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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
EIXO TECNOLÓGICO:
GESTÃO E NEGÓCIO
SEGMENTO:
COMÉRCIO
ALUNO:
____________________________________
Leandro Domingos
Teixeira Pinto
Presidente da
Federação do
Comércio do Estado
do Acre
Hirlete Meireles
Pinto
Diretora Regional do
Senac
Silvia Helena
Macedo Neves
Paiva
Diretora
Administrativo e
Financeiro
Elaboração
Revisão
Data
portal.ac.senac.br
Senac – Departamento Regional do Acre
Unidade: Centro de Educação Profissional de Rio Branco
Curso: Técnico em Administração
ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
“Bons tempos aqueles em que podíamos sentar no 42º andar do prédio da empresa, das
09 às 17, passando memorando do lado esquerdo para o direito (Tom Peters, consultor
americano)”.
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antigamente. Isso quer dizer que muitas profissões com o avanço da tecnologia sumiram do
mercado.
Se some a profissão aonde vai parar o profissional – Ao constatarmos que a tecnologia destrói
muitas profissões, imediatamente fazemos a seguinte pergunta: Como ficam os profissionais que
exerciam essas profissões?
A resposta é óbvia: eles não ficam! Como suas profissões sumiram, eles, logicamente, deixaram
de ser profissionais daquela área e precisam arranjar outras profissões.
A historiadora Karen Worcman lembra que o destino de quem perde o emprego na fábrica ou no
escritório geralmente varia segundo a indenização trabalhista que recebe: os que têm algum
dinheiro transformam-se em motoristas de vans, táxis; os que não têm compram motos e se torna
motoboys.
Esse processo acaba criando novas profissões urbanas, que são consideradas como
subempregos.
Todos nós podemos balançar em nossas profissões. Mas se continuarmos estudando bastante e
acompanharmos o desenvolvimento tecnológico com atenção então nossas chances de sair do
mercado serão menores.
Se uma profissão desaparece, os profissionais que exerciam essa profissão passam a ter um
grande problema pela frente. Mas, mesmo que uma profissão permaneça existindo, os
profissionais que não se atualizaram poderão ser eles próprios expelidos dessa profissão.
Isso não era um problema tão grande enquanto as empresas alimentavam o mito da estabilidade
no emprego. Mas aí, por volta dos anos 1980, pressionadas pela concorrência que se tornava
globais e auxiliadas pelos avanços da tecnologia em todas as áreas do conhecimento, as
empresas deslancharam programas de aumento da produtividade, a maior parte deles
conhecida como reengenharia. O objetivo básico da reengenharia é levar a empresa a fazer-
mais-com-menos. Maior quantidade de produtos e serviços consumindo menos matéria-prima,
menos energia, menos refugo e, claro, com menos esforço humano. Isso significa trabalho para
menos gente, pelo menos nos empregos tradicionais. Nos anos 90, na esteira da globalização
acelerada pela tecnologia da informação, aconteceu outra coisa inesperada: a possibilidade de
contratar a mão-de-obra onde ela fosse mais barata. Exemplo: um trabalhador chinês no setor
automotivo custa US$ 2 por hora e o americano US$ 60. Onde você acha que serão fabricados
os carros do século XXI?
Parece um cenário catastrófico, mas não é. Com maior produtividade, a sociedade libera
recursos para investir em novas necessidades. É por isso que o setor de serviços cresceu tanto,
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Neste mundo novo, mais dinâmico, o sistema de ensino superior mais atrapalha que ajuda. O
vestibular obriga a maior parte dos jovens a fazer opções para a vida inteira aos 16, 17 anos,
sem muita noção do que o mercado procura de suas habilidades pessoais e das oportunidades
que a faculdade oferece. Por isso, tantas desistências no meio do curso, um custo alto tanto
para os indivíduos como para o país. E, por isso, tanta gente faz duas faculdades ao mesmo
tempo, durante vários semestres. Pior, o ensino superior acaba se configurando como uma
máquina de formar um exército de jovens que, no lugar de ter clareza, capacitação e
competência para buscar ocupações produtivas, tornam-se zumbis procuradores de empregos,
ocupados em panfletar seus currículos sem perceber onde estão as grandes oportunidades.
Com esse diagnóstico, a Sociedade Brasileira de Física encaminhou recentemente ao MEC uma
proposta de mudanças radicais no sistema educacional. “A especialização excessiva em cursos
universitários tornou-se anacrônica no mundo de hoje, onde o recorte de profissões é cada vez
mais dinâmico”, diz o documento. “O treinamento de profissionais para tarefas específicas tem
sido feito frequentemente nas próprias empresas, que procuram cada vez mais profissionais
versáteis, com capacidade de resolução de problemas e boa formação. ” Eles propõem uma
formação mais geral. Seria um modelo parecido com o americano, em que os dois primeiros
anos de formação superior são tão amplos que permitem ao aluno decidir, depois, entre áreas
tão diversas quanto Psicologia ou Direito.
Por causa das falhas na universidade, muitos jovens optam por empresas em vez de carreiras.
Preferem estar num lugar que lhes dará oportunidades, sejam eles jornalistas, médicos,
engenheiros etc. No entanto, nesse caminho não existe mais segurança. Nenhuma empresa, de
qualquer porte ou setor, promete mais aos empregados mantê-los por toda a vida produtiva,
como nas gerações passadas. E, claro, nas grandes empresas as vagas são ultra disputadas.
Não há lugar para todos. A frustração que resulta dessa aritmética ajuda a levar ao sonho do
emprego público.
Há poucas coisas mais tristes que ver um jovem tornar-se um ser humano de perspectivas
curtas ainda na entrada da idade adulta. É na juventude que os indivíduos em geral sonham com
vôos mais altos, que apostam suas energias para trazer à vida grandes projetos. Mas no Brasil
vem-se formando uma indústria de empresas e escolas voltadas para preparar os jovens para
concursos públicos. O prêmio a ser conquistado é, mais que realização profissional, segurança e
estabilidade. Uma pesquisa feita em uma faculdade de Direito do Rio de Janeiro mostrou que
88% dos alunos pretendem fazer concurso público. Desses, 93% afirmam que o serviço público
é melhor que a iniciativa privada simplesmente porque é mais seguro, tem menos estresse e
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eventualmente paga melhor. Será essa uma juventude que se tornará velha, conservadora e
tacanha ainda aos 20 anos? O serviço público pode e deve atrair vocações, mas hoje interessa
principalmente a quem tem horror ao risco.
Felizmente, assim como há gente que busca a segurança, há aqueles que abraçam o sonho – e
o risco. Muita gente começou a se inspirar na história de que o sucesso na vida vem de
realizações, mais que de títulos. Essa comunidade é minoria, mas a história é uma festa em que
as minorias animadas fazem sempre a maioria dançar sua música. Hoje em dia, são os
empreendedores, e não instituições e governos, que estão revolucionando o planeta,
desbravando o mundo digital.
Projeto é o termo que sucederá a palavra emprego. Uma pesquisa do Instituto Cidadania, ONG
ligada ao PT, mostrou que um de cada três jovens brasileiros gostaria de ter o próprio negócio.
Sai Che Guevara e entram os modernos empreendedores? Provavelmente, os jovens do meio
do século XXI estarão mais confortáveis num mundo onde o emprego, da forma como o
entendemos, restará apenas de forma marginal. Terão aprendido a viver planejando e realizando
projetos. Curtos, longos, sazonais, seriais e paralelos. De horário integral ou não. Porém
projetos.
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MARKETING PESSOAL
Abordar o tema "Marketing Pessoal" após tantos outros autores já tendo escrito sobre ele, não é
tarefa simples, exige um algo mais e é exatamente este algo mais a grande chave, ou o ponto
central quando tratamos deste assunto.
É importante, antes de aprofundarmos sobre o tema central, entendermos o momento pelo qual
passamos suas transformações e seu legado, para que possamos compreender a importância e
aplicabilidade do Marketing Pessoal.
É o fato que grande parte de todo este processo de mudanças e velozes transformações pelo
qual todos estão vivenciando, é decorrente de dois fatores principais: a globalização e o
desenvolvimento tecnológico. O mundo como o conheceu hoje faz parte deste processo ou
advém dele. Octávio Ianni afirma que a globalização está presente na realidade e no
pensamento, desafiando grande número de pessoas em todo o mundo. O desenvolvimento da
tecnologia acelerou o processo de globalização e vice-versa, promovendo um ciclo contínuo e
irreversível, capaz de alterar culturas sociedades e o próprio homem.
A partir destes dois fatores, outros vieram compor o cenário atual: busca permanente pela
qualidade de produtos, serviços e de vida; maior presença da mulher no mercado de trabalho e
em outros segmentos da sociedade, até então predominantemente masculina, segmentação do
consumo, para atender novos mercados cada vez mais competitivos e exigentes; trabalho em
equipe, como propulsor da revolução do comportamento interno nas organizações, onde se faz
mais com menos gente; conceito e prática da melhoria contínua aplicada a processos e
pessoas; terceirizações, quarteirizações, preocupação com o meio ambiente e a comunidade
etc.
Foi diante deste cenário e muitas outras transformações ocorridas no meio organizacional e
social que surgiu o Marketing Pessoal, como forma de revalorização das capacidades e
competências do homem.
O cineasta americano Woody Allen, afirma que oitenta por cento do êxito consiste em aparecer.
Mas é óbvio que para passarmos do ridículo ao êxito na arte de aparecer, faz-se necessário uma
boa dose de planejamento e estratégia, que são os pilares do Marketing Pessoal, ou seja, como
destacar-se em meio a tantos e atingir o sucesso global. Para isto, destaco algumas delas a
seguir, lembrando que em todo processo de desenvolvimento pessoal é importante
preservarmos nossas características, evitando a busca de ser aquilo que não somos.
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4. Fique atento ao Feedback. Saber o que as pessoas pensam a seu respeito pode
ajudar a mudar pequenos hábitos e costumes, se necessário. Muitas vezes pela
pressão do dia-a-dia, esquecemo-nos das pessoas consideradas "sem importância",
como o porteiro, a faxineira, o guarda, o manobrista, o atendente etc. Porém, imagine o
mundo sem o trabalho e a dedicação destas pessoas? Muitas vezes, um simples "bom
dia" é o suficiente para tocarmos o coração das pessoas e cativá-las para sempre.
Lembre-se: todos são importantes e assim devemos nos sentir!
7. Saiba atender um pedido, auxilie, preste ajuda. Muitas vezes uma ajuda
desinteressada pode transformar-se em uma grande amizade ou a conquista da
admiração pelas demais pessoas.
8. Tenha prazer no que faz e faça com prazer, pois se você não fizer por você,
quem o fará?
Com todas estas estratégias em mãos, utilize o bom senso para distinguir aquilo que é possível
fazer, aquilo que não irá comprometer sua essência. Sem dúvida, o Marketing Pessoal é uma
técnica eficaz para o sucesso global, mas se utilizada de forma correta e bem-intencionada,
valorizando as pessoas no caminho para o sucesso pessoal e profissional.
Para finalizar, vale refletir sobre o que o jornalista Whit Hoss escreveu: "sucesso é acordar de
manhã não importa quem você seja, onde você esteja, se é velho ou se é jovem e sair da cama
porque existem coisas importantes que você adora fazer, nas quais você acredita, e em que
você é bom. Algo que é maior que você, que você quase não aguenta esperar para fazer hoje."
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CÓDIGO VISUAL
Uma das formas mais fortes da comunicação não verbal é a aparência. Na entrevista somam-
se boas maneiras, o grau de cortesia, visual correto, falar corretamente. Informar-se antes
sobre o tom de formalidade da empresa.
“Para que a aparência pessoal seja positiva, além do bom gosto, bom senso e de alguns
critérios que geram despesas, é preciso dispor de tempo para pesquisar não só as
marcas, mas também os preços”.
É importante estar bem vestido e preparado para situações esperadas como também para
eventuais imprevistos.
Tenha prazer e se dê ao luxo de ficar algum tempo diante do espelho, curtindo este ritual do
bem-estar e satisfação da arte de se vestir bem. Você não pode estar bem vestido se não
estiver bem arrumado.
Vestir-se é um estado de espírito, portanto, todo cuidado é pouco para que nos dias de tristeza,
depressão, mau humor ou irritação, não comprometam a aparência. Policie-se para não pecar
e nem exagerar.
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Cada pessoa se veste como pode, como gosta, e como se sente bem, desde que leve
em consideração:
♦ seu tipo físico
♦ sua idade
♦ sua personalidade
Existem roupas apropriadas para o dia, para a noite, para festas, para o trabalho, assim como
para as respectivas estações do ano, portanto, um mínimo de sensibilidade sempre ajuda numa
escolha correta e feliz.
