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CANTEIRO DE OBRAS:
PLANEJAMENTO DO SISTEMA PRODUTIVO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Barra do Garças – MT
2016
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CANTEIRO DE OBRAS:
PLANEJAMENTO DO SISTEMA PRODUTIVO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Barra do Garças – MT
2016
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RESUMO
O setor da construção civil desenvolveu-se, ao longo dos anos, de maneira informal, o que
refletiu na desorganização do canteiro de obras, uma vez que a tomada de decisões vinha sendo
executada à medida que os problemas iam acontecendo. Entretanto, diversos estudos vêm
mostrando que não há mais espaço para esse tipo de conduta, uma vez que é no canteiro que
todo o processo produtivo se desenvolve, fazendo com que as empresas busquem cada vez mais
desenvolver planejamento prévio de todas as ações. Nesse cenário, este trabalho possui o
objetivo de analisar o planejamento do sistema produtivo da construção civil, com foco no
projeto do canteiro de obras, a partir de revisão bibliográfica, constatando que tal planejamento
é fundamental na busca por aumento da qualidade e produtividade no canteiro, assim como o
aumento da segurança e satisfação dos trabalhadores.
ABSTRACT
The construction sector has developed informally, over the years, which reflected in the
disorganization of the building site, once the decision-making had been executed as the
problems were going happening. However, many studies comes showing there isn’t more space
for this such conduct, once it’s in the building site that all productive process it’s developed,
making companies to seek increasingly to develop advance planning of all actions. In this
scenario, this work has the purpose of review the planning of the production civil engineering
system, focusing on the building site’s project, from bibliographic review, concluding that such
planning it’s essential for the search of increased quality and productivity at site, as well as
increased security and worker satisfaction.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10
2. OBJETIVOS .............................................................................................................. 11
2.1 GERAL .................................................................................................................... 11
2.2 ESPECÍFICOS ........................................................................................................ 11
3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 11
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 12
4.1 CONCEITUAÇÃO DA NR-18 ............................................................................... 13
4.2 PCMAT- PROGRAMA DE CONDIÕES E MEIO AMBIENTE DO
TRABALHO.................................................................................................................. 13
4.3 OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO ......................................... 14
4.4 TIPOLOGIA DO TERRENO .................................................................................. 14
4.5 PLANEJAMENTO DO CANTEIRO ...................................................................... 16
4.6 LAYOUT DO CANTEIRO ..................................................................................... 17
4.7 ELEMENTOS DO CANTEIRO DE OBRA ........................................................... 20
4.8 ÁREAS DE VIVÊNCIA E OPERACIONAIS ........................................................ 20
4.8.1 Refeitórios ..................................................................................................... 21
4.8.2 Área de lazer ................................................................................................. 22
4.8.3 Vestiários ....................................................................................................... 22
4.8.4 Instalações sanitárias ................................................................................... 23
4.8.5 Escritório da obra ........................................................................................ 24
4.8.6 Armazenamento ........................................................................................... 24
4.8.7 Central de produção de argamassa e concreto .......................................... 31
4.8.8 Central de carpintaria ................................................................................. 31
4.8.9 Guarita e portaria ........................................................................................ 32
4.9 SISTEMAS DE TRASNPORTE ............................................................................. 32
4.91 Acesso à obra ................................................................................................. 35
4.92 Linhas de fluxo .............................................................................................. 36
5. METODOLOGIA .................................................................................................... 38
6. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ........................................ 39
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 40
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1. INTRODUÇÃO
O canteiro de obras é a área destinada à execução dos serviços e apoio aos trabalhadores
da construção civil, sendo que a NR-18 “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção” de 2015 o define como “área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem
operações de apoio e execução de uma obra”. A NB-1367 “Áreas de Vivências em Canteiros
de Obras” de 1991, acrescenta ainda que os canteiros são compostos por áreas operacionais e
áreas de vivência.
O planejamento do canteiro busca organizar o processo produtivo, minorando os
transportes e as perdas, dando suporte na criação do layout do canteiro, no dimensionamento e
disposição das áreas operacionais e de vivência, na definição do sistema de transporte, no
armazenamento de materiais e na procura por oferecer maior segurança e satisfação para os
trabalhadores.
