachyurus.
Tabela 06-III Lista: de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER.
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Didelphimorphia
Didelphidae
Caluromys lanatus Vila Bela da Santíssima AM, CE, MA, PA
Trindade
Didelphis albiventris Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, PA,
Trindade; Cáceres CS
Monodelphis domestica Vila Bela da Santíssima CA, CE, PA
Trindade
Philander opossum Vila Bela da Santíssima AM, CE, PA
Trindade; Poconé
Pontes e Lacerda
Micoureus constantiae AM, PA
Xenarthra
Dasypodidae
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 44-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 135
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 06-III Lista de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER (continuação)
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Cabassous unicinctus Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, MA,
Trindade PA
Dasypus novemcinctus Vila Bela da Santíssima TO,CA S1,S5,S8,S10 AM, CA, CE, MA,
Trindade; Cáceres PA, CS
Euphractus sexcinctus Poconé TO,VI,CA S1,S12 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Priodontes maximus TO S1 CE
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla Vila Bela da Santíssima EN,RA S1,S3 AM, CA, CE, MA,
Trindade, Jauru PA, CS
Tamandua tetradactyla Cáceres AT S1,S5 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Didelphis albiventris Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, PA,
Trindade; Cáceres CS
Chiroptera
Emballonuridae
Rhynchonycteris naso Angelical Rio Jauru AM, CA, CE, MA,
PA
Peropterix macrotis Vila Bela da Santíssima
Trindade, Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Mormoopidae
Pteronotus parnelli Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE
Trindade
Phyllostomidae
Tonatia silvicola Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, MA,
Trindade, Cáceres PA
Anoura geoffroyi Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Glossophaga soricina Cáceres, Poconé AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Mimon crenulatum Cáceres AM, CA, MA
Artibeus lituratus Poconé AM, CA, CE, MA,
PA
Phyllostomus hastatus Poconé AM, CA, CE, MA,
PA
Noctilionidae
Noctilio albiventris Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Molossidae
Eumops auripendulus Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Primates
Callitrichidae
Callithrix argentata Vila Bela da Santíssima AM
Trindade, Cáceres, Angelical Rio
Jauru
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 45-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 136
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 06-III Lista de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER (continuação)
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Cebidae
Alouatta caraya Vila Bela da Santíssima EN S1 CE, PA, CS
Trindade
Cebus apella Vila Bela da Santíssima VI S1 AM, CA, CE, MA,
Trindade, Cáceres, Angelical Rio PA, CS
Jauru
Pithecia monachus* Vila Bela da Santíssima AM
Trindade
Aotus azarae Angelical, Rio Jauru VI, EN S10 AM
Ateles paniscus* Angelical, Rio Jauru AM
Carnivora
Canidae
Pseudalopex vetulus Vila Bela da Santíssima AT Entorno CE
Trindade, Jauru
Cerdocyon thous Poconé VI S5, S10, S12 CA, CE, MA, PA,
CS
Chrysocyon brachyurus FE, PE S11
Felidae
Herpailurus jaguarondi Vila Bela da Santíssima EN S1 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
Leopardus pardalis PE, EN S1, S7
Leopardus sp. PE S4
Panthera onca Vila Bela da Santíssima EN S1 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
Puma concolor Jauru EN S1, S6, S11, AM, CA, CE, MA,
S12 PA, CS
Mustelidae
Eira barbara Vila Bela da Santíssima EN S1 AM, CE, MA, PA
Trindade
Galictis cuja EN S1
Lontra longicaudis Angelical, Rio Jauru;Vila Bela da FE, PE S10, S12 AM, CE, MA, PA,
Santíssima Trindade CS
Pteronura brasiliensis Vila Bela da Santíssima AM, CE, MA, PA
Trindade
Procyonidae
Procyon cancrivorus Poconé, Vila Bela da Santíssima EN, PE S1, S12 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
Nasua nasua Cáceres EN, VI S1, S7 AM, CE, MA, PA,
CS
Perissodactyla
Tapiridae
Tapirus terrestris Vila Bela da Santíssima FE, PE, VI S1, S3, S5, S6, AM, CE, MA, PA
Trindade, Porto Esperidião S10, S11
Artiodactyla
Tayassuidae
Tayassu pecari Vila Bela da Santíssima EN, PE S1, S5, S6 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 46-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 137
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 06-III Lista de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER (continuação)
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Pecari tajacu Salto do Alegre, Rio Jauru; EN, PE S1, S5, S6 AM, CA, CE, MA,
Angelical, Rio Jauru PA, CS
Cervidae
Blastocerus dichotomus Porto Esperidião CE, PA
Ozotoceros bezoarticus Vila Bela da Santíssima VI, PE, FE S1, S2, S3 CE, PA, CS
Trindade; Porto Esperidião;
Poconé
Mazama americana Salto do Alegre, Rio Jauru VI, PE S1, S5, S6 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Mazama gouazoupira Poconé VI, PE S1, S5 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Mazama sp. PE, VI S6, S10, S11,
S12
Rodentia
Sciuridae
Sciurus spadiceus Vila Bela da Santíssima EN S1 AM
Trindade, Cáceres
Echimyidae
Makalata armata Vila Bela da Santíssima AM
Trindade
Muridae
Oryzomys capito Porto Esperidião, Cáceres AM, CE, MA
Bibimys sp. Porto Esperidião, Cáceres MA, CS
Oligoryzomys sp. Cáceres
Caviidae
Cavia aperea Cáceres EN S1 CE, MA
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Cáceres CE, MA, PA, CS
Agoutidae
Agouti paca Cáceres PE, EN S4, S5, S6, S11 AM, CE, MA, PA,
CS
Hydrochaeridae
Hydrochaeris hydrochaeris FE, PE S1, S10, S12 AM, CE, MA, PA,
CS
Erethizontidae
Coendou prehensilis Angelical, Rio Jauru FE S4, S6 AM, CA, CE, MA,
PA
Lagomorpha
Leporidae
Silvilagus brasiliensis Poconé AM, CA, CE, MA,
PA, CS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 47-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 138
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Pressões sobre a fauna de mamíferos:
Durante a AER foram constatadas oito espécies ameaçadas de extinção, considerando a lista
apresentada por FONSECA et al. (1994). Destas, apenas um artiodáctilo (Ozotoceros bezoarticus),
dois edentados (Priodontes maximus e Myrmecophaga tridactyla) e cinco carnívoros (Chrysocyon
brachyurus, Lontra longicaudis, Panthera onca, Puma concolor, Leopardus pardalis). Embora não
tenha sido diagnosticado em campo, o cervo-do-pantanal Blastocerus dichotomus, será considerado
nesta abordagem. A lista de FONSECA et al. (1994) não apresenta como ameaçadas, importantes
espécies de grande porte e/ou de interesse cinegético, que são assim consideradas por outros
autores em diferentes regiões do Brasil (MARGARIDO, 1995; SÃO PAULO, 1998; MACHADO et al.,
1998; BERGALLO et al., 2000). Entre estas espécies estão os porcos-do-mato (Tayassu pecari e
Pecari tajacu) a anta (Tapirus terrestris) e a paca (Agouti paca). Por esta razão, todas estas
espécies serão tratadas de forma diferenciada, sendo consideradas alvo para incremento nos níveis
de conservação e proteção, necessitando maiores esforços em pesquisas aplicadas para garantir a
viabilidade de suas populações em longo prazo.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 48-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 139
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
As principais ameaças à sobrevivência do lobo-guará, Chrysocyon brachyurus, são as alterações no
ambiente, a suscetibilidade a doenças de animais domésticos, os ataques de cães e a pressão de
caça principalmente devido às crendices populares que associam a utilização de partes do corpo do
lobo-guará à cura de doenças, ao aumento da potência sexual e à redução na incidência de picadas
de cobra (DIETZ, 1984). A espécie ocorreu na área com vegetação de cerrado e cerradão e foram
verificadas várias alterações antrópicas, como presença de posseiros, abertura de estrada de
acesso com processos erosivos, desmatamento, acúmulo de lixo, pastagens, indícios de
queimadas, abertura de roça, presença de cães de caça, entre outros.
A destruição e poluição dos ambientes aquáticos são as principais ameaças para a lontra, Lontra
longicaudis. O desmatamento, principalmente nas margens dos rios, e as queimadas contribuem
para descaracterização da paisagem. A poluição afeta diretamente as populações de peixes que
são sua principal fonte de alimento. A caça para o comércio ilegal de peles também é um fator de
impacto em suas populações. Os registros da lontra no parque ocorreram em rios onde as
pastagens chegam até suas margens, afetando em vários pontos a vegetação ripária que dá
sustentação aos barrancos onde as lontras constroem suas locas.
A onça-parda, Puma concolor, freqüentemente atacam rebanhos em fazendas, um dos motivos pelo
qual são caçados, sendo esta, juntamente com a perda de ambiente, a principal ameaça às
populações. As principais ameaças para a jaguatirica, Leopardus pardalis, são a destruição dos
ambientes naturais e a caça para o comércio de pele.
A anta, Tapirus terrestris, é o maior mamífero brasileiro, atualmente suas populações foram
severamente reduzidas pela caça e pela destruição dos ambientes florestais. Para satisfazer suas
necessidades energéticas despende grande parte de seu tempo alimentando-se ou procurando por
comida ao longo de trilhas. Por esta razão necessita de grandes extensões de florestas e rios para
sobreviver (EISENBERG, 1981; CARTER 1984). Tende a ser solitária e freqüentemente usa as
mesmas trilhas e locais de alimentação o que a torna vulnerável a caçadores. Tem hábito
crepuscular e pode tornar-se completamente noturna em áreas com forte pressão de caça. A anta é
considerada um importante dispersor de uma grande quantidade de sementes, portanto, espécie
chave para a manutenção do equilíbrio biótico das florestas tropicais.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 49-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 140
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tanto o queixada Tayassu pecari, quanto o cateto Pecari tajacu, possuem distribuiˆ‰o atual
descont•nua e fragmentada na maior parte de suas Šreas de ocorrŒncia originais e populaˆ•es
remanescentes de algumas subespŽcies est‰o ameaˆadas ou jŠ foram extintas (EMMONS, 1997;
EISENBERG & REDFORD, 1999). No parque os queixadas e os catetos foram evidenciados em
Šreas onde tambŽm foram observados girais de caˆadores alŽm de ind•cios de queimadas e
desmatamento.
A paca, Agouti paca, tem sido ameaˆada por caˆadores, pelo ataque de c‰es domŽsticos e por
alteraˆ•es nos ambientes florestais e ripŠrios.
AtŽ o momento n‰o foram encontrados ind•cios da existŒncia de s•tios arqueol‹gicos dentro dos
limites do Parque. No entanto, o trabalho realizado pelo Prof. Oldemar Blasi (SPVS, 1998) indica a
ocorrŒncia destes na Zona de Transiˆ‰o do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara. O quadro
a seguir indica sua localizaˆ‰o e Cadastramento.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 50-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 141
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Segundo Blasi ( in SPVS, 1998), nenhum s•tio sobre abrigo de rochas p“de ser localizado na Serra
de Santa BŠrbara.
5. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA
Esta reduˆ‰o da Šrea total da unidade de conservaˆ‰o ocorreu justamente por quest•es fundiŠrias.
Na ocasi‰o, um levantamento realizado na regi‰o pela INTERMAT e equipe do Projeto de
Cooperaˆ‰o TŽcnica do PNUD , demonstrou que uma propriedade, a “Fazenda Santa BŠrbara”,
com 23.989,96 ha, era a ’nica que possu•a t•tulo definitivo emitido pelo INCRA (INTERMAT, 1999)
Por este motivo decidiu-se retirar a Šrea da fazenda Santa BŠrbara dos limites da Unidade de
Conservaˆ‰o. Tal medida adotada explica a reduˆ‰o da Šrea total do Parque Estadual Serra de
Santa BŠrbara definida no Decreto Estadual no 1.797, mas alterada e consolidada atravŽs da Lei
Estadual no 7.165.
Quadro 02-III: Propriedades particulares no interior do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara.
NOME DA P ROPRIEDADE OCUPANTES TAMANHO DA P ROPRIEDADE HA (%) NO INTERIOR DO P ARQUE
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 51-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 142
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 02-III: Propriedades particulares no interior do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara.
(Continuaˆ‰o)
NOME DA P ROPRIEDADE OCUPANTES TAMANHO DA P ROPRIEDADE HA (%) NO INTERIOR DO P ARQUE
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 52-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 143
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
6. OCORRÊNCIA DE FOGO E FENÔMENOS NATURAIS EXCEPCIONAIS
A Žpoca de ocorrŒncia de fogo no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara coincide com o per•odo
que proprietŠrios de terrras queimam seus pastos com intuito de promover a regeneraˆ‰o dos
mesmos, este per•odo estende-se de junho a novembro de cada ano (FEMA – SatŽlite NOAA-12). O
sistema de monitoramento de focos de calor da FEMA-MT, detecta maior n’mero de incŒndios
durante os meses de setembro e outubro. Esse sistema esta em operaˆ‰o desde o ano 2001, e
verifica todas as unidades de conservaˆ‰o do estado do Mato Grosso.
Atualmente, n‰o existe nenhum procedimento sendo utilizado para combater os incŒndios e tambŽm
n‰o existe um comitŒ que vise o combate ao fogo, ainda n‰o foi realizada nenhuma campanha
educacional na regi‰o que esclareˆa d’vidas da populaˆ‰o sobre o fogo e como evitŠ-lo. AtŽ o
momento tambŽm n‰o foram criados aceros para evitar o avanˆo de incŒndios.
O Plano de Combate a IncŒndio foi elaborado por profissionais qualificados e neste, estratŽgias
visando a prevenˆ‰o de incŒndios foram desenvolvidas (Anexo 01-III). O Plano de Combate a
IncŒndio elaborado pela Fundaˆ‰o Erasmo de Roterdam tem como objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 53-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 144
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
7. ATIVIDADES DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E SEUS IMPACTOS EVIDENTES
Fiscalização: não existe uma rotina de fiscalização sendo realizada no PESSB, uma vez que este
ainda não apresenta um quadro de funcionários para desempenhar esta função. No entanto, são
realizadas ações de fiscalização por parte da FEMA na região, incluindo a área do Parque.
Educação Ambiental: a Prefeitura de Porto Esperidião, por meio da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente desenvolve atividades de visita a algumas regiões da Unidade com alunos e professores
das Escolas Municipais, com o intuito de promover a valorização do Parque.
Manutenção: o Parque, até a data de elaboração do presente Plano de Manejo não apresenta
nenhuma instalação ou equipamento.
Visitação: as áreas mais procuradas para visitação são aquelas onde encontram-se presentes rios
com cachoeiras, como o Minuto, Alegre. Os visitantes, em geral, são oriundos da própria região
(Pontes e Lacerda e Porto Esperidião) e a visitação ocorre sem que haja um controle e
monitoramento.
Ocupação: como já descrito no item Situação Fundiária, grande parte do Parque está ocupada por
grandes fazendas e por posseiros que utilizam a área como pastagem, para criação de animais
domésticos (galinha, porco, gado, cavalo) e para plantação de subsistência (milho, mandioca, entre
outros) (Figura 37-III).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 54-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 145
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Caça: foram encontrados indícios de caça, como girais, armadilhas, cartuchos de espingarda dentro
da área do Parque. Em algumas propriedades localizadas no entorno do Parque foram encontradas
evidências de caça como carapaças de tatu, peles, chifres etc. Estes fatos indicam que existe uma
cultura, por parte da população local de praticar a caça, seja ela esportiva ou para complementação
de fonte protéica. A caça seletiva de algumas espécies contribui para o empobrecimento da fauna
local e alterações na constituição dos níveis tróficos (Figura 39-III).
Pesca: não foram constatados indícios de pesca dentro do perímetro do Parque. No entanto, é
possível que esta ocorra uma vez que a pesca é uma prática comum na região e não existe uma
delimitação física do Parque em campo. A população pode estar praticando tal atividade dentro do
Parque mesmo sem estar ciente disto, justamente pelo fato da inexistência de limites demarcados.
Estradas: existem várias estradas no interior do Parque que conduzem às sedes das fazendas e às
áreas de pequenos posseiros (Figura 41-III)..
Lixo: a visitação realizada no parque não apresenta nenhum tipo de controle, o que acarreta na
degradação do ambiente, principalmente no que diz respeito aos resíduos sólidos abandonados nos
locais de visitação, conforme constatado em uma das cachoeiras do Rio Minuto. Além disso, a
presença de posseiros também gera lixo que não é retirado da área (Figura 42-III)..
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 55-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 146
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Fig. 37-III – ‡reas de pastagem, grandes fazendas Fig. 38-III - Presenˆa de animais domŽsticos
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 56-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 147
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
8. ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO PARQUE
8.1 PESSOAL
Atualmente, estŠ sendo proposta a criaˆ‰o de uma Diretoria de Unidades de Conservaˆ‰o, que
apresentarŠ uma nova estrutura administrativa, prevendo a criaˆ‰o do cargo de Gerente das
Unidades de Conservaˆ‰o.
AtŽ o momento dentro dos limites do Parque n‰o existe nenhuma infra-estrutura ou equipamento
destinados ‘ sua administraˆ‰o. No entanto, com uma verba oriunda do PRODEAGRO foi
constru•da uma sede administrativa para o Parque, em Šrea de 2,4 ha doada ao Governo do
Estado, localizada fora dos limites da unidade de conservaˆ‰o, devendo, por isto, ser incorporada a
este posteriormente.
Casa do Administrador: construˆ‰o em alvenaria com dois quartos, uma copa/cozinha, um banheiro,
uma sala de estar e uma Šrea de serviˆo, alŽm de varanda coberta (Anexo 03-III).
Trilha “Ecol‹gica”: com 2 km de extens‰o e 2 m de largura, sendo ao longo de toda trilha hŠ ainda
uma Šrea com 4m de largura para cada lado onde est‰o localizados bancos em madeira com
cobertura em palha e lixeiras em chapa metŠlica. No ponto onde a trilha corta um c‹rrego foi
instalada uam ponte suspensa (Anexo 04-III).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 57-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 148
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
8.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A atual estrutura n‰o contempla a figura de um gerente para o Parque, ficando a cargo da referida
Coordenadoria todas as aˆ•es de gest‰o. Para a realizaˆ‰o da gerŒncia esta conta com o apoio das
Prefeituras de Porto Esperidi‰o e Pontes e Lacerda, atravŽs de suas SecretŠrias de Meio Ambiente.
Em Pontes e Lacerda foi criado um posto avanˆado da FEMA-MT, que tem sua estrutura f•sica
cedida pela Prefeitura, alŽm da disponibilizaˆ‰o de um funcionŠrio de n•vel superior que serve como
canal de comunicaˆ‰o entre a comunidade local e a Coordenadoria de Unidades de Conservaˆ‰o.
Desde de a criaˆ‰o do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, a FEMA-MT firmou parcerias
formais e informais com outras instituiˆ•es, com o objetivo de realizar o gerenciamento da UC.
9. DECLARAÇÃO DE SIGNIFICÂNCIA
O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara constitui-se em uma importante Šrea para conservaˆ‰o
da Biodiversidade. Em marˆo de 1998, um Workshop reuniu em Bras•lia especialistas em diversos
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 58-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 149
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
temas relacionados aos biomas, Cerrado e Pantanal e teve como resultado o Mapa de Áreas
Prioritárias para a Conservação. Neste documento foram destacadas 87 áreas concentradas nos
estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso e Tocantins, principalmente ao longo do eixo central da
distribuição do bioma Cerrado. A região da Serra de Santa Bárbara encontra-se inserida dentro
destas áreas prioritárias para conservação destacando-se principalmente em relação a avifauna e
mamíferos e por ser considerada prioritária para inventários de répteis e anfíbios (FUNATURA et
alli, 1999).
Esta área também é parte integrante da Reserva da Biosfera do Pantanal, estando contemplada
como Zona Núcleo 1, uma vez que abrange regiões de planaltos e serras onde estão as cabeceiras
(nascentes) dos rios que formam o Pantanal. O entorno do Parque constitui-se na Zona de
Amortecimento 1, correspondendo ao perímetro definido pela Resolução CONAMA nº 13/90, em 10
km no entorno da UC (COBAMaB, 2000)
Dinerstein, et alli (1995) fazem uma análise quanto ao status de conservação das eco-regiões.
Dentro desta análise, o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara encontra-se inserido em área
considerada vulnerável, e quanto a sua prioridade para conservação da biodiversidade, situa-se em
área considerada Nível 1, ou seja da mais alta prioridade em escala regional.
A região do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara encontra-se em uma área de transição entre o
Domínio dos Cerrados e o Domínio do Chaco Central. As Áreas de Transição incluem esquemas de
paisagens construídos à custa de dois, três ou mais elementos, oriundos do contato dos
componentes fisiográficos situados em posição vis-à-vis. Caracterizam-se por apresentar uma
combinação própria de fatos fisiográficos e ecológicos baseados em modelos quase exclusivos que
podem ou não se repetir em áreas contíguas e que, quase sempre, não se repetem em quadrantes
mais distantes (AB'SABER, 1971).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 59-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 150
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Portanto, devido às suas peculiaridades, o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara apresenta
características próprias quase únicas, que lhe conferem grande relevância para a conservação tanto
dos atributos físicos quanto bióticos.
SPVS (1998) fez uma análise da relevância mundial, Nacional e Macroregional da região em que
está inserida o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por seu posicionamento estratégico,
riqueza de ecossistemas e proximidade com outras áreas protegidas de significância estadual,
nacional e internacional, como Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, Parque Estadual do
Curumbiara e Parque Nacional Noel Koempff Mercado (Bolívia). O complexo de unidades de
conservação propostas para esta região, devidamente interligadas por suas zonas de
amortecimento e corredores ecológicos, proporcionaria a proteção de importantes biomas sul
americanos.
A principal dificuldade para o manejo da unidade é a dificuldade de acesso a muitas áreas dentro e
no entorno do Parque, principalmente na época das chuvas, quando as estradas tornam-se
intrafegáveis devido à suscetibilidade do solo a deslizamentos e erosão.
A exclusão da Fazenda Santa Bárbara dos limites do Parque aumentou o perímetro e, como
conseqüência, a pressão sobre a unidade, tornando as áreas centrais da unidade mais vulneráveis,
devido à facilidade de acesso. Outra perda para a unidade é o vale do Minuto, localizado na
fazenda, devido à perda na biodiversidade e atrativos cênicos.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 60-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 151
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
10. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS
AB'SABER, A.N. 1971. A organização natural das paisagens inter e subtropicais brasileiras. III
SimpŽsio sobre o Cerrado. São Paulo: Ed. Edgard Blücher e EDUSP. p. 1-14.
COBAMaB (Brasilian Comition for the man and Biosphere Programme), 2000. Pantanal Biosphere
Reserve. May, 2002.
Decreto Estadual nº 1.797 de 04 de novembro de 1997 que cria o Parque Estadual da Serra de
Santa Bárbara, com 157.151,38 ha.
DINERSTEIN, E.; OLSON, D.M.; GRAHAM, D.J.; WEBSTER, A.L.; PRIMM, S.A.; BOOKBINDER,
M.P. & LEDEC, G... 1995. A Conservation Assessment of the Tropical of the Terrestrial
Ecoregions of Latin America and Caribe. Washington: WWF, The World Bank.
IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 2002. Roteiro
MetodolŽgico de Planejamento – Parque Nacional, Reserva BiolŽgica, Esta‘“o EcolŽgica.
Brasília: IBAMA.
Lei Estadual no 7.165 de 23 de agosto de 1999 que outorga a criação do Parque Estadual da Serra
de Santa Bárbara com 120.092,11 ha.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 61-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 152
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
KOZERA, C.; BARRETO, A. P.; OLIVEIRA, K. L. E ALMEIDA, R. 2003. Avaliação Ecológica
Rápida do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara: subsídios para o Plano de Manejo.
Relat‹rio Interno Curitiba: IdŽia Ambiental – Inst. de Pesq. e Conser. da Natureza.
TARIFA 1986 – GEOLOGIA (VER SE VAI CONTINUAR) TARIFA, J.R. 1996. O sistema ClimŠtico
do Pantanal: da compreens‰o dos sistemas ‘ definiˆao de propriedades de pesquisa climatol‹gica.
In: 1• Simp‹sio sobre Recursos Naturais e socioecon“micos do Pantanal. Anais. EMBRAPA-CPAD.
Documento 5. Bras•lia – DF.
FIGUEIREDO et al. 1974 (GEOLOGIA – VER SE VAI CONTINUAR) FIGUEIREDO, A.J. de A., et
alli, 1974. Projeto Alto Guaporé. Relat‹rio Final. DNPM.
Vegetação
ALHO, C.J.R. & MARTINS, E. de S. (Editores). 1995. Documento para discussão. Cerrado -
impactos do processo de ocupação. WWF - Fundo mundial para a natureza, Bras•lia, DF.
BRASIL. MinistŽrio das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL. 1982a. Folha
SE.21 CorumbŠ; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetaˆ‰o e uso potencial da terra. Rio de
Janeiro.
BRASIL. MinistŽrio das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL. 1982b.
Folha SD.21 CuiabŠ; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetaˆ‰o e uso potencial da terra. Rio
de Janeiro.
RIBEIRO, J.F. & WALTER, B.M.T. 1998. Fitofisionomia do Bioma Cerrado. In: SANO, S.M. &
ALMEIDA, S.P. Cerrado - Ambiente e flora. Planaltina : EMBRAPA-CPAC. P.1-16
RIZZINI, C.T., COIMBRA FILHO, A.F. & HOUAISS, A. 1988. Ecossistemas brasileiros. Editora
Index.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 62-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 153
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SEPLAN (Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral). 1989. Zoneamento
socioeconômico-ecológico para o Estado de Mato Grosso. Secretaria de Estado de
Planejamento e Coordenação Geral, Cuiabá (http://www.seplan.mt.gov.br).
Peixes:
AVELINE, L.C. & COSTA, C.C.C.1993. Fauna Silvestre. In: CALDEIRON, S.S. 1993. Recursos
Naturais e Meio Ambiente: Uma visão do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, Diretoria de Geociências.
BOISCHIO, A.A.P. 1992. Produção pesqueira em Porto Velho, Rondônia - Alguns aspectos
ecológicos das espécies comercialmente relevantes. Acta amazônica 22 (1):163-172.
BRITSKI, H. A. 1999. Peixes do Pantanal. Manual de identificação / por Heraldo A. Britski; Keve Z.
de S. de Silimon; Balzac S. Lopes - Brasília: Embrapa - SPI;Corumbá: Embrapa - CPAP, 1999. 184
p. il.
DARLINGTON, P.J.Jr. 1957. Zoogeography. John Wiley & Sons, New York, 675p.
FERRAZ DE LIMA, J.A.1987. A pesca no Pantanal de Mato Grosso (Rio Cuiabá: importância dos
peixes migradores). Acta Amazônica 16/17:87-94.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 63-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 154
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
FOWLER,H.W. 1954, Os peixes de Šgua doce do Brasil. Arquivos de Zoologia do Estado de S“o
Paulo. vol. IX
LOWE-McCONNELL, R.H. 1967. Some factors affecting fish populations in Amazonian waters. Atas
Simp., v.7, p.:177-186.
MENEZES, N.A. 1972, Distribuiˆ‰o e origem da fauna de peixes de Šgua doce das grandes bacias
fluviais do Brasil 73-78 In: Polui‘“o e Psicultura. Fac. Sa’de P’blica da USP e Instituto de Pesca,
S‰o Paulo, 216p.
SPVS, 1997. Estudo ecol‹gico rŠpido para criaˆ‰o de unidades de conservaˆ‰o na regi‰o da Serra
de Santa BŠrbara.
R•pteis e Anf”bios
BAKER, J. 1995. Invasive Species Specialist Group and Bullfrogs. Froglog 13: 1.
BRANDƒO, R.A. & ARAUJO, A.F.B. 1998. A Herpetofauna da Estaˆ‰o Ecol‹gica de ‡guas
Emendadas. In: Marinho-Filho, J.; Rodrigues, F. & Guimar‰es, M. (eds.). Vertebrados da Esta‘“o
EcolŽgica de •guas Emendadas – HistŽria Natural e Ecologia em um fragmento de cerrado
do Brasil Central. Governo do Distrito Federal – Secretaria de Meio Ambiente CiŒncia e Tecnologia
do Distrito Federal –Instituto de Ecologia e Meio Ambiente do Distrito Federal. 92 p.
BURY R.B. & WHELAN, J.A. 1984. Ecology and management of the Bullfrog. U.S. Departament of
the interior. Fish and Wildlife Service. Resource Publication 155:1-23.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 64-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 155
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
DE LA RIVA, I., J. KÖHLER, S. LÖTTERS & S. REICHLE (2000): Ten years of research on
Bolivian amphibians: updated checklist, comprehensive literature, taxonomic problems, and
iconography. - REVISTA ESPAÑOLA DE HERPETOLOGÍA, 14: 19-164.
FROST, DARREL R. 2002. Amphibian Species of the World: an online reference. V2.21 (15 July
2002).Electronic database available at http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html.
JOHNSON, L. & JOHNSON, C.2001. 2000 Progress Report: Effects of Forest Fragmentation on
Community Structure and Metapopulation Dynamics of Amphibians. Disponível na Internet
como http://es.epa.gov/ncer/progress/grants/99/ecological/johnson00.html . Arquivo capturado em 01
de fevereiro de 2002.
MATTOON, A. 2000. Decifrando o Declínio dos Anfíbios. In: BROWN,L.R. et all.(ed.) O Estado
do Mundo 2001.Relatório do Worldwatch Institute sobre o avanço em direção a uma sociedade
sustentável.Worldwatch Institute. Salvador: Uma Editora 2000. 277 p.
RUSSELL, R.W., HECNAR, S.J. and HAFFNER, G.D. 1995 Organochlorine pesticide residues in
southern Ontario spring peepers. Environmental Toxicology and Chemistry 14: 815-817.
SOBREVILLA, C. & BATH, P. 1992, Evaluacion Ecologica Rapida - un manual para usuários de
América Latina y el Caribe. Edición preliminar. Arlington, VA, EUA: The Nature Conservancy.
23.
STRUSSMANN, C.; ALMEIDA PRADO, C.P. de; UETANABARO, M.; FERREIRA, V.L. Amphibians
and reptiles of selected localities in the southern Pantanal floodplains and neighboring
cerrado areas, Mato Grosso do Sul, Brasil. In:
WILLINK, P.W.; CHERNOFF, B.; ALONSO, L.E.; MONTAMBAULT, J.R. (Eds) A biological
assessment of the aquatic ecosystems of the Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil.
Washington: Conservation International, 2000. p.98-102. (Bulletin of Biological Assessment, 17).
