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Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais

PJe - Processo Judicial Eletrônico

21/03/2024

Número: 5001423-40.2022.8.13.0473
Classe: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis
Última distribuição : 03/08/2022
Valor da causa: R$ 5.000,00
Assuntos: Direito de Imagem
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Advogados
MURILO MATURANA (AUTOR)
MURILO MATURANA (ADVOGADO)
MAHARA LORAN OLIVEIRA (RÉU/RÉ)
MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA (RÉU/RÉ)
KARIN GRAZIELE LAMBERT (ADVOGADO)

Documentos
Id. Data da Assinatura Documento Tipo
9568455486 03/08/2022 21:41 Petição Inicial Petição Inicial
9568460175 03/08/2022 21:41 PROCURAÇÃO Procuração
9568460520 03/08/2022 21:41 DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNTE Declaração de Hipossuficiência
9568460975 03/08/2022 21:41 Gastos Documento de Comprovação
9568460980 03/08/2022 21:41 Termo Fernando 1-convertido Outros documentos
9568462520 03/08/2022 21:41 AF5 Ofensa 1-convertido Outros documentos
9568469624 03/08/2022 21:41 Conclusão Ten. Coronel 1-convertido Documento de Comprovação
9572639927 09/08/2022 08:21 Certidão de Triagem Certidão de Triagem
9594169058 01/09/2022 14:50 Juntada de Mandado 1 Juntada de Mandado
9595277731 02/09/2022 15:55 Intimação Intimação
9605517044 15/09/2022 09:04 Petição Petição
9617999082 29/09/2022 12:40 Intimação Intimação
9622749325 05/10/2022 09:32 Petição Petição
9625459632 07/10/2022 18:30 Petição Petição
9630564100 14/10/2022 13:47 Ata de Audiência (Sem Sentença) Ata de Audiência (Sem Sentença)
9630568300 14/10/2022 13:47 Image_00104 Ata de Audiência (Sem Sentença)
9639771892 25/10/2022 17:28 Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento
9639795683 25/10/2022 17:28 AR 9617999082 mudou-se Aviso de Recebimento
9639737939 25/10/2022 17:32 Certidão Certidão
9640235786 27/10/2022 13:52 Despacho Despacho
9661760260 22/11/2022 09:26 Despacho Intimação
9676324734 09/12/2022 10:28 SUBSTABELECIMENTO - MURILO Substabelecimento
MATURAMA
9676326334 09/12/2022 10:28 Petição Petição
9681301030 15/12/2022 15:17 Citação Citação
9681301031 15/12/2022 15:17 Intimação Intimação
9681301032 15/12/2022 15:17 Citação Citação
9711205278 30/01/2023 17:52 Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento
9711216716 30/01/2023 17:52 Image_00505 Aviso de Recebimento
9711228760 30/01/2023 17:55 Citação Citação
9711886418 31/01/2023 13:11 Image_00506 Aviso de Recebimento
9711899134 31/01/2023 13:11 Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento
9805716792 12/05/2023 13:26 PROCURAÇÃO_ Michender Procuração
9805728317 12/05/2023 13:26 Procuração Procuração
9805982008 12/05/2023 16:24 Certidão Certidão
9807537925 15/05/2023 13:40 Contestação Contestação
9807550948 15/05/2023 13:40 Comprovante de residencia Michender Comprovante de residência
9807570573 15/05/2023 13:40 CNH_Digital_Michender (1) Documento de Comprovação
9807572613 15/05/2023 13:40 PROCURAÇÃO Michender Procuração
9810544145 17/05/2023 16:56 Ata de Audiência (Com Sentença) Ata de Audiência (COM
Sentença/Decisão)
9810563068 17/05/2023 16:56 revelia da requerida Mahara Ata de Audiência (COM
Sentença/Decisão)
9810570060 17/05/2023 16:58 Intimação Intimação
9810570061 17/05/2023 16:58 Ata de Audiência (Com Sentença) Intimação
9825044809 01/06/2023 16:25 Impugnação Impugnação
9825090061 01/06/2023 16:38 Petição Petição
9851705228 30/06/2023 16:50 Despacho Despacho
9852687257 01/07/2023 19:50 Manifestação Manifestação
9855352555 04/07/2023 16:23 Certidão Certidão
9855335777 04/07/2023 16:27 Intimação Intimação
9855335778 04/07/2023 16:27 Intimação Intimação
9896505091 18/08/2023 16:09 Image_00066 Aviso de Recebimento
9896524706 18/08/2023 16:09 Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento
9910413653 03/09/2023 10:41 Cálculo Simples Mahara Cálculo
9910414950 03/09/2023 10:41 Pela Execução Forçada Manifestação
10125195327 29/11/2023 17:32 Sentença Sentença
10135618794 11/12/2023 15:39 Certidão Certidão
10176935761 29/02/2024 18:24 Sentença Sentença
10179149602 01/03/2024 17:38 Sentença Intimação
AO JUIZO DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAl DA COMARCA DE PARAISÓPOLIS/MG

MURILO MATURANA, brasileiro, solteiro, policial militar, portador da


cédula do RG nº 10.481.416-6 SSP/PR, inscrito no CPF sob o nº 086.359.489-12, residente e
domiciliado à rua Armando Soares Braga, n. 50, ap. 310, bairro José Verissimo,
Paraisopolis/MG, CEP: 37.660-000, com endereço eletrônico registrado como
murilo_drt@hotmail.com, contato telefônico (31) 99592-6516, na cidade de Paraisópolis/MG,
neste ato, representado por sua procuradora subscrita, vem respeitosamente a presença de
Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE CONHECIMENTO POR INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS PELO RITO


SUMARÍSSIMO

Em face de MAHARA LOHAN OLIVEIRA, brasileira, solteira,


estudante de direito, inscrita no RG MG 17123016, CPF 079.754.886-66, residente e
domiciliada à rua e bairro Zona Rural Funil, S/N, CEP: 35.670-000, com endereço eletrônico
registrado como maharatwadvocacia@gmail.com, contato telefônico (35) 99914-7527, na
cidade de Consolação/MG e;

MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA, brasileiro, solteiro,


engenheiro agrícola, inscrito no RG: 15571268/SSP/SP, CPF: 088.086.766-33, residente e
domiciliada à rua Caramuru, bairro Centro, casa n. 110, CEP: 35.670-000, com endereço
eletrônico registrado como michender.ambiental@gmail.com, contato telefônico (35) 99822-
9373, na cidade de Cambuí/MG, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

DENISE MENDES - ADVOCACIA


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Telefone: (31) 97342-0414
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I. PRELIMINARMENTE
I. 1 - DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, requer os benefícios da justiça gratuita, em razão de não


possuir recursos suficientes para arcar com as custas e despesas processuais, haja vista
expressa previsão no Código de Processo Civil, se não vejamos:

Art. 98 A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com


insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e
os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da
lei.
(...)

§ 1º A gratuidade da justiça compreende:

I - as taxas ou as custas judiciais;

Importante salientar que não há nenhuma incoerência em requerer o


benefício proveniente da justiça gratuita e constituir Advogado, uma vez que não há presunção
da condição financeira da Parte Autora pelo mero pagamento de honorários advocatícios
indispensáveis para o exercício, in casu, do acesso à justiça. Nesse sentido já havia
jurisprudência consolidada e, mais recentemente, Lei Federal autorizadora, para sanar
eventuais dúvidas, observa-se:

Art. 99 O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição


inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou
em recurso.

(...)

§ 4º A assistência do requerente por advogado particular não impede a


concessão de gratuidade da justiça.

Destarte, pelas razões fáticas e jurídicas trazidas, requer a concessão


da gratuidade da justiça por uma questão de democratização do efetivo acesso à justiça e
obediência à disposições legais expressas no ordenamento jurídico vigente.

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II. BREVE SÍNTASE DOS FATOS

No dia 13 de maio de 2021, ambos os Requeridos dirigiram-se até a


Corregedoria da Polícia Militar na cidade de Itajubá para narrar condutas tidas como criminosas
(prevaricação, abuso de autoridade, difamação e injúria) e antiéticas (falta de urbanidade
e condições psicológicas) contra o Requerente.

A primeira Requerida, alegou que o Requerente, apresentou


comportamento agressivo quando realiza suas abordagens, fazendo com que a população
fique assustada, bem como alegou que a mesma era usuária de maconha em rede social,
exponda-a em situação vexatória perante aos conhecidos de uma cidade de 1.700 habitantes.

Já o segundo Requerido, por sua vez, relatou que o Requerente tira


fotos dos documentos do abordados e que isso não está previsto no regulamento da instituição,
ofende os cidadãos nas redes sociais em detrimento de suas preferências políticas, usando de
grosseiria e de forma preconceituosa o temo “esquerdista”; declarou que o Requerente disse
que usa a arma de fogo para o que for necessário nas abordagens policiais, que o mesmo
ofendeu a honra de outras pessoas ao alegar publicamente que eles andam com o carro de
forma irregular, bem como disse para uma cidadã se defender com seu “baseado”, fazendo
alusão ao uso de drogas, sem apresentar provas ou fatos.

Ocorre que, fica clara a intençãos dos Requeridos, principalmente nas


consequências que iriam trazer ao Requerente sobre as inverdades relatadas, pois o Autor foi
submetido a uma investigação desnecessária, isto é, o Requerente não praticou nenhum ato
ilícito contra os Requeridos, estaria apenas cumprindo com o serviço para qual fora treinado.

Não contente com toda essa exposição do Requerente, os Requeridos


na data do dia 24/05/2021 e 25/05/2021 comparecem a Unidade Militar para prestar termo de
declaração, não apontando provas ou testemunhas das inverdades alegadas por eles, aos
quais não fora provados, consta no relatado anexo à peça inicial o seguinte, vejamos:

Murilo apresenta-se na rede social e no grupo como policial militar [...] fez
parte de uma abordagem irregular e agressiva a uma cidadã da cidade [...] o

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soldado proferiu injúrias e ofensas contra Carlos Alexandre [...] Que entende
que houve abuso de autoridade quando o soldado Murilo fala para Mahara
que ela deveria terminar a faculdade e se defender com um baseado [...] Por
outro lado, Mahara narra ainda que analisa o comportamento agressivo de
maneira técnica dentro do seu conhecimento de Psicologia e do Direito.

Ressalta-se que o Requerido ora o Sr. MICHENDER WERISON


MOTTA PEREIRA, em suas alegações confessa que nunca presenciou uma abordagem
violenta do respectivo policial militar ora o Reequerente.

Causa espanto as alegações feitas nas peças assinadas por eles,


pois, as provas acostadas demonstram o contrário, que o Requerente não abordou a
pessoa que ele alega, que a remoção do veículo foi feito por ausência de pagamento do
licenciamento e a discussão e respostas são frutos de respostas as ofensas perpetradas
primeiramente por eles, que a suposta calúnia de uso de drogas é termo linguístico da
composição da ironia, pois se não se pode usar arma vai usar o que? Um baseado? E
que as difamações são fatos verdadeiros em resposta e defesa da susposta
prevaricação, logo ato de defesa não é difamação.

Cumpre salientar que, os Requeridos fizeram recortes das falas do


Autor da rede social Facebook, tirando partes do contexto, além disso, o Sr. Michender alegou
várias vezes que na cidade ocorrem abusos de autoridade, que a população precisa se levantar
contra isso (incitando à desobediência), sem sequer provar todo alegado.

Importante destacar que, uma testemunha, funcionário da prefeitura


relata que participou dos debates nas redes sociais mencionada, narra duas postagens
distintas, houve muitas discussões, provocações e insinuações por parte dos Requeridos aos
Requerente, bem como usaram de deboche e ironia. Que o Requerente o Sr. Michender chegou
a falar que na polícia militar há soldados incompetentes, despreparados, que cometem
reiteradamente abuso de autoridade, que o Autor o Sr. Murilo identificou-o e pediu para que ele
cita-se nomes e parasse de denegrir a instituição, pois tomaria as providências legais contra
ele. Que Mahara comparou o Sr. Murilo ao “rambo” que “não sabia o que estava fazendo”.

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Entretanto, ambos os Requeridos procuraram o militar ora Autor no
comentário da rede social Facebook para então lá citar o nome dele e tentar ofendê-lo, contudo
são respondidos na mesma equidade, com ironia, não se conformando fazem-se de “vitimas”
e, tentam prejudicar o Requerente, ao alegarem inverdades, fazendo com que fosse aberto
procedimento de investigação inicial contra o mesmo.

Após toda a situação e, no desenvolvimento do procedimento


administrativo instaurando contra o Autor, restou comprovado e inocentado das acusações.
Destaca-se que por meio um registro interno de abordagem a Requerida, Sra. Mahara já havia
tentado criar uma situação semelhante contra o Autor não sendo presa por desacato por
interferência de superiores em seu favor.

Relata o Requerente que sofreu ameaças veladas por parte do


responsável da seção de Justiça e Disciplina do Batalhão, que o respectivo oficial o obrigou a
justiticar o motivo pelo qual tirava cópia do procedimento para então autorizar a retirada do
procedimento, e insistiu para que ele não ingressasse com a ação judicial. Desde desse
ocorrido ambos os militares não tem mais diálogo, o Requerente sentiu-se tão ofendido que se
recusa a responder qualquer indagação fora da legalidade feita por ele, gerando repercussões
profissionais e denegrindo sua honra.

Dessa forma, pela inexistência e inverdades dos fatos narrados pelos


Requeridos, o Autor inconformado com a situação, busca o Poder Judiciário para dirimir as
atitudes lesivas praticadas irresponsavelmente pelos Requeridos.

III. DO DIREITO
III. 1 - DA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

Entende-se pelo preceito legal: Denunciação Caluniosa. Art. 339.


Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de
processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de
improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou
ato ímprobo de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. Grifos
acrescidos.

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Pois bem, as condutas descritas pelos noticiados imputadas ao militar
são falta de urbanidade, injúria, difamação, prevaricação e abuso de autoridade, assim
adequam-se perfeitamente no tipo penal do art. 339, apesar da má redação do tipo, pois h´-a o
elemento exigindo o “saber inocente”, ficou demonstrado nos documentos anexos que isso está
muito evidente, o dolo direto ao confirmar fatos inverídicos, que sequer o militar tenha
participado, outrora quando eles mesmos deram causas as respostas imediatas à ofensa da
honra.

Outro ponto importante a se destacar que o direito de socorrer a


corregedoria deve ser seguido de responsabilidade, de ética e de honestidade por parte do
cidadão, que minimamente munido de provas pede ação positiva dos órgãos e quando
ausentes a prova é resguardado pela boa-fé.

No caso em tela foi aberto um levantamento inicial por capricho e


desejo de vingança por parte dos noticiados para verificar se haveria procedência mínima para
adequação em algum tipo penal e então a punição do militar. Contudo, as partes manipularam
os fatos e as provas por meio de recortes do todo, de conversas para conseguir a abertura do
respectivo ato.

Por outro lado, alegações de atipicidade e legitimidade das condutas


de se socorrer à corregedoria são meras falácias, sem guarida no ordenamento já que alegam
que isso faz parte da realidade militar, de todo funcionário público, de área de segurança
pública, devem ser combatidas por serem burras, uma nítida tratativa de banalizar as denúncias
nas respectivas corregedorias.

Além disso, o dano psicológico e profissional é sentido no militar, ainda


que não seja punido pois, relato a seguinte situação: ao ir fazer as cópias do respectivo
procedimento, fui questionado por um tenente de lá, de quais seriam as razões para querer tirar
cópia, como bem sabe vossa senhoria, a lei de acesso à informação veda qualquer tipo de
inquirição a esse respeito.

