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Geovandres Rosa
Extrema
2018
Geovandres Rosa
ESTRUTURAS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO
Extrema
2018
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus que me permitiu ter força e saúde para superar com louvor
todas as dificuldades encontradas.
A instituição pelo ambiente criativo e agradável que proporciona, e que me concedeu
a oportunidade de estar realizando este curso.
Aos meus familiares que incansavelmente me deram força, carinho e apoio muitas
vezes com palavras e atitudes para que eu pudesse trilhar esse caminho superando
as adversidades.
E aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado dentro ou fora de sala
trabalhando junto para que sempre alcançássemos o melhor.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 10
1.1.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................ 10
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................. 10
1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 11
1.3 METODOLOGIA .......................................................................................... 12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 12
2.1 HISTÓRICOS DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO ....................................... 12
2.2 TIPOS DE CONCRETOS PRÉ-MOLDADOS............................................... 13
2.2.1 FABRICAÇÃO DO PRÉ-MOLDADO ..................................................... 14
2.3 ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ................................................................. 15
2.3.1 FUNDAÇÃO........................................................................................... 15
2.3.2 PILARES ............................................................................................... 17
2.3.3 EMENDA PILAR/PILAR ......................................................................... 18
2.3.4 VIGAS.................................................................................................... 19
2.3.5 VIGAS SUPORTE PROTENDIDAS....................................................... 21
2.3.6 CONSOLES ........................................................................................... 22
2.4 SISTEMAS DE PAVIMENTOS ..................................................................... 24
2.4.1 LAJE ...................................................................................................... 24
2.4.2 PAINÉIS ALVEOLARES ........................................................................ 25
2.4.3 VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS ................................................................. 26
2.5 ELEMENTOS PARA SISTEMAS DE PAREDES ......................................... 26
2.6 COMPONENTES DE COBERTURA ............................................................ 28
2.7 SISTEMAS ESTRUTURAIS COMUM DE PRÉ-MOLDADOS ...................... 30
2.7.1 ESTRUTURAS APORTICADAS ............................................................ 30
2.7.2 ESTRUTURA EM ESQUELETO............................................................ 30
2.7.3 ESTRUTURA PARA PISOS .................................................................. 31
2.7.4 ESTRUTURAS PARA FACHADAS ....................................................... 32
2.7.5 ESTRUTURAS CELULARES ................................................................ 32
2.8 ESTACAS .................................................................................................... 33
2.9 PONTES ...................................................................................................... 34
2.10 LIGAÇÕES ENTRE ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS. ................................ 35
2.10.1 NEOPRENE. ...................................................................................... 36
2.10.2 LIGAÇÃO ISOSTÁTICA ..................................................................... 36
2.10.3 LIGAÇÃO ROTULADA ....................................................................... 37
2.10.4 LIGAÇÃO SEMI-RÍGIDA .................................................................... 38
2.10.5 LIGAÇÃO ENGASTADA .................................................................... 39
2.11 FUROS NOS ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ........................................... 39
2.11.1 FUROS NAS LAJES ALVEOLARES .................................................. 39
2.11.2 PILARES COM SISTEMA PARA ÁGUA PLUVIAL ............................. 40
2.11.3 FURAÇÃO NAS VIGAS...................................................................... 41
2.12 MONTAGENS DA ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA ...................................... 42
2.12.1 CHEGADA DAS PEÇAS PRÉ-MOLDADAS NA OBRA...................... 42
2.12.2 MONTAGEM DAS PEÇAS ................................................................. 43
3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO PRÉ-MOLDADO. .... 45
3.1 VANTAGENS DO PRÉ-MOLDADO. ............................................................ 45
3.2 DESVANTAGENS DO CPM. ....................................................................... 46
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 47
4.1 ESTUDO DE CASO ..................................................................................... 47
4.2 ETAPAS REALIZADAS NA CONSTRUÇÃO. .............................................. 47
4.2.1 CÁLICES ............................................................................................... 47
4.2.2 MONTAGEM DOS PILARES ................................................................. 48
4.2.3 MONTAGEM DAS VIGAS E LAJES ALVEOLARES ............................. 49
4.2.4 MURO DE ARRIMO .............................................................................. 52
4.2.5 CONSOLIDAÇÃO VIGA PILAR ............................................................. 52
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 54
RESUMO
A construção civil cada vez mais necessita de inovações que possibilitem um avanço
na sua maneira de produzir. Um sistema que vem ganhando mercado, e tem
demostrado a sua eficácia quanto à divisão das etapas realizadas, velocidade de
construção, mão de obra qualificada e uma melhor qualidade no acabamento final
da obra, é o Sistema Construtivo em Pré-Moldado Esse trabalho tem como objetivo
apresentar um estudo de caso, com revisão de literatura, mostrando como é
realizado a execução desse sistema construtivo, salientando quais são os elementos
mais utilizados em obra, como são e quais são os tipos de ligações mais utilizadas,
como o trabalho é executado no canteiro de obra por parte de transporte,
recebimento e execução.
