Sumário
LISTA DE TABELAS ......................................................................................................................... 5
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................................... 6
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES ................................................................................................ 7
EQUIPE ENVOLVIDA ....................................................................................................................... 8
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ....................................................................................... 9
2. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS .......................................................................................................... 9
3. EQUIPE ENVOLVIDA .................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10
2. OBJETIVOS .............................................................................................................. 12
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 15
4. ETAPAS ................................................................................................................... 15
4. 1. DADOS FLORESTAIS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS .............................................. 16
4. 2. MAPEAMENTO DAS FITOFISIONOMIAS ................................................................ 19
4. 3. EQUAÇÕES MATEMÁTICAS UTILIZADAS NA ANÁLISE FITOS-SOCIOLÓGICA E ANÁLISE
ESTATÍSTICA DO INVENTÁRIO ........................................................................................... 21
4.3.1. Densidade absoluta e densidade relativa ........................................................................ 21
4.3.2. Dominância absoluta ................................................................................................... 22
4.3.3. Dominância relativa .................................................................................................... 22
4.3.4. Frequência absoluta das espécies nas parcelas amostrais .................................................. 23
4.3.5. Frequência relativa das espécies nas parcelas amostrais ................................................... 23
4.3.6. Índice de diversidade de Shannon-Weaver ..................................................................... 23
4.3.7. Índice de valor de cobertura ......................................................................................... 24
4.3.8. Índice de Valor de Importância das espécies .................................................................. 24
4.3.9. Índices estatísticos empregados .................................................................................... 24
4.3.9.1. Média Aritmética (x) ................................................................................................... 24
4.3.9.2. Variância ( σx2) ......................................................................................................... 25
4.3.9.3. Desvio padrão (σx) ..................................................................................................... 25
4.3.9.4. Variância da Média ( σ2x) ........................................................................................... 25
4.3.9.5. Erro Padrão (σx) ......................................................................................................... 25
4.3.9.6. Coeficiente de Variação (CV%).................................................................................... 25
4.3.9.7. Erro de Amostragem ................................................................................................... 25
4.3.9.8. Intervalo de Confiança para media (IC) ......................................................................... 26
4.3.9.9. Total da População (X) ................................................................................................ 26
4.3.9.10. Intervalo de confiança para a população ........................................................................ 26
3
4.4. MEDIDAS MITIGADORAS ....................................................................................... 26
4.5. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS ................................................................................ 26
4.6. ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................................. 29
5. DEFINIÇÃO DO LEVANTAMENTO CENSITÁRIO UTILIZADO PARA OS TRECHOS I E III E
COLETA DE DADOS EM CAMPO .......................................................................................... 29
6. RESULTADOS .......................................................................................................... 30
6.1. COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA .................................................................................... 30
6.2. DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA ................................................................................. 33
6.3. DESCRITORES ESTRUTURAIS VERTICAIS ............................................................. 34
6.4. PARAMÉTRICO ....................................................................................................... 35
6.5. Horizontal.................................................................................................................. 36
6.6. Definição do tipo de amostragem utilizado para o Trecho II e coleta de dados em campo .... 41
6.7. Inventário Florestal Qualitativo .................................................................................... 48
6.7.1. Composição Floristica ................................................................................................. 48
6.7.2. Suficiência amostral qualitativa .................................................................................... 48
6.8. Parâmetros da Estrutura Horizontal - Fitossociologia ...................................................... 48
6.9. Espécies de Interesse Conservacionista.......................................................................... 49
6.10. Inventário Florestal Quantitativo................................................................................... 50
7. RESULTADOS .......................................................................................................... 50
7.1. Mapeamento e Caracterização da Vegetação .................................................................. 50
7.2. Critérios para caracterização vegetal da área de estudo .................................................... 51
7.2.1. Composição florística .................................................................................................. 51
7.3. Dados faunísticos........................................................................................................ 53
A lista da composição florística (espécies arbóreas) do Subtrecho II da DF047, Brasília-DF é apresentada na
Tabela 4. .......................................................................................................................................... 59
7.3.1. Suficiência Amostral Qualitativa .................................................................................. 74
6. 1. Distribuição Diamétrica .......................................................................................................... 75
6. 2. Descritores Estruturais Vertical ............................................................................................... 77
6. 3. Paramétrico ........................................................................................................................... 76
Horizontal ........................................................................................................................................ 77
6. 4. Estágios sucessionais secundários observados na área de estudo .................................................. 83
6. 5. Área de Preservação Permanente (APP).................................................................................... 85
6. 6. Existência de espécie endêmicas, vulneráveis, raras ou em perigo de extinção ............................... 86
6. 7. Existência de espécie paisagísticas considerando os seguintes atributos ........................................ 88
6. 8. Quanto ao contexto ................................................................................................................ 88
6. 9. Quanto ao indivíduo ............................................................................................................... 88
6. 10. Contextos no qualse encontra a mancha vegetal ......................................................................... 88
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 90
PROGRAMA DE SUPRESSÃO VEGETAL DA BR-047 (EPAR).......................................................... 92
4
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 92
2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 92
3. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 92
4. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA.................................................................................................. 93
5. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................ 94
5.1. Ações Preliminares ao Corte - Consolidação de um Plano de Trabalho ..................................... 94
5.2. Demarcação das áreas de supressão vegetal ........................................................................... 94
5.3. Realização de inventário florestal ......................................................................................... 95
5.6. Resgate e multiplicação de Germoplasma .............................................................................. 97
5.7. Segurança e Treinamento dos Trabalhadores ......................................................................... 97
6. EXECUÇÃO DA SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO ......................................................................... 98
6.1. Limpeza Prévia da Vegetação .............................................................................................. 98
6.2. Corte da Vegetação ............................................................................................................ 98
6.3 Procedimentos de corte ...................................................................................................... 100
I. Corte direcional ............................................................................................................... 100
II. Corte de abate.................................................................................................................. 100
7. REMOÇÃO E DESTINAÇÃO DOS PRODUTOS DA SUPRESSÃO ............................................... 101
8. FISCALIZAÇÃO ........................................................................................................................ 102
9. INDICADORES DE DESEMPENHO ............................................................................................ 102
10. RELATÓRIOS E PRODUTOS.................................................................................................... 102
11. CRONOGRAMA....................................................................................................................... 102
12. EQUIPE TÉCNICA PARA EXECUÇÃO DO PROGRAMA .......................................................... 104
13. RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA.............................................................. 104
ATOR............................................................................................................................................ 104
RESPONSABILIDADES ............................................................................................................... 104
DER .............................................................................................................................................. 104
Elaboração do Programa .............................................................................................................. 104
14. EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA ............................................ 104
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 105
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Vista parcial da DF-047, evidenciando a Mata de Galeria do Córrego Riacho Fundo, nos dois
sentidos davia. .....................................................................................................................................11
Figura 2 – Vista parcial da DF047, mostrando a faixa de domínio e intervenção mínima na Mata de
Galeria nesse trecho (Subtrecho II). ........................................................................................................11
Figura 3 – Subtrecho III da DF-047. Presença de espécies de Peltophorum dubium passíveis de
supressão .............................................................................................................................................11
Figura 4 – Subtrecho II, margem esquerda no sentido do Aeroporto. Detalhe para área antropizada
desprovida de espécies arbóreas. ............................................................................................................11
Figura 1- Localização da Rodovia DF-047 (EPAR), Trechos I, II e III. Fonte: DER 2017.................13
Figura 6-Vista aérea das obras de infraestrutura de ampliação da DF-047 (EPAR). Fonte: Portal da Copa
2014 ...................................................................................................................................................14
Figura 7 – Espécies de Peltophorum dubium passíveis de supressão ao longo do Subtrecho III da DF-
047 .....................................................................................................................................................17
Figura 9 - Mapa esquemático das formações vegetais ocorrentes na área de estudo da Rodovia DF-047
..........................................................................................................................................................19
Figura 10 – ADA do Empreendimento. Fonte: DER 2012 ..............................................................20
Figura 11 – Indivíduo arbóreo etiquetado pela equipe de campo no Subtrecho II. ..............................29
Figura 12 – Aferição do CAP (cm) em um indivíduo arbóreo de Syzygium jambolanum no Subtrecho III
..........................................................................................................................................................29
Figura 13- Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e materiais utilizados no Inventário. ...............30
Figura 14- Distribuição das 14 parcelasdemarcadas no Subtrecho II para a realização do Inventário.
