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GRUPO ISOLUX CORSÁN DO BRASIL REV. 00
INSTRUÇÃO TÉCNICA
DE
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1 OBJETIVO
Este Procedimento tem como objetivo orientar todos os envolvidos quanto à segurança nas
operações com equipamentos de elevação e transporte.
2 APLICAÇÃO
Aplica-se a todas as atividades, unidades, linhas de negócio, obras e serviços realizados pelo
Grupo ISOLUX CORSÁN no Brasil.
3 GENERALIDADES E DEFINIÇÕES
Equipamentos de Elevação
Eslinga ou Linga:
Estropo grande de cabo ou corrente, ou rede para içar ou arriar cargas pesadas.
Estropo:
Talhas:
A capacidade de carga das talhas deve estar claramente posicionada no corpo da talha, bem como
o trilho também deve ter assinalada sua capacidade de carga;
As talhas devem estar seguramente presas aos seus suportes através de travas ou manilhas;
Talhas podem ser sustentadas em estrutura rígida (trilhos) ou por ganchos. Quando suspensas por
ganchos, estes devem ser providos com trava que não permitam o escape da talha;
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As talhas elétricas devem ser providas com limite de fim de curso que não permita ao cabo de aço
sobre enrolar no tambor e romper-se;
Os trilhos por onde correm as talhas devem ter batente de fim de curso para evitar a queda da
talha;
O tambor das talhas com entalhe simples para acomodação do cabo deve ser livre de projeções
que possam danificar o cabo;
Só utilizar talhas que apresentem cabos, correntes, ganchos e demais componentes em adequadas
condições de uso;
Manter mãos e dedos distantes de pontos de pinçamento;
Não permanecer sob cargas suspensas;
Talhas Elétricas:
O botão de subida da talha deve ser projetado de forma que requeira permanente pressão para
levantar ou abaixar a carga;
O cabo elétrico da caixa de comando deve ser sustentado por um cabo ou corrente paralela
protegendo o cabo de possíveis esforços e danificações;
A talha deve ser aterrada de maneira a evitar possível choque elétrico no operador em caso de
falha do circuito;
Um mínimo de duas voltas de cabo deve permanecer no tambor quando o bloco do gancho estiver
no piso mais baixo do edifício onde a talha opera.
Talhas Pneumáticas:
Talhas pneumáticas acionadas por pistão devem ter porca do tipo castelo cupilhada para segurar o
pistão; Quando acionadas por pistão, um grampo em U deve ser usado para prevenir que o
gancho escape do suporte do pistão.
Talhas Manuais:
As talhas manuais podem ser portáteis para uso em serviços de montagem ou manutenção. É
recomendável que sejam de corrente em função da sua resistência;
Devem ser equipadas com freio de carga mecânico que permita controlar a velocidade de subida e
descida da carga.
As pontes rolantes devem ser classificadas, projetadas e fabricadas de acordo com as NBR 8400;
NBR 9867 e NBR 9974.
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4 DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEL
Proteções Mecânicas:
Correias, engrenagens, eixos, polias, dentes de roda, fuso, tambores, volantes, correntes, e outras
partes móveis de equipamentos deverão ser protegidos quando expostos ao contato com
operadores ou quando constituírem um perigo.
As proteções deverão ser firmemente presas e capazes de suportar sem distorção permanente o
peso de uma pessoa de 90 Kg a não ser que a proteção esteja localizada em lugar onde seja
impossível de ser pisada.
Sempre que os motores de combustão interna lançarem sua descarga em espaços confinados,
ventilação positiva deverá ser instalada para cuidar da retirada dos gases. Adicionalmente, serão
realizados e registrados testes para assegurar a inexistência de concentrações prejudiciais de
gases tóxicos ou ambientes com insuficiência de oxigênio.
Todos os escapamentos deverão ser protegidos ou isolados em áreas onde possa haver contato
com os colaboradores no desenrolar de suas atividades normais.
As mangueiras de reabastecimento de combustível deverão ser colocadas em posições adequadas,
ou protegidas de forma a não permitir que qualquer vazamento ou derramamento ocorra próximo
aos componentes elétricos das máquinas que estão sendo abastecidas. Os equipamentos não
poderão ser reabastecidos com o motor ligado.
Freios:
Cada unidade do guincho de um guindaste deverá ser equipada com pelo menos um freio
automático, referido como freio de retenção, aplicado diretamente ao eixo do motor ou alguma
parte no conjunto de engrenagem.
Cada guincho de um guindaste, será equipado com um sistema de freios para evitar excesso de
velocidade, além do freio de retenção, exceto os guinchos com engrenagem helicoidal, onde o
ângulo da rosca helicoidal impede a carga de acelerar na direção de descida.
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Os freios de retenção para motores do guincho, não deverão ter sua capacidade de carga menor
do que a seguinte porcentagem:
125% quando usada com um meio de freio de controle que não seja mecânico.
100% quando usado em conjunto com um sistema de freio de controle mecânico.
100% cada se dois freios de retenção são fornecidos.
