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1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer as medidas de segurança necessárias para garantir, minimizar e/ou manter sob
controle os riscos envolvidos nos trabalhos que requerem bloqueio e etiquetagem, assegurando
a energia zero. Estabelecer o procedimento para bloqueio e verificação de energias perigosas
em toda situação em que possa ser armazenada, gerada ou liberada energia elétrica, mecânica,
hidráulica, pneumática, química, térmica, radioativa e gravitacional.
2. ESCOPO
2.1. Todas as Unidades de Mineração de Operação, Projeto, Prospecção, Escritórios e Processo
de Fechamento da HOCHSCHILD, incluindo visitantes, contratadas e subcontratadas.
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4.6. Bloqueio Pessoal: Consiste no bloqueio das fontes de energia, onde cada funcionário
autorizado é obrigado a colocar seu cadeado e cartão pessoal em cada ponto de bloqueio do
equipamento, máquinas ou sistema. Isto será usado quando houver apenas um ponto de
bloqueio e houver várias pessoas envolvidas.
4.7. Bloqueio de Grupo: Bloqueio realizado quando há um grande número de trabalhadores,
equipamentos ou pontos de bloqueio. Isto deve ser utilizado quando houver pelo menos 02
pontos de bloqueio.
4.8. Cadeado de Bloqueio: Um dispositivo único e pessoal usado para bloquear efetivamente um
ponto específico. Este cadeado e a chave são entregues para a pessoa que recebeu e passou
no curso de Bloqueio e Sinalização, o cadeado é usado em conjunto com o cartão de
sinalização, deve ser assegurado que não haja nenhuma cópia da chave do cadeado de
bloqueio.
4.9. Cadeado e Cartão de Transferência: Cadeado de bloqueio azul para ser usado no processo
de transferência de trabalho entre 2 turnos. O cadeado de transferência é usado somente por
supervisores.
4.10. Caixa de Bloqueio: É um dispositivo utilizado para guarda das chaves dos
equipamentos bloqueados e/ou sistemas e fixação dos cadeados citados neste procedimento,
permitindo o bloqueio em grupo de um equipamento ou sistema.
4.11. Cartão de Sinalização: Cartões utilizados para identificar o pessoal autorizado a
bloquear.
4.12. Centrais de Bloqueios: Local específico onde são mantidas e organizadas as caixas
de bloqueio dos equipamentos identificadas por TAG.
4.13. Desbloqueio: Remoção dos cadeados da caixa de bloqueio e remoção dos bloqueios
realizados em campo após conclusão da tarefa.
4.14. Dispositivo de Bloqueio de Energia: Dispositivo físico que impede a transmissão ou
a liberação de energia elétrica, do tipo: disjuntor, chave de desconexão ou outro dispositivo
similar com uma indicação visível da posição do dispositivo ou uma válvula de linha, raquete,
cadeados, correntes, soldas etc., com as mesmas características de impedimento da
transmissão da energia.
4.15. Energia Residual: Energia remanescente ou armazenada a qual mesmo após o
desligamento, desenergização e bloqueio podem permanecer e causar lesões.
4.16. Energia Zero: É o estado em que equipamento, sistema ou processo está com todas
as suas fontes de energias perigosas efetivamente bloqueadas, exauridas, testadas e
identificadas.
4.17. Equipamento Energizado: Conectado a alguma fonte de energia ou que mesmo
depois de desligado e desenergizado ainda contenha energia residual (remanescente ou
armazenada).
4.18. Equipamento Desenergizado: Aquele onde não está conectado a nenhuma fonte de
energia perigosa ou que não contenha energia perigosa residual.
4.19. Etiqueta de Bloqueio: Etiqueta utilizada para identificação do bloqueio realizado,
preenchida pelo Oficial de Bloqueio e fixada em seu cadeado de bloqueio na caixa de bloqueio.
4.20. Executante do Bloqueio: Pessoal responsável por realizar o bloqueio das energias em
campo, sendo ele o Oficial de Bloqueio ou designado por ele.
4.21. Exceção do Bloqueio: Condição quando não há necessidade de bloquear as energias
ou não é possível realizar os bloqueios garantido o estado de energia zero.
4.22. Isolamento: É desenergizar equipamentos, máquinas ou sistemas para que possam
ser operados com segurança.
4.23. Matriz de Bloqueio: É um documento que contêm a relação das fontes de energia de
um equipamento ou sistema que devem ser bloqueadas em caso de intervenção. O documento
também orienta sobre os meios de bloqueio que devem ser utilizados.
