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Autor:
Moema Machado
18 de Fevereiro de 2020
1 – Introdução ...................................................................................................................2
2 - NBR 13752 - Perícias de Engenharia na Construção Civil ...............................................3
3 - Sobre o Código de Defesa do Consumidor ..................................................................19
4 - NBR 5674:2012 – Manutenção de Edificações – Requisitos para o Sistema de Gestão de
Manutenção .................................................................................................................... 21
5 - IBAPE Nacional – Norma de Inspeção Predial Nacional ............................................... 35
5.1 - Inspeção Predial ......................................................................................................................35
5.2 - Nível de Inspeção Predial ........................................................................................................35
5.3 - Tipos de Inspeção Predial .......................................................................................................36
5.4 - Lista de Verificação .................................................................................................................36
5.5 - Atribuições Profissionais .........................................................................................................36
5.6 - Classificação das Inspeções Prediais ......................................................................................37
5.7 - Critério e Método da Inspeção Predial ...................................................................................38
5.8 - Documentação ........................................................................................................................38
5.9 - Obtenção de Informações.......................................................................................................40
5.10 - Listagem de Verificação........................................................................................................40
5.11 - Classificação das Anomalias e Falhas...................................................................................41
5.12 - Classificação do Grau de Risco .............................................................................................41
5.13 - Definição de Prioridades .......................................................................................................42
5.14 - Indicação das Recomendações Técnicas ..............................................................................42
5.15 - Avaliação da Manutenção e Uso ..........................................................................................42
5.16 - Recomendações Gerais e de Sustentabilidade .....................................................................44
5.17 - Tópicos Essenciais do Laudo .................................................................................................44
6 - Patologia das Construções .......................................................................................... 45
6.1 - Patologia das Estruturas.........................................................................................................46
6.2 - Patologia em Alvenarias .........................................................................................................57
7 - Resolução de Questões............................................................................................... 75
8 – Lista de Questões..................................................................................................... 208
9 – Gabarito .................................................................................................................. 226
10 – Glossário – IBAPE SP .............................................................................................. 227
11 – Bibliografia ............................................................................................................ 256
1 – INTRODUÇÃO
Vamos tratar sobre diversos assuntos, mas todos relacionados. A fiscalização da obra e sua correta
manutenção durante o uso previne patologias das construções. As perícias técnicas são importantes
para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram
determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos.
O foco será nas Normas e o assunto será complementado pelas questões comentadas.
Para variar o assunto é bem extenso...
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1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as diretrizes básicas, conceitos, critérios e procedimentos relativos às
perícias de engenharia na construção civil, bem como:
a) classifica o objeto quanto à natureza;
b) institui a terminologia, as convenções e as notações;
c) define a metodologia básica aplicável;
d) estabelece os critérios a serem empregados nos trabalhos;
e) prescreve diretrizes para apresentação de laudos e pareceres técnicos.
1.2 Esta Norma é exigida em todas as manifestações escritas de trabalhos periciais de
engenharia na construção civil. A realização deste trabalho é de responsabilidade e
exclusiva competência dos profissionais legalmente habilitados pelos Conselhos
Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, de acordo com a Lei Federal
no 5194/66 e, entre outras, as Resoluções nos 205, 218 e 345 do CONFEA.
2 Documentos complementares
2.1 Na aplicação desta Norma é necessário consultar e atender os seguintes preceitos
legais:
(...)
2.2 Os trabalhos periciais de Engenharia devem ser orientados e obedecer às diretrizes
preconizadas pelas Normas Brasileiras aprovadas pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), aplicáveis à natureza e espécie do objeto da perícia.
2.3 Os procedimentos desta Norma devem ainda estar em conformidade com os
seguintes documentos:
a) Constituição Federal; Códigos Civil, de Processo Civil, Penal, Comercial, de Águas, de
Defesa do Consumidor; Lei de Contravenções Penais; Lei de Direitos Autorais; bem como
legislação complementar pertinente;
b) toda Legislação Federal, Estadual e Municipal aplicável ao objeto da perícia.
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.77, bem como aquelas
aplicáveis a determinadas perícias de engenharia, constantes nas Normas Brasileiras,
quando o texto não conflitar com a presente Norma.
3.1 Acessão
Modo originário de aquisição da coisa acessória que adere materialmente ao imóvel,
passando a pertencer definitivamente ao proprietário, podendo ter origem:
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3.12 Bem
Tudo aquilo que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de direito, que
constitui o patrimônio ou a riqueza de uma pessoa física ou jurídica. São tangíveis os que
podem ser tocados e intangíveis aqueles imateriais (por exemplo: direitos, patentes,
prestígio, fundo de comércio, etc.).
3.13 Benfeitorias
Obras ou serviços que se realizem em um móvel ou imóvel com o intuito de conservá-lo,
melhorá-lo ou embelezá-lo, incorporados permanentemente ao bem ou ao solo pelo
homem, que não podem ser retirados, sem destruição, fratura ou dano.
3.14 Benfeitoria necessária
Aquela que tem a finalidade de conservar o bem ou evitar a sua deterioração.
3.15 Benfeitoria útil
Aquela que aumenta ou facilita o uso do bem.
3.16 Benfeitoria voluptuária
Aquela que não aumenta o uso normal do bem, sendo sua finalidade de mero recreio ou
deleite.
3.17 Cominação
Exigência de pena ou castigo por falta de cumprimento de contrato, preceito, ordem ou
mandato judicial.
3.18 Comodato
Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições
preestabelecidas.
3.19 Concessão
Direito concedido, geralmente pelo Poder Público, para a exploração de bens ou serviços.
3.20 Condomínio
Domínio em comum exercido por duas ou mais pessoas simultaneamente, regido por
legislação própria, sendo dividido em dois tipos:
a) tradicional ou do Código Civil: regido pelas disposições do Código Civil;
b) de propriedades (em planos) horizontais: regido pelas disposições da Lei nº 4591/64.
3.21 Compromisso particular de compra e venda
Contrato particular em que o promitente vendedor se obriga a transferir, dentro de
determinado prazo, a propriedade de um bem ao promissário comprador, mediante
condições contratuais e financeiras.
3.22 Conservação
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Ato de manter o bem em estado de uso adequado à sua finalidade, que implica maiores
despesas que as de uma simples manutenção.
3.23 Construção
Ato, efeito, modo ou arte de construir.
3.24 Construir
Edificar, levantar prédios. Conjunto de materiais e serviços sendo ordenado conforme
projeto, visando sua transformação em um bem.
3.25 Co-propriedade
Propriedade comum a duas ou mais pessoas.
3.26 Dano
Ofensa ou diminuição do patrimônio moral ou material de alguém, resultante de delito
extracontratual ou decorrente da instituição de servidão. No Código de Defesa do
Consumidor, são as consequências dos vícios e defeitos do produto ou serviço.
3.27 Decadência
Perda, perecimento ou extinção de direito em si, por consequência da inércia ou
negligência no uso de prazo legal ou direito a que estava subordinado.
3.28 Defeitos
Anomalias que podem causar danos efetivos ou representar ameaça potencial de afetar
a saúde ou segurança do dono ou consumidor, decorrentes de falhas do projeto ou
execução de um produto ou serviço, ou ainda de informação incorreta ou inadequada de
sua utilização ou manutenção.
3.29 Demarcação
Assinalação ou aviventação dos limites ou divisas de uma propriedade; ato de fixar limite.
3.30 Depreciação
3.30.1 Decrepitude
Depreciação de um bem pela idade, no decorrer de sua vida útil, em conseqüência de sua
utilização, desgaste e manutenção normais.
3.30.2 Deterioração
Depreciação de um bem devida ao desgaste de seus componentes ou falhas de
funcionamento de sistemas, em razão de uso ou manutenção inadequados.
3.30.3 Mutilação
Depreciação de um bem devida à retirada de sistemas ou componentes originalmente
existentes.
3.30.4 Obsolescência
Depreciação de um bem devida à superação da tecnologia do equipamento ou sistema.
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3.30.5 Desmontagem
Depreciação de um bem devida aos efeitos deletérios decorrentes dos trabalhos normais
de desmontagem, necessários para a remoção do equipamento. Não inclui custos de
mão-de-obra de desmontagem e transporte.
3.31 Desapropriação
Transferência feita por iniciativa do poder público, unilateral e compulsória, mediante
indenização prévia e justa, por utilidade pública ou interesse social, da propriedade de
um bem ou direito do proprietário ao domínio público.
3.32 Direito de propriedade
Direito de usar, gozar e dispor de um bem.
3.33 Direito hereditário
Direito transmitido por herança.
3.34 Direito possessório
Direito decorrente da posse.
3.35 Divisa
Limite da propriedade que a separa da propriedade contígua, cuja definição é de acordo
com a posição do observador, a qual deve ser obrigatoriamente explicitada.
3.36 Divisão
Partição de coisa comum, de modo a atribuir a cada condômino seu respectivo quinhão.
3.37 Dolo
Vontade deliberada e consciente, ou livre determinação do agente, na prática de um
delito.
3.38 Domínio
Direito real que submete a propriedade, de maneira legal, absoluta e exclusiva, ao poder
e vontade de alguém; é a propriedade plena.
3.39 Empreitada
Contrato bilateral, oneroso, em que o empreiteiro se obriga, dentro de prazo
estabelecido, a executar para outrem determinada obra, contribuindo ou não com os
materiais necessários, mediante o pagamento de preço fixo pré-ajustado, ou reajustável
por índices preestabelecidos.
3.40 Empreiteiro
Aquele que se encarrega de executar uma obra por empreitada
3.41 Engenharia legal
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Ramo de especialização da engenharia dos profissionais registrados nos CREA que atuam
na interface direito-engenharia, colaborando com juízes, advogados e as partes, para
esclarecer aspectos técnico-legais envolvidos em demandas.
3.42 Esbulho
Privação total ou parcial da posse de quaisquer bens alheios, com ou sem violência ou
fraude de terceiros.
3.43 Escritura pública de compra e venda
Instrumento lavrado por tabelião em livro de notas, a pedido das partes interessadas,
revestido das formalidades legais, que concretiza transações entre elas, cujo translado
tem o mesmo valor do instrumento original, e pode ser registrado transferindo o domínio
do bem no Registro de Imóveis.
3.44 Exame
Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e semoventes, para verificação
de fatos ou circunstâncias que interessem à causa.
3.45 Formal de partilha
Título extraído dos autos de inventário, que menciona e discrimina os bens atribuídos ao
herdeiro, transferindo-lhe o domínio do bem e a sua posse, quando mansa e pacífica.
3.46 Fungível
Diz-se de um bem consumível que pode ser pesado, contado ou medido, e que, por
convenção das partes, pode ser substituído ou trocado por outro da mesma espécie,
qualidade e quantidade.
3.47 Herança
Conjunto de bens e/ou direitos deixados pelo falecimento de seu titular.
3.48 Indenização por perdas e danos
Compensação financeira por prejuízos causados a bens ou direitos.
3.49 Instalação
Conjunto de equipamentos e componentes destinados a desempenhar uma utilidade ou
um serviço auxiliar.
3.50 Laudo
Peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e dá as suas
conclusões ou avalia, fundamentadamente, o valor de coisas ou direitos.
3.51 Lide
Conflito de interesses suscitado em juízo ou fora dele.
3.52 Manutenção
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Ato de manter um bem no estado em que foi recebido, com reformas preventivas ou
corretivas de sua deterioração natural.
3.53 Manutenção de posse
Medida pela qual a pessoa é protegida contra violências que lhe perturbam a posse de
coisa corpórea.
3.54 Medida cautelar
Procedimento para prevenir direitos.
3.55 Medida demolitória
Procedimento visando a demolição de benfeitorias ou acessões.
3.56 Mútuo
Empréstimo gratuito ou temporário de coisas fungíveis, mediante condições
preestabelecidas.
3.57 Nua-propriedade
Propriedade limitada ao domínio direto de um imóvel, de que outrem tem o domínio útil.
3.58 Nunciação de obra nova
Denúncia de que a obra em execução prejudica os direitos de seus vizinhos.
3.59 Parecer técnico
Opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissional legalmente
habilitado sobre assunto de sua especialidade.
3.60 Perda
Prejuízo, privação ou desaparecimento da posse ou da coisa possuída.
3.61 Perícia
Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da
asserção de direitos.
3.62 Perito
Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia, com atribuições para proceder a perícia.
3.63 Posse
Retenção com ou sem fruição de coisa ou direito.
3.64 Prescrição
Perda do direito a uma ação judicial, ou liberação de uma obrigação, por decurso de
tempo, sem que seja exercido por inércia dos interessados.
3.65 Propriedade
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Relação de direito entre a pessoa e a coisa certa e determinada, podendo dela usar, gozar
ou dispor, submetendo-a de maneira absoluta, exclusiva e direta à sua vontade e poder.
Quando a propriedade sofre limitação em alguns de seus direitos elementares em virtude
de ônus real que sobre ela recai, é classificada como propriedade limitada, ou nua-
propriedade.
3.66 Reivindicação
Procedimento para obter o reconhecimento de um direito de propriedade.
3.67 Renda
Fruto produzido pela exploração de bens ou aplicação de capital.
3.68 Renovação de aluguel
Atualização da locação por mais um período, além do contratual.
3.69 Retificação
Correção de alguma coisa tida como eventualmente imperfeita ou inexata.
3.70 Revisão de aluguel
Determinação de novo valor locativo durante a vigência do contrato de locação.
3.71 Servidão
Encargo específico que se impõe a qualquer propriedade em proveito de outrem.
3.72 Unidade imobiliária
Imóvel independente dos demais, com saída para a via pública, diretamente ou por
processo de passagem comum, com designação numérica ou alfabética para efeitos de
identificação e discriminação, ao qual cabe, como parte inseparável, uma fração ideal do
terreno e coisas comuns, quando parte de condomínio.
3.73 Usucapião
Forma de aquisição de domínio, por posse reconhecida em face da legislação.
3.74 Usufruto
Direito real assegurado a alguém de desfrutar, temporariamente, de propriedade alheia.
3.75 Vícios
Anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados
aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor.
Podem decorrer de falha de projeto ou de execução, ou ainda da informação defeituosa
sobre sua utilização ou manutenção.
3.76 Vícios redibitórios
Vícios ocultos que diminuem o valor da coisa ou a tornam imprópria ao uso a que se
destina, e que, se fossem do conhecimento prévio do adquirente, ensejariam pedido de
abatimento do preço pago, ou inviabilizariam a compra.
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3.77 Vistoria
Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos
elementos que o constituem.
4 Condições gerais
4.1 Classificação do objeto quanto à natureza
4.1.1 Imóveis
4.1.1.1 Terrenos
Podem ser:
a) glebas;
b) de uso especial;
c) lotes;
d) outros.
4.1.1.2 Benfeitorias
Podem ser:
a) residenciais;
b) comerciais;
c) industriais;
d) especiais;
e) mistas;
f) outras.
4.1.1.3 Terrenos com benfeitorias
4.1.2 Máquinas e equipamentos
4.1.3 Instalações
4.1.4 Frutos
Podem ser:
a) aluguéis;
b) arrendamentos;
c) explorações;
d) outros.
4.1.5 Direitos
Podem ser:
a) servidões;
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b) usufruto;
c) concessões;
d) comodatos;
e) direitos hereditários;
f) direitos possessórios;
g) outros.
4.1.6 Espécies de perícias
Podem ser:
a) arbitramentos;
b) avaliações;
c) exames;
d) vistorias;
e) outras.
4.1.7 Tipos de ocorrências que envolvem ou podem envolver perícias
Podem ser:
a) ações judiciais;
b) ações administrativas;
c) extrajudiciais.
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4.3 Requisitos
4.3.1 Geral
4.3.1.1 Os requisitos exigidos em uma perícia estão diretamente relacionados com as
informações que possam ser extraídas. Estes requisitos, que medem a exatidão do
trabalho, são tanto maiores quanto menor for a subjetividade contida na perícia.
4.3.1.2 A especificação dos requisitos a priori somente é estabelecida para determinação
do empenho no trabalho pericial e não na garantia de um grau mínimo na sua precisão
final, independendo, portanto, da vontade do perito e/ou do contratante.
4.3.1.3 Os requisitos de uma perícia são condicionados à abrangência das investigações,
à confiabilidade e adequação das informações obtidas, à qualidade das análises técnicas
efetuadas e ao menor grau de subjetividade emprestado pelo perito, sendo estes
aspectos definidos pelos seguintes pontos, quanto:
a) à metodologia empregada;
b) aos dados levantados;
c) ao tratamento dos elementos coletados e trazidos ao laudo;
d) à menor subjetividade inserida no trabalho.
4.3.2 Requisitos essenciais
Um trabalho pericial, cujo desenvolvimento se faz através de metodologia adequada,
deve atender a todos os requisitos essenciais de 4.3.2.1 a 4.3.2.3.
4.3.2.1 O levantamento de dados deve trazer todas as informações disponíveis que
permitam ao perito elaborar seu parecer técnico.
4.3.2.2 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à:
a) inclusão de um número adequado de fotografias por cada bem periciado, com exceção
dos casos onde ocorrer impossibilidade técnica;
b) execução de um croqui de situação;
c) descrição sumária dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades,
materiais construtivos, etc.;
d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados.
4.3.2.3 Nas perícias judiciais torna-se obrigatória a obediência aos requisitos essenciais,
sendo que, no caso de avaliações, devem ser obedecidos ainda os critérios das normas
aplicadas à espécie, salvo no caso de trabalhos de cunho provisório ou quando a situação
assim o obrigar, desde que perfeitamente fundamentado.
4.3.3 Requisitos complementares
4.3.3.1 Com o objetivo de garantir maior abrangência e profundidade ao trabalho
pericial, cujo desenvolvimento ocorre com grande isenção de superficialidade, devem ser
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5.3 Exame
Aplicam-se todas as condições constantes em 5.2, considerando-se as peculiaridades de
uma perícia a ser realizada em coisas, móveis ou semoventes.
5.4 Avaliação ou arbitramento
As condições específicas da perícia a serem adotadas, quando o objetivo é a
determinação do valor, encontram-se explicitadas nas Normas Brasileiras específicas,
aplicadas à espécie.
6 Apresentação de laudos
6.1 A apresentação de laudos deve obedecer às prescrições desta Norma.
6.2 Na apresentação de laudos deve constar, obrigatoriamente, o seguinte:
a) indicação da pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho e do proprietário
do bem objeto da perícia;
b) requisitos atendidos na perícia conforme 4.3;
c) relato e data da vistoria, com as informações relacionadas em 5.2;
d) diagnóstico da situação encontrada;
e) no caso de perícias de cunho avaliatório, pesquisa de valores, definição da
metodologia, cálculos e determinação do valor final;
f) memórias de cálculo, resultados de ensaios e outras informações relativas à seqüência
utilizada no trabalho pericial;
g) nome, assinatura, número de registro no CREA e credenciais do perito de engenharia.
6.3 As perícias de engenharia na construção civil devem ser acompanhadas da ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica), conforme estabelece a Lei nº 6496/77.
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Introdução
A manutenção de edificações é um tema cuja importância supera, gradualmente, a
cultura de se pensar o processo de construção limitado até o momento quando a
edificação é entregue e entra em uso.
As edificações são suporte físico para a realização direta ou indireta de todas as
atividades produtivas e possuem, portanto, um valor social fundamental. Todavia, as
edificações apresentam uma característica que as diferencia de outros produtos: elas são
construídas para atender a seus usuários durante muitos anos, e ao longo deste tempo
f
de serviço devem apresentar condições adequadas ao uso a que se destinam, resistindo
aos agentes ambientais e de uso que alteram suas propriedades técnicas iniciais.
É inviável, sob o ponto de vista econômico, e inaceitável, sob o ponto de vista ambiental,
considerar as edificações como produtos descartáveis, passíveis da simples substituição
por novas construções quando os requisitos de desempenho atingem níveis inferiores
àqueles exigidos pela ABNT NBR 15575 (Partes 1 a 6). Isto exige que a manutenção das
edificações seja levada em conta tão logo elas sejam colocadas em uso.
A omissão em relação à necessária atenção para a manutenção das edificações pode ser
constatada nos frequentes casos de edificações retiradas de serviço muito antes de
cumprida a sua vida útil projetada (VUP), causando muitos transtornos aos seus usuários
e um sobrecusto intensivo dos serviços de recuperação ou construção de novas
edificações.
Significando custo relevante na fase de uso da edificação, a manutenção não pode ser
feita de modo improvisado, esporádico ou casual. Ela deve ser entendida como um serviço
técnico perfeitamente programável e como um investimento na preservação do valor
patrimonial.
A elaboração e a implantação de um programa de manutenção corretiva e preventiva
nas edificações, além de serem importantes para a segurança e qualidade de vida dos
usuários, são essenciais para a manutenção dos níveis de desempenho ao longo da vida
útil projetada.
Para atingir maior eficiência e eficácia na administração de uma edificação ou de um
conjunto de edificações, é necessária uma abordagem fundamentada em procedimentos
organizados em um sistema na gestão da manutenção, segundo uma lógica de controle
de qualidade e de custo.
