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CNPJ: 29.232.747/0001-57
ITEM PÁGINA
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 03
2. APLICAÇÃO .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 03
3. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 05
3.1 FONTES DE ENERGIA ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 05
3.2 TRAVAMENTO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 05
IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 05
3.3 SERVIÇOS .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................05
8.1 VIOLAÇÃO AUTORIZADA DO TRAVAMENTO (RUPTURA E RETIRADA DE CADEADO OU TRAVA DE BLOQUEIO) ................................................................................................................................................................. 10
PROCDEDIMENTO ESPECIFICO PARA SERVIÇÕS DE INSTALAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E MANUTENÇÃO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS COM PAINÉIS ELÉTRICOS ‘’DESENERGIZADOS’’ ................................... 18
1. SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E OU MANUTENÇÃO PREVENTIVA/CORRETIVA EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ELETRICOS DESENERGIZADOS. ...................................................................................18
1.1 PROCEDIMENTO .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 18
1.2 RECOMENDAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 19
2. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO QUE REQUEIRAM DIAGNÓSTICO OU MONITORAMENTO EM PANIEIS ELÉTRICOS ENERGIZADOS EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ............................................................................. 19
2.1 PROCEDIMENTO .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 19
3. MANOBRAS DE DESLIGAMENTO/RELIGAMENTO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 19
3.1 SUBESTAÇÕES, DUTOS DE FORÇA E CAIXA DE BARRAMENTO ................................................................................................................................................................................................................................................................................. 19
3.2 CHAVES DE DUTOS (PLUG IN) ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 20
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS PARA SERVIÇOS ELÉTRICOS EM GERAL ..................................................................................................................................................................................................................................................................... 20
ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS PARA DISPOSITIVOS DE TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA ..................................................................................................................................................................................................................... 21
E-PLACARDS OU TAG OUT........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 24
OBJETIVO .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................24
REQUISITOS................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 24
PROCESSO DE VALIDAÇÃO .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 24
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EKOMINDS MONTAGEM DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
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1. OBJETIVO
1.1 Estabelecer e fornecer instruções que permitam e garantam que durante os serviços de manutenção, instalação, reparo em
Maquinas, Equipamentos, Dispositivos e Sistemas não ocorrerá o acionamento inesperados dos mesmos ou a liberação
acidental de energia armazenada, garantindo desta forma a segurança e integridade dos colaboradores e prestadores de serviços
envolvidos nas atividades relacionadas.
O LOTO – lockout & tagout – ou Bloqueio e Sinalização de Energias Perigosas, tem o objetivo de conscientizar
trabalhadores com respeito à sistematização da segurança e reduzir expressivamente riscos de acidente com traumas de
extremidades e morte, durante tarefas como manutenção, setup e limpeza operativa.
1.1.2 FUNDAMENTAÇÃO
Fundamentado nas normas OSHA 1910.147, NR10, NR20, NR33 e NR12, o LOTO – lockout & tagout, é uma
sistemática que garante o bloqueio (lockout), de energias ou produtos no momento em que o trabalhador estiver em situação
de risco, e ainda identifica uma operação (tagout), através do uso de etiquetas padronizadas, alertando para o perigo de se
operar o equipamento e quem é o responsável pela interdição. Para que qualquer processo operacional esteja em
conformidade com as normas que regulamentam os princípios do LOTO, é necessário a implementação de uma estrutura
fundamental de treinamentos, procedimentos, gerenciamento, dispositivos de bloqueio e condições físicas apropriadas para
uso de LOTO.
1.1.3 METODOLOGIA
O programa será desenvolvido em 8 horas/aula. Os participantes receberão materiais didáticos em forma de apostila e ao final do
curso, passarão por uma avaliação de 10 questões em forma de múltipla escolha, a qual verificará o aproveitamento individual. O
curso será realizado na própria empresa, evitando assim o deslocamento de seus profissionais.
1.1.4 PÚBLICO ALVO
Encarregados, gerentes, supervisores, engenheiros e técnicos de manutenção, operadores de produção e administração, mecânico e
manutentores.
2. APLICAÇÃO
2.1 Este procedimento se aplica a todos os empregados da EKOMINDS MONTAGEM DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
inscrita sob o CNPJ 29.232.747/0001-57 e a todos os seus contratados e subcontratados envolvidos na execução dos serviços
em maquinas e equipamentos, Dispositivos e Sistemas, onde a libração de energia possa colocarem risco estes colaboradores
ou prestadores de serviço, maquinas, equipamentos ou instalações, assim gerando uma condição ou situação de risco grave ou
perigo eminente.
Existem muitas fontes de energia que podem representam um risco potencial para os trabalhadores na indústria. Por esta razão, a
diretriz americana 29 CFR 1910.147 e as diretrizes europeias para o local de trabalho, exigem que as máquinas e outros
equipamentos de trabalho sejam separados da alimentação de energia e, deste modo, protegidos e excluída uma religação
acidental.
Os programas Lock Out Tag Out (trava contra religação/identificação, LOTO) continuam a evoluir na Europa e não são mais
vistos como uma mera solução de segurança americana. O número crescente de empresas mundialmente, as quais desenvolvem
processos LOTO, indica que a indústrias segue exemplos "best practice".
De acordo com a legislação europeia, um programa Lock Out Tag Out no local de trabalho não é obrigatório, mas existem
exigências especiais, que podem ser cumpridas através do processo LOTO. Assim, se aplicado um processo LOTO, ele deve estar
de acordo com a legislação americana 29 CFR 1910.147. Esta determina que uma empresa deve implantar, no mínimo, as
seguintes exigências:
1. Desenvolvimento de uma estratégia geral Lock Out Tag Out
2. Elaboração de uma lista de máquinas, as quais necessitam de um processo Lock Out Tag Out.
3. Garantia de que todos os equipamentos necessários para o bloqueio e identificação de uma máquina estão disponíveis
4. Desenvolvimento de um processo LOTO para as máquinas designadas
5. Aprendizagem e treinamento do pessoal para identificação de energia perigosa e processo LOTO
O LOTO é a sigla para LockOut & TagOut, uma ferramenta de segurança em que se aplica o Bloqueio e Sinalização de Energias
Perigosas em máquinas e equipamentos.
Sempre que é necessário realizar serviços de manutenção, lubrificação, ajustes, troca de peça ou “setup” de equipamentos, é
preciso que estes estejam desligados (desenergizados) e que todo o fluxo de materiais nas tubulações seja interrompido. Isso é
feito normalmente desligando a alimentação elétrica do equipamento e fechando as válvulas.
No entanto, isso não basta. Uma pessoa que não esteja envolvida na operação pode acionar alguma válvula ou botão que libere
energia, podendo gerar movimentação inesperada de componentes da máquina, colocando em risco a vida do profissional que está
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executando o trabalho no equipamento. O LOTO é um conjunto de procedimentos que previnem que isso aconteça. No Brasil, é
conhecido também através do Programa de Controle de Energias Perigosas (PCEP).
Sem dúvida. O LOTO faz com que acidentes sejam evitados de forma simples e eficaz, com a utilização de bloqueios físicos das
fontes de energia, acompanhados de etiquetas sinalizadoras e de treinamento adequado dos envolvidos nas atividades de
manutenção, limpeza e reparos.
