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Campos
Relatório Técnico
2020
Patologia de Construções
1
Engº Civil M. Sc. WANDEMYR MATA DOS SANOS FILHO
Responsável Técnico
Engº Civil M. Sc. Wandemyr Mata dos Santos Filho
2020
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RESUMO
7
SUMÁRIO
páginas
RESUMO
ÍNDICE DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 14
2. CONDOMÍNIO EDIFICIO AUTÊNTICO BATISTA CAMPOS .................................... 19
2.1. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................ 22
2.2. MEMORIAL DESCRITIVO .................................................................................. 113
8
6.5. CASO 5: BURACO DOS PARAFUSOS NA LAJE DA GARAGEM .................. 200
6.6. CASO 6: AFUNDAMENTO DO PISO DA ENTRADA DE VEÍCULOS ............ 204
7. CONCLUSÃO.................................................................................................................. 148
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 150
APÊNDICE – Ficha de Inspeção............................................................................................ 153
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1. INTRODUÇÃO
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Percebe-se, desta maneira, que o longo caminho a ser seguido está sendo traçado,
em que o levantamento da situação existente é o primeiro passo a ser dado. Com tais dados
em mão, poder-se-ia então buscar uma homogeneização de conceitos e métodos. Este trabalho
de homogeneização, segundo Lichtenstein (1986) começou a ser feito com a criação, pelo
CIB (Conseil International Du Bâtiment), de uma comissão de trabalho, a W 86 – Patologia
das Construções.
As propostas iniciais de trabalho foram as seguintes:
a) desenvolvimento de estruturas de investigação e divulgação das falhas.
As primeiras estruturas serão produzidas para a infiltração de ar e água
pelas janelas, fissuração de paredes internas de alvenaria resistente e
umidade associada com coberturas planas;
b) identificação dos tipos mais comuns de falhas das construções e as
medidas terapêuticas aplicadas a elas ; e
c) definição do campo da Patologia das Construções.
É realmente muito difícil conhecer a situação atual dos problemas patológicos, já
que, assim como os êxitos são sempre lançados aos quatro ventos, os fracassos são
encobertos, procurando-se evitar sua transparência. Freqüentemente é dada pouca importância
aos defeitos ou lesões que apresentam as estruturas e, portanto, não chegam a formar parte das
estatísticas, já que o próprio construtor ou as corrige, ou as encobre. Sendo assim, os estudos
acabam por se concentrar nas patologias que causam problemas imediatos ou de grandes
proporções. Os demais, menos importantes, visto que, em sua maioria, só serão percebidas
com o passar do tempo, não são objetos de estudo e cuidado, ficando sua reparação por conta
do usuário da obra. As patologias ocorrem com muito mais freqüência do que se pensa ou se
admite, o que ocorre é que somente poucas têm conseqüências muito significativas ou até
mesmo catastróficas.
Porém, pensando numa construtora séria, onde a correta aplicação de recursos e o
respeito do consumidor são fatores vitais para sua sobrevivência, a criação de um banco de
dados real e fidedigno das patologias apresentadas é algo extremamente útil, pois a partir dele
pode-se tirar conclusões valiosíssimas que vão permitir uma melhor aplicação de soluções,
gerando uma vida maior às obras e menores custos com manutenção, reparações e reforços.
Em 1856, Robert Stevenson, presidente do Instituto Britânico de Engenharia,
recomendava que “os acidentes que ocorreram nos últimos anos, deviam ser compilados,
analisados e divulgados, pois nada seria tão útil e instrutivo, para os jovens alunos e
profissionais, como o conhecimento dos mesmos e os métodos empregados em sua reparação.
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processo contínuo de degradação, que pode ser mais ou menos lento dependendo de sua
adequação ao meio-ambiente e da qualidade dos materiais empregados.
Em geral, pode-se assegurar que os acidentes catastróficos em estruturas não
obedecem a uma só causa ou patologia atuando isoladamente, mas sim a uma combinação de
várias delas. É freqüente encontrar estruturas com danos graves produzidos por causas de
menor ordem, mas que, atuando simultaneamente com outras, acabam por gerar graves
problemas. Uma grande parte dos danos que apresentam as estruturas são de caráter evolutivo.
Para tratar estas patologias de evolução progressiva deve-se prover uma boa vigilância, a fim
de se intervir antes que os danos possam chegar a limites que levem a estrutura a um estado
crítico.
Portanto, o estudo dos problemas existentes nas edificações, com identificação de
sua fase de origem, contribui para que, em obras futuras, sejam tomadas medidas preventivas
com o objetivo de evitar o surgimento de problemas patológicos, uma vez que se sabe que
manifestações patológicas em intensidade e incidência significativa demandam elevados
investimentos de recursos financeiros para sua correção.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho é identificar as incidências de
manifestações patológicas nas áreas comuns internas das edificações existentes no Edifício
Autêntico Batista Campos. A escolha do objeto de estudo e o desenvolvimento deste trabalho
teve como finalidade fundamentar e subsidiar as seguintes ações:
a) planejamento das atividades de manutenção corretiva e preventiva;
b) implementação de medidas que visam, a partir de projetos e execução,
minimizar a ocorrências das patologias observadas; e
c) esclarecimento das autoridades, através do trabalho resultante, sobre a
urgência de destinação de recursos para viabilizar o programa de
manutenção.
De tal forma, o presente trabalho também se insere na busca do desenvolvimento
do estudo das patologias das construções, fornecendo uma visão geral dos tipos de problemas
patológicos. Ainda, baseado em sugestões de metodologia para a resolução destes problemas,
devidamente adaptados, procurou-se sugerir, inclusive, um procedimento para levantamento e
registro de informações.
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construção recente, com menos de 05 (anos) de concluída, considerada de alto padrão 20
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O bairro compreende a área envolvida pela poligonal que tem início na 21
interseção da Rua Gama Abreu com a Avenida Serzedelo Corrêa, segue por esta até a
Avenida Gentil Bittencourt, dobra à esquerda e segue por esta até encontrar a
Travessa Quintino Bocaiúva, flete à direita e segue por esta até a Rua Conceição, flete
à direita e segue por esta até a Travessa Doutor Moraes, dobra à esquerda e segue por
esta até a Pass Pinheiro, dobra à direita e segue por esta até encontrar a Travessa
Padre Eutíquio, flete à esquerda e segue por esta até sua interseção com a Travessa
Quintino Bocaiúva, segue por esta até a Travessa Tupinambás, flete à direita e segue
por esta até a Rua Arcipreste Manoel Teodoro, flete à esquerda e segue por esta até
sua interseção com a Avenida 16 de Novembro, dobra à direita e segue por esta até a
Avenida Almirante Tamandaré, dobra à direita e segue por esta até a Travessa Padre
Eutíquio, a partir da qual recebe a denominação de Rua Gama Abreu, por onde segue
até o início da poligonal.
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2.1. ASPECTOS LEGAIS
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judiciário a defesa desses direitos, mas de toda a sociedade. Os empresários, portanto, tem
uma responsabilidade e um papel primordial neste contexto.
Não é à toa que a defesa da sustentabilidade, da valorização do trabalho, do
respeito às leis e do incentivo à inovação tecnológica tornaram-se bandeiras da CBIC em
sua atuação nacional junto aos empresários de toda a cadeia produtiva da construção.
Entende-se que o setor tem prestado uma expressiva contribuição para a evolução
econômica e social do país, com a geração recorde de empregos, com o aquecimento da
economia e com a solução de problemas estruturais, como: o déficit habitacional ou as
limitações de infraestrutura em áreas estratégicas.
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vez que o Ministério Público, em conformidade com o disposto no artigo 81 do Código de
Defesa do Consumidor (CDC), somente se legitima a agir quando o assunto envolve
interesses ou direito difusos, isto é,”trans-individuas,de natureza indivisível,de que sejam
titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato”(inciso I); ou
interesses ou direitos coletivos,ou seja, “trans-individuas de natureza indivisível de que
seja titular grupo,categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou a parte contrária, por
uma relação jurídica base”(inciso II); ou, ainda, quando se tratar de direito ou interesses
individuais homogêneos, assim entendidos os “decorrentes de origem comum”(inciso III).
Convém destacar desde logo – porque essa será a baliza que delimitará a atuação
do Ministério Púbico no trato das relações de consumo – que as normas de proteção e
defesa do consumidor, insculpidas no referido Código, são todas, antes de tudo, e acima de
tudo, conforme explicitamente proclamado no seu artigo 1º, normas “de ordem pública e
interesse social”, de natureza cogente, portanto, a chamar, quase sempre, a presença
atuante, se bem que não exclusiva, do Ministério Público, no sentido de garantir a
igualdade nas relações jurídicas estabelecidas entre consumidores / fornecedores /
prestadores de serviços, relações essas que envolvem, via de regra, uma gritante e histórica
desigualdade, muitas vezes difícil de superar, quer do ponto de vista estritamente jurídico,
quer do ponto de vista econômico e social.
Não causa espécie, portanto, que, no dia a dia do Ministério Público Estadual,
especialmente no âmbito das promotorias de justiça do consumidor, tornem-se tão
frequentes e recorrentes as reclamações de proprietários ou promitentes – compradores de
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imóveis contra condomínios e construtoras / incorporadoras ou prestadores de serviços em
geral, ou ainda, de condomínios contra estes últimos, especialmente no que concerne à
durabilidade e / ou defeitos ou imperfeições da obra, o que, não raro, transforma – se em
verdadeiro pesadelo para todos os interessados.
Este Manual constitui, assim, com toda certeza, uma ferramenta de grande valia
para todos os operadores do Direito que atuam no ramo do consumidor, em especial para
os que lidam com as questões atinentes à construção de prédios, bem como para os
proprietários e condomínios e até mesmo para o próprio segmento empresarial que se
dedica à Construção Civil.
Com efeito, a Lei 8078, de 11.09.90 que passou a vigorar em meados de março de
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1991, por força de seu art. 118 que lhe deu uma vacacio legis de 180 dias, promoveu uma
verdadeira “revolução” no ordenamento jurídico brasileiro.
Dentre tantos diplomas legais que permeavam a extensa malha legislativa que
vigorava simultaneamente no Brasil, o CDC alterou profundamente o sistema,
introduzindo novos institutos e fazendo uma releitura em outros, adaptando-os às relações
jurídicas de consumo.
Mais do que uma simples lei, o CDC veio suprir uma verdadeira lacuna, então
existente, face à ineficácia e incompatibilidade com a velha ordem disciplinada pelo
vetusto Código Civil de 1916 que, com seus preceitos e concepções não se fazia suficiente
no combate aos abusos do mercado.
Ora, a vasta legislação então vigorante em nosso país, não se afigurava dotada de
instrumentos que permitissem ao consumidor um enfrentamento igual e justo diante dos
novos problemas que exsurgiam.
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Não se pode compreender o CDC como uma lei repressiva aos empresários, até
porque expressiva parte dos países do chamado “primeiro mundo” detém instrumentos
legais semelhantes, tal como ocorre com Itália, França, Alemanha, Espanha, Portugal,
Japão, Noruega, Dinamarca, Suécia, Argentina, Estados Unidos da América do Norte
entre outros.
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No exato ponto da garantia – de serviços e produtos - a interpretação ainda cambia,
visto que o CDC reporta-se ora a garantia legal, ora a contratual, abrindo espaço para
significativas discussões que têm chegado às cortes do Judiciário. Tais debates, não raro,
propiciam litígios que chegam tanto ao conhecimento das autoridades administrativas que
integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, de vários níveis da Federação,
como aos tribunais.
Tal iniciativa deve ser por todos os modos, considerada como saudável e educativa,
se constituindo num largo passo para contribuição em diminuir conflitos judiciais nessa
área.
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
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1 MANUAL GARANTIAS – OPERAÇÃO, USO, MANUTENÇÃO E GARANTIA DA
EDIFICAÇÃO
Segundo a norma NBR 5674:99, “as edificações são o suporte físico para
realização direta ou indireta de todas as atividades produtivas, e possui, portanto, um valor
social fundamental. Todavia, as edificações apresentam uma característica que as
diferencia de outros produtos. Elas são construídas para atender seus usuários durante
muitos anos e ao longo deste tempo devem apresentar condições adequadas ao uso a que
se destinam, resistindo aos agentes ambientais e de uso que alteram suas propriedades
técnicas iniciais”.
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1.1 TERMINOLOGIA – MANUAL DE OPERAÇÃO, USO, MANUTENÇÃO E GARANTIA DE
EDIFICAÇÃO.
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para, ao integrar a edificação, desempenhar, em níveis adequados, determinadas funções
ou serviços de controle e condução de sinais de informação, energia, gases, líquidos e
sólidos.
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Sistema construtivo: conjunto de princípios e técnicas da Engenharia e da Arquitetura
utilizado para compor um todo capaz de atender aos requisitos funcionais para os quais a
edificação foi projetada, integrando componentes, elementos e instalações.
Uso: atividades normais projetadas para serem realizadas pelos usuários dentro das
condições ambientais adequadas criadas pela edificação.
Vícios ocultos: são aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel e que
podem surgir durante a sua utilização regular.
Vida útil: intervalo de tempo ao longo do qual a edificação e suas partes constituintes
atendem aos requisitos funcionais para os quais foram projetadas, obedecidos os planos de
operação, uso e manutenção previstos.
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1.2 REFERÊNCIA NORMATIVA
NBR 14037: 1998 – Manual de operação, uso e manutenção das edificações – Conteúdo
e recomendações para elaboração e apresentação.
