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Meteorologia
050
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Índice
1 Movimento da Terra .................................................................................... 7
1.1 Dia 21 de Março (Equinócio) ................................................................ 7
1.2 Dia 21 de Junho (Solstício) .................................................................. 7
1.3 Dia 21 de Setembro (Equinócio) .......................................................... 8
1.4 Dia 21 de Dezembro (Solstício) ........................................................... 8
2 A Atmosfera ................................................................................................ 9
2.1 Transferência de Energia ..................................................................... 9
2.2 I.S.A (International Standard Atmosphere) ........................................ 10
2.2.1 Desvio ISA .................................................................................. 10
2.3 Composição da Atmosfera ................................................................. 11
2.3.1 Tropopausa ................................................................................. 11
2.3.2 Estratosfera................................................................................. 11
2.4 Inversões Térmicas ............................................................................ 12
2.4.1 Tipos de Inversões ...................................................................... 12
2.5 Escalas de Temperatura .................................................................... 13
2.5.1 Escala Kelvin .............................................................................. 13
2.5.2 Escala Celsius ............................................................................ 13
2.5.3 Escala Fahrenheit ....................................................................... 13
2.6 Temperatura do Ar ............................................................................. 13
3 Pressão ..................................................................................................... 14
3.1 Pressão Atmosférica Média ao Nível do Mar ..................................... 14
3.2 Pressão Atmosférica .......................................................................... 14
3.3 Distância que temos de percorrer para que a pressão baixe 1 hPa .. 14
3.3.1 Nível do Mar – Valor Referência ................................................. 14
3.4 QFF .................................................................................................... 15
3.4.1 Ponto de Pressão Mais Baixa (L)................................................ 15
3.4.1.1 Variação Com a Altura ......................................................... 16
3.4.2 Ponto de Pressão Mais Alta (H) .................................................. 16
3.4.3 Ponto Intermédio......................................................................... 17
3.5 Linhas Isoípsas (Isohypses) ............................................................... 17
3.6 Relação de Pressão, Níveis de Voo e Temperatura .......................... 17
3.7 QFE.................................................................................................... 17
3.8 QNH ................................................................................................... 18
3.9 QFF .................................................................................................... 18
3.10 Altímetro............................................................................................. 18
3.11 44ºCálculos de Altimetria ................................................................... 18
3.12 Fonte de Erro ..................................................................................... 19
3.12.1.1 Regra dos 4% ...................................................................... 19
3.12.2 QNH e QFF ................................................................................. 20
4 Movimento da Atmosfera .......................................................................... 21
4.1 Vento.................................................................................................. 21
4.2 Força do Gradiente da Pressão ......................................................... 21
4.3 Tipos de Brisas .................................................................................. 21
4.3.1 Brisa Marítima (Sea Breeze) ....................................................... 22
4.3.2 Brisa Terrestre (Land Breeze)..................................................... 22
4.3.3 Brisa de Vale (Valley Breeze) ..................................................... 23
4.3.4 Brisa de Montanha (Mountain Breeze) ou Vento Catabático ...... 23
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16.2 Vento.................................................................................................. 65
16.3 Tempo Significativo ............................................................................ 65
ANEXOS .......................................................................................................... 66
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1 Movimento da Terra
Steam – Fumo constituído por micro-gotículas de água
↓
Vapor de Água – lúcido
Gás Vapor de Água – transparente
↑
Water Vapor – H2O(g)
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A atmosfera Terrestre funciona como uma lente esférica. Esta cria uma ilusão
de óptica, pois como a Terra é esférica, um objecto que nos parece estar no
horizonte, na verdade está acima ou abaixo do mesmo.
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2 A Atmosfera
2.1 Transferência de Energia
A quantidade de energia que entra é igual à energia que sai. Nas latitudes
baixas, recebe mais do que perde e nas latitudes altas perde mais do que
recebe. Isto deve-se à inclinação que a Terra tem em relação ao sol.
Para que haja um equilíbrio, o próprio planeta cria mecanismos para espalhar o
excesso de calor por todo o planeta: correntes marítimas (25%) e correntes
de ar (75%).
