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INSTRUÇÃO DE TRABALHO BRASIL IT.SMSQ.

157
GRUPO ISOLUX CORSÁN DO BRASIL REV. 00

INSTRUÇÃO TÉCNICA
DE
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Elaborado Analisado Aprovado

Data: Data: Data:

TABELA DE CONTROLE DE MODIFICAÇÕES

REV. Item modificado Descrição Data


00 Emissão Inicial Instrução de Trabalho País 03/09/2014
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GRUPO ISOLUX CORSÁN DO BRASIL REV. 00

1 OBJETIVO

Este Procedimento tem como objetivo orientar todos os envolvidos quanto à segurança nas
operações com equipamentos de elevação e transporte.

2 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as atividades, unidades, linhas de negócio, obras e serviços realizados pelo
Grupo ISOLUX CORSÁN no Brasil.

3 GENERALIDADES E DEFINIÇÕES

Equipamentos de Elevação

São considerados equipamentos de elevação de materiais, os equipamentos que levantam e


movimentam para outros locais, materiais diversos. Entre estes equipamentos destacam-se os
elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas, guinchos, gruas,
caminhões tipo munck, etc.

Eslinga ou Linga:

Estropo grande de cabo ou corrente, ou rede para içar ou arriar cargas pesadas.

Estropo:

Pedaço de cabo ou lona com que se envolve um objeto para içá-lo.

Talhas:

A capacidade de carga das talhas deve estar claramente posicionada no corpo da talha, bem como
o trilho também deve ter assinalada sua capacidade de carga;
As talhas devem estar seguramente presas aos seus suportes através de travas ou manilhas;
Talhas podem ser sustentadas em estrutura rígida (trilhos) ou por ganchos. Quando suspensas por
ganchos, estes devem ser providos com trava que não permitam o escape da talha;

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As talhas elétricas devem ser providas com limite de fim de curso que não permita ao cabo de aço
sobre enrolar no tambor e romper-se;
Os trilhos por onde correm as talhas devem ter batente de fim de curso para evitar a queda da
talha;
O tambor das talhas com entalhe simples para acomodação do cabo deve ser livre de projeções
que possam danificar o cabo;
Só utilizar talhas que apresentem cabos, correntes, ganchos e demais componentes em adequadas
condições de uso;
Manter mãos e dedos distantes de pontos de pinçamento;
Não permanecer sob cargas suspensas;

Talhas Elétricas:

O botão de subida da talha deve ser projetado de forma que requeira permanente pressão para
levantar ou abaixar a carga;
O cabo elétrico da caixa de comando deve ser sustentado por um cabo ou corrente paralela
protegendo o cabo de possíveis esforços e danificações;
A talha deve ser aterrada de maneira a evitar possível choque elétrico no operador em caso de
falha do circuito;
Um mínimo de duas voltas de cabo deve permanecer no tambor quando o bloco do gancho estiver
no piso mais baixo do edifício onde a talha opera.

Talhas Pneumáticas:

Talhas pneumáticas acionadas por pistão devem ter porca do tipo castelo cupilhada para segurar o
pistão; Quando acionadas por pistão, um grampo em U deve ser usado para prevenir que o
gancho escape do suporte do pistão.

Talhas Manuais:

As talhas manuais podem ser portáteis para uso em serviços de montagem ou manutenção. É
recomendável que sejam de corrente em função da sua resistência;
Devem ser equipadas com freio de carga mecânico que permita controlar a velocidade de subida e
descida da carga.

Pontes Rolantes Elétricas:

As pontes rolantes devem ser classificadas, projetadas e fabricadas de acordo com as NBR 8400;
NBR 9867 e NBR 9974.

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Encontram se disponíveis com diversos sistemas operacionais como: velocidades comutáveis,


graduáveis ou micro; dispositivos de segurança contra sobrecarga, células de carga; dispositivos
especiais de pega e outros.

4 DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEL

Os seguintes procedimentos além de todos os requisitos regulamentares, devem ser


cumpridos por todas as Contratadas e suas Subcontratadas que utilizam guindastes no
local da obra.

Proteções Mecânicas:

Correias, engrenagens, eixos, polias, dentes de roda, fuso, tambores, volantes, correntes, e outras
partes móveis de equipamentos deverão ser protegidos quando expostos ao contato com
operadores ou quando constituírem um perigo.
As proteções deverão ser firmemente presas e capazes de suportar sem distorção permanente o
peso de uma pessoa de 90 Kg a não ser que a proteção esteja localizada em lugar onde seja
impossível de ser pisada.

Motores de Combustão Interna:

Sempre que os motores de combustão interna lançarem sua descarga em espaços confinados,
ventilação positiva deverá ser instalada para cuidar da retirada dos gases. Adicionalmente, serão
realizados e registrados testes para assegurar a inexistência de concentrações prejudiciais de
gases tóxicos ou ambientes com insuficiência de oxigênio.
Todos os escapamentos deverão ser protegidos ou isolados em áreas onde possa haver contato
com os colaboradores no desenrolar de suas atividades normais.
As mangueiras de reabastecimento de combustível deverão ser colocadas em posições adequadas,
ou protegidas de forma a não permitir que qualquer vazamento ou derramamento ocorra próximo
aos componentes elétricos das máquinas que estão sendo abastecidas. Os equipamentos não
poderão ser reabastecidos com o motor ligado.

Freios:

Cada unidade do guincho de um guindaste deverá ser equipada com pelo menos um freio
automático, referido como freio de retenção, aplicado diretamente ao eixo do motor ou alguma
parte no conjunto de engrenagem.
Cada guincho de um guindaste, será equipado com um sistema de freios para evitar excesso de
velocidade, além do freio de retenção, exceto os guinchos com engrenagem helicoidal, onde o
ângulo da rosca helicoidal impede a carga de acelerar na direção de descida.

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Os freios de retenção para motores do guincho, não deverão ter sua capacidade de carga menor
do que a seguinte porcentagem:
125% quando usada com um meio de freio de controle que não seja mecânico.
100% quando usado em conjunto com um sistema de freio de controle mecânico.
100% cada se dois freios de retenção são fornecidos.
Freios de retenção em guinchos deverão ter uma ampla capacidade térmica para a frequência de
operação exigida pelo serviço.
Freios de retenção em guinchos deverão ser aplicados automaticamente quando a energia é
retirada.
Quando necessário, os freios deverão ser providos com um meio de ajuste para compensar
desgaste.
A superfície de desgaste de todos os tambores ou discos de freios de retenção deverá ser lisa.
Sistema de Freio de Controle
O sistema de controle de energia regenerativo, dinâmico, contra torque, ou o sistema mecânico,
deverão ser capazes de manter velocidades seguras de descida das cargas nominais.
O sistema de controle de freio deverá ter ampla capacidade térmica para a frequência de operação
exigida pelo serviço.

Proteção para Cabos de Içamento:

Se os cabos de içamento correm perto de outras partes do equipamento onde possa haver atrito,
devem existir proteções que evitem essa possibilidade. Deve haver também proteção para impedir
o contato entre a ponte de condutores e o cabo de içamento se houver a possibilidade de um
entrar em contato com o outro.

5 DESENVOLVIMENTO

Equipamento de Içamento:

1º. Roldanas

As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que possam causar danos aos
cabos.
Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarregados devem ser providas de
protetores, guias ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de volta para a ranhura
quando a carga for aplicada novamente.

2º. Cabos

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Ao usar cabos de içamento, devem ser seguidas as recomendações do fabricante do guindaste. A


carga nominal dividida pelo número de pernas de cabo não deverá exceder 20% da resistência de
ruptura do cabo nominal.
O sistema de soquetes (fixação do cabo à manilha) deverá ser realizado da maneira especificada
pelo fabricante do equipamento.
Os cabos deverão ser presos ao tambor conforme segue:
Pelo menos seis voltas de cabo deverão sobrar no tambor quando o gancho estiver em sua
posição mais baixa.
A ponta do cabo deverá ser fixada por um grampo firmemente preso ao tambor ou por meio de
um sistema de soquete aprovado pelo fabricante do guindaste ou do cabo.
A extremidade de um cabo será presa com clipes distribuídos com manilhas - U e deverão ter ao
longo do laço na ponta do cabo. O espaçamento e número de todos os tipos de clipes deverão
estar em conformidade com as recomendações do fabricante dos terminais. Os terminais deverão
ser de aço estampado a quente em todos os tamanhos fabricados comercialmente. Quando um
cabo recentemente instalado estiver em operação durante uma hora, todas as porcas nos
terminais de cabo deverão ser apertadas novamente.
Conexões ajustadas por expansão ou compressão deverão ser aplicadas conforme recomendado
pelo fabricante do cabo ou do guindaste.
Os cabos de reposição deverão ser do mesmo tamanho, grau e construção que o cabo original
fornecido pelo fabricante do guindaste.
Normas nacionais e internacionais de segurança exigem que os laços de cabos de aço (estropos)
sejam confeccionados com olhal trançado e prensado com presilha de aço conforme abaixo.