Pode se perceber que a construção civil é vista como uma indústria atrasada, pelo
fato de encontrar de uma maneira geral, desperdícios de materiais, pouca
produtividade, e baixo controle de qualidade.
Uma solução para diminuir esse atraso é o uso do concreto pré-moldado, podendo
ter partes da construção que seriam produzidas em melhores condições e em outros
locais, onde se encontra um maior controle de qualidade, diminuição do tempo de
obra e menor desperdício de materiais (El Debs 2017)
Com o constante crescimento das cidades cada vez mais há exigência de obras
rápidas e ao mesmo tempo complexas, as empresas buscam uma solução para
satisfazer tais exigências que atendam obras rápidas de altas resistências e com
perfis arquitetônicos arrojados.
9
1.1 Objetivos
10
1.2 Justificativa
11
1.3 Metodologia
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
12
- De 1970 a 1980 – Esse período foi marcado por alguns acidentes com edifícios
construídos com grandes painéis pré-fabricados. Tais acidentes acarretaram certo
desprezo, o que se fez necessário uma correção significativa no uso de grandes
elementos pré-fabricados. Fato que deu início ao declínio dos sistemas pré-
fabricados de ciclo fechado.
No Brasil, pelo que se sabe, o emprego do CPM teve inicio em 1925, com a
fabricação de estacas para fundação do Jockey Clube do Rio de Janeiro, conforme
(Vasconcelos 1988)
Pré-moldado normal: Aquele que não existe nenhuma preocupação com relação à
aparência.
Em relação aos pré-moldados de canteiro, pode ser feita uma diferença entre dois
casos.
14
O primeiro corresponde à execução dos elementos literalmente junto à obra e para o
qual a produção se resume praticamente à execução e à montagem. O segundo é
aquele em que a execução é feita em local apropriado e a sua distinção ao pré-
moldado de fábrica, é apenas não necessitar da etapa de transporte da fábrica à
obra. Abaixo figura 1 abaixo segue os elementos Pré-Moldados mais utilizados.
2.3.1 FUNDAÇÃO
- Chapa de base: Ligação na qual consiste o emprego de uma chapa de aço que é
conectado na armadura principal através de chumbadores, o nivelamento é feito com
o uso de porcas. Após a fixação, os espaços vazios são completados graute, ou
argamassa. Essa ligação é similar à utilizada nas ligações pilar/fundação em
estruturas metálicas. Abaixo figura 3 fundação tipo chapa de base.
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2.3.2 PILARES
17
2.3.3 EMENDA PILAR/PILAR
Na ligação por parafusos a chapa metálica pode ser usada, semelhante a que é
utilizada na fundação, ou também os conectores metálicos, preenchendo com graute
os espaços vazios. Abaixo figura 5 ligações pilar/pilar.
18
Figura 5: Ligação pilar/pilar
Fonte: El Debs, (2017)
2.3.4 VIGAS
No Brasil as vigas pré-moldadas têm sido mais utilizadas com protensão com
aderência inicial. Onde elas são fábricas fora do local de utilização, por exemplo, nas
fábricas e posteriormente transportadas até o local. Abaixo figura 6 Seções de vigas
mais utilizadas.
