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Justiça Federal da 1ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

29/05/2023

Número: 1002437-24.2022.4.01.3601
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT
Última distribuição : 03/08/2022
Valor da causa: R$ 3.000,00
Assuntos: Nulidade de ato administrativo
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA ROGERIO PINHEIRO CREPALDI (ADVOGADO)
BARBARA (AUTOR) ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO)
ESTADO DE MATO GROSSO (REU)
UNIÃO FEDERAL (TERCEIRO INTERESSADO)
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA
AGRÁRIA - INCRA (TERCEIRO INTERESSADO)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (TERCEIRO
INTERESSADO)
FUNDACAO NACIONAL DO INDIO - FUNAI (TERCEIRO
INTERESSADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
12517 03/08/2022 17:35 Petição inicial Petição inicial
87281
12517 03/08/2022 17:35 PETICAO INICIAL Inicial
87288
12517 03/08/2022 17:35 Doc. 1 - Procuração Procuração
87291
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 2 - ESTATUTO SOCIAL DOS PRODUTORES Outras peças
36746 DE SANTA BARBARA
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 3 - Cartão CNPJ da Associação. Outras peças
36747
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 5 - Plano de Manejo do Parque Estadual de Outras peças
36749 Santa Bárbara
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 6 - ESTUDO TÉCNICO SERRA DE SANTA Outras peças
36752 BÁRBARA-V.4
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 7 - RELATORIO DE ANALISE DETALHADA Outras peças
36753
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 8 - Anexo II - Anotação de responsabilidade Outras peças
36754 Técnica.
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 9- Anexo III - Decreto 1797 Outras peças
36755
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 10 - Anexo IV Lei n° 7165-1999, 23.08.1999 (5) Outras peças
36756
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 11 - Anexo V Mapa e memoriral descritivo Outras peças
36757 Fazenda Nacional de Casalvasco (2)
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 12 - Anexo VI Certificação de Imóveis Rurais - Outras peças
36758 Gleba Santa Rita (1)
12518 03/08/2022 17:35 Doc. 13 - CNPJ Estado Outras peças
36760
12518 03/08/2022 17:49 Informação de Prevenção Informação de Prevenção
88759
12530 04/08/2022 12:00 Petição de Juntada de Custas Judiciais Manifestação
33789
12530 04/08/2022 12:00 Petição de Juntada de Custas Manifestação
69753
12530 04/08/2022 12:00 Comprovante de pagamento da Guia Documentos Diversos
69760
12530 04/08/2022 12:00 Guia de Custas Documentos Diversos
69762
12538 04/08/2022 17:41 Decisão Decisão
64787
12542 04/08/2022 17:41 Certidão Certidão
91790
12544 04/08/2022 18:39 Citação Citação
25772
12619 09/08/2022 14:58 Procuração/Habilitação
99280
12619 09/08/2022 14:58 Pedido de Habilitação Manifestação
99293
12619 09/08/2022 14:58 Procuração Procuração
99286
12882 24/08/2022 16:02 Pedido do MP ao JUIZ em Procedimento Pedido do MP ao JUIZ em Procedimento
85288 Investigatório Investigatório
13170 14/09/2022 14:48 Manifestação Manifestação
19782
13170 14/09/2022 14:48 OFÍCIO SEI Nº 244597 2022 ME Outras peças
19784
13209 16/09/2022 16:10 Manifestação Manifestação
40264
13209 16/09/2022 16:10 Manifestação da Associação dos Produtores Rurais Manifestação
40266
13209 16/09/2022 16:10 Mapa da contestação Documentos Diversos
40269
13223 19/09/2022 10:48 Contestação Contestação
80279
13366 28/09/2022 12:12 Petição intercorrente Petição intercorrente
15783
13366 28/09/2022 12:12 Petição intercorrente Petição intercorrente
46263
14072 29/11/2022 18:55 Despacho Despacho
96315
14147 29/11/2022 18:55 Certidão Certidão
10773
14628 23/01/2023 14:43 Impugnação à Contestação Impugnação
96889
14628 23/01/2023 14:43 Impugnação associação Santa Barbara Impugnação
96892
14722 30/01/2023 17:58 Intimação Ministério Público Intimação Ministério Público
44384
15013 22/02/2023 22:11 Parecer Parecer
08384
15158 06/03/2023 10:58 Manifestação Manifestação
80884
15158 06/03/2023 10:58 Manifestação Sub Manifestação
80885
15158 06/03/2023 10:58 Substabelecimento Associação JF Substabelecimento
80886
15380 21/03/2023 15:23 Despacho Despacho
01873
15397 21/03/2023 15:24 Certidão Certidão
82370
15967 27/04/2023 14:35 Petição intercorrente Petição intercorrente
08356
16254 17/05/2023 16:38 Despacho Despacho
52390
16256 17/05/2023 16:38 Certidão Certidão
31368
16379 25/05/2023 14:51 Petição intercorrente Petição intercorrente
46860
EM PDF

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:42 Num. 1251787281 - Pág. 1
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Número do documento: 22080317263884500001241252468
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ VARA DA
JUSTIÇA FEDERAL, DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1ª REGIÃO,
SUBSEÇÃO DE CÁCERES/MT.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DA SERRA


DE SANTA BARBARA, associação civil, inscrita no CNPJ/MF sob o n.
05.600.779/0001-08, com sede na rua Rio Grande do Sul, n. 834,
sala 04, bairro Centro, CEP 78.250-000, na cidade de Pontes e
Lacerda/MT, neste ato representado pelo presidente JULIO CESAR
SILVA FIGUEIREDO, brasileiro, casado, produtor rural, portador da
Cédula de Identidade RG n. 1243976-2, expedida pela SSP/MT,
inscrito no CPF/MF sob o n. 964.680.251-68, residente e
domiciliado na av. Francisco MS Filho, n. 01, quadra 07, lote 18-V,
Adrianópolis, no município de Vale de São Domingos/MT, Cep
78.253-000, vem, respeitosamente, a presença de Vossa
Excelência, por seus procuradores signatários, com instrumento de
mandato em anexo, interpor

AÇÃO ORDINÁRIA C/C PEDIDO DE LIMINAR

em face do ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito


público, representado pelo Procurador Geral do Estado, podendo
ser encontrado na Procuradoria Geral do Estado, situada na av.
República do Libano, n. 2.258, jardim Monte Libano,CEP:78.048-
196, em Cuiabá/MT, email:pge@pge.mt.gov.br, pelas razões de
fato e de direito que passa a expor:

Av. Isaac Póvoas ▪ nº 1.251 ▪ Ed. Nacional Palácius Av. Hist. Rubens de Mendonça ▪ no 1894 ▪ Ed. Maruanã
Cobertura ▪ sl. 1.001 ▪ bairro Popular ▪ Cuiabá/MT sl. 1304 ▪ Bosque da Saúde ▪ Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.050-280
Cep.: 79.045-440 ▪ Telefone: (65) 99983-7601 Telefone: (65) 3023-4606 ▪ (65) 98415-2020
www.rccrepaldi.com.br rogerio@rccrepaldi.com.br almirjr.advogados@gmail.com

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Número do documento: 22080317285682400001241252475
I. LEGITIMIDADE E CABIMENTO

Com a criação do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara,


pelo Estado de Mato Grosso, em terras da União, e sobrepondo-se a vários
títulos emitidos pelo INCRA, sem qualquer indenização, o que feriu vários
artigos de Lei, bem como o direito de propriedade, entre outros, conforme será
esmiuçado abaixo, todos os produtores rurais que lá desenvolviam suas
atividades foram lesados, uma vez que estão sofrendo diversas restrições que
vem inviabilizando a atividade agropecuária dos mesmos.

Vários deles filiados e representados pela autora, buscam a


defesa dos seus direitos, em face do Estado de Mato Grosso, inclusive
possibilitando e citando aos demais lesados, para que, se entenderem
necessário, possam assistir a autora, ou até mesmo em caso específico,
assumir o polo ativo, em sendo o caso, passando a autora à assistente do polo
ativo.

O cabimento do ajuizamento da presente ação pela parte autora é


disciplinado por vários artigos de Lei e ainda na Constituição, conforme dois
exemplos transcritos, de muitos que a sustentam:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...
XXI - as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente;

- Constituição Federal.

Art. 5º - Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação


cautelar:

V - a associação que, concomitantemente:


a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei
civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao
patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à
ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos
raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico.

- Lei 7.347/85.

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Número do documento: 22080317285682400001241252475
A legitimidade ativa das associações em propor ações visando a
defesa dos interesses de seus associados, já foi objeto de pacificação pela
jurisprudência pátria colacionada:

PROCESSO CIVIL, AÇÃO COLETIVA. LEGITIMIDADE AD


CAUSAM. CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA.
INCIDÊNCIA. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 1 - A
associação que tenha entre suas finalidades institucionais a
defesa do consumidor está legitimada a propor ações coletivas
que visem à tutela judicial de seus propósitos. 2 - Em se
tratando de contrato de participação financeira para obtenção
de serviços de telefonia, com cláusula de investimento em
ações, não há como afastar a incidência do Código de Defesa
do Consumidor. Precedentes. 3 - Recursos especiais
conhecidos (letra "c") e providos. (REsp 645.226/RS, Rel.
Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em
13.12.2005, DJ 07.08.2006 p. 228)

PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO CIVIL PUBLICA - LEGITIMIDADE


DE ASSOCIAÇÃO DE MORADORES - TESES QUE ESBARRAM
NOS ÓBICES DAS SÚMULAS 282/STF E 7/STJ - VIOLAÇÃO
REFLEXA. 1. Legitimidade ativa, para propor ação civil pública,
de associação cujo um dos objetivos estatutários é a proteção
dos interesses dos moradores de bairro, encontrando-se
abrangido neste contexto a defesa ao meio ambiente saudável,
a qualidade de vida. 2. Teses defendidas pelos recorrentes que
não foram prequestionadas (Súmula 282/STF), esbarram no
revolvimento do contexto fático e probatório dos autos
(Súmula 7/STJ) ou não ensejam a interposição de recurso
especial, por se tratar de violação reflexa a dispositivo
infraconstitucional. 3. Recurso especial do JARDIM DA
INFÂNCIA DONA ERIKA OSSOWIE improvido e recurso especial
do MUNICÍPIO DE SÃO PAULO não conhecido. (REsp
332.879/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA,
julgado em 17.12.2002, DJ 10.03.2003 p. 150)

PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PUBLICA.


LEGITIMIDADE ATIVA. ASSOCIAÇÃO DE BAIRRO. A AÇÃO
CIVIL PUBLICA PODE SER AJUIZADA TANTO PELAS
ASSOCIAÇÕES EXCLUSIVAMENTE CONSTITUÍDAS PARA A
DEFESA DO MEIO AMBIENTE, QUANTO POR AQUELAS QUE,
FORMADAS POR MORADORES DE BAIRRO, VISAM AO BEM-
ESTAR COLETIVO, INCLUÍDA EVIDENTEMENTE NESSA

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Número do documento: 22080317285682400001241252475
CLAUSULA A QUALIDADE DE VIDA, SO PRESERVADA
ENQUANTO FAVORECIDA PELO MEIO AMBIENTE. RECURSO
ESPECIAL NÃO CONHECIDO. (REsp 31.150/SP, Rei. Ministro
ARI PARGENDLER, SEGUNDA TURMA, julgado em 20.05.1996,
DJ 10.06.1996 p. 20304)

Verifica-se, portanto, que a autora possui legitimidade ativa que


lhe autoriza a proposição da presente ação, sendo indiscutível seu cabimento.

II. TEMPESTIVIDADE

Contendem as partes neste feito por força da pretensão da autora


em ver decretada a nulidade da Lei que criou o Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara.

Com efeito, vale lembrar que 'é nulo o negócio jurídico quando
não revestir a forma prescrita em Lei' (CC, art. 166, inc. IV). Ora, sendo o
ato eivado de nulidade que não convalesce, não há de se cogitar a ocorrência
do ato jurídico perfeito garantido constitucionalmente (CF, art. 5º, XXXVI), e,
portanto, é passível de discussão judicial.

A Lei que criou o referido parque, fere o direito de propriedade de


vários produtores que tiveram o título emitido pelo INCRA no perímetro
delimitado pelo réu, fere o direito de propriedade da União, fere a legislação
que determina a oferta ou depósito do valor referente a indenização. Fere
comando legal do Decreto-Lei nº 3.365/41, que estabelece a
obrigatoriedade de edição de decreto da Presidência da República nos
casos de desapropriação de imóvel de propriedade da União, seja por
iniciativa do Estado da Federação, seja por qualquer um dos seus
Municípios, ou seja a Lei de criação do parque é nula, e o nulo não se
convalida.

Por esta linha de raciocínio, lógica e coerente, conclui-se que as


ilegalidades denunciadas, que serão esmiuçadas, se constituem em nulidades
de ordem absoluta, nos exatos termos do ordenamento jurídico vigente.

ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. APELAÇÃO. AÇÃO


ORDINÁRIA. DECRETO MUNICIPAL. IMPLANTAÇÃO DE
PARQUE MUNICIPÁL COMO UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
DA NATUREZA EM ÁREA PERTENCENTE À UNIÃO.
SUPRESSÃO DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE (USO, GOZO
E DISPOSIÇÃO). ATO NORMATIVO COM CARÁTER
EXPROPRIATÓRIO. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO
EXPRESSA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. ILEGALIDADE
RECONHECIDA. PROVIMENTO.

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Número do documento: 22080317285682400001241252475
1. Apelação interposta pela UNIÃO contra sentença que julgou
improcedente o seu pedido de invalidação do Decreto n. 25.565,
expedido pelo Poder Executivo do Município do Recife/PE, o qual
declarou o "Parque Natural Municipal dos Manguezais Josué de
Castro", antigo "Parque dos Manguezais", localizado em área do
imóvel conhecido como "Ex-Estação Rádio Pina", de propriedade
da parte autora, como Unidade de Conservação da Natureza, na
categoria de Parque Natural Municipal, do Grupo de Proteção
Integral, de acordo com a Lei Federal n. 9.985/2000.

2. Conforme interpretação teleológica e sistemática do art. 11,


parágrafo 1º, da Lei n. 9.985/2000, o ente federativo criador do
Parque Nacional, Estadual ou Municipal tem que ser o proprietário
das áreas incluídas em seus limites, devendo haver a
desapropriação delas caso a propriedade seja de outro titular.

3. Com efeito, por ser uma Unidade de Proteção Integral (art. 8ª,
III, da Lei n. 9.985/2000), a implantação, administração,
exploração, manutenção e preservação de um Parque Nacional,
Estadual ou Municipal requerem a prática de atos estatais
interventivos que vão além da generalidade das limitações
administrativas e do caráter especial das restrições características
de uma servidão administrativa, daí a necessidade, caso
pertença a outro proprietário, de desapropriação do imóvel pela
entidade federativa responsável pela implantação dessa Unidade
de Conservação da Natureza.

4. O Decreto Municipal n. 25.565/2010, demais de ter alguns dos


seus artigos como meras cópias de regras previstas na Lei n.
9.985/2000 (é o caso, por exemplo, dos arts. 11, parágrafo 2°, e
28, caput, da lei que foram copiados, respectivamente, pelos arts.
26, caput, e 24, I, do decreto), prevê algumas medidas para a
implantação, administração e exploração do "Parque Natural
Municipal dos Manguezais Josué de Castro" que suprimem,
completamente, os direitos (uso, gozo e disposição) da apelante
como proprietária do imóvel em que está inserida essa Unidade
de Conservação da Natureza.

5. De fato, com a expedição de tal ato normativo, o município


apelado exteriorizou a sua inequívoca vontade de se apossar, de
forma irreversível, de área pertencente à apelante, revelando,
assim, o caráter expropriatório do decreto municipal em apreço, o
qual se mostra eivado de ilegalidade, pois, ao declarar, ainda que
indiretamente, a expropriação de imóvel da UNIÃO pelo
MUNICÍPIO DO RECIFE - PE, contraria frontalmente o disposto
no art. 2º, parágrafo 2º, do Decreto-Lei n. 3.365/41, já que foi
expedido sem autorização expressa, mediante decreto, da
Presidência da República.

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Número do documento: 22080317285682400001241252475
6. O fato de não ter havido, ainda, o efetivo desapossamento da
área de propriedade da UNIÃO pelo MUNICÍPIO DO RECIFE-PE,
com a concretização da implantação do "Parque Natural Municipal
dos Manguezais Josué de Castro", não afasta a patente
ilegalidade do decreto municipal em referência, sobretudo por se
tratar de ato normativo de efeitos concretos com, repita-se,
finalidade expropriatória não autorizada.

7. Ressalte-se que as Leis Municipais n. 16.176/96 e 17.511/2008


não são capazes de afastar a invalidade do Decreto Municipal n.
25.565/2010, porquanto elas se apresentam, aparentemente,
contrárias ao art. 11, parágrafo 1º, da Lei n. 9.985/2000, na
medida em que a primeira institui Unidade de Conservação e a
segunda prevê a implantação, pelo município, de projetos
especiais, tudo isso em imóvel que faz parte do patrimônio
federal.

8. Não se pode perder de vista que o decreto municipal em


análise, ancorando-se na Lei n. 9.985/2000, traz em sua essência
normas que visam à preservação de um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, sendo, diga-se de passagem,
louvável a atitude do MUNICÍPIO DO RECIFE-PE de querer
proteger uma área com tamanho potencial paisagístico, cultural e
histórico e dotada de importante diversidade biológica e muitos
recursos naturais.

9. Contudo, em se tratando de imóvel pertencente à UNIÃO e não


se vislumbrando, no caso concreto, razões legais, e até mesmo
constitucionais, capazes de justificar a supressão das faculdades
de proprietária que lhe são conferidas no art. 1.228 do Código
Civil, resta ao município apelado, de outras formas e nos limites
de sua competência constitucional (art. 23, VI, da Constituição),
bem como nos termos da legislação de regência, zelar pela
proteção do meio ambiente e preservação do ecossistema na
mencionada área, já que está localizada nos limites de sua
circunscrição.

10. Acrescente-se que, sendo área que está situada em extensa


região de manguezais, é ela considerada de preservação
permanente, conforme estabelecem o novo Código Florestal (art.
4º, VII, da Lei Federal n. 12.651/2012), a Lei Estadual n.
11.206/1995 (art. 9º, VII) e a Lei Municipal n. 16.243/1996 (art. 75,
parágrafo 1º, II), de modo que as restrições e obrigações
impostas pela legislação ambiental ao direito de construir nessa
área devem ser observadas não só pela UNIÃO, atual proprietária
do imóvel, como por qualquer terceiro que venha a adquiri-lo,
sendo do município apelado, assim como do Estado de
Pernambuco e da própria UNIÃO, a competência ambiental para

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Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:43 Num. 1251787288 - Pág. 6
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Número do documento: 22080317285682400001241252475
preservar o meio ambiente naquela localidade e atuar no sentido
de impedir qualquer ato predatório ou que ponha em risco o
equilíbrio natural e o ecossistema dessa zona de proteção.

11. Ademais, "a criação de Parque Nacional não muda a essência


ecológica da área em questão; autoriza sim a alteração da
natureza da propriedade, ou seja, não é a criação de tal Unidade
de Conservação de Proteção Integral, ou a desapropriação em si,
que vai garantir proteção ao ecossistema, pois esta proteção lhe é
inerente e independe da criação de qualquer Unidade de
Conservação ou de qualquer formalização pelo Poder Público,
sendo essencialmente pautada na concepção fática da relevância
ambiental da área, seja pública ou particular" (STJ, REsp
1122909/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, Segunda
Turma, julgado em 24/11/2009, DJe 07/12/2009).

12. Apelação provida, sendo julgado procedente o pedido


deduzido na inicial para declarar, com efeitos ex tunc, a invalidade
do Decreto n. 25.565/2010, expedido pelo Poder Executivo do
Município do Recife/PE, e determinar que a parte apelada
abstenha-se de praticar qualquer medida ali prevista, sob a
advertência de lhe ser aplicada multa diária em caso de
descumprimento.

PROCESSO: 00009593820114058300, APELAÇÃO CIVEL,


DESEMBARGADOR FEDERAL CESAR CARVALHO
(CONVOCADO), 4ª TURMA, JULGAMENTO: 21/07/2015,
PUBLICAÇÃO: 23/07/2015.

Com efeito, conforme adiante será desenvolvido, o reclamo da


autora encontra-se fundamentado em práticas nulas de pleno direito. O artigo
166, inciso VII, do Código Civil, por seu turno, é taxativo:

Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:


...
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a
prática, sem cominar sanção.

Portanto, a nulidade na espécie versada nos autos é de pleno


direito, não podendo ser objeto de ratificação ou mesmo homologação judicial,
dela devendo o juiz conhecer de ofício (Parágrafo único, do art. 168, do Código
Civil).

Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser


alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério
Público, quando lhe couber intervir.
...

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Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de
confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

Destacadas algumas das ilegalidades e inconstitucionalidade da


Lei criadora do Parque, fica claro que é possível o reconhecimento das
nulidades, uma vez que o nulo não se convalida e não pode ser suscetível de
confirmação ou se convalesce pelo decurso do tempo, o que afasta qualquer
modalidade de prescrição.

III. COMPETÊNCIA

Quanto à competência a Legislação é clara aquando aponta a


Justiça Federal de primeira instância, como competente para julgar o presente
processo. Vejamos:

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa
pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés,
assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes
de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho;

Sendo assim fica claro que a competência é da Justiça Federal,


cuja Subseção mais próxima do domicílio da autora e da situação da coisa é o
de Cáceres/MT.

IV. CITAÇÕES NECESSÁRIAS

Uma vez que não só os produtores associados foram lesados,


mas também o direito de propriedade da União, quando o Parque em questão
foi delimitado sobre duas glebas Federais e sobre área de fronteira, necessário
se faz que a União seja citada para que lhe seja oferecida a faculdade de
habilitar-se como litisconsorte, ou até mesmo assumir o polo ativo da presente
demanda. Vejamos:

Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação


cautelar:
...
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações
legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como
litisconsortes de qualquer das partes.
- Lei 7.347/85

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Não obstante, por se tratar de área de fronteira, necessário se faz
que sejam citados também o Conselho de Defesa Nacional e as Forças
Armadas, uma vez que ao Conselho cabe propor os critérios e condições de
utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar
sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira, já à Forças
Armadas cabe à defesa da Pátria, nos termos dos artigos da Constituição que
seguem.

Art. § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:


...
III - propor os critérios e condições de utilização de áreas
indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre
seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas
relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos
naturais de qualquer tipo;
...

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo


Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e
na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da
República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei
e da ordem.

Além do mais, restara clarividente nos autos e nas razões da


exordial e dos documentos anexos, que sob área do Parque Santa Bárbara,
incide reserva indígena, o que fere de morte a máxima da segurança nacional,
com índios de outro País em nosso território.

Aí o porquê da necessidade de ser citada a União, o Conselho de


Defesa Nacional e as Forças Armadas, para manifestar seu interesse em
figurar como litisconsortes no presente feito, a fim de resguardar direitos de
propriedades e da soberania nacional.

V. OS FATOS

O processo de criação de áreas protegidas no mundo como


estratégia para “preservar” de forma permanente grandes áreas pelo ser
humano é antigo, sendo que o Brasil seguiu a tendência mundial quanto ao
conceito de Unidades de Conservação (UCs).

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No Brasil, o modelo de UC foi implantado, principalmente, por
conta de submissão a acordos e convenções, oriundos de pressão externa,
haja vista a categoria de País de “Terceiro Mundo”, em contraste com a sua
fragilidade econômica e bélica. Tal fato fez com que Países de primeiro mundo,
que já devastaram todos os seus biomas com o único objetivo de gerar divisas,
ao invés de criar e recuperar suas Unidades de Conservação, impusessem aos
Países economicamente frágeis, com grandes áreas de florestas intactas,
restrições ambientais, visando compensar suas devastações, como se isso
fosse possível.

Por esse motivo, o Brasil não criou um sistema próprio de


conservação, mas ao longo do tempo foi criando uma série de restrições aos
produtores rurais, inclusive dando aos Estados e Municípios, autoridade para
também criar restrições, chegando ao ponto da imposição de Unidades de
Conservação em áreas já antropizadas, que se assemelha ao caso dos autos.

Em 1979 foi lançada a 1a Etapa do Plano do Sistema de


Unidades de Conservação do Brasil.

Este plano, com base em leis anteriores (Código Florestal – Lei n°


4.771, de 1965; a Lei de Proteção a Fauna – Lei n° 5.197, de 1967; e Decreto-
Lei n° 84.017, de 1979, que regulamenta os Parques Nacionais Brasileiros),
incluía disposições e recomendações para a organização das Unidades de
Conservação Brasileiras. Posteriormente, a Lei n° 6.902, de 1981, criou as
Estações Ecológicas e as Áreas de Proteção Ambiental, referendando a
instituição do Sistema de Unidade de Conservação do Brasil. Em 1981, foi
promulgada a Lei n° 6.938, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, também amparando a criação de áreas protegidas.

A esta primeira etapa seguiu-se, em 1982, a 2° Etapa, fortalecida


posteriormente pelo Decreto n° 88.351, de 1983, alterado pelo Decreto n°
99.274, de 1990, que regulamentou a Lei n° 6.902, de 1981 e a Lei n° 6.938,
de 1981. Seguiu-se o Decreto n° 89.336, de 1984, que cria as Reservas
Ecológicas, e o Decreto n° 98.897, de 1990, que cria as Reservas Extrativistas.
A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) n° 13, de 1990,
veio regulamentar a questão de atividades em áreas circundantes às Unidades
de Conservação num raio de 10 km. Em 1994, o Decreto n° 1.298, aprovou o
Regulamento das Florestas Nacionais.

Diante do contexto Federal, o Estado de Mato Grosso, constituído


como unidade administrativa autônoma dentro da Confederação Brasileira,
atendendo às pressões ambientalistas externa, travestidas em ONG’s –
Organizações não Governamentais, e muitas vezes diretas, diante do contexto
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mundial e nacional, no ano de 1997, no mandato do então governador Dante
de Oliveira, que pretendia angariar empréstimos no Banco Mundial e no BID,
como fez, criou o Parque Estadual Serra Santa Bárbara, com área de
157.151,38 hectares, abrangendo dois produtivos municípios do Estado de
Mato Grosso, Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.

Vale lembrar que o tão aplaudido “estadista”, privatizou grandes


empresas Mato-grossenses, tais como Telemat(telefonia), Cemat(energia),
entre outras, e poucos podem apontar uma obra de grande vulto. Talvez os
aproximadamente 12 quilômetros que liga a cidade de Chapada dos
Guimarães/MT, ao ponto turístico “Mirante”, inclusive com ciclovia, seja uma.

Preliminarmente a área destinada ao Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara foi de 157.151,38 hectares, distribuídos em dois municípios. O
mapa abaixo ‘demonstra o primeiro perímetro mencionado no art. 1°, do
decreto n° 1.797, de 04.11.1997.

Mapa 1: Perímetro descrito no art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997.

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Curiosamente e estranhamente, sem qualquer estudo, no ano de
1999, é sancionada uma nona Lei de criação do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara, Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, de autoria do Deputado
Humberto Bosaipo, reduzindo a área do Parque, que passou a ter
120.092,1194 hectares, ou seja, 37.059,261 hectares a menos que o Parque
criado em 1997.

Atualmente, o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara, nos termos do art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, se
traduz no perímetro abaixo, porém difere da área verificada na base de dados
oficial da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso – SEMA/MT,
que possui 515,4057 hectares a mais que o perímetro descrito na Lei, ou seja
120.607,5251 hectares.

Mapa 2: Perímetro descrito no art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.

Não se sabe o porquê de ser retirada uma “fatia de pizza” do


Parque.
O mapa a seguir demonstra a sobreposição do perímetro descrito
no art.1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1997, com o perímetro
descrito no art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999.

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Mapa 3: Perímetro descrito no art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de

agosto de 1.999.

Mapa 4: Perímetro descrito no art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de

agosto de 1.999.

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Analisando o banco de dados da SEMA/MT, verificou-se
inconsistência nas informações referente as áreas do Parque Estadual Serra
de Santa Bárbara, quando a Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, menciona
área de 120.092,1194 hectares, e o perímetro disponibilizado na base digital da
SEMA/MT é de 120.607,5251 hectares, e o somatório das áreas no informativo
do site da SEMA/MT é de 120.887,2300 hectares, conforme demonstra a
imagem abaixo.

Figura 1: Demonstrativo site SEMA/MT: https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/1345#municipios.

VI. PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

Nos subtópicos que seguem, como este, vamos analisar o Parque por si
só, diz-se isso uma vez que mais à frente analisaremos a área de amortecimento do
referido Parque.

VII. LOCALIZAÇÃO DO PARQUE SERRA DE SANTA BÁRBARA

Atualmente o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara está localizado em dois municípios, Pontes e Lacerda/MT e Porto
Esperidião/MT. A tabela e o mapa a seguir demonstram as proporções de área
do Parque, em cada um dos municípios, cuja legenda aponta o perímetro
circundado em vermelho.

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Mapa 5: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os municípios atingidos, em vermelho.

Referido Parque está localizado à 37,00 quilômetros de distância


do perímetro urbano de Pontes e Lacerda/MT, e cerca de 80,00 quilômetros de
distâncias do perímetro urbano de Porto Esperidião/MT.

O mapa 06 ilustra a distância dos perímetros urbanos dos


municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião/MT.

Mapa 6: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros urbanos dos municípios de Pontes e

Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.

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Conforme verificado na base de dados oficiais do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e da Fundação Nacional
do Índio – Funai, verificou-se que o perímetro do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara está incidindo sobre 3 (três) áreas federais distintas, sendo
elas: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rira e Terra Indígena
Encantado.

Isso mesmo!!! O Estado de Mato Grosso criou um Parque em


área que não lhe pertence!!!! “Colocou uma jaca no terreno alheio.”

A tabela de dados abaixo demonstra a quantidade de áreas


Federais sobre as quais o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara incide.

Tabela 02: Quadro das áreas Federais sobre as quais o perímetro do


Parque Estadual Serra de Santa Bárbara incide.

Os mapas abaixo demonstram as sobreposições dos perímetros


verificados nas bases oficiais do INCRA e Funai.

Mapa 7: Perímetros das áreas Federais sobre as quais o perímetro do Parque


Estadual Serra de Santa Bárbarba incide.

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Mapa 8: Perímetros das áreas federais sobre as quais o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara incide.

Considerando que o perímetro da Terra Indígena Encantado está


sobrepondo parte da área da Gleba Santa Rita, temos a seguinte situação para
as áreas Federais cujo Parque está se sobrepondo.

Tabela 03: Quadro das áreas Federais que o perímetro do Parque


Estadual Serra de Santa Bárbara se sobrepõe.

Diante do exposto, conclui-se que a área de 110.855,5207


hectares do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara é de
propriedade da União Federal, todavia, está é uma primeira conclusão levando
em consideração as Glebas Federais e a terra indígena, pois mais abaixo
falaremos da área de fronteira.

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VIII. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE AMORTECIMENTO DO
PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

Com a criação do Parque, fora instituída também, a Zona de


Amortecimento (ZA, também chamada de “Zona Tampão”), que é uma área
estabelecida ao redor de uma unidade de conservação com o objetivo de filtrar
os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, como: ruídos,
poluição, espécies invasoras e avanço da ocupação humana, especialmente
nas unidades próximas a áreas intensamente ocupadas.

Consta sua regulamentação no art. 2º, inc. XVIII, da Lei nº


9.985/2000, que a define como o “entorno de uma unidade de conservação,
onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas,
com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”. As
zonas de amortecimento não fazem parte das UCs mas, localizadas no seu
entorno, teoricamente teriam a função de proteger sua periferia, ao criar uma
área protetiva que não só as defende das atividades humanas, como também
previnem a fragmentação, principalmente, o efeito de borda.

A área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara está inserida em 3 (três) municípios, Pontes e Lacerda/MT, Porto
Esperidião/MT e Vila Bela da Santíssima Trindade/MT.

Mapa 9: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

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A área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara está localizada a 27 quilômetros do perímetro urbano de Pontes e
Lacerda/MT, à 27,00, e cerca de 70,00 quilômetros de distâncias do perímetro
urbano de Porto Esperidião/MT.

O mapa abaixo ilustra a distância dos perímetros urbanos dos


municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião/MT.

Mapa 10: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros urbanos dos municípios

de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.

O perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra


de Santa Bárbara, atualmente encontra-se nas bases de dados oficiais da
Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso – SEMA/MT, com área
de 322.590,1895 hectares.

Segundo o Plano de Manejo do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara “para a definição da zona de amortecimento tomou-se como ponto
de partida o limite de 10 Km (Resolução CONAMA 13/90) ao redor do
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, aplicando-se, a partir daí os
critérios para inclusão, exclusão e ajuste da zona, segundo
recomendação do IBAMA (2002)”.

Todavia a Zona de amortecimento chega a 33 quilômetros do


limite do parque, sem explicação alguma, uma vez que toda a área está
antropizada, e altamente produtiva.

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Diante do que afirma o Plano de Manejo do PESSB, de que a
área de amortecimento tomou como ponto de partida o limite de 10 Km, não
corresponde ao que é verificado no perímetro da área de amortecimento, pois
foram verificados locais com distância superior a 30 Km da linha do limite do
PESSB.

Não bastasse, foi verificado na base de dados oficiais do Instituto


Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e da Fundação Nacional
do Índio – Funai, que o perímetro da área de amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara também está incidindo sobre 3 (três) áreas
federais distintas, sendo elas: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa
Rira e Terra Indígena Encantado.

Considerando que o perímetro da Terra Indígena Encantado está


sobrepondo parte da área da Gleba Santa Rita, temos a seguinte situação para
as áreas federais que estão sobrepondo o perímetro da área de amortecimento
do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Tabela 05: Quadro das áreas federais que incidem no


perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.

QUADRO DE ÁREAS
Área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
FAZENDA NACIONAL CASALVASCO 174.146,9566
GLEBA SANTA RITA 61.615,2452
TERRA INDÍGENA – PORTAL DO ENCANTADO 31.725,2630
ÁREA EM COMUM: GLEBA SANTA RITA E T.I. 3.331,2292
PORTAL DO ENCANTADO
ÁREA TOTAL 264.156,2356

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Mapa 11: Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa

Bárbara.

Em uma primeira conclusão, como foi feito acima quanto ao


perímetro do Parque, considerando as bases de dados oficiais do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, da Fundação Nacional
do Índio – Funai, e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA/MT,
concluiu-se que dos 322.590,1895 hectares que totalizam a área de
amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, 264.156,2356
hectares estão sobrepostos às áreas federais citadas acima.

Diz-se primeira conclusão, pois não falamos ainda da área de


fronteira, quando verificar-se-á que todo o Parque e Área de Amortecimento
sobrepõem-se integralmente sobre a área de fronteira (Terras da União).

IX. TERRA INDÍGENA PORTAL DO ENCANTADO

O que é mais preocupante e que traz grave risco a Segurança


Nacional é a aldeia ser localizada na fronteira Brasil-Bolívia, anexa ao Parque.
Considerando que o Estado de Mato Grosso nada lá fez e somente persegue os
produtores rurais que não indenizados passaram de produtores à bandidos, e levando-
se em consideração que a área de amortecimento do Parque está praticamente unida
ao perímetro urbano de Pontes e Lacerda/MT, os povos chiquitanos, a força bélica
Boliviana, e as forças bélicas de outros Países, tais como da Rússia (que
simpatiza com os Países de esquerda) adentram pela aldeia indígena e acessam
o perímetro urbano da cidade de Pontes e Lacerda/MT, vez que estão protegidos
pelo Estado de Mato Grosso que criou um Parque Estadual sem qualquer estudo
técnico, franqueando as ONG’s que lá “abutram” a defenderem interesses não
relacionados a nossa soberania Nacional.
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Além do mais, há que se mencionar ainda, que a Serra de Santa
Bárbara possui grande quantidade de ouro, que ainda é protegida pelos produtores
rurais que um dia foram chamados pelo País para habitar a fronteira com o intuito de
guardá-las, sendo que os guardiões agora, passam a bandidos devido a um ato nulo e
inconsequente do Estado de Mato Grosso, que criou um Parque em área que não lhe
pertence, localizada em zona de fronteira, e ainda não indenizou sequer um produtor
rural.

Poderíamos falar ainda sobre a desativação dos postos do Exército


Brasileiro na fronteira Brasil-Bolívia, desativados no Governo da “PresidentA” Dilma,
que tinha o claro objetivo de abrir fronteiras...

Todavia o referido tema poderá ser abordado pelo Exército Brasileiro


que será chamado para figurar no polo ativo juntamente com a União.

X. TERRA INDÍGENA PORTAL DO ENCANTADO

A faixa de fronteira brasileira é definida pelo Art. 20, inc. II, parágrafo
segundo, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988, vejamos:

“§ 2° A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao


longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada
fundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização
serão regualadas em lei”.

No Brasil a faixa de fronteira possui 16.886km de extensão e 150Km de


largura, atinge 588 municípios em 11 estados brasileiros. A figura abaixo ilustra bem a
extensão, largura e a localização da faixa de fronteira brasileira.

Figura 2: Localização da faixa de fronteira brasileira.

Considerando a faixa de fronteira com largura de 150Km de


extensão em relação as divisas brasileiras com a Bolívia, temos:

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Mapa 12: Mapa com a localização da Faixa de Fronteira

Conforme verificado no mapa acima, o Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara e a Zona de Amortecimento do mesmo estão integralmente
localizados na Faixa de Fronteira Brasileira, portanto o Parque Estadual Serra de
Santa Barbara e sua área de amortecimento, além de incidir em duas Glebas
Federais e uma aldeia indígina demarcada em área Federal, incide em sua
integralidade na área Federal de fronteira, cuja propriedade é da União.

XI. O DIREITO

a) Nulidade da Lei de Criação do Parque e sua Inexigibilidade

A presente ação interposta pela autora tem por finalidade que


seja declarada nula a Lei Lei n. 7.165/99, visto que o Estado de Mato Grosso
criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, em terras que não lhe
pertence, conforme delimitado no Estudo Contratado e assinado por
profissional habilitado para tanto, demonstrando a sobreposição em duas
glebas federais e uma aldeia indígena, todas ainda localizadas em faixa de
fronteira, que também são terras da União.

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Conforme interpretação teleológica e sistemática do art. 11,
parágrafo 1º, da Lei n. 9.985/2000, o ente federativo criador de Parque
Nacional, Estadual ou Municipal tem que ser o proprietário das áreas incluídas
em seus limites, devendo haver a desapropriação delas caso a propriedade
seja de outro titular.

LEI N° 7.165, DE 23 DE AGOSTO DE 1999 – D.O. 23.08.99.

Autor: Deputado Humberto Bosaipo

Cria o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO,


tendo em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e
o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:

Art. 1° Fica criado o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara,


abrangendo terras dos Municípios de Pontes e Lacerda e Porto
Esperidião, com área aproximada de 120.092,1194ha, tendo os seguintes
limites e confrontações:

O caminhamento inicia-se no ponto PP-01 de coordenadas UTM E


250.693 e N 8.265.592, cravado à margem direita do Rio Minuto; deste
segue sentido sudeste, com distância aproximada de 10.623,06 metros,
até o P-02 de coordenadas UTM E 254.812 e N 8.255.800, cravado em
comum com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo; deste segue sentido
sul, limitando com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo, com distância
aproximada de 7.623,03 metros, até o P-03 de coordenadas UTM E
254.833 e N 8.248.177, cravado em comum com terras da Fazenda
Reunidas Boi Gordo; deste segue sentido sudeste, limitando com terras
da Fazenda Reunidas Boi Gordo, com distância aproximada de 2.098,26
metros, até o P-04 de coordenadas UTM E 256.424 e N 8.246.809,
cravado em comum com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo; deste
segue sentido sudeste, limitando com terras da Fazenda Reunidas Boi
Gordo, com distância aproximada de 1.300,82 metros, até o P-05 de
coordenadas UTM E 256.755 e N 8.245.551, cravado em comum com
terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo; deste segue sentido sudeste,
limitando com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo, com distância
aproximada de 7.914,13 metros, até o P-06 de coordenadas UTM E
262.851 e N 8.240.504, cravado em comum com terras do Sr. José
Roberto; deste segue sentido sudeste, limitando com terras do Sr. José
Roberto e Irineu Gonçalves, com distância aproximada de 9.522,59
metros, até o P-07 de coordenadas UTM E 265.991 e N 8.231.514,
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cravado em comum com terras do Sr. Irineu Gonçalves e Mitsuo Tadano;
deste segue sentido sudeste, limitando com terras do Sr. Mitsuo Tadano,
com distância aproximada de 5.401,50 metros, até o P-08 de
coordenadas UTM E 267.023 e N 8.226.212, cravado em comum com
terras do Sr. Mitsuo Tadano; deste segue sentido sul, com 1.651,51
metros, até o P-09 de coordenadas UTM E 267.064 e N 8.224.561,
cravado na base da Serra; deste segue sentido oeste, com distância
aproximada de 4.369,40 metros, até o P-10 de coordenadas UTM E
262.695 e N 8.224.620, cravado na base da Serra; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 1.976,77 metros, até o P-11 de
coordenadas UTM E 260.816 e N 8.225.234, cravado na base da Serra;
deste segue sentido noroeste, com distância aproximada de 5.188,67
metros, até o P-12 de coordenadas UTM E 256.500 e N 8.228.114,
cravado na base da Serra; deste segue sentido noroeste, com distância
aproximada de 1.075,77 metros, até o P-13 de coordendas UTM E
255.472 e N 8.228.431, cravado na base da Serra; deste segue sentido
sudoeste, com distância aproximada de 1.369,83 metros, até o P-14 de
coordenadas UTM E 254.133 e N 8.228.142, cravado na base da Serra;
deste segue sentido sudoeste, com distância aproximada de 12.003,07
metros, até o P-15 de coordenadas UTM E 243.599 e N 8.222.388,
cravado na base da Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância
aproximada de 4.796,05 metros, até o P-16 de coordenadas UTM E
243.195 e N 8.217.609, cravado na base da Serra; deste segue sentido
sudoeste, com distância aproximada de 19.317,96 metros, até o P-17 de
coordenadas UTM E 223.881 e N 8.217.218, cravado na base da Serra;
deste segue sentido nordeste, limitando com terras do Sr. Newton Nery de
Souza Campos, com distância aproximada de 10.247,89 metros, até o P-
18 de coordenadas UTM E 229.029 e N 8.226.079, cravado em comum
com terras do Sr. Newton Nery de Souza Campos; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 3.122,79 metros, até o P19 de
coordenadas UTM E 226.768 e N 8.228.233, onde foi cravado; deste
segue sentido nordeste, com distância aproximada de 13.250,29 metros,
até o P-20 de coordenadas UTM E 232.538 e N 8.240.161, onde foi
cravado; deste segue sentido norte, com distância aproximada de
21.519,24 metros até o P-21 de coordenadas UTM E 231.496 e N
8.261.655, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste, com distância
aproximada de 6.499,47 metros, até o P-22 de coordenadas UTM E
228.081 e N 8.267.185, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste,
com distância aproximada de 4.140,79 metros, até o P-23 de
coordenadas UTM E 224.013 e N 8.267.958, onde foi cravado; deste
segue sentido norte, com distância aproximada de 13.374,00 metros, até
o P-24 de coordenadas UTM E 224.013 e N 8.281.332, onde foi cravado;
deste segue sentido nordeste, com distância aproximada de 5.539,43
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metros, até o P-25 de coordenadas UTM E 229.529 e N 8.281.841, onde
foi cravado; deste segue sentido sudeste, com distância aproximada de
3.507,88 metros, até o P-26 de coordenadas UTM E 232.077 e N
8.279.430, onde foi cravado; deste segue sentido sul, com distância
aproximada de 31.877,15 metros, até o P-27 de coordenadas UTM E
235.950 e N 8.247.789, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste,
com distância aproximada de 4.065,69 metros, até o P-28 de
coordenadas UTM E 239.938 e N 8.248.580, cravado à margem
esquerda do Braço do Rio Minuto; deste segue sentido nordeste,
limitando o Braço do Rio Minuto com distância aproximada de 16.171,15
metros, até o P-29 de coordenadas UTM E 249.220 e N 8.261.822,
cravado na foz do Braço do Rio Minuto com o Rio Minuto; deste segue
sentido nordeste, limitando com a margem esquerda do Rio Minuto, com
distância aproximada de 4.047,55 metros, até o P-01, marco onde se
iniciou este caminhamento, totalizando um perímetro de 233.595,74
metros.

Art. 2° O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara objetiva proteger e


preservar amostra representativa dos ecossistemas existentes na área,
assegurar a preservação de seus recursos naturais e proporcionar
oportunidades controladas para uso, pelo público, para educação e
pesquisa científica.

Art. 3° As terras e benfeitorias localizadas dentro dos limites descritos no


Artigo 1° desta lei ficam declaradas de utilidade pública, para fins de
desapropriação.

Art. 4° O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara fica subordinado à


Fundação Estadual do Meio Ambiente-FEMA, que deverá tomar as
medidas necessárias para sua efetiva implantação e controle.

Parágrafo único fica estabelecido o prazo máximo de 05 (cinco) anos para


a elaboração do Plano de Manejo do Parque, a cargo da FEMA.

Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as


disposições em contrário.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 23 de agosto de 1999.

as) DANTE MARTINS DE OLIVEIRA

Governador do Estado

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Com efeito, por ser uma Unidade de Proteção Integral, a
implantação, administração, exploração, manutenção e preservação de um
Parque Nacional, Estadual ou Municipal requerem a prática de atos estatais
interventivos que vão além da generalidade das limitações administrativas e do
caráter especial das restrições características de uma servidão administrativa,
daí a necessidade, caso pertença a outro proprietário, de desapropriação do
imóvel pela entidade federativa responsável pela implantação dessa Unidade
de Conservação da Natureza.

De fato, com a expedição de tal ato normativo, o réu exteriorizou


a sua inequívoca vontade de se apossar, de forma irreversível, de área
pertencente a União e aos filiados da autora, revelando, assim, o caráter
expropriatório da Lei em apreço, o qual se mostra eivada de ilegalidade, pois,
ao declarar, ainda que indiretamente, a expropriação de imóvel da UNIÃO pelo
ESTADO DE MATO GROSSO, contraria frontalmente o disposto no art. 2º,
parágrafo 2º, do Decreto-Lei n. 3.365/41, já que foi expedido sem autorização
expressa, mediante decreto, da Presidência da República.

O fato de não ter havido, ainda, o efetivo desapossamento da


área de propriedade da UNIÃO pelo ESTADO DE MATO GROSSO, com a
concretização da implantação do "Parque Estadual Serra de Santa Bárbara",
não afasta a patente ilegalidade da Lei Estadual em referência, sobretudo, por
se tratar de ato normativo de efeitos concretos com, repita-se, finalidade
expropriatória não autorizada.

Aliás, os argumentos aqui postos, não são meras ilações ou


irresignações por parte da autora, visto que a manutenção da Lei instituidora
do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara vai de encontro a Súmula 157 do
Supremo Tribunal Federal contrariando texto expresso de lei. Vejamos:

“Súmula 157: É necessária prévia autorização do Presidente da


República para desapropriação, pelos Estados, de empresa de
energia elétrica.”

Ou seja, a regra estabelecida pelo direito brasileiro é a regra da


gradação de poder entre os sujeitos ativos da desapropriação. Isso quer dizer,
que prevalece o ato da pessoa jurídica de mais alta categoria, segundo o
interesse de que cuida.

Logo, o interesse nacional representado pela União, prevalece


sobre o regional, interpretado pelo Estado, e este sobre o local, ligado ao
Município, não havendo reversão ascendente; os Estados e o Distrito Federal
não podem desapropriar bens da União, nem os Municípios, bens do Estado
ou da União, nos termos do Decreto-lei 3.365/1941, art. 2º, §2º.

Neste sentido, não tem discrepado a nossa Suprema Corte, ao


teor do disposto no julgado relacionado à Súmula 157.

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Senão vejamos:

DESAPROPRIAÇÃO, POR ESTADO, DE BEM DE


SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA FEDERAL QUE
EXPLORA SERVIÇO PÚBLICO PRIVATIVO DA UNIÃO. 1. A
União pode desapropriar bens dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e dos territórios e os Estados,
dos Municípios, sempre com autorização legislativa
especifica. A lei estabeleceu uma gradação de poder entre
os sujeitos ativos da desapropriação, de modo a
prevalecer o ato da pessoa jurídica de mais alta categoria,
segundo o interesse de que cuida: o interesse nacional,
representado pela União, prevalece sobre o regional,
interpretado pelo Estado, e este sobre o local, ligado ao
Município, não havendo reversão ascendente; os Estados
e o Distrito Federal não podem desapropriar bens da
União, nem os Municípios, bens dos Estados ou da União,
Decreto-lei n. 3.365/41, art. 2., par.2.. 2. Pelo mesmo
princípio, em relação a bens particulares, a desapropriação
pelo Estado prevalece sobre a do Município, e da União sobre
a deste e daquele, em se tratando do mesmo bem. 3. Doutrina
e jurisprudência antigas e coerentes. Precedentes do STF: RE
20.149, MS 11.075, RE 115.665, RE 111.079. 4. Competindo
a União, e só a ela, explorar diretamente ou mediante
autorização, concessão ou permissão, os portos maritimos,
fluviais e lacustres, art. 21, XII, f, da CF, esta caracterizada a
natureza pública do serviço de docas. 5. A Companhia Docas
do Rio de Janeiro, sociedade de economia mista federal,
incumbida de explorar o serviço portuario em regime de
exclusividade, não pode ter bem desapropriado pelo Estado.
6. Inexistência, no caso, de autorização legislativa. 7. A norma
do art. 173, par.1., da Constituição aplica-se as entidades
publicas que exercem atividade econômica em regime de
concorrência, não tendo aplic ação as sociedades de
economia mista ou empresas publicas que, embora
exercendo atividade econômica, gozam de exclusividade. 8. O
dispositivo constitucional não alcanca, com maior razão,
sociedade de economia mista federal que explora serviço
público, reservado a União. 9. O artigo 173, par.1., nada tem a
ver com a desapropriabilidade ou indesapropriabilidade de
bens de empresas publicas ou sociedades de economia
mista; seu endereco e outro; visa a assegurar a livre
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concorrência, de modo que as entidades publicas que
exercem ou venham a exercer atividade econômica não se
beneficiem de tratamento privilegiado em relação a entidades
privadas que se dediquem a atividade econômica na mesma
área ou em área semelhante. 10. O disposto no par.2., do
mesmo art. 173, completa o disposto no par.1., ao prescrever
que "as empresas publicas e as sociedades de economia
mista não poderao gozar de privilegios fiscais não extensivos
as do setor privado". 11. Se o serviço de docas fosse
confiado, por concessão, a uma empresa privada, seus bens
não poderiam ser desapropriados por Estado sem autorização
do Presidente da Republica, Súmula 157 e Decreto-lei n.
856/69; não seria razoável que imóvel de sociedade de
economia mista federal, incumbida de executar serviço
público da União, em regime de exclusividade, não merecesse
tratamento legal semelhante. 12. Não se questiona se o
Estado pode desapropriar bem de sociedade de economia
mista federal que não esteja afeto ao serviço. Imóvel situado
no cais do Rio de Janeiro se presume integrado no serviço
portuario que, de resto, não e estatico, e a serviço da
sociedade, cuja duração e indeterminada, como o próprio
serviço de que esta investida. 13. RE não conhecido. Voto
vencido.

(STF - RE: 172816 RJ, Relator: Min. PAULO BROSSARD,


Data de Julgamento: 09/02/1994, TRIBUNAL PLENO, Data de
Publicação: DJ 13-05-1994 PP-11365 EMENT VOL-01744-07
PP-01374)

Neste sentido, de per si, consiste a nulidade da Lei de criação


do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, visto que não observou,
dentre outros e, em especial, essa regra da gradação dos poderes, sendo
que o ato normativo é lesivo aos bens da União e consequentemente é ato
atentatório a segurança nacional, perfeitamente combatível por qualquer do
povo, visto que o que se objetiva é invalidar ato lesivo à moralidade e a
legalidade administrativa, em especial do ato que fere o exercício da soberania
nacional, hierarquia dos Poderes, além de resguarda a escorreita observância
do devido processo legal.

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Fato é que a Lei Estadual 7.165/99 encontra-se eivada de ilegalidades
que a torna nula de pleno direito, visto que o Decreto – Lei n. 3.365/41 disciplina que
mediante: “declaração de utilidade pública”, todos os bens poderão ser
desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e
Territórios, que ocorrerá mediante a retirada forçosa da “PROPRIEDADE” do
particular. Vejamos:

Art. 34. O levantamento do preço será deferido mediante


prova de propriedade, de quitação de dívidas fiscais que
recaiam sobre o bem expropriado, e publicação de editais,
com o prazo de 10 dias, para conhecimento de terceiros.

Parágrafo único. Se o juiz verificar que há dúvida fundada


sobre o domínio, o preço ficará em depósito, ressalvada aos
interessados a ação própria para disputá-lo.

Deste modo, por propriedade, entende-se como o poder jurídico


atribuído a uma pessoa de usar, gozar e dispor de um bem corpóreo (coisas móveis
e imóveis) ou incorpóreo (direito autoral e direito de crédito).

Ou seja, para que se exerça as faculdades inerentes à propriedade,


necessário é que dela se tenha o “domínio”.

O domínio representa o atributo que se exerce sobre os bens corpóreos,


sendo a palavra “propriedade” muito mais ampla porque diz respeito à própria
titularidade exercida sobre os bens corpóreos e incorpóreos.

Logo, “PROPRIEDADE” é a titularidade formal de um bem; enquanto o


domínio seria o vínculo material de submissão direto e imediato de uma coisa ao poder
do seu titular através do exercício das faculdades de usar, gozar ou fruir, dispor e
reaver.

O que se pretende dizer aqui, é que a Lei Estadual n. 7.165/99, fora


expedida em toque de caixa, sem realizar o estudo prévio necessário, portanto,
sequer apresentou laudo de viabilidade econômica para criação do referido parque nos
limites territoriais já mencionados, isso, para fins de torná-lo exequível, e, por a sim
proceder, sem observância dos critérios, atropelou os procedimentos
administrativos negando o efetivo exercício do devido processo legal com a
ampla defesa e o contraditório, visto que, não fora franqueada a população local
o direito de se defender dos atos negligentes que desdobraram na criação
prematura do referido parque estadual.

O que nos faz relembrar uma das cláusulas que teve maior importância
na Carta Magna imposta a João Sem Terra, que era a clausula do devido processo
legal contido no art. 39 da referia carta magna, que assim lecionava:

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Art. 39. Nenhum homem livre será preso, aprisionado ou
privado de uma propriedade, ou tornado fora-da-lei, ou
exilado, ou de maneira alguma destruído, nem agiremos
contra ele ou mandaremos alguém contra ele, a não ser por
julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra.

De igual sorte, a Constituição Federal de 1988, tida por Constituição


Cidadã, prestigiou tal princípio em seu art. 5º, inc. LV. Vejamos:

Artigo 5º, inciso “LV: aos litigantes, em processo judicial ou


administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes"(BRASIL, 1988).

Aí o porquê de se dizer em Direito Administrativo, ser absolutamente


nulo os atos que resultaram na edição da Lei Estadual n. 7.165/99, em razão de não
ter sido franqueada a participação popular na tomada da decisão, e por ocasião
disso, é impossível convalidar negativa de vigência ao devido processo legal e ao
Estado Democrático de Direito.

Essa inobservância do devido processo legal e da necessária


participação popular na tomada de decisão, resultou em soberba insegurança jurídica,
visto que não se observou a dinamização da ocupação territorial do Estado de
Mato Grosso passando a incidir o referido parque, em terras da União e
particulares, carecendo, em razão disso, do competente processo
discriminatórios, conditio sine qua non a dar legalidade às desapropriações.

A respeito da necessidade do competente processo discriminatório,


sabe-se que o Primeiro Código de Terras do Estado de Mato Grosso editado em
1949 (Lei n. 336 de 6 de dezembro de 49) trazia em seu art. 2º que:

Art. 2º - São terras devolutas as que passarem para o domínio


patrimonial do Estado, e por este não hajam sido transferidas
a terceiros.

Parágrafo Único – Deixam de ser devolutas as terras


adquiridas pelo Estado, por qualquer título, e que já tenham
pertencido a particulares.

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Logo, pela exegese da Lei de Terras, já se vê que as terras
pertencentes ao Estado de Mato Grosso, somente seriam aquelas que,
mesmo estando em domínio do Estado, não houvesse que ser transferidas à
particulares em observância ao lapso temporal de ocupação.

Aliás, é o que leciona o art. 3º da referida Lei, que já reconhecia como


terras de domínio de particulares, àquelas terras cuja situação de posse não fosse
menor que 20 (vinte) anos. Vejamos:

Artigo 3º - O Estado reconhece e declara ainda como terras


do domínio particular, independentemente, de legitimação ou
revalidação: (Art. 23 do A.D.C.T. da Constituição do Estado):
(...)
b) – as que se acham em posse continua incontestada, com justo
título ou bôa fé, por tempo não menor de vinte anos;

Com efeito Excelência, é por óbvio que hoje, nos limites do


Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, existem inúmeras situações
relacionadas à posse a propriedade que impedem o ajuizamento da respectiva
ação expropriatória, pois há que se realizar primeiro, a devida demarcação
para delimitação do alcance da desapropriação. Talvez seja aí, o motivo pelo
qual o Decreto Expropriatório nunca se concretizou, antes, perdeu-se no
tempo, impedindo, por mais de 20 (vinte) anos, o pleno e salutar exercício da
função social da propriedade; causando agora, face a ausência do
levantamento técnico social, verdadeira insegurança jurídica em razão da
realidade da dinâmica ocupacional da região, gerando impacto social e
habitacional, passível de correção, caso houvesse os atos administrativos se
revestido do devido processo legal.

E aí se pergunta, como é possível convalidar Lei de mais de 20 (vinte)


anos, se ao tempo de sua criação não fora realizado o Amplo e Necessário Estudo
Técnico Social? E ainda como pode o Estado criar Parque em Terras da União, que
parte já foi titulada à particulares?

Ou seja, não há como se falar em subsunção da Lei Instituidora do


parque ao fato concreto, isso, porque a Lei n. 7.165/99 não acompanhou o
desenvolvimento ocupacional da própria região, antes, ficou estagnada no
tempo e no espaço, ignorando a população afetada.

Por evidente que a dinâmica ocupacional da região, por si só tem plenas


condições de apontar pela efetiva caducidade/ineficiência da Lei Instituidora do
Parque e do Decreto Expropriatório, que se quer realizou levantamento
pormenorizado da dinâmica ocupacional da região, tampouco individualizou os
proprietários para fins de posterior indenização identificando quais deles detém de fato
direito a essa eventual indenização. Todavia o Estado teria 05 anos para
perfectibilizar as indenizações, e esse prazo já se esvaiu, inclusive não é esse o
objeto da ação.

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Em verdade, o que a Lei instituidora fez, foi atribuir durante décadas um
caráter social e coletivo à uma região altamente produtiva, limitando assim a função
social da propriedade, como se lá não houvesse outros direitos individuais a serem
tutelados.

Neste sentido, não restam dúvidas de que o interesse público atribuído


ao parque Estadual Serra de Santa Bárbara, há muito se perdeu, visto que somente
fora implantado no papel, ferindo de morte as pedras de toque do direito administrativo
brasileiro.

Ora, se não há estudo de impacto social, se não há estudo técnico para


individualização dos imóveis e dos seus proprietários, tampouco há elaboração de
projeto de manejo, como é se poderia ter por legal, moral e eficiente o ato
normativo que desapropria bens da União Federal, atingindo área de fronteira e
Terras Indígena ainda que demarcadas irregularmente?

Em verdade, o ato falho por inobservância das pedras de toque do


direito administrativo e do devido processo legal, resultaram na limitação indiscriminada
do uso da propriedade, realizada de forma geral, carente de natureza subjetiva ou
individual, mas vinculada a todos os proprietários de imóveis localizados na área
abrangida pelo Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Com efeito, temos que todos esses atos falhos contribuíram para óbice
da efetivação do referido parque, isso, porque ele como está, não alcança o objetivo de
uma Unidade de Conservação, pois, como está, objetiva tão somente a proteção
de área antropizada, ou seja, área cujas características originais (solo, vegetação e
etc) já haviam sido alteradas por consequência de atividade humana, inclusive com
implementação de atividade agropecuária.

Excelência, todas essas falhas resultam em vício de motivo da


administração pública estadual, por ausência de circunstâncias fáticas obrigatórias
(estudo científicos) que fundamentem a implantação da referida Unidade de
Conservação.

A ausência deste estudo e participação popular, desdobrou nessa


problemática que envolve a posse e o direito de propriedade e moradia, visto que a
declaração de utilidade pública ou de interesse social é apenas o ato-condição que
precede a efetivação da transferência do bem para o domínio do expropriantes,
sendo certo que a declaração expropriatória só produzirá efeitos após o acordo
administrativo ou com a citação para a ação judicial de desapropriação.

Aí o porquê de dizer ser necessário o reconhecimento da ilegalidade e


da nulidade da Lei Estadual n. 7.165/99.

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Ora, como se não bastasse a ilegalidade e nulidade do ato, uma vez
ocorrido a sua caducidade, embora não declarada pela administração Estadual,
não poderá o poder público ajuizar a pertinente ação de desapropriação, porque a
Ação Expropriatória depende da validade do ato normativo, inclusive, a validade do ato
é “condição da ação”.

Noutra quadra, as anomalias processuais, frente a caducidade do ato,


obstam a declaração de interesse público ou de utilidade pública do imóvel,
porque somente poderá ser assim classificado, após um ano da declaração de
caducidade pela administração, isso nos termos do art. 10 do Decreto-Lei
3.365/41.

Portanto, em verdade, a Lei que instituiu o Parque Serra de Santa


Bárbara, por qualquer angulo que se observe, é incapaz de alcançar o fim que se
destina, antes, somente produz ilegalidades e anomalias jurídicas, posto que, uma vez
reconhecida a caducidade, extinta está a declaração de utilidade pública e
consequentemente a Lei Estadual n. 7.165/99 deixa de existir no plano jurídico,
isso, porque a Implantação do Parque NÃO SE CONSUMA sem que haja a
intervenção na propriedade mediante a desapropriação das áreas particulares
nele compreendidas.

Ademais, é evidente, que o Poder Público Estadual, jamais observou os


termos do art. 55 da Lei Federal n. 9.985/2000 pois não reavaliou a unidade de
conservação decorrente do Parque Serra de Santa Bárbara; caso assim houvesse
procedido restaria esclarecido que a região abrangida pelo perímetro do parque,
NÃO SERIA ESPAÇO IDEAL A SER PROTEGIDO, visto que há impossibilidade
soberba de se desapropriar bens da União Federal, o que prova que a efetivação do
parque é inexequível!

Por obvio, que não se pode perder de vista que a Lei Estadual
em análise, traz em sua essência normas que visam à preservação de um
meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo, diga-se de passagem,
louvável a atitude do ESTADO DE MATO GROSSO, de querer proteger uma
área com potencial paisagístico, cultural e histórico e dotada de importante
diversidade biológica e muitos recursos naturais, porém, já antropizada, e
incidente em territórios cujo alcance do Lei n. 7.165/99 são incapazes de
se aperfeiçoar.

Para além disso, o Estado não pode assim proceder, sem que
antes, tenha precedido o “Ato Normativo Expropriatório” dos estudos
técnicos necessários à sua convalidação, tampouco pode expedir Lei Regional
que vá de encontro a Constituição Federal e a Hierarquia entre os Poderes,
fato que a torna o parque, além de todos os outros já mencionados, ilegal,
inconstitucional, teratológico e soberbo face a inobservância da regra da
gradação de podres!

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Veja que em se tratando de imóvel pertencente à UNIÃO e não
havendo estudo técnico, tampouco que se vislumbre, no caso concreto, razões
legais, e até mesmo constitucionais, capazes de justificar a supressão das
faculdades de proprietária que l são conferidas a União nos termos do art.
1.228 do Código Civil, resta o Estado réu, de outras formas e nos limites de
sua competência constitucional, bem como nos termos da legislação de
regência, declara nula e ineficaz, mediante revisão do ato administrativo
instituidor do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, a Lei que criou o
referido Parque Estadual, resguardando assim, a legalidade, moralidade e
eficiência dos atos administrativos, podendo porém, reservar-se tão somente, a
zelar pela proteção do meio ambiente e preservação do ecossistema já que
área está localizada nos limites de sua circunscrição.

Portanto a ação deve ser julgada procedente para declarar a


nulidade da Lei criada pelo Estado de Mato Grosso, por não possuir diversos
requisitos que seriam condições de sua edição..

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA.


PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE. LEGITIMIDADE
PASSIVA DA UNIÃO.

- Não obstante o Decreto que criou o "Parque Nacional de Ilha


Grande" ter fixado ao IBAMA as incumbências de sua efetiva
implantação e de realizar as providências necessárias para
desapropriação, a legitimidade passiva da União não pode ser
afastada.

- Há que se ressaltar que a criação da referida área de


preservação ambiental se deu por iniciativa do Poder Executivo
Federal. Ademais, a União é a detentora do domínio das áreas
não tituladas, e não o IBAMA. A mera autonomia administrativa
do IBAMA não é suficiente para afastar a legitimidade da União,
mesmo porque a autarquia está sujeita ao controle administrativo
(tutela) do ente central.

- Na verdade, o presente caso caracteriza nítido Litisconsórcio


passivo necessário unitário (arts. 46 e 47 do CPC): existe uma
comunhão de obrigações decorrente do ato emanado da União
(decreto), que conferiu atribuições ao IBAMA. Ademais, a
"natureza da relação jurídica" impõe a inclusão da União no pólo
passivo da ação na qualidade de proprietária das áreas, na forma
do art. 20, Ill e IV, da Constituição Federal. Precedente da Corte. -
Agravo provido." (Agravo de Instrumento n.° 2006.04.00.010027-
6, 3° Turma do TRF da 4” Região, Rel. Dra. Vânia Hack de
Almeida, julgado em 10/07/2006)

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c) AUSÊNCIA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS

O Decreto Estadual 1797/97 estabeleceu no art. 5º que a FEMA –


Fundação Estadual do Meio Ambiente elaborasse um plano de manejo do
Parque Estadual Serra Santa Bárbara, estabelecendo diretrizes básicas para
o manejo da unidade.

Excelência, praticamente nada do que fora estabelecido no plano


de manejo foi cumprido pela autoridade competente.

Exemplificativamente, podemos dizer que após a criação do


Decreto 1797/97 foram criados na área do entorno do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, posto de gasolina, posto de saúde, borracharia,
assentamento denominado “Triunfo” entre outras coisas. Vejamos:

Assentamento

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Assentamento

Posto de Saúde

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Assentamento

Estrada de Acesso ao assentamento

Borracharia

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Borracharia

Assentamento

Posto de Gasolina

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Posto de Gasolina

Assim, verificamos que não há fiscalização, tampouco o


cumprimento dos requisitos estabelecidos no plano de manejo devendo ser
anulado o Decreto Estadual 1797/97 em razão das irregularidades apuradas.

Temos visto ultimamente com grande frequência diversas ações


judiciais em que se discute unidades de conservação, em sua maioria sobre
questões de decretos municipais, estaduais e federais que não são observados
os prazos estipulados nos próprios decretos e até mesmo na própria Lei
9.985/2000.

O que se constata em sua maioria é que diversos órgãos


ambientais, sejam eles municipais, estaduais ou federais, sem quaisquer
estudos técnicos e consulta pública, simplesmente elaboram decretos ou leis,
as vezes por requisições de órgão ambientais nacionais ou até mesmo órgãos
internacionais.

Vejam que a Lei 9.985/2000 é muito clara em seu art. 22


determina que as Unidades de Conservação (UC) serão criadas por ato do
Poder Público e que este deve ser precedido de estudos técnicos e consulta
pública. Também é esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Paulo de Bessa Antunes afirma que “justifica-se a exigência das


formalidades legais, pois vigente a cláusula constitucional do devido processo
legal e da ampla defesa. Na consulta a comunidade é imprescindível a oitiva
dos proprietários cujos domínios possam vir a ser afetados pela unidade de
conservação, sobretudo quando se trata de unidade de conservação do grupo
de proteção integral”.

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O Supremo Tribunal Federal já se posicionou quanto à nulidade
de criação de Unidades de Conservação sem a necessária consulta pública e
estudos técnicos prévios.

EMENTA: MEIO AMBIENTE. Unidade de conservação. Estação


ecológica. Ampliação dos limites originais na medida do
acréscimo, mediante decreto do Presidente da República.
Inadmissibilidade. Falta de estudos técnicos e de consulta
pública. Requisitos prévios não satisfeitos. Nulidade do ato
pronunciada. Ofensa a direito líquido e certo. Concessão do
mandado de segurança. Inteligência do art. 66, §§ 2º e 6º, da Lei
nº 9.985/2000. Votos vencidos. A ampliação dos limites de
estação ecológica, sem alteração dos limites originais, exceto
pelo acréscimo proposto, não pode ser feita sem observância dos
requisitos prévios de estudos técnicos e consulta pública. (MS
24665, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/
Acórdão: Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em
01/12/2004, DJ 06-10-2006 PP-00033 EMENT VOL-02250-02 PP-
00233 RTJ VOL-00199-02 PP-00652 RT v. 96, n. 856, 2007, p.
104-118)

E também no MS nº 27623, o Ministro Cezar Peluso registrou que


“a implantação do Parque Nacional Mapiguari – assim como a de toda unidade
de proteção integral – não se consuma com o simples decreto de criação, e,
muito menos, a expropriação, com a só declaração de utilidade pública das
áreas privadas contidas no perímetro”.

Paulo de Bessa Antunes ressalta que “tem sido prática muito


comum que entes públicos decretem a “criação’ de parques – nas três esferas
de Poder – e não implementem as medidas necessárias para a real
constituição da unidade de conservação, muito embora desenvolvam
atividades administrativas como se, de fato as áreas tivessem sido
desapropriadas e o domínio privado houvesse sido transferido para o público.
Assim, são estabelecidas proibições para as atividades particulares que
ultrapassam os limites do art. 22-A da Lei do SNUC, praticando um
“desapossamento branco” dos proprietários. A medida é, certamente, ilegal e
se caracteriza como abuso de poder ou de autoridade, conforme o caso.”

Outro fato que deveria ser observado em relação a criação da


unidade de conservação é a obrigatoriedade de registro das limitações ao
direito de construir com base em proteção ambiental, pois para a criação de
unidade de conservação a mesma deve ser submetida à desapropriação, nos
termos do art. 24 da Lei 9.985/2000.

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Ora, se o decreto ou lei de criação de uma unidade de conservação
dispõe que deverá ser efetuada a desapropriação do imóvel do particular, tal
fato deverá ter uma ampla publicidade a fim de dar segurança jurídica a
situação de fato, pois poderá prejudicar terceiros de boa-fé.

Em consonância ao quanto supramencionado, o E. Tribunal de


Justiça do Rio de Janeiro já se manifestou que “Desmatamento e realização de
habitações em imóvel coberto por floresta, que não foi desapropriada e da qual
não consta, no Registro de Imóveis, que se trata de área de preservação
permanente. As limitações administrativas não podem obstar o uso da
propriedade”.

E, por último, a cada unidade de conservação deve corresponder


um Plano de Manejo, que deverá conter as seguintes características, sendo
elas: (i) abranger a área da unidade de conservação, sua zona de
amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de
promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas;
(ii) a ampla participação da população residente; e (iii) deve ser elaborado no
prazo de cinco anos a partir da data da sua criação

Ressalta-se também que tratando de Unidade de Conservação em


área de faixa de fronteira, deve ser observado um outro sistema de elaboração
do plano de manejo, consoante dispõe o art. 2º, do Decreto nº 4.411, de 2002:

Art. 2º – O Ministério da Defesa participará da


elaboração, da análise e das atualizações do plano de
manejo das unidades de conservação localizadas na
faixa de fronteira.

Parágrafo único – Os planos de manejo e respectivas


atualizações, referidos no caput, serão submetidos à
anuência prévia do Conselho de Defesa Nacional, por
meio de sua Secretaria Executiva.

Veja, que se tratando de unidades de conservação em áreas de


faixa de fronteira, o Ministério da Defesa, deve participar de todos os processos
concernentes aos planos de manejo e o Conselho de Defesa Nacional deve
anuir previamente.

É importante observar que o Plano de Manejo é a materialização


concreta das unidades de conservação que, sem a sua existência, não passam
de meras abstrações, ainda mais quando o governo estadual, quer se apossar
de bens dos proprietários sem o devido ajuizamentos das ações
expropriatórias, sem qualquer planejamento, estudo e muito menos qualquer
participação dos proprietários, da comunidade local e, ainda, o mais grave,
sem a participação do Ministério da Defesa.

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Não observando os critérios estabelecidos pela própria lei de
criação da unidade de conservação e também pela Lei 9.985/2000 opera-se a
caducidade da lei, visto que nunca ocorreu o processo expropriatório, de
acordo com os termos do Decreto-Lei nº 3.365/41 – que rege a desapropriação
por utilidade pública – e do art. 5º, XXIV, da CF.

Citando trecho do Acórdão do E. Tribunal Regional Federal da 1ª


Região, o mesmo ao tratar sobre a caducidade de lei de criação unidades de
conservação, assim o faz:

[...]

A obrigação do Poder Público de instituir “espaços territoriais e


seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei” nada
tem a ver com o prazo decadencial para a propositura da ação de
desapropriação.

Ademais, a Constituição da República garante o direito de


propriedade e determina que o procedimento da expropriação
deve obedecer ao preceituado em lei. Os princípios
constitucionais relativos ao devido processo legal (CR, Art. 5º,
inciso LIV) e ao contraditório e à ampla defesa (CR, Art. 5º, inciso
LV) são exercidos e observados nos termos da lei processual.
(STF, MS 23739/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno,
julgado em 27/03/2003, DJ 13-06-2003 P. 10; MS 25483/DF, Rel.
Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 04/06/2007,
DJe-101 14-09-2007 DJ 14-09-2007 P. 32.) Nos termos do Art. 5º,
XXII e XXIII, da CR, respectivamente, “é garantido o direito de
propriedade” e essa “atenderá a sua função social”. Todavia, e,
ainda que a propriedade não atenda “a sua função social”, o
Estado somente poderá tomá-la do cidadão por meio do
“procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia
indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
Constituição”. CR, Art. 5º, XXIV.

[…] Cabe ao Legislativo, e, não, ao Poder Judiciário, transigir com


o prazo decadencial previsto em lei. Além do interesse material
envolvido na preservação do meio ambiente é necessário
observar, por expressa disposição constitucional (CR, Art. 5º,
XXII, XXIII e XXIV), o procedimento previsto em lei para a
desapropriação. O meio ambiente deve ser preservado para todas
as pessoas, inclusive para aquelas que sofrerão a intervenção
estatal mais drástica, consistente na expropriação. Essas têm
direito, além do meio ambiente ecologicamente equilibrado, que
sejam observados os preceitos constitucionais e legais erigidos
em favor da garantia de seu direito de propriedade. Assim, a
questão, aqui, não envolve confronto entre o interesse público e o
interesse particular, mas, sim, a observância disposto na
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Constituição e na lei específica sobre a matéria atinente à
desapropriação por interesse social. Se toda vez que o interesse
público justificasse a desconsideração das disposições
constitucionais e legais expressas, não haveria estado de direito,
mas, sim, de anarquia, cabendo aos burocratas definir quais
interesses particulares deveriam ser sacrificados, inclusive contra
legem. Hoje transigimos com o prazo decadencial para o
ajuizamento de ação de desapropriação. Amanhã transigiremos
com qual garantia? A lei não deve ser interpretada
mecanicamente. No entanto, em se tratando de garantia erigida
em favor do cidadão, sua interpretação deve ser ampla, e, em se
tratando de prazo decadencial para o ajuizamento de ação de
desapropriação, em prol do cidadão.

No tocante ao Art. 5º da LINDB, o STF já deixou claro que,


“substituindo-se o Juiz ao legislador, com fundamento nos artigos
4º e 5° da Lei de Introdução ao Código Civil”, “[n]ão pode o Juiz,
sob alegação de que a aplicação do texto da lei a hipótese não se
harmoniza com o seu sentimento de justiça ou equidade,
substituir-se ao legislador para formular de próprio a regra de
direito aplicável. Mitigue o juiz o rigor da lei, aplique-a com
equidade e equanimidade, mas não a substitua pelo seu critério.”
(STF, RE 93701, Rel. Min. OSCAR CORRÊA, Primeira Turma,
julgado em 24/09/1985, DJ 11-10-1985 P. 17861.) Na espécie,
inexiste espaço para que o Poder Judiciário se substitua ao
legislador a fim de transigir com o prazo decadencial para a
propositura de ação de desapropriação por interesse social.

O ICMBio alega que o reconhecimento da decadência caracteriza


maior prejuízo ao particular, porquanto a caducidade do decreto
pode impedir o ajuizamento da ação de desapropriação, mas,
não, as limitações ao exercício do direito de propriedade, daquele
(decreto) decorrentes.

A alegação de prejuízo ao particular constitui res inter alios em


relação à pretensão do ICMBio de contornar a aplicação da Lei
4.132. Assim, a circunstância de “[a] desafetação ou redução dos
limites de uma unidade de conservação só pode ser feita
mediante lei específica” (Lei 9.985, de 18/07/2000, Art. 22, § 7º)
não afasta o reconhecimento da decadência para a propositura da
ação de desapropriação por interesse social para constituição de
reserva extrativista. Enquanto não houver a regularização da
desapropriação, o proprietário de imóvel atingido pela declaração
caduca poderá continuar a explorá-lo de forma legítima. […]

Por outro lado, o disposto no Art. 22, § 7º, da Lei 9.985, de 2000,
segundo o qual “[a] desafetação ou redução dos limites de uma
unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica”
não impede o julgamento de procedência do pedido formulado. A
decisão judicial não implica desafetação nem redução dos limites
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da unidade de conservação. Ademais, o disposto no Art. 22, § 7º,
da Lei 9.985 é aplicável às unidades de conservação
efetivamente implantadas, e, não, àquelas que, a despeito da
existência do decreto de declaração de interesse social, não
foram efetivamente implantadas. Enquanto não houver a imissão
na posse, o proprietário pode usar, gozar e dispor do imóvel
objeto de decreto expropriatório. Código Civil, Art. 1.228, caput:
“O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e
o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a
possua ou detenha.” “A simples declaração de utilidade pública,
para fins de desapropriação, não retira do proprietário do imóvel o
direito de usar, gozar e dispor do seu bem, podendo até aliená-lo.
Enquanto não deferida e efetivada a imissão de posse provisória,
o proprietário do imóvel continua responsável pelos impostos a
ele relativos.” (STJ, REsp 239.687/SP, Rel. Ministro GARCIA
VIEIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/02/2000, DJ
20/03/2000, p. 51.) Na mesma direção: STJ, REsp 1111364/SP,
Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 25/08/2009, DJe 03/09/2009.

(...)

Também é irrelevante para afastar a ocorrência da decadência a


alegação quanto ao “impacto que a tese da caducidade poderá
causar às unidades de conservação federais em todo o país.” O
réu da ação de desapropriação nada tem a ver com a criação
indiscriminada de parques, unidades de conservação e reservas
extrativistas sem planejamento. O Estado desidioso é quem deve
responder por sua desídia. Pense e planeje antes de agir. (…)

O ICMBio alega que a caducidade não poderia ser reconhecida,


sob pena de responsabilização da República Federativa do Brasil,
no plano internacional, em virtude da suposta quebra de
compromissos assumidos em matéria ambiental. Nenhum
compromisso internacional se sobrepõe à Constituição, a qual
determina que a desapropriação deve obedecer ao procedimento
previsto em lei. Por outro lado, a União, que se omitiu na
desapropriação tempestiva dos imóveis relacionados no decreto
expropriatório, não está em posição de alegar que a omissão dela
poderá implicar a sua responsabilização no plano internacional.
“Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado
causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade
cuja observância só à parte contrária interesse.” (…) Na espécie,
a culpa pela eventual responsabilização da União, no plano
internacional, é dela própria e de suas autarquias, e, não, dos
proprietários dos imóveis relacionados no decreto expropriatório.

Ademais, essa alegação carece de amparo em elementos


probatórios idôneos, sendo, assim, mera especulação.[...]

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Destaca-se ainda que o princípio da legalidade encartado em
nossa Constituição Federal em seu art. 37, caput, que dispõe que à
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência’’. Encontra-se
fundamentado ainda no art. 5º, II, da mesma carta, prescrevendo que:
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei”.

O ilustre doutrinador Hely Lopes Meirelles: “a legalidade, como


princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda
sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do
bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato
inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o
caso”.

Henrique Savonitti Miranda, compara as atividades de um gestor


privado (Princípio da Autonomia da vontade) as de um gestor público de forma
esclarecedora: “O administrador privado conduz seu empreendimento com
dominus, agindo com os poderes inerentes à propriedade em toda a sua
extensão. Assim, tudo o que não é proibido, é permitido ao gestor privado.
Diga-se, ainda, que o administrador privado pode inclusive conduzir
ruinosamente seu empreendimento sem que muito possa ser feito por
terceiros(...) O gestor público não age como “dono”, que pode fazer o que lhe
pareça mais cômodo. Diz-se, então, que ao Administrador Público só é dado
fazer aquilo que a lei autorize, de forma prévia e expressa. Daí decorre o
importante axioma da indisponibilidade, pela Administração, dos interesses
públicos.”.

Hely Lopes Meirelles, ainda ensina: “Na Administração Pública


não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é
lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido
fazer o que a lei autoriza”.

A Legalidade é intrínseca a ideia de Estado de Direito,


pensamento este que faz que ele próprio se submeta ao direito, fruto de sua
criação, portanto esse é o motivo desse princípio ser tão importante, um dos
pilares do ordenamento. É na legalidade que cada indivíduo encontra o
fundamento das suas prerrogativas, assim como a fonte de seus deveres. A
administração não tem fins próprios, mas busca na lei, assim como, em regra
não tem liberdade, escrava que é do ordenamento.

O Princípio da Legalidade é uma das maiores garantias para os


gestores frente o Poder Público. Ele representa total subordinação do Poder
Público à previsão legal, visto que, os agentes da Administração Pública
devem atuar sempre conforme a lei. Assim, o administrador público não pode,
mediante mero ato administrativo, conceder direitos, estabelecer obrigações ou
impor proibições aos cidadãos. A criação de um novo tributo, por exemplo,
dependerá de lei.

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Dessa maneira, verifica-se com a criação do parque, foi somente
para agraciar vontades próprias, pois, no caso em tela, denota-se que não se
deu sequência a legalidade do ato continuado, portanto, tornou-se ilegal, haja
visto nenhum outro ato posterior foi implementado ou praticado, ou seja, de
indenizar os requerentes.

Não apresentaram estudos de impacto social, não apresentaram


o impacto regional, simplesmente criaram e não desapropriaram os autores, a
conotação entre legalidade do ato é incisiva deve agraciar com o dever legal e
não causar desigualdade social, pois, as famílias que ali estão dependem
sobremaneira da atividade que lá desenvolvem.

Enquanto tudo é permitido ao setor privado dentro da obediência


legal, o gestor público não pode emanar atos sem obedecer às obrigações
determinativas impostos pela lei, e dessa forma incorre em flagrante
ilegalidade, como o caso do malfadado decreto que ora requer sua nulidade.

A ofensa na criação do decreto está clarividente, pois, não


obedeceu aos princípios constitucionais inerentes aos critérios administrativos,
criou-se por criar não dando sequência como dito anteriormente nos
subsequentes onde poderia talvez incorrer de forma legal, mantendo esse
decreto está existindo ofensa direta aos artigos 37 da CF: ‘’a administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência’’

Vislumbra-se que a legalidade foi ferida, quando da criação sem


as cautelas exigidas com estudos sociais dentre outros, com a ausência de
indenização, não deu-se publicidade no ato de forma com diz o espírito da lei,
ou seja, discutido com a sociedade local, a moralidade quando as famílias que
de lá sobrevivem hoje estão a mercê de vontades politiqueiras, e por fim
quanto a eficiência essa que nunca foi almejada, enfim, criou-se o parque
simplesmente por criar ofendendo de morte a vida dos requerentes que dá
labuta diária dependem a sobrevivência, estando hoje marginalizados
amargando em prejuízos de monta irreparável e de difícil reparação caso
tamanha ilegalidade não seja afastada, já que a primazia nos dias de hoje tão
falada é do direito social, que no caso posto a apreciação foi esquartejado de
todas as formas.

Portanto, a não observância de requisitos legais previstos nos


decretos ou leis de criação de unidade de conservação, bem como da Lei nº
9985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza), tais
como (i) falta de fundamentos técnico-científicos e sócios econômicos e de
consulta pública que justifiquem a implantação do Parque; (ii) transferência da
dominialidade da propriedade privada ou pública, nos termos do decreto-lei nº
3.365/1941; e (iii) apresentação de plano de manejo, definindo os objetivos
específicos de manejo da unidade, são passiveis de nulidade do ato, por vicio
de motivo.

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Veja que unidades de conservação criadas ao acaso, não
somente possuem um ato viciado, como ‘normalmente’ acarretam na sua
caducidade, visto que os órgãos públicos ‘simplesmente’ esquecem de dar
andamento em atos expropriários.

No acórdão supramencionado, o il. Des. sustenta que “O réu da


ação de desapropriação nada tem a ver com a criação indiscriminada de
parques, unidades de conservação e reservas extrativistas sem planejamento.
O Estado desidioso é quem deve responder por sua desídia. Pense e planeje
antes de agir.”

Dessa forma, há que ser declarada a nulidade da Lei esdrúxula.

d) AUSÊNCIA DE INDENIZAÇÃO – DESAPROPRIAÇÃO

Desapropriação é uma forma originária de aquisição da


propriedade. Tarefa muito complexa a de conceituar o que seria
“desapropriação”. Desse modo, vejamos como alguns dos mais respeitados
doutrinadores conceituam:

Para Hely Lopes Meirelles: “Desapropriação ou expropriação é a


transferência compulsória da propriedade particular para o Poder Público ou
seus delegados, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social,
mediante prévia e justa indenização e, ainda, por desatendimento a normas
do Plano Diretor (desapropriação-sanção, art. 182, §4º, III da CF), neste caso
com pagamento em títulos da dívida pública municipal, aprovados pelo Senado
Federal”.

Para Maria Sylvia Di Pietro: “Desapropriação é o procedimento


administrativo através do qual o poder público ou seus delegados, mediante
prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social,
impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimônio
por justa indenização”

Diz-se utilidade pública a desapropriação em que o Estado, para


atender a situações normais, tem que adquirir o domínio e o uso de bens de
outrem.

Explica José Ailton Garcia: “A desapropriação por utilidade


pública, propriamente dita, surge quando a incorporação da propriedade
privada do domínio estatal atende ao interesse coletivo, que, encampado pelo
poder público, converte-se em interesse público. Nessa modalidade, na visão
do poder público, a declaração é conveniente e atende o interesse público,
mesmo não sendo imprescindível”.

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No Brasil, a desapropriação por utilidade pública foi normatizada
através do Decreto-Lei nº 3.365/41, onde mediante declaração pública, todos
os bens poderão ser desapropriados pela União, Estados, Municípios, Distrito
Federal e Territórios, nos termos do artigo 2º, vejamos:

Art. 2º Mediante declaração de utilidade pública, todos os


bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados,
Municípios, Distrito Federal e Territórios.

Já o artigo 10º do decreto-lei, disciplina a forma como deve ser


efetivada a desapropriação, vejamos:

Art. 10. A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo


ou intentar-se judicialmente, dentro de cinco anos, contados
da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais
este caducará.

No caso concreto, por certo que a desapropriação não seguiu


todos os tramites legais para a sua efetivação.

Como se viu, em que pese o decreto de criação do Parque


Estadual ter sido publicado a mais de 22 anos, até o momento as famílias
afetadas e que já residiam e exploravam a região de Santa Bárbara, não foram
indenizadas pelo poder público.

Pela legislação vigente, a desapropriação deveria ter sido


efetivada por acordo entre as partes ou decisão judicial, o que até o
momento não ocorreu, o que trouxe diversos prejuízos aos moradores da
região, que se encontram com suas terras travadas e sem poder colher os
frutos de suas produções.

Importante destacar que o prazo do Estado já se esvaiu,


indenização não é objeto da presente ação, e o Estado esbarraria em
indenizar, uma vez que não pode indenizar produtores que estão alocados
em área que não lhe pertence.

Inobstante afirmar que as famílias ali alocadas, estão antes da


criação do parque, e, cria-se o dispositivo, sem analisar outros preceitos
constitucionais, como o direito adquirido com intuito de demonstrar a
sociedade internacional o cuidado para com o meio ambiente, sem contudo
atentar para a legalidade do ato criado, apenas com cunho político ou
politiqueiro, afrontando o direito dos produtores que ali já encontravam
desde outrora.

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e) PROPRIEDADE - O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL

Historicamente, o direito de propriedade satisfazia plenamente


apenas o interesse de seu proprietário, o que era chamado de função individual
ou função privada da propriedade. Tal entendimento, perdurou por um longe
período, principalmente na idade média, onde os senhores feudais detinham
todo o poder sobre as suas terras, fazendo com elas o que bem entendiam.

Já no Brasil, ainda se coadunava com o instituto da função


individual ou função privada da propriedade até o nosso Código Civil de 1916,
onde até então se disciplinou que:

Art. 524. A lei assegura ao proprietário o direito de usar,


gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de
quem quer que injustamente os possua.

Mas foi com a promulgação do Estatuto da Terra em 1964 que


efetivamente nascia a função social, caso em que para que a terra
desempenhasse integralmente a sua função social, deveria ela cumprir com os
seguintes requisitos conforme seu artigo 2º:

§ 1° A propriedade da terra desempenha integralmente a sua


função social quando, simultaneamente:
a) favorece o bem-estar dos proprietários e dos
trabalhadores que nela labutam, assim como de suas
famílias;
b) mantém níveis satisfatórios de produtividade;

c) assegura a conservação dos recursos naturais;


d) observa as disposições legais que regulam as justas
relações de trabalho entre os que a possuem e a cultivem.

Assim, recepcionando tal entendimento, a nossa Constituição


Federal de 1988, atualmente em vigor, dispôs em seu artigo 5º, inciso XXIII,
que a propriedade atenderá a sua função social.

Frisa-se, estendeu tal princípio além das propriedades rurais,


disposto no artigo 186, as propriedades urbanas, desde que cumpridas as
exigências de ordenação das cidades expressas em seu plano diretor,
vejamos:

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Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada
pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o
bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal,
obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é
o instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando
atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.

Desta forma, devem os imóveis urbanos seguirem as exigências


de ordenamento expressas no plano diretor, e os imóveis rurais devem
aproveitar racionalmente e adequadamente a terra, utilizar
adequadamente os recursos naturais disponíveis, observar as
disposições trabalhistas, bem como, explorar a terra como forma de
favorecer o bem-estar dos proprietários/possuidores e trabalhadores.

Destarte, o princípio da função social se tornou de extrema


importância em nosso país, na medida em que determina aos proprietários e
possuidores que cumpram com determinadas exigências, a fim de se
manterem no uso e exploração seja de imóveis urbanos ou rurais,
evitando assim a manutenção de senhores feudais do novo século, dando aos
imóveis um caráter mais amplo e que beneficie não somente o proprietário e
possuidor, mas toda a coletividade.

Caso em que, descumpridas as exigências, poderão sofrer


penalidades, como é o caso da desapropriação por interesse social para
reforma agrária quanto a imóveis rurais, e desapropriação por interesse social
para construção de novas infraestruturas, como foi o caso das desapropriações
urbanas realizadas para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 no Brasil.

Neste sentido, segue a jurisprudência do Egrégio Tribunal de


Justiça de Mato Grosso, quanto a possibilidade da desapropriação por
interesse social para a construção de nova via pública:

REEXAME NECESSÁRIO DE SENTENÇA – PODER PÚBLICO


MUNICIPAL – AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO –
INTERESSE PÚBLICO – VERIFICAÇÃO – OBEDIÊNCIA AOS
REQUISITOS ESTABELECIDOS NO DECRETO 3.365/41–
IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE – DEPÓSITO PRÉVIO
REALIZADO – VALOR DA INDENIZAÇÃO – JUSTO PREÇO
CONFORME DETERMINA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL –
LAUDO
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PERICIAL REALIZADO POR OFICIAL DE JUSTIÇA – JUROS
COMPENSATÓRIOS – APLICAÇÃO DO DISPOSTO NA ADI 2332
DF JULGADA PELO STF – 6 % AO ANO – SENTENÇA
PARCIALMENTE RETIFICADA.
A Desapropriação por interesse Público, trata-se de
apossamento pelo poder público expropriante, com base no
Decreto-lei n° 3.365 de 21/6/ 41 e Constituição Federal (art. 5°,
inciso XXIV). Havendo comprovação que as áreas objeto
da desapropriação foram destinadas à abertura de via Pública,
visando o interesse público, e tendo o douto Juízo
monocrático fixado na sentença indenização em consonância
com o valor apurado no laudo pericial, o qual observou os
critérios técnicos e levantamentos necessários para apuração
do justo valor, não merece, neste ponto, reparos o decisum. O
Plenário do Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento
da ADI 2332 – DF, decidiu que devem ser de 6%, e não mais de
12%, os juros compensatórios incidentes sobre
as desapropriações por necessidade ou utilidade pública
e interesse social ou para fins de reforma agrária, no caso em que
haja imissão prévia na posse. Sentença parcialmente retificada.
(N.U 0005568-56.2010.8.11.0004, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS
DE DIREITO PÚBLICO, MARCIO APARECIDO GUEDES,
Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo, Julgado em
08/07/2020, publicado no DJE 15/07/2020)

Portanto, no Brasil deixaram as propriedades, sejam elas


urbanas ou rurais, de servirem exclusivamente aos interesses de seus
proprietários ou possuidores, para atenderem a requisitos legalmente
estabelecidos pelo princípio da função social.

No caso concreto, por certo que as famílias que lá estão,


cumprem com a função social relativa a seus imóveis rurais, portanto, deveriam
elas serem mantidas em suas áreas, pois aproveitaram racionalmente e
adequadamente a terra, utilizaram adequadamente os recursos naturais
disponíveis, observaram as disposições trabalhistas, bem como, exploraram a
terra como forma de favorecer o bem-estar de suas famílias, além da defesa de
fronteira.

XII. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

Anteriormente, a Lei 8.952/94 ao alterar dispositivos do antigo


Código de Processo Civil, instituiu a chamada tutela antecipatória a qual serve
para adiantar, no todo ou em parte, os efeitos pretendidos na sentença de
mérito a ser proferida ao final da ação.

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Segundo o suprimido art. 273 do antigo CPC que tratava da
tutela antecipatória, necessário era para a antecipação que o Juiz se
convencesse da verossimilhança da alegação contida na petição inicial,
desde que devidamente provada nos autos, bem como houvesse fundado
receio no dano irreparável ou de difícil reparação.

Já o novo Código de Processo Civil adotou um sistema ainda


mais simplificado ao instituir o art. 294 que assim leciona:

Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em


urgência ou evidência.
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou
antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou
incidental.

Deste modo, o novo CPC unifica o regime tutelar, estabelecendo


os mesmos requisitos para a concessão da tutela cautelar e da tutela
satisfativa (probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo).

Ou seja, ainda que permaneça a distinção entre as tutelas, na


prática os pressupostos serão iguais.

Com efeito, o Parágrafo Único do art. 294 deixa claro que a


tutela de urgência é gênero, o qual inclui as duas espécies (tutela cautelar e
tutela antecipada).

Já o art. 300 estabelece as mesmas exigências para autorizar a


concessão de ambas. Vejamos:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

No caso em apreço, não restam dúvidas quanto ao


preenchimento dos requisitos e pressupostos para a concessão da tutela
requerida, existindo verossimilhança das alegações, além de fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação, mormente à necessidade de fazer
cessar as dificuldades e entraves impostos aos produtores rurais e
proprietários de terras na região abrangida pele Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara.

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Visto que as limitações impostas pelo ato nulo do Poder Publico
Estadual, resultam em precário exercício de atividade mercantil diretamente
relacionada as propriedades rurais que sofrem restrições na livre disposição do
bem em decorrência de inócua declaração de utilidade pública.

Há que se mencionar que cedo ou tarde, até mesmo pela


propositura da presente ação, pode ser que o Poder Público Estadual aprove
algum plano de manejo, o que resultara em intervenção direta de terceiros na
propriedade privada dos associados da autora, incorrendo a permissão estatal
em esbulho de propriedade, face a presença de terceiros que busquem
explorar a área dentro do eventual plano de manejo.

E nisso se consiste o fumus boni júris, posto que se caracteriza


nessa insegurança jurídica que cria ilegalmente Parque Estadual à mais de 20
anos, declarando de utilidade pública área cabalmente antropizada, e cujas
desapropriações já mais ocorreu ou ocorrerão sem que antes seja proposta a
competente ação discriminatória para individualização dos imóveis a fim de se
estabelecerem limites ao quantum indemnizatório.

A reversibilidade da medida também é evidente, uma vez que o


que se busca é impedir a intervenção estatal sem que seja observado os
critérios e diretrizes legais de intervenção estatal por meio de Lei que cria
Unidade de Conservação. Ou seja, não pode o Poder Público interferir em
propriedade privada consubstanciado em ato administrativo, nulo, ilegal e
imoral!

Logo, caso haja por parte do Poder Público do Estado de Mato


Grosso, o cumprimento de todos os requisitos devidamente demonstrado na
fundamentação desta ação, não impedira a reversibilidade do provimento,
efetivando-se os atos de limitação administrativa, contudo, até que isso
aconteça, se é que acontecerá, o sobrestamento dos efeitos da declaração de
utilidade pública, terá por objetivo, chancelar o entendimento que o Parque
Estadual Serra de Santa Barbará é inexequível face o beneficio da efetiva
fruição das propriedades rurais atingidas pelas limitações.

Desse modo, a luz de tudo aquilo que fora evidenciado mediante


o excelente trabalho técnico elabora, não restam dúvidas que a sumariedade
de cognição, já possui elementos suficientes e soberbos ao indicativo de
caducidade, impossibilidade jurídica de se apropriar de bens da união mediante
desapropriação, e impossibilidade jurídica de se estabelecer Unidade de
Conservação para povos indígenas não pertencentes ao território brasileiro.

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Daí ter a parte autora que esperar uma decisão final de mérito
para ver ser sustado os efeitos de cuja caducidade resta mais que evidente,
mediante declaração de nulidade de ato administrativo que comete erro crasso,
isto compromete a eficácia da prestação jurisdicional no tocante ao desiderato
de propiciar uma justa guarida ao direito da parte Requerente.

Neste diapasão e corroborando com a pretensão desta exordial,


cai como uma luva os ensinamentos do Douto Professor Luiz Guilherme
Marinoni. Vejamos:

"É preciso que ao tempo do processo seja dado o seu devido


valor, já que, no escopo básico da tutela dos direitos, o
processo será mais efetivo, ou terá maior capacidade de
eliminar com justiça as situações de conflito, quanto mais
prontamente tutelar o direito do autor que tem razão."

Em face dessas circunstâncias jurídicas, faz-se necessária a


concessão da tutela de urgência antecipatória, o que também sustentamos à
luz dos ensinamentos de Tereza Arruda Alvim Wambier:

“O juízo de plausibilidade ou de probabilidade – que envolvem


dose significativa de subjetividade – ficam, ao nosso ver, num
segundo plano, dependendo do perículum evidenciado.
Mesmo em situação que o magistrado não vislumbre uma
maior probabilidade do direito invocado, dependendo do bem
em jogo e da urgência demonstrada (princípio da
proporcionalidade, deverá ser deferida a tutela de urgência,
mesmo que satisfativa.” (Wambier, Teresa Arruda Alvim … [et
tal]. – São Paulo: RT, 2015, p. 499)”

Aí o porque da autora pleitear, sem que haja a oitiva da parte


contraria, antecipação de tutela “inaudita altera pars” nos termos do art. 9º,
parágrafo único, inc. I, art. 300, §2º, visto que a antropização de quase todo o
pseudoparque foi provada com imagens de satélite, laudo assinado por
profissionais habilitados, sendo que os associados da autora respeitam as Leis
quanto as reservas legais, não havendo qualquer prejuízo ao meio ambiente.

Quanto ao dano iminente há anexo a exordial documento


técnico que demonstra hodiernamente existem 04 comunidades instaladas no
perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, a saber:

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Comunidade Cerro Azul: No início dos anos oitenta (1981-
1982), o INCRA, em unidades de Pontes e Lacerda, dividiu a Fazenda
Agropecuária Cerro Azul (Área considerada devoluta que havia sido invadida
por grileiros), em 442 lotes que possuíam entre 72 e 120 ha. Nos anos iniciais
houve alguns financiamentos, que não tiveram continuidade, isso causou
grande êxodo e o assentamento foi novamente dividido as propriedades
atualmente possuem entre 28 e 720 ha. Atualmente são cerca de 120 famílias,
com uma população de 600 pessoas.

Comunidade Santa Luzia: A comunidade Santa Luzia localiza-se


ao sul do PESSB, a comunidade em sí é composta apenas por moradores que
vivem bem próximos ao trevo das rodovias MT-265 com a MT-473, os
proprietários rurais mais antigos estão na região desde a década de 70,
compondo a maioria das famílias, as quais são de outros estados brasileiros
como Minas Gerais, Goiás e São Paulo. A comunidade possui cerca de 130
famílias e uma população de aproximadamente 600 pessoas, entre
fazendeiros, trabalhadores das fazendas, sitiantes e moradores da beira da
estrada.

Comunidade Vila Matão: Localizada a oeste do PESSB,


o local onde atualmente é denominado Vila Matão, foi descoberto no
ano de 1969 por João Rodrigues, Engenheiro Agrimensor, morador
de Porto Esperidião, que sobrevoou a área e constatando que não
havia nenhum morador, delimitou os lotes e os vendia a quem se
interessasse.

Em 1979, um proprietário de nome Arlindo Martins


Gomes cujo lote tinha por área, 80 alqueires, doou 3 alqueires para
que se implantasse a atual Vila Matão. Sendo aberta a área, apenas
10 famílias a ocuparam vindas principalmente de MG, RO, RN e BA,
bem como de Pontes e Lacerda.

Atualmente na Vila Matão existem algumas


infraestruturas básicas aos moradores, como Posto da Saúde
Familiar, Escola, igrejas e campo gramado, devido à proximidade
com a Vila Triunfo, os moradores que lá residem têm acesso aos
demais serviços, cerca de 70 famílias residem na Vila, que importa em
uma população de aproximadamente 350 pessoas, entre fazendeiros,
trabalhadores das fazendas e sitiantes.

As imagens a seguir demonstram a atualidade da Vila


Matão.

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Imagem 1: Foto aérea da Vila Matão

Imagem 2: Escola municipal.

Imagem 3: Escola municipal.

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Imagem 4: Posto da Saúde Familiar.

Imagem 5: Imagem aérea da Vila Matão.

Imagem 6: Imagem aérea da Vila Matão e da estrada de acesso a Vila Triunfo.

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Comunidade Triunfo: A comunidade Vila Triunfo está
localizada cerca de 117,00Km do perímetro urbano do município
de Pontes e Lacerda/MT, é o local que oferece as melhores
infraestruturas da região popularmente conhecida como “região do
matão”, tais como: supermercado, posto de combustível, escola
pública de ensino fundamental e médio para 400 alunos, Posto de
Estratégia de Saúde da Família – ESF para 500 famílias, 3 (três)
igrejas, poço artesiano municipal.

A sequência de imagens a seguir demonstram a


atualidade de Vila Triunfo.

Imagem 7: Imagem aérea da Vila Triunfo

Imagem 8: Imagem aérea da Vila Triunfo

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.

Imagem 9: Imagem aérea da Vila Triunfo.

Imagem 10: Imagem aérea da Vila Triunfo.

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Imagem 11: Imagem aérea da Vila Triunfo.

Imagem 12: Posto de combustível e Imagem 13: Avenida principal da comunidade


supermercado da comunidade Vila Triunfo. Vila Triunfo.

Imagem 14: Unidade Básica de Saúde. Imagem 15: Igreja da Comunidade Vila
Triunfo.

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Imagem 16: Caixa d'água e poço artesiano da Imagem 17: Avenida principal e de acesso da
Comunidade Vila Triunfo. Vila Triunfo a Vila Matão.

Cada imóvel rural, tem em média 10 funcionários registados


e suas famílias, conforme pode-se observar no processo cuja prova
emprestada se pede(1001627-68.2021.8.11.0013), que nunca totaliza menos
de que 20 a 25 pessoas, bem instaladas e tirando seu sustento lícito e digno
das propriedades cujo direito o réu pretende lesar.

O que fazer com essas famílias Excelência? Demitir todos e


mandar para cidade em meio a uma pandemia? Onde vão morar? Como irão
arrumar outro emprego com moradia em um curto espaço de tempo? Os
referidos trabalhadores estão acostumados a trabalhar e morar no meio rural, o
dano é iminente e sério. Estamos falando de desemprego, despejo e perigo de
contaminação (perigo de morte), sendo que todos hoje estão sadios,
recebendo seus salários, bem acomodados e felizes por se encontrarem
empregados. Vemos como exemplo o Parque Ricardo Franco, no Município
vizinho, que acabou com a economia de Vila Bela da Santíssima Trindade/MT,
que tem um dos maiores índices de pessoas envolvidas com o tráfico de
drogas no Estado, campeão de apreensões de entorpecentes. Vejamos uma
estrutura de propriedade rural local:

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Os proprietários incentivam a prática de esportes, promovendo
torneios e levando os funcionários para competir com outros times. Abaixo
alguns troféus dos campeonatos, inclusive troféus antigos.

Note Excelência que o último troféu é datado de 1996, ou seja


resta claro que tudo existe muito antes da primeira criação do pseudoparque. O
que fazer com todo a população?

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É publico e notório no meio rural que todas as grandes
multinacionais e frigoríficos são proibidos de adquirir produtos de propriedades
em parques. Para cumprir a Lei os associados teriam que demitir todos os seus
funcionários, despejar suas famílias ou viver como estão vivendo, como
descumpridores da Lei(bandidos)? Quem vai arcar com o prejuízo de todas as
famílias que lá residem? O Estado réu impinge a categoria de “bandidos”, mas
até hoje não fez qualquer indenização. Isso que não estamos falando dos
prejuízos já sofridos, só dos futuros. Um absurdo!!!! Vamos falar da geração de
divisas!!!

Trabalhando os números, com base no processo cuja prova


emprestada foi requerida, temos 21 funcionários para cada 10 mil hectares,
levando em consideração os 167.594,304 hectares de áreas produzindo no
pseudoparque, estamos falando de aproximadamente, mais de 350
funcionários direitos, sem falar dos freteiros, frigoríficos, sitiantes, mercados,
escolas entre outros, que totaliza mais de 10 milhões em salários. Mais de R$
5 milhões em encargos Federais ano.

São mesmo 15 milhões de (FETHAB - Estadual) e (FUNRURAL -


Federal), por ano, sem falar em ICMS e ITR, levantamentos que facilmente
Vossa Excelência pode requerer aos entes tributantes e recolhedores.

Estamos falando de milhões que deixarão de circular por


irresponsabilidade do réu. Quando fiscaliza o réu deveria ver o produtor rural
como parceiro, como fomentador dos salários pagos.

Quanto aos insumos, sem falar dos tratores, colheitadeiras,


plantadeiras, caminhões, caminhonetes, ônibus escolares, deixariam de ser
adquiridos mais de R$ 50.000.000,00, por ano.

Esses são parte dos números que deixariam de circular na


economia se mantido o pseudoparque imposto pelo réu, inclusive a UNIÃO,
somados ao dano social, despejo e exposição de várias famílias ao risco de
morte e desemprego, faz saltar aos olhos a nobreza do bom direito.

Quanto ao perigo iminente Excelência, é publico e notório que o


réu adquiriu satélites de alta precisão que alertam o Estado no mesmo instante
que o solo exposto aparece na imagem em tempo real. Público e notório
também que se aproxima a data do preparo da terra para colheita expondo o
solo aos satélites quando gradeado, o que resulta em embargos, multas,
prisões, entre outras mazelas.
Desta feita, quando exposto o solo, o alertar do Estado réu
determinará aos fiscais ou até mesmo forças tarefas que normalmente vão à
propriedade prendem máquinas, prendem os proprietários e os expõe como se
“bandidos” fossem, o que fará com que os associados da autora suspendam a
atividade, despeçam os funcionários, parem de recolher impostos e amarguem
prejuízos que não terão como recuperar, se não com a venda da fazenda.

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Seria a falência da família!!!! Aí sim os produtores, parceiros do
governo quanto a arrecadação e fim social, se tornariam também uma família
que necessitaria do auxílio do Estado/União, e face aos diversos fornecedores,
abarrotariam o Poder Judiciário de inúmeras Ações de Execuções, que
poderiam necessitar de uma Recuperação Judicial, ou seja, seria um caos
económico, social e jurídico.

Veja que as quantias são vultuosas, a atividade é lícita, o lado


social vem sendo cumprido, divisas estão sendo arrecadadas, e o Estado não
se debruça ao caso para reconhecer a ilegalidade de seu ato e solucionar a
controvérsia, permitindo a continuidade da atividade lícita! Trata como se fosse
uma atividade ilícita, os produtores se transformam em “bandidos”, e se não
socorrerem-se ao Judiciário devem esperar por 5 ou 10 anos para análise do
CAR, que não permitirá a atividade, sem falar que o próprio réu analisa os
pedidos de cadastramento citado.

Desta feita, face a todo o exposto a autora pede ao Poder


Judiciário que liminarmente determine ao réu que suspenda todas as
restrições que foram criadas pelo parque em sua área e área de
amortecimento, bem como seus efeitos, até o julgamento do presente feito.
Valendo lembrar que Vossa Excelência pode modificar a decisão a qualquer
tempo se convencido da necessidade.

XIII. CONCLUSÃO
Por fim, o que se objetiva com a presente ação, é resguardar e
preservar os direitos de posse e propriedade dos associados da Requerente
mediante controle judicial, resguardando a legalidade e moralidade dos atos
administrativos, visto que a Lei de Criação do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara não observou o devido processo legal, que no âmbito do
processo administrativo visa proteger as medidas jurídicas e materiais que
regem em estrita observância aos princípios da ampla defesa e contraditório, a
garantia do devido processo legal, mediante participação popular e consulta
pública, a fim de preservar a máxima do interesse público que não se pode
presumir. Não respeitou o direito de propriedade da União, dos Assentados e
dos Terceiros Titulados.

Aí o porquê de dizer ser nula a Lei Instituidora, vez que a criação


da UC não observou minimamente qualquer critério Legal, a gradação dos
poderes, tampouco realizou consulta publica, prevista no Decreto n. 4320/02
que regulamenta a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000 para assegurar que a
população local, seja informada e opinem sobre as propostas de criação.

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Vejamos:

Art. 4o Compete ao órgão executor proponente de nova unidade


de conservação elaborar os estudos técnicos preliminares e
realizar, quando for o caso, a consulta pública e os demais
procedimentos administrativos necessários à criação da unidade.

Art. 5o A consulta pública para a criação de unidade de


conservação tem a finalidade de subsidiar a definição da
localização, da dimensão e dos limites mais adequados para
a unidade.

§ 1o A consulta consiste em reuniões públicas ou, a critério do


órgão ambiental competente, outras formas de oitiva da
população local e de outras partes interessadas.

§ 2o No processo de consulta pública, o órgão executor


competente deve indicar, de modo claro e em linguagem
acessível, as implicações para a população residente no interior e
no entorno da unidade proposta.

E, neste particular não tem discrepado a jurisprudência


dominante. Vejamos:

“EMENTA: AMBIENTAL E ADMINISTRATIVO. CRIAÇÃO DE


UNIDADE DE CONSERVAÇÃO. AUSÊNCIA DE ESTUDOS
PRÉVIOS. NECESSIDADE. Agravo de instrumento conhecido
e provido.”
“A teor da Lei 9.985/00 e do Decreto 4.340/02, a criação de
uma unidade de conservação pode ser dar por simples ato do
Poder Público, devendo, todavia, ser precedida de estudos
técnicos e de consulta pública, cujos objetivos são subsidiar
a definição da localização, da dimensão e dos limites mais
adequados para a unidade.
Dita cautela se justifica para evitar que o administrador, dentro
da sua vontade pessoal discricionária, muitas vezes
equivocada ou mesmo arbitrária, crie áreas de conservação
ambiental em localização tecnicamente desaconselhável ou
inútil, contraria aos interesses da população que venha por ela
a ser afetada”.
“EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIAÇÃO DE UNIDADE
DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA DO TIPO RESERVA
EXTRATIVISTA (LEI 9.985/2000; DECRETO 4.340/2002.
ESTUDOS TÉCNICOS E CONSULTA PÚBLICA. OBSERVÂNCIA.
1. No processo de criação de unidades de conservação da

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natureza, à vista do disposto no artigo 22, § 2º e 3º, da Lei
9.985/2000 e nos artigos 4º e 5º do Decreto 4.340/2002, a
consulta pública à população interessada deve ser precedida
de estudo técnicos que comprovem a viabilidade dela
(unidade de conservação).
(...)
5. Agravo de instrumento provido em parte.”

Logo, caso houvesse sido observado o dever da elaboração do


estudo técnico, nenhuma das outras nulidades haveria que ser afastas por
essa medida judicial. Aliam, nos termos § 2º do art. 22 da Lei no 9.985, de 18
de julho de 2000, a realização de estudo técnica se justifica para evitar abusos
e arbitrariedades que possam decorrer do Poder Executivo.

Destarte, importante verificar os ensinamentos de Maria Luiza


Machado Granziera sobre as finalidades e o conteúdo da realização prévia de
estudos técnicos, ora em testilha:

“Os estudos técnicos, de responsabilidade do órgão


proponente, constituem o instrumento de apoio a
decisões políticas, no ato de criação da UC. Seu escopo
mínimo, portanto, deve incluir:
1. a descrição da característica natural mais significativa, que
poderá fundamentar a denominação da unidade, identificando-
se também, quando for o caso, a denominação mais antiga ou
as designações ancestrais;
2. a categoria de maneja a ser proposta, em face dos estudos
realizados sobre o espaço; e

3. a caracterização do território, com vistas a auxiliar na


definição de suas áreas e seus limites.”1

E aí se conclui que a Lei Instituidora do Parque Estadual Serra


de Santa Bárbara, por padecer de estudos técnicos a embasar o ato
administrativo de criação, viola flagrantemente o princípio da motivação,
preconizado em diversos dispositivos do ordenamento jurídico, como,
v.g. o art. 50 Lei 9.784/99, que disciplina o processo administrativo federal.
Vejamos:

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados,


com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

1
Maria Luiza Machado Granziera. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas,
2009, p. 375.
2
Da convalidação e da invalidação dos atos administrativos. São Paulo:
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E neste particular, resta mencionar o que dispões a Lei Federal n.
4.717/65 que prevê, em seu art. 2º que:

Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades


mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
a) incompetência;
b) vício de forma;
c) ilegalidade do objeto;
d) inexistência dos motivos;
e) desvio de finalidade.

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de


nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
a) incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir
nas atribuições legais do agente que o praticou;
b) o vício de forma consiste na omissão ou na
observância incompleta ou irregular de formalidades
indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do
ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato
normativo;
d) a inexistência dos motivos se verifica quando a
matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o
ato, é materialmente inexistente ou juridicamente
inadequada ao resultado obtido;
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente
pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto,
explícita ou implicitamente, na regra de competência.

Portanto, a inobservância do Decreto resulta em nulidade


absoluta do ato normativo, devendo ser o Estado de Mato Grosso, compelido a
revê-lo.
Sobre o tema a invalidação do ato administrativo, vale trazer o
ensinamento da Professora Weida Zancaner, para quem:

“O sistema jurídico-positivo brasileiro não confere à


Adminsitração Pública a possibilidade opção discricionária no
que tange à teoria da invalidação.

(...)

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A invalidação se propõe como obrigatória porque se o ato não
comporta convalidação, inexiste outra forma de a
Administração Pública restaurar a ordem jurídica violada, por
força do princípio da legalidade”2

Eis os motivos que, em razão da ausência do estudo técnico,


resultaram nas ilegalidades da desapropriação de terras da União e de terras
indígenas. O que evidentemente configura violação ao art. 22, § 2º da Lei
9.85/200 impondo-se a declaração de nulidade da Lei Estadual n. 7.165/99
que Criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

XIV. DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requesta à Vossa Excelência:

a) que seja concedida a tutela de urgência antecipatória, de forma


“initio littis” e “inaudita altera pars”, para que o réu, inclusive os órgão da
União, suspendam todas as restrições causadas pela Lei que criou o Parque
em comento, e de imediato passe a tratar o perímetro do parque e da área de
amortecimento, como parque lá não existisse, sob pena de multa pecuniária
por cada dia de atraso no cumprimento da ordem, nos termos do artigo 461, §
4º do CPC, a qual sugerimos o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais);

b) Caso Vossa Excelência entenda não ser o caso de


antecipação de tutela, com supedâneo no princípio da fungibilidade previsto no
art. 300 do CPC, requesta-se a concessão de provimento liminar em carater
cautelar para o mesmo fim;

c) determine a intimação do Estado de Mato Grosso, e a citação


da União, Forças Armadas e Conselho de Segurança Nacional, citando
também a Presidência da República, uma vez que tratasse de lide que
envolvem interesses relacionados a soberania Nacional;

d) Determinar a intimação do Ministério Público, para que,


requerendo se manifeste;

e) Protesta provar todo o alegado, por todos os meios de provas


em direito admitidas, em especial provas emprestadas, bem como provas
testemunhais, documentais, perícias, entre outras; e,

f) No mérito seja julgada totalmente procedente esta Ação, para


fins de declarar nula a Lei 7.165, de 23.11.99, do Estado de Mato Grosso, e o
Decreto 1.797/97, também do Estado de Mato Grosso; e,
2
Da convalidação e da invalidação dos atos administrativos. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1990, p. 96.

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Número do documento: 22080317285682400001241252475
g) A condenação do réu em honorários advocatórios, a ser
arbitrado com base no benefício económico à autora e seus associados, que
deverá ser mensurado em liquidação de sentença.

Atribui-se à presente ação o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)


para efeitos fiscais, seguindo em anexo a respetiva guia de custas judiciais
devidamente recolhidas.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Cuiabá/MT, 03 de agosto de 2022.

ALMIR LOPES DE ARAÚJO JUNIOR ROGÉRIO PINHEIRO CREPALDI


OAB/MT 4102 OAB/MT 6.616

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16/05/2022 09:34

 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
 
 
 
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
 
 
NÚMERO DE INSCRIÇÃO
DATA DE ABERTURA

05.600.779/0001-08
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 26/03/2003

MATRIZ CADASTRAL
 
NOME EMPRESARIAL

ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA


 
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)
PORTE

ASSOCIACAO SAO JOSE DEMAIS

 
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
94.30-8-00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais

 
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
94.93-6-00 - Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte

94.99-5-00 - Atividades associativas não especificadas anteriormente

 
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA

399-9 - Associação Privada


 
LOGRADOURO
NÚMERO
COMPLEMENTO

R RIO GRANDE DO SUL 834 SALA 04


 
CEP
BAIRRO/DISTRITO
MUNICÍPIO
UF

78.250-000 CENTRO PONTES E LACERDA MT

 
ENDEREÇO ELETRÔNICO
TELEFONE

JPM_ROMAN@HOTMAIL.COM (65) 3266-1303

 
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)

*****

 
SITUAÇÃO CADASTRAL
DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL

ATIVA 26/03/2003

 
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

 
SITUAÇÃO ESPECIAL
DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.

Emitido no dia 12/05/2022 às 15:07:24 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

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ANEXOS

ENCARTE I

 ANEXO 01-I DECRETO ESTADUAL N€ 1.795, PUBLICADO EM 4 DE NOVEMBRO DE 1997;

 ANEXO 02-I MAPA DOS SOLOS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B•RBARA.

ENCARTE III

 ANEXO 01-III PLANO DE COMBATE A INC‚NDIO ELABORADO PELA FUNDAƒ„O E RASMO DE

ROTERDAM;

 ANEXO 02-III PLANTA BAIXA DA GUARITA;

 ANEXO 03-III PLANTA BAIXA DA CASA DO ADMINISTRADOR;

 ANEXO 04-III MAPEAMENTO DAS “T RILHAS E COL†GICAS” IMPLANTADAS NO ENTORNO DO

PARQUE.

ENCARTE IV

 ANEXO 01-IV MAPA DO ZONEAMENTO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B •RBARA

OUTROS ANEXOS

 MAPA “ HIDROGRAFIA E E ROS„O” NO P ARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B•RBARA

 MAPA “COBERTURA V EGETAL” NO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B •RBARA

 OFˆCIO N‰031/CUCO/2003 – A PROVAƒ„O DO P LANO DE MANEJO PELA FEMA-MT”

r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41-


3015-5540 / 3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br -
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ENCARTE I

 ANEXO 01-I DECRETO ESTADUAL N° 1.795, PUBLICADO EM 4 DE NOVEMBRO DE 1997;

 ANEXO 02-I MAPA DOS SOLOS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA.

r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41-


3015-5540 / 3015-5541 - tucano@ideiaambiental.org.br -
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ENCARTE III

 ANEXO 01-III PLANO DE COMBATE A INC‚NDIO ELABORADO PELA FUNDAƒ„O E RASMO DE

ROTERDAM;

 ANEXO 02-III PLANTA BAIXA DA GUARITA;

 ANEXO 03-III PLANTA BAIXA DA CASA DO ADMINISTRADOR;

 ANEXO 04-III MAPEAMENTO DAS “T RILHAS E COL†GICAS” IMPLANTADAS NO ENTORNO DO

PARQUE.

r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41-


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ENCARTE IV

 ANEXO 01-IV MAPA DO ZONEAMENTO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B ÁRBARA

r. euclides bandeira, 1635 - centro cívico - curitiba - pr - 80530-020 - 41-


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OUTROS ANEXOS

 MAPA “ HIDROGRAFIA E E ROS„O” NO P ARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B•RBARA

 MAPA “COBERTURA V EGETAL” NO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B •RBARA

 OFˆCIO N‰031/CUCO/2003 – A PROVAƒ„O DO P LANO DE MANEJO PELA FEMA-MT”

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FUNDAÇÃO ERASMODE ROTERDAM

IDÉIA AMBIENTAL INSTITUTO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEMA-MT

COORDENADORIA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

PLANO DE MANEJO DO
PARQUE ESTADUAL
SERRA DE SANTA BÁRBARA

CURITIBA 2003

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Número do documento: 22080317301284500001241308436
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Governador do Estado do Mato Grosso


Blairo Borges Maggi

Vice Governadora do Estado do Mato Grosso


Iraci Araújo Ribeiro

Secretário Especial do Meio Ambiente e


Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEMA
Moacir Pires de Miranda Filho

Diretoria Administrativa e Financeira


Iracema Ribeiro Borges

Diretor de Recursos Florestais


Rodrigo Justos de Bristo

Coordenador de Unidades de Conservação


Julio César Barbedo de Souza

Executor
Idéia Ambiental Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza/Fundaç

Financiador
Fundo Nacional do Meio Ambiente / Ministério do Meio Ambiente
Convênio 18/2002

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Número do documento: 22080317301284500001241308436
IDÉIA AMBIENTAL INSTITUTO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
FUNDAÇÃO ERASMO DE ROTERDAM

EQUIPE TÉCNICA

Coordenação Técnica
Karina Luiza de Oliveira
Bi€loga Esp. Administra•‚o e Manejo de Unidades de Conserva•‚o

Coordenação Adjunta
Almir Petersen Barreto
Bi€logo, Doutorando em. Zoologia

Carina Kozera
Bi€loga M.Sc. Ecologia Vegetal

Coordenação Administrativo-financeira
Rodrigo Almeida
Bi€logo

Equipe Técnica (ordem alfabética)


Alfredo Duarte de Araújo
Ge€logo M.Sc., Doutorando em Geologia - geologia e geomorfologia

Almir Pertersen Barreto


Bi€logo, Doutorando Zoologia - ictiologia

Carina Kozera
Bi€loga M.Sc. Ecologia Vegetal - vegeta•‚o

Eduardo Carrano
Bi€logo – ornitologia

Fernanda Goss Braga


Bi€loga / Mestranda em Conserva•‚o da Natureza

Fernando Matsuno Ramos


Bi€logo - vegeta•‚o

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João Kümell
Bi€logo – log„stica

Liliane Marília Tiepolo


Bi€loga M.Sc. em Conserva•‚o da Natureza – mastozoologia

Louri Klemann Junior


Bi€logo – ornitologia/confec•‚o de mapas/editora•‚o

Magno Vicente Segala


Bi€logo – anf„bios

Rodney Cavichiolli
Bi€logo – Doutor em Zoologia – Professor / UFPR

Colaboradores

Antonio Albino Ramos


Confal – Consultoria Florestal Brasileira

Luiz Carlos Matsuno


Confal - Consultoria Florestal Brasileira

João Kümell
AP Consultoria e Planejamento Ltda.

Carolina Cury Muller


Acad…mica de Biologia

Galiana Silveira Lindoso


Acad…mica de Biologia

Rostil Souza de Rocha


Secret†ria do Meio Ambiente de Porto Esperidi‚o

Armando Barriguela Filho


Presidente da ONG GRAUNA

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Número do documento: 22080317301284500001241308436
SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS x
LISTA DE FIGURAS xii
LISTA DE T ABELAS xv
LISTA DE QUADROS xvii
INTRODUÇÃO xviii
FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO xx
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS xxi

ENCARTE I - CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA


DE SANTA BÁRBARA
1. CONTEXTO FEDERAL 01 – I
1.1 SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 01 – I
1.1.1 HIST•RICO DE CRIA‚ƒO 02 – I
1.1.2 OBJETIVOS NACIONAIS DE CONSERVA‚ƒO 03 – I
1.1.3 CATEGORIAS DE MANEJO 04 – I
2. CONTEXTO ESTADUAL 09 – I
2.1 DIVISÃO POLÍTICA E A DMINISTRATIVA DO MATO GROSSO 09 – I
2.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 11 – I
2.3 SISTEMA DE U NIDADES DE CONSERVAÇÃO 13 – I
2.4 RESERVAS INDÍGENAS 18 – I
3. ENQUADRAMENTO DO PESSB NAS DIFERENTES FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO
DE UNIDADES AMBIENTAIS DO BRASIL
20 – I
3.1 DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS 20 – I
3.2 ECORREGIÕES 21 – I
3.3 FITOGEOGRAFIA 21 – I
3.4 SOLOS 24 – I
3.5 BACIAS HIDROGRÁFICAS 24 – I

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SUMÁRIO

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27 – I

ENCARTE II - CONTEXTO REGIONAL


1. DESCRIÇÃO 01 – II
1.1 ZONA DE AMORTECIMENTO 01 – II
1.1.1 COMUNIDADES LOCALIZADAS NA ZONA DE AMORTECIMENTO 02 – II
1.2 MUNICÍPIO DE PORTO ESPERIDIÃO 05 – II
1.3 MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA 05 – II
2. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL 07 – II
3. ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS 09 – II
4. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS E
PINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTES
11 – II
4.1 ATIVIDADE PECUÁRIA 14 – II
4.2 ATIVIDADE AGRÍCOLA 17 – II
5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO 21 – II
5.1 MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA 21 – II
5.2 MUNICÍPIO DE PORTO ESPERIDIÃO 24 – II
6. VISÃO DA COMUNIDADE SOBRE O PESSB 27 – II
7. POTENCIAL DE APOIO À UNIDADE 28 – II
8. AÇÕES AMBIENTAIS EXERCIDAS POR OUTRAS INSTITUIÇÕES 28 – II
9. APOIO INSTITUCIONAL 30 – II
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31 – II

ENCARTE III - ANÁLISE DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA


BÁRBARA
1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PARQUE 01 – III
1.1 ACESSO À UNIDADE 01 – III
1.2 ORIGEM DO NOME, HISTÓRICO E ANTECEDENTES L EGAIS. 01 – III

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SUMÁRIO

2. CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES ABIÓTICOS DA UNIDADE DE


CONSERVAÇÃO
03 – III
2.1 CLIMA. 03 – III
2.2 RELEVO 04 – III
2.2.1 SERRAS OU PLANALTOS R ESIDUAIS 05 – III
2.2.2 UNIDADES E FEI‚„ES DE TRANSI‚ƒO 06 – III
2.3 HIDROGRAFIA / HIDROLOGIA...................................................................................... 06 – III
3. CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES BIÓTICOS DA UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO..............................................................................................................
06 – III
3.1 VEGETAÇÃO 06 – III
3.1.1 FORMA‚„ES VEGETACIONAIS IDENTIFICADAS NO PESSB 07 – III
3.1.2 DESCRI‚ƒO DAS FORMA‚„ES VEGETACIONAIS DO PESSB 10 – III
3.1.3 PRESS„ES EXERCIDAS SOBRE A V EGETA‚ƒO DO PESSB 17 – III
3.2 F AUNA 21 – III
3.2.1 PEIXES. 21 – III
3.2.2 ANF…BIOS E R †PTEIS 26– III
3.2.3 AVES 32 – III
3.2.4 MAM…FEROS 42 – III
4. PATRIMÔNIOS CULTURAIS E HISTÓRICOS 50 – III
5. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA 51 – III
6. OCORRÊNCIA DE FOGO E FENÔMENOS NATURAIS EXCEPCIONAIS 53 – III
7. ATIVIDADES DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E SEUS IMPACTOS EVIDENTES 53 – III
7.1 ATIVIDADES A PROPRIADAS 53 – III
7.2 ATIVIDADES C ONFLITANTES 54 – III
8. ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO PARQUE 57 – III
8.1 PESSOAL 57 – III
8.2 INFRA-E STRUTURA, EQUIPAMENTOS, S ERVIÇOS 57 – III

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SUM•RIO

8.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 57 – III


8.4 COOPERAƒ„O INSTITUCIONAL 58 – III
9. DECLARAƒ„O DE SIGNIFIC‹NCIA 58 – III
10. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS 61 – III

ENCARTE IV – PLANEJAMENTO
1. VIS„O GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO 01 – IV
1.1 METODOLOGIA A PLICADA 01 – IV
1.1.1 LEVANTAMENTO DE DADOS SECUND‡RIOS 01 – IV
1.1.2 LEVANTAMENTO DE DADOS P RIM‡RIOS 01 – IV
1.1.3 REUNI„ES T†CNICAS 01 – IV
1.1.4 PLANEJAMENTO 02 – IV
1.2 DIRETRIZES DO P LANEJAMENTO 02 – IV
2. AVALIAƒ„O ESTRATŒGICA DA UNIDADE 04 – IV
3. OBJETIVOS ESPECˆFICOS DO MANEJO DO PESSB 08 – IV
4. ZONEAMENTO 09 – IV
4.1 ORGANIZAƒ„O DO ZONEAMENTO 09 – IV
4.1.1 ZONA PRIMITIVA. 09 – IV
4.1.2 ZONA DE USO EXTENSIVO 12 – IV
4.1.3 ZONA DE USO INTENSIVO 14 – IV
4.1.4 ZONA DE USO ESPECIAL 15 – IV
4.1.5 ZONA DE RECUPERA‚ƒO 17 – IV
4.1.6 ZONA DE AMORTECIMENTO 19 – IV
4.2 QUADRO SˆNTESE DO ZONEAMENTO 20 – IV
5. NORMAS GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAƒ„O 25 – IV
6. PLANEJAMENTO POR •REA DE ATUAƒ„O 26 – IV
6.1 AĥES GERENCIAIS GERAIS 26 РIV
6.1.1 PROGRAMAS T†CNICOS PARA O INTERIOR DO PARQUE 26 – IV

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SUMÁRIO

6.1.2 PROGRAMAS T†CNICOS PARA A ZONA DE AMORTECIMENTO 39 – IV


6.2 ÁREAS E STRATÉGICAS I NTERNAS 51 – IV
6.2.1 ‡REA ESTRAT†GICA DO RIO MINUTO 51 – IV
6.3 ÁREAS E STRATÉGICAS E XTERNAS 55 – IV
6.3.1 ‡REA ESTRAT†GICA S…TIO A LEGRE 55 – IV
7. ENQUADRAMENTO DAS ÁREAS TEMÁTICAS DE ATUAÇÃO POR PROGRAMAS
TEMÁTICOS
58 – IV
7.1 ENQUADRAMENTO DAS A ÇÕES G ERAIS 59 – IV
7.2 ENQUADRAMENTO DAS Á REAS ESTRATÉGICAS 62 – IV
8. ESTIMATIVAS DE CUSTOS 63– IV
8.1 ENQUADRAMENTO FÍSICO-FINANCEIRO 63 – IV
8.2 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS POR PROGRAMAS TEMÁTICOS E FONTES DE 85 – IV
FINANCIAMENTO

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 86 – IV

ENCARTE V - PROJETOS ESPECÍFICOS


1. PEIXES 01 – V
2. ANFÍBIOS E RÉPTEIS 02 – V
3. AVES 06 – V
4. MAMÍFEROS 07 – V

ENCARTE VI - MONITORIA E AVALIAÇÃO


1. MONITORIA E AVALIAÇÃO ANUAL DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO 02 – VI
2. MONITORIA E AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO 02 – VI
3. AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO ZONEAMENTO 03 – VI
4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO PARA O PESSB 04 – VI
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 07 – VI

ANEXOS

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LISTA DE ABREVIATURAS

ab: arbusto IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e


AER: Avaliação Ecológica Rápida dos Recursos Naturais Renováveis

APA: Área de Proteção Ambiental IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística
ARIE: Área de Relevante Interesse Ecológico
ICV: Instituto Centro de Vida
art.: artigo
INCRA: Instituto Nacional de Colonização e
av: árvore
Reforma Agrária
CDC: Centro de Dados para a Conservação
INTERMAT: Instituto de Terras de Mato Grosso
CONAMA: Conselho Nacional do Meio
IUCN: União Nacional para Conservação da
Ambiente
Natureza
CT: Centro de Tecnologia
kg: kilograma
CTA: Centro de Tecnologia Alternativa
km: kilômetro
CUCO: Coordenadoria de Unidades de
km2: kilômetro quadrado
Conservação
LAC: limite aceitável de câmbio
EE: Estação Ecológica
m: metro
FCR: Fundação de Pesquisas Cândido Rondon
nn: manejo de impacto de visitação
FEMA: Fundação Estadual de Meio Ambiente
MMA: Ministério do Meio Ambiente
FES: Floresta Estacional Semidecidual
MN: Monumento Natural
FESA: Floresta Estacional Semidecidual
Aluvial MT: Mato Grosso

FESS: Floresta Estacional Semidecidual no: número


Submontana op. cit.: acima citado
FG: Floresta de Galeria pa: palmeira
FLONA: Floresta Nacional PE: Parque Estadual
FNMA: Fundo Nacional do Meio Ambiente PESSB: Parque Estadual Serra de Santa
FPIF: Formação Pioneira com Influência Fluvial Bárbara

FUNAI: Fundação Nacional do Índio PN: Parque Nacional

h: horas PNUD: Programa Nacional das Nações Unidas


para o Desenvilvimento
ha: hectare
hab.: habitantes PRODEAGRO: Projeto de desenvolvimento
agroambiental do Estado de Mato Grosso
he: herbácea

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RB: Reserva Biológica sp.: espécie
Res.: Reserva SP: Savana Parque
ResEc.: Reserva Ecológica spp.: espécies
REx: Reserva Extrativista SPVS: Sociedade de Pesquisa em vida
RPPN: Reserva Particular do Patrimônio selvagem e educação ambiental
Natural SVSE: Sistema de vegetação secundária
s.n.m.: sobre o nível do mar UC: Unidade de Conservação
S/FES: área de contato Savana e Floresta Ucs: Unidades de Conservação
Estacional Semidecidual UFMT: Universidade Federal de Mato Grosso
S: Savana UGR: Unidade Gestora Responsável
SAA: Savana Arbórea Aberta UNEMAT: Universidade Estadual de Mato
SAD: Savana Arbórea Densa Grosso
SEPLAN: Secretaria de Estado de UTM: Universal Transversal Mercator
Planejamento de Mato Grosso ZUEs: Zona de Uso Especial
SG: Savana Gramíneo-Lenhosa ZUEx: Zona de Uso Extensivo
SIF: Sociedade de Investigação Florestal ZUI: Zona de Uso Intensivo
SME: Secretaria Municipal de Educação %: porcentagem ou percentagem
SNUC: Sistema Nacional de Unidades de
Conservação

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LISTA DE FIGURAS

ENCARTE I - CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA


BÁRBARA
01 – I Distribuiˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o Federais segundo os grandes biomas
brasileiros
08 – I
02 – I Utilizaˆ‰o da terra no estado de Mato Grosso 12 – I
03 – I Mapa de vegetaˆ‰o do Brasil e distribuiˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o Federais 23 – I
04 – I Mapa das bacias hidrogrŠficas brasileiras e distribuiˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o
Federais
26 – I
ENCARTE III - ANÁLISE DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA
01 - III ‡rea de Savana Arb‹rea Densa (Cerrado sensu strico), Parque Estadual Serra de
Santa BŠrbara, MT
13 – III
02 - III ‡rea de Savana Arb‹rea Aberta (Campo cerrado), Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
13 – III
03 - III Processo erosivo em margem ciliar. Notar a ausŒncia de Florestas de Galeria 13 – III
04 - III ‡rea de Savana Parque, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 13 – III
05 - III ‡rea de Savana Gram•neo-Lenhosa (Campo limpo), Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
13 – III
06 - III Floresta Estacional Semindecidual Submontana, Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
18 – III
07 - III Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial - estŠgio arb‹reo (buritizal), Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
18 – III
08 - III Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial - estŠgio arb‹reo (buritizal), Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
19 – III
09 - III ‡rea de Savana Desmatada com presenˆa de espŽcies ex‹ticas, Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
19 – III
10 - III Presenˆas de pastagens de Brachiaria spp. Entorno do Parque Estadual Serra de
Santa BŠrbara, MT
19 – III
11 - III ‡rea de pastagem localizada no entorno do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara,
MT. EspŽcie de Poaceae (Brachiaria sp.) utilizada como forrageira para o gado
19 – III

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12 - III ‡rea antropizada ocupada por espŽcies n‰o nativas da flora da regi‰o do Parque 19 – III
Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT. ‡rea de posseiro
13 - III Dep‹sitos de lixo no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 19 – III
14 - III Escarpas de Arenito com espŽcies rup•culas no Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
20 – III
15 - III Ind•cios do uso do fogo, presenˆa do gado e desmatamentos para abertura de
pastagens, entorno do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
20 – III
16 - III Pinus sp. (Pinaceae). Plantio de espŽcies de pinus dentro do Parque Estadual Serra
de Santa BŠrbara (MT), em Šrea ainda ocupada por posseiro
20 – III
17 - III Destruiˆ‰o de Šrea de Floresta Estacional Semidecidual, entorno do Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
20 – III
18 - III Corte seletivo de espŽcies arb‹reas com interesse comercial. ‡rea de Floresta
Estacional Semidecidual. Entorno do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
20 – III
19 - III Supress‰o das Florestas de Galeria entorno do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
21 – III
20 - III Foto do rio Santa Rita, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
21 - III Foto do rio Alegre, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
22 - III Foto do rio Minuto, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
23 - III Foto do rio Aguapei, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 25 – III
24 - III Formaˆ•es Vegetacionais Cerrado e a floresta estacional nas encostas e vales da
serra, Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
29 – III
25 - III Supress‰o vegetacional na regi‰o do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT. 29 – III
26 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Bufo sp, encontrado no Parque Estadual Serra de
Santa BŠrbara, MT
30 – III
27 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Hyla boans, encontrado no Parque Estadual Serra
de Santa BŠrbara, MT
30 – III
28 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Hyla geographica, encontrado no Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
30 – III
29 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Adenomera sp, encontrado no Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
30 – III

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30 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Eleutherodactylus sp, encontrado no Parque
Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT.
30 – III
31 - III Ind•v•duo representante da espŽcie Epipedobates sp, encontrado no Parque Estadual
Serra de Santa BŠrbara, MT
30 – III
32 - III ‡rea de supress‰o da vegetaˆ‰o, desmatamento criminoso no entorno do Parque
Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
31 – III
33 - III Ind•cio de fogo no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT 31 - III
34 - III Contaminaˆ‰o de corpos d•Šgua com agrot‹xicos organoclorados, assim como
herbicidas para o pasto
31 – III
35 - III Ind•cios da presenˆa de gado, no entorno do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara.
32 – III
36 - III Composiˆ‰o mastofaun•stica da regi‰o baseada em literatura comparada ‘ obtida
atravŽs da AER.
43 – III
37 - III ‡reas de pastagens pertencentes a grandes latif’ndios, tanto no entorno como no
interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, MT
56 – III
38 - III Presenˆas de animais domŽsticos no interior do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara, MT
56 – III
39 -III A presenˆa de um giral no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara,
evidŒncia de que hŠ caˆa na regi‰o
56 – III
40 - III Desmatamento em Šrea lim•trofe ao Parque, na sua porˆ‰o sudoeste
56 – III
41 - III Presenˆa de estradas secundŠria no interior do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara
56 – III
42 - III Lixo gerado pelos posseiros 56 – III

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LISTA DE TABELAS

ENCARTE I - CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA


BÁRBARA
01 – I ‡rea total das unidades de conservaˆ‰o segundo a categoria de manejo 06 – I
02 – I Unidades de conservaˆ‰o por bioma, respectivos valores de Šrea ocupada e
porcentagem protegida em relaˆ‰o a esta
07 – I
03 – I Proporˆ‰o do n’mero e da Šrea dos estabelecimentos por grupos de Šrea total, Mato
Grosso - 1970 / 1995
11 – I
04 - I Dados de uso da terra dos censos agropecuŠrios, Mato Grosso - 1985 / 1996 12 – I
ENCARTE II - CONTEXTO REGIONAL
01 - II Utilizaˆ‰o das Terras no Munic•pio de Pontes e Lacerda – MT 12 – II
02 - II Utilizaˆ‰o das Terras no Munic•pio de Porto Esperidi‰o – MT. 13 – II
03 - II Quantidade produzida na extraˆ‰o vegetal - Munic•pio de Pontes e Lacerda -MT 13 – II
04 - II Quantidade produzida na extraˆ‰o vegetal - Munic•pio de Porto Esperidi‰o –MT. 14 – II
05 - II Efetivos dos Rebanhos (Cabeˆas) de Pontes e Lacerda. 16 – II
06 - II Efetivos (cabeˆas) dos rebanhos em Porto Esperidi‰o. 16 – II
07 - II Produˆ‰o de leite nos munic•pios de Porto Esperidi‰o e Pontes e Lacerda 17 – II
08 - II ‡rea Plantada (ha) das Lavouras TemporŠrias em Pontes e Lacerda 18– II
09 - II ‡rea Plantada (Ha) das Lavouras TemporŠrias em Porto Esperidi‰o. 18 – II
10 - II Lavouras Permanentes de Pontes e Lacerda. 19 – II
11 - II Lavouras Permanentes de Porto Esperidi‰o. 20 – II
12 - II Informaˆ•es da Populaˆ‰o no Munic•pio de Pontes e Lacerda 22 – II
13 - II Abastecimento de Šgua em Pontes e Lacerda, segundo os domic•lios particulares
permanentes no ano 2000
23 – II
14 - II Esgotamento SanitŠrio em Pontes e Lacerda segundo domic•lios particulares
permanentes em 2000
23 – II
15 - II Destino do Lixo em Pontes e Lacerda segundo domic•lios no ano de 2000 23 – II
16 - II Informaˆ•es demogrŠficas no Munic•pio de Porto Esperidi‰o 24 – II

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17 - II Abastecimento de Šgua em Porto Esperidi‰o segundo os domic•lios particulares
permanentes no ano 2000
25 – II
18 - II Esgotamento SanitŠrio em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios particulares
permanentes em 2000
25 – II
19 - II Destino do Lixo em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios no ano de 2000 26 – II
20 - II …ndices componentes do IDH-M em Pontes e Lacerda, Porto Esperidi‰o e CuiabŠ no
ano de 2000
26 – II
21 - II Ranking do …ndice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) em Pontes e Lacerda, Porto
Esperidi‰o e CuiabŠ no ano de 2000
27 – II

ENCARTE III - AN•LISE DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B•RBARA


01 - III EspŽcies da flora observadas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, Porto
Esperidi‰o/Pontes e Lacerda, Mato Grosso. 08/07/02 - 15/07/02
08 – III
02 - III Peixes da Bacia da Prata 22 – III
03 - III Peixes da Bacia Amaz“nica 23 – III
04 - III Anf•bios com ocorrŒncia constatada no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara e
Šrea de entorno
27 – III
05 - III Lista das espŽcies de aves registradas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara,
Mato Grosso
34 – III
06 - III Lista de espŽcies de mam•feros registradas para a regi‰o do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER
44 – III
ENCARTE IV – PLANEJAMENTO
01 - IV Cronograma F•sico-financeiro para as aˆ•es gerenciais gerais do PESSB 64 – IV
02 - IV Cronograma F•sico-finaceiro para as Šreas estratŽgicas do PESSB 80 – IV
03 - IV Consolidaˆ‰o dos Custos por programas TemŠticos e Fontes de Financiamento 85 – IV

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LISTA DE QUADROS

ENCARTE I - CONTEXTUALIZAƒ„O DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA


B•RBARA
01 - I S•ntese do n’mero de unidades de conservaˆ‰o segundo o grau de proteˆ‰o 04 – I
02 - I Categorias de unidades de conservaˆ‰o reconhecidas internacionalmente 06 – I
03 - I Mesorregi•es e microrregi•es do estado do Mato Grosso 10 – I
04 - I Unidades de conservaˆ‰o estaduais, tamanho da unidade, localizaˆ‰o administrativa,
regi‰o fito-ecol‹gica e atividades desenvolvidas
15 – I
05 - I Unidades de conservaˆ‰o federais, tamanho da unidade, localizaˆ‰o administrativa,
regi‰o fito-ecol‹gica e atividades desenvolvidas
17 – I
06 – I Terras ind•genas no estado do Mato Grosso 18 – I
ENCARTE II - CONTEXTO REGIONAL
01 - II Instituiˆ•es potenciais para apoio ao Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara 30 – II
ENCARTE III - AN•LISE DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B•RBARA
01 - III Localizaˆ‰o e cadastramento de s•tios arqueol‹gicos na regi‰o da Serra de Santa
BŠrbara
50 – III
02 - III Propriedades particulares no interior do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara 51 – III
ENCARTE IV – PLANEJAMENTO
01 - IV Matriz de AnŠlise EstratŽgica, resultados obtidos na segunda Oficina de Planejamento.. 05 – IV
02 - IV S•ntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara 22 – IV
03 - IV Enquadramento das aˆ•es estratŽgicas gerenciais gerais por programas temŠticos...... 60 – IV
04 - IV Enquadramento das Šreas estratŽgicas por programas temŠticos. 62 – IV
ENCARTE VI - MONITORIA E AVALIAƒ„O
01 - VI Modelo de formulŠrio de monitoria e avaliaˆ‰o anual 02 – VI
02 - VI Modelo de formulŠrio para monitoramento e avaliaˆ‰o da efetividade do planejamento 03 – VI
03 - VI Modelo de quadro para a avaliaˆ‰o final da efetividade do zoneamento 03 – VI

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INTRODUÇÃO

O Plano de Manejo Ž o instrumento de planejamento oficial das unidades de conservaˆ‰o de uso


indireto. Trata-se de um processo din”mico que, utilizando tŽcnicas de planejamento ecol‹gico,
determina o zoneamento de uma unidade de conservaˆ‰o, caracterizando cada uma de suas zonas e
propondo seu desenvolvimento f•sico, de acordo com suas finalidades, estabelecendo diretrizes
bŠsicas para o manejo da unidade (IBAMA/GTZ, 1996).

Segundo a Lei n• 9.985/2000, que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservaˆ‰o, em


seu Cap•tulo I, Art. 2• - XVII, Plano de manejo Ž um “documento tŽcnico mediante o qual, com
fundamento nos objetivos gerais de uma Unidade de Conservaˆ‰o, se estabelece o seu zoneamento e
as normas que devem presidir o uso da Šrea e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantaˆ‰o
de estruturas f•sicas necessŠrias ‘ gest‰o da Unidade”.

Segundo IBAMA (2002), o Plano de Manejo caracteriza-se por ser:

 Contínuo – envolve a busca constante de conhecimentos para manter sempre atualizada as


propostas de manejo, de forma a n‰o ocorrerem lacunas e distanciamento entre as aˆ•es
envolvidas e as realidades local e regional.

 Gradativo – o grau de conhecimento dos recursos naturais e culturais determina o grau de


intervenˆ‰o na Unidade que, juntos, determinar‰o a profundidade de alcance o Plano de Manejo.
Por sua vez a implementaˆ‰o dar-se-Š tambŽm de forma gradativa, em que, sem perder de vista a
concepˆ‰o idealizada inicialmente, s‰o destacadas as prioridades fact•veis para o horizonte de
cinco anos.

 Flexível – a flexibilidade consiste na possibilidade de serem inseridas ou revisadas informaˆ•es em


um plano de manejo, sempre que se dispuser de novos dados, sem a necessidade de proceder a
revis‰o integral do documento. A tomada de decis•es dependerŠ, tambŽm, da auto-avaliaˆ‰o e da
retroalimentaˆ‰o fornecidas pelas experiŒncias com o manejo.

 Participativo – o mŽtodo estabelecido busca o envolvimento da sociedade no planejamento e em


aˆ•es espec•ficas na Unidade de Conservaˆ‰o e no seu entorno, tornando-a part•cipe e
comprometida com as estratŽgias estabelecidas.

O primeiro Roteiro Metodol‹gico de Planejamento de Unidades de Conservaˆ‰o de Uso Indireto


elaborado pelo IBAMA (1996) estruturava os Planos de Manejo em trŒs fases, sendo que cada uma
delas apresentava um enfoque principal e o encaminhamento das aˆ•es necessŠrias para a

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implementaˆ‰o do manejo nas fases seguintes. Estruturado em fases, o Plano de Manejo, constitu•a-se
em um instrumento atualizado que serviria de apoio ao chefe da Šrea protegida.

O novo roteiro, publicado pelo IBAMA em setembro de 2002, faz uma re-estruturaˆ‰o do roteiro
anterior, propondo uma ’nica fase de elaboraˆ‰o. Nesta fase solicita-se que o conte’dos dos encartes
sejam apresentados segundo um escopo m•nimo de abordagem ou com aprofundamento relativo ‘s
especificidades da unidade de conservaˆ‰o. Ap‹s esta fase, que tem um per•odo para implantaˆ‰o de
cinco anos, passam-se a se realizar as revis•es dos Planos de Manejo.

Com relaˆ‰o ao Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, o processo de planejamento da unidade
iniciou-se em per•odo anterior ‘ publicaˆ‰o do novo roteiro, desta forma a metodologia utilizada seguiu
basicamente o proposto pelo Roteiro de 1996, incorporando-se sempre que poss•vel o sugerido no
roteiro atual. JŠ a estrutura ora apresentada segue basicamente o novo roteiro, realizando-se as
adequaˆ•es necessŠrias em funˆ‰o do mŽtodo utilizado.

A categoria de manejo a ser contemplada por este Plano trata-se de um Parque que por definiˆ‰o legal
“tem como objetivo bŠsico a preservaˆ‰o de ecossistemas naturais de grande relev”ncia ecol‹gica e
beleza cŒnica, possibilitando a realizaˆ‰o de pesquisas cient•ficas e o desenvolvimento de atividades
de educaˆ‰o e interpretaˆ‰o ambiental, de recreaˆ‰o em contato com a natureza e de turismo
ecol‹gico.” (Lei 9.985/2000 Art. 11).

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FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

NOME DA UNIDADE DE CONSERVA‚ƒO


Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara

UGR (Unidade Gestora ResponsŠvel)


Fundaˆ‰o Estadual do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (FEMA/MT)

Endereˆo da sede munic•pio Porto Esperidi‰o


*Telefone (65) 613-7264
*Fax (65) 613-7264
e-mail cuco@fema.mt.gov.br
RŠdio-freq˜Œncia
Superf•cie 120.092,11 ha
Per•metro 233.595,74 m
Munic•pios que abrange e percentual abrangido Pontes e Lacerda (59%), Porto Esperidi‰o (41%)
pela UC
Estados que abrange Mato Grosso
Coordenadas geogrŠficas 15•30’ a 16•10’ S e 59•10’ a 59•40’ W,
Data de criaˆ‰o e n’mero do decreto, lei ou 23 de agosto de 1999, Lei Estadual no 7.165
instrumento legal
Marcos importantes (limites)
Bioma e Ecossistemas Cerrad‰o, Cerrado, Campos Cerrados, Floresta
Estacional Semidecidual, Floresta Estacional
Semidecidual Aluvial, Campos Rupestres, Šreas
transicionais (ec‹tonos)
Atividades Desenvolvidas:
Educaˆ‰o ambiental sim
Uso p’blico sim
Fiscalizaˆ‰o sim
Pesquisa sim
Atividades Conflitantes desmatamentos e queimadas de Šreas naturais
para a instalaˆ‰o de atividades agropecuŠrias,
extraˆ‰o de essŒncias nativas sem manejo
correto, atividades predat‹rias de caˆa e pesca,
presenˆa de posseiros.
Atividades de Uso Público Dentro da Unidade de Conservaˆ‰o s‰o
realizadas caminhadas ecol‹gicas para visitaˆ‰o
de cannyons e cachoeiras alŽm de banhos nos
rios ocorrentes na regi‰o.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 1996.
Roteiro Metodol€gico para o Planejamento de Unidades de Conserva•‚o de Uso
Indireto. Brasília: IBAMA.

IBAMA (Instituto 2002. Roteiro Metodol€gico de Planejamento – Parque Nacional,


Reserva Biol€gica, Esta•‚o Ecol€gica. Brasília: IBAMA.

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ENCARTE I
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

1. CONTEXTO FEDERAL*

O território brasileiro encontra-se recoberto pelos mais variados ecossistemas, estando entre os países
com a maior diversidade de vida no planeta, abrigando cerca de 2% do total das espécies existentes.

A cada ano, milhares de plantas e animais desaparecem da terra e com eles as possibilidades de
serem conhecidas pela ciência. Desaparecem também as oportunidades de fornecerem benefícios
para a humanidade e de contribuírem para a manutenção da vida no planeta. Por isso, preservar a
diversidade biológica de um país é, antes de tudo, um investimento necessário para manter válidas as
opções futuras, contribuindo para a evolução do conhecimento científico, econômico e social.

As unidades de conservação representam uma das melhores estratégias de proteção do patrimônio


natural. Nestas áreas naturais a fauna e a flora são conservadas, assim como os processos ecológicos
que regem os ecossistemas, garantindo a manutenção do estoque da biodiversidade.

1.1 SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SNUC)

O elenco de objetivos de conservação adotado em um país evidencia a necessidade de que, em seu


conjunto, as unidades de conservação sejam estruturadas em um sistema, que tenha por finalidade
organizar, proteger e gerenciar áreas naturais. No caso de algumas categorias de áreas protegidas,
também representam uma oportunidade de desenvolvimento de modelos de utilização sustentável dos
recursos naturais. Quanto aos valores estéticos e culturais, oferecem condições para sua proteção e
conservação.

No Brasil, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação está desenhado de modo a ordenar as


áreas protegidas nos níveis federal, estadual e municipal. Os objetivos de manejo das diversas
categorias de unidades de conservação são diferenciados, embora contribuindo, todos, para que os
objetivos nacionais de conservação sejam atingidos. Este Sistema constitui-se, portanto, em um

*Encarte organizado por Karina Luiza de Oliveira, Carina Kozera e Almir P. Barreto, com base em "Encarte Federal -
http//www.ibama.gov.br/contexto_federal/
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instrumento amplo e integrado, que visa garantir a manutenˆ‰o dos processos ecol‹gicos,
representados em amostras dos diferentes ecossistemas do pa•s.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservaˆ‰o - SNUC Ž o instrumento organizador das Šreas


naturais protegidas que, planejado, manejado e gerenciado como um todo, Ž capaz de viabilizar os
objetivos nacionais de conservaˆ‰o.

1.1.1 HIST•RICO DE CRIA‚ƒO

Em 1979 o Presidente da Rep’blica Jo‰o Figueiredo, atendendo aos anseios dos ambientalistas e ‘s
necessidades prec•puas da conservaˆ‰o da natureza, lanˆou a 1š Etapa do Plano do Sistema de
Unidades de Conservaˆ‰o do Brasil.

Este plano, com base em leis anteriores (Novo C‹digo Florestal – Lei n• 4.771 de 1965 e a Lei de
Proteˆ‰o ‘ Fauna – Lei n• 5.197 de 1967; Decreto-Lei n• 84.017 de 1979, que regulamenta os Parques
Nacionais Brasileiros) inclu•a disposiˆ•es e recomendaˆ•es, embasadas em critŽrios tŽcnicos e
cient•ficos, para a organizaˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o brasileiras. Posteriormente, a Lei n•
6.902 de 1981, criando as Estaˆ•es Ecol‹gicas e as ‡reas de Proteˆ‰o Ambiental, veio referendar a
instituiˆ‰o do Sistema de Unidade de Conservaˆ‰o do Brasil, contribuindo para o aperfeiˆoamento de
sua estrutura. Promulgada em 1981, a Lei n• 6.938, que disp•e sobre a Pol•tica Nacional do Meio
Ambiente, tambŽm ampara a criaˆ‰o de Šreas protegidas.

A esta primeira etapa seguiu-se, em 1982, a 2š Etapa, fortalecida posteriormente pelo Decreto n•
88.351 de 1983, alterado pelo Decreto n• 99.274 de 1990, que regulamentou a Lei n• 6.902 de 1981 e
a Lei n• 6.938 de 1981. Seguiu-se o Decreto n• 89.336 de 1984, que cria as Reservas Ecol‹gicas, e o
Decreto n• 98.897 de 1990, que cria as Reservas Extrativistas. A Resoluˆ‰o CONAMA (Conselho
Nacional do Meio Ambiente) n• 13 de 1990 veio regulamentar a quest‰o de atividades em Šreas
circundantes ‘s Unidades de Conservaˆ‰o num raio de 10 km. Em 1994, o Decreto n• 1.298 aprovou o
Regulamento das Florestas Nacionais.

No ano 2000 foi aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei (Lei n• 9.850/2000) que estabelece
o Sistema Nacional de Unidades de Conservaˆ‰o da Natureza, contemplando vŠrias categorias de
manejo sustentŠvel e de proteˆ‰o integral dos recursos naturais, dando condiˆ•es ao governo para a
efetiva implementaˆ‰o do Sistema. AlŽm disto, envolve as populaˆ•es residentes dentro e fora das
Unidades, estabelecendo multas e penalidades para os infratores e reconhecendo reservas particulares
oficialmente estabelecidas. Ficam, assim, institu•dos determinados incentivos ao setor privado que
colaboram com a conservaˆ‰o da biodiversidade do pa•s. Esta Lei Ž regulamentada pelo Decreto. n•
4.340 de 22 de agosto de 2002.

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Assim, estabeleceu-se a teia legal que fornece o amparo jurídico para o Sistema de Unidades de
Conservação brasileiras. Juntamente com as normatizações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), instituídas ao longo dos anos, estas Etapas e sua base legal
integram a organização do Sistema de Unidades de Conservação do Brasil.

A consolidação deste Sistema busca a conservação da diversidade biológica em longo prazo,


centrando-a em um eixo fundamental do processo conservacionista. Estabelece ainda a necessária
relação de complementaridade entre as diferentes categorias de Unidades de Conservação,
organizando-as de acordo com seus objetivos de manejo e tipos de uso: proteção integral e manejo
sustentado.

A participação dos proprietários particulares vem somar esforços às ações dos governos federal,
estadual e municipal, através do estabelecimento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural -
RPPN.

1.1.2 OBJETIVOS NACIONAIS DE CONSERVAÇÃO

Para que sejam atendidos os objetivos de conservação, adotados por um país, é necessário que o
Sistema contemple diferentes categorias de manejo de Unidades de Conservação.

Cada categoria deve cumprir conjuntos específicos de objetivos, de tal forma que o Sistema de
Unidades de Conservação alcance a totalidade dos objetivos nacionais de conservação da natureza.
Sua distribuição espacial deve ser capaz de proteger o máximo possível dos ecossistemas do país,
reduzindo ao mínimo a perda da biodiversidade.

Os objetivos nacionais de conservação da natureza que o Sistema de Unidades de Conservação


brasileiro deve atingir são:

I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no


território nacional e nas águas jurisdicionais;

II - proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional;

III - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas


naturais;

IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;

V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no


processo de desenvolvimento;

VI - proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica;

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VII - proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica,
espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural;

VIII - proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos;

IX - recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;

X - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e


monitoramento ambiental;

XI - valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;

XII - favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a


recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico;

XIII - proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações


tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-
as social e economicamente.

1.1.3 CATEGORIAS DE MANEJO

Em função da multiplicidade dos Objetivos Nacionais de Conservação, é necessário que existam


diversos tipos de unidades de conservação, manejadas de maneiras diferenciadas, ou seja, em
diferentes categorias de manejo. O estabelecimento de unidades de conservação diferenciada busca
reduzir os riscos de empobrecimento genético no país, resguardando o maior número possível de
espécies animais e vegetais.

O Sistema Brasileiro de Unidades de Conservação abrange categorias de Unidades de Conservação


de manejo sustentado e de proteção integral dos recursos.

O quadro 01-I sintetiza a contribuição das diferentes categorias de manejo frente ao total de áreas
protegidas. Pode-se observar que as Áreas de Proteção Integral constituem 44% do total de unidades
de conservação e as áreas de Uso Sustentável representam 56%.

Quadro 01-I - Síntese do número de unidades de conservação segundo o grau de proteção.


TIPO S UB-TOTAL % TOTAL

Proteção Integral 109 43,95

Uso Sustentável 139 56,05 248

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Unidades de Conservação de Proteção Integral

São aquelas onde estão totalmente restringidos a exploração ou o aproveitamento dos recursos
naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus benefícios. Em termos de utilização
dos recursos naturais o grupo que engloba as unidades de proteção integral é o mais restritivo. Seu
objetivo maior é a preservação da biodiversidade, e a interferência antrópica deve ser a menor
possível. O manejo dever limitar-se ao mínimo necessário para as finalidades próprias a cada uma das
unidades, dentro de sua categoria.

As categorias enquadradas neste tipo são:

 Estação Ecológica;

 Reserva Biológica;

 Parque Nacional;

 Monumento Natural;

 Refúgio de Vida Silvestre.

Unidades de Conservação de Manejo Sustentado

São aquelas nas quais a exploração e o aproveitamento econômico direto são permitidos, mas de
forma planejada e regulamentada, ou seja, que visem desenvolvimento sustentado. Procura conciliar a
preservação da biodiversidade e dos recursos naturais com o uso sustentado de parte destes recursos.
A alteração dos ecossistemas por ação antrópica deve limitar-se a um nível compatível com a
sobrevivência permanente de comunidades vegetais e animais. As categorias enquadradas neste tipo
são:

 Área de Proteção Ambiental;

 Área de Relevante Interesse Ecológico;

 Floresta Nacional, Reserva Extrativista,

 Reserva de Fauna;

 Reserva de Desenvolvimento Sustentável;

 Reserva Particular do Patrimônio Natural.

A tabela 01-I apresenta uma síntese das unidades de conservação em relação ao total de área
protegida por categoria de manejo. Pode-se observar que os Parques Nacionais contribuem com mais

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de 50% do total de hectares protegidos das Šreas de Proteˆ‰o Integral, e as Florestas Nacionais com
cerca de 60% das Šreas de Uso SustentŠvel. No total das unidades de Conservaˆ‰o, as Florestas
Nacionais representam 31% do total de hectares protegidos, seguido dos Parques Nacionais 30% e
das ‡reas de Proteˆ‰o Ambiental 11%.

Tabela 01-I – ‡rea total das unidades de conservaˆ‰o (UCs) segundo a Categoria de Manejo.
CATEGORIA TIPO DE USO ÁREA DAS UCS ( HA) % DE Á REA
P ROTEGIDA

Estaˆ‰o Ecol‹gica proteˆ‰o integral 7.394.122,67 13,62


Parque Nacional proteˆ‰o integral 16.470.493,33 30,32
Reserva Biol‹gica proteˆ‰o integral 2.987.861,23 5,50
Ref’gio de Vida Silvestre proteˆ‰o integral 128.521,00 0,24
‡rea de Proteˆ‰o Ambiental uso sustentŠvel 6.473.193,04 11,92
‡rea de Rel. Inter. Ecol‹gico uso sustentŠvel 32.371,24 0,06
Floresta Nacional uso sustentŠvel 16.914.145,67 31,15
Reserva Extrativista uso sustentŠvel 3.906.555,22 7,19

TOTAIS 54.307.263,44 100

Em relaˆ‰o ‘ Šrea continental do Brasil (854.540.835,78 ha) as diferentes categorias representam


apenas 6,35 % de Šreas protegidas em unidades de conservaˆ‰o Federais (54.307.263,44ha).

As categorias de manejo legalmente estabelecidas no Brasil tŒm sua correspondŒncia nas categorias
reconhecidas pela IUCN (Uni‰o Nacional para Conservaˆ‰o da Natureza) (Quadro 02-I).

Quadro 02-I. Categorias de Unidades de Conservaˆ‰o reconhecidas internacionalmente


CATEGORIAS DA IUCN (1994) CATEGORIAS DE MANEJO LEGALMENTE
ESTABELECIDAS NO BRASIL

Categoria I Reserva Biol‹gica (RB)


(Reserva Natural Estrita) Estaˆ‰o Ecol‹gica (EE)

Categoria II
(Parque Nacional) Parque Nacional (PN)

Categoria III
(Monumento Natural) Monumento Natural (MN)

Categoria IV Ref’gio de Vida Silvestre


(‡rea de Manejo de Habitat / EspŽcies) ‡rea de Relevante Interesse Ecol‹gico (ARIE)

Categoria V
(Paisagem Terrestre e Marinha Protegidas) ‡rea de Proteˆ‰o Ambiental (APA)

Categoria IV Floresta Nacional (FLONA)


(‡rea Protegida com Recursos Manejados) Reserva Extrativista (REx)

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Reserva de Desenvolvimento SustentŠvel
Reserva de Fauna

A Tabela 02-I representa a distribuiˆ‰o das Unidades de Conservaˆ‰o (UCs) conforme o Bioma onde
est‰o localizadas (Figura 01-I), registrando-se tambŽm o total da Šrea ocupada e a porcentagem
protegida em relaˆ‰o a este. Considerando-se o territ‹rio brasileiro em sua totalidade, observa-se que
no bioma Amaz“nia encontra-se a maior quantidade de hectares protegidos, tanto na forma de Unidade
de Conservaˆ‰o (UC) de proteˆ‰o integral quanto de uso sustentŠvel. O Ec‹tono Caatinga-Amaz“nia
tem a maior porcentagem relativa do bioma protegido (7,36%) na forma de UC de uso sustentŠvel,
seguido do bioma costeiro (6,25%), sendo que este ainda tem a maior porcentagem em termos de UC
de proteˆ‰o integral (6,38%). Em contrapartida, os Ec‹tonos Cerrado-Amaz“nia possuem a menor
porcentagem do bioma em Šrea protegida, tanto em UC de uso sustentŠvel (0,09%) quanto de proteˆ‰o
integral (0,01%), seguido dos Campos Sulinos, que apresentam 0,3% de unidade de proteˆ‰o integral.

Tabela 02-I – Unidades de Conservaˆ‰o por Bioma, respectivos valores de Šrea ocupada e
porcentagem protegida em relaˆ‰o a esta.
BIOMA ÁREA DO BIOMA % DO PROTEÇÃO % DO BIOMA USO % DO
TOTAL I NTEGRAL SUSTENTÁVEL BIOMA

Amaz“nia 368.896.022,37 43,17 17.435.629,85 4,73 19.846.195,37 5,38


Caatinga 73.683.115,53 8,62 567.238,65 0,76 1.597.553,44 2,17
Campos Sulinos 17.137.704,54 2,01 50.992,75 0,30 317.015,82 1,85
Cerrado 196.776.092,28 23,03 4.229.874,96 2,14 2.296.516,66 1,16
Ec‹tonos Caatinga-Amaz“nia 14.458.259,63 1,69 6.659,04 0,05 1.064.640,06 7,36
Ec‹tonos Cerrado-Amaz“nia 41.400.717,92 4,84 5.678,78 0,01 36.127,02 0,09
Ec‹tonos Cerrado-Caatinga 11.510.813,00 1,35 383.732,97 3,33 15.527,72 0,13
Mata Atl”ntica 110.626.617,41 12,95 1.079.349,21 0,97 1.826.238,79 1,65
Pantanal 13.684.530,26 1,60 75.494,59 0,55 - -

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Figura 01-I - Distribuição das Unidades de Conservação Federais, segundo os grandes biomas brasileiros. (Fonte: http://www.ibama.gov.br/contexto-federal)
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2. CONTEXTO ESTADUAL*

Dentro do contexto da estrutura administrativa, consagrada na Constituição da República Federativa do


Brasil de 1988, o estado do Mato Grosso é uma das 26 Unidades Federadas brasileiras. Estas
Unidades Federadas estão agrupadas, conforme a divisão regional estabelecida pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE (1989), em cinco Macrorregiões Geográficas: Norte, Nordeste,
Sudeste, Sul e Centro-Oeste, esta última integrada pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Goiás e pelo Distrito Federal.

O Mato Grosso, segundo IBGE, possui uma área total absoluta de 906.806,9 km2, constituindo assim o
terceiro maior estado brasileiro. Encontra-se situado na parte ocidental da Região Centro-Oeste,
fazendo as seguintes divisas: ao Norte com os estados do Amazonas e Pará, a Leste com os estados
de Tocantins e Goiás, ao Sul com o estado de Mato Grosso do Sul e, a Oeste com o estado de
Rondônia e a Bolívia.

Sua população em 2000 era de 2.502.260 habitantes com densidade demográfica de 2,8 hab./km2, a
menor da Região Centro-Oeste (IBGE, 2000).

O relevo é constituído por planalto e chapadas no centro, planícies com pântanos a Oeste e
depressões e planaltos residuais ao Norte. A altitude média está entre 400 e 800m s.n.m., sendo o
ponto mais elevado do estado a serra Monte Cristo, com 1.118 m (Ministério das Relações Exteriores,
2000), localizado no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

2.1 DIVISÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA DO MATO GROSSO

O estado do Mato Grosso foi constituído como unidade administrativa autônoma dentro da
Confederação brasileira em 1977, quando foi separado do estado do Mato Grosso do Sul. O Governo
Federal alegava, na ocasião, dificuldade de desenvolver a região diante da grande extensão e
diversidade. O estado possui a maior parte de suas terras dentro dos limites da Amazônia Legal.

O estado do Mato Grosso é constituído por 126 municípios, os quais encontram-se agrupados em 5
Mesorregiões e 22 Microrregiões Demográficas (Quadro 03-I, IBGE, 1996a).

*
Elaborado por Karina Luiza de Oliveira, Galiana Silveira Lindoso e Carolina R. C. Müller
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Quadro 03-I. Mesorregiões e Microrregiões do estado do Mato Grosso.
MESSOREGIÕES M ICRORREGIÕES
01. Norte Mato - Grossense 1. Aripuanã

2. Alta Floresta

3. Colider

4. Parecis

5. Arinos

6. Alto Teles Pires

7. Sinop

8. Paranatinga

02. Nordeste Mato - Grossense 9. Norte Araguaia

10.Canarana

11. Médio Araguaia

03. Sudoeste Mato - Grossense 12. Alto Guaporé

13. Tangará da Serra

14. Jauru

04. Centro Sul Mato - Grossense 15. Alto Paraguai

16. Rosário Oeste

17. Cuiabá

18. Alto Pantanal

05. Sudeste Mato - Grossense 19. Primavera do Leste

20. Tesouro

21. Rondonópolis

22. Alto Araguaia


Fonte: IBGE, 1996a.

Segundo o IBGE (2000), o crescimento demográfico entre os anos de 1991-2000 foi de 2,4% ao ano.
Em 2000, a população residente em áreas urbanas era de 79,4%, e 20,6% em áreas rurais. O maior
crescimento populacional foi registrado nas áreas onde a expansão da produção de grãos em escala
comercial é recente, como Sorriso (9% ao ano) e Sinop (8,6%).

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2.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A partir da dŽcada de 70 houve a implantaˆ‰o de grandes projetos agropecuŠrios no estado devido a


uma pol•tica de incentivos fiscais. Com isso, atŽ hoje continuam ocorrendo significativas
transformaˆ•es na organizaˆ‰o da produˆ‰o desse estado. A agricultura de subsistŒncia e a pecuŠria
extensiva est‰o cedendo espaˆo para uma agricultura modernizada e uma pecuŠria que tende a se
especializar (IBGE, 1996).

A estrutura fundiŠria, embora menos concentrada do que nas Žpocas de expans‰o da fronteira,
mantŽm-se, ainda, muito concentrada. A Tabela 03-I mostra que 10,2% dos estabelecimentos
controlavam 82,2% da Šrea total no ano de 1995.

Tabela 03-I. Proporˆ‰o do n’mero e da Šrea dos estabelecimentos por grupos de Šrea total, Mato
Grosso - 1970/1995.
PROPORÇÃO DO NÚMERO DE P ROPORÇÃO DA ÁREA DOS
ESTABELECIMENTOS EM 31/12 ESTABELECIMENTOS EM 31/12
GRUPOS DE ÁREA TOTAL
(%) (%)
( HA)
1970 1995 1970 1995

Menos de 10 51,7 12,4 0,6 0,1


10 a menos de 100 30,5 47,1 2,7 3,2
100 a menos de 1000 12,9 30,3 10,3 14,5
1000 a menos de 10.000 4,1 9,2 31,0 40,8
10.000 e mais 0,8 1,0 55,4 41,4
Total 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: IBGE, 1996b.

Os dados de uso da terra refletem o processo de vigorosa ocupaˆ‰o e abertura das terras associado ‘
expans‰o da fronteira agr•cola do estado. A Šrea total dos estabelecimentos de Mato Grosso,
registrada pelos Censos de 1995 - 1996, compreendeu quase 55% de sua Šrea territorial. A maioria da
terra n‰o ocupada encontrava-se em zonas remotas e pouco acess•veis e, em Šreas protegidas.

De acordo com a tabela 04-I, houve um incremento de 8,7 milh•es de ha (de 11,5 milh•es para 20,2
milh•es de ha) de Šrea aberta dos estabelecimentos do estado. O principal responsŠvel por este
aumento foi o item “pastagens plantadas”, que registrou um incremento de mais de 8,5 milh•es de ha
entre os anos de 1985 e 1995, indicando que nesse per•odo o estado apresentou uma acentuada
pecuarizaˆ‰o. O ’nico item de Šrea aberta a sofrer reduˆ‰o nesse per•odo foi o item "terras produtivas,
mas n‰o usadas", com uma queda de 2,2 milh•es de ha para 1,4 milh‰o de ha, refletindo a
intensificaˆ‰o e modernizaˆ‰o na agropecuŠria de Mato Grosso.

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Tabela 04-I. Dados de uso da terra dos Censos Agropecuários, Mato Grosso - 1985 / 1996
CATEGORIAS 1985 (ha) 1995 (ha)

Número de estabelecimentos 77.921 78.762


Área em estabelecimentos 37.835.653 49.839.631
Área aberta 11.477.212 20.214.382
Área em lavouras 2.129.443 2.943.709
Pastagens plantadas 6.719.064 15.262.456
Matas plantadas 26.171 67.751
Área em descanso 426.100 494.418
Área produtiva mas não usada 2.176.434 1.446.048
Pastagens naturais 9.685.306 6.189.563
Matas naturais 14.126.813 21.474.009
Terras inaproveitáveis 2.546.322 1.961.677

Fonte: IBGE, 1996b. (Nota: Dados de área em hectares).

As principais lavouras de Mato Grosso - algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e café -
foram responsáveis por 72,1% da área em lavouras em 1985 e por 93,3% em 1995-1996. A soja é a
principal lavoura com 59% da área total cultivada em 1996, sendo o estado o segundo maior produtor
desta oleaginosa no país, com um rendimento médio de 2.200 kg/ha em 1995, superior ao da média
nacional( Figura 02-I).

25.000.000

20.000.000
1985
1995
15.000.000

10.000.000

5.000.000

0
Área em Pastagens Matas Área em Área Produtiva Pastagens Matas Naturais Terras
Lavoura Plantadas Plantadas Descanso não Usada Naturais Inaproveitáveis

Figura 02-I - Utilização da terra no estado de Mato Grosso

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Apesar da evolução da produção, os dados do Censo de 1995-1996 revelam que no estado ainda
predomina uma agricultura rudimentar, com um baixo uso de padrão tecnológico. Apenas 20% do total
de estabelecimentos possuíam tratores, 15,3% dos estabelecimentos agropecuários usavam
fertilizantes, 1,3% dos estabelecimentos utilizavam técnicas de irrigação e 32,1% estavam ligados à
fonte de energia elétrica de qualquer procedência. Este segmento moderno, embora reduzido é bem
expressivo, pois foi responsável pela origem dos importantes incrementos de rendimento de lavouras
entre 1985 e 1996.

Entre os anos de 1985 e 1996, a pecuária bovina, caracterizada por ser semi-extensiva no estado,
apresentou considerável expansão, tendo no final deste período, 14,4 milhões de cabeça. Os efetivos
de galináceos também apresentaram forte incremento no período, totalizando no final deste, 3,7
milhões de aves. Os suínos permaneceram inalterados em 671 mil animais.

A finalidade principal da pecuária bovina é o corte. Em 1996 estavam envolvidos cerca de 46 mil
estabelecimentos nesta atividade e apenas 14,3 mil estabelecimentos tinham como principal finalidade
a produção de leite. Cerca de 12 milhões de bovinos encontravam-se em estabelecimentos com mais
de 100 hectares e 7,8 milhões em estabelecimentos com mais de 1.000 ha.

Segundo os dados do Censo Agropecuário, em 1995-1996, ocorreu uma concentração espacial da


produção agropecuária. As Mesorregiões Norte Mato-Grossense e a Sudeste Mato-Grossense foram
responsáveis por 67,5% do valor total da produção agropecuária e tiveram concentradas 90,5% da
produção de soja e 77,0% da produção de milho do estado.

O desmatamento e as queimadas, provocados pelos produtores rurais para a abertura de novas áreas
de plantio ou para implantação de pastagens, constituem as principais ameaças ao meio-ambiente
mato-grossense.

Em relação à mineração, em Mato Grosso há jazidas significativas de calcário e ouro. Também ocorre
a extração de diamante, cassiterita, granito e argila e o extrativismo de madeira e borracha.

2.3 SISTEMA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Um sistema de unidades de conservação é definido por Milano, et alli. (1986, apud BRITO, 2000) como
sendo "um conjunto de áreas de conservação, que manejadas como um todo, são capazes de viabilizar
os objetivos nacionais ou estaduais de conservação, sendo as unidades de conservação os elementos
deste sistema".

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O Decreto Estadual n° 1.795, publicado em 4 de novembro de 1997 (Anexo, 01-I), dispõe sobre o
Sistema de Unidades de Conservação do estado do Mato Grosso, estabelecendo seus objetivos,
normas para criação, implantação e gestão de unidades de conservação. Com este instrumento ficam
definidas as categorias de manejo, bem como seus objetivos prioritários para conservação.

A Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEMA-MT, gestora da Política Ambiental do estado do Mato
Grosso, por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUCO) é a responsável pela
implantação e gestão das unidades de conservação estaduais.

No Mato Grosso, o processo de criação de unidades de conservação teve início na década de 80


quando foi criada a maioria das unidades de conservação de âmbito federal. Em 1989, o estado do
Mato Grosso compreendia somente 0,5% de seu território protegido legalmente, em unidades de
conservação federais e estaduais. A FEMA, por meio de seu Centro de Dados para a Conservação
(CDC-MT), apresentou um estudo de avaliação do Sistema de Unidades de Conservação, com a
finalidade de propor novas áreas para conservação que garantissem uma melhor representatividade da
biodiversidade do estado. Este estudo resultou na criação de novas unidades que em 2000, ampliou
para 2% as áreas protegidas no estado (BRITO, 2000).

Atualmente, o estado apresenta 5,37% de seu território protegidos em unidades de conservação, nos
âmbitos estadual (Quadro 04-I) e federal (Quadro 05-I), compreendendo uma área total1 de
4.871.983,659 ha.

Dos 4.871.983,659 ha protegidos do território mato-grossense, 2.298.957,659 ha são unidades de


conservação estaduais2. Levando-se em consideração apenas estas últimas, pode-se dizer que 1,66%
do estado encontra-se efetivamente protegido em unidades de conservação de uso indireto, sendo que
estas correspondem a 70% das unidades de conservação presentes no estado.

1Neste cálculo não foram consideradas as Estradas Parque (nível estadual), por não ter sido obtida a extensão territorial
destas.
2
Idem
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Quadro 04-I. Unidades de Conservaˆ‰o Estaduais, tamanho da unidade, localizaˆ‰o administrativa, regi‰o fito-ecol‹gica, e atividades desenvolvidas (Unidade:
APA - ‡rea de Proteˆ‰o Ambiental, EE - Estaˆ‰o Ecol‹gica, PE - Parque Estadual, Rex - Reserva Extrativista. Atividades: Ed. Amb.- educaˆ‰o
ambiental, Uso P’b. - uso p’blico, Pesq. - Pesquisa, Fisc. - fiscalizaˆ‰o, PM – Plano de Manejo)

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ÁREA (H A) OU LOCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ATUAL REGIÃO F ITO- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS N A U NIDADE
ESTADUAIS LOCALIZAÇÃO ECOLÓGICA
(A) (B)
ED . USO PESQ . FISC. PM
AMB. P ÚB. (C)
1-APA Estadual PŽ da Serra Azul 7.980,00 Barra do Garˆas Savana 4
2-APA Estadual Chapada dos 251.847,9336 CuiabŠ, Chapada dos Guimar‰es, Campo Verde e Santo Savana, Transiˆ‰o 2
Guimar‰es Ant“nio do Leverger com Floresta
3-APA Cabeceiras do Rio CuiabŠ 473.410,6099 RosŠrio Oeste, Nobres, Nova Brasil”ndia, Planalto da Serra, 4
Nova Mutum
4-REx Guariba-Roosevelt 57.630,00 Aripuan‰ e Colniza 1
5-Estrada Parque Cachoeira da Entrada BR- Jaciara 4
Fumaˆa 364/MT-457 atŽ
Entrada MT-373
6-Estrada Parque CuiabŠ C. Rodovia MT- CuiabŠ – Chapada dos Guimar‰es 5
Guimar‰es/Mirante Km 15 251/Entrada MT-
351, trecho CuiabŠ/
Chapada/Mirante,
Km 15
7-Estrada Parque Santo Ant“nio Trecho Santo Santo Ant“nio e Bar‰o de Melgaˆo 4
Porto de Fora – Bar‰o de Melgaˆo Ant“nio/Porto de
Fora/ Bar‰o de
Melgaˆo
8-Estrada Parque PoconŽ – Porto MT-370 trecho PoconŽ 4
Cercado PoconŽ/Porto
Cercado
continua

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conclusão continuação...