Aves
ALLEN, J.A. 1891. 3:337-380. On a colletion of birds from Chapada, Matto Grosso, Brazil made by
Mr. Herbert H. Smith. Part I. Oscines. Bull. Amer.Nat. Hist. 3:337-380.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 65-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 156
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ALLEN, J.A. 1892. On a colletion of birds from Chapada, Matto Grosso, Brazil made by Mr. Herbert
H. Smith. Part II. Tyrannidae. Bull. Amer.Nat. Hist. 4:331-350.
ALLEN, J.A. 1893 a. On a colletion of birds from Chapada, Matto Grosso, Brazil made by Mr.
Herbert H. Smith. Part III. Pipridae to Rheidae. Bull. Amer.Nat. Hist. 5:107-158.
ALLEN, J.A. 1893 b. On a colletion of birds from Chapada, Matto Grosso, Brazil made by Mr.
Herbert H. Smith. Part IV. Zoological notes. Bull. Amer.Nat. Hist. 5:152-158.
ANTAS,P de T.Z; YAMASHITA, C & VALLE, M. de. 1986. First record of Purple Martin (Progne
subis) in Matto Grosso, State, Brazil. J.Field. Ornith. 57:171-172.
BATES, J.M; GARVIN, M.C; SCHIMITT, C.G & SCHIMITT, D.S. 1989. Notes on bird distribution in
the Parque Nacional Noel Kempf Mercado, extreme northeastern Depto. Santa Cruz, Bolivia. Bull.
B.O.C 109:236-244.
BROWN, K.S.,Jr. 1986. Zoogeografia da região do pantanal matogrossense. In: Simpósio sobre
Recursos Naturais e Socioeconômicos do Pantanal. 1. Corumbá, 1984. Anais.
Brasília:EMBRAPA. 137-178.
FRY, C.H. 1970. Ecological distribution of birds in Northeastern Mato Grosso state, Brazil. An. Acad.
Bras. Ci. 42:275-318.
NAUMURG, E.M.B. 1930. The birds of Matto Grosso, Brazil. Bull. Amer. Mus. Nat. Hist. 60:1-432.
NOVAES, F.C. 1976. As aves do rio Aripuanã, estados de Mato Grosso e Amazonas. Acta
Amazônica 6:61-85.
NOVAES, F.C & LIMA, F.C de. 1991. As aves do rio Peixoto de Azevedo, Mato Grosso, Brasil.
Rev.Brasil. Zool. 7:351-381.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 66-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 157
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
PINHO, J.B de & BARROS NOGUEIRA, F.M de. 2000. Mostra da retirada de psitacídeos em
cativeiro na cidade de Cuiabá e Pantanal Poconé, Mato Grosso, no período 1995-1997. Ararajuba
8(1):51-53.
SILVA, J.M.C da. 1995a. Avian inventory of the cerrado region, South América: implications for
biological conservation. Bird Cons Intern. 5:315-328.
SILVA, J.M.C da. 1995b. Biogeographic analysis of South American Cerrado avifauna. Steenstrupia
21:49-67.
SILVA, J.M.C da. 1995c. Birds of the cerrado region, South América. Steenstrupia 21:69-92.
SILVA, J.M.C da & ONIKI, Y. 1988. Lista preliminar da avifauna da Estação Ecológica Serra das
Araras, Mato Grosso, Brasil. Bol. Mus.Par. Emílio Goeldi, Nova Série Zool.4(2):123-143.
WILLIS, E. O. 1976. Effects of a cold wave on na Amazonian avifauna in the upper Paraguay
drainage, western Matto Grosso, with comments on oscine-suboscine relationships. Acta
Amazonica 6:379-394.
YAMASHITA, C & VALLE, M.O. 1990. SOBRE NINHAIS DE AVES DO PANTANAL DO MUNICÍPIO DE POCONÉ,
MATO GROSSO, BRASIL. VIDA SILVESTRE NEOTROPICAL 2:59-63.
Bibliografia consultada:
BERNARDES, A.T; MACHADO, A.B.M & RYLANDS, A.B. 1990. Fauna Brasileira ameaçada de
extinção. Biodiversitas. Belo Horizonte. 62 p.
BIBBY, C.J; BURGESS, N.D & HILL, D.A. 1992. Birds Census Techniques. Academy Press. 257
p.
BIRDLIFE INTERNATIONAL. 2000. Threatened birds of the world. Barcelona e Cambridge, U.K.
Lynx Ediciones e Birdlife International.
BUGALHO, J.F. 1974. Métodos de recenseamento de aves. Publicações da direcção geral dos
serviços florestais e aquícolas. Vol. XLI. 108 p.
COLLAR, N.J; GONZAGA, L.P, KRABBE; MADRONÕ NIETO, A; NARANJO, L.G; PARKER, T.A &
WEGW, D.C. 1992. Threatened birds of the Americas. 3º ed. Cambridge, U.K. International
Council for Bird Preservation.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 67-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 158
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
CRACRAFT, J. 1985. Historical biogeography and patterns of differentation within the south
american avifauna: areas of endemism.. Washington: D. C. American Ornitologists Union.
Neotropical Ornithology: 49-84.
DUBS, B.1992. Birds of Southwestern Brazil. Catalog and guide to the birds of the Pantanal of
Mato Grosso and its borders areas. Betrona Verlag. Küsnacht.
DUNNING, J.S. 1987. South American Birds. Newton Square, Penn. Harrowood Books. 351 p.
HANCOCK, J & KUSHLAN, J. 1984. The herons handbook. Croom & Helm. Londres. 288 p.
HILTY, S.L & BROWN, W.L.1986. A guide to the Birds of Colombia. Princeton University. 836 p.
HOYO, J.del; ELLIOT, A; SARGATAL, J. 1992. Handbook of birds of the world. Vol. I. Ostrich to
ducks. Lynx Ediciones. Barcelona. 696 p.
HOYO, J.del; ELLIOT, A; SARGATAL, J. 1994. Handbook of birds of the world. Vol II. New World
Vultures to Guineafowl. Lynx Ediciones. Barcelona.
HOYO, J.del; ELLIOT, A; SARGATAL, J. 1996. Handbook of birds of the world. Vol. III. Hoatzin
to Auks. Lynx Ediciones. Barcelona. 821 p.
HOYO, J.del; ELLIOT, A; SARGATAL, J. 1997. Handbook of birds of the world. Vol. IV.
Sandgrouse to Cuckoos. Lynx Ediciones. Barcelona.
HOYO, J.del; ELLIOT, A; SARGATAL, J. 1999. Handbook of birds of the world. Vol. V. Barn-
owls to hummingbirds. Lynx Ediciones. Barcelona.
MEYER de SCHAUENSEE, R. 1966. The species of birds of South America with their
distributions. Livingston Publ. 533 p.
MEYER de SCHAUENSEE, R. 1983. A guide to the birds of South America. Filadélfia, Academy
of Natural Sciences. 498 p.
MEYER de SCHAUENSEE, R & PHELPS, Jr. W. 1978. A guide to the birds of Venezuela.
Princeton, Princeton University Press. 424 p.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 68-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 159
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ONIKI, Y & WILLIS, E.O. 1999. Body mass, cloacal temperature, mophometrics, breeding and molt
of birds of the Serra das Araras rguion, Mato Grosso, Brazil. Ararajuba 7(1):17-21.
PERRINS, C.M; LEBRETON, J.D & HIRONS, G.J.M. 1991. Bird Population Studies Relevance to
Conservation and Management. Oxford University Press. New York. 684 p.
PINTO, O.M de O. 1938. Catálogo das aves do Brasil e lista dos exemplares que as
representam no Museu Paulista. 1º Parte: Aves não Passeriformes e Passeriformes não
Oscines, excluída a Família Tyrannidae e seguintes. São Paulo, Museu PAULISTA. 566 p.
PINTO, O.M de O. 1944. Catálogo das aves do Brasil, Segunda parte. São Paulo, Departamento
de Zoologia, Secretaria da Agricultura Indústria e Comércio. 700 p.
PINTO, O.M de O. 1978. Novo catálogo das aves do Brasil. Primeira parte. São Paulo, Empresa
Gráfica da Revista dos Tribunais. 446 p.
RIGDELY, R.S & TUDOR, G. 1989. The Birds of South América, Vol. I - The Oscine Passerines.
Austin: University of Texas Press.
RIGDELY, R.S & TUDOR, G. 1994. The Birds of South América, Vol. II - The Suboscine
Passerines. Austin: University of Texas Press.
RIPLEY, S.D. 1977. Rails of the world. M.F.Feheley Publications. Toronto. 406 p.
SICK, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 912 p.
TEIXEIRA, D.M & BORNSCHEIN, M.R. 1993. Resultados ornitológicos de uma expedição do Museu
Nacional ao rio Guaporé, Rondônia. III Congresso Brasileiro de Ornitologia, Pelotas, Rio Grande do
Sul. Painel 38.
TUBELIS, D.P & TOMÁS, W.M. 1999. Distribution of birds in a naturally patchy forest environment in
the Pantanal wetland, Brazil. Ararajuba 7(2):71-79.
WEICK, P. 1980. Birds of Prey of the World. Hamburgo. Verlag Paul Parey. 159 p.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 69-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 160
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
WILLIS, E.O & ONIKI, Y. 1990. Levantamento preliminar das aves de inverno em dez áreas do
sudoeste de Mato Grosso, Brasil. Ararajuba. 1:19:38.
WINKLER, H; CHRISTIE, D. A & NURNEY, D. 1995. A guide to the Woodpeckers, Piculents and
Wrynecks of the World. Pica Press. 406 p.
Mamíferos
ALLEN, J. A. 1916. Mammals collected on the Roosevelt Brazilian Expedition, with field notes by Leo
E. Miller. Bulletin of the American Museum of Natural History 35: 559-610.
ANDERSON, A. E. 1983. A critical review of literature of puma (Felis concolor). Colo. Div. Wildl.
Spec. Rep., 54: 1-91.
BERGALLO, H. G.; ROCHA, C. F. B.; ALVES, M. A. S.; VAN SLUYZ, M. 2000. A fauna ameaçada
de extinção do estado do Rio de Janeiro. Eduerj, Rio de Janeiro, RJ. 166p.
BODMER, R. E. & SOWLS, L. K. 1996. Tayassu tajacu. In: Oliver, W. L. R. (ed.). Pigs, Peccaries,
and Hippos: status survey and conservation action plan. Gland, Switzerland. IUCN, 56p.
BODMER, R. E. 1989a. Ungulate frugivores and the browsergrazer continuum. Oikos, 57: 319-325.
BODMER, R. E. 1989b. Ungulate biomass in relation to feeding strategy within Amazonian forests.
Oecologia, 81: 547-550.
BODMER, R. E. 1991. Strategies of seed dispersal and seed predation in Amazonian ungulates.
Biotropica, 23: 255-261.
CARTER, D. C. 1984. Perissodactyls. Pp. 549-562. In: Orders and families of recent mammals of
the world (Anderson, S. and J. K. Jones Jr., eds.). John Wiley & Sons, New York, 686 pp.
DIETZ, J.M.1984. Ecology and social organization of the maned wolf (Chrysocyon brachyurus).
Smithson. Contrib. Zool. 392: 1-51.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 70-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 161
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
EISENBERG, J. F. & REDFORD, K. H. 1999. Mammals of the neotropics: the central neotropics,
vol. 3 Ecuador, Peru, Bolivia, Brazil. The University of Chicago Press.
EISENBERG, J.F.1989. Mammals of the Neotropics, Vol I. The Northern Neotropics: Panama,
Colombia, Venezuela, Guyana, Suriname, French Guyana. University of Chicago Press, Chicago.
EMMONS, L. H. 1997. Neotropical Rainforest Mammals: a field guide. The University of Chicago
Press.
EMMONS, L. 1987. Comparative feeding ecology of felids in a neotropical rain forest. Behav. Ecol.
Sociobiol., 20: 271-283.
FONSECA, G. A. B.; RYLANDS, A. B.; COSTA, C. M. R.; MACHADO, R. B. & LEITE, Y. L. R. 1994.
Livro vermelho dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção. Fundação Biodiversitas.
Belo Horizonte, MG. 459 p.
FRAGOSO, J. M. 1994. Large mammals and community dynamics of a Amazonian rain forest.
Tesis. University of Florida, Gainesville.
JACKSON, J. E. & GIULIETTI, J. D. 1988. The food habitats of pampas deer Ozotoceros
bezoarticus celer in relation to its conservation in a relict natural grassland in Argentina. Biological
Conservation, 45: 1-10.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 71-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 162
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
MARCH, I. 1996. El pecarí labiado (Tayassu pecari). In: Pigs, Peccaries, and Hippos: status survey
and conservation action plan. Gland, Switzerland. IUCN, 56p.
MAYER, J. J. & BRANDT, P. N. 1982. Identify distribution, and natural history of the peccaries,
Tayassuidae. In: Mares, M. A.; Genoways, H. H. (eds.). Mammalian biology in South America.
Spec. Publ. Ser. Pymatuning Labor. Of Ecol. 6: 85-93.
MAYER, J. J. & WETZEL, R. M. 1997. Tayassu pecari. Mammal. Species, 293: 1-7.
NOWAK, R. M. 1991. Walker’s mammals of the world. 5ª ed. The Johns Hopkins University Press.
Baltimore and London. v1. 642 p.
OLIVEIRA, T. G. 1994. Neotropical Cats: ecology and conservation. São Luís: EDUFMA. 220p.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Estado do Meio Ambiente. 1998. Fauna amea‘ada do estado
de S“o Paulo. SMA/CED, São Paulo, SP. 60p.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 72-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 163
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
SCHALLER, G. B. & VASCONCELOS, J. M. C. 1978. Jaguar predation on capybara. Z.
Saugetierk., 43: 296-301.
SCHALLER, G. B. & CRAWSHAW Jr., P. G. 1980. Movements pattern of jaguar. Biotropica 12 (3):
161-168.
SHAW, J. H.; MACHADO-NETO, J. C.; CARTER, T. 1987. Behavior of free-living giant anteater
(Myrmecophaga tridactyla). Biotropica, 19 (3): 255-259.
SILVA, F. 1984. Mamíferos silvestres do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica
do Rio Grande do Sul. 244p.
SOBREVILLA, C. & BATH P. 1992. Evaluacion Ecologica Rapida: um manual para usuários de
América Latina y el Caribe. Arlington, VA: The Nature Conservancy.
TERBORGH, J. 1988. The big things that run the world: a sequel to E. O. Wilson. Conserv. Biol.,
2:402-403.
THOMAS, O 1903. On the mammals collected by Mr. Robert at Chapada, Matto Grosso (Percy
Sladen Expedition). Proccedings of Zoological Society of London, 2: 232-244.
THORNBACK, J. & M. JENKINS, 1982. The IUCN Mammal Red Data Book: Part I. International
Union for Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN), Gland, pp 323-327.
TOMAS, W. M.; MCSHEA, W.; MIRANDA, G. H. B. de; MOREIRA, J. R.; MOURÃO, G.; LIMA-
BORGES, P. A. 2001. A survey of a pampas deer, Ozotocerus bezoarticus leucogaster (Artiodactyla,
Cervidae), population in the Pantanal Wetland, Brazil, using the distance sampling technique.
Animal Biodiversity and Conservation, 24(1): 1-6.
VIEIRA, C. O C. 1941. Ensaio monográfico sobre os quirópteros do Brasil. Arq. Zool., 111, Art VIII.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 73-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 164
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
VIEIRA, C. O. C. 1947. Sobre uma coleção de Mamíferos de Mato Grosso. Arquivo de Zoologia do
Estado de São Paulo IV: 395-429.
VIEIRA, C. 1949. Xenartros e marsupiais do estado de São Paulo. Arq. Zool. São Paulo 7:325-362.
VIEIRA, C. O. C. 1953. Notas sobre os mamíferos obtidos pela expedição do Instituto Butantan ao
rio das Mortes e Serra do Roncador. Papéis Avulsos do Departamento de Zoologia X: 105-125.
VIEIRA, C. C. 1955 - Lista Remissiva dos Mamíferos do Brasil. Arquivo de Zoologia, VIII (II): 341-
474. Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura. SP.
WETZEL, R. M. 1985. The identification and distribution of recent Xenarthra (= Edentata). In: G. G.
Montgomery (ed.), The Evolution and Ecology of Armadillos, Sloths and Vermillinguas, pp 5-
21. Smithsonian Institution Press, Washington, D.C.
WILSON, D. E. & REEDER, D. M. (Eds.) 1993. Mammal species of the World. A taxonomic and
geographical reference. 2nd edition. Smithsonia Institution Press, Washington and London.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015- 74-III
5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 165
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE IV
PLANEJAMENTO
1.1 METODOLOGIA APLICADA PARA A ELABORAÇÃO DO P LANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE
S ANTA BÁRBARA
Nesta etapa do processo de elaboração do Plano de Manejo, foram coligidas informações sobre o meio
físico, biológico e socioeconômico do parque e de sua região de entorno. Para a obtenção de tais
informações foram realizadas pesquisas bibliográficas, interpretação de mapas e imagens de satélite
do Estado do Mato Grosso e da área abrangida pelo PESSB.
A obtenção dos dados primários, referentes ao parque e sua região de entorno, foi realizada através de
uma fase de campo. O objetivo principal desta atividade foi o de avaliar in loco as características dos
meios físico e biológico, identificar as pressões e ameaças, bem como complementar os dados obtidos
na etapa de levantamento de dados secundários. O método utilizado durante a fase de campo foi a
Avaliação Ecológica Rápida (AER).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 1-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 166
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Com os dados obtidos, resultantes dos levantamentos e discuss•es multidisciplinares, foi elaborado um
documento preliminar pela equipe de elaboraˆ‰o do Plano de Manejo que definiu os objetivos da UC e,
com base nestes, o seu respectivo zoneamento.
1.1.4 PLANEJAMENTO
Os trabalhos realizados para a elaboraˆ‰o do planejamento tiveram in•cio a partir da identificaˆ‰o dos
problemas encontrados na Šrea do parque e no seu entorno.
Com base nos resultados apresentados, pelas diferentes Šreas temŠticas envolvidas na elaboraˆ‰o do
Plano de Manejo e com a definiˆ‰o dos objetivos e resultados esperados para o parque, foi elaborada
uma matriz estratŽgica de planejamento. Neste documento foram levantados os pontos fortes e fracos
da unidade, bem como as oportunidades e ameaˆas da Šrea do entorno e a indicaˆ‰o de premissas
defensivas e ofensivas (Quadro 01-IV). Estes, em especial, foram obtidos com a realizaˆ‰o de oficinas
de planejamento, nas quais participaram representantes do Conselho Consultivo do parque, dos
setores p’blico e privado, direta ou indiretamente envolvidos com o parque, e pessoas das
comunidades dos munic•pios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidi‰o.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 2-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 167
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Os pressupostos estabelecidos para que o planejamento do PESSB possa ser cumprido ao final de
cinco anos de execução foram os seguintes:
Recursos humanos
Para que grande parte das ações previstas no Plano de Manejo possam ser realizadas, será
necessária a contratação de pessoal.
Realização de parcerias
Para que as atividades previstas tenham êxito é importante a realização de parcerias, tanto com o
setor público quanto com o privado. Salienta-se também a necessidade de comprometimento
destes setores na implantação das atividades propostas no Plano de Manejo.
Envolvimento da sociedade
O envolvimento efetivo dos diversos segmentos da sociedade civil será essencial para que os
objetivos do parque possam ser atingidos.
Continuidade político-administrativa
A continuidade administrativa será imprescindível para que o planejamento do parque não sofra
interrupções e alterações desnecessárias em função de mudanças de gerências hierárquicas
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 3-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 168
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
diferenciadas. Este pressuposto está intimamente relacionado ao comprometimento do FEMA-MT
com o Plano de Manejo.
A avaliação estratégica da UC corresponde à análise da situação geral do PESSB com relação aos
fatores internos e externos que impulsionam ou que dificultam o cumprimento dos objetivos para os
quais foi criado.
Uma síntese dos resultados obtidos durante a realização da segunda Oficina de Planejamento é
apresentada no Quadro 01-IV (Matriz de Análise Estratégica).
Durante a oficina, foram discutidos os elementos do cenário interno e externo da UC, definidos sob o
ponto de vista do Planejamento Estratégico, da seguinte forma:
Forças restritivas: análise da interação dos Pontos Fracos e Ameaças, anteriormente apontados, que
debilitam o parque, comprometendo o seu manejo e o alcance dos seus objetivos de criação;
Forças Impulsoras: análise da interação dos Pontos Fortes e Oportunidades, anteriormente apontados,
que fortalecem o parque, contribuindo para o manejo e alcance dos objetivos de sua criação.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 4-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 169
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 01-IV. Matriz de Análise Estratégica, resultados obtidos na segunda Oficina de Planejamento.
Ambiente Interno Ambiente Externo Premissas
Pontos Fracos Ameaças
Premissas defensivas ou
desmatamento incêndio de recuperação
falta de conhecimentos referentes ao parque, individualismo (falta de espírito coletivo)
principalmente devido a sua grande extensão falta de conscientização ambiental da população formação de grupos voluntários
falta de recursos para ações urgentes, como por desrespeito às leis ambientais para fiscalização
exemplo, as questões fundiárias invasão dos limites do parque criação de brigadas de incêndio
queimadas desmatamento voluntárias
localização distante do órgão gestor da unidade de monoculturas, apesar de ainda pouco expressivas busca de fontes financiadoras para
conservação, impossibilitando o atendimento rápido captação de recursos
existência de atividades de pecuária e a possibilidade
para necessidades urgentes controle da entrada de visitantes
da ocorrência de expansões das pastagens em direção à
dificuldade de acesso a diferentes pontos do Serra de Santa Bárbara desenvolvimento de trabalhos
parque educativos com proprietários da região
01. FORÇAS uso de produtos veterinários gerando lixo e
extração ilegal de madeiras contaminação das águas e do solo orientando a questão da visitação
RESTRITIVAS fiscalização deficiente, no sentido de ser muito dentro da sua propriedade e na UC
áreas de preservação permanente alteradas ou
esporádica totalmente suprimidas fazer cumprir a lei ambiental dentro
falta de apoio nas denúncias de irregularidades da UC
erosão
observadas no parque divulgação do Parque, das leis
baixa sensibilização da comunidade principalmente
situação fundiária, responsável, em parte, pelo ambientais, do Plano de Manejo, etc.
pelo conhecimento insuficiente de aspectos relacionados
surgimento dos demais problemas por meio de palestras, oficinas,
à UC, educação e legislação ambiental
apontados(Ameaça) campanhas, educação ambiental nas
abandono de lixo nas áreas naturais escolas, meios de comunicação etc.
ausência de um administrador no parque
prática de grilagem de terras demarcação do Parque com a
exploração de novas áreas dentro da UC (entrada
caça de animais silvestres redefinição da sua área
de novos posseiros)
uso de agrotóxicos nas pastagens desburocratização dos recursos
ausência de demarcação dos limites do parque
sinalização deficiente ou ausente no entorno do parque destinados ao meio ambiente
presença de posseiros dentro da UC
sobre a presença da UC e de animais silvestres na criação de regimento interno do
falta de manutenção devido principalmente à região, advertindo sobre a necessidade de se tomarem Parque
localização distante do órgão gestor cuidados especiais, principalmente com relação ao concretização da sede
intenção de grilagem de terras tráfego de veículos automotores administrativa do Parque
presença de animais domésticos prática de atividades que provocam degradação incentivo à produção orgânica nas
caça de animais silvestres ambiental (uso de agrotoxicos, desmatamento etc...) propriedades localizadas no entorno
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br 5-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 170
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
continuação Pontos Fracos Ameaças Premissas defensivas ou
de recuperação
presença de espécies exóticas vegetais, como por presença de sitiantes no entorno do parque, potenciais fiscalização e monitoramento
exemplo, uma gramínea utilizada nas pastagens abridores de novas pastagens bem como potenciais contínuos
conhecida como braquiária causadores de incêndios e caçadores de animais instituir uma sede administrativa
grande tamanho do parque dificultando fiscalização silvestres regional mais próxima do parque
presença de estradas sobrevivência da fauna silvestre pela substituição das recuperação de áreas alteradas
presença de pastagens florestas por pastagens, incêndios e pela caça ilegal e regularização fundiária, sinalização,
proibida conscientização da populaçao,
atual delimitação do parque sem a área da Fazenda
Santa Bárbara, proporcionando aumento do perímetro ausência de programas de desenvolvimento denuncias ao ministério público
da UC e consequentemente da sua vulnerabilidade sustentável no entorno do parque que proporcionem (garimpo, comércio de madeira)
alternativas para o crescimento da região sem
erosões, principalmente nas estradas e nas
comprometer a proteção e conservação do parque
margens de rios sem florestas ciliares
fluxo de fauna exótica para o interior da UC e a falta de
pichações nas superfícies rochosas
controle DESTE
abandono de lixo nas áreas naturais
01. FORÇAS reserva legal não direcionada para as áreas do parque,
visitas não orientadas com isolamento de áreas conservadas
RESTRITIVAS prática da pecuária e uso indevido de produtos deficiência na proteção das florestas ciliares
veterinários
proximidade de áreas em que ocorrem atividades de
desrespeito às leis ambientais dentro da UC introdução clandestina de mercadorias estrangeiras
presença de pistas de pouso e de antenas de áreas descontínuas de floresta no entorno do parque,
transmissão, possibilidade de atividades ilegais fora dos seus limites legais, dificultando a formação de
falta de controle de visitas e entradas no parque corredores biológicos
potencial da região para o plantio de soja, com
possibilidade de substituição de áreas naturais por
cultivos
atropelamentos de animais silvestres(sinalização)
possibilidade da ocorrência de atividades de garimpo
dentro e fora do parque
projeto elaborado há alguns anos para a instalação de
uma usina hidrelétrica no rio Aguapeí que não foi, na
época, realizado
extração e comercialização ilegal de plantas medicinais
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br 6-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 171
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Ambiente Interno Ambiente Externo Premissas
Pontos Fortes Oportunidades Premissas ofensivas ou de
avanço
continuação paisagem da Serra de Santa Bárbara artesanato
potencial turístico da região conscientização da população através da educação ambiental potencialização da
pesquisa de plantas para uso na medicina e na valorização cultural educação ambiental, tanto nas
alimentação natural, visando posterior cultivo escolas como para os
ICMS ecológico
moradores da região
biodiversidade, riqueza da fauna e da flora existência de um conselho gestor atuante, atualmente se reunindo
incentivar a criação de
locais apropriados para o ecoturismo mensalmente
RPPNs
controlado projetos de educação ambiental
incentivar o artesanato
02. Forças Impulsoras presença de nascentes de vários rios abertura da imprensa para divulgação da UC regional
presença de atrativos naturais com beleza maior número de entidades envolvidas (sindicatos, universidades, incentivar a pesquisa de
cênica, como por exemplo, cachoeiras ONGs etc.) novos produtos artesanais
presença de espécies endêmicas comunidade aberta para contribuir com informações, críticas e incremento da pesquisa
riqueza de ecossistemas sugestões, durante palestras, oficinas, etc. científica
beleza do relevo acidentado preocupação das escolas em desenvolver educação ambiental incentivar o turismo
apreciação de minerais abertura de cursos universitários pelo interesse em desenvolver controlado, principalmente nas
potencial para pesquisa científica trabalhos na região propriedades de entorno
custo mais baixo para indenizações, já que presença do PROECOTUR, facilitando o diagnóstico turístico da venda de produtos da
toda a área do parque é da União região região
zona de contato com o ecossistema opção de lazer para a comunidade local
Amazônico, do Cerrado, Atlântico, Chaco incentivo ambiental
Boliviano e Pantanal visitas às cachoeiras no entorno do parque visando o
presença do ponto mais alto do Estado do desenvolvimento do ecoturismo e reduzindo as pressões sobre as
Mato Grosso, Pico Monte Cristo áreas naturais da UC
aproveitamento da beleza cênica do parque participação da comunidade no processo de gestão da UC
para produção de filmes ecológicos (com produção de leite, doces e outros produtos da culinária regional
autorização do chefe e do órgão gestor da UC) desenvolvimento do turismo rural e/ou ecológico em pequenas
propriedades
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br 7-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 172
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MANEJO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA
BÁRBARA
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 8-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 173
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
4. ZONEAMENTO
Para a definição do zoneamento do PESSB levou-se em consideração o uso atual da UC, seu estado
de conservação, bem como o conhecimento científico da área.
O zoneamento proposto caracteriza-se por ser bastante restritivo, tendo em vista o pouco
conhecimento disponível sobre a dinâmica ecológica da área e o desconhecimento dos futuros
impactos decorrentes dos usos indevidos ora observados.
É essencial ressaltar que, em face do zoneamento não ser um processo estanque, poderá ser
posteriormente modificado com a revisão do Plano de Manejo. Isto será possível com base nos novos
conhecimentos que serão advindos durante a implementação do plano.
Zona Primitiva
Zona de Uso Extensivo
Zona de Uso Intensivo
Zona de Uso Especial
Zona de Recuperação
Zona de Amortecimento
É aquela onde ocorreram pequena ou mínima intervenção humanas e onde ocorrem espécies de
fauna, flora ou fenômenos naturais de grande valor científico. Os objetivos gerais do seu manejo são a
conservação do ambiente natural e o incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa
científica, educação ambiental (IBAMA, 2002).
b) Objetivos
proteger amostras de áreas com Formações Pioneiras com Influência Fluvial (buritizais
e várzeas);
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 9-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 174
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
preservar a diversidade biológica;
proteger amostras da Floresta Estacional Semidecidual;
proteger amostras de Florestas de Galeria;
proteger amostras de fitofisionomias do bioma Cerrado;
proteger as nascentes dos rios Santa Rita, Azul, Vermelho e Aguapeí, pertencentes à
bacia Platina, bem como às nascentes dos rios Minuto e Alegre, afluentes do Rio Barbado
(Bacia Amazônica);
preservar recursos abióticos;
propiciar a evolução e o desenvolvimento natural dos organismos favorecidos;
incentivar o desenvolvimento de pesquisas científicas, compatíveis com as finalidades
do PESSB;
permitir monitoramento ambiental;
servir como banco genético.
c) Descrição e localização
Esta é maior zona definida no zoneamento do PESSB. Apresenta cerca de 80.377 ha, o equivalente a
67% da área total do parque.
Compreende a porção central da UC e as áreas adjacentes a esta. Está em contato com a Zona de
Uso Especial, que contorna a área do parque nas porções sul, sudoeste, oeste, noroeste, norte e
nordeste; em contato com as Zonas de Uso Extensivo 1 e 2, localizadas respectivamente na porção
sudeste e leste; e encontra-se em contato com algumas Zonas de Recuperação.