NBR 5674:99
1. Objetivo
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3. Responsabilidades
4. Sistema de manutenção
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4.3 Os padrões de operação do sistema de manutenção devem ser definidos
tendo em consideração:
• periodicidade de inspeções;
• manutenção rotineira;
• manutenção planejada;
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6. Coleta de informações
7. Previsão orçamentária
NBR 14037:1998
1. Objetivo
2. Finalidade do Manual
3. Apresentação do Manual
O manual deve ser escrito em linguagem didática, simples e direta, utilizando vocabulário
preciso e adequado aos seus leitores. O manual deve se manter neutro em relação a marcas
comerciais. O manual deve ser produzido em meio físico durável e acessível aos seus
leitores. O uso de meios eletrônicos é permitido, desde que possuam a alternativa de fácil
reprodução dos conteúdos em meios impressos convencionais.
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4.2 Apresentar informações sobre os procedimentos para a colocação em uso da
edificação, contendo:
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Em edificações condominiais devem ser entregues:
Principais pontos:
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Art. 14. O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem
impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
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Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do
produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do
prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas
(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11/06/1994):
Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo
escrito.
Código Civil Brasileiro: Lei 10.406/02 que regulamenta a legislação aplicável às relações
civis.
Principais pontos:
Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não
propuser a ação contra o empreiteiro nos 180 dias seguintes ao aparecimento do vício ou
defeito.
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CAPITULO 2
GARANTIAS DA EDIFICAÇÃO
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2.1 – GARANTIA LEGAL
Este prazo de garantia legal, que no caso dos edifícios é também chamada de
garantia quinquenal, refere-se exclusivamente aos casos de solidez e segurança da
edificação, ou seja, as ocorrências que possam causar ameaças à integridade física de
pessoas. São ocorrências que se enquadram na definição de defeito, estabelecido no artigo
12 do CDC.
Inicia-se a partir da
Aparente 90 dias entrega do imóvel
Inicia-se a partir
do momento em
Oculto 90 dias
que fica
evidenciado o
vicio oculto
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2.2 TERMO DE GARANTIA CONTRATUAL
Esse termo, aqui intitulado MANUAL GARANTIAS, tem por objetivo não só a
apresentação dos prazos de garantia e do período de vida útil esperado para a edificação,
seus sistemas construtivos e componentes, mas também declarar as inspeções a serem
realizadas para a perfeita conservação e durabilidade dos mesmos, de acordo com a NBR
5674:99- Manutenção de Edificações – Procedimento (ABNT).
2.3 RESPONSABILIDADES
2.3.1 A construtora e/ou incorporadora deverão se comprometer a:
Prestação de sérvios de assistência técnica, desde que dentro dos prazos de garantia
e realizadas todas as manutenções previstas no MANUAL GARANTIAS,
reparando, sem ônus, os vícios ocultos e aparentes dos serviços, respeitados os
prazos para reclamação já citados anteriormente.
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2.3.2 O proprietário deverá se comprometer a:
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2.4 TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO
PROPRIETÁRIO
Recebido em / /
Proprietário:
Identificação da unidade
habitacional:
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2.5 PERDA DE GARANTIA
Ocorre:
Se durante o prazo de vigência da garantia não for observada o que dispõe este
MANUAL GARANTIAS, o MANUAL DO PROPRITARIO e a NBR 5674 –
Manutenção da edificação, no que diz respeito à manutenção preventiva correta,
para imóveis habitados ou não e condomínios.
Se, nos termos do artigo 1058, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior,
que impossibilite a manutenção da garantia concedida.
Os demais fatores que possam acarretar a perda de garantia, específicos para cada
sistema construtivo, estão descritos no capítulo 3.
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2.6 PRAZOS DE GARANTIA
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CAPITULO 3
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RECEBIMENTO DO IMÓVEL
MANUAL DE GARANTIAS
MANUAL Manual de operação, uso, manutenção DOCUMENTAÇÃO
DO e garantia de edificação. DO IMÓVEL
PROPRIETA
RIO
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO
PROPRIETÁRIO
MANUTENÇÃO DO IMÓVEL
PROPRIETÁRIO
ou
EMPRESA ESPECIALIZADA EM
GESTÃO DE MANUTENÇÃO
SISTEMA DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E INSPEÇÕES
INSPEÇÕ CUIDADOS DE
REVISÕE
ES USO E
S
PERIÓDIC MANUTENÇÃO
REALIZA
AS ROTINEIRA
DAS
PREVIST
AS
GARANTIA ASSEGURADA
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ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCO DE CONCRETO
OU CERÂMICO
IDENTIFICAÇÕES
Descrição Conjunto de paredes, constituídas por blocos e argamassa, que além de compartimentar e
do definir os ambientes, também tem a função de sustentação da própria edificação.
sistema
Normas
NBR 6136, NBR 10837, NBR 8798, BS 5628, NBR 15270-2 e NBR 15270-3.
Técnicas
Vida
Período aproximado de 25 a 50 anos.
útil
prevista
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E INSPEÇÃO
CONDIÇÕES DE GARANTIA
Garantia
5 anos, quanto à integridade.
declarad
a
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ALVENARIA DE VEDAÇÃO
COM BLOCO DE CONCRETO OU
CERÂMICO
IDENTIFICAÇÕES
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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ANTENA COLETIVA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição Sistema de recepção e distribuição dos sinais de televisão aberta para todas as unidades
do habitacionais. É composto de recepção/distribuição.
sistema
Antena, central de recepção/distribuição, cabeamento e tomadas de saída para cabo
Componentes
coaxial.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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AUTOMAÇÃO DE PORTÕES
IDENTIFICAÇÕES
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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CABEAMENTO ESTRUTURADO
IDENTIFICAÇÕES
Alterações no sistema.
Perda da garantia Utilização dos cabos para alimentação elétrica.
Se não forem tomadas os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
previstas por profissionais ou empresa habilitada.
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ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
IDENTIFICAÇÕES
Sistema que compreende todos os componentes construtivos (caixilho) empregados na
execução de portas, janelas, basculantes etc., fabricados em alumínio. São os caixilhos
responsáveis por promover a estanqueidade das aberturas de ventilação e iluminação
dos edifícios, estando sujeitas a movimentações para sua abertura e fechamento.
Descrição Podem ser confeccionados em escala industrial ou sob encomenda, com perfis
do estruturados sólidos ou abertos ou mesmo pela associação dos perfis com laminados de
sistema alumínio e chapas. Neste trabalho o foco está em: janelas e portas de correr e janelas
máximo-ar.
Separação entre ambiente contíguos de forma permanente no caso das esquadrias fixas,
ou de forma variável no caso das esquadrias móveis. Essa separação permite contato
Tipo de uso visual com o exterior, iluminação ambiental, possibilidade a ventilação natural, protege
o interior das intermpéries, promove a segurança, limitando o acesso ao interior dos
ambientes.
Normas Técnicas NBR 10820, NRB 10821, NRB 10830 e NRB 10831.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
Alterações no sistema.
Perda Utilização dos cabos para alimentação elétrica.
da Se não forem tomadas os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
garantia previstas por profissionais ou empresa habilitada.
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ESQUADRIAS DE
ALUMÍNIO
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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ESQUADRIA DE MADEIRA
IDENTIFICAÇÕES
Normas Técnicas NBR 10820, NBR 10821, NBR 10830e NBR 10831.
58
ESQUADRIAS DE
MADEIRA
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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ESQUADRIAS E PEÇAS METÁLICAS
IDENTIFICAÇÕES
Normas Técnicas NBR 10820, NBR 10821, NBR 10830e NBR 10831.
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ESQUADRIAS E PEÇAS METÁLICAS
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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ESTRUTURA DE CONCRETO
IDENTIFICAÇÕES
Conjunto de elementos (vigas, lajes e pilares) que formam os esqueleto de uma obra e
sustentam as parede, telhados, forros, revestimentos e instalações, além das demais
Descrição
cargas de ocupação da edificação. As estruturas podem ser fabricadas com concretos:
do
simples, armado, protendido, pré fabricadas e/ou moldadas “in loco”. Identificados por
sistema
massa específica seca de 2000kg/m3 a 2800kg/m3.
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ESTRUTURA METÁLICA
IDENTIFICAÇÕES
Estruturas formadas por associação de peças metálicas ligadas entre si por meio de
Descrição parafusos, conectores ou solda, com foco em vigas e pilares. São construídas através
do de perfis metálicos ou chapas previamente produzidos e montados no canteiro de
Sistema obras.
Sustentação da edificação e transferência de todas as cargas atuantes sobre ela para
Tipo de uso
as fundações.
NBR 6008, NBR 6009, NBR 6355, NBR 6657, NBR 8681, NBR 14762, NBR 14432,
Normas Técnicas
NBR
9971, NBR 8800 e NBR 5884.
Vida útil prevista Período aproximado de 40 a 50 anos.
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E
INSPEÇÃO
Cuidados de uso e
manutenção Evitar exposições a altas temperaturas
rotineira Evitar o lançamento de ácidos sobre a superfície.
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FERRAGENS DAS ESQUADRIAS
IDENTIFICAÇÕES
NBR 7178, NBR 12927, NBR 12928, NBR 13049, NBR 13050, NBR 13051,
Normas Técnicas NBR
13052, NBR 13053, NBR 13060, NBR 14297, NBR 14487, NBR 14651, NBR
14913
e NBR 15271.
Vida útil prevista Período aproximado de 6 a 10 anos.
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FORRO DE GESSO
IDENTIFICAÇÕES
Revestimento de teto da aparte interna das edificações, podendo ser utilizado para
Tipo de uso
encobrir tubulações do pavimento imediatamente acima.
Normas Técnicas NBR 14715, NBR 14716, NBR 14717 e NBR 12775.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICA
IDENTIFICAÇÕES
Normas Técnicas NBR 5461, NBR 5410, NBRIEC 60669-2-3 e NBR 5413.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição É um sistema destinado a fornecer iluminação suficiente ao trânsito de pessoas, quando
do da falta de energia elétrica, entrando em funcionamento automaticamente.
sistema
Componentes Luminárias autônomas ou central de baterias.
Normas Técnicas NBR 5461, NBR 5410, NBR 10898, NBRIEC 60669-2-3 e NBR 5413.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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IMPERMEABILIZAÇÃO
IDENTIFICAÇÕES
Tratamento utilizado para dar proteção às construções contra a passagem indesejável
Descrição de fluidos (líquidos, gases e vapores), podendo contê-los ou escoá-los de filme
do polimérico, aplicação de camadas de betume ou massa impermeável chamada de
sistema manta.
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INSTALAÇÕES DE COMBATE A
INCÊNDIO
IDENTIFICAÇÕES
69
INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (FIOS E DISJUNTORES)
IDENTIFICAÇÕES
Cada unidade de seu edifício possui uma instalação elétrica independente que é
constituída por diversos elementos:
Medidor de corrente, para ligação de eletrodomésticos de uso frequente.
Tomadas de corrente, para ligação de máquinas domésticas, tais como lavadora
e secadora de roupas, lavadora de louças, forno de micro-ondas, torneiras,
banheiras, chuveiros elétricos, etc.
Pontos de iluminação, para ligação de lâmpadas e luminárias.
Interruptores, para acionamento dos pontos de iluminação.
Quando elétrico contendo os dispositivos necessários para proteção da
instalação e seccionamento dos circuitos da respectiva unidade, de forma
controlada.
As potencias máximas permitidas para os pontos de utilização estão indicadas no
Descrição projeto elétrico.
do Circuito: trata-se de um conjunto de componentes da instalação (condutores,
sistema interruptores, tomadas, pontos de energia e iluminação) alimentados a partir de
uma mesma origem (mesmo disjuntor no Quadro Elétrico). No caso de sua
unidade, existem vários circuitos, dividindo as cargas de acordo com sua
localização (sala, cozinha, dormitório etc.) e utilização (máquinas de lavar e
secar, banheiras, chuveiros, iluminação e tomadas de uso geral etc.).
Quando Elétrico: equipamento destinado a receber energia através de uma
alimentação e distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo desempenhar
funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Neste quadro
encontramos os disjuntores termomagnéticos que servem para proteção direta
dos circuitos; DR (dispositivo diferencial residual que protege contra choque
elétrico e fuga de corrente em eletrodomésticos ou em instalações elétricas em
más condições de conservação) e eventualmente o DPS (dispositivos contra
surtos elétricos).
Tipo de uso Instalações elétricas prediais, embutidas em paredes, ou aparentes em áreas cobertas.
NBR 6493, NBR 5410, NBR 5111 NBR 5349, NBR 5368, NBR 8120, NM 60898 e NBR
Normas
Técnicas 6689,
71
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (FIOS E
DISJUNTORES)
continuação
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E
INSPEÇÃO
Se ao religá-lo ele voltar a desarmar, solicite a assistência de um técnico
habilitado, pois podem ocorrer as duas possibilidades abaixo.
(Obs: nunca substituir, simplesmente, o disjuntor por outro de maior capacidade).
- O disjuntor está com defeito e deverá ser substituído por outro.
- Existe algum curto circuito/sobrecarga na instalação, e será necessário reparo.
DR desarmando com freqüência, mesmo sem causa aparente:
Verificar no quadro de distribuição se o DR não está desligado. Em caso
afirmativo, religá-lo.
Verificar se não existe nenhum aparelho conectado ao circuito em questão,
com problema de isolamento ou mau contato que possa causar fuga de corrente.
Se ao religá-lo ele voltar a desarmar, solicite a assistência de um técnico
habilitado, pois duas possibilidades ocorrem:
- Fuga de corrente em equipamentos ( carcaças, chuveiros sem blindagem).
- Anomalia interna da instalação.
Tomadas:
Não conectar nas tomadas equipamentos potência superior às capacidades
das mesmas (prevista em projeto).
Superaquecimento do quadro de distribuição:
Verificar se existem conexões frouxas e apertá-las.
Verificar se existe algum disjuntor com aquecimento acima do normal.
Isto pode ser imediatamente desligado e substituído.
Outra possibilidade é que o circuito esteja sobrecarregado com instalações
de novas cargas, cujas características de potência são superiores às previstas no
projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado.