Infelizmente, o LOTO ainda é pouco usado no Brasil, mesmo sendo citado em normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego, como a NR10, a NR12 e a NR33. Apesar de as empresas brasileiras serem obrigadas por lei a seguir essas
normas, as NRs não abordam integralmente o bloqueio de energias perigosas. Dessa forma, uma boa prática é que as empresas
sigam a norma internacional OSHA1910.147, que apresenta níveis de abrangência e detalhamento muito maior para que exista um
controle integral de energias perigosas.
As determinações são baseadas em sua meta de contribuir para a redução do número de acidentes de trabalho no Brasil, tem
trabalhado para tornar o LOTO uma ferramenta cada vez mais utilizada no país, visando proporcionar a redução das estatísticas
relativas a esse tipo de acidente, assim como é observado em países onde o uso do LOTO já se tornou abrangente.
Sim. As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho têm força de lei e devem ser seguidas por empresas privadas,
públicas, órgãos públicos de administração direta e indireta, além dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Pequenas e médias indústrias, caso possuam máquinas e equipamentos,
também devem elaborar seu programa de controle de energias perigosas, que contemplam o LOTO.
Se constatada a não conformidade, um auditor do trabalho pode elaborar um Termo de Notificação fixando prazos, para
adequação, de até 12 meses. A Instrução Normativa 129 prevê também a possibilidade de o empregador, mediante justificativas
técnicas e/ou econômicas devidamente comprovadas, apresentar um plano de trabalho com prazos distintos do fixado no Termo de
Notificação, plano este que deverá ser apresentado em até 30 dias após o Termo ser emitido.
O empregador é civilmente responsável pela segurança daqueles que compõem sua força de trabalho. Ao não propiciar um
ambiente de trabalho seguro para os seus colaboradores, o empregador os coloca em risco. Qualquer eventual acidente será
investigado, podendo incorrer em culpa ou dolo de qualquer grau ao empregador, que poderá responder na esfera civil ou
criminal. A não utilização de uma ferramenta necessária para a segurança de seus colaboradores certamente agravará a situação
desse empregador.
Desde a fase de levantamento de informações durante auditorias das instalações, até a conscientização de colaboradores ao final
da implantação do LOTO, passando por etapas cruciais de elaboração de procedimentos e planilhas de controle da ferramenta,
para que seja possível a constante atualização e gerenciamento do sistema de bloqueio de energias, não deixando que este caia em
desuso.
Para a correta implantação do LOTO, primeiramente deve ser realizada uma metodologia de auditoria das instalações e atividades
de operação e manutenção nos pontos críticos, baseada em análise de observação, testes, entrevista com operadores e
manutentores, acompanhamento de atividades rotineiras, análise de risco e averiguação de grandezas das fontes de energia.
Após o processamento do material coletado, são elaborados os procedimentos de bloqueio para cada equipamento, as planilhas de
determinação de fontes de energia e a lista mestra de máquinas, que auxiliam no gerenciamento do Sistema LOTO.
Sim. Após a elaboração de toda a documentação, se faz necessária a aplicação de treinamentos para instrução e conscientização a
respeito do uso da nova ferramenta. Para os gestores do LOTO, deve ser aplicado um treinamento abordando a legislação
pertinente e as ferramentas necessárias para o bom funcionamento do sistema. Já para colaboradores que efetivamente aplicarão os
dispositivos de bloqueio e sinalização, ou seja, manutentores e operadores, o treinamento deverá abordar o conceito do LOTO, os
procedimentos e os dispositivos de bloqueio. Esse treinamento inclui uma parte prática, realizada no próprio equipamento, para
que os colaboradores tirem dúvidas e estejam aptos a utilizar a nova ferramenta.
Com atuação principal e foco em normas regulamentadoras como NR12, NR11, NR10, além de elaborar apreciação de riscos,
inventário de máquinas, projeto executivo e instalações de proteções de máquinas, análise, implantação e treinamento LOTO,
elaboração, renovação e acompanhamento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), laudos de insalubridade e
periculosidade, entre outros.
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3. DEFINIÇÕES
Recursos energéticos presentes, transformados e/ou aplicados na operação e acionamento de maquinas, equipamentos, dispositivos
e sistemas, podendo se tornar perigosos sob determinadas circunstancias.
Os tipos mais comuns destas fontes de energia são:
3.1.1 MECÂNICA
3.1.1.1 CINÉTICA – É resultante da aplicação de uma força que provoca o deslocamento de
uma massa. Está presente em todos os movimentos (Correias, Polias, Ferramentas,
Cabeçotes, Carros, Cilindros e outros).
3.1.1.2 POTENCIAL – Energia armazenada em todos os corpos em função de sua posição
relativa (cargas suspensas, martelos de prensas, líquidos e sólidos estocados, molas
tensionadas e outros).
3.1.1.3 HIDRÁULICA - obtida a partir de um fluido (óleo ou agua por exemplo) que sob
pressão transfere sua energia cinética ou potencial (coloca em movimento) á elementos
especiais tais como cilindros, vasos de pressão ou motores hidráulicos.
3.1.1.4 PNEUMÁTICA – Obtida a partir do ar que sob pressão transfere energia cinética
(coloca em movimento) a elementos especiais tais como cilindros e motores pneumáticos.
3.1.2 ELÉTRICA
Energia associada ao deslocamento de elétrons e presente nas suas linhas de transmissão,
transformadores, interruptores, lâmpadas, cabos, receptáculos, motores e outros. Pode ser
uma fonte de energia direta ou indireta, transformando- se em energia mecânica, térmica
(calórica) ou luminosa.
3.1.3 QUÍMICA
3.1.3.1 Energia associada as propriedades químicas de líquidos e gases especiais estocados
sob pressão ou não (ácidos, combustíveis, óleos, solventes, tintas, gases em geral e outros).
3.1.4 TÉRMICA
3.1.4.1 Energia gerada e presente na troca e acumulo de calor.
3.2 TRAVAMENTO
3.2.1 Travamento físico das fontes de energia caracterizado pela aplicação de dispositivos de travamento tais como: correntes, travas
e cadeados de segurança padronizados e aprovados pelo Departamento de Segurança do Trabalho conforme o anexo
‘’Especificações Básicas para Dispositivos de Travamento de Fontes de Energia”.
3.3 IDENTIFICAÇÃO
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3.4 SERVIÇOS
3.4.1 Para propósitos deste, o termo Serviços abrange todas atividades, tarefas ou trabalhos reconhecidos como Manutenção,
Substituições, Reparos, Retrabalho, Ajuste, Limpeza, Lubrificação, Set – up, Bay Off, Rearranjo, Recolocação, Instalação,
Montagem, Desmontagem, Desativação e Remoção de Maquinas, Equipamento, Dispositivos e Sistemas.
Saiba Mais:
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Caso participem técnicos nas manutenções, sugerimos o uso da Caixa de Travamento em grupo. Prever seu uso no procedimento
de bloqueio.
Os procedimentos de Lockout/Tagout (LOTO) É comum encontrarmos vários dispositivos de segurança, como barreiras e
alarmes, instalados em sistemas elétricos com o objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores enquanto esses sistemas se
encontram em operação. São as formas conhecidas como EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva.