A Zona Primitiva engloba áreas com Cerrado (sensu lato), Floresta Estacional, Floresta de Galeria e
Formações Pioneiras com Influência Fluvial (buritizais e várzeas). Apresenta uma grande quantidade
de nascentes e abriga grande parte dos rios Alegre e Aguapeí, que atravessam toda a extensão do
parque.
Nos limites do planalto que compõe o parque são comuns altas escarpas. Nesta localidade podem ser
visualizados extensos e íngremes afloramentos rochosos. Na superfície do planalto é comum um relevo
suavemente ondulado, mas com a presença de escarpas e vertentes íngremes, associadas aos vales
dos rios que atravessam o parque.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 10-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 175
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
d) Normas Gerais de Uso
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 11-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 176
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
4.1.2 ZONA DE USO EXTENSIVO
É aquela onde ocorreram pequena ou mínima intervenção humanas e onde ocorrem espécies de
fauna, flora ou fenômenos naturais de grande valor científico. Os objetivos gerais do seu manejo são a
conservação do ambiente natural e o incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa
científica, educação ambiental (IBAMA, 2002).
b) Objetivos
c) Descrição e Localização
Esta Zona está dividida em dois segmentos localizados em regiões distintas do parque, perfazendo um
total de 15% (18.197,88 ha) de seu território. A seguir tem-se a descrição e localização de cada um
destes segmentos:
Zona de Uso Extensivo 1 (ZUE1) - localizada na porção sudeste do parque, com área aproximada de
5.426 ha. Tem como limites leste, sudeste e sul a Zona de Uso Especial 1 (ZUE1); a sudoeste, oeste e
noroeste, a margem direita do rio Aguapeí. Esta Zona de Uso Extensivo caracteriza-se por abranger
diferentes fisionomias vegetais como Cerrado (sensu lato), Floresta Estacional Semidecidual e
Formações Pioneiras com Influência Fluvial. Além disto, encontram-se presentes nesta porção do
PESSB diversas nascentes de rios da Bacia Platina.
Zona de Uso Extensivo 2 (ZUE2) - encontra-se localizada na porção centro-leste do parque e tem área
aproximada de 12.771 ha. Está compreendida entre a margem esquerda do Rio Alegre (em parte),
estendendo-se até margem direita do Rio Minuto (em parte), ao sul seu limite é um afluente da margem
esquerda do rio Alegre localizado próximo a UTM 0248050,72 e 8236963,77 estendendo-se até um
afluente na margem direita do rio Minuto próximo UTM 0244133,76 e 8239235,09. Ao norte, seu limite
se faz com um afluente da margem direita do rio Minuto, localizado próximo a UTM 0248959,25 e
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 12-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 177
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
8254377,26 estendendo-se até o afluente à margem esquerda do Alegre próximo à UTM 0253653,23 e
8248168,97.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 13-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 178
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
4.1.3 ZONA DE USO INTENSIVO
a) Definição Legal
É aquela constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem. Nesta zona devem estar presentes
um centro de atendimento e recepção aos visitantes, museus, outras facilidades e serviços de
atendimento ao público. O ambiente deve ser mantido o mais próximo do natural. O objetivo geral do
manejo na Zona de Uso Intensivo é o de facilitar a recreação intensiva e as atividades de educação e
interpretação ambiental e visitação em harmonia com o meio (IBAMA, 2002)
Objetivos
b) Descrição e Localização
Esta zona encontra-se localizada na porção centro-leste do PESSB e possui 0,14% (169 ha) da área
total do parque. Todo seu limite é circundado pela Zona de Uso Especial 2.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 14-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 179
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
as áreas destinadas à permanência de visitantes deverão ser devidamente sinalizadas;
o lixo produzido nesta zona deverá ser acondicionado e separado em recipientes
próprios para ser posteriormente destinado à Zona de Uso Especial;
as trilhas já existentes deverão sofrer adequações com vista ao atendimento de grupos
devidamente acompanhados por monitores de interpretação ambiental;
não é permitido o uso de espécies exóticas para o paisagismo desta zona;
não é permitido o uso de produtos químicos no tratamento paisagístico desta zona;
o traçado das trilhas que serão abertas deverá ser definido por técnicos capacitados,
evitando locais frágeis como beira de rios, áreas com declividade superior a 66% (30o), áreas
sujeitas a inundações ou com saturação hídrica;
não é permitido o uso de fogueiras;
as vias definidas nesta zona não serão pavimentadas nem asfaltadas.
OBSERVAÇÃO:
Para o período de vigência da primeira fase do processo de elaboração do Plano de Manejo do PESSB
não são preconizadas medidas para implantação de Centro de Visitantes e outras infra-estruturas
necessárias ao desenvolvimento da Zona de Uso Intensivo. Considera-se como prioridade neste
momento os procedimentos de regularização fundiária, de fiscalização e de consolidação do parque
junto à comunidade regional, visando o seu engajamento no processo de conservação desta
importante unidade de conservação. Assim, as normas estabelecidas dizem respeito ao período de
vigência deste Plano, devendo ser incorporadas novas normativas quando da sua revisão, objetivando
a implantação de infra-estrutura e da adequada assistência às atividades cabíveis nesta zona.
b) Objetivos
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 15-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 180
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
receber instalaˆ•es e estruturas necessŠrias ‘s atividades de manutenˆ‰o do Parque
Estadual da Serra de Santa BŠrbara;
minimizar impactos ambientais concentrando em pequena(s) Šrea(s) atividades e
equipamentos necessŠrios ‘ manutenˆ‰o, administraˆ‰o e fiscalizaˆ‰o do parque;
dar condiˆ•es para o funcionamento das outras zonas do parque e sua fiscalizaˆ‰o;
manter as atividades e serviˆos relacionados com a administraˆ‰o do parque isolados
das Šreas de visitaˆ‰o p’blica.
c) Descrição e Localização
Esta zona estŠ distribu•da em diferentes Šreas do parque, visando atender aos objetivos de apoiar os
trabalhos de administraˆ‰o, manutenˆ‰o e proteˆ‰o do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara.
Zona de Uso Especial 1 (ZUEs1) – esta Zona estŠ distribu•da ao longo de todo per•metro do parque.
Abrange uma faixa de aproximadamente 1000 m de largura, considerados a partir dos limites do
PESSB em direˆ‰o ao seu interior e toda porˆ‰o extremo-sudeste do parque, situada abaixo da
coordenada16•S e entre as coordenadas 59œ10’ e 59• 18’ W.
Na porˆ‰o sudeste do parque, esta zona abrange a Šrea da antiga Sede da Fazenda Santa Rita, local
bastante alterado pela desconfiguraˆ‰o da vegetaˆ‰o natural, representada por diferentes fisionomias
do Cerrado. As Šreas naturais foram transformadas em Šreas de pastagem com a introduˆ‰o de
espŽcies ex‹ticas de Poaceae (gram•neas). AlŽm disto, neste mesmo local, existem plantadas vŠrias
Šrvores frut•feras e Pinus sp., espŽcies n‰o nativas da regi‰o. Caracteriza-se por jŠ apresentar
edificaˆ•es que poder‰o ser utilizadas para a sede administrativa do parque, bem como para
alojamento de pesquisadores.
Nesta zona, entre outras atividades, est‰o previstas a alocaˆ‰o das torres de fiscalizaˆ‰o e de combate
a incŒndios, bem como as estradas de acesso.
Zona de Uso Especial 2 (ZUEs2) – localizada na porˆ‰o centro-leste do parque, pr‹ximo ao rio Alegre.
Compreende a Šrea atualmente ocupada pelo Sr. Arlindo. Nessa Šrea encontra-se uma casa,
parcialmente constru•da (que poderŠ servir de alojamento para pesquisadores) e as instalaˆ•es da
propriedade de um posseiro da regi‰o. Da mesma forma que a Zona de Uso Intensivo, esta zona
encontra-se bastante antropizada. A vegetaˆ‰o natural, representada por Floresta Estacional
Semidecidual e, em parte, Cerrado, foi eliminada para a abertura de pastagens. Neste mesmo local
existe um pomar e uma pequena horta para cultivo de subsistŒncia.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 16-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 181
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
d) Normas Gerais de Uso
É aquela que contém áreas consideravelmente alteradas pelo homem. Tem caráter provisório, uma vez
restaurada, será incorporada a uma das demais zonas. As espécies exóticas introduzidas deverão ser
removidas e a restauração deverá ser natural ou naturalmente agilizada, caso os processos naturais
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 17-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 182
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
não sejam eficientes. O objetivo geral do manejo é deter a degradação dos recursos e/ou restaurar a
área (IBAMA, 2002)
b) Objetivos
c) Descrição e Localização
A Zona de Recuperação constitui-se de áreas que encontram-se em diferentes pontos dentro dos
limites do parque. Em geral estão associadas à presença de posseiros. Nestes locais a vegetação
natural, representada por Cerrado ou Floresta Estacional Semidecidual, foi suprimida e em seu lugar
foram instaladas áreas para pastagem de gado, moradias e cultivos de subsistência. Além disto,
problemas como presença de animais domésticos, introdução de espécies exóticas, assoreamento de
rios e córregos, construção de armações (girais) para caça de animais silvestres e a presença de lixo,
estão freqüentemente associados a estas áreas. Uma destas áreas definidas como Zona de
Recuperação encontra-se localizada dentro dos limites da Zona de Uso Extensivo 2, enquanto que as
demais estão inseridas na Zona de Uso Especial (situada no perímetro do parque), ou em parte
inserida nesta e o restante na Zona Primitiva. Somando-se todas as áreas que compõem a Zona de
Recuperação, têm-se aproximadamente 1.025 ha, o equivalente a 0,85 % do total da área do PESSB.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 18-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 183
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
As pesquisas deverão atender às normas da FEMA-MT e do IBAMA, quando for o
caso.
OBSERVAÇÃO:
Toda e qualquer ação realizada dentro do parque, principalmente em relação à implantação de infra-
estruturas para administração, manutenção, interpretação ambiental, etc. pressupõe a dominialidade da
área por parte do Governo do estado do Mato Grosso. Desta forma, a regularização fundiária do
parque deve ser prioridade dentro dos programas a serem implantados, dependendo todos os demais
da resolução desta questão.
Compreende o entorno de uma unidade de conservação onde as atividades humanas estão sujeitas a
normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade
(Lei n° 9.985/2000, Art. 2° inciso XVIII).
b) Objetivos
c) Descrição e Localização
Para a definição desta zona tomou-se como ponto de partida o limite de 10 km (Resolução CONAMA
13/90) ao redor do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, aplicando-se, a partir daí, os critérios para
inclusão, exclusão e ajuste da zona, segundo recomendação do IBAMA (2002).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 19-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 184
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Na porção oeste do parque deve-se considerar os 10 km estipulados pela Resolução do CONAMA,
ampliando-se estes limites naquelas áreas em que existem remanescentes florestais, de forma a incluí-
los integralmente na zona de amortecimento.
Na porção sul do parque, deve-se tomar o mesmo procedimento, tendo como limite máximo a rodovia
MT-265. As porções leste e norte apresentam como limite máximo a extensão de 10 km. Toda área da
Fazenda Santa Bárbara deverá estar incluída dentro da Zona de Amortecimento, devendo-se
considerar, a partir do limite nordeste desta fazenda, uma extensão de mais 10 km, incluídos na Zona
de Amortecimento.
No quadro 02-IV apresentam-se as diferentes zonas definidas para o Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara e os critérios adotados para sua definição. Para a sua elaboração foram utilizados os
seguintes descritores:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 20-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 185
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Critérios de zoneamento: registra os critérios utilizados para a escolha de cada zona, atribuindo-se a
cada um deles uma indicação de valor (alto, médio ou baixo).
Usos permitidos: indica quais os usos permitidos dentro de cada uma das zonas, enquadrando-os
dentro dos objetivos de manejo.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 21-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 186
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 02-IV: Síntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
ZONA CRITÉRIOS DE VALORES CARACTERIZAÇÃO G ERAL PRINCIPAIS CONFLITOS Usos
ZONEAMENTO (A/M/B) MEIO FÍSICO M EIO BIÓTICO PERMITIDOS
Grau de conservação da vegetação A Apresenta uma grande Engloba áreas com Grande parte da área Pesquisa, desde que
Variabilidade ambiental A quantidade de nascentes e Cerrado (sensu lato), não pertence ao não implique em
Representatividade A abriga grande parte do rio Floresta Estacional, Governo do Estado, alterações ambientais.
Alegre e Aguapeí, que Floresta de Galeria e havendo presença de Educação ambiental.
Riqueza e diversidade de espécies A
atravessam toda a extensão Formações Pioneiras posseiros. Monitoramento
Áreas de transição A do parque. com Influência Fluvial Fogo ambiental.
Suscetibilidade ambiental A Presença de escarpas e (buritizais e várzeas), Caça Fiscalização
Presença de sítios arqueológicos B vertente íngremes. bem como sua fauna
Desmatamento Combate a incêndio
PRIMITIVA Potencial de visitação M associada.
Potencial para conscientização
ambiental M
Presença de infra-estrutura B
Uso conflitante B
Presença de população B
Grau de conservação da vegetação A Diversas nascentes de rios Caracteriza-se por Grande parte da área Caminhadas e
Variabilidade ambiental A da Bacia Platina, planaltos abranger diferentes não pertence ao atividades de educação
Representatividade A e serras. fisionomias vegetais Governo do Estado, ambiental monitoradas.
Presença de cachoeiras como Cerrado (sensu havendo presença de Manutenção de trilhas.
Riqueza e diversidade de espécies A
lato), Floresta posseiros. Sinalização para
Áreas de transição A Estacional Fogo proteção dos recursos
USO EXTENSIVO Suscetibilidade \mbiental M Semidecidual e Caça e segurança do
Presença de sítios arqueológicos B Formações Pioneiras visitante
Lixo
Potencial de visitação A com Influência Fluvial,
Desmatamento Fiscalização e
Potencial para conscientização com sua fauna
Combate a incêndio
ambiental associada.
A Pesquisa
Presença de infra-estrutura M
Uso conflitante M
Presença de população M
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br 22-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 187
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 02-IV – S•ntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara (continuaˆ‰o)
ZONA CRITÉRIOS DE VALORES CARACTERIZAÇÃO GERAL PRINCIPAIS CONFLITOS Usos
ZONEAMENTO (A/M/B) MEIO FÍSICO M EIO BIÓTICO PERMITIDOS
Grau de conservaˆ‰o da vegetaˆ‰o M Presenˆa de rios e Floresta alterada, com Presenˆa de posseiros Instalaˆ‰o de infra-
Variabilidade ambiental M corredeiras. representaˆ‰o dos Animais domŽsticos estrutura para visitaˆ‰o
Representatividade M biomas de Floresta Desmatamento e educaˆ‰o ambiental
Estacional e Cerrado. trilhas
Riqueza e diversidade de espŽcies M Fogo
‡reas de transiˆ‰o M Caˆa Circulaˆ‰o de ve•culos
atŽ o estacionamento
Suscetibilidade ambiental M Lixo
Banho de rio
Presenˆa de s•tios arqueol‹gicos B EspŽcies invasoras e
ex‹ticas de flora Sinalizaˆ‰o
USO I NTENSIVO Potencial de visitaˆ‰o A
Fiscalizaˆ‰o
Potencial para conscientizaˆ‰o
ambiental Combate a incŒndio
A
Presenˆa de infra-estrutura Pesquisa
A
Uso conflitante B
Presenˆa de populaˆ‰o M
Grau de conservaˆ‰o da vegetaˆ‰o M Escarpas Floresta parcialmente Grande parte da Šrea Alojamento para
Variabilidade ambiental A Nascentes de rios das alterada, com n‰o pertence ao pesquisadores
Representatividade A bacias Amaz“nica e Platina. representaˆ‰o dos Governo do Estado, Sedes administrativas
biomas de Floresta havendo presenˆa de do parque
Riqueza e diversidade de espŽcies A
Estacional e Cerrado e posseiros. Infra-estrutura para
‡reas de transiˆ‰o A Formaˆ‰o pioneira Fogo fiscalizaˆ‰o e combate
Suscetibilidade ambiental M com influŒncia Fluvial, Caˆa a incŒndio
USO Presenˆa de s•tios arqueol‹gicos B bem como fauna
Desmatamento Pesquisa
ESPECIAL Potencial de visitaˆ‰o M associada.
EspŽcies invasoras e
Potencial para conscientizaˆ‰o ex‹ticas de flora
ambiental M
Presenˆa de infra-estrutura M
Uso conflitante B
Presenˆa de populaˆ‰o M
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br 23-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 188
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 02-IV: Síntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara (continuação)
ZONA CRITÉRIOS DE VALORES CARACTERIZAÇÃO GERAL PRINCIPAIS CONFLITOS Usos
ZONEAMENTO (A/M/B) MEIO FÍSICO M EIO BIÓTICO PERMITIDOS
Grau de conservação da vegetação B Escarpas Áreas alteradas para Desmatamento Visitas educativas
Variabilidade ambiental B Presença de rios sem mata pastagem e cultivo de Pastagem com Plantio de espécies
ciliar subsistência espécies exóticas e nativas
Representatividade B
Riqueza e diversidade de espécies B Áreas planas Mata ciliar ausente ou invasoras Adensamento com
bastante alterada. Erosão do solo espécies nativas
Áreas de transição A
Suscetibilidade ambiental A Ausência de mata ciliar Fiscalização
Presença de sítios arqueológicos B Posseiros Combate a incêndio
ZONA DE
RECUPERAÇÃO Potencial de visitação B Caça Pesquisa
Potencial para conscientização Fogo
ambiental M
Presença de infra-estrutura A
Uso conflitante B
Presença de população M
Grau de conservação da vegetação B Ambientes deprimidos Florestas Estacional Presença de grandes Agrofloresta
Variabilidade ambiental A (Depressão do Guaporé) Semidecidual e fazendas de gado. Agricultura orgânica
com alto contraste Formações Pioneiras Compactação do solo
Representatividade M Criação extensiva de
morfodinâmico de Influência Fluvial,
Riqueza e diversidade de espécies M Fogo gado
(remoção/acumulação), com sua fauna
Áreas de transição A separados da área do associada Caça Pesquisa
ZONA DE Suscetibilidade ambiental A parque por elevada Desmatamento Artesanato
A MORTECIMENTO Presença de sítios arqueológicos M amplitude topográfica (em Agrotóxicos Educação ambiental
Potencial de visitação M geral acima de 400 m).
Ausência de
Presença de infra-estrutura A saneamento básico.
Uso conflitante A
Presença de população A
Potencial para conscientização
ambiental A
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br 24-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 189
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
5. NORMAS GERAIS DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DE SANTA BÁRBARA
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 25-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 190
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Deverão ser incentivadas a recuperação das áreas de preservação permanente e Reserva
Legal, de maneira a formarem corredores entre a área do parque e remanescentes naturais;
Deverão ser incentivadas a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs)
nesta zona, de maneira que possibilitem a formação de corredores biológicos entre si e com
a área do parque;
A velocidade máxima permitida nas estradas e rodovias abrangidas pela Zona de
Amortecimento será de 60 km/h;
A construção de quaisquer obras de engenharia tais como rodovia, barragens, aquedutos,
oleodutos, linhas de transmissão, entre outros, bem como mineração e implantação de
assentamentos humanos, deverão ter seus projetos apresentados ao Conselho Consultivo
do parque para análise quanto aos impactos ambientais gerados, juntamente com Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) específicos.
As ações gerenciais gerais dizem respeito àquelas que, por seu caráter de abrangência, são
aplicadas ao conjunto de todas as áreas do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e sua região
de entorno.
I) Operacionalização
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 26-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 191
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Capacitar os funcionários para melhor atuação nas atividades e informações aos visitantes.
Indicadores:
Contratação de 10 (dez) funcionários num período de até 06 (seis) meses, a partir da data
de aprovação do Plano de Manejo;
Construção de 02 (duas) sedes até três anos após a aprovação do Plano de Manejo;
Seleção de 10 (dez) condutores de visitantes para atuação no parque até 13 meses após a
aprovação do Plano de Manejo;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 27-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 192
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Realização de treinamento para atendimento aos visitantes até 01 (um) ano após a
implantação do Plano de Manejo;
Implantação do sistema de coleta de lixo até 03 (três) meses após a implantação do Plano
de Manejo;
Retirada das infra-estruturas das antigas propriedades localizadas dentro dos limites do
parque até 01 (um) ano após a regularização fundiária.
I.1) Contratação de novos funcionários para as funções de auxiliar de serviços gerais, guardas-
parque, gerente e auxiliar administrativo.
I.1.2) Elaborar Termo de Referência para o trabalho a ser realizado para cada uma das funções
a serem ofertadas;
I.2.2) Promover uma reunião com todos os funcionários para repasse de informações sobre suas
respectivas funções e responsabilidades.
I.3.1) Definir o perfil do condutor desejado e o conhecimento mínimo que este deverá possuir
para a função de condutor de visitantes;
I.3.2) Realizar curso para formação de condutores de visitantes, ofertado para a população da
região;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 28-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 193
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
I.4) Promover a capacitação periódica dos funcionários do parque e dos condutores de visitantes.
I.4.2) Realizar cursos e palestras sobre segurança do trabalho, animais peçonhentos, suporte
básico de vida, conservação e manejo, legislação ambiental, fiscalização e combate a
incêndios, entre outros relacionados a questões ambientais e segurança.
I.6.1) Contratar empresa especializada para delimitar e elaborar material de divulgação contendo
os limites do parque.
I.6.2) Manter as linhas de divisa do parque limpas para facilitar a demarcação, delimitação de
seus limites, fiscalização da unidade e combate a incêndios.
O projeto deverá ser elaborado e aprovado com base nos padrões da FEMA-MT.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 29-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 194
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
I.8) Ampliar a área do PESSB.
I.8.1) Reincorporar a Fazenda Santa Bárbara aos limites do parque conforme Decreto nº 1.797
de 04 de novembro de 1997.
I.9.1) Identificar áreas degradadas localizadas nas divisas do parque para exclusão;
I.10) Contratar empresa para elaborar uma planta topográfica com curvas de nível a cada 30 metros
e implantar marcos de concreto nos limites do parque.
I.11.1) Levantar, junto aos fóruns das comarcas locais, todas as ações ajuizadas relativas a
questões de posse e domínio que envolvam superfícies, limites ou confrontações com o parque;
I.11.2) Verificar, em campo, dados constantes nas matrículas (demarcação e medição das
áreas);
I.11.3) Elaborar cadastro fundiário (cartográfico e documental) das áreas de entorno do parque;
I.11.4) Definir estratégias de ação para resolver as questões dos posseiros que se encontram
dentro dos limites do parque.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 30-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 195
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
I.12.1) Fazer tomada de preços ou licitação conforme valor a ser estipulado;
I.14) Recuperar ou reconstruir estradas danificadas existentes nas zonas de Uso Intensivo e Uso
Especial, bem como aquelas que contribuirão com os programas de fiscalização e combate a
incêndios localizadas nas demais zonas.
As atividades I.15, I.16 e I.17 deverão ser realizadas após tomada de preços
através de processo licitatório do tipo carta-convite.
I.19.1) Realizar parceria com as prefeituras de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião para a
remoção do lixo do parque.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 31-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 196
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
I.21) Proibir o trânsito de pessoas sem autorização pelo interior do parque.
I.23) Contratar empresa especializada para realizar a demolição das infra-estruturas (casas, galpões
etc.) das propriedades existentes dentro dos limites do parque e que não serão utilizadas para
admnistração e manejo.
I.24) Retirar todas as cercas das propriedades localizadas dentro dos limites do parque.
I.25) Elaborar estratégias para captação e administração de recursos para viabilização dos
Programas Temáticos.
I.26) Elaborar e implantar um Programa de Voluntariado para auxiliar nas atividades no PESSB
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 32-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 197
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Recuperar as condições naturais em locais alterados;
Indicadores:
Erradicação das espécies exóticas até 03 (três) anos após aprovação do Plano de Manejo;
A remoção dos indivíduos arbóreos das espécies identificadas como exóticas não
poderá causar danos às comunidades naturais;
Deverá ser realizado estudo para verificar dependência por parte da fauna, dos
frutos das espécies exóticas retiradas;
II.2) Realizar plantio de espécies nativas ou, quando possível, permitir a regeneração natural nas
áreas atualmente ocupadas por pastagens nas margens de rios e em outras áreas onde a vegetação
original foi suprimida.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 33-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 198
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
A recuperação deverá ser efetuada com base em dados fitossociológicos dos
diferentes ambientes ocorrentes no parque.
II.3) Promover a recuperação das áreas erodidas através do plantio de espécies nativas
características das formações vegetacionais típicas do local alterado.
II.4.1) Realizar uma minuciosa vistoria de toda a UC para a localização de áreas com novos
indivíduos da flora classificados como exóticos;
II.5) Proibir as atividades de caça e pesca dentro da área do parque por meio de fiscalização e
educação ambiental.
II.7) Manter contato constante com a Polícia Florestal do Estado do Mato Grosso e com o Exército
Brasileiro para a realização de vistorias periódicas na área do parque.
II.8) Criar uma brigada anti-incêndio para atender a área do parque e a sua região de entorno.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 34-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 199
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Os postos dever‰o estar estruturados com, no m•nimo, duas peˆas
(cozinha/dormit‹rio e banheiro), de forma a permitir o pernoite das equipes de
fiscalizaˆ‰o;
Objetivos:
Indicadores:
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
III.2) Elaborar banco de dados com nomes de pesquisadores para integrar a comiss‰o tŽcnico-
cient•fica – CT.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 35-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 200
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
autorizados pelo participante) e outros dados que possibilitem contatos mais
rápidos.
III.3) Entrar em contato com todas as instituições que já realizaram pesquisas na área para resgatar
as informações referentes ao parque e que ainda não constam nos arquivos da UC, bem como
solicitar as publicações correlatas de modo a enriquecer o acervo da UC.
III.4.3) Cadastrar e arquivar pelo menos uma cópia de cada documento em cada
uma das sedes administrativas do parque, deixando-os acessíveis para
consulta local.
III.6) Articular apoio junto às instituições de fomento à pesquisa para financiamento dos projetos
submetidos de interesse da Unidade.
III.7) Informar aos pesquisadores sobre as normas da UC a serem seguidas durante a realização
dos projetos de pesquisa.
III.8) Incentivar a publicação dos resultados das pesquisas desenvolvidas no PESSB e na sua Zona
de Amortecimento em revistas científicas, dando preferência a revistas brasileiras e em português.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 36-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 201
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Durante a realização dos estudos deverão ser respeitadas todas as normas
definidas no Zoneamento bem como as normas gerais da Unidade de Conservação;
III.10) Após a identificação de padrões, através das pesquisas, deverão ser iniciados projetos de
monitoramento dos mesmos seguindo as normas do programa de pesquisa.
III.11) Repetir periodicamente a Avaliação Ecológica Rápida (AER) para o Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara e entorno, incluindo na medida do possível, novas áreas temáticas como por exemplo
macroinvertebrados e invertebrados.
III.12) Solicitar aos funcionários, policiais florestais, pesquisadores e técnicos a serviço do Parque
que recolham esqueletos e animais nativos encontrados mortos.
III.14) Criar, manter e enriquecer um banco de dados local com informações de todas as atividades
de pesquisa, estudos e ações do monitoramento realizados dentro da área do Parque e seu entorno.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 37-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 202
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
O banco de dados deverá ser interligado ao Sistema de Informações Geográficas
(SIG) do Parque (atividade III.15).
III.15) Montar um SIG para o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e sua Zona de
Amortecimento.
III.15.1) Incorporar os dados da 1a AER realizada ao SIG para a posterior revisão do Plano
de Manejo;
III.15.2) Zelar para que todos os estudos e pesquisas a serem realizados no PESSB e Zona
de Amortecimento sejam georreferenciados para posteriormente serem incorporados ao
SIG.
Objetivos:
Divulgar a Unidade nos municípios de Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da
Santíssima Trindade, buscando a compreensão por parte da população da importância do
Parque no contexto regional;
Indicadores:
Manual com recomendações aos visitantes até 6 meses após a aprovação do Plano de
Manejo;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 38-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 203
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Elaboração de um sistema de sinalização em até 1 ano após a aprovação do Plano de
Manejo;
Exposições com informações sobre o Parque até 1 ano após a aprovação do Plano de
Manejo;
Criação e Implantação de uma página na internet com informações sobre o Parque até 6
meses após a aprovação do Plano de Manejo;
Produção de Vídeos e materiais informativos sobre o PESSB até 1 ano após a implantação
do Plano de Manejo.
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
IV.1) Criar um manual de recomendações aos visitantes do Parque com orientações e informações
sobre regulamentos, mapas, roteiros de visitação e precauções de segurança.
IV.2) Elaborar um sistema de sinalização informativa que interfira o mínimo possível na paisagem.
IV.3) Organizar exposições com maquetes, painéis, pôsteres, fotografias, desenhos, amostras
artesanais, para serem exibidas nos centros de visitantes.
IV.3.3) Promover exposições dos materiais produzidos no Item IV.3.2 nos centros de
visitantes;
IV.3.4) Promover concursos nas escolas para produção de trabalhos e redações sobre o
Parque;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 39-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 204
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
As amostras poderão ser realizadas também de forma itinerante, junto às
escolas, câmaras municipais, clubes dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto
Esperidião;
IV.4) Elaborar uma estratégia para educar o visitante quanto ao correto destino do lixo.
IV.5) Fornecer, nos locais de uso público e administração, água potável e serviços básicos de
higiene.
IV.6) Elaborar um plano de interpretação com temas a respeito da complexidade ecológica dos
principais ecossistemas, história e cultura da região e Sistema Nacional e Estadual de Unidades de
Conservação da Natureza.
IV.7) Desenvolver atividades específicas para atender o público advindo do turismo ecológico.
IV.8) Criar página na Internet contendo informações gerais sobre o Parque: como dias e horários de
atendimento ao público; principais vias de acesso e distâncias; atrações; e atividades disponíveis..
I) Operacionalização
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 40-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 205
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Efetuar o gerenciamento do entorno do PESSB de forma a contribuir na conservação da
Unidade.
Indicadores:
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
I.1) Implantar placas informativas sobre o PESSB ao longo das rodovias que interligam Cuiabá-
Cáceres-Porto Esperidião-Pontes e Lacerda.
Deverá ser priorizada a instalação das placas nas sedes dos municípios de
Pontes e Lacerda e Porto Esperidião e próximo às comunidades de Cerro Azul,
Santa Luzia, Alto Aguapeí (Vila Cardoso) e Vila Matão.
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 41-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 206
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Desenvolver ações que visem o controle, fiscalização e o monitoramento da Zona de
Amortecimento da Unidade de Conservação de modo a prevenir e minimizar impactos
ambientais.