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14037
e ABNT NBR 15575-1 e os seguintes. 1
3.1 edificação
produto constituído de um conjunto de sistemas, elementos ou componentes
estabelecidos e integrados em conformidade com os princípios e técnicas da engenharia
e da arquitetura
3.2 empresa capacitada
organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade
de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado
3.3 empresa especializada
organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e
competência técnica específicas
3.4 equipe de manutenção local
pessoas que realizam diversos serviços, tenham recebido orientação e possuam
conhecimento de prevenção de riscos e acidentes
3.5 previsão orçamentária
documento contendo a estimativa de custo para a realização dos serviços previstos no
programa de manutenção
3.6 serviço de manutenção
intervenção realizada na edificação e seus sistemas, elementos ou componentes
constituintes
3.7 sistema de manutenção
conjunto de procedimentos organizados para gerenciar os serviços de manutenção
4 Requisitos para a manutenção
4.1 Organização
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http://www.ibape-sp.org.br/arquivos/CARTILHA-Inspecao-predial-a-saude-dos-edif%C3%ADcios.pdf
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exame se apresenta. Não há, pois, credível prognóstico sem diagnóstico, o que, em
qualquer caso, seria temeridade.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progn%C3%B3stico
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http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/174/patologia-das-construcoes-uma-especialidade-na-
engenharia-civil-285892-1.aspx
Depois dessa comparação com a medicina, temos que Prognóstico é uma previsão baseada em fatos
ou dados reais e atuais, que pode indicar o provável estágio futuro de um processo.
Em suma, o prognóstico é todo o resultado que é tido como uma hipótese ou probabilidade, ou seja,
algo que pode acontecer devido as circunstâncias observadas no presente.
https://www.significados.com.br/prognostico/
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(NBR 5674:2012 – Manutenção de Edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção, 2012)
7.3 Registros
Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da efetiva
implementação do programa de manutenção, do planejamento, das inspeções e da
efetiva realização das manutenções.
Recomenda-se que cada registro contenha:
a) identificação;
b) funções dos responsáveis pela coleta dos dados que compõem o registro;
c) estabelecimento da forma de arquivamento do registro;
d) estabelecimento do período de tempo pelo qual o registro deve ficar armazenado,
assegurando sua integridade.
A organização e a coleta de dados devem ser registradas de forma a indicar os serviços
de manutenção preventiva e corretiva, bem como alterações realizadas.
7.4 Arquivo
Toda a documentação dos serviços de manutenção executados deve ser arquivada como
parte integrante do manual de uso, operação e manutenção da edificação, ficando sob a
guarda do responsável legal (proprietário ou síndico).
Toda esta documentação, quando solicitada, deve ser prontamente recuperável e estar
disponível aos proprietários, condôminos, construtor/incorporador e contratado, quando
pertinente.
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A NBR 5674/2012 traz, também, em seus anexos, um modelo para a elaboração do programa de
manutenção preventiva com sugestão das inspeções ou verificações para um edifício hipotético e
outro, com uma lista possível dos principais registros, a qual pode variar de edifício para edifício,
que convém que estejam disponíveis no condomínio, constituindo evidências de que as atividades
de manutenção foram levadas a efeito. No Anexo C, apresenta exemplos de modelos informativos
para as verificações e seus registros.
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formação de equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos. Os níveis de inspeção predial
podem ser classificados em nível 1, nível 2 e nível 3.
As Inspeções Prediais deverão ser realizadas apenas por profissionais, engenheiros e arquitetos,
devidamente registrados no CREA e CAU e dentro das respectivas atribuições profissionais,
conforme resoluções do CONFEA e CAU-BR, preferencialmente membros do IBAPE, treinados e
capacitados mediante cursos específicos promovidos pelo Instituto.
As inspeções prediais possuem características multidisciplinares, consoante a complexidade dos
sistemas e subsistemas construtivos a serem inspecionados. O profissional responsável pela
realização do trabalho pode convocar profissionais de outras especialidades para assessorá-lo,
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conforme o nível de inspeção predial contratado, cuja comprovação deve ser anexada ao laudo
através das competentes ARTs e RRTs.
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CRITÉRIO
A elaboração de inspeção predial baseia-se na análise do risco oferecido aos usuários, ao meio
ambiente e ao patrimônio, diante das condições técnicas, de uso, operação e manutenção da
edificação, bem como da natureza da exposição ambiental.
A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos
componentes de uma edificação, quanto ao seu grau de risco relacionado com fatores de
manutenção, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e
perda de desempenho.
MÉTODO
O método a ser empregado consiste em:
Determinação do nível de inspeção;
Verificação e análise da documentação;
Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das
edificações;
Vistoria dos tópicos constantes na listagem de verificação;
Classificação das anomalias e falhas constatadas nos itens vistoriados, e das não
conformidades com a documentação examinada;
Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
Definição de prioridades;
Recomendações técnicas;
Avaliação da manutenção e uso;
Recomendações gerais e de sustentabilidade;
Tópicos essenciais do laudo;
Responsabilidades.
A inspeção predial deverá ser planejada conforme o tipo da edificação, consideradas suas
características construtivas, qualidade da documentação entregue ao inspetor e nível de inspeção
a ser realizado.
O planejamento da vistoria deverá ter início com uma entrevista com o responsável da edificação
(síndico, administrador ou gestor predial), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da
manutenção do imóvel.
5.8 - DOCUMENTAÇÃO
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MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
Manual de Uso, Operação e Manutenção (Manual do Proprietário e do Síndico);
Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC);
Selos dos Extintores;
Relatório de Inspeção Anual de Elevadores (RIA);
Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica - SPDA;
Certificado de limpeza e desinfecção dos reservatórios;
Relatório das análises físico-químicas de potabilidade de água dos reservatórios e da rede;
Certificado de ensaios de pressurização em mangueiras;
Laudos de Inspeção Predial anteriores;
Certificado de ensaios de pressurização em cilindro de extintores;
Relatório do acompanhamento de rotina da Manutenção Geral;
Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos, tais como: ar
condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, Equipamentos eletromecânicos e demais
componentes;
Relatórios de ensaios da água gelada e de condensação de sistemas de ar condicionado
central;
Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás.
Relatórios de ensaios preditivos, tais como: termografia, vibrações mecânicas, etc;
Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos, tais como: ar
condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, Equipamentos eletromecânicos e demais
componentes;
Cadastro de equipamentos e máquinas.
Para instruir o laudo, recomenda-se obter informações através de questionários e entrevistas junto
aos usuários, síndicos, gestores prediais, e demais responsáveis técnicos e legais pela edificação,
principalmente no caso de modificações e reformas na edificação original.
A lista dos componentes e equipamentos dos diversos sistemas e subsistemas construtivos a serem
vistoriados pelos inspetores prediais deve ser proporcional e adequada à complexidade da
edificação e ao nível de inspeção a ser realizado, tratando-se de conjunto de tópicos a serem
vistoriados, considerado o número mínimo de itens abordados em uma inspeção.
Recomenda-se que a vistoria na inspeção predial seja sistêmica e que abranja, minimamente, os
seguintes sistemas construtivos e seus elementos: estrutura, impermeabilização, instalações
hidráulicas e elétricas, revestimentos externos em geral, esquadrias, revestimentos internos,
elevadores, climatização, exaustão mecânica, ventilação, coberturas, telhados, combate a incêndio
e SPDA.
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A classificação quanto ao grau de risco de uma anomalia ou falha deve sempre ser fundamentada,
conforme limites e os níveis da Inspeção Predial realizada, considerado o grau de risco oferecido
aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.
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Quanto à ordem de prioridades recomenda-se que seja disposta em ordem decrescente quanto ao
grau de risco e intensidade das anomalias e falhas, apurada através de metodologias técnicas
apropriadas, ou ainda, pela listagem de criticidade decorrente da Inspeção Predial.
A prioridade na ordem das orientações técnicas das deficiências constatadas poderá se basear
nesta(s) classificação(ões), quanto ao estado de manutenção geral da edificação e condições de uso,
quanto a recomendação eventual de interdição de parte da edificação para garantir a integridade
dos usuários, dentre outros aspectos de segurança patrimonial, quando do surgimento de situações
de grau de risco crítico, ou identificação de uso irregular em locais específicos e destacados do
restante da edificação inspecionada.
As recomendações técnicas para as anomalias e falhas constatadas na inspeção predial podem ser
apresentadas de forma clara e simplificadas, possibilitando ao gestor, síndico ou proprietário a fácil
compreensão. Recomenda-se indicar manuais, ilustrações e normas pertinentes para facilitar as
futuras providências do contratante.
Deve-se observar, quando necessário, a execução das recomendações de forma concomitante.
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Para esta avaliação, o inspetor deverá analisar o plano de manutenção para a edificação e as
respectivas condições de execução, conforme os seguintes critérios:
Plano de Trabalho:
· Coerência do Plano de Manutenção em relação ao especificado por fabricantes de equipamentos
e sistemas inspecionados;
· Coerência do Plano de Manutenção em relação ao preconizado em Normas e / ou Instruções
Técnicas de Engenharia específicas;
· A adequação de rotinas e frequências à idade das instalações, ao uso, exposição ambiental, dentre
outros aspectos técnicos que permitam ao inspetor classificar a qualidade da manutenção
executada;
Condições de execução das atividades propostas no Plano de Manutenção:
· Verificar se existem as condições mínimas necessárias de acesso aos equipamentos e sistemas,
permitindo a plena realização das atividades propostas no Plano de Manutenção;
· Verificar as condições de segurança para o mantenedor e usuários da edificação, durante a
execução da manutenção.
Em caso de inexistência de plano de manutenção na edificação, o inspetor, ainda, deverá verificar
as atividades realizadas e devidamente registradas (evidências), comparando-as com o conjunto de
recomendações mínimas de fabricantes e fornecedores de equipamentos e sistemas inspecionados.
São elementos observados no trabalho de inspeção predial, que devem ser considerados na
classificação da qualidade de manutenção: falhas constatadas; não conformidades registradas nos
documentos pertinentes à manutenção; classificações dos graus de risco; atendimento às
necessidades da edificação, considerados os conceitos de desempenho, vida útil, durabilidade, etc.
Deverão, ainda, ser observados os atendimentos aos demais aspectos mencionados na ABNT NBR
5674.
Após análise global dos aspectos mencionados, o inspetor poderá avaliar a manutenção da
edificação e de seus sistemas nos seguintes termos:
Classificação das Condições de Uso:
A classificação das Condições de Uso é parametrizada pela análise das condições de uso da
edificação e de seus sistemas construtivos; consoante aspectos técnicos previstos em projeto e
conforme níveis de desempenho estimados.
Em caso de inexistência de projetos (memoriais e pranchas) que estabeleçam os parâmetros
operacionais de sistemas para a edificação inspecionada, o inspetor deverá classificar as Condições
de Uso quando houver parâmetros estabelecidos e / ou recomendados em Normas Técnicas,
Instruções Técnicas ou Leis específicas que contemplem tais sistemas.
A eventual inexistência de qualquer parâmetro de referência que impossibilite a análise do inspetor
deverá ser devidamente registrada no Laudo Final.
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A classificação da condição de uso poderá ser REGULAR ou IRREGULAR. O uso regular é aquele onde
a edificação é ocupada e utilizada dentro dos parâmetros previstos no projeto. Contribui para a sua
longevidade, e observa aspectos técnicos de segurança e habitabilidade. O uso irregular da
edificação sujeita a mesma aos riscos não previstos em projeto que poderão comprometer a
segurança e habitabilidade.
Assim sendo, o inspetor predial deverá classificar a edificação:
USO REGULAR – Quando a edificação inspecionada encontra-se ocupada e utilizada de acordo com
o uso previsto no projeto.
USO IRREGULAR – Quando a edificação inspecionada encontra-se ocupada e utilizada de forma
irregular, com o uso divergente do previsto no projeto.
Identificação do solicitante;
Classificação do objeto da inspeção;
Localização;
Data da Diligência;
Descrição Técnica do objeto;
Tipologia e Padrão construtivo;
Utilização e Ocupação;
Idade da edificação;
Nível utilizado;
Documentação solicitada, documentação entregue e documentação analisada;
Descrição do Critério e Método da Inspeção Predial;
Das informações gerais consideradas;
Lista de verificação dos elementos construtivos e equipamentos vistoriados, descrição e
localização das respectivas anomalias e falhas constatadas;
Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
Indicação de prioridade;
Avaliação da manutenção e condições de uso da edificação e dos sistemas construtivos;
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Recomendações técnicas;
Recomendações gerais e de sustentabilidade;
Relatório Fotográfico;
Recomendação do prazo para nova Inspeção Predial;
Data do laudo;
Assinatura do(s) profissional (ais) responsável (eis), acompanhado do nº do CREA ou do CAU
e nº do IBAPE;
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT).
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− Trincas em paredes, pisos e fachadas (na alvenaria, argamassa ou concreto), cujas principais
causas são: procedimento inadequado na aplicação de argamassa (composição imprópria,
espessura exagerada, etc), recalque de fundações, esmagamento dos materiais, movimentações
térmicas, movimentações higroscópicas, atuação de sobrecargas, deformabilidade excessiva da
estrutura de concreto armado, retração de produtos à base de cimento, alterações químicas dos
materiais de construção.
A partir do exame do fenômeno patológico, em alguns casos o diagnóstico correto das causas e
origens requer consultas a especialistas, ensaios de laboratório, revisão de projetos e outras
providencias. E pode haver casos em que a verdadeira causa nunca será determinada com certeza.
A resolução de um problema patológico passa pelas seguintes etapas ("Trincas em Edifícios", Ed.
Pini):
a) Levantamento de subsídios: acumular e organizar as informações necessárias e suficientes
para o entendimento dos fenômenos. Em edifícios:
− Histórico: data de ocorrência dos fenômenos, condições de uso do prédio e dados sobre obras
vizinhas;
− Analise do sistema de fundações e sondagens;
− Caracterização (tipo de estrutura, forma de execução) e analise do sistema estrutural;
− Levantamento de características estáticas do prédio;
− Levantamento de dados sobre a execução da obra (características construtivas);
− Analise das especificações de materiais e serviços;
− Analise do material empregado.
b) Diagnóstico da situação: entender o fenômeno, identificando as múltiplas e possíveis
relações de causa e efeito;
c) Definição de conduta: prescrever a solução do problema, especificando e orçando todos os
insumos necessários, prevendo a real eficiência da solução proposta.
O estudo das falhas construtivas é feito pela ciência experimental denominada “Patologia das
Construções”, que envolve conhecimentos multidisciplinares nas diversas áreas da engenharia.
Vou basear essa parte da aula na publicação de Afonso Vitório intitulada “Fundamentos da
Patologia das Estruturas nas Perícias de Engenharia”. (Vitório, 2003)
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O quadro a seguir mostra os percentuais das causas das manifestações patológicas em uma
edificação.
(Vitório, 2003)
(Zuchetti, 2015)
Estruturas de concreto
Fissuramento – conceituação
Os problemas patológicos nas estruturas de concreto geralmente se manifestam de forma bem
característica, permitindo assim que um profissional experiente possa deduzir qual a natureza, a
origem e os mecanismos envolvidos, bem como as prováveis consequências.
Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de fissuras, trincas, rachaduras e fendas.
Fissura é uma abertura em forma de linha que aparece nas superfícies de qualquer material
sólido, proveniente da ruptura sutil de parte de sua massa, com espessura de até 0,5mm.
Trinca é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer material
sólido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura de 0,5mm a
1,00mm.
Rachadura é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido,
proveniente de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se “ver” através dela e cuja
espessura varia de 1,00mm até 1,5mm.
Fenda é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido,
proveniente de acentuada ruptura de sua massa, com espessura superior a 1,5mm.
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Essas aberturas podem ser passivas ou ativas, as passivas estabilizam-se devido ao cessamento das
causas que as geraram, como é o caso das fissuras de retração hidráulica ou das provocadas por um
recalque diferencial de fundação que esteja estabilizado, já as ativas, provocam deformações
variáveis no concreto, pois são produzidas por ações de magnitude variáveis.
O estudo dos sintomas apresentados pela estrutura implica na análise das causas que produziram
os defeitos ou lesões existentes. Basta, muitas vezes, a observação do quadro de fissuração para se
chegar às conclusões que permitam diagnosticar os problemas existentes.
I. Ressecamento do concreto
Após os primeiros dias da concretagem, o concreto não experimenta nenhuma retração, ela se
manifestará aos 7 dias, aproximadamente. As fissuras provocadas por ressecamento manifestam-
se durante as primeiras 6 a 18 horas. Para evitar o fissuramento por ressecamento, as superfícies
concretadas devem ser protegidas e umedecidas imediatamente após serem executadas.
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(Vitório, 2003)
Na laje nervurada, as fissuras seguem a armadura principal, enquanto que, na laje maciça, não são
retilíneas.
II. Retração
O concreto experimenta um aumento de volume quando umedecido, e uma retração durante o
processo de cura. A retração aparece quando a porcentagem de água interna diminui, sendo a
retração mais intensa em tempo seco e quente.
O processo de retração estende-se durante 2 anos a 3 anos, provocando tensões de tração, quando
as deformações são impedidas por forças externas ou internas, originadas das armaduras. A
retração dará origem a tensões de compressão no interior da peça e de tração na superfície.
Nas vigas que possuem vários vãos, as fissuras de retração manifestam-se nas proximidades dos
apoios, especialmente se eles são fixos. Nos muros de concreto diretamente apoiados no solo, as
fissuras aparecem devido à resistência oferecida pelo atrito do concreto com o solo. (fig. 3.2 a)
Quando se trata de peça fortemente armada, a resistência oferecida pela armadura intervém no
fenômeno de fissuramento e o encurtamento global pode resultar insignificante. Em lajes as fissuras
de retração são frequentes, principalmente, se elas não possuem elementos de enrijecimento,
como vigas paralelas à armadura. As figuras 3.2 b) e 3.2 c) mostram fissuras de vigas e pórticos
provocadas por retração.
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III. Carregamento
Uma peça estrutural pode fissurar em consequência dos seguintes tipos de esforços provocados por
carregamentos:
Tração axial – fissuramento bastante regular, sempre perpendicular às armaduras,
atravessando toda a seção (fig. 3.3).
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Flexão – as fissuras de flexão são as mais conhecidas e fáceis de identificar. São sempre
perpendiculares às armaduras (fig. 3.6).
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Tais defeitos podem ser originados por diversas causas, e nem sempre é fácil diagnosticá-los e
solucioná-los. O solo, é um material complexo, cuja natureza pode implicar em uma variação muito
ampla de suas características.
Os problemas mais frequentes nas fundações são causados por recalque ou ruptura do solo, por
excesso de carga nas estruturas, por erosões no terreno, pela ação de agentes agressivos e pela
própria inadequação da solução adotada.
Uma causa de danos às fundações que até há algum tempo não recebia a devida atenção é a ação
das raízes de certos tipos de árvores nas proximidades das edificações. Algumas árvores possuem
raízes que se desenvolvem horizontalmente e com grande rapidez, alcançando grande distância e
podendo atingir as fundações, seja produzindo recalques ou pela saturação do terreno provocado
pela ruptura de tubulações enterradas.
Poços artesianos de pequena profundidade, executados próximos às fundações, podem representar
risco devido à possibilidade de carreamento do material do subsolo, sob as sapatas.
Ensaios
Muitas vezes, além da análise visual, faz-se necessário a realização de ensaios destinados a fornecer
informações relacionadas às condições de resistência e ruptura de componentes da estrutura
vistoriada, além de maior conhecimento sobre o solo de fundação.
A decisão da realização ou não de ensaios fica a cargo do engenheiro responsável pela elaboração
do laudo pericial.
Os ensaios mais conhecidos nas estruturas de concreto e alvenaria são os seguintes:
a) Não destrutivos:
esclerometria;
carbonatação;
controle de fissuras com selos de gesso ou vidros;
ulta-sonografia;
gamagrafia;
prova de carga;
medições de deformações e recalques.
b) Destrutivos:
resistência à compressão axial em testemunhos retirados da estrutura;
resistência à tração em testemunhos retirados da estrutura;
módulo de deformação do concreto e de argamassas;
reconstituição do traço de concreto e de argamassa;
massa específica, permeabilidade e absorção de água;
teor de cloretos;
determinação do escoamento à tração em amostras de armadura retiradas da estrutura;
determinação do potencial de corrosão de amostras de armadura retiradas da estrutura;
resistência à compressão de tijolos e blocos individuais;
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Principais anomalias
As anomalias mais frequentes nas alvenarias são fissuras, eflorescências e infiltrações de água.
Fissuras
As fissuras ocupam o primeiro lugar na lista dos problemas mais comuns nas alvenarias. Suas causas
nem sempre são facilmente identificadas, porém, o conhecimento das mesmas é de fundamental
importância para a adoção dos procedimentos adequados de correção.
As alvenarias apresentam, de modo geral, bom comportamento à compressão, porém o mesmo
não ocorre em relação às solicitações de tração, flexão e cisalhamento. Normalmente a quase
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totalidade dos casos de fissuração em alvenaria são provocadas por tensões de tração e
cisalhamento.
As fissuras em alvenarias podem pronunciar-se de diferentes formas. Sendo ortogonais à
direção dos esforços de tração atuantes, manifestam-se em paredes de alvenaria sob
forma de fissuras de direção predominantemente vertical, horizontal ou inclinada
(TAGUCHI, 2010, p. 31).