DF047 (EPAR), Brasília/DF. Fonte: Google Earth, 2017 ...........................................................................45
Figura 15-Equipe em campo realizando o inventário florestal na área de estudo. ...............................47
Figura 16- Equipe em campo realizando o inventário florestal na área de estudo ...............................47
Figura 17 – Ponte sob o Córrego Riacho Fundo .............................................................................51
Figura 18 – Material arbóreo sendo coletado para identificação .......................................................51
Figura 19 - Demarcação d e parcela em campo. Subtrecho II. .........................................................52
Figura 20 - Espécie de Eritrina sp................................................................................................52
Figura 21 - Carcaça de Bicho-Preguiça (Bradypus variegatus) ........................................................53
Figura 22 - Espécies exóticas de Eucalypto sp no subtrecho II........................................................54
Figura 23 - Medição no subtrecho II de espécies de Piptadenia gonoacantha e Alchornea glandulosa .56
Figura 24 - Espécie de bromeliaceae no subtrecho II, Mata de Galeria .............................................56
6
Figura 25 – Curva do Número de parcelas (14) versus número de espécies (175) amostradas para o
Subtrecho II da DF047, Brasília-DF........................................................................................................74
Figura 26 - Quantidade de indivíduos por classe diamétrica. DF047, Brasília-DF ..............................75
Figura 27 - Distribuição dos indivíduos nos estratos por classe de altura. DF047, Brasília-DF, 2017. ...76
Figura 28 - Zanthoxycum hasslerianum, Maminha-de-Porca. Subtrecho III.......................................83
Figura 29 - Interior da Mata de Galeria, subtrecho II, com presença de epífitas, cipós e Eritrina spp. ...85
Figura 30 - Tabebuia heptaphylla, espécie tombada subtrecho III ....................................................87
Figura 31- Etapas do controle de supressão da vegetação................................................................94
Figura 32-Localização das áreas de supressão (trilha base) onde será ampliadaa DF047. Fonte: Fundação
Floresta Tropical, 2002. ........................................................................................................................95
Figura 33- Estimativas de Diâmetro Altura do Peito (DAP) e altura das árvores. ...............................95
Figura 34- Equipe de campo realizando in loco as tomada das medidas de DAP e altura dos indivíduos
arbóreos, bem como a marcação por etiquetas. .........................................................................................96
Figura 36- Utilização dos EPI´s para as atividades de supressão. .....................................................98
Figura 37- Coleta e resgate de fauna silvestre. .................................. Erro! Indicador não definido.
Figura 38- Realocação e captura de fauna silvestre. .......................... Erro! Indicador não definido.
Figura 39: Etapas do corte. .........................................................................................................99
Figura 40-Etapas do corte direcional. Fonte: Fundação Floresta Tropical, 2002. .............................. 100
Figura 41-Fases do corte via motosserra.Fonte: Fundação Floresta Tropical, 2002. .......................... 101
7
V(m³) Volume
V(%) Porcentagem do volume
VA Vitalidade da árvore
GIC Grau de iluminação da copa
APP Área de Preservação Permanente
H Altura (m)
H’ Índice de Shannon Weaver
IND Quantidade de indivíduos totais por espécie
IndParc Quantidade de indivíduos totais por parcela
DA Densidade absoluta
DR Densidade relativa
FA Frequência Absoluta
DoR Dominância Relativa
DoA Dominância Absoluta
FR Frequência relativa
PC Percentual de cobertura
PI Percentual de importância
8
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Dados do empreendedor:
Endereço: SEDE: SIA Trecho 17 VIA IA 4 Lote 1395, , CEP: 71200260, BRASÍLIA - DF
Telefone: ( 61 ) 3404-0666 /( 61) 3404-0556
2. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
REGISTRO PROFISSIONAL
Engenheiro Florestal
Ronaldo Soares Salgado
CREA: 19707/D-DF
3. EQUIPE ENVOLVIDA
9
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi executado nas áreas definidas na Figura 6, onde a cobertura vegetal
sofrerá intervenção visando às obras da DF-047 (Estrada Parque Aeroporto -EPAR), Trechos I, II e III,
via que dá acesso ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, com 48.565, 75 m² de área
passível de supressão vegetal. Trata-se, portanto, de um inventário florestal das formações que serão
suprimidas do citado empreendimento.
O Cerrado é um bioma que ocupa cerca de 2 milhões de km², ou 22% do território brasileiro, e
se localiza na região central da América do Sul. Em extensão, entre os biomas brasileiros, o Cerrado
fica atrás apenas da Amazônia e ocorre nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Maranhão, Piauí e Distrito Federal (SCARANO et al., 2014).
Essa formação florestal, que abriga diversidade biológica comparável às florestas úmidas como
a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, tem sofrido intensa degradação de seus hábitat’s e é,
portanto, considerado um dos 35 hotspots de biodiversidade do mundo (MITTERMEIER et al., 2011).
Contam-se mais de 12.070 espécies conhecidas da sua flora (Lista de espécies da flora do Brasil,
2014), das quais 44% endêmicas (SCARIOT et al., 2005). Da flora do Cerrado, 645 espécies
encontram-se ameaçadas de extinção, o que representa mais de 30% das espécies presentes na lista
vermelha do Brasil (MARTINELLI & MORAES, 2013). Estima-se que quase a totalidade das ervas ou
plantas herbáceas seja também exclusiva da região (SCARIOT et al., 2005).
Estimativas a respeito do Cerrado mostram que as altas taxas de destruição podem levar ao
desaparecimento da maioria de seus remanescentes naturais até o ano de 2030 (MACHADO et al.,
2004). Em termos de conservação, o Bioma possui menos de 3% de sua cobertura vegetal original
incluída em unidades de conservação integral (MACHADO et al., 2004; KLINK & MACHADO,
2005).
Segundo Ribeiro e Walter (2008), a vegetação do bioma Cerrado apresenta fisionomias que
englobam formações florestais, savânicas e campestres. Os referidos autores explicam ainda que, em
sentido fisionômico, floresta representa áreas com predominância de espécies arbóreas com formação
de dossel contínuo ou descontínuo; savana refere-se às áreas ocupadas por árvores e arbustos
espalhados sobre um estrato graminoso, sem formação de dossel contínuo; e campo, designa áreas com
predomínio de espécies herbáceas e algumas arbustivas, com pouca presença de árvores na paisagem.
Sendo assim, o Cerrado pode ser caracterizado como um complexo vegetacional composto por
diversos tipos fitofisionômicos enquadrados em Formações Florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria,
10
Mata Seca e Cerradão), Savânicas (Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda) e
Campestres (Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre) (RIBEIRO & WALTER, 2008).
O clima na região do Cerrado é classificado como tropical sazonal, com uma precipitação anual
média variando entre 400 a 2.400 mm, apresentando duas estações bem definidas: uma chuvosa, que se
inicia entre os meses de setembro e outubro e se estende até março e abril; e outra estação seca, que se
inicia entre os meses de abril e maio e estende-se até parte dos meses de setembro a outubro,
registrando de 5 a 6 meses de deficiência hídrica climática (SILVA et al., 2008).
Figura 2 – Vista parcial da DF-047, evidenciando a Mata Figura 3 – Vista parcial da DF047, mostrando a faixa
de Galeria do Córrego Riacho Fundo, nos dois sentidos de domínio e intervenção mínima na Mata de Galeria
davia. nesse trecho (Subtrecho II).
Figura 4 – Subtrecho III da DF-047. Presença de Figura 5 – Subtrecho II, margem esquerda no sentido
espécies de Peltophorum dubium passíveis de supressão do Aeroporto. Detalhe para área antropizada
desprovida de espécies arbóreas.
