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2. SUMÁRIO
VOLUME 1
1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................... 2
2. SUMÁRIO ................................................................................................................... 3
3. SIGLAS E ABREVIAÇÕES ....................................................................................... 6
4. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 8
5. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................. 9
6. METODOLOGIA ....................................................................................................... 13
6.1 CODIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ............................................................... 19
7. GRUPO DE TRABALHO ......................................................................................... 22
8. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ................................................................................. 23
9. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA EMPRESA .......................... 23
9.1 RAMAL DE ENTRADA........................................................................................ 23
9.2 SUBESTAÇÃO PROTEÇÃO/MEDIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – SE052...... 24
9.2.1 SUBESTAÇÃO ABATEDOURO – SE-069 ........................................................ 28
10. RESPONSABILIDADES...................................................................................... 38
11. MEDIDAS DE CONTROLE ................................................................................. 56
12. AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ............................................................ 59
13. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS AUTORIZADOS .............................. 62
14. ORDEM DE SERVIÇO......................................................................................... 65
15. ANALISE DE RISCO ........................................................................................... 68
16. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES TÉCNICAS ............................................. 73
17. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ..................................................................... 92
18. SERVIÇOS TERCEIRIZADOS ............................................................................ 93
19. TREINAMENTOS ................................................................................................. 95
20. PROJETO EXECUTIVO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................ 95
20.1 ESQUEMAS UNIFILARES ................................................................................111
20.2 PLANTAS DO PROJETO ELÉTRICO ..............................................................113
21. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO ..........................................114
22. CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL EM ÁREAS CLASSIFICADAS ..................118
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2. SUMÁRIO
VOLUME 1
1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................... 2
2. SUMÁRIO ................................................................................................................... 3
3. SIGLAS E ABREVIAÇÕES ....................................................................................... 6
4. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 8
5. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................. 9
6. METODOLOGIA ....................................................................................................... 13
6.1 CODIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ............................................................... 19
7. GRUPO DE TRABALHO ......................................................................................... 22
8. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ................................................................................. 23
9. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA EMPRESA .......................... 23
9.1 RAMAL DE ENTRADA........................................................................................ 23
9.2 SUBESTAÇÃO PROTEÇÃO/MEDIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO – SE052...... 24
9.2.1 SUBESTAÇÃO ABATEDOURO – SE-069 ........................................................ 28
10. RESPONSABILIDADES...................................................................................... 38
11. MEDIDAS DE CONTROLE ................................................................................. 56
12. AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ............................................................ 59
13. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS AUTORIZADOS .............................. 62
14. ORDEM DE SERVIÇO......................................................................................... 65
15. ANALISE DE RISCO ........................................................................................... 68
16. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES TÉCNICAS ............................................. 73
17. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ..................................................................... 92
18. SERVIÇOS TERCEIRIZADOS ............................................................................ 93
19. TREINAMENTOS ................................................................................................. 95
20. PROJETO EXECUTIVO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................ 95
20.1 ESQUEMAS UNIFILARES ................................................................................111
20.2 PLANTAS DO PROJETO ELÉTRICO ..............................................................113
21. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO ..........................................114
22. CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL EM ÁREAS CLASSIFICADAS ..................118
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33.7.8 TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO – VIGIA – 16H/A ........................175
33.7.9 TREINAMENTO ÁREAS CLASSIFICADAS (PENDENTE) ........................175
33.7.10 TREINAMENTO ALTURA – 16H/A ..............................................................175
33.7.11 TREINAMENTO RESGATE ALTURA E ESPAÇO CONFINADO – 16H/A175
33.8 PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DOS EPIS.................................175
33.9 PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DOS EPCS ...............................175
33.10 PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DAS FERRAMENTAS ........175
33.11 CÓPIA INTEGRAL DA NR-10 ......................................................................175
33.12 PLANTAS DO PROJETO .............................................................................176
33.13 ESQUEMAS UNIFILARES DO PROJETO ..................................................176
33.14 LAUDO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................177
34. CONTROLE DAS ALTERAÇÕES ....................................................................178
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23. RELATÓRIOS TÉCNICOS ................................................................................124
24. DESCRIÇÃO GERAL PARA EPCS, EPIS E FERRAMENTAS ......................127
24.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC ...................................127
24.1.1 DESCRIÇÃO DOS EPCS DA UNIDADE .....................................................131
24.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI...................................132
24.2.1 DESCRIÇÃO DOS EPIS DA UNIDADE .......................................................135
24.3 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS .......................................136
24.3.1 DESCRIÇÃO DAS FERRAMENTAS DISPONÍVEIS NA UNIDADE ..........140
25. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS, SINALIZAÇÃO ................................................142
26. RISCOS ADICIONAIS .......................................................................................145
27. DIREITO DE RECUSA ......................................................................................148
28. PLANO DE EMERGÊNCIA ...............................................................................151
29. PROIBIÇÃO DE ADORNOS .............................................................................153
30. CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................155
31. NORMAS TÉCNICAS ........................................................................................164
32. GLOSSÁRIO ......................................................................................................170
33. ANEXOS .............................................................................................................174
33.1 AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS - FABRICA SA ................................174
33.2 AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS - EMPRESAS CONTRATADAS ....174
33.3 RELAÇÃO DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA ALTA TENSÃO ................174
33.4 RELAÇÃO DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA BAIXA TENSÃO ..............174
33.5 RELAÇÃO DE INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ...........................................174
33.6 RELAÇÃO DE ANALISES DE RISCO .............................................................174
33.7 ESCOPO MÍNIMO PARA TREINAMENTOS ...................................................175
33.7.1 TREINAMENTO BÁSICO – 40H/A-SEG. EM ELETRICIDADE ..................175
33.7.2 TREINAMENTO COMPLEMENTAR – 40H/A-SEG. EM ELETRICIDADE 175
33.7.3 TREINAMENTO RECICLAGEM BÁSICO – 16H/A .....................................175
33.7.4 TREINAMENTO RECICLAGEM COMPLEMENTAR – 16H/A ...................175
33.7.5 TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS – 08H/A ..................................175
33.7.6 TREINAMENTO COMBATE A INCÊNDIOS – 08H/A .................................175
33.7.7 TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO – SUPERVISOR– 40H/A...........175
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Trabalho
SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
SUB Subestação Elétrica
RAC Regulamento de Avaliação de Conformidade
TC Transformador de corrente
TFM Transformador
TP Transformador de potencial
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33.7.8 TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO – VIGIA – 16H/A ........................175
33.7.9 TREINAMENTO ÁREAS CLASSIFICADAS (PENDENTE) ........................175
33.7.10 TREINAMENTO ALTURA – 16H/A ..............................................................175
33.7.11 TREINAMENTO RESGATE ALTURA E ESPAÇO CONFINADO – 16H/A175
33.8 PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DOS EPIS.................................175
33.9 PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DOS EPCS ...............................175
33.10 PROCEDIMENTO PARA ESPECIFICAÇÃO DAS FERRAMENTAS ........175
33.11 CÓPIA INTEGRAL DA NR-10 ......................................................................175
33.12 PLANTAS DO PROJETO .............................................................................176
33.13 ESQUEMAS UNIFILARES DO PROJETO ..................................................176
33.14 LAUDO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................177
34. CONTROLE DAS ALTERAÇÕES ....................................................................178
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Em qualquer ambiente, seja na empresa, produção, manutenção, nos ensaios de bancada, no
supermercado, na loja de conveniência ou no seu lar; estamos de alguma forma em contato
com a eletricidade. Portanto, conhecê-la e respeitá-la é obrigação de todos.
A elaboração e composição deste documento tem o objetivo de atendimento aos requisitos es-
tabelecidos pela portaria 598 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE que regulamenta a
revisão da Norma Regulamentadora de número 10, denominada NR10, que trata da segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade; em específico o item 10.2.4.
Desta forma, cabe aos profissionais responsáveis pela elaboração deste documento ou
os responsáveis pela sua implantação, supervisão ou atualização a responsabilidade da
analise dos requisitos necessários para o controle dos riscos e das medidas preventivas
adotadas. Se o estabelecido pela norma mostrar-se insuficiente para o controle dos ris-
cos, cabe ao profissional responsável a determinação das medidas complementares ne-
cessárias.
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3. SIGLAS E ABREVIAÇÕES
SIGLA DESCRIÇÃO
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
AT Alta Tensão
BC Banco de Capacitores
BT Baixa Tensão
CA Certificado de Aprovação
CBM Cabine de Medição
CEI Central Emergência de Incêndio
CLT Consolidação das Leis Trabalhistas
COMPANT Comissão Panamericana de Normas Técnicas
DJ-AT Disjuntor de alta tensão
DJ-BT Disjuntor de baixa tensão
DOU Diário Oficial da União
EBT Extra Baixa Tensão
EHS Environment, Health and Safety
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
EXT Extintor
GMG Grupo Moto Gerador
IEC International Electrotechnical Commission
ILE Iluminação de Emergência
INMETRO Instituto Nacional de Normalização e Metrologia
IT Instrução Técnica
kW Kilo Watt
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NA Norma Administrativa
NBR Norma Brasileira Registrada
NR Norma Regulamentadora
PIE Prontuário das Instalações Elétricas
PNE Painel Elétrico
QFC Quadro Força/Comando
QGD Quadro Geral de Distribuição
RH Recursos Humanos
SEC Sistema Elétrico de Consumo
SEP Sistema Elétrico de Potência
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
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Ainda no item 10.2.5.1 esta norma determina que; as empresas que realizam trabalhos em pro-
ximidade do SEP devem constituir o prontuário contemplando:
→ Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saú-
de; implantadas e relacionadas a esta NR;
→ e descrição das medidas de controle existentes, especificando os equipamentos de pro-
teção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR.
→ Anexar documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autoriza-
ção dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
→ Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção in-
dividual e coletiva, constantes no item 10.2.4.
→ Para os trabalhos em proximidades deverão ser acrescentados também a descrição dos
procedimentos para emergências;
→ e certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
Dadas as características das instalações elétricas desta unidade, a Fabrica sa deverá atender
a todos os itens descritos acima.
Este PIE objetiva deve descrever o atendimento em sua plenitude por todos os setores
da unidade. Trata-se de um documento originário de uma norma regulamentadora de se-
gurança, que trata aborda uma área técnica e específica que é a Energia Elétrica, mas
que deve ser de conhecimento e atendida por todos. Seja da área mecânica, eletrônica,
ar comprimido, geração de frio, setor produtivo, administrativo ou alta gerência.
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Trabalho
SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
SUB Subestação Elétrica
RAC Regulamento de Avaliação de Conformidade
TC Transformador de corrente
TFM Transformador
TP Transformador de potencial
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6. METODOLOGIA
Este trabalho está fundamentado com base na NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego –
MTE conforme descrito no item 5 – Objetivo e Campo de Aplicação.
Para definições técnicas estão sendo adotadas as Normas técnicas Brasileiras Registradas -
NBR, e na sua ausência, adota-se as normas internacionais. Na ausência ou omissão destas
utilizaram-se as normas e recomendação dos fabricantes.
Deverá sempre ser observada a hierarquia das normas nacionais e internacionais. Assim como
a diferenciação entre normas internacionais e normas estrangeiras. Normas internacionais são
consideradas aquelas reconhecidas, aceitas e adotadas por vários países. Atualmente, no Bra-
sil, são consideradas normas internacionais as normas do Mercosul, Compant e IEC.
Todos os documentos que compõem o PIE deverão estar a disposição de todos os profissio-
nais devidamente autorizados e identificados conforme esta NR e que desenvolvem suas ativi-
dades no sistema elétrico da unidade. Desta forma a unidade deverá, através do seu supervi-
sor de manutenção, setor de RH, Médico do trabalho e do setor de EHS manter este documen-
to permanentemente atualizado e a disposição dos profissionais em qualquer circunstância –
inclusive na falta de energia elétrica.
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4. INTRODUÇÃO
Não é recente a preocupação e a busca pela segurança em eletricidade. Elas remotam aos
primórdios da invenção da geração de energia elétrica. Uma curiosa constatação de quã antiga
é a preocupação com segurança nos leva ao ano de 1886, quando Thomas Edison e George
Westinghouse disputavam a distribuição de energia elétrica em corrente contínua ou em cor-
rente alternada. Sendo um dos argumentos desta disputa utilizado por uma das partes era o
fator segurança.
Não obstante, durante muitas décadas o uso da eletricidade vem provocando graves acidentes,
no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Seja pela falta de conhecimento adequado sobre seus
efeitos e conseqüências, seja pela falta de medidas de segurança.
Desta forma, também a Fabrica sa S.A., preocupada com a saúde e segurança de seus funcio-
nários e fornecedores objetiva, através da NR-10, implantar um sistema de gestão de saúde e
segurança em eletricidade de forma a alcançar os níveis máximos de segurança e controle dos
riscos; proporcionando níveis mínimos de exposição aos riscos, incidentes e acidentes.
Proporcionar e manter a sua segurança e da de seus colegas, assim como manter um ambien-
te de trabalho seguro e saudável não é de responsabilidade exclusiva do setor de segurança
do trabalho da unidade, mas sim de todos os funcionários. Por isso participe ativamente dos
treinamentos, tire dúvidas, repasse estas informações para as pessoas que não participaram
ou não tem acesso fácil as informações. Informe ao seu supervisor qualquer situação de risco
identificada no seu local de trabalho.
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de armazenagem, e responsáveis das demais áreas de forma a estar em condições de prestar
todo tipo de informação necessária seja para fiscalização, seja para os profissionais autoriza-
dos da área.
Conforme item 10.2.2; as medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciati-
vas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do
trabalho.
Segue abaixo a relação dos documentos já existes, revisados e que serão aproveitados na
composição do prontuário e implantação da NR10.
Documentos
Descrição Objetivo
existente
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Em qualquer ambiente, seja na empresa, produção, manutenção, nos ensaios de bancada, no
supermercado, na loja de conveniência ou no seu lar; estamos de alguma forma em contato
com a eletricidade. Portanto, conhecê-la e respeitá-la é obrigação de todos.
A elaboração e composição deste documento tem o objetivo de atendimento aos requisitos es-
tabelecidos pela portaria 598 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE que regulamenta a
revisão da Norma Regulamentadora de número 10, denominada NR10, que trata da segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade; em específico o item 10.2.4.
Desta forma, cabe aos profissionais responsáveis pela elaboração deste documento ou
os responsáveis pela sua implantação, supervisão ou atualização a responsabilidade da
analise dos requisitos necessários para o controle dos riscos e das medidas preventivas
adotadas. Se o estabelecido pela norma mostrar-se insuficiente para o controle dos ris-
cos, cabe ao profissional responsável a determinação das medidas complementares ne-
cessárias.
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PIE 08 Autorização para trabalho para funcionários de Atender ao item 10.8.4
empresas contratadas em serviços temporários.
PIE 09 Padrão de sinalização de segurança para eletri- Atender ao item 10.10
cidade em alta e baixa e riscos adicionais.
PIE 10 Condições mínimas para elaboração de proje- Atender ao item 10.3
tos, instalações e equipamentos.
PIE 11 Direito de recusa Atender ao item 10.6.3,
10.6.5, 10.14.1
PIE 12 Procedimentos de identificação para funcioná- Atender ao item 10.8.5
rios da Fabrica sa e para funcionários de em-
presas contratadas em serviços temporários.
PIE 13 Comunicação dos riscos envolvidos a todos os Atender ao item 10.8.9,
profissionais da Fabrica sa e das empresas 10.13.2
contratadas para executar serviços temporários
PIE 14 Treinamento gestores – Responsabilidade civil Atender ao item 10.13,
criminal e administrativa no âmbito da NR-10 10.14
PIE 15 Modelo de esquema unifilar para alta tensão Atender ao item 10.3
PIE 16 Modelo de esquema unifilar para baixa tensão Atender ao item 10.3
PIE 17 Modelo de esquema unifilar para banco de ca- Atender ao item 10.3
pacitores em baixa tensão
PIE 18 Procedimento técnico para resgate em altura Atender ao item 10.2.5,
10.2.5.1, 10.12.1, 10.12.2,
10.12.3
PIE 19 Procedimento técnico para resgate em espaço Atender ao item 10.2.5,
confinado 10.2.5.1, 10.12.1, 10.12.2,
10.12.3
PIE 20 Procedimento técnico para resgate em espaço Atender ao item 10.2.5,
restrito 10.2.5.1, 10.12.1, 10.12.2,
10.12.3
PIE 21 Procedimento técnico para resgate em subesta- Atender ao item 10.2.5,
ções e salas de painéis 10.2.5.1, 10.12.1, 10.12.2,
10.12.3
PIE 22 Formulário não atendimento integral do proce- Atender ao item 10.5.3
dimento de desenergização
PIE 23 Procedimento aquisição, testes e ensaios de Atender ao item 10.2.4.c,
EPCs 10.2.4.e, 10.2.5, 10.4.3.1,
10.7.8
PIE 24 Procedimento aquisição, testes e ensaios de Atender ao item 10.2.4.c,
EPIs 10.2.4.e, 10.2.5, 10.4.3.1,
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ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. Assim, a norma aplica-se a qualquer
serviço no sistema elétrico, qualquer área ou setor desta unidade.
O item 10.2.4 da NR-10 determina que os estabelecimentos com carga instalada superior a
75kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, aqui denominado PIE,
contendo:
→ Esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos
com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos
de proteção;
→ Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saú-
de, implantadas e relacionadas a esta NR;
→ Descrição das medidas de controle existentes;
→ Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas at-
mosféricas e aterramentos elétricos;
→ Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, apli-
cáveis conforme determina esta NR;
→ Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados;
→ Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção in-
dividual e coletiva;
→ Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
→ Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de ade-
quações, contemplando os itens descritos neste parágrafo;
No item 10.2.5, desta mesma norma estabelece que as empresas que operam em instalações
ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência, aqui denominado SEP, devem
constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4; acrescentando ao prontuário os documen-
tos contendo a descrição dos procedimentos para emergências e certificações dos equipamen-
tos de proteção coletiva e individual.
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Todo acréscimo de documentos, ou revisão dos mesmos deverá ser registrada como uma revi-
são do documento geral do PIE; informando qual revisão efetuada ou documento incluso, data
da revisão e autor da revisão. Qualquer revisão necessária neste documento deverá ser apro-
vada pelo profissional responsável pela área na unidade (medicina do trabalho, EHS, supervi-
são de manutenção, RH, etc).
Este prontuário foi elaborado por um grupo de trabalho com profissionais legalmente habilita-
dos nas diversas áreas envolvidas neste processo. Todos os documentos que compõem este
prontuário assim, como os demais elaborados posteriormente deverão atender a este quesito.
Estes documentos podem ser das mais diversas áreas envolvidas como: segurança do trabalho
(técnico ou engenheiro), engenharia elétrica (técnico ou engenheiro), medicina do trabalho, ju-
rídica. Cada documento deverá ser assinado pelo profissional habilitado da área a que se des-
tina. Para tanto deverão ser observadas as resoluções que regulamentam e controlam as ativi-
dades de cada área junto aos seus conselhos de classe regionais e federais.
Os documentos elaborados para atendimentos dos requisitos técnicos desta normativa como
formulários, instruções técnicas, procedimentos técnicos, procedimentos de segurança, normas
administrativas não poderão ter seu modelo, conteúdo e formatação alterados. Cabe ao res-
ponsável da área efetuar somente o preenchimento de dados conforme orientação constante
na versão eletrônica do arquivo. O uso e aplicação destes documentos são corporativos, desta
forma, qualquer alteração no modelo, conteúdo ou formato deverá ser aprovado pela equipe de
elaboração do PIE.
O cumprimento dos itens desta norma será objeto de auditoria anual em todas as unidades.
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Ainda no item 10.2.5.1 esta norma determina que; as empresas que realizam trabalhos em pro-
ximidade do SEP devem constituir o prontuário contemplando:
→ Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saú-
de; implantadas e relacionadas a esta NR;
→ e descrição das medidas de controle existentes, especificando os equipamentos de pro-
teção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR.
→ Anexar documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autoriza-
ção dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
→ Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção in-
dividual e coletiva, constantes no item 10.2.4.
→ Para os trabalhos em proximidades deverão ser acrescentados também a descrição dos
procedimentos para emergências;
→ e certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
Dadas as características das instalações elétricas desta unidade, a Fabrica sa deverá atender
a todos os itens descritos acima.
Este PIE objetiva deve descrever o atendimento em sua plenitude por todos os setores
da unidade. Trata-se de um documento originário de uma norma regulamentadora de se-
gurança, que trata aborda uma área técnica e específica que é a Energia Elétrica, mas
que deve ser de conhecimento e atendida por todos. Seja da área mecânica, eletrônica,
ar comprimido, geração de frio, setor produtivo, administrativo ou alta gerência.
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Os novos documentos criados após a implantação do PIE deverão seguir a codificação princi-
pal recebendo o número correspondente.
O cumprimento e atendimento deste item será objeto de auditoria anual em todas as unidades.
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7. GRUPO DE TRABALHO
Segue abaixo a relação dos profissionais integrantes do grupo de trabalho que participaram de
forma efetiva para elaboração e implantação do prontuário das instalações elétricas nesta uni-
dade. Seja de forma direta, na sua organização; seja de forma indireta, no repasse de informa-
ções.
Nome Área/
E_mail
Setor de trabalho
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8. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
O fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora é em alta tensão com valor nomi-
nal de 13.800Vca e tensão de isolamento de 15.000Vca.
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O ramal de entrada da energia elétrica encontra-se instalado em ramal derivando da rede de
distribuição de energia elétrica da concessionária local – CPFL.
O ramal de alta tensão aéreo derivado do poste da concessionária segue em cabo de alumínio
nu 4/0 AWG (a confirmar) para condutores de fase até o poste anterior a cabine. Esta unidade
não faz uso do neutro contínuo da rede de distribuição da concessionária até a cabine de me-
dição e proteção conforme esquema unifilar anexo ao PIE. A partir deste poste o ramal segue
em cabo subterrâneo com cabo de cobre isolado 3#70mm² + #70mm² (reserva) – EPR-
12/20kV até o cubículo de entrada da cabine de medição e proteção com instalação das mu-
flas, para raios, seccionadora e do disjuntor de alta tensão.