Outros fatores que também influenciam na fissuração e nas propriedades mecânicas estão a seguir
relacionadas:
Heterogeneidade resultante da utilização conjunta de materiais diferentes, com
propriedades mecânicas e elásticas diferenciadas;
Geometria, rugosidade e porosidade dos componentes;
Retração, aderência e retenção de água da argamassa de assentamento;
Esbeltez, geometria da edificação, presença ou não de armadura, existência de paredes de
contraventamentos
Cintamentos, amarrações, tipos e dimensões de aberturas de portas e janelas;
Tubulações embutidas;
Movimentações higroscópicas e térmicas;
Tipo de fundação, recalques diferenciais.
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Eflorescências
A eflorescência é um depósito de sais acumulado sobre a superfície das alvenarias, de composição
e aspecto variáveis de acordo com o tipo de sal depositado.
A acumulação do sal na superfície dos componentes das alvenarias ocorre pela evaporação da água
da solução saturada de sal, que percola através dos materiais.
A eflorescência pode alterar a superfície sobre a qual se deposita, podendo, em determinados casos,
seus sais constituintes serem agressivos e deteriorarem profundamente as alvenarias.
Normalmente a eflorescência é causada pela combinação de três fatores:
a) Teor de sais solúveis existentes nos blocos, tijolos e/ou argamassa de assentamento ou
revestimento.
b) Presença de água para dissolver e carrear os sais solúveis até a superfície da alvenaria.
c) Pressão hidrostática ou evaporação, de modo a produzir a força necessária para a solução
migrar para a superfície.
O fluxo de água através das paredes e a consequente cristalização dos sais solúveis na superfície,
ocorre devido ao efeito isolado ou combinado das seguintes causas: capilaridade, infiltrações em
fissuras, percolação por vazamentos de tubulações de água ou vapor, condensação de vapor de
água dentro das paredes.
De modo geral, todas as alvenarias e componentes de concreto estão sujeitos ao fenômeno da
eflorescência. A quantidade e as características dos depósitos salinos variam conforme a natureza
dos produtos solúveis, das condições atmosféricas, da temperatura, umidade, vento, etc.
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Infiltração de água
A umidade pode ter diversas origens, como:
a absorção de água do solo pelas fundações;
a condensação do vapor de água nas superfícies ou no interior das edificações;
o vazamento de tubulações de água ou esgoto;
a infiltração de água da chuva que penetra nos edifícios, principalmente através das fachadas
e coberturas.
Dentre os tipos de umidade citados, a umidade por infiltração é a que apresenta maior incidência
(aproximadamente 60%), podendo ser agravada, nas fachadas e coberturas, pela intensidade e
direção dos ventos e da chuva.
Observações para se evitar os efeitos da umidade por infiltração:
Detalhes arquitetônicos e construtivos adequados para fachadas e coberturas, como por
exemplo frisos, pingadeiras, rufos, beirais, platibandas, juntas, esquadrias e materiais de
revestimento;
Conhecimento das propriedades dos materiais constituintes das alvenarias quanto a
higroscopicidade, porosidade e absorção de água;
Conhecimento sobre a intensidade e duração das precipitações na região;
Orientação das fachadas quanto à direção do vento.
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Nas alvenarias de blocos vazados de concreto a infiltração de água pode acontecer pela interface
argamassa-bloco e pela própria argamassa, principalmente quando ela tem espessura elevada
(>1,0cm).
As argamassas excessivamente rígidas ou preparadas com excesso de água de amassamento
também apresentam fissuras, que por sua vez provocam infiltrações.
Expansão por umidade
Nas alvenarias de tijolos cerâmicos expostos à ação da umidade, pode ocorrer o fenômeno
conhecido como expansão por umidade (EPU).
A EPU é um fenômeno bastante complexo e implica sempre em consequências danosas. De forma
simplista, pode-se dizer que as cerâmicas porosas absorvem água (hidratação) e com o passar do
tempo sofrem um aumento de volume (expansão).
Os problemas decorrentes podem variar de fissuras em azulejos, descolamento de revestimentos e
pisos cerâmicos até a graves lesões estruturais em paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos,
podendo comprometer a estabilidade das edificações construídas com alvenaria portante.
Algumas tabelas:
Em pesquisa realizada pela Faculdade de Engenharia da UFJF (Programa de Bolsas de Iniciação
Científica) foram escolhidos 15 edifícios localizados no centro urbano de Juiz de Fora, com as
seguintes características: sistema construtivo tradicional, revestimento de fachada externa lateral
em argamassa e pintura sobre reboco, padrão médio ou fino de acabamento interno, número de
pavimentos entre oito e quinze. A Tabela 12 mostra o resultado encontrado na pesquisa.
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(Kopschitz, 2011)
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(Kopschitz, 2011)
(Zuchetti, 2015)
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(Zuchetti, 2015)
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7 - RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Comentários
De acordo com a obra citada, são as seguintes as causas prováveis da fissura vertical:
Deformação da argamassa de assentamento em paredes submetidas a uma carga vertical
uniformemente distribuída.
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Gabarito: alternativa B.
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Comentários
A Inspeção Predial é a avaliação técnica tridimensional (construção, manutenção e uso) da
edificação.
Como já vimos, prognóstico significa uma previsão baseada em fatos ou dados reais e atuais, que
pode indicar o provável estágio futuro de um processo. Após o prognóstico, temos a prescrição
médica.
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Nesse caso, o laudo será realizado na etapa do prognóstico, tendo em vista que sua finalidade é
servir de instrumento de gestão para a adequada manutenção predial, e não necessariamente, a
edificação vai estar apresentando anomalias ou falhas.
De acordo com a Norma de Inspeção Predial Nacional, segue o método para a elaboração da
Inspeção Predial:
Determinação do nível de inspeção;
Verificação e análise da documentação;
Obtenção de informações dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores das
edificações;
Vistoria dos tópicos constantes na listagem de verificação;
Classificação das anomalias e falhas constatadas nos itens vistoriados, e das não
conformidades com a documentação examinada;
Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;
Definição de prioridades;
Recomendações técnicas;
Avaliação da manutenção e uso;
Recomendações gerais e de sustentabilidade;
Tópicos essenciais do laudo;
Responsabilidades.
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Vamos ao livro Inspeção Predial – Checkup Predial: Guia da Boa Manutenção – IBAPE SP
https://pt.scribd.com/document/34772711/A-SAUDE-DOS-EDIFICIOS-check-up-predial
Os problemas de “saúde das edificações” podem ser comparados com aqueles das
pessoas.
O tratamento do doente requer, preliminarmente, o exato conhecimento da doença
(diagnóstico), através de exames (check-up), para se poder emitir o juízo médico das
possibilidades terapêuticas (prognóstico) e por fim se estabelecer os meios adequados
para se obter a cura (terapia).
No caso das edificações, diferenciam-se as nomenclaturas, porém, a sequência é a
mesma. Preliminarmente deve-se conhecer as anomalias construtivas (diagnóstico),
através de minuciosa Vistoria (check-up), para se emitir o juízo técnico das condições
técnicas, grau de risco, recomendações básicas e ordem de prioridades através do Laudo
de Inspeção Predial (prognóstico), para, finalmente, se elaborar o plano de Manutenção
Predial (terapia) que recuperará a edificação.
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3.9. PARECER TÉCNICO DE ENGENHARIA DIAGNÓSTICA Peça ou documento escrito, emitido pelo
engenheiro diagnóstico, relatando os serviços prestados e os prognósticos e/ou prescrições
decorrentes das consultorias em edificações.
Gabarito: alternativa A.
Comentários
Os sistemas construtivos das esquadrias podem ser subdivididos em sistemas de emendas,
drenagem e vedação.
(A) Errada. Segundo a NBR 10821-1:2017, a qual trata sobre a terminologia das esquadrias,
as escovas de vedação são um material formado por fios ou filamentos eretos
entrelaçados a um tecido-base, ou fixados de outra maneira a uma base, com o propósito
de restringir a infiltração de água e ar da esquadria, e a gaxeta/guarnição de vedação é
uma junta de vedação pré-moldada com propriedades elásticas que, ao ser pressionada,
promove a estanqueidade, seja das folhas seja dos panos contra os rebaixos. Logo, as
escovas e gaxetas não estão relacionadas com a mobilidade das esquadrias.
(B) Correta. A incidência de água de chuva nas esquadrias, influenciada pelos ventos
dominantes, pode causar infiltrações na edificação, sendo necessário se pensar em
sistemas de drenagem. Os sistemas de drenagem, assim como sua necessidade, variam
de acordo com o tipo da esquadria, e podendo ser por furos de dreno no marco inferior.
A estanqueidade à água de chuva está relacionada ao sistema de drenagem, aos
elementos de vedação e materiais utilizados no envidraçamento.
(C) Errada.
(D) Errada. Os ácidos têm propriedades corrosivas e atacam materiais como metais e
madeiras.
Recomendações para a limpeza das esquadrias:
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A limpeza das esquadrias como um todo deverá ser feita com uma solução de água
e detergente neutro a 5 %, com auxílio de pano ou esponja macia, conforme
intervalos abaixo discriminados pelas normas da ABNT.
Nos trilhos inferiores das esquadrias de correr deve-se tomar um cuidado maior
para se evitar o acúmulo de poeira, que com o passar do tempo vão se
compactando pela ação de abrir e fechar, transformando-se em crostas de difícil
remoção, ao mesmo tempo podendo danificar as roldanas.
É proibido o uso de materiais abrasivos sobre a superfície das esquadrias, como
saponáceos e esponjas de aço.
Não utilizar produtos ácidos ou alcalinos. A sua aplicação poderá manchar a
anodização ou tornar a pintura opaca.
Não usar objetos cortantes para a limpeza dos “cantinhos”, para isto deve ser
usado um pincel de cerdas macias embebido na solução do primeiro item.
Não usar produtos derivados de petróleo (vaselina, removedor, thinner etc.), o uso
deste tipo de produto pode deixar a esquadria em primeiro momento com aspecto
brilhante e bonita, porém seus componentes têm propriedades de atrair poeiras,
que vão agir como abrasivo em determinados locais. De outro modo os produtos
derivados de petróleo podem ressecar plásticos e borrachas, fazendo com que
percam sua ação vedadora.
(E) Errada. As partes móveis das esquadrias são as dobradiças, pivôs e roldanas. As roldanas
são autolubrificantes e, se necessário, deve-se utilizar spray lubrificante. Para as
dobradiças é recomendado Protetor e/ou polidor de metal específico (aço inoxidável, aço
comum, alumínio ou latão).
Microlubrificante spray antiferrugem nas partes móveis
Seguem as normas técnicas aplicáveis:
Normas Técnicas - ABNT NBR 10821:2017
PSQ / NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 10821:2017
Observa-se a qualidade da esquadria pelo atendimento às exigências e requisitos da Norma ABNT
NBR 10821 - Esquadrias para edificações, vigente desde fevereiro de 2011 e obrigatória para o
segmento de esquadrias em todas as suas matérias-primas.
Em sua última revisão, tal Norma foi dividida em 05 partes, sendo que as partes 1 a 3 foram
revisadas, as partes 4 e 5 foram acrescentadas. Todas as partes foram publicadas e homologadas
em fevereiro 2017, conforme a seguir:
- ABNT NBR 10821-1:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 1: Terminologia
- ABNT NBR 10821-2:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 2: Requisitos e classificação
- ABNT NBR 10821-3:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio
- ABNT NBR 10821-4:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 4: Requisitos adicionais de
desempenho
- ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: Instalação e manutenção
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Está prevista a inclusão de mais 05 partes nesta norma, a expectativa de encaminhar os textos para
revisão ortográfica e editoração, deve ocorrer até Dezembro/2018, conforme a seguir:
- ABNT NBR 10821-6 – Esquadrias para edificações – Parte 6: Requisitos e classificação, métodos de
ensaios, instalação e manutenção
- ABNT NBR 10821-7 – Esquadrias para edificações – Parte 7: Condições específicas para fachadas
cortina
- ABNT NBR 10821-8 – Esquadrias para edificações – Parte 8: Ensaios e métodos para fachadas em
obra (in loco)
- ABNT NBR 10821-9 – Esquadrias para edificações – Parte 9: Condições de projeto e apresentação das
esquadrias (inclusive banco de dados para BIM)
- ABNT NBR 10821-10 – Esquadrias para edificações – Parte 10: Critérios para o atendimento à Vida
Útil de Projeto (iniciando com entre vãos)
Vamos ao Guia “ESQUADRIAS PARA EDIFICAÇÕES DESEMPENHO E APLICAÇÕES”
(CBIC, 2017)
http://www.siamfesp.org.br/wp-content/uploads/2017/05/Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf
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Gabarito: alternativa B
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Comentários
1. Manchas de umidade apresentando pó branco acumulado sobre a superfície: Sais
solúveis presentes no componente da alvenaria.
2. Empolamento da pintura apresentando cores diferenciadas no interior das
empolas: Presença de pirita ou de matéria orgânica na areia.
3. Superfície do reboco descolada do emboço formando bolhas: Hidratação
retardada do óxido de magnésio da cal.
(Carasek)
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Gabarito: alternativa A.
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Comentários
A Norma de Inspeção Predial Nacional recomenda a análise de documentos administrativos,
técnicos, de manutenção e de operação.
Notem que a questão cobra um documento técnico.
(A) Documento administrativo.
(B) Documento administrativo.
(C) Certa.
(D) Documento de manutenção e operação.
(E) Documento de manutenção e operação.
Vamos à Norma de Inspeção Predial Nacional
Recomenda-se analisar, quando disponíveis e existentes, os seguintes documentos administrativos, técnicos, e
de manutenção e operação da edificação. A lista apresentada deve ser adequada pelo inspetor predial,
conforme o tipo e a complexidade da edificação e suas instalações e sistemas construtivos a serem
inspecionados.
• ADMINISTRATIVA
_ Instituição, Especificação e Convenção de Condomínio;
_ Regimento Interno do Condomínio;
_ Alvará de Construção;
_ Auto de Conclusão;
_ IPTU;
_ Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
_ Alvará do Corpo de Bombeiros;
_ Ata de instalação do condomínio;
_ Alvará de funcionamento;
_ Certificado de Manutenção do Sistema de Segurança;
_ Certificado de treinamento de brigada de incêndio;
_ Licença de funcionamento da prefeitura;
_ Licença de funcionamento do órgão ambiental estadual;
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Gabarito: alternativa C.
Comentários
I. Errada. A Inspeção Predial é a análise isolada ou combinada das condições técnicas, de uso e
de manutenção da edificação.
II. Certa. Na Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP 2011, temos:
5.4. GRAU DE RISCO
Critério de classificação das anomalias e falhas constatadas em uma inspeção predial, classificadas
considerando o risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, dentro dos limites da inspeção
predial.
O grau de risco das anomalias e falhas constatadas na Inspeção Predial é classificado em:
5.4.1 CRÍTICO
Pode provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e/ou meio ambiente, perda excessiva de
desempenho causando possíveis paralisações, aumento de custo, comprometimento sensível de vida útil e
desvalorização acentuada.
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5.4.2 REGULAR
Pode provocar a perda de funcionalidade sem prejuízo à operação direta de sistemas, perda pontual de
desempenho (possibilidade de recuperação), deterioração precoce e pequena desvalorização.
5.4.3 MÍNIMO
Pode causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a
probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do
valor imobiliário.
III. Errada. A multidisciplinaridade dos profissionais envolvidos em uma inspeção predial depende
da complexidade da edificação.
Vamos à Norma de Inspeção Predial Nacional
• INSPEÇÃO PREDIAL
É a análise isolada ou combinada das condições técnicas, de uso e de manutenção da edificação.
• NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL
Classificação da inspeção predial quanto a sua complexidade e elaboração de laudo, consideradas as
características técnicas da edificação, manutenção e operação existentes e necessidade de formação de equipe
multidisciplinar para execução dos trabalhos. Os níveis de inspeção predial podem ser classificados em nível 1,
nível 2 e nível 3.
• TIPOS DE INSPEÇÃO PREDIAL
Define a natureza do elemento construtivo a ser inspecionado.
• GRAU DE RISCO
Critério de classificação das anomalias e falhas existente na edificação, e constatadas em uma inspeção predial,
considerado o risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, dentro dos limites da inspeção
predial.
As anomalias e falhas são classificadas nos seguintes graus de risco:
CRÍTICO: Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente; perda excessiva
de desempenho e funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção
e recuperação; comprometimento sensível de vida útil.
MÉDIO: Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à
operação direta de sistemas, e deterioração precoce.
MÍNIMO: Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência
ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário.
Gabarito: alternativa B.
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Comentários
(A) Errada. As anomalias podem ter origem na própria edificação, em fatores externos, em
fenômenos da natureza e no uso da edificação.
(B) Errada. As falhas podem ser de planejamento, execução, operacionais e gerenciais.
(C) Errada. As falhas que podem ser decorrentes de planejamento.
(D) Errada. As anomalias podem ser endógenas, exógenas, naturais ou funcionais.
(E) Correta.
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• CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS E FALHAS
As anomalias e falhas constituem não conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou
futuro dos elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil projetada. Podem comprometer,
portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde de usuários; conforto térmico, acústico e
lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida útil, dentre outros parâmetros de desempenho definidos na ABNT
NBR 15575.
As não conformidades podem estar relacionadas a desvios técnicos e de qualidade da construção e/ou
manutenção da edificação. Podem, ainda, não atender aos parâmetros de conformidade previstos para os
sistemas construtivos e equipamentos instalados, tais como: dados e recomendações dos fabricantes, manuais
técnicos em geral, projetos e memoriais descritivos, normas, etc.
• ANOMALIA
As anomalias podem ser classificadas em:
Endógena: Originária da própria edificação (projeto, materiais e execução).
Exógena: Originária de fatores externos a edificação, provocados por terceiros.
Natural: Originária de fenômenos da natureza.
Funcional: Originária da degradação de sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e, consequente,
término da vida útil.
• FALHA
As falhas podem ser classificadas em:
De Planejamento: Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações inadequados do plano de
manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de exposição ambiental e,
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Gabarito: alternativa E.
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A única alternativa que faz algum sentido é a (C), pois as outras, são procedimentos que não
ocasionam fissuras.
Aproveito para trazer algumas informações:
(Thomaz)
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Vamos à NBR 15758-2:2009 – Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e
procedimentos executivos para montagem – Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros:
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Vamos à NBR 16591:2017 – Execução de forro autoportante com placas de gesso – procedimento
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Gabarito: alternativa C.
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Comentários
Apesar de ser um assunto complexo, poderíamos resolver essa questão pela lógica.
Antes de fazermos o reparo de qualquer sistema construtivo, temos que resolver o que resultou
naquela deteriorização, a fim de que não volte a acontecer.
Eliminar a causa, também não vai fazer com que a parte deteriorada se autorregenere.
Logo, os itens II e III estão incorretos, nos restando a alternativa (A) como correta.
Vamos aproveitar e estudar um pouco mais a respeito nos textos abaixo.
Livro Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto
(Souza & Ripper, 1998)
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elemento estrutural não apresente anomalias, ou, caso as apresente, que elas sejam
sanadas antes da utilização desta técnica. Exemplos típicos de serviços nos quais esta
técnica deve ser utilizada são o enchimento de falhas e a regularização de lajes, a
correção de deteriorações de pequena monta e a reconstituição de quinas quebradas de
elementos estruturais.
(...)
Nesta técnica é muito importante que a impermeabilidade seja garantida , especialmente
quando o elemento estrutural estiver em meio agressivo.
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Gabarito: alternativa A.
Comentários
Manutenção, por definição, é o conjunto de atividades que garante e recupera os desempenhos de
elementos e sistemas construtivos, conforme previsto em projeto e dentro do prazo de vida útil.
A gestão do sistema de manutenção inclui meios para:
a) preservar as características originais da edificação;
b) prevenir a perda de desempenho decorrente da degradação dos seus sistemas, elementos ou
componentes;
Vamos comentar as alternativas:
(A) Correta.
(B) Errada. Não podemos confundir manutenção com reforma.
(C) Errada. É importante que o sistema de gestão da manutenção siga uma lógica de controle
de qualidade e de custo. Além disso, o melhor é que a manutenção seja preventiva, e não
emergencial.
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Comentários
Os graus de risco são definidos como crítico, regular e mínimo e dizem respeito às anomalias e
falhas. Logo, a resposta é a alternativa (D).
Vamos à Cartilha do Ibape SP
(Ibape SP, 2012)
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A inspeção predial é atividade que possui norma e método próprios. Classifica as deficiências
constatadas na edificação com visão sistêmica, aponta o grau de risco observado para cada uma delas
e gera lista de prioridades técnicas com orientações ou recomendações para sua correção.
Principais Etapas para Realização de uma Inspeção Predial
1ª Etapa:
Levantamento de dados e documentos da edificação: administrativos, técnicos, de manutenção e
operação (plano, relatórios, históricos etc).
2ª Etapa:
Entrevista com gestor ou síndico para averiguação de informações sobre o uso da edificação, histórico
de reforma e manutenção, dentre outras intervenções ocorridas.
3ª Etapa:
Realização de vistorias na edificação, realizadas com equipe multidisciplinar ou não, dependo do tipo
de prédio e da complexidade dos sistemas construtivos existentes.
O número de profissionais envolvidos na Inspeção Predial e a complexidade da edificação definem o
nível de inspeção a ser realizada, que pode ser classificada em:
Nível 1: para edificações mais simples, normalmente sem a necessidade de equipe multidisciplinar.