Moda: a moda muda! Vem e vai. Varia de acordo com o meio social, com o país, com o Estado
ou com a região. Geralmente é inspirada em alguma personalidade, algo ou alguém.
Estar na moda nem sempre significa estar atualizado. Senso e bom gosto são ingredientes
básicos que nunca sairão da moda. Um blazer, uma pantalona, um tailleur, uma saia à altura do
joelho, calça de pregas estarão sempre na moda.
Roupas simples podem ser transformadas e valorizadas com o uso de acessórios adequados,
desde que usados com propósito.
GUARDA-ROUPA BÁSICO
Para manter um guarda-roupa prático, econômico e equilibrado, preste atenção aos seguintes
detalhes:
Um guarda-roupa básico é baseado numa cor básica, neutra deve ser complementado por
echarpes, blusas e acessórios que realçam e valorizam a roupa, roupas de cores discretas,
roupas de cores escuras, que sujam bem menos do que as cores claras.
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MODA MASCULINA
Homem elegante e bem vestido é aquele que se apresenta com a roupa certa em reuniões,
eventos e atividades profissionais de acordo com a situação, ocasião e função que exerce. Um
lapso na forma de vestir pode comprometer o sucesso profissional.
O profissional bem-sucedido, além de ter bom gosto e senso crítico com relação a sua postura,
personalidade e forma de ser, evita em seu guarda-roupa cores berrante e chamativa. O certo é
optar por cores clássicas e sóbrias, que nunca saem da moda e não comprometem a sua
produção visual.
Muitos homens reclamam do terno e da gravata e justificam este descontentamento dizendo que
se sentem sufocados, que sofrem com o calor do verão, mas seja qual for o motivo da
insatisfação ou do descontentamento, dependendo da posição hierárquica ou da profissão, o
terno e a gravata continuam despertando nas mulheres encanto e sedução.
Blazer: tanto para quem busca um jeito descontraído, quanto para quem se sente bem
no estilo elegante de se vestir, o blazer cai bem em qualquer tipo de compromisso, a
qualquer hora do dia. É o melhor amigo do homem elegante e prevenido.
Terno jaquetão: conjunto de paletó com três ou quatro botões transpassados e calça.
Atualmente o terno jaquetão está em desuso.
Jeans: usado em situações informais ou por executivos mais liberais. Combina com
blazer esportivo, principalmente complementado por uma bela camisa, passa a
sensação de descontração e liberdade de ação.
ACESSÓRIOS MASCULINOS
Lenço de bolso: tanto pode ser de seda ou de linho. Numa cor vistosa, a sua função é
realçar o conjunto, desde que esteja combinando. Evite usar o lenço de bolso igual a
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gravata. Há diversos modelos e formas de usá-lo e, para que não fique solto dentro do
bolso, prenda com alfinete por dentro.
Suspensório: assim como o lenço de bolso, deve ser em cores alegres ou sóbria,
desde que o padrão da estampa não seja o mesmo da gravata. A sua utilidade é segurar
a calça como cinto, ou seja, usando um não se usa o outro. Dê preferência ao tipo de
suspensório que abotoa por dentro da cintura da calça. O abotoamento pode ser mais
trabalhoso, porém, é mais seguro do que os suspensórios com prendedores metálicos.
Relógio de bolso: pode ser uma marca de estilo. Usado em cerimônias muito formais,
situações em que o uso do relógio de pulso se torna inadmissível.
Meias: devem combinar com o conjunto de cores do vestuário. Combinam com a cor do
sapato ou da calça, e deve cobrir a canela. Nunca devem estar em evidência, e não tem
sentido combiná-las com a cor da camisa e nem tampouco com a cor da gravata. Com
roupa social, evita-se as meias brancas, em especial as atoalhadas.
Cintos: as cores básicas são o preto e o marrom. Os cintos de couro com fivelas de
metal combinam perfeitamente com os sapatos.
“Marketing é expor-se diante das oportunidades para que as pessoas retenham sua
imagem e possam convidá-la para fazer parte de seus planos”.
Hoje em dia, a imagem pessoal de uma pessoa é seu maior patrimônio. Ela abre portas e torna
um indivíduo conhecido e famoso. Não é de um dia para o outro que isso acontece. É preciso
construir e consolidar uma imagem positiva ao longo do tempo. São necessários anos de
desenvolvimento, bom desempenho, sociabilidade para ser uma pessoa bem vista e aceita. No
entanto, não basta viver de aparências e ficar só no Marketing, é preciso ter conteúdo de
qualidade, ser autêntico e verdadeiro.
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Marketing pessoal não é criar uma imagem falsa, mostrando aquilo que na verdade não é
mascarando uma limitação ou maquiando uma qualidade.
Não adianta ser um bom profissional com boa formação estar bem vestido e bem-intencionado.
Se você deseja ser percebido e valorizado pelos outros, precisa mostrar quem você é, o que
pensa o que sente e como se comporta nas mais diversas situações. Em poucas palavras... não
basta ser bom, competente, capaz, habilidoso; é preciso mostrar tudo isso!
Reflita sobre o fato de você próprio ser produto no mercado de trabalho – e deve acreditar nisso,
se não quiser ficar encalhado na prateleira. Sem se enxergar como um produto dificilmente você
conseguirá um emprego no qual você goste, onde consiga usar o que tem de melhor e no qual
encontre uma fonte permanente de aprendizado.
Você é a sua marca, você é o seu projeto e deve saber se vender, administrando a si como um
produto, pois assim como os produtos na prateleira, as pessoas também são valorizadas pela sua
embalagem, seu rótulo e suas qualidades e utilidades.
Tenha em mente que como profissionais todos nós somos como um produto no mercado e não há
nada de errado nisso. Aí é que estar a importância do Marketing pessoal, para que você possa
mostrar que é capaz de atender às expectativas e exigências do mercado.
EXERCÍCIO
Aproveite a oportunidade e faça a sua propaganda enquanto produto no mercado.
Roteiro:
♦Crie um rótulo para você.
♦Que tipo de produto você é?
♦Qual a sua utilidade para o mercado?
♦Qual o seu diferencial?
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ENTREVISTA DE EMPREGO
Antes da entrevista – a preparação
1.Informe-se: Mesmo que o anúncio da vaga responda a tudo que você gostaria de saber,
pesquise mais sobre a organização que está contratando, sobre o mercado dela, oportunidades
e concorrentes. Nada vai impressionar mais o seu entrevistador ou banca do que perceber que
você tem conhecimento de assuntos correntes sobre o tema. Não se limite ao site da empresa,
pesquise notícias e, se possível, recorra a algum contato que conheça a organização.
2. Currículo: Revise e reveja seu currículo, tenha uma cópia dele consigo no momento da
entrevista, e se alguma das suas respostas for divergir do que constava no currículo que você
enviou à empresa, explique a razão, pois seus entrevistadores irão perceber, ainda que não
falem nada a você na hora.
5. Polidez: Seja educado e civilizado, tanto na sala de espera quanto na entrevista. Não masque
chiclete, não fique olhando para o relógio, desligue o celular. Evite fumar, e não abuse do
cafezinho.
6. Fair play: Nunca fale mal de sua antiga empresa, empregadores, fornecedores ou clientes –
nem mesmo na sala de espera, e principalmente na entrevista. Este conselho serve também
para a sua vida pessoal.
7. Traje: Use o bom senso na hora de escolher a roupa, e separe-a e revise-a já na véspera.
Mostre que você se dedicou para escolher uma roupa adequada a um ambiente profissional e à
imagem da organização. Mas não exagere!
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grave e depois ouça. O ideal é chegar ao ponto em que você responde a qualquer uma das
perguntas básicas sem parar para pensar mais do que alguns segundos nem dizer os típicos
“Ééééé”, “Ahhhhh”, “Bom…”. Mas cuidado para não se precipitar – você deve refletir, para
responder exatamente o que foi perguntado – sem ser monossilábico. Interaja, mostre que você
tem conteúdo. Mas nunca exagere!
9. Antecipe o mais difícil: Planeje boas respostas (mas sempre totalmente sinceras) para
perguntas potencialmente difíceis, como a lista de seus pontos fortes e fracos, ou a razão pela
qual você deixou seu último emprego. Uma boa resposta para a questão dos pontos fracos
começa com “Eu percebi que não estou tão bem quanto gostaria no aspecto X, e por isto
ultimamente tenho tentado corrigir isto fazendo Y”. Mas só é boa se for verdade mesmo.
10. Saiba o que perguntar. Tenha boas perguntas preparadas. Se o seu entrevistador abrir
espaço para que você faça perguntas, e você não tiver nenhuma, isto pode passar uma imagem
de desinteresse ou de desatenção.
1. Começo firme: troque um aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo que seja do
sexo oposto. Se você estava sentado quando ele entrou na sala, levante-se para apertar sua
mão. Se for uma banca e tiver até 3 pessoas, aperte a mão de todas ao chegar. Se a banca tiver
mais pessoas, aperte a mão do responsável por ela e cumprimente os demais de forma geral.
Nada de apertos de mão “moles”, e nem de apertar em excesso – seja firme, apenas.
2. Apresente-se: sem prolongar o aperto de mão, aproveite o momento para dizer claramente
quem você é, mantendo o contato visual. Preste atenção no que o entrevistador responder: você
não deseja esquecer o nome dele, nem pedir para que ele depois repita. Fuja de fórmulas
prontas, seja cordial. “Bom dia, meu nome é Augusto Campos, como vai?” é uma frase muito
melhor do que as inúmeras frases decoradas que já ouvi de candidatos. Lembre-se que seu
entrevistador estará procurando não apenas um profissional competente, mas também uma
pessoa agradável de conviver e de ter em sua equipe. Não passe uma sensação de desânimo
ou abatimento. Se lhe oferecerem café ou água, aceite, e tome ao longo da entrevista, com
naturalidade.
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4. Fale com clareza: não exagere no volume, mas também não sussurre ou murmure.
Pronuncie todas as palavras, responda em frases completas, sem reticências. Use a voz ativa,
frases afirmativas, e que terminam com um claro ponto final, e não com reticências verbais.
Transmita confiança, determinação e certeza.
5. Saiba errar e sobreviver: Se você cometer um equívoco ou notar que fez ou disse algo
errado, saiba lidar com isso: corrija com categoria, assuma que está “a mil” devido a ter muito
interesse na vaga, e que isto o levou a falhar, e mantenha a calma. O bom entrevistador irá
valorizar a forma como você lidou com a situação adversa, mais do que irá se importar com o
fato de você ter errado.
6.Cuidado com as piadas: Evite fazê-las. O entrevistador também deve evitar. Mas se ele
cometer alguma, mesmo se for ruim, sorria para demonstrar que você entendeu, e por cortesia.
Não ria de modo falso – dê um sorriso, e deixe a conversa prosseguir.
7. Entenda a pergunta: Ouça a pergunta até o fim, sem interromper. E se você não entendeu,
não tente enrolar – peça que o entrevistador esclareça, e só então responda.
8. Responda bem: nunca tente fugir da resposta, ou enrolar. Seja claro e direto, e responda
rapidamente. Mas não exagere: quando uma pergunta puder ser respondida apenas com um
“sim”, ou um “não”, elabore o suficiente para dizer o motivo ou complementar sua resposta.
Demonstre seu interesse e iniciativa. Jogue limpo: diga a verdade, não fuja de temas
espinhosos, e jamais fale mal de sua antiga empresa ou empregadores anteriores.
9. Despeça-se com cortesia: pode ser sua última oportunidade de garantir uma impressão
positiva. Despeça-se com um sorriso, demonstrando sua tranquilidade e segurança.
Cumprimente o entrevistador, agradeça o seu tempo, e NÃO procure confirmar neste momento
os seus contatos, a não ser que o entrevistador solicite – eles precisam estar corretos no
currículo que você enviou, e do qual você deve ter cópias à mão, para o caso de ser solicitado. A
busca do primeiro emprego é um desafio especial: o profissional ainda não tem grande
experiência que possa mencionar, e isso acaba sendo um obstáculo na busca da vaga, e até
mesmo na confecção do currículo, o mais essencial dos requisitos para esta busca.
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Quem está à procura de um emprego, pode aproveitar as orientações de Ana Carla Britto,
consultora do Grupo Foco: “Conseguir o primeiro emprego não é tarefa fácil: não consegue
trabalho porque não tem experiência e não tem experiência porque não consegue trabalho. Mas,
com muita dedicação, o desafio pode ser enfrentado. Nunca espere que as coisas aconteçam;
vá atrás. Avise as pessoas que quer trabalhar, comunique-se, pergunte”. Use sempre a sua rede
de relacionamentos: para conseguir um bom emprego, um bom primeiro passo é conhecer
pessoas bem empregadas, que podem dar boas dicas e até mesmo indicações.