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3º. Equalizadores

Se uma carga for suportada por mais de uma perna de cabo a tensão nas pernas deverá ser
equalizada.

4º. Ganchos

Os ganchos devem possuir trava de segurança e não poderão ser sobrecarregados, observando
sempre as recomendações do fabricante

5º. Lanças do Guindaste

Os retentores da lança deverão ser instalados de forma a limitar o curso da lança além de um
ângulo acima da horizontal indicado no manual de operação do fabricante.
Guindastes serão equipados com um indicador de ângulo de lança e um dispositivo duplo bloqueio.
Os jib dos guindastes telescópicos só poderão ser montados ou desmontados por pessoas
capacitadas, normalmente o próprio operador do guindaste.

6º. Capacidade de Carga

As capacidades de carga são baseadas na competência estrutural do guindaste e sua margem de


estabilidade. A capacidade de um guindaste com um comprimento específico de lança e raio de
serviço está relacionada na tabela de capacidade do fabricante. Esta tabela é o guia para este
guindaste, porque cita os limites para os quais os componentes foram projetados. A tabela de
capacidade indicará os limites que são baseados na competência estrutural, nos componentes do
guindaste que podem ceder antes que ele se incline, ou nos limites que, se forem excedidos,
causarão sua inclinação. Em nenhuma condição devem ser ultrapassados os limites de carga
especificados pelo fabricante.
A margem de estabilidade do guindaste baseia-se na carga que pode levá-lo a inclinar ou balançar
quando a lança estiver em sua direção menos estável, isto é, estendida para o lado. A inclinação
ocorre quando as rodas ou esteiras do lado oposto da lança saem de sua posição inicial sem
carga. A carga nunca deverá ser içada acima deste ponto. As capacidades relacionadas na tabela
refletem uma margem de segurança de 15 a 25% abaixo do peso real de inclinação.

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7º. Cintas de Amarração e Içamento

Atualmente estas cintas são fabricadas seguindo as normas NBR 15637-1 e NBR 15637-2. Estas
normas ditam principalmente o padrão de fabricação e os fatores de segurança de cada uma
delas. Em resumo temos cintas de poliéster branco são cintas com fator de segurança 5:1 e as
coloridas (cada cor representa uma capacidade) são cintas com fator de segurança 7:1.

Devem ser utilizados em seis tipos básicos denominados: Flat, Bag, Sling, Anel, Pipe, Cargo, Grab
e Barg, e são empregas no transporte de grades, peças finalizadas, sejam elas polidas ou
pintadas, na carga e descarga das cargas portuárias, nas grandes obras sanitárias, na construção
de dutos, nos carregamentos de manilhas, tanques, bobinas de cabos, peças de aço, peças de fino
acabamento, peças que podem danificar, bancos de isoladores, grandes peças e por vezes
pequenas máquinas.
Apesar da grande variedade de cintas de elevação disponíveis e de elas serem adequadas a quase
todos os tipos de trabalhos a qual se destinam, é necessário observar e seguir à risca as
recomendações do fabricante seja quanto o modo de uso ou o armazenamento.

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6 REGISTROS

Inspeções

Inspeção de Aceitação, Frequente e Periódica:

Antes de iniciar sua operação, todos os guindastes deverão ser inspecionados e testados para
comprovar seu atendimento às disposições das normas legais pertinentes e as exigências e/ou
especificações do fabricante.
Os guindastes deverão ser submetidos a testes de carga e serem examinados detalhadamente
antes de entrarem em operação. O Setor de Segurança do Trabalho da Contratada deverá
acompanhar os testes e exames e manter em arquivo, cópia dos relatórios de inspeção que
deverão ser apresentados à SMSQ da Isolux Brasil.
Quando a configuração do guindaste for alterada, o guindaste tiver sido desmontado ou
remontado, um novo teste deverá ser efetuado.

Inspeções de Guindastes

Os procedimentos de inspeção para os guindastes em uso regular deverão ser divididos em duas
classificações gerais baseadas nos intervalos entre inspeções. Os intervalos por sua vez dependem
da natureza dos componentes críticos do guindaste e o nível de exposição ao desgaste,
deterioração e defeitos. As duas classificações gerais são aqui designadas como “Frequente” e
“Periódica”, com os intervalos respectivos definidos da seguinte forma.
Inspeção Frequente – mensal (deverá ser usado o mesmo relatório de pré-aceitação mostrado na
página 10)
Inspeção periódica – intervalos maiores do que um mês.
O guindaste e seus equipamentos deverão ser inspecionados regularmente. Registros escritos,
assinados e datados destas inspeções deverão estar sempre disponíveis para as auditorias da
Isolux Brasil. Estes registros deverão incluir detalhes sobre o serviço e manutenção do guindaste.
Os testes de capacidade de içamento deverão ser realizados após cada reparo ou modificação
substancial no guindaste. Este teste deverá ser documentado nos arquivos.
A Contratada e suas Subcontratadas serão responsáveis pela realização de inspeções precisas e
corretas de guindastes de todos os tipos ao chegarem na obra.

Relatórios de Inspeção Mecânica de Pré-Aceitação/Mensal:

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A condição do equipamento ao chegar na obra é muito importante. Os relatórios de inspeção


deverão ser usados para observar a aparência geral e condições dos diferentes tipos de guindastes
antes que sejam aprovados para uso.
Se em qualquer momento a condição do equipamento não satisfazer os requisitos aqui contidos,
deverá ser rejeitado para uso na obra pela Contratada e suas Subcontratadas a não ser que suas
deficiências sejam sanadas.
Nenhuma peça do guindaste que possa ser submetida a carga ou tensão de içamento poderá ser
alterada, soldada ou modificada de qualquer forma fora dos procedimentos especificados pelo
fabricante.
O relatório de inspeção para pré-aceitação/mensal (a mesma inspeção de aceitação deve ser
repetida mensalmente), é usado para verificar a condição do equipamento de construção que
chega na obra, verificando se está livre de defeitos mecânicos e/ou problemas de segurança. O
equipamento só será recebido se estiver em boas condições, sem necessitar de reparos,
manutenção ou nenhum dispositivo adicional de segurança. Ver este formulário na página 10.
Além do Relatório de Pré-Aceitação/Mensal, as Contratadas e as suas Subcontratadas deverão
entregar ao Gerente de Construção da Isolux Brasil ou à pessoa designada pelo mesmo, para
todos os guindastes que irão operar no “Site” cópia dos documentos abaixo relacionados: -
Relatório de Inspeção realizada por Engenheiro/Técnico Mecânico de Manutenção da empresa
locadora do guindaste e assinada pelo mesmo e pelo engenheiro chefe de obras da Contratada.
Relatório de Inspeção realizada pelo fabricante ou por empresa certificadora a pedido da empresa
locadora ou proprietária do guindaste que comprove que o equipamento foi inspecionado e
realizado teste de içamento de cargas, ou seja, dentro do especificado na Tabela de Cargas do
Fabricante, apresentando estabilidade durante o teste e resultado esperado satisfatório.

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Inspeção Mecânica de Pré-Aceitação/Mensal de Guindastes


Contratada
Obra:
Identificação do equipamento
Marca: Data: Número:
Indicar com um x o que corresponder
Elementos do Guindaste Sim Não Estado Elementos do Guindaste Sim Não Estado
Lança Direção Hidráulica
Guincho Direção Mecânica
Moitões Folga na direção
Cabos de carga estacionários Freios Hidráulicos
Vazamento de fluído de freio
Cabo de levantamento da lança e treliças
Freios de estacionamento
Gancho Freios acionados a ar
Trava de segurança do gancho Pneus Dianteiros
Treliças extensões da lança Pneus Traseiros
Mesa de giro Pneus de estepe
Pendentes conexões de ponta Sistema hidráulicos bombas
Sistema operacional Sistema hidráulicos motores
Patolas Mangueiras
Chave de roda Cilindros hidráulicos
Nível de bolha Válvulas de conexões
Retrovisor lateral Carroceria Cabine
Retrovisor inferior Acesso a cabine
Trava da mesa de giro Fixação da carroceira no chassi
Dispositivo anti duplo bloqueio Escapamento
Buzina Vazamento de óleo do motor
Caixa de primeiros socorros Embreagem
Tabela de capacidade de carga Instrumentos do painel de comando
Caixa de ferramentas Nível de água da bateria
Verificador de ângulo da lança Horímetro
Rádio de comunicação Suspensão
Alarme sonoro Motor diesel ou gasolina
Luz alta Limpador de para-brisa dianteiro
Luz baixa Limpador de para-brisa traseiro
Estacionamento
Inspeção anual por método não destrutivo
Seta esquerda
(líquido penetrante) dos ganchos de içamento
Seta direita
Emergência pisca-alerta
Freios

CÓDIGOS DO ESTADO BOM B RUÍM R
OPERACIONAL NÃO OPERACIONAL
INSPECIONADO POR: DATA
OPERADOR DO GUINDASTE/MUNCK
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ENGENHEIRO CHEFE DE OBRA

Relatórios de Inspeção Operacional Diária:

1º. Antes de realizar qualquer içamento, o operador responsável deverá preencher por completo
um registro de inspeção diária de guindaste em anexo na página 15.