Por exemplo: casas, galpões, edifícios até 3 pavimentos, lojas etc.
Nível 2: para edifícios multifamiliares, edifícios comerciais sem sistemas construtivos mais complexos
como climatização, automação etc. Normalmente envolve equipe multidisciplinar com engenheiros
civis ou arquiteto, mais engenheiros eletricistas.
Nível 3: para edificações complexas, onde há sistema de manutenção implantado conforme a ABNT
NBR 5674. Sempre realizada por equipe multidisciplinar, envolvendo: engenheiro civil ou arquiteto,
engenheiro eletricista e engenheiro mecânico.
4ª Etapa:
Classificação das deficiências constatadas nas vistorias, por sistema construtivo, conforme sua
origem.
Elas podem ser classificadas em:
- Anomalias construtivas ou endógenas (quando relacionadas aos problemas da construção ou projeto
do prédio);
- Anomalias funcionais (quando relacionadas à perda de funcionalidade por final de vida útil –
envelhecimento natural);
- Falhas de uso e manutenção (quando relacionadas à perda precoce de desempenho por deficiências
no uso e nas atividades de manutenção periódicas).
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Todas as deficiências são cadastradas por fotografias que devem constar no Laudo de Inspeção
Predial.
5ª ETAPA:
Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de acordo com grau de risco.
Esta classificação consiste na análise do grau de risco, considerados: fatores de conservação, rotinas
de manutenção previstas, agentes de deterioração precoce, depreciação, riscos à saúde, segurança,
funcionalidade e comprometimento de vida útil. Os graus de risco são definidos como crítico, regular
e mínimo.
6ª Etapa:
Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme a classificação do grau de risco de cada
problema constatado. Essa lista é ordenada do mais crítico ao menos crítico.
7ª Etapa:
Elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a solução dos problemas constatados.
Essas orientações podem estar relacionadas à adequação do plano de manutenção ou aos reparos e
reformas para solução de anomalias.
8ª Etapa:
Avaliação da qualidade de manutenção. Ela pode ser classificada em: atende, não atente ou atende
parcialmente. Resumidamente, para essa classificação, consideram-se as falhas constatadas na
edificação, as rotinas e execução das atividades de manutenção e as taxas de sucesso, dentre outros
aspectos.
9ª Etapa:
Avaliação do Uso da Edificação. Pode ser classificada em regular ou irregular. Observam-se as
condições originais da edificação e os seus sistemas construtivos, além de limites de utilização e suas
formas.
Gabarito: alternativa D.
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Comentários
(F) O laudo deverá ser redigido de forma teórica, para que somente profissionais habilitados
consigam identificar as anomalias, suas localizações, seu grau de risco e sua orientação técnica.
As recomendações técnicas para as anomalias e falhas constatadas na inspeção predial
podem ser apresentadas de forma clara e simplificadas, possibilitando ao gestor, síndico
ou proprietário a fácil compreensão. Recomenda-se indicar manuais, ilustrações e
normas pertinentes para facilitar as futuras providências do contratante.
Deve-se observar, quando necessário, a execução das recomendações de forma
concomitante. (IBAPE Nacional, 2012)
(V) A lista de recomendações técnicas é um dos tópicos especiais de um laudo, tanto quanto a lista
de recomendações gerais e sustentabilidade.
(F) A complexidade da orientação técnica do laudo é função do nível de anomalia e de seu grau de
risco, independentemente do nível de inspeção predial.
• NÍVEL DE INSPEÇÃO PREDIAL
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1. Identificação do solicitante;
2. Classificação do objeto da inspeção;
3. Localização;
4. Datas das vistorias e equipe;
5. Descrição técnica do objeto:
Tipologia e Padrão Construtivo
Utilização e Ocupação
Idade da Edificação
6. Nível utilizado de inspeção (nível 1, 2 ou 3);
7. Documentação analisada;
8. Critério e Metodologia da Inspeção;
9. Das informações:
Lista de verificação dos elementos construtivos e equipamentos vistoriados com a descrição e localização das
respectivas anomalias e falhas.
Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco (crítico, regular ou mínimo).
10. Lista de prioridade;
11. Classificação da qualidade de manutenção (atende, não atende ou atende parcialmente);
11. Lista de recomendações técnicas;
12. Lista de recomendações gerais e sustentabilidade;
13. Relatório Fotográfico (pode ser anexo ao Laudo ou, ainda, junto de cada problema constatado e descrito no
item 9);
14. Recomendação do prazo para nova Inspeção Predial;
15. Data do Laudo;
16.Assinatura do(s) profissional(ais) responsável(eis), acompanhado do nº. do Crea e nº do Ibape;
17. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo CREA.
Gabarito: alternativa A.
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(D) trincas.
(E) crateras.
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O fenômeno da eflorescência é decorrente da infiltração de água, que pode ser por capilaridade,
percolação ou mesmo por força do gradiente hidráulico. Os sais presentes na água são levados até
a superfície, reagindo com o dióxido de carbono do ar, fazendo com que a água evapore e os sais
se depositem, causando uma mancha esbranquiçada na superfície. Logo, para ocorrer a
eflorescência devem estar presentes os seguintes requisitos: umidade, sais e o transporte dessa
solução para que ocorra a evaporação.
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/patologias-da-pintura-saiba-evitalas_6272_0_0
PATOLOGIAS
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Gabarito: alternativa A.
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Gabarito: alternativa C.
Comentários
A lista de orientações técnicas é dada no laudo, sendo a alternativa (B) a resposta.
Vamos à Cartilha do Ibape SP
(Ibape SP, 2012)
Principais Etapas para Realização de uma Inspeção Predial
1ª Etapa:
Levantamento de dados e documentos da edificação: administrativos, técnicos, de manutenção e
operação (plano, relatórios, históricos etc).
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2ª Etapa:
Entrevista com gestor ou síndico para averiguação de informações sobre o uso da edificação, histórico
de reforma e manutenção, dentre outras intervenções ocorridas.
3ª Etapa:
Realização de vistorias na edificação, realizadas com equipe multidisciplinar ou não, dependo do tipo
de prédio e da complexidade dos sistemas construtivos existentes.
4ª Etapa:
Classificação das deficiências constatadas nas vistorias, por sistema construtivo, conforme sua
origem.
5ª Etapa:
Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de acordo com grau de risco.
6ª Etapa:
Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme a classificação do grau de risco de cada
problema constatado. Essa lista é ordenada do mais crítico ao menos crítico.
7ª Etapa:
Elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a solução dos problemas constatados.
Essas orientações podem estar relacionadas à adequação do plano de manutenção ou aos reparos e
reformas para solução de anomalias.
8ª Etapa:
Avaliação da qualidade de manutenção. Ela pode ser classificada em: atende, não atente ou atende
parcialmente. Resumidamente, para essa classificação, consideram-se as falhas constatadas na
edificação, as rotinas e execução das atividades de manutenção e as taxas de sucesso, dentre outros
aspectos.
9ª Etapa:
Avaliação do Uso da Edificação. Pode ser classificada em regular ou irregular. Observam-se as
condições originais da edificação e os seus sistemas construtivos, além de limites de utilização e suas
formas
Os itens mínimos que devem constar no Laudo são:
1. Identificação do solicitante;
2. Classificação do objeto da inspeção;
3. Localização;
4. Datas das vistorias e equipe;
5. Descrição técnica do objeto:
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Comentários
A única alternativa que traz uma falha é a (E). Houve um erro de digitação da manta e onde se lê
manda é manta.
Conforme Souza “Os defeitos e falhas decorrentes da impermeabilização na construção civil, são
ocasionados pela penetração de água nos componentes do edifício ou devido à formação de manchas
de umidade e bolor” (SOUZA, 2008, p. 08). Esses defeitos geram problemas bastante graves e de difícil
solução, tais como:
Prejuízos de caráter funcional da edificação;
Desconforto dos usuários podendo até afetar a saúde dos moradores;
Danos em equipamentos e bens presentes no interior das edificações;
E diversos prejuízos financeiros.
Dentre os diversos tipos de manifestações decorrentes de falhas de impermeabilizações Souza ainda
menciona:
A umidade não é apenas uma causa de patologias, ela age também como um meio necessário para
que grande parte das patologias em construções ocorra. [...] ela é fator essencial para o aparecimento
de eflorescências, ferrugens, mofo, bolores, perda de pinturas, de rebocos e até a causa de acidentes
estruturais. (VERÇOZA, 1991 apud SOUZA, 2008, p.08).
As patologias das impermeabilizações podem ser dos mais variados tipos, dentre os principais pode-
se citar a corrosão dos elementos de aço componentes da edificação, degradação do concreto por
dissolução de sais e lixiviação, degradação de forros e elementos de gesso através de bolor ou
descolamento da pintura, desagregação dos elementos de argamassa decorrente da perda gradual
do caráter aglomerante do cimento, desagregação dos blocos cerâmicos por exagerados níveis de
pressão hidrostática interna, eflorescências e estalactites causadas por gotas provenientes de
acúmulos de água, crescimento de vegetação e formação de vesículas (DO CARMO, 2003).
As manifestações patológicas ocorridas em decorrência da umidade nas edificações, normalmente são
causadas pela chuva, capilaridade, condensação ou resultantes de vazamentos da rede hidráulica
predial. Os principais fatores que fazem surgir a chamada umidade ascensional, previamente citada,
são de natureza de fenômenos comuns como valores elevados de teor de umidade do solo em que a
fundação está assente (SOUZA, 2008).
Segundo Do Carmo:
A prevenção é a melhor estratégia para que a construção apresente desempenho satisfatório durante
sua vida útil. Assim torna-se necessário especificar os sistemas de impermeabilização adequados para
cada componente, verificar as propriedades dos materiais e fiscalizar a execução dos trabalhos (DO
CARMO, 2003, p. 56).
(Zuchetti, 2015)
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propriedade de um produto de ser impermeável aos fluidos. A sua determinação está associada a uma
pressão-limite convencionada em ensaio específico
3.39 impermeabilização
conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas,
que tem por finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da
umidade
3.47 junta
abertura com geometria uniforme e bem definida, entre elementos ou componentes construtivos
contíguos, dimensionada com a função de separá-los e permitir a livre movimentação relativa entre
as par tes3.48 manta para impermeabilização produto impermeável, pré-fabricado, obtido por
processos industriais, tais como calandragem ou extensão
3.49 mástique
produto industrializado, com características de deformação plástica, para preenchimento, calafetação
ou vedação de aberturas, tais como trincas, fendas ou juntas
3.50 membrana para impermeabilização
camada de impermeabilização moldada no local, com características de flexibilidade e com espessura
compatível para suportar as movimentações do substrato, podendo ser estruturada ou não.
NBR 9575:2010 - Impermeabilização – Seleção e projeto
(ABNT, 2010)
5 Seleção
O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo
a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A solicitação pode
ocorrer de quatro formas distintas, conforme a seguir:
a) imposta pela água de percolação;
b) imposta pela água de condensação;
c) imposta pela umidade do solo;
d) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral.
6.3 Características específicas
Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender a uma ou mais das seguintes
exigências:
a) resistir às cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob e sobre a impermeabilização, tais como:
— puncionamento: ocasionado pelo impacto de objetos que atuam perpendicularmente ao plano da
impermeabilização;
— fendilhamento: ocasionado pelo dobramento ou rigidez excessiva do sistema impermeabilizante ou pelo
impacto de objetos pontuais sobre qualquer sistema;
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— ruptura por tração: ocasionada por esforços tangenciais ao plano de impermeabilização, devido à ação
da frenagem, aceleração de veículos ou pela movimentação do substrato;
— desgaste: ocasionado pela abrasão devido à ação de movimentos dinâmicos ou pela ação do
intemperismo;
— descolamento: ocasionado por perda de aderência;
— esmagamento: redução drástica da espessura, ocasionada por carregamentos ortogonais ao plano de
impermeabilização;
b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato e revestimentos, ocasionados
por variações térmicas, tais como:
— fendilhamento: ocasionado pelo dobramento ou rigidez excessiva do sistema impermeabilizante ou pelo
impacto de objetos pontuais sobre qualquer sistema;
— ruptura por tração: ocasionada por esforços tangenciais ao plano de impermeabilização, devido à ação
da frenagem, aceleração de veículos ou pela movimentação do substrato;
— descolamento: ocasionado por perda de aderência;
c) resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas ou biológicas, tais como:
— desgaste: ocasionado pela abrasão devido à ação de movimentos dinâmicos ou pela ação do
intemperismo;
— descolamento: ocasionado por perda de aderência;
d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água e umidade de solo, bem como
descolamento ocasionado por perda de aderência;
e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica compatíveis com as
solicitações previstas nos demais projetos;
f) resistir ao ataque e agressão de raízes de plantas ornamentais;
6.4 Detalhes construtivos
O projeto executivo de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos:
a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser definida após estudos de escoamento, sendo
no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo
de 0,5%;
b) os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto
hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. Os coletores
devem ser rigidamente fixados à estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado aos coletores que
atravessam vigas invertidas;
c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim
o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo
que a água pode atingir;
d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e áreas internas, deve haver diferença de cota
de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos,
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caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa.
Deve-se observar a execução de arremates adequados ao tipo de impermeabilização adotada e selamentos
adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência;
e) toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização, deve possuir detalhes
específicos de arremate e reforços da impermeabilização;
f) toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e possuir detalhes
específicos de arremate e reforços da impermeabilização;
g) as tubulações hidráulica, elétrica, de gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser
executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. Estas tubulações, quando aparentes, devem ser
executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de ter minada a impermeabilização e
seus complementos;
h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção adequada para a fixação
da impermeabilização
i) as tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos ver ticais no mínimo
10 cm;
j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas à estrutura;
k) quando houver tubulações de água quente embutidas ou sistema de aquecimento de pisos, deve ser prevista
isolação térmica adequada destas para execução da impermeabilização;
l) todo encontro entre planos ver ticais e horizontais deve possuir detalhes específicos da
impermeabilização;
m) os planos ver ticais a serem impermeabilizados devem ser executados com elementos rigidamente
solidarizados às estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços
necessários;
n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob o enchimento. Recomenda-se também
executá-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de
fluidos;
o) as arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser arredondados sempre
que a impermeabilização assim requerer;
p) as proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de retração e trabalho
térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de diferentes planos;
q) as juntas de dilatação devem ser divisoras de água, com cotas mais elevadas no nivelamento do
caimento, bem como deve ser previsto detalhamento específico, principalmente quanto ao rebatimento
de sua abertura na proteção mecânica e nos pisos posteriores;
r) todas as áreas onde houver desvão devem receber impermeabilização na laje superior e recomenda-
se também na laje inferior;
s) nos locais onde a impermeabilização for executada sobre contrapiso, este deve estar perfeitamente aderido
ao substrato.
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(Yazigi, 2009)
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Gabarito: alternativa E.
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Comentários
Grifar na questão falhas operacionais.
As falhas podem ser classificadas em:
De Planejamento: Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações inadequados do plano
de manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de exposição ambiental
e, principalmente, de confiabilidade e disponibilidade das instalações, consoante a estratégia de
Manutenção. Além dos aspectos de concepção do plano, há falhas relacionadas às periodicidades
de execução.
De Execução: Associada à manutenção proveniente de falhas causadas pela execução inadequada
de procedimentos e atividades do plano de manutenção, incluindo o uso inadequado dos materiais.
Operacionais: Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles, rondas e demais
atividades pertinentes.
Gerenciais: Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, bem como
da falta de acompanhamento de custos da mesma.
Agora, podemos comentar as questões:
(A) Falha de planejamento.
(B) Falha de execução.
(C) Falha operacional.
(D) Falha gerencial.
(E) Anomalias naturais.
Vamos à Norma de Inspeção Predial Nacional
11 CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS E FALHAS
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As anomalias e falhas constituem não conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou
futuro dos elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil projetada. Podem comprometer,
portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde de usuários; conforto térmico, acústico e
lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida útil, dentre outros parâmetros de desempenho definidos na ABNT
NBR 15575.
As não conformidades podem estar relacionadas a desvios técnicos e de qualidade da construção e/ou
manutenção da edificação. Podem, ainda, não atender aos parâmetros de conformidade previstos para os
sistemas construtivos e equipamentos instalados, tais como: dados e recomendações dos fabricantes, manuais
técnicos em geral, projetos e memoriais descritivos, normas, etc.
11.1 ANOMALIA
As anomalias podem ser classificadas em:
11.1.1. Endógena
Originaria da própria edificação (projeto, materiais e execução).
11.1.2. Exógena
Originaria de fatores externos a edificação, provocados por terceiros.
11.1.3. Natural
Originaria de fenômenos da natureza.
11.1.4. Funcional
Originaria da degradação de sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e, conseqüente, término da
vida útil.
11.2 FALHA
As falhas podem ser classificadas em:
11.2.1. De Planejamento
Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações inadequados do plano de manutenção, sem aderência
a questões técnicas, de uso, de operação, de exposição ambiental e, principalmente, de confiabilidade e
disponibilidade das instalações, consoante a estratégia de Manutenção. Além dos aspectos de concepção do
plano, há falhas relacionadas às periodicidades de execução.
11.2.2. De Execução
Associada à manutenção proveniente de falhas causadas pela execução inadequada de procedimentos e
atividades do plano de manutenção, incluindo o uso inadequado dos materiais.
11.2.3. Operacionais
Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles, rondas e demais atividades pertinentes.
11.2.4. Gerenciais
Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, bem como da falta de
acompanhamento de custos da mesma.
Gabarito: alternativa C.
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estrutura para evitar a ocorrência de danos por recalques diferenciados das fundações,
podem ser citados:
- edifícios muito longos
- edifícios com geometria irregular
- sistemas de fundação diferentes
- carregamentos diferentes
- cotas de apoio diferentes
- diferentes fases de construção.
6.1.21 - TIPOS DE FISSURA DO CONCRETO
Dentre os problemas patológicos mais sérios que se manifestam nas estruturas de
concreto armado, destacam-se as fissuras, que são pequenas rupturas que surgem no
concreto como consequência de esforços superiores à sua resistência. As tensões que
atuam sobre o concreto são resultantes da distribuição das cargas que agem sobre a peça
estrutural ou são provenientes dos chamados esforços espontâneos que provocam
variações mis dimensões do elemento de concreto. É necessário o conhecimento do tipo
de fissura, sua origem e desenvolvimento para aplicar o corretivo adequado na ocasião
oportuna.
As fissuras provocadas pela distribuição das cargas podem ser classificadas e
identificadas da seguinte maneira:
- fissuras provocadas por esforços de compressão: são fissuras paralelas à direção do
esforço e oferecem grande perigo, pois sua aparição coincide praticamente com o estado
de colapso (esgotamento da resistência) da peça estrutural;
- fissuras provocadas por esforços de tração: são fissuras perpendiculares à direção do
esforço;
- fissuras provocadas por esforços de flexão: são mais frequentes nas vigas e geralmente
aparecem na sua zona inferior; são de traçado vertical; contudo, elas podem surgir na
parte superior da viga ou em zonas próximas ao apoio, combinadas com esforço cortante
na zona inferior da viga e com traçado inclinado a 45°;
- fissuras provocadas por esforços cortantes: são de traçado esconso, chegando a ter
trechos quase horizontais;
- fissuras provocadas por esforços de torção: são fissuras cujo traçado percorre todo o
perímetro da peça, desenvolvendo-se em sentidos opostos de uma direção da peça.
As fissuras provocadas por esforços espontâneos podem ser classificadas em:
- fissuras provocadas por retração hidráulica: são consequência da evaporação
progressiva da água dos poros do concreto que se encontra em ambiente seco. São de
dois tipos:
a) anteriores à pega:
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Gabarito: alternativa D.
Comentários
(A) Correta. O laudo não se resume ao que foi citado, porém esses três itens são principais.
(B) Errada. Devem ser registradas individualmente.
(C) Errada. Devem ser distribuídas do mais crítico ao menos crítico.
Vamos ao livro Inspeção Predial – Checkup Predial: Guia da Boa Manutenção – IBAPE SP
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https://pt.scribd.com/document/34772711/A-SAUDE-DOS-EDIFICIOS-check-up-predial
Gabarito: alternativa A.
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(A) Fissura.
(B) Fissura passiva.
(C) Trinca.
(D) Rachadura.
(E) Fenda.
Monografia “Manutenção em estruturas de concreto armado baseado no conceito de
manutenção centrada em confiabilidade”
(CASTRO, 2016)
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A lei de sitter relata que em cada fase em que os problemas de patologias do concreto
não forem detectados, o custo aumenta em progressão geométrica razão de 5 até atingir
a etapa de manutenção onde a suas correções podem custar até 25 vezes a mais que
medidas corretas na fase de projeto e na manutenção corretiva 125 vezes a fase de
projeto segundo demonstrado no gráfico na figura 4.1.3. (Helene, 2003)
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Gabarito: alternativa C.
Comentários
Vamos ao Manual de Obras Públicas-Edificações - Práticas da SEAP – CONSTRUÇÃO
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_construcao.pdf
ANEXO 1
FISCALIZAÇÃO
1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalização dos serviços de Fundações.