Outra dica diretamente da consultora é: “Não se considere em férias no momento em que está
procurando uma colocação. Aproveite o tempo livre para investir em cursos relacionados à
carreira que escolheu. Isso conta muitos pontos na vida profissional”. Use o tempo disponível
para participar de eventos promovidos pelo SENAC, SENAI, SEBRAE ou outras entidades de
fomento ao mercado, e o seu currículo automaticamente irá se enriquecer – gerando uma
vantagem em relação aos seus demais colegas que estão na mesma busca, mas cujos
currículos permanecem um grande vazio.
Currículo:
Como fazer meu currículo? Esta é uma dúvida comum, e oferecer um bom modelo de
currículo que possa ser preenchido pelo candidato a um emprego ou estágio costuma ser uma
boa resposta.
Mas muitas pessoas em busca de uma vaga ou de uma oportunidade para entrevista caem em
uma armadilha comum: buscam sempre os mesmos modelos de currículo e assim parecem
apenas “mais um na multidão” desde a primeira vez em que o recrutador tem contato com suas
informações.
Quando alguém for analisar se deve ou não contratar você, ou chamar você para uma
entrevista, existe um determinado conjunto de informação que essa pessoa precisa ter à mão –
e cabe a você encontrar este ponto de equilíbrio, sem deixar faltar nenhum dado essencial,
nem colocar informações desnecessárias que possam prejudicar a análise.
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1. Nada de pressa. Prepare-se para dedicar algum tempo à tarefa de criar o seu
currículo – ele não vai ficar pronto em 10 minutos, e certamente será um tempo bem
empregado.
4. Seja localizável. As informações de contato são essenciais. Elas devem vir no alto,
em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário:
para a minha análise, basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail
(todos devem estar atualizados e corretos). Informar múltiplos telefones fixos ou
múltiplos e-mails deve ser evitado, a não ser que você tenha uma boa justificativa – o
mínimo que se espera de um possível contratado é que ele consiga decidir qual o seu
telefone e o seu e-mail de contato.
5.Tenha um foco. Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como
professora de violão clássico e como programador web, faça um currículo separado para
cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si. Mas não
tenha medo de mencionar (mas aí como nota adicional, sem destaque) no currículo para
uma vaga técnica as suas aptidões artísticas ou humanas, ou vice-versa – as empresas
não contratam robôs, e muitas vezes têm interesse em saber desde cedo como é a
pessoa (e não apenas o profissional) que está contratando. O mesmo vale para
atividades extracurriculares, trabalhos voluntários e outros “extras”.
8. Seja seletivo. Dificilmente o seu avaliador desejará saber onde você fez o pré-
escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. É provável que ele
queira saber se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma
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área, mas o número de vagas para as quais é relevante a informação de que você fez
curso de piano quando tinha 12 anos é bastante limitado. Incluir este tipo de detalhe no
currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais
relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas
razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista…
10. Capriche no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o
conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com
capricho, e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você
tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar
escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado.
Já vimos que nem sempre o candidato com o currículo mais caprichado leva vantagem
na seleção para uma vaga de emprego ou estágio, mas é comum que aqueles que
enviam um currículo desleixado ou incompleto acabem ficando para trás, porque as
informações essenciais para a tomada da minha decisão acabam não estando tão
acessíveis ou visíveis quanto deveriam – e isso certamente diz alguma coisa sobre o
profissional que enviou aquele documento.
1.Não seja “mais um”. Fuja dos modelos de currículo pré-fabricados e dos sites que
preenchem os currículos automaticamente para você: você não deseja que o seu
avaliador veja você como “mais um”. Pelo contrário, você quer se destacar, e precisa
fazer isso sem perder a linha. Não há problema em consultá-los, estudá-los ou mesmo
em adotar algumas ideias deles, entretanto.
2.Não use papéis extravagantes. Se você deseja investir na qualidade do papel de seu
currículo, escolha um papel de boa qualidade, mas branco, liso e em formato A4. Peça
na papelaria por papel A4, gramatura 90 g/m 2. Texturas, cores, marmorização e outros
“diferenciais” nem sempre passam a mensagem que você gostaria que passassem.
3.Não desperdice esforços com uma capa ou envelope especiais. Não há nada de
errado com eles, mas tende a ser esforço desperdiçado. A não ser que a empresa seja
muito pequena, é prováveis que os currículos sejam recebidos por um setor de
protocolo, repassados a alguém que vai colocá-los em uma pasta e só então entregas
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4.Não use fontes Times New Roman, Comic Sans ou uma fonte extravagante. A
primeira seria adequada (não há nada de errado com ela), mas como é a fonte padrão
de vários editores de texto, tem grande chance de ajudar você a parecer “mais um”. A
segunda só é adequada para decorações de festas infantis. Escolha uma fonte clara,
sóbria e com boa legibilidade. Experimente Arial, Georgia, Verdana. Minha preferida é
Georgia 10 ou 11.
5.Nada de fontes microscópicas. Seu avaliador pode enxergar mal. Uma fonte
bastante legível pode ser reduzida até no máximo 9 pontos. O ideal é não descer abaixo
dos 10 pontos. Se a parte essencial do seu texto não couber na primeira página, não
tente espremê-la reduzindo a fonte.
6.Use fontes em qualquer cor, desde que seja preto. O uso de fontes em cor cinza é
um truque comum para reduzir o “peso” de uma página, mas existe um limite abaixo do
qual ele prejudica a legibilidade. Prefira o preto, ou no máximo um cinza bem escuro
(75% ou mais).
8.Fuja de papéis em formato estranho. Seu avaliador vai receber muitos currículos, e
terá que guardá-los em um envelope ou pasta. Se o seu for muito grande, não vai caber.
Se for muito pequeno, pode ficar solto, ou ficar entre 2 outros e nem ser lido. No Brasil,
use sempre papel em formato A4.
ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
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“Quando um leigo, por exemplo, um candidato para uma vaga quando acessa o site de uma
empresa e encontra o organograma bem elaborado, ele consegue enxergar o macro
daquela vaga de emprego em questão, pois, consegue ver a partir do cargo almejado a trilha
de carreira que ele deverá percorrer dentro daquela corporação”.
Tipos de Organograma
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Por último, a definição de cargo, integra um conjunto de funções com uma posição definida
na estrutura organizacional, isto é, no organograma da empresa. “Quando o organograma é
bem estruturado, permite aos colaboradores saber exatamente os papéis dentro da
organização. Além disso, ele ajuda a mostrar as hierarquias e as relações de comunicações
existentes entre elas”, enfatiza Lage.
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Este ponto de vista assume que a formulação de um conjunto lógico de cargos funcionais e
hierárquicos está baseada no princípio de que as pessoas irão agir efetivamente de acordo
com esse sistema racional. A seguir são elencados os principais tipos de estruturas
organizacionais.
Estrutura Linear
É a forma estrutural mais simples e antiga. Tem sua origem em antigos exércitos. Possui
formato piramidal, pois possui linhas diretas e únicas de responsabilidade entre superior e
subordinados. Demonstra visivelmente os princípios da unidade de comando, ou seja, cada
empregado deve receber orientações de apenas um superior, que seguem, por via
hierárquica, do escalão mais alto para o escalão mais baixo. Algumas características:
Estrutura Funcional
Estrutura Linha-Staff
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A autoridade nos órgãos de linha é linear, ou seja, os órgãos são decidem e executam as
atividades principais. Já a autoridade nos órgãos de staff é de assessoria, de planejamento e
controle, de consultoria e recomendação, isto é, autoridade funcional.
Autoridade de linha: linear; absoluta, total; cadeia escalar, relação hierárquica entre
chefe e subordinado;
Autoridade de staff: funcional; relativa, parcial; especialização, relação de consultoria,
de assessoria;
Estrutura Matricial
Gerentes funcionais
Gerentes de produtos ou projetos.
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O princípio da unidade de comando deixa de existir, uma vez que cada departamento
passa a possuir dupla subordinação. Neste sentido, a matriz enfatiza a interdependência entre
os departamentos e exige uma necessidade de lidar com um ambiente complexo.
ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
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Em consonância com o código civil (Lei nº 10.406/02) existem várias espécies de natureza
jurídica e entre elas estão os tipos jurídicos atribuídos à administração pública, entidades
empresariais, entidades sem fins lucrativos e às pessoas físicas. Partindo desse pressuposto,
em nosso texto iremos abordar os tipos de natureza jurídica atribuída às ENTIDADES
EMPRESARIAIS voltadas às sociedades e às empresas individuais, a fim de explanar
objetivamente o assunto mais interessante aos empresários.
Como o capital desse tipo de empresa é dividido em cotas, o pagamento das despesas
contraídas pela empresa no exercício regular de sua função é limitado à participação dos
sócios, não podendo ser atingidos assim seus bens pessoais, ou seja, os sócios respondem
de maneira limitada aos seus credores.
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As sociedades anônimas sempre serão sociedades empresárias, por isso a sua razão social
deve sempre vir acompanhada das expressões COMPANHIA ou Cia (somente no inicio), S.A,
S/A ou AS (no final). Pelo fato desse tipo de natureza jurídica ser bastante complexo é
recomendado que seja atribuída somente para empresas de grande porte.
MEI é uma classificação de natureza jurídica que foi criada pela lei 128/08 dando origem
assim ao MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, com o intuito de legalizar aqueles que
trabalhavam por conta própria sem qualquer tipo de contribuição para o governo. Essa lei
regulamenta o exercício das atividades dos considerados pequenos empresários e ainda
descreve todas as exigências para que um trabalhador comum se torne um
microempreendedor.
Assim como existem exigências para formalizar empresas, também há alguns procedimentos
necessários para legalizar os trabalhadores individuais, ele terá registro no CNPJ, contudo
será enquadrado no SIMPLES NACIONAL, onde ficará isento de tributos federais (PIS, IPI,
COFINS). De maneira que pagará apenas o valor mensal de R$ 34,90 (comercio e indústria),
R$38,90 (prestação de serviços) ou 39,90(comércio e serviços), essas taxas serão destinadas
à previdência social, ICMS ou INSS. O valor dessas taxas é alterado anualmente, de acordo
com o salário mínimo. O microempreendedor individual não pode ser sócio ou titular de
nenhuma outra empresa e deve ter um faturamento anual menor que R$ 60.000,00.
O nome empresarial necessariamente deve conter a sigla EIRELI e o titular de uma empresa
dessa natureza poderá ter apenas uma EIRELI cadastrada em seu nome. Serão atribuídas a
ela as mesmas regras previstas para as sociedades limitadas, de maneira que, o empresário
individual não responderá com seus bens particulares sobre as responsabilidades da
empresa.
ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
DEPARTAMENTO DE
PESSOAL
Para desenvolver suas atividades, a empresa precisa de pessoas. Essas pessoas, que
constituem os recursos, são muito importantes para que a empresa possa atingir seus
objetivos. A empresa será tão mais eficiente quanto mais eficiente forem às pessoas que a
compõem. De nada adianta a empresa dispor de ótimos recursos materiais (máquinas,
equipamentos, dinheiro, etc.) e de excelentes recursos técnico-administrativos (formulários,
documentos, etc.), se não possuir recursos humanos capacitados e motivados para utilizá-los.
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Departamento de Pessoal;
Departamento de Recursos Humanos; ou
Seção de Pessoal.
A opção pelos nomes acima apresentados fica a critério da empresa, combinando com
sua dimensão e sistema de divisão interna.
ADMISSÃO DE
EMPREGADOS
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS
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Solicitação de emprego;
Cartas de referência;
Atestado de escolaridade ou outros;
Fotos;
Carteira de habilitação profissional expedida pelos órgãos de classe, tais
como:
OAB - na admissão de empregado advogado;
CREA - na admissão de empregado engenheiro.
Ao contratar-se professor para exercer magistério, que é uma profissão regulamentada, este
deverá possuir habilitação legal, que é o registro do professor expedido pelo Ministério da
Educação e o registro especial no Ministério do Trabalho.
Para os artistas, deve ser exigido atestado liberatório. Trata- se de um documento em que o
empregador anterior declare que o contrato de trabalho que mantinha com o artista foi extinto
regularmente.
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Carta de fiança;
Atestado de antecedentes criminais.
Preenchimento de Documentos
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d) Preencher a ficha de salário família, usada para lançar os dados extraídos das
certidões de nascimento dos filhos menores de 14 anos;
Demais Procedimentos
O empregador, ao admitir o empregado, deve verificar e adotar, por meio da documentação
apresentada, os procedimentos seguintes.