2º. Os operadores devem inspecionar diariamente o guindaste com relação a óleo, fluído
hidráulico, vazamentos, etc. Quaisquer irregularidades devem ser registradas e comunicadas ao
supervisor do serviço.

3º. Quando o guindaste não oferecer condições de segurança, o operador deve comunicar
imediatamente ao supervisor do serviço a condição insegura. Em seguida, etiquetar o guindaste
para que nenhum outro operador o utilize até que o problema seja sanado.

4º. A tabela de carga deve estar à disposição do operador na cabine de comando do guindaste,
em língua portuguesa e legível.

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INSPEÇÃO DIÁRIA DE GUINDASTES DATA: ____/____/____ À DATA: _____/_____/____


PARTE 1 - PARTE INSPEÇÕES FEITAS ANTES DE SAIR DO PÁTIO DE ESTACIONAMENTO

DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D
Nível de Fluídos

a) Óleo de Motor

b) Água do Radiador

c) Óleo Hidráulico

Luzes de Alerta e Equipamentos de Seg. e Instrumentos

a) Rodas/Aros/Pneus

b) Sistema de Freio

c) Dispositivos de Iluminação Refletores

d) Dispositivos de Acoplamento

e) Inspecionar Reboque

f) Mecanismo de Direção

g) Buzina

h) Retrovisores

i) Equipamentos de Emergência

j) Limpador de Para-brisa

i) Instrumento de painéis

m) Guincho

Danos na Estrutura, Lança e Pneus

a) Inspeção Visual do Veículo de Danos que possam ter acontecido enquanto


estacionado
b) Cheque e Calibragem dos Pneus e remova qualquer material estranho na banda de
rodagem
c) Inspecionar as roldanas do Moitão e da Ponta da Lança

d) Inspecione o indicador do ângulo da lança

e) Verifique as condições dos cabos de aço

PARTE 2 - PARTE INSPEÇÕES FEITAS ANTES DE SAIR DO PÁTIO DE ESTACIONAMENTO

DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D

Teste de Operação

a) Checar Operação das patolas

b) Baixar e Subir a Lança

c) Baixar e Subir o Moitão

d) Estender e Recolher a Lança

e) Estender e Recolher o Telescópio

Parte 2

INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO (INSPEÇÃO PRÉ-OPERACIONAL)

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a) Inspecionar condições e segurança de todos os Anéis de Pressão, Prendedores, Pinos,


Porcas, Suportes das caçambas/Cestas
b) Inspecionar quando há vazamento ao Redor da Unidade Hidráulica, de Mangueiras,
Válvulas, Cilindros e Bomba
c) Verificar condições do terreno para apoio da patolas

Parte 3

INSPEÇÕES A SEREM FEITAS AO CHEGAR NO PATIO/ESTACIONAMENTO

a) Inspeção visual do equipamento (Avarias/Vazamentos)

b) Inspeção/Observação dos Instrumentos

c) Reparos Concluídos (S/N)

Explique as condições insatisfatórias:

INSPECIONADO POR:

S - Satisfatório

N - Não Satisfatório

NA - Não Aplicado

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Relatórios de Inspeção para Içamento Crítico:

São içamento com guindastes considerados críticos e não repetitivos que:


Estejam acima do limite crítico de 10 toneladas para os quais deverá ser preparado um Plano de
Içamento (Plano de Rigger) que deverá ser aprovado e assinado pelo engenheiro responsável da
Contratada.
Excedam 85% da capacidade nominal da tabela de carga para uma determinada configuração de
ângulo, raio e comprimento de lança do guindaste;
Exigem dois ou mais guindastes trabalhando em conjunto para içar uma carga com ou sem um
dispositivo de içamento (barra transversal, etc.);
Içamento realizados em locais onde há perigo do guindaste ou da carga caírem sobre linhas de
transmissão, transformadores, tubulações, tanques ou reatores contendo gases ou líquidos
inflamáveis, explosivos, ou perigosos, etc.
Em todos os “içamento “críticos” um formulário de “Permissão de Trabalho para Içamento
Críticos”, na página 20 que deverá ser preenchido e encaminhado para o Coordenador de
Segurança da Contratada, no máximo em 24 horas antes do içamento juntamente com o Plano de
Rigging na página 20. A Contratada por sua vez deverá arquivar estes documentos para auditoria
do SMSQ da Isolux Brasil.
Se, ao preencher o formulário, for determinado que a carga equivale ou excede 95% da
capacidade da configuração do guindaste para o maior raio a ser alcançado pela carga durante a
elevação, translação ou assentamento, o içamento não será realizado. Se, ao mudar a
configuração do guindaste dentro das especificações do fabricante, se conseguir uma maior
capacidade, será feita tal modificação. Caso não seja possível, deve ser usado outro guindaste de
capacidade maior.

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Permissão de Trabalho para Içamento Crítico

Içamento Crítico com Para içamento Crítico em Duas Pontes de Para içamento Crítico em Duas Pontes de
uma Ponte Capacidade de Carga Diferentes Capacidade de Carga Iguais
Ponte Ponte Ponte Ponte Ponte
Rolante Rolante 1 Rolante 2 Rolante 1 Rolante 2

........... ........... ........... ........... ...........


% da % da A B % da % da % da
Carga
capacidade capacidade capacidade capacidade capacidade
de carga de carga Balancim de carga de carga de carga
Carga
Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal
........... ........... ...........
........... Carga ...........
100% 50% 50%
% da carga % da carga % da carga % da carga % da carga
içada em içada em içada em içada em içada em
toneladas toneladas toneladas toneladas toneladas

......... A B ......... .........


Carga Toneladas Carga (metros) (metros) Toneladas Carga Toneladas

Plano de Rigging
Plano de Rigging Obrigatório Plano de Rigging Obrigatório
Obrigatório
Análise de Risco
Análise de Risco Específica Análise de Risco Específica
Específica (carga < 10 T)

Capacidade dos Estropos Capacidade dos Estropos em toneladas Capacidade dos Estropos em toneladas

Capacidade das Cintas Capacidade das Cintas em toneladas Capacidade das Cintas em toneladas

Içamento Crítico com um Para içamento Crítico em Dois Guindastes de Para içamento Crítico em dois Guindastes de
Guindaste Capacidade de Carga Diferentes Capacidade de Carga Iguais
Guindaste
Guindaste 1 Guindaste 2 Guindaste 1 Guindaste 2
1

........... ........... ........... ........... ...........


% da % da % da % da % da
A B
capacidade capacidade capacidade capacidade capacidade
de carga de carga Balancim de carga de carga de carga
Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal
........... ........... ...........
........... ...........
100% 50% 50%
% da carga % da carga % da carga % da carga % da carga
içada em içada em içada em içada em içada em
toneladas toneladas toneladas toneladas toneladas

......... A B ......... .........


Carga Toneladas Carga (metros) (metros) Toneladas Carga Toneladas

Plano de Rigging
Plano de Rigging Obrigatório Plano de Rigging Obrigatório
Obrigatório
Análise de Risco
Análise de Risco Específica Análise de Risco Específica
Específica (carga < 10 T)

Capacidade dos Estropos Capacidade dos Estropos em toneladas Capacidade dos Estropos em toneladas

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Capacidade das Cintas Capacidade das Cintas em toneladas Capacidade das Cintas em toneladas

NOTA: PARA OPERAÇÕES COM MAIS DE DOIS GUINDASTES UM PLANO DE RIGGING BEM DETALHADO DEVERÁ SER ELABORADO E
APROVADO PELA GERÊNCIA DE OBRAS DA ISOLUX E ENVIADA UMA CÓPIA PARA O SMSQ DA ISOLUX.
OPERADOR DO EQUIPAMENTO (PONTE OU GUINDASTE) COORDENADOR DE SEGURANÇA DA CONTRATADA
Assinatura: Assinatura:
RIGGER GERENTE DE CONSTRUÇÃO DA CONTRATADA

Assinatura: Assinatura:

SUPERVISOR DE IÇAMENTO SMSQ ISOLUX

Assinatura: Assinatura:

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Inspeções dos Cabos, Ganchos, Cintas, Etc.

