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PGSST-01

ANO:2015-2016
PROGRAMA DE GESTÃO DE SAUDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO
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PROGRAMA DE GESTÃO DE SAÚDE E


SEGURANÇA NO TRABALHO

CONTRATADA : ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA

OBRA: CONSTRUCAO DAS LINHAS CURTAS RESTRITAS DA USINA


HIDRELETRICA DE BELO MONTE.

CONTRATANTE : NORTE ENERGIA SA

CONTRATO Nº CT-DFM-S-004/2014

ALTAMIRA - PA

TABELA DE CONTROLE DE MODIFICAÇÕES

REV. Item modificado Descrição Data


00 Primeira versão do documento 04/2014
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ÍNDICE
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1. Objetivo 03
2. Aplicação 04
3. Responsabilidade 04
4. Documentos de Referência 04
5. Definições 06
6. Descrição do processo 07
6.1. Generalidades 07
6.2. Elementos do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho 07
6.2.1. Requisitos gerais 07
6.2.2. Estrutura documental 08
6.2.3. Compromisso da Direção: Política de Saúde e Segurança do Trabalho 09
6.2.4. Enfoque do sistema 10
6.2.5. Planejamento 10
Identificação dos perigos e avaliação dos riscos ocupacionais e
6.2.6. 11
determinação de controles
6.2.7. Gestão de mudanças 12
6.2.8. Requisitos legais e outros requisitos 12
6.3. Implementação e Operação 13
6.3.1. Recursos, funções, responsabilidade e autoridade 13
6.3.2. Competência, treinamento e conscientização 14
6.3.3. Comunicação interna e externa 15
6.3.4. Documentação 16
6.3.5. Controle de documentos 16
6.3.6. Controle operacional 16
6.3.7. Preparação e resposta a emergências 39
6.4. Verificação 40
6.4.1. Monitoramento e medição do desempenho 41
6.4.2. Avaliação do atendimento a requisitos legais 41
6.4.3. Identificação e análise de incidentes e acidentes 41
6.4.4. Não conformidades, ações corretivas e preventivas 41
6.4.5. Controle de registros 42
6.4.6. Auditoria 42
Anexos – Planilhas e Formulários 43
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1 OBJETIVO

Este programa descreve as diretrizes estabelecidas ISOLUX PROJETOS E


INSTALACOES LTDA para assegurar o cumprimento de sua Política do Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho, e a preservação da segurança e saúde dos trabalhadores
próprios e contratados. Este programa tem como objetivo:
 Estabelecer de forma integrada as práticas, os recursos e a sequência de atividades
relativas à Segurança e Saúde no Trabalho (SST) de forma a assegurar que os
mesmos se encontram em conformidade com os requisitos aplicáveis.
 Especificar os documentos do Sistema de Gestão (SG) aplicáveis a cada etapa do
processo, definindo os métodos para a obtenção da conformidade com os requisitos do
mesmo e suas comprovações, bem como descrever as funções dos Responsáveis
pelas respectivas implementações.
 Permitir o gerenciamento da Saúde e Segurança no Trabalho (SST) nas atividades
envolvendo os trabalhadores da ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA como
seus subcontratados, através de um Sistema de Gestão documentado, estruturado e
implementado em conformidade com os requisitos da Norma OHSAS 18.001 em sua
versão vigente, o requisitos dos clientes e as disposições planejadas.
 Estabelecer as atividades padrões a serem realizadas em cada obra de modo a
preservar a saúde a integridade física dos empregados
 Atender aos requisitos legais e requisitos do Cliente.
Este programa é propriedade da ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA e está
complementado com os procedimentos, instruções de trabalho, programas e registros que
definem a sistemática para a realização das atividades específicas.
Todos os profissionais, cujo posto de trabalho seja afetado por uma ou mais destas
disposições, procedimentos, instruções de trabalho ou programas, devem ter acesso às
disposições estabelecidas neste programa.
Todo o pessoal deve ser informado da existência do Programa de Gestão de SST e das
suas responsabilidades nas tarefas nele abordadas.
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2 APLICAÇÃO

Este Programa de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho é aplicável a obra da


Construção das Linhas de Transmissão Restritas 500KV / 230KV / 69KV / 34KV / 13.8KV
pertencentes ao empreendimento da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO P ROJ ETO / UNIDADE

EMPRESA: ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA


Data da Emissão (Elaboração) Data da Revisão (Vencimento)
10/04/2014 10/04/2016
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA
CNPJ: 07.356.815/0001-57
CNAE: 71.12-0-00 (42.11-1-01) Grau de Risco: 04
Atividade: Construção Civil
Nº de empregados: Masculino : 415 Feminino: 05
Endereço: Av. Brasil, 1640
Bairro: Jardins Município: São Paulo
CEP: 01.310-000 Estado: São Paulo
Telefone: 11 2595-5900 Fax: 11 2595-5909
IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES
Descrição das Atividades: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO
DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO REFERENTES AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO RESTRITO
DA USINA HIDRELÉTRICA BELO MONTE
Local da Obra: Conforme Tracado Especificado no PAE (Plano de tendimento a Emergencias)
Endereço Canteiro Central: Rua Dois, S/N – Quadra 10 - Bairro Terras de Bonanza
Grau de Risco: 04
Efetivo : 415 masculino 05 Feminino
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3 RESPONSABILIDADES

As responsabilidades estão descritas no 5.3.1 Recursos, funções, responsabilidade e


autoridade.

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 Legislações Federais aplicáveis à obra;


 Legislações do Estado do Para aplicáveis à obra;
 Legislações do Município de Altamira/Vitoria do Xingu/Anapu aplicáveis à obra;
 OHSAS 18001 em sua versão vigente;
 MG-BR-SST-01 Manual de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho – ISOLUX
CORSÁN BRASIL;

5 DEFINIÇÕES

 Ação Corretiva: Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou
outra situação indesejável.
 Ação Preventiva: Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou
outra situação potencialmente indesejável.
 Acidente: Evento ou sequência de eventos de ocorrências anormais, ou qualquer
interferência no processo normal de trabalho, que resultem em consequências que
possam causar lesões ou doença ao trabalhador.
 Auditoria: Processo sistemático, documentado e independente, para obter "evidência da
auditoria" e avaliá-la objetivamente para determinar a extensão na qual os "critérios de
auditoria" são atendidos.
 Avaliação de Riscos: Processo de avaliação de risco(s) proveniente(s) de perigo(s) e
danos(s), levando em consideração a adequação de qualquer controle existente, e
decidindo se o risco é ou não aceitável.
 Controle de Risco: Implementação de ações para reduzir a probabilidade de ocorrência
ou a gravidade de um fato negativo referente à SST.
 Desempenho da SST: Resultados mensuráveis da gestão de uma organização de
seu(s) risco(s) de SST.
 Doença: Condição física ou mental adversa identificável, oriunda de, e/ou agravada por
uma atividade laboral e/ou situação relacionada ao trabalho.
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 Identificação de Perigos: Processo de reconhecimento de que um perigo existe e


definição de suas características.
 Incidente: Evento(s) relacionado ao trabalho no qual ocorreu ou poderia ter ocorrido
uma lesão, doença ou morte. Acidente é um incidente que resultou em lesão, doença ou
morte.
 Não Conformidade: Não atendimento a um requisito legal, norma técnica, diretriz ou
procedimento interno da organização.
 OHSAS 18.001: Occupational Health and Safety Management Systems - Requirements
(Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho - Requisitos).
 Partes Interessadas: Pessoa ou grupo e/ou seus representantes legais, interno ou
externo ao local de trabalho, interessado e/ou afetado pelo desempenho de SST de
uma organização.
 Ciclo PDCA: Plan, Do, Check, Action (Planejar, Agir, Verificar, Executar).
 Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos
de lesão ou doença, ou uma combinação destas.
 PGSST: Plano de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.
 Política de SST: Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu
desempenho da SST, conforme formalmente expresso pela Alta Administração.
 Procedimento: Forma especificada de executar uma atividade ou um processo.
 Registro: Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de
atividades realizadas.
 Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou
exposição a a severidade da lesão ou doença que pode ser causada por um evento ou
exposição.
 Risco Aceitável: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela
organização, levando em consideração suas obrigações legais e sua própria política de
SST.
 Saúde e Segurança no Trabalho (SST): Condições e fatores que afetam, ou poderiam
afetar, a segurança e a saúde de funcionários ou de outros trabalhadores (incluindo
trabalhadores temporários e pessoal terceirizado), visitantes ou qualquer outra pessoa
no local de trabalho.
 Sistema de Gestão: Uma estrutura organizacional com definições de responsabilidades
técnicas e administrativas para desenvolver e implementar sua política de SST e para
gerenciar seus riscos por meio de técnicas e das melhores práticas disponíveis de SST.
 Sistema de Gestão da SST: Parte do Sistema de Gestão de uma organização utilizada
para desenvolver e implementar sua Política de SST e para gerenciar os seus riscos de
SST.
 SSO: Segurança e Saúde Ocupacional.
 SST: Segurança e Saúde no Trabalho.
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6 Descrição do processo

6.1. Generalidades
As diretrizes, procedimentos, instruções e planos indicados neste Programa de Gestão
Saúde e Segurança do Trabalho bem como as diversas responsabilidades e funções
associadas, aplicam-se a todos os departamentos e pessoal da ISOLUX PROJETOS E
INSTALACOES LTDA e suas subcontratadas nesta obra.

6.2. Elementos do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho

6.2.1. Requisitos gerais


O Programa de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho é estabelecido,
documentado e implantado de forma eficaz, proporcionando um quadro estruturado para a
gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, bem como para alcançar uma melhoria contínua
na referida gestão.
Os documentos requeridos pela Norma estão citados neste Plano.