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4.24. Multiplicador: Também conhecido como garra ou pinça, onde vários Executantes
podem bloquear simultaneamente.
4.25. Oficial de Bloqueio: Pessoa treinada, qualificada e devidamente autorizada,
responsável direto pelo equipamento ou sistema que receberá bloqueio e intervenção (limpeza,
reparo, inspeção, manutenção, etc.), devendo ter alto conhecimento dos sistemas e das fontes
de energia a serem bloqueadas.
4.26. Permissão de Trabalho: Documento elaborado por pessoa competente para avaliação
das condições do ambiente, tarefa e a aplicação dos controles propostos.
4.27. Pessoal Autorizado: Pessoal que participou do curso de bloqueio e sinalização,
passou na avaliação com um mínimo de 85% e recebeu seus dispositivos de bloqueio, cartão e
cadeado. Esta autorização deve ser renovada anualmente.
4.28. PETAR (Permissão Escrita para Trabalho de Alto Risco): É um documento de
autorização, assinado para cada turno no local de trabalho pela pessoa responsável pela área,
onde será executado e com a aprovação do Engenheiro/Supervisor de Segurança, que permite
que o trabalho seja realizado em áreas ou locais perigosos e considerados de alto risco.
4.29. Sistema: É o conjunto interligado de equipamentos, tubulações, válvulas e/ou partes
mecânicas.
4.30. Sistema de Bloqueio e Etiquetagem: É um método para desativar uma fonte de
energia por meio de um conjunto de dispositivos de bloqueio (cadeado) e sinalização
'etiquetagem' (cartões), que atuam como um método de controle para evitar ferimentos e danos
causados pelo funcionamento ou descarga inesperada de energia do equipamento durante sua
construção, inspeção, manutenção ou serviço.
4.31. Teste de Energia Zero: É uma condição alcançada quando as múltiplas formas de
energia que se encaminham ou que estão presentes no interior de uma máquina, equipamento,
instalação ou sistema foram anuladas, proporcionando condições seguras para a execução de
um trabalho.
5. REQUISITOS/ESPECIFICAÇÕES DA NORMA
5.1. Identificar em um plano as fontes de energia a serem bloqueadas quando se trabalha com
equipamentos.
5.2. O equipamento que não estiver aterrado e ou bloqueado, é considerado energizado.
5.3. Não é permitida a realização de bloqueios sem o conhecimento e autorização do Oficial de
Bloqueio.
5.4. Para todo equipamento e ou sistema, deve existir uma Matriz de Bloqueio elaborada e aprovada
pela operação.
5.5. As Matrizes de Bloqueio devem estar em local de fácil acesso e seu conteúdo conhecido por
todos os Executantes e Oficiais de Bloqueio que realizam intervenções e bloqueios em
equipamentos, uma pasta de campo com as Matrizes deve estar disponível na área ou em
equipamento móvel para facilitar a consulta. O gestor da área é responsável por manter a pasta
atualizada.
5.6. Cada um dos Executantes da tarefa deve fixar seu cadeado individual de bloqueio, juntamente
com seu cartão individual de bloqueio, na caixa de bloqueio correspondente.
5.7. O cadeado individual de bloqueio deve ser único por Executante, de uso exclusivo e
intransferível, incluindo-se a chave, que deve ser única. Não é permitido realizar cópias da chave
ou tentativa de abertura de cadeados que não seja com a chave própria do cadeado.
5.8. A remoção do cadeado individual de bloqueio, bem como o seu cartão, não é necessária dentro
do turno de trabalho em caso de pequenas ausências da tarefa (horário de almoço, providenciar
ferramentas, entre outros). A remoção do cadeado individual de bloqueio só é mandatória em
caso de fim da tarefa, Executante mudando de tarefa e/ou fim do turno de trabalho.
5.9. Caso sejam identificadas falhas no sistema de bloqueio, estas devem ser imediatamente
informadas ao setor de Segurança do Trabalho.
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5.10. Para serviços com fontes radioativas é necessária a avaliação e liberação do supervisor
de radioproteção e responsável da área, antes de qualquer intervenção.
5.11. Equipamentos desativados deverão ter suas fontes de energia eliminadas e
devidamente identificadas, não se fazendo uso de bloqueio.
5.12. Fica proibido o bloqueio elétrico de campo, (Ex.: apenas na botoeira do equipamento)
sendo necessário o bloqueio de CCM, em todas suas fontes de energia conforme descrito na
Matriz de Bloqueio do equipamento.