Entretanto, quando atividades não rotineiras como manutenção, programação ou inspeção são executadas pode ser necessário
retirar estes dispositivos para que o serviço seja realizado. Nesta condição, outras medidas de segurança devem ser adotadas para
garantir a integridade física das pessoas envolvidas nesses serviços, de modo que elas não sofram nenhum tipo de acidente. Os
procedimentos de trabalho preconizados na NR-10 se utilizam destas ferramentas para a garantia de segurança. Um dos métodos
utilizados e mais eficientes para a proteção dos trabalhadores nessas situações é o uso de um programa de “Lock-out/Tag-out”
(conhecido popularmente como LoTo). Mas é um sistema pouco conhecido no Brasil.
O objetivo de um programa LoTo é evitar o contato humano com partes energizadas durante serviços de manutenção. Esse
contato pode acontecer pela remoção de uma proteção, reenergização inadvertida do sistema ou o acionamento, total ou parcial, de
uma máquina ou equipamento. Se corretamente utilizado, o programa LoTo evita que uma ação perigosa possa ser realizada,
evitando assim que os trabalhadores sejam colocados subitamente em uma situação de risco.
Desenergização é um processo utilizado para desconectar e isolar um sistema elétrico da sua (s) fonte (s) de energia, impedindo
que, inesperadamente, essa energia possa retornar ao sistema, causando riscos para qualquer trabalhador que esteja realizando
algum serviço no momento.
Ao desenergizarmos um sistema, eliminamos as possibilidades de que ele possa causar danos aos trabalhadores pela sua
movimentação, aquecimento, luminosidade ou ruído, seja por negligência, acidente ou imperícia. Os procedimentos de LoTo
devem estar descritos, identificando o que deve ser feito para garantir a segurança de determinada tarefa.
Deve haver especificação do que deve ser realizado, quando deve, com que meios, quem o aprovará e por quem será realizado.
Por isso, o documento sobre o Loto deve ser claro em informar:
• A situação do sistema, máquina ou equipamento;
• como e onde deverão ser instalados os dispositivos de LoTo;
• como a energia é fornecida ao sistema e como ele será desenergizado;
• como estas medidas podem ser verificadas.
O sistema de desenergização de que tratamos até agora diz respeito a qualquer tipo de energia, como citamos anteriormente, que
pode ser elétrica, térmica, mecânica, ou outras que possam causar danos.
Vamos nos ater à energia elétrica, pois é o nosso objetivo neste artigo. Segundo o item 10.2.8 da norma regulamentadora Nº 10
do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil (NR-10), que versa sobre Medidas de Proteção Coletiva, mais precisamente do
item 10.2.8.2, temos: 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica
conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
Observe que o item fala que a prioridade é trabalhar com sistemas desenergizados. Para que esta condição seja realizada, devemos
seguir o item 10.5.1. “Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo: ”
A) Seccionamento;
B) Impedimento de reenergização;
C) Constatação de ausência de tensão;
D) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
E) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
F) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
A NR-10 não especifica como executar cada uma das etapas acima, e existem várias soluções para cada uma delas, mas cita os
itens que devem ser tratados para que a desenergização seja realizada de forma eficaz. O mercado disponibiliza vários produtos,
equipamentos e sistemas para garantir que esta sequência seja realizada de forma correta.
Para garantir a eficiência do bloqueio e da sinalização, obtendo uma real segurança nos serviços em eletricidade, é necessário um
estudo feito por profissionais qualificados e deve ser o resultado do trabalho conjunto da engenharia, manutenção, segurança no
trabalho e operação. Um processo de LoTo mal implantado pode transmitir uma falsa sensação de segurança, colocando o
profissional em uma situação extremamente perigosa. Outra dica importante é que todas as informações devem ser
compartilhadas, para que todas as situações de riscos sejam devidamente consideradas.
Nota: Segundo informações da OSHA (Ocupacional Safety & Health Administration), órgão do Departamento do Trabalho dos
Estados Unidos, publicadas em 2002, a utilização de medidas de Lockout e Tagout evitavam anualmente a ocorrência de 120
mortes e 50.000 feridos nos Estados Unidos. Cabe a nós, no Brasil, envolvidos com o projeto, instalação e manutenção de
instalações elétricas, utilizarmos os procedimentos de Lockout e Tagout corretamente, de forma a garantir a segurança e o bem-
estar de todos os trabalhadores.
Vale salientar alguns detalhes dentro deste tema de desenergização. O LoTo garante a segurança após o procedimento de
desenergização ser realizado, o que invariavelmente necessitará da atenção humana para seguir os procedimentos. Neste caso é
necessário que a pessoa seccione todos os pontos de energia, insira os dispositivos de travamento, constate ausência de tensão,
insira os dispositivos de sinalização, entre outras ações. Mas esse procedimento de segurança pode ser ampliado, ao usar
dispositivos que garantam a segurança, diminuindo a responsabilidade do usuário.
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É o caso dos sistemas de Inter travamento, que garantem a execução do procedimento, como na sequência de seccionamento,
quando os profissionais selecionados para o serviço tenham que realizar essa sequência. Desta forma, não há riscos. Ao final da
sequência de seccionamento, há o impedimento de reenergização, que é garantido pelo Lock-out do programa LoTo.
No terceiro passo, devemos constatar a ausência de tensão, que deverá ser executada por sistemas de detecção e tensão, por
contato ou não. Mas se, por exemplo, a desenergização for em um painel, será necessário abrir a porta para se ter acesso aos
barramentos, e então realizar a medição.
Neste caso, se o seccionamento não foi executado corretamente, ou por algum motivo existirem circuitos energizados, o sistema
poderá causar um arco elétrico e, então, o acidente. Neste cenário, podemos utilizar sistemas de sinalização visual que possam
informar ao profissional que o sistema está sem tensão, ou até inserir pontos de medição de tensão no painel para realizar a
constatação da ausência de tensão. Para completar, devemos garantir no procedimento que este teste de tensão use o sistema Testa
– Verifica – Testa.
Com esses procedimentos e dispositivos de segurança, o profissional nem precisará abrir o painel para garantir a segurança. E, a
partir dessas medidas de segurança aumentadas, ele poderá finalizar o procedimento, que é: abrir e confirmar a ausência de tensão,
instalar aterramento temporário, proteger os elementos energizados, e então, instalar a sinalização para iniciar o trabalho.
Concluindo, devemos sempre nos precaver contra possíveis erros e não deixar a cargo do ser humano as maiores decisões. É
preciso sempre buscar eliminar riscos e garantir a segurança de quem trabalha em sistemas com energia, sobretudo, a eletricidade.
Procedimento Teste – Verifica – Testa Inicialmente, devemos testar e constatar a ausência de tensão usando instrumentos de
medição e detecção de tensão, acessando as partes vivas tecnicamente já desenergizadas.
Ao verificar que não há tensão, devemos ter uma segunda atitude de segurança. Verifique se o equipamento está funcionando
corretamente, testando-o em uma fonte de energia conhecida. Constatado o funcionamento, volte a testar o circuito alvo da
desenergização para, então, ter a certeza de que o circuito está desenergizado.
4.1.1 É obrigatório o isolamento, a dezenergização, o travamento e a identificação das fontes de energia na execução dos serviços
em Maquinas, Equipamentos, Dispositivos e Sistemas.
4.1.2 Todos os empregados envolvidos no processo de travamento de fontes de energia, devem possuir um cadeado de segurança,
suporte múltiplo e etiqueta de identificação (preferencialmente com os dez passos para travamento de fonte de energia no verso
da etiqueta de identificação de cada cadeado).
