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REVISÃO: 04

16.1 – METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO, DATA: 26/11/2013


ANÁLISE, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE PERIGOS
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1. Objetivo

Este procedimento estabelece metodologia para identificação, análise, avaliação e controle de


perigos e riscos de segurança no trabalho.

2. Responsabilidade

A responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este procedimento é da Gerência de Segurança


do Trabalho e de todos os empregados que estejam diretamente envolvidos na identificação,
análise, avaliação e controle de perigos e riscos de segurança no trabalho. Com relação aos
envolvidos diretamente, as principais responsabilidades são:

Gerência de Segurança do Trabalho

Atualizar este procedimento, no mínimo conforme procedimentos S-AG-G02 do Sistema de


Procedimentos ou sempre que houver alterações no procedimento. Os motivos da revisão
devem ser preenchidos na tabela do item 7 deste procedimento.

Atualizar o sistema informatizado de identificação, análise, avaliação e controle dos perigos e


riscos conforme descrito no sub item 7 deste procedimento.

Validar a classificação dos perigos “Substanciais” e “Intoleráveis” informadas pelas áreas,


aprovando os critérios utilizados.

Representantes das Áreas

Manter a Gerência de Segurança do Trabalho atualizada quanto às atividades desenvolvidas


em suas áreas, seus riscos e controles existentes.

Classificar os perigos de suas áreas utilizando os critérios conforme descritos neste


procedimento.

3. Definição

Perigo: uma condição ou um conjunto de circunstâncias que tem o potencial de causar ou


contribuir para uma lesão ou fatalidade.

Risco: exposição a uma condição ou um conjunto de circunstâncias que tem o potencial de


causar ou contribuir para uma lesão ou fatalidade. Ou seja, risco é igual à exposição + perigo.

4. Atividades - Critério de Avaliação de Segurança

4.1. Mapeamento dos Processos

4.1.1. A ação inicial para o levantamento de perigos e riscos é a subdivisão dos


processos da SAMARCO em macro processos, processos, etapas e atividades,
conforme abaixo:

Macro -Processo

Processo

Etapa

Atividade
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4.2. Caracterização do Perigo

4.2.1. Os perigos devem ser identificados no momento da execução das atividades, in


loco, com a participação do executante. Na dificuldade de acompanhamento da
execução, a identificação dos perigos da atividade deve ser conduzida com a
participação de quem a executa. Na fase de identificação dos perigos e para avaliação
de riscos, devem ser considerados também os perigos externos ao ambiente de
trabalho e aqueles existentes nas proximidades capazes de afetar a segurança das
pessoas no ambiente de trabalho.

4.2.2. A Samarco deve identificar os riscos e as medidas de controle, assegurando que


todos, empregados diretos, contratados e visitantes, tenham conhecimento.

4.2.3. O cadastro de perigos e riscos da Samarco é realizado e fica disponível em


sistema informatizado (SAP).

4.3. Identificação do perigo

Na identificação do perigo as seguintes informações devem ser preenchidas:

4.3.1. Descrever as circunstâncias do perigo para facilitar o entendimento de como


aquele perigo pode resultar numa doença, dano ou lesão;

4.3.2. Descrever as particularidades da exposição, identificando a condição/local onde


um perigo específico deve ser considerado;

4.3.3. Indicar a Incidência (I) do perigo se Direta, Indireta ou ambos:


- Direta (D) - Serviços realizados pela Samarco têm incidência Direta, onde a
organização exerce ou pode exercer controle efetivo. (EFETIVO PRÓPRIO);
- Indireta (I) - Serviços realizados por contratadas têm incidência indireta, onde a
organização pode apenas exercer influência, notadamente junto a partes interessadas.
(EFETIVO CONTRATADO);
- Se a atividade é executada simultaneamente por efetivo próprio e contratado,
assinale D/I.

