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“A SEGURANÇA COMEÇA POR MIM”

NORMA: BLOQUEIO E ETIQUETAGEM U.M. MARA


ROSA
DATA DE ELABORAÇÃO:
VERSÃO: 01 MRE-SEG09-05
07/09/2022

1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as medidas de segurança necessárias para garantir, minimizar e/ou manter sob
controle os riscos envolvidos nos trabalhos que requerem bloqueio e etiquetagem, assegurando
a energia zero. Estabelecer o procedimento para bloqueio e verificação de energias perigosas
em toda situação em que possa ser armazenada, gerada ou liberada energia elétrica, mecânica,
hidráulica, pneumática, química, térmica, radioativa e gravitacional.

2. ESCOPO
2.1. Todas as Unidades de Mineração de Operação, Projeto, Prospecção, Escritórios e Processo
de Fechamento da HOCHSCHILD, incluindo visitantes, contratadas e subcontratadas.

3. REFERÊNCIAS LEGAIS E OUTRAS NORMAS


3.1. Leis, Regulamentos e Normas Técnicas nacionais, estaduais e locais onde nossas atividades
são realizadas.
3.2. Regulamento de Construção de OSHA 29 CFR 1926.
3.3. ISO 45001- Requisitos N° 6.1.2, 8.1.2.
3.4. NBR 5410:2004 Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
3.5. NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade do Ministério do Trabalho e
Previdência.
3.6. MRR-SEG09-01- Análise de Riscos Permissão de Trabalho
3.7. MRR-SEG09-02- Autorização de Desbloqueio Excepcional
3.8. MRR-SEG09-03 - Cartão Individual de Bloqueio
3.9. MRR-SEG09-05 - Etiqueta de de equipamento bloqueado.
3.10. MRR-SEG09-04 - Etiqueta de Bloqueio e Desbloqueio de Energias
3.11. MRR-SEG09-06 - Etiqueta Transferência
3.12. MRR-SEG09-07 - Matriz de Bloqueio de Energias
3.13. MRR-SEG09-08 - Matriz de Bloqueio de Energias – planilha de campo
3.14. MRR-SEG09-09 - Tarefas de Exceção para Bloqueios
3.15. MRR-SEG09-010 - Termo de Compromisso - Oficial de Bloqueio

4. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS IMPORTANTES


4.1. Autorização de Desbloqueio Excepcional: Formulário utilizado quando da necessidade de
violação de um bloqueio por cadeado.
4.2. Bloqueio: Ato de colocar uma tranca (cadeado) num dispositivo isolador de energia, de acordo
com o procedimento estabelecido, assegurando que a energia seja isolada e que o equipamento
que está sendo controlado não possa ser operado até que o dispositivo de bloqueio (tranca)
seja removido. Para equipamentos de radiação ionizante, deve ser providenciada garantia
adicional para evitar a contaminação ou exposição acidental.
4.3. Bloqueios Elétricos: São bloqueios que se aplicam de maneira efetiva, para evitar o
acionamento acidental em equipamentos que são acionados por energia elétrica ou
condicionam a eletricidade.
4.4. Bloqueios Hidráulicos e Pneumáticos: São bloqueios que se aplicam de maneira efetiva para
conter pressões e/ou vazamentos de produtos sólidos, líquidos, gasosos, vapores, pastosos e
outros, através de fechamento de válvulas ou registros, desengate de mangueiras, vedação de
tubulações, tampas e etc.
4.5. Bloqueios Mecânicos: São bloqueios que se aplicam de maneira efetiva para conter
movimentação ou projeções através de travamentos, desacoplamentos de transmissões,
escoramentos, estaiamentos, etc. Os bloqueios mecânicos serão realizados após a fonte de
energia elétrica principal estar bloqueada.

