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AVISOS

Conteúdo Programático

 INTRODUÇÃO  NÍVEIS DE TENSÃO CONFORME A NBR


 OBJETIVO  NÍVEIS DE TENSÃO CONFORME A NR 10
 MEDIDAS DE CONTROLE  ROTINA DE TRABALHO
 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA  INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS
 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL  IMPEDIMENTO DE EQUIPAMENTO
 CONCEITO DE RISCO  RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO
 RISCOS EM INSTALAÇÃO ELÉTRICA  PEDIDO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇO –
 EXEMPLOS DE RISCOS ELÉTRICOS PES
 CHOQUE ELÉTRICO  AUTORIZAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE
 ARCO ELÉTRICO SERVIÇO – AES
 CAMPOS ELETRICOMAGNÉTICOS  DESLIGAMENTO PROGRAMADO
 MEDIDAS DE CONTROLE  DESLIGAMENTO DE EMERGÊNCIA
 DESENERGIZAÇÃO  INTERRUPÇÃO MOMENTÂNEA
 SECCIONAMENTO  OBSERVAÇÃO
 BLOQUEIOS  LIBERAÇÃO PARA SERVIÇO
 CONSTATAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO  TRABALHADORES AUTORIZADOS
 INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO  ANEXO I
 PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS  ZONA DE RISCO E CONTROLADA
 EPI’S E EPC’S  RISCOS ADICIONAIS
 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS  DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES
 ANBT NBR 5410/2004 ELÉTRICAS
 ANBT NBR 14039/2003  NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS - NPS
 RESUMO DAS NBR’S PARA BAIXA; MÉDIA E
ALTA TENSÃO
INTRODUÇÃO

A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na


sociedade atual; a facilidade em ser transportada dos locais
de geração para os pontos de consumo e sua transformação
normalmente simples em outros tipos de energia, como
mecânica, luminosa, térmica, muito contribui para o
desenvolvimento industrial. Com características adequadas à
moderna economia, facilmente disponibilizada aos
consumidores, a eletricidade sob certas circunstâncias, pode
comprometer a segurança e a saúde das pessoas.
INTRODUÇÃO

A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa aos


nossos sentidos, só se percebem suas manifestações
exteriores, como a iluminação, sistemas de calefação, entre
outros. Em consequência dessa “invisibilidade”, a pessoa é,
muitas vezes, exposta a situações de risco ignoradas ou
mesmo subestimadas.
INTRODUÇÃO

Não se trata simplesmente de atividades de treinamento, mas


desenvolvimento de capacidades especiais que o habilitem a
analisar o contexto da função e aplicar a melhor técnica de
execução em função das características de local, de ambiente e do
próprio processo de trabalho. O objetivo básico deste material é
permitir ao treinando o conhecimento básico dos riscos a que se
expõe uma pessoa que trabalha com instalações ou equipamentos
elétricos, incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que
lhe permita valorar tais riscos e apresentar de forma abrangente
sistemas de proteção coletiva e individual que deverão ser
utilizados na execução de suas atividades.
INTRODUÇÃO

Desta forma, portanto, o treinamento dirigido à prevenção de


acidentes em nenhuma hipótese vai substituir treinamentos
voltados à execução de tarefas específicas dos eletricistas,
permitindo, isto sim, ampliar a visão do trabalhador para
garantir sua segurança e saúde.
OBJETIVO

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR


estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta
ou indiretamente, interajam em instalações elétricas
e serviços com eletricidade. 
OBJETIVO

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração,


transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas
de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas
pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão
destas, as normas internacionais cabíveis. 
MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações


elétricas devem ser adotadas medidas preventivas
de controle do risco elétrico e de outros riscos
adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. 
MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-


se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da
preservação da segurança, da saúde e do meio
ambiente do trabalho. 
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter
esquemas uni filares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção. 
MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada


superior a 75 kW devem constituir e manter o
Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além
do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo: 
MEDIDAS DE CONTROLE