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS N A
REGIÃO F ITO- UNIDADE
UNIDADES DE C ONSERVAÇÃO ESTADUAIS ÁREA (HA) OU LOCALIZAÇÃO
LOCALIZAÇÃO A DMINISTRATIVA ATUAL ECOLÓGICA
(A) ED . USO PESQ FISC. PM
(B)
AMB. P ÚB. . (C)
9-Estrada Parque Transpantaneira Poconé à Porto Jofre Poconé 1
10-Refúgio de Vida Silvestre Quelônios do Araguaia 60.000 Cocalinho Savana 4
11-Refúgio de Vida Silvestre Corixão da Mata Azul 40.000 Novo Santo Antônio e Cocalinho Savana 3
12-EE do Rio Madeirinha 13.682 Colniza 4
13-EE do Rio Roosevelt 80.915 Colniza 4
14-EE Rio Ronuro 131.795 Nova Ubiratan 3
15-REx de Apiacás 100.000 Apiacás FOA 3
16-REx de Culuene 3.900 Paranatinga Savana
17-PE Águas Quentes 1.487 Santo Antônio do Leverger Savana
18-PE Guirá 114.000 Cáceres
19-PE da Serra Azul 11.002 Barra do Garças Savans
20-PE Serra de Santa Bárbara 120.092,1194 Pontes e Lacerda e Porto Esperidião FSD, FO, Sav.,
Cerradão
21-PE Serra de Ricardo Franco 158.620,85 Vila Bela da Santíssima Trindade Savana
22-PE do Cristalino I 66.900 Alta Floresta e Novo Mundo FOA,
23-PE do Cristalino II 118.000 Novo Mundo
24-PE Gruta da Lagoa Azul 12.512 Nobres 3
25-PE da Saúde 66,3965 Cuiabá Savana 2
26-PE do Xingu 134.463 Santa Cruz do Xingu
27-PE do Araguaia 230.000 Novo Santo Antônio 2R
28-PE Masairo Okamura 53,75 Cuiabá Savana 4

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29-PE ‡guas do CuiabŠ 10.600 Nobres e RosŠrio Indiscriminada 1
30-ResEc de ApiacŠs 100.000 ApiacŠs

Quadro 05-I. Unidades de Conservaˆ‰o Federais, tamanho da unidade, localizaˆ‰o administrativa, regi‰o fito-ecol‹gica, e atividades desenvolvidas (Unidade:
APA - ‡rea de Proteˆ‰o Ambiental, EE - Estaˆ‰o Ecol‹gica, PN - Parque Nacional. Atividades: Ed. Amb.- educaˆ‰o ambiental, Uso P’b. - uso
p’blico, Pesq. - Pesquisa, Fisc. - fiscalizaˆ‰o, PM – Plano de Manejo)

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ÁREA ( HA) OU REGIÃO F ITO- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS N A U NIDADE


FEDERAIS LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO A DMINISTRATIVA ATUAL ECOLÓGICA E D. USO PESQ . FISC. PM
(A) (B) AMB. PÚB. (C)
1-PN do Pantanal Mato-grossense 135.000 PoconŽ
2-PN da Chapada dos Guimar‰es 33.000 CuiabŠ e Chapada dos Guimar‰es
3-EE Serra das Araras 28.700 CŠceres e Barra do Bugres (Porto Estrela)
4-EE Taiam‰ 11.200 CŠceres
5-EE de Ique 200.000 Ju•na
6-Reserva Florestal do Juruena 1.808.000 Entre os rios Juruena e Arinos
7-APA Meandros do Rio Araguaia 357.126 Estados de GoiŠs, Mato Grosso e Tocantins
Nota: Os dados dos quadros 04-1 e 05-1 tomaram como base informaˆ•es contidas no site da FEMA-MT (http://www.mt.fema.gov.br)

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2.4 RESERVAS INDÍGENAS

O estado do Mato Grosso conta atualmente com 57 Reservas Indígenas, perfazendo mais de 14,42%
(13.081.002,28 ha) de seu território e abrigando uma população indígena de cerca de 15.248 índios
pertencentes a diferentes etnias. Dentre as unidades de conservação federais matogrossenses,
somente a Estação Ecológica Iquê-Juruena possui sobreposição com área indígena. No entanto, este
conflito foi resolvido por meio do termo 01/88, onde ficou acordada a preambulação dos índios
Enauenê-Nauwê na área da Estação (TOCANTINS e ALMEIDA, 2000).

Quadro 06-I. Terras Indígenas do estado do Mato Grosso.


TERRA INDÍGENA ÁREA TOTAL POPULAÇÃ DEMARCADA MUNICÍPIOS A BRANGIDOS
O INDÍGENA
(HA.) SIM NÃO
1.Apiaká-Kayabi 109.245,38 274 X Juara
2. Arara do Rio Branco 114.842,4748 150 X Aripuanã
3. Areões 218.815,00 688 X Água Boa
4. Areões I 24.450,00 ? X Água Boa
5. Areões II 16.650,00 ? X Água Boa
6. Aripuanã 743.293,93 105 X Aripuanã, Juína
7. Parque Aripuanã 1.609,700 198 X Juína, Vilhena (RO)
8. Bakairi 61.405,4605 469 X Paranatinga
9. Capitão Marcos 480,00 26 X Comodoro
10. Capoto/Jarina 634.915,2256 364 X Marcelândia, Peixoto de Azevedo, São
José do Xingu
11. Enawenê-Nawê 752.088,6783 300 X Sapezal, Comodoro, Juína
12. Erikbatsa 79.934,8010 860 X Brasnorte
13. Escondido 168.938,4680 45 X Cotriguaçu
14. Estação Rondon (Parecis) 3.713,8694 20 X Diamantino, Nova Marilândia
15. Estivadinho 2.031,94 26 X Tangará da Serra
16. Figueiras 9.858,9291 16 X Tangará da Serra, Pontes e Lacerda
17. Irantxe 45.555,95 250 X Brasnorte
18. Japuíra 152.509,8768 90 X Juara
19. Jarudore 4.706,00 1 X Poxoréo
20. Juininha 70.537,5203 85 X Pontes e Lacerda
21. Marechal Rondon 98.500,00 362 X Paranatinga
22. Maraiwatsede 168.000,00 2 X São Félix do Araguaia
23. Mekragnoti 4.914.254,8206 498 X Peixoto de Azevedo
24. Menku 47.094,8647 56 X Brasnorte
25. Merure 82.301,1363 361 X Barra do Garças, General Carneiro
26. Nambikwara 1.011.961,4852 220 X Comodoro
27. Parabubure 224.447,3367 2.595 X Nova Xavantina, Campinapólis
28. Chão Preto 8.060,00 15 X Campinapólis
29. Ubawawe 52.234,4763 29 X Novo São Joaquim
30. Pareci 563.586,5345 558 X Tangará da Serra, Sapezal
31. Batovi 5.130,00 236 X Paranatinga

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Quadro 06-1. Terras Indígenas do estado do Mato Grosso continuação...
Terra Indígena Área Total População Demarcada Municípios Abrangidos
Indígena
(ha.) Sim Não
32. Wawi 149.900,00 240 X Querência
33. Pimentel Barbosa 328.966,4440 1.010 X Canarana, Ribeirão Cascalheira
34. Panará 484.000,00 164 X Guarantã do Norte, Matupá, Altamira(PA)
35. Rio Formoso 19.749,4741 83 X Tangará da Serra
36. Roosevelt 230.826,3008 304 X Aripuanã
37. Sangradouro Volta Grande 100.280,3969 815 X General Carneiro
38. Santana 35.741,7543 183 X Nobres
39. São Domingos 5.704,8096 111 X Luciara
40. São Marcos 188.478,26 1.648 X Barra do Garças
41. Sararé 67.419,5158 67 X Pontes e Lacerda, Vila Bela da
Santíssima Trindade
42. Serra Morena 147.836,1461 157 X Juína
43. Sete de Setembro 247.869,7567 586 X Aripuanã, Cacoal (RO)
44. Tadarimana 9.785,00 191 X Rondonópolis
45. Tapirapé Karajá 66.166,3050 347 X Santa Terezinha, Luciara
46. Teresa Cristina 25.694,2328 261 X Santo Antonio do Leverger
47. Tirecatinga 130.575,1964 91 X Sapezal
48. Taihantesu 5.362,3344 ? X Comodoro
49. Zoró 344.789,5492 280 X Aripuanã
50. Urubu Branco 167.553,3271 ? X Santa Terezinha, Confresa, Porto Alegre
do Norte
51. Utiariti 412.304,1958 284 X Campo Novo dos Parecis, Sapezal
52. Vale do Guaporé 242.593,00 445 X Comodoro
53. Lagoa dos Brancos 1.845,0580 ? X Comodoro
54. Pequizal 9.886,8221 ? X Vila Bela da Santíssima Trindade
55. Lago Grande 25 X Santa Terezinha
56. Cocalinho 5 X Barra do Garças
57. Fazenda Casalvasco ? X Porto Esperidião e outros

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3. ENQUADRAMENTO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA NAS DIFERENTES
FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE UNIDADES AMBIENTAIS DO BRASIL

3.1 DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS

AB’SABER (1977) divide a AmŽrica do Sul em seis grandes dom•nios morfoclimŠticos, baseando-se na
distribuiˆ‰o de pluviosidade e dos grandes grupos vegetacionais (cerrado, chaco, florestas, etc.). Cada
dom•nio apresenta uma "fisionomia" pr‹pria, uma aparŒncia que permite diferenciŠ-lo de outras
regi•es. AlŽm de basear-se nos elementos naturais, esta classificaˆ‰o leva em conta a
interdependŒncia de todos eles, mesmo quando toma como referŒncia apenas um ou dois, que
aparecem dominantes na Šrea.

Segundo AB'SABER (1973, apud BRASIL, 1981), os dom•nios morfoclimŠticos s‰o "um conjunto
espacial de certa ordem de grandeza territorial de centenas de milhares de milh•es de quil“metros
quadrados de Šrea onde haja um esquema coerente de feiˆ•es de relevo, tipos de solos, formas de
vegetaˆ‰o e condiˆ•es climato-hidrol‹gicas".

Em termos de grupos de modelos regionais de organizaˆ‰o natural de paisagens, segundo o mesmo


autor (AB’SABER, 1977), a AmŽrica do Sul apresenta trŒs esquemas fundamentalmente diferentes:
‡rea Guianense-Brasileira, ‡rea Andina e ‡rea Chaco-Monte-Patag“nica. O territ‹rio brasileiro
encontra-se inserido na ‡rea Guainense-Brasileira, que, por sua vez, estŠ sub-dividida nos seguintes
grandes dom•nios: Roraima-Guianense, Equatorial Amaz“nico, Caatinga, Cerrados, Tropical Planalto
de AraucŠria e Tropical Atl”ntico, que se encontram intercalados por Šreas de Transiˆ‰o.

A regi‰o do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara encontra-se em uma Šrea de transiˆ‰o entre o
Dom•nio dos Cerrados e o Dom•nio do Chaco Central. As ‡reas de Transiˆ‰o incluem esquemas de
paisagens constru•dos ‘ custa de dois, trŒs ou mais elementos, oriundos do contato dos componentes
fisiogrŠficos situados em posiˆ‰o vis-a-vis. Caracterizam-se por apresentar uma combinaˆ‰o pr‹pria de
fatos fisiogrŠficos e ecol‹gicos, baseados em modelos quase exclusivos que podem ou n‰o se repetir
em Šreas cont•guas e que, quase sempre, n‰o se repetem em quadrantes mais distantes (AB'SABER,
1971). Portanto, devido ‘s suas peculiaridades, as Šreas de transiˆ‰o s‰o locais com caracter•sticas
pr‹prias quase ’nicas.

O Dom•nio dos Cerrados, segundo AB'SABER (1977), aparece nos planaltos centrais do Brasil, em
Šreas onde imperam climas tropicais ’midos com duas estaˆ•es. A regi‰o apresenta uma flora
composta de cerrad•es, cerrados e campos. JŠ o Dom•nio do Chaco Central compreende uma Šrea de

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plan•cies centrais sul-americanas com bosques secos, dotadas de clima sub-tropical semi-Šrido r’stico,
distribu•da pela Bol•via, Paraguai e Argentina (AB'SABER, op.cit.).

3.2 ECORREGIÕES

Dinerstein et alli (1995) apresentam um mapa de classificaˆ‰o das ecorregi•es (fundamentado em


trabalhos existentes), representando todos os tipos de habitat e ecossistemas da AmŽrica Latina. Os
autores realizaram estudos que permitiram avaliar o estado de conservaˆ‰o das diferentes
ecorregi•es, utilizando critŽrios que se ajustam ‘ din”mica e a padr•es especiais de diversidade,
espec•ficos para cada um dos tipos principais de ecossistemas.

A classificaˆ‰o apresentada por Dinerstein (op. cit.) diferencia 33 ecorregi•es para o Brasil, que
compreendem desde Florestas ›midas, “Pantepuis”, Florestas de VŠrzea, de Galeria, Mata Atl”ntica,
Florestas Secas, Matas de AraucŠria, Savanas, Cerrados, Chacos, Pastagens inundŠveis, Pantanal,
Caatingas, Restingas atŽ Manguezais.

O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, de acordo com este sistema de classificaˆ‰o, encontra-se
na Biorregi‰o Leste da AmŽrica do Sul, em Šrea cuja ecorregi‰o predominante Ž a dos cerrados. O seu
entorno apresenta ainda a ecorregi‰o do pantanal, ocupando pequena Šrea em termos de extens‰o e
ocorrendo mais especificamente na sua porˆ‰o sul - sudoeste.

Dinerstein et alli (1995) fazem uma anŠlise quanto ao status de conservaˆ‰o das ecorregi•es. Dentro
desta anŠlise, o Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara encontra-se inserido em Šrea considerada
vulnerŠvel, e quanto a sua prioridade para conservaˆ‰o da biodiversidade, situa-se em Šrea
considerada N•vel 1, ou seja da mais alta prioridade em escala regional.

3.3 FITOGEOGRAFIA

Rizzini (1963) define o territ‹rio brasileiro antes pela vegetaˆ‰o peculiar, constituindo trŒs grandes
prov•ncias fitogeogrŠficas: Prov•ncia Amaz“nica, Prov•ncia Atl”ntica e Prov•ncia Central. Dentre estas,
o Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara encontra-se integralmente inserido na Prov•ncia Amaz“nica.
Situa-se na porˆ‰o de distribuiˆ‰o mais meridional desta prov•ncia no Brasil, limitando-se ‘ sudeste
com a Prov•ncia Central.

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De acordo com o mapa de distribuição das três Províncias Fitogeográficas de ocorrência no Brasil, a
Amazônica é a que apresenta maior expressividade em termos de área ocupada, seguida pelas
Províncias Central e Atlântica.

O mapa de vegetação do IBGE (1986 apud IBGE, 2000), é uma tentativa de reconstituição dos tipos
de vegetação que revestiam o território brasileiro na época do seu descobrimento. A provável extensão
de cada um deles foi estimada com base em bibliografia fitogeográfica reconhecida e nos
levantamentos dos remanescentes da vegetação natural e nos trabalhos de campo (Figura 03-I).

Com base nesta proposta de classificação, a área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, à
época do descobrimento do Brasil, encontrava-se revestida por Florestas Estacionais Semideciduais e
em áreas de Tensão Ecológica. Estas áreas, em especial, provavelmente encontravam-se
representadas pelo contato dos cerrados do Brasil central e as Florestas Estacionais.

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Figura 03-I - Mapa de vegetação do Brasil e distribuição das UCs Federais. (Fonte: http://www.ibama.gov.br/contexto_federal)

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3.4 SOLOS

O mapa de solos do IBGE (IBGE, 2000) apresenta basicamente uma classificação com a finalidade de
organizar os conhecimentos que se tem acerca dos mesmos, agrupando e lembrando as suas
propriedades, procurando entender as relações existentes entre os diferente tipos e estabelecendo
subdivisões de maneira útil para aplicação a objetivos específicos. A organização dos conhecimentos
sobre os solos é necessária para que, entre outras coisas, seja possível determinar qual o seu melhor
uso e manejo. Esse mapa é útil pois fornece uma síntese dos levantamentos mais minuciosos,
permitindo uma visão global dos solos dominantes em uma grande área.

Constitui um sistema de classificação generalizado, sem informações mais específicas relativas às


características e peculiaridades dos solos das diferentes regiões do Brasil em diferentes condições
ambientais.

Por esta classificação, na área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ocorrem apenas solos dos
tipos Podzólico Vermelho-Amarelo e Plintossolos. O primeiro deles ocorrendo principalmente na região
leste do Parque, enquanto que o segundo na região oeste. É possível ainda associar a provável
ocorrência, menos significativa, de Latossolos Amarelos, Cambissolos e Areias Quartzosas que
ocorrem próximos ao limite norte do Parque (Anexo, 02-I).

3.5 BACIAS HIDROGRÁFICAS

O mapa esquemático da hidrografia brasileira elaborado pelo IBGE (2000, Figura 04-I), apresenta as
seis principais bacias hidrográficas e ainda o agrupamento das bacias que vertem diretamente para o
mar, em três segmentos (1 - do Amapá até a foz do rio Amazonas; 2 - Meio Norte e Nordeste até a foz
do rio São Francisco e 3 - Sudeste/Sul, do rio São Francisco até o riacho Chuí).

Como características gerais, a hidrografia brasileira é representada pela presença de muitos rios e
poucos lagos, com predominância de rios de planalto. Direta ou indiretamente, a maioria dos rios
constitui-se em tributários do Atlântico, apresentando regime tropical austral, com desembocadura em
forma de estuário e a de alguns, em forma de delta.

Os rios que drenam a região do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara estão compreendidos em
duas importantes bacias hidrográficas da América do Sul:

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Bacia Amazônica: maior das bacias fluviais brasileiras, formada pelo gigantesco rio Amazonas que se
origina nos Andes e se dirige para o Oceano Atlântico. Inclui tanto o baixo quanto o alto Amazonas e os
seus afluentes, que estão entre os maiores rios do mundo.

Bacia do Prata: formada pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai e seus respectivos afluentes.
Corresponde à bacia formadora da região do Pantanal.

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Figua 04-I - Mapa das bacias hidrográficas brasileiras e distribuição das UCs federais. (Fonte: http://www.ibama.gov.br/contexto_federal)
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AB'SABER, A.N. 1971. A organização natural das paisagens inter e subtropicais brasileiras. III
Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo: Ed. Edgard Blücher e EDUSP. p. 1-14.

AB'SABER, A.N. 1977. Os domínios morfoclimáticos da América do Sul. Primeira aproximação.


Geomorfologia n . 52. São Paulo, USP, Instituto de Fitogeografia.

BRASIL. 1965. Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965. Institui o Novo Código Florestal.

BRASIL. 1967. Lei nº 5.197 de 03 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras
providências.

BRASIL. 1979. Decreto-Lei nº 84.017 de 19 de setembro de 1979. Aprova o Regulamento dos


Parques Nacionais Brasileiros.

BRASIL. 1981. Plano de Manejo - Parque Nacional das Emas. Brasília: IBDF.

BRASIL. 1981. Lei nº 6.902 de 27 de abril de 1981. Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas,
Áreas de Proteção Ambiental, e dá outras providências.

BRASIL. 1981. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

BRASIL. 1983. Decreto nº 88.351 de 01 de junho de 1983. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.

BRASIL. 1983. Decreto nº 88.351 de 01 de junho de 1983. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente.

BRASIL. 1984. Decreto nº 89.336 de 31 de janeiro de 1984. Dispõe sobre as Reservas Econômicas
e Áreas de Relevante Interesse Ecológico, e dá outras providencias.

BRASIL. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília.


BRASIL. 1990. Decreto nº 98.897 de 30 de janeiro de 1990. Dispõe sobre as reservas extrativistas e
dá outras providências.

BRASIL. 1990. Decreto nº 99.274 de 06 de junho de 1990. Regulamenta a Lei nº 6.902, de 27 de


abril de 1981, e a Lei nº 6.398, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a
criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências.
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BRASIL. 1994. Decreto nº 1.298 de outubro de 1994. Aprova o Regulamento das Florestas
Nacionais, e dá outras providências.

BRASIL. 1996. Decreto nº 1.992 de 05 de junho de 1996. Dispõe sobre o reconhecimento das
Reservas Particulares do Patrimônio Natural, e dá outras providências.

BRASIL. 2000. Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos l,
ll, lll e Vll da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências.

BRASIL, 2002. Decreto nº 4.340 de 22 de agosto de 2002. Regulamenta o Sistema Nacional de


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ENCARTE II

CONTEXTO REGIONAL

1. DESCRIÇÃO

As principais Šreas de influŒncia direta e/ou indireta do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara est‰o
localizadas nos munic•pios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidi‰o e comunidades cuja delimitaˆ‰o
geogrŠfica por vezes estende-se por mais de um munic•pio (Pontes e Lacerda, Porto Esperidi‰o e Vila
Bela da Sant•ssima Trindade).

A Šrea abrangida pelo Parque destaca-se em import”ncia, com relaˆ‰o a sua localizaˆ‰o, por ser
divisora de Šguas das bacias Amaz“nica e Platina.

1.1 ZONA DE AMORTECIMENTO

Para a definiˆ‰o da zona de amortecimento tomou-se como ponto de partida o limite de 10 Km


(Resoluˆ‰o CONAMA 13/90) ao redor do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, aplicando-se, a
partir da• os critŽrios para inclus‰o, exclus‰o e ajuste da zona, segundo recomendaˆ‰o do IBAMA
(2002). Corresponde ‘ parte baixa da Serra e a plan•cie vizinha, com algumas lagoas permanentes. O
cerrado e a mata seca dominam nesta zona. A descida da Serra apresenta saltos, corredeiras e
cachoeiras, atrativos potenciais para o ecoturismo.

O conceito aqui utilizado Ž definido pela Lei n. 9985/2000 como “o entorno de uma unidade de
conservaˆ‰o onde as atividades humanas est‰o sujeitas a normas e restriˆ•es espec•ficas com o
prop‹sito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade” (art.2o XVIII).

Na porˆ‰o Oeste do Parque deve-se considerar os 10 km estipulados pela Resoluˆ‰o do CONAMA,


ampliando-se estes limites naquelas Šreas em que existem remanescentes florestais, de forma a inclu•-
los integralmente na zona de amortecimento.

Na porˆ‰o Sul do Parque, deve-se tomar o mesmo procedimento, tendo como limite mŠximo a MT-265.
As porˆ•es leste e norte apresentam como limite mŠximo a extens‰o de 10 Km. Toda Šrea da Fazenda
Santa BŠrbara deverŠ estar inclu•da dentro da Zona de Amortecimento, devendo-se considerar, a partir
do limite nordeste desta fazenda uma extens‰o de mais 10 Km, inclu•dos na Zona de Amortecimento.

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1.1.1 COMUNIDADES LOCALIZADAS NA ZONA DE AMORTECIMENTO

Est‰o inclu•das na Zona de Amortecimento as comunidades de Cerro Azul, Santa Luzia, Alto Aguape•
(Vila Cardoso) e Vila Mat‰o.

Comunidade Cerro Azul

A comunidade Cerro Azul localiza-se ao norte do PESSB sendo delimitada a leste pelo rio Minuto; a
oeste pela MT-473 ao norte pelo rio Alegre ao sul pela encosta da serra, o que faz com algumas
propriedades façam limite com o parque; est‰o posicionadas em torno das coordenadas UTM 240807
E e 8280005 N. O acesso a comunidade dŠ-se pela MT-473 que liga Pontes e Lacerda a comunidade
de Santa Luzia, percorrendo toda face oeste do parque. Ao passar pelo rio Alegre na altura do
quil“metro 30 , entra-se em outra estrada a esquerda percorre-se mais 15 km atŽ chegar ao centro
comunitŠrio da associaˆ‰o de moradores da Comunidade Nossa Senhora Rainha da Paz,, tambŽm
conhecida como Cerro Azul. S‰o cerca de 120 fam•lias, com uma populaˆ‰o de 600 pessoas.

No inicio dos anos oitenta (1981-1982), o INCRA de Pontes e Lacerda, dividiu a Fazenda AgropecuŠria
Cerro Azul (Šrea considerada devoluta que havia sido invadida por grileiros) em 442 lotes que
possu•am entre 72 e 120 ha. Nos anos iniciais houveram alguns financiamentos, que n‰o tiveram
continuidade, isso causou grande Œxodo e redividiu o assentamento, as propriedades atualmente
possuem entre 28 e 720 ha. Das fam•lias assentadas inicialmente s‹ permaneceram 10% e o numero
de propriedades caiu para entorno de 120 (SIF, 2000). As propriedades aumentaram em Šrea e o
assentamento sofreu diminuiˆ‰o no numero de propriedades. PorŽm a maioria Ž considerada pequena
e familiar.

Apesar do INCRA s‹ emitir t•tulo definitivo ap‹s 10 anos de posse, muitos n‰o esperaram esse prazo
para negociarem “suas terras”. Segundo a Sociedade de Investigaˆ•es Florestais, 80% das
propriedades da comunidade Cerro Azul possu•am em 2000 esses t•tulos definitivos.

A fazenda Santa BŠrbara estŠ localizado no alto da serra de Santa BŠrbara, o local Ž considerado o
“berˆo” dos rios e c‹rregos da regi‰o.

Comunidade de Santa Luzia

A comunidade localiza-se ao sul do PESSB, pr‹ximo ao encontro das rodovias MT-265 (estrada que
liga Porto Esperidi‰o ‘ Vila Bela da Sant•ssima Trindade) com a rodovia MT-473 (estrada que vem de

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Pontes e Lacerda), este trevo é conhecido como Santa Luzia ou popularmente trevo Subacão.
Coordenadas UTM 220587 e 8210033 .

Para chegar à comunidade de Santa Luzia, pega-se a estrada MT-473 (Pontes e Lacerda à MT-265) e
percorre aproximadamente 136 km, até chegar ao trevo de Santa Luzia (ou Subacão), local de
referência da comunidade.

A comunidade em si é composta apenas por moradores que vivem bem próximo a este trevo, a
Sociedade de Investigações Florestais (SIF, 2000) caracterizou seu entorno.

A maior parte da região pertence ao município de Vila Bela de Santíssima Trindade (VBST), no entanto
uma pequena parte pertence a Pontes e Lacerda, e o destacamento da Fortuna faz divisa com Porto
Esperidião.

Os moradores mais antigos de que se tem notícia na região, foram os índios Los Bárbaros, motivo pelo
qual foi dado o nome ao rio local de Rio Barbado. No entanto com a chegada do colonizador não índio
estes povos foram gradativamente desaparecendo da região.

Os proprietários rurais mais antigos, estão na região deste a década de 70, compondo a maioria das
famílias, as quais são de outros estados brasileiros como Minas Gerais, Goiás e São Paulo. No entanto
há entre eles pessoas com características de Bolivianos e de Índios.

Com uma área total estimada de 16.210 ha, a comunidade conta hoje com aproximadamente 130
famílias e uma população estimada de 600 pessoas, entre fazendeiros, trabalhadores das fazendas,
sitiantes e moradores de beira de estrada (SIF,2000).

Aproximadamente a metade dos proprietários, possuem o título da terra, enquanto que a outra parte,
formada por pequenos proprietários. Cerca de 15% dos moradores não possuem registro de
nascimento e a Sociedade de Investigações Florestais identificou que o número de eleitores é inferior a
200.

Comunidade Alto Aguapeí

Em relação ao PESSB, A comunidade localiza-se em posição sudeste, dentro da área de entorno em


aproximadamente oitenta (80%) e tendo cerca de dez por cento (10%) de sua área, dentro da área de
limite do PESSB. Este limite foi proposto pelo Decreto Estadual n0 1796 de 04 de Novembro de 1997
pelo Governo do Estado de Mato Grosso. O acesso até Porto Esperidião que é o município da
comunidade Alto Aguapeí, é feito através de estradas secundárias não pavimentadas que dão acesso à

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comunidade Vila Cardoso num menor percurso de 40 quil“metros e dai mais 25 quil“metros atŽ ‘ BR-
174 e desta, num percurso de mais 65 quil“metros atŽ Porto Esperidi‰o.

A comunidade Alto Aguape•, foi originada da venda de lotes de uma grande fazenda denominada
Rancho Alegre. O fato aconteceu, segundo a Sociedade de Investigaˆ•es Florestais entre 1970 e 1980.
Os moradores da Žpoca em sua grande maioria eram fam•lias provindas do interior de S‰o Paulo.
Vivia-se basicamente da produˆ‰o agr•cola de arroz, feij‰o e milho. A produˆ‰o era farta jŠ que a terra
era “nova”, provinda da derrubada de matas e poucos problemas se tinha com ataque de pragas e
doenˆas. PorŽm, com a falta de estradas para escoamento da produˆ‰o, a incompatibilidade dos
preˆos diante aos custos de produˆ‰o e ser a regi‰o muito perigosa, pois estŠ pr‹xima ‘s rotas de
ligaˆ‰o das fronteiras de Brasil e Bolivia, o que fazia com que o frete adquirisse valor muito alto, muitos
proprietŠrios desistiam e vendiam suas terras, geralmente para os vizinhos que permaneciam no local.
O maior comprador de terras da regi‰o foi e ainda Ž, a Fazenda Reunidas Boi Gordo que possui dois
terˆos da Šrea total abrangida pela comunidade. A comunidade hoje Ž formada por 14 propriedades
que em valores aproximados, segundo a Sociedade de Investigaˆ•es Florestais (2000) seriam: trŒs
com 500 alqueires, duas com 250 alqueires, uma com 5.000 alqueires e as oito propriedades restantes
variando de 30 a 100 alqueires cada uma.

Comunidade Vila Mat‰o

A comunidade Vila Mat‰o estŠ localizada nas coordenadas 228480 E e 8244317 N. Distancia-se em 96
km de Pontes e Lacerda, que Ž o munic•pio mais pr‹ximo. A estrada MT-473 que acessa Pontes e
Lacerda ‘ Vila Mat‰o, cruza os veios d’Šgua: C‹rrego ‡gua azul, Rio Alegre e C‹rrego Gomalina
ficando a Vila entre os Rios Alegre e o C‹rrego Gomalina.

Em relaˆ‰o ao PESSB, a comunidade situa-se ‘ oeste da Šrea do parque, dentro da Šrea de entorno a
uma dist”ncia de 3 km da linha lim•trofe proposta pelo Decreto n0 1.797 / 1997.

O local onde atualmente se denomina Vila Mat‰o, foi descoberto no ano de 1969 por Jo‰o Rodrigues,
Engenheiro Agrimensor, morador em Porto Esperidi‰o, que sobrevoou a Šrea e constatando que n‰o
havia nenhum morador, delimitou lotes de 50 a 150 alqueires e vendia-os a quem se interessasse.

Em 1979, um proprietŠrio de nome Arlindo Martins Gomes cujo lote tinha por Šrea, 80 alqueires, doou 3
alqueires para que se implantasse a atual Vila Mat‰o. Sendo aberta a Šrea, apenas 10 fam•lias a
ocuparam vindas principalmente de MG, RO, RN e BA bem como de Pontes e Lacerda.

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Atualmente vivem na Vila Matão, 31 famílias cujas áreas variam de 0,2 a 0,5 ha. A região ao A
Sociedade de Investigaçoes Florestais, estimou que em 2000 residiam na comunidade cerca de 70
famílias e uma população de 280 pessoas (SIF, 2000).

Pode ser considerada como uma vila dormitório, pois, quase que a totalidade dos moradores trabalham
nas grandes fazendas da região.

1.2. MUNICÍPIO DE PORTO ESPERIDIÃO

O município de Porto Esperidião está localizado na Região Sudoeste Mato-grossense, Microrregião


Vale do Jaurú com uma área de 6.001 km2, fica distante da Capital 320 km por Rodovia.

A região de Porto Esperidião era ocupada pelos índios nambikwâra, que ao final do século passado
entraram em conflito com os índios da tribo Parecís, que ocupavam as terras da cabeceira a margem
esquerda do rio Jaurú, e pouco a pouco os nambikwâras as foram acuados na direção do território
Boliviano, ficando a região ocupada pelos índios Parecís.

O povoado de Porto Esperidião pertencia ao Distrito de Cáceres, a partir do quilômetro 43/48 em


virtude do Decreto-Lei nº. 545 de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Cáceres perde parte de seu
território em favor do Distrito de Porto Esperidião. A emancipação do município ocorreu no dia 13 de
maio de 1986, Lei nº 5.012.

Em decorrência da construção da Ponte e das Estradas, com a chegada dos não índios, a população
indígena foi marginalizada e considerada aculturada.

Com a pavimentação asfáltica e a abertura da ponte de concreto (1982) houve grande impulso, no
desenvolvimento da região, marcada pela entrada dos imigrantes dos estados de São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais e Estados Nordestinos.

O povoado no meado da década de XX; recebeu o nome de Porto Esperidião, em homenagem ao Dr.
Esperidião Marques, que fazia demarcação de terras nesta localidade e veio a falecer em virtude da
febre malária, contraída na região de Vila Bela da Santíssima Trindade.

1.3 MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA

Os primeiros habitantes do município de Pontes e Lacerda foram os índios do povo nambikwâra.


Denominados pelos bandeirantes paulistas na região, cabichis ou cavichis.

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Apesar da dizimação da tribo por preias dos paulistas e problemas de aculturação, ainda hoje uma
parte do povo nambikwâra matém vida organizada no município, em área indígena denominada Sararé.

Em 1906 a região passou a ser objetivo de trabalho da Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas
do estado do Mato Grosso ao estado do Amazonas, comumente denominada Comissão Rondon.

A denominação Pontes e Lacerda é recente, mas tem origem nos nomes dos astrônomos e cartógrafos
Antônio Pires da Silva Pontes, que era mineiro e Fernando José de Lacerda e Almeida, que era
paulista. O binômio Pontes e Lacerda honra os dois astrônomos.

Em 1962, chegou a Pontes e Lacerda uma equipe do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem
DNER, a fim de abrir estradas em direção à Vila Bela. Terminada a obra, algumas pessoas
permaneceram no local, próximo a antiga Vila dos Pretos, devido às facilidades promovidas pelo
estado do Mato Grosso, além da venda a baixo custo das terras, o governo federal desenvolveu planos
de arrimo por meio de abertura de estradas, financiamento favorável, projetos especiais da SUDAM e
SUDECO.

A Lei nº 3.813, de 06 de dezembro de 1976, sancionada pelo governador José Garcia Neto, criou o
distrito de Pontes e Lacerda, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade.O afluxo de migrantes
foi imenso, porém o que significou aumento demográfico significativo foi a descoberta do ouro nos
garimpos da Serra de Santa Bárbara do Caldeirão.

A Lei Estadual n0 4.167, de 29 de dezembro de 1979, de autoria do deputado Ubiratam Spinelli e


sancionada pelo governador Frederico Campos, criou o município de Pontes e Lacerda, com território
desmembrado do município de Vila Bela da Santíssima Trindade.

Pontes e Lacerda é hoje considerada o portão de entrada da Amazônia Legal, parte de sua divisa é a
Bacia do Prata com a Bacia Amazônica. A atividade de extração mineral (ouro) e vegetal (madeira),
foram o forte da economia do município durante muitos anos, mas agora se encontram em declínio,
pela falta de ordenação e organização destas atividades. Os trabalhadores envolvidos nestas
atividades juntam-se aos imigrantes para obterem seu sítio, e ali desenvolver atividades relacionadas à
agropecuária, ou se acomodar na periferia da cidade para entrar na fila de espera por um trabalho que
dificilmente trará condições plenas de sobrevivência. Atualmente a pecuária ocupa o primeiro lugar em
faturamento bruto, mas gera relativamente poucos empregos.

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2. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL

A regi‰o do Parque apresenta uma distribuiˆ‰o sazonal de pluviosidade, sendo a concentraˆ‰o de


chuvas extremamente baixa durante o outono e inverno e elevada na primavera e ver‰o. A
pluviosidade anual Ž de 1.300 a 1.500 mm. As temperaturas mŽdias anuais variam de 16œC a 23œC. As
m•nimas absolutas indicam que a partir de abril-maio atŽ agosto-setembro s‰o comuns os
resfriamentos abaixo de 10œC.

A regi‰o estŠ inserida no Planalto Sedimentar – Formaˆ‰o GuaporŽ, embasamento de rochas


cristalinas e metam‹rficas, recoberto por sedimentos mesoz‹icos horizontais ou sub-horizontais.
Segundo Santos et alli (1979) esta formaˆ‰o Ž composta por duas seq˜Œncias distintas que cobrem as
rochas do Complexo Xingu e da Formaˆ‰o Aguape•. Sua espessura deste sedimento varia desde
poucos metros a atŽ algumas centenas de metros e dŠ origem a um relevo de “mesetas” e chapadas.
Sua coloraˆ‰o varia do creme ao amarelo escuro, possuindo, em alguns casos, cor vermelha.

Quatro grandes unidades geomorfol‹gicas podem ser identificadas na regi‰o de estudo, com base nos
padr•es de drenagem, nas diferenˆas de altitude e nas quebras de relevo. S‰o elas: as plan•cies
(regi‰o circundante ao Parque), o Planalto, a Serra e as Escarpas (as trŒs ’ltimas ocorrem na Šrea do
Parque, sendo descritas no Encarte III).

As plan•cies formam um conjunto de terras baixas que circundam toda a Serra de Santa BŠrbara. S‰o
Šreas de deposiˆ‰o e peneplanizaˆ‰o que vem se desenvolvendo durante todo o Cenoz‹ico e sofreu
grande influŒncia das mudanˆas climŠticas ocorridas neste per•odo. Pode ser dividida em trŒs tipos:

a) Planície de Inundação: s‰o dep‹sitos sedimentares quaternŠrios em geral e aluvi•es da


drenagem atual. Est‰o intimamente relacionados aos rios atuais, podem ser denominados
tambŽm de igarapŽs. Ficam inundados na Žpoca de chuvas nas cabeceiras. Est‰o associados
‘s lagoas que ficam permanentemente inundadas. Algumas delas nunca entram em contato
com as Šguas das cheias por possu•rem uma borda alta. Est‰o instaladas no entorno oeste do
Parque.

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b) Planícies Restritas: denominadas localmente de cordilheiras apesar de n‰o apresentarem
elevaˆ•es superiores a 2 m em relaˆ‰o ao n•vel mŽdio do terreno ao redor. S‰o divisores de
Šguas durante as cheias do pantanal do rio Barbado. Localiza-se a oeste do Parque.

c) Planícies do Alto Guaporé: tŒm relevo ondulado e correspondem ‘s porˆ•es do entorno leste
do Parque

O sistema h•drico da Plan•cie ou Pantanal do GuaporŽ Ž caracterizado pela presenˆa de rede de


drenagem rarefeita, mas com in’meras lagoas e ba•as colmatadas e/ou em processo de colmataˆ‰o. †
particularizado, ainda, pela convivŒncia, no per•odo das Šguas, com a superf•cie da plan•cie
permanentemente inundada, praticamente transformada em ba•a. O ambiente de pantanal tem como
canal de drenagem preferencial o rio Barbado e alguns afluentes, principalmente na margem direita. A
maioria destes tŒm suas nascentes nas encostas mais elevadas da Serra de Santa BŠrbara.

Outros rios importantes ocorrente na regi‰o Ž o rio GuaporŽ que recebe o rio Barbado como tributŠrio,
alŽm do Aguape•, Minuto e Alegre (estes ’ltimos com suas nascentes no interior do Parque).

Segundo Brasil (1979, 1982) a regi‰o onde estŠ inserido o Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara
apresenta as seguintes regi•es fitoecol‹gicas: Savana, Floresta Estacional Semidecidual e Šreas de
Tens‰o Ecol‹gica.

a) Savana: caracteriza-se por dois estratos, um superior, constitu•do por arvoretas ou Šrvores
raqu•ticas e um inferior, formado por um tapete gram•neo-lenhoso. A savana parque sem
floresta de galeria estŠ restrita a pequenos fragmentos localizados principalmente nas
Plan•cies e Pantanais do Alto GuaporŽ. TambŽm nestas Šreas pode ser encontrada a
subformaˆ‰o Savana Gram•neo-lenhosa.

b) Floresta Estacional Semidecidual: na regi‰o Ž poss•vel identificar duas sub-formaˆ•es – Aluvial


com dossel emergente e Submontana com dossel emergente. A primeira aparece nas plan•cies
aluviais dos principais rios como o GuaporŽ e seus tributŠrios, como uma formaˆ‰o florestal
ribeirinha, que ocupa as acumulaˆ•es fluviais quaternŠrias. De um modo geral as espŽcies
florestais que comp•em esta subformaˆ‰o n‰o atinge grandes alturas, ficando as emergentes
na faixa de 20 m. † rica em musŠceas, podendo ser observado tambŽm um grande n’mero de
pinda•bas dos gŒneros Rollinia, Annona, Duguetia e Xylopia, assim como Gut•feras e
SapotŠceas. No estrato arb‹reo Ž comuns a presenˆa de peroba, quaruba, seringueira, •ngua,
jatobŠ e as palmeiras, buriti e aˆa•. A maior Šrea de dispers‰o da sub-formaˆ‰o Submontana
cobre a Depress‰o do GuaporŽ e parte das Plan•cies e Pantanais do Alto GuaporŽ. Na

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Depress‰o do GuaporŽ s‰o observados os melhores solos, ocorrendo na sua composiˆ‰o
flor•stica mogno, cerejeira, cedro, bŠlsamo, jatobŠ, entre outras. De uma maneira geral esta
sub-formaˆ‰o n‰o apresenta cip‹s nem palmeiras na sua fisionomia.

c) Área de Tensão Ecológica: na regi‰o verificam-se basicamente trŒs tipos de contato –


savana/savana EstŽpica, Savana/Floresta Estacional e Savana EstŽpica/Floresta Estacional.
Nas proximidades das Serra de Santa BŠrbara foram mapeados por Brasil (1982) encraves de
Savana na Floresta estacional Decidual Submontana, nas regi•es onde ocorrem acumulaˆ•es
inundŠveis e superf•cies pediplanadas. ‡reas de contato Savana EstŽpica/Floresta Estacional
podem ser localizadas em superf•cies pediplanadas e interfl’vios tabulares, compreendendo
parte do “Pantanal do Alto GuaporŽ” que se estende atŽ a Bol•via e Šreas lim•trofes, muitas
vezes circundado por Šreas onde Ž poss•vel identificar o contato Savana/Savana EstŽpica.
Esta ’ltima instala-se em Šreas quaternŠrias, recobrindo, principalmente, formas de
acumulaˆ‰o conhecidas por Pantanal do Alto GuaporŽ (BRASIL, 1979; 1982).

Zoogeograficamente, a regi‰o da Serra de Santa BŠrbara estŠ inclu•da no limite sul da Prov•ncia
Amaz“nica, podendo uma parte de sua Šrea estar situada na Prov•ncia denominada de Cariri-Boror‹
por Melo-Leit‰o (1947) e de Distrito Tropical por Cabrera & Yepes (1940). A fauna encontrada na
regi‰o de estudo apresenta caracter•sticas peculiares, com representantes tanto da prov•ncia
Amaz“nica quando da Cariri-Boror‹, alŽm de espŽcies endŒmicas a esta regi‰o de transiˆ‰o. Este fato
proporciona ‘ Šrea grande import”ncia em termos de conservaˆ‰o de biodiversidade.

a) Amazônica: Ž caracterizada pela riqueza de sua fauna e pela presenˆa de muitas formas
endŒmicas. Nas regi•es de floresta onde ocorrem inundaˆ•es longas a intervalos regulares a
fauna adaptou-se ‘ vida arb‹rea. Exemplos deste fato podem ser observados entre os
moluscos, formigas, aves e mam•feros (marsupiais e primatas).

b) Cariri-Bororó: apresenta fauna pr‹pria ligada ‘s Prov•ncias Amaz“nica, Chaqueana e


Paranaense. Uma de suas caracter•sticas Ž a forte insolaˆ‰o durante o dia e a irradiaˆ‰o
durante a noite (com variaˆ•es tŽrmicas de 45•C) o que faz com que sua fauna apresente
adaptaˆ•es similares ‘s do deserto (p.ex.: hŠbitos fossoriais).

3. ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

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Pontes e Lacerda (munic•pio desmembrado de Vila Bela da Sant•ssima Trindade) e Porto Esperidi‰o
s‰o os munic•pios que caracterizam o territ‹rio pioneiro da colonizaˆ‰o portuguesa na regi‰o Centro-
Oeste do Brasil. Mantiveram-se isolados geograficamente dos principais centros urbanos do estado de
Mato Grosso atŽ praticamente a dŽcada de 70, vivendo a populaˆ‰o nesta condiˆ‰o ‘ margem do
sistema dominante.

Na zona rural desses munic•pios encontram-se pequenos grupos de agricultores (principalmente


negros e pardos) e ind•genas, que caracterizam o quadro das populaˆ•es tradicionais locais.

A diversidade s‹cio-cultural inerente aos povos desses munic•pios manifesta-se de diferentes formas
sociais, como as prŠticas diferenciadas de uso e manejo dos recursos naturais, alimentaˆ‰o,
linguagem, crenˆas, festas religiosas, m’sica regional e formas de organizaˆ‰o da estrutura social.
Todos estes aspectos apresentam caracter•sticas peculiares que diferem do modelo dominante na
sociedade, expressam caracter•sticas t•picas de uma populaˆ‰o que mantŽm uma intensa relaˆ‰o com
a biodiversidade dos ecossistemas que habitam e de onde retiram os produtos elementares de sua
reproduˆ‰o social.

Dentre os alimentos t•picos entre os ind•genas da regi‰o est‰o a “saltanha”, um tipo de esfiha feita com
frango, o xixa e o aluŠ, refrescos feitos ‘ base de milho e de fubŠ, respectivamente. O bolo de arroz e o
cangingim, bebida tradicional feita com cachaˆa, cravo, canela, erva-doce, gengibre e aˆ’car,
exemplos da culinŠria da populaˆ‰o regional de origem negra. O cangingim, em especial, Ž utilizado
durante as comemoraˆ•es da Festa do Congo por possuir um efeito estimulante, que, segundo
moradores, aumenta a capacidade de “guerrear” na congada.

As festas religiosas s‰o importantes eventos culturais nas comunidades rurais e nas sedes dos
munic•pios. Possibilitam forte integraˆ‰o social tanto entre as pessoas das comunidades locais como
de outras localidades, as quais deslocam-se para participar das comemoraˆ•es festivas, dos bailes,
das brincadeiras, e dos jogos, entre outras atividades. Como exemplos de festas tradicionais de
import”ncia para a regi‰o citam-se a Festa do Congo (Congada), a Festa da Luz do Fogo, a Festa das
TrŒs Pessoas, a Festa do Casalvasco, Festa do CurussŽ , Festival de Pesca e a Festa do Pe‰o
Boiadeiro.

As comunidades tradicionais s‰o resultantes de um longo processo de ocupaˆ‰o de um determinado


espaˆo, tanto social quanto ambiental. O cerrado, o campo, as florestas, o pantanal, os rios, as ba•as e
o solo representam os diferentes meios com os quais estabeleceram estreita interdependŒncia e deles
exploraram os recursos naturais necessŠrios a sua sobrevivŒncia. Por este fato, Ž comum entre

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moradores tradicionais, principalmente entre indígenas, o conhecimentos dos benefícios terapêuticos e
das formas de manejo de diferentes plantas. Como exemplo cita-se a ipecacuanha ou poaia (Cephoelis
ipecacuanha, Rubiaceae), planta nativa utilizada no tratamento de problemas digestivos.

Infelizmente, profundas transformações socioeconômicas, que recentemente vêm ocorrendo na região,


têm provocado modificações no sistema cultural, ameaçando inclusive a sua continuidade através das
gerações futuras. A desvalorização crescente dos produtos agrícolas, a falta de perspectiva imediata
dos jovens e o conseqüente aumento das migrações rurais ou urbanas, e a proliferação de valores
morais construídos pelas religiões evangélicas e pentecostais, que bloqueiam a participação de seus
fiéis nas formas tradicionais de manifestação cultural, como nos torneios de futebol e festas típicas, são
alguns exemplos destas transformações.

Apesar desta atual situação, moradores tradicionais ainda resistem a esses processos e continuam
desenvolvendo suas práticas ancestrais de sobrevivência social. Coletam folhas, raízes, caules, frutos
e os utilizam como fonte de alimentação e/ou na medicina caseira, extraem diferentes tipos de madeira
para construção civil e para a confecção de instrumentos de trabalho, e ainda caçam e pescam como
forma de garantir a alimentação básica familiar.

4. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO, PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS E PROBLEMAS


AMBIENTAIS DECORRENTES

As atividades comerciais e industriais desenvolvidas principalmente na cidade de Pontes e Lacerda e


Porto Esperidião estão diretamente associadas à produção agropecuária (em especial a bovinocultura)
e ao extrativismo vegetal e mineral (principalmente garimpo de ouro). Correspondem às principais
atividades geradoras de renda e emprego na região.

Além destas, a exploração agrícola voltada para a produção de alimentos básicos como o milho, feijão,
arroz, mandioca, algodão e o café constituem outro tipo de atividade econômica na região. Essa, em
especial, praticamente encontra-se restrita às unidades familiares de produção que, além das culturas,
trabalham com bovinocultura leiteira e, secundariamente, pecuária de corte. Em algumas propriedades
há ainda a coexistência de sub-tipos de sistemas de produção agrícola (como cultivo de banana e
coco-da-bahia) que são culturas acrescidas aos tradicionais cultivos de acordo com as características
de solo e clima da região, condições de rendimento monetário da família, tradições agrícolas herdadas,
assistência técnica fornecida por órgãos de apoio governamentais (EMPAER, EMBRAPA) ou não-
governamentais, dentre outros fatores.

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Atualmente, algumas tendŒncias relacionadas ‘ agropecuŠria regional est‰o sendo identificadas, sendo
que destas as mais importantes referem-se ‘ diminuiˆ‰o da Šrea plantada e conseq˜entemente do
volume de produˆ‰o da maioria dos produtos agr•colas, e a expans‰o de produtos que n‰o eram atŽ o
momento produzidos em escala comercial. Dentre estes se citam: algod‰o, seringa, banana, graviola,
coco-da-bahia, palmito, pupunha, cupuaˆu, laranja, e a horticultura, entre outros, cultivados pelos
agricultores como uma forma alternativa de obter melhores condiˆ•es de remuneraˆ‰o dos custos de
produˆ‰o.

Em Pontes e Lacerda e Vila Bela da Sant•ssima Trindade localizam-se 13 dos 25 projetos de


assentamento de trabalhadores rurais, implantados pelo INCRA na regi‰o. Os restantes situam-se nos
munic•pios de CŠceres (5), Mirassol D'Oeste (2), Jauru (2), porto Esperidi‰o (1), Salto do CŽu (1) e
Araputanga (1). No conjunto, estes projetos perfazem uma Šrea de 160.461 ha e totalizam 3.925
fam•lias assentadas.

Em relaˆ‰o ‘ utilizaˆ‰o da terra os dados do IBGE para o ano de 1996, confirmam a alta express‰o
das Šreas com pastagens nos munic•pios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidi‰o. Em 1996 as
pastagens plantadas ocupavam 49,85% da Šrea total dos estabelecimentos em Pontes e Lacerda e
50,10% em Porto Esperidi‰o. As lavouras temporŠrias representavam apenas 1,17% da Šrea total dos
estabelecimentos em Pontes e Lacerda e 1,34% no munic•pio de Porto Esperidi‰o (Tabelas 01-II e 02-
II).

Tabela 01-II: Utilizaˆ‰o das Terras no Munic•pio de Pontes e Lacerda – MT


UTILIZAÇÃO DA TERRAS EM P ONTES E L ACERDA ÁREA DOS
(ANO 1996) ESTABELECIMENTOS % EM RELAÇÃO AO TOTAL
(HA)
Lavouras permanentes 4.575 0,76
Lavouras temporŠrias 7.032 1,17
Lavouras temporŠrias em descanso 3.766 0,63
Pastagens naturais 38.635 6,42
Pastagens plantadas 300.144 49,85
Matas e florestas naturais 206.760 34,34
Matas e florestas artificiais 40 0,01
Terras produtivas n‰o utilizadas 18.188 3,02
Terras inaproveitŠveis 22.915 3,81
SOMA 602.055 100
Fonte: IBGE Censo AgropecuŠrio

As matas e florestas naturais ocupavam segundo dados do IBGE 34,54% em relaˆ‰o ao total da Šrea
dos estabelecimentos em 1996 no munic•pio de Pontes e Lacerda e 38,10% no munic•pio de Porto
Esperidi‰o (Tabelas 03-II e 4-II).

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Paralelamente ao processo de ocupaˆ‰o das terras para as atividades agropecuŠrias, destacam-se
outras duas atividades econ“micas na regi‰o que se caracterizam como lucrativas para os setores
empresariais dominantes,no entanto, extremamente danosas ao meio ambiente, em funˆ‰o dos efeitos
que causam sobre a preservaˆ‰o ambiental. Estas atividades correspondem ‘ extraˆ‰o de madeiras
com alto valor comercial no mercado nacional e internacional (mogno, cerejeira, peroba, aroeira,
angico, canela, jatobŠ) e a extraˆ‰o de ouro.

Tabela 02-II: Utilizaˆ‰o das Terras no Munic•pio de Porto Esperidi‰o – MT


UTILIZAÇÃO DAS TERRAS EM PORTO ESPERIDIÃO AREA DOS
(ANO 1996) ESTABELECIMENTOS % EM RELAÇÃO AO TOTAL
(HA)
Lavouras permanentes 2.021 0,52
Lavouras temporŠrias 5.264 1,34
Lavouras temporŠrias em descanso 2.200 0,56
Pastagens naturais 25.351 6,47
Pastagens plantadas 196.334 50,10
Matas e florestas naturais 149.323 38,10
Matas e florestas artificiais 0 0,00
Terras produtivas n‰o utilizadas 4.334 1,11
Terras inaproveitŠveis 7.077 1,81
SOMA 391.902 100
Fonte: IBGE Censo AgropecuŠrio

Com relaˆ‰o a essa ’ltima atividade, cabe ressaltar alguns dos impactos negativos que causa ao meio
ambiente. AlŽm da degradaˆ‰o dos solos das encostas das serras e dos vales, a construˆ‰o
inadequada de desvios fluviais e de bacias de decantaˆ‰o de rejeitos, durante as atividades de
garimpo, favorece o transporte excessivo de sedimentos pelas Šguas, e, conseq˜entemente,
assoreamento das drenagens, alŽm da poluiˆ‰o e contaminaˆ‰o das Šguas dos rios e c‹rregos por
merc’rio e mortalidade de peixes.

Atualmente tanto a atividade de extraˆ‰o madeireira quanto ‘ de exploraˆ‰o de ouro continuam sendo
realizadas, mas com intensidade menor do que em anos anteriores (Tabelas 03-II e 04-II).

Tabela 03-II: Quantidade produzida na extraˆ‰o vegetal - Munic•pio de Pontes e Lacerda -MT.
ANO P ALMITO ( TONELADA) LENHA (METRO CÚBICO ) MADEIRA EM TORA ( METRO CÚBICO )
1994 51 40.076 54.026

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1995 81 43.122 42.486
1996 85 43.550 40.361
1997 69 24.129 34.090
1998 76 37.285 32.370
1999 - 37.568 31.634
2000 - 37.353 26.007
2001 - 34.983 30.830

Fonte: IBGE – Produˆ‰o da Extraˆ‰o Vegetal

Quanto ‘s ind’strias, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Planejamento de Mato Grosso
– SEPLAN, em 1995 Pontes e Lacerda possu•a 163 estabelecimentos industriais, predominando os
setores de madeira (56 serrarias e dez marcenarias voltadas ‘ produˆ‰o de m‹veis de madeira, vime
ou junco), beneficiamento de produtos aliment•cios (descascadores de arroz), serralherias, estruturas
metŠlicas, cer”mica e construˆ‰o civil.

Tabela 04-II Quantidade produzida na extraˆ‰o vegetal - Munic•pio de Porto Esperidi‰o –MT
ANO PALMITO (TONELADA) LENHA (METRO CÚBICO) MADEIRA EM TORA ( METRO CÚBICO )
1994 - 16.762 2.071
1995 - 18.072 2.118
1996 - 18.433 528
1997 - 7.506 2.328
1998 - 10.558 2.192
1999 - 9.777 2.214
2000 37 14.471 2.705
2001 11 13.833 3.250
Fonte: IBGE – Produˆ‰o da Extraˆ‰o Vegetal

No comŽrcio, dentre os setores ligados a vendas no atacado e no varejo, de a acordo com a SEPLAN,
em 1993 haviam estabelecimentos em Pontes e Lacerda relacionados a bebidas em geral,
beneficiamento e empacotamento de cereais, venda de madeiras em tora e/ou serrada, compra e
venda de gado em pŽ, minerais preciosos e semipreciosos, combust•veis e lubrificantes de origem
mineral, roupas e confecˆ•es, armazŽns, mercearias e mercadinhos, cafŽs, bares, botequins,
farmŠcias e drogarias, supermercados, materiais de construˆ‰o, casas de carnes, produtos
agropecuŠrios e vacinas, calˆados e artefatos de couro, tratores e implementos agr•colas, dragas,
peˆas e acess‹rios para a mineraˆ‰o, matadouros, latic•nios, frigor•ficos, feira central de associaˆ•es e
feiras p’blicas.

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4.1. ATIVIDADE PECUÁRIA

Uma análise da evolução dos efetivos da pecuária em Ponte e Lacerda revela segundo dados do IBGE,
que nos últimos anos (1990 e 2001), os efetivos de bovinos cresceram 119,36 % , passando de
248.879 cabeças em 1990 para 536.457 cabeças em 2001 (Tabela 05-II). A evolução foi efetiva ao
longo do período confirmando a aptidão do município para a bovinocultura e seu estabelecimento,
conforme descrito anteriormente, como atividade dominante nos sistemas exigentes em área e capital.
Note-se ainda o expressivo crescimento de rebanhos de ovinos que evoluíram de 1.874 cabeças em
1990 para 4.233 cabeças em 2001. A mesma observação cabe para os rebanhos de caprinos que
passaram de 404 para 615 cabeças entre o período de análise. Os efetivos de muares não
apresentaram crescimento significativo, ficando a partir do ano de 1994 abaixo de 2.000 cabeças
(Tabela 05-II).

Destaque para efetivos relacionados com sistemas familiares de produção (suínos e aves), que
apresentaram decréscimo nos efetivos dos principais rebanhos. Em parte justificado pela
descapitalização do segmento de agricultura familiar e pela dificuldade em garantir o fornecimento de
ração (variações de preços do milho).

Os efetivos de suínos decresceram sistematicamente em Pontes e Lacerda de 28.300 cabeças em


1990 para 10.953 cabeças em 2001.

Os efetivos de aves, importante atividade do segmento familiar (integrados), mantiveram-se mais


estáveis com decréscimo significativo em 2001 para 21.366 cabeças. Os efetivos de galinhas
(relacionados à produção de ovos) apresentaram decréscimo significativo chegando em 2001 a 45.906
cabeças, o menor efetivo desde 1990 (Tabela 05-II).

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Tabela 05-II: Efetivos dos Rebanhos (Cabeˆas) de Pontes e Lacerda
ANO BOVINO S UINO MUAR O VINO G ALINHAS GALOS, FRANGAS, CAPRINO
FRANGOS E PINTOS

1990 248.879 28.300 975 1.874 89.644 50.110 404


1991 261.323 29.117 1.100 1.930 91.437 52.144 450
1992 283.365 30.075 2.170 1.890 93.910 54.750 480
1993 328.684 32.445 2.105 1.830 98.600 59.130 513
1994 356.049 31.670 1.936 1.684 97.900 60.312 497
1995 427.694 31.420 1.858 1.630 99.850 60.900 500
1996 440.000 11.743 1.288 3.700 67.236 54.273 486
1997 470.000 11.743 1.288 3.700 67.236 54.273 486
1998 423.265 11.980 1.326 3.848 68.580 55.350 495
1999 422.308 12.097 1.352 3.886 69.950 56.457 505
2000 536.457 12.443 1.379 4.119 71.349 57.586 515
2001 545.936 10.953 1.300 4.233 45.906 21.366 615
Fonte: IBGE Censo AgropecuŠrio

Para o munic•pio de Porto Esperidi‰o, guardado as proporˆ•es, a pecuŠria segue as mesmas


caracter•sticas de Pontes e Lacerda com a tendŒncia de elevaˆ‰o dos efetivos de bovinos e ovinos e
decrŽscimo dos efetivos de su•nos e aves (Tabela 06-II).

Tabela 06-II: Efetivos (cabeˆas) dos rebanhos em Porto Esperidi‰o


ANO BOVINO S UINO OVINO GALINHAS GALOS, FRANGAS, FRANGOS E P INTOS
1990 160.942 25.204 1.556 49.085 20.272
1991 146.457 25.423 1.500 45.085 19.272
1992 113.944 14.170 1.550 42.830 19.650
1993 156.850 14.403 1.470 41.970 19.460
1994 134.170 14.570 1.440 41.500 19.840
1995 180.000 14.109 1.396 40.600 20.400
1996 233.909 5.470 4.113 22.324 16.859
1997 236.367 5.470 4.113 22.324 16.859
1998 260.000 5.585 4.154 22.770 17.200
1999 262.216 5.704 4.195 22.997 17.544
2000 284.511 5.827 4.363 23.227 17.895
2001 338.859 6.031 4.581 24.040 18.521

Fonte: IBGE – Pesquisa PecuŠria Municipal

Em relaˆ‰o ‘ produˆ‰o de leite, que conforme descrito anteriormente tem grande import”ncia para os
sistemas familiares, observe-se pelos dados do IBGE, que tanto no munic•pio de Porto Esperidi‰o

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quanto em Pontes e Lacerda a produção de leite vem apresentando crescimento ao longo dos últimos
anos. (Tabela 07-II).

Tabela 07-II: Produção de leite nos municípios de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda.
ANO PORTO ESPERIDIÃO (MIL LITROS) PONTES E L ACERDA (M IL LITROS)
1990 2.140 7.493
1991 1.968 6.819
1992 1.929 5.834
1993 2.620 7.847
1994 3.707 7.728
1995 4.916 7.746
1996 2.705 23.543
1997 2.840 23.543
1998 3.513 23.554
1999 3.587 23.546
2000 3.695 23.783
2001 3.824 16.995
Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal

Em Pontes e Lacerda o crescimento verifica-se a partir de 1996 (23.543 mil litros) com queda apenas
em 2001 (16.955 mil litros).

No município de Porto Esperidião a evolução da produção leiteira é verificada a partir de 1996,


mantendo-se em 3. 824 mil litros em 2001.

4.2. ATIVIDADE AGRÍCOLA

As principais lavouras temporárias identificadas para o PESSB, foram as de algodão, arroz, feijão,
mandioca e milho e conforme citação anterior, estão relacionadas com a agricultura familiar
(especialmente arroz, feijão, mandioca e milho) e em processo de retração frente à expansão da
pecuária.

Nos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião as lavouras de algodão apresentaram,


segundo dados do IBGE, importante decréscimo em relação à área plantada. Pontes e Lacerda em
1990 ocupava 2.100 hectares, passando em 1998 para 1.000 hectares e após forte decréscimo chegou
no ano de 2001 a ocupar apenas 30 hectares (Tabela 08-II).

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Para o munic•pio de Porto Esperidi‰o n‰o foi diferente passou dos 5.000 ha em 1995 para 700 ha em
2001, com pequena reaˆ‰o em relaˆ‰o ao per•odo de 1998 que apresentou apenas 288 ha de Šrea
plantada com a cultura (Tabela 08-II).

Tabela 08-II: ‡rea Plantada (ha) das Lavouras TemporŠrias em Pontes e Lacerda
ANO ALGODÃO HERBÁCEO ARROZ (EM CASCA) FEIJÃO M ANDIOCA MILHO
1990 2.100 3.000 1.200 500 7.000
1991 900 2.000 900 500 3.000
1992 320 3.800 1.100 300 3.780
1993 600 3.000 580 150 4.200
1994 1.200 4.000 900 160 5.010
1995 2.000 2.500 1.400 100 3.930
1996 1.500 1.600 800 100 4.150
1997 800 1.450 700 110 3.600
1998 1.000 1.700 650 110 2.000
1999 700 1.100 500 110 2.800
2000 50 1.100 430 110 2.500
2001 30 1.700 1.100 60 3.000
Fonte: IBGE – Informaˆ•es Municipais

Para a lavoura de arroz a diminuiˆ‰o da Šrea plantada foi mais expressiva em Porto Esperidi‰o, que
assim como em Pontes e Lacerda possu•am cada um 3.000 hectares de Šrea plantada e em 2001
apresentou apenas 500 hectares e Pontes e Lacerda 1.700 hecatres. (Tabelas 08-II e 09-II).

Em relaˆ‰o ‘s lavouras de feij‰o Pontes e Lacerda apesar da queda dos valores de Šrea plantada a
partir de 1995 (1.400 ha), volta a subir em 2001 quando apresentou valores de 1.700 ha. Contudo em
Porto Esperidi‰o a diminuiˆ‰o da Šrea plantada foi sens•vel chegando em 2001 a apenas 250 ha, ou
seja, o menor valor dentre o per•odo considerado (Tabela 09-II).

Tabela 09-II: ‡rea Plantada (Ha) das Lavouras TemporŠrias em Porto Esperidi‰o
ANO ALGODÃO ARROZ ( EM CASCA) CANA-DE- AÇUCAR FEIJÃO MANDIOCA MILHO
(HERBÁCEO ) (EM GRÃO ) (EM GRÃO )

1990 2.600 3.000 15 2.000 50 3.250


1991 1.694 2.290 15 1.222 50 3.654
1992 1.500 2.300 30 1.200 50 3.200
1993 3.600 2.500 30 750 50 3.000
1994 4.060 2.904 20 790 50 3.000

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1995 5.000 2.000 20 700 45 2.400
1996 2.500 1.400 - 700 45 2.000
1997 800 1.100 20 600 45 2.200
1998 700 600 20 500 45 2.000
1999 280 600 20 400 45 2.100
2000 500 500 15 450 45 1.950
2001 700 500 160 250 50 2.530
Fonte: IBGE – Informaˆ•es Municipais

As lavouras de mandioca mantiveram-se com valores de Šrea plantada mais estŠveis em Porto
Esperidi‰o (45 ha). JŠ em Pontes e Lacerda, esta importante lavoura ligada ‘s populaˆ•es tradicionais,
apresentou sucessiva diminuiˆ‰o nos anos de anŠlise ( 500 ha em 1990, 160 ha em 1994, 100 ha em
1998) chegando em 2001 a 60 ha de Šrea plantada (Tabela 09-II).

No munic•pio de Porto Esperidi‰o destaque para o crescimento em 2001 da lavoura de cana, que
apresentou 160 ha de Šrea plantada, o maior valor desde 1990. (Tabela 09-II)

Finalmente a lavoura temporŠria de Milho, importante componente para sustentaˆ‰o do sistema de


produˆ‰o animal nos m‹dulos familiares, apresentou diminuiˆ‰o da Šrea plantada em Pontes e Lacerda
(7000 ha em 1990, 4.150 ha em 1996 e 3.000 ha em 2001), conforme Tabela 09-II. JŠ em Porto
Esperidi‰o a diminuiˆ‰o n‰o se fez t‰o significativa onde apesar de em 1990 ocupar 3.250 ha, em 2001
apresentou 2.530 ha, o maior valor de Šrea plantada desde 1995.

Para as Lavouras Permanentes a anŠlise dos dados do IBGE indicou, no munic•pio de Pontes e
Lacerda, o decrŽscimo das principais lavouras, ou seja, banana e cafŽ sendo a segunda importante em
sistemas integrados ao mercado conforme descrito anteriormente. JŠ a produˆ‰o do LŠtex ocupou
sistematicamente maior proporˆ‰o de Šrea especialmente a partir de 1995 (2.877 ha) e em 2001
apresentou ligeira diminuiˆ‰o (2.088 ha) (Tabela 10-II).

Tabela 10-II: Lavouras Permanentes de Pontes e Lacerda


ÁREA PLANTADA ( HA) / ANO BANANA BORRACHA (LÁTEX COAGULADO) CAFÉ EM COCO M ARACUJÁ
1990 1.000 506 1.000 -
1991 500 1.628 500 -
1992 550 1.175 250 -
1993 400 1.275 100 -
1994 157 1.302 100 -
1995 104 2.877 60 -
1996 150 2.877 60 -

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1997 678 2.600 124 -
1998 100 2.600 124 50
1999 100 2.600 124 50
2000 100 2.609 124 50
2001 20 2.088 80 -

Fonte: IBGE – Informaˆ•es Municipais

Em Porto Esperidi‰o destaque para a quase extinˆ‰o da cultura da banana (20 ha em 2001) e assim
como em Pontes e Lacerda elevaˆ‰o da Šrea destinada ‘ produˆ‰o do lŠtex mantendo-se em 240 ha
no ano de referŒncia de 2001. (Tabela 11-II).

Tabela 11-II: Lavouras Permanentes de Porto Esperidi‰o


ÁREA PLANTADA (HA) / ANO BANANA BORRACHA ( LÁTEX COAGULADO) CAFÉ EM COCO LARANJA
1990 1.500 120 - -
1991 1.500 120 - -
1992 2.100 300 - -
1993 1.000 300 - -
1994 1.164 300 - -
1995 600 300 - -
1996 550 243 6 33
1997 2.089 122 10 53
1998 200 240 10 53
1999 200 240 10 53
2000 100 240 10 53
2001 20 240 10 53

Fonte: IBGE – Informaˆ•es Municipais

A grande preocupaˆ‰o no PESSB Ž com o recente avanˆo dos sistemas agr•colas chamados
modernos, incluem-se as plantaˆ•es extensivas e os agroneg‹cios. Estes sistemas de produˆ‰o,
descritos nos itens anteriores como orientados para o mercado, s‰o altamente dependentes de
insumos modernos externos ‘ propriedade, tais como: sementes melhoradas, mŠquinas agr•colas,
combust•veis f‹sseis, fertilizantes, agrot‹xicos etc., assim como, ocupam grandes extens•es de terra
(pecuŠria), o que aumenta em muito o risco ambiental destas atividades especialmente em relaˆ‰o a
degradaˆ‰o, contaminaˆ‰o e o desequil•brio dos agroecossitemas do PESSB.

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A produção animal é uma atividade diretamente relacionada com a produção vegetal, de onde obtém a
base da alimentação dos animais. Ambas são supridoras de matérias-primas para as indústrias e
agroindústrias, desempenhando um papel fundamental na cadeia produtiva.

Os impactos ambientais negativos da produção animal são proporcionais à relação entre a intensidade
com que a mesma é praticada e a disponibilidade de recursos naturais.

No sistema de produção animal extensiva, faz-se necessário observar que o uso de grandes áreas
para a produção animal não representa necessariamente a garantia da sustentabilidade do pastoreio.
Essas grandes áreas para serem formadas, reduzem a variedade vegetal, provocando o uso
desequilibrado dos recursos naturais, e até podem provocar mudanças micro-climáticas na região .

Outro aspecto a ser considerado é a utilização inadequada de antibióticos e hormônios, que


representam grave perigo para a saúde dos consumidores de produtos animais. No caso dos
hormônios e antibióticos, devem ser observadas as normas técnicas e legais existentes.

5. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

5.1. MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA

De acordo com os dados do Censo Demográfico do IBGE, no ano de 2000 em uma área de 13.123
Km2, a população residente em Pontes e Lacerda era de 43.012 habitantes e destes 22.254 homens e
20.751 mulheres. (Tabela 13-II)

O município está entre os 10 mais populosos do estado segundo SEPLAN-MT.

No ranking Estadual de IDH-M ficou pela avaliação do PNUD em quadragésimo terceiro lugar com IDH-
M de 0,75. Contribuíram positivamente os indicadores de esperança de vida ao nascer e longevidade.

Do total da população residente em 2000, o IBGE apontou que 29.076 habitavam na zona urbana e
13.936 na zona rural.

Possuía no ano de 2000, segundo dados do IBGE, 1 hospital e 11 unidades ambulatoriais, 34 leitos
hospitalares, 90 estabelecimentos de ensino fundamental e 7 de ensino médio e 2 agências bancárias.
(Tabela 12-II)

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O município de Pontes e Lacerda possuía 23.331 eleitores por ocasião das eleições em 2000.

No ano de 1998 apresentou 1.335 registros de nascidos vivos, 2.920 pessoas ocupadas e 622
empresas com CNPJ atuante. O Valor do Fundo de Participação Municipal (FPM) foi de 3.554.181,59
Reais no ano de 2000 e o valor do Imposto Territorial Rural no mesmo período foi de 152.173,02 Reais.
(Tabela12-II).

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Tabela 12-II: Informaˆ•es da Populaˆ‰o no Munic•pio de Pontes e Lacerda
INFORMAÇÃO - A NO DE REFERÊNCIA V ALOR UNIDADE
‡rea Total do Munic•pio em 2000 13.123 km2
Pessoas residentes – 2000 43.012 habitantes
Pessoas residentes – 1991 34.839 habitantes
Pessoas residentes – 1996 40.768 habitantes
Homens residentes – 2000 22.254 habitantes
Mulheres residentes – 2000 20.758 habitantes
Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - alfabetizada 29.241 habitantes
– 2000
Domic•lios particulares permanentes – 2000 11.472 domic•lios
Domic•lios particulares permanentes - com banheiro ou 1.096 domic•lios
sanitŠrio - esgotamento sanitŠrio - rede geral 2000

Domic•lios particulares permanentes – forma de abastecimento 4.109 domic•lios


de Šgua - rede geral – 2000
Domic•lios particulares permanentes – destino de lixo coletado 7.110 domic•lios
– 2000
Hospitais – 2000 1 hospitais
Leitos hospitalares – 2000 34 leitos
Unidades ambulatoriais – 1999 11 unidades
Matr•culas - ensino fundamental – 2000 10.739 matriculas
Matr•culas - ensino mŽdio – 2000 1.123 matriculas
Estabelecimentos de ensino fundamental – 2000 90 estabelecimentos de
ensino
Estabelecimentos de ensino mŽdio – 2000 7 estabelecimentos de
ensino
Eleiˆ‰o municipal - eleitores – 2000 23.331 eleitores
Nascidos vivos - registros no ano 1998 1.335 pessoas

Empresas com CNPJ atuantes (unidade territorial) – 1998 622 empresas

Pessoal ocupado - unidades locais – 1998 2.920 pessoas ocupadas


AgŒncias bancŠrias – 2000 2 agŒncias
Valor do Fundo de Participaˆ‰o dos Munic•pios - FPM – 2000 3.554.181,59 reais

Valor do Imposto Territorial Rural - ITR – 2000 152.173,02 reais

Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais

Em relaˆ‰o ao abastecimento de Šgua 46,53 % dos domic•lios particulares urbanos apresentaram no


ano de 2000 o abastecimento de Šgua vinculados ‘ rede geral, contra a apenas 12,75% da zona rural.

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Nesta ’ltima, a principal forma de abastecimento de Šgua foi identificado como senda de poˆo ou
nascente na pr‹pria propriedade com 82,03% dos domic•lios (Tabela 13-II).

Tabela 13-II: Abastecimento de Šgua em Pontes e Lacerda, segundo os domic•lios particulares


permanentes no ano 2000.
FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA URBANO % DO TOTAL RURAL % DO TOTAL
Rede geral 3.645 46,53 464 12,75
Poˆo ou nascente (na propriedade) 4.095 52,28 2.985 82,03
Outra forma 93 1,19 190 5,22
SOMA 7.833 100 3639 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.

Quanto ao esgotamento sanitŠrio 74,81% dos domic•lios urbanos possu•am em 2000, segundo dados
do IBGE, fossa rudimentar sendo que 13,98% utilizavam a rede geral de esgoto e apenas 1,33% fossa
sŽptica. Na zona rural a proporˆ‰o sobe para 3,41% de domic•lios com fossa sŽptica, porŽm 21,27%
dos domic•lios rurais n‰o tinham banheiro nem sanitŠrio. (Tabela 14-II).

Tabela 14-II: Esgotamento SanitŠrio em Pontes e Lacerda segundo domic•lios particulares


permanentes em 2000.
TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Rede geral de esgoto ou pluvial 1.095 13,98 1 0,03
Fossa sŽptica 104 1,33 124 3,41
Fossa rudimentar 5.860 74,81 2.670 73,37
Vala 488 6,23 55 1,51
Rio, lago ou mar 28 0,36 5 0,14
Outro escoadouro 22 0,28 10 0,27
N‰o tinham banheiro nem sanitŠrio 236 3,01 774 21,27
SOMA 7.833 100 3.639 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.

No munic•pio de Pontes e Lacerda 83,58% do lixo produzido nos domic•lios da zona urbana Ž coletado.
Na zona rural a proporˆ‰o cai para apenas 15,47%, sendo o principal destino nesta zona a queima na
propriedade (68,32% dos domic•lios), conforme dados do IBGE do ano de 2000. (Tabela 15-II).

Tabela 15-II: Destino do Lixo em Pontes e Lacerda segundo domic•lios no ano de 2000
DESTINO DO LIXO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Coletado 6.547 83,58 563 15,47
Queimado (na propriedade) 998 12,74 2.486 68,32
Enterrado (na propriedade) 36 0,46 156 4,29

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Jogado em terreno baldio ou logradouro 231 2,95 247 6,79
Jogado em rio, lago ou mar 6 0,08 5 0,14
Outro destino 15 0,19 182 5,00
SOMA 7.833 100,00 3.639 100,00

Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.


5.2. MUNICÍPIO DE PORTO ESPERIDIÃO

No munic•pio de Porto Esperidi‰o o IBGE amostrou que no ano de 2000 havia 9.996 habitantes
residentes, sendo que destes, 5.382 eram homens e 4.614 mulheres. O n’mero de domic•lios
particulares permanentes era no mesmo per•odo constitu•do de 2.442 domic•lios. (Tabela 16-II).

Segundo IBGE atŽ o ano de 2000 o munic•pio n‰o possu•a hospital ou leitos hospitalares,
apresentando apenas 07 unidades ambulatoriais.

Em relaˆ‰o ‘ educaˆ‰o possu•a 33 estabelecimentos de ensino fundamental e 2 de ensino mŽdio no


ano de 2000. E no mesmo per•odo apresentou 2.588 alunos matriculados no ensino fundamental e 254
no ensino mŽdio. (Tabela 16-II).

No ano de 1998 o n’mero de empresas com CNPJ atuantes era, segundo dados do IBGE, 88
empresas e o pessoal ocupado em unidades locais de 319 pessoas.

O valor do Fundo de Participaˆ‰o Municipal em 2000 era de R$ 1.165.740,93 e o valor do Imposto


Territorial Rural R$ 94.528,26 no mesmo per•odo (Tabela 16-II).

Tabela 16-II: Informaˆ•es demogrŠficas no Munic•pio de Porto Esperidi‰o


INFORMAÇÃO - A NO DE REFERÊNCIA V ALOR UNIDADE
Pessoas residentes – 2000 9.996 habitantes
Homens residentes – 2000 5.382 habitantes
Mulheres residentes – 2000 4.614 habitantes
Domic•lios particulares permanentes - 2000 2.442 domic•lios
Domic•lios particulares permanentes - com banheiro ou 12 domic•lios
sanitŠrio - esgotamento sanitŠrio - rede geral 2000
Domic•lios particulares permanentes - forma de abastecimento 852 domic•lios
de ‡gua – rede geral – 2000
Domic•lios particulares permanentes - destino de lixo - coletado 871 domic•lios
– 2000
Hospitais – 2000 0 hospitais
Leitos hospitalares – 2000 0 leitos

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Unidades ambulatoriais – 1999 7 unidades

Matr•culas - ensino fundamental - 2000 2.588 matr•culas

Matr•culas - ensino mŽdio – 2000 254 matr•culas


Estabelecimentos de ensino fundamental - 2000 33 estabelecimentos de ensino
Estabelecimentos de ensino mŽdio - 2000 2 estabelecimentos de ensino
contínua

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Tabela 16-II: Informaˆ•es demogrŠficas no Munic•pio de Porto Esperidi‰o continuaˆ‰o...
INFORMAÇÃO - A NO DE REFERÊNCIA V ALOR UNIDADE
Eleiˆ‰o municipal - eleitores – 2000 5.062 eleitores
Nascidos vivos - registros no ano - lugar do registro - 1998 204 pessoas
Empresas com CNPJ atuantes - unidade territorial - 1998 88 empresas
Pessoal ocupado - unidades locais - 1998 319 pessoas ocupadas
Valor do Fundo de Participaˆ‰o dos Munic•pios - FPM - 2000 1.165.740,93 reais
Valor do Imposto Territorial Rural - ITR - 2000 94.528,26 Reais

Fonte: IBGE - Informaˆ•es Municipais

No munic•pio 76,55% da populaˆ‰o urbana possui abastecimento de Šgua ligado ‘ rede geral, contra a
apenas 13,71% da zona rural. Nesta zona o abastecimento de Šgua Ž em 76,53% dos domic•lios
proveniente de poˆo ou nascente (Tabela 17-II).

Tabela 17-II: Abastecimento de Šgua em Porto Esperidi‰o segundo os domic•lios particulares


permanentes no ano 2000.
FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA URBANO % DO TOTAL RURAL % DO TOTAL

Rede geral 630 76,55 222 13,71


Poˆo ou nascente (na propriedade) 162 19,68 1.239 76,53
Outra forma 31 3,77 158 9,76
SOMA 823 100 1619 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.

Quanto ao esgotamento sanitŠrio 85,54% dos domic•lios urbanos possu•am em 2000, segundo dados
do IBGE, fossa rudimentar sendo que apenas 0,85% utilizavam a rede geral de esgoto e nenhum a
fossa sŽptica. Na zona rural a proporˆ‰o sobe para 5,56% de domic•lios com fossa sŽptica, porŽm
22,79% dos domic•lios rurais n‰o tinham banheiro nem sanitŠrio (Tabela 18-II).

Tabela 18-II: Esgotamento SanitŠrio em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios particulares permanentes
em 2000
TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Rede geral de esgoto ou pluvial 7 0,85 5 0,31
Fossa sŽptica 0 0,00 90 5,56
Fossa rudimentar 704 85,54 1.129 69,73
Vala 21 2,55 23 1,42
Rio, lago ou mar 2 0,24 1 0,06
Outro escoadouro 15 1,82 2 0,12
N‰o tinham banheiro nem sanitŠrio 74 8,99 369 22,79

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SOMA 823 100 1.619 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.

No munic•pio de Porto Esperidi‰o 94,05% do lixo produzido nos domic•lios da zona urbana Ž coletado.
Na zona rural a proporˆ‰o cai para apenas 5,99%, sendo o principal destino nesta zona a queima na
propriedade (57,81% dos domic•lios), conforme dados do IBGE no ano de 2000 (Tabela 19-II).

Pesquisa realizada pelo ICV indicam que “entre os entrevistados de Pontes e Lacerda há uma
concentração de famílias oriundas, em sua maioria de municípios de outros estados brasileiros. Ao
contrário de Porto Esperidião, onde ocorre uma concentração de pessoas originárias do próprio estado
do Mato Grosso, de localidades circunvizinhas, especialmente de Cáceres” (FEMA, 2002).

Tabela 19-II: Destino do Lixo em Porto Esperidi‰o segundo domic•lios no ano de 2000.
DESTINO DO LIXO URBANA % EM RELAÇÃO AO TOTAL RURAL % EM RELAÇÃO AO TOTAL
Coletado 774 94,05 97 5,99
Queimado (na propriedade) 49 5,95 936 57,81
Enterrado (na propriedade) 0 0,00 382 23,59
Jogado em terreno baldio ou logradouro 0 0,00 202 12,48
Jogado em rio, lago ou mar 0 0,00 2 0,12
Outro destino 0 0,00 0 0,00
SOMA 823 100 1619 100
Fonte: IBGE –Informaˆ•es Municipais.

Pela avaliaˆ‰o do PNUD, em 2000, o munic•pio de Porto Esperidi‰o ficou em centŽsimo dŽcimo
segundo lugar no ranking de avaliaˆ‰o do IDH-M por Unidade da Federaˆ‰o. O valor de 0,70 ficou bem
abaixo da mŽdia da UF (Mato Grosso), ou seja 0,76 (Tabela 20-II).

Conforme Tabela 20-II, os •ndices de renda per capita, esperanˆa de vida ao nascer, longevidade,
educaˆ‰o e renda contribu•ram para o desempenho do munic•pio no ranking de IDH-M (Tabela 21-II).

Tabela 20-II: …ndices componentes do IDH-M em Pontes e Lacerda, Porto Esperidi‰o e CuiabŠ no ano
de 2000.
MUNICÍPIOS DE MATO ESPERANÇA DE TAXA DE ALFABE- TAXA BRUTA DE RENDA PER Í NDICE DE ÍNDICE DE ÍNDICE DE
G ROSSO VIDA AO TIZAÇÃO DE FREQUÊNCIA CAPITA LONGEVIDADE EDUCAÇÃO RENDA
NASCER ADULTOS ESCOLAR (IDHM-L) (IDHM-E) (IDHM-R)
Pontes e Lacerda 70,71 0,85 0,75 232,20 0,76 0,82 0,68
Porto Esperidião 65,17 0,82 0,70 176,49 0,67 0,78 0,64
Cuiabá 69,06 0,94 0,93 442,10 0,73 0,94 0,79

Fonte: PNUD 2000

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Tabela 21-II: Ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) em Pontes e Lacerda, Porto Esperidião
e Cuiabá no ano de 2000.
M UNICÍPIOS DE MATO ÍNDICE DE D ESENVOLVIMENTO HUMANO RANKING POR UF RANKING NACIONAL
GROSSO MUNICIPAL (IDH-M)
Pontes e Lacerda 0,75 43 1.790
Porto Esperidião 0,70 112 3.072
Cuiabá 0,82 3 221

Fonte: PNUD 2000

6. VISÃO DA COMUNIDADE SOBRE O PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

Trabalho realizado pelo ICV (FEMA, 2002) e constatações em campo demonstraram que os moradores
de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda nada sabiam sobre a criação do Parque. Mesmo após ter sido
instituído legalmente no ano de 1999, não compreendiam o significado dessa Lei em suas vidas. Mais
de 50% dos entrevistados pela equipe do ICV desconheciam que a Serra de Santa Bárbara havia sido
transformada em Parque Estadual, havendo muitas confusões a respeito dos benefícios ou prejuízos
trazidos com essa mudança. Para a maioria da população entrevistada um Parque Estadual representa
diversão, beleza e lazer. (FEMA, 2002).

Estas constatações indicam que a comunidade do entorno do Parque não distingue um Parque
Estadual de um parque de diversão ou um parque urbano e isto pode vir a comprometer a garantia de
conservação da unidade por parte da população regional.

Na primeira Oficina de Planejamento, realizada em Pontes e Lacerda e da qual participaram


representantes também de Porto Esperidião, a compreensão sobre a importância do Parque
demonstrou-se, em parte, diferenciada dos dados anteriores. Observou-se que há uma compreensão
da importância do Parque para conservação da natureza, mas há também uma grande expectativa de
que o Parque sirva de atrativo para turistas de outras regiões do estado e do país, trazendo com isto
mais recursos financeiros para a população. Para alguns participantes, em especial, existe uma
preocupação com relação ao possível fluxo turístico. Preocupam-se com a adoção de formas

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adequadas para o desenvolvimento de atividades turísticas, a realização de estudos específicos e
medidas necessárias para evitar a degradação dos ambientes tanto natural quanto urbano.

7. POTENCIAL DE APOIO À UNIDADE

Dentro dos limites do Parque e nas áreas do entorno não existe infra-estrutura disponível relacionada à
área da saúde, de turismo e de serviços gerais (comércio, sistema bancário, mecânica, construção civil,
entre outros), de segurança pública, correios, transporte, fornecimento de energia elétrica e
comunicação. Todas as atividades desenvolvidas relacionadas a estes setores encontram-se
centralizadas principalmente nos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião.

Além destes municípios, em algumas comunidades regionais como a de Cerro Azul e Matão também é
possível encontrar algum tipo de infra-estrutura básica como mercearias, bares e comércio em geral.

8. AÇÕES AMBIENTAIS EXERCIDAS POR OUTRAS INSTITUIÇÕES

Dentre as iniciativas já desenvolvidas na área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara estão o
Projeto de Gestão Compartilhada entre a FEMA/MT e a Sociedade de Investigações Florestais e o
Projeto de Difusão e Educação Ambiental nos municípios de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda pelo
Instituto Centro de Vida (ICV).

Para implantação e gestão compartilhada do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara elaborou-se
um projeto constituído por cinco programas: Pré-zoneamento, Difusão e Educação Ambiental,
Operacionalização e Manutenção, Proteção e Desenvolvimento Econômico Sustentável para o
Entorno. Entre as atividades desenvolvidas pela SIF estavam:

 Plano de Sinalização: consistia na definição dos tipos de placas a serem adotadas e sua
localização, bem como nas definições das mensagens. O projeto priorizou a sinalização de
acessos dentro do Parque e, em alguns casos, a acessos imediatos aos limites de sua

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área. A locação definitiva das placas ficou na dependência da aprovação da FEMA de um
Pré-zoneamento sugerido pela SIF (SIF, 2001a);

 Pré-zoneamento: com base em informações secundárias e algumas visitas ao Parque


Estadual Serra de Santa Bárbara para definição das tipologias vegetais, a SIF definiu
quatro zonas de uso (Zona Primitiva, de Recuperação, de Uso Intensivo e de Uso Especial)
(SIF, 2001b).

A SIF, por meio de convênio com o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), através do edital
03/2001, desenvolveu o Diagnóstico Socioeconômico do Entorno do Parque Estadual da Serra de
Santa Bárbara, com o objetivo de levantar os potenciais para o desenvolvimento de práticas
sustentáveis para o entorno da unidade de conservação (UC).

O projeto de Difusão e Educação Ambiental foi desenvolvido FEMA-MT em parceria com o ICV, tendo
como objetivo desenvolver ações de Educação Ambiental, buscando a sensibilização da população dos
municípios de Pontes e Lacerda e de Porto Esperidião para o reconhecimento e conservação da
Unidade de Conservação criada.

As atividades consistiram na realização de um diagnóstico socioeconômico da área de entorno da UC,


desenvolvimento de cursos de treinamento para professores e pessoas da comunidade local, palestras,
gincanas, concursos de redação e desenho para alunos da rede pública de ensino, contemplando
temas ambientais, realização de reuniões técnicas para o repasse de informações para produtores
rurais, apoio para a iniciativa de associações não governamentais, elaboração de projetos, produção de
material informativo sobre os recursos naturais e o Parque (CD-ROM, cartilha, pôster, vídeo),
exposições de fotografias e reuniões com a comunidade. (http://www.icv.org.br)

A Prefeitura Municipal de Porto Esperidião, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente, tem
promovido visitas educativas ao Parque, com o objetivo de divulgá-lo e buscar a tomada de consciência
dos alunos e professores da escola pública municipal em relação à importância da Unidade de
Conservação.

Além destas iniciativas, a Universidade Federal de Mato Grosso desenvolveu e desenvolve atividades
de pesquisa e ensino na região. As áreas de turismo, biologia, antropologia e arqueológica estão entre
aquelas desenvolvidas pela Universidade que se caracterizam como as principais responsáveis pelo
maior número de trabalhos na região.

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O MinistŽrio do Meio Ambiente (MMA), Secretaria de Coordenaˆ‰o da Amaz“nia (SCA), por meio do
PROECOTUR - Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amaz“nia Legal-MT, cujo objetivo “é
viabilizar o desenvolvimento do ecoturismo na Amazônia Legal, como uma das bases para o
desenvolvimento sustentável da região”, conta com um P‹lo de desenvolvimento ecotur•stico na regi‰o
abrangida pelo Parque, segundo dados do ministŽrio o P‹lo GuaporŽ Mato-Grossense abrange: o
munic•pio de CŠceres como port‰o de entrada, um eixo principal (BR-174) composto pelos munic•pios
de Gl‹ria D’Oeste, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade,
Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Comodoro, o entorno I (MT-170) composto por Curvel”ndia,
Lambari D’Oeste, Rio Branco, Salto do CŽu e Reserva do Cabaˆal, e o entorno II (MT-175) composto
por Mirassol D’Oeste, S‰o JosŽ dos Quatro Marcos, Araputanga, Indiava•, Figueir‹polis D’Oeste, Jaur’
e Vale do S‰o Domingos. O Plano de Desenvolvimento do P‹lo de Ecoturismo do GuaporŽ Mato-
grossense teve seu in•cio previsto para setembro de 2002, devendo ser conclu•do em 06 meses.

9. APOIO INSTITUCIONAL

A Fundaˆ‰o Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (FEMA) e as Prefeituras Municipais de Pontes
e Lacerda e Porto Esperidi‰o s‰o as instituiˆ•es parceiras envolvidas no projeto. AlŽm destas, Gra’na,
ICV, o Centro de Tecnologia Alternativa (CTA) e a Ecotr‹pica s‰o outras organizaˆ•es da regi‰o que
se destacam, dentro deste contexto, como futuros parceiros potenciais.

Quadro 01-II. Instituiˆ•es potenciais para apoio ao Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara.
I NSTITUIÇÃO SIGLA ATIVIDADES QUE DESENVOLVE
Sociedade de Investigaˆ•es Florestais SIF
(Viˆosa)

Instituto Centro de Vida ICV Estudos e aˆ•es para preservaˆ‰o do meio ambiente,
buscando a melhoria da qualidade de vida para todos e o
fortalecimento da cidadania.
Gra’na - Educaˆ‰o ambiental
Secretaria de Meio Ambiente de Porto SEMA Desenvolve trabalhos de educaˆ‰o ambiental junto ‘s escolas
Esperidi‰o municipais, valorizando o Parque.

Centro de Tecnologia Alternativa CTA Fortalecimento da agricultura familiar, formaˆ‰o pol•tica,


experimentaˆ‰o, pesquisa.
Universidade Federal do Mato Grosso UFMT Desenvolve atividades de pesquisa, extens‰o e educaˆ‰o.
Universidade Estadual de Mato UNEMAT
Ensino, pesquisa e extens‰o.
Grosso
Lions Club (Pontes e Lacerda) - Conscientizaˆ‰o para a sa’de e trabalhos na Šrea ambiental.

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Instituto Nacional de Colonizaˆ‰o e INCRA
Regularizaˆ‰o fundiŠria
Reforma AgrŠria
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais RenovŠveis - Posto IBAMA Fiscalizaˆ‰o e meio Ambiente
de Fiscalizaˆ‰o e Coleta (Pontes e
Lacerda)

Secretarias Municipais de Educaˆ‰o


de Pontes e Lacerda e Porto SME Educaˆ‰o.
Esperidi‰o
Empresa de extens‰o Rural EMPAER Instituiˆ‰o de pesquisa e extens‰o oficial do Estado.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Projeto RADAMBRASIL, Vol. 19, Folha SD.20 Guaporé: geologia, geomorfologia,
pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1979.

BRASIL. Projeto RADAMBRASIL, Vol. 26, Folha SD.21 Cuiabá: geologia, geomorfologia,
pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1982.

CABRERA, A & YEPES, J. Mam•feros Sud-Americanos (vidas, costumbres y descripcion). Buenos


Aires: Compa•ia Argentina de Editores, 1940.

FEMA (Fundaˆ‰o Estadual do Meio Ambiente), 2002. Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental do


Entorno do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. Instituto Centro de Vida (ICV) – executor /
BIRD (PRODEAGRO) financiador.

MELO-LEITƒO, C. Zoogeografia do Brasil. 2š ediˆ‰o. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional,


1947.

SANTOS, R.O.B. Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL, Vol. 19, Folha SD.20 Guaporé: geologia,
geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro: DNPM, 1979.

SIF - Sociedade de Investigaˆ•es Florestais/Universidade Federal de Viˆosa/Governo do Estado do


Mato Grosso/Fundaˆ‰o Estadual do Meio Ambiente/Programa de Desenvolvimento Agroambiental.
Relatório Parcial do Plano de Sinalização – Implantaˆ‰o e Gest‰o Compartilhada do Parque
Estadual da Serra de Santa BŠrbara. Viˆosa – MG. Junho, 2001a.

SIF - Sociedade de Investigaˆ•es Florestais/Universidade Federal de Viˆosa/Governo do Estado do


Mato Grosso/Fundaˆ‰o Estadual do Meio Ambiente/Programa de Desenvolvimento Agroambiental.

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Relatório Final do Programa de Pré-Zoneamento – Implantaˆ‰o e Gest‰o Compartilhada do Parque
Estadual da Serra de Santa BŠrbara. Viˆosa – MG. Junho, 2001b.

SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaˆ‰o Ambiental). 1998. Estudo Ecológico
Rápido para a Criação e Implantação da Unidade de Conservação da Serra de Santa Bárbara.
Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaˆ‰o Ambiental (SPVS) / Fundaˆ‰o Estadual de
Meio Ambiente (FEMA) do Estado de Mato Grosso / Programa de Desenvolvimento Agroflorestal
(PRODEAGRO). Curitiba: SPVS. 336.

http://www.icv.org.br

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ENCARTE III

ANÁLISE DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PARQUE

1.1 ACESSO À UNIDADE

O principal meio de acesso ao Parque, partindo de CuiabŠ, Ž por rodovias federais, estaduais e
atravŽs de malha viŠria municipal. A principal via de acesso se dŠ pela rodovia federal BR-070, atŽ
CŠceres (perfazendo 220km) e da• segue pela BR-174 atŽ Porto Esperidi‰o (90 km). A partir de
Porto Esperidi‰o segue-se pela BR-174 por 15 km, em rodovia pavimentada, atŽ encontrar a MT-
265. Segue-se esta estrada n‰o pavimentada por cerca de 70 km atŽ um entroncamento com
estrada vicinal que dŠ acesso a porˆ‰o sudeste do Parque. Seguindo em direˆ‰o ao oeste do
estado por 65 km a MT-265 encontra-se com a MT-473 que percorre a porˆ‰o oeste do PESSB.

Para acessar a porˆ‰o centro-leste do Parque, a partir de Porto Esperidi‰o segue-se a BR-174 em
direˆ‰o a Pontes e Lacerda, por 25 km, atŽ a entrada para a Vila Cardoso seguindo em direˆ‰o a
esta, por estrada n‰o pavimentada por mais 60 km, atŽ a entrada da sede da Fazenda Boi Gordo.
Deste ponto segue-se por mais 10 km em direˆ‰o ao limite do PESSB.

A MT-473 parte de Pontes e Lacerda em direˆ‰o ao sul do estado pr‹ximo ‘ fronteira com a Bol•via,
percorrendo a Šrea oeste do Parque. A partir deste ponto, existem algumas estradas vicinais que
d‰o acesso a propriedades lim•trofes com o Parque.

1.2 ORIGEM DO NOME, HISTÓRICO E A NTECEDENTES LEGAIS

A origem do nome da unidade de conservaˆ‰o “Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara” encontra-
se relacionada ao top“nimo da serra inclu•da na Šrea total do parque. Este acidente geogrŠfico
apresenta import”ncia na regi‰o por atuar parcialmente como divisor de Šguas das bacias
Amaz“nica e Platina.

A colonizaˆ‰o do estado de Mato Grosso estŠ principalmente relacionada ‘s migraˆ•es para a


regi‰o centro-norte do Brasil. Como conseq˜Œncia desse fen“meno, Mato Grosso tem sido alvo, nas
’ltimas dŽcadas, de intensa degradaˆ‰o ambiental, tanto pela abertura de frentes de colonizaˆ‰o
como pela apropriaˆ‰o indiscriminada de seus recursos naturais.

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Frente a essa situação, a Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso
(FEMA/MT) tem concentrado esforços no sentido de proteger algumas áreas naturais
representativas das diferentes formações vegetacionais do estado.

Dentro desta iniciativa, em 1989, o estado de Mato Grosso, através da FEMA/MT e da Fundação de
Pesquisas Cândido Rondon (FCR), elaborou um projeto para determinar áreas prioritárias para
conservação, que foi encaminhado ao Banco Mundial. No mesmo ano, iniciou-se o levantamento
das áreas com interesse de conservação. Esses estudos foram consolidados mais tarde no
Zoneamento Socioeconômico -Ecológico, o qual propôs um novo sistema de áreas protegidas para
o estado. Neste documento ressalta-se a importância ecológica e a necessidade do
estabelecimento de mecanismos para a conservação e/ou preservação da região da Serra de Santa
Bárbara e de outras áreas do estado. Estas áreas foram declaradas de Utilidade Pública pelo
Decreto Estadual no 1.356 de 27 de março de 1992, visando a criação e a implantação de unidades
de conservação, conforme previsto no Componente Ambiental do Projeto de Desenvolvimento
Agroambiental do estado do Mato Grosso (PRODEAGRO).

Posteriormente, foi elaborada uma avaliação da situação das áreas previamente identificadas
quanto à atuação antrópica, utilizando-se para isto de imagens de satélite referentes ao ano de
1992. Nesta ocasião foram priorizadas as áreas que deveriam merecer atenção especial para a
execução de estudos de viabilidade de implantação de unidades de conservação, Estudos
Ecológicos Rápidos e Avaliação Fundiária, através de análises do grau de alteração da área, do
potencial ecológico e do potencial de impacto humano sobre a área.

Como resultado deste estudo, a Serra de Santa Bárbara foi classificada como de prioridade três
(numa escala de seis níveis de prioridade), com áreas pouco alteradas que deveriam ser estudadas.

Em 1995 foi realizado o levantamento da situação dominial e possessória na área da Serra de


Santa Bárbara, determinada pelo decreto no 1.356/92, e caracterizada a estrutura fundiária vigente
na região. Logo em seguida, meados de 1996, iniciaram-se os estudos e análises dos aspectos
biológicos, ecológicos e socioeconômico-culturais com o objetivo de delimitar uma ou mais unidades
de conservação representativas dos ecossistemas regionais, bem como definir a(s) categoria(s) de
manejo mais adequadas para sua proteção. Estes estudos foram realizados pela Sociedade de
Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), por meio de convênio com a
FEMA/PRODEAGRO, resultando na indicação de duas categorias de manejo a serem implantadas
na região estudada, sejam elas a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Barbado, com
1.015.789,56 ha e abrangendo a região de planície de inundação do Rio Barbado; e o Parque

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Estadual Serra de Santa BŠrbara, com 157.151,38 ha, localizado na regi‰o das Serras, a leste da
APA (Decreto Estadual n• 1.794/97, SPVS 1998).

Cabe salientar que a transformaˆ‰o da Serra de Santa BŠrbara em Šrea protegida Ž uma
reivindicaˆ‰o antiga dos segmentos conservacionistas do estado de Mato Grosso. A Šrea, alŽm de
representarm divisor das Šguas da bacia Amaz“nica e da Platina, apresenta o ponto culminante do
estado (com cerca de 1.120 m s.n.m.) e profundos cannyons com rios de Šguas rŠpidas e
cachoeiras.

Finalmente, em 23 de agosto de 1999, atravŽs da Lei Estadual no 7.165 foi outorgada a criaˆ‰o do
Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, com o objetivo de promover a proteˆ‰o e a preservaˆ‰o
de amostras representativas dos ecossistemas existentes na Šrea, assegurar a preservaˆ‰o de
seus recursos naturais, e proporcionar oportunidades controladas para o uso pelo p’blico, educaˆ‰o
e pesquisa cient•fica. Esta Lei define uma nova Šrea para o Parque que passa a ter 120.092,11 ha,
uma vez que toda a Šrea da Fazenda Santa BŠrbara Ž exclu•da dos limites do Parque, pois se
constitu•a na ’nica Šrea regularizada pelo INCRA.

2. CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES ABIÓTICOS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

2.1 CLIMA

De acordo com AB’SABER (1977) a regi‰o da Serra de Santa BŠrbara e seu entorno encontram-se
situados numa Šrea de transiˆ‰o entre o Dom•nio dos Cerrados e do Chaco Central. O dom•nio dos
Cerrados aparece nos planaltos centrais do Brasil e nestas Šreas predominam climas tropicais
’midos com duas estaˆ•es secas. JŠ no Dom•nio Chaco Central, caracter•stico de plan•cies centrais
sul-americanas distribu•das pela Bol•via, Paraguai e Argentina, predomina o clima tropical sub-
’mido e sub-tropical semi-Šrido r’stico.

De modo geral, o estado do Mato Grosso apresenta cŽu limpo de maio a junho, quando ent‰o
nebulosidades comeˆam progressivamente a surgir atŽ atingir condiˆ•es mŠximas entre novembro
e fevereiro.

A extensa faixa de nebulosidade, que ocorre de noroeste a sudeste desde a Amaz“nia atŽ a regi‰o
central do Brasil, Ž responsŠvel, juntamente com a Frente Polar Atl”ntica, pela produˆ‰o da maior
parte das chuvas de primavera-ver‰o (setembro - outubro) (TARIFA, 1986).

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Quanto aos ventos, inexistem informaˆ•es para a regi‰o em quest‰o, apesar de ser um fen“meno
freq˜ente e de magnitude considerŠvel nas grandes extens•es de culturas anuais e sem manejo
ecol‹gico adequado.

A umidade do ar apresenta valores mŽdios mensais mŠximos em torno de 85 % ao longo do


per•odo chuvoso (outubro - abril). A partir de maio, diminui parcialmente definindo valores mŽdios
mensais m•nimos no per•odo entre julho e setembro em torno de 58 - 70 %.

A concentraˆ‰o de chuvas Ž baixa durante o outono e o inverno, e Ž significativa durante a


primavera e o ver‰o. A pluviosidade mŽdia anual registrada situa-se entre 1.300 e 1.500 mm.

As temperaturas mŽdias anuais do estado do Mato Grosso variam de 16 a 23o C. As m•nimas


absolutas indicam que, a partir de abril - maio atŽ agosto - setembro, s‰o comuns resfriamentos
abaixo de 10o C. As temperaturas mŠximas ocorrem entre outubro e marˆo.

Na regi‰o, ocorre tambŽm a formaˆ‰o de precipitaˆ•es pluviomŽtricas orogrŠficas a partir da


ascens‰o de massas de ar quente ao longo das encostas da Serra de Santa BŠrbara. Este
fen“meno provoca uma brusca mudanˆa de temperatura e conseq˜ente formaˆ‰o de chuvas
localizadas, principalmente no final das tardes, aumentando desta forma a umidade nas Šreas
serranas.

2.2 RELEVO

A Serra de Santa BŠrbara, em conjunto com as Serras Ricardo Franco e S‰o Vicente, localizadas
pr‹ximas, constituem as mais notŠveis e expressivas formas residuais de planalto no Centro-Oeste
brasileiro.

Esta unidade serrana estŠ localmente circundada por ambientes deprimidos (Depress‰o do
GuaporŽ) com alto contraste morfodin”mico (remoˆ‰o/acumulaˆ‰o), separados por elevada
amplitude topogrŠfica (em geral acima de 400 m) e contrastados por formaˆ•es fitogeogrŠficas
distintas: o cerrado na serra e as florestas na depress‰o adjacente.

A regi‰o da Serra de Santa BŠrbara constitui uma faixa paralela, ou adjacente, aos cursos dos rios
GuaporŽ e Barbado, caracterizada por uma cobertura vegetal t•pica de “savana estŽpica” (cerrado)
e floresta, nas superf•cies pediplanadas. Estas associadas a relevos residuais, constituem,
juntamente com as plan•cies e pantanais, a paisagem t•pica da Šrea, que, no entanto, frente ‘
intensa ocupaˆ‰o agropecuŠria, encontra-se bastante devastada.

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Quanto aos aspectos geomorfol‹gicos, as caracter•sticas relacionadas ‘ altitude, similitude
morfol‹gica, drenagem e os processos morfodin”micos que originaram as superf•cies geom‹rficas
nas feiˆ•es atuais ou do passado relativamente remoto, possibilitam a compartimentalizaˆ‰o e a
identificaˆ‰o das unidades morfol‹gicas de relevo que comp•em a regi‰o da Serra de Santa
BŠrbara. Na regi‰o s‰o identificados os seguintes conjuntos morfol‹gicos:

2.2.1 SERRAS OU P LANALTOS RESIDUAIS

Correspondem ‘s superf•cies compostas por diversos n•veis de aplainamento em forma de


pedimentos. Os terrenos cristalinos nesta porˆ‰o foram bastante rebaixados pela pediplanaˆ‰o
neogŒnica e retrabalhados pelos ciclos erosivos do QuaternŠrio, relacionados ‘s oscilaˆ•es
paleoclimŠticas.

O conjunto das serras definidos como “planaltos residuais” recebem esta classificaˆ‰o por sua
morfologia de res•duos de planalto mais ou menos dissecados, constitu•dos de litologia similar aos
planaltos pr‹ximos onde predominam sedimentos relacionados ‘ formaˆ‰o Aguape• (FIGUEIREDO
et alli., 1974). Esta unidade pode ser subdividida em compartimentos com caracter•sticas
diferenciadas, a saber: compartimento superior e mesocompartimento.

Compartimento superior

Composto por conjuntos geomorfol‹gicos com grande parte de sua rede de drenagem ajustada a
diversos planos de fraqueza NE-SW e E-NE-W, e exibindo em muitos casos vales com corredeiras
e morfologia de canyons. Estas unidades serradas exibem ainda, com freq˜Œncia, afloramentos
rochosos que, associados a solos pouco desenvolvidos, limitam o desenvolvimento de uma
cobertura arb‹rea nestes locais. Apresentam altitudes entre 600 e 1.120 m s.n.m.. As serras deste
compartimento constituem um conjunto de blocos elevados bordejados por superf•cies
pediplanandas e intercalados pelas plan•cies e pantanais do alto GuaporŽ. A altitude de 1.120 m
s.n.m. estŠ registrada na serra denominada Monte Cristo, localizada no interfl’vio das bacias Monte
Cristo e Buriti, na porˆ‰o meridional da Serra de Santa BŠrbara.

Mesocompartimento

Corresponde ‘ porˆ‰o ocidental e meridional da Serra de Santa BŠrbara e serras isoladas, como a
Serra da Borda e do CŠgado. Apresenta altitudes entre 450 e 600 m s.n.m.. Uma caracter•stica
marcante desta unidade Ž a ocorrŒncia de n•veis de pedimentos e escarpas erosivas de topos
aplainados e, por vezes, angulosos, que sugerem dissecaˆ‰o mais intensa cortada pelos cursos
oriundos das escarpas a montante, geralmente de primeira ordem.

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2.2.2 UNIDADES E FEIÇÕES DE TRANSIÇÃO

Ocorrem entre os conjuntos de Terras Elevadas e Intermediárias, e entre escarpas e vales com
vertentes íngremes (gradiente acima de 30 % de declividade).

Quanto aos solos, foram identificados na região da Serra de Santa Bárbara as seguintes classes:
Latossolo Amarelo, Podzólico Vermelho-Amarelo, Plintossolo, Gley Pouco Húmico e Solos Litólicos.
Além destes, foram registrados Afloramentos Rochosos, que são considerados como um tipo de
terreno e não propriamente um solo formado.

2.3 HIDROGRAFIA/HIDROLOGIA

A região do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara caracteriza-se por possuir afluentes de duas
importantes bacias hidrográficas da América do Sul, a bacia Amazônica e a bacia da Prata. Os rios,
Alegre e Minuto, pertencentes à bacia Amazônica drenam para o vale do Guaporé, um importante
corredor de conexão de flora e fauna entre estas bacias. Os rios, Azul, Santa Rita e Aguapeí
pertencem à bacia do rio Paraguai que abriga a região do Pantanal e juntamente com os rios
Paraná e Uruguai formam a bacia da Prata.

Na Serra de Santa Bárbara o sistema hidrográfico apresenta-se sob a forma de um sistema das
terras elevadas ou dos planaltos. O sistema das terras elevadas abriga os cursos médio e superior
dos rios Alegre, Aguapeí, Córrego das Pedras e Minuto, localizados sobre a superfície residual de
Santa Bárbara, encostas e terrenos limítrofes. Apresentam alta densidade de drenagem e
encontram-se bem encaixados e orientados pelas estruturas geológicas. Os rios que compõe o
sistema correm em linhas de fraqueza das rochas, nas quais construíram profundas gargantas tipo
canyons.

3 CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES BIÓTICOS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

3.1 VEGETAÇÃO

As informações disponíveis sobre a vegetação da Serra de Santa Bárbara e do Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara (PESSB), em especial, são escassas e pouco específicas com relação à
caracterização dos diferentes ambientes presentes na região.

Dados preliminares sobre as principais tipologias vegetacionais observadas na área do Parque,


acompanhadas de breve descrição dos ambientes e espécies características, são apresentadas no
Estudo Ecológico Rápido para a criação e implantação da unidade de conservação da Serra de
Santa Bárbara (MATO GROSSO, 1998), e no relatório final do programa de pré-zoneamento do

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PESSB, elaborado pela Sociedade de Investigaˆ•es Florestais e a pela Universidade Federal de
Viˆosa (SIF/UFV, 2001).

Alguns outros dados sobre a regi‰o da Serra de Santa BŠrbara podem ser encontrados nos
volumes do Projeto RADAMBRASIL (BRASIL, 1982a, 1982b) e no Zoneamento Socioecon“mico-
Ecol‹gico realizado para o estado do Mato Grosso (SEPLAN, 1989).

3.1.1 FORMA‚„ES VEGETACIONAIS IDENTIFICADAS NO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B ‡RBARA

Levantamentos bibliogrŠficos associados a uma expediˆ‰o de reconhecimento de campo, anŠlise e


interpretaˆ‰o de imagens de satŽlite e de mapas da regi‰o, permitiram a confrontaˆ‰o de dados
disponibilizados na literatura, obtenˆ‰o de novas informaˆ•es fision“micas e flor•sticas, e a
identificaˆ‰o das principais formaˆ•es vegetacionais e press•es existentes sobre as mesmas dentro
do PESSB.

Quanto ‘s formaˆ•es vegetacionais, foram observadas Šreas ocupadas por Savana (Cerrado sensu
lato), Floresta Estacional Semidecidual, Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial e Sistema de
Vegetaˆ‰o SecundŠria.

Dentro das Šreas de ocorrŒncia da Savana, em especial, foram observadas as seguintes


fitofisionomias: Savana Arb‹rea Densa (Cerrado sensu stricto), Savana Arb‹rea Aberta (Campo
Cerrado), Savana Parque (Campo Sujo) e Savana Gram•neo-Lenhosa (Campo Limpo) e Florestas
de Galeria.

A Floresta Estacional Semidecidual foi identificada ocorrendo nas Šreas de encosta da Serra de
Santa BŠrbara e ao longo de alguns cursos de rios, sendo nestas situaˆ•es denominadas Floresta
Estacional Semidecidual Submontana e Floresta Estacional Semidecidual Aluvial, respectivamente.

A Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial, denominada regionalmente como “buritizal”, foi
observada ao longo de trechos de alguns rios e pr‹ximas ‘ nascentes em Šreas de ocorrŒncia da
Savana. Encontrava-se representada principalmente pelas palmeiras buriti, Maurtia flexuosa.

Dentro da Šrea do PESSB, bem como no seu entorno, foram identificados locais em que a
vegetaˆ‰o natural foi substitu•da por Šreas de pastagem e/ou para a abertura de novas estradas e
instalaˆ‰o de moradias. Estes ambientes antropizados foram classificados como Sistemas de
Vegetaˆ‰o SecundŠria.

Na tabela 01-III s‰o apresentadas algumas das espŽcies observadas nos pontos visitados dentro do
PESSB.

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Tabela 01-III. EspŽcies observadas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara.
FORMAÇÃO FORMA DE
Família ESPÉCIE NOME POPULAR
VEGETAL VIDA

Anacardiaceae Astronium fraxinifolium Schott FESS av gonˆaleiro


Mangifera indica L. SVSE av mangueira, manga
Tapirira guianensis Aubl. FG av peito-de-pombo
Apocynaceae Aspidosperma polyneuron M. Arg. FESS av peroba, peroba-rosa
Hancornia speciosa Gom. S av mangaba
Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. S pa Bocai’va
Attalea phalerata Mart. Ex Spreng. FESS pa bacuri, acuri
Attalea speciosa Mart. ex Spreng. S/FESS pa Babaˆu
Mauritia flexuosa L. FPIF pa Buriti
Annonaceae Annona sp. S av ariticum-do-campo
Bignoniaceae Jacaranda cuspidifolia Mart. S av Caroba
Tabebuia aurea (Manso) B. et H. S av ipŒ-amarelo, paratudo
Bombacaceae Chorisia sp. FESS av Paineira
Psudobombax longiflorum (Mart. et Zucc.) Rob. S av embiruˆu-do-cerrado
Caesalpiniaceae Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. FESS av garapeira, garapa, grŠpia
Bauhinia holophylla S av pata-de-vaca-do-cerrado
Hymenaea coubaril L. FESS av JatobŠ
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne S av jatobŠ-do-cerrado
Sclerolobium paniculatum Vog. S av carvoeiro, justa-conta
Caricaceae Carica papaya L. SVSE av Mam‰o
Caryocaraceae Caryocar brasiliense Camb. S av Pequi
Cecropiaceae Cecropia hololeuca Miq. SVSE av emba’ba-prateada (preta)
Cecropia pachystachya Trec. SVSE av emba’ba-do-brejo (branca)
Dilleniaceae Curatella americana L. S av Lixeira
Euphorbiaceae Croton urucurana Baill. FG av urucurana, sangra-d’Šgua
Mabea fistulifera Mart. FG av mamoninha-do-mato
Manihot esculenta Crantz SVSE ab mandioca
Fabaceae Andira cuyabensis Benth. FESS av morcegueira
Bowdichia virgilioides Kunth S av Sucupira-preta

cont•nua...
Formaˆ‰o Vegetal: FESS - Floresta Estacional Semidecidual Submontana, FESA - Floresta Estacional Semidecidual
Aluvial, FG - Floresta de Galeria, FPIP - Formaˆ‰o Pioneira de InfluŒncia Fluvial, S - Savana, S/FES - ‡rea de contato
Savana e Floresta Estacional Semidecidual, SVSE - Sistema de Vegetaˆ‰o SecundŠria. Forma de vida: av - Šrvore, ab -
arbusto, he - herbŠcea, pa - palmeira. 08/07/02 - 15/07/02

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Tabela 01-III: EspŽcies observadas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara (Continuaˆ‰o)
FORMAÇÃO FORMA
Família E SPÉCIE NOME POPULAR
VEGETAL DE VIDA

Dipteryx alata Vog. S av Cumbaru


cf. Myrocarpus frondosus Fr. All. FESS av bŠlsamo
Lythraceae Physocalymma scaberrimum Pohl S av aricŠ, pau-rosa
Lauraceae Persea americana Mill. SVSE av abacate, abacateiro
Myrtaceae Psidium guajava L. SVSE av goiaba, goiabeira
Meliaceae Cedrella fissilis Vell. S/FES av cedro-rosa
Mimosaceae Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. S, FES av angico-do-cerrado, angico-
jacarŽ
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong S/FES av orelha-de-negro
Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & Grimes S/FES av ingŠ-de-pobre, sete-cascas
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville S av barbatim‰o
Moraceae Ficus sp. FESA av figueira-mata-pau
Oxalidaceae Averrhoa carambola L. SVSE av carambola
Poaceae Andropogon bicornis L. SVSE he capim-rabo-de-burrro
Brachiaria cf. mutica (Forskal) Stapf SVSE he brachiaria, capim d’angola
Brachiaria cf. humidicola (Rendle) Schwiakerdt SVSE he brachiaria
Panicum maximum Jacquin SVSE he capim-coloni‰o
Saccharum officinarum L. SVSE he cana-de-aˆ’car
Rubiaceae Genipa americana L. FESA av jenipapo
Rutaceae Citrus cf. limonia Osbeck SVSE av lim‰o
Sapindaceae Magonia pubescens St. Hil. S av timb‹, tingui
Simaroubaceae Simarouba versicolor St. Hil. S av canela-de-perdiz
Solanaceae Solanum lycocarpum S, SVSE ab lobeira, fruta-de-lobo
Sapotaceae Chrysophyllum sp. FESA av leiteiro
Ulmaceae Trema micrantha (L.) Blum. FESA av candi’va, periquiteira
Verbenaceae Vitex sp. FESA av tarum‰
Vochysiaceae Qualea grandiflora Mart. S av pau-terra-folha-larga
Qualea parviflora Mart. S av pau-terra
Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. S av cambarazinho-amarelo
Formaˆ‰o Vegetal: FESS - Floresta Estacional Semidecidual Submontana, FESA - Floresta Estacional Semidecidual
Aluvial, FG - Floresta de Galeria, FPIP - Formaˆ‰o Pioneira de InfluŒncia Fluvial, S - Savana, S/FES - ‡rea de contato
Savana e Floresta Estacional Semidecidual, SVSE - Sistema de Vegetaˆ‰o SecundŠria. Forma de vida: av - Šrvore, ab -
arbusto, he - herbŠcea, pa - palmeira. 08/07/02 - 15/07/02

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3.1.2 DESCRIÇÃO DAS FORMAÇÕES VEGETACIONAIS DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA B ÁRBARA

a) Região da Savana (Cerrado sensu lato)

Formação vegetal composta por espécies com adaptações estruturais e funcionais que impedem a
perda de água por evaporação, como folhas coriáceas, pilosas, súber desenvolvido nos ramos e
troncos, número reduzido de folhas e deciduidade parcial em algumas espécies (SEPLAN, 1989).

A vegetação se caracteriza por encontrar-se representada por diferentes fitofisionomias, a saber:


Savana Arbórea Densa, Savana Arbórea Aberta, Savana Parque e Savana Gramíneo-Lenhosa
(IBGE, 1992). Diferem entre si principalmente pela composição florística e estrutural, a qual é
representada por dois estratos principais: o arborescente, constituído por espécies arbóreas, e o
arbustivo-herbáceo, representado por arbustos, subarbustos e espécies herbáceas (RIZZINI, 1988;
ALHO & MARTINS, 1995).

a.1) Savana Arbórea Densa - (Cerradão e Cerrado sensu stricto) - SAD

Formação vegetal também conhecida como Cerradão ou Cerrado sensu stricto. Apresenta estrutura
caracterizada pelo predomínio de indivíduos arbóreos.

As árvores, em geral, apresentam pequeno e médio porte, podendo chegar a atingir 10 a 15 m de


altura. Apresentam aspecto xeromórfico, esgalhamento profuso, folhas grandes, coriáceas, perenes
e cascas corticosas.

Nesta fitofisionomia não há um estrato arbustivo nítido, e o estrato herbáceo apresenta-se


representado por espécies de Poaceae (gramíneas) hemicriptófitas, dispostas em geral na forma de
tufos, entremeadas por plantas lenhosas raquíticas com xilopódios e palmeiras anãs. As árvores e
arbustos nesta formação são menos tortuosos do que na Savana Arbórea Aberta (Figura 01-III).

Dentre as espécies arbóreas observada em áreas de SAD, dentro do PESSB e no seu entorno,
citam-se o barbatimão Stryphnodendron barbadetimam Mart. (Mimosaceae), a lixeira Curatella
americana L. (Dilleniaceae), o pequi Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae), espécies de pau-
terra Qualea spp. (Vochysiaceae), cumbaru Dipteryx alata Vog. (Fabaceae), timbó Magonia
pubescens St. Hil. (Sapindaceae), ariticum-do-campo Annona sp. (Annonaceae), mangaba
Hancornia speciosa Gomez (Apocynaceae), dedaleira Lafoensia sp. (Lythraceae), sucupira-preta
Bowdichia virgilioides Kunth (Fabaceae), jatobá-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne
Caesalpiniaceae), canela-de-perdiz Simarouba versicolor St. Hil. (Simaroubaceae), cambarazinho-
amarelo Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. (Vochysiaceae), ipê Tabebuia sp. (Bignoniaceae).

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a.2) Savana Arbórea Aberta (Campo Cerrado) - SAA

A Savana Arbórea Aberta, também conhecida como Campo Cerrado, caracteriza-se por apresentar
fisionomia típica campestre. O estrato herbáceo apresenta-se contínuo e composto, principalmente
por espécies de Poaceae, popularmente conhecidas como gramíneas, associadas a outras
herbáceas, sub-arbustos, arbustos baixos e pequenas árvores esparsas.

As plantas, em geral, apresentam folhas tomentosas, pilosas ou lanuginosas. As espécies lenhosas


apresentam aspecto raquítico, tortuoso, córtex suberoso, espesso e bastante sulcado, e altura
média em torno de 05 m. As palmeiras, quando presentes, têm pequeno crescimento e
caracterizam-se como anãs.

Quanto à composição florística da SAA, em geral é semelhante à da SAD. Diferem entre si


principalmente pela estrutura, que é mais aberta e mais baixa.

A SAA destaca-se em importância na área do Parque por representar uma das fitofisionomias da
Savana que ocupa a maior área em termos de extensão (Figura 02-III).

Dentre as espécies arbóreas constituintes de áreas de SAA e que foram observadas no PESSB
citam-se a lixeira Curatella americana L. (Dilleniaceae), espécies de pau-terra Qualea spp.
(Vochysiaceae), pequi Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae), mangaba Hancornia speciosa
Gomez (Apocynaceae), barbatimão Stryphnodendron barbadetimam Mart. (Mimosaceae), embiruçu
Pseudobombax longiflorum (Mart. et Zucc.) Rob. (Bombacaceae), caroba Jacaranda sp.
(Bignoniaceae), araticum Annona coriaceae Mart. (Annonaceae)

Dentre as herbáceas constituintes do estrato inferior, destacaram-se pela freqüência com que foram
observadas na área do Parque os gêneros Panicum sp., Paspalum sp., Aristida sp., Andropogon sp.
e Axonopus sp. (Poaceae).

Associadas à vegetação da SAD e SAA, ocorrem as Florestas de Galeria que ocupam áreas ao
longo das margens de alguns rios, corrégos e fundo de vales. Apresentam aspecto vigoroso com
árvores altas (20 a 30 m) e sempre verdes, e destacam-se na fitofisionomia diferindo da Savana e
dos campos brejosos adjacentes.

No PESSB a Floresta de Galeria não ocupa grandes extensões como a Savana ou a Floresta
Estacional Semidecidual. No entanto, a importância da sua presença se faz notar quando se
observam áreas no entorno do Parque, atualmente ocupadas por fazendas e pastagens, nas quais
as florestas foram suprimidas. A ausência da floresta associada ao pisoteio do gado em busca de

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água nos barrancos despidos de vegetação natural, e à força das águas na época das cheias,
favorece nestes ambientes a ocorrência de processos erosivos (Figura 03-III).

Além disto, é importante salientar que a ausência das Florestas de Galeria nas margens dos rios
pode vir a comprometer a dieta de muitas espécies de animais, que buscam e dependem desta
formação para a obtenção de recursos alimentares e habitat.

a.3) Savana Parque (Campo Sujo) - SP

Formação constituída essencialmente por um estrato herbáceo onde predominam espécies de


Poaceae associadas a poucos arbustos e árvores dispersos. O espaçamento entre as árvores neste
ambiente é maior do que na Saa.

Em geral, a SP aparece naturalmente em áreas hidromórficas de depressões ou em solos cuja


litologia não permite o desenvolvimento de árvores, como solos argilosos, com cascalhos de
quartzo, de superfície endurecida ou ferruginosos.

Ocorre em áreas intercaladas com Savana Gramíneo-Lenhosa (campo limpo) e a SAA, sendo que o
limite entre elas, por ser bastante inconspícuo, é de difícil delimitação (Figura 04-III).

Na Serra de Santa Bárbara a SP é observada, em especial, onde ocorrem solos do tipo litólico e/ou
afloramentos rochosos na superfície. Entre as gramíneas (Poaceae) mais freqüentes nesta
formação destacam-se os gêneros Aristida sp., Paspalum sp., Andropogon sp., Axonopus sp. e
Tristachya sp.

a.4) Savana Gramíneo-Lenhosa (Campo Limpo) - SG

Formação que se caracteriza pelo predomínio na fisionomia de espécies herbáceas, principalmente


Poaceae e Cyperaceae. A formação é muito semelhante à SP, distinguindo-se desta pela ausência
do estrato arbóreo. Na Savana Gramíneo-Lenhosa também podem ocorrer, associadas às espécies
herbáceas, e de forma bastante esparsa, alguns arbustos baixos como Andira humilis (Fabaceae) e
Cassia sp. (Caesalpiniaceae).

Dentre as espécies mais abundantes em áreas de SG, e que também foram observadas ocorrendo
no PESSB, citam-se Paspalum sp., Panicum sp., Aristida sp., Setaria sp., Axonopus sp.,
Andropogon sp., Tristachya sp. (Poaceae), espécies de Rhynchospora sp., Xyridaceae,
Lentibulariaceae, Eriocaulaceae, Melastomataceae e Asteraceae (Figura 05-III).

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Fig. 01-III – Savana Arb‹rea Densa Fig. 04-III – Savana Parque

Fig. 02-III – Savana Arb‹rea Aberta Fig. 05-III - Savana Gram•nea Lenhosa

Fig. 03-III – ‡rea com pisoteio de gado

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B) REGIÃO DA F LORESTA ESTACIONAL S EMIDECIDUAL

O conceito deste tipo de vegetação está relacionado a um clima que se caracteriza pela presença
de duas estações definidas, uma chuvosa e outra seca, ou à variação térmica. Esta condição é
responsável pela determinação de uma estacionalidade foliar dos indivíduos das espécies arbóreas
dominantes, podendo por isto as florestas estacionais serem classificadas como Deciduais ou
Semideciduais (SEPLAN, 1989).

A Floresta Estacional Semidecidual apresenta em suas comunidades cerca de 20 a 50% de


indivíduos arbóreos (e não espécies) do estrato superior caducifólios, ou seja, que perdem as folhas
na estação desfavorável (VELOSO et alli, 1991). Difere da Floresta Estacional Decidual pela
porcentagem de deciduidade foliar, que nesta passa a ser igual a 50% ou mais.

De acordo com o sistema de classificação da vegetação brasileira (IBGE, 1992) a Floresta


Estacional Semidecidual (FES) apresenta quatro diferentes formações, definidas com relação à
altitude e latitude de sua distribuição: Floresta Estacional Semidecidual Aluvial, das Terras Baixas,
Submontana e Montana. No PESSB ocorrem as subformações Submontana e a Aluvial

b.1) Floresta Estacional Semidecidual Submontana - FESS

A Floresta Estacional Semidecidual Submontana, também conhecida como Floresta Mesófila, em


geral, é constituída por três estratos bem definidos: o superior, o intermediário e o inferior (SEPLAN,
1989).

O estrato superior apresenta árvores com altura em torno de 20 m, podendo chegar até 30. As
espécies apresentam gemas foliares protegidas por escamas (catáfilos) ou por pêlos, e perdem a
sua folhagem no período desfavorável (IBGE, 1992). O intermediário apresenta-se de forma mais
adensada que o superior, e as espécies apresentam alturas em torno de 8 a 10 m. Já o terceiro
estrato difere dos anteriores por ser representado nas áreas de FES principalmente por espécies
herbáceas (SEPLAN, 1989) (Figura 06-III).

Dentre as espécies que podem ser encontradas neste tipo de formação citam-se o cajazeiro
Spondias mombin L. (Anacardiaceae), a peroba Aspidosperma polyneuron M. Arg. (Apocynaceae),
o mandioqueiro Didymopanax morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. (Araliaceae), a grápia Apuleia
leiocarpa (Vog.) Macbr. (Fabaceae), o mogno Swietenia macrophylla (Meliaceae), os cedros
Cedrella odorata L., C. macrocarpa (Meliaceae), bálsamos Myrocarpus frondosus Fr. All., M.
balsamum (Fabaceae), e o bacuri Attalea phalerata Mart. ex Spreng. (Arecaceae).

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O sub-bosque da Floresta no PESSB, em geral com menos de 1 m de altura, quando n‰o
submetido a press‰o antr‹pica (extraˆ‰o seletiva de espŽcies arb‹reas, passagem do fogo) foi
observado revestido, na grande maioria das Šreas visitadas, por trŒs a quatro espŽcies de
pterid‹fitas rizomatosas e rosuladas, por indiv•duos da regeneraˆ‰o natural da floresta, algumas
espŽcies de Marantaceae, Costaceae e Poaceae.

b.2) Floresta Estacional Semidecidual Aluvial - FESA

Formaˆ‰o vegetal que aparece na regi‰o de ocorrŒncia da FES, especificamente nas superf•cies
aluviais dos rios. Sua estrutura Ž semelhante ‘ da Floresta de Galeria, diferindo apenas
floristicamente (BRASIL, 1982b).

As Šrvores, em geral, apresentam menor porte, quando comparadas ‘quelas da FES. As


emergentes, em especial, podem chegar a atingir 20 m de altura. Dentre as espŽcies constituintes
do estrato arb‹reo citam-se a peroba Aspidosperma macrocarpon (Apocynaceae), o guanandi
Calophyllum brasiliense Camb. (Clusiaceae), Inga marginata Willd. (Mimosaceae), o jatobŠ
Himenaea sp. (Caesalpiniaceae), o palmiteiro Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), o buriti Mauritia
flexuosa L. (Arecaceae), o almacegueiro Protium heptaphyllum (Aubl.) March. (Burseraceae),
Cariniana domestica (Mart.) Miers (Lecythidaceae), e o bacupari Rheedia gardneriana Pl. & Tr.
(Clusiaceae), Triplaris brasiliensis Cham. (Polygonaceae), entre outras.

No sub-bosque s‰o encontradas espŽcies herbŠceas de Musaceae, Marantaceae e Poaceae


associadas a arbustos e pequenas Šrvores tais como Rollinia sp. e Annona sp. (Annonaceae),
pinda•bas, e Casearia sp. (Flacourtiaceae). Sobre as Šrvores tambŽm podem ocorrer espŽcies
epif•ticas, destacando-se Araceae, Bromeliaceae, Orchidaceae e diferentes fam•lias de pterid‹fitas,
como as mais freq˜entes (BRASIL, 1982b).

c) Formação Pioneira com Influência Fluvial - FPIF

Correspondem ‘s comunidades vegetais que recobrem as plan•cies aluviais e que s‰o influenciadas
pelo efeito das cheias dos rios, ou das depress•es alagŠveis anualmente. Sobre estes ambientes
pode ocorrer o estabelecimento de diversas fases sucessionais, em geral iniciadas por estŠgios
gram•neo-herbŠceos e arbustivos podendo vir a atingir o estŠgio arb‹reo (SEPLAN, 1989).

Especificamente no PESSB, foram observadas FPIF ao longo de alguns trechos de rios, em Šreas
de dom•nio da Savana, e tambŽm pr‹ximas ‘ nascentes. Nestes locais foram identificados
agregamentos de indiv•duos de Mauritia (Arecaceae), conhecidos regionalmente como “buritizal”
associados a outras espŽcies herbŠceas, arbustivas e arb‹reas.

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Em geral, os “buritizais” s‰o encontrados em solos hidrom‹rficos saturados, ocupando vales ou
Šreas planas ao longo das drenagens, nascentes e bordas de florestas ciliares (RIBEIRO &
WALTER, 1988) (Figura 07-III).

No Parque encontravam-se representados por indiv•duos com diferentes alturas, desde indiv•duos
jovens regenerantes atŽ adultos com cerca de 8 a 10 m (Figura 08-III).

AlŽm das comunidades arb‹reas de FPIF (buritizaias), tambŽm foram observadas pequenas
depress•es alagŠveis pr‹ximas de cursos d’Šgua. Nestes ambientes predominavam espŽcies
herbŠceas t•picas de Šreas hidrom‹rficas. Entre as espŽcies observadas citam-se: Eleocharis spp.
(Cyperaceae), Utricularia spp. (Lentibulariaceae), Burmannia sp. (Burmanniaceae), Drosera sp.
(Droseraceae), Lycopodium sp. (Lycopodiaceae).

d) Sistema de Vegetação Secundária - SVSE

‡reas em que houve intervenˆ‰o humana para uso da terra, com finalidade agr•cola, pecuŠria,
mineradora ou outra, e que tenha resultado na descaracterizaˆ‰o da vegetaˆ‰o primŠria Ž
denominada como Šrea antr‹pica (antropizada) ou comunidade secundŠria (IBGE, 1992).

No PESSB foram identificadas Šreas antropizadas dentro dos limites da unidade de conservaˆ‰o
(UC) e principalmente no seu entorno, destacando-se dentre estas, pela freq˜Œncia com que foram
observadas, as seguintes:

 Šreas de FES ou de Savana desmatadas para a abertura de pastagens e/ou instalaˆ‰o de


moradias (Figura 09-III) ;

 Šreas de pastagens dominadas por forrageiras herbŠceas ex‹ticas (Brachiaria spp.)


introduzidas para a criaˆ‰o de gado (Figura 10-III) ;

 Šreas com plantio de espŽcies n‰o nativas da regi‰o para utilizaˆ‰o e/ou consumo familiar
(goiaba Psidium guajava L., mam‰o Carica sp., manga Mangifera indica L., abacate Persea sp.,
carambola Averrhoa carambola L, lim‰o Citrus sp., cafŽ Coffea arabica, banana Musa sp.,
mandioca Manihot esculenta Crantz, cana-de-aˆ’car Saccharum officinarum L., Pinus sp.)
(Figura 11-III).

Com relaˆ‰o ao entorno do Parque, caracterizou-se como sendo a Šrea que atualmente estŠ sob
maior influŒncia de press‰o antr‹pica. A presenˆa de fazendas vizinhas ‘ UC e a proximidade de
rodovias e estradas de acesso ‘s comunidades locais, s‰o alguns dos fatores que est‰o
contribuindo para a descaracterizaˆ‰o das vegetaˆ•es naturais da regi‰o (figuras 12-III e 13-III).

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e) Escarpas de Arenito e espécies rupícolas

Dentro do PESSB, em áreas de ocorrência da Savana e da FES, foram observadas espécies


rupícolas (que crescem sobre rochas) ocorrendo sobre escarpas de arenito e vertentes íngremes.

Dentre as espécies mais freqüentes citam-se representantes das famílias Bromeliaceae, Poaceae,
Araceae, Cactaceae, Orchidaceae, Campanulaceae e espécies de líquens, entre outras. Ocorrem
em geral na porção média a alta das superfícies rochosas (Figura 14-III).

3.1.3 PRESSÕES EXERCIDAS SOBRE A VEGETAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

As principais pressões identificadas sobre a vegetação do Parque foram:

 Uso do fogo nas pastagens localizadas no entorno da UC com a finalidade de renovação das
espécies forrageiras.

Foi constatado que o uso do fogo com o objetivo de eliminar restos de espécies forrageiras ou
induzir a renovação foliar das mesmas em pastagens localizadas no entorno do PESSB, quando
não realizado de forma controlada pode ultrapassar os limites das propriedades e avançar sobre as
áreas naturais do Parque, destruindo a flora e a fauna nativa da região (Figura 15-III).

 Introdução de espécies exóticas forrageiras nas pastagens (Brachiaria spp. - nativas da África).

As espécies exóticas forrageiras, utilizadas nas pastagens, constituem outra forma de pressão
sobre a vegetação do Parque. Apresentam crescimento rápido e agressivo, e podem vir a ocupar as
áreas de ocorrência dos campos naturais da região da Savana. O controle da introdução desta
espécie, e da sua dispersão, se não efetivos, poderão comprometer a flora nativa do Parque.

 Presença de posseiros dentro da área do Parque.

As áreas atualmente ocupadas por posseiros constituem forma de pressão sobre a vegetação
natural pelo fato de existirem nestas propriedades pequenas hortas e pomares onde são cultivadas
espécies com a finalidade de subsistência. As espécies em geral não são nativas da região, e seu
manejo, se não adequado, pode vir a comprometer a composição da flora das formações
vegetacionais presentes no Parque, da mesma forma como as espécies forrageiras exóticas. Como
exemplo cita-se a presença de Pinus sp., espécie de fácil dispersão, crescimento (Figura 16-III) e
que facilmente coloniza ambientes substituindo a vegetação natural.

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 Desmatamento de Šreas de Savana e de FES para a instalaˆ‰o e/ou ampliaˆ‰o de pastagens
localizadas no entorno do Parque e em Šreas de posseiros (Figura 17-III).

 Extraˆ‰o seletiva de espŽcies arb‹reas de interesse comercial das Šreas de FES das encostas
da Serra de Santa BŠrbara (Figura 18-III).

AlŽm da perda de diversidade das Šreas de Savana e de FES, tanto os desmatamentos como a
extraˆ‰o seletiva de espŽcies trazem outros tipos de conseq˜Œncias negativas ao ambiente como a
supress‰o da vegetaˆ‰o herbŠcea e arbustiva dos sub-bosques, o assoreamento de rios e
pequenos c‹rregos, e a morte de uma sŽrie de formas de vida dependentes destes ambientes.

 Supress‰o das Šreas de Floresta de Galeria (Figura 19-III).

 Eros‰o causada pr‹xima ‘s margens de rios e de c‹rregos pelo intenso pisoteio do solo pelo
gado e pela ausŒncia de florestas de Galeria (Figuras 03-III e 19-III).

Fig. 06-III - Floresta Estacional Semidecidual Submontana

Fig. 07-III – Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial

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Fig. 8-III – Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial Fig. 9-III – ‡rea de savana desmatada

Fig. 10-III – pastagens de Brachiaria spp. Fig. 11-III – pastagens de Brachiaria spp.

Fig. 12-III – EspŽcies Ex‹ticas dentro do PESSB Fig. 13-III – Dep‹sito de lixo pr‹ximo ao PESSB

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Fig. 14-III – Escarpa de arenito Fig. 15-III – Pastagem renovada com fogo

Fig. 16-III – Pinus sp. dentro do PESSB Fig. 17-III – Destruiˆ‰o de Šrea Florestal

Fig. 18-III - Extraˆ‰o seletiva de Šrvores

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Fig 19-III - Supress‰o das Florestas de Galeria

3.2 FAUNA

Para se determinar as espŽcies mais significativas na Šrea do Parque Estadual Serra de Santa
BŠrbara s‰o necessŠrios estudos mais aprofundados para coligir informaˆ•es sobre a biologia, o
status em que se encontram e seus aspectos ecol‹gicos. No entanto, a Avaliaˆ‰o Ecol‹gica RŠpida
(AER) realizada propiciou dados qualitativos importantes para a regi‰o que est‰o sumarizados a
seguir. Dados mais detalhados sobre cada um dos grupos trabalhados pode ser encontrado nos
relat‹rios tŽcnicos Avaliaˆ‰o Ecol‹gica RŠpida (Kozera, Barreto, Oliveira e Almeida, 2003)

3.2.1 PEIXES

Os corpos d’Šgua predominantes na regi‰o s‰o de rios e pequenos riachos que drenam Šreas mais
elevadas, as nascentes e trechos superiores das bacias hidrogrŠficas, como os rios Santa Rita,
Azul, Alegre e Minuto (Figuras 20-III; 21-III e 22-III) -. Estes ambientes, caracteristicamente
instŠveis, conferem ‘s espŽcies que neles vivem uma razoŠvel plasticidade adaptativa (ARANHA,
2000). Estes corpos d’Šgua possuem espŽcies de pequeno porte que coexistem devido ‘ presenˆa
de n•veis de especializaˆ‰o que possibilitam a partilha dos recursos alimentares e de uso do
ambiente. Os estudos abordando a autoecologia da ictiofauna de pequeno porte dos riachos das
cabeceiras das grandes bacias s‰o escassos, porŽm fundamentais para a compreens‰o do
funcionamento destas comunidades e para elaboraˆ‰o de estratŽgias de manejo.

O trecho mŽdio do rio Aguape• apresentou espŽcies de grande porte e valor econ“mico como
Salminus maxilosus dourado, Brycon microlepis piraputanga, Prochilodus lineatus curimbatŠ. Os
bagres de grande porte como Pseudoplatystoma coruscans pintado, P. fasciatus cachara e
Steindachneridion sp. Surubim, n‰o foram registrados visualmente, porŽm certamente devem

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ocorrer neste trecho do rio (Figura 23-III). Estas espécies não foram observadas devido aos
trabalhos de amostragem terem sido realizados durante o dia e durante pouco tempo. Este trecho
deve ter importante papel na reprodução e/ou alimentação destas e de outras espécies de menor
porte.

Devido à degradação dos ambientes no entorno do parque várias espécies podem estar ameaçadas
e algumas já extintas, porém não existem estudos para a região. O único trabalho neste sentido foi
organizado pelo IBGE (AVELINE & COSTA, 1993) onde são citadas 9 espécies de peixes como
ameaçadas de extinção para a região amazônica, entre elas o tambaqui Colossoma macropomus, e
o pirarucu Arapaima gigas, importantes recursos pesqueiros explorados nesta região (BUCKUP,
1996), porém não registradas no parque e entorno durante o estudo, sendo encontradas apenas
nos trechos inferiores das bacias hidrográficas do sistema amazônico.

Durante a avaliação foram identificadas 50 espécies distribuídas em 15 famílias, sendo a ordem


Characiformes a predominante na área do Parque tabelas (02-III e 3-III). O resultado obtido durante
um período amostral de apenas 10 dias e utilizado para todos os grupos sugere se tratar de uma
região muito diversificada quanto a fauna de peixes, principalmente por possuir rios pertencentes às
duas mais importantes bacias hidrográficas do continente, a bacia da Prata e a bacia Amazônica.

A falta de informações sobre a biologia das espécies registradas e ausência de listas de espécies
ameaçadas torna muito difícil inferir sobre a significância dos componentes das comunidades
ocorrentes no Parque. Além disso, dentro dos Characiformes são encontrados complexos padrões
adaptativos que resultam em especializações tróficas e/ou de ocupação do habitat e possui relações
pouco conhecidas devido à diversidade morfológica e ecológica de cada subgrupo (LAUDER &
LIEM, 1993).

Tabela 02-III: Peixes da Bacia da Prata


ESPÉCIE NOME POPULAR CONSTATAÇÃO

Hoplieritrinus uniateniatus Jeju Cl

Holoshestes pequira pequira Cl

Astyanax sp1 lambari Cl

Astyanax sp2 lambari Cl


Astyanax sp3 lambari Cl

continua....
Cl = coletado; Ov = observação direta; Cp = comunicação pessoal.

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Tabela 02-III: Peixes da Bacia da Prata continuação...
ESPÉCIE NOME POPULAR CONSTATAÇÃO

Astyanax sp4 Lambari Cl

Astyanax sp5 lambari Cl

Brycon microlepis piraputanga Ov

Salminus maxilosus dourado Cp

Characidium sp 1 canivete Cv

Apareiodon affinis Perna-de-moça Ov

Prochilodus lineatus curimbatá Ov

Leporinus striatus piava Ov

Leporinus friderici Piau-três-pintas Ov

Leporinus microcephalus piavuçu Ov

Leporinus sp piau Ov

Callichthys callichthys tamboatá Cl

Corydoras aeneus limpa-fundo Cl

Ancystrus sp rosetinha Ov

Hypostomus sp1 cascudo Cl

Rhandia sp1 bagre-sapo Cl

Trichomycterus sp candirú Ov

Crenicichla cf strigata Boca-de-velha Ov

Crenicichla cf vittata Joaninha Ov

Gymnotus carapo tuvira Cl

Cl = coletado; Ov = observação direta; Cp = comunicação pessoal.

Tabela 3-III: Peixes da Bacia Amazônica


ESPÉCIE NOME POPULAR CONSTATAÇÃO

Bryconamericus sp lambari Cl

Astyanax sp4 lambari Cl

Astyanax sp5 lambari Cl

Moenkausia sp lambari Cl

continua...
Cl = coletado; Ov = observação direta

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Tabela 3-III: Peixes da bacia Amaz“nica continuaˆ‰o...
ESPÉCIE NOME POPULAR CONSTATAÇÃO

Characidium sp2 canivete Ov

Leporinus fasciatus bananinha Cl

Leporinus friderici piau-trŒs-pintas Cl

Hemiodopsis semiateniatus cruzeiro-do-sul Cl

Curimata sp papa-terra Cl

Pimelodella sp mandi Cl

Rhandia sp1 bagre-sapo Cl

Ancystrus sp rosetinha Cl

Hypostomus sp2 cascudo Cl

Hypostomus sp3 cascudo Cl

Geophagus cf pappaterra carŠ Cl

Crenicichla cf vittata Joaninha Cl

Aequidens cf plagizonatus carŠ Cl

Sernopygus macrurus tuvira Cl

Cl = coletado; Ov = observaˆ‰o direta

Press•es sobre a fauna de peixes:

 Durante a avaliaˆ‰o detectou-se a exploraˆ‰o da regi‰o principalmente atravŽs da retirada da


vegetaˆ‰o original e substituiˆ‰o por pastagem para pecuŠria. O desmatamento pr‹ximo aos
rios pode levar ao assoreamento dos leitos, alterando microhabitats, importantes ‘ reproduˆ‰o,
alimentaˆ‰o e crescimento dos peixes. Sem a vegetaˆ‰o marginal as Šguas dos rios ficam mais
expostas ‘ luz solar, com conseq˜ente aumento de luminosidade e temperatura (SABINO &
CASTRO, 1990). Populaˆ•es de peixes sens•veis a estes fatores podem ser drasticamente
reduzidas ou mesmo extintas localmente. Por outro lado, espŽcies com capacidade de explorar
ambientes mais iluminados podem ter suas populaˆ•es aumentadas causando alteraˆ•es no
equil•brio destes ecossistemas (MENEZES et alli, 1990).

 A prŠtica de se despejar embalagens de produtos veterinŠrios em locais inadequados pode


acarretar problemas para vŠrios organismos. Este material foi detectado em vales de rios
chegando aos corpos d’Šgua. Com o contato existe a possibilidade de contaminaˆ‰o pelos
restos de produtos veterinŠrios dos recursos h•dricos e organismos aquŠticos associados. Estes
produtos, em contato com a Šgua podem afetar artr‹podes que s‰o recursos alimentares de

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vŠrias espŽcies de peixes e outros organismos que venham consumi-los, ou seja, atingir a
cadeia alimentar.

Fig. 20-III – rio Santa Rita Fig. 21-III – rio Alegre

Fig. 22-III – rio Minuto Fig. 23-III – rio Aguapei

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3.2.2 ANFÍBIOS E RÉPTEIS

Não se conhece a exata quantidade de espécies que ocorrem no estado do Mato Grosso. As
informações encontradas em bibliografia são raras e pontuais. As características do relevo da área
estudada determinam compartimentos ambientais diferenciados pelo tipo de vegetação e pelas
atividades humanas neles desenvolvidas que são determinantes para as características da
herpetofauna regional. Historicamente, pode-se considerar que na região em que esta inserido o
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, predominou originalmente o Cerrado e a floresta
estacional nas encostas e vales da serra (Figura 24-III). A ocupação desta região foi intensificada
em meados do século XX, principalmente nas cotas mais baixas com o incremento das atividades
de pecuária, modificando intensamente essa paisagem (substituição das áreas florestadas naturais
por áreas abertas) (Figura 25-III). A carência de estudos na região dificulta não apenas a
identificação de endemismos, mas também a determinação do estado de vulnerabilidade das
populações de anfíbios frente aos grandes impactos que esta região vem sofrendo nos últimos
anos. A região da Serra de Santa Bárbara em função de sua alta diversidade topográfica foi
avaliada por Colli et alli, (1999) como área prioritária de alta importância para anfíbios e répteis,
tendo sido recomendado estudos de inventário.

Como resultado do esforço em campo por ocasião da AER, foram comprovadas a ocorrência de 10
espécies de anfíbios anuros para o Parque Estadual de Santa Bárbara divididos em 4 famílias
Tabela 04-III. A fauna de anfíbios do Parque Estadual de Santa Bárbara caracteriza-se por espécies
florestais como Bufo sp. (aff.margaritifer) (Figura 26-III) que pertence a um complexo de espécies
presentes na região amazônica e floresta atlântica, Hyla boans (Figura 27-III) , também presente na
região amazônica, Hyla geographica (figura 28-III), Adenomera sp. (Figura 29-III) e
Eleutherodactylus sp. (Figura 30-III), e ainda, por espécies florestais de distribuição mais restrita
como o endêmico Epipedobates sp. (Figura 31-III), outras espécies como Hyla raniceps, Hyla sp.
(aff. albopunctata), Physalaemus nattereri, apresentam ampla distribuição e podem ocorrer tanto em
formações abertas quanto florestais e apresentam ampla distribuição no Brasil e paises vizinhos. A
ausência de estudos não permite que se estime a quantidade de espécies que vivem no PESSB.

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Tabela 04-III: Anf•bios com OcorrŒncia Constatada no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara e
Šrea de entorno.
TÁXONS AMBIENTE REGISTRO
fam•lia Bufonidae
Bufo sp. (aff.margaritifer) florestal FC
fam•lia Hylidae
HYLA RANICEPS Aberto ACF
Hyla albopunctata Florestal , aberto ACF
Hyla boans Florestal A CF
Hyla geographica Florestal ACF
fam•lia Leptodactylidae
Adenomera sp. Florestal CF
Pseudopaludicula sp. aberto CF
P HYSALAEMUS NATTERERI Aberto C
Eleutherodactylus sp. Florestal CF
fam•lia Dendrobatidae
Epipedobates sp. Florestal CF

Legenda para forma de registro: A – Auditivo, C – Coleta, F – FotogrŠfico

Principais press•es sobre a fauna de anf•bios e rŽpteis:

 Os ambientes que vem sofrendo os maiores impactos dentro do PESSB, principalmente em


funˆ‰o da supress‰o da vegetaˆ‰o (Figura 32-III) para a industria madeireira, seguida pelos
incŒndios (Figura 33-III) e atividades de pecuŠria. Os anf•bios, sobretudo as espŽcies
estritamente florestais, compartilham vŠrias caracter•sticas ecol‹gicas, fisiol‹gicas e
comportamentais que os tornam vulnerŠveis ‘s alteraˆ•es do habitat, principalmente aquelas
que resultam da degradaˆ‰o da cobertura vegetal original, que Ž geralmente acompanhada por
uma mudanˆa microclimŠtica (como o n•vel da umidade e temperatura) e de relevo. Dentre os
principais efeitos ocasionados pela fragmentaˆ‰o de habitats para os anf•bios, estŠ a
inviabilizaˆ‰o dos processos reprodutivos de espŽcies florestais, as quais possuem parte do seu
ciclo nos pequenos corpos d’Šgua corrente. A fragmentaˆ‰o pode ter um efeito significativo na
din”mica das comunidades de anf•bios, que poderiam resultar nos decl•nios e em extinˆ•es
regionais das populaˆ•es (JOHNSON, L.et.alli, 2001), isto, ocasionado por fatores como a
dificuldade destas espŽcies transporem barreiras e a conseq˜ente inviabilizaˆ‰o de trocas
gŒnicas.

 uso de agrot‹xicos no entorno do PESSB – o uso principalmente de agrot‹xicos


organoclorados, assim como herbicidas para o pasto, podem contaminar os corpos d’Šgua
permanentes e temporŠrios (Figura 34-III). De forma geral, os herbicidas s‰o prejudiciais por
possu•rem em sua composiˆ‰o subst”ncias que atuam como detergentes diminuindo a tens‰o
superficial da Šgua, assim interferindo na respiraˆ‰o cut”nea em anf•bios adultos e

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particularmente na respiração branquial em girinos. O principal agente herbicida é o Glyphosato
(um organofosfato), de amplo espectro usado para matar ervas daninhas em plantações,
sobretudo de grãos. A toxicidade para mamíferos e aves é baixa, porém pode afetá-los
indiretamente atingindo as essências botânicas nativas. Peixes, anfíbios e invertebrados que
dependem de água durante seus ciclos vitais são os principais atingidos. Os pesticidas
organoclorados têm causado comprovada diminuição das populações de espécies de anfíbios
na América do Norte, segundo Russell et alli (1995).

 trânsito de veículos - atropelamentos nas estradas no interior e entorno do PESSB apesar da


baixa incidência de veículos, em uma situação futura podem vir a impactar populações de
répteis e anfíbios no período reprodutivo, quando estes deslocam-se mais intensamente.
Também a poeira levantada quando veículos deslocam-se por estas mesmas estradas pode,
quando depositadas sobre a pele dos anuros, interferir nos processos da respiração cutânea.

 queimadas - os anfíbios e répteis são altamente suscetíveis aos efeitos das práticas de
queimadas (comuns na região). Estas são realizadas principalmente no inverno, época em que
grande parte das espécies está em período de menor atividade, entocada em abrigos. O fogo
atinge muito dos locais usados como abrigo, (e.g.plantas de estrutura rosetada), troncos secos
e cascas de árvore. A baixa mobilidade somada às características de pele úmida, necessária
nos processos de respiração e o hábito noturno, tornam as queimadas a maior ameaça para as
espécies de anfíbios do PESSB.

 presença de gado - a ação do gado (presente em grande parte do entorno do PESSB (Figura
35-III) nas margens dos rios e córregos contribui para o assoreamento nesses ambientes,
intensificando processos erosivos. Nas áreas com presença de ambientes lênticos temporários
e permanentes, as fezes deixadas desencadeiam processos de eutrofização destes delicados
ambientes, interferindo na disponibilidade de oxigênio e na produção de fitoplancton, base da
alimentação de girinos filtradores.

 espécies exóticas - outra possível ameaça refere-se à presença de espécies exóticas nos
ambientes hídricos; espécies introduzidas de peixes como o Bagre-africano e a Truta, podem
predar girinos e adultos. Porém, a principal preocupação, é a rã-touro Rana catesbeiana,
espécie nativa da América do Norte, utilizada comercialmente no Brasil. São cada vez mais
freqüentes os registros de indivíduos e até mesmo populações viáveis desta espécie no Brasil.
É importante que não venha a ser permitida a criação desta espécie na região em que está
inserida esta UC. Criações de Rana catesbeiana em condições inadequadas de instalação
podem causar a fuga de exemplares adultos e girinos que posteriormente estabelecerão

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populaˆ•es com grande sucesso reprodutivo e capacidade de expans‰o graˆas ‘ ausŒncia de
predadores naturais. Os machos medem aproximadamente 180mm e fŒmeas 200mm e os
girinos podem alcanˆar 152 a 178mm. S‰o aquŠticos e requerem uma fonte permanente de
Šgua preferencialmente com vegetaˆ‰o. Apresentam comportamento predat‹rio voraz, atacam
qualquer animal que se aproxime, inclusive da pr‹pria espŽcie. No seu hŠbitat natural na
AmŽrica do Norte Ž a espŽcie dominante em hŠbitats aquŠticos permanentes (BURY &
WHELAN, 1984). Muitos herpet‹logos que trabalharam com Rana catesbeiana tŒm
responsabilizado esta espŽcie por dano severo a fauna nativa devido ao seu amplo espectro
aliment•cio (invertebrados, anf•bios, rŽpteis, aves e mam•feros), segundo Bury & Whelan (1985).
Existe informaˆ‰o de introduˆ‰o dessa espŽcie em ambientes naturais do Brasil, CanadŠ,
Col“mbia, IndonŽsia, Israel, ItŠlia, MalŠsia, Peru, Singapura, Espanha, Tadjikstan, Taiwan e
parte dos Estados Unidos, segundo Baker (1995). No PESSB e entorno n‰o foi constatada a
existŒncia de criadouros desta espŽcie. Somente um levantamento detalhado de criadouros de
Rana catesbeiana em todo o entorno, poderŠ indicar provŠveis locais em que esta espŽcie
esteja reproduzindo. R‰-touro Rana catesbeiana Ž uma espŽcie ex‹tica e invasora. Apesar de
nenhum estudo indicar o real efeito da introduˆ‰o desta espŽcie em ambientes naturais
brasileiros, vŠrios efeitos sobre e fauna nativa quando da introduˆ‰o desta espŽcie em
ambientes naturais de outras localidades s‰o apresentados por Bury & Whelan (op. cit.).

Fig. 24-III – Formaˆ‰o vegetacional Fig. 25-III – Supreˆ‰o vegetacional

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Fig. 26-III – Bufo sp. (aff. margaritifer) Fig. 27-III – Hyla boans

Fig. 28-III – Hyla geographica Fig. 29-III - Adenomera sp.

Fig. 30-III - Eleutherodactylus sp. Fig. 31-III - Epipedobates sp.

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Fig. 32-III – Desmatamento Fig. 33-III – Ind•cio de fogo

Fig. 34-III – Contaminaˆ‰o de corpos d’Šgua

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Fig. 35-III – Ind•cios da presenˆa de gado

3.2.3 AVES

Do ponto de vista ornitol‹gico, esta regi‰o ainda Ž pouco estudada, contando somente com estudos
pontuais e de curto prazo de duraˆ‰o, geralmente limitados a levantamentos qualitativos (PINTO
1938;1944; SILVA & ONIKI, 1988; WILLIS & ONIKI, 1987;1990). Podemos citar as expediˆ•es de
H.H SMITH entre 1882-1886 (ALLEN, 1891, 1892, 1893a, 1893b), a expediˆ‰o Roosevelt - Rondon
(NAUMBURG, 1930) e mais recentemente uma expediˆ‰o do Museu Nacional do Rio de Janeiro, ao
rio GuaporŽ (TEIXEIRA & BORNSCHEIN, 1991).

O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara apresenta uma grande variedade de ambientes naturais
e alterados, com o predom•nio do cerrado e suas subdivis•es, englobando formaˆ•es florestais,
campestres e sav”nicas, apresentando assim uma avifauna endŒmica e interessante. As
caracter•sticas fision“micas apresentadas, de um ambiente dominado por arbustos e Šrvores
esparsas, s‰o condicionantes na presenˆa e ocupaˆ‰o de elementos advindos de outros
ecossistemas, formando assim um ponto de convergŒncia de espŽcies.

A regi‰o possui uma alta riqueza de espŽcies, certamente condicionada pelas condiˆ•es
fision“micas existentes. No entanto, alguns fatores afetam diretamente muitas espŽcies da fauna,
como alteraˆ‰o e supress‰o de ambientes, principalmente em Šreas florestais, desencadeando um

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processo de fragmentaˆ‰o, isolando Šreas atŽ ent‰o cont•nuas, alterando sua din”mica e impedindo
a manutenˆ‰o do ciclo biol‹gico.

O diagn‹stico preliminar da avifauna, servirŠ de base para futuros estudos e aˆ•es de manejo e
conservaˆ‰o, abordando aspectos sobre a riqueza espec•fica regional, os principais impactos sobre
a comunidade de aves e estratŽgias conservacionistas, alŽm de auxiliar na elaboraˆ‰o do plano de
manejo, fundamental para o funcionamento e administraˆ‰o desta Unidade de Conservaˆ‰o.

Foram registradas 224 espŽcies pertencentes a 50 fam•lias, tabela 05-III. Esta riqueza encontrada
n‰o reflete a realidade da avifauna local, a qual considerando-se a bibliografia dispon•vel, pode
apresentar mais de 400 tŠxons (WILLIS & ONIKI, 1990; DUBS, 1992; SICK, 1997).

As fam•lias mais representativas foram Emberizidae (40 espŽcies), Tyrannidae (20), Psittacidae
(15), Accipitridae (12) e Picidae com 10 espŽcies.

SICK (1997) relata algumas espŽcies como endŒmicas ou quase-endŒmicas para as fisionomias
vegetacionais, sendo que algumas destas foram registradas: Cerrado – Amazona xanthops,
Aratinga aurea, Heliactin cornuta, Nystalus chacuru, Ramphastos toco, Colaptes campestris,
Synallaxis albescens, Lepidocolaptes angustirostris, Xolmis cinerea, Cyanocorax cristatellus,
Saltator atricollis, Porphyrospiza caerulescens, Cypsnagra hirundinacea e Neothraupis fasciata.
Ainda podemos citar duas aves t•picas para o cerrado, a ema Rhea americana e a seriema Cariama
cristata comuns na Šrea de estudo.

Nas matas de galeria mais fechadas, entremeadas com o cerrado foi registrado o soldadinho
Antilophia galeata, alŽm do mutum-de-penacho Crax fasciolata.

Os buritizais s‰o bastante ricos em psitac•deos, os quais o utilizam para alimentaˆ‰o, reproduˆ‰o e
dormit‹rio. Nestes ambientes foram registradas a arara-canindŽ Ara ararauna e arara-vermelha
A.chloroptera e os maracan‰s Propyrrhura maracana, Orthopsittaca manilata e Diopsittaca nobilis.
TambŽm foi registrado o andorinh‰o Reinarda squamata, o qual adaptou seu ninho a estas
palmeiras.

CRACRAFT (1985) define algumas Šreas de endemismos para a AmŽrica do sul, sendo que a
regi‰o amostrada estŠ inserida em duas destas: Centro Campo Cerrado e Centro Chaco.

Das 34 espŽcies listadas como endŒmicas para o Centro Campo Cerrado, nove foram registradas
neste estudo: Amazona xanthops, Heliactin cornuta, Herpsilochmus longirostris, Antilophia galeata,
Cyanocorax cristatellus, Cypsnagra hirundinacea, Neothraupis fasciata, Saltator atricollis e Sicalis

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citrina. Em relaˆ‰o ‘s 32 espŽcies listadas como endŒmicas para o Centro Chaco, quatro foram
registradas neste estudo: Ortalis canicollis, Colaptes melanochloros, Thraupis sayaca e Embernagra
platensis.

A caˆa indiscriminada tambŽm contribui para o desequil•brio populacional de diversas espŽcies,


sendo que as Fam•lias Tinamidae, Anatidae, Cracidae e Columbidae s‰o as mais afetadas (SICK,
1997). Algumas espŽcies cinegŽticas foram registradas neste estudo como o ja‹-verdadeiro
Crypturellus undulatus, a perdiz Rhynchotus rufescens, a codorna Nothura maculosa marreca-
cabocla Dendrocygna autumnalis, o pato-do-mato Cairina moschata, o aracu‰-do-pantanal Ortalis
canicollis, a cujubi Pipile pipile grayi, o mutum-de-penacho Crax fasciolta, o mutum-cavalo Mitu
tuberosa e as pombas dos gŒneros Columba, Zenaida, Columbina e Leptotila. Algumas destas
espŽcies foram relatadas por nativos da regi‰o, como as principais utilizadas no complemento da
alimentaˆ‰o.

O comŽrcio e o trŠfico ilegal de aves est‰o presentes na regi‰o centro-oeste, sendo que muitas
espŽcies encontram-se ameaˆadas de extinˆ‰o. Este fator deve ser destacado, pois a Šrea de
estudo, abriga uma alta riqueza e diversidade de psitac•deos, tendo sido registrados 15 espŽcies.
Esta condiˆ‰o estende-se a diversas Šreas, no entanto a falta de fiscalizaˆ‰o pode contribuir para o
decrŽscimo populacional de diversas espŽcies. A demanda de aves para abastecer o mercado de
“pets”, chegou a casos extremos no Brasil, sendo que algumas espŽcies encontram-se extintas na
natureza (o mutum-do-nordeste Mitu mitu e a ararinha-azul Cyanopsitta spixii).

Algumas espŽcies registradas neste estudo apresentam problemas relativos a conservaˆ‰o


constando em listas de espŽcies ameaˆadas (BERNARDES et al, 1990; COLLAR et al, 1994):
Spizastur melanoleucus, Spizaetus ornatus, Propyrrhura maracana e Amazona xanthops.

Tabela 05-III: Lista das espŽcies registradas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, Mato
Grosso.
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
ORDEM TINAMIFORMES
FAMÍLIA TINAMIDAE
Crypturellus undulatus Ja‹-verdadeiro C-F
Rhynchotus rufescens Perdiz C
Nothura maculosa Codorna-amarela C
ORDEM RHEIFORMES
FAMÍLIA RHEIDAE
Rhea americana Ema C
ORDEM PODICIPEDIFORMES
continua...

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Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (Continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
FAMÍLIA PODICIPEDIDAE
Tachybaptus dominicus Mergulhão-pequeno A
Podilymbus podiceps Mergulhão-caçador A
ORDEM PELECANIFORMES
FAMÍLIA PHALACROCORACIDAE
Phalacrocorax brasilianus Biguá A
FAMÍLIA ANHINGIDAE
Anhinga anhinga Biguatinga C-A
ORDEM CICONIIFORMES
FAMÍLIA ARDEIDAE
Ardea cocoi Garça-moura A
Casmerodius albus Garça-branca-grande A
Egretta thula Garça-branca-pequena A
Bubulcus íbis Garça-vaqueira C
Butorides striatus Socozinho A
Syrigma sibilatrix Maria-faceira A
Pilherodius pileatus Garça-real A
Tigrisoma lineatum Socó-boi-ferrugem A
FAMÍLIA THRESKIORNITHIDAE
Theristicus caudatus Curicaca C
FAMÍLIA CICONIIDAE
Mycteria americana Cabeça-seca A
Jabiru mycteria Tuiuiú A
FAMÍLIA CATHARTIDAE
Sarcoramphus papa Urubu-rei C
Coragyps atratus Urubu-de-cabeça-preta C
Cathartes aura Urubu-de-cabeça-vermelha C-F
Cathartes burrovianus Urubu-de-cabeça-amarela C-F
Cathartes melambrotus Urubu-da-mata C-F
ORDEM ANSERIFORMES
FAMÍLIA ANATIDAE
Dendrocygna autumnalis Marreca-cabocla A
Amazonetta brasiliensis Marreca-pé-vermelho A
Cairina moschata Pato-do-mato A
FAMÍLIA ANHIMIDAE
Anhima cornuta Anhuma A
ORDEM FALCONIFORMES
FAMÍLIA ACCIPITRIDAE
Elanus leucurus Gavião-peneira C
Gampsonys swainsonii Gaviãozinho C
Leptodon cayanensis Gavião-de-cabeça-cinza C-F
Rostrhamus sociabilis Gavião-caramujeiro C
Buteo albicaudatus Gavião-de-cauda-branca C
Buteo nitidus Gavião-pedrez C
Rupornis magnirostris Gavião-carijó C-F
Busarellus nigricollis Gavião-belo C
Buteogallus meridionalis Gavião-caboclo C

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Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Spizastur melanoleucus Gavião-pato F
Spizaetus ornatus Gavião-de-penacho F
Geranospiza caerulescens Gavião-pernilongo C-F
FAMÍLIA FALCONIDAE
Herpetotheres cachinnans Acauã C-F
Micrastur semitorquatus Gavião-relógio C-F
Milvago chimachima Carrapateiro C
Polyborus plancus Caracara C
Falco rufigularis Cauaré C
Falco femoralis Falcão-de-coleira C
Falco sparverius Quiriquiri C
ORDEM GALLIFORMES
FAMÍLIA CRACIDAE
Ortalis canicollis canicollis Aracuã-do-pantanal C-F
Pipile pipile grayi Cujubi F
Crax fasciolata Mutum-pinima C-F
Mitu tuberosa Mutum-cavalo F
ORDEM GRUIFORMES
FAMÍLIA ARAMIDAE
Aramus guarauna Carão A
FAMÍLIA RALLIDAE
Aramides saracura Saracura-do-brejo C-F
Gallinula chloropus Frango-d'água-comum A
FAMÍLIA CARIAMIDAE
Cariama cristata Siriema C
ORDEM CHARADRIIDAE
FAMÍLIA JACANIDAE
Jacana jacana Jaçanã A
FAMÍLIA CHARADRIIDAE
Vanellus chilensis Quero-quero A-C
FAMÍLIA SCOLOPACIDAE
Tringa solitaria Maçarico-solitário A-C
FAMÍLIA RECURVIROSTRIDAE
Himantopus himantopus Pernilongo A
ORDEM COLUMBIFORMES
FAMÍLIA COLUMBIDAE
Columba picazuro Pomba-asa-branca C-F
Columba subvinacea Pomba-amargosa-da-Amazônia F
Zenaida auriculata Avoante C
Columbina minuta Rolinha-de-asa-canela C
Columbina talpacoti Rolinha-caudo-de-feijão C
Columbina picui Rolinha-branca C
Scardafella aquammata Fogo-apagou C
Leptotila verreauxi Juriti-pupu C-F
Leptotila rufaxilla Juriti-gemedeira C-F
ORDEM PSITTACIFORMES
FAMÍLIA PSITTACIDAE

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Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Ara ararauna Arara-canindé C-F
Ara macao Arara-canga F
Ara chloroptera Arara-vermelha C-F
Ara severa Maracanã-guaçu C-F
Propyrrhura maracana Maracanã-verdadeira C-F
Propyrrhura auricollis Maracanã-de-colar C-F
Orthopsittaca manilata Maracanã-do-buriti C-F
Diopsittaca nobilis Maracanã-nobre C-F
Aratinga aurea Periquito-cabeça-de-coco C
Pyrrhura perlata Tiriba-pérola F
Brotogeris versicolurus Periquito-de-asa-branca C-F
Pionus menstruus Maitaca-de-cabeça-azul C-F
Amazona xanthops Papagaio-galego C
Amazona aestiva Papagaio-verdadeiro C-F
Amazona amazonica Papagaio-do-mangue C
ORDEM CUCULIFORMES
FAMÍLIA CUCULIDAE
Piaya cayana Alma-de-gato C-F
Crotophaga ani Anu-preto C
Guira guira Anu-branco C
Tapera naevia Saci C
Dromococcyx pavoninus Peixe-frito-pavonino C
ORDEM STRIGIFORMES
FAMÍLIA TYTONIDAE
Tyto Alba Suindara C
FAMÍLIA STRIGIDAE
Glaucidium brasilianum Caburé C-F
Speotyto cunicularia Coruja-buraqueira C
ORDEM CAPRIMULGIFORMES
FAMÍLIA NYCTIBIIDAE
Nyctibius sp. Urutau C-F
FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE
Lurocalis semitorquatus Tuju C-F
Podager nacunda Corucão C
Nyctidromus albicollis Curiango C-F
Caprimulgus longirostris Bacurau-asa-de-telha C-F
Caprimulgus parvulus Bacurau-pequeno
Hydropsalis brasiliana Curiango-tesoura C-F
ORDEM APODIFORMES
FAMÍLIA APODIDAE
Streptoprocne zonaris Andorinhão-de-coleira-branca D
Chaetura andrei Andorinhão-do-temporal D
Reinarda squamata Taperá-do-buriti D
FAMÍLIA TROCHILIDAE
Eupetomena macroura Beija-flor-rabo-tesoura C-F
Colibri serrirostris Beija-flor-de-canto C
Chrysolampis mosquitus Beija-flor-vermelho C

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Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Heliactin cornuta Chifre-de-ouro C
ORDEM TROGONIFORMES
FAMÍLIA TROGONIDAE
Trogon curucui Surucuá-de-coroa-azul F
ORDEM CORACIIFORMES
FAMÍLIA ALCEDINIDAE
Ceryle torquata Martim-pescador-grande A
Chloroceryle amazona Martim-pescador-verde A
FAMÍLIA MOMOTIDAE
Momotus momota Udu-de-coroa-azul F
ORDEM PICIFORMES
FAMÍLIA GALBULIDAE
Galbula ruficauda Ariramba-de-cauda-ruiva F
FAMÍLIA BUCCONIDAE
Notharchus tectus Macuru-pintado F
Nystalus chacuru João-bobo C
Nystalus maculatus Rapazinhos-dos-velhos C-F
Monasa nigrifrons Bico-de-brasa F
Chelidoptera tenebrosa Urubuzinho C
FAMÍLIA RAMPHASTIDAE
Pteroglossus castanotis Araçari-castanho C-F
Pteroglossus inscriptus Araçari-miúdo-de-bico-riscado C-F
Ramphastos vitellinus Tucano-de-bico-preto F
Ramphastos toco Tucano-toco C-F
FAMÍLIA PICIDAE
Picumnus cirratus Pica-pau-anão-barrado C-F
Picumnus albosquamatus Pica-pau-anão-de-pescoço-branco C-F
Colaptes campestris Pica-pau-do-campo C
Colaptes melanochloros Pica-pau-verde-barrado C-F
Piculus flavigula Pica-pau-bufador F
Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca C-F
Melanerpes cruentatus Pica-pau-de-barriga-vermelha C-F
Melanerpes candidus Birro C-F
Veniliornis affinis Pica-pau-de-asa-vermelha F
Campephilus melanoleucus Pica-pau-de-topete-vermelho C-F
ORDEM PASSERIFORMES
FAMÍLIA FORMICARIIDAE
Taraba major Choró-boi C-F
Thamnophilus doliatus Choca-barrada C-F
Thamnophilus punctatus Choca-bate-cabo C-F
Dysithamnus mentalis Choquinha-lisa F
Herpsilochmus longirostris Chorãozinho-de-bico-comprido C-F
Cercomacra nigrescens Chororó-preto F
Pyriglena leuconota Papa-taoca F
Myrmeciza atrothorax Formigueiro-de-peito-branco F
FAMÍLIA FURNARIIDAE
Furnarius rufus João-de-barro C

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Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Synallaxis albescens Uipí C
Certhiaxis cinnamomea Curutié C
Phacellodomus ruber Graveterio-de-olho-amarelo C
FAMÍLIA DENDROCOLOAPTIDAE
Sittasomus griseicapillus Arapaçu-verde F
Xiphorhynchus guttatus Arapaçu-de-garganta-amarela C-F
Lepidocolaptes angustirostris Arapaçu-do-cerrado C-F
FAMÍLIA TYRANNIDAE
Camptostoma obsoletum Risadinha C
Suiriri suiriri Suiriri-cinzento C
Elaenia sp. C
Hemitriccus margaritaceiventer Sebinho-de-olho-de-ouro C-F
Myiophobus fasciatus Felipe-de-peito-riscado C
Lathrotriccus euleri Enferrujado C-F
Xolmis cinerea Maria-branca C
Xolmis velata Pombinha-das-almas C
Fluvicola pica Lavadeira-de-cara-branca C
Hirundinea ferruginea Birro C
Machetornis rixosus Suiriri-cavaleiro C
Casiornis rufa Planadeira-ruiva F
Myiarchus swainsoni Irrê C
Pitangus sulphuratus Bem-te-vi C-F
Philohydor lictor Bem-te-vi-do-brejo C-F
Megarynchus pitangua Bem-te-vi-de-bico-chato C-F
Myiozetetes cayanensis Bem-te-vizinho-de-asa-ferrugínea C-F
Tyrannus melancholicus Suiriri C-F
Tityra semifasciata Anambé-de-máscara-negra F
Tityra cayana Anambé-branco-de-rabo-preto F
FAMÍLIA PIPRIDAE
Antilophia galeata Soldadinho F
FAMÍLIA COTINGIDAE
Lipaugus vociferans Cricrió F
FAMÍLIA HIRUNDINIDAE
Tachycineta albiventer Andorinha-do-rio D
Phaeoprogne tapera Andorinha-do-campo D
Progne chalybea Andorinha-doméstica-grande D
Notiochelidon cyanoleuca Andorinha-pequena-de-casa D
Alopochelidon fucata Andorinha-morena D
Stelgidopteryx ruficollis Andorinha-serradora D
FAMÍLIA CORVIDAE
Cyanocorax cyanomelas Gralha-cinza C-F
Cyanocorax cristatellus Gralha-do-cerrado C
FAMÍLIA TROGLODYTIDAE
Campylorhynchus turdinus Garrinchão C-F
Donacobius atricapillus Japacamim C
Thryothorus genibarbis Garrincha-de-bigode C-F
Thryothorus leucotis Garrinchão-de-barriga-vermelha C-F

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Tabela 05-III. Lista das espécies registradas no Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, Mato
Grosso (continuação)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Troglodytes aedon Corruíra C
FAMÍLIA MUSCICAPIDAE
Polioptila dumicola Balança-rabo-de-máscara C
Turdus leucomelas Sabiá-barranqueiro C-F
Turdus amaurochalinus Sabiá-poca C
FAMÍLIA MIMIDAE
Mimus saturninus Arrebita-rabo C
FAMÍLIA MOTACILLIDAE
Anthus lutescens Caminheiro-zumbidor C
FAMÍLIA EMBERIZIDAE
Parula pitiayumi Mariquita C-F
Geothlypis aequinoctialis Pia-cobra C
Basileuterus flaveolus Pula-pula-amarelo F
Basileuterus hypoleucus Pula-pula-de-peito-branco F
Schistochlamys melanopis Tiê-cinza C-F
Neothraupis fasciata Tiê-do-cerrado C
Cypsnagra hirundinacea Bandoleta C
Cissopis leveriana Tiêtinga C-F
Thlypopsis sordida Saíra-canário F
Hemithraupis guira Saíra-de-papo-preto F
Eucometis penicilata Pipira-da-taoca F
Tachyphonus rufus Pipira-preta C-F
Piranga flava Sanhaço-de-fogo C
Ramphocelus carbo Pipira-vermelha C-F
Thraupis sayaca Sanhaço-cinza C
Thraupis palmarum Sanhaço-do-coqueiro C-F
Euphonia chlorotica Vivi C-F
Tangara cayana Sanhaço-cara-suja C
Tangara peruviana Saíra-sapucaia C-F
Tersina viridis Sai-andorinha C-F
Ammodramus humeralis Tico-tico-do-campo C
Sicalis citrina Canário-rasteiro C
Sicalis flaveola Canário-da-terra C
Emberezoides herbicola Canário-do-campo C
Volatinia jacarina Tiziu C
Sporophila plumbea Patativa-verdadeira C
Sporophila caerulescens Coleirinha C
Coryphospingus cucullatus Tico-tico-rei-vermelho C
Zonotrichia capensis Tico-tico C
Saltator maximus Tempera-viola F
Saltator atricollis Batuqueiro C
Pheucticus aureoventris Rei-do-bosque F
Psarocolius decumanus Japu-preto C-F
Cacicus cela Xexéu C-F
Cacicus solitarius Japim-preto C-F
Icterus icterus Corrupião C-F
Gnorimopsar chopi Pássaro-preto C

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Tabela 05-III. Lista das espŽcies registradas no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, Mato
Grosso (continuaˆ‰o)
ORDENAMENTO TAXONÔMICO NOME VULGAR AMBIENTES
Molothrus badius Asa-de-telha C
Molothrus bonariensis Chopim C
Scaphidura oryzivora Gra’na C-F

Ambientes: C – Cerrado, F – Floresta, A – Ambiente AquŠtico, D – Dossel (Ambiente AŽreo).