Portanto, vivemos uma realidade em que temos de fato militares como


ele, tenentes despreparados para o exercício e defesa dos direitos constitucionais
garantidos, usando os militares como mão de obra descartável com mentalidade de que deve
aceitar ofensas à honra e à direito sem questionar.

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Ainda, solicito que seja intentada a Ação Civil Ex Delito, havendo
subtração de horas de folga (15 horas), deslocamento até Itajubá para tirar cópias do
procedimento, gasto para cópias, ofensa à honra e a conduta ilibada do respectivo funcionário
público militar exemplar, dano à moral e a tranquilidade.

Nesse sentido, em casos semelhantes em Minas Gerais sedimentou-


se que:

EMENTA: PENAL - DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA ARTIGO 339 DO CP -


ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - AUTORIA, MATERIALIDADE E
TIPICIDADE COMPROVADAS - REDUÇÃO DA PRESTAÇÃO
PECUNIÁRIA E DA MULTA SUBSTITUTIVA - NECESSIDADE - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Comprovado que o apelante imputou à
prática de crime a pessoa que sabia inocente dando causa à instauração de
procedimento administrativo resta configurado o delito previsto no artigo 339
do Código Penal, não havendo que se falar em absolvição. 2. Reduz-se a
pena pecuniária e a multa substitutiva quando não se fundamenta o valor
fixado. 3. Recurso parcialmente provido. (TJMG - Apelação
Criminal 1.0637.12.006511-4/001, Relator(a): Des.(a) Pedro Vergara , 5ª
CÂMARA CRIMINAL, julgamento em 07/10/2014, publicação da súmula em
13/10/2014)

EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS


MORAIS. NOTÍCIA FALSA DE CRIME. DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA.
DANO MORAL. OFENSA À HONRA, À IMAGEM E AO NOME. QUANTUM,
MAJORAÇÃO. JUROS DE MORA. RESPONSABILIDADE
EXTRACONTRATUAL. TERMO INICIAL. DATA DO EVENTO DANOSO.
CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL DE INCIDÊNCIA. DATA DO
ARBITRAMENTO. APELOS PROVIDOS. Configura ato ilícito a falsa
imputação de crime a outrem, tendo em vista que a acusação maliciosa
extrapola o exercício regular de direito e ofende a honra, a imagem e o nome
da pessoa falsamente acusada. Deve ser majorada a indenização por dano
moral se sua fixação não observa a intensidade do dano, a repercussão da
conduta no meio social e a finalidade pedagógica da indenização, bem como
as capacidades econômicas do ofensor e do ofendido. Os juros moratórios
advindos de dano moral extracontratual devem ser computados da data do

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evento danoso, nos termos da Súmula 54 do STJ. (TJMG - Apelação
Cível 1.0472.03.001863-5/001, Relator(a): Des.(a) José Marcos Vieira , 16ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 20/02/2019, publicação da súmula em
01/03/2019)

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL


PRELIMINAR - IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA - DANOS MORAIS
ESTIMATIVOS - CPC/73 - POSSIBILIDADE - ATRIBUIÇÃO DE PRÁTICA
DE CRIME A TERCEIRO - DENUNCIA À AUTORIDADE COMPETENTE -
IMPUTAÇÃO FALSA - MÁ-FÉ - COMPROVADA - DANO MORAL - FIXAÇÃO
DO QUANTUM - PROPORCIONALIDADE AO DANO - MANUTENÇÃO. Nas
ações que buscam reparação por dano moral ajuizada na vigência do
CPC/73, poderá a parte autora deixar ao arbítrio do Magistrado a fixação do
valor da indenização, casos em que o valor atribuído a causa será
meramente estimativo. A violação de um dever jurídico, seja ele de fazer,
não fazer, de abstenção e de cautela, entre outros, configura ato ilícito. E
sendo ato ilícito, faz nascer a responsabilidade de reparar o dano pelo
ofensor nos parâmetros do art. 186, 187 e 927 do CC. Em se tratando de
responsabilidade civil subjetiva, é indispensável, para a procedência do
pedido, a comprovação da conduta, da culpa, do dano e do nexo de
causalidade. A reparação por denunciação caluniosa perante autoridade
competente apenas ocorre quando evidenciados o dolo e má-fé do
denunciante. Na fixação do valor da compensação, imprescindível sejam
levadas em consideração a proporcionalidade e razoabilidade, a fim de suprir
o caráter punitivo-pedagógico do dano moral, não se afigurando, pelo seu
montante, como exagerada a ponto de se constituir em fonte de renda, já
que tem o nítido caráter compensatório. (TJMG - Apelação
Cível 1.0701.14.035740-4/001, Relator(a): Des.(a) Marcos Henrique
Caldeira Brant , 16ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 21/07/2021, publicação
da súmula em 22/07/2021)

III. 2 – DO DANO MORAL E O DIREITO À IMAGEM

Inicialmente, cumpre salientar que a Constituição Federal cuida da


proteção à imagem de forma expressa e efetiva, distinguindo a imagem da intimidade, honra e
vida privada, vejamos:

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Art. 5º- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)

V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da


indenização por dano material, moral ou à imagem;

(...)

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das


pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;

A proteção jurídica à imagem é fundamental, pois preserva à pessoa,


simultaneamente, a defesa de componentes essenciais de sua personalidade e do respectivo
patrimônio, pelo valor econômico que representa.

Ressalta-se que a via adequada para atingir o seu pleito, como se


sabe, na legislação brasileira, em especial o Código Civil, prevê a possibilidade de reparação
do dano a outrem, os artigos 186 e 927 dispõe o seguinte:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.

Ocorre que a personalidade do ser humano é formada por um conjunto


de valores que compõem o seu patrimônio, podendo ser objeto de lesões, em decorrência de
atos ilícitos. Existem circunstâncias em que o ato lesivo afeta a personalidade do indivíduo, sua
honra, sua integridade psíquica, seu bem-estar íntimo, suas virtudes, enfim, causando-lhe mal-
estar ou uma indisposição de natureza espiritual.

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Sendo assim, a reparação, em tais casos, reside no pagamento de
uma soma pecuniária, arbitrada pelo consenso do juiz, que possibilite ao lesado uma satisfação
compensatória da sua dor íntima, compensa os dissabores sofridos pela vítima, em virtude da
ação ilícita do lesionador.

A personalidade do indivíduo é o repositório de bens ideais que


impulsionam o homem ao trabalho e à criatividade. As ofensas a esses bens imateriais
redundam em dano extrapatrimonial, suscetível de reparação.

Observa-se que as ofensas descritas pelos Requeridos imputadas ao


Requerente tornou-se objeto de instauração de procedimento administrativo, o dano
psicológico e profissional, além de aflições, desgostos e mágoas, ou seja, resta inquestionável
o direito do Requerente de ser ressarcido pelos graves danos causados a sua honra, como
adiante se mostrará.

No caso em comento, considera-se a ofensa em direito à honra,


juridicamente, como um conceito que abrange uma imensa gama de expressões como a
dignidade humana, o bom nome, a fama, o prestigio, a reputação, a estima, o decoro, a
consideração, o respeito, o bom nome, o conceito perante a classe militar e a qum dela
necessite.

A proteção ao direito à honra se traduz em verdadeiro paradigma


universal, pois deriva da defesa dos valores inerentes a toda pessoa humana. Assim, todo mal
infligido ao estado ideal das pessoas, resultando mal-estar, desgostos, aflições, interrompendo-
lhes o equilíbrio psíquico, constitui causa suficiente para a obrigação de reparar o dano moral.

Nos termos do artigo 944 e seguintes em especial o artigo 953,


estabelecem os parâmetros ou preceituam o modus operandi para se estabelecer o quantum
indenizatório, como facilmente se pode inferir, observa-se:

Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.


Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da
culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.

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Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na
reparação do dano que delas resulte ao ofendido.

Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá


ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das
circunstâncias do caso.

Cumpre salientar que a conduta perpetrada pelos Requeridos constitui


crime de denunciação caluniosa, nos termos do artigo 339 do CP, veja-se:

Art. 339 - Dar causa a investigação policial ou de processo judicial contra


alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: - Pena - reclusão, de
2 ( dois) a 8 ( oito) anos, e multa."

Nesse diapasão temos que a honra do Requerente foi atingida pelas


práticas criminosas de denunciação caluniosa perpetradas pelos Requeridos, portanto, os
danos causados devem ser devidamente reparados.

Na lição de YUSSEF SAID CAHALI diz que:

No plano da responsabilidade civil, não tendo o Código enunciado os


elementos da infração que causa o dever de indenizar, ainda que atrelando
a liquidação à pena criminal, aproveita-se, em linha de princípio, exame dos
requisitos dos crimes contra a honra feito pela doutrina e jurisprudência
penal, com a ressalva de um maior rigor na perquirição de seus elementos
constitutivos na esfera penal, eis que ali esta em jogo a liberdade pessoal do
ofensor, enquanto na reparação civil a ameaça dirige-se contra seu
patrimônio.

Nesse sentindo, a dignidade e a honra de qualquer pessoa são bens


personalíssimos que merecem o máximo respeito por todos, pelo que a ofensa sofrida, ainda
que por mera culpa, há de ser reparada com a devida indenização pelo dano provocado.

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Ora, tal ato ilícito não pode ficar sem a devida repressão, a fim de que
o dano sofrido pelo Requerente seja minimamente compensado, e que os Requeridos não
voltem a realizar tais condutas reprováveis.

Dessa forma, a defesa a honra é preceito de ordem Constitucional e


da sua ofensa nasce o claro dever de indenizar pelo dano causado. Portanto, demonstrado a
prática ilícita por parte dos Requeridos, e a configuração do dano moral sofrido pelo
Requerente, requer a condenação de cada um ao pagamento de R$ 2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais), a título de danos morais, por ser de direito.

IV. DOS PEDIDOS.


Diante do exposto, REQUER :

a) seja JULGADA PROCEDENTE A PRESENTE AÇÃO, para


condenar os Requeridos ao pagamento do valor certo de R$
2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) cada um a título de dano
moral, pelas razões de fato e de direito;

b) A citação dos Requeridos por mandado, para querendo,


contestar no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia;

c) A concessão da assistência judiciária, nos termos dos artigos 98


caput e 99, §4º do Código de Processo Civil;

d) A condenação dos Requeridos ao pagamento de honorários


advocatícios a serem fixados nos termos do artigo 85, §2º do
CPC, se houver;

e) provar o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidos, especialmente pela juntada de documentos que ora
faz, além dos que se fizerem necessários para a elucidação dos
fatos;

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f) A produção das provas: documental, depoimento pessoal,
testemunhal.

Nesta oportunidade, o Requerido informa que NÃO há interesse na


realização da audiência de conciliação.

Pede-se com base na análise das provas o julgamento antecipado da


lide.

Dá-se à causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Termos em que,
Pede e aguarda deferimento.

De Belo Horizonte p/ Paraisópolis, 01 de agosto de 2022.

Denise Teixeira Mendes


OAB/MG 205.005

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Documento padronizado no SEI nº 0079567-82.2019.8.13.0000

CERTIDÃO DE TRIAGEM

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

DENISE TEIXEIRA MENDES CPF: 090.497.346-85, MURILO MATURANA CPF: 086.359.489-12

MAHARA LORAN OLIVEIRA CPF: 079.754.886-66, MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA


CPF: 088.086.766-33

Certifico que:

1 - ( ) não está correta a classe processual / vinculação de assuntos;

2 - ( ) não houve juntada de comprovante de recolhimento das custas;

3 - ( ) há divergência entre o valor recolhido e o valor efetivo da causa, mencionado na petição inicial;

4 - ( ) a parte autora não está regularmente representada;

5 - ( ) não houve marcação no sistema do pedido de segredo de justiça, de justiça gratuita, de liminar ou
de antecipação de tutela, constante na petição inicial;

6 - ( ) não foram apresentados os seguintes documentos relacionados na inicial __________

Número do documento: 22080908213134500009568733796


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080908213134500009568733796
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 09/08/2022 08:21:31 Num. 9572639927 - Pág. 1
7 - ( ) há outro processo envolvendo mesmas partes, objeto e causa de pedir, nesta comarca, conforme
pesquisa no SISCOM/PJE – Processo n° __________

8 - ( ) trata-se de Cumprimento de Sentença de processo originário de outro sistema. Processo nº


_________

9 - ( ) realizada a conferência inicial, foram feitas, de ofício, as seguintes retificações :


_____________________________________

10 - (x ) realizada a conferência inicial, os documentos apresentados e as informações inseridas no


sistema estão em conformidade com as orientações da CGJ (Novo Código de Normas da Corregedoria –
Provimento 355);

11 - ( ) há outras ações ajuizadas pelo mesmo autor (só para autor Pessoa Física) conforme pesquisa
realizada no banco de dados do PJe;

12- ( ) não houve juntada de comprovante de endereço pela parte autora.

PARAISóPOLIS, data da assinatura eletrônica.

CESAR AUGUSTO DA SILVA

Número do documento: 22080908213134500009568733796


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080908213134500009568733796
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Número do documento: 22090114505739600009590262827
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090114505739600009590262827
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Número do documento: 22090114505739600009590262827
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Número do documento: 22090114505739600009590262827
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

ver ID

9594169058, informar novos endereços, 05 dias

PARAISóPOLIS, data da assinatura eletrônica.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 22090215550581300009591371450


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090215550581300009591371450
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 02/09/2022 15:55:40 Num. 9595277731 - Pág. 1
Número do documento: 22090215550581300009591371450
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090215550581300009591371450
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 02/09/2022 15:55:40 Num. 9595277731 - Pág. 2
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL DA COMARCA DE PARAISOPOLIS/MG

Autos do Processo n. 5001423-40.2022.8.13.0473

MURILO MATURANA, já devidamente qualificada nos autos da


ação em epígrafe, ajuizada em face de MAHARA LORAN OLIVEIRA e outro, neste ato,
representada por sua procuradora subscrita, vem, respeitosamente, perante V. Exa., expor e
requerer o que se segue.

Compulsando os autos, verifica-se que restaram infrutíferas as


tentativas de citação dos Requeridos no endereço indicado, tendo em vista as informações
do Sr. Oficial de Justiça que ambos mudaram-se.

Após pesquisa interna, identificou-se novo endereço para citação


da Requerida MAHARA LORAN OLIVEIRA, qual seja: Avenida Prefeito Jose Barbosa, 58,
apart 03, Vila São Judas Tadeu, Cambuí/MG, CEP: 37.600-00.

Dessa forma, necessário se faz a expedição de novo mandado de


citação para a Requerida MAHARA LORAN OLIVEIRA, no seguinte endereço: Avenida
Prefeito Jose Barbosa, 58, apart 03, Vila São Judas Tadeu, Cambuí/MG, CEP: 37.600-
00.

Ademais, em que pese os esforços despendidos por este Autor, os


meios administrativos que se encontram a sua disposição na tentativa de identificar os
endereços atualizados da parte contrária não obtiveram êxito.

DENISE MENDES - ADVOCACIA


Rua Casa Branca, nº 197 - Bairro Pompeia, Belo Horizonte – MG
CEP: 30.280.390
Telefone: (31) 97342-0414
Página 1

Número do documento: 22091509040996300009601610763


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091509040996300009601610763
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 15/09/2022 09:04:10 Num. 9605517044 - Pág. 1
Dessa forma, requer a realização de pesquisa nos sistemas
Sisbajud e Renajud por endereço atualizado do Requerido MICHENDER WERISON
MOTTA PEREIRA.