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Esta subestação é do tipo abrigada em alvenaria possuindo pára-raios 12kV/5kA instalados no
cubículo junto com as muflas internas na cabine de proteção e medição para proteção contra
descargas atmosféricas.
Conforme esquema unifilar esta subestação, no prontuário das instalações elétricas será de-
nominada SE-052.
O ramal de alta tensão subterrâneo derivado do poste da concessionária segue em cabo de
cobre isolado 3#35mm² + 1#35mm² reserva e neutro contínuo até a cabine de entrada, medi-
ção/proteção e transformação – neste prontuário denominada de SE-26 conforme esquema
unifilar anexo ao PIE. Esta subestação é do tipo abrigada em alvenaria possuindo pára-raios
12kV/10kA instalados no poste de derivação da entrada para proteção contra descargas at-
mosféricas. Esta subestação não possui para-raios instalado interior da subestação de energia
elétrica.
Conforme esquema unifilar esta subestação, no prontuário das instalações elétricas será de-
nominada SE-26.
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O segundo cubículo comporta o disjuntor para manobra (Disjunção) do sistema elétrico e a
chave seccionadora.
O disjuntor de alta tensão é do tipo PVO (pequeno volume de óleo) a vácuo, modelo
DSF356/17VA8012/17 – 631250A de fabricação AEG e possui instalado, como parte integran-
teem caixa separada, o relé primáriosecundário com a função de proteção do sistema elétrico
contra sobrecargas e curto circuito.
A medida de seccionamento visual do circuito é feita através de uma chave seccionadora sob
carga com dispositivo de extinção de arco instalada a montante do disjuntor.
Esta chave SOMENTE poderá ser manobrada após a manobra de abertura do disjuntor de alta
tensão conforme procedimento específico e sinalização existente fixada na grade de proteção
do cubículo.
É proibida a manobra desta chave sob carga – ou seja, com o disjuntor fechado; conforme
procedimento disponibilizado na subestação. Esta sequencia de operação é garantida pelo
próprio principio de funcionamento do conjunto, ou seja, o sistema de segurança através dos
intertravamentos elétricos e mecânicos não permitem a manobra da chave seccionadora antes
de manobrar o disjuntor.
Para manobra do conjunto disjuntor + chave seccionadora deverá ser seguido o procedimento
técnico anexado a este prontuário na seção “Procedimentos de AT”. Este procedimento tam-
bém deverá ser disponibilizado fixado na SE-26052 conforme descrição na seção procedimen-
tos e instruções técnicas deste prontuário.
O terceiro cubículo comporta um transformador que tem a função de rebaixar o nível da tensão
de 13.800Vca para níveis de tensão utilizados no processo do parque industrial de 380/220Vca
na torre de resfriamento e o prédio administrativo. Composta por:
26
→ 01 transformador a óleo = 500kVA – TR-053
A manobra de seccionamento visual do circuito deste transformador deverá ser efetuada atra-
vés de uma chave seccionadora sob carga, com dispositivo de extinção de arco e com fusíveis
de alta tensão tipo HH. Esta chave seccionadora está instalada a montante do transformador
dentro do cubículo de alvenaria deste equipamento.
Esta chave SOMENTE poderá ser manobrada após a retirada completa da carga do transfor-
mador através do disjuntor geral de baixa tensão instalado no painel geral denominado QB-054
localizado nesta subestação.
Para manobra da chave seccionadora deste transformador deverá ser seguido o procedimento
técnico anexado a este prontuário na seção “Procedimentos de AT”. Este procedimento tam-
bém deverá ser disponibilizado fixado na SE-052 conforme descrição na seção procedimentos
e instruções técnicas deste prontuário.
Este ramal segue em cabo subterrâneo com cabo de cobre isolado 3#70mm² + #70mm² (re-
serva) – EPR-12/20kV da subestação até o primeiro poste próximo a subestação para derivar e
alimentar o ramal aéreo.
27
SEMPRE deverá se verificado se o procedimento a ser utilizando corresponde a unidade
e ao equipamento em que será efetuada a manobra.
Qualquer atividade desenvolvida dentro desta área deverá ser precedida de:
1 – Analise de risco;
2 – Ordem de serviço;
3 – Procedimento técnico/segurança;
Não existe contato visual entre a cabine de medição/proteção e a subestação SE-069. Para
que a SE-069 seja considerada desenergizada, NECESSARIAMENTE o disjuntor de alta ten-
são localizado na cabine de medição/proteção denominada SE-052 DEVE estar aberto.
O ramal de alta tensão que alimenta esta subestação é do tipo aéreo derivando direto da cabi-
ne de medição/proteção. Seguindo aéreo até próximo da SE-069. A partir do último poste o
circuito de alta tensão derivada para ramal subterrâneo com cabo de cobre isolado 3#70mm² +
28
#70mm² (reserva) – EPR -12/20kV até o cubículo de entrada da subestação com instalação
das muflas, seccionadora e do disjuntor de alta tensão.
A forma de seccionamento do ramal de alta tensão que alimenta a SE-069 deve ser realizado
através da chave seccionadora instalada no cubículo de saída do ramal de alta tensão junto ao
cubículo de medição/proteção. Esta chave SOMENTE poderá ser manobrada com o disjuntor
geral de alta tensão da SE-069 já manobrado (aberto).
É condição fundamental que os eletricistas que possuem autorização para efetuar manobras
no sistema de alta tensão conheçam integralmente todo o sistema elétrico da unidade. Para
tanto, o esquema unifilar de alta tensão COMPLETO (entenda-se de toda unidade) sempre de-
verá estar disponível EM TODAS as subestações. Este item será objeto de auditoria anual.
O primeiro cubículo recebe o ramal de alta tensão com cabo subterrâneo, instalação das mu-
flas e possui instalado a proteção geral do sistema através de um disjuntor de alta tensão do
tipo fixo, modelo Evolls - fabricação Merlin Gerin – 630A. Este disjuntor possui instalado como
parte integrante o relé secundário com a função de proteção do sistema elétrico contra sobre-
cargas e curto circuito.
A medida de seccionamento do circuito é feita através de uma chave seccionadora com carga
e com dispositivo de extinção de arco instalada a montante do disjuntor.
Esta chave SOMENTE poderá ser manobrada após a manobra de abertura do disjuntor de alta
tensão conforme procedimento específico e sinalização existente fixada na grade de proteção
29
do cubículo. É proibida a manobra desta chave sob carga – ou seja, com o disjuntor fecha-
do; conforme procedimento disponibilizado na subestação.
Para manobra do conjunto disjuntor + chave seccionadora deve ser seguido o procedimento
técnico anexado a este prontuário na seção “Procedimentos de AT”. Este procedimento tam-
bém deverá ser disponibilizado fixado na SE-069 conforme descrição na seção procedimentos
e instruções técnicas deste prontuário.
Neste mesmo cubículo encontra-se instalada uma derivação do ramal de alta tensão que ali-
menta o segundo conjunto de transformadores desta subestação instalados no lado oposto
desta sala.
30
ve seccionadora está instalada a montante de cada um dos transformadores dentro do cubículo
de alvenaria de cada equipamento.
Esta chave SOMENTE poderá ser manobrada após a retirada completa da carga do transfor-
mador através do disjuntor geral de baixa tensão instalado no painel geral de cada transforma-
dor que está localizado no mesmo ambiente da subestação.
Para manobra da chave seccionadora deverá ser seguido o procedimento técnico anexado a
este prontuário na seção “Procedimentos de AT”. Este procedimento também deverá ser dis-
ponibilizado fixado na SE-069 conforme descrição na seção procedimentos e instruções técni-
cas deste prontuário.
ATENÇÃO
Os transformadores denominados TR-070 e TR-071 estão ligados EM PARALELO através do
quadro de distribuição denominado QB-077. Desta forma, as chaves seccionadoras de cada
um destes dois transformadores somente poderão ser manobradas após a retirada total das
cargas neste painel.
31
Sempre deverão ser utilizados os equipamentos de proteção coletiva e individuais necessários
para a atividade conforme descrito na analise de risco ou no procedimento técnico ou de segu-
rança.
Qualquer atividade desenvolvida dentro desta área deverá ser precedida de:
4 – Analise de risco;
5 – Ordem de serviço;
6 – Procedimento técnico/segurança;
Toda atividade desenvolvida nesta área deverá ser executada por NO MÍNIMO 02 (dois
profissionais autorizados) ou de acordo com a analise de risco e a ordem de serviço.
ATENÇÃO:
Em hipótese nenhuma a chave seccionadora localizada a montante do disjuntor geral de
alta tensão pode ser manobrada se o disjuntor geral da SE-069 de alta tensão não estiver
desligado/aberto.
O não atendimento deste requisito representa a exposição ao risco grave e iminente tan-
to a você quanto aos seus colegas de trabalho. Leia o item referente a responsabilidades
do trabalhador deste documento para as implicações legais do não atendimento das
medidas de controle estabelecidas neste documento.
A partir dos transformadores a energia elétrica, já em baixa tensão, é conduzida através de ca-
bos isolados instalados em canaletas no piso até os painéis gerais de distribuição (QGD), onde
estão instalados os disjuntores gerais e as proteções dos circuitos de alimentação dos equipa-
mentos, iluminação e tomadas.
Após cada disjuntor geral de baixa tensão encontra-se instalados os disjuntores ou seccionado-
ras individuais que alimentam os quadros de distribuição secundários instalados e localizados
em salas de painéis localizadas no ambiente industrial, mais próximo das cargas.
32
Os cabos que conduzem a energia elétrica em baixa tensão da SE-069 até a fábrica encon-
tram-se instalados em linhas do tipo aparentes acondicionados em leitos e eletrocalhas metáli-
cas.
Para visualizar a distribuição e alimentação dos circuitos na unidade fabril, o profissional deverá
consultar os esquemas unifilares anexo a este documento ou que está disponível em cada su-
bestação e/ou painel.
Em cada subestação ou sala de painéis deverão estar disponíveis os EPCs e EPIs mínimos
como:
• Conjunto de aterramento temporário;
• Tapete isolante;
• Luvas isolantes;
• Luvas de proteção mecânica;
• Luvas tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Jaleco tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Capuz tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Balaclava tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Protetor facial total (capuz com visor) tipo FR nível II (proteção contra arcos);
• Detector de tensão;
• Detector de tensão com vara de manobra;
• Vara de manobra para chave elo fusível e chave faca,
• Bastão de salvamento (gancho);
Para a guarda destes EPCs, EPIs e ferramentas deverá ser disponibilizado um armário para a
correta armazenagem e higienização dos mesmos. Este armário deverá estar localizado o mais
próximo possível da subestação e/ou sala de painéis, sempre próxima a porta de acesso prin-
cipal; deverá ser identificada no seu frontal quanto a sua finalidade e conter documento formal
fixado em local visível com a descrição dos EPIS e/ou EPCs disponibilizados neste ambiente.
33
Estes EPCs, EPIs e ferramentas deverão ser inspecionadas periodicamente sempre antes do
seu uso pelo profissional que executará a tarefa e mensalmente pelo profissional do EHS e/ou
da manutenção elétrica.
Os EPCs, EPIs e ferramentas com finalidade exclusiva de isolação elétrica deverão ser testa-
das e/ou ensaiadas periodicamente. Ver no item específico deste PIE nos procedimentos de
aquisição destes equipamentos a periodicidade que estes ensaios e/ou testes deverão ser rea-
lizados e o setor responsável pelo controle da documentação.
As luvas isolantes disponibilizadas neste armário, não sendo do tipo halogenadas, deverão ser
higienizadas após cada uso. Esta higienização é de responsabilidade do setor de manutenção
elétrica. O atendimento deste requisito deverá ser supervisionado pelo supervisor de manuten-
ção e pelo responsável da área de EHS da unidade. Na seção dos procedimentos deste PIE
constam os procedimentos para uso, armazenagem e higienização das luvas isolantes. Na se-
ção específica sobre EPIs e EPCs deste PIE podem ser encontrados maiores detalhes.
Para qualquer atividade desenvolvida no pape rack instalado perpendicularmente ao ramal aé-
reo de alta tensão que alimenta a SE-069 deve ser elaborada analise de risco da tarefa. Todas
as tarefas desenvolvidas na tubulação instalada no trecho de cruzamento entre o ramal de alta Formatado: Sublinhado
tensão e o pape rack deverá ser executado com o ramal de alta tensão DESENERGIZADO.
34
Os transformadores instalados na subestação de força, que neste documento será denominada
SE-26 conforme esquema unifilar, tem a função de rebaixar o nível da tensão de 13.800Vca
para níveis de tensão utilizados no processo do parque fabril 380/220Vca e é composta por 03
(três) cubículos para os transformadores abaixadores com potência de transformação total de
2500kVA. Composta por:
→ 02 transformadores óleo = 750kVA (cada)
→ 01 transformador óleo = 1.000kVA
Cada um destes transformadores da SE-26 possui uma chave seccionadora sob carga sem
fusíveis de alta tensão para efetuar o seccionamento do equipamento.
Esta chave seccionadora é do tipo sob carga com dispositivo de extinção de arco, instalada a
montante dos transformadores dentro do cubículo de alvenaria.
Estas chaves SOMENTE poderão ser manobradas após a retirada da carga através do disjun-
tor de baixa tensão localizado no quadro geral de distribuição.
Para manobra das chaves deverá ser seguido o procedimento técnico anexado a este prontuá-
rio na seção “Procedimentos de AT”. Este procedimento também deverá ser disponibilizado
fixado na SE-26 conforme descrição na seção procedimentos e instruções técnicas deste pron-
tuário.
Qualquer atividade desenvolvida dentro desta área deverá ser precedida de:
35
4 – Analise de risco;
5 – Ordem de serviço;
6 – Procedimento técnico/segurança;
Toda atividade desenvolvida nesta área deverá ser executada por NO MÍNIMO 02 (dois
profissionais autorizados) ou de acordo com a analise de risco e a ordem de serviço.
ATENÇÃO:
Em hipótese nenhuma a chave seccionadora localizada a montante do disjuntor pode ser
manobrada se o disjuntor geral da SE-26 de alta tensão não estiver desligado/aberto.
O não atendimento deste requisito representa a exposição ao risco grave e iminente tan-
to a você quanto aos seus colegas de trabalho. Leia o item referente a responsabilidades
do trabalhador deste documento para as implicações legais do não atendimento das
medidas de controle estabelecidas neste documento.
A partir dos transformadores a energia elétrica, já em baixa tensão, é conduzida através de ca-
bos isolados instalados em canaletas no piso até os painéis gerais de distribuição (QGD), onde
estão instalados os disjuntores gerais e as proteções dos circuitos que alimentam na unidade
industrial para alimentação dos equipamentos, iluminação e tomadas.
Após cada disjuntor geral de baixa tensão encontra-se instalados os disjuntores ou seccionado-
ras individuais que alimentam os quadros de distribuição secundários instalados e localizados
em salas de painéis localizadas no ambiente industrial, mais próximo das cargas.
Os cabos que conduzem a energia elétrica em baixa tensão da SE-26 até a fábrica encontram-
se instalados em linhas do tipo aparentes acondicionados em leitos e eletrocalhas metálicas.
36
Para visualizar a distribuição e alimentação dos circuitos na unidade fabril, o profissional deverá
consultar os esquemas unifilares anexo a este documento ou que está disponível em cada su-
bestação e/ou painel.
Em cada subestação ou sala de painéis deverão estar disponíveis os EPCs e EPIs mínimos
como:
• Conjunto de aterramento temporário;
• Tapete isolante;
• Luvas isolantes;
• Luvas de proteção mecânica;
• Luvas tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Jaleco tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Capuz tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Balaclava tipo FR nível IV (retardante a chamas);
• Protetor facial para capacete tipo FR nível II (proteção contra arcos);
• Detector de tensão;
Para a guarda destes EPCs, EPIs e ferramentas deverá ser disponibilizado um armário para a
correta armazenagem e higienização dos mesmos. Este armário deverá estar localizado o mais
próximo possível da subestação e/ou sala de painéis, sempre próxima a porta de acesso prin-
cipal; deverá ser identificada no seu frontal quanto a sua finalidade e conter documento formal
fixado em local visível com a descrição dos EPIS e/ou EPCs disponibilizados neste ambiente.
Estes EPCs, EPIs e ferramentas deverão ser inspecionadas periodicamente sempre antes do
seu uso pelo profissional que executará a tarefa e mensalmente pelo profissional do EHS e/ou
da manutenção elétrica.
Os EPCs, EPIs e ferramentas com finalidade exclusiva de isolação elétrica deverão ser testa-
das e/ou ensaiadas periodicamente. Ver no item específico deste PIE, nos procedimentos de
37
aquisição destes equipamentos a periodicidade que estes ensaios e/ou testes deverão ser rea-
lizados e o setor responsável pelo controle da documentação.
As luvas isolantes disponibilizadas neste armário, não sendo do tipo halogenadas, deverão ser
higienizadas após cada uso. Esta higienização é de responsabilidade do setor de manutenção
elétrica. O atendimento deste requisito deverá ser supervisionado pelo supervisor de manuten-
ção e pelo responsável da área de EHS da unidade. Na seção dos procedimentos deste PIE
constam os procedimentos para uso, armazenagem e higienização das luvas isolantes. Na se-
ção específica sobre EPIs e EPCs deste PIE podem ser encontrados maiores detalhes.
10. RESPONSABILIDADES
38
Pode ainda fundamenta-se pela culpa in vigilando, aquela ocasionada pela falta de diligência,
atenção, vigilância, fiscalização, ou qualquer outro ato de supervisão do tomador de serviço, no
cumprimento do dever para evitar prejuízo a alguém.
Este conceito fundamenta-se também na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, art. 157 e
na NR-1, item 1.7, alínea “a” – “Cabe ao empregador cumprir e fazer cumprir as disposições
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do Trabalho”.
Fica estabelecida desta forma a responsabilidade da tomadora dos serviços, assim co-
mo a responsabilidade dos profissionais das diversas áreas responsáveis pela contínua
manutenção e atualização deste documento bem como a supervisão do seu cumprimen-
to por todos os profissionais.
Setor de RH:
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos gestores das unidades e
dos profissionais responsáveis pela elaboração e atualização do prontuário, consideran-
do também a demanda em função de novos profissionais nestes cargos.
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para curso básico conforme demanda solicitada pela supervisão de manutenção;
39
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para curso complementar conforme demanda solicitada pela supervisão de manutenção;
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para espaço confinado conforme demanda solicitada pela supervisão de manutenção;
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para áreas classificadas conforme demanda solicitada pela supervisão de manutenção;
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento de reciclagem dos profissionais
autorizados para curso básico ou complementar conforme demanda solicitada pela su-
pervisão de manutenção;
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para resgate em altura e espaço confinado conforme demanda solicitada pela supervi-
são de manutenção;
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para primeiros socorros conforme demanda solicitada pela supervisão de manutenção;
→ Controle e registro quanto a necessidade de treinamento dos profissionais autorizados
para combate a incêndio conforme demanda solicitada pela supervisão de manutenção;
→ Ver no item “treinamentos” a documentação necessária para comprovação do treina-
mento. Estes documentos que comprovam a aplicação do treinamento, bem como o
aproveitamento do profissional (ou cópia) deverão ser anexados a ficha do profissional
no setor de RH da unidade.
→ Manter atualizado o sistema de registro dos profissionais autorizados referente a forma-
ção técnica, exames médicos, treinamento, autorização, identificação.
→ Gestão do sistema de identificação específica dos profissionais da área elétrica e provi-
denciar modelo conforme PIE 12/0000-220/AV conforme demanda solicitada pela super-
visão de manutenção e descrito na seção específica deste PIE;
→ Gestão, controle e armazenamento dos documentos dos profissionais referente a qualifi-
cação, habilitação e capacitação;
→ Gestão e solicitação de exames complementares para o setor de medicina do trabalho;
→ É de responsabilidade do setor de RH emitir e fazer a gestão da autorização formal dos
eletricistas da Fabrica sa assim como para os profissionais de empresas terceirizadas
40
contratados para serviços temporários conforme documento PIE 07/0000-220/AV - Auto-
rização para Trabalho Fabrica sa e PIE 08/0000-220/AV – Autorização para Trabalho
Terceiros. Ver descrição e informações complementares sobre o assunto no item espe-
cífico “autorização dos profissionais” deste documento.
→ Conforme item 10.8.6; os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas
devem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa.
Para o profissional que recebeu autorização para desenvolver suas atividades no ou pa-
ra sistema elétrico da Fabrica sa, esta condição deverá constar em seu registro profissi-
onal. O atendimento deste item também deverá ser observado na contratação de servi-
ços terceirizados. A supervisão do atendimento deste requisito é de responsabilidade do
setor de RH.
→ Promover a entrega da identificação de cada profissional autorizado através de docu-
mento formal;
Setor jurídico:
→ Treinamento de conscientização para todos os gestores e responsáveis pela implanta-
ção e/ou manutenção do prontuário das instalações elétricas conforme PIE 14/0000-
220/AV através de treinamentos específicos;
→ Dar suporte e fomentar todas as áreas envolvidas com o PIE referente a necessidade do
atendimento normativo assim como expor possíveis punições e passivo fiscal da empre-
sa em caso de não atendimento.
41
29/0000-220/AV; liberar o inicio da obras e/ou instalações. O parecer do gestor de con-
trato sempre deverá ser via documento formal preenchido conforme modelo apresentado
no procedimento PIE 29/0000-220/AV que se encontra anexo neste PIE após o item re-
ferente a responsabilidades.
→ Após receber o parecer de aprovação da documentação pelo gestor de contrato, enviar
para o setor de RH a solicitação de fornecimento da identificação (braçadeira) dos pro-
fissionais. Neste mesmo check list o gestor de contrato deverá informar no campo espe-
cífico o código da identificação conforme estabelecido no procedimento PIE-12/0000-
220/AV.
Gestor de Contratos:
→ Analisar os documentos recebidos do departamento de compras da Fabrica sa referente
as empresas candidatas a executar serviços para ou nas instalações elétricas ou nas
suas proximidades de acordo com as atividades a desenvolver. Para esta analise deve-
rá ser preenchido o check list conforme estabelecido no procedimento PIE-29/0000-
220/AV. O modelo deste documento encontra-se em anexo na sequencia da descrição
deste item.