Nesse sentido, o presente trabalho visa elencar os tópicos necessários à implantação do
canteiro de obras e mostrar os benefícios do planejamento e da sistematização do processo
produtivo.
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2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
3. JUSTIFICATIVA
Neste sentido, Tommelein (1992, apud, SAURIN; FORMOSO, 2006) fala que embora
seja reconhecido que o planejamento do canteiro desempenha um papel fundamental na
eficiência das operações, cumprimento de prazos, custos e qualidade da construção, os gerentes
geralmente aprendem a realizar tal atividade somente através da tentativa e erro, ao longo de
muitos anos de trabalho.
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Nesse cenário, esta pesquisa propõe estudar o sistema produtivo da construção civil,
desde a concepção do terreno até a definição dos transportes internos, sempre norteada pelas
normas técnicas disponíveis, a fim de que se possa contribuir no auxílio à empresas e gerentes
de obras.
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo a NR-18 (2015), define-se canteiro de obras como “Área de trabalho fixa e
temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”.
Já a NB-1367 (1991): “Áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria
da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência”.
Para Saurin e Formoso (2006, p.17):
Segundo Freitas (2014) os objetivos da NR-18 entram em prática com base no Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT, o qual,
devidamente implementado, coopera para a uniformização das instalações de segurança, sendo
um admirável ponto inicial para a gestão de segurança e saúde do trabalho da construção.
O setor da engenharia possui uma variedade imensa de atividades construtivas, por isso,
o canteiro de obras normalmente apresenta características distintas uns dos outros conforme o
tipo da obra que esteja sendo executada. Illingworth (1993, apud SAURIN; FORMOSO, 2006)
indica que os canteiros são divididos em restritos, amplos e longos e estreitos e caracterizados
conforme mostrado abaixo:
Restritos: a área construída ocupa o terreno quase que por completo. Esses são os canteiros
mais comuns em áreas centrais das cidades, possuindo difícil acesso;
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Amplos: a área construída ocupa apenas uma pequena parte do terreno disponível. Neste
caso, há tanto uma maior disponibilidade de acesso para veículos como maiores espaços para
armazenamento de material e áreas de vivência. Este tipo de canteiro é base geralmente para
obras de médio e grande porte, em áreas mais afastadas da zona urbana, como, por exemplo,
usinas, indústrias, barragens, etc.;
Longos e Estreitos: possui apenas uma das dimensões sendo restritas, possuindo possíveis
acessos em poucos pontos do canteiro. São exemplos deste tipo de canteiro as obras de
ferrovias e rodovias, obras de saneamento, etc.
Illingworth (1993, apud SAURIN; FORMOSO, 2006) declara que os canteiros do tipo
restrito são os que demandam mais cuidados no ato do planejamento, devendo-se, para tanto,
seguir uma abordagem aprofundada. Com isso, salienta duas regras fundamentais que sempre
devem ser seguidas no caso de planejamento de canteiros restritos: procurar atacar a princípio
a fronteira mais difícil e buscar a criação de espaços utilizáveis no nível do térreo tão cedo
quanto possível.
Saurin e Formoso (2006) sugerem que a obra tenha início a partir da divisa mais
problemática do canteiro, assim como que se aplique a segunda regra à obras nas quais o subsolo
ocupe o terreno quase que em sua totalidade:
Por fim, Valadares (2004) enfatiza que é inteligente buscar sugestões e opiniões dos
profissionais envolvidos no dia a dia da obra, aqueles que lidam diretamente com o processo de
execução, pois estes tendem a agregar valores pela vivência e conhecimento prático. Quando o
planejamento é elaborado apenas por pessoal do escritório, que estão afastados dos problemas
recorrentes da obra, certamente terá imperfeições, além de que pode ser recebido com ressalva
por aqueles que não puderam participar.
Na escolha pelo arranjo físico deve ser considerada a sua flexibilidade, para
que permita eventuais expansões, possibilitando o aumento da produção, ou
troca de processos, proveniente da fase em que se encontra o empreendimento
ou de modificações de produtos ou procedimentos de mercado, o que acontece
sempre cada vez mais rápido.
