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PLANO DE EMERGÊNCIA:

RISCOS ELÉTRICOS
2015

ADUFERTIL FERTILIZANTES LTDA.


AV: BETA, 461 - DISTRITO INDUSTRIAL – JUNDIAÍ/ SP.
CNPJ: 44.777.951/0001-47

Elaborador: Revisão Aprovado por:


Assinatura/Data Assinatura/Data Assinatura/Data
SSO- SEGURANÇA E SAÚDE PO SSO – 002
Revisão: 00
OCUPACIONAL
PLANO DE EMERGÊNCIA DATA:
12/03/2015

Elaborador: Técnica de Segurança Rosilene de s. T. Luz./Paulo c. Moraes. Data: 15/01/2015

Revisor: Diretora Jurídica Marianne Z. Marchionno Data:

Aprovador: Diretor operacional João Manoel de Freitas Data:

PLANO DE EMERGÊNCIA

Sumário

1. Objetivo
2. Referências normativas
3. Definições
4. Condições gerais
5. Controle do plano de emergência em Riscos Elétricos.

1 Objetivo

1.1 Estabelecer as condições mínimas para a elaboração de um Plano de Emergência Contra Riscos
Elétricos, visando proteger a vida e o patrimônio.
1.2 Procedimento aplicável para todos os setores da empresa Adufertil Fertilizantes Ltda.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para melhor serem descritas. As edições indicadas estão em vigor no momento da
publicação. Como toda norma está sujeita a revisão recomendam-se aqueles que realizam acordos com
base nesta, que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas
a seguir.

 NBR 14.276/2006. - PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO.


 NBR: 5410/2004- INSTALAÇÕES ELETRICAS EM BAIXA TENSÃO.
 NBR: 14039/2005- INSTAÇÕES ELETRICAS EM MÉDIA TENSÃO DE 1,0 KV A 36,2 KV.
 Portaria Ministerial (MTb) 3.214/78-2011 - NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.
 NR:10 Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978-2004 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.
 DECRETO Nº 56.819, DE 10 DE MARÇO DE 2011 do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Est.
De SP.

3 Definições

Aplicam-se as seguintes definições:

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3.1 Emergências: Sinistro ou risco iminente que requeira ação imediata.

3.2 Planos de emergência contra Riscos Elétricos: Plano estabelecido em função dos riscos da
empresa, para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em situação de
emergência. A eletricidade apresenta riscos e pode causar acidentes cujas consequências podem
resultar em danos pessoais, materiais ou ambos. Os danos materiais são normalmente resultantes de
incêndios e/ou explosões provocados por deficiências na instalação. Os danos pessoais são resultantes
da passagem de corrente elétrica pelo corpo

3.3 Riscos Elétricos: Trata-se de um conjunto de aparelhos, convenientemente agrupados, incluindo


as suas ligações, estruturas de suporte ou invólucro, destinado a proteger, comandar ou controlar
instalações elétricas.

3.4 Principais Causas


Causas de sobreaquecimento
As principais causas de sobreaquecimento, são as sobre intensidades, ou seja correntes elétricas de
intensidade excessiva, em relação ao valor calculado para o respectivo condutor.
Estas sobre intensidades, por sua vez, podem ter origens diversas:
 Sobrecargas: quando a corrente que percorre o condutor é superior à intensidade para a qual
ele foi projetado (intensidade nominal). Esta situação ocorre habitualmente quando se ligam
cargas em excesso.
 Curto-circuito: quando se tocam dois condutores entre os quais existe uma determinada
diferença de potencial e entre os quais a resistência é muito pequena ou nula. Esta situação que
provoca a passagem instantânea de correntes de valor elevado provoca quase sempre a fusão
dos condutores, acompanhada de pequenas explosões.
 Defeitos de isolamento: devidos à má execução da instalação ou de equipamentos elétricos, ao
envelhecimento do material, ou ao tratamento negligente dos cabos de ligação, permitindo que
os veículos passem por cima provocando trilhamentos.
 Resistência de contacto: Resultante de ligações elétricas através de contactos imperfeitos, como