Press•es sobre a fauna de aves:

Sem d’vida a maior ameaˆa ‘ diversidade ecol‹gica Ž a perde de hŠbitat, condicionados por fatores
originados de aˆ•es antr‹picas como a alteraˆ‰o e a supress‰o florestal, as queimadas, a poluiˆ‰o
e a caˆa indiscriminada. Estas mudanˆas influem diretamente sobre todo o ecossistema, sendo que
algumas espŽcies de aves s‰o excelentes bioindicadores destas alteraˆ•es.

Algumas Šreas do entorno desta unidade de conservaˆ‰o, continuam recebendo estas


modificaˆ•es, alterando drasticamente a paisagem, criando um mosaico de ambientes naturais e
alterados, influenciando negativamente as espŽcies mais suscet•veis.

Esta fragmentaˆ‰o e o conseq˜ente isolamento de muitas destas Šreas, acaba afetando todo o
equil•brio biol‹gico deste ambiente, aumentando a competiˆ‰o por alimento, locais para reproduˆ‰o
e novos territ‹rios e diminuindo a taxa de recrutamento. Muitas espŽcies acabam enfrentando um
ou mais desses problemas, os quais aceleram seu processo de extinˆ‰o local.

A prŠtica das queimadas peri‹dicas (as quais esta regi‰o ainda Ž submetida), com a finalidade de
limpar e melhorar as pastagens acaba afetando o cerrado e as florestas, e conseq˜entemente sua
fauna e flora. No caso das aves, os preju•zos s‰o extremamente danosos, com a perda de locais
para alimentaˆ‰o, reproduˆ‰o e abrigo, sendo que em Žpocas reprodutivas o fogo destr‹i ninhos,
ovos e filhotes, impedindo o sucesso reprodutivo, acarretando riscos a estas populaˆ•es.

A caˆa indiscriminada tambŽm contribui para o desequil•brio populacional de diversas espŽcies,


sendo que as Fam•lias Tinamidae, Anatidae, Cracidae e Columbidae s‰o as mais afetadas (SICK,
1997).

Algumas espŽcies cinegŽticas foram registradas neste estudo como o ja‹-verdadeiro Crypturellus
undulatus, a perdiz Rhynchotus rufescens, a codorna Nothura maculosa, a marreca-cabocla
Dendrocygna autumnalis, o pato-do-mato Cairina moschata, o aracu‰-do-pantanal Ortalis canicollis,

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a cujubi Pipile pipile grayi, o mutum-de-penacho Crax fasciolta, o mutum-cavalo Mitu tuberosa e as
pombas dos gŒneros Columba, Zenaida, Columbina e Leptotila. Algumas destas espŽcies foram
relatadas por nativos da regi‰o, como as principais utilizadas no complemento da alimentaˆ‰o.

O comŽrcio e o trŠfico ilegal de aves est‰o presentes na regi‰o centro-oeste, sendo que muitas
espŽcies encontram-se ameaˆadas de extinˆ‰o. Este fator deve ser destacado, pois a Šrea de
estudo, abriga uma alta riqueza e diversidade de psitac•deos, tendo sido registrados 15 espŽcies.
Esta condiˆ‰o estende-se a diversas Šreas, no entanto a falta de fiscalizaˆ‰o pode contribuir para o
decrŽscimo populacional de diversas espŽcies. A demanda de aves para abastecer o mercado de
“pets”, chegou a casos extremos no Brasil, sendo que algumas espŽcies encontram-se extintas na
natureza (o mutum-do-nordeste Mitu mitu e a ararinha-azul Cyanopsitta spixii).

3.2.4 MAM…FEROS

A regi‰o insere-se em uma zona de contato entre diversas formaˆ•es fitogeogrŠficas, o que
caracteriza a diversidade mastofaun•stica sob influŒncia das faunas da amaz“nia, do cerrado, do
pantanal, alŽm do chaco boliviano.

Esta unidade de conservaˆ‰o apresenta uma alta diversidade de eco-regi•es e alta prioridade para
a conservaˆ‰o da diversidade biol‹gica, tendo a serra de Santa BŠrbara como um divisor de Šguas
entre as bacias Amaz“nica e Platina.

Historicamente, quanto ao conhecimento dispon•vel sobre os mam•feros da regi‰o, especial atenˆ‰o


deve ser dada ‘s expediˆ•es cient•ficas que percorreram o estado, visto que estas s‰o as principais
fontes de informaˆ‰o, como a “Percy Sladen Expedition”, citada por THOMAS (1903); a expediˆ‰o
das Linhas TelegrŠficas Mato Grosso-Amazonas abordada por MIRANDA-RIBEIRO (1914) e a
“Roosevelt Brazilian Expedition” tratada em ALLEN (1916), alŽm da compilaˆ‰o fornecida por
VANZOLINI (1993) sobre o naturalista Johan Natterer que percorreu o Brasil, e os registros de
VIEIRA (1941, 1945, 1947, 1953, 1955). Atualmente, existe uma lista de mam•feros para o Mato
Grosso, elaborada a partir do Zoneamento do Estado. Tal lista contempla muitos espŽcimes que se
encontram depositados nos acervos do Museu de Zoologia da Universidade de S‰o Paulo (MZUSP)
e no Museu Paraense Em•lio Goeldi (MPEG).

De acordo com os estudos para o zoneamento do do estado do Mato Grosso apresentados por M.
K. do Amaral1 podem ocorrer no estado 183 tŠxons, sendo 141 comprovados. As informaˆ•es
dispon•ves para a regi‰o do Parque considerando seu entorno apontam para 57 espŽcies. Na AER

1 Informaˆ•es obtidas em http//:www.seplan.mt.gov.br/html/zoneamento.htm

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foi poss•vel identificar a presenˆa de 35 espŽcies (Tabela 06-III), sendo que os mais representativos
foram os carn•voros com 13, os artiodŠctilos com sete e os edentados e roedores ambos com cinco
espŽcies, conforme mostra a Figura 36-III.

14
No de espécies

12
10
8
6
4
2
0
Xenarthra

Lagomorpha
Primates
Didelphimorphia

Chiroptera

Artiodactyla

Rodentia
Carnivora

Perissodactyla

Região
Parque

Figura 36-III Composiˆ‰o mastofaun•stica da regi‰o baseada em literatura comparada ‘ obtida


atravŽs da AER

Chama a atenˆ‰o a baixa riqueza de espŽcies apresentada nas ordens Didelphimorphia, Chiroptera
e Rodentia. Tal fato se deve a inexistŒncia de trabalhos direcionados a estes grupos. Na AER estas
ordens tiveram uma baixa expressividade uma vez que tal mŽtodo n‰o prevŒ captura de indiv•duos
para inventŠrio e identificaˆ‰o, sendo os mam•feros de pequeno porte sempre subestimados. †
importante ressaltar, que juntos, esses grupos correspondem a 72.5% da mastofauna brasileira
(FONSECA et al., 1996; EMMONS, 1997; EISENBERG & REDFORD, 1999), podendo ser
considerados os verdadeiros indicadores de biodiversidade na regi‰o neotropical. Assim, as
informaˆ•es dispon•veis para a regi‰o s‰o relativas a presenˆa de Caluromys lanatus, Didelphis
albiventris, Monodelphis domestica, Philander opossum e Micoureus constantiae. A cu•ca d’Šgua
Chironectes minimus foi constatada na AER mediante entrevistas com moradores locais, mas
precisa ser comprovada. Com o desenvolvimento de pesquisas dirigidas aos pequenos mam•feros,
os dados relacionados a riqueza de espŽcies sofreram um aumento considerŠvel.

O ’nico representante nativo dos lagomorfos no Brasil Ž o tapiti Sylvilagus brasiliensis, que consta
na listagem para a regi‰o, porŽm n‰o foi evidenciado em campo, devendo ocorrer em todo o Parque
e entorno.

A anta Tapirus terrestris foi a espŽcie com o maior n’mero de registros durante as atividades
referentes a AER. Sua presenˆa jŠ era esperada no Parque e foi poss•vel constatar que a espŽcie
utiliza as vŠrias fitofisionomias dessa unidade, alŽm de ser uma espŽcie de interesse cinegŽtico.

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Quanto aos primatas, foi evidenciado apenas três espécies durante a AER: o macaco-prego Cebus
apella, o bugio Alouatta caraya e o macaco-da-noite Aotus azarae. Enquanto que para a região são
citadas além destas o Callithrix argentata, Pithecia monacus e Ateles paniscus, mas tais registros
precisam ser comprovados. Devido as influências biogeográficas que atuam sobre a região, é
provável que ocorram ainda outras espécies de primatas, especialmente aquelas relacionadas a
floresta amazônica.

Entre os edentados há registro de seis espécies para a região: o tamanduá-mirim Tamandua


tetradactyla, o tamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla, os tatus Dasypus novemcinctus,
Euphractus sexcinctus, Priodontes maximus e Cabassous unicinctus, sendo que destes, apenas o
último não foi evidenciado na AER.

Os artiodáctilos presentes no parque são o veado-campeiro Ozotoceros bezoarticus, o veado-


mateiro Mazama americana o veado-catingueiro M. gouazoupira, o cateto Pecari tajacu e o
queixada Tayassu pecari. Há registro do cervo-do-pantanal Blastocerus dichotomus para a região,
mas este não foi evidenciado durante a AER, podendo ocorrer nas regiões mais baixas do parque.

Já para a ordem Carnivora, a AER mostrou-se eficiente evidenciando um número maior de espécies
do que o que havia sido encontrado para toda a região, como por exemplo os registros do furão
Galictis cuja, da irara Eira barbara, da jaguatirica Leopardus pardalis e do lobo-guará Chrysocyon
brachyurus.

Tabela 06-III Lista: de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER.
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Didelphimorphia
Didelphidae
Caluromys lanatus Vila Bela da Santíssima AM, CE, MA, PA
Trindade
Didelphis albiventris Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, PA,
Trindade; Cáceres CS
Monodelphis domestica Vila Bela da Santíssima CA, CE, PA
Trindade
Philander opossum Vila Bela da Santíssima AM, CE, PA
Trindade; Poconé
Pontes e Lacerda
Micoureus constantiae AM, PA
Xenarthra
Dasypodidae

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Tabela 06-III Lista de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER (continuação)
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Cabassous unicinctus Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, MA,
Trindade PA
Dasypus novemcinctus Vila Bela da Santíssima TO,CA S1,S5,S8,S10 AM, CA, CE, MA,
Trindade; Cáceres PA, CS
Euphractus sexcinctus Poconé TO,VI,CA S1,S12 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Priodontes maximus TO S1 CE
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla Vila Bela da Santíssima EN,RA S1,S3 AM, CA, CE, MA,
Trindade, Jauru PA, CS
Tamandua tetradactyla Cáceres AT S1,S5 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Didelphis albiventris Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, PA,
Trindade; Cáceres CS
Chiroptera
Emballonuridae
Rhynchonycteris naso Angelical Rio Jauru AM, CA, CE, MA,
PA
Peropterix macrotis Vila Bela da Santíssima
Trindade, Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Mormoopidae
Pteronotus parnelli Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE
Trindade
Phyllostomidae
Tonatia silvicola Vila Bela da Santíssima AM, CA, CE, MA,
Trindade, Cáceres PA
Anoura geoffroyi Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Glossophaga soricina Cáceres, Poconé AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Mimon crenulatum Cáceres AM, CA, MA
Artibeus lituratus Poconé AM, CA, CE, MA,
PA
Phyllostomus hastatus Poconé AM, CA, CE, MA,
PA
Noctilionidae
Noctilio albiventris Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Molossidae
Eumops auripendulus Cáceres AM, CA, CE, MA,
PA
Primates
Callitrichidae
Callithrix argentata Vila Bela da Santíssima AM
Trindade, Cáceres, Angelical Rio
Jauru

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Tabela 06-III Lista de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER (continuação)
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Cebidae
Alouatta caraya Vila Bela da Santíssima EN S1 CE, PA, CS
Trindade
Cebus apella Vila Bela da Santíssima VI S1 AM, CA, CE, MA,
Trindade, Cáceres, Angelical Rio PA, CS
Jauru
Pithecia monachus* Vila Bela da Santíssima AM
Trindade
Aotus azarae Angelical, Rio Jauru VI, EN S10 AM
Ateles paniscus* Angelical, Rio Jauru AM

Carnivora
Canidae
Pseudalopex vetulus Vila Bela da Santíssima AT Entorno CE
Trindade, Jauru
Cerdocyon thous Poconé VI S5, S10, S12 CA, CE, MA, PA,
CS
Chrysocyon brachyurus FE, PE S11
Felidae
Herpailurus jaguarondi Vila Bela da Santíssima EN S1 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
Leopardus pardalis PE, EN S1, S7
Leopardus sp. PE S4
Panthera onca Vila Bela da Santíssima EN S1 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
Puma concolor Jauru EN S1, S6, S11, AM, CA, CE, MA,
S12 PA, CS
Mustelidae
Eira barbara Vila Bela da Santíssima EN S1 AM, CE, MA, PA
Trindade
Galictis cuja EN S1
Lontra longicaudis Angelical, Rio Jauru;Vila Bela da FE, PE S10, S12 AM, CE, MA, PA,
Santíssima Trindade CS
Pteronura brasiliensis Vila Bela da Santíssima AM, CE, MA, PA
Trindade
Procyonidae
Procyon cancrivorus Poconé, Vila Bela da Santíssima EN, PE S1, S12 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS
Nasua nasua Cáceres EN, VI S1, S7 AM, CE, MA, PA,
CS
Perissodactyla
Tapiridae
Tapirus terrestris Vila Bela da Santíssima FE, PE, VI S1, S3, S5, S6, AM, CE, MA, PA
Trindade, Porto Esperidião S10, S11
Artiodactyla
Tayassuidae
Tayassu pecari Vila Bela da Santíssima EN, PE S1, S5, S6 AM, CA, CE, MA,
Trindade PA, CS

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Tabela 06-III Lista de espécies de mamíferos registradas para a região do entorno e aquelas
constatadas apenas durante a AER (continuação)
TAXON E NTORNO AER SÍTIO BIOMA
Pecari tajacu Salto do Alegre, Rio Jauru; EN, PE S1, S5, S6 AM, CA, CE, MA,
Angelical, Rio Jauru PA, CS
Cervidae
Blastocerus dichotomus Porto Esperidião CE, PA
Ozotoceros bezoarticus Vila Bela da Santíssima VI, PE, FE S1, S2, S3 CE, PA, CS
Trindade; Porto Esperidião;
Poconé
Mazama americana Salto do Alegre, Rio Jauru VI, PE S1, S5, S6 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Mazama gouazoupira Poconé VI, PE S1, S5 AM, CA, CE, MA,
PA, CS
Mazama sp. PE, VI S6, S10, S11,
S12
Rodentia
Sciuridae
Sciurus spadiceus Vila Bela da Santíssima EN S1 AM
Trindade, Cáceres
Echimyidae
Makalata armata Vila Bela da Santíssima AM
Trindade
Muridae
Oryzomys capito Porto Esperidião, Cáceres AM, CE, MA
Bibimys sp. Porto Esperidião, Cáceres MA, CS
Oligoryzomys sp. Cáceres
Caviidae
Cavia aperea Cáceres EN S1 CE, MA
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Cáceres CE, MA, PA, CS
Agoutidae
Agouti paca Cáceres PE, EN S4, S5, S6, S11 AM, CE, MA, PA,
CS
Hydrochaeridae
Hydrochaeris hydrochaeris FE, PE S1, S10, S12 AM, CE, MA, PA,
CS
Erethizontidae
Coendou prehensilis Angelical, Rio Jauru FE S4, S6 AM, CA, CE, MA,
PA
Lagomorpha
Leporidae
Silvilagus brasiliensis Poconé AM, CA, CE, MA,
PA, CS

EM = Entrevista; TO = Toca; CA = carcaça; VI = visualização; RA = restos de alimentação; AT = atropelado; FE = fezes;


PE = pegadas. Biomas: AM = Amazônia; CE = Cerrado; MA = Mata Atlântica; PA = pantanal; CA = Caatinga; CS =
Campos Sulinos. * espécies de ocorrência duvidosa.

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Pressões sobre a fauna de mamíferos:

Durante a AER foram constatadas oito espécies ameaçadas de extinção, considerando a lista
apresentada por FONSECA et al. (1994). Destas, apenas um artiodáctilo (Ozotoceros bezoarticus),
dois edentados (Priodontes maximus e Myrmecophaga tridactyla) e cinco carnívoros (Chrysocyon
brachyurus, Lontra longicaudis, Panthera onca, Puma concolor, Leopardus pardalis). Embora não
tenha sido diagnosticado em campo, o cervo-do-pantanal Blastocerus dichotomus, será considerado
nesta abordagem. A lista de FONSECA et al. (1994) não apresenta como ameaçadas, importantes
espécies de grande porte e/ou de interesse cinegético, que são assim consideradas por outros
autores em diferentes regiões do Brasil (MARGARIDO, 1995; SÃO PAULO, 1998; MACHADO et al.,
1998; BERGALLO et al., 2000). Entre estas espécies estão os porcos-do-mato (Tayassu pecari e
Pecari tajacu) a anta (Tapirus terrestris) e a paca (Agouti paca). Por esta razão, todas estas
espécies serão tratadas de forma diferenciada, sendo consideradas alvo para incremento nos níveis
de conservação e proteção, necessitando maiores esforços em pesquisas aplicadas para garantir a
viabilidade de suas populações em longo prazo.

O tatu-canastra, Priodontes maximus, é a maior espécie de tatu, é uma espécie altamente


especializada e parece não tolerar fortes distúrbios (THORNBACK & JENKINS, 1982). Segundo
estes autores encontra-se localmente extinto em muitas regiões devido ao impacto do
desmatamento, da colonização e da agricultura. De acordo com NOWAK (1991) é freqüentemente
caçado e muito apreciado como alimento, o que contribui para o processo de rarefação de suas
populações. Evidências sugerem que a espécie ocorre naturalmente em baixas densidades
populacionais e está se tornando progressivamente mais rara. Além disso, as paisagens naturais da
região do cerrado, uma das áreas preferencialmente ocupadas pela espécie, estão sendo
rapidamente alteradas por atividades agropecuárias (FONSECA et al., 1994). O único registro do
tatu-canastra no parque ocorreu através de uma toca localizada no sítio 1, ambiente com grande
extensão de área aberta, indicando serem estas áreas de grande importância para a conservação
da espécie localmente. O tamanduá-bandeira, Myrmecophaga tridactyla, trata-se da maior espécie
de tamanduá (EISENBERG, 1989; WETZEL, 1985). A ocupação de extensas áreas do Brasil central
para agricultura, a caça predatória e o ataque por cães fazem parte de uma série de fatores que
podem ter contribuído para declínio de suas populações (FONSECA et al., 1994). SILVEIRA et al.
(1999) trazem uma importante contribuição dos efeitos do fogo sobre as populações de tamanduá-
bandeira no Parque Nacional das Emas (Goiás). Tal estudo revelou que a espécie é o mamífero de
grande porte mais afetado pelas queimadas, freqüentes nos cerrados brasileiros, sendo este um
importante fator de impacto em pequenas populações.

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As principais ameaças à sobrevivência do lobo-guará, Chrysocyon brachyurus, são as alterações no
ambiente, a suscetibilidade a doenças de animais domésticos, os ataques de cães e a pressão de
caça principalmente devido às crendices populares que associam a utilização de partes do corpo do
lobo-guará à cura de doenças, ao aumento da potência sexual e à redução na incidência de picadas
de cobra (DIETZ, 1984). A espécie ocorreu na área com vegetação de cerrado e cerradão e foram
verificadas várias alterações antrópicas, como presença de posseiros, abertura de estrada de
acesso com processos erosivos, desmatamento, acúmulo de lixo, pastagens, indícios de
queimadas, abertura de roça, presença de cães de caça, entre outros.

A destruição e poluição dos ambientes aquáticos são as principais ameaças para a lontra, Lontra
longicaudis. O desmatamento, principalmente nas margens dos rios, e as queimadas contribuem
para descaracterização da paisagem. A poluição afeta diretamente as populações de peixes que
são sua principal fonte de alimento. A caça para o comércio ilegal de peles também é um fator de
impacto em suas populações. Os registros da lontra no parque ocorreram em rios onde as
pastagens chegam até suas margens, afetando em vários pontos a vegetação ripária que dá
sustentação aos barrancos onde as lontras constroem suas locas.

Dentre os principais requerimentos para a persistência da onça-pintada, Panthera onca, estão a


manutenção de grandes áreas naturais pouco alteradas, abundância de recursos hídricos,
densidade suficiente de presas e inexistência de pressão de caça. Atualmente a espécie é
intensamente caçada por proprietários rurais devido ao ataque a rebanhos domésticos.

A onça-parda, Puma concolor, freqüentemente atacam rebanhos em fazendas, um dos motivos pelo
qual são caçados, sendo esta, juntamente com a perda de ambiente, a principal ameaça às
populações. As principais ameaças para a jaguatirica, Leopardus pardalis, são a destruição dos
ambientes naturais e a caça para o comércio de pele.

A anta, Tapirus terrestris, é o maior mamífero brasileiro, atualmente suas populações foram
severamente reduzidas pela caça e pela destruição dos ambientes florestais. Para satisfazer suas
necessidades energéticas despende grande parte de seu tempo alimentando-se ou procurando por
comida ao longo de trilhas. Por esta razão necessita de grandes extensões de florestas e rios para
sobreviver (EISENBERG, 1981; CARTER 1984). Tende a ser solitária e freqüentemente usa as
mesmas trilhas e locais de alimentação o que a torna vulnerável a caçadores. Tem hábito
crepuscular e pode tornar-se completamente noturna em áreas com forte pressão de caça. A anta é
considerada um importante dispersor de uma grande quantidade de sementes, portanto, espécie
chave para a manutenção do equilíbrio biótico das florestas tropicais.

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Tanto o queixada Tayassu pecari, quanto o cateto Pecari tajacu, possuem distribuiˆ‰o atual
descont•nua e fragmentada na maior parte de suas Šreas de ocorrŒncia originais e populaˆ•es
remanescentes de algumas subespŽcies est‰o ameaˆadas ou jŠ foram extintas (EMMONS, 1997;
EISENBERG & REDFORD, 1999). No parque os queixadas e os catetos foram evidenciados em
Šreas onde tambŽm foram observados girais de caˆadores alŽm de ind•cios de queimadas e
desmatamento.

Entre as principais ameaˆas para o veado-campeiro, Ozotoceros bezoarticus, est‰o as alteraˆ•es


no ambiente, a caˆa predat‹ria, o ataque de c‰es ferais e domŽsticos e a transmiss‰o de doenˆas
por ungulados domŽsticos. JŠ para o para o cervo-do-pantanal, Blastocerus dichotomus,
relacionam-se a caˆa, doenˆas transmitidas por ungulados domŽsticos e a destruiˆ‰o das vŠrzeas.

A paca, Agouti paca, tem sido ameaˆada por caˆadores, pelo ataque de c‰es domŽsticos e por
alteraˆ•es nos ambientes florestais e ripŠrios.

4. PATRIMÔNIOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

AtŽ o momento n‰o foram encontrados ind•cios da existŒncia de s•tios arqueol‹gicos dentro dos
limites do Parque. No entanto, o trabalho realizado pelo Prof. Oldemar Blasi (SPVS, 1998) indica a
ocorrŒncia destes na Zona de Transiˆ‰o do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara. O quadro
a seguir indica sua localizaˆ‰o e Cadastramento.

Quadro 01-III Localizaˆ‰o e cadastramento de S•tios Arqueol‹gicos na Regi‰o da Serra de Santa


BŠrbara.
Nº CODIFICAÇÃO MUNICÍPIO COORDENADAS LOCALIZAÇÃO FÍSICA TIPO DE SÍTIO
16œ09’22,6” Rio Santa Rita
01 MT-GU-01/(96)* Porto Esperidi‰o
59œ45’52,0” (**) Destacamento Fortuna
Aberto Cer”mico

Vila Bela da 16œ10’42,3” Rio Barbado pr‹ximo ‘


02 MT-GU-04/96 Sant•ssima Trindade 59œ32’22,3” Cachoeira Aberto Cer”mico

Vila Bela da 16œ14’08,4” Serra Aguape•


03 MT-GU-05/96 Sant•ssima Trindade 59œ31’29,2” C‹rrego Tarum‰zinho
Aberto Cer”mico

15œ52’16,2” Borda Face Ocidental


04 MT-GU-07/96 Pontes e Lacerda
59œ30’17,3” Serra Santa BŠrbara Aberto Cer”mico

Vila Bela da 15œ26’45,0”


05 MT-GU-09/96 Sant•ssima Trindade 59œ26’14,0”
Cabeceira do Rio Alegre Aberto Cer”mico

Adaptado de SPVS, 1998.

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Segundo Blasi ( in SPVS, 1998), nenhum s•tio sobre abrigo de rochas p“de ser localizado na Serra
de Santa BŠrbara.

5. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA

Em 04 de novembro de 1997, atravŽs do Decreto Estadual n• 1.797 o Parque Estadual Serra de


Santa BŠrbara foi criado com uma Šrea de 157.151,38 ha. Posteriormente, em 23 de agosto de
1999, a sua criaˆ‰o foi outorgada (Lei Estadual 7.165), mas com Šrea reduzida para 120.092,11 ha.

Esta reduˆ‰o da Šrea total da unidade de conservaˆ‰o ocorreu justamente por quest•es fundiŠrias.
Na ocasi‰o, um levantamento realizado na regi‰o pela INTERMAT e equipe do Projeto de
Cooperaˆ‰o TŽcnica do PNUD , demonstrou que uma propriedade, a “Fazenda Santa BŠrbara”,
com 23.989,96 ha, era a ’nica que possu•a t•tulo definitivo emitido pelo INCRA (INTERMAT, 1999)
Por este motivo decidiu-se retirar a Šrea da fazenda Santa BŠrbara dos limites da Unidade de
Conservaˆ‰o. Tal medida adotada explica a reduˆ‰o da Šrea total do Parque Estadual Serra de
Santa BŠrbara definida no Decreto Estadual no 1.797, mas alterada e consolidada atravŽs da Lei
Estadual no 7.165.

O PESSB encontra-se dentro da Šrea de fronteira, pertencendo suas terras legalmente ao


Patrim“nio da Uni‰o. No entanto, grande parte destas encontram-se atualmente ocupada por
posseiros. Desta forma a atual situaˆ‰o fundiŠria do PESSB Ž a seguinte: cerca de 25 %
caracteriza-se como Šrea devoluta (da Uni‰o), estando localizada na porˆ‰o leste do Parque. As
demais Šreas constituem-se em fazendas (posse) distribu•das conforme apresentado no quadro 02-
III.

Quadro 02-III: Propriedades particulares no interior do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara.
NOME DA P ROPRIEDADE OCUPANTES TAMANHO DA P ROPRIEDADE HA (%) NO INTERIOR DO P ARQUE

Fazenda Alto do Alegre* Leonidas Pereira Chaves 20.523,42 ha 20.523,42 ha (100%)

CŠceres B. Com. de Couro* Ervides FidŒncio Klauc 23.022,25 ha 23.022,25 ha (100%)

Fazenda Serra da Graciosa* Jo‰o Alves Ferreira 33.894,36 ha 33.894,36 ha (100%)

Fazenda Para•so* Milton Queiroz da Silva 59.674,30 ha 59.674,30 ha (100%)

Fazenda Sucupira* Newton Nery de Souza 2.784,00 ha 713,21 (25,62%)


Campos

S•tio Monte Cristo* Clarismundo Filho - - (100%)

S•tio Serra Grande* Maria Aluiza da Cruz 17,51 hŠ 17,51 ha (100%)


continua...

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Quadro 02-III: Propriedades particulares no interior do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara.
(Continuaˆ‰o)
NOME DA P ROPRIEDADE OCUPANTES TAMANHO DA P ROPRIEDADE HA (%) NO INTERIOR DO P ARQUE

Fazenda Berro d’Šgua* Irineu Gonˆalves 765,72 ha 451,89 ha (59%)

Fazenda Reunida Boi Gordo* - 11.119,00 ha 630,79 ha (5,67%)

Fazenda Flor da Serra* Mitsuo Tadano 1.653,25 ha 154,01 ha (9,31%)

Fazenda S‰o JosŽ* JosŽ Roberto 2.571,43 ha 864,47 ha (31,02%)

Fazenda do Irineu** 2.500,00 ha 1.816,56 ha (72,66%)

Fazenda Bacurizal** 560,00 ha 66,72 ha (11,91%)

Fazenda Reunidas Boi Gordo 2.178,00 ha 556,88 ha (25,57%)


II**

S•tio Doralipe** 102,00 ha 33,60 ha (32,94%)

S/D** 50,00 ha 5,76 ha (11,52%)

Fazenda Gabriel** 484,00 ha 90 ha (18,59%)

Fazenda Divino** 484,00 ha 130 ha (26,86%)

Fazenda Ismario** 684,00 ha 12 ha (1,75%)

Fazenda Riacho Grande do 3.000,00 ha 273,60 ha (9,12%)


Norte**

Fazenda Santa Maria** 551,46 ha 19,20 ha (3,48%)

Fazenda Água Limpa** 2.049,12 ha 513,12 ha (25,04%)

Fazenda Monte Cristo** 2.180,00 ha 936,80 ha (42,97%)

Fazenda Triunfo II** 21.164,20 ha 172,80 ha (0,82%)

* Com Base em INTERMAT (1999)


** Com Base em FEMA (2002)

No ano de 2000, o Governo do Estado do Mato Grosso encaminhou ‘ Secretaria de


Patrim“nio da Uni‰o uma solicitaˆ‰o para repasse das terras no per•metro do Parque, para o
Estado a fim deste ’ltimo promover a indenizaˆ‰o das Šreas de posse. A referida Secretaria
encaminhou o documento para FUNAI e INCRA para verificar a situaˆ‰o destas terras junto a estes
‹rg‰os. Na ocasi‰o a FUNAI solicitou uma averiguaˆ‰o da presenˆa de ind•cios de ocupaˆ‰o dos
•ndios Chiquetanos nas Šreas acima mencionadas. AtŽ o momento, n‰o houve nenhuma posiˆ‰o da
FUNAI em relaˆ‰o a este assunto, n‰o ocorrendo o processo de repasse das terras da Uni‰o para o
Governo do estado do Mato Grosso.

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6. OCORRÊNCIA DE FOGO E FENÔMENOS NATURAIS EXCEPCIONAIS

A Žpoca de ocorrŒncia de fogo no Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara coincide com o per•odo
que proprietŠrios de terrras queimam seus pastos com intuito de promover a regeneraˆ‰o dos
mesmos, este per•odo estende-se de junho a novembro de cada ano (FEMA – SatŽlite NOAA-12). O
sistema de monitoramento de focos de calor da FEMA-MT, detecta maior n’mero de incŒndios
durante os meses de setembro e outubro. Esse sistema esta em operaˆ‰o desde o ano 2001, e
verifica todas as unidades de conservaˆ‰o do estado do Mato Grosso.

Atualmente, n‰o existe nenhum procedimento sendo utilizado para combater os incŒndios e tambŽm
n‰o existe um comitŒ que vise o combate ao fogo, ainda n‰o foi realizada nenhuma campanha
educacional na regi‰o que esclareˆa d’vidas da populaˆ‰o sobre o fogo e como evitŠ-lo. AtŽ o
momento tambŽm n‰o foram criados aceros para evitar o avanˆo de incŒndios.

O Plano de Combate a IncŒndio foi elaborado por profissionais qualificados e neste, estratŽgias
visando a prevenˆ‰o de incŒndios foram desenvolvidas (Anexo 01-III). O Plano de Combate a
IncŒndio elaborado pela Fundaˆ‰o Erasmo de Roterdam tem como objetivos:

 A organizaˆ‰o de uma estrutura de parceria para a fiscalizaˆ‰o, prevenˆ‰o e combate, com


o envolvimento de ‹rg‰os p’blicos, imprensa e segmentos da populaˆ‰o que reside ao
redor do Parque;

 A manutenˆ‰o de uma sistemŠtica permanente de monitoramento dos focos de IncŒndio;

 Elaboraˆ‰o e desenvolvimento de campanhas educativas que visem o combate a


incŒndios;

 Estruturaˆ‰o e/ou criaˆ‰o de Brigadas de Combate a IncŒndios Florestais, evitando a


propagaˆ‰o e consequentemente minimizando as perdas.

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7. ATIVIDADES DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E SEUS IMPACTOS EVIDENTES

7.1 ATIVIDADES APROPRIADAS

Fiscalização: não existe uma rotina de fiscalização sendo realizada no PESSB, uma vez que este
ainda não apresenta um quadro de funcionários para desempenhar esta função. No entanto, são
realizadas ações de fiscalização por parte da FEMA na região, incluindo a área do Parque.

Pesquisas: por ocasião da criação do PESSB a SPVS desenvolveu um diagnóstico rápido da


região com o objetivo de definir os limites para o Parque. No entanto, trabalhos sistemáticos de
pesquisa não estão sendo realizados.

Educação Ambiental: a Prefeitura de Porto Esperidião, por meio da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente desenvolve atividades de visita a algumas regiões da Unidade com alunos e professores
das Escolas Municipais, com o intuito de promover a valorização do Parque.

Manutenção: o Parque, até a data de elaboração do presente Plano de Manejo não apresenta
nenhuma instalação ou equipamento.

Visitação: as áreas mais procuradas para visitação são aquelas onde encontram-se presentes rios
com cachoeiras, como o Minuto, Alegre. Os visitantes, em geral, são oriundos da própria região
(Pontes e Lacerda e Porto Esperidião) e a visitação ocorre sem que haja um controle e
monitoramento.

7.2 ATIVIDADES CONFLITANTES

Ocupação: como já descrito no item Situação Fundiária, grande parte do Parque está ocupada por
grandes fazendas e por posseiros que utilizam a área como pastagem, para criação de animais
domésticos (galinha, porco, gado, cavalo) e para plantação de subsistência (milho, mandioca, entre
outros) (Figura 37-III).

Presença de animais domésticos: os posseiros possuem cachorros, além de outros animais


domésticos que são criados soltos na área. Estes causam grande dano ao ambiente, pois
competem com a fauna local por alimento (gado, cavalo, porco), causam compactação do solo,
erosão das margens dos rios, são potenciais transmissores de doenças para fauna silvestre. Os
cães predam pequenos e médios mamíferos nativos; destroem ninhos, promovendo um
desequilíbrio no ecossistema da região. Nas porções de cerrado e campos os herbívoros são os
mais afetados na competição com o gado por alimento, abrigo, água, além de outros requisitos
ambientais (Figura 38-III)

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Caça: foram encontrados indícios de caça, como girais, armadilhas, cartuchos de espingarda dentro
da área do Parque. Em algumas propriedades localizadas no entorno do Parque foram encontradas
evidências de caça como carapaças de tatu, peles, chifres etc. Estes fatos indicam que existe uma
cultura, por parte da população local de praticar a caça, seja ela esportiva ou para complementação
de fonte protéica. A caça seletiva de algumas espécies contribui para o empobrecimento da fauna
local e alterações na constituição dos níveis tróficos (Figura 39-III).

Pesca: não foram constatados indícios de pesca dentro do perímetro do Parque. No entanto, é
possível que esta ocorra uma vez que a pesca é uma prática comum na região e não existe uma
delimitação física do Parque em campo. A população pode estar praticando tal atividade dentro do
Parque mesmo sem estar ciente disto, justamente pelo fato da inexistência de limites demarcados.

Desmatamento: foi constatado um grande desmatamento em área limítrofe ao Parque, na sua


porção sudoeste (Figura 40-III). Este também ocorre dentro do Parque em áreas que os posseiros
abrem para plantação de suas culturas de subsistência ou para formação de pasto. O
desmatamento provoca a alteração na composição florística e também na faunística, em função da
redução de ambientes, principalmente em se tratando de áreas com Floresta Estacional
Semidecidual.

Queimadas: as queimadas são freqüentes na região, provocadas principalmente por fazendeiros


para a formação de pasto para o gado. Em função das condições climáticas estas atingem
facilmente o Parque, sendo de difícil controlem em virtude da dificuldade de acesso. O efeito da
queimada sobre o ambiente natural afeta os padrões de alimentação e reprodução de muitas
espécies animais, principalmente aves, além de causar a morte de grande quantidade de pequenos
animais (invertebrados, pequenos mamíferos, répteis e anfíbios) que apresentam pouco poder de
deslocamento e destruição da flora nativa. Além disso, causa perda de fertilidade do solo.

Estradas: existem várias estradas no interior do Parque que conduzem às sedes das fazendas e às
áreas de pequenos posseiros (Figura 41-III)..

Lixo: a visitação realizada no parque não apresenta nenhum tipo de controle, o que acarreta na
degradação do ambiente, principalmente no que diz respeito aos resíduos sólidos abandonados nos
locais de visitação, conforme constatado em uma das cachoeiras do Rio Minuto. Além disso, a
presença de posseiros também gera lixo que não é retirado da área (Figura 42-III)..

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Fig. 37-III – ‡reas de pastagem, grandes fazendas Fig. 38-III - Presenˆa de animais domŽsticos

Fig. 39-III – Vest•gio de caˆa (giral) Fig. 40-III – Desmatamento

Fig. 41-III Estradas no interior do parque Fig. 42-III - Lixo

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8. ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO PARQUE

8.1 PESSOAL

A estrutura da Coordenadoria de Unidades de Conservaˆ‰o da FEMA n‰o previa a existŒncia de


gerŒncias para os Parques Estaduais. N‰o havendo pessoal capacitado alocado especificamente
para exercer atividades no Parque. Sua administraˆ‰o realizada pela Coordenadoria como um todo.

Atualmente, estŠ sendo proposta a criaˆ‰o de uma Diretoria de Unidades de Conservaˆ‰o, que
apresentarŠ uma nova estrutura administrativa, prevendo a criaˆ‰o do cargo de Gerente das
Unidades de Conservaˆ‰o.

8.2 INFRA-ESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E S ERVIÇOS

AtŽ o momento dentro dos limites do Parque n‰o existe nenhuma infra-estrutura ou equipamento
destinados ‘ sua administraˆ‰o. No entanto, com uma verba oriunda do PRODEAGRO foi
constru•da uma sede administrativa para o Parque, em Šrea de 2,4 ha doada ao Governo do
Estado, localizada fora dos limites da unidade de conservaˆ‰o, devendo, por isto, ser incorporada a
este posteriormente.

A infra-esturtura dispon•vel para a administraˆ‰o do Parque e atendimento ao p’blico consta de:

Guarita: localizada na entrada da propriedade, consiste em uma construˆ•a em alvenaria contando


com uma sala para recepˆ‰o, um banheiro e uma varanda (Anexo 02-III).

Casa do Administrador: construˆ‰o em alvenaria com dois quartos, uma copa/cozinha, um banheiro,
uma sala de estar e uma Šrea de serviˆo, alŽm de varanda coberta (Anexo 03-III).

Trilha “Ecol‹gica”: com 2 km de extens‰o e 2 m de largura, sendo ao longo de toda trilha hŠ ainda
uma Šrea com 4m de largura para cada lado onde est‰o localizados bancos em madeira com
cobertura em palha e lixeiras em chapa metŠlica. No ponto onde a trilha corta um c‹rrego foi
instalada uam ponte suspensa (Anexo 04-III).

A construˆ‰o de infra-estruturas dentro da Šrea do Parque s‹ serŠ poss•vel ap‹s a sua


regularizaˆ‰o fundiŠria.

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8.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara Ž gerido pela Coordenadoria de Unidades de


Conservaˆ‰o que estŠ subordinada a Diretoria de Recursos de Fauna e Flora da Fundaˆ‰o
Estadual do Meio Ambiente – MT.

A atual estrutura n‰o contempla a figura de um gerente para o Parque, ficando a cargo da referida
Coordenadoria todas as aˆ•es de gest‰o. Para a realizaˆ‰o da gerŒncia esta conta com o apoio das
Prefeituras de Porto Esperidi‰o e Pontes e Lacerda, atravŽs de suas SecretŠrias de Meio Ambiente.

Em Pontes e Lacerda foi criado um posto avanˆado da FEMA-MT, que tem sua estrutura f•sica
cedida pela Prefeitura, alŽm da disponibilizaˆ‰o de um funcionŠrio de n•vel superior que serve como
canal de comunicaˆ‰o entre a comunidade local e a Coordenadoria de Unidades de Conservaˆ‰o.

8.4 COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL

Desde de a criaˆ‰o do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara, a FEMA-MT firmou parcerias
formais e informais com outras instituiˆ•es, com o objetivo de realizar o gerenciamento da UC.

Os principais parceiros durante esse per•odo foram:

 Sociedade de Investigaˆ•es Florestais (SIF) - Desenvolveu o projeto de gest‰o compartilhada


composto por cinco programas: PrŽ-zoneamento, Difus‰o e Educaˆ‰o Ambiental,
Operacionalizaˆ‰o e Manutenˆ‰o, Proteˆ‰o e Desenvolvimento Econ“mico SustentŠvel para o
Entorno.
 Prefeitura de Pontes e Lacerda – Disponibilizaˆ‰o de um funcionŠrio com n•vel superior para
atender as demandas locais em relaˆ‰o ao Parque e estrutura f•sica para instalaˆ‰o de um
posto avanˆado da FEMA no Munic•pio.
 Prefeitura de Porto Esperidi‰o – Apoio da SecretŠria do Meio Ambiente, na pessoa de seu atual
secretŠrio, para a doaˆ‰o de Šrea para a construˆ‰o de uma sede administrativa, bem como o
acompanhamento das obras.
 Fundaˆ‰o Erasmo de Roterdam – Elaboraˆ‰o do Plano de Manejo do Parque com recursos
oriundos do Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA/MMA por meio do convŒnio 018/2002.

9. DECLARAÇÃO DE SIGNIFICÂNCIA

O Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara constitui-se em uma importante Šrea para conservaˆ‰o
da Biodiversidade. Em marˆo de 1998, um Workshop reuniu em Bras•lia especialistas em diversos

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temas relacionados aos biomas, Cerrado e Pantanal e teve como resultado o Mapa de Áreas
Prioritárias para a Conservação. Neste documento foram destacadas 87 áreas concentradas nos
estados de Goiás, Bahia, Mato Grosso e Tocantins, principalmente ao longo do eixo central da
distribuição do bioma Cerrado. A região da Serra de Santa Bárbara encontra-se inserida dentro
destas áreas prioritárias para conservação destacando-se principalmente em relação a avifauna e
mamíferos e por ser considerada prioritária para inventários de répteis e anfíbios (FUNATURA et
alli, 1999).

Esta área também é parte integrante da Reserva da Biosfera do Pantanal, estando contemplada
como Zona Núcleo 1, uma vez que abrange regiões de planaltos e serras onde estão as cabeceiras
(nascentes) dos rios que formam o Pantanal. O entorno do Parque constitui-se na Zona de
Amortecimento 1, correspondendo ao perímetro definido pela Resolução CONAMA nº 13/90, em 10
km no entorno da UC (COBAMaB, 2000)

Dinerstein, et alli (1995) fazem uma análise quanto ao status de conservação das eco-regiões.
Dentro desta análise, o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara encontra-se inserido em área
considerada vulnerável, e quanto a sua prioridade para conservação da biodiversidade, situa-se em
área considerada Nível 1, ou seja da mais alta prioridade em escala regional.

A região do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara encontra-se em uma área de transição entre o
Domínio dos Cerrados e o Domínio do Chaco Central. As Áreas de Transição incluem esquemas de
paisagens construídos à custa de dois, três ou mais elementos, oriundos do contato dos
componentes fisiográficos situados em posição vis-à-vis. Caracterizam-se por apresentar uma
combinação própria de fatos fisiográficos e ecológicos baseados em modelos quase exclusivos que
podem ou não se repetir em áreas contíguas e que, quase sempre, não se repetem em quadrantes
mais distantes (AB'SABER, 1971).

O Parque protege porções importantes dos ecossistemas de Cerrado e Floresta Estacional


Semidecidual, ecossistemas que vêm sofrendo grande pressão antrópica em função da exploração
madeireira, desmatamento para formação de pastagens e plantação de monoculturas (em especial
a soja no Cerrado).

Em termos geomorfológicos o Parque apresenta o ponto culminante do estado do Mato Grosso,


além de inúmeros cannyons, escarpas, rios e cachoeiras de beleza cênica indescritíveis. Além
disso, na Serra de Santa Bárbara estão localizadas as nascentes das duas maiores bacias
hidrográficas do Brasil, a Amazônica e a Platina.

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Portanto, devido às suas peculiaridades, o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara apresenta
características próprias quase únicas, que lhe conferem grande relevância para a conservação tanto
dos atributos físicos quanto bióticos.

SPVS (1998) fez uma análise da relevância mundial, Nacional e Macroregional da região em que
está inserida o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por seu posicionamento estratégico,
riqueza de ecossistemas e proximidade com outras áreas protegidas de significância estadual,
nacional e internacional, como Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, Parque Estadual do
Curumbiara e Parque Nacional Noel Koempff Mercado (Bolívia). O complexo de unidades de
conservação propostas para esta região, devidamente interligadas por suas zonas de
amortecimento e corredores ecológicos, proporcionaria a proteção de importantes biomas sul
americanos.

A principal dificuldade para o manejo da unidade é a dificuldade de acesso a muitas áreas dentro e
no entorno do Parque, principalmente na época das chuvas, quando as estradas tornam-se
intrafegáveis devido à suscetibilidade do solo a deslizamentos e erosão.

A exclusão da Fazenda Santa Bárbara dos limites do Parque aumentou o perímetro e, como
conseqüência, a pressão sobre a unidade, tornando as áreas centrais da unidade mais vulneráveis,
devido à facilidade de acesso. Outra perda para a unidade é o vale do Minuto, localizado na
fazenda, devido à perda na biodiversidade e atrativos cênicos.

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10. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS

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ENCARTE IV

PLANEJAMENTO

1. VISÃO GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

O enfoque atribuído ao processo de elaboração do planejamento do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara (PESSB) foi o de propor ações que tivessem como objetivo principal a minimização de
impactos, o fortalecimento da proteção da unidade de conservação (UC) e a integração desta com as
comunidades vizinhas.

1.1 METODOLOGIA APLICADA PARA A ELABORAÇÃO DO P LANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE
S ANTA BÁRBARA

1.1.1 LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS

Nesta etapa do processo de elaboração do Plano de Manejo, foram coligidas informações sobre o meio
físico, biológico e socioeconômico do parque e de sua região de entorno. Para a obtenção de tais
informações foram realizadas pesquisas bibliográficas, interpretação de mapas e imagens de satélite
do Estado do Mato Grosso e da área abrangida pelo PESSB.

1.1.2 LEVANTAMENTO DE DADOS PRIMÁRIOS

A obtenção dos dados primários, referentes ao parque e sua região de entorno, foi realizada através de
uma fase de campo. O objetivo principal desta atividade foi o de avaliar in loco as características dos
meios físico e biológico, identificar as pressões e ameaças, bem como complementar os dados obtidos
na etapa de levantamento de dados secundários. O método utilizado durante a fase de campo foi a
Avaliação Ecológica Rápida (AER).

1.1.3 REUNIÕES TÉCNICAS

Durante o período de levantamento de dados secundários e primários e posteriormente à fase de


campo, foram realizadas reuniões técnicas entre a equipe de planejamento, os técnicos responsáveis
pela AER e os responsáveis pela gestão da área. O objetivo das reuniões esteve sempre relacionado à
discussão do andamento dos trabalhos referentes à elaboração do Plano de Manejo.

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Com os dados obtidos, resultantes dos levantamentos e discuss•es multidisciplinares, foi elaborado um
documento preliminar pela equipe de elaboraˆ‰o do Plano de Manejo que definiu os objetivos da UC e,
com base nestes, o seu respectivo zoneamento.

1.1.4 PLANEJAMENTO

Os trabalhos realizados para a elaboraˆ‰o do planejamento tiveram in•cio a partir da identificaˆ‰o dos
problemas encontrados na Šrea do parque e no seu entorno.

Com base nos resultados apresentados, pelas diferentes Šreas temŠticas envolvidas na elaboraˆ‰o do
Plano de Manejo e com a definiˆ‰o dos objetivos e resultados esperados para o parque, foi elaborada
uma matriz estratŽgica de planejamento. Neste documento foram levantados os pontos fortes e fracos
da unidade, bem como as oportunidades e ameaˆas da Šrea do entorno e a indicaˆ‰o de premissas
defensivas e ofensivas (Quadro 01-IV). Estes, em especial, foram obtidos com a realizaˆ‰o de oficinas
de planejamento, nas quais participaram representantes do Conselho Consultivo do parque, dos
setores p’blico e privado, direta ou indiretamente envolvidos com o parque, e pessoas das
comunidades dos munic•pios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidi‰o.

1.2 DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO

O planejamento do parque teve como base as seguintes premissas:

 Orientaˆ•es dispostas no “Roteiro Metodol‹gico para o Planejamento de Unidades de


Conservaˆ‰o de Uso Indireto” (IBAMA, 1996);
 Orientaˆ•es dispostas no “Roteiro Metodol‹gico de Planejamento – Parque Nacional, Reserva
Biol‹gica, Estaˆ‰o Ecol‹gica” (IBAMA, 2002);
 Orientaˆ•es dispostas nas disposiˆ•es apresentadas no edital 10 do Fundo Nacional do Meio
Ambiente/ MinistŽrio do Meio Ambiente (FNMA/MMA);
 Conhecimento atual do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara, conforme encartes
anteriores;
 Regulamento para a categoria de manejo “Parque Estadual” e para a proteˆ‰o da fauna e flora;
 Discuss•es e conclus•es das oficinas de planejamento que reuniram representantes de
instituiˆ•es p’blicas e privadas e de setores organizados da sociedade civil, direta ou
indiretamente relacionados ‘ gest‰o do parque;
 Matriz EstratŽgica de Planejamento elaborada com base nos resultados obtidos com a
realizaˆ‰o da segunda oficina de planejamento.

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Os pressupostos estabelecidos para que o planejamento do PESSB possa ser cumprido ao final de
cinco anos de execução foram os seguintes:

 Regularização fundiária do parque


Com esta medida o parque poderá cumprir com os seus objetivos e implantar as atividades
previstas no Plano de Manejo. A regularização fundiária da área é, portanto, de extrema
importância.

 Comprometimento da Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso


(FEMA-MT) com o Plano de Manejo
Caso não ocorra efetiva aceitação e participação da FEMA-MT, considerando todos os seus níveis
hierárquicos, o Plano não logrará êxito. A participação da instituição é de fundamental importância
no processo de execução do Plano de Manejo.

 Recursos humanos
Para que grande parte das ações previstas no Plano de Manejo possam ser realizadas, será
necessária a contratação de pessoal.

 Realização de parcerias
Para que as atividades previstas tenham êxito é importante a realização de parcerias, tanto com o
setor público quanto com o privado. Salienta-se também a necessidade de comprometimento
destes setores na implantação das atividades propostas no Plano de Manejo.

 Envolvimento da sociedade
O envolvimento efetivo dos diversos segmentos da sociedade civil será essencial para que os
objetivos do parque possam ser atingidos.

 Aceitação do parque pela comunidade


A comunidade regional deverá sentir-se responsável pelo parque e aceitar a sua existência. A
consideração da UC como benefício para a região será importante para que os objetivos do parque
sejam atingidos.

 Disponibilidade de recursos financeiros


Praticamente todas as atividades propostas neste Plano de Manejo necessitarão de recursos
financeiros para sua implementação.

 Continuidade político-administrativa
A continuidade administrativa será imprescindível para que o planejamento do parque não sofra
interrupções e alterações desnecessárias em função de mudanças de gerências hierárquicas

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diferenciadas. Este pressuposto está intimamente relacionado ao comprometimento do FEMA-MT
com o Plano de Manejo.

2. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DA UNIDADE

A avaliação estratégica da UC corresponde à análise da situação geral do PESSB com relação aos
fatores internos e externos que impulsionam ou que dificultam o cumprimento dos objetivos para os
quais foi criado.

Uma síntese dos resultados obtidos durante a realização da segunda Oficina de Planejamento é
apresentada no Quadro 01-IV (Matriz de Análise Estratégica).

Durante a oficina, foram discutidos os elementos do cenário interno e externo da UC, definidos sob o
ponto de vista do Planejamento Estratégico, da seguinte forma:

Pontos Fracos: indicação de fenômenos ou condições inerentes ao parque que comprometem ou


dificultam seu manejo;

Pontos Fortes: indicação de fenômenos ou condições inerentes ao parque que contribuem ou


favorecem seu manejo;

Ameaças: indicação de fenômenos ou condições externos ao parque que comprometem ou dificultam o


alcance de seus objetivos;

Oportunidades: indicação de fenômenos ou condições externos ao parque que contribuem ou


favorecem o alcance de seus objetivos;

Forças restritivas: análise da interação dos Pontos Fracos e Ameaças, anteriormente apontados, que
debilitam o parque, comprometendo o seu manejo e o alcance dos seus objetivos de criação;

Forças Impulsoras: análise da interação dos Pontos Fortes e Oportunidades, anteriormente apontados,
que fortalecem o parque, contribuindo para o manejo e alcance dos objetivos de sua criação.

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Quadro 01-IV. Matriz de Análise Estratégica, resultados obtidos na segunda Oficina de Planejamento.
Ambiente Interno Ambiente Externo Premissas
Pontos Fracos Ameaças
Premissas defensivas ou
 desmatamento  incêndio de recuperação
 falta de conhecimentos referentes ao parque,  individualismo (falta de espírito coletivo)
principalmente devido a sua grande extensão  falta de conscientização ambiental da população  formação de grupos voluntários
 falta de recursos para ações urgentes, como por  desrespeito às leis ambientais para fiscalização
exemplo, as questões fundiárias  invasão dos limites do parque  criação de brigadas de incêndio
 queimadas  desmatamento voluntárias
 localização distante do órgão gestor da unidade de  monoculturas, apesar de ainda pouco expressivas  busca de fontes financiadoras para
conservação, impossibilitando o atendimento rápido captação de recursos
 existência de atividades de pecuária e a possibilidade
para necessidades urgentes  controle da entrada de visitantes
da ocorrência de expansões das pastagens em direção à
 dificuldade de acesso a diferentes pontos do Serra de Santa Bárbara  desenvolvimento de trabalhos
parque educativos com proprietários da região
01. FORÇAS uso de produtos veterinários gerando lixo e
 extração ilegal de madeiras contaminação das águas e do solo orientando a questão da visitação
RESTRITIVAS  fiscalização deficiente, no sentido de ser muito dentro da sua propriedade e na UC
áreas de preservação permanente alteradas ou
esporádica totalmente suprimidas  fazer cumprir a lei ambiental dentro
 falta de apoio nas denúncias de irregularidades da UC
 erosão
observadas no parque  divulgação do Parque, das leis
baixa sensibilização da comunidade principalmente
 situação fundiária, responsável, em parte, pelo ambientais, do Plano de Manejo, etc.
pelo conhecimento insuficiente de aspectos relacionados
surgimento dos demais problemas por meio de palestras, oficinas,
à UC, educação e legislação ambiental
apontados(Ameaça) campanhas, educação ambiental nas
 abandono de lixo nas áreas naturais escolas, meios de comunicação etc.
 ausência de um administrador no parque
 prática de grilagem de terras  demarcação do Parque com a
 exploração de novas áreas dentro da UC (entrada
 caça de animais silvestres redefinição da sua área
de novos posseiros)
 uso de agrotóxicos nas pastagens  desburocratização dos recursos
 ausência de demarcação dos limites do parque
 sinalização deficiente ou ausente no entorno do parque destinados ao meio ambiente
 presença de posseiros dentro da UC
sobre a presença da UC e de animais silvestres na  criação de regimento interno do
 falta de manutenção devido principalmente à região, advertindo sobre a necessidade de se tomarem Parque
localização distante do órgão gestor cuidados especiais, principalmente com relação ao  concretização da sede
 intenção de grilagem de terras tráfego de veículos automotores administrativa do Parque
 presença de animais domésticos  prática de atividades que provocam degradação  incentivo à produção orgânica nas
 caça de animais silvestres ambiental (uso de agrotoxicos, desmatamento etc...) propriedades localizadas no entorno

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continuação Pontos Fracos Ameaças Premissas defensivas ou
de recuperação
 presença de espécies exóticas vegetais, como por  presença de sitiantes no entorno do parque, potenciais  fiscalização e monitoramento
exemplo, uma gramínea utilizada nas pastagens abridores de novas pastagens bem como potenciais contínuos
conhecida como braquiária causadores de incêndios e caçadores de animais  instituir uma sede administrativa
 grande tamanho do parque dificultando fiscalização silvestres regional mais próxima do parque
 presença de estradas  sobrevivência da fauna silvestre pela substituição das  recuperação de áreas alteradas
 presença de pastagens florestas por pastagens, incêndios e pela caça ilegal e regularização fundiária, sinalização,
proibida conscientização da populaçao,
atual delimitação do parque sem a área da Fazenda
Santa Bárbara, proporcionando aumento do perímetro ausência de programas de desenvolvimento denuncias ao ministério público
da UC e consequentemente da sua vulnerabilidade sustentável no entorno do parque que proporcionem (garimpo, comércio de madeira)
alternativas para o crescimento da região sem
erosões, principalmente nas estradas e nas
comprometer a proteção e conservação do parque
margens de rios sem florestas ciliares
 fluxo de fauna exótica para o interior da UC e a falta de
 pichações nas superfícies rochosas
controle DESTE
 abandono de lixo nas áreas naturais
01. FORÇAS  reserva legal não direcionada para as áreas do parque,
 visitas não orientadas com isolamento de áreas conservadas
RESTRITIVAS prática da pecuária e uso indevido de produtos  deficiência na proteção das florestas ciliares
veterinários
 proximidade de áreas em que ocorrem atividades de
 desrespeito às leis ambientais dentro da UC introdução clandestina de mercadorias estrangeiras
presença de pistas de pouso e de antenas de  áreas descontínuas de floresta no entorno do parque,
transmissão, possibilidade de atividades ilegais fora dos seus limites legais, dificultando a formação de
 falta de controle de visitas e entradas no parque corredores biológicos
 potencial da região para o plantio de soja, com
possibilidade de substituição de áreas naturais por
cultivos
 atropelamentos de animais silvestres(sinalização)
 possibilidade da ocorrência de atividades de garimpo
dentro e fora do parque
 projeto elaborado há alguns anos para a instalação de
uma usina hidrelétrica no rio Aguapeí que não foi, na
época, realizado
 extração e comercialização ilegal de plantas medicinais

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Ambiente Interno Ambiente Externo Premissas
Pontos Fortes Oportunidades Premissas ofensivas ou de
avanço
continuação  paisagem da Serra de Santa Bárbara  artesanato
 potencial turístico da região  conscientização da população através da educação ambiental  potencialização da
 pesquisa de plantas para uso na medicina e na  valorização cultural educação ambiental, tanto nas
alimentação natural, visando posterior cultivo escolas como para os
 ICMS ecológico
moradores da região
 biodiversidade, riqueza da fauna e da flora  existência de um conselho gestor atuante, atualmente se reunindo
 incentivar a criação de
 locais apropriados para o ecoturismo mensalmente
RPPNs
controlado  projetos de educação ambiental
 incentivar o artesanato
02. Forças Impulsoras  presença de nascentes de vários rios  abertura da imprensa para divulgação da UC regional
 presença de atrativos naturais com beleza  maior número de entidades envolvidas (sindicatos, universidades,  incentivar a pesquisa de
cênica, como por exemplo, cachoeiras ONGs etc.) novos produtos artesanais
 presença de espécies endêmicas  comunidade aberta para contribuir com informações, críticas e  incremento da pesquisa
 riqueza de ecossistemas sugestões, durante palestras, oficinas, etc. científica
 beleza do relevo acidentado  preocupação das escolas em desenvolver educação ambiental  incentivar o turismo
 apreciação de minerais  abertura de cursos universitários pelo interesse em desenvolver controlado, principalmente nas
 potencial para pesquisa científica trabalhos na região propriedades de entorno
 custo mais baixo para indenizações, já que  presença do PROECOTUR, facilitando o diagnóstico turístico da  venda de produtos da
toda a área do parque é da União região região
 zona de contato com o ecossistema  opção de lazer para a comunidade local
Amazônico, do Cerrado, Atlântico, Chaco  incentivo ambiental
Boliviano e Pantanal  visitas às cachoeiras no entorno do parque visando o
 presença do ponto mais alto do Estado do desenvolvimento do ecoturismo e reduzindo as pressões sobre as
Mato Grosso, Pico Monte Cristo áreas naturais da UC
 aproveitamento da beleza cênica do parque  participação da comunidade no processo de gestão da UC
para produção de filmes ecológicos (com  produção de leite, doces e outros produtos da culinária regional
autorização do chefe e do órgão gestor da UC)  desenvolvimento do turismo rural e/ou ecológico em pequenas
propriedades

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3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MANEJO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA
BÁRBARA

Considera-se como Parque a unidade de conservaˆ‰o que se destina ‘ "preservaˆ‰o de ecossistemas


naturais de grande relev”ncia ecol‹gica e beleza cŒnica, possibilitando a realizaˆ‰o de pesquisas
cient•ficas e o desenvolvimento de atividades de educaˆ‰o e interpretaˆ‰o ambiental, de recreaˆ‰o em
contato com a natureza e de turismo ecol‹gico” (Lei no 9.985/2002, Art. 11).

S‰o objetivos primordiais do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara a preservaˆ‰o e a


conservaˆ‰o das Šreas naturais, bem como a recuperaˆ‰o daquelas que foram, de uma forma ou
outra, degradadas ou alteradas. Estes objetivos tŒm como finalidade a manutenˆ‰o da diversidade
biol‹gica e dos ecossistemas naturais da regi‰o.

Dentro do conceito proposto pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservaˆ‰o (SNUC) e


considerando-se os objetivos nacionais de conservaˆ‰o da natureza e as caracter•sticas espec•ficas do
Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara, foram definidos os seguintes objetivos espec•ficos:

 preservar a diversidade biol‹gica;


 preservar e/ou restaurar os ecossistemas naturais – Cerrado (sensu lato), Floresta Estacional
Semidecidual e Formaˆ‰o Pioneira com InfluŒncia Fluvial;
 conservar espŽcies da flora rup•cola;
 proteger espŽcies raras, endŒmicas, vulnerŠveis ou em perigo de extinˆ‰o tais como: Ozotoceros
bezoarticus, Panthera onca, Priodontes maximus, Myrmecophaga tridactyla, Puma concolor, Leopardus
pardalis, Tayassu pecari, Tapirus terrestris, Chrysocyon brachyurus, Spizastur melanolucus, Spizaetus
ornatus, Propyrhura maracana, Amazona xanthops, entre outros;
 contribuir para a conservaˆ‰o das comunidades •cticas dos rios da regi‰o;
 proteger paisagens e belezas cŒnicas notŠveis;
 preservar os recursos da biota;
 propiciar e incentivar o desenvolvimento de pesquisas cient•ficas;
 desenvolver atividades de educaˆ‰o ambiental;
 realizar monitoramento ambiental;
 favorecer o turismo ecol‹gico e atividades de recreaˆ‰o em contato com a natureza;
 proteger nascentes de rios das bacias Amaz“nica e Platina;
 incentivar o desenvolvimento regional integrado atravŽs do aproveitamento de atividades
recreativas, turismo ecol‹gico e prŠticas de conservaˆ‰o.

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4. ZONEAMENTO

Para a definição do zoneamento do PESSB levou-se em consideração o uso atual da UC, seu estado
de conservação, bem como o conhecimento científico da área.

O zoneamento proposto caracteriza-se por ser bastante restritivo, tendo em vista o pouco
conhecimento disponível sobre a dinâmica ecológica da área e o desconhecimento dos futuros
impactos decorrentes dos usos indevidos ora observados.

É essencial ressaltar que, em face do zoneamento não ser um processo estanque, poderá ser
posteriormente modificado com a revisão do Plano de Manejo. Isto será possível com base nos novos
conhecimentos que serão advindos durante a implementação do plano.

Desta forma, levando-se em consideração o "Roteiro Metodológico para o Planejamento - Parque


Nacional, Reserva Biológica, Estação Ecológica" (IBAMA, 2002), foram definidas seis Zonas (Anexo,
01-IV):

 Zona Primitiva
 Zona de Uso Extensivo
 Zona de Uso Intensivo
 Zona de Uso Especial
 Zona de Recuperação
 Zona de Amortecimento

4.1 ORGANIZAÇÃO DO ZONEAMENTO

4.1.1 ZONA P RIMITIVA

a) Definição Legal e Objetivo Geral

É aquela onde ocorreram pequena ou mínima intervenção humanas e onde ocorrem espécies de
fauna, flora ou fenômenos naturais de grande valor científico. Os objetivos gerais do seu manejo são a
conservação do ambiente natural e o incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa
científica, educação ambiental (IBAMA, 2002).

b) Objetivos

 proteger amostras de áreas com Formações Pioneiras com Influência Fluvial (buritizais
e várzeas);

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 preservar a diversidade biológica;
 proteger amostras da Floresta Estacional Semidecidual;
 proteger amostras de Florestas de Galeria;
 proteger amostras de fitofisionomias do bioma Cerrado;
 proteger as nascentes dos rios Santa Rita, Azul, Vermelho e Aguapeí, pertencentes à
bacia Platina, bem como às nascentes dos rios Minuto e Alegre, afluentes do Rio Barbado
(Bacia Amazônica);
 preservar recursos abióticos;
 propiciar a evolução e o desenvolvimento natural dos organismos favorecidos;
 incentivar o desenvolvimento de pesquisas científicas, compatíveis com as finalidades
do PESSB;
 permitir monitoramento ambiental;
 servir como banco genético.

c) Descrição e localização

Esta é maior zona definida no zoneamento do PESSB. Apresenta cerca de 80.377 ha, o equivalente a
67% da área total do parque.

Compreende a porção central da UC e as áreas adjacentes a esta. Está em contato com a Zona de
Uso Especial, que contorna a área do parque nas porções sul, sudoeste, oeste, noroeste, norte e
nordeste; em contato com as Zonas de Uso Extensivo 1 e 2, localizadas respectivamente na porção
sudeste e leste; e encontra-se em contato com algumas Zonas de Recuperação.

A Zona Primitiva engloba áreas com Cerrado (sensu lato), Floresta Estacional, Floresta de Galeria e
Formações Pioneiras com Influência Fluvial (buritizais e várzeas). Apresenta uma grande quantidade
de nascentes e abriga grande parte dos rios Alegre e Aguapeí, que atravessam toda a extensão do
parque.

Nos limites do planalto que compõe o parque são comuns altas escarpas. Nesta localidade podem ser
visualizados extensos e íngremes afloramentos rochosos. Na superfície do planalto é comum um relevo
suavemente ondulado, mas com a presença de escarpas e vertentes íngremes, associadas aos vales
dos rios que atravessam o parque.

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d) Normas Gerais de Uso

 as atividades administrativas necessárias para a efetiva proteção dos recursos naturais


da Zona Primitiva deverão ser restritas às de fiscalização e de combate aos incêndios, as quais
deverão ser realizadas, preferencialmente, através de deslocamentos terrestres (a pé) ou
aéreos;
 as atividades científicas poderão ser realizadas desde que seus métodos e finalidades
não promovam alterações nos ecossistemas naturais;
 somente serão permitidas coletas botânicas, zoológicas, geológicas, pedológicas e
arqueológicas (escavações), quando estas não forem possíveis de se realizarem em quaisquer
outras áreas do parque e/ou quando comprovada cientificamente sua excepcionalidade. Nestas
situações serão autorizadas desde que não interfiram na dinâmica da espécie, da população e
da comunidade. No caso excepcional das pesquisas arqueológicas envolverem escavações, a
recuperação e reconstituição dos sítios deverão constar no projeto. Em qualquer caso deverá
haver autorização formalizada pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEMA), por meio da
Coordenadoria de Unidades de Conservação, não excluindo a necessidade de se providenciar
a licença concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) para tais atividades e suas recomendações (no caso de coletas botânicas
e zoológicas);
 acampamentos poderão ser permitidos unicamente com a finalidade de dar apoio
logístico ao patrulhamento para proteção da área e em casos excepcionais de pesquisa
científica, necessitando autorização específica da administração do parque;
 a infra-estrutura fixa permitida limita-se àquelas necessárias para a manutenção de
trilhas para fiscalização e as trilhas para uso científico. Estas últimas só poderão ser
implantadas em áreas próxima aos limites da Zona de Uso Extensivo e desde que atendam às
condições de segurança aliadas ao baixo impacto ambiental;
 não é permitido o uso de fogueiras;
 todo o lixo gerado pelos pesquisadores e funcionários do parque deverá ser retirado e
depositado em local adequado e indicado para tal finalidade, devendo haver separação seletiva
dos resíduos sólidos que deverão ser encaminhados para reciclagem;
 a zona primitiva não comporta sinalização. Esta só poderá ser implantada nos locais
em que a zona se aproxima da linha limite do parque e nos casos em que as atividades de
educação ambiental a imponham como necessária por questão de segurança ao visitante.

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4.1.2 ZONA DE USO EXTENSIVO

a) Definição Legal e Objetivo Geral

É aquela onde ocorreram pequena ou mínima intervenção humanas e onde ocorrem espécies de
fauna, flora ou fenômenos naturais de grande valor científico. Os objetivos gerais do seu manejo são a
conservação do ambiente natural e o incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa
científica, educação ambiental (IBAMA, 2002).

b) Objetivos

 propiciar o desenvolvimento de atividades educativas e interpretativas, levando em


consideração que tanto o número de pessoas quanto a infra-estrutura e outras facilidades
necessárias deverão ser definidos com critérios de mínimo de impacto;
 incentivar o desenvolvimento de atividades científicas de forma compatível com os
objetivos de manejo;
 proteger amostras significativas da Floresta Estacional Semidecidual, Floresta de
Galeria, fitofisionomias do bioma Cerrado e Formações Pioneiras com Influência Fluvial;
 servir de zona de transição entre as zonas primitivas e de uso intensivo.

c) Descrição e Localização

Esta Zona está dividida em dois segmentos localizados em regiões distintas do parque, perfazendo um
total de 15% (18.197,88 ha) de seu território. A seguir tem-se a descrição e localização de cada um
destes segmentos:

Zona de Uso Extensivo 1 (ZUE1) - localizada na porção sudeste do parque, com área aproximada de
5.426 ha. Tem como limites leste, sudeste e sul a Zona de Uso Especial 1 (ZUE1); a sudoeste, oeste e
noroeste, a margem direita do rio Aguapeí. Esta Zona de Uso Extensivo caracteriza-se por abranger
diferentes fisionomias vegetais como Cerrado (sensu lato), Floresta Estacional Semidecidual e
Formações Pioneiras com Influência Fluvial. Além disto, encontram-se presentes nesta porção do
PESSB diversas nascentes de rios da Bacia Platina.

Zona de Uso Extensivo 2 (ZUE2) - encontra-se localizada na porção centro-leste do parque e tem área
aproximada de 12.771 ha. Está compreendida entre a margem esquerda do Rio Alegre (em parte),
estendendo-se até margem direita do Rio Minuto (em parte), ao sul seu limite é um afluente da margem
esquerda do rio Alegre localizado próximo a UTM 0248050,72 e 8236963,77 estendendo-se até um
afluente na margem direita do rio Minuto próximo UTM 0244133,76 e 8239235,09. Ao norte, seu limite
se faz com um afluente da margem direita do rio Minuto, localizado próximo a UTM 0248959,25 e

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8254377,26 estendendo-se até o afluente à margem esquerda do Alegre próximo à UTM 0253653,23 e
8248168,97.

d) Normas Gerais de Uso

 as pesquisas que envolvam capturas ou coletas dentro da zona de uso extensivo só


serão permitidas mediante autorização da Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de
Mato Grosso, por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação e após processar-se a
análise técnica da proposta de pesquisa para avaliação da pertinência dos métodos em
questão. Estas providências não excluem a necessidade de aquisição da devida licença
concedida pelo IBAMA para o desenvolvimento das respectivas atividades e suas
recomendações;
 o uso pelo público não credenciado fica restrito a caminhadas e atividades de
educação ambiental monitoradas, dependendo da elaboração de projeto específico;
 o uso de veículos motorizados em áreas dessa zona será admitido somente em casos
de pesquisa, proteção, socorro e outras situações especiais;
 a manutenção de trilhas, equipamentos de pesquisa e de acessos à zona deverá ser
realizado de forma a provocar a mínima descaracterização ambiental e paisagística. Quando
da retirada de um equipamento de pesquisa (armadilhas, sensores etc.), o ambiente deverá ser
restaurado de forma a recuperar a sua constituição original.
 a sinalização admitida dentro da Zona de Uso Extensivo restringe-se àquela
indispensável para a proteção dos recursos do parque e à segurança do visitante;
 não é permitido o uso de fogueiras;
 todo lixo gerado pelos pesquisadores, funcionários e visitantes do parque deverá ser
retirado e depositado em local adequado e indicado para tal finalidade, devendo ser efetuada
coleta seletiva dos resíduos sólidos que serão destinados para reciclagem;
 as visitas a esta área deverão ser previamente agendadas, devendo ser obedecido
rigorosamente o número máximo permitido de visitantes. Este valor deverá ser anteriormente
estabelecido por estudo de Limite Aceitável de Câmbio (LAC) e de Manejo de Impacto de
Visitação (MIV);
 o traçado de trilhas a serem abertas deverá ser definido mediante estudo prévio
topográfico, evitando locais frágeis como beira de rios, áreas com declividade superior a 100%,
áreas sujeitas a inundações ou com saturação hídrica;
 as vias definidas nesta zona não serão pavimentadas nem asfaltadas.

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4.1.3 ZONA DE USO INTENSIVO

a) Definição Legal

É aquela constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem. Nesta zona devem estar presentes
um centro de atendimento e recepção aos visitantes, museus, outras facilidades e serviços de
atendimento ao público. O ambiente deve ser mantido o mais próximo do natural. O objetivo geral do
manejo na Zona de Uso Intensivo é o de facilitar a recreação intensiva e as atividades de educação e
interpretação ambiental e visitação em harmonia com o meio (IBAMA, 2002)

Objetivos

 propiciar acesso ao público em circuitos previamente determinados;


 desenvolver atividades educacionais e recreativas de forma compatível com a
conservação do ambiente.

b) Descrição e Localização

Esta zona encontra-se localizada na porção centro-leste do PESSB e possui 0,14% (169 ha) da área
total do parque. Todo seu limite é circundado pela Zona de Uso Especial 2.

c) Normas Gerais de Uso

 todo visitante deverá passar obrigatoriamente pelo Centro de Visitantes a fim de


receber as orientações necessárias para ter acesso ao restante da área;
 não serão permitidas atividades e instalações em conflito com os objetivos do parque;
 as construções deverão estar harmonizadas e integradas à paisagem, seguindo o
padrão de conforto ambiental;
 as trilhas, caminhos e estradas deverão ser conservados em boas condições de uso,
fornecendo segurança ao visitante e aos funcionários;
 a circulação de veículos particulares só será permitida da entrada do parque até as
áreas de estacionamento;
 o deslocamento no restante da área só será permitido com veículo do parque ou a pé,
desde que respeitadas as vias previamente definidas e com autorização prévia da
administração do parque;
 banhos de rio só serão permitidos em locais previamente delimitados;
 não será permitido piqueniques em áreas não destinadas a essa finalidade;
 não é permitida a entrada de animais domésticos;

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 as áreas destinadas à permanência de visitantes deverão ser devidamente sinalizadas;
 o lixo produzido nesta zona deverá ser acondicionado e separado em recipientes
próprios para ser posteriormente destinado à Zona de Uso Especial;
 as trilhas já existentes deverão sofrer adequações com vista ao atendimento de grupos
devidamente acompanhados por monitores de interpretação ambiental;
 não é permitido o uso de espécies exóticas para o paisagismo desta zona;
 não é permitido o uso de produtos químicos no tratamento paisagístico desta zona;
 o traçado das trilhas que serão abertas deverá ser definido por técnicos capacitados,
evitando locais frágeis como beira de rios, áreas com declividade superior a 66% (30o), áreas
sujeitas a inundações ou com saturação hídrica;
 não é permitido o uso de fogueiras;
 as vias definidas nesta zona não serão pavimentadas nem asfaltadas.

OBSERVAÇÃO:

Para o período de vigência da primeira fase do processo de elaboração do Plano de Manejo do PESSB
não são preconizadas medidas para implantação de Centro de Visitantes e outras infra-estruturas
necessárias ao desenvolvimento da Zona de Uso Intensivo. Considera-se como prioridade neste
momento os procedimentos de regularização fundiária, de fiscalização e de consolidação do parque
junto à comunidade regional, visando o seu engajamento no processo de conservação desta
importante unidade de conservação. Assim, as normas estabelecidas dizem respeito ao período de
vigência deste Plano, devendo ser incorporadas novas normativas quando da sua revisão, objetivando
a implantação de infra-estrutura e da adequada assistência às atividades cabíveis nesta zona.

4.1.4 ZONA DE USO ESPECIAL

a) Definição Legal e Objetivo Geral

Contém áreas necessárias à administração, manutenção e serviços do parque, abrangendo


habitações, oficinas e outros. São escolhidas e controladas de forma a não entrarem em conflito com
os objetivos do parque e devem localizar-se, sempre que possível, na periferia da área. O objetivo do
seu manejo é o de minimizar o impacto das estruturas e os efeitos das obras no ambiente natural da
unidade (IBAMA, 2002).

b) Objetivos

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 receber instalaˆ•es e estruturas necessŠrias ‘s atividades de manutenˆ‰o do Parque
Estadual da Serra de Santa BŠrbara;
 minimizar impactos ambientais concentrando em pequena(s) Šrea(s) atividades e
equipamentos necessŠrios ‘ manutenˆ‰o, administraˆ‰o e fiscalizaˆ‰o do parque;
 dar condiˆ•es para o funcionamento das outras zonas do parque e sua fiscalizaˆ‰o;
 manter as atividades e serviˆos relacionados com a administraˆ‰o do parque isolados
das Šreas de visitaˆ‰o p’blica.

c) Descrição e Localização

Esta zona estŠ distribu•da em diferentes Šreas do parque, visando atender aos objetivos de apoiar os
trabalhos de administraˆ‰o, manutenˆ‰o e proteˆ‰o do Parque Estadual da Serra de Santa BŠrbara.

Zona de Uso Especial 1 (ZUEs1) – esta Zona estŠ distribu•da ao longo de todo per•metro do parque.
Abrange uma faixa de aproximadamente 1000 m de largura, considerados a partir dos limites do
PESSB em direˆ‰o ao seu interior e toda porˆ‰o extremo-sudeste do parque, situada abaixo da
coordenada16•S e entre as coordenadas 59œ10’ e 59• 18’ W.

Na porˆ‰o sudeste do parque, esta zona abrange a Šrea da antiga Sede da Fazenda Santa Rita, local
bastante alterado pela desconfiguraˆ‰o da vegetaˆ‰o natural, representada por diferentes fisionomias
do Cerrado. As Šreas naturais foram transformadas em Šreas de pastagem com a introduˆ‰o de
espŽcies ex‹ticas de Poaceae (gram•neas). AlŽm disto, neste mesmo local, existem plantadas vŠrias
Šrvores frut•feras e Pinus sp., espŽcies n‰o nativas da regi‰o. Caracteriza-se por jŠ apresentar
edificaˆ•es que poder‰o ser utilizadas para a sede administrativa do parque, bem como para
alojamento de pesquisadores.

Nesta zona, entre outras atividades, est‰o previstas a alocaˆ‰o das torres de fiscalizaˆ‰o e de combate
a incŒndios, bem como as estradas de acesso.

Zona de Uso Especial 2 (ZUEs2) – localizada na porˆ‰o centro-leste do parque, pr‹ximo ao rio Alegre.
Compreende a Šrea atualmente ocupada pelo Sr. Arlindo. Nessa Šrea encontra-se uma casa,
parcialmente constru•da (que poderŠ servir de alojamento para pesquisadores) e as instalaˆ•es da
propriedade de um posseiro da regi‰o. Da mesma forma que a Zona de Uso Intensivo, esta zona
encontra-se bastante antropizada. A vegetaˆ‰o natural, representada por Floresta Estacional
Semidecidual e, em parte, Cerrado, foi eliminada para a abertura de pastagens. Neste mesmo local
existe um pomar e uma pequena horta para cultivo de subsistŒncia.

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d) Normas Gerais de Uso

 o acesso a esta área é restrito aos funcionários do parque e ao pessoal autorizado;


 na faixa de 1.000 m (ZUEs1) para o interior, ao longo de todo limite do parque, só
serão permitidas pequenas intervenções para instalação de torres e postos de fiscalização,
além da abertura de trilhas para fiscalização e estradas de acesso aos postos e torres de
fiscalização (desde que sejam respeitadas as condições do terreno). Toda e qualquer
intervenção nesta faixa deverá ser precedida de estudos específicos para evitar impactos
ambientais;
 as áreas destinadas à implantação dos postos e torres de fiscalização, excetuando-se
a estrada de acesso, não poderão ultrapassar 1 km2, devendo-se ser implantadas,
preferencialmente em área já alterada pelo homem;
 o lixo coletado seletivamente no parque deverá ser conduzido a esta zona para
destinação apropriada;
 toda e qualquer construção nesta zona deverá seguir o padrão de conforto ambiental e
estar arquitetonicamente em harmonia paisagística com o ambiente em que estiverem
inseridas;
 as construções deverão ser feitas, preferencialmente, nas áreas abertas, alteradas
pelo homem;
 quando não houver interesse por parte da administração do parque, as construções de
utilização da(s) fazendas deverão ser derrubadas e a área recuperada;
 no caso de haver residência para funcionários do parque, estas deverão estar
visualmente isoladas das áreas de uso público;
 não é permitida a presença de animais domésticos nas residências funcionais, bem
como a manutenção e criação de animais silvestres;
 Não serão feitos ajardinamentos, hortas e outros cultivos de exóticas nessa zona.
 Não é permitido o uso de agroquímicos no tratamento paisagístico da zona.
 As instalações deverão contar com tratamento adequado de esgoto.

4.1.5 ZONA DE RECUPERAÇÃO

a) Definição Legal e Objetivo Geral

É aquela que contém áreas consideravelmente alteradas pelo homem. Tem caráter provisório, uma vez
restaurada, será incorporada a uma das demais zonas. As espécies exóticas introduzidas deverão ser
removidas e a restauração deverá ser natural ou naturalmente agilizada, caso os processos naturais

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não sejam eficientes. O objetivo geral do manejo é deter a degradação dos recursos e/ou restaurar a
área (IBAMA, 2002)

b) Objetivos

 Deter a degradação dos recursos naturais;


 Assegurar a integridade das zonas com as quais se limita;
 Proporcionar oportunidade de realização de pesquisas científicas comparativas e
monitoramento visando resposta a problemas existentes no parque;
 Permitir a recuperação natural ou induzida das áreas que sofreram, direta ou
indiretamente, alteração antrópica.

c) Descrição e Localização

A Zona de Recuperação constitui-se de áreas que encontram-se em diferentes pontos dentro dos
limites do parque. Em geral estão associadas à presença de posseiros. Nestes locais a vegetação
natural, representada por Cerrado ou Floresta Estacional Semidecidual, foi suprimida e em seu lugar
foram instaladas áreas para pastagem de gado, moradias e cultivos de subsistência. Além disto,
problemas como presença de animais domésticos, introdução de espécies exóticas, assoreamento de
rios e córregos, construção de armações (girais) para caça de animais silvestres e a presença de lixo,
estão freqüentemente associados a estas áreas. Uma destas áreas definidas como Zona de
Recuperação encontra-se localizada dentro dos limites da Zona de Uso Extensivo 2, enquanto que as
demais estão inseridas na Zona de Uso Especial (situada no perímetro do parque), ou em parte
inserida nesta e o restante na Zona Primitiva. Somando-se todas as áreas que compõem a Zona de
Recuperação, têm-se aproximadamente 1.025 ha, o equivalente a 0,85 % do total da área do PESSB.

d) Normas Gerais de Uso

 Serão permitidas técnicas de recuperação direcionada, desde que indicadas e


apoiadas por estudos específicos;
 Será realizada fiscalização de forma permanente nesta zona;
 Se necessário, será permitida a abertura de trilhas para condução de pesquisas e
ações de monitoramento. A localização destas deverá levar em conta as condições de
fragilidade do solo;
 O uso público só será permitido desde que apresente finalidade educacional e deverá
ser autorizado e acompanhado por pessoas do parque. As visitas deverão ser agendadas com
antecedência;

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 As pesquisas deverão atender às normas da FEMA-MT e do IBAMA, quando for o
caso.

OBSERVAÇÃO:

Toda e qualquer ação realizada dentro do parque, principalmente em relação à implantação de infra-
estruturas para administração, manutenção, interpretação ambiental, etc. pressupõe a dominialidade da
área por parte do Governo do estado do Mato Grosso. Desta forma, a regularização fundiária do
parque deve ser prioridade dentro dos programas a serem implantados, dependendo todos os demais
da resolução desta questão.

4.1.6 ZONA DE AMORTECIMENTO

a) Definição Legal e Objetivo Geral

Compreende o entorno de uma unidade de conservação onde as atividades humanas estão sujeitas a
normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade
(Lei n° 9.985/2000, Art. 2° inciso XVIII).

b) Objetivos

 assegurar a integridade dos processos ecológicos no Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara;
 desenvolver atividades educacionais de forma compatível com a conservação do
ambiente;
 incentivar o desenvolvimento de práticas sustentáveis junto às populações residentes
nesta zona;
 minimizar a degradação dos recursos naturais no entorno do parque.

c) Descrição e Localização

Para a definição desta zona tomou-se como ponto de partida o limite de 10 km (Resolução CONAMA
13/90) ao redor do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, aplicando-se, a partir daí, os critérios para
inclusão, exclusão e ajuste da zona, segundo recomendação do IBAMA (2002).

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Na porção oeste do parque deve-se considerar os 10 km estipulados pela Resolução do CONAMA,
ampliando-se estes limites naquelas áreas em que existem remanescentes florestais, de forma a incluí-
los integralmente na zona de amortecimento.

Na porção sul do parque, deve-se tomar o mesmo procedimento, tendo como limite máximo a rodovia
MT-265. As porções leste e norte apresentam como limite máximo a extensão de 10 km. Toda área da
Fazenda Santa Bárbara deverá estar incluída dentro da Zona de Amortecimento, devendo-se
considerar, a partir do limite nordeste desta fazenda, uma extensão de mais 10 km, incluídos na Zona
de Amortecimento.

d) Normas Gerais de Uso

 As atividades agropecuárias desenvolvidas dentro da Zona de Amortecimento deverão


sofrer análise por parte do Conselho Consultivo do PESSB visando seu parecer quanto à
viabilidade de implantação;
 Não será permitido o uso de agrotóxicos nos cultivos realizados dentro dos limites
desta zona;
 Não será permitida a introdução de espécies exóticas para a formação de pastagem;
 As propriedades com pastagens constituídas por espécies de gramíneas exóticas
deverão providenciar a sua substituição gradual por espécies nativas;
 Toda e qualquer atividade que implique em alteração ambiental a ser desenvolvida
nesta zona, deverá ser analisada pelo Conselho Consultivo do parque e deverá ser autorizada
pela Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso (FEMA-MT);
 Os Plano Diretores dos Municípios abrangidos na Zona de Amortecimento deverão
prever medidas para conservação destas áreas;
 A fiscalização nesta área deverá ser intensificada, de forma a garantir a integridade
dos seus recurso naturais.

4.2 QUADRO SÍNTESE DO ZONEAMENTO

No quadro 02-IV apresentam-se as diferentes zonas definidas para o Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara e os critérios adotados para sua definição. Para a sua elaboração foram utilizados os
seguintes descritores:

Zonas: são indicadas as seis zonas identificadas para o PESSB;

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Critérios de zoneamento: registra os critérios utilizados para a escolha de cada zona, atribuindo-se a
cada um deles uma indicação de valor (alto, médio ou baixo).

Caracterização geral: apresenta as características físicas e bióticas inerentes a cada zona.

Principais conflitos: apresenta os principais problemas ocorrentes em cada zona

Usos permitidos: indica quais os usos permitidos dentro de cada uma das zonas, enquadrando-os
dentro dos objetivos de manejo.

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Quadro 02-IV: Síntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
ZONA CRITÉRIOS DE VALORES CARACTERIZAÇÃO G ERAL PRINCIPAIS CONFLITOS Usos
ZONEAMENTO (A/M/B) MEIO FÍSICO M EIO BIÓTICO PERMITIDOS

Grau de conservação da vegetação A Apresenta uma grande Engloba áreas com Grande parte da área Pesquisa, desde que
Variabilidade ambiental A quantidade de nascentes e Cerrado (sensu lato), não pertence ao não implique em
Representatividade A abriga grande parte do rio Floresta Estacional, Governo do Estado, alterações ambientais.
Alegre e Aguapeí, que Floresta de Galeria e havendo presença de Educação ambiental.
Riqueza e diversidade de espécies A
atravessam toda a extensão Formações Pioneiras posseiros. Monitoramento
Áreas de transição A do parque. com Influência Fluvial Fogo ambiental.
Suscetibilidade ambiental A Presença de escarpas e (buritizais e várzeas), Caça Fiscalização
Presença de sítios arqueológicos B vertente íngremes. bem como sua fauna
Desmatamento Combate a incêndio
PRIMITIVA Potencial de visitação M associada.
Potencial para conscientização
ambiental M
Presença de infra-estrutura B
Uso conflitante B
Presença de população B

Grau de conservação da vegetação A Diversas nascentes de rios Caracteriza-se por Grande parte da área Caminhadas e
Variabilidade ambiental A da Bacia Platina, planaltos abranger diferentes não pertence ao atividades de educação
Representatividade A e serras. fisionomias vegetais Governo do Estado, ambiental monitoradas.
Presença de cachoeiras como Cerrado (sensu havendo presença de Manutenção de trilhas.
Riqueza e diversidade de espécies A
lato), Floresta posseiros. Sinalização para
Áreas de transição A Estacional Fogo proteção dos recursos
USO EXTENSIVO Suscetibilidade \mbiental M Semidecidual e Caça e segurança do
Presença de sítios arqueológicos B Formações Pioneiras visitante
Lixo
Potencial de visitação A com Influência Fluvial,
Desmatamento Fiscalização e
Potencial para conscientização com sua fauna
Combate a incêndio
ambiental associada.
A Pesquisa
Presença de infra-estrutura M
Uso conflitante M
Presença de população M

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Quadro 02-IV – S•ntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara (continuaˆ‰o)
ZONA CRITÉRIOS DE VALORES CARACTERIZAÇÃO GERAL PRINCIPAIS CONFLITOS Usos
ZONEAMENTO (A/M/B) MEIO FÍSICO M EIO BIÓTICO PERMITIDOS

Grau de conservaˆ‰o da vegetaˆ‰o M Presenˆa de rios e Floresta alterada, com Presenˆa de posseiros Instalaˆ‰o de infra-
Variabilidade ambiental M corredeiras. representaˆ‰o dos Animais domŽsticos estrutura para visitaˆ‰o
Representatividade M biomas de Floresta Desmatamento e educaˆ‰o ambiental
Estacional e Cerrado. trilhas
Riqueza e diversidade de espŽcies M Fogo
‡reas de transiˆ‰o M Caˆa Circulaˆ‰o de ve•culos
atŽ o estacionamento
Suscetibilidade ambiental M Lixo
Banho de rio
Presenˆa de s•tios arqueol‹gicos B EspŽcies invasoras e
ex‹ticas de flora Sinalizaˆ‰o
USO I NTENSIVO Potencial de visitaˆ‰o A
Fiscalizaˆ‰o
Potencial para conscientizaˆ‰o
ambiental Combate a incŒndio
A
Presenˆa de infra-estrutura Pesquisa
A
Uso conflitante B
Presenˆa de populaˆ‰o M
Grau de conservaˆ‰o da vegetaˆ‰o M Escarpas Floresta parcialmente Grande parte da Šrea Alojamento para
Variabilidade ambiental A Nascentes de rios das alterada, com n‰o pertence ao pesquisadores
Representatividade A bacias Amaz“nica e Platina. representaˆ‰o dos Governo do Estado, Sedes administrativas
biomas de Floresta havendo presenˆa de do parque
Riqueza e diversidade de espŽcies A
Estacional e Cerrado e posseiros. Infra-estrutura para
‡reas de transiˆ‰o A Formaˆ‰o pioneira Fogo fiscalizaˆ‰o e combate
Suscetibilidade ambiental M com influŒncia Fluvial, Caˆa a incŒndio
USO Presenˆa de s•tios arqueol‹gicos B bem como fauna
Desmatamento Pesquisa
ESPECIAL Potencial de visitaˆ‰o M associada.
EspŽcies invasoras e
Potencial para conscientizaˆ‰o ex‹ticas de flora
ambiental M
Presenˆa de infra-estrutura M
Uso conflitante B
Presenˆa de populaˆ‰o M

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Quadro 02-IV: Síntese do zoneamento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara (continuação)
ZONA CRITÉRIOS DE VALORES CARACTERIZAÇÃO GERAL PRINCIPAIS CONFLITOS Usos
ZONEAMENTO (A/M/B) MEIO FÍSICO M EIO BIÓTICO PERMITIDOS

Grau de conservação da vegetação B Escarpas Áreas alteradas para Desmatamento Visitas educativas
Variabilidade ambiental B Presença de rios sem mata pastagem e cultivo de Pastagem com Plantio de espécies
ciliar subsistência espécies exóticas e nativas
Representatividade B
Riqueza e diversidade de espécies B Áreas planas Mata ciliar ausente ou invasoras Adensamento com
bastante alterada. Erosão do solo espécies nativas
Áreas de transição A
Suscetibilidade ambiental A Ausência de mata ciliar Fiscalização
Presença de sítios arqueológicos B Posseiros Combate a incêndio
ZONA DE
RECUPERAÇÃO Potencial de visitação B Caça Pesquisa
Potencial para conscientização Fogo
ambiental M
Presença de infra-estrutura A
Uso conflitante B
Presença de população M
Grau de conservação da vegetação B Ambientes deprimidos Florestas Estacional Presença de grandes Agrofloresta
Variabilidade ambiental A (Depressão do Guaporé) Semidecidual e fazendas de gado. Agricultura orgânica
com alto contraste Formações Pioneiras Compactação do solo
Representatividade M Criação extensiva de
morfodinâmico de Influência Fluvial,
Riqueza e diversidade de espécies M Fogo gado
(remoção/acumulação), com sua fauna
Áreas de transição A separados da área do associada Caça Pesquisa
ZONA DE Suscetibilidade ambiental A parque por elevada Desmatamento Artesanato
A MORTECIMENTO Presença de sítios arqueológicos M amplitude topográfica (em Agrotóxicos Educação ambiental
Potencial de visitação M geral acima de 400 m).
Ausência de
Presença de infra-estrutura A saneamento básico.
Uso conflitante A
Presença de população A
Potencial para conscientização
ambiental A

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5. NORMAS GERAIS DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DE SANTA BÁRBARA

As normas gerais do PESSB referem-se aos princípios ou preceitos que estabelecem,


regulamentam e esclarecem as atividades a serem desenvolvidas na área.

 São proibidos o ingresso e a permanência no parque de pessoas, não pertencentes ao


quadro administrativo da unidade, portanto armas, materiais ou instrumentos destinados ao
corte, caça, pesca ou qualquer outra atividade que possa provocar prejuízo aos recursos
naturais;
 A infra-estrutura a ser instalada no parque limitar-se-á àquela necessária ao seu manejo,
respeitando-se as condições de conforto ambiental e mínimo impacto;
 É proibida a construção de quaisquer obras de engenharia que não sejam de interesse para
o parque, tais como rodovia, barragens, aquedutos, oleodutos, linhas de transmissão, entre
outros;
 A fiscalização deverá ser permanente e sistemática;
 As pesquisas a serem realizadas no parque deverão se autorizadas pela FEMA-MT,
devendo-se dar prioridade àquelas que subsidiarão as revisões do Plano de Manejo, bem
como sua avaliação e monitoramento;
 São proibidas a caça, a pesca, a coleta e apanha de espécimes da flora e da fauna em
todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades científicas, desde que
autorizadas pela Coordenadoria de Unidades de Conservação da FEMA-MT;
 Não será permitida a criação de animais domésticos bem como a introdução de espécies da
flora exóticas;
 É proibido o consumo de bebida alcoólica no interior do Parque;
 Não será permitido o uso de fogueiras dentro dos limites do PESSB.

A definição de normas para a Zona de Amortecimento segue o estipulado na Lei 9.985/2000, em


seus artigos 25 e 27, bem como no Decreto 4340/2002, que regulamenta a Lei do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação.
 São proibidas atividades industriais na Zona de Amortecimento do parque;
 As atividades agropecuárias deverão se realizadas com mínimo impacto nas comunidades
naturais da região;
 É expressamente proibido o uso de defensivos agrícolas (agrotóxicos) na Zona de
Amortecimento do parque;

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 Deverão ser incentivadas a recuperação das áreas de preservação permanente e Reserva
Legal, de maneira a formarem corredores entre a área do parque e remanescentes naturais;
 Deverão ser incentivadas a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs)
nesta zona, de maneira que possibilitem a formação de corredores biológicos entre si e com
a área do parque;
 A velocidade máxima permitida nas estradas e rodovias abrangidas pela Zona de
Amortecimento será de 60 km/h;
 A construção de quaisquer obras de engenharia tais como rodovia, barragens, aquedutos,
oleodutos, linhas de transmissão, entre outros, bem como mineração e implantação de
assentamentos humanos, deverão ter seus projetos apresentados ao Conselho Consultivo
do parque para análise quanto aos impactos ambientais gerados, juntamente com Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) específicos.

6. PLANEJAMENTO POR ÁREA DE ATUAÇÃO

6.1 AÇÕES GERENCIAIS GERAIS

As ações gerenciais gerais dizem respeito àquelas que, por seu caráter de abrangência, são
aplicadas ao conjunto de todas as áreas do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e sua região
de entorno.

6.1.1 PROGRAMAS TEMÁTICOS PARA O INTERIOR DO PARQUE

I) Operacionalização

Objetivos:

 Apoiar a implantação dos programas;

 Efetivar o manejo proposto;

 Implantar duas sedes administrativas para o gerenciamento do parque;

 Efetuar a administração e manutenção do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara;

 Gerenciar os recursos humanos necessários para a implantação do plano de manejo;

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 Capacitar os funcionários para melhor atuação nas atividades e informações aos visitantes.

Indicadores:

 Contratação de 10 (dez) funcionários num período de até 06 (seis) meses, a partir da data
de aprovação do Plano de Manejo;

 Regularização da área do parque com relação às questões fundiárias dentro de um prazo de


06 (seis) meses após a aprovação do plano de manejo;

 Construção de 02 (duas) sedes até três anos após a aprovação do Plano de Manejo;

 Capacitação de todos os funcionários dentro de 01 (um) ano;

 Realização de uma oficina de capacitação de condutores de visitantes para 25 moradores da


região em 12 meses após a aprovação do Plano de Manejo;

 Seleção de 10 (dez) condutores de visitantes para atuação no parque até 13 meses após a
aprovação do Plano de Manejo;

 Obrigação de todos os condutores e demais funcionários do parque de estarem trabalhando


de acordo com as Normas do Plano de Manejo a partir da data de sua vigência;

 Implantação dos programas temáticos de acordo com o cronograma físico-financeiro (item


8.1);

 Realização de oficina anual de reciclagem para os condutores a partir de 2004;

 Elaboração de um plano de gerenciamento de recursos humanos a ser implementado até 12


meses após aprovação do Plano de Manejo;

 Implantação de um sistema de rádio-comunicação até 12 (doze) meses após a aprovação


do Plano de Manejo;

 Aquisição e instalação de equipamentos e infra-estrutura necessários ao cumprimento dos


programas em, no máximo, 02 (dois) anos após a aprovação do Plano de Manejo;

 Delimitação e sinalização do parque concluída em 12 (doze) meses após a aprovação do


Plano de Manejo;

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 Realização de treinamento para atendimento aos visitantes até 01 (um) ano após a
implantação do Plano de Manejo;

 Implantação do sistema de coleta de lixo até 03 (três) meses após a implantação do Plano
de Manejo;

 Retirada das infra-estruturas das antigas propriedades localizadas dentro dos limites do
parque até 01 (um) ano após a regularização fundiária.

Atividades/ Sub-atividades/ Normas

I.1) Contratação de novos funcionários para as funções de auxiliar de serviços gerais, guardas-
parque, gerente e auxiliar administrativo.

I.1.1) Definir perfil desejado para cada função;

I.1.2) Elaborar Termo de Referência para o trabalho a ser realizado para cada uma das funções
a serem ofertadas;

 Todo pessoal contratado deverá ser treinado e capacitado.

I.1.3) Realizar a(s) contratação(ões).

I.2) Informar as funções e responsabilidades dos funcionários.

I.2.1) Elaborar um Termo de Referência contendo as funções e responsabilidades de cada


funcionário de forma clara e objetiva;

I.2.2) Promover uma reunião com todos os funcionários para repasse de informações sobre suas
respectivas funções e responsabilidades.

I.3) Formar quadro de condutores de visitantes do PESSB.

I.3.1) Definir o perfil do condutor desejado e o conhecimento mínimo que este deverá possuir
para a função de condutor de visitantes;

I.3.2) Realizar curso para formação de condutores de visitantes, ofertado para a população da
região;

I.3.3) Realizar avaliação para identificar, entre os participantes do curso, os condutores de


visitantes mais qualificados, para atuarem no parque.

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I.4) Promover a capacitação periódica dos funcionários do parque e dos condutores de visitantes.

I.4.1) Treinar funcionários e condutores para o adequado atendimento e orientação aos


visitantes e para a fiscalização contra atos de vandalismo ao patrimônio natural e artificial do
parque;

I.4.2) Realizar cursos e palestras sobre segurança do trabalho, animais peçonhentos, suporte
básico de vida, conservação e manejo, legislação ambiental, fiscalização e combate a
incêndios, entre outros relacionados a questões ambientais e segurança.

I.5) Implantar sistema de rádio-telecomunicação para comunicação interna e externa da unidade.

I.5.1) Solicitar autorização da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicação) para utilização


do equipamento.
 Deverão ser adquiridos pelo menos oito HTs, duas bases e duas antenas que
deverão ser instaladas nos escritórios do parque (áreas estratégicas Rio Minuto e
Sítio Alegre).

I.6) Identificar, demarcar e divulgar os limites do parque.

I.6.1) Contratar empresa especializada para delimitar e elaborar material de divulgação contendo
os limites do parque.

I.6.2) Manter as linhas de divisa do parque limpas para facilitar a demarcação, delimitação de
seus limites, fiscalização da unidade e combate a incêndios.

 As linhas de divisa deverão ter uma largura máxima de 5m ao longo de todo


perímetro do parque.

I.7) Desenvolver projeto de sinalização/identidade visual.

I.7.1) Elaborar Termo de Referência descrevendo o produto a ser entregue;

I.7.2) Fazer tomada de preços ou licitação conforme valor a ser estipulado;

I.7.3) Contratar empresa ou profissional especializado(a) para realização do serviço.

 O projeto deverá ser elaborado e aprovado com base nos padrões da FEMA-MT.

I.7.4) Implantar o projeto de sinalização / identidade visual.

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I.8) Ampliar a área do PESSB.

I.8.1) Reincorporar a Fazenda Santa Bárbara aos limites do parque conforme Decreto nº 1.797
de 04 de novembro de 1997.

I.9) Redefinição dos limites do parque.

I.9.1) Identificar áreas degradadas localizadas nas divisas do parque para exclusão;

I.9.2) Identificar áreas localizadas no entorno do parque com características ecológicas


importantes para inclusão aos limites do parque.

I.10) Contratar empresa para elaborar uma planta topográfica com curvas de nível a cada 30 metros
e implantar marcos de concreto nos limites do parque.

I.10.1) Elaborar Termo de Referência descrevendo o produto a ser entregue;

I.10.2) Fazer tomada de preços ou licitação conforme valor a ser estipulado;

I.10.3) Contratar empresa ou profissional especializado(a) para realização do serviço.

I.11) Realizar a regularização fundiária do Parque.

I.11.1) Levantar, junto aos fóruns das comarcas locais, todas as ações ajuizadas relativas a
questões de posse e domínio que envolvam superfícies, limites ou confrontações com o parque;

I.11.2) Verificar, em campo, dados constantes nas matrículas (demarcação e medição das
áreas);

I.11.3) Elaborar cadastro fundiário (cartográfico e documental) das áreas de entorno do parque;

I.11.4) Definir estratégias de ação para resolver as questões dos posseiros que se encontram
dentro dos limites do parque.

 Avaliar cada caso de forma independente.

I.11.5) Unificar as matrículas das áreas que integram o parque.

I.11.6) Recadastrar a área junto ao INCRA e à Receita Federal.

I.12) Sinalizar o parque visando sua proteção.

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I.12.1) Fazer tomada de preços ou licitação conforme valor a ser estipulado;

I.12.2) Elaborar Termo de Referência descrevendo o produto a ser entregue;

I.12.3) Colocar placas de identificação no perímetro do parque com informações sobre a UC e


de advertência quanto à proibição da prática de atividades de caça, pesca e corte de
vegetação.

 As placas deverão seguir o padrão vigente da FEMA-MT.

I.13) Realizar manutenção periódica da infra-estrutura e equipamentos a serem implantados e


adquiridos, providenciando a limpeza e, sempre que necessário, reparos.

I.14) Recuperar ou reconstruir estradas danificadas existentes nas zonas de Uso Intensivo e Uso
Especial, bem como aquelas que contribuirão com os programas de fiscalização e combate a
incêndios localizadas nas demais zonas.

 Todas as atividades deverão ser supervisionadas pelo gerente da UC visando a


proteção dos recursos naturais.

I.15) Adquirir equipamentos de proteção e combate à incêndio.

I.16) Adquirir equipamento e material mínimo de resgate e suporte básico de vida.

I.17) Adquirir mobiliário para as instalações a serem construídas.

I.18) Equipar o parque com infra-estruturas, materiais e equipamentos de informática necessários


para a administração.

 As atividades I.15, I.16 e I.17 deverão ser realizadas após tomada de preços
através de processo licitatório do tipo carta-convite.

I.19) Remover o lixo da área do parque.

I.19.1) Realizar parceria com as prefeituras de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião para a
remoção do lixo do parque.

I.19.2) Definir e implantar sistema de coleta, separação e reaproveitamento (quando


possível) do lixo produzido no parque.

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I.21) Proibir o trânsito de pessoas sem autorização pelo interior do parque.

I.22) Estabelecer com os pesquisadores, colaboradores e visitantes do parque, as condicionantes de


suas presenças na área, informando sobre as atividades de fiscalização.

I.23) Contratar empresa especializada para realizar a demolição das infra-estruturas (casas, galpões
etc.) das propriedades existentes dentro dos limites do parque e que não serão utilizadas para
admnistração e manejo.

 Os escombros provenientes da demolição deverão ser retirado da área do parque


e destinados a um local adequado;

 Caso algumas das construções existentes possam vir a auxiliar no cumprimento


dos objetivos da unidade estas poderão permanecer, sofrendo as adequações
necessárias.

I.24) Retirar todas as cercas das propriedades localizadas dentro dos limites do parque.

 Caso existam em propriedades vizinhas ao parque, criação de gado ou de outras


espécies exóticas, deverão ser construídas cercas nestas fazendas para evitar a
invasão dos limites do parque.

I.25) Elaborar estratégias para captação e administração de recursos para viabilização dos
Programas Temáticos.

I.26) Elaborar e implantar um Programa de Voluntariado para auxiliar nas atividades no PESSB

 Todos os voluntários deverão passar por um processo de treinamento, participando


de palestras sobre o PESSB, legislação, conservação ambiental, etc.

II) Proteção e Manejo

Objetivos:

 Conservar as condições primárias da área em locais não alterados;

 Retirar da área do parque as espécies exóticas;

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 Recuperar as condições naturais em locais alterados;

 Proteger os recursos naturais, culturais e as instalações do PESSB;

 Garantir a integridade física dos visitantes, pesquisadores e funcionários do parque.

Indicadores:

 Implantação do Plano de Fiscalização e Combate a Incêndio em 06 (seis) meses a partir da


aprovação do Plano de Manejo;

 Erradicação das espécies exóticas até 03 (três) anos após aprovação do Plano de Manejo;

 Implantação de placas informativas e educativas até 06 (seis) meses após aprovação do


Plano de Manejo;

 Elaboração e implantação de uma ficha de controle de visitantes até 2004;

 Elaboração de programa de monitoramento para avaliar os impactos em áreas naturais


utilizadas pelos visitantes até o ano de 2005;

 Ausência de acidentes com visitantes, pesquisadores e funcionários dentro dos limites do


parque.

Atividades/ Sub-atividades/ Normas:

II.1) Estabelecer um programa de erradicação gradual das espécies exóticas da flora.

 A remoção dos indivíduos arbóreos das espécies identificadas como exóticas não
poderá causar danos às comunidades naturais;

 Deverá ser realizado estudo para verificar dependência por parte da fauna, dos
frutos das espécies exóticas retiradas;

 No caso dos estudos propostos no Programa de Pesquisa em Monitoramento


indicarem dependência alimentar da fauna por alguma das espécies exóticas,
deverão ser avaliadas as formas de sua substituição ou erradicação.

II.2) Realizar plantio de espécies nativas ou, quando possível, permitir a regeneração natural nas
áreas atualmente ocupadas por pastagens nas margens de rios e em outras áreas onde a vegetação
original foi suprimida.

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 A recuperação deverá ser efetuada com base em dados fitossociológicos dos
diferentes ambientes ocorrentes no parque.

II.3) Promover a recuperação das áreas erodidas através do plantio de espécies nativas
características das formações vegetacionais típicas do local alterado.

 A revegetação deverá ser executada com base em dados fitossociológicos dos


diferentes ambientes ocorrentes no parque.

II.4) Desenvolver um programa de monitoramento ambiental semestral para o acompanhamento da


colonização de áreas naturais por espécies exóticas da flora.

II.4.1) Realizar uma minuciosa vistoria de toda a UC para a localização de áreas com novos
indivíduos da flora classificados como exóticos;

II.4.2) Proceder a retirada dos indivíduos identificados dentro da área do PESSB.

II.5) Proibir as atividades de caça e pesca dentro da área do parque por meio de fiscalização e
educação ambiental.

II.6) Promover o manejo, quando cientificamente comprovada a necessidade, de espécies, habitats


e/ou qualquer outro recurso do parque com o objetivo de preservar a manutenção do sistema.

Todas as atividades deverão ser realizadas com indicação científica e realizadas


por pessoal técnico capacitado ou sob a orientação direta destes. Em ambas as
situações, as atividades deverão ser acompanhadas pelo administrador do parque e
pela FEMA-MT.

II.7) Manter contato constante com a Polícia Florestal do Estado do Mato Grosso e com o Exército
Brasileiro para a realização de vistorias periódicas na área do parque.

II.8) Criar uma brigada anti-incêndio para atender a área do parque e a sua região de entorno.

II.9) Implantar o sistema de rotinas e procedimentos de fiscalização definidos no Plano de


Fiscalização e Combate a Incêndios.

II.10) Implantar, em pontos estratégicos ao longo da divisa do parque, postos de apoio à


fiscalização.

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 Os postos dever‰o estar estruturados com, no m•nimo, duas peˆas
(cozinha/dormit‹rio e banheiro), de forma a permitir o pernoite das equipes de
fiscalizaˆ‰o;

 As construˆ•es dever‰o ser realizadas em Šreas jŠ alteradas.

III) Pesquisa e Monitoramento

Objetivos:

 Aprofundar o conhecimento sobre os recursos naturais e hist‹ricos do Parque Estadual


Serra de Santa BŠrbara visando a otimizaˆ‰o do manejo da Šrea;

 Monitoramento dos padr•es estabelecidos durante as pesquisas cient•ficas anteriormente


realizadas;

 Implantar um Sistema de Informaˆ‰o GeogrŠfica – SIG.

Indicadores:

 Realizaˆ‰o de dois novos estudos por ano no PESSB;

 Elaboraˆ‰o de relat‹rios anuais das pesquisas realizadas na Šrea do Parque.

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

III.1) Instituir e operacionalizar uma comiss‰o tŽcnico-cient•fica – CT – constitu•da por pesquisadores


ad-hoc e membros do Conselho Consultivo do Parque, a fim de avaliar projetos de pesquisa e de
monitoramento.

 A composiˆ‰o da CT n‰o serŠ fixa, podendo variar de acordo com as


necessidades temŠticas das pesquisas solicitadas;

 O trabalho da CT serŠ voluntŠrio;

III.2) Elaborar banco de dados com nomes de pesquisadores para integrar a comiss‰o tŽcnico-
cient•fica – CT.

 O banco de dados deverŠ conter um breve resumo do perfil do candidato


participante da CT, alŽm de endereˆos comerciais e residenciais (estes somente se

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autorizados pelo participante) e outros dados que possibilitem contatos mais
rápidos.

III.3) Entrar em contato com todas as instituições que já realizaram pesquisas na área para resgatar
as informações referentes ao parque e que ainda não constam nos arquivos da UC, bem como
solicitar as publicações correlatas de modo a enriquecer o acervo da UC.

III.4) Montar biblioteca com pesquisas e estudos realizados no Parque.

III.4.1) Levantar as informações constantes na FEMA;

III.4.2) Entrar em contato com pesquisadores e instituições que realizaram


pesquisas no Parque e em seu entorno para solicitar relatórios, artigos
publicados, entre outros;

III.4.3) Cadastrar e arquivar pelo menos uma cópia de cada documento em cada
uma das sedes administrativas do parque, deixando-os acessíveis para
consulta local.

III.5) Divulgar as necessidades de pesquisa relacionadas no Programa de Conhecimento junto às


Instituições de Pesquisa do Estado do Mato Grosso.

III.6) Articular apoio junto às instituições de fomento à pesquisa para financiamento dos projetos
submetidos de interesse da Unidade.

III.7) Informar aos pesquisadores sobre as normas da UC a serem seguidas durante a realização
dos projetos de pesquisa.

III.8) Incentivar a publicação dos resultados das pesquisas desenvolvidas no PESSB e na sua Zona
de Amortecimento em revistas científicas, dando preferência a revistas brasileiras e em português.

III.9) Realizar estudos aprofundados para caracterização da diversidade biológica do Parque.

 Deverão ser contemplados pelos menos os seguintes grupos: vegetação, peixes,


anfíbios, répteis, aves, mamíferos e invertebrados (com prioridade para espécies
ameaçados ou raras ou aquelas que se caracterizam como bio-indicadoras);

 Estes estudos deverão ser complementados e integrados com dados coligidos


nas áreas externas ao Parque;

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 Durante a realização dos estudos deverão ser respeitadas todas as normas
definidas no Zoneamento bem como as normas gerais da Unidade de Conservação;

 As pesquisas a serem realizadas no Parque deverão ter autorização da FEMA-


MT e/ou) IBAMA, quando a situação assim o exigir, conforme legislação vigente.

III.10) Após a identificação de padrões, através das pesquisas, deverão ser iniciados projetos de
monitoramento dos mesmos seguindo as normas do programa de pesquisa.

III.11) Repetir periodicamente a Avaliação Ecológica Rápida (AER) para o Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara e entorno, incluindo na medida do possível, novas áreas temáticas como por exemplo
macroinvertebrados e invertebrados.

 A AER será realizada anualmente ou, inevitavelmente, no quarto ano de vigência


deste Plano de Manejo, caso surjam dificuldades na obtenção de recursos. A
realização da AER é essencial pois fornece dados e informações que se
caracterizam como subsídios importantes para a revisão do Plano de Manejo.

III.12) Solicitar aos funcionários, policiais florestais, pesquisadores e técnicos a serviço do Parque
que recolham esqueletos e animais nativos encontrados mortos.

 O material encontrado deverá ser destinado a Universidades do Estado


do Mato Grosso.
III.12.1) Elaborar ficha padronizada para anotação dos dados das espécies encontradas.

 A ficha deverá ser preenchida com, no mínimo, os dados respectivos sobre o


local da coleta (de preferência georreferenciar), nome do coletor, estado da pele,
provável causa da morte, e outras observações pertinentes.

III.12.2) Orientar os funcionários e policiais florestais para o preenchimento correto da ficha e


proceder a coleta do material.

III.13) Realizar estudos aprofundados a respeito do meio físico.

 Deverão ser contemplados pelo menos os seguintes temas: hidrografia,


hidrologia, geomorfologia, geologia e pedologia.

III.14) Criar, manter e enriquecer um banco de dados local com informações de todas as atividades
de pesquisa, estudos e ações do monitoramento realizados dentro da área do Parque e seu entorno.

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 O banco de dados deverá ser interligado ao Sistema de Informações Geográficas
(SIG) do Parque (atividade III.15).

III.15) Montar um SIG para o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e sua Zona de
Amortecimento.

III.15.1) Incorporar os dados da 1a AER realizada ao SIG para a posterior revisão do Plano
de Manejo;

III.15.2) Zelar para que todos os estudos e pesquisas a serem realizados no PESSB e Zona
de Amortecimento sejam georreferenciados para posteriormente serem incorporados ao
SIG.

III.16) Instalar duas estações meteorológicas em extremidades opostas do Parque.

III.17) Realizar levantamento florístico e fitossociológico nos diferentes ecossistemas encontrados


dentro da área do Parque, visando embasar os programas de recuperação das áreas degradadas.

IV) EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivos:

 Sensibilizar visitantes para a conservação da natureza;

 Envolver a comunidade local e escolas dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto


Esperidião na conservação do Parque Estadual da Serra de Santa Bárbara;

 Divulgar a Unidade nos municípios de Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da
Santíssima Trindade, buscando a compreensão por parte da população da importância do
Parque no contexto regional;

 Propiciar à comunidade escolar a compreensão, valorização e participação efetiva nas


atividades de educação ambiental desenvolvidas no Parque.

Indicadores:

 Manual com recomendações aos visitantes até 6 meses após a aprovação do Plano de
Manejo;

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 Elaboração de um sistema de sinalização em até 1 ano após a aprovação do Plano de
Manejo;

 Exposições com informações sobre o Parque até 1 ano após a aprovação do Plano de
Manejo;

 Elaboração de um Plano de interpretação até 10 meses a partir da aprovação do Plano de


Manejo;

 Criação e Implantação de uma página na internet com informações sobre o Parque até 6
meses após a aprovação do Plano de Manejo;

 Produção de Vídeos e materiais informativos sobre o PESSB até 1 ano após a implantação
do Plano de Manejo.

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

IV.1) Criar um manual de recomendações aos visitantes do Parque com orientações e informações
sobre regulamentos, mapas, roteiros de visitação e precauções de segurança.

O manual deverá ser elaborado em linguagem acessível.

IV.2) Elaborar um sistema de sinalização informativa que interfira o mínimo possível na paisagem.

IV.3) Organizar exposições com maquetes, painéis, pôsteres, fotografias, desenhos, amostras
artesanais, para serem exibidas nos centros de visitantes.

IV.3.1) Realizar um levantamento nas comunidades do entorno do PESSB para identificar


pessoas dedicadas às belas-artes;

IV.3.2) Estimular artistas a produzirem peças com a temática do PESSB.

IV.3.3) Promover exposições dos materiais produzidos no Item IV.3.2 nos centros de
visitantes;

IV.3.4) Promover concursos nas escolas para produção de trabalhos e redações sobre o
Parque;

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 As amostras poderão ser realizadas também de forma itinerante, junto às
escolas, câmaras municipais, clubes dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto
Esperidião;

 Todo material produzido deverá ser aprovado pela Coordenadoria de Unidades


de Conservação / Fundação Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso
(CUCO/FEMA-MT).

IV.4) Elaborar uma estratégia para educar o visitante quanto ao correto destino do lixo.

IV.5) Fornecer, nos locais de uso público e administração, água potável e serviços básicos de
higiene.

IV.6) Elaborar um plano de interpretação com temas a respeito da complexidade ecológica dos
principais ecossistemas, história e cultura da região e Sistema Nacional e Estadual de Unidades de
Conservação da Natureza.

IV.7) Desenvolver atividades específicas para atender o público advindo do turismo ecológico.

IV.8) Criar página na Internet contendo informações gerais sobre o Parque: como dias e horários de
atendimento ao público; principais vias de acesso e distâncias; atrações; e atividades disponíveis..

IV.9) Produzir vídeos e materiais de divulgação sobre a Unidade de Conservação.

 Todo material deverá ser produzido em linguagem acessível, evitando, na


medida do possível, o uso de termos técnicos. Quando isto não for possível deverá
ser realizada uma explicação simplificada do termo utilizado;

 Vídeo e outros materiais de divulgação sobre o Parque deverão ser produzidos


após a definição e demarcação dos limites do Parque.

6.1.2 PROGRAMAS TEMÁTICOS PARA A ZONA DE AMORTECIMENTO

I) Operacionalização

Objetivos:

 Apoiar a implantação dos programas destinados a esta zona;

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 Efetuar o gerenciamento do entorno do PESSB de forma a contribuir na conservação da
Unidade.

Indicadores:

 Implantação de 10 placas informativas sobre o Parque nas rodovias de acesso ao Parque


em até 1 ano após a aprovação do Plano de Manejo.

 Implantação de 50 placas nas estradas vicinais localizadas no entorno do Parque.

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

I.1) Implantar placas informativas sobre o PESSB ao longo das rodovias que interligam Cuiabá-
Cáceres-Porto Esperidião-Pontes e Lacerda.

I.1.1) Contatar com o Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte (DNIT) para


solicitar autorização para implantação das placas.

 As placas deverão seguir os padrões adotados pelo DNIT.

 Deverão constar informações sobre a distância até o Parque e horário de


atendimento.

I.2) Implantar placas informativas sobre o PESSB no entorno da Unidade.

 As placas deverão seguir os padrões definidos pela CUCO/FEMA-MT;

 Deverá ser priorizada a instalação das placas nas sedes dos municípios de
Pontes e Lacerda e Porto Esperidião e próximo às comunidades de Cerro Azul,
Santa Luzia, Alto Aguapeí (Vila Cardoso) e Vila Matão.

II) Proteção e Manejo

Objetivos:

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 Desenvolver ações que visem o controle, fiscalização e o monitoramento da Zona de
Amortecimento da Unidade de Conservação de modo a prevenir e minimizar impactos
ambientais.

Indicadores:

 Número de infrações ambientais emitidas através das ações de fiscalização;

 Elaboração de Planos Diretores dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião até
o 4º ano de vigência do Plano de Manejo;

 Número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPNs criadas no entorno do


PESSB.

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

II.1) Fomentar a criação de programa para coleta, reciclagem e disposição adequada do lixo nas
fazendas e comunidades do entorno do Parque.

 As Prefeituras deverão ser auxiliadas na procura de apoio técnico-financeiro para


o referido projeto;

 Os funcionários das Prefeituras, líderes comunitários e fazendeiros da região


deverão ser conscientizados para a necessidade de implantação do programa
referente ao tratamento adequado do lixo.

II.2) Criar programa para fiscalização do uso e do acondicionamento de produtos veterinários e


agrícola.

II.2.1) Fomentar a operacionalização do programa para disposição adequada das


embalagens de produtos veterinários e de agrotóxicos.

II.3) Criar programa de fiscalização para as áreas de preservação permanente.

II.4) Fomentar a criação e operacionalização dos mecanismos de controle do uso dos recursos
hídricos da região.

II.5) Elaborar e implantar planos de uso e ocupação dos solos aos níveis municipais e regionais,
visando a proteção e/ou recuperação das Áreas de Preservação Permanentes e Reservas Legais
das propriedades.

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II.6)Fomentar a criação de RPPNs.

 Deve ser divulgado aos proprietários das áreas o que são RPPNs, as vantagens
que poderão ser obtidas com a criação desta categoria de Unidade de Conservação
bem como as obrigações que deverão ser cumpridas para sua efetiva implantaçào e
manutenção;

 Devem ser detectadas áreas com a possibilidade de serem transformadas em


RPPNs.

II.7) Participar dos processos de avaliação de Estudos de Impacto Ambiental de projetos que
venham a ser desenvolvidos na Zona de Amortecimento do Parque e que possam vir a causar
impactos à Unidade de Conservação.

II.8) Fomentar junto às Prefeituras de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda a elaboração dos Planos
Diretores dos respectivos municípios.

 A elaboração dos Planos Diretores deverá ser assessorada de forma a garantir a


integridade do Parque e a manutenção da biodiversidade regional.

II.9) Atuar nos pontos críticos atuais ou potenciais de ocupação e degradação ambiental que venham
a afetar a integridade do Parque, identificados no Programa de Pesquisa e Monitoramento Ambiental
(III.6).

II.10) Estimular o uso do pasto natural nas propriedades limítrofes ao PESSB.

II.11) Divulgar o Zoneamento Ecológico-econômico realizado para o Estado do Mato Grosso.

III) Pesquisa e Monitoramento

Objetivos:

 Identificar os corredores ecológicos existentes entre a área do parque e seu entorno;

 Definir e incentivar a recuperação de áreas identificadas como potenciais corredores


ecológicos;

 Fornecer subsídios para a normatização da Zona de Amortecimento;

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 Obter informações que subsidiem ações de manejo e conservação do Parque e de seu
entorno;

 Fornecer informações que subsidiem as ações de proteção e manejo na Zona de


Amortecimento.

Indicadores:

 Número de pesquisas realizadas;

 Preenchimento das fichas de monitoria.

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

III.1) Monitorar os atropelamentos da fauna silvestre nas Rodovias inseridas na Zona de


Amortecimento

Os animais que forem encontrados mortos deverão, quando possível, ser
encaminhados às Universidades da região para identificação e taxidermização;

III.2) Monitorar a qualidade da água dos rios, principalmente daquelas localizadas junto às
comunidades do entorno, quanto aos parâmetros físico-químicos e biológicos.

 As análises deverão ser realizadas semestralmente.

III.3) Realizar levantamento e análise qualitativa e quantitativa do meio biológico nos fragmentos
florestais localizados no entorno do Parque.

III.3.1) Contatar instituições de pesquisa (universidades, ONGs) para a elaboração e execução do


projeto.
 A equipe executora deverá ser composta por pesquisadores de diferentes áreas
do meio biológico e do meio físico;

 O andamento dos trabalhos e resultados obtidos deverão ser acompanhados


pela Coordenadoria de Unidades de Conservação da FEMA-MT.

 Os proprietários das áreas deverão ser contatados para autorização da


realização destes estudos.
III.4) Realizar estudos aprofundados para caracterização da diversidade, distribuição e biologia da
fauna da região.

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 Deverão ser priorizados a realização de estudos que complementem as
informações obtidas aqueles realizados anteriormente no interior do Parque.

III.5) Resgatar o Etnoconhecimento regional.

III.6) Realizar levantamento do uso e ocupação do solo, principalmente nas propriedades lindeiras
ao Parque, identificando pontos críticos atuais e/ou potenciais de degradação do ambiente.

III.6.1) Contatar ONG local para desenvolvimento do respectivo projeto;

III.6.2) Realizar levantamento junto à EMPAER.

IV) Educação Ambiental

Objetivos:

 Integração da Unidade no contexto educacional da região, através do desenvolvimento de


ações que visem a tomada de consciência para a causa ambiental levando a atitudes que
auxiliem na conservação dos recursos naturais.

Indicadores:

 Número crescente de escolas envolvidas no Programa de Educação Ambiental;

 Número crescente de alunos participando das atividades de Educação Ambiental;

 Número crescente de professores capacitados;

 Acordos firmados com as Secretarias Municipais de Educação para inserir a temática


ambiental na rede de ensino;

 Aumento do número de pessoas envolvidas no Programa de Educação Ambiental.

Atividades/Sub-atividades/ Normas

IV.1) Elaborar e operacionalizar um Programa de Educação Ambiental.

IV.1.1) Assessorar os municípios inseridos na área do parque e região de entorno para


inclusão da disciplina de Educação Ambiental, de forma transversal, no currículo escolar;

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IV.1.2) Promover cursos de Educação Ambiental para capacitar os professores locais.

IV.2) Elaborar um programa de integração entre as escolas da região e o Parque.

IV.2.1) Promover campanhas educativas.

 As campanhas deverão ser constituídas como um processo contínuo. Deverão


envolver ações interdisciplinares com todos os integrantes do meio escolar, desde a
direção até as pessoas responsáveis pelos serviços de manutenção;

IV.2.2) Elaborar e executar Oficinas de Educação Ambiental, com estudantes de primeiro e


segundo graus.

 As atividades de caráter lúdico-didáticas deverão permear todo o programa, bem


como atividades esportivas e artísticas;

 As oficinas deverão ser realizadas nas sedes do Parque.

IV.3) Criar festivais com prêmios para monografias, pinturas, peças teatrais e desenhos junto às
escolas da região, tendo o Parque como tema principal.

 Parte do material premiado deverá ser exposto temporariamente nos Centros de


Visitantes.

IV.4) Promover aulas das escolas regionais nos Centros de Visitantes.

IV.5) Promover a formação de associações de "Amigos do Parque" nos municípios da Área de


Influência.

IV.6) Promover campanhas de recolhimento de lixo na área do Parque.

 Poderão ser fornecidos certificados às pessoas que participarem das campanhas


como "Amigos do Parque";

 Deverão ser feitos acordos com as Prefeituras para o recolhimento deste lixo.

IV.7) Promover visitas especiais aos Centros de Visitantes do Parque por grupos escolares e
diferentes segmentos das comunidades vizinhas (vereadores, pecuaristas, agricultores, donas-de-
casa e pescadores esportivos).

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IV.8) Produzir vídeos de Educação Ambiental para diferentes públicos.

IV.9) Elaborar um programa de Educação Ambiental para os principais meios de comunicação


(televisão, rádio, jornais e revistas).

IV.9.1) Criar espaços na mídia local, regional e estadual para o desenvolvimento de


programas com matérias sobre Educação Ambiental.

 Os programas deverão ser elaborados de forma a oferecer informações com


conteúdo ambiental relacionado ao PESSB;

 As questões ambientais veiculadas deverão contemplar entre outros assuntos,


informações referentes à definição de unidade de conservação, legislação
específica, ecossistemas protegidos pela unidade e sua importância na preservação
da biodiversidade;

 As informações divulgadas deverão ressaltar a importância do Parque e os


benefícios gerados em nível local, regional, nacional e global.

IV.10) Produzir materiais educativos especificamente dirigidos aos pecuaristas.

IV.10.1) Organizar eventos junto às comunidades de agricultores e pecuaristas, levando


vídeos, folders e materiais impressos com o objetivo de promover a compreensão da
existência do Parque e a necessidade da preservação dos recursos naturais.

IV.11) Produzir materiais educativos sobre a fauna e flora da região bem como de seus aspectos
históricos, arqueológicos e culturais direcionados às escolas. A linguagem utilizada deverá ser
adequada às diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade.

IV.12) Criar programa de Educação Ambiental dirigido aos deficientes físicos.

IV.13) Criar programas que busquem a tomada de consciência da população regional sobre a forma
adequada de utilização de produtos veterinários e agrotóxicos, sobre os efeitos negativos da prática
de queimadas, destino correto do lixo, tratamento adequado da água e esgoto bem como sobre a
importância das áreas de preservação.

IV.13.1) Elaborar material de informação para divulgação local. Utilizar meios impressos
como cartazes, cartilhas, jornais e revistas.

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 Os materiais produzidos dever‰o ser distribu•do nos principais estabelecimentos
comerciais, sindicatos, estabelecimentos de ensino e ‹rg‰os p’blicos de Pontes e
Lacerda e Porto Esperidi‰o;

 Dever‰o ser elaborados com linguagem acess•vel ao p’blico leigo.

IV.13.2) Promover oficinas e cursos com temŠticas ambientais e culturais da regi‰o,


oferecendo noˆ•es bŠsicas sobre educaˆ‰o ambiental, ecologia, gest‰o e saneamento
ambiental, efeito das aˆ•es antr‹picas sobre os ambientes naturais e constru•dos, principais
festas e culinŠria regional.

 Os cursos dever‰o ser elaborados segundo o grupo social a ser contemplado,


com linguagem adaptada ao respectivo tipo de p’blico;

 Antes da definiˆ‰o ou do conte’do dos cursos, deverŠ ser realizado um


diagn‹stico do p’blico em quest‰o, visando identificar as principais demandas.

IV.13.3) Realizar “Festivais Ecol‹gicos” voltados para as comunidades localizadas no


entorno do PESSB (Mat‰o, Cerro Azul, Cardoso e Triunfo).

 Os festivais dever‰o ser estruturados de forma a possibilitar a realizaˆ‰o de


atividades e exposiˆ•es relacionadas ‘ quest•es ambientais e culturais;

 Os resultados obtidos dever‰o ser sistematizados e divulgados como forma de


retorno ‘ populaˆ‰o participante do processo.

V) Integração Externa

Objetivos:

 Proteger a Unidade de Conservaˆ‰o dos impactos ambientais ocorridos em sua Zona de


Amortecimento e evitar sua insularizaˆ‰o;

 Divulgar o Parque Estadual Serra de Santa BŠrbara junto ‘ populaˆ‰o da Zona de


Amortecimento, ‘ sociedade cient•fica, ambientalista e a imprensa, buscando uma maior
relaˆ‰o com as comunidades vizinhas, promovendo uma maior interaˆ‰o com a sociedade
em geral e com o setor privado.

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Indicadores:

 Número de palestras realizadas e público ouvinte;

 Número crescente de lideranças efetivamente envolvidas com o Parque;

 Número crescente de pessoas informadas sobre o Parque;

 Número crescente de instituições apoiando a Unidade de Conservação;

 Número crescente de participações em eventos;

 Número crescente de matérias e notícias sobre o Parque na mídia;

 Número de encontros realizados nos municípios envolvidos diretamente com o Parque


(Porto Esperidião e Pontes e Lacerda).

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

V.1) Buscar intercâmbio e apoio inter-institucional para as atividades de Educação Ambiental.

V.1.1) Interagir com instituições de ensino e pesquisa para estabelecer parcerias que
possam fornecer apoio técnico e ou financeiro, materiais ou outra forma de colaboração para
a realização de atividades de Educação Ambiental.

V.2) Divulgar o Plano de Manejo na mídia local e regional.

V.2.1) Criar um plano de marketing.

 Deverá ser criada, através de concurso, a logomarca e o slogan do Parque;

 Todo o material da Unidade (material de escritório, uniformes, viaturas etc...)


deverá usar a logomarca;

 Deverá ser verificada a possibilidade de registrar a marca "Parque Estadual Serra


de Santa Bárbara" para a comercialização de seu uso em produtos como camisetas,
postais, bonés, brindes, cadernos, publicações, entre outros.

V.3) Resumir o Plano de Manejo, assim que aprovado, confeccionando cartilhas populares com
linguagem adequada.

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V.4) Editar informativo periódico sobre o Parque.

 A periodicidade deverá ser no mínimo semestral.

V.5) Organizar campanhas populares para divulgar a relevância do parque no contexto regional e
mundial, enfocando a sua importância, entre outros motivos, como divisor de águas das duas
maiores bacias hidrográficas da América do Sul, a Bacia Amazônica e a Platina.

V.6) Criar uma assessoria de comunicação para o Parque.

V.7) Intensificar a aproximação iniciada nas oficinas com as Prefeituras, associações e


comunidades.

 Deverá ser enfatizado que a preservação ambiental ajudará na captação de


recursos financeiros destinados à projetos de alternativas econômicas
ecologicamente sustentáveis.

V.8) Promover palestras sobre Educação Ambiental para as comunidades rurais, pecuaristas,
escolas, associações de moradores, sindicatos e entidades trabalhistas, associações vinculadas ao
turismo (hotéis e hospedarias, campings, agências de turismo, associações de guias) e outras
organizações.

V.9) Fornecer periodicamente notícias sobre o Parque para divulgação na imprensa (emissoras de
rádios e de emissoras de televisão, jornais, revistas e outros periódicos).

V.10) Identificar instituições que possam colaborar na divulgação do Parque no âmbito da


comunidade científica, ambientalista, agências de financiamento e público em geral.

V.10.1) Contatar e enviar materiais informativos sobre a Unidade estabelecendo desta forma
intercâmbio institucional.

V.11) Participar de fóruns de discussão sobre políticas municipais e regionais relacionadas à


Unidade.

V.11.1) Participar de programas e projetos relativos ao turismo na região, atuando junto aos
promotores de turismo (hotéis, agências de turismo, secretarias municipais de turismo)
salvaguardando os interesses conservacionistas do Parque.

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V.12) Informar a todas as autoridades judiciárias e policiais da região sobre a existência do Parque,
seus objetivos e sua base legal.

V.13) Contatar o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) para a colocação


e manutenção das placas de divulgação (out-doors) e de informações sobre o Parque.

 A macro-localização da sinalização bem como, o conteúdo dos textos a serem


inseridos nas placas, deverão ser informados ao DNIT.

V.14) Realizar reuniões com o INCRA para definir as normas de ocupação da Zona de
Amortecimento, visando cumprir o estipulado pelo CONAMA (Resolução nº13/1990).

V.15) Promover reuniões com a EMPAER (Empresa de Extensão Rural) para definir estratégias de
estímulo da agricultura familiar orgânica.

V.16) Buscar a realização de parceria com o Exército Brasileiro para auxiliar na fiscalização da área
do PESSB.

V.17) Contatar agências de turismo para divulgar o PESSB, seus objetivos e normas.

VI) Alternativas de Desenvolvimento

Objetivos:

 Desenvolver, em conjunto com as populações vizinhas da Unidade de Conservação, ações


para a utilização sustentada das áreas e dos recursos naturais, melhorando a qualidade de
vida principalmente em relação as áreas que tenham relação direta com o Parque.

Indicadores:

 Recursos naturais utilizados de forma sustentada, gerando benefícios econômicos, culturais


e sociais;

 Aumento do número de empregos ligados ao Parque;

 Aumento da renda per capita;

 Aumento do número de estabelecimentos empresariais ligados ao Parque;

 Aumento da arrecadação de impostos pelos municípios nos quais o Parque está inserido;

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 Número crescente de agricultores e/ou pecuaristas usando técnicas ecológicas;

 Número de economias sustentadas por atividades diretamente ligadas ao Parque;

 Incremento de espaços e eventos culturais.

Atividades/Sub-atividades/ Normas:

VI.1) Fomentar a criação de programas de capacitação profissional visando principalmente o


aproveitamento da mão-de-obra dos moradores da área do Parque e seu entorno em atividades não
prejudiciais ao ambiente e necessárias ao funcionamento da UC, bem como para o desenvolvimento
sustentado da região.

VI.1.1 Desenvolver ações direcionadas aos moradores, agricultores e/ou pecuaristas das
comunidades vizinhas ao Parque.

 Deverão ser desenvolvidos cursos visando o aprendizado de novas técnicas


agrícolas e de pecuária a serem aplicadas fora dos limites da UC em projetos-piloto
a serem implantados na região;

 Terão prioridade neste programa os moradores e/ou pecuaristas proprietários de


áreas vizinhas à Unidade e que aí exercem suas atividades;

VI.1.2) Desenvolver ações direcionadas a proprietários e funcionários de hotéis, restaurantes


e outros serviços de atendimento ao público.

 As ações deverão abranger desde normas básicas para a instrução sobre a


construção das instalações, para a aquisição de equipamentos e atendimento
adequado ao público.

VI.2) Fomentar planos de desenvolvimento socioeconômico, culturais e ambientais junto às


lideranças locais.

VI.3) Fomentar a criação e a melhoria das associações tornando-as mais fortes e ativas para
atuarem de maneira efetiva nos programas de desenvolvimento da região.

VI.4) Fomentar a criação de programas de qualidade total para empreendimentos da região.

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VI.5) Fomentar a implantação de pequenos empreendimentos, compatíveis com a conservação da
região, que agreguem valor aos produtos regionais.

 Empresários em potencial deverão ser auxiliados na busca de assessorias junto


às Universidades, SEBRAE etc., e na busca de parceiros e de financiamentos;

 Deverão ser fomentadas a confecção de produtos regionais e a abertura de lojas


de artesanato.

VI.6) Incentivar e orientar as Prefeituras na aplicação adequada da verba proveniente do ICMS


Ecológico.

VI.7) Fomentar programas para melhoramento da qualidade e uso adequado dos solos da região.

VI.8) Incentivar a criação de pousadas, hospedarias, restaurantes, áreas de camping etc., nas
propriedades lindeiras ao parque, para dar suporte à visitação.

VI.9) Resgatar e incentivar a culinária local (saltanha, xixa, aluá, bolo de arroz, cangingim etc.) para
ser oferecida ao turista.

6.2 ÁREAS ESTRATÉGICAS INTERNAS

6.2.1 ÁREA ESTRATÉGICA RIO MINUTO

a) Inserção no Zoneamento: Está inserida, em parte, nas zonas de Recuperação, Uso Intensivo,
Uso Especial 2 e Uso Extensivo 2. Encontra-se localizada na porção centro-leste do Parque
próxima aos rios Alegre e Minuto. Neste local são permitidas atividades de pesquisa, educação
e interpretação ambiental, administração e recuperação.

b) Descrição Geográfica do Espaço: compreende uma área com aproximadamente 8.000 ha, com
algumas construções (casas dos posseiros, galpões etc.), pastagens e áreas de grande beleza
cênica como os rios Alegre e Minuto. É constituída por Floresta Estacional Semidecidual e
Savana (lato sensu), formações nativas da região.
c) Resultados Esperados:

 Utilizar a Área Estratégica do Rio Minuto visando a integração dos visitantes à UC de forma
harmônica;

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 Desenvolver atividades de educação ambiental aliada ao lazer e à recreação;

 Propiciar alternativas de lazer à população da região aliando-as à obtenção de


conhecimento sobre a importância da UCs.

d) Indicadores:

 Problema fundiário resolvido;

 Instalação de infra-estruturas para a recepção de visitantes (centro de visitantes, trilhas


educativas, churrasqueiras, etc.);

 Instalação de infra-estrutura administrativa.

e) Atividades, Sub-atividades e Normas

I) Operacionalização

I.1) Implantar sede administrativa na Zona de Uso Especial 2.

I.1.1) Selecionar locais adequados.

 As construções deverão ser construídas em áreas já alteradas pelo uso


antrópico.

I.1.2) Contratar empresa para realização do projeto arquitetônico.

 As construções deverão causar o menor impacto visual possível.

 As construções deverão seguir os padrões estabelecidos pela FEMA.

I.1.3) Implantar Centro de Manutenção na Zona de Uso Especial.

 Deverá conter dormitório, cozinha e banheiro com água potável.

I.2) Implantar um Centro de Visitantes na Zona de Uso Intensivo.

 O centro de visitantes deverá ser constituído, no mínimo, por uma recepção com
área para exposições, auditório, escritório, biblioteca e banheiros;

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 O centro de visitantes deverá ser o centro difusor de todas as atividades de uso
público na Unidade de Conservação;

 A instalação deverá ser realizada em área já alterada pelo uso antrópico;

 A construção deverá causar o mínimo impacto visual e ser construída seguindo


as normas de conforto ambiental.

I.3) Estabelecer áreas para estacionamento, recreação e piquenique com churrasqueiras cobertas e
lixeiras.

 Estas áreas deverão ser estabelecidas de forma a causar mínimo impacto no


ambiente;

 Serão permitidas concessões para oferecer aos visitantes serviços de


alimentação, passeios orientados e aluguel de equipamentos.

I.4) Construir trilhas interpretativas em locais que permitam o enriquecimento dos conhecimentos
ambientais dos visitantes bem como possibilitem a sensibilização quanto à conservação da
natureza.

 As trilhas deverão causar o menor impacto ambiental e paisagístico possível.

I.5) Readequar a construção existente na margem esquerda do Rio Alegre do Sr. Francisco Alves
dos Santos para transformá-la em alojamento para pesquisadores.

I.6) Manter as estradas de acesso à Área Estratégica Rio Minuto em condições de trafegabilidade,
evitando com isto acidentes com funcionários, pesquisadores e visitantes.

I.7) Desmanchar e retirar toda infra-estrutura (casas, ranchos etc.) que não possa ser reaproveitada
para as atividades do manejo.

 Todo material (escombro) deverá ser retirado da UC;

 As ações de desmanche e retirada do material deverão ser acompanhadas por


um representante da FEMA-MT que deverá orientar a operação visando desta forma
o mínimo impacto no ambiente;

 Não será permitida a abertura de novas vias de acesso.

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I.8) Construir um portão de acesso e guarita na entrada, visando o controle dos visitantes.

I.9) Implantar sinalização informativa, educativa e indicativa em toda área, respeitando-se as normas
referentes às diferentes zonas de manejo.

I.10) Implantar lixeiras nos locais onde haverá maior visitação pelo público.

 As lixeiras deverão ser implantadas de forma a causar baixo impacto visual;

 Deverão ser instaladas lixeiras específicas para material orgânico, reciclável e


não-reciclável incentivando desta forma a separação adequada do lixo;

 As lixeiras deverão ser tampadas para impedir o acesso de animais.

I.11) Implantar depósito para o lixo coletado no Parque em área próxima à entrada da Unidade de
Conservação de forma a facilitar a coleta do material pela empresa responsável por este serviço.

 A construção deverá causar baixo impacto visual na paisagem e conter baias


para separação do lixo reciclável, não-reciclável e orgânico.

II) Proteção e Manejo

II.1) Realizar fiscalização intensiva na área, adotando rotina de fiscalização.

 A área deverá ser percorrida em toda sua extensão pelo menos uma vez na
semana.

II.2) Promover a recuperação das áreas degradadas, em especial daquelas localizadas nas áreas de
preservação permanente dos rios Minuto e Alegre.

 A recuperação deverá ser efetuada com espécies nativas da região, respeitando-


se a formação vegetacional original da área.

II.3) Realizar a remoção e o controle de novas invasões de espécies exóticas encontradas nesta
área.

II.4) Fazer um levantamento cuidadoso de toda fauna doméstica presente na área e providenciar sua
remoção.

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III) Pesquisa e Monitoramento

III.1) Desenvolver projeto espec•fico para determinar o n’mero mŠximo de visitantes permitido para
cada atividade e infra-estrutura disponibilizada no Parque.

III.2) Realizar pesquisa junto aos visitantes visando definir seu perfil.

III.3) Realizar pesquisa visando avaliar a efetividade das atividades educativas desenvolvidas na
Šrea.

III.4) Realizar monitoramento dos impactos causados pelos visitantes sobre a Šrea de Uso Intensivo.
Para isto poder‰o ser aplicados os mŽtodos VIM (Visitor Impact Monitoring) ou LAC (Limite AceitŠvel
de C”mbio).

III.5) Realizar pesquisa para identificar impacto causado pela instalaˆ‰o das infra-estruturas e da
visitaˆ‰o sobre a fauna.

IV) Educação Ambiental

IV.1) Elaborar material informativo e educativo com informaˆ•es sobre as belezas cŒnicas, fauna e
flora do local.

 Todo material deverŠ ser aprovado pela CUCO/FEMA-MT;

 A linguagem utilizada deverŠ ser de fŠcil compreens‰o.

IV.2) Elaborar textos para serem disponibilizados para a confecˆ‰o das placas educativas e
informativas.

IV.3) Identificar locais mais adequados na Šrea para a implantaˆ‰o de trilhas auto-interpretativas e
monitoradas.

OBS.: AS demais atividades previstas no item Educaˆ‰o Ambiental para Šrea interna do Parque
dever‰o atender, da mesma forma, as demandas desta Šrea.

6.3 ÁREAS ESTRATÉGICAS EXTERNAS

6.3.1 ‡REA ESTRAT†GICA “S…TIO ALEGRE”

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a) Inserção no Zoneamento: Está incluída na Zona de Amortecimento localizada na porção sudeste
do Parque, doada ao Governo do Estado de Mato Grosso pela Srª Luzia da Silva Lara de Medonça e
que posteriormente passará a incorporar à área do PESSB.

b) Descrição Geográfica do espaço: compreende uma área de 2,41 ha, onde foi implantado um
portal com guarita, casa do administrador e trilha interpretativa com aproximadamente 2km de
extensão, com pastagens e área de mata ciliar. É constituída por Floresta Estacional Semidecidual
e Savana (lato sensu), formações nativas da região.

c) Resultados esperados:

 Desenvolver atividades de educação ambiental aliadas ao lazer e à recreação;

 Propiciar alternativas de lazer à população da região aliando-as à obtenção de


conhecimento sobre preservação ambiental.

d) Indicadores

 Instalação de infra-estrutura administrativa;

 Número crescente de visitantes freqüentando a área;

 Contratação de pessoal para atendimento ao público e administração da área;

 Preenchimento de fichas de monitoramento das trilhas;

 Manutenção de trilhas e infra-estruturas em boas condições de uso;

 Instalação de placas informativas e educativas.

e) Atividades, Sub-atividades e Normas

I) Operacionalização

I.1) Providenciar a aquisição de todo equipamento, material e infra-estrutura necessários para o


funcionamento do Centro de Visitantes e para o adequado atendimento do público visitante.

I.2) Implantar trilha interpretativa para deficientes físicos e idosos.

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 A trilha deve ter percurso curto, no mŠximo 800m;

 Deve ser implantada em forma de “U” e em terreno pouco acidentado, que


permita fŠcil deslocamento.

I.3) Implantar placas informativas e educativas.

I.4) Realizar o levantamento dos limites da Šrea doada e providenciar sua demarcaˆ‰o.

I.5) Contratar educadores ambientais para atender o p’blico visitante.

I.5.1) Definir perfil desejado para a respectiva funˆ‰o;

I.5.2) Elaborar Termo de ReferŒncia para o trabalho a ser realizado.

 Todo pessoal contratado deverŠ ser treinado e capacitado.

I.6) Contratar guarda-parque e administrador para a Šrea.

I.6.1) Definir perfil desejado para cada funˆ‰o.

I.6.2) Elaborar Termo de ReferŒncia para o trabalho a ser realizado para cada uma das
funˆ•es a serem ofertadas.

 Todo pessoal contratado deverŠ ser treinado e capacitado.

I.7) Informar claramente as funˆ•es e responsabilidades dos funcionŠrios.

I.7.1) Elaborar Termo de ReferŒncia contendo as funˆ•es e responsabilidades de cada


funcionŠrio de forma clara e objetiva.

I.7.2) Promover reuni•es com todos os funcionŠrios para repasse de informaˆ•es sobre
suas respectivas funˆ•es e responsabilidades.

II) Proteção e Manejo

II.1) Realizar fiscalizaˆ‰o intensiva na Šrea, adotando rotina de fiscalizaˆ‰o.

 A Šrea deverŠ ser percorrida em toda sua extens‰o pelo menos uma vez na
semana.

II.2) Promover a recuperaˆ‰o das Šreas degradadas, em especial daquelas localizadas nas Šreas de
preservaˆ‰o permanente.

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 A recuperação deverá se efetuada com espécies nativas da região, respeitando-
se a fitofisionomia original da área.

II.3) Realizar a remoção e o controle de novas invasões de espécies exóticas encontradas na área.

II.4) Fazer um levantamento cuidadoso de toda fauna doméstica presente na área e providenciar sua
remoção.

III) Pesquisa e Monitoramento

III.1) Desenvolver projeto específico para determinar o número máximo de visitantes permitido para
cada atividade e infra-estrutura disponibilizadas na área.

III.2) Realizar pesquisa junto aos visitantes visando definir seu perfil.

III.3) Realizar pesquisa visando avaliar a efetividade das atividades educativas desenvolvidas na
área.

III.4) Realizar monitoramento dos impactos causados pelos visitantes sobre a área de Uso Intensivo.
Para isto sugere-se a aplicação do método VIM (Visitor Impact Monitoring).

III.5) Realizar pesquisa para identificar impacto causado pela instalação das infra-estruturas e da
visitação sobre a fauna.

IV) Educação Ambiental

IV.1) Elaborar material informativo e educativo com informações sobre as belezas cênicas, fauna e
flora do local.

IV.2) Elaborar textos para serem disponibilizados nas placas educativas e informativas.

IV.3) Identificar outros locais adequados para instalação de trilhas auto-interpretativas e monitoradas
a serem implantadas na área.

IV.4) Produzir material educativo para a ser distribuído no centro de visitantes.

OBS.: As demais atividades previstas no item Educação Ambiental para área interna do Parque
deverão ser executadas de forma a atenderem as demandas desta área.

7. ENQUADRAMENTO DAS ÁREAS TEMÁTICAS DE ATUAÇÃO POR PROGRAMAS TEMÁTICOS

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Os quadros 03-IV e 04-IV est‰o organizadas por programas temŠticos e pelas atividades e sub-
atividades propostas para as aˆ•es gerenciais gerais do Parque. Est‰o organizadas na forma de
uma matriz possibilitando a visualizaˆ‰o do quŒ fazer, onde fazer e dentro de quais linhas de aˆ‰o.
OS quadros permitem uma leitura horizontal – aˆ•es direcionadas por Šreas de atuaˆ‰o – e uma
leitura vertical – as aˆ•es segundo os programas temŠticos. Desta forma, facilita-se ao corpo tŽcnico
a compreens‰o do plano de manejo, visando a sua execuˆ‰o de acordo com as possibilidades
dispon•veis. A utilizaˆ‰o dos quadros ainda permite a priorizaˆ‰o de escolha de uma Šrea espec•fica
ou um determinado programa temŠtico.

As atividades estabelecidas nas aˆ•es gerenciais e nas Šreas estratŽgicas encontram-se nos
quadros com as respectivas numeraˆ•es utilizadas no texto.

7.1 ENQUADRAMENTO DAS AÇÕES GERENCIAIS GERAIS

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Quadro 03-IV: Enquadramento das aˆ•es estratŽgicas gerenciais gerais por programas temŠticos.
Programas Operacionalização Proteção/Manejo Pesquisa e Monitoramento Educação Ambiental Integração Alternativas de
Temáticos Ações Externa desenvolvimento
I.1 – Contrataˆ‰o novosII.1 Estabelecer programa deIII.1 Instituir (...) comiss‰o IV.1 Criar manual deZONA DE AMORTECIMENTO ZONA DE AMORTECIMENTO
FuncionŠrios erradicaˆ‰o espŽcies ex‹ticas tŽcnica recomendaˆ•es aos ... V.1 Buscar interc”mbio eVI.1 Fomentar a criaˆ‰o de
I.3 Formar quadro deII.2 Reflorestar com esp. III.2 Elaborar banco de dados IV.2 Elaborar um sistema deapoio ... programas de ...
condutores nativas ou, quando... com nomes de ... sinalizaˆ‰o... V.2 Divulgar o PM na m•dia VI.2 Fomentar planos de
I.4 Capacitaˆ‰o peri‹dica II.3 Promover a recuperaˆ‰o III.3 Entrar em contato com as IV.3 Organizar exposiˆ•eslocal e regional desenvolvimento ...
funcionŠrios e condutores das as Šreas erodidas... instituiˆ•es... com maquetes... V.3 Resumir o PM, VI.3 Fomentar a criaˆ‰o e a
I.5Implantar sistema de rŠdio-II. 4 Desenvolver um III.4 Montar biblioteca com... IV.4 Elaborar estratŽgia paraconfeccionando cartilhas melhoria ...
comunicaˆ‰o programa de monitoramento III.5Divulgar as necessidades educar o ... V.4 Editar informativo VI.4 Fomentar a criaˆ‰o de
I.6. Identificar, demarcar eII.5 Proibir as atividades dese pesquisa... IV.5 Fornecer nos locais deperi‹dico do Parque programa de...
divulgar limites caˆa e pesca... III.6 Articular apoio junto ‘s uso p’blico... V.5 Organizar campanhas VI.5 Fomentar a implantaˆ‰o
I.7 Desenvolver projeto de II.6 Promover o manejo instituiˆ•es... IV.6 Elaborar um plano depopulares de pequenos...
sinalizaˆ‰o quando cientificamente ... III.7 Informar aos interpretaˆ‰o... V.6 Criar assessoria de VI.6 Incentivar e apoiar as
I.8 Ampliar a Šrea do PESSB II.7 Manter contato com apesquisadores sobre as... IV.7 Desenvolver atividadescomunicaˆ‰o para... prefeituras...
I.9 Redefiniˆ‰o dos limites do Pol•cia Florestal III.8 Incentivar a publicaˆ‰o espec•ficas... V.7 Intensificar a aproximaˆ‰o VI.7 Fomentar programa para
PESSB II.8 Criar uma brigada anti-de resultados ... IV.8 Criar pŠgina na internetiniciada na... melhoramento...
Ações gerenciais

I.10 Contratar empresa paraincŒndio... III.9 Realizar estudos contendo... V.8 Promover palestras ‘s VI.8 Incentivar a criaˆ‰o de
elaborar planta... II.9 Implantar sistema deaprofundados ... IV.9 Produzir novos v•deos ecomunidades ... pousadas...
I.11 Realizar a regularizaˆ‰o rotinas e ... III.10 Ap‹s a identificaˆ‰o de materiais de ... V.9 Fornecer periodicamente VI.9 Resgatar e incentivar a
fundiŠria II.10 Implantar em pontos padr•es... ZONA DE AMORTECIMENTO not•cias culinŠria local ...
I.12 Sinalizar o Parque estratŽgicos ao longo... III.11 Repetir, periodicamente, IV.1Elaborar e operacionalizarV.10 Identificar instituiˆ•es
visando proteˆ‰o a AER... o Programa... que possam ...
I.13 Realizar manutenˆ‰o ZONA DE AMORTECIMENTO III.12 Solicitar aos IV.2 Elaborar programa deV.11 Participar de f‹runs de
peri‹dica da ... II.1 Fomentar a criaˆ‰o defuncionŠrios, policiais ... integraˆ‰o ... discuss‰o sobre
I.14 Recuperar ou reconstruir programa III.13 Realizar estudos IV.3 Criar festivais comV.12 Informar todas as
estradas ... II.2 Criar programa para aprofundados ... prŒmios para... autoridades judiciŠrias
I.15 Adquirir equip. proteˆ‰o efiscalizaˆ‰o do uso... III.14 Criar, manter e IV.4 Promover aulas dasV.13 Contatar DNIT para a
combate a ... II.3 Criar programa dealimentar BD local ... escolas regionais no colocaˆ‰o e...
I.16 Adquirir equipamento fiscalizaˆ‰o para Šreas III.15 Montar SIG para o IV.5 Promover a formaˆ‰o deV.14 Realizar reuni•es com o
resgate e suporte... II.4 Fomentar a criaˆ‰o ePESSB uma associaˆ‰o INCRA para...
I.17 Adquirir mobiliŠrio Operacionalizaˆ‰o... III.16 Instalar duas estaˆ•es IV.6 Promover campanhas deV.15 Promover reuni•es com
I.18 Equipar com infra-II.5 Elaborar e implantar metereol‹gica... recolhimento... a EMPAER
estrutura, material eplanos de uso... III.17 Realizar levantamento IV.7 Promover visitasV.16 Buscar a realizaˆ‰o de
equipamento II.6 Fomentar a criaˆ‰o deflor•stico e fitossociol‹gico... especiais aos ... parceria com...
RPPNs IV.8 Produzir v•deos de EA
para ...

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Quadro 03-IV: Enquadramento das ações estratégicas gerenciais gerais por programas temáticos. continuação...
PROGRAMAS INTEGRAÇÃO
ALTERNATIVAS DE
TEMÁTICOS O PERACIONALIZAÇÃO P ROTEÇÃO/MANEJO PESQUISA E MONITORAMENTO E DUCAÇÃO AMBIENTAL EXTERNA
DESENVOLVIMENTO
AÇÕES
I.19 Remover lixo da área II.7 Participar dos processos ZONA DE AMORTECIMENTO IV.9. Elaborar um programa
do Parque. de avaliação... III.1 Monitorar de EA para os...
I.20 Implantar sistema de II.8 Fomentar junto às atropelamentos da fauna... IV.10 Produzir materiais
coleta e separação... Prefeituras de Porto... III.2 Monitorar a qualidade educativos ...
I.21 Proibir o trânsito de II.9 Atuar nos pontos críticos da água dos rios ... IV.11 Produzir material
pessoas sem atuais ou ... III.3 Realizar levantamento e educativo sobre a ...
I.22 Estabelecer com os II.10 Estimular o uso do análise... IV.12 Criar Programa de EA
pesquisadores pasto natural nas ... III.4 Realizar estudos dirigido a ...
I.23 Contratar empresa II.11 Divulgar o zoneamento aprofundados para... IV.13 Criar programas que
especializada para as infra-ecológico-... III.5 Resgatar o busquem ...
estruturas ... etnoconhecimento...
I.24 Retirar todas as cercas III.6 Realizar levantamento
antigas ... do uso e ...
Ações gerenciais

I.25 Elaborar estratégias


para captação e ...
I.26 Elaborar e implantar
Programa de Voluntariado ...

ZONA DE A MORTECIMENTO
I.1 Implantar placas
informativas sobre o PESSB
I.2 Implantar placas
informativas no entorno

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7.2 Enquadramento das •reas Estrat•gicas

Quadro 04-IV: Enquadramento das áreas estratégicas por programas temáticos.


PROGRAMAS EDUCAƒ„O E I NTERPRETAƒ„O ALTERNATIVAS DE
OPERACIONALIZAƒ„O PESQUISA E MONITORAMENTO P ROTEƒ„O /M ANEJO INTEGRAƒ„O EXTERNA
TEM•TICOS • REAS AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO

I.1 Implantar sede


administrativa na ZUEs2
I.2 Implantar CV na Zona de
Uso Intensivo
I.3 Estabelecer áreas para
estacionamento...
III.1 Desenvolver projeto
I.4 Construir trilhas
II.1 Realizar fiscalização específico para...
interpretativas em locais ...
intensiva na área... III.2 Realizar pesquisa junto IV.1 Elaborar material
I.5 Readequar a construção
II.2 Promover a recuperação aos visitantes... informativo e educativo ...
•rea existente ...
das áreas ... III.3 Realizar pesquisa IV.2 Elaborar textos a
Estrat•gica Interna I.6 Manter estradas de
II.3 Realizar remoção e visando avaliar a ... serem disponibilizados ...
“Rio Minuto” acesso em ...
controle das espécies... III.4 Realizar monitoramento IV.3 Identificar locais mais
I.7 Desmanchar e retirar
II.4 Fazer um levantamento dos impactos... adequados na área ...
toda infra-estrutura...
cuidadoso de toda... III.5 Realizar pesquisa para
I.8 Construir um portão de...
identificar impacto ...
I.9 Implantar sinalização
informativa ...
I.10 Implantar lixeiras nos
locais de maior ...
I.11 Implantar depósito de
lixo em área ...

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Quadro 04-IV :Enquadramento das áreas estratégicas por programas temáticos continuação...
P ROGRAMAS E DUCAƒ„O E INTERPRETAƒ„O ALTERNATIVAS DE
O PERACIONALIZAƒ„O PESQUISA E MONITORAMENTO P ROTEƒ„O /M ANEJO INTEGRAƒ„O EXTERNA
TEM•TICOS • REAS AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO

I.1 Providenciar a aquisição


de todo ...
I.2 Implantar trilhas
III.1 Desenvolver pesquisa
interpretativas
II.1 Realizar fiscalização para definir nº ... IV.1 Elaborar material
I.3 Implantar placas
intensiva na área... III.2 Realizar pesquisa junto informativo e educativo
informativas e educativas...
II.2 Promover recuperação aos visitantes... IV.2 Elaborar textos para
I.4 Realizar o levantamento
das áreas ... III.3 Realizar pesquisa serem disponibilizados
dos limites da área ...
II.3 Realizar a remoção e visando avaliar a ... IV.3 Identificar locais mais
Estrat•gica Externa

I.5 Contratar educadores


controle das espécies III.4 Realizar monitoramento adequados e criar...
ambientais para ...
II.4 Fazer um levantamento dos impactos causados ... IV.4 Produzir material
“S”tio Alegre”

I.6 Contratar guarda-parque


cuidadoso de toda... III.5 Realizar pesquisa paraeducativo a ser ...
e administrador
identificar impacto ...
I.7 Informar claramente as
•rea

funções e ...

8. ESTIMATIVAS DE CUSTOS

8.1 Cronograma F”sico-Financeiro


A seguir são apresentadas as estimativas de custos estimados para todas as etapas de implementação do Plano de Manejo para o PESSB.

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Tabela 01-IV: Cronograma F•sico-financeiro para as aˆ•es gerenciais gerais do PESSB

OPERACIONALIZAÇÃO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Instituições
Atividade/
Atuação Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
Sub-atividades
I II III IV Total
I.1 – Contrataˆ‰o novos FuncionŠrios
I.1.1 Definir perfil
I.1.2 Elaborar Termo de ReferŒncia
I.1.3 Realizar Contrataˆ‰o 35.520,00 35.520,00 35.520,00 35.520,00 142.080,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 742.080,00

I.2 Informar claramente funˆ•es e


responsabilidades
I.2.1 Termo de referŒncia
I.2.2 Reuni‰o para repasse de 1.000,00 1.000,00 1.000,00
AÇÕES GERENCIAIS

informaˆ•es
I.3 Formar quadro de condutores
I.3.1 Realizar curso 60.000,00 60.000,00 60.000,00

I.3.2 Definir perfil


I.3.3 Avaliaˆ‰o para selecionar condutor
I.4 Capacitaˆ‰o peri‹dica funcionŠrios e
condutores
I.4.1 Treinar funcionŠrios e condures... 20.000,00 20.000,00 20.000,00

I.4.2 Realizar cursos e palestras sobre... 10.000,00 10.000,00 16.000,00 16.000,00 18.000,00 18.000,00 78.000,00

I.5 Implantar sistema de rŠdio-comunicaˆ‰o 25.000,00 25.000,00 25.000,00

I.5.1 Solicitar autorizaˆ‰o da ANATEL

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...

OPERACIONALIZAÇÃO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
I.6. Identificar, demarcar e divulgar limites
I.6.1 Contratar empresa especializada ... 200.000,00 200.000,00 200.000,00

I.6.2 Manter linhas de divisa limpas 13.200,00 13.200,00 15.000,00 15.000,00 18.000,00 18.000,00 79.200,00

I.7 Desenvolver projeto de sinalização


I.7.1 Elaborar termo de referência

I.7.2 Fazer tomada de preços ou ...

I.7.3 Contratar empresa ou profissional 30.000,00 30.000,00 30.000,00

I.8 Ampliar a área do PESSB

I.8.1 Reincorporar novamente Sta. Bárbara


AÇÕES GERENCIAIS

I.9 Redefinição dos limites do PESSB

I.9.1 Identificar áreas degradadas do ... 35.000,00 35.000,00

I.9.2 Identificar áreas localizadas no... 35.000,00 35.000,00

I.10 Contratar empresa para elaborar planta...

I.10.1 Fazer tomada de preços ou ...

I.10.2 Elaborar Termo de Referência...

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
OPERACIONALIZAÇÃO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
I.10.3 Contratar empresa ou profissional... 20.000,00 20.000,00 20.000,00

I.11 Realizar a regularização fundiária

I.11.1 Levantar junto aos fóruns ações... 20.000,00 20.000,00 20.000,00

I.11.2 Verificar em campo dados... 30.000,00 30.000,00 30.000,00

I.11.3 Elaborar cadastro fundiário... 10.000,00 10.000,00 10.000,00

I.11.4 Definir estratégias de ação para...

I.11.5 Unificar matrículas ... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 10.000,00

I.11.6 Recadastrar a área junto ao ... 2.000,00 2.000,00 2.000,00

I.12 Sinalizar o Parque visando proteção


I.12.1 Fazer tomada de preços ou ...
AÇÕES GERENCIAIS

I.12.2 Elaborar Termo de Referência


I.12.3 Colocar placas de identificação ... 8.000,00 8.000,00 8.000,00

I.13 Realizar manutenção periódica da ... 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00 40.000,00 40.000,00 180.000,00

I.14 Recuperar ou reconstruir estradas ... 20.000,00 20.000,00 20.000,00 25.000,00 65.000,00

I.15 Adquirir equip. proteção e combate a ... 15.000,00 15.000,00 5.000,00 5.000,00 25.000,00

I.16 Adquirir equipamento resgate e suporte... 5.000,00 5.000,00 3.000,00 3.000,00 11.000,00

I.17 Adquirir mobiliário 10.000,00 10.000,00 10.000,00 20.000,00

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
OPERACIONALIZAÇÃO
I.18 Equipar com infra-estrutura, mat. e equip. 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 25.000,00
I.19 Remover lixo da área do Parque 600,00 600,00 600,00 600,00 2.400,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 14.400,00

I.20 definir e implantar sistema de coleta... 30.000,00 30.000,00 30.000,00

I.21 Proibir o trânsito de pessoas sem


I.22 Estabelecer com os pesquisadores
I.23 Contratar empresa especializada para ... 60.000,00 60.000,00

I.24 Retirar todas as cercas antigas ... 60.000,00 60.000,00

I.25 Elaborar estratégias para captação e ...


I.26) Elaborar e implantar Programa de ...

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...

PROTEÇÃO E MANEJO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
II.1 Estabelecer programa de erradicação 120.000,00 120.000,00 240.000,00
espécies exóticas
II.2 Reflorestar com esp. nativas ou, quando... 200.000,00 200.000,00

II.3 Promover a recuperação - áreas erodidas 100.000,00 100.000,00

II. 4 Desenvolver um programa de monitoram. 5.000,00 5.000,00 5.000,00


AÇÕES GERENCIAIS

II.4.1 realizar uma minuciosa vistoria... 3.000,00 3.000,00 6.000,00 12.000,00 12.000,00 6.000,00 6.000,00 42.000,00

II.4.2 proceder retirada dos indivíduos... 5.000,00 5.000,00 3.000,00 3.000,00 16.000,00

II.5 Proibir as atividades de caça e pesca...


II.6 Promover o manejo, quando...
II.7 Manter contato com a Polícia Florestal
II.8 Criar uma brigada anti-incêndio...
II.9 Implantar sistema de rotinas e ...
II.10 Implantar em pontos estratégicos ... 35.000,00 35.000,00 70.000,00 35.000,00 105.000,00

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
PESQUISA E MONITORAMENTO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
III.1 Instituir e operacionalizar comissão...
III.2Elaborar banco de dados com nomes... 4.500,00 4.500,00 4.500,00

III.3 Entrar em contato com as instituições...


III.4 Montar biblioteca com pesquisas...
III.4.1 Levantar as informações...
III.4.2 Entrar em contato com ...
III.4.3 Cadastrar e arquivar ...
III.5 Divulgar as necessidades se pesquisa...
AÇÕES GERENCIAIS

III.6 Articular apoio junto às instituições...


III.7 Informar aos pesquisadores sobre as...
III.8 Incentivar a publicação de resultados ...
III.9Realizar estudos aprofundados ...
III.10 Após a identificação de padrões... 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 80.000,00
III.11 Repetir, periodicamente, a AER... 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 240.000,00
III.12 Solicitar aos funcionários, policiais ...
III.12.1 Elaborar ficha padronizada...
III.12.2 Orientar os funcionário para ...
III.13 Realizar estudos aprofundados ... 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 240.000,00
III.14 Criar, manter e alimentar BD local ... 6.000,00 6.000,00 6.000,00

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
PESQUISA E MONITORAMENTO
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
III.15 Montar SIG para o PESSB 10.000,00 10.000,00 10.000,00

III.15.1 Incorporar os dados da AER

III.15.2 Zelar para que todas os


estudos
III.16 Instalar duas estações 150.000,00 150.000,00
metereológica...
AÇÕES GERENCIAIS

III.17 Realizar levantamento florístico e... 70.000,00 70.000,00

Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
IV.1 Criar manual de recomendações aos ... 3.500,00 3.500,00 3.500,00

IV.2 Elaborar um sistema de sinalização... 15.000,00 15.000,00 15.000,00

IV.3 Organizar exposições com maquetes...

IV.3.1 Realizar um levantamento nas ...

IV.3.2 Estimular os artesãos e artistas...

IV.3.3 Promover exposições das...


AÇÕES GERENCIAIS

IV.3.4 Promover concursos nas escolas

IV.4 Elaborar estratégia para educar o ...

IV.5 Fornecer nos locais de uso público... 7.000,00 7.000,00 7.000,00

IV.6 Elaborar um plano de interpretação... 20.000,00 20.000,00 20.000,00 60.000,00 60.000,00

IV.7 Desenvolver atividades específicas para... 20.000,00 20.000,00 20.000,00

IV.8 Criar página na internet contendo... 9.000,00 9.000,00 9.000,00

IV.9 Produzir novos vídeos e materiais de ... 40.000,00 40.000,00

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – OPERACIONALIZAƒ„O EXTERNA
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
I.1 Implantar placas informativas sobre o
PESSB
AĥES GERENCIAIS

I.1.1Contatar DNIT e implantar as placas 10.000,00 10.000,00 10.000,00

I.2 Implantar placas informativas no entorno 15.000,00 15.000,00 15.000,00

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – PROTEƒ„O E MANEJO
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas
Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
II.1 Fomentar a criação de programa
II.2 Criar programa para fiscalização do uso...
II.2.1 Fomentar a Operacionalização...
II.3 Criar programa de fiscalização para áreas
II.4 Fomentar a criação e Operacionalização...
AĥES GERENCIAIS

II.5 Elaborar e implantar planos de uso... 100.000,00 100.000,00 100.000,00

II.6 Fomentar a criação de RPPNs


II.7 Participar dos processos de avaliação...
II.8 Fomentar junto às Prefeituras de Porto...
II.9 Atuar nos pontos críticos atuais ou ...
II.10 Estimular o uso do pasto natural nas ...
II.11 Divulgar o zoneamento ecológico-...

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – PESQUISA E MONITORAMENTO
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas
Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
III.1 Monitorar atropelamentos da fauna...

III.2 Monitorar a qualidade da água dos rios ... 4.500,00 4.500,00 9.000,00 9.000,00 10.000,00 10.000,00 42.500,00

III.3 Realizar levantamento e análise...

III.3.1Contatar instituições de ...

III.4 Realizar estudos aprofundados para... 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 240.000,00
AĥES GERENCIAIS

III.5 Resgatar o etnoconhecimento regional 30.000,00 30.000,00 55.000,00 55.000,00 140.000,00

III.6 Realizar levantamento do uso e ...

III.6.1 Contatar ONG local... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 30.000,00 30.000,00

III.6.2 Fazer levantamento junto à 5.000,00 5.000,00 5.000,00 15.000,00 15.000,00


EMPAER

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – EDUCAƒ„O AMBIENTAL
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
IV.1Elaborar e operacionalizar o Programa...
IV.1.1 Assessorar municípios para...
IV.1.2 Promover cursos de EA para ... 40.000,00 40.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00 100.000,00 100.000,0 440.000,00
0
IV.2 Elaborar programa de integração ...
IV.2.1 Promover campanhas ...
IV.2.2 Elaborar e executar oficinas... 50.000,00 50.000,00 60.000,00 60.000,00 70.000,00 70.000,00 310.000,00
IV.3 Criar festivais com prêmios para... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 50.000,00
AĥES GERENCIAIS

IV.4 Promover aulas das escolas regionais


IV.5 Promover a formação de associação
IV.6 Promover campanhas de recolhimento
IV.7 Promover visitas especiais aos ...
IV.8 Produzir vídeos de EA para ... 40.000,00 40.000,00
IV.9. Elaborar um programa de EA para os... 15.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00
IV.9.1 Criar espaços na mídia local e...
IV.10 Produzir materiais educativos ... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 7.000,00 7.000,00 24.000,00
IV.10.1 Organizar eventos junto às ... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 50.000,00
IV.11 Produzir material educativo sobre a ... 15.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00 40.000,00 170.000,00
IV.12 Criar Programa de EA dirigido a ...

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Tabela 01-IV: Cronograma F•sico-financeiro para as aˆ•es gerenciais gerais do PESSB continuaˆ‰o...
ZONA DE AMORTECIMENTO – EDUCAƒ„O AMBIENTAL
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
IV.13 Criar programas que busquem ...
IV.13.1 Elaborar material de informaˆ‰o... 10.000,00 10.000,00 10.000,00
IV.13.2 Promover oficinas e cursos ... 15.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00 35.000,00 35.000,00 40.000,00 170.000,00
IV.13.3 Realizar “Festivais Ecol‹gicos”... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 10.000,00 15.000,00 15.000,00 55.000,00

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – INTEGRAƒ„O EXTERNA
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
V.1 Buscar intercâmbio e apoio ...
V.1.1 Interagir com instituições de ...
V.2 Divulgar o PM na mídia local e regional
V.2.1Criar um plano de marketing 80.000,0 80.000,00 80.000,00
0
V.3 Resumir o PM, confeccionando cartilhas 5.000,00 5.000,00 5.000,00
V.4 Editar informativo periódico do Parque 3.000,00 3.000,00 6.000,00 8.000,00 8.000,00 9.000,00 9.000,00 40.000,00
V.5 Organizar campanhas populares
AĥES GERENCIAIS

V.6 Criar assessoria de comunicação para...


V.7 Intensificar a aproximação iniciada na...
V.8 Promover palestras sobre a EA para as ... 1.000,00 1.000,00 2.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 14.000,00
V.9 Fornecer periodicamente notícias
V.10 Identificar instituições que possam ...
V.10.1Contatar e enviar materiais ... 600,00 600,00 600,00 600,00 2.400,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 12.400,00
V.11 Participar de fóruns de discussão sobre
V.11.1 participar de programas e ...
V.12 Informar todas as autoridades judiciárias
V.13 Contatar DNIT para a colocação e...
V.14 Realizar reuniões com o INCRA para...

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Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
ZONA DE AMORTECIMENTO – INTEGRAƒ„O EXTERNA
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
V.15 Promover reuniões com a EMPAER
V.16 Buscar a realização de parceria com...

Tabela 01-IV: Cronograma Físico-financeiro para as ações gerenciais gerais do PESSB continuação...
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ZONA DE AMORTECIMENTO – ALTERNATIVAS DE DESENVOLVIMENTO
Recursos necess•rios estimados para implanta‘“o/ano
(R$0,00)
•rea de Atividade/ Institui‘’es
Atua‘“o Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
VI.1 Fomentar a criação de programas de ...
VI.1.1 Desenvolver ações direcionadas...
VI.1.2 Desenvolver ações direcionadas...
VI.2 Fomentar planos de desenvolvimento ...
VI.3 Fomentar a criação e a melhoria ...
VI.4 Fomentar a criação de programas de...
AĥES GERENCIAIS

VI.5 Fomentar a implantação de pequenos...


VI.6 Incentivar e orientar as Prefeituras
VI.7 Fomentar programas para...
VI.8 Incentivar a criação de pousadas...
VI.9 Resgatar e incentivar a culinária local ...

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Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB.
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/
Instituições Envolvidas
Atuação Sub-atividades Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total
I II III IV Total
OPERACIONALIZAÇÃO
I.1 Implantar sede administrativa na ZUEs2
I.1.1 Selecionar locais adequados
I.1.2 Contatar empresa para realização...
I.1.3 Implantar Centro de manutenção...
I.2 Implantar CV na Zona de Uso Intensivo
I.3 Estabelecer áreas para estacionamento...
I.4 Construir trilhas interpretativas em locais ... 50.000,00 50.000,00
Estratégica Rio Minuto

I.5 Readequar a construção existente ... 30.000,00 30.000,00


I.6 Manter estradas de acesso á ... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 40.000,00
Área

I.7 Desmanchar e retirar toda infra-estrutura... 55.000,00 55.000,00


I.8 Construir portão de acesso e guarita... 30.000,00 30.000,00
I.9 Implantar sinalização informativa ... 37.000,00 37.000,00
I.10 Implantar lixeiras nos locais de maior ... 6.000,00 6.000,00
I.11 Implantar depósito para o lixo coletado ... 7.000,00 7.000,00
PROTEÇÃO E MANEJO
II.1 Realizar fiscalização intensiva na área...
II.2 Promover a recuperação das áreas ...
II.3 Realizar remoção e controle das espécies...
II.4 Fazer um levantamento cuidadoso de toda...

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Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
PESQUISA E MONITORAMENTO
III.1 Desenvolver projeto específico para...
10.000,0
III.2 Realizar pesquisa junto aos visitantes... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 40.000,00
0
10.000,0
Estratégica Rio Minuto

III.3 Realizar pesquisa visando avaliar a ... 10.000,00 10.000,00 10.000,00 40.000,00
0
17.000,0
III.4 Realizar monitoramento dos impactos... 17.000,00 17.000,00 17.000,00 68.000,00
0
Área

III.5 Realizar pesquisa para identificar impacto ... 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 20.000,00
E DUCAÇÃO AMBIENTAL
IV.1 Elaborar material informativo e educativo ... 10.000,00 5.000,00 10.000,00 5.000,00 30.000,00
10.000,0
IV.2 Elaborar textos a serem disponibilizados ... 5.000,00 5.000,00 10.000,00 30.000,00
0
IV.3 Identificar locais mais adequados na área ... 20.000,00 20.000,00

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Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
O PERACIONALIZAÇÃO
I.1 Providenciar a aquisição de todo ...

I.2 Implantar trilhas interpretativas

I.3 Implantar placas informativas e educativas...

I.4 Realizar o levantamento da área ...


Estratégica Sítio Alegre

I.5 Contratar educadores ambientais para ...

I.5.1 Definir perfil desejado para ...


Área

I.5.2 Elaborar termo de referência

I.6 Contratar guarda-parque e administrador

I.6.1 Definir perfil desejado para ...

I.6.2 Elaborar termo de referência

I.7 Informar claramente as funções e ...

I.7.1 Elaborar um termo de referência ...

I.7.2 Promover reuniões com todos ...

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Tabela 02-IV: Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
PROTEÇÃO E MANEJO
II.1 Realizar fiscalização intensiva na área...

II.2 Promover a recuperação das áreas ...

II.3 Realizar a remoção e controle de novas

II.4 Fazer um levantamento cuidadoso de toda...

