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RISCOS ELÉTRICOS
2015
PLANO DE EMERGÊNCIA
Sumário
1. Objetivo
2. Referências normativas
3. Definições
4. Condições gerais
5. Controle do plano de emergência em Riscos Elétricos.
1 Objetivo
1.1 Estabelecer as condições mínimas para a elaboração de um Plano de Emergência Contra Riscos
Elétricos, visando proteger a vida e o patrimônio.
1.2 Procedimento aplicável para todos os setores da empresa Adufertil Fertilizantes Ltda.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para melhor serem descritas. As edições indicadas estão em vigor no momento da
publicação. Como toda norma está sujeita a revisão recomendam-se aqueles que realizam acordos com
base nesta, que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas
a seguir.
3 Definições
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3.2 Planos de emergência contra Riscos Elétricos: Plano estabelecido em função dos riscos da
empresa, para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em situação de
emergência. A eletricidade apresenta riscos e pode causar acidentes cujas consequências podem
resultar em danos pessoais, materiais ou ambos. Os danos materiais são normalmente resultantes de
incêndios e/ou explosões provocados por deficiências na instalação. Os danos pessoais são resultantes
da passagem de corrente elétrica pelo corpo
Nas instalações onde existe grande número de substâncias inflamáveis, a corrente elétrica, pode estar
na origem dos incêndios, normalmente devidos:
- a sobreaquecimentos devidos à deterioração do material isolante dos condutores elétricos, por efeito
- defeitos dos equipamentos que podem provocar faíscas suscetíveis de provocarem explosões quando
a trabalhar em atmosferas explosivas.
3.7 Danos pessoais - consequências da passagem de corrente elétrica pelo corpo humano
Os principais efeitos fisiológicos da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano, são os
seguintes:
- Percepção
- Tetanização
- Paragem respiratória
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- Queimaduras
- Fibrilação ventricular
3.8 Percepção
O limiar de percepção representa o valor mínimo da corrente sentida por uma pessoa e que apenas
representa uma sensação de formigueiro.
A publicação IEC 479 Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC)
(International Electrotechnical Commission) aceita como valor médio do limiar de percepção 0,005
Ampere.
3.9 Tetanização
É um fenómeno decorrente da contração muscular produzida por um impulso elétrico.
O limite de “não largar” define-se como o valor máximo da corrente que um indivíduo pode suportar e
largar um condutor ativo (condutor afeto à passagem da corrente elétrica).
Experiências indicam para este limite os seguintes valores médios:
Em corrente alternada 50/60 Hz:... 10 mA para mulheres; 16 mA para homens;
Em corrente contínua:..51 mA para mulheres; 76 mA para homens
A CEI 479 indica como limiar de “largar” 10 mA.
Correntes inferiores a este limite, mesmo não ocasionando graves lesões diretas no organismo, podem
estar na origem de quedas, acidentes com partes móveis de máquinas, etc.
3.11 Queimaduras
Sendo a passagem da corrente elétrica acompanhada por desenvolvimento de calor, por efeito de
Joule, uma das consequências mais frequentes dos acidentes elétricos são as queimaduras.
Estas queimaduras revelam-se mais intensas nas zonas de entrada e saída da corrente:
• a pele, quando comparada com os tecidos internos, apresenta uma elevada resistência elétrica;
• à resistência da pele soma-se a resistência de contacto entre a pele e as partes sob tensão;
• nos pontos de entrada e saída da corrente, sobretudo se as áreas de contato forem pequenas, a
densidade de corrente é maior.
Existem ainda as queimaduras provocadas pela libertação de calor por arco elétrico, como acontece na
soldadura.
Estas queimaduras que assumem graves proporções nos acidentes elétricos com alta tensão, são as de
mais difícil tratamento, podendo provocar a morte por insuficiência renal.
Deverão estar de acordo com as normas técnicas oficiais e a legislação vigente de cada estado, bem
como legislação federal.
4.3 Procedimentos
Os procedimentos de emergência descritos de 4.3.1 a 4.3.9 estão relacionados numa sequência lógica,
de forma a serem executados por, no mínimo, uma pessoa.
4.3.1 Alerta
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de
comunicação disponíveis, os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e apoio
externo, inclusive o Corpo de Bombeiros, se necessário.
Após o alerta, deverá ser analisada a situação, desde o início até o final do sinistro, e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente de acordo com
os recursos materiais e humanos disponíveis no local.
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Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com
SBV (suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardiopulmonar), até que se obtenha o socorro
especializado.
Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.
4.3.8 Combate
4.3.9 Investigação
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório, com o objetivo de
propor medidas preventivas e corretivas para evitar a repetição da ocorrência.
Nota: Para melhor entendimento dos procedimentos de emergência, deve-se consultar o fluxograma do
anexo A.
Devem ser realizadas reuniões com o coordenador geral da Brigada, e um representante do grupo de
apoio, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências pertinentes.
O plano de emergência contra incêndio deverá ser revisado por profissional habilitado sempre que:
Nota: nenhuma alteração significativa nos processos industriais ou de serviços poderá ser efetuada sem
que o profissional habilitado que elaborou o plano de emergência contra incêndio seja consultado
previamente e autorize a sua alteração por escrito.
Deve ser realizada uma auditoria interna ou externa do plano a cada 12 (doze) meses,
preferencialmente antes da revisão do plano, de modo a avaliar e certificar que o plano está sendo
cumprido em conformidade.
