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lOMoARcPSD|30846040
Processo:
RECURSO ORDINÁRIO
Nestes termos
Pede deferimento
Processo:
A respeitável sentença não deve ser mantida, razão pela qual requer sua reforma:
I – DAS PRELIMINARES
O magistrado deferiu o pagamento de horas extras pelos feriados, conforme requerido pela
trabalhadora na inicial, que pediu extraordinário em “todo e qualquer feriado brasileiro”,
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tendo sido rejeitada a preliminar suscitada na defesa, motivo pelo qual reitera a preliminar
de inépcia inicial, uma vez que os feriados foram indicados de forma genérica do pedido,
conforme artigos 330, inciso I, art. 330, § 1º, inciso II, do CPC e art. 840, §1º, da CLT.
Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja reconhecida a inépcia da inicial,
com a consequente extinção do feito sem resolução do mérito, conforme art. 485, inciso I,
do CPC.
II – DO MÉRITO
Razão não lhe assiste, uma vez que é indevido o pagamento integral do intervalo,
consoante dispõe o art. 71, § 4º, da CLT, a não concessão ou a concessão parcial do
intervalo intrajornada mínimo, para o repouso e alimentação, a empregados urbanos e
rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração hora normal de
trabalho, não tendo que se falar em reflexos nas demais parcelas.
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para que seja considerado apenas
intervalo suprimido, de natureza indenizatória, no caso em apreço.
O juízo a quo deferiu a indenização de R$ 6.000,00 (Seis mil reais) à título de dano moral
por acidente do trabalho em razão de doença degenerativa da qual a trabalhadora foi
vítima, conforme laudos médicos juntados aos autos.
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Não obstante, consoante previsto no art. 20, § 1º, alínea a, da Lei nº 8.213/91 não são
consideradas como doença de trabalho a doença degenerativa, não tendo que se falar em
responsabilidade do empregador ao pagamento de indenização por dano extrapatrimonial.
Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja indeferido a indenização de
dano moral por acidente de trabalho em decorrência da doença degenerativa.
Insurge-se a recorrente quanto à devolução dos descontos em dobro, uma vez que não
existe previsão legal na CLT para tanto, e ainda consoante previsto no art. 5º, inciso II, da
CRFB/88 deve-se observar o princípio da legalidade.
Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja indeferida a devolução em
dobro pelas faltas justificadas, por falta de previsão legal.
Foi deferido o pagamento correspondente a 1 cesta básica mensal, porque sua entrega
era prevista na convenção coletiva que vigorou no ano anterior (de janeiro de 2017 a
janeiro de 2018) e, no entendimento do julgador, uma vez que não houve estipulação de
uma nova norma coletiva, a anterior foi, automaticamente, prorrogada no tempo.
Razão não lhe assiste, uma vez que a norma coletiva não tem ultratividade, na forma do
art. 614, § 3º, da CLT, motivo pelo qual é indevida para a trabalhadora, pois ela foi
admitida após o término da convenção coletiva anterior.
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Razão não lhe assisti, uma vez que suplanta o limite legal estabelecido, que é de 15%
(quinze por cento), conforme o art. 791-A, da CLT, motivo pelo qual deve ser reduzido.
Dessa forma requer a reforma da sentença, para que seja o percentual deferido, reduzido,
observando os limites legais da CLT.
Nestes termos
Pede deferimento