De acordo com Borba (1998, apud NETO, 2014) os princípios que norteiam a
elaboração do layout de um canteiro de obras devem ser os mesmos do layout industrial, que
estão dispostos abaixo:
Segundo Lins, (2012) “cada parte que compõe um canteiro é denominada ‘elemento’ do
canteiro. Alguns podem não ser obrigatórios, dependendo do tipo de obra, outros podem ser
acrescentados em situações particulares”. Lins (2012) classifica os elementos da seguinte
forma:
Áreas de apoio operacionais, ligados diretamente com a produção do produto final, como é
o caso do pátio de armação, a central de formas ou local de produção de massa;
Áreas de apoio à produção, que são os ambientes destinados à armazenagem de materias,
como o almoxarifado, por exemplo;
Sistemas de Transportes, que será a definição de como se dará a locomoção de materiais e
mão de obra pelo canteiro, incluindo transporte vertical, horizontal e sem decomposição de
movimento.
Área de apoio técnico/administrativo, que é aquela destinada ao escritório do engenheiro ou
técnico;
Área de vivência, destinada às atividades de alimentação, higiene, descanso, lazer, etc.
4.8.1 Refeitórios
Para Saurin e Formoso (2006) existem várias formas de implementação da área de lazer
e recomendam:
[...] uma consulta prévia aos trabalhadores acerca de suas preferências. Contudo,
as características do canteiro podem restringir ou ampliar a gama de opções. Em
caso de um canteiro amplo, por exemplo, é possível ter-se um campo de futebol
ou mesmo uma situação pouco comum, tal como um espaço para cultivo de uma
horta.
Para os casos de canteiros restritos, Saurin e Formoso (2006) mostram que uma boa opção
é instalar o refeitório como área de lazer, que poderia ser assim caracterizado pela instalação de
uma televisão ou de jogos de tabuleiro, por exemplo. Embora a NR-18 (2003) só exija áreas de lazer
em casos de canteiros com trabalhadores alojados, a existência dessas áreas pode alcançar
resultados satisfatórios, visto que os trabalhadores ficariam mais motivados.
4.8.3 Vestiários
A NB-1367/1991 “áreas de vivências em canteiros de obras “fala que todo canteiro deve
dispor, aos trabalhadores não alojados, instalações de vestiário para troca de roupas e guarda de
pertences pessoais. A seguir a norma lista alguns requisitos que devem ser norteadores do
planejamento de vestiários:
ser localizado tão próximo quanto possível da entrada da obra e das instalações sanitárias,
com seu acesso protegido das intempéries;
não dispor de ligação direta com o refeitório;
serem separados os vestiários dos homens e das mulheres, com identificação nas portas;
ter pé-direito com no mínimo 2,50m;
possuir pisos impermeável e lavável, com caimentos para os ralos;
possuir divisórias internas, revestida de material liso, lavável e impermeável com altura
mínima de 1,80m;
(e) os lavatórios devem ser equipados com toalhas descartáveis para a secagem das mãos e
sabonetes líquidos em dispenser, de forma a guardar a individualidade.
4.8.6 Armazenamento
Saurin e Formoso (2006) explicam que o almoxarifado deve ser posicionado, no canteiro
de obras, próximo as seguintes instalações: ponto de descarga de caminhões, elevador de carga
e escritório da obra. A proximidade ao local de descarga baseia-se no fato de que o local de
armazenagem da maioria dos materiais descarregados é no próprio almoxarifado. Já em relação
ao elevador de carga, a proximidade é importante pois é através dele que se dará o transporte
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vertical, no caso de obras prediais, da maioria dos materiais do almoxarifado. Por último a
importância da proximidade com o escritório da obra, para garantir ao almoxarifado uma maior
supervisão por parte da equipe técnica e mestre de obras.
A proteção contra incertezas refere-se à defesa que o gestor deve ter em seu
planejamento de estocagem: uma sobra para garantir a continuidade da
produção no período entre fornecimento e demanda. Na construção os
insumos para execução dos serviços chegam de acordo com a necessidade. No
intuito de se contrapor ao fato de limitação de volume por veículo
transportador e preços flutuantes, quantidades maiores do que as necessárias
no momento são requisitadas.
