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C P P, LDA
Luanda
FEVEREIRO DE 2017
PSS - Plano de Segurança e Saúde
Obras de reforço do sistema de abastecimento de água a Mucari(Caculama)
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4
2. ENQUADRAMENTO 6
5. MEMÓRIA DESCRITIVA 13
6.5. ACIDENTES 31
6.6. PREVENÇÃO 32
6.7. PROTECÇÃO 32
7.1. RUÍDO 41
7.2. ILUMINAÇÃO 43
7.4. MÁQUINAS 44
9. CONCLUSÕES 69
10. GLOSSÁRIO 70
Introdução
O presente Plano de Segurança e Saúde é constituído pelos seguintes capítulos, após uma
breve introdução:
Capítulo 2 - ENQUADRAMENTO
Em conformidade com as leis nacionais em vigor serão desde logo cumpridos todos os
requisitos relativos aos diferentes tipos de projectos de infraestruturas.
Telefone: 924980800
Este documento foi elaborado pela empresa SERVAM, Serviços e Produtos para o Ambiente,
SA, empresa com sede na Rua N’ Dunduma, 169, 4º A – Luanda – Angola, com telefone
número 924249090 e endereço de e-mail: servam.ambiente@gmail.com ou acastrovide@
gmail.com. A empresa está registada no Ministério do Ambiente do Governo de Angola.
2. ENQUADRAMENTO
O presente documento refere-se ao projecto: “Obras de reforço do sistema de
abastecimento de água à localidade de Mucari (Caculama)”, e contem os elementos
relevantes em matéria de Segurança e Saúde tendo em vista as intervenções durante a
construção da obra e posteriores à conclusão da obra.
Pretende-se que a CPP, no âmbito das suas obrigações e competências, tenha em conta tais
riscos, avaliando-os e determinando as respectivas medidas preventivas a implementar
durante a fase de execução. Deve assim privilegiar o emprego de materiais que não ofereçam
riscos durante a fase de utilização/exploração da obra, caso contrário deverá registar tais
situações e as medidas a ter em atenção nessa fase.
Deverá também considerar todas as situações da obra que tenham que ser objecto de
manutenção e/ou conservação periódica, adoptando ou propondo soluções técnicas
alternativas e medidas preventivas para se proceder às acções de manutenção e/ou
conservação que se considerar necessárias sem risco ou com risco reduzido, durante a vida
técnica da obra. Deverá, em particular, ter em atenção estas situações sempre que sejam
introduzidas alterações ao projecto da obra, quer por determinação do dono da obra ou seu
representante, quer por iniciativa da própria CPP tratando-se, nomeadamente, de variantes
ao projecto.
Neste último caso (variantes ao projecto apresentadas pela CPP), competirá à CPP cumprir e,
eventualmente, fazer cumprir pelos seus Subcontratados, todas as obrigações legais
decorrentes dessa situação, quer quanto às obrigações atribuídas aos autores dos projectos
quer em matéria de coordenação de Segurança e Saúde durante a elaboração desse projecto
variante.
Tratando-se de intervenções durante um longo período (vida técnica da obra com várias
dezenas de anos), este documento inclui também um conjunto de informação que será útil
em qualquer momento posterior à conclusão da obra, constituindo assim um documento que
conterá a “história” da obra, permitindo prever e prevenir os riscos associados à sua
utilização e às intervenções que venham a ser necessárias.
Ao Dono da Obra (ou à entidade que será responsável pela sua utilização ou pela
conservação/manutenção) compete-lhe posteriormente manter e actualizar este Plano
durante toda a vida técnica desta obra, nomeando para o efeito uma pessoa ou serviço que
ficará responsável por este Plano. Sempre que a “propriedade” da obra seja transferida para
outrem ou outra entidade, os documentos de transferência (ou contratos) de “propriedade”
deverão conter uma cláusula relativa à entrega do Plano para o novo “proprietário”. Tal
poderá ser o caso de transferência do produto construído da entidade que realizou a obra
para a entidade que será responsável pela sua utilização ou pela conservação/manutenção.
de segurança em projecto e em obra serão aqui referidos pelas abreviaturas CSP e CSO,
respectivamente.
