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Trabalho em Altura

TRABALHO EM
ALTURA
TRABALHO EM ALTURA
TRABALHO EM
ALTURA

Linha do
Tempo
TRABALHO EM ALTURA

Definições e conceitos
Acidente: “aquele que acontece no exercício do trabalho, a serviço
da empresa, ou ainda, pelo serviço de trabalho de segurados
especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho,
permanente ou temporária”.

- As causas dos acidentes: fator pessoal de insegurança, ato


inseguro, condição do ambiente de segurança.

Multicausalidade: O conceito moderno, no campo da prevenção de


acidentes, é de que 98% dos acidentes são evitáveis, pois são regidos pela
lei natural da causa e efeito, e 2% dos acidentes fogem ao controle
do homem, pois são devidos a ações e fenômenos da natureza.
TRABALHO EM ALTURA

• PERIGO é um agente (material ou energia) com potencial para


provocar danos em pessoas, instalações, equipamentos,
materiais e meio ambiente.

Combustível: Gasolina, Gás de Cozinha,


Álcool

Gases: Nitrogênio, Monóxido de Carbono


TRABALHO EM ALTURA

• RISCO é a combinação da probabilidade de ocorrência e


da conseqüência de um determinado evento perigoso.

Intoxicação, Contaminação, Incêndio e Explosão


TRABALHO EM
ALTURA

POR QUE OCORREM OS ACIDENTES


NOS TRABALHOS EM ALTURA?
(causa)
Excesso de confiança;

Não uso ou uso incorreto de EPI;

Descumprimento e/ou desconhecimento do padrão


de execução, são DESVIOS
TRABALHO EM
ALTURA
DESVIOS
TRABALHO EM ALTURA

Fatores Humanos nas prevenções de acidentes


1° Pressa: Faz com que se ignorem ou se esqueçam os principais passos
de procedimentos.

2° Pelo uso de métodos, ferramentas, dispositivos e


procedimentos incompletos, inadequados e certamente inseguros.
Improvisação:

3° Presunção: Assumir algo sem a devida averiguação.


• Ele já deve ter desligado a rede;
• Isso aqui eu também sei fazer;
• Se fosse perigoso, haveria um aviso.
Exceção: “eu acho que podemos fazer assim desta vez”

4 ° Princípio: Auto Exclusão / Excesso de confiança.


Comigo não acontece.
Faço isso a dez anos desse jeito.
Eu sou o cara, não preciso de equipamentos.
TRABALHO EM ALTURA

Fator de Risco em Trabalhos


em Altura?

Principal - Queda com diferença de nível

Ser atingido por descarga atmosféricas

Queda de materiais/ferramentas sobre pessoas ou


equipamentos.

Contaminação por fumaças de chaminés

Impossibilidade de abandono de área com rapidez.

Ergonômicos

Proximidades de rede elétrica energizada


ACIDENTES TÍPICOS NO
TRABALHO EM ALTURA

- Perda de equilíbrio de pessoas a beira de uma espaço sem proteção


- Falha de instalação ou de dispositivo de proteção

Versão 1 - Setembro/2013 12
ACIDENTES TÍPICOS NO
TRABALHO EM ALTURA

- Falta de proteções
- Método impróprio de trabalho
- Contato acidental com tensão elétrica

Versão 1 - Setembro/2013 13
PERIGOS E RISCOS

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Versão 1 - Setembro/2013
PERIGOS E RISCOS

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Versão 1 - Setembro/2013
PERIGOS E RISCOS

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Versão 1 - Setembro/2013
PERIGOS E RISCOS

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Versão 1 - Setembro/2013
TRABALHO EM ALTURA

OBJETIVO
Orientar o trabalhador no entendimento do “Normas de
segurança aplicável nas atividades em Altura”, quanto a
identificação dos riscos e procedimentos básicos para
execução de atividades com segurança.