3.5 Danos materiais - risco de incêndio devido à corrente elétrica

Nas instalações onde existe grande número de substâncias inflamáveis, a corrente elétrica, pode estar
na origem dos incêndios, normalmente devidos:
- a sobreaquecimentos devidos à deterioração do material isolante dos condutores elétricos, por efeito
- defeitos dos equipamentos que podem provocar faíscas suscetíveis de provocarem explosões quando
a trabalhar em atmosferas explosivas.

3.6 Arco elétrico


O arco elétrico que pode estar na origem de muitos incêndios numa oficina, resulta normalmente de:
- Trabalhos de soldadura;
- Faíscas produzidas pelo funcionamento anormal de equipamento elétrico;
- Faíscas produzidas pela eletricidade estática e por descargas atmosféricas.
-Riscos Elétricos

3.7 Danos pessoais - consequências da passagem de corrente elétrica pelo corpo humano
Os principais efeitos fisiológicos da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano, são os
seguintes:
- Percepção
- Tetanização
- Paragem respiratória
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- Queimaduras
- Fibrilação ventricular

3.8 Percepção
O limiar de percepção representa o valor mínimo da corrente sentida por uma pessoa e que apenas
representa uma sensação de formigueiro.
A publicação IEC 479 Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC)
(International Electrotechnical Commission) aceita como valor médio do limiar de percepção 0,005
Ampere.

3.9 Tetanização
É um fenómeno decorrente da contração muscular produzida por um impulso elétrico.
O limite de “não largar” define-se como o valor máximo da corrente que um indivíduo pode suportar e
largar um condutor ativo (condutor afeto à passagem da corrente elétrica).
Experiências indicam para este limite os seguintes valores médios:
Em corrente alternada 50/60 Hz:... 10 mA para mulheres; 16 mA para homens;
Em corrente contínua:..51 mA para mulheres; 76 mA para homens
A CEI 479 indica como limiar de “largar” 10 mA.
Correntes inferiores a este limite, mesmo não ocasionando graves lesões diretas no organismo, podem
estar na origem de quedas, acidentes com partes móveis de máquinas, etc.

3.10 Paragem respiratória


Correntes superiores ao limite de “largar” podem provocar nas vítimas uma paragem respiratória. A
passagem da corrente leva à contração dos músculos ligados à respiração e/ou aos centros nervosos
que os comandam, produzindo asfixia que,permanecendo a passagem da corrente, levam à perda de
consciência e morte por sufocamento.
Por este motivo, é necessário fazer respiração artificial num curto lapso de tempo (3 a 4 minutos no
máximo) para evitar a asfixia e lesões irreversíveis no cérebro.

3.11 Queimaduras
Sendo a passagem da corrente elétrica acompanhada por desenvolvimento de calor, por efeito de
Joule, uma das consequências mais frequentes dos acidentes elétricos são as queimaduras.
Estas queimaduras revelam-se mais intensas nas zonas de entrada e saída da corrente:
• a pele, quando comparada com os tecidos internos, apresenta uma elevada resistência elétrica;
• à resistência da pele soma-se a resistência de contacto entre a pele e as partes sob tensão;
• nos pontos de entrada e saída da corrente, sobretudo se as áreas de contato forem pequenas, a
densidade de corrente é maior.
Existem ainda as queimaduras provocadas pela libertação de calor por arco elétrico, como acontece na
soldadura.
Estas queimaduras que assumem graves proporções nos acidentes elétricos com alta tensão, são as de
mais difícil tratamento, podendo provocar a morte por insuficiência renal.

