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“A SEGURANÇA COMEÇA POR MIM”

NORMA: SEGURANÇA ELÉTRICA U.M. MARA


ROSA
DATA DE ELABORAÇÃO:
VERSÃO: 01 MRE-SEG09-06
07/09/2022

1. OBJETIVO
1.1. Estabelecer medidas de segurança necessárias para garantir, minimizar e/ou manter sob
controle os riscos existentes nos trabalhos próximos a pontos energizados ou trabalhos diretamente
envolvidos com energia elétrica. Esta norma aplica-se nas instalações elétricas de baixa e alta tensão.

2. ESCOPO
2.1. Toda a Unidade de Mineração de Operação, Projeto, Prospecção, Escritórios e Processo de
Fechamento da HOCHSCHILD, incluindo visitantes, contratadas e subcontratadas.

3. REFERÊNCIAS LEGAIS E OUTRAS NORMAS


3.1. Leis, Regulamentos e Normas Técnicas nacionais, estaduais e locais onde nossas
atividades são realizadas.
3.2. Regulamento de Construção de OSHA 29 CFR 1926.
3.3. ISO 45001- Requisitos N° 6.1.2, 8.1.2.
3.4. NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
3.5. Análise de Riscos Permissão de Trabalho - ARPT
3.6. Análise de Risco da Tarefa - ART

4. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS IMPORTANTES

4.1. Alta tensão: Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
4.2. Baixa tensão: Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
4.3. Cadeado de bloqueio: Dispositivo único e pessoal usado para bloquear efetivamente um ponto
específico. Este cadeado é dado à pessoa que recebeu e passou no curso de Bloqueio e
Etiquetagem e, portanto, tem a autorização correspondente, os cadeados são marcados com os
dados correspondentes. O cadeado é usado em conjunto com a etiqueta de sinalização.
4.4. Cartão de sinalização: Etiquetas utilizadas para identificar o pessoal autorizado a bloquear. Há
também etiquetas para identificar pontos de bloqueio grupal e etiquetas "Fora de Serviço".
4.5. Energia elétrica: A energia elétrica é a forma de energia que resulta da existência de uma
diferença potencial entre dois pontos, o que torna possível estabelecer uma corrente elétrica
entre eles quando são postos em contato por meio de um condutor elétrico.
4.6. Extra baixa tensão: Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada 120 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
4.7. Fio-terra: Conexão à terra ou a qualquer corpo condutor que estenda a conexão à terra.
4.8. Impedimento de reenergização: Condição que garanta a não energização do circuito através
de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos
serviços.
4.9. Instalação elétrica: Conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com
características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte
determinada de um sistema elétrico.
4.10. Interruptor diferencial: É um dispositivo eletromecânico que é colocado em
instalações elétricas de corrente alternada, a fim de proteger as pessoas de contatos diretos e
indiretos com o circuito.
4.11. PETAR (Permissão Escrita para Trabalho de Alto Risco): É um documento assinado
para cada turno, pelo engenheiro supervisor dos trabalhadores que irão realizar a tarefa e pelo
chefe da Área onde o trabalho será realizado, autorizando a realização de trabalhos em áreas
ou locais considerados de alto risco e perigosos.

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4.12. Risco: Capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à
saúde das pessoas.
4.13. Sistema de bloqueio e etiquetagem: É um método para desativar ou controlar uma
fonte de energia através de um conjunto de dispositivos de bloqueio (cadeado) e de etiquetagem
(cartão) para evitar ferimentos e danos causados por descargas inesperadas de energia do
equipamento durante a construção, inspeção, manutenção ou arranque.
4.14. Start up: Partida de equipamento ou planta pela primeira vez (equipamento novo) ou
após uma longa parada de planta, onde foram realizadas modificações nos equipamentos.
4.15. Sistema elétrico: Circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir
um determinado objetivo.
4.16. Trabalhador: Aquele que exerce alguma atividade.
4.17. Trabalhador Autorizado: São considerados autorizados, os trabalhadores qualificados
ou capacitados e os habilitados, com anuência formal da empresa.
4.18. Trabalhador capacitado: É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às
seguintes condições, simultaneamente: - Receba capacitação sob orientação e
responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e - Trabalhe sob a responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado.
4.19. Trabalhador habilitado: É considerado trabalhador habilitado, aquele previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe.
4.20. Trabalhador qualificado: É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar
conclusão de curso específico na área elétrica, reconhecido pelo sistema oficial de ensino.
4.21. Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida
a profissionais autorizados.
4.22. Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível,
inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com adoção de técnicas e instrumentos
apropriados de trabalho.