(e) evitar o uso de lona plástica de cor preta em regiões ou estações de clima quente;
(f) as pilhas devem ter no máximo 10 sacos, seguindo indicação da NBR ISO 11228-3
Ergonomia – Movimentação Manual de 2014. Uma boa prática é pintar nas paredes do
depósito ou em paredes / pilares adjacentes uma faixa na altura correspondente a 10 sacos
empilhados. No caso de armazenagem inferior a 15 dias, a NBR 12655 (ABNT, 1992)
permite pilhas de até 15 sacos;
(g) o armazenamento de todo material, principalmente o cimento, deve ser do tipo PEPS
(primeiro que entra é o primeiro que sai).
Abaixo é mostrado a Figura 1, que trata do armazenamento de cimento na obra:
(c) caso as baias se localizem em local descoberto, sujeito a chuva e / ou queda de materiais,
deve ser colocado um telheiro de zinco ou uma lona plástica sobre as mesmas (Figura 2);
(d) a largura das baias deve ser no mínimo de 3 m (igual a largura da caçamba do caminhão);
(e) caso as baias não se localizem sobre uma laje, deve ser construído um fundo cimentado para
evitar a contaminação do estoque pelo solo;
(f) deve ser providenciada uma drenagem das baias para minimizar o problema de variação de
umidade do agregado. Esta drenagem pode ser feita inclinando-se o fundo cimentado da
baia em sentido contrário ao da retirada do material;
(g) uma outra opção, caso não se deseje fazer o fundo cimentado, pode ser desprezar os últimos
15 cm das pilhas, sendo estes depositados em solo previamente inclinado.
Abaixo a Figura 2 exemplifica como armazenar agregados na obra:
Saurin e Formoso (2006) definem algumas recomendações a serem seguidas para o caso
de armazenamento de blocos e tijolos:
as pilhas devem permanecer estáveis, pra isso o local do estoque deve estar limpo e nivelado;
deve haver uma organização de modo que os blocos e tijolos sejam separados por tipos;
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é recomendado que esses materiais sejam armazenados o mais próximo possível do local de
uso, ou próximo do equipamento de transporte vertical;
é recomendado que o local de armazenagem seja coberto. Quando não, o material deve ser
coberto com uma lona, a fim de reduzir as variações dimensionais dos mesmos;
as pilhas devem possuir altura máxima de 1,40 m, considerando as condições de ergonomia
NBR ISO 11228-3.
Abaixo a Figura 3 mostra a forma de armazenamento de blocos e aço na obra:
sua bitola. Isso facilita sua identificação, pois os aços não possuem o diâmetro nominal gravado.
É recomendado que o aço não fiquei exposto a céu aberto por um período maior que três meses
e que seja disponibilizado um espaço que possua comprimento mínimo de 12 metros.
Além do exposto acima, Saurin e Formoso (2006) nos presenteiam com mais dicas de
armazenamento:
é recomendado que as barras sejam separadas e estocadas com base no seu diâmetro, com as
respectivas identificações do diâmetro;
o aço já dobrado e/ou cortado exige maior atenção quanto a medida de proteção, isso por
que eles possuem a película protetora já rompida, que é formada pela reação de oxidação
com o ar ambiente, quando o aço sai do trem de laminação que serve de proteção relativa
das armaduras contra a corrosão.
nos canteiros com pouco espaço, recomenda-se armazenar o aço em ganchos presos na
parede.
Os tudo de PVC, de acordo com Medeiros (2011), devem ser estocados em locais
fechados, como almoxarifados, que disponibilize uma área de pelo menos 2x6m, organizados
baseado nas bitolas, e cobertos, livres da ação do sol conforme mostrado na Figura 4:
Valadares (2004) explica que melhorias são alcançadas quando há o estudo prévio das
instalações destinadas ao estoque, e este deve ser apresentado da seguinte forma:
Os estoques devem ser dispostos de tal forma que tenha uma maior organização quanto a
identificação, quantificação e retirada de materiais;
É recomendado que o local de armazenamento seja amplo, capaz de abrigar todo o estoque
em um só local, evitando os espaços vazios entre pilhas;
A organização da estocagem deve ser do tipo PEPS (primeiro que entra é o primeiro que
sai), conforme mostrado no item de armazenamento de cimento.