Freios de retenção em guinchos deverão ter uma ampla capacidade térmica para a frequência de
operação exigida pelo serviço.
Freios de retenção em guinchos deverão ser aplicados automaticamente quando a energia é
retirada.
Quando necessário, os freios deverão ser providos com um meio de ajuste para compensar
desgaste.
A superfície de desgaste de todos os tambores ou discos de freios de retenção deverá ser lisa.
Sistema de Freio de Controle
O sistema de controle de energia regenerativo, dinâmico, contra torque, ou o sistema mecânico,
deverão ser capazes de manter velocidades seguras de descida das cargas nominais.
O sistema de controle de freio deverá ter ampla capacidade térmica para a frequência de operação
exigida pelo serviço.
Se os cabos de içamento correm perto de outras partes do equipamento onde possa haver atrito,
devem existir proteções que evitem essa possibilidade. Deve haver também proteção para impedir
o contato entre a ponte de condutores e o cabo de içamento se houver a possibilidade de um
entrar em contato com o outro.
5 DESENVOLVIMENTO
Equipamento de Içamento:
1º. Roldanas
As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que possam causar danos aos
cabos.
Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarregados devem ser providas de
protetores, guias ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de volta para a ranhura
quando a carga for aplicada novamente.
2º. Cabos
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3º. Equalizadores
Se uma carga for suportada por mais de uma perna de cabo a tensão nas pernas deverá ser
equalizada.
4º. Ganchos
Os ganchos devem possuir trava de segurança e não poderão ser sobrecarregados, observando
sempre as recomendações do fabricante
Os retentores da lança deverão ser instalados de forma a limitar o curso da lança além de um
ângulo acima da horizontal indicado no manual de operação do fabricante.
Guindastes serão equipados com um indicador de ângulo de lança e um dispositivo duplo bloqueio.
Os jib dos guindastes telescópicos só poderão ser montados ou desmontados por pessoas
capacitadas, normalmente o próprio operador do guindaste.
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Atualmente estas cintas são fabricadas seguindo as normas NBR 15637-1 e NBR 15637-2. Estas
normas ditam principalmente o padrão de fabricação e os fatores de segurança de cada uma
delas. Em resumo temos cintas de poliéster branco são cintas com fator de segurança 5:1 e as
coloridas (cada cor representa uma capacidade) são cintas com fator de segurança 7:1.
Devem ser utilizados em seis tipos básicos denominados: Flat, Bag, Sling, Anel, Pipe, Cargo, Grab
e Barg, e são empregas no transporte de grades, peças finalizadas, sejam elas polidas ou
pintadas, na carga e descarga das cargas portuárias, nas grandes obras sanitárias, na construção
de dutos, nos carregamentos de manilhas, tanques, bobinas de cabos, peças de aço, peças de fino
acabamento, peças que podem danificar, bancos de isoladores, grandes peças e por vezes
pequenas máquinas.
Apesar da grande variedade de cintas de elevação disponíveis e de elas serem adequadas a quase
todos os tipos de trabalhos a qual se destinam, é necessário observar e seguir à risca as
recomendações do fabricante seja quanto o modo de uso ou o armazenamento.
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6 REGISTROS
Inspeções
Antes de iniciar sua operação, todos os guindastes deverão ser inspecionados e testados para
comprovar seu atendimento às disposições das normas legais pertinentes e as exigências e/ou
especificações do fabricante.
Os guindastes deverão ser submetidos a testes de carga e serem examinados detalhadamente
antes de entrarem em operação. O Setor de Segurança do Trabalho da Contratada deverá
acompanhar os testes e exames e manter em arquivo, cópia dos relatórios de inspeção que
deverão ser apresentados à SMSQ da Isolux Brasil.
Quando a configuração do guindaste for alterada, o guindaste tiver sido desmontado ou
remontado, um novo teste deverá ser efetuado.
Inspeções de Guindastes
Os procedimentos de inspeção para os guindastes em uso regular deverão ser divididos em duas
classificações gerais baseadas nos intervalos entre inspeções. Os intervalos por sua vez dependem
da natureza dos componentes críticos do guindaste e o nível de exposição ao desgaste,
deterioração e defeitos. As duas classificações gerais são aqui designadas como “Frequente” e
“Periódica”, com os intervalos respectivos definidos da seguinte forma.
Inspeção Frequente – mensal (deverá ser usado o mesmo relatório de pré-aceitação mostrado na
página 10)
Inspeção periódica – intervalos maiores do que um mês.
O guindaste e seus equipamentos deverão ser inspecionados regularmente. Registros escritos,
assinados e datados destas inspeções deverão estar sempre disponíveis para as auditorias da
Isolux Brasil. Estes registros deverão incluir detalhes sobre o serviço e manutenção do guindaste.
Os testes de capacidade de içamento deverão ser realizados após cada reparo ou modificação
substancial no guindaste. Este teste deverá ser documentado nos arquivos.
A Contratada e suas Subcontratadas serão responsáveis pela realização de inspeções precisas e
corretas de guindastes de todos os tipos ao chegarem na obra.