A - Cabos de Serviço

Uma inspeção completa de todos os cabos deverá ser realizada pelo menos uma vez por mês e
um relatório completo por escrito, datado e assinado das condições dos cabos mantido nos
arquivos da Contratada e/ou suas Subcontratadas. Qualquer deterioração que resulte numa perda
substancial de força original, deverá ser cuidadosamente anotada, e tomada uma decisão quanto à
possibilidade do uso posterior do cabo que possa constituir um risco de acidente.

B - Outros Cabos

Todos os cabos que tenham ficado sem uso por um período de um mês ou mais devido à parada
do guindaste onde estavam instalados, deverão ser inspecionados antes de serem usados. Essa
inspeção deverá verificar todos os tipos de deterioração e deverá ser realizada por uma pessoa
designada cuja aprovação será necessária para a continuidade de utilização do cabo. Um relatório
escrito e detalhado das condições do cabo deverá estar sempre disponível para auditorias do
SMSQ da Isolux Brasil.
Cada estropo deverá ser numerado e possuir um código de cor diferente para cada mês, para
atestar a realização da inspeção mensal. Um relatório escrito e detalhado das condições dos
estropos deverá estar sempre disponível para auditorias do SMSQ da Isolux Brasil.

Redução no Diâmetro do Cabo

O cabo deve ser substituído quando houver uma redução de 10 % no valor de seu diâmetro
nominal devido a alterações estruturais, tais como ruptura da alma de aço, deterioração da alma
de fibra, desgaste abrasivo externo ou corrosão externa. O diâmetro deve ser medido como
indicado na Normalização Vigente.

Inspeção das Costuras

A seção costurada do cabo deve ser eliminada e uma nova costura deve ser realizada se forem
encontrados arames partidos ou gastos, pernas soltas, acessórios danificados ou com desgaste
excessivo, dobras puxadas para fora, corrosão, forração folgada e outros defeitos, utilizando os
mesmos critérios previstos na Normalização Vigente.
NOTA: Não se admite costura em cabos de aço para guindastes, baleeiras e outros equipamentos
que envolvam riscos operacionais.

Inspeção das Pernas

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O cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade refeita sempre que forem encontradas
pernas esmagadas, achatadas, mordidas ou com folgas excessivas. Caso seja observado o
destrançamento da perna, o cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade deve ser
refeita para reajuste do passo.

Deformação tipo “Saca-Rolha”

Na deformação tipo “saca-rolha” o eixo do cabo assume a forma helicoidal. Apesar de não implicar
em perda de resistência do cabo, esta deformação, se severa, pode transmitir uma oscilação
durante a movimentação do cabo. Após um longo tempo de serviço, este defeito pode implicar em
um aumento de desgaste e ruptura de arames. Quando o valor no ponto mais desfavorável for
superior a 1/3 do diâmetro nominal do cabo esta região deve ser monitorada para avaliação de
aumento de desgaste e ruptura de arames conforme Normalização Vigente. Esta deformação deve
ser medida sem carga.

Lubrificação dos Cabos

Antes de ser efetuada a lubrificação, deve ser realizada correta limpeza na superfície do cabo,
evitando-se o uso de produtos que contenham enxofre. Verificar o estado de lubrificação do cabo.
Caso a película de lubrificante não esteja uniforme e contínua, aplicar nova película. A graxa de
uso geral em cabos de aço deve ser de base asfáltica.

Corrosão

Verificar o estado de corrosão do cabo executando inspeção visual utilizando o dispositivo indicado
corretamente por Norma especifica ou executar inspeção eletromagnética conforme
procedimentos específicos. Corrosão severa determina a substituição do cabo.

Outros Defeitos

Substituir o cabo quando forem detectados os seguintes defeitos: gaiola de passarinho; dobras;
protuberâncias no cabo ou na alma; desgastes localizados e avaria por calor (queima por maçarico
ou por arco elétrico). Como alternativa o cabo pode ser mantido em serviço desde que seja
removido o trecho comprometido do cabo respeitando-se Normalização Vigente.

Inspeção nas cintas de amarração

- Somente empregar cintas que possuam etiquetas indicativas da fabricação e do peso limite para
utilização;
- Não utilizar cintas danificadas, com início de rupturas, cortes ou avarias;

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- Os pontos de posicionamento das cintas na carga devem ser iguais ou maiores que a largura das
próprias cintas;
- Não posicionar as cintas em cantos vivos ou cortantes;
- Ao descer a carga, colocar calços sob a mesma para evitar o contato direto com o piso e facilitar
a remoção ou colocação das cintas;
- Evitar colocar mais de um par de cintas no mesmo gancho;
- A operação de elevação e descarga deve ser suave e balanceada para evitar acidentes, otimizar
o trabalho e preservar a vida útil do equipamento;
- Ao elevar qualquer carga com mais de uma cinta, verificar se o total do peso está bem
distribuído em relação aos vértices das cintas;
- A inspeção prévia do equipamento é fundamental para a segurança dos trabalhos. As cintas
devem ser examinadas a cada levantamento.

Os itens obrigatórios para as cintas de amarração são:

- etiquetas de identificação (nome do fabricante, telefones para contato e outros dados);


- cores específicas para o reconhecimento da capacidade máxima de elevação;
- fator de Segurança 7:1;
- código de rastreabilidade para a identificação do fabricante;
- certificado de capacidade da cinta de elevação comercializada;
- ensaios de resistência a cada número de cintas produzidas realizadas pelo fabricante.

C - Inspeção dos Ganchos

Os ganchos de carregamento e contra pinos de lança serão inspecionados anualmente com


instrumento de partícula magnética ou outro sistema adequado de detecção de rachaduras
(líquido penetrante) a fim de detectarem possíveis deformidades.
A inspeção visual de todos os ganchos deverá ser realizada em paralelo com inspeção mensal de
cabos de aço e estropos.

Operação do Guindaste

Somente pessoas autorizadas e qualificadas poderão operar guindastes. Os empregados devem


portar o cartão de identificação como operador de guindastes, que será revalidado a cada ano,
após a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
O operador do guindaste deverá obedecer às especificações do fabricante e as limitações
aplicáveis à operação de todos os guindastes. A Contratada e/ou suas Subcontratadas deverá
fornecer evidências de que os operadores são devidamente treinados e habilitados para operar
cada equipamento específico utilizado.
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As seguintes qualificações mínimas serão exigidas para operadores de guindastes:


Ter no mínimo 21 anos;
Estar física e mentalmente apto e capaz de operar o guindaste com segurança;
Conhecer as funções do “rigger” e do pessoal que prende a carga, inclusive toda a sinalização
empregada;
Estar adequadamente treinado para aquele o tipo de guindaste que irá operar;
Estar apto a avaliar distâncias, alturas e não ser daltônico;
Saber utilizar extintores de incêndio e conhecer as formas de escape;
Estar autorizado a operar o guindaste.
Antes de iniciar a operação de içamento ou movimentação de carga, o operador deve:
Observar as condições do guindaste, seguindo check list do equipamento.
Estabelecer o plano de movimentação de carga e obter as aprovações necessárias (plano de
rigger).
Verificar a tabela de carga.
Verificar a capacidade de resistência do solo.
Verificar se o guindaste está corretamente patolado.
Identificar obstáculos e interferências na área de movimentação.
Estabelecer plano de isolamento e sinalização da área.
Observar o correto nivelamento do guindaste.
Definir a posição de trabalho do rigger/sinaleiro e conferir se o rigger/sinaleiro conhece os sinais
de içamento de carga.
O operador deve:
Permanecer na cabine de comando durante a operação do equipamento;
Não permitir o acesso de outras pessoas ao posto de trabalho;
Ao estacionar o guindaste, manter seus controles na posição neutra, freios aplicados, travamento
acionado e lança apoiada.