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Tabela 02-IV:Cronograma Físico-finaceiro para as áreas estratégicas do PESSB continuação...
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Área de Atividade/ Instituições
Atuação Sub-atividades Envolvidas Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
PESQUISA E MONITORAMENTO
III.1 Desenvolver pesquisa para definir nº ... 20.000,00 20.000,00 20.000,00

III.2 Realizar pesquisa junto aos visitantes... 10.000,00 10.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 100.000,00

III.3 Realizar pesquisa visando avaliar a ... 10.000,00 10.000,00 20.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00 25.000,00 120.000,00
Estratégica Sítio Alegre

III.4 Realizar monitoramento dos impactos... 8.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 17.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 77.000,00

III.5 Realizar pesquisa para identificar impacto ... 15.000,00 15.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 135.000,00
Área

E DUCAÇÃO AMBIENTAL
IV.1 Elaborar material informativo e educativo 10.000,00 10.000,00 10.000,00

IV.2 Elaborar textos para serem disponibilizados 10.000,00 10.000,00 10.000,00

IV.3 Identificar locais mais adequados e criar... 10.000,00 10.000,00 10.000,00

IV.4 Produzir material educativo a ser ... 10.000,00 10.000,00 10.000,00

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8.2 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS POR PROGRAMAS TEMÁTICOS E FONTES DE FINANCIAMENTO

Tabela 03-IV: Consolidação dos Custos por programas Temáticos e Fontes de Financiamento
Recursos necessários estimados para implantação/ano
(R$0,00)
Temas
Primeiro Ano/Trimestre Ano II Ano III Ano IV Ano V Total

I II III IV Total
Proteção e Manejo - 35.000,00 108.000,00 38.000,00 181.000,00 472.000,00 137.000,00 9.000,00 9.000,00 808.000,00
Pesquisa e Monitoramento 78.000,00 63.500,00 28.000,00 62.500,00 232.000,00 501.000,00 561.600,00 357.000,00 357.000,00 2.008.000,00
Educação Ambiental 93.000,00 205.500,00 103.000,00 110.000,00 511.500,00 477.000,00 394.000,00 422.000,00 439.000,00 2.243.500,00
Integração Externa 80.600,00 9.600,00 600,00 4.600,00 95.400,00 13.500,00 13.500,00 14.500,00 14.500,00 151.400,00
Alternativas de Desenvolvimento
Operacionalização 101.620,00 347.820,00 163.620,00 130.620,00 743.680,00 617.000,00 319.000,00 247.000,00 249.000,00 2.175.680,00
Total Geral 353.220,00 661.420,00 403.220,00 345.720,00 1.763.580,00 2.080.500,00 1.425.100,00 1.068.500,00 1.068.500,00 7.865.580,00
Fontes de Recursos estimativos / potenciais
Orçamento
Compensação Ambiental
FNMA
ONG Nacional
ONG Internacional
Outros

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9. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS

BRASIL. 2000. Lei Federal n‰ 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos
l, ll, lll e Vll da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza e dá outras providências.

BRASIL, 2002. Decreto. n‰ 4.340 de 22 de agosto de 2002. Regulamenta o Sistema Nacional de


Unidades de Conservação da Natureza.

IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 1996. Roteiro
MetodolŽgico para o Planejamento de Unidades de Conserva‘“o de Uso Indireto. Brasília:
IBAMA.

IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) 2002. Roteiro
MetodolŽgico de Planejamento – Parque Nacional, Reserva BiolŽgica, Esta‘“o EcolŽgica.
Brasília: IBAMA.

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ENCARTE V

PROJETOS ESPECÍFICOS

Este encarte tem por objetivo a apresentação de projetos específicos a serem desenvolvidos no Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara. Estes projetos destinam-se à ampliação do conhecimento a respeito
da unidade, bem como à implantação de algumas das atividades propostas para o manejo o parque.

1. PEIXES

Projeto: Biologia de Peixes do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

Objetivo:

Aumentar o conhecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, visando sua proteção e
manejo.

Justificativa:

Dentro do Programa de Pesquisa e Manejo, cujo objetivo é proporcionar subsídios mais detalhados
para a proteção e o manejo ambiental, onde se relacionam os estudos, pesquisas científicas e ao
monitoramento ambiental deverá ser desenvolvido um Sub-programa de Pesquisa para se conhecer
melhor e de forma progressiva os recursos naturais da Unidade de Conservação e proporcionar
subsídios para o detalhamento, cada vez maior, do manejo da mesma. Neste sub-programa são
sugeridas pesquisas que visam ampliar os conhecimentos já adquiridos bem como iniciar estudos em
áreas ainda completamente carentes. Certamente será necessário para próxima fase do plano de
manejo a realização de um inventário e monitoramento da ictiofauna além de estudos mais
aprofundados da biologia dos peixes do parque, uma vez que são escassas as informações sobre os
peixes desta região em especial aqueles que habitam os diferentes ambientes encontrados no Parque.

Resultados esperados:

Conhecimento do Parque aprofundado.

Definição da composição da ictiofauna na área do parque

Conhecimento dos aspectos reprodutivos

Conhecimento dos aspectos alimentares

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Conhecimento dos aspectos de crescimento das espécies de peixes.

Recomendações de manejo com base científica.

As pesquisas devem resultar em publicações científicas preferencialmente em revistas indexadas

Montar, em cooperação com as instituições de pesquisa mais envolvidas com o Parque, um


acervo com todas as informações sobre a Unidade.

Instituições ou pessoas capacitadas para o estudo:

As pesquisas na Unidade serão mais facilmente efetivadas se houver a participação de pesquisadores


de instituições científicas que já tenham experiência em projetos de pesquisa em ictiologia e
conhecimento da área de estudo.

Requisitos:

Um ictiólogo para coordenar o projeto

Um auxiliar de campo

Dois acadêmicos ou recém formados em cursos da área biológica

Infra-estrutura necessária (veículos, alojamentos, material de coleta).

Duração: 1 ano/ 12 fases de campo em cada bacia (da Prata e Amazônica)

Fonte de recursos:

Para a realização deste projeto deve-se adotar estratégias de captação e administração de recursos,
previstas no Programa de Operacionalização. Além disso deve-se articular apoio junto as instituições
de fomento à pesquisa.

2. ANFÍBIOS E RÉPTEIS

Projeto: Análise ecológica das espécies de anfíbios e répteis e determinação dos seus padrões de
distribuição.

Objetivos:

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 Determinar a composição da fauna de anfíbios anuros e répteis no limite do PESSB e seu
entorno.

 Delimitar os padrões de distribuição espacial de cada espécie de anfíbio registrada na área


proposta para o estudo.

 Registrar os períodos do ano em que cada espécie de anfíbio está em atividade,


correlacionando esta atividade com padrões climáticos que deverão ser mensurados, tais
como: índice de pluviosidade, temperatura e umidade do ar.

 Aumentar o conhecimento acerca da biologia das espécies registradas na área,


caracterizando, por exemplo, no caso dos anfíbios, os sítios de vocalização, postura e
desenvolvimento das larvas (girinos).

 Determinar as espécies de alta relevância ecológica (raras e ou ameaçadas), bem como a


estrutura e o tamanho de suas populações.

 Organizar uma coleção cientifica representativa da região de estudo, sendo que esta deve ser
tombada em museu de referência.

 Disponibilizar os dados da pesquisa para utilização em programas de educação ambiental.

Justificativa:

O estudo se faz necessário devido a ausência de informações de estudos da fauna de anfíbios e


répteis da região. As informações obtidas a partir da Avaliação Ecológica Rápida (AER) representam
dados preliminares devido à fase de campo compreender um curto período de tempo em época de
seca, não abrangendo variações sazonais.

Metodologia:

O estudo deverá compreender no mínimo três anos de trabalho de campo sistemático e periódico em
todo o limite do PESSB e em suas áreas de entorno. Deverão ser adotadas metodologias para o
inventário, censo e monitoramento das populações de anfíbios. Os parâmetros físicos e químicos do ar
e da água deverão ser mensurados em todas as etapas do trabalho para serem correlacionados com
os padrões de distribuição espaço-temporal e com os padrões das atividades das espécies de anfíbios.

Executor:

A equipe deverá ser composta, no mínimo, por quatro Herpetólogos com experiência no estudo de
anfíbios (2) e répteis (2) devem ser vinculados a universidades ou instituições de pesquisa.

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Projeto: Composição e determinação dos sítios de ocupação das espécies de anfíbios anuros na
Floresta Estacional nas encostas da Serra de Santa Bárbara.

Objetivos:

 Determinar a composição da fauna de anfíbios anuros que utilizam as áreas de floresta


estacional.

 Delimitar os padrões de distribuição espacial e temporal de cada espécie registrada na área.

 Mensurar parâmetros físicos e químicos do ar e da água, tais como: temperatura, umidade do


ar, índice de pluviosidade, oxigênio dissolvido e pH da água.

 Determinar os microambientes utilizados por cada espécie para atividades como vocalização,
postura, abrigo e desenvolvimento das larvas.

 Registrar dados acerca da biologia e ecologia das espécies florestais.

 Correlacionar os padrões climáticos com os padrões de atividade das espécies com ocorrência
na área proposta para este estudo.

 Disponibilizar os dados da pesquisa para utilização em programas de educação ambiental.

Justificativa:

O estudo se faz necessário por tratar-se de ambiente de características únicas, bastante limitado em
área e sob forte pressão antrópica.

Metodologia:

O estudo deverá compreender no mínimo dois anos de trabalho de campo sistemático e periódico ao
longo da área a ser elegida como representativa desta formação vegetacional. Deverão ser adotadas
metodologias para o inventário e monitoramento das populações de anfíbios. Dados sobre o
comportamento das espécies devem ser registrados por meio de Amostragem Focal e Seqüencial. Os
parâmetros físicos e químicos do ar e da água deverão ser mensurados em todas as etapas do
trabalho para serem correlacionados com os padrões de distribuição espaço-temporal e com os
padrões das atividades das espécies de anfíbios. Exemplares para material-testemunho deverão ser
coletados, fixados e depositados em um museu de referência.

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Executor:

A equipe deverá ser composta, no mínimo, por dois Herpetólogos com experiência no estudo de
anfíbios e devendo estar vinculados a universidades ou instituições de pesquisa.

Projeto: Avaliação da integridade dos ambientes aquáticos com base nas espécies de Anfíbios com
potencial bioindicador.

Objetivos:

 Identificar os principais ambientes aquáticos e áreas úmidas afetados por ações antrópicas;

 Efetuar o levantamento da anurofauna dos ambientes a serem estudados, com ênfase nas
espécies de alta relevância ecológica (raras, vulneráveis e/ou ameaçadas);

 Identificar padrões de utilização do substrato, fontes alimentares e estratégias reprodutivas,


das espécies encontradas;

 Correlacionar a presença de cada espécie às formações vegetais locais;

 Aumentar o conhecimento acerca da biologia das espécies registradas na área,


caracterizando, por exemplo, os sítios de vocalização, postura e desenvolvimento das larvas
(girinos);

 Diagnosticar possíveis impactos ambientais que afetem a comunidade de anfíbios;

 Registrar os períodos do ano em que cada espécie está em atividade, correlacionando com
variáveis tais como: índice de pluviosidade, temperatura e umidade do ar;

 Propor e executar ações visando a melhoria das condições do habitat para os anfíbios e a
conservação dos ambientes aquáticos.

Justificativa:

A importância dos anfíbios como bioindicadores deve-se ao fato de que eles são mais sensíveis que
outros vertebrados às mudanças ambientais em função de suas características fisiológicas, ecológicas,
comportamentais e de seu complexo ciclo de vida que ocorre (na maioria das espécies) tanto no
ambiente aquático quanto no ambiente terrestre. No caso das espécies com distribuição restrita, onde
em muitas situações as populações são pequenas e isoladas, qualquer alteração ambiental torna-se

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ainda mais significativa. Os pesticidas organoclorados, por exemplo, tem causado comprovada
diminuição das populações de espécies de anfíbios (RUSSELL et alli, 1995). MATTON (2000) cita que
os anfíbios, em pequenos lagos e lagoas, podem ser os reguladores animais mais importantes do
crescimento de algas e de outras macrófitas, tendo já sido verificado o crescimento mais intenso de
algas em ambientes onde as populações de anfíbios declinaram.

Metodologia:

A metodologia a ser empregada para observação e coleta de anfíbios consistirá principalmente de


buscas noturnas, mediante coleta manual e com auxílio de lanterna para indivíduos adultos. Formas
larvais (girinos) serão coletadas durante o dia, com peneiras, e acondicionadas em sacos plásticos com
água do local.

Executor:

A equipe deverá ser composta, no mínimo, por quatro Herpetólogos com experiência no estudo de
anfíbios e devem estar vinculados a universidades ou instituições de pesquisa.

3. AVES

Projeto: Biologia de Aves do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

Objetivos:

 Monitoramento de populações de aves, visando estimar a viabilidade a longo prazo e a


qualidade ambiental das áreas a serem conservadas;

 Realizar estudos quali-quantitativos da avifauna, abordando:

1. Freqüência de ocorrência;

2. Sazonalidade, contemplando migração, dispersão e deslocamentos locais;

3. Índice de Abundância;

4. Taxas de sobrevivência de adultos e jovens;

5. Produtividade (número de indivíduos produzidos durante a estação reprodutiva);

6. Recrutamento;

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7. Taxas de ectoparasitismo;

8. Condição reprodutiva.

 Avaliar os impactos sobre a população de aves, causados pela descaracterização da


vegetação original, através da fragmentação e supressão das áreas de cerrado e floresta por
pastagens para gado e retirada de madeiras nobres;

 Contemplar aspectos relacionados à distribuição espacial, dinâmica populacional e


isolamento entre os fragmentos florestais;

 Abordar aspectos de frugivoria e dispersão, estabelecendo as espécies-chave (avifauna e


flora) deste contexto;

 Estudos específicos sobre a biologia de algumas famílias como Accipitridae (gaviões e


águias), Cracidae (jacus e mutuns) e Psittacidae (papagaios e araras) envolvendo censos
populacionais, aspectos alimentares, reprodutivos e comportamentais;

 Medir os impactos da caça sobre as espécies cinegéticas, captura para cativeiro e


comércio ilegal;

 Eleger algumas espécies como indicadoras ambientais, sendo base para ações de manejo
e conservação.

Justificativa:

A necessidade de estudos detalhados e de longo prazo sobre a avifauna desta região é fundamental
para uma melhor compreensão dos aspectos relativos a abundância, sazonalidade, ocupação de
hábitats e a resposta de algumas espécies às alterações sofridas. Estes estudos serviriam de base
para futuras ações de manejo e conservação do ambiente e conseqüentemente da avifauna.

4. MAMÍFEROS

Projeto: Levantamento de marsupiais, morcegos e roedores

Objetivo:

Conhecer a riqueza de espécies de pequenos mamíferos do PESSB e delinear futuras pesquisas.

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Justificativa:

Estudos de inventário além de caracterizar a comunidade de pequenos mamíferos de uma forma


adequada podem apontar novas espécies para a área, assim como novas ocorrências de espécies
para o estado do Mato Grosso. Se o área amostral for conduzida na forma de grades, podem ser
realizados estudos ecológicos, como dinâmica de populações e área de vida. Sugere-se que estudos
envolvendo captura, marcação e recaptura sejam cautelosos quanto a disposição das armadilhas,
procurando de acordo com Schittini et alii (2001) usar diferentes tipos, tamanhos e posições.

Local: procurar realizar as amostragens utilizando os mais variados ambientes do parque.

Período: mínimo de três anos.

Executores: técnicos capacitados e especialistas em mastofauna; estudantes de pós-graduação com


interesse em desenvolver estudos aprofundados sobre história natural e ecologia.

Ações e estudos necessários:

 levantamento completo de pequenos mamíferos, com inventários mensais de no


mínimo cinco dias de duranção ou fases bimestrais de no mínimo sete dias de duração;

 Coleta de espécimens para coleções museológicas;

 Coleta de variáveis abióticas e bióticas.

Projeto: Estudo de comunidades de morcegos utilizando diferentes estratos vegetacionais.

Objetivo: fornecer informações ecológicas sobre a comunidade de morcegos do parque.

Justificativa: morcegos atuam como excelentes bioindicadores de qualidade do habitat, além de muitas
espécies atuarem como dispersoras de sementes. Tal estudo pode fornecer informações sobre dieta,
frugivoria, dispersão de sementes, ocupação e uso do hábitat, área de vida, estrutura de comunidades
em sua dimensão espacial, temporal e trófica.

Local: procurar realizar as amostragens utilizando os mais variados ambientes do parque e seu
entorno.

Período: no mínimo três anos.

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Executores: técnicos capacitados e pesquisadores especialistas em mastofauna; estudantes de pós-
graduação com interesse em desenvolver estudos aprofundados sobre história natural e ecologia de
quirópteros.

Ações e estudos necessários:

 Levantamento completo da comunidade de morcegos utilizando captura através de


redes-neblina nos diferentes estratos da vegetação;

 Uso de técnicas e métodos para marcação de morcegos capturados;

 Análise da dieta através da coleta de fezes;

 Estruturação de um banco de sementes e coleção de referência da vegetação;

 Realização de testes de germinação e acompanhamento da plântula in situ;

 Coleta de variáveis abióticas e bióticas.

Projeto: Frugivoria e dispersão de sementes por mamíferos terrestres.

Objetivos: investigar aspectos relacionados a frugivoria e dispersão de sementes por mamíferos, com
especial referência aos marsupiais, morcegos, roedores e espécies como o cachorro-do-mato C. thous,
raposa-do-campo Pseudalopex vetulus, lobo-guará Chrysocyon brachyurus, lontra L. longicaudis, quati
N. nasua, cateto Pecari tajacu, queixada Tayassu pecari, anta Tapirus terrestris.

Justificativa: é amplamente divulgado o papel que os mamíferos desempenham na estrutura das


comunidades vegetais. Muito destas funções relacionam-se ao hábito alimentar frugívoro de algumas
espécies, como as citadas acima. O conhecimento de como se processa estas interações pode auxiliar
em medidas estratégicas de conservação da área.

Local: todo o parque e seu entorno.

Período: mínimo de três anos.

Executores: pesquisadores especializados em mastofauna com interesse em ecologia alimentar de


mamíferos; estudantes de pós-graduação interessados em pesquisa aprofundada na área de frugivoria.

Ações e estudos necessários:

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 Coleta de fezes ou de conteúdo estomacal das diferentes espécies de mamíferos
relacionadas;

 Acompanhamento de um profissional da área de botânica com experiência em


inventário florístico e fenologia;

 Análise da dieta em laboratório, incluindo triagem e preparação tricológica;

 Estruturação de um banco de sementes e coleção de referência de vegetação;

 Realização de experimentos e testes de germinação in situ.

 Coleta de variáveis abióticas e bióticas.

Projeto: Ecologia alimentar de mamíferos carnívoros e ungulados.

Objetivos: conhecer a estrutura trófica da comunidade de mamíferos com especial referência aos
carnívoros e ungulados.

Justificativa: o conhecimento da ecologia alimentar de espécies de carnívoros e ungulados contribui


para o estabelecimento de estratégias para a conservação das espécies, uma vez que constituem os
dois grupos mais ameaçados do parque e atuam na cadeia trófica como predadores e presas,
fundamentais na manutenção do equilíbrio do ecossistema.

Local: todo o parque e entorno.

Período: no mínimo três anos.

Executores: pesquisadores especializados em mastofauna com interesse em ecologia alimentar de


mamíferos; estudantes de pós-graduação interessados em pesquisa aprofundada na área de ecologia
alimentar de carnívoros e ungulados.

Ações e estudos necessários:

 Coleta de fezes ou de conteúdo estomacal das diferentes espécies de mamíferos


relacionadas;

 Análise da dieta em laboratório, incluindo triagem e preparação tricológica;

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 Estruturação de uma coleção de referência da vegetação para comparação com itens
encontrados na dieta de ungulados;

 Análise de microfragmentos vegetais através de técnicas de histologia vegetal.

 Coleta de variáveis abióticas e bióticas.

Projeto: Padrões de movimento e área de vida de pequenos mamíferos.

Objetivos: conhecer os padrões de movimentação e a área de vida dos pequenos mamíferos do


parque.

Justificativa: através de grades de armadilhas para captura de pequenos mamíferos, utilizando captura-
marcação-recaptura, em estudos de dinâmica de populações é possível estimar a área de vida de
várias espécies, contribuindo para o conhecimento das necessidades espaciais destas espécies frente
as pressões que as áreas protegidas concentram.

Local: o pesquisador responsável deverá escolher um local adequado para estabelecer a grade onde
serão realizadas as amostragens. Fica a critério do pesquisador e dos objetivos de seu trabalho tal
escolha.

Período: no mínimo dois anos de coleta de dados em campo.

Executores: pesquisadores especializados em mastofauna com interesse em ecologia de pequenos


mamíferos; estudantes de pós-graduação interessados em pesquisa aprofundada.

Ações e estudos necessários:

 Estabelecimento de uma grade de armadilhas;

 Captura-marcação-recaptura ou radiotelemetria;

 Coleta de variáveis abióticas e bióticas.

Projeto: Padrões de movimento e áreas de vida de mamíferos de médio e grande porte.

Objetivo: estimar através de radiotelemetria, a área de vida de felinos e outros mamíferos com padrões
de movimentos pouco conhecidos como C. thous, P. vetulus, C. brachyurus, P. cancrivorus, E. barbara,
P. tajacu, T. pecari, Mazama spp. O. bezoarticus, A. paca, P. maximus, T. tetradactyla, M. tridactyla e
L. longicaudis.

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Justificativa: poucos s‰o os estudos sobre Šrea de vida das espŽcies relacionadas realizados no Brasil.
O conhecimento sobre os padr•es de movimentaˆ‰o destas espŽcies contribui para o estabelecimento
de estratŽgias e planos de conservaˆ‰o e monitoramento destas espŽcies, alŽm de dar suporte a
futuros programas de restauraˆ‰o da paisagem.

Local: todo o parque e seu entorno.

Per•odo: longo prazo, acima de trŒs anos.

Executores: em um primeiro momento, tŽcnicos experientes em captura e contenˆ‰o de mam•feros de


mŽdio e grande porte, alŽm da assistŒncia obrigat‹ria de mŽdicos veterinŠrios especialista em manejo
de animais selvagens. Em uma etapa posterior, hŠ necessidade de tŽcnicos ou pesquisadores para o
monitoramento das espŽcies capturadas.

Aˆ•es e estudos necessŠrios:

 Procedimento de captura e contenˆ‰o;

 AnŠlise das condiˆ•es de sa’de das espŽcies capturadas;

 Procedimento de coleta de sangue ou outro tecido para anŠlises genŽticas,


bioqu•micas, etc.;

 Procedimento de soltura com rŠdio-colar;

 Monitoramento.

Projeto: Monitoramento de felinos pintados (Panthera onca, Lepardus pardalis, L. tigrinus, L. wiedii) e
de paca Agouti paca atravŽs de armadilha fotogrŠfica (“camera-trap”) e de locais de descanso da lontra
L. longicaudis.

Objetivos: monitorar a persistŒncia de felinos pintados, da paca e da lontra no parque e entorno.

Justificativa: espŽcies que possuem manchas naturais na pelagem favorecem estudos de


monitoramento atravŽs de armadilhas fotogrŠficas, uma vez que Ž poss•vel trabalhar com captura,
marcaˆ‰o e recaptura. JŠ para a lontra Ž poss•vel monitorar o uso dos locais de descanso.

Local: a ser definido pelo executor, dentro do parque e seu entorno.

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Per•odo: estudos de monitoramento n‰o oferecem resultados seguros em menos de trŒs anos, a
menos que seja aumentado o esforˆo amostral ou n’mero de c”meras.

Executores: pesquisadores especializados em mastofauna com interesse em monitoramento de


mam•feros.

Aˆ•es e estudos necessŠrios:

 Definiˆ‰o da Šrea que serŠ utilizada para a disposiˆ‰o das armadilhas fotogrŠficas;

 Monitoramento das espŽcies atravŽs do mŽtodo captura-marcaˆ‰o-recaptura;

 AnŠlise de tendŒncias, atravŽs de pacotes para computador como Trends ou Monitor;

 Plano de Monitoramento.

Projeto: Ecologia alimentar de espŽcies semi-aquŠticas (lontra, cu•ca d’Šgua, capivara) e ribeirinhos
(m‰o-pelada, cachorro-do-mato, morcego-pescador, paca) nos rios do parque.

Objetivos: avaliar a ecologia alimentar de espŽcies semi-aquŠticas e ribeirinhas do parque e seu


entorno.

Justificativa: tal estudo contribui para o conhecimento da dieta das espŽcies relacionadas e oferece
oportunidade de obter informaˆ•es que permitam avaliar as condiˆ•es toxicol‹gicas destas espŽcies
frente a contaminaˆ•es provenientes do ambiente aquŠtico do parque.

Local: rios e cursos d’Šgua do parque e entorno.

Per•odo: no m•nimo dois anos de coleta de amostras.

Executores: especialistas em mastofauna e/ou pesquisadores interessados em desenvolver estudos


sobre comunidades semi-aquŠticas e ribeirinhas.

Aˆ•es e estudos necessŠrios:

 Coleta sistemŠtica de amostras de fezes e/ou conte’do estomacal;

 Coleta e identificaˆ‰o da ictiofauna;

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 Triagem do material e procedimentos laboratoriais.

Projeto: Impacto da Rodovia sobre a mastofauna da região e aproveitamento científico de carcaças.

Objetivo: avaliar o impacto que a rodovia causa sobre a mastofauna local com total aproveitamento
científico das carcaças encontradas.

Justificativa: o impacto que estradas de rodagem causam sobre a fauna é irreversível e se não forem
adotadas medidas nos projetos de engenharia de tais obras, como a construção de túneis de
passagem, tais impactos não podem ser minimizados. Entretanto os mamíferos mortos atropelados
podem ser aproveitados cientificamente, sendo um material de grande valor para pesquisas, podendo
fornecer informações difíceis de obter em campo. Neste caso específico, o exemplar coletado deve ser
depositado em coleções científicas reconhecidas.

Local: rodovia e demais estradas que dão acesso ao parque.

Período: a coleta de mamíferos encontrados atropelados deve ser contínua, enquanto existir o impacto.

Executores: pesquisadores que estejam trabalhando no parque; moradores do entorno; Polícia


Rodoviária; Polícia Florestal; equipe administrativa do parque. Entretanto, o material deve ser
repassado a uma pessoa com licença do Ibama para transporte do exemplar coletado, como é o caso
de muitos pesquisadores que trabalham com mamíferos.

Ações e estudos necessários:

 Informar os diferentes agentes sobre a necessidade de coletar mamíferos encontrados


atropelados ou de informar as pessoas capacitadas para tal para o fazerem;

 Coleta do exemplar atropelado com o cuidado de anotar a data, o local e o coletor do


exemplar e demais informações que julgar importantes;

 Estabelecer um protocolo de informações sobre cada exemplar encontrado atropelado;

 Destinar o material para coleções científicas reconhecidas.

Projeto: Diversidade genética dos mamíferos do parque e do entorno.

Objetivos: conhecer a diversidade genéticas das diferentes populações de mamíferos do parque.

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Justificativa: a perda de diversidade gênica entre pequenas populações de mamíferos em áreas
fragmentadas está entre as principais causas de declínio e extinção das populações naturais. A
avaliação de tal diversidade pode mostrar como estão reagindo as diferentes populações de mamíferos
do parque e entorno, frente as pressões antrópicas, especialmente relacionadas a supressão e
fragmentação do ambiente. A manipulação de espécimens estudadas em outros projetos podem
oferecer a oportunidade para obtenção do material utilizado para tais análises, geralmente feitas com
sangue ou outros tecidos.

Local: Parque e entorno.

Período: definido pelo executor.

Executor: pesquisadores da área de conservação ou genética.

Ações e estudos necessários:

 Coleta de material in situ;

 Análises laboratoriais.

Projeto: Diversidade de primatas do parque e entorno

Objetivos: Conhecer a diversidade de espécies de primatas da região

Justificativa: Devido a relevante importância da área como zona de influência entre a fauna amazônica
e a platina, é recomendado um estudo direcionado a esta ordem que foi pouco amostrada nos
trabalhos referentes a região.

Local: parque e entorno

Período: no mínimo dois anos

Executor: especialistas em mastofauna, com ênfase em primatologia

Ações e estudos necessários:

 Inventário de espécies

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 Levantamento populacional

 Estudos básicos de biologia das espécies

 Estudos aplicados

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ENCARTE VI

MONITORIA E AVALIAÇÃO

A monitoria e a avaliaˆ‰o constituem-se em um instrumento que visa assegurar a interaˆ‰o entre o


planejamento e a execuˆ‰o, possibilitando a correˆ‰o de desvios e retroalimentaˆ‰o permanente de
todo o processo de planejamento (IBAMA, 2002).

A monitoria diferencia-se qualitativamente de um simples acompanhamento, pois alŽm de documentar


sistematicamente o processo de implantaˆ‰o do plano, identifica os desvios na execuˆ‰o das
atividades propostas, fornecendo as ferramentas para a avaliaˆ‰o (IBAMA, op. cit.).

Monitoria, segundo SHARPE (1998), Ž o acompanhamento regular e cont•nuo do estado dos recursos
naturais de uma determinada Šrea ou dos fatores que a afetam, atravŽs de uma sŽrie de mediˆ•es
tomadas ao longo do tempo, de um ou mais elementos particulares, chamados “variŠveis”, com o
prop‹sito de orientar aˆ•es espec•ficas de manejo.

A avaliaˆ‰o permite que se executem aˆ•es corretivas para o ajuste ou replanejamento das atividades
(IBAMA, 2002).

Na medida que os processos de monitoria e avaliaˆ‰o nos brindam com a possibilidade de obter
informaˆ•es sobre o estado geral da unidade de conservaˆ‰o, o ideal Ž contar com dois tipos de
programas: um com base permanente e outros de carŠter temporal. O programa de base permanente
deve monitorar aqueles aspectos que s‰o essenciais para a sobrevivŒncia da Šrea como um todo,
deve, portanto, incluir fatores chaves do ecossistema, os que asseguram que continuem ocorrendo os
processos naturais que permitem o funcionamento do ecossistema, de forma harm“nica, ou seja, um
sistema que monitore sua integridade ecol‹gica (SHARPE, 1998).

† importante compreender que a monitoria e a avaliaˆ‰o est‰o orientadas a um prop‹sito prŽ-


determinado e que oferecem informaˆ‰o espec•fica sobre as mudanˆas ambientais e o andamento da
implantaˆ‰o dos programas, subsidiando a tomada de decis•es. Sendo, desta forma, uma ferramenta e
n‰o um fim em si mesmo.

Um Programa de Monitoria e Avaliaˆ‰o implica na realizaˆ‰o de diversas atividades ao longo do tempo,


assim como na destinaˆ‰o de recursos materiais e humanos. Portanto, Ž importante realizar uma
planificaˆ‰o detalhada para que este programa tenha Œxito e que sejam coligidas informaˆ•es valiosas
e ’teis (SHARPE, 1998). A seguir s‰o apresentadas as formas de monitoria e avaliaˆ‰o que dever‰o
ser utilizadas no acompanhamento da implantaˆ‰o e implementaˆ‰o do atual Plano de Manejo do

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Parque Estadual de Campinhos, com base no definido pelo Roteiro Metodol‹gico de Planejamento –
Parque Nacionais, Reserva Biol‹gica, Estaˆ•es Ecol‹gicas (IBAMA, 2002).

1. MONITORIA E AVALIAÇÃO ANUAL DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

Com o objetivo de organizar e facilitar a monitoria anual do Plano de Manejo deverŠ ser utilizado o
modelo apresentado no Quadro 01-VI (FormulŠrio de Monitoria e Avaliaˆ‰o Anual). Este deverŠ ser
preenchido com a indicaˆ‰o de aˆ•es previstas no cronograma f•sico-financeiro para aquele ano,
indicando seu grau de realizaˆ‰o. Aˆ•es parcialmente ou n‰o realizadas dever‰o ser justificadas e
replanejadas.

Quadro 01-VI: Modelo de formulŠrio de Monitoria e Avaliaˆ‰o anual.


ÁREA:
AÇÕES ESTÁGIOS DE JUSTIFICATIVAS REPROGRAMAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO (PR /NR)
R PR NR

R – Realizada; PR – Parcialmente Realizada; NR – N‰o Realizada.

2. MONITORIA E AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO

Este trabalho deverŠ ser executado uma vez no meio do per•odo de vigŒncia do Plano de Manejo e
outra vez no final deste. Tem por finalidade avaliar se o planejamento estŠ se mostrando eficaz e, em
caso contrŠrio, mostrar o que deve ser corrigido.

O modelo de formulŠrio apresentado no Quadro 02-IV reporta-se aos resultados esperados e


respectivos indicadores que foram registrados no planejamento das aˆ•es gerenciais e diferentes
Šreas estratŽgicas. Estes resultados e seus indicadores dever‰o ser comparados com a situaˆ‰o por
ocasi‰o da monitoria e avaliaˆ‰o. Para a real medida da avaliaˆ‰o pretendida dever‰o ser registradas
as fontes de verificaˆ‰o utilizadas.

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Quadro 02-VI: Modelo de formulário para monitoria e avaliação da efetividade do planejamento.
ÁREA:

RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES FONTES DE VERIFICAÇÃO RESULTADOS ALCANÇADOS

3. AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO ZONEAMENTO

Esta ação permitirá verificar se todas as zonas foram adequadamente planejadas, bem como se as
situações que determinaram o estabelecimento das zonas temporárias foram modificadas. Esta
avaliação deverá ocorrer ao término do período de vigência do Plano, buscando embasamento para
possíveis modificações no zoneamento por ocasião das revisões posteriores.

A avaliação do zoneamento terá como base os critérios estabelecidos para as diferentes zonas, bem
como nos usos conflitantes que se encontram descritos nos Quadros-Síntese do Zoneamento do
PESSB (Quadro 02-IV), estabelecendo-se uma comparação entre o estado inicial e final de seus
atributos. No Quadro 03-VI encontra-se o modelo a ser utilizado para a realização desta avaliação,
conforme o local, se para o parque como um todo.

Quadro 03-VI: Modelo de quadro para a avaliação final da efetividade do zoneamento da área do
PESSB.
ZONA:
CRITÉRIOS DE ESTADO INICIAL ESTADO ATUAL
ZONEAMENTO
A M B A M B
Grau de Conservação da Vegetação
Variabilidade Ambiental
Representatividade
Riqueza e diversidade de Espécies
Áreas de transição
Suscetibilidade Ambiental
Presença de sítios arqueológicos / paleontológicos
Potencial de visitação
Potencial para conscientização Ambiental
Presença de infra-estrutura
Uso Conflitante
Presença de população

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4. PROGRAMA DE MONITORAMENTO PARA O PESSB

Existem várias formas de se identificar às ameaças que atingem uma unidade de conservação. Dentre
estas, a mais eficaz é o estabelecimento de um programa de monitoramento, elaborado como parte do
programa de pesquisa da unidade (MORSELLO, 2001). O monitoramento representa a avaliação
periódica de certos atributos do ambiente, que podem ser biológicos, físicos, sociais ou econômicos.

Os programas devem incluir aspectos como (BARZETTI, 1993; SCHNEWALD-COX et. alli, 1992 apud
MORSELLO, 2001):

 a compilação de dados biológicos e ambientais que permitam identificar mudanças ao longo do


tempo, incluindo dados básicos como solo, água, vegetação e fauna;

 a definição e experimentação de modelos para entender as mudanças ocorridas e para


identificar as relações causa-efeito entre determinada atividade e suas conseqüências; e

 a incorporação do monitoramento nos limites externos da unidade.

Dentre os vários métodos utilizados para monitoramento em áreas protegidas tem-se o indicado no
Visitor Impact Monitoring (VIM) que tem sido usado em várias unidades de conservação ao redor do
mundo. O método enfatiza, principalmente, a capacidade de carga e o impacto da recreação e objetiva
prover diversos tipos de informação para controlar e reduzir impactos indesejados de visitação. Sugere
ainda abordagens de manejo desenvolvidas com base no conhecimento científico. O processo
proposto no método consiste em uma abordagem básica para prover um veículo de identificação
sistemática de problemas de impacto de visitação, as causas destes problemas e soluções potenciais
para eles (www.ibama.gov.br, 2003a).

O principal papel da pesquisa no VIM é identificar, tão claro quanto possível, as relações entre
indicadores-chave de impacto e variados aspectos dos padrões de uso de visitação. Fatores que
determinam a durabilidade de uma área e sua autoregulação são vitalmente importantes para
determinar como ela deve ser melhor manejada. Dessa forma, capacidade de carga e limite de uso
representam uma estratégia potencial de manejo, mas não necessariamente a mais efetiva ou a melhor
alternativa, devendo-se basear a seleção de técnicas de manejo em uma ponderação entre diversos
critérios, incluindo compatibilidade com objetivos de manejo, dificuldades e custo de implementação,
probabilidade de alcançar o resultado esperado, efeitos na liberdade do visitante e efeitos em outros
indicadores de impacto (IBAMA, 2003a).

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Com base no exposto propõe-se a elaboração de um programa de monitoramento para o Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, utilizando-se as etapas indicadas no Programa de Monitoramento do
Parque Nacional do Iguaçu (IBAMA, 2003b)

1. Comparação de padrões com as condições existentes

Esta etapa implica na comparação da situação existente com padrões definidos anteriormente. Se não
ocorre discrepância entre as medidas do indicador-chave e os padrões pertinentes, é necessário
apenas monitorar a situação de mudanças futuras. O monitoramento deve incluir indicadores de
impacto que sejam mais susceptíveis à futuras mudanças e padrões de uso que permitam levá-las ao
nível desejado.

2. Implementação

As estratégias de manejo devem ser implantadas a priori nas áreas que exibem impactos inaceitáveis.
Os programas de manejo devem ser flexíveis e responder rapidamente às condições de mudanças,
uma vez que as causas e a natureza dos impactos são extremamente variáveis. O monitoramento dos
indicadores-chaves de impactos é extremamente importante para se determinar se as ações de manejo
estão surtindo o efeito desejado. Portanto, constitui-se em um trabalho contínuo, que ao longo do
tempo irá resultar em uma base de dados útil para o manejo da área.

Sugere-se que sejam treinados voluntários e funcionários para a realização do monitoramento que
deverá ocorrer nas trilhas, semestralmente.

Além do monitoramento propriamente dito, deverão ser realizadas vistorias periódicas para verificação
das condições gerais das trilhas.

3. Monitoramento dos Indicadores Biofísicos

Estes deverão ser analisados para todas as trilhas existentes no PESSB, bem como aquelas a serem
implantadas. O levantamento de cada trilha deverá ser realizado através de amostragem sistemática (a
cada 50m nas trilhas até 1km, 100 m nas trilhas de 1 a 3km, 500m em trilhas entre 3 a 5km e a cada
1.000m naquelas maiores que 5km) . O levantamento de cada um dos pontos ocorre em visadas de
360º, avaliando-se todos os verificadores.

4. Monitoramento dos indicadores sociais

Deverá ser efetuado pelo menos uma vez a cada período (manhã e tarde), principalmente naqueles
dias em que ocorrer maior fluxo de visitantes.

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A definição dos indicadores-chave, bem como o detalhamento do monitoramento (fichas, padrões de
preenchimento, forma de aplicação do método) deverão ser apresentados em programa específico a
ser elaborado para o Parque Estadual de Serra de Santa Bárbara.

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5. REFER‚NCIAS BIBLIOGR•FICAS

IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. 2002. Roteiro
MetodolŽgico de Planejamento – Parques Nacionais, Reservas BiolŽgicas, Esta‘’es EcolŽgicas.
Brasília: IBAMA.

IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. 2003a. Plano de Manejo
do Parque Nacional do Igua‘u. Anexo 35. (www.ibama.gov.br).

IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. 2003b. Plano de Manejo
do Parque Nacional do Igua‘u. Anexo 34. (www.ibama.gov.br).

MORSELLO, C. 2001. •reas protegidas p—blicas e privadas: sele‘“o e manejo. São Paulo:
Annablume, FAPESP. 343p.

SHARPE, C.J. 1998. Manual de Monitoreo del Sistema de Parques de Venezuela. EcoNatura, Exlibris.

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CAMILLA DE FRANÇA SOARES, engenheira florestal,
agrimensora e gestora ambiental, inscrita no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia-CREA, Seção Mato Grosso sob o N.º 26735,
responsável técnica pela empresa AXPER - Avaliações Perícias e
Consultoria de Engenharia, localizada na Avenida Isaac Póvoas, N° 1.251,
Edifício Nacional Palacius, 10° andar, sala 1.001, bairro Popular, CEP
78.045-440, Cuiabá/MT, tendo realizado as diligências necessárias vem,
mui respeitosamente, apresentar seu trabalho consubstanciado no
seguinte:

ESTUDOS TÉCNICOS REFERENTE AO


PARQUE ESTADUAL SERRA DE
SANTA BÁRBARA

Janeiro/2022
Pontes e Lacerda/MT

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Lista das imagens

Imagem 1: Posto de Saúde localizado no interior da T.I. Portal do Encantado _____________________________ 24


Imagem 2: Posto de Saúde localizado no interior da T.I. Portal do Encantado _______________________ 25
Imagem 3: Escola localizada no interior da T.I. Portal do Encantado _______________________________ 25
Imagem 4: Escola localizada no interior da T.I. Portal do Encantado _______________________________ 26
Imagem 5: Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado __ 27
Imagem 6 (A e B): Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do
Encantado _____________________________________________________________________________________ 28
Imagem 7 (A e B): Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do
Encantado _____________________________________________________________________________________ 28
Imagem 8 (A, B e C): Casas Chiquitanas localizadas no interior T.I. Portal do Encantado ____________ 29
Imagem 9 (A e B): Placas de identificação do Destacamento Militar de Fortuna ______________________ 31
Imagem 10 (A e B): Destacamento Militar de Fortuna______________________________________________ 31
Imagem 11: Localização do Destacamento Militar de Fortuna ______________________________________ 33
Imagem 12: Estrutura localizada as margens da MT-265 que dá acesso a Bolívia ___________________ 34
Imagem 13: Entrada principal para o Destacamento Militar de Fortuna_____________________________ 35
Imagem 14: Infra estrutura do alojamento _______________________________________________________ 36
Imagem 15: Infra estrutura do alojamento _______________________________________________________ 37
Imagem 16: Deterioração das casas e alojamentos _______________________________________________ 38
Imagem 17: Deterioração das casas e alojamentos _______________________________________________ 39
Imagem 18: Deterioração das casas e alojamentos _______________________________________________ 40
Imagem 19: Deterioração das casas e alojamentos _______________________________________________ 41
Imagem 20: Deterioração das casas e alojamentos _______________________________________________ 42
Imagem 21: Precárias instalações _______________________________________________________________ 43
Imagem 22: Precárias instalações _______________________________________________________________ 44
Imagem 23: Precárias instalações _______________________________________________________________ 45
Imagem 24: Precárias instalações _______________________________________________________________ 46
Imagem 25: Foto aérea da Vila Matão ___________________________________________________________ 63
Imagem 26: Escola municipal. ___________________________________________________________________ 64
Imagem 27: Escola municipal. ___________________________________________________________________ 64
Imagem 28: Posto da Saúde Familiar. ___________________________________________________________ 65
Imagem 29: Imagem aérea da Vila Matão. _______________________________________________________ 65
Imagem 30: Imagem aérea da Vila Matão e da estrada de acesso a Vila Triunfo.____________________ 66
Imagem 31: Imagem aérea da Vila Triunfo._______________________________________________________ 67
Imagem 32: Imagem aérea da Vila Triunfo._______________________________________________________ 67
Imagem 33: Imagem aérea da Vila Triunfo._______________________________________________________ 68
Imagem 34: Imagem aérea da Vila Triunfo._______________________________________________________ 68
Imagem 35: Imagem aérea da Vila Triunfo._______________________________________________________ 69
Imagem 36: Posto de combustível e supermercado da comunidade Vila Triunfo._____________________ 70
Imagem 37: Avenida principal da comunidade Vila Triunfo. _______________________________________ 70
Imagem 38: Unidade Básica de Saúde. __________________________________________________________ 70
Imagem 39: Igreja da Comunidade Vila Triunfo. __________________________________________________ 70
Imagem 40: Caixa d'água e poço artesiano da Comunidade Vila Triunfo. ___________________________ 70
Imagem 41: Avenida principal e de acesso da Vila Triunfo a Vila Matão. ___________________________ 70
Imagem 42: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária. ____ 73
Imagem 43: Fazenda Anacan localizada na Zona de Amortecimento. _______________________________ 74
Imagem 44: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária e
agrícola. _______________________________________________________________________________________ 74
Imagem 45: Fazenda Bela Vista, localizada em Zona de Amortecimento. ___________________________ 75
Imagem 46: Fazenda Bela Vista, localizada em Zona de Amortecimento. ___________________________ 75
Imagem 47: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária. ____ 76
Imagem 48: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária. ____ 76
Imagem 49: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária. ____ 77
Imagem 50: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária. ____ 77

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Lista dos mapas

Mapa 1: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997. ___________ 9
Mapa 2: Perímetro descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999. _________________ 11
Mapa 3: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.79,7 de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro
descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999. _________________________________ 12
Mapa 4: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro
descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999. _________________________________ 13
Mapa 5: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os municípios atingidos.
___________________________________________________________________________________ 17
Mapa 6: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros
urbanos dos municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT. ________________________ 18
Mapa 7: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbarba. ___________________________________________________________________________ 20
Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara. ____________________________________________________________________________ 21
Mapa 9: Perímetro da Terra Indígena Portal do Encantado e o perímetro do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara. _______________________________________________________________________ 23
Mapa 10: Localização do Destacamento Militar de Fortuna ___________________________________ 32
Mapa 11: Áreas produtivas localizadas no interior do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. ______ 48
Mapa 12: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara _______ 52
Mapa 13: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação
aos perímetros urbanos dos municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT. ___________ 53
Mapa 14: Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro da área de amortecimento
do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. _______________________________________________ 56
Mapa 15: Mapa demonstrando a localização das áreas abertas produtivas localizadas no interior do
perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. ________________ 57
Mapa 16: Mapa demonstrando a localização das áreas de pecuária e de agricultura localizadas no interior
do perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.______________ 58
Mapa 17: Mapa com a localização dos assentamentos atingidos pela Zona de Amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara. ________________________________________________________ 61
Mapa 18: Mapa com a localização da Faixa de Fronteira _____________________________________ 72

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................5
2 OBJETIVO .........................................................................................5
3 CONTEXTO HISTÓRICO .....................................................................6
4 EVOLUÇÃO DAS LEIS .........................................................................8
5 METODOLOGIA ................................................................................ 14
6 ANÁLISE TÉCNICA ........................................................................... 16
6.1 ÁREA DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA .... 16
6.1.1 Localização do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ........... 16
6.1.2 Localização do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os
perímetros urbanos ................................................................................ 17
6.1.3 Área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ...................... 18
6.1.4 Situação fundiária do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara 19
6.1.5 Situação fundiária - Terra Indígena Portal do Encantado ........... 22
6.1.6 Destacamento Militar de Fortuna ............................................... 30
6.1.7 Áreas produtivas ........................................................................ 48
6.1.8 Restrições ao Parque Estadual Serra de Santa Bárbara ............. 49
6.2 ÁREA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE
SANTA BÁRBARA ................................................................................ 51
6.2.1 Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra
de Santa Bárbara.................................................................................... 51
6.2.2 Localização da área de amortecimento do Parque e os perímetros
urbanos .................................................................................................. 52
6.2.3 Área de amortecimento .................................................................. 53
6.2.4 Situação fundiária ......................................................................... 54
6.2.5 Áreas produtivas ............................................................................ 57
6.2.6 Restrições da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara ........................................................................................ 59
6.2.7 Comunidades localizadas na zona de amortecimento ..................... 60
7 FAIXA DE FRONTEIRA ..................................................................... 71
8 ANÁLISE SOCIAL ............................................................................. 73
9 CONCLUSÕES .................................................................................. 78
10 ENCERRAMENTO .......................................................................... 81

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1 INTRODUÇÃO

“O discurso de uma alegada “proteção” a natureza contra


os excessos das atividades humanas, o converte em um dos mais
influentes fatores indutores da crise civilizatória em curso, ao lado da
hegemonia conferida aos “mercados” financeiros da determinação das
políticas econômicas. Em seu cerne, a ideologia ambientalista, baseada no
conceito do biocentrismo, considera o ser humano como apenas mais uma
entre as milhões de espécies da biosfera terrestre, ou seja, o rebaixa ao
nível dos demais seres vivos e lhe nega qualquer primazia de um papel
protagonista no presente estágio da evolução universal. Com isso, em uma
insidiosa inversão de valores, o ambientalismo transforma o meio
ambiente em uma entidade de direito próprio e condiciona o progresso e o
bem-estar das comunidades humanas a um conjunto de requisitos para a
“proteção” do mesmo”. (Zea et al.,2017).

Diante desta visão pujante, mas equivocada à sociedade,


de que a proibição da exploração dos recursos naturais é o que impedirá
o aniquilamento da vida no planeta fez com que extensas áreas fossem
destinadas à severas restrições ambientais definidas com escasso rigor
científico e legal, quando deveria dar-se o contrário.

2 OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é fornecer informações técnicas


sobre a criação do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, bem como,
demonstrar com atualidade, a realidade dos atingidos pela criação do
mesmo.

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3 CONTEXTO HISTÓRICO

O processo de criação de áreas protegidas no mundo como


estratégia para preservar de forma permanente grandes áreas de uso
restrito pelo ser humano é antigo, sendo que o Brasil seguiu a tendência
mundial quanto ao conceito de Unidades de Conservação (UCs).

No Brasil, o modelo de UC foi implantado, principalmente,


por conta de submissão a acordos e convenções, oriundos de pressão
externa, em contraste com a sua fragilidade econômica e bélica. Tal fato
fez com que Países de primeiro mundo, que já devastaram todos os seus
biomas com o único objetivo de gerar divisas, ao invés de criar e recuperar
suas Unidades de Conservação, impusessem aos Países economicamente
frágeis, com grandes áreas de florestas intactas, restrições ambientais,
visando compensar suas devastações, como isso fosse possível.

Por esse motivo, o Brasil não criou um sistema próprio de


conservação, mas ao longo do tempo foi criando uma série de restrições
aos produtores rurais, inclusive dando aos Estados e Municípios,
autoridade para também criar restrições, chegando ao ponto da
imposição de Unidades de Conservação em áreas já antropizadas. Ainda,
a evolução contextual

[...] coincidiu com o grande endividamento externo


brasileiro, causado pela solicitação de financiamentos a
entidades bi ou multilaterais. Essas organizações, como o
Banco Mundial e o BID, começaram a colocar e fazer
respeitar cláusulas da conservação ambiental para grandes
projetos (criação de unidades de conservação, áreas
indígenas), sobretudo na Amazônia. Havia pouca
mobilização social para a criação de unidades de
conservação, dependendo, principalmente, da ação de
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cientistas e alguns poucos conservacionistas com acesso
relativamente fácil ao governo militar (DIEGUES, 1996: 118
e 119).

Em 1979 foi lançada a 1a Etapa do Plano do Sistema de


Unidades de Conservação do Brasil.

Este plano, com base em leis anteriores (Código Florestal


– Lei n° 4.771, de 1965; e, a Lei de Proteção a Fauna – Lei n° 5.197, de
1967; Decreto-Lei n° 84.017, de 1979, que regulamenta os Parques
Nacionais Brasileiros) incluía disposições e recomendações, para a
organização das Unidades de Conservação brasileiras. Posteriormente, a
Lei n° 6.902, de 1981, criou as Estações Ecológicas e as Áreas de Proteção
Ambiental, referendando a instituição do Sistema de Unidade de
Conservação do Brasil. Em 1981, foi promulgada a Lei n° 6.938, que
dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, também amparando
a criação de áreas protegidas.

A esta primeira etapa seguiu-se, em 1982, a 2° Etapa,


fortalecida posteriormente pelo Decreto n° 88.351, de 1983, alterado pelo
Decreto n° 99.274, de 1990, que regulamentou a Lei n° 6.902, de 1981 e
a Lei n° 6.938, de 1981. Seguiu-se o Decreto n° 89.336, de 1984, que cria
as Reservas Ecológicas, e o Decreto n° 98.897, de 1990, que cria as
Reservas Extrativistas. A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do
Meio Ambiente) n° 13, de 1990, veio regulamentar a questão de atividades
em áreas circundantes às Unidades de Conservação num raio de 10 km.
Em 1994, o Decreto n° 1.298 aprovou o Regulamento das Florestas
Nacionais.

Diante do contexto Federal, o Estado de Mato Grosso,


constituído como unidade administrativa autônoma dentro da

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Confederação brasileira, em 04 de novembro de 1997, através do Decreto
n° 1.797, criou-se o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, localizado
no município de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.

4 EVOLUÇÃO DAS LEIS

Atendendo às pressões ambientalistas, diante do contexto


mundial e nacional, no ano de 1997, no mandato do então governador
Dante de Oliveira, que pretendia angariar empréstimos no Banco
Mundial e no BID, como fez, criou o Parque Estadual Serra Santa
Bárbara, com área de 157.151,38 hectares, abrangendo dois produtivos
municípios do Estado de Mato Grosso, Pontes e Lacerda/MT e Porto
Esperidião/MT.

O objetivo da criação do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara, segundo o art. 2°, do decreto n° 1.797, foi de proteger e
preservar amostras representativas dos ecossistemas existentes na área,
assegurar a preservação de seus recursos naturais e proporcionar
oportunidades controladas para o uso pelo público, educação e pesquisa
cientifica.

Tornou-se ainda, de utilidade pública, as terras e

benfeitorias localizadas dentro dos limites do perímetro do


Parque, conforme descreve o Art. 3°.

Preliminarmente a área destinada ao Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara foi de 157.151,38 hectares distribuídos em dois
municípios. O mapa abaixo demonstra o primeiro perímetro mencionado
no Art. 1°, do decreto n° 1.797, de 04.11.1997.

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Mapa 1: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997.

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No ano de 1999, é sancionada a Lei do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, através da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999,
de autoria do deputado Humberto Bosaipo.

Estranhamente a área do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara que era de 157.151,38 hectares, passa a ter área de
120.092,1194 hectares, ou seja, 37.059,261 hectares a menos que o
decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1997.

Atualmente, o perímetro do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara, possui os limites e confrontações conforme a descrição
do Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, que totaliza uma
área de 120.092,1194 hectares, porém a área verificada na base de dados
oficial da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso –
SEMA/MT é de 120.607,5251 hectares.

Ou seja, a área do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara, segundo a Lei 7.165 de 23 de agosto de 1999 é de 120.092,1194
hectares e a área do perímetro do Parque, disponibilizada pela SEMA/MT
é de 120.607,5251 hectares, ou seja, diferença de área de 515,4057
hectares.

O mapa abaixo demonstra a localização do perímetro do


Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, conforme a descrição do Art.
1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999, com uma escala de
1:400.000.

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Mapa 2: Perímetro descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.

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O mapa a seguir demonstra a sobreposição do perímetro
descrito no Art.1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1997 com
o perímetro descrito no Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999.

Mapa 3: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.79,7 de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no
Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.

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Mapa 4: Perímetro descrito no Art. 1°, do Decreto n° 1.797, de 04 de novembro de 1.997; e, perímetro descrito no
Art. 1°, da Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1.999.

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Em análise ao banco de dados da SEMA/MT, verificou-se
inconsistência nas informações referente as áreas do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, onde a Lei n° 7.165, de 23 de agosto de 1999,
menciona área de 120.092,1194 hectares, o perímetro disponibilizado na
base digital da SEMA/MT é de 120.607,5251 hectares, e o somatório das
áreas no informativo do site da SEMA/MT é de 120.887,2300 hectares,
conforme demonstra a imagem abaixo.

Figura 1: Demonstrativo site SEMA/MT: https://uc.socioambiental.org/pt-br/arp/1345#municipios.

5 METODOLOGIA

Para a constatação dos dados demonstrados neste


trabalho foram analisadas informações técnicas disponíveis no Decretos
e Leis consultadas, bases de dados oficiais disponibilizadas pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso –
SEMA/MT e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -
INCRA.
Para demonstrar e caracterizar as áreas objeto foi
realizada análise de imagens do satélite Sentinel-2 e GeoEye. As imagens
do satélite Sentinel-2, são disponibilizadas gratuitamente pelo Serviço
Geológico dos Estados Unidos – USGS Earth Explorer e do satélite
GeoEye disponibilizadas pela A ESRI (Environmental Systems Research
Institute), empresa americana especializada na produção de soluções
para a área de informações geográficas.

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Ele realiza coleta de dados sobre a vegetação, solos e
humidade, rios e áreas costeira, e dados para correção atmosférica
(absorção e distorção) em alta resolução (10 m), e com alta capacidade de
revisita (5 dias), (Engesat,2015).

Já o GeoEye é um Satélite de observação da Terra, operado


no mercado por empresa do setor privado, levando a bordo dois sensores:
pancromático e multiespectral, oferecendo resolução de imagem de 41 a
46cm de resolução espacial para o sensor pancromático, e, de 1,6m para
1,84m para o multiespectral, (Embrapa,2013).

O satélite GeoEye é capaz de adquirir imagens em amplas


áreas do globo terrestre, em intervalos de revisita de no máximo 3 dias.
Esta característica, aliada à alta resolução espacial, possibilita o
mapeamento em escalas cartográficas grandes, de fenômenos
distribuídos em extensas áreas, (Embrapa,2013).

Para a escolha da imagem utlizada preliminarmente foram


verificadas as imagens de satélites disponíveis em ambas as plataformas
oficiais consultadas, em seguida utilizou-se daquela imagem com menor
intervenção de nuvens, para melhor visibilidade e clareza das feições do
terreno.
Para a composição das imagens e elaboração dos mapas e
legendas foi utilizado o ArcGis que é um software de sistema de
informação geográfica desenvolvido e mantido pela empresa americana
Esri, utilizado para criar, gerenciar, compartilhar e analisar dados
espaciais.

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6 ANÁLISE TÉCNICA
6.1 ÁREA DO PARQUE ESTADUAL SERRA DE SANTA BÁRBARA

6.1.1 Localização do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

Atualmente o perímetro do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara está localizado em dois municípios, Pontes e Lacerda/MT
e Porto Esperidião/MT, já a área de amortecimento atinge os municípios
de Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião/MT e Vila Bela da Santíssima
Trindade/MT.

A tabela e o mapa a seguir demonstram as proporções de


área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, somente, em cada um
dos municípios.

Tabela 1: Quadro de áreas com as respectivas extensões e


proporções em cada município.

O mapa a seguir ilustra as proporções da área do Parque


Estadual Serra de Santa Bárbara em cada município atingido.

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Mapa 5: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e os municípios atingidos.

6.1.2 Localização do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e


os perímetros urbanos

O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara está localizado


a 37,00 quilômetros de distância do perímetro urbano de Pontes e
Lacerda/MT, e cerca de 80,00 quilômetros de distâncias do perímetro
urbano de Porto Esperidião/MT.
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O mapa 6 ilustra a distância dos perímetros urbanos dos
municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião/MT.

Mapa 6: Localização do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos perímetros urbanos dos
municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.

6.1.3 Área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

O perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara,


atualmente encontra-se nas bases de dados oficiais da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso – SEMA/MT, com área de

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120.607,5251 hectares, tal perímetro foi utilizado para a confecção dos
mapas deste trabalho técnico.

6.1.4 Situação fundiária do Parque Estadual Serra de Santa


Bárbara

Conforme verificado na base de dados oficiais do Instituto


Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e da Fundação
Nacional do Índio – Funai, verificou-se que o perímetro do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara está incidindo sobre 3 (três) áreas
federais distintas, sendo elas: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba
Santa Rita e Terra Indígena Encantado.

A tabela de dados abaixo demonstra a quantidade de áreas


federais que incidem no perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.
Tabela 2: Quadro das áreas federais que incidem no
perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Os mapas abaixo demonstram as sobreposições dos


perímetros verificados nas bases oficiais do INCRA e Funai.

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Mapa 7: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbarba.

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Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Considerando que o perímetro da Terra Indígena


Encantado está sobrepondo parte da área da Gleba Santa Rita, temos a
seguinte situação para as áreas federais que estão sobrepondo o
perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Tabela 3: Quadro das áreas federais que incidem no


perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

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Considerando as áreas federais: Fazenda Nacional de
Casalvasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena – Encantado, conclui-se
que a área de 110.855,5207 hectares localizados no interior do perímetro
do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara pertence a União Federal.

6.1.5 Situação fundiária - Terra Indígena Portal do Encantado

A Terra Indígena Portal do Encantado possui área total na


base de dados da Funai de 65.190,3183 hectares e está localizada em 3
(três) municípios distintos: Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião/MT e
Vila Bela da Santíssima Trindade/MT, com área total de 11.159,5861
hectares, sobrepondo o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.
O mapa abaixo demonstra o perímetro da Terra Indígena
Portal do Encantado sobrepondo o perímetro do Parque Estadual Serra
de Santa Bárbara.

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Mapa 9: Perímetro da Terra Indígena Portal do Encantado e o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

A Terra Indígena Portal do Encantado foi criada em


30.12.2010 através da Portaria 2.219, no último ato administrativo do
então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Santana, 2020).

Atualmente no interior da Terra Indígena Portal do


Encantado existe: Posto de Saúde, Escola e o Memorial Espírito Santo
dos Chiquitos. As imagens a seguir demonstram a infraestrutura
existente para atender os povos beneficiados com a criação da T.I.

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Imagem 1: Posto de Saúde localizado no interior da T.I. Portal do Encantado

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Imagem 2: Posto de Saúde localizado no interior da T.I. Portal do Encantado

Imagem 3: Escola localizada no interior da T.I. Portal do Encantado

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Imagem 4: Escola localizada no interior da T.I. Portal do Encantado

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Imagem 5: Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado

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A B

Imagem 6 (A e B): Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado

A B

Imagem 7 (A e B): Memorial Espírito Santo dos Chiquitos localizado no interior da T.I. Portal do Encantado

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Segundo Santana (2020), há divisão em quatro aldeias no
Portal Encantado, sendo essas seguintes comunidades: Aldeia
Fazendinha; Aldeia Nautekio Pisiorch; Aldeia Acorizal e Aldeia Paama.

As imagens a seguir demonstram as moradias existentes,


assim como, a forma que vivem os povos no interior da T.I. Portal do
Encantado.

B C

Imagem 8 (A, B e C): Casas Chiquitanas localizadas no interior T.I. Portal do Encantado

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6.1.6 Destacamento Militar de Fortuna

O 2º B Fron nasceu em 24 de maio de 1939, aglutinando


efetivos da 2ª Companhia de Fronteira (2ª Cia Fron), sediada em Cáceres
desde 1932, e da 4ª Companhia de Fronteira (transferida de Cuiabá para
Cáceres em 1937).

A unidade foi organizada com duas companhias de


fuzileiros, um pelotão de metralhadoras e um pelotão extranumerário.
Dela passou a fazer parte também um destacamento situado na
localidade de Fortuna (MT) e que era mantido pela 2ª Cia Fron.

O 2º B Fron. formado pelo Destacamento Militar de


Fortuna, juntamente com os demais na extensão de 750Km de fronteira,
a maior em linha geodésica, tem a missão de assegurar a soberania
brasileira.

Os seus integrantes têm cumprido a difícil tarefa de


guardar e manter os marcos definidores da fronteira; patrulhar a linha
fronteiriça sob sua responsabilidade; estimular a sedimentação da
cultura brasileira nas povoações e escolas; e fiscalizar produtos
controlados.

Juntamente com o Destacamento Militar de Fortuna


funciona um importante Posto de Barreira Sanitária Agropecuária do
Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso – INDEA/MT,
denominado PORTO INDEA FORTUNA.

Segundo Miranda et al. (2004) as questões sanitárias ou


fitossanitárias podem ser usadas tanto para a proteção legítima da
população, pois estas barreiras incidem sobre os produtos agropecuários
brasileiros, os quais fazem parte de um setor de importante participação
na balança comercial do país, de alta representatividade nas exportações
e no comércio interno e externo (SOUZA, 2020).

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A B

Imagem 9 (A e B): Placas de identificação do Destacamento Militar de Fortuna

A B
Imagem 10 (A e B): Destacamento Militar de Fortuna

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O Destacamento Militar de Fortuna está localizado no
limite de confrontação da Zona de Amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara e da Terra Indígena Portal do Encantado, sendo
todas essas áreas localizadas na fronteira entre Brasil e Bolívia.

O mapa abaixo demonstra a localização do Destacamento


Militar de Fortuna, a Zona de Amortecimento do Parque Estadual Serra
de Santa Bárbara e da Terra Indígena Portal do Encantado.

Mapa 10: Localização do Destacamento Militar de Fortuna

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Observando o mapa acima constata-se a proximidade da
Área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e a Terra Indígena
Portal do Encantado com a fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
.

Imagem 11: Localização do Destacamento Militar de Fortuna

Segundo relatos de moradores da região o Destacamento


Militar de Fortuna, já foi um local de ótima infraestrutura para a época
que foi construído, onde se via circulação de militares fortemente

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armados, tráfego de carros oficiais e até mesmo aeronaves, os eventos no
Destacamento eram constantes, impressionando e assegurando a defesa
não só da população que ali residiam, como de um país.

Atualmente a infraestrutura do Destacamento Militar de


Fortuna encontra-se em situação precária, necessitando de reformas e
investimentos, conforme demonstram as imagens a seguir.

Imagem 12: Estrutura localizada as margens da MT-265 que dá acesso a Bolívia

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Imagem 13: Entrada principal para o Destacamento Militar de Fortuna

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Imagem 14: Infra estrutura do alojamento

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Imagem 15: Infra estrutura do alojamento

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Imagem 16: Deterioração das casas e alojamentos

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Imagem 17: Deterioração das casas e alojamentos

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Imagem 18: Deterioração das casas e alojamentos

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Imagem 19: Deterioração das casas e alojamentos

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Imagem 20: Deterioração das casas e alojamentos

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Imagem 21: Precárias instalações

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Imagem 22: Precárias instalações

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Imagem 23: Precárias instalações

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Imagem 24: Precárias instalações

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O Destacamento Militar de Fortuna apesar da
infraestrutura precária, ele é um dos 3 (três) Destacamentos que não foi
desativado, como ocorreu com os demais da região de fronteira, na data
de 28 de março de 2014, no governo da presidente Dilma Rousseff.

Documento 1: https://blitzdigital.com.br/governo-vai-desativar-destacamento-do-exercito-na-fronteira-com-a-bolivia/

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6.1.7 Áreas produtivas

As áreas produtivas verificadas no interior do Parque


Estadual Serra de Santa Bárbara são áreas destinadas, na sua maioria,
à atividade pecuária, que vem sendo convertida à agricultura, conforme
demonstra o mapa abaixo.

Mapa 11: Áreas produtivas localizadas no interior do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

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Foi verificada no interior do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara área de 4.401,0535 hectares de área aberta e produtiva,
destinada em sua maioria para o desenvolvimento da atividade pecuária.

Tabela 4: Dados da quantidade de área aberta e destinada


a atividade pecuária e agrícola no interior do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara.

QUADRO DE ÁREAS
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
ÁREA DO PARQUE 120.607,5251
ÁREA DESTINADA A PECUÁRIA 4.367,2409
AREA DESTINADA A AGRICULTURA 33,8126
ÁREA ABERTA DENTRO DO PARQUE 4.401,0535
VEGETAÇÃO NATIVA DENTRO DO 116.206,4716
PARQUE

6.1.8 Restrições ao Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

Os Parque de proteção integral são aqueles onde estão


totalmente restringidos a exploração ou o aproveitamento dos recursos
naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus
benefícios. Em termos de utilização dos recursos naturais o grupo que
engloba as unidades de proteção integral é o mais restritivo. Seu objetivo
maior é a preservação da biodiversidade, e a interferência antrópica deve
ser a mínima possível.

Devido a modalidade da criação do Parque Estadual Serra


de Santa Bárbara, de Proteção Integral, a restrição é a proibição de

toda e qualquer atividade e benfeitoria no interior do perímetro


do Parque, tais como:

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Ingresso e permanência de pessoas, não pertencentes ao
quadro administrativo da unidade, portanto qualquer tipo de
instrumento destinado a corte, caça, pesca ou qualquer outra
atividade que possa provocar prejuízos aos recursos naturais;

Qualquer infra-estrutura limita-se a aquela necessária ao


manejo do Parque;

Proibida a construção de quaisquer obras de engenharia que


não sejam de interesse para o parque;

A fiscalização deverá ser permanente e sistemática;

As pesquisas a serem realizadas no parque deverão ser


autorizadas pela SEMA-MT, devendo-se dar prioridade àquelas
que subsidiarão as revisões do Plano de Manejo, bem como sua
avaliação e monitoramento;

São proibidas a caça, a pesca, a coleta e apanha de espécimes


da flora e da fauna em todas as zonas de manejo, ressalvadas
aquelas com finalidades científicas, desde que autorizadas pela
Coordenadoria de Unidades de Conservação da SEMA-MT;

Não será permitida a criação de animais domésticos bem como


a introdução de espécies da flora exóticas;

É proibido o consumo de bebida alcoólica no interior do Parque;


e,

Não será permitido o uso de fogueiras dentro dos limites do


PESSB.

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6.2 ÁREA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL
SERRA DE SANTA BÁRBARA

A Zona de Amortecimento (ZA, também chamada de “Zona


Tampão”) é uma área estabelecida ao redor de uma unidade de
conservação com o objetivo de filtrar os impactos negativos das atividades
que ocorrem fora dela, como: ruídos, poluição, espécies invasoras e
avanço da ocupação humana, especialmente nas unidades próximas a
áreas intensamente ocupadas.

Ela foi criada pelo artigo 2º, inciso XVIII, da Lei do SNUC
(Lei nº 9.985/2000), que a define como o “entorno de uma unidade de
conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e
restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade”. As zonas de amortecimento não fazem parte
das UCs mas, localizadas no seu entorno, têm a função de proteger sua
periferia, ao criar uma área protetiva que não só as defende das
atividades humanas, como também previnem a fragmentação,
principalmente, o efeito de borda.

6.2.1 Localização da área de amortecimento do Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara

A área de amortecimento do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara está inserida em 3 (três) municípios, Pontes e
Lacerda/MT, Porto Esperidião/MT e Vila Bela da Santíssima
Trindade/MT.

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Mapa 12: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara

6.2.2 Localização da área de amortecimento do Parque e os


perímetros urbanos

A área de amortecimento do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara está localizada do perímetro urbano de Pontes e
Lacerda/MT, à 27,00 quilômetros de distância, e cerca de 70,00
quilômetros de distâncias do perímetro urbano de Porto Esperidião/MT.

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O mapa abaixo ilustra a distância dos perímetros urbanos
dos municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião/MT.

Mapa 13: Localização da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara em relação aos
perímetros urbanos dos municípios de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT.

6.2.3 Área de amortecimento

O perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara, atualmente encontra-se nas bases de dados
oficiais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso –
SEMA/MT, com área de 322.590,1895 hectares.

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Segundo o Plano de Manejo do Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara “para a definição da zona de amortecimento tomou-se
como ponto de partida o limite de 10 Km (Resolução CONAMA 13/90)
ao redor do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, aplicando-se,
a partir daí os critérios para inclusão, exclusão e ajuste da zona,
segundo recomendação do IBAMA (2002)”.

Diante do que afirma o Plano de Manejo do PESSB, de que


a área de amortecimento tomou-se como ponto de partida o limite de 10
Km, não corresponde ao que é verificado no perímetro da área de
amortecimento, pois foram verificados locais com distância superior
a 30 Km da linha do limite do PESSB.

6.2.4 Situação fundiária

Conforme verificado na base de dados oficiais do Instituto


Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e da Fundação
Nacional do Índio – Funai, verificou-se que o perímetro da área de
amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara está
incidindo sobre 3 (três) áreas federais distintas, sendo elas: Fazenda
Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rira e Terra Indígena Encantado.

Considerando que o perímetro da Terra Indígena


Encantado está sobrepondo parte da área da Gleba Santa Rita, temos a
seguinte situação para as áreas federais que estão sobrepondo o
perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.

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A tabela de dados abaixo demonstra a quantidade de áreas
federais que incidem no perímetro da área de amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara.

Tabela 5: Quadro das áreas federais que incidem no


perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.

QUADRO DE ÁREAS
Área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
FAZENDA NACIONAL CASALVASCO 174.146,9566
GLEBA SANTA RITA 61.615,2452
TERRA INDÍGENA – PORTAL DO ENCANTADO 31.725,2630
ÁREA EM COMUM: GLEBA SANTA RITA E T.I. 3.331,2292
PORTAL DO ENCANTADO
ÁREA TOTAL 264.156,2356

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Mapa 14: Mapa 8: Perímetros das áreas federais que incidem sobre o perímetro da área de amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara.

Considerando as bases de dados oficiais do Instituto


Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, da Fundação
Nacional do Índio – Funai e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente –
SEMA/MT, concluiu-se que dos 322.590,1895 hectares que totalizam a
área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara,
264.156,2356 hectares estão sobrepostas às áreas federais citadas
acima.

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6.2.5 Áreas produtivas

Para a análise e constatação das áreas abertas, localizadas


no interior do perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual
Serra de Bárbara utilizou se de imagens de satélites e visitas in loco.

Ao realizar as análises referentes a quantidade de área


aberta, produtiva e destinadas à pecuária e agricultura, os exames
revelaram as seguintes áreas, que estão demonstradas na sequência dos
mapas a seguir.

Mapa 15: Mapa demonstrando a localização das áreas abertas produtivas localizadas no interior do perímetro da área
de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

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Mapa 16: Mapa demonstrando a localização das áreas de pecuária e de agricultura localizadas no interior do
perímetro da área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Tabela 6: Quadro das áreas referente a área de


amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

QUADRO DE ÁREAS
Área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara
DESCRIÇÃO ÁREA (HA)
ÁREA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE 322.590,1895
AREA DE AGRICULTURA DENTRO DA ÁREA 23.988,5574
DE AMORTECIMENTO DO PARQUE
AREA DE PECUÁRIA DENTRO DA ÁREA DE 139.205,3897
AMORTECIMENTO DO PARQUE

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Diante das análises técnicas realizadas conclui-se que
dos 163.193,946 hectares abertos no interior da área de
amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara,
139.205,3897 hectares estão desenvolvendo a atividade pecuária, e
23.988,5574 hectares estão destinados a atividade agrícola.

6.2.6 Restrições da área de amortecimento do Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara

São proibidas atividades industriais na Zona de Amortecimento


do parque;

As atividades agropecuárias deverão ser realizadas com mínimo


impacto nas comunidades naturais da região;

É expressamente proibido o uso de defensivos agrícolas


(agrotóxicos) na Zona de Amortecimento do parque;

Deverão ser incentivadas a recuperação das áreas de


preservação permanente e Reserva Legal, de maneira a
formarem corredores entre a área do parque e remanescentes
naturais;

Deverão ser incentivadas a criação de Reservas Particulares do


Patrimônio Natural (RPPNs) nesta zona, de maneira que
possibilitem a formação de corredores biológicos entre si e com
a área do parque;

A velocidade máxima permitida nas estradas e rodovias


abrangidas pela Zona de Amortecimento será de 60 km/h; e,

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A construção de quaisquer obras de engenharia tais como
rodovia, barragens, aquedutos, oleodutos, linhas de
transmissão, entre outros, bem como mineração e implantação
de assentamentos humanos, deverão ter seus projetos
apresentados ao Conselho Consultivo do parque para análise
quanto aos impactos ambientais gerados, juntamente com
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA) específicos.

6.2.7 Comunidades localizadas na zona de amortecimento

Atualmente existem 4 (quatro) comunidades distintas


localizadas no interior da área de amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, sendo elas: Comunidade Cerro Azul,
Comunidade Santa Luzia, Comunidade Vila Matão e Comunidade
Triunfo.

O mapa abaixo demonstra a localização das comunidades


existentes na área de amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara.

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Mapa 17: Mapa com a localização dos assentamentos atingidos pela Zona de Amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara.

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Comunidade Cerro Azul: No início dos anos oitenta
(1981-1982), o INCRA, unidade de Pontes e Lacerda, dividiu a Fazenda
Agropecuária Cerro Azul (Área considerada devoluta que havia sido
invadida por grileiros), em 442 lotes que possuíam entre 72 e 120 ha.
Nos anos iniciais houveram alguns financiamentos, que não tiveram
continuidade, isso causou grande êxodo e o assentamento foi novamente
dividido As propriedades atualmente possuem entre 28 e 720 ha.
Atualmente são cerca de 120 famílias, com uma população de 600
pessoas.

Comunidade Santa Luzia: A comunidade Santa Luzia


localiza-se ao sul do PESSB, a comunidade em sí é composta apenas por
moradores que vivem bem próximos ao trevo das rodovias MT-265 com a
MT-473, os proprietários rurais mais antigos estão na região desde a
década de 70, compondo a maioria das famílias, as quais são de outros
estados brasileiros como Minas Gerais, Goiás e São Paulo. A comunidade
possui cerca de 130 famílias e uma população de aproximadamente 600
pessoas, entre fazendeiros, trabalhadores das fazendas, sitiantes e
moradores da beira da estrada.

Comunidade Vila Matão: Localizada a oeste do PESSB, o


local onde atualmente é denominado Vila Matão, foi descoberto no ano
de 1969 por João Rodrigues, Engenheiro Agrimensor, morador de Porto
Esperidião, que sobrevoou a área e constatando que não havia nenhum
morador, delimitou os lotes e os vendia a quem se interessasse.

Em 1979, um proprietário de nome Arlindo Martins Gomes


cujo lote tinha por área, 80 alqueires, doou 3 alqueires para que se
implantasse a atual Vila Matão. Sendo aberta a área, apenas 10 famílias

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a ocuparam vindas principalmente de MG, RO, RN e BA, bem como de
Pontes e Lacerda.

Imagem 25: Foto aérea da Vila Matão

Atualmente na Vila Matão existem algumas


infraestruturas básicas aos moradores, como Posto da Saúde Familiar,
Escola, igrejas e campo gramado, devido à proximidade com a Vila
Triunfo, os moradores que lá residem têm acesso aos demais serviços,
cerca de 70 famílias residem na Vila.

As imagens a seguir demonstram a atualidade da Vila


Matão.

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Imagem 26: Escola municipal.

Imagem 27: Escola municipal.

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Imagem 28: Posto da Saúde Familiar.

Imagem 29: Imagem aérea da Vila Matão.

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Imagem 30: Imagem aérea da Vila Matão e da estrada de acesso a Vila Triunfo.

Comunidade Triunfo: A comunidade Vila Triunfo está


localizada cerca de 117,00Km do perímetro urbano do município de
Pontes e Lacerda/MT, é o local que oferece as melhores infraestruturas
da região popularmente conhecida como “região do matão”, tais como:
supermercado, posto de combustível, escola pública de ensino
fundamental e médio para 400 alunos, Posto de Estratégia de Saúde da
Família – ESF para 500 famílias, 3 (três) igrejas, poço artesiano
municipal.

A sequência de imagens a seguir demonstram a


atualidade de Vila Triunfo.

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Imagem 31: Imagem aérea da Vila Triunfo.

Imagem 32: Imagem aérea da Vila Triunfo.

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Imagem 33: Imagem aérea da Vila Triunfo.

Imagem 34: Imagem aérea da Vila Triunfo.

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Imagem 35: Imagem aérea da Vila Triunfo.

Imagem 36: Imagem aérea da Vila Triunfo

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Imagem 37: Posto de combustível e supermercado da Imagem 38: Avenida principal da comunidade Vila
comunidade Vila Triunfo. Triunfo.

Imagem 39: Unidade Básica de Saúde. Imagem 40: Igreja da Comunidade Vila Triunfo.

Imagem 41: Caixa d'água e poço artesiano da Imagem 42: Avenida principal e de acesso da Vila
Comunidade Vila Triunfo. Triunfo a Vila Matão.

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7 FAIXA DE FRONTEIRA

A faixa de fronteira brasileira é definida pelo Art. 20, inc.


II, parágrafo segundo, da Constituição da República Federativa do Brasil
de 1.988, vejamos:

“§ 2° A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de


largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de
fronteira, é considerada fundamental para a defesa do território nacional, e
sua ocupação e utilização serão regualadas em lei”.

No Brasil a faixa de fronteira possui 16.886km de extensão


e 150Km de largura, atinge 588 municípios em 11 estados brasileiros. A
figura abaixo ilustra bem a extensão, largura e a localização da faixa de
fronteira brasileira.

Figura 2: Localização da faixa de fronteira brasileira.

Considerando a faixa de fronteira com largura de 150Km


de extensão em relação as divisas brasileiras com a Bolívia, temos:
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Mapa 18: Mapa com a localização da Faixa de Fronteira

Conforme verificado no mapa acima, o Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara e a Zona de Amortecimento do mesmo estão
integralmente localizados na Faixa de Fronteira Brasileira, portanto o
Parque Estadual Serra de Santa Barbara e sua área de amortecimento,
além de incidir em duas Glebas Federais e uma aldeia indígina
demarcada em área Federal, incide em sua integralidade na área Federal
de fronteira, cuja propriedade é da União.

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8 ANÁLISE SOCIAL

Atualmente existem cerca de 95 propriedades privadas


localizadas no interior do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara e mais de 500 atingidas pela Zona de Amortecimento, são cerca
de 700 famílias atingidas diretamente pelas restrições impostas.

Toda a região onde está localizado o Parque Estadual Serra


de Santa Bárbara e sua respectiva Zona de Amortecimento é considerada
uma das regiões mais produtivas dos municípios de Pontes e Lacerda/MT
e Porto Esperidião/MT, pois nela é desenvolvida basicamente a atividade
agrícola e pecuária, empregando e gerando renda à União, Estado e
municípios.

Imagem 43: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.

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Imagem 44: Fazenda Anacan localizada na Zona de Amortecimento.

Imagem 45: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária e agrícola.

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Imagem 46: Fazenda Bela Vista, localizada em Zona de Amortecimento.

Imagem 47: Fazenda Bela Vista, localizada em Zona de Amortecimento.

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Imagem 48: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.

Imagem 49: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.

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Imagem 50: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.

Imagem 51: Propriedade localizada na Zona de Amortecimento, destinada a atividade pecuária.

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Além das restrições impostas pela criação do Parque, na
mesma região também possui área demarcada e classificada como “área
de uso restrito” que impacta ainda mais as restrições ambientais,
ocasionando impedimentos severos aos proprietários atingidos.

Ressalta-se que os proprietários não foram indenizados


pela criação e restrições do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, pois
o mesmo foi criado de acordo com o contexto da época: sem discussão
com a comunidade. Assim não fugiu de um modelo importado e ainda
vigente de preservação da natureza, mas como o ser humano como
destruidor do ambiente.

9 CONCLUSÕES

Diante de toda análise técnica realizada, conclui-se que:

Preliminarmente a área destinada ao Parque Estadual


Serra de Santa Bárbara foi de 157.151,38 hectares, conforme Decreto n°
1.797, de 04 de novembro de 1997;

Quando sancionada a Lei n° 7.165, de 23 de agosto de


1999, a área destinada ao Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
diminuiu para 120.092,1194 hectares;

Apesar da área mencionada na Lei n° 7.165, de 23 de


agosto de 1999, ser de 120.092,1194 hectares, o perímetro
disponibilizado na base de dados digitais da SEMA/MT é de
120.207,5251 hectares;

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No banco de dados do site da SEMA/MT, o somatório das
áreas atingidas pelo Parque Estadual Serra de Santa Bárbara nos
município de Pontes e Lacerda/MT e Porto Esperidião/MT, é de
120.887,2300 hectares;

A área do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara está


localizada 27% no município de Porto Esperidião/MT e 73% no município
de Pontes e Lacerda/MT;

O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara está localizado


37,00km de distância do perímetro urbano do município de Pontes e
Lacerda/MT ,e 80,00Km do município de Porto Esperidião/MT;

O perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara


está incidindo sobre 4(três) áreas federais distintas: Fazenda Nacional
Casalvasco, Gleba Santa Rita, Terra Indígena Encantado e Área de
Fronteira, conforme verificado nas bases oficiais do INCRA e Funai;

Da área total do perímetro do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara, 110.855,5207 hectares está sobrepondo à áreas Federais,
sendo a Fazenda Nacional Casalvasco, Gleba Santa Rita, e Terra Indígena
Encantado, e sua totalidade se sobrepondo à Zona de Fronteira, área de
titularidade da União Federal;

As áreas produtivas localizadas no interior do Parque


Estadual Serra de Santa Bárbara totalizam 4.401,0535 hectares,
destinados a atividade predominantemente pecuária e agricultura;

Devido a modalidade da criação do Parque Estadual Serra


de Bárbara, de Proteção Integral, a restrição é a proibição de toda e
qualquer atividade e benfeitoria no interior do perímetro do Parque;

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A extensão da faixa da Zona de Amortecimento do Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara ultrapassa os 10,00Km estabelecidos
na Resolução do CONAMA 13/90, chegando a ser verificada distância
superior a 30,00Km;

A Zona de Amortecimento do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara atinge 3 (três) municípios distintos: Pontes e Lacerda/MT,
Porto Esperidião/MT e Vila Bela da Santíssima Trindade/MT;

A Zona de Amortecimento do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara está localizada a 27 km do perímetro urbano de Pontes e
Lacerda/MT, e cerca de 70 km do perímetro urbano de Porto
Esperidião/MT;

A Zona de Amortecimento do Parque Estadual Serra de


Santa Bárbara está incidindo sobre 3(três) áreas federais distintas:
Fazenda Nacional Casalvasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena
Encantado, conforme verificado nas bases oficiais do INCRA e Funai, e
sua totalidade se sobrepondo à Zona de Fronteira, área de titularidade
da União Federal;

As áreas produtivas localizadas no interior da Zona de


Amortecimento do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara totaliza
163.193,946 hectares abertos, sendo que em 139.205,3897 hectares está
sendo desenvolvida a atividade pecuária, e em 23.988,5574 hectares está
sendo desenvolvida a atividade agrícola;

São inúmeras as restrições na Zona de Amortecimento do


Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, sendo proibida atividades
industriais, uso de defensivos agrícolas e até velocidade máxima de
60km/h nas estradas e rodovias localizadas no interior do Parque;

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Atualmente existem 4 (quatro) comunidades distintas
localizadas no interior da área de amortecimento do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara, sendo elas: Comunidade Cerro Azul,
Comunidade Santa Luzia, Comunidade Vila Matão e Comunidade
Triunfo, com cerca de 3.500 habitantes;

O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e a Zona de


Amortecimento do mesmo estão integralmente localizados no interior da
Faixa de Fronteira Brasileira, conforme Art. 20, inc. II, parágrafo
segundo, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988,
que define a faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao
longo das fronteiras terrestres;

Existem cerca de 95 propriedades privadas localizadas no


interior do perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara e mais
de 500 atingidas pela Zona de Amortecimento, são cerca de 700 famílias
atingidas diretamente pelas restrições impostas;

Até o presente momento os proprietários não foram


indenizados pela criação e restrições do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara, e sofrem severas restrições de órgão federais, estaduais,
municipais e do Ministério Público.

10 ENCERRAMENTO

Encerra-se o presente Laudo Técnico, enviado em formato


eletrônico .pdf, do original em docx., com 82 (oitenta e duas) páginas, em
um único arquivo, assinado digitalmente, sem assinatura física.

Acompanha 19 (dezenove) mapas e 1 (uma) Anotação de


Responsabilidade Técnica:

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Número do documento: 22080317301284500001241308439
Anexo I: Dezenove mapas, e;
Anexo II: Anotação de Responsabilidade Técnica.

Cuiabá, 05 de janeiro de 2022.

CAMILLA DE FRANÇA SOARES


Engenheira florestal, Agrimensora e Gestora Ambiental
CREA/MT N.º 26735
CONFEA RNP 1211563464

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15316RID6585148658520128102019_V1

Relatório de Análise de Detalhada

ÍNDICE
Bioma: Amazônia

Critério Socioambiental A. DADOS DO CADASTRO .................................................. 1


Analisado:
1. Produtor Rural (Fornecedor) 1
Desmatamento e 2. Imóvel Rural (Origem do Fornecimento) 1
Área de Unidade de
B. DADOS DA DETECÇÃO .................................................. 2
Conservação
1. ÁREAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 2
2. DESMATAMENTO RECENTE (PRODES) 2
3. DADOS DOS INSUMOS 3
C. FIGURAS .......................................................................... 4
D. PARECER – Desmatamento Recente PRODES ............. 9
E. PARECER – Unidades de Conservação ...................... 10
F. RESULTADO .................................................................. 11
G. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................... 12

Lista de Figuras
Figura 1 – Área do Imóvel 1
Figura 2 – 14/07/2007 - LANDSAT 5 RGB543 4
Figura 3 – 11/04/2008 - LANDSAT 5 RGB543 4
Figura 4 – 01/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543 5
Figura 5 – 17/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543 5
Figura 6 – 04/08/2009 - LANDSAT 5 RGB543 6
Figura 7 – 08/09/2010 - LANDSAT 5 RGB543 6
Figura 8 – 25/07/2011 - LANDSAT 5 RGB543 7
Figura 9 – 20/07/2015 - LANDSAT 8 RGB654 7
Figura 10 – 22/07/2016 - LANDSAT 8 RGB654 8

Lista de Tabelas
Tabela 1 – Áreas de Unidade de Conservação ........................ 2
Tabela 2 – Áreas de desmatamento (PRODES) ...................... 2
Tabela 3 – Imagens de satélite ................................................ 3

Relatório de Análise Detalhada

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A. DADOS DO CADASTRO

1. PRODUTOR RURAL (FORNECEDOR)


Nome do produtor rural: PAULO MARCIO COLEN DE MELO
Documento: 522.981.836-00

2. IMÓVEL RURAL (ORIGEM DO FORNECIMENTO)


Nome do imóvel rural: FAZENDA CANAÃ
Área (ha): 1.395,7151
Município: Pontes e Lacerda
UF: MT

Figura 1 – Área do Imóvel

1
Coordenadas dos Critérios analisados

Unidade de Conservação 59° 30' 25,098" W - 15° 55' 42,579" S


Prodes 1 17/08/2008 59° 31' 6,447" W - 15° 55' 32,956" S
Prodes 2 17/08/2008 59° 31' 8,794" W - 15° 55' 46,339" S
Prodes 3 17/08/2008 59° 31' 53,252" W - 15° 55' 34,322" S
Prodes 4 17/08/2008 59° 30' 52,122" W - 15° 54' 52,287" S
Prodes 5 04/08/2009 59° 31' 11,261" W - 15° 56' 24,115" S
Prodes 6 20/07/2015 59° 30' 47,201" W - 15° 55' 36,991" S
Prodes 7 20/07/2015 59° 31' 27,161" W - 15° 54' 46,273" S
Prodes 8 20/07/2015 59° 31' 40,918" W - 15° 55' 26,520" S

1 A coordenada se refere ao centroide da área localizada dentro do imóvel rural.

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B. DADOS DA DETECÇÃO

1. ÁREAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Tabela 1 – Áreas de Unidade de Conservação

Nome PARQUE ESTADUAL SERRA SANTA BÁRBARA


Área de sobreposição (ha) 283,598
Percentual de sobreposição (%) 20,32%
Categoria Parque
Grupo Proteção Integral – PI
Esfera Estadual
Ano de criação 1997
Correto (O polígono corresponde ao memorial
Qualidade
descritivo do ato legal de criação).
Ato legal Decreto nº 1.797 de 04/11/1997
Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato
Nome do órgão
Grosso
Fonte: http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm

2. DESMATAMENTO RECENTE (PRODES)

Tabela 2 – Áreas de desmatamento (PRODES)

Área de
Data de
Prodes Descrição sobreposição Status
detecção
(ha)
1 Desmatamento 8,028 17/08/2008 HABILITADO
2 Desmatamento 21,141 17/08/2008 HABILITADO
3 Desmatamento 8,919 17/08/2008 HABILITADO
4 Desmatamento 8,969 17/08/2008 HABILITADO
5 Desmatamento 5,166 04/08/2009 HABILITADO
6 Resíduo 8,667 20/07/2015 HABILITADO
7 Resíduo 9,626 20/07/2015 HABILITADO
8 Resíduo 10,122 20/07/2015 HABILITADO
Fonte: http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/dadosn/mosaicos/

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3. DADOS DOS INSUMOS

Tabela 3 – Imagens de satélite

Satélite Sensor Órbita/Ponto Data de Passagem


LANDSAT 5 TM 228/71 14/07/2007
LANDSAT 5 TM 228/71 11/04/2008
LANDSAT 5 TM 228/71 01/08/2008
LANDSAT 5 TM 228/71 17/08/2008
LANDSAT 5 TM 228/71 04/08/2009
LANDSAT 5 TM 228/71 05/09/2009
LANDSAT 5 TM 228/71 08/09/2010
LANDSAT 5 TM 228/71 25/07/2011
LANDSAT 8 OLI 228/71 20/07/2015
LANDSAT 8 OLI 228/71 22/07/2016
Fonte: https://earthexplorer.usgs.gov/

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C. FIGURAS

Figura 2 – 14/07/2007 - LANDSAT 5 RGB543

Figura 3 – 11/04/2008 - LANDSAT 5 RGB543

ÁREA COM VEGETAÇÃO IMÓVEL RURAL

ÁREA ANTROPIZADA PRODES

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Figura 4 – 01/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543

Figura 5 – 17/08/2008 - LANDSAT 5 RGB543

ÁREA COM VEGETAÇÃO IMÓVEL RURAL

ÁREA ANTROPIZADA PRODES

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Figura 6 – 04/08/2009 - LANDSAT 5 RGB543

Figura 7 – 08/09/2010 - LANDSAT 5 RGB543

ÁREA COM VEGETAÇÃO IMÓVEL RURAL

ÁREA ANTROPIZADA PRODES

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Figura 8 – 25/07/2011 - LANDSAT 5 RGB543

Figura 9 – 20/07/2015 - LANDSAT 8 RGB654

ÁREA COM VEGETAÇÃO IMÓVEL RURAL

ÁREA ANTROPIZADA PRODES

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Figura 10 – 22/07/2016 - LANDSAT 8 RGB654

ÁREA COM VEGETAÇÃO IMÓVEL RURAL

ÁREA ANTROPIZADA PRODES

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D. PARECER – Desmatamento Recente PRODES

Para conclusão do parecer de desmatamento recente PRODES foram utilizadas


informações oficiais públicas disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais, desenvolvido no 2Projeto PRODES. As estimativas de desmatamento do
PRODES são consideradas confiáveis pelos cientistas nacionais e internacionais
3(Kintish, 2007). Esse sistema tem demonstrado ser de grande importância para ações
e planejamento de políticas públicas da Amazônia.

A análise para emissão do parecer compreende o período de 22 de julho de 2008, data


de referência atualmente utilizada como marco no protocolo estabelecido entre a
empresa Marfrig e o Ministério Público Federal até 06 de setembro de 2018, data do
último dado PRODES disponibilizado.

Constatou-se nas (figura 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10) datadas em 14/07/2007,
11/04/2008, 01/08/2008, 17/08/2008, 04/08/2009, 05/09/2009, 08/09/2010, 25/07/2011,
20/07/2015 e 22/07/2016 respectivamente que a área do polígono em amarelo que se
intersecciona com o imóvel apresentou área antropizada com vegetação até
17/08/2008, em 04/08/2009 apresentou supressão de vegetação e a partir de
20/07/2015 apresentou regeneração da vegetação.

Portanto, observou-se que OCORREU DESMATAMENTO APÓS a seguinte data de


referência: 22/07/2008, no entanto, a área é menor do que 6,25 hectares.

2 INPE (2008). Monitoramento da floresta amazônica por satélite, Projeto PRODES. Acesso:
http://www.obt.inpe.br/prodes/r2007.htm .
3 Kintisch E. (2007) Improved Monitoring of Rainforests Helps Pierce Haze of deforestation. Science, 316,

536-537.

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E. PARECER – Unidades de Conservação

Para conclusão do parecer apresentado foram utilizadas informações oficiais públicas


disponibilizados pelo (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis) – IBAMA.

Verificou-se que há sobreposição entre a Fazenda Canaã e a Unidade de Conservação


Parque Estadual Serra Santa Bárbara, localizada no bioma Amazônia.

Com base nos dados analisados foram constatados os seguintes fatos e evidências
que NÃO HABILITAM o imóvel.

A área de sobreposição é de 283,598 ha e corresponde a 20,32% do total da área do


imóvel, portanto, maior que a tolerância permitida no Protocolo de Monitoramento da
Marfrig que é 10%.

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F. RESULTADO

• Resultado NÃO FAVORÁVEL, o imóvel NÃO ESTÁ HABILITADO para compra.

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G. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Empresa Contratada: GEOFLORESTAS GEOTECNOLOGIAS DA


INFORMAÇÃO, CONSULTORIA E SERVIÇO LTDA.
Registro CREA/SP: 2073894-SP
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART: 28027230171777842

Sem mais,

Atenciosamente,

Geoflorestas Geotecnologias
R. Republica do Iraque 40, sala 209 | Jardim Oswaldo Cruz
CEP 12216-540 | São José dos Campos – SP
Tel. (12) 3322-6642 | produtor@geoflorestas.com.br

São José dos Campos-São Paulo


28 de outubro de 2019

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Nota Explicativa:
"Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos
publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."

LEI Nº. 7.165, DE 23 DE AGOSTO DE 1999 - D.O. 23.08.99.


Cria o Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara e dá
outras providências.

Autor: Deputado Humberto Bosaipo

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o


que dispõe o Artigo 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a
seguinte lei:

Art. 1° Fica criado o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, abrangendo terras dos Municípios de
Pontes e Lacerda e Porto Esperidião, com área aproximada de 120.092,1194ha, tendo os seguintes
limites e confrontações:

O caminhamento inicia-se no ponto PP-01 de coordenadas UTM E 250.693 e N 8.265.592, cravado


à margem direita do Rio Minuto; deste segue sentido sudeste, com distância aproximada de
10.623,06 metros, até o P-02 de coordenadas UTM E 254.812 e N 8.255.800, cravado em comum
com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo; deste segue sentido sul, limitando com terras da
Fazenda Reunidas Boi Gordo, com distância aproximada de 7.623,03 metros, até o P-03 de
coordenadas UTM E 254.833 e N 8.248.177, cravado em comum com terras da Fazenda Reunidas
Boi Gordo; deste segue sentido sudeste, limitando com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo, com
distância aproximada de 2.098,26 metros, até o P-04 de coordenadas UTM E 256.424 e N
8.246.809, cravado em comum com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo; deste segue sentido
sudeste, limitando com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo, com distância aproximada de
1.300,82 metros, até o P-05 de coordenadas UTM E 256.755 e N 8.245.551, cravado em comum
com terras da Fazenda Reunidas Boi Gordo; deste segue sentido sudeste, limitando com terras da
Fazenda Reunidas Boi Gordo, com distância aproximada de 7.914,13 metros, até o P-06 de
coordenadas UTM E 262.851 e N 8.240.504, cravado em comum com terras do Sr. José Roberto;
deste segue sentido sudeste, limitando com terras do Sr. José Roberto e Irineu Gonçalves, com
distância aproximada de 9.522,59 metros, até o P-07 de coordenadas UTM E 265.991 e N
8.231.514, cravado em comum com terras do Sr. Irineu Gonçalves e Mitsuo Tadano; deste segue
sentido sudeste, limitando com terras do Sr. Mitsuo Tadano, com distância aproximada de 5.401,50
metros, até o P-08 de coordenadas UTM E 267.023 e N 8.226.212, cravado em comum com terras
do Sr. Mitsuo Tadano; deste segue sentido sul, com 1.651,51 metros, até o P-09 de coordenadas
UTM E 267.064 e N 8.224.561, cravado na base da Serra; deste segue sentido oeste, com distância
aproximada de 4.369,40 metros, até o P-10 de coordenadas UTM E 262.695 e N 8.224.620, cravado
na base da Serra; deste segue sentido noroeste, com distância aproximada de 1.976,77 metros, até o
P-11 de coordenadas UTM E 260.816 e N 8.225.234, cravado na base da Serra; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 5.188,67 metros, até o P-12 de coordenadas UTM E 256.500
e N 8.228.114, cravado na base da Serra; deste segue sentido noroeste, com distância aproximada
de 1.075,77 metros, até o P-13 de coordendas UTM E 255.472 e N 8.228.431, cravado na base da
Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância aproximada de 1.369,83 metros, até o P-14 de
1

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Número do documento: 22080317301284600001241308443
coordenadas UTM E 254.133 e N 8.228.142, cravado na base da Serra; deste segue sentido
sudoeste, com distância aproximada de 12.003,07 metros, até o P-15 de coordenadas UTM E
243.599 e N 8.222.388, cravado na base da Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância
aproximada de 4.796,05 metros, até o P-16 de coordenadas UTM E 243.195 e N 8.217.609, cravado
na base da Serra; deste segue sentido sudoeste, com distância aproximada de 19.317,96 metros, até
o P-17 de coordenadas UTM E 223.881 e N 8.217.218, cravado na base da Serra; deste segue
sentido nordeste, limitando com terras do Sr. Newton Nery de Souza Campos, com distância
aproximada de 10.247,89 metros, até o P-18 de coordenadas UTM E 229.029 e N 8.226.079,
cravado em comum com terras do Sr. Newton Nery de Souza Campos; deste segue sentido
noroeste, com distância aproximada de 3.122,79 metros, até o P-19 de coordenadas UTM E 226.768
e N 8.228.233, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste, com distância aproximada de
13.250,29 metros, até o P-20 de coordenadas UTM E 232.538 e N 8.240.161, onde foi cravado;
deste segue sentido norte, com distância aproximada de 21.519,24 metros até o P-21 de
coordenadas UTM E 231.496 e N 8.261.655, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste, com
distância aproximada de 6.499,47 metros, até o P-22 de coordenadas UTM E 228.081 e N
8.267.185, onde foi cravado; deste segue sentido noroeste, com distância aproximada de 4.140,79
metros, até o P-23 de coordenadas UTM E 224.013 e N 8.267.958, onde foi cravado; deste segue
sentido norte, com distância aproximada de 13.374,00 metros, até o P-24 de coordenadas UTM E
224.013 e N 8.281.332, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste, com distância aproximada
de 5.539,43 metros, até o P-25 de coordenadas UTM E 229.529 e N 8.281.841, onde foi cravado;
deste segue sentido sudeste, com distância aproximada de 3.507,88 metros, até o P-26 de
coordenadas UTM E 232.077 e N 8.279.430, onde foi cravado; deste segue sentido sul, com
distância aproximada de 31.877,15 metros, até o P-27 de coordenadas UTM E 235.950 e N
8.247.789, onde foi cravado; deste segue sentido nordeste, com distância aproximada de 4.065,69
metros, até o P-28 de coordenadas UTM E 239.938 e N 8.248.580, cravado à margem esquerda do
Braço do Rio Minuto; deste segue sentido nordeste, limitando o Braço do Rio Minuto com distância
aproximada de 16.171,15 metros, até o P-29 de coordenadas UTM E 249.220 e N 8.261.822,
cravado na foz do Braço do Rio Minuto com o Rio Minuto; deste segue sentido nordeste, limitando
com a margem esquerda do Rio Minuto, com distância aproximada de 4.047,55 metros, até o P-01,
marco onde se iniciou este caminhamento, totalizando um perímetro de 233.595,74 metros.

Art. 2° O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara objetiva proteger e preservar amostra
representativa dos ecossistemas existentes na área, assegurar a preservação de seus recursos naturais
e proporcionar oportunidades controladas para uso, pelo público, para educação e pesquisa
científica.

Art. 3° As terras e benfeitorias localizadas dentro dos limites descritos no Artigo 1° desta lei ficam
declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação.

Art. 4° O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara fica subordinado à Fundação Estadual do Meio
Ambiente-FEMA, que deverá tomar as medidas necessárias para sua efetiva implantação e controle.

Parágrafo único Fica estabelecido o prazo máximo de 05 (cinco) anos para a elaboração do Plano de
Manejo do Parque, a cargo da FEMA.

Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 23 de agosto de 1999.

as) DANTE MARTINS DE OLIVEIRA


Governador do Estado

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Número do documento: 22080317301284600001241308443
Certificada - Sem Confirmação de Registro em Cartório
Parcela certificada pelo SIGEF de acordo com a Lei 6.015/73 e pendente de confirmação do registro da certificação em cartório

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO


INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

Denominação: Natureza da Área:


FAZENDA NACIONAL DE CASALVASCO Gleba Pública
Proprietário(a): CNPJ: Responsável Técnico(a):
SERFAL 00.375.972/0002-41 JOAO INACIO KERKHOFF
Matrícula do imóvel: Cartório de Registro de Imóveis: Formação: Conselho Profissional:
70 (06.503-7) Pontes e Lacerda - MT Técnico(a) de Grau Médio em Agrimensura 64627489072/MT
Código INCRA/SNCR: Município: Cód. Credenciado(a): Documento de RT:
9999038495100 Pontes e Lacerda-MT BLV BR20211257389 - MT
Área (Sistema Geodésico Local): Perímetro: Sistema Geodésico: Sistema de Coordenadas: Escala: Formato:
545972,227 ha 571.225,40 m SIRGAS 2000 Lat./Long. - não projetado 1:694881 A4

CERTIFICAÇÃO: c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448

Em atendimento ao § 5° do art. 176 da Lei 6.015/73,


certificamos que a poligonal objeto deste memorial
descritivo não se sobrepõe, nesta data, a nenhuma
outra poligonal constante do cadastro
georreferenciado do INCRA.
Data Certificação: 31/08/2017 13:03
Data da Geração: 19/07/2022 11:40

Esta planta foi gerada automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a)
(Credenciado(a)).
A autenticidade desde documento pode ser verificada pelo endereço eletrônico http://sigef.incra.gov.br/autenticidade/c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448/

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Número do documento: 22080317301284600001241308444
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

MEMORIAL DESCRITIVO

Denominação: FAZENDA NACIONAL DE CASALVASCO Natureza da Área: Gleba Pública


Proprietário(a): SERFAL CNPJ: 00.375.972/0002-41
Matrícula do imóvel: 70 Código INCRA/SNCR: 9999038495100
Município/UF: Pontes e Lacerda-MT Cartório (CNS): (06.503-7) Pontes e Lacerda -
Responsável Técnico(a): JOAO INACIO KERKHOFF MT
Formação: Técnico(a) de Grau Médio em Agrimensura
Código de credenciamento: BLV Conselho Profissional: 64627489072/MT
Sistema Geodésico de referência: SIRGAS 2000 Documento de RT: BR20211257389 - MT
Área (Sistema Geodésico Local): 545972,227 ha Coordenadas: Latitude, longitude e altitude geodésicas
Perímetro (m): 571.225,40 m Azimutes: Azimutes geodésicos

DESCRIÇÃO DA PARCELA
VÉRTICE SEGMENTO VANTE
Código Longitude Latitude Altitude (m) Código Azimute Dist. (m) Confrontações
BLV-V-1004820 -59°58'23,488" -15°12'59,308" 209,08 BLV-V-4821 122°57' 116,45 RIO ALEGRE

BLV-V-4821 -59°58'20,214" -15°13'01,369" 209,16 BLV-V-4822 135°19' 215,41 RIO ALEGRE

BLV-V-4822 -59°58'15,139" -15°13'06,352" 210,09 BLV-V-4823 86°38' 79,17 RIO ALEGRE

BLV-V-4823 -59°58'12,491" -15°13'06,201" 216,1 BLV-V-4824 63°22' 58,16 RIO ALEGRE

BLV-V-4824 -59°58'10,749" -15°13'05,353" 209,78 BLV-V-4825 24°12' 104,21 RIO ALEGRE

BLV-V-4825 -59°58'09,317" -15°13'02,261" 210,32 BLV-V-4826 80°35' 95,87 RIO ALEGRE

BLV-V-4826 -59°58'06,148" -15°13'01,751" 209,26 BLV-V-4827 116°00' 92,25 RIO ALEGRE

BLV-V-4827 -59°58'03,370" -15°13'03,067" 208,07 BLV-V-4828 163°03' 68,02 RIO ALEGRE

BLV-V-4828 -59°58'02,706" -15°13'05,184" 211,44 BLV-V-4829 219°33' 102,86 RIO ALEGRE

BLV-V-4829 -59°58'04,901" -15°13'07,764" 210,01 BLV-V-4830 223°34' 163,82 RIO ALEGRE

BLV-V-4830 -59°58'08,685" -15°13'11,625" 210,28 BLV-V-4831 185°55' 137,61 RIO ALEGRE

BLV-V-4831 -59°58'09,161" -15°13'16,078" 210,19 BLV-V-4832 106°39' 150,22 RIO ALEGRE

BLV-V-4832 -59°58'04,339" -15°13'17,479" 214,63 BLV-V-4833 66°49' 265,4 RIO ALEGRE

BLV-V-4833 -59°57'56,164" -15°13'14,081" 209,08 BLV-V-4834 99°18' 68,41 RIO ALEGRE

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BLV-V-4834 -59°57'53,902" -15°13'14,441" 208,06 BLV-V-4835 146°16' 189,35 RIO ALEGRE

BLV-V-4835 -59°57'50,380" -15°13'19,565" 206,23 BLV-V-4836 143°14' 239,84 RIO ALEGRE

BLV-V-4836 -59°57'45,570" -15°13'25,816" 205,65 BLV-V-4837 165°36' 212,78 RIO ALEGRE

BLV-V-4837 -59°57'43,797" -15°13'32,521" 206,0 BLV-V-4838 199°18' 185,12 RIO ALEGRE

BLV-V-4838 -59°57'45,848" -15°13'38,205" 206,19 BLV-V-4839 211°50' 172,26 RIO ALEGRE

BLV-V-4839 -59°57'48,893" -15°13'42,966" 205,26 BLV-V-4840 150°11' 87,22 RIO ALEGRE

BLV-V-4840 -59°57'47,440" -15°13'45,428" 207,08 BLV-V-4841 118°10' 230,74 RIO ALEGRE

BLV-V-4841 -59°57'40,625" -15°13'48,973" 206,41 BLV-V-4842 151°25' 79,13 RIO ALEGRE

BLV-V-4842 -59°57'39,357" -15°13'51,234" 207,07 BLV-V-4843 176°10' 156,77 RIO ALEGRE

BLV-V-4843 -59°57'39,006" -15°13'56,323" 206,4 BLV-V-4844 147°07' 193,46 RIO ALEGRE

BLV-V-4844 -59°57'35,487" -15°14'01,609" 202,46 BLV-V-4845 130°37' 215,21 RIO ALEGRE

BLV-V-4845 -59°57'30,014" -15°14'06,168" 202,36 BLV-V-4846 148°53' 298,6 RIO ALEGRE

BLV-V-4846 -59°57'24,845" -15°14'14,486" 203,05 BLV-V-4847 109°09' 0,09 RIO ALEGRE

BLV-V-4847 -59°57'24,842" -15°14'14,487" 207,29 BLV-V-N620 135°20' 143,06 RIO ALEGRE

BLV-V-N620 -59°57'21,473" -15°14'17,798" 205,3 BLV-V-N621 102°29' 114,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N621 -59°57'17,731" -15°14'18,603" 205,63 BLV-V-N622 123°56' 142,22 RIO ALEGRE

BLV-V-N622 -59°57'13,777" -15°14'21,186" 206,91 BLV-V-N623 161°22' 153,49 RIO ALEGRE

BLV-V-N623 -59°57'12,134" -15°14'25,918" 206,35 BLV-V-N624 168°58' 183,44 RIO ALEGRE

BLV-V-N624 -59°57'10,959" -15°14'31,776" 206,02 BLV-V-N625 133°10' 155,23 RIO ALEGRE

BLV-V-N625 -59°57'07,165" -15°14'35,231" 205,66 BLV-V-N626 111°03' 121,93 RIO ALEGRE

BLV-V-N626 -59°57'03,352" -15°14'36,656" 202,97 BLV-V-N627 93°32' 148,81 RIO ALEGRE

BLV-V-N627 -59°56'58,375" -15°14'36,955" 203,97 BLV-V-N628 04°09' 101,46 RIO ALEGRE

BLV-V-N628 -59°56'58,128" -15°14'33,663" 203,27 BLV-V-N629 17°21' 66,99 RIO ALEGRE

BLV-V-N629 -59°56'57,458" -15°14'31,583" 203,71 BLV-V-N630 56°57' 29,48 RIO ALEGRE

BLV-V-N630 -59°56'56,630" -15°14'31,060" 203,99 BLV-V-N631 142°02' 112,83 RIO ALEGRE

BLV-V-N631 -59°56'54,304" -15°14'33,954" 203,81 BLV-V-N632 120°26' 101,01 RIO ALEGRE

BLV-V-N632 -59°56'51,386" -15°14'35,619" 204,0 BLV-V-N633 96°49' 149,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N633 -59°56'46,407" -15°14'36,198" 203,36 BLV-V-N634 74°20' 189,15 RIO ALEGRE

BLV-V-N634 -59°56'40,304" -15°14'34,537" 203,14 BLV-V-N635 70°02' 297,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N635 -59°56'30,932" -15°14'31,232" 204,47 BLV-V-4859 156°30' 280,67 RIO ALEGRE

BLV-V-4859 -59°56'27,184" -15°14'39,607" 201,94 BLV-V-4860 139°32' 220,76 RIO ALEGRE

BLV-V-4860 -59°56'22,384" -15°14'45,072" 203,56 BLV-V-4861 166°06' 86,13 RIO ALEGRE

BLV-V-4861 -59°56'21,691" -15°14'47,792" 203,39 BLV-V-4862 188°19' 163,5 RIO ALEGRE

BLV-V-4862 -59°56'22,485" -15°14'53,055" 204,47 BLV-V-4863 188°14' 63,45 RIO ALEGRE

BLV-V-4863 -59°56'22,790" -15°14'55,098" 205,62 BLV-V-4864 177°19' 186,9 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-4864 -59°56'22,498" -15°15'01,172" 209,23 BLV-V-4865 127°03' 57,63 RIO ALEGRE

BLV-V-4865 -59°56'20,957" -15°15'02,302" 206,71 BLV-V-4866 90°10' 136,79 RIO ALEGRE

BLV-V-4866 -59°56'16,373" -15°15'02,316" 204,06 BLV-V-4867 131°23' 61,13 RIO ALEGRE

BLV-V-4867 -59°56'14,836" -15°15'03,631" 203,39 BLV-V-4868 187°56' 33,89 RIO ALEGRE

BLV-V-4868 -59°56'14,993" -15°15'04,723" 203,71 BLV-V-4869 215°53' 207,64 RIO ALEGRE

BLV-V-4869 -59°56'19,073" -15°15'10,195" 207,59 BLV-V-4870 139°51' 137,47 RIO ALEGRE

BLV-V-4870 -59°56'16,103" -15°15'13,614" 204,37 BLV-V-4871 109°49' 119,71 RIO ALEGRE

BLV-V-4871 -59°56'12,329" -15°15'14,935" 206,37 BLV-V-4872 130°01' 113,68 RIO ALEGRE

BLV-V-4872 -59°56'09,412" -15°15'17,314" 206,7 BLV-V-4873 164°12' 90,53 RIO ALEGRE

BLV-V-4873 -59°56'08,586" -15°15'20,148" 208,96 BLV-V-4874 178°26' 112,17 RIO ALEGRE

BLV-V-4874 -59°56'08,484" -15°15'23,796" 213,57 BLV-V-4875 126°21' 53,51 RIO ALEGRE

BLV-V-4875 -59°56'07,040" -15°15'24,828" 212,54 BLV-V-4876 64°28' 84,23 RIO ALEGRE

BLV-V-4876 -59°56'04,493" -15°15'23,647" 208,81 BLV-V-4877 96°42' 35,21 RIO ALEGRE

BLV-V-4877 -59°56'03,321" -15°15'23,781" 208,06 BLV-V-4878 128°11' 33,11 RIO ALEGRE

BLV-V-4878 -59°56'02,449" -15°15'24,447" 208,33 BLV-V-4879 163°07' 101,08 RIO ALEGRE

BLV-V-4879 -59°56'01,466" -15°15'27,594" 201,37 BLV-V-4880 41°02' 113,62 RIO ALEGRE

BLV-V-4880 -59°55'59,879" -15°15'25,824" 289,35 BLV-V-4881 91°37' 28,11 RIO ALEGRE

BLV-V-4881 -59°55'58,937" -15°15'25,850" 289,35 BLV-V-4882 36°30' 64,94 RIO ALEGRE

BLV-V-4882 -59°55'57,642" -15°15'24,152" 289,35 BLV-V-4883 10°42' 61,78 RIO ALEGRE

BLV-V-4883 -59°55'57,257" -15°15'22,177" 289,35 BLV-V-4884 269°30' 63,89 RIO ALEGRE

BLV-V-4884 -59°55'59,398" -15°15'22,195" 289,35 BLV-V-4885 237°50' 6,7 RIO ALEGRE

BLV-V-4885 -59°55'59,588" -15°15'22,311" 289,35 BLV-V-4886 31°10' 76,09 RIO ALEGRE

BLV-V-4886 -59°55'58,268" -15°15'20,193" 289,35 BLV-V-4887 334°08' 72,86 RIO ALEGRE

BLV-V-4887 -59°55'59,333" -15°15'18,060" 289,35 BLV-V-4888 262°23' 29,46 RIO ALEGRE

BLV-V-4888 -59°56'00,312" -15°15'18,187" 289,35 BLV-V-4889 04°48' 24,92 RIO ALEGRE

BLV-V-4889 -59°56'00,242" -15°15'17,379" 289,35 BLV-V-4890 344°47' 28,67 RIO ALEGRE

BLV-V-4890 -59°56'00,494" -15°15'16,479" 289,35 BLV-V-4891 339°54' 26,83 RIO ALEGRE

BLV-V-4891 -59°56'00,803" -15°15'15,659" 289,35 BLV-V-4892 36°20' 51,51 RIO ALEGRE

BLV-V-4892 -59°55'59,780" -15°15'14,309" 289,35 BLV-V-4893 16°45' 75,01 RIO ALEGRE

BLV-V-4893 -59°55'59,055" -15°15'11,972" 289,35 BLV-V-4894 343°36' 126,24 RIO ALEGRE

BLV-V-4894 -59°56'00,249" -15°15'08,032" 289,35 BLV-V-4895 335°25' 106,09 RIO ALEGRE

BLV-V-4895 -59°56'01,728" -15°15'04,893" 289,35 BLV-V-4896 328°00' 68,03 RIO ALEGRE

BLV-V-4896 -59°56'02,936" -15°15'03,016" 289,35 BLV-V-4897 353°33' 82,19 RIO ALEGRE

BLV-V-4897 -59°56'03,245" -15°15'00,359" 289,35 BLV-V-4898 304°47' 46,91 RIO ALEGRE

BLV-V-4898 -59°56'04,536" -15°14'59,488" 289,35 BLV-V-4899 244°56' 46,87 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 3/151

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 4
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BLV-V-4899 -59°56'05,959" -15°15'00,134" 289,35 BLV-V-4900 307°28' 10,3 RIO ALEGRE

BLV-V-4900 -59°56'06,233" -15°14'59,930" 289,35 BLV-V-4901 292°15' 7,71 RIO ALEGRE

BLV-V-4901 -59°56'06,472" -15°14'59,835" 289,35 BLV-V-4902 52°12' 32,66 RIO ALEGRE

BLV-V-4902 -59°56'05,607" -15°14'59,184" 289,35 BLV-V-4903 342°19' 59,55 RIO ALEGRE

BLV-V-4903 -59°56'06,213" -15°14'57,338" 289,35 BLV-V-4904 327°57' 47,98 RIO ALEGRE

BLV-V-4904 -59°56'07,066" -15°14'56,015" 289,35 BLV-V-4905 61°59' 45,94 RIO ALEGRE

BLV-V-4905 -59°56'05,707" -15°14'55,313" 289,35 BLV-V-4906 126°15' 41,89 RIO ALEGRE

BLV-V-4906 -59°56'04,575" -15°14'56,119" 289,35 BLV-V-4907 57°17' 44,26 RIO ALEGRE

BLV-V-4907 -59°56'03,327" -15°14'55,341" 289,35 BLV-V-4908 357°24' 13,16 RIO ALEGRE

BLV-V-4908 -59°56'03,347" -15°14'54,913" 289,35 BLV-V-4909 48°36' 31,38 RIO ALEGRE

BLV-V-4909 -59°56'02,558" -15°14'54,238" 289,35 BLV-V-4910 355°24' 36,57 RIO ALEGRE

BLV-V-4910 -59°56'02,656" -15°14'53,052" 289,35 BLV-V-4911 118°54' 23,59 RIO ALEGRE

BLV-V-4911 -59°56'01,964" -15°14'53,423" 289,35 BLV-V-4912 61°42' 40,66 RIO ALEGRE

BLV-V-4912 -59°56'00,764" -15°14'52,796" 289,35 BLV-V-4913 31°05' 3,41 RIO ALEGRE

BLV-V-4913 -59°56'00,705" -15°14'52,701" 289,35 BLV-V-4914 104°48' 39,19 RIO ALEGRE

BLV-V-4914 -59°55'59,435" -15°14'53,027" 289,35 BLV-V-4915 66°34' 40,2 RIO ALEGRE

BLV-V-4915 -59°55'58,199" -15°14'52,507" 289,35 BLV-V-4916 13°57' 31,28 RIO ALEGRE

BLV-V-4916 -59°55'57,946" -15°14'51,519" 289,35 BLV-V-4917 136°49' 61,34 RIO ALEGRE

BLV-V-4917 -59°55'56,539" -15°14'52,975" 289,35 BLV-V-4918 68°35' 68,69 RIO ALEGRE

BLV-V-4918 -59°55'54,396" -15°14'52,159" 289,35 BLV-V-4919 53°45' 62,8 RIO ALEGRE

BLV-V-4919 -59°55'52,699" -15°14'50,951" 289,35 BLV-V-4920 321°47' 94,58 RIO ALEGRE

BLV-V-4920 -59°55'54,659" -15°14'48,533" 289,35 BLV-V-4921 297°23' 10,89 RIO ALEGRE

BLV-V-4921 -59°55'54,983" -15°14'48,370" 289,35 BLV-V-4922 95°16' 22,74 RIO ALEGRE

BLV-V-4922 -59°55'54,224" -15°14'48,438" 289,35 BLV-V-4923 64°27' 88,88 RIO ALEGRE

BLV-V-4923 -59°55'51,536" -15°14'47,191" 289,35 BLV-V-4924 20°17' 89,04 RIO ALEGRE

BLV-V-4924 -59°55'50,501" -15°14'44,474" 289,35 BLV-V-4925 331°05' 94,86 RIO ALEGRE

BLV-V-4925 -59°55'52,038" -15°14'41,772" 289,35 BLV-V-4926 12°42' 87,59 RIO ALEGRE

BLV-V-4926 -59°55'51,392" -15°14'38,992" 289,35 BLV-V-4927 30°08' 56,38 RIO ALEGRE

BLV-V-4927 -59°55'50,443" -15°14'37,405" 289,35 BLV-V-4928 55°27' 135,79 RIO ALEGRE

BLV-V-4928 -59°55'46,695" -15°14'34,900" 289,35 BLV-V-4929 94°23' 73,78 RIO ALEGRE

BLV-V-4929 -59°55'44,230" -15°14'35,084" 289,35 BLV-V-4930 123°40' 81,72 RIO ALEGRE

BLV-V-4930 -59°55'41,951" -15°14'36,558" 289,35 BLV-V-4931 196°49' 37,31 RIO ALEGRE

BLV-V-4931 -59°55'42,313" -15°14'37,720" 289,35 BLV-V-4932 152°24' 150,5 RIO ALEGRE

BLV-V-4932 -59°55'39,977" -15°14'42,061" 289,35 BLV-V-4933 147°50' 164,45 RIO ALEGRE

BLV-V-4933 -59°55'37,044" -15°14'46,591" 289,35 BLV-V-4934 164°03' 165,68 RIO ALEGRE

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BLV-V-4934 -59°55'35,519" -15°14'51,774" 289,35 BLV-V-O447 157°53' 127,0 RIO ALEGRE

BLV-V-O447 -59°55'33,917" -15°14'55,602" 289,35 BLV-V-N636 122°57' 120,96 RIO ALEGRE

BLV-V-N636 -59°55'30,516" -15°14'57,743" 289,35 BLV-V-N637 92°16' 113,6 RIO ALEGRE

BLV-V-N637 -59°55'26,712" -15°14'57,890" 289,35 BLV-V-N638 84°26' 87,07 RIO ALEGRE

BLV-V-N638 -59°55'23,808" -15°14'57,616" 289,35 BLV-V-N639 32°11' 81,03 RIO ALEGRE

BLV-V-N639 -59°55'22,361" -15°14'55,384" 289,35 BLV-V-4939 70°37' 195,32 RIO ALEGRE

BLV-V-4939 -59°55'16,837" -15°14'53,498" 202,07 BLV-V-4940 113°11' 67,91 RIO ALEGRE

BLV-V-4940 -59°55'14,745" -15°14'54,368" 202,31 BLV-V-4941 132°19' 195,96 RIO ALEGRE

BLV-V-4941 -59°55'09,890" -15°14'58,661" 204,76 BLV-V-4942 110°07' 131,07 RIO ALEGRE

BLV-V-4942 -59°55'05,766" -15°15'00,128" 204,5 BLV-V-4943 125°11' 128,97 RIO ALEGRE

BLV-V-4943 -59°55'02,234" -15°15'02,546" 204,59 BLV-V-4944 61°20' 36,01 RIO ALEGRE

BLV-V-4944 -59°55'01,175" -15°15'01,984" 203,6 BLV-V-4945 115°35' 44,2 RIO ALEGRE

BLV-V-4945 -59°54'59,839" -15°15'02,605" 203,0 BLV-V-4946 124°06' 33,48 RIO ALEGRE

BLV-V-4946 -59°54'58,910" -15°15'03,216" 203,0 BLV-V-4947 220°05' 26,6 RIO ALEGRE

BLV-V-4947 -59°54'59,484" -15°15'03,878" 203,0 BLV-V-4948 199°03' 106,4 RIO ALEGRE

BLV-V-4948 -59°55'00,648" -15°15'07,150" 204,11 BLV-V-4949 187°34' 40,5 RIO ALEGRE

BLV-V-4949 -59°55'00,827" -15°15'08,456" 203,82 BLV-V-4950 231°01' 68,02 RIO ALEGRE

BLV-V-4950 -59°55'02,599" -15°15'09,848" 203,98 BLV-V-4951 123°38' 53,55 RIO ALEGRE

BLV-V-4951 -59°55'01,105" -15°15'10,813" 205,79 BLV-V-4952 185°21' 70,67 RIO ALEGRE

BLV-V-4952 -59°55'01,326" -15°15'13,102" 207,8 BLV-V-4953 149°25' 99,14 RIO ALEGRE

BLV-V-4953 -59°54'59,636" -15°15'15,879" 208,35 BLV-V-4954 116°16' 12,91 RIO ALEGRE

BLV-V-4954 -59°54'59,248" -15°15'16,065" 208,44 BLV-V-4955 215°31' 74,73 RIO ALEGRE

BLV-V-4955 -59°55'00,703" -15°15'18,044" 207,35 BLV-V-4956 186°59' 81,23 RIO ALEGRE

BLV-V-4956 -59°55'01,034" -15°15'20,667" 207,46 BLV-V-4957 226°52' 45,87 RIO ALEGRE

BLV-V-4957 -59°55'02,156" -15°15'21,687" 207,04 BLV-V-4958 239°00' 31,75 RIO ALEGRE

BLV-V-4958 -59°55'03,068" -15°15'22,219" 207,2 BLV-V-4959 273°32' 40,27 RIO ALEGRE

BLV-V-4959 -59°55'04,415" -15°15'22,138" 208,72 BLV-V-4960 197°08' 82,95 RIO ALEGRE

BLV-V-4960 -59°55'05,234" -15°15'24,717" 207,73 BLV-V-4961 279°12' 68,59 RIO ALEGRE

BLV-V-4961 -59°55'07,503" -15°15'24,360" 208,78 BLV-V-4962 205°38' 63,08 RIO ALEGRE

BLV-V-4962 -59°55'08,418" -15°15'26,210" 208,4 BLV-V-4963 152°00' 40,76 RIO ALEGRE

BLV-V-4963 -59°55'07,777" -15°15'27,381" 208,7 BLV-V-4964 227°50' 49,15 RIO ALEGRE

BLV-V-4964 -59°55'08,998" -15°15'28,454" 208,55 BLV-V-4965 141°07' 41,97 RIO ALEGRE

BLV-V-4965 -59°55'08,115" -15°15'29,517" 208,23 BLV-V-4966 233°23' 97,32 RIO ALEGRE

BLV-V-4966 -59°55'10,733" -15°15'31,405" 209,26 BLV-V-4967 135°24' 66,9 RIO ALEGRE

BLV-V-4967 -59°55'09,159" -15°15'32,955" 208,22 BLV-V-4968 242°08' 32,17 RIO ALEGRE

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BLV-V-4968 -59°55'10,112" -15°15'33,444" 208,15 BLV-V-4969 188°27' 26,57 RIO ALEGRE

BLV-V-4969 -59°55'10,243" -15°15'34,299" 207,76 BLV-V-4970 274°52' 31,09 RIO ALEGRE

BLV-V-4970 -59°55'11,281" -15°15'34,213" 207,73 BLV-V-4971 213°30' 86,31 RIO ALEGRE

BLV-V-4971 -59°55'12,878" -15°15'36,554" 206,58 BLV-V-4972 179°49' 101,25 RIO ALEGRE

BLV-V-4972 -59°55'12,868" -15°15'39,848" 207,24 BLV-V-N640 176°07' 152,04 RIO ALEGRE

BLV-V-N640 -59°55'12,524" -15°15'44,783" 206,01 BLV-V-N641 174°57' 163,36 RIO ALEGRE

BLV-V-N641 -59°55'12,043" -15°15'50,077" 205,31 BLV-V-N642 206°06' 75,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N642 -59°55'13,155" -15°15'52,279" 205,59 BLV-V-N643 223°50' 103,09 RIO ALEGRE

BLV-V-N643 -59°55'15,548" -15°15'54,698" 206,15 BLV-V-N644 217°53' 83,42 RIO ALEGRE

BLV-V-N644 -59°55'17,265" -15°15'56,840" 206,0 BLV-V-N645 170°11' 59,17 RIO ALEGRE

BLV-V-N645 -59°55'16,927" -15°15'58,737" 206,09 BLV-V-N646 138°49' 81,84 RIO ALEGRE

BLV-V-N646 -59°55'15,121" -15°16'00,741" 206,05 BLV-V-N647 109°42' 74,74 RIO ALEGRE

BLV-V-N647 -59°55'12,763" -15°16'01,561" 205,54 BLV-V-N648 119°06' 39,11 RIO ALEGRE

BLV-V-N648 -59°55'11,618" -15°16'02,180" 205,82 BLV-V-4985 142°18' 71,09 RIO ALEGRE

BLV-V-4985 -59°55'10,161" -15°16'04,010" 206,22 BLV-V-4986 184°50' 55,93 RIO ALEGRE

BLV-V-4986 -59°55'10,319" -15°16'05,823" 209,96 BLV-V-4987 127°04' 91,82 RIO ALEGRE

BLV-V-4987 -59°55'07,864" -15°16'07,624" 207,85 BLV-V-4988 62°30' 33,57 RIO ALEGRE

BLV-V-4988 -59°55'06,866" -15°16'07,120" 208,37 BLV-V-4989 162°10' 15,89 RIO ALEGRE

BLV-V-4989 -59°55'06,703" -15°16'07,612" 208,42 BLV-V-4990 304°11' 11,98 RIO ALEGRE

BLV-V-4990 -59°55'07,035" -15°16'07,393" 208,26 BLV-V-4991 157°35' 157,36 RIO ALEGRE

BLV-V-4991 -59°55'05,025" -15°16'12,126" 207,43 BLV-V-4992 171°05' 19,48 RIO ALEGRE

BLV-V-4992 -59°55'04,924" -15°16'12,752" 207,22 BLV-V-4993 278°13' 8,59 RIO ALEGRE

BLV-V-4993 -59°55'05,209" -15°16'12,712" 207,18 BLV-V-4994 229°57' 78,69 RIO ALEGRE

BLV-V-4994 -59°55'07,228" -15°16'14,359" 206,58 BLV-V-4995 156°26' 70,48 RIO ALEGRE

BLV-V-4995 -59°55'06,284" -15°16'16,461" 206,14 BLV-V-4996 110°13' 47,83 RIO ALEGRE

BLV-V-4996 -59°55'04,780" -15°16'16,999" 206,0 BLV-V-4997 163°32' 63,72 RIO ALEGRE

BLV-V-4997 -59°55'04,175" -15°16'18,987" 206,06 BLV-V-4998 137°53' 77,78 RIO ALEGRE

BLV-V-4998 -59°55'02,427" -15°16'20,864" 207,12 BLV-V-4999 43°43' 34,96 RIO ALEGRE

BLV-V-4999 -59°55'01,617" -15°16'20,042" 207,34 BLV-V-5000 175°15' 20,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5000 -59°55'01,560" -15°16'20,708" 207,81 BLV-V-5001 104°55' 149,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5001 -59°54'56,734" -15°16'21,956" 209,52 BLV-V-5002 42°00' 77,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5002 -59°54'54,994" -15°16'20,081" 209,8 BLV-V-5003 166°16' 119,32 RIO ALEGRE

BLV-V-5003 -59°54'54,045" -15°16'23,852" 210,0 BLV-V-5004 99°49' 68,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5004 -59°54'51,792" -15°16'24,231" 210,16 BLV-V-5005 37°44' 55,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5005 -59°54'50,653" -15°16'22,803" 210,0 BLV-V-5006 29°02' 80,02 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 7
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BLV-V-5006 -59°54'49,351" -15°16'20,527" 209,66 BLV-V-5007 82°47' 60,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5007 -59°54'47,348" -15°16'20,281" 209,11 BLV-V-5008 59°38' 141,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5008 -59°54'43,265" -15°16'17,960" 207,51 BLV-V-5009 71°22' 31,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5009 -59°54'42,256" -15°16'17,630" 207,26 BLV-V-5010 121°06' 21,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5010 -59°54'41,628" -15°16'17,998" 206,07 BLV-V-5011 161°52' 55,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5011 -59°54'41,052" -15°16'19,706" 207,9 BLV-V-5012 112°00' 56,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5012 -59°54'39,293" -15°16'20,396" 208,52 BLV-V-5013 78°52' 62,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5013 -59°54'37,240" -15°16'20,004" 206,84 BLV-V-5014 160°17' 45,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5014 -59°54'36,725" -15°16'21,399" 208,78 BLV-V-5015 59°56' 243,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5015 -59°54'30,059" -15°16'17,655" 289,35 BLV-V-5016 121°38' 86,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5016 -59°54'27,601" -15°16'19,125" 289,35 BLV-V-5017 160°08' 40,85 RIO ALEGRE

BLV-V-5017 -59°54'27,136" -15°16'20,375" 289,35 BLV-V-5018 190°00' 113,85 RIO ALEGRE

BLV-V-5018 -59°54'27,799" -15°16'24,023" 289,35 BLV-V-5019 162°02' 148,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5019 -59°54'26,268" -15°16'28,607" 289,35 BLV-V-5020 144°45' 241,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5020 -59°54'21,601" -15°16'35,021" 289,35 BLV-V-5021 160°41' 188,8 RIO ALEGRE

BLV-V-5021 -59°54'19,509" -15°16'40,818" 289,35 BLV-V-5022 180°46' 99,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5022 -59°54'19,554" -15°16'44,056" 289,35 BLV-V-5023 211°39' 100,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5023 -59°54'21,329" -15°16'46,850" 289,35 BLV-V-5024 223°49' 199,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5024 -59°54'25,968" -15°16'51,542" 289,35 BLV-V-5025 187°53' 104,6 RIO ALEGRE

BLV-V-5025 -59°54'26,449" -15°16'54,913" 289,35 BLV-V-5026 111°22' 100,12 RIO ALEGRE

BLV-V-5026 -59°54'23,324" -15°16'56,100" 289,35 BLV-V-5027 84°26' 220,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5027 -59°54'15,953" -15°16'55,403" 289,35 BLV-V-5028 98°41' 149,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5028 -59°54'11,004" -15°16'56,138" 289,35 BLV-V-5029 132°42' 87,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5029 -59°54'08,857" -15°16'58,062" 289,35 BLV-V-5030 173°41' 84,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5030 -59°54'08,545" -15°17'00,800" 289,35 BLV-V-5031 227°20' 123,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5031 -59°54'11,596" -15°17'03,529" 289,35 BLV-V-5032 204°08' 121,09 RIO ALEGRE

BLV-V-5032 -59°54'13,256" -15°17'07,124" 289,35 BLV-M-4319 159°29' 78,07 RIO ALEGRE

BLV-M-4319 -59°54'12,962" -15°17'07,887" 215,01 BLV-V-5034 152°27' 155,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5034 -59°54'10,548" -15°17'12,379" 206,01 BLV-V-5035 137°08' 258,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5035 -59°54'04,654" -15°17'18,545" 207,39 BLV-V-5036 117°30' 254,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5036 -59°53'57,079" -15°17'22,375" 207,4 BLV-V-5037 114°14' 275,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5037 -59°53'48,669" -15°17'26,051" 209,57 BLV-V-5038 99°29' 262,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5038 -59°53'39,993" -15°17'27,460" 207,4 BLV-V-5039 66°59' 68,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5039 -59°53'37,889" -15°17'26,593" 206,7 BLV-V-N653 27°53' 148,11 RIO ALEGRE

BLV-V-N653 -59°53'35,567" -15°17'22,334" 209,13 BLV-V-5041 06°48' 162,4 RIO ALEGRE

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BLV-V-5041 -59°53'34,921" -15°17'17,088" 207,16 BLV-V-5042 49°20' 49,16 RIO ALEGRE

BLV-V-5042 -59°53'33,671" -15°17'16,046" 206,67 BLV-V-5043 104°23' 115,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5043 -59°53'29,935" -15°17'16,977" 207,64 BLV-V-5044 67°07' 112,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5044 -59°53'26,458" -15°17'15,553" 207,0 BLV-V-5045 82°12' 93,71 RIO ALEGRE

BLV-V-5045 -59°53'23,346" -15°17'15,140" 207,65 BLV-V-5046 121°37' 82,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5046 -59°53'21,005" -15°17'16,539" 206,45 BLV-V-5047 47°53' 29,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5047 -59°53'20,271" -15°17'15,895" 205,49 BLV-V-5048 123°19' 55,49 RIO ALEGRE

BLV-V-5048 -59°53'18,717" -15°17'16,887" 205,04 BLV-V-5049 220°25' 68,84 RIO ALEGRE

BLV-V-5049 -59°53'20,213" -15°17'18,592" 207,33 BLV-V-5050 135°44' 66,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5050 -59°53'18,652" -15°17'20,147" 206,97 BLV-V-5051 75°20' 33,15 RIO ALEGRE

BLV-V-5051 -59°53'17,577" -15°17'19,874" 206,36 BLV-V-5052 181°52' 11,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5052 -59°53'17,589" -15°17'20,232" 206,57 BLV-V-5053 226°01' 63,71 RIO ALEGRE

BLV-V-5053 -59°53'19,126" -15°17'21,671" 207,23 BLV-V-5054 145°02' 35,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5054 -59°53'18,436" -15°17'22,629" 207,0 BLV-V-5055 223°00' 70,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5055 -59°53'20,059" -15°17'24,318" 207,13 BLV-V-5056 134°25' 71,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5056 -59°53'18,345" -15°17'25,949" 207,06 BLV-V-5057 67°04' 10,33 RIO ALEGRE

BLV-V-5057 -59°53'18,026" -15°17'25,818" 207,11 BLV-V-5058 205°09' 9,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5058 -59°53'18,162" -15°17'26,099" 207,11 BLV-V-5059 138°48' 106,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5059 -59°53'15,801" -15°17'28,717" 209,42 BLV-V-5060 95°30' 5,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5060 -59°53'15,630" -15°17'28,733" 209,37 BLV-V-5061 254°21' 23,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5061 -59°53'16,381" -15°17'28,937" 209,91 BLV-V-5062 139°01' 88,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5062 -59°53'14,439" -15°17'31,107" 209,91 BLV-V-5063 108°18' 18,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5063 -59°53'13,863" -15°17'31,292" 209,53 BLV-V-5064 231°50' 25,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5064 -59°53'14,545" -15°17'31,812" 210,13 BLV-V-5065 158°13' 150,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5065 -59°53'12,672" -15°17'36,363" 209,21 BLV-V-5066 93°10' 30,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5066 -59°53'11,652" -15°17'36,418" 209,05 BLV-V-5067 220°07' 99,58 RIO ALEGRE

BLV-V-5067 -59°53'13,803" -15°17'38,895" 209,0 BLV-V-5068 165°46' 122,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5068 -59°53'12,792" -15°17'42,765" 210,48 BLV-V-5069 142°36' 191,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5069 -59°53'08,903" -15°17'47,705" 211,2 BLV-V-5070 141°28' 279,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5070 -59°53'03,068" -15°17'54,817" 211,65 BLV-V-5071 114°20' 235,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5071 -59°52'55,869" -15°17'57,978" 208,07 BLV-V-5072 156°12' 62,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5072 -59°52'55,024" -15°17'59,838" 207,04 BLV-V-5073 183°18' 228,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5073 -59°52'55,467" -15°18'07,258" 209,38 BLV-V-5074 149°09' 47,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5074 -59°52'54,658" -15°18'08,573" 208,29 BLV-V-5075 91°52' 127,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5075 -59°52'50,396" -15°18'08,709" 206,83 BLV-V-5076 115°27' 118,35 RIO ALEGRE

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BLV-V-5076 -59°52'46,814" -15°18'10,364" 207,59 BLV-V-5077 91°24' 98,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5077 -59°52'43,501" -15°18'10,443" 209,63 BLV-V-5078 73°23' 102,71 RIO ALEGRE

BLV-V-5078 -59°52'40,202" -15°18'09,488" 209,95 BLV-V-5079 25°27' 65,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5079 -59°52'39,258" -15°18'07,564" 208,54 BLV-V-5080 335°19' 66,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5080 -59°52'40,183" -15°18'05,610" 208,83 BLV-V-5081 41°06' 7,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5081 -59°52'40,023" -15°18'05,432" 208,67 BLV-V-5082 108°06' 25,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5082 -59°52'39,223" -15°18'05,686" 208,0 BLV-V-5083 155°33' 97,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5083 -59°52'37,865" -15°18'08,587" 209,29 BLV-V-5084 96°44' 69,31 RIO ALEGRE

BLV-V-5084 -59°52'35,558" -15°18'08,852" 209,42 BLV-V-5085 25°35' 56,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5085 -59°52'34,746" -15°18'07,207" 207,49 BLV-V-5086 327°50' 98,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5086 -59°52'36,495" -15°18'04,506" 207,91 BLV-V-5087 07°06' 27,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5087 -59°52'36,381" -15°18'03,619" 208,21 BLV-V-5088 63°30' 47,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5088 -59°52'34,971" -15°18'02,937" 207,92 BLV-V-5089 107°21' 52,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5089 -59°52'33,296" -15°18'03,445" 207,61 BLV-V-5090 145°26' 177,33 RIO ALEGRE

BLV-V-5090 -59°52'29,924" -15°18'08,196" 208,08 BLV-V-5091 125°23' 110,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5091 -59°52'26,911" -15°18'10,274" 207,39 BLV-V-5092 102°09' 56,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5092 -59°52'25,050" -15°18'10,663" 207,1 BLV-V-5093 55°06' 59,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5093 -59°52'23,416" -15°18'09,557" 206,02 BLV-V-5094 92°43' 83,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5094 -59°52'20,605" -15°18'09,687" 206,16 BLV-V-5095 104°02' 110,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5095 -59°52'17,026" -15°18'10,556" 207,69 BLV-V-5096 63°35' 112,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5096 -59°52'13,643" -15°18'08,926" 206,13 BLV-V-5097 100°57' 7,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5097 -59°52'13,382" -15°18'08,975" 206,16 BLV-V-5098 176°55' 19,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5098 -59°52'13,346" -15°18'09,624" 206,14 BLV-V-5099 149°37' 69,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5099 -59°52'12,165" -15°18'11,580" 206,94 BLV-V-5100 117°56' 45,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5100 -59°52'10,815" -15°18'12,275" 206,42 BLV-V-5101 197°23' 39,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5101 -59°52'11,212" -15°18'13,505" 206,22 BLV-V-5102 166°27' 29,81 RIO ALEGRE

BLV-V-5102 -59°52'10,978" -15°18'14,448" 206,13 BLV-V-5103 210°59' 36,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5103 -59°52'11,613" -15°18'15,474" 206,95 BLV-V-5104 140°08' 105,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5104 -59°52'09,356" -15°18'18,098" 208,51 BLV-V-5105 62°30' 48,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5105 -59°52'07,923" -15°18'17,374" 208,24 BLV-V-5106 213°50' 23,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5106 -59°52'08,365" -15°18'18,014" 208,48 BLV-V-5107 122°01' 69,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5107 -59°52'06,383" -15°18'19,217" 209,26 BLV-V-5108 63°35' 79,21 RIO ALEGRE

BLV-V-5108 -59°52'04,005" -15°18'18,071" 209,68 BLV-V-5109 355°50' 49,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5109 -59°52'04,126" -15°18'16,454" 208,86 BLV-V-5110 82°14' 7,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5110 -59°52'03,869" -15°18'16,420" 208,82 BLV-V-5111 124°59' 48,4 RIO ALEGRE

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BLV-V-5111 -59°52'02,540" -15°18'17,323" 209,38 BLV-V-5112 54°30' 38,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5112 -59°52'01,501" -15°18'16,604" 208,92 BLV-V-5113 194°42' 70,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5113 -59°52'02,105" -15°18'18,838" 210,57 BLV-V-5114 144°25' 72,6 RIO ALEGRE

BLV-V-5114 -59°52'00,689" -15°18'20,759" 210,99 BLV-V-5115 87°14' 97,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5115 -59°51'57,429" -15°18'20,607" 209,11 BLV-V-5116 50°22' 120,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5116 -59°51'54,319" -15°18'18,108" 208,68 BLV-V-5117 56°40' 94,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5117 -59°51'51,666" -15°18'16,415" 209,14 BLV-V-5118 75°58' 73,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5118 -59°51'49,270" -15°18'15,834" 209,1 BLV-V-5119 156°40' 38,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5119 -59°51'48,759" -15°18'16,984" 209,01 BLV-V-5120 219°57' 86,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5120 -59°51'50,630" -15°18'19,151" 209,88 BLV-V-5121 178°21' 57,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5121 -59°51'50,575" -15°18'21,017" 210,45 BLV-V-5122 152°08' 78,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5122 -59°51'49,349" -15°18'23,269" 209,79 BLV-V-5123 231°40' 56,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5123 -59°51'50,834" -15°18'24,408" 209,45 BLV-V-5124 159°04' 190,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5124 -59°51'48,553" -15°18'30,199" 210,15 BLV-V-5125 173°27' 110,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5125 -59°51'48,129" -15°18'33,784" 209,55 BLV-V-5126 201°09' 85,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5126 -59°51'49,167" -15°18'36,386" 208,69 BLV-V-5127 169°17' 130,85 RIO ALEGRE

BLV-V-5127 -59°51'48,352" -15°18'40,569" 208,95 BLV-V-5128 173°28' 46,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5128 -59°51'48,175" -15°18'42,071" 210,43 BLV-V-5129 244°13' 82,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5129 -59°51'50,671" -15°18'43,241" 210,89 BLV-V-5130 233°35' 45,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5130 -59°51'51,910" -15°18'44,128" 210,19 BLV-V-5131 276°59' 135,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5131 -59°51'56,403" -15°18'43,593" 211,24 BLV-V-5132 184°16' 87,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5132 -59°51'56,621" -15°18'46,424" 210,18 BLV-V-5133 122°10' 85,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5133 -59°51'54,194" -15°18'47,906" 210,48 BLV-V-5134 85°19' 80,7 RIO ALEGRE

BLV-V-5134 -59°51'51,498" -15°18'47,692" 210,69 BLV-V-5135 200°40' 162,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5135 -59°51'53,417" -15°18'52,626" 212,12 BLV-V-5136 182°16' 211,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5136 -59°51'53,698" -15°18'59,487" 207,07 BLV-V-5137 175°45' 238,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5137 -59°51'53,106" -15°19'07,240" 207,47 BLV-V-5138 160°52' 168,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5138 -59°51'51,258" -15°19'12,413" 206,82 BLV-V-5139 189°45' 405,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5139 -59°51'53,565" -15°19'25,422" 209,07 BLV-V-5140 172°47' 185,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5140 -59°51'52,786" -15°19'31,406" 209,23 BLV-V-5141 146°22' 156,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5141 -59°51'49,873" -15°19'35,657" 208,0 BLV-V-5142 104°57' 124,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5142 -59°51'45,825" -15°19'36,707" 209,77 BLV-V-5143 74°18' 192,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5143 -59°51'39,625" -15°19'35,016" 210,44 BLV-V-5144 120°52' 64,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5144 -59°51'37,769" -15°19'36,093" 210,77 BLV-V-5145 197°08' 140,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5145 -59°51'39,155" -15°19'40,456" 209,55 BLV-V-5146 96°29' 71,78 RIO ALEGRE

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BLV-V-5146 -59°51'36,764" -15°19'40,720" 209,03 BLV-V-5147 133°15' 13,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5147 -59°51'36,430" -15°19'41,025" 209,0 BLV-V-5148 235°13' 58,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5148 -59°51'38,039" -15°19'42,109" 209,22 BLV-V-5149 167°43' 73,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5149 -59°51'37,513" -15°19'44,454" 209,85 BLV-V-5150 118°17' 95,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5150 -59°51'34,680" -15°19'45,934" 210,0 BLV-V-5151 180°11' 18,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5151 -59°51'34,682" -15°19'46,526" 210,03 BLV-V-5152 261°05' 84,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5152 -59°51'37,480" -15°19'46,952" 211,02 BLV-V-5153 165°27' 131,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5153 -59°51'36,374" -15°19'51,088" 210,95 BLV-V-5154 202°13' 138,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5154 -59°51'38,134" -15°19'55,267" 210,84 BLV-V-5155 119°33' 135,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5155 -59°51'34,183" -15°19'57,441" 209,3 BLV-V-5156 08°24' 104,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5156 -59°51'33,670" -15°19'54,074" 209,09 BLV-V-5157 82°36' 73,85 RIO ALEGRE

BLV-V-5157 -59°51'31,215" -15°19'53,765" 210,38 BLV-V-5158 119°48' 94,12 RIO ALEGRE

BLV-V-5158 -59°51'28,477" -15°19'55,287" 210,49 BLV-V-5159 153°23' 89,66 RIO ALEGRE

BLV-V-5159 -59°51'27,131" -15°19'57,895" 210,15 BLV-V-5160 81°45' 111,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5160 -59°51'23,427" -15°19'57,374" 211,65 BLV-V-5161 332°00' 55,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5161 -59°51'24,295" -15°19'55,789" 211,3 BLV-V-5162 44°16' 44,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5162 -59°51'23,248" -15°19'54,747" 211,46 BLV-V-5163 318°36' 46,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5163 -59°51'24,274" -15°19'53,617" 211,05 BLV-V-5164 59°38' 30,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5164 -59°51'23,396" -15°19'53,118" 211,01 BLV-V-5165 36°45' 47,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5165 -59°51'22,453" -15°19'51,893" 210,96 BLV-V-5166 114°04' 13,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5166 -59°51'22,031" -15°19'52,076" 210,89 BLV-V-5167 127°41' 29,41 RIO ALEGRE

BLV-V-5167 -59°51'21,251" -15°19'52,661" 210,88 BLV-V-5168 137°08' 94,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5168 -59°51'19,085" -15°19'54,926" 212,11 BLV-V-5169 86°22' 58,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5169 -59°51'17,115" -15°19'54,805" 211,86 BLV-V-5170 33°46' 101,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5170 -59°51'15,223" -15°19'52,059" 211,53 BLV-V-5171 23°39' 141,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5171 -59°51'13,321" -15°19'47,847" 207,9 BLV-V-5172 123°05' 37,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5172 -59°51'12,255" -15°19'48,521" 208,31 BLV-V-5173 80°51' 81,3 RIO ALEGRE

BLV-V-5173 -59°51'09,564" -15°19'48,101" 208,34 BLV-V-5174 202°58' 27,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5174 -59°51'09,924" -15°19'48,925" 209,08 BLV-V-5175 158°47' 47,84 RIO ALEGRE

BLV-V-5175 -59°51'09,344" -15°19'50,376" 211,17 BLV-V-5176 127°54' 113,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5176 -59°51'06,353" -15°19'52,636" 209,96 BLV-V-5177 117°54' 126,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5177 -59°51'02,591" -15°19'54,570" 210,35 BLV-V-5178 134°51' 151,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5178 -59°50'59,000" -15°19'58,037" 211,49 BLV-V-5179 177°52' 28,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5179 -59°50'58,964" -15°19'58,976" 211,89 BLV-V-5180 210°38' 27,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5180 -59°50'59,426" -15°19'59,733" 212,0 BLV-V-5181 240°28' 144,18 RIO ALEGRE

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BLV-V-5181 -59°51'03,632" -15°20'02,044" 213,07 BLV-V-5182 204°41' 83,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5182 -59°51'04,799" -15°20'04,508" 213,39 BLV-V-5183 134°40' 63,3 RIO ALEGRE

BLV-V-5183 -59°51'03,290" -15°20'05,956" 213,18 BLV-V-5184 164°31' 58,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5184 -59°51'02,770" -15°20'07,778" 213,0 BLV-V-5185 107°39' 58,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5185 -59°51'00,900" -15°20'08,356" 213,12 BLV-V-5186 32°34' 111,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5186 -59°50'58,893" -15°20'05,308" 211,76 BLV-V-5187 54°07' 28,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5187 -59°50'58,112" -15°20'04,760" 212,3 BLV-V-5188 100°04' 66,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5188 -59°50'55,931" -15°20'05,136" 212,81 BLV-V-5189 159°46' 43,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5189 -59°50'55,424" -15°20'06,472" 213,0 BLV-V-5190 280°57' 34,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5190 -59°50'56,573" -15°20'06,256" 212,64 BLV-V-5191 226°46' 72,53 RIO ALEGRE

BLV-V-5191 -59°50'58,345" -15°20'07,872" 212,89 BLV-V-5192 179°30' 101,16 RIO ALEGRE

BLV-V-5192 -59°50'58,316" -15°20'11,163" 212,98 BLV-V-I708 118°25' 55,59 RIO ALEGRE

BLV-V-I708 -59°50'56,677" -15°20'12,024" 212,4 BLV-V-1005194 180°01' 124,46 RIO ALEGRE

BLV-V-1005194 -59°50'56,679" -15°20'16,073" 212,24 BLV-V-1005195 158°18' 107,44 RIO ALEGRE

BLV-V-1005195 -59°50'55,348" -15°20'19,321" 212,98 BLV-V-1005196 115°13' 70,76 RIO ALEGRE

BLV-V-1005196 -59°50'53,202" -15°20'20,302" 212,12 BLV-V-1005197 158°35' 136,15 RIO ALEGRE

BLV-V-1005197 -59°50'51,536" -15°20'24,426" 214,37 BLV-V-1005198 83°07' 93,32 RIO ALEGRE

BLV-V-1005198 -59°50'48,430" -15°20'24,063" 213,49 BLV-V-1005199 357°38' 104,35 RIO ALEGRE

BLV-V-1005199 -59°50'48,574" -15°20'20,671" 211,12 BLV-V-1005200 343°52' 62,07 RIO ALEGRE

BLV-V-1005200 -59°50'49,152" -15°20'18,731" 211,0 BLV-V-1005201 129°35' 118,94 RIO ALEGRE

BLV-V-1005201 -59°50'46,079" -15°20'21,197" 211,33 BLV-V-1005202 103°01' 139,58 RIO ALEGRE

BLV-V-1005202 -59°50'41,520" -15°20'22,220" 210,0 BLV-V-5203 106°54' 107,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5203 -59°50'38,057" -15°20'23,242" 212,0 BLV-V-5204 139°20' 100,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5204 -59°50'35,872" -15°20'25,711" 211,94 BLV-V-5205 192°21' 65,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5205 -59°50'36,343" -15°20'27,796" 211,08 BLV-V-5206 211°34' 126,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5206 -59°50'38,571" -15°20'31,314" 210,1 BLV-V-5207 199°44' 62,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5207 -59°50'39,283" -15°20'33,239" 210,81 BLV-V-5208 237°09' 159,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5208 -59°50'43,765" -15°20'36,046" 212,2 BLV-V-5209 209°17' 87,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5209 -59°50'45,208" -15°20'38,542" 213,03 BLV-V-5210 191°48' 100,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5210 -59°50'45,897" -15°20'41,742" 212,6 BLV-V-N654 124°48' 66,08 RIO ALEGRE

BLV-V-N654 -59°50'44,078" -15°20'42,969" 212,42 BLV-V-N655 77°07' 47,03 RIO ALEGRE

BLV-V-N655 -59°50'42,541" -15°20'42,628" 212,84 BLV-V-5213 40°45' 97,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5213 -59°50'40,416" -15°20'40,236" 211,91 BLV-V-5214 176°39' 87,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5214 -59°50'40,245" -15°20'43,080" 211,43 BLV-V-5215 194°59' 278,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5215 -59°50'42,657" -15°20'51,817" 208,83 BLV-V-5216 226°38' 114,04 RIO ALEGRE

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BLV-V-5216 -59°50'45,437" -15°20'54,364" 209,06 BLV-V-N656 257°57' 216,93 RIO ALEGRE

BLV-V-N656 -59°50'52,550" -15°20'55,836" 210,87 BLV-V-N657 261°50' 226,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N657 -59°51'00,069" -15°20'56,882" 212,84 BLV-V-N658 257°19' 143,97 RIO ALEGRE

BLV-V-N658 -59°51'04,778" -15°20'57,910" 216,39 BLV-V-N659 219°54' 120,26 RIO ALEGRE

BLV-V-N659 -59°51'07,365" -15°21'00,911" 211,67 BLV-V-N660 191°17' 85,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N660 -59°51'07,928" -15°21'03,646" 207,2 BLV-V-N661 161°26' 134,63 RIO ALEGRE

BLV-V-N661 -59°51'06,491" -15°21'07,798" 206,51 BLV-V-5221 148°53' 128,32 RIO ALEGRE

BLV-V-5221 -59°51'04,268" -15°21'11,372" 208,0 BLV-V-N662 223°11' 167,4 RIO ALEGRE

BLV-V-N662 -59°51'08,109" -15°21'15,343" 206,74 BLV-V-N663 238°38' 284,17 RIO ALEGRE

BLV-V-N663 -59°51'16,245" -15°21'20,154" 203,45 BLV-M-2766 233°15' 280,47 RIO ALEGRE

BLV-M-2766 -59°51'23,781" -15°21'25,612" 217,93 BLV-V-5225 175°39' 9,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5225 -59°51'23,762" -15°21'25,853" 217,54 BLV-V-5226 191°57' 110,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5226 -59°51'24,533" -15°21'29,385" 217,54 BLV-V-5227 149°29' 117,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5227 -59°51'22,534" -15°21'32,677" 217,54 BLV-V-5228 26°37' 61,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5228 -59°51'21,609" -15°21'30,887" 217,54 BLV-V-5229 166°01' 168,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5229 -59°51'20,244" -15°21'36,212" 217,54 BLV-M-2694 146°01' 129,59 RIO ALEGRE

BLV-M-2694 -59°51'17,813" -15°21'39,712" 217,15 BLV-V-5231 143°19' 130,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5231 -59°51'15,192" -15°21'43,127" 217,79 BLV-V-5232 58°35' 88,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5232 -59°51'12,645" -15°21'41,618" 217,79 BLV-V-5233 343°13' 137,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5233 -59°51'13,980" -15°21'37,323" 217,79 BLV-V-5234 66°51' 121,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5234 -59°51'10,239" -15°21'35,771" 211,22 BLV-V-5235 124°10' 74,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5235 -59°51'08,178" -15°21'37,129" 217,79 BLV-M-4086 145°15' 172,8 RIO ALEGRE

BLV-M-4086 -59°51'04,872" -15°21'41,755" 218,42 BLV-V-5237 160°38' 21,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5237 -59°51'04,612" -15°21'42,473" 217,5 BLV-V-5238 81°55' 94,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5238 -59°51'01,467" -15°21'42,040" 217,5 BLV-V-5239 142°36' 116,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5239 -59°50'59,089" -15°21'45,058" 217,5 BLV-V-5240 193°24' 86,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5240 -59°50'59,761" -15°21'47,793" 217,5 BLV-V-5241 103°42' 235,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5241 -59°50'52,092" -15°21'49,607" 217,5 BLV-V-5242 130°00' 70,71 RIO ALEGRE

BLV-V-5242 -59°50'50,276" -15°21'51,086" 217,5 BLV-V-5243 137°05' 131,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5243 -59°50'47,264" -15°21'54,230" 217,5 BLV-V-5244 97°51' 154,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5244 -59°50'42,131" -15°21'54,917" 217,5 BLV-V-5245 62°06' 227,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5245 -59°50'35,391" -15°21'51,456" 217,5 BLV-V-5246 81°56' 213,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5246 -59°50'28,317" -15°21'50,484" 217,5 BLV-M-3208 99°53' 159,11 RIO ALEGRE

BLV-M-3208 -59°50'23,053" -15°21'51,374" 216,58 BLV-V-5248 101°05' 233,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5248 -59°50'15,356" -15°21'52,838" 206,77 BLV-V-5249 173°24' 60,55 RIO ALEGRE

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BLV-V-5249 -59°50'15,123" -15°21'54,795" 208,81 BLV-V-5250 230°02' 252,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5250 -59°50'21,612" -15°22'00,069" 208,7 BLV-V-5251 187°26' 286,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5251 -59°50'22,857" -15°22'09,327" 209,76 BLV-V-5252 138°07' 164,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5252 -59°50'19,185" -15°22'13,301" 209,72 BLV-V-5253 193°19' 70,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5253 -59°50'19,730" -15°22'15,535" 209,28 BLV-V-5254 242°23' 435,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5254 -59°50'32,674" -15°22'22,103" 208,03 BLV-V-5255 250°04' 158,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5255 -59°50'37,686" -15°22'23,865" 205,83 BLV-V-5256 196°06' 104,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5256 -59°50'38,662" -15°22'27,144" 208,44 BLV-M-2183 161°04' 341,18 RIO ALEGRE

BLV-M-2183 -59°50'34,953" -15°22'37,644" 218,77 ESPA-P-2172 53°19' 65,26 RIO ALEGRE

ESPA-P-2172 -59°50'33,198" -15°22'36,376" 216,21 ESPA-P-2173 41°41' 41,61 RIO ALEGRE

ESPA-P-2173 -59°50'32,270" -15°22'35,365" 216,06 ESPA-P-2174 64°26' 10,05 RIO ALEGRE

ESPA-P-2174 -59°50'31,966" -15°22'35,224" 217,88 ESPA-P-2175 69°47' 45,38 RIO ALEGRE

ESPA-P-2175 -59°50'30,538" -15°22'34,714" 216,8 ESPA-P-2176 97°33' 13,33 RIO ALEGRE

ESPA-P-2176 -59°50'30,095" -15°22'34,771" 218,72 ESPA-P-2177 121°36' 40,76 RIO ALEGRE

ESPA-P-2177 -59°50'28,931" -15°22'35,466" 216,34 ESPA-P-2178 142°24' 50,35 RIO ALEGRE

ESPA-P-2178 -59°50'27,901" -15°22'36,764" 216,11 ESPA-P-2179 96°11' 11,97 RIO ALEGRE

ESPA-P-2179 -59°50'27,502" -15°22'36,806" 218,09 ESPA-P-2180 200°31' 9,62 RIO ALEGRE

ESPA-P-2180 -59°50'27,615" -15°22'37,099" 216,25 ESPA-P-2181 268°46' 10,11 RIO ALEGRE

ESPA-P-2181 -59°50'27,954" -15°22'37,106" 216,05 ESPA-P-2182 260°17' 56,88 RIO ALEGRE

ESPA-P-2182 -59°50'29,834" -15°22'37,418" 216,38 ESPA-P-2183 247°53' 39,04 RIO ALEGRE

ESPA-P-2183 -59°50'31,047" -15°22'37,896" 217,07 ESPA-P-2184 255°35' 28,05 RIO ALEGRE

ESPA-P-2184 -59°50'31,958" -15°22'38,123" 218,45 ESPA-P-2185 226°16' 41,23 RIO ALEGRE

ESPA-P-2185 -59°50'32,957" -15°22'39,050" 217,72 ESPA-P-2186 156°51' 26,71 RIO ALEGRE

ESPA-P-2186 -59°50'32,605" -15°22'39,849" 217,36 ESPA-P-2187 115°57' 30,05 RIO ALEGRE

ESPA-P-2187 -59°50'31,699" -15°22'40,277" 217,88 ESPA-P-2188 70°43' 30,55 RIO ALEGRE

ESPA-P-2188 -59°50'30,732" -15°22'39,949" 217,19 ESPA-P-2189 78°00' 18,2 RIO ALEGRE

ESPA-P-2189 -59°50'30,135" -15°22'39,826" 217,04 ESPA-P-2190 116°50' 14,91 RIO ALEGRE

ESPA-P-2190 -59°50'29,689" -15°22'40,045" 216,38 ESPA-P-2191 152°16' 15,9 RIO ALEGRE

ESPA-P-2191 -59°50'29,441" -15°22'40,503" 216,78 ESPA-P-2192 176°35' 38,64 RIO ALEGRE

ESPA-P-2192 -59°50'29,364" -15°22'41,758" 217,95 ESPA-P-2193 168°17' 88,87 RIO ALEGRE

ESPA-P-2193 -59°50'28,759" -15°22'44,589" 218,09 ESPA-P-2194 142°39' 27,33 RIO ALEGRE

ESPA-P-2194 -59°50'28,203" -15°22'45,296" 219,68 ESPA-P-2195 113°50' 25,17 RIO ALEGRE

ESPA-P-2195 -59°50'27,431" -15°22'45,627" 216,5 ESPA-P-2196 63°15' 27,18 RIO ALEGRE

ESPA-P-2196 -59°50'26,617" -15°22'45,229" 216,88 ESPA-P-2197 20°09' 76,56 RIO ALEGRE

ESPA-P-2197 -59°50'25,732" -15°22'42,891" 216,54 ESPA-P-2198 84°13' 27,79 RIO ALEGRE

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ESPA-P-2198 -59°50'24,805" -15°22'42,800" 217,02 ESPA-P-2199 114°15' 33,82 RIO ALEGRE

ESPA-P-2199 -59°50'23,771" -15°22'43,252" 217,92 ESPA-P-2200 135°39' 18,52 RIO ALEGRE

ESPA-P-2200 -59°50'23,337" -15°22'43,683" 217,87 ESPA-P-2201 178°39' 15,19 RIO ALEGRE

ESPA-P-2201 -59°50'23,325" -15°22'44,177" 216,19 ESPA-P-2202 269°34' 25,02 RIO ALEGRE

ESPA-P-2202 -59°50'24,164" -15°22'44,183" 217,24 ESPA-P-2203 227°11' 20,08 RIO ALEGRE

ESPA-P-2203 -59°50'24,658" -15°22'44,627" 217,94 ESPA-P-2204 193°01' 22,49 RIO ALEGRE

ESPA-P-2204 -59°50'24,828" -15°22'45,340" 218,91 ESPA-P-2205 187°03' 49,0 RIO ALEGRE

ESPA-P-2205 -59°50'25,030" -15°22'46,922" 215,91 ESPA-P-2206 170°27' 26,99 RIO ALEGRE

ESPA-P-2206 -59°50'24,880" -15°22'47,788" 216,24 ESPA-P-2207 155°30' 45,77 RIO ALEGRE

ESPA-P-2207 -59°50'24,244" -15°22'49,143" 217,13 ESPA-M-0134 128°06' 64,96 RIO ALEGRE

ESPA-M-0134 -59°50'22,530" -15°22'50,447" 218,19 ESPA-P-2208 103°56' 51,16 RIO ALEGRE

ESPA-P-2208 -59°50'20,865" -15°22'50,848" 217,28 ESPA-P-2209 90°59' 79,58 RIO ALEGRE

ESPA-P-2209 -59°50'18,197" -15°22'50,893" 217,41 ESPA-M-0138 89°43' 81,92 RIO ALEGRE

ESPA-M-0138 -59°50'15,450" -15°22'50,880" 218,85 ESPA-P-2211 12°04' 83,24 RIO ALEGRE

ESPA-P-2211 -59°50'14,866" -15°22'48,232" 215,9 ESPA-P-2212 349°49' 51,53 RIO ALEGRE

ESPA-P-2212 -59°50'15,171" -15°22'46,582" 217,06 ESPA-P-2213 01°41' 69,8 RIO ALEGRE

ESPA-P-2213 -59°50'15,102" -15°22'44,312" 219,25 ESPA-P-2214 45°05' 20,51 RIO ALEGRE

ESPA-P-2214 -59°50'14,615" -15°22'43,841" 215,78 ESPA-P-2215 105°03' 18,81 RIO ALEGRE

ESPA-P-2215 -59°50'14,006" -15°22'44,000" 214,67 ESPA-P-2216 143°43' 13,31 RIO ALEGRE

ESPA-P-2216 -59°50'13,742" -15°22'44,349" 216,51 ESPA-P-2217 167°22' 20,19 RIO ALEGRE

ESPA-P-2217 -59°50'13,594" -15°22'44,990" 218,49 ESPA-P-2218 188°36' 50,8 RIO ALEGRE

ESPA-P-2218 -59°50'13,849" -15°22'46,624" 216,66 ESPA-P-2219 161°38' 51,88 RIO ALEGRE

ESPA-P-2219 -59°50'13,301" -15°22'48,226" 216,71 ESPA-P-2220 136°28' 62,4 RIO ALEGRE

ESPA-P-2220 -59°50'11,860" -15°22'49,698" 217,72 ESPA-P-2221 118°32' 57,2 RIO ALEGRE

ESPA-P-2221 -59°50'10,175" -15°22'50,587" 216,66 ESPA-P-2222 83°14' 18,02 RIO ALEGRE

ESPA-P-2222 -59°50'09,575" -15°22'50,518" 217,1 ESPA-P-2223 61°08' 32,55 RIO ALEGRE

ESPA-P-2223 -59°50'08,619" -15°22'50,007" 216,78 ESPA-P-2224 350°42' 32,49 RIO ALEGRE

ESPA-P-2224 -59°50'08,795" -15°22'48,964" 217,25 ESPA-P-2225 358°48' 32,96 RIO ALEGRE

ESPA-P-2225 -59°50'08,818" -15°22'47,892" 216,42 ESPA-P-2227 26°37' 31,08 RIO ALEGRE

ESPA-P-2227 -59°50'08,351" -15°22'46,988" 215,1 ESPA-P-2228 71°20' 24,21 RIO ALEGRE

ESPA-P-2228 -59°50'07,582" -15°22'46,736" 217,27 ESPA-P-2229 84°15' 75,5 RIO ALEGRE

ESPA-P-2229 -59°50'05,063" -15°22'46,490" 218,2 ESPA-M-0137 96°50' 30,22 RIO ALEGRE

ESPA-M-0137 -59°50'04,057" -15°22'46,607" 222,45 ESPA-P-2230 17°00' 19,48 RIO ALEGRE

ESPA-P-2230 -59°50'03,866" -15°22'46,001" 218,2 ESPA-P-2231 30°43' 43,84 RIO ALEGRE

ESPA-P-2231 -59°50'03,115" -15°22'44,775" 217,61 ESPA-P-2233 93°12' 21,42 RIO ALEGRE

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ESPA-P-2233 -59°50'02,398" -15°22'44,814" 217,5 ESPA-V-0296 134°33' 11,26 RIO ALEGRE

ESPA-V-0296 -59°50'02,129" -15°22'45,071" 218,53 ESPA-P-2232 134°43' 7,47 RIO ALEGRE

ESPA-P-2232 -59°50'01,951" -15°22'45,242" 216,31 ESPA-V-0297 142°56' 11,63 RIO ALEGRE

ESPA-V-0297 -59°50'01,716" -15°22'45,544" 217,44 ESPA-P-2234 142°56' 122,46 RIO ALEGRE

ESPA-P-2234 -59°49'59,241" -15°22'48,723" 218,59 ESPA-P-2235 124°40' 30,53 RIO ALEGRE

ESPA-P-2235 -59°49'58,399" -15°22'49,288" 217,55 ESPA-P-2236 106°29' 71,57 RIO ALEGRE

ESPA-P-2236 -59°49'56,098" -15°22'49,949" 216,63 ESPA-P-2237 101°53' 25,51 RIO ALEGRE

ESPA-P-2237 -59°49'55,261" -15°22'50,120" 217,91 ESPA-P-2238 75°14' 37,53 RIO ALEGRE

ESPA-P-2238 -59°49'54,044" -15°22'49,809" 216,69 ESPA-P-2239 83°33' 64,86 RIO ALEGRE

ESPA-P-2239 -59°49'51,883" -15°22'49,572" 216,29 ESPA-P-2240 102°51' 41,85 RIO ALEGRE

ESPA-P-2240 -59°49'50,515" -15°22'49,875" 216,85 ESPA-P-2241 139°37' 25,18 RIO ALEGRE

ESPA-P-2241 -59°49'49,968" -15°22'50,499" 216,66 ESPA-P-2242 164°21' 22,34 RIO ALEGRE

ESPA-P-2242 -59°49'49,766" -15°22'51,199" 217,27 ESPA-P-2243 198°59' 18,69 RIO ALEGRE

ESPA-P-2243 -59°49'49,970" -15°22'51,774" 215,19 ESPA-P-2244 216°53' 20,22 RIO ALEGRE

ESPA-P-2244 -59°49'50,377" -15°22'52,300" 219,97 ESPA-P-2245 236°11' 26,96 RIO ALEGRE

ESPA-P-2245 -59°49'51,128" -15°22'52,788" 217,25 ESPA-P-2246 242°05' 84,8 RIO ALEGRE

ESPA-P-2246 -59°49'53,641" -15°22'54,079" 216,37 ESPA-P-2247 229°19' 44,67 RIO ALEGRE

ESPA-P-2247 -59°49'54,777" -15°22'55,026" 216,79 ESPA-P-2248 205°42' 71,3 RIO ALEGRE

ESPA-P-2248 -59°49'55,814" -15°22'57,116" 216,32 ESPA-P-2249 195°24' 55,8 RIO ALEGRE

ESPA-P-2249 -59°49'56,311" -15°22'58,866" 216,17 ESPA-P-2250 172°15' 50,04 RIO ALEGRE

ESPA-P-2250 -59°49'56,085" -15°23'00,479" 217,12 ESPA-P-2251 125°30' 88,07 RIO ALEGRE

ESPA-P-2251 -59°49'53,681" -15°23'02,143" 217,95 ESPA-P-2252 67°06' 88,92 RIO ALEGRE

ESPA-P-2252 -59°49'50,934" -15°23'01,018" 216,63 ESPA-P-2253 23°47' 39,17 RIO ALEGRE

ESPA-P-2253 -59°49'50,404" -15°22'59,852" 216,14 ESPA-P-2254 51°11' 53,7 RIO ALEGRE

ESPA-P-2254 -59°49'49,001" -15°22'58,757" 217,39 ESPA-P-2255 39°21' 41,71 RIO ALEGRE

ESPA-P-2255 -59°49'48,114" -15°22'57,708" 217,14 ESPA-P-2256 47°11' 40,21 RIO ALEGRE

ESPA-P-2256 -59°49'47,125" -15°22'56,819" 217,35 ESPA-P-2257 70°26' 35,98 RIO ALEGRE

ESPA-P-2257 -59°49'45,988" -15°22'56,427" 216,97 ESPA-P-2258 90°04' 76,91 RIO ALEGRE

ESPA-P-2258 -59°49'43,409" -15°22'56,430" 216,6 ESPA-V-0301 104°34' 59,72 RIO ALEGRE

ESPA-V-0301 -59°49'41,471" -15°22'56,919" 216,62 ESPA-P-2259 104°34' 36,52 RIO ALEGRE

ESPA-P-2259 -59°49'40,286" -15°22'57,218" 216,64 ESPA-P-2260 133°38' 45,78 RIO ALEGRE

ESPA-P-2260 -59°49'39,175" -15°22'58,246" 218,79 ESPA-P-2261 153°33' 30,07 RIO ALEGRE

ESPA-P-2261 -59°49'38,726" -15°22'59,122" 217,71 ESPA-P-2262 161°23' 29,9 RIO ALEGRE

ESPA-P-2262 -59°49'38,406" -15°23'00,044" 217,39 ESPA-P-2263 180°50' 74,82 RIO ALEGRE

ESPA-P-2263 -59°49'38,443" -15°23'02,478" 217,45 ESPA-P-2264 189°19' 42,86 RIO ALEGRE

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ESPA-P-2264 -59°49'38,676" -15°23'03,854" 217,75 ESPA-P-2265 199°47' 138,31 RIO ALEGRE

ESPA-P-2265 -59°49'40,246" -15°23'08,088" 217,25 ESPA-M-0140 169°43' 72,04 RIO ALEGRE

ESPA-M-0140 -59°49'39,815" -15°23'10,394" 223,66 ESPA-P-2266 141°57' 31,85 RIO ALEGRE

ESPA-P-2266 -59°49'39,157" -15°23'11,210" 217,41 ESPA-P-2267 117°37' 101,64 RIO ALEGRE

ESPA-P-2267 -59°49'36,137" -15°23'12,743" 217,34 ESPA-P-2268 112°05' 98,0 RIO ALEGRE

ESPA-P-2268 -59°49'33,092" -15°23'13,942" 217,95 ESPA-M-0135 102°53' 33,47 RIO ALEGRE

ESPA-M-0135 -59°49'31,998" -15°23'14,185" 220,45 ESPA-P-2269 88°41' 77,62 RIO ALEGRE

ESPA-P-2269 -59°49'29,396" -15°23'14,127" 217,7 ESPA-P-2270 76°14' 44,49 RIO ALEGRE

ESPA-P-2270 -59°49'27,947" -15°23'13,783" 216,47 ESPA-P-2271 67°28' 88,75 RIO ALEGRE

ESPA-P-2271 -59°49'25,198" -15°23'12,677" 216,73 ESPA-P-2272 354°31' 27,79 RIO ALEGRE

ESPA-P-2272 -59°49'25,287" -15°23'11,777" 217,43 ESPA-P-2273 28°42' 86,0 RIO ALEGRE

ESPA-P-2273 -59°49'23,902" -15°23'09,323" 216,39 ESPA-P-2274 32°18' 79,02 RIO ALEGRE

ESPA-P-2274 -59°49'22,486" -15°23'07,150" 216,5 ESPA-P-2275 81°27' 49,91 RIO ALEGRE

ESPA-P-2275 -59°49'20,831" -15°23'06,909" 217,51 ESPA-P-2276 102°06' 67,1 RIO ALEGRE

ESPA-P-2276 -59°49'18,631" -15°23'07,367" 216,96 ESPA-P-2277 74°24' 77,09 RIO ALEGRE

ESPA-P-2277 -59°49'16,141" -15°23'06,693" 217,19 ESPA-P-2278 44°28' 57,89 RIO ALEGRE

ESPA-P-2278 -59°49'14,781" -15°23'05,349" 217,86 ESPA-P-2279 341°43' 39,75 RIO ALEGRE

ESPA-P-2279 -59°49'15,199" -15°23'04,121" 216,72 ESPA-P-2280 341°12' 17,31 RIO ALEGRE

ESPA-P-2280 -59°49'15,386" -15°23'03,588" 216,33 ESPA-P-2281 13°19' 38,7 RIO ALEGRE

ESPA-P-2281 -59°49'15,087" -15°23'02,363" 218,02 ESPA-P-2282 52°59' 14,6 RIO ALEGRE

ESPA-P-2282 -59°49'14,696" -15°23'02,077" 217,37 ESPA-P-2283 95°19' 24,8 RIO ALEGRE

ESPA-P-2283 -59°49'13,868" -15°23'02,152" 217,5 ESPA-P-2284 99°55' 43,84 RIO ALEGRE

ESPA-P-2284 -59°49'12,420" -15°23'02,398" 216,85 ESPA-M-0130 110°02' 37,3 RIO ALEGRE

ESPA-M-0130 -59°49'11,245" -15°23'02,814" 220,97 ESPA-P-2286 117°04' 59,92 RIO ALEGRE

ESPA-P-2286 -59°49'09,456" -15°23'03,701" 216,94 ESPA-M-0131 140°59' 63,57 RIO ALEGRE

ESPA-M-0131 -59°49'08,114" -15°23'05,308" 224,33 ESPA-P-2287 60°15' 27,89 RIO ALEGRE

ESPA-P-2287 -59°49'07,302" -15°23'04,858" 216,81 ESPA-P-2288 62°43' 140,59 RIO ALEGRE

ESPA-P-2288 -59°49'03,112" -15°23'02,762" 216,47 ESPA-P-2289 37°30' 51,81 RIO ALEGRE

ESPA-P-2289 -59°49'02,054" -15°23'01,425" 216,34 ESPA-V-0328 66°42' 30,94 RIO ALEGRE

ESPA-V-0328 -59°49'01,101" -15°23'01,027" 216,05 ESPA-P-2290 66°41' 71,4 RIO ALEGRE

ESPA-P-2290 -59°48'58,902" -15°23'00,108" 216,33 ESPA-P-2291 102°25' 40,16 RIO ALEGRE

ESPA-P-2291 -59°48'57,587" -15°23'00,389" 218,43 ESPA-P-2292 115°09' 64,08 RIO ALEGRE

ESPA-P-2292 -59°48'55,642" -15°23'01,275" 215,73 ESPA-M-0132 117°37' 21,61 RIO ALEGRE

ESPA-M-0132 -59°48'55,000" -15°23'01,601" 219,79 ESPA-P-2293 110°18' 85,35 RIO ALEGRE

ESPA-P-2293 -59°48'52,316" -15°23'02,565" 218,34 ESPA-P-2294 90°38' 160,21 RIO ALEGRE

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ESPA-P-2294 -59°48'46,944" -15°23'02,624" 216,3 ESPA-P-2295 124°25' 30,66 RIO ALEGRE