→ Informar no PIE-29/0000-220/AV os códigos das identificações necessárias para os pro-
fissionais autorizados que o setor de RH deverá providenciar;
→ Solicitação no PIE-29/0000-220/AV das autorizações formais necessárias para os profis-
sionais que devem ser emitidas pelo setor de RH;
Gerencia da unidade:
→ Participar da palestra de conscientização realizada pela área jurídica com todos os ges-
tores e responsáveis pela implantação e/ou manutenção do PIE;
→ Trabalhar em conjunto (fazer parte) com a equipe responsável pela implantação do pron-
tuário das instalações elétricas na unidade;
→ Viabilizar a realização dos treinamentos necessários junto com a supervisão de manu-
tenção;
→ Supervisionar o atendimento aos requisitos normativos pelas áreas envolvidas;
42
Supervisor e Gerencia de manutenção:
→ O supervisor de manutenção é responsável por solicitar a emissão das autorizações
formais para trabalho dos profissionais da área elétrica que atendam a todos os pré-
requisitos para receber esta autorização de trabalho junto ao RH da unidade. Maiores
detalhes sobre a autorização de trabalho deve ser obtida na descrição específica do item
neste PIE. O modelo do documento PIE 07/0000-220/AV – Autorização para Trabalho -
Fabrica sa e PIE 08/0000-220/AV – Autorização para Trabalho – Terceiros encontra-se
em anexo a este PIE após descrição específica sobre o assunto. Em hipótese alguma os
profissionais que desenvolvem suas atividades no ou para o setor elétrico ou nas suas
proximidades, sejam próprios ou terceiros, poderão desenvolver suas atividades nas ins-
talações da Fabrica sa sem possuir a autorização formal emitida pela empresa. A super-
visão para atendimento deste item é de responsabilidade do supervisor da área elétrica
em parceria com o supervisor de EHS.
→ Todo profissional que desenvolve suas atividades no sistema elétrico da Fabrica sa ou
em suas proximidades deverá possuir uma identificação que permita a qualquer momen-
to identificar sua condição de profissional habilitado, qualificado ou capacitado e abran-
gência da autorização formal recebida. O supervisor de manutenção da unidade deverá
solicitar ao setor de RH a identificação necessária para os profissionais anteriormente
formalmente autorizados a intervir no sistema elétrico. A solicitação deverá utilizar os
códigos estabelecidos na norma administrativa denominada PIE 12/0000-220/AV – Pro-
cedimento de Identificação. Ver descrição e informações complementares sobre o as-
sunto no item específico “identificação dos profissionais autorizados” deste PIE. Para os
profissionais de empresas terceirizadas o processo será conforme descrito nas respon-
sabilidades do setor de compras e do gestor de contrato. O supervisor de manutenção e
o EHS são responsáveis pela supervisão para atendimento deste item.
→ É de responsabilidade do supervisor de manutenção em conjunto com o profissional
responsável pela área de EHS da unidade a solicitação de treinamento de reciclagem
para os profissionais vindos, através de transferência, de outra unidade. Esta solicitação
deverá ser feita via sistema ao setor de RH da unidade. Esta reciclagem poderá ser mi-
43
nistrada pelo profissional habilitado da unidade (ver definição de profissional habilitado)
ou através de profissional terceirizado.
→ A solicitação quanto a necessidade dos treinamentos específicos (primeiros socorros,
combate a incêndio, espaço confinado, trabalho em altura, áreas classificadas) é de res-
ponsabilidade do supervisor de manutenção em conjunto com a área de EHS ao setor
de RH.
→ Não é permitido que profissionais de empresas terceirizadas efetuem o procedimento de
desenergização do sistema ou circuito elétrico. Esta é uma atividade exclusiva dos pro-
fissionais autorizados da Fabrica sa. Porém o profissional terceirizado deverá acompa-
nhar o processo de desenergização e adicionar o seu bloqueio mecânico. É de respon-
sabilidade do supervisor de manutenção a supervisão para atendimento deste item.
→ Conforme item 10.11.8; a alternância de atividades deve considerar a análise de riscos
das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segu-
rança e a saúde no trabalho. E conforme item 10.2.1; em todas as intervenções em ins-
talações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico
e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir
a segurança e a saúde no trabalho. É de responsabilidade do supervisor de manutenção
em conjunto com o profissional Da área de EHS elaborar a analise de risco da atividade
e supervisionar a sua utilização nas intervenções realizadas. Para complementação das
informações sobre analise de risco, ver item específico sobre o assunto na sequencia
deste documento.
→ Fazer a verificação em conjunto com a área de EHS da analise de risco dos novos equi-
pamentos instalados, para a entrada em operações de novas instalações ou equipamen-
tos elétricos antes de sua entrada em operação conforme determina o item 10.6.4. Esta
analise de risco deverá ser desenvolvida com circuitos desenergizados e respectivos
procedimentos de trabalho. Esta analise de risco deverá ser preenchida pelo profissional
eletricista autorizado, que deve receber treinamento para executar esta tarefa.
→ Todo trabalho realizado no sistema elétrico deverá ser precedido de ordem de serviço. É
de responsabilidade do supervisor de manutenção assinar a ordem de serviço e supervi-
sionar o atendimento deste item. O supervisor de manutenção não poderá assinar a or-
44
dem de serviço sem que esteja acompanhada da analise de risco e do procedimento
técnico e/ou de segurança.
→ Na programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT deverão ser
desenvolvidas atividades relacionadas a divulgação de informações relativas ao uso cor-
reto da energia elétrica, possíveis riscos e medidas de proteção aplicáveis. Para que to-
dos possam receber as informações básicas necessárias para prevenção contra os ris-
cos no uso da energia elétrica, deverão ser distribuídos cartazes didáticos nos murais de
comunicação da unidade. A gestão e controle desta atividade serão de responsabilidade
do EHS e do supervisor de manutenção de cada unidade.
→ É de responsabilidade da empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo
instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Para atendimento deste requisito será utilizado o programa de investigação de acidentes
já implantado e utilizado na Fabrica sa denominado EHS 001- Procedimento Investiga-
ção de Acidentes. É responsabilidade do supervisor de manutenção a participação na
investigação dos acidentes de origem elétrica.
→ Supervisionar e dar suporte ao setor de programação de manutenção da unidade para o
atendimento dos requisitos do PIE.
→ Supervisionar em campo a abrangência da autorização emitida para os profissionais au-
torizados próprios e terceiros.
→ Ao receber a solicitação de atualização do projeto, incluindo os esquemas unifilares o
supervisor de manutenção que deverá providenciar a atualização dos documentos e se
responsabilizar pela sua substituição neste PIE. O supervisor de manutenção será res-
ponsável por repassar aos profissionais autorizados a informação referente as atualiza-
ções e/ou alterações executadas.
→ É de responsabilidade do supervisor de manutenção instruir e supervisionar os profissi-
onais autorizados quanto a necessidade de executar a higienização das luvas isolantes.
Estas luvas necessitam de higienização após cada uso conforme procedimento específi-
co PIE 03/0005-220/AV - Procedimento Inspeção, Higienização e Armazenagem de Lu-
vas Isolantes.
45
→ Supervisionar a execução do bloqueio e sinalização para equipamentos desativados
temporária ou definitivamente, mas que não são efetivamente desinstalados eletrica-
mente informando esta condição. O documento padrão denominado PIE 09/0000-
220/AV - Padrão Sinalização NR 10, prevê sinalização para esta situação.
→ Supervisionar o atendimento ao padrão de sinalização estabelecido no PIE 09/0000-
220/AV. Participar do processo de revisão do procedimento de sinalização para instala-
ções elétricas de baixa e alta tensão.
→ Supervisionar o atendimento da proibição de uso de adornos pelos profissionais autori-
zados a intervir no sistema elétrico da Fabrica sa.
→ O supervisor de manutenção NÃO poderá conceder uma autorização de serviços para
terceiros se envolver a execução de desenergização de circuitos. Esta tarefa é exclusiva
para os profissionais autorizados da Fabrica sa.
→ Solicitar novos uniformes para os profissionais autorizados quando estes apresentarem
rasgos, desgastes excessivos ou se apresentarem insuficientes para a proteção exigida
no local da tarefa.
→ Solicitar novas identificações quando estas se apresentam danificadas.
→ É responsabilidade do supervisor de manutenção a aplicação ou supervisionar a aplica-
ção de DDS aos profissionais que desenvolvem suas atividades no sistema elétrico da
unidade. Tanto para funcionários próprios como os terceirizados. O desenvolvimento
destes DDS deverá ser realizado em conjunto com o profissional de EHS.
→ É de responsabilidade do supervisor de manutenção em conjunto com o profissional
responsável pela área de EHS da unidade a supervisão quanto ao atendimento dos re-
quisitos técnicos e administrativos desta norma.
→ É de responsabilidade do supervisor de manutenção, quando identificado pela progra-
mação de manutenção, providenciar a atualização dos documentos pertencentes aos
projetos (plantas e esquemas unifilares) e responsabilizar-se pela substituição dos do-
cumentos atualizados neste PIE.
→ É de responsabilidade do supervisor da área elétrica, antes de assinar a ordem de servi-
ços para atividades especiais a verificação da existência dos exames médicos específi-
cos para a atividade em questão dos profissionais escalados para a execução da tarefa.
46
→ É de responsabilidade do supervisor da área elétrica em conjunto com o profissional da
área de EHS instalar processo de investigação para adoção das medidas cabíveis em
caso de preenchimento do formulário de direito de recusa pelo profissional autorizado.
Para informações complementares ver descrição no item específico neste PIE;
→ É de responsabilidade do supervisor da manutenção elétrica solicitar e controlar a ne-
cessidade de higienização das vestimentas tipo FR pela lavanderia da Fabrica sa;
→ É de responsabilidade do supervisor da manutenção elétrica solicitar e controlar ou pro-
videnciar a higienização das luvas e mangas isolantes;
Setor EHS:
→ É de responsabilidade do profissional responsável pela área de EHS da unidade em
conjunto com os demais profissionais responsáveis a supervisão quanto ao atendimento
dos requisitos técnicos e administrativos desta norma;
→ A solicitação quanto a necessidade dos treinamentos específicos (primeiros socorros,
combate a incêndio, espaço confinado, trabalho em altura, áreas classificadas) é de res-
ponsabilidade do supervisor de manutenção em conjunto com a área de EHS.
→ Em hipótese alguma os profissionais que executam suas atividades no ou para o siste-
ma elétrico ou nas suas proximidades, sejam próprios ou terceiros, poderão desenvolver
suas atividades nas instalações da Fabrica sa sem possuir a autorização formal emitida
pela empresa e sem possuir a identificação no uniforme de uso diário. Para verificar pa-
drão de autorização e identificação ver os itens específicos sobre o assunto e PIE
12/0000-220/AV – Procedimento de Identificação, PIE 07/0000-220/AV – Autorização
para Trabalho - Fabrica sa e PIE 08/0000-220/AV – Autorização para Trabalho - Tercei-
ros. O profissional de EHS é responsável pela supervisão para atendimento deste item.
→ Durante a integração todos os profissionais, próprios e terceirizados, deverão receber
informação formal sobre os riscos no uso da energia elétrica e das medidas de controle
existentes. Para tanto deverá ser utilizado o documento PIE 13/0000-220/AV - Comuni-
cação dos Riscos Envolvidos. A última página deste documento (PIE 13) está reservada
para o “protocolo de recebimento das instruções”. Esta folha deverá ser preenchida pelo
47
profissional que recebeu a informação e arquivada no setor de EHS conforme sistemáti-
ca atual. A aplicação prática deste requisito é de responsabilidade da área de EHS.
→ Conforme item 10.11.8; a alternância de atividades deve considerar a análise de riscos
das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segu-
rança e a saúde no trabalho. E conforme item 10.2.1; em todas as intervenções em ins-
talações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico
e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir
a segurança e a saúde no trabalho. Todo trabalho realizado no sistema elétrico deverá
ser precedido de análise de risco para determinar as medidas de proteção e controle dos
riscos envolvidos. O processo de analise de risco deverá ser entendido como uma ativi-
dade multidisciplinar, desta forma deverá ser elaborada pelo profissional autorizado da
área elétrica em conjunto com o profissional do EHS por abranger todos os riscos da ati-
vidade: tanto os específicos da área elétrica como os considerados adicionais. Para
complementação das informações sobre analise de risco, ver item específico sobre o
assunto neste documento.
É de responsabilidade do profissional do EHS em conjunto com o supervisor de manu-
tenção elaborar a analise de risco da atividade e supervisionar a sua utilização nas inter-
venções realizadas.
→ Fazer a verificação em conjunto com a supervisão da área elétrica da analise de risco
dos novos equipamentos instalados, para a entrada em operações de novas instalações
ou equipamentos elétricos antes de sua entrada em operação conforme determina o
item 10.6.4. Esta analise de risco deverá ser desenvolvida com circuitos desenergizados
e respectivos procedimentos de trabalho. Esta analise de risco deverá ser preenchida
pelo profissional eletricista autorizado, que deve receber treinamento para executar esta
tarefa.
→ Na programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT deverão ser
desenvolvidas atividades relacionadas a divulgação de informações relativas ao uso
consciente da energia elétrica, possíveis riscos e medidas de proteção possíveis. Para
que todos possam receber as informações básicas necessárias para prevenção contra
os riscos no uso da energia elétrica, deverão ser distribuídos cartazes didáticos nos mu-
48
rais de comunicação da unidade. A gestão e o controle desta atividade será de respon-
sabilidade do EHS com o apoio do supervisor de manutenção de cada unidade.
→ É de responsabilidade da empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo
instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Para atendimento deste requisito será utilizado o programa de investigação de acidentes
já implantado e utilizado na Fabrica sa denominado EHS 001- Procedimento Investiga-
ção de Acidentes. É de responsabilidade do setor de EHS participar do processo de in-
vestigação dos acidentes de origem elétrica.
→ Auxiliar o supervisor de manutenção no desenvolvimento e aplicação de DDS para ser
aplicado aos profissionais que desenvolvem suas atividades no ou para o sistema elétri-
co da unidade. Tanto para funcionários próprios como os terceirizados.
→ Todos os treinamentos, integração, DDS deverão ser documentados com nome, data e
visto do profissional que recebeu a informação. É de responsabilidade do setor de EHS
a supervisão para atendimento deste requisito.
→ Supervisionar o uso da identificação dos profissionais autorizados próprios e terceiros.
→ Supervisionar a abrangência da autorização emitida para os profissionais autorizados
próprios e terceiros.
→ É de responsabilidade do profissional de EHS supervisionar se a higienização das luvas
isolantes está sendo efetuada conforme procedimento específico PIE 03/0005-220/AV -
Procedimento Inspeção, Higienização e Armazenagem de Luvas Isolantes.
→ Na elaboração deste PIE estão sendo utilizados documentos e programas de segurança
já existentes e implantados na Fabrica sa pelo setor de EHS. A nomenclatura destes do-
cumentos será mantida por já serem conhecidos por todos os profissionais da empresa.
É de responsabilidade do setor de EHS manter as cópias destes documentos anexos no
PIE sempre atualizadas de acordo com a última versão em vigente.
→ Supervisionar o atendimento ao padrão de sinalização estabelecido no PIE 09/0000-
220/AV. Participar do processo de revisão do procedimento de sinalização para instala-
ções elétricas de baixa e alta tensão.
→ Supervisionar o atendimento da proibição de uso de adornos pelos profissionais autori-
zados a intervir no sistema elétrico da Fabrica sa.
49
→ Acompanhar o processo de certificação dos EPIs junto ao MTE.
→ Supervisionar o controle para execução dos testes e ensaios dos EPIs e EPCs com fina-
lidade de isolação elétrica.
→ É de responsabilidade do profissional da área de EHS em conjunto com o supervisor de
manutenção da unidade, instalar processo de investigação para adoção das medidas
cabíveis em caso de preenchimento do formulário de direito de recusa pelo profissional
autorizado. Para informações complementares ver descrição no item específico neste
PIE;
→ É de responsabilidade do profissional da área de EHS em conjunto com o supervisor de
manutenção da unidade a supervisão quanto ao atendimento dos requisitos técnicos e
administrativos desta norma.
→ É de responsabilidade da área de EHS supervisionar a higienização das vestimentas ti-
po FR pela lavanderia da Fabrica sa;
→ É de responsabilidade do profissional da área de EHS em conjunto com o supervisor de
manutenção da unidade a solicitação de treinamento de reciclagem para os profissionais
vindos, através de transferência, de outra unidade. Esta solicitação deverá ser feita via
sistema ao setor de RH da unidade. Esta reciclagem poderá ser ministrada pelo profissi-
onal habilitado da unidade (ver definição de profissional habilitado) ou através de profis-
sional terceirizado.
Medicina do trabalho:
→ É de responsabilidade do profissional da área de Medicina do Trabalho indicar ao setor
de RH os exames complementares necessários para os profissionais autorizados de
acordo com as atividades desenvolvidas como, por exemplo, exames físicos para de-
senvolvimento das atividades específicas, trabalho em altura, trabalho em espaço confi-
50
nado, trabalho sob tensão elétrica. O objetivo destes exames deve ser identificar possí-
veis doenças ou características profissionais que impeçam o profissional autorizado a
executar determinada tarefa por representar um risco de acidente grave e. Como exem-
plos, podemos citar o profissional que sofre de claustrofobia que não poderá executar
trabalhos em espaço confinado, ou o profissional que sofre de acrofobia não poderá de-
senvolver trabalhos em altura. Outro exemplo que pode ser citado é o profissional que
possui alguma disfunção cardíaca e desenvolve suas atividades no sistema elétrico
energizado; sendo que esta disfunção pode ser agravada em caso de pequenos aciden-
tes de choque elétrico que normalmente não são registrados como acidentes e sim co-
mo “incidentes”.
51
a atualização dos documentos e responsabilizar-se pela substituição dos documentos
atualizados neste PIE.
→ Fazer o controle da necessidade de elaboração dos laudos técnicos periódicos conforme
determina este PIE e seus procedimentos;
Profissionais autorizados:
→ Atender e executar todos os requisitos normativos para atendimento da NR-10 conforme
determina este PIE.
→ Informar a seu superior hierárquico sempre que identificar uma situação de risco;
Conforme item 10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho;
52
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regula-
mentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que conside-
rar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
a) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho;
O item “responsabilidades” consta no Anexo II (treinamento) desta NR e, portanto deverá sem-
pre ser abordado e transmitido aos profissionais a necessidade de atenção no desenvolvimento
de suas atividades, em suas ações ou omissões que possam implicar em negligência, impru-
dência ou imperícia. Zelando tanto pela sua segurança e saúde como de outras pessoas ou
mesmo pelas instalações da empresa. Podendo, em caso de danos ou acidentes, o profissional
responder na esfera civil e criminal.
b) Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e re-
gulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
É de responsabilidade dos profissionais cumprir as disposições legais estabelecidas pelas
normas técnicas, pelos regulamentos ou mesmo pelas normas internas da empresa.
Inclui-se aqui:
− Iniciar a tarefa somente mediante ordem de serviço;
− Preencher a analise de riscos corretamente;
− Executar as atividades sempre mediante a utilização dos procedimentos técnicos;
− Ler a analise de risco antes de iniciar a tarefa;
− A conversa entre os profissionais da equipe antes do desenvolvimento da tarefa abor-
dando a tarefa a ser executada, seus riscos, medidas de controle adotadas e o proce-
dimento a ser seguido;
− A utilização do EPC, EPI e da ferramenta adequada;
− A utilização correta do EPC, EPI e da ferramenta;
− A imediata comunicação de qualquer situação de risco observada na unidade;
53
− A execução do direito de recusa quando da existência de situação que coloque em risco
grave e iminente qualquer profissional autorizado da equipe;
− Participar atentamente dos DDS, treinamentos e reuniões realizadas;
O item antecede o item correspondente ao direito de recusa. Desta forma, antes da execução
do direito de recusa, deverá o profissional solicitar a presença do responsável pela execução
da tarefa, ou seja, que assinou a ordem de serviço. Caso a situação ou condição de risco per-
maneça, o profissional executor da tarefa deverá preencher o documento PIE 11/0000-220/AV
- Direito de Recusa. Para complementação das informações sobre direito de recusa, ver item
específico sobre o assunto neste PIE.
A partir deste documento fica proibida a execução de atividades no sistema elétrico por profis-
sional vindo transferido de outra unidade sem passar por treinamento de reciclagem na unida-
de de destino.
Atenção especial para a contratação de profissionais que efetuam serviços diversos em subes-
tações e/ou salas elétricas com o sistema energizado ou executam serviços de outra natureza
dentro da zona controlada. Estes profissionais devem atender os requisitos de Capacitação,
Qualificação e Habilitação desta norma.
54
As atividades de serviços gerais desenvolvidas dentro da zona controlada (sistema energizado)
somente poderão ser desenvolvidas por profissionais autorizados. Se o sistema estiver dese-
nergizado em todo o ambiente, a atividade poderá ser desenvolvida por um profissional não
autorizado.
55
11. MEDIDAS DE CONTROLE
Conforme item 10.2.2; as medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciati-
vas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do
trabalho.
Para atendimento da NR10 estão sendo implantadas medidas de controle do risco elétrico
complementar como:
→ Treinamento dos gestores envolvidos no processo de implantação da NR10;
→ Analise de Risco;
→ Ordem de serviço;
→ Procedimentos técnicos para alta e baixa tensão;
→ Procedimentos de segurança;
→ Procedimentos de resgate;
→ Procedimentos de sinalização;
→ Programa de bloqueio;
→ Procedimento de desenergização/reenergização para alta e baixa tensão;
56
→ Procedimento para investigação de acidentes;
→ Programa de proteção contra quedas;
→ Programa para acesso de espaço confinado;
→ Programa de resgate em espaço confinado;
→ Procedimento para trabalho em área classificada;
→ Guia de serviços para empreiteiros;
→ Contratação de serviços temporários;
→ Controle de acesso de terceiros;
→ Procedimento de autorização dos profissionais da área elétrica;
→ Procedimento de identificação dos profissionais da área elétrica;
→ Comunicação dos riscos envolvidos;
→ Procedimento para exercer o direito de recusa;
→ Processo para investigação de acidentes;
Para obter um programa eficaz de saúde e segurança no trabalho e conforme a NR-10; as me-
didas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da
preservação da segurança, saúde e do meio ambiente do trabalho, em particular, ao Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA estabelecido na NR-9; o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7 e ao plano de emergência – PAE da
unidade.