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ANEXO A (normativo)
Fluxograma de procedimentos de emergência
Início
ALERTA
Análise da situação.
não
Há
emergência?
sim
Procedimentos
necessários.
não não
Há vítimas? Há incêndio?
sim
sim
Há
necessidade sim CORTE DE
Há de cortar a ENERGIA
não
necessidade energia
de socorro? elétrica?
não
sim
Há
PRIMEIROS ABANDONO DE
necessidade sim
SOCORROS ÁREA
de abandono
de área?
não
Há não
necessidade Há
de remoção? ISOLAMENTO DE
necessidade sim
ÁREA
de isolamento
de área?
sim
não
Socorro especializado Há
necessidade CONFINAMENTO DA
sim
de ÁREA
confinamento
da área?
não
Há COMBATE AO
sim
necessidade INCÊNDIO
de combate?
não
sim
INVESTIGAÇÃO
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6 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
CHOQUE ELÉTRICO:
Ocorre quando o corpo entra em contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do
tempo e da intensidade da corrente.
Os seguintes procedimentos estão relacionados numa ordem lógica, que deverão ser executados
conforme o pessoal disponível e com prioridade ao atendimento de vítimas.
2. CORTE DA ENERGIA: Em caso de choque elétrico deverá ser providenciado o corte da energia
elétrica (parcial ou total). O corte geral deverá ser executado pelo pessoal da Manutenção
(Eletricista), que deverá estar à disposição da Brigada. Se não for possível desligar a rede elétrica ,
afaste a vítima da fonte de energia. Não se esqueça de utilizar luvas de borracha grossa ou outros
materiais isolantes secos como madeira, tapete de borracha, jornal dobrado ou pano grosso
dobrado.
3. ALARME: Ao ser detectado um princípio de incêndio real, deverá ser acionado o alarme manual que
tem uma botoeira tipo quebra-vidro, em cada galpão ao lado da porta de saída de emergência.
4 ANÁLISE SECUNDÁRIA:
4.1 Examine a vítima, procurando primeiro hemorragias, depois fraturas e somente depois
queimadura.
4.2 O choque pode causar queimaduras e paralisia dos músculos, levando à morte quando pulmão e
coração param.
4.3 Em caso de parada cardiorrespiratória inicie imediatamente a reanimação cardiopulmonar até a
chegada do atendimento.
4.4 Cada segundo de contato com a eletricidade diminui a possibilidade de sobrevivência.
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6 ABANDONO: Caso seja necessário abandonar o local, deverá ser acionado novamente o
alarme de incêndio para que se inicie o abandono geral. Os ocupantes do galpão sinistrado, que
já deverão estar cientes da emergência, deverão ser os primeiros a sair, em fila e sem tumulto,
após o primeiro toque, com um Brigadista chefiando a fila e outro encerrando a mesma. Todos
os demais ocupantes de cada galpão deverão, após soar o primeiro alarme, agruparem-se frente
á produção, organizados em fila direcionada à portaria de saída de emergência que deverá ser
mantida já aberta. Após o segundo toque do alarme, onde se deslocarão para a calçada e
posicionando-se conforme chegada. Neste momento, um Brigadista fará a chamada para
verificar eventuais ausências para posterior averiguação, comunicando, de imediato, a posição
na calçada e as demais alterações ao Chefe da Brigada.
8 COMBATE: Os demais Brigadistas iniciarão, como necessário e/ou possível, o combate ao fogo
sob comando do líder da brigada. O combate ao incêndio deverá ser efetuado conforme
treinamento específico dado aos Brigadistas.
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Selecionar e formar os brigadistas, ambos conforme suas respectivas normas técnicas, organizando,
juntamente com os grupos de apoio (manutenção, segurança patrimonial, etc), um organograma
funcional, onde cada elemento e/ou grupo terá especificada sua função e/ou área de atuação. Esta
ferramenta deverá estar disponível para todos ocupantes da edificação, totalmente ou parcialmente.
14.3 Procedimentos
Elaborar um roteiro de procedimentos específicos para a edificação objeto do plano, devendo ser
observados os seguintes itens: localização, construção, ocupação, população, etc.
Deverão ser abordados os seguintes procedimentos básicos, relacionados de forma lógica como se
uma pessoa apenas fosse executar:
Alerta (alarme);
Análise da situação;
Primeiros socorros;
Corte da energia (total ou parcial);
Abandono da área (total ou parcial);
Isolamento da área sinistrada;
Confinamento do fogo;
Combate (extinção) do fogo;
Investigação (levantamento das causas).
Obs.: Estes procedimentos deverão ser passados aos brigadistas e grupos de apoio durante suas
formações e nas reuniões ordinárias.
Deverão ser comentados em palestras rápidas (cerca de 20 minutos por mês) para a população geral
da empresa, objetivando orientar até 80%, sendo que numa situação de emergência, os 20% que não
foram orientados serão tratados como população flutuante, o que resultará na mesma, considerando
que é quase impossível manter 100% na edificação (férias, contratações, demissões, afastamentos,
etc).
15 RESPONSABILIDADES
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16 LISTA DE REGISTROS
Responsável Responsá
Forma de Local do Tempo de
Código Nome pelo vel pelo
Arquivo Arquivo Retenção
Preenchimento Arquivo
Pasta na
Coordenador e Rede Técnico em
01 Cronograma chefe da
Eletrônica Especificar Segurança 05 Anos
(ANEXO 1) brigada/Seguran
ça do Trabalho o caminho do Trabalho
da rede
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