3.12 Fibrilação ventricular


Este fenómeno fisiológico é o mais grave que pode ocorrer devido à passagem da corrente elétrica.
Deve-se ao fato de aos impulsos elétricos naturais que provocam a contração muscular do músculo
cardíaco, se sobrepor uma corrente externa que faz com que as fibras ventriculares passem a contrair-
se de modo descontrolado.
Embora atualmente se consiga parar o fenómeno com um desfibrilador, para efeitos práticos a fibrilação
é considerada irreversível.
Limiar da fibrilação: este limite é de difícil determinação porque há que ter em conta os seguintes
aspetos:
- Só uma parte da corrente que circula no corpo humano é que atinge o coração;
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- O percurso da corrente é importante, e é necessário introduzir o designado fator de corrente de


coração (F), que relaciona a intensidade de campo elétrico no coração para um dado percurso de
corrente com a intensidade do campo elétrico para uma corrente da mesma intensidade circulando da
mão esquerda aos pés, que é o percurso de referência.
Assim, por exemplo, uma corrente de 300 mA de mão a mão (F=0,4) tem o mesmo efeito que uma
corrente de 120 mA (0,4 x 300) da mão esquerda aos pés.

4 Proteção da instalação e canalizações


Para eliminar ou reduzir os riscos elétricos na sua origem, é fundamental a adoção de uma série de
medidas no sentido de proteger as instalações e canalizações elétricas, nomeadamente contra sobre
intensidades provocadas por:
• sobre cargas;
• curtos circuitos;
Os dispositivos mais importantes são:
• Contactores-disjuntores providos de relés térmicos para proteção contra sobrecargas;
• Relés eletromagnéticos e corta-circuitos fusíveis para proteção contra curto-circuito

4.1 Recursos Materiais para utilização em situações de emergências.

Deverão estar de acordo com as normas técnicas oficiais e a legislação vigente de cada estado, bem
como legislação federal.

4.2 Recursos Humanos

Os procedimentos de emergência serão executados por profissionais da área de segurança do trabalho,


por bombeiro, profissionais civis, por componentes da brigada, por pessoal da produção e/ou por
pessoal da área da manutenção, conforme definido no Plano de Emergência.

4.3 Procedimentos

Os procedimentos de emergência descritos de 4.3.1 a 4.3.9 estão relacionados numa sequência lógica,
de forma a serem executados por, no mínimo, uma pessoa.

4.3.1 Alerta

Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de
comunicação disponíveis, os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e apoio
externo, inclusive o Corpo de Bombeiros, se necessário.

4.3.2 Análise da Situação

Após o alerta, deverá ser analisada a situação, desde o início até o final do sinistro, e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente de acordo com
os recursos materiais e humanos disponíveis no local.

4.3.3 Primeiros Socorros (APH-Atendimento Pré-Hospitalar)

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Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com
SBV (suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardiopulmonar), até que se obtenha o socorro
especializado.

4.3.4 Corte de Energia

Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral.

4.3.5 Abandono de Área:

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação


preestabelecida, removendo para local seguro, permanecendo até a definição final.

4.3.6 Isolamento da Área

Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.

4.3.7 Confinamento do Sinistro

Confinar o sinistro de modo a evitar a sua propagação e conseqüências.

4.3.8 Combate

Proceder ao combate, quando possível, até a extinção do sinistro, restabelecendo a normalidade.

4.3.9 Investigação

Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório, com o objetivo de
propor medidas preventivas e corretivas para evitar a repetição da ocorrência.

Nota: Para melhor entendimento dos procedimentos de emergência, deve-se consultar o fluxograma do
anexo A.

5 Controle do plano de emergência

Devem ser realizadas reuniões com o coordenador geral da Brigada, e um representante do grupo de
apoio, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências pertinentes.