Plano de Rigging

Antes de cada içamento o Supervisor de Rigging da Contratada e/ou de suas Subcontratadas,


encarregado da operação, deverá determinar o peso da carga numa margem de ± 5%. Quando
em um içamento acontecer uma das situações mostradas no quadro abaixo:

Peso da Carga Altura do Içamento


Acima de 8 ton Até 20 metros
Acima de 5 ton Acima de 20 metros

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Um Plano de Rigging deverá ser elaborado, modelo em anexo na página 25, para ser submetido
pela Contratada e/ou de suas Subcontratadas ao Coordenador de Segurança da Contratada para
aprovação. Este Plano de Rigging escrito e detalhado das condições do içamento deverá estar
sempre disponível para auditorias do SMSQ da Isolux Brasil.
Ao determinar o peso, deverá ser considerado também o peso de todos os dispositivos de
manuseio tais como os estropos, extensões de lança e moitão, como parte da carga. Fatores tais
como o vento, condições de solo, comprimento da lança e a correta operação do equipamento
deverão ser considerados ao determinar a estabilidade do guindaste.

A capacidade de içamento não deverá ser aumentada pela fixação de equipamentos ao corpo do
equipamento.
Cada vez que uma carga se aproximar do limite da capacidade do guindaste, o operador deverá
testar os freios do guindaste içando a carga poucos centímetros acima do solo e acionando os
freios (para determinar, neste ponto, se os freios aguentarão a carga sem deslizamento).

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Modelo (PLANO DE RIGGING)

Equipamento: Data:
Capacidade Máxima: Modelo:
Ângulo de Rotação com carga (guindaste): Raio e ângulo lançado durante o giro (guindaste)
Máxima: Mínima: Tempo de içamento Hora do içamento
:
Capacidade de carga com utilização de extensão mecânica (guindaste)
Utilização de extensão mecânica Jib (guindaste)
está de acordo com o fabricante do equipamento
( ) Sim Comprimento total: ( ) Sim ( ) Não
( ) Não Ângulo de trabalho:
Peso dos componentes lança (guindaste) Descrição da carga e peso:
Extensão (guindaste)
Moitão com gancho Quem determinou o peso da carga:
Cabos de aço, estropo e acessórios Nome do responsável:
Balancim Carga total içada: % carga para a capacidade
Total:
Fator de segurança (cintas e estropos) Tamanho do estropo e condições:
( ) Sim ( ) Não
Condições meteorológicas (ventos e Chuvas) Cabos em roldanas Perigos elétricos
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Definir se houver: Definir se houver: Definir se houver:

Perigos subterrâneos Outros riscos


( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Definir se houver: Definir se houver:

Condições do terreno ( ) Estável ( ) Instável


Reunião de equipe de içamento Nome do estropador Nome do sinaleiro

( ) Sim ( ) Não

Operador do equipamento (ponte rolante ou guindaste) Segurança da contratada

Rigger: Engenheiro chefe de obras da contratada

Supervisor de içamento:

Obs.: No caso de operação simultânea de dois equipamentos, deverá ser preenchida uma
tabela como a acima para cada equipamento.

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Tabela de Capacidade de Carga

A Tabela de Capacidade de Carga deverá estar afixada em cada guindaste. O operador deverá
poder consultar esta tabela em sua posição normal de operação. Esta tabela mostrará a direção
menos estável do guindaste e também as posições mais perigosas para lança. Indicará também as
limitações dos componentes do guindaste e descreverá os procedimentos corretos de operação.

Rigger/Sinaleiro

Os “riggers” deverão preencher os seguintes requisitos:

Serem competentes para a tarefa, treinados e experientes (comprovação em carteira como


rigger);
Saberem determinar o peso, o centro de gravidade e as características das cargas;
Estar aptos a inspecionar e determinar se eslingas e cabos de aço ou outras peças de içamento
estão danificadas ou impróprias para o uso;
Estar familiarizados com as diferentes técnicas de amarração;
Conhecer os sinais corretos de mão;
Estar autorizados pela contratada a exercer esta função e estar aprovado pela SMSQ da Isolux
Brasil.
O supervisor da Contratada e suas Subcontratadas, supervisor do Rigging, deverá designar um
“rigger”, para servir de sinaleiro ao operador do guindaste. O operador do guindaste acatará sinais
somente desta pessoa.
Sinais de mão dados para os operadores de guindaste deverão ser os sinais padronizados para
este fim. Uma ilustração destes sinais deverá ser disponibilizada em todos os guindastes.
O operador deve seguir somente os sinais do rigger que foi designado para ser o sinaleiro. Para
cada operação deve existir apenas um sinaleiro.

O rigger sinaleiro deve:

1º. Orientar o operador quando o mesmo não possa observar a carga ou gancho em todos os
movimentos do guindaste;
2º. Autorizar o içamento da carga após o seu sinal;
3º. Posicionar-se de maneira a ser visto pelo operador, e suficiente perto se estiver fazendo uso
de sinais manuais.
4º. Ter a visão total do guindaste e da carga posicionar-se em local seguro para não ser atingido
pelo mesmo enquanto estiver se movendo.

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5º. Parar a operação imediatamente se o operador não estiver vendo sua localização. 6º.
Estabelecer outro meio de comunicação, como rádio, sinal sonoro, sinal luminoso etc., quando não
for possível o contato visual com o operador do guindaste.

Movimentação de Cargas

O operador não suspenderá, baixará ou girará a lança ou carga nem se deslocará com a carga ser
tiver alguém na carga ou no gancho, e nem transportará cargas por cima de pessoas posicionadas
no solo. Não é permitido o trânsito ou permanência de pessoas sob cargas suspensas.

As áreas onde serão executados os serviços de movimentação de carga, incluindo-se a área de


movimentação do contrapeso, devem ser isoladas e sinalizadas utilizando placas de advertência,
cones de sinalização ou barreiras físicas.
Quando houver necessidade de bloquear vias de acesso ou áreas de circulação, uma via
alternativa para pedestres deve ser escolhida e sinalizada, de modo a evitar que os mesmos
passem pelo isolamento por falta de alternativas.

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Cordas Guias

Cordas guias amarradas à carga deverão ser usadas em todos os içamentos a não ser que seja
impraticável.
Um ou mais trabalhadores em terra, deverão controlar a carga em todo movimento, através de
uma ou mais cordas guia, evitando que a peça balance ou gire descontroladamente.
Travamentos

O operador deverá assegurar-se de que a trava mecânica do sistema de giro esteja


travada/trancada quando deixar o guindaste sozinho, mesmo se for por pouco tempo.
Quando o cabo do jib (extensão da lança) estiver sendo usado ou quando o guindaste estiver em
movimento, o gancho principal de carga deverá estar amarrado à estrutura superior do guindaste.
No final de cada turno, o operador deverá verificar se o gancho principal ou bola estão firmemente
presos.

Ventos Fortes

Quando houver possibilidade de ventos fortes, o guindaste deverá baixar a lança e pousar num
suporte adequado para passar a noite.
A seguinte tabela informa a pressão por metro quadrado numa superfície plana normal na direção
do vento no caso de diferentes velocidades de vento:

Velocidade (Km/h) Pressão (Kg/M2)


16 2,0 brisa boa
32 7,8 brisa forte/vento
48 17,5 vento forte

Não se recomenda operação de içamento com velocidade de vento acima de 48 Km/h.

Serviço Próximo a Linhas de Transmissão Aéreas

Antes de trabalhar perto de redes de transmissão de energia, onde uma carga elétrica possa ser
induzida no guindaste ou nos materiais que estejam sendo içados, preferencialmente, os cabos de
transmissão devem ser desenergizados. É necessário também providenciar aterramento para a
rede elétrica no local e para o guindaste.
Contato com energia elétrica – tanto subterrânea quanto aérea – é um risco constante na
utilização de guindastes. Constitui um perigo ainda maior quando ligado à probabilidade de que as
partes metálicas dos guindastes, mesmo se estiverem montados em cima de esteiras, não estejam
aterradas.
Qualquer linha aérea deverá ser considerada como energizada até que o Eletricista responsável
pela mesma ou então a companhia energética local indique que a linha não está energizada e que
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foi visivelmente aterrada. Todos os equipamentos elétricos deverão ser considerados energizados
até que se tenha informação confiável do contrário.
Contato com redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com guindastes.
Além do guindaste e da carga, também o solo em volta ficará energizado. Ao aproximar cargas,
cabo ou lança do guindaste próximo de redes elétricas deve-se manter a distância adequada das
redes elétricas energizadas conforme se mostra quadro abaixo:-

Voltagens em KV Distância em m
Até 125 5
de 125 a 250 6
acima de 250 7,5

Em trânsito, sem carga e com a lança abaixada, a distância mínima deverá ser de:

Voltagens em KV Distância em m
Até 50 2
de 50 a 345 3,6
acima de 345 até 750 inclusive 7,5