DEFINIÇÃO
De acordo com a NR 18, item 23.3, é toda a atividade
acima de 2 metros do piso de referência, seja em elevação
executada
(escadas, andaimes, plataformas) ou profundidade (poços,
em escavações, dutos).
TRABALHO EM ALTURA

18.13 – Medidas de Proteção contra Quedas de Altura


18.13.12.2. O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto,
no mínimo, pelos seguintes elementos:
a)Rede de segurança

b)Cordas de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede,


composto de:
I.– elemento forca;
II.– grampos de fixação do elemento forca;
III.– ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA

• Andaimes
• Plataforma elevatória
• Escadas móveis
• Escadas fixas (marinheiro)
• Planos inclinados (telhados, lajes, etc.)
• Beirais
• Atividades executadas em altura com eletricidade

Versão 1 - Setembro/2013 20
TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA

- coberturas - rampas silos / reservatórios - plataformas móveis

Versão 1 - Setembro/2013 21
TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA

- torres / chaminés - pontes-rolantes / sacadas - galerias / tanques

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Versão 1 - Setembro/2013
TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA

- horizontal + vertical - caminhões / vagões

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Versão 1 - Setembro/2013
TIPOS DE TRABALHOS EM ALTURA

- coletivo / individual - indústria petroquímica

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Versão 1 - Setembro/2013
TRABALHO EM ALTURA

18.15 – Andaimes e Plataformas de Trabalho

Andaimes são plataformas elevadas, suportadas por estruturas provisórias, que


permite acesso de pessoas e equipamentos aos locais de trabalho.
TRABALHO EM
ALTURA
ANDAIMES
COMPONENTES BÁSICOS
Plataforma de trabalho

Guarda-corpo

Estrutura (madeira e/ou metálica)

Rodapés - escadas de acesso

Sapatas - montantes

Contra-ventos, rodapés
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE
ANDAIMES

SIMPLESMENTE
APOIADO
- Os montantes devem ser apoiados em sapatas,
sobre base sólida.

- Proibido o trabalho em andaimes apoiados


sobre cavaletes.

- Proibido o trabalho em andaimes na periferia da


edificação sem que haja proteção
adequada fixada á estrutura da mesma.
Trabalho em Altura
Trabalho em Altura

Piso do Andaime
Errado
Errado
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE
ANDAIMES

FACHADEIROS
São constituídos de quadros verticais e
horizontais, placa de base, travessa diagonal
guarda-corpo, tela e escada.

Os acessos verticais ao andaime devem ser


feitos em escada incorporada a sua própria
estrutura ou por meio de torre de acesso.

Os componentes e acessórios p/ montagem


e desmontagem deve ser feita por meio de
cordas ou por sistema próprio de içamento.
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE ANDAIMES
MÓVEIS
Andaimes sobre rodas, geralmente metálico, usualmente
pré-fabricado e fácil montagem.

Proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes


com trabalhadores sobre os mesmos.

Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas


de modo a evitar deslocamentos acidentais.

Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados


em
superfícies planas.
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE
ANDAIMES
São plataformas de trabalho apoiadas em vigas em
EM BALANÇO
balanço, que transmitem suas cargas á estrutura da
edificação.

A montagem de andaimes em balanço deve ser


precedido de projeto elaborado por
profissional legalmente habilitado

As plataformas em balanço devem ter sistema de


fixação e estrutura da edificação capaz de suportar 3
(três) vezes os esforços solicitantes.

A estrutura da plataforma deve ser convenientemente


contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar
qualquer oscilação.
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE
ANDAIMES
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE
ANDAIMES
A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada
em elemento estrutural.

Contrapeso do andaime suspenso Andaime suspenso


TRABALHO EM ALTURA

TIPOS DE
ANDAIMES
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE ANDAIMES
É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para
sustentação dos andaimes suspensos.

Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários


e
pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.

É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.

É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas


ou execução de tarefas.

É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou


materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução.
TRABALHO EM
ALTURA
TIPOS DE
ANDAIMES
ANDAIME SUSPENSO MOTORIZADO

Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser


observada
a instalação dos seguintes dispositivos:

a) cabos de alimentação de dupla isolação;


b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e,
e) fim de curso superior e batente.
TRABALHO EM
ALTURA
CADEIRA SUSPENSA
Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes,
é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual).
TRABALHO EM
ALTURA
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

 O conjunto elevatório deve ser equipado e mantido de forma que não permita
uma descida livre ou queda desconfortável no caso de falha do conjunto.

 Qualquer unidade equipada com um conjunto elevatório propulsionado, deve


ser equipada com um meio de abaixamento de emergência claramente
definido, que seja acessível ao nível do solo, ou um PADRÃO de
resgate adequado.

 A plataforma somente deverá ser operada por pessoa habilitada.