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas


e administrativas de segurança e saúde,
implantadas e relacionadas a esta NR e
descrição das medidas de controle existentes;
b) Documentação das inspeções e medidas do
sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos; 
MEDIDAS DE CONTROLE

c) especificação dos equipamentos de proteção


coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis
conforme determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação,
habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados
em equipamentos de proteção individual e coletiva; 
MEDIDAS DE CONTROLE

f) certificações dos equipamentos e materiais


elétricos em áreas classificadas; e
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com
recomendações, cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de "a" a "f".
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em


instalações elétricas devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção
coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às
atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do


estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser
utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais
como: isolação das partes vivas, obstáculos,
barreiras, sinalização, sistema de seccionamento
automático de alimentação, bloqueio do religamento
automático. 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando


as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem
ser adotados equipamentos de proteção individual
específicos e adequados às atividades desenvolvidas,
em atendimento ao disposto na NR 6. 
CONCEITO DE RISCO

A noção de risco tem a ver com a possibilidade de


perda ou dano, ou como sinônimo de perigo.

A palavra risco é utilizada em muitas áreas e com


vários significados, como a matemática, a economia,
a engenharia e o campo da saúde pública.
RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Os riscos podem estar presentes na forma de substâncias


químicas, agentes físicos e mecânicos, agentes biológicos,
inadequação ergonômica dos postos de trabalho ou, ainda,
em função das características da organização do trabalho
e das práticas de gerenciamento das empresas, como
organizações autoritárias que impedem a participação dos
trabalhadores, tarefas monótonas e repetitivas, ou ainda a
discriminação nos locais de trabalho em função do gênero
ou raça.
EXEMPLOS DE RISCOS ELÉTRICOS

Choque Elétrico
É a passagem de uma corrente elétrica através do
corpo, utilizando-o como um condutor. Esta passagem
de corrente pode causar um susto, podendo também
causar queimaduras (1º; 2º e 3º) Grau, parada cardíaca
ou até mesmo a morte.
EXEMPLOS DE RISCOS ELÉTRICOS

ARCO ELÉTRICO

Constitui-se em outro risco de origem elétrica.


O arco voltaico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através
de um meio “isolante”, como o ar, e geralmente é produzido quando
da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e em caso de
curto-circuito.
Um arco voltaico produz calor que pode exceder a barreira de
tolerância da pele e causar queimaduras de segundo ou terceiro grau.
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e
provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios
ultravioleta.
EXEMPLOS DE RISCOS ELÉTRICOS

ARCO ELÉTRICO

Saber o que se faz é imprescindível, quando


se fala em energia.

Quaisquer descuido olha o que pode


acontecer...
EXEMPLOS DE RISCOS ELÉTRICOS

COMPOS ELETROMAGNÉTICOS

É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada


nos meios condutores. Os efeitos danosos do campo
eletromagnético nos trabalhadores manifestam-se
especialmente quando da execução de serviços na
transmissão e distribuição de energia elétrica, nas quais
empregam-se elevados níveis de tensão. Os efeitos possíveis
no organismo humano decorrente da exposição ao campo
eletromagnético são de natureza elétrica e magnética.
EXEMPLOS DE RISCOS ELÉTRICOS

COMPOS ELETROMAGNÉTICOS
Não há comprovação científica, porém há indícios de que a radiação
eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão
e corrente elétrica possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor de
cérebro. Contudo certos que essa situação promove nocividade térmica (interior
do corpo) e efeitos endócrinos no organismo humano.
Especial atenção aos trabalhadores, expostos a essas condições, que possuam
em seu corpo próteses metálicas (pinos, encaixes, articulações), pois a radiação
promove aquecimento intenso nos elementos metálicos podendo provocar as
necroses ósseas, assim como aos trabalhadores portadores de aparelhos e
equipamentos eletrônicos (marca-passo, auditivos, dosadores de insulina, etc..),
pois a radiação interfere nos circuitos elétricos e poderão criar disfunções e mau
funcionamento desses.
MEDIDAS DE CONTROLE