Onde for difícil para o operador manter a distância desejada por meios visuais, uma pessoa será
designada para observar a distância do equipamento à rede energizada e avisar o operador.
Antes de trabalhar perto de torres de transmissão de energia onde uma carga elétrica possa ser
induzida no equipamento ou cargas sendo manuseadas, as redes elétricas deverão ser
desenergizadas e/ou testes deverão ser realizados para determinar se alguma carga elétrica está
sendo induzida no guindaste. As seguintes precauções deverão ser tomadas quando for necessário
testar a voltagem induzida:
O guindaste deverá ter um aterramento elétrico ligado diretamente à estrutura superior giratória
da lança.
Cabos de aterramento deverão ser ligados aos materiais sendo manuseados pelo guindaste
quando uma carga elétrica possa ser induzida durante o trabalho perto de cabos elétricos
energizados. As equipes deverão ter varas de manobras ou dispositivos de fixação protetores para
conectar os cabos de aterramento à carga.
Todos os materiais inflamáveis deverão ser retirados da área adjacente antes de iniciar as
operações.
Em caso de contato com rede elétrica o operador não deverá abandonar o guindaste a não ser
que seja ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO. Nesse caso deverá pular da cabine para evitar qualquer
contato com o guindaste, o que se acontecer, fará que circule uma corrente mortal em seu corpo.
No caso de abandono do guindaste, já no solo deverá pular com os pés juntos, sem perder o
equilíbrio.
Nunca toque numa pessoa ou equipamento que estiver em contato com linha energizada.

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Patolamento

Atenção especial deve ser dada às condições do solo. A densidade e as características de


compactação devem ser verificadas. Em caso de cargas muito pesadas, é necessário fazer um
teste de compactação.
Ao instalar um guindaste em áreas operacionais e em piso de concreto, os limites seguros de
carga devem ser identificados em função da especificação do concreto.
Em momento algum poderá um guindaste ser operado com suas rodas fora do chão ou da
superfície de trabalho, a não ser que esteja corretamente firmado e nivelado sobre as patolas. A
figura abaixo mostra algumas situações de patolamento numa condição errada e a forma correta:

Condições Gerais para Operação de Guindastes

Plano de Rota

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Toda movimentação de carga deverá ser precedida de um Plano de Rota envolvendo o operador
de guindaste, o responsável pela execução do içamento e os executantes, para que os envolvidos
tenham consciência dos riscos da carga suspensa e que os possíveis problemas na sua
movimentação sejam resolvidos antes do içamento, como por exemplo: passagem obstruída,
interferência acima, abaixo e com o próprio guindaste, espaço limitado para a movimentação da
peça, etc.

Operação Conjunta com Outros Equipamentos

Outros equipamentos de construção não deverão ser operados junto a guindastes quando:
Dentro da área de carregamento;
Debaixo do raio de giro no momento da movimentação;
Dentro do isolamento da área de montagem.

Área de Carregamento (ponto de pega das cargas)

Isolamento da área de trabalho deverá ser feito com cavaletes e correntes zebradas.
É proibido o trânsito de pessoas debaixo da carga içada porque existe o perigo de serem atingidos
pela carga que está sendo levantada ou numa possível queda por falha do equipamento ou na
amarração.
É expressamente proibida a passagem de colaboradores não autorizadas na área de
carregamento, exceto aqueles que estão envolvidos na operação (rigger, colaboradores
responsáveis pela amarração das cargas, etc.). Colaboradores não envolvidos, só poderão circular
nas áreas externas à área isolada.

Condições de Trabalho para Qualquer Atividade com Guindastes

É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver chuva.


É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver ventos excessivos
pode desestabilizar e deslocar a carga e causar acidentes. Com ventania forte, a lança deverá
estar posicionada na direção do vento e, neste momento, não deverá ser içada carga,
principalmente aquelas de grande superfície lateral exposta ao vento. Se a peça estiver no alto,
deve-se colocar a lança no alcance máximo, evitando que a peça ao balançar ou girar pela ação do
vento venha atingir a mesma.
É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver descargas elétricas
atmosféricas (raios). Se estiver trovejando, pare a operação, retraia e abaixe totalmente a lança.
Os colaboradores deverão ser retirados das áreas próximas das estruturas metálicas, até que fique
pronta a malha de aterramento.
É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver falta de visibilidade
(neblina, etc.).
Não opere o guindaste com o ângulo da lança no limite.
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Considere a flexão da lança ao levantar a carga no raio de trabalho.


Se o cabo de carga estiver torcido, distorça o mesmo antes de continuar a operação.
O gancho de carga não deverá ser baixado até assentar no chão ou na carga, pois acarretará o
afrouxamento do cabo de içamento.
De acordo com a peça a ser içada, os acessórios tais como cabos, manilhas e cintas deverão ser
dimensionados de acordo com as recomendações dos fabricantes para a correta amarração da
carga.
Quando a peça for descida da carreta para ser preparada para o seu içamento, deverá ser usado
calço de madeira entre o piso e a peça, evitando dessa maneira o prensamento de dedos das
mãos, braços, pés ou pernas.
Pare momentaneamente, quando a carga levantar do solo e verifique a condição de estabilidade e
segurança.
Examine e retire da carga todas as peças que estiverem soltas.
Deverá ser assegurado que não haja ninguém, exceto os colaboradores envolvidos na tarefa,
dentro da área de trabalho e próximas da carga que está sendo içada.

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É Proibido

1º) Içamento inclinado;


2º) Carga fixada no solo;
3º) Arrastamento de cargas sobre o solo ou em outra condição;
4º) Tracionar lateralmente a lança;
5º) Dobrar o cabo de carga ao redor da peça;
6º) Proibido apoiar o contrapeso do guindaste com outra máquina, para que com isso aumente
a capacidade e a estabilidade do mesmo;
7º) Operar um guindaste com suas rodas no chão ou superfície de trabalho, a não ser que
esteja corretamente firmado e nivelado com patolas.
Apenas uma carga de cada vez deverá ser içada ainda que as cargas combinadas estejam dentro
da capacidade. Esta regra poderá ser reavaliada se for criado um dispositivo que impeça o
deslizamento de uma peça em relação à outra, tipo uma gaiola, etc.
Cargas excessivas não devem ser içadas, apesar da existência dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga que deverão estar ajustados no momento da carga.
O operador não deverá permitir colaboradores sobre ou sob a carga, quando a mesma estiver
sendo levantada.

Operação de Giro – Área de Giro

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1º. Verificar qual é o melhor lado para o giro da lança;


2º. A área do raio de giro deverá ser evacuada para garantir que esteja livre e não haja pessoas,
durante todo o deslocamento da peça.
3º. O giro rápido do guindaste faz com que a carga saia do raio pré-estabelecido de giro. O
aumento do raio de giro pode virar uma máquina. O mesmo poderá acontecer com lanças de
longo comprimento, com ou sem cargas, quando giradas rapidamente. Lembre-se, quanto maior a
velocidade do giro, maior a inércia, ou seja, maior a dificuldade de parar a carga e evitar o
balanço.
4º. Durante o giro, considere o giro adicional da lança devido a sua inércia, influência do vento,
etc.
5º. Quando for girar a peça, o operador do guindaste deverá acionar sirene ou buzina a ar, para
alertar as pessoas e evacuar a área de giro.
6º. O movimento de deslocamento deverá ser paralisado, quando na área em que estiver
operando houver pessoas trabalhando ou equipamentos de construção operando.
7º. Deverá ser evitada a interseção nas áreas de giro dos vários guindastes. Caso seja necessária
essa interseção, deverá ser determinada a sequência operacional a ser executada, na presença
dos operadores e dos chefes de equipes.
8º. É proibido o transito de pessoas próximo do guindaste porque existe o perigo de serem
atingidos pelo giro do contrapeso do guindaste.