 Caminhão dotado de guincho hidráulico (tipo munck), com cesto acoplado na


extremidade da lança e sem comando junto ao cesto, somente poderá
ser operado com a obtenção de certificação de transporte de pessoas.
TRABALHO EM
ALTURA
18.16 – Cabos de Aço

18.16.1 – É obrigatória a observância


das condições de utilização,
dimensionamento e conservação dos
cabos de aço utilizados em obras de
construção, conforme o disposto na
norma técnica vigente NBR 6327/83 –
Cabo de Aço / Usos Gerais da ABNT
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Cabos de Aço
Inspeção, manutenção e conservação:

Mal estado
Bom estado

Versão 1 - Setembro/2013 47
18.18 – Serviços de Telhados

Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que


permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo
obrigatória a instalação de cabo guia de aço para fixação do
cinto de segurança tipo paraquedista. Atendendo dispositivo da NR-
18.

Os cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à estrutura


definitiva da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou
outro material de resistência e durabilidade equivalentes.

Nota : Os cabos-guia deverão ser fixados conforme a condição de


trabalho, de forma a atender a Zona de Queda Desimpedida.
TRABALHO EM ALTURA

NR-35 TRABALHO EM ALTURA


Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012

De acordo com a NR 35, item 35.1.2, considera-se trabalho em altura toda


a
atividade executada acima de 2 metros do nível inferior, onde haja risco de queda.

De acordo com a NR 35, item 35.1.3, esta norma se complementa com as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou
omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis:
TRABALHO EM ALTURA

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 11370 – Equipamento de proteção individual – Cinturão e talabarte de segurança


– Especificação e métodos de ensaio
NBR 14626 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-quedas
deslizante guiado em linha flexível
NBR 14627 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-quedas guiado
em linha rígida
NBR 14628 – Equipamento de proteção individual – Trava-quedas retrátil – Especificação e
métodos de ensaio
NBR 14629 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor de energia

NBR 15475 – Acesso por corda – qualificação e certificação de pessoas

NBR 15595 – Procedimento para aplicação do método

NBR 15835 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de


segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
NBR 15836 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão de
segurança
tipo paraquedista
NBR 15837 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
NR - 35
TRABALHOS EM ALTURA

Versão 1 - Setembro/2013 51
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima
de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) análise de Risco e condições impeditivas;

c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,


conservação e limitação de uso;

f) acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de


primeiros socorros.
TRABALHO EM ALTURA

Capacitação e Treinamento

Item 35.3.3 – O empregador deve realizar treinamento periódico bienal


e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações.
a) – mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

b) – evento que indique a necessidade de novo treinamento;


c) – quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa
dias;
d) – mudança da empresa;

Item 35.3.3.1 – O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima
de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
Planejamento, Organização e Execução

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e


executado por trabalhador capacitado e autorizado.

35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura


aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência
formal da empresa.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos


trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que:
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos
trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que:

a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,
devendo estar nele consignados;

b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos


envolvidos em cada situação;

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão


originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores
psicossociais.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de
acordo com a seguinte hierarquia:

• medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio


alternativo de execução;

• medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na


impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;

• medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco


de queda não puder ser eliminado
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de
Risco.

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao


trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas;


e) seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às
orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores
de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais


normas regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros,


de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) a necessidade de sistema de comunicação;

m) a forma de supervisão.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Os EPC são itens fixos ou móveis,


instalados no ambiente de trabalho
e que buscam assegurar aos
colaboradores e terceiros a
saúde e a integridade física.

Principais equipamentos
cones, fitas e placas de
sinalização, alarmes, grades metálicas
dobráveis e dispositivo de bloqueio.

Versão 1 - Setembro/2013 59
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

As medidas e os equipamentos de proteção coletiva


visam, além de proteger muitos trabalhadores ao
mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho,
destacando-se por serem mais rentáveis e duráveis
para a empresa.

Versão 1 - Setembro/2013 60
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Isolamento de áreas internas ou
externas com sinalização vertical e horizontal.
Proteção nas escadas através de corrimão,
rodapé e pastilha antiderrapante. 
Limpeza e organização dos locais de trabalho.