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1º. Antes de realizar qualquer içamento, o operador responsável deverá preencher por completo
um registro de inspeção diária de guindaste em anexo na página 15.
2º. Os operadores devem inspecionar diariamente o guindaste com relação a óleo, fluído
hidráulico, vazamentos, etc. Quaisquer irregularidades devem ser registradas e comunicadas ao
supervisor do serviço.
3º. Quando o guindaste não oferecer condições de segurança, o operador deve comunicar
imediatamente ao supervisor do serviço a condição insegura. Em seguida, etiquetar o guindaste
para que nenhum outro operador o utilize até que o problema seja sanado.
4º. A tabela de carga deve estar à disposição do operador na cabine de comando do guindaste,
em língua portuguesa e legível.
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DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D
Nível de Fluídos
a) Óleo de Motor
b) Água do Radiador
c) Óleo Hidráulico
a) Rodas/Aros/Pneus
b) Sistema de Freio
d) Dispositivos de Acoplamento
e) Inspecionar Reboque
f) Mecanismo de Direção
g) Buzina
h) Retrovisores
i) Equipamentos de Emergência
j) Limpador de Para-brisa
i) Instrumento de painéis
m) Guincho
DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D
Teste de Operação
Parte 2
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Parte 3
INSPECIONADO POR:
S - Satisfatório
N - Não Satisfatório
NA - Não Aplicado
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Içamento Crítico com Para içamento Crítico em Duas Pontes de Para içamento Crítico em Duas Pontes de
uma Ponte Capacidade de Carga Diferentes Capacidade de Carga Iguais
Ponte Ponte Ponte Ponte Ponte
Rolante Rolante 1 Rolante 2 Rolante 1 Rolante 2
Plano de Rigging
Plano de Rigging Obrigatório Plano de Rigging Obrigatório
Obrigatório
Análise de Risco
Análise de Risco Específica Análise de Risco Específica
Específica (carga < 10 T)
Capacidade dos Estropos Capacidade dos Estropos em toneladas Capacidade dos Estropos em toneladas
Capacidade das Cintas Capacidade das Cintas em toneladas Capacidade das Cintas em toneladas
Içamento Crítico com um Para içamento Crítico em Dois Guindastes de Para içamento Crítico em dois Guindastes de
Guindaste Capacidade de Carga Diferentes Capacidade de Carga Iguais
Guindaste
Guindaste 1 Guindaste 2 Guindaste 1 Guindaste 2
1
Plano de Rigging
Plano de Rigging Obrigatório Plano de Rigging Obrigatório
Obrigatório
Análise de Risco
Análise de Risco Específica Análise de Risco Específica
Específica (carga < 10 T)
Capacidade dos Estropos Capacidade dos Estropos em toneladas Capacidade dos Estropos em toneladas
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Capacidade das Cintas Capacidade das Cintas em toneladas Capacidade das Cintas em toneladas
NOTA: PARA OPERAÇÕES COM MAIS DE DOIS GUINDASTES UM PLANO DE RIGGING BEM DETALHADO DEVERÁ SER ELABORADO E
APROVADO PELA GERÊNCIA DE OBRAS DA ISOLUX E ENVIADA UMA CÓPIA PARA O SMSQ DA ISOLUX.
OPERADOR DO EQUIPAMENTO (PONTE OU GUINDASTE) COORDENADOR DE SEGURANÇA DA CONTRATADA
Assinatura: Assinatura:
RIGGER GERENTE DE CONSTRUÇÃO DA CONTRATADA
Assinatura: Assinatura:
Assinatura: Assinatura:
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A - Cabos de Serviço
Uma inspeção completa de todos os cabos deverá ser realizada pelo menos uma vez por mês e
um relatório completo por escrito, datado e assinado das condições dos cabos mantido nos
arquivos da Contratada e/ou suas Subcontratadas. Qualquer deterioração que resulte numa perda
substancial de força original, deverá ser cuidadosamente anotada, e tomada uma decisão quanto à
possibilidade do uso posterior do cabo que possa constituir um risco de acidente.
B - Outros Cabos
Todos os cabos que tenham ficado sem uso por um período de um mês ou mais devido à parada
do guindaste onde estavam instalados, deverão ser inspecionados antes de serem usados. Essa
inspeção deverá verificar todos os tipos de deterioração e deverá ser realizada por uma pessoa
designada cuja aprovação será necessária para a continuidade de utilização do cabo. Um relatório
escrito e detalhado das condições do cabo deverá estar sempre disponível para auditorias do
SMSQ da Isolux Brasil.
Cada estropo deverá ser numerado e possuir um código de cor diferente para cada mês, para
atestar a realização da inspeção mensal. Um relatório escrito e detalhado das condições dos
estropos deverá estar sempre disponível para auditorias do SMSQ da Isolux Brasil.
O cabo deve ser substituído quando houver uma redução de 10 % no valor de seu diâmetro
nominal devido a alterações estruturais, tais como ruptura da alma de aço, deterioração da alma
de fibra, desgaste abrasivo externo ou corrosão externa. O diâmetro deve ser medido como
indicado na Normalização Vigente.