Por outro lado, sempre que se faça referência a Subcontratados pretende-se significar os
subempreiteiros, subcontratados de cedência de mão-de-obra ou de equipamento,
trabalhadores independentes, prestadores de serviços e, nos casos aplicáveis, as respectivas
sucessivas cadeias de subcontratação.
Salvo nos casos expressamente indicados, os prazos estabelecidos em dias neste documento
referem-se a dias úteis, excluindo-se portanto Sábados, Domingos e Feriados,
independentemente de a CPP estar autorizado a trabalhar nestes dias. Por outro lado,
sempre que o início da contagem dos prazos indicados neste documento seja a data da
consignação da obra, pretende significar-se esta ou, se aplicável, a data da primeira
consignação parcial.
O presente PSS é constituído por um Documento Base e por um Apêndice que inclui um
conjunto de anexos. O Documento Base corresponde o presente PSS iniciado na fase de
projecto. O Apêndice deverá ser elaborado e mantido permanentemente actualizado pela
CPP de acordo com o que se especifica adiante.
Este Plano foi elaborado de forma a ter um carácter dinâmico e evolutivo durante a execução
dos trabalhos da obra, devendo integrar os projectos, planos e registos de todas as medidas
do âmbito da Segurança e Saúde que tenham influência nas intervenções posteriores à
conclusão da obra, nomeadamente, quanto às intervenções de conservação/manutenção.
Sempre que o volume de documentos a integrar num dado anexo justifique a criação de um
arquivo próprio (dossier), deve a CPP proceder à sua preparação, identificação e organização
nos moldes previstos e registar o facto no respectivo anexo.
As lombadas das pastas de arquivo que sejam criadas no âmbito do Plano devem ser de cor
diferente da do Plano de Segurança e Saúde (documento apresentado em separado),
definida pela Fiscalização/Coordenador de Segurança e Saúde, por solicitação da CPP, e
identificar objectivamente o seu conteúdo conforme seguidamente se exemplifica,
apresentando-se também algumas regras para a identificação de documentos e arquivos.
No início de cada pasta haverá um índice com o conteúdo da mesma. Quando estas forem
organizadas por secções estará patente no início da pasta o índice das secções e dentro de cada
secção, uma folha para averbamento do seu conteúdo.
Nas pastas de registos existirá cópia actualizada do Controlo de Assinaturas e Rubricas, onde
estarão identificadas todas as pessoas autorizadas a assinar documentos do âmbito do Plano
(elementos da CPP e da Fiscalização). Caso haja lugar à execução de trabalhos durante o prazo
de garantia, a CPP obriga-se a elaborar e promover a integração dos elementos
desenvolvidos no Plano, sempre que se justifique. No final desses trabalhos deverá entregar
à Fiscalização os complementos ao presente PSS elaborados, incluindo registos para ser
anexados em poder do Dono da Obra.
5. Memória Descritiva
Com a recepção provisória da obra ou, se for o caso, com a última recepção provisória, a CPP
deverá actualizar esta ficha e anexar a última lista de subempreiteiros a que corresponde,
incluindo nessa lista os trabalhadores independentes cujas intervenções tenham sido
relevantes.
Essa informação que deve ser devidamente organizada, constitui uma importante
ferramenta para a prevenção de acidentes e doenças profissionais dos trabalhadores
intervenientes nos trabalhos de conservação/manutenção do produto construído.
c) Componentes de distribuição:
Trata-se de uma obra que envolve uma grande complexidade de trabalhos de construção civil
e instalação de equipamentos metalomecânicos, electromecânicos e eléctricos. Salientam-se
de seguida aqueles que sendo mais significativos possuem também condições potenciais de
risco:
O facto de os trabalhos se encontrarem afastados uns dos outros, deverá obrigar a uma
organização dos mesmos que tenha presente estes e outros riscos, bem como as medidas
Planeamento temporal
Ferramentas
FERRAMENTAS
ITEM DESCRIÇÃO UNI. QTD.
Recursos Humanos
Nº DE EMP.