72
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (FIOS E
DISJUNTORES)
continuação
Chuveiro elétrico não esquenta a água.
Verificar se o disjuntor no quadro de distribuição está desarmado. Caso
esteja, religá-lo.
Cuidados de uso e
Se persistir o problema, verificar se não ocorreu a queima da resistência do
manutenção chuveiro elétrico. Se for o caso, substituí-la.
rotineira Verificar se o DR está desarmado. Caso esteja, religá-lo.
Se persistir o problema, verificar a compatibilidade do chuveiro elétrico com o DR
(chuveiros com resistências blindadas). Se for o caso, substituí-lo.
73
INSTALAÇÕES DE GÁS / CENTRAL DE
GÁS
IDENTIFICAÇÕES
Instalações que se destinam ao transporte de gás, oriundos da central ou da rede de
Descrição
abastecimento até os equipamentos de consumo (fogão, forno, sistema de
do
aquecimento de água etc.).
sistema
Tanques de armazenamento, tubulações de distribuição, conexões e os equipamentos
Componentes
de consumo.
Tipo de uso Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.
NBR 13523, NBR 14570, NBR 11707, NBR 11708, NBR 8460, NBR 13795, NBR
Normas Técnicas 13794,
NBR 12178, NBR 13419, NBR 8866, NBR 8613, NBR 8614, NBR 8473, NBR 8469,
NBR
14955, NBR 14909, NBR 14177 E NBR 13932.
Vida útil prevista Período aproximado de 10 a 20 anos.
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E
INSPEÇÃO
Sempre que não houver utilização constante, ou caso de ausência
prolongada do imóvel, mantenha os registros fechados.
Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento, tubulação ou
medidor de gás utilizando fósforo ou qualquer outro meio que provoque
chama. É recomendado o uso de espuma de sabão.
Os ambientes onde se situam os aparelhos a gás e os medidores devem
permanecer ventilados para evitar o acúmulo de gás que pode provocar
Cuidados de uso e explosão. Não bloqueie a ventilação desses ambientes.
manutenção Não utilizar a central de gás como depósito, principalmente não armazenar
rotineira produtos combustíveis que poderão gerar risco de incêndio.
Não pendurar objetos nas instalações (tubulações).
Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o
fechamento de registro ou torneira, chame a empresa responsável pela
instalação da central de gás.
Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de
equipamentos a gás, contrate empresas especializadas ou profissionais
habilitados pela instaladora e utilize materiais (flexíveis, conexões etc.)
adequados.
74
Quando fizer alterações em prumadas, ramais e pontos de alimentação sem
ser com empresa especializada.
Quando da ocorrência de incêndios.
Perda da garantia Se for verificado que a pressão utilizada não é a especificada no projeto.
Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as
manutenções previstas por profissional ou empresa habilitada.
75
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
IDENTIFICAÇÕES
NBR 6493, NBR 5626, NBR 7198, NBR 7367, NBR 8160, NBR 10844, NBR 14486,
Normas Técnicas NBR
10569 e NBR 10570.
Vida útil prevista Período aproximado de 10 a 20 anos.
76
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
continuação
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E INSPEÇÃO
77
Verificar vazamentos nas torneiras e registros, inclusive chuveiro – a
cada ano.
Verificar pressão e vazão da água – a cada ano.
Verificar defeito de acionamento de válvula de descarga – a cada ano.
Verificar qualidade da água (dureza e pH) – a cada ano.
Verificar funcionamento das bombas de recalque (de água potável,
incêndio, esgoto, ou de água pluviais), submersas (esgoto e águas
pluviais) – a cada 6 meses.
Verificar se existe a formação de calcário nas saídas dos tubos na caixa
d’água superior indicando a presença de vazamentos.
Verificar as tubulações de captação de água do jardim para detectar a
presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações – a cada
ano.
Inspeção prevista
Verificar o diagrama de torre de entrada e a comporta do mecanismo da
caixa acoplada – a cada 3 anos.
Verificar as caxetas, anéis de vedação e a estanqueidade dos registros de
gaveta, evitando vazamentos – a cada 3 anos.
Verificar integridade dos suportes das instalações suspensas.
Verificar juntas de dilatação nas tubulações de água quente.
Verificar com todas as torneiras e registros do condomínio fechadas se o
hidrômetro continua rodando, indicando a presença de vazamento – a
cada 6 meses.
Verificar se há trincas internas ou afundamento nas laterais das caixas de
esgoto em terreno natural.
Limpar calhas de águas pluviais antes e após cada período de chuva – 2
vezes por ano.
78
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
Continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
- Tubos, conexões e registros:
Garantia - Fissuras, riscos, quebras – no ato da entrega.
declarad - Problemas de instalação – 1 ano.
a - Vedação e funcionamento – 1 ano.
- Danos causados devido à movimentação ou acomodação da estrutura – 5 anos.
79
LOUÇAS SANITÁRIAS
IDENTIFICAÇÕES
Descrição Compreende os aparelhos cerâmicos sanitários esmaltados e seus respectivos pertences
do e acessórios.
sistema
Tipo de uso Instalações hidráulicas residenciais, prediais, comerciais etc.
Normas Técnicas NBR 15097, NBR 15098, NBR 15099, NBR 11778 e NBR 11990.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
80
CAIXAS DE DESCARGA E VÁLVULAS
IDENTIFICAÇÕES
Normas Técnicas NBR 11852, NBR 12096, NBR 10979, NBR 11146 e NBR 12904.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
Caixas de descarga:
Quebras, fissuras, riscas e manchas – no ato da entrega.
Defeito do equipamento (mau desempenho) – no ato da entrega.
Problemas de instalação – 1 ano.
Garantia Falha de vedação – 2 anos.
declarad Válvula de descarga:
a Quebras, fissuras, riscas e manchas – no ato da entrega.
Defeito do equipamento (mau desempenho) – no ato da entrega.
Problemas de instalação – 1 ano.
Falha de vedação – 2 anos.
81
CAIXAS DE DESCARGA E VÁLVULAS
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
82
INSTALAÇÃO DE INTERFONIA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição do A instalação de interfonia destina-se à comunicação entre as áreas servidas por este
sistema sistema.
Componentes Central de interfonia, painel externo, aparelhos, cabeamento e tomadas.
Tipo de uso Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.
Normas Técnicas NBR 5410, NBR 13726 e NBR 13727.
Cuidados de uso e Nunca jogue água na parede onde o aparelho está instalado.
manutenção Para a limpeza externa, use pano umedecido com álcool.
rotineira Ao desligar o aparelho, verifique se o mesmo ficou bem encaixado na base.
83
INSTALAÇÃO DE TELEFONIA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição do
A instalação de telefonia destina-se à comunicação.
sistema
Componentes Cabeamento, central de distribuição (DGT), tomadas.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
84
JUNTAS DE DILATAÇÃO DE FACHADAS
IDENTIFICAÇÕES
Juntas projetadas para aliviar tensões provocadas pela movimentação da alvenaria
Descrição
ou do próprio revestimento, assim como as movimentações decorrentes da deformação
do
sistema estrutural.
Pintura elestomérica.
Componentes Apoio flexível.
Mastique de poliuretano.
Tipo de uso Fachadas.
Normas Técnicas ASTM D 412, ASTM G 26, ASTM D 2369, ASTM D 2240, ASTM E 96 e ASTM D
1640.
Pintura elastomérica, apoio flexível e mastique de poliuretano. Período aproximado de
Vida útil prevista
3 a 5 anos.
Mastique:
Análise visual e táctil de pontos falhos, principalmente nos encontros com o
Inspeção prevista rejuntamento cimentício – a cada ano.
Verificação visual e táctil do mastique, verificando a presença de bolhas,
fissuras e ou ressecamento do produto – a cada ano.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
Desempenho do material:
Pintura elastomérica – especificado pelo fabricante.
Garantia Apoio flexível – especificado pelo fabricante.
declarada Mastique – especificado pelo fabricante.
Execução e aderência – 1 ano.
85
METAIS SANITÁRIOS
IDENTIFICAÇÕES
Descrição Pertences e acessórios das instalações sanitárias, com foco em torneiras, válvulas, sifão,
do misturadores, registros e demais componentes.
sistema
Tipo de uso Instalações hidráulicas residenciais, prediais, comerciais etc.
Normas Técnicas NBR 11146, NBR 11852, NBR 12904, NBR 14162 e NBR 14011.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
86
MOTOBOMBA
IDENTIFICAÇÕES
Sistema composto por motor e bomba utilizado para transformação da energia
Descrição
mecânica dos motores em energia hidráulica, possibilitando transportar e elevar fluidos
do
sistema a grandes distâncias e elevadas alturas.
87
PINTURA INTERNA / EXTERNA
IDENTIFICAÇÕES
A pintura é composta geralmente de fundo, massa e tinta de acabamento, formando
Descrição um "sistema de pintura". Tem por finalidade dar acabamento à superfície, dando-lhe
do proteção, proporcionando uniformidade às superfícies em que foram aplicadas, além
sistema do conforto e beleza pela utilização de cores.
Substratos minerais porosos:
Todos os tipos de superfícies minerais porosas de ambientes internos e externos,
constituídas de materiais à base de cimento ou cal, tais como: argamassa de
cimento, de cal e mista, gesso, reboco etc.
Substratos de madeira e de seus derivados:
Tipo de uso
Referem-se a todos os tipos de superfícies, internas e externas, constituídos por
madeiras, tais como: portas, janelas, paredes etc.
- Substratos metálicos ferrosos:
Todos os tipos de superfícies, internas e externas, constituídos por metais ferrosos,
como portões, esquadrias, estruturas de ferro e aço.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
88
PISCINA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição do Reservatório de água, podendo ser dotado de sistema de tratamento, destina-se ao
sistema banho de lazer e/ou esporte dos usuários.
Componentes Piscina em fibra, lona ou concreto revestido, equipamentos de limpeza e filtragem.
Normas Técnicas NBR 9816, NBR 9818, NBR 9819, NBR 10339, NBR 10818, NBR 10819, NBR 11238
e
NBR 11239.
Vida útil prevista Período aproximado de 5 a 10 anos.
89
PISOS DE MADEIRA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição do
Tábuas corridas, tacos e similares utilizados como revestimento de piso.
sistema
Tipo de uso Geralmente utilizados como assoalhos.
90
REVESTIMENTO EM ARGAMASSA
DECORATIVA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição Mistura de cimento, areia e água, podendo conter adições de cal hidratada e aditivos
(impermeabilizantes, aceleradores, retardadores etc.), para o revestimento de paredes
do
internas e/ou externas.
sistema
Tipo de uso Revestimento de fachada de argamassa.
Normas Técnicas NBR 13530, NBR 13529 e NBR 13749.
Vida útil prevista Período aproximado de 10 a 20 anos.
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E
INSPEÇÃO
Evitar atrito nas superfícies, pois a abrasão pode desgastar a superfície
prejudicando sua estética e estanqueidade.
Cuidados de uso e Evitar impactos que marquem ou trinquem a superfície.
Evitar contato de produtos químicos de limpeza, principalmente produtos
manutenção
ácidos.
rotineira Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas
de palha de aço, lixas e máquinas com jato de pressão.
Evitar o acúmulo de água sobre a superfície.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
91
REVESTIMENTO CERÂMICO (INTERNO E
EXTERNO)
IDENTIFICAÇÕES
92
Cerâmica:
Verificação de eflorescência, manchas e presença de peças quebradas - a
cada ano.
Limpeza superficial da cerâmica aplicada nas fachadas, com a utilização de
água e detergente neutro (não utilizar ácido ou qualquer produto que agrida
as placas) - a cada 6 anos.
Argamassa de rejuntamento:
Inspeção prevista Promover uma revisão do sistema de rejuntamento quanto à presença de
fissuras e pontos falhos - a cada ano.
Aplicar protetor de superfície à base de Teflon - a cada 6 anos.
Juntas preenchidas com mastique:
Rever a aderência e integridade do mastique - a cada ano.
Verificar a calafetação de rufos, fixação de pára-raios, antenas, elementos
decorativos etc. - a cada ano.
93
REVESTIMENTO CERÂMICO (INTERNO E
EXTERNO)
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
94
REVESTIMENTO EM PEDRAS (MÁRMORE E
GRANITO)
IDENTIFICAÇÕES
95
REVESTIMENTO EM PEDRAS (MÁRMORE E
GRANITO)
continuação
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E
INSPEÇÃO
Nunca tentar remover manchas com produtos genéricos de limpeza ou com
soluções caseiras. Sempre que houver algum problema procurar consultar
empresas especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos
inadequados em manchas pode, além de danificar a pedra, tornar as manchas
permanentes.
No caso de pedras naturais utilizadas em ambientes externos, poderá ocorrer
um acúmulo localizado de água em dias de chuva, em função das
características das pedras utilizadas. Se necessário, remover a água com
auxílio de rodo.
Utilizar protetores de feltros e/ou mantas de borrachas nos pés dos móveis.
Evitar bater com peças pontiagudas.
Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados. Não
arrastá-los sobre o piso.
Não deixe cair sobre a superfície graxa, óleo e massa de vidro.
Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem
causar manchas.
Cuidados de uso Para a recolocação de peças, atentar para o uso correto do cimento colante
e manutenção para cada tipo de pedra (ex: para mármores e granitos claros – cimento ou
rotineira cola branca, para ardósias – cimento ou cola específica etc.).
No caso de fixação das pedras com elementos metálicos, não remover
nenhum suporte e, no caso de substituição, contatar uma empresa
especializada.
Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado
para evitar aparecimento de fungos ou bolor e sempre utilizar produtos de
limpeza específicos para pedras, que evitam a proliferação destes agentes.
Proteger a superfície da pedra contra manchamentos através da aplicação de
hidro e óleo fugantes para pedras. Sempre que agentes causadores de
manchas (café, refrigerantes, alimento etc.) caírem sobre a superfície,
procurar limpá-los com pano absorvente ou papel toalha.