ESPA-P-2295 -59°48'46,096" -15°23'03,188" 216,81 ESPA-P-2296 143°30' 65,69 RIO ALEGRE

ESPA-P-2296 -59°48'44,786" -15°23'04,906" 215,99 ESPA-P-2297 170°01' 40,82 RIO ALEGRE

ESPA-P-2297 -59°48'44,549" -15°23'06,214" 216,41 ESPA-P-2298 196°45' 96,94 RIO ALEGRE

ESPA-P-2298 -59°48'45,486" -15°23'09,234" 216,4 ESPA-P-2299 242°08' 21,32 RIO ALEGRE

ESPA-P-2299 -59°48'46,118" -15°23'09,558" 216,44 ESPA-P-2300 316°23' 30,01 RIO ALEGRE

ESPA-P-2300 -59°48'46,812" -15°23'08,851" 216,41 ESPA-P-2301 298°34' 39,02 RIO ALEGRE

ESPA-P-2301 -59°48'47,961" -15°23'08,244" 216,53 ESPA-P-2302 286°42' 50,47 RIO ALEGRE

ESPA-P-2302 -59°48'49,582" -15°23'07,772" 216,62 ESPA-P-2303 275°32' 72,27 RIO ALEGRE

ESPA-P-2303 -59°48'51,994" -15°23'07,545" 218,67 ESPA-P-2304 239°49' 30,15 RIO ALEGRE

ESPA-P-2304 -59°48'52,868" -15°23'08,038" 216,85 ESPA-P-2305 165°43' 22,14 RIO ALEGRE

ESPA-P-2305 -59°48'52,685" -15°23'08,736" 218,25 ESPA-P-2306 103°58' 28,0 RIO ALEGRE

ESPA-P-2306 -59°48'51,774" -15°23'08,956" 216,45 ESPA-P-2307 196°35' 15,56 RIO ALEGRE

ESPA-P-2307 -59°48'51,923" -15°23'09,441" 215,59 ESPA-P-2308 234°42' 142,72 RIO ALEGRE

ESPA-P-2308 -59°48'55,829" -15°23'12,124" 216,32 ESPA-P-2309 232°21' 72,08 RIO ALEGRE

ESPA-P-2309 -59°48'57,743" -15°23'13,556" 216,98 ESPA-P-2310 212°20' 136,62 RIO ALEGRE

ESPA-P-2310 -59°49'00,194" -15°23'17,311" 216,56 ESPA-P-0200 204°35' 123,48 RIO ALEGRE

ESPA-P-0200 -59°49'01,917" -15°23'20,964" 216,64 ESPA-P-2311 197°40' 97,94 RIO ALEGRE

ESPA-P-2311 -59°49'02,914" -15°23'24,000" 216,71 AJJ-M-1484 203°46' 21,97 RIO ALEGRE

AJJ-M-1484 -59°49'03,211" -15°23'24,654" 219,79 BLV-V-5320 183°40' 47,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5320 -59°49'03,313" -15°23'26,195" 214,99 BLV-V-5321 155°11' 166,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5321 -59°49'00,964" -15°23'31,126" 214,97 BLV-V-5322 113°51' 207,56 RIO ALEGRE

BLV-V-5322 -59°48'54,599" -15°23'33,858" 216,6 BLV-V-5323 123°49' 244,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5323 -59°48'47,784" -15°23'38,287" 215,88 BLV-V-5324 170°54' 70,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5324 -59°48'47,410" -15°23'40,556" 215,71 BLV-V-5325 98°18' 158,49 RIO ALEGRE

BLV-V-5325 -59°48'42,151" -15°23'41,301" 221,82 BLV-V-5326 35°56' 144,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5326 -59°48'39,300" -15°23'37,485" 220,79 BLV-V-5327 68°49' 236,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5327 -59°48'31,892" -15°23'34,700" 215,32 BLV-V-5328 80°25' 248,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5328 -59°48'23,669" -15°23'33,353" 216,88 BLV-V-5329 31°07' 154,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5329 -59°48'20,996" -15°23'29,058" 218,88 BLV-V-5330 16°00' 114,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5330 -59°48'19,934" -15°23'25,466" 223,35 BLV-V-5331 147°08' 79,19 RIO ALEGRE

BLV-V-5331 -59°48'18,493" -15°23'27,630" 204,47 BLV-V-5332 56°14' 101,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5332 -59°48'15,650" -15°23'25,787" 213,5 BLV-V-5333 00°40' 166,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5333 -59°48'15,584" -15°23'20,381" 223,21 BLV-V-5334 16°13' 138,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5334 -59°48'14,285" -15°23'16,052" 209,85 BLV-V-5335 51°38' 58,3 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-5335 -59°48'12,752" -15°23'14,875" 213,14 BLV-V-5336 110°59' 61,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5336 -59°48'10,828" -15°23'15,591" 223,08 BLV-V-5337 95°01' 42,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5337 -59°48'09,396" -15°23'15,713" 222,28 BLV-V-5338 156°07' 87,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5338 -59°48'08,203" -15°23'18,328" 220,8 BLV-V-5339 157°39' 94,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5339 -59°48'06,992" -15°23'21,186" 185,65 BLV-V-5340 92°07' 130,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5340 -59°48'02,605" -15°23'21,344" 211,0 BLV-V-5341 19°00' 48,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5341 -59°48'02,079" -15°23'19,862" 214,23 BLV-V-5342 107°42' 65,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5342 -59°47'59,988" -15°23'20,510" 215,83 BLV-V-5343 44°43' 91,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5343 -59°47'57,820" -15°23'18,386" 236,86 BLV-V-5344 34°13' 6,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5344 -59°47'57,705" -15°23'18,222" 215,11 BLV-V-5345 99°56' 86,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5345 -59°47'54,858" -15°23'18,706" 220,03 BLV-V-5346 147°13' 59,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5346 -59°47'53,776" -15°23'20,336" 222,22 BLV-V-5347 83°56' 63,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5347 -59°47'51,650" -15°23'20,117" 223,95 BLV-V-5348 28°52' 93,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5348 -59°47'50,132" -15°23'17,447" 214,48 BLV-V-5349 93°24' 84,19 RIO ALEGRE

BLV-V-5349 -59°47'47,314" -15°23'17,610" 210,1 BLV-V-5350 144°52' 107,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5350 -59°47'45,238" -15°23'20,474" 216,27 BLV-V-5351 111°09' 155,7 RIO ALEGRE

BLV-V-5351 -59°47'40,369" -15°23'22,303" 215,49 BLV-V-5352 116°28' 152,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5352 -59°47'35,798" -15°23'24,511" 218,79 BLV-V-5353 100°07' 154,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5353 -59°47'30,689" -15°23'25,396" 219,79 BLV-V-5354 84°33' 50,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5354 -59°47'29,001" -15°23'25,240" 216,06 BLV-V-5355 55°26' 110,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5355 -59°47'25,949" -15°23'23,200" 219,44 BLV-V-5356 134°03' 78,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5356 -59°47'24,053" -15°23'24,980" 215,24 BLV-V-5357 122°17' 79,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5357 -59°47'21,792" -15°23'26,366" 220,33 BLV-V-5358 224°39' 37,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5358 -59°47'22,679" -15°23'27,237" 215,28 BLV-V-5359 160°29' 68,03 RIO ALEGRE

BLV-V-5359 -59°47'21,917" -15°23'29,323" 215,02 BLV-V-5360 105°02' 80,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5360 -59°47'19,297" -15°23'30,006" 215,33 BLV-V-5361 143°50' 59,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5361 -59°47'18,122" -15°23'31,566" 221,43 BLV-V-5362 163°21' 83,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5362 -59°47'17,319" -15°23'34,172" 218,4 BLV-V-5363 85°27' 33,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5363 -59°47'16,191" -15°23'34,085" 216,23 BLV-V-5364 140°59' 154,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5364 -59°47'12,924" -15°23'37,997" 217,07 BLV-V-5365 59°23' 25,12 RIO ALEGRE

BLV-V-5365 -59°47'12,199" -15°23'37,581" 216,97 BLV-V-5366 113°19' 103,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5366 -59°47'09,008" -15°23'38,916" 217,64 BLV-V-5367 45°31' 42,21 RIO ALEGRE

BLV-V-5367 -59°47'07,998" -15°23'37,954" 209,76 BLV-V-5368 143°26' 20,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5368 -59°47'07,589" -15°23'38,489" 215,69 BLV-V-5369 91°34' 82,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5369 -59°47'04,820" -15°23'38,563" 251,39 BLV-V-5370 59°38' 75,06 RIO ALEGRE

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BLV-V-5370 -59°47'02,648" -15°23'37,329" 222,24 BLV-V-5371 138°00' 0,58 RIO ALEGRE

BLV-V-5371 -59°47'02,635" -15°23'37,343" 217,56 BLV-V-5372 224°33' 51,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5372 -59°47'03,841" -15°23'38,531" 217,01 BLV-V-5373 109°51' 151,42 RIO ALEGRE

BLV-V-5373 -59°46'59,065" -15°23'40,204" 217,01 BLV-V-5374 229°09' 33,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5374 -59°46'59,908" -15°23'40,911" 216,98 BLV-V-5375 145°16' 127,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5375 -59°46'57,468" -15°23'44,326" 224,68 BLV-V-5376 108°15' 117,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5376 -59°46'53,711" -15°23'45,529" 220,3 BLV-V-5377 52°35' 90,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5377 -59°46'51,289" -15°23'43,732" 218,24 BLV-V-5378 48°01' 70,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5378 -59°46'49,535" -15°23'42,201" 216,71 BLV-V-5379 336°48' 62,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5379 -59°46'50,356" -15°23'40,342" 220,36 BLV-V-5380 63°44' 3,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5380 -59°46'50,262" -15°23'40,297" 221,82 BLV-V-5381 112°31' 40,03 RIO ALEGRE

BLV-V-5381 -59°46'49,022" -15°23'40,796" 211,17 BLV-V-5382 141°10' 29,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5382 -59°46'48,405" -15°23'41,540" 216,93 BLV-V-5383 214°04' 18,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5383 -59°46'48,757" -15°23'42,045" 216,79 BLV-V-5384 154°35' 69,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5384 -59°46'47,763" -15°23'44,075" 223,03 BLV-V-5385 144°45' 52,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5385 -59°46'46,743" -15°23'45,476" 218,76 BLV-V-5386 197°22' 34,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5386 -59°46'47,091" -15°23'46,555" 217,27 BLV-V-5387 236°02' 20,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5387 -59°46'47,665" -15°23'46,930" 217,11 BLV-V-5388 302°49' 49,44 RIO ALEGRE

BLV-V-5388 -59°46'49,058" -15°23'46,058" 218,27 BLV-V-5389 239°35' 63,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5389 -59°46'50,904" -15°23'47,109" 219,11 BLV-V-5390 177°55' 140,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5390 -59°46'50,734" -15°23'51,680" 217,59 BLV-V-5391 129°41' 126,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5391 -59°46'47,476" -15°23'54,303" 216,76 BLV-V-5392 83°09' 139,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5392 -59°46'42,824" -15°23'53,762" 221,83 BLV-V-5393 146°25' 56,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5393 -59°46'41,773" -15°23'55,298" 216,84 BLV-V-5394 214°45' 58,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5394 -59°46'42,891" -15°23'56,861" 216,89 BLV-V-5395 219°46' 88,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5395 -59°46'44,784" -15°23'59,067" 216,94 BLV-V-5396 173°28' 116,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5396 -59°46'44,341" -15°24'02,824" 216,86 BLV-V-5397 175°11' 180,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5397 -59°46'43,834" -15°24'08,667" 216,83 BLV-V-N664 128°31' 76,0 RIO ALEGRE

BLV-V-N664 -59°46'41,840" -15°24'10,207" 216,78 BLV-V-N665 100°55' 25,78 RIO ALEGRE

BLV-V-N665 -59°46'40,991" -15°24'10,366" 216,62 BLV-V-N666 52°47' 28,57 RIO ALEGRE

BLV-V-N666 -59°46'40,228" -15°24'09,804" 216,56 BLV-V-5399 145°53' 15,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5399 -59°46'39,941" -15°24'10,215" 216,21 BLV-V-5400 242°18' 71,56 RIO ALEGRE

BLV-V-5400 -59°46'42,066" -15°24'11,297" 216,27 BLV-V-5401 202°46' 63,14 RIO ALEGRE

BLV-V-5401 -59°46'42,886" -15°24'13,191" 216,28 BLV-V-5402 177°24' 89,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5402 -59°46'42,750" -15°24'16,102" 216,95 BLV-V-N667 156°06' 62,16 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-N667 -59°46'41,906" -15°24'17,951" 216,95 BLV-V-N668 152°09' 54,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N668 -59°46'41,049" -15°24'19,525" 216,93 BLV-V-N669 103°26' 56,63 RIO ALEGRE

BLV-V-N669 -59°46'39,202" -15°24'19,953" 216,91 BLV-V-N670 24°29' 40,94 RIO ALEGRE

BLV-V-N670 -59°46'38,633" -15°24'18,741" 216,9 BLV-V-N671 359°17' 45,31 RIO ALEGRE

BLV-V-N671 -59°46'38,652" -15°24'17,267" 216,89 BLV-V-N672 09°31' 55,51 RIO ALEGRE

BLV-V-N672 -59°46'38,344" -15°24'15,486" 216,89 BLV-V-5404 38°57' 68,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5404 -59°46'36,905" -15°24'13,760" 216,92 BLV-V-5405 66°41' 94,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5405 -59°46'33,980" -15°24'12,537" 216,93 BLV-V-5406 117°43' 20,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5406 -59°46'33,364" -15°24'12,851" 216,9 BLV-V-5407 168°15' 14,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5407 -59°46'33,265" -15°24'13,313" 216,9 BLV-V-5408 238°27' 68,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5408 -59°46'35,230" -15°24'14,483" 216,93 BLV-V-5409 221°21' 81,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5409 -59°46'37,029" -15°24'16,466" 216,85 BLV-V-5410 156°33' 93,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5410 -59°46'35,782" -15°24'19,256" 216,91 BLV-V-5411 124°54' 189,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5411 -59°46'30,569" -15°24'22,785" 216,88 BLV-V-5412 101°25' 115,84 RIO ALEGRE

BLV-V-5412 -59°46'26,761" -15°24'23,531" 217,45 BLV-V-N673 76°18' 76,39 RIO ALEGRE

BLV-V-N673 -59°46'24,272" -15°24'22,943" 217,39 BLV-V-N674 48°50' 166,87 RIO ALEGRE

BLV-V-N674 -59°46'20,059" -15°24'19,370" 217,4 BLV-V-5414 347°13' 49,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5414 -59°46'20,426" -15°24'17,800" 217,39 BLV-V-5415 357°11' 128,42 RIO ALEGRE

BLV-V-5415 -59°46'20,637" -15°24'13,627" 217,41 BLV-V-N675 353°51' 86,93 RIO ALEGRE

BLV-V-N675 -59°46'20,949" -15°24'10,815" 217,6 BLV-V-N676 50°03' 65,41 RIO ALEGRE

BLV-V-N676 -59°46'19,267" -15°24'09,449" 217,52 BLV-V-N677 03°39' 29,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N677 -59°46'19,204" -15°24'08,495" 217,42 BLV-V-N678 297°57' 23,8 RIO ALEGRE

BLV-V-N678 -59°46'19,909" -15°24'08,132" 217,49 BLV-V-N679 269°33' 27,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N679 -59°46'20,837" -15°24'08,139" 217,45 BLV-V-N680 213°58' 70,39 RIO ALEGRE

BLV-V-N680 -59°46'22,156" -15°24'10,038" 214,42 BLV-V-N681 219°54' 26,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N681 -59°46'22,731" -15°24'10,705" 217,44 BLV-V-5417 05°56' 160,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5417 -59°46'22,174" -15°24'05,512" 217,01 BLV-V-5418 64°43' 9,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5418 -59°46'21,877" -15°24'05,376" 217,04 BLV-V-5419 109°13' 134,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5419 -59°46'17,603" -15°24'06,822" 209,27 BLV-V-5420 56°41' 101,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5420 -59°46'14,749" -15°24'05,003" 216,78 BLV-V-5421 16°08' 90,33 RIO ALEGRE

BLV-V-5421 -59°46'13,907" -15°24'02,180" 216,76 BLV-V-5422 330°14' 92,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5422 -59°46'15,451" -15°23'59,560" 216,94 BLV-V-5423 288°22' 83,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5423 -59°46'18,113" -15°23'58,702" 216,77 BLV-V-5424 266°54' 61,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5424 -59°46'20,188" -15°23'58,811" 217,54 BLV-V-5425 253°07' 46,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5425 -59°46'21,676" -15°23'59,249" 222,55 BLV-V-5426 313°16' 2,83 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-5426 -59°46'21,745" -15°23'59,186" 218,54 BLV-V-5427 03°56' 13,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5427 -59°46'21,714" -15°23'58,750" 217,7 BLV-V-5428 58°31' 111,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5428 -59°46'18,520" -15°23'56,853" 216,92 BLV-V-N682 42°36' 201,9 RIO ALEGRE

BLV-V-N682 -59°46'13,937" -15°23'52,018" 216,85 BLV-V-N683 01°04' 86,33 RIO ALEGRE

BLV-V-N683 -59°46'13,883" -15°23'49,210" 224,63 BLV-V-N684 348°46' 68,94 RIO ALEGRE

BLV-V-N684 -59°46'14,333" -15°23'47,010" 224,01 BLV-V-N685 14°49' 91,89 RIO ALEGRE

BLV-V-N685 -59°46'13,545" -15°23'44,120" 218,31 BLV-V-5434 44°02' 13,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5434 -59°46'13,242" -15°23'43,816" 218,03 BLV-V-5435 05°23' 85,12 RIO ALEGRE

BLV-V-5435 -59°46'12,974" -15°23'41,059" 223,82 BLV-V-5436 315°12' 22,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5436 -59°46'13,500" -15°23'40,545" 221,25 BLV-V-5437 22°47' 39,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5437 -59°46'12,981" -15°23'39,347" 213,98 BLV-V-5438 66°11' 34,58 RIO ALEGRE

BLV-V-5438 -59°46'11,920" -15°23'38,893" 213,77 BLV-V-5439 94°33' 28,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5439 -59°46'10,976" -15°23'38,966" 213,37 BLV-V-5440 42°42' 58,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5440 -59°46'09,642" -15°23'37,564" 213,03 BLV-V-5441 152°39' 47,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5441 -59°46'08,906" -15°23'38,945" 213,62 BLV-V-5442 136°54' 7,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5442 -59°46'08,744" -15°23'39,113" 213,33 BLV-V-5443 231°26' 31,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5443 -59°46'09,564" -15°23'39,747" 213,2 BLV-V-5444 188°42' 61,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5444 -59°46'09,875" -15°23'41,718" 213,34 BLV-V-5445 104°04' 12,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5445 -59°46'09,468" -15°23'41,817" 213,47 BLV-V-5446 216°20' 13,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5446 -59°46'09,744" -15°23'42,181" 214,23 BLV-V-5447 191°49' 68,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5447 -59°46'10,214" -15°23'44,360" 214,33 BLV-V-5448 105°04' 43,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5448 -59°46'08,818" -15°23'44,725" 214,44 BLV-V-5449 228°06' 42,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5449 -59°46'09,887" -15°23'45,655" 214,53 BLV-V-5450 130°10' 54,09 RIO ALEGRE

BLV-V-5450 -59°46'08,501" -15°23'46,790" 214,23 BLV-V-5451 81°36' 38,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5451 -59°46'07,216" -15°23'46,606" 214,18 BLV-V-5452 142°18' 40,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5452 -59°46'06,382" -15°23'47,653" 214,11 BLV-V-5453 112°56' 24,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5453 -59°46'05,639" -15°23'47,958" 214,2 BLV-V-5454 121°14' 226,58 RIO ALEGRE

BLV-V-5454 -59°45'59,143" -15°23'51,782" 215,53 BLV-V-5455 84°11' 40,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5455 -59°45'57,787" -15°23'51,648" 216,87 BLV-V-5456 97°50' 55,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5456 -59°45'55,937" -15°23'51,895" 217,02 BLV-V-5457 84°51' 94,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5457 -59°45'52,771" -15°23'51,619" 217,17 BLV-V-5458 86°42' 46,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5458 -59°45'51,216" -15°23'51,532" 217,52 BLV-V-5459 54°30' 47,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5459 -59°45'49,921" -15°23'50,636" 217,53 BLV-V-5460 102°54' 18,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5460 -59°45'49,332" -15°23'50,767" 218,11 BLV-V-5461 141°38' 69,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5461 -59°45'47,887" -15°23'52,538" 218,49 BLV-V-5462 98°43' 51,71 RIO ALEGRE

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BLV-V-5462 -59°45'46,173" -15°23'52,793" 217,12 BLV-V-5463 54°21' 54,6 RIO ALEGRE

BLV-V-5463 -59°45'44,685" -15°23'51,758" 217,32 BLV-V-5464 29°35' 20,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5464 -59°45'44,346" -15°23'51,179" 217,23 BLV-V-5465 156°22' 2,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5465 -59°45'44,309" -15°23'51,261" 217,15 BLV-V-5466 107°28' 41,14 RIO ALEGRE

BLV-V-5466 -59°45'42,993" -15°23'51,663" 217,03 BLV-V-5467 75°32' 10,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5467 -59°45'42,637" -15°23'51,574" 216,25 BLV-V-5468 118°45' 3,71 RIO ALEGRE

BLV-V-5468 -59°45'42,528" -15°23'51,632" 215,02 BLV-V-5469 141°34' 56,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5469 -59°45'41,359" -15°23'53,062" 215,11 BLV-V-5470 155°43' 26,84 RIO ALEGRE

BLV-V-5470 -59°45'40,989" -15°23'53,858" 216,15 BLV-V-5471 224°30' 23,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5471 -59°45'41,530" -15°23'54,392" 216,22 BLV-V-5472 183°44' 49,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5472 -59°45'41,638" -15°23'55,994" 217,55 BLV-V-N686 133°43' 37,31 RIO ALEGRE

BLV-V-N686 -59°45'40,734" -15°23'56,833" 217,83 BLV-V-N687 92°53' 53,48 RIO ALEGRE

BLV-V-N687 -59°45'38,943" -15°23'56,921" 217,43 BLV-V-N688 42°07' 47,57 RIO ALEGRE

BLV-V-N688 -59°45'37,873" -15°23'55,773" 217,06 BLV-V-N689 23°30' 139,6 RIO ALEGRE

BLV-V-N689 -59°45'36,006" -15°23'51,608" 216,66 BLV-V-N690 27°25' 34,25 RIO ALEGRE

BLV-V-N690 -59°45'35,477" -15°23'50,619" 215,47 BLV-V-N691 90°09' 65,19 RIO ALEGRE

BLV-V-N691 -59°45'33,291" -15°23'50,625" 215,68 BLV-V-N692 95°36' 57,23 RIO ALEGRE

BLV-V-N692 -59°45'31,381" -15°23'50,807" 216,02 BLV-V-N693 78°54' 69,32 RIO ALEGRE

BLV-V-N693 -59°45'29,100" -15°23'50,373" 215,1 BLV-V-N694 49°48' 82,1 RIO ALEGRE

BLV-V-N694 -59°45'26,997" -15°23'48,649" 213,6 BLV-V-5478 36°18' 108,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5478 -59°45'24,847" -15°23'45,811" 213,4 BLV-V-5479 01°43' 195,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5479 -59°45'24,649" -15°23'39,439" 216,9 BLV-V-5480 29°50' 111,81 RIO ALEGRE

BLV-V-5480 -59°45'22,783" -15°23'36,284" 217,22 BLV-V-N695 18°47' 64,97 RIO ALEGRE

BLV-V-N695 -59°45'22,081" -15°23'34,283" 216,14 BLV-V-N696 46°14' 56,27 RIO ALEGRE

BLV-V-N696 -59°45'20,718" -15°23'33,017" 215,07 BLV-V-N697 86°13' 29,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N697 -59°45'19,735" -15°23'32,954" 215,14 BLV-V-N698 135°46' 65,16 RIO ALEGRE

BLV-V-N698 -59°45'18,211" -15°23'34,473" 215,22 BLV-V-N699 93°56' 56,85 RIO ALEGRE

BLV-V-N699 -59°45'16,309" -15°23'34,600" 215,55 BLV-V-N700 56°19' 98,29 RIO ALEGRE

BLV-V-N700 -59°45'13,566" -15°23'32,827" 215,55 BLV-V-N701 55°01' 214,89 RIO ALEGRE

BLV-V-N701 -59°45'07,661" -15°23'28,820" 215,55 BLV-V-N702 27°28' 217,75 RIO ALEGRE

BLV-V-N702 -59°45'04,292" -15°23'22,535" 215,1 BLV-V-N703 00°06' 81,39 RIO ALEGRE

BLV-V-N703 -59°45'04,287" -15°23'19,887" 214,67 BLV-V-N704 336°00' 43,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N704 -59°45'04,882" -15°23'18,590" 213,31 BLV-V-N705 21°44' 53,71 RIO ALEGRE

BLV-V-N705 -59°45'04,215" -15°23'16,967" 212,25 BLV-V-N706 72°52' 48,21 RIO ALEGRE

BLV-V-N706 -59°45'02,670" -15°23'16,505" 213,58 BLV-V-N707 117°54' 58,72 RIO ALEGRE

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BLV-V-N707 -59°45'00,930" -15°23'17,399" 216,1 BLV-V-N708 108°45' 78,8 RIO ALEGRE

BLV-V-N708 -59°44'58,428" -15°23'18,223" 217,05 BLV-V-N709 126°58' 108,33 RIO ALEGRE

BLV-V-N709 -59°44'55,526" -15°23'20,343" 219,04 BLV-V-N710 79°56' 119,94 RIO ALEGRE

BLV-V-N710 -59°44'51,566" -15°23'19,661" 218,71 BLV-V-N711 64°05' 62,53 RIO ALEGRE

BLV-V-N711 -59°44'49,680" -15°23'18,772" 218,44 BLV-V-N712 86°34' 70,65 RIO ALEGRE

BLV-V-N712 -59°44'47,315" -15°23'18,635" 216,22 BLV-V-N713 150°48' 69,75 RIO ALEGRE

BLV-V-N713 -59°44'46,174" -15°23'20,616" 218,21 BLV-V-N714 123°04' 99,6 RIO ALEGRE

BLV-V-N714 -59°44'43,375" -15°23'22,384" 215,78 BLV-V-N715 98°42' 110,09 RIO ALEGRE

BLV-V-N715 -59°44'39,726" -15°23'22,926" 215,82 BLV-V-N716 116°33' 93,02 RIO ALEGRE

BLV-V-N716 -59°44'36,936" -15°23'24,279" 215,47 BLV-V-N717 155°41' 88,51 RIO ALEGRE

BLV-V-N717 -59°44'35,714" -15°23'26,903" 216,34 BLV-V-N718 139°36' 145,5 RIO ALEGRE

BLV-V-N718 -59°44'32,552" -15°23'30,508" 217,83 BLV-V-N719 148°56' 203,5 RIO ALEGRE

BLV-V-N719 -59°44'29,031" -15°23'36,179" 217,31 BLV-V-N720 164°39' 118,28 RIO ALEGRE

BLV-V-N720 -59°44'27,982" -15°23'39,890" 216,91 BLV-V-N721 145°19' 83,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N721 -59°44'26,394" -15°23'42,117" 216,27 BLV-V-N722 125°07' 109,46 RIO ALEGRE

BLV-V-N722 -59°44'23,392" -15°23'44,166" 214,42 BLV-V-N723 116°48' 171,94 RIO ALEGRE

BLV-V-N723 -59°44'18,246" -15°23'46,689" 213,85 BLV-V-N724 189°31' 50,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N724 -59°44'18,526" -15°23'48,307" 215,09 BLV-V-N725 135°30' 31,28 RIO ALEGRE

BLV-V-N725 -59°44'17,791" -15°23'49,033" 215,4 BLV-V-N726 61°58' 36,89 RIO ALEGRE

BLV-V-N726 -59°44'16,699" -15°23'48,469" 215,14 BLV-V-N727 20°30' 45,12 RIO ALEGRE

BLV-V-N727 -59°44'16,169" -15°23'47,094" 214,38 BLV-V-N728 45°34' 57,0 RIO ALEGRE

BLV-V-N728 -59°44'14,804" -15°23'45,796" 214,12 BLV-V-N729 149°52' 109,28 RIO ALEGRE

BLV-V-N729 -59°44'12,965" -15°23'48,871" 215,84 BLV-V-5503 94°24' 47,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5503 -59°44'11,390" -15°23'48,989" 216,0 BLV-V-5504 115°29' 8,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5504 -59°44'11,137" -15°23'49,106" 216,0 BLV-V-5505 90°31' 131,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5505 -59°44'06,732" -15°23'49,145" 216,0 BLV-V-5506 36°36' 92,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5506 -59°44'04,885" -15°23'46,733" 215,38 BLV-V-5507 118°23' 109,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5507 -59°44'01,646" -15°23'48,431" 214,66 BLV-V-5508 104°38' 147,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5508 -59°43'56,845" -15°23'49,648" 214,25 BLV-V-5509 36°30' 48,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5509 -59°43'55,885" -15°23'48,390" 213,32 BLV-V-5510 91°04' 347,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5510 -59°43'44,226" -15°23'48,603" 213,02 BLV-V-5511 118°21' 184,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5511 -59°43'38,769" -15°23'51,460" 212,33 BLV-V-5512 143°42' 99,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5512 -59°43'36,796" -15°23'54,066" 212,54 BLV-V-5513 193°14' 66,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5513 -59°43'37,310" -15°23'56,185" 213,16 BLV-V-5514 307°41' 140,3 RIO ALEGRE

BLV-V-5514 -59°43'41,033" -15°23'53,394" 214,93 BLV-V-5515 248°00' 57,47 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-5515 -59°43'42,820" -15°23'54,094" 214,59 BLV-V-5516 211°46' 179,03 RIO ALEGRE

BLV-V-5516 -59°43'45,982" -15°23'59,045" 215,01 BLV-V-5517 275°02' 56,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5517 -59°43'47,853" -15°23'58,885" 215,32 BLV-V-5518 306°05' 200,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5518 -59°43'53,292" -15°23'55,038" 215,22 BLV-V-5519 279°39' 125,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5519 -59°43'57,431" -15°23'54,355" 216,43 BLV-V-5520 210°29' 60,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5520 -59°43'58,467" -15°23'56,062" 217,36 BLV-V-5521 178°11' 59,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5521 -59°43'58,404" -15°23'57,993" 217,38 BLV-V-5522 157°17' 428,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5522 -59°43'52,855" -15°24'10,861" 216,53 BLV-V-5523 110°45' 60,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5523 -59°43'50,960" -15°24'11,558" 214,37 BLV-V-5524 90°28' 115,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5524 -59°43'47,085" -15°24'11,589" 214,21 BLV-V-5525 342°40' 83,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5525 -59°43'47,914" -15°24'09,010" 213,06 BLV-V-5526 111°27' 100,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5526 -59°43'44,775" -15°24'10,207" 212,6 BLV-V-5527 355°57' 81,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5527 -59°43'44,967" -15°24'07,570" 212,95 BLV-V-5528 79°50' 241,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5528 -59°43'36,991" -15°24'06,184" 215,1 BLV-V-5529 114°21' 61,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5529 -59°43'35,117" -15°24'07,007" 217,77 BLV-V-5530 97°17' 65,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5530 -59°43'32,943" -15°24'07,277" 218,56 BLV-V-5531 169°23' 82,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5531 -59°43'32,434" -15°24'09,913" 219,22 BLV-V-5532 136°16' 73,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5532 -59°43'30,740" -15°24'11,631" 220,82 BLV-V-5533 41°08' 177,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5533 -59°43'26,816" -15°24'07,273" 217,25 BLV-V-5534 146°38' 110,78 RIO ALEGRE

BLV-V-5534 -59°43'24,773" -15°24'10,283" 217,11 BLV-V-5535 93°34' 37,44 RIO ALEGRE

BLV-V-5535 -59°43'23,520" -15°24'10,359" 217,06 BLV-V-5536 34°55' 83,3 RIO ALEGRE

BLV-V-5536 -59°43'21,921" -15°24'08,137" 217,35 BLV-V-5537 144°52' 52,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5537 -59°43'20,911" -15°24'09,530" 217,47 BLV-V-5538 87°13' 200,56 RIO ALEGRE

BLV-V-5538 -59°43'14,193" -15°24'09,215" 216,44 BLV-V-5539 195°41' 118,42 RIO ALEGRE

BLV-V-5539 -59°43'15,267" -15°24'12,924" 216,96 BLV-V-5540 129°49' 105,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5540 -59°43'12,551" -15°24'15,121" 217,7 BLV-V-5541 60°12' 86,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5541 -59°43'10,037" -15°24'13,725" 218,91 BLV-V-5542 20°26' 115,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5542 -59°43'08,680" -15°24'10,193" 217,41 BLV-V-5543 68°28' 22,12 RIO ALEGRE

BLV-V-5543 -59°43'07,990" -15°24'09,929" 216,91 BLV-V-5544 123°46' 191,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5544 -59°43'02,655" -15°24'13,391" 216,12 BLV-V-5545 151°30' 166,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5545 -59°42'59,984" -15°24'18,166" 215,9 BLV-V-5546 115°52' 46,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5546 -59°42'58,594" -15°24'18,820" 215,84 BLV-V-5547 48°51' 115,41 RIO ALEGRE

BLV-V-5547 -59°42'55,679" -15°24'16,350" 215,74 BLV-V-5548 112°21' 214,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5548 -59°42'49,023" -15°24'19,007" 216,53 BLV-V-5549 99°00' 105,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5549 -59°42'45,538" -15°24'19,543" 217,17 BLV-V-5550 66°36' 116,93 RIO ALEGRE

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BLV-V-5550 -59°42'41,939" -15°24'18,033" 218,03 BLV-V-5551 20°03' 146,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5551 -59°42'40,256" -15°24'13,561" 218,56 BLV-V-5552 50°50' 75,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5552 -59°42'38,296" -15°24'12,013" 218,65 BLV-V-5553 98°59' 61,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5553 -59°42'36,243" -15°24'12,328" 218,79 BLV-V-5554 94°51' 121,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5554 -59°42'32,177" -15°24'12,663" 217,05 BLV-V-5555 72°46' 55,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5555 -59°42'30,385" -15°24'12,124" 216,53 BLV-V-5556 50°58' 167,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5556 -59°42'26,025" -15°24'08,695" 216,88 BLV-V-5557 63°36' 47,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5557 -59°42'24,610" -15°24'08,014" 217,02 BLV-V-5558 90°17' 68,05 RIO ALEGRE

BLV-V-5558 -59°42'22,328" -15°24'08,025" 216,55 BLV-V-5559 129°00' 30,66 RIO ALEGRE

BLV-V-5559 -59°42'21,529" -15°24'08,653" 215,41 BLV-V-5560 171°39' 80,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5560 -59°42'21,138" -15°24'11,242" 215,86 BLV-V-5561 142°25' 51,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5561 -59°42'20,077" -15°24'12,580" 216,84 BLV-V-5562 129°17' 56,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5562 -59°42'18,602" -15°24'13,751" 217,89 BLV-V-5563 80°12' 65,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5563 -59°42'16,446" -15°24'13,390" 218,95 BLV-V-5564 49°13' 111,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5564 -59°42'13,606" -15°24'11,014" 218,85 BLV-V-5565 29°21' 66,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5565 -59°42'12,515" -15°24'09,133" 218,78 BLV-V-5566 58°35' 119,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5566 -59°42'09,090" -15°24'07,104" 219,29 BLV-V-5567 83°34' 25,81 RIO ALEGRE

BLV-V-5567 -59°42'08,230" -15°24'07,010" 218,83 BLV-V-5568 111°05' 47,3 RIO ALEGRE

BLV-V-5568 -59°42'06,750" -15°24'07,564" 217,26 BLV-V-5569 138°26' 37,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5569 -59°42'05,913" -15°24'08,480" 216,86 BLV-V-5570 194°13' 2,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5570 -59°42'05,936" -15°24'08,568" 216,88 BLV-V-5571 254°35' 61,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5571 -59°42'07,936" -15°24'09,103" 217,92 BLV-V-5572 277°50' 78,32 RIO ALEGRE

BLV-V-5572 -59°42'10,538" -15°24'08,755" 218,33 BLV-V-5573 198°43' 86,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5573 -59°42'11,471" -15°24'11,426" 219,02 BLV-V-5574 171°58' 68,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5574 -59°42'11,149" -15°24'13,643" 219,25 BLV-V-5575 149°02' 129,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5575 -59°42'08,907" -15°24'17,269" 218,96 BLV-V-5576 115°05' 159,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5576 -59°42'04,072" -15°24'19,465" 220,68 BLV-V-5577 37°58' 72,8 RIO ALEGRE

BLV-V-5577 -59°42'02,570" -15°24'17,598" 218,77 BLV-V-5578 15°42' 80,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5578 -59°42'01,836" -15°24'15,067" 216,13 BLV-V-5579 30°49' 0,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5579 -59°42'01,820" -15°24'15,041" 216,39 BLV-V-5580 103°55' 52,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5580 -59°42'00,112" -15°24'15,452" 214,24 BLV-V-5581 49°26' 106,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5581 -59°41'57,408" -15°24'13,207" 213,22 BLV-V-5582 138°46' 63,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5582 -59°41'55,996" -15°24'14,770" 213,59 BLV-V-5583 41°29' 68,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5583 -59°41'54,474" -15°24'13,101" 218,1 BLV-V-5584 21°29' 86,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5584 -59°41'53,407" -15°24'10,471" 217,31 BLV-V-5585 105°19' 23,62 RIO ALEGRE

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BLV-V-5585 -59°41'52,643" -15°24'10,674" 217,56 BLV-V-5586 158°50' 19,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5586 -59°41'52,412" -15°24'11,253" 217,93 BLV-V-5587 198°57' 113,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5587 -59°41'53,652" -15°24'14,754" 215,87 BLV-V-5588 151°23' 70,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5588 -59°41'52,527" -15°24'16,755" 214,03 BLV-V-5589 109°59' 75,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5589 -59°41'50,147" -15°24'17,595" 214,0 BLV-V-5590 83°22' 119,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5590 -59°41'46,168" -15°24'17,147" 213,88 BLV-V-5591 114°42' 10,44 RIO ALEGRE

BLV-V-5591 -59°41'45,850" -15°24'17,289" 213,43 BLV-V-5592 165°35' 109,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5592 -59°41'44,938" -15°24'20,732" 213,35 BLV-V-5593 144°09' 73,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5593 -59°41'43,491" -15°24'22,675" 212,45 BLV-V-5594 89°16' 77,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5594 -59°41'40,877" -15°24'22,643" 210,54 BLV-V-5595 36°11' 92,43 RIO ALEGRE

BLV-V-5595 -59°41'39,047" -15°24'20,216" 212,22 BLV-V-5596 327°25' 30,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5596 -59°41'39,589" -15°24'19,393" 213,05 BLV-V-5597 57°50' 54,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5597 -59°41'38,035" -15°24'18,445" 214,21 BLV-V-5598 41°17' 29,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5598 -59°41'37,393" -15°24'17,736" 214,8 BLV-V-5599 65°28' 127,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5599 -59°41'33,515" -15°24'16,020" 213,43 BLV-V-5600 31°26' 52,49 RIO ALEGRE

BLV-V-5600 -59°41'32,597" -15°24'14,563" 213,55 BLV-V-5601 357°03' 102,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5601 -59°41'32,774" -15°24'11,222" 213,67 BLV-V-5602 01°39' 55,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5602 -59°41'32,720" -15°24'09,405" 213,99 BLV-V-5603 22°25' 37,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5603 -59°41'32,243" -15°24'08,284" 213,37 BLV-V-5604 62°30' 41,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5604 -59°41'31,009" -15°24'07,661" 211,9 BLV-V-5605 102°13' 39,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5605 -59°41'29,725" -15°24'07,931" 210,45 BLV-V-5606 111°03' 120,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5606 -59°41'25,941" -15°24'09,345" 209,96 BLV-V-5607 91°09' 56,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5607 -59°41'24,061" -15°24'09,382" 209,8 BLV-V-5608 73°20' 76,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5608 -59°41'21,616" -15°24'08,672" 211,15 BLV-V-5609 66°12' 144,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5609 -59°41'17,191" -15°24'06,780" 213,2 BLV-V-5610 35°45' 52,16 RIO ALEGRE

BLV-V-5610 -59°41'16,169" -15°24'05,403" 214,89 BLV-V-5611 57°51' 33,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5611 -59°41'15,232" -15°24'04,832" 215,08 BLV-V-5612 193°02' 14,14 RIO ALEGRE

BLV-V-5612 -59°41'15,339" -15°24'05,280" 215,01 BLV-V-5613 173°37' 44,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5613 -59°41'15,173" -15°24'06,720" 213,9 BLV-V-5614 147°25' 43,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5614 -59°41'14,390" -15°24'07,909" 213,12 BLV-V-5615 49°42' 23,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5615 -59°41'13,792" -15°24'07,417" 214,08 BLV-V-5616 62°43' 60,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5616 -59°41'11,996" -15°24'06,519" 215,39 BLV-V-5617 56°06' 48,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5617 -59°41'10,635" -15°24'05,632" 215,67 BLV-V-5618 79°43' 38,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5618 -59°41'09,350" -15°24'05,406" 215,68 BLV-V-5619 106°18' 29,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5619 -59°41'08,413" -15°24'05,672" 214,63 BLV-V-5620 152°48' 34,9 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-5620 -59°41'07,878" -15°24'06,682" 214,07 BLV-V-5621 172°57' 44,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5621 -59°41'07,696" -15°24'08,112" 213,96 BLV-V-5622 189°42' 61,15 RIO ALEGRE

BLV-V-5622 -59°41'08,042" -15°24'10,073" 215,74 BLV-V-5623 196°53' 66,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5623 -59°41'08,688" -15°24'12,136" 217,03 BLV-V-5624 167°55' 78,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5624 -59°41'08,137" -15°24'14,635" 216,94 BLV-V-5625 132°12' 54,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5625 -59°41'06,779" -15°24'15,830" 216,22 BLV-V-5626 105°01' 79,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5626 -59°41'04,215" -15°24'16,498" 217,03 BLV-V-5627 46°08' 54,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5627 -59°41'02,887" -15°24'15,260" 216,69 BLV-V-5628 346°29' 66,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5628 -59°41'03,408" -15°24'13,156" 215,63 BLV-V-5629 05°53' 18,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5629 -59°41'03,346" -15°24'12,573" 214,43 BLV-V-5630 34°42' 13,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5630 -59°41'03,079" -15°24'12,199" 214,89 BLV-V-5631 118°02' 20,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5631 -59°41'02,487" -15°24'12,505" 215,56 BLV-V-5632 78°07' 44,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5632 -59°41'01,016" -15°24'12,205" 215,81 BLV-V-5633 59°30' 73,05 RIO ALEGRE

BLV-V-5633 -59°40'58,905" -15°24'10,999" 214,99 BLV-V-5634 48°47' 37,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5634 -59°40'57,955" -15°24'10,192" 214,7 BLV-V-5635 99°41' 14,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5635 -59°40'57,466" -15°24'10,273" 214,88 BLV-V-5636 130°10' 20,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5636 -59°40'56,935" -15°24'10,708" 215,26 BLV-V-5637 157°32' 93,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5637 -59°40'55,741" -15°24'13,511" 216,24 BLV-V-5638 141°32' 110,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5638 -59°40'53,428" -15°24'16,336" 216,19 BLV-V-5639 125°55' 130,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5639 -59°40'49,873" -15°24'18,835" 216,41 BLV-V-5640 118°01' 143,71 RIO ALEGRE

BLV-V-5640 -59°40'45,619" -15°24'21,032" 215,77 BLV-V-5641 117°55' 29,6 RIO ALEGRE

BLV-V-5641 -59°40'44,742" -15°24'21,483" 215,45 BLV-V-5642 155°58' 84,57 RIO ALEGRE

BLV-V-5642 -59°40'43,587" -15°24'23,996" 215,69 BLV-V-5643 187°58' 53,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5643 -59°40'43,838" -15°24'25,735" 216,9 BLV-V-5644 210°54' 147,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5644 -59°40'46,383" -15°24'29,860" 217,6 BLV-V-5645 206°56' 84,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5645 -59°40'47,667" -15°24'32,311" 219,05 BLV-V-5646 190°43' 85,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5646 -59°40'48,203" -15°24'35,057" 218,42 BLV-V-5647 176°22' 80,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5647 -59°40'48,033" -15°24'37,661" 215,8 BLV-V-5648 156°19' 64,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5648 -59°40'47,162" -15°24'39,588" 212,87 BLV-V-5649 135°44' 116,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5649 -59°40'44,426" -15°24'42,311" 212,41 BLV-V-5650 131°21' 141,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5650 -59°40'40,870" -15°24'45,347" 211,79 BLV-V-5651 129°14' 125,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5651 -59°40'37,609" -15°24'47,931" 211,53 BLV-V-5652 104°39' 40,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5652 -59°40'36,289" -15°24'48,266" 211,63 BLV-V-5653 76°28' 122,21 RIO ALEGRE

BLV-V-5653 -59°40'32,304" -15°24'47,336" 213,3 BLV-V-5654 96°55' 45,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5654 -59°40'30,783" -15°24'47,515" 213,59 BLV-V-5655 54°25' 42,05 RIO ALEGRE

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BLV-V-5655 -59°40'29,636" -15°24'46,719" 214,56 BLV-V-5656 336°12' 60,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5656 -59°40'30,448" -15°24'44,933" 216,26 BLV-V-5657 107°39' 55,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5657 -59°40'28,671" -15°24'45,482" 215,16 BLV-V-5658 98°46' 38,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5658 -59°40'27,382" -15°24'45,675" 214,86 BLV-V-5659 67°55' 74,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5659 -59°40'25,057" -15°24'44,760" 216,99 BLV-V-5660 12°10' 128,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5660 -59°40'24,152" -15°24'40,689" 217,0 BLV-V-5661 36°59' 95,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5661 -59°40'22,220" -15°24'38,201" 217,03 BLV-V-5662 63°43' 111,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5662 -59°40'18,876" -15°24'36,600" 215,33 BLV-V-5663 101°19' 36,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5663 -59°40'17,672" -15°24'36,834" 214,38 BLV-V-5664 142°24' 31,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5664 -59°40'17,023" -15°24'37,652" 214,07 BLV-V-5665 183°36' 186,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5665 -59°40'17,416" -15°24'43,691" 216,2 BLV-V-5666 115°38' 103,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5666 -59°40'14,295" -15°24'45,144" 214,54 BLV-V-5667 87°06' 80,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5667 -59°40'11,607" -15°24'45,012" 214,92 BLV-V-5668 127°42' 62,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5668 -59°40'09,939" -15°24'46,263" 216,52 BLV-V-5669 73°45' 146,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5669 -59°40'05,219" -15°24'44,929" 215,02 BLV-V-5670 20°58' 53,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5670 -59°40'04,574" -15°24'43,297" 211,55 BLV-V-5671 117°59' 20,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5671 -59°40'03,963" -15°24'43,612" 212,52 BLV-V-5672 186°25' 30,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5672 -59°40'04,076" -15°24'44,586" 214,33 BLV-V-5673 236°05' 103,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5673 -59°40'06,969" -15°24'46,473" 216,82 BLV-V-5674 182°04' 124,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5674 -59°40'07,120" -15°24'50,514" 217,77 BLV-V-5675 154°04' 56,6 RIO ALEGRE

BLV-V-5675 -59°40'06,290" -15°24'52,170" 217,55 BLV-V-5676 106°01' 57,92 RIO ALEGRE

BLV-V-5676 -59°40'04,423" -15°24'52,690" 217,28 BLV-V-5677 22°23' 160,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5677 -59°40'02,370" -15°24'47,857" 218,14 BLV-V-5678 132°44' 25,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5678 -59°40'01,742" -15°24'48,420" 217,35 BLV-V-5679 94°51' 75,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5679 -59°39'59,215" -15°24'48,628" 217,86 BLV-V-5680 52°24' 57,8 RIO ALEGRE

BLV-V-5680 -59°39'57,679" -15°24'47,481" 217,14 BLV-V-5681 75°16' 120,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5681 -59°39'53,771" -15°24'46,485" 215,04 BLV-V-5682 61°52' 89,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5682 -59°39'51,120" -15°24'45,110" 214,8 BLV-V-5683 40°39' 129,42 RIO ALEGRE

BLV-V-5683 -59°39'48,292" -15°24'41,916" 215,55 BLV-V-5684 44°58' 95,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5684 -59°39'46,024" -15°24'39,714" 216,51 BLV-V-5685 73°03' 15,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5685 -59°39'45,513" -15°24'39,563" 217,24 BLV-V-5686 132°40' 55,32 RIO ALEGRE

BLV-V-5686 -59°39'44,149" -15°24'40,783" 217,72 BLV-V-5687 106°12' 29,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5687 -59°39'43,191" -15°24'41,053" 218,51 BLV-V-5688 88°52' 70,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5688 -59°39'40,819" -15°24'41,008" 218,58 BLV-V-5689 65°31' 42,66 RIO ALEGRE

BLV-V-5689 -59°39'39,517" -15°24'40,433" 218,59 BLV-V-5690 59°05' 42,26 RIO ALEGRE

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BLV-V-5690 -59°39'38,301" -15°24'39,727" 218,55 BLV-V-5691 31°22' 31,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5691 -59°39'37,749" -15°24'38,849" 218,08 BLV-V-5692 77°42' 28,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5692 -59°39'36,822" -15°24'38,653" 217,94 BLV-V-5693 57°41' 19,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5693 -59°39'36,266" -15°24'38,312" 217,73 BLV-V-5694 19°50' 37,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5694 -59°39'35,844" -15°24'37,178" 217,47 BLV-V-5695 345°32' 64,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5695 -59°39'36,388" -15°24'35,132" 216,95 BLV-V-5696 52°51' 27,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5696 -59°39'35,660" -15°24'34,597" 216,34 BLV-V-5697 64°42' 61,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5697 -59°39'33,791" -15°24'33,740" 216,02 BLV-V-5698 88°15' 17,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5698 -59°39'33,213" -15°24'33,723" 217,06 BLV-V-5699 137°56' 69,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5699 -59°39'31,654" -15°24'35,399" 217,43 BLV-V-5700 106°36' 26,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5700 -59°39'30,818" -15°24'35,641" 218,08 BLV-V-5701 77°55' 14,85 RIO ALEGRE

BLV-V-5701 -59°39'30,331" -15°24'35,540" 218,22 BLV-V-5702 27°20' 36,09 RIO ALEGRE

BLV-V-5702 -59°39'29,775" -15°24'34,497" 218,09 BLV-V-5703 340°12' 94,31 RIO ALEGRE

BLV-V-5703 -59°39'30,846" -15°24'31,610" 217,31 BLV-V-5704 09°36' 20,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5704 -59°39'30,729" -15°24'30,940" 216,07 BLV-V-5705 79°15' 18,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5705 -59°39'30,104" -15°24'30,825" 216,06 BLV-V-5706 119°10' 49,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5706 -59°39'28,642" -15°24'31,617" 216,0 BLV-V-5707 154°48' 93,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5707 -59°39'27,312" -15°24'34,360" 216,0 BLV-V-5708 176°30' 75,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5708 -59°39'27,158" -15°24'36,805" 216,83 BLV-V-5709 174°00' 44,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5709 -59°39'27,002" -15°24'38,245" 217,42 BLV-V-5710 162°00' 58,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5710 -59°39'26,392" -15°24'40,067" 217,52 BLV-V-5711 111°30' 59,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5711 -59°39'24,522" -15°24'40,782" 217,31 BLV-V-5712 158°14' 76,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5712 -59°39'23,574" -15°24'43,086" 216,69 BLV-V-5713 109°54' 21,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5713 -59°39'22,888" -15°24'43,327" 216,25 BLV-V-5714 78°30' 22,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5714 -59°39'22,163" -15°24'43,184" 215,89 BLV-V-5715 48°05' 48,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5715 -59°39'20,944" -15°24'42,123" 215,75 BLV-V-5716 145°53' 16,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5716 -59°39'20,632" -15°24'42,570" 216,13 BLV-V-5717 209°52' 41,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5717 -59°39'21,326" -15°24'43,742" 215,99 BLV-V-5718 189°58' 43,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5718 -59°39'21,576" -15°24'45,121" 215,14 BLV-V-5719 158°47' 21,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5719 -59°39'21,320" -15°24'45,761" 214,8 BLV-V-5720 101°11' 45,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5720 -59°39'19,815" -15°24'46,050" 215,09 BLV-V-5721 177°27' 52,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5721 -59°39'19,737" -15°24'47,753" 215,54 BLV-V-5722 152°50' 23,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5722 -59°39'19,370" -15°24'48,447" 216,68 BLV-V-5723 147°15' 81,14 RIO ALEGRE

BLV-V-5723 -59°39'17,898" -15°24'50,667" 217,43 BLV-V-5724 121°19' 59,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5724 -59°39'16,181" -15°24'51,681" 219,15 BLV-V-5725 108°36' 103,07 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-5725 -59°39'12,905" -15°24'52,751" 218,88 BLV-V-5726 70°43' 78,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5726 -59°39'10,412" -15°24'51,905" 218,84 BLV-V-5727 96°26' 17,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5727 -59°39'09,837" -15°24'51,968" 218,16 BLV-V-5728 42°54' 69,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5728 -59°39'08,246" -15°24'50,308" 218,11 BLV-V-5729 130°34' 25,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5729 -59°39'07,585" -15°24'50,857" 218,07 BLV-V-5730 82°04' 71,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5730 -59°39'05,207" -15°24'50,536" 218,45 BLV-V-5731 41°42' 95,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5731 -59°39'03,081" -15°24'48,222" 219,19 BLV-V-5732 107°27' 105,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5732 -59°38'59,704" -15°24'49,252" 218,31 BLV-V-5733 43°07' 30,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5733 -59°38'59,008" -15°24'48,531" 218,37 BLV-V-5734 13°41' 18,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5734 -59°38'58,862" -15°24'47,950" 218,1 BLV-V-5735 329°02' 37,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5735 -59°38'59,517" -15°24'46,891" 218,03 BLV-V-5736 09°30' 89,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5736 -59°38'59,024" -15°24'44,035" 217,88 BLV-V-5737 141°51' 60,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5737 -59°38'57,774" -15°24'45,579" 217,94 BLV-V-5738 122°11' 25,16 RIO ALEGRE

BLV-V-5738 -59°38'57,060" -15°24'46,015" 217,48 BLV-V-5739 88°53' 30,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5739 -59°38'56,042" -15°24'45,996" 217,78 BLV-V-5740 50°10' 15,84 RIO ALEGRE

BLV-V-5740 -59°38'55,634" -15°24'45,666" 218,0 BLV-V-5741 03°31' 26,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5741 -59°38'55,579" -15°24'44,798" 218,16 BLV-V-5742 336°23' 53,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5742 -59°38'56,291" -15°24'43,218" 218,22 BLV-V-5743 64°51' 22,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5743 -59°38'55,621" -15°24'42,913" 218,66 BLV-V-5744 107°03' 65,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5744 -59°38'53,508" -15°24'43,542" 218,82 BLV-V-5745 43°54' 22,31 RIO ALEGRE

BLV-V-5745 -59°38'52,989" -15°24'43,019" 219,05 BLV-V-5746 341°55' 73,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5746 -59°38'53,754" -15°24'40,746" 219,28 BLV-V-5747 105°17' 78,21 RIO ALEGRE

BLV-V-5747 -59°38'51,224" -15°24'41,417" 220,32 BLV-V-5748 154°11' 65,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5748 -59°38'50,275" -15°24'43,321" 219,58 BLV-V-5749 120°40' 28,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5749 -59°38'49,439" -15°24'43,802" 220,13 BLV-V-5750 75°55' 26,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5750 -59°38'48,572" -15°24'43,591" 220,28 BLV-V-5751 27°06' 62,36 RIO ALEGRE

BLV-V-5751 -59°38'47,619" -15°24'41,785" 219,92 BLV-V-5752 309°15' 89,53 RIO ALEGRE

BLV-V-5752 -59°38'49,944" -15°24'39,942" 219,16 BLV-V-5753 346°58' 19,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5753 -59°38'50,095" -15°24'39,309" 219,47 BLV-V-5754 54°16' 41,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5754 -59°38'48,971" -15°24'38,525" 219,46 BLV-V-5755 20°50' 28,15 RIO ALEGRE

BLV-V-5755 -59°38'48,635" -15°24'37,669" 219,44 BLV-V-5756 354°41' 40,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5756 -59°38'48,762" -15°24'36,344" 219,09 BLV-V-5757 81°33' 92,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5757 -59°38'45,684" -15°24'35,901" 218,14 BLV-V-5758 170°58' 36,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5758 -59°38'45,493" -15°24'37,067" 215,96 BLV-V-5759 200°21' 61,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5759 -59°38'46,205" -15°24'38,928" 217,25 BLV-V-5760 179°54' 40,61 RIO ALEGRE

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BLV-V-5760 -59°38'46,203" -15°24'40,249" 218,58 BLV-V-5761 146°57' 105,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5761 -59°38'44,271" -15°24'43,130" 219,03 BLV-V-5762 109°34' 35,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5762 -59°38'43,137" -15°24'43,521" 219,29 BLV-V-5763 61°08' 38,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5763 -59°38'42,011" -15°24'42,919" 219,46 BLV-V-5764 20°39' 65,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5764 -59°38'41,232" -15°24'40,915" 219,62 BLV-V-5765 353°50' 105,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5765 -59°38'41,613" -15°24'37,494" 219,38 BLV-V-5766 20°57' 34,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5766 -59°38'41,196" -15°24'36,438" 216,1 BLV-V-5767 77°53' 37,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5767 -59°38'39,970" -15°24'36,183" 214,73 BLV-V-5768 144°20' 22,66 RIO ALEGRE

BLV-V-5768 -59°38'39,527" -15°24'36,782" 213,84 BLV-V-5769 201°27' 78,15 RIO ALEGRE

BLV-V-5769 -59°38'40,486" -15°24'39,148" 214,23 BLV-V-5770 120°25' 42,6 RIO ALEGRE

BLV-V-5770 -59°38'39,254" -15°24'39,850" 217,69 BLV-V-5771 81°27' 28,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5771 -59°38'38,307" -15°24'39,712" 218,0 BLV-V-5772 51°27' 66,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5772 -59°38'36,555" -15°24'38,358" 217,51 BLV-V-5773 71°05' 134,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5773 -59°38'32,273" -15°24'36,935" 215,22 BLV-V-5774 62°44' 169,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5774 -59°38'27,221" -15°24'34,410" 215,62 BLV-V-5775 72°38' 165,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5775 -59°38'21,914" -15°24'32,801" 215,28 BLV-V-5776 60°41' 100,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5776 -59°38'18,978" -15°24'31,202" 217,83 BLV-V-5777 74°47' 71,44 RIO ALEGRE

BLV-V-5777 -59°38'16,666" -15°24'30,592" 215,99 BLV-V-5778 95°01' 47,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5778 -59°38'15,070" -15°24'30,728" 216,37 BLV-V-5779 128°42' 24,87 RIO ALEGRE

BLV-V-5779 -59°38'14,419" -15°24'31,234" 216,41 BLV-V-5780 188°02' 3,42 RIO ALEGRE

BLV-V-5780 -59°38'14,435" -15°24'31,344" 216,57 BLV-V-5781 256°16' 21,0 RIO ALEGRE

BLV-V-5781 -59°38'15,119" -15°24'31,506" 216,63 BLV-V-5782 294°50' 50,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5782 -59°38'16,664" -15°24'30,812" 216,87 BLV-V-5783 218°17' 76,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5783 -59°38'18,257" -15°24'32,769" 216,57 BLV-V-5784 167°15' 115,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5784 -59°38'17,405" -15°24'36,426" 218,21 BLV-V-5785 121°05' 75,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5785 -59°38'15,229" -15°24'37,699" 219,74 BLV-V-5786 89°35' 209,03 RIO ALEGRE

BLV-V-5786 -59°38'08,219" -15°24'37,650" 219,48 BLV-V-5787 114°30' 54,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5787 -59°38'06,569" -15°24'38,380" 215,79 BLV-V-5788 181°25' 8,33 RIO ALEGRE

BLV-V-5788 -59°38'06,576" -15°24'38,651" 215,34 BLV-V-5789 216°02' 52,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5789 -59°38'07,621" -15°24'40,044" 215,5 BLV-V-5790 183°56' 67,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5790 -59°38'07,777" -15°24'42,239" 216,9 BLV-V-5791 139°06' 92,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5791 -59°38'05,747" -15°24'44,513" 218,35 BLV-V-5792 134°19' 107,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5792 -59°38'03,169" -15°24'46,956" 219,53 BLV-V-5793 175°04' 67,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5793 -59°38'02,976" -15°24'49,130" 217,55 BLV-V-5794 205°48' 73,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5794 -59°38'04,056" -15°24'51,296" 217,29 BLV-V-5795 201°16' 95,47 RIO ALEGRE

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BLV-V-5795 -59°38'05,218" -15°24'54,190" 217,43 BLV-V-5796 159°19' 69,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5796 -59°38'04,400" -15°24'56,292" 216,43 BLV-V-5797 124°13' 143,11 RIO ALEGRE

BLV-V-5797 -59°38'00,432" -15°24'58,911" 215,45 BLV-V-N730 139°14' 162,49 RIO ALEGRE

BLV-V-N730 -59°37'56,874" -15°25'02,915" 213,68 BLV-V-N731 89°58' 53,52 RIO ALEGRE

BLV-V-N731 -59°37'55,079" -15°25'02,914" 215,0 BLV-V-N732 64°18' 64,59 RIO ALEGRE

BLV-V-N732 -59°37'53,127" -15°25'02,003" 215,0 BLV-V-N733 10°59' 114,98 RIO ALEGRE

BLV-V-N733 -59°37'52,392" -15°24'58,331" 216,36 BLV-V-5801 16°55' 37,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5801 -59°37'52,025" -15°24'57,161" 216,95 BLV-V-5802 71°55' 60,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5802 -59°37'50,105" -15°24'56,553" 216,95 BLV-V-5803 94°49' 22,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5803 -59°37'49,348" -15°24'56,615" 215,71 BLV-V-5804 126°37' 38,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5804 -59°37'48,315" -15°24'57,360" 215,65 BLV-V-5805 155°53' 126,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5805 -59°37'46,584" -15°25'01,113" 215,6 BLV-V-5806 157°52' 72,27 RIO ALEGRE

BLV-V-5806 -59°37'45,671" -15°25'03,291" 215,67 BLV-V-5807 130°18' 77,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5807 -59°37'43,693" -15°25'04,919" 215,51 BLV-V-5808 97°36' 65,19 RIO ALEGRE

BLV-V-5808 -59°37'41,526" -15°25'05,200" 216,39 BLV-V-5809 60°50' 68,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5809 -59°37'39,534" -15°25'04,122" 217,25 BLV-V-5810 03°47' 114,26 RIO ALEGRE

BLV-V-5810 -59°37'39,281" -15°25'00,413" 216,4 BLV-V-5811 37°34' 121,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5811 -59°37'36,789" -15°24'57,272" 213,59 BLV-V-5812 15°43' 43,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5812 -59°37'36,393" -15°24'55,907" 214,14 BLV-V-5813 347°19' 97,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5813 -59°37'37,112" -15°24'52,805" 214,29 BLV-V-5814 07°09' 80,21 RIO ALEGRE

BLV-V-5814 -59°37'36,777" -15°24'50,216" 214,51 BLV-V-5815 00°50' 38,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5815 -59°37'36,758" -15°24'48,958" 214,07 BLV-V-5816 66°10' 27,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5816 -59°37'35,906" -15°24'48,593" 214,0 BLV-V-5817 119°25' 15,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5817 -59°37'35,449" -15°24'48,843" 211,86 BLV-V-5818 147°40' 80,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5818 -59°37'34,011" -15°24'51,047" 212,13 BLV-V-5819 154°53' 157,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5819 -59°37'31,764" -15°24'55,697" 213,62 BLV-V-5820 112°20' 48,84 RIO ALEGRE

BLV-V-5820 -59°37'30,249" -15°24'56,301" 213,78 BLV-V-5821 64°13' 40,93 RIO ALEGRE

BLV-V-5821 -59°37'29,013" -15°24'55,722" 214,02 BLV-V-5822 53°14' 94,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5822 -59°37'26,469" -15°24'53,879" 213,14 BLV-V-5823 93°51' 148,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5823 -59°37'21,509" -15°24'54,203" 213,23 BLV-V-5824 24°13' 47,29 RIO ALEGRE

BLV-V-5824 -59°37'20,858" -15°24'52,800" 212,71 BLV-V-5825 351°17' 31,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5825 -59°37'21,019" -15°24'51,781" 212,48 BLV-V-5826 300°19' 94,72 RIO ALEGRE

BLV-V-5826 -59°37'23,761" -15°24'50,225" 213,2 BLV-V-5827 321°58' 51,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5827 -59°37'24,835" -15°24'48,893" 214,27 BLV-V-5828 355°13' 87,69 RIO ALEGRE

BLV-V-5828 -59°37'25,080" -15°24'46,050" 214,01 BLV-V-5829 14°25' 140,34 RIO ALEGRE

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BLV-V-5829 -59°37'23,908" -15°24'41,628" 215,39 BLV-V-5830 62°44' 51,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5830 -59°37'22,379" -15°24'40,864" 213,81 BLV-V-5831 122°11' 64,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5831 -59°37'20,553" -15°24'41,979" 213,57 BLV-V-5832 109°39' 98,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5832 -59°37'17,442" -15°24'43,057" 213,12 BLV-V-5833 65°51' 40,81 RIO ALEGRE

BLV-V-5833 -59°37'16,193" -15°24'42,514" 214,8 BLV-V-5834 19°51' 169,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5834 -59°37'14,266" -15°24'37,336" 215,22 BLV-V-5835 40°36' 153,31 RIO ALEGRE

BLV-V-5835 -59°37'10,919" -15°24'33,550" 212,23 BLV-V-5836 22°56' 175,83 RIO ALEGRE

BLV-V-5836 -59°37'08,621" -15°24'28,282" 213,33 BLV-V-5837 54°56' 64,44 RIO ALEGRE

BLV-V-5837 -59°37'06,852" -15°24'27,078" 214,95 BLV-V-5838 147°31' 24,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5838 -59°37'06,413" -15°24'27,747" 216,27 BLV-V-5839 184°26' 52,81 RIO ALEGRE

BLV-V-5839 -59°37'06,550" -15°24'29,460" 216,75 BLV-V-5840 129°22' 27,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5840 -59°37'05,838" -15°24'30,027" 217,74 BLV-V-5841 83°40' 37,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5841 -59°37'04,572" -15°24'29,891" 219,08 BLV-V-5842 108°25' 93,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5842 -59°37'01,597" -15°24'30,852" 219,77 BLV-V-5843 51°38' 39,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5843 -59°37'00,567" -15°24'30,061" 219,29 BLV-V-5844 356°46' 65,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5844 -59°37'00,690" -15°24'27,942" 219,33 BLV-V-5845 55°03' 43,32 RIO ALEGRE

BLV-V-5845 -59°36'59,499" -15°24'27,135" 219,65 BLV-V-5846 27°03' 27,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5846 -59°36'59,074" -15°24'26,328" 220,05 BLV-V-5847 06°49' 42,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5847 -59°36'58,903" -15°24'24,943" 219,97 BLV-V-5848 163°09' 20,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5848 -59°36'58,702" -15°24'25,587" 219,84 BLV-V-5849 127°01' 61,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5849 -59°36'57,056" -15°24'26,791" 219,74 BLV-V-5850 70°33' 93,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5850 -59°36'54,095" -15°24'25,777" 221,4 BLV-V-5851 35°22' 128,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5851 -59°36'51,591" -15°24'22,355" 220,92 BLV-V-5852 71°49' 72,22 RIO ALEGRE

BLV-V-5852 -59°36'49,290" -15°24'21,622" 220,56 BLV-V-5853 146°41' 88,3 RIO ALEGRE

BLV-V-5853 -59°36'47,664" -15°24'24,023" 220,33 BLV-V-5854 139°22' 132,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5854 -59°36'44,771" -15°24'27,295" 219,44 BLV-V-5855 58°57' 59,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5855 -59°36'43,060" -15°24'26,296" 219,92 BLV-V-5856 347°48' 144,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5856 -59°36'44,086" -15°24'21,688" 219,97 BLV-V-5857 339°10' 55,68 RIO ALEGRE

BLV-V-5857 -59°36'44,750" -15°24'19,995" 220,0 BLV-V-5858 62°51' 35,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5858 -59°36'43,676" -15°24'19,461" 220,0 BLV-V-5859 139°26' 59,48 RIO ALEGRE

BLV-V-5859 -59°36'42,379" -15°24'20,931" 220,0 BLV-V-5860 125°06' 63,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5860 -59°36'40,647" -15°24'22,112" 219,94 BLV-V-5861 72°49' 104,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5861 -59°36'37,287" -15°24'21,105" 219,21 BLV-V-5862 42°58' 132,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5862 -59°36'34,255" -15°24'17,948" 219,51 BLV-V-5863 87°28' 130,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5863 -59°36'29,870" -15°24'17,761" 219,64 BLV-V-5864 242°30' 82,02 RIO ALEGRE

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BLV-V-5864 -59°36'32,310" -15°24'18,993" 220,13 BLV-V-5865 256°25' 59,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5865 -59°36'34,260" -15°24'19,450" 219,63 BLV-V-5866 190°32' 36,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5866 -59°36'34,482" -15°24'20,607" 220,32 BLV-V-5867 133°41' 113,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5867 -59°36'31,727" -15°24'23,160" 220,62 BLV-V-5868 122°16' 126,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5868 -59°36'28,129" -15°24'25,364" 220,38 BLV-V-5869 102°19' 69,1 RIO ALEGRE

BLV-V-5869 -59°36'25,865" -15°24'25,844" 220,18 BLV-V-5870 51°05' 201,53 RIO ALEGRE

BLV-V-5870 -59°36'20,606" -15°24'21,726" 220,27 BLV-V-5871 347°19' 79,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5871 -59°36'21,189" -15°24'19,211" 220,65 BLV-V-5872 25°58' 24,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5872 -59°36'20,824" -15°24'18,484" 220,8 BLV-V-5873 135°36' 109,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5873 -59°36'18,249" -15°24'21,035" 221,05 BLV-V-5874 63°13' 105,82 RIO ALEGRE

BLV-V-5874 -59°36'15,081" -15°24'19,484" 221,18 BLV-V-5875 108°03' 53,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5875 -59°36'13,389" -15°24'20,019" 218,92 BLV-V-5876 253°34' 76,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5876 -59°36'15,862" -15°24'20,726" 218,31 BLV-V-5877 210°46' 42,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5877 -59°36'16,586" -15°24'21,905" 219,35 BLV-V-5878 117°48' 138,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5878 -59°36'12,470" -15°24'24,011" 220,06 BLV-V-5879 71°02' 48,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5879 -59°36'10,945" -15°24'23,503" 220,29 BLV-V-5880 73°07' 190,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5880 -59°36'04,822" -15°24'21,702" 218,54 BLV-V-5881 180°28' 116,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5881 -59°36'04,854" -15°24'25,487" 219,31 BLV-V-5882 116°11' 57,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5882 -59°36'03,131" -15°24'26,309" 220,1 BLV-V-5883 170°40' 55,38 RIO ALEGRE

BLV-V-5883 -59°36'02,830" -15°24'28,087" 219,77 BLV-V-5884 151°45' 51,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5884 -59°36'02,011" -15°24'29,566" 219,04 BLV-V-5885 119°01' 197,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5885 -59°35'56,213" -15°24'32,688" 219,0 BLV-V-5886 15°20' 72,03 RIO ALEGRE

BLV-V-5886 -59°35'55,574" -15°24'30,428" 219,0 BLV-V-5887 75°01' 92,08 RIO ALEGRE

BLV-V-5887 -59°35'52,591" -15°24'29,654" 219,26 BLV-V-5888 185°55' 111,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5888 -59°35'52,976" -15°24'33,254" 220,68 BLV-V-5889 123°17' 30,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5889 -59°35'52,111" -15°24'33,805" 220,41 BLV-V-5890 56°20' 313,42 RIO ALEGRE

BLV-V-5890 -59°35'43,362" -15°24'28,154" 219,01 BLV-V-5891 195°39' 56,15 RIO ALEGRE

BLV-V-5891 -59°35'43,870" -15°24'29,913" 219,04 BLV-V-5892 185°29' 47,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5892 -59°35'44,022" -15°24'31,447" 216,18 BLV-V-5893 109°19' 123,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5893 -59°35'40,117" -15°24'32,775" 216,3 BLV-V-5894 197°41' 94,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5894 -59°35'41,075" -15°24'35,690" 217,56 BLV-V-5895 172°28' 25,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5895 -59°35'40,962" -15°24'36,520" 218,02 BLV-V-5896 101°18' 24,78 RIO ALEGRE

BLV-V-5896 -59°35'40,147" -15°24'36,678" 220,45 BLV-V-5897 138°20' 72,09 RIO ALEGRE

BLV-V-5897 -59°35'38,540" -15°24'38,430" 221,07 BLV-V-5898 193°45' 62,09 RIO ALEGRE

BLV-V-5898 -59°35'39,035" -15°24'40,392" 219,95 BLV-V-5899 146°16' 33,41 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-5899 -59°35'38,413" -15°24'41,296" 218,67 BLV-V-5900 87°14' 38,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5900 -59°35'37,107" -15°24'41,235" 221,6 BLV-V-5901 145°25' 43,34 RIO ALEGRE

BLV-V-5901 -59°35'36,282" -15°24'42,396" 221,72 BLV-V-5902 87°17' 73,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5902 -59°35'33,816" -15°24'42,283" 219,33 BLV-V-5903 32°50' 39,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5903 -59°35'33,106" -15°24'41,216" 219,23 BLV-V-5904 136°20' 85,14 RIO ALEGRE

BLV-V-5904 -59°35'31,135" -15°24'43,220" 218,01 BLV-V-5905 146°46' 122,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5905 -59°35'28,888" -15°24'46,548" 216,61 BLV-V-5906 99°34' 56,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5906 -59°35'27,023" -15°24'46,853" 219,3 BLV-V-5907 59°44' 77,47 RIO ALEGRE

BLV-V-5907 -59°35'24,779" -15°24'45,583" 221,83 BLV-V-5908 42°13' 51,56 RIO ALEGRE

BLV-V-5908 -59°35'23,617" -15°24'44,341" 221,9 BLV-V-5909 66°15' 27,95 RIO ALEGRE

BLV-V-5909 -59°35'22,759" -15°24'43,975" 220,74 BLV-V-5910 97°52' 39,73 RIO ALEGRE

BLV-V-5910 -59°35'21,439" -15°24'44,152" 220,71 BLV-V-5911 91°27' 60,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5911 -59°35'19,418" -15°24'44,202" 221,12 BLV-V-5912 11°02' 70,97 RIO ALEGRE

BLV-V-5912 -59°35'18,962" -15°24'41,936" 221,19 BLV-V-5913 38°09' 29,01 RIO ALEGRE

BLV-V-5913 -59°35'18,361" -15°24'41,194" 220,78 BLV-V-5914 73°38' 28,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5914 -59°35'17,444" -15°24'40,933" 218,77 BLV-V-5915 95°01' 58,19 RIO ALEGRE

BLV-V-5915 -59°35'15,500" -15°24'41,099" 217,94 BLV-V-5916 74°22' 75,18 RIO ALEGRE

BLV-V-5916 -59°35'13,072" -15°24'40,440" 218,0 BLV-V-5917 27°52' 74,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5917 -59°35'11,907" -15°24'38,304" 218,85 BLV-V-5918 344°03' 52,46 RIO ALEGRE

BLV-V-5918 -59°35'12,390" -15°24'36,663" 219,25 BLV-V-5919 314°12' 51,17 RIO ALEGRE

BLV-V-5919 -59°35'13,620" -15°24'35,502" 220,47 BLV-V-5920 333°00' 13,66 RIO ALEGRE

BLV-V-5920 -59°35'13,828" -15°24'35,106" 219,29 BLV-V-5921 47°15' 17,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5921 -59°35'13,394" -15°24'34,717" 216,54 BLV-V-5922 71°13' 33,32 RIO ALEGRE

BLV-V-5922 -59°35'12,336" -15°24'34,368" 215,7 BLV-V-5923 49°18' 82,12 RIO ALEGRE

BLV-V-5923 -59°35'10,248" -15°24'32,626" 215,92 BLV-V-5924 189°13' 13,76 RIO ALEGRE

BLV-V-5924 -59°35'10,322" -15°24'33,068" 217,08 BLV-V-5925 131°34' 51,37 RIO ALEGRE

BLV-V-5925 -59°35'09,033" -15°24'34,177" 218,02 BLV-V-5926 81°55' 73,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5926 -59°35'06,587" -15°24'33,840" 219,66 BLV-V-5927 102°21' 68,53 RIO ALEGRE

BLV-V-5927 -59°35'04,342" -15°24'34,317" 220,45 BLV-V-5928 99°22' 30,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5928 -59°35'03,317" -15°24'34,481" 221,82 BLV-V-5929 59°57' 63,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5929 -59°35'01,462" -15°24'33,440" 221,79 BLV-V-5930 12°55' 44,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5930 -59°35'01,129" -15°24'32,032" 221,38 BLV-V-5931 323°49' 48,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5931 -59°35'02,091" -15°24'30,756" 220,88 BLV-V-5932 291°55' 47,41 RIO ALEGRE

BLV-V-5932 -59°35'03,566" -15°24'30,180" 220,06 BLV-V-5933 336°21' 13,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5933 -59°35'03,746" -15°24'29,781" 219,77 BLV-V-5934 08°01' 15,18 RIO ALEGRE

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BLV-V-5934 -59°35'03,675" -15°24'29,292" 218,63 BLV-V-5935 63°32' 15,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5935 -59°35'03,209" -15°24'29,067" 215,15 BLV-V-5936 122°54' 27,28 RIO ALEGRE

BLV-V-5936 -59°35'02,441" -15°24'29,549" 217,93 BLV-V-5937 127°11' 65,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5937 -59°35'00,698" -15°24'30,832" 218,86 BLV-V-5938 96°13' 60,14 RIO ALEGRE

BLV-V-5938 -59°34'58,693" -15°24'31,044" 220,53 BLV-V-5939 27°00' 43,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5939 -59°34'58,035" -15°24'29,792" 221,45 BLV-V-5940 06°36' 103,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5940 -59°34'57,634" -15°24'26,433" 221,27 BLV-V-5941 27°51' 5,04 RIO ALEGRE

BLV-V-5941 -59°34'57,555" -15°24'26,288" 220,33 BLV-V-5942 76°04' 29,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5942 -59°34'56,586" -15°24'26,055" 219,98 BLV-V-5943 106°35' 15,5 RIO ALEGRE

BLV-V-5943 -59°34'56,088" -15°24'26,199" 218,53 BLV-V-5944 154°20' 88,63 RIO ALEGRE

BLV-V-5944 -59°34'54,801" -15°24'28,798" 218,96 BLV-V-5945 134°57' 34,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5945 -59°34'53,973" -15°24'29,600" 221,84 BLV-V-5946 94°08' 66,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5946 -59°34'51,748" -15°24'29,756" 222,68 BLV-V-5947 10°59' 72,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5947 -59°34'51,285" -15°24'27,444" 223,47 BLV-V-5948 48°36' 39,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5948 -59°34'50,284" -15°24'26,588" 220,96 BLV-V-5949 66°41' 70,16 RIO ALEGRE

BLV-V-5949 -59°34'48,123" -15°24'25,685" 220,63 BLV-V-5950 62°16' 44,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5950 -59°34'46,797" -15°24'25,009" 219,02 BLV-V-5951 97°29' 46,23 RIO ALEGRE

BLV-V-5951 -59°34'45,260" -15°24'25,205" 219,11 BLV-V-5952 133°55' 30,88 RIO ALEGRE

BLV-V-5952 -59°34'44,514" -15°24'25,902" 219,01 BLV-V-5953 146°06' 55,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5953 -59°34'43,471" -15°24'27,408" 220,36 BLV-V-5954 89°43' 77,77 RIO ALEGRE

BLV-V-5954 -59°34'40,863" -15°24'27,396" 222,36 BLV-V-5955 102°10' 64,4 RIO ALEGRE

BLV-V-5955 -59°34'38,752" -15°24'27,838" 220,12 BLV-V-5956 34°41' 48,67 RIO ALEGRE

BLV-V-5956 -59°34'37,823" -15°24'26,536" 219,22 BLV-V-5957 326°59' 17,41 RIO ALEGRE

BLV-V-5957 -59°34'38,141" -15°24'26,061" 219,06 BLV-V-5958 74°29' 50,25 RIO ALEGRE

BLV-V-5958 -59°34'36,517" -15°24'25,624" 218,71 BLV-V-5959 137°55' 6,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5959 -59°34'36,370" -15°24'25,782" 219,21 BLV-V-5960 184°31' 38,2 RIO ALEGRE

BLV-V-5960 -59°34'36,471" -15°24'27,021" 219,25 BLV-V-5961 222°13' 65,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5961 -59°34'37,939" -15°24'28,590" 219,76 BLV-V-5962 208°45' 54,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5962 -59°34'38,819" -15°24'30,146" 219,56 BLV-V-5963 170°47' 49,79 RIO ALEGRE

BLV-V-5963 -59°34'38,552" -15°24'31,745" 220,91 BLV-V-5964 119°09' 46,06 RIO ALEGRE

BLV-V-5964 -59°34'37,203" -15°24'32,475" 221,96 BLV-V-5965 53°44' 52,55 RIO ALEGRE

BLV-V-5965 -59°34'35,782" -15°24'31,464" 220,36 BLV-V-5966 11°59' 35,89 RIO ALEGRE

BLV-V-5966 -59°34'35,532" -15°24'30,322" 219,29 BLV-V-5967 182°38' 24,62 RIO ALEGRE

BLV-V-5967 -59°34'35,570" -15°24'31,122" 217,82 BLV-V-5968 134°32' 61,13 RIO ALEGRE

BLV-V-5968 -59°34'34,109" -15°24'32,517" 218,78 BLV-V-5969 157°43' 20,06 RIO ALEGRE

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BLV-V-5969 -59°34'33,854" -15°24'33,121" 219,03 BLV-V-5970 177°08' 74,91 RIO ALEGRE

BLV-V-5970 -59°34'33,729" -15°24'35,555" 219,3 BLV-V-5971 141°08' 67,45 RIO ALEGRE

BLV-V-5971 -59°34'32,310" -15°24'37,264" 220,3 BLV-V-5972 36°31' 105,15 RIO ALEGRE

BLV-V-5972 -59°34'30,211" -15°24'34,515" 221,58 BLV-V-5973 62°18' 7,54 RIO ALEGRE

BLV-V-5973 -59°34'29,987" -15°24'34,401" 221,45 BLV-V-5974 141°21' 59,7 RIO ALEGRE

BLV-V-5974 -59°34'28,737" -15°24'35,918" 221,39 BLV-V-5975 69°39' 55,53 RIO ALEGRE

BLV-V-5975 -59°34'26,991" -15°24'35,290" 22,25 BLV-V-5976 11°39' 47,96 RIO ALEGRE

BLV-V-5976 -59°34'26,666" -15°24'33,762" 221,25 BLV-V-5977 72°53' 17,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5977 -59°34'26,110" -15°24'33,596" 221,01 BLV-V-5978 143°07' 47,61 RIO ALEGRE

BLV-V-5978 -59°34'25,152" -15°24'34,835" 220,81 BLV-V-5979 147°50' 96,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5979 -59°34'23,421" -15°24'37,506" 220,42 BLV-V-5980 118°07' 83,65 RIO ALEGRE

BLV-V-5980 -59°34'20,947" -15°24'38,789" 220,99 BLV-V-5981 57°12' 80,94 RIO ALEGRE

BLV-V-5981 -59°34'18,665" -15°24'37,363" 220,45 BLV-V-5982 31°44' 64,33 RIO ALEGRE

BLV-V-5982 -59°34'17,530" -15°24'35,583" 220,0 BLV-V-5983 77°52' 9,52 RIO ALEGRE

BLV-V-5983 -59°34'17,218" -15°24'35,518" 220,0 BLV-V-5984 162°41' 0,9 RIO ALEGRE

BLV-V-5984 -59°34'17,209" -15°24'35,546" 220,0 BLV-V-5985 208°16' 58,74 RIO ALEGRE

BLV-V-5985 -59°34'18,142" -15°24'37,229" 220,0 BLV-V-5986 171°55' 83,39 RIO ALEGRE

BLV-V-5986 -59°34'17,749" -15°24'39,915" 221,38 BLV-V-5987 139°28' 87,59 RIO ALEGRE

BLV-V-5987 -59°34'15,840" -15°24'42,081" 221,95 BLV-V-5988 87°56' 65,64 RIO ALEGRE

BLV-V-5988 -59°34'13,640" -15°24'42,004" 220,67 BLV-V-5989 10°09' 108,02 RIO ALEGRE

BLV-V-5989 -59°34'13,001" -15°24'38,545" 220,45 BLV-V-5990 39°19' 54,35 RIO ALEGRE

BLV-V-5990 -59°34'11,846" -15°24'37,177" 219,15 BLV-V-5991 66°36' 25,24 RIO ALEGRE

BLV-V-5991 -59°34'11,069" -15°24'36,851" 219,11 BLV-V-5992 112°50' 29,7 RIO ALEGRE

BLV-V-5992 -59°34'10,151" -15°24'37,226" 218,96 BLV-V-5993 129°12' 47,07 RIO ALEGRE

BLV-V-5993 -59°34'08,928" -15°24'38,194" 219,65 BLV-V-5994 113°31' 54,51 RIO ALEGRE

BLV-V-5994 -59°34'07,252" -15°24'38,902" 220,5 BLV-V-5995 93°00' 77,75 RIO ALEGRE

BLV-V-5995 -59°34'04,648" -15°24'39,035" 220,61 BLV-V-5996 74°31' 110,86 RIO ALEGRE

BLV-V-5996 -59°34'01,065" -15°24'38,073" 219,41 BLV-V-5997 46°05' 124,99 RIO ALEGRE

BLV-V-5997 -59°33'58,045" -15°24'35,253" 219,35 BLV-V-5998 22°42' 115,05 RIO ALEGRE

BLV-V-5998 -59°33'56,556" -15°24'31,800" 219,32 BLV-V-5999 33°17' 44,98 RIO ALEGRE

BLV-V-5999 -59°33'55,728" -15°24'30,577" 218,86 BLV-V-6000 36°27' 58,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6000 -59°33'54,567" -15°24'29,053" 218,49 BLV-V-6001 90°44' 173,95 RIO ALEGRE

BLV-V-6001 -59°33'48,734" -15°24'29,126" 221,11 BLV-V-6002 134°23' 178,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6002 -59°33'44,449" -15°24'33,195" 219,67 BLV-V-6003 64°55' 79,7 RIO ALEGRE

BLV-V-6003 -59°33'42,028" -15°24'32,096" 219,25 BLV-V-6004 323°25' 73,65 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 38/151

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 39
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-6004 -59°33'43,500" -15°24'30,172" 220,44 BLV-V-6005 32°38' 113,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6005 -59°33'41,450" -15°24'27,068" 221,03 BLV-V-6006 130°44' 131,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6006 -59°33'38,108" -15°24'29,861" 221,37 BLV-V-6007 75°05' 14,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6007 -59°33'37,651" -15°24'29,743" 221,26 BLV-V-6008 78°26' 252,95 RIO ALEGRE

BLV-V-6008 -59°33'29,340" -15°24'28,094" 220,18 BLV-V-6009 112°56' 82,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6009 -59°33'26,803" -15°24'29,136" 221,06 BLV-V-6010 161°54' 154,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6010 -59°33'25,190" -15°24'33,924" 222,1 BLV-V-6011 124°02' 41,35 RIO ALEGRE

BLV-V-6011 -59°33'24,041" -15°24'34,677" 222,16 BLV-V-6012 99°02' 116,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6012 -59°33'20,196" -15°24'35,271" 222,06 BLV-V-6013 101°12' 11,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6013 -59°33'19,832" -15°24'35,341" 221,03 BLV-V-6014 56°45' 77,5 RIO ALEGRE

BLV-V-6014 -59°33'17,658" -15°24'33,959" 221,06 BLV-V-6015 153°14' 171,03 RIO ALEGRE

BLV-V-6015 -59°33'15,075" -15°24'38,927" 219,0 BLV-V-6016 288°53' 100,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6016 -59°33'18,265" -15°24'37,868" 219,27 BLV-V-6017 214°00' 26,44 RIO ALEGRE

BLV-V-6017 -59°33'18,761" -15°24'38,581" 219,17 BLV-V-6018 160°49' 151,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6018 -59°33'17,094" -15°24'43,232" 220,04 BLV-V-6019 59°19' 148,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6019 -59°33'12,799" -15°24'40,760" 220,46 BLV-V-6020 129°08' 244,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6020 -59°33'06,438" -15°24'45,782" 220,91 BLV-V-6021 32°50' 74,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6021 -59°33'05,087" -15°24'43,751" 219,26 BLV-V-6022 351°42' 154,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6022 -59°33'05,836" -15°24'38,767" 218,25 BLV-V-6023 34°50' 87,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6023 -59°33'04,162" -15°24'36,434" 217,79 BLV-V-6024 58°46' 87,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6024 -59°33'01,642" -15°24'34,952" 218,24 BLV-V-6025 46°41' 89,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6025 -59°32'59,451" -15°24'32,949" 217,08 BLV-V-6026 66°35' 97,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6026 -59°32'56,454" -15°24'31,690" 216,99 BLV-V-6027 104°24' 69,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6027 -59°32'54,202" -15°24'32,251" 218,12 BLV-V-6028 117°41' 98,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6028 -59°32'51,289" -15°24'33,734" 219,42 BLV-V-6029 175°49' 86,02 RIO ALEGRE

BLV-V-6029 -59°32'51,079" -15°24'36,525" 219,16 BLV-V-6030 125°50' 131,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6030 -59°32'47,502" -15°24'39,031" 218,38 BLV-V-6031 99°34' 96,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6031 -59°32'44,317" -15°24'39,552" 217,25 BLV-V-6032 41°42' 21,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6032 -59°32'43,843" -15°24'39,036" 217,49 BLV-V-6033 29°40' 124,78 RIO ALEGRE

BLV-V-6033 -59°32'41,771" -15°24'35,509" 218,0 BLV-V-6034 50°32' 216,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6034 -59°32'36,175" -15°24'31,040" 217,18 BLV-V-6035 49°26' 204,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6035 -59°32'30,961" -15°24'26,712" 215,78 BLV-V-6036 353°26' 41,0 RIO ALEGRE

BLV-V-6036 -59°32'31,118" -15°24'25,387" 216,23 BLV-V-6037 297°12' 70,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6037 -59°32'33,220" -15°24'24,339" 217,74 BLV-V-6038 228°53' 127,35 RIO ALEGRE

BLV-V-6038 -59°32'36,438" -15°24'27,063" 218,87 BLV-V-6039 276°21' 86,89 RIO ALEGRE

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BLV-V-6039 -59°32'39,334" -15°24'26,750" 219,0 BLV-V-6040 310°14' 62,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6040 -59°32'40,941" -15°24'25,431" 219,0 BLV-V-6041 32°04' 84,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6041 -59°32'39,431" -15°24'23,093" 218,45 BLV-V-6042 06°06' 156,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6042 -59°32'38,873" -15°24'18,037" 218,02 BLV-V-6043 29°25' 145,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6043 -59°32'36,473" -15°24'13,909" 217,79 BLV-V-6044 72°01' 179,0 RIO ALEGRE

BLV-V-6044 -59°32'30,763" -15°24'12,112" 218,36 ABP-M-0078 57°44' 46,87 RIO ALEGRE

ABP-M-0078 -59°32'29,434" -15°24'11,298" 227,13 BLV-V-6046 52°49' 90,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6046 -59°32'27,005" -15°24'09,511" 228,02 BLV-V-6047 33°52' 112,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6047 -59°32'24,906" -15°24'06,478" 228,02 BLV-V-6048 51°31' 213,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6048 -59°32'19,288" -15°24'02,147" 228,02 BLV-V-6049 64°49' 190,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6049 -59°32'13,512" -15°23'59,514" 228,02 BLV-V-6050 78°24' 171,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6050 -59°32'07,890" -15°23'58,395" 228,02 BLV-V-6051 100°37' 114,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6051 -59°32'04,136" -15°23'59,078" 220,0 BLV-V-6052 91°20' 119,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6052 -59°32'00,122" -15°23'59,169" 220,32 BLV-V-6053 241°59' 27,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6053 -59°32'00,926" -15°23'59,584" 220,33 BLV-V-6054 237°57' 60,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6054 -59°32'02,647" -15°24'00,629" 221,14 BLV-V-6055 169°36' 61,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6055 -59°32'02,275" -15°24'02,596" 221,5 BLV-V-6056 137°15' 117,76 RIO ALEGRE

BLV-V-6056 -59°31'59,595" -15°24'05,410" 222,49 BLV-V-6057 100°26' 45,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6057 -59°31'58,108" -15°24'05,676" 222,21 BLV-V-6058 78°15' 46,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6058 -59°31'56,595" -15°24'05,371" 221,23 BLV-V-6059 220°16' 10,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6059 -59°31'56,816" -15°24'05,624" 221,58 BLV-V-6060 208°45' 48,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6060 -59°31'57,600" -15°24'07,010" 222,88 BLV-V-6061 142°01' 48,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6061 -59°31'56,602" -15°24'08,250" 222,8 BLV-V-6062 95°47' 72,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6062 -59°31'54,184" -15°24'08,488" 222,12 BLV-V-6063 80°06' 57,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6063 -59°31'52,285" -15°24'08,167" 221,45 BLV-V-6064 131°57' 10,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6064 -59°31'52,019" -15°24'08,399" 221,61 BLV-V-6065 202°07' 75,92 RIO ALEGRE

BLV-V-6065 -59°31'52,978" -15°24'10,687" 221,28 BLV-V-6066 233°57' 100,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6066 -59°31'55,715" -15°24'12,619" 222,03 BLV-V-6067 211°14' 44,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6067 -59°31'56,490" -15°24'13,858" 222,15 BLV-V-6068 176°25' 71,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6068 -59°31'56,341" -15°24'16,170" 222,77 BLV-V-6069 129°50' 57,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6069 -59°31'54,870" -15°24'17,361" 223,79 BLV-V-6070 87°29' 37,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6070 -59°31'53,620" -15°24'17,308" 222,13 BLV-V-6071 34°14' 43,5 RIO ALEGRE

BLV-V-6071 -59°31'52,799" -15°24'16,138" 221,21 BLV-V-6072 80°34' 35,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6072 -59°31'51,638" -15°24'15,951" 221,38 BLV-V-6073 65°11' 20,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6073 -59°31'51,007" -15°24'15,668" 221,3 BLV-V-6074 113°42' 15,83 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6074 -59°31'50,521" -15°24'15,875" 221,16 BLV-V-6075 154°27' 29,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6075 -59°31'50,097" -15°24'16,736" 222,17 BLV-V-6076 173°50' 17,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6076 -59°31'50,033" -15°24'17,312" 222,23 BLV-V-6077 226°20' 21,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6077 -59°31'50,544" -15°24'17,785" 222,26 BLV-V-6078 232°16' 56,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6078 -59°31'52,050" -15°24'18,915" 222,89 BLV-V-6079 250°44' 53,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6079 -59°31'53,743" -15°24'19,489" 223,0 BLV-V-6080 190°49' 80,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6080 -59°31'54,248" -15°24'22,050" 223,33 BLV-V-6081 154°30' 50,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6081 -59°31'53,517" -15°24'23,537" 222,44 BLV-V-6082 114°33' 57,7 RIO ALEGRE

BLV-V-6082 -59°31'51,757" -15°24'24,317" 221,65 BLV-V-6083 82°33' 54,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6083 -59°31'49,958" -15°24'24,089" 221,56 BLV-V-6084 56°21' 74,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6084 -59°31'47,887" -15°24'22,752" 221,5 BLV-V-6085 36°38' 99,44 RIO ALEGRE

BLV-V-6085 -59°31'45,897" -15°24'20,156" 220,82 BLV-V-6086 65°11' 49,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6086 -59°31'44,385" -15°24'19,478" 220,06 BLV-V-6087 90°27' 79,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6087 -59°31'41,713" -15°24'19,499" 220,72 BLV-V-6088 123°21' 59,76 RIO ALEGRE

BLV-V-6088 -59°31'40,039" -15°24'20,568" 220,75 BLV-V-6089 143°11' 142,89 RIO ALEGRE

BLV-V-6089 -59°31'37,168" -15°24'24,290" 220,67 BLV-V-6090 120°08' 48,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6090 -59°31'35,762" -15°24'25,082" 220,7 BLV-V-6091 92°38' 141,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6091 -59°31'31,019" -15°24'25,294" 220,84 BLV-V-6092 108°18' 47,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6092 -59°31'29,517" -15°24'25,776" 220,95 BLV-V-6093 128°00' 100,03 RIO ALEGRE

BLV-V-6093 -59°31'26,874" -15°24'27,780" 221,11 BLV-V-6094 143°20' 71,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6094 -59°31'25,438" -15°24'29,652" 221,25 BLV-V-6095 127°38' 102,51 RIO ALEGRE

BLV-V-6095 -59°31'22,716" -15°24'31,689" 220,55 BLV-V-6096 112°55' 292,04 RIO ALEGRE

BLV-V-6096 -59°31'13,696" -15°24'35,391" 218,72 BLV-V-6097 123°48' 193,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6097 -59°31'08,295" -15°24'38,899" 218,91 BLV-V-6098 127°05' 42,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6098 -59°31'07,150" -15°24'39,739" 220,37 BLV-V-6099 142°43' 78,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6099 -59°31'05,551" -15°24'41,777" 220,04 BLV-V-6100 159°46' 69,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6100 -59°31'04,742" -15°24'43,908" 220,2 BLV-V-6101 177°15' 218,52 RIO ALEGRE

BLV-V-6101 -59°31'04,391" -15°24'51,009" 220,35 BLV-V-6102 187°51' 141,03 RIO ALEGRE

BLV-V-6102 -59°31'05,038" -15°24'55,554" 220,77 BLV-V-6103 201°46' 195,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6103 -59°31'07,474" -15°25'01,470" 220,28 BLV-V-6104 184°10' 84,69 RIO ALEGRE

BLV-V-6104 -59°31'07,681" -15°25'04,218" 218,23 BLV-V-6105 227°01' 88,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6105 -59°31'09,846" -15°25'06,175" 218,32 BLV-V-6106 260°20' 30,97 RIO ALEGRE

BLV-V-6106 -59°31'10,870" -15°25'06,344" 219,18 BLV-V-6107 224°10' 121,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6107 -59°31'13,707" -15°25'09,176" 219,58 BLV-V-6108 178°28' 48,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6108 -59°31'13,664" -15°25'10,747" 219,98 BLV-V-6109 109°06' 12,4 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 42
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BLV-V-6109 -59°31'13,271" -15°25'10,879" 220,0 BLV-V-6110 109°01' 220,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6110 -59°31'06,290" -15°25'13,214" 220,0 BLV-V-6111 121°50' 53,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6111 -59°31'04,774" -15°25'14,127" 218,26 BLV-V-6112 134°09' 91,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6112 -59°31'02,574" -15°25'16,199" 218,9 BLV-V-6113 147°38' 176,88 RIO ALEGRE

BLV-V-6113 -59°30'59,399" -15°25'21,060" 219,36 BLV-V-6114 121°18' 172,96 RIO ALEGRE

BLV-V-6114 -59°30'54,443" -15°25'23,984" 220,95 BLV-V-6115 114°18' 407,5 RIO ALEGRE

BLV-V-6115 -59°30'41,987" -15°25'29,440" 220,51 BLV-V-6116 124°00' 80,29 RIO ALEGRE

BLV-V-6116 -59°30'39,755" -15°25'30,901" 219,25 BLV-V-6117 188°51' 49,59 RIO ALEGRE

BLV-V-6117 -59°30'40,011" -15°25'32,495" 219,33 BLV-V-6118 226°30' 85,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6118 -59°30'42,083" -15°25'34,402" 218,82 BLV-V-6119 238°38' 224,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6119 -59°30'48,500" -15°25'38,195" 218,67 BLV-V-6120 170°39' 167,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6120 -59°30'47,589" -15°25'43,571" 219,72 BLV-V-6121 169°48' 104,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6121 -59°30'46,971" -15°25'46,908" 220,05 BLV-V-6122 160°40' 66,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6122 -59°30'46,239" -15°25'48,933" 228,02 BLV-V-N734 137°14' 299,14 RIO ALEGRE

BLV-V-N734 -59°30'39,428" -15°25'56,078" 224,31 BLV-V-N735 128°00' 115,07 RIO ALEGRE

BLV-V-N735 -59°30'36,387" -15°25'58,383" 225,45 BLV-V-N736 99°06' 74,58 RIO ALEGRE

BLV-V-N736 -59°30'33,917" -15°25'58,767" 223,99 BLV-V-N737 62°43' 72,12 RIO ALEGRE

BLV-V-N737 -59°30'31,767" -15°25'57,692" 222,78 BLV-V-N738 26°38' 95,22 RIO ALEGRE

BLV-V-N738 -59°30'30,335" -15°25'54,923" 221,42 BLV-V-N739 54°07' 54,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N739 -59°30'28,861" -15°25'53,889" 220,64 BLV-V-N740 34°32' 62,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N740 -59°30'27,668" -15°25'52,208" 220,18 BLV-V-N741 75°13' 70,12 RIO ALEGRE

BLV-V-N741 -59°30'25,394" -15°25'51,626" 220,76 BLV-V-N742 61°16' 85,82 RIO ALEGRE

BLV-V-N742 -59°30'22,870" -15°25'50,284" 221,6 BLV-V-N743 96°36' 46,76 RIO ALEGRE

BLV-V-N743 -59°30'21,312" -15°25'50,459" 223,38 BLV-V-N744 104°07' 88,18 RIO ALEGRE

BLV-V-N744 -59°30'18,444" -15°25'51,159" 222,45 BLV-V-N745 173°02' 39,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N745 -59°30'18,283" -15°25'52,439" 222,62 BLV-V-N746 214°14' 51,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N746 -59°30'19,259" -15°25'53,830" 222,53 BLV-V-N747 219°44' 50,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N747 -59°30'20,347" -15°25'55,099" 222,93 BLV-V-N748 191°27' 75,52 RIO ALEGRE

BLV-V-N748 -59°30'20,850" -15°25'57,507" 221,78 BLV-V-N749 178°25' 137,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N749 -59°30'20,723" -15°26'01,986" 220,11 BLV-V-N750 166°21' 134,33 RIO ALEGRE

BLV-V-N750 -59°30'19,661" -15°26'06,233" 219,07 BLV-V-N751 136°34' 35,13 RIO ALEGRE

BLV-V-N751 -59°30'18,851" -15°26'07,063" 220,71 BLV-V-N752 115°16' 50,97 RIO ALEGRE

BLV-V-N752 -59°30'17,305" -15°26'07,771" 220,56 BLV-V-N753 183°55' 76,63 RIO ALEGRE

BLV-V-N753 -59°30'17,481" -15°26'10,258" 220,48 BLV-V-N754 130°58' 22,59 RIO ALEGRE

BLV-V-N754 -59°30'16,909" -15°26'10,740" 220,32 BLV-V-N755 80°39' 50,79 RIO ALEGRE

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BLV-V-N755 -59°30'15,228" -15°26'10,472" 219,83 BLV-V-N756 67°59' 39,62 RIO ALEGRE

BLV-V-N756 -59°30'13,996" -15°26'09,989" 221,3 BLV-V-N757 90°00' 75,52 RIO ALEGRE

BLV-V-N757 -59°30'11,463" -15°26'09,989" 222,45 BLV-V-N758 20°26' 47,83 RIO ALEGRE

BLV-V-N758 -59°30'10,903" -15°26'08,531" 223,76 BLV-V-N759 359°51' 25,05 RIO ALEGRE

BLV-V-N759 -59°30'10,905" -15°26'07,716" 223,98 BLV-V-N760 34°54' 26,57 RIO ALEGRE

BLV-V-N760 -59°30'10,395" -15°26'07,007" 223,77 BLV-V-N761 45°10' 52,63 RIO ALEGRE

BLV-V-N761 -59°30'09,143" -15°26'05,800" 223,66 BLV-V-N762 75°38' 61,46 RIO ALEGRE

BLV-V-N762 -59°30'07,146" -15°26'05,304" 223,44 BLV-V-N763 94°13' 137,91 RIO ALEGRE

BLV-V-N763 -59°30'02,533" -15°26'05,634" 223,0 BLV-V-N764 89°19' 146,16 RIO ALEGRE

BLV-V-N764 -59°29'57,631" -15°26'05,578" 223,01 BLV-V-N765 109°14' 92,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N765 -59°29'54,710" -15°26'06,567" 223,04 BLV-V-N766 124°47' 99,77 RIO ALEGRE

BLV-V-N766 -59°29'51,962" -15°26'08,419" 223,66 BLV-V-N767 108°58' 132,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N767 -59°29'47,752" -15°26'09,823" 220,33 BLV-V-N768 135°25' 268,31 RIO ALEGRE

BLV-V-N768 -59°29'41,435" -15°26'16,040" 218,95 BLV-V-N769 133°57' 137,52 RIO ALEGRE

BLV-V-N769 -59°29'38,115" -15°26'19,146" 219,52 BLV-V-N770 128°50' 67,49 RIO ALEGRE

BLV-V-N770 -59°29'36,352" -15°26'20,523" 219,6 BLV-V-N771 178°53' 37,11 RIO ALEGRE

BLV-V-N771 -59°29'36,328" -15°26'21,730" 220,89 BLV-V-N772 227°42' 58,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N772 -59°29'37,781" -15°26'23,012" 221,33 BLV-V-N773 187°44' 46,9 RIO ALEGRE

BLV-V-N773 -59°29'37,993" -15°26'24,524" 221,73 BLV-V-N774 123°58' 56,59 RIO ALEGRE

BLV-V-N774 -59°29'36,419" -15°26'25,553" 221,58 BLV-V-N775 134°25' 51,9 RIO ALEGRE

BLV-V-N775 -59°29'35,176" -15°26'26,735" 222,51 BLV-V-N776 53°11' 105,31 RIO ALEGRE

BLV-V-N776 -59°29'32,348" -15°26'24,682" 222,66 BLV-V-N777 91°31' 90,25 RIO ALEGRE

BLV-V-N777 -59°29'29,322" -15°26'24,760" 222,76 BLV-V-N778 103°03' 107,49 RIO ALEGRE

BLV-V-N778 -59°29'25,810" -15°26'25,550" 222,63 BLV-V-N779 106°41' 101,28 RIO ALEGRE

BLV-V-N779 -59°29'22,556" -15°26'26,496" 223,09 BLV-V-N780 99°02' 122,57 RIO ALEGRE

BLV-V-N780 -59°29'18,496" -15°26'27,123" 223,06 BLV-V-N781 135°22' 54,03 RIO ALEGRE

BLV-V-N781 -59°29'17,223" -15°26'28,374" 223,03 BLV-V-6162 176°16' 87,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6162 -59°29'17,032" -15°26'31,218" 222,24 BLV-V-6163 92°45' 97,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6163 -59°29'13,749" -15°26'31,371" 220,02 BLV-V-6164 108°51' 95,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6164 -59°29'10,708" -15°26'32,378" 218,94 BLV-V-6165 60°10' 68,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6165 -59°29'08,712" -15°26'31,268" 221,42 BLV-V-6166 23°21' 69,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6166 -59°29'07,782" -15°26'29,179" 222,8 BLV-V-6167 70°05' 108,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6167 -59°29'04,353" -15°26'27,975" 223,14 BLV-V-6168 195°48' 95,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6168 -59°29'05,222" -15°26'30,953" 223,96 BLV-V-6169 152°43' 60,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6169 -59°29'04,290" -15°26'32,706" 224,33 BLV-V-6170 106°23' 66,63 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6170 -59°29'02,146" -15°26'33,318" 226,02 BLV-V-6171 48°10' 110,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6171 -59°28'59,386" -15°26'30,922" 224,1 BLV-V-6172 33°06' 169,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6172 -59°28'56,275" -15°26'26,294" 225,82 BLV-V-6173 102°11' 33,49 RIO ALEGRE

BLV-V-6173 -59°28'55,177" -15°26'26,524" 224,79 BLV-V-6174 87°00' 55,89 RIO ALEGRE

BLV-V-6174 -59°28'53,305" -15°26'26,429" 223,52 BLV-V-6175 68°13' 92,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6175 -59°28'50,437" -15°26'25,318" 222,57 BLV-V-6176 94°01' 73,97 RIO ALEGRE

BLV-V-6176 -59°28'47,962" -15°26'25,487" 224,0 BLV-V-6177 75°20' 183,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6177 -59°28'42,013" -15°26'23,978" 224,11 BLV-V-6178 46°48' 66,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6178 -59°28'40,388" -15°26'22,498" 224,84 BLV-V-6179 59°35' 82,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6179 -59°28'37,992" -15°26'21,134" 223,07 BLV-V-6180 49°41' 250,89 RIO ALEGRE

BLV-V-6180 -59°28'31,575" -15°26'15,854" 221,64 BLV-V-6181 35°35' 208,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6181 -59°28'27,503" -15°26'10,334" 222,99 BLV-V-6182 27°52' 112,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6182 -59°28'25,737" -15°26'07,095" 224,17 BLV-V-6183 342°21' 78,7 RIO ALEGRE

BLV-V-6183 -59°28'26,537" -15°26'04,655" 225,13 BLV-V-6184 16°59' 5,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6184 -59°28'26,480" -15°26'04,474" 226,96 BLV-V-6185 41°53' 27,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6185 -59°28'25,867" -15°26'03,811" 229,83 BLV-V-6186 355°45' 99,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6186 -59°28'26,114" -15°26'00,575" 229,5 BLV-V-6187 355°26' 71,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6187 -59°28'26,304" -15°25'58,266" 228,17 BLV-V-6188 21°31' 29,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6188 -59°28'25,938" -15°25'57,366" 228,12 BLV-V-6189 53°39' 36,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6189 -59°28'24,947" -15°25'56,659" 227,92 BLV-V-6190 82°54' 157,92 RIO ALEGRE

BLV-V-6190 -59°28'19,691" -15°25'56,024" 226,76 BLV-V-6191 76°26' 162,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6191 -59°28'14,394" -15°25'54,785" 225,89 BLV-V-6192 44°17' 64,51 RIO ALEGRE

BLV-V-6192 -59°28'12,883" -15°25'53,283" 225,37 BLV-V-6193 11°40' 50,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6193 -59°28'12,537" -15°25'51,660" 225,04 BLV-V-6194 342°03' 89,56 RIO ALEGRE

BLV-V-6194 -59°28'13,462" -15°25'48,888" 226,94 BLV-V-6195 39°03' 59,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6195 -59°28'12,212" -15°25'47,394" 228,67 BLV-V-6196 74°49' 4,7 RIO ALEGRE

BLV-V-6196 -59°28'12,060" -15°25'47,354" 227,41 BLV-V-6197 121°34' 7,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6197 -59°28'11,842" -15°25'47,484" 224,69 BLV-V-6198 155°52' 40,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6198 -59°28'11,280" -15°25'48,701" 224,18 BLV-V-6199 177°18' 84,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6199 -59°28'11,146" -15°25'51,458" 224,23 BLV-V-6200 187°13' 115,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6200 -59°28'11,635" -15°25'55,196" 224,17 BLV-V-6201 165°37' 98,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6201 -59°28'10,817" -15°25'58,291" 224,04 BLV-V-6202 134°53' 91,88 RIO ALEGRE

BLV-V-6202 -59°28'08,634" -15°26'00,401" 223,32 BLV-V-6203 119°03' 84,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6203 -59°28'06,153" -15°26'01,738" 224,07 BLV-V-6204 84°18' 84,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6204 -59°28'03,319" -15°26'01,464" 227,97 BLV-V-6205 50°57' 101,57 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6205 -59°28'00,673" -15°25'59,383" 229,38 BLV-V-6206 39°06' 153,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6206 -59°27'57,422" -15°25'55,505" 229,96 BLV-V-6207 41°44' 144,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6207 -59°27'54,204" -15°25'52,006" 2230,4 BLV-V-6208 79°46' 82,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6208 -59°27'51,493" -15°25'51,532" 227,81 BLV-V-6209 71°42' 83,75 RIO ALEGRE

BLV-V-6209 -59°27'48,826" -15°25'50,677" 226,32 BLV-V-6210 66°21' 96,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6210 -59°27'45,875" -15°25'49,424" 227,3 BLV-V-6211 39°07' 40,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6211 -59°27'45,012" -15°25'48,395" 225,39 BLV-V-6212 72°54' 11,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6212 -59°27'44,633" -15°25'48,282" 224,32 BLV-V-6213 159°22' 11,0 RIO ALEGRE

BLV-V-6213 -59°27'44,503" -15°25'48,617" 225,87 BLV-V-6214 181°11' 38,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6214 -59°27'44,530" -15°25'49,880" 225,02 BLV-V-6215 148°02' 47,89 RIO ALEGRE

BLV-V-6215 -59°27'43,680" -15°25'51,202" 224,57 BLV-V-6216 114°43' 78,03 RIO ALEGRE

BLV-V-6216 -59°27'41,303" -15°25'52,264" 224,32 BLV-V-6217 128°43' 59,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6217 -59°27'39,737" -15°25'53,482" 224,27 BLV-V-6218 132°58' 60,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6218 -59°27'38,255" -15°25'54,821" 224,82 BLV-V-6219 112°03' 58,42 RIO ALEGRE

BLV-V-6219 -59°27'36,439" -15°25'55,535" 225,66 BLV-V-6220 60°03' 32,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6220 -59°27'35,501" -15°25'55,011" 226,37 BLV-V-6221 29°12' 27,26 RIO ALEGRE

BLV-V-6221 -59°27'35,055" -15°25'54,237" 227,53 BLV-V-6222 170°57' 41,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6222 -59°27'34,837" -15°25'55,567" 228,78 BLV-V-6223 140°40' 39,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6223 -59°27'34,004" -15°25'56,553" 228,48 BLV-V-6224 90°18' 45,17 RIO ALEGRE

BLV-V-6224 -59°27'32,489" -15°25'56,561" 226,28 BLV-V-6225 54°55' 140,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6225 -59°27'28,622" -15°25'53,928" 224,25 BLV-V-6226 44°44' 19,86 RIO ALEGRE

BLV-V-6226 -59°27'28,153" -15°25'53,469" 226,01 BLV-V-6227 20°45' 2,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6227 -59°27'28,128" -15°25'53,405" 226,43 BLV-V-6228 62°18' 0,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6228 -59°27'28,126" -15°25'53,404" 225,49 BLV-V-6229 91°35' 30,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6229 -59°27'27,090" -15°25'53,432" 222,95 BLV-V-6230 85°56' 11,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6230 -59°27'26,712" -15°25'53,406" 222,85 BLV-V-6231 182°26' 11,88 RIO ALEGRE

BLV-V-6231 -59°27'26,729" -15°25'53,792" 222,83 BLV-V-6232 144°48' 47,65 RIO ALEGRE

BLV-V-6232 -59°27'25,808" -15°25'55,059" 222,63 BLV-V-6233 54°59' 51,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6233 -59°27'24,392" -15°25'54,097" 223,58 BLV-V-6234 50°34' 47,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6234 -59°27'23,173" -15°25'53,125" 223,76 BLV-V-6235 352°36' 37,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6235 -59°27'23,335" -15°25'51,914" 225,03 BLV-V-6236 101°19' 19,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6236 -59°27'22,697" -15°25'52,038" 224,79 BLV-V-6237 124°52' 30,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6237 -59°27'21,870" -15°25'52,597" 224,37 BLV-V-6238 76°49' 17,79 RIO ALEGRE

BLV-V-6238 -59°27'21,289" -15°25'52,465" 223,27 BLV-V-6239 143°41' 16,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6239 -59°27'20,967" -15°25'52,890" 223,37 BLV-V-6240 145°56' 45,52 RIO ALEGRE

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BLV-V-6240 -59°27'20,112" -15°25'54,117" 223,66 BLV-V-6241 93°58' 30,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6241 -59°27'19,090" -15°25'54,186" 223,97 BLV-V-6242 185°20' 42,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6242 -59°27'19,222" -15°25'55,556" 224,65 BLV-V-6243 173°07' 27,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6243 -59°27'19,110" -15°25'56,456" 225,99 BLV-V-6244 202°36' 52,97 RIO ALEGRE

BLV-V-6244 -59°27'19,793" -15°25'58,047" 225,95 BLV-V-6245 151°40' 42,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6245 -59°27'19,116" -15°25'59,265" 225,41 BLV-V-6246 121°33' 37,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6246 -59°27'18,042" -15°25'59,905" 225,05 BLV-V-6247 54°10' 8,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6247 -59°27'17,805" -15°25'59,739" 225,39 BLV-V-6248 171°39' 14,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6248 -59°27'17,734" -15°26'00,209" 225,93 BLV-V-6249 157°45' 88,7 RIO ALEGRE

BLV-V-6249 -59°27'16,608" -15°26'02,880" 225,63 BLV-V-6250 126°52' 62,95 RIO ALEGRE

BLV-V-6250 -59°27'14,919" -15°26'04,109" 225,51 BLV-V-6251 33°45' 55,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6251 -59°27'13,893" -15°26'02,620" 225,49 BLV-V-6252 35°21' 10,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6252 -59°27'13,686" -15°26'02,337" 225,06 BLV-V-6253 161°51' 17,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6253 -59°27'13,504" -15°26'02,876" 225,04 BLV-V-6254 159°31' 60,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6254 -59°27'12,797" -15°26'04,713" 224,42 BLV-V-6255 100°04' 41,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6255 -59°27'11,433" -15°26'04,948" 224,24 BLV-V-6256 53°24' 49,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6256 -59°27'10,089" -15°26'03,980" 224,33 BLV-V-6257 07°28' 29,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6257 -59°27'09,959" -15°26'03,018" 224,84 BLV-V-6258 316°24' 2,29 RIO ALEGRE

BLV-V-6258 -59°27'10,012" -15°26'02,964" 225,01 BLV-V-6259 83°49' 61,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6259 -59°27'07,965" -15°26'02,749" 225,55 BLV-V-6260 120°15' 38,86 RIO ALEGRE

BLV-V-6260 -59°27'06,839" -15°26'03,386" 225,12 BLV-V-6261 227°54' 71,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6261 -59°27'08,618" -15°26'04,945" 225,05 BLV-V-6262 131°20' 82,56 RIO ALEGRE

BLV-V-6262 -59°27'06,539" -15°26'06,719" 225,5 BLV-V-6263 78°02' 134,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6263 -59°27'02,140" -15°26'05,815" 225,28 BLV-V-6264 109°07' 54,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6264 -59°27'00,409" -15°26'06,397" 225,12 BLV-V-6265 145°45' 26,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6265 -59°26'59,915" -15°26'07,101" 223,72 BLV-V-6266 199°55' 47,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6266 -59°27'00,460" -15°26'08,559" 223,11 BLV-V-6267 180°28' 103,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6267 -59°27'00,489" -15°26'11,934" 223,52 BLV-V-6268 145°53' 45,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6268 -59°26'59,638" -15°26'13,153" 223,3 BLV-V-6269 60°36' 42,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6269 -59°26'58,406" -15°26'12,480" 221,66 BLV-V-6270 21°25' 12,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6270 -59°26'58,247" -15°26'12,087" 221,91 BLV-V-6271 95°27' 33,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6271 -59°26'57,126" -15°26'12,191" 222,62 BLV-V-6272 80°44' 20,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6272 -59°26'56,443" -15°26'12,083" 224,33 BLV-V-6273 158°40' 10,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6273 -59°26'56,311" -15°26'12,411" 225,62 BLV-V-6274 184°28' 35,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6274 -59°26'56,404" -15°26'13,565" 226,08 BLV-V-N782 183°27' 46,93 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-N782 -59°26'56,499" -15°26'15,089" 226,59 BLV-V-N783 115°00' 36,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N783 -59°26'55,383" -15°26'15,594" 226,37 BLV-V-N784 42°01' 49,61 RIO ALEGRE

BLV-V-N784 -59°26'54,269" -15°26'14,395" 225,03 BLV-V-N785 47°31' 31,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N785 -59°26'53,484" -15°26'13,698" 225,41 BLV-V-N786 168°41' 45,01 RIO ALEGRE

BLV-V-N786 -59°26'53,188" -15°26'15,134" 224,61 BLV-V-N787 159°58' 40,4 RIO ALEGRE

BLV-V-N787 -59°26'52,724" -15°26'16,369" 224,02 BLV-V-N788 202°35' 37,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N788 -59°26'53,210" -15°26'17,502" 223,74 BLV-V-N789 234°30' 42,77 RIO ALEGRE

BLV-V-N789 -59°26'54,378" -15°26'18,310" 222,9 BLV-V-N790 222°30' 24,18 RIO ALEGRE

BLV-V-N790 -59°26'54,926" -15°26'18,890" 222,74 BLV-V-N791 170°25' 23,47 RIO ALEGRE

BLV-V-N791 -59°26'54,795" -15°26'19,643" 223,81 BLV-V-N792 116°31' 33,39 RIO ALEGRE

BLV-V-N792 -59°26'53,793" -15°26'20,128" 224,12 BLV-V-N793 89°58' 63,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N793 -59°26'51,667" -15°26'20,127" 224,4 BLV-V-N794 94°33' 67,74 RIO ALEGRE

BLV-V-N794 -59°26'49,402" -15°26'20,302" 223,87 BLV-V-N795 137°59' 32,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N795 -59°26'48,671" -15°26'21,089" 223,97 BLV-V-N796 142°58' 45,05 RIO ALEGRE

BLV-V-N796 -59°26'47,761" -15°26'22,259" 224,04 BLV-V-N797 126°04' 42,6 RIO ALEGRE

BLV-V-N797 -59°26'46,606" -15°26'23,075" 224,96 BLV-V-N798 74°43' 35,02 RIO ALEGRE

BLV-V-N798 -59°26'45,473" -15°26'22,775" 225,0 BLV-V-N799 21°56' 54,48 RIO ALEGRE

BLV-V-N799 -59°26'44,790" -15°26'21,131" 224,05 BLV-V-N800 10°21' 63,21 RIO ALEGRE

BLV-V-N800 -59°26'44,409" -15°26'19,108" 223,71 BLV-V-N801 315°34' 32,58 RIO ALEGRE

BLV-V-N801 -59°26'45,174" -15°26'18,351" 224,33 BLV-V-N802 250°29' 57,53 RIO ALEGRE

BLV-V-N802 -59°26'46,993" -15°26'18,976" 225,7 BLV-V-N803 52°10' 58,28 RIO ALEGRE

BLV-V-N803 -59°26'45,449" -15°26'17,813" 224,24 BLV-V-N804 19°16' 23,48 RIO ALEGRE

BLV-V-N804 -59°26'45,189" -15°26'17,092" 224,13 BLV-V-N805 328°28' 26,18 RIO ALEGRE

BLV-V-N805 -59°26'45,648" -15°26'16,366" 224,89 BLV-V-N806 321°09' 30,62 RIO ALEGRE

BLV-V-N806 -59°26'46,292" -15°26'15,590" 223,86 BLV-V-N807 359°05' 16,97 RIO ALEGRE

BLV-V-N807 -59°26'46,301" -15°26'15,038" 223,4 BLV-V-N808 93°19' 24,37 RIO ALEGRE

BLV-V-N808 -59°26'45,485" -15°26'15,084" 223,0 BLV-V-N809 117°27' 48,92 RIO ALEGRE

BLV-V-N809 -59°26'44,029" -15°26'15,818" 221,19 BLV-V-N810 142°54' 80,27 RIO ALEGRE

BLV-V-N810 -59°26'42,405" -15°26'17,901" 220,97 BLV-V-N811 135°59' 74,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N811 -59°26'40,675" -15°26'19,638" 221,16 BLV-V-N812 125°31' 83,44 RIO ALEGRE

BLV-V-N812 -59°26'38,397" -15°26'21,215" 222,26 BLV-V-N813 145°18' 93,31 RIO ALEGRE

BLV-V-N813 -59°26'36,616" -15°26'23,711" 223,79 BLV-V-N814 166°32' 54,68 RIO ALEGRE

BLV-V-N814 -59°26'36,189" -15°26'25,441" 224,79 BLV-V-N815 148°23' 108,68 RIO ALEGRE

BLV-V-N815 -59°26'34,278" -15°26'28,452" 225,54 BLV-V-N816 159°02' 70,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N816 -59°26'33,435" -15°26'30,586" 225,84 BLV-V-N817 212°25' 48,15 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-N817 -59°26'34,301" -15°26'31,908" 223,52 BLV-V-N818 184°39' 66,09 RIO ALEGRE

BLV-V-N818 -59°26'34,481" -15°26'34,051" 220,36 BLV-V-N819 137°51' 40,08 RIO ALEGRE

BLV-V-N819 -59°26'33,579" -15°26'35,018" 219,57 BLV-V-N820 72°37' 41,36 RIO ALEGRE

BLV-V-N820 -59°26'32,255" -15°26'34,616" 219,36 BLV-V-N821 99°26' 75,19 RIO ALEGRE

BLV-V-N821 -59°26'29,767" -15°26'35,017" 220,45 BLV-V-N822 153°04' 32,85 RIO ALEGRE

BLV-V-N822 -59°26'29,268" -15°26'35,970" 222,12 BLV-V-N823 101°42' 35,59 RIO ALEGRE

BLV-V-N823 -59°26'28,099" -15°26'36,205" 223,41 BLV-V-N824 49°17' 31,62 RIO ALEGRE

BLV-V-N824 -59°26'27,295" -15°26'35,534" 225,75 BLV-V-N825 15°32' 40,93 RIO ALEGRE

BLV-V-N825 -59°26'26,927" -15°26'34,251" 226,07 BLV-V-N826 40°37' 39,65 RIO ALEGRE

BLV-V-N826 -59°26'26,061" -15°26'33,272" 224,69 BLV-V-N827 65°44' 55,59 RIO ALEGRE

BLV-V-N827 -59°26'24,361" -15°26'32,529" 223,87 BLV-V-N828 86°32' 128,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N828 -59°26'20,053" -15°26'32,277" 222,97 BLV-V-N829 168°27' 19,51 RIO ALEGRE

BLV-V-N829 -59°26'19,922" -15°26'32,899" 221,97 BLV-V-N830 202°59' 35,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N830 -59°26'20,388" -15°26'33,964" 222,46 BLV-V-N831 163°02' 42,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N831 -59°26'19,971" -15°26'35,291" 223,12 BLV-V-N832 118°04' 59,44 RIO ALEGRE

BLV-V-N832 -59°26'18,212" -15°26'36,201" 224,33 BLV-V-N833 126°47' 57,93 RIO ALEGRE

BLV-V-N833 -59°26'16,656" -15°26'37,330" 224,46 BLV-V-N834 75°50' 43,88 RIO ALEGRE

BLV-V-N834 -59°26'15,229" -15°26'36,981" 224,87 BLV-V-N835 47°18' 30,14 RIO ALEGRE

BLV-V-N835 -59°26'14,486" -15°26'36,316" 223,11 BLV-V-N836 66°51' 58,65 RIO ALEGRE

BLV-V-N836 -59°26'12,677" -15°26'35,566" 223,31 BLV-V-N837 91°17' 35,22 RIO ALEGRE

BLV-V-N837 -59°26'11,496" -15°26'35,592" 224,18 BLV-V-N838 45°11' 34,29 RIO ALEGRE

BLV-V-N838 -59°26'10,680" -15°26'34,806" 225,09 BLV-V-N839 26°02' 75,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N839 -59°26'09,566" -15°26'32,594" 224,42 BLV-V-N840 73°53' 19,27 RIO ALEGRE

BLV-V-N840 -59°26'08,945" -15°26'32,420" 223,03 BLV-V-N841 199°35' 28,19 RIO ALEGRE

BLV-V-N841 -59°26'09,262" -15°26'33,284" 222,66 BLV-V-N842 166°46' 41,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N842 -59°26'08,944" -15°26'34,596" 223,36 BLV-V-N843 149°38' 39,82 RIO ALEGRE

BLV-V-N843 -59°26'08,269" -15°26'35,714" 224,33 BLV-V-N844 131°18' 67,75 RIO ALEGRE

BLV-V-N844 -59°26'06,562" -15°26'37,169" 224,72 BLV-V-N845 133°01' 58,61 RIO ALEGRE

BLV-V-N845 -59°26'05,125" -15°26'38,470" 224,07 BLV-V-N846 141°45' 40,74 RIO ALEGRE

BLV-V-N846 -59°26'04,279" -15°26'39,511" 223,31 BLV-V-N847 181°33' 42,9 RIO ALEGRE

BLV-V-N847 -59°26'04,318" -15°26'40,906" 223,29 BLV-V-N848 191°27' 47,14 RIO ALEGRE

BLV-V-N848 -59°26'04,632" -15°26'42,409" 223,2 BLV-V-N849 204°40' 35,14 RIO ALEGRE

BLV-V-N849 -59°26'05,124" -15°26'43,448" 223,41 BLV-V-N850 224°06' 62,8 RIO ALEGRE

BLV-V-N850 -59°26'06,590" -15°26'44,915" 223,37 BLV-V-N851 215°35' 52,61 RIO ALEGRE

BLV-V-N851 -59°26'07,617" -15°26'46,307" 224,22 BLV-V-N852 194°14' 105,73 RIO ALEGRE

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BLV-V-N852 -59°26'08,489" -15°26'49,641" 224,99 BLV-V-N853 185°19' 103,2 RIO ALEGRE

BLV-V-N853 -59°26'08,810" -15°26'52,984" 223,54 BLV-V-N854 168°56' 100,57 RIO ALEGRE

BLV-V-N854 -59°26'08,163" -15°26'56,195" 223,35 BLV-V-N855 170°22' 55,78 RIO ALEGRE

BLV-V-N855 -59°26'07,850" -15°26'57,984" 222,11 BLV-V-N856 121°06' 25,87 RIO ALEGRE

BLV-V-N856 -59°26'07,107" -15°26'58,419" 222,27 BLV-V-N857 11°49' 29,8 RIO ALEGRE

BLV-V-N857 -59°26'06,902" -15°26'57,470" 222,0 BLV-V-N858 28°58' 38,16 RIO ALEGRE

BLV-V-N858 -59°26'06,282" -15°26'56,384" 222,0 BLV-V-N859 150°43' 34,32 RIO ALEGRE

BLV-V-N859 -59°26'05,719" -15°26'57,358" 222,45 BLV-V-N860 145°31' 46,2 RIO ALEGRE

BLV-V-N860 -59°26'04,842" -15°26'58,597" 222,0 BLV-V-N861 163°50' 26,14 RIO ALEGRE

BLV-V-N861 -59°26'04,598" -15°26'59,414" 222,0 BLV-V-N862 193°27' 24,21 RIO ALEGRE

BLV-V-N862 -59°26'04,787" -15°27'00,180" 222,04 BLV-V-N863 184°42' 29,39 RIO ALEGRE

BLV-V-N863 -59°26'04,868" -15°27'01,133" 222,0 BLV-V-N864 146°55' 33,05 RIO ALEGRE

BLV-V-N864 -59°26'04,263" -15°27'02,034" 222,0 BLV-V-N865 124°02' 32,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N865 -59°26'03,355" -15°27'02,629" 222,11 BLV-V-N866 76°10' 40,8 RIO ALEGRE

BLV-V-N866 -59°26'02,026" -15°27'02,312" 222,21 BLV-V-N867 197°13' 32,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N867 -59°26'02,351" -15°27'03,329" 222,15 BLV-V-N868 179°46' 31,45 RIO ALEGRE

BLV-V-N868 -59°26'02,347" -15°27'04,352" 222,02 BLV-V-N869 128°54' 28,92 RIO ALEGRE

BLV-V-N869 -59°26'01,592" -15°27'04,943" 222,0 BLV-V-N870 71°24' 28,44 RIO ALEGRE

BLV-V-N870 -59°26'00,688" -15°27'04,648" 222,18 BLV-V-N871 23°17' 31,36 RIO ALEGRE

BLV-V-N871 -59°26'00,272" -15°27'03,711" 222,14 BLV-V-N872 83°56' 22,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N872 -59°25'59,524" -15°27'03,634" 222,09 BLV-V-N873 139°26' 32,0 RIO ALEGRE

BLV-V-N873 -59°25'58,826" -15°27'04,425" 222,25 BLV-V-N874 117°12' 37,11 RIO ALEGRE

BLV-V-N874 -59°25'57,719" -15°27'04,977" 222,83 BLV-V-N875 61°23' 42,69 RIO ALEGRE

BLV-V-N875 -59°25'56,462" -15°27'04,312" 223,06 BLV-V-N876 51°35' 46,91 RIO ALEGRE

BLV-V-N876 -59°25'55,229" -15°27'03,364" 223,78 BLV-V-N877 74°33' 76,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N877 -59°25'52,758" -15°27'02,702" 223,88 BLV-V-N878 139°37' 21,95 RIO ALEGRE

BLV-V-N878 -59°25'52,281" -15°27'03,246" 224,33 BLV-V-N879 165°09' 31,42 RIO ALEGRE

BLV-V-N879 -59°25'52,011" -15°27'04,234" 224,22 BLV-V-N880 136°36' 28,17 RIO ALEGRE

BLV-V-N880 -59°25'51,362" -15°27'04,900" 224,06 BLV-V-6349 76°48' 60,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6349 -59°25'49,396" -15°27'04,453" 223,87 BLV-V-6350 117°03' 43,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6350 -59°25'48,082" -15°27'05,104" 224,04 BLV-V-6351 102°57' 40,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6351 -59°25'46,742" -15°27'05,403" 223,66 BLV-V-6352 72°52' 54,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6352 -59°25'44,999" -15°27'04,882" 222,79 BLV-V-6353 117°48' 99,32 RIO ALEGRE

BLV-V-6353 -59°25'42,052" -15°27'06,389" 222,98 BLV-V-6354 344°35' 62,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6354 -59°25'42,612" -15°27'04,418" 221,62 BLV-V-6355 12°54' 47,49 RIO ALEGRE

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BLV-V-6355 -59°25'42,256" -15°27'02,912" 224,52 BLV-V-6356 133°07' 49,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6356 -59°25'41,041" -15°27'04,016" 225,43 BLV-V-6357 89°06' 29,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6357 -59°25'40,040" -15°27'04,001" 225,04 BLV-V-6358 44°40' 64,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6358 -59°25'38,527" -15°27'02,517" 225,29 BLV-V-6359 53°30' 57,78 RIO ALEGRE

BLV-V-6359 -59°25'36,969" -15°27'01,399" 225,33 BLV-V-6360 333°59' 53,56 RIO ALEGRE

BLV-V-6360 -59°25'37,757" -15°26'59,833" 225,75 BLV-V-6361 265°53' 74,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6361 -59°25'40,252" -15°27'00,007" 225,51 BLV-V-6362 20°45' 29,78 RIO ALEGRE

BLV-V-6362 -59°25'39,898" -15°26'59,101" 224,43 BLV-V-6363 69°37' 38,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6363 -59°25'38,685" -15°26'58,664" 224,23 BLV-V-6364 85°44' 86,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6364 -59°25'35,786" -15°26'58,455" 224,64 BLV-V-6365 89°07' 96,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6365 -59°25'32,547" -15°26'58,407" 225,0 BLV-V-6366 68°50' 86,12 RIO ALEGRE

BLV-V-6366 -59°25'29,853" -15°26'57,396" 224,98 BLV-V-6367 78°49' 49,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6367 -59°25'28,214" -15°26'57,082" 225,12 BLV-V-6368 107°51' 54,75 RIO ALEGRE

BLV-V-6368 -59°25'26,466" -15°26'57,628" 225,23 BLV-V-6369 75°13' 95,12 RIO ALEGRE

BLV-V-6369 -59°25'23,381" -15°26'56,839" 226,24 BLV-V-6370 97°49' 135,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6370 -59°25'18,864" -15°26'57,441" 226,56 BLV-V-6371 78°53' 243,78 RIO ALEGRE

BLV-V-6371 -59°25'10,840" -15°26'55,914" 225,63 BLV-V-6372 89°48' 101,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6372 -59°25'07,422" -15°26'55,903" 224,89 BLV-V-6373 95°23' 142,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6373 -59°25'02,652" -15°26'56,339" 225,0 BLV-V-6374 118°15' 162,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6374 -59°24'57,854" -15°26'58,840" 227,91 BLV-V-6375 200°44' 74,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6375 -59°24'58,734" -15°27'01,094" 225,45 BLV-V-6376 119°15' 52,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6376 -59°24'57,205" -15°27'01,925" 224,21 BLV-V-6377 193°19' 60,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6377 -59°24'57,673" -15°27'03,842" 223,04 BLV-V-6378 147°17' 66,66 RIO ALEGRE

BLV-V-6378 -59°24'56,465" -15°27'05,667" 223,66 BLV-V-6379 209°13' 47,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6379 -59°24'57,240" -15°27'07,011" 223,83 BLV-V-6380 151°15' 36,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6380 -59°24'56,656" -15°27'08,044" 224,72 BLV-V-6381 37°48' 94,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6381 -59°24'54,711" -15°27'05,613" 225,26 BLV-V-6382 149°19' 98,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6382 -59°24'53,025" -15°27'08,370" 224,41 BLV-V-6383 224°03' 55,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6383 -59°24'54,322" -15°27'09,670" 222,97 BLV-V-6384 87°51' 78,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6384 -59°24'51,683" -15°27'09,574" 224,06 BLV-V-6385 165°21' 122,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6385 -59°24'50,647" -15°27'13,420" 222,42 BLV-V-6386 226°10' 90,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6386 -59°24'52,840" -15°27'15,462" 223,63 BLV-V-6387 133°26' 301,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6387 -59°24'45,503" -15°27'22,202" 223,9 BLV-V-6388 76°44' 61,65 RIO ALEGRE

BLV-V-6388 -59°24'43,490" -15°27'21,742" 225,5 BLV-V-6389 66°23' 317,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6389 -59°24'33,729" -15°27'17,605" 225,05 BLV-V-6390 166°17' 59,01 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6390 -59°24'33,260" -15°27'19,470" 225,58 BLV-V-6391 38°30' 101,42 RIO ALEGRE

BLV-V-6391 -59°24'31,142" -15°27'16,888" 225,66 BLV-V-6392 350°03' 66,0 RIO ALEGRE

BLV-V-6392 -59°24'31,524" -15°27'14,773" 226,0 BLV-V-6393 341°55' 59,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6393 -59°24'32,140" -15°27'12,942" 226,29 BLV-V-6394 135°10' 125,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6394 -59°24'29,169" -15°27'15,841" 226,16 BLV-V-6395 99°00' 44,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6395 -59°24'27,707" -15°27'16,066" 226,04 BLV-V-6396 98°58' 135,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6396 -59°24'23,218" -15°27'16,753" 226,22 BLV-V-6397 33°37' 118,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6397 -59°24'21,026" -15°27'13,556" 230,39 BLV-V-6398 36°01' 102,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6398 -59°24'19,005" -15°27'10,861" 228,01 BLV-V-6399 34°24' 81,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6399 -59°24'17,454" -15°27'08,664" 227,04 BLV-V-6400 26°30' 88,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6400 -59°24'16,134" -15°27'06,098" 226,07 BLV-V-6401 355°02' 81,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6401 -59°24'16,371" -15°27'03,445" 225,89 BLV-V-6402 55°42' 78,02 RIO ALEGRE

BLV-V-6402 -59°24'14,209" -15°27'02,015" 225,53 BLV-V-6403 182°14' 86,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6403 -59°24'14,323" -15°27'04,839" 224,82 BLV-V-6404 36°08' 88,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6404 -59°24'12,565" -15°27'02,505" 226,29 BLV-V-6405 351°05' 111,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6405 -59°24'13,143" -15°26'58,931" 224,86 BLV-V-6406 142°46' 59,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6406 -59°24'11,928" -15°27'00,482" 226,12 BLV-M-6500 86°59' 39,32 RIO ALEGRE

BLV-M-6500 -59°24'10,611" -15°27'00,415" 230,43 BLV-P-8148 69°23' 78,7 RIO ALEGRE

BLV-P-8148 -59°24'08,140" -15°26'59,514" 232,03 BLV-P-8149 66°02' 49,29 RIO ALEGRE

BLV-P-8149 -59°24'06,629" -15°26'58,863" 230,71 BLV-P-8150 56°49' 63,54 RIO ALEGRE

BLV-P-8150 -59°24'04,845" -15°26'57,732" 233,68 BLV-P-8151 355°26' 31,88 RIO ALEGRE

BLV-P-8151 -59°24'04,930" -15°26'56,698" 228,75 BLV-P-8152 98°29' 24,57 RIO ALEGRE

BLV-P-8152 -59°24'04,115" -15°26'56,816" 230,14 BLV-P-8153 61°51' 62,04 RIO ALEGRE

BLV-P-8153 -59°24'02,280" -15°26'55,864" 233,48 BLV-V-6414 344°46' 47,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6414 -59°24'02,697" -15°26'54,377" 231,94 BLV-P-8155 49°38' 25,16 RIO ALEGRE

BLV-P-8155 -59°24'02,054" -15°26'53,847" 230,4 BLV-P-8156 115°32' 9,05 RIO ALEGRE

BLV-P-8156 -59°24'01,780" -15°26'53,974" 230,56 BLV-P-8157 120°09' 66,55 RIO ALEGRE

BLV-P-8157 -59°23'59,850" -15°26'55,062" 230,57 BLV-P-8158 85°29' 72,22 RIO ALEGRE

BLV-P-8158 -59°23'57,435" -15°26'54,877" 234,8 BLV-P-8159 46°00' 62,08 RIO ALEGRE

BLV-P-8159 -59°23'55,937" -15°26'53,474" 229,97 BLV-P-8160 117°42' 55,66 RIO ALEGRE

BLV-P-8160 -59°23'54,284" -15°26'54,316" 230,46 BLV-P-8161 67°13' 71,46 RIO ALEGRE

BLV-P-8161 -59°23'52,074" -15°26'53,416" 230,02 BLV-P-8162 18°40' 33,16 RIO ALEGRE

BLV-P-8162 -59°23'51,718" -15°26'52,394" 230,71 BLV-P-8163 132°49' 82,63 RIO ALEGRE

BLV-P-8163 -59°23'49,685" -15°26'54,221" 230,42 BLV-M-6468 85°40' 47,66 RIO ALEGRE

BLV-M-6468 -59°23'48,091" -15°26'54,104" 232,1 BLV-V-6425 23°11' 48,22 RIO ALEGRE

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BLV-V-6425 -59°23'47,454" -15°26'52,662" 223,13 BLV-V-6426 109°14' 75,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6426 -59°23'45,076" -15°26'53,467" 223,47 BLV-V-6427 86°45' 87,34 RIO ALEGRE

BLV-V-6427 -59°23'42,151" -15°26'53,306" 223,0 BLV-V-6428 69°04' 56,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6428 -59°23'40,374" -15°26'52,647" 223,03 BLV-V-6429 20°24' 81,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6429 -59°23'39,425" -15°26'50,174" 223,36 BLV-V-6430 302°45' 58,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6430 -59°23'41,067" -15°26'49,149" 224,51 BLV-V-6431 350°57' 45,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6431 -59°23'41,308" -15°26'47,680" 224,64 BLV-V-6432 119°36' 113,23 RIO ALEGRE

BLV-V-6432 -59°23'38,006" -15°26'49,500" 224,01 BLV-V-6433 76°08' 26,96 RIO ALEGRE

BLV-V-6433 -59°23'37,128" -15°26'49,290" 224,1 BLV-V-6434 07°15' 77,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6434 -59°23'36,801" -15°26'46,797" 224,16 BLV-V-6435 108°54' 19,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6435 -59°23'36,175" -15°26'47,005" 224,76 BLV-V-6436 130°30' 68,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6436 -59°23'34,418" -15°26'48,461" 224,6 BLV-V-6437 12°17' 53,23 RIO ALEGRE

BLV-V-6437 -59°23'34,038" -15°26'46,769" 224,01 BLV-V-6438 67°30' 52,79 RIO ALEGRE

BLV-V-6438 -59°23'32,402" -15°26'46,112" 224,71 BLV-V-6439 344°54' 42,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6439 -59°23'32,775" -15°26'44,770" 225,69 BLV-V-6440 57°55' 29,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6440 -59°23'31,944" -15°26'44,265" 225,73 BLV-V-6441 97°02' 66,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6441 -59°23'29,738" -15°26'44,529" 226,63 BLV-V-6442 77°32' 55,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6442 -59°23'27,919" -15°26'44,139" 227,14 BLV-V-6443 333°18' 42,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6443 -59°23'28,556" -15°26'42,910" 228,08 BLV-V-6444 68°57' 54,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6444 -59°23'26,846" -15°26'42,272" 227,9 BLV-V-6445 47°12' 72,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6445 -59°23'25,061" -15°26'40,669" 228,36 BLV-V-6446 95°47' 42,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6446 -59°23'23,650" -15°26'40,808" 226,15 BLV-V-6447 66°16' 71,42 RIO ALEGRE

BLV-V-6447 -59°23'21,457" -15°26'39,873" 225,61 BLV-V-6448 155°10' 46,23 RIO ALEGRE

BLV-V-6448 -59°23'20,806" -15°26'41,238" 225,07 BLV-V-6449 61°06' 43,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6449 -59°23'19,519" -15°26'40,549" 225,0 BLV-V-6450 21°08' 73,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6450 -59°23'18,630" -15°26'38,320" 225,44 BLV-V-6451 317°47' 65,69 RIO ALEGRE

BLV-V-6451 -59°23'20,110" -15°26'36,737" 227,12 BLV-V-6452 79°16' 75,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6452 -59°23'17,611" -15°26'36,278" 225,43 BLV-V-6453 07°49' 50,79 RIO ALEGRE

BLV-V-6453 -59°23'17,379" -15°26'34,641" 227,81 BLV-V-6454 287°53' 48,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6454 -59°23'18,921" -15°26'34,158" 227,56 BLV-V-6455 66°04' 42,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6455 -59°23'17,615" -15°26'33,596" 225,21 BLV-V-6456 20°15' 24,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6456 -59°23'17,327" -15°26'32,839" 226,79 BLV-V-6457 342°55' 40,32 RIO ALEGRE

BLV-V-6457 -59°23'17,724" -15°26'31,585" 226,56 BLV-V-6458 22°25' 85,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6458 -59°23'16,634" -15°26'29,024" 225,34 BLV-V-6459 153°40' 48,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6459 -59°23'15,906" -15°26'30,451" 224,97 BLV-V-6460 39°08' 64,2 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6460 -59°23'14,547" -15°26'28,831" 226,54 BLV-V-6461 54°17' 27,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6461 -59°23'13,804" -15°26'28,313" 227,75 BLV-V-6462 21°56' 41,26 RIO ALEGRE

BLV-V-6462 -59°23'13,287" -15°26'27,068" 228,13 BLV-V-6463 135°52' 11,26 RIO ALEGRE

BLV-V-6463 -59°23'13,024" -15°26'27,331" 227,47 BLV-V-6464 145°40' 60,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6464 -59°23'11,882" -15°26'28,953" 227,89 BLV-V-6465 99°18' 49,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6465 -59°23'10,253" -15°26'29,212" 228,42 BLV-V-6466 66°58' 55,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6466 -59°23'08,545" -15°26'28,508" 229,59 BLV-V-6467 204°51' 73,61 RIO ALEGRE

BLV-V-6467 -59°23'09,583" -15°26'30,681" 228,64 BLV-V-6468 111°46' 40,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6468 -59°23'08,316" -15°26'31,172" 229,94 BLV-V-6469 70°08' 70,02 RIO ALEGRE

BLV-V-6469 -59°23'06,107" -15°26'30,398" 228,15 BLV-V-6470 35°04' 47,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6470 -59°23'05,194" -15°26'29,137" 227,69 BLV-V-6471 105°49' 22,65 RIO ALEGRE

BLV-V-6471 -59°23'04,463" -15°26'29,338" 227,32 BLV-V-6472 149°18' 33,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6472 -59°23'03,887" -15°26'30,279" 227,03 BLV-V-6473 222°03' 50,92 RIO ALEGRE

BLV-V-6473 -59°23'05,031" -15°26'31,509" 227,13 BLV-V-6474 191°42' 47,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6474 -59°23'05,352" -15°26'33,011" 227,3 BLV-V-6475 113°58' 88,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6475 -59°23'02,649" -15°26'34,177" 227,41 BLV-V-6476 00°17' 58,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6476 -59°23'02,639" -15°26'32,282" 227,0 BLV-V-6477 56°24' 17,61 RIO ALEGRE

BLV-V-6477 -59°23'02,147" -15°26'31,965" 227,0 BLV-V-6478 109°18' 54,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6478 -59°23'00,408" -15°26'32,556" 227,0 BLV-V-6479 21°44' 51,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6479 -59°22'59,764" -15°26'30,990" 227,28 BLV-V-6480 83°07' 7,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6480 -59°22'59,507" -15°26'30,960" 227,78 BLV-V-6481 139°56' 87,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6481 -59°22'57,614" -15°26'33,143" 227,9 BLV-V-6482 204°53' 83,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6482 -59°22'58,796" -15°26'35,614" 227,24 BLV-V-6483 143°19' 29,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6483 -59°22'58,207" -15°26'36,381" 226,62 BLV-V-6484 108°42' 21,56 RIO ALEGRE

BLV-V-6484 -59°22'57,522" -15°26'36,606" 226,97 BLV-V-6485 43°50' 105,04 RIO ALEGRE

BLV-V-6485 -59°22'55,082" -15°26'34,141" 227,53 BLV-V-6486 73°41' 39,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6486 -59°22'53,824" -15°26'33,784" 226,72 BLV-V-6487 159°59' 46,52 RIO ALEGRE

BLV-V-6487 -59°22'53,290" -15°26'35,206" 226,04 BLV-V-6488 73°09' 51,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6488 -59°22'51,628" -15°26'34,718" 227,65 BLV-V-6489 191°21' 151,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6489 -59°22'52,629" -15°26'39,548" 226,52 BLV-V-6490 104°11' 39,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6490 -59°22'51,329" -15°26'39,867" 228,03 BLV-V-6491 49°44' 42,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6491 -59°22'50,231" -15°26'38,965" 227,36 BLV-V-6492 27°06' 27,49 RIO ALEGRE

BLV-V-6492 -59°22'49,811" -15°26'38,169" 226,52 BLV-V-6493 105°07' 165,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6493 -59°22'44,453" -15°26'39,574" 226,87 BLV-V-6494 103°32' 262,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6494 -59°22'35,903" -15°26'41,571" 227,29 BLV-V-6495 219°33' 40,63 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6495 -59°22'36,771" -15°26'42,590" 225,66 BLV-V-6496 140°55' 43,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6496 -59°22'35,856" -15°26'43,683" 226,95 BLV-V-6497 205°51' 41,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6497 -59°22'36,467" -15°26'44,906" 227,46 BLV-V-6498 137°58' 33,76 RIO ALEGRE

BLV-V-6498 -59°22'35,709" -15°26'45,722" 228,27 BLV-V-6499 111°13' 69,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6499 -59°22'33,550" -15°26'46,535" 228,06 BLV-V-6500 162°19' 44,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6500 -59°22'33,098" -15°26'47,910" 227,16 BLV-V-6501 235°35' 47,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6501 -59°22'34,412" -15°26'48,783" 227,87 BLV-V-6502 200°22' 38,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6502 -59°22'34,860" -15°26'49,953" 227,97 BLV-V-6503 120°41' 125,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6503 -59°22'31,236" -15°26'52,039" 228,22 BLV-V-6504 209°59' 88,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6504 -59°22'32,717" -15°26'54,527" 228,83 BLV-V-6505 179°07' 48,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6505 -59°22'32,692" -15°26'56,107" 228,97 BLV-V-6506 152°46' 72,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6506 -59°22'31,575" -15°26'58,213" 227,01 BLV-V-6507 64°51' 110,96 RIO ALEGRE

BLV-V-6507 -59°22'28,206" -15°26'56,679" 228,15 BLV-V-6508 164°02' 92,49 RIO ALEGRE

BLV-V-6508 -59°22'27,353" -15°26'59,572" 228,8 BLV-V-6509 176°31' 106,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6509 -59°22'27,137" -15°27'03,029" 228,1 BLV-V-6510 126°32' 85,75 RIO ALEGRE

BLV-V-6510 -59°22'24,826" -15°27'04,690" 228,07 BLV-V-6511 218°32' 54,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6511 -59°22'25,963" -15°27'06,074" 228,45 BLV-V-6512 235°11' 62,41 RIO ALEGRE

BLV-V-6512 -59°22'27,682" -15°27'07,233" 229,47 BLV-V-6513 222°05' 45,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6513 -59°22'28,696" -15°27'08,322" 230,09 BLV-V-6514 138°57' 65,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6514 -59°22'27,256" -15°27'09,926" 230,01 BLV-V-6515 184°41' 60,45 RIO ALEGRE

BLV-V-6515 -59°22'27,422" -15°27'11,886" 229,97 BLV-V-6516 136°29' 40,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6516 -59°22'26,497" -15°27'12,831" 230,0 BLV-V-6517 93°29' 84,23 RIO ALEGRE

BLV-V-6517 -59°22'23,677" -15°27'12,998" 229,5 BLV-V-6518 51°03' 33,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6518 -59°22'22,808" -15°27'12,317" 229,0 BLV-V-6519 174°22' 71,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6519 -59°22'22,572" -15°27'14,644" 229,0 BLV-V-6520 96°30' 140,03 RIO ALEGRE

BLV-V-6520 -59°22'17,905" -15°27'15,160" 228,51 BLV-V-6521 158°54' 72,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6521 -59°22'17,036" -15°27'17,346" 226,8 BLV-V-6522 114°12' 45,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6522 -59°22'15,642" -15°27'17,954" 227,46 BLV-V-6523 257°02' 47,69 RIO ALEGRE

BLV-V-6523 -59°22'17,201" -15°27'18,302" 227,77 BLV-V-6524 167°13' 46,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6524 -59°22'16,855" -15°27'19,783" 228,04 BLV-V-6525 162°20' 35,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6525 -59°22'16,497" -15°27'20,874" 228,16 BLV-V-6526 122°41' 53,32 RIO ALEGRE

BLV-V-6526 -59°22'14,992" -15°27'21,811" 228,23 BLV-V-6527 36°58' 54,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6527 -59°22'13,893" -15°27'20,395" 227,03 BLV-V-6528 139°11' 78,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6528 -59°22'12,180" -15°27'22,319" 227,57 BLV-V-6529 93°37' 61,66 RIO ALEGRE

BLV-V-6529 -59°22'10,116" -15°27'22,446" 228,58 BLV-V-6530 24°43' 56,58 RIO ALEGRE

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BLV-V-6530 -59°22'09,322" -15°27'20,774" 228,03 BLV-V-6531 85°34' 18,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6531 -59°22'08,709" -15°27'20,728" 228,76 BLV-V-6532 169°10' 71,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6532 -59°22'08,258" -15°27'23,017" 229,54 BLV-V-6533 112°17' 61,41 RIO ALEGRE

BLV-V-6533 -59°22'06,352" -15°27'23,775" 229,03 BLV-V-6534 144°48' 49,04 RIO ALEGRE

BLV-V-6534 -59°22'05,404" -15°27'25,079" 228,54 BLV-V-6535 204°44' 94,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6535 -59°22'06,729" -15°27'27,868" 228,25 BLV-V-6536 180°31' 64,49 RIO ALEGRE

BLV-V-6536 -59°22'06,749" -15°27'29,966" 228,2 BLV-V-6537 109°41' 32,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6537 -59°22'05,715" -15°27'30,325" 228,18 BLV-V-6538 31°59' 63,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6538 -59°22'04,590" -15°27'28,578" 228,03 BLV-V-6539 103°11' 27,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6539 -59°22'03,732" -15°27'28,773" 235,82 BLV-V-6540 115°20' 49,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6540 -59°22'02,221" -15°27'29,467" 235,82 BLV-V-6541 172°57' 35,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6541 -59°22'02,073" -15°27'30,629" 235,82 BLV-V-6542 150°53' 66,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6542 -59°22'00,994" -15°27'32,509" 235,82 BLV-V-6543 134°36' 119,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6543 -59°21'58,151" -15°27'35,229" 235,82 BLV-V-6544 135°55' 48,69 RIO ALEGRE

BLV-V-6544 -59°21'57,015" -15°27'36,367" 235,82 BLV-V-6545 64°31' 51,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6545 -59°21'55,442" -15°27'35,640" 235,82 BLV-V-6546 81°01' 69,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6546 -59°21'53,146" -15°27'35,288" 235,82 BLV-V-6547 104°41' 20,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6547 -59°21'52,466" -15°27'35,461" 235,82 BLV-V-6548 154°56' 52,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6548 -59°21'51,725" -15°27'36,998" 235,82 BLV-V-6549 193°41' 43,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6549 -59°21'52,072" -15°27'38,380" 235,82 BLV-V-6550 184°59' 39,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6550 -59°21'52,186" -15°27'39,646" 235,82 BLV-V-6551 125°05' 73,41 RIO ALEGRE

BLV-V-6551 -59°21'50,171" -15°27'41,019" 235,82 BLV-V-6552 113°02' 106,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6552 -59°21'46,882" -15°27'42,376" 235,82 BLV-V-6553 31°15' 12,49 RIO ALEGRE

BLV-V-6553 -59°21'46,663" -15°27'42,026" 235,82 BLV-V-6554 107°45' 61,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6554 -59°21'44,702" -15°27'42,635" 235,82 BLV-V-6555 69°44' 41,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6555 -59°21'43,403" -15°27'42,170" 235,82 BLV-V-6556 123°05' 18,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6556 -59°21'42,876" -15°27'42,503" 235,82 BLV-V-6557 144°13' 77,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6557 -59°21'41,362" -15°27'44,541" 235,82 BLV-V-6558 108°23' 60,32 RIO ALEGRE

BLV-V-6558 -59°21'39,439" -15°27'45,161" 235,82 BLV-V-6559 44°09' 65,03 RIO ALEGRE

BLV-V-6559 -59°21'37,919" -15°27'43,643" 235,82 BLV-V-6560 20°22' 102,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6560 -59°21'36,723" -15°27'40,520" 235,82 BLV-V-6561 269°53' 76,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6561 -59°21'39,287" -15°27'40,525" 235,82 BLV-V-6562 34°50' 42,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6562 -59°21'38,464" -15°27'39,378" 235,82 BLV-V-6563 113°25' 95,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6563 -59°21'35,518" -15°27'40,616" 235,82 BLV-V-6564 358°15' 81,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6564 -59°21'35,601" -15°27'37,970" 235,82 BLV-V-6565 100°04' 22,07 RIO ALEGRE

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BLV-V-6565 -59°21'34,864" -15°27'38,097" 235,82 BLV-V-6566 141°20' 60,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6566 -59°21'33,605" -15°27'39,623" 235,82 BLV-V-6567 162°02' 69,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6567 -59°21'32,885" -15°27'41,778" 235,82 BLV-V-6568 56°27' 75,26 RIO ALEGRE

BLV-V-6568 -59°21'30,781" -15°27'40,425" 235,82 BLV-V-6569 147°05' 62,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6569 -59°21'29,638" -15°27'42,138" 235,82 BLV-V-6570 53°28' 79,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6570 -59°21'27,498" -15°27'40,601" 235,82 BLV-V-6571 174°24' 62,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6571 -59°21'27,295" -15°27'42,613" 235,82 BLV-V-6572 102°23' 60,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6572 -59°21'25,311" -15°27'43,036" 235,82 BLV-V-6573 210°27' 25,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6573 -59°21'25,744" -15°27'43,750" 235,82 BLV-V-6574 115°50' 96,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6574 -59°21'22,816" -15°27'45,125" 235,82 BLV-V-6575 82°05' 83,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6575 -59°21'20,031" -15°27'44,750" 235,82 BLV-V-6576 105°54' 88,73 RIO ALEGRE

BLV-V-6576 -59°21'17,168" -15°27'45,541" 235,82 BLV-V-6577 118°37' 62,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6577 -59°21'15,337" -15°27'46,510" 235,82 BLV-V-6578 51°27' 101,34 RIO ALEGRE

BLV-V-6578 -59°21'12,678" -15°27'44,456" 235,82 BLV-V-6579 150°24' 50,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6579 -59°21'11,847" -15°27'45,875" 235,82 BLV-V-6580 102°18' 55,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6580 -59°21'10,032" -15°27'46,259" 235,82 BLV-V-6581 37°04' 64,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6581 -59°21'08,728" -15°27'44,585" 235,82 BLV-V-6582 355°10' 41,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6582 -59°21'08,845" -15°27'43,243" 235,82 BLV-V-6583 110°43' 14,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6583 -59°21'08,390" -15°27'43,410" 235,82 BLV-V-6584 01°48' 90,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6584 -59°21'08,295" -15°27'40,479" 235,82 BLV-V-6585 61°17' 40,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6585 -59°21'07,109" -15°27'39,849" 235,82 BLV-V-6586 136°14' 26,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6586 -59°21'06,486" -15°27'40,480" 235,82 BLV-V-6587 172°35' 26,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6587 -59°21'06,373" -15°27'41,323" 235,82 BLV-V-6588 197°54' 66,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6588 -59°21'07,061" -15°27'43,388" 235,82 BLV-V-6589 161°59' 75,04 RIO ALEGRE

BLV-V-6589 -59°21'06,283" -15°27'45,710" 235,82 BLV-V-6590 77°09' 83,96 RIO ALEGRE

BLV-V-6590 -59°21'03,537" -15°27'45,103" 235,82 BLV-V-6591 34°22' 21,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6591 -59°21'03,128" -15°27'44,523" 235,82 BLV-V-6592 171°38' 14,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6592 -59°21'03,057" -15°27'44,992" 235,82 BLV-V-6593 187°34' 64,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6593 -59°21'03,343" -15°27'47,079" 235,82 BLV-V-6594 120°04' 63,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6594 -59°21'01,507" -15°27'48,110" 235,82 BLV-V-6595 134°10' 89,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6595 -59°20'59,364" -15°27'50,129" 235,82 BLV-V-6596 159°33' 94,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6596 -59°20'58,253" -15°27'53,020" 235,82 BLV-V-6597 146°22' 118,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6597 -59°20'56,052" -15°27'56,229" 235,82 BLV-V-6598 30°13' 99,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6598 -59°20'54,363" -15°27'53,418" 235,82 BLV-V-6599 348°33' 47,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6599 -59°20'54,678" -15°27'51,908" 235,82 BLV-V-6600 314°08' 32,61 RIO ALEGRE

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BLV-V-6600 -59°20'55,463" -15°27'51,169" 235,82 BLV-V-6601 51°04' 54,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6601 -59°20'54,028" -15°27'50,045" 235,82 BLV-V-6602 154°39' 43,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6602 -59°20'53,401" -15°27'51,329" 235,82 BLV-V-6603 117°05' 37,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6603 -59°20'52,270" -15°27'51,890" 235,82 BLV-V-6604 206°02' 63,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6604 -59°20'53,211" -15°27'53,758" 235,82 BLV-V-6605 158°56' 56,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6605 -59°20'52,535" -15°27'55,461" 235,82 BLV-V-6606 129°30' 128,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6606 -59°20'49,219" -15°27'58,112" 235,82 BLV-V-6607 96°00' 84,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6607 -59°20'46,413" -15°27'58,398" 235,82 BLV-V-6608 134°52' 73,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6608 -59°20'44,675" -15°28'00,076" 235,82 BLV-V-6609 198°29' 30,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6609 -59°20'44,997" -15°28'01,010" 235,82 BLV-V-6610 129°32' 98,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6610 -59°20'42,452" -15°28'03,048" 235,82 BLV-V-6611 118°57' 57,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6611 -59°20'40,752" -15°28'03,960" 235,82 BLV-V-6612 98°25' 42,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6612 -59°20'39,338" -15°28'04,163" 235,82 BLV-V-6613 49°28' 41,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6613 -59°20'38,286" -15°28'03,291" 235,82 BLV-V-6614 114°40' 63,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6614 -59°20'36,340" -15°28'04,158" 235,82 BLV-V-6615 168°26' 65,89 RIO ALEGRE

BLV-V-6615 -59°20'35,897" -15°28'06,258" 235,82 BLV-V-6616 211°37' 76,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6616 -59°20'37,235" -15°28'08,365" 235,82 BLV-V-6617 92°21' 76,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6617 -59°20'34,679" -15°28'08,467" 235,82 BLV-V-6618 116°38' 62,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6618 -59°20'32,817" -15°28'09,373" 235,82 BLV-V-6619 87°11' 39,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6619 -59°20'31,495" -15°28'09,310" 235,82 BLV-V-6620 89°05' 38,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6620 -59°20'30,205" -15°28'09,290" 235,82 BLV-V-6621 157°31' 7,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6621 -59°20'30,103" -15°28'09,529" 235,82 BLV-V-6622 223°40' 58,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6622 -59°20'31,460" -15°28'10,907" 235,82 BLV-V-6623 133°41' 54,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6623 -59°20'30,144" -15°28'12,126" 235,82 BLV-V-6624 106°40' 91,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6624 -59°20'27,215" -15°28'12,977" 235,82 BLV-V-6625 204°52' 116,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6625 -59°20'28,856" -15°28'16,410" 235,82 BLV-V-6626 163°22' 67,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6626 -59°20'28,212" -15°28'18,502" 235,82 BLV-V-6627 95°43' 113,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6627 -59°20'24,435" -15°28'18,869" 235,82 BLV-V-6628 93°30' 218,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6628 -59°20'17,107" -15°28'19,304" 235,82 BLV-V-6629 81°49' 70,65 RIO ALEGRE

BLV-V-6629 -59°20'14,733" -15°28'18,973" 235,82 BLV-V-6630 103°41' 165,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6630 -59°20'09,318" -15°28'20,253" 235,82 BLV-V-6631 327°01' 66,59 RIO ALEGRE

BLV-V-6631 -59°20'10,534" -15°28'18,435" 235,82 BLV-V-6632 82°51' 40,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6632 -59°20'09,194" -15°28'18,272" 235,82 BLV-V-6633 67°35' 30,3 RIO ALEGRE

BLV-V-6633 -59°20'08,254" -15°28'17,896" 235,82 BLV-V-6634 02°17' 50,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6634 -59°20'08,186" -15°28'16,244" 235,82 BLV-V-6635 45°20' 64,99 RIO ALEGRE

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BLV-V-6635 -59°20'06,635" -15°28'14,758" 235,82 BLV-V-6636 50°09' 57,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6636 -59°20'05,161" -15°28'13,565" 235,82 BLV-V-6637 85°00' 12,35 RIO ALEGRE

BLV-V-6637 -59°20'04,748" -15°28'13,530" 235,82 BLV-V-6638 110°06' 80,75 RIO ALEGRE

BLV-V-6638 -59°20'02,204" -15°28'14,433" 235,82 BLV-V-6639 345°45' 153,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6639 -59°20'03,472" -15°28'09,590" 235,82 BLV-V-6640 153°52' 81,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6640 -59°20'02,266" -15°28'11,974" 235,82 BLV-V-6641 46°34' 103,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6641 -59°19'59,739" -15°28'09,654" 235,82 BLV-V-N881 94°32' 150,74 RIO ALEGRE

BLV-V-N881 -59°19'54,698" -15°28'10,042" 235,82 BLV-V-N882 86°50' 117,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N882 -59°19'50,756" -15°28'09,831" 235,82 BLV-V-6642 165°21' 13,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6642 -59°19'50,645" -15°28'10,243" 235,82 BLV-V-6643 228°11' 89,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6643 -59°19'52,877" -15°28'12,179" 235,82 BLV-V-N883 166°50' 75,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N883 -59°19'52,299" -15°28'14,578" 235,82 BLV-V-N884 176°10' 129,2 RIO ALEGRE

BLV-V-N884 -59°19'52,010" -15°28'18,772" 235,82 BLV-V-N885 156°42' 47,28 RIO ALEGRE

BLV-V-N885 -59°19'51,383" -15°28'20,185" 235,82 BLV-V-N886 78°22' 39,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N886 -59°19'50,089" -15°28'19,927" 235,82 BLV-V-N887 41°23' 29,58 RIO ALEGRE

BLV-V-N887 -59°19'49,433" -15°28'19,205" 235,82 BLV-V-N888 23°27' 51,53 RIO ALEGRE

BLV-V-N888 -59°19'48,745" -15°28'17,667" 235,82 BLV-V-N889 25°58' 34,81 RIO ALEGRE

BLV-V-N889 -59°19'48,233" -15°28'16,648" 235,82 BLV-V-N890 67°41' 32,71 RIO ALEGRE

BLV-V-N890 -59°19'47,218" -15°28'16,244" 235,82 BLV-V-N891 117°26' 28,08 RIO ALEGRE

BLV-V-N891 -59°19'46,382" -15°28'16,665" 235,82 BLV-V-N892 183°27' 19,31 RIO ALEGRE

BLV-V-N892 -59°19'46,421" -15°28'17,292" 235,82 BLV-V-N893 238°28' 31,93 RIO ALEGRE

BLV-V-N893 -59°19'47,334" -15°28'17,835" 235,82 BLV-V-N894 220°42' 43,23 RIO ALEGRE

BLV-V-N894 -59°19'48,280" -15°28'18,901" 235,82 BLV-V-N895 162°20' 30,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N895 -59°19'47,970" -15°28'19,845" 235,82 BLV-V-6649 105°16' 115,66 RIO ALEGRE

BLV-V-6649 -59°19'44,227" -15°28'20,836" 235,82 BLV-V-6650 170°59' 107,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6650 -59°19'43,665" -15°28'24,276" 235,82 BLV-V-N896 169°00' 118,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N896 -59°19'42,907" -15°28'28,058" 235,82 BLV-V-N897 159°08' 71,41 RIO ALEGRE

BLV-V-N897 -59°19'42,054" -15°28'30,229" 235,82 BLV-V-N898 133°49' 40,44 RIO ALEGRE

BLV-V-N898 -59°19'41,075" -15°28'31,140" 235,82 BLV-V-N899 66°27' 63,66 RIO ALEGRE

BLV-V-N899 -59°19'39,117" -15°28'30,313" 235,82 BLV-V-N900 90°24' 55,59 RIO ALEGRE

BLV-V-N900 -59°19'37,252" -15°28'30,326" 235,82 BLV-V-N901 112°22' 58,13 RIO ALEGRE

BLV-V-N901 -59°19'35,448" -15°28'31,046" 235,82 BLV-V-N902 79°17' 48,17 RIO ALEGRE

BLV-V-N902 -59°19'33,860" -15°28'30,755" 235,82 BLV-V-N903 85°27' 65,51 RIO ALEGRE

BLV-V-N903 -59°19'31,669" -15°28'30,586" 235,82 BLV-V-N904 92°46' 62,36 RIO ALEGRE

BLV-V-N904 -59°19'29,579" -15°28'30,684" 235,82 BLV-V-N905 123°18' 69,45 RIO ALEGRE

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BLV-V-N905 -59°19'27,632" -15°28'31,925" 235,82 BLV-V-N906 129°18' 30,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N906 -59°19'26,836" -15°28'32,557" 235,82 BLV-V-N907 65°31' 31,01 RIO ALEGRE

BLV-V-N907 -59°19'25,889" -15°28'32,139" 235,82 BLV-V-N908 73°52' 29,78 RIO ALEGRE

BLV-V-N908 -59°19'24,929" -15°28'31,870" 235,82 BLV-V-N909 188°28' 34,39 RIO ALEGRE

BLV-V-N909 -59°19'25,099" -15°28'32,977" 235,82 BLV-V-N910 160°42' 53,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N910 -59°19'24,504" -15°28'34,625" 235,82 BLV-V-N911 142°59' 59,77 RIO ALEGRE

BLV-V-N911 -59°19'23,297" -15°28'36,178" 235,82 BLV-V-N912 97°40' 43,94 RIO ALEGRE

BLV-V-N912 -59°19'21,836" -15°28'36,369" 235,82 BLV-V-N913 68°04' 35,4 RIO ALEGRE

BLV-V-N913 -59°19'20,734" -15°28'35,939" 235,82 BLV-V-N914 59°14' 30,83 RIO ALEGRE

BLV-V-N914 -59°19'19,845" -15°28'35,426" 235,82 BLV-V-N915 04°00' 52,41 RIO ALEGRE

BLV-V-N915 -59°19'19,722" -15°28'33,725" 235,82 BLV-V-N916 353°32' 42,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N916 -59°19'19,883" -15°28'32,344" 235,82 BLV-V-N917 61°36' 48,69 RIO ALEGRE

BLV-V-N917 -59°19'18,446" -15°28'31,591" 235,82 BLV-V-N918 64°19' 46,1 RIO ALEGRE

BLV-V-N918 -59°19'17,052" -15°28'30,941" 235,82 BLV-V-N919 141°04' 35,19 RIO ALEGRE

BLV-V-N919 -59°19'16,310" -15°28'31,832" 235,82 BLV-V-N920 165°13' 51,18 RIO ALEGRE

BLV-V-N920 -59°19'15,872" -15°28'33,442" 235,82 BLV-V-N921 128°32' 64,97 RIO ALEGRE

BLV-V-N921 -59°19'14,167" -15°28'34,759" 235,82 BLV-V-N922 119°31' 68,41 RIO ALEGRE

BLV-V-N922 -59°19'12,170" -15°28'35,856" 235,82 BLV-V-N923 117°30' 57,84 RIO ALEGRE

BLV-V-N923 -59°19'10,449" -15°28'36,725" 235,82 BLV-V-N924 56°54' 50,72 RIO ALEGRE

BLV-V-N924 -59°19'09,023" -15°28'35,824" 235,82 BLV-V-N925 09°19' 103,6 RIO ALEGRE

BLV-V-N925 -59°19'08,460" -15°28'32,498" 235,82 BLV-V-N926 12°47' 20,7 RIO ALEGRE

BLV-V-N926 -59°19'08,306" -15°28'31,840" 235,82 BLV-V-N927 45°34' 26,04 RIO ALEGRE

BLV-V-N927 -59°19'07,682" -15°28'31,247" 235,82 BLV-V-N928 96°17' 57,79 RIO ALEGRE

BLV-V-N928 -59°19'05,755" -15°28'31,453" 235,82 BLV-V-N929 15°41' 35,71 RIO ALEGRE

BLV-V-N929 -59°19'05,431" -15°28'30,334" 235,82 BLV-V-N930 340°00' 57,01 RIO ALEGRE

BLV-V-N930 -59°19'06,085" -15°28'28,591" 235,82 BLV-V-N931 329°59' 35,43 RIO ALEGRE

BLV-V-N931 -59°19'06,681" -15°28'27,590" 235,82 BLV-V-N932 07°45' 21,75 RIO ALEGRE

BLV-V-N932 -59°19'06,582" -15°28'26,886" 235,82 BLV-V-N933 121°29' 41,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N933 -59°19'05,390" -15°28'27,594" 235,82 BLV-V-N934 123°21' 34,94 RIO ALEGRE

BLV-V-N934 -59°19'04,411" -15°28'28,219" 235,82 BLV-V-N935 169°20' 84,36 RIO ALEGRE

BLV-V-N935 -59°19'03,887" -15°28'30,917" 235,82 BLV-V-N936 171°51' 70,29 RIO ALEGRE

BLV-V-N936 -59°19'03,553" -15°28'33,182" 235,82 BLV-V-N937 147°16' 48,51 RIO ALEGRE

BLV-V-N937 -59°19'02,673" -15°28'34,510" 235,82 BLV-V-N938 128°48' 37,91 RIO ALEGRE

BLV-V-N938 -59°19'01,682" -15°28'35,283" 235,82 BLV-V-N939 91°00' 26,21 RIO ALEGRE

BLV-V-N939 -59°19'00,803" -15°28'35,298" 235,82 BLV-V-N940 47°18' 46,55 RIO ALEGRE

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BLV-V-N940 -59°18'59,655" -15°28'34,271" 235,82 BLV-V-N941 53°55' 37,12 RIO ALEGRE

BLV-V-N941 -59°18'58,647" -15°28'33,559" 235,82 BLV-V-N942 136°18' 17,13 RIO ALEGRE

BLV-V-N942 -59°18'58,249" -15°28'33,963" 235,82 BLV-V-N943 227°42' 55,49 RIO ALEGRE

BLV-V-N943 -59°18'59,626" -15°28'35,178" 235,82 BLV-V-N944 223°21' 36,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N944 -59°19'00,471" -15°28'36,046" 235,82 BLV-V-N945 195°06' 34,84 RIO ALEGRE

BLV-V-N945 -59°19'00,776" -15°28'37,141" 235,82 BLV-V-N946 174°07' 31,73 RIO ALEGRE

BLV-V-N946 -59°19'00,667" -15°28'38,168" 235,82 BLV-V-N947 142°02' 62,85 RIO ALEGRE

BLV-V-N947 -59°18'59,370" -15°28'39,780" 235,82 BLV-V-N948 135°06' 60,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N948 -59°18'57,936" -15°28'41,176" 235,82 BLV-V-N949 138°04' 78,04 RIO ALEGRE

BLV-V-N949 -59°18'56,187" -15°28'43,065" 235,82 BLV-V-6672 150°52' 167,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6672 -59°18'53,446" -15°28'47,837" 235,82 BLV-V-6673 192°53' 78,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6673 -59°18'54,034" -15°28'50,329" 235,82 BLV-V-6674 123°03' 83,29 RIO ALEGRE

BLV-V-6674 -59°18'51,692" -15°28'51,807" 235,82 BLV-V-6675 236°27' 23,41 RIO ALEGRE

BLV-V-6675 -59°18'52,347" -15°28'52,228" 235,82 BLV-V-N950 201°18' 32,4 RIO ALEGRE

BLV-V-N950 -59°18'52,742" -15°28'53,210" 235,82 BLV-V-N951 141°47' 73,26 RIO ALEGRE

BLV-V-N951 -59°18'51,222" -15°28'55,083" 235,82 BLV-V-N952 149°48' 234,09 RIO ALEGRE

BLV-V-N952 -59°18'47,273" -15°29'01,666" 235,82 BLV-V-6679 200°50' 63,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6679 -59°18'48,028" -15°29'03,589" 235,82 BLV-V-6680 171°06' 37,97 RIO ALEGRE

BLV-V-6680 -59°18'47,831" -15°29'04,811" 235,82 BLV-V-6681 120°20' 97,65 RIO ALEGRE

BLV-V-6681 -59°18'45,004" -15°29'06,416" 235,82 BLV-V-6682 166°58' 183,15 RIO ALEGRE

BLV-V-6682 -59°18'43,619" -15°29'12,221" 235,82 BLV-V-6683 126°09' 42,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6683 -59°18'42,473" -15°29'13,033" 235,82 BLV-V-6684 105°10' 45,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6684 -59°18'40,986" -15°29'13,424" 235,82 BLV-V-6685 176°37' 131,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6685 -59°18'40,726" -15°29'17,693" 235,82 BLV-V-6686 140°15' 73,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6686 -59°18'39,157" -15°29'19,523" 235,82 BLV-V-6687 109°32' 34,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6687 -59°18'38,079" -15°29'19,894" 235,82 BLV-V-6688 65°32' 33,17 RIO ALEGRE

BLV-V-6688 -59°18'37,066" -15°29'19,447" 235,82 BLV-V-6689 09°05' 29,45 RIO ALEGRE

BLV-V-6689 -59°18'36,910" -15°29'18,501" 235,82 BLV-V-6690 08°52' 63,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6690 -59°18'36,581" -15°29'16,459" 235,82 BLV-V-6691 82°10' 54,46 RIO ALEGRE

BLV-V-6691 -59°18'34,771" -15°29'16,218" 235,82 BLV-V-6692 135°47' 29,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6692 -59°18'34,091" -15°29'16,896" 235,82 BLV-V-6693 92°17' 30,69 RIO ALEGRE

BLV-V-6693 -59°18'33,062" -15°29'16,936" 235,82 BLV-V-6694 62°47' 23,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6694 -59°18'32,348" -15°29'16,580" 235,82 BLV-V-6695 14°12' 52,44 RIO ALEGRE

BLV-V-6695 -59°18'31,916" -15°29'14,926" 235,82 BLV-V-6696 51°02' 32,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6696 -59°18'31,078" -15°29'14,269" 235,82 BLV-V-6697 110°58' 31,25 RIO ALEGRE

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BLV-V-6697 -59°18'30,099" -15°29'14,633" 235,82 BLV-V-6698 126°58' 82,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6698 -59°18'27,885" -15°29'16,249" 235,82 BLV-V-6699 80°02' 53,45 RIO ALEGRE

BLV-V-6699 -59°18'26,118" -15°29'15,948" 235,82 BLV-V-6700 172°56' 31,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6700 -59°18'25,990" -15°29'16,951" 235,82 BLV-V-6701 180°21' 23,45 RIO ALEGRE

BLV-V-6701 -59°18'25,995" -15°29'17,714" 235,82 BLV-V-6702 149°59' 43,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6702 -59°18'25,263" -15°29'18,943" 235,82 BLV-V-6703 210°59' 34,78 RIO ALEGRE

BLV-V-6703 -59°18'25,864" -15°29'19,913" 235,82 BLV-V-6704 186°03' 45,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6704 -59°18'26,026" -15°29'21,395" 235,82 BLV-V-6705 145°42' 53,86 RIO ALEGRE

BLV-V-6705 -59°18'25,008" -15°29'22,843" 235,82 BLV-V-6706 115°19' 92,59 RIO ALEGRE

BLV-V-6706 -59°18'22,200" -15°29'24,132" 235,82 BLV-V-6707 191°29' 38,27 RIO ALEGRE

BLV-V-6707 -59°18'22,456" -15°29'25,353" 235,82 BLV-V-N953 173°48' 56,12 RIO ALEGRE

BLV-V-N953 -59°18'22,253" -15°29'27,168" 235,82 BLV-V-6709 125°56' 57,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6709 -59°18'20,680" -15°29'28,274" 235,82 BLV-V-6710 54°34' 61,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6710 -59°18'19,007" -15°29'27,120" 235,82 BLV-V-6711 17°03' 74,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6711 -59°18'18,277" -15°29'24,813" 235,82 BLV-V-N954 63°00' 43,41 RIO ALEGRE

BLV-V-N954 -59°18'16,979" -15°29'24,172" 235,82 BLV-V-N955 89°58' 75,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N955 -59°18'14,450" -15°29'24,171" 235,82 BLV-V-6713 181°36' 61,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6713 -59°18'14,508" -15°29'26,169" 235,82 BLV-V-6714 145°39' 43,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6714 -59°18'13,678" -15°29'27,347" 235,82 BLV-V-6715 110°21' 47,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6715 -59°18'12,189" -15°29'27,883" 235,82 BLV-V-6716 25°38' 49,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6716 -59°18'11,468" -15°29'26,426" 235,82 BLV-V-6717 11°48' 97,5 RIO ALEGRE

BLV-V-6717 -59°18'10,799" -15°29'23,321" 235,82 BLV-V-N956 29°15' 43,44 RIO ALEGRE

BLV-V-N956 -59°18'10,083" -15°29'22,082" 235,82 BLV-V-N957 93°55' 82,5 RIO ALEGRE

BLV-V-N957 -59°18'07,318" -15°29'22,266" 235,82 BLV-V-6720 173°23' 126,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6720 -59°18'06,829" -15°29'26,357" 235,82 BLV-V-6721 127°16' 70,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6721 -59°18'04,951" -15°29'27,743" 235,82 BLV-V-N958 70°34' 40,11 RIO ALEGRE