4.3.4. Indicar a Condição de Operação (O) da atividade:


- Rotineiro (RO) - São atividades do dia-a-dia, de natureza operacional, de
manutenção ou administrativa (atividades do cotidiano).
- Não rotineiro (NR) - São atividades de natureza operacional, de manutenção ou
administrativa, realizada em média no máximo uma vez por trimestre.

4.3.5. Indicar a Origem do Perigo de acordo com o seguinte critério:


- Atividade (AT): quando o perigo estiver presente apenas na execução da atividade.
Neste caso o perigo estará presente apenas quando e enquanto a atividade estiver
sendo executada.
- Ambiente (AM): quando o perigo não seja parte da atividade mas do ambiente no
qual a atividade esteja sendo executada. Neste caso, o perigo estará presente
independente da execução da atividade.

4.3.6. Descrever a Severidade da lesão ou doença potencial (SE), que caracteriza


pela consequência decorrente da interação com o perigo nas circunstancias descritas.
Conforme definido na Instrução Técnica 18.1 – Classificação, Investigação e
Comunicação de Incidentes, deve-se adotar o seguinte critério ao caracterizar a
consequência:

Situações
Avaliação da Severidade, dano ou doença potencial (SE)

PG1 PG2 PG3 PG4 PG5


Mais de uma
Acidente SPT – Incapacidade
Atendimento Acidente SPT – Incapacidade
Atividade Restrita Permanente ou
Ambulatorial Tratamento Médico Permanente ou
ou Acidente CPT Fatalidade
Fatalidade

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4.4. Identificação das medidas de controle

4.4.1. Os controles dos riscos são divididos em “grupos” de acordo com sua atuação:
Controles Coletivos – são aqueles que isolam o perigo através de meios que não
dependem das ações das pessoas. Exemplos: Roll Over Protection (ROP), air bag,
proteção de correias transportadoras, etc.
Controles Administrativos – são aqueles que dependem das ações das pessoas para
isolar o perigo. Exemplos: Cinto de segurança, procedimentos de segurança, etc.

Controles Treinamentos – são os treinamentos realizados para conscientização dos


empregados à utilização dos controles disponibilizados. Exemplos: Treinamento de
Trabalho em Altura, Treinamento de Isolamento e Bloqueio de Energias, etc.

Controles Biológicos – são exames realizados para verificação do estado de saúde do


empregado assim como aqueles realizados antes do início das atividades. Exemplo:
Exames de atenção concentrada, exames periódicos, etc.

Controles EPIs – são os equipamentos de proteção individual. Exemplos: botina,


capacete, etc.

4.4.2. As medidas de controle a serem indicadas devem ser aquelas efetivamente


definidas para a execução da atividade. No sistema informatizado, deve-se selecionar
os códigos das medidas de controle de acordo com as listas mestras previamente
definidas e inserir os mesmos nos respectivos campos (medidas de controle proteção
coletiva, administrativas, de proteção individual, de capacitação, biológica). Se o perigo
poderia ter uma medida de controle, mas a empresa não adota, utilize a descrição
“Não tem”. Caso a classe de medida de controle não for aplicável para aquele perigo,
ou seja, nunca haverá a referida medida, utilize a descrição “Não aplicável”.

4.5. Avaliação do Risco

4.5.1. O risco é qualificado a partir da combinação da probabilidade (controles +


exposição) e da severidade, multiplicando-se os valores obtidos nas avaliações
segundo os critérios estabelecidos para cada um, a seguir descritos.

4.5.2. A probabilidade é avaliada a partir da soma dos valores atribuídos a cada


situação, considerando a freqüência de exposição, que avalia:
- o quanto as pessoas interagem ou estão expostas ao agente ou situação perigosa;
- o número de pessoas envolvidas;
- à eficácia do controle existente;
- e à facilidade (percepção) com que as pessoas identificam o agente ou situação
como perigosa.