4.1.3 O cadeado de segurança, o suporte múltiplo e a etiqueta de identificação deverão ser retirados através de requisição de material
no almoxarifado da empresa, qual manterá uma cópia da chave reserva do cadeado no claviculário do almoxarifado (este
procedimento fica a critério da empresa adotar ou não, geralmente os cadeados de travamento possuem apenas uma cópia de
chave, o qual só é fechado com a chave inserida no cadeado).
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4.2.1 LEVANTAMENTO/PREPARAÇÃO
4.2.1.1 Identificar os tipos de energia e respectivos riscos envolvidos, observar também as instruções especificas por tipo de
energia conforme os anexos abaixo listados:
4.2.1.1.1 Procedimentos de segurança para serviços elétricos em baixa tensão
4.2.1.1.2 Instruções básicas para travamentos de fontes de energia Pneumáticas.
4.2.1.1.3 Instruções básicas para travamentos de fontes de energia Hidráulicas.
4.2.1.1.4 Instruções básicas para serviços com líquidos e gases.
4.2.1.1.5 Instruções básicas para travamentos de fontes de energia Cinética e potencial.
4.2.1.1.6 Instruções básicas para isolamento e dissipação de Energia Térmica.
4.2.2 COMUNICAÇÃO/NOTIFICAÇÃO
4.2.2.1. Comunicar aos responsáveis dos departamentos envolvidos que o equipamento em questão será desligado e que suas fontes
de energia serão travadas.
4.2.3 DESLIGAMENTO/SECCIONAMENTO
4.2.4 ISOLAMENTO
4.2.4.1. Isolar todas as fontes de energia, portanto observar uma vez mais as
instruções anexas e se necessário desconectar cabos de força/alimentação,
desligar chaves gerais, retirar fusíveis, fechar válvulas mestras, flangear, purgar ou raquetear tubulações e demais ações
recomendadas.
Controle de documentos;
Controle de registros;
Controle de produtos não-conforme;
Ação corretiva;
Ação preventiva;
Auditoria interna;
Além de um processo completo de um determinado departamento ou
setor.
Exemplo de Instruções de Trabalho (IT)
Operação de máquina de fresa;
Armazenagem de matéria-prima a granel;
Validação de novos produtos projetados;
Seleção de candidatos a vagas de empregos;
Polimento;
Abastecimento de matéria-prima;
Além de atividades como vendas internas, atendimento ao cliente etc.
Esta diferenciação é importante, pois poderemos elaborar tanto Procedimentos quanto Instruções de Trabalho para as operações
com Bloqueio e Etiquetagem.
Podemos elaborar um Procedimento de Bloqueio e Etiquetagem que servirá para todas as operações em máquinas e equipamentos.
Caso seja necessário especificar mais detalhadamente as etapas de bloqueio em determinado equipamento, podemos elaborar uma
Instrução de Trabalho mostrando detalhes de onde desligar e em quais situações.
Na maioria dos casos, um Procedimento geral bem feito supre todas as necessidades. Neste caso, quem fará a avaliação de quais
disjuntores, seccionadoras, válvulas ou demais itens serão desligadas e bloqueadas será o pessoal técnico. Para cada situação exigirá
uma avaliação do técnico responsável.
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4.2.5.1. Travar as fontes de energia com os dispositivos de travamento adequados e afixar conjuntamente a etiqueta de identificação
(departamental ou pessoal), considerando o que segue:
4.2.5.1.1 Todos os demais colaboradores da empresa ou terceiros/subcontratados envolvidos na realização da atividade deverão
também aplicar os seus cadeados e etiquetas individuais, as quais só poderão ser removidos pelos mesmos colaboradores
identificados nas respectivas etiquetas de identificação ou departamental.
4.2.5.1.2. Nos casos de troca de equipe responsável pela execução dos serviços trabalhos/atividade em função de mudança de turno
ou por qualquer outro motivo eventual, os colaboradores da 1º equipe (1ºturno) deverão aguardar que os da 2º equipe (2º turno)
coloquem seus cadeados e etiquetas para então retirar os seus. Quando a sobreposição de horários entre as equipes não for possível,
o supervisor responsável pela 1º equipe aplicara o CADEADO DE SEGURANÇA DEPARTAMENTAL, que será mantido até
que todos colaboradores da 2º equipe coloquem seus cadeados.
4.2.6.1. Dissipar, esgotar ou anular todas as formas de energia armazenada ou potencial presentes nas instalações envolvidas, através
de descarga, drenagem, escoagem, alivio, calço, travamento ou resfriamento, de acordo com as instruções especificas contidas nos
anexos, evitando assim o acionamento do equipamento ou liberação
inesperada de energia.
4.2.7 VERIFICAÇÃO/TESTES
7. COMUNICAÇÃO FINAL
7.1. Após o destravamento e testes, comunicar as áreas envolvidas que o equipamento, maquina, linha ou tubulação está em
condições de uso/operacionais.
8. CASO ESPECIAL
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9.1.1 A identificação dos riscos e das fontes de energia envolvidas serão executadas pelo responsável técnico da empresa contratada
ou pelo técnico de Segurança por este designado, o qual buscará informações junto aos departamentos da empresa tais com
departamento de manutenção, produção, segurança entre outros.
9.2.1. Será executado somente por colaboradores do departamento de manutenção ou por colaboradores acompanhados do setor de
manutenção ou colaboradores devidamente treinados, capacitados e designados para atividade/função, autorizados paras este fim.
9.2.1.1 O executante do serviço, colaborador da empresa contratada acionará o departamento contratante ou departamento de
manutenção, o qual irá analisar e identificar os pontos onde serão instalados os dispositivos de travamento necessários e as etiquetas
de identificação e segurança.
9.2.1.2 O responsável pela manutenção da área ou terceiro designado e por esta autorizado irá executar o desligamento e isolamento
das fontes de energia.
OBSERVAÇÃO: É valido ressaltar que para desligamento(seccionamento)/religamento (acionamento) de fontes de energia elétrica
O profissional deverá ser devidamente capacitado e qualificado com registro em carteira e treinamento em NR10 sempre
devidamente protegido e adequadamente uniformizado para realização das manobras de seccionamento e acionamento da
alimentação das fontes de energia, seja esta manobra em painéis, quadro de dijuntores, cabines primárias, estações ou sub-estações
de abastecimento.
9.2.1.3 A empresa contratada irá fornecer e instalar os cadeados de segurança, etiquetas, dispositivos de proteção e travamento. Em
casos da existência de chave reserva a mesma deverá ficar sob controle de alguém designado pela empresa contratante, caberá a este
colaborador designado fiscalizar o cumprimento dos procedimentos de segurança para realização das atividades/trabalhos.
9.2.1.4. Fica a critério e avaliação da Empresa contratante, conforme a necessidade de instalar seus próprios dispositivos e
mecanismos de travamento em conjunto com os da contratada afim de proteger seus colaboradores e garantir a inexistência de falhas
humana durante a execução das atividades e ou etapas do processo de manutenção.
9.2.1.5 O responsável por cada frente de trabalho deverá colocar a sua etiqueta de identificação preenchida e o seu cadeado de
segurança nos pontos de bloqueio, mesmo que este ponto de bloqueio já estiver etiquetado e bloqueado/travado por outro
colaborador envolvido na atividade ou por outro colaborador responsável por outra atividade que esteja acontecendo
simultaneamente ou em conjunto no local.