Termos em que,
Pede juntada e deferimento.
Belo Horizonte, 15 de setembro de 2022.

Denise Teixeira Mendes


OBA/MG 205.005

DENISE MENDES - ADVOCACIA


Rua Casa Branca, nº 197 - Bairro Pompeia, Belo Horizonte – MG
CEP: 30.280.390
Telefone: (31) 97342-0414
Página 1

Número do documento: 22091509040996300009601610763


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091509040996300009601610763
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 15/09/2022 09:04:10 Num. 9605517044 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CARTA DE INTIMAÇÃO - PARTES PARA AIJ - JUIZADO ESPECIAL

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473
AUTOR: MURILO MATURANA
RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros
Pessoa a ser intimada:MAHARA LORAN OLIVEIRA
Endereço: PREFEITO JOSE BARBOSA, 58 - APTO 03, CEL (35) 999 147 527, São Judas Tadeu, CAMBUí - MG -
CEP: 37600-000

Pela presente, fica a pessoa acima identificada CITADA para comparecer àAudiência Conciliação designada para
10/10/2022 15:30 Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis, neste juizado, localizado na Praça: Centenário, 50,
Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000. Cada parte poderá vir acompanhada de suas testemunhas independente
de intimação, até um máximo de três, desde que tenham sido arroladas em requerimento protocolado no prazo
estabelecido no despacho judicial.

caso opte por audiencia virtual, comunicar nos autos, e acessar o link no dia e hora marcados

https://tjmg.webex.com/meet/cejusc.psp

PARAISóPOLIS, 29 de setembro de 2022. Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP:


37660-000

JUIZADO ESPECIAL DE PARAISóPOLIS

REMETENTE: Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

ENDEREÇO: Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000 -


Emissão 29 de setembro de 2022

Nº DO PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473

Audiência designada para o dia 10/10/2022 15:30

DESTINATÁRIO: MAHARA LORAN OLIVEIRA

ENDEREÇO: PREFEITO JOSE BARBOSA, 58 - APTO 03, CEL (35) 999 147 527, São
Judas Tadeu, CAMBUí - MG - CEP: 37600-000

Número do documento: 22092912364027500009614092801


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092912364027500009614092801
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 29/09/2022 12:40:00 Num. 9617999082 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL DA COMARCA DE PARAISOPOLIS/MG

Autos do Processo n. 5001423-40.2022.8.13.0473

MURILO MATURANA, já devidamente qualificada nos autos da


ação em epígrafe, ajuizada em face de MAHARA LORAN OLIVEIRA e outro, neste ato,
representada por sua procuradora subscrita, vem, respeitosamente, perante V. Exa., expor e
requerer o que se segue.

Compulsando os autos, verifica-se que fora designada audiência de


conciliação por meio de videoconferência, a ser realizada no dia 10/10/2022 às 15h e 30min.
Contudo, conforme mandado da citação acostados aos autos os Requeridos não fora citado
até o presente momento.

Diante do exposto, a realização de tal ato processual, dadas as


circunstâncias do caso, restará frustrada, no que diz respeito à tentativa de conciliação,
sendo assim, a Requerente requer o cancelamento da audiência conciliatória designada
para o dia 10/10/2022, dando prosseguimento ao feito.

Termos em que,
Pede juntada e deferimento.
Belo Horizonte, 05 de outubro de 2022.

Denise Teixeira Mendes


OBA/MG 205.005

DENISE MENDES - ADVOCACIA


Rua Casa Branca, nº 197 - Bairro Pompeia, Belo Horizonte – MG
CEP: 30.280.390
Telefone: (31) 97342-0414
Página 1

Número do documento: 22100509322629200009618843044


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100509322629200009618843044
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 05/10/2022 09:32:26 Num. 9622749325 - Pág. 1
AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CIVÉL DA COMARCA DE PARAISÓPOLIS / MG

AUTOS Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

MURILO MATURANA, já devidamente qualificado nos autos da ação em epigrafe, ajuizado em


face de MAHARA LORAN OLIVEIRA e outro, neste ato, representada por sua procuradora
subscrita, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, MANIFESTAR nos termos
seguintes:

Compulsando os autos, verifica-se que fora designada de conciliação para a data do dia
10/10/2022 às 15h e 30min, sendo assim, o Autor requer que seja realizada por
videoconferência.

Para tanto, indica os seguintes telefones e e-mails, quais sejam 31 97342-0414 e 43


99190-7778 e dtm.mendesadv@gmail.com / murilo_drt@hotmail.com para o envio do link
de acesso à sala de audiência virtual.

Termos em que,

Pede juntada e deferimento.

De Belo Horizonte p/ Paraisópolis, 07 de outubro de 2022.

Denise Teixeira Mendes

OBA/MG 205.005

Número do documento: 22100718301692600009621553351


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100718301692600009621553351
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 07/10/2022 18:30:16 Num. 9625459632 - Pág. 1
Número do documento: 22100718301692600009621553351
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100718301692600009621553351
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 07/10/2022 18:30:16 Num. 9625459632 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CERTIDÃO

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473

AUTOR: MURILO MATURANA


RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Certifico que juntei, em anexo, a ata de audiência digitalizada e devidamente assinada pelas partes e pelo magistrado. As
partes saem intimadas do conteúdo registrado no termo de audiência.

PARAISóPOLIS, data da assinatura eletrônica

CESAR AUGUSTO DA SILVA


Servidor(a) e Retificador(a)
Documento assinado eletronicamente
Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 22101413472768400009626657769


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22101413472768400009626657769
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 14/10/2022 13:47:28 Num. 9630564100 - Pág. 1
Número do documento: 22101413472864200009626661969
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22101413472864200009626661969
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 14/10/2022 13:47:29 Num. 9630568300 - Pág. 1
Número do documento: 22101413472864200009626661969
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22101413472864200009626661969
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 14/10/2022 13:47:29 Num. 9630568300 - Pág. 2
CERTIDÃO

Processo:5001423-40.2022.8.13.0473

Certifico que juntei em anexo o AR/CE relativo à citação/intimação expedida.AR 9617999082

PARAISóPOLIS, 25 de outubro de 2022

CESAR AUGUSTO DA SILVA


Servidor(a) e Retificador(a)
Documento assinado eletronicamentePraça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 22102517280907000009635865411


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102517280907000009635865411
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 25/10/2022 17:28:09 Num. 9639771892 - Pág. 1
Número do documento: 22102517280991000009635889202
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102517280991000009635889202
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 25/10/2022 17:28:10 Num. 9639795683 - Pág. 1
Número do documento: 22102517280991000009635889202
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102517280991000009635889202
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 25/10/2022 17:28:10 Num. 9639795683 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Certifico e dou fé que, nesta data, faço estes autos conclusos, ID

9605517044, sisbajud

PARAISóPOLIS, data da assinatura eletrônica.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 22102517320688900009635831458


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102517320688900009635831458
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 25/10/2022 17:32:06 Num. 9639737939 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

DESPACHO

Vistos.

Cabe a parte autora/exequente diligenciar a fim de obter o endereço da parte ré/executada,


posto isso, indefiro o pedido de pesquisa pelo juízo por meio dos sistemas SISBAJUD,
RENAJUD, INFOJUD e SIEL.

Intime-se a parte autora/exequente para que se manifeste em termos de prosseguimento, no


prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção.

Intimem-se.

Número do documento: 22102713524743600009636329305


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102713524743600009636329305
Assinado eletronicamente por: RICARDO ALVES CAVALCANTE - 27/10/2022 13:52:47 Num. 9640235786 - Pág. 1
Paraisópolis, data da assinatura eletrônica.

RICARDO ALVES CAVALCANTE

JUIZ DE DIREITO

Praça Centenário, n.º 50, Centro, Paraisópolis – MG – CEP 37660-000

Número do documento: 22102713524743600009636329305


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102713524743600009636329305
Assinado eletronicamente por: RICARDO ALVES CAVALCANTE - 27/10/2022 13:52:47 Num. 9640235786 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

DESPACHO

Vistos.

Cabe a parte autora/exequente diligenciar a fim de obter o endereço da parte ré/executada,


posto isso, indefiro o pedido de pesquisa pelo juízo por meio dos sistemas SISBAJUD,
RENAJUD, INFOJUD e SIEL.

Intime-se a parte autora/exequente para que se manifeste em termos de prosseguimento, no


prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção.

Intimem-se.

Número do documento: 22112209265637500009657853679


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112209265637500009657853679
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 22/11/2022 09:26:56 Num. 9661760260 - Pág. 1
Paraisópolis, data da assinatura eletrônica.

RICARDO ALVES CAVALCANTE

JUIZ DE DIREITO

Praça Centenário, n.º 50, Centro, Paraisópolis – MG – CEP 37660-000

Número do documento: 22112209265637500009657853679


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112209265637500009657853679
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 22/11/2022 09:26:56 Num. 9661760260 - Pág. 2
SUBSTABELECIMENTO

DENISE TEIXEIRA MENDES, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/MG sob o nº 205.005,
com endereço profissional à Rua Casa Branca, 197, Pompeia, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.280.390,
SUBSTABELECE SEM RESERVA DE PODERES na pessoa do advogado Dr. MURILO
MATURANA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrita na Ordem dos Advogados sob o nº 115.550,
residente e domiciliado a Avenida Rio de Janeiro, n. 1375, ap. 604, bairro Centro, município de
Londrina/PR, CEP: 386010150, com e-mail: murilo_drt@hotmail.com, os poderes que me foram
conferidos por meio de procuração acostada nestes autos, nos autos do processo n. 5001423-
40.2022.8.13.0473, que tramita perante o Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis, habitando-o a
praticar todos os atos necessários ao bom e fiel cumprimento do referido mandato.

Belo Horizonte, 09 de dezembro de 2022.

Denise Teixeira Mendes


OAB/MG 20.005

DENISE MENDES - ADVOCACIA

Rua Casa Branca, nº. 197 - Bairro Pompeia - Belo Horizonte – MG


CEP: 30.280.390
Telefone: (31) 97342-0414
Página 1

Número do documento: 22120910284316900009672418103


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22120910284316900009672418103
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 09/12/2022 10:28:43 Num. 9676324734 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL DA COMARCA DE PARAISOPOLIS/MG

Autos do Processo n. 5001423-40.2022.8.13.0473

MURILO MATURANA, já devidamente qualificada nos autos da ação


em epígrafe, ajuizada em face de MAHARA LORAN OLIVEIRA e outro, neste ato, representada
por sua procuradora subscrita, vem, respeitosamente, perante V. Exa., expor e requerer o que se segue.

Compulsando os autos, verifica-se que restou infrutífera a citação do


Devedor no endereço indicado. Entretanto, o Sr. Oficial de Justiça identificou que a Ré MAHARA
LORAN OLIVEIRA, mora atualmente na cidade Bragança Paulista/SP. Em pesquisas interna fora
possível identificar novo endereço da mesma, qual seja: Rua Voluntário Cicero Lamartini da Silva
Leme, 422, Vila Bianchi, Bragança Paulista, São Paulo.

Nota-se que a citação do Sr. MICHENDER WERISON MOTTA


PEREIRA fora FEITA INCORRETAMENTE, tendo em vista que conforme consta na inicial endereço
do mesmo é na cidade Cambuí e fora realizado na cidade de Consolação, conforme doc. 9594169058
desse PJE/MG. Dito isso, faz se necessário à expedição de novo mandado de citação para o Requerido
o MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA no seguinte endereço: Rua Caramuru, bairro
Centro, casa n. 110, Cambuí, CEP: 35.670-000 e/ou Benedita Manoel dos Santos, n. 91,
Cambuí/MG.

Importante ressaltar Vossa Excelência que existe um inquérito policial


civil n. 011502860 e 164-7//2022, aos quais os Requeridos serão intimados para serem ouvidos lá.
Portanto, não sendo frutíferas as citações, solicito que realize a citação eletrônica de ambos nos termos
do art. 246 do CPC.

Restando infrutíferas as tratativas anteriores, requer ainda que seja oficiado


as operadoras de telefonia, luz, água, Serasa e demais órgãos públicos para fornecer os endereços das

DENISE MENDES - ADVOCACIA


Rua Casa Branca, nº 197 - Bairro Pompeia, Belo Horizonte – MG
CEP: 30.280.390
Telefone: (31) 97342-0414
Página 1

Número do documento: 22120910284304600009672419703


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22120910284304600009672419703
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 09/12/2022 10:28:43 Num. 9676326334 - Pág. 1
partes. Sendo diverso o entendimento de Vossa Excelência acerca dos pedidos contido manifestação,
requer que seja feita a citação por edital, respeitado o direito de prestação jurisdicional.

Diante do exposto, REQUER:

a) À expedição de novo mandado de citação para o Requerido o


MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA no seguinte
endereço: Rua Caramuru, bairro Centro, casa n. 110, Cambuí,
CEP: 35.670-000 e/ou Benedita Manoel dos Santos, n. 91,
Cambuí/MG;

b) À expedição de novo mandado de citação para a Requerida


MAHARA LORAN OLIVEIRA no seguinte endereço: Rua
Voluntário Cicero Lamartini da Silva Leme, 422, Vila Bianchi,
Bragança Paulista, São Paulo;

c) O DESCATRAMENTO da patrona DENISE TEIXEIRA


MENDES, brasileira, solteira, advogada, inscrita na Ordem dos
Advogados sob o nº 205.005, com endereço eletrônico
dtm.mendesadv@gmail.com.

Requer por fim a juntada de SUBSTABEECIMENTO SEM


RESERVAS DE PODERES, na pessoa de MURILO MATURANA, brasileiro, solteiro, advogado,
inscrita na Ordem dos Advogados sob o nº 115.550, residente e domiciliado a Avenida Rio de Janeiro,
n. 1375, ap. 604, bairro Centro, município de Londrina/PR, CEP: 386010150, com e-mail:
murilo_drt@hotmail.com, onde recebe notificações e intimações, nos termos do artigo 77, V do
CPC, em respeito ao disposto do artigo 104 também do CPC, conforme formalidades legais.

Termos em que,
Pede juntada e deferimento.
Belo Horizonte, 09 de dezembro de 2022.

Denise Teixeira Mendes


OAB/MG 205.005

DENISE MENDES - ADVOCACIA


Rua Casa Branca, nº 197 - Bairro Pompeia, Belo Horizonte – MG
CEP: 30.280.390
Telefone: (31) 97342-0414
Página 1

Número do documento: 22120910284304600009672419703


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22120910284304600009672419703
Assinado eletronicamente por: DENISE TEIXEIRA MENDES - 09/12/2022 10:28:43 Num. 9676326334 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Justiça de Primeira Instância
Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CARTA DE CITAÇÃO PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO - JUIZADO ESPECIAL

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473
AUTOR: MURILO MATURANA
RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros
Pessoa a ser citada: MAHARA LORAN OLIVEIRA

Endereço: Rua Voluntário Cícero Lamartini da Silva Leme, 422, Jardim Recreio, BRAGANçA PAULISTA - SP -
CEP: 12910-310

Pela presente, fica a parte Requerida acima identificada CITADA para todos os termos da ação judicial que contra ela foi
proposta pela parte requerente também acima identificada, conforme os termos da petição inicial/termo de pedido verbal,
disponível através da chave de acesso que acompanha esta carta, e INTIMADA para comparecer à Audiência de conciliação
designada para o dia 15/05/2023 15:00, neste juizado, localizado na Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG -
CEP: 37660-000.