Na tabela abaixo seguem os critérios para atribuição dos valores às situações:

Situações
Avaliação da Freqüência de Exposição ao Perigo ou situação perigosa (EP)

Número de dias da semana


Exposição Semanal
<=3 >3<=5 >5

<2 Baixa Baixa Média

Horas Diária de
exposição >=2<4 Baixa Média Alta

>=4 Média Alta Alta

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Avaliação da exposição ao perigo considerando o número de pessoas (PE)


Pequeno Médio Grande
Quando o numero de
Quando o número de pessoas Quando o número de pessoas
pessoas expostas ao
expostas ao perigo for expostas ao perigo for superior a
perigo excede a 60% da
correspondente a menos que 30 30% e inferior a 60% da equipe
equipe responsável pela
% da equipe responsável pela responsável pela execução da
execução da atividade
execução da atividade avaliada. atividade avaliada.
avaliada.
Avaliação de Percepção do Risco (PR)
Fácil Moderada Difícil
Se o perigo pode ser identificado Se o perigo é identificado
Se qualquer pessoa, com baixo
através de análise realizada por apenas de maneira reativa
nível de experiência, ou
pessoas com experiência e/ou (ex: acidentes e
conhecimento da atividade é
conhecimento da atividade ou incidentes) ou pelo uso de
capaz de identificar o perigo
quando existe sinalização visível metodologias e/ou
existente na atividade. (TA NA
alertando quanto aquele perigo no monitoramento
CARA)
local execução da atividade. específicos.

4.5.3. Para os controles existentes de cada perigo, deve ser informado também o Uso
de Controle (UC).

4.5.4. O Uso do controle (UC) tem como objetivo dar dinamismo ao mapeamento
indicando a consistência de uso efetivo das medidas de controle. Esta variável possui
uma escala de quatro possibilidades que deverá ser atribuída para cada conjunto de
medidas de controle selecionada, conforme abaixo:

Classificação % de Aderência Conceito


É inteiramente efetivo nas medidas de controle
Efetivo 95 – 100 adotadas. Demonstra melhoria contínua e nível
de excelência
A implantação desta(s) medida(s) foi
desenvolvida e utilizada sendo eficaz na maioria
Eficaz 80 – 94
dos controles, apresentando falhas pontuais,
não sistêmicas.
A implantação desta(s) medida(s) foi
desenvolvida e é parcialmente eficaz. As falhas
Parcialmente Eficaz 51 – 79
sinalizam deficiência na implantação do
sistema.
Precário 00 – 50 Não implantada ou implantada precariamente

4.5.5. O Uso do Controle (UC) é determinado pelas “Inspeções de Ondas”, que


avaliação nas áreas e durante a realização das atividades a aderência dos controles
dos riscos. Estas inspeções são realizadas conforme procedimento 8 –
Monitoramento, Auditoria e Análise Crítica.

4.5.6. Após a atribuição do uso de controle para cada conjunto de medidas é gerado
automaticamente um somatório o qual é comparado com uma faixa de valores que
define a eficácia de controle.

4.5.7. No caso de controle coletivo deve-se observar a manutenção preventiva dos


dispositivos quando existentes. No caso de controle biológico, avaliar a prática de
feedback da Gerência de Saúde Ocupacional e a pesquisa de causas de desvios.

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Avaliação da Eficácia do controle (EC)