19
Figura 6: Seções de vigas
Fonte: El Debs, (2017)
20
Figura 7: Vigas em uma edificação pré-moldada com trechos isostáticos sem continuidade
Fonte: Chust (2012)
21
2.3.6 CONSOLES
- Console Trapezoidal: Aplicado como apoio das vigas, ele deve ser fabricado na
largura do pilar, sua altura é de 20 cm e a base de contato tem 30 cm. Seu formato
sai faceando a face do pilar formando um ângulo de 45°. Abaixo figura 10 console
trapezoidal.
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- Consolo retangular para vigas retangulares: Mais utilizado quando se quer um
maior acabamento arquitetônico, pois ele esconde num pano de alvenaria. Pode
também ser utilizados por exigências estruturais. Abaixo figura 11 console
retangular.
- Console para apoio de laje alveolar: A forma desse tipo de console pode varia
conforme o projeto podendo ser retangular ou trapezoidal. São utilizados nas lajes
alveolares para manter a estabilização das mesmas, ou quando há necessidade de
um complemento de apoio. Abaixo figura 12 console retangular para lajes.
23
Figura 12: Console retangular para lajes alveolares.
Fonte: Van Acker (2002).
2.4.1 LAJE
Os elementos de seção TT, podem ser encontrados sem ou com capa de concreto
moldado no local (CML) formando elemento composto, esse tipo de elemento é
interessante para vencer grandes vãos.
24
Figura 13: Lajes Seção TT.
Fonte: El Debs (2017) .
25
2.4.3 VIGOTAS PRÉ-MOLDADAS
Aqui serão apresentados dois tipos de vigotas pré-moldadas que são: O elemento
tipo trilho e a treliça.
O elemento tipo trilho é constituído por barras retas colocadas na parte inferior do
elemento, a sua utilização em lajes é acompanhado de lajotas de cerâmica ou isopor
de enchimento, e recoberto com uma fina camada de concreto CML. Já o elemento
treliça, a armadura é uma treliça espacial de aço com três banzos paralelos e
diagonais laterais de forma senoidal, soldadas entre si o enchimento de seus vãos e
o recobrimento é igual ao do tipo trilho. Abaixo figura 15 vigotas.
Os elementos dos sistemas de paredes podem fazer parte dos sistemas estruturais
de parede portante, de sistema de contraventamento como núcleos e paredes, ou
como elementos de fechamento. (El Debs 2017)
26
confeccionados em concreto-armado ou em concreto protendido, com pré-tração ou
pós-tração.
27
Com relação à seção transversal, podem ser encontrados também emparedes
dupla, que são unidas por armação treliçada. O painel é produzido com paredes
moldadas em etapas distintas. O espaço é preenchido após a montagem dos
painéis.
Quando for utilizado em paredes externas, deve-se tomar cuidado com a proteção
contra a umidade. Salientando também o isolante térmico.
Para painéis de sistemas estruturais de parede portante ou de estrutura de
contraventamento, o dimensionamento é feito a partir dos esforços de compressão
de flexão da análise estrutural.
28
A utilização do primeiro caso se faz o uso dos elementos já citados nos sistemas de
pavimentos que são, seção TT, T,U, alveolar, ou elementos com forma apropriada
para escoramentos de águas pluviais conhecidos com telhas de CPM.
29
2.7 SISTEMAS ESTRUTURAIS COMUM DE PRÉ-MOLDADOS
1. Vigas em formato I com perfil próprio para coberturas, o que possibilita grandes
vãos livres.
2. São painéis de fechamento de concreto armado.
3. A cobertura normalmente se usa telhas metálicas por ser leve.
30
Figura 21: Estrutura em esqueleto.
Fonte: Acker, (2002).
31
1. Lajes alveolares que permitem grandes vãos.
2. Painéis de fechamento de concreto armado, quando travados adquirem
resistências e podem substituir as vigas.