No caso de peças polidas (ex: pisos etc.), é recomendável um enceramento
mensal com cera específica, para proteger a pedra de agentes agressivos. Nas
áreas de circulação intensa, o enceramento deve acontecer semanalmente ou
até diariamente.
Mármores e pedras:
Verificação de eflorescência, manchas e presença de peças quebradas - a
cada ano.
Argamassa de rejuntamento:
Promover uma revisão do sistema de rejuntamento quanto à presença de
Inspeção prevista fissuras e pontos falhos - a cada ano.
Aplicar protetor de superfície à base de Teflon - a cada 6 anos.
Juntas preenchidas com mastique:
Rever a aderência e integridade do mastique - a cada ano.
Verificar a calafetação de rufos, fixação de pára-raios, antenas, elementos
decorativos etc. - a cada ano.
96
REVESTIMENTO EM PEDRAS (MÁRMORE E
GRANITO)
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
97
SISTEMA DE AQUECIMENTO CENTRAL
DE ÁGUA
IDENTIFICAÇÕES
O sistema de aquecimento central de água é destinado ao aquecimento da água
potável, através da energia solar ou elétrica e/ou a gás. A água proveniente deste
Descrição
sistema é distribuída, através de tubos apropriados para trabalhar com água quente
do com isolamento térmico para redução das perdas de calor e proteção contra
sistema intempéries.
98
SISTEMA DE AQUECIMENTO CENTRAL DE
ÁGUA
continuação
CONDIÇÕES DE GARANTIA
99
SISTEMA DE COBERTURA – ESTRUTURA,
CALHAS E RUFOS
IDENTIFICAÇÕES
Descrição do Sistema utilizado para proteção das edificações contra a ação de intempéries, tais como:
sistema chuvas, ventos ou em alguns casos, para finalidade estética.
Estrutura de engradamento: madeira ou de aço.
Componentes Telhas: cerâmicas, metálicas, alumínio, concreto, fibrocimento etc.
Calhas e rufos: concreto, cerâmico e/ou metálicos.
Tipo de uso Cobertura de edificações.
NBR 15310, NBR 13858-1, NBR 13858-2, NBR 15253, NBR 8039, NBR 14331, NBR
Normas Técnicas
14513, NBR 14514, NBR 15143 e NBR 15196.
Vida útil prevista Período aproximado de 8 a 12 anos.
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E INSPEÇÃO
Cuidados de uso e
Limpar os telhados, evitando sobrecargas e acúmulo de umidade.
manutenção
Não andar sobre as telhas.
rotineira
Estrutura de engradamento metálica:
Verificação da integridade da estrutura.
Verificação das ligações soldadas da estrutura.
Verificação do nível de corrosão de todos os materiais metálicos.
Estrutura de madeira:
Revisão da integridade física.
Revisão das ligações entre as peças: parafusadas, pregadas, coladas ou por
Inspeção prevista entalhe.
Calhas e rufos:
Limpeza periódica de calhas e rufos.
Verificação do nível de corrosão de todos os materiais metálicos.
Verificação da existência de acúmulo de água em calhas e rufos.
Telhas:
Verificação da integridade física das telhas e substituição das peças trincadas
ou quebradas.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
Calhas, instalação – 1 ano.
Rufos, instalação – 1 ano.
Sistema de cobertura, instalação - 1 ano.
Garantia Telhas cerâmicas, estanqueidade – 3 anos.
Telhas de concreto, estanqueidade - 3 anos.
declarad
Telhas metálicas, integridade – 5 anos.
a
Telhas de alumínio, integridade – 5 anos.
Estrutura de engradamento em madeira – 5 anos.
Estrutura de engradamento metálica - 5 anos.
Deterioração do sistema de cobertura devido a impactos indesejáveis
causados por lançamento de objetos ou trânsito de pessoas sobre o telhado.
Reforma ou alteração sem aprovação da construtora.
Perda da garantia Retenção localizada de água na estrutura, suas ligações, calhas e rufos.
Fixações não previstas. Se não forem tomados os cuidados de uso ou não
forem feitas as manutenções previstas por profissional ou empresa
habilitada.
100
SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
IDENTIFICAÇÕES
O sistema completo é destinado a proteger a estrutura do edifício contra efeitos das
Descrição descargas atmosféricas. É constituído por captores de descarga atmosférica,
do localizados no topo do edifício e elementos de condução dessa descarga até o
sistema terreno natural, para ser dissipada.
Componentes Captores, condutores, conexões e acessórios.
Tipo de uso Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.
Inspeção visual do sistema: deve ser efetuada (registrando–se esta inspeção) – a cada ano
ou sempre que a edificação seja atingida por recarga.
Inspeções completas conforme norma devem ser efetuadas periodicamente para
estruturas residenciais – a cada 5 anos; e para edificações comerciais – a cada 3 anos.
Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica, deve-se:
Verificar a documentação, tais como: projeto, ART etc.
Inspeção prevista Verificar se todos os componentes estão em bom estado. As conexões e fixações deverão
estar firmes e livres de corrosão.
Verificar se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as condições
do subsistema de aterramento e com a resistividade do solo, no caso de SPDA externo.
Para SPDA estrutural são recomendáveis os testes de continuidade elétrica de acordo com
o anexo E da norma NBR5419.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
101
SISTEMA DE SEGURANÇA
IDENTIFICAÇÕES
Descrição do Este sistema é destinado à segurança do edifício e pode ser realizado através de
sistema circuito fechado de TV (CFTV), cerca elétrica, alarme etc.
CFTV: câmaras, fiação, visor e sistema. Cerca elétrica: fiação elétrica, alarme e
Componentes
sistema. Cerca de infravermelho: sensores, fiação e sistema.
Tipo de uso Instalações prediais residenciais, industriais, comerciais etc.
Normas Técnicas NBR 5410.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
102
VIDROS
IDENTIFICAÇÕES
Os vidros são materiais que tem como finalidade a proteção dos ambientes das
Descrição
intempéries da natureza, permitindo a passagem da luz. Os principais tipos são:
do
planos, recozidos (comuns), lisos, tipo fantasia, laminados, temperados e aramados.
sistema
Componentes As próprias placas de vidro ou blocos.
NBR 7199, NBR 11706, NBR 14698, NBR 14697, NBR 14207, NBR 14696, NBR
Normas Técnicas 15198,
NBR 14718, NBR NM 293, NBR NM 294, NBR NM 295, NBR 297, NBR NM 298.
Vida útil prevista Período aproximado de vida de 8 a 12 anos.
103
CAPÍTULO 4
RESUMO DO SISTEMA DE
MANUTENÇÃO/GARANTIAS
104
PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E
INSPEÇÕES
2 anos e meio
3 anos e meio
4 anos e meio
1 ano e meio
6 meses
2 anos
3 anos
4 anos
5 anos
1 ano
ITEM SISTEMA CONSTRUTIVO / Após 5 anos
TEMPO
105
TABELA DAS
GARANTIAS
ESPECIFICADO
NO ATO 6 3
SISTEMAS PELO 1 ANO 2 ANOS 5 ANOS
DA MESE ANO
FABRICANTE
ENTREGA S S
Problemas
com a integridade do
Alvenaria estrutural material
Problemas
com a integridade
Alvenaria de vedação do material
Desempenho Problemas
Antena coletiva dos com a
equipamentos instalação
Desempenho dos Problemas
Automação de portões equipamentos com a
instalação
Desempenho dos Problemas
Cabeamento
equipamentos com a
estruturado
instalação
Borrachas, Problemas com
escovas, a inst. ou
articulações, desempenho
fechos e roldanas dos materiais
Perfis de Amassados, Problemas com a
Esquadrias de alumínio
106
TABELA DAS GARANTIAS
continuação
ESPECIFICA
NO ATO 2
SISTEMAS DO 6 MESES 1 ANO 3 ANOS 5 ANOS
DA ANO
ENTREGA PELO S
FABRICAN
TE
Maçanetas, Acabamento
fechos e soltando,
articulações problemas de
(itens funciona-
Ferragens das sujeitos ao mento e
esquadrias desgaste desem-penho
natural) do mate-rial
amassados, (falhas de
riscados ou fabricação)
manchados
Fissuras por
acomodação
Forro de gesso Quebrados, dos elementos
trincados ou estruturais e
manchados de vedação
Desempenho
Iluminação Problemas com
dos
automática a instalação
equipamentos
Desempenho
Iluminação de Problemas com
emergência dos a instalação
equipamentos
Impermeabilização Estanqueidade
Pintura Execução e
elastomérica, aderência
Junta de dilatação
apoio flexível e
o mastique
Quebrados, Desempenho
Instalações de
trincados ou dos equipa-
combate a incêndio
manchados mentos
Espelhos Desempenho
danificados do material e
Instalações elétricas ou mal problemas
colocados com a
instalação
Peças
quebradas,
trincadas,
riscadas,
Instalações de gás manchadas Problemas
ou com Problemas com com a
tonalidades a instalação e integridade do
diferentes vedação material
Danos
Problemas com causados
Fissuras, a instalação, devido à
Instalações vedação e movimenta-
riscos,
hidráulicas funciona- ção ou
quebrados
mento acomodação
da estrutura
107
TABELA DAS GARANTIAS
continuação
ESPECIFICA
NO ATO
SISTEMAS DO 6 MESES 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 5 ANOS
DA
ENTREGA PELO
FABRICAN
TE
Quebras, Problemas Falhas
fissuras, com a na
Louças sanitárias riscas e instalação, vedação
manchas vedação e
funcionamento
Quebras, Problemas de Falha de
fissuras, instalação vedação
riscas e
Caixas e válvulas de manchas,
descarga defeito do
equipamento
(mau
desempenho)
Defeito do
equipamento Problemas de Falha de
Metais sanitários (mau instalação vedação
desempenho)
Desempenho do Problemas de
Motobomba instalação
equipamento
Empolamento,
Sujeiras, esfarelamento,
imperfeições alteração de
Pintura interna e ou cor ou
externa acabamento deterioração
inadequado de
acabamento
Revesti- Problemas Revesti- Problemas
mentos com a mentos com a
quebrados, instalação soltos, estanquei-
trincados, gretados ou dade
riscados, Desempenho dos apresen-
Piscina rasgados, tando
equipamentos
manchados desgaste
ou com excessivo,
tonalidade que não por
diferente mau uso
Assoalhos Empenamento Resina de
riscados ou encanoa- poliuretano
Piso de madeira manchados mento,
retrações e
resina acrílica
Trincadas, Má aderência - Má
riscadas, Para ambiente Estanque aderência -
Revestimento em manchadas agressivo Para
idade das
argamassa ou com ambiente
fachadas
decorativa tonalidades pouco
diferentes agressivo
108
TABELA DAS GARANTIAS
continuação
ESPECIFICAD
NO ATO DA
SISTEM O PELO 6 MESES 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 5 ANOS
ENTREGA
AS FABRICANT
E
Peças Peças
quebradas, soltas,
trincadas, gretadas
Revestimentos riscadas, ou
cerâmicos manchadas desgaste
ou com excessivo Estanquei-
tonalidades que não dade das
diferentes por mau fachadas
uso
Manchamen- Peças
tos causados soltas ou
por produtos, desgaste
peças excessivo
Revestimentos quebradas, que não
em pedra trincadas, por uso
riscadas ou inadequa-
falhas no do
polimento
Desempenho Problemas
Sistema de dos com a
aquecimento equipamentos instalação e
central de água reservatório
térmico
Estanqueidade Integridade
das telhas do engrada-
Instalação cerâmicas e mento e das
Sistema d e
das calhas e de concreto telhas
cobertura
rufos metálicas e
de alumínio
Sistema de
Desempenho Problemas
proteção p/
do com a
descargas
equipamento instalação
atmosféricas
Desempenho Problemas
Sistema de
do com a
segurança
equipamento instalação
Peças Problemas
quebradas, com a
Vidros trincadas, instalação,
riscadas ou guarnições e
manchadas acessórios
109
CAPÍTULO 5
ANEXOS
110
BIBLIOGRAFIA
SINDUSCON-MG. Manual Garantias: NBR 5674:99. 4ª. ed. Belo Horizonte - MG. 2009.
116p.
111
112
2.2. MEMORIAL DESCRITIVO
113
Figura 05 - Planta Baixa do Apartamento tipo do Edficio Autêntico Batista Campos
Figura 06 - Planta Baixa de toda a Área Construída do Edficio Autêntico Batista Campos
114
Figura 08 - Vista do Salão de Festas do Edificio Autêntico Batista Campos
115
Figura 11 - Vista do closet feminino do Edificio Autêntico Batista Campos
116
Figura 14 - Vista do salão de jogos do Edificio Autêntico Batista Campos
117
Figura 16 - Vista do campo de golfe do Edificio Autêntico Batista Campos
Figura 17 - Vista do salão de jogos de tênis de mesa e pimbolim do Edificio Autêntico Batista Campos
118
Figura 18 - Vista da quadra de esportes do Edificio Autêntico Batista Campos
119
Áreas disponíveis não faltaram: com uma visão altruísta e futurista de
administração, a então Cosntrutora Capital Rossy, intervindo junto aos órgão competentes,
aprovou a utilização de extensa área compreendendo a frente para a Av. Serzedelo Correa e os
fundos com o Canal da Av. Dr. Freitas.
Figura 21 - Croqui de localização do Edificio Autênctico Batista Campos em relação as cotas topográficas do entorno
do Bairro
120
A concepção estrutural das edificações seguiu o modelo convencional de lajes,
vigas e pilares, sendo os prédios edificados em 26 (vinte e seis) andares, ambos de pé-direito
simples, assentados sobre pilotis de seção retângular, constituindo pilares estruturais
contínuos. O prédio em disposição longitudinal (conforme Figura 6), designado por Torre
Prinipal, foi destinado, aos apartamentos tipo e, parcialmente, à administração direta do
condomínio, ainda abrigando as áreas de convivência comuns. Dispostos longitudinalmente,
encontram-se as demais edificações, destinados, cada um, aos diferentes usos. Entre os
prédios longitudinais, ficam jardins permeáveis, compondo uma atmosfera serena, adequada à
necessária concentração que acompanharia as atividades a serem ali desenvolvidas, garagens e
piscinas. Estes detalhes estão apresentados na Figura 6, onde também se pode perceber a
continuidade, até o final do terreno.
