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ESTUDO DO SISTEMA EXECUTIVO EM ALVENARIA ESTRUTURAL

E SUAS MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS

SÃO PAULO
2018
ALBERY LOPES VILELA

ESTUDO DO SISTEMA EM ALVENARIA ESTRUTURAL, E SUAS


MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS.

Projeto de pesquisa desenvolvido para


apresentação de Trabalho de Conclusão do
Curso de Pós Graduação em Patologia nas Obras
Civis para obtenção do grau de especialista.
Prof. Orientador: Luis Cesar Siqueira .de Luca

SÃO PAULO
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 7

2. PROBLEMA .................................................................................................... 7

3. OBJETIVOS .................................................................................................... 8

3.1. OBJETIVO GERAL ................................................................ 8

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................... 8

4. JUSTIFICATIVAS .......................................................................................... 8

4.1. TECNOLÓGICAS ................................................................... 8

4.2. ECONOMICAS ..................................................................... 10

4.3. SOCIAIS ................................................................................ 10

4.4. ECOLÓGICAS....................................................................... 11

5. HIPÓTESE ..................................................................................................... 11

6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................. 12

7. CRONOGRAMA ........................................................................................... 12

8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................. 13

8.1. ASPETCTOS HÍSTORICOS ................................................. 13

8.2. PROJETO E EXECUÇÃO..................................................... 14

9. MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS EM ALVEARIA ESTRUTURAL .. 15

10. RESULTADO ESPERADOS ........................................................................ 16

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 17


1. INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa propõe um estudo analítico no método


construtivo em Alvenaria Estrutural onde podemos resaltar que e um sistema de
construção mais difundido no Brasil atualmente, tendo sua finalidade de separar
ambientes tanto internos como externos. A vasta utilização desse método
executivo é atribuída principalmente ao baixo custo e sua facilidade na hora da
execução comparada com outros sistemas construtivos.
No Brasil, o primeiro registro de edificação a utilizar alvenaria
estrutural como sistema construtivo elaborado a data de 1966, sendo conhecido
como condomínio Central Parque da Lapa, constituído de edificações de quatro
pavimentos. Em 1972 foram construídos quatro edifícios de 12 pavimentos cada
um com o mesmo princípio estrutural (CAPORRINO C.A 2018).
Entretanto, e necessário atenção a detalhes executivos do projeto, o
que nem sempre acontece, pois devido à grande demanda de mercado e mão de
obra não qualificada com relação a novas edificações, as obras seguem em ritmos
cada vez mais acelerados. Esses detalhes tanto de projeto quanto de equipe, uma
vez não executados podem causar anomalias ou manifestações patológicas no
sistema construtivo. Sabendo que o método e rápido e de baixo custo, entra a
analise dos problemas que possam acontecer com esse sistema construtivo, nesse
projeto abordaremos as possíveis manifestações patológicas, analisando como
elas acontecem, desde sua origem inicial até o seu pós-obra e mostrando as
possibilidades de tratamento no sistema construtivo (CAPORRINO C.A 2018).

2. PROBLEMA

Conforme estudos mostram, o Método executivo em Alvenaria


Estrutural tem uma velocidade superior à execução das obras convencionais
(Pilares, Vigas e Lajes), com essa velocidade superior ao Método Convencional,
quais são as possíveis manifestações patológicas, como tratar os problemas
existentes e evitar que essas manifestações patológicas ocorram?

3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL

O presente trabalho tem como objetivo fazer um estudo do processo


construtivo em alvenaria estrutural, analisando o projeto e suas manutenções
patológicas colocando um foco em como evitar tais problemas

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar com pesquisas bibliográficas o método executivo em


alvenaria estrutural, mostrando quais são suas possíveis manifestações
patológicas e mostrar como podemos evitar que elas aconteçam tanto na
execução como no pós-obra.

4. JUSTIFICATIVAS

Nesse item serão apresentadas as justificativas para a pesquisa, a


saber: tecnológicas, econômicas, sociais e ecológicas.