ITEM FUNÇÃO SECTOR ACTIVIDADE
F M
1 Director da obra Administração Gestão da obra 1
2 Director adjunto Administração Gestão da obra 1
3 Chefe supervisão/qualidade Dep. técnico Gestão de qualidade 1
4 Chefe de logística Dep. técnico Gestão de material 1
5 Técnico Dep. técnico Trabalhos técnicos 1
6 Cozinheiro Cozinha Preparar comida 1
7 Carpinteiro Obra de Malange Cofragem e decoração 9
8 Pedreiro Obra de Malange Alvanaria,reboco e betão 8
9 Serralheiro Obra de Malange Preparação varões de ferro 4
10 Montador de aindaime Obra de Malange Montgem/desm. Andaimes 2
11 Pintores Obra de Malange Pintura, impermeabilização 2
12 Electricista Obra de Malange Trabalhos eléctricos 4
13 Canalizador Obra de Malange Trabalhos de canalização 8
14 Soldador Obra de Malange Soldagem 2
15 Motorista Obra de Malange Conduzir 4
16 Mecânico Obra de Malange Montagem/reparação equipamentos 1
TOTAL 0 50
Tal documento deverá, nos casos aplicáveis, ser acompanhado de plantas reduzidas (formato
A4 ou A3, desde que legíveis, por áreas devidamente identificadas) abrangendo toda a área
consignada à CPP, onde este registará os condicionalismos existentes (serviços afectados,
enterrados ou aéreos), com indicações sobre a sua exacta localização, quer na horizontal (por
ex. distâncias a pontos fixos existentes), quer na vertical (por ex. profundidades).
A CPP arquivará esse documento como anexo com toda a informação referida devidamente
organizada e contendo índices adequados no início.
Mucari (Caculama) está integrado na Província de Malanje, província que é composta por
três regiões bem definidas e distintas, Planalto de Malanje, Baixa de Kassanje e Songo ou Alto
Kwanza.
O Planalto de Malanje consiste numa zona relativamente plana com altitudes médias entre
1000 m e 1250 m, com limitação, a sul, do rio Kwanza e, a este e nordeste, a escarpa que
define o desnível para a Baixa de Kassanje.
No lado oeste do Planalto de Malanje encontra-se o sub-planalto com altitudes entre os 600
m e 650 m, sendo que esta área corresponde a cerca de 25% da área total do Planalto
caracterizada pela irregularidade e aspereza do relevo (montes-ilhas ou inselberg),
nomeadamente as Pedras Negras de Pungo Andongo.
O Livro de Registo de Obra será rubricado pela Fiscalização e pela CPP em todos os
acontecimentos nele registados e ficará ao cuidado deste último, que o deverá apresentar
sempre que solicitado pela primeira ou por entidades oficiais com jurisdição sobre os
trabalhos.
A CPP, para além de entregar esse Livro de Registo de Obra ao Dono da Obra, integrará cópia
de todas as páginas desse Livro, onde incluirá também os contratos (inicial e adicionais)
elaborados com o Dono da Obra e ainda os autos de Recepção Provisória (da obra na sua
globalidade e/ou parciais). À entidade responsável pela conservação/manutenção do
produto construído competirá anexar ainda os autos de Recepção Definitiva (da obra na sua
globalidade e/ou parciais).
A lista, complementada nos termos referidos, deverá ser arquivada pela CPP em anexo ao
Plano, juntamente com a eventual documentação técnica de suporte (especificações) dos
cuidados a ter com esses materiais.
A lista acima apresentada deverá ser arquivada pela CPP, juntamente com todos os
documentos de suporte referidos.
NOTA: As medidas preventivas são complementadas com a utilização dos EPI adequados para cada caso.
Esta lista deverá ser objecto de análise pela CPP que a deverá complementar com outros
incluindo as respectivas medidas preventivas, podendo também a Fiscalização/CSO
determinar em qualquer momento a inclusão de outros.
A CPP deverá constituir no decurso da obra uma lista de registos da Segurança e Saúde no
trabalho, incluindo nomeadamente:
A CPP arquivará essa lista e respectivos registos da Segurança e Saúde no trabalho acima
referidos.
Sempre que esteja previsto no caderno de encargos ou no projecto, a CPP deverá assegurar a
formação e informação adequada ao pessoal a quem competirá a conservação/manutenção
da obra e, em particular, tratando-se de equipamento instalado.
