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AUTOS Nº RT nº 000153-80.2022.5.09.0092
Armarinhos Vila Santos, já devidamente qualificada por intermédio de seu Advogado nos
autos RT nº 000153-80.2022.5.09.0092 que lhe move Florisvaldo Pereiro Santos, já devidamente
qualificado nos autos, vem a presença de vossa Excelência, com fulcro no art. 895, I DA CLT,
interpor:
I – DO PREPARO
II – DA TEMPESTIVIDADE
Requer ainda, que o presente recurso seja remetido ao Egrégio Tribunal Regional, para
conhecimento e apreciação das razões recursais.
OAB / RO 0301
AO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO ..... REGIÃO
Eminentes Julgadores
I – SINTESE DA SENTENÇA
Sendo assim, requer a extinção com resolução de mérito, nos termos do art. 487, II do
CPC.
II – DO SALÁRIO FAMÍLIA
Ante o exposto, requer que a sentença seja reformada para julgar totalmente
improcedente o pedido de salário família, extinguindo o processo com base no art. 487, I, do
CPC.
O magistrado concedeu indenização por dano moral pois o empregado foi comunicado
de sua demissão por um colega de trabalho que exercia a mesma função, que o chamou em
particular numa sala para lhe dar a notícia, o que, somente um superior hierárquico poderia
fazer.
Porém o capítulo V da CLT, em seus artigos 477 à 486, dispõe sobre a rescisão do
contrato, não havendo disposições sobre como deve ser realizada a comunicação da demissão,
sendo facultado ao empregador decidir. Observa-se que a comunicação foi de forma tranquila,
em sala privada, e que o empregado recebeu todas as verbas as quais tinha direito e não houve
nenhum ato vexatório ou humilhante por parte do empregador que observou todos os princípios
da dignidade da pessoa humana, em harmonia ao Art. 5º, II e X da CF/88, para proceder da
melhor forma possível, não havendo razões para pagamento de danos morais.
IV – DA DIFERENÇA SALARIAL
Ocorre que, o art. 461 da CLT, “Caput”, dispõe que o salário será igual se a outra pessoa
trabalhar no mesmo local, exercendo mesma função, disposta também sumula 159, II DO TST.
Desta forma, por não ter os requisitos necessários, tendo em vista que o paradigma já
não mais laborava na empresa, requer que a sentença seja reformada para julgar totalmente
improcedente o pedido de diferença salarial a fim de extinguir, com base no art 487, I do CPC.
V – DA REINTEGRAÇÃO AO EMPREGO
O magistrado deferiu a reintegração ao empregado, pois não dispensa o autor não foi
submetido ao exame demissional.
Ocorre que, de acordo com o art 168 § 3º da CLT, o Ministério do Trabalho estabelecerá,
de acordo com o risco de atividade e exposição a periodicidade dos exames e como no caso em
tela não havia exposição e nem risco, não havia a obrigatoriedade dos exames periódicos, bem
como, o demissional, além de que a ausência de exame demissional é uma irregularidade
administrativa e não enseja garantia de emprego bem como não é fundamento para
estabilidade.
Requer, portanto, que a sentença seja reformada para julgar totalmente improcedente
o pedido de reintegração, com base no art. 487, I do CPC.
VI – DOS HONORÁRIOS
Ante o exposto requer que o presente recurso seja acolhido, conhecido e provido para:
OAB/RO 0301