5.1 Reuniões ordinárias (mensal)

Na reunião ordinária devem ser discutidos os seguintes itens:

 Funções de cada pessoa dentro do plano de emergência;


 Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
 Apresentação dos problemas relacionados à prevenção de incêndios, encontrados nas inspeções,
para que sejam feitas propostas corretivas;
 Atualização de técnicas e táticas de combate a incêndios; e.
 Outros assuntos de interesse.
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5.2 Reuniões extraordinárias

Devem ser realizadas reuniões extraordinárias sempre que:

 Após um exercício simulado;


 Ocorrer um sinistro;
 For identificada uma situação de risco iminente;
 Ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços; e
 Houver a previsão de execução de serviços que possam gerar algum risco.

5.3 Exercícios simulados

Devem ser realizados exercícios simulados pontuais e completos no estabelecimento ou local de


trabalho com a participação de toda a área, no período máximo de 03 (três) meses para simulados de
06 (seis) meses para simulados completos. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma
reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual
conste:

 Data e horário do evento;


 Tempo gasto no abandono;
 Tempo gasto no retorno;
 Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
 Atuação dos profissionais envolvidos;
 Comportamento da população;
 Participação do Corpo de bombeiros e tempo gasto para sua chegada, caso o mesmo participe do
simulado;
 Falhas de equipamentos;
 Falhas operacionais; e.
 Demais problemas levantados na reunião.

5.4 Revisões do plano

O plano de emergência contra incêndio deverá ser revisado por profissional habilitado sempre que:

 Ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais ou de serviços;


 Quando for constatada a possibilidade de melhoria do plano; e.
 Completar 12 (doze) meses de sua última revisão.

Nota: nenhuma alteração significativa nos processos industriais ou de serviços poderá ser efetuada sem
que o profissional habilitado que elaborou o plano de emergência contra incêndio seja consultado
previamente e autorize a sua alteração por escrito.

5.5 Auditorias do plano

Deve ser realizada uma auditoria interna ou externa do plano a cada 12 (doze) meses,
preferencialmente antes da revisão do plano, de modo a avaliar e certificar que o plano está sendo
cumprido em conformidade.

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ANEXO A (normativo)
Fluxograma de procedimentos de emergência
Início

ALERTA

Análise da situação.

não

emergência?

sim

Procedimentos
necessários.

não não
Há vítimas? Há incêndio?

sim
sim

necessidade sim CORTE DE
Há de cortar a ENERGIA
não
necessidade energia
de socorro? elétrica?

não
sim


PRIMEIROS ABANDONO DE
necessidade sim
SOCORROS ÁREA
de abandono
de área?

não
Há não
necessidade Há
de remoção? ISOLAMENTO DE
necessidade sim
ÁREA
de isolamento
de área?

sim
não

Socorro especializado Há
necessidade CONFINAMENTO DA
sim
de ÁREA
confinamento
da área?

não

Há COMBATE AO
sim
necessidade INCÊNDIO
de combate?

não

O sinistro foi não


controlado?

sim

INVESTIGAÇÃO

Cópia para os setores


responsáveis
Elaboração de relatório

Cópia para arquivo Fim

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6 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

CHOQUE ELÉTRICO:

Ocorre quando o corpo entra em contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do
tempo e da intensidade da corrente.

Os seguintes procedimentos estão relacionados numa ordem lógica, que deverão ser executados
conforme o pessoal disponível e com prioridade ao atendimento de vítimas.

1. ANÁLISE PRIMÁRIA DO LOCAL: Verifique se o local do acidente oferece riscos á você e as


demais pessoas do ambiente, Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor,
cheiro, fumaça ou outros meios), o mesmo deverá ser investigado. Nunca deverá ser subestimada
uma suspeita.

2. CORTE DA ENERGIA: Em caso de choque elétrico deverá ser providenciado o corte da energia
elétrica (parcial ou total). O corte geral deverá ser executado pelo pessoal da Manutenção
(Eletricista), que deverá estar à disposição da Brigada. Se não for possível desligar a rede elétrica ,
afaste a vítima da fonte de energia. Não se esqueça de utilizar luvas de borracha grossa ou outros
materiais isolantes secos como madeira, tapete de borracha, jornal dobrado ou pano grosso
dobrado.