Outra forma de integração foi obtida através da revisão do Plano de Atendimento de Emergên-
cia – PAE de cada unidade já existente e implantado, inserindo os cenários possíveis de aci-
dente com energia elétrica e os métodos de resgate.
57
Foi efetuado levantamento na unidade identificando os cenários de risco elétrico que necessi-
tam de procedimento de atendimento e resgate. Este levantamento foi efetuado durante a im-
plantação do prontuário na unidade. Foi desenvolvido e elaborado o plano de atendimento a
emergências para cada cenário identificado e estabelecido os equipamentos necessários para
executar os resgates. Para viabilizar a implementação do sistema de atendimento e resgate a
acidentados foram introduzidos temas específicos para treinamentos como primeiros socorros,
combate a incêndios, resgate em altura e espaço confinado.
Para complementação das informações sobre os treinamentos ver item específico sobre o tema
e na seção dos anexos deste PIE o escopo mínimo destes treinamentos.
Para complementação das informações referente ao PAE ver item específico referente ao “pla-
no de emergência” constante neste prontuário.
Outra medida de controle do risco adotada será com a implementação do PIE 13/0000-220/AV
– Comunicação dos riscos envolvidos referente a energia elétrica.
A última pagina deste documento está reservada para o “protocolo de recebimento das instru-
ções”. Esta folha deverá ser preenchida pelo profissional que recebeu a informação e arquiva-
da no setor de EHS conforme sistemática atual.
58
12. AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
Conforme item 10.8.8.1; a empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhado-
res capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com
avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.
Conforme item 10.11.5; a autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o
treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR.
Para atendimento deste requisito foi estabelecido procedimento de autorização conforme do-
cumento PIE 07/0000-220/AV - Autorização para Trabalho -Seara para funcionários próprios da
Fabrica sa e PIE 08/0000-220/AV - Autorização para Trabalho –Terceiros. Sendo o primeiro
específico para os funcionários da Fabrica sa e o segundo para funcionários de empresas con-
tratadas para serviços temporários, denominados terceirizados.
59
Todos os profissionais da Fabrica sa assim como os profissionais de empresas contratadas
(terceiros) que executam suas atividades em ou para o sistema elétrico deverão receber autori-
zação formal da Fabrica sa conforme procedimento citado acima e modelo apresentado em
anexo na sequencia deste item.
No item “anexos” deste PIE, na seção “Autorização dos Profissionais – Fabrica sa” e na seção
“Autorização dos Profissionais – Terceiros” deverá ser preenchida a relação com o nome dos
profissionais que receberão a autorização formal da Fabrica sa. Cada nome corresponderá a
um código (número) seqüencial desta relação e este número deverá constar na autorização
para controle interno do RH.
A autorização de cada trabalhador deve ter a abrangência segundo o seu conhecimento, trei-
namento e interesse do empregador. A autorização está acompanhada da responsabilidade em
autorizar, desta forma, o item é complementado pelo 10.13.1 desta mesma norma; aplicando
também a terceiros.
Para que a empresa emita a autorização dos profissionais que desenvolvem suas atividades no
setor elétrico é imprescindível o atendimento na íntegra dos itens 10.8.8 e 10.8.8.1.
ATENÇÃO:
A autorização emitida é válida apenas para a unidade base do profissional. Se este profissio-
nal, por transferência ou cedido temporariamente executar suas atividades em outra unidade, a
unidade que recebe este profissional deverá emitir nova autorização de trabalho. Neste caso a
60
solicitação para emissão da autorização deverá ser feita pelo supervisor de manutenção direto
ao setor de RH.
Esta autorização deverá ser emitida antes de iniciar qualquer atividade realizada no sistema
elétrico com a contratação de empresas terceirizadas. Na autorização de serviços temporários
deverá constar data início e término da autorização emitida. Para os funcionários de empresas
terceirizadas, conforme consta no procedimento PIE 29/0000-220/AV – Check List de Docu-
mentos para Contratadas; deverá ser exigida também a autorização emitida pela empresa na
qual este profissional possui o sistema de registro. O modelo deste procedimento encontra-se
em anexo a este PIE no item “responsabilidades”. O controle desta documentação é de res-
ponsabilidade do departamento de compras em conjunto com o gestor de contratos.
61
13. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS AUTORIZADOS
Conforme item 10.8.5; a empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a
qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item
10.8.4.
Para atendimento deste requisito o sistema de identificação estabelecido para Fabrica sa será
conforme procedimento PIE 12/0000-220/AV - Procedimento de Identificação anexado na se-
quencia deste item. Este procedimento contempla a identificação dos funcionários próprios da
Seara e a identificação de funcionários de empresas prestadoras de serviço.
Para os profissionais autorizados da Fabrica sa a identificação será bordada e deve ficar sobre
a manga esquerda da camisa.
Para os profissionais que desempenham suas atividades em ou para o sistema elétrico da Fa-
brica sa, vindas de empresas contratadas para serviços temporários a identificação será execu-
62
tada através de abraçadeira com a identificação que deverá ser utilizada em tempo integral en-
quanto desempenham suas atividades nas instalações da Fabrica sa.
Para os funcionários da Fabrica sa a identificação deverá ser solicitada pelo supervisor da área
elétrica ao setor de RH da unidade. Para os profissionais de serviços temporários (contratados
ou terceirizados), o gestor de contrato deverá solicitar a identificação após analise da documen-
tação e preenchimento do documento PIE-29/0000-220/AV e conforme descrito no item “res-
ponsabilidades”.
No ato da entrega da identificação aos profissionais da Fabrica sa deverá ser promovido trei-
namento com entrega de documento formal com descrição da finalidade, abrangência e res-
ponsabilidades de cada profissional. Este documento deverá ser emitido em duas vias assina-
das pelo funcionário, pelo responsável pela área elétrica, e pelo EHS. Ficando uma via com o
profissional e a outra deverá ser anexada a ficha de documentos sob responsabilidade do setor
de RH.
63
Para os profissionais contratados para serviços temporários esta identificação deverá ser en-
tregue imediatamente após a realização da integração; devendo constar na formalização da
integração também o recebimento da identificação. Estes profissionais, no término do expedi-
ente de cada dia deverão entregar a identificação na portaria. Nenhum profissional de serviços
temporários poderá sair do pátio da Fabrica sa sem entregar esta identificação.
64
14. ORDEM DE SERVIÇO
Conforme item 10.7.4; todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como
aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço es-
pecífica para data e local, assinada por superior responsável pela área.
Conforme item 10.11.2; os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens
de serviço especificas aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a
data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
Toda e qualquer solicitação de serviços, seja na BT ou AT, antes de sua execução deverá pas-
sar pela programação de manutenção para a emissão de uma ordem de serviço. Fica proibida
a execução de qualquer serviço no sistema elétrico sem emissão de ordem de serviço.
A programação de manutenção deverá receber a solicitação de serviço das áreas. Esta solici-
tação poderá ser via telefone, rádio, mídia digital, verbalmente ou via escrita. Na sequencia a
programação de manutenção deverá solicitar a analise de risco da tarefa ao profissional desig-
nado para execução da atividade, este por sua vez deverá solicitar ao supervisor da área elétri-
ca (ou responsável) em conjunto com o EHS validar e assinar a analise de risco. Recebendo a
analise de risco assinada, a programação de manutenção deve anexar o procedimento técnico
e/ou de segurança para posteriormente emitir a ordem de serviço.
65
O documento que atende a este requisito encontra-se em anexo na sequencia deste documen-
to e será denominado PIE 30/0000-220/AV. Toda ordem de serviço deverá ser acompanhada
pela analise de risco.
Toda ordem de serviço deverá ser assinada pelo responsável da área elétrica. Este responsá-
vel não poderá assinar a ordem de serviço se não existir uma analise de risco e o procedimento
técnico ou de segurança.
A analise de risco deverá sempre ser preenchida ANTES da assinatura da ordem de serviço.
O modelo foi desenvolvido a partir da ordem de serviço já existente e utilizada na Fabrica sa,
fazendo suas adequações para atendimento do item 10.11.2.
Na ordem de serviço emitida pelo responsável da área elétrica deverá constar o código do pro-
cedimento técnico ou de segurança a ser utilizado para a execução da tarefa.
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Quando emitida a ordem de serviço, a programação de manutenção deverá identificar se a in-
tervenção solicitada exige a atualização do projeto, incluindo os esquemas unifilares. Se ne-
cessária a atualização de projeto, a programação de manutenção deverá encaminhar a solici-
tação ao supervisor de manutenção sempre via sistema, registrando a solicitação.
Para complementação das informações sobre atualização de projeto e esquemas unifilares, ver
item específico sobre o assunto neste documento.
Conforme item 10.11.6; toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condi-
ções de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.
Para atender este requisito normativo, toda ordem de serviço emitida deverá indicar um de
seus participantes em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos. Este pro-
fissional deverá exercer a supervisão e condução no local de execução da tarefa. O modelo da
ordem de serviço prevê item específico para preenchimento e atendimento desta demanda.
Desta forma, o profissional indicado para exercer a supervisão e condução dos serviços duran-
te a execução da tarefa deverá participar efetivamente dos serviços realizados. Não será per-
mitida que um mesmo profissional seja o supervisor de duas equipes simultâneas. Mesmo que
as duas equipes trabalhem na mesma obra.
67
15. ANALISE DE RISCO
Conforme item 10.2.1, em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técni-
cas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Este documento deve anteceder a ordem de serviço, sendo o seu preenchimento é condição
exclusiva para a autorização formal da execução da tarefa através da ordem de serviço. O mo-
delo da analise de risco, denominada PIE 06/0001-220/AV - Analise de Risco encontra-se em
anexo na sequencia deste item.
Com a validação da analise de risco o responsável da área elétrica pode assinar a ordem de
serviço, autorizando a execução da tarefa.
Como a energia elétrica apresenta riscos específicos em função das características técnicas de
cada instalação; o preenchimento da analise de risco deverá ser efetuado pelo profissional da
área elétrica com o suporte do profissional do EHS da unidade. Sendo que o profissional de
68
cada área deverá analisar e contribuir objetivando a identificação de todos os riscos presentes
para a definição dos EPCs, EPIs e ferramentas necessárias e desta forma garantir a saúde e
segurança dos profissionais que deverão executar a tarefa.
A elaboração da analise de risco das atividades que intervêm nas instalações elétricas deverá
levar em consideração, além dos riscos elétricos, todos os riscos adicionais à atividade referi-
da. Podemos citar como exemplos de riscos adicionais: trabalho em altura, umidade, poeiras,
produtos químicos, ruído, espaço confinado, áreas classificadas, fauna, flora, calor, riscos er-
gonômicos. Para as atividades com risco adicional de “trabalho em altura”, a analise de risco
deverá ser desenvolvida a partir do formulário padrão EHS004 – Analise de Tarefa em Altura,
atualmente já utilizado pela Fabrica sa e de conhecimento de todos. O modelo deste formulário
encontra-se em anexo após a descrição do item riscos adicionais.
As analises de risco elétrico, espaço confinado, trabalho em altura, áreas classificadas, proce-
dimentos técnicos ou de segurança ou outros riscos adicionais deverão sempre acompanhar a
ordem de serviço e estar junto com o eletricista no local de execução da tarefa.
Na seção “anexos” deste PIE encontra-se um formulário com a relação das analises de risco
elaboradas no sistema elétrico durante a elaboração deste PIE como modelos.
Uma analise de risco pode ser revalidada uma única vez, em situações de troca de turno. Salvo
esta situação, deverá ser efetuada a analise de risco em cada nova atividade.
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Após a conclusão da tarefa, a ordem de serviço e a analise de risco devem ser grampeadas e
entregues ao supervisor de manutenção ou programador de manutenção para dar baixa no
sistema da tarefa e posteriormente arquivar os documentos.
Conforme item 10.6.4; sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a en-
trada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente
elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos pro-
cedimentos de trabalho.
Este processo deverá ser realizado com o sistema desenergizado e, portanto deverá ser a
atendido conforme o item 10.5 da NR-10, ou seja, atender ao procedimento de desenergização
conforme PIE 04/0000-220/AV - Procedimento Desenergização - BT e PIE 05/0000-220/AV -
Procedimento Desenergização - AT.
Conforme item 10.11.8; a alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das ta-
refas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saú-
de no trabalho.
70
A alternância de atividades deverá ser observada também quando o profissional autorizado de
uma unidade é transferido para atividades temporárias em outra unidade. É de responsabilida-
de do supervisor de manutenção e da área de EHS da unidade que recebem este profissional
transferido, a supervisão de atendimento deste requisito.
Conforme item 10.14.6; esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-
baixa tensão.
A extra baixa tensão também conhecida como tensão de segurança é definida pela NR-10 co-
mo a tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua,
entre fases ou entre fase e terra.
A NR-10 definiu os limites máximos da EBT; porém, conforme NBR5410 a extra baixa tensão
terá seus níveis de tensão definidos em função das influências externas; que na NR-10 são
desconsiderados. Assim, os limites de tensão da EBT devem ser estabelecidos levando em
consideração as influências externas conforme prevê a NBR5410 em seu anexo C e não ape-
nas pela NR-10. Tal decisão esta fundamentada no item 10.1.1 da NR-10.
A definição dos limites da extra baixa tensão deverá ser do profissional responsável pela área
da engenharia elétrica.
Na analise de risco deverá ser levado em consideração as influências externas e desta forma
determinar o limite da EBT deste ambiente ou instalação. A partir desta analise de risco será
determinado se existe a necessidade de atendimento dos requisitos da NR-10 ou não. Esta
71
analise de risco deverá ser elaborada pela área de manutenção elétrica. Para fundamentação
técnica deverá ser utilizada NBR5410.
Atenção especial deverá ser dada as instalações elétricas internas no frigorífico em função da
presença da umidade e baixas temperaturas.
72
16. PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES TÉCNICAS
Este item é atendido a medida que os documentos apresentados são anexados ao PIE.
73
15) Procedimentos técnicos;
16) Procedimentos de segurança;
17) Condições mínimas para projetos, instalações e equipamentos;
18) Plano de atendimento a emergências;
19) Guia de segurança para empreiteiros;
20) Contratação de serviços de terceiros;
21) Programa de proteção contra quedas;
22) Programa de bloqueio;
23) Programa de espaço confinado;
24) Escopo mínimo para treinamentos;
No caso da Fabrica sa, a aplicação do conceito do SEP se estende até a medição de energia
elétrica da concessionária na unidade inclusive. Ao executar qualquer atividade no sistema elé-
trico, desde a derivação da rede da concessionária até a medição deverá ser elaborado o pro-
cedimento para atendimento das situações de emergência que a execução da atividade pode
proporcionar. Este procedimento deverá ser anexado a ordem de serviço e o responsável por
executar a supervisão da tarefa, com a função de condução dos trabalhos (conforme item
10.11.6) deverá abordar o procedimento de resgate com a equipe antes do início das ativida-
des. Este procedimento antes do inicio da execução da tarefa complementa o atendimento do
item 10.7.5.
Conforme item 10.2.5.1; as empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elé-
trico de Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item
10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
74
Consideram-se trabalhos nas proximidades do sistema elétrico de potência os trabalhos reali-
zados dentro da zona controlada de acordo com o nível de tensão no local da tarefa.
Considerando o nível de tensão nominal de 380V o limite da zona controlada deverá ser consi-
derado de 0,70m.
Considerando o nível de tensão nominal de 13.800V o limite da zona controlada deverá ser
considerado de 1,38m.
Deverá ser consultado o relatório técnico das instalações elétricas da unidade anexo ao PIE
para verificação das distâncias de segurança determinadas pelo estudo de energia incidente na
ocorrência de arco elétrico delimitando espaços seguros para zona de risco e zona controlada.
Deverá sempre ser considerada a maior distância determinada entre o estudo de energia inci-
dente e o nível de tensão do anexo II da NR-10.
Considerando a definição de zona controlada, a mesma somente existe com o sistema elétrico
estiver energizado. Estas distâncias são aproximadas e devem ser consideradas como míni-
mas para uma condição segura, deverão ser observadas visualmente, sem a utilização de ins-
trumento de medição.
Cabe ao responsável pela analise de risco, validação da analise de risco e liberação da ordem
de serviço, a avaliação do nível de segurança oferecido por esta condição mínima. Se necessá-
rio, esta distância deverá ser aumentada ou o sistema desenergizado. Preferencialmente os
trabalhos devem ser realizados com o sistema desenergizado.
75
Conforme princípios básicos da engenharia de segurança do trabalho, a execução de qualquer
tarefa deverá priorizar o uso dos equipamentos de proteção coletiva.
Esta prioridade deverá ser observada na analise de risco para a determinação das medidas de
controle dos riscos e especificação das medidas de segurança a adotar.
76
gurança a etiqueta específica para esta finalidade conforme consta no PIE 05/0000-220/AV –
Padrão de sinalização NR10.
Nos casos em que o responsável pelo bloqueio por algum motivo se ausentar da unidade, an-
tes de remover o bloqueio, o supervisor da área de manutenção deverá preencher o formulário
EHS 005 – Remoção de Bloqueio. Somente o supervisor de manutenção possui autorização
para preenchimento deste documento.
O sistema somente poderá ser considerado desenergizado, se todos os itens descritos acima e
constantes nos procedimentos de desenergização forem atendidos.
Caso um dos itens não for aplicável, ou em função das características técnicas da instalação
não seja possível sua execução; o sistema deverá ser considerado energizado conforme cons-
ta no item 10.5.4. E consequentemente todas as medidas de controle e segurança adotadas,
como EPCs, EPIs e ferramentas deverão ser especificadas prevendo o sistema energizado.
77
O procedimento de desenergização dos circuitos SOMENTE poderá ser executado por profis-
sionais da Fabrica sa. Nenhum profissional de serviços temporários (terceirizado) poderá exe-
cutar o processo de desenergização.
O supervisor de manutenção NÃO poderá conceder uma autorização de serviços para terceiros
se envolver a execução de desenergização.
Em casos em que o procedimento de desenergização não pode ser implantados e/ou atendi-
dos na sua totalidade, o profissional Habilitado da área da engenharia elétrica deverá preen-
cher o documento PIE 22/0000-220/AV – Formulário de não atendimento procedimento de de-
senergização.
Conforme consta no item 10.5.4; os serviços a serem executados em instalações elétricas des-
ligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao
que estabelece o disposto no item 10.6.
78
Conforme determina o item 10.5.2; o estado de instalação desenergizada deve ser mantido até
a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de pro-
cedimentos abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reen-
ergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e) destravamento se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
A autorização para reenergização somente poderá ser concedida pelo executor da tarefa. A
sistemática deverá seguir conforme descrito a seguir:
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VII. Informa a conclusão da tarefa ao responsável por reenergizar o sistema ou circuito;
VIII. Para formalizar a informação de “circuito pronto pra reenergizar” o executor da tarefa ne-
cessariamente deverá entregar de volta da etiqueta verde preenchendo os campos es-
pecíficos, anteriormente destacada do cartão de sinalização;
IX. A partir deste momento, o circuito está liberado para ser reenergizado;
Conforme consta no item 10.5.3; as medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens
10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das
peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segu-
rança originalmente preconizado.
Em função das características particulares das instalações elétricas da unidade, poderão ocor-
rer situações em que não será possível executar todos os itens do procedimento de desenergi-
zação. Nestas situações, deverá ser envolvido o profissional habilitado autorizado e identificado
da área elétrica da Fabrica sa que deverá, mediante uso de documento formal conforme pa-
drão PIE 22/0000-220/AV – Não Atendimento Integral do Procedimento de Desenergização;
fazer a justificativa técnica do não atendimento do requisito. Deverá ainda informar neste do-
cumento que, está garantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado; ou seja,
garantindo o mesmo nível de segurança previsto com a adoção de todas as medidas.
80
O preenchimento e assinatura deste documento deverá necessariamente ocorrer antes do iní-
cio da execução da tarefa.
O modelo deste documento (PIE 22) consta em anexo na sequencia da descrição deste item.
Este formulário quando preenchido, deverá sempre seguir anexo a ordem de serviço.
Conforme determina o item 10.6.2; os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada de-
vem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no
Anexo I.
O anexo I (identificado como Anexo II) da NR-10 trata das distâncias que delimitam a zona de
risco, a zona controlada e a zona livre.
Conforme determina a norma, abaixo estão representadas estas distâncias para as tensões de
13.800V e 380V que representam a tensão de alimentação do sistema de energia da unidade e
a tensão de distribuição interna respectivamente.
As distâncias para os demais níveis de tensão constam no anexo III da NR-10. Na seção “ane-
xos” deste PIE encontra-se uma cópia na íntegra da NR-10 conforme publicada no DOU - Diá-
rio Oficial da União.
A determinação destas distâncias sempre deverá ser feita a partir do ponto energizado e con-
servador a favor da segurança.
81
Não é permitida a utilização de ferramentas condutoras para verificação desta distância reco-
menda-se que a determinação destas distâncias seja feita previamente com o sistema dese-
nergizado ou que seja feita apenas visualmente na impossibilidade da desnergização.
Nas instalações internas e fixas a distância da zona de risco e controlada serão demarcadas no
piso conforme procedimento de sinalização PIE 09/0000-220/AV - Padrão Sinalização NR 10 e
em concordância com o relatório técnico com o estudo e cálculo de energia incidente na ocor-
rência de arco elétrico. Sempre deve prevalecer a maior distância determinada. Para maiores
informações referente a sinalização de segurança deverá ser verificada a descrição no item
específico sobre o tema neste PIE.
Para as novas instalações ou equipamentos elétricos instalados (painéis, CCMs, banco de ca-
pacitores) esta sinalização deverá ser executada.
82
Conforme determina o item 10.6.4; sempre que inovações tecnológicas forem implementadas
ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser
previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e res-
pectivos procedimentos de trabalho.