Precário ou
Eficaz e de uso Eficaz e com Precário ou dependente e
Inexistente
corrente lacunas de uso dependente com lacunas de
uso
Controles
Controles
existentes não são
Controles existentes não são
suficientes para
Controles existentes são suficientes para
prevenir ou evitar a
existentes são suficientes para prevenir ou evitar a
ocorrência e/ou os
suficientes para prevenir a ocorrência ou mais
mais apropriados
prevenir a ocorrência e/ou apropriados para
para atenuar as Inexistência de
ocorrência e/ou atenuar a atenuar as
conseqüências ou medida de controle
atenuar a conseqüência conseqüências ou
seu uso depende ou quando as
conseqüência independente das que seu uso
do julgamento e da medidas de
independente das ações de pessoas dependa do
ação das pessoas. controle existentes
ações de pessoas (EPC), mas julgamento e da
Observa-se que a são precárias.
e são aplicáveis de observam-se ação das pessoas,
sua utilização
forma abrangente algumas falhas de e/ou que a sua
acontece de forma
e consistente na utilização em utilização não está
abrangente e seu
empresa (EPC). circunstancias sendo abrangente
uso é amplo.
especificas. e nem o seu uso é
Exemplo
amplo (EPI).
Procedimentos.

4.5.8. Esta descrição da Eficácia do Controle é apenas indicativa. A avaliação, de


acordo com esta escala, é automática no sistema informatizado e adotam a hierarquia
das medidas de controle: Eliminar; reduzir; adotar medidas de engenharia; adotar
medidas administrativas e sinalização e adotar equipamentos de proteção individual.

4.5.9. Obtido os valores atribuídos à probabilidade e à severidade, de acordo com a


aplicação dos critérios descritos, obtém-se um valor numérico, resultado do produto da
probabilidade e severidade, o qual é comparado com uma faixa de valores que define
a Classe de Risco, conforme abaixo:

Classe de risco
Trivial Tolerável Moderado Substancial Intolerável
Faixas de classificação

4.5.10. Para efeito de gerenciamento, foi criado um indicador de risco denominado


"Fator de Risco", calculado a partir da atribuição valores a cada classe de risco.

4.5.11. O método propõe o cálculo de um indicador de desempenho para uso gerencial


na gestão do risco, podendo ser composto para apontar o risco de uma atividade, de
uma tarefa, de um processo ou qualquer combinação estrutural previamente
construída, culminando na consolidação de planos de ações que eliminem ou
mitiguem os riscos.

4.5.12. O cálculo do escore é feito com base em ponderadores de cada classe de risco
(vide tabela abaixo). Adotou-se, como padrão inicial, a classe de risco “Moderado”
como referência de tolerabilidade.

Classe de risco
Trivial Tolerável Moderado Substancial Intolerável
1 10 100 1.000 10.000
Pontuação de Risco

4.5.13. Após a classificação dos riscos, calcula-se a “Pontuação Atual” e a “Pontuação


Padrão”. O Fator de Risco é calculado pela divisão da “Pontuação Atual” pela
“Pontuação Padrão”.

4.5.14. A “Pontuação Atual” é calculada multiplicando o número de perigos (já

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classificados) pelo ponderador do risco (pontuação de risco) e somando os valores


obtidos. Segue exemplo abaixo:

Risco Perigos Peso

Intolerável 1 X 10000= 10000

Substancial 05 X 1000= 5000

Moderado 32 X 100= 3200

Tolerável 234 X 10= 2340

Trivial 215 X 1= 215


Total: 486 Pontuação Atual = 20.755

4.5.15. A “Pontuação Padrão” é calculada considerando-se todos os perigos de acordo


com a tolerabilidade definida, ou seja, após limitarmos a classe de risco à “Moderado”
deve-se proceder ao cálculo, contando-se os perigos na classe “Moderado” e
multiplicando-se o número de perigos pelo ponderador do risco. Segue exemplo
abaixo:

Risco Perigos Peso

Intolerável 1 X 100= 100

Substancial 05 X 100= 500

Moderado 32 X 100= 3200


Fator de Risco
20755 = 3,3
Tolerável 234 X 10= 2340 6355
Trivial 215 X 1= 215

Pontuação Padrão = 6355

4.6. Nível de Ação

4.6.1. Para efeito de controle dos riscos, é adotado o seguinte critério para o nível de
ação:

Classe de risco
Trivial Tolerável Moderado Substancial Intolerável
Avaliar a Adotar medidas de controle que
Melhorias não são mandatórias. possibilidade de contribuam para trazer o risco, pelo
melhorias. menos, para a classe de Moderado.