2. FISCALIZAÇÃO
A Fiscalização deverá realizar, além das atividades mencionadas na Prática Geral de Construção, as seguintes
atividades específicas:
Escavações e Reaterros
• observar se as escavações estão sendo executadas com as dimensões necessárias, e se foram tomadas as
devidas precauções quanto ao escoramento e proteção das paredes e muros de divisa porventura existentes;
• acompanhar a execução do reaterro das cavas, verificando se é executado conforme o procedimento
estabelecido na Prática de Construção correspondente.
Escoramentos
· observar se são obedecidas durante a execução, as determinações contidas no projeto e na Prática de
Construção;
· exigir escoramentos adequados, quando necessários e não previstos no projeto e na Prática de Construção.
22.
(116) Devem-se verificar o traço do concreto e a armadura utilizada em estacas pré-moldadas
das fundações de uma edificação.
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Comentários
Errada, somente quando forem moldadas na obra.
Vamos ao Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP – CONSTRUÇÃO
c) Estacas Pré-Moldadas
· exigir, analisar e liberar o plano de execução das fundações;
· verificar o traço do concreto e a armadura utilizada, quando as estacas forem moldadas no próprio
canteiro de obra;
· vistoriar e liberar para cravação as estacas fabricadas fora do canteiro de obra, verificando a
inexistência de trincas ou fissuras prejudiciais ao desempenho da estaca;
· observar se, durante a cravação, estão sendo utilizados cabeçotes de aço com placa de madeira, para
evitar a quebra da cabeça da estaca;
· comprovar a obtenção das negas, de acordo com o descrito no projeto;
· cuidar para que o comprimento excedente após a quebra da cabeça das estacas, e que deverá
permanecer dentro do bloco a ser concretado, corresponde ao indicado em projeto;
· cuidar para que, na execução do desbaste posterior da cabeça da estaca, sejam empregadas
ferramentas que não comprometam a integridade do restante da peça;
· após a execução das estacas, verificar junto ao autor do projeto e/ou consultor de Fundações a
necessidade de realização de provas de carga.
Gabarito: alternativa ERRADA.
23.
(117) Durante a escavação com estacas de concreto ou metálicas, deve-se verificar se sua base
superior está protegida por cabeçote de aço ou madeira.
Comentários
Estacas Metálicas:
· exigir, analisar e liberar o plano de execução das fundações;
· se forem trilhos soldados, verificar as suas características (peso por metro, comprimento, estado de
conservação), e o estado das soldas;
· se forem perfis metálicos, tipo I ou H, verificar se as dimensões são as especificadas, bem como a
inexistência de trincas e o estado das soldas;
· verificar se, durante a cravação, a base superior da estaca está protegida por cabeçote de aço com
placa de madeira;
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· após a execução das estacas, verificar junto ao autor do projeto e/ou consultor de Fundações a
necessidade de realização de provas de carga.
Gabarito: alternativa CERTA.
Comentários
Errada. O perito faz o levantamento de dados e documentos da edificação que achar pertinente.
Laudo, vistoria, relatório técnico, perícia, inspeção, cuidado com a “sopa de termos”!
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25.
(97) A perícia limita-se a investigar as causas que conduziram ao estado do bem observado,
apresentando conclusões a respeito delas.
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Comentários
Errada. Há diferentes espécies de perícia.
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26.
(98) Laudo é um parecer emitido por um especialista indicado por autoridade que relata os
resultados de exames e vistorias.
Comentários
http://condominioemordem.com.br/laudo-vistoria-pericia-inspecao/
Vamos entender melhor esses conceitos, pois são várias as definições para laudo.
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27.
(99) Croquis ilustrativos podem ser anexados em laudos de perícia técnica para auxiliar na
descrição do objeto periciado, bem como dos problemas observados no transcorrer dos
trabalhos periciais.
Comentários
Vamos à NBR 13752/1996 Perícias de engenharia na construção civil
4.3.2 Requisitos essenciais
Um trabalho pericial, cujo desenvolvimento se faz através de metodologia adequada, deve atender a todos os
requisitos essenciais de 4.3.2.1 a 4.3.2.3.
4.3.2.1 O levantamento de dados deve trazer todas as informações disponíveis que permitam ao perito elaborar
seu parecer técnico.
4.3.2.2 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada quanto à:
a) inclusão de um número adequado de fotografias por cada bem periciado, com exceção dos casos onde
ocorrer impossibilidade técnica;
b) execução de um croqui de situação;
c) descrição sumária dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos,
etc.;
d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados.
4.3.2.3 Nas perícias judiciais torna-se obrigatória a obediência aos requisitos essenciais, sendo que, no caso de
avaliações, devem ser obedecidos ainda os critérios das normas aplicadas à espécie, salvo no caso de trabalhos
de cunho provisório ou quando a situação assim o obrigar, desde que perfeitamente fundamentado.
(...)
4.3.3.3 A qualidade do trabalho pericial deve estar assegurada
quanto à:
a) inclusão de um número ampliado de fotografias, garantindo maior detalhamento por bem periciado;
b) descrição detalhada dos bens nos seus aspectos físicos, dimensões, áreas, utilidades, materiais construtivos,
etc.;
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c) apresentação de plantas individualizadas dos bens, que podem ser obtidas sob forma de croqui;
d) indicação e perfeita caracterização de eventuais danos e/ou eventos encontrados, com planta de articulação
das fotos perfeitamente numeradas;
e) análise dos danos e/ou eventos encontrados, apontando as prováveis causas e consequências;
f) juntada de orçamento detalhado e comprovante de ensaios laboratoriais, quando se fizerem necessários.
28.
(100) A análise e o exame prévios em um estudo de viabilidade de uma construção
determinam a adequação financeira e técnica de um projeto proposto.
Comentários
O estudo de viabilidade técnica é a atividade que envolve a análise dos métodos ou processos de
produção cabíveis, na busca de melhor solução de engenharia para a obra a ser realizada,
considerando-se especialmente, conforme determinado no art. 12 da Lei nº 8.666/93:
I - segurança;
II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
III - economia na execução, conservação e operação;
IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes
no local para execução, conservação e operação;
V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do
serviço;
VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas;
VII - impacto ambiental.
A viabilidade técnica, basicamente, define as diretrizes para a elaboração ou contratação do projeto
básico, devendo estar atento a aspectos como infraestrutura disponível, topografia, tipos de solo,
vez que as características do terreno e sua localização estão diretamente ligadas à efetividade da
construção, daí sua importância.
Gabarito: alternativa CERTA.
29.
(101) Vistoria é a inspeção do imóvel para examinar suas condições estruturais e de
acabamento.
Comentários
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Conforme o IBAPE/MG (2014), Vistoria Cautelar tem o objetivo de vistoriar e analisar tecnicamente
o estado geral dos imóveis vizinhos confrontantes com uma obra a ser edificada e as imediações
desta. Serão analisadas e relatadas as condições físicas e estruturais dos imóveis, as características
construtivas, as anomalias, os defeitos e os danos físicos existentes. Estes dados deverão ser
documentados, registrados e ainda fotografados na data da vistoria.
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B reparar, ou seja, é um conjunto de operações por meio das quais se visa preservar ou manter
em bom estado os bens existentes.
C transformar instalações, equipamentos ou qualquer outro dispositivo para o uso diferente
daquele originalmente proposto.
D deslocar, de um local para outro, peças, materiais e pessoal.
E acumular equipamentos para uso nas atividades.
Comentários
Primeiro, vamos à Lei 8.666/93 (Lei de Licitações)
Seção II
Das Definições
Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:
I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução
direta ou indireta;
II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração,
tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação,
adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
profissionais;
III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou
parceladamente;
IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;
V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e
cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;
(A) Errada. Refere-se ao ato de Montar.
(B) A banca considerou como certa. Conservar é o conjunto de operações visando preservar ou
manter em bom estado, fazer durar, guardar adequadamente, permanecer ou continuar nas
condições de conforto e segurança previstas no projeto.
(C) Errada. Refere-se ao ato de Adaptar.
(D) Errada. Refere-se ao ato de Transportar.
(E) Errada. Não se refere a serviços de engenharia.
https://www.sollicita.com.br/Noticia/?p_idNoticia=10997&n=a-diferen%C3%A7a-entre-obra-e-servi%C3%A7o-de-engenharia-
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i) Reparar - fazer que a peça, ou parte dela, retome suas características anteriores. Nas
edificações define-se como um serviço em partes da mesma, diferenciando-se de
recuperar;
j) Transportar - conduzir de um ponto a outro cargas cujas condições de manuseio ou
segurança obriguem a adoção de técnicas ou conhecimentos de engenharia.
De acordo com as fontes citadas, obra é um conjunto orgânico de serviços que,
agregados, se complementam e formam um todo com função definida e completa. O
enquadramento como obra ou serviço de engenharia deve ser feito em função do objeto
a ser executado, e da ação ou atividade definidas acima, sendo independente de
quantidade, porte ou custo.
Gabarito: alternativa B.
Comentários
A alternativa (E) é a correta, as outras são obrigações da contratada.
Vamos ao Manual de Obras Públicas-Edificações – Práticas da SEAP – Projeto
(SEAP)
ANEXO 5
FISCALIZAÇÃO
1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalização de elaboração de projetos de construção,
complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações.
2. TERMINOLOGIA
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2.1 Contratante
Órgão setorial ou seccional do SISG que contrata a elaboração de projeto de construção,
complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações.
2.2 Contratada
Empresa ou profissional contratado para a elaboração de projeto de construção, complementação,
reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações.
2.3 Caderno de Encargos
Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato,
bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua
execução.
2.4 Fiscalização
Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificação
do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
3. CONDIÇÕES GERAIS
Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:
3.1 O Contratante manterá desde o início dos serviços até o seu recebimento definitivo, a seu critério
exclusivo, uma equipe de Fiscalização constituída por profissionais habilitados que considerar
necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos.
3.2 A Contratada deverá facilitar, por todos os meios a seu alcance, a ampla ação da Fiscalização,
permitindo o acesso aos serviços em execução, bem como atendendo prontamente às solicitações que
lhe forem efetuadas.
3.3 Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela Fiscalização serão considerados como se
fossem praticados pela Contratante.
3.4 A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes atividades:
· manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos,
incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, correspondência e relatórios
de andamento das atividades;
· obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar
a sua efetiva utilização;
· analisar e aprovar o Plano de Execução dos Serviços a ser apresentado pela Contratada no início dos
trabalhos, que conterá, entre outros elementos, os dados básicos e critérios de projeto, a relação e
quantidade de documentos a serem produzidos, o fluxograma de desenvolvimento e cronograma de
execução dos trabalhos e organograma da equipe responsável pela elaboração dos trabalhos;
· aprovar a indicação pela Contratada do Coordenador responsável pela condução dos trabalhos;
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de dados básicos de projeto, conclusão e aprovação de etapas de projeto, autorização para execução
de trabalho adicional, autorização para substituições e modificações na equipe técnica responsável
pela execução dos trabalhos, ajustes no cronograma e plano de elaboração dos projetos,
irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização.
3.8 As reuniões realizadas no local de execução dos trabalhos serão documentadas por Atas de
Reunião, elaboradas pela Fiscalização e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome
e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem
tomadas.
Gabarito: alternativa E.
Comentários
Sabendo-se que os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância
superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude e que os materiais foram
depositados a 4,00 m do mesmo, a profundidade deve ser inferior à 8,00 m para a obra estar em
condição regular.
Vamos à NR 18
(Ministério do Trabalho, 1978)
18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas
18.6.1 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados
solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver
risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.
18.6.2 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação
devem ser escorados.
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18.6.3 Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico
legalmente habilitado.
18.6.4 Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as
mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.
18.6.4.1 Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à
concessionária.
18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e
cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para
este fim.
18.6.6 Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as
condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.
18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir,
em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem
18.6.5.
18.6.8 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade
da profundidade, medida a partir da borda do talude.
18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter
estabilidade garantida.
18.6.10 Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente
ventilado e monitorado.
18.6.10.1 O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em
caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
(...)
Gabarito: alternativa B.
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Comentários
Vamos à NBR 5674:2012
(ABNT, 2012)
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a gestão do sistema de manutenção de edificações.
A gestão do sistema de manutenção inclui meios para:
==1df126==
Comentários
Vamos à NBR 13752:1996
(ABNT, 1996)
3.77 Vistoria
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Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que
o constituem.
Gabarito: alternativa C.
Comentários
De acordo com o Glossário de Terminologia Básica Aplicável à Engenharia de Avaliações e Perícias
do IBAPE/SP tem-se que depreciação é a diminuição do valor econômico ou do preço de um bem,
por alguma causa que lhe modificou o estado ou qualidade. Também pode ser entendida como a
perda da plena aptidão da benfeitoria de servir ao fim a que se destina. No caso de imóvel, as
depreciações das construções existentes no mesmo ocasionam perda de interesse, de comodidade,
de procura e, portanto, de valor. Suas causas podem ser de ordem física e funcional.
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Comentários
Vamos ao Manual de Obras Públicas-Edificações - Práticas da SEAP – CONSTRUÇÃO
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_construcao.pdf
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Gabarito: alternativa D.
Comentários
Revista Concreto & Construções
(Tomazeli & Martins, 2008)
http://www.ibracon.org.br/publicacoes/revistas_ibracon/rev_construcao/pdf/Revista_Concreto_49.pdf
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https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/formas-e-elementos-de-
concreto/notas-de-aula-_-fundamentos-do-concreto-armado
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Gabarito: alternativa D.
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Comentários
Revista Concreto & Construções
(Tomazeli & Martins, 2008)
http://www.ibracon.org.br/publicacoes/revistas_ibracon/rev_construcao/pdf/Revista_Concreto_49.pdf
Portanto, podemos concluir que alguns fatores foram fundamentais para obter uma
recuperação com excelência no case do edifício Central Park Ibirapuera:
Laudo técnico abrangente e fundamentado;
Equipe homogênea e treinada de acordo com os conceitos e técnicas propostas no
laudo;
Materiais e Técnicas previamente testados e atestados;
Fiscalização e adequação de conformidade do executado com o proposto no andamento
da obra.
Gabarito: alternativa A.
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Gabarito: alternativa B.
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Comentários
I. Correta.
II. Incorreta. O sistema de shaft visitável requer uma carenagem de fechamento, em geral feita
de polipropileno e revestida por filme acrílico, para esconder a tubulação. Essas tampas são,
geralmente, aparafusadas e o proprietário do apartamento pode removê-las para qualquer
inspeção sem maior dificuldade. Se o shaft for instalado dentro do próprio box de banho, a
carenagem pode ainda ser moldada como elemento de apoio para produtos de higiene.
III. Correta.
IV.Correta.
Vamos ao livro Inspeção Predial – Checkup Predial: Guia da Boa Manutenção – IBAPE SP
https://pt.scribd.com/document/34772711/A-SAUDE-DOS-EDIFICIOS-check-up-predial
Dentre as anomalias provocadas por infiltração ou vazamento das instalações hidráulicas
destacamos as seguintes:
deterioração dos componentes da construção por infiltração;
oxidação de ferragens no concreto armado;
trincas, fissuras e ou rachaduras na alvenaria;
deterioração da instalação elétrica;
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Comentários
https://www.passeidireto.com/arquivo/5631549/patologia-recuperacao-e-reparo-das-estruturas-de-concreto
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Gabarito: alternativa B.
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Comentários
A atividade de manutenção de obras é conceituada como:
2.9 Manutenção
Atividades técnicas e administrativas destinadas a preservar as características de
desempenho técnico dos componentes ou sistemas da edificação, cujo funcionamento
depende de dispositivos mecânicos, hidráulicos, elétricos e elétro-mecânicos. (SEAP,
1997)
2.10 Manutenção Corretiva
Atividade de manutenção executada após a ocorrência de falha ou de desempenho
insuficiente dos componentes da edificação.
2.11 Manutenção Preventiva
Atividade de manutenção executada antes da ocorrência de falha ou de desempenho
insuficiente dos componentes da edificação.
2.12 Programa de Manutenção (Plano de Manutenção)
Conjunto de inspeções periódicas destinado a evitar a ocorrência de falha ou de
desempenho insuficiente dos componentes da edificação, definidas em função das
características dos componentes da edificação e orientação técnica dos fabricantes ou
fornecedores.
2.13 Manutenção Programada
Manutenção preventiva realizada em obediência a um Programa ou Plano de
Manutenção dos componentes da edificação. (SEAP, 1997)
Fonte: https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/FMC010/nova5/aula5.html
Vamos à NBR 5674:2012
(ABNT, 2012)
4.1.3 Na organização da gestão do sistema de manutenção deve ser prevista infraestrutura material,
técnica, financeira e de recursos humanos, capaz de atender aos diferentes tipos de manutenção
necessários, a saber:
a) manutenção rotineira, caracterizada por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos,
citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns;
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b) manutenção corretiva, caracterizada por serviços que demandam ação ou intervenção imediata a
fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou
evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários; e
c) manutenção preventiva, caracterizada por serviços cuja realização seja programada com
antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos
sistemas, elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de
verificações periódicas sobre o seu estado de degradação.
Gabarito: alternativa D.
Comentários
Correta.
Em primeiro lugar, o que é dosagem do concreto?
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http://engenhariaconcursos.com.br/arquivos/Materiais/concretosimples.pdf
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Realizam-se ensaios para determinação das propriedades dos concretos, obtidos através das
misturas experimentais.
A dosagem não experimental era muito utilizada, antigamente, no Brasil, para a obtenção de traços
para obras de menor porte em função da dificuldade de se encontrar laboratórios especializados.
O concreto recebido ou preparado em obra passa por etapas de caracterização de materiais
componentes e um estudo de dosagem, ajuste e comprovação do traço, antes de ser usado nas
estruturas – os chamados ensaios de concreto – tudo para assegurar a qualidade do material e, com
isso, evitar patologias que possam comprometer a obra.
As principais propriedades mecânicas do concreto são: resistência à compressão, resistência à
tração e módulo de elasticidade. Essas propriedades são determinadas a partir de ensaios,
executados em condições específicas. Geralmente, os ensaios são realizados para controle da
qualidade e atendimento às especificações.
A resistência à compressão simples, denominada fc, é a característica mecânica mais importante.
Para estimá-la em um lote de concreto, são moldados e preparados corpos-de-prova para ensaio
segundo a NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto,
os quais são ensaiados segundo a NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos.
O corpo-de-prova padrão brasileiro é o cilíndrico, com 15cm de diâmetro e 30cm de altura, e a idade
de referência para o ensaio é 28 dias.
Os conceitos relativos à resistência do concreto à tração direta, fct, são análogos aos expostos no
item anterior, para a resistência à compressão. Portanto, tem-se a resistência média do concreto à
tração, fctm, valor obtido da média aritmética dos resultados, e a resistência característica do
concreto à tração, fctk ou simplesmente ftk, valor da resistência que tem 5% de probabilidade de
não ser alcançado pelos resultados de um lote de concreto.
A diferença no estudo da tração encontra-se nos tipos de ensaio. Há três normalizados: tração
direta, compressão diametral e tração na flexão.
O módulo de deformação tangente inicial é obtido segundo ensaio descrito na NBR 8522 – Concreto
– Determinação do módulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação.
Gabarito: alternativa CERTA.
44.
(71) As armaduras de pele têm a função de impedir a fissuração lateral da peça. Por esse
motivo, são usualmente empregadas em vigas altas e em peças em que o cobrimento é
excessivo.
Comentários
Classificação das armaduras:
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http://meusite.mackenzie.com.br/alfonso/AULA208.pdf
http://meusite.mackenzie.com.br/alfonso/AULA208.pdf
45.
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(72) A relação água-cimento, por ser inversamente proporcional à resistência do concreto, não
pode ser superior a 0,6.
Comentários
A água utilizada na produção do concreto tem duas funções principais: reagir quimicamente com as
partículas de cimento e controlar a trabalhabilidade (AÏTCIN,1995 apud PRADO, 2006).
A relação água-cimento, por ser inversamente proporcional à resistência do concreto, não pode ser
superior a 0,65.
https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1279.pdf
https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1278.pdf
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(ABNT, 2015)
(ABNT, 2014)
Gabarito: alternativa ERRADA.
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Comentários
A banca considerou correta... Essas questões da CESPE, de certo ou errado, são complicadas...
Ao invés de a alternativa colocar que a cerâmica deve ser imersa em água limpa até a saturação, no
meu ponto de vista, deveria dizer que devem ser observadas as recomendações do fabricante.
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http://www.cimentoitambe.com.br/secos-e-molhados/
ANEXO 1
FISCALIZAÇÃO
SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Fiscalização
1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalização dos serviços de Arquitetura.
2. FISCALIZAÇÃO
A Fiscalização deverá realizar, além das atividades mencionadas na Prática Geral de
Construção, as seguintes atividades específicas:
(…)
Revestimentos
a) Pisos
· verificar se todas as caixas de passagem e de inspeção, ralos e canalizações foram
corretamente executados e testados, antes da execução dos lastros de concreto;
· garantir que a execução do acabamento do piso seja iniciada somente após a conclusão
dos serviços de revestimento dos tetos e das paredes;
· verificar, como auxílio de ensaios específicos, quando necessário, se a qualidade e a
uniformidade das peças a serem aplicadas satisfazem às especificações técnicas e se
durante a aplicação são também observadas as recomendações do fabricante;
· acompanhar a execução dos trabalhos, observando principalmente os aspectos
relacionados com o nivelamento do piso e o seu caimento na direção das captações de
água, como grelhas, ralos e outras;
· observar os cuidados recomendados para a limpeza final, e se é respeitado o período
mínimo, durante o qual não é permitida a utilização do local;
· verificar se as superfícies preparadas para receber os pisos estão perfeitamente limpas.