No que se refere ao zoneamento ambiental, a área alvo do Inventário (Subtrechos I, II e III) está
inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado. O Subtrecho II, mais
11
especificamente, além de fazer parte da APA supracitada sobrepõe-se à Área de Relevante Interesse
Ecológico (ARIE) Santuário Silvestre do Riacho Fundo.
O SubTrecho II é constituído basicamente pela Mata de Galeria do Córrego Riacho Fundo,
limítrofe ao Jardim Zoológico de Brasília. O clima da região é do tipo Aw’ (tropical chuvoso)
resultando em invernos secos e verões chuvosos. A precipitação anual média é de 1.490 mm e a
altitude local é de cerca de 1.080 m. Os solos do Subtrecho II inventariadosão do tipo gleissolo,
acumulador de matéria orgânica decomposta com cerca de 30 a 40 cm de espessura, sobre uma camada
gleizada com textura argilosa.
O Córrego Riacho Fundo que corta o subtrecho mencionado é um dos contribuintes do Lago
Paranoá. A sua Mata de Galeria é composta basicamente em termos florísticos, por matas
periodicamente alagadas, como também por matas de galeria não inundáveis. Foram encontrados em
sua estrutura florística os indivíduos arbóreos Ferdinandusa speciosa, Richeriaa grandis, Xylopia
emarginata, e Protium heptaphyllumdas famíliasMelastomataceaes, Lauraceae, Rubiaceae e
Peperaceae, respectivamente, em uma maior abundância.
Os demais Subtrechos (I e III) encontram-se descaracterizados de sua vegetação original,
apresentando no subtrecho III um povoamento de espécies exóticas deSyzygium jambolanum, Persea
americana e nativas de Peltophorum dubium, em meio a remanescentes de Tabebuia sp. e Inga sp.Esse
trecho encontra-se em sua maior parte antropizado e composto por antigos plantios realizados para fins
de paisagismo rodoviário.
Desta forma, a área correspondente à ampliação da Rodovia DF-047 está totalmente inserida
dentro do bioma Cerrado, com a presença de formações florestais, savânicas, área brejosa e campestres
dentro dos seus limites e em diferentes estágios de conservação.
2. OBJETIVOS
O Inventário Florestal tem como objetivos gerais realizar as medições dos remanescentes
florestais existentes na área do projeto de implantação da DF-047 (EPAR) de autoria do Departamento
de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e levantar a área passível de supressão vegetal
(Figura 7).
12
Figura 6- Localização da Rodovia DF-047 (EPAR), Trechos I, II e III. Fonte: DER 2017
A ampliação da Rodovia DF-047 (EPAR), com túnel e via exclusiva para ônibus, integra a o
plano estratégico de investimentos em infraestrutura assumido pelo Governo do Distrito Federal. No
projeto estão incluídas a construção de um viaduto e de duas vias marginais e a ampliação e
restauração das duas pistas existentes. A estimativa é de que diariamente mais de 56 mil motoristas
sejam beneficiados.
13
O objetivo principal do presente trabalho consiste em caracterizar a vegetação dos Subtrechos I,
II e III da Rodovia DF-047 de forma qualitativa em termos de riqueza de espécies e sua respectiva
quantificação, permitindo mensurar as fitofisionomias de ocorrência e seu estado de conservação para
fins do licenciamento ambiental do empreendimento, bem como, por meio das estimativas do volume
de material lenhoso para as formações florestais e savânicas ocorrentes na área de estudo.
Figura 7-Vista aérea das obras de infraestrutura de ampliação da DF-047 (EPAR). Fonte: Portal da Copa
2014
Nesse sentido, este relatório visa à realização de um inventário florestal ao longo do traçado
correspondente aos três subtrechos rodoviários, que apresentam vegetação passível de supressão
arbórea seja ela, nativa ou exótica ao Bioma Cerrado, de forma a apresentar uma estimativa do volume
de madeira das áreas que serão desmatadas para a construção da infraestrutura do empreendimento.
Os objetivos específicos do inventário florestal são:
• Efetuar as estimativas volumétricas do material lenhoso por espécie em toda a área deste estudo;
• Elaborar uma lista de espécies encontradas no inventário florestal, certificando-as quanto à sua
proteção legal.
3. METODOLOGIA
4. ETAPAS
A metodologia adotada para a realização do inventário florestal consistiu em diferentes etapas:
planejamento; trabalho de campo; identificação de material botânico; padronização, análise e
processamento da base de dados; produção do Diagnóstico Ambiental e da Compensação Florestal e
seguiu as seguintes etapas.
a) abertura das picadas (relativas à parte da vegetação de cerrado) e das picadas delimitadoras
(centro e bordas) dos talhões. As picadas foram abertas com facão, sendo que a direção de
abertura (rumo e retidão) foi aferida por meio de um aparelho de GPS e de estacas e as
distâncias medidas por trenas ou fita métrica;
b) caminhamento longitudinal em “zigue-zague” em cada uma das duas metades do talhão para
abordagem das árvores.
c) os indivíduos arbóreos com CAP acima de 15,7 cm foram etiquetadas e identificadas.
Na abordagem foram coletadas as informações dendrométricas e feito o mapeamento das
árvores. Além disso, as árvores receberam identificação contendo o seu número sequencial de dentro
do talhão como já mencionado (etiquetas).
A identificação em campo das espécies foi realizada por meio da observação das folhas, frutos,
inflorescência, casca, lenho, exsudações, entre outros aspectos que possibilitaram a identificação.
Com o auxílio de uma fita métrica, foram tomadas as Circunferências à Altura do Peito
(CAP’s), que posteriormente foram convertidas em Diâmetros Altura do Peito (DAP’s).
Durante a fase de planejamento a equipe técnica determinou a metodologia e os critérios a
serem seguidos para a execução plena e satisfatória dos trabalhos, definindo diretrizes e parâmetros a
fim de se obter resultados padronizados com a mínima margem de erro. Essa etapa contemplou o
estudo da base de dados geográficos disponíveis, a exemplo de mapas, imagens de satélites e fotos
aéreas ortorretificadas; contratação e treinamento de profissionais competentes para os serviços de
campo; e levantamento dos materiais de campo.
O treinamento da equipe consistiu na divisão de tarefas relativas à metodologia a ser seguida,
esclarecendo funções e responsabilidades, bem como medidas de segurança do trabalho e
padronização da coleta de dados em GPS, planilhas de campo e do material botânico.
15
Os trabalhos de escritório seguiram as diretrizes estabelecidas durante o planejamento, em que
foram processadas e analisadas as informações coletadas em campo para elaboração de relatório
técnico caracterizando a vegetação da área de influência do empreendimento em termos de estrutura e
florística, tipos vegetacionais e cálculos dos parâmetros volumétricos e de biomassa lenhosa.
Em relação ao inventário das tipologias vegetais florestais existentes na área do estudo, foram
estabelecidos critérios e parâmetros, os quais visam atender aos requisitos exigidos pelo órgão
ambiental competente. Este trabalho contou com material cartográfico do DER e material
dendrológico científico para a identificação das espécies.
Dentre as principais referências para a interpretação das condições florísticas e vegetacionais da
região de abrangência da área dos estudos foramutilizados o Manual Técnico da Vegetação Brasileira
(IBGE, 1992), além de outras referências consideradas importantes no contexto (VELOSO et al.,
1991; KLEIN, 1978; e IBGE, 2004).
A nomenclatura das formações vegetais foi adotada da 3ª edição do Mapa de Distribuição
Regional da Vegetação Natural - Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004), e representa a
terminologia oficialmente reconhecida dos tipos de vegetação existentes no país.
Para o reconhecimento de ampla gama de espécies vegetais registradas in loco foi deslocada
uma equipe treinada utilizando-se de características dendrológicas. As árvores que por qualquer
motivo não puderam ser identificadas foram devidamente justificadas e designadas como N.I. (Não
Identificada).