4.6.2. É Importante lembrar que, na definição de meios de controle deve-se adotar


como referência a hierarquia de controles assim definida: eliminação; substituição;
medidas de engenharia ou de proteção coletiva; sinalização, advertências ou controles
administrativos e na inviabilidade de adoção dessas medidas, o EPI (Equipamento de
Proteção Individual).

4.6.3. O risco intrínseco não muda, necessitando de intenso gerenciamento e controle


da probabilidade. Sua determinação é apurada a partir da severidade conforme tabela
abaixo:

Severidade (SE)

PG1 PG2 PG3 PG4 PG5

Situação Normal Situação Perigosa Situação Crítica

Criticidade Intrínseca

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4.6.4. A necessidade de construção de planos de ação e planos de emergência é


definida em função da criticidade intrínseca conforme estabelecido a seguir:

Criticidade Intrínseca

NORMAL PERIGOSA CRÍTICA

Manter controles existentes Definir plano de emergência e plano de execução.

Recomendações

5. Atualização de Perigos e Riscos

5.1 O levantamento de perigos e a avaliação de riscos são de natureza dinâmica podendo


sofrer alterações nas seguintes circunstancias:

a) Introdução de perigos e avaliação de riscos que não foram identificados no levantamento


inicial;
b) Introdução de perigos e avaliação de riscos relativos a atividades novas que se incorporam
à rotina ou por mudanças nos processos ou nos seus fatores de manufatura (máquina,
método, meio ambiente, matéria-prima, mão-de-obra, medida);
c) Reclassificação de perigos antes definidos como temporalidade futura e cujas atividades
foram incorporadas à rotina ou aquelas de temporalidade presente que deixaram de ser
executadas e que vão ser classificadas como passadas;
d) Exclusão de perigos por eliminação dos mesmos;
e) Reavaliação de riscos para aqueles perigos e avaliação das medidas de controle que foram
referenciados como objetivos e metas e dos quais resultou ação para melhoria do controle,
diminuição da exposição ou melhoria da condição de detecção do perigo;
f) Alteração de legislação aplicável as avaliações dos riscos e medidas de controles.

6. Matriz de Avaliação de Riscos

6.1. A Matriz de Avaliação de Riscos, que é o resumo da metodologia, deverá ser utilizada
sempre que for necessário classificar os riscos in loco para definição das ações estabelecidas
nos demais procedimentos do Manual de Saúde e Segurança.

6.2. Os seguintes parâmetros devem ser utilizados nos Processos conforme abaixo:

Probabilidade Severidade
Relato de Incidentes x
Relato de Condições Inseguras x x
Matriz de Treinamento x x
Matriz de Pré-qualificação x x

6.3. Definição da Probabilidade para uso na Matriz de Avaliação de Riscos

A Probabilidade será a soma dos pontos dos fatores “a”, “b” e “c”:

Fatores de Probabilidade
Pontos
Fatores 1 2 3

Exige profissional com Exige equipamento de


a) Identificação do risco Fácil percepção (Ta na cara)
experiência Medição

b) Atividade e/ou Área Controlada Restrita Sem restrição


Fator 1 5 9
EPI / Sinalização /
c) Controle do risco EPC / Barreira Inexistente
Procedimentos

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6.3.1. Identificação do Risco:

Fácil percepção: O risco é identificado por qualquer pessoa independente da função;

Exige profissional com experiência: O risco é identificado apenas por pessoas com
experiência e capacitada na atividade ou área.

Exige equipamento de Medição: Para que o risco seja identificado é necessária


utilização de aparelhagem/equipamento específico, por exemplo, o multigás.

6.3.2. Atividade e/ou Área

Controlada: Existe uma limitação através de identificação dos empregados com


permissão de acesso à área ou para realização da atividade.