VALOR CAUSA: R$ 5.000,00. caso opte por audiencia virtual, comunicar nos autos, e acessar o link no dia e hora marcados

https://tjmg.webex.com/meet/cejusc.psp

ANEXO que integra esta carta: : Contrafé Eletrônica com código para acesso à Petição Inicial e ao Despacho do Juiz

Fica a parte requerida desde já ciente de que se a causa for de valor superior a 20 salários mínimos, deverá comparecer à
audiência acompanhado por Advogado ou, observados os requisitos legais, por Defensor Público. Se o valor da causa for igual
ou inferior a essa quantia a assistência por Advogado ou Defensor Público é facultativa. Sendo a parte requerida pessoa jurídica,
deverá ser representada por quem tenha poderes para tanto ou por preposto,devendo ser apresentado, no ato da audiência, o
documento comprobatório dos poderes e a carta de preposição. Não comparecendo a requerida à audiência poderá ser-lhe
aplicada a pena de revelia, quando será(ão) considerado(s) verdadeiro(s) o(s) fato(s) alegado(s) no pedido inicial (art.20 Lei
9099/95). Comparecendo todos os envolvidos e não havendo acordo, proceder-se-á imediatamente à Inst/Julg, desde que não
resulte prejuízo para a defesa. Não sendo possível a realização imediata da Inst/Julg, será marcada nova data, ficando cientes,
desde logo, as partes e as testemunhas presentes. Caso ocorra a designação de nova data para audiência, deverá novamente
comparecer a parte requerida ao ato, sob a mesma pena de revelia. A resposta ao pedido, oral ou escrita, contendo toda a
matéria de defesa e os documentos relativos ao fato, deverá ser apresentada na própria audiência, salvo se for designada nova
data. Caso verse a matéria em julgamento sobre relação de consumo, poderá ocorrer a inversão do ônus da prova (art. 6º inc
VIII Lei 8078/90).

PARAISóPOLIS, 15 de dezembro de 2022.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

REMETENTE: JUIZADO ESPECIAL DE PARAISóPOLIS, Juizado Especial da


Comarca de Paraisópolis

Endereço: Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000 -


Emissão 15 de dezembro de 2022

Nº DO PROCESSO 5001423-40.2022.8.13.0473

Número do documento: 22121515170709100009677394299


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121515170709100009677394299
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 15/12/2022 15:17:40 Num. 9681301030 - Pág. 1
Audiência designada para o dia 15/05/2023 15:00

DESTINATÁRIO: MAHARA LORAN OLIVEIRA

Endereço: Rua Voluntário Cícero Lamartini da Silva Leme, 422, Jardim Recreio,
BRAGANçA PAULISTA - SP - CEP: 12910-310

Número do documento: 22121515170709100009677394299


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121515170709100009677394299
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 15/12/2022 15:17:40 Num. 9681301030 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Audiência Conciliação designada para 15/05/2023 15:00 Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PARAISóPOLIS, data da assinatura eletrônica.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 22121515164189700009677394300


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121515164189700009677394300
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 15/12/2022 15:17:40 Num. 9681301031 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Justiça de Primeira Instância
Comarca de PARAISóPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CARTA DE CITAÇÃO PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO - JUIZADO ESPECIAL

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473
AUTOR: MURILO MATURANA
RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros
Pessoa a ser citada: MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

Endereço: Caramuru, 110, Centro, MATEUS LEME - MG - CEP: 35670-000

Pela presente, fica a parte Requerida acima identificada CITADA para todos os termos da ação judicial que contra ela foi
proposta pela parte requerente também acima identificada, conforme os termos da petição inicial/termo de pedido verbal,
disponível através da chave de acesso que acompanha esta carta, e INTIMADA para comparecer à Audiência de conciliação
designada para o dia 15/05/2023 15:00, neste juizado, localizado na Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG -
CEP: 37660-000.

VALOR CAUSA: R$ 5.000,00. caso opte por audiencia virtual, comunicar nos autos, e acessar o link no dia e hora marcados

https://tjmg.webex.com/meet/cejusc.psp

ANEXO que integra esta carta: : Contrafé Eletrônica com código para acesso à Petição Inicial e ao Despacho do Juiz

Fica a parte requerida desde já ciente de que se a causa for de valor superior a 20 salários mínimos, deverá comparecer à
audiência acompanhado por Advogado ou, observados os requisitos legais, por Defensor Público. Se o valor da causa for igual
ou inferior a essa quantia a assistência por Advogado ou Defensor Público é facultativa. Sendo a parte requerida pessoa jurídica,
deverá ser representada por quem tenha poderes para tanto ou por preposto,devendo ser apresentado, no ato da audiência, o
documento comprobatório dos poderes e a carta de preposição. Não comparecendo a requerida à audiência poderá ser-lhe
aplicada a pena de revelia, quando será(ão) considerado(s) verdadeiro(s) o(s) fato(s) alegado(s) no pedido inicial (art.20 Lei
9099/95). Comparecendo todos os envolvidos e não havendo acordo, proceder-se-á imediatamente à Inst/Julg, desde que não
resulte prejuízo para a defesa. Não sendo possível a realização imediata da Inst/Julg, será marcada nova data, ficando cientes,
desde logo, as partes e as testemunhas presentes. Caso ocorra a designação de nova data para audiência, deverá novamente
comparecer a parte requerida ao ato, sob a mesma pena de revelia. A resposta ao pedido, oral ou escrita, contendo toda a
matéria de defesa e os documentos relativos ao fato, deverá ser apresentada na própria audiência, salvo se for designada nova
data. Caso verse a matéria em julgamento sobre relação de consumo, poderá ocorrer a inversão do ônus da prova (art. 6º inc
VIII Lei 8078/90).

PARAISóPOLIS, 15 de dezembro de 2022.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000

REMETENTE: JUIZADO ESPECIAL DE PARAISóPOLIS, Juizado Especial da


Comarca de Paraisópolis

Endereço: Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISóPOLIS - MG - CEP: 37660-000 -


Emissão 15 de dezembro de 2022

Nº DO PROCESSO 5001423-40.2022.8.13.0473

Número do documento: 22121515161379100009677394301


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121515161379100009677394301
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 15/12/2022 15:17:40 Num. 9681301032 - Pág. 1
Audiência designada para o dia 15/05/2023 15:00

DESTINATÁRIO: MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

Endereço: Caramuru, 110, Centro, MATEUS LEME - MG - CEP: 35670-000

Número do documento: 22121515161379100009677394301


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121515161379100009677394301
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 15/12/2022 15:17:40 Num. 9681301032 - Pág. 2
CERTIDÃO DE JUNTADA - JESP

Processo:5001423-40.2022.8.13.0473

Certifico que, nesta data, juntei aos autos em anexo o AR/CE relativo à citação/intimação expedida.

PARAISÓPOLIS, 30 de janeiro de 2023

CESAR AUGUSTO DA SILVA


Servidor(a) e Retificador(a)
Documento assinado eletronicamente
Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23013017522663300009707298497


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017522663300009707298497
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 30/01/2023 17:52:26 Num. 9711205278 - Pág. 1
Número do documento: 23013017522674300009707309935
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017522674300009707309935
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 30/01/2023 17:52:26 Num. 9711216716 - Pág. 1
Número do documento: 23013017522674300009707309935
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017522674300009707309935
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 30/01/2023 17:52:26 Num. 9711216716 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Justiça de Primeira Instância
Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CARTA DE CITAÇÃO PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO - JUIZADO ESPECIAL

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473
AUTOR: MURILO MATURANA
RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros
Pessoa a ser citada: MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

Endereço: Padre caramuru, 110, centro, CAMBUÍ - MG - CEP: 37600-000

Pela presente, fica a parte Requerida acima identificada CITADA para todos os termos da ação judicial que contra ela foi
proposta pela parte requerente também acima identificada, conforme os termos da petição inicial/termo de pedido verbal,
disponível através da chave de acesso que acompanha esta carta, e INTIMADA para comparecer à Audiência de conciliação
designada para o dia 15/05/2023 15:00, neste juizado, localizado na Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG -
CEP: 37660-000.

VALOR CAUSA: R$ 5.000,00.

ANEXO que integra esta carta: : Contrafé Eletrônica com código para acesso à Petição Inicial e ao Despacho do Juiz

Fica a parte requerida desde já ciente de que se a causa for de valor superior a 20 salários mínimos, deverá comparecer à
audiência acompanhado por Advogado ou, observados os requisitos legais, por Defensor Público. Se o valor da causa for igual
ou inferior a essa quantia a assistência por Advogado ou Defensor Público é facultativa. Sendo a parte requerida pessoa jurídica,
deverá ser representada por quem tenha poderes para tanto ou por preposto,devendo ser apresentado, no ato da audiência, o
documento comprobatório dos poderes e a carta de preposição. Não comparecendo a requerida à audiência poderá ser-lhe
aplicada a pena de revelia, quando será(ão) considerado(s) verdadeiro(s) o(s) fato(s) alegado(s) no pedido inicial (art.20 Lei
9099/95). Comparecendo todos os envolvidos e não havendo acordo, proceder-se-á imediatamente à Inst/Julg, desde que não
resulte prejuízo para a defesa. Não sendo possível a realização imediata da Inst/Julg, será marcada nova data, ficando cientes,
desde logo, as partes e as testemunhas presentes. Caso ocorra a designação de nova data para audiência, deverá novamente
comparecer a parte requerida ao ato, sob a mesma pena de revelia. A resposta ao pedido, oral ou escrita, contendo toda a
matéria de defesa e os documentos relativos ao fato, deverá ser apresentada na própria audiência, salvo se for designada nova
data. Caso verse a matéria em julgamento sobre relação de consumo, poderá ocorrer a inversão do ônus da prova (art. 6º inc
VIII Lei 8078/90).

PARAISÓPOLIS, 30 de janeiro de 2023.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

REMETENTE: JUIZADO ESPECIAL DE PARAISÓPOLIS, Juizado Especial da


Comarca de Paraisópolis

Endereço: Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000 -


Emissão 30 de janeiro de 2023

Nº DO PROCESSO 5001423-40.2022.8.13.0473

Audiência designada para o dia 15/05/2023 15:00

Número do documento: 23013017554759400009707321979


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017554759400009707321979
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 30/01/2023 17:55:56 Num. 9711228760 - Pág. 1
DESTINATÁRIO: MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

Endereço: Padre caramuru, 110, centro, CAMBUÍ - MG - CEP: 37600-000

Número do documento: 23013017554759400009707321979


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013017554759400009707321979
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 30/01/2023 17:55:56 Num. 9711228760 - Pág. 2
Número do documento: 23013113110167400009707979637
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013113110167400009707979637
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 31/01/2023 13:11:01 Num. 9711886418 - Pág. 1
Número do documento: 23013113110167400009707979637
https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013113110167400009707979637
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 31/01/2023 13:11:01 Num. 9711886418 - Pág. 2
CERTIDÃO DE JUNTADA - JESP

Processo:5001423-40.2022.8.13.0473

Certifico que, nesta data, juntei aos autos em anexo o AR/CE relativo à citação/intimação expedida.
recebida

PARAISÓPOLIS, 31 de janeiro de 2023

CESAR AUGUSTO DA SILVA


Servidor(a) e Retificador(a)
Documento assinado eletronicamente
Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23013113110125200009707992353


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23013113110125200009707992353
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 31/01/2023 13:11:01 Num. 9711899134 - Pág. 1
Karin Lambert OAB/MG 183.454

_________________________________________________________

PROCURAÇÃO AD JUDICIA
Através do presente instrumento particular de mandato, MICHENDER WERISON
MOTTA PEREIRA brasileiro, solteiro, Dr. Eng. Agrícola, inscrito no CPF
088.086.766-33 portador do RG MG 15.571.268 SSP/MG, filho de Otavio Celso
Pereira e Maria de Fátima Motta Pereira nascido aos 09/03/1990 residente na Rua
Quintino Bocaiúva nº 134, Centro, Cambuí/MG constitui como procuradora a
advogada KARIN GRAZIELE LAMBERT OAB/MG 183.454 com escritório
profissional em Cambuí/MG, à Rua João Moreira Salles, 46 subsolo, Centro
endereço eletrônico karinlambertadv@gmail.com, pelo presente instrumento
particular de procuração, a outorgante nomeia e constitui a outorgada como sua
procuradora para defender seus interesses perante o foro em geral, com a
cláusula ad judicia et extra, conferindo-lhe assim amplos poderes, inerentes ao bom
e fiel cumprimento deste mandato, bem como para o foro em geral, conforme
estabelecido no artigo 105 CPC, e os especiais para transigir, desistir, receber, dar
quitação, firmar compromisso, assinar declaração de hipossuficiência econômica,
firmar compromisso, substabelecer, receber intimações, praticar todos atos perante
repartições públicas Federais, Estaduais e Municipais, órgãos da administração
pública direta e indireta, praticar quaisquer atos perante particulares ou empresas
privadas, incluindo bancos públicos ou privados, recorrer a quaisquer instâncias e
tribunais, podendo ainda produzir provas e tudo o mais que for necessário ao
cumprimento fiel deste mandato principalmente para promover defesa em
processo 5001423.40.2022.8.13.0473 defender seus interesses perante o foro em
geral, com a cláusula ad judicia et extra, e tudo o mais que for necessário ao
cumprimento fiel deste mandato, podendo ainda substabelecer com ou sem
reserva de poderes. MICHENDER Assinado de forma digital por
WERISON MOTTA MICHENDER WERISON MOTTA
PEREIRA:08808676633
PEREIRA:088086766 Dados: 2023.05.10 16:11:54
33 -03'00'

MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

Cambuí, 10 de maio de 2023.

__________________________________________________________________________________________________________
Rua João Moreira Salles, nº 46 – centro - Cambuí/MG - (35) 98889-8498

Número do documento: 23051213262582100009801807711


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051213262582100009801807711
Assinado eletronicamente por: KARIN GRAZIELE LAMBERT - 12/05/2023 13:26:26 Num. 9805716792 - Pág. 1
Meritíssima Juíza,

MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA, já devidamente qualificado nos autos supra referidos, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada, expor e ao final requerer o que segue:

Conforme legislação civil processual Pátria, há previsão de realização de audiência por meio telemático

Nesse sentido, pugna para que o link seja encaminhado no endereço de email da procuradora que patrocina a presente ação:
karinlambertadv@gmail.com

Nestes termos, pede deferimento.

Karin G. Lambert OAB/MG 183.454

Número do documento: 23051213262514600009801819236


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051213262514600009801819236
Assinado eletronicamente por: KARIN GRAZIELE LAMBERT - 12/05/2023 13:26:25 Num. 9805728317 - Pág. 1
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Justiça de Primeira Instância
COMARCA DE PARAISÓPOLIS/Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis/MG

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473


CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)
AUTOR: MURILO MATURANA
RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA, MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que segue link para queopte por audiencia virtual, acessar o link no dia e hora marcados

https://tjmg.webex.com/meet/cejusc.psp , certifico ainda que enviei tambem pelo email fornecido id 9805728317

PARAISÓPOLIS, 12 de maio de 2023.

CESAR AUGUSTO DA SILVA


Servidor

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23051216242400500009802072927


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051216242400500009802072927
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 12/05/2023 16:24:24 Num. 9805982008 - Pág. 1
Karin Lambert Oab/mG 183.454

_______________________________________________________

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA VARA


ÚNICA DA COMARCA DE PARAÍSÓPOLIS/MG

Autos do Processo n. 5001423-40.2022.8.13.0473

MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA, já devidamente qualificado nos


autos supra referidos, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por
intermédio de sua advogada, fulcro nos artigos 335 e seguintes, do Código de
Processo Civil, CONTESTAÇÃO À AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS pelas razões de fato e de direito que segue:

I-SÍNTESE DA DEMANDA

Trata-se de ação de indenização por danos morais decorrentes de suposta


denunciação caluniosa realizada pelo requerido em desfavor do autor pela alegada
prática de crime funcional.