6.2.2. Estrutura documental


A estrutura documental básica do SGSST está relacionada abaixo:
 Manual de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho;
 Procedimentos Gerais (corporativos);
 Procedimentos Específicos - País;
 Instruções de Trabalho;
 Programas e Planos;
 Registros.
A descrição do processo da estrutura documental encontra-se detalhada no documento
PG-SST-01 Elaboração e controle de documentos e registros.
A listagem inicial de procedimentos, instruções de trabalho, programas e registros do
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho está apresentada a seguir:
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Código Descrição

PG-SST-02 Comunicação, participação e consulta

PG-SST-03 Identificação e avaliação de requisitos legais e outros requisitos

PG-SST-04 Controles operacionais

PG-SST-05 Medição de desempenho

PG-SST-07 Auditoria interna

PG-SST-08 Não conformidades, ações corretivas e preventivas

PG-SST-09 Situações de emergência

PE-SST-01 Treinamento

PE-SST-05 Incidentes

PE-SST-07 Gestão de equipamentos de proteção (individual e coletiva)

PE-SST-BR-02 Identificação de perigos e avaliação de riscos

PE-SST-BR-03 Vigilância da Saúde

Organização dos serviços especializados de Segurança e Medicina do


PE-SST-BR-04
trabalho

PE-SST-BR-06 Coordenação das atividades em SST.

PG-SST-01 Controle da Documentação e Registros

6.2.3. Compromisso da Direção: Política de Saúde e Segurança do Trabalho


A Alta Administração define a Política de Saúde e Segurança do Trabalho e os gestores
de cada área devem assegurar que a Política seja entendida, aplicada e mantida em toda a
empresa.
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POLÍTICA DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
O Diretor Presidente do Grupo Isolux Corsán do Brasil considera objetivo essencial
proteger as pessoas que desenvolvem suas atividades em nosso Grupo contra os Riscos
profissionais, de modo a atender os seus direitos a uma proteção eficaz em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
Por isso estabelece e documenta a presente Política Corporativa de Segurança e
Saúde no Trabalho como modelo de desempenho de suas atividades e referência para seu
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho. Por meio desta Política nos
comprometemos a:
 Analisar os procedimentos, processos, técnicas, recursos e matérias primas de modo a
eliminar, reduzir ou controlar os vários tipos de riscos ocupacionais que estão
presentes.
 Garantir a informação geral aos trabalhadores por meio de seus representantes, bem
como também informação direta dos riscos específicos que afetam aos seus
respectivos cargos ou funções e das medidas de execução e prevenção aplicáveis a
estes riscos.
 Garantir a consulta aos trabalhadores e permitir a sua participação no contexto de todos
os assuntos que afetam a segurança e saúde no trabalho.
 Garantir ao trabalhador treinamento em matéria de segurança e saúde no trabalho,
suficiente e adequado para o bom desenvolvimento de suas atividades.
 Garantir os recursos humanos e materiais necessários para o cumprimento da atividade
preventiva.
 Cumprir a legislação aplicável em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho e outros
requisitos de segurança e saúde no trabalho que a Organização subscrever. Manter a
informação correspondente disponível e convenientemente atualizada.
 Desenvolver, implantar e analisar periodicamente o Sistema de Segurança e Saúde no
Trabalho adequado à nossa Organização, além de adotar medidas que permitam
melhorar continuamente a eficácia desse sistema.
Esta Política é mantida e impulsionada a todo o momento com o compromisso da
Diretoria, Gestores e Empregados do Grupo Isolux Corsán do Brasil.
Como máximo responsável pelos Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no
Trabalho, implantados nas várias Sociedades do Grupo Isolux Corsán do Brasil, esta
Presidência aprova a presente Política Corporativa de Segurança e Saúde no Trabalho.

Francisco Corrales Kindelán


Diretor Presidente
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6.2.4. Enfoque do sistema


Todas as atividades desenvolvidas pela ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA estão
orientadas no sentido de garantir a segurança e saúde dos trabalhadores e das suas
subcontratadas.
Por isso, se considera básico o cumprimento dos seguintes princípios:
 Planejamento das atividades e o desenvolvimento de processos com baixos riscos;
 Identificação de riscos ocupacionais e eliminação ou controle dos mesmos em níveis
aceitáveis;
 Definição e implementação dos Controles Operacionais e Monitoramentos;
 Identificação e atendimento aos requisitos legais aplicáveis e,
 Busca permanente para a melhoria contínua do sistema.

6.2.5. Planejamento
O Planejamento do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional tem como
objetivo definir e documentar o cumprimento dos requisitos relativos ao PGSST, bem como os
requisitos definidos e ajustados com os clientes.
As atividades desenvolvidas pela ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA e
dirigidas à melhoria contínua, são fundamentalmente as seguintes:
 Identificação e utilização dos meios de controle necessários;
 Análise dos postos de trabalho;
 Definição dos processos e suas inter-relações;
 Identificação dos tipos de verificações;
 Manutenção dos registros necessários;
 Auditorias do sistema;
 Verificações de segurança;
 Investigação das não conformidades, acidentes, incidentes e situações de emergência
e;
 Ações corretivas e preventivas.
Os documentos definidos serão atualizados perante a adoção e incorporação de novas
atividades, processos ou instalações, quando proceder, com a finalidade de garantir que o
PGSST se aplique a estas atividades.
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6.2.6. Identificação dos perigos e avaliação dos riscos ocupacionais e determinação de


controles
A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA mantém uma sistemática para a
identificação contínua dos perigos, avaliação dos riscos e definição dos controles.
Os perigos ocupacionais das atividades, produtos e serviços que possam ser
controlados e passíveis de influência são identificados e mantidos atualizados conforme
procedimento específico. Este levantamento considera os desenvolvimentos novos ou
planejados, as atividades, produtos e serviços novos ou modificados, a fim de determinar
aqueles que são não aceitáveis.
O processo de identificação de perigos, avaliação de riscos, implementação das
medidas de controle necessárias e seus resultados são à base de todo o sistema da SST.
A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA dispõe de um procedimento PE-SST-
BR-02 Identificação de Perigos e Avaliação de Risco, que permite à organização identificar,
avaliar e controlar os riscos para os trabalhadores próprios e das subcontratadas com medidas
proativas e de forma contínua nas seguintes situações:
 Atividades rotineiras e não rotineiras;
 Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho (incluindo
pessoal terceirizado e visitante);
 Aspectos comportamentais, qualificação, capacitação, habilitação e outros fatores
humanos;
 Fatores de risco identificados e originados fora do local de trabalho, capazes de afetar a
segurança e saúde das pessoas sob controle da organização;
 Infra-estrutura, equipamentos e materiais no local de trabalho, quer fornecidas pela
organização quer por outros;
 Mudanças na organização, em suas atividades/operações e/ou em métodos e
processos de trabalho;
 Qualquer obrigação legal relativa à avaliação de riscos e implementação de medidas
necessárias e adequadas de controles;
 Concepção de áreas de trabalho, processos, instalações, equipamentos/máquinas,
procedimentos operacionais e organização de trabalho.
A posição atual da organização no que diz respeito aos riscos de SST, se estabelece
mediante uma análise inicial. Nesta incluem-se, entre outros, os elementos seguintes:
 Requisitos legais e regulamentares;
 Identificação dos riscos de SST que os funcionários e outros estão expostos;
 Revisão de todas as práticas, processos e procedimentos existentes de SST;
 Avaliação da retroalimentação obtida dos resultados da investigação dos incidentes e
emergências anteriores.
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A determinação das medidas para controlar os riscos e para a gestão do risco reflete o
princípio de prioridade de eliminação do perigo, seguidas pela substituição do risco, controles
de engenharia, sinalização/alertas e/ou controles administrativos e de equipamentos de
proteção individual, reduzindo sua possibilidade de ocorrência ou a gravidade do dano.
Os perigos relacionados com riscos não aceitáveis são considerados para a definição
dos procedimentos de controle, emergência, manutenção e monitoramentos.

6.2.7. Gestão de mudanças


Antes da introdução de mudanças, são identificados os riscos de SST associados,
sejam externos ou internos, de forma a garantir que os resultados destas avaliações sejam
considerados na alteração dos processos, atividades e na definição dos controles.
Devem ser documentados e mantidos atualizados os resultados de identificação,
avaliação de risco e determinação de controles.

6.2.8. Requisitos legais e outros requisitos


A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA dispõe de um procedimento
documentado PG-SST-03 Identificação e Avaliação de Requisitos Legais e outros requisitos
para identificar e manter atualizado um registro de requisitos legais, regulamentares e
normativos, bem como outros requisitos aplicáveis, associados à sua atividade e
especialmente no que afeta as condições de segurança e saúde no trabalho (incluídas as
partes interessadas). Assegura-se, igualmente, o modo como estes requisitos se aplicam às
condições de segurança e saúde no trabalho e as atividades, e a avaliação periódica do
cumprimento da legislação aplicável.
Os requisitos identificados se encontram à disposição dos diversos departamentos para
sua consulta. A atualização dos dados é realizada por meio da análise crítica periódica das
publicações oficiais que apresentam a legislação aplicável, mediante a consulta de boletins ou
diários oficiais, Internet, monografias sobre legislação, etc..
São mantidos registros específicos relativos ao grau de cumprimento dos requisitos
identificados.
6.3. Implementação e Operação
6.3.1. Recursos, funções, responsabilidade e autoridade
6.3.1.1. Responsabilidade da Diretoria
 Garantir a disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter
e melhorar o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho;
 Definir funções e alocar responsabilidades;
 Identificar necessidades e prover recursos adequados, para implementação do
Programa de Saúde e Segurança no Trabalho, atendimento aos requisitos legais e,
 Atendimento a todos os requisitos dos clientes relacionados ao SST.
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6.3.1.2. Responsabilidade das Gerências