Indicadores:
Elaboração de Planos Diretores dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião até
o 4º ano de vigência do Plano de Manejo;
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
II.1) Fomentar a criação de programa para coleta, reciclagem e disposição adequada do lixo nas
fazendas e comunidades do entorno do Parque.
II.4) Fomentar a criação e operacionalização dos mecanismos de controle do uso dos recursos
hídricos da região.
II.5) Elaborar e implantar planos de uso e ocupação dos solos aos níveis municipais e regionais,
visando a proteção e/ou recuperação das Áreas de Preservação Permanentes e Reservas Legais
das propriedades.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 42-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 207
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
II.6)Fomentar a criação de RPPNs.
Deve ser divulgado aos proprietários das áreas o que são RPPNs, as vantagens
que poderão ser obtidas com a criação desta categoria de Unidade de Conservação
bem como as obrigações que deverão ser cumpridas para sua efetiva implantaçào e
manutenção;
II.7) Participar dos processos de avaliação de Estudos de Impacto Ambiental de projetos que
venham a ser desenvolvidos na Zona de Amortecimento do Parque e que possam vir a causar
impactos à Unidade de Conservação.
II.8) Fomentar junto às Prefeituras de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda a elaboração dos Planos
Diretores dos respectivos municípios.
II.9) Atuar nos pontos críticos atuais ou potenciais de ocupação e degradação ambiental que venham
a afetar a integridade do Parque, identificados no Programa de Pesquisa e Monitoramento Ambiental
(III.6).
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 43-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 208
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Obter informações que subsidiem ações de manejo e conservação do Parque e de seu
entorno;
Indicadores:
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
Os animais que forem encontrados mortos deverão, quando possível, ser
encaminhados às Universidades da região para identificação e taxidermização;
III.2) Monitorar a qualidade da água dos rios, principalmente daquelas localizadas junto às
comunidades do entorno, quanto aos parâmetros físico-químicos e biológicos.
III.3) Realizar levantamento e análise qualitativa e quantitativa do meio biológico nos fragmentos
florestais localizados no entorno do Parque.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 44-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 209
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Deverão ser priorizados a realização de estudos que complementem as
informações obtidas aqueles realizados anteriormente no interior do Parque.
III.6) Realizar levantamento do uso e ocupação do solo, principalmente nas propriedades lindeiras
ao Parque, identificando pontos críticos atuais e/ou potenciais de degradação do ambiente.
Objetivos:
Indicadores:
Atividades/Sub-atividades/ Normas
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 45-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 210
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
IV.1.2) Promover cursos de Educação Ambiental para capacitar os professores locais.
IV.3) Criar festivais com prêmios para monografias, pinturas, peças teatrais e desenhos junto às
escolas da região, tendo o Parque como tema principal.
Deverão ser feitos acordos com as Prefeituras para o recolhimento deste lixo.
IV.7) Promover visitas especiais aos Centros de Visitantes do Parque por grupos escolares e
diferentes segmentos das comunidades vizinhas (vereadores, pecuaristas, agricultores, donas-de-
casa e pescadores esportivos).
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 46-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 211
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
IV.8) Produzir vídeos de Educação Ambiental para diferentes públicos.
IV.11) Produzir materiais educativos sobre a fauna e flora da região bem como de seus aspectos
históricos, arqueológicos e culturais direcionados às escolas. A linguagem utilizada deverá ser
adequada às diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade.
IV.13) Criar programas que busquem a tomada de consciência da população regional sobre a forma
adequada de utilização de produtos veterinários e agrotóxicos, sobre os efeitos negativos da prática
de queimadas, destino correto do lixo, tratamento adequado da água e esgoto bem como sobre a
importância das áreas de preservação.
IV.13.1) Elaborar material de informação para divulgação local. Utilizar meios impressos
como cartazes, cartilhas, jornais e revistas.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 47-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 212
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Os materiais produzidos dever‰o ser distribu•do nos principais estabelecimentos
comerciais, sindicatos, estabelecimentos de ensino e ‹rg‰os p’blicos de Pontes e
Lacerda e Porto Esperidi‰o;
V) Integração Externa
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 48-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 213
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Indicadores:
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
V.1.1) Interagir com instituições de ensino e pesquisa para estabelecer parcerias que
possam fornecer apoio técnico e ou financeiro, materiais ou outra forma de colaboração para
a realização de atividades de Educação Ambiental.
V.3) Resumir o Plano de Manejo, assim que aprovado, confeccionando cartilhas populares com
linguagem adequada.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 49-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 214
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
V.4) Editar informativo periódico sobre o Parque.
V.5) Organizar campanhas populares para divulgar a relevância do parque no contexto regional e
mundial, enfocando a sua importância, entre outros motivos, como divisor de águas das duas
maiores bacias hidrográficas da América do Sul, a Bacia Amazônica e a Platina.
V.8) Promover palestras sobre Educação Ambiental para as comunidades rurais, pecuaristas,
escolas, associações de moradores, sindicatos e entidades trabalhistas, associações vinculadas ao
turismo (hotéis e hospedarias, campings, agências de turismo, associações de guias) e outras
organizações.
V.9) Fornecer periodicamente notícias sobre o Parque para divulgação na imprensa (emissoras de
rádios e de emissoras de televisão, jornais, revistas e outros periódicos).
V.10.1) Contatar e enviar materiais informativos sobre a Unidade estabelecendo desta forma
intercâmbio institucional.
V.11.1) Participar de programas e projetos relativos ao turismo na região, atuando junto aos
promotores de turismo (hotéis, agências de turismo, secretarias municipais de turismo)
salvaguardando os interesses conservacionistas do Parque.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 50-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 215
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
V.12) Informar a todas as autoridades judiciárias e policiais da região sobre a existência do Parque,
seus objetivos e sua base legal.
V.14) Realizar reuniões com o INCRA para definir as normas de ocupação da Zona de
Amortecimento, visando cumprir o estipulado pelo CONAMA (Resolução nº13/1990).
V.15) Promover reuniões com a EMPAER (Empresa de Extensão Rural) para definir estratégias de
estímulo da agricultura familiar orgânica.
V.16) Buscar a realização de parceria com o Exército Brasileiro para auxiliar na fiscalização da área
do PESSB.
V.17) Contatar agências de turismo para divulgar o PESSB, seus objetivos e normas.
Objetivos:
Indicadores:
Aumento da arrecadação de impostos pelos municípios nos quais o Parque está inserido;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 51-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 216
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Número crescente de agricultores e/ou pecuaristas usando técnicas ecológicas;
Atividades/Sub-atividades/ Normas:
VI.1.1 Desenvolver ações direcionadas aos moradores, agricultores e/ou pecuaristas das
comunidades vizinhas ao Parque.
VI.3) Fomentar a criação e a melhoria das associações tornando-as mais fortes e ativas para
atuarem de maneira efetiva nos programas de desenvolvimento da região.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 52-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 217
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
VI.5) Fomentar a implantação de pequenos empreendimentos, compatíveis com a conservação da
região, que agreguem valor aos produtos regionais.
VI.7) Fomentar programas para melhoramento da qualidade e uso adequado dos solos da região.
VI.8) Incentivar a criação de pousadas, hospedarias, restaurantes, áreas de camping etc., nas
propriedades lindeiras ao parque, para dar suporte à visitação.
VI.9) Resgatar e incentivar a culinária local (saltanha, xixa, aluá, bolo de arroz, cangingim etc.) para
ser oferecida ao turista.
a) Inserção no Zoneamento: Está inserida, em parte, nas zonas de Recuperação, Uso Intensivo,
Uso Especial 2 e Uso Extensivo 2. Encontra-se localizada na porção centro-leste do Parque
próxima aos rios Alegre e Minuto. Neste local são permitidas atividades de pesquisa, educação
e interpretação ambiental, administração e recuperação.
b) Descrição Geográfica do Espaço: compreende uma área com aproximadamente 8.000 ha, com
algumas construções (casas dos posseiros, galpões etc.), pastagens e áreas de grande beleza
cênica como os rios Alegre e Minuto. É constituída por Floresta Estacional Semidecidual e
Savana (lato sensu), formações nativas da região.
c) Resultados Esperados:
Utilizar a Área Estratégica do Rio Minuto visando a integração dos visitantes à UC de forma
harmônica;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 53-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 218
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Desenvolver atividades de educação ambiental aliada ao lazer e à recreação;
d) Indicadores:
I) Operacionalização
O centro de visitantes deverá ser constituído, no mínimo, por uma recepção com
área para exposições, auditório, escritório, biblioteca e banheiros;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 54-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 219
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
O centro de visitantes deverá ser o centro difusor de todas as atividades de uso
público na Unidade de Conservação;
I.3) Estabelecer áreas para estacionamento, recreação e piquenique com churrasqueiras cobertas e
lixeiras.
I.4) Construir trilhas interpretativas em locais que permitam o enriquecimento dos conhecimentos
ambientais dos visitantes bem como possibilitem a sensibilização quanto à conservação da
natureza.
I.5) Readequar a construção existente na margem esquerda do Rio Alegre do Sr. Francisco Alves
dos Santos para transformá-la em alojamento para pesquisadores.
I.6) Manter as estradas de acesso à Área Estratégica Rio Minuto em condições de trafegabilidade,
evitando com isto acidentes com funcionários, pesquisadores e visitantes.
I.7) Desmanchar e retirar toda infra-estrutura (casas, ranchos etc.) que não possa ser reaproveitada
para as atividades do manejo.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 55-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 220
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
I.8) Construir um portão de acesso e guarita na entrada, visando o controle dos visitantes.
I.9) Implantar sinalização informativa, educativa e indicativa em toda área, respeitando-se as normas
referentes às diferentes zonas de manejo.
I.10) Implantar lixeiras nos locais onde haverá maior visitação pelo público.
I.11) Implantar depósito para o lixo coletado no Parque em área próxima à entrada da Unidade de
Conservação de forma a facilitar a coleta do material pela empresa responsável por este serviço.
A área deverá ser percorrida em toda sua extensão pelo menos uma vez na
semana.
II.2) Promover a recuperação das áreas degradadas, em especial daquelas localizadas nas áreas de
preservação permanente dos rios Minuto e Alegre.
II.3) Realizar a remoção e o controle de novas invasões de espécies exóticas encontradas nesta
área.
II.4) Fazer um levantamento cuidadoso de toda fauna doméstica presente na área e providenciar sua
remoção.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 56-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 221
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
III) Pesquisa e Monitoramento
III.1) Desenvolver projeto espec•fico para determinar o n’mero mŠximo de visitantes permitido para
cada atividade e infra-estrutura disponibilizada no Parque.
III.2) Realizar pesquisa junto aos visitantes visando definir seu perfil.
III.3) Realizar pesquisa visando avaliar a efetividade das atividades educativas desenvolvidas na
Šrea.
III.4) Realizar monitoramento dos impactos causados pelos visitantes sobre a Šrea de Uso Intensivo.
Para isto poder‰o ser aplicados os mŽtodos VIM (Visitor Impact Monitoring) ou LAC (Limite AceitŠvel
de C”mbio).
III.5) Realizar pesquisa para identificar impacto causado pela instalaˆ‰o das infra-estruturas e da
visitaˆ‰o sobre a fauna.
IV.1) Elaborar material informativo e educativo com informaˆ•es sobre as belezas cŒnicas, fauna e
flora do local.
IV.2) Elaborar textos para serem disponibilizados para a confecˆ‰o das placas educativas e
informativas.
IV.3) Identificar locais mais adequados na Šrea para a implantaˆ‰o de trilhas auto-interpretativas e
monitoradas.
OBS.: AS demais atividades previstas no item Educaˆ‰o Ambiental para Šrea interna do Parque
dever‰o atender, da mesma forma, as demandas desta Šrea.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 57-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 222
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
a) Inserção no Zoneamento: Está incluída na Zona de Amortecimento localizada na porção sudeste
do Parque, doada ao Governo do Estado de Mato Grosso pela Srª Luzia da Silva Lara de Medonça e
que posteriormente passará a incorporar à área do PESSB.
b) Descrição Geográfica do espaço: compreende uma área de 2,41 ha, onde foi implantado um
portal com guarita, casa do administrador e trilha interpretativa com aproximadamente 2km de
extensão, com pastagens e área de mata ciliar. É constituída por Floresta Estacional Semidecidual
e Savana (lato sensu), formações nativas da região.
c) Resultados esperados:
d) Indicadores
I) Operacionalização
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 58-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 223
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
A trilha deve ter percurso curto, no mŠximo 800m;
I.4) Realizar o levantamento dos limites da Šrea doada e providenciar sua demarcaˆ‰o.
I.6.2) Elaborar Termo de ReferŒncia para o trabalho a ser realizado para cada uma das
funˆ•es a serem ofertadas.
I.7.2) Promover reuni•es com todos os funcionŠrios para repasse de informaˆ•es sobre
suas respectivas funˆ•es e responsabilidades.
A Šrea deverŠ ser percorrida em toda sua extens‰o pelo menos uma vez na
semana.
II.2) Promover a recuperaˆ‰o das Šreas degradadas, em especial daquelas localizadas nas Šreas de
preservaˆ‰o permanente.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 59-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 224
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
A recuperação deverá se efetuada com espécies nativas da região, respeitando-
se a fitofisionomia original da área.
II.3) Realizar a remoção e o controle de novas invasões de espécies exóticas encontradas na área.
II.4) Fazer um levantamento cuidadoso de toda fauna doméstica presente na área e providenciar sua
remoção.
III.1) Desenvolver projeto específico para determinar o número máximo de visitantes permitido para
cada atividade e infra-estrutura disponibilizadas na área.
III.2) Realizar pesquisa junto aos visitantes visando definir seu perfil.
III.3) Realizar pesquisa visando avaliar a efetividade das atividades educativas desenvolvidas na
área.
III.4) Realizar monitoramento dos impactos causados pelos visitantes sobre a área de Uso Intensivo.
Para isto sugere-se a aplicação do método VIM (Visitor Impact Monitoring).
III.5) Realizar pesquisa para identificar impacto causado pela instalação das infra-estruturas e da
visitação sobre a fauna.
IV.1) Elaborar material informativo e educativo com informações sobre as belezas cênicas, fauna e
flora do local.
IV.2) Elaborar textos para serem disponibilizados nas placas educativas e informativas.
IV.3) Identificar outros locais adequados para instalação de trilhas auto-interpretativas e monitoradas
a serem implantadas na área.
OBS.: As demais atividades previstas no item Educação Ambiental para área interna do Parque
deverão ser executadas de forma a atenderem as demandas desta área.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 60-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 225
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Os quadros 03-IV e 04-IV est‰o organizadas por programas temŠticos e pelas atividades e sub-
atividades propostas para as aˆ•es gerenciais gerais do Parque. Est‰o organizadas na forma de
uma matriz possibilitando a visualizaˆ‰o do quŒ fazer, onde fazer e dentro de quais linhas de aˆ‰o.
OS quadros permitem uma leitura horizontal – aˆ•es direcionadas por Šreas de atuaˆ‰o – e uma
leitura vertical – as aˆ•es segundo os programas temŠticos. Desta forma, facilita-se ao corpo tŽcnico
a compreens‰o do plano de manejo, visando a sua execuˆ‰o de acordo com as possibilidades
dispon•veis. A utilizaˆ‰o dos quadros ainda permite a priorizaˆ‰o de escolha de uma Šrea espec•fica
ou um determinado programa temŠtico.
As atividades estabelecidas nas aˆ•es gerenciais e nas Šreas estratŽgicas encontram-se nos
quadros com as respectivas numeraˆ•es utilizadas no texto.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 61-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 226
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 227
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 03-IV: Enquadramento das aˆ•es estratŽgicas gerenciais gerais por programas temŠticos.
Programas Operacionalização Proteção/Manejo Pesquisa e Monitoramento Educação Ambiental Integração Alternativas de
Temáticos Ações Externa desenvolvimento
I.1 – Contrataˆ‰o novosII.1 Estabelecer programa deIII.1 Instituir (...) comiss‰o IV.1 Criar manual deZONA DE AMORTECIMENTO ZONA DE AMORTECIMENTO
FuncionŠrios erradicaˆ‰o espŽcies ex‹ticas tŽcnica recomendaˆ•es aos ... V.1 Buscar interc”mbio eVI.1 Fomentar a criaˆ‰o de
I.3 Formar quadro deII.2 Reflorestar com esp. III.2 Elaborar banco de dados IV.2 Elaborar um sistema deapoio ... programas de ...
condutores nativas ou, quando... com nomes de ... sinalizaˆ‰o... V.2 Divulgar o PM na m•dia VI.2 Fomentar planos de
I.4 Capacitaˆ‰o peri‹dica II.3 Promover a recuperaˆ‰o III.3 Entrar em contato com as IV.3 Organizar exposiˆ•eslocal e regional desenvolvimento ...
funcionŠrios e condutores das as Šreas erodidas... instituiˆ•es... com maquetes... V.3 Resumir o PM, VI.3 Fomentar a criaˆ‰o e a
I.5Implantar sistema de rŠdio-II. 4 Desenvolver um III.4 Montar biblioteca com... IV.4 Elaborar estratŽgia paraconfeccionando cartilhas melhoria ...
comunicaˆ‰o programa de monitoramento III.5Divulgar as necessidades educar o ... V.4 Editar informativo VI.4 Fomentar a criaˆ‰o de
I.6. Identificar, demarcar eII.5 Proibir as atividades dese pesquisa... IV.5 Fornecer nos locais deperi‹dico do Parque programa de...
divulgar limites caˆa e pesca... III.6 Articular apoio junto ‘s uso p’blico... V.5 Organizar campanhas VI.5 Fomentar a implantaˆ‰o
I.7 Desenvolver projeto de II.6 Promover o manejo instituiˆ•es... IV.6 Elaborar um plano depopulares de pequenos...
sinalizaˆ‰o quando cientificamente ... III.7 Informar aos interpretaˆ‰o... V.6 Criar assessoria de VI.6 Incentivar e apoiar as
I.8 Ampliar a Šrea do PESSB II.7 Manter contato com apesquisadores sobre as... IV.7 Desenvolver atividadescomunicaˆ‰o para... prefeituras...
I.9 Redefiniˆ‰o dos limites do Pol•cia Florestal III.8 Incentivar a publicaˆ‰o espec•ficas... V.7 Intensificar a aproximaˆ‰o VI.7 Fomentar programa para
PESSB II.8 Criar uma brigada anti-de resultados ... IV.8 Criar pŠgina na internetiniciada na... melhoramento...
Ações gerenciais
I.10 Contratar empresa paraincŒndio... III.9 Realizar estudos contendo... V.8 Promover palestras ‘s VI.8 Incentivar a criaˆ‰o de
elaborar planta... II.9 Implantar sistema deaprofundados ... IV.9 Produzir novos v•deos ecomunidades ... pousadas...
I.11 Realizar a regularizaˆ‰o rotinas e ... III.10 Ap‹s a identificaˆ‰o de materiais de ... V.9 Fornecer periodicamente VI.9 Resgatar e incentivar a
fundiŠria II.10 Implantar em pontos padr•es... ZONA DE AMORTECIMENTO not•cias culinŠria local ...
I.12 Sinalizar o Parque estratŽgicos ao longo... III.11 Repetir, periodicamente, IV.1Elaborar e operacionalizarV.10 Identificar instituiˆ•es
visando proteˆ‰o a AER... o Programa... que possam ...
I.13 Realizar manutenˆ‰o ZONA DE AMORTECIMENTO III.12 Solicitar aos IV.2 Elaborar programa deV.11 Participar de f‹runs de
peri‹dica da ... II.1 Fomentar a criaˆ‰o defuncionŠrios, policiais ... integraˆ‰o ... discuss‰o sobre
I.14 Recuperar ou reconstruir programa III.13 Realizar estudos IV.3 Criar festivais comV.12 Informar todas as
estradas ... II.2 Criar programa para aprofundados ... prŒmios para... autoridades judiciŠrias
I.15 Adquirir equip. proteˆ‰o efiscalizaˆ‰o do uso... III.14 Criar, manter e IV.4 Promover aulas dasV.13 Contatar DNIT para a
combate a ... II.3 Criar programa dealimentar BD local ... escolas regionais no colocaˆ‰o e...
I.16 Adquirir equipamento fiscalizaˆ‰o para Šreas III.15 Montar SIG para o IV.5 Promover a formaˆ‰o deV.14 Realizar reuni•es com o
resgate e suporte... II.4 Fomentar a criaˆ‰o ePESSB uma associaˆ‰o INCRA para...
I.17 Adquirir mobiliŠrio Operacionalizaˆ‰o... III.16 Instalar duas estaˆ•es IV.6 Promover campanhas deV.15 Promover reuni•es com
I.18 Equipar com infra-II.5 Elaborar e implantar metereol‹gica... recolhimento... a EMPAER
estrutura, material eplanos de uso... III.17 Realizar levantamento IV.7 Promover visitasV.16 Buscar a realizaˆ‰o de
equipamento II.6 Fomentar a criaˆ‰o deflor•stico e fitossociol‹gico... especiais aos ... parceria com...
RPPNs IV.8 Produzir v•deos de EA
para ...
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br63-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 228
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 03-IV: Enquadramento das ações estratégicas gerenciais gerais por programas temáticos. continuação...
PROGRAMAS INTEGRAÇÃO
ALTERNATIVAS DE
TEMÁTICOS O PERACIONALIZAÇÃO P ROTEÇÃO/MANEJO PESQUISA E MONITORAMENTO E DUCAÇÃO AMBIENTAL EXTERNA
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES
I.19 Remover lixo da área II.7 Participar dos processos ZONA DE AMORTECIMENTO IV.9. Elaborar um programa
do Parque. de avaliação... III.1 Monitorar de EA para os...
I.20 Implantar sistema de II.8 Fomentar junto às atropelamentos da fauna... IV.10 Produzir materiais
coleta e separação... Prefeituras de Porto... III.2 Monitorar a qualidade educativos ...
I.21 Proibir o trânsito de II.9 Atuar nos pontos críticos da água dos rios ... IV.11 Produzir material
pessoas sem atuais ou ... III.3 Realizar levantamento e educativo sobre a ...
I.22 Estabelecer com os II.10 Estimular o uso do análise... IV.12 Criar Programa de EA
pesquisadores pasto natural nas ... III.4 Realizar estudos dirigido a ...
I.23 Contratar empresa II.11 Divulgar o zoneamento aprofundados para... IV.13 Criar programas que
especializada para as infra-ecológico-... III.5 Resgatar o busquem ...
estruturas ... etnoconhecimento...
I.24 Retirar todas as cercas III.6 Realizar levantamento
antigas ... do uso e ...
Ações gerenciais
ZONA DE A MORTECIMENTO
I.1 Implantar placas
informativas sobre o PESSB
I.2 Implantar placas
informativas no entorno
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br64-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 229
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
7.2 Enquadramento das •reas Estrat•gicas
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br65-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 230
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 04-IV :Enquadramento das áreas estratégicas por programas temáticos continuação...
P ROGRAMAS E DUCAƒ„O E INTERPRETAƒ„O ALTERNATIVAS DE
O PERACIONALIZAƒ„O PESQUISA E MONITORAMENTO P ROTEƒ„O /M ANEJO INTEGRAƒ„O EXTERNA
TEM•TICOS • REAS AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO
funções e ...
8. ESTIMATIVAS DE CUSTOS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br66-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 231
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma F•sico-financeiro para as aˆ•es gerenciais gerais do PESSB
OPERACIONALIZAÇÃO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Instituições
Atividade/
Atuação Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
Sub-atividades
I II III IV Total
I.1 – Contrataˆ‰o novos FuncionŠrios
I.1.1 Definir perfil
I.1.2 Elaborar Termo de ReferŒncia
I.1.3 Realizar Contrataˆ‰o 35.520,00 35.520,00 35.520,00 35.520,00 142.080,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 742.080,00
informaˆ•es
I.3 Formar quadro de condutores
I.3.1 Realizar curso 60.000,00 60.000,00 60.000,00
I.4.2 Realizar cursos e palestras sobre... 10.000,00 10.000,00 16.000,00 16.000,00 18.000,00 18.000,00 78.000,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br67-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 232
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
OPERACIONALIZAÇÃO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
I.6. Identificar, demarcar e divulgar limites
I.6.1 Contratar empresa especializada ... 200.000,00 200.000,00 200.000,00
I.6.2 Manter linhas de divisa limpas 13.200,00 13.200,00 15.000,00 15.000,00 18.000,00 18.000,00 79.200,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br68-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 233
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
OPERACIONALIZAÇÃO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
I.10.3 Contratar empresa ou profissional... 20.000,00 20.000,00 20.000,00
I.13 Realizar manutenção periódica da ... 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00 40.000,00 40.000,00 180.000,00
I.14 Recuperar ou reconstruir estradas ... 20.000,00 20.000,00 20.000,00 25.000,00 65.000,00
I.15 Adquirir equip. proteção e combate a ... 15.000,00 15.000,00 5.000,00 5.000,00 25.000,00
I.16 Adquirir equipamento resgate e suporte... 5.000,00 5.000,00 3.000,00 3.000,00 11.000,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br69-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 234
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
OPERACIONALIZAÇÃO
I.18 Equipar com infra-estrutura, mat. e equip. 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 25.000,00
I.19 Remover lixo da área do Parque 600,00 600,00 600,00 600,00 2.400,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 14.400,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br70-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 235
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
PROTEÇÃO E MANEJO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
II.1 Estabelecer programa de erradicação 120.000,00 120.000,00 240.000,00
espécies exóticas
II.2 Reflorestar com esp. nativas ou, quando... 200.000,00 200.000,00
II.4.1 realizar uma minuciosa vistoria... 3.000,00 3.000,00 6.000,00 12.000,00 12.000,00 6.000,00 6.000,00 42.000,00
II.4.2 proceder retirada dos indivíduos... 5.000,00 5.000,00 3.000,00 3.000,00 16.000,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br71-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 236
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
PESQUISA E MONITORAMENTO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
III.1 Instituir e operacionalizar comissão...
III.2Elaborar banco de dados com nomes... 4.500,00 4.500,00 4.500,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br72-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 237
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
PESQUISA E MONITORAMENTO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
III.15 Montar SIG para o PESSB 10.000,00 10.000,00 10.000,00
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br73-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 238
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
IV.1 Criar manual de recomendações aos ... 3.500,00 3.500,00 3.500,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br74-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 239
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – OPERACIONALIZAƒ„O EXTERNA
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
I.1 Implantar placas informativas sobre o
PESSB
AĥES GERENCIAIS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br75-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 240
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – PROTEƒ„O E MANEJO
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas
Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
II.1 Fomentar a criação de programa
II.2 Criar programa para fiscalização do uso...
II.2.1 Fomentar a Operacionalização...
II.3 Criar programa de fiscalização para áreas
II.4 Fomentar a criação e Operacionalização...
AĥES GERENCIAIS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br76-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 241
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – PESQUISA E MONITORAMENTO
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas
Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
III.1 Monitorar atropelamentos da fauna...
III.2 Monitorar a qualidade da água dos rios ... 4.500,00 4.500,00 9.000,00 9.000,00 10.000,00 10.000,00 42.500,00
III.4 Realizar estudos aprofundados para... 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 240.000,00
AĥES GERENCIAIS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br77-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 242
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – EDUCAƒ„O AMBIENTAL
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
IV.1Elaborar e operacionalizar o Programa...
IV.1.1 Assessorar municípios para...
IV.1.2 Promover cursos de EA para ... 40.000,00 40.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 100.000,00 100.000,0 440.000,00
0
IV.2 Elaborar programa de integração ...
IV.2.1 Promover campanhas ...
IV.2.2 Elaborar e executar oficinas... 50.000,00 50.000,00 60.000,00 60.000,00 70.000,00 70.000,00 310.000,00
IV.3 Criar festivais com prêmios para... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 50.000,00
AĥES GERENCIAIS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br78-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 243
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma F•sico-financeiro para as aˆ•es gerenciais gerais do PESSB continuaˆ‰o...
ZONA DE AMORTECIMENTO – EDUCAƒ„O AMBIENTAL
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
IV.13 Criar programas que busquem ...
IV.13.1 Elaborar material de informaˆ‰o... 10.000,00 10.000,00 10.000,00
IV.13.2 Promover oficinas e cursos ... 15.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00 40.000,00 170.000,00
IV.13.3 Realizar “Festivais Ecol‹gicos”... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 10.000,00 15.000,00 15.000,00 55.000,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br79-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 244
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – INTEGRAƒ„O EXTERNA
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
V.1 Buscar intercâmbio e apoio ...
V.1.1 Interagir com instituições de ...
V.2 Divulgar o PM na mídia local e regional
V.2.1Criar um plano de marketing 80.000,0 80.000,00 80.000,00
0
V.3 Resumir o PM, confeccionando cartilhas 5.000,00 5.000,00 5.000,00
V.4 Editar informativo periódico do Parque 3.000,00 3.000,00 6.000,00 8.000,00 8.000,00 9.000,00 9.000,00 40.000,00
V.5 Organizar campanhas populares
AĥES GERENCIAIS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br80-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 245
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – INTEGRAƒ„O EXTERNA
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
V.15 Promover reuniões com a EMPAER
V.16 Buscar a realização de parceria com...
Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br81-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 246
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ZONA DE AMORTECIMENTO – ALTERNATIVAS DE DESENVOLVIMENTO
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
VI.1 Fomentar a criação de programas de ...
VI.1.1 Desenvolver ações direcionadas...
VI.1.2 Desenvolver ações direcionadas...
VI.2 Fomentar planos de desenvolvimento ...
VI.3 Fomentar a criação e a melhoria ...
VI.4 Fomentar a criação de programas de...
AĥES GERENCIAIS
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br82-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 247
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB.
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/
Instituições Envolvidas
Atuação Sub-atividades Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
OPERACIONALIZAÇÃO
I.1 Implantar sede administrativa na ZUEs2
I.1.1 Selecionar locais adequados
I.1.2 Contatar empresa para realização...
I.1.3 Implantar Centro de manutenção...
I.2 Implantar CV na Zona de Uso Intensivo
I.3 Estabelecer áreas para estacionamento...
I.4 Construir trilhas interpretativas em locais ... 50.000,00 50.000,00
Estratégica Rio Minuto
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br83-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 248
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
PESQUISA E MONITORAMENTO
III.1 Desenvolver projeto específico para...