O requerido contesta de modo geral toda a narrativa feita em sede inicial por não
corresponder à verdade, bem como contesta de modo pormenorizado, conforme o
que segue.

__________________________________________________________________________________________________________

rua JOãO mOreira SaLLeS, nº 46 – centrO - cambuí/mG - (35) 98889-8498

Número do documento: 23051513404321800009803628844


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051513404321800009803628844
Assinado eletronicamente por: KARIN GRAZIELE LAMBERT - 15/05/2023 13:40:43 Num. 9807537925 - Pág. 1
Karin Lambert Oab/mG 183.454

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II- DO DIREITO

Cinge-se a controvérsia unicamente em saber se estão ou não


presentes os requisitos que ensejam a ocorrência de danos morais.

O direito à indenização por dano moral encontra sua gênese


na Constituição Federal, em cujo artigo 5º, V e X, é garantida a proteção da
personalidade. A indenização devida quando comprovada a culpa do agente, é
uma sanção civil para o seu ato e também uma compensação à vítima pelo
sofrimento experimentado. Inserida no plano psicológico da vítima, a única coisa
capaz de restaurar o ânimo desta e a sua autoestima é a condenação do ofensor.
Não como vingança, mas como resposta à ofensa irrogada.

Na etiologia da responsabilidade civil, do princípio neninem laedere,


nos termos do artigo 186 do Código Civil, devem estar presentes três elementos
ditos essenciais na doutrina subjetivista: a ofensa a uma norma preexistente ou
erro de conduta de maneira culposa, um dano e o nexo de causalidade entre uma
e outro.

Sobre o tema, é certo que somente deve ser reputado como dano
moral a reação psíquica do ser humano em face de uma lesão que importe em
intensa dor, vergonha, injúria moral em uma gravidade tamanha que ultrapasse as
barreiras do mero aborrecimento e aflijam o âmago da pessoa.

Desse modo, configura-se dano moral quando a ofensa é capaz de


gerar lesão a direitos intrínsecos à personalidade do indivíduo, violando, por
exemplo, sua intimidade, honra e imagem. Sendo assim, para que haja
caracterização do dever de indenizar, é imprescindível a evidência de uma

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circunstância gravemente injuriosa, relevante o suficiente para ocasionar ao
ofendido dano em seu patrimônio moral.

Pois bem, estabelecem os artigos 186 e 927 do CC:

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem."

Logo, para a configuração da responsabilidade civil, segundo


Carlos Roberto Gonçalves 1, quatro condições são indispensáveis: ação ou omissão,
culpa ou dolo, dano e nexo de causalidade.

No caso em tablado, a parte autora não logrou êxito em comprovar


a prática de qualquer ato ilícito do réu, notadamente se consideramos que tal
prova lhe incumbia a teor da regra descrita artigo 373, I, do CPC e a prova
documental (prints das conversas na rede social) é incipiente e incapaz de ensejar o
acolhimento das razões do autor. Isto porque, sua narrativa está dissociada daquela
oposta pelo demandado que ao menos, trouxe qualquer elemento fático que apto a
configurar em especial, o fato jurídico danoso e o nexo de causalidade.

A princípio, e, em princípio, não houve registro na esfera criminal


quanto ao suposto crime capitulado no artigo 339 do Códex Penal, e sequer

1 GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade civil. p. 6


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apuração quanto a sua conduta.

Consabido que o crime de denunciação caluniosa é cometido por


quem aciona indevidamente ou movimenta irregularmente a máquina estatal de
persecução penal, fazendo surgir contra alguém um inquérito ou processo que não
é merecido e, segundo a jurisprudência pátria, sua caracterização exige que o sujeito
ativo tenha conhecimento que a imputação do crime é objetivamente falsa ou que
tenha certeza que a vítima é inocente.

Para a procedência da lide indenizatória fundamentada na


denunciação caluniosa é indispensável a identificação, na conduta do requerido, da
ilicitude na comunicação, decorrente do dolo ou da má-fé, que conduza a um erro
inescusável. Ou seja, das circunstâncias fáticas deve-se concluir pela presença do
elemento anímico de induzir em erro o julgador ou autoridade administrativa com
atribuições para investigar ou processar o delito imputado falsamente.

Os Tribunais também firmaram entendimento no sentido de ser


necessário o conhecimento objetivo daquele que acusa sobre a inexistência do crime.
Ou seja, é imprescindível a condição prévia do acusador ter ciência plena da
falsidade da acusação.

Sobre o assunto, o Colendo Superior Tribunal de Justiça pacificou


entendimento de que "a apresentação de notícia-crime constitui, em regra, exercício
regular de direito e, portanto, não sujeita o denunciante à responsabilização por danos
materiais e morais sofridos pelo acusado, exceto nas hipóteses em que a má-fé ou culpa
grave do delator contribuir para a imputação de crime não praticado pelo acusado".

Nesse passo, não se revela a intenção do requerido de provocar a

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alegada lesão, ou seja, não está demonstrado seu dolo ou má-fé. A investigação
preliminar realizada pelo Batalhão de Polícia Militar, teve o condão de apurar
suposta prática de abuso de autoridade, da qual o requerido acreditava ter sido
vitimado e não feriu a honra da parte autora, haja vista que todos os seres humanos
estão sujeitos a indagações e questionamentos pelas forças de segurança pública
quando da realização de sua função precípua.

No caso em exame, a denúncia foi recebida, prova foi colhida sob o


crivo do contraditório e decisão de arquivamento foi proferida em Primeiro Grau
de Jurisdição. Nada se disse sobre ter ocorrido uma acusação falsa, caberia ao autor
comprovar que o denunciante, no caso o requerido, tivesse agido com clara má-fé
ao proceder à denúncia do crime.

No hipótese, não há comprovação de dolo dirigido a prejudicar o


autor, tampouco negligência da conduta do réu, assim, não houve qualquer desvio
em sua na atuação e , a simples informação à polícia noticiando suposto crime e
pleiteando apuração não encerra, em si, ilegalidade, e menos ainda reparação civil.

Desta feita, o que se extrai dos autos é uma acentuado grau de


animosidade entre as partes, o que, por certo, causa aborrecimento a todos os
envolvidos, contudo, tais aborrecimentos não alcançam grandiosidade suficiente a
justificar a indenização por danos morais.

Por amor ao debate! O Poder Judiciário não pode ser utilizado como
simples instrumento de ganho de indenizações por pessoas que se desentendem sob
pena de dar-se maior força à denominada “indústria do dano moral”, a qual,
realmente existe no mundo fático.

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De toda sorte, caberia ao autor comprovar que o réu tinha ciência
inequívoca de que não houve efetivamente a prática do crime que lhe foi imputado,
o que não se revelou na hipótese dos autos, não tendo o requerente se
desincumbido, no âmbito do presente feito na esfera cível, a demonstrar os fatos
constitutivos do direito alegado, qual seja a comprovação de que foram
propositalmente falsas as acusações do réu.

Repise-se que no presente caso, não se verifica ato ilícito. De fato, o


autor alega que somente comunicou os fatos que julgou inadequados à autoridade
administrativa para que fossem devidamente apurados, atuando em seu exercício
regular de direito sem qualquer feição abusiva em sua conduta.

Nessa senda, os elementos de convicção revelam que a causa de


pedir não se sustenta, pois não se logrou vislumbrar que, no caso específico, o autor
foi alvo de injusta e ilegal acusação pela prática de crime, tanto que foi submetido a
processo administrativo. Toodavia mesmo alvo de investigação, o processo
administrativo não teve o condão de gerar danos ao autor, tanto que foi arquivado.

Entrementes, prepondera nessa hipótese o exercício regular do


direito de qualquer cidadão de noticiar para as autoridades a prática de infração,
não havendo prova de que tinha havido por parte da então menor o propósito de
ofender a honra do autor. Ora, as denúncias e as reclamações realizadas pelo
requerido às autoridades competentes não se tratam de um ato ilícito, mas, de um
exercício regular de direito, insculpido no artigo 188, I, do Código Civil:

Art. 188. Não constituem atos ilícitos:


I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido;

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A propósito, sobre o tema, confira-se a jurisprudência do E. TJMG:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS.


NOTÍCIA-CRIME. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. MÁ-FÉ. NÃO
COMPROVAÇÃO. ATO ILÍCITO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. DENUNCIAÇÃO
CALUNIOSA. AUSÊNCIA DE PROVA. SENTENÇA MANTIDA. I - O dever de
indenizar pressupõe a confluência de três requisitos: a prática de uma conduta
antijurídica, comissiva ou omissiva, a existência de um dano e o nexo de
causalidade entre os dois primeiros elementos. II - A distribuição do ônus
probatório é prevista no art. 333, incisos I e II, do Código de Processo Civil. Logo,
ao autor incumbe comprovar os fatos por ele articulados na inicial, enquanto ao
réu compete produzir provas a derruir as alegações produzidas por aquele. III
- Não comprovada à conduta ilícita imputada à parte ré, consistente na prática
de denunciação caluniosa, improcedente é o pedido de indenização pelos
supostos danos morais reclamados na petição inicial. IV - A apresentação de
notícia crime à autoridade policial solicitando instauração de inquérito
destinado a apuração da prática de suposto ilícito penal, culminando no
indiciamento e denúncia de dois dos autores pela prática do delito de perigo
comum e abstrato, previsto no art. 273, § 1º, do CP, decorre de um direito
assegurado no art. 5º, § 3º, do Código de Processo Penal. V - O ato praticado no
exercício regular do direito, conforme previsto no art. 188, inciso I, do Código
Civil, consistente no pedido de abertura de inquérito policial, não configura ilícito,
tampouco enseja aos representados o direito à percepção de indenização por
danos morais. VI - A absolvição dos réus pelo Juízo Criminal, por atipicidade do
fato descrito na denúncia oferecida pelo Ministério Público, tampouco a demora
na entrega da prestação jurisdicional, não são suficientes para causar danos morais
aos absolvidos, até porque se houve indiciamento e ulterior denúncia é porque
indícios foram verificados, portanto não há como imputar conduta ilícita à autora
da notícia crime. TJMG - Apelação Cível 1.0105.11.017810-7/001, Relator (a):
Des.(a) Vicente de Oliveira Silva, 10ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 17/03/2015,
publicação da sumula em 31/03/2015) – destaquei.

Ademais, é entendimento do Superior Tribunal de Justiça que a


situação incapaz de expor a parte a dor, vexame, sofrimento ou constrangimento
não gera danos morais, tratando-se de mero aborrecimento. Assim, de todo exposto
sem a prova dos danos sofridos, da conduta ilícita por parte da demandada e do
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nexo causal, descabido o pleito de danos morais.

III– DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer, respeitosamente:

1) A concessão dos benefícios da gratuidade da justiça previstos pelo artigo 98 do


Código de Processo Civil;
2) A improcedência de todos os pedidos formulados na petição inicial

Por fim, a condenação do requerente ao pagamento dos honorários advocatícios,


conforme artigo 85 do Código de Processo Civil;

O requerido provará tudo o quanto alegado por todos os meios de prova em direito
admitidos, sobretudo pela via documental e oitiva de testemunhas.

Nestes termos, pede deferimento.

Cambuí, 15 de maio 2023.

Karin G. Lambert OAB/MG 183.454

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ABR/2023 27/04/2023 R$ 157,53

NOTA FISCAL N° 325759 - SÉRIE :001


DATA EMISSÂO/APRESENTAÇÂO: 19/04/2023
Consulte pela Chave de Acesso em
https://portalsped.fazenda.mg.gov.br/portalnf3e
Chave de Acesso
3123 0407 2823 7700 8104 6600 1000 3257 5920 8612 6642

EMITIDO EM CONTINGÊNCIA
Pendente de Autorização

- Encargo de Uso do Sistema de Distribuição (Ref 02/2023): R$ 68,55


Declaração de Quitação Anual de Débitos: Conforme previsto na Lei 12.007 de 29 de julho de 2009, informamos a quitação dos débitos referentes aos faturamentos
regulares de energia elétrica desta unidade consumidora vencidos no ano de 2022 e nos anos anteriores. Esta declaração substitui, para a comprovação do
cumprimento das obrigações do consumidor, as quitacões dos faturamentos mensais dos débitos do ano a que se refere e dos anos anteriores.
-

21/03/2023 00:00:00 19/04/2023 00:00:0029 19/05/2023

Base Calc. ICMS Tarifa


Preço unit Valor PIS/ ICMS (R$) Aliq
c/ tributos Cofins ICMS (R$) unit.
Total
ITENS DA FATURA Unid. Quant (R$) (R$) (R$) (%) (R$)
Consumo em kWh 185 0,807570 149,40 7,43 149,40 18 26,89 0,621950
LANÇAMENTOS E SERVIÇOS
Contrib de Ilum Pub 8,13 0,00 0,00 0 0,00

TOTAL: 157,53 7,43 149,4 26,89

ABR/22 16 33
MAI/22 29 28
JUN/22 126 29 PIS/PASEP 122,50 1,0845 1,32
JUL/22 173 * 31 COFINS 122,50 4,9955 6,11
AGO/22 188 31
SET/22 v 230 * 30 ICMS 149,40 18,00 26,89
OUT/22 223 * 30
NOV/22 181 * 31
DEZ/22 224 * 30
JAN/23 184 * 29
FEV/23 194 30
MAR/23 234 30 EMITIDO EM CONTINGÊNCIA
Média 167 30 Pendente de Autorização
* Faturamento pela média/mínimo

00000079105 kWh Total 15713 15898 1 185

FATURAS EM ATRASO

CADASTRE SUA FATURA EM DÉBITO AUTOMÁTICO UTILIZANDO O CÓDIGO: 00026267963


Esta NOTA FISCAL/CONTA DE ENERGIA fica disponível para pagamento a partir de 19/04/2023
BANCO DO BRASIL PAGAR PREFERENCIALMENTE NO BANCO DO BRASIL
CONTA PAGA - Data de Pagamento: 24/04/2023
PAGADOR:MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA CNPJ/CPF: 088.086.766-33
RUA QUINTINO BOCAIUVA 132 - CENTRO - CAMBUI / MG - CEP 37600000
Nosso-Número Nr Documento Data de Vencimento Valor do Documento Valor Pago
32689230047540954 2626796-2023-04-5 27/04/2023 157,53
BENEFICIÁRIO:ENERGISA SUL-SUDESTE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. 07.282.377/0001-20
ROD ASSIS CHATEAUBRIAND S/N, S/N - KM 455 - VILA MARIA - PRESIDENTE PRUDENTE / SP - CEP 19053-680

Agência / Código do Beneficiário: 3064-3/005292-2

Número do documento: 23051513404385800009803641867


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PROCURAÇÃO AD JUDICIA
Através do presente instrumento particular de mandato, MICHENDER WERISON
MOTTA PEREIRA brasileiro, solteiro, Dr. Eng. Agrícola, inscrito no CPF
088.086.766-33 portador do RG MG 15.571.268 SSP/MG, filho de Otavio Celso Pereira
e Maria de Fátima Motta Pereira nascido aos 09/03/1990 residente na Rua Quintino
Bocaiúva nº134, Centro, Cambuí/MG, constitui como procuradora advogada KARIN
GRAZIELE LAMBERT OAB/MG 183.454 com escritório profissional em
Cambuí/MG, à Rua João Moreira Salles, 46 subsolo, Centro endereço eletrônico
karinlambertadv@gmail.com, pelo presente instrumento particular de procuração, a
outorgante nomeia e constitui a outorgada como sua procuradora para defender
seus interesses perante o foro em geral, com a cláusula ad judicia et extra, conferindo-
lhe assim amplos poderes, inerentes ao bom e fiel cumprimento deste mandato, bem
como para o foro em geral, conforme estabelecido no artigo 105 CPC, e os especiais
para transigir, desistir, receber, dar quitação, firmar compromisso, assinar declaração
de hipossuficiência econômica, firmar compromisso, substabelecer, receber
intimações, praticar todos atos perante repartições públicas Federais, Estaduais e
Municipais, órgãos da administração pública direta e indireta, praticar quaisquer
atos perante particulares ou empresas privadas, incluindo bancos públicos ou
privados, recorrer a quaisquer instâncias e tribunais, podendo ainda produzir
provas conforme artigo 334 § 10 e tudo o mais que for necessário ao cumprimento
fiel deste mandato principalmente para promover defesa em processo
5001423.40.2022.8.13.0473 defender seus interesses perante o foro em geral, com a
cláusula ad judicia et extra, e tudo o mais que for necessário ao cumprimento fiel
deste mandato, podendo ainda substabelecer com ou sem reserva de poderes.
MICHENDER WERISON MOTTA Assinado de forma digital por MICHENDER
WERISON MOTTA PEREIRA:08808676633
PEREIRA:08808676633 Dados: 2023.05.15 12:30:06 -03'00'

MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA

Cambuí, 10 de maio de 2023.