5.13. Os bloqueios em CCM (Centro de Controle de Motores) e Subestações Elétricas serão
realizados apenas pela equipe de manutenção elétrica. Deste modo, o responsável pelo
bloqueio nestes locais deverá assinar os documentos em formulários também como responsável
pelo campo.
5.14. Em casos de serviços com eletricidade em CCM (Centro de Controle de Motores) e
Subestações Elétricas apenas com eletricistas, onde haja apenas um bloqueio de fonte de
energia, pode-se utilizar o multibloqueador.
5.15. O Oficial de Bloqueio não poderá assumir também a função de Executante, com
exceção aos bloqueios elétricos onde a equipe de manutenção elétrica é a responsável e em
condições de bloqueios para manutenção de equipamentos móveis.
5.16. Os cadeados do Oficial de Bloqueio e de sistema deverão ser identificados de forma
que possibilitem o seu controle. O TAG dos cadeados devem ser vinculados ao TAG da área de
utilização. Exemplo: TAG 47-xx / TAG 68-xx.
5.17. Os dispositivos de bloqueio, incluindo o cadeado, não devem ser utilizados para
quaisquer outros fins.
5.18. É obrigatório o preenchimento de todos os campos previstos nas etiquetas vinculadas
a esse procedimento.
5.19. Deve-se aplicar bloqueio e etiquetagem antes de iniciar os trabalhos em máquinas,
circuitos ou sistemas, ou próximo deles, que poderiam causar lesões se a máquina fosse ligada,
os circuitos fossem energizados ou o conteúdo liberado.
5.20. É essencial que todas as tubulações, mangueiras, tanques e outros estejam
completamente despressurizados antes de serem abertos. Além disso, as linhas ou recipientes
contendo produtos químicos corrosivos ou tóxicos devem ser drenados e limpos com jatos de
água, utilizando procedimentos de segurança adequados, antes da execução dos trabalhos.
5.21. Todos os equipamentos e/ou máquinas, válvulas, interruptores e outros devem permitir
a instalação de cadeados e cartões de segurança (Lock Out - Tag Out).
5.22. O trabalhador deverá dispor de cadeados, cartões, bloqueadores de válvulas, etc.,
conforme o caso, estes dispositivos deverão ser especialmente identificados e não deverão ser
utilizados para outros fins. Eles devem ser suficientemente resistentes para que sua remoção
exija o uso de força considerável.
5.23. Os cartões de bloqueio devem cumprir, no mínimo, os seguintes padrões:
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5.27. Etapas para realização de bloqueio (passos essenciais para realizar o bloqueio):
a. O Oficial de Bloqueio deve aplicar todos os bloqueios necessários, não se restringindo aos
citados abaixo:
- Anular, cortar ou restringir a presença de qualquer energia armazenada residual. Se um
equipamento possuir energia cinética, potencial ou térmica acumulada, capaz de produzir a sua
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a). Certificar-se de que realmente o equipamento está desligado, se todas as fontes de energia estão
bloqueadas, não se restringindo aos itens citados abaixo:
- Testes de sistemas elétricos são de atribuição da equipe de manutenção elétrica.
- Conferir manômetros, amperímetros, voltímetros, medir radiação, checar com detector de tensão etc.,
proceda ao aterramento elétrico quando aplicável.
- Se identificada a existência de energia no equipamento ou sistema, devem-se refazer os bloqueios,
buscando identificar falhas. Se mesmo depois de refeitos os bloqueios, ainda se observar a existência
de energia no equipamento ou sistema, deve-se acionar o supervisor para avaliação.
- Após checagem dos bloqueios com resultado positivo, informar aos Executantes a liberação do
equipamento ou sistema para intervenção.
b). Com o acompanhamento do Oficial de Bloqueio o Executante deve certificar o estado de energia
zero atuando ou ligando o comando local de partida (liga/desliga) ou supervisório, fazer um teste
observando se os bloqueios das energias estão funcionando.
c). É proibido ao solicitante do bloqueio e ao Oficial de Bloqueio entrar em sala elétrica ou
subestação para conferir ou acompanhar o bloqueio e desbloqueio, sendo este acesso restrito apenas
a equipe de manutenção elétrica.