 Implantar a Política de Saúde e Segurança no Trabalho e os procedimentos aplicáveis
às atividades de sua responsabilidade;
 Alertar aos responsáveis da Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho quaisquer
alterações nos perigos e riscos das áreas de sua responsabilidade;

6.3.1.3. Responsabilidade da Gerência de Obras


 Assegurar a implementação do Programa de Gestão de Saúde e Segurança no
Trabalho, execução e inspeção dos serviços e a responsabilidade pelas ações diretas
no atendimento aos procedimentos estabelecidos;
 Acompanhar/exigir que os fornecedores atendam aos procedimentos da empresa;
 Garantir a aplicação do Programa de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho,
planejando, coordenando e executando todas as atividades, treinamentos, controles e
registros previstos no mesmo;
 Solucionar as não conformidades de Saúde e Segurança no Trabalho relativas à obra;
 Identificar, emitir e implementar as solicitações de ações corretivas e preventivas
específicas da obra;
 Participar das auditorias internas;
 Programar, instruir e prover o Cliente e Órgãos Governamentais, das informações,
documentos e meios necessários à execução e registro das inspeções previstas;

6.3.1.4. Responsabilidades da Área de Segurança e Medicina Ocupacional


 Treinar as equipes operacionais de acordo com a documentação do Sistema de Gestão
de SST e demais documentos inerentes a cada serviço/processo;
 Garantir a aplicação do Programa de SST, planejando, coordenando e executando as
atividades, controles e registros previstos;
 Orientar as equipes operacionais nas especificações de Higiene e Medicina do Trabalho
e garantir a sua aplicação;
 Acompanhar auditorias internas e de cumprimento legal;
 Garantir a divulgação da Política de SST;
 Garantir que sejam aplicados os processos de divulgação dos requisitos legais
aplicáveis e outros requisitos subscritos;
 Acompanhar as atividades operacionais e assegurar que os requisitos do Sistema de
SST, descritos nos Planos e nos Programas, sejam atendidos;
 Participar do processo de capacitação e conscientização dos fornecedores;
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 Emitir Relatórios Mensais com as atividades desenvolvidas no período;


 Realizar reuniões de SST necessárias.

6.3.1.5. Responsabilidade dos Supervisores/Encarregados/Líderes


 Executar as atividades e orientar seus subordinados de acordo com os projetos e
documentação de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho;
 Reportar ao Gerente de Obras/Supervisor de Obra/Encarregado as não conformidades
ocorridas durante a inspeção de materiais e serviços e encaminhar para a área de
Saúde e Segurança no Trabalho;
 Coordenar o Plano de Atendimento às emergências de SST.

6.3.1.6. Responsabilidades das Equipes Subcontratadas


 Aplicar o Plano de SST, garantindo a execução, os controles, inspeções e registros
previstos para as suas atividades;
 Reportar ao Gerente de Obras/Supervisor de Obra/Encarregado qualquer divergência
em relação a SST;
 Utilizar ferramentas adequadas e em boas condições para execução dos serviços;
 Garantir treinamento das equipes no que se refere aos documentos relacionados às
suas atividades;
 Realizar e registrar as inspeções que existirem sob sua responsabilidade relacionada a
serviços, conforme definido neste Programa de SST e seus documentos de referência.

6.3.2. Competência, treinamento e conscientização


A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA prevê que qualquer pessoa que realize
quaisquer tarefas para ela ou em seu nome, esteja consciente quanto à pertinência e
importância de suas atividades, quanto ao atendimento dos requisitos do Sistema de Gestão
de SST.
Para isso, identifica as necessidades de treinamento e conscientização do pessoal, de
modo que elabora e efetua o acompanhamento do programa de treinamento definido e são
previstos os recursos necessários para sua execução. No procedimento específico PE-SST-01
Treinamento, está descrito o processo para o planejamento das atividades de treinamento.
A Alta Administração e os diversos responsáveis se encontram comprometidos com a
identificação do nível de competência profissional, experiência, qualificação formal,
responsabilidade, aptidão, alfabetização e treinamento das funções diretamente relacionadas
com o SGSST.
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Todo o pessoal deve ter conhecimento, por meio de painéis informativos, campanhas
de conscientização, sessões informativas, comunicados, etc. da importância do trabalho com
segurança e a importância de cada colaborador neste processo.
Por meio de programas de treinamento e conscientização, transmite-se ao pessoal a
serviço da organização:
 A importância em atingir com os procedimentos de SST e com os requisitos do SGSST;
 As consequências para a SST, reais ou potenciais, de suas atividades de trabalho e dos
benefícios para a SST, resultantes da melhoria do seu desempenho pessoal;
 Suas funções e responsabilidades no êxito do cumprimento dos procedimentos definida
e dos requisitos do sistema; e,
 As potenciais consequências da inobservância dos procedimentos especificados.
A eficácia das ações de treinamento é avaliada por meio do acompanhamento das
mesmas e registrada tendo como base a competência definida e conforme a educação,
formação, habilidades e experiência apropriada, conforme previsto no procedimento PE-SST-
01 Treinamento.

6.3.3. Comunicação interna e externa


O procedimento documentado PG-SST-02 Comunicação, Participação e Consulta
define :
 A comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização e,
 O recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes das partes
interessadas, tanto internas como externas.
A comunicação interna se encontra, fundamentalmente, voltada para:
 A importância do cumprimento da Política da organização, da legislação aplicável e dos
próprios requisitos do SGSST;
 A conscientização e treinamento do pessoal;
 A transmissão das funções e responsabilidades do pessoal envolvido;
 A comunicação, participação e consulta do pessoal sobre matérias de SST e,
 A comunicação de elementos relevantes do SGSST a fornecedores, pessoal
terceirizado e/ou partes interessadas.
Em matéria de saúde e segurança no trabalho, a Gerência deve assegurar o
estabelecimento na organização, de procedimentos de comunicação internos apropriados,
abrindo canais adequados (Comunicados Internos, Murais, Correio Interno, etc.), que estarão
abertos tanto ao pessoal da organização como a clientes e fornecedores/ pessoal terceirizado
/partes interessadas a fim de manter uma adequada retroalimentação do Sistema.
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6.3.4. Documentação
A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA mantem documentação suficiente para
assegurar que seu Sistema de Gestão de SST pode ser adequadamente compreendido e
funciona de maneira eficaz e eficiente.
A estrutura da documentação inclui Procedimentos, Instruções de Trabalho, Planos,
Programas e Registros. Todos estes documentos seguirão codificação e layout conforme
descrito no PG-SST-01 Elaboração e controle de documentos e registros.

6.3.5. Controle de documentos


A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA estabeleceu e mantém atualizado o
procedimento PG-SST-01 para assegurar o correto controle dos documentos e dos registros,
isto é:
 Os documentos são elaborados, analisados criticamente e aprovados, quanto à sua
adequação, por pessoal autorizado;
 As versões atualizadas estão disponíveis e/ou são distribuídas em seu ponto de
utilização;
 Os documentos obsoletos são claramente identificados ou retirados;
 São legíveis e estão datados;
 São prontamente identificáveis, incluindo os documentos de origem externa
determinados pela organização como sendo necessários ao planejamento e operação
do Sistema de Gestão de SST e que a sua distribuição seja controlada; e,

6.3.6. Controle operacional


As atividades associadas aos riscos do trabalho e não aceitáveis são executadas sob
condições específicas através do estabelecimento, implementação e manutenção de
procedimentos documentados.
Abaixo estão descritas os resumos dos principais Programas Operacionais que são
estabelecidos, conforme a necessidade, como parte do gerenciamento de suas atividades:

6.3.6.1. Análise Preliminar de Tarefa - APT

a) Conceito

A APT é um método utilizado para planejar as etapas de um trabalho afim de identificar


os perigos e avaliar os riscos e os acidentes potenciais associados a cada fase, devendo ser
considerado para efeito do planejamento as fases de preparação, execução e desmobilização
de um determinado trabalho. Dessa forma é possível tomar as medidas de controle
necessárias para eliminar ou prevenir tais riscos ou acidentes.
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b) Procedimentos

Para elaboração da APT, existe um formulário padrão, que deve ser preenchido pelo
responsável pela execução do serviço, em conjunto com os empregados da equipe, quando na
fase do planejamento;
Após preenchida, a APT deve ser discutida, os envolvidos devem ser treinados sobre o
seu conteúdo e as assinaturas de todos os colaboradores envolvidos na atividade registradas;
Uma cópia da APT deve estar afixada próximo ao local de execução dos serviços e à
vista de todos para consulta caso necessário;
A APT deve ser elaborada e implementada para toda atividade/crítica a ser realizada;
As APT’s dos serviços executados devem ser mantidas arquivadas na área de SST por
um período de 02 anos. Após a conclusão dos serviços, deverão ser registradas pelos
profissionais de segurança as eventuais melhorias, considerando a análise crítica do serviço
realizado;
As APT'S elaboradas para serviços que serão repetidas devem ser revisadas e
atualizadas a cada nova execução, preenchendo um novo formulário, de maneira tal que ocorra
um processo de melhoria contínua e também podendo ser o momento de observação de
possíveis interferências que possam estar acontecendo neste novo momento;

Caso ocorra alguma dúvida na elaboração da APT, o supervisor deve ser acionado.

OBS. 1: Durante a execução das tarefas é importante verificar se os procedimentos da APT


estão sendo cumpridos e se todos os controles e as neutralizações ou bloqueios propostos
estão sendo realizados efetivamente. Caso contrário o serviço não deverá ser iniciado.

OBS. 2: Caso, por ocasião da elaboração da APT forem identificados perigos que não constam
nos registros de identificação de perigos e avaliação e controle de riscos, estes deverão ser
incluídos nesses registros, por meio da realização de revisão dos mesmos.