Após a elaboração da analise de risco, deverá o responsável pela área elétrica, elaborar o pro-
cedimento técnico para execução de tarefas neste novo equipamento instalado.
Com a elaboração de novos documentos como analise de risco e procedimentos técnicos e/ou
de segurança deverá ser seguido a sequencia numérica iniciada no PIE 01/0000-220/AV - Con-
trole de documentos na planilha referente a “relação de ITs” (instruções técnicas) e “PIE
06/0000-220/AV Analise Preliminar de Risco”. Estas duas planilhas tratam das relações para
numeração e controle dos documentos.
83
Neste item, fica evidente a necessidade de manutenção e atualização deste PIE pelos profissi-
onais autorizados e responsáveis pelo sistema de gestão de saúde e segurança nas instala-
ções elétricas.
Conforme determina o item 10.7.5; antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o
superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma ava-
liação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a aten-
der os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicá-
veis ao serviço.
Todo e qualquer trabalho desenvolvido no sistema elétrico energizado em alta tensão deverá
possuir procedimento técnico específico para a atividade.
84
Para exercer o direito de recusa o profissional deverá utilizar o formulário identificado como PIE
11/0000-220/AV - Direito de Recusa. Para sistemática de implementação deste documento ver
item específico com descrição neste PIE.
Esta sinalização deverá ser mantida enquanto este equipamento permanece nesta condição
podendo ser removida quando entrar em funcionamento normal ou quando eletricamente de-
sinstalados. Deve ser entendido “eletricamente desinstalado” a remoção do circuito que permite
o equipamento ser religado a qualquer momento.
85
Para especificação dos requisitos de ensaios e/ou testes dos EPCs, EPIs e ferramentas isolan-
tes ou equipados com materiais isolantes destinados ao trabalho em alta tensão deverá ser
consultado item específico deste tema neste PIE.
Como destaque, deve ser observado que na ausência de normas específicas nacionais ou in-
ternacionais ou ainda especificações do fabricante deverão ser estabelecidos procedimentos
internos pela Fabrica sa.
Conforme determina o item 10.11.1; os serviços em instalações elétricas devem ser planejados
e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com
descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao
que estabelece o item 10.8 desta NR.
Toda a descrição deste item visa o atendimento dos requisitos referente a necessidade de pro-
cedimentos de trabalho contendo o passo a passo da atividade.
Todos os procedimentos técnicos devem ser elaborados por profissional habilitado na área elé-
trica e autorizado pela Fabrica sa.
Quando se tratar de procedimentos de segurança, estes deverão ser elaborados por profissio-
nal habilitado na área elétrica em conjunto com o profissional da área de EHS.
Conforme determina o item 10.11.2; os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos
de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo,
o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
Todo trabalho no sistema elétrico deverá ser precedido de ordem de serviço conforme descrito
no item específico sobre o tema. Nesta ordem de serviço existe um campo específico para
identificar o procedimento que deverá ser utilizado. Ao emitir a ordem de serviço, a programa-
ção de manutenção deverá indicar qual o número do procedimento necessário.
86
A ordem de serviço não poderá ser assinada pelo profissional responsável pela área elétrica se
não possuir a indicação do procedimento de trabalho.
Não é permitida a alteração do formato destes documentos. As alterações deverão ser feitas no
contexto técnico para preenchimento dos mesmos e não na sua formatação.
Na sua total impossibilidade poderá ser utilizado suporte com pedestal ou de parede para dis-
ponibilizar os procedimentos em pastas de proteção.
87
Segue abaixo uma foto ilustrativa para exemplificar o suporte tipo pedestal ou de parede permi-
tidos para disponibilizar os procedimentos.
Os profissionais que executam suas atividades no ou para o sistema elétrico sempre deverão
estar de posse dos seguintes documentos durante a execução da tarefa em campo: analise de
risco, procedimento técnico e/ou de segurança, ordem de serviço. Estes documentos devem
ser armazenados em envelope plástico transparente tipo “porta documentos”. Finalizada a exe-
88
cução da tarefa estes documentos devem ser devolvidos ao supervisor de manutenção ou pro-
gramação de manutenção que devem promover o seu arquivamento pelo período de seis (06)
meses.
IMPORTANTE:
Ao escolher o local de fixação para disponibilizar estes procedimentos, optar sempre
pelo local em que estes documentos não fiquem expostos a condições adversas como
sujeira, umidade, óleos. É proibido fixar estes procedimentos em local próximo a pontos
energizados e locais com altas temperaturas. Manter em local de fácil visualização.
Conforme descrito anteriormente, esta norma é parte integrante do conjunto de normas do mi-
nistério de trabalho referente a segurança do trabalho. Pertencendo a área de engenharia de
segurança do trabalho. Por abranger uma área técnica com características específicas da
energia elétrica, esta norma deverá ser implantada e atualizada por duas áreas: a engenharia
de segurança do trabalho com a engenharia elétrica. E desta forma os diversos itens, conforme
necessidades deverão ser atendidas com o trabalho em conjunto destas duas áreas.
89
Conforme determina o item 10.11.6; toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado
e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.
Toda equipe de trabalho deverá um de seus integrantes indicado para exercer a função de su-
pervisão e condução dos trabalhos.
Esta indicação deverá ser efetuada na emissão da ordem de serviço. A ordem de serviço pos-
sui espaço específico para esta especificação.
Para informações específicas e complementares ver item na seção “ordem de serviço” deste
PIE.
Estas informações básicas também devem ser abordadas durante os DDS desenvolvidos pela
área de segurança do trabalho.
90
Conforme determina o item 10.13.4; Cabe aos trabalhadores:
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regula-
mentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
Para informações complementares sobre “responsabilidades” ver item específico neste PIE.
91
17. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
92
Com a conclusão da investigação deverão ser apresentadas as propostas com as medidas de
controle preventivas e corretivas determinadas.
Todos os requisitos especificados para os funcionários próprios da Fabrica sa deverão ser apli-
cados e supervisionados para os serviços terceirizados contratados por períodos temporários.
A partir da implantação desta norma está proibido que profissionais de empresas tercei-
rizadas executem qualquer tipo manobras no sistema elétrico da Fabrica sa. Assim como
desenvolver quaisquer atividade no sistema energizado.
Desta forma, todo e qualquer serviço realizado no sistema elétrico deverá ser entregue dese-
nergizado para o profissional da empresa terceirizada. Sendo que o processo de desenergiza-
ção deverá ser executado pelo profissional autorizado da Fabrica sa.
Importante:
O profissional da empresa terceirizada deverá participar do processo de desenergização e co-
locar o seu dispositivo de bloqueio junto com o bloqueio do profissional da Fabrica sa. Porém a
colocação deste bloqueio somente poderá ser efetuada após a conclusão de todo procedimen-
to de desenergização pelo profissional da Fabrica sa. O profissional autorizado da Fabrica sa
deverá entregar a etiqueta destacável da sinalização de bloqueio preenchida nos campos es-
pecíficos para quem vai executar a tarefa e somente reenergizar o sistema após receber esta
etiqueta de volta do executor com visto de “tarefa concluída”. Ver instrução de trabalho PIE
93
04/0000-220/AV – Processo de desenergização – BT e PIE 05/0000-220/AV – Processo de
desenergização – AT.
Esta identificação deverá ser usada em tempo integral, enquanto este profissional estiver exe-
cutando suas atividades nas dependências da Fabrica sa. Na conclusão do serviço ou encer-
ramento do turno de trabalho esta identificação deverá ser entregue na portaria ao profissional
da segurança responsável pelo acesso de pessoas nas unidades.
A solicitação da identificação deverá ser efetuada pelo profissional responsável pelo contrato
junto ao setor de RH com antecedência o suficiente, pois nenhum trabalho na área elétrica po-
derá ser iniciado sem os profissionais devidamente identificados.
Também para os terceiros, a supervisão para atendimento dos requisitos estabelecidos neste
documento é de responsabilidade do supervisor de manutenção e do EHS.
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Por se tratar de documentos já existentes e implantados atualmente pelo setor de EHS, sempre
que houver uma revisão destes documentos os mesmos deverão ser substituídos neste PIE. A
responsabilidade pelo controle da atualização destes é do setor de EHS.
3 TREINAMENTOS
Conforme item 10.6.1; as intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a
50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem
ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma.
O item 10.8 desta norma apresenta quem são os profissionais que podem receber a autoriza-
ção formal para trabalho emitido e assinado pela contratante.
Conforme item 10.6.1.1; os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treina-
mento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo míni-
mo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
O anexo II desta norma trata dos treinamentos básico e complementar, exigidos dos profissio-
nais com características de qualificação técnica para executar serviços no sistema elétrico. Es-
ta qualificação técnica poderá ser uma das três modalidades prevista nesta norma e descritas
ainda nesta seção, podendo ser o Habilitado, Qualificado ou Capacitado.
95
Qualquer profissional que intervenha no sistema elétrico deverá possuir no mínimo o curso bá-
sico de segurança em eletricidade.
Nenhum profissional poderá receber autorização para iniciar seus trabalhos dentro das
instalações da Fabrica sa sem possuir estes treinamentos determinados de acordo com
a característica do local de trabalho e a abrangência de sua autorização.
O item 10.8, conforme apresentado a seguir, trata dos profissionais habilitados, qualificados e
capacitados e dos treinamentos necessários conforme 10.8.8.
Para tratar do item “treinamentos” torna-se necessário transcrever algumas definições da pró-
pria norma para melhor compreensão da sequencia deste documento.
Conforme item 10.8.1, é considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão
de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
96
Enquadram-se nessa categoria os profissionais de nível superior (sem registro no conselho de
classe, ou sem anuidade em dia), de nível médio (sem registro no conselho de classe, ou sem
anuidade em dia), eletricistas montadores, de manutenção, eletricista predial ou outra modali-
dade com certificado aprovado junto ao Sistema Oficial de Ensino.
Conforme item 10.8.3; é considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autoriza-
do; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
97
ser um profissional do quadro de funcionários da Fabrica sa ou através da contratação de um
profissional terceirizado.
A documentação para comprovação referente a capacitação deverá ser composta por:
a. Plano de treinamento contendo os temas abordados;
b. Controle de freqüência;
c. Avaliação aplicada;
d. Certificado de capacitação com descrição conforme mencionado no item 10.2.4.d. Nes-
te certificado deverá estar destacado que a capacitação aplicada, bem como este certifi-
cado somente tem validade para a empresa que capacitou o profissional;
e. ART registrada emitida pelo profissional habilitado na qual deverá constar na descrição o
objetivo da capacitação para atendimento do item 10.8.3 da Resolução 598 do MTE.
Conforme 10.8.3.1, a capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas con-
dições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
A autorização emitida pela Fabrica sa para o profissional capacitado deverá possuir abrangên-
cia em conformidade com o treinamento de capacitação aplicado. Este item deverá ser rigoro-
samente atendido e auditado anualmente.
Para contratação de serviços terceirizados o atendimento dos itens 10.8.1, 10.8.2, 10.8.3 deve-
rá ser obtido através da solicitação da documentação que comprove a condição dos profissio-
nais antes dos inícios das atividades, a supervisão do atendimento deste requisito deverá ser
da gerencia de contrato através dos documentos: PIE 29-220/AV -Checklist Contratadas NR10
e Contrato de Compra – Anexo de documentos NR-10.
98
Ao fazer a solicitação de “compra” de qualquer serviço no ou para o sistema elétrico ao depar-
tamento de compras o supervisor de manutenção deve preencher o documento Contrato de
Compra – Anexo de documentos NR-10 onde constam os requisitos que devem ser exigidos
para a contratada. Após receber o retorno da documentação da empresa candidata a contrata-
ção, o supervisor de manutenção deverá analisar estes documentos e preencher o documento
PIE 29-220/AV - Checklist Contratadas NR10. Com todos os documentos conforme solicitação
anterior da contratante o supervisor de manutenção deve preencher e assinar o PIE 29-
220/AV e reencaminhar para o setor de compras, que por sua vez deve encaminhar ao setor de
RH responsável pelo controle dos documentos legais e providência das identificações dos pro-
fissionais.
Fica reforçada a necessidade de profissionais com formação técnica para execução das tarefas
relacionadas com as instalações elétricas da unidade. Sendo que esta formação técnica deverá
ser comprovada através de documentos legais.
Conforme item 10.7.2; os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento
de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas pro-
ximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no
Anexo II desta NR.
Conforme já descrito anteriormente, qualquer trabalho realizado no sistema elétrico com alta
tensão ou no SEP deverá ser executado por profissionais que receberam o treinamento com-
99
plementar conforme determina esta NR com currículo mínimo estabelecido no anexo II da
mesma norma.
Conforme item 10.8.8.4; os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treina-
mento especifico de acordo com risco envolvido.
Como a Fabrica sa ainda não possui classificação de áreas, conforme descrito na seção refe-
rente a proteção contra incêndio e explosão; e conforme determina o cronograma de adequa-
ções desenvolvido a partir do relatório das instalações elétricas que já elaborado, o conteúdo
programático e carga horária deste treinamento deverá ser estabelecido pela empresa respon-
sável pela elaboração da classificação de área.
Todo profissional da área elétrica que desenvolve suas atividades de manutenção e/ou instala-
ção elétrica em áreas classificadas (com risco de explosão) deverá receber treinamento con-
forme descrito no procedimento específico constante na seção anexos - “Escopo Mínimo para
Treinamentos”.
Este item reforça a necessidade dos treinamentos básico e/ou complementar para os profissio-
nais com formação técnica para execução de atividades no sistema elétrico.
Para novas contratações somente serão aceitos os certificados de treinamento básico emitidos
pelo SENAI. Não sendo desta instituição o treinamento deverá ser refeito.
100
Todo profissional que desenvolve suas atividades intervindo nas instalações elétricas ou dentro
da zona controlada obrigatoriamente deve receber treinamento específico conforme Anexo II
da NR10. Este treinamento deve abordar os conceitos de segurança relativos a energia elétri-
co.
ATENÇÃO
Este treinamento não tem como objetivo a formação técnica de nenhum profissional.
Este treinamento deverá ser composto de dois módulos e deverá ser aplicado conforme neces-
sidade da abrangência da autorização de cada profissional:
Básico (carga horária 40horas/aula mínimo): para todo profissional que intervêm em insta-
lações elétricas do sistema elétrico em baixa tensão;
Complementar (carga horária 40 horas/aula mínimo): para todo profissional que intervêm
em instalações elétricas do sistema elétrico de consumo (SEC) em alta tensão; ou em ins-
talações elétricas do sistema elétrico de potência (SEP) em baixa e/ou alta tensão.
É requisito básico para participar do curso no módulo complementar ter participado com apro-
veitamento satisfatório do módulo básico.
Deverá ser considerado como parâmetro para avaliação de aproveitamento satisfatório nos
treinamentos de segurança para eletricidade:
Freqüência: 100%
Avaliação escrita: 7,5
Devem ser observados os requisitos mínimos para contratação dos treinamentos previstos na
NR10:
101
→ Treinamento aplicado por equipe multidisciplinar: engenheiro eletricista, engenheiro de
segurança, profissional da área de combate a incêndios, profissional da área de primei-
ros socorros. Sendo que um profissional poderá ter a formação em mais de uma área
como, por exemplo, engenheiro eletricista com especialização em engenharia de segu-
rança. Não será permitido que um profissional com especialização em engenharia de
segurança e graduação em outra área que não engenharia elétrica ministre todo o trei-
namento. Os temas relativos a engenharia elétrica necessariamente devem ser ministra-
dos por profissional especialista dessa área.
→ Contratar profissionais com experiência prática comprovada;
→ Certificado de participação de todos os profissionais participantes do treinamento e que
obtiveram aprovação através da avaliação aplicada e freqüência mínima;
→ Certificado assinado por todos os profissionais responsáveis (instrutores) pelo treina-
mento aplicado;
→ Diário contendo:
o Avaliação final aplicada aos profissionais participantes corrigida;
o Folha de freqüência com assinatura diária de cada participante;
o Descrição do conteúdo programático aplicado;
Nesta seção de anexos constam os conteúdos mínimos dos treinamentos necessários no es-
copo da NR-10 composto por:
→ PIE 27-0001-Escopo Mínimo Treinamento – Básico,
→ PIE 27-0002-Escopo Mínimo Treinamento – Complementar,
→ PIE 27-0003-Escopo Mínimo Reciclagem – Treinamento Básico,
→ PIE 27-0004-Escopo Mínimo Reciclagem – Treinamento Complementar,
→ PIE 27-0005-Escopo Mínimo Treinamento – Primeiros Socorros,
→ PIE 27-0006-Escopo Mínimo Treinamento – Combate a Incêndios,
→ PIE 27-0007-Escopo Mínimo Treinamento – Espaço Confinado – Supervisor,
102
→ PIE 27-0008-Escopo Mínimo Treinamento – Espaço Confinado – Vigia,
→ PIE 27-0009-Escopo Mínimo Treinamento – Resgate e Espaço Confinado,
→ PIE 27-0010-Escopo Mínimo Treinamento – Áreas Classificadas (escopo não elaborado
em função da ausência do relatório de classificação de área),
Cada um dos treinamentos descritos acima possui procedimento com conteúdo mínimo defini-
do, atividades mínimas, escopo, carga horária e critérios de avaliação destes treinamentos.
Todo profissional contratado da área elétrica deverá já possuir o certificado ou ser encaminha-
do para o treinamento necessário antes do início de suas atividades nas instalações da Fabrica
sa.
Conforme item 10.12.2; os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e
prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-
respiratória.
Conforme item 10.12.3; a empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequa-
dos às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação.
Conforme item 10.12.4; os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar
equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.
103
O controle da documentação que comprove o atendimento deste requisito é de responsabilida-
de do setor de RH. Assim como o controle da necessidade das reciclagens motivadas (bienal)
conforme item 10.8.8.2.
Após a execução dos treinamentos deverá ser obtida uma cópia dos certificados pelo setor de
RH e os dados referente aos treinamentos inseridos no sistema informatizado denominado
“TR”, onde constam todos os dados referentes aos treinamentos realizados pelo profissional.
Este item, assim como os demais é passível de auditoria pelo auditor do MTE e neste caso o
setor de RH deverá possuir o controle integral das necessidades de treinamentos e cronogra-
mas.
104
deverá ser solicitada pelo supervisor de manutenção da unidade junto ao setor de RH via do-
cumento formal.
Todo profissional que desenvolve suas atividades no sistema elétrico e que seja transfe-
rido de uma unidade para outra, o supervisor de manutenção da unidade de SAÍDA deve-
rá solicitar a necessidade de reciclagem para o supervisor de manutenção da unidade de
CHEGADA. Esta solicitação deverá ser efetuada formalmente, podendo ser via sistema
eletrônico. A partir deste momento, o supervisor de manutenção da unidade de chegada
deste profissional fica responsável pela sequencia do processo da necessidade deste
treinamento de reciclagem.
Se este profissional retornar para a sua unidade original, todo o processo deverá ser efe-
tuado, porém em sentido inverso. Ou seja, a solicitação de reciclagem deverá ser efetua-
do pelo supervisor de manutenção que inicialmente recebeu este profissional.
Todos os profissionais que atuam na área elétrica já receberam o treinamento básico para se-
gurança em eletricidade de 40h/A. Para os profissionais que desenvolvem suas atividades em
tensões superiores a 1.000V devem receber o treinamento complementar de 40h/A conforme
cronograma de treinamento já elaborado pelo setor de RH da unidade e conforme consta no
cronograma de adequações elaborado a partir do laudo das instalações elétricas da unidade.
Os profissionais que entram em espaço confinado devem receber treinamento de acordo com o
Anexo I da NR33 que foi transcrito na íntegra na seção anexos deste PIE como escopo mínimo
para treinamento assim como a sua carga horária.
Deverão ser considerados documentos mínimos de comprovação da formação técnica dos pro-
fissionais que desenvolvem suas atividades no sistema elétrico:
105
→ Habilitado:
o Cópia do certificado de conclusão do curso;
o Cópia do registro junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura;
o Cópia do comprovante de pagamento da anuidade;
→ Qualificado:
o Cópia de certificado de conclusão do curso que deverá ser reconhecido pelo sis-
tema oficial de ensino (nível técnico ou superior);
→ Capacitado:
o Cópia de certificado do curso de capacitação técnica assinada pelo profissional
habilitado e responsável pela capacitação técnica;
o Cópia do conteúdo programático aplicado no treinamento de capacitação técnica;
o Cópia da avaliação aplicada ao profissional que recebeu a capacitação técnica;
o ART referente a capacitação ministrada, registrada e assinada pelo profissional
habilitado e responsável pela capacitação técnica;
→ Dos treinamentos realizados:
o Cópia do certificado de conclusão, com aproveitamento satisfatório, do(s) curso(s)
básico de 40 horas do treinamento de segurança em instalações elétricas (Anexo
II da NR-10);
o Cópia do certificado de conclusão, com aproveitamento satisfatório, do(s) curso(s)
complementar de 40 horas de treinamento de segurança em instalações elétricas
(Anexo II da NR-10);
o Cópia do certificado de conclusão, com aproveitamento satisfatório, do(s) curso(s)
de espaço confinado;
o Cópia do certificado de conclusão, com aproveitamento satisfatório, do(s) curso(s)
para trabalhos de instalação e manutenção elétrica em área classificadas;
o Cópia do certificado de conclusão, com aproveitamento satisfatório, do(s) curso(s)
para trabalhos em altura;
106
→ Autorização dos trabalhadores:
o Documento formal de autorização emitido pela empresa para trabalhadores que
executam serviços nas instalações elétricas da empresa conforme PIE 07/000-
220/AV - Autorização para Trabalhos - Fabrica sa e PIE 08/000-220/AV - Autori-
zação para Trabalhos - Terceiros;
O projeto das instalações elétricas existentes deverá estar a disposição dos profissionais auto-
rizados a intervir no sistema elétrico de forma permanente. As plantas que compõem o projeto
elétrico encontram-se anexas a este documento e estão disponíveis também na versão eletrô-
nica do prontuário.