A seção costurada do cabo deve ser eliminada e uma nova costura deve ser realizada se forem
encontrados arames partidos ou gastos, pernas soltas, acessórios danificados ou com desgaste
excessivo, dobras puxadas para fora, corrosão, forração folgada e outros defeitos, utilizando os
mesmos critérios previstos na Normalização Vigente.
NOTA: Não se admite costura em cabos de aço para guindastes, baleeiras e outros equipamentos
que envolvam riscos operacionais.
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O cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade refeita sempre que forem encontradas
pernas esmagadas, achatadas, mordidas ou com folgas excessivas. Caso seja observado o
destrançamento da perna, o cabo deve ser substituído ou a conexão da extremidade deve ser
refeita para reajuste do passo.
Na deformação tipo “saca-rolha” o eixo do cabo assume a forma helicoidal. Apesar de não implicar
em perda de resistência do cabo, esta deformação, se severa, pode transmitir uma oscilação
durante a movimentação do cabo. Após um longo tempo de serviço, este defeito pode implicar em
um aumento de desgaste e ruptura de arames. Quando o valor no ponto mais desfavorável for
superior a 1/3 do diâmetro nominal do cabo esta região deve ser monitorada para avaliação de
aumento de desgaste e ruptura de arames conforme Normalização Vigente. Esta deformação deve
ser medida sem carga.
Antes de ser efetuada a lubrificação, deve ser realizada correta limpeza na superfície do cabo,
evitando-se o uso de produtos que contenham enxofre. Verificar o estado de lubrificação do cabo.
Caso a película de lubrificante não esteja uniforme e contínua, aplicar nova película. A graxa de
uso geral em cabos de aço deve ser de base asfáltica.
Corrosão
Verificar o estado de corrosão do cabo executando inspeção visual utilizando o dispositivo indicado
corretamente por Norma especifica ou executar inspeção eletromagnética conforme
procedimentos específicos. Corrosão severa determina a substituição do cabo.
Outros Defeitos
Substituir o cabo quando forem detectados os seguintes defeitos: gaiola de passarinho; dobras;
protuberâncias no cabo ou na alma; desgastes localizados e avaria por calor (queima por maçarico
ou por arco elétrico). Como alternativa o cabo pode ser mantido em serviço desde que seja
removido o trecho comprometido do cabo respeitando-se Normalização Vigente.
- Somente empregar cintas que possuam etiquetas indicativas da fabricação e do peso limite para
utilização;
- Não utilizar cintas danificadas, com início de rupturas, cortes ou avarias;
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- Os pontos de posicionamento das cintas na carga devem ser iguais ou maiores que a largura das
próprias cintas;
- Não posicionar as cintas em cantos vivos ou cortantes;
- Ao descer a carga, colocar calços sob a mesma para evitar o contato direto com o piso e facilitar
a remoção ou colocação das cintas;
- Evitar colocar mais de um par de cintas no mesmo gancho;
- A operação de elevação e descarga deve ser suave e balanceada para evitar acidentes, otimizar
o trabalho e preservar a vida útil do equipamento;
- Ao elevar qualquer carga com mais de uma cinta, verificar se o total do peso está bem
distribuído em relação aos vértices das cintas;
- A inspeção prévia do equipamento é fundamental para a segurança dos trabalhos. As cintas
devem ser examinadas a cada levantamento.
Operação do Guindaste
Plano de Rigging
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Um Plano de Rigging deverá ser elaborado, modelo em anexo na página 25, para ser submetido
pela Contratada e/ou de suas Subcontratadas ao Coordenador de Segurança da Contratada para
aprovação. Este Plano de Rigging escrito e detalhado das condições do içamento deverá estar
sempre disponível para auditorias do SMSQ da Isolux Brasil.
Ao determinar o peso, deverá ser considerado também o peso de todos os dispositivos de
manuseio tais como os estropos, extensões de lança e moitão, como parte da carga. Fatores tais
como o vento, condições de solo, comprimento da lança e a correta operação do equipamento
deverão ser considerados ao determinar a estabilidade do guindaste.
A capacidade de içamento não deverá ser aumentada pela fixação de equipamentos ao corpo do
equipamento.
Cada vez que uma carga se aproximar do limite da capacidade do guindaste, o operador deverá
testar os freios do guindaste içando a carga poucos centímetros acima do solo e acionando os
freios (para determinar, neste ponto, se os freios aguentarão a carga sem deslizamento).