121
Finalmente, é importante salientar que nem tudo foi acerto na concepção
arquitetônica da edificação. Conforme opiniões tomadas junto aos próprios usuários, o piso de
revestimento da garagem por exemplo em blocos intertravados descontínuos compõem uma
superfície irregular, trazendo uma série de problemas para o uso de embarque e desembarque
com carrinhos de supermercado ou até mesmo no caso da necessidade de algum usuário
precisar se locomover com cadeira de rodas. A começar pelo visível incômodo que causou na
área destinada a vaga de garagens, com dimensões mínimas, causando desconforto para
proprietários de veículos com dimensões maiores do que os de pequeno porte, tais como
caminhonetes ou veículos maiors. Além disso, a tubulação de águas pluviais foi posicionada
com cotas topográficas baixas, o que ocasiona o impedimento da saída de águas pluvias e
provenientes das caixas de gordura em períodos de chuva intensa, uma vez que o nível d´áuga
no canal da Dr. Morais ultrapassa o nível destas tubulações, consequentemente afogando todo
o sistema de drenagem pluvial e esgoto sanitário, gerando os constantes entupimentos,
apontando as dificuldades de manutenção que decorrem do fato de a canalização estar inserida
numa cota topográfica comprometida devido a área na qual o Edificio Auteêntico Batista
Campos foi inserido.
122
3. TERMINOLOGIA
123
que causam sua degradação, com o propósito de auxiliar na previsão da
vida útil do seu efeito relativo no desempenho;
k) Envelhecimento (ageing): degradação devida a influência de agentes
relacionados ao uso;
l) Falha: perda de capacidade de um edifício ou de suas partes de
desempenhar a função especificada;
m) Manutenção: conjunto de atividades necessárias à conservação ou
recuperação da capacidade de uma edificação e de suas partes em
atender às necessidades dos usuários;
n) Obsolescência: perda da capacidade de um edifício ou de suas partes
em satisfazer os seus usuários devido a mudanças nos requisitos de
desempenho;
o) Propriedade Crítica: propriedade de um edifício ou de suas partes,
devendo estar acima de um nível mínimo para que o desempenho seja
considerado aceitável;
p) Reforma: modificações e melhorias em edifícios ou em suas partes de
forma a recuperá-lo de obsolescência;
q) Reparo: atividade visando restaurar a capacidade de um edifício ou
suas partes e atender os requisitos de desempenho;
r) Requisitos de Desempenho: mínimo aceitável para uma determinada
propriedade crítica; e
s) Restauração: ações para restaurar a aparência do estado original do
edifício.
Ainda baseado no trabalho de Cánovas (1994), temos mais algumas terminologias
adaptadas para a língua portuguesa:
a) Reforço: por reforço se entende a modificação de uma estrutura ou um
seu elemento, que não necessariamente danificado, com o propósito de
aumentar sua capacidade resistente ou sua estabilidade, com respeito à
citada no projeto original. Pode-se aplicar também o reforço como
conseqüência de uma troca de finalidade da estrutura, como por
exemplo, para que seja capaz de suportar ações superiores às previstas
originalmente.
b) Substituição: é uma operação que tem por finalidade substituir ou
repor elementos estruturais que têm uma vida inferior à vida de serviço
124
do resto da estrutura, como por exemplo, os apoios, juntas de dilatação,
etc.
c) Estado Atual: é aquele em que se encontra a estrutura, desde o ponto
de vista das propriedades, características mecânicas, durabilidade, etc.,
no momento considerado;
d) Estado Nominal: é o estado e propriedades de uma estrutura
correspondentes às condições contratuais de acordo com as instruções e
disposições técnicas vigentes. Pode-se considerar como as condições de
projeto; e
e) Estado Limite: é qualquer situação que, ao ser alcançada por uma
estrutura ou parte dela, a põe fora de serviço, em condições tais que
deixa de cumprir alguma das funções para qual fora projetada,
implicando o colapso de seu coeficiente de segurança para essa função.
Pode-se chamar o Estado Limite como Estado Crítico.
O uso adequado dos termos supracitados é essencial, principalmente quando um
dos principais interesses é a criação de um banco de dados real e consistente.
125
4. METODOLOGIA EMPREGADA
126
estrutura. Para tanto deve ser levantado um prognóstico da situação,
levantando-se hipóteses sobre a evolução da patologia.
127
c) caracterização dos materiais e da patologia com a utilização dos
sentidos humanos e de instrumentos; e
d) registro de resultados.
É importante que seja realizada uma análise meticulosa do problema e, para que
se alcance o objetivo, alguns pontos devem ser ressaltados:
a) algumas vezes o problema patológico não é visível, devendo-se
recorrer a modelos físicos ou matemáticos que consigam detectar o
problema;
b) se houver a necessidade de um exame minucioso da obra em questão,
deve-se seguir procedimentos idênticos para análise da obra inteira.
Procedimentos estes que devem englobar inclusive o caminho a ser
percorrido durante a inspeção. Se ainda assim não se conseguir captar
informações suficientes, deve-se fazer uma inspeção na vizinhança, à
procura de elementos que acusem uma provável causa do problema;
c) procurar coordenar a utilização dos sentidos humanos e de
instrumentos, de modo que o uso de um complemente o outro; e
d) se necessário deve-se realizar exames in loco e, sendo estes
insuficientes, exames complementares em laboratório devem ser
requeridos.
Sendo assim, propomos que um levantamento de informações adequado deva
conter os seguintes itens:
a) exame visual e estimação das conseqüências da patologia, com
determinação de possíveis medidas urgentes a serem tomadas, como
evacuação, eliminação de cargas, etc;
b) comprovação em planta dos danos aparecidos, acompanhando-se de
documentação fotográfica que possibilite uma boa visão do caráter e
quantificação da patologia encontrada;
c) localização de erros importantes devidos à ignorância ou falta de
cuidados na concepção do projeto;
d) localização de erros devidos à execução;
e) localização de deficiências no uso e na conservação da estrutura;
f) estudo dos documentos de projeto, examinando-se-os a fim de detectar
a falta de detalhes e possíveis erros de dimensionamento;
128
g) compilação de toda a informação relativa às condições da obra
anteriormente ao surgimento da patologia, tais como reparações ou
reforços realizados, incluindo também data de construção, dados de
projeto, controle de qualidade efetuado, etc; e
h) investigações com pessoas envolvidas na construção.
Ainda, dentre os instrumentos que possam vir a ser utilizados na inspeção
encontram-se:
a) indicador de nível d’água;
b) paquímetro;
c) papel indicador de PH;
d) testemunhas de metal ou vidro;
e) lupa graduada;
f) fio de prumo;
g) hidrômetro elétrico;
h) régua e trena métrica;
i) psicômetro;
j) termômetro de contato;
k) dilatômetro; e
l) endoscópio.
Como citado anteriormente, exames in loco podem ser realizados, ou até mesmo
exames complementares em laboratório podem ser requeridos. É conveniente empregar vários
métodos de ensaios que complementem as observações oculares. As técnicas e métodos de
ensaios empregados devem estar em concordância com o tipo de patologia que apresenta a
estrutura e com a importância da mesma. Sempre que possível, é conveniente empregar
métodos de ensaios não-destrutivos cujos resultados sejam confiáveis, inclusive com o uso de
outros ensaios de calibração. Com estes métodos não se deteriora a estrutura, permitindo,
inclusive, que se observe a evolução com o tempo de algumas de suas características na zona
em que se encontra a patologia. Dentre os diversos exames possíveis, citamos alguns abaixo:
a) ensaios in loco,
- avaliação de permeabilidade mediante aplicação de água sob pressão;
- avaliação do conforto luminoso por meio de medidas luminotécnicas;
- avaliação do comportamento tensão/deformação da estrutura por
meio de ensaios de prova de carga;
129
- avaliação da corrosão interna e incrustações nas tubulações através
endoscopia (passagem de sonda através das tubulações);
- avaliação de conforto acústico mediante medidas acústicas.
- avaliação da estrutura interna dos elementos de concreto por meio de
ultra-sonografia, gamografia ou raios-X;
- avaliação da resistência à compressão do material através de ultra-
sonografia ou esclerometria (análise do choque de dois corpos); e
- avaliação da aderência revestimento-base por meio de sonometria
(análise da freqüência sonora emitida por um aparelho que fica
percutindo na parede) ou aplicação de força de arrancamento no
revestimento até o seu descolamento.
b) ensaios em laboratório,
- levantamento da curva tensão-deformação, módulo de elasticidade e
deformação residual;
- análise da micro-estrutura por meio da análise da morfologia da
substância;
- análise química básica e análise química dos compostos.
- determinação da condutibilidade térmica, do coeficiente de dilatação
e da condutibilidade elétrica;
- medida de aderência;
- medida de permeabilidade, porosidade, absorção de água e
densidade;e
- medida de resistência mecânica (flexão, compressão, tração, impacto,
abrasão).
No presente trabalho, a inspeção seguiu procedimentos específicos adaptados para
os recursos existentes. Estes procedimentos foram seguidos até a etapa de registro das
informações. São eles:
a) realização de uma inspeção preliminar ao local com a utilização dos
sentidos humanos;
b) levantamento de campo, no qual buscou-se identificar, para cada
edificação, os tipos de patologias existentes, sua natureza, localização e
as possíveis causas e origens;
c) utilização de realização de ensaios de investigação geotécnica do tipo
SPT;
130
d) documentação fotográfica com utilização de uma máquina digital; e
e) realização de levantamento topográfico;
Porém, é importante saber que essas entrevistas devem servir apenas como
complemento de ajuda para a elaboração do diagnóstico, visto que algumas informações
podem ser omitidas ou até mesmo dissimuladas, em virtude dos interesses em disputa. Desta
maneira, é importante que o levantamento de informações seja complementado por pesquisas
aos documentos existentes, tais como projetos, plantas, memoriais e afins, diário de obra,
ensaios para recebimento de materiais e componentes, notas fiscais de materiais e
131
componentes, contratos para execução de serviços, cronograma físico-financeiro previsto e
executado, entre outros.
4.4. DIAGNÓSTICO
132
4.4.1. DURABILIDADE
133
temperatura pode atuar como catalisadora de reações químicas que diminuem a durabilidade
do revestimento.
Outro fator importantíssimo no tocante à queda de durabilidade do revestimento
de fachada é água. Altamente reativa com diversos materiais, a água pode levar à formação de
eflorescências, bem como proporcionar condições de vida para os fungos (agentes
biológicos).
As eflorescências, segundo Bauer (1997) apud Resende et al (2001), são depósitos
salinos, principalmente metais alcalinos e alcalino-terrosos, na superfície de revestimentos,
provenientes da migração de sais solúveis presentes nos materiais constituintes do
revestimento ou da sua base. Uemoto (1988) descreve da seguinte maneira o mecanismo de
formação das eflorescências: os sais encontrados no interior dos materiais são dissolvidos pela
água presente, por algum motivo, no interior destes materiais. Esta água evapora, ao atingir
por capilaridade, a superfície do material. Com a evaporação, os sais se depositam na
superfície externa, formando as manchas. Uemoto (1988) ainda enfatiza que para a formação
da eflorescência é necessária a existência concomitante de três fatores: sais solúveis existentes
nos materiais ou componentes; presença de água para solubilizá-los e pressão hidrostática
para que a solução migre para a superfície.
Segundo John (1987) apud Resende (2001), os fungos são os mais importantes
agentes biológicos, sendo que nos revestimentos de fachada de edifícios eles atuam,
principalmente, prejudicando a aparência. A ocorrência dos fungos está condicionada à
existência de algumas condições ambientais e nutricionais. Como exigência ambiental, há a
necessidade de um teor de umidade elevado e temperatura situada no intervalo de 10ºC a
35ºC, apesar de alguns fungos se desenvolverem em temperaturas mais baixas ou mais
elevadas.
Dessa forma, nota-se que o desenvolvimento de bolor está condicionado à
presença de água tanto no estado líquido como no gasoso, o que coloca a fachada de edifício
como um dos locais mais propícios para o seu desenvolvimento.
134
4.4.1.3. Fatores de Carga:
Quanto aos fatores de carga, tem-se a ação física da água (chuva, granizo e neve),
a ação física do vento e, por fim, a combinação da ação do água e do vento.
135
conjunto de serviços realizados na edificação e suas partes durante a sua vida útil, com o
objetivo de manter seus desempenhos iniciais. Desta maneira deve ser interpretada a
manutenção como uma ação programada preventiva de futuros problemas e não apenas como
atividade corretiva de problemas observados.
136
- descolamento por movimentação; e
- descolamento por ação de intempéries e agentes agressivos.
d) Corrosão,
- deficiência do concreto; e
- ação de agentes agressivos do meio ambiente.
e) Outras Patologias,
- soerguimento de pavimentos por crescimento de raízes vegetais.
4.4.2.1. UMIDADE
137
c) Umidade ascendente por capilaridade : é aquela que aparece nas
áreas inferiores das paredes, que absorvem a água do solo através da
fundação. As umidades por ascensão capilar podem ser permanentes
quando o nível do lençol freático está muito alto, ou sazonal,
decorrentes de variação climática; e
d) Umidade por infiltração: é aquela causada pela penetração direta da
água no interior dos edifícios através de suas paredes. É muito
freqüente esse tipo de umidade em subsolos que se encontram abaixo
do nível do lençol freático.