Os projetos existentes deverão ser atualizados sempre que alterações nas instalações ocorre-
rem. Através de alterações de layout, ampliações ou reformas.
107
Após a atualização do projeto, alimentar o sistema eletrônico que comporta cópia de todo o
prontuário com a atualização e enviar a todas as áreas envolvidas e os responsáveis pelo pron-
tuário nota de informação sobre a atualização efetuada.
Informar aos demais responsáveis pelas áreas de composição do prontuário da revisão efetua-
da.
Em caso de ampliação, mudança de layout ou novas áreas e instalações esta solicitação deve-
rá partir da supervisão de manutenção ou engenharia responsável pela obra;
1. Periodicidade,
a. Sempre que houver alterações como instalação de novos equipamentos, mudan-
ças de layout, reformas, ampliações, substituição de equipamentos.
2. Responsabilidade.
a. Área de manutenção elétrica de cada unidade sob coordenação do supervisor de
manutenção.
108
• Alimentar o sistema eletrônico que comporta cópia de todo o prontuário com a atualiza-
ção e enviar a todas as áreas envolvidas e os responsáveis pelo prontuário nota de in-
formação sobre a atualização efetuada.
• Informar aos demais responsáveis pelas áreas de composição do prontuário da revisão
efetuada.
• Em caso de ampliação, mudança de layout ou novas áreas e instalações esta solicitação
deverá partir da supervisão de manutenção ou engenharia responsável pela obra;
Este item deverá ser objeto da auditoria anual. Esta auditoria deverá abranger também os
equipamentos que compõem o sistema elétrico como disjuntores de média tensão, transforma-
dores, quadros gerais de distribuição de força, painéis elétricos para distribuição de iluminação,
força, comando, CCMs,...
Nos casos em que a auditoria identificar equipamentos reprovados nos critérios técnicos e de
segurança deverá ser aberto “processo” para controle das adequações e prazos estabelecidos
para as adequações.
109
O selo deverá ser confeccionado em material auto-adesivo tipo lacre (casca de ovo) em mate-
rial polietileno, resistente a intempéries e agentes químicos, destrutível branco permitindo a
marcação com caneta esferográfica.
O objetivo do selo é atestar que o equipamento, quando auditado, está atendendo os requisitos
normativos técnicos e de segurança.
No selo constará a palavra “aprovado” ou “reprovado”; de acordo com a definição dos critérios
de auditoria aplicados.
Após aplicado, este selo não poderá ser removido pela unidade até que todas as não confor-
midades sejam resolvidas e a auditoria fornecer parecer de equipamento aprovado e efetuar a
troca do selo no equipamento.
Para cada equipamento o auditor deverá preencher check list dos itens de verificação para re-
gistro e acompanhamento futuro e rastreabilidade do processo de auditoria.
110
Os novos projetos deverão ser elaborados conforme instrução técnica PIE 10/0000-220/AV-
Condições Mínimas para Projetos, Instalações e Equipamentos e auditados pela engenharia
para atendimento dos requisitos normativos exigidos para cada tipo de instalação.
Conforme item 10.2.3 da NR-10, as empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares
atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sis-
tema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
Os esquemas unifilares são parte integrante do projeto de uma instalação elétrica e desta for-
ma deverão ser anexados a este prontuário.
O laudo das instalações elétricas de cada unidade apresenta o esquema unifilar conforme ins-
talação existente (as_built). Estes esquemas também são disponibilizados junto os painéis elé-
tricos ou nas salas elétricas e nas subestações. Estes esquemas também estão disponíveis
neste prontuário das instalações elétricas na sua versão eletrônica.
Esquemas unifilares devem ser cópias controladas. O controle da distribuição destes documen-
tos deverá ser efetuada pela programação de manutenção.
A responsabilidade de revisão e/ou atualização dos esquemas unifilares das instalações elétri-
cas será do setor de manutenção elétrica de cada unidade. O profissional responsável pela
atualização deverá ser um profissional autorizado e qualificado da unidade.
Estes documentos deverão ser revisados sempre que houver alguma mudança na instalação,
ou no mínimo uma revisão anual.
O processo de revisão inicia com a ordem de serviço para execução da tarefa. Como esta
passa pela programação de manutenção, este profissional, quando necessário, deve encami-
111
nhar solicitação para atualização do esquema unifilar para o responsável pela tarefa. Sempre
via sistema, registrando a solicitação.
Nos treinamentos de reciclagens dos profissionais autorizados do sistema elétrico, deverão ser
utilizadas as informações do sistema elétrico da Fabrica sa para elaboração do seu conteúdo
programático.
Não será admitido que um profissional autorizado desempenhe suas funções no sistema
elétrico energizado da Fabrica sa sem conhecer profundamente a configuração do sis-
tema elétrico de sua unidade de trabalho.
A cópia dos documentos citados segue em anexo após a descrição deste item.
112
20.2 Plantas do projeto elétrico
As plantas que compõem o projeto das instalações elétricas deverão ser anexadas a este pron-
tuário.
Todas as plantas pertencentes a um projeto deverão ser assinadas por profissional habilitado e
acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
Após a execução das instalações elétricas de uma obra nova, mudança de layout, reforma,
ampliação deverá ser elaborado o projeto de as_built (conforme o executado) deste projeto.
As plantas pertencentes ao projeto da unidade serão inseridas neste PIE na forma de anexo
em função do volume que ocupam.
113
20. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
Conforme item 10.9.1; as áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser
dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra
Incêndios.
Os projetos dos ambientes que comportam instalações e/ou equipamentos elétricos deverão
ser desenvolvidos conforme normas específicas para proteção contra incêndio e explosão.
Além da NR-23 deverão ser observadas normas técnicas registradas como NBR 13231,
NBR10898, NBR13434-1, NBR13434-2, NBR9441, NBR5419, normativa estadual do Corpo de
Bombeiros, e normas estabelecidas pela seguradora da Fabrica sa.
Em caso de divergências entre normas, deverá ser adotada a condição mais favorável para a
segurança das instalações e profissionais da unidade.
Nestas áreas; em todas as entradas e saídas de cabos, eletrocalhas, leitos ou eletrodutos que
comportam cabos elétricos deverá ser prevista a proteção passiva de cabos. O material utiliza-
do para execução da proteção passiva deverão ser materiais com certificação UL e executadas
por empresas especializadas com certificado de garantia e ART específica referente a execu-
ção deste serviço.
Esta seção é complementada pelo item que trata da certificação de material em áreas
classificadas.
114
Conforme item 10.12.4; os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar
equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.
O atendimento deste requisito é obtido conforme descrição no item específico referente a trei-
namentos deste PIE e conforme procedimento PIE 27/0006-220/AV – Escopo Mínimo Treina-
mento – Combate a Incêndio.
Em toda a unidade foi efetuado levantamento das necessidades referente aos projetos para
prevenção contra incêndio e explosão. Toda unidade deverá possuir projeto elaborado por pro-
fissional habilitado e a instalação executada por empresa habilitada para atendimento da prote-
ção contra incêndio. Este item será atendido conforme cronograma elaborado a partir do relató-
rio técnico das instalações elaborado de cada unidade.
O atendimento deste requisito deve ocorrer conforme descrição item que trata de certificação
de material em áreas classificadas.
O atendimento deste requisito deve ocorrer conforme descrição no item seguinte que
trata da certificação de material em áreas classificadas.
Conforme item 10.9.4, nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acen-
tuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e
115
seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento,
aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
Toda instalação elétrica em ambiente com potencial de formar uma área classificada deverá
ser precedido de projeto específico que por sua vez deve ser antecedido de um trabalho de
engenharia para elaboração da classificação de áreas. Este trabalho de classificação de área
deverá ser elaborado segundo NBR IEC 60079-10 para conhecer os tipos de áreas, os zonea-
mentos, os grupos de gases e temperaturas de autoignição dos produtos presentes nas áreas.
O relatório de classificação de área deverá ser acompanhado de ART específica para o servi-
ço.
A inspeção de instalações existentes deve ser baseada na NBRIEC 60079-17, que trata do de-
talhamento das não conformidades e dos equipamentos empregados. Por meio deste docu-
mento, é possível verificar se a instalação foi executada de forma adequada e se os equipa-
mentos estão de acordo com o tipo de zoneamento – Zona 0, zona 1, e zona 2, referente a
produtos inflamáveis, ou zona 20, zona 21, zona 22, referente as poeiras combustíveis. Apenas
com a classificação de áreas e com a inspeção em mãos é possível iniciar o processo de ade-
quação das não conformidades nas instalações em áreas classificadas.
O relatório das instalações elétricas das áreas classificadas deverá ser anexada ao PIE na for-
ma de anexo.
Conforme item 10.9.5; os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente
poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, con-
forme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a classificação
da área.
O atendimento deste requisito deve ocorrer após a elaboração de classificação de área con-
forme descrição abaixo.
116
Conforme item 10.8.8.4; os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treina-
mento especifico de acordo com risco envolvido.
Ver item específico sobre treinamento para atendimento deste requisito e procedimento PIE-
27/0010-220/AV que deverá ser desenvolvido baseado na classificação de área.
O atendimento destes itens será realizado conforme cronograma elaborado a partir do relatório
das instalações elétricas elaborado da unidade. Após o atendimento deste requisito, este item
do PIE deverá ser revisado contemplando o seu atendimento na íntegra.
Observar que a norma brasileira da ABNT que regia as instalações elétricas em áreas classifi-
cadas – NBR 5418 está cancelada. Atualmente, está em vigor a série de normas da NBRIEC
60079.
117
21. CERTIFICAÇÃO DE MATERIAL EM ÁREAS CLASSIFICADAS
Conforme item 10.2.4.f; deverão ser anexados ao prontuário as certificações dos equipamentos
e materiais elétricos em áreas classificadas;
118
Segue abaixo um exemplo de certificação de equipamento elétrico para áreas potencialmente
explosivas.
Todos os equipamentos elétricos certificados possuem uma marcação que foi concedida no
processo de certificação e que obedece a um lay-out predefinido; de forma que se possa verifi-
car se as informações ali contidas correspondem ao que foi solicitado.
Uma cópia desta certificação deverá ser anexada ao projeto e conseqüentemente ao prontuário
das instalações elétricas.
119
Em caso de materiais importados o fabricante deverá obter esta certificação em território bra-
sileiro e entregar ao cliente no momento da entrega dos materiais.
Não poderão ser recebidos materiais sem certificado de conformidade conforme determina por-
taria n° 176 do SINMETRO.
Para instalações elétricas de áreas classificadas já existentes, com materiais não certificados;
deverá ser realizada a inspeção das instalações por profissional especialista em áreas classifi-
cadas mediante a elaboração de laudo técnico atestando as atuais condições técnicas da insta-
lação. Este relatório deverá apontar as “não conformidades” com relação as instalações Ex.
O relatório de “não conformidades” deve trazer detalhes sobre as irregularidades, assim como
respectivas soluções para tais problemas. Entre os mais comuns estão:
− Falta de selagem de motores, painéis, luminárias;
− Selagem na distância errada, exigida pela norma;
− Tipo de massa e selagem inadequadas;
− Equipamento inadequado à classificação de áreas, na especificação dos tipos de zonas,
grupo de gases, temperatura de autoignição; sejam eles painéis, instrumentos, motores,
etc., que poderão ser realocados ou substituídos;
− Falta de parafusos nos painéis e em caixas de ligação de motores;
− Pintura e silicone no interstício das caixas;
− Prensa-cabos inadequados ao invólucro;
− Falta de unidade seladora de fronteira entre as zonas 1 e 2, bem como zona 2 e área
não classificada;
− Circuito intrínseco inadequado.
120
13. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS AUTORIZADOS
Conforme item 10.8.5; a empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a
qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item
10.8.4.
Para atendimento deste requisito o sistema de identificação estabelecido para Fabrica sa será
conforme procedimento PIE 12/0000-220/AV - Procedimento de Identificação anexado na se-
quencia deste item. Este procedimento contempla a identificação dos funcionários próprios da
Seara e a identificação de funcionários de empresas prestadoras de serviço.
Para os profissionais autorizados da Fabrica sa a identificação será bordada e deve ficar sobre
a manga esquerda da camisa.
Para os profissionais que desempenham suas atividades em ou para o sistema elétrico da Fa-
brica sa, vindas de empresas contratadas para serviços temporários a identificação será execu-
62
60079, para instalações em áreas classificadas. Para os trabalhos de classificação de área de-
ve ser atendida especificamente a parte 14 desta norma.
Está em andamento o projeto da norma “Competências para trabalhos com equipamentos elé-
tricos para atmosferas explosivas”, de acordo com o documento ExMC/296/CD – “Competenci-
es for working with electrical equipment for hazardous áreas”, para certificação de profissionais
Ex. O documento está sendo elaborado pela Comissão de Estudo de Requisitos de Instalação
em Atmosferas Explosivas (CE-03:031.01) e inclui terminologia, dados de gases e vapores in-
flamáveis, competências para trabalhos em equipamentos para atmosferas explosivas, proce-
dimentos de classificação de áreas, instalação, inspeção, manutenção, reparo, revisão e recu-
peração de equipamentos elétricos utilizados em atmosferas explosivas.
122
Figura 4 – Símbolo de sinalização de áreas classificadas
Esta sinalização esta prevista no procedimento PIE 09/000-220/AV – Padrão Sinalização NR
10.
123
22. RELATÓRIOS TÉCNICOS
Conforme determina o item 10.2.4, b) deverá ser anexado ao PIE documentação das inspeções
e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequa-
ções, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
Para atendimento do item “b”, foram elaborados os relatórios referentes ao sistema de SPDA e
das instalações elétricas da unidade. Estes documentos serão inseridos no PIE na forma de
anexos em função do volume destes documentos.
Estes relatórios devem ser assinados por profissional habilitado na área elétrica, e sempre
acompanhado de uma ART registrada junto ao sistema CONFEA/CREA.
124
O processo de inspeção e medição deverá ser composto pelos seguintes documentos:
Laudo da inspeção (conclusivo), com fotos se necessário;
Relatório das medições efetuadas, incluindo tabela das medições ponto a ponto e apre-
sentando a curva característica resultante das medições. Deverá constar no mínimo,
além dos itens acima: data, local, unidade, croqui da unidade com a localização dos pon-
tos medidos, condições climáticas; descrição dos equipamentos utilizados, descrição do
método de medição utilizado;
Anotação de responsabilidade técnica registrada no CREA;
Autorização formal de acordo com a NR10 emitido pela Fabrica sa para execução dos
trabalhos por profissional devidamente habilitado e autorizado;
Certificado de calibração do equipamento de medição utilizado emitido por laboratório de
calibração credenciado e dentro da validade;
125
a) relatório de verificação de necessidade do SPDA e de seleção do respectivo nível de proteção, elabo-
rado conforme anexo B. A não necessidade de instalação do SPDA deverá ser documentada através
dos cálculos constantes no anexo B;
b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos os componentes
do SPDA, inclusive eletrodos de aterramento;
c) os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando obrigatoriamente detalhes relativos às
estratificações do solo, ou seja, o número de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada
uma, se for aplicado 6.1-c).
d) um registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser atualizado nas inspeções perió-
dicas ou quaisquer modificações ou reparos SPDA. A medição de resistência de aterramento pode ser
realizada pelo método de queda de potencial usando o medidor da resistência de aterramento, voltíme-
tro/amperímetro ou outro equivalente. Não é admissível a utilização de multímetro.
NOTAS
1 Na impossibilidade de execução das alíneas c) e d), devido a interferências externas, deverá ser emitida uma
justificativa técnica.
2Asalíneas c) e d) não se aplicam quando se utilizam as fundações como eletrodos de aterramento.
Para atendimento do item “g”, foi elaborado o relatório técnico de toda a instalação elétrica da
unidade, abrangendo todas as edificações. Estes documentos serão inseridos no PIE na forma
de anexos, em pasta separada e numerada em função do volume destes documentos.
O relatório das instalações elétricas deverá ser acompanhado do cronograma para as adequa-
ções necessárias nas instalações elétricas apontadas no relatório da unidade. A necessidade
deste cronograma de adequação está previsto neste mesmo item.
Conforme descrito anteriormente, os relatórios técnicos das áreas classificadas também deve-
rão ser anexados ao PIE.
126
23. DESCRIÇÃO GERAL PARA EPCs, EPIs E FERRAMENTAS
Nesta seção será feita a descrição geral dos equipamentos de proteção coletiva que devem ser
disponibilizados e utilizados na unidade, na seção de anexos deste PIE constará o procedimen-
to de aquisição e ensaios dos EPCs de cada unidade.
Conforme item 10.2.4.e; o prontuário deverá apresentar os resultados dos testes de isolação
elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
No procedimento de aquisição e ensaios dos EPCs utilizados nas intervenções no sistema elé-
trico ENERGIZADO de cada unidade consta a necessidade de anexar o relatório original dos
resultados dos testes de isolação elétricas realizados nos equipamentos com finalidade de iso-
lação. Poderão ser anexadas cópias destes testes e/ou ensaios realizados ao PIE. Caso sejam
anexadas as cópias destes relatórios de ensaios, os relatórios originais devem ser arquivados
no setor de rastreabilidade de calibração e aferição da qualidade de cada unidade.
Todo relatório de teste e/ou ensaio de isolação de qualquer EPC deverá ser acompanhado por
uma ART assinada por profissional habilitado responsável pelo laboratório que executou os
testes e/ou ensaios.
O controle (necessidade de, periodicidade,... ) e inspeção para atendimento deste requisito se-
rá de responsabilidade do sistema de rastreabilidade de calibração e aferição da qualidade de
cada unidade. Para tanto foi elaborado o documento PIE 24/0010-220/AV – Procedimento Con-
127
trole de Teste e Ensaios de Equipamentos Isolantes; este formulário deverá ser preenchido
para registro e controle para cada equipamento de proteção coletiva com finalidade de isola-
ção. Este documento deverá ser anexado ao PIE para manter os profissionais autorizados in-
formados sobre os testes e ensaios realizados e atender aos itens 10.2.6, 10.13.2, 10.14.4 e
10.14.5.
Para aquisição dos EPCs deverão ser observados os requisitos técnicos constantes nos proce-
dimentos específicos de cada equipamento constantes na seção “anexos” deste PIE. Para
EPCs novos, a especificação para aquisição deverá ser efetuada pelo supervisor de manuten-
ção em parceria com a área de EHS. Sempre através de procedimento escrito.
Após aquisição, no recebimento dos EPCs estes deverão ser inspecionados e aprovados por
profissional qualificado na área de EHS e/ou elétrica.
Para especificação de bastão isolante para trabalho em redes energizadas de distribuição de-
verá ser observada a NBR11854;
Conforme item 10.4.3; nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositi-
vos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências ex-
ternas.
128
As ferramentas, equipamentos e dispositivos devem ser especificados conforme as caracterís-
ticas técnicas da instalação e utilização como:
Nível de tensão nominal;
Classe de tensão de isolamento;
Nível de curto circuito;
Energia incidente;
Freqüência nominal;
Influências externas; (exposição ao sol, chuva, ventos, utilização em ambientes molha-
dos, altas ou baixas temperaturas, presença de produtos químicos);
Desta forma, todo procedimento e execução de tarefa devem priorizar as medidas de proteção
coletiva com o objetivo de eliminar ou reduzir a exposição aos riscos de forma coletiva. Sendo
estas medidas insuficientes para controle dos riscos ou na sua total impossibilidade de aplica-
129
ção e/ou utilização; somente então deverão ser utilizados os equipamentos de proteção indivi-
dual.
Para definição das medidas de proteção e controle dos riscos aplicáveis; depois de elaborada a
analise de risco, devem ser estabelecidas prioritariamente as medidas de proteção coletiva.
Conforme descrito anteriormente. Entre elas a desenergização do circuito deve ser a primeira
medida de proteção aplicada. Na sua impossibilidade deverá ser avaliada a possibilidade da
utilização da tensão de segurança, também conhecida como Extra Baixa Tensão – EBT.
Para a escolha do nível da EBT deverá ser utilizada, além da NR10, a NBR5410 que considera
as influências externas para escolha da tensão de contato limite que pode variar de 12 a 50Vca
ou 30 a 120Vcc.Quando aplicável, o responsável pela área elétrica deve definir o nível da EBT
a ser adotado de acordo com a analise de risco específica daquela atividade.
130
No procedimento de manobra ou seccionamento do equipamento devem constar as medidas
de proteção necessárias e disponíveis para o equipamento ou atividade.
ATENÇÃO: Observar na descrição dos procedimentos que para instalação dos EPCs ou
execução do processo de desenergização deverão ser utilizados EPIs adequados, pois o
sistema deverá ser considerado “energizado” durante o processo de desenergização.
De acordo com o laudo das instalações elétricas de cada unidade deverão ser estabelecidas as
medidas de proteção coletiva. Estas medidas de proteção coletiva disponíveis na unidade es-
tão descritos nesta seção abaixo.
Em função das características desta unidade deverão ser disponibilizados os seguintes equi-
pamentos de proteção coletiva:
→ Vara de manobra para aplicação de aterramento temporário classe 15kVca;
→ Conjunto de aterramento temporário para 3F + N para AT – 5kA;
→ Tapetes isolantes para classe 15kVca;
→ Mantas isolantes para classe 15kVca;
→ Detector de tensão AT por aproximação – 01 à 15kVca;
→ Sistema de comunicação permanente;
→ Ferramentas isoladas para BT até 1kVca conforme EN60900, IEC900 e NBR 9699;
→ Dispositivos para bloqueio e sinalização;
→ Sistema de combate a incêndio;
→ Sistema de sinalização das instalações elétricas e de seus riscos adicionais;
131
→ Multiteste BT CAT IV – 1000Vca conforme IEC 61010-1;
→ Multiteste BT CAT III – 1000Vca conforme IEC 61010-1;
→ Conjunto de aterramento temporário para 3F + N para BT – 50kA;
→ Bastão de salvamento 450daN – 100kV/30cm na cor laranja – ASTM F 711, IEC 855,
ABNT–EB2154;
→ Protetor facial com lente e concha para fixação em capacete 10,5 cal/cm2 - ASTM
F2178;
→ *Luvas de vaqueta para proteção mecânica sobre as luvas isolantes;
*Nas situações em que os profissionais devem usar as luvas tipo FR a luva de vaqueta
está dispensada.