Antes da aplicação da argamassa de assentamento, observar se foi espalhada uma
camada de nata de cimento, para formar uma superfície áspera e aderente;
· observar se o traço e a espessura do contrapiso executado estão de acordo com a
indicação do projeto;
· verificar a existência de juntas de dilatação em número e quantidade suficientes.
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b) Paredes
· garantir que o traço empregado na preparação das argamassas (chapisco, emboço e
reboco) obedeça integralmente às especificações técnicas;
· verificar o prumo e as espessuras das camadas de revestimento, e para a primeira
camada aplicada, se houve a devida aderência à alvenaria;
· observar se a qualidade obtida para a última camada (acabamento) satisfaz às
exigências do projeto e das especificações técnicas;
· comprovar, com a realização de ensaios específicos, quando necessários se a qualidade
dos materiais utilizados está de acordo com as especificações técnicas;
· acompanhar o assentamento dos materiais procurando garantir a qualidade da
execução do serviço, além de observar o alinhamento das eventuais juntas e a não
utilização de peças defeituosas.
c) Forros
· verificar se as características dos forros executados estão de acordo com o especificado
em projeto e nas especificações técnicas, no que se refere ao tipo, qualidade, dimensões,
cores, alinhamento, nivelamento e
demais condições;
· solicitar instruções complementares do fabricante, no caso de forros especiais;
· verificar a localização e prumo da estrutura de suporte e/ ou pendurais para a perfeita
aplicação do forro.
d) Pinturas
· conferir se as tintas entregues na obra estão em sua embalagem original e intactas e se
correspondem à descrição contida nas especificações técnicas, liberando-as para uso, em
caso positivo;
· verificar se os locais de aplicação estão perfeitamente secos e limpos antes de receber a
pintura;
· impedir a aplicação de pintura em locais com defeitos ou falhas de qualquer natureza;
· exigir a apresentação de amostras de cores, antes de ser iniciada a pintura;
· observar a correta aplicação das demãos de tinta, o sentido de aplicação e o número de
demãos, de acordo com o exposto nas especificações técnicas;
· solicitar a devida proteção de todas as peças que não devem ser pintadas;
· verificar se a mão-de-obra e os equipamentos empregados são adequados ao tipo de
serviço, exigindo a mudança em caso negativo;
· exigir o emassamento das portas e caixilhos de madeira, inclusive nos bordos superiores
e inferiores.
e) Impermeabilização
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· garantir que a execução dos trabalhos seja realizada de acordo com o indicado no
projeto, especificações técnicas e recomendações dos fabricantes;
· cuidar para que, no decorrer das obras, as impermeabilizações já executadas ou em
execução não sejam danificadas;
· verificar se a área a ser impermeabilizada está limpa e impedir o trânsito de veículos e
pessoas, isolando a área de modo adequado;
· exigir e acompanhar os testes de estanqueidade antes dos revestimentos.
(SEAP)
47.
(92) Durante o revestimento em argamassa, o prumo e o esquadro da superfície emboçada
devem ser verificados, e os pontos de água, esgoto e gás para ligação dos aparelhos sanitários,
identificados. Se, durante a execução do revestimento, aparecerem fissuras na argamassa,
deve-se aumentar a quantidade de cimento no traço e trocar os agregados.
Comentários
Nem no Manual de Obras Públicas-Edificações–Construção–Práticas da SEAP, nem no Manual de
Recomendações Básicas para a Contratação e Fiscalização de Obras de Edificações Públicas do TCU,
vemos essa recomendação quanto ao traço da argamassa. Mas sim, e tão somente, que sejam
observados na fiscalização, se os traços estão conforme as especificações técnicas.
Porém, para que o revestimento em argamassa tenha elasticidade suficiente para não fissurar, a
argamassa não deve ser excessivamente rica em cimento, condição agravada quando aplicada em
espessura maior de 2cm.
Gabarito: alternativa ERRADA.
48.
(93) Na execução de forros de gesso, deve-se inspecionar, entre outros tópicos, a execução de
todas as instalações que ficarão no espaço acima do forro. Além disso, devem-se retirar os
restos de sisal e gesso dos tirantes e verificar a existência de junta seca entre as placas e as
paredes, que é obrigatória.
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(NBR12655 de 01/2015 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento)
(ABNT, 2015)
Gabarito: alternativa D.
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Segundo a Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP dentre o que deve ser avaliado estão:
Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco; Indicação das orientações
técnicas; e Classificação do estado de conservação. A Norma não diz explicitamente que esses são
os principais itens, mas a partir de sua leitura esse conceito pode ser interpretado, logo, a
alternativa A está correta.
O livro Inspeção Predial, da IBAPE/SP, diz: "Tratando-se de serviço com finalidade exclusivamente
técnica, sem qualquer compromisso com as causas dos problemas apurados, o Laudo de Inspeção
Predial de Manutenção não se presta para finalidade judicial."
O livro “Inspeção Predial – Checkup Predial: Guia da Boa Manutenção” – IBAPE SP nos traz mais
informações
https://pt.scribd.com/document/34772711/A-SAUDE-DOS-EDIFICIOS-check-up-predial
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Vistoria Técnica e Orçamento que consigne a extensão dos problemas para se receber
o pagamento do sinistro pela seguradora.
Os fatores funcionais, que provocam falhas construtivas decorrentes do excesso de uso,
degradação ou falha de manutenção, tais como as sujidades e desgastes dos
revestimentos e fachadas, as incrustações e corrosões das tubulações hidráulicas, os
ataques de pragas urbanas (cupins), as infiltrações das jardineiras, etc., podem
ser evitados, recomendando-se a periódica realização de Inspeção Predial na edificação,
instrumento de fiscalização fundamental para a posterior implantação do Plano de
Manutenção com ação corretiva e preventiva dessas irregularidades.
(...)
2.2 O Laudo de Inspeção Predial
O Laudo de Inspeção Predial possui três principais itens, sendo eles: A Classificação das
Anomalias quanto ao Grau de Urgência; As Orientações Técnicas pertinentes às
anomalias e A Classificação Geral do Estado de Conservação da edificação.
Esses três itens do Laudo deverão ser feitos com minúcia e detalhamento para a correta
avaliação e análise dos dados de prioridades emitidos.
O Laudo deverá ser redigido de forma prática, para que o leigo consiga identificar as
anomalias, suas localizações, seu grau de urgência e sua orientação técnica.
Reforça-se que o laudo de Inspeção Predial é um “retrato” da edificação na data da
vistoria, e que dependendo da complexidade do mesmo não é possível a emissão de
parecer sobre problemas ocultos, tal que a Inspeção Predial é uma atividade de
constatação visual das anomalias ou desconformidades, no entanto poderá haver casos
em que a inspeção predial use de ensaios e exames mais aprofundados, dependendo do
nível de Inspeção Predial contratado.
Gabarito: alternativa A.
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Gabarito: alternativa A.
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Avaliação imobiliária é a determinação do valor total do imóvel (VTI) com base nos seus
valores intrínsecos (VII) e extrínsecos (VIE), sendo os primeiros aqueles relativos às
características próprias do imóvel e os segundos decorrentes do mercado.
O valor extrínseco do imóvel depende do conjunto amostral de seus similares,
predominantemente em função de seu mercado local e mercado global. Quanto ao valor
intrínseco do imóvel, destacam-se as qualidades arquitetônicas e construtivas (QAC) e de
sua gestão de manutenção predial (GMP).
A composição do valor intrínseco e extrínseco do imóvel determina o valor imobiliário
final. Essa composição varia de percentual, principalmente, em função do valor
extrínseco, devido aos significativos pesos do mercado imobiliário local (MIL) e mercado
econômico global (MEG), que sofrem muitas variações e contam muito no valor total do
imóvel. A figura "Determinação do valor total do imóvel" mostra como é possível
considerar o valor imobiliário.
Por seu turno, a boa gestão de manutenção predial é aquela que considera o investimento
necessário para se obter os benefícios decorrentes da preservação, operação e
confiabilidade do imóvel.
Deve-se esclarecer que a confiabilidade da manutenção é a probabilidade do prédio
desempenhar suas funções de maneira adequada em circunstâncias específicas por
determinado período de tempo. No presente caso, deve-se considerar a função
manutenção como uma daquelas que também requer bom desempenho no tocante ao
valor.
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diferencial em relação à manutenção, cujo custo deve ser reduzido e de longo prazo. As
valorizações decorrentes das reformas e retrofits variam muito de intensidade, mas
podem, inclusive, ultrapassar os 100% do valor imobiliário, dependendo dos custos a
serem investidos.
Por fim, cabe registrar que a norma NBR 5674/99 da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), de Manutenção em Edificações, estabelece em seu item "15) Gestão
de Qualidade do Sistema de Manutenção - tópico d) acompanhar a variação do valor da
edificação ao longo de sua vida útil, em função do resultado do sistema de manutenção".
Tal acompanhamento é de difícil apuração, pois a influência da variação do valor
extrínseco devido ao mercado é muito significativa e dificulta a separação da parcela da
manutenção, exigindo aprofundados estudos para se obter apenas a valorização
intrínseca da manutenção.
A gestão de manutenção predial tem, portanto, importância significativa no valor total
do imóvel e, também, nas condições de uso, influenciando na segurança, conforto e
demais condições de habitabilidade do imóvel, devendo ser considerada nas análises
econômicas de carteira imobiliária.
http://construcaomercado17.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/89/gestao-da-manutencao-predial-
281333-1.aspx
Gabarito: alternativa C.
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A) Incorreta. Segundo a lei de Sitter aplicada à manutenção em geral, adiar uma intervenção
significa aumentar os custos em progressão geométrica razão de 5.
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B) Correta.
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- qualidade;
- flexibilidade para mudança;
- reutilização das estruturas existentes; e
- estratégia de manutenção eficiente.
(c) sustentabilidade ambiental:
- saúde do ambiente;
- ventilação natural;
- microclima;
- conservação de energia;
- água; e
- conforto ambiental.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212012000100014
C) Incorreta. A matriz GUT na Manutenção contribui para a tomada de decisão estratégica onde
sua utilização pode facilitar a alocação de recursos nos problemas mais graves que podem
trazer maiores prejuízos aos ativos.
Periard (2011) faz a seguinte classificação do GUT:
Gravidade:
Diz quanto o peso da dificuldade analisada caso ela venha a ocorrer. Analisa-se diante
certas características, tais: tarefas, pessoas, resultados, processos, organizações etc.
estudando os resultados a médio e longo prazo, se antes não for solucionado;
Urgência:
A quantidade de tempo que se tem ou necessita para resolução da tarefa. Se grande a
urgência, menor é o tempo disponível para sanar tal problema. Recomenda-se o
questionamento: “A solução desta causa pode aguardar ou necessita ser feita de
imediato?”;
Tendência:
Refere-se à possibilidade de aumento do problema, a circunstância da questão crescer ao
decorrer do tempo. É recomendado questionar: “Caso não solucione tal problema logo, o
mesmo piorará aos poucos ou bruscamente?”.
Veja no quadro abaixo os valores atribuídos para os quesitos “Gravidade, Urgência e
Tendência, segundo Periard (2011).
https://www.manutencaoemfoco.com.br/matriz-gut/
D) Incorreta.
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VIDA ÚTIL – VU
Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para
as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho
previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a correta execução dos
processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e
Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal ou
contratual).
Nota: Interferem na vida útil, além da vida útil de projeto, das características dos
materiais e da qualidade da construção como um todo, o correto uso e operação da
edificação e de suas partes, a constância e efetividade das operações de limpeza e
manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra, mudanças no
entorno da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura,
expansão urbana, etc.). O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor
teórico de Vida Útil de Projeto devidamente influenciado pelas ações da manutenção, da
utilização, da natureza e da sua vizinhança. As negligências no atendimento integral dos
programas definidos no Manual de Uso, Operação e Manutenção da edificação, bem
como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este
ficar menor que o prazo teórico calculado como Vida Útil de Projeto.
VIDA ÚTIL DE PROJETO - VUP
Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos
requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma, considerando o atendimento aos
requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e
supondo o atendimento da periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a VUP
não pode ser confundida com tempo de vida útil, durabilidade, prazo de garantia legal
ou contratual).
(CBIC, 2013)
Da mesma forma que um ser vivo, a saúde das edificações depende não só dos cuidados
durante a sua gestação (fase do projeto), mas também durante seu crescimento (fase da
construção) e deveriam permanecer durante o resto da vida (fase de manutenção), sob
pena de adquirir doenças (manifestações patológicas). À medida que envelhecem (fase
de degradação), elas podem passar por enfermidades (processo lento e contínuo de
deterioração).
Continuando a analogia, o médico (patologista) pode examinar o enfermo e indicar a
terapia mais adequada a ser empregada, receitando alguns remédios (restaurações),
curando o paciente. Como nem sempre é possível devolver a saúde ao enfermo, pode-se
adotar tratamento para melhorar sua aparência dando à edificação uma sobrevida
(aumento da sua vida útil).
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Toda edificação possui um período de vida útil a que se destina. Muitas vezes, antes
mesmo deste prazo ser alcançado, o nível de desempenho já se encontra abaixo do
satisfatório devido, por exemplo, a falta de manutenção periódica. A manutenção não
evitará que o estabelecimento alcance, um dia, o fim da sua durabilidade, mas sim,
prorrogará a sua vida útil, buscando sempre a ausência de patologias.
Na maioria dos casos, o cumprimento às normas poderia evitar ou desacelerar
consideravelmente os mecanismos de degradação de estruturas (doenças). O
cumprimento às normas é obrigatório, não só para atender o Código de Defesa do
Consumidor (artigo n° 39), mas também com a finalidade de orientar os profissionais para
as melhores práticas, evitando assim, a ocorrência desses problemas.
As normas constituem-se, neste caso, como sinônimo de qualidade e economia, enquanto
a falta de qualidade significa desperdício e custo extra.
As manifestações patológicas mais significativas podem ser classificadas, para fins de
identificação, em três grandes grupos: 1) umidade; 2) fissuras, trincas e rachaduras; 3)
descolamento de revestimentos.
Conhecidos os sintomas e reconhecida a causa, antes de ser definida a terapia para sanar
o problema, deve-se estabelecer um diagnóstico, que nada mais é que o perfeito
entendimento de como, a partir da causa, ocorreram os sintomas. O diagnóstico procura
explicar todos os fenômenos e mecanismos que concorreram para a manifestação
patológica.
A gestão da manutenção predial é uma forma racional e pouco onerosa para a detecção
preventiva de patologias e para a correta intervenção em construções que apresentem
anomalias.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/noticias/a_gazeta/opiniao/1141642-a-saude-das-
edificacoes.html
E) Incorreta.
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(...)
Com relação à gestão da manutenção, a norma de desempenho estabelece que deve ser
atendida a NBR 5674, cuja síntese é apresentada no Anexo C do presente documento.
Vale a pena ler a síntese da NBR 5674 no Guia Orientativo para Atendimento à NBR 15575/2013:
https://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Desempenho_2_edicao.pdf
Gabarito: alternativa B.
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8 – LISTA DE QUESTÕES
1. (Consulplan – TRF 2ª Região - 2017)
(21) Segundo Vitório (2003, p. 43), “as fissuras ocupam o primeiro lugar na lista dos problemas
mais comuns nas alvenarias. Suas causas nem sempre são facilmente identificadas, porém, o
conhecimento das mesmas é de fundamental importância para a adoção dos procedimentos
adequados de correção”. Bauer (apud Vitório, 2003, p. 44) lista quatro principais tipos de
fissuras nas alvenarias, identificando suas causas prováveis – “fissura vertical”, “fissura
horizontal”, “fissura inclinada” e “fissura na laje mista de forro da coberta”. Esta classificação
traz grande auxílio à identificação preliminar das causas prováveis de uma determinada
patologia e, consequentemente, à elaboração de laudos técnicos para os casos de fissuras em
construções de alvenaria. Tendo em vista seus conhecimentos sobre patologia das edificações,
assinale a alternativa que identifica corretamente duas causas prováveis de Fissura Vertical
numa construção em alvenaria.
A) Alvenaria submetida à flexo-compressão devido a deformações excessivas da laje; retração
por secagem da laje de concreto armado, que gera fissuras nas alvenarias, principalmente nas
externas enfraquecidas por vãos (janelas).
B) Movimentação higroscópica da alvenaria, principalmente no encontro de alvenarias
(cantos) e em alvenarias extensas; retração por secagem da alvenaria, principalmente em
pontos de concentração de tensões ou seção enfraquecida.
C) Carregamentos desbalanceados, principalmente em sapatas corridas, ou vigas baldrames
excessivamente flexíveis; atuação de cargas concentradas diretamente sobre a alvenaria,
devido à inexistência de coxins ou outros dispositivos para distribuição das cargas.
D) Movimentação térmica da laje de cobertura (deficiência de isolamento térmico, com a
ocorrência de fissuras no topo da parede, decorrente da dilatação da laje de cobertura);
atuação de cargas concentradas diretamente sobre a alvenaria, devido à inexistência de coxins
ou outros dispositivos para distribuição das cargas.
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(E) revisão.
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(62) A Inspeção predial consta, além da inspeção física, da análise de documentos relativos às
edificações. Estes documentos devem ser solicitados pelo profissional responsável pela
inspeção quando do início dos trabalhos.
Assinale a opção que indica o documento que se enquadra tipicamente como um documento
técnico.
(A) Alvará de Funcionamento
(B) Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
(C) Memorial Descritivo dos Sistemas Construtivos
(D) Relatório de Inspeção Anual de Elevadores
(E) Certificado de Ensaios de Pressurização de Extintores
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(C) V, F e V.
(D) V, V e F.
(E) F, F e V.
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(65) No âmbito da patologia das edificações, uma das anomalias e falhas no sistema de
impermeabilização é decorrente do (a):
(A) execução de camada separadora entre a membrana impermeabilizante e a camada de
proteção;
(B) emprego de junta de dilatação em proteção mecânica;
(C) uso de reforço de telas em mudança de base;
(D) utilização de emendas entre panos de mantas;
(E) deslocamento da manda em região de rodapé.
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(D) na abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, decorrente
de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se “ver” através dela, com espessura entre 1,0
e 1,5mm.
(E) na abertura significativa que aparece na superfície de qualquer material sólido, devido à
exacerbada ruptura de sua massa, causando sua divisão em partes separadas, com espessura
superior a 1,5mm.
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28.
(100) A análise e o exame prévios em um estudo de viabilidade de uma construção
determinam a adequação financeira e técnica de um projeto proposto.
29.
(101) Vistoria é a inspeção do imóvel para examinar suas condições estruturais e de
acabamento.
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Pode-se considerar que a obra se encontra em condição regular, desde que a profundidade da
escavação seja
(A) superior a oito metros.
(B) inferior a oito metros.
(C) inferior a sete metros.
(D) superior a nove metros.
(E) igual ou superior a nove metros
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I. apuração;
II. superação;
III. anulação;
IV. inadequação.
É correto o que consta em:
(A) II, III e IV, apenas.
(B) II, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II, III e IV.
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(A) A redução da proximidade entre esses dois parâmetros é desaconselhável para atender
aos coeficientes de segurança.
(B) Quanto mais próximos os valores referentes a esses dois parâmetros, menor é a
probabilidade que a superestrutura entre
em colapso.
(C) Quanto mais distantes os valores referentes a esses dois parâmetros, maior é a
probabilidade de que a superestrutura
entre em colapso.
(D) A proximidade entre esses dois parâmetros indica que a superestrutura tende a um nível
crítico de deterioração e desempenho.
(E) A diferença entre esses dois parâmetros deve ser reduzida para se obter um aumento do
coeficiente de segurança.
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A O laudo de inspeção predial possui três itens principais: classificação das anomalias e falhas
quanto ao grau de risco; orientações técnicas; e classificação do estado de manutenção da
edificação.
B O laudo de inspeção predial de manutenção se presta também para finalidade judicial.
C As anomalias e falhas das edificações são originárias principalmente de fatores não
funcionais.
D Os fatores exógenos responsáveis pelas anomalias e falhas das edificações são provenientes
de irregularidades de projeto ou de execução ou dos materiais utilizados.
E A vistoria técnica para efeito de recebimento do sinistro pela seguradora do edifício não se
aplica a casos de tremores de terra.
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Abraço,
Profa. Moema Machado
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9 – GABARITO
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10 – GLOSSÁRIO – IBAPE SP
https://ibape-nacional.com.br/biblioteca/category/normas-estudos-tecnicos/
1 – OBJETIVO
1.1 -Este glossário contém a terminologia e conceitos aplicáveis a todas as manifestações de
trabalhos periciais de engenharia, cujo uso é recomendado aos associados do IBAPE/SP. Sempre
que possível, foram aproveitadas as definições constantes das Partes 1 a 4 da NBR14653 da ABNT,
bem como das Normas do IBAPE/SP de Avaliações de Imóveis Urbanos, de Perícias em Engenharia,
de Inspeção Predial e de Perícias Ambientais.
