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INSTRUÇÃO DE TRABALHO BRASIL IT.SMSQ.

126
GRUPO ISOLUX CORSÁN DO BRASIL REV. 00

ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES - REM

Elaborado Analisado Aprovado

Data: Data: Data:

TABELA DE CONTROLE DE MODIFICAÇÕES

REV. Item modificado Descrição Data


00 Emissão Inicial Instrução de Trabalho País

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1 OBJETIVO

Descrever a sistemática para elaborar os cálculos estatísticos de acidentes para atender a legislação e
os requisitos do SGI.

2 GENERALIDADES E DEFINIÇÕES

SGI
REM
SST

3 RESPONSABILIDADES

Gerente de SMSQ
Coordenador de SMSQ
Equipe de SST Obra

4 DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEL

 PO.SMSQ.
 NR

5 DESENVOLVIMENTO

5.1 Responsabilidades gerais


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A Equipe de SST deverá preencher mensalmente o registro PO.SMSQ.19.04 - Resumo Estatístico de


Acidente (REM), encaminhando cópia / arquivo do mesmo à Coordenação de Saúde e Segurança até
o dia 5 (cinco) do mês subsequente.
Deverão constar no REM informações da empresa e das subcontratadas. Os responsáveis pela área de
Departamento Pessoal de cada empresa deverá apoiar à Equipe de SST na obtenção dos dados
necessários para o perfeito preenchimento do registro.
Deverá também preencher e enviar para a Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, até o dia
31 de janeiro do ano seguinte, através do órgão regional do MTE, o PO.SMSQ.19.05 - Quadros III, IV,
V e VI NR-04 (as Filiais deverão encaminhar cópia do registro para a Matriz da empresa).

5.2 Frequência e gravidade


A avaliação de frequência e da gravidade deve ser feita em função de:
 Número de acidentes ou de acidentados;
 Horas-homem de exposição ao risco;
 Tempo computado.

5.3 Cálculo de horas-homem de exposição ao risco (HHER)


As horas-homem são calculadas pelo somatório das horas de trabalho de cada empregado.
NOTA - Horas-homem, em certo período, se todos trabalham o mesmo número de horas, é o produto
do número de homens pelo número de horas. Por exemplo: 25 homens trabalhando, cada um, 200 h
por mês, totalizam 5.000 horas-homem.
Quando o número de horas trabalhadas varia de grupo para grupo, calculam-se os vários produtos,
que devem ser somados para obtenção do resultado final.

5.4 Horas de exposição ao risco


As horas de exposição devem ser extraídas das folhas de pagamento ou quaisquer outros registros de
ponto, consideradas apenas as horas trabalhadas, inclusive as extraordinárias.
Quando não puder determinar o total realmente trabalhado, elas devem ser estimadas multiplicando-
se o total de dias de trabalho pela média de horas trabalhadas por dia.
Os dados estatísticos serão computados entre os meses de janeiro a dezembro do ano civil em vigor.

5.5 Horas não trabalhadas

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As horas pagas, porém não realmente trabalhadas, sejam reais ou estimadas, tais como as relativas a
férias, licenças para tratamento de saúde, feriados, dias de folga, gala, luto, convocações oficiais, não
devem ser incluídas no total de horas trabalhadas, isto é, horas de exposição ao risco.

5.6 Horas de trabalho de empregado residente em propriedade da empresa


Só devem ser computadas as horas durante as quais o empregado estiver realmente a serviço do
empregador.

5.7 Horas de trabalho de empregado com horário de trabalho não definido


Para dirigente, viajante ou qualquer outro empregado sujeito a horário de trabalho não definido, deve
ser considerada, no cômputo das horas de exposição, a média diária de 8 h.

5.8 Horas de trabalho de plantonista


Para empregado de plantão nas instalações do empregador devem ser consideradas as horas de
plantão.

5.9 Dias a debitar


Dias a Debitar são dias não realmente perdidos que devem ser debitados por morte ou incapacidade
permanente ou parcial, determinada com parecer médico, devendo ser definidos conforme tabelas de
incapacidade utilizadas por entidades seguradoras.
A incapacidade permanente parcial é incluída nas estatísticas de acidentes com "lesão com
afastamento", mesmo quando não haja dias perdidos a considerar.
Não devem ser consideradas como causadoras de incapacidade permanente parcial, mas de
incapacidade temporária total ou inexistência de incapacidade (caso lesões sem afastamento), as
seguintes lesões:
 Hérnia inguinal, se reparada;
 Perda da unha;
 Perda da ponta de dedo ou artelho, sem atingir o osso;
 Perda de dente;
 Desfiguramento;
 Fraturas, distensão, torção que não tenha por resultado limitação permanente de
movimentação ou função normal da parte atingida.
Os dias a debitar, em caso de perda de audição, perda da visão, perda de dedos e artelhos, devem
ser considerados somente pelo osso que figura com maior valor.
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5.10 Medidas de avaliação de frequência


5.10.1 Taxa de frequência (TF)
A taxa de frequência de acidentes deve expressar com aproximação de centésimos e calculada pela
seguinte expressão:
TF = N X 1.000.000

HHER

Onde:
 TF é a taxa de frequência de acidentes;
 N é o número de acidentes;
 HHER representa as horas-homem de exposição ao risco.