BLV-V-N958 -59°18'03,682" -15°29'27,309" 235,82 BLV-V-N959 107°51' 35,35 RIO ALEGRE

BLV-V-N959 -59°18'02,552" -15°29'27,662" 235,82 BLV-V-N960 70°04' 15,14 RIO ALEGRE

BLV-V-N960 -59°18'02,074" -15°29'27,494" 235,82 BLV-V-N961 38°52' 51,25 RIO ALEGRE

BLV-V-N961 -59°18'00,995" -15°29'26,196" 235,82 BLV-V-N962 78°36' 16,17 RIO ALEGRE

BLV-V-N962 -59°18'00,463" -15°29'26,092" 235,82 BLV-V-N963 154°40' 15,47 RIO ALEGRE

BLV-V-N963 -59°18'00,241" -15°29'26,547" 235,82 BLV-V-N964 215°56' 32,04 RIO ALEGRE

BLV-V-N964 -59°18'00,872" -15°29'27,391" 235,82 BLV-V-N965 223°26' 49,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N965 -59°18'02,008" -15°29'28,554" 235,82 BLV-V-N966 176°38' 24,87 RIO ALEGRE

BLV-V-N966 -59°18'01,959" -15°29'29,362" 235,82 BLV-V-N967 149°25' 27,24 RIO ALEGRE

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BLV-V-N967 -59°18'01,494" -15°29'30,125" 235,82 BLV-V-N968 118°55' 20,33 RIO ALEGRE

BLV-V-N968 -59°18'00,897" -15°29'30,445" 235,82 BLV-V-N969 102°49' 30,32 RIO ALEGRE

BLV-V-N969 -59°17'59,905" -15°29'30,664" 235,82 BLV-V-N970 100°29' 30,04 RIO ALEGRE

BLV-V-N970 -59°17'58,914" -15°29'30,842" 235,82 BLV-V-N971 136°52' 18,4 RIO ALEGRE

BLV-V-N971 -59°17'58,492" -15°29'31,279" 235,82 BLV-V-N972 180°21' 23,67 RIO ALEGRE

BLV-V-N972 -59°17'58,497" -15°29'32,049" 235,82 BLV-V-N973 291°14' 30,03 RIO ALEGRE

BLV-V-N973 -59°17'59,436" -15°29'31,695" 235,82 BLV-V-N974 269°59' 24,64 RIO ALEGRE

BLV-V-N974 -59°18'00,263" -15°29'31,695" 235,82 BLV-V-N975 248°23' 28,05 RIO ALEGRE

BLV-V-N975 -59°18'01,138" -15°29'32,031" 235,82 BLV-V-N976 221°57' 30,05 RIO ALEGRE

BLV-V-N976 -59°18'01,812" -15°29'32,758" 235,82 BLV-V-N977 244°21' 30,68 RIO ALEGRE

BLV-V-N977 -59°18'02,740" -15°29'33,190" 235,82 BLV-V-N978 214°15' 26,85 RIO ALEGRE

BLV-V-N978 -59°18'03,247" -15°29'33,912" 235,82 BLV-V-6733 204°25' 36,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6733 -59°18'03,755" -15°29'34,997" 235,82 BLV-V-6734 173°08' 57,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6734 -59°18'03,526" -15°29'36,844" 235,82 BLV-V-6735 116°03' 84,48 RIO ALEGRE

BLV-V-6735 -59°18'00,979" -15°29'38,052" 235,82 BLV-V-6736 148°40' 63,42 RIO ALEGRE

BLV-V-6736 -59°17'59,872" -15°29'39,816" 235,82 BLV-V-6737 100°30' 19,17 RIO ALEGRE

BLV-V-6737 -59°17'59,238" -15°29'39,930" 235,82 BLV-V-6738 61°25' 70,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6738 -59°17'57,169" -15°29'38,837" 235,82 BLV-V-N979 89°05' 119,38 RIO ALEGRE

BLV-V-N979 -59°17'53,164" -15°29'38,775" 235,82 BLV-V-N980 215°34' 73,79 RIO ALEGRE

BLV-V-N980 -59°17'54,606" -15°29'40,730" 235,82 BLV-V-N981 179°24' 57,33 RIO ALEGRE

BLV-V-N981 -59°17'54,586" -15°29'42,600" 235,82 BLV-V-N982 152°49' 63,89 RIO ALEGRE

BLV-V-N982 -59°17'53,607" -15°29'44,449" 235,82 BLV-V-N983 173°40' 49,79 RIO ALEGRE

BLV-V-N983 -59°17'53,423" -15°29'46,059" 235,82 BLV-V-6744 123°53' 48,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6744 -59°17'52,078" -15°29'46,935" 235,82 BLV-V-N984 51°33' 84,18 RIO ALEGRE

BLV-V-N984 -59°17'49,866" -15°29'45,232" 235,82 BLV-V-N985 82°54' 58,24 RIO ALEGRE

BLV-V-N985 -59°17'47,927" -15°29'44,998" 235,82 BLV-V-6747 36°11' 91,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6747 -59°17'46,107" -15°29'42,586" 235,82 BLV-V-6748 96°54' 48,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6748 -59°17'44,480" -15°29'42,777" 235,82 BLV-V-N986 181°40' 35,54 RIO ALEGRE

BLV-V-N986 -59°17'44,515" -15°29'43,933" 235,82 BLV-V-N987 161°55' 25,81 RIO ALEGRE

BLV-V-N987 -59°17'44,246" -15°29'44,732" 235,82 BLV-V-N988 142°55' 26,88 RIO ALEGRE

BLV-V-N988 -59°17'43,702" -15°29'45,430" 235,82 BLV-V-N989 133°46' 35,5 RIO ALEGRE

BLV-V-N989 -59°17'42,842" -15°29'46,229" 235,82 BLV-V-N990 169°02' 21,95 RIO ALEGRE

BLV-V-N990 -59°17'42,702" -15°29'46,930" 235,82 BLV-V-N991 200°45' 29,85 RIO ALEGRE

BLV-V-N991 -59°17'43,057" -15°29'47,838" 235,82 BLV-V-N992 220°00' 20,58 RIO ALEGRE

BLV-V-N992 -59°17'43,501" -15°29'48,351" 235,82 BLV-V-N993 172°03' 33,67 RIO ALEGRE

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BLV-V-N993 -59°17'43,345" -15°29'49,436" 235,82 BLV-V-N994 168°44' 52,09 RIO ALEGRE

BLV-V-N994 -59°17'43,004" -15°29'51,098" 235,82 BLV-V-N995 215°00' 19,56 RIO ALEGRE

BLV-V-N995 -59°17'43,381" -15°29'51,620" 235,82 BLV-V-N996 277°53' 33,1 RIO ALEGRE

BLV-V-N996 -59°17'44,481" -15°29'51,472" 235,82 BLV-V-N997 269°56' 32,15 RIO ALEGRE

BLV-V-N997 -59°17'45,560" -15°29'51,473" 235,82 BLV-V-N998 229°32' 34,91 RIO ALEGRE

BLV-V-N998 -59°17'46,451" -15°29'52,210" 235,82 BLV-V-N999 201°32' 23,86 RIO ALEGRE

BLV-V-N999 -59°17'46,745" -15°29'52,932" 235,82 BLV-V-O001 151°00' 31,48 RIO ALEGRE

BLV-V-O001 -59°17'46,233" -15°29'53,828" 235,82 BLV-V-O002 117°27' 106,67 RIO ALEGRE

BLV-V-O002 -59°17'43,057" -15°29'55,428" 235,82 BLV-V-O003 111°39' 79,98 RIO ALEGRE

BLV-V-O003 -59°17'40,563" -15°29'56,388" 235,82 BLV-V-O004 113°19' 60,24 RIO ALEGRE

BLV-V-O004 -59°17'38,707" -15°29'57,164" 235,82 BLV-V-O005 132°30' 40,31 RIO ALEGRE

BLV-V-O005 -59°17'37,710" -15°29'58,050" 235,82 BLV-V-O006 156°46' 54,25 RIO ALEGRE

BLV-V-O006 -59°17'36,992" -15°29'59,672" 235,82 BLV-V-O007 188°51' 44,69 RIO ALEGRE

BLV-V-O007 -59°17'37,223" -15°30'01,109" 235,82 BLV-V-O008 177°09' 55,99 RIO ALEGRE

BLV-V-O008 -59°17'37,130" -15°30'02,929" 235,82 BLV-V-O009 173°28' 42,95 RIO ALEGRE

BLV-V-O009 -59°17'36,966" -15°30'04,318" 235,82 BLV-V-6765 146°40' 108,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6765 -59°17'34,972" -15°30'07,259" 235,82 BLV-V-6766 115°05' 118,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6766 -59°17'31,387" -15°30'08,887" 241,3 BLV-V-6767 121°13' 98,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6767 -59°17'28,570" -15°30'10,543" 239,69 BLV-V-6768 122°10' 194,44 RIO ALEGRE

BLV-V-6768 -59°17'23,048" -15°30'13,911" 240,59 BLV-V-6769 126°15' 361,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6769 -59°17'13,277" -15°30'20,860" 240,01 BLV-V-6770 143°36' 163,66 RIO ALEGRE

BLV-V-6770 -59°17'10,019" -15°30'25,146" 237,37 BLV-V-6771 174°27' 192,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6771 -59°17'09,395" -15°30'31,376" 237,5 BLV-V-6772 195°35' 65,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6772 -59°17'09,982" -15°30'33,415" 233,38 BLV-V-6773 246°23' 78,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6773 -59°17'12,410" -15°30'34,444" 232,2 BLV-V-6774 219°46' 105,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6774 -59°17'14,676" -15°30'37,084" 232,68 BLV-V-6775 204°19' 68,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6775 -59°17'15,617" -15°30'39,102" 233,34 BLV-V-6776 196°50' 244,25 RIO ALEGRE

BLV-V-6776 -59°17'17,992" -15°30'46,707" 234,15 BLV-V-6777 202°51' 223,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6777 -59°17'20,905" -15°30'53,408" 234,06 BLV-V-6778 196°05' 177,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6778 -59°17'22,552" -15°30'58,943" 234,88 BLV-V-6779 182°41' 168,79 RIO ALEGRE

BLV-V-6779 -59°17'22,818" -15°31'04,428" 236,15 BLV-V-6780 180°11' 174,07 RIO ALEGRE

BLV-V-6780 -59°17'22,837" -15°31'10,091" 236,1 BLV-V-6781 165°43' 173,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6781 -59°17'21,400" -15°31'15,568" 235,53 BLV-V-6782 146°37' 152,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6782 -59°17'18,591" -15°31'19,701" 235,86 BLV-V-6783 254°56' 14,91 RIO ALEGRE

BLV-V-6783 -59°17'19,074" -15°31'19,827" 236,93 BLV-V-6784 195°32' 54,14 RIO ALEGRE

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BLV-V-6784 -59°17'19,561" -15°31'21,524" 236,98 BLV-V-6785 243°09' 165,53 RIO ALEGRE

BLV-V-6785 -59°17'24,517" -15°31'23,955" 235,44 BLV-V-6786 248°02' 245,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6786 -59°17'32,143" -15°31'26,936" 234,63 BLV-V-6787 162°30' 88,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6787 -59°17'31,249" -15°31'29,686" 235,04 BLV-V-6788 136°32' 56,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6788 -59°17'29,954" -15°31'31,011" 235,68 BLV-V-6789 190°24' 67,1 RIO ALEGRE

BLV-V-6789 -59°17'30,361" -15°31'33,158" 236,67 BLV-V-6790 192°57' 43,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6790 -59°17'30,687" -15°31'34,531" 237,16 BLV-V-6791 158°48' 41,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6791 -59°17'30,187" -15°31'35,781" 237,43 BLV-V-6792 153°15' 90,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6792 -59°17'28,824" -15°31'38,404" 237,49 BLV-V-6793 134°34' 48,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6793 -59°17'27,662" -15°31'39,514" 237,53 BLV-V-6794 155°53' 28,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6794 -59°17'27,267" -15°31'40,370" 237,57 BLV-V-6795 235°04' 134,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6795 -59°17'30,971" -15°31'42,878" 237,61 BLV-V-6796 262°04' 153,79 RIO ALEGRE

BLV-V-6796 -59°17'36,082" -15°31'43,568" 237,63 BLV-V-6797 211°40' 42,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6797 -59°17'36,826" -15°31'44,737" 236,67 BLV-V-6798 140°21' 103,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6798 -59°17'34,609" -15°31'47,331" 236,29 BLV-V-6799 110°26' 133,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6799 -59°17'30,421" -15°31'48,844" 239,03 BLV-V-6800 146°25' 136,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6800 -59°17'27,895" -15°31'52,534" 245,11 BLV-V-6801 127°10' 35,2 RIO ALEGRE

BLV-V-6801 -59°17'26,954" -15°31'53,226" 244,36 BLV-V-6802 90°25' 100,11 RIO ALEGRE

BLV-V-6802 -59°17'23,595" -15°31'53,250" 239,2 BLV-V-6803 98°59' 64,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6803 -59°17'21,443" -15°31'53,580" 239,74 BLV-V-6804 87°02' 81,76 RIO ALEGRE

BLV-V-6804 -59°17'18,703" -15°31'53,443" 240,33 BLV-V-6805 64°29' 64,19 RIO ALEGRE

BLV-V-6805 -59°17'16,759" -15°31'52,544" 240,42 BLV-V-6806 62°28' 195,86 RIO ALEGRE

BLV-V-6806 -59°17'10,931" -15°31'49,599" 239,95 BLV-V-6807 72°07' 127,82 RIO ALEGRE

BLV-V-6807 -59°17'06,849" -15°31'48,323" 240,8 BLV-V-6808 38°56' 48,02 RIO ALEGRE

BLV-V-6808 -59°17'05,836" -15°31'47,108" 242,37 BLV-V-6809 09°53' 43,18 RIO ALEGRE

BLV-V-6809 -59°17'05,587" -15°31'45,724" 241,76 BLV-V-6810 332°25' 69,35 RIO ALEGRE

BLV-V-6810 -59°17'06,664" -15°31'43,724" 241,94 BLV-V-6811 322°21' 61,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6811 -59°17'07,929" -15°31'42,134" 244,5 BLV-V-6812 345°30' 213,35 RIO ALEGRE

BLV-V-6812 -59°17'09,721" -15°31'35,414" 245,75 BLV-V-6813 04°52' 34,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6813 -59°17'09,623" -15°31'34,299" 245,66 BLV-V-6814 11°20' 133,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6814 -59°17'08,743" -15°31'30,045" 244,35 BLV-V-6815 53°35' 45,58 RIO ALEGRE

BLV-V-6815 -59°17'07,512" -15°31'29,165" 243,14 BLV-V-6816 99°56' 49,29 RIO ALEGRE

BLV-V-6816 -59°17'05,883" -15°31'29,442" 242,29 BLV-V-6817 118°06' 96,6 RIO ALEGRE

BLV-V-6817 -59°17'03,024" -15°31'30,923" 242,4 BLV-V-6818 124°41' 244,24 RIO ALEGRE

BLV-V-6818 -59°16'56,286" -15°31'35,446" 240,49 BLV-V-6819 120°37' 136,22 RIO ALEGRE

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BLV-V-6819 -59°16'52,353" -15°31'37,704" 239,86 BLV-V-6820 105°14' 38,95 RIO ALEGRE

BLV-V-6820 -59°16'51,092" -15°31'38,037" 240,03 BLV-V-6821 144°41' 113,42 RIO ALEGRE

BLV-V-6821 -59°16'48,892" -15°31'41,048" 240,25 BLV-V-6822 160°42' 151,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6822 -59°16'47,212" -15°31'45,701" 239,68 BLV-V-6823 177°50' 235,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6823 -59°16'46,915" -15°31'53,369" 241,18 BLV-V-6824 177°58' 247,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6824 -59°16'46,621" -15°32'01,400" 241,15 BLV-V-6825 196°18' 188,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6825 -59°16'48,397" -15°32'07,287" 242,22 BLV-V-6826 205°48' 113,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6826 -59°16'50,055" -15°32'10,610" 242,67 BLV-V-6827 198°20' 185,85 RIO ALEGRE

BLV-V-6827 -59°16'52,018" -15°32'16,349" 245,64 CSQ-V-1609 207°54' 134,63 RIO ALEGRE

CSQ-V-1609 -59°16'54,132" -15°32'20,219" 247,9 FJX-P-4404 198°23' 201,03 RIO ALEGRE

FJX-P-4404 -59°16'56,259" -15°32'26,424" 243,78 FJX-P-4405 198°09' 109,36 RIO ALEGRE

FJX-P-4405 -59°16'57,403" -15°32'29,804" 245,03 FJX-P-4406 195°57' 89,49 RIO ALEGRE

FJX-P-4406 -59°16'58,229" -15°32'32,603" 242,88 FJX-P-4407 222°46' 59,48 RIO ALEGRE

FJX-P-4407 -59°16'59,584" -15°32'34,023" 244,41 FJX-P-4408 180°25' 52,36 RIO ALEGRE

FJX-P-4408 -59°16'59,597" -15°32'35,727" 243,62 FJX-P-4409 150°51' 132,11 RIO ALEGRE

FJX-P-4409 -59°16'57,438" -15°32'39,481" 243,23 FJX-P-4410 151°35' 88,98 RIO ALEGRE

FJX-P-4410 -59°16'56,018" -15°32'42,027" 243,36 FJX-P-4411 151°37' 93,97 RIO ALEGRE

FJX-P-4411 -59°16'54,519" -15°32'44,718" 242,94 FJX-P-4412 139°09' 77,05 RIO ALEGRE

FJX-P-4412 -59°16'52,828" -15°32'46,614" 243,22 FJX-P-4413 122°48' 62,87 RIO ALEGRE

FJX-P-4413 -59°16'51,055" -15°32'47,722" 243,71 FJX-P-4414 185°28' 51,39 RIO ALEGRE

FJX-P-4414 -59°16'51,219" -15°32'49,386" 243,71 FJX-P-4415 239°23' 51,35 RIO ALEGRE

FJX-P-4415 -59°16'52,702" -15°32'50,237" 243,41 FJX-P-4416 266°59' 36,33 RIO ALEGRE

FJX-P-4416 -59°16'53,917" -15°32'50,299" 245,77 FJX-P-4417 254°42' 92,56 RIO ALEGRE

FJX-P-4417 -59°16'56,913" -15°32'51,093" 244,96 CSQ-M-2248 257°51' 103,71 RIO ALEGRE

CSQ-M-2248 -59°17'00,314" -15°32'51,802" 252,17 BLV-V-6844 194°47' 109,34 RIO ALEGRE

BLV-V-6844 -59°17'01,246" -15°32'55,224" 238,47 BLV-V-6845 181°10' 222,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6845 -59°17'01,399" -15°33'02,465" 240,25 BLV-V-6846 176°02' 123,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6846 -59°17'01,112" -15°33'06,482" 243,17 BLV-V-6847 162°54' 126,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6847 -59°16'59,862" -15°33'10,423" 244,25 BLV-V-6848 149°48' 53,34 RIO ALEGRE

BLV-V-6848 -59°16'58,962" -15°33'11,923" 241,14 BLV-V-6849 119°17' 94,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6849 -59°16'56,200" -15°33'13,425" 242,33 BLV-V-6850 90°10' 130,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6850 -59°16'51,837" -15°33'13,438" 243,49 BLV-V-6851 66°06' 155,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6851 -59°16'47,081" -15°33'11,395" 241,54 BLV-V-6852 71°39' 272,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6852 -59°16'38,391" -15°33'08,602" 241,46 BLV-V-6853 76°45' 376,92 RIO ALEGRE

BLV-V-6853 -59°16'26,078" -15°33'05,794" 242,96 BLV-V-6854 65°15' 183,34 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-6854 -59°16'20,490" -15°33'03,298" 242,19 BLV-V-6855 03°06' 329,69 RIO ALEGRE

BLV-V-6855 -59°16'19,890" -15°32'52,588" 241,23 BLV-V-6856 20°11' 70,61 RIO ALEGRE

BLV-V-6856 -59°16'19,072" -15°32'50,432" 240,88 BLV-V-6857 58°41' 62,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6857 -59°16'17,288" -15°32'49,380" 242,49 BLV-V-6858 80°07' 93,61 RIO ALEGRE

BLV-V-6858 -59°16'14,193" -15°32'48,858" 243,56 BLV-V-6859 98°25' 159,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6859 -59°16'08,896" -15°32'49,619" 242,15 BLV-V-6860 115°55' 82,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6860 -59°16'06,402" -15°32'50,794" 240,99 BLV-V-6861 117°12' 136,63 RIO ALEGRE

BLV-V-6861 -59°16'02,324" -15°32'52,826" 243,65 BLV-V-6862 130°49' 141,96 RIO ALEGRE

BLV-V-6862 -59°15'58,719" -15°32'55,845" 244,66 BLV-V-6863 151°45' 20,34 RIO ALEGRE

BLV-V-6863 -59°15'58,396" -15°32'56,428" 244,26 BLV-V-6864 177°20' 32,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6864 -59°15'58,346" -15°32'57,475" 244,52 BLV-V-6865 188°38' 65,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6865 -59°15'58,674" -15°32'59,566" 244,98 BLV-V-6866 188°38' 150,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6866 -59°15'59,435" -15°33'04,422" 246,01 BLV-V-6867 199°07' 126,98 RIO ALEGRE

BLV-V-6867 -59°16'00,831" -15°33'08,325" 244,95 BLV-V-6868 208°28' 235,43 RIO ALEGRE

BLV-V-6868 -59°16'04,597" -15°33'15,058" 244,71 BLV-V-6869 199°57' 338,45 RIO ALEGRE

BLV-V-6869 -59°16'08,475" -15°33'25,407" 242,68 BLV-V-6870 197°42' 292,35 RIO ALEGRE

BLV-V-6870 -59°16'11,459" -15°33'34,467" 246,65 BLV-V-6871 185°17' 82,13 RIO ALEGRE

BLV-V-6871 -59°16'11,713" -15°33'37,127" 243,99 BLV-V-6872 192°53' 38,89 RIO ALEGRE

BLV-V-6872 -59°16'12,004" -15°33'38,359" 246,65 BLV-V-6873 190°47' 86,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6873 -59°16'12,545" -15°33'41,112" 246,65 BLV-V-6874 193°45' 156,29 RIO ALEGRE

BLV-V-6874 -59°16'13,792" -15°33'46,051" 246,65 BLV-V-6875 190°07' 44,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6875 -59°16'14,057" -15°33'47,489" 246,65 BLV-V-6876 190°04' 40,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6876 -59°16'14,297" -15°33'48,799" 246,65 BLV-V-6877 189°48' 158,88 RIO ALEGRE

BLV-V-6877 -59°16'15,206" -15°33'53,892" 246,65 BLV-V-6878 187°51' 96,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6878 -59°16'15,650" -15°33'57,010" 246,65 BLV-V-6879 191°35' 118,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6879 -59°16'16,451" -15°34'00,793" 246,65 BLV-V-6880 179°26' 76,67 RIO ALEGRE

BLV-V-6880 -59°16'16,426" -15°34'03,287" 246,65 BLV-V-6881 204°33' 69,94 RIO ALEGRE

BLV-V-6881 -59°16'17,402" -15°34'05,357" 246,65 BLV-V-6882 220°56' 78,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6882 -59°16'19,136" -15°34'07,294" 246,65 BLV-P-8691 207°37' 115,79 RIO ALEGRE

BLV-P-8691 -59°16'20,939" -15°34'10,633" 249,07 BLV-V-6884 162°57' 126,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6884 -59°16'19,697" -15°34'14,562" 249,32 BLV-V-6885 141°35' 32,55 RIO ALEGRE

BLV-V-6885 -59°16'19,018" -15°34'15,392" 249,32 BLV-V-6886 141°37' 102,41 RIO ALEGRE

BLV-V-6886 -59°16'16,884" -15°34'18,004" 249,32 BLV-V-6887 186°37' 54,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6887 -59°16'17,096" -15°34'19,773" 249,32 BLV-V-6888 210°25' 58,16 RIO ALEGRE

BLV-V-6888 -59°16'18,085" -15°34'21,405" 249,32 BLV-P-8694 212°35' 85,92 RIO ALEGRE

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BLV-P-8694 -59°16'19,642" -15°34'23,766" 249,57 BLV-P-8695 203°09' 204,09 RIO ALEGRE

BLV-P-8695 -59°16'22,335" -15°34'29,871" 249,89 BLV-P-8696 202°13' 234,4 RIO ALEGRE

BLV-P-8696 -59°16'25,311" -15°34'36,930" 250,16 BLV-P-8697 201°45' 266,88 RIO ALEGRE

BLV-P-8697 -59°16'28,631" -15°34'44,994" 250,83 BLV-V-6893 187°39' 45,5 RIO ALEGRE

BLV-V-6893 -59°16'28,837" -15°34'46,478" 251,32 BLV-V-6894 187°41' 74,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6894 -59°16'29,173" -15°34'48,891" 251,32 BLV-V-6895 211°01' 212,28 RIO ALEGRE

BLV-V-6895 -59°16'32,845" -15°34'54,809" 251,32 BLV-V-6896 191°58' 40,62 RIO ALEGRE

BLV-V-6896 -59°16'33,128" -15°34'56,102" 251,32 BLV-V-6897 181°39' 73,21 RIO ALEGRE

BLV-V-6897 -59°16'33,199" -15°34'58,483" 251,32 BLV-V-6898 224°02' 75,64 RIO ALEGRE

BLV-V-6898 -59°16'34,964" -15°35'00,252" 251,32 BLV-V-6899 275°02' 95,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6899 -59°16'38,143" -15°34'59,980" 251,32 BLV-P-8702 288°31' 107,82 RIO ALEGRE

BLV-P-8702 -59°16'41,580" -15°34'58,864" 251,81 BLV-P-8703 288°00' 197,24 RIO ALEGRE

BLV-P-8703 -59°16'47,876" -15°34'56,881" 255,34 BLV-P-8704 311°25' 88,41 RIO ALEGRE

BLV-P-8704 -59°16'50,101" -15°34'54,978" 252,88 BLV-P-8705 331°45' 57,54 RIO ALEGRE

BLV-P-8705 -59°16'51,015" -15°34'53,329" 254,54 BLV-V-6904 325°29' 181,44 RIO ALEGRE

BLV-V-6904 -59°16'54,465" -15°34'48,465" 255,26 BLV-P-8707 336°34' 89,64 RIO ALEGRE

BLV-P-8707 -59°16'55,661" -15°34'45,789" 258,47 BLV-V-6906 350°31' 173,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6906 -59°16'56,617" -15°34'40,235" 254,83 BLV-P-8709 29°58' 83,43 RIO ALEGRE

BLV-P-8709 -59°16'55,218" -15°34'37,884" 251,75 BLV-V-6908 38°28' 69,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6908 -59°16'53,761" -15°34'36,107" 251,97 BLV-P-8711 330°24' 97,56 RIO ALEGRE

BLV-P-8711 -59°16'55,378" -15°34'33,347" 252,73 BLV-P-8712 255°05' 138,44 RIO ALEGRE

BLV-P-8712 -59°16'59,868" -15°34'34,506" 252,11 BLV-P-8713 331°08' 87,25 RIO ALEGRE

BLV-P-8713 -59°17'01,281" -15°34'32,020" 256,59 BLV-P-8714 14°42' 122,01 RIO ALEGRE

BLV-P-8714 -59°17'00,241" -15°34'28,181" 256,89 BLV-P-8715 29°22' 73,06 RIO ALEGRE

BLV-P-8715 -59°16'59,038" -15°34'26,110" 257,17 BLV-P-8716 02°38' 144,96 RIO ALEGRE

BLV-P-8716 -59°16'58,814" -15°34'21,399" 258,11 BLV-V-6915 354°17' 122,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6915 -59°16'59,224" -15°34'17,425" 258,02 BLV-V-6916 322°27' 4,38 RIO ALEGRE

BLV-V-6916 -59°16'59,316" -15°34'17,309" 258,02 BLV-V-6917 323°01' 101,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6917 -59°17'01,361" -15°34'14,676" 248,83 BLV-V-6918 284°56' 201,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6918 -59°17'07,911" -15°34'12,982" 249,37 BLV-V-6919 258°19' 254,77 RIO ALEGRE

BLV-V-6919 -59°17'16,280" -15°34'14,658" 258,02 BLV-P-8719 258°11' 49,73 RIO ALEGRE

BLV-P-8719 -59°17'17,938" -15°34'14,994" 257,93 BLV-V-6921 211°09' 241,4 RIO ALEGRE

BLV-V-6921 -59°17'22,132" -15°34'21,718" 257,01 BLV-V-6922 158°50' 118,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6922 -59°17'20,695" -15°34'25,317" 257,01 BLV-V-6923 143°48' 171,04 RIO ALEGRE

BLV-V-6923 -59°17'17,305" -15°34'29,808" 257,01 BLV-V-6924 144°23' 303,55 RIO ALEGRE

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BLV-V-6924 -59°17'11,372" -15°34'37,836" 257,01 BLV-V-6925 154°39' 314,66 RIO ALEGRE

BLV-V-6925 -59°17'06,852" -15°34'47,088" 257,01 BLV-V-6926 148°52' 341,97 RIO ALEGRE

BLV-V-6926 -59°17'00,920" -15°34'56,612" 257,01 BLV-V-6927 152°26' 71,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6927 -59°16'59,804" -15°34'58,685" 257,01 BLV-V-6928 152°26' 138,79 RIO ALEGRE

BLV-V-6928 -59°16'56,964" -15°35'03,959" 257,01 BLV-V-6929 149°47' 138,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6929 -59°16'53,857" -15°35'09,130" 257,01 BLV-V-6930 140°00' 229,23 RIO ALEGRE

BLV-V-6930 -59°16'48,913" -15°35'14,844" 257,01 BLV-P-8727 142°36' 275,79 RIO ALEGRE

BLV-P-8727 -59°16'43,289" -15°35'21,974" 256,08 BLV-P-8728 158°43' 191,36 RIO ALEGRE

BLV-P-8728 -59°16'40,958" -15°35'27,775" 256,25 BLV-V-6933 111°33' 118,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6933 -59°16'37,238" -15°35'29,199" 258,81 BLV-V-6934 129°16' 107,36 RIO ALEGRE

BLV-V-6934 -59°16'34,448" -15°35'31,410" 258,81 BLV-V-6935 123°57' 74,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6935 -59°16'32,364" -15°35'32,770" 258,81 BLV-V-6936 142°19' 122,84 RIO ALEGRE

BLV-V-6936 -59°16'29,844" -15°35'35,933" 258,81 BLV-V-6937 192°10' 59,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6937 -59°16'30,268" -15°35'37,837" 258,81 BLV-V-6938 209°23' 97,26 RIO ALEGRE

BLV-V-6938 -59°16'31,870" -15°35'40,594" 258,81 BLV-P-8732 259°14' 208,37 RIO ALEGRE

BLV-P-8732 -59°16'38,749" -15°35'41,861" 261,37 BLV-M-4915 256°40' 205,56 RIO ALEGRE

BLV-M-4915 -59°16'45,463" -15°35'43,403" 262,01 BLV-V-6941 236°10' 233,33 RIO ALEGRE

BLV-V-6941 -59°16'51,969" -15°35'47,629" 260,0 BLV-V-6942 218°24' 152,76 RIO ALEGRE

BLV-V-6942 -59°16'55,155" -15°35'51,523" 252,24 BLV-V-6943 193°53' 66,78 RIO ALEGRE

BLV-V-6943 -59°16'55,693" -15°35'53,632" 251,91 BLV-V-O010 194°03' 97,25 RIO ALEGRE

BLV-V-O010 -59°16'56,486" -15°35'56,701" 252,96 BLV-V-O011 149°35' 143,36 RIO ALEGRE

BLV-V-O011 -59°16'54,050" -15°36'00,723" 251,24 BLV-V-O012 155°41' 446,4 RIO ALEGRE

BLV-V-O012 -59°16'47,880" -15°36'13,957" 254,75 BLV-V-6947 176°36' 202,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6947 -59°16'47,477" -15°36'20,541" 254,06 BLV-V-6948 163°48' 345,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6948 -59°16'44,239" -15°36'31,344" 254,65 BLV-V-O013 182°43' 207,11 RIO ALEGRE

BLV-V-O013 -59°16'44,570" -15°36'38,074" 254,74 BLV-V-O014 202°26' 100,47 RIO ALEGRE

BLV-V-O014 -59°16'45,857" -15°36'41,095" 254,4 BLV-V-O015 216°48' 91,72 RIO ALEGRE

BLV-V-O015 -59°16'47,702" -15°36'43,484" 255,17 BLV-V-O016 227°55' 141,9 RIO ALEGRE

BLV-V-O016 -59°16'51,238" -15°36'46,577" 256,51 BLV-V-O017 234°11' 98,51 RIO ALEGRE

BLV-V-O017 -59°16'53,920" -15°36'48,452" 257,13 BLV-V-6951 285°25' 218,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6951 -59°17'01,000" -15°36'46,558" 256,08 BLV-V-6952 287°50' 124,14 RIO ALEGRE

BLV-V-6952 -59°17'04,967" -15°36'45,321" 255,27 BLV-V-6953 251°15' 170,44 RIO ALEGRE

BLV-V-6953 -59°17'10,385" -15°36'47,103" 255,85 BLV-V-6954 229°49' 103,31 RIO ALEGRE

BLV-V-6954 -59°17'13,035" -15°36'49,271" 260,03 BLV-V-6955 198°48' 159,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6955 -59°17'14,766" -15°36'54,196" 262,63 BLV-V-6956 170°21' 167,99 RIO ALEGRE

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BLV-V-6956 -59°17'13,822" -15°36'59,584" 261,02 BLV-V-6957 147°38' 456,87 RIO ALEGRE

BLV-V-6957 -59°17'05,615" -15°37'12,140" 262,04 BLV-V-6958 147°30' 70,22 RIO ALEGRE

BLV-V-6958 -59°17'04,349" -15°37'14,067" 262,84 BLV-P-8750 147°10' 22,09 RIO ALEGRE

BLV-P-8750 -59°17'03,947" -15°37'14,671" 263,67 BLV-V-6960 117°40' 132,71 RIO ALEGRE

BLV-V-6960 -59°17'00,002" -15°37'16,676" 267,06 BLV-P-8752 102°57' 143,18 RIO ALEGRE

BLV-P-8752 -59°16'55,311" -15°37'17,722" 268,74 BLV-P-8753 83°53' 453,99 RIO ALEGRE

BLV-P-8753 -59°16'40,157" -15°37'16,150" 266,52 BLV-V-6963 69°13' 182,05 RIO ALEGRE

BLV-V-6963 -59°16'34,443" -15°37'14,049" 273,38 BLV-V-6964 69°17' 465,37 RIO ALEGRE

BLV-V-6964 -59°16'19,837" -15°37'08,699" 258,64 BLV-V-6965 69°36' 453,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6965 -59°16'05,562" -15°37'03,555" 263,68 BLV-V-6966 37°08' 44,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6966 -59°16'04,654" -15°37'02,393" 258,63 BLV-V-6967 124°58' 188,9 RIO ALEGRE

BLV-V-6967 -59°15'59,458" -15°37'05,916" 258,19 BLV-V-6968 139°51' 127,8 RIO ALEGRE

BLV-V-6968 -59°15'56,692" -15°37'09,094" 262,89 BLV-V-6969 226°24' 158,93 RIO ALEGRE

BLV-V-6969 -59°16'00,556" -15°37'12,659" 263,67 BLV-V-6970 181°52' 131,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6970 -59°16'00,700" -15°37'16,937" 264,04 BLV-V-6971 109°27' 340,81 RIO ALEGRE

BLV-V-6971 -59°15'49,912" -15°37'20,629" 265,32 BLV-V-6972 88°12' 137,06 RIO ALEGRE

BLV-V-6972 -59°15'45,313" -15°37'20,490" 266,62 BLV-V-6973 146°15' 99,39 RIO ALEGRE

BLV-V-6973 -59°15'43,460" -15°37'23,179" 267,58 BLV-V-6974 199°23' 117,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6974 -59°15'44,770" -15°37'26,786" 268,93 BLV-V-6975 228°35' 375,17 RIO ALEGRE

BLV-V-6975 -59°15'54,216" -15°37'34,859" 268,34 BLV-V-6976 195°41' 249,34 RIO ALEGRE

BLV-V-6976 -59°15'56,481" -15°37'42,668" 264,4 BLV-V-6977 171°35' 151,02 RIO ALEGRE

BLV-V-6977 -59°15'55,739" -15°37'47,528" 266,72 BLV-V-6978 181°31' 169,86 RIO ALEGRE

BLV-V-6978 -59°15'55,891" -15°37'53,052" 266,97 BLV-V-6979 154°43' 179,47 RIO ALEGRE

BLV-V-6979 -59°15'53,319" -15°37'58,332" 267,39 BLV-V-6980 123°06' 136,08 RIO ALEGRE

BLV-V-6980 -59°15'49,492" -15°38'00,750" 267,51 BLV-V-6981 85°23' 106,68 RIO ALEGRE

BLV-V-6981 -59°15'45,922" -15°38'00,471" 268,66 BLV-V-6982 118°14' 266,72 RIO ALEGRE

BLV-V-6982 -59°15'38,033" -15°38'04,576" 268,23 BLV-V-6983 77°50' 93,54 RIO ALEGRE

BLV-V-6983 -59°15'34,963" -15°38'03,935" 267,14 BLV-V-6984 01°43' 147,74 RIO ALEGRE

BLV-V-6984 -59°15'34,814" -15°37'59,131" 267,74 BLV-V-6985 140°10' 103,99 RIO ALEGRE

BLV-V-6985 -59°15'32,578" -15°38'01,729" 270,77 BLV-V-6986 155°09' 306,45 RIO ALEGRE

BLV-V-6986 -59°15'28,256" -15°38'10,776" 266,99 BLV-V-6987 175°50' 320,83 RIO ALEGRE

BLV-V-6987 -59°15'27,476" -15°38'21,186" 267,52 BLV-V-6988 217°05' 298,57 RIO ALEGRE

BLV-V-6988 -59°15'33,521" -15°38'28,934" 266,5 BLV-V-O018 204°37' 109,18 RIO ALEGRE

BLV-V-O018 -59°15'35,048" -15°38'32,163" 265,52 BLV-V-O019 167°28' 130,01 RIO ALEGRE

BLV-V-O019 -59°15'34,102" -15°38'36,292" 265,91 BLV-V-O020 129°13' 170,15 RIO ALEGRE

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BLV-V-O020 -59°15'29,677" -15°38'39,793" 266,13 BLV-V-O021 91°39' 99,23 RIO ALEGRE

BLV-V-O021 -59°15'26,347" -15°38'39,886" 265,76 BLV-V-O022 130°32' 53,86 RIO ALEGRE

BLV-V-O022 -59°15'24,973" -15°38'41,025" 267,3 BLV-V-O023 180°56' 209,54 RIO ALEGRE

BLV-V-O023 -59°15'25,088" -15°38'47,841" 267,85 BLV-V-O024 200°50' 112,92 RIO ALEGRE

BLV-V-O024 -59°15'26,437" -15°38'51,274" 269,85 BLV-V-O025 239°00' 143,85 RIO ALEGRE

BLV-V-O025 -59°15'30,577" -15°38'53,684" 270,49 BLV-V-O026 229°05' 82,95 RIO ALEGRE

BLV-V-O026 -59°15'32,682" -15°38'55,451" 269,92 BLV-V-O027 198°19' 95,68 RIO ALEGRE

BLV-V-O027 -59°15'33,692" -15°38'58,406" 270,16 BLV-V-6997 135°04' 56,09 RIO ALEGRE

BLV-V-6997 -59°15'32,362" -15°38'59,698" 270,32 BLV-V-6998 114°15' 104,01 RIO ALEGRE

BLV-V-6998 -59°15'29,178" -15°39'01,088" 269,64 BLV-V-6999 116°31' 161,95 RIO ALEGRE

BLV-V-6999 -59°15'24,313" -15°39'03,441" 272,62 BLV-V-7000 126°20' 86,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7000 -59°15'21,984" -15°39'05,101" 273,21 BLV-V-7001 250°44' 101,84 RIO ALEGRE

BLV-V-7001 -59°15'25,212" -15°39'06,194" 273,45 BLV-V-7002 261°58' 166,55 RIO ALEGRE

BLV-V-7002 -59°15'30,749" -15°39'06,951" 270,03 BLV-V-7003 153°22' 28,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7003 -59°15'30,315" -15°39'07,790" 267,61 BLV-V-7004 89°32' 158,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7004 -59°15'24,993" -15°39'07,749" 267,61 BLV-V-7005 224°50' 34,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7005 -59°15'25,801" -15°39'08,536" 269,34 BLV-V-7006 180°33' 39,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7006 -59°15'25,814" -15°39'09,827" 269,95 BLV-V-7007 123°33' 39,14 RIO ALEGRE

BLV-V-7007 -59°15'24,719" -15°39'10,531" 269,6 BLV-V-7008 82°10' 60,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7008 -59°15'22,707" -15°39'10,263" 269,92 BLV-V-7009 70°26' 26,8 RIO ALEGRE

BLV-V-7009 -59°15'21,859" -15°39'09,971" 271,53 BLV-V-7010 224°12' 52,41 RIO ALEGRE

BLV-V-7010 -59°15'23,086" -15°39'11,193" 272,1 BLV-V-7011 231°24' 30,56 RIO ALEGRE

BLV-V-7011 -59°15'23,888" -15°39'11,813" 271,51 BLV-V-7012 232°51' 36,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7012 -59°15'24,862" -15°39'12,528" 271,15 BLV-V-7013 197°39' 39,48 RIO ALEGRE

BLV-V-7013 -59°15'25,264" -15°39'13,752" 270,0 BLV-V-7014 193°06' 52,8 RIO ALEGRE

BLV-V-7014 -59°15'25,666" -15°39'15,425" 27,44 BLV-V-7015 162°43' 42,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7015 -59°15'25,241" -15°39'16,749" 269,1 BLV-V-7016 124°51' 28,71 RIO ALEGRE

BLV-V-7016 -59°15'24,450" -15°39'17,283" 269,13 BLV-V-7017 97°36' 62,65 RIO ALEGRE

BLV-V-7017 -59°15'22,365" -15°39'17,553" 270,41 BLV-V-7018 50°38' 60,93 RIO ALEGRE

BLV-V-7018 -59°15'20,783" -15°39'16,296" 273,53 BLV-V-7019 175°16' 33,99 RIO ALEGRE

BLV-V-7019 -59°15'20,689" -15°39'17,398" 274,3 BLV-V-7020 247°46' 81,24 RIO ALEGRE

BLV-V-7020 -59°15'23,214" -15°39'18,398" 276,72 BLV-V-7021 234°11' 147,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7021 -59°15'27,236" -15°39'21,209" 275,66 BLV-V-7022 237°20' 50,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7022 -59°15'28,669" -15°39'22,099" 274,12 BLV-V-7023 175°33' 43,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7023 -59°15'28,556" -15°39'23,509" 274,24 BLV-V-7024 205°50' 66,19 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 70/151

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 71
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-7024 -59°15'29,525" -15°39'25,447" 274,93 BLV-V-7025 131°51' 56,06 RIO ALEGRE

BLV-V-7025 -59°15'28,123" -15°39'26,664" 274,57 BLV-V-7026 183°41' 81,84 RIO ALEGRE

BLV-V-7026 -59°15'28,300" -15°39'29,321" 275,31 BLV-V-7027 213°41' 38,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7027 -59°15'29,019" -15°39'30,366" 274,9 BLV-V-7028 111°43' 90,05 RIO ALEGRE

BLV-V-7028 -59°15'26,210" -15°39'31,450" 274,09 BLV-V-7029 277°53' 105,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7029 -59°15'29,719" -15°39'30,979" 278,57 BLV-V-7030 228°17' 48,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7030 -59°15'30,935" -15°39'32,029" 273,44 BLV-V-7031 240°38' 40,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7031 -59°15'32,115" -15°39'32,672" 273,35 BLV-V-7032 96°26' 69,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7032 -59°15'29,809" -15°39'32,924" 273,05 BLV-V-7033 260°44' 104,95 RIO ALEGRE

BLV-V-7033 -59°15'33,287" -15°39'33,473" 273,88 BLV-V-7034 113°26' 75,73 RIO ALEGRE

BLV-V-7034 -59°15'30,954" -15°39'34,453" 273,88 BLV-V-7035 262°47' 67,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7035 -59°15'33,206" -15°39'34,729" 273,82 BLV-V-7036 133°42' 22,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7036 -59°15'32,651" -15°39'35,243" 273,8 BLV-V-7037 110°05' 17,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7037 -59°15'32,095" -15°39'35,440" 273,8 BLV-V-7038 152°27' 31,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7038 -59°15'31,611" -15°39'36,339" 273,78 BLV-V-7039 99°31' 60,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7039 -59°15'29,618" -15°39'36,663" 273,78 BLV-V-7040 261°33' 50,67 RIO ALEGRE

BLV-V-7040 -59°15'31,301" -15°39'36,905" 274,71 BLV-V-7041 252°02' 19,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7041 -59°15'31,935" -15°39'37,104" 274,13 BLV-V-7042 181°39' 101,05 RIO ALEGRE

BLV-V-7042 -59°15'32,033" -15°39'40,390" 273,93 BLV-V-7043 256°35' 59,67 RIO ALEGRE

BLV-V-7043 -59°15'33,982" -15°39'40,840" 277,78 BLV-V-7044 240°58' 139,48 RIO ALEGRE

BLV-V-7044 -59°15'38,077" -15°39'43,042" 277,16 BLV-V-7045 264°39' 63,66 RIO ALEGRE

BLV-V-7045 -59°15'40,205" -15°39'43,235" 274,75 BLV-V-7046 129°55' 54,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7046 -59°15'38,797" -15°39'44,377" 274,8 BLV-V-7047 258°03' 64,2 RIO ALEGRE

BLV-V-7047 -59°15'40,906" -15°39'44,809" 275,8 BLV-V-7048 110°21' 35,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7048 -59°15'39,782" -15°39'45,213" 277,4 BLV-V-7049 76°34' 45,44 RIO ALEGRE

BLV-V-7049 -59°15'38,298" -15°39'44,870" 276,42 BLV-V-7050 174°43' 50,13 RIO ALEGRE

BLV-V-7050 -59°15'38,143" -15°39'46,494" 276,49 BLV-V-7051 130°08' 30,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7051 -59°15'37,372" -15°39'47,124" 277,54 BLV-V-7052 219°31' 58,58 RIO ALEGRE

BLV-V-7052 -59°15'38,624" -15°39'48,594" 278,66 BLV-V-7053 209°27' 37,91 RIO ALEGRE

BLV-V-7053 -59°15'39,250" -15°39'49,668" 277,82 BLV-V-7054 92°38' 29,4 RIO ALEGRE

BLV-V-7054 -59°15'38,264" -15°39'49,712" 275,2 BLV-V-7055 158°57' 40,05 RIO ALEGRE

BLV-V-7055 -59°15'37,781" -15°39'50,928" 277,67 BLV-V-7056 265°28' 98,02 RIO ALEGRE

BLV-V-7056 -59°15'41,062" -15°39'51,180" 277,32 BLV-V-7057 162°06' 46,83 RIO ALEGRE

BLV-V-7057 -59°15'40,579" -15°39'52,630" 276,5 BLV-V-7058 111°17' 38,45 RIO ALEGRE

BLV-V-7058 -59°15'39,376" -15°39'53,084" 275,74 BLV-V-7059 251°23' 47,67 RIO ALEGRE

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BLV-V-7059 -59°15'40,893" -15°39'53,579" 276,72 BLV-V-7060 227°01' 23,45 RIO ALEGRE

BLV-V-7060 -59°15'41,469" -15°39'54,099" 276,21 BLV-V-7061 114°55' 38,52 RIO ALEGRE

BLV-V-7061 -59°15'40,296" -15°39'54,627" 275,66 BLV-V-7062 251°53' 148,18 RIO ALEGRE

BLV-V-7062 -59°15'45,025" -15°39'56,125" 276,12 BLV-V-7063 307°17' 47,24 RIO ALEGRE

BLV-V-7063 -59°15'46,287" -15°39'55,194" 277,89 BLV-V-7064 352°07' 43,29 RIO ALEGRE

BLV-V-7064 -59°15'46,486" -15°39'53,799" 276,64 BLV-V-7065 330°00' 54,45 RIO ALEGRE

BLV-V-7065 -59°15'47,400" -15°39'52,265" 277,43 BLV-V-7066 299°06' 39,81 RIO ALEGRE

BLV-V-7066 -59°15'48,568" -15°39'51,635" 280,3 BLV-V-7067 212°14' 53,93 RIO ALEGRE

BLV-V-7067 -59°15'49,534" -15°39'53,119" 279,33 BLV-V-7068 209°04' 93,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7068 -59°15'51,052" -15°39'55,764" 279,64 BLV-V-7069 226°49' 45,37 RIO ALEGRE

BLV-V-7069 -59°15'52,163" -15°39'56,774" 278,59 BLV-V-7070 175°26' 69,41 RIO ALEGRE

BLV-V-7070 -59°15'51,978" -15°39'59,025" 278,97 BLV-V-7071 195°04' 36,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7071 -59°15'52,297" -15°40'00,172" 278,19 BLV-V-7072 273°28' 55,29 RIO ALEGRE

BLV-V-7072 -59°15'54,150" -15°40'00,063" 277,86 BLV-V-7073 126°10' 47,96 RIO ALEGRE

BLV-V-7073 -59°15'52,850" -15°40'00,984" 277,4 BLV-V-7074 274°15' 77,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7074 -59°15'55,446" -15°40'00,797" 278,06 BLV-V-7075 236°32' 54,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7075 -59°15'56,964" -15°40'01,769" 278,04 BLV-V-7076 299°19' 79,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7076 -59°15'59,288" -15°40'00,504" 279,51 BLV-V-7077 251°32' 43,99 RIO ALEGRE

BLV-V-7077 -59°16'00,689" -15°40'00,957" 275,04 BLV-V-7078 176°30' 52,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7078 -59°16'00,582" -15°40'02,653" 274,22 BLV-V-7079 222°24' 63,02 RIO ALEGRE

BLV-V-7079 -59°16'02,009" -15°40'04,167" 276,39 BLV-V-7080 235°29' 40,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7080 -59°16'03,120" -15°40'04,907" 276,41 BLV-V-7081 180°26' 27,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7081 -59°16'03,127" -15°40'05,798" 275,77 BLV-V-7082 117°35' 34,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7082 -59°16'02,086" -15°40'06,325" 275,79 BLV-V-7083 89°10' 63,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7083 -59°15'59,955" -15°40'06,295" 276,6 BLV-V-7084 244°20' 42,82 RIO ALEGRE

BLV-V-7084 -59°16'01,251" -15°40'06,898" 277,87 BLV-V-7085 220°26' 44,31 RIO ALEGRE

BLV-V-7085 -59°16'02,216" -15°40'07,995" 277,15 BLV-V-7086 173°01' 25,27 RIO ALEGRE

BLV-V-7086 -59°16'02,113" -15°40'08,811" 276,38 BLV-V-7087 125°32' 114,31 RIO ALEGRE

BLV-V-7087 -59°15'58,990" -15°40'10,973" 275,67 BLV-V-7088 153°42' 162,1 RIO ALEGRE

BLV-V-7088 -59°15'56,579" -15°40'15,701" 276,86 BLV-V-7089 250°27' 23,8 RIO ALEGRE

BLV-V-7089 -59°15'57,332" -15°40'15,960" 275,96 BLV-V-7090 203°10' 51,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7090 -59°15'58,012" -15°40'17,499" 276,11 BLV-V-7091 161°31' 24,14 RIO ALEGRE

BLV-V-7091 -59°15'57,755" -15°40'18,244" 275,36 BLV-V-7092 132°18' 47,4 RIO ALEGRE

BLV-V-7092 -59°15'56,578" -15°40'19,282" 275,76 BLV-V-7093 256°39' 72,97 RIO ALEGRE

BLV-V-7093 -59°15'58,962" -15°40'19,830" 276,07 BLV-V-7094 243°12' 40,7 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-7094 -59°16'00,182" -15°40'20,427" 274,93 BLV-V-7095 100°34' 54,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7095 -59°15'58,384" -15°40'20,752" 273,37 BLV-V-7096 224°09' 53,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7096 -59°15'59,640" -15°40'22,005" 275,2 BLV-M-4489 105°29' 248,59 RIO ALEGRE

BLV-M-4489 -59°15'51,596" -15°40'24,165" 280,25 BLV-P-8884 122°16' 20,78 RIO ALEGRE

BLV-P-8884 -59°15'51,006" -15°40'24,526" 282,78 BLV-P-8885 168°45' 81,71 RIO ALEGRE

BLV-P-8885 -59°15'50,471" -15°40'27,133" 279,75 BLV-P-8886 265°46' 79,31 RIO ALEGRE

BLV-P-8886 -59°15'53,127" -15°40'27,323" 279,15 BLV-P-8887 229°58' 35,32 RIO ALEGRE

BLV-P-8887 -59°15'54,035" -15°40'28,062" 282,55 BLV-P-8888 185°27' 74,51 RIO ALEGRE

BLV-P-8888 -59°15'54,273" -15°40'30,475" 281,21 BLV-P-8889 240°43' 45,82 RIO ALEGRE

BLV-P-8889 -59°15'55,615" -15°40'31,204" 280,68 BLV-P-8890 207°26' 17,32 RIO ALEGRE

BLV-P-8890 -59°15'55,883" -15°40'31,704" 279,85 BLV-P-8891 162°16' 22,4 RIO ALEGRE

BLV-P-8891 -59°15'55,654" -15°40'32,398" 281,78 BLV-V-7106 94°48' 64,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7106 -59°15'53,508" -15°40'32,573" 280,9 BLV-P-8893 260°45' 30,51 RIO ALEGRE

BLV-P-8893 -59°15'54,517" -15°40'32,732" 278,17 BLV-P-8894 268°26' 64,14 RIO ALEGRE

BLV-P-8894 -59°15'56,670" -15°40'32,789" 279,75 BLV-P-8895 244°02' 19,94 RIO ALEGRE

BLV-P-8895 -59°15'57,272" -15°40'33,073" 277,82 BLV-P-8896 104°27' 50,35 RIO ALEGRE

BLV-P-8896 -59°15'55,635" -15°40'33,482" 279,71 BLV-P-8897 261°03' 121,34 RIO ALEGRE

BLV-P-8897 -59°15'59,660" -15°40'34,095" 280,28 BLV-P-8898 110°00' 42,59 RIO ALEGRE

BLV-P-8898 -59°15'58,316" -15°40'34,569" 281,98 BLV-P-8899 96°34' 12,35 RIO ALEGRE

BLV-P-8899 -59°15'57,904" -15°40'34,615" 276,21 BLV-P-8900 254°33' 123,74 RIO ALEGRE

BLV-P-8900 -59°16'01,909" -15°40'35,687" 282,88 BLV-P-8901 230°21' 11,56 RIO ALEGRE

BLV-P-8901 -59°16'02,208" -15°40'35,927" 281,9 BLV-P-8902 271°39' 115,0 RIO ALEGRE

BLV-P-8902 -59°16'06,068" -15°40'35,819" 280,54 BLV-P-8903 231°00' 19,2 RIO ALEGRE

BLV-P-8903 -59°16'06,569" -15°40'36,212" 279,81 BLV-P-8904 100°41' 40,61 RIO ALEGRE

BLV-P-8904 -59°16'05,229" -15°40'36,457" 283,37 BLV-V-7365 106°37' 34,72 RIO ALEGRE

BLV-V-7365 -59°16'04,112" -15°40'36,780" 281,9 BLV-P-8906 112°11' 86,61 RIO ALEGRE

BLV-P-8906 -59°16'01,419" -15°40'37,844" 279,9 BLV-V-7367 252°54' 189,68 RIO ALEGRE

BLV-V-7367 -59°16'07,507" -15°40'39,658" 280,84 BLV-P-8908 343°19' 27,72 RIO ALEGRE

BLV-P-8908 -59°16'07,774" -15°40'38,794" 282,34 BLV-P-8909 293°29' 23,22 RIO ALEGRE

BLV-P-8909 -59°16'08,489" -15°40'38,493" 279,68 BLV-P-8910 249°08' 86,78 RIO ALEGRE

BLV-P-8910 -59°16'11,212" -15°40'39,498" 281,78 BLV-P-8911 112°23' 14,85 RIO ALEGRE

BLV-P-8911 -59°16'10,751" -15°40'39,682" 281,02 BLV-P-8912 258°32' 40,41 RIO ALEGRE

BLV-P-8912 -59°16'12,081" -15°40'39,943" 280,92 BLV-P-8913 164°29' 26,61 RIO ALEGRE

BLV-P-8913 -59°16'11,842" -15°40'40,777" 279,67 BLV-P-8914 107°39' 60,79 RIO ALEGRE

BLV-P-8914 -59°16'09,897" -15°40'41,377" 282,54 BLV-V-7375 216°44' 8,86 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 73/151

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 74
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BLV-V-7375 -59°16'10,075" -15°40'41,608" 279,86 BLV-P-8916 268°39' 22,22 RIO ALEGRE

BLV-P-8916 -59°16'10,821" -15°40'41,625" 280,5 BLV-P-8917 249°41' 69,26 RIO ALEGRE

BLV-P-8917 -59°16'13,002" -15°40'42,407" 280,71 BLV-P-8918 107°18' 36,9 RIO ALEGRE

BLV-P-8918 -59°16'11,819" -15°40'42,764" 280,35 BLV-P-8919 246°09' 62,67 RIO ALEGRE

BLV-P-8919 -59°16'13,744" -15°40'43,588" 280,87 BLV-P-8920 156°38' 29,67 RIO ALEGRE

BLV-P-8920 -59°16'13,349" -15°40'44,474" 281,41 BLV-V-7381 262°01' 35,45 RIO ALEGRE

BLV-V-7381 -59°16'14,528" -15°40'44,634" 281,05 BLV-P-8922 207°08' 25,01 RIO ALEGRE

BLV-P-8922 -59°16'14,911" -15°40'45,358" 289,08 BLV-P-8923 95°13' 76,35 RIO ALEGRE

BLV-P-8923 -59°16'12,358" -15°40'45,584" 277,87 BLV-P-8924 241°06' 89,63 RIO ALEGRE

BLV-P-8924 -59°16'14,993" -15°40'46,993" 280,98 BLV-P-8925 238°02' 47,21 RIO ALEGRE

BLV-P-8925 -59°16'16,338" -15°40'47,806" 267,05 BLV-P-8926 199°49' 122,86 RIO ALEGRE

BLV-P-8926 -59°16'17,737" -15°40'51,566" 281,2 BLV-P-8927 244°54' 26,54 RIO ALEGRE

BLV-P-8927 -59°16'18,544" -15°40'51,932" 282,76 BLV-P-8928 164°45' 48,94 RIO ALEGRE

BLV-P-8928 -59°16'18,112" -15°40'53,468" 276,97 BLV-P-8929 264°20' 75,41 RIO ALEGRE

BLV-P-8929 -59°16'20,632" -15°40'53,710" 281,94 BLV-V-7390 192°28' 67,41 RIO ALEGRE

BLV-V-7390 -59°16'21,125" -15°40'55,868" 282,23 BLV-V-7391 232°05' 38,94 RIO ALEGRE

BLV-V-7391 -59°16'22,164" -15°40'56,652" 281,63 BLV-V-7392 168°24' 25,2 RIO ALEGRE

BLV-V-7392 -59°16'21,994" -15°40'57,455" 281,54 BLV-P-8933 97°28' 61,21 RIO ALEGRE

BLV-P-8933 -59°16'19,950" -15°40'57,715" 282,85 BLV-M-6386 217°03' 89,79 RIO ALEGRE

BLV-M-6386 -59°16'21,767" -15°41'00,046" 282,49 BLV-V-7395 93°13' 97,44 RIO ALEGRE

BLV-V-7395 -59°16'18,500" -15°41'00,224" 277,88 BLV-V-7396 246°32' 93,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7396 -59°16'21,368" -15°41'01,430" 278,35 BLV-V-7397 144°50' 67,6 RIO ALEGRE

BLV-V-7397 -59°16'20,061" -15°41'03,228" 278,66 BLV-V-7398 91°28' 64,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7398 -59°16'17,896" -15°41'03,282" 277,88 BLV-V-7399 143°17' 149,42 RIO ALEGRE

BLV-V-7399 -59°16'14,897" -15°41'07,179" 277,83 BLV-V-7400 163°38' 121,13 RIO ALEGRE

BLV-V-7400 -59°16'13,751" -15°41'10,960" 277,77 BLV-V-7401 208°59' 153,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7401 -59°16'16,251" -15°41'15,332" 277,6 BLV-V-7402 298°40' 17,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7402 -59°16'16,753" -15°41'15,066" 277,74 BLV-V-7403 353°12' 47,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7403 -59°16'16,942" -15°41'13,528" 278,19 BLV-V-7404 298°51' 50,5 RIO ALEGRE

BLV-V-7404 -59°16'18,427" -15°41'12,735" 278,48 BLV-V-7405 191°57' 87,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7405 -59°16'19,039" -15°41'15,535" 279,28 BLV-V-7406 330°07' 48,36 RIO ALEGRE

BLV-V-7406 -59°16'19,848" -15°41'14,171" 280,22 BLV-V-7407 320°48' 90,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7407 -59°16'21,761" -15°41'11,898" 278,57 BLV-V-7408 03°17' 31,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7408 -59°16'21,701" -15°41'10,885" 278,88 BLV-V-7409 290°05' 33,01 RIO ALEGRE

BLV-V-7409 -59°16'22,742" -15°41'10,516" 279,15 BLV-V-7410 183°45' 75,94 RIO ALEGRE

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BLV-V-7410 -59°16'22,909" -15°41'12,981" 279,45 BLV-V-7411 254°35' 59,71 RIO ALEGRE

BLV-V-7411 -59°16'24,842" -15°41'13,497" 277,83 BLV-P-8952 317°35' 47,55 RIO ALEGRE

BLV-P-8952 -59°16'25,919" -15°41'12,355" 283,04 BLV-P-8953 245°39' 87,49 RIO ALEGRE

BLV-P-8953 -59°16'28,596" -15°41'13,528" 283,04 BLV-P-8954 195°36' 45,83 RIO ALEGRE

BLV-P-8954 -59°16'29,010" -15°41'14,964" 283,54 BLV-P-8955 104°12' 68,78 RIO ALEGRE

BLV-P-8955 -59°16'26,771" -15°41'15,513" 285,25 BLV-P-8956 167°22' 57,33 RIO ALEGRE

BLV-P-8956 -59°16'26,350" -15°41'17,333" 282,17 BLV-P-8957 270°26' 94,55 RIO ALEGRE

BLV-P-8957 -59°16'29,525" -15°41'17,309" 286,78 BLV-V-7418 202°01' 102,01 RIO ALEGRE

BLV-V-7418 -59°16'30,810" -15°41'20,385" 284,71 BLV-P-8959 239°04' 14,7 RIO ALEGRE

BLV-P-8959 -59°16'31,234" -15°41'20,631" 282,94 BLV-P-8960 124°45' 112,15 RIO ALEGRE

BLV-P-8960 -59°16'28,140" -15°41'22,711" 283,83 BLV-P-8961 221°42' 133,71 RIO ALEGRE

BLV-P-8961 -59°16'31,128" -15°41'25,958" 283,04 BLV-P-8962 207°47' 120,12 RIO ALEGRE

BLV-P-8962 -59°16'33,009" -15°41'29,415" 284,28 BLV-P-8963 155°13' 25,8 RIO ALEGRE

BLV-P-8963 -59°16'32,646" -15°41'30,177" 283,89 BLV-P-8964 107°56' 33,02 RIO ALEGRE

BLV-P-8964 -59°16'31,591" -15°41'30,508" 283,85 BLV-V-7425 53°51' 50,05 RIO ALEGRE

BLV-V-7425 -59°16'30,234" -15°41'29,548" 281,27 BLV-P-8966 99°33' 17,35 RIO ALEGRE

BLV-P-8966 -59°16'29,658" -15°41'29,642" 279,39 BLV-P-8967 220°43' 44,05 RIO ALEGRE

BLV-P-8967 -59°16'30,623" -15°41'30,728" 283,62 BLV-P-8968 210°09' 31,53 RIO ALEGRE

BLV-P-8968 -59°16'31,155" -15°41'31,615" 283,96 BLV-P-8969 162°33' 39,05 RIO ALEGRE

BLV-P-8969 -59°16'30,762" -15°41'32,827" 284,13 BLV-P-8970 66°45' 125,35 RIO ALEGRE

BLV-P-8970 -59°16'26,894" -15°41'31,218" 280,42 BLV-P-8971 72°02' 218,42 RIO ALEGRE

BLV-P-8971 -59°16'19,916" -15°41'29,028" 284,41 BLV-P-8972 76°35' 56,85 RIO ALEGRE

BLV-P-8972 -59°16'18,059" -15°41'28,599" 283,74 BLV-P-8973 96°46' 275,38 RIO ALEGRE

BLV-P-8973 -59°16'08,876" -15°41'29,656" 286,51 BLV-V-O029 114°17' 198,57 RIO ALEGRE

BLV-V-O029 -59°16'02,806" -15°41'32,309" 298,46 BLV-V-O030 136°59' 166,53 RIO ALEGRE

BLV-V-O030 -59°15'58,992" -15°41'36,271" 298,46 BLV-V-O031 176°34' 181,15 RIO ALEGRE

BLV-V-O031 -59°15'58,628" -15°41'42,155" 298,46 BLV-V-O032 130°23' 145,36 RIO ALEGRE

BLV-V-O032 -59°15'54,910" -15°41'45,219" 298,46 BLV-V-O033 193°56' 75,54 RIO ALEGRE

BLV-V-O033 -59°15'55,521" -15°41'47,604" 298,46 BLV-V-O034 165°41' 61,57 RIO ALEGRE

BLV-V-O034 -59°15'55,010" -15°41'49,545" 298,46 BLV-V-O035 269°50' 63,66 RIO ALEGRE

BLV-V-O035 -59°15'57,148" -15°41'49,551" 298,46 BLV-V-O036 217°26' 57,87 RIO ALEGRE

BLV-V-O036 -59°15'58,330" -15°41'51,046" 298,46 BLV-V-O037 140°38' 119,71 RIO ALEGRE

BLV-V-O037 -59°15'55,780" -15°41'54,057" 298,46 BLV-V-O038 201°44' 112,98 RIO ALEGRE

BLV-V-O038 -59°15'57,186" -15°41'57,471" 298,46 BLV-V-O039 211°35' 99,42 RIO ALEGRE

BLV-V-O039 -59°15'58,900" -15°42'00,171" 278,66 BLV-V-O040 172°22' 99,77 RIO ALEGRE

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BLV-V-O040 -59°15'58,455" -15°42'03,388" 277,04 BLV-V-O041 125°57' 149,91 RIO ALEGRE

BLV-V-O041 -59°15'54,380" -15°42'06,252" 278,46 BLV-V-7447 71°57' 68,8 RIO ALEGRE

BLV-V-7447 -59°15'52,183" -15°42'05,559" 278,78 BLV-V-O042 144°58' 106,65 RIO ALEGRE

BLV-V-O042 -59°15'50,127" -15°42'08,400" 279,96 BLV-V-O043 166°01' 175,17 RIO ALEGRE

BLV-V-O043 -59°15'48,706" -15°42'13,930" 279,24 BLV-V-O044 166°30' 43,53 RIO ALEGRE

BLV-V-O044 -59°15'48,365" -15°42'15,307" 276,83 BLV-V-O045 104°41' 55,13 RIO ALEGRE

BLV-V-O045 -59°15'46,574" -15°42'15,762" 276,95 BLV-V-O046 129°06' 76,06 RIO ALEGRE

BLV-V-O046 -59°15'44,592" -15°42'17,323" 277,08 BLV-V-O047 126°28' 62,14 RIO ALEGRE

BLV-V-O047 -59°15'42,914" -15°42'18,525" 227,07 BLV-V-O048 170°03' 69,19 RIO ALEGRE

BLV-V-O048 -59°15'42,513" -15°42'20,742" 227,04 BLV-V-O049 218°34' 233,99 RIO ALEGRE

BLV-V-O049 -59°15'47,413" -15°42'26,693" 277,03 BLV-V-O050 186°08' 124,13 RIO ALEGRE

BLV-V-O050 -59°15'47,859" -15°42'30,708" 280,73 BLV-V-O051 131°10' 58,78 RIO ALEGRE

BLV-V-O051 -59°15'46,373" -15°42'31,967" 279,4 BLV-V-O052 160°51' 42,85 RIO ALEGRE

BLV-V-O052 -59°15'45,901" -15°42'33,284" 279,26 BLV-V-O053 238°00' 112,76 RIO ALEGRE

BLV-V-O053 -59°15'49,113" -15°42'35,227" 279,15 BLV-V-O054 245°03' 84,59 RIO ALEGRE

BLV-V-O054 -59°15'51,621" -15°42'36,357" 298,46 BLV-V-O055 241°36' 119,37 RIO ALEGRE

BLV-V-O055 -59°15'55,148" -15°42'38,203" 298,46 BLV-V-O056 168°53' 106,45 RIO ALEGRE

BLV-V-O056 -59°15'54,459" -15°42'41,601" 298,46 BLV-V-O057 194°29' 74,38 RIO ALEGRE

BLV-V-O057 -59°15'55,084" -15°42'43,944" 298,46 BLV-V-O058 242°31' 117,46 RIO ALEGRE

BLV-V-O058 -59°15'58,584" -15°42'45,707" 298,46 BLV-V-O059 122°06' 190,82 RIO ALEGRE

BLV-V-O059 -59°15'53,155" -15°42'49,006" 298,46 BLV-V-O060 143°21' 65,96 RIO ALEGRE

BLV-V-O060 -59°15'51,833" -15°42'50,728" 298,46 BLV-V-O061 98°27' 135,97 RIO ALEGRE

BLV-V-O061 -59°15'47,316" -15°42'51,378" 298,46 BLV-V-O062 109°24' 106,04 RIO ALEGRE

BLV-V-O062 -59°15'43,957" -15°42'52,524" 298,46 BLV-V-O063 171°01' 42,79 RIO ALEGRE

BLV-V-O063 -59°15'43,733" -15°42'53,899" 298,46 BLV-V-O064 190°49' 124,36 RIO ALEGRE

BLV-V-O064 -59°15'44,509" -15°42'57,829" 280,07 BLV-V-O065 156°06' 125,84 RIO ALEGRE

BLV-V-O065 -59°15'42,797" -15°43'01,572" 280,55 BLV-V-O066 155°07' 134,95 RIO ALEGRE

BLV-V-O066 -59°15'40,891" -15°43'05,555" 280,85 BLV-V-O067 156°18' 103,52 RIO ALEGRE

BLV-V-O067 -59°15'39,494" -15°43'08,639" 280,25 BLV-V-O068 89°13' 63,25 RIO ALEGRE

BLV-V-O068 -59°15'37,370" -15°43'08,611" 280,03 BLV-V-7475 60°03' 160,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7475 -59°15'32,707" -15°43'06,009" 280,59 BLV-V-7476 72°40' 86,9 RIO ALEGRE

BLV-V-7476 -59°15'29,921" -15°43'05,167" 280,09 BLV-V-7477 104°38' 144,4 RIO ALEGRE

BLV-V-7477 -59°15'25,229" -15°43'06,355" 280,01 BLV-V-7478 84°59' 65,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7478 -59°15'23,038" -15°43'06,169" 281,0 BLV-V-7479 188°08' 23,75 RIO ALEGRE

BLV-V-7479 -59°15'23,151" -15°43'06,934" 281,91 BLV-V-O069 193°55' 139,73 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-O069 -59°15'24,281" -15°43'11,346" 282,09 BLV-V-O070 217°20' 81,39 RIO ALEGRE

BLV-V-O070 -59°15'25,939" -15°43'13,451" 280,67 BLV-V-O071 161°48' 112,83 RIO ALEGRE

BLV-V-O071 -59°15'24,756" -15°43'16,938" 280,36 BLV-V-O072 136°32' 165,47 RIO ALEGRE

BLV-V-O072 -59°15'20,933" -15°43'20,845" 280,24 BLV-V-O073 117°44' 125,03 RIO ALEGRE

BLV-V-O073 -59°15'17,216" -15°43'22,738" 281,89 BLV-V-O074 136°37' 74,86 RIO ALEGRE

BLV-V-O074 -59°15'15,489" -15°43'24,508" 283,98 BLV-V-O075 137°20' 81,96 RIO ALEGRE

BLV-V-O075 -59°15'13,624" -15°43'26,469" 284,59 BLV-V-O076 76°33' 68,23 RIO ALEGRE

BLV-V-O076 -59°15'11,395" -15°43'25,953" 283,55 BLV-V-7488 56°11' 83,74 RIO ALEGRE

BLV-V-7488 -59°15'09,058" -15°43'24,437" 283,09 BLV-V-7489 26°50' 69,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7489 -59°15'08,002" -15°43'22,416" 284,13 BLV-V-7490 18°31' 72,52 RIO ALEGRE

BLV-V-7490 -59°15'07,228" -15°43'20,179" 285,37 BLV-V-7491 76°40' 11,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7491 -59°15'06,840" -15°43'20,090" 285,16 BLV-V-7492 139°53' 38,59 RIO ALEGRE

BLV-V-7492 -59°15'06,005" -15°43'21,050" 184,56 BLV-V-7493 109°30' 38,28 RIO ALEGRE

BLV-V-7493 -59°15'04,793" -15°43'21,466" 284,99 BLV-V-7494 153°14' 75,84 RIO ALEGRE

BLV-V-7494 -59°15'03,646" -15°43'23,669" 284,36 BLV-V-7495 54°30' 128,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7495 -59°15'00,127" -15°43'21,238" 284,06 BLV-V-7496 69°40' 155,97 RIO ALEGRE

BLV-V-7496 -59°14'55,215" -15°43'19,475" 282,96 BLV-V-7497 58°49' 101,54 RIO ALEGRE

BLV-V-7497 -59°14'52,297" -15°43'17,765" 282,22 BLV-V-7498 45°22' 118,42 RIO ALEGRE

BLV-V-7498 -59°14'49,466" -15°43'15,059" 283,72 BLV-V-7499 74°41' 61,71 RIO ALEGRE

BLV-V-7499 -59°14'47,467" -15°43'14,529" 282,96 BLV-V-7500 157°18' 69,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7500 -59°14'46,564" -15°43'16,621" 282,77 BLV-V-7501 73°56' 76,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7501 -59°14'44,094" -15°43'15,932" 281,29 BLV-V-7502 64°18' 78,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7502 -59°14'41,710" -15°43'14,821" 281,53 BLV-V-7503 116°45' 46,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7503 -59°14'40,305" -15°43'15,507" 282,89 BLV-V-7504 125°48' 106,83 RIO ALEGRE

BLV-V-7504 -59°14'37,395" -15°43'17,540" 283,0 BLV-V-7505 143°41' 140,16 RIO ALEGRE

BLV-V-7505 -59°14'34,607" -15°43'21,214" 282,98 BLV-V-7506 159°20' 58,05 RIO ALEGRE

BLV-V-7506 -59°14'33,919" -15°43'22,981" 281,87 BLV-V-7507 193°12' 49,0 RIO ALEGRE

BLV-V-7507 -59°14'34,295" -15°43'24,533" 282,55 BLV-V-7508 194°22' 90,38 RIO ALEGRE

BLV-V-7508 -59°14'35,049" -15°43'27,381" 284,1 BLV-V-7509 151°01' 96,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7509 -59°14'33,478" -15°43'30,128" 284,05 BLV-V-7510 156°35' 127,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7510 -59°14'31,774" -15°43'33,940" 285,25 BLV-V-7511 232°58' 127,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7511 -59°14'35,184" -15°43'36,431" 288,15 BLV-V-7512 239°24' 75,68 RIO ALEGRE

BLV-V-7512 -59°14'37,372" -15°43'37,684" 288,45 BLV-V-7513 313°36' 20,72 RIO ALEGRE

BLV-V-7513 -59°14'37,876" -15°43'37,219" 288,79 BLV-V-7514 18°15' 132,81 RIO ALEGRE

BLV-V-7514 -59°14'36,478" -15°43'33,116" 289,02 BLV-V-7515 294°04' 31,8 RIO ALEGRE

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BLV-V-7515 -59°14'37,453" -15°43'32,694" 283,18 BLV-V-7516 239°11' 101,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7516 -59°14'40,376" -15°43'34,382" 282,48 BLV-V-7517 228°53' 98,79 RIO ALEGRE

BLV-V-7517 -59°14'42,876" -15°43'36,495" 284,59 BLV-V-7518 196°48' 58,09 RIO ALEGRE

BLV-V-7518 -59°14'43,440" -15°43'38,304" 285,15 BLV-V-7519 134°29' 49,25 RIO ALEGRE

BLV-V-7519 -59°14'42,260" -15°43'39,427" 285,45 BLV-V-7520 140°43' 44,83 RIO ALEGRE

BLV-V-7520 -59°14'41,307" -15°43'40,556" 286,28 BLV-V-7521 176°32' 46,5 RIO ALEGRE

BLV-V-7521 -59°14'41,213" -15°43'42,066" 285,91 BLV-V-7522 224°52' 62,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7522 -59°14'42,683" -15°43'43,496" 284,15 BLV-V-7523 231°37' 78,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7523 -59°14'44,751" -15°43'45,082" 285,89 BLV-V-7524 255°04' 74,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7524 -59°14'47,168" -15°43'45,706" 288,18 BLV-V-7525 288°21' 97,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7525 -59°14'50,282" -15°43'44,705" 287,09 BLV-V-7526 270°32' 88,94 RIO ALEGRE

BLV-V-7526 -59°14'53,269" -15°43'44,678" 286,42 BLV-V-7527 304°59' 80,24 RIO ALEGRE

BLV-V-7527 -59°14'55,477" -15°43'43,181" 288,99 BLV-V-7528 278°41' 69,94 RIO ALEGRE

BLV-V-7528 -59°14'57,799" -15°43'42,837" 287,87 BLV-V-7529 184°14' 102,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7529 -59°14'58,053" -15°43'46,150" 286,68 BLV-V-7530 166°51' 39,84 RIO ALEGRE

BLV-V-7530 -59°14'57,749" -15°43'47,412" 288,98 BLV-V-7531 173°14' 41,48 RIO ALEGRE

BLV-V-7531 -59°14'57,585" -15°43'48,752" 289,14 BLV-V-7532 124°22' 51,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7532 -59°14'56,154" -15°43'49,700" 288,92 BLV-V-7533 174°19' 83,34 RIO ALEGRE

BLV-V-7533 -59°14'55,877" -15°43'52,398" 289,08 BLV-V-7534 191°00' 50,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7534 -59°14'56,198" -15°43'53,996" 290,27 BLV-V-7535 205°57' 93,4 RIO ALEGRE

BLV-V-7535 -59°14'57,571" -15°43'56,728" 289,42 BLV-V-7536 211°44' 96,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7536 -59°14'59,270" -15°43'59,388" 289,03 BLV-V-7537 164°36' 79,55 RIO ALEGRE

BLV-V-7537 -59°14'58,561" -15°44'01,883" 288,27 BLV-V-7538 100°59' 37,58 RIO ALEGRE

BLV-V-7538 -59°14'57,322" -15°44'02,116" 290,17 BLV-V-7539 196°44' 43,5 RIO ALEGRE

BLV-V-7539 -59°14'57,743" -15°44'03,471" 291,16 BLV-V-7540 215°00' 60,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7540 -59°14'58,916" -15°44'05,093" 291,64 BLV-V-7541 235°20' 57,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7541 -59°15'00,497" -15°44'06,152" 291,66 BLV-V-7542 307°46' 72,96 RIO ALEGRE

BLV-V-7542 -59°15'02,434" -15°44'04,698" 291,45 BLV-V-7543 292°52' 131,1 RIO ALEGRE

BLV-V-7543 -59°15'06,491" -15°44'03,040" 287,55 BLV-V-7544 245°47' 8,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7544 -59°15'06,755" -15°44'03,155" 288,17 BLV-V-7545 222°45' 22,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7545 -59°15'07,279" -15°44'03,704" 288,26 BLV-V-7546 189°09' 28,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7546 -59°15'07,432" -15°44'04,623" 288,21 BLV-V-7547 169°15' 47,43 RIO ALEGRE

BLV-V-7547 -59°15'07,135" -15°44'06,139" 287,92 BLV-V-7548 180°51' 45,56 RIO ALEGRE

BLV-V-7548 -59°15'07,158" -15°44'07,621" 288,03 BLV-V-7549 189°28' 18,26 RIO ALEGRE

BLV-V-7549 -59°15'07,259" -15°44'08,207" 289,24 BLV-V-7550 212°53' 32,07 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-7550 -59°15'07,844" -15°44'09,083" 289,78 BLV-V-7551 235°02' 47,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7551 -59°15'09,141" -15°44'09,961" 290,15 BLV-V-7552 265°34' 36,64 RIO ALEGRE

BLV-V-7552 -59°15'10,368" -15°44'10,053" 290,56 BLV-V-7553 297°13' 54,37 RIO ALEGRE

BLV-V-7553 -59°15'11,992" -15°44'09,244" 290,9 BLV-V-7554 335°42' 39,52 RIO ALEGRE

BLV-V-7554 -59°15'12,538" -15°44'08,072" 289,48 BLV-V-7555 312°52' 13,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7555 -59°15'12,875" -15°44'07,769" 288,29 BLV-V-7556 281°13' 29,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7556 -59°15'13,848" -15°44'07,582" 287,55 BLV-V-7557 244°32' 28,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7557 -59°15'14,707" -15°44'07,978" 286,64 BLV-V-7558 194°23' 47,09 RIO ALEGRE

BLV-V-7558 -59°15'15,100" -15°44'09,462" 285,99 BLV-V-7559 220°42' 44,56 RIO ALEGRE

BLV-V-7559 -59°15'16,076" -15°44'10,561" 286,32 BLV-V-7560 237°35' 65,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7560 -59°15'17,925" -15°44'11,698" 288,71 BLV-V-7561 232°39' 63,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7561 -59°15'19,630" -15°44'12,958" 290,09 BLV-V-7562 237°07' 25,2 RIO ALEGRE

BLV-V-7562 -59°15'20,341" -15°44'13,403" 288,46 BLV-V-7563 188°08' 64,06 RIO ALEGRE

BLV-V-7563 -59°15'20,646" -15°44'15,466" 288,08 BLV-V-7564 161°15' 64,89 RIO ALEGRE

BLV-V-7564 -59°15'19,946" -15°44'17,465" 288,38 BLV-V-7565 130°01' 123,66 RIO ALEGRE

BLV-V-7565 -59°15'16,765" -15°44'20,052" 288,65 BLV-V-7566 192°35' 58,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7566 -59°15'17,193" -15°44'21,908" 288,95 BLV-V-7567 205°22' 41,54 RIO ALEGRE

BLV-V-7567 -59°15'17,791" -15°44'23,129" 289,18 BLV-V-7568 256°31' 98,37 RIO ALEGRE

BLV-V-7568 -59°15'21,004" -15°44'23,875" 288,16 BLV-V-7569 224°34' 71,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7569 -59°15'22,698" -15°44'25,540" 288,71 BLV-V-7570 205°56' 89,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7570 -59°15'24,008" -15°44'28,148" 288,99 BLV-V-7571 217°35' 56,71 RIO ALEGRE

BLV-V-7571 -59°15'25,170" -15°44'29,610" 289,12 BLV-V-7572 220°36' 50,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7572 -59°15'26,268" -15°44'30,850" 288,42 BLV-V-7573 255°09' 65,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7573 -59°15'28,391" -15°44'31,395" 288,35 BLV-V-7574 238°35' 51,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7574 -59°15'29,871" -15°44'32,270" 288,88 BLV-V-7575 213°01' 33,81 RIO ALEGRE

BLV-V-7575 -59°15'30,490" -15°44'33,192" 289,09 BLV-V-7576 163°07' 36,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7576 -59°15'30,134" -15°44'34,328" 289,2 BLV-V-7577 139°30' 101,33 RIO ALEGRE

BLV-V-7577 -59°15'27,924" -15°44'36,835" 289,74 BLV-V-7578 135°06' 86,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7578 -59°15'25,876" -15°44'38,826" 289,54 BLV-V-7579 125°45' 100,89 RIO ALEGRE

BLV-V-7579 -59°15'23,126" -15°44'40,744" 286,8 BLV-V-7580 142°40' 88,29 RIO ALEGRE

BLV-V-7580 -59°15'21,328" -15°44'43,028" 287,33 BLV-V-7581 134°12' 71,43 RIO ALEGRE

BLV-V-7581 -59°15'19,608" -15°44'44,648" 287,33 BLV-V-7582 170°28' 28,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7582 -59°15'19,449" -15°44'45,566" 287,29 BLV-V-7583 196°28' 28,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7583 -59°15'19,725" -15°44'46,470" 287,77 BLV-V-7584 214°25' 71,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7584 -59°15'21,062" -15°44'48,359" 298,46 BLV-V-7585 216°15' 43,94 RIO ALEGRE

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-7585 -59°15'21,935" -15°44'49,512" 298,46 BLV-V-7586 178°06' 35,09 RIO ALEGRE

BLV-V-7586 -59°15'21,896" -15°44'50,653" 298,46 BLV-V-7587 139°08' 35,31 RIO ALEGRE

BLV-V-7587 -59°15'21,120" -15°44'51,522" 298,46 BLV-V-7588 75°06' 43,43 RIO ALEGRE

BLV-V-7588 -59°15'19,710" -15°44'51,159" 298,46 BLV-V-7589 65°29' 26,24 RIO ALEGRE

BLV-V-7589 -59°15'18,908" -15°44'50,805" 298,46 BLV-V-7590 146°02' 15,92 RIO ALEGRE

BLV-V-7590 -59°15'18,609" -15°44'51,235" 298,46 BLV-V-7591 204°15' 35,5 RIO ALEGRE

BLV-V-7591 -59°15'19,099" -15°44'52,288" 298,46 BLV-V-7592 184°10' 62,6 RIO ALEGRE

BLV-V-7592 -59°15'19,252" -15°44'54,319" 298,46 BLV-V-7593 141°52' 71,08 RIO ALEGRE

BLV-V-7593 -59°15'17,778" -15°44'56,138" 298,46 BLV-V-7594 117°32' 107,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7594 -59°15'14,586" -15°44'57,750" 298,46 BLV-V-7595 134°10' 88,94 RIO ALEGRE

BLV-V-7595 -59°15'12,443" -15°44'59,766" 298,46 BLV-V-7596 109°23' 42,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7596 -59°15'11,111" -15°45'00,220" 298,46 BLV-V-7597 173°52' 38,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7597 -59°15'10,974" -15°45'01,456" 298,46 BLV-V-7598 223°11' 32,79 RIO ALEGRE

BLV-V-7598 -59°15'11,728" -15°45'02,234" 298,46 BLV-V-7599 285°42' 36,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7599 -59°15'12,907" -15°45'01,913" 298,46 BLV-V-7600 281°43' 70,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7600 -59°15'15,211" -15°45'01,450" 298,46 BLV-V-7601 238°04' 98,14 RIO ALEGRE

BLV-V-7601 -59°15'18,009" -15°45'03,138" 298,46 BLV-V-7602 263°33' 100,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7602 -59°15'21,348" -15°45'03,503" 298,46 BLV-V-7603 278°20' 113,89 RIO ALEGRE

BLV-V-7603 -59°15'25,133" -15°45'02,965" 298,46 BLV-V-7604 210°51' 62,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7604 -59°15'26,205" -15°45'04,703" 298,46 BLV-V-7605 181°38' 74,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7605 -59°15'26,277" -15°45'07,126" 298,46 BLV-V-7606 163°41' 159,92 RIO ALEGRE

BLV-V-7606 -59°15'24,768" -15°45'12,119" 298,46 BLV-V-7607 150°54' 133,29 RIO ALEGRE

BLV-V-7607 -59°15'22,591" -15°45'15,908" 298,46 BLV-V-7608 155°59' 89,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7608 -59°15'21,363" -15°45'18,579" 298,46 BLV-V-7609 172°02' 29,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7609 -59°15'21,224" -15°45'19,541" 298,46 BLV-V-7610 128°15' 96,48 RIO ALEGRE

BLV-V-7610 -59°15'18,679" -15°45'21,485" 298,46 BLV-V-7611 118°43' 127,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7611 -59°15'14,934" -15°45'23,472" 298,46 BLV-V-7612 89°06' 96,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7612 -59°15'11,708" -15°45'23,423" 298,46 BLV-V-7613 66°05' 73,82 RIO ALEGRE

BLV-V-7613 -59°15'09,441" -15°45'22,450" 298,46 BLV-V-7614 111°21' 34,93 RIO ALEGRE

BLV-V-7614 -59°15'08,348" -15°45'22,864" 298,46 BLV-V-7615 155°30' 41,65 RIO ALEGRE

BLV-V-7615 -59°15'07,768" -15°45'24,097" 298,46 BLV-V-7616 178°47' 132,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7616 -59°15'07,674" -15°45'28,395" 298,46 BLV-V-7617 172°19' 139,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7617 -59°15'07,048" -15°45'32,893" 298,46 BLV-V-7618 107°21' 45,75 RIO ALEGRE

BLV-V-7618 -59°15'05,581" -15°45'33,337" 298,46 BLV-V-7619 66°57' 47,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7619 -59°15'04,129" -15°45'32,739" 290,55 BLV-V-7620 17°46' 108,33 RIO ALEGRE

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BLV-V-7620 -59°15'03,018" -15°45'29,383" 291,49 BLV-V-7621 71°28' 33,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7621 -59°15'01,952" -15°45'29,037" 292,07 BLV-V-7622 109°03' 35,31 RIO ALEGRE

BLV-V-7622 -59°15'00,831" -15°45'29,412" 291,09 BLV-V-7623 140°45' 124,38 RIO ALEGRE

BLV-V-7623 -59°14'58,188" -15°45'32,546" 290,42 BLV-V-7624 147°56' 148,88 RIO ALEGRE

BLV-V-7624 -59°14'55,534" -15°45'36,651" 291,49 BLV-V-7625 107°59' 74,84 RIO ALEGRE

BLV-V-7625 -59°14'53,143" -15°45'37,403" 291,11 BLV-V-7626 78°51' 27,67 RIO ALEGRE

BLV-V-7626 -59°14'52,231" -15°45'37,229" 291,06 BLV-V-7627 140°02' 56,78 RIO ALEGRE

BLV-V-7627 -59°14'51,006" -15°45'38,645" 291,71 BLV-V-7628 188°23' 62,8 RIO ALEGRE

BLV-V-7628 -59°14'51,314" -15°45'40,666" 191,97 BLV-V-7629 156°37' 133,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7629 -59°14'49,533" -15°45'44,656" 292,56 BLV-V-7630 175°12' 180,86 RIO ALEGRE

BLV-V-7630 -59°14'49,025" -15°45'50,519" 293,81 BLV-V-7631 157°52' 53,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7631 -59°14'48,348" -15°45'52,131" 294,54 BLV-V-7632 128°50' 141,0 RIO ALEGRE

BLV-V-7632 -59°14'44,659" -15°45'55,008" 294,89 BLV-V-7633 125°38' 78,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7633 -59°14'42,525" -15°45'56,490" 293,66 BLV-V-7634 162°15' 58,9 RIO ALEGRE

BLV-V-7634 -59°14'41,922" -15°45'58,315" 293,75 BLV-V-7635 206°29' 154,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7635 -59°14'44,238" -15°46'02,814" 296,07 BLV-V-7636 197°18' 135,68 RIO ALEGRE

BLV-V-7636 -59°14'45,594" -15°46'07,028" 297,09 BLV-V-7637 237°57' 93,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7637 -59°14'48,247" -15°46'08,636" 297,53 BLV-V-7638 194°29' 56,89 RIO ALEGRE

BLV-V-7638 -59°14'48,725" -15°46'10,428" 298,58 BLV-V-7639 125°37' 68,81 RIO ALEGRE

BLV-V-7639 -59°14'46,846" -15°46'11,732" 297,4 BLV-V-7640 80°03' 76,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7640 -59°14'44,325" -15°46'11,304" 296,45 BLV-V-7641 131°25' 108,25 RIO ALEGRE

BLV-V-7641 -59°14'41,598" -15°46'13,634" 296,12 BLV-V-7642 177°49' 118,37 RIO ALEGRE

BLV-V-7642 -59°14'41,447" -15°46'17,482" 299,44 BLV-V-7643 114°10' 70,57 RIO ALEGRE

BLV-V-7643 -59°14'39,284" -15°46'18,422" 297,19 BLV-V-7644 86°08' 102,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7644 -59°14'35,844" -15°46'18,197" 294,79 BLV-V-O078 64°31' 105,37 RIO ALEGRE

BLV-V-O078 -59°14'32,648" -15°46'16,723" 294,51 BLV-V-O079 48°14' 87,51 RIO ALEGRE

BLV-V-O079 -59°14'30,455" -15°46'14,827" 294,13 BLV-V-O080 20°43' 63,07 RIO ALEGRE

BLV-V-O080 -59°14'29,705" -15°46'12,908" 294,75 BLV-V-O081 00°14' 57,39 RIO ALEGRE

BLV-V-O081 -59°14'29,697" -15°46'11,041" 294,8 BLV-V-O082 13°59' 75,36 RIO ALEGRE

BLV-V-O082 -59°14'29,085" -15°46'08,662" 294,87 BLV-V-O083 43°34' 50,96 RIO ALEGRE

BLV-V-O083 -59°14'27,905" -15°46'07,461" 295,0 BLV-V-O084 83°19' 47,83 RIO ALEGRE

BLV-V-O084 -59°14'26,309" -15°46'07,280" 294,99 BLV-V-O085 133°27' 39,24 RIO ALEGRE

BLV-V-O085 -59°14'25,352" -15°46'08,158" 294,43 BLV-V-O086 160°01' 57,76 RIO ALEGRE

BLV-V-O086 -59°14'24,689" -15°46'09,924" 294,0 BLV-V-O087 172°05' 98,72 RIO ALEGRE

BLV-V-O087 -59°14'24,233" -15°46'13,105" 294,53 BLV-V-7652 188°59' 63,58 RIO ALEGRE

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BLV-V-7652 -59°14'24,567" -15°46'15,148" 294,9 BLV-V-7653 202°07' 159,34 RIO ALEGRE

BLV-V-7653 -59°14'26,583" -15°46'19,950" 295,0 BLV-V-7654 190°17' 127,71 RIO ALEGRE

BLV-V-7654 -59°14'27,349" -15°46'24,038" 296,43 BLV-V-7655 267°06' 123,9 RIO ALEGRE

BLV-V-7655 -59°14'31,506" -15°46'24,241" 296,48 BLV-V-7656 235°19' 83,43 RIO ALEGRE

BLV-V-7656 -59°14'33,811" -15°46'25,785" 296,0 BLV-V-7657 224°42' 208,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7657 -59°14'38,736" -15°46'30,603" 295,08 BLV-V-7658 218°44' 234,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7658 -59°14'43,669" -15°46'36,556" 296,15 BLV-V-7659 183°43' 99,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7659 -59°14'43,886" -15°46'39,785" 297,65 BLV-V-7660 233°14' 218,33 RIO ALEGRE

BLV-V-7660 -59°14'49,762" -15°46'44,036" 297,33 BLV-V-7661 189°08' 184,07 RIO ALEGRE

BLV-V-7661 -59°14'50,745" -15°46'49,948" 299,27 BLV-V-7662 172°54' 277,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7662 -59°14'49,594" -15°46'58,897" 298,83 BLV-V-7663 171°05' 121,35 RIO ALEGRE

BLV-V-7663 -59°14'48,963" -15°47'02,797" 299,7 BLV-V-O088 112°28' 172,76 RIO ALEGRE

BLV-V-O088 -59°14'43,600" -15°47'04,946" 298,13 BLV-V-7665 79°12' 100,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7665 -59°14'40,283" -15°47'04,334" 298,43 BLV-V-7666 138°08' 55,14 RIO ALEGRE

BLV-V-7666 -59°14'39,047" -15°47'05,670" 298,32 BLV-V-O089 162°38' 101,19 RIO ALEGRE

BLV-V-O089 -59°14'38,033" -15°47'08,812" 297,89 BLV-V-O090 208°15' 130,67 RIO ALEGRE

BLV-V-O090 -59°14'40,112" -15°47'12,556" 298,9 BLV-V-O091 226°45' 255,83 RIO ALEGRE

BLV-V-O091 -59°14'46,374" -15°47'18,257" 302,0 BLV-P-9275 201°54' 359,36 RIO ALEGRE

BLV-P-9275 -59°14'50,880" -15°47'29,103" 310,31 BLV-P-9276 199°47' 214,42 RIO ALEGRE

BLV-P-9276 -59°14'53,320" -15°47'35,666" 314,25 BLV-P-9277 241°00' 56,58 RIO ALEGRE

BLV-P-9277 -59°14'54,983" -15°47'36,558" 313,18 BLV-P-9278 199°29' 40,04 RIO ALEGRE

BLV-P-9278 -59°14'55,432" -15°47'37,786" 312,81 BLV-P-9279 125°24' 196,29 RIO ALEGRE

BLV-P-9279 -59°14'50,057" -15°47'41,486" 312,02 BLV-P-9280 154°11' 243,47 RIO ALEGRE

BLV-P-9280 -59°14'46,495" -15°47'48,616" 311,17 BLV-P-9281 193°58' 102,19 RIO ALEGRE

BLV-P-9281 -59°14'47,324" -15°47'51,842" 310,65 BLV-P-9282 182°11' 233,18 RIO ALEGRE

BLV-P-9282 -59°14'47,624" -15°47'59,422" 316,11 BLV-P-9283 136°41' 86,69 RIO ALEGRE

BLV-P-9283 -59°14'45,626" -15°48'01,474" 310,56 BLV-P-9284 110°16' 443,44 RIO ALEGRE

BLV-P-9284 -59°14'31,649" -15°48'06,471" 311,59 BLV-P-9285 154°44' 143,29 RIO ALEGRE

BLV-P-9285 -59°14'29,595" -15°48'10,687" 312,56 BLV-P-9286 173°58' 290,74 RIO ALEGRE

BLV-P-9286 -59°14'28,571" -15°48'20,093" 313,96 BLV-P-9287 190°21' 516,9 RIO ALEGRE

BLV-P-9287 -59°14'31,696" -15°48'36,634" 316,18 BLV-P-9288 273°58' 283,08 RIO ALEGRE

BLV-P-9288 -59°14'41,185" -15°48'35,996" 319,07 BLV-P-9289 300°08' 84,86 RIO ALEGRE

BLV-P-9289 -59°14'43,651" -15°48'34,610" 320,59 BLV-P-9290 276°25' 118,06 RIO ALEGRE

BLV-P-9290 -59°14'47,593" -15°48'34,180" 318,23 BLV-P-9291 246°47' 611,75 RIO ALEGRE

BLV-P-9291 -59°15'06,486" -15°48'42,020" 323,76 BLV-P-9292 260°35' 323,18 RIO ALEGRE

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BLV-P-9292 -59°15'17,199" -15°48'43,740" 329,81 BLV-P-9293 226°01' 242,77 RIO ALEGRE

BLV-P-9293 -59°15'23,070" -15°48'49,223" 318,43 BLV-P-9294 201°50' 333,52 RIO ALEGRE

BLV-P-9294 -59°15'27,239" -15°48'59,294" 321,54 BLV-P-9295 223°31' 187,89 RIO ALEGRE

BLV-P-9295 -59°15'31,587" -15°49'03,726" 321,87 BLV-P-9296 268°56' 459,45 RIO ALEGRE

BLV-P-9296 -59°15'47,023" -15°49'04,003" 324,08 BLV-P-9297 262°40' 372,84 RIO ALEGRE

BLV-P-9297 -59°15'59,449" -15°49'05,550" 325,44 BLV-P-9298 243°20' 328,38 RIO ALEGRE

BLV-P-9298 -59°16'09,311" -15°49'10,342" 327,1 BLV-P-9299 237°06' 566,33 RIO ALEGRE

BLV-P-9299 -59°16'25,292" -15°49'20,345" 333,22 BLV-P-9300 241°17' 218,92 RIO ALEGRE

BLV-P-9300 -59°16'31,744" -15°49'23,766" 331,41 BLV-P-9301 254°39' 362,43 RIO ALEGRE

BLV-P-9301 -59°16'43,489" -15°49'26,884" 333,55 BLV-P-9302 246°19' 283,13 RIO ALEGRE

BLV-P-9302 -59°16'52,202" -15°49'30,583" 335,99 BLV-P-9303 235°09' 386,19 RIO ALEGRE

BLV-P-9303 -59°17'02,852" -15°49'37,762" 340,33 BLV-P-9304 236°47' 353,19 RIO ALEGRE

BLV-P-9304 -59°17'12,782" -15°49'44,055" 340,69 BLV-P-9305 220°59' 322,51 RIO ALEGRE

BLV-P-9305 -59°17'19,891" -15°49'51,974" 340,49 BLV-P-9306 230°59' 162,75 RIO ALEGRE

BLV-P-9306 -59°17'24,141" -15°49'55,306" 343,22 BLV-P-9307 234°31' 43,01 RIO ALEGRE

BLV-P-9307 -59°17'25,318" -15°49'56,118" 342,68 BLV-P-9308 205°20' 81,9 RIO ALEGRE

BLV-P-9308 -59°17'26,496" -15°49'58,526" 342,08 BLV-V-7704 227°36' 241,73 RIO ALEGRE

BLV-V-7704 -59°17'32,496" -15°50'03,827" 342,04 BLV-V-7705 228°29' 242,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7705 -59°17'38,598" -15°50'09,054" 339,68 BLV-V-7706 223°57' 92,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7706 -59°17'40,764" -15°50'11,229" 336,12 BLV-V-7707 217°20' 200,08 RIO ALEGRE

BLV-V-7707 -59°17'44,842" -15°50'16,404" 338,34 BLV-V-7708 269°52' 237,4 RIO ALEGRE

BLV-V-7708 -59°17'52,820" -15°50'16,421" 342,54 BLV-V-7709 323°55' 33,55 RIO ALEGRE

BLV-V-7709 -59°17'53,484" -15°50'15,539" 352,31 BLV-V-7710 343°31' 314,28 RIO ALEGRE

BLV-V-7710 -59°17'56,480" -15°50'05,735" 351,38 BLV-V-7711 326°31' 214,97 RIO ALEGRE

BLV-V-7711 -59°18'00,465" -15°49'59,902" 351,98 BLV-V-7712 252°28' 146,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7712 -59°18'05,154" -15°50'01,335" 386,62 BLV-V-7713 158°33' 205,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7713 -59°18'02,628" -15°50'07,564" 350,85 BLV-V-7714 213°24' 199,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7714 -59°18'06,313" -15°50'12,971" 346,66 BLV-V-7715 222°47' 136,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7715 -59°18'09,440" -15°50'16,241" 348,57 BLV-V-7716 263°58' 110,92 RIO ALEGRE

BLV-V-7716 -59°18'13,147" -15°50'16,620" 357,68 BLV-V-7717 299°40' 97,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7717 -59°18'15,985" -15°50'15,055" 356,98 BLV-V-7718 323°22' 192,09 RIO ALEGRE

BLV-V-7718 -59°18'19,836" -15°50'10,040" 349,8 BLV-V-7719 293°52' 263,64 RIO ALEGRE

BLV-V-7719 -59°18'27,937" -15°50'06,568" 355,35 BLV-V-7720 263°36' 224,34 RIO ALEGRE

BLV-V-7720 -59°18'35,429" -15°50'07,380" 363,72 BLV-V-7721 240°17' 111,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7721 -59°18'38,673" -15°50'09,172" 376,42 BLV-V-7722 244°04' 98,07 RIO ALEGRE

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BLV-V-7722 -59°18'41,637" -15°50'10,567" 376,39 BLV-V-7723 220°49' 42,78 RIO ALEGRE

BLV-V-7723 -59°18'42,577" -15°50'11,620" 380,68 BLV-V-7724 237°24' 48,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7724 -59°18'43,954" -15°50'12,472" 383,67 BLV-V-7725 208°05' 69,13 RIO ALEGRE

BLV-V-7725 -59°18'45,048" -15°50'14,456" 387,3 BLV-V-7726 183°56' 61,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7726 -59°18'45,190" -15°50'16,453" 387,57 BLV-V-7727 158°23' 87,26 RIO ALEGRE

BLV-V-7727 -59°18'44,110" -15°50'19,092" 386,64 BLV-V-7728 125°25' 237,42 RIO ALEGRE

BLV-V-7728 -59°18'37,608" -15°50'23,568" 384,43 BLV-V-7729 147°05' 83,52 RIO ALEGRE

BLV-V-7729 -59°18'36,083" -15°50'25,849" 426,15 BLV-V-7730 188°34' 190,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7730 -59°18'37,039" -15°50'31,988" 429,74 BLV-V-7731 173°08' 208,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7731 -59°18'36,203" -15°50'38,712" 461,98 BLV-V-7732 183°09' 181,37 RIO ALEGRE

BLV-V-7732 -59°18'36,539" -15°50'44,603" 419,74 BLV-V-7733 205°07' 176,08 RIO ALEGRE

BLV-V-7733 -59°18'39,052" -15°50'49,789" 403,42 BLV-V-7734 169°56' 194,94 RIO ALEGRE

BLV-V-7734 -59°18'37,907" -15°50'56,033" 434,11 BLV-V-7735 144°12' 138,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7735 -59°18'35,185" -15°50'59,688" 433,1 BLV-V-7736 190°12' 235,08 RIO ALEGRE

BLV-V-7736 -59°18'36,586" -15°51'07,214" 429,31 BLV-V-7737 175°58' 165,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7737 -59°18'36,194" -15°51'12,596" 441,18 BLV-V-7738 229°28' 138,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7738 -59°18'39,722" -15°51'15,516" 427,33 BLV-V-7739 224°17' 140,93 RIO ALEGRE

BLV-V-7739 -59°18'43,029" -15°51'18,798" 415,9 BLV-V-7740 217°40' 183,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7740 -59°18'46,797" -15°51'23,522" 418,28 BLV-V-7741 153°46' 169,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7741 -59°18'44,285" -15°51'28,459" 431,62 BLV-V-7742 118°53' 166,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7742 -59°18'39,399" -15°51'31,068" 401,84 BLV-V-7743 77°27' 163,57 RIO ALEGRE

BLV-V-7743 -59°18'34,033" -15°51'29,912" 393,68 BLV-V-7744 100°40' 112,33 RIO ALEGRE

BLV-V-7744 -59°18'30,323" -15°51'30,589" 394,51 BLV-V-7745 111°53' 245,92 RIO ALEGRE

BLV-V-7745 -59°18'22,654" -15°51'33,572" 398,27 BLV-V-7746 162°04' 169,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7746 -59°18'20,901" -15°51'38,817" 409,61 BLV-V-7747 175°18' 144,25 RIO ALEGRE

BLV-V-7747 -59°18'20,505" -15°51'43,494" 420,28 BLV-V-7748 218°27' 162,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7748 -59°18'23,898" -15°51'47,629" 423,91 BLV-V-7749 271°39' 135,14 RIO ALEGRE

BLV-V-7749 -59°18'28,438" -15°51'47,502" 439,54 BLV-V-7750 267°57' 202,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7750 -59°18'35,246" -15°51'47,736" 439,21 BLV-V-7751 212°29' 79,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7751 -59°18'36,686" -15°51'49,925" 459,93 BLV-V-7752 154°25' 181,81 RIO ALEGRE

BLV-V-7752 -59°18'34,048" -15°51'55,260" 440,44 BLV-V-7753 144°50' 136,91 RIO ALEGRE

BLV-V-7753 -59°18'31,398" -15°51'58,901" 425,62 BLV-V-7754 189°42' 236,58 RIO ALEGRE

BLV-V-7754 -59°18'32,738" -15°52'06,487" 430,93 BLV-V-7755 180°25' 165,02 RIO ALEGRE

BLV-V-7755 -59°18'32,779" -15°52'11,855" 445,55 BLV-V-7756 183°25' 156,16 RIO ALEGRE

BLV-V-7756 -59°18'33,092" -15°52'16,926" 438,05 BLV-V-7757 199°47' 218,38 RIO ALEGRE

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BLV-V-7757 -59°18'35,578" -15°52'23,610" 434,52 BLV-V-7758 161°24' 197,42 RIO ALEGRE

BLV-V-7758 -59°18'33,462" -15°52'29,697" 444,03 BLV-V-7759 196°41' 259,48 RIO ALEGRE

BLV-V-7759 -59°18'35,968" -15°52'37,782" 444,99 BLV-V-7760 287°36' 294,89 RIO ALEGRE

BLV-V-7760 -59°18'45,415" -15°52'34,879" 438,97 BLV-V-7761 283°19' 167,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7761 -59°18'50,878" -15°52'33,627" 461,48 BLV-V-7762 277°55' 172,79 RIO ALEGRE

BLV-V-7762 -59°18'56,630" -15°52'32,852" 454,7 BLV-V-7763 253°56' 184,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7763 -59°19'02,598" -15°52'34,515" 463,33 BLV-V-7764 188°10' 161,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7764 -59°19'03,368" -15°52'39,706" 446,97 BLV-V-7765 100°27' 340,48 RIO ALEGRE

BLV-V-7765 -59°18'52,114" -15°52'41,716" 445,67 BLV-V-7766 145°28' 155,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7766 -59°18'49,147" -15°52'45,891" 442,15 BLV-V-7767 186°48' 185,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7767 -59°18'49,886" -15°52'51,877" 446,37 BLV-V-7768 215°21' 153,8 RIO ALEGRE

BLV-V-7768 -59°18'52,878" -15°52'55,957" 450,14 BLV-V-7769 196°21' 186,14 RIO ALEGRE

BLV-V-7769 -59°18'54,641" -15°53'01,767" 461,23 BLV-V-7770 182°57' 157,66 RIO ALEGRE

BLV-V-7770 -59°18'54,914" -15°53'06,889" 462,24 BLV-V-7771 181°43' 228,6 RIO ALEGRE

BLV-V-7771 -59°18'55,146" -15°53'14,322" 462,51 BLV-V-7772 168°05' 152,06 RIO ALEGRE

BLV-V-7772 -59°18'54,091" -15°53'19,162" 463,12 BLV-V-7773 192°32' 216,91 RIO ALEGRE

BLV-V-7773 -59°18'55,674" -15°53'26,050" 465,12 BLV-V-7774 202°22' 235,08 RIO ALEGRE

BLV-V-7774 -59°18'58,683" -15°53'33,121" 464,82 BLV-V-7775 259°08' 328,24 RIO ALEGRE

BLV-V-7775 -59°19'09,519" -15°53'35,132" 459,92 BLV-V-7776 246°29' 257,2 RIO ALEGRE

BLV-V-7776 -59°19'17,447" -15°53'38,469" 476,06 BLV-V-7777 203°45' 270,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7777 -59°19'21,115" -15°53'46,534" 486,7 BLV-V-7778 108°21' 429,64 RIO ALEGRE

BLV-V-7778 -59°19'07,408" -15°53'50,936" 477,57 BLV-V-7779 194°30' 263,18 RIO ALEGRE

BLV-V-7779 -59°19'09,625" -15°53'59,224" 527,94 BLV-V-7780 199°18' 240,65 RIO ALEGRE

BLV-V-7780 -59°19'12,300" -15°54'06,612" 487,92 BLV-V-7781 212°56' 299,79 RIO ALEGRE

BLV-V-7781 -59°19'17,779" -15°54'14,797" 480,66 BLV-V-7782 172°36' 381,65 RIO ALEGRE

BLV-V-7782 -59°19'16,128" -15°54'27,109" 511,95 BLV-V-7783 181°37' 295,45 RIO ALEGRE

BLV-V-7783 -59°19'16,411" -15°54'36,716" 489,37 BLV-V-7784 253°09' 219,86 RIO ALEGRE

BLV-V-7784 -59°19'23,485" -15°54'38,788" 487,09 BLV-V-7785 226°00' 355,91 RIO ALEGRE

BLV-V-7785 -59°19'32,092" -15°54'46,830" 507,38 BLV-V-7786 221°28' 428,22 RIO ALEGRE

BLV-V-7786 -59°19'41,626" -15°54'57,267" 522,7 BLV-V-7787 222°42' 376,9 RIO ALEGRE

BLV-V-7787 -59°19'50,219" -15°55'06,277" 519,45 BLV-V-7788 254°12' 412,67 RIO ALEGRE

BLV-V-7788 -59°20'03,568" -15°55'09,932" 521,96 BLV-V-7789 280°29' 244,28 RIO ALEGRE

BLV-V-7789 -59°20'11,643" -15°55'08,486" 535,95 BLV-V-7790 240°19' 161,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7790 -59°20'16,349" -15°55'11,081" 533,23 BLV-V-7791 292°43' 194,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7791 -59°20'22,372" -15°55'08,641" 516,35 BLV-V-7792 331°25' 271,16 RIO ALEGRE

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BLV-V-7792 -59°20'26,733" -15°55'00,895" 512,99 BLV-V-7793 258°52' 234,28 RIO ALEGRE

BLV-V-7793 -59°20'34,461" -15°55'02,365" 550,01 BLV-V-7794 244°16' 176,73 RIO ALEGRE

BLV-V-7794 -59°20'39,813" -15°55'04,861" 550,79 BLV-V-7795 206°41' 269,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7795 -59°20'43,884" -15°55'12,694" 550,98 BLV-V-7796 184°10' 276,58 RIO ALEGRE

BLV-V-7796 -59°20'44,562" -15°55'21,667" 551,02 BLV-V-7797 245°30' 237,04 RIO ALEGRE

BLV-V-7797 -59°20'51,814" -15°55'24,863" 551,06 BLV-V-7798 270°31' 294,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7798 -59°21'01,703" -15°55'24,775" 548,59 BLV-V-7799 231°40' 250,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7799 -59°21'08,323" -15°55'29,837" 585,44 BLV-V-7800 166°33' 186,29 RIO ALEGRE

BLV-V-7800 -59°21'06,868" -15°55'35,731" 591,91 BLV-V-7801 169°17' 181,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7801 -59°21'05,737" -15°55'41,520" 589,35 BLV-V-7802 169°56' 191,54 RIO ALEGRE

BLV-V-7802 -59°21'04,612" -15°55'47,655" 580,0 BLV-V-7803 175°20' 210,32 RIO ALEGRE

BLV-V-7803 -59°21'04,038" -15°55'54,474" 571,79 BLV-V-7804 237°57' 334,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7804 -59°21'13,577" -15°56'00,249" 575,8 BLV-V-7805 232°40' 284,47 RIO ALEGRE

BLV-V-7805 -59°21'21,182" -15°56'05,860" 611,47 BLV-V-7806 181°54' 227,18 RIO ALEGRE

BLV-V-7806 -59°21'21,436" -15°56'13,246" 604,83 BLV-V-7807 252°38' 174,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7807 -59°21'27,036" -15°56'14,939" 623,49 BLV-V-7808 211°23' 346,78 RIO ALEGRE

BLV-V-7808 -59°21'33,108" -15°56'24,569" 635,33 BLV-V-7809 236°57' 323,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7809 -59°21'42,222" -15°56'30,305" 630,65 BLV-V-7810 141°47' 368,93 RIO ALEGRE

BLV-V-7810 -59°21'34,550" -15°56'39,735" 632,1 BLV-V-7811 224°42' 309,1 RIO ALEGRE

BLV-V-7811 -59°21'41,861" -15°56'46,881" 620,01 BLV-V-7812 242°30' 299,82 RIO ALEGRE

BLV-V-7812 -59°21'50,804" -15°56'51,382" 616,91 BLV-V-7813 209°46' 240,75 RIO ALEGRE

BLV-V-7813 -59°21'54,823" -15°56'58,180" 625,79 BLV-V-7814 225°18' 324,9 RIO ALEGRE

BLV-V-7814 -59°22'02,590" -15°57'05,612" 619,38 BLV-V-7815 159°42' 168,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7815 -59°22'00,627" -15°57'10,750" 649,87 BLV-V-7816 189°46' 149,98 RIO ALEGRE

BLV-V-7816 -59°22'01,483" -15°57'15,558" 625,53 BLV-V-7817 145°09' 151,02 RIO ALEGRE

BLV-V-7817 -59°21'58,582" -15°57'19,590" 637,05 BLV-V-7818 89°32' 205,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7818 -59°21'51,666" -15°57'19,537" 641,27 BLV-V-7819 122°21' 132,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7819 -59°21'47,913" -15°57'21,838" 652,31 BLV-V-7820 211°40' 119,41 RIO ALEGRE

BLV-V-7820 -59°21'50,021" -15°57'25,144" 651,16 BLV-V-7821 225°38' 105,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7821 -59°21'52,558" -15°57'27,544" 634,97 BLV-V-7822 244°49' 275,54 RIO ALEGRE

BLV-V-7822 -59°22'00,943" -15°57'31,356" 637,69 BLV-V-7823 227°36' 177,17 RIO ALEGRE

BLV-V-7823 -59°22'05,343" -15°57'35,241" 648,64 BLV-V-7824 277°10' 215,82 RIO ALEGRE

BLV-V-7824 -59°22'12,543" -15°57'34,365" 650,51 BLV-V-7825 271°38' 80,75 RIO ALEGRE

BLV-V-7825 -59°22'15,257" -15°57'34,290" 655,83 BLV-V-7826 218°36' 198,38 RIO ALEGRE

BLV-V-7826 -59°22'19,419" -15°57'39,333" 659,02 BLV-V-7827 181°27' 182,7 RIO ALEGRE

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BLV-V-7827 -59°22'19,575" -15°57'45,274" 658,94 BLV-V-7828 209°15' 210,88 RIO ALEGRE

BLV-V-7828 -59°22'23,040" -15°57'51,259" 653,3 BLV-V-7829 155°22' 142,95 RIO ALEGRE

BLV-V-7829 -59°22'21,037" -15°57'55,486" 673,85 BLV-V-7830 116°18' 120,63 RIO ALEGRE

BLV-V-7830 -59°22'17,401" -15°57'57,225" 667,14 BLV-V-7831 144°29' 88,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7831 -59°22'15,680" -15°57'59,558" 665,63 BLV-V-7832 231°47' 267,18 RIO ALEGRE

BLV-V-7832 -59°22'22,740" -15°58'04,933" 665,33 BLV-V-7833 222°43' 339,54 RIO ALEGRE

BLV-V-7833 -59°22'30,487" -15°58'13,046" 667,59 BLV-V-7834 275°43' 296,88 RIO ALEGRE

BLV-V-7834 -59°22'40,420" -15°58'12,082" 673,01 BLV-V-7835 240°43' 317,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7835 -59°22'49,733" -15°58'17,131" 689,86 BLV-V-7836 255°41' 265,84 RIO ALEGRE

BLV-V-7836 -59°22'58,395" -15°58'19,267" 687,36 BLV-V-7837 192°17' 124,25 RIO ALEGRE

BLV-V-7837 -59°22'59,284" -15°58'23,216" 697,82 BLV-V-7838 155°53' 186,18 RIO ALEGRE

BLV-V-7838 -59°22'56,727" -15°58'28,744" 680,74 BLV-V-7839 164°00' 142,21 RIO ALEGRE

BLV-V-7839 -59°22'55,409" -15°58'33,191" 370,84 BLV-V-7840 217°31' 111,1 RIO ALEGRE

BLV-V-7840 -59°22'57,685" -15°58'36,057" 681,8 BLV-V-7841 222°57' 150,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7841 -59°23'01,127" -15°58'39,632" 669,65 BLV-V-7842 221°12' 150,75 RIO ALEGRE

BLV-V-7842 -59°23'04,467" -15°58'43,321" 678,83 BLV-V-7843 238°40' 174,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7843 -59°23'09,472" -15°58'46,267" 692,15 BLV-V-7844 228°35' 167,02 RIO ALEGRE

BLV-V-7844 -59°23'13,684" -15°58'49,861" 696,65 BLV-V-7845 208°25' 151,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7845 -59°23'16,104" -15°58'54,186" 691,86 BLV-V-7846 199°06' 196,64 RIO ALEGRE

BLV-V-7846 -59°23'18,269" -15°59'00,230" 698,53 BLV-V-7847 146°09' 154,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7847 -59°23'15,385" -15°59'04,392" 725,7 BLV-V-7848 199°04' 61,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7848 -59°23'16,064" -15°59'06,291" 740,45 BLV-V-7849 260°48' 48,08 RIO ALEGRE

BLV-V-7849 -59°23'17,660" -15°59'06,541" 745,63 BLV-V-7850 270°39' 131,0 RIO ALEGRE

BLV-V-7850 -59°23'22,065" -15°59'06,492" 733,6 BLV-V-7851 267°56' 235,43 RIO ALEGRE

BLV-V-7851 -59°23'29,977" -15°59'06,767" 701,14 BLV-V-7852 286°15' 251,25 RIO ALEGRE

BLV-V-7852 -59°23'38,088" -15°59'04,478" 705,18 BLV-V-7853 237°30' 261,16 RIO ALEGRE

BLV-V-7853 -59°23'45,496" -15°59'09,041" 717,36 BLV-V-7854 144°05' 192,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7854 -59°23'41,699" -15°59'14,113" 722,15 BLV-V-7855 129°03' 194,64 RIO ALEGRE

BLV-V-7855 -59°23'36,616" -15°59'18,102" 710,07 BLV-V-7856 183°09' 16,72 RIO ALEGRE

BLV-V-7856 -59°23'36,647" -15°59'18,645" 723,98 BLV-V-7857 211°37' 112,97 RIO ALEGRE

BLV-V-7857 -59°23'38,639" -15°59'21,774" 723,04 BLV-V-7858 271°52' 32,07 RIO ALEGRE

BLV-V-7858 -59°23'39,717" -15°59'21,740" 713,14 BLV-V-7859 303°53' 277,39 RIO ALEGRE

BLV-V-7859 -59°23'47,460" -15°59'16,708" 712,37 BLV-V-7860 249°26' 198,01 RIO ALEGRE

BLV-V-7860 -59°23'53,695" -15°59'18,969" 726,49 BLV-V-7861 218°28' 224,12 RIO ALEGRE

BLV-V-7861 -59°23'58,385" -15°59'24,676" 732,51 BLV-V-7862 216°22' 238,89 RIO ALEGRE

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BLV-V-7862 -59°24'03,149" -15°59'30,933" 729,2 BLV-V-7863 169°37' 221,62 RIO ALEGRE

BLV-V-7863 -59°24'01,806" -15°59'38,024" 735,64 BLV-V-7864 209°57' 115,6 RIO ALEGRE

BLV-V-7864 -59°24'03,747" -15°59'41,282" 735,15 BLV-V-7865 263°59' 358,23 RIO ALEGRE

BLV-V-7865 -59°24'15,728" -15°59'42,500" 733,97 BLV-V-7866 272°09' 122,42 RIO ALEGRE

BLV-V-7866 -59°24'19,842" -15°59'42,350" 739,06 BLV-V-7867 254°23' 146,65 RIO ALEGRE

BLV-V-7867 -59°24'24,592" -15°59'43,633" 737,76 BLV-V-7868 163°15' 245,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7868 -59°24'22,211" -15°59'51,292" 737,96 BLV-V-7869 173°01' 144,57 RIO ALEGRE

BLV-V-7869 -59°24'21,621" -15°59'55,960" 744,77 BLV-V-7870 212°05' 109,26 RIO ALEGRE

BLV-V-7870 -59°24'23,573" -15°59'58,971" 747,11 BLV-V-7871 205°06' 289,19 RIO ALEGRE

BLV-V-7871 -59°24'27,700" -16°00'07,489" 747,58 BLV-V-7872 194°17' 94,76 RIO ALEGRE

BLV-V-7872 -59°24'28,487" -16°00'10,476" 763,05 BLV-V-7873 150°35' 71,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7873 -59°24'27,302" -16°00'12,510" 769,25 BLV-V-7874 62°21' 280,96 RIO ALEGRE

BLV-V-7874 -59°24'18,931" -16°00'08,271" 763,85 BLV-V-7875 86°16' 103,52 RIO ALEGRE

BLV-V-7875 -59°24'15,457" -16°00'08,052" 755,34 BLV-V-7876 110°33' 49,1 RIO ALEGRE

BLV-V-7876 -59°24'13,911" -16°00'08,613" 758,52 BLV-V-7877 165°39' 42,71 RIO ALEGRE

BLV-V-7877 -59°24'13,555" -16°00'09,959" 761,49 BLV-V-7878 182°39' 47,46 RIO ALEGRE

BLV-V-7878 -59°24'13,629" -16°00'11,501" 760,14 BLV-V-7879 221°54' 284,95 RIO ALEGRE

BLV-V-7879 -59°24'20,029" -16°00'18,400" 759,46 BLV-V-7880 219°29' 299,03 RIO ALEGRE

BLV-V-7880 -59°24'26,424" -16°00'25,907" 758,8 BLV-V-7881 181°19' 237,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7881 -59°24'26,609" -16°00'33,637" 772,9 BLV-V-7882 113°17' 136,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7882 -59°24'22,389" -16°00'35,394" 761,92 BLV-V-7883 186°12' 235,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7883 -59°24'23,244" -16°00'42,997" 767,86 BLV-V-7884 181°26' 195,61 RIO ALEGRE

BLV-V-7884 -59°24'23,410" -16°00'49,358" 769,66 BLV-V-7885 150°41' 177,41 RIO ALEGRE

BLV-V-7885 -59°24'20,489" -16°00'54,390" 773,46 BLV-V-7886 135°47' 168,45 RIO ALEGRE

BLV-V-7886 -59°24'16,539" -16°00'58,318" 773,47 BLV-V-7887 129°30' 146,35 RIO ALEGRE

BLV-V-7887 -59°24'12,741" -16°01'01,346" 774,51 BLV-V-7888 134°55' 145,5 RIO ALEGRE

BLV-V-7888 -59°24'09,276" -16°01'04,688" 774,41 BLV-V-7889 156°34' 154,85 RIO ALEGRE

BLV-V-7889 -59°24'07,206" -16°01'09,310" 778,3 BLV-V-7890 197°48' 109,27 RIO ALEGRE

BLV-V-7890 -59°24'08,330" -16°01'12,694" 783,23 BLV-V-7891 213°30' 139,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7891 -59°24'10,914" -16°01'16,468" 783,44 BLV-V-7892 233°55' 220,15 RIO ALEGRE

BLV-V-7892 -59°24'16,899" -16°01'20,684" 786,12 BLV-V-7893 231°50' 214,89 RIO ALEGRE

BLV-V-7893 -59°24'22,582" -16°01'25,003" 792,65 BLV-V-7894 185°34' 127,11 RIO ALEGRE

BLV-V-7894 -59°24'22,997" -16°01'29,118" 798,49 BLV-V-7895 184°49' 172,31 RIO ALEGRE

BLV-V-7895 -59°24'23,485" -16°01'34,703" 801,76 BLV-V-7896 185°19' 198,01 RIO ALEGRE

BLV-V-7896 -59°24'24,104" -16°01'41,116" 804,16 BLV-V-7897 185°22' 136,6 RIO ALEGRE

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BLV-V-7897 -59°24'24,534" -16°01'45,540" 807,88 BLV-V-7898 182°36' 283,25 RIO ALEGRE

BLV-V-7898 -59°24'24,967" -16°01'54,744" 811,09 BLV-V-7899 189°23' 208,27 RIO ALEGRE

BLV-V-7899 -59°24'26,111" -16°02'01,428" 518,4 BLV-V-7900 236°41' 168,93 RIO ALEGRE

BLV-V-7900 -59°24'30,860" -16°02'04,445" 815,96 BLV-V-7901 238°10' 153,7 RIO ALEGRE

BLV-V-7901 -59°24'35,253" -16°02'07,081" 819,13 BLV-V-7902 191°50' 170,09 RIO ALEGRE

BLV-V-7902 -59°24'36,427" -16°02'12,496" 825,74 BLV-V-7903 189°34' 133,22 RIO ALEGRE

BLV-V-7903 -59°24'37,172" -16°02'16,769" 824,77 BLV-V-7904 219°05' 91,57 RIO ALEGRE

BLV-V-7904 -59°24'39,114" -16°02'19,081" 828,43 BLV-V-7905 258°34' 107,95 RIO ALEGRE

BLV-V-7905 -59°24'42,673" -16°02'19,777" 829,8 BLV-V-7906 281°58' 110,81 RIO ALEGRE

BLV-V-7906 -59°24'46,319" -16°02'19,029" 830,38 BLV-V-7907 229°40' 235,96 RIO ALEGRE

BLV-V-7907 -59°24'52,370" -16°02'23,996" 838,12 BLV-V-7908 231°03' 183,66 RIO ALEGRE

BLV-V-7908 -59°24'57,175" -16°02'27,751" 839,21 BLV-V-7909 230°30' 160,79 RIO ALEGRE

BLV-V-7909 -59°25'01,349" -16°02'31,077" 843,61 BLV-V-7910 193°39' 88,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7910 -59°25'02,055" -16°02'33,886" 850,26 BLV-V-7911 223°49' 142,24 RIO ALEGRE

BLV-V-7911 -59°25'05,368" -16°02'37,224" 849,07 BLV-V-7912 228°57' 184,41 RIO ALEGRE

BLV-V-7912 -59°25'10,047" -16°02'41,162" 851,26 BLV-V-7913 237°03' 181,28 RIO ALEGRE

BLV-V-7913 -59°25'15,164" -16°02'44,369" 855,4 BLV-V-7914 241°07' 228,51 RIO ALEGRE

BLV-V-7914 -59°25'21,895" -16°02'47,958" 857,29 BLV-V-7915 241°08' 177,94 RIO ALEGRE

BLV-V-7915 -59°25'27,137" -16°02'50,752" 864,72 BLV-V-7916 246°13' 155,6 RIO ALEGRE

BLV-V-7916 -59°25'31,927" -16°02'52,792" 866,38 BLV-V-7917 249°12' 128,53 RIO ALEGRE

BLV-V-7917 -59°25'35,969" -16°02'54,276" 870,79 BLV-V-7918 252°38' 122,72 RIO ALEGRE

BLV-V-7918 -59°25'39,909" -16°02'55,467" 875,98 BLV-V-7919 238°24' 120,87 RIO ALEGRE

BLV-V-7919 -59°25'43,372" -16°02'57,527" 879,56 BLV-V-7920 236°06' 145,76 RIO ALEGRE

BLV-V-7920 -59°25'47,442" -16°03'00,171" 884,01 BLV-V-7921 224°23' 81,58 RIO ALEGRE

BLV-V-7921 -59°25'49,362" -16°03'02,067" 886,57 BLV-V-7922 264°19' 49,77 RIO ALEGRE

BLV-V-7922 -59°25'51,028" -16°03'02,227" 887,77 BLV-V-7923 256°10' 176,06 RIO ALEGRE

BLV-V-7923 -59°25'56,779" -16°03'03,595" 889,05 BLV-V-7924 256°38' 315,58 RIO ALEGRE

BLV-V-7924 -59°26'07,107" -16°03'05,968" 895,99 BLV-V-7925 232°20' 242,42 RIO ALEGRE

BLV-V-7925 -59°26'13,563" -16°03'10,785" 910,19 BLV-V-7926 218°19' 220,49 RIO ALEGRE

BLV-V-7926 -59°26'18,163" -16°03'16,411" 931,67 BLV-V-7927 196°51' 204,57 RIO ALEGRE

BLV-V-7927 -59°26'20,159" -16°03'22,779" 940,63 BLV-V-7928 220°55' 129,69 RIO ALEGRE

BLV-V-7928 -59°26'23,017" -16°03'25,966" 946,78 BLV-V-7929 233°17' 136,13 RIO ALEGRE

BLV-V-7929 -59°26'26,688" -16°03'28,613" 957,14 BLV-V-7930 257°41' 117,36 RIO ALEGRE

BLV-V-7930 -59°26'30,545" -16°03'29,427" 965,37 BLV-V-7931 272°27' 139,28 RIO ALEGRE

BLV-V-7931 -59°26'35,226" -16°03'29,233" 968,43 BLV-V-7932 264°52' 270,89 RIO ALEGRE

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BLV-V-7932 -59°26'44,302" -16°03'30,020" 974,82 BLV-V-7933 294°09' 430,74 RIO ALEGRE

BLV-V-7933 -59°26'57,522" -16°03'24,285" 983,82 BLV-V-7934 18°12' 439,92 RIO ALEGRE

BLV-V-7934 -59°26'52,898" -16°03'10,692" 1009,83 BLV-V-7935 18°55' 306,37 SERRA

BLV-V-7935 -59°26'49,557" -16°03'01,265" 1048,91 BLV-V-7936 16°50' 237,51 SERRA

BLV-V-7936 -59°26'47,242" -16°02'53,871" 1002,38 BLV-V-7937 02°35' 297,75 SERRA

BLV-V-7937 -59°26'46,790" -16°02'44,196" 980,75 BLV-V-7938 339°54' 307,66 SERRA

BLV-V-7938 -59°26'50,346" -16°02'34,798" 930,99 BLV-V-7939 23°21' 240,08 SERRA

BLV-V-7939 -59°26'47,144" -16°02'27,629" 914,69 BLV-V-7940 337°37' 168,89 SERRA

BLV-V-7940 -59°26'49,306" -16°02'22,549" 913,78 BLV-V-7941 352°00' 394,65 SERRA

BLV-V-7941 -59°26'51,153" -16°02'09,837" 933,29 BLV-V-7942 351°47' 535,43 SERRA

BLV-V-7942 -59°26'53,723" -16°01'52,599" 907,51 BLV-V-7943 351°29' 227,76 SERRA

BLV-V-7943 -59°26'54,857" -16°01'45,272" 932,8 BLV-V-7944 318°01' 345,27 SERRA

BLV-V-7944 -59°27'02,624" -16°01'36,923" 964,64 BLV-V-7945 315°06' 219,87 SERRA

BLV-V-7945 -59°27'07,843" -16°01'31,856" 976,89 BLV-V-7946 312°02' 405,28 SERRA

BLV-V-7946 -59°27'17,966" -16°01'23,028" 985,67 BLV-V-7947 311°06' 234,53 SERRA

BLV-V-7947 -59°27'23,910" -16°01'18,013" 1017,81 BLV-V-7948 338°36' 132,0 SERRA

BLV-V-7948 -59°27'25,529" -16°01'14,015" 999,02 BLV-V-7949 54°08' 222,19 SERRA

BLV-V-7949 -59°27'19,472" -16°01'09,782" 977,7 BLV-V-7950 48°41' 177,92 SERRA

BLV-V-7950 -59°27'14,977" -16°01'05,962" 975,08 BLV-V-7951 56°59' 154,99 SERRA

BLV-V-7951 -59°27'10,606" -16°01'03,215" 911,18 BLV-V-7952 38°05' 141,52 SERRA

BLV-V-7952 -59°27'07,670" -16°00'59,592" 906,66 BLV-V-7953 358°22' 165,43 SERRA

BLV-V-7953 -59°27'07,827" -16°00'54,213" 951,33 BLV-V-7954 22°38' 203,24 SERRA

BLV-V-7954 -59°27'05,195" -16°00'48,112" 942,7 BLV-V-7955 32°12' 170,67 SERRA

BLV-V-7955 -59°27'02,135" -16°00'43,415" 919,58 BLV-V-7956 11°30' 158,22 SERRA

BLV-V-7956 -59°27'01,073" -16°00'38,372" 919,85 BLV-V-7957 304°05' 186,16 SERRA

BLV-V-7957 -59°27'06,258" -16°00'34,978" 865,39 BLV-V-7958 277°48' 186,59 SERRA

BLV-V-7958 -59°27'12,475" -16°00'34,154" 822,95 BLV-V-7959 323°55' 309,45 SERRA

BLV-V-7959 -59°27'18,603" -16°00'26,018" 813,49 BLV-V-7960 06°35' 289,16 SERRA

BLV-V-7960 -59°27'17,488" -16°00'16,674" 806,94 BLV-V-7961 54°52' 175,29 SERRA

BLV-V-7961 -59°27'12,666" -16°00'13,394" 807,3 BLV-V-7962 15°01' 146,74 SERRA

BLV-V-7962 -59°27'11,387" -16°00'08,784" 801,31 BLV-V-7963 322°58' 91,91 SERRA

BLV-V-7963 -59°27'13,248" -16°00'06,397" 799,31 BLV-V-7964 306°41' 136,89 SERRA

BLV-V-7964 -59°27'16,939" -16°00'03,736" 797,37 BLV-V-7965 276°38' 147,98 SERRA

BLV-V-7965 -59°27'21,882" -16°00'03,179" 795,67 BLV-V-7966 232°52' 242,71 SERRA

BLV-V-7966 -59°27'28,390" -16°00'07,944" 796,34 BLV-V-7967 236°59' 274,18 SERRA

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BLV-V-7967 -59°27'36,122" -16°00'12,803" 799,03 BLV-V-7968 233°18' 299,54 SERRA

BLV-V-7968 -59°27'44,199" -16°00'18,626" 813,05 BLV-V-7969 218°28' 205,02 SERRA

BLV-V-7969 -59°27'48,489" -16°00'23,847" 805,07 BLV-V-7970 206°43' 323,84 SERRA

BLV-V-7970 -59°27'53,386" -16°00'33,256" 800,03 BLV-V-7971 216°20' 187,16 SERRA

BLV-V-7971 -59°27'57,116" -16°00'38,160" 792,16 BLV-V-7972 137°06' 187,11 SERRA

BLV-V-7972 -59°27'52,833" -16°00'42,619" 790,82 BLV-V-7973 143°48' 214,9 SERRA

BLV-V-7973 -59°27'48,566" -16°00'48,261" 789,42 BLV-V-7974 145°24' 166,03 SERRA

BLV-V-7974 -59°27'45,396" -16°00'52,707" 794,69 BLV-V-7975 163°01' 228,98 SERRA

BLV-V-7975 -59°27'43,148" -16°00'59,831" 801,92 BLV-V-7976 196°11' 61,75 SERRA

BLV-V-7976 -59°27'43,727" -16°01'01,760" 813,36 BLV-V-7977 250°35' 144,36 SERRA

BLV-V-7977 -59°27'48,306" -16°01'03,321" 816,4 BLV-V-7978 227°15' 168,39 SERRA

BLV-V-7978 -59°27'52,466" -16°01'07,038" 813,65 BLV-V-7979 198°20' 152,64 SERRA

BLV-V-7979 -59°27'54,081" -16°01'11,751" 784,24 BLV-V-7980 209°55' 189,48 SERRA

BLV-V-7980 -59°27'57,260" -16°01'17,093" 766,56 BLV-V-7981 223°34' 126,31 SERRA

BLV-V-7981 -59°28'00,188" -16°01'20,070" 756,06 BLV-V-7982 198°23' 277,39 SERRA

BLV-V-7982 -59°28'03,132" -16°01'28,632" 745,93 BLV-V-7983 190°37' 174,41 SERRA

BLV-V-7983 -59°28'04,214" -16°01'34,208" 730,63 BLV-V-7984 215°15' 82,71 SERRA

BLV-V-7984 -59°28'05,820" -16°01'36,405" 717,02 BLV-V-7985 211°06' 70,55 SERRA

BLV-V-7985 -59°28'07,046" -16°01'38,370" 711,76 BLV-V-7986 200°21' 115,88 SERRA

BLV-V-7986 -59°28'08,402" -16°01'41,904" 710,32 BLV-V-7987 162°41' 74,93 SERRA

BLV-V-7987 -59°28'07,652" -16°01'44,231" 703,17 BLV-V-7988 143°34' 81,57 SERRA

BLV-V-7988 -59°28'06,023" -16°01'46,366" 696,4 BLV-V-7989 232°59' 88,24 SERRA

BLV-V-7989 -59°28'08,393" -16°01'48,094" 674,46 BLV-V-7990 262°49' 46,48 SERRA

BLV-V-7990 -59°28'09,944" -16°01'48,283" 630,37 BLV-V-7991 285°56' 108,56 SERRA

BLV-V-7991 -59°28'13,455" -16°01'47,313" 631,43 BLV-V-7992 292°40' 266,97 SERRA

BLV-V-7992 -59°28'21,741" -16°01'43,966" 674,92 BLV-V-7993 297°04' 235,64 SERRA

BLV-V-7993 -59°28'28,798" -16°01'40,477" 706,73 BLV-V-7994 327°37' 119,28 SERRA

BLV-V-7994 -59°28'30,946" -16°01'37,200" 709,55 BLV-V-7995 301°17' 130,92 SERRA

BLV-V-7995 -59°28'34,709" -16°01'34,988" 744,41 BLV-V-7996 280°40' 256,2 SERRA

BLV-V-7996 -59°28'43,177" -16°01'33,444" 696,32 BLV-V-7997 309°49' 120,69 SERRA

BLV-V-7997 -59°28'46,295" -16°01'30,930" 693,29 BLV-V-7998 289°22' 113,93 SERRA

BLV-V-7998 -59°28'49,910" -16°01'29,701" 788,27 BLV-V-7999 268°25' 68,62 SERRA

BLV-V-7999 -59°28'52,217" -16°01'29,762" 802,98 BLV-V-8000 285°47' 205,13 SERRA

BLV-V-8000 -59°28'58,856" -16°01'27,946" 772,94 BLV-V-8001 305°20' 131,17 SERRA

BLV-V-8001 -59°29'02,455" -16°01'25,478" 689,3 BLV-V-8002 43°21' 178,27 SERRA

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BLV-V-8002 -59°28'58,338" -16°01'21,262" 608,28 BLV-V-8003 97°51' 185,31 SERRA

BLV-V-8003 -59°28'52,164" -16°01'22,087" 724,23 BLV-V-8004 63°59' 108,35 SERRA

BLV-V-8004 -59°28'48,889" -16°01'20,541" 809,39 BLV-V-8005 22°59' 89,2 SERRA

BLV-V-8005 -59°28'47,717" -16°01'17,870" 827,23 BLV-V-8006 347°52' 47,73 SERRA

BLV-V-8006 -59°28'48,054" -16°01'16,352" 827,49 BLV-V-8007 263°42' 208,91 SERRA

BLV-V-8007 -59°28'55,038" -16°01'17,097" 832,65 BLV-V-8008 280°59' 141,96 SERRA

BLV-V-8008 -59°28'59,725" -16°01'16,217" 812,81 BLV-V-8009 273°21' 226,65 SERRA

BLV-V-8009 -59°29'07,335" -16°01'15,785" 819,48 BLV-V-8010 285°49' 162,18 SERRA

BLV-V-8010 -59°29'12,583" -16°01'14,347" 772,84 BLV-V-8011 286°44' 183,09 SERRA

BLV-V-8011 -59°29'18,480" -16°01'12,632" 793,93 BLV-V-8012 297°38' 182,42 SERRA

BLV-V-8012 -59°29'23,915" -16°01'09,879" 800,01 BLV-V-8013 275°04' 82,77 SERRA

BLV-V-8013 -59°29'26,688" -16°01'09,641" 809,96 BLV-V-8014 312°37' 49,75 SERRA

BLV-V-8014 -59°29'27,919" -16°01'08,545" 767,94 BLV-V-8015 299°29' 97,84 SERRA

BLV-V-8015 -59°29'30,783" -16°01'06,978" 766,54 BLV-V-8016 336°33' 67,25 SERRA

BLV-V-8016 -59°29'31,683" -16°01'04,971" 725,74 BLV-V-8017 347°32' 65,2 SERRA

BLV-V-8017 -59°29'32,156" -16°01'02,900" 714,09 BLV-V-8018 41°18' 39,0 SERRA

BLV-V-8018 -59°29'31,290" -16°01'01,947" 701,79 BLV-V-8019 95°38' 48,85 SERRA

BLV-V-8019 -59°29'29,655" -16°01'02,103" 617,2 BLV-V-8020 116°49' 124,91 SERRA

BLV-V-8020 -59°29'25,906" -16°01'03,937" 592,61 BLV-V-8021 120°45' 139,36 SERRA

BLV-V-8021 -59°29'21,878" -16°01'06,255" 580,69 BLV-V-8022 53°02' 93,53 SERRA

BLV-V-8022 -59°29'19,364" -16°01'04,426" 589,18 BLV-V-8023 15°00' 102,64 SERRA

BLV-V-8023 -59°29'18,470" -16°01'01,201" 559,96 BLV-V-8024 90°39' 42,31 SERRA

BLV-V-8024 -59°29'17,047" -16°01'01,217" 543,23 BLV-V-8025 59°05' 64,59 SERRA

BLV-V-8025 -59°29'15,183" -16°01'00,138" 532,94 BLV-V-8026 42°33' 82,42 SERRA

BLV-V-8026 -59°29'13,308" -16°00'58,163" 536,5 BLV-V-8027 84°47' 61,68 SERRA

BLV-V-8027 -59°29'11,242" -16°00'57,981" 564,35 BLV-V-8028 101°10' 58,1 SERRA

BLV-V-8028 -59°29'09,325" -16°00'58,347" 566,78 BLV-V-8029 116°02' 44,47 SERRA

BLV-V-8029 -59°29'07,981" -16°00'58,982" 587,4 BLV-V-8030 88°04' 46,62 SERRA

BLV-V-8030 -59°29'06,414" -16°00'58,931" 596,39 BLV-V-8031 52°56' 82,94 SERRA

BLV-V-8031 -59°29'04,188" -16°00'57,305" 650,65 BLV-V-8032 71°36' 239,56 SERRA

BLV-V-8032 -59°28'56,542" -16°00'54,847" 640,56 BLV-V-8033 95°23' 154,97 SERRA

BLV-V-8033 -59°28'51,353" -16°00'55,320" 753,6 BLV-V-8034 94°54' 171,86 SERRA

BLV-V-8034 -59°28'45,594" -16°00'55,799" 772,15 BLV-V-8035 108°12' 84,32 SERRA

BLV-V-8035 -59°28'42,900" -16°00'56,656" 801,21 BLV-V-8036 107°55' 128,51 SERRA

BLV-V-8036 -59°28'38,788" -16°00'57,943" 823,42 BLV-V-8037 347°41' 56,45 SERRA

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BLV-V-8037 -59°28'39,193" -16°00'56,149" 851,91 BLV-V-8038 301°56' 69,31 SERRA

BLV-V-8038 -59°28'41,171" -16°00'54,956" 851,7 BLV-V-8039 308°15' 104,12 SERRA

BLV-V-8039 -59°28'43,921" -16°00'52,859" 840,26 BLV-V-8040 295°22' 86,16 SERRA

BLV-V-8040 -59°28'46,539" -16°00'51,658" 827,74 BLV-V-8041 283°32' 75,97 SERRA

BLV-V-8041 -59°28'49,023" -16°00'51,079" 820,3 BLV-V-8042 297°14' 70,97 SERRA

BLV-V-8042 -59°28'51,145" -16°00'50,022" 812,25 BLV-V-8043 282°55' 179,71 SERRA

BLV-V-8043 -59°28'57,036" -16°00'48,715" 805,11 BLV-V-8044 304°35' 163,13 SERRA

BLV-V-8044 -59°29'01,553" -16°00'45,703" 786,22 BLV-V-8045 313°08' 134,79 SERRA

BLV-V-8045 -59°29'04,861" -16°00'42,705" 788,07 BLV-V-8046 354°20' 134,14 SERRA

BLV-V-8046 -59°29'05,306" -16°00'38,363" 802,12 BLV-V-8047 06°15' 70,33 SERRA

BLV-V-8047 -59°29'05,048" -16°00'36,089" 846,24 BLV-V-8048 340°34' 62,92 SERRA

BLV-V-8048 -59°29'05,752" -16°00'34,159" 859,77 BLV-V-8049 12°00' 64,72 SERRA

BLV-V-8049 -59°29'05,299" -16°00'32,100" 859,93 BLV-V-8050 58°52' 124,49 SERRA

BLV-V-8050 -59°29'01,715" -16°00'30,007" 851,16 BLV-V-8051 329°04' 32,29 SERRA

BLV-V-8051 -59°29'02,273" -16°00'29,106" 352,3 BLV-V-8052 294°57' 118,39 SERRA

BLV-V-8052 -59°29'05,883" -16°00'27,481" 858,13 BLV-V-8053 346°57' 98,02 SERRA

BLV-V-8053 -59°29'06,627" -16°00'24,375" 837,11 BLV-V-8054 331°56' 74,83 SERRA

BLV-V-8054 -59°29'07,811" -16°00'22,227" 839,39 BLV-V-8055 336°43' 104,18 SERRA

BLV-V-8055 -59°29'09,195" -16°00'19,114" 832,65 BLV-V-8056 353°05' 64,04 SERRA

BLV-V-8056 -59°29'09,454" -16°00'17,046" 824,0 BLV-V-8057 316°54' 140,68 SERRA

BLV-V-8057 -59°29'12,686" -16°00'13,704" 825,25 BLV-V-8058 305°13' 156,7 SERRA

BLV-V-8058 -59°29'16,991" -16°00'10,764" 800,76 BLV-V-8059 343°11' 288,43 SERRA

BLV-V-8059 -59°29'19,797" -16°00'01,783" 757,39 BLV-V-8060 10°22' 251,16 SERRA

BLV-V-8060 -59°29'18,275" -15°59'53,747" 832,12 BLV-V-8061 01°48' 107,93 SERRA

BLV-V-8061 -59°29'18,160" -15°59'50,238" 812,8 BLV-V-8062 33°01' 75,13 SERRA

BLV-V-8062 -59°29'16,783" -15°59'48,189" 565,49 BLV-V-8063 61°16' 267,17 SERRA

BLV-V-8063 -59°29'08,903" -15°59'44,013" 561,41 BLV-V-8064 43°54' 145,19 SERRA

BLV-V-8064 -59°29'05,517" -15°59'40,610" 729,76 BLV-V-8065 338°58' 65,24 SERRA

BLV-V-8065 -59°29'06,304" -15°59'38,629" 827,71 BLV-V-8066 324°51' 110,54 SERRA

BLV-V-8066 -59°29'08,444" -15°59'35,689" 449,87 BLV-V-8067 343°50' 535,81 SERRA

BLV-V-8067 -59°29'13,459" -15°59'18,948" 724,55 BLV-V-8068 304°05' 230,61 SERRA

BLV-V-8068 -59°29'19,882" -15°59'14,744" 421,06 BLV-V-8069 303°22' 133,24 SERRA

BLV-V-8069 -59°29'23,624" -15°59'12,360" 412,93 BLV-V-8070 300°42' 219,92 SERRA

BLV-V-8070 -59°29'29,983" -15°59'08,707" 422,61 BLV-V-8071 306°42' 201,46 SERRA

BLV-V-8071 -59°29'35,414" -15°59'04,789" 409,26 BLV-V-8072 301°59' 183,23 SERRA

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BLV-V-8072 -59°29'40,640" -15°59'01,631" 394,44 BLV-V-8073 303°28' 148,48 SERRA

BLV-V-8073 -59°29'44,805" -15°58'58,967" 936,64 BLV-V-8074 297°14' 222,37 SERRA

BLV-V-8074 -59°29'51,453" -15°58'55,655" 396,89 BLV-V-8075 296°58' 191,15 SERRA

BLV-V-8075 -59°29'57,182" -15°58'52,835" 377,18 BLV-V-8076 296°40' 188,29 SERRA

BLV-V-8076 -59°30'02,840" -15°58'50,085" 374,8 BLV-V-8077 304°11' 110,55 SERRA

BLV-V-8077 -59°30'05,915" -15°58'48,064" 375,3 BLV-V-5193 255°36' 80,8 SERRA

BLV-V-5193 -59°30'08,179" -15°58'48,626" 333,86 BLV-V-8079 298°44' 132,74 SERRA

BLV-V-8079 -59°30'12,040" -15°58'46,577" 358,76 BLV-V-8080 270°41' 150,75 SERRA

BLV-V-8080 -59°30'17,109" -15°58'46,518" 355,94 BLV-V-8081 296°35' 102,88 SERRA

BLV-V-8081 -59°30'20,203" -15°58'45,020" 348,42 BLV-V-8082 309°31' 139,21 SERRA

BLV-V-8082 -59°30'23,814" -15°58'42,138" 345,1 BLV-V-8083 297°42' 151,37 SERRA

BLV-V-8083 -59°30'28,321" -15°58'39,849" 342,2 BLV-V-8084 304°48' 99,05 SERRA

BLV-V-8084 -59°30'31,056" -15°58'38,010" 344,52 BLV-V-8085 294°14' 112,52 SERRA

BLV-V-8085 -59°30'34,506" -15°58'36,507" 347,21 BLV-V-8086 333°35' 127,74 SERRA

BLV-V-8086 -59°30'36,416" -15°58'32,785" 344,73 BLV-M-3366 293°48' 148,93 SERRA

BLV-M-3366 -59°30'40,997" -15°58'30,829" 361,723 BLV-V-8088 281°34' 1520,68 SERRA

BLV-V-8088 -59°31'31,093" -15°58'20,896" 342,02 BLV-V-8089 23°49' 964,78 SERRA

BLV-V-8089 -59°31'17,992" -15°57'52,184" 393,29 BLV-P-5512 80°24' 412,4 SERRA

BLV-P-5512 -59°31'04,457" -15°57'49,972" 318,49 BLV-P-5513 34°55' 479,88 SERRA

BLV-P-5513 -59°30'55,192" -15°57'37,134" 318,49 BLV-M-3194 322°50' 42,89 SERRA

BLV-M-3194 -59°30'56,127" -15°57'35,940" 329,58 BLV-P-5514 326°56' 133,88 SERRA

BLV-P-5514 -59°30'58,583" -15°57'32,290" 340,12 BLV-P-5515 271°19' 406,31 SERRA

BLV-P-5515 -59°31'12,242" -15°57'31,985" 378,86 BLV-P-5516 49°42' 501,42 SERRA

BLV-P-5516 -59°30'59,381" -15°57'21,438" 339,51 BLV-M-3591 09°17' 223,31 SERRA

BLV-M-3591 -59°30'58,168" -15°57'14,268" 324,91 BLV-P-5517 328°43' 188,43 SERRA

BLV-P-5517 -59°31'01,457" -15°57'09,029" 331,02 BLV-M-3653 28°37' 163,26 SERRA

BLV-M-3653 -59°30'58,826" -15°57'04,368" 330,1 BLV-P-5518 30°53' 73,7 SERRA

BLV-P-5518 -59°30'57,554" -15°57'02,310" 323,92 BLV-V-8100 268°34' 388,8 SERRA

BLV-V-8100 -59°31'10,623" -15°57'02,625" 343,12 BLV-M-4157 346°30' 94,35 SERRA

BLV-M-4157 -59°31'11,363" -15°56'59,641" 352,54 BLV-M-2682 294°23' 294,28 SERRA

BLV-M-2682 -59°31'20,375" -15°56'55,686" 357,74 BLV-P-5519 222°58' 409,72 SERRA

BLV-P-5519 -59°31'29,766" -15°57'05,437" 394,98 BLV-P-5520 207°09' 266,25 SERRA

BLV-P-5520 -59°31'33,853" -15°57'13,143" 390,28 BLV-P-5521 194°08' 450,27 SERRA

BLV-P-5521 -59°31'37,550" -15°57'27,347" 401,27 BLV-P-5522 301°19' 195,7 SERRA

BLV-P-5522 -59°31'43,171" -15°57'24,037" 408,42 BLV-P-5523 318°08' 501,04 SERRA

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BLV-P-5523 -59°31'54,411" -15°57'11,896" 406,71 BLV-P-5524 00°16' 620,87 SERRA

BLV-P-5524 -59°31'54,308" -15°56'51,699" 357,82 BLV-P-5525 295°13' 338,34 SERRA

BLV-P-5525 -59°32'04,599" -15°56'47,008" 382,14 BLV-P-5526 293°19' 328,24 SERRA

BLV-P-5526 -59°32'14,734" -15°56'42,781" 375,31 BLV-P-5527 271°57' 338,34 SERRA

BLV-P-5527 -59°32'26,103" -15°56'42,405" 363,69 BLV-M-2941 228°06' 304,29 SERRA

BLV-M-2941 -59°32'33,719" -15°56'49,015" 352,3 BLV-M-2831 198°44' 490,35 SERRA

BLV-M-2831 -59°32'39,016" -15°57'04,121" 338,22 BLV-M-2973 185°09' 54,51 SERRA

BLV-M-2973 -59°32'39,181" -15°57'05,887" 338,5 BLV-M-9290 204°36' 52,58 SERRA

BLV-M-9290 -59°32'39,915" -15°57'07,438" 334,61 BLV-M-9289 136°38' 627,26 SERRA

BLV-M-9289 -59°32'25,437" -15°57'22,268" 349,88 BLV-V-O093 136°24' 492,94 SERRA

BLV-V-O093 -59°32'14,007" -15°57'33,883" 346,27 BLV-M-4333 153°14' 788,09 SERRA

BLV-M-4333 -59°32'02,074" -15°57'56,775" 343,81 BLV-M-4358 219°44' 132,47 SERRA

BLV-M-4358 -59°32'04,920" -15°58'00,087" 339,27 BLV-P-5532 248°56' 299,36 SERRA

BLV-P-5532 -59°32'14,314" -15°58'03,587" 359,41 BLV-V-8115 248°32' 117,9 SERRA

BLV-V-8115 -59°32'18,004" -15°58'04,990" 304,21 BLV-M-4074 213°10' 239,38 SERRA

BLV-M-4074 -59°32'22,527" -15°58'11,683" 354,43 BLV-M-4189 209°05' 277,52 SERRA

BLV-M-4189 -59°32'27,045" -15°58'19,540" 379,55 BLV-M-4080 240°21' 367,94 SERRA

BLV-M-4080 -59°32'37,761" -15°58'25,438" 348,14 BLV-M-4049 216°44' 376,59 SERRA

BLV-M-4049 -59°32'45,365" -15°58'35,289" 336,95 BLV-V-O446 153°57' 397,44 SERRA

BLV-V-O446 -59°32'39,494" -15°58'46,909" 324,32 BLV-M-3666 92°34' 329,32 SERRA

BLV-M-3666 -59°32'28,596" -15°58'47,384" 383,87 BLV-M-4351 164°37' 365,4 SERRA

BLV-M-4351 -59°32'25,321" -15°58'58,909" 367,81 BLV-M-3858 206°46' 189,22 SERRA

BLV-M-3858 -59°32'28,177" -15°59'04,386" 341,69 BLV-M-4352 178°27' 237,53 SERRA

BLV-M-4352 -59°32'27,961" -15°59'12,130" 349,67 BLV-M-4357 200°19' 209,32 SERRA

BLV-M-4357 -59°32'30,405" -15°59'18,514" 354,73 BLV-M-3830 207°07' 253,76 SERRA

BLV-M-3830 -59°32'34,293" -15°59'25,858" 346,57 BLV-M-9286 225°50' 621,54 SERRA

BLV-M-9286 -59°32'49,289" -15°59'39,944" 346,59 BLV-M-3107 189°23' 289,44 SERRA

BLV-M-3107 -59°32'50,877" -15°59'49,227" 360,01 BLV-M-3687 203°16' 1295,84 SERRA

BLV-M-3687 -59°33'08,097" -16°00'27,941" 393,52 BLV-M-9296 190°28' 335,86 SERRA

BLV-M-9296 -59°33'10,155" -16°00'38,709" 377,31 BLV-P-5553 179°33' 345,69 SERRA

BLV-P-5553 -59°33'10,064" -16°00'49,966" 373,78 BLV-P-5554 186°39' 239,36 SERRA

BLV-P-5554 -59°33'10,997" -16°00'57,700" 349,69 BLV-P-5555 112°55' 261,38 SERRA

BLV-P-5555 -59°33'02,900" -16°01'01,012" 364,31 BLV-P-5556 99°27' 203,09 SERRA

BLV-P-5556 -59°32'56,162" -16°01'02,098" 355,33 BLV-P-5557 103°38' 294,13 SERRA

BLV-P-5557 -59°32'46,548" -16°01'04,354" 351,59 BLV-P-5558 75°12' 150,33 SERRA

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BLV-P-5558 -59°32'41,659" -16°01'03,106" 367,34 BLV-P-5559 60°10' 288,08 SERRA

BLV-P-5559 -59°32'33,253" -16°00'58,445" 362,13 BLV-P-5560 340°49' 272,15 SERRA

BLV-P-5560 -59°32'36,260" -16°00'50,083" 398,8 BLV-P-5561 317°21' 259,07 SERRA

BLV-P-5561 -59°32'42,163" -16°00'43,884" 458,71 BLV-P-5562 31°06' 374,0 SERRA

BLV-P-5562 -59°32'35,663" -16°00'33,468" 426,65 BLV-P-5563 19°50' 326,34 SERRA

BLV-P-5563 -59°32'31,938" -16°00'23,482" 411,87 BLV-P-5564 17°04' 610,24 SERRA

BLV-P-5564 -59°32'25,914" -16°00'04,505" 417,33 BLV-P-5565 03°55' 463,05 SERRA

BLV-P-5565 -59°32'24,849" -15°59'49,477" 440,31 BLV-P-5566 41°47' 532,61 SERRA

BLV-P-5566 -59°32'12,911" -15°59'36,560" 476,68 BLV-P-5567 87°43' 354,57 SERRA

BLV-P-5567 -59°32'00,996" -15°59'36,101" 518,43 BLV-P-5568 137°10' 276,89 SERRA

BLV-P-5568 -59°31'54,667" -15°59'42,708" 463,07 BLV-P-5569 144°10' 232,29 SERRA

BLV-P-5569 -59°31'50,095" -15°59'48,835" 490,8 BLV-P-5570 96°38' 649,28 SERRA

BLV-P-5570 -59°31'28,405" -15°59'51,275" 407,64 BLV-P-5571 89°45' 374,35 SERRA

BLV-P-5571 -59°31'15,815" -15°59'51,222" 396,25 BLV-P-5572 104°10' 201,82 SERRA

BLV-P-5572 -59°31'09,234" -15°59'52,829" 424,47 BLV-P-5573 193°04' 375,29 SERRA

BLV-P-5573 -59°31'12,088" -16°00'04,721" 397,29 BLV-P-5574 252°14' 357,95 SERRA

BLV-P-5574 -59°31'23,553" -16°00'08,273" 390,07 BLV-P-5575 234°11' 413,71 SERRA

BLV-P-5575 -59°31'34,837" -16°00'16,147" 391,84 BLV-P-5576 211°39' 233,83 SERRA

BLV-P-5576 -59°31'38,964" -16°00'22,622" 415,06 BLV-P-5577 191°03' 521,81 SERRA

BLV-P-5577 -59°31'42,332" -16°00'39,281" 452,21 BLV-P-5578 186°12' 253,9 SERRA

BLV-P-5578 -59°31'43,256" -16°00'47,492" 420,9 BLV-P-5579 172°13' 253,91 SERRA

BLV-P-5579 -59°31'42,101" -16°00'55,676" 423,65 BLV-P-5586 205°24' 562,64 SERRA

BLV-P-5586 -59°31'50,220" -16°01'12,209" 371,94 BLV-P-5587 167°46' 317,66 SERRA

BLV-P-5587 -59°31'47,956" -16°01'22,308" 340,57 BLV-P-5588 76°54' 258,53 SERRA

BLV-P-5588 -59°31'39,486" -16°01'20,403" 387,57 BLV-P-5589 148°29' 465,58 SERRA

BLV-P-5589 -59°31'31,302" -16°01'33,316" 334,87 BLV-P-5590 59°57' 405,08 SERRA

BLV-P-5590 -59°31'19,507" -16°01'26,719" 334,6 BLV-P-5591 126°42' 465,27 SERRA

BLV-P-5591 -59°31'06,961" -16°01'35,767" 343,04 BLV-P-5592 191°06' 138,19 SERRA

BLV-P-5592 -59°31'07,857" -16°01'40,178" 344,88 BLV-P-5593 139°16' 152,36 SERRA

BLV-P-5593 -59°31'04,513" -16°01'43,934" 348,43 BLV-P-5594 86°20' 115,79 SERRA

BLV-P-5594 -59°31'00,626" -16°01'43,694" 342,97 BLV-P-5595 86°05' 127,6 SERRA

BLV-P-5595 -59°30'56,344" -16°01'43,411" 344,08 BLV-P-5596 249°47' 214,17 SERRA

BLV-P-5596 -59°31'03,105" -16°01'45,817" 343,44 BLV-P-5597 276°09' 279,25 SERRA

BLV-P-5597 -59°31'12,444" -16°01'44,842" 336,6 BLV-P-5598 299°30' 248,17 SERRA

BLV-P-5598 -59°31'19,709" -16°01'40,866" 332,16 BLV-P-5599 294°44' 146,45 SERRA

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BLV-P-5599 -59°31'24,183" -16°01'38,872" 349,87 BLV-P-5600 268°26' 785,47 SERRA

BLV-P-5600 -59°31'50,594" -16°01'39,563" 321,18 BLV-P-5601 236°55' 290,71 SERRA

BLV-P-5601 -59°31'58,789" -16°01'44,723" 341,33 BLV-P-5602 246°01' 303,54 SERRA

BLV-P-5602 -59°32'08,118" -16°01'48,736" 371,35 BLV-V-8190 238°49' 185,23 SERRA

BLV-V-8190 -59°32'13,449" -16°01'51,855" 380,0 BLV-V-8191 191°08' 195,16 SERRA

BLV-V-8191 -59°32'14,718" -16°01'58,084" 390,69 BLV-V-8192 172°29' 231,3 SERRA

BLV-V-8192 -59°32'13,702" -16°02'05,544" 382,06 BLV-V-8193 180°00' 338,73 SERRA

BLV-V-8193 -59°32'13,702" -16°02'16,563" 364,32 BLV-V-8194 215°16' 366,61 SERRA

BLV-V-8194 -59°32'20,824" -16°02'26,299" 387,57 BLV-V-8195 183°08' 300,85 SERRA

BLV-V-8195 -59°32'21,380" -16°02'36,071" 410,8 BLV-V-8196 210°37' 139,68 SERRA

BLV-V-8196 -59°32'23,774" -16°02'39,981" 353,91 BLV-V-8197 313°31' 273,5 SERRA

BLV-V-8197 -59°32'30,444" -16°02'33,853" 367,03 BLV-V-8198 222°34' 139,79 SERRA

BLV-V-8198 -59°32'33,625" -16°02'37,202" 404,67 BLV-V-8199 192°36' 480,44 SERRA

BLV-V-8199 -59°32'37,152" -16°02'52,454" 394,87 BLV-V-8200 177°45' 320,07 SERRA

BLV-V-8200 -59°32'36,730" -16°03'02,858" 348,03 BLV-V-8201 256°39' 195,65 SERRA

BLV-V-8201 -59°32'43,134" -16°03'04,327" 388,57 BLV-V-8202 227°45' 313,64 SERRA

BLV-V-8202 -59°32'50,945" -16°03'11,186" 423,2 BLV-V-8203 199°18' 239,38 SERRA

BLV-V-8203 -59°32'53,608" -16°03'18,535" 440,65 BLV-V-8204 223°52' 361,89 SERRA

BLV-V-8204 -59°33'02,047" -16°03'27,020" 498,84 BLV-V-8205 205°17' 335,8 SERRA

BLV-V-8205 -59°33'06,872" -16°03'36,897" 432,71 BLV-V-8206 193°45' 466,58 SERRA

BLV-V-8206 -59°33'10,607" -16°03'51,639" 397,28 BLV-V-8207 181°20' 254,66 SERRA

BLV-V-8207 -59°33'10,807" -16°03'59,921" 367,72 BLV-V-8208 242°57' 299,76 SERRA

BLV-V-8208 -59°33'19,790" -16°04'04,353" 408,75 BLV-V-8209 193°57' 290,04 SERRA

BLV-V-8209 -59°33'22,145" -16°04'13,509" 414,46 BLV-V-8210 172°13' 374,94 SERRA

BLV-V-8210 -59°33'20,439" -16°04'25,594" 354,22 BLV-V-8211 218°57' 232,62 SERRA

BLV-V-8211 -59°33'25,360" -16°04'31,478" 371,25 BLV-V-8212 196°48' 409,08 SERRA

BLV-V-8212 -59°33'29,340" -16°04'44,217" 359,14 BLV-V-8213 185°01' 376,23 SERRA

BLV-V-8213 -59°33'30,448" -16°04'56,409" 379,19 BLV-V-8214 193°15' 179,86 SERRA

BLV-V-8214 -59°33'31,836" -16°05'02,104" 378,47 BLV-V-8215 177°10' 134,38 SERRA

BLV-V-8215 -59°33'31,613" -16°05'06,470" 374,61 BLV-V-8216 177°10' 71,16 SERRA

BLV-V-8216 -59°33'31,495" -16°05'08,782" 370,75 BLV-V-8217 205°59' 31,33 SERRA

BLV-V-8217 -59°33'31,957" -16°05'09,698" 374,83 BLV-V-8218 233°04' 74,05 SERRA

BLV-V-8218 -59°33'33,949" -16°05'11,145" 368,96 BLV-V-8219 292°11' 149,51 SERRA

BLV-V-8219 -59°33'38,607" -16°05'09,308" 387,95 BLV-V-8220 236°03' 177,03 SERRA

BLV-V-8220 -59°33'43,548" -16°05'12,524" 403,37 BLV-V-8221 215°38' 117,48 SERRA

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BLV-V-8221 -59°33'45,851" -16°05'15,630" 396,01 BLV-V-8222 259°01' 224,63 SERRA

BLV-V-8222 -59°33'53,271" -16°05'17,021" 427,24 BLV-V-8223 281°25' 185,03 SERRA

BLV-V-8223 -59°33'59,373" -16°05'15,828" 426,88 BLV-V-8224 319°42' 108,16 SERRA

BLV-V-8224 -59°34'01,726" -16°05'13,144" 446,65 BLV-V-8225 339°51' 97,11 SERRA

BLV-V-8225 -59°34'02,851" -16°05'10,178" 520,04 BLV-V-8226 22°07' 243,8 SERRA

BLV-V-8226 -59°33'59,762" -16°05'02,831" 567,64 BLV-V-8227 10°33' 275,77 SERRA

BLV-V-8227 -59°33'58,063" -16°04'54,012" 501,33 BLV-V-8228 03°07' 214,46 SERRA

BLV-V-8228 -59°33'57,670" -16°04'47,046" 506,21 BLV-V-8229 327°21' 152,13 SERRA

BLV-V-8229 -59°34'00,431" -16°04'42,879" 506,69 BLV-V-8230 309°02' 122,88 SERRA

BLV-V-8230 -59°34'03,642" -16°04'40,361" 498,38 BLV-V-8231 265°39' 166,09 SERRA

BLV-V-8231 -59°34'09,214" -16°04'40,770" 535,22 BLV-V-8232 254°38' 124,87 SERRA

BLV-V-8232 -59°34'13,265" -16°04'41,846" 490,88 BLV-V-8233 310°20' 220,38 SERRA

BLV-V-8233 -59°34'18,916" -16°04'37,205" 477,42 BLV-V-8234 295°35' 198,4 SERRA

BLV-V-8234 -59°34'24,936" -16°04'34,417" 512,97 BLV-V-8235 272°47' 249,22 SERRA

BLV-V-8235 -59°34'33,311" -16°04'34,023" 463,65 BLV-V-8236 299°39' 288,79 SERRA

BLV-V-8236 -59°34'41,754" -16°04'29,374" 390,31 BLV-V-8237 316°14' 237,79 SERRA

BLV-V-8237 -59°34'47,287" -16°04'23,787" 409,51 BLV-P-5652 203°32' 96,51 SERRA

BLV-P-5652 -59°34'48,584" -16°04'26,665" 415,46 BLV-P-5653 190°43' 143,33 SERRA

BLV-P-5653 -59°34'49,482" -16°04'31,246" 441,46 BLV-P-5654 222°24' 105,68 SERRA

BLV-P-5654 -59°34'51,880" -16°04'33,784" 435,69 BLV-P-5655 212°02' 70,1 SERRA

BLV-P-5655 -59°34'53,131" -16°04'35,717" 444,52 BLV-P-5656 225°35' 135,54 SERRA

BLV-P-5656 -59°34'56,389" -16°04'38,802" 447,22 BLV-P-5657 204°07' 132,97 SERRA

BLV-P-5657 -59°34'58,217" -16°04'42,750" 408,98 BLV-V-8244 143°40' 479,77 SERRA

BLV-V-8244 -59°34'48,655" -16°04'55,324" 511,7 BLV-V-8245 159°35' 667,06 SERRA

BLV-V-8245 -59°34'40,831" -16°05'15,662" 398,44 BLV-P-5664 228°45' 580,48 SERRA

BLV-P-5664 -59°34'55,516" -16°05'28,112" 464,86 BLV-P-5665 225°53' 348,03 SERRA

BLV-P-5665 -59°35'03,924" -16°05'35,992" 412,79 BLV-P-5666 188°33' 208,78 SERRA

BLV-P-5666 -59°35'04,969" -16°05'42,708" 408,49 BLV-P-5667 232°21' 347,65 SERRA

BLV-P-5667 -59°35'14,231" -16°05'49,616" 370,93 BLV-P-5668 180°18' 937,76 SERRA

BLV-P-5668 -59°35'14,399" -16°06'20,121" 408,74 BLV-P-5669 181°58' 591,95 SERRA

BLV-P-5669 -59°35'15,084" -16°06'39,366" 334,78 BLV-P-5670 155°45' 282,35 SERRA

BLV-P-5670 -59°35'11,183" -16°06'47,741" 333,1 BLV-P-5671 100°46' 392,45 SERRA

BLV-P-5671 -59°34'58,209" -16°06'50,126" 359,36 BLV-P-5672 63°11' 220,44 SERRA

BLV-P-5672 -59°34'51,588" -16°06'46,892" 374,49 BLV-P-5673 71°33' 177,93 SERRA

BLV-P-5673 -59°34'45,908" -16°06'45,061" 381,64 BLV-P-5674 13°48' 140,87 SERRA

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BLV-P-5674 -59°34'44,776" -16°06'40,611" 399,8 BLV-P-5675 10°51' 232,7 SERRA

BLV-P-5675 -59°34'43,300" -16°06'33,177" 396,58 BLV-P-5676 46°29' 176,13 SERRA

BLV-P-5676 -59°34'39,002" -16°06'29,232" 425,25 BLV-P-5677 84°55' 296,82 SERRA

BLV-P-5677 -59°34'29,053" -16°06'28,379" 396,09 BLV-P-5678 62°20' 372,6 SERRA

BLV-P-5678 -59°34'17,947" -16°06'22,754" 401,1 BLV-P-5679 206°15' 387,14 SERRA

BLV-P-5679 -59°34'23,709" -16°06'34,049" 410,69 BLV-P-5680 203°39' 110,79 SERRA

BLV-P-5680 -59°34'25,205" -16°06'37,350" 429,64 BLV-P-5681 228°35' 279,8 SERRA

BLV-P-5681 -59°34'32,267" -16°06'43,370" 397,21 BLV-P-5682 192°33' 889,13 SERRA

BLV-P-5682 -59°34'38,770" -16°07'11,602" 368,55 BLV-P-5683 93°50' 279,89 SERRA

BLV-P-5683 -59°34'29,372" -16°07'12,211" 402,14 BLV-P-5684 65°49' 262,46 SERRA

BLV-P-5684 -59°34'21,314" -16°07'08,715" 394,79 BLV-P-5685 62°42' 364,83 SERRA

BLV-P-5685 -59°34'10,404" -16°07'03,272" 395,2 BLV-P-5686 194°59' 195,04 SERRA

BLV-P-5686 -59°34'12,101" -16°07'09,401" 398,45 BLV-P-5687 227°58' 198,48 SERRA

BLV-P-5687 -59°34'17,063" -16°07'13,723" 377,59 BLV-P-5688 204°45' 252,61 SERRA

BLV-P-5688 -59°34'20,623" -16°07'21,185" 381,04 BLV-P-5689 130°12' 179,12 SERRA

BLV-P-5689 -59°34'16,020" -16°07'24,947" 411,88 BLV-P-5690 221°10' 109,86 SERRA

BLV-P-5690 -59°34'18,454" -16°07'27,637" 408,21 BLV-P-5691 181°44' 104,72 SERRA

BLV-P-5691 -59°34'18,561" -16°07'31,042" 398,33 BLV-P-5692 169°07' 155,23 SERRA

BLV-P-5692 -59°34'17,576" -16°07'36,001" 385,61 BLV-P-5693 258°57' 214,14 SERRA

BLV-P-5693 -59°34'24,649" -16°07'37,336" 365,31 BLV-P-5694 285°56' 252,45 SERRA

BLV-P-5694 -59°34'32,818" -16°07'35,080" 354,41 BLV-P-5695 219°12' 195,42 SERRA

BLV-P-5695 -59°34'36,975" -16°07'40,006" 382,07 BLV-P-5696 198°18' 238,74 SERRA

BLV-P-5696 -59°34'39,499" -16°07'47,379" 356,11 BLV-P-5697 127°15' 141,8 SERRA

BLV-P-5697 -59°34'35,701" -16°07'50,172" 372,08 BLV-P-5698 170°07' 263,95 SERRA

BLV-P-5698 -59°34'34,177" -16°07'58,631" 359,73 BLV-P-5699 318°47' 389,11 SERRA

BLV-P-5699 -59°34'42,804" -16°07'49,108" 355,34 BLV-P-5700 315°13' 297,42 SERRA

BLV-P-5700 -59°34'49,853" -16°07'42,239" 373,64 BLV-P-5701 322°09' 224,86 SERRA

BLV-P-5701 -59°34'54,496" -16°07'36,463" 361,91 BLV-P-5702 277°31' 302,7 SERRA

BLV-P-5702 -59°35'04,595" -16°07'35,173" 386,81 BLV-P-5703 281°14' 269,63 SERRA

BLV-P-5703 -59°35'13,495" -16°07'33,464" 378,06 BLV-P-5704 226°07' 96,7 SERRA

BLV-P-5704 -59°35'15,841" -16°07'35,644" 377,7 BLV-P-5705 230°10' 137,15 SERRA

BLV-P-5705 -59°35'19,386" -16°07'38,501" 373,82 BLV-P-5706 358°27' 336,21 SERRA

BLV-P-5706 -59°35'19,690" -16°07'27,568" 353,64 BLV-P-5707 322°45' 1088,6 SERRA

BLV-P-5707 -59°35'41,857" -16°06'59,374" 343,61 BLV-P-5708 271°28' 548,35 SERRA

BLV-P-5708 -59°36'00,304" -16°06'58,917" 334,49 BLV-P-5709 274°02' 303,83 SERRA

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BLV-P-5709 -59°36'10,503" -16°06'58,221" 330,67 BLV-P-5710 220°03' 211,98 SERRA

BLV-P-5710 -59°36'15,094" -16°07'03,499" 346,17 BLV-P-5711 195°45' 123,71 SERRA

BLV-P-5711 -59°36'16,225" -16°07'07,372" 356,82 BLV-P-5712 269°42' 116,73 SERRA

BLV-P-5712 -59°36'20,153" -16°07'07,391" 347,95 BLV-P-5713 263°00' 168,49 SERRA

BLV-P-5713 -59°36'25,781" -16°07'08,058" 348,45 BLV-P-5714 271°51' 283,52 SERRA

BLV-P-5714 -59°36'35,317" -16°07'07,760" 335,8 BLV-P-5715 225°46' 158,55 SERRA

BLV-P-5715 -59°36'39,141" -16°07'11,357" 344,16 BLV-P-5716 292°00' 133,84 SERRA

BLV-P-5716 -59°36'43,317" -16°07'09,726" 339,83 BLV-P-5717 228°02' 261,04 SERRA

BLV-P-5717 -59°36'49,849" -16°07'15,404" 339,23 A9M-M-1573 170°11' 1073,13 SERRA

A9M-M-1573 -59°36'43,702" -16°07'49,804" 382,73 BLV-M-4440 147°39' 683,94 SERRA

BLV-M-4440 -59°36'31,388" -16°08'08,601" 400,99 BLV-V-8302 148°58' 123,59 SERRA

BLV-V-8302 -59°36'29,244" -16°08'12,046" 389,79 BLV-P-5718 149°00' 56,62 SERRA

BLV-P-5718 -59°36'28,263" -16°08'13,625" 394,23 BLV-M-3365 154°16' 75,35 SERRA

BLV-M-3365 -59°36'27,162" -16°08'15,833" 393,19 BLV-V-8305 152°03' 271,03 SERRA

BLV-V-8305 -59°36'22,888" -16°08'23,622" 378,7 BLV-P-5719 152°04' 124,08 SERRA

BLV-P-5719 -59°36'20,932" -16°08'27,188" 379,44 BLV-P-5720 142°48' 422,79 SERRA

BLV-P-5720 -59°36'12,330" -16°08'38,144" 366,13 BLV-V-8308 111°05' 104,81 SERRA

BLV-V-8308 -59°36'09,039" -16°08'39,371" 373,59 BLV-P-5721 111°04' 41,97 SERRA

BLV-P-5721 -59°36'07,721" -16°08'39,862" 383,65 BLV-V-8310 142°35' 115,39 SERRA

BLV-V-8310 -59°36'05,362" -16°08'42,844" 378,54 BLV-P-5722 142°35' 111,2 SERRA

BLV-P-5722 -59°36'03,088" -16°08'45,717" 381,39 BLV-V-8312 127°05' 71,86 SERRA

BLV-V-8312 -59°36'01,159" -16°08'47,127" 385,13 BLV-P-5723 127°05' 161,39 SERRA

BLV-P-5723 -59°35'56,826" -16°08'50,293" 378,29 BLV-V-8314 144°40' 175,17 SERRA

BLV-V-8314 -59°35'53,417" -16°08'54,942" 352,74 BLV-M-3150 144°41' 93,96 SERRA

BLV-M-3150 -59°35'51,589" -16°08'57,436" 374,42 BLV-P-5724 137°45' 189,9 SERRA

BLV-P-5724 -59°35'47,292" -16°09'02,009" 374,58 BLV-P-5725 142°25' 274,98 SERRA

BLV-P-5725 -59°35'41,649" -16°09'09,099" 377,23 BLV-P-5726 165°13' 207,32 SERRA

BLV-P-5726 -59°35'39,869" -16°09'15,620" 377,92 BLV-P-5727 167°05' 125,36 SERRA

BLV-P-5727 -59°35'38,927" -16°09'19,595" 388,26 BLV-P-5728 131°48' 155,41 SERRA

BLV-P-5728 -59°35'35,028" -16°09'22,965" 404,5 BLV-P-5729 120°17' 241,11 SERRA

BLV-P-5729 -59°35'28,021" -16°09'26,922" 417,28 BLV-P-5730 142°34' 216,14 SERRA

BLV-P-5730 -59°35'23,599" -16°09'32,505" 422,69 BLV-P-5731 133°50' 180,31 SERRA

BLV-P-5731 -59°35'19,222" -16°09'36,568" 433,17 BLV-P-5732 114°17' 196,78 SERRA

BLV-P-5732 -59°35'13,185" -16°09'39,201" 449,95 BLV-P-5733 173°28' 223,86 SERRA

BLV-P-5733 -59°35'12,328" -16°09'46,436" 421,99 BLV-P-5734 131°13' 212,73 SERRA

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BLV-P-5734 -59°35'06,943" -16°09'50,997" 459,2 BLV-P-5735 131°14' 172,6 SERRA