1.2-As definições constantes da NBR12721/93, específicas para sua aplicação, não são listadas a
seguir, mas são consideradas como fazendo parte deste glossário.
ACESSÃO: Modo originário de aquisição da coisa acessória que adere materialmente ao imóvel,
passando a pertencer definitivamente ao proprietário, podendo ter origem:
- natural: formação de ilhas, avulsão, aluvião, abandono de álveo, etc.
- artificial: quando por efeito exclusivo de fato ou ação do homem: plantações, terraplenagem, etc.
- mista: quando se dá simultaneamente por fato natural e por ação do homem.
ACESSÓRIO: Bem que se incorpora ao principal e que possui valor isoladamente, incorporado ou
não a ele.
ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA: Ato decorrente de decisão judicial sobre bens compromissados e
quitados, em casos de impugnação ou dúvida sobre o respectivo registro.
ADMINISTRAÇÃO: Diz-se de qualquer serviço ou obra que é executada sob a direção e fiscalização
da própria pessoa, física ou jurídica, mediante recebimento de parcela proporcional ao seu custo, e
não por empreitada. Também conhecidos como serviços ou obras "a preço de custo".
AFORAMENTO: Ver ENFITEUSE.
ÁGUA DE PERCOLAÇÃO: Água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática
superior a 1 kPa. (ABNT – NBR 8083/JUL83)
ÁGUA SOB PRESSÃO: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa.
(ABNT – NBR 8083/JUL83)
ALAVANCAGEM: Utilização de financiamentos com o objetivo de elevar a taxa interna de retorno
do fluxo de caixa de um empreendimento
ALCATRÃO: Produto semi-sólido ou líquido, resultante da destilação de materiais orgânicos (hulha,
linhito, turfa e madeira). (ABNT – NBR 8083/JUL83)
ALÍQUOTA: Fator incidente sobre a base de cálculo, cujo resultado pode corresponder a um
imposto.
ALPENDRE: Cobertura suspensa por si só ou apoiada em colunas sobre portas e vãos. Geralmente,
fica localizada na entrada da casa.
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CAIBRO: Peça de madeira que sustenta as ripas do telhado ou de assoalhos. Nos telhados, o caibro
se assenta nas cumeeiras, nas terças e nos frechais. No assoalho, se apoia nos barrotes.
CAMPO DE ARBÍTRIO: Intervalo de variação no entorno do estimador pontual adotado na avaliação,
dentro do qual pode-se arbitrar o valor do bem, desde que justificado pela existência de
características próprias não contempladas no modelo (NBR 14653-1)
CAPITAL DE GIRO: Quantia para fazer face às despesas correntes, necessária para colocar ou manter
em marcha o empreendimento.
CAPITAL DE TERCEIROS: Recursos obtidos por meio de empréstimo, aplicados no empreendimento
e que correspondem a rubricas ou contas do exigível, também denominado capital de empréstimo.
CAPITAL PRÓPRIO: Recursos dos sócios ou quotistas aplicados no empreendimento,
comprometidos com o seu desempenho e compondo seu patrimônio, também denominado capital
de risco.
CAPITALIZAÇÃO: Agregação de juros ao capital aplicado.
CARGA INSTALADA: Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo
que, após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento.
CARGA TRIBUTÁRIA: Impostos e taxas incidentes sobre o empreendimento.
CARBONATAÇÃO: É o processo pelo qual o concreto reage com o dióxido de carbono presente no
meio, transformando o hidróxido de cálcio presente, em carbonato de cálcio mais água, gerando a
diminuição da alcalinidade da peça e a redução de volume (retração por carbonatação).
CENÁRIO: Conjunto de premissas a respeito do comportamento de um mercado ou
empreendimento.
CENTRO DE MEDIÇÃO: Conjunto constituído, de forma geral, de caixa de distribuição, caixa de
dispositivo de proteção e manobra, caixa de barramentos, caixas de medição, caixa da
administração, caixa de dispositivo de proteção individual.
“CHILLER”: Central que fornece água gelada aos “fan-coils” por intermédio do evaporador de um
ciclo de refrigeração cujo condensador pode ser esfriado com ar externo ou água.
CIRCUÍTO ELÉTRICO: Conjunto de corpos ou de meios no qual pode haver corrente elétrica.
COBRIMENTO: Capeamento da armação em uma peça de concreto armado.
COEFICIENTE DE PARIDADE: Relação entre os preços unitários apropriados exclusivamente a partir
de dados de mercado, visando a composição de modelos cuja representatividade, restrita ao local
pesquisado, é função de exame estatístico específico.
COMANDO: Ação direta, manual ou automática, que modifica o estado ou a condição de
determinado equipamento.
COMINAÇÃO.: Exigência de pena ou castigo por falta de cumprimento de contrato, preceito, ordem
ou mandado judicial.
COMODATO: Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições
preestabelecidas.
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COMPOSTOS CFC – Compostos de cloro, flúor e carbono utilizados como gases refrigerantes.
COMPROMISSO PARTICULAR DE VENDA E COMPRA: Contrato particular em que o promitente
vendedor se obriga a transferir, dentro de determinado prazo, a propriedade de um bem ao
promissário comprador, mediante certas condições contratuais e financeiras.
CONCESSÃO: Ato do poder público destinado a permitir a exploração comercial de serviço, de
minério ou de indústria, que seja legalmente de sua atribuição.
CONCILIAÇÃO: adoção do valor final, devidamente justificado, em função dos resultados obtidos,
quando utilizado mais de um método
CONDICIONADOR DE JANELA: Condicionador autônomo de pequena capacidade (até 3TR).
Geralmente montado na parede ou janela contígua ao meio externo.
CONDICIONADOR DE TETO: Condicionador autônomo montado no teto.
CONDOMÍNIO: Forma de propriedade na qual o bem pertence a mais de um proprietário
CONDUTOR: Fio, cabo ou conjunto de cabos, destinado especificamente a conduzir corrente
elétrica.
CONJUNTO RESIDENCIAL: Uma ou mais edificações, isoladas ou agrupadas, vertical ou
horizontalmente, ocupando um ou mais lotes, dispondo obrigatoriamente de espaços e instalações
de utilização comum, caracterizadas como bens em condomínio do conjunto.
CONSERVAÇÃO: Ato de manter o bem em estado de uso adequado à sua finalidade, que implica em
maiores despesas que as de uma simples manutenção.
CONSTRUÇÃO: Ato, efeito, modo ou arte de construir. Edificação.
CONSTRUIR: Edificar, levantar prédios. Conjunto de materiais e serviços, sendo ordenado conforme
projeto visando à sua transformação num bem.
CONTRAVENTAMENTO: Sistema de ligação entre os elementos principais de uma estrutura com a
finalidade de aumentar a rigidez da construção.
CONTRAVERGA: Viga de concreto usada sob a janela para distribuir tensões e evitar a fissuração da
parede.
CONSUMO (Elétrica): Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo.
Unidade de medida (kWh)
CO-PROPRIEDADE: Propriedade comum a duas ou mais pessoas. O mesmo que condomínio.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: Tributo previsto no artigo 145 inciso III da Constituição Federal de
1988, passível de cobrança pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
sempre que haja valorização imobiliária decorrente de obras públicas.
CORRENTE ELÉTRICA: Movimento ordenado dos elétrons livres nos fios. Unidade de medida:
Ampére (A).
CORROSÃO: Ataque das armações através de processo de deterioração eletroquímica.
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CRIME: Delito. Todo o ato merecedor de repreensão ou castigo, que provoca a reação organizada
da sociedade. Ato que a lei declara punível, ou transgressão de um preceito legal.
CRIMINALÍSTICA: Ramo da ciência penal, utilizado pela polícia técnica, constituído pelo conjunto de
conhecimentos técnicos, científicos, artísticos, etc., de presumível ou evidente interesse judiciário,
empregado na apreciação, descrição, investigação, interpretação e identificação de um delito e
eventual relacionamento de uma ou mais pessoas nele envolvidas
CULTURA: Ato, modo ou efeito de cultivar. Plantação passível de exploração econômica. Ver
BENFEITORIAS REPRODUTIVAS.
CUMEEIRA: Parte mais alta do telhado, para onde convergem as superfícies inclinadas (águas).
Também chamada de espigão horizontal.
CURTO - CIRCUITO: Ligação intencional ou acidental entre dois pontos de um sistema ou
equipamento elétrico, ou de um componente, através de uma impedância desprezível
CURTO PRAZO: Período de tempo reduzido, normalmente de até um ano, ou então definido
explicitamente pelo engenheiro de avaliações, em função da especificidade de cada
empreendimento, sem que sejam previstas alterações estruturais ou tecnológicas.
CUSTO: Total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de
um bem, numa determinada data e situação (NBR 14653-1)
CUSTO HISTÓRICO: Custo onde não são incluídas a remuneração do capital e a inflação do período
compreendido entre as datas dos gastos e a data de sua apuração.
CUSTO DE MANUTENÇÃO: Gastos necessários para preservar as condições normais de utilização de
um bem.
CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL: Maior taxa de juros auferível no mercado em outras
oportunidades de investimento concorrentes, em termos de montante investido e prazo, a um dado
nível de risco.
CUSTO DIRETO: Gastos com insumos, inclusive mão de obra, na produção de um bem ou serviço.
CUSTO FIXO: Custo que não depende da quantidade de bens ou serviços produzidos pelo
empreendimento no curto prazo.
CUSTO INDIRETO: Despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos
necessários à produção de um bem ou serviço.
CUSTO DE REEDIÇÃO: Custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o
estado em que se encontra (NBR 14653-1)
CUSTO DE REPRODUÇÃO: Gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual
depreciação (NBR 14653-1).
CUSTO DE SUBSTITUIÇÃO: Custo de reedição de um bem, com a mesma função e características
assemelhadas ao avaliando (NBR 14653-1)
CUSTO MARGINAL: Custo apropriado à produção adicional de um mesmo bem ou serviço.
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CUSTO PONDERADO DE CAPITAL: Taxa de desconto obtida por média ponderada dos custos de
capital próprio e de terceiros.
CUSTO VARIÁVEL: Custo que depende diretamente da quantidade de bens ou serviços produzidos
pelo empreendimento.
DANO: Prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre
outros (NBR 14653-1).
DADO DE MERCADO: Conjunto de informações coletadas no mercado relacionadas a um
determinado bem (NBR 14653-1).
DEBÊNTURE: Título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos que oferecem
remuneração prefixada, pós-fixada ou na forma de participação nos lucros da companhia emissora
ou de empreendimentos. Podem ser conversíveis em quotas de empreendimentos ou ações de
empresas.
DECADÊNCIA: Perda, perecimento ou extinção de direito em si, por consequência da inércia ou
negligência no uso de prazo legal ou direito a que estava subordinado. Ver PRESCRIÇÃO.
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA: Quantia relativa a devoluções, inadimplementos, impostos e
contribuições incidentes sobre a receita (por exemplo: ICMS, PIS, COFINS, ISS, IPI).
DEFEITO: Anomalia que pode causar danos efetivos ou representar ameaça potencial à saúde ou à
segurança do usuário, decorrente de falhas do projeto ou execução de um produto ou serviço, ou
ainda, de informação incorreta ou inadequada de sua utilização ou manutenção.
DEGRADAÇÃO: Desgaste dos componentes e sistemas das edificações em decorrência do efeito do
transcurso do tempo, uso e interferências do meio.
DELITO: Crime. Ver CRIME.
DEMANDA (Eletricidade) Potência, medida em kVA, requisitada por determinada carga instalada,
aplicados os respectivos fatores de demanda.
DEMARCAÇÃO: Assinalação ou aviventação dos limites ou divisas de uma propriedade; ato de fixar
limite.
DEPRECIAÇÃO: Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade,
ocasionadas por: (NBR 14653-1)
DEPRECIAÇÃO FÍSICA: perda de valor em função do desgaste das partes constitutivas de
benfeitorias, resultante de decrepitude, deterioração ou mutilação. Pode ser classificada em:
DECREPITUDE: Desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu envelhecimento
natural, em condições normais de utilização e manutenção (Parte:1)
DETERIORAÇÃO: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados
(Parte:1)
MUTILAÇÃO: Retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes (NBR 14653-1)
OBSOLETISMO: Superação tecnológica ou funcional (NBR 14653-1)
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DESMONTAGEM: Depreciação de uma bem devida a efeitos deletérios decorrentes dos trabalhos
normais de desmontagem necessários para a remoção do equipamento.
DESABAMENTO: Queda parcial ou total de uma construção ou de outro volume considerável de
coisa material. Ver DESMORONAMENTO.
DESAGREGAÇÃO: Degradação de um componente construtivo pelo seu descolamento,
pulverulência, baixa resistência superficial, etc.
DESCOLAMENTO: Perda de aderência de camadas delgadas de um sistema de revestimento.
DESEMPENHO: Capacidade de atendimento das necessidades dos usuários ou consumidores de um
bem ou serviço.
DESMONTE: Estágio ou hipótese do empreendimento correspondente à sua desmobilização total
ou parcial, pela venda do remanescente, tais como estoques, equipamentos, instalações, terrenos
e benfeitorias, considerado o passivo ambiental eventualmente decorrente.
DESMORONAMENTO: Ruína de maciços terrosos, taludes, ou outros materiais friáveis ou
estocados. Ver DESABAMENTO.
DESAPROPRIAÇÃO: Transferência unilateral e compulsória da propriedade de um bem ou direito,
do detentor do mesmo para o poder público, ou por sua delegação, por utilidade pública ou
interesse social, mediante indenização prévia e justa.
DESMEMBRAMENTO: Subdivisão de um terreno em lotes destinados a edificação, com
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e
logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
DESPESAS GERAIS: Gastos que, por dificuldade de apropriação, não possam ser considerados nas
demais contas relativas a custos e despesas.
DESVÃO: Espaço entre as telhas e o forro.
DIREITO HEREDITÁRIO: Direito transmitido por herança.
DIREITO POSSESSÓRIO: Direito decorrente da posse.
DIREITO DE PROPRIEDADE: Direito de usar, gozar e dispor de um bem.
DISJUNTOR: Dispositivo destinado a desligar automaticamente um circuito elétrico sempre que
ocorrer sobrecarga da corrente ou curto-circuito.
DIVISA: É o limite da propriedade que a separa da propriedade contígua, cuja definição será de
acordo com a posição do observador, a qual deve ser obrigatoriamente explicitada.
DIVISÃO: Partição de coisa comum, de modo a atribuir a cada condômino seu respectivo quinhão.
DOLO: Vontade deliberada e consciente, ou livre determinação do agente, na prática de um delito.
DOMÍNIO: Direito real que submete a propriedade, de maneira legal, absoluta e exclusiva, ao poder
e vontade de alguém; é a propriedade plena.
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EMPRESA: Organização por meio da qual se canalizam recursos para produzir ou oferecer bens e
serviços, com vista, em geral, à obtenção de lucros, podendo no seu patrimônio conter cotas - partes
de outras empresas ou empreendimentos (NBR 14653-1).
EMPRESA RURAL: Empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que explore
econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condições de rendimento econômico da região
em que se situe e que explore área mínima agricultável do imóvel, segundo padrões fixados, pública
e previamente, pelo Poder Executivo. Para esse fim, equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens,
as matas naturais e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias.
EMULSÃO ASFÁLTICA: É a dispersão de asfalto em água, obtida com o auxílio de agentes
emulsificantes. (ABNT – NBR 8083/JUL83).
ENFITEUSE: Contrato bilateral, de caráter perpétuo, em que por ato "inter-vivos" ou disposição de
última vontade, o proprietário pleno cede a outrem o domínio útil de um trato de terras incultas ou
de terreno destinado a edificação, mediante o pagamento de pensão ou foro anual em dinheiro ou
em frutos (Código Civil de 1916, artigos 678 e 680). O mesmo que aforamento.
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES: Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados
aplicados à avaliação de bens (NBR 14653-1).
ENGENHEIRO DE AVALIAÇÕES: Profissional de nível superior, com habilitação legal e capacitação
técnico-científica para realizar avaliações, devidamente registrado no Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA (NBR 14653-1).
ENGENHARIA DE CUSTOS: Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados aplicados
à avaliação de custos de bens e serviços (NBR 14653-1).
ENGENHARIA ECONÔMICA: Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados,
aplicados à análise e avaliação técnico-econômica de empreendimentos (NBR 14653-1).
ENGENHARIA LEGAL: Parte da engenharia que atua na interface técnico-legal envolvendo
avaliações e toda espécie de perícias relativas a procedimentos judiciais (NBR 14653-1).
ENTRADA CONSUMIDORA: Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o
ponto de entrega e a medição e proteção inclusive.
EQUIPAMENTO: o conjunto de todos os bens tangíveis necessários para o funcionamento de um
sistema de produção industrial ou agropecuário. Ver MÁQUINA. Ver INSTALAÇÃO.
EQUIPAMENTO (Instalações Elétricas): Conjunto unitário, completo e distinto, que exerce uma ou
mais funções determinadas, quando em funcionamento.
EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO: Benfeitoria que visa atender às necessidades básicas de saúde,
educação, transporte, segurança ou lazer da comunidade
ESBULHO: Privação total ou parcial da posse de quaisquer bens alheios, com ou sem violência ou
fraude de terceiros. pedido de partes interessadas, revestido das formalidades legais, que
concretiza transação entre elas, cujo translado tem o mesmo valor do instrumento original e pode
ser registrado, transferindo o domínio do bem, no Registro de Imóveis.
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ESPÓLIO: Conjunto de bens, direitos ou acervo de uma personalidade jurídica extinta. Patrimônio,
débitos e créditos deixados por falecimento na representação jurídica. Ver HERANÇA.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Situação física de um bem em decorrência de sua manutenção.
ESTANQUEIDADE: Propriedade conferida pela impermeabilização, de impedir a passagem de
fluídos. (NBR 8083).
ESTRUTURA: Disposição e forma de construção da parte que sustenta um edifício.
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA: Avaliação destinada a diagnosticar a viabilidade
técnico-econômica de um empreendimento, com a utilização de indicadores de viabilidade.
ESTUFAMENTO: Descolamento do revestimento, em formato aproximadamente circular, com
diâmetro superior a 10cm.
EXAME: Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas móveis e semoventes, para verificação
de fatos ou circunstâncias que interessem à causa. Quando o exame é feito em um bem, denomina-
se vistoria.
EXCEÇÃO DO DOMÍNIO: Arguição de defesa pelo direito de propriedade em um litígio possessório.
“FAN-COIL”: Condicionador que esfria o ar por intermédio de trocador de calor, utilizando água
gelada como fluído intermediário.
FATOR DE COMERCIALIZAÇÃO: Razão entre o valor de mercado de um bem e o seu custo de
reedição ou de substituição, que pode ser maior ou menor do que 1 (um) (NBR 14653-1) Ver
VANTAGEM DA COISA FEITA.
FATOR DE POTÊNCIA: É a relação entre a potência ativa e a potência aparente.
FISSURA: Fenda na superfície, estreita e pouco profunda. Ver TRINCA. Ver RACHADURA. Ver
RUPTURA.
FLUXO DE CAIXA: Série de receitas, custos e despesas de um empreendimento ao longo de um
determinado período.
FLUXO DE CAIXA PROJETADO: Projeção de receitas, custos e despesas de um empreendimento ao
longo de seu horizonte.
FLUXO OPERACIONAL: Organização conceitual dos processos inerentes à operação do
empreendimento.
FORMAL DE PARTILHA: Título extraído dos autos de inventário, que menciona e discrimina os bens
atribuídos ao herdeiro, transferindo-lhe o domínio do bem.
FRAÇÃO IDEAL: Parte de uma propriedade em condomínio.
FRECHAL: Viga do telhado que fica assentada sobre o topo da parede, servindo de apoio às tesouras.
Suporte da estrutura do teto de veículos.
FRENTE PROJETADA: Menor projeção da frente real sobre a normal a um dos lados, quando estes
são convergentes na direção dos fundos, ou a corda, no caso de frente em curva.
FRENTE DE REFERÊNCIA: Frente da situação paradigma adotada.
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FRENTE REAL OU EFETIVA: Projeção horizontal da linha divisória do imóvel com a via de acesso.
FRUTO: Resultado da exploração econômica de um bem (NBR 14653-1).
FUNDO DE COMÉRCIO: Bem intangível pertencente ao titular do negócio, decorrente do resultado
de suas operações mercantis, composto entre outros de: nome comercial, freguesia, patentes e
marcas (NBR 14653-1).
FUNGÍVEL: Diz-se de um bem consumível que pode ser pesado, contado ou medido, e que, por
convenção das partes, pode ser substituído ou trocado por outra da mesma espécie, qualidade e
quantidade.
GABARITO: Altura máxima de uma edificação permitida legalmente para um determinado local.
GALPÃO: Construções de um só pavimento geralmente utilizadas com instalações industriais de
qualquer porte. Ver ARMAZÉM.
GAMBIARRA: Instalação ou reparação provisória, de qualquer natureza, malfeita ou feita em
desobediência às normas técnicas.
GLEBA INDUSTRIAL: Gleba urbanizável que resulta na criação de lotes com destinação industrial.
GLEBA URBANIZÁVEL: Grande extensão de terreno passível de receber obras de infraestrutura
urbana, visando o seu aproveitamento eficiente, através de loteamento, desmembramento ou
implantação de empreendimento.