10.000,0
III.2 Realizar pesquisa junto aos visitantes... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 40.000,00
0
10.000,0
Estratégica Rio Minuto
III.3 Realizar pesquisa visando avaliar a ... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 40.000,00
0
17.000,0
III.4 Realizar monitoramento dos impactos... 17.000,00 17.000,00 17.000,00 68.000,00
0
Área
III.5 Realizar pesquisa para identificar impacto ... 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 20.000,00
E DUCAÇÃO AMBIENTAL
IV.1 Elaborar material informativo e educativo ... 10.000,00 5.000,00 10.000,00 5.000,00 30.000,00
10.000,0
IV.2 Elaborar textos a serem disponibilizados ... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 30.000,00
0
IV.3 Identificar locais mais adequados na área ... 20.000,00 20.000,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br84-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 249
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
O PERACIONALIZAÇÃO
I.1 Providenciar a aquisição de todo ...
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br85-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 250
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
PROTEÇÃO E MANEJO
II.1 Realizar fiscalização intensiva na área...
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br86-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 251
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Tabela 02-IV:Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
PESQUISA E MONITORAMENTO
III.1 Desenvolver pesquisa para definir nº ... 20.000,00 20.000,00 20.000,00
III.2 Realizar pesquisa junto aos visitantes... 10.000,00 10.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 100.000,00
III.3 Realizar pesquisa visando avaliar a ... 10.000,00 10.000,00 20.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00 120.000,00
Estratégica Sítio Alegre
III.4 Realizar monitoramento dos impactos... 8.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 17.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 77.000,00
III.5 Realizar pesquisa para identificar impacto ... 15.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 135.000,00
Área
E DUCAÇÃO AMBIENTAL
IV.1 Elaborar material informativo e educativo 10.000,00 10.000,00 10.000,00
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br87-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 252
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
8.2 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS POR PROGRAMAS TEMÁTICOS E FONTES DE FINANCIAMENTO
Tabela 03-IV: Consolidação dos Custos por programas Temáticos e Fontes de Financiamento
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Temas
Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
Proteção e Manejo - 35.000,00 108.000,00 38.000,00 181.000,00 472.000,00 137.000,00 9.000,00 9.000,00 808.000,00
Pesquisa e Monitoramento 78.000,00 63.500,00 28.000,00 62.500,00 232.000,00 501.000,00 561.600,00 357.000,00 357.000,00 2.008.000,00
Educação Ambiental 93.000,00 205.500,00 103.000,00 110.000,00 511.500,00 477.000,00 394.000,00 422.000,00 439.000,00 2.243.500,00
Integração Externa 80.600,00 9.600,00 600,00 4.600,00 95.400,00 13.500,00 13.500,00 14.500,00 14.500,00 151.400,00
Alternativas de Desenvolvimento
Operacionalização 101.620,00 347.820,00 163.620,00 130.620,00 743.680,00 617.000,00 319.000,00 247.000,00 249.000,00 2.175.680,00
Total Geral 353.220,00 661.420,00 403.220,00 345.720,00 1.763.580,00 2.080.500,00 1.425.100,00 1.068.500,00 1.068.500,00 7.865.580,00
Fontes de Recursos estimativos / potenciais
Orçamento
Compensação Ambiental
FNMA
ONG Nacional
ONG Internacional
Outros
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br88-IV
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 253
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
9. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS
BRASIL. 2000. Lei Federal n‰ 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos
l, ll, lll e Vll da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências.
IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 1996. Roteiro
MetodolŽgico para o Planejamento de Unidades de Conserva‘“o de Uso Indireto. Brasília:
IBAMA.
IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 2002. Roteiro
MetodolŽgico de Planejamento – Parque Nacional, Reserva BiolŽgica, Esta‘“o EcolŽgica.
Brasília: IBAMA.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 89-IV
tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 254
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE V
PROJETOS ESPECÍFICOS
Este encarte tem por objetivo a apresentação de projetos específicos a serem desenvolvidos no Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara. Estes projetos destinam-se à ampliação do conhecimento a respeito
da unidade, bem como à implantação de algumas das atividades propostas para o manejo o parque.
1. PEIXES
Objetivo:
Aumentar o conhecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, visando sua proteção e
manejo.
Justificativa:
Dentro do Programa de Pesquisa e Manejo, cujo objetivo é proporcionar subsídios mais detalhados
para a proteção e o manejo ambiental, onde se relacionam os estudos, pesquisas científicas e ao
monitoramento ambiental deverá ser desenvolvido um Sub-programa de Pesquisa para se conhecer
melhor e de forma progressiva os recursos naturais da Unidade de Conservação e proporcionar
subsídios para o detalhamento, cada vez maior, do manejo da mesma. Neste sub-programa são
sugeridas pesquisas que visam ampliar os conhecimentos já adquiridos bem como iniciar estudos em
áreas ainda completamente carentes. Certamente será necessário para próxima fase do plano de
manejo a realização de um inventário e monitoramento da ictiofauna além de estudos mais
aprofundados da biologia dos peixes do parque, uma vez que são escassas as informações sobre os
peixes desta região em especial aqueles que habitam os diferentes ambientes encontrados no Parque.
Resultados esperados:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 1-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 255
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Conhecimento dos aspectos de crescimento das espécies de peixes.
Requisitos:
Fonte de recursos:
Para a realização deste projeto deve-se adotar estratégias de captação e administração de recursos,
previstas no Programa de Operacionalização. Além disso deve-se articular apoio junto as instituições
de fomento à pesquisa.
2. ANFÍBIOS E RÉPTEIS
Projeto: Análise ecológica das espécies de anfíbios e répteis e determinação dos seus padrões de
distribuição.
Objetivos:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 2-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 256
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Determinar a composição da fauna de anfíbios anuros e répteis no limite do PESSB e seu
entorno.
Organizar uma coleção cientifica representativa da região de estudo, sendo que esta deve ser
tombada em museu de referência.
Justificativa:
Metodologia:
O estudo deverá compreender no mínimo três anos de trabalho de campo sistemático e periódico em
todo o limite do PESSB e em suas áreas de entorno. Deverão ser adotadas metodologias para o
inventário, censo e monitoramento das populações de anfíbios. Os parâmetros físicos e químicos do ar
e da água deverão ser mensurados em todas as etapas do trabalho para serem correlacionados com
os padrões de distribuição espaço-temporal e com os padrões das atividades das espécies de anfíbios.
Executor:
A equipe deverá ser composta, no mínimo, por quatro Herpetólogos com experiência no estudo de
anfíbios (2) e répteis (2) devem ser vinculados a universidades ou instituições de pesquisa.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 3-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 257
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Projeto: Composição e determinação dos sítios de ocupação das espécies de anfíbios anuros na
Floresta Estacional nas encostas da Serra de Santa Bárbara.
Objetivos:
Determinar os microambientes utilizados por cada espécie para atividades como vocalização,
postura, abrigo e desenvolvimento das larvas.
Correlacionar os padrões climáticos com os padrões de atividade das espécies com ocorrência
na área proposta para este estudo.
Justificativa:
O estudo se faz necessário por tratar-se de ambiente de características únicas, bastante limitado em
área e sob forte pressão antrópica.
Metodologia:
O estudo deverá compreender no mínimo dois anos de trabalho de campo sistemático e periódico ao
longo da área a ser elegida como representativa desta formação vegetacional. Deverão ser adotadas
metodologias para o inventário e monitoramento das populações de anfíbios. Dados sobre o
comportamento das espécies devem ser registrados por meio de Amostragem Focal e Seqüencial. Os
parâmetros físicos e químicos do ar e da água deverão ser mensurados em todas as etapas do
trabalho para serem correlacionados com os padrões de distribuição espaço-temporal e com os
padrões das atividades das espécies de anfíbios. Exemplares para material-testemunho deverão ser
coletados, fixados e depositados em um museu de referência.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 4-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 258
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Executor:
A equipe deverá ser composta, no mínimo, por dois Herpetólogos com experiência no estudo de
anfíbios e devendo estar vinculados a universidades ou instituições de pesquisa.
Projeto: Avaliação da integridade dos ambientes aquáticos com base nas espécies de Anfíbios com
potencial bioindicador.
Objetivos:
Identificar os principais ambientes aquáticos e áreas úmidas afetados por ações antrópicas;
Efetuar o levantamento da anurofauna dos ambientes a serem estudados, com ênfase nas
espécies de alta relevância ecológica (raras, vulneráveis e/ou ameaçadas);
Registrar os períodos do ano em que cada espécie está em atividade, correlacionando com
variáveis tais como: índice de pluviosidade, temperatura e umidade do ar;
Propor e executar ações visando a melhoria das condições do habitat para os anfíbios e a
conservação dos ambientes aquáticos.
Justificativa:
A importância dos anfíbios como bioindicadores deve-se ao fato de que eles são mais sensíveis que
outros vertebrados às mudanças ambientais em função de suas características fisiológicas, ecológicas,
comportamentais e de seu complexo ciclo de vida que ocorre (na maioria das espécies) tanto no
ambiente aquático quanto no ambiente terrestre. No caso das espécies com distribuição restrita, onde
em muitas situações as populações são pequenas e isoladas, qualquer alteração ambiental torna-se
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 5-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 259
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ainda mais significativa. Os pesticidas organoclorados, por exemplo, tem causado comprovada
diminuição das populações de espécies de anfíbios (RUSSELL et alli, 1995). MATTON (2000) cita que
os anfíbios, em pequenos lagos e lagoas, podem ser os reguladores animais mais importantes do
crescimento de algas e de outras macrófitas, tendo já sido verificado o crescimento mais intenso de
algas em ambientes onde as populações de anfíbios declinaram.
Metodologia:
Executor:
A equipe deverá ser composta, no mínimo, por quatro Herpetólogos com experiência no estudo de
anfíbios e devem estar vinculados a universidades ou instituições de pesquisa.
3. AVES
Objetivos:
1. Freqüência de ocorrência;
3. Índice de Abundância;
6. Recrutamento;
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 6-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 260
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
7. Taxas de ectoparasitismo;
8. Condição reprodutiva.
Eleger algumas espécies como indicadoras ambientais, sendo base para ações de manejo
e conservação.
Justificativa:
A necessidade de estudos detalhados e de longo prazo sobre a avifauna desta região é fundamental
para uma melhor compreensão dos aspectos relativos a abundância, sazonalidade, ocupação de
hábitats e a resposta de algumas espécies às alterações sofridas. Estes estudos serviriam de base
para futuras ações de manejo e conservação do ambiente e conseqüentemente da avifauna.
4. MAMÍFEROS
Objetivo:
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 7-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 261
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Justificativa:
Justificativa: morcegos atuam como excelentes bioindicadores de qualidade do habitat, além de muitas
espécies atuarem como dispersoras de sementes. Tal estudo pode fornecer informações sobre dieta,
frugivoria, dispersão de sementes, ocupação e uso do hábitat, área de vida, estrutura de comunidades
em sua dimensão espacial, temporal e trófica.
Local: procurar realizar as amostragens utilizando os mais variados ambientes do parque e seu
entorno.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 8-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 262
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Executores: técnicos capacitados e pesquisadores especialistas em mastofauna; estudantes de pós-
graduação com interesse em desenvolver estudos aprofundados sobre história natural e ecologia de
quirópteros.
Objetivos: investigar aspectos relacionados a frugivoria e dispersão de sementes por mamíferos, com
especial referência aos marsupiais, morcegos, roedores e espécies como o cachorro-do-mato C. thous,
raposa-do-campo Pseudalopex vetulus, lobo-guará Chrysocyon brachyurus, lontra L. longicaudis, quati
N. nasua, cateto Pecari tajacu, queixada Tayassu pecari, anta Tapirus terrestris.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 9-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 263
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Coleta de fezes ou de conteúdo estomacal das diferentes espécies de mamíferos
relacionadas;
Objetivos: conhecer a estrutura trófica da comunidade de mamíferos com especial referência aos
carnívoros e ungulados.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 10-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 264
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Estruturação de uma coleção de referência da vegetação para comparação com itens
encontrados na dieta de ungulados;
Justificativa: através de grades de armadilhas para captura de pequenos mamíferos, utilizando captura-
marcação-recaptura, em estudos de dinâmica de populações é possível estimar a área de vida de
várias espécies, contribuindo para o conhecimento das necessidades espaciais destas espécies frente
as pressões que as áreas protegidas concentram.
Local: o pesquisador responsável deverá escolher um local adequado para estabelecer a grade onde
serão realizadas as amostragens. Fica a critério do pesquisador e dos objetivos de seu trabalho tal
escolha.
Captura-marcação-recaptura ou radiotelemetria;
Objetivo: estimar através de radiotelemetria, a área de vida de felinos e outros mamíferos com padrões
de movimentos pouco conhecidos como C. thous, P. vetulus, C. brachyurus, P. cancrivorus, E. barbara,
P. tajacu, T. pecari, Mazama spp. O. bezoarticus, A. paca, P. maximus, T. tetradactyla, M. tridactyla e
L. longicaudis.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 11-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 265
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Justificativa: poucos s‰o os estudos sobre Šrea de vida das espŽcies relacionadas realizados no Brasil.
O conhecimento sobre os padr•es de movimentaˆ‰o destas espŽcies contribui para o estabelecimento
de estratŽgias e planos de conservaˆ‰o e monitoramento destas espŽcies, alŽm de dar suporte a
futuros programas de restauraˆ‰o da paisagem.
Monitoramento.
Projeto: Monitoramento de felinos pintados (Panthera onca, Lepardus pardalis, L. tigrinus, L. wiedii) e
de paca Agouti paca atravŽs de armadilha fotogrŠfica (“camera-trap”) e de locais de descanso da lontra
L. longicaudis.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 12-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 266
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Per•odo: estudos de monitoramento n‰o oferecem resultados seguros em menos de trŒs anos, a
menos que seja aumentado o esforˆo amostral ou n’mero de c”meras.
Definiˆ‰o da Šrea que serŠ utilizada para a disposiˆ‰o das armadilhas fotogrŠficas;
Plano de Monitoramento.
Projeto: Ecologia alimentar de espŽcies semi-aquŠticas (lontra, cu•ca d’Šgua, capivara) e ribeirinhos
(m‰o-pelada, cachorro-do-mato, morcego-pescador, paca) nos rios do parque.
Justificativa: tal estudo contribui para o conhecimento da dieta das espŽcies relacionadas e oferece
oportunidade de obter informaˆ•es que permitam avaliar as condiˆ•es toxicol‹gicas destas espŽcies
frente a contaminaˆ•es provenientes do ambiente aquŠtico do parque.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 13-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 267
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Triagem do material e procedimentos laboratoriais.
Objetivo: avaliar o impacto que a rodovia causa sobre a mastofauna local com total aproveitamento
científico das carcaças encontradas.
Justificativa: o impacto que estradas de rodagem causam sobre a fauna é irreversível e se não forem
adotadas medidas nos projetos de engenharia de tais obras, como a construção de túneis de
passagem, tais impactos não podem ser minimizados. Entretanto os mamíferos mortos atropelados
podem ser aproveitados cientificamente, sendo um material de grande valor para pesquisas, podendo
fornecer informações difíceis de obter em campo. Neste caso específico, o exemplar coletado deve ser
depositado em coleções científicas reconhecidas.
Período: a coleta de mamíferos encontrados atropelados deve ser contínua, enquanto existir o impacto.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 14-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 268
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Justificativa: a perda de diversidade gênica entre pequenas populações de mamíferos em áreas
fragmentadas está entre as principais causas de declínio e extinção das populações naturais. A
avaliação de tal diversidade pode mostrar como estão reagindo as diferentes populações de mamíferos
do parque e entorno, frente as pressões antrópicas, especialmente relacionadas a supressão e
fragmentação do ambiente. A manipulação de espécimens estudadas em outros projetos podem
oferecer a oportunidade para obtenção do material utilizado para tais análises, geralmente feitas com
sangue ou outros tecidos.
Análises laboratoriais.
Justificativa: Devido a relevante importância da área como zona de influência entre a fauna amazônica
e a platina, é recomendado um estudo direcionado a esta ordem que foi pouco amostrada nos
trabalhos referentes a região.
Inventário de espécies
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 15-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 269
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Levantamento populacional
Estudos aplicados
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 / 16-V
3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 270
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
ENCARTE VI
MONITORIA E AVALIAÇÃO
Monitoria, segundo SHARPE (1998), Ž o acompanhamento regular e cont•nuo do estado dos recursos
naturais de uma determinada Šrea ou dos fatores que a afetam, atravŽs de uma sŽrie de mediˆ•es
tomadas ao longo do tempo, de um ou mais elementos particulares, chamados “variŠveis”, com o
prop‹sito de orientar aˆ•es espec•ficas de manejo.
A avaliaˆ‰o permite que se executem aˆ•es corretivas para o ajuste ou replanejamento das atividades
(IBAMA, 2002).
Na medida que os processos de monitoria e avaliaˆ‰o nos brindam com a possibilidade de obter
informaˆ•es sobre o estado geral da unidade de conservaˆ‰o, o ideal Ž contar com dois tipos de
programas: um com base permanente e outros de carŠter temporal. O programa de base permanente
deve monitorar aqueles aspectos que s‰o essenciais para a sobrevivŒncia da Šrea como um todo,
deve, portanto, incluir fatores chaves do ecossistema, os que asseguram que continuem ocorrendo os
processos naturais que permitem o funcionamento do ecossistema, de forma harm“nica, ou seja, um
sistema que monitore sua integridade ecol‹gica (SHARPE, 1998).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 271
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Parque Estadual de Campinhos, com base no definido pelo Roteiro Metodol‹gico de Planejamento –
Parque Nacionais, Reserva Biol‹gica, Estaˆ•es Ecol‹gicas (IBAMA, 2002).
Com o objetivo de organizar e facilitar a monitoria anual do Plano de Manejo deverŠ ser utilizado o
modelo apresentado no Quadro 01-VI (FormulŠrio de Monitoria e Avaliaˆ‰o Anual). Este deverŠ ser
preenchido com a indicaˆ‰o de aˆ•es previstas no cronograma f•sico-financeiro para aquele ano,
indicando seu grau de realizaˆ‰o. Aˆ•es parcialmente ou n‰o realizadas dever‰o ser justificadas e
replanejadas.
Este trabalho deverŠ ser executado uma vez no meio do per•odo de vigŒncia do Plano de Manejo e
outra vez no final deste. Tem por finalidade avaliar se o planejamento estŠ se mostrando eficaz e, em
caso contrŠrio, mostrar o que deve ser corrigido.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 272
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Quadro 02-VI: Modelo de formulário para monitoria e avaliação da efetividade do planejamento.
ÁREA:
Esta ação permitirá verificar se todas as zonas foram adequadamente planejadas, bem como se as
situações que determinaram o estabelecimento das zonas temporárias foram modificadas. Esta
avaliação deverá ocorrer ao término do período de vigência do Plano, buscando embasamento para
possíveis modificações no zoneamento por ocasião das revisões posteriores.
A avaliação do zoneamento terá como base os critérios estabelecidos para as diferentes zonas, bem
como nos usos conflitantes que se encontram descritos nos Quadros-Síntese do Zoneamento do
PESSB (Quadro 02-IV), estabelecendo-se uma comparação entre o estado inicial e final de seus
atributos. No Quadro 03-VI encontra-se o modelo a ser utilizado para a realização desta avaliação,
conforme o local, se para o parque como um todo.
Quadro 03-VI: Modelo de quadro para a avaliação final da efetividade do zoneamento da área do
PESSB.
ZONA:
CRITÉRIOS DE ESTADO INICIAL ESTADO ATUAL
ZONEAMENTO
A M B A M B
Grau de Conservação da Vegetação
Variabilidade Ambiental
Representatividade
Riqueza e diversidade de Espécies
Áreas de transição
Suscetibilidade Ambiental
Presença de sítios arqueológicos / paleontológicos
Potencial de visitação
Potencial para conscientização Ambiental
Presença de infra-estrutura
Uso Conflitante
Presença de população
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 273
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO PARA O PESSB
Existem várias formas de se identificar às ameaças que atingem uma unidade de conservação. Dentre
estas, a mais eficaz é o estabelecimento de um programa de monitoramento, elaborado como parte do
programa de pesquisa da unidade (MORSELLO, 2001). O monitoramento representa a avaliação
periódica de certos atributos do ambiente, que podem ser biológicos, físicos, sociais ou econômicos.
Os programas devem incluir aspectos como (BARZETTI, 1993; SCHNEWALD-COX et. alli, 1992 apud
MORSELLO, 2001):
Dentre os vários métodos utilizados para monitoramento em áreas protegidas tem-se o indicado no
Visitor Impact Monitoring (VIM) que tem sido usado em várias unidades de conservação ao redor do
mundo. O método enfatiza, principalmente, a capacidade de carga e o impacto da recreação e objetiva
prover diversos tipos de informação para controlar e reduzir impactos indesejados de visitação. Sugere
ainda abordagens de manejo desenvolvidas com base no conhecimento científico. O processo
proposto no método consiste em uma abordagem básica para prover um veículo de identificação
sistemática de problemas de impacto de visitação, as causas destes problemas e soluções potenciais
para eles (www.ibama.gov.br, 2003a).
O principal papel da pesquisa no VIM é identificar, tão claro quanto possível, as relações entre
indicadores-chave de impacto e variados aspectos dos padrões de uso de visitação. Fatores que
determinam a durabilidade de uma área e sua autoregulação são vitalmente importantes para
determinar como ela deve ser melhor manejada. Dessa forma, capacidade de carga e limite de uso
representam uma estratégia potencial de manejo, mas não necessariamente a mais efetiva ou a melhor
alternativa, devendo-se basear a seleção de técnicas de manejo em uma ponderação entre diversos
critérios, incluindo compatibilidade com objetivos de manejo, dificuldades e custo de implementação,
probabilidade de alcançar o resultado esperado, efeitos na liberdade do visitante e efeitos em outros
indicadores de impacto (IBAMA, 2003a).
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 274
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
Com base no exposto propõe-se a elaboração de um programa de monitoramento para o Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, utilizando-se as etapas indicadas no Programa de Monitoramento do
Parque Nacional do Iguaçu (IBAMA, 2003b)
Esta etapa implica na comparação da situação existente com padrões definidos anteriormente. Se não
ocorre discrepância entre as medidas do indicador-chave e os padrões pertinentes, é necessário
apenas monitorar a situação de mudanças futuras. O monitoramento deve incluir indicadores de
impacto que sejam mais susceptíveis à futuras mudanças e padrões de uso que permitam levá-las ao
nível desejado.
2. Implementação
As estratégias de manejo devem ser implantadas a priori nas áreas que exibem impactos inaceitáveis.
Os programas de manejo devem ser flexíveis e responder rapidamente às condições de mudanças,
uma vez que as causas e a natureza dos impactos são extremamente variáveis. O monitoramento dos
indicadores-chaves de impactos é extremamente importante para se determinar se as ações de manejo
estão surtindo o efeito desejado. Portanto, constitui-se em um trabalho contínuo, que ao longo do
tempo irá resultar em uma base de dados útil para o manejo da área.
Sugere-se que sejam treinados voluntários e funcionários para a realização do monitoramento que
deverá ocorrer nas trilhas, semestralmente.
Além do monitoramento propriamente dito, deverão ser realizadas vistorias periódicas para verificação
das condições gerais das trilhas.
Estes deverão ser analisados para todas as trilhas existentes no PESSB, bem como aquelas a serem
implantadas. O levantamento de cada trilha deverá ser realizado através de amostragem sistemática (a
cada 50m nas trilhas até 1km, 100 m nas trilhas de 1 a 3km, 500m em trilhas entre 3 a 5km e a cada
1.000m naquelas maiores que 5km) . O levantamento de cada um dos pontos ocorre em visadas de
360º, avaliando-se todos os verificadores.
Deverá ser efetuado pelo menos uma vez a cada período (manhã e tarde), principalmente naqueles
dias em que ocorrer maior fluxo de visitantes.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 275
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
A definição dos indicadores-chave, bem como o detalhamento do monitoramento (fichas, padrões de
preenchimento, forma de aplicação do método) deverão ser apresentados em programa específico a
ser elaborado para o Parque Estadual de Serra de Santa Bárbara.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 276
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
5. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS
IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. 2002. Roteiro
MetodolŽgico de Planejamento – Parques Nacionais, Reservas BiolŽgicas, Esta‘’es EcolŽgicas.
Brasília: IBAMA.
IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. 2003a. Plano de Manejo
do Parque Nacional do Igua‘u. Anexo 35. (www.ibama.gov.br).
IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. 2003b. Plano de Manejo
do Parque Nacional do Igua‘u. Anexo 34. (www.ibama.gov.br).
MORSELLO, C. 2001. •reas protegidas p—blicas e privadas: sele‘“o e manejo. São Paulo:
Annablume, FAPESP. 343p.
SHARPE, C.J. 1998. Manual de Monitoreo del Sistema de Parques de Venezuela. EcoNatura, Exlibris.
r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41- 3015-5540 -7-VI
cano@ideiaambiental.org.br - www.ideiaambiental.org.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:44 Num. 1251836749 - Pág. 277
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308436
Número do documento: 22080317301284500001241308436
CAMILLA DE FRANÇA SOARES, engenheira florestal,
agrimensora e gestora ambiental, inscrita no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia-CREA, Seção Mato Grosso sob o N.º 26735,
responsável técnica pela empresa AXPER - Avaliações Perícias e
Consultoria de Engenharia, localizada na Avenida Isaac Póvoas, N° 1.251,
Edifício Nacional Palacius, 10° andar, sala 1.001, bairro Popular, CEP
78.045-440, Cuiabá/MT, tendo realizado as diligências necessárias vem,
mui respeitosamente, apresentar seu trabalho consubstanciado no
seguinte:
Janeiro/2022
Pontes e Lacerda/MT
Pág.1/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Lista das imagens
Pág.2/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Lista dos mapas
Mapa 1: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997. ___________ 9
Mapa 2: Perímetro descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999. _________________ 11
Mapa 3: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.79,7 de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro
descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999. _________________________________ 12
Mapa 4: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro
descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999. _________________________________ 13
Mapa 5: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os municípios atingidos.
___________________________________________________________________________________ 17
Mapa 6: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros
urbanos dos municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT. ________________________ 18
Mapa 7: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbarba. ___________________________________________________________________________ 20
Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara. ____________________________________________________________________________ 21
Mapa 9: Perímetro da Terra Indígena Portal do Encantado e o perímetro do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara. _______________________________________________________________________ 23
Mapa 10: Localização do Destacamento Militar de Fortuna ___________________________________ 32
Mapa 11: Áreas produtivas localizadas no interior do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. ______ 48
Mapa 12: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara _______ 52
Mapa 13: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação
aos perímetros urbanos dos municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT. ___________ 53
Mapa 14: Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro da área de amortecimento
do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. _______________________________________________ 56
Mapa 15: Mapa demonstrando a localização das áreas abertas produtivas localizadas no interior do
perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. ________________ 57
Mapa 16: Mapa demonstrando a localização das áreas de pecuária e de agricultura localizadas no interior
do perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.______________ 58
Mapa 17: Mapa com a localização dos assentamentos atingidos pela Zona de Amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara. ________________________________________________________ 61
Mapa 18: Mapa com a localização da Faixa de Fronteira _____________________________________ 72
Pág.3/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................5
2 OBJETIVO .........................................................................................5
3 CONTEXTO HISTÓRICO .....................................................................6
4 EVOLUÇÃO DAS LEIS .........................................................................8
5 METODOLOGIA ................................................................................ 14
6 ANÁLISE TÉCNICA ........................................................................... 16
6.1 ÁREA DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA .... 16
6.1.1 Localização do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ........... 16
6.1.2 Localização do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os
perímetros urbanos ................................................................................ 17
6.1.3 Área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ...................... 18
6.1.4 Situação fundiária do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara 19
6.1.5 Situação fundiária - Terra Indígena Portal do Encantado ........... 22
6.1.6 Destacamento Militar de Fortuna ............................................... 30
6.1.7 Áreas produtivas ........................................................................ 48
6.1.8 Restrições ao Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ............. 49
6.2 ÁREA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE
SANTA BÁRBARA ................................................................................ 51
6.2.1 Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra
de Santa Bárbara.................................................................................... 51
6.2.2 Localização da área de amortecimento do Parque e os perímetros
urbanos .................................................................................................. 52
6.2.3 Área de amortecimento .................................................................. 53
6.2.4 Situação fundiária ......................................................................... 54
6.2.5 Áreas produtivas ............................................................................ 57
6.2.6 Restrições da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara ........................................................................................ 59
6.2.7 Comunidades localizadas na zona de amortecimento ..................... 60
7 FAIXA DE FRONTEIRA ..................................................................... 71
8 ANÁLISE SOCIAL ............................................................................. 73
9 CONCLUSÕES .................................................................................. 78
10 ENCERRAMENTO .......................................................................... 81
Pág.4/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
Pág.5/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
3 CONTEXTO HISTÓRICO
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
cientistas e alguns poucos conservacionistas com acesso
relativamente fácil ao governo militar (DIEGUES, 1996: 118
e 119).
Pág.7/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Confederação brasileira, em 04 de novembro de 1997, através do Decreto
n° 1.797, criou-se o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, localizado
no município de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.
Pág.8/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 1: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997.
Pág.9/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
No ano de 1999, é sancionada a Lei do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, através da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999,
de autoria do deputado Humberto Bosaipo.
Pág.10/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 2: Perímetro descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.
Pág.11/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
O mapa a seguir demonstra a sobreposição do perímetro
descrito no Art.1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1997 com
o perímetro descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999.
Mapa 3: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.79,7 de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no
Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.
Pág.12/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 4: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no
Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.
Pág.13/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 13
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Em análise ao banco de dados da SEMA/MT, verificou-se
inconsistência nas informações referente as áreas do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, onde a Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999,
menciona área de 120.092,1194 hectares, o perímetro disponibilizado na
base digital da SEMA/MT é de 120.607,5251 hectares, e o somatório das
áreas no informativo do site da SEMA/MT é de 120.887,2300 hectares,
conforme demonstra a imagem abaixo.
5 METODOLOGIA
Pág.14/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 14
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Ele realiza coleta de dados sobre a vegetação, solos e
humidade, rios e áreas costeira, e dados para correção atmosférica
(absorção e distorção) em alta resolução (10 m), e com alta capacidade de
revisita (5 dias), (Engesat,2015).
Pág.15/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 15
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
6 ANÁLISE TÉCNICA
6.1 ÁREA DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA
Pág.16/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 16
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 5: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os municípios atingidos.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 17
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
O mapa 6 ilustra a distância dos perímetros urbanos dos
municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião/MT.
Mapa 6: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros urbanos dos
municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.
Pág.18/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 18
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
120.607,5251 hectares, tal perímetro foi utilizado para a confecção dos
mapas deste trabalho técnico.
Pág.19/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 19
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 7: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbarba.
Pág.20/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 20
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
Pág.21/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 21
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Considerando as áreas federais: Fazenda Nacional de
Casalvasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena – Encantado, conclui-se
que a área de 110.855,5207 hectares localizados no interior do perímetro
do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara pertence a União Federal.