Nesta seção será feita uma descrição geral dos EPIs, na seção “anexos” deste PIE serão ane-
xados os procedimentos para aquisição e ensaios dos EPIs da unidade.
Conforme item 10.2.4.e; o prontuário deverá apresentar os resultados dos testes de isolação
elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
No procedimento de aquisição e ensaios dos EPIs utilizados nas intervenções no sistema elé-
trico ENERGIZADO de cada unidade consta a necessidade de anexar o relatório original dos
resultados dos testes de isolação elétricas realizados nos equipamentos com finalidade de iso-
lação. Poderão ser anexadas cópias destes testes e/ou ensaios realizados ao PIE. Caso sejam
anexadas as cópias destes relatórios de ensaios, os relatórios originais devem ser arquivados
no setor de rastreabilidade de calibração e aferição da qualidade de cada unidade.
132
Todo relatório de teste e/ou ensaio de isolação de qualquer EPI deverá ser acompanhado por
uma ART assinada por profissional habilitado responsável pelo laboratório que executou os
testes e/ou ensaios.
O controle (necessidade de, periodicidade,... ) e inspeção para atendimento deste requisito se-
rá de responsabilidade do sistema de rastreabilidade de calibração e aferição da qualidade de
cada unidade. Para tanto foi elaborado o documento PIE 24/0010-220/AV – Procedimento
Controle de Teste e Ensaios de Equipamentos Isolantes; este formulário deverá ser preenchido
para registro e controle para cada equipamento com finalidade de isolação. Este documento
deverá ser anexado ao PIE para manter os profissionais autorizados informados sobre os tes-
tes e ensaios realizados e atender aos itens 10.2.6, 10.13.2, 10.14.4 e 10.14.5.
Para aquisição dos EPIs deverão ser observados os requisitos técnicos constantes nos proce-
dimentos específicos de cada equipamento constantes na seção “anexos” deste PIE. Para EPIs
novos, a especificação para aquisição deverá ser efetuada pelo supervisor de manutenção em
parceria com a área de EHS. Sempre através de procedimento escrito.
Após aquisição, no recebimento dos EPIs estes deverão ser inspecionados e aprovados por
profissional qualificado na área de EHS e/ou elétrica. Para tanto deverá ser elaborado docu-
mento para registro e controle de cada EPI.
Para todos os EPIs, na aquisição deverá ser acompanhado de cópia do C.A. Este CA deverá
ser anexado ao PIE.
133
Itens de proteção individual que não estejam incluídos no Anexo I da NR-6, não sen-
do, por conseguinte, regulamentados como EPIs não tem a obrigatoriedade de possuir C.A.
O Ministério do Trabalho e Emprego e o Inmetro estão articulando um novo sistema para a cer-
tificação de EPIs. O setor de EHS deverá acompanhar a entrada em vigor da portaria do MTE
nº 32, de 8 de janeiro de 2009 que disciplina a avaliação de conformidade dos Equipamentos
de Proteção Individual e dá outras providências, e que está em fase de implantação no territó-
rio nacional. A partir desta portaria será exigida a certificação do INMETRO para os EPIs con-
forme as RACs aprovadas e publicadas pelo MTE.
Para fazer parte do sistema, o EPI precisa ter um RAC (Regulamento de Avaliação de Confor-
midade) publicado; como ocorre com os capacetes, calçados de segurança e aprovada a ela-
boração do RAC da luva isolante. Para tanto, é necessário que o equipamento já tenha requisi-
tos técnicos regulamentados, o que é definido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A publi-
cação do RAC significa que as regras para avaliação do EPI estão determinadas: as auditorias,
os ensaios periódicos, a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade, a retirada de amos-
tras do mercado para levar ao laboratório e avaliar se o produto está em conformidade com a
norma.
O controle e inspeção para atendimento deste requisito fica sob responsabilidade do setor de
EHS de cada unidade e a informação deverá ser compartilhada com o supervisor de manuten-
ção da área elétrica.
Conforme item 10.2.9.1; nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de prote-
ção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser
134
adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desen-
volvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
De acordo com o laudo das instalações elétricas de cada unidade deverão ser estabelecidas as
medidas de proteção individual. Estas medidas de proteção disponibilizadas na unidade estão
descritos nesta seção abaixo.
Em função das características desta unidade deverão ser disponibilizados os seguintes equi-
pamentos de proteção individual:
→ Óculos de proteção com proteção contra raios UV e IF;
→ Capacete classe B para 600Vca – NBR8221;
→ Balaclava tipo FR categoria de risco 0, 1, 2, 3 ou 4;
→ Protetor facial total (capuz com visor) tipo FR categoria de risco 0, 1, 2, 3 ou 4;
→ Vestimenta Jaleco tipo FR categoria de risco 4;
→ Luvas tipo FR categoria de risco 0, 1, 2, 3 ou 4;;
→ Protetor facial com lente e concha para fixação em capacete 10,5 cal/cm2 - ASTM
F2178;
→ Vestimenta macacão ou calça+camisa tipo FR categoria de risco 0, 1, 2 ou 3;
→ Luvas tipo FR categoria de risco 0, 1, 2, 3 ou 4;
→ Luva isolante para AT – classe 2 (17kVca) ASTM D120; NBR10622;
→ Manga isolante bicolor para AT – classe 2 (17kVca) ASTM D1051;
→ Luva isolante para BT– classe 00 (500Vca) ASTM D120; NBR10622;
→ Manga isolante bicolor para AT – classe 1 (7,5kVca) ASTM D1051;
135
→ Calçado de proteção isolante para 600Vca, sem biqueira de aço – NBR12576;
Para controle e higienização das luvas deverá ser utilizado o procedimento PIE 03/0005-
220/AV Procedimento para Inspeção – Higienização – Armazenagem de Luvas Isolantes.
A higienização das vestimentas tipo FR será executada na lavação interna da Fabrica sa. O
procedimento de higienização deverá ser de acordo com as orientações do fornecedor das ves-
timentas.
O controle da higienização das roupas FR e das luvas isolantes deverá ser executada pelo se-
tor de manutenção elétrica e supervisionada pelo setor de EHS.
As características técnicas para aquisição dos EPIs estão descritas nos procedimentos técni-
cos descritos para cada item como: vestimentas tipo FR, luvas e mangas isolantes, calçado
isolante, capacete.
Nesta seção será feita uma descrição geral das ferramentas isolantes utilizadas na unidade, na
seção de anexos deste PIE constam os procedimentos para aquisição e ensaios destas ferra-
mentas.
136
Conforme item 10.2.4.e; o prontuário deverá apresentar os resultados dos testes de isolação
elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
Todo relatório de teste e/ou ensaio de isolação de qualquer ferramenta deverá ser acompa-
nhado por uma ART assinada por profissional habilitado responsável pelo laboratório que exe-
cutou os testes e/ou ensaios.
O controle (necessidade de, periodicidade,... ) e inspeção para atendimento deste requisito se-
rá de responsabilidade do sistema de rastreabilidade de calibração e aferição da qualidade de
cada unidade. Para tanto foi elaborado o documento PIE 24/0010-220/AV – Procedimento Con-
trole de Teste e Ensaios de Equipamentos Isolantes; este formulário deverá ser preenchido
para registro e controle para cada equipamento com finalidade de isolação. Este documento
deverá ser anexado ao PIE para manter os profissionais autorizados informados sobre os tes-
tes e ensaios realizados e atender aos itens 10.2.6, 10.13.2, 10.14.4 e 10.14.5.
137
Para aquisição das ferramentas deverão ser observados os requisitos técnicos constantes nos
procedimentos específicos de cada equipamento constantes na seção “anexos” deste PIE. Pa-
ra ferramentas novas, a especificação para aquisição deverá ser efetuada pelo supervisor de
manutenção em parceria com a área de EHS. Sempre através de procedimento escrito.
Após aquisição, no recebimento das ferramentas, estes deverão ser inspecionados e aprova-
dos por profissional qualificado na área de EHS e/ou elétrica.
Para especificação da isolação para ferramentas manuais até 1000Vca observar a EN60900,
IEC900, NBR9699 respectivamente;
As ferramentas destinadas aos trabalhos no sistema desenergizado poderão ser do tipo co-
mum, ou seja, sem necessidade de possuir isolamento elétrico atestado através de laudo es-
pecífico e ensaios periódicos. Este item somente deverá ser observado nos trabalhos realiza-
dos por empresas terceirizadas e seus requisitos de segurança.
Para os profissionais autorizados da área elétrica da Fabrica sa, MESMO QUE trabalhe com o
sistema desenergizado, deverão ser utilizadas somente ferramentas especificadas para traba-
lho ENERGIZADO. Estes profissionais NÃO poderão possuir em sua maleta de ferramentas
qualquer ferramenta que não atenda a característica de isolação elétrica como chave de fenda,
alicate, estilete, chave de boca, chave canhão, chave Allen, entre outros.
138
Conforme item 10.4.3, nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositi-
vos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências ex-
ternas.
O controle e inspeção para atendimento deste requisito fica sob responsabilidade do sistema
de rastreabilidade de calibração e aferição da qualidade de cada unidade. Para tanto deverá
ser elaborado documento para registro e controle.
Deverá ser elaborado pelo setor responsável pelo controle dos testes e ensaios um plano de
substituição dos equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico
para o período em que os mesmos são enviados para os laboratórios credenciados. Estes do-
cumentos deverão ser anexados ao Prontuário das Instalações Elétricas.
Para novos equipamentos e ferramentas, deverá ser exigido relatório de ensaio do fornecedor
na sua aquisição. Sempre solicitar formalmente ao fornecedor as normas pertinentes a obser-
var relativas ao fornecimento efetuado. Não existindo normas nacionais o mesmo deverá reco-
mendar as normas internacionais. Não existindo normas internacionais, o mesmo deverá forne-
cer, por escrito, a recomendação do fabricante.
139
Deverá ser realizada uma inspeção pelo usuário antes de cada uso, através de procedimento
específico a ser transmitido nos treinamentos continuados e abordados no DDS.
De acordo com o laudo das instalações elétricas de cada unidade deverão ser estabelecidas as
ferramentas necessárias para execução de serviços no sistema energizado. Estas ferramentas
disponibilizadas na unidade estão descritos nesta seção abaixo.
Em função das características desta unidade deverão ser disponibilizadas as seguintes ferra-
mentas mínimas para desenvolvimento das atividades no sistema elétrico:
Os testes e ensaios periódicos dos EPCs, EPIs e ferramentas deverão ser executados de
acordo com as normas técnicas específicas pela Fabrica sa em laboratórios credenciados:
→ NBR 10622 = luvas isolantes de borracha;
→ NBR 10623 = mangas isolantes de borracha;
→ NBR 11854 = mangas isolantes de borracha(*);
→ NBRISO 20345 = equipamento de proteção individual – Calçado de segurança;
→ NBR11855 = plataforma isolante para trabalhos em redes energizadas;
→ EN60900, IEC900, NBR 9699 = isolação para ferramentas manuais até 1000Vca;
140
→ NBR 8221 = equipamento de proteção individual – Capacete de segurança para uso na
indústria – especificação e métodos de ensaio;
→ Na ausência de normas solicitar recomendação do fabricante por escrito no que se refe-
re a manutenção, guarda, armazenamento e ensaios dos EPCs, EPIs e ferramentas.
(*) esta norma encontra-se cancelada no momento de sua consulta via sistema ABNT NET em
02/01/2009.
141
24. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS, SINALIZAÇÃO
Conforme item 10.10.1; nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinaliza-
ção adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao dispos-
to na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a se-
guir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de car-
gas;
f) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas des-
tinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos
elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, ado-
tando-se a sinalização de segurança.
Para atendimento deste requisito foi elaborado procedimento para sinalização e identificação
do sistema elétrico da Fabrica sa conforme instrução técnica PIE 09/0000-220/AV - Padrão Si-
nalização NR 10. Este documento encontra em anexo na sequencia deste item.
Como a NR-26 não abrange todas as situações de sinalização solicitadas no item acima serão
utilizadas outras normas para estabelecer os padrões de sinalização como NBR5410,
NBR14039, e normas internacionais da IEC.
142
ção/sinalização executada a partir da implantação da NR-10 e da elaboração deste documento
(PIE) deverá atender ao que estabelece o documento PIE 09/0000-220/AV - Padrão Sinaliza-
ção NR 10.
Este documento deverá ser revisado sempre que houver necessidade da inclusão de um novo
padrão de sinalização, ocorrer revisão das normas pertinentes ou no mínimo anualmente. A
revisão deste documento é de responsabilidade do supervisor de manutenção em conjunto
com o profissional de EHS.
A sinalização das zonas de risco e zona controlada para salas de painéis ou painéis instalados
em áreas diversas deverá ser demarcada no piso conforme apresentado no procedimento de
sinalização com a utilização de faixas no piso nas cores vermelha e amarela respectivamente.
As distâncias das faixas para delimitar as zonas devem respeitar a determinação da NR-10 em
seu anexo II de acordo com o nível de tensão e em concordância com o relatório técnico com o
estudo e cálculo de energia incidente na ocorrência de arco elétrico. Sempre deve prevalecer a
maior distância determinada.
Para sinalização das áreas classificadas é necessário que a unidade providencie o relatório de
classificação de área, conforme item específico descrito neste prontuário. O padrão da sinaliza-
ção utilizada para identificação destas áreas deverá ser de acordo com a instrução técnica PIE
09/0000-220/AV.
143
Em situações que durante uma manutenção houver necessidade de desativar/dasabilitar tem-
porariamente os dispositivos de segurança como sensores, cabos de segurança, botões de
emergência, alarmes, intertravamentos elétricos ou mecânicos, proteções do sistema elétrico;
deverá ser utilizada placa de sinalização adicional específica e no local do acionamento deste
dispositivo de proteção conforme a instrução técnica PIE 09/0000-220/AV.
Os ambientes de espaço confinado deverão ser sinalizados de acordo com o inventário reali-
zado pela unidade. Este inventário é específico para atendimento da NR-33 e não é parte inte-
grante deste trabalho. Mas deverá ser consultado para a identificação e sinalização das áreas
de forma a auxiliar na analise de risco, emissão de ordem de serviço e elaboração de procedi-
mento técnico emitidos aos profissionais autorizados no contexto da NR-10.
144
25. RISCOS ADICIONAIS
Conforme item 10.2.1; em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técni-
cas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Conforme descrito na seção referente a analise de risco e reforçado neste item, todas as ativi-
dades deverão ser precedidas de analise de risco na qual os riscos adicionais às atividades de
intervenção do sistema elétrico devem ser considerados.
Conforme item 10.4.2; nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas
preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confi-
namento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
Conforme descrito no item “analise de risco”; na realização desta deverão ser considerados
todos os riscos adicionais a atividade referida, entre eles os citados na norma além de outros
que eventualmente podem estar presentes no local de desenvolvimento da atividade.
Os riscos adicionais descritos neste item são considerados mínimos, não representa que sejam
únicos. Cabe ao profissional responsável pela analise de risco e/ou sua validação, a avaliação
referente a presença de todos os riscos adicionais presentes na atividade em questão.
Conforme item 10.4.2 os riscos adicionais deverão identificados e possuir sinalização específi-
ca.
145
Para os riscos adicionais de trabalho em altura e espaço confinado já existem programas de
proteção específicos implantados na unidade denominados “Programa de Proteção Contra
Quedas” e “Programa de Espaço Confinado – D5” respectivamente. A cópia destes programas
encontra-se em anexo após a descrição deste item.
Segue anexo também o “Plano de Resgate para Espaço Confinado”, conforme programa já é
existente e implantado na Fabrica sa. Neste plano consta o inventário de todos os espaços
confinados identificados na unidade, assim como os recursos materiais necessários e disponi-
bilizados para sua implantação e aplicação.
Para qualquer revisão destes documentos, o setor de EHS é responsável pela sua substituição
neste PIE nas versões impressas e digital.
Cada atividade desenvolvida em ambiente onde a analise de risco identificar um destes riscos
adicionais deverá ser preenchido formulário específico para liberação de serviço denominado
“Permissão para entrada em acesso Restrito” este já utilizado pela unidade e denominado de
EHS 63 ou conforme anexo II da NR33 - Permissão de Entrada e Trabalho – PET. Para libera-
ção dos trabalhos em altura deverão ser preenchidos os documentos EHS014 – Permissão
para Trabalhos em Altura e os formulários EHS004 – Analise de Tarefa em Altura ou EHS010 –
Inspeção de Trabalhos em Altura – Telhados. O preenchimento destes documentos é de res-
ponsabilidade do setor de EHS da unidade. O modelo destes documentos encontra-se em
anexo após a descrição deste item.
IMPORTANTE:
Ocorrendo a revisão de qualquer um destes programas ou documentos, o setor de EHS
deverá providenciar a sua substituição pela versão revisada neste PIE.
146
No relatório das instalações elétricas não foi identificado o risco adicional quanto a exposição à
campos eletromagnéticos, desta forma não há necessidade de estabelecer medidas de pre-
venção para este risco adicional.
Conforme descrito no item “Treinamentos” e consta no item dos anexos “Escopo de Treinamen-
tos” deste PIE, para os trabalhos realizados em altura, em espaços confinados, em áreas po-
tencialmente explosivas (todos considerados como riscos adicionais), estes profissionais deve-
rão receber treinamentos específicos. Incluindo ainda combate a incêndios e primeiros socor-
ros.
147
26. DIREITO DE RECUSA
Conforme item 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito
de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua seguran-
ça e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierár-
quico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Todos os profissionais autorizados da área elétrica deverão receber instruções referente a prá-
tica do direito de recusa.
O 10.13.4.c que antecede o item correspondente ao direito de recusa cita: “comunicar, de ime-
diato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.” Desta forma, antes da execução do direito de recu-
sa, deverá o profissional solicitar a presença do responsável pela execução da tarefa, ou seja,
que assinou a ordem de serviço. Caso a situação ou condição de risco permaneça, o profissio-
nal executor da tarefa deverá preencher o documento PIE 11/0000-220/AV – que corresponde
a sistemática do Direito de Recusa.
O direito de recusa será exercido através de sistemática que permite ao profissional autorizado
exercer seu direito sempre que identificada uma situação que não ofereça a segurança mínima
necessária para a execução da tarefa. Seja para o executor da tarefa ou para sua equipe de
trabalho.
Este formulário deverá ficar a disposição, para livre acesso aos profissionais autorizados da
área elétrica, fixados em porta documentos devidamente identificado com a etiqueta “Formulá-
148
rio Direito de Recusa”. Sendo disponibilizadas sempre no mínimo 10 (dez) vias impressas no
setor de manutenção elétrica.
Nos treinamentos de reciclagem dos profissionais autorizados da área elétrica serão inclusos
temas pertinentes quanto ao funcionamento da sistemática do direito de recusa, objetivo, apli-
cação, finalidade e conseqüências.
Sempre que um formulário de direito de recusa for preenchido; o mesmo deverá ser encami-
nhado para analise de uma comissão composta pelos profissionais do setor de EHS, pelo res-
ponsável pela analise de risco, responsável pela liberação da ordem de serviço e responsável
pelo preenchimento do PIE 11/0000-220/AV – que corresponde a sistemática do Direito de Re-
cusa.
Esta comissão deverá analisar a situação, determinar as medidas preventivas e de controle dos
riscos cabíveis, analisar os documentos de analise de risco e o procedimento de execução da
tarefa, propor a revisão para as adequações necessárias e posteriormente encerar o formulário
de direito de recusa.
149
O formulário de direito de recusa somente poderá ser encerado após obter a aprovação de al-
teração na analise de risco e do procedimento se cabíveis.
Para encerrar um formulário de direito de recusa deverá ser elaborado documento de “inventá-
rio” contendo a descrição de todo processo de investigação, contendo fotos da situação que
originou o direito de recusa e das medidas preventivas implantadas com visto final de todos
participantes da comissão.
Conforme descrito anteriormente está previsto treinamento para todos os gestores sobre as
implicações legais do não atendimento a esta determinação conforme documento PIE 14/0000-
220/AV – Treinamento Gestores – Responsabilidades Civil Criminal e Administrativa no Âmbito
da NR-10.
150
27. PLANO DE EMERGÊNCIA
Conforme itens:
10.12.1 - As ações de emergência que envolva as instalações ou serviços com eletricida-
de devem constar do plano de emergência da empresa.
Para atendimento deste requisito será utilizado o PAE – Plano de Atendimento a Emergências
existente e implantado a nível corporativo em todas as unidades da Fabrica sa.
O plano de emergência foi revisado, em conjunto com a área de EHS e responsáveis pelos
treinamentos de resgate de forma a integrar as necessidades da NR-10 ao plano de emergên-
cia existente. Para efetuar esta revisão, foram mapeados os cenários de emergência com risco
elétrico para posterior elaboração dos procedimentos de atendimento e resgate em caso de
acidentes. Assim como a inclusão da descrição dos equipamentos de resgate que deverão ser
disponibilizados para sua aplicação.
Uma cópia do PAE segue em anexo após a descrição deste item. Sempre que este programa
passar por revisão, é de responsabilidade do setor de EHS providenciar uma cópia para a
substituição neste PIE. Tanto na cópia física como no arquivo eletrônico e informar, via docu-
mento eletrônico, aos demais responsáveis pela manutenção e atualização deste PIE.
151
Conforme Anexo II da NR10, todos os trabalhadores autorizados a intervir nas instalações elé-
tricas deverão receber treinamentos adequados para combate a incêndios em instalações elé-
tricas. Os treinamentos de reciclagem também deverão abranger este tema em seu conteúdo
programático conforme consta no item anexo deste PIE na seção “Escopo Mínimo para Trei-
namentos”.
Sempre que possível, deve haver a participação dos profissionais da área elétrica na brigada
de combate a incêndios voluntários das unidades. Os treinamentos anuais pelos quais estes
profissionais passam anualmente, referentes a combate a incêndios e primeiros socorros po-
dem ser credenciados para reciclagem da NR-10. Esta referencia deverá constar no certificado
de conclusão/participação dos treinamentos.