4.1. TECNOLÓGICAS

O método executivo em alvenaria estrutural considerando as


diferentes particularidades dos projetos, juntamente com a gestão da obra e seus
respectivos custos, podemos pelo menos exemplificar algumas vantagens da
tecnologia de Alvenaria Estrutural, como:

 Tempo de execução mais rápido: As paredes são erguidas em 2 etapas 5º


fiada e Respaldo com Bloco-J sendo que no processo 2º e 5º fiada vem
juntamente com a instalação hidráulica e elétrica, favorecendo o
cronograma da obra; Inexistência da atividade de “rasgar” o pano de
alvenaria para passar as instalações; Eliminação da atividade de
concretagem de viga e pilares com fôrmas, o que demanda muito tempo e
desperdício enorme de material e geração de entulho, sendo substituído
pelos pontos de graute, onde temos 2 furos, 1 de amarração entre peças e
os mesmos 2 para conferencia da descida do graute,

 Padronização de esquadrias e complementos: Com a modulação padrão se


obtêm a padronização de esquadrias instalada no próprio vão da alvenaria,
tirando a necessidade de contra-marcos, o que permite também a
utilização de molduras para janelas em concreto, bem como kits de
instalação hidráulica com o sistema PEX. Ambas as soluções viabilizam
custos e menor tempo de execução.

 Ganhos na Compatibilização: O projeto de concepção e execução


estrutural, obrigatoriamente, já vem com o detalhamento da modulação,
amarração das paredes, paginações, paredes não estruturais, locação das
instalações na alvenaria, uso da argamassa e uso de armaduras, conferindo
um ganho para as atividades de compatibilização dos projetos
multidisciplinares.
4.2. ECONOMICAS

O impacto do custo final da obra também pode ser destacado como outro ponto
diferencial para o aumento da aplicabilidade da Alvenaria Estrutural nos sistemas
habitacionais de moradia popular (MCMV). De acordo com (HÉLIO G. 2017), o
custo de elaboração de um projeto estrutural para uma edificação com alvenaria
estrutural de 12 andares, por exemplo, fica entre 10 e 15% mais econômico que
em uma estrutura de concreto armado. Já na fase de execução, segundo (HÉLIO
G. 2017) os custos de uma obra completa em Alvenaria Estrutural podem
alcançar até 30% de economia se comparados à mesma edificação sendo
produzida em outros tipos de sistemas construtivos.

Como todo o sistema de custos de uma obra pode-se facilmente variar de uma
empresa para outra. Segundo (RICARDO & BORGES. 2017) a economia nos
custos ficaria em torno de 10%, uma vez que a economia se aplicaria de forma
mais intensa apenas nas formas das vigas de concreto.

4.3. SOCIAIS

O método construtivo em alvenaria estrutural apresenta vantagens


muito superiores aos outros tipos de alvenarias, tais como confiabilidade,
qualidade garantida por normas, ensaios padronizados por normas, material com
selo de Qualidade, custos competitivos e benefícios à sociedade no quesito custos
acessíveis.
Podemos citar o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) da caixa
econômica federal, viabilizou de forma mais simples e justa para que a sociedade
possa conquistar seu primeiro imóvel, algo que chamou a atenção de todas as
classes sociais, principalmente as de baixa renda, o custo baixo de um imóvel
Minha Casa Minha Vida, juntamente com as facilidades de entrada e
parcelamentos, as quais, não sufocam na hora do pagamento, isso faz com que a
alvenaria estrutural ganhe mercado e a tenha uma gama de clientes de todos as
classes sociais, o que era impossível de conseguir, hoje acaba sendo mais fácil de
conquistar “O primeiro Imóvel”

4.4. ECOLÓGICAS

No momento em que vivemos atualmente a palavra


“SUSTENTABILIADE ECOLOGICA” esta ligada a todo e qualquer tipo de
seguimento, na construção civil não e diferente, e por isso que o sistema
construtivo em alvenaria estrutural vem sendo visto cada vez mais, no quesito
“IMPACTO MINIMO AO MEIO AMBIENTE”, os blocos estruturais são
padronizados de fabrica e se encaixam perfeitamente no projeto modulado, isso
elimina a atividade de cortar blocos, gerando um gasto excessivo de energia e
entulho para descarte, isso acaba gerando uma economia de argamassa com a
padronização dos blocos, economia de custos com a redução do transporte de
resíduos sólidos e minimizando os impactos ambientais deixando assim as
técnicas de uma construção enxuta, limpa e aliviando os impactos ao meio
ambiente.

5. HIPÓTESE

As manifestações patológicas no sistema construtivo em alvenaria


estrutural podem ser causadas por Projeto não compatibilizado, profissionais mal
qualificados, falta de supervisão dos trabalhos, utilização de materiais
inadequados e de baixa qualidade.