9.2.1.6. As frentes de trabalho da empresa contratada que possuam equipes com mais de uma especialidade (elétrica, mecânica,
hidráulica, civil e entre outras) e que expostas aos mesmos riscos deverão colocar um cadeado/etiqueta em cada ponto de
bloqueio/travamento de acordo com cada especialidade.
9.2.1.7 A colocação do cadeado de segurança deverá ser feita no momento do isolamento/bloqueio da fonte de energia, com a
presença do colaborador responsável pelo setor ou responsável pelo setor de manutenção da empresa contratante, para poder dar
início nas atividades de manutenção, reparo substituição etc.
9.3.1. Será executado pelo responsável autorizado pela atividade e demais envolvidos, os quais irão efetuar a remoção da etiqueta e
cadeado do equipamento, maquina, linha, tubulação ou dispositivo, na presença acompanhamento e supervisão do Responsável pela
área/setor ou representante do setor de manutenção.
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10.1. Os colaboradores da empresa em todos níveis hierárquicos são responsáveis pela observação, uso e cumprimento das
determinações e exigências dos procedimentos descritos neste documento.
10.2 O descumprimento de qualquer item ou etapa deste procedimento é considerado FALTA GRAVE, que pode colocar a própria
vida do colaborador em risco e a dos demais envolvidos nas atividades, está sujeita as medidas disciplinares internar cabíveis, além
do enquadramento legal a critério das autoridades competentes em função das eventuais consequências deste ato, é passível de
punições previstas na lei trabalhista (CLT).
10.1 A execução do processo de travamento só poderá ser feita por colaboradores dos departamentos de manutenção e departamentos
envolvidos nas atividades, ou por profissionais acompanhados por pessoas destes setores, e em ambos os casos devidamente
treinados e autorizados para este fim.
10.2 O departamento de segurança do Trabalho é responsável pela atualização e divulgação deste documento/procedimento.
10.5.1. Os gerentes de departamento, planta, fabrica e dos setores envolvidos são responsáveis por assegurar que todos empregados
de sua área estejam informados, treinados, qualificados, atualizados e habilitados quanto as exigências e determinações deste
procedimento, bem como por assegurar o monitoramento, fiscalização e sua efetiva aplicação.
10.4 Os gerentes de departamento, planta, fabrica e dos setores envolvidos, deverão desenvolver e manter os planos de melhorias
continua visando com que todas as maquinas, equipamentos, sistemas, linhas e tubulações existentes, tenham suas fontes de energia
bloqueáveis, seguras e adequadas a este procedimento.
10.5 Os gerentes das áreas de engenharia de manufatura e planejamento deverão incluir sempre em suas especificações técnicas de
maquinas, equipamentos, dispositivos e sistemas a exigência de que as respectivas fontes de energia sejam bloqueáveis e adequadas
a este procedimento.
11. AUDITORIA
Ficará a critério do corpo administrativo da empresa as datas para aplicação e controle do cronograma de auditoria internas, com
base nas informações descritas neste documento, cabendo a todos os empregados em todos os níveis e setores o seu rigoroso
cumprimento.
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Para elaborar seu próprio Procedimento sugerimos considerar os questionamentos listados no nosso E-book "Como elaborar um
procedimento de Bloqueio e Etiquetagem ou Lockout / Tagout (LOTO)", pois o mesmo deve ser elaborado de acordo com as
características operacionais de cada empresa.
11.1 DEFINIÇÕES
11.1.1 AUDITORIA
11.1.1.1 É uma forma de medição da aplicação prática do procedimento estabelecido. Mede a efetividade do processo de divulgação,
treinamento e comprometimento dos colaboradores em relação ao procedimento e realiza o levantamento de sugestões para
melhorias deste processo e procedimento/documento.
11.2.1.1 A equipe de auditores é o grupo designado para executar o levantamento dos dados. O audito deve ter experiência de fábrica
e já ter trabalho em setores ou áreas de manutenção fabril, engenharia ou segurança do trabalho.
11.2.1 PLANEJAMENTO
11.2.1.1 A frequência e abrangência da auditoria são definidas pelo diretor da Empresa, Gerente ou gestores.
11.2.2 LEVANTAMENTO
11.2.2.1 Para efetivar a identificação dos serviços, o auditor deve se informar com a liderança da área sobre os serviços em execução
naquele momento em sua área de responsabilidade.
Esta liderança deve colocar pessoas à disposição para acompanhamento e encaminhamento das ações de solução dos problemas
levantados.
11.3.1 RELATÓRIO
11.3.1.1 Todas as informações colhidas durante o levantamento e as conclusões do grupo de auditoria devem ser comunicadas ao
Gestor da unidade, que definirá a estratégia de divulgação e acompanhará as ações de melhoria e tomada de decisões estratégicas.
ANEXOS
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA TRAVAMENTO DE FONTES DE ENERGIA
4. TRAVAMENTO
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5.1 Recomenda-se a aplicação prévia de um ‘’check-list ’’ afim de verificar se nenhuma etapa do procedimento foi esquecida
ou ‘’pulada’’ para garantir a execução do trabalho com segurança, inspecionar se todos os envolvidos na atividade estão com os
cadeados bloqueando os pontos necessários de bloqueio ou estão com seus respectivos cadeados inseridos na caixa de bloqueio ou
trava múltipla.
6. DESTRAVAMENTO E RELIGAMENTO/REALIMENTAÇÃO
5.1 Identificar observando visualmente, pelo som ou por meio de instrumentos adequados, o movimento linear ou circular dos
componentes de máquinas e equipamentos, bem como, dos materiais de processos envolvidos.
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6. TRAVAMENTO/NEUTRALIZAÇÃO
6.1 Identificar a fonte de energia geradora do movimento (elétrica, pneumática, hidráulica e outras).
6.2 Realizar o travamento da fonte de energia geradora identificada.
6.3 Certificar-se de que o componente ou material em questão encontra-se na condição de repouso e se necessário, imobilizar
o mesmo por meios adequados.
7.1 Antes de realizar a execução dos serviços inspecionar previamente o ambiente/local de trabalho, recomenda-se a aplicação
de um check list para certificação que todas medidas de precaução foram tomadas.
7.2 Realizar a atividade/trabalho determinado de maneira segura sem improvisação de maneira, mecanismos, ferramentas e
métodos de trabalho.
7.3 Após a execução realizar novamente uma inspeção visual e aplicação de check list para certifica-se que o trabalho foi
realizado com excelência, sem haver a necessidade de realizar trabalhos, e que ferramentas ou componentes não foram esquecidos
no local de trabalho.
7. 1 DESTRAVAMENTO E RELIGAMENTO/REALIMENTAÇÃO
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6. NEUTRALIZAÇÃO
6.1 A neutralização da energia potencial é necessária quando os componentes de maquinas e equipamentos ou materiais
ofereçam a possibilidade de movimento que represente risco às instalações ou colaboradores.
6.2 Isolar fisicamente a área em questão/local de trabalho, sinalizar com a identificação dos riscos existentes no local ou
atividade.
6.3 Consultar e discutir junto com a supervisão, a forma e o método mais adequado a ser adotado para realizar o travamento,
através da escolha adequada de um conjunto de ações tais com calçar, prender, travar, amarrar, escorar, conter entre outras medidas
plausíveis e cabíveis, que visem imobilizar com segurança tais componente, peças ou materiais.
6.4 Travar a peça, componente ou material na maneirai como foi definido e determinado.
7.1 Antes de realizar a execução dos serviços inspecionar previamente o ambiente/local de trabalho, recomenda-se a aplicação
de um check list para certificação que todas medidas de precaução foram tomadas.