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FL180 = 15 º C − 18 × 2º c = −33 º C
FL − Flight Level a 1.800Ft
FL 240 = 15 º C − 24 × 2º c = −33 º C
OTA = −30 º C
Desvio ? = −30 + 33 = 3º C
FL300 = 15 º C − 30 × 2º c = −45 º C
OTA = −20 º C
Desvio ? = −20 + 40 = 25 º C
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FL180 = 15 º C − 18 × 2º c = −21º C
OTA = −13 º C
Desvio ? = −13 + 21 = 8º C
2.3.2 Estratosfera
A atmosfera é constituída:
• 78% Azoto
• 21% Oxigénio
• 1% de outros gases
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Escala que mede a energia das partículas. Quando as partículas não vibram,
atingimos o zero absoluto.
K = ºC + 273
ºC = K – 273
ºF = 1,8ºC + 32
2.6 Temperatura do Ar
Mede-se:
• Entre 1,2m e 2m do chão (para a temperatura do solo não condicionar
tanto a temperatura do ar)
• Numa caixa de madeira (shelter) com ripas para o ar circular lá dentro,
sem tocar no chão e o mais afastado possível dos edifícios.
• Com céu limpo e sem vento (durante o dia, as nuvens impedem que
parte da radiação solar chegue à Terra → temperatura mais baixa;
durante a noite as nuvens absorvem a radiação da Terra → temperatura
mais alta; o vento mistura o ar de diferentes camadas com diferentes
temperaturas)
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3 Pressão
A pressão atmosférica é o peso que uma coluna de ar exerce sobre a
superfície. Quanto mais pesado estiver o ar, maior a pressão e quanto mais
leve estiver o ar, menor a pressão.
Mede-se com um barómetro.
• 760 mm
• 29,92 ins
• 101325 Pa = 1013,25 hPa (hecto-Pascal)
96T
∆H (1hPa ) = , T – em K; P – em hPa; H – em Ft
P
T = 15 º C = 288K
96 × 288
∆H MSL = = 27,28 ≈ 27Ft (8m )
1013,25
T5000Ft = 15 − 5 × 2 = 5º C = 278K
96 × 278
∆H 850 hPa = = 31,3Ft
850
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Ao nível do mar:
96 × 303
∆H 30 ºC = = 28,7Ft
1013,25
Não se pode comparar pressões de pontos que não estejam na mesma coluna
de ar. Para isso temos de calcular a pressão dos pontos ao nível do mar, tendo
em conta a temperatura nos vários locais.
3.4 QFF
Isóbaras – linhas que unem pontos de igual pressão numa superfície de nível
constante
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À zona que fica entre os 4 pontos de Baixa e Alta Pressão chamamos Colo.
São linhas que unem pontos de igual altitude em pressão constante – Contour
Lines. Medem-se em decâmetros.
3.7 QFE
Pressão na pista.
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3.8 QNH
3.9 QFF
3.10 Altímetro
T .A.(aeródromo )
QNH = QFE +
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IA
• TA= IA + × 4 × (OAT - ISA )
1000
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Alt
QNH = QFE + , para condições standard
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4 Movimento da Atmosfera
4.1 Vento
∆P
FGP =
Distância
Durante o Dia:
• PM = PT
• T M = TT
• Não há GP ⇒ não há vento
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Durante o Dia:
• PM > PT
• T M < TT
Durante a Noite:
• TM > TT
• PM < PT
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Durante o Dia:
Durante a Noite:
Este vento durante o Inverno pode ser muito forte e turbulento e pode forçar o
encerramento de aeroportos
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H.N.
H.S.
(Simétrico)
Vento que existe em isóbaras rectas e que resulta do equilíbrio entre a Força
do Gradiente de Pressão e a Força de Coriolis. Este vento é o único que se vê
nas cartas.
H.N.
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H.S.
∆P 1
V = ×
Dist. 2Ωρ .senφ
(A) (B)
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Para a mesma latitude e distância entre isóbaras nas altas pressões, o vento é
mais forte do que nas baixas pressões:
• VGrad . A. > V g
• VGrad . A. > Vg > VGrad .C.
H.N.
H.S.