Versão 1 - Setembro/2013 61
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

- Sistema de - Escadas e - Sistema guarda


barreira com rede rampas de uso corpo
coletivo - Rodapé

Versão 1 - Setembro/2013 62
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Versão 1 - Setembro/2013 63
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Versão 1 - Setembro/2013 64
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Versão 1 - Setembro/2013 65
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Versão 1 - Setembro/2013 66
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Versão 1 - Setembro/2013 67
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Conservação dos EPI’s

Requisitos do local onde deve ser


guardado os equipamentos:

- ser secos
- sem luz direta
- sem animais (roedores) e insetos
- seguros (somente o operador tem
acesso)
- organizado e limpo (isentos de
produtos quimicos).

Versão 1 - Setembro/2013 68
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Conectores Metálicos

Versão 1 - Setembro/2013 69
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Fitas de Ancoragem

Versão 1 - Setembro/2013 70
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Descensores Ascensores

71
Versão 1 - Setembro/2013
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Polias / Roldanas

Versão 1 - Setembro/2013 72
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Cordas estáticas e dinâmicas

Versão 1 - Setembro/2013 73
TRABALHO EM ALTURA

Ações preventivas
O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado
a cabo de segurança independente da estrutura do andaime. – 18.23.3.1.

Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo paraquedista devem possuir


argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela
de aço forjado ou material de resistência e durabilidade equivalentes.

Ponto de ancoragem: Todo ponto de ancoragem deverá ser testado


para resistência superior a 1.500 kg (15KN).

É proibido o “enforcamento” de talabartes.


TRABALHO EM ALTURA

Todo acesso vertical superior a 4,5m deverá ser provido


de cabo de vida em aço inox com espessura de 8 mm,
para utilização de trava-quedas.

Uso de trava-quedas deverá sofrer avaliação da


compatibilidade do sistema de travamento (trava-quedas
versus cabo/corda) e teste de funcionamento.
SISTEMAS DE ANCORAGENS

Versão 1 - Setembro/2013 76
SISTEMAS DE ANCORAGENS

O ponto onde os equipamentos serão instalados deve suportar a


maior carga esperada sobre o sistema, principalmente o choque
provocado pela queda de um trabalhador preso a esse sistema.

Exemplos de bons pontos de


ancoragem

- Vigas estruturais de concreto


- Vigas estruturais de aço
- Bases de grandes equipamentos
- Estruturas de grande massa tipo
chaminés
- Grandes arvores vivas de raízes
profundas.

Versão 1 - Setembro/2013 77
SISTEMAS DE ANCORAGENS
Ancoragem sem tensão no nó.
Os nós interferem na resistência
das cordas (veja o informativo,
portanto o exemplo ao lado
contribui para evitar a perda de
resistência.

As cordas, fitas e cintas de


ancoragem devem sempre ser
protegidas de "cantos vivos",
superfícies abrasivas ou cortantes.

Versão 1 - Setembro/2013 78
FATOR DE QUEDA

Relação entre a altura da queda e o comprimento


do talabarte.
Quando mais alto for a ancoragem menor será o
fator de queda.

Versão 1 - Setembro/2013 79
FATOR DE QUEDA

Versão 1 - Setembro/2013 80
FATOR DE QUEDA

Versão 1 - Setembro/2013 81
FATOR DE QUEDA

Versão 1 - Setembro/2013 82
TRABALHO EM ALTURA

ELEMENTOS DE ANCORAGEM
São dispositivos instalados nos “Pontos de Ancoragem”
para permitir a adequada colocação dos elementos de conexão.
Exemplo: Talabartes, trava-quedas, mosquetões, absorvedores de
energia, cordas, trava-quedas retráteis, cintos pára-quedistas e abdominais,
cinta de ancoragem.
TRABALHO EM ALTURA

TRABALHO POSICIONADO
Esta situação de trabalho é típica de eletricistas
e montadores. Nesse caso, deve-se usar o cinto pára-
quedista com a cinta para trabalho posicionado acoplado.
TRABALHO EM ALTURA

Deslocamento em escadas
Com cabo de aço instalado (linha de vida permanente)

•Utilização do trava quedas (inspeção e


controle de uso)
• Verificar a posição de montagem (seta
para cima)
• Utilizar a fixação peitoral
TRABALHO EM
ALTURA
TRABALHO EM
ALTURA
TRABALHO EM
ALTURA
Técnica de descida em corda
Rappel
NÓS E AMARRAÇÕES
OITO SIMPLES