3. ALARME: Ao ser detectado um princípio de incêndio real, deverá ser acionado o alarme manual que
tem uma botoeira tipo quebra-vidro, em cada galpão ao lado da porta de saída de emergência.

4 ANÁLISE SECUNDÁRIA:

4.1 Examine a vítima, procurando primeiro hemorragias, depois fraturas e somente depois
queimadura.
4.2 O choque pode causar queimaduras e paralisia dos músculos, levando à morte quando pulmão e
coração param.
4.3 Em caso de parada cardiorrespiratória inicie imediatamente a reanimação cardiopulmonar até a
chegada do atendimento.
4.4 Cada segundo de contato com a eletricidade diminui a possibilidade de sobrevivência.

5 CORPO DE BOMBEIROS: Um Brigadista deverá acionar o Corpo de Bombeiros dando as


seguintes informações:

 Nome e número do telefone utilizado;


 Endereço da empresa (completo);
 Pontos de referência (Próximo a Passarela.com);
 Características do incêndio;
 Quantidade e estado das eventuais vítimas; e
 Quando da existência de vítima grave e o incêndio estiver controlado.

ORIENTAÇÃO: O mesmo Brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros, preferencialmente, deverá


orientá-los quando na sua chegada e apresentá-los ao Chefe da Brigada.
Um brigadista deverá acompanhar á vitima até o Pronto Socorro passando as informações do paciente
para a supervisão da empresa.

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6 ABANDONO: Caso seja necessário abandonar o local, deverá ser acionado novamente o
alarme de incêndio para que se inicie o abandono geral. Os ocupantes do galpão sinistrado, que
já deverão estar cientes da emergência, deverão ser os primeiros a sair, em fila e sem tumulto,
após o primeiro toque, com um Brigadista chefiando a fila e outro encerrando a mesma. Todos
os demais ocupantes de cada galpão deverão, após soar o primeiro alarme, agruparem-se frente
á produção, organizados em fila direcionada à portaria de saída de emergência que deverá ser
mantida já aberta. Após o segundo toque do alarme, onde se deslocarão para a calçada e
posicionando-se conforme chegada. Neste momento, um Brigadista fará a chamada para
verificar eventuais ausências para posterior averiguação, comunicando, de imediato, a posição
na calçada e as demais alterações ao Chefe da Brigada.

7 PRIMEIROS SOCORROS: Deverão ser prestados os primeiros socorros às eventuais vítimas,


conforme treinamento específico dado aos Brigadistas.

8 COMBATE: Os demais Brigadistas iniciarão, como necessário e/ou possível, o combate ao fogo
sob comando do líder da brigada. O combate ao incêndio deverá ser efetuado conforme
treinamento específico dado aos Brigadistas.

9 IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL SINISTRADO: Após identificação do andar sinistrado, o alarme


deverá ser silenciado e o Brigadista, deverá comparecer ao local para análise da emergência.

10 TREINAMENTOS: Para os procedimentos de primeiros socorros e combate a incêndio, deverão


ser realizados cursos e treinamentos específicos. Para o abandono de área, deverá ser seguido
o seguinte roteiro:

11 TREINAMENTOS DA BRIGADA E GRUPO DE APOIO.

12 Palestras rápidas de divulgação


1º dia com data e hora marcadas (exercício de fixação)
2º dia somente com data marcada (elevação do envolvimento geral)
3º dia sem data e nem hora marcada (situação simulada realística).

13 RELATÓRIOS: Após o controle total da emergência e a volta a normalidade, incluindo a


liberação da fabrica pelas autoridades, o Chefe da Brigada deverá elaborar um relatório, por
escrito, sobre o sinistro e as ações de contenção, para as devidas providências e/ou
investigação, oficial ou não.