6.3.6.2. Programas específicos

Quando aplicável, por ocasião do planejamento da realização do empreendimento, projeto ou


obra, deverão ser emitidos, analisados e aprovados pelo Engenheiro de Segurança do
Trabalho do SESMT da obra, os seguintes programas:

 Programa de Condições e Meio Ambiente no Trabalho na Indústria da Construção


(PCMAT): O propósito do PCMAT é estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho, preservando assim a saúde e integridade física dos empregados.
O PCMAT será elaborado no início do contrato e revisado a cada nova fase do projeto
de acordo com leis, regulamentos e procedimentos específicos aplicáveis à ISOLUX
PROJETOS E INSTALACOES LTDA.
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): O propósito do PPRA é visar
à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais
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existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a


proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
 Programa de Proteção Respiratória (PPR): O propósito do PPR é adotar um conjunto
de medidas com a finalidade de adequar a utilização dos Equipamentos de Proteção
Respiratória (EPR), quando necessário para complementar as medidas de proteção
coletiva implementadas, ou quando as mesmas estiverem sendo implantadas, com a
finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes
nos ambientes de trabalho.

Quando aplicável, por ocasião do planejamento da realização do empreendimento, projeto ou


obra, deverão ser emitidos, analisados e aprovados pelo Médico do Trabalho do SESMT da
obra, os seguintes programas:

 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO): O propósito do


PCMSO é considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de
trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da
relação entre sua saúde e o trabalho. O PCMSO possui caráter de prevenção,
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O programa
determina, de acordo com a regulamentação aplicável, os exames médicos e ações de
saúde a serem tomadas. O PCMSO estabelece quais controles de gerenciamento de
riscos serão implementados. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base
nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações
previstas nas demais NR.
 Programa de Conservação Auditiva (PCA): O propósito do PCA é estabelecer
diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento da audição do
trabalhador através da realização de exames audiológicos de referência e sequenciais;
e, fornecer subsídios para a adoção de programas que visem à prevenção da perda
auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados e a conservação da saúde
auditiva dos trabalhadores.
 Avaliação Ergonomica: a avaliação ergonômica tem como objetivo estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.

6.3.6.3. Instalações e Serviços em Eletricidade

Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho;
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A obra deve manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos
canteiros e frentes de obra com as especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção;
Caso a obra apresentar necessidade de carga instalada superior a 75 kW devem
constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no
subitem anterior, no mínimo:
 conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e
saúde, implantadas e relacionadas a NR 10 e descrição das medidas de controle
existentes;
 documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
 especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,
aplicáveis conforme determina a NR 10;
 documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização
dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
 resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção
individual e coletiva;
 certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
 relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas de
adequações.
Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser
elaborados por profissional legalmente habilitado.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos,
às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização
elétrica conforme estabelece a NR 10 e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de
segurança.
Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem anterior, devem ser
utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas,
obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação,
bloqueio do religamento automático.
O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas
Internacionais vigentes.
Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem
tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em
atendimento ao disposto na NR 6- EPI.
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As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a


condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em
suas proximidades.
Devem ser atendidos todos os requisitos estabelecidos na NR 10 relativos aos projetos
de instalações elétricas; o projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas
Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais
estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
 seccionamento;
 impedimento de reenergização;
 constatação da ausência de tensão;
 instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos
circuitos;
 proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada, definida na NR 10;
 instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para


reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
 retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
 retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
 remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
 remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
 destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em


corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas
por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item abaixo.
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso
específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado
e com registro no competente conselho de classe.
É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
 receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; e
 trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
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A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições


estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação;
São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com anuência formal da empresa;
A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo
conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador;
Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa
condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa;
Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos
a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em
conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico;
Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o
estabelecido no Anexo II da NR 10;
A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou
qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e
aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II da NR 10;
Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma
das situações a seguir:
troca de função ou mudança de empresa;
retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e
organização do trabalho.
A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem devem
atender as necessidades da situação que o motivou;
Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de
acordo com risco envolvido;
Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas
desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define a NR10,
devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus
possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis;
Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança
para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e
demais determinações estabelecidas no Anexo II da NR 10.

6.3.6.4. Instalações Sanitárias no canteiro de obras (Quando se Aplica)

Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao


atendimento das necessidades fisiológicas de excreção;
As instalações sanitárias devem:
 ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
 ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a
manter o resguardo conveniente;
 ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
 ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
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 não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;


 ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
 ter ventilação e iluminação adequadas;
 ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
 ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se
o que determina o Código de Obras do Município da obra;
 estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos
gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.
A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na
proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem
como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.

Os lavatórios devem:
 ser individual ou coletivo, tipo calha;
 possuir torneira de metal ou de plástico;
 ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
 ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
 ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
 ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando
coletivos;
 dispor de recipiente para coleta de papéis usados.

O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:


 ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);
 ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze
centímetros) de altura;
 ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
 ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o
fornecimento de papel higiênico.

Os vasos sanitários devem:


 ser do tipo bacia turca ou sifonado;
 ter caixa de descarga ou válvula automática;
 ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos.

Os mictórios devem:
 ser individual ou coletivo, tipo calha;
 ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
 ser providos de descarga provocada ou automática;
 ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso;
 ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos.
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No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve


corresponder a um mictório tipo cuba.
A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta
centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.
Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que
assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material
antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água
quente.
Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada
chuveiro.
Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente.
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que
não residem no local.
A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra,
sem ligação direta com o local destinado às refeições;
Os vestiários devem:
 ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
 ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
 ter cobertura que proteja contra as intempéries;
 ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso;
 ter iluminação natural e/ou artificial;
 ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;
 ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se
o que determina o Código de Obras do Município, da obra;
 ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
 ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de
0,30m (trinta centímetros).

Os alojamentos dos canteiros de obra devem:


 ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
 ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
 ter cobertura que proteja das intempéries;
 ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso;
 ter iluminação natural e/ou artificial;
 ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo
a área de circulação;
 ter pé-direito de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de
3,00m (três metros) para
 camas duplas;
 não estar situados em subsolos ou porões das edificações;
 ter instalações elétricas adequadamente protegidas.

É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical.


A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no
mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros);
A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada;
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As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centímetros) por 1,90m
(um metro e noventa centímetros) e distância entre o ripamento do estrado de 0,05m (cinco
centímetros), dispondo ainda de colchão com densidade 26 (vinte e seis) e espessura mínima
de 0,10m (dez centímetros).
As camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas de
higiene, bem como cobertor, quando as condições climáticas assim o exigirem;
Os alojamentos devem ter armários duplos individuais com as seguintes dimensões
mínimas:
 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura
e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo
que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine a
abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de 0,40m
(quarenta centímetros), a guardar a roupa de trabalho; ou
 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e
0,40m (quarenta centímetros) de profundidade com divisão no sentido vertical, de forma
que os compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam
rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho.
É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento;
O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e
limpeza;
É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os
trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as
mesmas condições, na proporção de 1(um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores
ou fração;
Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições;
O local para refeições deve:
 ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
 ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
 ter cobertura que proteja das intempéries;
 ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das
refeições;
 ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
 ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
 ter mesas com tampos lisos e laváveis;
 ter assentos em número suficiente para atender aos usuários;
 ter depósito, com tampa, para detritos;
 não estar situado em subsolos ou porões das edificações;
 não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
 ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o
que determina o Código de Obras do Município, da obra.

Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em


todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de
equipamento adequado e seguro para o aquecimento;
É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste
subitem;
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É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores,


por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso
de copos coletivos.
Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve:
 ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão;
 ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o
Código de Obras do Município da obra;
 ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente;
 ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
 ter cobertura de material resistente ao fogo;
 ter iluminação natural e/ou artificial;
 ter pia para lavar os alimentos e utensílios;
 possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo
dos encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não
devendo ser ligadas à caixa de gordura;
 dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo;
 possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos;
 ficar adjacente ao local para refeições;
 ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
 quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização,
em área permanentemente ventilada e coberta.

É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha.


As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado para
que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal;
Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número adequado.
Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores
alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.

6.3.6.5. Uso de EPI por Função / Ocupação

a) Conceito
EPI é todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador, quando em ambiente ou exercício de atividade onde o agente agressivo
não pode ser neutralizado por medida de proteção coletiva.

b) Procedimentos
A empresa deve fornecer todos os EPI's necessários para cada empregado e treiná-los
quanto ao seu uso correto;
É dever do empregado: usar os EPI's fornecido pela empresa, zelar e se responsabilizar
pela sua guarda e conservação;
São considerados EPI's básicos e de uso obrigatório em todos os locais da área
industrial: capacete de segurança com jugular, botina com biqueira de aço, óculos de
segurança e protetor auricular tipo concha. Adicionalmente deverá ser utilizado o uniforme
completo fornecido pela Empresa e o crachá de identificação colocado na altura do peito e em
local visível;
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Além dos equipamentos de proteção individual básicos, cada empregado deve usar o
EPI previsto para atividade que estiver desenvolvendo no momento, conforme previsto na
Análise Preliminar de Tarefa (APT);
Segue relação exemplificativa com relação à obrigatoriedade do uso de EPI's por
função / ocupação / EPI’s básicos:
 Auxiliar de manutenção, aux. mecânico, mecânico I, mecânico II e técnico de mecânico:
Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor auricular tipo
concha, creme de proteção da pele, luva de segurança contra riscos mecânicos, botina
de segurança com biqueira de aço.
 Soldador I e II: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha H6B ou similar e/ou protetor auricular tipo plug, respirador P2
descartável, luva de segurança de couro cano longo, máscara de solda com lente
apropriada, avental de couro com mangas compridas, perneira de couro fechamento em
velcro, botina de segurança com biqueira de aço e fechamento em elástico.
 Caldeireiro I e II: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha H6B, respirador P2 descartável, luva de segurança de couro cano
longo, perneira de couro fechamento em velcro, botina de segurança com biqueira de
aço e fechamento em elástico.
 Lubrificador: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha, luva de segurança impermeável, creme de proteção para a pele,
respirador P1 descartável, botina de segurança com biqueira de aço.