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4.6. Bloqueio Pessoal: Consiste no bloqueio das fontes de energia, onde cada funcionário
autorizado é obrigado a colocar seu cadeado e cartão pessoal em cada ponto de bloqueio do
equipamento, máquinas ou sistema. Isto será usado quando houver apenas um ponto de
bloqueio e houver várias pessoas envolvidas.
4.7. Bloqueio de Grupo: Bloqueio realizado quando há um grande número de trabalhadores,
equipamentos ou pontos de bloqueio. Isto deve ser utilizado quando houver pelo menos 02
pontos de bloqueio.
4.8. Cadeado de Bloqueio: Um dispositivo único e pessoal usado para bloquear efetivamente um
ponto específico. Este cadeado e a chave são entregues para a pessoa que recebeu e passou
no curso de Bloqueio e Sinalização, o cadeado é usado em conjunto com o cartão de
sinalização, deve ser assegurado que não haja nenhuma cópia da chave do cadeado de
bloqueio.
4.9. Cadeado e Cartão de Transferência: Cadeado de bloqueio azul para ser usado no processo
de transferência de trabalho entre 2 turnos. O cadeado de transferência é usado somente por
supervisores.
4.10. Caixa de Bloqueio: É um dispositivo utilizado para guarda das chaves dos
equipamentos bloqueados e/ou sistemas e fixação dos cadeados citados neste procedimento,
permitindo o bloqueio em grupo de um equipamento ou sistema.
4.11. Cartão de Sinalização: Cartões utilizados para identificar o pessoal autorizado a
bloquear.
4.12. Centrais de Bloqueios: Local específico onde são mantidas e organizadas as caixas
de bloqueio dos equipamentos identificadas por TAG.
4.13. Desbloqueio: Remoção dos cadeados da caixa de bloqueio e remoção dos bloqueios
realizados em campo após conclusão da tarefa.
4.14. Dispositivo de Bloqueio de Energia: Dispositivo físico que impede a transmissão ou
a liberação de energia elétrica, do tipo: disjuntor, chave de desconexão ou outro dispositivo
similar com uma indicação visível da posição do dispositivo ou uma válvula de linha, raquete,
cadeados, correntes, soldas etc., com as mesmas características de impedimento da
transmissão da energia.
4.15. Energia Residual: Energia remanescente ou armazenada a qual mesmo após o
desligamento, desenergização e bloqueio podem permanecer e causar lesões.
4.16. Energia Zero: É o estado em que equipamento, sistema ou processo está com todas
as suas fontes de energias perigosas efetivamente bloqueadas, exauridas, testadas e
identificadas.
4.17. Equipamento Energizado: Conectado a alguma fonte de energia ou que mesmo
depois de desligado e desenergizado ainda contenha energia residual (remanescente ou
armazenada).
4.18. Equipamento Desenergizado: Aquele onde não está conectado a nenhuma fonte de
energia perigosa ou que não contenha energia perigosa residual.
4.19. Etiqueta de Bloqueio: Etiqueta utilizada para identificação do bloqueio realizado,
preenchida pelo Oficial de Bloqueio e fixada em seu cadeado de bloqueio na caixa de bloqueio.
4.20. Executante do Bloqueio: Pessoal responsável por realizar o bloqueio das energias em
campo, sendo ele o Oficial de Bloqueio ou designado por ele.
4.21. Exceção do Bloqueio: Condição quando não há necessidade de bloquear as energias
ou não é possível realizar os bloqueios garantido o estado de energia zero.
4.22. Isolamento: É desenergizar equipamentos, máquinas ou sistemas para que possam
ser operados com segurança.
4.23. Matriz de Bloqueio: É um documento que contêm a relação das fontes de energia de
um equipamento ou sistema que devem ser bloqueadas em caso de intervenção. O documento
também orienta sobre os meios de bloqueio que devem ser utilizados.

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4.24. Multiplicador: Também conhecido como garra ou pinça, onde vários Executantes
podem bloquear simultaneamente.
4.25. Oficial de Bloqueio: Pessoa treinada, qualificada e devidamente autorizada,
responsável direto pelo equipamento ou sistema que receberá bloqueio e intervenção (limpeza,
reparo, inspeção, manutenção, etc.), devendo ter alto conhecimento dos sistemas e das fontes
de energia a serem bloqueadas.
4.26. Permissão de Trabalho: Documento elaborado por pessoa competente para avaliação
das condições do ambiente, tarefa e a aplicação dos controles propostos.
4.27. Pessoal Autorizado: Pessoal que participou do curso de bloqueio e sinalização,
passou na avaliação com um mínimo de 85% e recebeu seus dispositivos de bloqueio, cartão e
cadeado. Esta autorização deve ser renovada anualmente.
4.28. PETAR (Permissão Escrita para Trabalho de Alto Risco): É um documento de
autorização, assinado para cada turno no local de trabalho pela pessoa responsável pela área,
onde será executado e com a aprovação do Engenheiro/Supervisor de Segurança, que permite
que o trabalho seja realizado em áreas ou locais perigosos e considerados de alto risco.
4.29. Sistema: É o conjunto interligado de equipamentos, tubulações, válvulas e/ou partes
mecânicas.
4.30. Sistema de Bloqueio e Etiquetagem: É um método para desativar uma fonte de
energia por meio de um conjunto de dispositivos de bloqueio (cadeado) e sinalização
'etiquetagem' (cartões), que atuam como um método de controle para evitar ferimentos e danos
causados pelo funcionamento ou descarga inesperada de energia do equipamento durante sua
construção, inspeção, manutenção ou serviço.
4.31. Teste de Energia Zero: É uma condição alcançada quando as múltiplas formas de
energia que se encaminham ou que estão presentes no interior de uma máquina, equipamento,
instalação ou sistema foram anuladas, proporcionando condições seguras para a execução de
um trabalho.