De igual maneira, auxiliaram na identificação de espécies vegetais, nativas e exóticas, as obras
publicadas pelo Instituto Plantarum de Estudos da Flora sob a autoria de LORENZI (2000; 2001;
2002a; 2002b) e LORENZI et al. (2003).
O sistema de classificação botânica utilizado foi o de "Angiosperm Phylogeny Group" (APG II
2003) e a nomenclatura botânica foi conferida com o banco de dados eletrônico Lista da Flora Brasil,
recém-disponibilizado e atualizado (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/).
As referências para relação e apresentação das espécies vegetais nativas de interesse especial
para conservação, especificamente quanto às espécies consideradas raras ou ameaçadas de extinção,
foi embasada pela Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção (MMA, 2008).
Os registros de campo sobre os componentes florísticos e estruturais das diferentes tipologias
vegetais foram efetuados tomando-se por base, preliminarmente, os parâmetros básicos gerais para
análise da vegetação de Cerrado da fitofisionomia Mata de Galeria. Para o Trecho II, foram
considerados a fisionomia; os estratos predominantes; a distribuição diamétrica; altura; diversidade e
16
quantidade de trepadeiras; a presença, ausência e características da serapilheira; o sub-bosque; a
diversidade e a dominância de espécies.
Nos Trechos I e III a biomassa florestal corresponde em sua grande maioria às espécies
exóticas ao Bioma Cerrado, evidenciando um fragmento florestal oriundo de paisagismo e plantio
pretérito como já mencionado anteriormente.
Figura 8 – Espécies de Peltophorum dubium passíveis de supressão ao longo do Subtrecho III da DF- 047
As árvores foram identificadas em campo por meio de placas numéricas afixadas nos
indivíduos compreendidos dentro da faixa de servidão sinalizada por meio de estacas. Nos Trechos I e
III todos os indivíduos lenhosos com CAP (Circunferência à Altura do Peito) medida a 1,30 m de
altura do solo) foram incluídos na amostragem, conforme o que determina o Termo de Referência
17
correspondente. No trecho II, foram igualmente mensurados todos os indivíduos arbóreos pertencentes
a cada parcela alocada ao longo da DF-047.
Figura 9 – Espécies exóticas de Syzygium cumini no Subtrecho III da DF-047 que sofrerão supressão.
Para cada indivíduo lenhoso inserido no critério de inclusão foi efetuado o registro, em planilha
específica, do nome científico e/ou popular, CAP, altura total e outras observações.
O estudo fitossociológico foi realizado a partir da análise dos dados coletados nas áreas
correspondentes aos traçados onde ocorreu o inventário florestal e considerando todos os indivíduos
mensurados.
Na análise da estrutura horizontal foram utilizadas as estimativas dos parâmetros Densidade,
Dominância, Freqüência e calculado o Índice de Valor de Importância (IVI) para todas as espécies
com objetivo de verificar e identificar as espécies mais importantes na comunidade.
18
4. 2. CARACTERIZAÇÃO DAS FITOFISIONOMIAS
Figura 10 - Mapa esquemático das formações vegetais ocorrentes na área de estudo da Rodovia DF-047
19
Para efeito do Inventário florestal e Plano de Supressão Vegetal, foi considerada como área de
influência do empreendimento, aquela passível de receber os efeitos potenciais do projeto, em suas
distintas fases de planejamento, implantação e operação. Corresponde à Área Diretamente Afetada
(ADA) aquela utilizada para a faixa de servidão, compreendendo os locais e áreas sujeitas aos efeitos
diretos e imediatos do empreendimento que resulta em uma faixa de domínio de 130 metros, divididos
simetricamente em relação ao eixo do canteiro central
Desta forma, o mapeamento das formações vegetais se concentrou dentro da área prioritária de
estudo, conforme visualizado na Figura 3.
Parâmetros florestais
Para as espécies nativas amostradas do inventário, a quantificação do material lenhoso foi
realizada por meio do uso do fator de forma médio, sugerido na literatura, calculado pela Equação 1:
Equação 1- Equação matemática utilizada para realizar o cálculo do volume individual das
espécies nativas diversas na área de supressão.
20
Vi = gi . ht. ff
O fator de forma médio (0.7) propicia considerar a quantificação de galhos. Outros trabalhos
indicam um fator de forma menos expressivo para florestas nativas, em torno de (ff=0.5), porém
apenas para o volume de fuste aproveitável de madeira.
É importante a quantificação de galhos, pois em muitos casos haverá necessidade de transporte
deste material para áreas adjacentes à movimentação de máquinas e veículos envolvidos nas obras.
A vantagem do uso de equações de volume em relação à utilização de um fator de forma médio
é que as equações de volume permitem o cálculo de volume sólido, árvore a árvore, através de
modelos matemáticos, especialmente testados para apresentar os menores erros possíveis.
As equações de volume, cujos modelos incluem como variável independente, a altura e o DAP
da árvore, são mais gerais podendo abranger sítios diferentes. O uso do fator de forma médio deve ser
restrito às condições locais de sítio.
21
Fórmulas:
DA = Ni⁄ha
(Ni⁄ha)
DR = .100
(N⁄ha)
Onde:
DA: densidade absoluta;
DR: densidade relativa;
Ni: n° total de indivíduos amostrados de cada espécie por unidade de área; e
N: n° total de indivíduos amostrados, de todas as espécies do levantamento; e ha: área em
hectare.
22
4.3.4. Frequência absoluta das espécies nas parcelas amostrais
A frequência é definida como a probabilidade de se amostrar determinada espécie numa
unidade de amostragem (KUPPER, 1994). Frequência Absoluta: expressa a percentagem de parcelas
em que cada espécie ocorre.
Equação:
nº parcelas com ocorrência da espécie
FA = x 100
nº total de parcelas
Onde:
FA: frequência absoluta
Quanto maior for o valor de IDSW, maior a diversidade florística da população em estudo.
Esse valor pode variar entre 1 a 4,5.
23
4.3.7. Índice de valor de cobertura
O Índice de Valor de Cobertura (IVC) de cada espécie é obtido pela soma dos valores relativos
de densidade e dominância, expresso por:
(./ + .1/)
+,- =
2
Sendo:
DR = densidade relativa;
DOR = dominância relativa.
O índice do valor de importância (IVI) é a combinação dos valores relativos de cada espécie,
com finalidade de dar um valor para elas dentro da comunidade vegetal a que pertencem
(MATTEUCCI & COLMA, 1982).
Equação:
./ + .1/ + 3/
+,+ =
4
Onde:
DR: densidade relativa;
DoR: dominância relativa;
FR: frequência relativa.
24
4.3.9.2.Variância ( =25 )
Determina o grau de dispersão da variável de interesse em relação a sua média.
>27 = ∑:9;<(79–-7
8 )2
__________
n-1
>7 = ?∑:9;<(79 − 7
8 )2
___________________
n-1
___
N
4.3.9.7.Erro de Amostragem
É o erro decorrido ao processo de amostragem e pode ser estimado para um nível de
probabilidade (1- α), como a seguir:
Erro Absoluto (Ea): Ea = ± t.>78
25
E.>78
Erro relativo (Er): Er = ± 8
. 100
7
8 ≤ 56 + t.=56 ] = P
IC [56- t.=56 ≤ F
26
mantidos os indivíduos arbóreos de maior porte e de interesse conservacionista, incorporando-os ao
paisagismo do projeto quando for possível.
De acordo com o levantamento de campo deverão ser compensados pelo DER, mais
especificamente pelo Departamento de Estradas e Rodagens do DF a título de compensação florestal,
mudas nativas do Bioma Cerrado em decorrência da supressão necessária à implantação do
empreendimento, de acordo com o que dispõe o Decreto nº 14.783/93.
A Tabela 1apresenta um resumo dos indivíduos arbóreos identificados em campo, para fins de
compensação pela supressão vegetal.