Pág.22/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 22
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 9: Perímetro da Terra Indígena Portal do Encantado e o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
Pág.23/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 23
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 1: Posto de Saúde localizado no interior da T.I. Portal do Encantado
Pág.24/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 24
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 2: Posto de Saúde localizado no interior da T.I. Portal do Encantado
Pág.25/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 25
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 4: Escola localizada no interior da T.I. Portal do Encantado
Pág.26/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 26
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 5: Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado
Pág.27/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 27
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
A B
Imagem 6 (A e B): Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado
A B
Imagem 7 (A e B): Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado
Pág.28/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 28
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Segundo Santana (2020), há divisão em quatro aldeias no
Portal Encantado, sendo essas seguintes comunidades: Aldeia
Fazendinha; Aldeia Nautekio Pisiorch; Aldeia Acorizal e Aldeia Paama.
B C
Imagem 8 (A, B e C): Casas Chiquitanas localizadas no interior T.I. Portal do Encantado
Pág.29/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 29
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
6.1.6 Destacamento Militar de Fortuna
Pág.30/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 30
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
A B
A B
Imagem 10 (A e B): Destacamento Militar de Fortuna
Pág.31/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 31
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
O Destacamento Militar de Fortuna está localizado no
limite de confrontação da Zona de Amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara e da Terra Indígena Portal do Encantado, sendo
todas essas áreas localizadas na fronteira entre Brasil e Bolívia.
Pág.32/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 32
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Observando o mapa acima constata-se a proximidade da
Área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e a Terra Indígena
Portal do Encantado com a fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
.
Pág.33/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 33
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
armados, tráfego de carros oficiais e até mesmo aeronaves, os eventos no
Destacamento eram constantes, impressionando e assegurando a defesa
não só da população que ali residiam, como de um país.
Pág.34/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 34
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 13: Entrada principal para o Destacamento Militar de Fortuna
Pág.35/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 35
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 14: Infra estrutura do alojamento
Pág.36/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 36
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 15: Infra estrutura do alojamento
Pág.37/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 37
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 16: Deterioração das casas e alojamentos
Pág.38/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 38
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 17: Deterioração das casas e alojamentos
Pág.39/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 39
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 18: Deterioração das casas e alojamentos
Pág.40/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 40
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 19: Deterioração das casas e alojamentos
Pág.41/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 41
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 20: Deterioração das casas e alojamentos
Pág.42/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 42
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 21: Precárias instalações
Pág.43/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 43
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 22: Precárias instalações
Pág.44/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 44
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 23: Precárias instalações
Pág.45/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 45
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 24: Precárias instalações
Pág.46/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 46
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
O Destacamento Militar de Fortuna apesar da
infraestrutura precária, ele é um dos 3 (três) Destacamentos que não foi
desativado, como ocorreu com os demais da região de fronteira, na data
de 28 de março de 2014, no governo da presidente Dilma Rousseff.
Documento 1: https://blitzdigital.com.br/governo-vai-desativar-destacamento-do-exercito-na-fronteira-com-a-bolivia/
Pág.47/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 47
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
6.1.7 Áreas produtivas
Mapa 11: Áreas produtivas localizadas no interior do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
Pág.48/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 48
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Foi verificada no interior do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara área de 4.401,0535 hectares de área aberta e produtiva,
destinada em sua maioria para o desenvolvimento da atividade pecuária.
QUADRO DE ÁREAS
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
ÁREA DO PARQUE 120.607,5251
ÁREA DESTINADA A PECUÁRIA 4.367,2409
AREA DESTINADA A AGRICULTURA 33,8126
ÁREA ABERTA DENTRO DO PARQUE 4.401,0535
VEGETAÇÃO NATIVA DENTRO DO 116.206,4716
PARQUE
Pág.49/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 49
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Ingresso e permanência de pessoas, não pertencentes ao
quadro administrativo da unidade, portanto qualquer tipo de
instrumento destinado a corte, caça, pesca ou qualquer outra
atividade que possa provocar prejuízos aos recursos naturais;
Pág.50/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 50
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
6.2 ÁREA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL
SERRA DE SANTA BÁRBARA
Ela foi criada pelo artigo 2º, inciso XVIII, da Lei do SNUC
(Lei nº 9.985/2000), que a define como o “entorno de uma unidade de
conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e
restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade”. As zonas de amortecimento não fazem parte
das UCs mas, localizadas no seu entorno, têm a função de proteger sua
periferia, ao criar uma área protetiva que não só as defende das
atividades humanas, como também previnem a fragmentação,
principalmente, o efeito de borda.
Pág.51/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 51
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 12: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
Pág.52/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 52
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
O mapa abaixo ilustra a distância dos perímetros urbanos
dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião/MT.
Mapa 13: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos
perímetros urbanos dos municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.
Pág.53/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 53
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Segundo o Plano de Manejo do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara “para a definição da zona de amortecimento tomou-se
como ponto de partida o limite de 10 Km (Resolução CONAMA 13/90)
ao redor do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, aplicando-se,
a partir daí os critérios para inclusão, exclusão e ajuste da zona,
segundo recomendação do IBAMA (2002)”.
Pág.54/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 54
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
A tabela de dados abaixo demonstra a quantidade de áreas
federais que incidem no perímetro da área de amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara.
QUADRO DE ÁREAS
Área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
FAZENDA NACIONAL CASALVASCO 174.146,9566
GLEBA SANTA RITA 61.615,2452
TERRA INDÍGENA – PORTAL DO ENCANTADO 31.725,2630
ÁREA EM COMUM: GLEBA SANTA RITA E T.I. 3.331,2292
PORTAL DO ENCANTADO
ÁREA TOTAL 264.156,2356
Pág.55/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 55
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 14: Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro da área de amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara.
Pág.56/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 56
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
6.2.5 Áreas produtivas
Mapa 15: Mapa demonstrando a localização das áreas abertas produtivas localizadas no interior do perímetro da área
de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
Pág.57/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 57
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 16: Mapa demonstrando a localização das áreas de pecuária e de agricultura localizadas no interior do
perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.
QUADRO DE ÁREAS
Área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
ÁREA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE 322.590,1895
AREA DE AGRICULTURA DENTRO DA ÁREA 23.988,5574
DE AMORTECIMENTO DO PARQUE
AREA DE PECUÁRIA DENTRO DA ÁREA DE 139.205,3897
AMORTECIMENTO DO PARQUE
Pág.58/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 58
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Diante das análises técnicas realizadas conclui-se que
dos 163.193,946 hectares abertos no interior da área de
amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara,
139.205,3897 hectares estão desenvolvendo a atividade pecuária, e
23.988,5574 hectares estão destinados a atividade agrícola.
Pág.59/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 59
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
A construção de quaisquer obras de engenharia tais como
rodovia, barragens, aquedutos, oleodutos, linhas de
transmissão, entre outros, bem como mineração e implantação
de assentamentos humanos, deverão ter seus projetos
apresentados ao Conselho Consultivo do parque para análise
quanto aos impactos ambientais gerados, juntamente com
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA) específicos.
Pág.60/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 60
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 17: Mapa com a localização dos assentamentos atingidos pela Zona de Amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara.
Pág.61/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 61
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Comunidade Cerro Azul: No início dos anos oitenta
(1981-1982), o INCRA, unidade de Pontes e Lacerda, dividiu a Fazenda
Agropecuária Cerro Azul (Área considerada devoluta que havia sido
invadida por grileiros), em 442 lotes que possuíam entre 72 e 120 ha.
Nos anos iniciais houveram alguns financiamentos, que não tiveram
continuidade, isso causou grande êxodo e o assentamento foi novamente
dividido As propriedades atualmente possuem entre 28 e 720 ha.
Atualmente são cerca de 120 famílias, com uma população de 600
pessoas.
Pág.62/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 62
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
a ocuparam vindas principalmente de MG, RO, RN e BA, bem como de
Pontes e Lacerda.
Pág.63/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 63
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 26: Escola municipal.
Pág.64/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 64
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 28: Posto da Saúde Familiar.
Pág.65/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 65
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 30: Imagem aérea da Vila Matão e da estrada de acesso a Vila Triunfo.
Pág.66/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 66
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 31: Imagem aérea da Vila Triunfo.
Pág.67/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 67
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 33: Imagem aérea da Vila Triunfo.
Pág.68/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 68
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 35: Imagem aérea da Vila Triunfo.
Pág.69/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 69
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 37: Posto de combustível e supermercado da Imagem 38: Avenida principal da comunidade Vila
comunidade Vila Triunfo. Triunfo.
Imagem 39: Unidade Básica de Saúde. Imagem 40: Igreja da Comunidade Vila Triunfo.
Imagem 41: Caixa d'água e poço artesiano da Imagem 42: Avenida principal e de acesso da Vila
Comunidade Vila Triunfo. Triunfo a Vila Matão.
Pág.70/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 70
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
7 FAIXA DE FRONTEIRA
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 71
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Mapa 18: Mapa com a localização da Faixa de Fronteira
Pág.72/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 72
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
8 ANÁLISE SOCIAL
Pág.73/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 73
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 44: Fazenda Anacan localizada na Zona de Amortecimento.
Imagem 45: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária e agrícola.
Pág.74/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 74
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 46: Fazenda Bela Vista, localizada em Zona de Amortecimento.
Pág.75/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 75
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 48: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.
Pág.76/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 76
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Imagem 50: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.
Pág.77/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 77
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Além das restrições impostas pela criação do Parque, na
mesma região também possui área demarcada e classificada como “área
de uso restrito” que impacta ainda mais as restrições ambientais,
ocasionando impedimentos severos aos proprietários atingidos.
9 CONCLUSÕES
Pág.78/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 78
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
No banco de dados do site da SEMA/MT, o somatório das
áreas atingidas pelo Parque Estadual Serra de Santa Bárbara nos
município de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT, é de
120.887,2300 hectares;
Pág.79/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 79
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
A extensão da faixa da Zona de Amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara ultrapassa os 10,00Km estabelecidos
na Resolução do CONAMA 13/90, chegando a ser verificada distância
superior a 30,00Km;
Pág.80/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 80
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Atualmente existem 4 (quatro) comunidades distintas
localizadas no interior da área de amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, sendo elas: Comunidade Cerro Azul,
Comunidade Santa Luzia, Comunidade Vila Matão e Comunidade
Triunfo, com cerca de 3.500 habitantes;
10 ENCERRAMENTO
Pág.81/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 81
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
Anexo I: Dezenove mapas, e;
Anexo II: Anotação de Responsabilidade Técnica.
Pág.82/82
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836752 - Pág. 82
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308439
Número do documento: 22080317301284500001241308439
SERIAL
15316RID6585148658520128102019_V1
ÍNDICE
Bioma: Amazônia
Lista de Figuras
Figura 1 – Área do Imóvel 1
Figura 2 – 14/07/2007 - LANDSAT 5 RGB543 4
Figura 3 – 11/04/2008 - LANDSAT 5 RGB543 4
Figura 4 – 01/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543 5
Figura 5 – 17/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543 5
Figura 6 – 04/08/2009 - LANDSAT 5 RGB543 6
Figura 7 – 08/09/2010 - LANDSAT 5 RGB543 6
Figura 8 – 25/07/2011 - LANDSAT 5 RGB543 7
Figura 9 – 20/07/2015 - LANDSAT 8 RGB654 7
Figura 10 – 22/07/2016 - LANDSAT 8 RGB654 8
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Áreas de Unidade de Conservação ........................ 2
Tabela 2 – Áreas de desmatamento (PRODES) ...................... 2
Tabela 3 – Imagens de satélite ................................................ 3
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
A. DADOS DO CADASTRO
1
Coordenadas dos Critérios analisados
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
B. DADOS DA DETECÇÃO
Área de
Data de
Prodes Descrição sobreposição Status
detecção
(ha)
1 Desmatamento 8,028 17/08/2008 HABILITADO
2 Desmatamento 21,141 17/08/2008 HABILITADO
3 Desmatamento 8,919 17/08/2008 HABILITADO
4 Desmatamento 8,969 17/08/2008 HABILITADO
5 Desmatamento 5,166 04/08/2009 HABILITADO
6 Resíduo 8,667 20/07/2015 HABILITADO
7 Resíduo 9,626 20/07/2015 HABILITADO
8 Resíduo 10,122 20/07/2015 HABILITADO
Fonte: http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/dadosn/mosaicos/
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
3. DADOS DOS INSUMOS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
C. FIGURAS
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
Figura 4 – 01/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
Figura 6 – 04/08/2009 - LANDSAT 5 RGB543
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
Figura 8 – 25/07/2011 - LANDSAT 5 RGB543
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
Figura 10 – 22/07/2016 - LANDSAT 8 RGB654
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
D. PARECER – Desmatamento Recente PRODES
Constatou-se nas (figura 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10) datadas em 14/07/2007,
11/04/2008, 01/08/2008, 17/08/2008, 04/08/2009, 05/09/2009, 08/09/2010, 25/07/2011,
20/07/2015 e 22/07/2016 respectivamente que a área do polígono em amarelo que se
intersecciona com o imóvel apresentou área antropizada com vegetação até
17/08/2008, em 04/08/2009 apresentou supressão de vegetação e a partir de
20/07/2015 apresentou regeneração da vegetação.
2 INPE (2008). Monitoramento da floresta amazônica por satélite, Projeto PRODES. Acesso:
http://www.obt.inpe.br/prodes/r2007.htm .
3 Kintisch E. (2007) Improved Monitoring of Rainforests Helps Pierce Haze of deforestation. Science, 316,
536-537.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
E. PARECER – Unidades de Conservação
Com base nos dados analisados foram constatados os seguintes fatos e evidências
que NÃO HABILITAM o imóvel.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
F. RESULTADO
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
G. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Sem mais,
Atenciosamente,
Geoflorestas Geotecnologias
R. Republica do Iraque 40, sala 209 | Jardim Oswaldo Cruz
CEP 12216-540 | São José dos Campos – SP
Tel. (12) 3322-6642 | produtor@geoflorestas.com.br
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:45 Num. 1251836753 - Pág. 13
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308440
Número do documento: 22080317301284500001241308440
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836754 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308441
Número do documento: 22080317301284500001241308441
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836754 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308441
Número do documento: 22080317301284500001241308441
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836754 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308441
Número do documento: 22080317301284500001241308441
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836754 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284500001241308441
Número do documento: 22080317301284500001241308441
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836755 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308442
Número do documento: 22080317301284600001241308442
Nota Explicativa:
"Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos
publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."
Art. 1° Fica criado o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, abrangendo terras dos Municípios de
Pontes e Lacerda e Porto Esperidião, com área aproximada de 120.092,1194ha, tendo os seguintes
limites e confrontações:
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836756 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308443
Número do documento: 22080317301284600001241308443
coordenadas UTM E 254.133 e N 8.228.142, cravado na base da Serra; deste segue sentido
sudoeste, com distância aproximada de 12.003,07 metros, até o P-15 de coordenadas UTM E
243.599 e N 8.222.388, cravado na base da Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância
aproximada de 4.796,05 metros, até o P-16 de coordenadas UTM E 243.195 e N 8.217.609, cravado
na base da Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância aproximada de 19.317,96 metros, até
o P-17 de coordenadas UTM E 223.881 e N 8.217.218, cravado na base da Serra; deste segue
sentido nordeste, limitando com terras do Sr. Newton Nery de Souza Campos, com distância
aproximada de 10.247,89 metros, até o P-18 de coordenadas UTM E 229.029 e N 8.226.079,
cravado em comum com terras do Sr. Newton Nery de Souza Campos; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 3.122,79 metros, até o P-19 de coordenadas UTM E 226.768
e N 8.228.233, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste, com distância aproximada de
13.250,29 metros, até o P-20 de coordenadas UTM E 232.538 e N 8.240.161, onde foi cravado;
deste segue sentido norte, com distância aproximada de 21.519,24 metros até o P-21 de
coordenadas UTM E 231.496 e N 8.261.655, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste, com
distância aproximada de 6.499,47 metros, até o P-22 de coordenadas UTM E 228.081 e N
8.267.185, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste, com distância aproximada de 4.140,79
metros, até o P-23 de coordenadas UTM E 224.013 e N 8.267.958, onde foi cravado; deste segue
sentido norte, com distância aproximada de 13.374,00 metros, até o P-24 de coordenadas UTM E
224.013 e N 8.281.332, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste, com distância aproximada
de 5.539,43 metros, até o P-25 de coordenadas UTM E 229.529 e N 8.281.841, onde foi cravado;
deste segue sentido sudeste, com distância aproximada de 3.507,88 metros, até o P-26 de
coordenadas UTM E 232.077 e N 8.279.430, onde foi cravado; deste segue sentido sul, com
distância aproximada de 31.877,15 metros, até o P-27 de coordenadas UTM E 235.950 e N
8.247.789, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste, com distância aproximada de 4.065,69
metros, até o P-28 de coordenadas UTM E 239.938 e N 8.248.580, cravado à margem esquerda do
Braço do Rio Minuto; deste segue sentido nordeste, limitando o Braço do Rio Minuto com distância
aproximada de 16.171,15 metros, até o P-29 de coordenadas UTM E 249.220 e N 8.261.822,
cravado na foz do Braço do Rio Minuto com o Rio Minuto; deste segue sentido nordeste, limitando
com a margem esquerda do Rio Minuto, com distância aproximada de 4.047,55 metros, até o P-01,
marco onde se iniciou este caminhamento, totalizando um perímetro de 233.595,74 metros.
Art. 2° O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara objetiva proteger e preservar amostra
representativa dos ecossistemas existentes na área, assegurar a preservação de seus recursos naturais
e proporcionar oportunidades controladas para uso, pelo público, para educação e pesquisa
científica.
Art. 3° As terras e benfeitorias localizadas dentro dos limites descritos no Artigo 1° desta lei ficam
declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação.
Art. 4° O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara fica subordinado à Fundação Estadual do Meio
Ambiente-FEMA, que deverá tomar as medidas necessárias para sua efetiva implantação e controle.
Parágrafo único Fica estabelecido o prazo máximo de 05 (cinco) anos para a elaboração do Plano de
Manejo do Parque, a cargo da FEMA.
Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836756 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308443
Número do documento: 22080317301284600001241308443
Certificada - Sem Confirmação de Registro em Cartório
Parcela certificada pelo SIGEF de acordo com a Lei 6.015/73 e pendente de confirmação do registro da certificação em cartório
CERTIFICAÇÃO: c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448
Esta planta foi gerada automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a)
(Credenciado(a)).
A autenticidade desde documento pode ser verificada pelo endereço eletrônico http://sigef.incra.gov.br/autenticidade/c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448/
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
MEMORIAL DESCRITIVO
DESCRIÇÃO DA PARCELA
VÉRTICE SEGMENTO VANTE
Código Longitude Latitude Altitude (m) Código Azimute Dist. (m) Confrontações
BLV-V-1004820 -59°58'23,488" -15°12'59,308" 209,08 BLV-V-4821 122°57' 116,45 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 1/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-4834 -59°57'53,902" -15°13'14,441" 208,06 BLV-V-4835 146°16' 189,35 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 2/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-4864 -59°56'22,498" -15°15'01,172" 209,23 BLV-V-4865 127°03' 57,63 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 3/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-4899 -59°56'05,959" -15°15'00,134" 289,35 BLV-V-4900 307°28' 10,3 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 4/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-4934 -59°55'35,519" -15°14'51,774" 289,35 BLV-V-O447 157°53' 127,0 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 5/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-4968 -59°55'10,112" -15°15'33,444" 208,15 BLV-V-4969 188°27' 26,57 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 6/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5006 -59°54'49,351" -15°16'20,527" 209,66 BLV-V-5007 82°47' 60,24 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 7/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5041 -59°53'34,921" -15°17'17,088" 207,16 BLV-V-5042 49°20' 49,16 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 8/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5076 -59°52'46,814" -15°18'10,364" 207,59 BLV-V-5077 91°24' 98,87 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 9/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5111 -59°52'02,540" -15°18'17,323" 209,38 BLV-V-5112 54°30' 38,07 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 10/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5146 -59°51'36,764" -15°19'40,720" 209,03 BLV-V-5147 133°15' 13,68 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 11/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5181 -59°51'03,632" -15°20'02,044" 213,07 BLV-V-5182 204°41' 83,36 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 12/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 13
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5216 -59°50'45,437" -15°20'54,364" 209,06 BLV-V-N656 257°57' 216,93 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 13/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 14
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5249 -59°50'15,123" -15°21'54,795" 208,81 BLV-V-5250 230°02' 252,46 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 14/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 15
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
ESPA-P-2198 -59°50'24,805" -15°22'42,800" 217,02 ESPA-P-2199 114°15' 33,82 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 15/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 16
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
ESPA-P-2233 -59°50'02,398" -15°22'44,814" 217,5 ESPA-V-0296 134°33' 11,26 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 16/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 17
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
ESPA-P-2264 -59°49'38,676" -15°23'03,854" 217,75 ESPA-P-2265 199°47' 138,31 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 17/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 18
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
ESPA-P-2294 -59°48'46,944" -15°23'02,624" 216,3 ESPA-P-2295 124°25' 30,66 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 18/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 19
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5335 -59°48'12,752" -15°23'14,875" 213,14 BLV-V-5336 110°59' 61,45 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 19/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 20
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5370 -59°47'02,648" -15°23'37,329" 222,24 BLV-V-5371 138°00' 0,58 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 20/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 21
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N667 -59°46'41,906" -15°24'17,951" 216,95 BLV-V-N668 152°09' 54,72 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 21/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 22
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5426 -59°46'21,745" -15°23'59,186" 218,54 BLV-V-5427 03°56' 13,43 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 22/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 23
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5462 -59°45'46,173" -15°23'52,793" 217,12 BLV-V-5463 54°21' 54,6 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 23/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 24
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N707 -59°45'00,930" -15°23'17,399" 216,1 BLV-V-N708 108°45' 78,8 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 24/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 25
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5515 -59°43'42,820" -15°23'54,094" 214,59 BLV-V-5516 211°46' 179,03 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 25/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 26
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5550 -59°42'41,939" -15°24'18,033" 218,03 BLV-V-5551 20°03' 146,34 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 26/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 27
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5585 -59°41'52,643" -15°24'10,674" 217,56 BLV-V-5586 158°50' 19,08 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 27/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 28
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5620 -59°41'07,878" -15°24'06,682" 214,07 BLV-V-5621 172°57' 44,29 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 28/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 29
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5655 -59°40'29,636" -15°24'46,719" 214,56 BLV-V-5656 336°12' 60,0 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 29/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 30
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5690 -59°39'38,301" -15°24'39,727" 218,55 BLV-V-5691 31°22' 31,61 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 30/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 31
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5725 -59°39'12,905" -15°24'52,751" 218,88 BLV-V-5726 70°43' 78,75 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 31/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 32
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5760 -59°38'46,203" -15°24'40,249" 218,58 BLV-V-5761 146°57' 105,65 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 32/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 33
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5795 -59°38'05,218" -15°24'54,190" 217,43 BLV-V-5796 159°19' 69,06 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 33/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 34
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5829 -59°37'23,908" -15°24'41,628" 215,39 BLV-V-5830 62°44' 51,28 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 34/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 35
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5864 -59°36'32,310" -15°24'18,993" 220,13 BLV-V-5865 256°25' 59,82 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 35/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 36
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5899 -59°35'38,413" -15°24'41,296" 218,67 BLV-V-5900 87°14' 38,99 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 36/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 37
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5934 -59°35'03,675" -15°24'29,292" 218,63 BLV-V-5935 63°32' 15,52 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 37/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 38
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5969 -59°34'33,854" -15°24'33,121" 219,03 BLV-V-5970 177°08' 74,91 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 38/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 39
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6004 -59°33'43,500" -15°24'30,172" 220,44 BLV-V-6005 32°38' 113,31 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 39/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 40
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6039 -59°32'39,334" -15°24'26,750" 219,0 BLV-V-6040 310°14' 62,77 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 40/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 41
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6074 -59°31'50,521" -15°24'15,875" 221,16 BLV-V-6075 154°27' 29,33 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 41/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 42
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6109 -59°31'13,271" -15°25'10,879" 220,0 BLV-V-6110 109°01' 220,18 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 42/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 43
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N755 -59°30'15,228" -15°26'10,472" 219,83 BLV-V-N756 67°59' 39,62 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 43/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 44
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6170 -59°29'02,146" -15°26'33,318" 226,02 BLV-V-6171 48°10' 110,43 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 44/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 45
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6205 -59°28'00,673" -15°25'59,383" 229,38 BLV-V-6206 39°06' 153,64 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 45/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 46
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6240 -59°27'20,112" -15°25'54,117" 223,66 BLV-V-6241 93°58' 30,55 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 46/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 47
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N782 -59°26'56,499" -15°26'15,089" 226,59 BLV-V-N783 115°00' 36,72 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 47/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 48
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N817 -59°26'34,301" -15°26'31,908" 223,52 BLV-V-N818 184°39' 66,09 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 48/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 49
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N852 -59°26'08,489" -15°26'49,641" 224,99 BLV-V-N853 185°19' 103,2 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 49/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 50
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6355 -59°25'42,256" -15°27'02,912" 224,52 BLV-V-6356 133°07' 49,64 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 50/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 51
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6390 -59°24'33,260" -15°27'19,470" 225,58 BLV-V-6391 38°30' 101,42 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 51/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 52
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6425 -59°23'47,454" -15°26'52,662" 223,13 BLV-V-6426 109°14' 75,09 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 52/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 53
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6460 -59°23'14,547" -15°26'28,831" 226,54 BLV-V-6461 54°17' 27,28 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 53/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 54
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6495 -59°22'36,771" -15°26'42,590" 225,66 BLV-V-6496 140°55' 43,28 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 54/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 55
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6530 -59°22'09,322" -15°27'20,774" 228,03 BLV-V-6531 85°34' 18,33 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 55/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 56
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6565 -59°21'34,864" -15°27'38,097" 235,82 BLV-V-6566 141°20' 60,07 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 56/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 57
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6600 -59°20'55,463" -15°27'51,169" 235,82 BLV-V-6601 51°04' 54,99 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 57/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 58
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6635 -59°20'06,635" -15°28'14,758" 235,82 BLV-V-6636 50°09' 57,22 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 58/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 59
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N905 -59°19'27,632" -15°28'31,925" 235,82 BLV-V-N906 129°18' 30,67 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 59/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 60
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N940 -59°18'59,655" -15°28'34,271" 235,82 BLV-V-N941 53°55' 37,12 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 60/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 61
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6697 -59°18'30,099" -15°29'14,633" 235,82 BLV-V-6698 126°58' 82,6 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 61/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 62
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N967 -59°18'01,494" -15°29'30,125" 235,82 BLV-V-N968 118°55' 20,33 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 62/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 63
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-N993 -59°17'43,345" -15°29'49,436" 235,82 BLV-V-N994 168°44' 52,09 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 63/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 64
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6784 -59°17'19,561" -15°31'21,524" 236,98 BLV-V-6785 243°09' 165,53 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 64/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 65
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6819 -59°16'52,353" -15°31'37,704" 239,86 BLV-V-6820 105°14' 38,95 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 65/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 66
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6854 -59°16'20,490" -15°33'03,298" 242,19 BLV-V-6855 03°06' 329,69 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 66/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 67
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-8694 -59°16'19,642" -15°34'23,766" 249,57 BLV-P-8695 203°09' 204,09 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 67/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 68
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6924 -59°17'11,372" -15°34'37,836" 257,01 BLV-V-6925 154°39' 314,66 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 68/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 69
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6956 -59°17'13,822" -15°36'59,584" 261,02 BLV-V-6957 147°38' 456,87 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 69/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 70
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O020 -59°15'29,677" -15°38'39,793" 266,13 BLV-V-O021 91°39' 99,23 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 70/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 71
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7024 -59°15'29,525" -15°39'25,447" 274,93 BLV-V-7025 131°51' 56,06 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 71/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 72
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7059 -59°15'40,893" -15°39'53,579" 276,72 BLV-V-7060 227°01' 23,45 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 72/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 73
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7094 -59°16'00,182" -15°40'20,427" 274,93 BLV-V-7095 100°34' 54,47 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 73/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 74
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7375 -59°16'10,075" -15°40'41,608" 279,86 BLV-P-8916 268°39' 22,22 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 74/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 75
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7410 -59°16'22,909" -15°41'12,981" 279,45 BLV-V-7411 254°35' 59,71 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 75/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 76
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O040 -59°15'58,455" -15°42'03,388" 277,04 BLV-V-O041 125°57' 149,91 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 76/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 77
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O069 -59°15'24,281" -15°43'11,346" 282,09 BLV-V-O070 217°20' 81,39 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 77/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 78
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7515 -59°14'37,453" -15°43'32,694" 283,18 BLV-V-7516 239°11' 101,32 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 78/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 79
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7550 -59°15'07,844" -15°44'09,083" 289,78 BLV-V-7551 235°02' 47,11 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 79/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 80
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7585 -59°15'21,935" -15°44'49,512" 298,46 BLV-V-7586 178°06' 35,09 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 80/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 81
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7620 -59°15'03,018" -15°45'29,383" 291,49 BLV-V-7621 71°28' 33,47 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 81/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 82
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7652 -59°14'24,567" -15°46'15,148" 294,9 BLV-V-7653 202°07' 159,34 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 82/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 83
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-9292 -59°15'17,199" -15°48'43,740" 329,81 BLV-P-9293 226°01' 242,77 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 83/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 84
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7722 -59°18'41,637" -15°50'10,567" 376,39 BLV-V-7723 220°49' 42,78 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 84/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 85
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7757 -59°18'35,578" -15°52'23,610" 434,52 BLV-V-7758 161°24' 197,42 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 85/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 86
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7792 -59°20'26,733" -15°55'00,895" 512,99 BLV-V-7793 258°52' 234,28 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 86/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 87
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7827 -59°22'19,575" -15°57'45,274" 658,94 BLV-V-7828 209°15' 210,88 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 87/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 88
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7862 -59°24'03,149" -15°59'30,933" 729,2 BLV-V-7863 169°37' 221,62 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 88/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 89
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7897 -59°24'24,534" -16°01'45,540" 807,88 BLV-V-7898 182°36' 283,25 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 89/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 90
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7932 -59°26'44,302" -16°03'30,020" 974,82 BLV-V-7933 294°09' 430,74 RIO ALEGRE
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 90/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 91
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7967 -59°27'36,122" -16°00'12,803" 799,03 BLV-V-7968 233°18' 299,54 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 91/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 92
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8002 -59°28'58,338" -16°01'21,262" 608,28 BLV-V-8003 97°51' 185,31 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 92/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 93
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8037 -59°28'39,193" -16°00'56,149" 851,91 BLV-V-8038 301°56' 69,31 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 93/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 94
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8072 -59°29'40,640" -15°59'01,631" 394,44 BLV-V-8073 303°28' 148,48 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 94/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 95
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-5523 -59°31'54,411" -15°57'11,896" 406,71 BLV-P-5524 00°16' 620,87 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 95/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 96
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-5558 -59°32'41,659" -16°01'03,106" 367,34 BLV-P-5559 60°10' 288,08 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 96/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 97
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-5599 -59°31'24,183" -16°01'38,872" 349,87 BLV-P-5600 268°26' 785,47 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 97/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 98
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8221 -59°33'45,851" -16°05'15,630" 396,01 BLV-V-8222 259°01' 224,63 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 98/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 99
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-5674 -59°34'44,776" -16°06'40,611" 399,8 BLV-P-5675 10°51' 232,7 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 99/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 100
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-5709 -59°36'10,503" -16°06'58,221" 330,67 BLV-P-5710 220°03' 211,98 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 100/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 101
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-P-5734 -59°35'06,943" -16°09'50,997" 459,2 BLV-P-5735 131°14' 172,6 SERRA
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 101/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 102
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8361 -59°34'40,116" -16°11'48,554" 282,95 BLV-V-8362 337°55' 89,17 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 102/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 103
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O425 -59°35'43,962" -16°10'54,699" 275,75 BLV-V-O426 288°14' 124,77 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 103/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 104
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-M-3214 -59°37'40,807" -16°10'13,684" 269,17 BLV-V-8401 237°17' 192,84 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 104/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 105
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8466 -59°39'21,230" -16°09'43,654" 289,35 BLV-V-8467 297°14' 62,12 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 105/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 106
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8501 -59°40'23,690" -16°09'36,603" 248,5 BLV-V-8502 353°43' 42,46 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 106/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 107
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8536 -59°40'58,246" -16°08'45,664" 238,28 BLV-V-8537 272°32' 107,51 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 107/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 108
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8571 -59°41'56,477" -16°07'52,918" 241,03 BLV-V-8572 184°28' 54,08 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 108/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 109
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8606 -59°45'47,709" -16°05'00,877" 226,3 BLV-V-8607 13°39' 125,94 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 109/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 110
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8641 -59°47'46,886" -16°01'06,649" 220,79 BLV-V-8642 34°27' 66,32 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 110/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 111
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8676 -59°49'09,135" -15°58'35,221" 218,92 BLV-V-8677 286°29' 76,38 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 111/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 112
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8711 -59°52'01,138" -15°58'19,074" 219,11 BLV-V-8712 228°43' 261,08 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 112/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 113
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8746 -59°54'30,394" -15°59'04,141" 213,94 BLV-V-8747 258°43' 201,93 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 113/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 114
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8781 -59°56'23,879" -15°57'56,560" 213,77 BLV-V-8782 36°56' 208,39 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 114/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 115
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8810 -59°56'49,903" -15°55'43,404" 209,94 BLV-V-8811 288°22' 145,33 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 115/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 116
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8845 -59°57'16,016" -15°53'26,866" 208,83 BLV-V-8846 07°43' 199,9 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 116/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 117
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8880 -59°58'45,506" -15°51'37,475" 207,16 BLV-V-8881 17°14' 256,8 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 117/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 118
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8915 -59°59'19,002" -15°48'11,826" 207,01 BLV-V-8916 252°47' 518,67 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 118/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 119
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-8950 -60°01'11,583" -15°43'23,898" 207,0 BLV-V-8951 334°15' 134,11 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 119/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 120
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O357 -60°02'20,828" -15°40'45,836" 204,51 BLV-V-O358 03°55' 76,53 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 120/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 121
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O392 -60°02'41,042" -15°39'07,906" 203,18 BLV-V-O393 334°55' 91,63 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 121/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 122
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9055 -60°02'00,380" -15°36'01,566" 289,35 BLV-V-9056 36°36' 495,38 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 122/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 123
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9090 -60°01'22,495" -15°32'17,411" 289,35 BLV-V-9091 317°45' 145,86 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 123/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 124
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9125 -60°02'33,494" -15°30'42,423" 200,85 BLV-V-9126 357°23' 66,22 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 124/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 125
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9160 -60°02'06,071" -15°30'04,148" 205,54 BLV-V-9161 304°49' 32,78 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 125/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 126
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9195 -60°01'55,862" -15°29'53,324" 201,22 BLV-V-9196 177°56' 24,97 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 126/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 127
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9230 -60°01'57,084" -15°29'34,887" 204,26 BLV-V-9231 239°48' 9,66 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 127/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 128
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9265 -60°01'51,073" -15°29'17,337" 202,08 BLV-V-9266 245°08' 14,85 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 128/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 129
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9300 -60°01'25,783" -15°28'59,783" 202,27 BLV-V-9301 216°02' 24,06 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 129/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 130
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9335 -60°00'53,924" -15°28'21,161" 201,83 BLV-V-9336 103°04' 41,44 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 130/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 131
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9370 -60°00'41,957" -15°27'52,180" 199,49 BLV-V-9371 301°20' 84,09 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 131/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 132
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O161 -60°00'57,540" -15°27'34,116" 202,58 BLV-V-O162 166°46' 22,67 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 132/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 133
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O195 -60°00'49,425" -15°27'12,230" 204,42 BLV-V-O196 283°04' 15,36 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 133/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 134
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O231 -60°00'52,412" -15°26'39,190" 201,48 BLV-V-O232 17°59' 62,25 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 134/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 135
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9403 -60°00'50,630" -15°25'16,005" 289,35 BLV-V-9404 106°16' 15,9 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 135/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 136
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9438 -60°00'57,436" -15°24'35,737" 200,68 BLV-V-9439 166°43' 31,17 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 136/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 137
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9473 -60°01'03,671" -15°24'09,432" 202,47 BLV-V-9474 06°05' 59,23 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 137/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 138
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9508 -60°01'02,406" -15°23'46,727" 201,66 BLV-V-9509 138°19' 51,36 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 138/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 139
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9543 -60°01'07,164" -15°23'27,331" 202,2 BLV-V-9544 22°54' 66,87 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 139/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 140
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9578 -60°00'39,909" -15°23'15,890" 199,47 BLV-V-9579 27°37' 25,15 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 140/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 141
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9613 -60°00'16,418" -15°22'49,641" 200,82 BLV-V-9614 50°49' 70,66 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 141/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 142
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9648 -60°00'13,798" -15°22'24,872" 201,1 BLV-V-9649 354°59' 61,83 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 142/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 143
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9683 -60°00'21,448" -15°22'01,031" 199,87 BLV-V-9684 140°45' 42,62 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 143/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 144
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-9718 -60°00'20,047" -15°21'37,000" 201,03 BLV-V-9719 16°01' 65,02 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 144/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 145
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-I542 -60°00'15,771" -15°20'03,543" 200,16 BLV-V-I543 31°42' 146,96 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 145/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 146
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-I577 -59°59'21,261" -15°19'00,398" 199,35 BLV-V-I578 73°44' 31,82 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 146/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 147
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-I612 -59°58'53,420" -15°17'12,230" 200,32 BLV-V-I613 00°38' 295,16 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 147/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 148
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-I647 -59°58'48,434" -15°15'21,938" 201,28 BLV-V-I648 344°05' 98,44 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 148/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 149
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O298 -59°58'35,231" -15°14'13,038" 204,35 BLV-V-O299 306°14' 47,62 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 149/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 150
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O332 -59°58'32,407" -15°13'24,667" 201,0 BLV-V-O333 58°52' 42,11 RIO BARBADO
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 150/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 151
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
CERTIFICAÇÃO: c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448
Em atendimento ao § 5° do art. 176 da Lei 6.015/73, certificamos que a poligonal objeto deste memorial descritivo não se sobrepõe, nesta data, a
nenhuma outra poligonal constante do cadastro georreferenciado do INCRA.