5.30. Cuidados:
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a). Após o teste, deve-se retornar o acionamento na posição desligada ou neutra, evitando
movimentação acidental quando o equipamento for novamente energizado;
b). Durante o teste, nenhum trabalhador deve estar no equipamento que pode ser acionado e, caso
o equipamento entre em operação, deve-se suspender imediatamente o serviço ou manutenção,
reavaliando-se os problemas ocorridos;
c). Após o teste, o serviço pode ser executado;
d). No caso de equipamentos que estão em série, ou seja, são alimentados por outros e também
nos casos em que haja equipamentos adjacentes (próximos), A matriz de bloqueio deve contemplar os
riscos de inesperada energização ou fuga das energias destes outros equipamentos em série ou nas
proximidades.
a). O Executante da tarefa é o responsável por solicitar o desbloqueio das energias. Apenas
após a solicitação formal do desbloqueio, com assinatura na etiqueta de bloqueio (campo de
solicitante do desbloqueio), que o Oficial de Bloqueio pode iniciar o processo de desbloqueio das
energias.
b). Retirar todos os cadeados e cartões individuais de bloqueio da caixa de bloqueio após
finalização da tarefa.
c). O Oficial de Bloqueio ou designado verifica a área em volta da máquina ou equipamento
para assegurar que ferramentas e outros materiais sejam removidos e que todos os componentes
e proteções tenham sido instalados novamente.
d). O Oficial de Bloqueio ou designado verifica se todos os bloqueios realizados foram
removidos, inclusive consultando a matriz de bloqueio para checagem dos bloqueios aplicados.
e). Remover os cadeados de sistema e cartões de bloqueio.
Quando for absolutamente necessário que o equipamento esteja energizado durante a realização de
uma tarefa, não sendo tecnicamente possível a realização desta tarefa com o equipamento bloqueado
por completo (Ex.: alinhamento de correia, em calibragens, giro do elevador de canecas, lubrificação,
giro de moinho, testes, ajustes, para os quais o equipamento deve estar energizado), e houver
necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser elaborada ou revisada uma Instrução de Trabalho
ou ARPT – Análise de Risco e Permissão de Trabalho por equipe multidisciplinar, incluindo a Segurança
do Trabalho, e este documento deverá ser aprovado por um Coordenador ou um Gerente.
Em três situações é possível realizar uma manutenção ou serviço (com risco de inesperada energização
ou ligação) sem o bloqueio das energias, a saber:
Situação 1: Quando for realizado serviço em eletricidade onde a energia elétrica deva estar presente,
os Executantes devem ser habilitados e qualificados conforme a NR 10.
Situação 2: Quando for impraticável realizar algum serviço ou manutenção com uma ou mais energia
presente. Neste caso, o Coordenador de Área deve manter uma lista das Tarefas de Exceção de
Bloqueio atualizada e aprovadas pelo Gerente Operacional no formulário Matriz de Bloqueio – planilha
de campo, no momento de execução das tarefas, deve considerar medidas alternativas de segurança
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para evitar acidentes durante estas tarefas, medidas estas que podem estar previstas na NR 12 ou em
outras normas de segurança em máquinas.
Situação 3: Quando for um serviço menor, rotineiro, repetitivo e integrado à produção normal, contanto
que existam métodos alternativos que podem estar contemplados na NR 12 ou em outras normas de
segurança em máquinas.
O Coordenador de Área deve sempre informar e solicitar a atualização da lista de “Tarefas de Exceção
para Bloqueios” ao setor de Segurança do Trabalho, que manterá em seus controles uma lista oficial
atualizada das tarefas consideradas de exceção a esta norma no formulário.
a). Quando um serviço não estiver concluído até a hora da mudança de turno ou da
necessidade de mudança da equipe de execução e for necessário continuar a tarefa, deverá ser
mantido o cadeado do Oficial de Bloqueio na caixa de bloqueio, juntamente com a etiqueta de
bloqueio. Na sequência o cadeado de transferência deverá ser colocado na caixa de bloqueio
juntamente com a etiqueta de status da atividade pelo líder da atividade. Exemplo: Aguardando
peças para montagem e liberação do equipamento.
b). O responsável pela equipe ou líder dos Executantes, independentemente de os cadeados
dos Executantes terem sido retirados, deve avisar o Oficial de Bloqueio o status do serviço.
c). A continuidade da atividade ocorrerá quando os Executantes solicitam a retirada do
cadeado de transferência ao líder responsável ou preposto e colocam o cadeado individual.
d). O "status ou situação" da atividade de bloqueio deve ser comunicado à liderança que está
assumindo e ao pessoal autorizado e envolvido na tarefa ou serviço.