Fa = QV
Fa − força de atrito
Q − coeficient e de atrito
V − velocidade do vento
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O vento à superfície é mais fraco que o vento geostrófico e roda no sentido das
baixas pressões. No hemisfério norte a rotação é para a esquerda e no
hemisfério sul a rotação é para a direita. Só existe este tipo de vento até aos
2000 Ft. Sobre o mar o atrito é menor, por isso a intensidade do vento aumenta.
4.7.1 Backing
4.7.2 Veering
4.7.3 Tabelas
• Hemisfério Norte:
Mar Terra
Direcção DSup = Dg – 10º DSup = Dg – 30º
Intensidade ISup = 0,7 Ig ISup = 0,5 Ig
• Hemisfério Sul:
Mar Terra
Direcção DSup = Dg + 10º DSup = Dg + 30º
Intensidade ISup = 0,7 Ig ISup = 0,5 Ig
Sup – superfície
g – geostrófico
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(L) (H)
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5 Humidade do Ar
Na atmosfera há sempre água a passar do estado gasoso para o líquido e vice-
versa. Para passar para o estado líquido tem de chorar com uma superfície
sólida.
M.R.
HR = × 100
S.M.R
T = 20 º C
M .R. = 3,5 g / Kg
S.M .R. = 14 g / Kg
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M.R. 3,5
HR = × 100 = × 100 = 25%
S.M .R 14
T = 20 º C
M .R. = 3,5 g / Kg
S.M .R. = 14 g / Kg
M .R. 3,5
HR = × 100 = × 100 = 25%
S.M .R 14
Td = 0º C
M .R. 3,5
HR = × 100 = × 100 = 100%
S.M .R 3,5
Td = Tw – (T – Tw)
Tw – temperatura do termómetro molhado
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6 Estabilidade da Atmosfera
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Dois factores:
• Expansão adiabática
• Calor libertado pelas partículas
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h = (T − Td ) × 400Ft
T – Temperatura Ambiente
Td – Temperatura do Ponto de Orvalho
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7 Nuvens
7.1 Núcleos de Condensação
Partículas sólidas na atmosfera (ex: sal do mar, fumo, pólen, poeiras, etc)
responsáveis pela passagem de estado físico da água.
Cumuliformes (conectivas)
• Formam-se em atmosferas instáveis
• Contornos bem definidos
• Desenvolvimento vertical
• Turbulência interna significativa
• Formação de gelo vítreo (clear) na estrutura dos aviões
• Gotas de precipitação grandes
• Precipitação sob a forma de aguaceiros (showers)
Estratiformes
• Formam-se em atmosferas estáveis
• Contornos mal definidos
• Desenvolvimento horizontal
• Sem turbulência interna significativa
• Formação de gelo opaco (rime) na estrutura dos aviões
• Gota de precipitação pequenas
• Precipitação continua
Cirreiformes
• Existem apenas na alta troposfera
• Exclusivamente constituídas por micro-cristais de gelo
• Não formam gelo na estrutura dos aviões
• Sem turbulência interna
• Precipitação sob a forma de virga (fallstrakes) – precipitação que
evapora antes de chegar ao chão
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Nimbostratus são das nuvens que mais gelo produzem (Freezing Rain – gotas
a temperatura negativa que congelam ao tocarem numa superfície)
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• Altocumulus (Ac)
• Castellanus – desenvolvimento vertical significativo
• Lenticularis – em zonas montanhosas e podem propagar-se muito
para além disso
• Altostratus (As) – nuvens pouco densas que dão chuva contínua fraca
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8 Funcionamento da Atmosfera
8.1 Massas de Ar
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Cold Air Pool – baixa pressão fria em altitude que pode não se ver em altitude
• Só ocorre no Verão
• Forma-se sobre a zona do deserto
• O deserto aquece muito, durante a noite a camada de areia do deserto
que aqueceu, aquece o ar
• Massa de ar mais quente que existe
• Completamente seca, muito quente, muito turbulenta e suja
• Não produz nuvens porque não há vapor de água
• Levanta a poeira do chão, por isso produz má visibilidade vertical
• Dias mais quentes do ano
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(Ver Anexo 1)
O ar frio ao se deslocar empurra o ar quente que passa por cima do ar frio (por
ser menos denso). O ar quente como é muito húmido, ao subir origina nuvens
de desenvolvimento vertical (Cu e Cb) com aguaceiros/trovoada. Conforme nos
aproximamos do inicio da frente fria menor a pressão. Declive = 1/80 (INAC)
Nas cartas são simbolizadas por linhas com triângulos. Em cartas a cores,
estão identificadas a azul.