Na utilização desse quadro durante a vida útil da obra, dever-se-á observar o seguinte:
Tratando-se de intervenções na via pública (por ex. para construção, reparação e/ou
substituição de tubagens) mantendo a circulação rodoviária, terá de ser elaborado um
adequado Plano de Sinalização Temporária.
Perigo:
Fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos para o
corpo humano ou danos para a saúde, para o património, para o ambiente do local de
trabalho ou uma combinação destes.
Risco:
Combinação da probabilidade de ocorrência de uma situação potencialmente perigosa e da
sua gravidade.
Risco = Probabilidade X Severidade
Acidente:
É um acontecimento não planeado e não controlado no qual a acção ou a reacção de um
objecto, substância, indivíduo ou radiação resulta num dono pessoal ou na probabilidade de
tal ocorrência.
Evitar os riscos;
Avaliar os riscos que não possam ser evitados;
Combater os riscos na origem;
Ter em conta o estádio de evolução técnica: progresso e meios modernos de
produção;
Integrar a prevenção dos riscos na organização;
Adaptar o trabalho ao homem
Optar por medidas de protecção colectiva, antes de introduzir medidas de protecção
individual;
Fornecer instruções adequadas à segurança e saúde dos trabalhadores;
Organizar na empresa um serviço de prevenção;
Elaborar uma lista de acidentes de trabalho, que tenham provocado incapacidades;
Informar, consultar, formar os trabalhadores;
Controlar a saúde dos trabalhadores
6.5. Acidentes
6.6. Prevenção
Vantagens da Prevenção:
o Aumento da produtividade e, consequentemente dos resultados das
empresas;
o Melhoria da qualidade dos produtos ou serviços prestados
(competitividade);
o Melhoria da imagem interna e externa da empresa (motivação dos
colaboradores);
Redução dos custos directos em indemnizações por lesões, incapacidade, etc. Porque
diminuem:
o Dias de trabalho perdidos;
o Despesas por assistência médica;
o Medicamentos;
o Indemnizações por salários perdidos;
o Pensões por invalidez ou morte;
o Despesas com deslocações;
o Custos de reabilitação;
o Prestação de Primeiros Socorros;
Redução dos custos indirectos inerentes ao tempo perdido a:
o Socorrer o acidentado;
o Investigar as causas de trabalho;
o Tratar dos aspectos legais;
o Retomar o ritmo normal de trabalho;
o Reparar ou substituir os equipamentos avariados
6.7. Protecção
Protecção Colectiva: Técnica que protege todas as pessoas contra os riscos que não
sejam possível de evitar ou reduzir.
o Exemplos:
Corrimões; Protectores de máquinas; Ventilação geral Extracção
localizada, Isolamento de máquinas ruidosas
Protecção da Cabeça:
Protecção do Corpo:
7.1. Ruído
Ruído
Efeitos do Ruído
Níveis excessivos, com exposição prolongada, lesionam irreversivelmente certos terminais
nervosos do ouvido;
Alterações respiratórias;
Alterações cardiovasculares;
Alterações digestivas;
Alterações visuais;
Perturbações de sono;
Irritabilidade;
Cansaço
Medição do Ruído
Determinar se os níveis sonoros são susceptíveis de provocar dano auditivo ou
deterioração do ambiente;
Determinar a radiação sonora do equipamento;
Obter dados para o diagnóstico (planos para a redução do ruído)
Vibrações Mecânicas
Ruído com frequência mais baixa
o Vibrações “Localizadas” – Ferramentas Manuais:
Eléctricas
Pneumáticas
o Efeitos
Alterações neuro-vasculares (mão)
Problemas nas articulações
Perda de substância óssea
7.2. Iluminação
7.4. Máquinas
Medidas de Prevenção
Tipos de Sinalização:
Tipos de Sinalização:
Proibição de Fumar
Este sinal deve ser colocado em locais onde se pretenda impedir de fumar, devido a diversos
factores:
Proteger a saúde das pessoas nos locais de trabalho (escolas, salas de reuniões,
refeitórios, hospitais e postos clínicos, etc.);
Presença de atmosferas explosivas;
Manuseamento e/ou armazenamento de substâncias
inflamáveis;
Locais com carga de incêndio elevada e facilmente inflamável;
Manuseamento de substâncias químicas nocivas por ingestão e/ou inalação;
Ambientes nos quais se requer um grau de pureza elevado (indústria farmacêutica;
Deve ser utilizado sempre que seja interdita a utilização de água como agente
extintor. Nas imediações deste local devem ser colocados agentes extintores
alternativos
Não Tocar
Deve ser colocado junto de materiais ou equipamentos sensíveis ao toque
podendo alterar a sua qualidade e/ou constituam perigo.