Um dos sintomas que mais luz pode trazer sobre o tipo de lesão que sofre uma
estrutura de concreto, armado ou não, é a fissuração. A fissuração se produz sempre que a
tensão, geralmente de tração, à qual está submetida o material, supera seu estado limite.
138
O fenômeno de fissuração é tão antigo como o próprio concreto e sempre tem sido
motivo de pesquisas. Talvez, por isso, a fissuração seja, atualmente, um dos sintomas que
mais informações pode dar sobre as enfermidades do concreto e que, em muitos casos, vai
permitir ao técnico conhecer, sem grandes erros, a patologia das mesmas e a gravidade que
apresentam.
Na Figura 11 abaixo, extraída do Comite Euto-International du Beton apud
Cánovas (1994) podemos conferir alguns tipos de fissuras mais freqüentes que aparecem nas
estruturas de concreto, antes e depois do endurecimento. Estas serão explicadas na Figura 12.
Figura 24. Tipos de fissuras freqüentes em estruturas de concreto. FONTE: CÁNOVAS (1994).
139
Tipo de Causa Causa Tempo de
Figura 11 Forma Posição
fissura Principal Secundária aparição
Grandes
A Sobre barras
seções
Condições
Parte superior
Assentamento B Arqueada Excesso de de secagem 10 minutos
de pilares
Plástico exsudação rápida a a 3 horas
Pavimentos curta idade
Mudança de
C em formas
profundidade
deslizantes
Pavimentos e
D Diagonal
lajes Secagem
Lajes de rápida a curta
Distribuição
E concreto idade
arbitrária
Retração armado Baixa
Térmica Secagem exsudação
Sobre Lajes muito rápida a curta
F idade e barras
armaduras armadas
próximas da
superfície
Excesso de
Restrição Muros
G calor de
Contração externa espessos 1 dia a 2
hidratação Esfriamento
Térmica ou 3
Excesso de rápido
Prematura Restrição semanas
H Lajes espessas gradiente de
interna
temperatura
Retração de Excesso de Várias
Lajes delgadas Juntas
Secagem a I retração por semanas
e paredes ineficazes
Longo Prazo cura ineficaz ou meses
Superfície
em contato Compactação Fôrmas
Craquelado, J 1 a 7 dias
com as deficiente impermeáveis Argamassas
mapeamento (às vezes
formas ricas; Cura
ou pele de muito
Excesso de escassa
crocodilo depois)
K Exsudação Lajes alisamento
superficial
Cobrimento
L Natural Vigas e pilares
deficiente Baixa
Corrosão de Mais de 2
Excesso de qualidade do
Armaduras Cloreto de anos
M Pré-fabricados Cloreto de concreto
Cálcio
Cálcio
Agregados
reativos com
Reação cimentos Mais de 5
N
Química ricos em anos
elementos
básicos
Figura 24. Tabela de referência da Figura 11. FONTE: CEB apud CÁNOVAS (1994) .
140
A seguir uma pequena explanação de alguns tipos de fissuras.
141
4.4.2.2.2. Fissuras decorrentes de variações do teor de umidade
142
componentes de concreto como em alvenarias, seguindo mecanismos diversos. A Figura 13,
Figura 14, Figura 15 e Figura 16, extraídas de Cánovas (1994) ilustram o exposto:
Figura 25. Fissuras por compressão simples, compressão triaxial e por tração. FONTE: CÁNOVAS
(1994).
Figura 26. Fissuras de flexão simples, composta e por ação de esforço cortante. FONTE: CÁNOVAS
(1994).
143
Figura 27. Fissuras de puncionamento em uma laje armada. FONTE: CÁNOVAS (1994).
144
4.4.2.2.5. Fissuras provocadas por deformabilidade excessiva
Figura 29. Trincas provocadas por deformações da estrutura. FONTE: THOMAZ (1988).
145
4.4.2.2.6. Fissuras por recalques diferenciais
Figura 30. Trincas por recalques diferenciais de fundação assentada em seção mista. FONTE: THOMAZ
(1988).
146
Figura 32. Trincas por recalques diferenciais em edificação assentada sobre aterro mal compactado.
FONTE: THOMAZ (1988).
147
Recalques diferenciais com distorção angular superior a 1/300, segundo diversas
fontes, geralmente provocam a incidência de fissuras inclinadas nas paredes, conforme
indicado na Figura 21, extraída de Thomaz (1988), enquanto que distorções de ordem de
1/150 já são suficientes para provocar o surgimento de danos em componentes estruturais.
Figura 34. Recalque diferencial entre pilares provocando o aparecimento de trincas inclinadas nas
paredes. FONTE: THOMAZ (1988).
148
4.4.2.2.7. Fissuras provocadas por erros de projeto ou de execução
149
Causas prováveis
Manifestações Aspectos observados atuando com ou sem Reparos
simultaneidade
Eliminação da
Manchas de umidade Umidade constante
infiltração de umidade
Sais solúveis presentes
Secagem do
no elemento da
revestimento
alvenaria
Eflorescência Sais solúveis presentes
Pó branco acumulado Escovamento da
na água de
sobre a superfície superfície
amassamento ou
umidade infiltrada
Reparo do revestimento
Cal não carbonatada
quando pulverulento
Eliminação da
infiltração da umidade
Manchas esverdeadas
Umidade constante
ou escuras
Lavagem com solução
Bolor de hipoclorito
Empolamento da
pintura, apresentado-se
as partes internas das
empolas na cor:
Hidratação retardada
- branca de óxido de cálcio de Renovação da camada
cal de reboco
Vesículas
Presença de pirita ou
- preta de matéria orgânica na
areia
Presença de concreções
- vermelha acastanhada
ferruginosas na areia
Bolhas contendo Aplicação prematura Eliminação da
umidade no interior de tinta impermeável infiltração da umidade
A superfície do reboco
descola do emboço
formando bolhas, cujos Infiltração de umidade
Renovação da pintura
Descolamento diâmetros aumentam
com progressivamente Hidratação retardada
Renovação da camada
empolamento do óxido de magnésio
de reboco
O reboco apresenta da cal
som cavo sob
percussão
150
A superfície de contato
com a camada inferior
apresenta placas
freqüentes de mica Renovação do
revestimento
Argamassa muito rica
A placa apresenta-se
Argamassa aplicada em
endurecida, quebrando
camada muito espessa
com dificuldade
Renovação do
A superfície da base é revestimento:
Sob percussão o
muito lisa
revestimento apresenta
- apicoamento da base
som cavo
A superfície da base
Descolamento
está impregnada com - eliminação da base
em placas
substância hidrófuga hidrófuga
151
Expansão da argamassa
Descolamento do de assentamento por
reação cimento-sulfatos A solução a adotar é
revestimento em
ou devido à presença função da intensidade
placas, com som cavo
de argilo-minerais da reação expansiva
sob percussão
expansivos no
agregado
Renovação do
As fissuras têm forma
Fissuras Retração da argamassa revestimento
variada e distribuem-se
mapeadas de base
por toda a superfície
Renovação da pintura
Figura 45. Danos do Revestimento: Manifestações, aspecto, causas prováveis e reparos. FONTE:
CINCOTTO (1988).
A Figura 46, Figura 47, Figura 48 abaixo, extraídas de Cincotto (1988), mostram
alguns tipos de patologia em revestimentos.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 46. (a) Desagregação, (b) descolamento, (c) argamassa pulverulenta por umidade e (d) fissura.
FONTE: CINCOTTO (1988).
152
(a) (b)
Figura 47. (a) Descolamento da argamassa e (b) fissura por expansão. FONTE: CINCOTTO (1988).
Figura 48. Acúmulo de bolor no revestimento por efeito de umidade. FONTE: CINCOTTO (1988).
153
b) descolamento por ação de intempéries e agentes agressivos, como água
de lavagem.
4.4.2.4. CORROSÃO
Figura 49. Lascamento de concreto devido às forças de expansão de produtos de corrosão. FONTE:
HELENE (1988).
154
Figura 50. Deterioração progressiva devida à corrosão das armaduras. FONTE: HELENE (1988).
155
b) corrosão por ação de agentes agressivos,
- durante a execução (arranques ou esperas expostos; não utilização de
pastilhas plásticas ou de argamassas; etc.); e
- deposição de agentes agressivos sobre as barras e fios de aço durante
o estoque de material.
156
resolução completa, outros, em que é necessário a reestruturação completa da funcionalidade
da obra e outros, ainda que nem permitem qualquer intervenção. Nesta linha de raciocínio,
pode-se pensar em dois tipos de prognósticos, um bom e outro ruim. Uma visão geral de todo
o processo envolvendo o estudo de uma patologia, bem como dos dois tipos de prognósticos
será mostrado na Figura 51.
Por fim, formulados o diagnóstico e o prognóstico, passa-se para a etapa de
elaboração das alternativas de intervenção possíveis. Esta etapa exige do técnico
conhecimento da tecnologia de intervenção disponível e uma grande parcela de criatividade.
Enquanto o prognóstico fornece auxílio à definição de um alvo, peça fundamental na escolha
da conduta a ser seguida, o diagnóstico fornece subsídio suficiente para a escolha das
alternativas possíveis. A decisão final é guiada pela procura do melhor desempenho possível,
dentro do menor custo alcançável.
Patologia Durabilidade
Infiltrações
Fissuras
Sintomas Patologia de
revestimentos
Corrosão
Vistoria Estudo do
Preliminar elemento afetado Histórico
Análise dos
documentos
Diagnóstico Exames in loco
Exames
complementares
Prognóstico
Pessimista Otimista
Demolição Reparo
Impossibilidade Restauração
de intervenção Reforço
157
Segundo Lichtenstein (1986), a definição da conduta é feita levando-se em conta
três parâmetros básicos associados a cada alternativa de intervenção:
a) grau de incerteza sobre os efeitos;
b) relação custo/benefício; e
c) disponibilidade de tecnologia para execução dos serviços.
Sendo assim, equacionado o problema patológico, adotada a conduta, passa-se à
execução. Neste ponto, vale ressaltar que qualquer intervenção executada em uma obra altera
o seu desempenho. Deve-se então fazer o acompanhamento da obra após a intervenção,
avaliando os efeitos provocados e utilizando essas informações para retroalimentar o
processo.
158
5 - ENSAIOS DE CAMPO
Um dos ensaios in situ mais antigos é o ensaio SPT, Standard Penetration Test. Este surge
porque havia uma necessidade de padronizar um sistema que era muito usado na avaliação de
capacidades de carga de terrenos de fundação, ou seja, cravar um elemento no terreno com o
objectivo de avaliar a capacidade de carga do solo estudado (por exemplo avaliar as propriedades
mecânicas: a sua resistência, através da avaliação da compacidade dos solos granulares e da
consistência dos solos coesivos).
Este ensaio in situ é o mais utilizado em todo o mundo e apresenta duas grandes virtudes:
é de fácil execução e de baixo custo. Também devido à experiência acumulada o SPT é talvez o
ensaio mais requerido para o reconhecimento geotécnico de terrenos.
Nos dias de hoje, constitui a investigação mais utilizada na prática corrente da geotecnia,
sendo mais frequentemente utilizado na avaliação da capacidade de carga dos terrenos de
fundação, e na definição de zonamentos geotécnicos.
159
Os processos dinâmicos de cravação em terrenos foram iniciados em 1902 pelo
engenheiro CHARLES R. GOW, obtendo as primeira amostras associadas a esses processos.
Estes processos permitiram obter amostras de melhor qualidade sem causar grandes
perturbações do solo.
Em 1927 Raymond Concrete Pile e The Gow Company desenvolveram um amostrador,
esse amostrador era constituído por três partes: cabeça, corpo central e boca. A principal
característica desse amostrador era o fato de o corpo central ser bipartido, o que facilitava
bastante a recolha e a visualização da amostra recolhida no ensaio e preservava as características
naturais do solo.
JAMES D. PARSON foi o primeiro a tentar padronizar o ensaio SPT em 1954.a primeira
norma (ASTM D1586/58T). Esta formalizou que o primeiro intervalo de cravação (152 mm)
correspondia ao intervalo de assentamento do amostrador. Tal conclusão teve como apoio
trabalhos de TERZAGHI &PECK (1948); FLETCHER (1965, 1967); LO PINTO (1966);
SCHNABEL (1966) e GEISSER (1966). Esses trabalhos demonstram que o número de golpes
necessários para cravar o amostrador nos primeiros 152 mm é inferior comparado com os
restantes intervalos de penetração. Tal facto relaciona-se com as perturbações do solo na base do
furo, limpeza inadequada do mesmo, ou ainda pelo alívio de tensões devido à retirada da coluna
de solo pela perfuração (PALACIOS, 1977).
O ensaio de penetração de acordo com o método SPT será executado, a cada metro, a
partir de 1m de profundidade de sondagem.
160
O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através de
impacto, sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65kg (sessenta e cinco
quilogramas) caindo livremente de uma altura de 75cm (setenta e cinco centímetros).
O martelo para cravação do amostrador será erguido manualmente, com auxílio de
uma corda e polia fixada no tripé. É vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo.
A queda do martelo dar-se-á verticalmente sobre a composição, com a menor dissipação de
energia possível. O martelo deverá possuir uma haste guia onde estará claramente assinalada a
altura de 75cm.
O barrilete será apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua
extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e
retilíneas. A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada.
Colocado o barrilete no fundo do furo, serão assinaladas com giz, na porção de haste
que permanece fora do revestimento, três trechos de 15cm (quinze centímetros) cada um,
referenciados a um ponto fixo no terreno. A seguir, o martelo será suavemente apoiado sobre a
composição de hastes, anotando-se a eventual penetração observada.
Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45cm (quarenta e cinco
centímetros) no procedimento acima, iniciar-se-á a cravação do barrilete através da queda do
martelo. Cada queda do martelo corresponderá a um golpe e serão aplicados tantos golpes
quantos forem necessários à cravação de 45cm do amostrador. Serão anotados o número de
golpes e a penetração em centímetros, para a cravação de cada terço do barrilete, ou o número
de golpes e a penetração respectiva.