BLV-P-5735 -59°35'02,575" -16°09'54,699" 445,72 BLV-P-5736 104°54' 221,2 SERRA

BLV-P-5736 -59°34'55,380" -16°09'56,550" 456,58 BLV-P-5737 156°30' 158,48 SERRA

BLV-P-5737 -59°34'53,254" -16°10'01,278" 452,55 BLV-P-5738 197°26' 211,23 SERRA

BLV-P-5738 -59°34'55,386" -16°10'07,833" 415,28 BLV-P-5739 103°04' 298,71 SERRA

BLV-P-5739 -59°34'45,592" -16°10'10,031" 448,92 BLV-P-5740 234°38' 186,71 SERRA

BLV-P-5740 -59°34'50,718" -16°10'13,545" 418,19 BLV-P-5741 168°36' 69,21 SERRA

BLV-P-5741 -59°34'50,258" -16°10'15,752" 411,8 BLV-P-5742 151°40' 390,8 SERRA

BLV-P-5742 -59°34'44,015" -16°10'26,942" 372,37 BLV-P-5743 142°41' 264,5 SERRA

BLV-P-5743 -59°34'38,619" -16°10'33,786" 366,27 BLV-P-5744 165°39' 397,88 SERRA

BLV-P-5744 -59°34'35,303" -16°10'46,326" 344,28 BLV-P-5745 156°41' 495,63 SERRA

BLV-P-5745 -59°34'28,701" -16°11'01,133" 343,98 BLV-P-5746 145°22' 444,68 SERRA

BLV-P-5746 -59°34'20,196" -16°11'13,037" 340,04 BLV-P-5747 143°21' 457,99 SERRA

BLV-P-5747 -59°34'10,994" -16°11'24,991" 321,95 BLV-M-2844 101°36' 423,13 SERRA

BLV-M-2844 -59°33'57,041" -16°11'27,761" 308,9 BLV-V-8341 153°19' 112,29 SERRA

BLV-V-8341 -59°33'55,344" -16°11'31,025" 206,39 BLV-V-8342 152°43' 252,19 RIO BARBADO

BLV-V-8342 -59°33'51,454" -16°11'38,317" 300,81 BLV-V-8343 173°33' 249,9 RIO BARBADO

BLV-V-8343 -59°33'50,511" -16°11'46,395" 296,75 BLV-V-8344 156°54' 248,54 RIO BARBADO

BLV-V-8344 -59°33'47,229" -16°11'53,832" 291,82 BLV-V-8345 204°34' 212,33 RIO BARBADO

BLV-V-8345 -59°33'50,201" -16°12'00,114" 288,23 BLV-V-8346 241°53' 71,52 RIO BARBADO

BLV-V-8346 -59°33'52,325" -16°12'01,210" 287,62 BLV-V-8347 346°40' 149,43 RIO BARBADO

BLV-V-8347 -59°33'53,485" -16°11'56,480" 287,42 BLV-V-8348 316°21' 161,13 RIO BARBADO

BLV-V-8348 -59°33'57,229" -16°11'52,687" 285,75 BLV-V-8349 289°53' 70,57 RIO BARBADO

BLV-V-8349 -59°33'59,463" -16°11'51,906" 284,14 BLV-V-8350 316°42' 89,37 RIO BARBADO

BLV-V-8350 -59°34'01,526" -16°11'49,790" 284,34 BLV-V-8351 290°46' 130,89 RIO BARBADO

BLV-V-8351 -59°34'05,646" -16°11'48,280" 283,81 BLV-V-8352 289°11' 115,56 RIO BARBADO

BLV-V-8352 -59°34'09,320" -16°11'47,044" 284,79 BLV-V-8353 269°19' 155,51 RIO BARBADO

BLV-V-8353 -59°34'14,555" -16°11'47,104" 286,5 BLV-V-8354 317°12' 90,61 RIO BARBADO

BLV-V-8354 -59°34'16,627" -16°11'44,941" 286,6 BLV-V-8355 348°03' 109,28 RIO BARBADO

BLV-V-8355 -59°34'17,388" -16°11'41,463" 286,65 BLV-V-8356 313°47' 97,73 RIO BARBADO

BLV-V-8356 -59°34'19,763" -16°11'39,263" 285,17 BLV-V-8357 272°00' 178,42 RIO BARBADO

BLV-V-8357 -59°34'25,766" -16°11'39,059" 285,47 BLV-V-8358 251°05' 231,01 RIO BARBADO

BLV-V-8358 -59°34'33,123" -16°11'41,495" 285,02 BLV-V-8359 204°50' 155,99 RIO BARBADO

BLV-V-8359 -59°34'35,329" -16°11'46,100" 282,99 BLV-V-8360 232°41' 76,18 RIO BARBADO

BLV-V-8360 -59°34'37,369" -16°11'47,602" 282,32 BLV-V-8361 250°16' 86,69 RIO BARBADO

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BLV-V-8361 -59°34'40,116" -16°11'48,554" 282,95 BLV-V-8362 337°55' 89,17 RIO BARBADO

BLV-V-8362 -59°34'41,244" -16°11'45,866" 283,2 BLV-V-8363 321°03' 112,41 RIO BARBADO

BLV-V-8363 -59°34'43,623" -16°11'43,022" 284,07 BLV-V-8364 312°46' 174,79 RIO BARBADO

BLV-V-8364 -59°34'47,942" -16°11'39,160" 282,4 BLV-V-8365 264°25' 120,13 RIO BARBADO

BLV-V-8365 -59°34'51,967" -16°11'39,540" 282,81 BLV-V-8366 270°39' 76,91 RIO BARBADO

BLV-V-8366 -59°34'54,556" -16°11'39,511" 280,64 BLV-V-8367 323°20' 76,91 RIO BARBADO

BLV-V-8367 -59°34'56,102" -16°11'37,504" 280,54 BLV-V-8368 288°52' 78,17 RIO BARBADO

BLV-V-8368 -59°34'58,592" -16°11'36,681" 282,53 BLV-V-8369 342°56' 190,17 RIO BARBADO

BLV-V-8369 -59°35'00,470" -16°11'30,767" 281,63 BLV-V-8370 276°41' 82,76 RIO BARBADO

BLV-V-8370 -59°35'03,237" -16°11'30,453" 283,28 BLV-V-8371 268°05' 36,14 RIO BARBADO

BLV-V-8371 -59°35'04,453" -16°11'30,492" 281,32 BLV-V-8372 358°54' 94,39 RIO BARBADO

BLV-V-8372 -59°35'04,514" -16°11'27,422" 279,97 BLV-V-8373 00°30' 63,05 RIO BARBADO

BLV-V-8373 -59°35'04,495" -16°11'25,371" 281,79 BLV-V-8374 357°51' 164,91 RIO BARBADO

BLV-V-8374 -59°35'04,702" -16°11'20,010" 282,63 BLV-V-8375 321°06' 137,7 RIO BARBADO

BLV-V-8375 -59°35'07,612" -16°11'16,523" 279,21 BLV-V-8376 264°42' 143,67 RIO BARBADO

BLV-V-8376 -59°35'12,428" -16°11'16,954" 278,81 BLV-V-8377 202°23' 90,83 RIO BARBADO

BLV-V-8377 -59°35'13,593" -16°11'19,686" 277,11 BLV-V-8378 302°28' 24,33 RIO BARBADO

BLV-V-8378 -59°35'14,284" -16°11'19,261" 273,94 BLV-V-8379 318°57' 107,16 RIO BARBADO

BLV-V-8379 -59°35'16,653" -16°11'16,632" 274,54 BLV-V-8380 282°59' 109,11 RIO BARBADO

BLV-V-8380 -59°35'20,232" -16°11'15,834" 278,76 BLV-V-8381 251°10' 125,69 RIO BARBADO

BLV-V-8381 -59°35'24,237" -16°11'17,153" 278,3 BLV-V-8382 159°25' 106,65 RIO BARBADO

BLV-V-8382 -59°35'22,975" -16°11'20,401" 278,31 BLV-V-8383 283°50' 17,1 RIO BARBADO

BLV-V-8383 -59°35'23,534" -16°11'20,268" 276,03 BLV-V-8384 268°56' 109,63 RIO BARBADO

BLV-V-8384 -59°35'27,224" -16°11'20,334" 276,23 BLV-V-8385 315°44' 104,97 RIO BARBADO

BLV-V-8385 -59°35'29,690" -16°11'17,888" 275,65 BLV-V-8386 278°08' 38,65 RIO BARBADO

BLV-V-8386 -59°35'30,978" -16°11'17,710" 277,19 BLV-V-O416 314°51' 9,81 RIO BARBADO

BLV-V-O416 -59°35'31,212" -16°11'17,485" 276,04 BLV-V-O417 19°22' 73,51 RIO BARBADO

BLV-V-O417 -59°35'30,391" -16°11'15,229" 275,91 BLV-V-O418 00°17' 154,26 RIO BARBADO

BLV-V-O418 -59°35'30,364" -16°11'10,211" 277,6 BLV-V-O419 335°08' 174,37 RIO BARBADO

BLV-V-O419 -59°35'32,831" -16°11'05,064" 277,21 BLV-V-O420 354°51' 27,16 RIO BARBADO

BLV-V-O420 -59°35'32,913" -16°11'04,184" 274,88 BLV-V-O421 349°15' 72,5 RIO BARBADO

BLV-V-O421 -59°35'33,368" -16°11'01,867" 275,51 BLV-V-O422 322°28' 107,87 RIO BARBADO

BLV-V-O422 -59°35'35,580" -16°10'59,084" 277,15 BLV-V-O423 352°13' 124,85 RIO BARBADO

BLV-V-O423 -59°35'36,149" -16°10'55,060" 274,98 BLV-V-O424 281°16' 114,53 RIO BARBADO

BLV-V-O424 -59°35'39,930" -16°10'54,331" 277,54 BLV-V-O425 264°36' 120,31 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-O425 -59°35'43,962" -16°10'54,699" 275,75 BLV-V-O426 288°14' 124,77 RIO BARBADO

BLV-V-O426 -59°35'47,951" -16°10'53,428" 274,0 BLV-V-O427 277°23' 102,77 RIO BARBADO

BLV-V-O427 -59°35'51,382" -16°10'52,998" 273,92 BLV-V-O428 02°58' 90,07 RIO BARBADO

BLV-V-O428 -59°35'51,225" -16°10'50,072" 273,86 BLV-V-O429 349°55' 151,42 RIO BARBADO

BLV-V-O429 -59°35'52,116" -16°10'45,222" 273,88 BLV-V-O430 290°04' 180,16 RIO BARBADO

BLV-V-O430 -59°35'57,812" -16°10'43,210" 276,16 BLV-V-O431 273°41' 122,94 RIO BARBADO

BLV-V-O431 -59°36'01,942" -16°10'42,952" 275,64 BLV-V-O432 265°47' 134,67 RIO BARBADO

BLV-V-O432 -59°36'06,463" -16°10'43,274" 275,36 BLV-V-O433 246°37' 107,96 RIO BARBADO

BLV-V-O433 -59°36'09,799" -16°10'44,667" 272,48 BLV-V-O434 312°28' 100,12 RIO BARBADO

BLV-V-O434 -59°36'12,285" -16°10'42,468" 271,18 BLV-V-O435 296°32' 131,56 RIO BARBADO

BLV-V-O435 -59°36'16,247" -16°10'40,556" 272,25 BLV-V-O436 331°36' 118,63 RIO BARBADO

BLV-V-O436 -59°36'18,146" -16°10'37,161" 271,36 BLV-V-O437 315°28' 135,99 RIO BARBADO

BLV-V-O437 -59°36'21,356" -16°10'34,007" 270,09 BLV-V-O438 279°21' 229,33 RIO BARBADO

BLV-V-O438 -59°36'28,973" -16°10'32,794" 270,45 BLV-V-O439 277°45' 230,44 RIO BARBADO

BLV-V-O439 -59°36'36,659" -16°10'31,781" 267,48 BLV-V-O440 283°06' 198,23 RIO BARBADO

BLV-V-O440 -59°36'43,158" -16°10'30,318" 263,96 BLV-V-O441 250°38' 137,44 RIO BARBADO

BLV-V-O441 -59°36'47,523" -16°10'31,800" 263,0 BLV-V-O442 314°54' 253,21 RIO BARBADO

BLV-V-O442 -59°36'53,560" -16°10'25,985" 263,69 BLV-V-O443 298°27' 312,17 RIO BARBADO

BLV-V-O443 -59°37'02,799" -16°10'21,147" 261,13 BLV-V-O444 319°36' 110,5 RIO BARBADO

BLV-V-O444 -59°37'05,209" -16°10'18,409" 258,53 BLV-V-O445 313°01' 82,81 RIO BARBADO

BLV-V-O445 -59°37'07,247" -16°10'16,571" 258,98 BLV-M-3557 285°26' 52,04 RIO BARBADO

BLV-M-3557 -59°37'08,880" -16°10'16,135" 272,23 BLV-V-8387 247°19' 49,06 RIO BARBADO

BLV-V-8387 -59°37'10,403" -16°10'16,750" 270,77 BLV-V-8388 186°32' 88,31 RIO BARBADO

BLV-V-8388 -59°37'10,742" -16°10'19,604" 270,77 BLV-V-8389 262°08' 83,93 RIO BARBADO

BLV-V-8389 -59°37'13,541" -16°10'19,977" 270,77 BLV-V-8390 315°46' 67,77 RIO BARBADO

BLV-V-8390 -59°37'15,132" -16°10'18,397" 270,77 BLV-V-8391 293°53' 80,38 RIO BARBADO

BLV-V-8391 -59°37'17,606" -16°10'17,338" 270,77 BLV-V-8392 261°50' 96,03 RIO BARBADO

BLV-V-8392 -59°37'20,806" -16°10'17,781" 270,77 BLV-V-8393 304°43' 213,08 RIO BARBADO

BLV-V-8393 -59°37'26,701" -16°10'13,832" 270,77 BLV-V-8394 228°42' 92,52 RIO BARBADO

BLV-V-8394 -59°37'29,041" -16°10'15,818" 270,77 BLV-V-8395 272°38' 43,33 RIO BARBADO

BLV-V-8395 -59°37'30,498" -16°10'15,753" 270,77 BLV-V-8396 351°33' 45,34 RIO BARBADO

BLV-V-8396 -59°37'30,722" -16°10'14,294" 270,77 BLV-V-8397 319°29' 74,55 RIO BARBADO

BLV-V-8397 -59°37'32,352" -16°10'12,450" 270,77 BLV-V-8398 267°37' 105,08 RIO BARBADO

BLV-V-8398 -59°37'35,886" -16°10'12,592" 270,77 BLV-M-3278 255°32' 98,61 RIO BARBADO

BLV-M-3278 -59°37'39,119" -16°10'13,398" 269,32 BLV-M-3214 260°03' 50,91 RIO BARBADO

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BLV-M-3214 -59°37'40,807" -16°10'13,684" 269,17 BLV-V-8401 237°17' 192,84 RIO BARBADO

BLV-V-8401 -59°37'46,248" -16°10'17,061" 289,35 BLV-V-8402 273°09' 88,73 RIO BARBADO

BLV-V-8402 -59°37'49,231" -16°10'16,902" 289,35 BLV-V-8403 309°27' 68,68 RIO BARBADO

BLV-V-8403 -59°37'51,016" -16°10'15,482" 289,35 BLV-V-8404 08°43' 79,95 RIO BARBADO

BLV-V-8404 -59°37'50,608" -16°10'12,911" 289,35 BLV-V-8405 356°22' 47,89 RIO BARBADO

BLV-V-8405 -59°37'50,710" -16°10'11,356" 289,35 BLV-V-8406 323°15' 67,29 RIO BARBADO

BLV-V-8406 -59°37'52,065" -16°10'09,602" 289,35 BLV-V-8407 284°54' 57,98 RIO BARBADO

BLV-V-8407 -59°37'53,951" -16°10'09,117" 289,35 BLV-V-8408 316°44' 119,31 RIO BARBADO

BLV-V-8408 -59°37'56,704" -16°10'06,290" 289,35 BLV-V-8409 299°23' 129,03 RIO BARBADO

BLV-V-8409 -59°38'00,489" -16°10'04,230" 289,35 BLV-V-8441 259°20' 156,02 RIO BARBADO

BLV-V-8441 -59°38'05,549" -16°10'05,150" 258,48 BLV-V-8442 309°50' 69,42 RIO BARBADO

BLV-V-8442 -59°38'07,343" -16°10'03,703" 256,23 BLV-V-8443 324°36' 90,27 RIO BARBADO

BLV-V-8443 -59°38'09,103" -16°10'01,309" 256,23 BLV-V-8444 330°48' 174,36 RIO BARBADO

BLV-V-8444 -59°38'11,965" -16°09'56,357" 257,18 BLV-V-8445 332°23' 304,77 RIO BARBADO

BLV-V-8445 -59°38'16,718" -16°09'47,571" 258,18 BLV-V-8446 311°05' 144,92 RIO BARBADO

BLV-V-8446 -59°38'20,394" -16°09'44,472" 254,59 BLV-V-8447 267°53' 135,77 RIO BARBADO

BLV-V-8447 -59°38'24,961" -16°09'44,635" 251,38 BLV-V-8448 239°34' 110,38 RIO BARBADO

BLV-V-8448 -59°38'28,165" -16°09'46,453" 250,05 BLV-V-8449 251°25' 206,55 RIO BARBADO

BLV-V-8449 -59°38'34,755" -16°09'48,594" 250,4 BLV-V-8450 257°49' 176,24 RIO BARBADO

BLV-V-8450 -59°38'40,554" -16°09'49,803" 250,68 BLV-V-8451 265°55' 223,26 RIO BARBADO

BLV-V-8451 -59°38'48,050" -16°09'50,320" 249,9 BLV-V-8452 275°58' 100,16 RIO BARBADO

BLV-V-8452 -59°38'51,403" -16°09'49,981" 248,0 BLV-V-8453 285°52' 112,61 RIO BARBADO

BLV-V-8453 -59°38'55,049" -16°09'48,979" 248,61 BLV-V-8454 293°12' 97,04 RIO BARBADO

BLV-V-8454 -59°38'58,051" -16°09'47,735" 248,55 BLV-V-8455 325°21' 115,61 RIO BARBADO

BLV-V-8455 -59°39'00,121" -16°09'44,840" 289,35 BLV-V-8456 310°28' 118,11 RIO BARBADO

BLV-V-8456 -59°39'03,145" -16°09'42,346" 289,35 BLV-V-8457 293°16' 162,74 RIO BARBADO

BLV-V-8457 -59°39'08,177" -16°09'40,254" 289,35 BLV-V-8458 177°35' 46,61 RIO BARBADO

BLV-V-8458 -59°39'08,111" -16°09'41,769" 289,35 BLV-V-8459 324°11' 85,92 RIO BARBADO

BLV-V-8459 -59°39'09,803" -16°09'39,502" 289,35 BLV-V-8460 264°18' 65,67 RIO BARBADO

BLV-V-8460 -59°39'12,003" -16°09'39,714" 289,35 BLV-V-8461 256°08' 75,61 RIO BARBADO

BLV-V-8461 -59°39'14,474" -16°09'40,303" 289,35 BLV-V-8462 239°51' 46,96 RIO BARBADO

BLV-V-8462 -59°39'15,841" -16°09'41,070" 289,35 BLV-V-8463 211°54' 50,08 RIO BARBADO

BLV-V-8463 -59°39'16,732" -16°09'42,453" 289,35 BLV-V-8464 263°49' 51,66 RIO BARBADO

BLV-V-8464 -59°39'18,461" -16°09'42,634" 289,35 BLV-V-8465 237°14' 45,46 RIO BARBADO

BLV-V-8465 -59°39'19,749" -16°09'43,435" 289,35 BLV-V-8466 261°18' 44,51 RIO BARBADO

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BLV-V-8466 -59°39'21,230" -16°09'43,654" 289,35 BLV-V-8467 297°14' 62,12 RIO BARBADO

BLV-V-8467 -59°39'23,089" -16°09'42,729" 289,35 BLV-V-8468 315°47' 60,54 RIO BARBADO

BLV-V-8468 -59°39'24,510" -16°09'41,317" 289,35 BLV-V-8469 302°17' 58,68 RIO BARBADO

BLV-V-8469 -59°39'26,180" -16°09'40,297" 289,35 BLV-V-8470 308°02' 148,02 RIO BARBADO

BLV-V-8470 -59°39'30,104" -16°09'37,330" 289,35 BLV-V-8471 274°39' 158,07 RIO BARBADO

BLV-V-8471 -59°39'35,407" -16°09'36,912" 289,35 BLV-V-8472 201°52' 160,9 RIO BARBADO

BLV-V-8472 -59°39'37,426" -16°09'41,773" 289,35 BLV-V-8473 223°45' 104,3 RIO BARBADO

BLV-V-8473 -59°39'39,861" -16°09'44,230" 289,35 BLV-V-8474 262°37' 53,41 RIO BARBADO

BLV-V-8474 -59°39'41,644" -16°09'44,453" 289,35 BLV-V-8475 243°09' 130,72 RIO BARBADO

BLV-V-8475 -59°39'45,570" -16°09'46,373" 289,35 BLV-V-8476 240°04' 55,26 RIO BARBADO

BLV-V-8476 -59°39'47,182" -16°09'47,270" 289,35 BLV-V-8477 271°43' 47,98 RIO BARBADO

BLV-V-8477 -59°39'48,797" -16°09'47,223" 289,35 BLV-V-8478 267°41' 82,31 RIO BARBADO

BLV-V-8478 -59°39'51,566" -16°09'47,331" 289,35 BLV-V-8479 239°17' 61,29 RIO BARBADO

BLV-V-8479 -59°39'53,340" -16°09'48,349" 289,35 BLV-V-8480 257°27' 6,42 RIO BARBADO

BLV-V-8480 -59°39'53,554" -16°09'48,395" 289,35 BLV-V-8481 294°08' 99,98 RIO BARBADO

BLV-V-8481 -59°39'56,625" -16°09'47,065" 289,35 BLV-V-8482 231°38' 22,51 RIO BARBADO

BLV-V-8482 -59°39'57,220" -16°09'47,520" 289,35 BLV-V-8483 297°04' 51,52 RIO BARBADO

BLV-V-8483 -59°39'58,764" -16°09'46,757" 289,35 BLV-V-8484 272°30' 103,24 RIO BARBADO

BLV-V-8484 -59°40'02,236" -16°09'46,610" 289,35 BLV-V-8485 241°29' 68,15 RIO BARBADO

BLV-V-8485 -59°40'04,252" -16°09'47,668" 289,35 BLV-V-8486 170°42' 16,32 RIO BARBADO

BLV-V-8486 -59°40'04,163" -16°09'48,194" 289,35 BLV-V-8487 268°54' 9,69 RIO BARBADO

BLV-V-8487 -59°40'04,490" -16°09'48,200" 289,35 BLV-V-8488 220°52' 76,91 RIO BARBADO

BLV-V-8488 -59°40'06,184" -16°09'50,092" 289,35 BLV-V-8489 264°12' 59,03 RIO BARBADO

BLV-V-8489 -59°40'08,165" -16°09'50,286" 289,35 BLV-V-8490 218°03' 34,46 RIO BARBADO

BLV-V-8490 -59°40'08,881" -16°09'51,170" 289,35 BLV-V-8491 279°58' 16,73 RIO BARBADO

BLV-V-8491 -59°40'09,440" -16°09'51,075" 289,35 BLV-V-8492 251°00' 31,07 RIO BARBADO

BLV-V-8492 -59°40'10,429" -16°09'51,404" 289,35 BLV-V-8493 276°37' 118,44 RIO BARBADO

BLV-V-8493 -59°40'14,389" -16°09'50,959" 289,35 BLV-V-8494 277°22' 50,95 RIO BARBADO

BLV-V-8494 -59°40'15,373" -16°09'50,836" 247,79 BLV-V-8495 254°48' 57,6 RIO BARBADO

BLV-V-8495 -59°40'17,244" -16°09'51,327" 248,0 BLV-V-8496 315°52' 176,89 RIO BARBADO

BLV-V-8496 -59°40'21,389" -16°09'47,196" 248,0 BLV-V-8497 57°21' 50,6 RIO BARBADO

BLV-V-8497 -59°40'19,955" -16°09'46,308" 245,35 BLV-V-8498 358°59' 122,36 RIO BARBADO

BLV-V-8498 -59°40'20,028" -16°09'42,328" 247,41 BLV-V-8499 01°43' 82,94 RIO BARBADO

BLV-V-8499 -59°40'19,944" -16°09'39,631" 249,76 BLV-V-8500 313°24' 66,7 RIO BARBADO

BLV-V-8500 -59°40'21,575" -16°09'38,140" 250,0 BLV-V-8501 306°56' 78,62 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
Página 105/151

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:46 Num. 1251836757 - Pág. 106
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
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BLV-V-8501 -59°40'23,690" -16°09'36,603" 248,5 BLV-V-8502 353°43' 42,46 RIO BARBADO

BLV-V-8502 -59°40'23,846" -16°09'35,230" 246,0 BLV-V-8503 12°11' 43,05 RIO BARBADO

BLV-V-8503 -59°40'23,540" -16°09'33,861" 245,67 BLV-V-8504 37°43' 55,65 RIO BARBADO

BLV-V-8504 -59°40'22,394" -16°09'32,429" 245,51 BLV-V-8505 324°52' 70,89 RIO BARBADO

BLV-V-8505 -59°40'23,767" -16°09'30,543" 246,13 BLV-V-8506 271°37' 65,15 RIO BARBADO

BLV-V-8506 -59°40'25,959" -16°09'30,483" 245,01 BLV-V-8507 346°35' 56,5 RIO BARBADO

BLV-V-8507 -59°40'26,400" -16°09'28,695" 243,78 BLV-V-8508 309°22' 65,22 RIO BARBADO

BLV-V-8508 -59°40'28,097" -16°09'27,349" 244,2 BLV-V-8509 358°59' 50,36 RIO BARBADO

BLV-V-8509 -59°40'28,127" -16°09'25,711" 244,66 BLV-V-8510 266°31' 45,18 RIO BARBADO

BLV-V-8510 -59°40'29,645" -16°09'25,800" 246,87 BLV-V-8511 311°24' 143,86 RIO BARBADO

BLV-V-8511 -59°40'33,277" -16°09'22,705" 248,04 BLV-V-8512 309°37' 84,12 RIO BARBADO

BLV-V-8512 -59°40'35,458" -16°09'20,960" 248,49 BLV-V-8513 275°21' 55,59 RIO BARBADO

BLV-V-8513 -59°40'37,321" -16°09'20,791" 248,46 BLV-V-8514 232°07' 42,11 RIO BARBADO

BLV-V-8514 -59°40'38,440" -16°09'21,632" 247,12 BLV-V-8515 295°48' 37,78 RIO BARBADO

BLV-V-8515 -59°40'39,585" -16°09'21,097" 245,1 BLV-V-8516 338°53' 142,22 RIO BARBADO

BLV-V-8516 -59°40'41,309" -16°09'16,781" 245,23 BLV-V-8517 335°29' 94,8 RIO BARBADO

BLV-V-8517 -59°40'42,633" -16°09'13,975" 247,15 BLV-V-8518 261°13' 52,58 RIO BARBADO

BLV-V-8518 -59°40'44,382" -16°09'14,236" 247,54 BLV-V-8519 284°40' 47,94 RIO BARBADO

BLV-V-8519 -59°40'45,943" -16°09'13,841" 242,68 BLV-V-8520 05°52' 52,53 RIO BARBADO

BLV-V-8520 -59°40'45,762" -16°09'12,141" 242,27 BLV-V-8521 308°47' 145,58 RIO BARBADO

BLV-V-8521 -59°40'49,581" -16°09'09,174" 244,87 BLV-V-8522 279°46' 77,87 RIO BARBADO

BLV-V-8522 -59°40'52,164" -16°09'08,744" 247,25 BLV-V-8523 232°28' 84,93 RIO BARBADO

BLV-V-8523 -59°40'54,431" -16°09'10,427" 246,07 BLV-V-8524 324°35' 83,17 RIO BARBADO

BLV-V-8524 -59°40'56,053" -16°09'08,222" 242,43 BLV-V-8525 287°27' 55,34 RIO BARBADO

BLV-V-8525 -59°40'57,830" -16°09'07,682" 243,34 BLV-V-8526 28°59' 32,79 RIO BARBADO

BLV-V-8526 -59°40'57,295" -16°09'06,749" 241,38 BLV-V-8527 00°00' 73,68 RIO BARBADO

BLV-V-8527 -59°40'57,295" -16°09'04,352" 242,96 BLV-V-8528 346°29' 184,22 RIO BARBADO

BLV-V-8528 -59°40'58,743" -16°08'58,525" 243,49 BLV-V-8529 358°05' 99,96 RIO BARBADO

BLV-V-8529 -59°40'58,855" -16°08'55,275" 241,54 BLV-V-8530 338°47' 46,72 RIO BARBADO

BLV-V-8530 -59°40'59,424" -16°08'53,858" 240,47 BLV-V-8531 10°55' 61,3 RIO BARBADO

BLV-V-8531 -59°40'59,033" -16°08'51,900" 240,05 BLV-V-8532 332°56' 63,3 RIO BARBADO

BLV-V-8532 -59°41'00,002" -16°08'50,066" 239,82 BLV-V-8533 78°40' 89,54 RIO BARBADO

BLV-V-8533 -59°40'57,047" -16°08'49,494" 238,87 BLV-V-8534 354°29' 102,32 RIO BARBADO

BLV-V-8534 -59°40'57,378" -16°08'46,181" 239,83 BLV-V-8535 253°14' 46,36 RIO BARBADO

BLV-V-8535 -59°40'58,872" -16°08'46,616" 238,91 BLV-V-8536 32°26' 34,67 RIO BARBADO

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BLV-V-8536 -59°40'58,246" -16°08'45,664" 238,28 BLV-V-8537 272°32' 107,51 RIO BARBADO

BLV-V-8537 -59°41'01,861" -16°08'45,509" 238,56 BLV-V-8538 329°38' 67,12 RIO BARBADO

BLV-V-8538 -59°41'03,003" -16°08'43,625" 237,85 BLV-V-8539 308°39' 83,47 RIO BARBADO

BLV-V-8539 -59°41'05,197" -16°08'41,929" 237,81 BLV-V-8540 03°31' 69,02 RIO BARBADO

BLV-V-8540 -59°41'05,054" -16°08'39,688" 238,24 BLV-V-8541 275°27' 33,64 RIO BARBADO

BLV-V-8541 -59°41'06,181" -16°08'39,584" 237,18 BLV-V-8542 24°10' 61,09 RIO BARBADO

BLV-V-8542 -59°41'05,339" -16°08'37,771" 237,54 BLV-V-8543 309°51' 88,25 RIO BARBADO

BLV-V-8543 -59°41'07,619" -16°08'35,931" 237,01 BLV-V-8544 355°27' 116,96 RIO BARBADO

BLV-V-8544 -59°41'07,931" -16°08'32,138" 237,24 BLV-V-8545 23°45' 78,02 RIO BARBADO

BLV-V-8545 -59°41'06,873" -16°08'29,815" 238,76 BLV-V-8546 326°47' 177,43 RIO BARBADO

BLV-V-8546 -59°41'10,144" -16°08'24,986" 241,13 BLV-V-8547 246°59' 38,38 RIO BARBADO

BLV-V-8547 -59°41'11,333" -16°08'25,474" 243,52 BLV-V-8548 334°57' 61,0 RIO BARBADO

BLV-V-8548 -59°41'12,202" -16°08'23,676" 240,98 BLV-V-8549 309°00' 79,76 RIO BARBADO

BLV-V-8549 -59°41'14,288" -16°08'22,043" 241,51 BLV-V-8550 332°21' 75,44 RIO BARBADO

BLV-V-8550 -59°41'15,466" -16°08'19,869" 239,0 BLV-V-8551 296°29' 129,44 RIO BARBADO

BLV-V-8551 -59°41'19,365" -16°08'17,991" 239,82 BLV-V-8552 314°34' 47,04 RIO BARBADO

BLV-V-8552 -59°41'20,493" -16°08'16,917" 238,89 BLV-V-8553 313°23' 91,76 RIO BARBADO

BLV-V-8553 -59°41'22,737" -16°08'14,866" 239,13 BLV-V-8554 13°16' 48,42 RIO BARBADO

BLV-V-8554 -59°41'22,363" -16°08'13,333" 237,88 BLV-V-8555 330°10' 83,41 RIO BARBADO

BLV-V-8555 -59°41'23,759" -16°08'10,979" 238,3 BLV-V-8556 315°32' 196,0 RIO BARBADO

BLV-V-8556 -59°41'28,379" -16°08'06,428" 236,38 BLV-V-8557 16°29' 43,31 RIO BARBADO

BLV-V-8557 -59°41'27,965" -16°08'05,077" 236,33 AHE-M-0467 332°19' 81,15 RIO BARBADO

AHE-M-0467 -59°41'29,213" -16°08'02,777" 250,922 BLV-V-O108 339°01' 48,83 RIO BARBADO

BLV-V-O108 -59°41'29,771" -16°08'01,370" 235,47 BLV-V-8560 277°24' 228,41 RIO BARBADO

BLV-V-8560 -59°41'37,394" -16°08'00,412" 239,86 BLV-V-8561 330°05' 24,19 RIO BARBADO

BLV-V-8561 -59°41'37,800" -16°07'59,730" 238,71 BLV-V-8562 289°40' 45,73 RIO BARBADO

BLV-V-8562 -59°41'39,249" -16°07'59,229" 240,28 BLV-V-8563 327°10' 67,13 RIO BARBADO

BLV-V-8563 -59°41'40,474" -16°07'57,394" 240,92 BLV-V-8564 210°44' 63,41 RIO BARBADO

BLV-V-8564 -59°41'41,565" -16°07'59,167" 244,29 BLV-V-8565 292°58' 32,69 RIO BARBADO

BLV-V-8565 -59°41'42,578" -16°07'58,752" 241,1 BLV-V-8566 324°16' 46,35 RIO BARBADO

BLV-V-8566 -59°41'43,489" -16°07'57,528" 241,56 BLV-V-8567 261°27' 126,71 RIO BARBADO

BLV-V-8567 -59°41'47,706" -16°07'58,140" 243,65 BLV-V-8568 260°44' 68,01 RIO BARBADO

BLV-V-8568 -59°41'49,965" -16°07'58,496" 240,66 BLV-V-8569 320°23' 33,32 RIO BARBADO

BLV-V-8569 -59°41'50,680" -16°07'57,661" 237,72 BLV-V-8570 06°59' 34,62 RIO BARBADO

BLV-V-8570 -59°41'50,538" -16°07'56,543" 238,66 BLV-V-8571 302°16' 208,71 RIO BARBADO

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BLV-V-8571 -59°41'56,477" -16°07'52,918" 241,03 BLV-V-8572 184°28' 54,08 RIO BARBADO

BLV-V-8572 -59°41'56,619" -16°07'54,672" 240,89 BLV-V-8573 264°38' 47,33 RIO BARBADO

BLV-V-8573 -59°41'58,205" -16°07'54,816" 239,42 BLV-V-8574 293°30' 84,7 RIO BARBADO

BLV-V-8574 -59°42'00,819" -16°07'53,717" 237,22 BLV-V-8575 264°51' 28,43 RIO BARBADO

BLV-V-8575 -59°42'01,772" -16°07'53,800" 235,45 BLV-V-8576 316°34' 120,27 RIO BARBADO

BLV-V-8576 -59°42'04,554" -16°07'50,958" 235,59 BLV-V-8577 358°45' 9,56 RIO BARBADO

BLV-V-8577 -59°42'04,561" -16°07'50,647" 236,26 BLV-V-8578 74°37' 22,49 RIO BARBADO

BLV-V-8578 -59°42'03,831" -16°07'50,453" 236,0 BLV-V-8579 55°36' 175,72 RIO BARBADO

BLV-V-8579 -59°41'58,951" -16°07'47,224" 235,97 BLV-V-8580 274°23' 142,87 RIO BARBADO

BLV-V-8580 -59°42'03,745" -16°07'46,868" 235,99 BLV-V-8581 25°57' 4,75 RIO BARBADO

BLV-V-8581 -59°42'03,675" -16°07'46,729" 235,98 BLV-V-8582 42°05' 92,38 RIO BARBADO

BLV-V-8582 -59°42'01,591" -16°07'44,499" 235,96 BLV-V-8583 286°11' 123,64 RIO BARBADO

BLV-V-8583 -59°42'05,587" -16°07'43,377" 238,11 BLV-V-8584 289°10' 165,81 RIO BARBADO

BLV-V-8584 -59°42'10,858" -16°07'41,606" 240,14 BLV-V-8585 311°36' 202,35 RIO BARBADO

BLV-V-8585 -59°42'15,950" -16°07'37,235" 237,21 BLV-V-8586 290°36' 849,82 RIO BARBADO

BLV-V-8586 -59°42'42,719" -16°07'27,503" 237,04 BLV-V-8587 333°31' 381,44 RIO BARBADO

BLV-V-8587 -59°42'48,442" -16°07'16,396" 232,16 BLV-V-8588 317°18' 263,13 RIO BARBADO

BLV-V-8588 -59°42'54,447" -16°07'10,105" 232,09 BLV-V-8589 349°14' 192,27 RIO BARBADO

BLV-V-8589 -59°42'55,654" -16°07'03,960" 231,5 BLV-V-8590 02°54' 173,57 RIO BARBADO

BLV-V-8590 -59°42'55,357" -16°06'58,321" 232,95 BLV-V-8591 341°27' 201,48 RIO BARBADO

BLV-V-8591 -59°42'57,513" -16°06'52,107" 232,44 BLV-V-8592 323°39' 316,32 RIO BARBADO

BLV-V-8592 -59°43'03,822" -16°06'43,819" 231,19 BLV-V-8593 309°51' 586,43 RIO BARBADO

BLV-V-8593 -59°43'18,969" -16°06'31,591" 232,44 BLV-V-8594 297°42' 672,32 RIO BARBADO

BLV-V-8594 -59°43'39,000" -16°06'21,424" 230,62 BLV-V-8595 315°22' 354,21 RIO BARBADO

BLV-V-8595 -59°43'47,373" -16°06'13,223" 229,88 BLV-V-8596 303°34' 596,82 RIO BARBADO

BLV-V-8596 -59°44'04,106" -16°06'02,487" 230,0 BLV-V-8597 311°01' 751,09 RIO BARBADO

BLV-V-8597 -59°44'23,175" -16°05'46,451" 229,08 BLV-V-8598 323°44' 632,89 RIO BARBADO

BLV-V-8598 -59°44'35,768" -16°05'29,848" 229,51 BLV-V-8599 312°44' 206,67 RIO BARBADO

BLV-V-8599 -59°44'40,875" -16°05'25,285" 228,29 BLV-V-8600 292°53' 344,95 RIO BARBADO

BLV-V-8600 -59°44'51,568" -16°05'20,921" 228,23 BLV-V-8601 284°47' 244,25 RIO BARBADO

BLV-V-8601 -59°44'59,514" -16°05'18,892" 228,66 BLV-V-8602 263°21' 258,6 RIO BARBADO

BLV-V-8602 -59°45'08,157" -16°05'19,865" 228,14 BLV-V-8603 248°15' 204,2 RIO BARBADO

BLV-V-8603 -59°45'14,539" -16°05'22,326" 227,91 BLV-V-8604 280°21' 392,99 RIO BARBADO

BLV-V-8604 -59°45'27,547" -16°05'20,028" 228,74 BLV-V-8605 302°57' 517,58 RIO BARBADO

BLV-V-8605 -59°45'42,159" -16°05'10,867" 226,0 BLV-V-8606 331°45' 348,59 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-8606 -59°45'47,709" -16°05'00,877" 226,3 BLV-V-8607 13°39' 125,94 RIO BARBADO

BLV-V-8607 -59°45'46,708" -16°04'56,896" 229,82 BLV-V-8608 315°46' 44,14 RIO BARBADO

BLV-V-8608 -59°45'47,744" -16°04'55,867" 229,58 BLV-V-8609 307°15' 317,43 RIO BARBADO

BLV-V-8609 -59°45'56,245" -16°04'49,616" 230,2 BLV-V-8610 323°34' 201,83 RIO BARBADO

BLV-V-8610 -59°46'00,277" -16°04'44,333" 227,9 BLV-V-8611 349°27' 210,99 RIO BARBADO

BLV-V-8611 -59°46'01,575" -16°04'37,585" 227,66 BLV-V-8612 03°11' 194,3 RIO BARBADO

BLV-V-8612 -59°46'01,212" -16°04'31,274" 226,36 BLV-V-8613 18°43' 203,35 RIO BARBADO

BLV-V-8613 -59°45'59,015" -16°04'25,009" 226,14 BLV-V-8614 352°48' 381,31 RIO BARBADO

BLV-V-8614 -59°46'00,621" -16°04'12,702" 224,25 BLV-V-8615 16°34' 643,49 RIO BARBADO

BLV-V-8615 -59°45'54,443" -16°03'52,639" 228,2 BLV-V-8616 07°01' 676,23 RIO BARBADO

BLV-V-8616 -59°45'51,658" -16°03'30,806" 224,68 BLV-V-8617 07°09' 384,01 RIO BARBADO

BLV-V-8617 -59°45'50,050" -16°03'18,411" 224,48 BLV-V-8618 23°08' 301,39 RIO BARBADO

BLV-V-8618 -59°45'46,066" -16°03'09,395" 223,6 BLV-V-8619 351°43' 460,2 RIO BARBADO

BLV-V-8619 -59°45'48,294" -16°02'54,580" 224,18 BLV-V-8620 333°33' 628,22 RIO BARBADO

BLV-V-8620 -59°45'57,704" -16°02'36,281" 227,97 BLV-V-8621 315°22' 269,47 RIO BARBADO

BLV-V-8621 -59°46'04,071" -16°02'30,041" 224,0 BLV-V-8622 292°17' 194,11 RIO BARBADO

BLV-V-8622 -59°46'10,113" -16°02'27,646" 223,12 BLV-V-8623 280°22' 335,88 RIO BARBADO

BLV-V-8623 -59°46'21,227" -16°02'25,678" 224,79 BLV-V-8624 307°07' 707,99 RIO BARBADO

BLV-V-8624 -59°46'40,216" -16°02'11,777" 223,0 BLV-V-8625 275°15' 133,23 RIO BARBADO

BLV-V-8625 -59°46'44,679" -16°02'11,380" 225,11 BLV-V-8626 298°21' 141,89 RIO BARBADO

BLV-V-8626 -59°46'48,879" -16°02'09,187" 224,74 BLV-V-8627 323°15' 143,88 RIO BARBADO

BLV-V-8627 -59°46'51,774" -16°02'05,436" 225,59 BLV-V-8628 300°47' 468,41 RIO BARBADO

BLV-V-8628 -59°47'05,309" -16°01'57,635" 226,19 BLV-V-8629 314°46' 334,74 RIO BARBADO

BLV-V-8629 -59°47'13,302" -16°01'49,965" 225,03 BLV-V-8630 351°01' 269,6 RIO BARBADO

BLV-V-8630 -59°47'14,716" -16°01'41,302" 222,9 BLV-V-8631 332°04' 138,35 RIO BARBADO

BLV-V-8631 -59°47'16,895" -16°01'37,325" 223,82 BLV-V-8632 262°53' 53,66 RIO BARBADO

BLV-V-8632 -59°47'18,686" -16°01'37,541" 223,08 BLV-V-8633 233°39' 236,45 RIO BARBADO

BLV-V-8633 -59°47'25,093" -16°01'42,099" 223,05 BLV-V-8634 222°42' 309,67 RIO BARBADO

BLV-V-8634 -59°47'32,159" -16°01'49,501" 222,32 BLV-V-8635 325°22' 287,19 RIO BARBADO

BLV-V-8635 -59°47'37,648" -16°01'41,813" 220,99 BLV-V-8636 06°47' 257,22 RIO BARBADO

BLV-V-8636 -59°47'36,626" -16°01'33,504" 222,12 BLV-V-8637 344°59' 223,18 RIO BARBADO

BLV-V-8637 -59°47'38,569" -16°01'26,491" 223,34 BLV-V-8638 319°59' 268,96 RIO BARBADO

BLV-V-8638 -59°47'44,385" -16°01'19,789" 222,56 BLV-V-8639 298°05' 279,9 RIO BARBADO

BLV-V-8639 -59°47'52,691" -16°01'15,502" 220,9 BLV-V-8640 356°26' 207,92 RIO BARBADO

BLV-V-8640 -59°47'53,125" -16°01'08,751" 221,0 BLV-V-8641 70°47' 196,42 RIO BARBADO

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BLV-V-8641 -59°47'46,886" -16°01'06,649" 220,79 BLV-V-8642 34°27' 66,32 RIO BARBADO

BLV-V-8642 -59°47'45,624" -16°01'04,870" 220,96 BLV-V-8643 314°52' 92,5 RIO BARBADO

BLV-V-8643 -59°47'47,829" -16°01'02,747" 221,04 BLV-V-8644 294°29' 199,02 RIO BARBADO

BLV-V-8644 -59°47'53,921" -16°01'00,063" 221,03 BLV-V-8645 349°10' 228,15 RIO BARBADO

BLV-V-8645 -59°47'55,362" -16°00'52,773" 221,94 BLV-V-8646 10°23' 491,84 RIO BARBADO

BLV-V-8646 -59°47'52,379" -16°00'37,035" 220,24 BLV-V-8647 354°04' 513,45 RIO BARBADO

BLV-V-8647 -59°47'54,160" -16°00'20,421" 220,0 BLV-V-8648 332°25' 414,25 RIO BARBADO

BLV-V-8648 -59°48'00,610" -16°00'08,476" 221,0 BLV-V-8649 338°57' 250,26 RIO BARBADO

BLV-V-8649 -59°48'03,631" -16°00'00,877" 222,25 BLV-V-8650 324°10' 186,03 RIO BARBADO

BLV-V-8650 -59°48'07,293" -15°59'55,970" 219,88 BLV-V-8651 356°43' 339,8 RIO BARBADO

BLV-V-8651 -59°48'07,947" -15°59'44,934" 220,25 BLV-V-8652 324°05' 243,48 RIO BARBADO

BLV-V-8652 -59°48'12,749" -15°59'38,518" 222,38 BLV-V-8653 351°30' 421,21 RIO BARBADO

BLV-V-8653 -59°48'14,842" -15°59'24,966" 219,19 BLV-V-8654 329°07' 173,86 RIO BARBADO

BLV-V-8654 -59°48'17,843" -15°59'20,112" 219,65 BLV-V-8655 317°08' 251,16 RIO BARBADO

BLV-V-8655 -59°48'23,589" -15°59'14,123" 219,0 BLV-V-8656 328°24' 166,04 RIO BARBADO

BLV-V-8656 -59°48'26,514" -15°59'09,522" 219,03 BLV-V-8657 269°00' 138,02 RIO BARBADO

BLV-V-8657 -59°48'31,155" -15°59'09,600" 219,51 BLV-V-8658 330°01' 104,37 RIO BARBADO

BLV-V-8658 -59°48'32,909" -15°59'06,659" 218,55 BLV-V-8659 272°20' 69,79 RIO BARBADO

BLV-V-8659 -59°48'35,254" -15°59'06,566" 219,01 BLV-V-8660 305°04' 134,28 RIO BARBADO

BLV-V-8660 -59°48'38,950" -15°59'04,056" 219,01 BLV-V-8661 04°40' 89,13 RIO BARBADO

BLV-V-8661 -59°48'38,706" -15°59'01,166" 219,32 BLV-V-8662 291°49' 46,7 RIO BARBADO

BLV-V-8662 -59°48'40,164" -15°59'00,601" 220,03 BLV-V-8663 319°46' 64,5 RIO BARBADO

BLV-V-8663 -59°48'41,565" -15°58'58,999" 220,73 BLV-V-8664 291°58' 154,31 RIO BARBADO

BLV-V-8664 -59°48'46,377" -15°58'57,120" 220,83 BLV-V-8665 329°24' 128,99 RIO BARBADO

BLV-V-8665 -59°48'48,585" -15°58'53,508" 219,2 BLV-V-8666 199°51' 63,21 RIO BARBADO

BLV-V-8666 -59°48'49,307" -15°58'55,442" 220,0 BLV-V-8667 247°02' 78,15 RIO BARBADO

BLV-V-8667 -59°48'51,727" -15°58'56,434" 220,0 BLV-V-8668 288°35' 150,52 RIO BARBADO

BLV-V-8668 -59°48'56,525" -15°58'54,873" 220,0 BLV-V-8669 355°48' 54,62 RIO BARBADO

BLV-V-8669 -59°48'56,659" -15°58'53,101" 218,71 BLV-V-8670 309°00' 164,9 RIO BARBADO

BLV-V-8670 -59°49'00,968" -15°58'49,724" 218,55 BLV-V-8671 299°39' 76,03 RIO BARBADO

BLV-V-8671 -59°49'03,190" -15°58'48,500" 218,93 BLV-V-8672 335°25' 85,01 RIO BARBADO

BLV-V-8672 -59°49'04,379" -15°58'45,985" 219,49 BLV-V-8673 284°08' 132,81 RIO BARBADO

BLV-V-8673 -59°49'08,710" -15°58'44,930" 220,64 BLV-V-8674 351°06' 122,21 RIO BARBADO

BLV-V-8674 -59°49'09,345" -15°58'41,002" 219,56 BLV-V-8675 13°04' 117,05 RIO BARBADO

BLV-V-8675 -59°49'08,454" -15°58'37,293" 218,55 BLV-V-8676 342°21' 66,83 RIO BARBADO

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BLV-V-8676 -59°49'09,135" -15°58'35,221" 218,92 BLV-V-8677 286°29' 76,38 RIO BARBADO

BLV-V-8677 -59°49'11,598" -15°58'34,516" 219,35 BLV-V-8678 01°52' 228,3 RIO BARBADO

BLV-V-8678 -59°49'11,346" -15°58'27,093" 217,2 BLV-V-8679 322°37' 88,58 RIO BARBADO

BLV-V-8679 -59°49'13,154" -15°58'24,803" 217,0 BLV-V-8680 45°47' 93,85 RIO BARBADO

BLV-V-8680 -59°49'10,892" -15°58'22,674" 216,65 BLV-V-8681 05°51' 98,6 RIO BARBADO

BLV-V-8681 -59°49'10,554" -15°58'19,483" 217,01 BLV-V-8682 57°32' 73,72 RIO BARBADO

BLV-V-8682 -59°49'08,462" -15°58'18,196" 218,0 BLV-V-8683 07°17' 129,23 RIO BARBADO

BLV-V-8683 -59°49'07,910" -15°58'14,026" 218,0 BLV-V-8684 331°27' 164,09 RIO BARBADO

BLV-V-8684 -59°49'10,547" -15°58'09,337" 218,16 BLV-V-8685 309°10' 149,21 RIO BARBADO

BLV-V-8685 -59°49'14,437" -15°58'06,271" 218,0 BLV-V-8686 357°03' 163,78 RIO BARBADO

BLV-V-8686 -59°49'14,719" -15°58'00,950" 218,0 BLV-V-8687 311°15' 99,16 RIO BARBADO

BLV-V-8687 -59°49'17,226" -15°57'58,823" 218,75 BLV-V-8688 291°46' 209,91 RIO BARBADO

BLV-V-8688 -59°49'23,781" -15°57'56,290" 218,56 BLV-V-8689 07°19' 142,04 RIO BARBADO

BLV-V-8689 -59°49'23,172" -15°57'51,707" 216,96 BLV-V-8690 335°06' 579,36 RIO BARBADO

BLV-V-8690 -59°49'31,373" -15°57'34,611" 216,98 BLV-V-8691 315°46' 131,23 RIO BARBADO

BLV-V-8691 -59°49'34,451" -15°57'31,552" 216,99 BLV-V-8692 299°25' 342,73 RIO BARBADO

BLV-V-8692 -59°49'44,488" -15°57'26,073" 216,99 BLV-V-8693 279°28' 356,7 RIO BARBADO

BLV-V-8693 -59°49'56,319" -15°57'24,164" 216,64 BLV-V-8694 250°40' 108,16 RIO BARBADO

BLV-V-8694 -59°49'59,751" -15°57'25,328" 216,87 BLV-V-8695 219°05' 337,7 RIO BARBADO

BLV-V-8695 -59°50'06,911" -15°57'33,855" 217,0 BLV-V-8696 253°55' 193,22 RIO BARBADO

BLV-V-8696 -59°50'13,154" -15°57'35,596" 216,47 BLV-V-8697 267°48' 199,63 RIO BARBADO

BLV-V-8697 -59°50'19,862" -15°57'35,844" 216,78 BLV-V-8698 235°20' 747,61 RIO BARBADO

BLV-V-8698 -59°50'40,539" -15°57'49,677" 218,78 BLV-V-8699 187°37' 131,13 RIO BARBADO

BLV-V-8699 -59°50'41,124" -15°57'53,905" 216,72 BLV-V-8700 227°26' 269,29 RIO BARBADO

BLV-V-8700 -59°50'47,794" -15°57'59,830" 216,14 BLV-V-8701 237°05' 167,46 RIO BARBADO

BLV-V-8701 -59°50'52,522" -15°58'02,789" 215,33 BLV-V-8702 252°06' 209,12 RIO BARBADO

BLV-V-8702 -59°50'59,214" -15°58'04,879" 215,01 BLV-V-8703 286°13' 292,43 RIO BARBADO

BLV-V-8703 -59°51'08,656" -15°58'02,221" 216,07 BLV-V-8704 249°58' 157,91 RIO BARBADO

BLV-V-8704 -59°51'13,645" -15°58'03,980" 216,89 BLV-V-8705 233°34' 264,44 RIO BARBADO

BLV-V-8705 -59°51'20,801" -15°58'09,087" 217,98 BLV-V-8706 211°45' 242,86 RIO BARBADO

BLV-V-8706 -59°51'25,099" -15°58'15,805" 216,02 BLV-V-8707 243°48' 214,7 RIO BARBADO

BLV-V-8707 -59°51'31,578" -15°58'18,887" 216,1 BLV-V-8708 280°01' 151,08 RIO BARBADO

BLV-V-8708 -59°51'36,581" -15°58'18,031" 216,79 BLV-V-8709 301°15' 187,39 RIO BARBADO

BLV-V-8709 -59°51'41,968" -15°58'14,868" 216,13 BLV-V-8710 278°37' 289,85 RIO BARBADO

BLV-V-8710 -59°51'51,605" -15°58'13,455" 218,06 BLV-V-8711 238°38' 331,96 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-8711 -59°52'01,138" -15°58'19,074" 219,11 BLV-V-8712 228°43' 261,08 RIO BARBADO

BLV-V-8712 -59°52'07,736" -15°58'24,677" 216,09 BLV-V-8713 201°23' 35,46 RIO BARBADO

BLV-V-8713 -59°52'08,171" -15°58'25,751" 216,69 BLV-V-8714 276°54' 121,16 RIO BARBADO

BLV-V-8714 -59°52'12,216" -15°58'25,277" 217,64 BLV-V-8715 269°43' 176,7 RIO BARBADO

BLV-V-8715 -59°52'18,158" -15°58'25,304" 215,49 BLV-V-8716 263°15' 188,62 RIO BARBADO

BLV-V-8716 -59°52'24,457" -15°58'26,025" 215,0 BLV-V-8717 246°53' 142,99 RIO BARBADO

BLV-V-8717 -59°52'28,880" -15°58'27,850" 216,13 BLV-V-8718 219°22' 188,29 RIO BARBADO

BLV-V-8718 -59°52'32,897" -15°58'32,585" 217,59 BLV-V-8719 190°04' 158,48 RIO BARBADO

BLV-V-8719 -59°52'33,829" -15°58'37,661" 216,82 BLV-V-8720 180°16' 189,14 RIO BARBADO

BLV-V-8720 -59°52'33,859" -15°58'43,814" 216,22 BLV-V-8721 252°52' 334,06 RIO BARBADO

BLV-V-8721 -59°52'44,595" -15°58'47,015" 216,0 BLV-V-8722 227°36' 39,58 RIO BARBADO

BLV-V-8722 -59°52'45,578" -15°58'47,883" 216,22 BLV-V-8723 287°56' 126,0 RIO BARBADO

BLV-V-8723 -59°52'49,609" -15°58'46,620" 216,61 BLV-V-8724 305°06' 105,41 RIO BARBADO

BLV-V-8724 -59°52'52,509" -15°58'44,648" 216,74 BLV-V-8725 277°16' 163,86 RIO BARBADO

BLV-V-8725 -59°52'57,975" -15°58'43,973" 216,43 BLV-V-8726 252°12' 290,77 RIO BARBADO

BLV-V-8726 -59°53'07,286" -15°58'46,863" 215,23 BLV-V-8727 274°11' 98,9 RIO BARBADO

BLV-V-8727 -59°53'10,603" -15°58'46,628" 213,76 BLV-V-8728 198°48' 194,96 RIO BARBADO

BLV-V-8728 -59°53'12,716" -15°58'52,632" 215,43 BLV-V-8729 231°13' 134,79 RIO BARBADO

BLV-V-8729 -59°53'16,250" -15°58'55,378" 214,83 BLV-V-8730 264°22' 111,48 RIO BARBADO

BLV-V-8730 -59°53'19,981" -15°58'55,733" 214,3 BLV-V-8731 204°40' 67,45 RIO BARBADO

BLV-V-8731 -59°53'20,928" -15°58'57,727" 214,82 BLV-V-8732 175°52' 103,52 RIO BARBADO

BLV-V-8732 -59°53'20,678" -15°59'01,086" 213,08 BLV-V-8733 244°32' 132,92 RIO BARBADO

BLV-V-8733 -59°53'24,714" -15°59'02,945" 213,73 BLV-V-8734 268°30' 139,24 RIO BARBADO

BLV-V-8734 -59°53'29,395" -15°59'03,063" 213,0 BLV-V-8735 275°55' 84,87 RIO BARBADO

BLV-V-8735 -59°53'32,234" -15°59'02,778" 213,65 BLV-V-8736 250°26' 212,65 RIO BARBADO

BLV-V-8736 -59°53'38,973" -15°59'05,093" 213,73 BLV-V-8737 274°46' 275,05 RIO BARBADO

BLV-V-8737 -59°53'48,191" -15°59'04,347" 214,02 BLV-V-8738 289°51' 262,43 RIO BARBADO

BLV-V-8738 -59°53'56,492" -15°59'01,448" 213,53 BLV-V-8739 271°23' 86,14 RIO BARBADO

BLV-V-8739 -59°53'59,388" -15°59'01,380" 212,33 BLV-V-8740 211°08' 98,02 RIO BARBADO

BLV-V-8740 -59°54'01,093" -15°59'04,109" 212,2 BLV-V-8741 262°34' 259,96 RIO BARBADO

BLV-V-8741 -59°54'09,762" -15°59'05,203" 212,82 BLV-V-8742 248°00' 153,54 RIO BARBADO

BLV-V-8742 -59°54'14,550" -15°59'07,073" 212,8 BLV-V-8743 325°57' 169,72 RIO BARBADO

BLV-V-8743 -59°54'17,745" -15°59'02,498" 212,75 BLV-V-8744 276°25' 144,65 RIO BARBADO

BLV-V-8744 -59°54'22,579" -15°59'01,972" 213,08 BLV-V-8745 298°38' 116,48 RIO BARBADO

BLV-V-8745 -59°54'26,017" -15°59'00,156" 213,0 BLV-V-8746 226°44' 178,73 RIO BARBADO

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BLV-V-8746 -59°54'30,394" -15°59'04,141" 213,94 BLV-V-8747 258°43' 201,93 RIO BARBADO

BLV-V-8747 -59°54'37,054" -15°59'05,425" 213,22 BLV-V-8748 282°06' 137,83 RIO BARBADO

BLV-V-8748 -59°54'41,586" -15°59'04,484" 211,84 BLV-V-8749 320°20' 60,1 RIO BARBADO

BLV-V-8749 -59°54'42,876" -15°59'02,979" 212,96 BLV-V-8750 339°21' 168,75 RIO BARBADO

BLV-V-8750 -59°54'44,877" -15°58'57,842" 213,56 BLV-V-8751 04°08' 137,3 RIO BARBADO

BLV-V-8751 -59°54'44,543" -15°58'53,387" 215,16 BLV-V-8752 308°01' 39,67 RIO BARBADO

BLV-V-8752 -59°54'45,594" -15°58'52,592" 213,83 BLV-V-8753 251°27' 102,21 RIO BARBADO

BLV-V-8753 -59°54'48,853" -15°58'53,649" 214,05 BLV-V-8754 296°15' 140,73 RIO BARBADO

BLV-V-8754 -59°54'53,097" -15°58'51,623" 214,0 BLV-V-8755 329°23' 127,97 RIO BARBADO

BLV-V-8755 -59°54'55,288" -15°58'48,040" 213,87 BLV-V-8756 342°22' 193,62 RIO BARBADO

BLV-V-8756 -59°54'57,260" -15°58'42,037" 212,52 BLV-V-8757 327°48' 159,27 RIO BARBADO

BLV-V-8757 -59°55'00,113" -15°58'37,652" 211,91 BLV-V-8758 298°43' 80,71 RIO BARBADO

BLV-V-8758 -59°55'02,493" -15°58'36,390" 212,45 BLV-V-8759 246°50' 106,63 RIO BARBADO

BLV-V-8759 -59°55'05,790" -15°58'37,754" 212,99 BLV-V-8760 218°55' 246,63 RIO BARBADO

BLV-V-8760 -59°55'11,002" -15°58'43,995" 213,28 BLV-V-8761 231°39' 159,24 RIO BARBADO

BLV-V-8761 -59°55'15,202" -15°58'47,209" 214,26 BLV-V-8762 242°25' 122,54 RIO BARBADO

BLV-V-8762 -59°55'18,855" -15°58'49,054" 212,17 BLV-V-8763 306°24' 326,37 RIO BARBADO

BLV-V-8763 -59°55'27,688" -15°58'42,752" 212,86 BLV-V-8764 323°46' 296,7 RIO BARBADO

BLV-V-8764 -59°55'33,585" -15°58'34,966" 212,47 BLV-V-8765 330°21' 304,47 RIO BARBADO

BLV-V-8765 -59°55'38,650" -15°58'26,358" 212,96 BLV-V-8766 313°42' 311,85 RIO BARBADO

BLV-V-8766 -59°55'46,230" -15°58'19,347" 212,21 BLV-V-8767 349°05' 415,41 RIO BARBADO

BLV-V-8767 -59°55'48,872" -15°58'06,077" 212,11 BLV-V-8768 307°40' 129,47 RIO BARBADO

BLV-V-8768 -59°55'52,318" -15°58'03,503" 211,11 BLV-V-8769 290°12' 50,7 RIO BARBADO

BLV-V-8769 -59°55'53,918" -15°58'02,933" 211,59 BLV-V-8770 263°08' 56,37 RIO BARBADO

BLV-V-8770 -59°55'55,800" -15°58'03,152" 212,1 BLV-V-8771 223°05' 208,71 RIO BARBADO

BLV-V-8771 -59°56'00,595" -15°58'08,110" 212,17 BLV-V-8772 276°58' 115,1 RIO BARBADO

BLV-V-8772 -59°56'04,437" -15°58'07,655" 213,85 BLV-V-8773 295°15' 124,45 RIO BARBADO

BLV-V-8773 -59°56'08,222" -15°58'05,928" 213,95 BLV-V-8774 262°28' 85,07 RIO BARBADO

BLV-V-8774 -59°56'11,058" -15°58'06,290" 213,66 BLV-V-8775 193°35' 254,1 RIO BARBADO

BLV-V-8775 -59°56'13,065" -15°58'14,325" 213,0 BLV-V-8776 230°12' 103,28 RIO BARBADO

BLV-V-8776 -59°56'15,734" -15°58'16,475" 212,74 BLV-V-8777 312°42' 171,8 RIO BARBADO

BLV-V-8777 -59°56'19,979" -15°58'12,684" 214,42 BLV-V-8778 01°32' 204,71 RIO BARBADO

BLV-V-8778 -59°56'19,794" -15°58'06,027" 215,59 BLV-V-8779 307°08' 102,41 RIO BARBADO

BLV-V-8779 -59°56'22,539" -15°58'04,015" 213,87 BLV-V-8780 323°55' 106,61 RIO BARBADO

BLV-V-8780 -59°56'24,650" -15°58'01,212" 213,6 BLV-V-8781 09°06' 144,83 RIO BARBADO

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BLV-V-8781 -59°56'23,879" -15°57'56,560" 213,77 BLV-V-8782 36°56' 208,39 RIO BARBADO

BLV-V-8782 -59°56'19,667" -15°57'51,142" 213,91 BLV-V-8783 18°32' 43,96 RIO BARBADO

BLV-V-8783 -59°56'19,197" -15°57'49,786" 212,62 BLV-V-8784 297°21' 62,81 RIO BARBADO

BLV-V-8784 -59°56'21,073" -15°57'48,847" 211,84 BLV-V-8785 353°22' 140,86 RIO BARBADO

BLV-V-8785 -59°56'21,619" -15°57'44,295" 211,81 BLV-V-8786 15°44' 382,54 RIO BARBADO

BLV-V-8786 -59°56'18,130" -15°57'32,317" 211,92 BLV-V-8787 52°09' 136,52 RIO BARBADO

BLV-V-8787 -59°56'14,505" -15°57'29,592" 211,97 BLV-V-8788 20°14' 78,37 RIO BARBADO

BLV-V-8788 -59°56'13,593" -15°57'27,200" 213,0 BLV-V-8789 337°23' 188,66 RIO BARBADO

BLV-V-8789 -59°56'16,031" -15°57'21,534" 212,7 BLV-V-8790 02°00' 117,47 RIO BARBADO

BLV-V-8790 -59°56'15,893" -15°57'17,715" 212,8 BLV-V-8791 300°20' 361,53 RIO BARBADO

BLV-V-8791 -59°56'26,384" -15°57'11,773" 211,23 BLV-V-8792 350°53' 231,31 RIO BARBADO

BLV-V-8792 -59°56'27,616" -15°57'04,343" 211,96 BLV-V-8793 12°38' 104,12 RIO BARBADO

BLV-V-8793 -59°56'26,850" -15°57'01,038" 210,96 BLV-V-O118 325°16' 127,19 RIO BARBADO

BLV-V-O118 -59°56'29,286" -15°56'57,637" 209,27 BLV-V-O119 307°11' 90,23 RIO BARBADO

BLV-V-O119 -59°56'31,703" -15°56'55,863" 211,32 BLV-V-O120 298°32' 79,21 RIO BARBADO

BLV-V-O120 -59°56'34,043" -15°56'54,632" 212,07 BLV-V-O121 359°24' 196,74 RIO BARBADO

BLV-V-O121 -59°56'34,112" -15°56'48,232" 213,39 BLV-V-O122 39°46' 68,95 RIO BARBADO

BLV-V-O122 -59°56'32,629" -15°56'46,508" 213,92 BLV-V-O123 107°27' 70,68 RIO BARBADO

BLV-V-O123 -59°56'30,362" -15°56'47,198" 213,24 BLV-V-O124 68°28' 70,05 RIO BARBADO

BLV-V-O124 -59°56'28,171" -15°56'46,362" 213,06 BLV-V-O125 32°36' 111,44 RIO BARBADO

BLV-V-O125 -59°56'26,152" -15°56'43,308" 212,45 BLV-V-O126 99°13' 89,1 RIO BARBADO

BLV-V-O126 -59°56'23,195" -15°56'43,773" 212,75 BLV-V-O127 119°18' 85,4 RIO BARBADO

BLV-V-O127 -59°56'20,691" -15°56'45,133" 212,06 BLV-V-O128 69°22' 131,01 RIO BARBADO

BLV-V-O128 -59°56'16,568" -15°56'43,632" 212,46 BLV-V-O129 07°34' 145,87 RIO BARBADO

BLV-V-O129 -59°56'15,922" -15°56'38,928" 213,08 BLV-V-8800 08°05' 224,64 RIO BARBADO

BLV-V-8800 -59°56'14,859" -15°56'31,693" 212,09 BLV-V-8801 313°44' 252,46 RIO BARBADO

BLV-V-8801 -59°56'20,991" -15°56'26,014" 212,26 BLV-V-8802 359°57' 550,79 RIO BARBADO

BLV-V-8802 -59°56'21,002" -15°56'08,096" 211,26 BLV-V-8803 03°21' 528,98 RIO BARBADO

BLV-V-8803 -59°56'19,960" -15°55'50,917" 212,43 BLV-V-8804 334°55' 58,17 RIO BARBADO

BLV-V-8804 -59°56'20,789" -15°55'49,203" 211,68 BLV-V-8805 279°41' 265,71 RIO BARBADO

BLV-V-8805 -59°56'29,595" -15°55'47,748" 210,63 BLV-V-8806 301°21' 164,75 RIO BARBADO

BLV-V-8806 -59°56'34,325" -15°55'44,959" 210,62 BLV-V-8807 345°35' 274,24 RIO BARBADO

BLV-V-8807 -59°56'36,619" -15°55'36,318" 210,36 BLV-V-8808 302°24' 65,5 RIO BARBADO

BLV-V-8808 -59°56'38,478" -15°55'35,176" 210,05 BLV-V-8809 221°03' 294,53 RIO BARBADO

BLV-V-8809 -59°56'44,983" -15°55'42,400" 209,61 BLV-V-8810 258°05' 149,56 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-8810 -59°56'49,903" -15°55'43,404" 209,94 BLV-V-8811 288°22' 145,33 RIO BARBADO

BLV-V-8811 -59°56'54,540" -15°55'41,913" 210,89 BLV-V-8812 313°04' 202,09 RIO BARBADO

BLV-V-8812 -59°56'59,503" -15°55'37,423" 210,43 BLV-V-8813 348°26' 175,13 RIO BARBADO

BLV-V-8813 -59°57'00,682" -15°55'31,841" 209,0 BLV-V-8814 28°34' 106,23 RIO BARBADO

BLV-V-8814 -59°56'58,974" -15°55'28,806" 210,0 BLV-V-8815 56°45' 96,12 RIO BARBADO

BLV-V-8815 -59°56'56,271" -15°55'27,092" 210,74 BLV-V-8816 36°00' 234,76 RIO BARBADO

BLV-V-8816 -59°56'51,631" -15°55'20,914" 210,77 BLV-V-8817 06°36' 247,35 RIO BARBADO

BLV-V-8817 -59°56'50,673" -15°55'12,921" 211,8 BLV-V-8818 20°27' 245,52 RIO BARBADO

BLV-V-8818 -59°56'47,787" -15°55'05,438" 212,29 BLV-V-8819 340°43' 196,2 RIO BARBADO

BLV-V-8819 -59°56'49,964" -15°54'59,413" 212,1 BLV-V-8820 321°30' 181,52 RIO BARBADO

BLV-V-8820 -59°56'53,762" -15°54'54,791" 212,95 BLV-V-8821 345°53' 156,01 RIO BARBADO

BLV-V-8821 -59°56'55,041" -15°54'49,869" 212,66 BLV-V-8822 61°12' 406,65 RIO BARBADO

BLV-V-8822 -59°56'43,060" -15°54'43,498" 209,7 BLV-V-8823 334°15' 78,28 RIO BARBADO

BLV-V-8823 -59°56'44,203" -15°54'41,204" 209,61 BLV-V-8824 07°09' 168,41 RIO BARBADO

BLV-V-8824 -59°56'43,498" -15°54'35,768" 209,68 BLV-V-8825 318°24' 39,66 RIO BARBADO

BLV-V-8825 -59°56'44,383" -15°54'34,803" 209,57 BLV-V-8826 256°46' 41,38 RIO BARBADO

BLV-V-8826 -59°56'45,737" -15°54'35,111" 209,96 BLV-V-8827 274°43' 104,64 RIO BARBADO

BLV-V-8827 -59°56'49,243" -15°54'34,831" 209,96 BLV-V-8828 307°50' 166,82 RIO BARBADO

BLV-V-8828 -59°56'53,672" -15°54'31,502" 209,07 BLV-V-8829 201°32' 101,19 RIO BARBADO

BLV-V-8829 -59°56'54,921" -15°54'34,564" 208,65 BLV-V-8830 277°23' 79,31 RIO BARBADO

BLV-V-8830 -59°56'57,565" -15°54'34,232" 209,0 BLV-V-8831 297°41' 171,6 RIO BARBADO

BLV-V-8831 -59°57'02,673" -15°54'31,638" 209,0 BLV-V-8832 270°47' 56,14 RIO BARBADO

BLV-V-8832 -59°57'04,560" -15°54'31,613" 208,23 BLV-V-8833 302°40' 111,99 RIO BARBADO

BLV-V-8833 -59°57'07,729" -15°54'29,646" 208,48 BLV-V-8834 356°34' 142,55 RIO BARBADO

BLV-V-8834 -59°57'08,015" -15°54'25,017" 209,65 BLV-V-8835 59°39' 117,43 RIO BARBADO

BLV-V-8835 -59°57'04,608" -15°54'23,087" 209,76 BLV-V-8836 352°44' 74,09 RIO BARBADO

BLV-V-8836 -59°57'04,923" -15°54'20,696" 209,45 BLV-V-8837 321°00' 58,9 RIO BARBADO

BLV-V-8837 -59°57'06,169" -15°54'19,207" 208,98 BLV-V-8838 292°42' 134,54 RIO BARBADO

BLV-V-8838 -59°57'10,341" -15°54'17,517" 208,01 BLV-V-8839 304°46' 162,95 RIO BARBADO

BLV-V-8839 -59°57'14,841" -15°54'14,494" 209,76 BLV-V-8840 323°41' 255,07 RIO BARBADO

BLV-V-8840 -59°57'19,918" -15°54'07,807" 209,63 BLV-V-8841 348°45' 430,41 RIO BARBADO

BLV-V-8841 -59°57'22,740" -15°53'54,074" 209,28 BLV-V-8842 20°51' 131,97 RIO BARBADO

BLV-V-8842 -59°57'21,161" -15°53'50,062" 209,14 BLV-V-8843 44°19' 213,1 RIO BARBADO

BLV-V-8843 -59°57'16,155" -15°53'45,103" 208,14 BLV-V-8844 04°41' 453,91 RIO BARBADO

BLV-V-8844 -59°57'14,905" -15°53'30,386" 209,36 BLV-V-8845 343°00' 113,14 RIO BARBADO

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BLV-V-8845 -59°57'16,016" -15°53'26,866" 208,83 BLV-V-8846 07°43' 199,9 RIO BARBADO

BLV-V-8846 -59°57'15,112" -15°53'20,422" 208,05 BLV-V-8847 43°18' 106,16 RIO BARBADO

BLV-V-8847 -59°57'12,664" -15°53'17,909" 209,85 BLV-V-8848 94°53' 181,18 RIO BARBADO

BLV-V-8848 -59°57'06,596" -15°53'18,412" 209,11 BLV-V-8849 28°15' 189,3 RIO BARBADO

BLV-V-8849 -59°57'03,583" -15°53'12,988" 208,0 BLV-V-8850 301°18' 209,82 RIO BARBADO

BLV-V-8850 -59°57'09,609" -15°53'09,441" 209,8 BLV-V-8851 343°06' 281,36 RIO BARBADO

BLV-V-8851 -59°57'12,358" -15°53'00,683" 209,81 BLV-V-8852 357°35' 151,83 RIO BARBADO

BLV-V-8852 -59°57'12,572" -15°52'55,748" 209,0 BLV-V-8853 29°57' 190,35 RIO BARBADO

BLV-V-8853 -59°57'09,377" -15°52'50,383" 209,07 BLV-V-8854 03°53' 159,75 RIO BARBADO

BLV-V-8854 -59°57'09,012" -15°52'45,198" 209,12 BLV-V-8855 317°09' 281,4 RIO BARBADO

BLV-V-8855 -59°57'15,444" -15°52'38,486" 208,14 BLV-V-8856 339°45' 186,31 RIO BARBADO

BLV-V-8856 -59°57'17,610" -15°52'32,799" 208,67 BLV-V-8857 00°29' 295,08 RIO BARBADO

BLV-V-8857 -59°57'17,526" -15°52'23,200" 208,77 BLV-V-8858 43°05' 94,63 RIO BARBADO

BLV-V-8858 -59°57'15,353" -15°52'20,952" 208,16 BLV-V-8859 01°41' 78,88 RIO BARBADO

BLV-V-8859 -59°57'15,275" -15°52'18,387" 208,18 BLV-V-8860 305°52' 72,38 RIO BARBADO

BLV-V-8860 -59°57'17,246" -15°52'17,007" 208,8 BLV-V-8861 281°09' 132,92 RIO BARBADO

BLV-V-8861 -59°57'21,629" -15°52'16,170" 208,14 BLV-V-8862 231°28' 141,84 RIO BARBADO

BLV-V-8862 -59°57'25,359" -15°52'19,044" 208,0 BLV-V-8863 257°28' 314,06 RIO BARBADO

BLV-V-8863 -59°57'35,664" -15°52'21,259" 207,9 BLV-V-8864 282°52' 265,36 RIO BARBADO

BLV-V-8864 -59°57'44,359" -15°52'19,336" 207,94 BLV-V-8865 312°48' 229,68 RIO BARBADO

BLV-V-8865 -59°57'50,023" -15°52'14,259" 207,58 BLV-V-8866 354°50' 187,01 RIO BARBADO

BLV-V-8866 -59°57'50,589" -15°52'08,200" 208,11 BLV-V-8867 330°15' 87,69 RIO BARBADO

BLV-V-8867 -59°57'52,051" -15°52'05,723" 207,74 BLV-V-8868 291°30' 102,5 RIO BARBADO

BLV-V-8868 -59°57'55,256" -15°52'04,500" 208,19 BLV-V-8869 333°18' 88,31 RIO BARBADO

BLV-V-8869 -59°57'56,589" -15°52'01,933" 207,13 BLV-V-8870 296°48' 77,37 RIO BARBADO

BLV-V-8870 -59°57'58,910" -15°52'00,798" 207,84 BLV-V-8871 259°11' 148,97 RIO BARBADO

BLV-V-8871 -59°58'03,828" -15°52'01,707" 208,0 BLV-V-8872 282°48' 258,86 RIO BARBADO

BLV-V-8872 -59°58'12,312" -15°51'59,840" 207,71 BLV-V-8873 323°44' 202,45 RIO BARBADO

BLV-V-8873 -59°58'16,336" -15°51'54,529" 208,1 BLV-V-8874 340°18' 136,27 RIO BARBADO

BLV-V-8874 -59°58'17,879" -15°51'50,355" 208,95 BLV-V-8875 312°16' 102,62 RIO BARBADO

BLV-V-8875 -59°58'20,431" -15°51'48,109" 207,42 BLV-V-8876 259°05' 110,42 RIO BARBADO

BLV-V-8876 -59°58'24,075" -15°51'48,789" 206,54 BLV-V-8877 238°37' 135,53 RIO BARBADO

BLV-V-8877 -59°58'27,964" -15°51'51,085" 206,55 BLV-V-8878 261°37' 311,8 RIO BARBADO

BLV-V-8878 -59°58'38,332" -15°51'52,563" 207,03 BLV-V-8879 324°42' 242,22 RIO BARBADO

BLV-V-8879 -59°58'43,035" -15°51'46,131" 206,26 BLV-V-8880 344°33' 276,05 RIO BARBADO

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BLV-V-8880 -59°58'45,506" -15°51'37,475" 207,16 BLV-V-8881 17°14' 256,8 RIO BARBADO

BLV-V-8881 -59°58'42,949" -15°51'29,496" 207,21 BLV-V-8882 28°48' 408,21 RIO BARBADO

BLV-V-8882 -59°58'36,339" -15°51'17,859" 207,28 BLV-V-8883 332°12' 315,52 RIO BARBADO

BLV-V-8883 -59°58'41,284" -15°51'08,779" 206,49 BLV-V-8884 19°34' 137,51 RIO BARBADO

BLV-V-8884 -59°58'39,736" -15°51'04,564" 206,86 BLV-V-8885 55°49' 77,43 RIO BARBADO

BLV-V-8885 -59°58'37,583" -15°51'03,149" 206,99 BLV-V-8886 19°32' 128,32 RIO BARBADO

BLV-V-8886 -59°58'36,140" -15°50'59,215" 206,42 BLV-V-8887 41°07' 180,27 RIO BARBADO

BLV-V-8887 -59°58'32,156" -15°50'54,797" 206,17 BLV-V-8888 07°26' 235,94 RIO BARBADO

BLV-V-8888 -59°58'31,130" -15°50'47,186" 205,05 BLV-V-8889 30°14' 117,43 RIO BARBADO

BLV-V-8889 -59°58'29,142" -15°50'43,886" 205,98 BLV-V-8890 100°53' 119,32 RIO BARBADO

BLV-V-8890 -59°58'25,204" -15°50'44,619" 205,37 BLV-V-8891 123°17' 102,66 RIO BARBADO

BLV-V-8891 -59°58'22,320" -15°50'46,452" 206,63 BLV-V-8892 69°51' 105,76 RIO BARBADO

BLV-V-8892 -59°58'18,983" -15°50'45,267" 207,0 BLV-V-8893 35°19' 137,66 RIO BARBADO

BLV-V-8893 -59°58'16,308" -15°50'41,613" 206,88 BLV-V-8894 357°29' 477,89 RIO BARBADO

BLV-V-8894 -59°58'17,009" -15°50'26,081" 204,29 BLV-V-8895 15°11' 316,52 RIO BARBADO

BLV-V-8895 -59°58'14,221" -15°50'16,144" 207,52 BLV-V-8896 345°10' 204,85 RIO BARBADO

BLV-V-8896 -59°58'15,983" -15°50'09,702" 205,61 BLV-V-8897 10°40' 175,7 RIO BARBADO

BLV-V-8897 -59°58'14,889" -15°50'04,085" 206,5 BLV-V-8898 308°22' 445,19 RIO BARBADO

BLV-V-8898 -59°58'26,617" -15°49'55,093" 207,71 BLV-V-8899 331°04' 233,56 RIO BARBADO

BLV-V-8899 -59°58'30,414" -15°49'48,443" 205,0 BLV-V-8900 352°40' 192,27 RIO BARBADO

BLV-V-8900 -59°58'31,237" -15°49'42,239" 205,71 BLV-V-8901 313°54' 166,45 RIO BARBADO

BLV-V-8901 -59°58'35,267" -15°49'38,484" 206,56 BLV-V-8902 344°44' 247,16 RIO BARBADO

BLV-V-8902 -59°58'37,453" -15°49'30,727" 207,04 BLV-V-8903 330°06' 151,21 RIO BARBADO

BLV-V-8903 -59°58'39,985" -15°49'26,462" 205,76 BLV-V-8904 00°48' 246,7 RIO BARBADO

BLV-V-8904 -59°58'39,868" -15°49'18,437" 205,99 BLV-V-8905 333°39' 179,94 RIO BARBADO

BLV-V-8905 -59°58'42,551" -15°49'13,191" 207,01 BLV-V-8906 25°35' 120,35 RIO BARBADO

BLV-V-8906 -59°58'40,804" -15°49'09,660" 206,1 BLV-V-8907 01°18' 447,37 RIO BARBADO

BLV-V-8907 -59°58'40,462" -15°48'55,110" 206,6 BLV-V-8908 312°51' 265,29 RIO BARBADO

BLV-V-8908 -59°58'46,997" -15°48'49,240" 206,27 BLV-V-8909 331°53' 181,6 RIO BARBADO

BLV-V-8909 -59°58'49,872" -15°48'44,029" 206,0 BLV-V-8910 355°37' 168,39 RIO BARBADO

BLV-V-8910 -59°58'50,304" -15°48'38,567" 205,93 BLV-V-8911 304°03' 421,56 RIO BARBADO

BLV-V-8911 -59°59'02,039" -15°48'30,886" 207,02 BLV-V-8912 334°47' 204,29 RIO BARBADO

BLV-V-8912 -59°59'04,963" -15°48'24,873" 206,7 BLV-V-8913 08°56' 134,14 RIO BARBADO

BLV-V-8913 -59°59'04,263" -15°48'20,562" 206,88 BLV-V-8914 311°24' 380,51 RIO BARBADO

BLV-V-8914 -59°59'13,851" -15°48'12,373" 206,95 BLV-V-8915 276°15' 154,22 RIO BARBADO

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BLV-V-8915 -59°59'19,002" -15°48'11,826" 207,01 BLV-V-8916 252°47' 518,67 RIO BARBADO

BLV-V-8916 -59°59'35,650" -15°48'16,816" 206,41 BLV-V-8917 300°14' 623,75 RIO BARBADO

BLV-V-8917 -59°59'53,757" -15°48'06,598" 206,94 BLV-V-8918 332°44' 607,91 RIO BARBADO

BLV-V-8918 -60°00'03,111" -15°47'49,017" 205,18 BLV-V-8919 305°23' 348,89 RIO BARBADO

BLV-V-8919 -60°00'12,667" -15°47'42,443" 205,0 BLV-V-8920 299°01' 498,55 RIO BARBADO

BLV-V-8920 -60°00'27,314" -15°47'34,574" 206,0 BLV-V-8921 321°25' 776,02 RIO BARBADO

BLV-V-8921 -60°00'43,570" -15°47'14,836" 204,99 BLV-V-8922 304°30' 204,25 RIO BARBADO

BLV-V-8922 -60°00'49,225" -15°47'11,072" 206,13 BLV-V-8923 339°07' 410,5 RIO BARBADO

BLV-V-8923 -60°00'54,139" -15°46'58,594" 206,48 BLV-V-8924 05°23' 395,21 RIO BARBADO

BLV-V-8924 -60°00'52,891" -15°46'45,794" 206,01 BLV-V-8925 328°08' 243,23 RIO BARBADO

BLV-V-8925 -60°00'57,204" -15°46'39,073" 205,84 BLV-V-8926 337°09' 401,95 RIO BARBADO

BLV-V-8926 -60°01'02,446" -15°46'27,022" 205,25 BLV-V-8927 37°59' 523,21 RIO BARBADO

BLV-V-8927 -60°00'51,627" -15°46'13,607" 205,66 BLV-V-8928 27°22' 206,94 RIO BARBADO

BLV-V-8928 -60°00'48,430" -15°46'07,629" 214,47 BLV-V-8929 04°35' 243,22 RIO BARBADO

BLV-V-8929 -60°00'47,777" -15°45'59,742" 213,59 BLV-V-8930 349°00' 139,32 RIO BARBADO

BLV-V-8930 -60°00'48,670" -15°45'55,293" 211,15 BLV-V-8931 337°53' 290,22 RIO BARBADO

BLV-V-8931 -60°00'52,340" -15°45'46,546" 209,46 BLV-V-8932 32°01' 291,38 RIO BARBADO

BLV-V-8932 -60°00'47,150" -15°45'38,509" 209,58 BLV-V-8933 51°47' 146,59 RIO BARBADO

BLV-V-8933 -60°00'43,281" -15°45'35,559" 207,64 BLV-V-8934 349°12' 379,48 RIO BARBADO

BLV-V-8934 -60°00'45,667" -15°45'23,432" 206,0 BLV-V-8935 57°07' 131,63 RIO BARBADO

BLV-V-8935 -60°00'41,953" -15°45'21,108" 209,03 BLV-V-8936 90°48' 132,16 RIO BARBADO

BLV-V-8936 -60°00'37,514" -15°45'21,169" 206,89 BLV-V-8937 57°00' 423,6 RIO BARBADO

BLV-V-8937 -60°00'25,579" -15°45'13,665" 206,37 BLV-V-8938 46°26' 198,39 RIO BARBADO

BLV-V-8938 -60°00'20,749" -15°45'09,218" 206,0 BLV-V-8939 355°18' 270,7 RIO BARBADO

BLV-V-8939 -60°00'21,493" -15°45'00,441" 207,94 BLV-V-8940 27°04' 287,38 RIO BARBADO

BLV-V-8940 -60°00'17,098" -15°44'52,117" 206,0 BLV-V-8941 11°15' 247,98 RIO BARBADO

BLV-V-8941 -60°00'15,472" -15°44'44,205" 205,95 BLV-V-8942 353°28' 537,69 RIO BARBADO

BLV-V-8942 -60°00'17,525" -15°44'26,826" 206,42 BLV-V-8943 346°36' 509,78 RIO BARBADO

BLV-V-8943 -60°00'21,493" -15°44'10,693" 207,4 BLV-V-8944 346°28' 600,35 RIO BARBADO

BLV-V-8944 -60°00'26,209" -15°43'51,704" 205,94 BLV-V-8945 346°44' 464,15 RIO BARBADO

BLV-V-8945 -60°00'29,786" -15°43'37,007" 207,13 BLV-V-8946 315°27' 458,54 RIO BARBADO

BLV-V-8946 -60°00'40,590" -15°43'26,376" 206,88 BLV-V-8947 297°00' 289,71 RIO BARBADO

BLV-V-8947 -60°00'49,259" -15°43'22,095" 206,21 BLV-V-8948 282°27' 355,11 RIO BARBADO

BLV-V-8948 -60°01'00,905" -15°43'19,602" 207,77 BLV-V-8949 291°42' 156,74 RIO BARBADO

BLV-V-8949 -60°01'05,796" -15°43'17,716" 208,0 BLV-V-8950 222°11' 256,51 RIO BARBADO

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BLV-V-8950 -60°01'11,583" -15°43'23,898" 207,0 BLV-V-8951 334°15' 134,11 RIO BARBADO

BLV-V-8951 -60°01'13,539" -15°43'19,968" 208,0 BLV-V-8952 06°24' 193,51 RIO BARBADO

BLV-V-8952 -60°01'12,814" -15°43'13,712" 207,15 BLV-V-8953 326°02' 95,84 RIO BARBADO

BLV-V-8953 -60°01'14,612" -15°43'11,126" 206,53 BLV-V-8954 301°04' 116,6 RIO BARBADO

BLV-V-8954 -60°01'17,966" -15°43'09,168" 206,95 BLV-V-8955 237°08' 246,68 RIO BARBADO

BLV-V-8955 -60°01'24,925" -15°43'13,523" 206,48 BLV-V-8956 288°44' 149,32 RIO BARBADO

BLV-V-8956 -60°01'29,674" -15°43'11,962" 206,58 BLV-V-8957 03°44' 141,24 RIO BARBADO

BLV-V-8957 -60°01'29,364" -15°43'07,377" 206,0 BLV-V-8958 332°30' 100,52 RIO BARBADO

BLV-V-8958 -60°01'30,922" -15°43'04,476" 205,53 BLV-V-8959 15°50' 285,72 RIO BARBADO

BLV-V-8959 -60°01'28,302" -15°42'55,534" 205,32 BLV-V-8960 354°21' 168,8 RIO BARBADO

BLV-V-8960 -60°01'28,859" -15°42'50,069" 205,96 BLV-V-8961 342°01' 159,13 RIO BARBADO

BLV-V-8961 -60°01'30,509" -15°42'45,145" 205,0 BLV-V-8962 331°43' 260,56 RIO BARBADO

BLV-V-8962 -60°01'34,655" -15°42'37,680" 205,24 BLV-V-8963 340°22' 186,45 RIO BARBADO

BLV-V-8963 -60°01'36,759" -15°42'31,967" 206,12 BLV-V-8964 319°55' 284,98 RIO BARBADO

BLV-V-8964 -60°01'42,920" -15°42'24,872" 204,96 BLV-V-8965 332°27' 188,2 RIO BARBADO

BLV-V-8965 -60°01'45,842" -15°42'19,443" 206,61 BLV-V-8966 315°15' 186,15 RIO BARBADO

BLV-V-8966 -60°01'50,243" -15°42'15,142" 208,0 BLV-V-8967 320°25' 232,92 RIO BARBADO

BLV-V-8967 -60°01'55,226" -15°42'09,301" 208,6 BLV-V-8968 316°58' 283,7 RIO BARBADO

BLV-V-8968 -60°02'01,727" -15°42'02,554" 208,64 BLV-V-8969 343°28' 143,16 RIO BARBADO

BLV-V-8969 -60°02'03,095" -15°41'58,089" 205,36 BLV-V-8970 03°09' 140,41 RIO BARBADO

BLV-V-8970 -60°02'02,835" -15°41'53,528" 205,84 BLV-V-8971 32°06' 246,8 RIO BARBADO

BLV-V-8971 -60°01'58,430" -15°41'46,727" 204,22 BLV-V-8972 13°48' 278,08 RIO BARBADO

BLV-V-8972 -60°01'56,201" -15°41'37,942" 205,47 BLV-V-8973 13°30' 403,61 RIO BARBADO

BLV-V-8973 -60°01'53,034" -15°41'25,175" 211,06 BLV-V-8974 348°45' 308,01 RIO BARBADO

BLV-V-8974 -60°01'55,050" -15°41'15,347" 211,64 BLV-V-8975 335°58' 308,17 RIO BARBADO

BLV-V-8975 -60°01'59,263" -15°41'06,190" 210,24 BLV-V-O348 338°18' 508,15 RIO BARBADO

BLV-V-O348 -60°02'05,572" -15°40'50,830" 207,0 BLV-V-O349 308°45' 86,46 RIO BARBADO

BLV-V-O349 -60°02'07,836" -15°40'49,069" 205,54 BLV-V-O350 287°18' 63,57 RIO BARBADO

BLV-V-O350 -60°02'09,874" -15°40'48,454" 206,0 BLV-V-O351 269°59' 51,67 RIO BARBADO

BLV-V-O351 -60°02'11,609" -15°40'48,454" 206,27 BLV-V-O352 243°01' 79,49 RIO BARBADO

BLV-V-O352 -60°02'13,988" -15°40'49,627" 205,87 BLV-V-O353 237°15' 50,98 RIO BARBADO

BLV-V-O353 -60°02'15,428" -15°40'50,524" 204,49 BLV-V-O354 260°10' 24,48 RIO BARBADO

BLV-V-O354 -60°02'16,238" -15°40'50,660" 203,99 BLV-V-O355 284°24' 44,86 RIO BARBADO

BLV-V-O355 -60°02'17,697" -15°40'50,297" 203,93 BLV-V-O356 306°45' 40,11 RIO BARBADO

BLV-V-O356 -60°02'18,776" -15°40'49,516" 204,48 BLV-V-O357 331°37' 128,57 RIO BARBADO

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BLV-V-O357 -60°02'20,828" -15°40'45,836" 204,51 BLV-V-O358 03°55' 76,53 RIO BARBADO

BLV-V-O358 -60°02'20,652" -15°40'43,352" 204,25 BLV-V-O359 286°42' 74,65 RIO BARBADO

BLV-V-O359 -60°02'23,053" -15°40'42,654" 205,76 BLV-V-O360 230°49' 103,71 RIO BARBADO

BLV-V-O360 -60°02'25,753" -15°40'44,785" 206,78 BLV-V-O361 252°01' 166,72 RIO BARBADO

BLV-V-O361 -60°02'31,078" -15°40'46,459" 205,82 BLV-V-O362 260°37' 147,45 RIO BARBADO

BLV-V-O362 -60°02'35,963" -15°40'47,241" 205,58 BLV-V-O363 280°11' 67,62 RIO BARBADO

BLV-V-O363 -60°02'38,198" -15°40'46,852" 204,51 BLV-V-O364 303°19' 71,11 RIO BARBADO

BLV-V-O364 -60°02'40,193" -15°40'45,581" 204,93 BLV-V-O365 333°39' 62,36 RIO BARBADO

BLV-V-O365 -60°02'41,122" -15°40'43,763" 204,83 BLV-V-O366 355°53' 97,08 RIO BARBADO

BLV-V-O366 -60°02'41,356" -15°40'40,613" 204,48 BLV-V-O367 27°13' 54,62 RIO BARBADO

BLV-V-O367 -60°02'40,517" -15°40'39,033" 204,17 BLV-V-O368 66°37' 143,65 RIO BARBADO

BLV-V-O368 -60°02'36,089" -15°40'37,179" 203,95 BLV-V-O369 31°35' 414,19 RIO BARBADO

BLV-V-O369 -60°02'28,802" -15°40'25,702" 204,0 BLV-V-O370 24°26' 244,33 RIO BARBADO

BLV-V-O370 -60°02'25,407" -15°40'18,466" 203,7 BLV-V-O371 44°15' 128,24 RIO BARBADO

BLV-V-O371 -60°02'22,402" -15°40'15,478" 203,72 BLV-V-O372 24°28' 50,46 RIO BARBADO

BLV-V-O372 -60°02'21,700" -15°40'13,984" 204,64 BLV-V-O373 359°28' 59,42 RIO BARBADO

BLV-V-O373 -60°02'21,718" -15°40'12,051" 204,99 BLV-V-O374 317°12' 31,08 RIO BARBADO

BLV-V-O374 -60°02'22,427" -15°40'11,309" 204,37 BLV-V-O375 301°41' 37,27 RIO BARBADO

BLV-V-O375 -60°02'23,492" -15°40'10,672" 204,04 BLV-V-O376 345°21' 28,5 RIO BARBADO

BLV-V-O376 -60°02'23,734" -15°40'09,775" 204,01 BLV-V-O377 02°06' 114,06 RIO BARBADO

BLV-V-O377 -60°02'23,593" -15°40'06,067" 204,35 BLV-V-O378 330°12' 91,55 RIO BARBADO

BLV-V-O378 -60°02'25,120" -15°40'03,482" 203,82 BLV-V-O379 296°26' 75,53 RIO BARBADO

BLV-V-O379 -60°02'27,391" -15°40'02,388" 203,42 BLV-V-O380 275°17' 224,61 RIO BARBADO

BLV-V-O380 -60°02'34,901" -15°40'01,715" 203,17 BLV-V-O381 289°44' 241,14 RIO BARBADO

BLV-V-O381 -60°02'42,522" -15°39'59,065" 202,84 BLV-V-O382 321°48' 116,17 RIO BARBADO

BLV-V-O382 -60°02'44,934" -15°39'56,095" 203,02 BLV-V-O383 350°16' 71,73 RIO BARBADO

BLV-V-O383 -60°02'45,341" -15°39'53,795" 203,01 BLV-V-O384 340°58' 121,29 RIO BARBADO

BLV-V-O384 -60°02'46,669" -15°39'50,065" 202,87 BLV-V-O385 05°40' 177,92 RIO BARBADO

BLV-V-O385 -60°02'46,079" -15°39'44,305" 203,98 BLV-V-O386 15°37' 348,62 RIO BARBADO

BLV-V-O386 -60°02'42,925" -15°39'33,383" 203,32 BLV-V-O387 351°04' 161,52 RIO BARBADO

BLV-V-O387 -60°02'43,767" -15°39'28,192" 203,93 BLV-V-O388 322°26' 100,66 RIO BARBADO

BLV-V-O388 -60°02'45,827" -15°39'25,596" 203,66 BLV-V-O389 356°25' 175,3 RIO BARBADO

BLV-V-O389 -60°02'46,194" -15°39'19,904" 203,85 BLV-V-O390 339°56' 85,64 RIO BARBADO

BLV-V-O390 -60°02'47,180" -15°39'17,287" 204,0 BLV-V-O391 36°36' 265,77 RIO BARBADO

BLV-V-O391 -60°02'41,859" -15°39'10,346" 203,98 BLV-V-O392 17°58' 78,85 RIO BARBADO

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BLV-V-O392 -60°02'41,042" -15°39'07,906" 203,18 BLV-V-O393 334°55' 91,63 RIO BARBADO

BLV-V-O393 -60°02'42,346" -15°39'05,206" 204,87 BLV-V-O394 324°53' 117,83 RIO BARBADO

BLV-V-O394 -60°02'44,621" -15°39'02,070" 205,1 BLV-V-O395 349°58' 99,67 RIO BARBADO

BLV-V-O395 -60°02'45,204" -15°38'58,877" 203,62 BLV-V-O396 04°26' 65,05 RIO BARBADO

BLV-V-O396 -60°02'45,035" -15°38'56,767" 203,23 BLV-V-O397 341°44' 187,83 RIO BARBADO

BLV-V-O397 -60°02'47,011" -15°38'50,964" 203,15 BLV-V-O398 312°07' 72,28 RIO BARBADO

BLV-V-O398 -60°02'48,811" -15°38'49,387" 203,08 BLV-V-O399 292°08' 147,95 RIO BARBADO

BLV-V-O399 -60°02'53,412" -15°38'47,573" 203,0 BLV-V-O400 339°26' 127,64 RIO BARBADO

BLV-V-O400 -60°02'54,917" -15°38'43,685" 202,83 BLV-V-O401 350°51' 43,84 RIO BARBADO

BLV-V-O401 -60°02'55,151" -15°38'42,277" 202,08 BLV-V-O402 30°09' 38,0 RIO BARBADO

BLV-V-O402 -60°02'54,510" -15°38'41,208" 201,92 BLV-V-O403 56°11' 77,94 RIO BARBADO

BLV-V-O403 -60°02'52,336" -15°38'39,797" 201,27 BLV-V-O404 25°44' 44,98 RIO BARBADO

BLV-V-O404 -60°02'51,680" -15°38'38,479" 201,89 BLV-V-O405 03°29' 27,81 RIO BARBADO

BLV-V-O405 -60°02'51,623" -15°38'37,576" 202,13 BLV-V-O406 27°16' 38,87 RIO BARBADO

BLV-V-O406 -60°02'51,025" -15°38'36,452" 202,31 BLV-V-O407 57°09' 64,84 RIO BARBADO

BLV-V-O407 -60°02'49,196" -15°38'35,308" 202,83 BLV-V-O408 32°03' 46,64 RIO BARBADO

BLV-V-O408 -60°02'48,365" -15°38'34,022" 203,0 BLV-V-O409 05°20' 77,12 RIO BARBADO

BLV-V-O409 -60°02'48,124" -15°38'31,524" 202,99 BLV-V-O410 10°01' 108,91 RIO BARBADO

BLV-V-O410 -60°02'47,487" -15°38'28,035" 202,34 BLV-V-O411 357°08' 48,97 RIO BARBADO

BLV-V-O411 -60°02'47,569" -15°38'26,444" 202,01 BLV-V-O412 324°15' 62,41 RIO BARBADO

BLV-V-O412 -60°02'48,793" -15°38'24,796" 202,06 BLV-V-O413 340°42' 65,29 RIO BARBADO

BLV-V-O413 -60°02'49,517" -15°38'22,791" 202,51 BLV-V-O414 272°46' 123,46 RIO BARBADO

BLV-V-O414 -60°02'53,657" -15°38'22,596" 202,74 BLV-V-9043 27°28' 766,53 RIO BARBADO

BLV-V-9043 -60°02'41,861" -15°38'00,613" 289,35 BLV-V-9044 40°45' 655,73 RIO BARBADO

BLV-V-9044 -60°02'27,487" -15°37'44,456" 289,35 BLV-V-9045 09°47' 317,63 RIO BARBADO

BLV-V-9045 -60°02'25,675" -15°37'34,273" 289,35 BLV-V-9046 28°35' 535,94 RIO BARBADO

BLV-V-9046 -60°02'17,065" -15°37'18,964" 289,35 BLV-V-9047 320°20' 210,35 RIO BARBADO

BLV-V-9047 -60°02'21,571" -15°37'13,695" 289,35 BLV-V-9048 337°51' 323,15 RIO BARBADO

BLV-V-9048 -60°02'25,661" -15°37'03,958" 289,35 BLV-V-9049 50°04' 679,59 RIO BARBADO

BLV-V-9049 -60°02'08,167" -15°36'49,768" 289,35 BLV-V-9050 18°05' 172,1 RIO BARBADO

BLV-V-9050 -60°02'06,373" -15°36'44,446" 289,35 BLV-V-9051 08°46' 508,64 RIO BARBADO

BLV-V-9051 -60°02'03,766" -15°36'28,093" 289,35 BLV-V-9052 314°53' 366,42 RIO BARBADO

BLV-V-9052 -60°02'12,479" -15°36'19,679" 289,35 BLV-V-9053 340°17' 147,19 RIO BARBADO

BLV-V-9053 -60°02'14,145" -15°36'15,171" 289,35 BLV-V-9054 50°37' 151,5 RIO BARBADO

BLV-V-9054 -60°02'10,214" -15°36'12,044" 289,35 BLV-V-9055 42°17' 435,39 RIO BARBADO

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BLV-V-9055 -60°02'00,380" -15°36'01,566" 289,35 BLV-V-9056 36°36' 495,38 RIO BARBADO

BLV-V-9056 -60°01'50,464" -15°35'48,629" 289,35 BLV-V-9057 04°15' 254,94 RIO BARBADO

BLV-V-9057 -60°01'49,829" -15°35'40,358" 289,35 BLV-V-9058 324°21' 78,35 RIO BARBADO

BLV-V-9058 -60°01'51,362" -15°35'38,286" 289,35 BLV-V-9059 19°50' 192,53 RIO BARBADO

BLV-V-9059 -60°01'49,169" -15°35'32,394" 289,35 BLV-V-9060 17°47' 174,26 RIO BARBADO

BLV-V-9060 -60°01'47,382" -15°35'26,996" 289,35 BLV-V-9061 334°53' 322,91 RIO BARBADO

BLV-V-9061 -60°01'51,982" -15°35'17,484" 289,35 BLV-V-9062 22°05' 497,06 RIO BARBADO

BLV-V-9062 -60°01'45,706" -15°35'02,501" 289,35 BLV-V-9063 04°05' 261,09 RIO BARBADO

BLV-V-9063 -60°01'45,080" -15°34'54,029" 289,35 BLV-V-9064 28°22' 210,63 RIO BARBADO

BLV-V-9064 -60°01'41,720" -15°34'48,000" 289,35 BLV-V-9065 351°19' 64,59 RIO BARBADO

BLV-V-9065 -60°01'42,047" -15°34'45,922" 289,35 BLV-V-9066 28°58' 396,0 RIO BARBADO

BLV-V-9066 -60°01'35,610" -15°34'34,651" 289,35 BLV-V-9067 340°04' 105,63 RIO BARBADO

BLV-V-9067 -60°01'36,297" -15°34'32,814" 202,45 BLV-V-9068 345°24' 213,54 RIO BARBADO

BLV-V-9068 -60°01'37,947" -15°34'26,673" 289,35 BLV-V-9069 47°20' 70,49 RIO BARBADO

BLV-V-9069 -60°01'36,207" -15°34'25,119" 289,35 BLV-V-9070 17°40' 132,92 RIO BARBADO

BLV-V-9070 -60°01'34,852" -15°34'20,999" 289,35 BLV-V-9071 64°39' 243,49 RIO BARBADO

BLV-V-9071 -60°01'27,466" -15°34'17,609" 289,35 BLV-V-9072 73°29' 380,71 RIO BARBADO

BLV-V-9072 -60°01'15,215" -15°34'14,090" 289,35 BLV-V-9073 61°51' 468,29 RIO BARBADO

BLV-V-9073 -60°01'01,357" -15°34'06,903" 289,35 BLV-V-9074 34°03' 204,8 RIO BARBADO

BLV-V-9074 -60°00'57,508" -15°34'01,383" 289,35 BLV-V-9075 06°00' 414,16 RIO BARBADO

BLV-V-9075 -60°00'56,085" -15°33'48,289" 201,43 BLV-V-9076 334°01' 244,55 RIO BARBADO

BLV-V-9076 -60°00'59,439" -15°33'41,615" 289,35 BLV-V-9077 337°36' 441,18 RIO BARBADO

BLV-V-9077 -60°01'05,078" -15°33'28,344" 289,35 BLV-V-9078 348°36' 312,26 RIO BARBADO

BLV-V-9078 -60°01'07,062" -15°33'18,799" 200,29 BLV-V-9079 327°04' 291,28 RIO BARBADO

BLV-V-9079 -60°01'12,122" -15°33'11,226" 289,35 BLV-V-9080 346°54' 373,27 RIO BARBADO

BLV-V-9080 -60°01'14,959" -15°32'59,398" 289,35 BLV-V-9081 307°17' 122,02 RIO BARBADO

BLV-V-9081 -60°01'18,217" -15°32'56,993" 289,35 BLV-V-9082 27°04' 124,34 RIO BARBADO

BLV-V-9082 -60°01'16,318" -15°32'53,391" 289,35 BLV-V-9083 17°45' 163,9 RIO BARBADO

BLV-V-9083 -60°01'14,640" -15°32'48,313" 289,35 BLV-V-9084 04°48' 121,53 RIO BARBADO

BLV-V-9084 -60°01'14,298" -15°32'44,373" 289,35 BLV-V-9085 51°20' 177,37 RIO BARBADO

BLV-V-9085 -60°01'10,262" -15°32'41,243" 201,39 BLV-V-9086 328°45' 212,31 RIO BARBADO

BLV-V-9086 -60°01'13,958" -15°32'35,338" 200,25 BLV-V-9087 355°04' 120,82 RIO BARBADO

BLV-V-9087 -60°01'14,193" -15°32'32,693" 289,35 BLV-V-9088 327°41' 260,88 RIO BARBADO

BLV-V-9088 -60°01'18,872" -15°32'25,520" 289,35 BLV-V-9089 02°07' 157,11 RIO BARBADO

BLV-V-9089 -60°01'18,712" -15°32'21,331" 199,45 BLV-V-9090 316°54' 187,9 RIO BARBADO

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BLV-V-9090 -60°01'22,495" -15°32'17,411" 289,35 BLV-V-9091 317°45' 145,86 RIO BARBADO

BLV-V-9091 -60°01'25,786" -15°32'13,898" 289,35 BLV-V-9092 310°18' 404,1 RIO BARBADO

BLV-V-9092 -60°01'35,891" -15°32'05,589" 203,44 BLV-V-9093 285°45' 191,64 RIO BARBADO

BLV-V-9093 -60°01'42,080" -15°32'03,896" 202,0 BLV-V-9094 343°34' 128,62 RIO BARBADO

BLV-V-9094 -60°01'42,976" -15°32'00,950" 289,35 BLV-V-9095 296°30' 180,76 RIO BARBADO

BLV-V-9095 -60°01'48,404" -15°31'58,325" 289,35 BLV-V-9096 01°14' 195,99 RIO BARBADO

BLV-V-9096 -60°01'48,276" -15°31'52,624" 201,67 BLV-V-9097 328°19' 122,43 RIO BARBADO

BLV-V-9097 -60°01'50,433" -15°31'49,234" 202,49 BLV-V-9098 300°24' 60,3 RIO BARBADO

BLV-V-9098 -60°01'52,178" -15°31'48,241" 204,35 BLV-V-9099 268°18' 92,49 RIO BARBADO

BLV-V-9099 -60°01'53,401" -15°31'48,276" 289,35 BLV-V-9100 210°39' 136,59 RIO BARBADO

BLV-V-9100 -60°01'55,236" -15°31'51,277" 204,75 BLV-V-9101 265°00' 161,02 RIO BARBADO

BLV-V-9101 -60°01'59,816" -15°31'51,665" 289,35 BLV-V-9102 330°14' 271,81 RIO BARBADO

BLV-V-9102 -60°02'04,342" -15°31'43,988" 289,35 BLV-V-9103 232°38' 163,51 RIO BARBADO

BLV-V-9103 -60°02'08,703" -15°31'47,216" 289,35 BLV-V-9104 300°15' 111,23 RIO BARBADO

BLV-V-9104 -60°02'11,927" -15°31'45,393" 289,35 BLV-V-9105 357°08' 114,05 RIO BARBADO

BLV-V-9105 -60°02'12,118" -15°31'41,687" 289,35 BLV-V-9106 19°15' 181,29 RIO BARBADO

BLV-V-9106 -60°02'10,347" -15°31'36,773" 204,12 BLV-V-9107 317°32' 311,83 RIO BARBADO

BLV-V-9107 -60°02'17,142" -15°31'29,574" 289,35 BLV-V-9108 21°20' 218,01 RIO BARBADO

BLV-V-9108 -60°02'14,479" -15°31'22,968" 289,35 BLV-V-9109 07°22' 98,06 RIO BARBADO

BLV-V-9109 -60°02'14,056" -15°31'19,803" 289,35 BLV-V-9110 55°14' 180,32 RIO BARBADO

BLV-V-9110 -60°02'09,688" -15°31'16,864" 203,27 BLV-V-9111 89°03' 101,04 RIO BARBADO

BLV-V-9111 -60°02'06,298" -15°31'16,810" 201,8 BLV-V-9112 18°30' 256,62 RIO BARBADO

BLV-V-9112 -60°02'03,729" -15°31'09,368" 289,35 BLV-V-9113 344°50' 91,88 RIO BARBADO

BLV-V-9113 -60°02'04,535" -15°31'06,483" 289,35 BLV-V-9114 306°06' 118,49 RIO BARBADO

BLV-V-9114 -60°02'07,747" -15°31'04,211" 289,35 BLV-V-9115 311°09' 129,43 RIO BARBADO

BLV-V-9115 -60°02'10,158" -15°31'02,167" 201,93 BLV-V-9116 303°21' 124,43 RIO BARBADO

BLV-V-9116 -60°02'13,645" -15°30'59,941" 201,59 BLV-V-9117 280°44' 221,6 RIO BARBADO

BLV-V-9117 -60°02'20,353" -15°30'58,707" 289,35 BLV-V-9118 279°05' 118,62 RIO BARBADO

BLV-V-9118 -60°02'23,007" -15°30'58,295" 201,87 BLV-V-9119 281°01' 106,23 RIO BARBADO

BLV-V-9119 -60°02'24,992" -15°30'57,920" 289,35 BLV-V-9120 303°50' 155,2 RIO BARBADO

BLV-V-9120 -60°02'28,534" -15°30'55,617" 200,29 BLV-V-9121 320°24' 130,61 RIO BARBADO

BLV-V-9121 -60°02'30,577" -15°30'53,222" 289,35 BLV-V-9122 334°51' 206,03 RIO BARBADO

BLV-V-9122 -60°02'33,218" -15°30'47,765" 199,25 BLV-V-9123 03°21' 74,36 RIO BARBADO

BLV-V-9123 -60°02'33,072" -15°30'45,350" 199,98 BLV-V-9124 07°26' 95,8 RIO BARBADO

BLV-V-9124 -60°02'32,922" -15°30'44,237" 289,35 BLV-V-9125 342°59' 105,98 RIO BARBADO

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BLV-V-9125 -60°02'33,494" -15°30'42,423" 200,85 BLV-V-9126 357°23' 66,22 RIO BARBADO

BLV-V-9126 -60°02'33,595" -15°30'40,271" 202,07 BLV-V-9127 344°38' 35,35 RIO BARBADO

BLV-V-9127 -60°02'33,909" -15°30'39,162" 202,44 BLV-V-9128 74°40' 84,55 RIO BARBADO

BLV-V-9128 -60°02'31,173" -15°30'38,435" 202,28 BLV-V-9129 40°17' 88,86 RIO BARBADO

BLV-V-9129 -60°02'29,245" -15°30'36,230" 201,58 BLV-V-9130 22°36' 56,04 RIO BARBADO

BLV-V-9130 -60°02'28,522" -15°30'34,547" 200,75 BLV-V-9131 15°08' 48,05 RIO BARBADO

BLV-V-9131 -60°02'28,101" -15°30'33,038" 201,17 BLV-V-9132 10°04' 30,81 RIO BARBADO

BLV-V-9132 -60°02'27,920" -15°30'32,051" 200,99 BLV-V-9133 24°34' 21,57 RIO BARBADO

BLV-V-9133 -60°02'27,619" -15°30'31,413" 200,56 BLV-V-9134 80°35' 43,65 RIO BARBADO

BLV-V-9134 -60°02'26,174" -15°30'31,181" 200,16 BLV-V-9135 47°12' 70,95 RIO BARBADO

BLV-V-9135 -60°02'24,427" -15°30'29,613" 200,67 BLV-V-9136 78°18' 44,01 RIO BARBADO

BLV-V-9136 -60°02'22,981" -15°30'29,323" 200,54 BLV-V-9137 47°53' 53,23 RIO BARBADO

BLV-V-9137 -60°02'21,656" -15°30'28,162" 200,44 BLV-V-9138 76°03' 66,58 RIO BARBADO

BLV-V-9138 -60°02'19,488" -15°30'27,640" 200,33 BLV-V-9139 50°08' 58,47 RIO BARBADO

BLV-V-9139 -60°02'17,982" -15°30'26,421" 200,23 BLV-V-9140 71°11' 66,37 RIO BARBADO

BLV-V-9140 -60°02'15,874" -15°30'25,725" 199,32 BLV-V-9141 45°10' 53,16 RIO BARBADO

BLV-V-9141 -60°02'14,609" -15°30'24,506" 198,91 BLV-V-9142 100°55' 65,81 RIO BARBADO

BLV-V-9142 -60°02'12,441" -15°30'24,912" 198,53 BLV-V-9143 59°47' 60,25 RIO BARBADO

BLV-V-9143 -60°02'10,694" -15°30'23,926" 199,57 BLV-V-9144 47°54' 79,84 RIO BARBADO

BLV-V-9144 -60°02'08,706" -15°30'22,185" 200,74 BLV-V-9145 54°07' 73,12 RIO BARBADO

BLV-V-9145 -60°02'06,718" -15°30'20,791" 200,68 BLV-V-9146 15°23' 58,6 RIO BARBADO

BLV-V-9146 -60°02'06,196" -15°30'18,953" 200,51 BLV-V-9147 08°20' 37,99 RIO BARBADO

BLV-V-9147 -60°02'06,011" -15°30'17,730" 201,28 BLV-V-9148 345°21' 46,1 RIO BARBADO

BLV-V-9148 -60°02'06,402" -15°30'16,279" 202,29 BLV-V-9149 330°12' 52,42 RIO BARBADO

BLV-V-9149 -60°02'07,276" -15°30'14,799" 203,14 BLV-V-9150 319°49' 29,2 RIO BARBADO

BLV-V-9150 -60°02'07,908" -15°30'14,073" 201,66 BLV-V-9151 339°18' 22,87 RIO BARBADO

BLV-V-9151 -60°02'08,179" -15°30'13,377" 200,92 BLV-V-9152 06°01' 17,03 RIO BARBADO

BLV-V-9152 -60°02'08,119" -15°30'12,826" 200,96 BLV-V-9153 89°55' 25,13 RIO BARBADO

BLV-V-9153 -60°02'07,276" -15°30'12,825" 201,24 BLV-V-9154 106°23' 15,91 RIO BARBADO

BLV-V-9154 -60°02'06,764" -15°30'12,971" 201,79 BLV-V-9155 22°15' 30,85 RIO BARBADO

BLV-V-9155 -60°02'06,372" -15°30'12,042" 202,27 BLV-V-9156 08°58' 46,06 RIO BARBADO

BLV-V-9156 -60°02'06,131" -15°30'10,562" 202,6 BLV-V-9157 12°54' 52,16 RIO BARBADO

BLV-V-9157 -60°02'05,740" -15°30'08,908" 202,73 BLV-V-9158 16°02' 52,0 RIO BARBADO

BLV-V-9158 -60°02'05,258" -15°30'07,282" 202,99 BLV-V-9159 356°43' 62,53 RIO BARBADO

BLV-V-9159 -60°02'05,378" -15°30'05,251" 204,72 BLV-V-9160 328°38' 39,7 RIO BARBADO

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BLV-V-9160 -60°02'06,071" -15°30'04,148" 205,54 BLV-V-9161 304°49' 32,78 RIO BARBADO

BLV-V-9161 -60°02'06,974" -15°30'03,539" 204,85 BLV-V-9162 324°40' 29,54 RIO BARBADO

BLV-V-9162 -60°02'07,547" -15°30'02,755" 204,45 BLV-V-9163 322°06' 24,85 RIO BARBADO

BLV-V-9163 -60°02'08,059" -15°30'02,117" 204,54 BLV-V-9164 310°05' 30,5 RIO BARBADO

BLV-V-9164 -60°02'08,842" -15°30'01,478" 204,52 BLV-V-9165 301°41' 39,02 RIO BARBADO

BLV-V-9165 -60°02'09,956" -15°30'00,811" 204,51 BLV-V-9166 305°41' 39,78 RIO BARBADO

BLV-V-9166 -60°02'11,040" -15°30'00,056" 204,08 BLV-V-9167 279°43' 42,55 RIO BARBADO

BLV-V-9167 -60°02'12,447" -15°29'59,822" 202,91 BLV-V-9168 356°08' 59,92 RIO BARBADO

BLV-V-9168 -60°02'12,582" -15°29'57,877" 201,22 BLV-V-9169 13°50' 13,45 RIO BARBADO

BLV-V-9169 -60°02'12,474" -15°29'57,452" 201,09 BLV-V-9170 24°44' 35,61 RIO BARBADO

BLV-V-9170 -60°02'11,974" -15°29'56,400" 201,11 BLV-V-9171 86°05' 26,11 RIO BARBADO

BLV-V-9171 -60°02'11,100" -15°29'56,342" 201,58 BLV-V-9172 119°35' 21,66 RIO BARBADO

BLV-V-9172 -60°02'10,468" -15°29'56,690" 202,29 BLV-V-9173 90°00' 15,26 RIO BARBADO

BLV-V-9173 -60°02'09,956" -15°29'56,690" 202,9 BLV-V-9174 11°51' 21,89 RIO BARBADO

BLV-V-9174 -60°02'09,805" -15°29'55,993" 203,22 BLV-V-9175 00°00' 24,07 RIO BARBADO

BLV-V-9175 -60°02'09,805" -15°29'55,210" 202,98 BLV-V-9176 23°17' 27,21 RIO BARBADO

BLV-V-9176 -60°02'09,444" -15°29'54,397" 202,63 BLV-V-9177 03°09' 18,93 RIO BARBADO

BLV-V-9177 -60°02'09,409" -15°29'53,782" 202,27 BLV-V-9178 24°55' 32,67 RIO BARBADO

BLV-V-9178 -60°02'08,947" -15°29'52,818" 201,98 BLV-V-9179 28°41' 42,33 RIO BARBADO

BLV-V-9179 -60°02'08,265" -15°29'51,610" 201,57 BLV-V-9180 74°38' 38,17 RIO BARBADO

BLV-V-9180 -60°02'07,030" -15°29'51,281" 201,08 BLV-V-9181 103°49' 45,92 RIO BARBADO

BLV-V-9181 -60°02'05,534" -15°29'51,638" 201,02 BLV-V-9182 209°46' 17,28 RIO BARBADO

BLV-V-9182 -60°02'05,822" -15°29'52,126" 201,21 BLV-V-9183 263°03' 18,56 RIO BARBADO

BLV-V-9183 -60°02'06,440" -15°29'52,199" 201,55 BLV-V-9184 245°36' 5,43 RIO BARBADO

BLV-V-9184 -60°02'06,606" -15°29'52,272" 201,5 BLV-V-9185 168°37' 6,8 RIO BARBADO

BLV-V-9185 -60°02'06,561" -15°29'52,489" 201,52 BLV-V-9186 105°23' 21,89 RIO BARBADO

BLV-V-9186 -60°02'05,853" -15°29'52,678" 201,68 BLV-V-9187 117°02' 16,63 RIO BARBADO

BLV-V-9187 -60°02'05,356" -15°29'52,924" 201,93 BLV-V-9188 112°24' 19,92 RIO BARBADO

BLV-V-9188 -60°02'04,738" -15°29'53,171" 202,24 BLV-V-9189 93°45' 75,09 RIO BARBADO

BLV-V-9189 -60°02'02,224" -15°29'53,331" 202,37 BLV-V-9190 83°10' 89,97 RIO BARBADO

BLV-V-9190 -60°01'59,227" -15°29'52,983" 202,28 BLV-V-9191 96°07' 16,7 RIO BARBADO

BLV-V-9191 -60°01'58,670" -15°29'53,041" 202,75 BLV-V-9192 64°39' 41,72 RIO BARBADO

BLV-V-9192 -60°01'57,405" -15°29'52,460" 202,42 BLV-V-9193 50°29' 10,58 RIO BARBADO

BLV-V-9193 -60°01'57,131" -15°29'52,241" 201,83 BLV-V-9194 67°11' 38,29 RIO BARBADO

BLV-V-9194 -60°01'55,947" -15°29'51,758" 201,7 BLV-V-9195 176°59' 48,2 RIO BARBADO

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BLV-V-9195 -60°01'55,862" -15°29'53,324" 201,22 BLV-V-9196 177°56' 24,97 RIO BARBADO

BLV-V-9196 -60°01'55,832" -15°29'54,136" 201,18 BLV-V-9197 160°24' 16,09 RIO BARBADO

BLV-V-9197 -60°01'55,651" -15°29'54,629" 201,49 BLV-V-9198 84°35' 18,95 RIO BARBADO

BLV-V-9198 -60°01'55,018" -15°29'54,571" 202,0 BLV-V-9199 36°49' 47,89 RIO BARBADO

BLV-V-9199 -60°01'54,055" -15°29'53,324" 202,06 BLV-V-9200 24°13' 45,98 RIO BARBADO

BLV-V-9200 -60°01'53,422" -15°29'51,960" 201,41 BLV-V-9201 48°22' 37,25 RIO BARBADO

BLV-V-9201 -60°01'52,488" -15°29'51,155" 201,2 BLV-V-9202 41°05' 56,28 RIO BARBADO

BLV-V-9202 -60°01'51,247" -15°29'49,775" 201,58 BLV-V-9203 32°18' 56,7 RIO BARBADO

BLV-V-9203 -60°01'50,230" -15°29'48,216" 203,2 BLV-V-9204 12°58' 50,47 RIO BARBADO

BLV-V-9204 -60°01'49,850" -15°29'46,616" 203,22 BLV-V-9205 10°27' 72,77 RIO BARBADO

BLV-V-9205 -60°01'49,407" -15°29'44,288" 203,78 BLV-V-9206 356°59' 56,85 RIO BARBADO

BLV-V-9206 -60°01'49,507" -15°29'42,441" 204,48 BLV-V-9207 348°37' 40,95 RIO BARBADO

BLV-V-9207 -60°01'49,778" -15°29'41,135" 204,19 BLV-V-9208 346°54' 23,83 RIO BARBADO

BLV-V-9208 -60°01'49,959" -15°29'40,380" 204,25 BLV-V-9209 330°53' 35,6 RIO BARBADO

BLV-V-9209 -60°01'50,540" -15°29'39,368" 204,77 BLV-V-9210 10°24' 84,29 RIO BARBADO

BLV-V-9210 -60°01'50,029" -15°29'36,671" 205,91 BLV-V-9211 02°24' 89,43 RIO BARBADO

BLV-V-9211 -60°01'49,903" -15°29'33,764" 205,69 BLV-V-9212 341°08' 36,7 RIO BARBADO

BLV-V-9212 -60°01'50,301" -15°29'32,634" 204,57 BLV-V-9213 323°25' 41,72 RIO BARBADO

BLV-V-9213 -60°01'51,135" -15°29'31,544" 204,91 BLV-V-9214 344°03' 36,67 RIO BARBADO

BLV-V-9214 -60°01'51,473" -15°29'30,397" 205,05 BLV-V-9215 06°25' 37,0 RIO BARBADO

BLV-V-9215 -60°01'51,334" -15°29'29,201" 205,53 BLV-V-9216 323°26' 68,26 RIO BARBADO

BLV-V-9216 -60°01'52,698" -15°29'27,417" 206,01 BLV-V-9217 295°06' 31,66 RIO BARBADO

BLV-V-9217 -60°01'53,660" -15°29'26,980" 206,72 BLV-V-9218 248°15' 52,63 RIO BARBADO

BLV-V-9218 -60°01'55,300" -15°29'27,614" 207,16 BLV-V-9219 211°27' 37,01 RIO BARBADO

BLV-V-9219 -60°01'55,948" -15°29'28,641" 207,22 BLV-V-9220 163°04' 67,76 RIO BARBADO

BLV-V-9220 -60°01'55,286" -15°29'30,750" 206,62 BLV-V-9221 153°15' 33,18 RIO BARBADO

BLV-V-9221 -60°01'54,785" -15°29'31,714" 205,35 BLV-V-9222 65°22' 25,67 RIO BARBADO

BLV-V-9222 -60°01'54,002" -15°29'31,366" 205,01 BLV-V-9223 115°24' 10,03 RIO BARBADO

BLV-V-9223 -60°01'53,698" -15°29'31,506" 205,12 BLV-V-9224 172°01' 37,99 RIO BARBADO

BLV-V-9224 -60°01'53,521" -15°29'32,730" 205,05 BLV-V-9225 151°13' 16,34 RIO BARBADO

BLV-V-9225 -60°01'53,257" -15°29'33,196" 205,32 BLV-V-9226 198°21' 29,89 RIO BARBADO

BLV-V-9226 -60°01'53,573" -15°29'34,119" 205,55 BLV-V-9227 256°55' 29,47 RIO BARBADO

BLV-V-9227 -60°01'54,536" -15°29'34,336" 205,72 BLV-V-9228 296°46' 34,39 RIO BARBADO

BLV-V-9228 -60°01'55,566" -15°29'33,832" 205,49 BLV-V-9229 257°25' 52,53 RIO BARBADO

BLV-V-9229 -60°01'57,286" -15°29'34,204" 204,92 BLV-V-9230 163°59' 21,84 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-9230 -60°01'57,084" -15°29'34,887" 204,26 BLV-V-9231 239°48' 9,66 RIO BARBADO

BLV-V-9231 -60°01'57,364" -15°29'35,045" 204,7 BLV-V-9232 287°36' 35,37 RIO BARBADO

BLV-V-9232 -60°01'58,495" -15°29'34,697" 204,62 BLV-V-9233 324°29' 41,05 RIO BARBADO

BLV-V-9233 -60°01'59,295" -15°29'33,610" 204,24 BLV-V-9234 340°14' 49,19 RIO BARBADO

BLV-V-9234 -60°01'59,853" -15°29'32,104" 203,96 BLV-V-9235 320°06' 56,97 RIO BARBADO

BLV-V-9235 -60°02'01,079" -15°29'30,682" 203,51 BLV-V-9236 352°33' 40,51 RIO BARBADO

BLV-V-9236 -60°02'01,255" -15°29'29,375" 203,45 BLV-V-9237 267°42' 40,66 RIO BARBADO

BLV-V-9237 -60°02'02,618" -15°29'29,428" 203,59 BLV-V-9238 330°11' 35,43 RIO BARBADO

BLV-V-9238 -60°02'03,209" -15°29'28,428" 203,14 BLV-V-9239 283°13' 12,49 RIO BARBADO

BLV-V-9239 -60°02'03,617" -15°29'28,335" 202,78 BLV-V-9240 341°39' 15,16 RIO BARBADO

BLV-V-9240 -60°02'03,777" -15°29'27,867" 202,55 BLV-V-9241 30°33' 7,85 RIO BARBADO

BLV-V-9241 -60°02'03,643" -15°29'27,647" 202,38 BLV-V-9242 349°06' 24,92 RIO BARBADO

BLV-V-9242 -60°02'03,801" -15°29'26,851" 202,44 BLV-V-9243 312°35' 26,8 RIO BARBADO

BLV-V-9243 -60°02'04,463" -15°29'26,261" 202,22 BLV-V-9244 08°08' 19,38 RIO BARBADO

BLV-V-9244 -60°02'04,371" -15°29'25,637" 201,57 BLV-V-9245 43°15' 22,71 RIO BARBADO

BLV-V-9245 -60°02'03,849" -15°29'25,099" 201,56 BLV-V-9246 31°48' 38,23 RIO BARBADO

BLV-V-9246 -60°02'03,173" -15°29'24,042" 201,79 BLV-V-9247 44°22' 19,39 RIO BARBADO

BLV-V-9247 -60°02'02,718" -15°29'23,591" 201,77 BLV-V-9248 105°33' 21,88 RIO BARBADO

BLV-V-9248 -60°02'02,011" -15°29'23,782" 201,84 BLV-V-9249 73°56' 33,56 RIO BARBADO

BLV-V-9249 -60°02'00,929" -15°29'23,480" 202,96 BLV-V-9250 24°39' 41,57 RIO BARBADO

BLV-V-9250 -60°02'00,347" -15°29'22,251" 204,25 BLV-V-9251 318°53' 54,5 RIO BARBADO

BLV-V-9251 -60°02'01,549" -15°29'20,915" 203,7 BLV-V-9252 230°25' 20,84 RIO BARBADO

BLV-V-9252 -60°02'02,088" -15°29'21,347" 201,99 BLV-V-9253 20°17' 4,56 RIO BARBADO

BLV-V-9253 -60°02'02,035" -15°29'21,208" 201,53 BLV-V-9254 52°38' 62,55 RIO BARBADO

BLV-V-9254 -60°02'00,367" -15°29'19,973" 201,61 BLV-V-9255 70°41' 36,26 RIO BARBADO

BLV-V-9255 -60°01'59,219" -15°29'19,583" 202,95 BLV-V-9256 92°10' 46,2 RIO BARBADO

BLV-V-9256 -60°01'57,670" -15°29'19,640" 202,61 BLV-V-9257 102°34' 17,5 RIO BARBADO

BLV-V-9257 -60°01'57,097" -15°29'19,764" 202,25 BLV-V-9258 83°09' 16,24 RIO BARBADO

BLV-V-9258 -60°01'56,556" -15°29'19,701" 202,56 BLV-V-9259 83°02' 44,38 RIO BARBADO

BLV-V-9259 -60°01'55,078" -15°29'19,526" 202,83 BLV-V-9260 03°20' 35,75 RIO BARBADO

BLV-V-9260 -60°01'55,008" -15°29'18,365" 203,51 BLV-V-9261 26°25' 20,77 RIO BARBADO

BLV-V-9261 -60°01'54,698" -15°29'17,760" 202,83 BLV-V-9262 48°41' 53,73 RIO BARBADO

BLV-V-9262 -60°01'53,344" -15°29'16,606" 202,64 BLV-V-9263 80°08' 32,52 RIO BARBADO

BLV-V-9263 -60°01'52,269" -15°29'16,425" 201,93 BLV-V-9264 115°16' 31,25 RIO BARBADO

BLV-V-9264 -60°01'51,321" -15°29'16,859" 201,87 BLV-V-9265 153°17' 16,45 RIO BARBADO

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BLV-V-9265 -60°01'51,073" -15°29'17,337" 202,08 BLV-V-9266 245°08' 14,85 RIO BARBADO

BLV-V-9266 -60°01'51,525" -15°29'17,540" 202,72 BLV-V-9267 281°14' 18,29 RIO BARBADO

BLV-V-9267 -60°01'52,127" -15°29'17,424" 202,93 BLV-V-9268 240°26' 7,23 RIO BARBADO

BLV-V-9268 -60°01'52,338" -15°29'17,540" 202,8 BLV-V-9269 168°39' 9,09 RIO BARBADO

BLV-V-9269 -60°01'52,278" -15°29'17,830" 202,92 BLV-V-9270 109°50' 21,01 RIO BARBADO

BLV-V-9270 -60°01'51,615" -15°29'18,062" 203,28 BLV-V-9271 101°13' 22,88 RIO BARBADO

BLV-V-9271 -60°01'50,862" -15°29'18,207" 203,57 BLV-V-9272 78°45' 41,18 RIO BARBADO

BLV-V-9272 -60°01'49,507" -15°29'17,946" 203,74 BLV-V-9273 58°50' 37,37 RIO BARBADO

BLV-V-9273 -60°01'48,434" -15°29'17,317" 203,83 BLV-V-9274 60°48' 31,31 RIO BARBADO

BLV-V-9274 -60°01'47,517" -15°29'16,820" 203,49 BLV-V-9275 68°35' 66,46 RIO BARBADO

BLV-V-9275 -60°01'45,441" -15°29'16,031" 203,03 BLV-V-9276 59°38' 35,34 RIO BARBADO

BLV-V-9276 -60°01'44,418" -15°29'15,450" 202,41 BLV-V-9277 47°48' 27,88 RIO BARBADO

BLV-V-9277 -60°01'43,725" -15°29'14,841" 201,52 BLV-V-9278 87°40' 44,03 RIO BARBADO

BLV-V-9278 -60°01'42,249" -15°29'14,783" 200,74 BLV-V-9279 90°00' 14,37 RIO BARBADO

BLV-V-9279 -60°01'41,767" -15°29'14,783" 200,44 BLV-V-9280 174°47' 9,85 RIO BARBADO

BLV-V-9280 -60°01'41,737" -15°29'15,102" 200,49 BLV-V-9281 248°20' 24,15 RIO BARBADO

BLV-V-9281 -60°01'42,490" -15°29'15,392" 200,89 BLV-V-9282 223°30' 22,17 RIO BARBADO

BLV-V-9282 -60°01'43,002" -15°29'15,915" 201,0 BLV-V-9283 103°56' 44,41 RIO BARBADO

BLV-V-9283 -60°01'41,556" -15°29'16,263" 201,3 BLV-V-9284 90°00' 36,78 RIO BARBADO

BLV-V-9284 -60°01'40,322" -15°29'16,263" 202,07 BLV-V-9285 91°27' 35,04 RIO BARBADO

BLV-V-9285 -60°01'39,147" -15°29'16,292" 202,44 BLV-V-9286 98°46' 40,87 RIO BARBADO

BLV-V-9286 -60°01'37,792" -15°29'16,495" 202,54 BLV-V-9287 66°19' 66,66 RIO BARBADO

BLV-V-9287 -60°01'35,744" -15°29'15,624" 202,77 BLV-V-9288 53°07' 59,47 RIO BARBADO

BLV-V-9288 -60°01'34,148" -15°29'14,463" 202,51 BLV-V-9289 45°39' 76,56 RIO BARBADO

BLV-V-9289 -60°01'32,311" -15°29'12,722" 203,21 BLV-V-9290 44°36' 62,65 RIO BARBADO

BLV-V-9290 -60°01'30,835" -15°29'11,271" 203,7 BLV-V-9291 72°43' 60,15 RIO BARBADO

BLV-V-9291 -60°01'28,908" -15°29'10,690" 203,73 BLV-V-9292 45°46' 61,39 RIO BARBADO

BLV-V-9292 -60°01'27,432" -15°29'09,297" 204,25 BLV-V-9293 24°12' 42,9 RIO BARBADO

BLV-V-9293 -60°01'26,842" -15°29'08,024" 204,3 BLV-V-9294 356°01' 61,01 RIO BARBADO

BLV-V-9294 -60°01'26,984" -15°29'06,044" 204,31 BLV-V-9295 323°01' 61,49 RIO BARBADO

BLV-V-9295 -60°01'28,225" -15°29'04,446" 204,4 BLV-V-9296 319°04' 84,74 RIO BARBADO

BLV-V-9296 -60°01'30,087" -15°29'02,363" 203,92 BLV-V-9297 355°10' 54,17 RIO BARBADO

BLV-V-9297 -60°01'30,240" -15°29'00,607" 201,7 BLV-V-9298 23°54' 42,43 RIO BARBADO

BLV-V-9298 -60°01'29,663" -15°28'59,345" 200,8 BLV-V-9299 84°05' 72,07 RIO BARBADO

BLV-V-9299 -60°01'27,258" -15°28'59,104" 200,71 BLV-V-9300 115°23' 48,67 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-9300 -60°01'25,783" -15°28'59,783" 202,27 BLV-V-9301 216°02' 24,06 RIO BARBADO

BLV-V-9301 -60°01'26,258" -15°29'00,416" 203,11 BLV-V-9302 119°09' 42,15 RIO BARBADO

BLV-V-9302 -60°01'25,023" -15°29'01,084" 203,48 BLV-V-9303 93°02' 50,36 RIO BARBADO

BLV-V-9303 -60°01'23,336" -15°29'01,171" 204,17 BLV-V-9304 86°31' 44,05 RIO BARBADO

BLV-V-9304 -60°01'21,861" -15°29'01,084" 204,01 BLV-V-9305 48°27' 44,4 RIO BARBADO

BLV-V-9305 -60°01'20,746" -15°29'00,126" 204,38 BLV-V-9306 49°16' 35,52 RIO BARBADO

BLV-V-9306 -60°01'19,843" -15°28'59,372" 204,18 BLV-V-9307 76°20' 37,88 RIO BARBADO

BLV-V-9307 -60°01'18,608" -15°28'59,081" 203,98 BLV-V-9308 68°45' 44,29 RIO BARBADO

BLV-V-9308 -60°01'17,223" -15°28'58,559" 203,85 BLV-V-9309 72°37' 20,58 RIO BARBADO

BLV-V-9309 -60°01'16,564" -15°28'58,359" 203,95 BLV-V-9310 20°14' 75,84 RIO BARBADO

BLV-V-9310 -60°01'15,684" -15°28'56,044" 204,23 BLV-V-9311 339°32' 57,9 RIO BARBADO

BLV-V-9311 -60°01'16,363" -15°28'54,279" 205,06 BLV-V-9312 309°13' 78,73 RIO BARBADO

BLV-V-9312 -60°01'18,409" -15°28'52,659" 204,54 BLV-V-9313 351°28' 75,65 RIO BARBADO

BLV-V-9313 -60°01'18,785" -15°28'50,225" 203,63 BLV-V-9314 32°25' 63,32 RIO BARBADO

BLV-V-9314 -60°01'17,646" -15°28'48,486" 203,83 BLV-V-9315 345°23' 148,27 RIO BARBADO

BLV-V-9315 -60°01'18,900" -15°28'43,818" 204,61 BLV-V-9316 29°14' 60,84 RIO BARBADO

BLV-V-9316 -60°01'17,903" -15°28'42,091" 204,5 BLV-V-9317 45°14' 30,52 RIO BARBADO

BLV-V-9317 -60°01'17,176" -15°28'41,392" 204,14 BLV-V-9318 159°38' 16,62 RIO BARBADO

BLV-V-9318 -60°01'16,982" -15°28'41,899" 204,26 BLV-V-9319 82°27' 13,59 RIO BARBADO

BLV-V-9319 -60°01'16,530" -15°28'41,841" 204,5 BLV-V-9320 52°47' 19,16 RIO BARBADO

BLV-V-9320 -60°01'16,018" -15°28'41,464" 204,67 BLV-V-9321 352°08' 19,83 RIO BARBADO

BLV-V-9321 -60°01'16,109" -15°28'40,825" 204,91 BLV-V-9322 16°23' 20,7 RIO BARBADO

BLV-V-9322 -60°01'15,913" -15°28'40,179" 204,83 BLV-V-9323 45°13' 20,99 RIO BARBADO

BLV-V-9323 -60°01'15,413" -15°28'39,698" 204,96 BLV-V-9324 345°29' 60,68 RIO BARBADO

BLV-V-9324 -60°01'15,923" -15°28'37,787" 205,17 BLV-V-9325 319°09' 57,9 RIO BARBADO

BLV-V-9325 -60°01'17,193" -15°28'36,362" 205,75 BLV-V-9326 33°30' 253,39 RIO BARBADO

BLV-V-9326 -60°01'12,501" -15°28'29,488" 205,06 BLV-V-9327 46°54' 91,84 RIO BARBADO

BLV-V-9327 -60°01'10,251" -15°28'27,447" 204,11 BLV-V-9328 319°42' 56,5 RIO BARBADO

BLV-V-9328 -60°01'11,477" -15°28'26,045" 202,99 BLV-V-9329 58°49' 71,43 RIO BARBADO

BLV-V-9329 -60°01'09,427" -15°28'24,842" 201,89 BLV-V-9330 128°40' 77,71 RIO BARBADO

BLV-V-9330 -60°01'07,392" -15°28'26,422" 201,43 BLV-V-9331 32°23' 146,23 RIO BARBADO

BLV-V-9331 -60°01'04,764" -15°28'22,405" 202,58 BLV-V-9332 86°02' 82,29 RIO BARBADO

BLV-V-9332 -60°01'02,010" -15°28'22,220" 201,82 BLV-V-9333 125°53' 88,82 RIO BARBADO

BLV-V-9333 -60°00'59,596" -15°28'23,914" 202,82 BLV-V-9334 29°14' 74,71 RIO BARBADO

BLV-V-9334 -60°00'58,372" -15°28'21,793" 203,28 BLV-V-9335 81°39' 134,01 RIO BARBADO

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BLV-V-9335 -60°00'53,924" -15°28'21,161" 201,83 BLV-V-9336 103°04' 41,44 RIO BARBADO

BLV-V-9336 -60°00'52,570" -15°28'21,466" 201,96 BLV-V-9337 99°44' 95,09 RIO BARBADO

BLV-V-9337 -60°00'49,426" -15°28'21,989" 202,5 BLV-V-9338 146°45' 21,32 RIO BARBADO

BLV-V-9338 -60°00'49,034" -15°28'22,569" 202,87 BLV-V-9339 176°37' 15,21 RIO BARBADO

BLV-V-9339 -60°00'49,004" -15°28'23,063" 203,0 BLV-V-9340 256°03' 14,8 RIO BARBADO

BLV-V-9340 -60°00'49,486" -15°28'23,179" 203,03 BLV-V-9341 295°16' 18,86 RIO BARBADO

BLV-V-9341 -60°00'50,058" -15°28'22,917" 203,1 BLV-V-9342 229°50' 15,25 RIO BARBADO

BLV-V-9342 -60°00'50,449" -15°28'23,237" 203,11 BLV-V-9343 189°58' 20,82 RIO BARBADO

BLV-V-9343 -60°00'50,570" -15°28'23,904" 203,22 BLV-V-9344 186°43' 15,29 RIO BARBADO

BLV-V-9344 -60°00'50,630" -15°28'24,398" 203,44 BLV-V-9345 140°00' 13,96 RIO BARBADO

BLV-V-9345 -60°00'50,329" -15°28'24,746" 203,64 BLV-V-9346 121°21' 32,6 RIO BARBADO

BLV-V-9346 -60°00'49,395" -15°28'25,298" 203,65 BLV-V-9347 104°15' 39,83 RIO BARBADO

BLV-V-9347 -60°00'48,100" -15°28'25,617" 203,54 BLV-V-9348 88°48' 43,08 RIO BARBADO

BLV-V-9348 -60°00'46,655" -15°28'25,588" 203,35 BLV-V-9349 89°21' 60,31 RIO BARBADO

BLV-V-9349 -60°00'44,632" -15°28'25,566" 202,75 BLV-V-9350 43°14' 46,25 RIO BARBADO

BLV-V-9350 -60°00'43,569" -15°28'24,470" 202,63 BLV-V-9351 331°18' 50,74 RIO BARBADO

BLV-V-9351 -60°00'44,386" -15°28'23,022" 202,07 BLV-V-9352 320°35' 34,37 RIO BARBADO

BLV-V-9352 -60°00'45,118" -15°28'22,158" 202,0 BLV-V-9353 36°06' 18,57 RIO BARBADO

BLV-V-9353 -60°00'44,751" -15°28'21,670" 201,96 BLV-V-9354 70°29' 62,61 RIO BARBADO

BLV-V-9354 -60°00'42,771" -15°28'20,990" 201,81 BLV-V-9355 63°58' 63,06 RIO BARBADO

BLV-V-9355 -60°00'40,870" -15°28'20,090" 201,76 BLV-V-9356 56°20' 23,85 RIO BARBADO

BLV-V-9356 -60°00'40,204" -15°28'19,660" 202,2 BLV-V-9357 83°18' 27,73 RIO BARBADO

BLV-V-9357 -60°00'39,280" -15°28'19,555" 202,11 BLV-V-9358 50°18' 21,66 RIO BARBADO

BLV-V-9358 -60°00'38,721" -15°28'19,105" 202,35 BLV-V-9359 74°48' 28,05 RIO BARBADO

BLV-V-9359 -60°00'37,813" -15°28'18,866" 202,24 BLV-V-9360 67°42' 26,58 RIO BARBADO

BLV-V-9360 -60°00'36,988" -15°28'18,538" 201,84 BLV-V-9361 41°25' 89,29 RIO BARBADO

BLV-V-9361 -60°00'35,006" -15°28'16,360" 201,49 BLV-V-9362 76°56' 66,22 RIO BARBADO

BLV-V-9362 -60°00'32,842" -15°28'15,873" 201,72 BLV-V-9363 30°22' 182,44 RIO BARBADO

BLV-V-9363 -60°00'29,748" -15°28'10,752" 201,75 BLV-V-9364 358°11' 29,22 RIO BARBADO

BLV-V-9364 -60°00'29,779" -15°28'09,802" 200,36 BLV-V-9365 331°44' 171,31 RIO BARBADO

BLV-V-9365 -60°00'32,500" -15°28'04,893" 200,33 BLV-V-9366 329°49' 119,71 RIO BARBADO

BLV-V-9366 -60°00'34,518" -15°28'01,526" 200,53 BLV-V-9367 332°37' 103,49 RIO BARBADO

BLV-V-9367 -60°00'36,114" -15°27'58,536" 199,99 BLV-V-9368 327°38' 93,98 RIO BARBADO

BLV-V-9368 -60°00'37,801" -15°27'55,953" 199,05 BLV-V-9369 318°27' 79,88 RIO BARBADO

BLV-V-9369 -60°00'39,578" -15°27'54,008" 199,27 BLV-V-9370 308°23' 90,48 RIO BARBADO

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BLV-V-9370 -60°00'41,957" -15°27'52,180" 199,49 BLV-V-9371 301°20' 84,09 RIO BARBADO

BLV-V-9371 -60°00'44,366" -15°27'50,757" 200,0 BLV-V-9372 287°01' 88,26 RIO BARBADO

BLV-V-9372 -60°00'47,197" -15°27'49,916" 200,19 BLV-V-9373 266°12' 53,99 RIO BARBADO

BLV-V-9373 -60°00'49,004" -15°27'50,032" 201,11 BLV-V-O130 245°27' 102,44 RIO BARBADO

BLV-V-O130 -60°00'52,130" -15°27'51,416" 201,19 BLV-V-O131 230°33' 92,03 RIO BARBADO

BLV-V-O131 -60°00'54,514" -15°27'53,318" 200,54 BLV-V-O132 255°31' 86,11 RIO BARBADO

BLV-V-O132 -60°00'57,311" -15°27'54,018" 200,34 BLV-V-O133 257°04' 164,52 RIO BARBADO

BLV-V-O133 -60°01'02,690" -15°27'55,215" 201,07 BLV-V-O134 274°22' 80,51 RIO BARBADO

BLV-V-O134 -60°01'05,383" -15°27'55,015" 202,7 BLV-V-O135 291°37' 66,66 RIO BARBADO

BLV-V-O135 -60°01'07,462" -15°27'54,216" 203,16 BLV-V-O136 326°17' 63,37 RIO BARBADO

BLV-V-O136 -60°01'08,642" -15°27'52,501" 202,67 BLV-V-O137 09°47' 32,25 RIO BARBADO

BLV-V-O137 -60°01'08,458" -15°27'51,467" 204,36 BLV-V-O138 73°01' 16,43 RIO BARBADO

BLV-V-O138 -60°01'07,931" -15°27'51,311" 205,12 BLV-V-O139 148°14' 28,09 RIO BARBADO

BLV-V-O139 -60°01'07,435" -15°27'52,088" 205,06 BLV-V-O140 106°00' 34,67 RIO BARBADO

BLV-V-O140 -60°01'06,317" -15°27'52,399" 204,48 BLV-V-O141 55°26' 70,18 RIO BARBADO

BLV-V-O141 -60°01'04,378" -15°27'51,104" 204,14 BLV-V-O142 40°29' 50,68 RIO BARBADO

BLV-V-O142 -60°01'03,274" -15°27'49,850" 204,25 BLV-V-O143 04°54' 50,44 RIO BARBADO

BLV-V-O143 -60°01'03,129" -15°27'48,215" 203,61 BLV-V-O144 326°55' 56,71 RIO BARBADO

BLV-V-O144 -60°01'04,167" -15°27'46,669" 202,31 BLV-V-O145 300°25' 48,92 RIO BARBADO

BLV-V-O145 -60°01'05,582" -15°27'45,863" 202,66 BLV-V-O146 312°18' 44,38 RIO BARBADO

BLV-V-O146 -60°01'06,683" -15°27'44,891" 202,46 BLV-V-O147 358°54' 26,75 RIO BARBADO

BLV-V-O147 -60°01'06,700" -15°27'44,021" 202,52 BLV-V-O148 26°37' 24,41 RIO BARBADO

BLV-V-O148 -60°01'06,333" -15°27'43,311" 202,25 BLV-V-O149 141°41' 32,08 RIO BARBADO

BLV-V-O149 -60°01'05,666" -15°27'44,130" 201,54 BLV-V-O150 129°51' 23,5 RIO BARBADO

BLV-V-O150 -60°01'05,061" -15°27'44,620" 201,57 BLV-V-O151 67°29' 17,42 RIO BARBADO

BLV-V-O151 -60°01'04,521" -15°27'44,403" 202,08 BLV-V-O152 90°00' 6,47 RIO BARBADO

BLV-V-O152 -60°01'04,304" -15°27'44,403" 202,18 BLV-V-O153 07°59' 32,19 RIO BARBADO

BLV-V-O153 -60°01'04,154" -15°27'43,366" 202,28 BLV-V-O154 11°27' 62,16 RIO BARBADO

BLV-V-O154 -60°01'03,740" -15°27'41,384" 201,92 BLV-V-O155 09°47' 73,12 RIO BARBADO

BLV-V-O155 -60°01'03,323" -15°27'39,040" 201,79 BLV-V-O156 359°27' 69,69 RIO BARBADO

BLV-V-O156 -60°01'03,345" -15°27'36,773" 202,52 BLV-V-O157 07°59' 60,25 RIO BARBADO

BLV-V-O157 -60°01'03,064" -15°27'34,832" 203,52 BLV-V-O158 44°44' 62,27 RIO BARBADO

BLV-V-O158 -60°01'01,594" -15°27'33,393" 203,87 BLV-V-O159 74°33' 62,69 RIO BARBADO

BLV-V-O159 -60°00'59,567" -15°27'32,850" 203,94 BLV-V-O160 102°02' 80,11 RIO BARBADO

BLV-V-O160 -60°00'56,939" -15°27'33,394" 203,39 BLV-V-O161 218°54' 28,52 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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Número do documento: 22080317301284600001241308444
BLV-V-O161 -60°00'57,540" -15°27'34,116" 202,58 BLV-V-O162 166°46' 22,67 RIO BARBADO

BLV-V-O162 -60°00'57,366" -15°27'34,834" 203,33 BLV-V-O163 84°03' 35,64 RIO BARBADO

BLV-V-O163 -60°00'56,177" -15°27'34,714" 203,64 BLV-V-O164 60°01' 51,55 RIO BARBADO

BLV-V-O164 -60°00'54,679" -15°27'33,876" 202,83 BLV-V-O165 47°46' 85,75 RIO BARBADO

BLV-V-O165 -60°00'52,549" -15°27'32,001" 201,78 BLV-V-O166 35°40' 76,62 RIO BARBADO

BLV-V-O166 -60°00'51,050" -15°27'29,976" 202,05 BLV-V-O167 22°27' 66,32 RIO BARBADO

BLV-V-O167 -60°00'50,200" -15°27'27,982" 203,02 BLV-V-O168 352°50' 35,16 RIO BARBADO

BLV-V-O168 -60°00'50,347" -15°27'26,847" 203,0 BLV-V-O169 324°18' 36,07 RIO BARBADO

BLV-V-O169 -60°00'51,053" -15°27'25,894" 203,0 BLV-V-O170 349°21' 25,99 RIO BARBADO

BLV-V-O170 -60°00'51,214" -15°27'25,063" 203,0 BLV-V-O171 38°04' 40,22 RIO BARBADO

BLV-V-O171 -60°00'50,382" -15°27'24,033" 202,88 BLV-V-O172 84°28' 20,43 RIO BARBADO

BLV-V-O172 -60°00'49,700" -15°27'23,969" 203,17 BLV-V-O173 214°00' 31,07 RIO BARBADO

BLV-V-O173 -60°00'50,283" -15°27'24,807" 203,37 BLV-V-O174 151°08' 35,94 RIO BARBADO

BLV-V-O174 -60°00'49,701" -15°27'25,831" 203,11 BLV-V-O175 122°21' 40,2 RIO BARBADO

BLV-V-O175 -60°00'48,562" -15°27'26,531" 203,0 BLV-V-O176 90°00' 51,1 RIO BARBADO

BLV-V-O176 -60°00'46,848" -15°27'26,531" 203,02 BLV-V-O177 68°41' 69,95 RIO BARBADO

BLV-V-O177 -60°00'44,662" -15°27'25,704" 203,29 BLV-V-O178 51°58' 60,78 RIO BARBADO

BLV-V-O178 -60°00'43,056" -15°27'24,486" 202,99 BLV-V-O179 45°52' 57,14 RIO BARBADO

BLV-V-O179 -60°00'41,680" -15°27'23,192" 202,6 BLV-V-O180 17°24' 55,09 RIO BARBADO

BLV-V-O180 -60°00'41,127" -15°27'21,482" 202,16 BLV-V-9380 02°09' 65,06 RIO BARBADO

BLV-V-9380 -60°00'41,045" -15°27'19,367" 201,9 BLV-V-O181 00°26' 62,12 RIO BARBADO

BLV-V-O181 -60°00'41,029" -15°27'17,346" 201,92 BLV-V-O182 356°50' 61,11 RIO BARBADO

BLV-V-O182 -60°00'41,142" -15°27'15,361" 201,96 BLV-V-O183 16°12' 62,39 RIO BARBADO

BLV-V-O183 -60°00'40,558" -15°27'13,412" 202,15 BLV-V-O184 12°48' 41,39 RIO BARBADO

BLV-V-O184 -60°00'40,250" -15°27'12,099" 202,41 BLV-V-O185 02°15' 61,34 RIO BARBADO

BLV-V-O185 -60°00'40,169" -15°27'10,105" 202,85 BLV-V-O186 331°40' 49,27 RIO BARBADO

BLV-V-O186 -60°00'40,953" -15°27'08,694" 203,88 BLV-V-O187 304°36' 18,29 RIO BARBADO

BLV-V-O187 -60°00'41,458" -15°27'08,356" 205,38 BLV-V-O188 273°44' 29,73 RIO BARBADO

BLV-V-O188 -60°00'42,453" -15°27'08,293" 205,94 BLV-V-O189 238°05' 27,68 RIO BARBADO

BLV-V-O189 -60°00'43,241" -15°27'08,769" 205,99 BLV-V-O190 192°33' 44,31 RIO BARBADO

BLV-V-O190 -60°00'43,564" -15°27'10,176" 205,58 BLV-V-O191 253°01' 32,42 RIO BARBADO

BLV-V-O191 -60°00'44,604" -15°27'10,484" 204,46 BLV-V-O192 252°09' 46,13 RIO BARBADO

BLV-V-O192 -60°00'46,077" -15°27'10,944" 204,16 BLV-V-O193 252°44' 39,46 RIO BARBADO

BLV-V-O193 -60°00'47,341" -15°27'11,325" 204,0 BLV-V-O194 233°21' 36,93 RIO BARBADO

BLV-V-O194 -60°00'48,335" -15°27'12,042" 204,39 BLV-V-O195 259°55' 33,01 RIO BARBADO

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BLV-V-O195 -60°00'49,425" -15°27'12,230" 204,42 BLV-V-O196 283°04' 15,36 RIO BARBADO

BLV-V-O196 -60°00'49,927" -15°27'12,117" 204,26 BLV-V-O197 355°23' 25,63 RIO BARBADO

BLV-V-O197 -60°00'49,996" -15°27'11,286" 204,21 BLV-V-O198 09°09' 23,79 RIO BARBADO

BLV-V-O198 -60°00'49,869" -15°27'10,522" 204,34 BLV-V-O199 05°00' 31,1 RIO BARBADO

BLV-V-O199 -60°00'49,778" -15°27'09,514" 204,46 BLV-V-O200 326°13' 37,86 RIO BARBADO

BLV-V-O200 -60°00'50,484" -15°27'08,490" 204,3 BLV-V-O201 338°13' 31,74 RIO BARBADO

BLV-V-O201 -60°00'50,879" -15°27'07,531" 203,55 BLV-V-O202 354°50' 38,86 RIO BARBADO

BLV-V-O202 -60°00'50,996" -15°27'06,272" 203,45 BLV-V-O203 43°55' 24,58 RIO BARBADO

BLV-V-O203 -60°00'50,424" -15°27'05,696" 203,86 BLV-V-O204 53°55' 30,32 RIO BARBADO

BLV-V-O204 -60°00'49,602" -15°27'05,115" 204,19 BLV-V-O205 22°17' 33,49 RIO BARBADO

BLV-V-O205 -60°00'49,176" -15°27'04,107" 204,05 BLV-V-O206 346°08' 24,28 RIO BARBADO

BLV-V-O206 -60°00'49,371" -15°27'03,340" 203,4 BLV-V-O207 299°27' 26,81 RIO BARBADO

BLV-V-O207 -60°00'50,154" -15°27'02,911" 202,71 BLV-V-O208 253°05' 36,27 RIO BARBADO

BLV-V-O208 -60°00'51,318" -15°27'03,254" 202,3 BLV-V-O209 227°35' 23,38 RIO BARBADO

BLV-V-O209 -60°00'51,897" -15°27'03,767" 201,85 BLV-V-O210 346°35' 21,61 RIO BARBADO

BLV-V-O210 -60°00'52,065" -15°27'03,083" 202,11 BLV-V-O212 339°12' 49,98 RIO BARBADO

BLV-V-O212 -60°00'52,660" -15°27'01,563" 201,52 BLV-V-O213 07°30' 45,39 RIO BARBADO

BLV-V-O213 -60°00'52,461" -15°27'00,099" 200,64 BLV-V-O214 02°21' 53,04 RIO BARBADO

BLV-V-O214 -60°00'52,388" -15°26'58,375" 200,58 BLV-V-O215 312°21' 66,57 RIO BARBADO

BLV-V-O215 -60°00'54,038" -15°26'56,916" 200,95 BLV-V-O216 317°50' 94,83 RIO BARBADO

BLV-V-O216 -60°00'56,173" -15°26'54,629" 201,83 BLV-V-O217 308°25' 53,01 RIO BARBADO

BLV-V-O217 -60°00'57,566" -15°26'53,557" 202,98 BLV-V-O218 280°09' 85,98 RIO BARBADO

BLV-V-O218 -60°01'00,405" -15°26'53,064" 202,74 BLV-V-O219 280°00' 87,94 RIO BARBADO

BLV-V-O219 -60°01'03,310" -15°26'52,567" 201,55 BLV-V-O220 286°22' 70,85 RIO BARBADO

BLV-V-O220 -60°01'05,590" -15°26'51,917" 202,38 BLV-V-O221 295°07' 51,11 RIO BARBADO

BLV-V-O221 -60°01'07,142" -15°26'51,211" 203,2 BLV-V-O222 326°01' 34,03 RIO BARBADO

BLV-V-O222 -60°01'07,780" -15°26'50,293" 202,95 BLV-V-O223 00°08' 34,95 RIO BARBADO

BLV-V-O223 -60°01'07,777" -15°26'49,156" 201,76 BLV-V-O224 65°45' 66,63 RIO BARBADO

BLV-V-O224 -60°01'05,739" -15°26'48,266" 200,73 BLV-V-O225 96°25' 72,3 RIO BARBADO

BLV-V-O225 -60°01'03,329" -15°26'48,529" 200,78 BLV-V-O226 84°36' 85,76 RIO BARBADO

BLV-V-O226 -60°01'00,465" -15°26'48,267" 200,01 BLV-V-O227 69°07' 63,82 RIO BARBADO

BLV-V-O227 -60°00'58,465" -15°26'47,527" 201,3 BLV-V-O228 56°20' 74,21 RIO BARBADO

BLV-V-O228 -60°00'56,393" -15°26'46,189" 202,83 BLV-V-O229 28°12' 63,31 RIO BARBADO

BLV-V-O229 -60°00'55,389" -15°26'44,374" 204,7 BLV-V-O230 30°06' 86,99 RIO BARBADO

BLV-V-O230 -60°00'53,925" -15°26'41,926" 203,42 BLV-V-O231 28°12' 95,43 RIO BARBADO

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BLV-V-O231 -60°00'52,412" -15°26'39,190" 201,48 BLV-V-O232 17°59' 62,25 RIO BARBADO

BLV-V-O232 -60°00'51,767" -15°26'37,264" 201,87 BLV-V-O233 349°15' 75,34 RIO BARBADO

BLV-V-O233 -60°00'52,238" -15°26'34,856" 202,66 BLV-V-O234 320°17' 69,72 RIO BARBADO

BLV-V-O234 -60°00'53,732" -15°26'33,111" 203,29 BLV-V-O235 314°48' 84,43 RIO BARBADO

BLV-V-O235 -60°00'55,741" -15°26'31,175" 204,54 BLV-V-O236 327°59' 60,75 RIO BARBADO

BLV-V-O236 -60°00'56,821" -15°26'29,499" 205,2 BLV-V-O237 15°22' 42,05 RIO BARBADO

BLV-V-O237 -60°00'56,447" -15°26'28,180" 204,21 BLV-V-O238 57°24' 58,38 RIO BARBADO

BLV-V-O238 -60°00'54,797" -15°26'27,157" 204,95 BLV-V-O239 71°42' 85,72 RIO BARBADO

BLV-V-O239 -60°00'52,067" -15°26'26,282" 206,19 BLV-V-O240 49°35' 80,57 RIO BARBADO

BLV-V-O240 -60°00'50,009" -15°26'24,583" 206,0 BLV-V-O241 23°18' 66,44 RIO BARBADO

BLV-V-O241 -60°00'49,127" -15°26'22,598" 206,06 BLV-V-O242 339°06' 52,84 RIO BARBADO

BLV-V-O242 -60°00'49,759" -15°26'20,992" 207,26 BLV-V-O243 336°29' 37,44 RIO BARBADO

BLV-V-O243 -60°00'50,260" -15°26'19,875" 207,49 BLV-V-O244 87°41' 65,58 RIO BARBADO

BLV-V-O244 -60°00'48,062" -15°26'19,789" 207,13 BLV-V-O245 98°42' 52,78 RIO BARBADO

BLV-V-O245 -60°00'46,312" -15°26'20,049" 207,09 BLV-V-O246 183°57' 55,21 RIO BARBADO

BLV-V-O246 -60°00'46,440" -15°26'21,841" 206,13 BLV-V-O247 141°17' 43,01 RIO BARBADO

BLV-V-O247 -60°00'45,538" -15°26'22,933" 206,38 BLV-V-O248 86°43' 45,18 RIO BARBADO

BLV-V-O248 -60°00'44,025" -15°26'22,849" 206,18 BLV-V-O249 37°14' 68,38 RIO BARBADO

BLV-V-O249 -60°00'42,637" -15°26'21,078" 205,23 BLV-V-O250 352°15' 107,21 RIO BARBADO

BLV-V-O250 -60°00'43,121" -15°26'17,622" 204,58 BLV-V-O251 342°39' 95,29 RIO BARBADO

BLV-V-O251 -60°00'44,074" -15°26'14,663" 205,53 BLV-V-O252 301°40' 158,15 RIO BARBADO

BLV-V-O252 -60°00'48,588" -15°26'11,961" 206,19 BLV-V-O253 321°21' 84,5 RIO BARBADO

BLV-V-O253 -60°00'50,358" -15°26'09,814" 205,19 BLV-V-O254 341°30' 146,12 RIO BARBADO

BLV-V-O254 -60°00'51,913" -15°26'05,306" 203,33 BLV-V-9392 32°36' 265,87 RIO BARBADO

BLV-V-9392 -60°00'47,107" -15°25'58,020" 202,28 BLV-V-9393 357°02' 451,42 RIO BARBADO

BLV-V-9393 -60°00'47,875" -15°25'43,629" 289,35 BLV-V-O255 23°33' 429,8 RIO BARBADO

BLV-V-O255 -60°00'42,115" -15°25'30,811" 289,35 BLV-V-9395 318°31' 169,12 RIO BARBADO

BLV-V-9395 -60°00'45,872" -15°25'26,689" 289,35 BLV-V-9396 327°43' 45,4 RIO BARBADO

BLV-V-9396 -60°00'46,685" -15°25'25,440" 289,35 BLV-V-9397 319°55' 78,13 RIO BARBADO

BLV-V-9397 -60°00'48,372" -15°25'23,495" 289,35 BLV-V-9398 329°25' 82,93 RIO BARBADO

BLV-V-9398 -60°00'49,787" -15°25'21,172" 289,35 BLV-V-9399 335°05' 63,93 RIO BARBADO

BLV-V-9399 -60°00'50,690" -15°25'19,285" 289,35 BLV-V-9400 10°20' 29,9 RIO BARBADO

BLV-V-9400 -60°00'50,510" -15°25'18,328" 289,35 BLV-V-9401 330°08' 21,62 RIO BARBADO

BLV-V-9401 -60°00'50,871" -15°25'17,718" 289,35 BLV-V-9402 357°52' 24,11 RIO BARBADO

BLV-V-9402 -60°00'50,901" -15°25'16,934" 289,35 BLV-V-9403 15°48' 29,68 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308444
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BLV-V-9403 -60°00'50,630" -15°25'16,005" 289,35 BLV-V-9404 106°16' 15,9 RIO BARBADO

BLV-V-9404 -60°00'50,118" -15°25'16,150" 289,35 BLV-V-9405 122°03' 28,6 RIO BARBADO

BLV-V-9405 -60°00'49,305" -15°25'16,644" 289,35 BLV-V-9406 95°51' 26,17 RIO BARBADO

BLV-V-9406 -60°00'48,432" -15°25'16,731" 289,35 BLV-V-9407 42°11' 48,17 RIO BARBADO

BLV-V-9407 -60°00'47,347" -15°25'15,570" 289,35 BLV-V-9408 16°22' 38,16 RIO BARBADO

BLV-V-9408 -60°00'46,986" -15°25'14,379" 289,35 BLV-V-9409 52°16' 30,64 RIO BARBADO

BLV-V-9409 -60°00'46,173" -15°25'13,769" 289,35 BLV-V-9410 36°04' 19,84 RIO BARBADO

BLV-V-9410 -60°00'45,781" -15°25'13,247" 289,35 BLV-V-9411 336°24' 29,21 RIO BARBADO

BLV-V-9411 -60°00'46,173" -15°25'12,376" 289,35 BLV-V-9412 309°14' 32,45 RIO BARBADO

BLV-V-9412 -60°00'47,016" -15°25'11,708" 289,35 BLV-V-9413 282°38' 57,05 RIO BARBADO

BLV-V-9413 -60°00'48,883" -15°25'11,302" 289,35 BLV-V-9414 288°39' 50,24 RIO BARBADO

BLV-V-9414 -60°00'50,480" -15°25'10,779" 289,35 BLV-V-9415 17°20' 27,1 RIO BARBADO

BLV-V-9415 -60°00'50,209" -15°25'09,937" 289,35 BLV-V-9416 03°14' 32,17 RIO BARBADO

BLV-V-9416 -60°00'50,148" -15°25'08,892" 289,35 BLV-V-9417 58°54' 29,34 RIO BARBADO

BLV-V-9417 -60°00'49,305" -15°25'08,399" 289,35 BLV-V-9418 29°51' 98,04 RIO BARBADO

BLV-V-9418 -60°00'48,703" -15°25'07,382" 198,17 BLV-V-9419 332°35' 33,17 RIO BARBADO

BLV-V-9419 -60°00'49,215" -15°25'06,424" 198,41 BLV-V-9420 323°18' 60,07 RIO BARBADO

BLV-V-9420 -60°00'50,419" -15°25'04,857" 198,77 BLV-V-9421 327°16' 68,33 RIO BARBADO

BLV-V-9421 -60°00'51,658" -15°25'02,987" 199,06 BLV-V-9422 321°49' 271,95 RIO BARBADO

BLV-V-9422 -60°00'57,295" -15°24'56,032" 200,93 BLV-V-9423 351°25' 52,38 RIO BARBADO

BLV-V-9423 -60°00'57,557" -15°24'54,347" 200,3 BLV-V-9424 03°14' 47,38 RIO BARBADO

BLV-V-9424 -60°00'57,467" -15°24'52,808" 200,06 BLV-V-9425 01°28' 70,54 RIO BARBADO

BLV-V-9425 -60°00'57,406" -15°24'50,514" 200,31 BLV-V-9426 13°36' 49,56 RIO BARBADO

BLV-V-9426 -60°00'57,015" -15°24'48,947" 200,95 BLV-V-9427 350°47' 56,05 RIO BARBADO

BLV-V-9427 -60°00'57,316" -15°24'47,147" 201,81 BLV-V-9428 339°27' 48,61 RIO BARBADO

BLV-V-9428 -60°00'57,888" -15°24'45,666" 203,43 BLV-V-9429 346°39' 46,79 RIO BARBADO

BLV-V-9429 -60°00'58,250" -15°24'44,185" 204,13 BLV-V-9430 323°42' 40,96 RIO BARBADO

BLV-V-9430 -60°00'59,063" -15°24'43,111" 203,79 BLV-V-9431 338°47' 54,57 RIO BARBADO

BLV-V-9431 -60°00'59,725" -15°24'41,456" 202,68 BLV-V-9432 346°39' 46,76 RIO BARBADO

BLV-V-9432 -60°01'00,087" -15°24'39,976" 201,37 BLV-V-9433 358°57' 49,1 RIO BARBADO

BLV-V-9433 -60°01'00,117" -15°24'38,379" 201,55 BLV-V-9434 04°39' 55,51 RIO BARBADO

BLV-V-9434 -60°00'59,966" -15°24'36,579" 201,85 BLV-V-9435 17°26' 29,93 RIO BARBADO

BLV-V-9435 -60°00'59,665" -15°24'35,650" 201,83 BLV-V-9436 40°46' 33,0 RIO BARBADO

BLV-V-9436 -60°00'58,942" -15°24'34,837" 201,54 BLV-V-9437 105°09' 20,45 RIO BARBADO

BLV-V-9437 -60°00'58,280" -15°24'35,011" 200,94 BLV-V-9438 131°33' 33,64 RIO BARBADO

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BLV-V-9438 -60°00'57,436" -15°24'35,737" 200,68 BLV-V-9439 166°43' 31,17 RIO BARBADO

BLV-V-9439 -60°00'57,196" -15°24'36,724" 200,83 BLV-V-9440 134°48' 27,87 RIO BARBADO

BLV-V-9440 -60°00'56,533" -15°24'37,363" 200,95 BLV-V-9441 89°50' 11,69 RIO BARBADO

BLV-V-9441 -60°00'56,141" -15°24'37,362" 200,95 BLV-V-9442 15°43' 46,33 RIO BARBADO

BLV-V-9442 -60°00'55,720" -15°24'35,911" 200,37 BLV-V-9443 25°23' 35,59 RIO BARBADO

BLV-V-9443 -60°00'55,208" -15°24'34,865" 200,05 BLV-V-9444 49°01' 19,03 RIO BARBADO

BLV-V-9444 -60°00'54,726" -15°24'34,459" 200,09 BLV-V-9445 97°15' 35,29 RIO BARBADO

BLV-V-9445 -60°00'53,552" -15°24'34,604" 199,98 BLV-V-9446 132°20' 29,16 RIO BARBADO

BLV-V-9446 -60°00'52,829" -15°24'35,243" 199,76 BLV-V-9447 74°34' 16,76 RIO BARBADO

BLV-V-9447 -60°00'52,287" -15°24'35,098" 199,51 BLV-V-9448 347°59' 30,11 RIO BARBADO

BLV-V-9448 -60°00'52,497" -15°24'34,140" 199,73 BLV-V-9449 344°15' 69,56 RIO BARBADO

BLV-V-9449 -60°00'53,130" -15°24'31,962" 200,0 BLV-V-9450 343°51' 67,81 RIO BARBADO

BLV-V-9450 -60°00'53,762" -15°24'29,843" 200,55 BLV-V-9451 343°15' 62,43 RIO BARBADO

BLV-V-9451 -60°00'54,365" -15°24'27,898" 204,25 BLV-V-9452 320°10' 47,67 RIO BARBADO

BLV-V-9452 -60°00'55,389" -15°24'26,707" 204,69 BLV-V-9453 294°42' 53,37 RIO BARBADO

BLV-V-9453 -60°00'57,015" -15°24'25,981" 204,31 BLV-V-9454 286°42' 80,63 RIO BARBADO

BLV-V-9454 -60°00'59,605" -15°24'25,227" 203,96 BLV-V-9455 271°59' 52,13 RIO BARBADO

BLV-V-9455 -60°01'01,352" -15°24'25,168" 203,99 BLV-V-9456 269°20' 78,13 RIO BARBADO

BLV-V-9456 -60°01'03,972" -15°24'25,197" 203,63 BLV-V-9457 294°23' 45,34 RIO BARBADO

BLV-V-9457 -60°01'05,357" -15°24'24,588" 202,76 BLV-V-9458 331°39' 41,59 RIO BARBADO

BLV-V-9458 -60°01'06,019" -15°24'23,397" 202,78 BLV-V-9459 347°06' 60,42 RIO BARBADO

BLV-V-9459 -60°01'06,471" -15°24'21,481" 202,89 BLV-V-9460 345°03' 76,67 RIO BARBADO

BLV-V-9460 -60°01'07,134" -15°24'19,071" 201,85 BLV-V-9461 346°45' 43,07 RIO BARBADO

BLV-V-9461 -60°01'07,465" -15°24'17,707" 201,29 BLV-V-9462 29°35' 23,61 RIO BARBADO

BLV-V-9462 -60°01'07,074" -15°24'17,039" 201,07 BLV-V-9463 37°35' 19,16 RIO BARBADO

BLV-V-9463 -60°01'06,682" -15°24'16,545" 200,93 BLV-V-9464 154°55' 27,59 RIO BARBADO

BLV-V-9464 -60°01'06,290" -15°24'17,358" 200,43 BLV-V-9465 171°37' 61,36 RIO BARBADO

BLV-V-9465 -60°01'05,990" -15°24'19,333" 201,94 BLV-V-9466 158°20' 31,68 RIO BARBADO

BLV-V-9466 -60°01'05,598" -15°24'20,291" 203,12 BLV-V-9467 101°14' 9,15 RIO BARBADO

BLV-V-9467 -60°01'05,297" -15°24'20,349" 203,27 BLV-V-9468 08°58' 46,09 RIO BARBADO

BLV-V-9468 -60°01'05,056" -15°24'18,868" 201,96 BLV-V-9469 01°26' 35,7 RIO BARBADO

BLV-V-9469 -60°01'05,026" -15°24'17,707" 200,7 BLV-V-9470 22°24' 58,89 RIO BARBADO

BLV-V-9470 -60°01'04,273" -15°24'15,936" 201,08 BLV-V-9471 11°44' 57,42 RIO BARBADO

BLV-V-9471 -60°01'03,881" -15°24'14,107" 201,23 BLV-V-9472 00°55' 55,37 RIO BARBADO

BLV-V-9472 -60°01'03,851" -15°24'12,306" 201,73 BLV-V-9473 03°28' 88,5 RIO BARBADO

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BLV-V-9473 -60°01'03,671" -15°24'09,432" 202,47 BLV-V-9474 06°05' 59,23 RIO BARBADO

BLV-V-9474 -60°01'03,460" -15°24'07,516" 202,0 BLV-V-9475 16°02' 26,0 RIO BARBADO

BLV-V-9475 -60°01'03,219" -15°24'06,703" 201,96 BLV-V-9476 44°25' 48,77 RIO BARBADO

BLV-V-9476 -60°01'02,074" -15°24'05,570" 201,49 BLV-V-9477 57°12' 57,67 RIO BARBADO

BLV-V-9477 -60°01'00,448" -15°24'04,554" 201,17 BLV-V-9478 68°04' 35,81 RIO BARBADO

BLV-V-9478 -60°00'59,334" -15°24'04,119" 201,16 BLV-V-9479 167°51' 12,76 RIO BARBADO

BLV-V-9479 -60°00'59,244" -15°24'04,525" 200,01 BLV-V-9480 175°45' 36,68 RIO BARBADO

BLV-V-9480 -60°00'59,153" -15°24'05,715" 200,31 BLV-V-9481 189°11' 22,61 RIO BARBADO

BLV-V-9481 -60°00'59,274" -15°24'06,441" 200,44 BLV-V-9482 221°55' 22,8 RIO BARBADO

BLV-V-9482 -60°00'59,785" -15°24'06,993" 200,88 BLV-V-9483 166°45' 43,07 RIO BARBADO

BLV-V-9483 -60°00'59,454" -15°24'08,357" 200,9 BLV-V-9484 153°18' 33,99 RIO BARBADO

BLV-V-9484 -60°00'58,942" -15°24'09,345" 200,86 BLV-V-9485 215°16' 40,44 RIO BARBADO

BLV-V-9485 -60°00'59,725" -15°24'10,419" 201,51 BLV-V-9486 235°55' 27,11 RIO BARBADO

BLV-V-9486 -60°01'00,478" -15°24'10,913" 201,84 BLV-V-9487 150°24' 23,61 RIO BARBADO

BLV-V-9487 -60°01'00,087" -15°24'11,581" 201,84 BLV-V-9488 54°02' 69,93 RIO BARBADO

BLV-V-9488 -60°00'58,189" -15°24'10,245" 200,86 BLV-V-9489 56°11' 52,93 RIO BARBADO

BLV-V-9489 -60°00'56,714" -15°24'09,287" 199,03 BLV-V-9490 24°54' 89,54 RIO BARBADO

BLV-V-9490 -60°00'55,449" -15°24'06,645" 199,23 BLV-V-9491 22°22' 84,93 RIO BARBADO

BLV-V-9491 -60°00'54,365" -15°24'04,090" 199,15 BLV-V-9492 23°31' 72,04 RIO BARBADO

BLV-V-9492 -60°00'53,401" -15°24'01,941" 198,8 BLV-V-9493 07°54' 52,26 RIO BARBADO

BLV-V-9493 -60°00'53,160" -15°24'00,257" 200,06 BLV-V-9494 23°31' 36,01 RIO BARBADO

BLV-V-9494 -60°00'52,678" -15°23'59,183" 200,33 BLV-V-9495 05°52' 35,01 RIO BARBADO

BLV-V-9495 -60°00'52,558" -15°23'58,050" 200,46 BLV-V-9496 349°38' 49,9 RIO BARBADO

BLV-V-9496 -60°00'52,859" -15°23'56,453" 200,7 BLV-V-9497 343°47' 48,3 RIO BARBADO

BLV-V-9497 -60°00'53,311" -15°23'54,944" 200,91 BLV-V-9498 325°51' 46,39 RIO BARBADO

BLV-V-9498 -60°00'54,184" -15°23'53,695" 201,49 BLV-V-9499 296°25' 48,15 RIO BARBADO

BLV-V-9499 -60°00'55,630" -15°23'52,998" 202,74 BLV-V-9500 299°57' 103,64 RIO BARBADO

BLV-V-9500 -60°00'58,641" -15°23'51,314" 203,62 BLV-V-9501 283°03' 70,99 RIO BARBADO

BLV-V-9501 -60°01'00,960" -15°23'50,792" 202,89 BLV-V-9502 294°10' 61,03 RIO BARBADO

BLV-V-9502 -60°01'02,827" -15°23'49,979" 202,84 BLV-V-9503 321°56' 40,83 RIO BARBADO

BLV-V-9503 -60°01'03,671" -15°23'48,933" 202,25 BLV-V-9504 353°51' 50,24 RIO BARBADO

BLV-V-9504 -60°01'03,851" -15°23'47,308" 201,63 BLV-V-9505 20°16' 46,63 RIO BARBADO

BLV-V-9505 -60°01'03,309" -15°23'45,885" 201,16 BLV-V-9506 20°20' 18,1 RIO BARBADO

BLV-V-9506 -60°01'03,098" -15°23'45,333" 200,91 BLV-V-9507 124°11' 20,62 RIO BARBADO

BLV-V-9507 -60°01'02,526" -15°23'45,710" 201,07 BLV-V-9508 173°28' 31,46 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-9508 -60°01'02,406" -15°23'46,727" 201,66 BLV-V-9509 138°19' 51,36 RIO BARBADO