5. REQUISITOS/ESPECIFICAÇÕES DA NORMA
5.1. Identificar em um plano as fontes de energia a serem bloqueadas quando se trabalha com
equipamentos.
5.2. O equipamento que não estiver aterrado e ou bloqueado, é considerado energizado.
5.3. Não é permitida a realização de bloqueios sem o conhecimento e autorização do Oficial de
Bloqueio.
5.4. Para todo equipamento e ou sistema, deve existir uma Matriz de Bloqueio elaborada e aprovada
pela operação.
5.5. As Matrizes de Bloqueio devem estar em local de fácil acesso e seu conteúdo conhecido por
todos os Executantes e Oficiais de Bloqueio que realizam intervenções e bloqueios em
equipamentos, uma pasta de campo com as Matrizes deve estar disponível na área ou em
equipamento móvel para facilitar a consulta. O gestor da área é responsável por manter a pasta
atualizada.
5.6. Cada um dos Executantes da tarefa deve fixar seu cadeado individual de bloqueio, juntamente
com seu cartão individual de bloqueio, na caixa de bloqueio correspondente.
5.7. O cadeado individual de bloqueio deve ser único por Executante, de uso exclusivo e
intransferível, incluindo-se a chave, que deve ser única. Não é permitido realizar cópias da chave
ou tentativa de abertura de cadeados que não seja com a chave própria do cadeado.
5.8. A remoção do cadeado individual de bloqueio, bem como o seu cartão, não é necessária dentro
do turno de trabalho em caso de pequenas ausências da tarefa (horário de almoço, providenciar
ferramentas, entre outros). A remoção do cadeado individual de bloqueio só é mandatória em
caso de fim da tarefa, Executante mudando de tarefa e/ou fim do turno de trabalho.
5.9. Caso sejam identificadas falhas no sistema de bloqueio, estas devem ser imediatamente
informadas ao setor de Segurança do Trabalho.

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5.10. Para serviços com fontes radioativas é necessária a avaliação e liberação do supervisor
de radioproteção e responsável da área, antes de qualquer intervenção.
5.11. Equipamentos desativados deverão ter suas fontes de energia eliminadas e
devidamente identificadas, não se fazendo uso de bloqueio.
5.12. Fica proibido o bloqueio elétrico de campo, (Ex.: apenas na botoeira do equipamento)
sendo necessário o bloqueio de CCM, em todas suas fontes de energia conforme descrito na
Matriz de Bloqueio do equipamento.
5.13. Os bloqueios em CCM (Centro de Controle de Motores) e Subestações Elétricas serão
realizados apenas pela equipe de manutenção elétrica. Deste modo, o responsável pelo
bloqueio nestes locais deverá assinar os documentos em formulários também como responsável
pelo campo.
5.14. Em casos de serviços com eletricidade em CCM (Centro de Controle de Motores) e
Subestações Elétricas apenas com eletricistas, onde haja apenas um bloqueio de fonte de
energia, pode-se utilizar o multibloqueador.
5.15. O Oficial de Bloqueio não poderá assumir também a função de Executante, com
exceção aos bloqueios elétricos onde a equipe de manutenção elétrica é a responsável e em
condições de bloqueios para manutenção de equipamentos móveis.
5.16. Os cadeados do Oficial de Bloqueio e de sistema deverão ser identificados de forma
que possibilitem o seu controle. O TAG dos cadeados devem ser vinculados ao TAG da área de
utilização. Exemplo: TAG 47-xx / TAG 68-xx.
5.17. Os dispositivos de bloqueio, incluindo o cadeado, não devem ser utilizados para
quaisquer outros fins.
5.18. É obrigatório o preenchimento de todos os campos previstos nas etiquetas vinculadas
a esse procedimento.
5.19. Deve-se aplicar bloqueio e etiquetagem antes de iniciar os trabalhos em máquinas,
circuitos ou sistemas, ou próximo deles, que poderiam causar lesões se a máquina fosse ligada,
os circuitos fossem energizados ou o conteúdo liberado.
5.20. É essencial que todas as tubulações, mangueiras, tanques e outros estejam
completamente despressurizados antes de serem abertos. Além disso, as linhas ou recipientes
contendo produtos químicos corrosivos ou tóxicos devem ser drenados e limpos com jatos de
água, utilizando procedimentos de segurança adequados, antes da execução dos trabalhos.
5.21. Todos os equipamentos e/ou máquinas, válvulas, interruptores e outros devem permitir
a instalação de cadeados e cartões de segurança (Lock Out - Tag Out).
5.22. O trabalhador deverá dispor de cadeados, cartões, bloqueadores de válvulas, etc.,
conforme o caso, estes dispositivos deverão ser especialmente identificados e não deverão ser
utilizados para outros fins. Eles devem ser suficientemente resistentes para que sua remoção
exija o uso de força considerável.
5.23. Os cartões de bloqueio devem cumprir, no mínimo, os seguintes padrões:

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5.24. Os cartões de bloqueio pessoais devem identificar o funcionário que aplica o


bloqueio. Devem alertar sobre os perigos se o bloqueio for removido e o sistema
desenergizado, os cartões devem ser fixados firmemente ao dispositivo.
5.25. Os bloqueios elétricos devem estar em interruptores de fonte de energia, que
normalmente estão localizados em salas elétricas, subestações ou centrais elétricas.
5.26. No caso do Bloqueio e Etiquetagem, as 5 etapas básicas a seguir devem ser
consideradas:

a. Informar o pessoal das áreas envolvidas.


b. Isolar as fontes de energia.
c. Bloquear e sinalizar.
d. Dissipar a energia residual.
e. Verificar o não funcionamento.