Data Certificação: 31/08/2017 13:03
Data da Geração: 19/07/2022 11:41
Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 151/151
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 152
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
19/07/2022 10:44 Certificação de Imóveis Rurais
Retornar
SR Código do Imóvel Nº da Certificação Dt Certificação Nº do Processo Nome do Imóvel Área Peça Técnica (ha)
sr-13 9501654917134 131210000035-30 10/18/2012 56419.000594/2012-43 GLEBA SANTA RITA 114302.7712
https://certificacao.incra.gov.br/Certifica/certREPR_GRAFICA_IMOVELlist.asp?export=print 1/1
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:47 Num. 1251836758 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308445
Número do documento: 22080317301284600001241308445
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:47 Num. 1251836760 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308447
Número do documento: 22080317301284600001241308447
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
Distribuição
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
INFORMAÇÃO DE PREVENÇÃO
NEGATIVA
A Distribuição da Subseção Judiciária de Cáceres-MT informa que, após análise do relatório de prevenção gerado
automaticamente pelo sistema PJe e pesquisa nos demais sistemas eletrônicos da Justiça Federal da 1ª Região, não
foram identificados processos possivelmente preventos ao processo 1002437-24.2022.4.01.3601.
(assinado eletronicamente)
Servidor
Assinado eletronicamente por: DIEGO ODYNEI PEDROSO - 03/08/2022 17:49:33 Num. 1251888759 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317491227600001241339962
Número do documento: 22080317491227600001241339962
Petição de Juntada de Custas Judiciais e demais documentos anexados em PDF.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253033789 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411541526000001242486476
Número do documento: 22080411541526000001242486476
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTO JUIZ FEDERAL DA SEGUNDA VARA
FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SUBSEÇÃO DE CÁCERES – ESTADO DE
MATO GROSSO.
Processo: 1002437-24.2022.4.01.3601.
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253069753 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411580120600001242531438
Número do documento: 22080411580120600001242531438
SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL
04/08/2022 - AUTO-ATENDIMENTO - 11.13.07
1216501216
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253069760 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411573857700001242531445
Número do documento: 22080411573857700001242531445
04/08/2022 10:05 https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp?tb=I
Gerado a partir de https://portal.trf1.jus.br/
SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE
Código de
Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Número do
Processo 10024372420224013601
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 08/2022
GRU JUDICIAL
Vencimento 31/08/2022
Nome
do Contribuinte / Recolhedor :
CNPJ ou CPF do Contribuinte 05.600.779/0001-08
ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
Nome
da Unidade Favorecida: UG / Gestão 090021 / 00001
JUSTICA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU - MT
Nome do Requerente / Autor: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA (=) Valor do
Principal 15,00
SERRA DE SANTA BARBARA
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 05.600.779/0001-08 (-) Desconto/Abatimento
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras
deduções
(+) Outros
Acréscimos
SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUE
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
(=) Valor
Total 15,00
[STN3D48C850899D2E7965EC9DC93C821563]
SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE
Código de
Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Número do
Processo 10024372420224013601
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 08/2022
GRU JUDICIAL
Vencimento 31/08/2022
Nome
do Contribuinte / Recolhedor: CNPJ ou CPF do
Contribuinte 05.600.779/0001-08
ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
Nome
da Unidade Favorecida:
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp?tb=I 1/1
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253069762 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411573857700001242531447
Número do documento: 22080411573857700001242531447
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
DECISÃO
Alega que o Parque Estadual incide sobre três áreas federais distintas,
quais sejam: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena
Encantado, cuja área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de
110.855,5207 hectares, isso sem contar com a sua zona de amortecimento que chega
até 264.156,2356 hectares sobreposição sobre as mesmas áreas.
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 04/08/2022 17:41:45 Num. 1253864787 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080415510601600001243334452
Número do documento: 22080415510601600001243334452
Ao final, o autor requereu a concessão de tutela de urgência para
determinar que o réu suspenda todas as restrições causadas pela lei que criou Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, e de imediato, que passe a tratar o perímetro do
parque e da área de amortecimento, como se o parque lá não existisse.
Juíza Federal
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 04/08/2022 17:41:45 Num. 1253864787 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080415510601600001243334452
Número do documento: 22080415510601600001243334452
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
Decisão de ID 1253864787
UNIÃO FEDERAL:
Meio: Sistema
Prazo: 30 dias
Decisão ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após o
registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:50, Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:49 Num. 1254291790 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080417414945800001243664996
Número do documento: 22080417414945800001243664996
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:50, Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:49 Num. 1254291790 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080417414945800001243664996
Número do documento: 22080417414945800001243664996
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE:PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
Assinado eletronicamente por: ROGER SILVANO FREIRE DE BARROS - 04/08/2022 18:39:55 Num. 1254425772 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080418325637200001243858442
Número do documento: 22080418325637200001243858442
Parque Estadual de Santa
Bárbara
Doc. 6 - ESTUDO TÉCNICO
SERRA DE SANTA BÁRBARA- Outras peças 22080317301284500001241308439
V.4
Doc. 7 - RELATORIO DE
Outras peças 22080317301284500001241308440
ANALISE DETALHADA
Doc. 8 - Anexo II - Anotação de
Outras peças 22080317301284500001241308441
responsabilidade Técnica.
Doc. 9- Anexo III - Decreto 1797 Outras peças 22080317301284600001241308442
Doc. 10 - Anexo IV Lei n° 7165-
Outras peças 22080317301284600001241308443
1999, 23.08.1999 (5)
Doc. 11 - Anexo V Mapa e
memoriral descritivo Fazenda Outras peças 22080317301284600001241308444
Nacional de Casalvasco (2)
Doc. 12 - Anexo VI Certificação
de Imóveis Rurais - Gleba Santa Outras peças 22080317301284600001241308445
Rita (1)
Doc. 13 - CNPJ Estado Outras peças 22080317301284600001241308447
Informação de
Informação de Prevenção 22080317491227600001241339962
Prevenção
Petição de Juntada de Custas
Manifestação 22080411541526000001242486476
Judiciais
Petição de Juntada de Custas Manifestação 22080411580120600001242531438
Comprovante de pagamento da Documentos
22080411573857700001242531445
Guia Diversos
Documentos
Guia de Custas 22080411573857700001242531447
Diversos
Decisão Decisão 22080415510601600001243334452
Certidão Certidão 22080417414945800001243664996
Intimação Intimação 22080415510601600001243334452
(assinado digitalmente)
Assinado eletronicamente por: ROGER SILVANO FREIRE DE BARROS - 04/08/2022 18:39:55 Num. 1254425772 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080418325637200001243858442
Número do documento: 22080418325637200001243858442
EM PDF
Assinado eletronicamente por: ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - 09/08/2022 14:58:14 Num. 1261999280 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080914551969500001251368461
Número do documento: 22080914551969500001251368461
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CÁCERES – ESTADO DE MATO GROSSO.
Processo: 1002437-24.2022.4.01.3601
Termos em que,
Assinado eletronicamente por: ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - 09/08/2022 14:58:14 Num. 1261999293 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080914563096600001251368474
Número do documento: 22080914563096600001251368474
Assinado eletronicamente por: ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - 09/08/2022 14:58:15 Num. 1261999286 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080914563096700001251368467
Número do documento: 22080914563096700001251368467
PRM-CACERES-MANIFESTAÇÃO-4302/2022
Documento assinado via Token digitalmente por VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR, em 24/08/2022 16:02. Para verificar a assinatura acesse
EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA FEDERAL DA 2ª VARA DA SUBSEÇÃO
JUDICIÁRIA DE CÁCERES/MT
JF/CACE-1002437-24.2022.4.01.3601-PROCOMCIV
O autor argumenta, em síntese, que o Parque Estadual Serra Santa Bárbara está
sobreposto em terras da União (faixa de fronteira), glebas federais (projetos de assentamento
instalados pelo INCRA) e terra indígena. Aduz que o Parque Estadual tem uma dimensão de
157.151,38 hectares de extensão territorial, estando 70% (setenta por cento) dentro do
Município de Pontes e Lacerda/MT e 30% (trinta por cento) dentro do Município de Porto
Esperidião/MT.
Página 1 de 6
Assinado eletronicamente por: VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR - 24/08/2022 16:02:14 Num. 1288285288 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22082416023867400001277388471
Número do documento: 22082416023867400001277388471
Alega que o Parque Estadual incide sobre três áreas federais distintas, quais
sejam: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena Encantado, cuja
área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de 110.855,5207 hectares, isso sem
contar com a sua zona de amortecimento que chega até 264.156,2356 hectares sobreposição
sobre as mesmas áreas.
Documento assinado via Token digitalmente por VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR, em 24/08/2022 16:02. Para verificar a assinatura acesse
Argumenta que a área de amortecimento do Parque Estadual abrange três
municípios, quais sejam: Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima
Trindade/MT.
Pois bem.
Página 2 de 6
Assinado eletronicamente por: VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR - 24/08/2022 16:02:14 Num. 1288285288 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22082416023867400001277388471
Número do documento: 22082416023867400001277388471
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à
Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Documento assinado via Token digitalmente por VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR, em 24/08/2022 16:02. Para verificar a assinatura acesse
competência da justiça federal para apreciar a demanda caso um dos entes acima listados se
façam presentes no processo na condição de autor, réu, assistente ou oponente.
É de bom alvitre destacar que a Lei n°. 9.985/200 autoriza, em seu artigo 11,
§4°, a instituição de "parques estaduais", cujo regime de exploração é mais restritivo,
sobretudo no que se refere ao aproveitamento econômico da área protegida, in verbis:
Página 3 de 6
Assinado eletronicamente por: VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR - 24/08/2022 16:02:14 Num. 1288285288 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22082416023867400001277388471
Número do documento: 22082416023867400001277388471
§ 4o As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou
Município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e
Parque Natural Municipal.
Documento assinado via Token digitalmente por VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR, em 24/08/2022 16:02. Para verificar a assinatura acesse
existentes na área.
Página 4 de 6
Assinado eletronicamente por: VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR - 24/08/2022 16:02:14 Num. 1288285288 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22082416023867400001277388471
Número do documento: 22082416023867400001277388471
"9) o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
responderá pela administração da área da unidade de conservação
também afetada pela terra indígena, com a participação das
comunidades indígenas, que deverão ser ouvidas, levando-se em conta
os usos, as tradições e os costumes dos indígenas, podendo para tanto
contar com a consultoria da FUNAI;" (STF. Plenário. Pet 3388 ED —
Terceiros/RR, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 23/10/2013)
Dessa forma, poder-se-ia falar até mesmo em "tripla afetação" caso se queira
Documento assinado via Token digitalmente por VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR, em 24/08/2022 16:02. Para verificar a assinatura acesse
também compatibilizar a utilização do mesmo perímetro para fins ambientais, indígenas e de
segurança das faixas de fronteira.
b) caso nenhum ente federal ingresse na demanda, o MPF requer, desde já, o
declínio de competência dos autos à justiça estadual.
Página 5 de 6
Assinado eletronicamente por: VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR - 24/08/2022 16:02:14 Num. 1288285288 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22082416023867400001277388471
Número do documento: 22082416023867400001277388471
Documento assinado via Token digitalmente por VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR, em 24/08/2022 16:02. Para verificar a assinatura acesse
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave c49de5fc.b5639b9f.ed1d9adb.ebd6a646
Notas
1. ^ Paiva, Caio, Aragon Heemann, Thimotie: Jurisprudência Internacional de Direitos Humanos, 2020, Editora
CEI, p. 287.
Página 6 de 6
Assinado eletronicamente por: VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR - 24/08/2022 16:02:14 Num. 1288285288 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22082416023867400001277388471
Número do documento: 22082416023867400001277388471
MM, JUIZ
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019782 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414444260400001305878437
Número do documento: 22091414444260400001305878437
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414482541700001305878439
Número do documento: 22091414482541700001305878439
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados
Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União
Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso
Núcleo de Demandas Jurídicas e de Controle
SUMÁRIO EXECUTIVO
1. Trata-se do questionamento da PROCURADORIA-REGIONAL DA UNIÃO DA
1ª REGIÃO,NUP: 00410.116501/2022-07 (REF. 1002437-24.2022.4.01.3601)
ANÁLISE
2. Analisando o processo identificamos se tratar do imóvel FAZENDA
NACIONAL DE CASALVASCO de propriedade da SERFAL Localizada no Município de
Pontes e Lacerda-MT.
3. Localizamos a referida propriedade conforme o mapa em anexo
(27874324).
4. Confrontando estes dados com nosso banco de dados, não localizamos
sobreposição a área de interesse desta Superintendência do Patrimônio da União no
Mato Grosso.
5. A propriedade não confronta com rios Federais.
6. Com relação aos envolvidos, não localizamos processos relacionados.
CONCLUSÃO
7. A área è propriedade da União, mas não se encontra sob tutela desta
Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso.
RECOMENDAÇÃO
Recomendamos consultar o INCRA e a SERFAL a respeito da referida
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414482541700001305878439
Número do documento: 22091414482541700001305878439
propriedade.
À consideração superior.
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414482541700001305878439
Número do documento: 22091414482541700001305878439
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados
Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União
Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso
Núcleo de Demandas Jurídicas e de Controle
Ao Senhor
JOSÉ ALUÍZIO DE OLIVEIRA
Advogado da União
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-REGIONAL DA UNIÃO DA 1ª REGIÃO
Anexos:
I - Nota Técnica (SEI nº 27910997);
II - Anexo (SEI nº 27874324);
Atenciosamente,
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414482541700001305878439
Número do documento: 22091414482541700001305878439
LUCIMARA RODRIGUES CORDEIRO TAVARES
Superintendente
Av. Vereador Juliano Costa Marques, 99, 1º andar - Bairro Centro Político Administrativo
CEP 78049-937 - Cuiabá/MT
(65) 3911-7363 - e-mail spumt@economia.gov.br - gov.br/economia
Processo nº 10154.152357/2022-96. SEI nº 27912835
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414482541700001305878439
Número do documento: 22091414482541700001305878439
Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091414482541700001305878439
Número do documento: 22091414482541700001305878439
Manifestação de demais documentos anexados em PDF
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 16/09/2022 16:10:11 Num. 1320940264 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091616070646200001309765438
Número do documento: 22091616070646200001309765438
ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR
EDIL FERREIRA DA SILVA SOUSA
ADVOGADOS
1
Av. Isaac Póvoas ▪ nº 1251 ▪ Ed. Nacional Palacius Av. Hist. Rubens de Mendonça ▪ no 1894 ▪ Ed. Maruanã 10o andar ▪ sala 1001 ▪ bairro Popular ▪
Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.045-404 sl. 1304 ▪ Bosque da Saúde ▪ Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.050-000
Telefone: (65) 3631-4271 ▪ (65) 99983-7601 Telefone: (65) 3023-4606 ▪ (65) 98415-2020
www.rccrepaldi.com.br rogerio@rccrepaldi.com.br almirjr.advogados@gmail.com
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 16/09/2022 16:10:11 Num. 1320940266 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091616081406000001309765440
Número do documento: 22091616081406000001309765440
ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR
EDIL FERREIRA DA SILVA SOUSA
ADVOGADOS
Evidentemente que essa dúvida deve ser sanada, ainda no inicio deste
processo, pois, o que se pretende aqui evitar é a expropriação direta de área Federal
mediante atos arbitrários do Estado de Mato Grosso em flagrante desrespeito ao
princípio da Gradação dos Poderes.
Outro fator que precisa ser melhor dimensionado, diz respeito à própria
Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME, pois dela podemos compreender que:
(iii) por fim, conclui afirmando que a área é propriedade da União, mas
não se encontra sob tutela da Superintendência de Mato Grosso e AFIRMA:
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 16/09/2022 16:10:11 Num. 1320940266 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091616081406000001309765440
Número do documento: 22091616081406000001309765440
ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR
EDIL FERREIRA DA SILVA SOUSA
ADVOGADOS
Aí vir a União Federal dizer apena que não há sobreposição, juntando nota
técnica sem a devida manifestação. Evidentemente que isso fere o desiderato da justa
guarida ao direito da Requerente, já que pelas poucas palavras ditas pela União Federal,
ela não teria interesse na demanda, contrariando aquilo que está posto na própria nota
técnica que afirma não haver interesse “em apoiar que uma das partes da ação
permaneça no local”.
Ora, se não há interesse, agora sim assiste, ainda mais razão a propositura
da Ação, pois há flagrante interesse do Estado de Mato Grosso, em obter o domínio
da dita propriedade.
Termos em que,
P. Deferimento.
3
Av. Isaac Póvoas ▪ nº 1251 ▪ Ed. Nacional Palacius Av. Hist. Rubens de Mendonça ▪ no 1894 ▪ Ed. Maruanã 10o andar ▪ sala 1001 ▪ bairro Popular ▪
Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.045-404 sl. 1304 ▪ Bosque da Saúde ▪ Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.050-000
Telefone: (65) 3631-4271 ▪ (65) 99983-7601 Telefone: (65) 3023-4606 ▪ (65) 98415-2020
www.rccrepaldi.com.br rogerio@rccrepaldi.com.br almirjr.advogados@gmail.com
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 16/09/2022 16:10:11 Num. 1320940266 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091616081406000001309765440
Número do documento: 22091616081406000001309765440
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 16/09/2022 16:10:11 Num. 1320940269 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091616081406000001309765443
Número do documento: 22091616081406000001309765443
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 2ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE
CÁCERES/MT
1 - DOS FATOS
Para tanto, a parte requerente sustenta que o Estado de Mato Grosso teria criado
o mencionado parque estadual sobre terras que não lhe pertenceriam, já que os limites dos
mesmos recaem sobre 02 (duas) glebas pertencentes à União, uma aldeia indígena, além, ainda,
de estar localizado em faixa de fronteira, cuja propriedade também seria da União.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
Além disso, também argumentou que o referido parque foi criado sem a
realização dos necessários estudos de viabilidade técnica e econômica para fins de torná-lo
exequível, atropelando, ainda, procedimentos administrativos ao negar o devido processo legal, a
ampla defesa e o contraditório, visto que não fora franqueado à população local o direito de se
defender e se manifestar quanto a criação daquela unidade de conservação.
Ao final, após pugnar pela concessão da tutela de urgência que para determinar a
suspensão de todas as restrições impostas pela Lei Estadual n. 7.165/99 que Criou o Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, postulou, ao final, que a mesma seja declarada nula em razão
dos argumentos expendidos ao longo da peça exordial.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
2 – DAS PRELIMINARES
A mens legis do art. 2-A, parágrafo único, da Lei 9.494/1997 consiste na tentativa
do legislador em evitar a utilização das demandas coletivas por entidades desprovidas de
suficiente coeficiente de legitimação em face de entes de direito público, naturalmente dotados
de tal qualidade. Dessa forma, erige-se barreira à utilização deletéria da tutela coletiva por
entidades cuja criação precípua não fora a proteção de interesses transindividuais e coletivos,
mas, unicamente, servir de fachada para a obtenção de uma via legal ao manejo do potente
instrumento das ações coletivas.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
o Distrito Federal, os Municípios e suas autarquias e fundações, a petição
inicial deverá obrigatoriamente estar instruída com a ata da assembléia da
entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal
dos seus associados e indicação dos respectivos endereços.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
c) O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, no âmbito de
Apelação Cível, manteve extinção do feito sem resolução do mérito decidida
em primeiro grau, pois a entidade associativa deveria “instruir a inicial
obrigatoriamente com a ata da assembléia que autorizou o ajuizamento
da ação e a relação nominal dos associados, na forma do parágrafo
único do art. 2º-A da Lei nº 9.494/97” (TRF-5 - AMS: 86076 PE
2000.83.08.000451-9, Relator: Desembargador Federal Ridalvo Costa, Data
de Julgamento: 08/09/2004, Terceira Turma, Data de Publicação: Fonte:
Diário da Justiça - Data: 08/10/2004 - Página: 824 - Nº: 195 - Ano: 2004);
Pelas razões acima alinhavadas, ante as disposições do art. 2-A, parágrafo único,
da Lei 9.494/1997 e de torrencial jurisprudência, necessário se faz a extinção da ação sem a
resolução do mérito, na medida em que não foram acostados aos autos a ata da assembleia
autorizativa do ajuizamento da presente ação de natureza coletiva, como também a relação
nominal dos associados e os respectivos endereços, carecendo, portanto, de legitimidade no
presente caso.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
DE INCONSTITUCIONALIDADE - IMPOSSIBILIDADE.
Para tanto, ancorou sua pretensão em suposta inobservância aos ditames da Lei
Federal n. 9.985/2000, que, por sua vez, regulamentou o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal e instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.
O controle difuso, por sua vez, pode ser exercido por todos os órgãos do Poder
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
Judiciário e é realizado incidentalmente. Em outras palavras, no controle difuso se busca a
solução de uma controvérsia de direitos subjetivos que constitui o pedido principal da demanda,
cuja análise da constitucionalidade, quando invocada, antecede a apreciação do mérito da ação.
Sendo assim, resta evidente que a presente ação não serve ao fim pretendido
pela requerente, por absoluta inadequação da via eleita.
Nesse sentido:
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
prejudicial de mérito.
II. O sistema de controle concentrado, abstrato ou por via de ação, será
presidido por órgão único, caracterizado pela análise da lei em tese,
abstratamente considerada, onde a discussão da questão constitucional
constituiu o próprio objeto da ação.
Diante de tal contexto, verifica-se que a presente ação deve ser extinta sem a sua
resolução de mérito, considerando a total inadequação da via eleita para questionar a
nulidade/constitucionalidade de lei estadual.
3 – DO MÉRITO
Conforme visto, a parte autora pretende que seja declarada a nulidade de Lei
Estadual n. 7.165/1999 – que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara – sob a alegação
de que o mesmo incide em áreas de fronteira pertencentes à União, áreas destinadas à reforma
agrária do INCRA e sobre terras indígenas.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
Contudo, ainda que o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
incidisse totalmente sobre área da União, o que não é verdade, infere-se que o ordenamento
jurídico brasileiro não impede a criação de uma unidade de conservação sobre o seu domínio,
assim como defende a parte autora.
(...)
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção;
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
Dessa forma, resta claro que a criação do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara não possui qualquer vício quanto à competência do Estado de Mato Grosso para a sua
instituição, em que pese incidir parcialmente sobre terras da União.
O próprio plano de manejo juntado pela autora destaca na parte que trata da
situação fundiária do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara (PESSB) as providências que já
foram adotadas pelo Estado de Mato Grosso (id. 1251836749 – pág. 13 e 14):
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
"9) o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responderá
pela administração da área da unidade de conservação também afetada
pela terra indígena, com a participação das comunidades indígenas, que
deverão ser ouvidas, levando-se em conta os usos, as tradições e os
costumes dos indígenas, podendo para tanto contar com a consultoria da
FUNAI;" (STF. Plenário. Pet 3388 ED — Terceiros/RR, rel. Min. Roberto
Barroso, julgado em 23/10/2013)
Logo, resta evidente que não cabe qualquer alegação de “nulidade” da Lei
Estadual n. 7.165/1999 – que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara – pelo simples fato
de incidir sobre porção de terras pertencentes à União.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
O dispositivo mencionado ressalva que “no âmbito da legislação concorrente a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais”, podendo o Estado suplementá-
la, de acordo com a peculiaridade local, como permite o § 2º do art. 24 da Constituição da
República, que dispõe: “a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados”.