89
Versão 1 - Setembro/2013
NÓS E AMARRAÇÕES
OITO DUPLO

90
Versão 1 - Setembro/2013
NÓS E AMARRAÇÕES
OITO GUIADO

91
Versão 1 - Setembro/2013
NÓS E AMARRAÇÕES
NÓ COELHO

92
Versão 1 - Setembro/2013
NÓS E AMARRAÇÕES
NÓ BORBOLETA

93
Versão 1 - Setembro/2013
NÓS E AMARRAÇÕES
VOLTA DO FIEL

94
Versão 1 - Setembro/2013
NÓS E AMARRAÇÕES
U.I.A.A

Versão 1 - Setembro/2013 95
NÓS E AMARRAÇÕES

1 2 3 4 5

96
Versão 1 - Setembro/2013
Resgate em Altura
Salvamento

Os perigos resultantes das condições


adversas da natureza e da imprudência das
pessoas determinam que as comunidades
bem organizadas criem serviços para
atendimentos de emergência. A atividade de
resgatar vidas humanas, salvar animais e
patrimônios, e prevenir acidentes denomina-
se Salvamento.
Salvamento em Alturas
Definido como atividades de salvamento realizadas em
locais elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado ou
horizontal, devido ao nível de comprometimento que o
profissional de Salvamento em Alturas possui, é
imprescindível recordar que, apesar de todos os
conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter
experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem
realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro
pode ser fatal.
PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA

Garantir a própria segurança:

De nada serve socorrer a uma vítima, se o


sucesso da operação custar a vida de um
bombeiro. É necessário garantir, na medida do
possível, a segurança da equipe de salvamento e
demais bombeiros envolvidos na situação, além
da segurança do próprio acidentado.
Não agravar as lesões:

Em muitos casos, é mais importante a qualidade


no atendimento e a correta manipulação do
acidentado (imobilização, contenção de
hemorragia, prevenção de choque, ...) do que a
rapidez.
Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a
novos danos, para que adiante seja realizada a
estabilização da vítima e para que seja possível a
aplicação dos primeiros socorros.
Avaliar o binômio risco/benefício:

Analisar friamente cada caso e procurar soluções


simples e seguras, através de opções alternativas,
sem improvisações.
Revisar os sistemas:

Em operações de salvamento, a segurança é


primordial (novamente percebe-se a redundância)
e antes que qualquer operação seja iniciada, todo
o sistema deve ser revisado. Se as montagens
são simples e estão ordenadas, não haverá perda
de tempo, que em alguns casos pode ser fatal.
Simplificar:

O conhecimento e domínio das técnicas de


salvamento em alturas não nos obrigam a usar
todas elas. Há ocasiões em que com uma solução
simples evitamos uma manobra complicada.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE
DE SALVAMENTO EM ALTURAS COM SEGURANÇA

➢ Controle emocional próprio;


➢ Controle da situação;

➢ Controle dos materiais;

➢ Controle de vítimas;

➢ Executar as atividades com convicção do que está fazendo;

➢ Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso.


TRABALHO EM ALTURA

Técnicas de Auto Resgate

São técnicas em que o socorrista realiza o resgate da vítima sozinho, sem o


auxilio de outras pessoas.
TRABALHO EM ALTURA

NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

Os primeiros socorros são os primeiros atendimentos dados a uma vitima de


acidente ou portadores de mal súbito para mantê-la com vida,
evitando complicações imediatas ou tardias, até a chegada de assistência
médica.

A eficiência e a qualidade dos primeiros socorros dependem muito do


socorrista. Embora toda pessoa treinada seja capaz de prestar
esse atendimento, o comportamento desejável deve ser de:

- autocontrole (calma, tolerância, paciência);


- iniciativa e liderança;
- conhecimento e avaliação técnica;
- capacidade de improvisação.
TRABALHO EM ALTURA

AVALIAR O LOCAL DO ACIDENTE

É importante descobrir, o mais rápido possível, as causas, a gravidade e a


extensão
do acidente, verificando se o local é seguro para prestação de socorro imediato.

PROTEGER A CENA DO ACIDENTE

Tomar medidas que visem a proteger e manter o controle do ambiente é uma iniciativa
que traz conseqüências positivas para o desdobramento da ocorrência, evitando um
acidente em cadeia. Estas são as principais medidas:

- Isolar e sinalizar a área onde ocorreu o acidente.