5.27. Etapas para realização de bloqueio (passos essenciais para realizar o bloqueio):

a. O Executante da tarefa é o responsável por acionar o Oficial de Bloqueio para iniciar o


processo de bloqueio de energias.
b. O Oficial de Bloqueio deve consultar a matriz de bloqueio, caso o equipamento não
possua, uma matriz de bloqueio pode ser elaborada, através do formulário de campo.
c. O Oficial de Bloqueio deve informar ao responsável da operação
(operador/coordenador/líder) de que irá realizar o bloqueio definindo sua extensão, antes e na
hora da operação.
d. O Oficial de Bloqueio deve verificar se há retroalimentação ou energia residual e verificar
se há algum outro sistema de bloqueio atuando.

5.28. Realização do bloqueio:

a. O Oficial de Bloqueio deve aplicar todos os bloqueios necessários, não se restringindo aos
citados abaixo:
- Anular, cortar ou restringir a presença de qualquer energia armazenada residual. Se um
equipamento possuir energia cinética, potencial ou térmica acumulada, capaz de produzir a sua

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movimentação ou aquecimento, essa energia deverá ser esgotada ou impedida, através de


dispositivos adequados, antes do início do serviço.
- Despressurizar linhas, mangueiras, equipamentos, sangrar e/ou remover pressão residual,
descarregar (capacitores), vedar (radioativos).
- Providenciar em conjunto com o Executante a instalação de proteção mecânica nas partes
móveis de equipamentos. Verificar peças como eixos, rodas, engrenagens, etc. se estão
devidamente calçadas, impedindo movimentos acidentais.
- Fechar válvulas e abrir drenos, raquetear flanges e tubulações.
- Fixar cartão de bloqueio de sistema.
- Fixar etiqueta de bloqueio no cadeado do Oficial de Bloqueio, junto à caixa de bloqueio.
b. Em situações em que a desconexão de tomadas da máquina/equipamento é a forma de isolar
a fonte de energia perigosa, devem-se buscar meios de bloqueio das conexões, garantindo que
a máquina/equipamento não seja energizada durante a intervenção.
c. Executante de serviços com eletricidade, quando aplicável, efetuar aterramento elétrico
temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos potencialmente energizáveis
e aonde for tecnicamente viável, conforme NR-10.
d. Liberação (Alívio) das Energias Residuais

Se houver, libere as energias residuais, através de ações como:


- Aterrar equipamentos elétricos;
- Dissipar energia de capacitores;
- Resfriar superfícies/fluidos aquecidos;
- Despressurizar tubulações, mangueiras e equipamentos, drenas, purgar;
- Dissipar energias cinética (movimento) de partes móveis;
- Calçar peças que possam se movimentar por gravidades, tais como: extratora, hot-box, eixos, rodas,
engrenagens, etc

5.29. Verificar se o equipamento está desenergizado (Teste de Energia Zero):

O Oficial de Bloqueio deve:

a). Certificar-se de que realmente o equipamento está desligado, se todas as fontes de energia estão
bloqueadas, não se restringindo aos itens citados abaixo:
- Testes de sistemas elétricos são de atribuição da equipe de manutenção elétrica.
- Conferir manômetros, amperímetros, voltímetros, medir radiação, checar com detector de tensão etc.,
proceda ao aterramento elétrico quando aplicável.
- Se identificada a existência de energia no equipamento ou sistema, devem-se refazer os bloqueios,
buscando identificar falhas. Se mesmo depois de refeitos os bloqueios, ainda se observar a existência
de energia no equipamento ou sistema, deve-se acionar o supervisor para avaliação.
- Após checagem dos bloqueios com resultado positivo, informar aos Executantes a liberação do
equipamento ou sistema para intervenção.
b). Com o acompanhamento do Oficial de Bloqueio o Executante deve certificar o estado de energia
zero atuando ou ligando o comando local de partida (liga/desliga) ou supervisório, fazer um teste
observando se os bloqueios das energias estão funcionando.
c). É proibido ao solicitante do bloqueio e ao Oficial de Bloqueio entrar em sala elétrica ou
subestação para conferir ou acompanhar o bloqueio e desbloqueio, sendo este acesso restrito apenas
a equipe de manutenção elétrica.