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Equipamento: Data:
Capacidade Máxima: Modelo:
Ângulo de Rotação com carga (guindaste): Raio e ângulo lançado durante o giro (guindaste)
Máxima: Mínima: Tempo de içamento Hora do içamento
:
Capacidade de carga com utilização de extensão mecânica (guindaste)
Utilização de extensão mecânica Jib (guindaste)
está de acordo com o fabricante do equipamento
( ) Sim Comprimento total: ( ) Sim ( ) Não
( ) Não Ângulo de trabalho:
Peso dos componentes lança (guindaste) Descrição da carga e peso:
Extensão (guindaste)
Moitão com gancho Quem determinou o peso da carga:
Cabos de aço, estropo e acessórios Nome do responsável:
Balancim Carga total içada: % carga para a capacidade
Total:
Fator de segurança (cintas e estropos) Tamanho do estropo e condições:
( ) Sim ( ) Não
Condições meteorológicas (ventos e Chuvas) Cabos em roldanas Perigos elétricos
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Definir se houver: Definir se houver: Definir se houver:
( ) Sim ( ) Não
Supervisor de içamento:
Obs.: No caso de operação simultânea de dois equipamentos, deverá ser preenchida uma
tabela como a acima para cada equipamento.
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A Tabela de Capacidade de Carga deverá estar afixada em cada guindaste. O operador deverá
poder consultar esta tabela em sua posição normal de operação. Esta tabela mostrará a direção
menos estável do guindaste e também as posições mais perigosas para lança. Indicará também as
limitações dos componentes do guindaste e descreverá os procedimentos corretos de operação.
Rigger/Sinaleiro
1º. Orientar o operador quando o mesmo não possa observar a carga ou gancho em todos os
movimentos do guindaste;
2º. Autorizar o içamento da carga após o seu sinal;
3º. Posicionar-se de maneira a ser visto pelo operador, e suficiente perto se estiver fazendo uso
de sinais manuais.
4º. Ter a visão total do guindaste e da carga posicionar-se em local seguro para não ser atingido
pelo mesmo enquanto estiver se movendo.
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5º. Parar a operação imediatamente se o operador não estiver vendo sua localização. 6º.
Estabelecer outro meio de comunicação, como rádio, sinal sonoro, sinal luminoso etc., quando não
for possível o contato visual com o operador do guindaste.
Movimentação de Cargas
O operador não suspenderá, baixará ou girará a lança ou carga nem se deslocará com a carga ser
tiver alguém na carga ou no gancho, e nem transportará cargas por cima de pessoas posicionadas
no solo. Não é permitido o trânsito ou permanência de pessoas sob cargas suspensas.
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Cordas Guias
Cordas guias amarradas à carga deverão ser usadas em todos os içamentos a não ser que seja
impraticável.
Um ou mais trabalhadores em terra, deverão controlar a carga em todo movimento, através de
uma ou mais cordas guia, evitando que a peça balance ou gire descontroladamente.
Travamentos
Ventos Fortes
Quando houver possibilidade de ventos fortes, o guindaste deverá baixar a lança e pousar num
suporte adequado para passar a noite.
A seguinte tabela informa a pressão por metro quadrado numa superfície plana normal na direção
do vento no caso de diferentes velocidades de vento:
Antes de trabalhar perto de redes de transmissão de energia, onde uma carga elétrica possa ser
induzida no guindaste ou nos materiais que estejam sendo içados, preferencialmente, os cabos de
transmissão devem ser desenergizados. É necessário também providenciar aterramento para a
rede elétrica no local e para o guindaste.
Contato com energia elétrica – tanto subterrânea quanto aérea – é um risco constante na
utilização de guindastes. Constitui um perigo ainda maior quando ligado à probabilidade de que as
partes metálicas dos guindastes, mesmo se estiverem montados em cima de esteiras, não estejam
aterradas.
Qualquer linha aérea deverá ser considerada como energizada até que o Eletricista responsável
pela mesma ou então a companhia energética local indique que a linha não está energizada e que
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foi visivelmente aterrada. Todos os equipamentos elétricos deverão ser considerados energizados
até que se tenha informação confiável do contrário.
Contato com redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com guindastes.
Além do guindaste e da carga, também o solo em volta ficará energizado. Ao aproximar cargas,
cabo ou lança do guindaste próximo de redes elétricas deve-se manter a distância adequada das
redes elétricas energizadas conforme se mostra quadro abaixo:-
Voltagens em KV Distância em m
Até 125 5
de 125 a 250 6
acima de 250 7,5
Em trânsito, sem carga e com a lança abaixada, a distância mínima deverá ser de:
Voltagens em KV Distância em m
Até 50 2
de 50 a 345 3,6
acima de 345 até 750 inclusive 7,5
Onde for difícil para o operador manter a distância desejada por meios visuais, uma pessoa será
designada para observar a distância do equipamento à rede energizada e avisar o operador.
Antes de trabalhar perto de torres de transmissão de energia onde uma carga elétrica possa ser
induzida no equipamento ou cargas sendo manuseadas, as redes elétricas deverão ser
desenergizadas e/ou testes deverão ser realizados para determinar se alguma carga elétrica está
sendo induzida no guindaste. As seguintes precauções deverão ser tomadas quando for necessário
testar a voltagem induzida:
O guindaste deverá ter um aterramento elétrico ligado diretamente à estrutura superior giratória
da lança.
Cabos de aterramento deverão ser ligados aos materiais sendo manuseados pelo guindaste
quando uma carga elétrica possa ser induzida durante o trabalho perto de cabos elétricos
energizados. As equipes deverão ter varas de manobras ou dispositivos de fixação protetores para
conectar os cabos de aterramento à carga.