Cadastramento no PIS
A empresa deverá verificar, na CTPS, na parte de "Anotações Gerais", registro do
cadastramento no PIS. Na falta dessa anotação e não tendo o empregado apresentado o
documento que comprove o cadastramento, a empresa deverá cadastrá-lo.
Esclarecemos, ainda, que por ocasião da emissão da 1a via da CTPS o cadastramento no
sistema PIS/PASEP será de competência das Delegacias Regionais do Trabalho (art. 1o da
Portaria SPES nº 1/97).
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VALE-TRANSPORTE
Salário Família é pago aos empregados (inclusive aos domésticos) e aos trabalhadores
avulsos, de acordo com o número de filhos, tutelados ou enteados. Os filhos maiores de
quatorze anos não têm direito ao benefício legal, exceto no caso dos inválidos (para os quais
não há limite de idade). A Previdência Social fornece todos os detalhes de qualificação aos
beneficiários, porém neste artigo vamos responder algumas questões pontuais.
Como funciona o Salário Família 2016-2017
O Salário Família é pago a todos os pais trabalhadores de acordo com os requisitos
necessários e que estão na condição de empregados devidamente registrados, com carteira
assinada, empregados domésticos e os trabalhadores avulsos que têm filhos menores de 14
anos de idade, incluindo tutelados e enteados que são considerados como filhos para os
efeitos de salário família.
Os trabalhadores para receber o Salário Família precisam efetuar um cadastro oficial. Os
empregados e os domésticos devem solicitar diretamente ao empregador, enquanto os avulsos
devem solicitar no sindicato da categoria ou então no órgão gestor responsável pelo tipo de
trabalho que executam. Consulte a Previdência Social para definir sua categoria.
Aqueles trabalhadores que recebem outros benefícios como aposentadoria por invalidez
permanente, por idade ou auxílio doença devem requerer diretamente nas agências do INSS.
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Para evitar qualquer confusão, vale esclarecer que o Salário Família não é o mesmo benefício
que o governo nomeou como Bolsa Família, ou até mesmo o auxílio da Bolsa Maternidade. O
Salário Família é pago aos trabalhadores, dependo do tamanho do grupo familiar e a idade dos
filhos dependentes.
Requisitos para receber o Salário Família
Pai com filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade;
Remuneração mensal entre as faixas salariais 1 e 2 para o recebimento do
benefício (que é entre R$806,80 e R$1.212,64).
Valor limite do Salário Família 2017
Todos os anos, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulga a tabela com as faixas de
valores limites e suas respectivas cotas. Até o presente momento os valores referentes ao ano
de 2016 são:
Faixa 1: Até R$806,80 a cota é de R$41,37;
Faixa 2: Entre R$806,81 e R$1.212,64 a cota é de R$29,16.
Documentos necessários para o requerimento do Salário família:
O trabalhador que deseja solicitar o Salário Família deve apresentar os seguintes documentos:
Documento de Identificação com foto e o número do CPF;
Termo de Responsabilidade;
Certidão de Nascimento de cada um dos dependentes;
Comprovante de frequência escolar dos dependentes que tenham entre 7 e 14
anos de idade;
Caderneta de vacinação de cada um dos dependentes que tenham até 6 anos de
idade;
Os trabalhadores que obtêm a concessão do benefício do Salário Família devem observar que
a renovação do requerimento é uma exigência anual. A renovação exige que os trabalhadores
apresentem anualmente, nos meses de novembro, a Carteira de Vacinação das crianças com
até 6 anos de idade. Além disso, os trabalhadores devem ainda apresentar declaração de
frequência escolar nos meses de maio a novembro, juntamente com a documentação que
comprova a situação regular do dependente em uma instituição de ensino oficial (pública ou
privada).
O que fazer se o Salário Família for suspenso?
Se por algum motivo houver a suspensão do pagamento, o trabalhador deverá entrar em
contato com o empregador ou contatar uma agência do INSS para verificar as razões da
suspensão. Assim que o problema é resolvido, os valores voltarão a ser pagos normalmente.
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Assim que os documentos são apresentados e processados pelo órgão oficial, o trabalhador
passa a receber o Salário Família imediatamente.
EXAME ADMISSIONAL
É comum que as empresas se preocupem logo em avaliar a qualificação, perfil dos candidatos
e disponibilidade no momento das contratações. No entanto, algumas empresas podem, num
primeiro momento, se esquecer ou ter dúvidas em relação a outros procedimentos importantes.
O exame médico admissional é um deles.
Por isso, neste post, apresentaremos a importância deste procedimento durante a contratação,
mostrando por que a empresa não pode deixá-lo fora do processo e quais são as
consequências que poderão surgir de sua não realização. Confira:
Em geral, sua função não é focar unicamente em características impeditivas para a função
pretendida, mas avaliar a saúde do trabalhador de forma geral. Outra finalidade é fornecer
orientação para casos de pessoas em condições especiais de saúde que preencherão a vaga
de emprego.
Além de ser obrigatório no aspecto legal e trabalhista, o exame médico é uma proteção tanto
para a empresa quanto para o trabalhador. Para a empresa, porque ela saberá que está
contratando uma pessoa em condições saudáveis para trabalhar, com menor probabilidade de
passar por contratempos no trabalho ou implicar gastos maiores a médio ou longo prazo.
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Para o trabalhador, porque assim ele também tem atestada sua saúde no momento da
contratação, vindo a estar protegido se futuramente, por exemplo, desenvolver alguma doença
ocupacional ou sofrer um acidente no trabalho.
Para evitar esse problema, o exame médico funciona como uma prova do estado de saúde do
funcionário quando entrou na empresa. Funciona também para atestar suas condições quando
do desligamento do cargo, se for o caso.
Além dos custos para arcar com sua falta, a empresa pode enfrentar problemas para remanejar
pessoal ou contratar substitutos (o que pode não ser tão rápido, principalmente se for uma
função específica ou que requer determinada qualificação), podendo enfrentar paradas
temporárias de serviços e consequentes prejuízos.
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ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
Para tratar desta temática, será interessante iniciar com a compreensão do termo trabalho,
sua etimologia e, assim, desenvolver considerações sobre a estreita relação entre o homem e
o trabalho.
Segundo Albornoz (1994), a palavra trabalho possui muitos significados. O seu conteúdo
oscila, às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Em outras
situações, significa mais que aflição e fardo designam a operação humana de transformação
de matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se,
criando instrumentos e com esses, todo um novo universo.
Em português, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de
realizar uma obra que o expresse, que dê reconhecimento social e permaneça além da sua
vida; a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo
inevitável.
A palavra trabalho tem sua origem do latim tripalium. Era um instrumento feito de três paus
aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, no qual os agricultores bateriam
o trigo e as espigas de milho para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo,
registra tripalium apenas como um instrumento de tortura, o que teria sido originalmente ou se
tornado assim posteriormente ao longo dos tempos.
O trabalho é visto por muitas pessoas como fonte de renda, oportunidade de negócios para
outros como sob o chavão: "O trabalho dignifica o homem" e ainda para outros, como causa
de sofrimento.
Dejours (1992, p. 102) diz que o condicionamento constitui, de certa maneira, a
sintomatologia da neurose marcada pela organização do trabalho.
A alienação também é uma constante no cenário do trabalho, pois segundo Dejours (1992, p.
40), a repetitividade dos gestos, a monotonia da tarefa, ou seja, a rotina no interior do trabalho
acompanhada de uma robotização não poupa sequer nenhum operário. A alienação é vista
aqui como consequência de um trabalho também alienado e alienante, pois como Dejours
constatou em pesquisa clássica sobre telefonistas francesas (1992, p. 115), que elas
continuam em ritmo acelerado de trabalho quando chegam a sua própria casa, pois mal se
dão conta que atendem ao telefone dizendo o nome da empresa com uma saudação.
Na história do Cristianismo, na Tradição Bíblica, no Livro Gêneses, por exemplo, o trabalho
tornou-se visto como castigo, como causa de um mal, como único meio que se tem para tirar
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da terra o próprio alimento com o suor do rosto. Esta imagem está presente no inconsciente
coletivo da humanidade, é passado de geração em geração, mesmo sem as pessoas se
darem conta, como por exemplo: O trabalho dignifica o homem. Esta ideologia que pode
enganar, não é sustentada com fundamento teórico ou empírico, mas pode arrastar multidões.
É preciso reconhecer que o trabalho é uma das diversas facetas do homem, ou seja, ele
possui outras dimensões em suas qualidades e uma delas é o trabalho, propriamente dito.
Mondin (1980) classifica o homem em dez dimensões, a saber:
A vida humana: uma das qualidades inerentes da pessoa humana é obviamente a vida,
essencial para a existência do homem, enquanto este fenômeno da vida é um dado certo e
óbvio, o seu significado, a sua verdadeira natureza e a sua origem são coisas muito
complexas, obscuras e misteriosas.
O conhecer sensitivo: o homem é um ser dotado de conhecimento: É homo sapiens. No
conhecer, de modo particular, ele se destaca dos outros seres. Conhecer é ser consciente de
alguma coisa. A pessoa conhece a maçã quando está consciente desse objeto com suas
propriedades às quais ele a chama de maçã e assim sucessivamente com outros objetos e
pessoas. O conhecimento humano, pois, abrange tudo o que o homem pode tornar-se
consciente mediante suas faculdades, sejam elas sensitivas ou intelectivas.
Vontade-liberdade-amor: Ouvem-se expressões comuns na linguagem do homem para
designar um tipo de qualidade, como por exemplo: "homem de vontade", "homens de caráter",
"homem decidido", "homem livre". O homem é dotado de um querer, ou seja, de uma vontade
que determina toda sua ação, pois ele não é imobilizado, ele é dinâmico. Seus movimentos,
suas atitudes e atividades não são determinadas por fatores externos. A ação do homem
nasce a partir das suas decisões. Como por exemplo, ele estuda porque quer estudar e ama
porque quer amar.
O mesmo autor diz que para a questão da linguagem, o homem, dotado de tantas definições,
como ser racional, ser livre, ser moral, entre outros, uma das definições que possui maior
relevância em sua natureza é a que caracteriza o homem como ser falante, esta, o distingue
nitidamente o homem dos animais e de qualquer outro ser deste mundo e faz dele um ser
totalmente singular.
A dimensão social e política do homem por consequência da linguagem e da sociabilidade, a
politicidade é o conjunto de relações que o indivíduo mantém com os outros, enquanto faz
parte de um social.
A cultura e o homem, nestes últimos anos, a antropologia cultural, como nova forma de se
fazer antropologia teve vasto desenvolvimento. Ela se propõe descobrir quem é o homem não
tão somente, por exemplo, através do estudo da sua estrutura física, mas por meio de
exames de seus produtos culturais, ou seja, a partir daquilo que o homem, com auxílio de
suas faculdades, dele mesmo ou extraindo da natureza (mundo), cria, produz, inventa, renova
e recria.
O jogo e o divertimento: o jogo é uma atividade típica do homem. Ele distingue-se
profundamente, essencialmente dos animais não apenas graças ao pensamento, à liberdade,
à linguagem, ao trabalho, mas também graças ao jogo. O homem inventa jogos e diverte-se
como nenhum animal sabe fazer.
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O homem e a religião, uma manifestação tipicamente humana é a religião. Ela não está
presente nos outros seres vivos, mas somente no homem. É uma manifestação que se
abarcarmos a humanidade inteira seja com relação ao espaço quanto ao tempo e não
somente este ou aquele outro grupo de uma época histórica particular, assume proporções
notabilíssimas.
Offe e Gorz (apud Ribeiro, 2007), concordam com o fato de que o trabalho é apenas uma das
esferas da vida, não a principal, pois não contém em si a potência estruturante e unificadora
que lhe foi outorgada. Para ambos, é possível separar a sobrevivência (satisfação de
necessidade via dominação da natureza) do trabalho. Segundo Albornoz (1994), no dicionário
filosófico, o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais e corporais,
tendo em mira um fim sério que deve ser realizado. Assim, mesmo que não se produza nada
imediatamente visível com o esforço, ainda é trabalho, sendo o trabalho de ordem intelectual.
A mesma autora relata a evolução do trabalho desde a antiguidade até os dias atuais, quando
houve a passagem da produção agrícola e de sustentação da família, para a produção
industrial.