5.30. Cuidados:

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a). Após o teste, deve-se retornar o acionamento na posição desligada ou neutra, evitando
movimentação acidental quando o equipamento for novamente energizado;
b). Durante o teste, nenhum trabalhador deve estar no equipamento que pode ser acionado e, caso
o equipamento entre em operação, deve-se suspender imediatamente o serviço ou manutenção,
reavaliando-se os problemas ocorridos;
c). Após o teste, o serviço pode ser executado;
d). No caso de equipamentos que estão em série, ou seja, são alimentados por outros e também
nos casos em que haja equipamentos adjacentes (próximos), A matriz de bloqueio deve contemplar os
riscos de inesperada energização ou fuga das energias destes outros equipamentos em série ou nas
proximidades.

5.31. Passos essenciais para realizar o desbloqueio e religar (desbloqueando e


religando o sistema:

a). O Executante da tarefa é o responsável por solicitar o desbloqueio das energias. Apenas
após a solicitação formal do desbloqueio, com assinatura na etiqueta de bloqueio (campo de
solicitante do desbloqueio), que o Oficial de Bloqueio pode iniciar o processo de desbloqueio das
energias.
b). Retirar todos os cadeados e cartões individuais de bloqueio da caixa de bloqueio após
finalização da tarefa.
c). O Oficial de Bloqueio ou designado verifica a área em volta da máquina ou equipamento
para assegurar que ferramentas e outros materiais sejam removidos e que todos os componentes
e proteções tenham sido instalados novamente.
d). O Oficial de Bloqueio ou designado verifica se todos os bloqueios realizados foram
removidos, inclusive consultando a matriz de bloqueio para checagem dos bloqueios aplicados.
e). Remover os cadeados de sistema e cartões de bloqueio.

5.32. Considerações especiais (exceções, intervenções em equipamentos


energizados):

Quando for absolutamente necessário que o equipamento esteja energizado durante a realização de
uma tarefa, não sendo tecnicamente possível a realização desta tarefa com o equipamento bloqueado
por completo (Ex.: alinhamento de correia, em calibragens, giro do elevador de canecas, lubrificação,
giro de moinho, testes, ajustes, para os quais o equipamento deve estar energizado), e houver
necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser elaborada ou revisada uma Instrução de Trabalho
ou ARPT – Análise de Risco e Permissão de Trabalho por equipe multidisciplinar, incluindo a Segurança
do Trabalho, e este documento deverá ser aprovado por um Coordenador ou um Gerente.

Em três situações é possível realizar uma manutenção ou serviço (com risco de inesperada energização
ou ligação) sem o bloqueio das energias, a saber:

Situação 1: Quando for realizado serviço em eletricidade onde a energia elétrica deva estar presente,
os Executantes devem ser habilitados e qualificados conforme a NR 10.
Situação 2: Quando for impraticável realizar algum serviço ou manutenção com uma ou mais energia
presente. Neste caso, o Coordenador de Área deve manter uma lista das Tarefas de Exceção de
Bloqueio atualizada e aprovadas pelo Gerente Operacional no formulário Matriz de Bloqueio – planilha
de campo, no momento de execução das tarefas, deve considerar medidas alternativas de segurança

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para evitar acidentes durante estas tarefas, medidas estas que podem estar previstas na NR 12 ou em
outras normas de segurança em máquinas.
Situação 3: Quando for um serviço menor, rotineiro, repetitivo e integrado à produção normal, contanto
que existam métodos alternativos que podem estar contemplados na NR 12 ou em outras normas de
segurança em máquinas.
O Coordenador de Área deve sempre informar e solicitar a atualização da lista de “Tarefas de Exceção
para Bloqueios” ao setor de Segurança do Trabalho, que manterá em seus controles uma lista oficial
atualizada das tarefas consideradas de exceção a esta norma no formulário.

5.33. Trocas de turnos e de pessoas:

a). Quando um serviço não estiver concluído até a hora da mudança de turno ou da
necessidade de mudança da equipe de execução e for necessário continuar a tarefa, deverá ser
mantido o cadeado do Oficial de Bloqueio na caixa de bloqueio, juntamente com a etiqueta de
bloqueio. Na sequência o cadeado de transferência deverá ser colocado na caixa de bloqueio
juntamente com a etiqueta de status da atividade pelo líder da atividade. Exemplo: Aguardando
peças para montagem e liberação do equipamento.
b). O responsável pela equipe ou líder dos Executantes, independentemente de os cadeados
dos Executantes terem sido retirados, deve avisar o Oficial de Bloqueio o status do serviço.
c). A continuidade da atividade ocorrerá quando os Executantes solicitam a retirada do
cadeado de transferência ao líder responsável ou preposto e colocam o cadeado individual.
d). O "status ou situação" da atividade de bloqueio deve ser comunicado à liderança que está
assumindo e ao pessoal autorizado e envolvido na tarefa ou serviço.