Local de Descarga – Área de Montagem

1º. Isolamento da área de montagem deverá ser feito com cordas ou correntes zebradas e placas
alertando para o risco de queda de materiais. Existe o perigo de a carga que está sendo montada
cair, e, portanto o raio do isolamento deverá ser proporcional ao comprimento da peça, ou seja,
quanto mais comprida a peça, maior o raio de isolamento ao redor da mesma. O raio de
isolamento será no mínimo uma vez e meia o comprimento da peça.
2º. Manter sempre limpo os vidros da cabine de comando dos guindastes, para melhorar a visão
do operador. Em caso de ofuscamento pelo sol, o operador deverá usar óculos escuros (em
tonalidade que não prejudique a visão, ou usar vidros fumês na sua cabine).
3º. Descer a carga lentamente e parar a descida quando estiver a aproximadamente 3 metros do
local de montagem. A partir daí descer e pousar a carga mais devagar colocando-a na posição de
montagem.
4º. O posicionamento da carga até o ponto de montagem deverá ser feito através de corda
amarrada à mesma. Só no momento do ajuste final, os montadores poderão colocar as mãos na
carga, mas com cuidado evitando os pontos de prensamento ou deixando-as debaixo da mesma
onde correm riscos de esmagamento.
5º. Só afrouxar os cabos de sustentação da carga quando a peça estiver totalmente aparafusada.
6º. Os trabalhadores sobre estruturas que participam da montagem, deverão estar equipados
com cinto de segurança com dois talabartes, para que na movimentação sejam revezados,
estando, no entanto, em todos os movimentos atracados à estrutura. No caso de ser necessário,
corte ou solda, um dos talabartes deverá ter alma de aço, devido a possibilidade do contato do

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nylon com partes de metal quente. Nesse caso, o talabarte com alma de aço assegurará que o
mesmo esteja sempre atracado enquanto que o talabarte de nylon poderá ser derretido pelo calor.
7º. Os montadores só deverão aproximar-se da peça a ser montada após o operador tê-la
posicionado adequadamente. Quando o montador se antecipa e tenta segurar a peça com a mão,
o guindasteiro passa a se preocupar com a segurança do montador e não com o posicionamento
da peça. Deverá se usar cordas ou ferramentas de tração como tirfor, talhas de alavanca, etc.,
evitando o contato manual com a cabeça, até que a mesma tenha condição segura de montagem.
8º. Abaixamento da lança, extensão da lança ou carga em excesso para condições em desacordo
com a tabela de carga, podem resultar em perda da estabilidade do guindaste ou danos (rupturas)
na estrutura da lança. Se forem necessários para que se efetue a montagem, deverá ser muito
bem estudado e se forem realizados esses movimentos, deverão ser o mínimo necessário, não
comprometendo a segurança do equipamento.
9º. O operador não deverá deixar cargas suspensas ao abandonar o posto de comando. Se tiver
que deixar a máquina, deverá abaixar a carga no solo e parar o motor, antes de sair da cabine
10º. Numa situação de início de tombamento, o operador deverá imediatamente iniciar o
abaixamento da carga e levantar a lança para trazer a carga mais próxima do guindaste.

Içamento de Pessoas por Guindastes

O içamento de pessoas por guindastes é uma operação especial, só poderá ser feita em último
caso, quando outras alternativas não forem possíveis. Para isso, as seguintes condições deverão
ser preenchidas:
É proibido içar pessoas montadas na carga ou simplesmente penduradas no gancho do guindaste;
O guindaste deve ser equipado com o dispositivo de desligamento automático do tipo “homem
morto”;
Pessoas só poderão ser transportadas em gaiolas apropriadas, testadas e certificadas para esta
finalidade e contar com a aprovação da SMSQ da Isolux Brasil;
A gaiola deverá ser suspensa por um sistema de cabos de aço afixados no gancho de içamento
por um só ponto de forma configurada para não ficar girando e contar com cabo de segurança
que garanta a suspensão na falha do sistema principal;
As pessoas na gaiola devem usar cinto de segurança ancorado em cabo guia, com trava-quedas,
por sua vez preso diretamente no gancho do guindaste.

Caminhão Munck

Este procedimento destina-se a operações seguras de levantamento e movimentação de cargas


com o Caminhão Munck.
O Munck é um guindaste comandado hidraulicamente e instalado sobre o chassi de um caminhão.
Tem grande utilização na movimentação, remoção, levantamento e transporte de cargas
relativamente leves
Somente pessoas habilitadas (Carteira Nacional de Habilitação – CNH, categorias C, D ou E)
podem conduzir o caminhão Munck.
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Somente pessoas treinadas e autorizadas pelo Setor de Segurança da Contratada podem operar o
Munck.
A utilização do caminhão Munck é limitada de acordo com sua capacidade e com o tipo de carga.
Cabe ao supervisor do serviço ou ao operador do Munck analisarem a viabilidade de sua utilização
antes de efetuar o serviço.
O terreno de apoio da sapata deve ser plano e firme. Calços resistentes devem ser utilizados
quando o solo não oferecer boas condições.
A área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim
trânsito de pessoas no local.
Os veículos devem transportar no mínimo 04 cones de sinalização para realizar este isolamento.
O operador deve certificar-se de que a área coberta pelo raio de ação da lança e da carga está
livre de obstáculos.
Certificar que o veículo está corretamente posicionado, com os freios acionados e as rodas
calçadas, antes de iniciar a operação.
Para casos de operação perto de redes elétricas ou equipamentos energizados é necessária a
emissão de uma Permissão para Trabalhos Perigosos (PTP).
O mesmo se aplica para a operação nas proximidades de valas e escavações.
Antes de se iniciar qualquer operação de carga ou descarga em valas e escavações, o pessoal que
estiver trabalhando naqueles locais deve ser removido, e só deve retornar ao término da
operação.
Deve-se utilizar somente eslingas de cabo de aço, cintas ou outro dispositivo específico para
içamento da carga. Nunca utilize cordas para o içamento de cargas, elas deverão ser utilizadas
apenas para posicionar ou prender a carga na carroceria.
É obrigatória a existência da trava de segurança no gancho.
Nunca permanecer sobre a carroçaria na área de alcance da lança enquanto a mesma estiver em
movimento.
Para posicionar a carga sobre a carroçaria do caminhão Munck, utilizar cordas auxiliares. Nunca
transitar ou permanecer sob cargas suspensas.
O operador não deve abandonar o Munck com a carga suspensa.
Não arrastar cargas, porque o guincho do Munck não foi projetado para tracionar, e sim para
efetuar levantamento vertical.
Nunca movimentar o veículo com cargas suspensas, pois a estabilidade da máquina ficará
seriamente reduzida, gerando risco de queda da carga sobre pessoas ou equipamentos.
A movimentação do caminhão Munck de uma área para outra deve ser feita com as patolas e
lança recolhidas e posicionadas em seu berço de apoio.
O Operador deverá posicionar-se em local mais afastado possível da área de atuação da lança,
preservando sua segurança frente à movimentação do equipamento.
O caminhão Munck deverá ser equipado com comandos duplos (em ambos os lados do veículo).
Uma tabela de carga deve estar à disposição do operador fixada ao equipamento ou no interior do
veículo (impressa) em língua portuguesa.

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Medições métricas ou através de outros métodos (Ultrassom, por exemplo), devem ser realizadas
mensalmente nos ganchos, a fim de detectar possíveis deformidades.
A Contratada e suas subcontratadas deve inspecionar o estado dos cabos, cintas ou quaisquer
outros dispositivos que serão usados para o içamento da carga. Todos devem estar identificados
com a cor do mês.
A Contratada e suas subcontratadas também são responsáveis por inspecionar diariamente o
estado e as condições de funcionamento do caminhão Munck.
O operador da Contratada e/ou de sua subcontratada deve comunicar quaisquer anormalidades ao
seu supervisor. Até que ela seja solucionada, o caminhão Munck ficará parado. Se necessário,
etiquetar o munck até que as anormalidades sejam corrigidas.
Todos os caminhões Munck devem sofrer uma revisão geral anual dos seus sistemas de içamento.
Inspeções dos dispositivos de içamento e das condições do caminhão-munk pela Contratada e
suas subcontratadas.
As listas de verificação diárias dos caminhões-munck (modelo na página 36), devem ser
arquivadas pela Contratada e suas subcontratadas por 01 (um) mês.
Os laudos do sistema de içamento e dos ganchos do caminhão-munck devem ser arquivados pela
Contratada e suas subcontratadas por 03 (três) anos.