DESENERGIZAÇÃO

Sabemos que a forma mais segura de se realizar uma intervenção em um


circuito elétrico é com o mesmo desligado, porém a maioria dos acidentes
acontece pelo simples fato de que os trabalhadores acreditarem, que o
circuito estava desenergizado e este ainda manter tensão. A
desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e
controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no
circuito, trecho ou ponta de trabalho, durante todo o tempo de intervenção
e sob controle dos trabalhadores envolvidos.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas
liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e
obedecida a sequência a seguir.
MEDIDAS DE CONTROLE

SECCIONAMENTO

É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento


adequado entre um circuito ou dispositivo e outro como: (interruptor,
disjuntor entre outros...)

BLOQUEIOS

É o estabelecimento de condições que impedem, de modo


reconhecidamente garantindo, a reenergização do circuito ou
equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do
seccionamento. Na prática trata-se de travamentos mecânicos como:
(cadeados de bloqueios, garras, caixa de bloqueios etc...)
MEDIDAS DE CONTROLE

CONSTATAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO

É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito


elétrico. Deve ser feita com detectores testados antes e após a
verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por
aproximação e de acordo com procedimentos específicos.

INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de


aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste conectada à terra.
Na sequência, deverão ser constatadas as garras de aterramento aos
condutores fase, previamente desligados.
MEDIDAS DE CONTROLE

PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS


Define-se zona controlada como: área em torno da
parte condutora energizada, segregada, acessível, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de
tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados, conforme Anexo II da NR 10.

EPI’S
Seleção dos equipamentos de proteção
individual – EPI’s apropriados para tal
função e procedimento, pois não podendo
o trabalhador utilizar quaisquer tipo de
EPI’s.
MEDIDAS DE CONTROLE

ATERRAMENTO

Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem fluir.


O aterramento pode ser:
1.Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
2.Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores
estranhos à instalação.
3.Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à
terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente
durante a intervenção na instalação elétrica.
MEDIDAS DE CONTROLE

ATERRAMENTO TN, TT E IT
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS

ANBT NBR 5410:2004


OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as


instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de
pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a
conservação dos bens.
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS

ANBT NBR 14039:2003


OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e execução de


instalações elétricas de média tensão, com tensão nominal de 1,0 kV a
36,2 kV, à frequência industrial, de modo a garantir segurança e
continuidade de serviço.
RESUMO DE NBR’S

NBR’S PARA BAIXA TANSÃO

NBR 5410:04 - Instalações elétricas de baixa tensão -


procedimento
NBR 5419:05 - Proteção de estrutura contra descargas
atmosféricas - procedimento
NBR 13534:95 - Instalações elétricas em estabelecimentos
assistenciais de saúde - requisitos para segurança
NBR 13570:96 - Instalações elétricas em locais de
afluência de público - procedimento
NBR 14306:99 - Proteção elétrica e compatibilidade
eletromagnética em redes internas de telecomunicações
em edificações - Projeto
NBR 14639:01 - Posto de serviço - Instalações elétricas
RESUMO DE NBR’S

NBR’S PARA MÉDIA E ALTA TANSÃO

NBR 5422:85 Projeto de linhas aéreas de


transmissão e subtransmissão de energia elétrica -
procedimento
NBR 5433:82 - Redes de distribuição aérea rural de
energia elétrica - padronização
NBR 5434:82 - Redes de distribuição aérea urbana
de energia elétrica - padronização
NBR 14039:05 - Instalações elétricas de média
tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
NÍVEIS DE TENSÃO CONF. A NBR

BAIXA TANSÃO = 50V a 1000V ou 1Kv

Tensão superior a 50 volts em corrente


alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual
ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou
1500 volts em corrente contínua, entre fases ou
entre fase e terra.

•BAIXA TENSÃO

TENSÕES
127 / 220 VOLTS
MAIS USUAIS RESIDENCIAL
220 / 380 VOLTS
ILUMINAÇÃO
380 / 440 VOLTS
MOTORES
600 VOLTS
TRAÇÃO URBANA
NÍVEIS DE TENSÃO CONF. A NBR

MÉDIA TANSÃO = 1000V ou 1Kv a 36,2Kv

Instalações elétricas de média tensão, com


tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à frequência
industrial.