GRADIL: tipo de guarda-corpo constituído essencialmente de perfis, apresentando configuração de
grade (NBR14718).
GRAU DE URGÊNCIA: critério de classificação das anomalias constatadas em uma inspeção predial,
classificadas considerando o risco oferecido aos usuários da edificação e a sua prioridade dentro
dos
limites da inspeção predial.
GUARDA-CORPO: Elemento construtivo de proteção, com ou sem vidro, para bordas de sacadas,
escadas, rampas mezaninos e passarelas. (NBR14718)
HERANÇA: Conjunto de bens ou direitos deixados pelo falecimento de seu titular. Ver ESPÓLIO.
HIDRÓFUGO: Característica de um produto químico que, acrescentado às argamassas, tintas e
vernizes, tem a função de repelir a água da superfície.
HIPÓTESE NULA EM UM MODELO DE REGRESSÃO: Hipótese de que uma ou um conjunto de
variáveis independentes envolvidas no modelo de regressão não é importante para explicar a
variação do fenômeno, a um nível de significância pré-estabelecido (NBR 14653-1)
HOMOGENEIZAÇÃO: Tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de transformações
matemáticas que expressem, em termos relativos, as diferenças entre os atributos dos dados de
mercado e os do bem avaliando (NBR 14653-1).
HORIZONTE DE EMPREENDIMENTO: Período de projeção de seu fluxo de caixa.
IAQ (Internal Air Quality): qualidade do ar interior.
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IDADE APARENTE: A atribuída ao bem de modo a refletir sua utilização, estado de conservação,
partido arquitetônico, entre outros.
IDADE REAL: Tempo decorrido desde a conclusão de fato da construção ou fabricação até a data de
referência.
IMPERMEABILIZAÇÃO: Proteção das construções contra a passagem de fluídos. (NBR 8083). como
urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação (NBR 14653-1).
IMÓVEL ALODIAL: Aquele livre de quaisquer ônus, encargos, foros ou pensões.
IMÓVEL DE REFERÊNCIA: Dado de mercado com características comparáveis às do imóvel
avaliando.
IMÓVEL DOMINANTE: Imóvel que impõe restrição a outro por servidão. Exemplo: lote encravado.
IMÓVEL PARADIGMA: Imóvel hipotético cujas características são adotadas como padrão
representativo da região ou referencial da avaliação.
IMÓVEL SERVIENTE: Imóvel que sofre restrição imposta por servidão.
IMÓVEL URBANO: Imóvel situado dentro do perímetro urbano definido em lei.
IMÓVEL COM VOCAÇÃO URBANA: Imóvel em local com características, uso, ocupação, acesso e
melhoramentos públicos disponíveis que possibilitam sua utilização imediata para fins urbanos.
INCERTEZA: Possíveis oscilações aleatórias nos resultados esperados, quantificáveis ou não por
probabilidade.
INCÔMODO OU TRANSTORNO: Perturbação no uso do imóvel decorrente de ações externas com
infringência do direito de vizinhança, instituição de servidão, etc.
INDENIZAÇÃO: Compensação financeira por prejuízos causados a bens ou direitos.
INDENIZAÇÃO DA SERVIDÃO: Justo valor obtido na avaliação da servidão e demais ônus dela
decorrentes, desde que devidamente comprovados.
INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS: Compensação financeira por prejuízos causados a bens ou
direitos, decorrentes de perdas, danos ou lucros cessantes.
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA: Parte da ciência estatística que permite extrair conclusões sobre a
população a partir de amostra (NBR 14653-1).
INFILTRAÇÃO: Percolação de fluído através dos interstícios de corpos sólidos. Ver VAZAMENTO.
INFRAESTRUTURA: Conjunto de obras e serviços que dá suporte às atividades econômicas, sociais
ou à utilização de um bem (NBR 14653-1).
INFRAESTRUTURA URBANA BÁSICA: Equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais,
iluminação pública, redes de esgoto sanitário, abastecimento de água potável, de energia elétrica
pública e domiciliar, de telefone e as vias de acesso.
INSPEÇÃO: Avaliação do estado da edificação e de suas partes constituintes, realizada para orientar
as atividades de manutenção. (NBR 5674/1.999).
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INSPEÇÃO PREDIAL: vistoria da edificação para determinar suas condições técnicas, funcionais e de
conservação, visando direcionar o plano de manutenção.
INSTALAÇÃO: Conjunto de aparelhos, peças ou dispositivos necessários ou acessórios à utilização
de um bem (NBR 14653-1).
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conjunto das partes elétricas e não elétricas necessárias ao funcionamento
de um sistema elétrico, ou de uma parte determinada do mesmo.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS: Conjunto de instalações prediais compreendidas pelas
instalações de água fria (recalque e distribuição), instalações de esgotamento de efluentes
INVESTIMENTO: Gastos referentes à aquisição de direitos, implantação, ampliação, melhorias,
reposição ou substituição de bens e necessidade de capital de giro no empreendimento.
JAMPE: Condutor não submetido a tração, que mantém a continuidade elétrica de um condutor ou
entre condutores.
JAMPEAMENTO: Ligação elétrica em “by-pass”, que mantém a continuidade da corrente elétrica,
evitando sua passagem pelo condutor projetado.
JUNTA: Espaço deixado entre as estruturas de modo a permitir a sua livre movimentação. (NBR
8083).
LATIFÚNDIO: Imóvel rural que:
a) exceda a dimensão fixada na forma do artigo 46 §1., alínea b, do Estatuto da Terra, tendo-se em
vista as condições ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim a que se destine.
b) não excedendo o limite referido na alínea anterior e tendo área igual ou superior à dimensão do
módulo de propriedade rural, seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas,
econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja, deficiente ou inadequadamente
explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito de empresa rural.
LAUDÊMIO: Remuneração que o enfiteuta alienante paga ao senhorio direto da coisa aforada, como
compensação pela sua renúncia ao direito de opção na transferência do domínio útil, ou de
consolidar, na sua pessoa, a propriedade plena.
LAUDO: Parecer técnico escrito e fundamentado, emitido por um especialista indicado por
autoridade, relatando resultado de exames e vistorias, assim como eventuais avaliações com ele
relacionados.
LAUDO DE AVALIAÇÃO: Relatório técnico elaborado por engenheiro de avaliações em
conformidade com as normas vigentes, para avaliar o bem. Na engenharia legal este termo é
reservado ao trabalho do perito. (NBR 14653-1).
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: Planta topográfica com razoável grau de precisão que
individualize um imóvel com suas divisas legendadas e orientadas com rumos ou azimutes e
distâncias de cada segmento, com coordenadas nos vértices.
LIDE: Conflito de interesses suscitado em juízo ou fora dele.
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PLATIBANDA: Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção acima
dos frechais, formando uma proteção ou camuflagem do telhado. Ver FRECHAL.
PONTO DE ENTREGA DE ENERGIA ELÉTRICA: É o ponto até o qual a concessionária se obriga a
fornecer energia elétrica.
PÓLOS DE DESVALORIZAÇÃO: São os locais da zona urbana dotados de atributos negativos, que
resultam na desvalorização dos imóveis das imediações, geralmente na proporção inversa da sua
distância em relação ao pólo.
PÓLO DE INFLUÊNCIA: Ponto que por suas características influencia os valores dos imóveis, na
medida de sua proximidade.
PÓLOS DE VALORIZAÇÃO: São os locais da zona urbana dotados de atributos diferenciados quanto
à espécie, ou quanto à intensidade, com relação aos demais, conferindo-lhes maior valor relativo.
Na generalidade dos casos, a influência sobre a circunvizinhança diminui à medida que aumenta a
distância com relação ao pólo. Quanto à importância, os pólos de valorização podem ser principais
ou secundários, dependendo da maior ou menor influência que exerçam.
PONTO COMERCIAL: Bem intangível que agrega valor ao imóvel comercial, decorrente de sua
localização e expectativa de exploração comercial. Ver: PAGAMENTO DE PONTO.
PONTO INFLUENCIANTE: Ponto atípico que, quando retirado da amostra, altera significativamente
os parâmetros estimados ou a estrutura linear do modelo outlier: Ponto atípico, identificado como
estranho à massa de dados, que ao ser retirado, melhora a qualidade do ajustamento.
POPULAÇÃO: Totalidade de dados de mercado do segmento que se pretende analisar (NBR 14653-
1).
POSTA EM MARCHA, CONDICIONAMENTOS OU DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS: Montante das
despesas realizadas durante a fase que vai desde o término da construção e montagem de uma
unidade industrial até a sua operação, a um nível aceitável de capacidade de produção e custo
operacional.
POSSE: Detenção ou ocupação, com ou sem fruição, de coisa ou direito.
POTÊNCIA ELÉTRICA: é o resultado do produto da ação da tensão e da corrente. Unidade de medida:
Volt-ampére (VA), a essa potência dá-se o nome de: Potência Aparente.
POTÊNCIA ATIVA: É a parcela da potência aparente efetivamente transformada em: potência
mecânica, potência térmica, potência luminosa. Unidade de medida Watt (W).
POTÊNCIA REATIVA: É a parcela da potência aparente efetivamente transformada em: campo
magnético, necessário ao funcionamento de: motores, transformadores, reatores. Unidade de
medida: Volt-ampére reativo (V Ar).
PREÇO: Quantia pela qual se efetua, ou se propõe efetuar, uma transação envolvendo um bem, um
fruto ou um direito sobre ele (NBR 14653-1) Sua definição é sujeita à habilidade de negociação das
partes envolvidas, assim como a fatores de caráter conjuntural ou subjetivo, tais como desejos,
necessidades, capricho e outros.
PREÇO DE LIQUIDAÇÃO FORÇADA: Quantia auferível na condição de liquidação forçada.
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PRÉDIO MATRIZ: Extensão total da propriedade que esteja sendo objeto de servidão.
PRÊMIO DE RISCO: Adicional de taxa de juros em relação à taxa livre de risco, necessária para
remunerar o risco do empreendimento
PRÊMIO DE RISCO DE UM PAÍS: Adicional de taxa de juros devido ao risco conjuntural de um país,
correspondente à diferença entre a remuneração do título do Tesouro Norte-Americano de longo
prazo e a de seu similar no país (Exemplo: Risco Brasil).
PRESCRIÇÃO: Perda do direito a uma ação judicial, ou liberação de uma obrigação, por decurso de
tempo sem que seja exercido por inércia do reclamante.
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA (MANUTENÇÃO): Estimativa do custo para a realização de um
programa de manutenção. (NBR 5674/1.999).
PROFILAXIA: Medidas preventivas adotadas para solução de patologias.
PROFUNDIDADE EQUIVALENTE: Resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente
projetada principal.
PROGRAMAÇÃO (DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO): Elaboração de um cronograma para a
realização dos serviços de manutenção. (NBR 5674/1.999).
PROJECT FINANCE: Modalidade de financiamento de projetos baseada no seu fluxo de caixa, em
que os emprestadores aceitam como garantia as receitas futuras do projeto e a hipoteca da base
física do empreendimento (ex. terreno, benfeitorias ou instalações a serem construídas).
PROJETO: Descrição gráfica e escrita das características de um serviço, fabricação, montagem ou
obra de Engenharia ou de Arquitetura, definindo seus atributos técnicos, econômicos, financeiros e
legais.
PROPRIEDADE: Relação de direito entre a pessoa e o bem tangível ou intangível, certo e
determinado, podendo dela usar, gozar ou dispor, submetendo-a de maneira absoluta, exclusiva e
direta à sua vontade e poder. Quando a propriedade sofre limitação em alguns de seus direitos
elementares em virtude de ônus real que sobre ela recai, é classificada como propriedade limitada,
ou nua-propriedade. Ver PROPRIEDADE FAMILIAR.
PROPRIEDADE FAMILIAR: Imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua
família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e
econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração e eventualmente
trabalhado com a ajuda de terceiros.
PROPRIETÁRIO: Pessoa física ou jurídica que tem o direito de dispor da edificação. (NBR
5674/1.999).
PULVERULÊNCIA: Desagregação de um revestimento pelo descolamento de partículas muito finas,
com dimensões abaixo de 0,3mm.
QUOTA PARTE: Valor atribuído a uma fração ideal
RACHADURA: Fenda acentuada e profunda que secciona integral ou parcialmente um elemento
construtivo. Ver FISSURA. Ver TRINCA. Ver RUPTURA.
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TAXA DE DESCONTO: Taxa utilizada para calcular o valor presente de um fluxo de caixa.
TAXA DE JUROS: Relação percentual entre a remuneração financeira de um capital e o respectivo
principal, num determinado prazo.
TAXA DE RISCO: Componente da taxa mínima de atratividade destinado a remunerar o risco do
empreendimento.
TAXA EFETIVA: Taxa real, que considera juros compostos referidos ao período de capitalização.
TAXAS EQUIVALENTES: Taxas de juros capitalizadas em períodos diferentes, cuja aplicação gera
resultados financeiros idênticos.
TAXA INTERNA DE RETORNO: Taxa de juros que anula o fluxo de caixa descontado de um
investimento.
TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA: Taxa interna de retorno que leva em conta os
resultados da gestão financeira.
TAXA INTERNA DE RETORNO REAL: Taxa interna de retorno descontada a taxa de inflação, caso o
fluxo de caixa tenha sido montado a preços correntes.
TAXA LIVRE DE RISCO – Taxa referente a uma aplicação risco de desprezível, usualmente associada
à remuneração de títulos do tesouro norte-americano.
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE: Taxa de desconto do fluxo de caixa, compatível com a natureza
e características do empreendimento, bem como com a expectativa mínima de emulação do
empreendedor, em face da sua carteira de ativos.
TAXA NOMINAL: Taxa virtual, associada a juros simples, sem sê-lo geralmente referida a um prazo
diferente do período de capitalização. Quando embutido o efeito da inflação, denomina-se taxa
nominal cheia.
TAXA REAL: Taxa de juros descontada a inflação.
TENSÃO ELÉTRICA: É a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Unidade de medida: Volt (V)
TERÇA: Viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. Peça paralela à cumeeira e ao frechal.
Ver CUMEEIRA e FRECHAL.
TERMOACUMULAÇÃO: Sistema de condicionamento de ar em que o resfriamento do ar é feito com
água gelada a partir de gelo acumulado.
TERCEIRO COMPONENTE: Termo usado na avaliação de imóveis, para indicar a parcela de valor
correspondente ao fator de comercialização ou à vantagem de uso (ou da coisa feita) que, quando
empregado o método do custo, deve ser acrescentado ao somatório dos valores isolados do terreno
e das benfeitorias, para se obter o seu valor de mercado.
TERRENO DE DUAS OU MAIS FRENTES: Aquele que possui mais de uma testada para logradouros
públicos, sem estar localizado na confluência.
TERRENO DE ESQUINA: Aquele em que os prolongamentos de seus alinhamentos, quando retos, ou
das respectivas tangentes, quando curvos, determinam ângulos internos inferiores a 135° (cento e
trinta e cinco graus) e superiores a 45° (quarenta e cinco graus).
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TERRENO DE FUNDO: Aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por
um corredor de acesso com largura igual ou inferior a 4 (quatro) metros.
TERRENO DE REFERÊNCIA: Ver IMÓVEIS DE REFERÊNCIA.
TERRENO ENCRAVADO: Aquele que não se comunica com a via pública, exceto por servidão de
passagem por outro imóvel.
TERRENO INTERNO: Aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório
da malha viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente da
Planta Genérica de Valores do Município.
TERRENO SUSCETÍVEL DE CONSTRUÇÃO DE CONJUNTO RESIDENCIAL: Terreno onde é
economicamente recomendável e legalmente permitida a construção de conjuntos residenciais,
com aproveitamento privilegiado, embora aquém do alcançado em terrenos suscetíveis de
incorporação.
TERRENO SUSCETÍVEL DE INCORPORAÇÃO: Terreno localizado em região urbana onde, pela ordem
de importância, se caracterize a vocação, seja economicamente viável e exista permissão legal para
a construção de prédios de múltiplos andares, com aproveitamento intensivo e máximo do solo, em
geral por prédios, dotados ou não de elevadores.
TESOURA: Conjunto de peças de madeira ou de ferro, que sustenta a cobertura de um edifício.
TESTADA: O mesmo que frente.
TIRANTE: Barra de uma estrutura que se presta a suportar principalmente os esforços de tração Nas
tesouras de telhado costumam ser utilizados tensores metálicos ou vigas horizontais de madeira.
TORRE DE RESFRIAMENTO: Equipamento destinado a recuperar a água de resfriamento dos
condensadores nos sistemas de condicionamento de ar.
TRATAMENTO DE DADOS: Aplicação de operações que expressem, em termos relativos, as
diferenças de atributos entre os dados de mercado e os do bem avaliando (NBR 14653-1).
TRINCA: Fenda acentuada e profunda, em estágio intermediário entre a fissura e a rachadura. Ver
FISSURA. Ver RACHADURA. Ver RUPTURA.
UNIDADE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA: Instalação elétrica pertencente a um único
consumidor, recebendo energia em um só ponto, com sua respectiva medição e proteção.
UNIDADE IMOBILIÁRIA: Imóvel independente dos demais, com saída para a via pública,
diretamente ou por processo de passagem comum, com designação numérica ou alfabética, para
efeitos de identificação e discriminação, ao qual cabe, como parte inseparável, uma fração ideal do
terreno e coisas comuns, quando parte de condomínio.
UNIDADE IMOBILIÁRIA PADRONIZADA: Imóvel de ocorrência usual e repetitiva no mercado
imobiliário, comprovada através de pesquisa específica, e identificado de acordo com suas
características construtivas.
USUÁRIO: Pessoa física ou jurídica, ocupante permanente ou não permanente da edificação. (NBR
5674/1.999).
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VARIÁVEIS QUANTITATIVAS: variáveis que podem ser medidas ou contadas (ex.: área privativa,
número de quartos, número de vagas de garagem).
VARIÁVEL DEPENDENTE: variável cujo comportamento se pretende explicar pela variação das
variáveis independentes.
VARIÁVEL “PROXY”: variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume
guardar com ela relação de pertinência.
VAZAMENTO: Efeito do escapamento de fluído em região não prevista e indesejada. Ver
INFILTRAÇÃO.
VEÍCULO AUTOMOTOR: meio utilizado para transportar ou conduzir pessoas e objetos de um lugar
para outro, dotado de mecanismo propulsor.
VERGA: Viga de concreto usada sobre os vãos de portas ou janelas para distribuir tensões e evitar
a fissuração da parede.
VESÍCULA: Descolamento pontual em um revestimento, em forma de pequena cratera com
diâmetro inferior a 10cm. O mesmo que EMPOLA.
VÍCIOS: anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados
aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ou financeiros a outrem.
Podem decorrer de falha de projeto, ou da execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua
utilização ou manutenção.
VÍCIOS REDIBITÓRIOS: São os vícios ocultos que diminuem o valor da coisa ou a tornam imprópria
ao uso a que se destina, existentes no momento da venda, e que. se fossem do conhecimento prévio
do adquirente, ensejariam pedido de abatimento do preço pago, ou inviabilizariam a compra.
VIDA ECONÔMICA: Prazo econômico operacional de um bem (NBR 14653-1).
VIDA ÚTIL: Intervalo de tempo ao longo do qual um bem e suas partes constituintes atendem aos
requisitos funcionais para os quais foram projetados, obedecidos os planos de operação, uso e
manutenção prevista.
VIDA REMANESCENTE: Vida utilizável de um bem, em condições insatisfatórias, após o término de
sua vida útil.
VISTORIA: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem e nos
elementos e condições que o constituem ou o influenciam (NBR 14653-1). Ver: EXAME.
VOCAÇÃO DO IMÓVEL: Uso mais provável de determinado imóvel em função das características
próprias e do entorno, respeitadas as limitações legais.
VOLATILIDADE: Oscilação de preço de um título mobiliário, commodity ou ativos líquidos em um
período de tempo definido.
ZONAS DE AVALIAÇÃO: Zonas urbanas com características tais que permitam estabelecer um valor
de referência para um lote paradigma, visando ao processo de homogeneização, em decorrência
do conceito de que as características dos lotes influem na formação de seu valor.
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11 – BIBLIOGRAFIA
ABNT. (1996). Perícias de engenharia na construção.
ABNT. (2012). NBR 5674:2012. Manutenção de Edificações - Requisitos para o sistema de gestão de
manutenção.
ABNT. (2014). NBR 6118-2014 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro.
CBIC. (2013). Desempenho de edicações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma
ABNT NBR 15575/2013. Brasília.
FAY, L. (2006). Apostila UFRJ - Estruturas Arquitetônicas Composição & Modelagem. Rio de Janeiro.
IBAPE SP. (2012). Inspeção Predial a Saúde dos Edifícios. São Paulo.
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SOUZA, V. C., & Ripper, T. (1998). Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto. São
Paulo: PINI.
TOMAZELI, A., & Martins, F. d. (2008). Condomínio Central Park Ibirapuera: a importância de um
laudo técnico para a obtenção da excelência na recuperação das fachadas em edifícios. Concreto &
Contruções - IBRACON.
VITÓRIO, A. (2003). Fundamentos da Patologia das Estruturas nas Perícias de Engenharia. Recife.
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