Tabela 1 - Dados do Inventário, referentes à espécie, nome popular, hábito e compensação florestal
(Decreto Distrital nº 14.783/93)
Nº Espécie Nome popular Nativa/exótica Quantid. Compensação Mudas a
(unid) compensar
1 Peltophorum dubium Cambuí Nativa 45 30/1 1.350
2 Syzygium Jambolão Exótica 42 10/1 420
jambolanum
3 Inga sp. Ingá Nativa 8 30/1 240
28
4.6. ANÁLISE DOS DADOS
Os dados foram analisados com o auxílio do Microsoft Excel, aplicativo de planilha eletrônica
em formato de arquivo XLS da Microsoft, vide planilhas anexas.
O inventário Florestal realizado ao longo dos traçados dos Subtrechos I e III foi realizado pelo
método de censo florestal (100 %), como já mencionado, houve cuidado em relação aos erros de
medição, os quais procuraram ser evitados. A mensuração foi realizada após a coleta de dados com
base nos parâmetros dendrométricos e fisionômicos obtidos com a ajuda do levantamento de todas as
espécies lenhosas de interesse pelo método de transecto.
No plano operacional, a área total dos dois subtrechos correspondente a 43.601,5 m² ou 4,36
hectaresfoi dividida em 2 talhões. A demarcação dos talhões em campo foi feita por uma equipe de
quatro pessoas, sendo um coordenador, que foi responsável pelo alinhamento da demarcação, um
balizador, cuja função foi orientar a abertura das trilhas e fixar a fita zebrada ao longo do perímetro da
área e etiquetagem dos indivíduos arbóreos.
A identificação das árvores de valor comercial foi realizada com base na experiência prévia e
na literatura existente em catalogação de espécies florestais. No escritório, à posteriori, foi associado o
nome vulgar ao nome científico de cada espécie. Atenção especial foi dada para a denominação
29
comum das espécies, pois espécies diferentes podem ter o mesmo nome comum, enquanto uma única
espécie pode ter nomes comuns diferentes em diversas regiões.
A coleta dos dados florestais consistiu na medição da circunferência ou do diâmetro da árvore
para estimar o volume de madeira e ajudar na seleção das árvores a serem exploradas. A medição da
circunferência foi feita com uma fita métrica, enquanto para a medição do diâmetro pode ser utilizada
fita diamétrica ou uma suta.
6. RESULTADOS
30
Espécies Florestais
Peltophorum dubium Syzygium jambolanum Tabebuia sp.
Tabebuia heptaphylla Persea americana Copaifera langsdorfii
Erioteca pubescens Inga sp. Tecoma sp.
NI
1%
1%
2%
1%
1% 7%
2%
3%
42%
40%
.
Gráfico 1- Espécies florestais medidas e identificadas na área do empreendimento, Subtrechos I e III (DF047),
Brasília DF.
31
Origem Espécies
Nativas Exótica
43%
57%
32
60
Famílias Botânicas
50
40
30
20
10
Gráfico 3- Porcentual de indivíduos arbóreos por família Subtrechos I e III, DF047, Brasília, DF
33
Classe Diamétrica
70
60
50
40
30
20
10
0
05 a 20 20 a 30 30 a 40 40≤
A distribuição dos indivíduos arbóreos dos quatro estratos nas classes diamétricas apresentou
um padrão não típico de J-invertido,
invertido, ou seja, baixa concentração de indivíduos nas classes de menor
diâmetro e em geral, uma distribuição desigual da distribuição típica de florestas inequiâneas.
Neste caso, a área caracterizada com intervenção antrópica, apresentou uma distribuição
descontínua dos diâmetros ao longo das classes, mostrando que existe um desbalanceamento
desba
diamétrico dos indivíduos em determinadas classes nessas áreas.Esse cenáriopode ser explicado pela
influência de corte seletivo pretérito de alguns indivíduos de determinadas espécies que poderiam fazer
parte de alguma classe diâmétrica.
6.3. DESCRITORES
ITORES ESTRUTURAIS VERTICAIS
VERTICA
Uma análise da estrutura fitossociológica vertical das espécies arbóreas pode ser feita pela
distribuição do número de árvores nos diferentes estratos, conforme demonstrado
demonstra no Gráfico 5.
Observa-se, pelo mesmo, que99%
9% dos indivíduos da área antropizada inventariada pertencem ao
estrato inferior, contra apenas 1% do estrato superior. O menor número de indivíduos no estrato
inferior deve-se
se a não inclusão das árvores com CAP muito inferiores.. Estas foram descritas nos dados
sobre regeneração natural.
Para fins de melhor compreensão de estrutura vertical de vegetação, ela foi subdividida em
quatro estratos de altura, que variou de 1,0 m a valores acima de 40 m de altura.
altu O estrato inferior
esteve representado por 107 indivíduos enquanto que o estrato seguinte por apenas 5.
5 No estrato
34
inferior as famílias que se sobressaíram quanto ao número de indivíduos foram: Myrtaceae com 43% e
Fabaceae com 57%. Juntas, as duas famílias perfazem 90% do total de indivíduos, ficando as outras
famílias com 10% dos indivíduos restantes.
No estrato alto a superior (consideradas as árvores com altura de 6 a 15m) foram registrados
100 indivíduos arbóreos com diâmetro igual ou superior a 8,2 cm. As famílias que mereceram
destaque neste estrato foram Peltophorum dubium representada por 43indivíduos arbóreos e com 6,8 m
de altura em média, contrapondo-se com uma espécie de 7,5 m em média, dafamíliaMyrtaceae,
representada pela espécie Syzygium jambolanum.
A grande quantidade de indivíduos concentrados nas classes menores permite inferir que
asáreas dos Trechos I e III apresentam um bom futuro de renovação, desde que sejam definidas ações
direcionadas ao manejo e conservação de todas as espécies para continuarem, ao longo do tempo,
mantendo uma adequada representação, mesmo que paisagística.
Altura (m)
120
100
80
60
40
20
0
01 a 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40≤
Gráfico 5– Distribuição do número de árvores nos diferentes estratos de altura. Subtrechos I e III, DF-047
6.4. PARAMÉTRICO
No parâmetro qualidade do fuste, a maioria das espécies amostradas forneceria toras de boa
qualidade, se fossem extraídas para comercialização, devido à boa qualidade do fuste. Já outras
espécies que apresentaram fuste tortuoso poderiam ser utilizadas para a produção de lenha, carvão,
estacas, moirões, etc.
Em relação ao parâmetro vitalidade da árvore (VA), foram registradas espécies com indivíduos
sadios e copas bem desenvolvidas (a grande maioria), com aparência de boa fitossanidade,
apresentando volumes proporcionais às dimensões do indivíduo amostrado. Também foram
35
observadas espécies que apresentaram indivíduos com aspecto doentio e mortose ou com copas pouco
desenvolvidas: Angico (Piptadenia gonoacantha) e Breu Branco (Protium heptaphyllum). Esses
resultados demonstraram que essa floresta é composta, na sua maioria, por indivíduos sadios e em
desenvolvimento.
O parâmetro Grau de Iluminação da Copa (GIC) está relacionado à maior ou menor quantidade
de iluminação da copa de uma árvore. O grau de entrelaçamento das copas da vegetação teve
penetração de luz de maneira direta e pouco difusa, já que a grande maioria das espécies amostradas
encontra-se exposta à luz. Embora a luz solar não seja o único parâmetro ambiental relacionado ao
desenvolvimento da vegetação, certamente a presença ou ausência de luz solar afeta diretamente
plantas rasteiras ou de pequeno porte que compõem o sub-bosque de uma área.
6.5. Horizontal
NaTabela 2, as espécies foram listadas em ordem decrescente de valor de importância (VI),
uma vez que este índice numericamente coloca em evidência a importância ecológica de cada espécie
no ecossistema.
As maiores áreas basais médias corresponderam às espécies de Peltophorum dubium(Cambuí)
da família Fabaceae com área basal de 10,63 m²/ha e de Syzygium jambolanum(Jambolão)da família
Myrtaceaecom 5,66m²/ha de área basal.
As mesmas espécies apresentaram uma maior densidade relativa, Peltophorum dubium com
21,9 % e Syzygium jambolanum com 20,48 %da densidade total. As espécies restantes ficaram com
55 % do total.Os resultados da dominância relativa evidenciam que as espécies diferiram umas das
outras quanto às suas áreas basais. As espécies de maior destaque são o Cambuí e o Jambolão com
10,64 m² e 5,66 m respectivamente.