7.2 Realizar a atividade/trabalho determinado de maneira segura sem improvisação de maneira, mecanismos, ferramentas e
métodos de trabalho.
7.3 Após a execução realizar novamente uma inspeção visual e aplicação de check list para certifica-se que o trabalho foi
realizado com excelência, sem haver a necessidade de realizar trabalhos, e que ferramentas ou componentes não foram esquecidos
no local de trabalho.
9.1 Fechar, desligar/seccionar a alimentação que gera o calor (filamento, resistência, óleo, gás, combustível, agua, vapor) entre
outros.
10.TRAVAMENTO/BLOQUEIO
10.1 Travar com dispositivos apropriados, chave, válvula, raquete, tampão entre outros.
10.2 Colocar cadeado e etiqueta de identificação/departamental no ponto de bloqueio ou dispositivo de
bloqueio/travamento.
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11.1 Isolar o ponto de calor e esperar que a mesma ‘’esfriar’’ (dissipar a caloria)
11.2 Após a dissipação do calor, drenar e coletar a alimentação e os resíduos, fluidos remanescentes (restantes)
contidos, na linha, tubulação, tanque ou reservatório onde será realizado o trabalho de manutenção ou substituição, é valido ressaltar
que o descarte destes resíduos deverá ser feito de maneira correta e em local apropriado afim de não gerar impactos ambientais ou
danos materiais e ao meio ambiente.
IMPORTANTE: Em situações ou casos que seja necessário o ‘’rescaldo’’ (processo de resfriamento manual feito através de
refrigeração por liquido/fluido em muitos casos agua) recomenda-se uma avaliação do material a ser ‘’resfriado’’ em virtude da
dilatação térmica, em determinados materiais a mudança brusca de temperatura ( do quente para frio ou vice versa) pode gerar
/ocasionar ‘’trincas, fissuras ou rachaduras’’, assim comprometendo a integridade, qualidade, dureza, resisitibilidade/resistência e
composição do material a ser rescaldado, resfriado/refrigerado.
5.1 Medir a temperatura com termômetro de contato ou ‘’laser’’ para certificar-se o ‘’esfriamento’’ da peça, equipamento,
linha, tubulação, componente, maquina, resistência, filamento ou local onde será realizado o trabalho.
5.2. Verificar se não existe tubulação, estrutura, peça, mola, componente, chapa, bandeja ou quais quer outros dispositivos
presos ou tensionados em função da contração ocorrida pelo resfriamento.
6.1Antes de realizar a execução dos serviços inspecionar previamente o ambiente/local de trabalho, recomenda-se a aplicação
de um check list para certificação que todas medidas de precaução foram tomadas.
6.2 Realizar a atividade/trabalho determinado de maneira segura sem improvisação de maneira, mecanismos, ferramentas e
métodos de trabalho.
6.3 Após a execução realizar novamente uma inspeção visual e aplicação de check list para certifica-se que o trabalho foi
realizado com excelência, sem haver a necessidade de realizar trabalhos, e que ferramentas ou componentes não foram esquecidos
no local de trabalho.
7.1 Certificar- se que todas ‘’carenagens’’, proteções e isolamentos térmicos foram instalados, recolocados ou restaurados.
7.2. Verificar previamente se o trabalho foi executado por completo, se todos colaboradores envolvidos nas atividades
terminarão suas tarefas/trabalhos, mais importante se TODOS colaboradores não estão no local onde FOI realizado a manutenção
ou substituição de peças e ou componentes.
OBSERVAÇÃO: Recomenda –se antes da retirada dos bloqueios, a aplicação de um ‘’check-list’’ para verificação se não há
nenhuma irregularidade que possa vir ocasionar retrabalho, gerar acidentes com danos patrimoniais ou físicos.
7.3. Retirar travas, dispositivos de bloqueio, travamento e etiquetas de identificação, verificar se todos pontos de
desbloqueio/travamento estão devidamente liberados.
7.4 Após certifica-se que as medidas acima citadas foram tomadas ligar/acionar a chave o botão de acionamento do
equipamento ou máquina.
7.5 Em sequência após dar a partida, inspecionar e verificar as condições de funcionamento da peça, ferramenta, maquina,
componente (s) ou dispositivo (s) estão funcionando corretamente, sem nenhuma interferência, ruído anormal ou comportamento
adverso/inesperado.
7.6 Realizar monitoramento e acompanhamento destes parâmetros por tempo determinado pelos responsáveis pela, maquina,
equipamento, tubulação, se libera o mesmo para utilização e trabalho.
4. TRAVAMENTO
4.1 Realizar levantamento e identificação do ponto de travamento/bloqueio (recomenda-se comunicação prévia a todos
colaborados do setor que haverá/ocorrera um bloqueio.
4.2 Aplicar o fechamento das válvulas de manobra e ou bloqueio (se possível a válvula de alimentação geral)
4.3 Drenar, dispersar, dissipar/esgotar o fluido ou gás residual acumulado na linha, tubulação, vaso de pressão, caldeira,
cilindro, ou dispositivo de armazenamento; conforme as recomendações especificas listadas abaixo (de acordo com cada tipo de
fluido):
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4.3.1.1 Drenar/esgotar LENTAMENTE todo o condensado e gases quentes acumulados, sempre com segurança visando
a proteção e integridade física dos colaboradores, (recomenda- se a dissipação de vapores em atmosferas e ambientes abertos, e
descarte de agua em tanque ou caixa de agua pluvial, captação ou reuso).
4.3.2 AR COMPRIMIDO
4.3.2.1 Dissipar/dispersar, esvaziar para atmosfera o ar comprimido armazenado na tubulação, linha, mangueira, vaso de
pressão, cilindro, bolsa, tanque de armazenamento ou em qualquer outro dispositivo que possa armazena-lo.
IMPORTANTE: nunca coloque em contato com a pele a mangueira ou ‘’pistola de ar’’ em contato direto com a pele, este ato
pode gerar uma embolia pulmonar em virtude do desprendimento de micropartículas de gordura que podem vir entrar em contato
com a corrente sanguínea e ir para parar/alojar nos alvéolos pulmonares.
1.3.4.1 Drenar, escoar, esvaziar, todo resíduo remanescente, parada ou armazenado na tubulação, reservatório, recomenda-
se o descarte em recipiente, tanque, dique, ou caixa de capitação apropriada.
OBSERVAÇÃO: Sempre atentar-se quanto ao risco de contaminação nunca misturar agua de reuso com agua potável.
4.4.1.1 Consumir ou armazenar em containers, reservatórios ou recipientes a prova de fogo com acompanhamento de um
brigadista, bombeiro civil, ou profissional qualificado e treinado para saber proceder em situações de emergência ou em princípios
de incêndio.
4.4.2.1 Queimar ou dissipar em atmosfera aberta (DESDE QUE O GÁS NÃO SEJA PERIGOSO OU NOCIVO A
SAÚDE, CAMADA DE OZÔNIO E MEIO AMBBIENTE) de maneira gradativa (aos poucos) e vagarosamente.
ATENÇÃO: Antes de realizar qualquer trabalho aplicar os dispositivos de bloqueio e travamento, certificar-se por meio de
inspeção visual e monitoramento em manômetros, indicadores de pressão e vazão e através de equipamentos que monitoram e fazem
a detecção de atmosferas explosíveis e presença de gases. Em determinados casos e situações de acordo com a composição gasosa
existente na linha/tubulação será necessário PURGAR o trecho o qual será feito o trabalho, manutenção, reparo e ou substituição.