Até chegar ao início da era moderna podem-se reconhecer três estágios de desenvolvimento
da tecnologia: O primeiro, da invenção da máquina a vapor é a Revolução Tecnológica do
século XVIII. O segundo estágio, do desenvolvimento da Tecnologia Moderna, no século XIX,
se caracteriza pelo uso da eletricidade, que ainda continua a determinar a fase atual do reino
do artifício humano. A automação representa o estágio mais recente da Evolução
Tecnológica: a invenção do computador, a Revolução Industrial do século XX ou a terceira
onda da Revolução Industrial.
Para Marx (apud ALBORNOZ, 1994), o homem se aliena, ou seja, vende sua força de
trabalho a outrem, a quem ele outorga e a quem passa a pertencer o seu trabalho e o produto
deste, assim, esta relação alienada do homem com seu trabalho e produto gera uma relação
correspondente do capitalista com o trabalho.
Com base nas ideias do filósofo Hegel (apud ALBORNOZ, 1994), a produção do objeto pelo
homem é ao mesmo tempo um processo de autoprodução do homem. No que produz, o
homem se reconhece e é reconhecido; e reconhece a relação social, de dominação em que
se dá a sua produção. O indivíduo só é propriamente indivíduo e humano, quando em
comunidade. E quando faz uso do instrumento, o trabalho que desenvolve e o que produz, em
comunidade, lhe geram um reconhecimento de outrem como indivíduo humano.
Fica evidente o aspecto positivo sobre o trabalho, pois o homem, ao formar coisas, também
forma e forja a si mesmo. No ócio, à margem do trabalho, não existe homem propriamente
dito. Em contrapartida, o trabalho na filosofia grega, segundo Mondin (1980), sempre
prevaleceu com uma consideração negativa. Platão exclui as artes mecânicas do governo do
Estado. Aristóteles define como vil todo o trabalho porquanto ele oprime a inteligência. Cícero
e Sêneca exaltam o ócio como sendo superior ao trabalho, ao contrário do que foi exposto
acima pela autora Albornoz.
Portanto, essa desvalorização do trabalho é devida a diversos motivos: concepção platônica
do homem; exaltação da vida contemplativa; dureza do trabalho (atividade própria dos
escravos). No pensamento grego, o trabalho é definido como imitação da natureza como
refere H. Muehlen (apud MONDIN, 1980).
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Marx (apud ALBORNOZ, 1994) reconhece que a essência do ser humano está no trabalho. O
que os homens produzem é o que eles são. O homem é o que ele faz.
Sendo o trabalho uma transformação da natureza e o homem parte constituinte desta, o autor
conclui que transformar a natureza significa transformar a si próprio. Nesse sentido, o trabalho
dá forma útil à existência e confere o reconhecimento do homem no mundo externo a ele
(RIBEIRO, 2007).
É realmente admirável a capacidade do homem em transformar a natureza pelo trabalho e ao
mesmo tempo a si mesmo, assim visto neste texto, em sua historicidade, bem como na
qualidade de construir sua identidade com auxílio do trabalho, nos faz pensar ainda mais
sobre de que forma este mesmo trabalho aponta para as relações humanas nos dias de hoje,
acompanhadas da capacidade de desenvolvimento de suas potencialidades e de suas
implicações.
Art. 1º. Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este decreto-lei acompanha,
com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente.
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos
da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
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subordinadas.
Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Art. 5º. A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o
executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de
emprego.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos
de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
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XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de
idade em creches e pré-escolas;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
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XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de
25/05/2000)
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato; b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural; (Revogado
pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
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ALTERAÇÕES:
Lei 13.427, de 30/03/2017 (Administrativo. Altera o art. 7º da Lei 8.080, de
19/09/1990, que «dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências», para inserir, entre os princípios do
Sistema Único de Saúde (SUS), o princípio da organização de atendimento
público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica
em geral).
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ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
EMPREGADO
CONCEITO: Empregado é a pessoa física que presta pessoalmente a outrem serviço não
eventual, subordinados e assalariados. “Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante
salário” (CLT, art. 3º).
REQUISITOS LEGAIS DO CONCEITO:
a) pessoa física: empregado é pessoa física e natural;
b) continuidade: empregado é um trabalhador não eventual;
c) subordinação: empregado é um trabalhador cuja atividade é exercida sob dependência;
d) salário: empregado é um trabalhador assalariado, portanto, alguém que, pelo serviço que
presta, recebe uma retribuição;
e) pessoalidade: empregado é um trabalhador que presta pessoalmente os serviços, não
qualquer pessoa natural, mas aquela determinada.
DIFERENÇA ENTRE EMPREGADO E TRABALHADOR AUTÔNOMO: o elemento
fundamental que os distingue é a subordinação; empregado é trabalhador subordinado;
autônomo trabalha sem subordinação; para alguns, autônomo é quem trabalha por conta
própria e subordinado é quem trabalha por conta alheia; outros sustentam que a distinção
será efetuada verificando-se quem suporta os riscos da atividade; se os riscos forem
suportados pelo trabalhador, ele será autônomo, do ponto de vista da realidade, caso
contrário haverá fraude. Note-se que a emenda constitucional 45/04 alterou o artigo 114 da
CF, ampliou a competência da justiça do trabalho e não do direito do trabalho, pois, existem
várias relações de trabalho de natureza pessoal que não caracterizam relação de emprego,
esta sim objeto do direito do trabalho.
DIFERENÇA ENTRE EMPREGADO E TRABALHADOR EVENTUAL: há mais de uma teoria
que procura explicar essa diferença: Teoria do evento, segundo a qual eventual é o
trabalhador admitido numa empresa para um determinado evento; dos fins da empresa, para
qual eventual é o trabalhador que vai desenvolver numa empresa serviços não coincidentes
com os seus fins normais; da descontinuidade, segundo a qual eventual é o trabalhador
ocasional, esporádico, que trabalha de vez em quando; da fixação, segundo a qual eventual é
o trabalhador que não se fixa a uma fonte de trabalho; a fixação é jurídica.
TRABALHADOR AVULSO: são características do trabalho avulso a intermediação do
sindicato do trabalhador na colocação da mão-de-obra ou comissão de gestão, a curta
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EMPREGADOR
1.CONCEITO: é o ente, dotado ou não de personalidade jurídica, com ou sem fim lucrativo,
que tiver empregado; “considera-se empregador a empresa. Individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal
de serviços” (CLT, art. 2º).
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Relação de Emprego:
A relação de emprego ocorre quando estão presentes os requisitos do art. 3º da CLT, ou
seja, temos uma relação de emprego quando há a prestação de serviços de natureza não
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Destaca-se que a
prestação de serviços tem que ser intuitu personae, ou seja, apenas aquela pessoa pode
fazer, sendo a mesma insubstituível para Cópia do contrato firmado entre as partes com as
devidas prorrogações, se houver aquela tarefa.
Desse modo, estando presentes todos os requisitos previstos no art. 3º da CLT, haverá uma
relação de emprego e qualquer eventual problema, deverá ser discutido na Justiça do
Trabalho.
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Relação de Trabalho:
A relação de trabalho ocorre quando algum dos requisitos do art. 3º da CLT não são
preenchidos, ou seja, basta que um, e apenas um, daqueles critérios não seja suprido para
que tenhamos uma relação de trabalho.
Se a prestação dos serviços é eventual, temos a relação de trabalho; se a prestação de
serviços não é sob dependência de empregador, temos a relação de trabalho; se para prestar
aquele serviço não há o pagamento de salário, teremos a relação de trabalho; e por fim, se
pessoa que prestar aquele serviço puder ser substituída, haverá a relação de trabalho.
Geralmente, a relação de trabalho decorre de uma obrigação de fazer, em outras palavras,
quando as partes estabelecem uma relação de trabalho, estipula-se, em mesmo nível de
direitos e deveres, o que será prestado, sem que nenhuma parte tenha preferência sobre a
outra, ou seja, estão equiparadas.
Na relação de emprego, o empregado é o hipossuficiente quando comparado ao empregador,
ou seja, estão em desigualdade, tanto é que a CLT protege os direitos dos empregados, e
estes devem recorrer sempre à Justiça do Trabalho.
No passado, antes da edição da Emenda Constitucional nº 45, quando falávamos de uma
relação de trabalho, usávamos o Código Civil para dirimir qualquer dúvida, visto que, era a
legislação aplicável àquela época. Desse modo, qualquer eventual discussão, teria a Justiça
Comum como local.
Todavia, com a edição da emenda acima mencionada, o art. 114 da CF passou a dizer que
competiria à Justiça do Trabalho, processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho,
abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Desse modo, em uma relação de trabalho, a justiça competente para dirimir qualquer
problema, passou a ser, também, a Justiça do Trabalho.
Um exemplo de relação de trabalho é, um trabalhador autônomo, que presta serviços, de vez
em quando, à uma empresa. Ex: Desenhista cria logotipo para empresa. Esse profissional
participa de uma relação de trabalho, visto que não preenche os requisitos do art. 3º da CLT,
ou seja, sua prestação de serviços será eventual, não ficará sob dependência do empregador
e não receberá um salário, mas sim uma contraprestação em dinheiro equivalente à criação
do logotipo.
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Tudo o que é oferecido ao trabalhador além do seu salário é, portanto, uma remuneração, e
nessa classificação podemos citar itens como ajudas de custo, horas extras, benefícios
corporativos, participação acionária, adicionais noturnos, adicionais de periculosidade ou
insalubridade, premiações, gratificações, comissões, gorjetas, hospedagem em viagens e
diferentes alternativas que podem ser criadas pela empresa que remunera o trabalhador.
Vale lembrar que todas as remunerações recebidas pelo empregado compõem a base para o
cálculo do 13º salário, férias e rescisões.
O contrato com vínculo empregatício pode ser por tempo indeterminado ou determinado. Por
regra geral, a CLT estabelece o contrato por tempo indeterminado: ou seja, o vínculo
empregatício não tem data certa para acabar. O empregador deve pagar os benefícios
obrigatórios sujeitos na legislação trabalhista, como férias, 13º salário, registro em carteira
e FGTS. Veja um modelo de contrato de trabalho por tempo indeterminado e um modelo de
contrato de trabalho em PDF para empregados domésticos.
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Trabalhador Temporário: O exemplo clássico são os funcionários contratados por lojas para
dar conta da alta demanda de vendas antes do natal. Nele, uma pessoa física é contratado
por uma empresa por, no máximo, três meses.
O trabalhador temporário tem direito a todos os benefícios que são pagos aos profissionais
com carteira assinada, como horas extras, adicional noturno, vale transporte, descanso
semanal remunerado, 13º salário proporcional ao tempo de serviço e férias, também
proporcionais.
Como não tem vínculo trabalhista, o eventual não tem direito a benefícios. Recebe apenas o
valor pelo serviço realizado.
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O trabalhador avulso tem os mesmos direitos que o trabalhador com carteira assinada, como
horas extras, adicional noturno, vale transporte, descanso semanal remunerado e 13º salário
proporcional ao tempo de serviço
Trabalhador Autônomo: Ocorre quando profissionais liberais prestam serviço para uma
companhia e não têm empresa aberta. O salário é pago mediante o RPA – Recibo de
Pagamento a Autônomo. Esse documento simples é elaborado pelo contratante na hora de
efetuar o pagamento.
O trabalhador autônomo não tem direitos trabalhistas, mas pode se cadastrar no INSS como
contribuinte individual. Nesse caso, ele terá direito a auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-
maternidade, pensão em caso de morte e aposentadoria por idade, invalidez ou tempo de
contribuição.
Estagiário: Estagiário é o estudante de nível universitário contratado por uma empresa com o
objetivo de aprimorar sua formação. Ele é remunerado e tem direito a vale-transporte e férias
remuneradas de trinta dias.
RESCIÇÃO DE CONTRATOS
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Dispensa sem justa causa: Acontece quando o empregador deseja desligar o empregado da
empresa, dando direito ao funcionário dispensado de aviso prévio, férias vencidas acrescidas
de 1/3, férias proporcionais, 13º salário proporcional, saldo de salário e multa de 40% sobre o
FGTS.
Dispensa por justa causa ou causada pelo empregado: Nesse caso, a rescisão é
provocada em função da má conduta e de faltas graves cometidas pelo empregado, fazendo
com que este perca o direito a boa parte dos benefícios que receberia sendo desligado da
empresa em outros casos – recebendo, apenas, as férias vencidas e o saldo de salário.
Pedido de demissão: Por ocorrer quando a decisão do desligamento vem do empregado, faz
com que este perca o direito ao aviso prévio, à multa sobre o FGTS, seguro-desemprego e
demais garantias de emprego.
Rescisão indireta – Término de contrato por ato culposo do empregador: Ocorre quando
faltas graves são cometidas pelo empregador – incluindo assédio moral e a exigência do
cumprimento de tarefas proibidas por lei ou contrárias os bons costumes, entre outros. Neste
caso, o empregador recebe os mesmos direitos da dispensa sem justa causa.