Todos os materiais inflamáveis deverão ser retirados da área adjacente antes de iniciar as
operações.
Em caso de contato com rede elétrica o operador não deverá abandonar o guindaste a não ser
que seja ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO. Nesse caso deverá pular da cabine para evitar qualquer
contato com o guindaste, o que se acontecer, fará que circule uma corrente mortal em seu corpo.
No caso de abandono do guindaste, já no solo deverá pular com os pés juntos, sem perder o
equilíbrio.
Nunca toque numa pessoa ou equipamento que estiver em contato com linha energizada.
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Patolamento
Plano de Rota
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Toda movimentação de carga deverá ser precedida de um Plano de Rota envolvendo o operador
de guindaste, o responsável pela execução do içamento e os executantes, para que os envolvidos
tenham consciência dos riscos da carga suspensa e que os possíveis problemas na sua
movimentação sejam resolvidos antes do içamento, como por exemplo: passagem obstruída,
interferência acima, abaixo e com o próprio guindaste, espaço limitado para a movimentação da
peça, etc.
Outros equipamentos de construção não deverão ser operados junto a guindastes quando:
Dentro da área de carregamento;
Debaixo do raio de giro no momento da movimentação;
Dentro do isolamento da área de montagem.
Isolamento da área de trabalho deverá ser feito com cavaletes e correntes zebradas.
É proibido o trânsito de pessoas debaixo da carga içada porque existe o perigo de serem atingidos
pela carga que está sendo levantada ou numa possível queda por falha do equipamento ou na
amarração.
É expressamente proibida a passagem de colaboradores não autorizadas na área de
carregamento, exceto aqueles que estão envolvidos na operação (rigger, colaboradores
responsáveis pela amarração das cargas, etc.). Colaboradores não envolvidos, só poderão circular
nas áreas externas à área isolada.
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É Proibido
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1º. Isolamento da área de montagem deverá ser feito com cordas ou correntes zebradas e placas
alertando para o risco de queda de materiais. Existe o perigo de a carga que está sendo montada
cair, e, portanto o raio do isolamento deverá ser proporcional ao comprimento da peça, ou seja,
quanto mais comprida a peça, maior o raio de isolamento ao redor da mesma. O raio de
isolamento será no mínimo uma vez e meia o comprimento da peça.
2º. Manter sempre limpo os vidros da cabine de comando dos guindastes, para melhorar a visão
do operador. Em caso de ofuscamento pelo sol, o operador deverá usar óculos escuros (em
tonalidade que não prejudique a visão, ou usar vidros fumês na sua cabine).
3º. Descer a carga lentamente e parar a descida quando estiver a aproximadamente 3 metros do
local de montagem. A partir daí descer e pousar a carga mais devagar colocando-a na posição de
montagem.
4º. O posicionamento da carga até o ponto de montagem deverá ser feito através de corda
amarrada à mesma. Só no momento do ajuste final, os montadores poderão colocar as mãos na
carga, mas com cuidado evitando os pontos de prensamento ou deixando-as debaixo da mesma
onde correm riscos de esmagamento.
5º. Só afrouxar os cabos de sustentação da carga quando a peça estiver totalmente aparafusada.
6º. Os trabalhadores sobre estruturas que participam da montagem, deverão estar equipados
com cinto de segurança com dois talabartes, para que na movimentação sejam revezados,
estando, no entanto, em todos os movimentos atracados à estrutura. No caso de ser necessário,
corte ou solda, um dos talabartes deverá ter alma de aço, devido a possibilidade do contato do
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nylon com partes de metal quente. Nesse caso, o talabarte com alma de aço assegurará que o
mesmo esteja sempre atracado enquanto que o talabarte de nylon poderá ser derretido pelo calor.
7º. Os montadores só deverão aproximar-se da peça a ser montada após o operador tê-la
posicionado adequadamente. Quando o montador se antecipa e tenta segurar a peça com a mão,
o guindasteiro passa a se preocupar com a segurança do montador e não com o posicionamento
da peça. Deverá se usar cordas ou ferramentas de tração como tirfor, talhas de alavanca, etc.,
evitando o contato manual com a cabeça, até que a mesma tenha condição segura de montagem.
8º. Abaixamento da lança, extensão da lança ou carga em excesso para condições em desacordo
com a tabela de carga, podem resultar em perda da estabilidade do guindaste ou danos (rupturas)
na estrutura da lança. Se forem necessários para que se efetue a montagem, deverá ser muito
bem estudado e se forem realizados esses movimentos, deverão ser o mínimo necessário, não
comprometendo a segurança do equipamento.
9º. O operador não deverá deixar cargas suspensas ao abandonar o posto de comando. Se tiver
que deixar a máquina, deverá abaixar a carga no solo e parar o motor, antes de sair da cabine
10º. Numa situação de início de tombamento, o operador deverá imediatamente iniciar o
abaixamento da carga e levantar a lança para trazer a carga mais próxima do guindaste.