4.4.3.1 Drenagem, transferência em recipientes e vasos apropriados e devidamente rotulados e identificados para tal
armazenamento.
4.4.3.2 Confirmar a inexistência de energia residual nas tubulações, linhas, vasos por meio de instrumentos de medição e
monitoramento aplicáveis.
4.4.3.3 Todas tubulações, linhas, sistemas e subsistemas que serão submetidos a atividades de manutenção, retrabalho ou
adaptações, contendo gases ou líquidos tóxicos e ou inflamáveis/combustíveis, após o travamento, deverão ser submetidos a
esterilização completa na drenagem. É obrigatório o uso de gás inerte (ex. Nitrogênio) para lavagem completa até atingir a
desconcentração total.
4.4.3.4 Na execução de atividades onde profissional esteja exposto a elevado potencial de risco de acidente (explosão ou
intoxicação) em função de possível contato indevido ou acidental com a fonte de energia, devido a falhas no sistema de bloqueio ou
drenagem, nestes casos os sistemas de travamento devem ser feitos por meio de raquetes, plugs, ou através de
desconexão/desacoplamento de tubulações, conexões ou flanges.
IMPORTANTE: Manter a injeção de gás inerte durante todo tempo de execução dos serviços (à baixa pressão e com ponte de
escape do gás). Antes de restabelecer a circulação do fluido/gás, todo circuito deverá novamente ser lavado com o gás inerte de
forma a suprimir o oxigênio residual presente na linha/tubulação.
ATENÇÃO: Durante o processo de transferência recomenda-se o mínimo de pessoas no local da atividade (somente as
pessoas necessárias para realização do processo), o monitoramento dos níveis de concentração e nocividade a saúde deverá ser feito
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constantemente durante toda a duração do processo de drenagem/transferência, requer-se também o monitoramento destes
níveis/indicadores por no mínimo duas horas após o termino da drenagem(esses tempo pode variar de acordo com os níveis de
concentração na atmosfera do ambiente ou nível de toxidade, explosividade ou criticidade do produto), em algumas empresas este
processo de ‘’drenagem’’ e feito através de um sistema de ‘’FILTRAGEM DE GASES’’ através de equipamentos denominados
filtros d’água estes equipamentos geralmente são instalados em chaminés que fazem a queima/eliminação de gases poluente, ou
prejudiciais à saúde, para realização destas determinações o colaborador deverá estas devidamente protegido com emprego de EPI´S
e EPC´S de acordo com a exposição exemplo com utilização de mascaras respiratória, Sistema de respiração autônoma, ventilação
mecânica, utilização de macacões impermeáveis, plano de resgate montado e disponibilizado no local de trabalho.
1.5.1 Antes de realizar a execução dos serviços inspecionar previamente o ambiente/local de trabalho, recomenda-se a
aplicação de um check list para certificação que todas medidas de precaução foram tomadas.
1.5.2. Realizar a atividade/trabalho determinado de maneira segura sem improvisação de maneira, mecanismos, ferramentas
e métodos de trabalho.
1.5.3 Após a execução realizar novamente uma inspeção visual e aplicação de check list para certifica-se que o trabalho foi
realizado com excelência, sem haver a necessidade de realizar trabalhos, e que ferramentas ou componentes não foram
esquecidos no local de trabalho.
1.6 DESTRAVAMENTO
1.6.1. Para qualquer tipo de fluido ou gás o manutentor/operador deverá realizar seguintes operações abaixo.
1.6.1.1. Abrir as válvulas e registros de maneira gradativa e lentamente, observar o início de escoamento ou enchimento da
linha/tubulação.
1.6.1.2. Aguardar e acompanhar por algum tempo, para que a temperatura e a pressão aumente acompanhe este processo até
que a pressão norma de trabalho estabilize, este procedimento visa identificar se não há perda de pressão ou vazamento na linha.
1.6.1.3. Quando a linha, tubulação ou sistema estiver plenamente cheio e em condições normais de trabalho, com a pressão
estabilizada, continuar abrindo a válvula/registro de manobra, retenção, vedação/fechamento, lentamente, até a posição de
totalmente aberta.
1.6.1.4. Verificar novamente a pressão e temperatura do sistema, maquina, linha e ou equipamento, onde aplicável.
ESCORVA E SANGRIA
6.1Proceder com a sangria ou escorva conforme orientações para cada tipo de liquido, gás, vapor ou fluido:
6.1.1.1. Abrir a válvula de drenagem, manobra ou retenção até a completa eliminação do liquido ou vapor, lembre-se sempre
utilizando devidamente os EPI´S necessários para realização da tarefa.
6.1.1.2 Monitorar e acompanhar através dos instrumentos de medição da linha (manômetro, medidores de vazão) a
pressurização/despressurização da mesma.
6.2.1Abrir a válvula de drenagem, manobra ou retenção até a completa eliminação do AR residual existente na linha ou
tubulação.
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6.2.2 Monitorar e acompanhar através dos instrumentos de medição da linha (manômetro, medidores de vazão) a
pressurização/despressurização da mesma.
6.1.3.1 Sangrar/ escorvar a linha/tubulação até a eliminação ou retirada total do gás inerte.
6.1.3.2 Monitorar e acompanhar através dos instrumentos de medição da linha (manômetro, medidores de vazão) a
pressurização/despressurização da mesma.
6.4.1 Sangrar e escorvar até a eliminação do gás inerte com auxílio de Gasômetro, o que deverá ser realizado com
acompanhamento de um bombeiro civil, brigadista ou ´técnico em segurança do trabalho.
6.4.2. Recomenda-se a medição de gases e níveis de explosividade da atmosfera com instrumentos como medidores de gases
(específicos) durante a realização da atividade e após o encerramento por no mínimo duas horas.
6.4.3. Constatar e certificar –se que os purgadores de condensado estão operando normalmente.
RECOMENDAÇÃO: Recomenda-se às manutenções e responsáveis pela manutenção ou setor onde está sendo realizado o
trabalho a aplicação de TESTE DE ESTANQUIEDADE, passar assegurar que o trabalho foi realizado com excelência e que a
linha/tubulação foi entregue sem pontos de vazamento ou perda de gases/fluido.
São proibidos os serviços de instalação e manutenção preventiva ou corretiva em maquinas equipamentos com painéis elétricos
ENERGIZADOS. Tais serviços somente deverão ser executados com painel elétrico desenergizado. Observando as recomendações
descritas abaixo, na sua sequência e totalidade:
2.1. PROCEDIMENTO
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RECOMENDAÇÃO: Realizar a medição prévia e constatação da ausência de energia através de instrumentos como
multímetro, alicate amperímetro entre outros, recomenda-se a NÃO UTILIZAÇÃO de CANETAS
DETECTORA/INDICADORA DE TENSÃO, pois esta ferramenta não mostra a GRANDEZA da tensão, corrente ou
amperagem, ela apenas indica a existência da corrente/tensão sendo assim não se pode mensura qual o grau de risco de exposição
da fonte geradora.
1.1.6 Verificar a ausência de tenção em todos cabos alimentadores e de distribuição de cada fase, através de ferramentas de
medição (multímetro, amperímetro entre outros), lembrando as que nenhum tipo de instrumento é a prova de falhas, o colaborador
que irá realizar estes testes deverá ser qualificado (treinamento NR10) com registro em carteira como profissional habilitado, mesmo
com ausência de energia deverá estar utilizando uniformização NR10 e todos EPI´S necessários para realização da atividade.