5. REQUISITOS/ESPECIFICAÇÕES DA NORMA

5.1. Os trabalhos de instalações elétricas de serviço devem ser realizados somente por um eletricista
treinado, autorizado e habilitado.
5.2. Toda fiação elétrica será considerada energizada até que seja provado o contrário.
5.3. Para os trabalhos em instalações energizadas será utilizado o procedimento de bloqueio,
isolamento e sinalização.
5.4. Em superfície, a fiação elétrica de instalações permanentes deve ser levada através de postes
enterrados.
5.5. Todas as extensões elétricas temporárias devem estar de acordo com as seguintes
especificações:
- Cabos vulcanizados flexíveis de bitola adequada em todo o seu comprimento.
- Plugs e tomadas do tipo industrial com tampa retrátil, blindados e vedados na junção com o
cabo.
- Os fios de extensão temporária devem ser passados por áreas não expostas a arestas
afiadas, impacto, esmagamento ou fricção mecânica, bem como faíscas ou fontes de calor
que possam danificar seu isolamento. Se houver exposição a estes riscos, o fio deve ser
protegido com tábuas, tubos ou ser enterrado.
5.6. Somente conecte equipamentos elétricos ou extensão elétrica se o fio e o plugue estiverem
equipados com um condutor de aterramento e a tomada de energia também estiver aterrada.

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5.7. Todo o pessoal autorizado a manusear fiação deve dispor de um detector de energia, assim
como os operadores principais de equipamentos energizados.
5.8. As ferramentas devem ser do tipo para eletricista, ou seja, ter cabos isolados adequados para a
tensão que está sendo trabalhada. Além disso, deverá usar sapatos de eletricista e a proteção
dielétrica (luvas, tapete isolante, banqueta, vara) se a tensão envolvida assim o exigir.

5.9. Todos os equipamentos e instalações elétricas devem ser conectados somente a circuitos de
energia que tenham proteção contra sobrecarga com disjuntor termomagnéticos adequados e
interruptores diferenciais de desconexão automática em caso de falha no aterramento ou
tomadas tipo GFCI (interrupção de circuito de falha de aterramento).
5.10. Qualquer defeito nas instalações elétricas, tais como condutores soltos, sem ou com
isolamento deficiente, faíscas ou vestígios destes motores elétricos emitindo fumaça, etc., deve
ser comunicado imediatamente pelo trabalhador ao supervisor da área, que informará o
eletricista de manutenção, após desconectar a fonte de energia elétrica.
5.11. Quando um disjuntor termomagnético ou interruptor diferencial é ativado, o trabalhador
deve informar o eletricista em serviço para que o sistema possa ser verificado e colocado em
operação.
5.12. Deve-se proteger as lâmpadas de iluminação, painéis de distribuição elétrica, caixas
de fusíveis, tomadas e equipamentos elétricos contra a exposição às intempéries. Caso
contrário, devem ser utilizadas instalações à prova de água.
5.13. Deverá ser utilizado instalações elétricas à prova de explosão em áreas perigosas,
como aquelas que contêm vapores, líquidos ou gases inflamáveis; ou poeiras combustíveis e
fibra que possam causar fogos ou explosões se submetidas a uma fonte de ignição.
5.14. Está permitido no máximo uma emenda por fio se o fio tiver mais de 50 m de
comprimento, os fios devem ter a mesma bitola e devem ser usados conectores adequados ou
fita de autofusão.
5.15. Os interruptores devem ser instalados fora do ambiente de risco.
5.16. Para realizar trabalhos a menos de 2 metros de fios elétricos energizados ou dentro da
zona de risco, será aplicado o procedimento de bloqueio.
5.17. Os painéis elétricos devem ter prensa-cabos, dispositivo de bloqueio e piso isolante. A
sinalização que deve exibir é de risco elétrico, tensão e equipamento a que alimenta. No interior
da mina além do já mencionado deve ter uma corrente com sinalização de risco elétrico.
5.18. Os painéis elétricos no interior da mina devem ser instalados em um refúgio projetado
para este fim.

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5.19. Os painéis elétricos dentro da mina devem ter seletores para a manipulação de
luminárias de 220 V com energia zero.
5.20. Os cabos dentro da mina devem ser fixados com ganchos de cabo e separados por 1
m das outras instalações.
5.21. No interior de minas permanentes, os ganchos de cabos elétricos devem ser fixados
com resina.
5.22. Quando são feitas desconexões, os cabos devem estar a uma altura de 2,20 m do solo,
presos no gancho.