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Rua João Moreira Salles, nº 46 – centro - Cambuí/MG - (35) 98889-8498

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Assinado eletronicamente por: KARIN GRAZIELE LAMBERT - 15/05/2023 13:40:43 Num. 9807572613 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CERTIDÃO

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473

AUTOR: MURILO MATURANA


RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Certifico que juntei, em anexo, a ata de audiência digitalizada e devidamente assinada pelas partes e pelo magistrado. As
partes saem intimadas do conteúdo registrado no termo de audiência.

PARAISÓPOLIS, data da assinatura eletrônica


CESAR AUGUSTO DA SILVA
Servidor(a) e Retificador(a)
Documento assinado eletronicamente
Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23051716563142300009806634914


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051716563142300009806634914
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 17/05/2023 16:56:31 Num. 9810544145 - Pág. 1
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Juizo de Direito da Comarca de Paraisópolis

TERMO DE AUDIÊNCIA - PROCEDIMENTO DA LEI


9.099/95
Processo n° 5001423-40.2022.8.13.0473
Natureza: Procedimento Jesp Cível
Partes: Murilo Maturana X Mahara Loran Oliveira e Michender VVerison Motta Pereira
Advogados: R: Dra. Karin Graziele Lambert OAB/MG 183.454 (Michender VVerison Motta
Pereira)

Paraisópolis — MG, 15 de maio de 2023

No local e data acima, às 15:00 horas o MM. Juiz de Direito em exercício nesta
Vara, Dra.
Tereza Cristina Cota, declarou aberta a audiência de Conciliação designada nos
autos
da ação supra, presente a Conciliadora adiante nomeada. Apregoadas as
partes:
presente a parte autora acompanhada de advogado, em causa própria, de forma
remota.
Presente a parte ré Michender VVerison Motta Pereira, acompanhado de
advogada,
ambos de forma remota. Ausente a ré Mahara Loran Oliveira, devidamente
intimada cf. id:
9711886418. Presentes os estudantes David Faustino e Luiz Fernando Teodoro.
Aberta
audiência, restou-se infrutífera uma vez que não houve acordo. Foi ofertado pelo
autor a
proposta no valor de 1.300,00 (mil e trezentos reais) a titulo de danos morais, o
que não
foi aceito pela parte ré. Pelo MM. Juiz foi dito que: "Vistos. 0
comparecimento das
partes é obrigatório em sede de Juizado Especial. No caso, a ré Mahara
Loran Oliveira,
citada e intimada, não compareceu, sem justificativa. Assim, impõe-se
reconhecer a sua
revelia, nos termos do art. 20 da Lei 9099/95. Posto isso, julgo
procedente o pedido
formulado pelo autor, a partir de suas alegações e dos documentos
colacionados para
condenar a ré na obrigação de pagar o valor de R$ 1.300,00 com juros
de moras de 1%
ao mês, contados a partir da citação do réu e correção monetária
de acordo com a tabela
do Tribunal de Justiça, contada a partir do vencimento de cada
parcela, declarando extinto
o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do
Código de Processo Civil.
Sem custas, nos termos do art. 55, da Lei 9.099/95. Publiquem.
Registrem. Intimem.
Intime-se a parte ré para pagamento do valor atualizado do débito, nos
termos do art. 523,
do CPC, no prazo de 15 dias após o trânsito em julgado, sob
pena de multa de 10% sobre
o valor da divida, e penhora online em suas contas
bancárias. Em relação ao réu
Michender INerison Motta Pereira, fica a parte autora intimada
para, querendo,
apresentar impugnação no prazo de 15 (quinze) dias. Após, façam os
autos conclusos.
Pfc6 fite intimad6 em audiência". E para constar, lavrei e assinei
o presente termo. Eu,
(aiirtianafvestiedo de Lima), o digitei.
de Direito
MM. Juiza:

c atr,tiOU aCcvvdo CCLuA

Trvzir,-1.1 T149-ittAul

Número do documento: 23051716563159300009806653837


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051716563159300009806653837
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 17/05/2023 16:56:31 Num. 9810563068 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Autor intimado em audiencia, para impugnar contestação

PARAISÓPOLIS, data da assinatura eletrônica.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23051716573356700009806660829


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051716573356700009806660829
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 17/05/2023 16:58:01 Num. 9810570060 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CERTIDÃO

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473

AUTOR: MURILO MATURANA


RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Certifico que juntei, em anexo, a ata de audiência digitalizada e devidamente assinada pelas partes e pelo magistrado. As
partes saem intimadas do conteúdo registrado no termo de audiência.

PARAISÓPOLIS, data da assinatura eletrônica


CESAR AUGUSTO DA SILVA
Servidor(a) e Retificador(a)
Documento assinado eletronicamente
Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23051716580189800009806660830


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23051716580189800009806660830
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 17/05/2023 16:58:01 Num. 9810570061 - Pág. 1
AO JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA COMARCA DE PARAISÓPOLIS
NO ESTADO DE MINAS GERAIS.

Autos n. 5001423-40.2022.8.13.0473

Murilo Maturana, já qualificado nos autos em epígrafe, vem, como parte e advogado,
à presença de Vossa Excelência, nos ditames do CPC e da Lei 9.099/95, em Ação De
Conhecimento Por Indenização De Danos Morais Pelo Rito Sumaríssimo (Direito de
Imagem), movida em face de Mahara Loran Oliveira e Michender Werison Motta Pereira;
apresentar Impugnação à contestação de um dos Réus, conquanto paira à revelia de outro, nos
termos a seguir explanados:

I- Síntese Processual

Em breves palavras, realizado o trâmite processual em total consonância com as normas


até a presente data, a Ré Mahara, devidamente citada ausentou-se à audiência de conciliação,
sendo que o Réu Michender, por meio de procuradora, manifestou-se nos autos conforme o
sequencial n.: 9807537925, aberto o prazo para impugnação de suas teses defensivas.

II- Fatos

Determina o CPC em seu artigo 341: Incumbe também ao réu manifestar-se


precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se
verdadeiras as não impugnadas [...].

Pois bem, ao olhar detidamente a peça percebe-se que o Réu, de maneira contrária a
técnica, manifestou pela negativa geral dos fatos, misturando ao longo da Defesa a matéria
jurídica e a matéria fática, dificultando qualquer análise sobre o caso.

Número do documento: 23060116253234800009821133828


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116253234800009821133828
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 1
De qualquer sorte, as provas e os fatos trazidos pelo Autor que não foram detidamente
contestados, a partir de agora presumem-se provas verdadeiras e fatos incontroversos, sendo
aqui nesse tópico ratificados.

Com relação a Imputação feita por Michender, QUE ESTÁ NA INICIAL, que está na
investigação preliminar feita pela PM, que consta nos termos de declaração do réu, e que consta
resumido no sequencial 9568469624 pg. 1, Inc. II, alínea b e que consta na sua denúncia na
corregedoria: “o sr. Murilo Maturana ofende cidadãos em rede social”.

Número do documento: 23060116253234800009821133828


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116253234800009821133828
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 2
DA SUPOSTA PRÁTICA DE INJÚRIA QUEDOU-SE INERTE A CONTESTAÇÃO

Na alínea f, também eu seu termo de depoimento, daquele documento acusa que expus
e ofendi o sr Carlos por possuir dívidas. Na sua denúncia escreveu: [...] ao alegar publicamente
que ele anda de carro de forma irregular, mas não paga suas contas [...].

DA SUPOSTA DIFAMAÇÃO QUEDOU-SE INERTE A CONSTESTAÇÃO

A prática em tese criminosa (denunciação caluniosa) dos Réus foi relatada ao Ministério
Público e fora solicitado abertura de IP pelo Parquet são eles: 011502860 e 164-7/2022 do
TJMG, constando que ambos são investigados. Não houve denúncia conforme alega o Réu,
que sequer trouxe uma prova documental para o processo.

No que pese, o direito civil e o penal são esferas separadas e de responsabilização


individuais cada qual em sua seara, nada afetando esse presente processo.

Conforme sequencial 9568469624, o então Tenente Coronel, resume todo processo, o


termo de abertura era por uma série de supostas condutas irregulares e não só o abuso de
autoridade como relata o Réu.

Para piorar no sequencial 9568455491, documento assinado pelo próprio Réu, ele alega
enfaticamente que o Autor cometeu abuso de autoridade quando respondeu a Ré. E agora
em sede de defesa o Réu, destaque-se que ele possui doutorado, quer alegar ignorância, não
sabia se era certo ou errada a conduta do Autor, e mero direito à petição aos órgãos para
verificação dos fatos.

Soma-se a isso outras condutas impostas com relação à falta de urbanidade,


prevaricação, ofensas a Ré, agressividade, sequer manifestou-se. O ânimo em ofender era tanto,
a emoção era tanta, que se embasou em mentiras, ficou comprovado isso na investigação
preliminar, nos prints, nos testemunhos, e nos seus termos.

Ora o direito não pode socorrer aqueles que se valem da sua própria torpeza; o Réu é
tão CORAJOSO que após a série de ofensas, tirou fotos somente daquilo que lhe era
interessante e foi até a corregedoria, com dolo e consciência da inverdade dos fatos para

Número do documento: 23060116253234800009821133828


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Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 3
denunciar o Autor a fim de lhe constranger perante os colegas de corporação. Pergunto: por que
não tirou foto da parte que afirma que há soldados incompetentes, despreparados, quando
somente o Autor aquela época era soldado no destacamento?

O Doutor Réu tentou ser um assassino de reputações, porém, obviamente sem sucesso,
que se puna a sua torpeza e má-fé de militante quando desprovido da verdade. Quer ser
militante, que o faça nos ditames da lei, da legalidade, não seja animalesco, não haja na covardia
e na surdina das redes sociais.

É incrível a capacidade de camaleão do Réu, achou ruim ser chamado de “esquerdista”,


mas ele pode falar que há patrulhamento na Síria, que há abuso de autoridade, que há
despreparo, que há prevaricação, que há injúria, ou seja, só ele tem direito a se manifestar.

Número do documento: 23060116253234800009821133828


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116253234800009821133828
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 4
Além tudo isso, o cerne desse tipo de delito e violação de direito é que ele se reparte em
dois, no presente caso em tela, por quanto a junção de ambos é no mínimo logicamente
questionável do ponto de vista da boa-fé:

1- Quando a parte se dirige a corregedoria questionar determinadas atitudes.


2- Quando a parte expõe o funcionário Público em rede social embasado em fatos que não
aconteceram ou aconteceram conforme os ditames da lei, e mais, quando incitou a
polução a protestar e desobedecer o Autor da ação.

Assim por todo exposto, pelas ironias e provocações comprovados pelos prints cuja
veracidade não foi questionada, pelo procedimento preliminar concluído e anexo a esse
processo, pelo termo assinado pelo Réu, fica mais do que claro que os atos foram praticados,
os atos e falar são maldosos e na intenção de ferir a reputação, intencionalmente o Réu agiu
com dolo e má-fé, e furtou-se a debater cada ponto de fato, focando em defender seu direito de
petição que claramente extrapolou o limite da razoabilidade e proporcionalidade.

III- Direito

Na temática de direito, não houve nenhuma tese defensiva de complexidade, mera


explanação do direito, isso posto, o Autor reforça a inicial em seus próprios termos, reforçando
o seguinte:

Ato ilícito do Réu: a) postar ofensas em rede social que são facilmente ligadas a pessoa do
Autor conforme os prints em anexo;
b) afirmar fatos que existiram, porém não foram de autoria do Autor.
c) relatar a corregedoria fatos esdrúxulos como uso do termo
“esquerdista”.
d) acusar o Autor de difamação e prevaricação por recolher de circulação
veículo com dívidas do licenciamento anual, alegando em rede social e na corregedoria que o
fato não era verdadeiro, quando pelas provas e multas lavradas eram verdadeiros.
e) incitar represálias públicas contra o Autor da ação.
f) afirmar que há prática de abuso de autoridade tanto em rede social
quanto à corregedoria quando as condutas são conhecidas pelo homem médio e por breve leitura
no google de que não se tratam de abuso de autoridade.

Número do documento: 23060116253234800009821133828


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116253234800009821133828
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 5
g) alegar que há falta de urbanidade, afronta, ironia, sarcasmo, quando
ele mesmo o faz uso de tais meios para diminuir a autoridade do então a época dos fatos agente
público.

Dano: violação do direito de imagem, exposição indevida em rede social, abertura de


procedimento disciplinar preliminar de investigação.

Nexo Causal: postar publicamente em rede social, dirigir-se à corregedoria e digitar termo com
todos os elementos narrados.

Má-fé: executar recortes das falas e não apresentar todo o contexto, anunciar fatos sabidamente
inverídicos por ele.

Assim manifestou o tribunal de Justiça de Minas Gerais em caso quase análogo:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO INDENIZATÓRIA- DENUNCIA


CONDUTA DESEMPENHADA POR AGENTE SEGURANÇA- ATRIBUIÇÃO
DE FATOS CRIMINOSOS- INSTAURAÇÃO DE RIP- AUSÊNCIA DE
INDICIOS DE CRIME- DANO MORAL- CARACTERIZADO. - A pretensão
indenizatória está condicionada à presença de três requisitos, quais sejam, ato ilícito,
dano e nexo de causalidade entre um e outro. Ausente algum deles, o direito à
indenização é de ser negado (artigo 186 c/c 927 CC/2002) -A atribuição de atos
criminosos a agente da segurança pública, provocando a instauração de
sindicância, que comprova a inexistência de indícios de crimes, causa danos
morais. (TJ-MG - AC: 10000220944938001 MG, Relator: Domingos Coelho, Data
de Julgamento: 02/03/2023, Câmaras Cíveis / 12ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 03/03/2023),

No que diz respeito ao valor do dano moral, a retórica de que a dor não foi demonstrada
não nos convém generalizações, sendo que foi narrado e movimentada toda a máquina do estado
para verificar fatos ilícitos que ocorreram só na mente do Réu, outros comprovadamente
mentirosos como a difamação, e outros fatos por ele mesmos provocados.