14 RECURSOS NA UTILIZAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS

14.1 Recursos Materiais

Projetar, instalar e manter os equipamentos e dispositivos de acordo com as normas técnicas e


legislação vigente, tais como: sistema de hidrantes, extintores de incêndio, detecção e alarme de
incêndio, saídas de emergência, iluminação de emergência, sinalização, etc.

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14.2 Recursos Humanos

Selecionar e formar os brigadistas, ambos conforme suas respectivas normas técnicas, organizando,
juntamente com os grupos de apoio (manutenção, segurança patrimonial, etc), um organograma
funcional, onde cada elemento e/ou grupo terá especificada sua função e/ou área de atuação. Esta
ferramenta deverá estar disponível para todos ocupantes da edificação, totalmente ou parcialmente.

14.3 Procedimentos

Elaborar um roteiro de procedimentos específicos para a edificação objeto do plano, devendo ser
observados os seguintes itens: localização, construção, ocupação, população, etc.

Deverão ser abordados os seguintes procedimentos básicos, relacionados de forma lógica como se
uma pessoa apenas fosse executar:

 Alerta (alarme);
 Análise da situação;
 Primeiros socorros;
 Corte da energia (total ou parcial);
 Abandono da área (total ou parcial);
 Isolamento da área sinistrada;
 Confinamento do fogo;
 Combate (extinção) do fogo;
 Investigação (levantamento das causas).

14.4 Um fluxograma deverá ser elaborado para rápido entendimento.

Obs.: Estes procedimentos deverão ser passados aos brigadistas e grupos de apoio durante suas
formações e nas reuniões ordinárias.

Deverão ser comentados em palestras rápidas (cerca de 20 minutos por mês) para a população geral
da empresa, objetivando orientar até 80%, sendo que numa situação de emergência, os 20% que não
foram orientados serão tratados como população flutuante, o que resultará na mesma, considerando
que é quase impossível manter 100% na edificação (férias, contratações, demissões, afastamentos,
etc).

15 RESPONSABILIDADES

Diretoria Geral: Disponibilizar e gerir recursos materiais, financeiros e humanos.


Diretor Operacional Garantir a implantação e o cumprimento deste procedimento por todos os
colaboradores da Adufertil Fertilizantes e das empresas contratada e
subcontratada em sua respectiva áreas.
Supervisão: Acompanhar o cumprimento do procedimento, fiscalizando junto com os
demais setores envolvidos na atividade.
SSO- Segurança e Ministrar treinamentos, informando sobre os procedimentos, participando do
Saúde Ocupacional processo de implantação e fiscalizando as áreas envolvidas.

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16 LISTA DE REGISTROS

Responsável Responsá
Forma de Local do Tempo de
Código Nome pelo vel pelo
Arquivo Arquivo Retenção
Preenchimento Arquivo

Pasta na
Coordenador e Rede Técnico em
01 Cronograma chefe da
Eletrônica Especificar Segurança 05 Anos
(ANEXO 1) brigada/Seguran
ça do Trabalho o caminho do Trabalho
da rede

Coordenador e Eletrônica Pasta na Técnico em


Organograma chefe da Rede Segurança 05 Anos
02 brigada/ do Trabalho
(ANEXO 2)
Segurança do
Trabalho
Eletrônica Pasta na Técnico em
Cenário de
Coordenador e Rede Segurança 05 Anos
simulado em chefe da do Trabalho
03 atuação de brigada/
emergência Segurança do
(ANEXO 3) Trabalho

Coordenador e Eletrônica Pasta na Técnico em


Análise de chefe da Rede Segurança 05 Anos
04 atuação brigada/ do Trabalho
(ANEXO4) Segurança do
Trabalho
Coordenador e Eletrônica Pasta na Técnico em 5 Ano
Rota de fuga chefe da Rede Segurança s
05 brigada/ do Trabalho
(ANEXO 5)
Segurança do
Trabalho

17 HISTÓRICO DAS REVISÕES

N° Revisão Data da Aprovação Descrição da Alteração/Revisão

00 Elaboração Inicial do Documento.

13

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