Restrições que devem estar incluídas nos procedimentos:

5.23. Não se deve instalar cabeamento temporário no solo em faixas de tráfego de pedestres
ou veículos.
5.24. Os cabos não devem ser expostos a puxões bruscos e contato com água ou umidade.
Se este último não for possível, devem ser utilizados cabos e conexões com isolamento à prova
d'água.
5.25. Se ocorrer um incêndio onde haja eletricidade presente, nunca use uma mangueira ou
extintor de água pressurizado para apagá-lo. Somente devem ser utilizados extintores de
produtos químicos secos, água desmineralizada ou CO2.
5.26. Nunca opere ferramentas, equipamentos ou conexões elétricas com as mãos molhadas
ou pisando em superfícies molhadas.
5.27. Quando um disjuntor termomagnético ou interruptor diferencial é ativado, o trabalhador
não deverá manipular os interruptores, botões, chaves, etc., até que o eletricista chegue.
5.28. Não devem ser usados fios duplos, tomadas e plugues de uso doméstico, somente
devem ser usadas tomadas e cabos do tipo industrial.
5.29. Nunca desligue puxando o cabo, puxe o plugue.
5.30. Ao trabalhar em ou perto de instalações elétricas energizadas, nenhum objeto de metal
deve ser transportado nos bolsos, nem relógios, anéis, pulseiras, etc.
5.31. Está estritamente proibido conectar a extremidade descascada de um cabo elétrico a
um disjuntor ou diretamente a uma tomada, sempre a conecte com o plug correspondente.

Considerações Gerais:

a) Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente fato a seu superior hierárquico, que deverá diligenciar as
medidas cabíveis.

b) Este procedimento não se aplica às instalações elétricas alimentadas em extra-baixa tensão.

c) Quando a atividade desenvolvida apresentar outros riscos (altura, confinamento, explosividade,


etc) inerentes, deve-se atender às respectivas normas de segurança da empresa.

d) Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações


elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para
armazenamento ou guarda de objetos.

e) Competências e Responsabilidades:

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- Somente trabalhadores qualificados ou habilitados com autorização específica podem intervir


em instalações elétricas de baixa e/ou alta tensão. A competência e a abrangência da
autorização estão disponíveis com cada trabalhador;

- Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas de baixa e alta tensão devem


adotar medidas de controle do risco elétrico;
- O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar
situação ou condição de risco.

f) Cabe aos trabalhadores:

- Zelar ela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho;

- Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e


regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos de segurança e saúde;

- Fazer cumprir esta norma.

g) Medidas de Controle:

- Como medida de proteção coletiva, sempre que possível, deve-se desenergizar os circuitos
elétricos onde os serviços serão executados. Na impossibilidade de desenergização elétrica,
devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação de partes vivas,
obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação,
bloqueio de religamento automático, utilização de ferramentas isolantes, etc;

- Quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para


controlar os riscos, equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos e adequados à
atividade desenvolvida devem ser adotados. Ex.: luvas de borracha, roupa de proteção contra
arco elétrico, capacete, botina de segurança isolante, etc;

- É vedado o uso de adornos pessoais, como relógios, pulseiras, anéis, brincos, correntes, etc.,
nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades;

- Os serviços em instalações elétricas energizadas em alta tensão não devem ser realizados
individualmente;

- Toda intervenção em alta tensão com rede energizada, deverá ser executada obrigatoriamente
por dois Eletricistas. No horário do turno o eletricista executante deverá acionar o Eletricista de
turno para auxiliá-lo e se caso não puder obter o apoio, deverá telefonar para o supervisor e
solicitar a presença de outro eletricista para o serviço em questão;

- Trabalhos em gavetas somente poderão serem executadas mediante autorização do


Engenheiro Eletricista ou do Supervisor de Manutenção Elétrica;

- Todas as atividades em barramento deverão serem executadas com o circuito desenergizado;

- Inserção ou retirada.

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h) Nenhum serviço é tão importante que possa ser executado sem segurança ao trabalhador e ao
meio ambiente.

i) Caso o procedimento citado possa causar impacto (s) significativo (s) ao meio ambiente, seguir
connforme definidos na Planilha de Análise de Riscos e Controles. Caso haja dúvidas, procurar
o departamento de Meio Ambiente para dar as orientações necessárias.
j) Os resíduos gerados pela execução desta instrução de trabalho deverão ser selecionados,
facilitando a destinação correta destes.

k) Na execução deste procedimento, utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ou


Coletiva (EPCs) necessários, de acordo com a área, tipo de serviço ou recomendações da PPT
(Permissão Para Trabalhos).

l) Seguir as Regras de Ouro ou normas pertinentes às tarefas relacionadas a este procedimiento.

5.32. Quando da desenergização de circuitos elétricos:

Certificar-se que o circuito esteja desligado.


Seccionar o circuito.
Constatar a ausência de tensão.
Proceder ao impedimento de reenergização através de dispositivo de bloqueio.
Instalar a identificação de circuito impedido para reenergização.
Nota: A desenergização dos circuitos elétricos deve ser mantida até a autorização para
reenergização.