E mais, nesse presente caso o dano moral é evidente pois, além da discussão em rede
social com vários participantes, a crucificação da reputação, o Réu foi até a corregedoria e
tornou pública a desavença pessoal dele, e unicamente dele com o Autor, tentando fazer do
maquinário estatal sua ferramenta particular de perseguição sob a premissa de ser vítima,
quando tudo o fez sozinho.

Número do documento: 23060116253234800009821133828


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116253234800009821133828
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 6
Está-se também falando do dano moral provocado pela ofensa à honra, pela alteração
substancial de humor, pela repercussão intramuros, quando a instituição além de não fornecer
cópias ainda coage a não entrar com ação judicial (uma prova diabólica eu ser obrigado a gravar
atitudes tão baixas de alguns superiores), que fatos como esse culminaram no desligamento
profissional da instituição por ato voluntário uma vez que é difícil a prova do assédio moral, é
difícil a prova do abalo emocional.

Entretanto, a imputação de condutas ilícitas e a citação reiterada de ofensas a honra em


redes sociais é sem dúvida uma violação do direito de imagem, que por si só, possibilita a
receber a devida reparação.

O Réu mostra-se intransigente quanto a sua culpa, de modo que a reprimenda já está
bem abaixo da prática jurídica, e calou-se sobre a tríade do dano moral (extensão do dano,
capacidade econômica do Autor, capacidade econômica do Réu), logo a quantia mostra
adequada à gravidade do caso.

IV- Pedidos

Por todo exposto, requer a Vossa Excelência:

a) Sejam considerados verdadeiros todos os fatos e provas trazidos à inicial.


b) O julgamento antecipado da lide diante da ausência do pedido de produção probatória, além
da documental, de ambas as partes, nos termos do art. 355 do CPC.

Nos termos em que se espera deferimento.

MURILO MATURANA
OAB/PR 115.550.

Número do documento: 23060116253234800009821133828


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116253234800009821133828
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:25:32 Num. 9825044809 - Pág. 7
AO JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA COMARCA DE PARAISÓPOLIS
NO ESTADO DE MINAS GERAIS.

Autos n. 5001423-40.2022.8.13.0473

Murilo Maturana, já qualificado nos autos em epígrafe, vem, como parte e advogado,
à presença de Vossa Excelência, nos ditames do CPC e da Lei 9.099/95, em Ação De
Conhecimento por Indenização De Danos Morais pelo Rito Sumaríssimo (Direito de
Imagem), movida em face de Mahara Loran Oliveira e Michender Werison Motta Pereira;

Requerer que o feito siga a ordem prevista no art. 835, I, do CPC, aplicando o
procedimento previsto no art. 854 do CPC, isto é, através do convênio SISBAJUD da Executada
Mahara Loran Oliveira.

Caso infrutífera a penhora de valores, posto a incerteza quanto ao resultado da medida,


requer realização de reiteradas ordens automáticas de bloqueio (“teimosinha”) a fim de alcançar
o valor necessário ao integral cumprimento da execução.

Não obstante, em caso de negativa de valores suficientes a suprir a execução, requer a


constrição de veículos automotores via convênio RENAJUD com o registro de negativa para
transferência de propriedade, o impedimento ao licenciamento, bem como circulação, com a
expedição de ordem às autoridades policiais determinando a apreensão do (s) veículo (s).

Número do documento: 23060116383289400009821179080


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116383289400009821179080
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:38:32 Num. 9825090061 - Pág. 1
Ainda, requer, com base no art. 782, § 3º do CPC, Vossa Excelência determine a
inclusão do nome da Executada no cadastro de inadimplentes via SERASAJUD.

Por fim, informa que o valor do débito alcança a quantia de R$ 1.430,00 (mil
quatrocentos e trinta reais), conforme o aplicado em sentença e a multa pelo não cumprimento
no prazo estipulado.

Nesses termos em que se pede deferimento.

MURILO MATURANA
OAB/PR 115.550

Número do documento: 23060116383289400009821179080


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060116383289400009821179080
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/06/2023 16:38:32 Num. 9825090061 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

DESPACHO

Vistos.

Intime-se as partes para que especifiquem as provas que desejam produzir, no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de preclusão.

Cumpra-se.

PARAISÓPOLIS, data da assinatura eletrônica.

TEREZA CRISTINA COTA

Juiz(íza) de Direito

Número do documento: 23063016501432900009847793947


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23063016501432900009847793947
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 30/06/2023 16:50:14 Num. 9851705228 - Pág. 1
Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23063016501432900009847793947


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23063016501432900009847793947
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 30/06/2023 16:50:14 Num. 9851705228 - Pág. 2
Excelência,

A parte reitera o que manifestou em sede de inicial e impugnação sobre as provas, de tal
modo, requer seja jugado antecipadamente a lide.

Pede-se que se manifeste a respeito da execução da ré revel, conforme a petição ID:


9825090061.

Respeitosamente.

Número do documento: 23070119503194900009848775976


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23070119503194900009848775976
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 01/07/2023 19:50:32 Num. 9852687257 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

CERTIDÃO - TRÂNSITO EM JULGADO

Certifico e dou fé que a sentença transitou em julgado em 01/06/2023, em relação à requerida MAHARA
LORAN OLIVEIRA

PARAISÓPOLIS, data da assinatura eletrônica.

CESAR AUGUSTO DA SILVA

Número do documento: 23070416232122200009851441024


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23070416232122200009851441024
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 04/07/2023 16:23:21 Num. 9855352555 - Pág. 1
Servidor

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23070416232122200009851441024


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23070416232122200009851441024
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 04/07/2023 16:23:21 Num. 9855352555 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

CARTA DE INTIMAÇÃO - JUIZADO ESPECIAL

PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

Pessoa a ser intimada:MAHARA LORAN OLIVEIRA

Endereço: Rua Voluntário Cícero Lamartini da Silva Leme, 422, Jardim Recreio, BRAGANÇA PAULISTA - SP - CEP:
12910-310

Pela presente, fica a pessoa acima identificada INTIMADA para.o cumprimento da sentença cuja
cópia segue anexa, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuando o pagamento da quantia de
R$1.300,00 nos termos do art. 523, do CPC, sob pena de ser-lhe penhorados tantos
bens quantos bastem para a satisfação do debito
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ PARAISÓPOLIS, 4 de
julho de 2023. Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

JUIZADO ESPECIAL DE PARAISÓPOLIS

REMETENTE: Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

ENDEREÇO: Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000 -


Emissão 4 de julho de 2023

Nº DO PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13.0473

DESTINATÁRIO: MAHARA LORAN OLIVEIRA

ENDEREÇO: Rua Voluntário Cícero Lamartini da Silva Leme, 422, Jardim Recreio,
BRAGANÇA PAULISTA - SP - CEP: 12910-310

Número do documento: 23070416245531000009851424246


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23070416245531000009851424246
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 04/07/2023 16:27:17 Num. 9855335777 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de PARAISÓPOLIS / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA para que especifique as provas que


desejam produzir, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de preclusão.

PARAISÓPOLIS, data da assinatura eletrônica.

Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000

Número do documento: 23070416242633300009851424247


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23070416242633300009851424247
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 04/07/2023 16:27:17 Num. 9855335778 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MIRAS GERAIS - COMARCA DE COMPROVANTE DE E EGA
UMIDADE DE POETAGEM
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JUIZADO ESPECIAL DE PARAISOP
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REME À ENTE: Juizado Especial da Comarca de Paraisépolis ......


OCORRENCIA:
ENDEREÇO: Praça: Centenário, 50, Centro, PARAISÓPOLIS - MG - CEP: 37660-000 - ) Mudou-se
Emissáo 4 de julho de 2023 ) Desconhecido
j Recusado
Endereço
N° DO PROCESSO: 5001423-40.2022.8.13,04
AO REMETENTE I I ) Amoede

DESTINATÁRIO: MAMARA LORAN OLIVEIRA r-


ENDEREÇO: Rua Voluntário Cícero Lamartini da Silva Leme, 422, Jardim Recreio,
LNACh
BRAGANÇA PAULISTA - SP - CEP: 12910-310 .
FIIIMW31
Agente de Carreies
Matricule: 01142196
AC BRAC3ANÇA PAULISTA

Aerenetura e Data - Recebedce Nome Ledivel - Ra URGENTEArdia


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Número do documento: 23081816095287000009892592910
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Assinado eletronicamente por: KAREN CRISTINY GOULART - 18/08/2023 16:09:52 Num. 9896505091 - Pág. 1
• Processo Judicial Eletrônico - 10 Grau https://pje.tjmgjus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML....

Mi Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA


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1D do documento: 9855335777

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Número do documento: 23081816095287000009892592910


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Assinado eletronicamente por: KAREN CRISTINY GOULART - 18/08/2023 16:09:52 Num. 9896505091 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de Paraisópolis / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Praça: Centenário, 50, Centro, Paraisópolis - MG - CEP: 37660-000

CERTIDÃO DE JUNTADA - JESP

Processo:5001423-40.2022.8.13.0473

Certifico que, nesta data, juntei aos autos em anexo o AR/CE relativo à citação/intimação expedida.
AR negativo.

Paraisópolis, 18 de agosto de 2023

KAREN CRISTINY GOULART


Estagiário(a) Secretaria
Documento assinado eletronicamente

Número do documento: 23081816095271500009892612525


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23081816095271500009892612525
Assinado eletronicamente por: KAREN CRISTINY GOULART - 18/08/2023 16:09:52 Num. 9896524706 - Pág. 1
Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
Cálculo realizado utilizando dados informados pelo usuário.

Cálculo Judicial Simplificado

Período do Cálculo: 26/12/2022 a 31/07/2023 Período de Juros: 26/12/2022 a 31/07/2023

Honorários Adv.: % sobre o valor do débito Juros de: 1,00% a.m.


Multa: 10,00 sobre o valor do débito

Correção Monetária do valor devido com base em: ICGJ (%) Atualizar até: Julho - 2023

DATA INICIAL DO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA: 26/12/2022

1º Período
26/12/2022 a 31/07/2023

Juros
Histórico Valor Original Índice Valor Corrigido Valor Corrigido + Juros
Nº de meses Valor Juros
Capital Danos morais R$ 1.300,00 1,0339588 R$ 1.344,15 7.00 R$ 94,09 R$ 1.438,24
SOMA: R$ 1.300,00 SUBTOTAL: R$ 1.438,24
(+) Multas (10,00%) calculado sobre o valor do débito: R$ 143,82
SUBTOTAL: R$ 1.582,06

R$ 1.582,06

Esclarecimento: Incidência de juros moratórios de 0,5% até janeiro de 2003.


AO JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA COMARCA DE PARAISÓPOLIS
NO ESTADO DE MINAS GERAIS.

Autos n. 5001423-40.2022.8.13.0473

Murilo Maturana, já qualificado nos autos em epígrafe, vem, como parte e advogado,
à presença de Vossa Excelência, nos ditames do CPC e da Lei 9.099/95, em Ação De
Conhecimento por Indenização De Danos Morais pelo Rito Sumaríssimo (Direito de
Imagem), movida em face de Mahara Loran Oliveira e Michender Werison Motta Pereira;

A parte devidamente notificada no endereço em que houve citação, não foi encontrada,
ela tem conhecimento do processo, e calou-se inerte, omitindo-se à execução conforme ID
9896524706.

Isso posto pede-se o Autor que se aplique a presunção de intimação conforme o CPC,
ante a nítida manobra imoral da Ré:

Art. 274. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos
seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo
correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.
Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço
constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao
juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega
da correspondência no primitivo endereço.

Número do documento: 23090310413664900009906502719


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23090310413664900009906502719
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 03/09/2023 10:41:37 Num. 9910414950 - Pág. 1
Assim, cumprido o trâmite do 513 do CPC, sem que a parte tenha voluntariamente
adimplido o seu débito, parte-se para a execução forçada.

Requerer desde logo, e novamente, que o feito siga a ordem prevista no art. 835, I, do
CPC, aplicando o procedimento previsto no art. 854 do CPC, isto é, através do convênio
SISBAJUD da Executada Mahara Loran Oliveira.

Caso infrutífera a penhora de valores, posto a incerteza quanto ao resultado da medida,


requer realização de reiteradas ordens automáticas de bloqueio (“teimosinha”) a fim de alcançar
o valor necessário ao integral cumprimento da execução.

Não obstante, em caso de negativa de valores suficientes a suprir a execução, requer a


constrição de veículos automotores via convênio RENAJUD com o registro de negativa para
transferência de propriedade, o impedimento ao licenciamento, bem como circulação, com a
expedição de ordem às autoridades policiais determinando a apreensão do (s) veículo (s).

Ainda, requer, com base no art. 782, § 3º do CPC, Vossa Excelência determine a
inclusão do nome da Executada no cadastro de inadimplentes via SERASAJUD.

Por fim, informa que o valor do débito, corrigidos desde 26 de dezembro de 2022,
alcança a quantia que se deve acrescer de multa de 10 por cento sobre o valor conforme memória
de cálculo anexa, logo pelo não cumprimento no prazo estipulado deve a executada R$ 1.582,06
(mil quinhentos e oitenta e dois reais e seis centavos).

Com relação ao outro Réu, não se manifestou sobre a produção de provas, devendo o
processo ir concluso para julgamento antecipado da lide.

Nesses termos em que se pede deferimento.

MURILO MATURANA
OAB/PR 115.550

Número do documento: 23090310413664900009906502719


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23090310413664900009906502719
Assinado eletronicamente por: MURILO MATURANA - 03/09/2023 10:41:37 Num. 9910414950 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de Paraisópolis / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Praça: Centenário, 50, Centro, Paraisópolis - MG - CEP: 37660-000

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

DECISÃO

Vistos.

Certifique-se à Secretaria acerca do trânsito em julgado da sentença proferida em


ID 9810563068, cabendo ao autor executar a sentença, se assim desejar, pelas
vias corretas, já que não cabe no presente feito a cumulação do rito de
conhecimento, que ainda pende em face do réu Michender Werison Motta
Pereira, com o rito da execução.

Número do documento: 23112917321223700010121273346


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112917321223700010121273346
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/11/2023 17:32:12 Num. 10125195327 - Pág. 1
Intimem-se às partes da presente decisão e, após, tornem conclusos para
julgamento, considerando que estas não possuem mais provas a produzir.

Intime-se.

Paraisópolis, data da assinatura eletrônica.

TEREZA CRISTINA COTA

JUÍZA DE DIREITO

Número do documento: 23112917321223700010121273346


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23112917321223700010121273346
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/11/2023 17:32:12 Num. 10125195327 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de Paraisópolis / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Praça: Centenário, 50, Centro, Paraisópolis - MG - CEP: 37660-000

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

CERTIDÃO - TRÂNSITO EM JULGADO

Certifico e dou fé que a sentença transitou ID 9810563068 em julgado

Paraisópolis, data da assinatura eletrônica.

Número do documento: 23121115393264900010131696763


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23121115393264900010131696763
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 11/12/2023 15:39:32 Num. 10135618794 - Pág. 1
CESAR AUGUSTO DA SILVA

Servidor

Número do documento: 23121115393264900010131696763


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23121115393264900010131696763
Assinado eletronicamente por: CESAR AUGUSTO DA SILVA - 11/12/2023 15:39:32 Num. 10135618794 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de Paraisópolis / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Praça: Centenário, 50, Centro, Paraisópolis - MG - CEP: 37660-000

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

SENTENÇA

Vistos.

1. RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei n.º 9.099/95.

Número do documento: 24022918245467100010173003580


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24022918245467100010173003580
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/02/2024 18:24:54 Num. 10176935761 - Pág. 1
Fundamento e decido.