5.34. Transferência de bloqueio:

Quando um equipamento se mantiver em reparo ao término de uma jornada de trabalho, há a


necessidade de transferência de bloqueio para que não haja falhas na Instrução de trabalho.
a). O Executante solicita ao dono de área ou líder da atividade ou preposto a colocação do
cadeado de transferência juntamente com a etiqueta de status da atividade na caixa de bloqueio e
retira o seu cadeado individual.
b). O cadeado do Oficial de Bloqueio é mantido.
c). O sistema permanece desta forma até que o cadeado individual do Executante da atividade
no novo turno ou dia seja instalado para reiniciar as atividades.
d). O líder da atividade na área ou preposto retira o cadeado de transferência.
Qualquer sistema que estiver apenas com o cadeado do OFICIAL DE BLOQUEIO, sem cadeado de
transferência ou individual em conjunto é considerado uma condição anormal e deve ser
investigada, antes de liberar para partir ou religar os equipamentos.

5.35. Testes e posicionamentos:

a). Onde for necessário remover temporariamente os dispositivos de bloqueio/etiquetamento e


energizar a máquina ou equipamento para fins de testes ou posicionamento, os procedimentos de
desbloqueio de equipamento devem ser seguidos.
b). A fim de continuar com as tarefas, a máquina/equipamento deve ser desenergizada e
novamente aplicados os bloqueios necessários, não sendo necessária a elaboração de uma nova
etiqueta de bloqueio.

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5.36. Condições restritivas:

São consideradas faltas graves as seguintes condições, sendo passíveis de aplicação de Gestão
de Consequência:

a). Realizar tarefas em equipamentos sem a realização dos bloqueios necessários.


b). Deixar de usar o cadeado individual de segurança e etiqueta individual durante o
desenvolvimento de tarefa em equipamento bloqueado.
c). Emprestar cadeado de bloqueio e/ou usar cadeado de outra pessoa.
d). Testar a chave em outro cadeado que não seja o seu.
e). Realização de cópias de chaves dos cadeados de bloqueio.
f). Liberar equipamento fora das condições de segurança.
g). Remoção do cadeado do Oficial de Bloqueio quando ainda existirem cadeados de
Executantes ou cadeado de transferência na caixa de bloqueio.
h). Rasurar e remover etiquetas aplicáveis aos bloqueios.
i). Possuir mais de um cadeado individual de bloqueio e mais de um cartão individual de
bloqueio.

5.37. Oficial de Bloqueio:

a). O Oficial de Bloqueio será o empregado designado pelo Coordenador de Área ou liderança
equivalente e superior.
b). Como critério de seleção para Oficial de Bloqueio, o empregado deverá ter no mínimo 01 (um)
ano de atuação na área que desenvolverá a função de Oficial de Bloqueio. O Coordenador de Área
deverá observar se o designado possui é comprometido com a Segurança, se tem proficiência técnica,
conhecimento na área, senso crítico e analítico.
Exemplo: O empregado possui 10 (dez) anos de empresa, a 04 (quatro) meses está atuando em uma
nova área. Nesse caso, ele não poderá ser designado como Oficial de Bloqueio até completar 01 (um)
ano na área de atuação.
c). Contratados na modalidade fixo, podem atuar como Oficiais de Bloqueio em caráter de exceção.
d). Contratados na modalidade temporário não poderão atuar como Oficiais de Bloqueio.
e). Para as atividades na área de Projetos, o Oficial de Bloqueio deve ser selecionado em consenso
com o Coordenador de Área e time de Segurança, após o preenchimento da Ficha de Campo – Matriz
de Bloqueio.
f). Consiste no bloqueio das fontes de energia, onde cada trabalhador autorizado deve colocar seu
elemento de bloqueio, cadeado e cartão pessoal em cada ponto de bloqueio do equipamento, máquina
ou sistema.
g). Para trabalhos com fontes de energia o respectivo bloqueio será realizado, será utilizado
o PETAR (Peru) / Permissão de Trabalho (Argentina) conforme identificado no IPERC base ou ATS
(Tarefa realizada por primeira vez).
h). Colocar cadeado e cartão em todos os pontos onde as fontes de energia do equipamento, máquina
ou sistema foram isoladas.
i). Cada trabalhador autorizado é responsável pela colocação e remoção de seu cadeado e cartão,
ninguém pode fazer isso em seu lugar.

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j). Uma vez concluído o trabalho, o trabalhador autorizado procederá à remoção das ferramentas,
equipamentos e materiais utilizados e informará o supervisor ou líder de trabalho do fim da atividade e
retirará seu bloqueio, deixando o desbloqueio registrado na respectiva permissão.
k). Em seguida, os dispositivos de bloqueio, cadeado e etiquetagem devem ser removidos e o processo
de reenergização do equipamento deve ser coordenado.
l). Se várias disciplinas estiverem envolvidas simultaneamente (mecânica, elétrica, etc.) em qualquer
equipamento ou sistema, cada um dos colaboradores dessas disciplinas deve bloquear pessoalmente.