O valor da resistência à penetração consistirá no número de golpes necessário à
cravação dos 30cm (trinta centímetros) finais do barrilete.
A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a
5cm (cinco centímetros) durante 10 (dez) golpes consecutivos, não se computando os cinco
primeiros golpes do teste. O número máximo de golpes num mesmo ensaio será de 50
(cinquenta). Nestas condições, o terreno será considerável impenetrável ao SPT.
Atingidas as condições acima definidas os ensaios de penetração serão suspensos, e
proceder-se-á à sondagem rotativa no mesmo furo.
O ensaio de penetração deverá ser reiniciado quando, em qualquer profundidade,
voltar a ocorrer material suscetível de ser submetido a este tipo de ensaio.
Deste modo o perfil de sondagem do terreno pode ser observado conforme figura
abaixo:
161
Figura 53 : Perfil individual de sondagem SP 01 folha 01/02
162
Figura 54 : Perfil individual de sondagem SP 01 folha 02/02
163
Figura 55 : Perfil individual de sondagem SP 02 folha 01/02
164
Figura 56 : Perfil individual de sondagem SP 02 folha 02/02
165
Figura 57 : Perfil individual de sondagem SP 03 folha 01/02
166
Figura 58 : Perfil individual de sondagem SP 03 folha 02/02
5.2.1 – Introdução
167
Id e n t ific a ç ã o d o e q u ip a m e n t o
V IS O R D O de e s c a ne r
E Q U IPA M E N T O
D E SC A EA M EN TO
D E R E C O B R IM E N T O
DA ARMADURA 2 ,0 c m
Id e n t ific a ç ã o d a
b a rra d e a ç o e x is t e n t e
p e lo e q u ip a m e n t o
R e g s itro d a E s p e s s u ra d e re c o b rim e n to
d a a rm a d u ra d e fe rro
Figura 59 – Modelo do aparelho de escaneamento utilizado na realização dos ensaios da espessura de recobrimento da
armadura de aço na estrutura de concreto armado da Agência do Banpará no município de Alenquer - PA
5.2.1.1 – Equipamento
O medidor de recobrimento (figura 05) é uma parelho portátil, alimentado por pilhas e
composto, fundamentalmente, pela unidade de leitura (que tem incorporado um microprocessador),
or dois detectores, um grande e outro pequeno, e dois espaçadores.
O ajuste do zero é automático, bastando para tal afastar o elemento detector (cerca de 1
m), de elementos metálicos.
5.3 – Metodologia
Este tipo de medição requer cuidados especiais para se obterem resultados precisos, pelo
que, quando o conhecimento do diâmetro da barra de ferro for um dado importante (p.ex.: par
cálculos estruturais), é indispensável fazer a sua confirmação, expondo a barra de aço.
Para uma fácil percepção da disposição das armaduras nos elementos de concreto armado,
a superfície do elemento a sondar vai sendo marcada, à medida que vão sendo detectados as
armaduras, p. ex.: com giz. Desta forma será possível saber, p.ex: o espaçamento entre as armaduras.
sc an
er
01
sca
ner 02
Figura 60 – Identificação dos pontos estruturais submetidos aos ensaios de esclerometriae identificação da existência de armadura
169
5.5 – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
A Topografia tem por finalidade mapear uma pequena porção da superfície terrestre
(área de raio até 30km), a Geodésia, tem por finalidade, mapear grandes porções
desta mesma superfície, levando em consideração as deformações devido à sua
esfericidade. Portanto, pode-se afirmar que a Topografia, menos complexa e
restrita, é apenas um capítulo da Geodésia, ciência muito mais abrangente.
Quando não especificado no serviço deve-se adotar para as medições lineares tolerância
igual a 1:8000 e para o fechamento das medições angulares 20” N , sendo N o número de
vértices.
172
Tabela 1 - Precisão do posicionamento relativo em função do tempo de observação,
equipamento utilizado e comprimento da linha de base
Tempo de Equipamento
Linha de Base Precisão
Observação Utilizado
00 - 05 Km 05 - 10 min L1 ou L1/L2 5 - 10 mm + 1 ppm(3)
05 - 10 Km 10 - 15 min L1 ou L1/L2 5 - 10 mm + 1 ppm
10 - 20 Km 10 - 30 min L1 ou L1/L2 5 - 10 mm + 1 ppm
20 - 50 Km 02 - 03 hr L1/L2 5 mm + 1 ppm
50 - 100 Km Mínimo 03 hr L1/L2 5 mm + 1 ppm
100 Km Mínimo 04 hr L1/L2 5 mm + 1 ppm
Fonte: IBGE, 2008 - Recomendações para Levantamentos Relativos Estáticos - GPS
A geometria da configuração deve ser tal que assegure valores de Geometric Dilution
of Precision - GDOP inferiores a 6 (seis) durante o período de rastreamento.
Recomendação diferente expressa pelo fabricante do equipamento deve ser
obedecida, uma vez que esta variável é utilizada nos algoritmos de solução de
ambiguidades no software de pós-processamento.
O horizonte de rastreamento mínimo deve ser de 15°, podendo ser de 10° nos
equipamentos operando nas estações de referência.
173
- Desvio padrão de cada uma das componentes da base dX, dY, dZ ou dN, dE, dh;
- Variância de referência após o ajustamento;
- Resultado do teste de hipótese de igualdade entre variâncias de referência a priori
e a posteriori (teste chi quadrado);
- Matriz variância-covariância ou matriz de correlação dos parâmetros após o ajustamento;
- Erro Médio Quadrático dos resíduos da fase da portadora.
Os piquetes devem ser de madeira de lei com as dimensões de 0,05 x 0,05 x 0,30 m
sendo
normalmente cravados de modo que 0,05 m, de sua extensão, permaneçam acima do solo.
Os pinos metálicos devem ser de aço com dimensões mínimas de 60mm de
comprimento e
diâmetro de 3/8” sua materialização deve ser sinalizada e identificada com tinta
para
demarcação viária, na cor vermelha, observando-se condições de estabilidade e
perenidade.
As estacas testemunha devem ser de madeira com dimensões de 0,01 x 0,05 x 0,60
m, devendo ser utilizada na sinalização de Marcos e piquetes, sua implantação
deve estar localizada a uma distância máxima de 0,10m do ponto sinalizado de modo
que 0,40 do seu comprimento permaneça acima do solo.
Marcos, piquetes e estacas testemunha devem ser pintados com tinta a óleo branca e
anotações ou marcações com tinta a óleo na cor vermelha.
Onde houver necessidade deve-se realizar a limpeza do terreno num raio de 0,50 m ao
redor do vértice implantado.
Todo serviço deve conter relatório técnico em meio digital contendo os seguintes itens
(salvo aqueles em que a fiscalização dispensar ou não houver necessidade):
• Objeto e finalidade dos serviços;
• Período de execução;
• Localização dos serviços;
• Origem dos serviços, datum e referencial altimétrico;
• Metodologia;
• Descrição de serviços executados;
• Relatórios de processamento gerados pelos softwares;
• Precisões obtidas;
• Quantidades realizadas;
• Relação de aparelhagem utilizada;
• Indicação de equipe e responsável técnico (nomes, registro no CREA,
174
formação,
cargo, etc);
• Monografia de vértices de referência implantados;
• Anotação de responsabilidade técnica (ART).
Todo serviço deve conter memorial fotográfico em meio digital a fim de auxiliar
na identificação do serviço executado (salvo aquele em que a fiscalização dispensar
ou não houver necessidade).
Deve ser observado a NBR 10068 e 10582 quanto ao tamanho e representação gráfica
das plantas, o papel será de gramatura 90/95 gr/m². O desenvolvimento gráfico da planta
deve ser elaborado no software AUTOCAD (4) ou similar, desde que a conversão do
arquivo não denigra a qualidade gráfica do desenho, devendo-se apresentar o arquivo
digital nos formatos DWG e PDF em versões que retrocedam a no mínimo três anos.
Para a representação gráfica dos elementos de campo deve-se utilizar as convenções
topográficas do ANEXO B da NBR 13133, (salvo quando orientações contrárias
contidas neste manual) criando-se camadas individualizadas para cada classe de
dados no arquivo gráfico digital. Toda convenção topográfica adotada deve ser
exposta na legenda de modo que permita fácil e rápida identificação do elemento
representado em acordo com a NBR 10582.
175
5.6 – REALIZAÇÃO DO LEVANTAMENTO TOPOGRAFICO
Figura 61 – Realização do levantamento topográfico das cotas do terreno do Edf. Autêntico Batista Campos
Figura 61 – Realização do levantamento topográfico das cotas do terreno do Edf. Autêntico Batista Campos
176
6 - ESTUDO DE CASOS
177
178
Dados Gerais
Vistoria nº 01
Nome : Wandemyr Mata dos Santos Filho Vistoriador nº :Senior
Local da Obra: Condomínio Residencial Edf. Autêntico Batista Campos
Tipo de Obra: Residencial Idade da obra: 04 anos e 07 meses
Localização :Av. Serzedelo Correa, 1191 Orientação da Fachada:
Dependência : Fosso da Câmara de Pressurisação Componente Afetado : Mal Odor se extendendo para a área da
escada, atingindo o corredor da área condominial dos apartamentos
Descrição sucinta da obra:
Conforme projeto Pressurização : sistema de ventilação mecânica para pressurização da caixa de escada do edifício, tendo por
objetivo evitar a infiltração de fumaça, na eventualidade de INCÊNDIO, verifica-se que a mesma esta sofrendo a infiltração de
água contaminada com coliformes fecais.
Características do Componente
Características construtivas: Reservatório enterrado em alvenaria de blocos cerâmicos sem revestimento e sem
impermeabilização
Fenômenos Ambientais
Alterações Visuais
Zonas Estufadas: Não Água Visível: Não
Zonas com Descolamentos: Sim Corrosão: Constante
Manchas de Ferrugem : Não Outos:
Completamente Comprometido: Não Manchas de Úmidade :Cosntante
Caracteríticas Patológicas:
Tempo de Aparecimento
Idade Estimada (meses): 24 Vistoria: Não
Periodo de Manifestação :
No decorrer do 1º ano após a construção : Sim Durante longo período sem tempo seco: Sim
Periodicidade : permanente Dias de chuva : Aumenta
Caracterísitca de uma estação do ano : Sim Estação: Períodos Chuvosos
Em dias de variações bruscas de Temperatura : Sim
Dados Complementares
Análise do Entorno:
Umidade do solo e percolação da água através do mesmo
Estado de Impermeabilização :
Inexistente
Observações Pertinentes:
A câmara de pressurização é um dispositivo importante e necessário sistema de ventilação mecânica para pressurização da caixa
de escada do edifício, tendo por objetivo evitar a infiltração de fumaça, na eventualidade de INCÊNDIO
179
Infiltração
N.A.
1
A
N.A.
B
2
Areia
livre
Lençol
Imagens
C
Argila
N.A.3
Areia
Linha Piezométrica
Lençol
Pendurado
Figura 62 : Posição do Edificio em relação as cotas topográficas do local
Demonstração quantos as Projeto da câmara de pressurização
Figura xx : Detalhe das dimensões da câmara de pressurização e a condição atual alagada
180
z
hc
d´água do canal
Pontos de infiltração
N.A.