2. FUNDAMENTAÇÃO

O feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I, do Código de


Processo Civil, sem olvidar que, nos termos do art. 139, inciso II, da Lei
Processual, compete aomagistrado velar pela duração razoável do processo,
privilegiando sua efetividade, quando prescindível a instrução processual.

Ademais, o Supremo Tribunal Federal já há muito se posicionou no sentido de


que a necessidade de produção de prova em audiência há de ficar evidenciada
para que o julgamento antecipado da lide implique em cerceamento de defesa. A
antecipação é legítima se os aspectos decisivos da causa estão suficientemente
líquidos para embasar o convencimento do magistrado (RTJ 115/789).

Primeiramente, cumpre pontuar que a revelia da ré Mahara Loran Oliveirajá foi


decretada, com sentença proferida em audiência, conforme ID 9810563068,
pendente o feito de julgamento somente em face do corréu Michender Werison
Motta Pereira.

Ante a acurada análise dos autos, tem-se que procede a pretensão deduzida pelo
autor, vez que logrou comprovar os elementos constitutivos da obrigação de
indenizar, quais sejam, a prática de ato ilícito pelo réu, o dano moral provocado e
o respectivo nexo de causalidade.

Número do documento: 24022918245467100010173003580


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24022918245467100010173003580
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/02/2024 18:24:54 Num. 10176935761 - Pág. 2
A prova documental presente nos autos demonstra que o réu publicou, em rede
social, comentário no qual aduz a prática de abuso de autoridade pelo policial
militar, ora autor, no exercício da função pública (ID 9568451740).

Ademais, o autor comprovou que tamanha foi a repercussão de tal acusação, que
o superior hierárquico determinou a instauração de levantamento inicial para
apurar a prática de conduta irregular do autor, conforme se verifica em ID
9568454548.

Soma-se a tal que, após investigação, o comando da Polícia Militar concluiu pela
ausência de irregularidade na atuação funcional do autor (ID 9568469624).

Ademais, o próprio réu confessou, em depoimento à Polícia Militar, que “nunca


presenciou nenhuma abordagem violentada Polícia Militar de Consolação,
tampouco fora abordado violentamente”(ID 9568455491).

Logo, restou comprovado que o réu, plenamente ciente da regularidade da


atuação do autor como policial militar em abordagens, publicou comentário
contendo afirmações falsas, gerando, assim, vasta gama de aborrecimento e
preocupação, não só provocando indevida instauração de investigação contra o
ora autor, como manchando a respectiva imagem do policial, sobretudo, perante a
pequena comunidade local do município de Consolação, que conta com cerca de
1.700 habitantes.

O réu, por sua vez, não produziu nenhuma prova para demonstrar a veracidade
das afirmações presentes no comentário publicado nas redes sociais.

Número do documento: 24022918245467100010173003580


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24022918245467100010173003580
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/02/2024 18:24:54 Num. 10176935761 - Pág. 3
Na verdade, é direito de qualquer pessoa que se sinta ofendida por
comportamento de servidor público, mormente do policial militar, solicitar
averiguação dos fatos pelo órgão corregedor respectivo. Trata-se de garantia
fundamental estatuída na Carta Constitucional no artigo 5º, inciso XXXIV: são a
todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder.

A reclamação honesta ou minimamente fundada apresentada pelo cidadão,


movido de boa-fé, junto à Corporação, consiste num exercício regular de um
direito, que exclui ilicitude e, portanto, a responsabilidade civil, nos termos do
artigo 188, I, do Código Civil.

No entanto, “in casu”,restou comprovada a evidente má-fé do réu ao postar o


comentário, pois ciente das inverdades expressas no mesmo, já que afirmou não
ter sido vítima de abordagem policial violenta ou presenciado tais fatos.

A conduta do ora requerido configura ato ilícito, pois divorciado da boa-fé, como
dispõe expressamente o artigo 187, do Código Civil.

Nesse diapasão, reputo que o autor logrou comprovar seja a ilícita conduta do
réu, seja o severo dano moral suportado, o que, por evidente, demanda
reparação.

Reconhecida a existência de dano moral, cumpre fixar o “quantum

debeatur”.

Número do documento: 24022918245467100010173003580


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24022918245467100010173003580
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/02/2024 18:24:54 Num. 10176935761 - Pág. 4
Embora a lei não estabeleça parâmetros para fixação dos danos morais,
impõe-se ao magistrado observar os critérios da razoabilidade e da
proporcionalidade, de modo a arbitrar os danos morais de forma moderada, que
não seja irrisório a ponto de não desestimular o ofensor, e que não seja excessivo
a ponto de configurar instrumento de enriquecimento sem causa, razão pela qual
entendo por bem fixar o valor de R$ 1.300,00(Mil e trezentos reais)a título de
indenização por danos morais, tendo em vista as questões fáticas e jurídicas
sustentadas nos autos, as provas e demais elementos probatórios e os
aborrecimentos, transtornos e constrangimentos causados ao requerente, por
constatar ser mais razoável e condizente com todas as circunstâncias que
envolvem o fato ocorrido e que deu azo à indenização pretendida, atendendo,
assim, de forma efetiva, justa e eficaz, os propósitos da indenização por danos
morais e aos princípios da equidade, proporcionalidade e razoabilidade.

Assim, o acolhimento nos termos supra é imperiosa.

Ressalta-se, ainda, que o valor requerido na inicial não enseja a parcial


acolhimento do pedido, sendo o quantum pleiteado a título de danos morais
meramente estimativo (Súmula n.º 326 do STJ).

Frisa-se, por fim, que é entendimento assente de nossa jurisprudência que o


órgão judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzir comentário
sobre todos os argumentos levantados pelas partes.

Sua fundamentação pode ser sucinta, pronunciando-se acerca do motivo que, por
si só, achou suficiente para a composição do litígio (STJ– 1ª Turma, AI169.073
SP AgRg, Rel. Min. José Delgado, j. 4.6.98, negaram provimento, v.u., DJU
17.8.98, p. 44).

Número do documento: 24022918245467100010173003580


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24022918245467100010173003580
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/02/2024 18:24:54 Num. 10176935761 - Pág. 5
O Código de Processo Civil prevê que o julgador deve exercer o convencimento
motivado e fundamentado, mantendo o entendimento de que nem todas as
questões suscitadas pelas partes precisam ser enfrentadas, salvo se estiverem
aptas para infirmar a conclusão do julgado.

Logo, prejudicadas ou irrelevantes as demais questões dos autos.

Assim, adverte-se as partes de que a interposição de embargos de declaração


poderá ensejar a pena prevista no art. 1026, §2º, do Código de Processo Civil.

3. DISPOSITIVO

Ante o exposto, ACOLHO os pedidos formulados por MURILO MATURANAem


face de MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA para condenar o requerido a
pagar indenização por danos morais no valor de R$ 1.300,00 (Mil e trezentos
reais), corrigido monetariamente pelos índices da Corregedoria Geral de Justiça
de Minas Gerais e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, tudo a partir da
publicação da presente sentença.

Em consequência, julgo extinto o feito, com resolução de mérito, nos termos do


artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Sem custas e honorários, nos termos do art. 54 e art. 55 da Lei n.º 9.099/95.

Reputo prejudicada a concessão de assistência judiciária nesta fase,

Número do documento: 24022918245467100010173003580


https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24022918245467100010173003580
Assinado eletronicamente por: TEREZA CRISTINA COTA - 29/02/2024 18:24:54 Num. 10176935761 - Pág. 6
ressalvando-se que, se o caso, caberá à parte interessada comprovar sua
hipossuficiência, com a juntada de cópias dos três últimos extratos bancários de
todas as suas contas, holerites e declaração de imposto de renda, quando da
interposição de recurso inominado.

Se interposto recurso inominado, intime-se a parte recorrida para apresentar


contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias e, após, remetam-se os autos à Turma
Recursal competente.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Oportunamente, arquive-se.

Paraisópolis, data da assinatura eletrônica.

TEREZA CRISTINA COTA

JUÍZA DE DIREITO

Número do documento: 24022918245467100010173003580


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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira Instância

Comarca de Paraisópolis / Juizado Especial da Comarca de Paraisópolis

Praça: Centenário, 50, Centro, Paraisópolis - MG - CEP: 37660-000

PROCESSO Nº: 5001423-40.2022.8.13.0473

CLASSE: [CÍVEL] PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436)

ASSUNTO: [Direito de Imagem]

AUTOR: MURILO MATURANA

RÉU/RÉ: MAHARA LORAN OLIVEIRA e outros

SENTENÇA

Vistos.

1. RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei n.º 9.099/95.

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Fundamento e decido.

2. FUNDAMENTAÇÃO

O feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I, do Código de


Processo Civil, sem olvidar que, nos termos do art. 139, inciso II, da Lei
Processual, compete aomagistrado velar pela duração razoável do processo,
privilegiando sua efetividade, quando prescindível a instrução processual.

Ademais, o Supremo Tribunal Federal já há muito se posicionou no sentido de


que a necessidade de produção de prova em audiência há de ficar evidenciada
para que o julgamento antecipado da lide implique em cerceamento de defesa. A
antecipação é legítima se os aspectos decisivos da causa estão suficientemente
líquidos para embasar o convencimento do magistrado (RTJ 115/789).

Primeiramente, cumpre pontuar que a revelia da ré Mahara Loran Oliveirajá foi


decretada, com sentença proferida em audiência, conforme ID 9810563068,
pendente o feito de julgamento somente em face do corréu Michender Werison
Motta Pereira.

Ante a acurada análise dos autos, tem-se que procede a pretensão deduzida pelo
autor, vez que logrou comprovar os elementos constitutivos da obrigação de
indenizar, quais sejam, a prática de ato ilícito pelo réu, o dano moral provocado e
o respectivo nexo de causalidade.

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A prova documental presente nos autos demonstra que o réu publicou, em rede
social, comentário no qual aduz a prática de abuso de autoridade pelo policial
militar, ora autor, no exercício da função pública (ID 9568451740).

Ademais, o autor comprovou que tamanha foi a repercussão de tal acusação, que
o superior hierárquico determinou a instauração de levantamento inicial para
apurar a prática de conduta irregular do autor, conforme se verifica em ID
9568454548.

Soma-se a tal que, após investigação, o comando da Polícia Militar concluiu pela
ausência de irregularidade na atuação funcional do autor (ID 9568469624).

Ademais, o próprio réu confessou, em depoimento à Polícia Militar, que “nunca


presenciou nenhuma abordagem violentada Polícia Militar de Consolação,
tampouco fora abordado violentamente”(ID 9568455491).

Logo, restou comprovado que o réu, plenamente ciente da regularidade da


atuação do autor como policial militar em abordagens, publicou comentário
contendo afirmações falsas, gerando, assim, vasta gama de aborrecimento e
preocupação, não só provocando indevida instauração de investigação contra o
ora autor, como manchando a respectiva imagem do policial, sobretudo, perante a
pequena comunidade local do município de Consolação, que conta com cerca de
1.700 habitantes.

O réu, por sua vez, não produziu nenhuma prova para demonstrar a veracidade
das afirmações presentes no comentário publicado nas redes sociais.

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Na verdade, é direito de qualquer pessoa que se sinta ofendida por
comportamento de servidor público, mormente do policial militar, solicitar
averiguação dos fatos pelo órgão corregedor respectivo. Trata-se de garantia
fundamental estatuída na Carta Constitucional no artigo 5º, inciso XXXIV: são a
todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder.

A reclamação honesta ou minimamente fundada apresentada pelo cidadão,


movido de boa-fé, junto à Corporação, consiste num exercício regular de um
direito, que exclui ilicitude e, portanto, a responsabilidade civil, nos termos do
artigo 188, I, do Código Civil.

No entanto, “in casu”,restou comprovada a evidente má-fé do réu ao postar o


comentário, pois ciente das inverdades expressas no mesmo, já que afirmou não
ter sido vítima de abordagem policial violenta ou presenciado tais fatos.

A conduta do ora requerido configura ato ilícito, pois divorciado da boa-fé, como
dispõe expressamente o artigo 187, do Código Civil.

Nesse diapasão, reputo que o autor logrou comprovar seja a ilícita conduta do
réu, seja o severo dano moral suportado, o que, por evidente, demanda
reparação.

Reconhecida a existência de dano moral, cumpre fixar o “quantum

debeatur”.

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Embora a lei não estabeleça parâmetros para fixação dos danos morais,
impõe-se ao magistrado observar os critérios da razoabilidade e da
proporcionalidade, de modo a arbitrar os danos morais de forma moderada, que
não seja irrisório a ponto de não desestimular o ofensor, e que não seja excessivo
a ponto de configurar instrumento de enriquecimento sem causa, razão pela qual
entendo por bem fixar o valor de R$ 1.300,00(Mil e trezentos reais)a título de
indenização por danos morais, tendo em vista as questões fáticas e jurídicas
sustentadas nos autos, as provas e demais elementos probatórios e os
aborrecimentos, transtornos e constrangimentos causados ao requerente, por
constatar ser mais razoável e condizente com todas as circunstâncias que
envolvem o fato ocorrido e que deu azo à indenização pretendida, atendendo,
assim, de forma efetiva, justa e eficaz, os propósitos da indenização por danos
morais e aos princípios da equidade, proporcionalidade e razoabilidade.

Assim, o acolhimento nos termos supra é imperiosa.

Ressalta-se, ainda, que o valor requerido na inicial não enseja a parcial


acolhimento do pedido, sendo o quantum pleiteado a título de danos morais
meramente estimativo (Súmula n.º 326 do STJ).

Frisa-se, por fim, que é entendimento assente de nossa jurisprudência que o


órgão judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzir comentário
sobre todos os argumentos levantados pelas partes.

Sua fundamentação pode ser sucinta, pronunciando-se acerca do motivo que, por
si só, achou suficiente para a composição do litígio (STJ– 1ª Turma, AI169.073
SP AgRg, Rel. Min. José Delgado, j. 4.6.98, negaram provimento, v.u., DJU
17.8.98, p. 44).

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O Código de Processo Civil prevê que o julgador deve exercer o convencimento
motivado e fundamentado, mantendo o entendimento de que nem todas as
questões suscitadas pelas partes precisam ser enfrentadas, salvo se estiverem
aptas para infirmar a conclusão do julgado.

Logo, prejudicadas ou irrelevantes as demais questões dos autos.

Assim, adverte-se as partes de que a interposição de embargos de declaração


poderá ensejar a pena prevista no art. 1026, §2º, do Código de Processo Civil.

3. DISPOSITIVO

Ante o exposto, ACOLHO os pedidos formulados por MURILO MATURANAem


face de MICHENDER WERISON MOTTA PEREIRA para condenar o requerido a
pagar indenização por danos morais no valor de R$ 1.300,00 (Mil e trezentos
reais), corrigido monetariamente pelos índices da Corregedoria Geral de Justiça
de Minas Gerais e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, tudo a partir da
publicação da presente sentença.

Em consequência, julgo extinto o feito, com resolução de mérito, nos termos do


artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Sem custas e honorários, nos termos do art. 54 e art. 55 da Lei n.º 9.099/95.

Reputo prejudicada a concessão de assistência judiciária nesta fase,

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ressalvando-se que, se o caso, caberá à parte interessada comprovar sua
hipossuficiência, com a juntada de cópias dos três últimos extratos bancários de
todas as suas contas, holerites e declaração de imposto de renda, quando da
interposição de recurso inominado.

Se interposto recurso inominado, intime-se a parte recorrida para apresentar


contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias e, após, remetam-se os autos à Turma
Recursal competente.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Oportunamente, arquive-se.

Paraisópolis, data da assinatura eletrônica.

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