Bloqueio Múltiplo / em Grupo

5.38. Aplica-se quando há um grande número de colaboradores, equipes ou pontos de


bloqueio.
5.39. O supervisor do trabalho avaliará e tomará a decisão sobre quando aplicar o
bloqueio grupal.
5.40. O supervisor ou líder de trabalho são os que lideram o processo de bloqueio grupal
e devem verificar o isolamento, bloqueio e sinalização adequados de cada ponto necessário
para o equipamento, máquina ou sistema; de acordo com a lista de pontos de bloqueio
disponíveis.
5.41. O supervisor será o primeiro a bloquear o sistema e o último a remover o bloqueio
do sistema, verificando se não há pessoas expostas.

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Cartão “Fora de Serviço”

5.42. Os cartões fora de serviço devem ser usados para prevenir a operação de
ferramentas elétricas, equipamentos móveis e equipamentos de terraplanagem que não
sejam seguros para operar ou que estejam passando por manutenção.
5.43. O cartão Fora de Serviço pode ser afixado por qualquer pessoa que considere que
a operação de tal equipamento pode causar danos a uma pessoa ou ao equipamento.
5.44. A pessoa que coloca um cartão Fora de Serviço deve informar o supervisor sobre
o problema.
5.45. O Cartão Fora de Serviço permanecerá no equipamento até que todos os reparos
estejam concluídos.
5.46. O Supervisor responsável pela atividade/tarefa será o único que poderá remover os
Cartões Fora de Serviço após a conclusão do seguinte:
-Realizar uma verificação física para garantir que a ferramenta, veículo ou equipamento
esteja em funcionamento.
-Verificar se todas as ferramentas e o material excedente tenham sido removidos da área
de trabalho.
-Verificar se todos os protetores e outros dispositivos de segurança foram recolocados.
-Verificar se todos os cartões pessoais de corte foram removidos.
-Após a conclusão da manutenção.

Trocas de Turno e Trabalhos Inacabados

5.47. No momento da troca de turno entre operadores da mesma máquina, equipamento


ou sistema em que o trabalho não foi concluído, ambos os funcionários (entrantes e saintes)
devem trocar as fechaduras no local de trabalho, informando o supervisor sobre a troca.
5.48. A troca entre turnos deve ser realizada por meio de cadeados de transferência. O
responsável pelo trabalho que está saindo, bloqueia com o cadeado de transferência e
entrega a chave do cadeado a seu supervisor, que por sua vez a entrega à pessoa
responsável de continuar a manutenção, trabalhador entrante.
5.49. Se o pessoal estiver em seu último dia de trabalho (antes de sair nos dias de folga),
deve coordenar com um supervisor que permaneça na unidade para trocar os cadeados.
5.50. Em casos especiais de trabalhos inacabados, somente se o supervisor da área e o
supervisor do trabalho concordarem e autorizarem expressamente, os funcionários poderão
deixar o equipamento bloqueado até que o trabalho seja retomado.

Desbloqueio Forçado e Autorização Excepcional de Desbloqueio

5.51. Quando um cadeado não tiver sido removido do ponto de bloqueio e a pessoa que
instalou o cadeado não estiver fisicamente presente na unidade ou em caso de perca da
chave, deve-se chamar o supervisor de área, o supervisor Executante da tarefa e o
supervisor de segurança industrial para verificar que não há risco e se procederá a cortar o
cadeado.
5.52. A autorização excepcional de desbloqueio somente poderá ocorrer depois de
avaliados, preenchidos e autorizados todos os campos da Autorização de Desbloqueio
Excepcional.
5.53. Em caso de realização de Desbloqueio Excepcional, o Oficial de Bloqueio ou o líder
da atividade é o responsável por informar o Executante cujo cadeado foi removido antes
que este assuma novamente o trabalho.

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5.54. A etiqueta de bloqueio deverá permanecer fixada junto ao cadeado do Oficial de


Bloqueio, na caixa de bloqueio, até conclusão da tarefa.
5.55. Cada etiqueta de bloqueio deve ser relacionada a apenas uma Ordem de
Manutenção. Caso ocorram tarefas simultâneas em equipamentos, cada equipe deve
possuir uma etiqueta de bloqueio referente à sua respectiva Ordem de Manutenção, a qual
deve ser fixada ao cadeado do Oficial de Bloqueio.
5.56. Caso ocorra a perda da etiqueta de bloqueio, o Oficial de Bloqueio é responsável
por providenciar uma nova etiqueta, devidamente preenchida.
5.57. Caso ocorra a perda da etiqueta de bloqueio e se identifique que a tarefa já foi
concluída, o Oficial de Bloqueio será responsável por verificar criteriosamente se a tarefa
realmente se findou com o líder da atividade. Só após esta confirmação poderá ser realizado
o desbloqueio das energias, podendo ser o Oficial de Bloqueio aquele que assinará como
solicitante do desbloqueio na etiqueta de bloqueio.