6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho será realizado através de revisão bibliográfica focando as


Manifestações patológicas através de consultas a dissertações, teses,
monografias, artigos científicos, livros editados e normas aplicáveis ao método
executivo em alvenaria estrutural.

7. CRONOGRAMA

O cronograma de Monografia abaixo mostra o roteiro dos trabalhos que


serão feitos, até a data final.

Cronograma
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capitulo serão apresentadas as considerações a respeito do


sistema executivo em alvenaria estrutural, juntamente com suas manifestações
patológicas e métodos de reparo.

8.1. ASPETCTOS HÍSTORICOS

Verificando a evolução histórica sobre o sistema construtivo em


alvenaria estrutural, por meio das grandes e consideráveis obras construídas no
passado, permite entender a lógica e a concepção das partes e materiais
utilizados, assim como o seu sistema construtivo.
No passado a existência de vencer vãos pequenos e grandes só era
possível quando se empregava peças maiores que as unidades convencionais,
como pedras e outros materiais, um deles era a madeira que podia vencer
distancias grandes por ter resistência à tração e por obter a vantagem de ser mais
leve, com isso acaba sendo um material de fácil manuseio, mas com uma
desvantagem de ser mais perecível (CAPORRINO C.A 2018). O arco foi uma
descoberta que impactou a utilização das alvenarias, dando a possibilidade de
vencer grandes distancias em pequenas unidades empilhadas, de tal forma que
ficavam sob efeito de compressão. Os aquedutos Romanos são um exemplo da
utilização do arco, os aquedutos tinham a função de transportar água, por
gravidade e conduzi-las por grandes distancias para vencer vales.
Outro exemplo que ficou na historia e tem sua estrutura mesmo
danificada até os dias de hoje, e o Coliseu em Roma. O tempo foi passando e
com a evolução, surgiram os arcos externos de contraventamento, sendo
aplicado em igrejas góticas.
Segundo (MOHAMAD G. et al.,. 2017) no século XIX, o sistema de
alvenaria estrutural era calculado e dimensionado com bases empíricas,
colocando em projeto espessuras robustas e desnecessárias, deixando o projeto
com seu custo elevado. O Edifício chamado Monadnock foi um marco na historia
para o desenvolvimento do sistema e alvenaria estrutural.
O edifício Monadnock foi um exemplo marcante na construção de
alvenaria estrutural, com seus 16 andares e com uma altura de 65m de altura,
tendo suas paredes de 1,80m de espessura em seu pavimento térreo, na época era
um projeto complicado para ser executado pela dificuldade do sistema
executivo(Gihad et al.,. 2017) e também por ter limitações de espaço para
organização, tornando a obra lenta e seu custo elevado.

8.2. PROJETO E EXECUÇÃO

A fase de projeto e algo primordial em uma edificação para que seja


bem executado e alcance o desempenho adequado. A NBR 15.575 (ABNT 2013)
chega para detalhar os requisitos mínimos e critérios de desempenho, onde estão
definidas nas edificações.
Segundo (CAPORRINO C.A 2018) explica que os fornecedores
sigam a NBR 15.575- 2013, onde todos os fabricantes que tenham algum tipo de
produto e forneçam esse material no mercado, fiquem ciente das NBRs
pertinente ao seu produto.
A NBR 15.575 (ABNT 2013) fala do conceito de vida ( VU, service
life) onde estima-se uma vida útil no quesito “Durabilidade” de uma edificação
como todas as partes interna e externas, Os projetistas precisam pontuar as
VUPs de cada sistema que contemplam a edificação , exemplo de vida útil
(VUP) e o projetista estrutural, e feito uma carta chamada de “TERMO DE
RESPONSABILIDADE TÉCNICA” onde nessa carta e descriminada todas as
(VUPS) do projeto de estrutura, isso e abordado para todos os projetista. Os
projetistas, construtores e empresa incorporadoras são responsáveis pelos
números teóricos VUP, que podem ser confirmados por meio do atendimento as
normas brasileiras ou internacionais.
O valor final da VU, será uma composição do valor teórico calculado
como VUP, influenciado positivamente ou negativamente por ações de
manutenção, intempéries e outros fatores internos, de controle do usuário, e
externos (naturais), fora de seu controle ( ABNT, 2013).

9. MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS EM ALVEARIA


ESTRUTURAL

Segundo (CAPORRINO 2018) a alvenaria estrutural e executada para


resistir a atuação de cargas verticais provenientes de seu peso próprio e Cargas
dos elementos estruturais nela apoiados, como as lajes. As fissuras encontradas
nesse sistema em alvenaria estrutural podem ser provenientes de solicitação de
cargas verticais uniformemente distribuídas, de modo semelhante ao que ocorre
em alvenarias não estruturais.
Fissuras horizontais em alvenaria estrutural provenientes de cargas
verticais atuando axialmente ao plano da alvenaria não são frequentes. Elas
podem ocorrer por esmagamento da argamassa, por ruptura de blocos vazados, se
estes estiverem assentados com os furos dispostos horizontalmente, ou quando as
alvenarias estão submetidas à flexocompressão, como, por exemplo, por
solicitação de lajes (CAPORRINO 2018)
Em casos de cargas concentradas, as fissuras nas alvenarias estruturais
se desenvolvem em trechos com aberturas pela atuação de carga vertical
concentrada.
Segundo (CAPORRINO 2018) as fissuras por movimentação
higroscópica podem ocorrer nas alvenarias estruturais, principalmente em
alvenarias com pouca carga, assim como no caso de edificações térreas, nas quais
a expansão diferenciada entre fiadas tem maior efeito. As primeiras fiadas estão
mais sujeitas à umidade do solo por capilaridade, respingos etc. A absorção de
água causa expansão nas alvenarias e, ao secar, ocorre contração. Isso pode
acontecer também em encontros de alvenarias desprotegidas da umidade e em
outros pontos.
Conforme (CAPORRINO 2018) o empolamento do revestimento pode
igualmente ser causado pela reação de hidratação de cal virgem.
As argamassas com maior teor de cimento apresentação ruptura na
forma de macrofissuras, muito prejudiciais ao revestimento. (CAPORRINO
2018)
A presença de água em fachada de edificações causa a proliferação de
fungos, que provocam manchas e a deterioração dos revestimentos.
A má aderência do revestimento com alvenaria pode proporcionar o
descolamento dele. Esse descolamento também pode ser ocasionado por
revestimentos com traço ou espessura inadequados, ou ainda por presença de
água.
Já a má aderência entre as camadas do revestimento pode
proporcionar o deslocamento de algumas delas.
As tintas a óleo ou à base de borracha clorada e epóxi formam uma
camada impermeável que dificulta a difusão do ar atmosférico através da
argamassa de revestimento. Quando aplicada prematuramente, o grau de
carbonatação atingido não e suficiente para conferir à camada de reboco a
resistência necessária, e o revestimento acaba por deslocar-se do emboço com
desagregação (CAPORRINO 2018)

10. RESULTADO ESPERADOS

Considerando o tema desenvolvido, esperam-se os seguintes


resultados:
 Compatibilização dos projetos Executivos com a modulação de
blocos entre arquitetura e Estrutura;
 Estudar a NBR 15575-2013 no quesito VUP (Vida Util de
Projeto) envolvendo o sistema em alvenaria estrutural;
 Analisar os tipos de manifestações patológicas na alvenaria
estrutural;
 Identificar as causas das manifestações patológicas na alvenaria
estrutural;
 Como tratar essas manifestações patológicas no sistema de
alvenaria estrutural;
 Como evitar essas manifestações patológicas no sistema de
alvenaria estrutural

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


7200:Execução de revestimento de parede e tetos de argamassa inorgânica –
SÃO PAULO 1998.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681:


Ações e segurança nas estruturas, procedimento – SÃO PAULO 2004

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9575:


Impermeabilização: seleção e projeto – SÃO PAULO 2010.

ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13528


Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas: determinação
da resistência de aderência a tração - SÃO PAULO 2010.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5674


Manutenção de edificações : requisitos para o sistema de gestão de
manutenção – SÃO PAILO 2012
HELIO.G 2017 – Alvenaria Estrutural: Quais são as vantagens e as
restrições em relação aos outros métodos construtivos -. SÃO PAULO 2018
http://projecaoestrategica.com.br/artigos/index.php/2017/02/06/alvenaria
estrutural-quais-sao-as-vantagens-e-as-restricoes-em-relacao-aos-outros-
metodos-construtivos/

CAPORRINO. A.F – Patologia em Alvenarias 2º Edição -. SÃO PAULO 2018

MOHAMAD G. et al.,. 2017., Alvenaria Estrutural – Construindo o


Conhecimento – SÃO PAULO 2017

PARSEKIAN et al - Comportamento e Dimensionamento de Alvenaria


Estrutural 2º Edição – SÃO PAULO 2014

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