BLV-V-9509 -60°01'01,261" -15°23'47,975" 202,85 BLV-V-9510 142°08' 24,88 RIO BARBADO

BLV-V-9510 -60°01'00,749" -15°23'48,614" 203,09 BLV-V-9511 47°17' 17,13 RIO BARBADO

BLV-V-9511 -60°01'00,327" -15°23'48,236" 202,38 BLV-V-9512 334°56' 110,34 RIO BARBADO

BLV-V-9512 -60°01'01,894" -15°23'44,984" 200,77 BLV-V-9513 337°11' 64,86 RIO BARBADO

BLV-V-9513 -60°01'02,737" -15°23'43,039" 200,0 BLV-V-9514 345°12' 73,85 RIO BARBADO

BLV-V-9514 -60°01'03,369" -15°23'40,716" 200,0 BLV-V-9515 326°06' 45,14 RIO BARBADO

BLV-V-9515 -60°01'04,213" -15°23'39,497" 200,16 BLV-V-9516 305°56' 65,41 RIO BARBADO

BLV-V-9516 -60°01'05,989" -15°23'38,248" 201,05 BLV-V-9517 285°31' 46,61 RIO BARBADO

BLV-V-9517 -60°01'07,495" -15°23'37,842" 201,89 BLV-V-9518 268°47' 42,24 RIO BARBADO

BLV-V-9518 -60°01'08,911" -15°23'37,871" 201,92 BLV-V-9519 271°03' 48,5 RIO BARBADO

BLV-V-9519 -60°01'10,537" -15°23'37,842" 201,15 BLV-V-9520 297°30' 42,53 RIO BARBADO

BLV-V-9520 -60°01'11,802" -15°23'37,203" 200,64 BLV-V-9521 301°22' 46,28 RIO BARBADO

BLV-V-9521 -60°01'13,127" -15°23'36,419" 200,09 BLV-V-9522 348°53' 37,28 RIO BARBADO

BLV-V-9522 -60°01'13,368" -15°23'35,229" 200,01 BLV-V-9523 04°03' 51,0 RIO BARBADO

BLV-V-9523 -60°01'13,247" -15°23'33,574" 200,0 BLV-V-9524 16°19' 44,65 RIO BARBADO

BLV-V-9524 -60°01'12,826" -15°23'32,180" 201,2 BLV-V-9525 40°14' 73,68 RIO BARBADO

BLV-V-9525 -60°01'11,230" -15°23'30,350" 201,63 BLV-V-9526 48°48' 79,96 RIO BARBADO

BLV-V-9526 -60°01'09,212" -15°23'28,637" 201,55 BLV-V-9527 24°45' 81,54 RIO BARBADO

BLV-V-9527 -60°01'08,067" -15°23'26,228" 201,93 BLV-V-9528 36°10' 36,52 RIO BARBADO

BLV-V-9528 -60°01'07,344" -15°23'25,269" 202,77 BLV-V-9529 173°16' 15,29 RIO BARBADO

BLV-V-9529 -60°01'07,284" -15°23'25,763" 202,43 BLV-V-9530 198°51' 55,64 RIO BARBADO

BLV-V-9530 -60°01'07,887" -15°23'27,476" 201,66 BLV-V-9531 210°36' 70,5 RIO BARBADO

BLV-V-9531 -60°01'09,091" -15°23'29,450" 201,29 BLV-V-9532 213°50' 67,73 RIO BARBADO

BLV-V-9532 -60°01'10,356" -15°23'31,280" 200,82 BLV-V-9533 196°23' 22,3 RIO BARBADO

BLV-V-9533 -60°01'10,567" -15°23'31,976" 200,53 BLV-V-9534 101°54' 17,43 RIO BARBADO

BLV-V-9534 -60°01'09,995" -15°23'32,093" 200,63 BLV-V-9535 83°20' 15,37 RIO BARBADO

BLV-V-9535 -60°01'09,483" -15°23'32,035" 200,76 BLV-V-9536 155°41' 28,4 RIO BARBADO

BLV-V-9536 -60°01'09,091" -15°23'32,877" 200,74 BLV-V-9537 125°38' 19,89 RIO BARBADO

BLV-V-9537 -60°01'08,549" -15°23'33,254" 201,02 BLV-V-9538 11°20' 22,76 RIO BARBADO

BLV-V-9538 -60°01'08,399" -15°23'32,528" 201,0 BLV-V-9539 342°19' 38,39 RIO BARBADO

BLV-V-9539 -60°01'08,790" -15°23'31,338" 200,96 BLV-V-9540 350°26' 21,73 RIO BARBADO

BLV-V-9540 -60°01'08,911" -15°23'30,641" 201,01 BLV-V-9541 13°22' 15,61 RIO BARBADO

BLV-V-9541 -60°01'08,790" -15°23'30,147" 201,07 BLV-V-9542 31°42' 46,14 RIO BARBADO

BLV-V-9542 -60°01'07,977" -15°23'28,870" 201,35 BLV-V-9543 27°08' 53,16 RIO BARBADO

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BLV-V-9543 -60°01'07,164" -15°23'27,331" 202,2 BLV-V-9544 22°54' 66,87 RIO BARBADO

BLV-V-9544 -60°01'06,291" -15°23'25,327" 202,92 BLV-V-9545 20°00' 44,62 RIO BARBADO

BLV-V-9545 -60°01'05,779" -15°23'23,963" 203,1 BLV-V-9546 53°50' 37,82 RIO BARBADO

BLV-V-9546 -60°01'04,755" -15°23'23,237" 203,56 BLV-V-9547 63°13' 67,41 RIO BARBADO

BLV-V-9547 -60°01'02,737" -15°23'22,249" 203,87 BLV-V-9548 49°12' 90,16 RIO BARBADO

BLV-V-9548 -60°01'00,448" -15°23'20,333" 203,3 BLV-V-9549 140°30' 12,71 RIO BARBADO

BLV-V-9549 -60°01'00,177" -15°23'20,652" 202,84 BLV-V-9550 55°17' 83,03 RIO BARBADO

BLV-V-9550 -60°00'57,888" -15°23'19,114" 202,52 BLV-V-9551 56°53' 65,4 RIO BARBADO

BLV-V-9551 -60°00'56,051" -15°23'17,952" 202,18 BLV-V-9552 80°20' 31,88 RIO BARBADO

BLV-V-9552 -60°00'54,997" -15°23'17,778" 202,13 BLV-V-9553 129°06' 25,44 RIO BARBADO

BLV-V-9553 -60°00'54,335" -15°23'18,300" 202,0 BLV-V-9554 76°28' 30,49 RIO BARBADO

BLV-V-9554 -60°00'53,341" -15°23'18,068" 201,99 BLV-V-9555 36°12' 60,84 RIO BARBADO

BLV-V-9555 -60°00'52,136" -15°23'16,471" 201,56 BLV-V-9556 48°23' 56,43 RIO BARBADO

BLV-V-9556 -60°00'50,721" -15°23'15,252" 201,37 BLV-V-9557 37°05' 26,86 RIO BARBADO

BLV-V-9557 -60°00'50,178" -15°23'14,555" 201,72 BLV-V-9558 53°34' 34,58 RIO BARBADO

BLV-V-9558 -60°00'49,245" -15°23'13,887" 201,94 BLV-V-9559 30°09' 26,84 RIO BARBADO

BLV-V-9559 -60°00'48,793" -15°23'13,132" 202,26 BLV-V-9560 62°50' 31,31 RIO BARBADO

BLV-V-9560 -60°00'47,859" -15°23'12,667" 202,59 BLV-V-9561 92°08' 48,52 RIO BARBADO

BLV-V-9561 -60°00'46,233" -15°23'12,726" 202,44 BLV-V-9562 120°16' 17,68 RIO BARBADO

BLV-V-9562 -60°00'45,721" -15°23'13,016" 202,33 BLV-V-9563 218°52' 11,45 RIO BARBADO

BLV-V-9563 -60°00'45,962" -15°23'13,306" 202,07 BLV-V-9564 253°12' 30,96 RIO BARBADO

BLV-V-9564 -60°00'46,956" -15°23'13,597" 202,04 BLV-V-9565 251°12' 33,2 RIO BARBADO

BLV-V-9565 -60°00'48,010" -15°23'13,945" 202,06 BLV-V-9566 258°19' 22,02 RIO BARBADO

BLV-V-9566 -60°00'48,733" -15°23'14,090" 201,99 BLV-V-9567 225°06' 12,67 RIO BARBADO

BLV-V-9567 -60°00'49,034" -15°23'14,381" 201,94 BLV-V-9568 101°48' 17,43 RIO BARBADO

BLV-V-9568 -60°00'48,462" -15°23'14,497" 202,02 BLV-V-9569 67°23' 41,83 RIO BARBADO

BLV-V-9569 -60°00'47,167" -15°23'13,974" 202,15 BLV-V-9570 94°27' 45,94 RIO BARBADO

BLV-V-9570 -60°00'45,631" -15°23'14,090" 202,23 BLV-V-9571 106°38' 28,11 RIO BARBADO

BLV-V-9571 -60°00'44,728" -15°23'14,352" 202,16 BLV-V-9572 174°23' 27,8 RIO BARBADO

BLV-V-9572 -60°00'44,637" -15°23'15,252" 202,29 BLV-V-9573 97°26' 34,41 RIO BARBADO

BLV-V-9573 -60°00'43,493" -15°23'15,397" 201,87 BLV-V-9574 99°35' 42,82 RIO BARBADO

BLV-V-9574 -60°00'42,077" -15°23'15,629" 200,77 BLV-V-9575 115°16' 39,74 RIO BARBADO

BLV-V-9575 -60°00'40,872" -15°23'16,181" 199,98 BLV-V-9576 187°12' 28,78 RIO BARBADO

BLV-V-9576 -60°00'40,993" -15°23'17,110" 200,46 BLV-V-9577 85°57' 12,62 RIO BARBADO

BLV-V-9577 -60°00'40,571" -15°23'17,081" 200,37 BLV-V-9578 28°20' 41,59 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-9578 -60°00'39,909" -15°23'15,890" 199,47 BLV-V-9579 27°37' 25,15 RIO BARBADO

BLV-V-9579 -60°00'39,518" -15°23'15,165" 199,58 BLV-V-9580 77°50' 55,15 RIO BARBADO

BLV-V-9580 -60°00'37,710" -15°23'14,787" 199,43 BLV-V-9581 71°29' 87,11 RIO BARBADO

BLV-V-9581 -60°00'34,940" -15°23'13,887" 199,55 BLV-V-9582 58°16' 39,05 RIO BARBADO

BLV-V-9582 -60°00'33,826" -15°23'13,219" 200,08 BLV-V-9583 57°35' 64,92 RIO BARBADO

BLV-V-9583 -60°00'31,988" -15°23'12,087" 200,48 BLV-V-9584 44°29' 53,82 RIO BARBADO

BLV-V-9584 -60°00'30,723" -15°23'10,838" 199,99 BLV-V-9585 31°06' 46,92 RIO BARBADO

BLV-V-9585 -60°00'29,910" -15°23'09,531" 199,67 BLV-V-9586 25°14' 63,14 RIO BARBADO

BLV-V-9586 -60°00'29,007" -15°23'07,673" 199,39 BLV-V-9587 20°55' 67,86 RIO BARBADO

BLV-V-9587 -60°00'28,194" -15°23'05,611" 200,5 BLV-V-9588 03°43' 55,45 RIO BARBADO

BLV-V-9588 -60°00'28,073" -15°23'03,811" 201,51 BLV-V-9589 11°41' 61,96 RIO BARBADO

BLV-V-9589 -60°00'27,652" -15°23'01,837" 201,16 BLV-V-9590 30°03' 48,47 RIO BARBADO

BLV-V-9590 -60°00'26,838" -15°23'00,472" 200,36 BLV-V-9591 168°40' 18,21 RIO BARBADO

BLV-V-9591 -60°00'26,718" -15°23'01,053" 200,24 BLV-V-9592 170°14' 37,12 RIO BARBADO

BLV-V-9592 -60°00'26,507" -15°23'02,243" 200,55 BLV-V-9593 118°52' 9,23 RIO BARBADO

BLV-V-9593 -60°00'26,236" -15°23'02,388" 200,53 BLV-V-9594 47°10' 36,72 RIO BARBADO

BLV-V-9594 -60°00'25,333" -15°23'01,576" 200,12 BLV-V-9595 26°11' 89,54 RIO BARBADO

BLV-V-9595 -60°00'24,008" -15°22'58,962" 200,0 BLV-V-9596 29°28' 74,85 RIO BARBADO

BLV-V-9596 -60°00'22,773" -15°22'56,842" 200,39 BLV-V-9597 24°06' 52,8 RIO BARBADO

BLV-V-9597 -60°00'22,050" -15°22'55,274" 201,53 BLV-V-9598 20°21' 36,16 RIO BARBADO

BLV-V-9598 -60°00'21,628" -15°22'54,171" 202,5 BLV-V-9599 07°36' 40,53 RIO BARBADO

BLV-V-9599 -60°00'21,448" -15°22'52,864" 202,99 BLV-V-9600 11°52' 43,75 RIO BARBADO

BLV-V-9600 -60°00'21,146" -15°22'51,471" 202,9 BLV-V-9601 13°06' 75,18 RIO BARBADO

BLV-V-9601 -60°00'20,574" -15°22'49,089" 201,42 BLV-V-9602 12°35' 49,39 RIO BARBADO

BLV-V-9602 -60°00'20,213" -15°22'47,521" 201,53 BLV-V-9603 27°16' 43,16 RIO BARBADO

BLV-V-9603 -60°00'19,550" -15°22'46,273" 201,43 BLV-V-9604 126°05' 16,64 RIO BARBADO

BLV-V-9604 -60°00'19,099" -15°22'46,592" 200,94 BLV-V-9605 205°40' 22,78 RIO BARBADO

BLV-V-9605 -60°00'19,430" -15°22'47,260" 200,77 BLV-V-9606 181°54' 26,79 RIO BARBADO

BLV-V-9606 -60°00'19,460" -15°22'48,131" 200,6 BLV-V-9607 106°58' 24,42 RIO BARBADO

BLV-V-9607 -60°00'18,677" -15°22'48,363" 200,14 BLV-V-9608 145°26' 20,61 RIO BARBADO

BLV-V-9608 -60°00'18,285" -15°22'48,915" 200,18 BLV-V-9609 195°38' 16,69 RIO BARBADO

BLV-V-9609 -60°00'18,436" -15°22'49,438" 200,61 BLV-V-9610 238°36' 13,69 RIO BARBADO

BLV-V-9610 -60°00'18,828" -15°22'49,670" 200,82 BLV-V-9611 178°12' 28,57 RIO BARBADO

BLV-V-9611 -60°00'18,798" -15°22'50,599" 201,54 BLV-V-9612 163°13' 28,0 RIO BARBADO

BLV-V-9612 -60°00'18,527" -15°22'51,471" 202,14 BLV-V-9613 48°11' 84,38 RIO BARBADO

Este Memorial Descritivo foi gerado automaticamente pelo Sigef com base nas informações transmitidas e assinadas digitalmente pelo(a) Responsável Técnico(a) (Credenciado(a)).
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BLV-V-9613 -60°00'16,418" -15°22'49,641" 200,82 BLV-V-9614 50°49' 70,66 RIO BARBADO

BLV-V-9614 -60°00'14,581" -15°22'48,189" 201,04 BLV-V-9615 35°06' 79,65 RIO BARBADO

BLV-V-9615 -60°00'13,045" -15°22'46,069" 201,66 BLV-V-9616 21°04' 57,38 RIO BARBADO

BLV-V-9616 -60°00'12,353" -15°22'44,327" 202,1 BLV-V-9617 355°41' 35,79 RIO BARBADO

BLV-V-9617 -60°00'12,443" -15°22'43,166" 202,68 BLV-V-9618 03°11' 32,2 RIO BARBADO

BLV-V-9618 -60°00'12,383" -15°22'42,120" 203,21 BLV-V-9619 328°34' 29,29 RIO BARBADO

BLV-V-9619 -60°00'12,895" -15°22'41,307" 203,44 BLV-V-9620 311°27' 32,36 RIO BARBADO

BLV-V-9620 -60°00'13,708" -15°22'40,610" 203,97 BLV-V-9621 292°28' 34,98 RIO BARBADO

BLV-V-9621 -60°00'14,792" -15°22'40,175" 204,02 BLV-V-9622 279°36' 37,36 RIO BARBADO

BLV-V-9622 -60°00'16,027" -15°22'39,972" 203,74 BLV-V-9623 303°54' 36,8 RIO BARBADO

BLV-V-9623 -60°00'17,051" -15°22'39,304" 203,64 BLV-V-9624 328°31' 48,15 RIO BARBADO

BLV-V-9624 -60°00'17,894" -15°22'37,968" 203,63 BLV-V-9625 345°32' 35,96 RIO BARBADO

BLV-V-9625 -60°00'18,195" -15°22'36,835" 203,86 BLV-V-9626 13°21' 50,45 RIO BARBADO

BLV-V-9626 -60°00'17,804" -15°22'35,238" 203,38 BLV-V-9627 00°00' 43,74 RIO BARBADO

BLV-V-9627 -60°00'17,804" -15°22'33,815" 202,46 BLV-V-9628 341°28' 42,34 RIO BARBADO

BLV-V-9628 -60°00'18,255" -15°22'32,509" 202,29 BLV-V-9629 323°58' 19,88 RIO BARBADO

BLV-V-9629 -60°00'18,647" -15°22'31,986" 202,15 BLV-V-9630 283°56' 14,81 RIO BARBADO

BLV-V-9630 -60°00'19,129" -15°22'31,870" 202,01 BLV-V-9631 228°43' 20,32 RIO BARBADO

BLV-V-9631 -60°00'19,641" -15°22'32,306" 202,1 BLV-V-9632 219°12' 24,16 RIO BARBADO

BLV-V-9632 -60°00'20,153" -15°22'32,915" 202,3 BLV-V-9633 249°28' 15,35 RIO BARBADO

BLV-V-9633 -60°00'20,635" -15°22'33,090" 202,47 BLV-V-9634 322°00' 20,4 RIO BARBADO

BLV-V-9634 -60°00'21,056" -15°22'32,567" 202,41 BLV-V-9635 13°13' 27,5 RIO BARBADO

BLV-V-9635 -60°00'20,845" -15°22'31,696" 202,11 BLV-V-9636 28°55' 40,81 RIO BARBADO

BLV-V-9636 -60°00'20,183" -15°22'30,534" 202,17 BLV-V-9637 28°46' 56,0 RIO BARBADO

BLV-V-9637 -60°00'19,279" -15°22'28,937" 202,55 BLV-V-9638 21°44' 55,73 RIO BARBADO

BLV-V-9638 -60°00'18,587" -15°22'27,253" 202,89 BLV-V-9639 49°20' 52,09 RIO BARBADO

BLV-V-9639 -60°00'17,262" -15°22'26,149" 202,41 BLV-V-9640 105°10' 40,97 RIO BARBADO

BLV-V-9640 -60°00'15,936" -15°22'26,498" 201,79 BLV-V-9641 106°58' 24,42 RIO BARBADO

BLV-V-9641 -60°00'15,153" -15°22'26,730" 201,64 BLV-V-9642 151°54' 49,58 RIO BARBADO

BLV-V-9642 -60°00'14,370" -15°22'28,153" 202,43 BLV-V-9643 125°45' 32,09 RIO BARBADO

BLV-V-9643 -60°00'13,497" -15°22'28,763" 203,08 BLV-V-9644 99°47' 41,92 RIO BARBADO

BLV-V-9644 -60°00'12,112" -15°22'28,995" 203,82 BLV-V-9645 346°16' 30,31 RIO BARBADO

BLV-V-9645 -60°00'12,353" -15°22'28,037" 202,51 BLV-V-9646 319°07' 42,52 RIO BARBADO

BLV-V-9646 -60°00'13,286" -15°22'26,991" 201,73 BLV-V-9647 339°51' 31,36 RIO BARBADO

BLV-V-9647 -60°00'13,648" -15°22'26,033" 201,16 BLV-V-9648 352°51' 35,97 RIO BARBADO

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BLV-V-9648 -60°00'13,798" -15°22'24,872" 201,1 BLV-V-9649 354°59' 61,83 RIO BARBADO

BLV-V-9649 -60°00'13,979" -15°22'22,868" 201,9 BLV-V-9650 346°05' 56,08 RIO BARBADO

BLV-V-9650 -60°00'14,431" -15°22'21,097" 202,85 BLV-V-9651 324°56' 34,73 RIO BARBADO

BLV-V-9651 -60°00'15,100" -15°22'20,172" 202,46 BLV-V-9652 319°34' 71,71 RIO BARBADO

BLV-V-9652 -60°00'16,659" -15°22'18,396" 201,8 BLV-V-9653 302°02' 20,16 RIO BARBADO

BLV-V-9653 -60°00'17,232" -15°22'18,048" 201,9 BLV-V-9654 288°27' 14,18 RIO BARBADO

BLV-V-9654 -60°00'17,683" -15°22'17,902" 201,88 BLV-V-9655 348°57' 28,19 RIO BARBADO

BLV-V-9655 -60°00'17,864" -15°22'17,002" 201,73 BLV-V-9656 353°38' 32,32 RIO BARBADO

BLV-V-9656 -60°00'17,984" -15°22'15,957" 201,47 BLV-V-9657 08°18' 43,3 RIO BARBADO

BLV-V-9657 -60°00'17,774" -15°22'14,563" 201,1 BLV-V-9658 66°32' 15,67 RIO BARBADO

BLV-V-9658 -60°00'17,292" -15°22'14,360" 201,03 BLV-V-9659 153°15' 15,97 RIO BARBADO

BLV-V-9659 -60°00'17,051" -15°22'14,824" 201,07 BLV-V-9660 150°32' 58,46 RIO BARBADO

BLV-V-9660 -60°00'16,087" -15°22'16,480" 201,0 BLV-V-9661 156°31' 49,63 RIO BARBADO

BLV-V-9661 -60°00'15,424" -15°22'17,961" 201,22 BLV-V-9662 139°59' 13,96 RIO BARBADO

BLV-V-9662 -60°00'15,123" -15°22'18,309" 201,71 BLV-V-9663 11°54' 17,34 RIO BARBADO

BLV-V-9663 -60°00'15,003" -15°22'17,757" 201,47 BLV-V-9664 04°48' 53,73 RIO BARBADO

BLV-V-9664 -60°00'14,852" -15°22'16,015" 201,0 BLV-V-9665 353°37' 72,75 RIO BARBADO

BLV-V-9665 -60°00'15,123" -15°22'13,663" 201,09 BLV-V-9666 326°34' 65,26 RIO BARBADO

BLV-V-9666 -60°00'16,328" -15°22'11,891" 201,05 BLV-V-9667 327°26' 43,4 RIO BARBADO

BLV-V-9667 -60°00'17,111" -15°22'10,701" 201,47 BLV-V-9668 300°25' 68,76 RIO BARBADO

BLV-V-9668 -60°00'19,099" -15°22'09,568" 201,6 BLV-V-9669 308°19' 50,37 RIO BARBADO

BLV-V-9669 -60°00'20,424" -15°22'08,552" 201,19 BLV-V-9670 311°12' 70,45 RIO BARBADO

BLV-V-9670 -60°00'22,201" -15°22'07,042" 199,89 BLV-V-9671 325°43' 33,48 RIO BARBADO

BLV-V-9671 -60°00'22,833" -15°22'06,142" 199,63 BLV-V-9672 31°05' 15,65 RIO BARBADO

BLV-V-9672 -60°00'22,562" -15°22'05,706" 199,34 BLV-V-9673 98°04' 19,04 RIO BARBADO

BLV-V-9673 -60°00'21,930" -15°22'05,793" 199,5 BLV-V-9674 125°22' 23,15 RIO BARBADO

BLV-V-9674 -60°00'21,297" -15°22'06,229" 199,87 BLV-V-9675 75°53' 11,1 RIO BARBADO

BLV-V-9675 -60°00'20,936" -15°22'06,141" 199,77 BLV-V-9676 338°35' 17,23 RIO BARBADO

BLV-V-9676 -60°00'21,147" -15°22'05,619" 199,65 BLV-V-9677 323°47' 24,34 RIO BARBADO

BLV-V-9677 -60°00'21,629" -15°22'04,980" 199,3 BLV-V-9678 319°13' 16,48 RIO BARBADO

BLV-V-9678 -60°00'21,990" -15°22'04,574" 199,11 BLV-V-9679 340°15' 26,58 RIO BARBADO

BLV-V-9679 -60°00'22,291" -15°22'03,760" 199,15 BLV-V-9680 02°36' 39,29 RIO BARBADO

BLV-V-9680 -60°00'22,231" -15°22'02,483" 199,23 BLV-V-9681 03°01' 33,98 RIO BARBADO

BLV-V-9681 -60°00'22,171" -15°22'01,379" 200,03 BLV-V-9682 12°22' 21,02 RIO BARBADO

BLV-V-9682 -60°00'22,020" -15°22'00,711" 200,27 BLV-V-9683 119°57' 19,69 RIO BARBADO

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BLV-V-9683 -60°00'21,448" -15°22'01,031" 199,87 BLV-V-9684 140°45' 42,62 RIO BARBADO

BLV-V-9684 -60°00'20,544" -15°22'02,105" 199,31 BLV-V-9685 163°04' 70,91 RIO BARBADO

BLV-V-9685 -60°00'19,852" -15°22'04,312" 199,07 BLV-V-9686 153°16' 29,98 RIO BARBADO

BLV-V-9686 -60°00'19,400" -15°22'05,183" 199,69 BLV-V-9687 86°39' 15,3 RIO BARBADO

BLV-V-9687 -60°00'18,888" -15°22'05,154" 199,79 BLV-V-9688 42°58' 15,84 RIO BARBADO

BLV-V-9688 -60°00'18,526" -15°22'04,777" 199,58 BLV-V-9689 340°10' 26,56 RIO BARBADO

BLV-V-9689 -60°00'18,828" -15°22'03,964" 199,15 BLV-V-9690 14°09' 36,84 RIO BARBADO

BLV-V-9690 -60°00'18,526" -15°22'02,802" 199,76 BLV-V-9691 121°48' 8,46 RIO BARBADO

BLV-V-9691 -60°00'18,285" -15°22'02,947" 199,66 BLV-V-9692 164°00' 25,99 RIO BARBADO

BLV-V-9692 -60°00'18,045" -15°22'03,760" 199,51 BLV-V-9693 156°03' 66,42 RIO BARBADO

BLV-V-9693 -60°00'17,141" -15°22'05,735" 200,23 BLV-V-9694 159°19' 38,18 RIO BARBADO

BLV-V-9694 -60°00'16,689" -15°22'06,897" 201,17 BLV-V-9695 137°26' 27,87 RIO BARBADO

BLV-V-9695 -60°00'16,057" -15°22'07,565" 201,29 BLV-V-9696 63°30' 16,06 RIO BARBADO

BLV-V-9696 -60°00'15,575" -15°22'07,332" 201,51 BLV-V-9697 02°20' 43,78 RIO BARBADO

BLV-V-9697 -60°00'15,515" -15°22'05,909" 200,11 BLV-V-9698 344°39' 61,07 RIO BARBADO

BLV-V-9698 -60°00'16,057" -15°22'03,993" 200,25 BLV-V-9699 328°39' 79,42 RIO BARBADO

BLV-V-9699 -60°00'17,442" -15°22'01,786" 200,6 BLV-V-9700 318°01' 79,25 RIO BARBADO

BLV-V-9700 -60°00'19,219" -15°21'59,869" 201,43 BLV-V-9701 309°21' 73,18 RIO BARBADO

BLV-V-9701 -60°00'21,116" -15°21'58,359" 202,41 BLV-V-9702 315°50' 69,66 RIO BARBADO

BLV-V-9702 -60°00'22,743" -15°21'56,733" 203,4 BLV-V-9703 314°21' 78,51 RIO BARBADO

BLV-V-9703 -60°00'24,625" -15°21'54,947" 203,98 BLV-V-9704 332°46' 86,36 RIO BARBADO

BLV-V-9704 -60°00'25,950" -15°21'52,449" 203,56 BLV-V-9705 325°26' 41,17 RIO BARBADO

BLV-V-9705 -60°00'26,733" -15°21'51,346" 202,55 BLV-V-9706 06°49' 75,5 RIO BARBADO

BLV-V-9706 -60°00'26,432" -15°21'48,907" 200,85 BLV-V-9707 19°20' 81,38 RIO BARBADO

BLV-V-9707 -60°00'25,528" -15°21'46,409" 199,65 BLV-V-9708 137°20' 29,13 RIO BARBADO

BLV-V-9708 -60°00'24,866" -15°21'47,106" 199,51 BLV-V-9709 188°11' 37,89 RIO BARBADO

BLV-V-9709 -60°00'25,047" -15°21'48,326" 200,63 BLV-V-9710 141°10' 22,93 RIO BARBADO

BLV-V-9710 -60°00'24,565" -15°21'48,907" 201,27 BLV-V-9711 53°16' 17,94 RIO BARBADO

BLV-V-9711 -60°00'24,083" -15°21'48,558" 200,95 BLV-V-9712 24°06' 35,19 RIO BARBADO

BLV-V-9712 -60°00'23,601" -15°21'47,513" 199,9 BLV-V-9713 03°35' 28,61 RIO BARBADO

BLV-V-9713 -60°00'23,541" -15°21'46,584" 199,77 BLV-V-9714 21°04' 89,93 RIO BARBADO

BLV-V-9714 -60°00'22,457" -15°21'43,854" 199,68 BLV-V-9715 01°34' 66,08 RIO BARBADO

BLV-V-9715 -60°00'22,396" -15°21'41,705" 200,15 BLV-V-9716 16°47' 55,96 RIO BARBADO

BLV-V-9716 -60°00'21,854" -15°21'39,962" 200,38 BLV-V-9717 26°04' 73,54 RIO BARBADO

BLV-V-9717 -60°00'20,770" -15°21'37,813" 200,97 BLV-V-9718 40°47' 33,01 RIO BARBADO

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BLV-V-9718 -60°00'20,047" -15°21'37,000" 201,03 BLV-V-9719 16°01' 65,02 RIO BARBADO

BLV-V-9719 -60°00'19,445" -15°21'34,967" 201,33 BLV-V-CA170 21°10' 74,66 RIO BARBADO

BLV-V-CA170 -60°00'18,541" -15°21'32,702" 201,0 BLV-V-CA171 20°29' 66,71 RIO BARBADO

BLV-V-CA171 -60°00'17,758" -15°21'30,669" 200,23 BLV-V-CA172 34°09' 92,75 RIO BARBADO

BLV-V-CA172 -60°00'16,012" -15°21'28,172" 199,45 BLV-V-CA173 39°06' 59,82 RIO BARBADO

BLV-V-CA173 -60°00'14,747" -15°21'26,662" 199,26 BLV-V-CA174 31°51' 71,48 RIO BARBADO

BLV-V-CA174 -60°00'13,482" -15°21'24,687" 199,82 BLV-V-CA175 37°34' 76,6 RIO BARBADO

BLV-V-CA175 -60°00'11,916" -15°21'22,712" 200,55 BLV-V-CA176 74°10' 39,22 RIO BARBADO

BLV-V-CA176 -60°00'10,651" -15°21'22,364" 200,92 BLV-V-CA177 22°25' 75,35 RIO BARBADO

BLV-V-CA177 -60°00'09,687" -15°21'20,098" 201,11 BLV-V-CA178 24°15' 56,77 RIO BARBADO

BLV-V-CA178 -60°00'08,905" -15°21'18,414" 202,97 BLV-V-CA179 23°57' 66,4 RIO BARBADO

BLV-V-CA179 -60°00'08,001" -15°21'16,440" 203,25 BLV-V-CA180 21°23' 69,03 RIO BARBADO

BLV-V-CA180 -60°00'07,157" -15°21'14,349" 203,78 BLV-V-CA181 02°56' 69,74 RIO BARBADO

BLV-V-CA181 -60°00'07,037" -15°21'12,083" 203,67 BLV-V-I521 16°38' 68,94 RIO BARBADO

BLV-V-I521 -60°00'06,375" -15°21'09,934" 202,91 BLV-V-I522 26°00' 65,56 RIO BARBADO

BLV-V-I522 -60°00'05,411" -15°21'08,017" 201,02 BLV-V-I523 48°25' 67,26 RIO BARBADO

BLV-V-I523 -60°00'03,724" -15°21'06,565" 201,18 BLV-V-I524 61°52' 26,48 RIO BARBADO

BLV-V-I524 -60°00'02,941" -15°21'06,159" 200,99 BLV-V-I525 17°04' 67,24 RIO BARBADO

BLV-V-I525 -60°00'02,279" -15°21'04,068" 201,91 BLV-V-I526 17°12' 97,21 RIO BARBADO

BLV-V-I526 -60°00'01,315" -15°21'01,047" 202,41 BLV-V-I527 11°58' 34,66 RIO BARBADO

BLV-V-I527 -60°00'01,074" -15°20'59,944" 203,55 BLV-V-I528 24°33' 21,6 RIO BARBADO

BLV-V-I528 -60°00'00,773" -15°20'59,305" 203,84 BLV-V-I529 01°26' 66,41 RIO BARBADO

BLV-V-I529 -60°00'00,717" -15°20'57,145" 204,25 BLV-V-I530 09°40' 193,13 RIO BARBADO

BLV-V-I530 -59°59'59,629" -15°20'50,951" 204,01 BLV-V-I531 11°46' 101,73 RIO BARBADO

BLV-V-I531 -59°59'58,933" -15°20'47,711" 203,09 BLV-V-I532 320°38' 72,3 RIO BARBADO

BLV-V-I532 -60°00'00,470" -15°20'45,892" 202,59 BLV-V-I533 286°21' 127,55 RIO BARBADO

BLV-V-I533 -60°00'04,573" -15°20'44,723" 202,6 BLV-V-I534 329°15' 214,15 RIO BARBADO

BLV-V-I534 -60°00'08,243" -15°20'38,735" 202,22 BLV-V-I535 286°49' 265,48 RIO BARBADO

BLV-V-I535 -60°00'16,762" -15°20'36,234" 203,6 BLV-V-I536 272°38' 115,47 RIO BARBADO

BLV-V-I536 -60°00'20,629" -15°20'36,061" 202,04 BLV-V-I537 342°42' 265,4 RIO BARBADO

BLV-V-I537 -60°00'23,274" -15°20'27,817" 201,21 BLV-V-I538 330°37' 217,02 RIO BARBADO

BLV-V-I538 -60°00'26,842" -15°20'21,664" 201,03 BLV-V-I539 15°50' 415,32 RIO BARBADO

BLV-V-I539 -60°00'23,042" -15°20'08,665" 200,51 BLV-V-I540 25°15' 156,91 RIO BARBADO

BLV-V-I540 -60°00'20,798" -15°20'04,048" 200,2 BLV-V-I541 85°51' 91,55 RIO BARBADO

BLV-V-I541 -60°00'17,737" -15°20'03,833" 199,32 BLV-V-I542 81°21' 59,32 RIO BARBADO

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BLV-V-I542 -60°00'15,771" -15°20'03,543" 200,16 BLV-V-I543 31°42' 146,96 RIO BARBADO

BLV-V-I543 -60°00'13,181" -15°19'59,476" 200,32 BLV-V-I544 22°30' 98,55 RIO BARBADO

BLV-V-I544 -60°00'11,916" -15°19'56,514" 200,74 BLV-V-I545 17°51' 46,89 RIO BARBADO

BLV-V-I545 -60°00'11,434" -15°19'55,062" 201,59 BLV-V-I546 342°42' 78,55 RIO BARBADO

BLV-V-I546 -60°00'12,217" -15°19'52,622" 202,02 BLV-V-I547 334°10' 103,15 RIO BARBADO

BLV-V-I547 -60°00'13,723" -15°19'49,601" 202,12 BLV-V-I548 336°40' 81,65 RIO BARBADO

BLV-V-I548 -60°00'14,807" -15°19'47,162" 202,51 BLV-V-I549 331°05' 104,04 RIO BARBADO

BLV-V-I549 -60°00'16,493" -15°19'44,199" 202,01 BLV-V-I550 336°25' 58,46 RIO BARBADO

BLV-V-I550 -60°00'17,277" -15°19'42,456" 201,21 BLV-V-I551 354°47' 53,3 RIO BARBADO

BLV-V-I551 -60°00'17,439" -15°19'40,729" 201,02 BLV-V-I552 22°15' 94,26 RIO BARBADO

BLV-V-I552 -60°00'16,242" -15°19'37,891" 200,23 BLV-V-I553 64°23' 17,07 RIO BARBADO

BLV-V-I553 -60°00'15,726" -15°19'37,651" 200,5 BLV-V-I554 117°45' 41,12 RIO BARBADO

BLV-V-I554 -60°00'14,506" -15°19'38,274" 200,03 BLV-V-I555 231°29' 22,95 RIO BARBADO

BLV-V-I555 -60°00'15,108" -15°19'38,739" 200,2 BLV-V-I556 161°27' 56,48 RIO BARBADO

BLV-V-I556 -60°00'14,506" -15°19'40,481" 201,47 BLV-V-I557 113°08' 13,69 RIO BARBADO

BLV-V-I557 -60°00'14,084" -15°19'40,656" 201,77 BLV-V-I558 31°58' 61,06 RIO BARBADO

BLV-V-I558 -60°00'13,000" -15°19'38,971" 201,15 BLV-V-I559 38°25' 118,52 RIO BARBADO

BLV-V-I559 -60°00'10,531" -15°19'35,950" 200,84 BLV-V-I560 33°33' 94,28 RIO BARBADO

BLV-V-I560 -60°00'08,784" -15°19'33,394" 200,29 BLV-V-I561 40°50' 167,57 RIO BARBADO

BLV-V-I561 -60°00'05,110" -15°19'29,270" 200,42 BLV-V-I562 42°20' 178,76 RIO BARBADO

BLV-V-I562 -60°00'01,074" -15°19'24,971" 199,88 BLV-V-I563 43°19' 117,81 RIO BARBADO

BLV-V-I563 -59°59'58,364" -15°19'22,183" 199,6 BLV-V-I564 50°28' 123,47 RIO BARBADO

BLV-V-I564 -59°59'55,171" -15°19'19,627" 199,62 BLV-V-I565 61°09' 133,32 RIO BARBADO

BLV-V-I565 -59°59'51,256" -15°19'17,535" 200,11 BLV-V-I566 65°31' 94,75 RIO BARBADO

BLV-V-I566 -59°59'48,365" -15°19'16,258" 200,04 BLV-V-I567 60°00' 128,62 RIO BARBADO

BLV-V-I567 -59°59'44,631" -15°19'14,166" 200,11 BLV-V-I568 56°21' 228,8 RIO BARBADO

BLV-V-I568 -59°59'38,246" -15°19'10,042" 201,49 BLV-V-I569 58°53' 117,52 RIO BARBADO

BLV-V-I569 -59°59'34,873" -15°19'08,067" 202,9 BLV-V-I570 61°55' 83,48 RIO BARBADO

BLV-V-I570 -59°59'32,404" -15°19'06,789" 202,88 BLV-V-I571 36°31' 117,76 RIO BARBADO

BLV-V-I571 -59°59'30,055" -15°19'03,710" 200,23 BLV-V-I572 40°10' 144,89 RIO BARBADO

BLV-V-I572 -59°59'26,922" -15°19'00,108" 199,97 BLV-V-I573 57°56' 57,23 RIO BARBADO

BLV-V-I573 -59°59'25,296" -15°18'59,120" 199,29 BLV-V-I574 83°42' 48,8 RIO BARBADO

BLV-V-I574 -59°59'23,670" -15°18'58,946" 199,0 BLV-V-I575 86°27' 57,63 RIO BARBADO

BLV-V-I575 -59°59'21,742" -15°18'58,830" 199,33 BLV-V-I576 153°18' 27,97 RIO BARBADO

BLV-V-I576 -59°59'21,321" -15°18'59,643" 199,31 BLV-V-I577 175°35' 23,28 RIO BARBADO

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BLV-V-I577 -59°59'21,261" -15°19'00,398" 199,35 BLV-V-I578 73°44' 31,82 RIO BARBADO

BLV-V-I578 -59°59'20,237" -15°19'00,108" 199,75 BLV-V-I579 58°44' 75,7 RIO BARBADO

BLV-V-I579 -59°59'18,068" -15°18'58,830" 200,73 BLV-V-I580 45°52' 126,37 RIO BARBADO

BLV-V-I580 -59°59'15,027" -15°18'55,968" 203,35 BLV-V-I581 21°34' 90,93 RIO BARBADO

BLV-V-I581 -59°59'13,906" -15°18'53,217" 205,45 BLV-V-I582 329°10' 105,77 RIO BARBADO

BLV-V-I582 -59°59'15,723" -15°18'50,262" 205,72 BLV-V-I583 278°53' 115,04 RIO BARBADO

BLV-V-I583 -59°59'19,533" -15°18'49,684" 202,13 BLV-V-I584 12°40' 313,73 RIO BARBADO

BLV-V-I584 -59°59'17,225" -15°18'39,726" 200,2 BLV-V-I585 38°31' 405,99 RIO BARBADO

BLV-V-I585 -59°59'08,748" -15°18'29,393" 204,57 BLV-V-I586 121°01' 100,72 RIO BARBADO

BLV-V-I586 -59°59'05,855" -15°18'31,082" 203,9 BLV-V-I587 26°42' 289,06 RIO BARBADO

BLV-V-I587 -59°59'01,501" -15°18'22,681" 208,1 BLV-V-I588 174°32' 98,9 RIO BARBADO

BLV-V-I588 -59°59'01,186" -15°18'25,884" 206,06 BLV-V-I589 118°41' 109,23 RIO BARBADO

BLV-V-I589 -59°58'57,974" -15°18'27,590" 204,12 BLV-V-I590 29°43' 265,9 RIO BARBADO

BLV-V-I590 -59°58'53,554" -15°18'20,078" 207,2 BLV-V-I591 20°45' 178,82 RIO BARBADO

BLV-V-I591 -59°58'51,430" -15°18'14,638" 206,56 BLV-V-I592 294°10' 52,0 RIO BARBADO

BLV-V-I592 -59°58'53,020" -15°18'13,945" 207,48 BLV-V-I593 344°35' 83,73 RIO BARBADO

BLV-V-I593 -59°58'53,766" -15°18'11,319" 207,06 BLV-V-I594 59°05' 260,0 RIO BARBADO

BLV-V-I594 -59°58'46,288" -15°18'06,975" 202,67 BLV-V-I595 17°46' 235,15 RIO BARBADO

BLV-V-I595 -59°58'43,882" -15°17'59,690" 202,84 BLV-V-I596 288°57' 157,29 RIO BARBADO

BLV-V-I596 -59°58'48,868" -15°17'58,027" 203,18 BLV-V-I597 281°44' 288,05 RIO BARBADO

BLV-V-I597 -59°58'58,321" -15°17'56,120" 205,75 BLV-V-I598 345°40' 203,92 RIO BARBADO

BLV-V-I598 -59°59'00,012" -15°17'49,692" 203,28 BLV-V-I599 63°57' 139,8 RIO BARBADO

BLV-V-I599 -59°58'55,802" -15°17'47,695" 202,46 BLV-V-I600 00°52' 222,78 RIO BARBADO

BLV-V-I600 -59°58'55,687" -15°17'40,448" 202,86 BLV-V-I601 332°11' 165,67 RIO BARBADO

BLV-V-I601 -59°58'58,278" -15°17'35,681" 205,1 BLV-V-I602 317°53' 132,26 RIO BARBADO

BLV-V-I602 -59°59'01,251" -15°17'32,489" 207,53 BLV-V-I603 284°29' 116,08 RIO BARBADO

BLV-V-I603 -59°59'05,018" -15°17'31,544" 205,95 BLV-V-I604 197°36' 100,61 RIO BARBADO

BLV-V-I604 -59°59'06,038" -15°17'34,664" 202,63 BLV-V-I605 258°58' 31,03 RIO BARBADO

BLV-V-I605 -59°59'07,059" -15°17'34,857" 202,15 BLV-V-I606 313°01' 40,77 RIO BARBADO

BLV-V-I606 -59°59'08,058" -15°17'33,952" 202,29 BLV-V-I607 15°53' 186,48 RIO BARBADO

BLV-V-I607 -59°59'06,347" -15°17'28,117" 205,57 BLV-V-I608 97°40' 50,43 RIO BARBADO

BLV-V-I608 -59°59'04,672" -15°17'28,336" 206,59 BLV-V-I609 48°50' 152,53 RIO BARBADO

BLV-V-I609 -59°59'00,823" -15°17'25,070" 204,59 BLV-V-I610 134°09' 59,39 RIO BARBADO

BLV-V-I610 -59°58'59,395" -15°17'26,416" 206,04 BLV-V-I611 35°20' 210,73 RIO BARBADO

BLV-V-I611 -59°58'55,309" -15°17'20,824" 200,06 BLV-V-I612 12°02' 270,1 RIO BARBADO

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BLV-V-I612 -59°58'53,420" -15°17'12,230" 200,32 BLV-V-I613 00°38' 295,16 RIO BARBADO

BLV-V-I613 -59°58'53,309" -15°17'02,628" 203,4 BLV-V-I614 22°40' 207,79 RIO BARBADO

BLV-V-I614 -59°58'50,625" -15°16'56,390" 205,09 BLV-V-I615 260°36' 84,77 RIO BARBADO

BLV-V-I615 -59°58'53,428" -15°16'56,840" 203,54 BLV-V-I616 316°39' 155,3 RIO BARBADO

BLV-V-I616 -59°58'57,000" -15°16'53,165" 204,23 BLV-V-I617 213°10' 55,01 RIO BARBADO

BLV-V-I617 -59°58'58,009" -15°16'54,663" 203,03 BLV-V-I618 313°21' 342,17 RIO BARBADO

BLV-V-I618 -59°59'06,348" -15°16'47,021" 201,19 BLV-V-I619 08°26' 373,54 RIO BARBADO

BLV-V-I619 -59°59'04,510" -15°16'35,000" 200,53 BLV-V-I620 74°38' 144,13 RIO BARBADO

BLV-V-I620 -59°58'59,852" -15°16'33,758" 200,41 BLV-V-I621 28°51' 195,82 RIO BARBADO

BLV-V-I621 -59°58'56,685" -15°16'28,178" 198,31 BLV-V-I622 107°20' 186,9 RIO BARBADO

BLV-V-I622 -59°58'50,706" -15°16'29,991" 200,46 BLV-V-I623 56°39' 119,22 RIO BARBADO

BLV-V-I623 -59°58'47,368" -15°16'27,859" 199,81 BLV-V-I624 23°43' 161,42 RIO BARBADO

BLV-V-I624 -59°58'45,192" -15°16'23,051" 199,1 BLV-V-I625 356°49' 173,07 RIO BARBADO

BLV-V-I625 -59°58'45,513" -15°16'17,429" 199,5 BLV-V-I626 08°55' 420,41 RIO BARBADO

BLV-V-I626 -59°58'43,328" -15°16'03,917" 201,29 BLV-V-I627 339°21' 104,22 RIO BARBADO

BLV-V-I627 -59°58'44,559" -15°16'00,744" 201,43 BLV-V-I628 309°05' 209,09 RIO BARBADO

BLV-V-I628 -59°58'49,998" -15°15'56,455" 201,0 BLV-V-I629 278°08' 138,56 RIO BARBADO

BLV-V-I629 -59°58'54,595" -15°15'55,817" 201,68 BLV-V-I630 280°09' 112,95 RIO BARBADO

BLV-V-I630 -59°58'58,321" -15°15'55,169" 200,78 BLV-V-I631 333°09' 147,41 RIO BARBADO

BLV-V-I631 -59°59'00,552" -15°15'50,890" 202,28 BLV-V-O256 16°21' 50,77 RIO BARBADO

BLV-V-O256 -59°59'00,073" -15°15'49,305" 202,08 BLV-V-O257 35°52' 57,17 RIO BARBADO

BLV-V-O257 -59°58'58,950" -15°15'47,798" 202,15 BLV-V-O258 59°44' 48,98 RIO BARBADO

BLV-V-O258 -59°58'57,532" -15°15'46,995" 202,55 BLV-V-O259 87°06' 65,7 RIO BARBADO

BLV-V-O259 -59°58'55,333" -15°15'46,887" 202,38 BLV-V-O260 91°08' 70,46 RIO BARBADO

BLV-V-O260 -59°58'52,972" -15°15'46,933" 202,41 BLV-V-O261 87°00' 124,45 RIO BARBADO

BLV-V-O261 -59°58'48,807" -15°15'46,722" 202,64 BLV-V-O262 50°56' 108,03 RIO BARBADO

BLV-V-O262 -59°58'45,996" -15°15'44,507" 200,33 BLV-V-O263 66°56' 179,82 RIO BARBADO

BLV-V-O263 -59°58'40,451" -15°15'42,216" 200,24 BLV-V-O264 31°14' 91,93 RIO BARBADO

BLV-V-O264 -59°58'38,853" -15°15'39,659" 201,67 BLV-V-I641 359°40' 80,35 RIO BARBADO

BLV-V-I641 -59°58'38,868" -15°15'37,045" 201,55 BLV-V-O265 358°40' 64,5 RIO BARBADO

BLV-V-O265 -59°58'38,918" -15°15'34,947" 201,52 BLV-V-I643 337°45' 132,9 RIO BARBADO

BLV-V-I643 -59°58'40,604" -15°15'30,945" 201,95 BLV-V-I644 312°54' 76,07 RIO BARBADO

BLV-V-I644 -59°58'42,471" -15°15'29,260" 201,21 BLV-V-I645 327°02' 95,8 RIO BARBADO

BLV-V-I645 -59°58'44,218" -15°15'26,645" 200,25 BLV-V-I646 315°59' 124,16 RIO BARBADO

BLV-V-I646 -59°58'47,109" -15°15'23,740" 199,43 BLV-V-I647 324°28' 68,05 RIO BARBADO

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BLV-V-I647 -59°58'48,434" -15°15'21,938" 201,28 BLV-V-I648 344°05' 98,44 RIO BARBADO

BLV-V-I648 -59°58'49,338" -15°15'18,858" 203,68 BLV-V-I649 00°00' 92,89 RIO BARBADO

BLV-V-I649 -59°58'49,338" -15°15'15,836" 204,06 BLV-V-O266 25°21' 53,51 RIO BARBADO

BLV-V-O266 -59°58'48,570" -15°15'14,263" 203,45 BLV-V-O267 140°07' 122,36 RIO BARBADO

BLV-V-O267 -59°58'45,941" -15°15'17,318" 204,65 BLV-V-O268 97°24' 65,39 RIO BARBADO

BLV-V-O268 -59°58'43,768" -15°15'17,592" 205,44 BLV-V-O269 15°46' 148,58 RIO BARBADO

BLV-V-O269 -59°58'42,415" -15°15'12,940" 203,72 BLV-V-O270 08°28' 110,35 RIO BARBADO

BLV-V-O270 -59°58'41,870" -15°15'09,389" 205,13 BLV-V-O271 318°24' 131,03 RIO BARBADO

BLV-V-O271 -59°58'44,785" -15°15'06,201" 201,3 BLV-V-O272 07°51' 49,31 RIO BARBADO

BLV-V-O272 -59°58'44,559" -15°15'04,612" 202,13 BLV-V-O273 94°47' 40,79 RIO BARBADO

BLV-V-O273 -59°58'43,197" -15°15'04,723" 202,86 BLV-V-O274 72°16' 61,28 RIO BARBADO

BLV-V-O274 -59°58'41,241" -15°15'04,116" 203,52 BLV-V-O275 09°38' 133,16 RIO BARBADO

BLV-V-O275 -59°58'40,493" -15°14'59,845" 204,76 BLV-V-O276 14°56' 112,21 RIO BARBADO

BLV-V-O276 -59°58'39,523" -15°14'56,318" 205,22 BLV-V-O277 316°16' 65,84 RIO BARBADO

BLV-V-O277 -59°58'41,048" -15°14'54,770" 205,54 BLV-V-O278 275°27' 78,15 RIO BARBADO

BLV-V-O278 -59°58'43,655" -15°14'54,528" 205,05 BLV-V-O279 259°50' 125,21 RIO BARBADO

BLV-V-O279 -59°58'47,785" -15°14'55,247" 204,39 BLV-V-O280 255°49' 150,42 RIO BARBADO

BLV-V-O280 -59°58'52,672" -15°14'56,446" 205,83 BLV-V-O281 302°51' 114,78 RIO BARBADO

BLV-V-O281 -59°58'55,903" -15°14'54,420" 204,25 BLV-V-O282 337°22' 220,09 RIO BARBADO

BLV-V-O282 -59°58'58,741" -15°14'47,811" 203,32 BLV-V-O283 317°08' 116,94 RIO BARBADO

BLV-V-O283 -59°59'01,406" -15°14'45,022" 201,9 BLV-V-O284 323°48' 99,34 RIO BARBADO

BLV-V-O284 -59°59'03,372" -15°14'42,414" 201,39 BLV-V-O285 338°37' 162,4 RIO BARBADO

BLV-V-O285 -59°59'05,356" -15°14'37,494" 201,82 BLV-V-O286 22°36' 66,46 RIO BARBADO

BLV-V-O286 -59°59'04,500" -15°14'35,498" 201,31 BLV-V-O287 107°33' 112,06 RIO BARBADO

BLV-V-O287 -59°59'00,920" -15°14'36,598" 200,37 BLV-V-O288 99°26' 135,92 RIO BARBADO

BLV-V-O288 -59°58'56,427" -15°14'37,324" 200,48 BLV-V-O289 89°19' 122,99 RIO BARBADO

BLV-V-O289 -59°58'52,306" -15°14'37,277" 201,01 BLV-V-O290 51°21' 140,08 RIO BARBADO

BLV-V-O290 -59°58'48,640" -15°14'34,431" 202,54 BLV-V-O291 44°10' 111,43 RIO BARBADO

BLV-V-O291 -59°58'46,038" -15°14'31,831" 202,6 BLV-V-O292 60°44' 129,12 RIO BARBADO

BLV-V-O292 -59°58'42,263" -15°14'29,778" 202,24 BLV-V-O293 68°49' 157,22 RIO BARBADO

BLV-V-O293 -59°58'37,350" -15°14'27,931" 202,67 BLV-V-O294 74°52' 129,16 RIO BARBADO

BLV-V-O294 -59°58'33,172" -15°14'26,834" 200,11 BLV-V-O295 351°16' 67,05 RIO BARBADO

BLV-V-O295 -59°58'33,513" -15°14'24,678" 199,45 BLV-V-O296 20°37' 107,72 RIO BARBADO

BLV-V-O296 -59°58'32,242" -15°14'21,398" 201,45 BLV-V-O297 355°14' 120,14 RIO BARBADO

BLV-V-O297 -59°58'32,576" -15°14'17,503" 202,05 BLV-V-O298 330°00' 158,47 RIO BARBADO

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BLV-V-O298 -59°58'35,231" -15°14'13,038" 204,35 BLV-V-O299 306°14' 47,62 RIO BARBADO

BLV-V-O299 -59°58'36,518" -15°14'12,122" 203,87 BLV-V-O300 203°31' 145,01 RIO BARBADO

BLV-V-O300 -59°58'38,457" -15°14'16,448" 203,1 BLV-V-O301 266°41' 52,28 RIO BARBADO

BLV-V-O301 -59°58'40,206" -15°14'16,546" 202,44 BLV-V-O302 322°15' 51,04 RIO BARBADO

BLV-V-O302 -59°58'41,253" -15°14'15,233" 201,0 BLV-V-O303 310°49' 47,72 RIO BARBADO

BLV-V-O303 -59°58'42,463" -15°14'14,218" 200,25 BLV-V-O304 298°19' 118,51 RIO BARBADO

BLV-V-O304 -59°58'45,959" -15°14'12,389" 200,99 BLV-V-O305 326°22' 126,94 RIO BARBADO

BLV-V-O305 -59°58'48,314" -15°14'08,950" 200,77 BLV-V-O306 343°16' 150,4 RIO BARBADO

BLV-V-O306 -59°58'49,765" -15°14'04,264" 200,73 BLV-V-O307 01°32' 111,52 RIO BARBADO

BLV-V-O307 -59°58'49,665" -15°14'00,637" 200,04 BLV-V-O308 80°55' 68,84 RIO BARBADO

BLV-V-O308 -59°58'47,387" -15°14'00,284" 200,83 BLV-V-O309 61°37' 99,55 RIO BARBADO

BLV-V-O309 -59°58'44,452" -15°13'58,745" 205,27 BLV-V-O310 34°55' 162,46 RIO BARBADO

BLV-V-O310 -59°58'41,336" -15°13'54,411" 205,77 BLV-V-O311 87°46' 84,82 RIO BARBADO

BLV-V-O311 -59°58'38,496" -15°13'54,304" 204,71 BLV-V-O312 113°35' 125,14 RIO BARBADO

BLV-V-O312 -59°58'34,653" -15°13'55,933" 203,17 BLV-V-O313 82°46' 240,84 RIO BARBADO

BLV-V-O313 -59°58'26,647" -15°13'54,948" 201,62 BLV-V-O314 67°21' 101,05 RIO BARBADO

BLV-V-O314 -59°58'23,522" -15°13'53,682" 201,63 BLV-V-O315 31°48' 116,47 RIO BARBADO

BLV-V-O315 -59°58'21,465" -15°13'50,462" 201,87 BLV-V-O316 16°00' 86,12 RIO BARBADO

BLV-V-O316 -59°58'20,669" -15°13'47,769" 201,27 BLV-V-O317 342°16' 121,5 RIO BARBADO

BLV-V-O317 -59°58'21,909" -15°13'44,004" 204,4 BLV-V-I655 314°57' 158,57 RIO BARBADO

BLV-V-I655 -59°58'25,669" -15°13'40,359" 202,87 BLV-V-O318 314°25' 86,12 RIO BARBADO

BLV-V-O318 -59°58'27,730" -15°13'38,398" 202,62 BLV-V-O319 298°33' 58,95 RIO BARBADO

BLV-V-O319 -59°58'29,465" -15°13'37,481" 202,35 BLV-V-O320 190°02' 52,85 RIO BARBADO

BLV-V-O320 -59°58'29,774" -15°13'39,174" 202,06 BLV-V-O321 221°52' 53,42 RIO BARBADO

BLV-V-O321 -59°58'30,969" -15°13'40,468" 202,21 BLV-V-O322 273°38' 47,46 RIO BARBADO

BLV-V-O322 -59°58'32,556" -15°13'40,370" 202,3 BLV-V-O323 327°44' 79,39 RIO BARBADO

BLV-V-O323 -59°58'33,976" -15°13'38,186" 200,72 BLV-V-O324 320°36' 86,71 RIO BARBADO

BLV-V-O324 -59°58'35,820" -15°13'36,006" 199,7 BLV-V-O325 02°13' 95,11 RIO BARBADO

BLV-V-O325 -59°58'35,696" -15°13'32,914" 200,72 BLV-V-O326 350°33' 137,26 RIO BARBADO

BLV-V-O326 -59°58'36,450" -15°13'28,509" 201,11 BLV-V-O327 345°12' 150,6 RIO BARBADO

BLV-V-O327 -59°58'37,739" -15°13'23,772" 203,43 BLV-V-O328 13°08' 73,07 RIO BARBADO

BLV-V-O328 -59°58'37,182" -15°13'21,457" 204,3 BLV-V-O329 65°13' 32,87 RIO BARBADO

BLV-V-O329 -59°58'36,182" -15°13'21,009" 204,2 BLV-V-O330 170°21' 66,6 RIO BARBADO

BLV-V-O330 -59°58'35,808" -15°13'23,145" 202,97 BLV-V-O331 128°57' 49,62 RIO BARBADO

BLV-V-O331 -59°58'34,515" -15°13'24,160" 202,16 BLV-V-O332 103°54' 64,81 RIO BARBADO

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BLV-V-O332 -59°58'32,407" -15°13'24,667" 201,0 BLV-V-O333 58°52' 42,11 RIO BARBADO

BLV-V-O333 -59°58'31,199" -15°13'23,959" 200,8 BLV-V-O334 38°29' 129,25 RIO BARBADO

BLV-V-O334 -59°58'28,503" -15°13'20,668" 201,61 BLV-V-O335 34°58' 107,21 RIO BARBADO

BLV-V-O335 -59°58'26,444" -15°13'17,810" 203,51 BLV-V-O336 356°29' 100,73 RIO BARBADO

BLV-V-O336 -59°58'26,651" -15°13'14,539" 203,89 BLV-V-O337 323°29' 81,16 RIO BARBADO

BLV-V-O337 -59°58'28,269" -15°13'12,417" 202,52 BLV-V-O338 333°26' 55,33 RIO BARBADO

BLV-V-O338 -59°58'29,098" -15°13'10,807" 201,7 BLV-V-O339 38°20' 25,16 RIO BARBADO

BLV-V-O339 -59°58'28,575" -15°13'10,165" 202,56 BLV-V-I673 120°12' 35,26 RIO BARBADO

BLV-V-I673 -59°58'27,554" -15°13'10,742" 203,05 BLV-V-O340 120°59' 104,83 RIO BARBADO

BLV-V-O340 -59°58'24,543" -15°13'12,498" 205,0 BLV-V-O341 109°47' 94,33 RIO BARBADO

BLV-V-O341 -59°58'21,569" -15°13'13,537" 204,81 BLV-V-O342 83°30' 39,65 RIO BARBADO

BLV-V-O342 -59°58'20,249" -15°13'13,391" 204,24 BLV-V-O343 40°24' 73,86 RIO BARBADO

BLV-V-O343 -59°58'18,645" -15°13'11,561" 204,18 BLV-V-O344 15°40' 55,55 RIO BARBADO

BLV-V-O344 -59°58'18,142" -15°13'09,821" 204,34 BLV-V-O345 329°17' 75,4 RIO BARBADO

BLV-V-O345 -59°58'19,432" -15°13'07,712" 205,0 BLV-V-I678 307°26' 155,19 RIO BARBADO

BLV-V-I678 -59°58'23,560" -15°13'04,642" 208,99 BLV-V-I679 322°27' 130,09 RIO BARBADO

BLV-V-I679 -59°58'26,216" -15°13'01,286" 206,0 BLV-V-I680 20°30' 53,16 RIO BARBADO

BLV-V-I680 -59°58'25,592" -15°12'59,666" 206,12 BLV-V-1004820 80°03' 63,75 RIO BARBADO

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Número do documento: 22080317301284600001241308444
CERTIFICAÇÃO: c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448
Em atendimento ao § 5° do art. 176 da Lei 6.015/73, certificamos que a poligonal objeto deste memorial descritivo não se sobrepõe, nesta data, a
nenhuma outra poligonal constante do cadastro georreferenciado do INCRA.
Data Certificação: 31/08/2017 13:03
Data da Geração: 19/07/2022 11:41

Certificada - Sem Confirmação de Registro em Cartório


Parcela certificada pelo SIGEF de acordo com a Lei 6.015/73 e pendente de confirmação do registro da certificação em cartório
A autenticidade desde documento pode ser verificada pelo endereço eletrônico http://sigef.incra.gov.br/autenticidade/c5ab8955-9de5-43a4-ad6f-5be308b8e448/

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Número do documento: 22080317301284600001241308444
19/07/2022 10:44 Certificação de Imóveis Rurais

 Retornar
        

SR Código do Imóvel Nº da Certificação Dt Certificação Nº do Processo Nome do Imóvel Área Peça Técnica (ha)
sr-13 9501654917134 131210000035-30 10/18/2012 56419.000594/2012-43 GLEBA SANTA RITA 114302.7712

https://certificacao.incra.gov.br/Certifica/certREPR_GRAFICA_IMOVELlist.asp?export=print 1/1

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Número do documento: 22080317301284600001241308445
Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 03/08/2022 17:34:47 Num. 1251836760 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317301284600001241308447
Número do documento: 22080317301284600001241308447
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
Distribuição

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601

INFORMAÇÃO DE PREVENÇÃO

NEGATIVA

A Distribuição da Subseção Judiciária de Cáceres-MT informa que, após análise do relatório de prevenção gerado
automaticamente pelo sistema PJe e pesquisa nos demais sistemas eletrônicos da Justiça Federal da 1ª Região, não
foram identificados processos possivelmente preventos ao processo 1002437-24.2022.4.01.3601.

Encaminhem-se os autos ao órgão julgador do processo.

CÁCERES, 3 de agosto de 2022.

(assinado eletronicamente)
Servidor

Assinado eletronicamente por: DIEGO ODYNEI PEDROSO - 03/08/2022 17:49:33 Num. 1251888759 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080317491227600001241339962
Número do documento: 22080317491227600001241339962
Petição de Juntada de Custas Judiciais e demais documentos anexados em PDF.

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253033789 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411541526000001242486476
Número do documento: 22080411541526000001242486476
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTO JUIZ FEDERAL DA SEGUNDA VARA
FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SUBSEÇÃO DE CÁCERES – ESTADO DE
MATO GROSSO.

Processo: 1002437-24.2022.4.01.3601.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA


BARBARA, já á devidamente qualificada nos autos epigrafados, por meio de
seu advogado que esta subscreve, vêm, com o devido respeito a presença de
Vossa Excelência, informar que o pagamento das custas judiciais fá fora
realizado conforme comprovante de pagamento juntado anexo.

Nestes termos, pede deferimento.

Cuiabá – Estado de Mato Grosso, 04 de agosto de 2022.

ALMIR LOPES DE ARAÚJO JÚNIOR


OAB/MT 4102

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253069753 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411580120600001242531438
Número do documento: 22080411580120600001242531438
SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL
04/08/2022 - AUTO-ATENDIMENTO - 11.13.07
1216501216

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: EDIL FERREIRA DA SILVA


AGENCIA: 1216-5 CONTA: 68.816-9
================================================
Convenio STN - GRU JUDICIAL
Codigo de Barras 85880000000-8 15000280187-9
40001412056-4 00779000108-7
Data do pagamento 04/08/2022
Valor em Dinheiro 15,00
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 15,00
================================================
DOCUMENTO: 080401
AUTENTICACAO SISBB:
7.AFD.B2C.A68.A4A.4F6
================================================
Pegue essa carona com a gente e faca ja o
seguro do seu carro. Sao muitos os beneficios.
Saiba mais: bb.com.br/seguros. Aproveite!

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253069760 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411573857700001242531445
Número do documento: 22080411573857700001242531445
04/08/2022 10:05 https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp?tb=I
  Gerado a partir de https://portal.trf1.jus.br/

SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE
 Código de
Recolhimento 18740-2  
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
 Número do
Processo 10024372420224013601  
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União  Competência 08/2022  
GRU JUDICIAL
 Vencimento 31/08/2022  

 Nome
do Contribuinte / Recolhedor :
 CNPJ ou CPF do  Contribuinte 05.600.779/0001-08  
    ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
 Nome
da Unidade Favorecida:  UG / Gestão 090021 / 00001  
    JUSTICA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU - MT
 Nome do Requerente / Autor: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA  (=) Valor do
Principal 15,00  
SERRA DE SANTA BARBARA
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 05.600.779/0001-08  (-) Desconto/Abatimento   
Seção Judiciária: Vara: Classe:  (-) Outras
deduções   

Base de Cálculo:   (+) Mora / Multa   

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida  (+) Juros /
Encargos   
 dos recursos.

 (+) Outros
Acréscimos   
SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUE
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
 (=) Valor
Total 15,00  
[STN3D48C850899D2E7965EC9DC93C821563]

      85880000000-8 15000280187-9 40001412056-4 00779000108-7  

 
 

SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE
 Código de
Recolhimento 18740-2  
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
 Número do
Processo 10024372420224013601  
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União  Competência 08/2022  
GRU JUDICIAL
 Vencimento 31/08/2022  

 Nome
do Contribuinte / Recolhedor:  CNPJ ou CPF do
 Contribuinte 05.600.779/0001-08  
    ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
 Nome
da Unidade Favorecida:

 UG / Gestão 090021 / 00001  


    JUSTICA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU - MT
 Nome do Requerente / Autor:
ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA  (=) Valor do
Principal 15,00  
SERRA DE SANTA BARBARA
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 05.600.779/0001-08  (-) Desconto/Abatimento   
Seção Judiciária: Vara: Classe:  (-) Outras
deduções   

Base de Cálculo:   (+) Mora / Multa   

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida  (+) Juros /
Encargos   
 dos recursos.

SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUE  (+) Outros


Acréscimos   
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A

[STN3D48C850899D2E7965EC9DC93C821563]  (=) Valor


Total 15,00  

      85880000000-8 15000280187-9 40001412056-4 00779000108-7  

 
 

https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp?tb=I 1/1

Assinado eletronicamente por: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - 04/08/2022 12:00:34 Num. 1253069762 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080411573857700001242531447
Número do documento: 22080411573857700001242531447
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

DECISÃO

Trata-se de Procedimento Comum Cível ajuizada pela Associação dos


Produtores da Serra de Santa Bárbara em desfavor do Estado de Mato Grosso,
objetivando a declaração da nulidade do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por
ter sido constituído em desconformidade com os requisitos dispostos pela lei.

O autor argumenta, em síntese, que o Parque Estadual Serra Santa


Bárbara está sobreposto em terras da União (faixa de fronteira), glebas federais
(projetos de assentamento instalados pelo INCRA) e terra indígena.

Aduz que o Parque Estadual tem uma dimensão de 157.151,38 hectares


de extensão territorial, estando 70% (setenta por cento) dentro do Município de Pontes
e Lacerda/MT e 30% (trinta por cento) dentro do Município de Porto Esperidião/MT.

Alega que o Parque Estadual incide sobre três áreas federais distintas,
quais sejam: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena
Encantado, cuja área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de
110.855,5207 hectares, isso sem contar com a sua zona de amortecimento que chega
até 264.156,2356 hectares sobreposição sobre as mesmas áreas.

Argumenta que a área de amortecimento do Parque Estadual abrange três


municípios, quais sejam: Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião e Vila Bela da
Santíssima Trindade/MT.

Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 04/08/2022 17:41:45 Num. 1253864787 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080415510601600001243334452
Número do documento: 22080415510601600001243334452
Ao final, o autor requereu a concessão de tutela de urgência para
determinar que o réu suspenda todas as restrições causadas pela lei que criou Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, e de imediato, que passe a tratar o perímetro do
parque e da área de amortecimento, como se o parque lá não existisse.

Em juízo de cognição sumária, pelos documentos carreados aos autos na


exordial, não vislumbro o perigo na demora que fomente a apreciação inaudita altera
parte (sem oitiva da parte contrária) do pedido de tutela provisória de urgência.

Assim, tenho por necessária a oitiva do réu Estado de Mato Grosso


antes do exame do pedido de tutela de urgência, a fim de obter maiores
esclarecimentos sobre os fatos insertos na petição inicial.

Assim, cite-se a requerida para apresentar contestação no prazo legal,


bem como se manifestar sobre o pedido de tutela de urgência.

Sem prejuízo, intime-se o Instituto Nacional de Colonização e Reforma


Agrária - INCRA para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestar-se sobre o seu interesse
no feito e, caso seja positiva, deverá indicar qual posição na relação jurídica pretende
assumir.

Intime-se também o Ministério Público Federal – MPF, a União e a


FUNAI para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestarem-se sobre o interesse no feito,
e, caso positivo, deverão indicar qual posição na relação jurídica pretendem assumir.

Cáceres, 04 de agosto de 2022.

(datado e assinado eletronicamente conforme certificação abaixo)

ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA

Juíza Federal

Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 04/08/2022 17:41:45 Num. 1253864787 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080415510601600001243334452
Número do documento: 22080415510601600001243334452
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

INTIMAÇÃO DAS PARTES

Decisão de ID 1253864787

Partes intimadas do ato proferido:

ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA:


Meio: Sistema
Prazo: 15 dias

ESTADO DE MATO GROSSO:


Meio: Sistema
Prazo: 30 dias

UNIÃO FEDERAL:
Meio: Sistema
Prazo: 30 dias

Decisão ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após o
registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.

CÁCERES, 4 de agosto de 2022.

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:50, Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:49 Num. 1254291790 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080417414945800001243664996
Número do documento: 22080417414945800001243664996
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:50, Usuário do sistema - 04/08/2022 17:41:49 Num. 1254291790 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080417414945800001243664996
Número do documento: 22080417414945800001243664996
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT

CITAÇÃO VIA SISTEMA PJe

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE:PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA

REU: ESTADO DE MATO GROSSO

FINALIDADE: CITAÇÃO de REU: ESTADO DE MATO GROSSO, CNPJ: 00.059.285/0001-36,


para contestar os termos da ação supramencionada, no prazo de 30 (trinta) dias, nos
termos do artigo 335 do CPC, bem como se manifestar sobre o pedido de tutela de
urgência.

OBSERVAÇÃO: Se o requerido não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão


verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor, nos termos do artigo 344, do CPC/2015.

SEDE DO JUÍZO: Subseção Judiciária de Cáceres-MT, Segunda Vara da Subseção Judiciária de


Cáceres/MT – Rua Generoso Marques Leite, Bairro COC, ao lado do TRT, CEP 78.200-000.
Horário do Expediente 09 às 18 horas. Fone (065) 3211-6123. www.trf1.jus.br, e-mail:
02vara.ccs.mt@trf1.jus.br

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Petição inicial Petição inicial 22080317263884500001241252468
PETICAO INICIAL Inicial 22080317285682400001241252475
Doc. 1 - Procuração Procuração 22080317301284500001241252478
Doc. 2 - ESTATUTO SOCIAL
DOS PRODUTORES DE Outras peças 22080317301284500001241308433
SANTA BARBARA
Doc. 3 - Cartão CNPJ da
Outras peças 22080317301284500001241308434
Associação.
Doc. 5 - Plano de Manejo do Outras peças 22080317301284500001241308436

Assinado eletronicamente por: ROGER SILVANO FREIRE DE BARROS - 04/08/2022 18:39:55 Num. 1254425772 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080418325637200001243858442
Número do documento: 22080418325637200001243858442
Parque Estadual de Santa
Bárbara
Doc. 6 - ESTUDO TÉCNICO
SERRA DE SANTA BÁRBARA- Outras peças 22080317301284500001241308439
V.4
Doc. 7 - RELATORIO DE
Outras peças 22080317301284500001241308440
ANALISE DETALHADA
Doc. 8 - Anexo II - Anotação de
Outras peças 22080317301284500001241308441
responsabilidade Técnica.
Doc. 9- Anexo III - Decreto 1797 Outras peças 22080317301284600001241308442
Doc. 10 - Anexo IV Lei n° 7165-
Outras peças 22080317301284600001241308443
1999, 23.08.1999 (5)
Doc. 11 - Anexo V Mapa e
memoriral descritivo Fazenda Outras peças 22080317301284600001241308444
Nacional de Casalvasco (2)
Doc. 12 - Anexo VI Certificação
de Imóveis Rurais - Gleba Santa Outras peças 22080317301284600001241308445
Rita (1)
Doc. 13 - CNPJ Estado Outras peças 22080317301284600001241308447
Informação de
Informação de Prevenção 22080317491227600001241339962
Prevenção
Petição de Juntada de Custas
Manifestação 22080411541526000001242486476
Judiciais
Petição de Juntada de Custas Manifestação 22080411580120600001242531438
Comprovante de pagamento da Documentos
22080411573857700001242531445
Guia Diversos
Documentos
Guia de Custas 22080411573857700001242531447
Diversos
Decisão Decisão 22080415510601600001243334452
Certidão Certidão 22080417414945800001243664996
Intimação Intimação 22080415510601600001243334452

Cáceres, 4 de agosto de 2022

(assinado digitalmente)

ROGER SILVANO FREIRE DE BARROS

Servidor(a) de Secretaria do(a) 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT

Assinado eletronicamente por: ROGER SILVANO FREIRE DE BARROS - 04/08/2022 18:39:55 Num. 1254425772 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080418325637200001243858442
Número do documento: 22080418325637200001243858442
EM PDF

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CÁCERES – ESTADO DE MATO GROSSO.

Processo: 1002437-24.2022.4.01.3601

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA


BARBARA, já devidamente qualificada nos autos da presente AÇÃO ORDINÁRIA C/C
PEDIDO DE LIMINAR, vem requerer a habilitação do advogado DR. ROGÉRIO
PINHEIRO CREPALDI, inscrito nos quadros da OAB/MT sob o nº 6.616, nos autos em
epigrafe, conforme procuração em anexo.

Ainda, na oportunidade, requer que todos os atos e publicações alusivos ao


feito sejam também realizados em nome do supracitado patrono, sob pena de nulidade.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Cuiabá/MT, 09 de agosto de 2022.

Av. Isaac Póvoas ▪ nº 1251 ▪ Ed. Nacional Palacius


10o andar ▪ sala 1001 ▪ bairro Popular ▪ Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.045-404
Telefone: (65) 3631-4271 ▪ (65) 99983-7601
www.rccrepaldi.com.br rogerio@rccrepaldi.com.br

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PRM-CACERES-MANIFESTAÇÃO-4302/2022

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL


PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE CÁCERES-MT

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EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA FEDERAL DA 2ª VARA DA SUBSEÇÃO
JUDICIÁRIA DE CÁCERES/MT

JF/CACE-1002437-24.2022.4.01.3601-PROCOMCIV

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O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República
signatário, no exercício de suas atribuições legais e constitucionais, vem expor e requerer o
que segue.

Trata-se de Procedimento Comum Cível ajuizada pela Associação dos


Produtores da Serra de Santa Bárbara em desfavor do Estado de Mato Grosso,
objetivando a declaração da nulidade do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por ter sido
constituído em desconformidade com os requisitos dispostos pela lei.

O autor argumenta, em síntese, que o Parque Estadual Serra Santa Bárbara está
sobreposto em terras da União (faixa de fronteira), glebas federais (projetos de assentamento
instalados pelo INCRA) e terra indígena. Aduz que o Parque Estadual tem uma dimensão de
157.151,38 hectares de extensão territorial, estando 70% (setenta por cento) dentro do
Município de Pontes e Lacerda/MT e 30% (trinta por cento) dentro do Município de Porto
Esperidião/MT.

PROCURADORIA DA Rua Generoso Marques Leite, Jardim Celeste - CEP


REPÚBLICA NO 78210907 - Cáceres-MT
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Alega que o Parque Estadual incide sobre três áreas federais distintas, quais
sejam: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena Encantado, cuja
área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de 110.855,5207 hectares, isso sem
contar com a sua zona de amortecimento que chega até 264.156,2356 hectares sobreposição
sobre as mesmas áreas.

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Argumenta que a área de amortecimento do Parque Estadual abrange três
municípios, quais sejam: Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima
Trindade/MT.

Ao final, o autor requereu a concessão de tutela de urgência para determinar


que o réu suspenda todas as restrições causadas pela lei que criou Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara, e de imediato, que passe a tratar o perímetro do parque e da área de
amortecimento, como se o parque lá não existisse.

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Juntou documentos.

Em juízo de cognição sumária, este Juízo não vislumbrou o perigo na demora


que fomente a apreciação inaudita altera parte (sem oitiva da parte contrária) do pedido de
tutela provisória de urgência, bem como determinou a intimação do Ministério Público
Federal – MPF, a União, FUNAI e INCRA para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestarem-se
sobre o interesse no feito, e, caso positivo, deverão indicar qual posição na relação jurídica
pretendem assumir (ID 1253864787).

Pois bem.

Inicialmente, é necessário discutir se a justiça federal é competente para


analisar a demandar.

Com efeito, o artigo 109, I, da Constituição Federal dispõe:

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Número do documento: 22082416023867400001277388471
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à
Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

À luz do dispositivo acima mencionado, tem-se que somente há de se falar em

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competência da justiça federal para apreciar a demanda caso um dos entes acima listados se
façam presentes no processo na condição de autor, réu, assistente ou oponente.

In casu, ainda não há manifestação da Funai, União ou Incra acerca do


ingresso deles na demanda.

Em todo caso, desde já o Ministério Público Federal indica que, escoado o


prazo de manifestação e caso nenhum ente federal ingresse no feito, de rigor a remessa dos
autos à justiça estadual, posto que: a) o pedido visa desconstituir parque do Estado de Mato

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Grosso; b) o Estado de Mato Grosso foi arrolado no polo passivo da demanda.

É de bom alvitre destacar que a Lei n°. 9.985/200 autoriza, em seu artigo 11,
§4°, a instituição de "parques estaduais", cujo regime de exploração é mais restritivo,
sobretudo no que se refere ao aproveitamento econômico da área protegida, in verbis:

Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de


ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica,
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento
de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em
contato com a natureza e de turismo ecológico.
§ 1o O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as
áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de
acordo com o que dispõe a lei.
§ 2o A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no
Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão
responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento.
§ 3o A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão
responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e
restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em
regulamento.

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§ 4o As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou
Município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e
Parque Natural Municipal.

Pelo que se vê, se depreende dos autos que os Autores questionam os


requisitos para a criação do parque, mas, ao que parece, o verdadeiro objetivo é eliminar as
restrições que a instituição de uma unidade de conservação impõe às propriedades rurais

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existentes na área.

Diante disso, antes de qualquer manifestação ministerial quanto a sua


intervenção ou não na qualidade de custus iuris, de rigor verificar se algum ente federal
ingressará na demanda, haja vista que o Parquet Federal apenas assumira a condição de
fiscal da ordem jurídica com a presença dos sujeitos processuais previstos no artigo 109, I, da
Constituição Federal.

Sem se adentrar ao mérito, mas apenas contextualizando a demanda, é

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importante destacar que é possível a coexistência de regimes distintos de proteção de
determinada área, instituto denominado de "dupla afetação".

O fenômeno conhecido como "dupla afetação" é comumente utilizado em


demandas indígenas e consiste em "compatibilizar a proteção, em uma mesma propriedade,
de interesses e direitos ambientais e direitos das comunidades tradicionais"[1].

No julgamento do Caso Povos Kalina e Lokono, a Corte Interamericana


decidiu que:
"Em princípio, existe uma compatibilidade entre áreas ambientais protegidas
e o direito dos povos indígenas e tribais na proteção dos recursos naturais
em seus territórios, notando que os povos indígenas e tribais, por sua
interação com a natureza e os modos de vida, podem dar um importante
contributo para essa conservação" (Mérito, reparações e custas, § 181).

O Supremo Tribunal Federal também possui o entendimento da existência de


"dupla afetação" em terras indígenas, conforme decidido na Pet 3388 ED, no bojo da qual
uma das condicionantes expressamente consignada foi a de que:

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"9) o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
responderá pela administração da área da unidade de conservação
também afetada pela terra indígena, com a participação das
comunidades indígenas, que deverão ser ouvidas, levando-se em conta
os usos, as tradições e os costumes dos indígenas, podendo para tanto
contar com a consultoria da FUNAI;" (STF. Plenário. Pet 3388 ED —
Terceiros/RR, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 23/10/2013)
Dessa forma, poder-se-ia falar até mesmo em "tripla afetação" caso se queira

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também compatibilizar a utilização do mesmo perímetro para fins ambientais, indígenas e de
segurança das faixas de fronteira.

A relação entre o parque e as sobreposições às terras indígenas e da faixa de


fronteira são discussões secundárias, pois o que ensejou a deflagração da demanda foi o
regime de restrição às propriedades rurais causados pela instituição do parque estadual.

Ante o exposto, o Ministério Público Federal:

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a) aguarda a manifestação da União, FUNAI e INCRA, para avaliar se algum
de tais entes ingressarão na demanda e, em caso positivo, requer nova intimação do MPF para
manifestar-se acerca de sua atuação específica no feito;

b) caso nenhum ente federal ingresse na demanda, o MPF requer, desde já, o
declínio de competência dos autos à justiça estadual.

Cáceres/MT, 23 de agosto de 2022.

VALDIR MONTEIRO OLIVEIRA JUNIOR


PROCURADOR DA REPÚBLICA

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Notas

1. ^ Paiva, Caio, Aragon Heemann, Thimotie: Jurisprudência Internacional de Direitos Humanos, 2020, Editora
CEI, p. 287.

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MM, JUIZ

A União vem requerer a juntada do OFÍCIO SEI Nº 244597/2022/ME, enviado pela


Superintendência do Patrimônio da União, bem como informar que conforme consta no oficio
referido, a área em questão não se sobrepõem as áreas de propriedade da União.

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MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados
Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União
Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso
Núcleo de Demandas Jurídicas e de Controle

Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME

SUMÁRIO EXECUTIVO
1. Trata-se do questionamento da PROCURADORIA-REGIONAL DA UNIÃO DA
1ª REGIÃO,NUP: 00410.116501/2022-07 (REF. 1002437-24.2022.4.01.3601)
ANÁLISE
2. Analisando o processo identificamos se tratar do imóvel FAZENDA
NACIONAL DE CASALVASCO de propriedade da SERFAL Localizada no Município de
Pontes e Lacerda-MT.
3. Localizamos a referida propriedade conforme o mapa em anexo
(27874324).
4. Confrontando estes dados com nosso banco de dados, não localizamos
sobreposição a área de interesse desta Superintendência do Patrimônio da União no
Mato Grosso.
5. A propriedade não confronta com rios Federais.
6. Com relação aos envolvidos, não localizamos processos relacionados.
CONCLUSÃO
7. A área è propriedade da União, mas não se encontra sob tutela desta
Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso.

Sim, o imóvel objeto da ação está inserido em área de domínio da União.


Sim, A área está registrada em nome da União.
Matrícula do imóvel: Nº70 Cartório de Registro de Imóveis: (06.503-7) Pontes e Lacerda - MT
A SPU não possui em seus arquivos a referida matricula.
Não existe algum pedido ou processo administrativo de regularização da área “sub judice”
perante a SPU.
O imóvel “sub judice” está afetado a uma destinação específica sob responsabilidade da
SERFAL.
Não há interesse da SPU na retomada imediata da posse deste imóvel pela União.
Não há interesse da SPU em apoiar que uma das partes da ação permaneça no local.

RECOMENDAÇÃO
Recomendamos consultar o INCRA e a SERFAL a respeito da referida

Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 2
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Número do documento: 22091414482541700001305878439
propriedade.
À consideração superior.

Documento assinado eletronicamente


Paulo Arifa
Engenheiro Siape 2354340

Documento assinado eletronicamente por Paulo Henrique Arifa dos Santos,


Engenheiro(a), em 09/09/2022, às 17:38, conforme horário oficial de
Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de
novembro de 2020.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.economia.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
verificador 27910997 e o código CRC AB41E5D5.

Referência: Processo nº 10154.152357/2022-96. SEI nº 27910997

Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 3
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Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União
Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso
Núcleo de Demandas Jurídicas e de Controle

OFÍCIO SEI Nº 244597/2022/ME

Cuiabá, 09 de setembro de 2022.

Ao Senhor
JOSÉ ALUÍZIO DE OLIVEIRA
Advogado da União
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-REGIONAL DA UNIÃO DA 1ª REGIÃO

Assunto: NUP: 00410.116501/2022-07 (REF. 1002437-24.2022.4.01.3601)


INTERESSADOS: INCRA-INSTITUTO NAC.DE COL..E REFORMA AGRARIA- -
INCRA-INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REF.AGRARIA E OUTROS
ASSUNTOS: REVOGAÇÃO/CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL
Referência: Ao responder este Ofício, favor indicar expressamente o Processo nº
10154.152357/2022-96.

Senhor Advogado da União,

1. Em atenção ao OFÍCIO n. 03749/2022/COREPAMAP/PRU1R/PGU/AGU,


referente ao NUP: 00410.116501/2022-07 (REF. 1002437-24.2022.4.01.3601)
INTERESSADOS: INCRA-INSTITUTO NAC.DE COL..E REFORMA AGRARIA- - INCRA-
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REF.AGRARIA E OUTROS ASSUNTOS:
REVOGAÇÃO/CONCESSÃO DE LICENÇA AMBIENTAL, segue Nota Técnica e anexo.

Anexos:
I - Nota Técnica (SEI nº 27910997);
II - Anexo (SEI nº 27874324);

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente

Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 4
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Número do documento: 22091414482541700001305878439
LUCIMARA RODRIGUES CORDEIRO TAVARES
Superintendente

Documento assinado eletronicamente por Lucimara Rodrigues Cordeiro


Tavares, Superintendente, em 09/09/2022, às 18:24, conforme horário
oficial de Brasília, com fundamento no § 3º do art. 4º do Decreto nº 10.543, de
13 de novembro de 2020.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.economia.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
verificador 27912835 e o código CRC 2D576710.

Av. Vereador Juliano Costa Marques, 99, 1º andar - Bairro Centro Político Administrativo
CEP 78049-937 - Cuiabá/MT
(65) 3911-7363 - e-mail spumt@economia.gov.br - gov.br/economia
Processo nº 10154.152357/2022-96. SEI nº 27912835

Assinado eletronicamente por: AERTON MIRANDA DA PAIXAO - 14/09/2022 14:48:36 Num. 1317019784 - Pág. 5
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Manifestação de demais documentos anexados em PDF

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ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR
EDIL FERREIRA DA SILVA SOUSA
ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA


SUBSEÇÃO JUDICÁRIA DE CÁCERES – ESTADO DE MATO GROSSO.

Processo PJe n. 1002437-24.2022.4.01.3601

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RUAIS DA SERRA DE


SENTA BARBARA, devidamente qualificados nos autos do processo de numeração em
epígrafe, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em atenção à
MANIFESTAÇÃO DE ID – 1317019782, para ponderar e expor o que segue:

O Novo Código de Processo Civil, adotou a sistemática do Processo


Cooperativo, o que quer dizer, que é dever dar partes trabalharem juntas para que a
sentença final de mérito seja célere, justa e efetiva.

Pois bem. Do teor das razões da Exordial, ficou estabelecido que o


Estado de Mato Grosso, editou ato normativo criando o Parque Estadual Serra de Santa
Barbara que em tempo, modo e lugar seria implementado.

Do teor do Decreto, ficou estabelecido que as áreas atingidas pelo


referido Parque seriam desapropriadas para fins de sua efetiva implantação!

Conforme se verifica da imagem abaixo arrolada, o perímetro do Parque


Estadual, que haverá de ser IMPLANTADO, incide diretamente no perímetro da área da
UNIÃO FEDERAL. Vejamos:

1
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ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR
EDIL FERREIRA DA SILVA SOUSA
ADVOGADOS

Contudo, ao verificarmos o simplório teor da MANIFESTAÇÃO DE


ID – 1317019782, não é possível compreender se, a UNIÃO FEDERAL diz não haver
áreas sobrepostas até o presente momento sob a área de sua titularidade, ou se a área do
parque Estadual NÃO incide sob sua propriedade.

Evidentemente que essa dúvida deve ser sanada, ainda no inicio deste
processo, pois, o que se pretende aqui evitar é a expropriação direta de área Federal
mediante atos arbitrários do Estado de Mato Grosso em flagrante desrespeito ao
princípio da Gradação dos Poderes.

Outro fator que precisa ser melhor dimensionado, diz respeito à própria
Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME, pois dela podemos compreender que:

(i) que o imóvel objeto do litigio se trata da FAZENDA NACIONAL


DE CASALVASCO de propriedade da SERFAL localizada no Município de Pontes e
Lacerda-MT.

(ii) que não foram localizadas sobreposições a área de interesse da


Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso. Contudo, veja que essa
alegada sobreposição ainda não ocorreu, pois, também restou consignado na
fundamentação da exordial que o Estado de Mato Grosso é desidioso e inerte em
relação ao processo expropriatório e indenização.

(iii) por fim, conclui afirmando que a área é propriedade da União, mas
não se encontra sob tutela da Superintendência de Mato Grosso e AFIRMA:

• Sim, o imóvel objeto da ação está inserido em área de domínio da


União.
2
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EDIL FERREIRA DA SILVA SOUSA
ADVOGADOS

• Sim, a área está registrada em nome da União.


• Matrícula do Imóvel: Nº 70 Cartório de Registro de Imóveis:
(06.503-7) Pontes e Lacerda – MT.
• A SPU não possui em seus arquivos a referida matrícula.
• Não existe algum pedido ou processo administrativo de
regularização da área “sub judice” perante a SPU.
• O imóvel “sub judice” está afetado a uma destinação especifica
sob responsabilidade da SERFAL.
• Não há interesse da SPU na retomada imediata da posse deste
imóvel pela União.
• Não há interesse da SPU em apoiar que uma das partes da ação
permaneça no local.

Aí vir a União Federal dizer apena que não há sobreposição, juntando nota
técnica sem a devida manifestação. Evidentemente que isso fere o desiderato da justa
guarida ao direito da Requerente, já que pelas poucas palavras ditas pela União Federal,
ela não teria interesse na demanda, contrariando aquilo que está posto na própria nota
técnica que afirma não haver interesse “em apoiar que uma das partes da ação
permaneça no local”.

Ora, se não há interesse, agora sim assiste, ainda mais razão a propositura
da Ação, pois há flagrante interesse do Estado de Mato Grosso, em obter o domínio
da dita propriedade.

Ante o exposto, requesta a Vossa Excelência, que intime a União Federal,


para melhor manifestar acerca da Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME informando, se
há interesse na ação a fim de impedir a expropriação indevida que pretende o Estado de
Mato Grosso, já que a área fora destinada à Secretaria Extraordinária de
Regularização Fundiária da Amazônia Legal cujo objetivo é, por meio do Programa
Terra Legal Amazônia, regularizar a ocupação de 67,4 milhões de hectares de terras
públicas, FATO que evidentemente vai de encontro aos interesses do Estado de Mato
Grosso.

Termos em que,

P. Deferimento.

Cuiabá/MT, 16 de setembro de 2022.

ALMIR LOPES DE ARAÚJO JUNIOR ROGÉRIO PINHEIRO CREPALDI


OAB/MT 4.102 OAB/MT 6.616

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 2ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE
CÁCERES/MT

Processo n.: 1002437-24.2022.4.01.3601

Requerente: Associação dos Produtores da Serra de Santa Bárbara


Requerido: Estado de Mato Grosso

O ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, por


meio do Procurador do Estado subscritor, vem, respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, nos autos da ação em epígrafe, apresentar CONTESTAÇÃO, com base nos
fundamentos de fato e de direito a seguir delineados.

1 - DOS FATOS

Trata-se de ação ordinária proposta pela Associação dos Produtores da Serra


de Santa Barbara em face do Estado de Mato Grosso, na qual pretende, em apertada síntese,
que seja declarada a nulidade da Lei Estadual n. 7.165, de 23 de agosto de 1999, que criou o
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Para tanto, a parte requerente sustenta que o Estado de Mato Grosso teria criado
o mencionado parque estadual sobre terras que não lhe pertenceriam, já que os limites dos
mesmos recaem sobre 02 (duas) glebas pertencentes à União, uma aldeia indígena, além, ainda,
de estar localizado em faixa de fronteira, cuja propriedade também seria da União.

Em suma, defende a nulidade da mencionada lei estadual, uma que o Estado de


Mato Grosso determinou a criação de um parque estadual em terras pertencentes à União sem
qualquer autorização expressa, mediante do decreto, da Presidência da República.

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Além disso, também argumentou que o referido parque foi criado sem a
realização dos necessários estudos de viabilidade técnica e econômica para fins de torná-lo
exequível, atropelando, ainda, procedimentos administrativos ao negar o devido processo legal, a
ampla defesa e o contraditório, visto que não fora franqueado à população local o direito de se
defender e se manifestar quanto a criação daquela unidade de conservação.

Assevera que ao tempo da criação do parque, o Estado de Mato Grosso sequer


teria realizado levantamento pormenorizado da dinâmica ocupacional da região, tampouco
individualizou os proprietários para fins de posterior indenização.

Alega, então, que há muito se perdeu o interesse público atribuído ao Parque


Estadual Serra Santa Bárbara, sobremodo considerando o lapso de tempo já transcorrido desde a
sua criação sem qualquer ação concreta para a sua efetivação.

Além disso, mencionou, ainda, que as ações do Plano de Manejo do aludido


parque não foram implementadas, o que, por certo evidencia a caducidade da lei, visto que
sequer foram iniciados os procedimentos necessários ao processo expropriatório.

Em síntese argumenta que “a não observância de requisitos legais previstos nos


decretos ou leis de criação de unidade de conservação, bem como da Lei nº 9985/2000 (Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza), tais como (i) falta de fundamentos técnico-
científicos e sócios econômicos e de consulta pública que justifiquem a implantação do Parque;
(ii) transferência da dominialidade da propriedade privada ou pública, nos termos do decreto-lei nº
3.365/1941; e (iii) apresentação de plano de manejo, definindo os objetivos específicos de manejo
da unidade”, enseja a nulidade da lei estadual que criou o parque ora questionado.

Ao final, após pugnar pela concessão da tutela de urgência que para determinar a
suspensão de todas as restrições impostas pela Lei Estadual n. 7.165/99 que Criou o Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, postulou, ao final, que a mesma seja declarada nula em razão
dos argumentos expendidos ao longo da peça exordial.

Em síntese, são esses os fatos que importam anotar.

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2 – DAS PRELIMINARES

2.1. – DA VIOLAÇÃO AO ART. 2-A, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.494/97 –


AUSÊNCIA DE JUNTADA DA ATA DA ASSEMBLEIA DA ENTIDADE
ASSOCIATIVA, AUTORIZANDO O AJUIZAMENTO DA AÇÃO COLETIVA, BEM
COMO DA RELAÇÃO DOS ASSOCIADOS E OS RESPECTIVOS ENDEREÇOS.

A parte autora, entidade associativa, justificou a sua legitimidade para o


ajuizamento da presente ação no art. 5º, inciso V, da Lei 7.347/85, e no art. 5º, inciso XXI, da
Constituição Federal, o que, portanto, bem evidencia o caráter coletivo dado à causa ajuizada
para resguardar interesses de seus associados.

Ocorre, entretanto, que apenas juntou como documentação comprobatória de sua


legitimação, o “Estatuto Social da Associação dos Produtores da Serra de Santa Bárbara” (id.
1251836746 – pág. 01/12), e nada mais.

É certo, portanto, que atuando da forma abordada no parágrafo anterior, a


Associação ora requerente obrou em desobediência ao art. 2-A, parágrafo único, da Lei
9.494/1997, Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001, categórico ao exigir das
entidades associativas, na hipótese de ações coletivas movidas em face dos entes de direito
público, a apresentação, juntamente com a petição inicial, da ata da assembleia da entidade
associativa que autorizou a ação, bem como relação nominal dos seus associados e
indicação dos respectivos endereços.

A mens legis do art. 2-A, parágrafo único, da Lei 9.494/1997 consiste na tentativa
do legislador em evitar a utilização das demandas coletivas por entidades desprovidas de
suficiente coeficiente de legitimação em face de entes de direito público, naturalmente dotados
de tal qualidade. Dessa forma, erige-se barreira à utilização deletéria da tutela coletiva por
entidades cuja criação precípua não fora a proteção de interesses transindividuais e coletivos,
mas, unicamente, servir de fachada para a obtenção de uma via legal ao manejo do potente
instrumento das ações coletivas.

O dispositivo resta vazado nos seguintes termos:

Art. 2º-A. [...]


Parágrafo único. Nas ações coletivas propostas contra a União, os Estados,

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o Distrito Federal, os Municípios e suas autarquias e fundações, a petição
inicial deverá obrigatoriamente estar instruída com a ata da assembléia da
entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal
dos seus associados e indicação dos respectivos endereços.

A exigência do art. 2º-A, parágrafo único, da Lei 9.494/1997, em se tratando de


requisito legal imposto à comprovação da legitimidade das entidades associativas, representa
uma das condições da ação, destarte, questão de ordem pública, cognoscível de ofício em
qualquer instância. Sua verificação tem o condão de implicar na extinção do feito sem resolução
de mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC.

Sobre a temática, já se debruçaram os Tribunais Pátrios:

a) O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio de julgados de sua


Primeira Turma e Terceira Seção, deu plena aplicabilidade ao art. 2-A,
parágrafo único, da Lei 9.494/1997, conforme se depreende do REsp:
526379 MG 2003/0038191-9, Relator: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,
Data de Julgamento: 04/08/2005, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJ 22/08/2005 p. 128 e do MS: 6318 DF 1999/0035300-5,
Relator: Ministro FERNANDO GONÇALVES, Data de Julgamento:
24/08/1999, S3 - TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJ 13.09.1999 p.
40, assentando categoricamente pela necessidade de instruir a inicial das
ações coletivas com ata de assembleia autorizativa, relação dos
associados e correspondentes endereços;

b) No Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não se conheceu de


Agravo de Instrumento interposto pela ANDE - Associação Nacional de
Defesa dos Consumidores de Crédito, pois “a agravante não cuidou em
instruir devidamente o seu recurso, de modo a ser aquilatada a justiça ou
injustiça de sua pretensão, pois ausente documento essencial exigido
pelo art. 2-A da Lei nº 9494/97, acrescentado pela Medida Provisória 2180-
35 combinado com o art. 525, I, do CPC, ou seja, ata de assembléia da
entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal
dos seus associados e indicação dos respectivos endereços” (TJ-MG
100240739087170011 MG 1.0024.07.390871-7/001(1), Relator: VALDEZ
LEITE MACHADO, Data de Julgamento: 12/07/2007, Data de Publicação:
06/08/2007); No mesmo sentido: (TJ-MG 100830390002820011 MG
1.0083.03.900028-2/001(1), Relator: HYPARCO IMMESI, Data de
Julgamento: 06/10/2005, Data de Publicação: 06/12/2005);

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c) O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, no âmbito de
Apelação Cível, manteve extinção do feito sem resolução do mérito decidida
em primeiro grau, pois a entidade associativa deveria “instruir a inicial
obrigatoriamente com a ata da assembléia que autorizou o ajuizamento
da ação e a relação nominal dos associados, na forma do parágrafo
único do art. 2º-A da Lei nº 9.494/97” (TRF-5 - AMS: 86076 PE
2000.83.08.000451-9, Relator: Desembargador Federal Ridalvo Costa, Data
de Julgamento: 08/09/2004, Terceira Turma, Data de Publicação: Fonte:
Diário da Justiça - Data: 08/10/2004 - Página: 824 - Nº: 195 - Ano: 2004);

d) O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região decidiu pelo


desprovimento de Apelação nos autos de Ação Civil Pública, pois “correta
a sentença, haja vista a necessidade de a ação coletiva proposta contra a
União Federal estar instruída com a ata da assembléia da entidade
associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal dos
seus associados.” (AC 200351010285531, Desembargador Federal POUL
ERIK DYRLUND, TRF2 - OITAVA TURMA ESPECIALIZADA, DJU -
Data::22/09/2009 - Página::209.)

Caminham no mesmo entendimento dos julgados acima: TJ-SP - APL:


1648901520078260000 SP 0164890-15.2007.8.26.0000, Relator: RICARDO ANAFE, Data de
Julgamento: 16/02/2011, 13ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 28/02/2011; TRF-5 -
AMS: 87452 PB 0006758-52.2003.4.05.8200, Relator: Desembargador Federal Ubaldo Ataíde
Cavalcante, Data de Julgamento: 14/08/2008, Primeira Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário
da Justiça - Data: 30/09/2008 - Página: 610 - Nº: 189 - Ano: 2008; TRF-1 - AGA: 57533 DF
2007.01.00.057533-3, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ AMILCAR MACHADO,
Data de Julgamento: 16/04/2008, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: 27/05/2008 e-DJF1
p.75.

Pelas razões acima alinhavadas, ante as disposições do art. 2-A, parágrafo único,
da Lei 9.494/1997 e de torrencial jurisprudência, necessário se faz a extinção da ação sem a
resolução do mérito, na medida em que não foram acostados aos autos a ata da assembleia
autorizativa do ajuizamento da presente ação de natureza coletiva, como também a relação
nominal dos associados e os respectivos endereços, carecendo, portanto, de legitimidade no
presente caso.

2.2. – INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA – AÇÃO AJUIZADA COM OBJETIVO


DE DECLARAR A NULIDADE DE LEI ESTADUAL POR SUPOSTA
DESATENÇÃO À LEI 9.985/2000 – PEDIDO EQUIVALENTE À DECLARAÇÃO

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DE INCONSTITUCIONALIDADE - IMPOSSIBILIDADE.

Conforme narrado alhures, a parte requerente ingressou com a presente ação


ordinária almejando precipuamente a declaração de nulidade da Lei Estadual n. 7.165, de 23 de
agosto de 1999, que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara.

Para tanto, ancorou sua pretensão em suposta inobservância aos ditames da Lei
Federal n. 9.985/2000, que, por sua vez, regulamentou o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal e instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

Resta evidente, então, que a parte autora pretende a declaração de nulidade da


Lei Estadual n. 7.165/1999, por entender que a mesma não está de acordo com as regras de raiz
constitucional que determina a criação de espaços especialmente protegidos.

Nesse contexto, a despeito de a requerente utiliza-se do termo "nulidade da lei”,


constata-se que, na verdade, ela pretende por meio desta ação ordinária submeter ao Poder
Judiciário o controle de sua constitucionalidade.

Contudo, importante destacar que a ação de conhecimento não constitui a via


adequada para pleitear a nulidade de uma lei por violação à Constituição Federal, seja no aspecto
material - por ferir princípios, direitos e garantias assegurados em seu texto, seja no aspecto
formal - por violar regras ou procedimentos para elaboração da norma.

Necessário destacar, por oportuno, que no sistema jurídico brasileiro o controle


repressivo de constitucionalidade pode ser concentrado ou difuso.

O controle concentrado é exercido apenas por um determinado órgão judicial, é


também, em regra, abstrato, no qual se procura obter a declaração de inconstitucionalidade de lei
ou de ato normativo em tese, independentemente da existência de um caso concreto. A
declaração de inconstitucionalidade é, pois, o objeto principal da ação.

O controle difuso, por sua vez, pode ser exercido por todos os órgãos do Poder

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Judiciário e é realizado incidentalmente. Em outras palavras, no controle difuso se busca a
solução de uma controvérsia de direitos subjetivos que constitui o pedido principal da demanda,
cuja análise da constitucionalidade, quando invocada, antecede a apreciação do mérito da ação.

Especificamente no caso dos autos deve ser observado que a associação


requerente se utilizou da ação ordinária como mecanismo de controle de constitucionalidade
concentrado abstrato, na medida em que a declaração de nulidade da lei foi apresentada como
único pedido e não causa de pedir.

Sendo assim, resta evidente que a presente ação não serve ao fim pretendido
pela requerente, por absoluta inadequação da via eleita.

Nesse sentido:

REMESSA NECESSÁRIA - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - LEI


MUNICIPAL - PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE NULIDADE - PRETENSÃO
EQUIVALENTE À DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE -
INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA - REFORMA DA SENTENÇA - EXTINÇÃO
DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Se o único pedido formulado na exordial consiste na declaração de nulidade
de lei municipal, o que equivale à declaração de inconstitucionalidade da
norma, impõe-se o reconhecimento da inadequação da via eleita, pois não
há possibilidade de realização de controle de constitucionalidade abstrato
por meio de ação ordinária. (TJMG - Ap Cível/Rem Necessária
1.0145.12.080699-0/001, Relator(a): Des.(a) Wilson Benevides , 7ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 21/09/2021, publicação da súmula em
28/09/2021)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO COMINATÓRIA. INSTALAÇÃO DE ESTAÇOES


RÁDIO-BASE. PREVISÃO LEGAL. LEIS MUNICIPAIS Nº 1.757/2003 E Nº
1.813/2004. INCONSTITUCIONALIDADE. CONTROLE DIFFUSO. VIA
ELEITA INADEQUADA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. ART.
267, IV, DO CPC/73. SENTENÇA MANTIDA.
I. O ordenamento jurídico admite que o controle difuso seja realizado por
qualquer juiz ou Tribunal, independentemente do grau ou instância, quando
estiver analisando um caso concreto cuja apreciação será feita como questão

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prejudicial de mérito.
II. O sistema de controle concentrado, abstrato ou por via de ação, será
presidido por órgão único, caracterizado pela análise da lei em tese,
abstratamente considerada, onde a discussão da questão constitucional
constituiu o próprio objeto da ação.

III. Considerando que a presente ação visa essencialmente à declaração de


inconstitucionalidade dos artigos 2º, 5º, 9º, 10º, 11º, 15º e 16º da Lei
Municipal nº 1.757/03 e dos artigos 2º e 3º da Lei Municipal nº 1.813/04, a
presente via mostra-se instrumento inadequado de controle de
constitucionalidade concentrado, devendo o processo ser extinto, sem
resolução de mérito, nos termos do art. 267, inciso IV, do CPC/73.
(TJMG - Apelação Cível 1.0188.15.013993-2/001, Relator(a): Des.(a)
Washington Ferreira , 1ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 19/06/2018,
publicação da súmula em 29/06/2018)

Diante de tal contexto, verifica-se que a presente ação deve ser extinta sem a sua
resolução de mérito, considerando a total inadequação da via eleita para questionar a
nulidade/constitucionalidade de lei estadual.

Contudo, caso não acatadas as preliminares ora suscitadas, desde já cumpre


asseverar que no mérito a pretensão também não merece guarida, senão vejamos.

3 – DO MÉRITO

3.1. – DA COMPETÊNCIA LEGIFERANTE DO ENTE-POLÍTICO PARA


INSTITUIR UNIDADE DE CONSERVAÇÃO – ART. 225, §1º, INCISO III, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Conforme visto, a parte autora pretende que seja declarada a nulidade de Lei
Estadual n. 7.165/1999 – que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara – sob a alegação
de que o mesmo incide em áreas de fronteira pertencentes à União, áreas destinadas à reforma
agrária do INCRA e sobre terras indígenas.

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Contudo, ainda que o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
incidisse totalmente sobre área da União, o que não é verdade, infere-se que o ordenamento
jurídico brasileiro não impede a criação de uma unidade de conservação sobre o seu domínio,
assim como defende a parte autora.

Isso porque a criação de espaços especialmente protegidos decorre da


competência comum dos entes políticos na proteção do meio ambiente, prevista no art. 23,
incisos VI e VII e art. 225, §1º, inciso III, da Constituição Federal:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

(...)
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção;

Não bastasse a referida autorização constitucional, não haveria impedimento


legal para a criação de unidade de conservação em área de fronteira, justamente porque o
Decreto Federal n. 4.411/2002, em seu art. 2º, ressalva que o Ministério da Defesa participará da
análise do Plano de Manejo da Unidade de Conservação localizada na faixa de fronteira e o
Conselho de Defesa Nacional anuirá com a sua aprovação, como se pode verificar da seguinte
redação:

Art. 2º O Ministério da Defesa participará da elaboração, da análise e das


atualizações do plano de manejo das unidades de conservação localizadas
na faixa de fronteira.
Parágrafo único. Os planos de manejo e respectivas atualizações, referidos
no caput, serão submetidos à anuência prévia do Conselho de Defesa
Nacional, por meio de sua Secretaria-Executiva.

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Dessa forma, resta claro que a criação do Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara não possui qualquer vício quanto à competência do Estado de Mato Grosso para a sua
instituição, em que pese incidir parcialmente sobre terras da União.

O próprio plano de manejo juntado pela autora destaca na parte que trata da
situação fundiária do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara (PESSB) as providências que já
foram adotadas pelo Estado de Mato Grosso (id. 1251836749 – pág. 13 e 14):

“(...) Em 04 de novembro de 1997, através do Decreto Estadual n 1.797 o


Parque Estadual Serra de Santa Bárbara foi criado com uma área de
157.151,38 ha. Posteriormente, em 23 de agosto de 1999, a sua criação foi
outorgada (Lei Estadual 7.165), mas com área reduzida para 120.092,11 ha.
(...)
O PESSB encontra-se dentro da área de fronteira, pertencendo suas terras
legalmente ao Patrimônio da União. No entanto, grande parte destas
encontram-se atualmente ocupada por posseiros. Desta forma a atual
situação fundiária do PESSB é a seguinte: cerca de 25 % caracteriza-se
como área devoluta (da União), estando localizada na porção leste do
Parque.
(...)
No ano de 2000, o Governo do Estado do Mato Grosso encaminhou ë
Secretaria de Patrimônio da União uma solicitação para repasse das terras
no perímetro do Parque, para o Estado a fim deste último promover a
indenização das áreas de posse. A referida Secretaria encaminhou o
documento para FUNAI e INCRA para verificar a situação destas terras junto
a estes órgãos. Na ocasião a FUNAI solicitou uma averiguação da presença
de indícios de ocupação dos Índios Chiquetanos nas áreas acima
mencionadas. Até o momento, não houve nenhuma posição da FUNAI em
relação a este assunto, não ocorrendo o processo de repasse das terras da
União para o Governo do estado do Mato Grosso.

O fato de haver áreas reservadas à reforma agrária (INCRA) e aos povos


indígenas (FUNAI), também não é, por si só, impedimento para criação de uma unidade de
conservação.

O Supremo Tribunal Federal possui o entendimento da existência de "dupla


afetação" em terras indígenas, conforme decidido na Pet 3388 ED, no bojo da qual uma das
condicionantes expressamente consignada foi a de que:

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"9) o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responderá
pela administração da área da unidade de conservação também afetada
pela terra indígena, com a participação das comunidades indígenas, que
deverão ser ouvidas, levando-se em conta os usos, as tradições e os
costumes dos indígenas, podendo para tanto contar com a consultoria da
FUNAI;" (STF. Plenário. Pet 3388 ED — Terceiros/RR, rel. Min. Roberto
Barroso, julgado em 23/10/2013)

Nesse sentido, aliás, bem assentou o DD. Procurador da República ao destacar


que: “(...) poder-se-ia falar até mesmo em "tripla afetação" caso se queira também compatibilizar
a utilização do mesmo perímetro para fins ambientais, indígenas e de segurança das faixas de
fronteira. (...)” (id. 128828528).

Logo, resta evidente que não cabe qualquer alegação de “nulidade” da Lei
Estadual n. 7.165/1999 – que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara – pelo simples fato
de incidir sobre porção de terras pertencentes à União.

3.2. INSTITUIÇÃO DE PARQUE ESTADUAL POR ATO DO PODER PÚBLICO


ESTADUAL - PRETENSÃO DE DESCONSTITUIÇÃO DA UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO - PROIBIÇÃO CONSTITUCIONAL - PRETENSÃO
CONDICIONADA À INICIATIVA LEGISLATIVA FORMAL - ARTIGO 225, § 1º,
INCISO III, CRFB - ATO DE CRIAÇÃO ANTERIOR AO DECRETO
PRESIDENCIAL N. 4.340/2002, QUE DISCIPLINOU O PROCESSO DE
REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS - ARTIGO 22, § 2º, DA LEI N.
9.985/2000 - NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA.

Afirma a parte autora que os requisitos obrigatórios não foram observados


quando da criação do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, motivo pelo qual deve ser
decretada a nulidade da Lei Estadual n. 7.165/1999.

Impende ressalvar, contudo, que, na oportunidade de implementar a Unidade de


Conservação em tela, não obstante a regulamentação a posteriori do Decreto nº 4.390/2002, o
requerido o fez com base na competência legislativa concorrente que lhe é conferida em
matéria do meio ambiente, como se extraí do artigo 24, §1°, da Constituição da República.

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O dispositivo mencionado ressalva que “no âmbito da legislação concorrente a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais”, podendo o Estado suplementá-
la, de acordo com a peculiaridade local, como permite o § 2º do art. 24 da Constituição da
República, que dispõe: “a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados”.

Ainda como imperativo legal, a própria Constituição Federal, no §3º do art. 24,
assegura a competência legislativa plena a ser legitimamente exercida pelo Estado-Membro,
quando não existir lei federal sobre normas gerais.

Sendo assim, o Código Estadual do Meio Ambiente - Lei Complementar n° 38 de


21 de novembro de 1995 - já previa o desenvolvimento de pesquisas e estudos técnicos como
forma de subsidiar o planejamento das atividades que envolviam a conservação de recursos
ambientais e a criação de unidades de conservação. No entanto, não exigia a consulta obrigatória
, como exigência da criação da Unidade de Conservação, como segue:

“Art. 6°...

V - Desenvolver pesquisas e estudos técnicos que subsidiem o


planejamento das atividades que envolvam a conservação e a preservação
dos recursos ambientais e o estabelecimento de critérios de exploração e
manejo dos mesmos;

VII - Implantar, administrar e fiscalizar as Unidades de Conservação


Estaduais.”

A propósito, a exigência de prévio estudo técnico e consulta pública como


condição para criação de unidade de conservação somente surgiu em âmbito Estadual
posteriormente, através da aprovação da Lei Complementar nº 232, de 21 de dezembro de 2005.

No caso dos estudos técnicos, basta uma singela leitura do plano de manejo
acostado ao id. 1251836749, para verificar o minudente estudo realizado para justificar a criação
do Parque estadual em comento.

Em relação à realização das consultas públicas, convém salientar que, muito


embora o artigo 22, §2º da lei n. 9.985/2000 tenha proposto sua realização como condição para a

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criação da unidade de conservação, o mesmo texto é suficientemente claro ao também
condicionar sua realização à sua regulamentação superveniente, o que somente ocorreu em 22
de agosto de 2002, por meio do decreto presidencial n. 4.340/2002.

Portanto, se o art. 22, §2º, da lei n. 9.985/2000, dependia de regulamentação


superveniente para o fim de que fossem fixadas as regras que deveriam ser atendidas pelo
Poder Público, para o fim de realização do procedimento de consulta pública, e se o ato de
criação do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara precedeu à regulamentação daquele
dispositivo, não seria possível exigir que o Estado de Mato Grosso, quando da criação do
Parque, realizasse a consulta pública.

As regras para a sua realização somente foram definidas por meio do


decreto presidencial n. 4.340/2002, e a lei do SNUC exigiu referida regulamentação, razão
pela qual ausentes estas regras ao tempo do ato de criação da unidade de conservação,
restaria prejudicada a eficácia do dever jurídico fixado pelo artigo 22, §2º, da lei n.
9.985/2000 naquele momento, sendo suficiente, tão somente, a exigência da legislação
estadual vigente, que não obrigava a exigência de prévia consulta pública.

Ademais, o fundamento para a impossibilidade de retroação do ato regulamentar


sobre o ato de criação da unidade de conservação estadual reside no texto do artigo 6º, caput, do
decreto-lei n. 4.657/1942 (lei de introdução às normas do Direito Brasileiro), cujo destaque segue
transcrito:

Art. 6º A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

Tendo sido constituída a unidade de conservação por ato que precedeu ao


decreto que regulamentou a Lei n. 9.985/2000, e que disciplinou a forma de realização das
consultas públicas, aquele não pode ser desconstituído diante de sua condição de ato
jurídico perfeito, sendo relevante consignar que o instituto também possui proteção
constitucional, sob o teor do texto do artigo 5º, XXVI, da CRFB, contra efeitos
retrocessivos de atos normativos supervenientes.

Importa salientar ainda, a existência de precedente do Superior Tribunal de


Justiça que julgou legítima a criação do Parque Estadual Igarapés do Juruena, ao entender que a
exigência ou não de consulta pública para criação de unidade de conservação, deveria ser

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avaliada sob o prisma da prevalência da legislação do Estado de Mato Grosso, no exercício da
competência suplementar que lhe era conferida, tendo em vista que a legislação federal apenas
facultava a adoção da referida consulta a critério do ente político. Veja-se:

DIREITO AMBIENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECRETO ESTADUAL N. 5.438/2002 QUE CRIOU O
PARQUE ESTADUAL IGARAPÉS DO JURUENA NO ESTADO DO MATO-
GROSSO. ÁREA DE PROTEÇÃO INTEGRAL. SISTEMA NACIONAL DE
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA - SNUC. ART. 225 DA
CF/1988 REGULAMENTADO PELA LEI N. 9.985/2000 E PELO DECRETO-
LEI N. 4.340/2002. CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
PRECEDIDAS DE PRÉVIO ESTUDO TÉCNICO-CIENTÍFICO E
CONSULTA PÚBLICA. COMPETÊNCIA CONCORRENTE DO ESTADO
DO MATO GROSSO, NOS TERMOS DO ART. 24, § 1°, DA CF/1988.
DECRETO ESTADUAL N. 1.795/1997. PRESCINDIBILIDADE DE PRÉVIA
CONSULTA À POPULAÇÃO. NÃO-PROVIMENTO DO RECURSO
ORDINÁRIO.
1. Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por
Hermes Wilmar Storch e outro contra ato do Sr. Governador do Estado do
Mato Grosso, consubstanciado na edição do Decreto n. 5.438, de
12.11.2002, que criou o Parque Estadual Igarapés do Juruena, nos
municípios de Colniza e Cotriguaçu, bem como determinou, em seu art. 3°,
que as terras e benfeitorias sitas nos limites do mencionado Parque são de
utilidade pública para fins de desapropriação. O Tribunal de Justiça do
Estado do Mato Grosso, por maioria, denegou a ação mandamental,
concluindo pela legalidade do citado decreto estadual, primeiro,
porque precedido de estudo técnico e científico justificador da
implantação da reserva ambiental, segundo, pelo fato de a legislação
estadual não exigir prévia consulta à população como requisito para
criação de unidades de conservação ambiental. Apresentados embargos
declaratórios pelo impetrante, foram estes rejeitados, à consideração de que
inexiste no aresto embargado omissão, obscuridade ou contradição a ser
suprida. Em sede de recurso ordinário, alega-se que: a) o acórdão recorrido
se baseou em premissa equivocada ao entender que, em se tratando de
matéria ambiental, estaria o estado-membro autorizado a legislar no âmbito
da sua competência territorial de forma distinta e contrária à norma de
caráter geral editada pela União; b) nos casos de competência legislativa
concorrente, há de prevalecer a competência da União para a criação de
normas gerais (art. 24, § 4º, da CF/1988), haja vista legislação federal
preponderar sobre a estadual, respeitando, evidentemente, o estatuído no §
1º, do art. 24, da CF/1988; c) é obrigatória a realização de prévio estudo
técnico-científico e sócio-econômico para a criação de área de preservação

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ambiental, não sendo suficiente a simples justificativa técnica, como ocorreu
no caso; d) a justificativa contida no decreto estadual é incompatível com a
conceituação de "parque nacional"; e) é obrigatória a realização de consulta
pública para criação de unidade de conservação ambiental, nos termos da
legislação estadual (MT) e federal.
2. O Decreto Estadual n. 5.438/2002, que criou o Parque Estadual Igarapés
do Juruena, no Estado do Mato Grosso, reveste-se de todas as formalidades
legais exigíveis para a implementação de unidade de conservação
ambiental. No que diz respeito à necessidade de prévio estudo técnico,
prevista no art. 22, § 1°, da Lei n. 9.985/2002, a criação do Parque vem
lastreada em justificativa técnica elaborada pela Fundação Estadual do Meio
Ambiente - FEMA, a qual, embora sucinta, alcança o objetivo perseguido
pelo art. 22, § 2°, da Lei n. 9.985/2000, qual seja, possibilitar seja
identificada a "localização, dimensão e limites mais adequados para a
unidade".
3. O Decreto n. 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamentou a Lei n.
9.985/2000, esclarece que o requisito pertinente à consulta pública não se
faz imprescindível em todas as hipóteses indistintamente, ao prescrever, em
seu art. 4°, que "compete ao órgão executor proponente de nova unidade de
conservação elaborar os estudos técnicos preliminares e realizar, quando for
o caso, a consulta pública e os demais procedimentos administrativos
necessários à criação da unidade". Aliás, os §§ 1° e 2° do art. 5° do citado
decreto indicam que o desiderato da consulta pública é definir a localização
mais adequada da unidade de conservação a ser criada, tendo em conta as
necessidades da população local. No caso dos autos, reputa-se
despicienda a exigência de prévia consulta, quer pela falta de previsão
na legislação estadual, quer pelo fato de a legislação federal não
considerá-la pressuposto essencial a todas as hipóteses de criação de
unidades de preservação ambiental.
4. A implantação de áreas de preservação ambiental é dever de todos os
entes da federação brasileira (art. 170, VI, da CFRB). A União, os Estados-
membros e o Distrito Federal, na esteira do art. 24, VI, da Carta Maior,
detém competência legislativa concorrente para legislar sobre "florestas,
caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição". O § 2° da
referida norma constitucional estabelece que "a competência da União para
legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados". Assim sendo, tratando-se o Parque Estadual Igarapés do
Juruena de área de peculiar interesse do Estado do Mato Grosso, não
prevalece disposição de lei federal, qual seja, a regra do art. 22, § 2°, da
Lei n. 9.985/2000, que exige a realização de prévia consulta pública. À
norma de caráter geral compete precipuamente traçar diretrizes para

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todas as unidades da federação, sendo-lhe, no entanto, vedado invadir
o campo das peculiaridades regionais ou estaduais, tampouco dispor
sobre assunto de interesse exclusivamente local, sob pena de incorrer
em flagrante inconstitucionalidade.
5. O ato governamental (Decreto n. 5.438/2002) satisfaz rigorosamente
todas as exigências estabelecidas pela legislação estadual, mormente as
presentes nos arts. 263 Constituição Estadual do Mato Grosso e 6°, incisos
V e VII, do Código Ambiental (Lei Complementar n. 38/1995), motivo por que
não subsiste direito líquido e certo a ser amparado pelo presente writ.
6. Recurso ordinário não-provido.
(RMS 20.281/MT, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 12/06/2007, DJ 29/06/2007, p. 485)

De outro modo, ainda é conveniente salientar que a ordem constitucional


brasileira impõe severas restrições ao conteúdo do ato legislativo de modificação da área
protegida, ao consignar que, mesmo que correta a forma jurídica apta a instrumentalizá-la, aquela
não pode propor alterações que ameacem a integridade dos atributos naturais que justificaram a
instituição da unidade de conservação.

Esse é o teor do artigo 225, § 1º, inciso III, da CRFB de 1998, que segue
transcrito:

“Art. 225 [...]


§1º - para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
[...]
III- definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização
que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção”.

Esse mesmo dispositivo evidencia que a pretensão exposta nesta oportunidade,


que tem por objeto a desconstituição da unidade de conservação por ato judicial, encontra-se
vedada pela ordem constitucional brasileira, a qual fixa claramente o ato legislativo (cujo conteúdo
é severamente condicionado) como único instrumento apto a viabilizar modificações sobre o
espaço protegido.

Em outras palavras, em consonância com a norma constitucional do art. 225, §


1º, III, da Constituição Federal, somente se permitiria a extinção da Unidade de Conservação, por
desafetação, mediante lei específica, conforme expressa previsão do § 7º, do artigo 22, da Lei

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9.985/00, in verbis:

“§ 7º A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação


só pode ser feita mediante lei específica.”

Isto posto, o Poder Judiciário não poderia determinar referida extinção, sob pena
de violação do Princípio da Separação dos Poderes, inserto no artigo 2º, da Constituição
Federal.

Ademais, cumpre ressalvar que as disposições do Decreto-Lei n. 3.365/41, não se


aplicam a desapropriação de imóveis inseridos em unidades de conservação. As restrições à
fruição da propriedade não emanam da declaração de utilidade pública, mas sim da Constituição
Federal e da legislação ambiental, perdurando no tempo independente da caducidade daquela.
Como salientado, não existe amparo legal para a extinção tácita de uma unidade de conservação.

Outrossim, a declaração de utilidade pública é independente e acessória ao escopo do


ato de criação da unidade de conservação.

As desapropriações de áreas particulares inseridas em determinadas classes de áreas


protegidas fundamentam-se não em um ato administrativo de conveniência e oportunidade, mas
sim em uma imposição legal.

Assim, no caso em tela, não há que se falar em caducidade do decreto de criação do


Parque Estadual, tampouco em processo de desapropriação das áreas.

A propósito, corroborando a tese ora ventilada, mister transcrever julgado proferido


pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

EMENTA:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COLÔNIA DE PESCADORES. UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO. PARQUE NACIONAL DA ILHA GRANDE. CADUCIDADE
DO DECRETO DE CRIAÇÃO. ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
A caducidade do decreto de criação do Parque Nacional da Ilha Grande

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https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091910464913100001311196453
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somente pode ser declarada por meio de lei, na exegese do art. 225 da
Constituição Federal. Não é possível extinguir, revogar ou declarar
inválida criação do Parque Nacional da Ilha Grande mediante a mera
declaração de caducidade do Decreto que o criou, mormente sendo
vários os dispositivos normativos previstos no citado decreto, e a
caducidade somente se opera em relação aos atos que dizem respeito à
desapropriação.
(TRF4, APELREEX 5006079-24.2011.404.7000, Terceira Turma, Relator p/
Acórdão João Pedro Gebran Neto, D.E. 04/09/2012) (destacou-se e grifou-
se).

Assim, diante de tais considerações, requer seja julgada totalmente improcedente


a presente ação.

4. DO PEDIDO LIMINAR – NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS


NECESSÁRIOS

A parte autora ainda pugnou pela concessão de uma medida liminar para
suspender os efeitos da Lei Estadual n. 7.165/1999.

Contudo, diante dos argumentos trazidos ao longo da presente contestação é


fácil verificar que a autora não ostenta qualquer plausibilidade do direito invocado, sobremodo
porque a criação da unidade de conservação se encontra amparada em normas de natureza
constitucional, cuja reversão, como visto, depende da edição de outro ato normativo precedido de
estudos que justifiquem a medida.

Além do mais, cumpre ainda destacar que a lei questionada é do ano de 1999,
não havendo, portanto, qualquer urgência que possa justificar a suspensão da mesma nos
moldes em que requerido.

Dessa forma, evidente que deve ser indeferida a liminar almejada.

5. PEDIDOS

Ante o exposto, o Estado de Mato Grosso requer:

Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 18
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1. Seja o presente processo extinto sem a resolução do mérito, mediante o
acolhimento das matérias preliminares suscitadas na presente peça contestatória;

2. Subsidiariamente, no mérito, sejam julgados improcedentes os pedidos


vertidos na petição inicial, mantendo-se, por corolário, a higidez da Lei Estadual
n. 7.165/1999.

Pugna, outrossim, pela utilização de todas as provas legalmente admitidas.

Termos em que pede deferimento.

Cuiabá (MT), 19 de setembro de 2022.

Daniel Nóbrega Pereira de Almeida

Procurador do Estado

Assinado eletronicamente por: DANIEL NOBREGA PEREIRA DE ALMEIDA - 19/09/2022 10:48:30 Num. 1322380279 - Pág. 19
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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª REGIÃO
GERENCIAMENTO CONTENCIOSO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 2ª VARA FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SSJ DE


CÁCERES-MT

NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
PARTES(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI, pessoa jurídica de direito público,


representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, requerer o que segue.

Trata-se de Procedimento Comum Cível ajuizada pela Associação dos Produtores da Serra
de Santa Bárbara em desfavor do Estado de Mato Grosso, objetivando a declaração da nulidade do
Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por ter sido constituído em desconformidade com os requisitos
dispostos pela lei.

A FUNAI foi intimada para informar se teria interesse no feito.

A equipe técnica fez, então, um levantamento sobre a situação narrada e prestou as


seguintes informações:

Foram elaborados quesitos a serem respondidos por esta Diretoria. Nesse sentido,
cumpre informar que o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, perfazendo uma
área total de 120.092,1194 ha, localizado nos municípios de Pontes e Lacerda/MT e
Porto Esperidião/MT, encontra-se inserido parcialmente na terra indígena
denominada Portal do Encantado, com status de Declarada e não homologada até a
presente data. Ademais, verificou-se que há registro de reivindicação dos indígenas
Chiquitano denominada Vila Nova Barbecho (qualificada), que está aguardando
decisão quanto à inclusão no Planejamento Anual da Coordenação-Geral de
Identificação e Delimitação, desta Diretoria, para iniciar o procedimento
administrativo concernente à constituição de Grupo Técnico (GT) encarregado de
realizar os estudos multidisciplinares necessários à comprovação e caracterização
da ocupação tradicional, conforme disposto no Decreto 1.775/96. Ressalta-se que a
referida reivindicação é objeto do Parecer de Força executória n.
00180/2022/COREPAMNG/PRU1R/PGU/AGU, no âmbito da Ação Civil Pública n.
100 2230-30.2019.4.01.3601.Por fim, informamos que entre os municípios de Vila
Bela da Santíssima Trindade-MT e de Pontes e Lacerda-MT há registro da
reivindicação fundiária indígena denominada Chiquitano de Baia Grande, do Povo
Chiquitano, autuada sob o NUP08620.006212/2018-42, a qual encontra-se em
qualificação e pendente de preenchimento do roteiro básico que reivindicação (já
solicitado à Coordenação Regional de Cuiabá).

Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:11:42 Num. 1336615783 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120375000001325299466
Número do documento: 22092812120375000001325299466
Sendo o que cumpria informar, esta Diretoria permanece à disposição para eventuais
esclarecimentos. À PFE para ciência e tomada das medidas que entender
cabíveis. ANEXOS:-Análise Cartográfica n° 1449/2022 - Relatório (SEI nº 4411966)-
Informação Técnica 627 (SEI nº 4412010)-Informação Técnica 627 (SEI
nº 4412010)-Informação Técnica 867 (SEI nº 4457025)Atenciosamente,(assinado
eletronicamente) ELISABETE RIBEIRO ALCÂNTARA LOPES Diretora de Proteção
Territorial/DPT/FUNAI

Nota-se que o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara se sobrepõe à TI declarada Portal
do Encantado, Portaria nº 2219, de 30 de dezembro de 2010, e a duas terras reinvindicadas, quais
sejam, Vila Nova Barbecho e Chiquitano de Baia Grande, sendo que em relação à primeira existe
processo judicial em curso.

O Parque Estadual Serra de Santa Bárbara foi criado em 04/11/1.997, pelo Decreto
Estadual nº 1.797 e pela lei 7.165 de 23/08/1.999, do Governo de Mato Grosso, com cerca de 120.092
hectares, visando a proteção dos ecossistemas. Previu visitas controladas e declarou de utilidade pública
todas as benfeitorias nele existentes para fins de desapropriação.

A lei 9.985 diz o seguinte:

Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas
naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização
de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e
interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo
ecológico.
§ 1 o O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas
particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que
dispõe a lei.
§ 2o A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano
de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua
administração, e àquelas previstas em regulamento.
§ 3o A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela
administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este
estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.
§ 4o As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão
denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal.

Art. 26. Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias


diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas
públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita
de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de
conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização
da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional.
(Regulamento)
Parágrafo único. O regulamento desta Lei disporá sobre a forma de gestão integrada
do conjunto das unidades.

Art. 57. Os órgãos federais responsáveis pela execução das políticas ambiental e
indigenista deverão instituir grupos de trabalho para, no prazo de cento e oitenta dias
a partir da vigência desta Lei, propor as diretrizes a serem adotadas com vistas à
regularização das eventuais superposições entre áreas indígenas e unidades de
conservação.
Parágrafo único. No ato de criação dos grupos de trabalho serão fixados os
participantes, bem como a estratégia de ação e a abrangência dos trabalhos,
garantida a participação das comunidades envolvidas.

Assim, pelas informações apuradas até o momento, vislumbra-se interesse da FUNAI no


feito tendo em vista a sobreposição do Parque Estadual com a TI Portal do Encantado. Muitas variáveis
devem ser analisadas quando há sobreposição dessas áreas, visando uma gestão compartilhada desde

Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:11:42 Num. 1336615783 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120375000001325299466
Número do documento: 22092812120375000001325299466
que se trate de áreas que foram constituídas dentro do procedimento legal adequado.

Por isso, requer a intervenção da FUNAI como amicus curiae, ao menos até que a parte
autora apresente réplica à contestação do Estado de Mato Grosso, momento em que se pugna por nova
intimação da autarquia para reanalisar seu posicionamento com outros elementos que possam vir aos
autos e consequentemente com nova manifestação da área técnica.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília, 28 de setembro de 2022.

LUCAS FERNANDO MIOTO


PROCURADOR FEDERAL

Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:11:42 Num. 1336615783 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120375000001325299466
Número do documento: 22092812120375000001325299466
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª REGIÃO
GERENCIAMENTO CONTENCIOSO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 2ª VARA FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SSJ DE


CÁCERES-MT

NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, pessoa


jurídica de direito público, representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, informar que não tem interesse em ingressar no feito.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília, 28 de setembro de 2022.

LUCAS FERNANDO MIOTO


PROCURADOR FEDERAL

Assinado eletronicamente por: LUCAS FERNANDO MIOTO - 28/09/2022 12:01:20 Num. 1336646263 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092812120668100001325326946
Número do documento: 22092812120668100001325326946
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

DESPACHO

A União informou que a área em discussão não se sobrepõe as suas áreas


(Id. 1317019782, Id. 1317019784).

O INCRA informou não ter interesse no feito (Id. 1336646263).

A FUNAI requereu a intervenção na qualidade de amicus curiae (Id.


1336615783).

Intime-se novamente o Ministério Público Federal para, no prazo de 15


(quinze) dias, manifestar-se sobre o seu interesse na lide e sobre a competência,
conforme requerido no item “a” do Id. 1288285288 - Pág. 5.

(datado e assinado eletronicamente conforme certificação abaixo)

ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA

Juíza Federal

Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 29/11/2022 18:55:46 Num. 1407296315 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112314271520700001395408937
Número do documento: 22112314271520700001395408937
Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 29/11/2022 18:55:46 Num. 1407296315 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112314271520700001395408937
Número do documento: 22112314271520700001395408937
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

INTIMAÇÃO DAS PARTES

Despacho de ID 1407296315

Partes intimadas do ato proferido:

ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA:


Meio: Sistema
Prazo: 15 dias

Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.

CÁCERES, 29 de novembro de 2022.

2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 29/11/2022 18:55:47, Usuário do sistema - 29/11/2022 18:55:46 Num. 1414710773 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112918554691500001402757963
Número do documento: 22112918554691500001402757963
em anexo

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896889 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314403021800001450560064
Número do documento: 23012314403021800001450560064
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA
SUBSEÇÃO JUDICÁRIA DE CÁCERES – ESTADO DE MATO GROSSO.

PROCESSO PJE N. 1002437-24.2022.4.01.3601

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RUAIS DA SERRA DE SANTA


BARBARA, devidamente qualificados nos autos do processo de numeração em epígrafe que
move em face do ESTADO DO MATO GROSSO, também já qualificado, vem
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado subscrito, com
fulcro nos artigos 350 e 351 do Código de Processo Civil, apresentar IMPUGNAÇÃO À
CONTESTAÇÃO de ID. 1322380279, pelos motivos de fato e direito a seguir expostos.

I. DA TEMPESTIVIDADE

Conforme disposto nos artigos 350 e 351 do Código de Processo Civil, o


prazo para apresentação de impugnação à contestação é de 15 (quinze) dias úteis.

Verifica-se que, apesar da inexistência de intimação da Requerente,


importante se faz a apresentação do presente petitório visto a urgência e necessidade de
apreciação do pedido de tutela antecipada, denotando-se, portanto, a tempestividade da presente
impugnação à contestação.

II. BREVE SÍNTESE FÁTICA E PROCESSUAL

Trata-se de Procedimento Comum Cível ajuizado pela Associação dos


Produtores da Serra de Santa Bárbara em desfavor do Estado de Mato Grosso, objetivando a
declaração de nulidade do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por ter sido constituído em

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
desconformidade com os requisitos dispostos pela lei.

Em breve síntese, insta destacar que o Parque Estadual Serra Santa Bárbara
está sobreposto em terras da União (faixa de fronteira), glebas federais (projetos de
assentamento instalados pelo INCRA) e terra indígena.

Dessa forma o Parque Estadual tem uma dimensão de 157.151,38 hectares de


extensão territorial, estando 70% (setenta por cento) dentro do Município de Pontes e
Lacerda/MT e 30% (trinta por cento) dentro do Município de Porto Esperidião/MT.

Assim, a delimitação do parque incide sobre três áreas federais distintas, quais
sejam: Fazenda Nacional do Casalvasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena Encantado, cuja
área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de 110.855,5207 hectares, isso sem
contar com a sua zona de amortecimento que chega até 264.156,2356 hectares de sobreposição
sobre as mesmas áreas.

Destaca-se ainda que a área de amortecimento do Parque Estadual abrange


três municípios, quais sejam: Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima
Trindade/MT, motivo pelo qual a Requerente pugnou pela concessão de tutela de urgência para
determinar que o Requerido suspenda todas as restrições causadas pela lei que criou Parque
Estadual Serra de Santa Bárbara, e de imediato, que passe a tratar o perímetro do parque e da
área de amortecimento, como se o parque lá não existisse.

Sobreveio aos autos manifestação do Ministério Público (ID. 1288285288),


aduzindo que caso nenhum ente federal ingresse na demanda, o Ministério Público Federal
requer, desde já, o declínio de competência dos autos à justiça estadual.

Em prosseguimento, fora apresentada Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME


(ID. 1317019784) indicando que o imóvel objeto da ação está inserido em área de domínio da
União, justificando a competência da Justiça Federal.

Após intimado, o Requerido apresentou sua Contestação (ID. 1322380279)


onde pugnou pela extinção do processo sem a resolução do mérito, mediante o acolhimento das
matérias preliminares suscitadas na presente peça contestatória, quais sejam, VIOLAÇÃO AO
ARTIGO 2-A, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.494/97 e INADEQUAÇÃO DA VIA
ELEITA.

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 2
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Número do documento: 23012314413412700001450560067
Para além disso, pugnou, subsidiariamente, no mérito, pela improcedência
dos formulados à exordial, mantendo-se, por corolário, a higidez da Lei Estadual n. 7.165/1999.

Contudo, conforme mostrar-se-á, não assiste razão ao Requerido, de forma


que a contestação apresentada deve ser rejeitada pelos fundamentos que seguem.

III. DAS PRELIMINARES DE MÉRITO

III.I. DA INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ARTIGO 2-A,


PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 9.494/97

Sobre o tema, dispôs o Requerido que:

A parte autora, entidade associativa, justificou a sua legitimidade para o


ajuizamento da presente ação no art. 5º, inciso V, da Lei 7.347/85, e no art. 5º,
inciso XXI, da Constituição Federal, o que, portanto, bem evidencia o caráter
coletivo dado à causa ajuizada para resguardar interesses de seus associados.
Ocorre, entretanto, que apenas juntou como documentação comprobatória de
sua legitimação, o “Estatuto Social da Associação dos Produtores da Serra de
Santa Bárbara” (id. 1251836746 – pág. 01/12), e nada mais. É certo, portanto,
que atuando da forma abordada no parágrafo anterior, a Associação ora
requerente obrou em desobediência ao art. 2-A, parágrafo único, da Lei
9.494/1997, Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001, categórico
ao exigir das entidades associativas, na hipótese de ações coletivas movidas em
face dos entes de direito público, a apresentação, juntamente com a petição
inicial, da ata da assembleia da entidade associativa que autorizou a ação, bem
como relação nominal dos seus associados e indicação dos respectivos
endereços.

Ocorre que a suposta ausência da apresentação de tal documento não


configura nulidade absoluta do processo, visto que não se apresenta como vício insanável.

Para além disso, dispõe o referido artigo 2-A, parágrafo único da Lei 9.494/97
que:

Art. 2º-A. [...] Parágrafo único. Nas ações coletivas propostas contra a União,
os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas autarquias e fundações, a
petição inicial deverá obrigatoriamente estar instruída com a ata da assembléia
da entidade associativa que a autorizou, acompanhada da relação nominal dos
seus associados e indicação dos respectivos endereços

Nesse sentido, insta esclarecer que a Requerente apresentou a documentação


suficiente à exordial, sendo que interpretação diversa a essa resultaria no privilégio do
formalismo em detrimento ao acesso à justiça e a efetiva tutela dos direitos fundamentais.

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 23/01/2023 14:43:00 Num. 1462896892 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23012314413412700001450560067
Número do documento: 23012314413412700001450560067
Para além disso, deve-se destacar o princípio do aproveitamento dos atos
processuais, ensejando que, eventual ausência documental seja detalhada pelo juízo (e não pela
parte contrária) para que a Requerente tenha prazo hábil para devida complementação. É o que
entende a jurisprudência pátria:

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.


RECOMPOSIÇÃO DE SALDO DE CONTA POUPANÇA.EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. ERRO NA INDICAÇÃO DO NÚMERO DA CONTA
NA PETIÇÃO INICIAL. ESCLARECIMENTOS PRESTRADOS. VÍCIO
SANÁVEL. EXTINÇÃO PREMATURA DA AÇÃO. SENTENÇA
ANULADA. APELAÇÃO PREJUDICADA. 1\. Consoante entendimento
jurisprudencial consagrado pelo Superior Tribunal de Justiça, o princípio da
primazia do julgamento de mérito outorga, ao magistrado, o dever de
possibilitar à parte sanar eventual vício, contido na petição inicial ou no
recurso, a fim de possibilitar o julgamento de mérito, nas hipóteses em que for
possível sanar a irregularidade, não se admitindo a não apreciação da
controvérsia posta em debate apenas em razão de uma falha sanável, de sorte
que, deixando a parte de atender ao comando judicial, sanando o vício, e
tratando-se de vício que inviabilize o exame da controvérsia - como é o caso
de desatendimento do art. 488, I, do CPC/73 -, cabe ao julgador o
indeferimento da inicial ou o não conhecimento do recurso (AgInt na AR
5.303/BA, Rel. Ministra Assusete Magalhães, Primeira Seção, julgado em
11/10/2017, DJe 24/10/2017). 2\. Em homenagem ao princípio do
aproveitamento dos atos processuais que o novo CPC adota e da primazia do
julgamento de mérito, a sentença deverá ser anulada, uma vez que demonstrado
que o juízo a quo, ignorando os documentos constantes dos autos e as
manifestações apresentadas pela parte autora, objetivando esclarecer o
equívoco existente na petição inicial, relativo à indicação de número de conta
bancária não pertencente à CEF, e antes mesmo de qualquer intimação das
partes, extinguiu prematuramente o processo sem julgamento do mérito. 3\.
Inaplicável a teoria da causa madura quando há necessidade de dilação
probatória. 4\. Sentença anulada e julgada prejudicada a análise da apelação.
(TRF1 - Apelação Cível - 10019555720194013803, Relator: DES. FED.
DANIELE MARANHÃO COSTA, Data de Julgamento: 20/05/2020, Data de
Publicação: 05/06/2020)

Dessa feita, resta afastada a preliminar arguida pelo Requerido.

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III.II. DA ADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA

Sobre tal preliminar, inicialmente, insta destacar que o pedido da presente


ação que não se trata de pedido de declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 7.165,
de 23 de agosto de 1999, que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, mas sim de pedido
que consiste na nulidade da Lei de criação do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, visto
que não observou, dentre outros e, em especial, a regra da gradação dos poderes, sendo que o
ato normativo é lesivo aos bens da União e consequentemente é ato atentatório a segurança
nacional, perfeitamente combatível por qualquer do povo, visto que o que se objetiva é invalidar
ato lesivo à moralidade e a legalidade administrativa, em especial do ato que fere o exercício
da soberania nacional, hierarquia dos Poderes, além de resguarda a escorreita observância do
devido processo legal.

No entanto, aduziu o Requerido que:

Conforme narrado alhures, a parte requerente ingressou com a presente ação ordinária
almejando precipuamente a declaração de nulidade da Lei Estadual n. 7.165, de 23 de agosto
de 1999, que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara. Para tanto, ancorou sua
pretensão em suposta inobservância aos ditames da Lei Federal n. 9.985/2000, que, por sua
vez, regulamentou o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal e instituiu
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Resta evidente, então, que a
parte autora pretende a declaração de nulidade da Lei Estadual n. 7.165/1999, por entender
que a mesma não está de acordo com as regras de raiz constitucional que determina a criação
de espaços especialmente protegidos. Nesse contexto, a despeito de a requerente utiliza-se do
termo "nulidade da lei”, constata-se que, na verdade, ela pretende por meio desta ação
ordinária submeter ao Poder Judiciário o controle de sua constitucionalidade.

Ora, insta destacar que a invocação da constituição federal para demonstrar


razões da nulidade ou ato da Administração não resulta na compreensão de que se busca a
inconstitucionalidade de lei. Seria completamente contrário ao ordenamento jurídico se assim
o fosse, incluindo até discussões sobre dano moral que invoquem o pano de fundo da
Constituição Federal questões para controle constitucional.

No entanto, adentrando na seara disposta pelo Requerida, insta consignar que


a ação proposta não se trata de hipótese de controle concentrado de Constitucionalidade, mas
sim de controle difuso.

Nesse sentido, a Enciclopédia Jurídica da Universidade de São Paulo delimita


que:

Qualquer juiz ou tribunal pode, diante de um determinado caso, deixar de

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aplicar a lei ao vislumbrar sua inconstitucionalidade. A decisão é inter partes,
ou seja, não afeta terceiros, estranhos à lide julgada. O controle de
constitucionalidade integra a motivação do decisum e não seu dispositivo.
Quando o julgado opera controle difuso de constitucionalidade, a lei atacada
não é expurgada do ordenamento. Permanece vigente, válida e eficaz, apenas
não se aplica ao caso decidido, porquanto ante este foi considerada
inconstitucional.(Disponível em:
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/56/edicao-1/controle-difuso-de-
constitucionalidade)

Ora, o que se busca, ao fim do processo, é o direito de utilização da área, visto


que o suposto parque nunca fora efetivado como prometido pelo Requerido, e que, no presente
momento, gera diversos transtornos para os moradores da região, sendo, portanto, decisão
válida entre as partes.

Dessa forma, a adequação da via eleita é latente, devendo ser devidamente


processada a lide, nos termos expostos à exordial.

III.III. DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA


DESLINDE FO FEITO

Por fim, importante repisar que a Justiça Federal é a Justiça competente para
o deslinde do feito, visto que, conforme Nota Técnica SEI nº 41069/2022/ME, o imóvel objeto
da ação está inserido em área de domínio da União, o que, per si, justificaria o interesse federal
na questão:

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Para além disso, destaca-se que a FUNAI apresentou manifestação na qual
pugna para que seja participante da lide na figura do “amicus curiae" (ID. 1336615783):

Por fim, insta repisar o teor da petição de ID. 1320940266, visto que o que se
pretende aqui evitar é a expropriação direta de área Federal mediante atos arbitrários do Estado de Mato
Grosso em flagrante desrespeito ao princípio da Gradação dos Poderes, motivo pelo qual deve a União
Federal apresentar manifestação sobre o tema, o que desde já se requer.

Evidente, portanto, a competência da Justiça Federal para deslindo do feito,


motivo pelo qual requer-se o afastamento de todas as preliminares arguidas pelo Requerido.

IV. DO MÉRITO

IV.I. DA NULIDADE DA LEI ESTADUAL 7.165/99

Ultrapassadas as preliminares invocadas pelo Requerido, este aduziu em sua


contestação que:

Conforme visto, a parte autora pretende que seja declarada a nulidade de Lei
Estadual n. 7.165/1999 – que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
– sob a alegação de que o mesmo incide em áreas de fronteira pertencentes à
União, áreas destinadas à reforma agrária do INCRA e sobre terras indígenas.
Contudo, ainda que o perímetro do Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
incidisse totalmente sobre área da União, o que não é verdade, infere-se que o
ordenamento jurídico brasileiro não impede a criação de uma unidade de
conservação sobre o seu domínio, assim como defende a parte autora. Isso
porque a criação de espaços especialmente protegidos decorre da competência
comum dos entes políticos na proteção do meio ambiente, prevista no art. 23,
incisos VI e VII e art. 225, §1º, inciso III, da Constituição Federa

E continuou, arguindo que:

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Esse mesmo dispositivo evidencia que a pretensão exposta nesta oportunidade,
que tem por objeto a desconstituição da unidade de conservação por ato
judicial, encontra-se vedada pela ordem constitucional brasileira, a qual fixa
claramente o ato legislativo (cujo conteúdo é severamente condicionado) como
único instrumento apto a viabilizar modificações sobre o espaço protegido. Em
outras palavras, em consonância com a norma constitucional do art. 225, § 1º,
III, da Constituição Federal, somente se permitiria a extinção da Unidade de
Conservação, por desafetação, mediante lei específica, conforme expressa
previsão do § 7º, do artigo 22, da Lei 9.985/00 (...)Isto posto, o Poder Judiciário
não poderia determinar referida extinção, sob pena de violação do Princípio da
Separação dos Poderes, inserto no artigo 2º, da Constituição Federal.

Contudo, tais argumentações somente circundam o tema e não atacam o real


objeto da lide, motivo pelo qual devem ser afastadas.

Explica-se.

Em suma, insta destacar que a favor da Requerente militam os seguintes


pontos de argumento:

i) Por ser uma Unidade de Proteção Integral, a implantação,


administração, exploração, manutenção e preservação de um
Parque Nacional, Estadual ou Municipal requerem a prática
de atos estatais interventivos que vão além da generalidade
das limitações administrativas e do caráter especial das
restrições características de uma servidão administrativa, daí
a necessidade, caso pertença a outro proprietário, de
desapropriação do imóvel pela entidade federativa
responsável pela implantação dessa Unidade de Conservação
da Natureza. Apontar que a União pode desapropriar bens dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos territórios
e os Estados, dos Municípios, sempre com autorização
legislativa especifica.
ii) A lei estabeleceu uma gradação de poder entre os sujeitos
ativos da desapropriação, de modo a prevalecer o ato da
pessoa jurídica de mais alta categoria, segundo o interesse de
que cuida: o interesse nacional, representado pela União,
prevalece sobre o regional, interpretado pelo Estado, e este
sobre o local, ligado ao Município, não havendo reversão
ascendente; os Estados e o Distrito Federal não podem

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desapropriar bens da União, nem os Municípios, bens dos
Estados ou da União.

É evidente, portanto, a nulidade da Lei de criação do Parque Estadual Serra


de Santa Bárbara, visto que não observou, dentre outros e, em especial, essa regra da gradação
dos poderes, sendo que o ato normativo é lesivo aos bens da União e consequentemente é ato
atentatório a segurança nacional, perfeitamente combatível por qualquer do povo.

Não bastasse a extensa, coesa, clara e combativa exordial apresentada a este


juízo, é necessário repisar que o Estado de Mato Grosso criou o Parque Estadual Serra de Santa
Bárbara, em terras que não lhe pertence, conforme delimitado no Estudo Contratado anexo à exordial e
assinado por profissional habilitado para tanto, demonstrando a sobreposição em duas glebas federais e
uma aldeia indígena, todas ainda localizadas em faixa de fronteira, que também são terras da União.

Destaca-se ainda que o referido estudo sequer fora impugnado pelo Requerido.

Para além disso, com a expedição de tal ato normativo, o Requerido exteriorizou a
sua inequívoca vontade de se apossar, de forma irreversível, de área pertencente a União e aos filiados
da Requerente, sem qualquer contraprestação ou formalização da expropriação, revelando, assim, o
caráter expropriatório da Lei em apreço, o qual se mostra eivada de ilegalidade, pois, ao declarar, ainda
que indiretamente, a expropriação de imóvel da UNIÃO pelo ESTADO DE MATO GROSSO, contraria
frontalmente o disposto no art. 2º, parágrafo 2º, do Decreto-Lei n. 3.365/41, já que foi expedido sem
autorização expressa, mediante decreto, da Presidência da República.

Logo, o interesse nacional representado pela União, prevalece sobre o


regional, interpretado pelo Estado, e este sobre o local, ligado ao Município, não havendo
reversão ascendente; os Estados e o Distrito Federal não podem desapropriar bens da União,
nem os Municípios, bens do Estado ou da União, nos termos do Decreto-lei 3.365/1941, art. 2º,
§2º.

Ocorre que a referida contestação apresentada pelo Requerido, nada combateu


ou demonstrou, resultando no dever do juízo de Afastar tais argumentações, visto que os
afiliados da Requerente ocupam aquele território desde 1996, conforme imagens e provas
colacionadas à exordial e sem qualquer impugnação do Requerido.

Toda essa situação somente demonstra que a referida área de conservação fora
delimitada sem qualquer estudo ou análise prévia, gerando, assim, a sua nulidade:

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EMENTA: MEIO AMBIENTE. Unidade de conservação. Estação ecológica.
Ampliação dos limites originais na medida do acréscimo, mediante decreto do
Presidente da República. Inadmissibilidade. Falta de estudos técnicos e de
consulta pública. Requisitos prévios não satisfeitos. Nulidade do ato
pronunciada. Ofensa a direito líquido e certo. Concessão do mandado de
segurança. Inteligência do art. 66, §§ 2º e 6º, da Lei nº 9.985/2000. Votos
vencidos. A ampliação dos limites de estação ecológica, sem alteração dos
limites originais, exceto pelo acréscimo proposto, não pode ser feita sem
observância dos requisitos prévios de estudos técnicos e consulta pública. (MS
24665, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min.
CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/12/2004, DJ 06-10-2006 PP-
00033 EMENT VOL-02250-02 PP00233 RTJ VOL-00199-02 PP-00652 RT
v. 96, n. 856, 2007, p. 104-118)

Destaca-se ainda, ser incabível a utilização do nome de “norma de eficácia


limitada” para justificar a mora estatal no cumprimento dos seus decretos. Seria, no mínimo,
justificar a mora pela mora e, ainda, beneficiar o Estado em detrimento dos particulares, em
clara violação ao artigo 37 da Constituição Federal.

Por fim, evidente que as argumentações trazidas pelo Requerido não merecem
prosperar, motivo pelo qual requer-se o prosseguimento do feito e a análise da tutela antecipada
requerida, conforme se mostra.

V. DA TUTELA ANTECIPADA

Diante do que fora explanado pelo Estado Requerido, somente corrobora-se


a necessidade da tutela antecipada.

O Requerido quedou-se completamente silente no tocante à população que


reside, vive e labora no território discutido nos autos, demonstrando o seu claro desinteresse em
uma resolução satisfatória para a comunidade local.

Quanto ao dano iminente há anexo à exordial documento técnico que


demonstra hodiernamente existem 04 comunidades instaladas no perímetro do Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara.

Noutro giro, o perigo iminente é público e notório que o Requerido adquiriu


satélites de alta precisão que alertam o Estado no mesmo instante que o solo exposto aparece
na imagem em tempo real. Público e notório também que se aproxima a data do preparo da terra
para colheita expondo o solo aos satélites quando gradeado, o que resulta em embargos, multas,

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prisões, entre outras mazelas.

Ora, como poderiam os moradores da região serem punidos, despejados e


prejudicados pela mora do Estado em dar provimento às suas regulações?

Desta feita, face a todo o exposto e o silêncio gritante do Requerido, requer-


se ao juízo que determine a suspensão de todas as restrições que foram criadas pelo parque em
sua área e área de amortecimento, bem como seus efeitos, até o julgamento do presente feito,
para impedir que as famílias que lá residem sofram consequências pelos atos ilícitos do
Requerido.

VI. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Diante de todo o exposto, requer-se a integral rejeição da contestação de ID.


1322380279 impugnando-se a totalidade dos documentos apresentados pelo Requerido, e
reiterando a necessidade do DEFERIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA PARA
DETERMINAR AO REQUERIDO QUE SUSPENDA TODAS AS RESTRIÇÕES QUE
FORAM CRIADAS PELO PARQUE EM SUA ÁREA E ÁREA DE
AMORTECIMENTO, BEM COMO SEUS EFEITOS, concluindo-se, ao final, pela
procedência integral dos pedidos constantes à exordial.

Reitera-se, por fim, o pedido de condenação do Requerido ao pagamento das


custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 85, § 1.º e 2.º, do Código de Processo
Civil.

VII. DAS PUBLICAÇÕES

Requer-se, finalmente, que as intimações a serem realizadas por meio da


imprensa oficial sejam publicadas em nome dos Advogados ADRIANO AMBROSIO
PEREIRA - OAB/MT 4561 e ROGÉRIO PINHEIRO CREPALDI - OAB/MT 6.616, sob
pena de nulidade, conforme disposto no artigo 272, § 2º do Código de Processo Civil.

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Termos em que,

Pede deferimento.

Cuiabá/MT, 20 de janeiro de 2023.

ADRIANO AMBROSIO PEREIRA


OAB/MT 4561

ROGÉRIO PINHEIRO CREPALDI


OAB/MT 6.616

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

MANDADO DE INTIMAÇÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

VIA SISTEMA

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

FINALIDADE: Intimar o MPF acerca do(a) ato ordinatório/despacho/decisão/sentença proferido(a) nos autos do
processo em epígrafe. Prazo: 15 dias

OBSERVAÇÃO 1: DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS (art. 5º, § 3º, da Lei n. 11.419/06:
A consulta referida nos §§ 1o e 2o deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data
do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término
desse prazo).

OBSERVAÇÃO 2: Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada a intimação a que ela se refere no
campo “Marque os expedientes que pretende responder com esta petição”, sob pena de o sistema não vincular a
petição de resposta à intimação, com o consequente lançamento de decurso de prazo. Para maiores informações, favor
consultar o Manual do PJe para Advogados e Procuradores em http://portal.trf1.jus.br/portaltrf1/processual/processo-
judicial-eletronico/pje/tutoriais.

CÁCERES, 30 de janeiro de 2023.

(assinado digitalmente)

2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 30/01/2023 17:58:03, Usuário do sistema - 30/01/2023 17:58:03 Num. 1472244384 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017580298300001459825053
Número do documento: 23013017580298300001459825053
JF/CACE-1002437-24.2022.4.01.3601-PROCOMCIV
2ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres

Documento assinado via Token digitalmente por RICARDO PAEL ARDENGHI, em 22/02/2023 22:11. Para verificar a assinatura acesse
MM(a). Juiz(íza) Federal,

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave dae27e13.8043a5a1.1e819c03.78f42dbd


O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do procurador da República
signatário, vem, respeitosamente, manifestar-se nos seguintes termos.
Trata-se de Procedimento Comum Cível ajuizado pela Associação dos
Produtores da Serra de Santa Bárbara em desfavor do Estado de Mato Grosso, objetivando a
declaração da nulidade do Decreto Estadual nº 1.797 e da Lei Estadual 7.165 de 23/08/1.999
que criou o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, por ter sido constituído em
desconformidade com os requisitos dispostos pela lei.
O autor argumenta, em síntese, que o Parque Estadual Serra Santa Bárbara está
sobreposto em terras da União (faixa de fronteira), glebas federais (projetos de assentamento
instalados pelo INCRA) e terra indígena. Aduz que o Parque Estadual tem uma dimensão de
157.151,38 hectares de extensão territorial, estando 70% (setenta por cento) dentro do
Município de Pontes e Lacerda/MT e 30% (trinta por cento) dentro do Município de Porto
Esperidião/MT.
Alega que o Parque Estadual incide sobre três áreas federais distintas, quais
sejam: Fazenda Nacional do Casal Vasco, Gleba Santa Rita e Terra Indígena Encantado, cuja
área de sobreposição do parque sobre as áreas federais é de 110.855,5207 hectares, isso sem
contar com a sua zona de amortecimento que chega até 264.156,2356 hectares sobreposição
sobre as mesmas áreas.
Argumenta que a área de amortecimento do Parque Estadual abrange três
municípios, quais sejam: Pontes e Lacerda/MT, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima
Trindade/MT.

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Assinado eletronicamente por: RICARDO PAEL ARDENGHI - 22/02/2023 22:11:05 Num. 1501308384 - Pág. 1
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Número do documento: 23022222111888700001488591567
Ao final, o autor requereu a concessão de tutela de urgência para determinar
que o réu suspenda todas as restrições causadas pela lei que criou Parque Estadual Serra de
Santa Bárbara, e de imediato, que passe a tratar o perímetro do parque e da área de

Documento assinado via Token digitalmente por RICARDO PAEL ARDENGHI, em 22/02/2023 22:11. Para verificar a assinatura acesse
amortecimento, como se o parque lá não existisse.
Juntou documentos.
Em juízo de cognição sumária, não se vislumbrou o perigo na demora que
fomentasse a apreciação, sem oitiva da parte contrária, do pedido de tutela provisória de
urgência, bem como determinou-se a intimação do Ministério Público Federal – MPF, da
União, da FUNAI e do INCRA para, no prazo de 30 (trinta) dias, manifestarem-se sobre o
interesse no feito e, em caso positivo, indicar qual posição na relação jurídica pretendem

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave dae27e13.8043a5a1.1e819c03.78f42dbd


assumir (Id. 1253864787).
O Estado de Mato Grosso apresentou contestação (id. 1322380279).
A FUNAI requereu sua intervenção no feito como amicus curiae
(id. 1336615783).
O INCRA-MT informou não ter interesse no feito (id. 1336646263).
É o relato do necessário.
Considerando as funções institucionais que ao Ministério Público foram
atribuídas com o advento da Constituição Federal de 1988, bem como a atual sistemática
trazida pelo Código de Processo Civil de 2015, conclui-se, pelos fundamentos a seguir
expostos, que o órgão ministerial pode examinar a questão em concreto para verificar se é o
caso ou não de se pronunciar sobre o objeto da presente ação, analisando, especialmente, a
natureza dos interesses envolvidos e se as partes estão devidamente representadas.
O artigo 127 da Constituição da República atribuiu ao Ministério Público a
qualidade de instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-
lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
Em consonância com o texto constitucional, o diploma processual civil de
2015 previu em seu art. 178 que o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal
da ordem jurídica, além das hipóteses previstas em lei, ou na Constituição Federal, também
diante de processos que abranjam interesse público ou social, bem como interesse de incapaz.

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Tendo em vista a manifestação da FUNAI, segundo a qual "o Parque Estadual
Serra de Santa Bárbara se sobrepõe à TI declarada Portal do Encantado, Portaria nº 2219, de
30 de dezembro de 2010, e a duas terras reivindicadas, quais sejam, Vila Nova Barbecho

Documento assinado via Token digitalmente por RICARDO PAEL ARDENGHI, em 22/02/2023 22:11. Para verificar a assinatura acesse
e Chiquitano de Baia Grande, sendo que em relação à primeira existe processo judicial em
curso" (g.n.), mostra-se imprescindível a intervenção do Ministério Público Federal como
fiscal da ordem jurídica.
Enfim, o MPF, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, requer seja doravante
intimado para intervir no feito, nos termos do artigo 178, inciso I, do Código de Processo
Civil e pela manutenção da competência federal para julgamento do feito.
Cuiabá, 22 de fevereiro de 2023.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave dae27e13.8043a5a1.1e819c03.78f42dbd


(assinado eletronicamente)
Ricardo Pael Ardenghi
PROCURADOR DA REPÚBLICA

Página 3 de 3

Assinado eletronicamente por: RICARDO PAEL ARDENGHI - 22/02/2023 22:11:05 Num. 1501308384 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23022222111888700001488591567
Número do documento: 23022222111888700001488591567
EM PDF.

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 06/03/2023 10:58:47 Num. 1515880884 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23030610575935600001502980039
Número do documento: 23030610575935600001502980039
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA FEDERAL CÍVEL
E CRIMINAL DA SSJ DE CÁCERES-MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA


BARBARA, associação civil, já qualificada nos autos do processo
supracitado, que move em face do ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa
jurídica de direito público, representado pelo Procurador Geral do Estado,
vem à presença de vossa excelência, através de seu advogado que recebe
intimações no endereço grafado no rodapé desta, Apresentar
substabelecimento com reserva de iguais poderes.

Nestes termos, pede deferimento.


Cuiabá, 06 de março de 2023.

ROGÉRIO PINHEIRO CREPALDI

RC Crepaldi - Advogados Associados. (www.rccrepaldi.com.br)


Av. Isaac Póvoas, n. 1.251, Edifício Nacional Palacius, Cobertura, sala 1.001, bairro Popular, Cuiabá - MT
Cep.: 78.045-404 Telefone: + 55 (065) 99983-7601

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 06/03/2023 10:58:47 Num. 1515880885 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23030610581992900001502980040
Número do documento: 23030610581992900001502980040
SUBSTABELECIMENTO COM RESERVAS DE IGUAIS PODERES

ROGÉRIO PINHEIRO CREPPALDI inscrito na OAB/MT sob o nº 6.616, pelo


presente instrumento, SUBSTABELECER COM RESERVAS DE IGUAIS PODERES os
poderes que lhe foram outorgados para atuar nos autos de nº 1002437-24.2022.4.01.3601
em ao advogado, ADRIANO AMBRÓSIO PEREIRA, inscrito no quadro da OAB/MT
sob o nº 4.561, ambos com endereço profissional a Av. Isaac Póvoas, nº 1251, Edifício
Nacional Palacius, 10º andar, sala 1001, no bairro Popular, Cuiabá-MT, Cep.:
78.045-404.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Cuiabá/MT, 03 de março de 2023.

_________________________________________
ROGÉRIO PINHEIRO CREPPALDI

Av. Isaac Póvoas ▪ nº 1251 ▪ Ed. Nacional Palacius


10o andar ▪ sala 1001 ▪ bairro Popular ▪ Cuiabá ▪ MT Cep.: 78.045-404
Telefone: (65) 3631-4271 ▪ (65) 99983-7601 www.rccrepaldi.com.br rogerio@rccrepaldi.com.br

Assinado eletronicamente por: ADRIANO AMBROSIO PEREIRA - 06/03/2023 10:58:47 Num. 1515880886 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23030610582587500001502980041
Número do documento: 23030610582587500001502980041
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

DESPACHO

Nos termos da petição intercorrente Id 1336615783, a FUNAI pugnou por


nova intimação da autarquia para reanalisar seu posicionamento com outros
elementos que possam vir aos autos e consequentemente com nova manifestação da
área técnica, após apresentação da réplica à contestação.

Considerando a juntada da réplica em Id 1462896892, intime-se a FUNAI


para, no prazo 15 (cinco) dias, se manifestar sobre seu interesse na lide.

(datado e assinado eletronicamente)

ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA

Juíza Federal

Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 21/03/2023 15:23:59 Num. 1538001873 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23032016551826100001524551561
Número do documento: 23032016551826100001524551561
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

INTIMAÇÃO DAS PARTES

Despacho de ID 1538001873

Partes intimadas do ato proferido:

FUNDACAO NACIONAL DO INDIO - FUNAI:


Meio: Sistema
Prazo: 15 dias

Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.

CÁCERES, 21 de março de 2023.

2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 21/03/2023 15:24:00, Usuário do sistema - 21/03/2023 15:24:00 Num. 1539782370 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23032115240079000001526304540
Número do documento: 23032115240079000001526304540
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE INTER-REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª E 6ª REGIÕES
GEAC DNIT INTERNO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 2ª VARA FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SSJ DE


CÁCERES-MT

NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
PARTES(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS

A FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI, pessoa jurídica de direito público,


representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, requerer o que segue.

Malgrado os esforços empreendidos, a autarquia ainda não dispõe dos elementos


necessários para apresentar manifestação conclusiva sobre seu interesse jurídico em ingressar no feito,
uma vez que, para aferição do interesse jurídico da Autarquia, fez-se necessária a deflagração de
diligências técnicas e administrativas – procedimento ainda não concluído.

Assim, requer lhe seja deferido novo prazo, não inferior a 30 (trinta) dias, a contar da
intimação, para apresentação da devida manifestação nos autos.

Pede deferimento.

Brasília, 27 de abril de 2023.

ELISMARA DE SOUSA FARIAS


PROCURADORA FEDERAL

Assinado eletronicamente por: ELISMARA DE SOUSA FARIAS - 27/04/2023 14:34:26 Num. 1596708356 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23042714352331500001581984039
Número do documento: 23042714352331500001581984039
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres-MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA
BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR -
MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

DESPACHO

Nos termos do requerimento Id 1596708356, concedo o prazo de 30


(trinta) dias para que a FUNAI se manifeste nos autos.

(datado e assinado eletronicamente)

ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA

Juíza Federal

Assinado eletronicamente por: ANA LYA FERRAZ DA GAMA FERREIRA - 17/05/2023 16:38:39 Num. 1625452390 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051715441262300001610047065
Número do documento: 23051715441262300001610047065
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL
Subseção Judiciária de Cáceres-MT
2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

PROCESSO: 1002437-24.2022.4.01.3601
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
POLO ATIVO: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA
REPRESENTANTES POLO ATIVO: ALMIR LOPES DE ARAUJO JUNIOR - MT4102/O e ROGERIO PINHEIRO
CREPALDI - MT6616/O
POLO PASSIVO:ESTADO DE MATO GROSSO

INTIMAÇÃO DAS PARTES

Despacho de ID 1625452390

Partes intimadas do ato proferido:

FUNDACAO NACIONAL DO INDIO - FUNAI:


Meio: Sistema
Prazo: 30 dias

Despacho ficará disponível para visualização pelo(s) destinatário(s) acima somente após
o registro da ciência (tácita ou expressa) - Lei 11.419/2006.
Para os demais usuários (não indicados acima), o documento ficará disponível após o
registro de ciência por todos os destinatários indicados.

CÁCERES, 17 de maio de 2023.

2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres MT

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 17/05/2023 16:38:41, Usuário do sistema - 17/05/2023 16:38:41 Num. 1625631368 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051716384096000001610213066
Número do documento: 23051716384096000001610213066
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE INTER-REGIONAL DE MATÉRIA FUNDIÁRIA E INDÍGENA DA 1ª E 6ª REGIÕES
GERENCIAMENTO CONTENCIOSO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 2ª VARA FEDERAL CÍVEL E CRIMINAL DA SSJ DE


CÁCERES-MT

NÚMERO: 1002437-24.2022.4.01.3601
PARTE(S): FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
PARTES(S): ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DA SERRA DE SANTA BARBARA E OUTROS

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI, pessoa jurídica de direito público,


representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, requerer o que segue.

A área técnica enviou complementação de dados através da Informação Técnica nº


30/2023/COPAM/CGGAM/DPDS-FUNAI , de 17-04-23, da qual se extrai o seguinte trecho:

O Despacho - ASSTEC/DPT (5080228) faz referência à


manifestação da Coordenação de Estudos e Pareceres da AGU nos autos do
processo de identificação e delimitação (Parecer nº
035/2010/CEPCGLEG/CONJUR/MJ, Proc. 08620.001561/2005-53, v. 1, p.
586): Além disso, salienta-se que não obsta o prosseguimento do processo
demarcatório a incidência da área indígena sobre o Parque Estadual da
Serra de Santa Bárbara, uma vez que prevalece, no caso, o direito originário
dos índios à terra que tradicionalmente habitam, reconhecido pela
Constituição Federal, devendo a questão da dupla afetação da área ser
consignada na fase homologatória, ou seja, por ocasião da expedição do
decreto homologatório pelo Presidente da República.
Os autos foram direcionados à CGGAM nos seguintes termos:
Considerando a perspectiva de dupla afetação, havendo
possibilidade de compatibilização entre os direitos territoriais indígenas e a
proteção ambiental, remetemos os autos para manifestação, caso seja
julgado pertinente, sobre os aspectos relacionados à gestão territorial e
ambiental da terra indígena Portal do Encantado, visando subsidiar decisão
da Funai em integrar a lide, especificamente acerca da possibilidade de
administração conjunta ou de gestão compartilhada, respeitada a Convenção
nº 169 da OIT, quanto à necessidade consulta livre, prévia e informada do
povo interessado.
Sobre o caso de sobreposição territorial em epígrafe, faz-se
relevante observar o produto final da consultoria técnica especializada,
contratada no âmbito do Projeto BRA 013/19, para a elaboração de
diagnóstico a respeito de sobreposições e interfaces territoriais entre terras
indígenas e unidades de conservação estaduais, consubstanciado
no Relatório Produto 3 - Versão Final (4679420).

Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 1
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043
Segundo os dados apresentados neste relatório, a TI Portal do
Encantado está localizada nos municípios de Porto Esperidião, Pontes e
Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, tendo sido declarada
pela Portaria nº 2.219, de 31 de dezembro de 2010, com 3.021,107 hectares
de superfície.
Já o Parque Estadual Serra Santa Bárbara, foi criado
pelo Decreto nº 1.797, de 4 de novembro de 1997 e reduzido em 1999 por
meio da Lei Complementar nº 1.765, de 23 de agosto de 1999. O Parque
está localizado no bioma amazônico, possui superfície total aproximada de
120.431,85 hectares e teve o seu plano de manejo aprovado em 2008, por
meio da Portaria nº 153, de 11 de dezembro de 2008. Além disso, a Unidade
de Conservação (UC) estadual teve o seu Conselho Consultivo criado em
2014, pela Portaria nº 618, de 15 dezembro de 2014.
A sobreposição tem superfície aproximada de 11.283,982
hectares, o que corresponde a 26,229% da TI e a 9,37% da UC estadual.
Conforme demonstra o mapa da sobreposição elaborado no
âmbito da consultoria (abaixo), ambas as áreas protegidas têm zona de
amortecimento prevista:
(mapa)
Cumpre registrar que o Plano de manejo - PES Serra de Santa
Bárbara (5112715) foi elaborado e aprovado em momento anterior (2008) à
publicação da Portaria declaratória que reconheceu os limites da TI Portal do
Encantado, fator este que, por si só, já ensejaria um procedimento de revisão
do referido instrumento de gestão da UC. Além de não prever a situação de
sobreposição territorial com a TI Portal do Encantado, tal documento não faz
referência aos usos dos recursos naturais que as populações indígenas
fazem no interior dos limites da UC.
Considerando que o Parque Estadual Serra de Santa Bárbara
é unidade de conservação da categoria proteção integral, a qual possui o
objetivo básico de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso
indireto dos seus recursos naturais, conforme §1° do Art.7° da lei que instituiu
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, Lei n° 9.985,
de 18 de julho de 2000, entende-se fundamental que houvesse algum
instrumento que regulasse os usos dos recursos naturais da UC pelas
comunidades indígenas.
Idealmente, seria importante que o próprio Plano de Manejo,
por sua relevância norteadora para a gestão da UC, sendo documento
técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma
unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que
devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a
implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade (Art. 2,
XVII da lei do SNUC), lidasse com as questões referentes à sobreposição
territorial com a TI Portal do Encantado. No entanto, também é possível que
a regulação dos usos dos recursos naturais da UC pelas comunidades
indígenas sejam tratados por instrumentos próprios, como Acordos de
Convivência ou Termos de Compromisso (TC), como é o caso, por
exemplo, do TC n°02/2018 (5060563), firmado entre o ICMBio e seis aldeias
pataxó, tendo a Funai como interveniente, para estabelecer normas de
convivência entre as partes na área de sobreposição entre o Parque
Nacional do Descobrimento e a TI Comexatibá.
Outra instância de grande relevância para o tratamento de
questões referentes à sobreposição e à gestão integrada e compartilhada de
áreas protegidas é o Conselho Consultivo da unidade, a qual deveria
contar com a participação das populações tradicionais residentes, segundo
art. 29 do SNUC. Não dispomos de dados acerca da composição do
Conselho Consultivo do PES Serra de Santa Bárbara e, portanto, não

Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 2
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043
sabemos se a UC vem cumprindo com esse dispositivo do SNUC.
Considerações finais e sugestões de encaminhamento
São estas as informações, considerando que autos foram
remetidos à CGGAM para manifestação quanto à perspectiva de dupla
afetação e da compatibilização entre os direitos territoriais indígenas e a
proteção ambiental, não cabendo a esta unidade se manifestar quanto ao
interesse da Funai em ingressar na lide.
Adicionalmente, considerando as informações acima, sugiro o
envio de expediente à Coordenação Regional de Cuiabá para: i) ciência dos
fatos aqui tratados; ii) questioná-los a respeito da composição do Conselho
Consultivo (se a Funai faz parte e se possuem conhecimento da participação
indígena no mesmo); e iii) informar a respeito das competências regimentais
da COPAM e colocar esta Coordenação à disposição para apoiar técnica e
financeiramente no planejamento e na implementação de ações que visem a
gestão integrada e compartilhada do território sobreposto.
Atenciosamente,

(Assinado Eletronicamente)
MARCOS MESQUITA DAMASCENO
Indigenista Especializado

A área indígena Portal do Encantado foi reconhecida posteriormente ao Parque Estadual


Serra Santa Bárbara e segue os ditames do art. 231 da CF. Não se identifica nos dados fornecidos pela
área técnica lesão direta e atual a direitos indígenas, embora esteja em aberto a questão da participação
dos indígenas no manejo do Parques, isto não é suficiente para aderir ao pleito da Associação de nulidade
do Decreto.

Vejamos a CF:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e
futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas,
crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente
ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus
bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em
caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis
à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as
necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e
tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse
permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos
lagos nelas existentes.
§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a
pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser
efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades
afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da
lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos
sobre elas, imprescritíveis.

Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 3
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad
referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha
em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do
Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que
cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por
objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a
exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes,
ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei
complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações
contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação
de boa fé.
§ 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.

Outrossim a sobreposição de área indígena com área protegida ambientalmente pode ser
equacionada pela teoria da dupla afetação aonde os interesses em jogo devem ser compatibilizados,
cabendo lembrar que os indígenas são conhecidos protetores do meio ambiente.

O STF acolheu a tese da dupla afetação ao julgar o caso Raposa Serra do Sol nos
seguintes termos do acórdão:

15. A RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA ENTRE TERRAS INDÍGENAS E MEIO


AMBIENTE. Há perfeita compatibilidade entre meio ambiente e terras indígenas,
ainda que estas envolvam áreas de "conservação" e "preservação" ambiental. Essa
compatibilidade é que autoriza a dupla afetação, sob a administração do competente
órgão de defesa ambiental.

A Constituição protege tanto o meio ambiente quanto aos interesses indígenas de forma
que diante de antinomias aparentes deve-se ter em mente o princípio da unidade da Carta para o fim de
conciliar esses direitos constitucionais.

Deste modo, a FUNAI mantém sua manifestação anterior, contida no id 1336615783,


requerendo intervenção nos autos como amicus curiae.

Brasília, 25 de maio de 2023.

DANIELA MARIA BAÊTA SCARPELLI


Procuradora Federal
OAB/MG 79.991 - Mat. 1358993
Equipe Inter-Regional de Matéria Fundiária e Indígena da 1ª e 6ª Regiões

Assinado eletronicamente por: DANIELA MARIA BAETA SCARPELLI - 25/05/2023 14:51:27 Num. 1637946860 - Pág. 4
https://pje1g.trf1.jus.br:443/consultapublica/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23052514515229900001622230043
Número do documento: 23052514515229900001622230043

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