Substâncias Tóxicas
Este sinal adverte para a existência de substâncias perigosas para a
saúde, num determinado local. Sempre que num local sejam
armazenadas ou manuseadas substâncias tóxicas que possam colocar em
risco a saúde dos ocupantes desse local ou que exista na atmosfera
concentrações consideráveis deste produtos, este sinal deve estar
presente.
Cargas Suspensas
Este sinal Adverte a existência de cargas suspensas e deve ser colocado
em locais onde exista risco de queda de materiais.
Perigos Vários
Quando não existe sinalização mais adequada ao perigo existente deve ser
utilizado este tipo de sinal. Deve estar associado a uma placa identificativa e
descritiva do perigo, para tornar mais fácil a percepção do perigo em causa.
Substâncias Explosivas
Este sinal alerta para a existência de substâncias explosivas, deve ser
colocado em armazéns, armários e/ou locais onde sejam armazenadas
substâncias ou misturas explosivas, ou ainda possuam atmosferas explosivas.
Substâncias Radioactivas
Este sinal deve estar sempre presente em fontes de radiação ionizantes,
bem como nas zonas controladas e vigiadas onde existe a probabilidade de
se ultrapassarem determinados limites de dose para os trabalhadores
profissionalmente expostos.
Perigo de Electrocussão
Este sinal adverte para o perigo de electrocussão, devendo ser afixado nos
locais onde existam factores de risco para os trabalhadores, por contacto
directo ou indirecto com a energia eléctrica.
Substâncias Comburentes
Sempre que num determinado local existam substâncias comburentes
deve ser afixado este sinal. São exemplos destes locais, depósitos de
substâncias comburentes, armazéns de produtos químicos onde existam
substâncias com estas características, laboratórios ou locais onde estas
substâncias são manipuladas. Este sinal poderá estar associado ao rótulo do produto.
Tropeçamento
Este sinal deve ser colocado em locais que devido às características do piso
(saliências, sulcos desníveis, etc…) possam originar situações de tropeçamento
e/ou queda, permitindo alertar os diversos ocupantes do local para o perigo a
que estão expostos.
Baixas Temperaturas
Sempre que os locais onde se exerçam funções se encontrem a baixas
temperaturas deve ser afixado este sinal. São exemplos de locais onde este
sinal deve estar colocado, os seguintes:
Câmaras Frigorificas
Locais específicos para conservação de alimentos;
Matadouros
Substâncias Corrosivas
Este sinal adverte para a presença de substâncias corrosivas, tais como ácido
e bases, deve figurar nos armários ou na embalagem do produto e também
nas portas de acesso aos locais de trabalho onde estas substâncias são
utilizadas
Raios Laser
Este sinal adverte para existência ou utilização de raios laser num
determinado local, devendo estar presente em todas as fontes de raios
laser, bem como nos locais e seus acessos onde estas radiações são
utilizadas.
Risco Biológico
Sempre que exista contacto com organismos vivos, nomeadamente animais, ou
detritos de organismos vivos deve ser colocado este sinal. São exemplos destes
locais:
Laboratório Clínicos;
Laboratórios de investigação onde se manipulem organismos vivos;
Trabalho agrícola;
Instalações de tratamento de águas e esgotos;
Centrais de eliminação de tecidos e/ou órgãos animais;
Este sinal deve estar colocado sobre a porta de acesso a um a local de trabalho, na
proximidade de uma determinada máquina ou processo de trabalho que possa originar
lesões oculares.
A existência deste sinal obriga a que todos os que se aproximam da zona, trabalhadores ou
não, tenham que utilizar protecção ocular.