Os resultados evidenciaram que a maioria das espécies foi representada por um grande número
de indivíduos com diâmetros médios a grandes, enquanto que as espécies de pequeno porte registraram
poucos indivíduos. Os indivíduos arbóreos das espécies Cambuí e Jambolão apresentam uma área
basal dominante em relação às demais espécies e, portanto, representam uma dominância relativa
expressiva em relação às demais espécies.
De uma forma geral, no cômputo total, os indivíduos de menor porte, mas de pouca
concentração, certamente influenciaram na dominância total das espécies no local.
O valor de cobertura confirmado pela somatória dos descritores densidade e dominância
relativa teve sua maior concentração nas espécies de Peltophorum dubium e Syzygium jambolanum
como já citado, por dominarem o Subtrecho I e III como um todo.Os resultados do Índice de Shannon-
Weaver para a comunidade vegetal foi de 3,2, diversidade equivalente ao tipo de formação vegetal
encontradas na área de Cerrado antropizado.
36
Quanto maior for o valor de IDSW, maior a diversidade florística da população em estudo.
Esse valor pode variar entre 1 a 4,5.Neste contexto, o IDSW foi mediano indicando que a área
apresenta uma diversidade florística em fase de regeneração, considerando um fragmento alterado de
suas características originais.
O volume medido para uma árvore em pé foi realizado pela obtenção das variáveis de interesse,
coletados em campo (DAP e altura comercial), com fuste de qualidade 1, para aproveitamento
madeireiro.O volume de madeira a ser suprimido é de 62,03 m³/ha, considerando a área total dos dois
subtrechos de 4,36 ha, com indivíduos arbóreos com DAP igual ou acima de 15,7 cm.
Tabela 2 - Descritores fitossociológicos das espécies inventariadas em termos de Densidade Absoluta (Ind/ha),
Densidade Relativa (%), Dominância Absoluta e Dominância Relativa (%), G (Área Basal) (M²/ha), Índice de
Shannon-Weaver (H), PC (porcentagem de cobertura %) e PI (Porcentagem de importância)
Nº Espécie Qtd Ind G(m²) DA DR FA FR DOR DOA
Parc % (%)
1 Syzygium 42 0,0010347 5,66 10,34 20,48 38 33,48 31,03 1,39373
jambolanum
2 Tabebuia sp. 3 7,39073E- 0,04 0,74 1,46 3 2,39 0,21 0,00955
3 Tabebuia 2 4,92716E- 0,04 0,49 0,98 2 1,59 0,24 0,01073
heptaphylla
4 Persea 1 2,46358E- 0,32 3,33 6,60 1 0,80 1,75 0078401
americana
5 Copaifera 1 2,46358E- 0,24 0,25 0,49 1 0,80 1,31 0,058661
langsdorfii
6 Erioteca 2 4,92716E- 0,82 0,49 0,98 2 1,59 4,52 0203108
pubescens
7 Inga sp. 8 0,0001970 0,46 1,97 3,90 7 6,38 2,52 0,113288
8 NI 1 2,46358E-0 0,00203 0,25 0,49 1 0,80 0,01 0,000501
9 Pterodon 1 2,46358E-0 0,00203 3,33 6,60 1 0,80 0,01 0,006790
emarginatus
10 Bougainvillea 4 0,0013288 0,00814 13,33 26,40 4 3,19 0,04 0,006790
spectabilis
11 Schefflera 1 0,0003322 0,00203 3,33 6,60 1 0,80 0,01 2,619664
macrocarpa
12 Peltophorum 45 0,0011086 10,64 11,08 21,94 40 35,87 58,32 0,020796
dubium
13 Leucaena 1 2,46358E- 0,00623 0,25 0,49 1 0,80 0,03420 0,001536
TOTAL 112 0,0042970 18,24 49,20 100 89 100 100,00 4,52
A Tabela 3 apresenta a lista dos indivíduos arbóreos identificados na área de ampliação da Rodovia DF047 (EPAR),
sendo apresentadas as diferentes famílias, DAP (cm), CAP (cm), hábito, quantificação, Área Basal (m²) e volumetria
da madeira (m³) que ocorrem na área inventariada. Subtrechos I e III, entre outras informações.
37
Tabela 3 - Relação dos indivíduos identificados, espécies, famílias, hábito, quantificação, Área Basal (m²) e
volumetria da madeira (m³) que ocorrem na área inventariada. Subtrechos I e III
PLACA NOME NOME FAMILIA HÁBITO CAP DAP H G(m²) V(m³) V(%)
VULGAR CIENTÍFICO (m)
1 Leucena Leucaena Fabaceae Árvore 28 8,912676813 4,5 0,006239 0,0196 0,018262664
leucocephala
2 Carobinha Tecoma sp. Bignoniaceae Árvore 21 6,68450761 3,8 0,003509 0,0093 0,008674765
3 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 133 42,33521486 6 0,140765 0,591211 0,549401799
jambolanum
4 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 206 65,57183655 9 0,337695 2,127478 1,977026519
jambolanum
5 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 191 60,79718826 8 0,290307 1,625717 1,510748828
jambolanum
6 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 171 54,43099054 7,7 0,232692 1,254212 1,165516673
jambolanum
7 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 100 31,83098862 7,8 0,079577 0,434493 0,403766374
jambolanum
8 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 110 35,01408748 7,5 0,096289 0,505516 0,469766646
jambolanum
9 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 145 46,1549335 7,6 0,167312 0,890098 0,827151652
jambolanum
10 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 145 46,1549335 11 0,167312 1,2883 1,19719318
jambolanum
11 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 194 61,75211792 8 0,299498 1,677188 1,558579614
jambolanum
12 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 140 44,56338407 10 0,155972 1,091803 1,014592426
jambolanum
13 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 63 20,05352283 7 0,031584 0,154763 0,143818476
jambolanum
14 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 96 30,55774907 6,8 0,073339 0,349092 0,32440454
jambolanum
15 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 84 26,73803044 6 0,05615 0,235829 0,219151964
jambolanum
16 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 74 23,55493158 7,5 0,043577 0,228777 0,212598525
jambolanum
17 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 78 24,82817112 6,5 0,048415 0,220288 0,204709551
jambolanum
18 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 35 11,14084602 6 0,009748 0,040943 0,038047216
dubium
19 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 53 16,87042397 5,8 0,022353 0,090754 0,084336442
jambolanum
20 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 60 19,09859317 6,3 0,028648 0,126337 0,117402838
jambolanum
21 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 26 8,276057041 8,5 0,005379 0,032008 0,029744123
dubium
22 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 57 18,14366351 8 0,025855 0,144786 0,134547379
jambolanum
23 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 55 17,50704374 6,7 0,024072 0,112899 0,104914551
jambolanum
24 Cambuí Peltophorum Myrtaceae Árvore 17 5,411268065 3,2 0,0023 0,005152 0,00478722
dubium
25 NI x x Árvore 16 5,092958179 2,4 0,002037 0,003422 0,003180437
26 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 217 69,0732453 11 0,374722 2,885362 2,681314134
jambolanum
27 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 150 47,74648293 13 0,179049 1,629349 1,514123901
jambolanum
28 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 53 16,87042397 3,7 0,022353 0,057895 0,053800834
jambolanum
29 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 42 13,36901522 3,5 0,014037 0,034392 0,031959661
jambolanum
PLACA NOME NOME FAMILIA HÁBITO CAP DAP H G(m²) V(m³) V(%)
VULGAR CIENTÍFICO (m)
30 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 136 43,29014452 7,5 0,147186 0,772729 0,718082966
jambolanum
31 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 160 50,92958179 9 0,203718 1,283425 1,19266375
jambolanum
32 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 136 43,29014452 6,5 0,147186 0,669699 0,622338571
jambolanum
33 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 154 49,01972247 6,3 0,188726 0,832281 0,773423806
jambolanum
34 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 134 42,65352475 6,5 0,142889 0,650146 0,604169084
jambolanum
35 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 124 39,47042589 6,8 0,122358 0,582426 0,541237436
jambolanum
36 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 104 33,10422816 6,7 0,086071 0,403673 0,375125879
jambolanum
37 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 90 28,64788976 7 0,064458 0,315843 0,293507095
jambolanum
38 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 174 55,3859202 7 0,240929 1,180551 1,097064296
jambolanum
39 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 100 31,83098862 7,4 0,079577 0,412211 0,383060406