Rescisão por culpa recíproca: Ocorre quando infrações trabalhistas são cometidas por
empregado e por empregador, havendo justa causa de ambas as partes – tipos de dispensa
que só pode ser declarada pela Justiça do Trabalho. Algumas verbas rescisórias acabam
divididas pela metade nesse tipo de caso, como multa do FGTS, aviso prévio, 13º salário e
férias proporcionais acrescidas de 1/3.
SALÁRIO
SALÁRIO MÍNIMO
É instituído pelo Governo Federal. Nenhum empregado poderá receber menos que o previsto
pelo salário mínimo por trabalho executado nas horas regulares da empresa. Um empregado
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receberá menos que o salário mínimo quando também trabalhar em horário reduzido, ou seja,
receberá na proporção de sua carga horária.
A Constituição Federal determina que nenhum trabalhador deva ganhar menos que um
salário mínimo, mas esse valor está relacionado com a carga horária de 8 h por dia
totalizando 220 hs por mês. Se o doméstico trabalha menos que 220 h por mês, é correto
pagar menos que o salário mínimo, devendo aplicar uma proporção.
O patrão deve entregar um recibo do pagamento do salário específico legível e claro, não
devendo existir rasuras, texto dúbio ou de difícil interpretação, sendo prudente manter uma via
em seu arquivo assinado pelo doméstico.
Salário Mensal
É estabelecido com base no calendário oficial, sendo apurado no fim de cada mês o valor a
ser percebido pelo empregado, considerando mês, para todos os fins, o período de 30 (trinta)
dias, não se levando em consideração se este mês tem 28, 29 ou 31 dias. Nessa forma de
pagamento de salários, deverá o empregador pagar ao seu empregado até o quinto dia útil do
mês seguinte, sendo considerado o sábado como dia útil.
Salário Quinzenal
É estabelecido com base em quinze dias do mês, devendo o valor apurado ser pago até o 5º
dia da quinzena vencida, ou seja, os pagamentos serão efetuados no dia 20 do mês
correspondente e no dia 5 do mês subsequente.
Salário Semanal
Tem como base a semana, devendo o valor ser apurado até o 5º (quinto) dia da semana
vencida.
Salário-Comissão
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A comissão é a forma de salário pelo qual o empregado recebe um percentual do produto cuja
venda intermedeia. É sempre assegurada ao empregado a percepção de, no mínimo, um
salário-mínimo ou salário normativo da categoria profissional.
Salário Extra
A duração normal de trabalho é de 7 (sete) horas e 33 (trinta e três) minutos diários e de 44
(quarenta e quatro) horas semanais, salvo casos especiais previstos em lei. Tal jornada pode
ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a duas, diárias, mediante
acordo por escrito entre o empregado e o empregador, ou contrato coletivo de trabalho, sendo
que, nesse caso, as horas extras deverão sofrer um acréscimo de, pelo menos, 50%
(cinqüenta por cento) sobre o valor da hora normal. No caso de haver horas extraordinárias
em domingos e feriados, o acréscimo será de 100% (cem por cento) sobre a hora normal.
Ressalvamos que, em determinadas categorias profissionais, os empregados logram maiores
percentuais sobre as horas, mediante acordos ou dissídios coletivos.
ADICIONAIS
Adicional Noturno
Adicional de Periculosidade
São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em
condições de risco acentuado.
O empregado que trabalha em condições de periculosidade faz jus a um adicional de 30%
(trinta por cento) sobre o salário que percebe.
Se o empregado já recebe o adicional de insalubridade, poderá optar em receber este ou
aquele.
Adicional de Insalubridade
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São consideradas insalubres as atividades que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde, acima dos limites e tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus
efeitos. A insalubridade será caracterizada e classificada em consonância com as normas
baixadas pelo Ministério do Trabalho. O exercício de trabalho em condições insalubres
assegura ao empregado um adicional equivalente a (conforme Súmula 17 do TST):
20% (vinte por cento) sobre o salário mínimo, para a insalubridade de grau
médio;
10% (dez por cento) sobre o salário mínimo, para a insalubridade de grau
mínimo.
Na hora de determinar o salário é preciso ter bem claro que parcela do salário chegará às
mãos do empregado depois de descontados todos os encargos e contribuições.
Outros descontos – É preciso lembrar que, durante o ano, o salário poderá sofrer outros
descontos, como imposto sindical (obrigatório e equivalente a um dia de salário) e outras
contribuições sindicais (confederativas, para associados), planos de saúde, plano dental, vale-
refeição, entre outros benefícios previstos no FAT – fundo de Amparo ao Trabalhador.
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TABELA DE DESCONTOS
Tabela INSS 2017 para Segurado Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador
Avulso
ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
INSS
até 1.659,38 8%
de 1.659,39 até 2.765,66 9%
de 2.765,67 até 5.531,31 11%
JORNADA DE TRABALHO
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Pela legislação atual, um funcionário pode trabalhar oito horas por dia e cumprir uma jornada
semanal de no máximo 44 horas. Desse total, 42 são horas trabalhadas normais e outras
duas são horas extras, que o trabalhador pode fazer se quiser complementar seu salário.
Nas novas regras, o funcionário poderá trabalhar até 48 horas em uma semana, sendo 44
horas normais e outras 4 horas extras, que ele não é obrigado a fazer. Se o empregado
quiser, ele poderá trabalhar, em um dia da semana, por 12 horas (8 horas normais e mais 4
horas extras). Nesse caso, ele já terá cumprido o máximo de horas extras e não poderá fazer
mais nenhuma hora extra naquela semana.
O trabalhador pode ainda dividir o cumprimento de horas extras em dois dias. Assim, pode
por exemplo trabalhar 10 horas na segunda feira (8 horas normais + 2 horas extras) e outras
10 horas na terça feira. No resto da semana, deverá trabalhar somente as suas horas normais
e quando atingir o limite de 48 horas, deverá parar de trabalhar naquela semana.
Existe ainda uma segunda possibilidade. O funcionário poderá trabalhar 12 horas diárias em
alguns dias da semana, cumprindo assim sua jornada semanal em quatro dias. Nesse
esquema, ele deve ter folga nos outros dias da semana.
O governo garante que a jornada de trabalho não será aumentada, e que o objetivo da lei é
apenas flexibilizar a forma com que essa jornada é cumprida, da maneira mais vantajosa para
os trabalhadores. O que a mudança traz é um aumento no número de horas extras a serem
cumpridas, mas a quantidade de horas normais permanece a mesma.
Representantes do governo afirmam ainda que a mudança proporcionará mais segurança
jurídica para empresas e trabalhadores e que, além disso, a mudança não acarretará em
perda de direitos dos trabalhadores, mas oportuniza aos trabalhadores um complemento da
renda com prestação de serviços extras.
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A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá
prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, executadas
as horas extraordinárias. Nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8
horas diárias, e 44 horas semanais.
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exigir trabalho em horas suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou
norma coletiva.
De que forma deverá ser remunerada a hora extra?
Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá a hora extra ser remunerada, no
mínimo, em 50% acima do valor da hora normal, percentual esse que poderá ser maior, por
força de lei, de acordo individual ou sentença normativa.
FÉRIAS
Histórico
As férias no Brasil foram ao longo do tempo uma conquista do trabalhador. O primeiro registro
histórico é do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas em 1889 e posteriormente
em 1890 os operários da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Somente em 1925 as férias foram ampliadas aos demais empregados de outras empresas e
demais atividades, quando foram consagradas por lei, mas ainda assim não mantinham a
forma como as conhecemos, pois eram de 15 dias e não existia o adicional de 1/3 das férias.
Constitucionalmente as férias anuais são registradas a partir de 1934.
Foi em 1943 com a Consolidação das Leis Trabalhistas que as férias foram dimensionadas
com mais propriedade e unificada as diversas leis até então vigentes.
A evolução principal veio em 1977 com as principais atualizações sobre as férias, mais
próximas das que vigoram atualmente.
Em 1988 a Constituição Federal determinou que as férias fossem pagas com um adicional
especial, devendo ser acrescidas de 1/3 de adicional sobre a base de cálculo das férias.
Estudo
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As férias foram prestigiadas pela Consolidação das Leis Trabalhistas visando desenvolver
meios necessários ao empregado para que ele pudesse recuperar as condições físicas e
mentais despendidas no trabalho. As férias representavam, inicialmente, um descanso
remunerado só com o valor do salário mensal, e, mais modernamente, vêm sido acrescido de
um adicional correspondente a 1/3 do valor base do cálculo das férias, permitindo assim que o
empregado goze seu período com condições financeiras e atinja o âmago das férias.
Do exposto temos:
Anualidade: o gozo das férias passa a ser direito do empregado após 12
(doze) meses de relação contratual sem prejuízo.
Continuidade: as férias sofrem limitações de fracionamento, devendo ela
ser de 30 (trinta) dias consecutivos.
Remunerabilidade: Goza o empregado de ter seu período de descanso
remunerado integralmente, considerando salário fixo e salário variável.
Irrenunciabilidade: Não pode o empregado renunciar as férias e desejar
“vendê-las”, deve-as gozar.
Proporcionalidade: Em razão das férias sofrer com a redução, por conta
de excesso de faltas, a mesma pode ser proporcional.
Vocabulário
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Algumas terminologias próprias são utilizadas nas férias para diferenciar as situações das
quais se tratam:
Importante:
As faltas devem ser apuradas dentro do período aquisitivo das férias.
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Férias - Contrato Suspenso, interrompido ou Extinto - De acordo com o art. 133, II, da CLT, o
empregado não tem direito ao recebimento das férias relativas ao período estabilitário quando
perceber em gozo de licença, com percepção de salários, por período superior a trinta dias.
(TRT 2ª R. - Proc. 0295058388 - Ac. 7ª T. 02970335721 - Rel. Juiz Gualdo Amaury Formica -
DOESP 17.07.1997).
No caso de afastamento de licença-maternidade, mesmo sendo está paga pelo INSS, não
sofrerá a empregada suspensão do seu contrato, assim não terá alteração para as férias
BENEFÍCIOS NAS FÉRIAS
Ocorrem também fatores que concedem aos empregados benefícios junto às férias:
Licença remunerada até 30 (trinta) dias: não prejudicam as férias;
Transformar em pecúnia 1/3 de suas férias: vender 10 (dez) dias;
Não parcelar as férias se menor de 18 anos e maior que 50 anos;
Receber entre os meses de fevereiro e novembro a 1ª parcela 13º;
Menor de 18 anos gozar as férias junto com a do período escolar;
Não sofrer prejuízos com as faltas legais ou abonadas;
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
Pagar a 1ª parcela de 13º salário, se solicitado em janeiro do exercício ao gozo das férias;
Considerar a integração das horas extras, demais adicionais e salário variável como parte do cálculo das férias;
Familiares no mesmo emprego podem gozar férias no mesmo período, desde que não acarrete prejuízos à empresa;
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“Ao empregado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de sua volta,
todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia
na empresa”. Art. 471 da CLT.
Férias na Rescisão
As férias passam a ter forma diferenciada frente ao desligamento do empregado da empresa.
Isto porque o desligamento pode ocorrer por diversos motivos e após certo período de relação
contratual, razão pela qual devem ser avaliadas em cada caso. As férias são indenizadas na
rescisão, diferente posição quando gozadas.
Importante!
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Penalidades
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Sendo o valor comissão, deve-se apurar os últimos 12 (doze) meses com média aritmética
(há sindicados que determinam períodos menores) anteriores ao período de gozo. Art. 142 §
3º da CLT.
Outros adicionais
Insalubridade, periculosidade ou adicional noturno, sendo pagos mensalmente ao empregado
são utilizados com o valor mensal, não se calculando média. Porém, se o pagamento foi em
determinado período, calcula-se a média aritmética com base no período aquisitivo.
A todos os valores variáveis o DSR é acrescido, dessa forma o mesmo deve ser utilizado
como parte da composição da remuneração. O DSR é um acessório que segue o valor
principal, mesmo não havendo regra prática na CLT, e podemos nos valer de legislação
adjacente; logo, o Código Civil.
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não
mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. Art. 58 -
Principal é a coisa que existe sobre si, abstrata ou concretamente. Acessória, aquela cuja
existência supõe a da principal.
O pagamento do adicional de 1/3 previsto na Constituição Federal não é solicitado pelo
empregado, ele é subentendido quando do pedido de férias, sendo um direito indisponível do
empregado.