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No Sector Quente:
• No Inverno origina St e Sc
• No Verão origina Fair Weather Cumulus
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• Ocorre quando o ar polar marítimo (menos frio) atrás da frente fria sobe
para cima do ar polar marítimo (mais frio) à frente da frente fria
• As nuvens da frente fria e quente misturam-se
Tanto num caso como no outro, precedem o fim das duas frentes.
Quanto maior for o contraste térmico entre duas massas de ar, maior será a
agressividade da fronteira, ou seja, mais activas são as frentes.
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9 Meteorologia Tropical
9.1 Circulação Geral da Atmosfera
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9.3 Monção
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Em Janeiro:
• Não há precipitação na Índia (zona em regime de Trade Wings ou para
INAC – monção de Nordeste)
• Entre o Sul de África e a Austrália há uma zona de maior precipitação,
onde os alísios de Sudeste encontram a monção de Noroeste
• Na costa ocidental de África a Zona Intertropical de Convergência está
entre os 0º e os 7º INAC
Em Julho:
• Zona Intertropical de Convergência no HN
• Zona desde o Oeste do Pacífico até ao Oeste de África em regime de
monção de Sudoeste
• Na índia, a época de maior precipitação coincide com a época mais
quente do ano (a monção de sudeste traz ar húmido do mar)
• Na costa ocidental de África a Zona Intertropical de Convergência está
entre os 15º e os 20º, perto de Dakar INAC
• Na zona do “Corno de África” não há precipitação porque o ar vem do
continente e é seco
• Ventos de superfície
• Constantes (intensidade constante)
• Permanentes (existem durante todo o ano)
• Mais fáceis de identificar sobre o mar
• Sopram dos anti-ciclones subtropicais em direcção ao equador
• No HN sopram de Nordeste (NE)
• No HS sopram de Sudeste (SE)
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Verão/Outono:
• Temperaturas das águas do mar mais altas na zona do anti-ciclone dos
Açores (não variam do dia para a noite)
• Mares quentes transferem vapor de água e calor para a atmosfera e
originam cumulonimbus e trovoadas
• Formação de Easterly Waves ou Tropical Waves – perturbação no
campo da pressão atmosférica provocada na circulação dos alísios pelo
desenvolvimento de cumulonimbus sobre o mar (criam-se baixas
pressões locais por baixo dos cumulonimbus na periferia de anti-ciclones)
9.5.2 Estrutura
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10 Ventos Mundiais
10.1 Vento Catabático Quente
Localização:
• Nos Alpes é conhecido como Foehn, ocorre na encosta Sul se o vento
estiver a soprar de Norte (ocorre precipitação na encosta Norte), e
ocorre na encosta Norte se o vento soprar de Sul (ocorre precipitação na
encosta Sul)
• Nas Rocky Mountains (costa Oeste dos E.U.A.) é conhecido como
Chinook
Localização:
• No Sul de França é conhecido como Mistral
• No Mar Adriático (Balcãs) é conhecido como Bora
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Localização:
• Na Líbia é conhecido como Ghybli
• No Egipto é conhecido como Kamshin
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• Correntes de ar ascendentes
• Aumento térmico e da turbulência da nuvem
• Formação de gelo
11.2.1 Trovoada
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12 Turbulência
Correntes ascendentes e descendentes que produzem vento
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13 Jet Stream
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Altura/Largura/Comprimento
1 / 100 / 1000
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• Anti-Ice – para prevenção – mais eficazes com gelo vítreo do que com
opaco
• De-Ice – para remoção – mais eficazes com gelo vítreo do que com gelo
opaco
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15 Códigos
15.1 METAR
15.2 SPECI
• Igual ao METAR
• Quando determinadas condições meteorológicas ocorrerem no
aeródromo
• Reportam observações
(Ver Anexo 2)