 Auxiliar de elétrica, eletricista I, eletricista II, instrumentista, técnico de elétrica, técnico


de eletrônica I e II: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha, luva de segurança contra risco mecânico, botina de segurança.
 Operador de máquinas operatrizes I e II:Capacete de segurança, óculos de segurança,
protetor auricular tipo concha, creme de proteção para a pele, botina de segurança com
biqueira de aço.
 Auxiliar de operação, operador I, operador II e técnico de operação: Capacete de
segurança com jugular, óculos de segurança ampla visão, creme proteção para a pele,
respirador P1 descartável, camisa com capuz de mangas compridas, luva de segurança
contra riscos mecânico, botina de segurança com biqueira de aço.
 Operador de guindastes: Capacete de segurança, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha, botina de segurança com biqueira de aço.
 Motorista, operador de caminhão guindauto (tipo munck): Capacete de segurança com
jugular, óculos de segurança, botina de segurança com biqueira de aço.
 Analista de manutenção, analista de manutenção I, supervisor e engenheiro: Capacete
de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor auricular tipo concha, botina
de segurança com biqueira de aço.
 Coordenador: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha, botina de segurança com biqueira de aço.
 Engenheiro e Técnico de segurança do trabalho: Capacete de segurança com jugular,
óculos de segurança, protetor auricular tipo concha, botina de segurança com biqueira
de aço.
 Operador de subestação elétrica: Capacete de segurança, óculos de segurança,
protetor auricular tipo concha, botina de segurança.
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 Encarregado de serviços, ferramenteiro, inspetor de materiais: Capacete de segurança,


óculos de segurança, botina de segurança com biqueira de aço, protetor auricular.
 Pedreiro: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor auricular
tipo concha ou de inserção, creme de proteção para a pele, luvas de raspa de couro,
botina de segurança com biqueira de aço.
 Pintor: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor auricular tipo
concha, creme de proteção para a pele, luva de segurança contra riscos mecânicos,
respirador com manutenção e filtros para vapores orgânicos, botina de segurança com
biqueira de aço.
 Jatista: Capacete de segurança, máscara de elmo para jatista, protetor auricular tipo
concha H6B ou similar e/ou tipo plug, luva de segurança contra riscos mecânicos,
avental de couro com mangas compridas, perneira de couro com fechamento em velcro,
botina de segurança com biqueira de aço.
 Carpinteiro: Capacete de segurança com jugular, óculos de segurança, protetor
auricular tipo concha ou de inserção, creme de proteção para a pele, luvas de raspa de
couro, botina de segurança com biqueira de aço.

Nota: As informações prestadas acima são exemplos típicos e, por ocasião da obra, serão
revisadas pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho da Obra, de acordo com as funções
previstas para a obra e considerando os perigos e riscos potencialmente existentes para cada
função ou cargo.

O não cumprimento dos procedimentos descritos nesta norma, implicará na aplicação


de medidas disciplinares previstas nos procedimentos internos da empresa e na própria
legislação de SST.

Nota: Esta relação não é abrangente para todos os cargos e funções que estarão
desenvolvendo atividades na obra. Por ocasião do detalhamento dos recursos humanos
necessários para a realização da obra, esta sofrera as devidas adaptações. O mesmo em
relação aos tipos de EPI, pois estes são especificados em função dos perigos e riscos
identificados.

6.3.6.6. Diálogo Sistema Gestão Integrado - DSGI

O Diálogo Sistema Gestão Integrada busca promover a integração e melhoria da


comunicação da equipe, abordando aspectos de segurança e saúde e, conseqüentemente,
despertando nas equipes e em cada empregado uma cultura voltada para a prevenção.

a) Conceito
O DSGI de curta duração realizado no início da jornada de trabalho e com duração de
cerca de 10 min, coordenado pelo supervisor com a participação dos membro da equipe.

b) Procedimentos
O DSGI deve ser realizado antes do início das tarefas diárias e registrado em formulário
padrão. Estes registros devem ser arquivados durante cinco anos.
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Os temas do DSGI serão programados mensalmente a critério da supervisão e equipe,


e se possível, devem ser correlacionados com os riscos inerentes das tarefas do dia.
Incidentes, acidentes sem perda de tempo (ASA) e com perda de tempo (ACA) ocorridos
no próprio setor e na empresa também devem ser divulgados nos DSS's.

NOTA: Durante a realização do DSS as pessoas devem interagir, observando-se o estado


físico e emocional dos membros da equipe. Caso seja percebido alguma anormalidade, caberá
ao supervisor adotar medidas preventivas visando preservar a integridade do empregado.

6.3.6.7. Demolição, Escavação, Desmonte de Rochas, Armações de Aço, Estruturas de


Concreto e Metálicas
Deverão ser atendidos todos os requisitos estabelecidos na Norma Regulamentadora
número 18.

6.3.6.8. Carpintaria

As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de


carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos da NR 18;
A serra circular deve atender às disposições a seguir:
 ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e
posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico
ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento
suficiente para a execução das tarefas;
 ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
 o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar
trincas, dentes quebrados ou empenamentos;
 as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por
anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante
a execução dos trabalhos; e
 ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e
ainda coletor de serragem.
Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia
de alinhamento;
As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos
provenientes da projeção de partículas;
A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz
de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.

6.3.6.9. Treinamentos em SST

Todos os trabalhadores deverão receber treinamento sobre assuntos relacionados à


prevenção e SST.
Todos os treinamentos deverão ser realizados durante o horário de trabalho.
Todos os treinamentos deverão ser registrados por meio de lista de presença.
Os treinamentos podem ser classificados como admissional, periódico ou específicos.
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Em seqüência estão apresentados exemplos de treinamentos que serão realizados por


ocasião da obra. Com exceção do treinamento admissional que é obrigatório, todos os outros
são exemplos. Nas fases de planejamento o SESMT deverá elaborar o planejamento dos
treinamentos que serão necessários realizar na obra, considerando também as necessidades
definidas nos planos de ações dos programas PCMAT, PPRA e PCMSO.

a) Treinamento Admissional
Todos os trabalhadores deverão realizar, antes do início do trabalho o treinamento
admissional com duração mínima de 06 horas, abordando no mínimo o seguinte conteúdo:
 informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
 perigos e riscos inerentes à sua função;
 medidas de prevenção e controle estabelecidas para cada perigo e risco;
 uso adequado dos equipamentos de proteção individual;
 informações sobre os equipamentos de proteção coletiva existentes na obra.

b) Treinamentos Periódicos
Os treinamentos periódicos deverão ser realizados sempre que necessário e ao inicio
de cada fase da obra, por exemplo:
 treinamento sobre espaços confinados – trabalhadores autorizados, vigias e
supervisores de entrada;
 treinamentos específicos sobre eletricidade para atender aos requisitos da NR 10;
 treinamentos e simulados de evasão e combate à situação de emergência;

c) Treinamentos Específicos

 Política de Qualidade, de Meio Ambiente e de Saúde e Segurança do Trabalho;


 treinamento para operação de equipamentos;
 treinamento para operação de máquinas e equipamentos com tecnologias diferentes
daquelas que o operador está acostumado a operar;
 sobre os perigos e riscos de produtos químicos e medidas de controle;
 sobre os perigos e os riscos de trabalhos em altura e respectivas medidas de controle;
 treinamento para operadores de gruas e guindastes, sinaleiros e amarradores de carga;
 treinamento sobre a utilização correta de EPI´s;
 plano de evasão e de emergência;
 treinamento para os brigadistas de emergências;
 treinamento para os brigadistas de primeiros socorros;
 mesmo conteúdo do treinamento de admissão.

6.3.6.10. Trabalhos em Altura, Prevenção de Acidentes Envolvendo Quedas de


Diferentes Níveis

a) Conceito
É todo trabalho realizado acima de 2 (dois) metros em relação ao nível do piso, onde
haja risco de queda do trabalhador.
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b) Procedimentos
b1) Plataforma de Trabalho / Andaimes:
 Deve ter o piso totalmente forrado, com material que resista aos esforços solicitados;
 Deve estar convenientemente fixada/amarrada;
 Deve possuir guarda corpo com 1,20 m de altura, trava intermediária de 0,70 m e
rodapé de 0,20 m em todo o perímetro da plataforma;
 Deve estar adequadamente apoiada e/ou contraventada e/ou ancorada de forma a dar
estabilidade ao usuário;
 Deve possuir acesso seguro e se for utilizado escada superior a 5,00 m, deve possuir
guarda corpo ou trava queda;
 É proibido instalar equipamentos/aparelhos de içar cargas na estrutura do andaime;
 As ferramentas e equipamentos utilizados nos trabalhos em altura, devem estar
acondicionadas e depositados de forma a evitar seu desprendimento/queda;
 A área sob raio de ação de trabalhos em altura, deve estar devidamente isolada e
sinalizada.

b2) Andaimes de Quadros:


 São formados por quadros pré fabricados, sapatas e diagonais. A altura da torre não
deve ser superior a 4 (quatro) vezes a largura da base.

b3) Cinto de Segurança tipo Pára-quedista:


 O cinto de segurança é um equipamento de segurança de proteção individual (EPI) que
tem por finalidade evitar danos pessoais, caso ocorra uma queda. No entanto, medidas
preventivas devem ser adotadas para eliminar/reduzir a possibilidade de queda.
 O cinto deve ser ajustável à conformação física do usuário e não pode permitir queda
livre de mais de 1 (um) metro. Antes de fixar o talabarte (corda de cinto) à estrutura, o
usuário deve realizar inspeção no mesmo, verificando se não há nenhum desgaste que
possa comprometer seu desempenho.
 Nos serviços em que o empregado tem que se deslocar em altura, deve ser instalado
um cabo guia (cabo de aço 5/16"), para que o usuário permaneça conectado ao cabo
por meio do cinto.

b4) Trava – Quedas


 É um dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança
ao cabo de segurança. É utilizado onde faz-se necessário o deslocamento na vertical
sem que haja risco de queda.

b5) Retráteis
 Equipamento de segurança utilizado para garantir a movimentação vertical e/ou
horizontal do trabalhador, onde haja risco de queda. Este, difere-se do trava - quedas
por permitir que o indivíduo tenha um deslocamento na horizontal.

b6)Trabalhos com Escada Extensível


 A escada extensível deve ter sapatas antiderrapante e dispositivo limitador de curso.
Deve ser amarrada de forma segura à estrutura de apoio da mesma.

b7) Isolamento / Sinalização


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 Para todo trabalho em altura deve ser realizado isolamento/sinalização sob o raio de
ação do mesmo, utilizando fitas zebradas, cordas, placas, cerquites, etc., de forma a
impedir presença de pessoas não autorizadas na área de risco.

b8) Linha de vida.