Consideram-se locais onde existe risco de queda de objectos e/ou materiais os seguintes:
Estaleiros da Construção civil;
Minas e pedreiras;
Construção naval;
Metalomecânica;
Fundições;
Outros onde o risco esteja presente;
A existência deste sinal obriga a que todos os que se aproximam da zona, trabalhadores ou
não, tenham que utilizar protecção da cabeça (por exemplo, capacetes de protecção)
Considera-se local ruidoso todo aquele cujo Nível sonoro contínuo equivalente seja superior
a 85 dB(A)
Indústria cerâmica
Obrigações Várias
Deve ser utilizado sempre que se pretenda impor um determinado
comportamento para o qual não existe sinal específico. Assim sendo este sinal
deve ser sempre acompanhado de placa adicional informando quais as
obrigações que devem ser cumpridas.
Primeiros Socorros
Este dispositivo deve estar a sinalizar os locais onde se encontram as pessoas ou
equipamentos para prestação de primeiros socorros;
Maca
Sinaliza o local onde habitualmente se encontra guardada a maca para
transporte de pessoas;
Duche de Emergência
Sinaliza o local onde se encontra o chuveiro de emergência
Lavagem de Olhos
Sempre que exista risco de projecção de líquidos corrosivos para os olhos, deve
existir um dispositivo lava-olhos, convenientemente sinalizado com este sinal
Sinal de segurança que, em caso de incêndio indica o local onde existe o dispositivo
de salvação, o telefone;
Características:
o Forma rectangular ou quadrada;
o Desenho branco;
o Fundo vermelho;
o A cor vermelha de cobrir, pelo menos, 50% da superfície do sinal.
Agulheta de Incêndios
Escada
Sinaliza o local onde a escada para combate a incêndio se encontra
localizada
Extintor
Este sinal permite identificar a localização dos extintores
Telefone de Emergência
Este dístico assinala o local onde se encontra o telefone dos serviços de
emergência
A colocação dos sinais deve depender da importância dos riscos, dos perigos e da
extensão da zona a cobrir.
Deve evitar-se a colocação de sinais indiscriminadamente.
Os trabalhadores devem ser informados sobre a interpretação da informação contida
nos sinais
As dimensões dos sinais devem garantir boa visibilidade e compreensão do seu
significado
Classes de Fogos:
o Classe A – Fogos secos:
Envolvem combustíveis sólidos, em geral de natureza orgânica e com
formação de brasas. (Madeira, carvão, papel, plásticos comuns,
tecidos).
o Classe B – Fogos em líquidos inflamáveis ou sólidos liquefeitos:
(Gasolinas, álcool, petróleo, alcatrão, cera e parafina).
Extintor:
Como utilizar:
o Verificar se o extintor é o adequado ao tipo de fogo (rótulo)
o Retirar a cavilha de segurança
o Fazer um breve disparo longe do local de incêndio
O Que é?
Processo de avaliar o risco para a saúde e segurança dos trabalhadores no trabalho
decorrente das circunstâncias em que o perigo ocorre no local de trabalho.
Este processo deve ser dinâmico e cobrir o conjunto das actividades da empresa, envolver
todos os sectores e todos os domínios da actividade produtiva e acompanhar os seus
momentos determinantes
Rotina;
Não Rotina;
Manutenção;
Realizadas por Pessoal Interno;
Realizadas por Pessoal Externo e ou subcontratado;
A avaliação é efectuada com base no histórico dos incidentes ocorridos, na análise das não
conformidades, resultados de auditorias aos processos e locais de trabalho, comunicações
dos trabalhadores e outras partes interessadas, informações sobre as instalações e as
actividades da empresa, inventário dos materiais perigosos (matérias primas, produtos
químicos), dados toxicológicos e outros sobre SHST e no contexto das medidas de protecção
(colectiva e individual) implementadas na empresa.
A avaliação dos riscos associados aos diferentes processos, actividades e locais assenta nos
seguintes critérios principais:
Probabilidade - (P): Como o número de vezes que uma situação perigosa se pode
materializar num espaço de tempo pré estabelecido
Gravidade (G)
A gravidade é classificada em cinco níveis, com base nos danos para a saúde e segurança das
pessoas devendo essa avaliação qualitativa atender ao pior incidente plausível. Consideram-
se os seguintes níveis para análise da gravidade
1 Negligenciável Danos pessoais ligeiros ou sem danos, mal estar passageiro, pequenas
lesões sem qualquer tipo de incapacidade (sem baixa)
2 Marginal Danos ou doenças ocupacionais menores com ou sem incapacidade
temporária sem assistência médica especializada, primeiro socorro.