água tratada
Ponto de Saída de
uc = hc.a (-)
u = z.a (+)
u
Situação normal do nível d´água dos Pontos de infiltração da água Demosntração da presença da
Figura 65 : Imagem dos pontos de saída de tubulações do Edificio no canal da Dr. Moraes
canais na cidade de Belém PA após proveniente do canal e provável pressão neutra negativa,
um período de chuva intensa, contaminação do lençol freático responsável pela asenção capilar do
contribuindo para a obstrução dos estático, atingind a câmara de nível d´água e consequentemente
Figura 66 : Imagem recorrente da condição de um canal da cidade de Belém –PA após um período de chuva intensa
pontos de saída da drenagem dos pressurização através da percolação um dos motivos do alagamento da
imóveis no entorno e gerando a das camadas de solo arenoso câmara de pressurização
181
181
Figura 67 : Planta baixa topográfica do Edificio Autêntico Batista Campos
Figura 68 : Planta baixa com os níveis dos piso do Edificio Autêntico Batista Campos
Cotas topográficas do sistema de
Confirmação da cotas topográficas do sistema de drenagem do Edificio Autêntico
drenagem do Edificio Autêntico Batista Campos, Batista Campos, demosntrando a
demosntrando a condição limitada em relação ao condição limitada em relação ao
182
182
183
Soluções Sugeridas
Figura 70 : Caixas de passagem do sistema de drenagem de águas pluviais do Edificio Autêntico Batista Campos
183
184
Figura 72 : Exemplo de aplicação dos produtos de impermeabilização propostos para a câmara de pressurização
Figura 73 : Imagem representativa de um dispositivo de amortecimento de água pluvial conhecido como piscinões
Figura 74 : Imagem recorrente da condição de um canal da cidade de Belém –PA após um período de chuva intensa
184
185
CASO 02: MURO NA SUBIDA DA GARAGEM SUPERIOR
Dados Gerais
Vistoria nº 02
Nome : Wandemyr Mata dos Santos Filho Vistoriador nº :Senior
Local da Obra: Condomínio Residencial Edf. Autêntico Batista Campos
Tipo de Obra: Residencial Idade da obra: 04 anos e 07 meses
Localização :Av. Serzedelo Correa, 1191 Orientação da Fachada:
Dependência : Parede lateral esquerda do edificio Componente Afetado : Alvenaria do muro
Descrição sucinta da obra:
Mal desempenho estrutural da alvenaria devido a solicitação de um esforço gerado pelo rufo externo de proteção do telhado do
imóvel vizinho
Características do Componente
Alvenaria de blco cerâmico utilizada irregularmente como apoio para sustentação do rufo extermo de proteção do telhado
vizinho
Fenômenos Ambientais
Alterações Visuais
Zonas Estufadas: Não Água Visível: Não
Zonas com Descolamentos: Sim Corrosão: Constante
Manchas de Ferrugem : Não Outos:
Completamente Comprometido: Não Manchas de Úmidade :Cosntante
Caracteríticas Patológicas:
185
186
Tempo de Aparecimento
Idade Estimada (meses): 24 Vistoria: Sim
Periodo de Manifestação :
No decorrer do 1º ano após a construção : Sim Durante longo período sem tempo seco: Sim
Periodicidade : permanente Dias de chuva : Inalterado
Caracterísitca de uma estação do ano : Sim Estação: Períodos de elevadas temperatura
Em dias de variações bruscas de Temperatura : Sim
Dados Complementares
Análise do Entorno:
Rufo de proteção do telhado vizinho
Estado de Impermeabilização :
Inexistente
Observações Pertinentes:
Falta de estruturação do rufo externo do telhado vizinho
186
187
Imagens
Figura 76 : Visualização do desplacamento do reboco da alvenaria causado pelo esfoço causado pelo rufo esterno de proteção do telha vizinho
187
188
Soluções Sugeridas
Figura 77 : Identificação do rufo de concreto apoiado irregularmente na alvenaria do muro, causador da patologia
188
189
Figura 78 : Desenho da posição do pórtico de concreto armado a ser executado para solução do problema patológico
189
190
Dados Gerais
Vistoria nº 03
Nome : Wandemyr Mata dos Santos Filho Vistoriador nº :Senior
Local da Obra: Condomínio Residencial Edf. Autêntico Batista Campos
Tipo de Obra: Residencial Idade da obra: 04 anos e 07 meses
Localização :Av. Serzedelo Correa, 1191 Orientação da Fachada:
Dependência : Alvnaria da garagem Componente Afetado : Esmagamento do reboco de alvenaria
Descrição sucinta da obra:
Divisória limite de separação da estutura do prédio conforme junta de dilação térmca existente
Características do Componente
Características construtivas: reboco em armgamassa comum sem elasticidade paraa suportar movimento dinâmicos gerados por
movimentação térmica da estruruta
Fenômenos Ambientais
Alterações Visuais
Zonas Estufadas: Sim Água Visível: Não
Zonas com Descolamentos: Sim Corrosão: Constante
Manchas de Ferrugem : Não Outos:
Completamente Comprometido: Sim Manchas de Úmidade :Não
Caracteríticas Patológicas:
190
191
Tempo de Aparecimento
Idade Estimada (meses): 24 Vistoria: Não
Periodo de Manifestação :
No decorrer do 1º ano após a construção : Sim Durante longo período sem tempo seco: Sim
Periodicidade : permanente Dias de chuva : Constante
Caracterísitca de uma estação do ano : Sim Estação: Períodos de elevada temperatura
Em dias de variações bruscas de Temperatura : Sim
Dados Complementares
Análise do Entorno:
Existência da junta de Dilatação térmica da estrutura
Estado de Impermeabilização :
Inexistente
Observações Pertinentes:
Inexistência de material temo elástico no preenchimento do espaço da junta de dilatação térmica da estrutura
Imagens
Figura 80 : Identificação da fissura causada pela dilatação térmica da estrutura e desplacamento do reboco
Soluções Sugeridas
192
193
193
194
Dados Gerais
Vistoria nº 04
Nome : Wandemyr Mata dos Santos Filho Vistoriador nº :Senior
Local da Obra: Condomínio Residencial Edf. Autêntico Batista Campos
Tipo de Obra: Residencial Idade da obra: 04 anos e 07 meses
Localização :Av. Serzedelo Correa, 1191 Orientação da Fachada:
Dependência : Piso intertravado da garagem Componente Afetado : Desnivelamento do piso intertravado da garagem
Descrição sucinta da obra:
Desnivelamento do piso intertravado da garagem causando desconforto para a passagem de carrinhos de supermercado, bem
como na possbilidade eventual de cadeirantes de roda ou outro uso afim
Características do Componente
Características construtivas: Piso de revestimento de blocos de concreto intertravados assentados sobre uma camada
regularizadora de areia assentadodos sobre uma placa de laje estrutural.
Fenômenos Ambientais
Alterações Visuais
Zonas Estufadas: Não Água Visível: Não
Zonas com Descolamentos: Sim Corrosão: Constante
Manchas de Ferrugem : Não Outos:
Completamente Comprometido: Não Manchas de Úmidade :Cosntante
Caracteríticas Patológicas:
Tempo de Aparecimento
Idade Estimada (meses): 24 Vistoria: Não
Periodo de Manifestação :
No decorrer do 1º ano após a construção : Sim Durante longo período sem tempo seco: Sim
Periodicidade : permanente Dias de chuva : Inalterado
Caracterísitca de uma estação do ano : Não Estação: Independente
Em dias de variações bruscas de Temperatura : Não
Dados Complementares
Análise do Entorno:
Desnivelamento no encontro com as tampas metálicas das caixas de passagem, causando desconforto na trafegabilidade dos
veículos
Estado de Impermeabilização :
Inexistente
Observações Pertinentes:
Desnivelamento da superficio do piso de revestimento
Dados Complementares
196
197
197
198
Soluções Sugeridas
198
199
199
200
CASO 05: BURACO DOS PARAFUSOS NA LAJE DA GARAGEM SUPERIOR
Dados Gerais
Vistoria nº 05
Nome : Wandemyr Mata dos Santos Filho Vistoriador nº :Senior
Local da Obra: Condomínio Residencial Edf. Autêntico Batista Campos
Tipo de Obra: Residencial Idade da obra: 04 anos e 07 meses
Localização :Av. Serzedelo Correa, 1191 Orientação da Fachada:
Dependência : Laje do piso da garagem Componente Afetado : Estrutural
Descrição sucinta da obra:
Devido a necessidade e de instalação de cobertura em estrutura metálica para proteção dos veículos na área externa do
estacionamento, fez-se a intalação de toldos metálicos com fixação direta na laje existente, porém de forma indevida
Características do Componente
Características construtivas: Coberturas metálicas fixadas diretamente sobre a laje do piso da garagem
Fenômenos Ambientais
Alterações Visuais
Zonas Estufadas: Não Água Visível: Não
Zonas com Descolamentos: Sim Corrosão: Previsível
Manchas de Ferrugem : Não Outos:
Completamente Comprometido: Sim Manchas de Úmidade :Cosntante
Caracteríticas Patológicas:
200
201
Tempo de Aparecimento
Idade Estimada (meses): 02 Vistoria: Não
Periodo de Manifestação :
No decorrer do 1º ano após a construção : Sim Durante longo período sem tempo seco: Sim
Periodicidade : permanente Dias de chuva : Aumenta
Caracterísitca de uma estação do ano : Sim Estação: Períodos Chuvosos
Em dias de variações bruscas de Temperatura : Sim
Dados Complementares
Análise do Entorno:
Umidade do solo e percolação da água através do mesmo
Estado de Impermeabilização :
Inexistente
Observações Pertinentes:
Desplacamento do concreto da laje com exposição da armadura de ferro e provével oxidação e perda do desempenho
estrutural da mesma
Dados Complementares
201
202
202
203
203
204
Soluções Sugeridas
Solução Imediata:
Substitução de todas as estrtuturas metálicas com reparação
através de grautemento do concreto danificado e colocação da
chapa metálica de 5/16 pol. Com 30 x 30 cm tipo sanduçhe e
fixação com barras rosqueadas de ½ pol. de diâmetro
Solução Imediata:
Exemplo de fixação das chapas metálicas no fundo da laje do
piso da garagem
204
205
Solução Imediata:
Exemplo de fixação das chapas metálicas na laje do piso da
garagem de grautemento epoxidico no concreto e colocação
da chapa metálica de 5/16 pol. Com 30 x 30 cm tipo sanduçhe
e fixação com barras rosqueadas de ½ pol. de diâmetro
205
206
Dados Gerais
Vistoria nº 06
Nome : Wandemyr Mata dos Santos Filho Vistoriador nº :Senior
Local da Obra: Condomínio Residencial Edf. Autêntico Batista Campos
Tipo de Obra: Residencial Idade da obra: 04 anos e 07 meses
Localização :Av. Serzedelo Correa, 1191 Orientação da Fachada:
Dependência : Rampa de entrada da garagem Componente Afetado : Piso de bloco argamassado estrutural vazado
totalmente danificado
Descrição sucinta da obra:
Piso de acesso a entrada da garagem do condomínio em elemento estrutural vazado completamente danificado e dajustado,
causando total irregularidade na superfície da rampa de acesso ao estacionamento
Características do Componente
Características construtivas: Bloco estrutural vazado afim de manter as características de permeabilidade e da área da rampa de
acesso as vagas de estacionamento do condomínio.
Fenômenos Ambientais
Alterações Visuais
Zonas Estufadas: Não Água Visível: Não
Zonas com Descolamentos: Sim Corrosão: Constante
Manchas de Ferrugem : Não Outos:
Completamente Comprometido: Não Manchas de Úmidade :Cosntante
Caracteríticas Patológicas:
Tempo de Aparecimento
Idade Estimada (meses): Não Vistoria: Não
Periodo de Manifestação :
No decorres do 1º ano após a construção : Sim Durante longo período sem tempo seco: Sim
Periodicidade : permanente Dias de chuva : Aumenta
Caracterísitca de uma estação do ano : Sim Estação: Períodos Chuvosos
Em dias de variações bruscas de Temperatura : Sim
Dados Complementares
Análise do Entorno:
Umidade do solo e percolação da água através do mesmo
Estado de Impermeabilização :
Inexistente
Observações Pertinentes:
Piso de acesso as vagas de estacionamento dos veículos, totalmente danificada causando atlém de completo mal estar estético,
um desconforto na trafegabilidade dos veículos
207
208
Dados Complementares
208
209
Soluções Sugeridas
209
210
210
211
Geometria Seção (m) 0,2
Comprimento (m) 1,0
Especificações Quantidade (unidades) 25
Espaçamento (m) 0,9
Área relativa (%) 5,0
Compactação Nº de camadas 3 Solução imediata e definitica:
Caracteríticas físicas das estacas de melhoramento do solo
Nº de golpes/camada 45
escavadas manualmente compactadas de solo cimento.
Ferramenta Caibro de madeira
Seção (m x m) (0,1 x 0,1)
Comprimento (m) 2,0
Classificação Análise granulométrica (NBR 7181/84) Areia média a grossa
Volumes Nominal (m3) 0,0314
Figura 105 : Características físicas das estacas
211
212
7 - CONCLUSÃO
A proposta inicial deste trabalho foi levantar a situação das edificações existentes
no Condomínio Residencial do Edifício Autêntico Batista Campos sito na Av. Serzedelo
Correa nº 1191 – BATISTA CAMPOS – BEL - PA, com base na inspeção das obras para que
se pudesse obter informações suficientes sobre as patologias encontradas, de forma a permitir
um programa adequado de manutenção.
É importante ressaltar que o estudo das patologias nunca deve ser ignorado, o que
implicaria, costumeiramente, um aumento considerável dos custos de manutenção e reparos.
É muito comum a necessidade de reformas ou reparos constantes em uma mesma edificação,
graças ao desconhecimento da real causa do problema.
Muitos dos problemas patológicos existentes no Edificio Autêntico Batista
Campos têm origem em alguns fatos principais:
i) comprometimento da cota topográfica do terreno, muito próxima do
nível d´água do canal da Dr. Moraes que fica na parte dos fundos do prédio;
ii) a manutenção realizada durante a vida útil das edificações não foi
suficientemente eficaz, visto que alguns problemas graves originaram de simples entupimento
do sistema de escoamento de águas; e
213
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, W. P. Delphi 3.0: Aplicação para banco de dados. São Paulo: Érica, 1997.
BINA, P. Plano para controlar a qualidade dos reparos. Qualidade na Construção, [S.l.], n.
20, p.22-26, 2000.
FIGUEIREDO, A.C. et al. Edificações do ITA: patologias, causas prováveis e soluções. São
José dos Campos: Instituto Tecnológico de Aeronáutica, 2003.
GUIA WEBER QUARTZOLIT. São Paulo: Saint-Gobain Quartzolit / Quebecor World, 2003,
Anual.
JOHN, V. M.; CREMONINI, R. A. Manutenção dos edifícios: uma visão sistêmica. In:
SIMPÓSIO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO, 10.: A Manutenção da
Construção Civil, 1989, São Paulo. Anais... [São Paulo]: [s.n.], 1989, p. 115-128.
LONGO, B. M.; SMITH Jr., R. Delphi 3 Total: Aplicação para banco de dados. Rio de
Janeiro: Brasport, 1997.
RIPPER, Ernesto. Como Evitar Erros na Construção. 2. ed. São Paulo: Pini, 1984.
SINDUSCON-MG. Manual Garantias: NBR 5674:99. 4ª. ed. Belo Horizonte - MG. 2009. 116p.
FICHA DE INSPEÇÃO Nº /
Pessoa Encarregada:
Local:
Data: / /
Tipo de Obra (residência horizontal, vertical, escolas, estacionamentos, etc.):
CARACTERÍSTICAS DA PATOLOGIA
Análise do Entorno:
Observações pertinentes:
218
(verso)
FOTO 01:
FOTO 02:
FOTO 03:
FOTO 04:
FOTO 05:
FOTO 06:
FOTO 07:
FOTO 08:
FOTO 09:
FOTO 10:
FOTO 11:
FOTO 12:
FOTO 13:
FOTO 14:
Atenciosamente,
____
_ Eng.º Civil M.Sc. Wandemyr Mata dos Santos Fo
CREA – PA 8875-D