 Devem ser instaladas linhas de vida (cabos de aço) de forma que os colaboradores
possam ancorar seus cintos de segurança.
 É proibido trabalhos em altura em situações de exposição a chuvas e/ou ventos fortes.
 É proibido a utilização de guindastes de carga para içamento de pessoas dentro de
"gaiola".
 É proibido a permanência de trabalhadores sob carga suspensa.
 Para serviços que necessitem a utilização de equipamentos de proteção para trabalhos
em altura não citados nessa norma, devem ser aprovados tecnicamente pelos
profissionais técnicos do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
– SESMT da obra.

6.3.6.11. Trabalhos em Espaço Confinado (Quando se Aplica)

a) Conceito
São ambientes que tenham por motivo de qualquer natureza, dificuldades para acesso,
impossibilitando resgate fácil, geradas por quaisquer condições como por exemplo aberturas
limitadas para entrar e sair. Estes ambientes podem também ser caracterizados por ventilação
natural desfavorável que pode conter ou produzir perigosos contaminantes no ar, e não foram
projetados para a contínua ocupação humana.

Ex.: Tanques ou caixas de qualquer natureza, galerias, dutos de ventilação, esgotos, silos,
vagões tanques, torres de destinação, reatores, vigas caixões, precipitadores eletrostáticos,
porões de navios, etc..

b) Procedimentos

b1) Condições para Ingresso em Espaços Confinados


Deverão ser planejadas ações para que sejam atendidos todos os requisitos
estabelecidos na Norma Regulamentadora número 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em
espaço confinado. Na fase de implantação deverão ser estabelecidos mecanismos de
monitoramento para garantir que as medidas de controle e os requisitos estejam efetivamente
sendo implementados na pratica;
Todo trabalho em Espaço Confinado deverá ser precedido pela realização de uma
análise de tarefa, coordenada pelo responsável do serviço, com a participação de todos os
envolvidos na atividade;
O SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho) da obra deverá ser informado pelo Gestor do serviço para verificar se a atmosfera do
local encontra-se, em todos os seus aspectos, segura para ingresso dos funcionários
autorizados;
Deverá ser emitida, assinada e entregue pelo responsável da liberação dos trabalhos,
01 (uma) cópia da Permissão de Entrada em Espaços Confinados para o responsável pela
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execução do serviço. Esta deverá ser arquivada, por um período mínimo de 01 ano, uma cópia
no SESMT da empresa responsável pelo serviço;
No início de um novo turno ou dia de trabalho é obrigatória nova vistoria no local e, uma
nova Permissão de Entrada em Espaços Confinados deverá ser elaborada;
Deverão ser realizadas verificações periódicas da atmosfera enquanto os trabalhadores
autorizados estiverem no interior do espaço, ou quando houver uma interrupção das atividades;
Um vigia deverá ser mantido no lado de fora do Espaço Confinado durante todo o
tempo de execução dos serviços, sendo responsável pelo controle do número de trabalhadores
autorizados, comunicação com os mesmos e com o serviço de resgate em caso de
emergência;
Em caso de emergência, o vigia não deve, em hipótese nenhuma, entrar no Espaço
Confinado até que seja substituído em seu posto de observação por outro empregado. O vigia
somente poderá entrar no Espaço Confinado se possuir equipamentos adequados e
treinamento. Caso Contrário, deverá informar imediatamente ao SESMT, para que seja
acionado o plano de emergência;
O espaço confinado deverá ser sinalizado e isolado de forma a impedir que pessoas
não autorizadas e desinformadas se aproximem ou ingressem em seu interior;
Deverão ser utilizados sistemas de resgate, como por exemplo utilização de cinto de
segurança tipo alpinista preso à corda, exceto que o equipamento de resgate aumentar o risco
geral da entrada ou não contribua para o resgate de um trabalhador autorizado;
Deverão ser realizados treinamentos periódicos, com registro de evento, no mínimo a
cada 02 (dois) anos, para os empregados que necessitam ingressar para a realização de
atividades em Espaços Confinados. Os treinamentos de segurança para os novos empregados
da empresa responsável deverão abordar os riscos envolvidos e as medidas de controle
relacionadas a Espaços Confinados, sendo indispensável o registro do evento. Os
treinamentos deverão cumprir com a carga horária mínima estabelecida na Norma
Regulamentadora 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados;
Deverão ser providenciados sistemas de ventilação mecânica, que não apresentem
risco de ignição, sempre que necessário, para diminuir o risco de acidentes e dar maior
conforto aos trabalhadores autorizados, sendo obrigatória a sua utilização no caso de serem
criados riscos adicionais durante a realização das atividades, como por exemplo, pintura,
soldagem ou corte;
Havendo risco da presença de atmosfera inflamável, deverão ser utilizados
equipamentos à prova de explosão;
Nenhum trabalho deve ser autorizado caso a porcentagem de vapores inflamáveis seja
maior que 0 (Zero) % do limite inferior de explosividade;
Não deverão ser utilizados respiradores com filtros mecânicos ou químicos em
ambientes com concentração de oxigênio inferior a 19,5%. Os ambientes com essa condição
são considerados de iminente e grave risco e medidas outras devem ser realizadas para
eliminar essa condição;
Não deverão ser utilizados equipamentos de comunicação, tais como: Telefones
Celulares ou transceptores Portáteis em Espaços Confinados.

b2) Equipamentos necessários


 Medidor de gás inflamável – Instrumento de leitura direta, utilizado para avaliar a
atmosfera de um Espaço Confinado em termos de inflamabilidade/explosividade. A
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indicação dos mesmos normalmente indica um percentual em relação ao Limite inferior


de inflamabilidade ou explosividade (% LIE);
 Medidor de oxigênio – instrumento de leitura direta que indica a concentração de
oxigênio no ar;
 Medidor de gases e vapores tóxicos – são instrumentos de leitura direta que indicam a
concentração em partes por milhão (ppm);
Observação: Todos os instrumentos deverão estar calibrados e deverão ser verificados
antes do seu uso.

 Sistema de ventilação mecânica – Recurso utilizado para ventilar por meio de


insuflamento e exaustão a atmosfera de um Espaço confinado;
 Equipamentos de Proteção Respiratória – Equipamentos utilizados para ingresso e
resgate em Espaços Confinados, tais como: respiradores com filtros químicos,
máscaras autônomas, linhas de ar mandado, máscaras de fuga, carrinhos com
suprimento de ar, etc..
 Registros – deverão ser utilizados e mantidos os registros relativos à Permissão de
Entrada em Espaço Confinado e os registros de treinamento dos vigias e trabalhadores
autorizados e dos supervisores de entrada.

6.3.6.12. Comunicação, Registros, Análise e Investigação dos Acidentes de Trabalho


com e sem afastamento, Acidentes com Perdas Materiais, Incidentes e Desvios de SST.

A sistemática de segurança para realização da comunicação, registros, coleta de dados,


análise e investigação dos acidentes de trabalho, acidentes com perdas materiais, incidentes e
desvios de SST deverão ser implementadas pelo SESMT da obra.

a) Conceitos
 Acidente com afastamento (ACA ou CPT): É a lesão pessoal que impede o acidentado
de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou que resulte em incapacidade
permanente ( total ou parcial );
 Acidente sem afastamento (ASA ou SPT): aquele em que a vítima retorna ao trabalho
no máximo no dia seguinte ao dia de ocorrência do acidente.
 Acidente com perdas materiais: É a ocorrência onde não houve vítima, porém ocorreu
perda material.
 Incidente: É aquele em que ocorreu o fato, todas as causas estão presentes, porém não
houve lesão nem danos materiais.
 Desvio: É aquele em que ocorreu descumprimento de norma e/ou de procedimento,
porém não houve transferência da energia.

b) Disposições Gerais
Comunicação, Análise e Investigação de Acidentes: Ocorrido o acidente e após a
prestação imediata de primeiros socorros para a vítima, o responsável pelo acidentado deve
comunicar o SESMT e seu chefe imediato, fornecendo todas as informações disponíveis no
momento. O Supervisor do acidentado deve acompanhá-lo em todo processo de prestação de
primeiros socorros e atendimento médico. A análise e investigação será realizada pela
comissão formada com este objetivo e deverá ser convocada pelo supervisor do acidentado no
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período não superior a 48 horas úteis do ocorrido. A comissão será formada conforme a
gravidade do acidente.