- Iluminar a área, se o acidente foi à noite ou ocorreu em local pouco iluminado.

- Arejar a área para melhor ventilação do acidentado.

- Evacuar a área, quando necessário, para evitar nova tragédia.


TRABALHO EM ALTURA

REALIZAR O EXAME FÍSICO DA(S) VÍTIMA(S)

Isso permite uma rápida ação do socorrista no caso de obstrução das vias
aéreas, parada cardiorrespiratória, lesão da coluna cervical, em inconsciência,
hemorragia grave ou estado de choque.

O socorrista deve priorizar:

- a desobstrução das vias aéreas;


- a contensão da coluna;
- o restabelecimento e manutenção da respiração; e
- o restabelecimento e manutenção da circulação.

Os casos mais graves, que devem ter primeiro atendimento são:

- obstrução de vias aéreas e/ou parada respiratória;


- suspeita de fratura na coluna cervical;
TRABALHO EM ALTURA

Os casos mais graves, que devem ter primeiro atendimento são:

- inconsciência;
- parada cardíaca;
- hemorragias graves;
- estado de choque;
- feridas abertas no abdômen e/ou tórax;
- traumatismo de crânio;

INTERPRETAR OS SINAIS VITAIS

Para que a aplicação técnica dos primeiros socorros seja priorizada, é


importante que o socorrista saiba realizar um exame físico e verificar sinais vitais
da vítima, o que mostrará seu estado geral.
TRABALHO EM ALTURA

Quais são os sinais vitais?

- O pulso – Algumas artérias estão localizadas superficialmente, poderão


ser apalpadas. Alguns desses locais são: o lado externo do pulso (artéria radial), os
dois lados do pescoço (artéria carótida) e a região inguinal (artéria femoral).

A verificação do pulso é feita através dos dedos indicadores médio e anular sobre a
artéria da vítima. Não use o polegar, pois este apresenta pulsação própria.
Quando a pulsação radial está muito fraca, ela é melhor sentida na região do
pescoço (artérias carótidas).

-A Temperatura – A temperatura é o equilíbrio entre ganho e perda de calor pelo


organismo. O corpo realiza diversas atividades que gastam ou utilizam energia que,
por fim, resultam em perda de calor.

-A Respiração – A respiração, bem como a de todos os animais e vegetais, é o sinal


mais evidente de que estamos vivos. Respiramos enquanto trabalhamos ou
nos divertimos, e até mesmo quando dormimos ou desmaiamos, porque a
respiração é indispensável.
TRABALHO EM ALTURA

Quais são os sinais vitais?

A respiração é uma das nossas funções vitais. Portanto, sua parada provocará
a morte da vítima se não for rapidamente restabelecida, pois sua função é
captar oxigênio para obtenção de energia celular e eliminar gás carbônico
proveniente do metabolismo respiratório. O processo físico consta de movimentos
respiratórios de expiração e inspiração desempenhados pelos músculos
respiratórios que fazem parte do sistema respiratório.

Em relação aos tipos de movimentos respiratórios, podemos classificá-los como:


- eupnéia – movimentos respiratórios normais;
- dispnéia – dificuldade dos movimentos respiratórios;
- bradpnéia – movimentos respiratórios reduzidos; e
- taquipnéia – movimentos respiratórios acelerados.
TRABALHO EM ALTURA

TRANSPORTAR A VÍTIMA DE ACIDENTES

A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser feita com o máximo


cuidado para não agravar as lesões existentes. Em muitas ocasiões, a vítima tem
seu agravado em consequência das tentativas erradas e desesperadas de pessoas
que tentam socorrer o acidentado, seja puxando-o, empurrando-o ou arrastando-o.

Devem ser transportados os inconscientes, as pessoas em choque, os


grandes queimados, os hemorrágicos, os envenenados e os que apresentam
fraturas dos ossos dos membros inferiores, da bacia e coluna vertebral.

Acidentados com fratura no pescoço e suspeita de lesão da medula não devem ser
removidos até que chegue socorro médico. Pode acontecer de, em algumas
situações, o socorrista estar sozinho na prestação de auxílio à vítima e necessitar
removê-la, especialmente em casos de perigo eminente.

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