Vejamos alguns modelos:
Admissão: 01/06/01
Período Aquisitivo: 01/06/01 a 31/05/02
Período de Gozo: 01/04/03 a 30/04/03
Salário Base: R$ 700,00
Gozo 30 dias...............................: R$ 700,00
Adicional 1/3 ..............................: R$ 233,33
Soma ...........................................: R$ 933,33
INSS 11%....................................: R$ 102,
Líquido .......................................: R$ 830,66
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FÉRIAS COLETIVAS
As férias coletivas foram criadas para atender períodos sazonais pelos quais a empresa
esteja passando, podendo ser de ordem política, econômica ou social.
Dessa forma a empresa pode adotar as férias coletivas art. 139 da CLT, podendo aplicar:
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c. Avisar a DRT e Sindicato com 15 (quinze) dias antes do período de gozo;
d. Informar a DRT e Sindicato o início e fim das férias;
e. Comunicar a DRT e Sindicato qual a opção (empresa, estabelecimento ou
setor) das férias coletivas; e
f. Fixação no quadro de aviso da empresa.
Importante!
O adicional de 1/3 das férias regulamentares, também é acrescido nas férias
coletivas.
Havendo salário variável, com exceção à comissão e percentual, será apurado
dentro do período aquisitivo.
No caso da comissão e percentual, serão utilizados os 12 (doze) meses
anteriores ao gozo das férias.
Sendo horas extras, já definiu a jurisprudência que será apurada a quantidade de
horas no período aquisitivo.
O abono pecuniário nas férias coletivas deve ser objeto de previsão em acordo ou
convenção coletiva.
Os membros da mesma família e os estudantes menores de 18 (dezoito) anos,
gozam dos mesmos direitos das férias regulamentares.
Mesmo nas férias coletivas, a empresa não pode firmar período inferior a 10 dias.
A empresa deve observar que o fracionamento anual não pode ultrapassar dois
períodos, se concedeu 10 (dez) dias, as próximas deverão ser de 20 (vinte) dias.
Caracterizado a necessidade ou intenção da empresa dar as férias coletivas,
deve a mesma comunicar a Delegacia Regional do Trabalho e o Sindicato da
Categoria, com 15 (quinze) dias de antecedência ao gozo.
Deverá o empregador afixar em local visível, também com 15 (quinze) dias de
antecedência comunicado aos empregados.
O menor de 18 (dezoito) e o maior de 50 (cinqüenta) anos não podem ser
parcelar as férias; ou seja, as férias coletivas não alteram essa prerrogativa.
Nos contratos de trabalho com tempo inferior a 12 (doze) meses, se utilizado todo
período aquisitivo, começará a vigorar novo período.
Exemplo:
Admissão: 15/10/2002
Direito: 03/12 avos = 7,5 dias
Período Aquisitivo: 15/10/2002 a 19/12/2002
Férias Coletivas: 20/12/2002 a 01/01/2003 – 13 dias
Novo período aquisitivo: 20/12/2002 a 19/12/2003
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ELEMENTOS DA COMPETÊNCIA
DEMISSÃO DE EMPREGADO
CAUSAS DA DEMISSÃO
A demissão significa rescisão de contrato de trabalho entre o empregador e o empregado. A
rescisão de contrato de trabalho pode ocorrer nos seguintes casos:
AVISO-PRÉVIO – AP
De acordo com a CLT e a Constituição de 1988, a parte que, sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato de trabalho deverá avisar a outra de sua resolução, com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias.
A falta de aviso-prévio dá ao empregado o direito do salário relativo a esse período, bem
como a integração deste a seu tempo de serviço. Já a falta de aviso-prévio por parte do
empregado, dá ao empregador o direito de descontar-lhe o referido período.
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Durante o prazo do aviso prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o
empregado rural terá direito a 1 (um) dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para
procurar outro emprego.
HOMOLOGAÇÃO
A homologação é obrigatória no caso de empregados com mais de 12 (doze) meses de
serviços prestados quando de sua rescisão de contrato de trabalho. A homologação
compreende a assistência, por parte do sindicato de classe do empregado ou órgão do
Ministério do Trabalho, no ato rescisório.
FGTS
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Diante da escolha de opção o patrão deverá se dirigir a uma Caixa Econômica Federal e obter
as instruções necessárias para efetuar o recolhimento.
A percentagem de recolhimento é a mesma de um empregado comum: 8% (oito por centro) e
quando houver a rescisão 40% (quarenta por cento).
DEPÓSITO
Recolhimento mensal, obrigatório, que o empregador deve fazer a favor do empregado, nas
agências da Caixa Econômica Federal (CEF) ou em banco de sua livre escolha. Os depósitos
são efetuados em conta vinculada individual, sendo a Caixa Econômica Federal gestor do
FGTS.
Os recolhimentos do FGTS são efetuados por meio da GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS
e Informações à Previdência Social).
A GFIP e GPS são emitidas pelo SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social).
As transmissões dos dados da GFIP serão feitas por meio do Sistema CONECTIVIDADE
SOCIAL da CEF.
Os Programas SEFIP e Conectividade Social encontram-se à disposição nas agências da
Caixa Econômica Federal ou por download nos sites: www.mpas.gov.br; www.caixa.gov.br.
Conheça as situações nas quais você pode sacar os recursos de sua conta vinculada e confira os
documentos necessários para o saque:
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Carteira de Trabalho.
Documento de identificação.
Número de inscrição PIS/PASEP/NIS.
Termo de Quitação da Rescisão do Contrato de Trabalho (TQRCT) ou Termo
de Homologação da Rescisão do Contrato de Trabalho (THRCT).
Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição,
eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor não
empregado.
Carteira de Trabalho.
Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição,
eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor não
empregado.
Documento de identificação.
Número de inscrição PIS/PASEP/NIS
Termo de Quitação da Rescisão do Contrato de Trabalho (TQRCT) ou Termo
de Homologação da Rescisão do Contrato de Trabalho (THRCT).
Cópia do contrato firmado entre as partes com as devidas prorrogações, se
houver.
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2.Aposentadoria
• Carteira de Trabalho.
• Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição,
eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor
não empregado.
• Documento de identificação.
• Número de inscrição PIS/PASEP/NIS.
• Documento fornecido por Instituto Oficial de Previdência Social, de âmbito
federal, estadual ou municipal ou órgão equivalente ou, ainda, portaria
publicada em Diário Oficial, que comprove a aposentadoria.
• Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), homologado
quando legalmente exigível, para contrato firmado após a Data de Início do
Benefício (DIB) da aposentadoria.
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o Documento de identificação.
• Número de inscrição PIS/PASEP/NIS.
• Declaração assinada pelo Órgão Local de Gestão de Mão de Obra ou
sindicato representativo da categoria profissional, comunicando a
suspensão total do trabalho avulso, por período igual ou superior a 90
dias.
5.Falecimento do trabalhador
o Documento de identificação.
• Número de inscrição PIS/PASEP/NIS.
• Carteira de Trabalho.
• Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição,
eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor
não empregado.
• Atestado médico fornecido pelo profissional que acompanha o
tratamento do paciente, no qual deve constar o nome da doença ou o
código da Classificação Internacional de Doenças (CID), o número de
inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) e a
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o Documento de identificação.
• Carteira de Trabalho.
• Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição,
eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor
não empregado.
• Número de inscrição PIS/PASEP/NIS.
• Atestado médico com validade não superior a 30 dias, contados de sua
expedição, firmado com assinatura sobre carimbo e CRM do médico
responsável pelo tratamento, com diagnóstico no qual relate as
patologias ou enfermidades, o estágio clínico atual da moléstia e do
enfermo, indicando expressamente que o paciente está sintomático para
a patologia.
• Laudo do exame laboratorial que serviu de base para elaboração do
atestado médico; ou
• Relatório circunstanciado do médico, que explique as razões
impeditivas para a realização do exame, acompanhado de outros
exames complementares comprobatórios;
• Comprovante de dependência, no caso de saque em que o dependente
do titular da conta for acometido pela doença.
• Atestado de óbito do dependente, caso este tenha vindo a falecer em
consequência da moléstia, a partir da vigência da MP 2-164-40/2001 de
26/07/2001.
o Documento de identificação.
• Carteira de Trabalho.
• Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição,
eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor
não empregado.
• Número de inscrição PIS/PASEP/NIS.
• Atestado médico contendo diagnóstico médico, claramente descritivo
que, em face dos sintomas e do histórico patológico, caracterize estágio
terminal de vida, em razão de doença grave consignada no CID, que
tenha acometido o titular da conta vinculada do FGTS ou seu
dependente, assinatura e carimbo com o nome/CRM do médico que
assiste o paciente, indicando expressamente que o paciente se encontra
em estágio terminal de vida.
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Solicitação do saque
Quando há rescisão de contrato, cabe ao empregador comunicar o ocorrido à Caixa, por meio
do Conectividade Social. Em até cinco dias úteis, levando a documentação exigida, você,
trabalhador, poderá sacar seu benefício. Nos demais casos, a solicitação de saque é feita
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pelo próprio trabalhador ou seu representante, que comparece a uma agência da Caixa
portando os documentos devidos. O saque também é liberado em até cinco dias úteis.
Realização do saque
Se o valor do saque for de até R$ 1.500,00, compareça em um dos canais listados abaixo,
portando o Cartão Cidadão e senha pessoal:
• Lotéricas.
• Postos de Atendimento Eletrônico.
• Salas de Autoatendimento.
Nas salas de autoatendimento das agências, é possível realizar o saque do FGTS sem o
cartão do cidadão, informando apenas o número do PIS/PASEP/NIT/NIS e senha, para
valores até R$ 1.500,00.
Se você não possui Cartão Cidadão ou se o valor do saque for maior que R$ 1.500,00, seu
atendimento deve ser realizado nas agências da Caixa.
Nos locais onde não houver agência da Caixa, o saque deve efetuado no banco conveniado
onde foi feita a solicitação do benefício. Na ocasião, o trabalhador cujo contrato de trabalho foi
rescindido deve levar a documentação exigida.
Importante: o saldo da conta do trabalhador no FGTS é corrigido todo dia 10 de cada mês. Ao
requerer o saque, o cliente pode solicitar se preferir, que o pagamento do FGTS seja efetuado
após o crédito de juros e atualização monetária.
Verbas Rescisórias
Formas de rescisão, cálculo, prazos e multas.
Muitos trabalhadores têm dúvidas sobre quais são as verbas rescisórias devidas nas
diferentes modalidades de rescisão contratual, prazos de pagamento e o valor que receberão
neste momento complicado, porém inevitável, da vida profissional.
Desta forma, separamos abaixo uma explicação sucinta sobre as formas de rescisão de
contrato e quais são as verbas rescisórias que o trabalhador terá direito em cada uma delas:
Dispensa sem Justa Causa
Ocorre quando o empregador, usando seu poder de direção da empresa, dispensa o
empregado imotivadamente. Caso o aviso prévio seja trabalhado, o horário de trabalho
do empregado será reduzido em duas horas diárias, sem prejuízo do salário ou o
empregado pode trabalhar sem a redução das duas horas diárias e faltar 7 (sete) dias
corridos, também sem prejuízo do salário.
Quais são as verbas rescisórias se eu for dispensado sem justa causa?
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Saldo de salário;
Aviso prévio, trabalhado ou indenizado;
13º salário proporcional;
Férias vencidas, se houver, e proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
Multa de 40% sobre o saldo do FGTS;
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O empregador reduzir seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a
afetar sensivelmente a importância do seu salário, além de outros motivos
previstos na CLT;
Quais são as verbas rescisórias no pedido de rescisão indireta?
As verbas rescisórias devidas são as mesmas da dispensa sem justa causa.
Culpa Recíproca
Sendo reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato, o tribunal do trabalho
reduzirá, em 50%, a indenização que seria devida em caso de culpa exclusiva do
empregador. Desta forma, o empregado teria direito a 50% do valor:
Do aviso prévio;
Do 13º salário e férias proporcionais
Prazo para pagamento das verbas rescisórias
Aposentadoria e Morte do Empregado
No caso de aposentadoria ou morte do empregado (herdeiros recebem), são devidos:
Saldo de salário;
Férias vencidas + 1/3 constitucional;
13º salário;
Qual o prazo para pagamento das verbas rescisórias?
Até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato de trabalho; ou
Até o décimo dia, contado da notificação da dispensa.
Multas
O não pagamento das verbas rescisórias nos prazos acima, acarreta em multa a favor do
empregado, em valor correspondente ao seu salário (artigo 477, § 8º da CLT).
Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das
verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de
pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. (artigo 467 da CLT)
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Para solicitar o benefício você deve realizar o agendamento online no sistema SAA que é o
sistema de atendimento agendado e após preencher as informações no site como seus dados
pessoais, local que deseja atendimento, cidade e município, você seguira até a tela final de
agendamento, quando finalizar seu agendamento com sucesso, será efetivada a operação
com o local, horário e posto de atendimento que deve comparecer portando toda a sua
documentação pessoal, contrato de trabalho e carteira de trabalho, após a atendente fazer a
conferencia da sua documentação e estiver dentro dos padrões requisitados será feito a
solicitação do benefício.
É importante que antes de comparecer a unidade de atendimento que deseja ser atendido,
faça o agendamento online do seguro desemprego, pois como todos os serviços atuais são
agendados, você só garantira o seu atendimento após esta efetivação for realizada com
sucesso, após isso será apenas o processo burocrático de comparecimento, conferencia,
solicitação e aquisição do benefício.
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de Poder disciplinar do empregador: advertência, suspensão, demissão por justa causa, demissão
se por justa causa, aviso prévio, dispensa do empregado estável, apuração de faltas graves;
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Faltar e atrasar é uma forma do empregado chamar a atenção da empresa para o fato de que
ele não quer mais trabalhar nela. A empresa sabedora disso resolve então punir o
empregado, porque este não quer pedir a conta para não perder certos direitos trabalhistas.
Orientação é sempre evitar chegar nesse momento, pois é desgastante e pode ser que todos
os elementos caracterizadores não estejam completos. Assim, a justiça dará ganho de causa
ao empregado.
SINDICÂNCIA INTERNA
Para se proceder a dispensa por justa causa é necessário que o empregador tenha plena
condição de provar o fato que gerou a dispensa.
Grande parte das ações ajuizadas por empregados demitidos por justa causa é julgada
procedente devido à falta de cuidados básicos por parte da administração da empresa quando
da aplicação das penalidades.
Em virtude disso, é aconselhável que antes de aplicar a penalidade, a empresa faça uma
rápida sindicância, tomando por escrito as informações dos empregados envolvidos e das
testemunhas. O empregador ou seu preposto deve fazer as perguntas necessárias ao
empregado e às testemunhas, entretanto, as mesmas não devem ser confundidas com
acusações ou ameaças do tipo “vou chamar a polícia”, “você vai sair algemado da empresa”
etc.
Ao convidar o empregado para dar sua versão dos fatos é conveniente que sejam convidadas
também algumas testemunhas para que se tenha condições de comprovar que não houve
qualquer tipo de constrangimento ou coação quando do depoimento.
As testemunhas que conhecem os fatos que serão investigados devem ser ouvidas em
separado tanto entre si como também do “suposto acusado” para que não aja influência de
nenhuma das partes.
É importante verificar junto aos depoentes se mais alguém, além deles, conhece os fatos ou
estava presente quando da ocorrência de modo que todos sejam ouvidos.
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Toda informação é importante e deve ser registrada. Uma vez tendo sido tomado o
depoimento de cada um dos envolvidos e das testemunhas, a empresa deve entrar em
contato com o departamento jurídico para que os mesmos opinem sobre a possibilidade ou
não da aplicação da dispensa por justa causa.
O documento produzido pela sindicância interna demonstra a boa-fé com que a empresa agiu
ao punir o empregado, além disso, o fato do documento ser anexado à contestação facilita o
depoimento das testemunhas evitando que as mesmas esqueçam ou modifiquem aquilo que
foi dito na empresa.
Vale ressaltar que o empregado não é obrigado a prestar declarações, principalmente por
escrito, ao empregador e que as mesmas são recebidas com reserva pela Justiça do
Trabalho, que por vezes entende terem sido obtidas por meio de constrangimento, de
ameaças, que o empregado teve medo de represálias etc.
A CLT, em seu art. 482, dispõe: “constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho
pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador e quando
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial
ao serviço;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticada no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
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k) ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único. ‘’constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado, a prática,
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança
nacional. ”
ATO DE IMPROBIDADE
Segundo Maurício Godinho Delgado, trata-se de conduta culposa obreira que provoque dano
ao patrimônio empresarial ou de terceiros, em função de comportamento vinculado ao
contrato de trabalho, com o objetivo de alcançar vantagem para si ou para outrem.
A lei não estipulou como justa causa a improbidade em si mesma, mas os atos que revelam
as condições subjetivas do trabalhador ímprobo, que podem ser cometidos tanto no serviço
como estar com ele relacionado.
Caracterizam atos de improbidade aqueles que revelam claramente a desonestidade, mau
caráter, abuso, maldade, perversidade, má-índole, falta de retidão ou honradez, fraude ou má-
fé do indivíduo.
A improbidade tem como fundamento essencial a moral. Todos os atos praticados pelo
empregado que são contrários às regras morais ou jurídicas que disciplinam a vida em
sociedade são considerados ímprobos.
Pode ocorrer também em períodos de interrupção ou suspensão contratual. Se, por exemplo,
o empregado que se encontra afastado por motivo de doença se associar a assaltante e
tentar roubar a empresa em que trabalha estará caracterizado a improbidade ainda que o
contrato de trabalho esteja interrompido ou suspenso.
Advertência e Suspensão
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não possuem empregados no banco de reserva todos devem estar exercendo suas funções e
produzindo no horário e dia pré-determinado.
Quando o empregado resolve não cumprir seu contrato de trabalho; ou seja, seu horário e o
seu dia, isso traz prejuízos a empresa e deve ela corrigir esse procedimento o mais rápido,
evitando dessa forma que esse atraso ou falta se torne aquela “erva daninha” já mencionada.
O empregador por liberalidade pode adotar em seu regulamento interno a opção de abonar os
atrasos e faltas do empregado. Esta opção é facultativa ao empregador e deve ser adotada
com critérios sérios e concretos, para evitar desentendimentos internos e políticas paralelas
de benefícios para alguns em prejuízos a outros empregados.
Adotando a política de abono de atraso e falta e querendo a empresa suspender, é
aconselhável que avise com prévia antecedência de 30 dias, informando o dia inicial pelo qual
a empresa não mais abonará ou aceitará a ausência não autorizada por lei do empregado.
Abandono de Emprego
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Quando o empregado deixa de comparecer ao trabalho por dias consecutivos, pode esse
período de ausência gerar o que denomina a lei no abandono de emprego (CLT art. 482,
alínea “i”).
Porém o abandono de emprego tem sido reconhecido pela justiça quando o empregado se
ausenta por 30 dias consecutivos e sem nenhuma notícia do seu paradeiro.
Para se formalizar essa causa rescisório grave, é importante a empresa adotar alguns
procedimentos mínimos de segurança da informação, pois ter certeza do abandono é
fundamental. Destacamos as principais metidas acumuladas que podem ser adotadas:
a) Enviar um telegrama para a residência do empregado com cópia de
recebimento;
c) Enviar uma equipe com no mínimo duas pessoas até a residência para
anotar as informações obtidas dos parentes, moradores, vizinhos sobre o
que aconteceu com o empregado;
f) Essas metidas devem ser adotas ao longo dos 30 dias que se deve
aguardar.
Não temos uma fórmula perfeita, mas essas medidas podem assegurar uma ampla defesa
caso o empregado resolva rever seus direitos na justiça.
Adotar o anúncio em jornal, como no passado, já não é mais aceito pela justiça, pela
dificuldade de se provar que o empregado tomou conhecimento.
Essa justa causa tem natureza especial já que não é a condenação em si que vai caracterizar
a falta, mas seu efeito no contrato de trabalho. Se, em função da condenação, o empregado
perde a liberdade, fica impossibilitado de manter o vínculo empregatício, pois deixará de
cumprir um dos principais mandamentos deste vínculo, que é a prestação pessoal do serviço.
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Frise-se que a condenação não precisa estar necessariamente relacionada com o trabalho
executado pelo empregado para se proceder a justa causa. Qualquer condenação criminal,
relacionado ou não com seu trabalho, caracteriza a justa causa.
A CLT, nesse caso, não considera o aspecto moral da conduta do empregado, pois quando o
empregado não é condenado, não há razão para a dispensa por justa causa. Neste caso, se o
empregador entende que a atitude do empregado prejudica a empresa, o que se poderia fazer
é tentar enquadrá-lo num outro tipo de justa causa, como improbidade ou mau procedimento.
A condenação pode implicar na violação da confiança normal que precisa existir entre
empregado e empregador, dando então margem à justa causa.
Sobre isso, escreveu o insigne juslaboralista Mozart Vitor Russomano: “quando a conduta do
empregado for suficiente para autorizar a condenação, mesmo que a pena seja suspensa na
forma da legislação criminal, o empregador, a maioria das vezes, se o julgar conveniente,
poderá enquadrar o empregado nas justas causas de caráter geral, tais como improbidade ou
mau procedimento. ”
Ressalte-se que a Justiça do Trabalho aceita como prova de decisão do juízo criminal uma
certidão simples ou qualquer outro documento hábil que faça prova da condenação.
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Oportuna a transcrição das ementas citadas por Gabriel Saad (CLT, 24ª ed., p. 303): “O
alcoolismo constitui frequentemente uma doença e atinge a indivíduos tanto da classe
operária quanto da classe patronal. É tempo de o legislador tratar com maior cuidado
científico esta matéria, a fim de inclusive evitar excessiva severidade de certos empregadores
que, aliás, com seus próprios costumes de consumo alcoólico, são quase sempre muito
benevolentes.” (TRT 8ª R., RO 412/89, j. em 19.06.89, in rev. LTr 54-3/329) “Entende a
ciência atual que alcoolismo é doença e como tal deve ser analisada e tratada, não
constituindo de per si motivo para a dispensa do empregado. ” (TRT, 3ª R, 3ª T, RO 2.684/89,
in DJMG, de 08.06.90, p. 75).
É evidente que quando a embriaguez afeta diretamente o contrato de trabalho a justa causa
poderá ser levada a tento. É o caso, por exemplo, do motorista ou de um segurança armado
que exercem funções em que a embriaguez é considerada muito grave uma vez que coloca
em risco a saúde e o bem estar da própria coletividade. Nesses casos, a justa causa estará
autorizada. Noutros casos, porém, dependendo da atividade exercida pelo empregado, o risco
à comunidade pode não ser tão grande, devendo o empregador utilizar o gradativo exercício
do poder disciplinar com o intuito de ressocializar o empregado.
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Vale lembrar que se o empregado agiu em legítima defesa, não será caracterizada a justa
causa. O conceito de legítima defesa está contido no direito penal e diz: “Age em legítima
defesa todo aquele que, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou emitente, a direito seu ou de outrem. ”
Luciano R. Salem faz um comentário interessante sobre esse tipo de falta:
“Na falta ora em estudo é de suma importância o exame de intenção do empregado, das suas
condições pessoais, do ambiente e de outros fatores, além do porquê da reação do
empregado, que ter sido em legítima defesa. Além disso, a ofensa à honra tem uma valoração
diferente de indivíduo para indivíduo. A honra é essencialmente subjetiva. Há ainda as
ofensas sérias e as leves, as relevantes e as irrelevantes, as justificáveis e as não
justificáveis. Não é fácil valorar os sentimentos do ofensor e do ofendido. Pesa também que
as palavras, que são as formas mais comuns desse tipo de ofensa, têm valores diferentes,
dependendo do local, do ambiente, do costume, da formação cultural do lugar onde se as usa
e dependendo também do modo como se as usa.
Assim, há inúmeras ofensas passíveis de advertência apenas e que não merecem a pena
máxima trabalhista. ” Em suma, há que se verificar o grau de instrução do empregado, a
forma como foi proferida a “ofensa” (em tom de brincadeira, com irritação, agressividade…),
enfim, precisam ser estudados os elementos objetivos e subjetivos que a envolvem já que
cada caso é um caso.
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REFERÊNCIAS
1. ALBORNOZ, S. O que é trabalho. 6ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. p. 103-106.
2. SATO, Leny e SCHMIDT, Maria Luisa Sandoval. Psicologia do Trabalho e Psicologia
Clínica: um ensaio de articulação focalizando o desemprego. Estudos de psicologia, Natal,
v.9, n.2, p. 365-371, 2004.
3. RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicose e desemprego: um paralelo entre experiências
psicossociais de ruptura biográfica. Caderno de psicologia social e do trabalho, v.10, n.1,
p.75-91, jun. 2007.
4. Oliveira,Marco Antonio Garcia – O Novo Mercado de Trabalho-Rio de Janeiro: Editora
Senac Rio, 2004
Sites:
www.efetividade.net
www.igf.com.br
WWW.facilcomp.com.br
http://mariavitoriadireitodotrabalho1.blogspot.com.br
http ://idg.receita.fazenda.gov.br/
http://cadernotrabalhista.wordpress.com/2008/07/17/poder-disciplinar-do-empregador/
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