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São consideradas faltas graves as seguintes condições, sendo passíveis de aplicação de Gestão
de Consequência:
a). O Oficial de Bloqueio será o empregado designado pelo Coordenador de Área ou liderança
equivalente e superior.
b). Como critério de seleção para Oficial de Bloqueio, o empregado deverá ter no mínimo 01 (um)
ano de atuação na área que desenvolverá a função de Oficial de Bloqueio. O Coordenador de Área
deverá observar se o designado possui é comprometido com a Segurança, se tem proficiência técnica,
conhecimento na área, senso crítico e analítico.
Exemplo: O empregado possui 10 (dez) anos de empresa, a 04 (quatro) meses está atuando em uma
nova área. Nesse caso, ele não poderá ser designado como Oficial de Bloqueio até completar 01 (um)
ano na área de atuação.
c). Contratados na modalidade fixo, podem atuar como Oficiais de Bloqueio em caráter de exceção.
d). Contratados na modalidade temporário não poderão atuar como Oficiais de Bloqueio.
e). Para as atividades na área de Projetos, o Oficial de Bloqueio deve ser selecionado em consenso
com o Coordenador de Área e time de Segurança, após o preenchimento da Ficha de Campo – Matriz
de Bloqueio.
f). Consiste no bloqueio das fontes de energia, onde cada trabalhador autorizado deve colocar seu
elemento de bloqueio, cadeado e cartão pessoal em cada ponto de bloqueio do equipamento, máquina
ou sistema.
g). Para trabalhos com fontes de energia o respectivo bloqueio será realizado, será utilizado
o PETAR (Peru) / Permissão de Trabalho (Argentina) conforme identificado no IPERC base ou ATS
(Tarefa realizada por primeira vez).
h). Colocar cadeado e cartão em todos os pontos onde as fontes de energia do equipamento, máquina
ou sistema foram isoladas.
i). Cada trabalhador autorizado é responsável pela colocação e remoção de seu cadeado e cartão,
ninguém pode fazer isso em seu lugar.
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j). Uma vez concluído o trabalho, o trabalhador autorizado procederá à remoção das ferramentas,
equipamentos e materiais utilizados e informará o supervisor ou líder de trabalho do fim da atividade e
retirará seu bloqueio, deixando o desbloqueio registrado na respectiva permissão.
k). Em seguida, os dispositivos de bloqueio, cadeado e etiquetagem devem ser removidos e o processo
de reenergização do equipamento deve ser coordenado.
l). Se várias disciplinas estiverem envolvidas simultaneamente (mecânica, elétrica, etc.) em qualquer
equipamento ou sistema, cada um dos colaboradores dessas disciplinas deve bloquear pessoalmente.
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5.42. Os cartões fora de serviço devem ser usados para prevenir a operação de
ferramentas elétricas, equipamentos móveis e equipamentos de terraplanagem que não
sejam seguros para operar ou que estejam passando por manutenção.
5.43. O cartão Fora de Serviço pode ser afixado por qualquer pessoa que considere que
a operação de tal equipamento pode causar danos a uma pessoa ou ao equipamento.
5.44. A pessoa que coloca um cartão Fora de Serviço deve informar o supervisor sobre
o problema.
5.45. O Cartão Fora de Serviço permanecerá no equipamento até que todos os reparos
estejam concluídos.
5.46. O Supervisor responsável pela atividade/tarefa será o único que poderá remover os
Cartões Fora de Serviço após a conclusão do seguinte:
-Realizar uma verificação física para garantir que a ferramenta, veículo ou equipamento
esteja em funcionamento.
-Verificar se todas as ferramentas e o material excedente tenham sido removidos da área
de trabalho.
-Verificar se todos os protetores e outros dispositivos de segurança foram recolocados.
-Verificar se todos os cartões pessoais de corte foram removidos.
-Após a conclusão da manutenção.
5.51. Quando um cadeado não tiver sido removido do ponto de bloqueio e a pessoa que
instalou o cadeado não estiver fisicamente presente na unidade ou em caso de perca da
chave, deve-se chamar o supervisor de área, o supervisor Executante da tarefa e o
supervisor de segurança industrial para verificar que não há risco e se procederá a cortar o
cadeado.
5.52. A autorização excepcional de desbloqueio somente poderá ocorrer depois de
avaliados, preenchidos e autorizados todos os campos da Autorização de Desbloqueio
Excepcional.
5.53. Em caso de realização de Desbloqueio Excepcional, o Oficial de Bloqueio ou o líder
da atividade é o responsável por informar o Executante cujo cadeado foi removido antes
que este assuma novamente o trabalho.
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6. RESPONSABILIDADES:
7. TREINAMENTO E CONHECIMENTO
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