Para critérios de atendimento e aplicação destes treinamentos ver item específico denominado
“treinamentos” e no item referente aos anexos na seção “escopo mínimo para treinamento”
deste documento.
152
28. PROIBIÇÃO DE ADORNOS
Conforme item 10.2.9.3; é vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações
elétricas ou em suas proximidades.
Para atendimento deste requisito, fica proibido o uso de todo e qualquer tipo de adorno pelos
profissionais autorizados e identificados que desenvolvem suas atividades no, ou para, o sis-
tema elétrico.
Conforme dicionário Aurélio, entende-se por adornos, todo e qualquer objeto que consista em
um ornamento ou enfeite.
Não podem ser considerados como adornos objetos ou instrumentos de uso pessoal requeri-
dos ou indispensáveis para a realização das tarefas. Cabo ao profissional responsável pela
área de EHS em conjunto com o supervisor de manutenção, a responsabilidade da analise, se
necessário a sua adequação e a liberação para uso.
153
Para os profissionais que necessitam usar óculos para desenvolver suas atividades será reco-
mendado o uso de lentes ou o setor de EHS deverá providenciar o óculos de segurança com
lente de grau. É sabido que nenhum fabricante fornece C.A. para este tipo de óculos. Mas con-
forme citado anteriormente, esta condição minimiza as conseqüências dos danos em caso de
acidente em relação a armação metálica.
Para evitar o uso de canetas, lápis, chaves pequenas nos bolsos superiores da camisa ou ma-
cacão recomenda-se que estas vestimentas não possuam bolsos superiores. Oferecendo mais
segurança durante os trabalhos em máquinas e painéis.
Todos os profissionais autorizados para desenvolver suas atividades no sistema elétrico deve-
rão receber a informação quanto a proibição do uso de adornos formalmente durante a integra-
ção antes do inicio de suas atividades na empresa.
Este documento deverá ser impresso, entregue para leitura e assinado em duas vias. A primei-
ra fica com a Fabrica sa e deverá ser anexada na pasta de treinamentos deste profissional no
setor de RH. A segunda via deverá ser entregue ao profissional.
Este item deverá ser permanentemente supervisionado pelo EHS e supervisor de manutenção
da área elétrica.
154
29. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Conforme item 10.14.3; na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o
MTE adotará as providências estabelecidas na NR 3.
A NR-3 trata de embargo e interdição. Desta forma, em caso de auditoria, constatada a não
conformidade poderá o auditor embargar com paralisação total ou parcial da obra de instalação
elétrica (construção, montagem, instalação, manutenção e reforma).
155
→ 10.9.5 - Serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas sem a permissão
para o trabalho com liberação formalizada ou supressão do agente de risco;
Conforme item 10.14.2; as empresas devem promover ações de controle de riscos originados
por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos
órgãos competentes.
Sempre que forem evidenciadas situações de perigo nas instalações, seja pelo uso inadequa-
do, aproximação, falta de manutenção, ação de terceiros, a unidade deverá tomar providencias
adotando medidas de controle imediato e protocolar pedido junto aos órgãos competentes para
controle e eliminação da situação.
São exemplos destas situações: rede de energia elétrica pública muito próxima aos prédios ou
outras instalações da unidade. Postes em mal estado de conservação, redes com flechas muito
baixas colocando em risco veículo e transeuntes que transitam sob a rede. Profissionais de
outras áreas que utilizam a infraestrutura da energia elétrica trabalhando nas suas proximida-
des sem as medidas de controle dos riscos necessários. Profissionais da concessionária que
entram nas áreas de equipamentos elétricos (subestações) das unidades sem os devidos equi-
pamentos de segurança. Profissionais da área de telefonia que utilizam a rede de distribuição
da rede elétrica sem os devidos EPCs, EPIs e ferramental adequado.
Conforme item 10.8.9; os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétri-
cas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR,
devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus
possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
156
O atendimento deste item será obtido com a implantação da norma administrativa denominada
PIE 13/0000-220/AV - Comunicação Riscos Envolvidos.
Este documento deverá ser utilizado no processo de integração de todos os profissionais que
irão desenvolver suas atividades nas instalações da Fabrica sa independente da área de traba-
lho.
Este processo deverá ser formalizado com a assinatura de todos os participantes da integra-
ção. O atendimento deste requisito é d responsabilidade do profissional da área de EHS.
Deverá ser utilizada mídia impressa (A3) para fixação nos murais das áreas sociais objetivando
a divulgação de informações relativas ao assunto.
Nos Diálogos Diários de Segurança - DDS bem como nos diálogos antes de iniciar o desenvol-
vimento das atividades deverão ser abordados temas relacionados alertando os profissionais
sobre os riscos e medidas de proteção, controle e procedimentos existentes na unidade. A ges-
tão e controle desta atividade serão de responsabilidade do EHS e do responsável pela área
elétrica de cada unidade.
Conforme item 10.4.1; as instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas,
reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, con-
forme dispõe esta NR.
157
O responsável por exercer a supervisão dos profissionais autorizados é o supervisor de manu-
tenção.
Para atendimento deste requisito foi revisado o MT700 - Guia de Segurança para Empreiteiros.
Este documento já faz parte do programa do EHS da Fabrica sa e sua revisão visa o atendi-
mento da NR-10.
Na contratação de serviços terceirizados este item também deverá ser observado e atendido;
Conforme item 10.4.4; as instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de
funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodi-
camente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.
Para atendimento deste item será ser implantado sistema de auditoria nas unidades da Fabrica
sa. A periodicidade de auditoria deverá ser conforme descrita no memorial descritivo do projeto
e de acordo com as normas NBR5410, NBR14039 e NBR5419 ou no mínimo anualmente.
158
(ou chaves). No caso de fechaduras, estas deverão ser de acesso restrito para os profissionais
autorizados e identificados.
É expressamente proibida a utilização dos locais de serviços elétricos, assim como as caixas
que servem de invólucros para os equipamentos como depósito de quaisquer objetos, inclusive
componentes elétricos para reposição futura ou componentes danificados.
Deverá ser implantada rotina de inspeção semanal para técnicos de segurança com o acompa-
nhamento de profissional autorizado da área elétrica para verificação do atendimento deste
requisito - local de serviços elétrico - Uso Indevido.
Este item deverá ser objeto do DDS e dos treinamentos de reciclagem previstos nesta norma e
será objeto da auditoria anual.
Conforme item 10.4.5; para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalha-
dor iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergo-
nomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização
das tarefas.
O relatório técnico das instalações elétricas de cada unidade apresenta qualquer deficiência de
iluminação nos locais de instalação de equipamentos ou instalações elétricas. Este item deverá
ser objeto da auditoria anual, quando deverá ser verificado o nível de iluminação das áreas e
atendimento das condições ergonômicas. A analise de risco das atividades deverá contemplar
a verificação deste item.
Deverá ser implantada rotina de inspeção dos técnicos de segurança para os serviços especi-
ais (espaços confinados, em altura, em locais de espaço reduzido) e obras para o atendimento
deste requisito observando as normas NR17, NBR 5413 e NBR 5382.
159
Conforme item 10.7.3; os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como
aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individu-
almente.
Fica proibida a realização de qualquer atividade na alta tensão, mesmo que seja apenas
de manobra, individualmente. Todo e qualquer serviço deverá ser realizado, no mínimo,
em dupla.
A análise de risco deve prever a identificação do trabalho em baixa ou alta tensão. Deverá
apresentar ainda a quantidade de pessoas necessárias para a realização da tarefa.
Nos procedimentos de trabalho previstos para alta tensão existe a informação clara do “proibi-
do trabalho individual” conforme documento PIE 02/102-220/AV - Manobra de Disjuntor AT (por
exemplo).
160
Conforme item 10.7.9; todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem co-
mo aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação
durante a realização do serviço.
O sistema deverá ser inspecionado pelo profissional ao iniciar suas atividades diárias e deverá
passar por uma inspeção mensal realizada pelo setor de manutenção.
Os novos profissionais devem receber instrução de uso deste sistema de comunicação ao ini-
ciar suas atividades dentro da Fabrica sa.
A partir da implantação desta norma fica proibida a entrada nas salas elétricas, subestações,
cabines de medição e áreas análogas sem um sistema de comunicação em perfeito estado de
funcionamento.
Deverá ser elaborado procedimento que estabeleça a condição acima, assim como orientação
para uso e funcionamento, treinamento e conduta ética no uso do sistema de comunicação.
O sistema de comunicação, em hipótese nenhuma, poderá ser utilizado com finalidades dife-
rentes daquelas as quais se destina. Ou seja, não pode ser utilizado para fazer brincadeiras
que possam distrair outra equipe de trabalho.
O uso inadequado do sistema de comunicação para finalidades que não objetivam o desempe-
nho das funções de cada profissional autorizado dentro do sistema elétrico de forma clara e
segura expõem o usuário às penalidades previstas para a situação.
161
As penalidades podem variar de uma advertência formal até o desligamento permanente deste
profissional da Fabrica sa.
Deverá existir instrução formal referente aos requisitos de segurança relativas as instalações
elétricas para o setor de higienização. Esta instrução deverá levar em consideração o rodízio
de profissionais no setor de higienização. A instrução deverá conter a advertência quanto ao
“não direcionamento dos jatos de água sobre conexões elétricas como conjunto plug/tomada
das luminárias, blocos autônomos de emergência, conexões dos motores, painéis de força e
comando.
Todo painel de comando instalado em áreas com presença de água, umidade ou risco de con-
densação deverá possuir seu sistema de comando instalado na tensão máxima de 24Vcc ou
24Vca.
Todo sistema de comando operado pelos profissionais da produção (entenda-se qualquer pro-
fissional não autorizado dentro do contexto da NR-10) deverá ser com tensão máxima de
24Vcc ou 24Vca.
Não poderão ser efetuados depósitos de qualquer material sob a rede de alta tensão ou nas
suas proximidades (dentro da zona controlada). Não poderão ser feitas construções de qual-
162
quer natureza sob as redes de alta tensão ou nas suas proximidades (dentro da zona controla-
da).
Toda manutenção realizada na rede de distribuição de energia elétrica aérea em alta tensão
deverá ser realizado por no mínimo 02 (dois) profissionais – mesmo que realizado na baixa
tensão.
Qualquer manutenção realizada nos circuitos elétricos deverá levar em consideração a instala-
ção de capacitores no sistema e aguardar no mínimo 15 minutos antes do inicio de qualquer
atividade após a abertura/desligamento da rede de alta e/ou baixa tensão. Sempre deverá ser
realizado procedimento de verificação de ausência de tensão no sistema antes do inicio das
atividades. Sempre observar a escala mínima e máxima do instrumento a ser utilizado.
Os novos painéis elétricos com o comando a distância (em campo) deverá ser projeta-
do/executado na tensão máxima de 24Vcc ou 24Vca.
163
30. NORMAS TÉCNICAS
164
correto das lâmpadas fluorescentes, de acordo com a NBR IEC 81. Aplica-se somente a reato-
res para lâmpadas fluorescentes com filamentos preaquecidos, operando com ou sem starter,
em correntes alternadas com freqüência de 60 Hz em circuitos paralelos aéreos ou subterrâ-
neos, de acordo com NBR 5410.
6) NBR 14418 - Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluo-
rescentes tubulares - Prescrições de desempenho. Especifica as prescrições de desempenho
para reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada com tensões até 1 000 V a 50 Hz
ou 60 Hz, com freqüências de funcionamento diferentes da freqüência de alimentação, para
utilização com lâmpadas fluorescentes tubulares, ou com outras lâmpadas fluorescentes tubu-
lares projetadas para operação em alta freqüência.
7) NBR13418 - Cabos resistentes ao fogo para instalações de segurança. Fixa condições exi-
gíveis para cabos unipolares ou multipolares para instalações fixas de segurança, nas quais é
requerida a manutenção da integridade das linhas elétricas em condições de incêndio, confor-
me a NBR 5410.
8) NBRNM247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até
450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC
60227-3, MOD). Detalha as especificações particulares para condutores isolados com policlore-
to de vinila (PVC), sem costura, para instalações fixas e para tensões nominais até 450/750 V,
inclusive.
9) NBR 7288 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC)
ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV. Fixa condições exigíveis para a qualificação e
para a aceitação e/ou recebimento de cabos de potência unipolares, multipolares ou multiple-
xados, para instalações fixas, isoladas com cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE), com
cobertura.
10) NBR 7286 - Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR)
para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho. Fixa as condições exigíveis para
cabos de potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para instalações fixas, isolados
com borracha etilenopropileno (EPR), com cobertura. Estes cabos são utilizados em circuitos
de geração, distribuição e utilização de energia elétrica em tensões de 1 kV a 35 kV.
165
11) NBR7287 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV. Fixa as condições exigíveis para cabos de
potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para instalações fixas, isolados com polieti-
leno reticulado (XLPE).
12) NBRNM60669-1 - Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas -
Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60669-1:2000, MOD). Aplica-se somente aos interruptores para
corrente alternada, operados manualmente, para uso geral, de tensão nominal não ultrapas-
sando 440 V e de corrente nominal não ultrapassando 63 A, destinados às instalações elétricas
fixas domésticas e análogas, sejam interiores ou exteriores.
13) NBR14639 – Posto de serviço - Instalações elétricas
14) NBRIEC60947-1 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 1: Regras
gerais. Aplica-se quando requerida pela norma de produto correspondente, a dispositivos de
manobra e comando, daqui pra frente chamados de "equipamento" e destinados a serem co-
nectados a circuitos onde a tensão nominal não exceda 1 000 V c.a. ou 1 500 V c.c.
15) NBRIEC60947-2 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjunto-
res. Aplica-se a disjuntores cujos contatos principais são previstos para serem conectados a
circuitos com tensão nominal não superior a 1000 Vc.a. ou 1 500 Vc.c.; contém também requi-
sitos adicionais para disjuntores com fusíveis incorporados. Aplica-se a disjuntores, quaisquer
que sejam suas correntes nominais, métodos de construção ou aplicações previstas.
16) NBRIEC60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos
com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente tes-
tado (PTTA). Estabelece as definições e indicam as condições de serviço, os requisitos de
construção, às características técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle
de baixa tensão.
17) NBRNM60898 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas
e similares (IEC 60898:1995, MOD);
18) NBR5361-Disjuntores de baixa tensão. Fixa as características exigíveis de disjuntores em
caixa moldados para circuitos de tensões nominais até 380 V - corrente alternada (entre fases),
corrente nominal até 400 A, capacidade de curto-circuito nominal até 65 000 A (simétrica e efi-
caz) e freqüência nominal 60 Hz, para proteção contra sobrecargas e curto-circuito nos condu-
166
tores de instalações elétricas de edifícios e aplicações similares, além de apresentar os ensaios
para estes disjuntores. Os disjuntores são projetados para serem manuseados por pessoas
também não qualificadas e para não sofrerem manutenção.
19) NBRIEC60269-1-Dispositivo-fusíveis de baixa tensão - Parte 1: Requisitos gerais. Fixa as
condições exigíveis para dispositivo-fusíveis limitadores de corrente, com capacidade de inter-
rupção não inferior a 6 kA, destinados à proteção de circuitos de potência c.a., cuja tensão no-
minal não exceda 1 000 V, ou de circuitos c.c., cuja tensão nominal não ultrapasse 1 500 V.
20) NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de transmissão e subtransmissão de energia elétrica -
procedimento
21) NBRIEC60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).
É aplicada para a classificação dos graus de proteção providos aos invólucros dos equipamen-
tos elétricos com tensão nominal não superior a 72,5 kV.
22) NBR 7844 - Identificação dos terminais e das terminações de equipamentos elétricos - Dis-
posições gerais para identificação por meio de notação alfanumérica. Fixa disposições gerais
para a identificação dos terminais e das terminações de equipamentos elétricos por meio de um
sistema uniforme.
23) NBR 8755 - Sistemas de revestimentos protetores para painéis elétricos. Fixa as condições
mínimas exigíveis para os sistemas de revestimentos protetores para painéis elétricos em aço-
carbono com aplicação sob forma de tinta líquida ou em pó.
24) NBRIEC60309-1 - Plugues, tomadas e acopladores para uso industrial - Parte 1: Requisitos
gerais. Aplica-se a plugues e tomadas, acopladores de cabo e acopladores de aparelhos, com
tensão nominal de operação que não exceda 690 V c.c ou c.a. e 500 Hz c.a., e corrente nomi-
nal que não exceda 250 A, destinados essencialmente para uso industrial, interno ou externo.
25) NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente
alternada - Padronização
26) NBRNM60884-1- Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Parte 1: Requisitos
gerais (IEC 60884-1:1994, MOD). Fixa as condições exigíveis para plugues e tomadas fixas ou
móveis exclusivamente para corrente alternada, com ou sem contato terra, de tensão nominal
superior a 50 V, mas não excedendo 440 V e de corrente nominal igual ou inferior a 32 A, des-
tinadas a uso doméstico e análogo, no interior ou no exterior de edifícios.
167
27) NBR13571 - Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios. Fixa requisitos mínimos
exigíveis para hastes de aterramento aço-cobreadas e seus acessórios, utilizados em instala-
ções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, em instalações elétricas indus-
triais, comerciais, rurais, prediais e residenciais em geral, instalações de telecomunicação e
centro de processamento de dados e outros.
28) NBR5413 - Iluminância de interiores. Estabelece valores de iluminâncias médias em servi-
ço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria,
ensino, esporte e outras.
29) NBR5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Fixa as condições exigí-
veis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféri-
cas (SPDA) de estruturas, bem como de pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do
volume protegido.
30) NBR9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio. Fixa as condições
exigíveis para elaboração de projetos, execução de instalações, operação e manutenção de
sistemas de detecção e alarme de incêndio.
31) NBR13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1: Princípios de
projeto. Fixa os requisitos exigíveis que devem ser satisfeitas pela instalação do sistema de
sinalização de segurança contra incêndio e pânico em edificações.
32) NBR13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e
suas formas, dimensões e cores. Padroniza as formas, as dimensões e as cores da sinalização
de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações, assim como apresenta os sím-
bolos adotados.
33) NBR10898 - Sistema de iluminação de emergência. Fixa as características mínimas exigí-
veis para funções a que se destina o sistema de iluminação de emergência a ser instalado em
edificações, ou em outras áreas fechadas sem iluminação natural.
34) NBR13231 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas de geração, transmissão e
distribuição. Fixa condições mínimas exigíveis para proteção contra incêndios na elaboração de
projetos de implantação de subestações elétricas convencionais, atendidas e não atendidas, de
sistemas de transmissão.
168
35) NBR6245 - Fios e cabos elétricos - Determinação do índice de oxigênio. Prescreve método
de ensaio para determinar inflamabilidade de materiais retirados ou usados em fios e cabos
elétricos, por meio da medição da mínima concentração de oxigênio em uma mistura de oxigê-
nio e nitrogênio que, fluindo lentamente, apenas sustenta nos materiais uma combustão com
chama.
36) NR1 - Disposições Gerais.
37) NR3 – Embargo e Interdição.
38) NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
39) NR7 – Programas de controle médico de Saúde Ocupacional.
40) NR8 – Edificações.
41) NR9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.
42) NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
43) NR 17 – Ergonomia.
44) NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
45) NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
46) NR 26 – Sinalização de Segurança.
47) NR 28 – Fiscalização e penalidades.
48) NR33 - Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.
169
31. GLOSSÁRIO
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em cor-
rente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamá-
veis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se
propaga.
5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corren-
te contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações
elétricas.
170
9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barrei-
ra.
10. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de me-
didas de proteção para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instala-
ção.
12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com caracte-
rísticas coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determina-
da de um sistema elétrico.
13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança
ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o fi-
nal dos trabalhos e liberação para uso.
14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito atra-
vés de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos
serviços.
15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com par-
tes internas.
16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por in-
terposição de materiais isolantes.
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por
ação deliberada.
171
18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à
saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.
19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos
da eletricidade.
21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações
pertinentes às instalações e aos trabalhadores.
22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde
das pessoas.
23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específi-
cos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a
segurança e a saúde no trabalho.
25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos interrelacionados destinados a atingir um de-
terminado objetivo.
26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos destinados à
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.
27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança.
172
28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona con-
trolada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, represen-
tadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.
29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra
fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada.
30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproxima-
ção só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos
apropriados de trabalho.
31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados.
173
VOLUME 2
32. ANEXOS
32.1 AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS - Fabrica sa
174
32.7 ESCOPO MÍNIMO PARA TREINAMENTOS
32.7.1 Treinamento Básico – 40h/A-Seg. em eletricidade
32.7.2 Treinamento Complementar – 40h/A-Seg. em eletricidade
32.7.3 Treinamento Reciclagem Básico – 16h/A
32.7.4 Treinamento Reciclagem Complementar – 16h/A
32.7.5 Treinamento Primeiros Socorros – 08h/A
32.7.6 Treinamento Combate a Incêndios – 08h/A
32.7.7 Treinamento Espaço Confinado – Supervisor– 40h/A
32.7.8 Treinamento Espaço Confinado – Vigia – 16h/A
32.7.9 Treinamento Áreas Classificadas (pendente)
32.7.10 Treinamento Altura – 16h/A
32.7.11 Treinamento Resgate Altura e Espaço confinado – 16h/A
175
VOLUME 3
176
VOLUME 4
177
33. CONTROLE DAS ALTERAÇÕES
Visto do profissional
Resp. pela
Revisão Data Doc. revisado autorizado pela atua-
revisão
lização do prontuário
_______________________________ __________________________
Engenharia Fabrica sa Engenharia Fabrica sa Formatado: Normal
Xxxxxxx Yyyyyyy Xxxxxxx Yyyyyyy Formatado: Normal, Recuo: À esquerda: 0 cm
178
CREA – XXXXX CREA – XXXXXX
Formatado: Normal
Formatado: Normal
_______________________________ __________________________
Responsável Setor de Segurança Engenharia Formatado: Normal
Fabrica sa Profissional Formatado: Normal, Recuo: À esquerda: 0 cm
CREA – 000-00 CREA – 000.000-0 Formatado: Normal, Recuo: Primeira linha: 0 cm
_______________________________
Supervisor de manutenção
Fabrica sa
Matrícula
179