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CHECK LIST DIÁRIO EM CAMINHÃO-MUNCK

OBRA: DATA: / /

MODELO:

TIPO

DADOS DO EQUIPAMENTO

ÁREA:

ESTADO
ASPECTOS OBSERVADOS OBSERVAÇÕES
S R I
Extintor de Incêndio

Buzina

Limpador de Para-brisa

Painel de Comando

Retrovisor

Vidros das Portas

Para-brisa

Tabela de Carga

Patola do Guincho

Hidráulico da Lança

Elevação de Lança

Freio

Freio de estacionamento

Faróis de Iluminação

Luz de Freio

Pneus

Pisca Alerta

Piscas Direcionais

Sinalização dos Para-choques

Alarme de Ré

Trava do Gancho

Observações:

S = Satisfatório R = Revisar I = Insatisfatório (bloquear)

Técnico de Segurança Operador do Equipamento Encarregado

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Instruções

Uso dos equipamentos de Elevação e Transporte

Todo equipamento de elevação deve ser projetado, construído e operado de maneira que ofereça
as necessárias garantias de resistência e segurança, além de serem conservados em perfeitas
condições de trabalho, sendo expressamente proibido ultrapassar os valores máximos de
capacidade de trabalho, colocando em risco as partes envolvidas.
Todos os equipamentos de transporte motorizados, deverão possuir sinal de advertência (sonoro e
luminoso), além do que deverão ser permanentemente inspecionados, e as peças defeituosas
imediatamente substituídas.
A utilização deste equipamento deve ser feita em condições ideais de iluminação.
Antes de movimentar o equipamento de elevação, certificar-se de que o gancho está
suficientemente alto para evitar choques contra outros equipamentos ou estruturas.
Todo equipamento deve ser rigorosamente inspecionado no início de cada jornada de trabalho. Ao
perceber qualquer irregularidade, interromper os trabalhos e comunicar imediatamente os
responsáveis.
O operador não deve operar o equipamento se não estiver em perfeitas condições físicas e
psicológicas.
Durante a operação, se por exemplo os cabos se soltarem (ficarem bambos), o operador deve
conferir o movimento de subida destes cabos, certificando-se de que estejam sendo enrolados
corretamente nas ranhuras das polias.
O operador deve respeitar sempre o limite de peso do equipamento. Também deve certificar-se
que a carga está corretamente distribuída entre os ganchos e eslingas antes de iniciar o içamento.
É proibido o transporte de qualquer outro objeto sobre a carga que estiver sendo içada. Também
antes de patolar (apoiar o equipamento no piso) deve, certificar-se de que não está apoiado sobre
canaletas, caixas subterrâneas, etc. Se for necessário devem ser tomadas medidas alternativas
que devem ser discutidas junto ao SESMT da Contratada.
A armazenagem de produtos ou materiais só deve ser feita após obtida a Permissão para
Armazenagem.
O operador nunca deve deixar uma carga suspensa durante a realização dos trabalhos ou até
mesmo após o encerramento do expediente. Ao baixar a carga, deve certificar-se que estão bem
posicionadas no local, sem que haja o risco de tombamento ou deslizamento. Se for necessário,
utilizar um pallet, calço ou outro dispositivo para posicionamento da carga.
Se houver corte de energia ou parada súbita do equipamento, o operador deve certificar-se de
que os equipamentos estejam desligados e freados, pois após o retorno da energia estes podem
se movimentar.
Tambores, cilindros, botijões, etc., não devem ser transportados no garfo das empilhadeiras. Cabe
a Contratada preparar um dispositivo para acondicionamento e transporte destes cilindros em pé
na posição vertical.
Todos os dispositivos de segurança dos equipamentos de elevação e transporte devem estar em
perfeitas condições de funcionamento.
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Todo equipamento de elevação e transporte para uso das Contratadas e/ou suas Subcontratadas
deverá estar acompanhado de documento ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para que
seja liberado seu uso. Pode ser feita uma única ART onde o engenheiro responsável especifica os
equipamentos que constam nesta. Também deve ser preparado um programa de inspeção
periódica destes equipamentos a ser feito pela Contratada responsável por estes, sendo que
também deve ser emitido um laudo acompanhado da ART específica para este, confirmando a
inspeção.
Em operações de elevação e transporte quando o operador não tiver uma visão de toda a
extensão do material que estiver sendo transportado, este deve solicitar a presença de um auxiliar
para orientá-lo na condução do objeto que está sendo transportado. Este auxiliar deve verificar o
alinhamento dos cabos de aço ou fitas, alinhamento do objeto, orientar a passagem de pessoas e,
se necessário, isolar o local por onde o objeto está sendo conduzido.

Isolamento, sinalização e comunicação durante as operações de içamento e


transporte.

Durante a operação de movimentação da peça, o local deve estar devidamente isolado sem a
presença de pessoas no raio de isolamento.
Tanto o operador quanto seu ajudante devem ficar atentos para evitar que pessoas adentrem à
área isolada, bem como passem sob cargas suspensas.
Todo reparo a ser feito nos equipamentos de elevação e transporte devem ser feitos em local
onde não haja trânsito. Todas as modificações, ampliações e reparos, devem conservar pelo
menos os fatores de segurança originais do equipamento.
Nunca movimentar o equipamento se não tiver certeza do sinal recebido. Qualquer dúvida
questione o responsável por esta comunicação. Seu posicionamento deve ser de fácil acesso à
visão do operador.

Utilização de cabos de aço, cintas, estropos, ganchos e eslingas.

Os cabos de aço e cintas utilizados na movimentação ou transporte de materiais, deverão ser


inspecionados e as suas partes defeituosas devem ser substituídas. É proibida a utilização de
outros meios que não sejam Cabos de Aço ou Cinta (Nylon ou Poliéster) para içar peças através de
talhas ou monovias, e outros equipamentos de elevação.
Manter os cabos sempre lubrificados para o perfeito funcionamento do equipamento.
Não arrastar ganchos e eslingas pelo chão. Inspecionar as eslingas e ganchos quanto á trincas,
rachaduras, pontos de corrosão e se as travas estão em perfeito funcionamento. Ao detectar
qualquer irregularidade, saná-la imediatamente.
Fica estabelecida a frequência de 1 ano para a substituição do cabo de aço, desde que ele não
apresente avarias em sua estrutura, num período inferior.

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Os cabos de aço e cintas deverão obrigatoriamente obedecer as normas que seguem.


Número das Normas a serem aplicadas.

NBR-6327 Cabo de aço para uso geral


EB-2020 Grampo pesado para cabo de aço
PB-1411 Grampo pesado para cabo de aço
EB-2200 Extremidades de laços de cabos de aço
Ganchos - haste forjados para equipamentos de levantamento
NBR-10070
movimentação de cargas dimensões e propriedades mecânicas.
Norma DIN-61630 Cintas, correias de elevação de fibras sintéticas.
Norma ASME B 30.2 Pórticos e Pontes Rolantes
Norma ASME B 30.5 Guindastes Móveis
Norma ASME B 30.9 Laços - Seleção, uso e manutenção
Os cabos de aço, e as cintas que são utilizadas para elevação de materiais e equipamentos devem
ser armazenados em local seco, arejado e onde não exista influência de intempéries ou ambientes
corrosivos que possam danificar sua estrutura, diminuindo sua capacidade de trabalho.

Treinamento e credenciamento dos operadores

Para uso de equipamentos de elevação e transporte o treinamento dos empregados e


subcontratados será de responsabilidade da Contratada, que deverá treinar no mínimo 2 de seus
funcionários quanto aos sinais convencionais vide páginas 40 e 41.
Todo operador deste tipo de equipamento de transporte de materiais deverá receber um
treinamento específico que o habilitará nessa função, e, quando em serviço, deverá portar crachá
de identificação com o nome e foto recente.

Responsabilidades

O treinamento para sinalização de equipamentos de elevação e transporte será de


responsabilidade da Contratada,
É de responsabilidade da Supervisão da Contratada:
Assessorar o operador quanto ao peso e partes frágeis da carga;
Fornecer cabos adequados e demais assessórios necessários para a movimentação da carga;
Providenciar o isolamento e sinalização da área.
Orientar os empregados e subcontratados quanto ao cumprimento deste Procedimento na íntegra.
Quando se tratar de equipamento alugado ou ao serviço das Contratadas é responsabilidade da
Contratante atender todos os itens deste Procedimento comprovando por escrito o treinamento
das pessoas envolvidas com estas operações.

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Cabe ao SESMT da Contratada conferir os equipamentos bem como a documentação específica


inclusive a (ART) dos equipamentos de elevação de carga, antes de liberá-los para uso.
É responsabilidade do operador do equipamento de elevação e transporte solicitar a presença de
um auxiliar para orientá-lo na condução do objeto que está sendo transportado. Este auxiliar deve
verificar o alinhamento dos cabos de aço ou fitas, deve também impedir a passagem de pessoas e
se necessário isolar o local por onde o objeto está sendo conduzido.
A não observância deste Procedimento caracteriza ato de indisciplina ou insubordinação, passível
de aplicação de penas disciplinares. Para os empregados da Contratada e seus subcontratados o
Departamento de Pessoal da Contratada analisará as ocorrências e aplicará as sanções conforme
legislação em vigor ou outra norma pertinente ao assunto.

Código de Sinais para Içamento e Movimentação de Cargas

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