jambolanum
40 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 159 50,6112719 7 0,20118 0,985781 0,916068254
jambolanum
41 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 172 54,74930042 8 0,235422 1,318363 1,225130707
jambolanum
42 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 179 56,97746963 8,5 0,254974 1,517096 1,409809823
jambolanum
43 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 114 36,28732702 8 0,103419 0,579146 0,538189517
jambolanum
44 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 116 36,9239468 7,9 0,107079 0,592149 0,55027352
jambolanum
45 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 138 43,92676429 7,2 0,151547 0,763799 0,709784014
jambolanum
46 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 121 38,51549623 7,5 0,116509 0,611674 0,568417642
jambolanum
47 Paineira do Erioteca Malvaceae Árvore 35 11,14084602 2 0,009748 0,013648 0,012682405
cerrado pubescens
48 Jambolão Syzygium Myrtaceae Árvore 139 44,24507418 7 0,153752 0,753383 0,700105009
jambolanum
49 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 247 78,62254189 7 0,485494 2,378922 2,21068819
dubium
50 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 160 50,92958179 6,5 0,203718 0,926918 0,861368264
dubium
51 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 119 37,87887646 5,5 0,11269 0,433855 0,403173665
dubium
52 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 220 70,02817496 8,5 0,385155 2,291672 2,129608796
dubium
53 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 176 56,02253997 5,5 0,246499 0,949022 0,881908584
dubium
54 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 158 50,29296 6 0,198657 0,83436 0,775355673
dubium
55 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 221 70,34648485 5,5 0,388664 1,496358 1,390537744
dubium
56 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 150 47,74648293 6 0,179049 0,752007 0,698826416
dubium
57 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 133 42,33521486 4,5 0,140765 0,443408 0,412051349
dubium
58 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 193 61,43380803 5,5 0,296418 1,14121 1,060505322
dubium
59 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 201 63,98028712 6,5 0,321501 1,462829 1,359380438
dubium
39
PLACA NOME NOME FAMILIA HÁBITO CAP DAP H G(m²) V(m³) V(%)
VULGAR CIENTÍFICO (m)
60 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 281 89,44507802 5,8 0,628352 2,551108 2,370697698
dubium
61 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 144 45,83662361 6 0,165012 0,69305 0,644038425
dubium
62 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 152 48,3831027 7 0,183856 0,900893 0,837183693
dubium
63 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 142 45,20000384 6 0,16046 0,673932 0,626272704
dubium
64 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 102 32,46760839 4,5 0,082792 0,260796 0,242353001
dubium
65 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 177 56,34084985 5,8 0,249308 1,012192 0,940611038
dubium
66 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 158 50,29296202 8 0,198657 1,11248 1,033807564
dubium
67 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 164 52,20282133 8,5 0,214032 1,273488 1,183428888
dubium
68 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 101 32,1492985 5,6 0,081177 0,318214 0,29571021
dubium
69 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 190 60,47887837 5,7 0,287275 1,146226 1,065166753
dubium
70 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 104 33,10422816 5 0,086071 0,301248 0,279944686
dubium
71 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 180 57,29577951 6 0,257831 1,08289 1,006310039
dubium
72 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 177 56,34084985 6,5 0,249308 1,134353 1,05413306
dubium
73 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 191 60,79718826 4,8 0,290307 0,97543 0,906449297
dubium
74 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 191 60,79718826 5 0,290307 1,016073 0,944218018
dubium
75 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 220 70,02817496 5 0,385155 1,348042 1,252711057
dubium
76 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 162 51,56620156 7 0,208843 1,023331 0,950962987
dubium
77 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 176 56,02253997 8 0,246499 1,380395 1,282776122
dubium
78 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 143 45,51831372 6 0,162728 0,683457 0,635124506
dubium
79 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 176 56,02253997 7 0,246499 1,207846 1,122429107
dubium
80 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 193 61,43380803 4,5 0,296418 0,933717 0,867686172
dubium
81 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 188 59,8422586 5,6 0,281259 1,102534 1,02456442
dubium
82 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 151 48,06479281 6,5 0,181445 0,825573 0,767189757
dubium
83 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 200 63,66197724 5 0,31831 1,114085 1,035298394
dubium
84 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 185 58,88732894 6,3 0,272354 1,201081 1,116142257
dubium
85 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 180 57,29577951 7 0,257831 1,263372 1,174028379
dubium
86 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 213 67,80000576 8,5 0,361035 2,148158 1,996244245
dubium
87 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 164 52,20282133 7,5 0,214032 1,123666 1,04420196
dubium
88 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 208 66,20845633 7,5 0,344284 1,807491 1,679668114
dubium
89 Cambuí Peltophorum Fabaceae Árvore 240 76,39437268 9 0,458366 2,887707 2,683493437
dubium
40
PLACA NOME NOME FAMILIA HÁBITO CAP DAP H G(m²) V(m³) V(%)
VULGAR CIENTÍFICO (m)
91 Ipê Rosa Tabebuia Bignoniaceae Árvore 113 35,96901714 5 0,101612 0,355644 0,33049313
heptaphylla
92 Abacateiro Persea Lauraceae Árvore 200 63,66197724 11 0,31831 2,450986 2,277656467
americana
93 Paineira-do- Erioteca Malvacee Árvore 320 101,8591636 10 0,814873 5,704113 5,300727777
Cerrado pubescens
94 Ipê Rosa Tabebuia Bignoniaceae Árvore 74 23,55493158 6 0,043577 0,183022 0,17007882
heptaphylla
95 Copaiba Copaifera Fabacee Árvore 173 55,06761031 4,5 0,238167 0,750227 0,697172527
langsdorfii
96 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 67 21,32676237 3 0,035722 0,075017 0,069711817
97 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 55 17,50704374 2,8 0,024072 0,047181 0,043844887
98 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 120 38,19718634 3 0,114592 0,240642 0,223624453
99 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 110 35,01408748 3,5 0,096289 0,235907 0,219224435
100 Ipê Tabebuia sp. Bignoniaceae Árvore 61 19,41690306 3,5 0,029611 0,072546 0,067416043
101 Ipê Tabebuia sp. Bignoniaceae Árvore 34 10,82253613 2 0,009199 0,012879 0,011968049
102 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 98 31,19436885 3,5 0,076426 0,187244 0,174002601
103 Ipê Tabebuia sp. Bignoniaceae Árvore 94 29,9211293 4 0,070315 0,196881 0,182957932
104 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 110 35,01408748 3,5 0,096289 0,235907 0,219224435
105 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 20 6,366197724 1,5 0,003183 0,003342 0,003105895
106 Ingá Inga sp. Fabacee Árvore 41 13,05070533 1,5 0,013377 0,014046 0,013052525
107 Sucupira Pterodon Fabaceae Árvore 99 31,51267873 6,5 0,077994 0,354872 0,329776186
emarginatus
108 Bougainvillea Bougainvillea Nyctaginaceae Árvore 37 11,77746579 4 0,010894 0,030504 0,02834647
spectabilis
109 Bougainvillea Bougainvillea Nyctaginaceae Árvore 24 7,639437268 3,5 0,004584 0,01123 0,010435808
spectabilis
110 Mandiocão- Schefflera Araliaceae Árvore 22 7,002817496 3 0,003852 0,008088 0,007516266
do-cerrado macrocarpa
111 Bougainvillea Bougainvillea Nyctaginaceae Árvore 20,5 6,525352667 2 0,003344 0,004682 0,004350842
spectabilis
112 Bougainvillea Bougainvillea Nyctaginaceae Árvore 56 17,82535363 2,5 0,024955 0,043672 0,040583697
spectabilis
Total 18,52717 28,89772 26,85411793
.