5.33. Quando da reenergização de circuitos elétricos:

a) Providenciar a retirada de ferramentas, utensílios e equipamentos.


b) Retirar da zona controlada, todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização.
c) Remover a sinalização de impedimento elétrico.
d) Religar o dispositivo de seccionamento.

5.34. Quando da execução de trabalhos em instalações elétricas energizadas com baixa


tensão:

a) Antes de iniciar os trabalhos em circuitos energizados em baixa tensão, os responsáveis pela


execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia e planejar as ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios básicos e as melhores técnicas de segurança em
eletricidade aplicáveis ao serviço.

b) Deverão ser utilizados todos os EPIs necessários para proteção do colaborador, os quais devem
ser previstos anteriormente na análise prévia realizada na Ordem de Serviço, as ferramentas
devem obrigatoriamente serem isoladas;

c) Durante a execução da tarefa, caso o painel esteja fora de subestação, a área deverá ser isolada,
a fim de evitar a entrada de pessoas não autorizadas.

d) Após o término dos serviços as portas dos painéis elétricos deverão ser obrigatoriamente
fechadas. Caso não seja possível o seu fechamento por algum problema alheio, medidas de
segurança e controle deverão ser adotadas para que se evite o risco de choque elétrico.

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5.35. Quando da execução de trabalhos em instalações elétricas energizadas com


alta tensão:

a) Antes de iniciar os trabalhos em circuitos energizados em alta tensão, o superior


imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação
prévia e planejar as ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios básicos e as
melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

b) As atuações dentro dos limites estabelecidos como zona de risco somente podem ser
realizados mediante a desenergização dos circuitos envolvidos, seguindo os procedimentos.
c) Os executantes devem estar munidos de equipamento que permita a comunicação com
o restante da equipe ou outras equipes.

d) Todos os EPIs necessários para o trabalho em alta tensão, previstos anteriormente na


análise prévia realizada pelo executante da atividade, deverão ser obrigatoriamente utilizados.

e) A ferramentas devem obrigatoriamente serem isoladas.

5.36. Quando da realização de testes elétricos ou start up:

a) Informar ao supervisor da área sobre o teste e o equipamento que irá ser testado
ou inicializado.

b) Acionar a botoeira de emergência no campo e ou desligar o comando na gaveta.

c) Isolar a área onde será realizado o teste no equipamento.

d) Certificar que todos os envolvidos no teste estão cientes do que será realizado.

e) Energizar o disjunto principal e/ou circuito de força para início dos testes.

f) Testar o equipamento.

g) Após conclusão dos testes, retirar isolamentos e informar a todos se o


equipamento está pronto para início das operações.

5.37. Quando da ocorrência de acidentes envolvendo eletricidade:

a) O eletricista deverá ser convocado a desligar e promover o desligamento da fonte de


energia.

b) Seguir os procedimentos em casos de emergencia, “Plano de Preparação e Resposta


a Emergência”.

6. RESPONSABILIDADES:

6.1. GERÊNCIA DA UNIDADE: Responsável de garantir o cumprimento do padrão apresentado.

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6.2. GERÊNCIA/ COORDENADOR / COORDENADOR DE SEGURANÇA: Responsável de


fiscalizar o cumprimento da norma.
6.3. GERÊNCIA DE LOGÍSTICA / CONTRATOS E COORDENADOR DE PLANEJAMENTO:
Responsável de apresentar a norma e os procedimentos antes da licitação aos licitantes ou empresas
especializadas que realizarão o trabalho, seja por contrato ou ordem de serviço.
6.4. COORDENADOR E/OU LIDERES DE ÁREA: Garantir o cumprimento da norma e dos
procedimentos de bloqueio e etiquetagem em suas áreas de responsabilidade.
6.5. CONTRATANTES / EMPRESAS ESPECIALIZADAS: Cumprir com o desenvolvimento do
presente padrão.
6.6. COLABORADORES: Conhecer a norma de segurança elétrica.

7. TREINAMENTO E CONHECIMENTO
7.1 O pessoal deve ser treinado em: Segurança Elétrica e Bloqueio, Isolamento e Sinalização.
8. CONTROLES, FORMATOS E DOCUMENTAÇÃO
8.1 IPERC

9. FREQUÊNCIA DE AUDITORIAS/ INSPEÇÕES


9.1 Auditoria do SGR HOC DNV-GL interno (julho/agosto) e externo (novembro/dezembro).

10. EQUIPE DE TRABALHO


10.1. Operador
10.2. Operador assistente.

11. REVISÃO E MELHORIA CONTÍNUA


N.A.

MOTIVO / RESPONSÁVEL PELA


DATA DESCRIÇÃO DA MUDANÇA OU REVISÃO VERSÃO
MUDANÇA

Anexo 01 - Anexo I – Zona de Risco e Zona Controlada

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