TENSÃO DE 15 KV TRANSMISSÃO DE
DISTRIBUIÇÃO 6,6 KV ENERGIA ELÉTRICA
2,3 KV DE ÂMBITO URBANO
E RURAL
NÍVEIS DE TENSÃO CONF. A NBR

ALTA TENSÃO = 34,5Kv...

Instalações elétricas de média tensão, com


tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à frequência
industrial.

ALTA TENSÃO

TENSÃO DE 750 KV
TRANSMISSÃO 440 KV
345 KV TRANSMISSÃO DE
230 KV ENERGIA ELÉTRICA
138 KV DAS USINAS
69 KV PARA CIDADES
34,5 KV
NÍVEIS DE TENSÃO CONF. A NR 10
Extra-Baixa Tensão (EBT)
Tensão não superior a 50 Vca
Ou 120 Vcc
entre fases ou entre fase e
terra.
Baixa Tensão (BT)
50 Vca a 1 kVca
120 Vcc a 1,5 kVcc
entre fases ou entre fase e
terra.
Alta Tensão
> 1 kVca
> 1,5 kVcc
entre fases ou entre fase e
terra.
ROTINA DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

De acordo com a NR-10, a medida de controle


prioritária é a desenergização do circuito, entretanto,
ao contrário do que muitos acreditam, desenergizar
um circuito não consiste apenas em desligar o
disjuntor.
ROTINA DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Segundo o item 10.5.1 da NR-10, somente serão


consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas
para o trabalho mediante os procedimentos apropriados,
obedecida a sequência: Seccionamento; Impedimento de
reenergização; Constatação da ausência de tensão; Instalação
do aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores do circuito; Proteção dos elementos energizados;
Instalação de sinalização de impedimento de reenergização.
ROTINA DE TRABALHO

IMPEDIMENTO DE EQUIPAMENTO 

Isolamentos elétricos dos equipamentos ou instalação


eliminando a possibilidade de energização indesejada,
inviabilizando a operação enquanto permanecer a condição
de impedimento.
ROTINA DE TRABALHO

RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO 

Empregado da empresa ou de terceirizada que assume a


coordenação e supervisão efetiva dos trabalhos.
É responsável pela viabilidade da execução da atividade e por
todas as medidas necessárias à segurança dos envolvidos na
execução das atividades, de terceiros e das instalações, bem
como por todos os contatos em tempo real com a área funcional
e responsável pelo sistema ou instalação. Assim como
responsável pela condução do preenchimento da APR.
ROTINA DE TRABALHO

PEDIDO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇO – PES

Documento emitido para solicitar a área funcional


responsável pelo sistema ou instalação o impedimento de
equipamento, sistema ou instalação visando a realização dos
serviços.
Deve conter as informações necessárias à realização
dos serviços tais como;
1.Descrição do serviço,
2.Número do projeto,
3.Local, trecho ou equipamento isolado,
4.Data e horário,
5.Condições do isolamento,
6.Responsável, emitente,
7.Observações etc.
ROTINA DE TRABALHO

AUTORIZAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇO – AES

É a autorização fornecida pela área funcional


ao responsável pelo serviço, liberando e autorizando
a execução dos serviços. A AES é parte integrante
do documento PES.
ROTINA DE TRABALHO

DESLIGAMENTO PROGRAMADO

Toda interrupção programada do fornecimento


de energia elétrica deve ser comunicada aos
clientes afetados, formalmente e com antecedência,
contendo data, horário e duração pré-programada
do desligamento.
ROTINA DE TRABALHO

DESLIGAMENTO DE EMERGÊNCIA

Interrupção do fornecimento de energia


elétrica sem aviso prévio aos clientes afetados e se
justifica por motivos de força maior, caso esporádico
ou pela existência de risco iminente à integridade
física de pessoas, instalações e equipamentos.
ROTINA DE TRABALHO