Acidente com afastamento (ACA ou CPT) - Comissão


 Superior imediato da vítima
 Engenheiro. de Seg. do Trabalho
 Técnico de Seg. do Trabalho
 Supervisor da vítima
 Testemunhas
 Acidentado (se possível)
 Membro da CIPA da área de ocorrência
Nota: Acidentes com incapacidade permanente total ou parcial deve obrigatoriamente
ter a participação do Gerente Geral da obra.

Acidente sem afastamento (SPT) – Comissão


 Superior imediato da vítima
 Supervisor da vítima
 Téc. de Seg. do Trabalho
 Testemunhas
 Acidentado
 Membro da CIPA da área de ocorrência
Acidente com perdas materiais – Comissão

 Superior imediato da área de ocorrência


 Engº. de Seg. do Trabalho
 Supervisor do Serviço
 Téc. de Seg. do Trabalho
 Empregados Envolvidos
 Membro da CIPA da área de ocorrência
 Pessoas responsáveis pelo equipamento ou material onde ocorreu a perda.

Incidentes de SST – Comissão


 Supervisor do Serviço
 Téc. de Seg. do Trabalho
 Empregados Envolvidos

Desvios de SST
Os desvios de SST deverão ser corrigidos imediatamente após a sua identificação.
Os desvios que se enquadrem na caracterização abaixo devem ser investigados:
 implicam em contribuir para a ocorrência de acidente ou para uma maior gravidade em
caso de ocorrência; ou
 que apresentam uma repetição muito grande

Desvios de SST – Comissão


 Supervisor do Serviço
 Técnico de segurança do trabalho
 Envolvidos
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NOTAS:
 Para os acidentes com perda de tempo (ACA ou CPT), sem perda de tempo (ASA ou
SPT), acidente com perdas materiais, incidentes e desvios de SST com potencial de
gravidade elevado, a análise e investigação deverá ser realizada seguindo
preferencialmente a metodologia Árvore de causas (método dos por quês?). Os
incidentes e desvios de SST de baixo potencial de gravidade, suas análises e
investigação poderão ser realizadas pelo método do Diagrama de Causa – Efeito ( 6M’s
ou espinha de peixe).
 O relatório de análise e investigação realizado deve ser composto com documentação
fotográfica ampla da situação da ocorrência. O supervisor ou responsável pelo serviço
deve isolar a área do local da ocorrência para evitar a descaracterização das evidências
dos fatos e manter essa condição até que seja liberada pela comissão.
 Os relatórios de análise e investigação das ocorrências devem ser assinados por todos
os participantes e arquivado no SESMT da obra.

Comunicação de Acidente de trabalho com Vítima

a) Conceito
É o critério utilizado para informar as pessoas/setores competentes sobre a ocorrência
de acidente com vítima com empregados da empresa.

b) Disposições Gerais
Ocorrido o acidente, de imediato a testemunha deverá:
 Entrar em contato com a área de SST informando:
 O fato ocorrido – situação que ocasionou a lesão e qual a lesão aparente;
 O local da ocorrência;
 A necessidade ou não de ambulância.

O Supervisor da vítima deverá:


 Acompanhar o acidentado no processo de encaminhamento e recuperação;
 Enviar eletronicamente no máximo em 24h a comunicação de acidente para o SESMT.

O Supervisor Imediato da vítima deverá:


 Comunicar de imediato o acidente para o Gerente Geral da obra;
 Comunicar de imediato o acidente para a fiscalização da obra ou pessoa indicada por
este;
 Se o acidentado requerer maiores cuidados e, necessitar ficar internado, comunicará
pessoalmente o fato para a família e dará o apoio necessário;
 Convocar no máximo em 48h a comissão para análise e investigação do acidente,
formando a comissão conforme requisito estabelecido.

SESMT obra – Saúde deverá:


 Prestar os primeiros socorros;
 Definir necessidade de encaminhamento do acidentado para Hospital especializado;
 Comunicar ao Supervisor imediato da Vítima e SESMT informando sobre a ocorrência;
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 Acompanhar o atendimento e recuperação do acidentado, mantendo informados todos


os integrantes do SESMT sobre a evolução do estado de saúde da vítima;
 Realizar, junto com o administrativo da obra, a comunicação de acidente de trabalho –
CAT, no máximo em 24h úteis do ocorrido.

6.3.6.13. SESMT obra – Saúde Ocupacional

A sistemática para o atendimento dos empregados das empresas parceiras pelo


SESMT – Saúde da obra é definida por meio de procedimentos escritos sobre Vigilância da
Saúde.

a) Conceitos
 SESMT obra – Saúde ocupacional – parte do SESMT Especializado voltado para
prevenção, promoção e recuperação da Saúde e Integridade física dos empregados.
 Doença do Trabalho: doença decorrente do exercício continuado ou intermitente de
atividade laboral capaz de provocar lesão por ação mediata.
 Acidente do Trabalho: ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,
relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal.
 Atendimento de Urgência: aquele que deve ser realizado até nas primeiras 08 horas da
ocorrência.
 Atendimento de Emergência: aquele que deve ser realizado de imediato, são os casos
de risco de vida.
 Referencias Normativas específicas:
 NR 7 –Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 NR 9 –Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 NR 15 –Atividades e Operações Insalubres;
 NBR 14280 da ABNT.

b) Procedimentos
Os atendimentos feito pelo SESMT - Saúde ocupacional são essencialmente aos casos
de Saúde Ocupacional dos empregados;

Impreterivelmente esses trabalhos são objeto da prevenção da Saúde e Integridade física dos
empregados, sendo norteados pela Legislação em vigor, normas e procedimentos internos da
Empresa;
O atendimento do empregado no Posto Médico será mediante apresentação do
encaminhamento/autorização de seu Supervisor, exceto nos casos de Acidentes, Urgências
e/ou Emergências;
Nos casos de Acidentes, Urgências e/ou Emergências, o Supervisor ou responsável
pelo empregado deverá fazer contato imediato com o SESMT Saúde ocupacional, para
providenciar o atendimento e se necessário transporte da vítima;
Nos casos de Acidentes, Urgências e/ou Emergências, o Supervisor da Vítima ou
responsável, deverá acompanhar a vítima e/ou comparecer ao posto médico imediatamente,
para auxiliar nas condutas definidas pela área de Saúde – SESMT da obra;
Exames Médicos/Consultas: Admissional, periódico, retorno ao trabalho, troca de
função e demissional, serão realizados mediante programação dos horários estabelecidos para
o atendimento;
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A marcação dos horários citados no item anterior, é de responsabilidade do Supervisor


imediato do empregado, assim como as consultas de acompanhamento dos empregados
afastados;
Os casos de Acidentes, Urgências e/ou Emergências, terão prioridades sobre os
atendimentos programados;
O SESMT – Saúde ocupacional da obra fará a programação dos atendimentos,
obedecendo a ordem das solicitações da Coordenação e, aos horários definidos para o
atendimento;
Os horários para atendimento serão previamente definidos e divulgados amplamente
para o pessoal da obra. Esses horários não são validos para os casos de Acidentes, Urgências
e/ou Emergências;
Caberá ao Auxiliar Administrativo e/ ou de Enfermagem do Serviço Médico, o controle
do fluxo de empregados no atendimento no Ambulatório da obra, observando:
Empregados que têm o encaminhamento/autorização para atendimento, analisando e
fazendo cumprir os horários programados, exceto nos casos de Acidentes, Urgências e/ou
Emergências;
Empregados que não têm o encaminhamento/autorização para o atendimento, exceto
Acidentes, Urgências e/ou Emergências, não serão atendidos, e deverão ser relacionados em
planilha de controle onde deverão constar: data, hora, nome do empregado, matrícula, função,
motivo, Supervisor e Superior Imediato. Paralelamente deverá ser realizado um contato com o
Supervisor sobre a presença do empregado no Ambulatório médico, para conhecimento do
mesmo;
Os Supervisores deverão orientar seus empregados com relação aos atendimentos pela
Saúde Ocupacional, de forma a direcioná-los ao atendimento Ocupacional;
Os casos não relacionados à Saúde Ocupacional: Gripe, resfriados, enxaqueca,
furúnculo, diarréia, febre, etc., devem ser orientados ao atendimento da Medicina externa,
preferencialmente;
Os empregados devem entregar ao SESMT – saúde, os atestados, no máximo em 48
horas a contar do início do afastamento, sob pena, caso não atendido o prazo estabelecido, de
não aceitação como justificativa para o afastamento;
Caso o empregado esteja impossibilitado de comparecer ao SESMT – Saúde da obra,
deverá enviar o atestado através de familiares;
O empregado após afastamento, somente poderá retornar ao trabalho, após avaliação e
liberação do SESMT – Saúde da obra, que enviará a liberação à Supervisão do referido
empregado;
Mensalmente será elaborado um levantamento dos casos de desvios do cumprimento
do procedimento estabelecido acima, para conhecimento e ações necessárias dos
Supervisores.