6. RESPONSABILIDADES:

6.1. GERÊNCIA DA UNIDADE: Responsável de garantir o cumprimento do padrão apresentado.


6.2. GERÊNCIA/ COORDENADOR / CHEFE DE SEGURANÇA: Responsável de fiscalizar o
cumprimento da norma.
6.3. GERÊNCIA DE LOGÍSTICA / CONTRATOS E COORDENADOR DE PLANEJAMENTO:
Responsável de apresentar a norma e os procedimentos antes da licitação aos licitantes ou empresas
especializadas que realizarão o trabalho, seja por contrato ou ordem de serviço.
6.4. COORDENADOR E/OU CHEFES DE ÁREA: Garantir o cumprimento da norma e dos
procedimentos de bloqueio e etiquetagem em suas áreas de responsabilidade.
6.5. CONTRATANTES / EMPRESAS ESPECIALIZADAS: Cumprir com o desenvolvimento do
presente padrão.
6.6. COLABORADORES: Conhecer a norma de bloqueio e etiquetagem.

7. TREINAMENTO E CONHECIMENTO

7.1. O pessoal deve ser treinado em: Bloqueio e Etiquetagem.


7.2. A capacitação e treinamento para formação de Oficiais de Bloqueio deve ser realizada pela
equipe local de Segurança do Trabalho, mediante prévio agendamento para programação.
7.3. A carga horária do treinamento de formação para Oficiais de Bloqueio deverá ser no mínimo de
08 (oito) horas. Ao término do treinamento será aplicada uma avaliação de retenção de conhecimento,
elaborada pela equipe local de Segurança do Trabalho, onde o empregado deverá atingir no mínimo
nota de 90 (noventa) pontos para ser considerado aprovado. Um termo de compromisso deverá ser
assinado pelo Oficial de Bloqueio reforçando as suas responsabilidades e obrigações.
7.4. Os Executantes envolvidos nos sistemas de bloqueios devem passar por treinamento de no
mínimo 02 (duas) horas. Ao término do treinamento será aplicada uma avaliação de retenção de
conhecimento, elaborada pela equipe local de Segurança do Trabalho, onde os empregados e
contratados deveram atingir no mínimo nota de 90 (noventa) pontos para ser considerado aprovado.
7.5. O conteúdo programático para a Capacitação e Treinamento para Oficiais de Bloqueio e demais
Executantes:

PÚBLICO- CARGA CONTEÚDO MÍNIMO DO


ALVO HORÁRIA TREINAMENTO
OFICIAIS DE Mínima de 8 ✔ Apresentação do procedimento

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BLOQUEIO horas Bloqueio de Energias.


(teórico e
✔ Formulários e Etiquetas
prático).
vinculadas ao procedimento:
Autorização de Desbloqueio
Excepcional, Cartão Individual
de Bloqueio, Etiqueta de
Bloqueio e Desbloqueio, Etiqueta
de Equipamento Bloqueado,
Tarefas de Exceção de Bloqueio.
✔ Matriz de Bloqueio.
✔ Fazendo o bloqueio e o controle
de energias antes do início do
serviço. O uso da caixa de
bloqueio – quem deve bloquear e
como.
✔ Acessórios existentes na
fábrica/unidade, cadeados,
dispositivos de bloqueio e
acessórios disponíveis.
✔ Fluxo de Bloqueio e
Desbloqueio.
✔ Integração com a ARPT.
✔ Troca de turno e necessidades
para serviços prolongados.
✔ Tarefas de Exceção para
Bloqueios;
✔ Retirada temporária dos
bloqueios para teste,
reposicionamento.
✔ Exercícios práticos em campo
simulando manutenção/serviço e
uso de dispositivos de bloqueio.
✔ Apresentação do procedimento
Bloqueio de Energias.

Mínimo de 2 ✔ Matriz de Bloqueio.


EXECUTANTES horas ✔ Cartão de Bloqueio Individual.
(teórico)
✔ Etiqueta Bloqueio e Desbloqueio
de Energias – como preencher.
✔ Uso do cadeado e caixa de

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bloqueio – como bloquear.

8. CONTROLES, FORMATOS E DOCUMENTAÇÃO

8.1 Lista de pontos a serem bloqueados


8.2 Autorização para a remoção de um cadeado
8.3 Cartão de bloqueio
8.4 Cartão fora de serviço

9. FREQUÊNCIA DE AUDITORIAS/ INSPEÇÕES


9.1. Inspeções de seguimento.
9.2. Auditorias internas e externas

10. EQUIPE DE TRABALHO


10.1. Operador
10.2. Operador assistente

11. REVISÃO E MELHORIA CONTÍNUA


N.A.

DATA DESCRIÇÃO DA MUDANÇA OU REVISÃO RAZÃO/RESPONSÁVEL PELA VERSÃO


MUDANÇA

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