(Lesões ou doenças até 10 dias de baixa
3 Moderado Danos ou doenças ocupacionais de média gravidade, requerendo
assistência médica e baixa com duração superior a 10 dias.
(Lesões ou doenças susceptíveis de provocar baixa de duração
compreendida entre 11 e 60 dias)
4 Grave Danos ou doenças ocupacionais graves, lesões com incapacidade
temporária ou parcial permanente, internamento hospitalar.
(Incapacidade parcial permanente, ou lesões ou doenças susceptíveis de
provocar baixa de duração superior a 60 dias)
5 Critico Morte ou incapacidade total permanente
Exposição (E)
Conceito de avaliação que traduz o tempo de permanência sob os efeitos de uma condição
perigosa. É classificada em cinco níveis, de acordo com o quadro seguinte:
1 Esporádica Exposição acontece pelo menos uma vez por ano por um período curto
de tempo ou nunca acontece.
2 Pouco Exposição acontece algumas vezes por mês
Frequente
3 Ocasional Exposição acontece várias vezes por semana ou várias vezes por dia por
períodos curtos (< 60 min.)
4 Frequente Exposição ocorre várias vezes por dia por períodos não prolongados (<
120 min. Seguidos).
5 Contínuo Exposição por períodos diários ou várias vezes por dia por períodos
prolongados (> 120 min. seguidos).
Severidade (S)
O conceito de severidade decorre, em termos da avaliação de riscos, da necessidade de
quantificar a extensão de danos causados pelos efeitos da materialização de um risco,
associando a gravidade do inci- dente com a exposição aos efeitos da ocorrência.
Severidade (S)
Determina-se pela conjugação da gravidade com a exposição de onde resultam os cinco
níveis, de acordo com a tabela e quadro seguintes:
Nível Classificação
A Negligenciável
B Marginal
C Grave
D Muito Grave
E Crítico
Gravidade
1 2 3 4 5
1 A A A B B
2 A B B C D
Exposição
3 A B C D D
4 B C D E E
5 B D D E E
Probabilidade (P)
A probabilidade de uma ocorrência pode ser traduzida pelo o número de vezes que uma
situação perigosa se pode materializar como incidente, de acordo com dados estatísticos,
num período de tempo pré estabelecido, tendo em conta o histórico de ocorrências
conhecidas, informações de fabricantes e bibliografia especializada.
Avaliação do Risco
O risco é classificado em função da combinação da probabilidade e da severidade, conforme
o indicado no quadro seguinte:
Severidade
A B C D E
1 B B B T T
Probabilidade
2 B B T M M
3 B T M M S
4 T M M S S
5 T M S S S
Classificação do Risco
O código de cores inscrito nas quadrículas da matriz constitui a base para a decisão sobre a
aceitabilidade do risco e sobre as medidas de prevenção e controlo a desencadear as quais se
encontram descritas no quadro seguinte:
Baixo Não obriga à criação de medidas adicionais para o controlo e prevenção do risco
Tolerável Não é necessário tomar medidas imediatas para o reforço do controlo e
prevenção do risco, para além das já implementadas.
Devem ser identificadas medidas de melhoria, cuja implementação é condicionada
por uma análise de custo vs benefício.
É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas de
controlo.
Moderado Devem ser identificadas as medidas adequadas para a redução do risco e planeada
a sua implementação num prazo estabelecido.
É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia destas medidas
Significativo O trabalho não deve ser iniciado ou reiniciado após incidente até que se tenham
posto em prática as medidas adequadas para a prevenção e controlo do risco, de
modo a que o mesmo se torne aceitável.
Da mesma forma, trabalhos em curso que comportem um risco considerado
significativo, devem ser de imediato suspensos e identificadas e implementadas as
medidas de protecção adequadas para o controlo desse risco
9. CONCLUSÕES
10. GLOSSÁRIO