6.3.6.14. Utilização e Inspeção de Máquinas de Solda (Quando se Aplica)

Definir procedimentos de segurança para utilização e inspeção de máquinas de solda,


fixando condições mínimas para garantir a segurança dos empregados.

a) Conceitos
 Solda elétrica: É o processo de união de dois metais por meio de alta temperatura.
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 Corte a Grafite: É uma operação de solda elétrica, que utiliza um eletrodo de grafite
para corte de peças a altas temperaturas. O grafite é um mineral bom condutor de
eletricidade e calor.

b) Procedimentos
 Todo serviço de solda elétrica e corte com grafite podem ser realizados somente por
pessoas qualificadas e treinados para a operação do Equipamento;
 Antes do início dos trabalhos com solda elétrica e corte com grafite, deve-se verificar: o
estado geral da máquina de solda (exemplos: corrosão, carenagem, furos etc.); se o
cabo de alimentação não possui emenda, se conectores e terminais positivo e negativo
estão bem fixados, se os engates da tocha e mangueiras estão bem conectados e em
perfeito estado de conservação, verificar se não há risco de incêndio em decorrência
das fagulhas provocadas pela solda ou corte;
 É proibido deixar os cabos de alimentação exposto no chão em poças d'água (manter
suspensos). O soldador deve evitar que os cabos venham a sofrer qualquer tipo de
impacto;
 Não é permitido portar fósforo ou isqueiro a gás ao executar serviços de solda elétrica;
 Ao colocar ou trocar o eletrodo no porta-eletrodo, o soldador deve estar com as mãos
protegidas. As pontas dos eletrodos devem ser depositadas em recipientes apropriados.
 Nas operações de solda elétrica e corte com grafite, é obrigatório a utilização de
anteparo eficaz (definido pela Coordenação) para proteção dos trabalhadores
circunvizinhos. Os empregados que estiverem próximos ou auxiliando no serviço,
devem fazer uso do óculos de segurança com lente escura que proteja contra radiação
ionizante.
 O soldador deve sempre usar máscara contra fumos metálicos durante a solda,
independente do local em que se encontra e portar óculos de segurança.
 Todo serviço em espaço confinado, deve ser precedido de liberação conforme
determinado nos padrões do Grupo e na legislação especifica sobre este tema;
 É obrigatório a utilização de todos os EPI's para soldador;
 É proibido realizar serviços de solda elétrica e corte com grafite e manter máquinas de
solda expostas à chuva;
 O soldador deve manter sua máquina de solda e acessórios em perfeitas condições de
uso e funcionamento. É de responsabilidade do soldador a conservação e a solicitação
de manutenção no seu equipamento. Não deve ser utilizado em condições
desfavoráveis;
 Os recipientes das máquinas de solda devem ser encaixados ou parafusados sobre a
máquina de solda e possuir travas.

c) Inspeção do Equipamento:
 Qualquer manutenção ou inspeção das máquinas de solda devem ser realizadas pela
equipe da Oficina Elétrica e liberado de acordo com check-list específico. Para os
equipamentos alugados é responsabilidade do fornecedor entregar o equipamento
devidamente em perfeitas condições de utilização. Isso deverá ser verificado e
registrado por ocasião do recebimento do equipamento. Caso sejam encontradas
irregularidades isso deverá ser registrado, o equipamento devolvido e o fornecedor
deverá ser comunicado das causas da sua devolução;
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 As máquinas de solda cuja manutenção tenha ultrapassado os 6 meses, não está


autorizado sua operação;
 Toda máquina de solda deve possuir etiqueta de controle de inspeção/manutenção;
 As Inspeções deverão ser realizadas num período de 06 em 06 meses, e o controle da
revisão é de responsabilidade do Supervisor responsável por esses equipamentos;
 O dimensionamento dos cabos positivo e negativo até 25 metros, deve-se utilizar cabos
de no mínimo 35 mm, acima disso deverá ser consultado documentação estabelecendo
os requisitos sobre este assunto;
 Os cabos positivo e negativo, acima de 25 metros que não couberem dentro do
malote/recipiente da máquina devem ser guardados em outro local;
 As inspeções e manutenção nas tomadas de 440 V, são de responsabilidade das
equipes elétricas para essa finalidade. É proibido qualquer tipo de teste, reparo,
inspeção, manutenção ou violação deste equipamento por pessoas sem terem
autorização;
 A conexão elétrica da máquina de solda são padronizadas para a alimentação de 440
Vca.

6.3.7. Preparação e resposta a emergências


A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA estabeleceu e mantém atualizados os
documentos Plano de Atendimento a Emergências e o que garantem a capacidade de
resposta a possíveis situações de emergências.
Igualmente, existe uma sistemática a respeito da investigação de situações de
emergência e simulados que informam sobre a operação da metodologia definida e permite
aos responsáveis avaliar seu comportamento e determinar a necessidade ou não de examinar
os critérios estabelecidos.
A realização de simulados é realizada conforme cronograma estabelecido e tem como
objetivo a prontidão no atendimento a acidentes.
Ver procedimento de atendimento às emergências para mais detalhes sobre o
programa PAE – Plano de Ação Emergencial.

6.4. Verificação
Mensalmente deverá ser emitido pela Equipe de SST Local o relatório mensal de
Saúde e Segurança do Trabalho devendo conter, no mínimo uma narrativa resumida dos
seguintes tópicos:
a) Acidentes:
 Dados estatísticos de acidentes de SST, apresentado o desempenho mensal e
acumulado ao ano;
 Acidentes de SST ocorridos no mês e acompanhamento do plano de ações corretivas;
 Ocorrências de situação de emergências de SST;
 Não conformidades identificadas pelos órgãos fiscalizadores e acompanhamento do
plano de ações corretivas.
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b) Monitoramento dos Elementos de SST: deve ser apresentado um resumo de todos os fatos
relevantes ao desenvolvimento dos elementos de gerenciamento de SST e aqueles pertinentes
ao desenvolvimento dos programas, tais como:
 Plano de ação de resposta aos desvios identificados nas vistorias do cliente;
 Resultado das inspeções de SST e plano de ação corretiva;
 Listagem dos programas e APTs implementados;
 Pontos relevantes de programas e ferramentas que estão em fase de implantação;
 Pontos relevantes do Programa de Treinamento (Integração e Periódico, formação de
multiplicadores, campanhas de conscientizações);
 Resumo dos assuntos tratados nas Reuniões de SST, Reuniões da CIPA, etc.;
 Resumo das ações de saúde realizadas (atendimentos ambulatoriais, campanha de
vacinação, etc.).
c) Outros assuntos relevantes, tais como:
 Iniciativas e melhores práticas;
 Resultados de auditorias internas e/ou externas;
 Resumo de atividades da CIPA;
 Reclamações de partes interessadas e afetadas;
Os dados constantes no relatório devem incorporar os aspectos relevantes das
subcontratadas, prestadores de serviços e fornecedores dentro do mês que está sendo
reportado.
Sempre que possível deverão ser inseridas fotos e gráficos para melhor compreensão
dos eventos realizados e desempenho das ações de SST.

6.4.1. Monitoramento e medição do desempenho


Para realizar a medição do desempenho de SST, a ISOLUX PROJETOS E
INSTALACOES LTDA estabeleceu o procedimento como ponto de partida para permitir uma
eficaz revisão do funcionamento do SGSST e para identificar e implementar ações corretivas
ou preventivas encaminhadas a atingir a Melhoria Contínua.
Os dispositivos de medição utilizados para realizar as inspeções são identificados nos
relatórios de inspeção e ensaios e nos Programas de SST, de modo a permitir a
rastreabilidade entre o dispositivo utilizado e a medição efetuada, possibilitando avaliar e
registrar a validade dos resultados de medições anteriores. Quando for constatado que o
dispositivo não está em conformidade com os requisitos, devem ser tomadas as ações
apropriadas no dispositivo e em qualquer produto afetado, conforme requerido.
Caso o equipamento de verificação/monitoramento seja do fornecedor do serviço, são
exigidos os Certificados de Calibração para comprovar a confiabilidade dos resultados obtidos.

6.4.2. Avaliação do atendimento a requisitos legais


Conforme definido no item 6.2.8
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6.4.3. Identificação e análise de incidentes e acidentes


Para a identificação, investigação e análise de acidentes a ISOLUX PROJETOS E
INSTALACOES LTDA definiu o documento PE-SST-05 Incidentes, que descreve o tratamento
destes, desde que são detectados até a implantação das ações corretivas e a verificação das
eficácias.

6.4.4. Não conformidades, ações corretivas e preventivas


O controle de não conformidades é realizado mediante o programa PG-SST-08 Não
conformidades e reclamações, ações corretivas e preventivas, que descrevem o tratamento
destas, desde que são detectadas até a tomada de decisão que as solucione.
Tanto as não conformidades do sistema ou do desempenho do SST como os incidentes
devem ser identificadas e analisadas com a finalidade de detectar as causas, reais ou
potenciais, e para definir e implantar as ações corretivas e as preventivas.
Após a implementação das ações de correção, são definidos os prazos para a
verificação das eficácias.

6.4.5. Controle de registros


A ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA estabeleceu e mantém atualizado o
procedimento PG-SST-01 Elaboração e controle de documentos e registros para assegurar o
correto controle dos registros, isto é:
 Definição clara dos registros;
 Controle em relação ao tempo de guarda, proteção e disposição;
 Responsáveis e locais de guarda;
Obs.: registros podem contemplar em meio físico ou eletrônico.

6.4.6. Auditoria
A sistemática para a realização das auditorias internas se encontra definida no
procedimento PG-SST-07 Auditoria Interna, que garante a avaliação do SGSST de forma
periódica, metódica e independente, tendo como objetivo as adequações e a Melhoria
Contínua.
As auditorias internas são programadas pela Coordenação de Segurança do Trabalho,
em função da natureza e importância da atividade, bem como os resultados de auditorias
anteriores, sendo efetuada por pessoal qualificado e independente da área auditada.
Os resultados das auditorias são documentados por meio dos relatórios de auditoria,
para a programação das ações corretivas decididas para resolver as não conformidades
detectadas.
Os relatórios são distribuídos para os Gestores responsáveis pelas áreas e processos
auditados para conhecimento da situação encontrada e a definição e implantação de ações
corretivas, caso necessários.
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ANEXOS I
Procedimento de DSGI
Temas de DSGI
Lista de Presença
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ANEXO II
Relatório de Acidente/Incidente
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ANEXO III
Lista de Verificação
Riscos Críticos
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ANEXO IV
Modelo
Formulário de Inspeção de
Equipamentos
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ANEXO VI
Formulário de Não-Conformidade

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