1.1.7 Após concluídos os trabalhos retire os aterramentos provisórios, jumps, bloqueios e travamentos antes de autorizar o
religamento/reenergização da máquina ou equipamento.
1.2.1 Caso seja necessário efetuar qualquer tipo trabalho na parte superior da chave geral ou disjuntor (ponto onde entra a
alimentação de energia) parte que fica energizada, é obrigatório proceder com determina o item 2.2 para o desligamento e o
travamento da chave alimentadora imediatamente anterior a este painel (chave de duto, plug in, disjuntor de baixa tensão da
subestação ou quadro de distribuição, CCM-Centro de Controle de Motores), certifica-se que realmente está chave é a única que
alimenta o circuito a qual deseja corta/eliminar a energia.
1.2.2 Nos casos de instalação de painéis é obrigatório que a chave alimentadora imediatamente anterior seja ligada somente na
etapa final dos sérvios de montagem, conforme item 3 deste procedimento.
1.2.3 Painéis elétricos que ainda possuam a alimentação pela parte inferior, deve ter protegidas todas partes energizadas
(barramentos, cabos, condutores, réguas, bornes), contra contatos acidentais e avisos de advertência instalados em todo percurso
dentro do painel.
1.2.4 Atenção especial deve ser dada para fiação de cor amarela (conforme norma NEC) ou da cor violeta (conforme norma
DIN), dentro do painel elétrico, uma vez que estas cores significam que a alimentação elétrica veio de outro painel ou antes da chave
geral e que poderá estar energizada mesmo que este painel elétrico esteja com a chave geral desligada/desarmada ( são chamadas
fiações de interligações ou Inter travamentos entre painéis elétrico, sistemas de ar condicionado, iluminação e alimentação de CLP).
Nestas instalações deverão ser fixadas etiquetas de advertência, com os dizeres: ATENÇÃO! COMPONENTES
ENERGIZADOS MESMO COM A CHAVE GERAL DESLIGADA
1.2.5 Atenção especial deve ser dada aos capacitores de correção de fator de potência que, por ventura, existam no painel elétrico,
pois acumulam energia elétrica após desligados. Para sua substituição proceder a descarga da energia elétrica após desligados, para
sua substituição proceder a descarga da energia acumulada através de métodos apropriados.
1.2.6 Os CLP´S (Controladores Lógicos Programáveis), circuitos de iluminação interna e de tomadas, porventura, existentes
nos painéis elétricos, poderão ou não estar energizados mesmo com a chave geral desligada. Certificar-se de que estes circuitos
estão protegidos, isolados e identificados dentro do painel.
2.1 PROCEDIMENTO
2.1.1 Estes equipamentos se limitam apenas a diagnosticar defeitos, ajustar ou parametrizar equipamentos, fazendo uso de
instrumentos apropriados. NUNCA efetuar instalações ou reparos que requeiram montagem ou desmontagem decomponentes. Para
estes reparos, o painel elétrico deverá ser desenergizado conforme item 1.
2.1.2. Atentar-se para eventuais partes elétricas expostas para evitar contato com partes energizadas ou acidentes com descarga
de energia (choque).
2.1.3 Caso exista transformador de corrente no painel elétrico atenta-se que, se o circuito secundário estiver em aberto, há
presença/existência de tenção ou corrente no circuito secundário.
2.1.4 NUNCA trabalhar em painéis elétricos energizados quando estiver sopre piso, superfícies úmidas, molhadas, alagadas
ou com poças embaixo ou próximo do painel, linha de transmissão ou equipamento/maquina, mesmo que os equipamentos,
ferramenta e cabos possuam isolamento ou dupla isolação.
4. MANOBRAS DE DESLIGAMENTO/RELIGAMENTO
3.1.1. É obrigatório o desligamento de dutos, conforme este procedimento, em serviços de manutenção de dutos de força e
manutenção, substituição e instalação de chaves de dutos (plug-in)
3.1.2. Para proceder o desligamento de dutos ou qualquer equipamento que seja alimentado diretamente pela subestação
elétrica é obrigatório:
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3.1.2.1. Entrar em contato com o operador da Subestação, para programar, agendar e alinhar o trabalho a ser executado.
3.1.2.2 utilizar obrigatoriamente o FORMULÁRIO PARA DESLIGAMENTO ou documento padronizado pela empresa
para realização deste tipo de trabalho.
3.1.2.3 Sempre colocar cadeado/lock out na subestação, e informar a todos que trabalham e são responsáveis deste setor sobre
a atividades previstas.
3.1.2.4. Cada frente de serviço deverá ter etiqueta/cartão departamental, não é permitido aproveitar circuitos desenergizados.
3.2.1. Em serviços de manutenção, substituição ou instalação de chaves de duto ou chaves de manobra é obrigatório o
desligamento o desligamento/dez energização do duto de força/barramento conforme item 3.1
3.2.2. Para proceder o desligamento de chaves de dutos siga as instruções abaixo descritas:
3.2.2.1 Desligue a chave do duto sempre na condição ‘’sem carga’’.
3.2.2.2 Caso não seja possível, devido circunstancia anormais, proceda o desligamento do duto/barramento na subestação
conforme item 3.1
3.2.2.3 Após desligamento, conforme medição e constatação de ausência de alimentação, tensão/energia elétrica em todas
fases, faça uma inspeção visual para certificar-se que os contatos estão ‘’realmente’’ abertos.
3.2.2.4. Somente a aplicação das etapas acima e certificação da ausência de energia inicie a manutenção ou trabalho
programado.
3.2.3. Para aplicar o religamento de chaves de dutos é obrigatório seguir esta sequência de passos:
3.2.3.1. Desligue a chave geral ou disjuntor do painel antes de ligar a chave de duto.
3.2.3.2. Certifique-se que a chave de duto e o trecho compreendido entre ela e o disjuntor encontram-se em ordem e que
nenhuma ferramenta tenha sido esquecida em seu interior. Utilize instrumento de medição para certifica-se da ausência de energia
e da isolação do circuito.
RECOMENDAÇÃO: recomenda-se o desenvolvimento e aplicação de um check list para certificação que nenhuma etapa foi
esquecida de ser realizada ou ‘’pulada’’ durante o processo.
3.2.3.3. Feche totalmente a tampa da chave de duto e proceda o religamento.
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DISPOSITIVO PARA BLOQUEIO DE REGISTRO BLOQUEIO DE VALVULA BORBOLETA DISPOSITIVO BLOQUEIO ENGATE PNEUMÁTICO
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OBJETIVO
REQUISITOS
PROCESSO DE VALIDAÇÃO
Um profissional autorizado conduz o processo passo-a-passo para isolar e verificar de acordo com e-placard.
Quando o processo a passo-passo estiver completo então o e-placard é colocado na parte principal da célula, máquina ou
equipamento, bem como são colocadas as etiquetas em cada uma das fontes de energias.
Se não puder ser validado que todas as fontes de energias estão travadas e verificadas pelo procedimento, então devem ser
tomadas as ações necessárias e o processo passo-a-passo deve ser reiniciado.
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Fabio Araújo Ferreira
Técnico em Segurança do Trabalho
Registro MTE Nº 52842- SP
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