INTERRUPÇÃO MOMENTÂNEA

Toda a interrupção provocada pela atuação de


equipamentos de proteção com religamento
automático.
OBSERVAÇÃO

Todo o serviço deve ser planejado e executado por


equipes devidamente treinadas e autorizadas de acordo
com a NR-10, e com a utilização de equipamentos
aprovados pela empresa e em boas condições de uso.
O responsável pelo serviço deverá estar devidamente
equipado com um sistema que garanta a comunicação
confiável e imediata com a área funcional responsável pelo
sistema ou instalação durante todo o período de execução
da atividade.
LIBERAÇÃO PARA SERVIÇOS

Constatada a necessidade da liberação de determinado


equipamento ou circuito, deverá ser obtido o maior número possível de
informações para subsidiar o planejamento.
No planejamento será estimado o tempo de execução dos serviços,
adequação dos materiais, previsão de ferramentas, número de
empregados levando-se em conta o tempo disponibilizado na liberação.
As equipes serão dimensionadas e alocadas garantindo a agilidade
necessária à obtenção do restabelecimento dos circuitos com a máxima
segurança no menor tempo possível.
Na definição das equipes e dos recursos alocados, serão considerados
todos os aspectos tais como:
LIBERAÇÃO PARA SERVIÇOS

• Extensão do circuito,
• Dificuldade de acesso,
• Período de chuvas,
• Existência de cargas e clientes especiais.
Na definição e liberação dos serviços, serão considerados:
• Os pontos estratégicos dos circuitos,
• Tipo de defeito,
• Tempo de restabelecimento,
• Importância do circuito,
• Comprimento do trecho a ser liberado,
• Cruzamento com outros circuitos,
• Sequência de manobras necessárias para liberação dos
circuitos envolvidos.
TRABALHADORES AUTORIZADOS

10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações


elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de
registro de empregado da empresa.

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações


elétricas devem ser submetidos à exame de saúde compatível com
as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade
com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.

10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações


elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos
decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais
medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de
acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR.
TRABALHADORES AUTORIZADOS

10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos


trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados
que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos
cursos constantes do ANEXO II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e
sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior
a três meses; e
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de
métodos, processos e organização do trabalho.
TRABALHADORES AUTORIZADOS

10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos


treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das
alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as
necessidades da situação que o motivou.
 
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser
precedidos de treinamento especifico de acordo com risco
envolvido. 
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às
instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na
vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR,
devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que
permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as
precauções cabíveis.
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA

LEGENDA

ZL = ZONA LIVRE
ZC = ZONA CONTROLADA, RESTRITA A TRABALHADORES AUTORIZADOS
ZR = ZONA DE RISCO, RESTRITA A TRABALHADORES AUTORIZADOS E
COM A ADOÇÃO DE TÉCNICAS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS
APROPRIADOS AO TRABALHO.

PE = PONTO DE INSTALAÇÃO ENERGIZADO.


SI = SUPERFÍCIE ISOLANTE COM MATERIAL RESISTENTE E DOTADA DE
TODOS OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA.
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Fig 1. – Distâncias que delimitam radialmente as zonas de
risco, controlada e livre:
ZL
RC
ZC
PE
ZR
PE = Ponto Energizado
Rr Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Fig. 2 - Distâncias que delimitam radialmente as zonas de
risco, controlada e livre c/ superfície separação.

RC ZL
SI
PE
ZC
ZR
PE = Ponto Energizado
Rr Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA

SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

RC
ZC PE

ÁREA DE
ZR
TRABALHO
Rr

PE = Ponto Energizado
Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA

SERVIÇOS EM PROXIMIDADE

RC
ZC
PE
ÁREA DE
ZR
TRABALHO
Rr

PE = Ponto Energizado
Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA

SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

RC
ZC
PE
ZR
ÁREA DE
TRABALHO Rr

PE = Ponto Energizado
Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
ANEXO I ZONA DE RISCO E CONTROLADA
TABELA DE RAIOS DE DELIMITAÇÃO DE ZONAS DE RISCO,
CONTROLADA E LIVRE
Faixa de Tensão Nominal da Rr – Raio de delimitação Rc – Raio de delimitação
instalação elétrica, em kV entre zona de risco e entre zona controlada e
controlada, em metros livre, em metros
1 0,20 0,70
1e3 0,22 1,22
3e6 0,25 1,25
 6 e  10 0,35 1,35
 10 e  15 0,38 1,38
 15 e  20 0,40 1,40
 20 e  30 0,56 1,56
 30 e  36 0,58 1,58
 36 e  45 0,63 1,63
 45 e  60 0,83 1,83
 60 e  70 0,90 1,90
 70 e  110 1,00 2,00
 110 e  132 1,10 3,10
 132 e  150 1,20 3,20
 150 e  220 1,60 3,60
 220 e  275 1,80 3,80
 275 e  380 2,50 4,50
 380 e  480 3,20 5,20
 480 e  700 5,20 7,20
RISCOS ADICIONAIS
DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Em todas as intervenções nas instalações elétricas,


subestações, salas de comando, centro de operações,
painéis elétricos, painéis de controle/comando, devem ser
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e
de outros riscos adicionais mediante técnicas de análise de
risco de forma a garantir a segurança, saúde no trabalho
bem como a operacionalidade, prevendo eventos não
intencionais, focando na gestão e controle operacional do
sistema elétrico.
As medidas de controle adotadas devem integrar-se
às demais iniciativas da empresa tais como políticas
corporativas e normas no âmbito da preservação da
segurança, da saúde e do meio ambiente de trabalho.
VAMOS EXERCITAR!!!
F N
ESTEJA PREPARADO

• Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar;

• Trabalhadores de escritório também se


ferem;

• Pode ser uma questão de vida ou morte.


COMPORTAMENTO DO
SOCORRISTA

 Ter conhecimento
 Ser observador
 Ser calmo e sereno
 Transmitir confiança
 Ser perseverante
 Ser solidário
 Ser criativo
 Improvisador
 Ter bom senso
 Ter liderança
PRINCÍPIOS DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA

1° Avaliar o local
2° Pedir ajuda
do acidente

3° Ficar calmo e 4° Avaliar a


acalmar a vítima vítima.
1 – AVALIAR O LOCAL DO
ACIDENTE

 Verificar se não há mais perigo:


fios energizados, produtos
químicos, tráfego de veículos,
materiais com risco de queda
entre outros

 Mover a vítima se houver risco

OBS: NUNCA mova uma vítima, a menos que


haja perigo imediato.
2 – PEDIR AJUDA

• Chame o Sistema Médico de Emergência


imediatamente
• Se ninguém estiver por perto:

1. Preste os primeiros socorros necessários;


2. Tranquilize a vítima;
3. Ache alguém para mandar pedir ajuda.
3 – FICAR CALMO E ACALMAR A
VÍTIMA

• Identifique-se;
• Diga o que está acontecendo;
• Informe o local exato da emergência (prédio,
bairro, avenida, etc.)
• Informe se existem vítimas, quantas são e em
que condição está;
• Responda às demais perguntas que lhes forem
feitas.
3 – FICAR CALMO E ACALMAR A
VÍTIMA

• Identifique-se;
• Diga o que está acontecendo;
• Informe o local exato da emergência (prédio,
bairro, avenida, etc.)
• Informe se existem vítimas, quantas são e em
que condição está;
• Responda às demais perguntas que lhes forem
feitas.
4 – AVALIAR A VÍTIMA

• Se inconsciente, verifique a via aérea;


• Se identificar objetos estranhos na boca da vítima
retire-os;
• Método de inclinar e levantar a cabeça/queixo;
• Cuidado em caso de lesão na medula espinhal.
RCP – REANIMAÇÃO CARDIO
PULMONAR

30 x 2

• Proporção: compressões X insuflações

• Continue até:

- A vítima voltar a respirar ou


- O serviço de emergência médica chegar.
FERIMENTO COM PEQUENO
SANGRAMENTO

• Proteja as mãos;
• Faça compressão direta no ferimento;
• Use gaze esterilizada ou algo absorvente.
FERIMENTO COM SANGRAMENTO
INTENSO

• Não remova a gaze ou pano;


• Adicione gaze ou pano no ferimento,
sem retirar o anterior;
• Eleve a perna ou braço acima do
nível do coração;
• Continue a fazer pressão direta no
ferimento.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
APÓS CUIDAR DE FERIMENTOS COM
SANGRAMENTO

• Lave bem as suas mãos:


• Antes de tocar na sua boca, nariz ou olhos;
• Antes de comer ou beber; mesmo se você usou
luvas para procedimentos.

Obs: Lembre-se de que há contaminações via


cutânea
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CONVULSÕES

Sinais e sintomas:
•Perda da consciência;

•Parece que sua respiração para;

•Corpo vai se tornando rígido;

•Movimentos incontrolados das pernas e braços.

 Causas das convulsões: epilepsia, trauma de crânio,


febre alta, drogas, choque elétrico entre outros.
TRATANDO CONVULSÕES

• Acomodar o indivíduo e amparar a cabeça;


• Retirar da boca dentaduras, eventuais detritos;
• Afrouxar as roupas da vítima;
• Virar o rosto para o lado para evitar asfixia por vômitos
ou secreções;
• Colocar um lenço entre seus dentes;
• Deixar repousar até que volte sua consciência;
• Encaminhar ao serviço médico.
FERIMENTOS NOS OSSOS

• Fratura
• Deslocamento
• Estiramento

 Sinais de osso fraturado:

- A vítima sentiu o osso quebrar;

- Sentir as extremidades do osso


raspando uma sobre a outra;

- Área deformada.
TRATANDO UMA FRATURA

• Coloque uma tala (use a criatividade,


Membros superiores

mas com bom senso);


• Estenda a tala além das articulações;

• Coloque algum acolchoamento entre a


tala e a parte do osso quebrado;
• Prenda a tala em três ou quatro
lugares.
Membros inferiores
IMOBILIZAÇÃO DO TORNOZELO

Em lesões no tornozelo ou no pé utilize um cobertor


enrolado juntamente com tiras para imobilizar a região ou
gazes a partir da parte inferior dos pés.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CHOQUE ELÉTRICO

• Não toque na vítima;

• Desligue a chave;

• Separe a vítima da fonte;

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
QUEIMADURAS DE 1º GRAU

• Lavar a área queimada com água ou


soro fisiológico;
• Cubra com um pano limpo ou gaze;

• Use loção hidratante no local.


QUEIMADURAS DE 2º GRAU

• Trate como as de primeiro grau;

• Obtenha cuidados médicos;

• Não fure as bolhas.


QUEIMADURAS DE 3º GRAU

• Cubra com plástico limpo;

• Trate o estado de choque;

• Obtenha ajuda médica imediatamente;

• Não tente tratar a queimadura.


TRANSPORTE DE VÍTIMA

Transporte com
auxílio da
cadeira Transporte de
vítima com
suspeita de
fratura
Transporte de
vítima
inconsciente

O transporte da vítima só deve ser feito se houver risco de outro


acidente. Caso não, aguarde o pessoal da Emergência chegar.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
REFLEXÃO

É preciso ter treinamento


adequado, organizar o
pensamento, ter autocontrole,
para só então prestar a
assistência correta.
REFLEXÃO

Ser socorrista não é fácil; o


nervosismo, a multidão, a dor são
fatores que precisam ser
controlados e exteriorizados.
Você precisa ser líder, ser calmo,
saber seus limites, ter e demonstrar
segurança e administrar o tempo.
REFLEXÃO

Entretanto, em muitos casos,


a diferença entre a vida e a
morte está na ação correta
de alguém que se
disponibilizou a socorrer a
vítima prestando-lhe os
primeiros socorros.
NILTON CEZAR
Técnico Especializado em Treinamentos
NR06
NR10
NR12
NR33
NR35

(94) 9 91902084

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