5.10.2Taxa de frequência sem afastamento (TFSA)


A taxa de frequência de acidentados sem afastamento deve expressar com aproximação de
centésimos e calculada pela seguinte expressão:
TFSA = NSA X 1.000.000

HHER

Onde:
 TFSA é a taxa de frequência de acidentados sem afastamento;
 NSA é o número de acidentados sem afastamento;
 HHER representa as horas-homem de exposição ao risco.

5.10.3Taxa de frequência com afastamento (TFCA)


A taxa de frequência de acidentados com afastamento deve expressar com aproximação de
centésimos e calculada pela seguinte expressão:
TFCA = NCA X 1.000.000

HHER

Onde:
 TFCA é a taxa de frequência de acidentados com afastamento;
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 NCA é o número de acidentados com afastamento;


 HHER representa as horas-homem de exposição ao risco.

5.11 Medidas de Avaliação da Taxa de gravidade (TG)


A taxa de gravidade deve ser expressa em números inteiros e calculada pela seguinte expressão:
TG = T X 1.000.000

HHER

Onde:
 TG é a taxa de gravidade;
 T é o tempo computado;
 HHER representa as horas-homem de exposição ao risco.
NOTA - Esta taxa visa exprimir, em relação a um milhão de horas-homem de exposição ao risco, os
dias perdidos por todos os acidentados vítimas de incapacidade temporária total, mais os dias
debitados relativos aos casos de morte ou incapacidade permanente. Deve ficar claro que nos casos
de morte ou incapacidade permanente não devem ser considerados os dias perdidos, mas apenas os
debitados, a não ser no caso do acidentado perder número de dias superior ao a debitar pela lesão
permanente sofrida.

5.12 Número médio de dias perdidos (MDP)

A média de dias perdidos é o resultado da divisão do número de dias perdidos em consequência de


incapacidade temporária total pelo numero de acidentados correspondente, sendo calculado pela
seguinte expressão:
MDP = D / N

Onde:
 MDP é o número médio de dias perdidos em consequência de incapacidade temporária
total;
 D é o número de dias perdidos em consequência de incapacidade temporária total;
 N é o número de acidentados correspondentes.

5.13 Número de dias debitados (DD)

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O número de dias debitados é o resultado da divisão do número de dias debitados em consequência


de incapacidade permanente (total e parcial) pelo número de acidentados correspondente, sendo
calculado pela seguinte expressão:
DD= d / N

Onde:
 DD é o número médio de dias debitados em consequência de incapacidade permanente;
 d é o número de dias debitados em consequência de incapacidade permanente;
 N é o número de acidentados correspondentes.

5.14 Tempo médio computado (TMC)


O tempo computado médio é calculado dividindo-se a taxa de gravidade pela taxa de frequência de
acidentados como mostra a expressão:
TMC = TG / TFCA

Onde:
 TMC é o tempo médio computado;
 TG é a taxa de gravidade;
 TFCA é a taxa de frequência de acidentados com afastamento.

O cálculo das taxas constantes nesta instrução deve ser realizado por períodos mensais e anuais,
podendo-se usar outros períodos quando houver conveniência.
O acidente de trajeto deve ser tratado à parte, não sendo incluído no cálculo usual das taxas de
frequência e gravidade.
Para determinar as taxas relativas a acidentados vítimas de lesões com perda de tempo, deve ser
observado o seguinte:
As taxas devem incluir todos os acidentados vítimas de lesões com afastamento do período
considerado (mês, ano). Para isso os trabalhos de apuração devem ser encerrados até o 15º dia do
mês subsequente;
Quando se tenha deixado de incluir um acidentado no levantamento de determinado período, o
registro respectivo deve ser incluído, posteriormente, com as necessárias correções estatísticas.

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6 SEGURANÇA E SAÚDE

Não aplicável.

7 MEIO AMBINETE

Não aplicável.

8 REGISTROS

Os registros mencionados neste procedimento são arquivados de acordo com o Procedimento


PO.SMSQ.06 Controle da Documentação e dos Registros.

9 ANEXOS

Não aplicável.

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