O içamento de pessoas por guindastes é uma operação especial, só poderá ser feita em último
caso, quando outras alternativas não forem possíveis. Para isso, as seguintes condições deverão
ser preenchidas:
É proibido içar pessoas montadas na carga ou simplesmente penduradas no gancho do guindaste;
O guindaste deve ser equipado com o dispositivo de desligamento automático do tipo “homem
morto”;
Pessoas só poderão ser transportadas em gaiolas apropriadas, testadas e certificadas para esta
finalidade e contar com a aprovação da SMSQ da Isolux Brasil;
A gaiola deverá ser suspensa por um sistema de cabos de aço afixados no gancho de içamento
por um só ponto de forma configurada para não ficar girando e contar com cabo de segurança
que garanta a suspensão na falha do sistema principal;
As pessoas na gaiola devem usar cinto de segurança ancorado em cabo guia, com trava-quedas,
por sua vez preso diretamente no gancho do guindaste.
Caminhão Munck
Somente pessoas treinadas e autorizadas pelo Setor de Segurança da Contratada podem operar o
Munck.
A utilização do caminhão Munck é limitada de acordo com sua capacidade e com o tipo de carga.
Cabe ao supervisor do serviço ou ao operador do Munck analisarem a viabilidade de sua utilização
antes de efetuar o serviço.
O terreno de apoio da sapata deve ser plano e firme. Calços resistentes devem ser utilizados
quando o solo não oferecer boas condições.
A área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim
trânsito de pessoas no local.
Os veículos devem transportar no mínimo 04 cones de sinalização para realizar este isolamento.
O operador deve certificar-se de que a área coberta pelo raio de ação da lança e da carga está
livre de obstáculos.
Certificar que o veículo está corretamente posicionado, com os freios acionados e as rodas
calçadas, antes de iniciar a operação.
Para casos de operação perto de redes elétricas ou equipamentos energizados é necessária a
emissão de uma Permissão para Trabalhos Perigosos (PTP).
O mesmo se aplica para a operação nas proximidades de valas e escavações.
Antes de se iniciar qualquer operação de carga ou descarga em valas e escavações, o pessoal que
estiver trabalhando naqueles locais deve ser removido, e só deve retornar ao término da
operação.
Deve-se utilizar somente eslingas de cabo de aço, cintas ou outro dispositivo específico para
içamento da carga. Nunca utilize cordas para o içamento de cargas, elas deverão ser utilizadas
apenas para posicionar ou prender a carga na carroceria.
É obrigatória a existência da trava de segurança no gancho.
Nunca permanecer sobre a carroçaria na área de alcance da lança enquanto a mesma estiver em
movimento.
Para posicionar a carga sobre a carroçaria do caminhão Munck, utilizar cordas auxiliares. Nunca
transitar ou permanecer sob cargas suspensas.
O operador não deve abandonar o Munck com a carga suspensa.
Não arrastar cargas, porque o guincho do Munck não foi projetado para tracionar, e sim para
efetuar levantamento vertical.
Nunca movimentar o veículo com cargas suspensas, pois a estabilidade da máquina ficará
seriamente reduzida, gerando risco de queda da carga sobre pessoas ou equipamentos.
A movimentação do caminhão Munck de uma área para outra deve ser feita com as patolas e
lança recolhidas e posicionadas em seu berço de apoio.
O Operador deverá posicionar-se em local mais afastado possível da área de atuação da lança,
preservando sua segurança frente à movimentação do equipamento.
O caminhão Munck deverá ser equipado com comandos duplos (em ambos os lados do veículo).
Uma tabela de carga deve estar à disposição do operador fixada ao equipamento ou no interior do
veículo (impressa) em língua portuguesa.
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Medições métricas ou através de outros métodos (Ultrassom, por exemplo), devem ser realizadas
mensalmente nos ganchos, a fim de detectar possíveis deformidades.
A Contratada e suas subcontratadas deve inspecionar o estado dos cabos, cintas ou quaisquer
outros dispositivos que serão usados para o içamento da carga. Todos devem estar identificados
com a cor do mês.
A Contratada e suas subcontratadas também são responsáveis por inspecionar diariamente o
estado e as condições de funcionamento do caminhão Munck.
O operador da Contratada e/ou de sua subcontratada deve comunicar quaisquer anormalidades ao
seu supervisor. Até que ela seja solucionada, o caminhão Munck ficará parado. Se necessário,
etiquetar o munck até que as anormalidades sejam corrigidas.
Todos os caminhões Munck devem sofrer uma revisão geral anual dos seus sistemas de içamento.
Inspeções dos dispositivos de içamento e das condições do caminhão-munk pela Contratada e
suas subcontratadas.
As listas de verificação diárias dos caminhões-munck (modelo na página 36), devem ser
arquivadas pela Contratada e suas subcontratadas por 01 (um) mês.
Os laudos do sistema de içamento e dos ganchos do caminhão-munck devem ser arquivados pela
Contratada e suas subcontratadas por 03 (três) anos.