Possuem estrutura interna formada por pilares, vigas e lajes alveolares ou duplo T.
Elas são formadas por painéis sanduiche ou maciços, que pode ter ou não função
estrutural. Possuem um bom acabamento arquitetônico, são utilizados em fachadas
pelos seus detalhes e beleza. Abaixo figura 23 fachada arquitetônica.
32
Figura 24: Estruturas celulares.
Fonte: Acker (2002).
2.8 Estacas
33
Figura 26: Estacas pré-fabricadas
Fonte: Chust (2012).
2.9 PONTES
Na primeira os elementos cobrem os vãos onde podem ser vencidos até 50m.
Com a nova conceituação da revisão da norma NBR 9062, existe somente um tipo
de ligação denominada de ligação semi-rígida. Esta ligação pode variar de rotulada
a engastada, dependendo de seu fator de restrição a rotação.
35
2.10.1 NEOPRENE.
É importante salientar que esse tipo de ligação acaba sendo teórica pelo fato de que
a ligação isostática é conhecida por não transmitir momentos fletores e esforços
horizontais entre as peças de CPM, mas sabe-se que o Neoprene, que é o aparelho
de apoio, acaba transmitindo esforços horizontais. Por isso também é importante
que a estrutura (Pilares) não se movimente muito, pois esse movimento pode acabar
gerando transmissão de esforços, iniciando um efeito pórtico não previsto.
36
Figura 29: Ligação isostática.
Fonte: Manual Munte (2007).
É importante ressaltar que os espaços vazios entre viga e pilar não devem
preenchidos com nenhum tipo de material.
A principal característica dessa ligação é o preenchimento dos furos das vigas, mas
é diferente da ligação isostática.
37
Figura 30: Ligação rotulada.
Fonte: Manual Munte (2007).
Esse tipo de ligação apresenta uma relação entre a ligação rotulada, a sua grande
diferença é que ela possui a propriedade de resistir à parte do momento fletor de
engastamento nas peças. Esse efeito é alcançado quando se consegue resistência
à rotação da peça. Abaixo figura 31 ligação semi-rígida.
38
2.10.5 LIGAÇÃO ENGASTADA
No caso da laje alveolar, ela permite furos com diâmetros máx. de 150 mm sendo a
posição ideal na região do central do alvéolo, podendo ser executados no máximo
dois furos por laje. Abaixo figura 32 furos na laje alveolar.
39
Figura 32: Furos laje alveolar.
Fonte: Manual Munte (2007).
Quando somente a furação da laje alveolar não é suficiente pode se optar pela
utilização de shafts. Esses shafts tem abertura na largura de uma laje alveolar, cerca
de 120 cm.
40
Figura 33: Pilar com sistema para água pluvial.
Fonte: Manual Munte (2007).
É permitido que se faça furações nas vigas armadas desde que se conheça, antes
da confecção da peça, onde será feito a furo, para que possa ser feito um reforço da
armadura no local onde haverá a furação conforme os critérios da norma NBR 6118.
Já as vigas protendidas só permitem furos na alma e estes não devem invadir a
região inclinada da peça, por causar dificuldade na execução. Também deverá ser
feito um reforço na armação onde será o furo. Abaixo figura 34 furos na viga.
41
.
Figura 34: Furos na alma da viga, a fim de facilitar passagem elétrica e hidráulica.
Fonte: Autor.
Por ser estruturas de grandes dimensões as peças são transportadas por carretas e
caminhões. É interessante que a obra tenha um espaço bom para facilitar a
descarga dos materiais, que será feito com um caminhão muck ou guindaste. Em
obras onde o transito possa atrapalhar a descarga, ou onde o espaço é pequeno a
entrega é feita em horários estratégicos, afim de não atrapalhar o fluxo. Abaixo figura
35 descarga das peças.
42
Figura 35: Descarga das peças.
Fonte: Autor
43
transpassada uma barra de ferro para prender o cabo de aço para poder iça-lo.
Abaixo figura 37 alças de içamentos.