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“Quanto ao sistema de transporte da obra, muitas vezes são diversas as opções possíveis
para a sua composição, mas deve ser observado, no entanto, que nem todas as soluções
encontradas são atraentes em termos de custo benefício proporcionado” (FORTUNATO, 2003).
Para Gehbauer (2002):
Os transportes verticais e horizontais podem ser considerados como pontos
chaves em qualquer canteiro de obras, pois chegam a representar até 80% das
atividades de uma construção. Este fato evidencia a necessidade de uma maior
racionalização desta atividade, e o planejamento prévio da obra é de
fundamental importância para isso.
Ainda conforme Souza (2000), no que se refere à segunda etapa, a demanda da obra
deve ser analisada no momento de pico de utilização do sistema e compara-la com a capacidade
deste.
A seguir, a Tabela 3, na qual é utilizada para verificação da capacidade de sistemas:
Tabela 3 - Indicadores gerais para avaliação da capacidade de um sistema de transportes para a movimentação
vertical de materiais.
Para Fortunato (2003), é importante que o responsável pela elaboração possua, com
bastante precisão, as datas de locação, o período de utilização e a data de devolução dos
equipamentos a serem locados. Deve-se, portanto, baseado em um bem elaborado cronograma
físico, utilizar cada equipamento durante a fase da obra que ele é realmente produtivo.
Segundo Coelho (2006), o transporte horizontal é aquele realizado por equipamentos
que atuam ao longo de um mesmo plano enquanto que o transporte vertical é aquele
desenvolvido para transportar os materiais e insumos ao longo dos diversos pavimentos do
empreendimento. Na construção, os principais meios de transporte horizontal utilizados são:
Girica: carrinho de mão aperfeiçoado com capacidade para suportar grandes cargas, com o
eixo centralizado, minorando o efeito da carga para o trabalhador;
Carrinho hidráulico ou Transpalete: para transporte de cargas paletizadas, tendo em seus
garfos a funcionalidade de encaixe nos paletes para transporte dos mesmos;
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Em relação ao acesso coberto, Saurin e Formoso (2006) explica que ele deve se
estender do portão de acesso até uma área coberta, de tal forma que o trajeto evite o passei
pelas áreas de produção e armazenamento, devendo-se privilegiar a passagem pelas áreas de
vivências e escritório da obra. Neste trajeto pode ser fixado cartazes com informações do
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Se tratando do portão de acesso de veículos, Saurin e Formoso (2006) falam que sua
localização deve ser estudada em paralelo com a definição do arranjo das instalações
destinadas ao armazenamento de materiais, devendo-se propor quantos portões sejam
necessários para garantir que seja evitado ao máximo o transporte dos materiais
descarregados, devendo-se atentar às condições de restrição da escolha do local do portão,
como por exemplo a existência de uma árvore.
Em relação a construção do portão de acesso de veículos, Saurin e Formoso (2006)
recomendam as seguintes medidadas:
circulação de caminhões, é importante que o solo seja estável, com devida drenagem e tratado
com uma camada de brita, caso necessário.
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5. METODOLOGIA
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
BONIN, L.C., et al. Manual de referência técnica para estruturas de concreto armado
convencionais. Sinduscon/RS: Programa de qualidade e produtividade na construção
civil/RS,1993.
NETO, Jeremias Cezar. Logística de canteiro de obra com aumento de produtividade e redução
de desperdício. 2014. 61 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - UniCEUB, Brasília,
2014.
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SAMPAIO, José Carlos de A. NR-18: manual de aplicação. São Paulo: Pini, 1998.
SOUZA, U.E.L. Projeto e implantação do canteiro. 1. ed. São Paulo: Tula Melo, 2000. Coleção
primeiros passos da qualidade no canteiro de obras.