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OBRA: DATA: / /
MODELO:
TIPO
DADOS DO EQUIPAMENTO
ÁREA:
ESTADO
ASPECTOS OBSERVADOS OBSERVAÇÕES
S R I
Extintor de Incêndio
Buzina
Limpador de Para-brisa
Painel de Comando
Retrovisor
Para-brisa
Tabela de Carga
Patola do Guincho
Hidráulico da Lança
Elevação de Lança
Freio
Freio de estacionamento
Faróis de Iluminação
Luz de Freio
Pneus
Pisca Alerta
Piscas Direcionais
Alarme de Ré
Trava do Gancho
Observações:
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Instruções
Todo equipamento de elevação deve ser projetado, construído e operado de maneira que ofereça
as necessárias garantias de resistência e segurança, além de serem conservados em perfeitas
condições de trabalho, sendo expressamente proibido ultrapassar os valores máximos de
capacidade de trabalho, colocando em risco as partes envolvidas.
Todos os equipamentos de transporte motorizados, deverão possuir sinal de advertência (sonoro e
luminoso), além do que deverão ser permanentemente inspecionados, e as peças defeituosas
imediatamente substituídas.
A utilização deste equipamento deve ser feita em condições ideais de iluminação.
Antes de movimentar o equipamento de elevação, certificar-se de que o gancho está
suficientemente alto para evitar choques contra outros equipamentos ou estruturas.
Todo equipamento deve ser rigorosamente inspecionado no início de cada jornada de trabalho. Ao
perceber qualquer irregularidade, interromper os trabalhos e comunicar imediatamente os
responsáveis.
O operador não deve operar o equipamento se não estiver em perfeitas condições físicas e
psicológicas.
Durante a operação, se por exemplo os cabos se soltarem (ficarem bambos), o operador deve
conferir o movimento de subida destes cabos, certificando-se de que estejam sendo enrolados
corretamente nas ranhuras das polias.
O operador deve respeitar sempre o limite de peso do equipamento. Também deve certificar-se
que a carga está corretamente distribuída entre os ganchos e eslingas antes de iniciar o içamento.
É proibido o transporte de qualquer outro objeto sobre a carga que estiver sendo içada. Também
antes de patolar (apoiar o equipamento no piso) deve, certificar-se de que não está apoiado sobre
canaletas, caixas subterrâneas, etc. Se for necessário devem ser tomadas medidas alternativas
que devem ser discutidas junto ao SESMT da Contratada.
A armazenagem de produtos ou materiais só deve ser feita após obtida a Permissão para
Armazenagem.
O operador nunca deve deixar uma carga suspensa durante a realização dos trabalhos ou até
mesmo após o encerramento do expediente. Ao baixar a carga, deve certificar-se que estão bem
posicionadas no local, sem que haja o risco de tombamento ou deslizamento. Se for necessário,
utilizar um pallet, calço ou outro dispositivo para posicionamento da carga.
Se houver corte de energia ou parada súbita do equipamento, o operador deve certificar-se de
que os equipamentos estejam desligados e freados, pois após o retorno da energia estes podem
se movimentar.
Tambores, cilindros, botijões, etc., não devem ser transportados no garfo das empilhadeiras. Cabe
a Contratada preparar um dispositivo para acondicionamento e transporte destes cilindros em pé
na posição vertical.
Todos os dispositivos de segurança dos equipamentos de elevação e transporte devem estar em
perfeitas condições de funcionamento.
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Todo equipamento de elevação e transporte para uso das Contratadas e/ou suas Subcontratadas
deverá estar acompanhado de documento ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para que
seja liberado seu uso. Pode ser feita uma única ART onde o engenheiro responsável especifica os
equipamentos que constam nesta. Também deve ser preparado um programa de inspeção
periódica destes equipamentos a ser feito pela Contratada responsável por estes, sendo que
também deve ser emitido um laudo acompanhado da ART específica para este, confirmando a
inspeção.
Em operações de elevação e transporte quando o operador não tiver uma visão de toda a
extensão do material que estiver sendo transportado, este deve solicitar a presença de um auxiliar
para orientá-lo na condução do objeto que está sendo transportado. Este auxiliar deve verificar o
alinhamento dos cabos de aço ou fitas, alinhamento do objeto, orientar a passagem de pessoas e,
se necessário, isolar o local por onde o objeto está sendo conduzido.
Durante a operação de movimentação da peça, o local deve estar devidamente isolado sem a
presença de pessoas no raio de isolamento.
Tanto o operador quanto seu ajudante devem ficar atentos para evitar que pessoas adentrem à
área isolada, bem como passem sob cargas suspensas.
Todo reparo a ser feito nos equipamentos de elevação e transporte devem ser feitos em local
onde não haja trânsito. Todas as modificações, ampliações e reparos, devem conservar pelo
menos os fatores de segurança originais do equipamento.
Nunca movimentar o equipamento se não tiver certeza do sinal recebido. Qualquer dúvida
questione o responsável por esta comunicação. Seu posicionamento deve ser de fácil acesso à
visão do operador.
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Responsabilidades
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