Em outras peças mais leves como a viga calha, por exemplo, o içamento é feito
através de alças que serão cortadas posteriormente.
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3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO PRÉ-MOLDADO.
Pode se considerar que o CPM agrega diversas vantagens para a obra, o que
agrega muito a construção civil que é conhecida como uma indústria atrasada, pelo
fato de ocorrer grandes desperdícios, prazo de obra muita das vezes atrasado.
Abaixo estão listadas algumas vantagens que se obtém com o uso do CPM.
- Como a maioria das estruturas de CPM é produzida fora do seu local de uso, se
consegue obter uma maior precisão nas medidas e acabamento.
- As peças do CPM já vêm pronta para o uso na obra, isso gera rapidez na hora da
montagem.
- Como não necessita de grande utilização de areia, pedra, brita e cimento, gera
redução de custos com estoque de materiais.
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3.2 DESVANTAGENS DO CPM.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A obra utilizada trata-se de uma obra situada em São José dos Campos para o
supermercado SEMAR, e possuí área construída de 9085 m². O responsável pelo
projeto e execução da obra foi a empresa Leonardi de Pré-moldados, situada em
Atibaia. A obra possui dois andares sendo o subsolo destinado a estacionamento e o
segundo pavimento destinado a lojas e depósito.
O tipo de estrutura utilizada para essa construção tem formato de esqueleto que tem
como elementos básicos os pilares, vigas e lajes alveolares. O tipo de concreto pré-
moldado se classifica como pré-moldado de fábrica no qual as peças são fabricadas
fora do seu local definitivo de uso, num local isolado onde passam por rigorosas
inspeções de qualidades.
Por se tratar de uma obra que no local é apenas montagem, é definido um plano
onde o inicio das obras se deu no canto inferior direito, sendo os dois pavimentos
finalizados, por ser de difícil acesso dos equipamentos se optassem em fazer um
pavimento por vez.
4.2.1 CÁLICES
Primeiro foi realizada a parte de fundação com a confecção dos cálices onde
posteriormente será implantado o pilar, foram utilizados cálices com ranhuras que
possibilitam maior aderência entre pilar e fundação, o que também possibilita um
menor engaste do que se fosse utilizado fundação e pilares lisos.
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A imagem abaixo mostra com detalhes como que é a fundação antes de receber o
pilar, sendo demarcado em vermelho os pontos onde será o centro dos pilares para
facilitar o alinhamento dos mesmos. É também anotado no cálice à medida que o
pilar deve engastar em relação ao nível do piso. Abaixo figura 38 fundação utilizada.
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Figura 39: Posicionamento do Pilar.
Fonte: Autor.
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Figura 41: Viga posicionada antes de receber a laje alveolar.
Fonte: Autor.
Após o posicionamento das vigas é feito a implantação das lajes alveolares que são
posicionadas diretamente nas vigas
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Na cobertura foram utilizadas vigas de transição onde serão apoiadas as vigas de
cobertura e as terças. Essas vigas de transição tem uma maior altura devido ao fato
de elas receberem as cargas das vigas de cobertura. Abaixo figura 43 viga de
transição.
As vigas de cobertura são aquelas que receberão as terças. Nas vigas de cobertura
acima de 20m o guindaste não pode solta-la enquanto não forem implantadas as
terças de cobertura para que não corra risco de tombamento.
Fonte: Autor.
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4.2.4 MURO DE ARRIMO
As vigas que recebem os painéis alveolares em sua parte superior são compostas
por estribos que servem para receber a armação da armadura negativa para a
consolidação da viga pilar. Nos pilares de canto e extremidade essas armaduras são
rosqueadas, a fim de efetuar maior travamento. Essas barras que são rosqueadas
são conhecidas como barras Lentom. Já nos pilares de centro essas barras não são
rosqueadas, elas são apenas transpassadas. Abaixo figura 46 barras lentom, e
figura 47 pilar que recebe o tratvamento.
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Figura 46: Barras Lentom com rosca.
Fonte: Autor.
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5 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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