Ainda como imperativo legal, a própria Constituição Federal, no §3º do art. 24,
assegura a competência legislativa plena a ser legitimamente exercida pelo Estado-Membro,
quando não existir lei federal sobre normas gerais.
“Art. 6°...
No caso dos estudos técnicos, basta uma singela leitura do plano de manejo
acostado ao id. 1251836749, para verificar o minudente estudo realizado para justificar a criação
do Parque estadual em comento.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
criação da unidade de conservação, o mesmo texto é suficientemente claro ao também
condicionar sua realização à sua regulamentação superveniente, o que somente ocorreu em 22
de agosto de 2002, por meio do decreto presidencial n. 4.340/2002.
Art. 6º A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 13
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
avaliada sob o prisma da prevalência da legislação do Estado de Mato Grosso, no exercício da
competência suplementar que lhe era conferida, tendo em vista que a legislação federal apenas
facultava a adoção da referida consulta a critério do ente político. Veja-se:
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 14
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
ambiental, não sendo suficiente a simples justificativa técnica, como ocorreu
no caso; d) a justificativa contida no decreto estadual é incompatível com a
conceituação de "parque nacional"; e) é obrigatória a realização de consulta
pública para criação de unidade de conservação ambiental, nos termos da
legislação estadual (MT) e federal.
2. O Decreto Estadual n. 5.438/2002, que criou o Parque Estadual Igarapés
do Juruena, no Estado do Mato Grosso, reveste-se de todas as formalidades
legais exigíveis para a implementação de unidade de conservação
ambiental. No que diz respeito à necessidade de prévio estudo técnico,
prevista no art. 22, § 1°, da Lei n. 9.985/2002, a criação do Parque vem
lastreada em justificativa técnica elaborada pela Fundação Estadual do Meio
Ambiente - FEMA, a qual, embora sucinta, alcança o objetivo perseguido
pelo art. 22, § 2°, da Lei n. 9.985/2000, qual seja, possibilitar seja
identificada a "localização, dimensão e limites mais adequados para a
unidade".
3. O Decreto n. 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamentou a Lei n.
9.985/2000, esclarece que o requisito pertinente à consulta pública não se
faz imprescindível em todas as hipóteses indistintamente, ao prescrever, em
seu art. 4°, que "compete ao órgão executor proponente de nova unidade de
conservação elaborar os estudos técnicos preliminares e realizar, quando for
o caso, a consulta pública e os demais procedimentos administrativos
necessários à criação da unidade". Aliás, os §§ 1° e 2° do art. 5° do citado
decreto indicam que o desiderato da consulta pública é definir a localização
mais adequada da unidade de conservação a ser criada, tendo em conta as
necessidades da população local. No caso dos autos, reputa-se
despicienda a exigência de prévia consulta, quer pela falta de previsão
na legislação estadual, quer pelo fato de a legislação federal não
considerá-la pressuposto essencial a todas as hipóteses de criação de
unidades de preservação ambiental.
4. A implantação de áreas de preservação ambiental é dever de todos os
entes da federação brasileira (art. 170, VI, da CFRB). A União, os Estados-
membros e o Distrito Federal, na esteira do art. 24, VI, da Carta Maior,
detém competência legislativa concorrente para legislar sobre "florestas,
caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição". O § 2° da
referida norma constitucional estabelece que "a competência da União para
legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados". Assim sendo, tratando-se o Parque Estadual Igarapés do
Juruena de área de peculiar interesse do Estado do Mato Grosso, não
prevalece disposição de lei federal, qual seja, a regra do art. 22, § 2°, da
Lei n. 9.985/2000, que exige a realização de prévia consulta pública. À
norma de caráter geral compete precipuamente traçar diretrizes para
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 15
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
todas as unidades da federação, sendo-lhe, no entanto, vedado invadir
o campo das peculiaridades regionais ou estaduais, tampouco dispor
sobre assunto de interesse exclusivamente local, sob pena de incorrer
em flagrante inconstitucionalidade.
5. O ato governamental (Decreto n. 5.438/2002) satisfaz rigorosamente
todas as exigências estabelecidas pela legislação estadual, mormente as
presentes nos arts. 263 Constituição Estadual do Mato Grosso e 6°, incisos
V e VII, do Código Ambiental (Lei Complementar n. 38/1995), motivo por que
não subsiste direito líquido e certo a ser amparado pelo presente writ.
6. Recurso ordinário não-provido.
(RMS 20.281/MT, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 12/06/2007, DJ 29/06/2007, p. 485)
Esse é o teor do artigo 225, § 1º, inciso III, da CRFB de 1998, que segue
transcrito:
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 16
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
9.985/00, in verbis:
Isto posto, o Poder Judiciário não poderia determinar referida extinção, sob pena
de violação do Princípio da Separação dos Poderes, inserto no artigo 2º, da Constituição
Federal.
EMENTA:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COLÔNIA DE PESCADORES. UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO. PARQUE NACIONAL DA ILHA GRANDE. CADUCIDADE
DO DECRETO DE CRIAÇÃO. ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
A caducidade do decreto de criação do Parque Nacional da Ilha Grande
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 17
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
somente pode ser declarada por meio de lei, na exegese do art. 225 da
Constituição Federal. Não é possível extinguir, revogar ou declarar
inválida criação do Parque Nacional da Ilha Grande mediante a mera
declaração de caducidade do Decreto que o criou, mormente sendo
vários os dispositivos normativos previstos no citado decreto, e a
caducidade somente se opera em relação aos atos que dizem respeito à
desapropriação.
(TRF4, APELREEX 5006079-24.2011.404.7000, Terceira Turma, Relator p/
Acórdão João Pedro Gebran Neto, D.E. 04/09/2012) (destacou-se e grifou-
se).
A parte autora ainda pugnou pela concessão de uma medida liminar para
suspender os efeitos da Lei Estadual n. 7.165/1999.
Além do mais, cumpre ainda destacar que a lei questionada é do ano de 1999,
não havendo, portanto, qualquer urgência que possa justificar a suspensão da mesma nos
moldes em que requerido.
5. PEDIDOS
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 18
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
1. Seja o presente processo extinto sem a resolução do mérito, mediante o
acolhimento das matérias preliminares suscitadas na presente peça contestatória;
Procurador do Estado
Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 19
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
Número do documento: 22091910464913100001311196453
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª REGIÃO
GERENCIAMENTO CONTENCIOSO
NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
PARTES(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS
Trata-se de Procedimento Comum Cível ajuizada pela Associação dos Produtores da Serra
de Santa Bárbara em desfavor do Estado de Mato Grosso, objetivando a declaração da nulidade do
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por ter sido constituído em desconformidade com os requisitos
dispostos pela lei.
Foram elaborados quesitos a serem respondidos por esta Diretoria. Nesse sentido,
cumpre informar que o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, perfazendo uma
área total de 120.092,1194 ha, localizado nos municípios de Pontes e Lacerda/MT e
Porto Esperidião/MT, encontra-se inserido parcialmente na terra indígena
denominada Portal do Encantado, com status de Declarada e não homologada até a
presente data. Ademais, verificou-se que há registro de reivindicação dos indígenas
Chiquitano denominada Vila Nova Barbecho (qualificada), que está aguardando
decisão quanto à inclusão no Planejamento Anual da Coordenação-Geral de
Identificação e Delimitação, desta Diretoria, para iniciar o procedimento
administrativo concernente à constituição de Grupo Técnico (GT) encarregado de
realizar os estudos multidisciplinares necessários à comprovação e caracterização
da ocupação tradicional, conforme disposto no Decreto 1.775/96. Ressalta-se que a
referida reivindicação é objeto do Parecer de Força executória n.
00180/2022/COREPAMNG/PRU1R/PGU/AGU, no âmbito da Ação Civil Pública n.
100 2230-30.2019.4.01.3601.Por fim, informamos que entre os municípios de Vila
Bela da Santíssima Trindade-MT e de Pontes e Lacerda-MT há registro da
reivindicação fundiária indígena denominada Chiquitano de Baia Grande, do Povo
Chiquitano, autuada sob o NUP08620.006212/2018-42, a qual encontra-se em
qualificação e pendente de preenchimento do roteiro básico que reivindicação (já
solicitado à Coordenação Regional de Cuiabá).
Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:11:42 Num. 1336615783 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120375000001325299466
Número do documento: 22092812120375000001325299466
Sendo o que cumpria informar, esta Diretoria permanece à disposição para eventuais
esclarecimentos. À PFE para ciência e tomada das medidas que entender
cabíveis. ANEXOS:-Análise Cartográfica n° 1449/2022 - Relatório (SEI nº 4411966)-
Informação Técnica 627 (SEI nº 4412010)-Informação Técnica 627 (SEI
nº 4412010)-Informação Técnica 867 (SEI nº 4457025)Atenciosamente,(assinado
eletronicamente) ELISABETE RIBEIRO ALCÂNTARA LOPES Diretora de Proteção
Territorial/DPT/FUNAI
Nota-se que o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara se sobrepõe à TI declarada Portal
do Encantado, Portaria nº 2219, de 30 de dezembro de 2010, e a duas terras reinvindicadas, quais
sejam, Vila Nova Barbecho e Chiquitano de Baia Grande, sendo que em relação à primeira existe
processo judicial em curso.
O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara foi criado em 04/11/1.997, pelo Decreto
Estadual nº 1.797 e pela lei 7.165 de 23/08/1.999, do Governo de Mato Grosso, com cerca de 120.092
hectares, visando a proteção dos ecossistemas. Previu visitas controladas e declarou de utilidade pública
todas as benfeitorias nele existentes para fins de desapropriação.
Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas
naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização
de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e
interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo
ecológico.
§ 1 o O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas
particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que
dispõe a lei.
§ 2o A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano
de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua
administração, e àquelas previstas em regulamento.
§ 3o A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela
administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este
estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.
§ 4o As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão
denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal.
Art. 57. Os órgãos federais responsáveis pela execução das políticas ambiental e
indigenista deverão instituir grupos de trabalho para, no prazo de cento e oitenta dias
a partir da vigência desta Lei, propor as diretrizes a serem adotadas com vistas à
regularização das eventuais superposições entre áreas indígenas e unidades de
conservação.
Parágrafo único. No ato de criação dos grupos de trabalho serão fixados os
participantes, bem como a estratégia de ação e a abrangência dos trabalhos,
garantida a participação das comunidades envolvidas.
Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:11:42 Num. 1336615783 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120375000001325299466
Número do documento: 22092812120375000001325299466
que se trate de áreas que foram constituídas dentro do procedimento legal adequado.
Por isso, requer a intervenção da FUNAI como amicus curiae, ao menos até que a parte
autora apresente réplica à contestação do Estado de Mato Grosso, momento em que se pugna por nova
intimação da autarquia para reanalisar seu posicionamento com outros elementos que possam vir aos
autos e consequentemente com nova manifestação da área técnica.
Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:11:42 Num. 1336615783 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120375000001325299466
Número do documento: 22092812120375000001325299466
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª REGIÃO
GERENCIAMENTO CONTENCIOSO
NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS
Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:01:20 Num. 1336646263 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120668100001325326946
Número do documento: 22092812120668100001325326946
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
DESPACHO
Juíza Federal
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 29/11/2022 18:55:46 Num. 1407296315 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112314271520700001395408937
Número do documento: 22112314271520700001395408937
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 29/11/2022 18:55:46 Num. 1407296315 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112314271520700001395408937
Número do documento: 22112314271520700001395408937
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
Despacho de ID 1407296315
Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 29/11/2022 18:55:47, Usuário do sistema - 29/11/2022 18:55:46 Num. 1414710773 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112918554691500001402757963
Número do documento: 22112918554691500001402757963
em anexo
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896889 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314403021800001450560064
Número do documento: 23012314403021800001450560064
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA
SUBSEÇÃO JUDICÁRIA DE CÁCERES – ESTADO DE MATO GROSSO.
I. DA TEMPESTIVIDADE
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
desconformidade com os requisitos dispostos pela lei.
Em breve síntese, insta destacar que o Parque Estadual Serra Santa Bárbara
está sobreposto em terras da União (faixa de fronteira), glebas federais (projetos de
assentamento instalados pelo INCRA) e terra indígena.
Assim, a delimitação do parque incide sobre três áreas federais distintas, quais
sejam: Fazenda Nacional do Casalvasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena Encantado, cuja
área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de 110.855,5207 hectares, isso sem
contar com a sua zona de amortecimento que chega até 264.156,2356 hectares de sobreposição
sobre as mesmas áreas.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
Para além disso, pugnou, subsidiariamente, no mérito, pela improcedência
dos formulados à exordial, mantendo-se, por corolário, a higidez da Lei Estadual n. 7.165/1999.
Para além disso, dispõe o referido artigo 2-A, parágrafo único da Lei 9.494/97
que:
Art. 2º-A. [...] Parágrafo único. Nas ações coletivas propostas contra a União,
os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas autarquias e fundações, a
petição inicial deverá obrigatoriamente estar instruída com a ata da assembléia
da entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal dos
seus associados e indicação dos respectivos endereços
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
Para além disso, deve-se destacar o princípio do aproveitamento dos atos
processuais, ensejando que, eventual ausência documental seja detalhada pelo juízo (e não pela
parte contrária) para que a Requerente tenha prazo hábil para devida complementação. É o que
entende a jurisprudência pátria:
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
III.II. DA ADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA
Conforme narrado alhures, a parte requerente ingressou com a presente ação ordinária
almejando precipuamente a declaração de nulidade da Lei Estadual n. 7.165, de 23 de agosto
de 1999, que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. Para tanto, ancorou sua
pretensão em suposta inobservância aos ditames da Lei Federal n. 9.985/2000, que, por sua
vez, regulamentou o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal e instituiu
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Resta evidente, então, que a
parte autora pretende a declaração de nulidade da Lei Estadual n. 7.165/1999, por entender
que a mesma não está de acordo com as regras de raiz constitucional que determina a criação
de espaços especialmente protegidos. Nesse contexto, a despeito de a requerente utiliza-se do
termo "nulidade da lei”, constata-se que, na verdade, ela pretende por meio desta ação
ordinária submeter ao Poder Judiciário o controle de sua constitucionalidade.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 5
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
aplicar a lei ao vislumbrar sua inconstitucionalidade. A decisão é inter partes,
ou seja, não afeta terceiros, estranhos à lide julgada. O controle de
constitucionalidade integra a motivação do decisum e não seu dispositivo.
Quando o julgado opera controle difuso de constitucionalidade, a lei atacada
não é expurgada do ordenamento. Permanece vigente, válida e eficaz, apenas
não se aplica ao caso decidido, porquanto ante este foi considerada
inconstitucional.(Disponível em:
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/56/edicao-1/controle-difuso-de-
constitucionalidade)
Por fim, importante repisar que a Justiça Federal é a Justiça competente para
o deslinde do feito, visto que, conforme Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME, o imóvel objeto
da ação está inserido em área de domínio da União, o que, per si, justificaria o interesse federal
na questão:
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 6
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
Para além disso, destaca-se que a FUNAI apresentou manifestação na qual
pugna para que seja participante da lide na figura do “amicus curiae" (ID. 1336615783):
Por fim, insta repisar o teor da petição de ID. 1320940266, visto que o que se
pretende aqui evitar é a expropriação direta de área Federal mediante atos arbitrários do Estado de Mato
Grosso em flagrante desrespeito ao princípio da Gradação dos Poderes, motivo pelo qual deve a União
Federal apresentar manifestação sobre o tema, o que desde já se requer.
IV. DO MÉRITO
Conforme visto, a parte autora pretende que seja declarada a nulidade de Lei
Estadual n. 7.165/1999 – que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
– sob a alegação de que o mesmo incide em áreas de fronteira pertencentes à
União, áreas destinadas à reforma agrária do INCRA e sobre terras indígenas.
Contudo, ainda que o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
incidisse totalmente sobre área da União, o que não é verdade, infere-se que o
ordenamento jurídico brasileiro não impede a criação de uma unidade de
conservação sobre o seu domínio, assim como defende a parte autora. Isso
porque a criação de espaços especialmente protegidos decorre da competência
comum dos entes políticos na proteção do meio ambiente, prevista no art. 23,
incisos VI e VII e art. 225, §1º, inciso III, da Constituição Federa
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 7
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
Esse mesmo dispositivo evidencia que a pretensão exposta nesta oportunidade,
que tem por objeto a desconstituição da unidade de conservação por ato
judicial, encontra-se vedada pela ordem constitucional brasileira, a qual fixa
claramente o ato legislativo (cujo conteúdo é severamente condicionado) como
único instrumento apto a viabilizar modificações sobre o espaço protegido. Em
outras palavras, em consonância com a norma constitucional do art. 225, § 1º,
III, da Constituição Federal, somente se permitiria a extinção da Unidade de
Conservação, por desafetação, mediante lei específica, conforme expressa
previsão do § 7º, do artigo 22, da Lei 9.985/00 (...)Isto posto, o Poder Judiciário
não poderia determinar referida extinção, sob pena de violação do Princípio da
Separação dos Poderes, inserto no artigo 2º, da Constituição Federal.
Explica-se.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 8
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
desapropriar bens da União, nem os Municípios, bens dos
Estados ou da União.
Destaca-se ainda que o referido estudo sequer fora impugnado pelo Requerido.
Para além disso, com a expedição de tal ato normativo, o Requerido exteriorizou a
sua inequívoca vontade de se apossar, de forma irreversível, de área pertencente a União e aos filiados
da Requerente, sem qualquer contraprestação ou formalização da expropriação, revelando, assim, o
caráter expropriatório da Lei em apreço, o qual se mostra eivada de ilegalidade, pois, ao declarar, ainda
que indiretamente, a expropriação de imóvel da UNIÃO pelo ESTADO DE MATO GROSSO, contraria
frontalmente o disposto no art. 2º, parágrafo 2º, do Decreto-Lei n. 3.365/41, já que foi expedido sem
autorização expressa, mediante decreto, da Presidência da República.
Toda essa situação somente demonstra que a referida área de conservação fora
delimitada sem qualquer estudo ou análise prévia, gerando, assim, a sua nulidade:
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 9
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
EMENTA: MEIO AMBIENTE. Unidade de conservação. Estação ecológica.
Ampliação dos limites originais na medida do acréscimo, mediante decreto do
Presidente da República. Inadmissibilidade. Falta de estudos técnicos e de
consulta pública. Requisitos prévios não satisfeitos. Nulidade do ato
pronunciada. Ofensa a direito líquido e certo. Concessão do mandado de
segurança. Inteligência do art. 66, §§ 2º e 6º, da Lei nº 9.985/2000. Votos
vencidos. A ampliação dos limites de estação ecológica, sem alteração dos
limites originais, exceto pelo acréscimo proposto, não pode ser feita sem
observância dos requisitos prévios de estudos técnicos e consulta pública. (MS
24665, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min.
CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/12/2004, DJ 06-10-2006 PP-
00033 EMENT VOL-02250-02 PP00233 RTJ VOL-00199-02 PP-00652 RT
v. 96, n. 856, 2007, p. 104-118)
Por fim, evidente que as argumentações trazidas pelo Requerido não merecem
prosperar, motivo pelo qual requer-se o prosseguimento do feito e a análise da tutela antecipada
requerida, conforme se mostra.
V. DA TUTELA ANTECIPADA
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 10
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
prisões, entre outras mazelas.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 11
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
Termos em que,
Pede deferimento.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 12
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT
MANDADO DE INTIMAÇÃO
VIA SISTEMA
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
FINALIDADE: Intimar o MPF acerca do(a) ato ordinatório/despacho/decisão/sentença proferido(a) nos autos do
processo em epígrafe. Prazo: 15 dias
OBSERVAÇÃO 1: DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS (art. 5º, § 3º, da Lei n. 11.419/06:
A consulta referida nos §§ 1o e 2o deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data
do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término
desse prazo).
OBSERVAÇÃO 2: Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada a intimação a que ela se refere no
campo “Marque os expedientes que pretende responder com esta petição”, sob pena de o sistema não vincular a
petição de resposta à intimação, com o consequente lançamento de decurso de prazo. Para maiores informações, favor
consultar o Manual do PJe para Advogados e Procuradores em http://portal.trf1.jus.br/portaltrf1/processual/processo-
judicial-eletronico/pje/tutoriais.
(assinado digitalmente)
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 30/01/2023 17:58:03, Usuário do sistema - 30/01/2023 17:58:03 Num. 1472244384 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017580298300001459825053
Número do documento: 23013017580298300001459825053
JF/CACE-1002437-24.2022.4.01.3601-PROCOMCIV
2ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres
Documento assinado via Token digitalmente por RICARDO PAEL ARDENGHI, em 22/02/2023 22:11. Para verificar a assinatura acesse
MM(a). Juiz(íza) Federal,
Página 1 de 3
Assinado eletronicamente por: RICARDO PAEL ARDENGHI - 22/02/2023 22:11:05 Num. 1501308384 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23022222111888700001488591567
Número do documento: 23022222111888700001488591567
Ao final, o autor requereu a concessão de tutela de urgência para determinar
que o réu suspenda todas as restrições causadas pela lei que criou Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara, e de imediato, que passe a tratar o perímetro do parque e da área de
Documento assinado via Token digitalmente por RICARDO PAEL ARDENGHI, em 22/02/2023 22:11. Para verificar a assinatura acesse
amortecimento, como se o parque lá não existisse.
Juntou documentos.
Em juízo de cognição sumária, não se vislumbrou o perigo na demora que
fomentasse a apreciação, sem oitiva da parte contrária, do pedido de tutela provisória de
urgência, bem como determinou-se a intimação do Ministério Público Federal – MPF, da
União, da FUNAI e do INCRA para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestarem-se sobre o
interesse no feito e, em caso positivo, indicar qual posição na relação jurídica pretendem
Página 2 de 3
Assinado eletronicamente por: RICARDO PAEL ARDENGHI - 22/02/2023 22:11:05 Num. 1501308384 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23022222111888700001488591567
Número do documento: 23022222111888700001488591567
Tendo em vista a manifestação da FUNAI, segundo a qual "o Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara se sobrepõe à TI declarada Portal do Encantado, Portaria nº 2219, de
30 de dezembro de 2010, e a duas terras reivindicadas, quais sejam, Vila Nova Barbecho
Documento assinado via Token digitalmente por RICARDO PAEL ARDENGHI, em 22/02/2023 22:11. Para verificar a assinatura acesse
e Chiquitano de Baia Grande, sendo que em relação à primeira existe processo judicial em
curso" (g.n.), mostra-se imprescindível a intervenção do Ministério Público Federal como
fiscal da ordem jurídica.
Enfim, o MPF, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, requer seja doravante
intimado para intervir no feito, nos termos do artigo 178, inciso I, do Código de Processo
Civil e pela manutenção da competência federal para julgamento do feito.
Cuiabá, 22 de fevereiro de 2023.
Página 3 de 3
Assinado eletronicamente por: RICARDO PAEL ARDENGHI - 22/02/2023 22:11:05 Num. 1501308384 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23022222111888700001488591567
Número do documento: 23022222111888700001488591567
EM PDF.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 06/03/2023 10:58:47 Num. 1515880884 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23030610575935600001502980039
Número do documento: 23030610575935600001502980039
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA FEDERAL CÍVEL
E CRIMINAL DA SSJ DE CÁCERES-MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 06/03/2023 10:58:47 Num. 1515880885 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23030610581992900001502980040
Número do documento: 23030610581992900001502980040
SUBSTABELECIMENTO COM RESERVAS DE IGUAIS PODERES
Termos em que,
_________________________________________
ROGÉRIO PINHEIRO CREPPALDI
Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 06/03/2023 10:58:47 Num. 1515880886 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23030610582587500001502980041
Número do documento: 23030610582587500001502980041
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
DESPACHO
Juíza Federal
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 21/03/2023 15:23:59 Num. 1538001873 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23032016551826100001524551561
Número do documento: 23032016551826100001524551561
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
Despacho de ID 1538001873
Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 21/03/2023 15:24:00, Usuário do sistema - 21/03/2023 15:24:00 Num. 1539782370 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23032115240079000001526304540
Número do documento: 23032115240079000001526304540
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE INTER-REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª E 6ª REGIÕES
GEAC DNIT INTERNO
NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
PARTES(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS
Assim, requer lhe seja deferido novo prazo, não inferior a 30 (trinta) dias, a contar da
intimação, para apresentação da devida manifestação nos autos.
Pede deferimento.
Assinado eletronicamente por: ELISMARA DE SOUSA FARIAS - 27/04/2023 14:34:26 Num. 1596708356 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23042714352331500001581984039
Número do documento: 23042714352331500001581984039
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
DESPACHO
Juíza Federal
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 17/05/2023 16:38:39 Num. 1625452390 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051715441262300001610047065
Número do documento: 23051715441262300001610047065
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT
PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO
Despacho de ID 1625452390
Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 17/05/2023 16:38:41, Usuário do sistema - 17/05/2023 16:38:41 Num. 1625631368 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051716384096000001610213066
Número do documento: 23051716384096000001610213066
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE INTER-REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª E 6ª REGIÕES
GERENCIAMENTO CONTENCIOSO
NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
PARTES(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS
Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043
Segundo os dados apresentados neste relatório, a TI Portal do
Encantado está localizada nos municípios de Porto Esperidião, Pontes e
Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, tendo sido declarada
pela Portaria nº 2.219, de 31 de dezembro de 2010, com 3.021,107 hectares
de superfície.
Já o Parque Estadual Serra Santa Bárbara, foi criado
pelo Decreto nº 1.797, de 4 de novembro de 1997 e reduzido em 1999 por
meio da Lei Complementar nº 1.765, de 23 de agosto de 1999. O Parque
está localizado no bioma amazônico, possui superfície total aproximada de
120.431,85 hectares e teve o seu plano de manejo aprovado em 2008, por
meio da Portaria nº 153, de 11 de dezembro de 2008. Além disso, a Unidade
de Conservação (UC) estadual teve o seu Conselho Consultivo criado em
2014, pela Portaria nº 618, de 15 dezembro de 2014.
A sobreposição tem superfície aproximada de 11.283,982
hectares, o que corresponde a 26,229% da TI e a 9,37% da UC estadual.
Conforme demonstra o mapa da sobreposição elaborado no
âmbito da consultoria (abaixo), ambas as áreas protegidas têm zona de
amortecimento prevista:
(mapa)
Cumpre registrar que o Plano de manejo - PES Serra de Santa
Bárbara (5112715) foi elaborado e aprovado em momento anterior (2008) à
publicação da Portaria declaratória que reconheceu os limites da TI Portal do
Encantado, fator este que, por si só, já ensejaria um procedimento de revisão
do referido instrumento de gestão da UC. Além de não prever a situação de
sobreposição territorial com a TI Portal do Encantado, tal documento não faz
referência aos usos dos recursos naturais que as populações indígenas
fazem no interior dos limites da UC.
Considerando que o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
é unidade de conservação da categoria proteção integral, a qual possui o
objetivo básico de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso
indireto dos seus recursos naturais, conforme §1° do Art.7° da lei que instituiu
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, Lei n° 9.985,
de 18 de julho de 2000, entende-se fundamental que houvesse algum
instrumento que regulasse os usos dos recursos naturais da UC pelas
comunidades indígenas.
Idealmente, seria importante que o próprio Plano de Manejo,
por sua relevância norteadora para a gestão da UC, sendo documento
técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma
unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que
devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a
implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade (Art. 2,
XVII da lei do SNUC), lidasse com as questões referentes à sobreposição
territorial com a TI Portal do Encantado. No entanto, também é possível que
a regulação dos usos dos recursos naturais da UC pelas comunidades
indígenas sejam tratados por instrumentos próprios, como Acordos de
Convivência ou Termos de Compromisso (TC), como é o caso, por
exemplo, do TC n°02/2018 (5060563), firmado entre o ICMBio e seis aldeias
pataxó, tendo a Funai como interveniente, para estabelecer normas de
convivência entre as partes na área de sobreposição entre o Parque
Nacional do Descobrimento e a TI Comexatibá.
Outra instância de grande relevância para o tratamento de
questões referentes à sobreposição e à gestão integrada e compartilhada de
áreas protegidas é o Conselho Consultivo da unidade, a qual deveria
contar com a participação das populações tradicionais residentes, segundo
art. 29 do SNUC. Não dispomos de dados acerca da composição do
Conselho Consultivo do PES Serra de Santa Bárbara e, portanto, não
Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043
sabemos se a UC vem cumprindo com esse dispositivo do SNUC.
Considerações finais e sugestões de encaminhamento
São estas as informações, considerando que autos foram
remetidos à CGGAM para manifestação quanto à perspectiva de dupla
afetação e da compatibilização entre os direitos territoriais indígenas e a
proteção ambiental, não cabendo a esta unidade se manifestar quanto ao
interesse da Funai em ingressar na lide.
Adicionalmente, considerando as informações acima, sugiro o
envio de expediente à Coordenação Regional de Cuiabá para: i) ciência dos
fatos aqui tratados; ii) questioná-los a respeito da composição do Conselho
Consultivo (se a Funai faz parte e se possuem conhecimento da participação
indígena no mesmo); e iii) informar a respeito das competências regimentais
da COPAM e colocar esta Coordenação à disposição para apoiar técnica e
financeiramente no planejamento e na implementação de ações que visem a
gestão integrada e compartilhada do território sobreposto.
Atenciosamente,
(Assinado Eletronicamente)
MARCOS MESQUITA DAMASCENO
Indigenista Especializado
Vejamos a CF:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e
futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas,
crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente
ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus
bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em
caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis
à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as
necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e
tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse
permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos
lagos nelas existentes.
§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a
pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser
efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades
afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da
lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos
sobre elas, imprescritíveis.
Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad
referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha
em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do
Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que
cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por
objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a
exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes,
ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei
complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações
contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação
de boa fé.
§ 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.
Outrossim a sobreposição de área indígena com área protegida ambientalmente pode ser
equacionada pela teoria da dupla afetação aonde os interesses em jogo devem ser compatibilizados,
cabendo lembrar que os indígenas são conhecidos protetores do meio ambiente.
O STF acolheu a tese da dupla afetação ao julgar o caso Raposa Serra do Sol nos
seguintes termos do acórdão:
A Constituição protege tanto o meio ambiente quanto aos interesses indígenas de forma
que diante de antinomias aparentes deve-se ter em mente o princípio da unidade da Carta para o fim de
conciliar esses direitos constitucionais.
Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043