Restrita: Existe uma limitação através de identificação dos empregados com


habilitação específica para acesso à área ou para realização da atividade. Para o caso
de pessoas sem habilitação necessitarem acessar estas áreas somente poderão fazê-
lo com acompanhamento de pessoas devidamente habilitadas.

Sem restrição: Não existe limitação quanto ao acesso de área ou realização da


atividade, qualquer pessoa pode acessar o local ou realizar trabalho.

6.3.3. Controle do Risco

EPC / Barreira: Isola os perigos através de meios que não dependem das ações das
pessoas. Exemplos: Barreiras Permanentes, Roll Over Protection, Sistemas
automatizados de combate a incêndio ou proteção de máquinas;

EPI / Sinalização / Procedimentos: São medidas de controle que dependem das ações
das pessoas. Exemplo: EPI – Abafador de Ruído, Botina, Placas, fita zebrada,
cerquite, Norma de Controle e Bloqueio de Energia. e etc;

Inexistente: Quando não existe nenhum controle.

6.4. Matriz de Avalição de Riscos - Classificação do Risco:

Probabilidade
Baixa 3a5 Trivial Trivial Tolerável Moderado Moderado
Média 6a9 Trivial Tolerável Moderado Substancial Substancial
Alta 10 a 13 Trivial Tolerável Moderado Substancial Intolerável
Crítica 14 ou 15 Tolerável Moderado Substancial Intolerável Intolerável
Acidente
Mais de uma
Acidente SPT – Incapacidade
Incapacidade
Atendimento SPT – Atividade Permanente
Permanente
Ambulatorial Tratamento Restrita ou ou
ou
Médico Acidente Fatalidade
Fatalidade
CPT
PG1 PG2 PG3 PG4 PG5
Severidade
7. Pré-requisitos

Respeitadas as obrigações descritas neste procedimento, não há restrições quanto à sua


aplicação.

8. Considerações Especiais

Situações que extrapolem as diretrizes estabelecidas neste procedimento deverão ser


avaliadas pelo Gerente de Segurança do Trabalho, que envolverá os níveis necessários.

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9. Controle de Revisões

Necessidade de
Revisão Página Data Natureza da Revisão
Treinamento?
01 Todas 14/12/2010 Criação do Procedimento Sim
02 Nenhuma 20/12/2011 Revisão anual Não
03 Nenhuma 22/12/2012 Revisão anual Não
04 Todas 26/11/2013 Revisão técnica Não

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ANEXO I – RESUMO DA METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO DOS PERIGOS

PG Pontos
Valor Classificação
1 1
Severidade X Probabilidade = Grau de Risco
< 17 Trivial
2 3
18 – 44 Tolerável
3 5
45 – 80 Moderado
4 9
Probabilidade = Controles + Exposição 81 – 125 Substancial
5 14
>125 Intolerável

Tipo Eficácia
Pessoas Expostas

% Pontos

< 30 1
Tipo Controle Eficácia Controle Eficácia Definitiva
Intermediária 30 - 60 2
Pontos Soma Pontos
Soma Pontos > 60 3
Coletivo 16 1 1
Administrativo 8
> 19 1
+
15 - 18 3 3 3
Percepção Risco
Capacitação 4
7 – 14 5 5 5
Pontos
Biológico 2
1-6 7 7 7 Fácil 1
EPI 1
0 9 ≥8 9 Moderado 2
Plano Emerg. 0
Difícil 3
+
Classificação
Soma de todos
% de +
Aderência
Uso de Controle Tempo de Exposição
Efetivo 95 - 100
Pontos Horas / Dias <3d 3-5 >5d

Eficaz 80 - 94 Efetivo 0 <2h 1 1 2

Eficaz 2 2–4 1 2 3
Parcialmente Eficaz 51 - 79
Parcialm. Eficaz 4 >4h 2 3 3
Precário 00 - 50 Precário 8

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