METAR LPPT 051230Z (AUTO) 23012KT 6000 R25/0800 RA* NU* T* QNH*
Informação Obrigatória:
• 051230Z – dia/hora/minutos
• AUTO – feita de forma automática (só aparece se tiver sido feita
automaticamente)
• 23012KT – vento em graus verdadeiros em relação ao Norte verdadeiro
• Mede-se entre 8m e 10m acima do chão
• 230 representa a direcção média arredondada para a dezena mais
próxima, 12 representa a intensidade média
• São valores médios de há 10 minutos
• Se a direcção média variar entre 60º e 180º – 170V300
• Se for em knots aparece KT, se for em metros por segundo aparece
MPS (1m/s = 2kt)
• Se o vento for calmo (intensidade inferior a 1kt), é expresso como
00000KT
• Se a intensidade do vento for superior a 99kt ou 49m/s – 230P99KT
ou 230P46MPS
• A direcção do vento pode ser variável – VRB02KT
• O vento está a soprar com rajadas quando existir uma diferença
igual ou superior a 10kt em relação ao vento médio – 23012G25KT
• Quando o anemómetro (aparelho que mede o vento) está
indisponível – / / / / /KT
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Informação Suplementar:
• RE – Fenómenos Recentes – o fenómeno aconteceu antes da
elaboração do METAR ou era mais forte do que na altura em que se
elaborou o METAR
• RERA – recent rain
• RETS – recent thunderstorm
• RESN – recent snow
• Etc
• WS – Condições de Wind Shear – alterações rápidas na direcção e
intensidade do vento
• WS RWY03 – wind shear na pista 03 (para INAC)
• WS R03 – wind shear na pista 03 (nova codificação)
• WS ALLRWY – wind shear em todas as pistas
• WS ALLR – wind shear em todas as pistas
• Estado de Contaminação na Pista (ver ficheiro Snowtam METAR)
• 8 dígitos:
• O 1º e 2º dígito correspondem à pista
• R25 – pista da esquerda é o próprio número (para INAC)
• R25L (nova codificação)
• R75 – pista da direita é o número + 50 (para INAC)
• R25R (nova codificação)
• R88 – informação aplicada a todas as pistas
• R99 – o reporte anterior é repetido
• O 3º dígito corresponde ao tipo de contaminação
• O 4º dígito corresponde à percentagem da pista contaminada
• O 5º e o 6º dígito correspondem à espessura dos depósitos
• O 7º e 8º dígito correspondem às condições de travagem
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15.3 TAF
• Previsão do aeródromo
• Período de previsão de máximo de 30h (dantes 24h INAC)
• Renovado de 6h em 6h
• Só há previsão de vento, visibilidade prevalecente, tempo previsto e
nuvens (todas as regras do METAR aplicam-se ao TAF)
• Grupos de Alteração
• TEMPO – flutuação entre condições meteorológicas que não pode
ocupar mais de metade do período e cada ocorrência tem de ser
inferior a 1h
• PROB40 – até 40% de probabilidade de ocorrência
• PROB30 – até 30% de probabilidade de ocorrência
• Se não aparecer a probabilidade de ocorrência, o máximo é 50%
• BECMG – período de transição (transição lenta ou repentina dentro
do período de tempo, em que as novas condições meteorológicas só
são definitivas a partir da hora final)
• Se um BECMG não tiver um ou mais parâmetros é porque estes não
se alteraram. Procuramos no BECMG anterior, sucessivamente até
ao primeiro grupo, nunca nos TEMPO’s
• Previsão Predominante – diz respeito aos BECMG’s
• Previsão mais baixa ou mais alta – diz respeito aos TEMPO’s
• FM – From
• Mesmo significado do BECMG
• Apenas num período máximo de 1h
• Repetições de grupos sempre presentes
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15.4 SIGMET
(Ver Anexo 3)
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16 Cartas
16.1 Frentes
16.2 Vento
(Ver Anexo 4)
Gestair 65
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ANEXOS
ANEXO 1
Gestair 66
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ANEXO 2 – METAR
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Gestair 68
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Gestair 69
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Gestair 70
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ANEXO 3 – SIGMET
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