Tabela 4 - Relação dos indivíduos identificados, como tombados nos subtrechos I e III
Espécies Tombadas¹
Nome científico Família
Pterodon emarginatus Fabaceae
Tabebuia sp. Bignoniaceae
Copaifera langsdorfii Fabacee
Tabebuia heptaphylla Bignoniaceae
Total
¹ -Decreto nº 14.783/1993.
6.6. Definição do tipo de amostragem utilizado para o Trecho II e coleta de dados em campo
Dentre as vantagens dos inventários por amostragem, sobre o censo ou inventário 100%, está
o fato de o primeiro ser mais barato, além de contar com o envolvimento de pessoal mais bem
treinado, diminuindo, assim, a possibilidade de erros. Pelo fato de se trabalhar com amostras, isto é,
uma parte da população, obtém-se maior rapidez na coleta e na análise dos dados.
O fato de se trabalhar com uma parte da população propicia uma das desvantagens principais
do inventário feito por amostragem, que é o erro de amostragem ou erro de estimação, relacionado
com a precisão da amostragem, no sentido estritamente estatístico.
43
A exatidão de um inventário florestal é dada pelo erro total, que é a diferença entre a
estimativa de uma amostra e o valor verdadeiro da população.
O método de amostragem utilizado foi aleatório ao acaso simples. Neste sentido, foram
selecionadas de forma aleatória 14 unidades amostrais, representativas da área a ser suprimida, bem
como, em área contígua caracterizada como área de preservação permanente (área brejosa), a qual,
não será objeto de supressão vegetal.
Foram levantados todos os indivíduos arbóreos/palmeiras com DAP ≥15,7 cm, cada indivíduo
recebeu placas numéricas (Figura 7). As áreas periodicamente alagadas relativas à Mata de Galeria
do Subtrecho II, são caracterizadas como Área de Preservação Permanente (APP). Neste aspecto, a
intervenção deverá ser minimizada a fim de causar uma menor impacto na vegetação.
No plano operacional, a área total a ser manejada foi dividida em talhões de forma similar aos
subtrechos I e III. A demarcação das parcelas amostrais foi feita uma equipes de cinco pessoas,
sendo um orientador, que foi responsável pelo alinhamento da demarcação, um balizador, cuja
função foi orientar a abertura das trilhas e fixar a fita zebrada ao longo do perímetro da área e talhões,
um responsável pela marcação das árvores por meio de etiquetas numéricas e dois ajudantes que
fizeram a abertura das picadas (Figuras 6 e 7)
Seguem dados relativos ao mapa de localização da distribuição das parcelas (Figura 6) e
respectivas coordenadas geográficas (Tabela 5).
A identificação das árvores de valor comercial foi realizada em campo e aquelas espécies que
por algum motivo não puderam ser identificadas, houve a coleta de ramos fruto e sementes quando
possível, para a identificação e catalogação futura. No escritório, foi associado ao nome vulgar o
nome científico e a família de cada espécie. Atenção especial foi dada para a denominação comum
das espécies, pois espécies diferentes podem ter o mesmo nome comum, enquanto uma única espécie
pode ter nomes comuns diferentes em diversas regiões,
44
Figura 15- Distribuição das 14 parcelasdemarcadas no Subtrecho II para a realização do Inventário. DF047 (EPAR),
Brasília/DF. Fonte: Google Earth, 2017
Tabela 6–Relação
Relação das coordenadas geográficas de cada parcela.
parcela. DF047, Brasília-DF,
Brasília 2017
PARCELA PONTOS Longitude N Latitude W
1 1 -15.854773 -47.933008
47.933008
2 -15.854673 -47.932962
47.932962
3 -15.854669 -47.933096
47.933096
4 -15.85477 -47.933112
47.933112
2 1 -15.854202 -47.932839
47.932839
2 -15.854221 -47.932887
47.932887
3 -15.854298 -47.932898
47.932898
4 -15.854305 -47.932844
47.932844
3 1 -15.852332 -47.9323
47.932328
2 -15.852219 -47.932309
47.932309
3 -15.852298 -47.932355
47.932355
4 -15.852256 -47.932280
47.932280
4 1 -15.852065 -47.932363
47.932363
2 -15.852070 -47.932317
47.932317
3 -15.851983 -47.932292
47.932292
4 -15.851965 -47.932335,
47.932335,
5 1 -15.851671 -47.93215
47.932154
45
2 -15.851659 -47.932195
3 -15.851745 -47.932224
4 -15.851763 -47.932181
6 1 -15.850976 -47.932507
2 -15.851035 -47.932384
3 -15.851058 -47.932544
4 -15.851116 -47.932425
7 1 -15.850396 -47.932319
2 -15.850819 -47.932388
3 -15.850402 -47.932258
8 1 -15.851440 -47.932522
2 -15.851433 -47.932615
3 -15.851877 -47.932705
4 -15.851890 -47.932613
9 1 -15.852220 -47.932754
2 -15.852194 -47.932792
3 -15.852296 -47.932806
4 -15.852306 -47.932762
10 1 -15.852416 -47.932782
2 -15.852394 -47.932849
3 -15.852486 -47.932887
4 -15.852508 -47.932838
11 1 -15.852632 -47.93284
2 -15.853021 -47.932951
3 -15.852607 -47.932874
4 -15.852992 -47.933882
12 1 -15.853626, - 47.933101
2 - 15.853608 -47.93317
3 -15.853188 -47.93299
4 -15.853197 -47.933061
13 1 -15.853891 -47.933257
2 -15.853899 -47.933174
3 -15.854378 -47.933300
4 -15.854361 -47.933376
14 1 -15.854765 -47.933458
2 -15.854754 -47.933516
3 -15.854432 -47.933404
4 -15.854465 -47.93335
Como descrito nos dados de coleta da flora, a coleta dos dados florestais consistiu na medição
da circunferência ou do diâmetro da árvore para estimar o volume de madeira e ajudar na seleção das
árvores a serem exploradas. A medição da circunferência foi feita com uma fita métrica, enquanto
para a medição do diâmetro pode ser utilizada fita diamétrica ou uma suta.
46
A análise da base de dados geográficos disponíveis permitiu pré-determinar a distribuição
prévia das U.A., onde se levou em consideração as fisionomias vegetacionais, os diferentes estratos
definidos para a amostragem na área de estudo e o grau de conservação.
Buscou-se contemplar toda a área diretamente afetada pela construção do empreendimento.
O trabalho em campo referente ao levantamento qualitativo e quantitativo da vegetação foi
realizado no período de 19 a 30 de julho de 2017. A equipe utilizou GPS Garmin modelo 62s
carregado com a base de dados levantada durante o planejamento e mapeamento prévio,com o qual
se registrou os caminhamentos, os pontos de passagem e pontos de interesse.
Ainda, foi utilizado mapa detalhado em escala 1:5.000, de forma a facilitar a navegação em
campo e acesso às U.A. pré-determinadas. A equipe procedeu, ainda, ao registro fotográfico da área
de forma a propiciar a caracterização da flora da área de estudo.
A metodologia adotada para a coleta de dados na área de estudo se baseou no método da área
fixa e no processo de amostragem estratificada, tal como descrito por Pellico Neto &Brena (1997),
onde todos os indivíduos lenhosos arbóreo-arbustivos com diâmetro superiora 15,7 cm (ou
circunferência superior a 05 cm) foram identificados em nível de família, gêneros e espécie.
Figura 16-Equipe em campo realizando o inventário Figura 17- Equipe em campo realizando o inventário
florestal na área de estudo. florestal na área de estudo
A coleta dos dados em campo consistiu na mensuração por meio fita dendrométrica do
diâmetro a altura da base (DAB), altura total (Ht), altura comercial (Hc), medida do solo até o ponto
da primeira bifurcação notável, nome vulgar, nome científico e qualidade do fuste de todos os
espécimes vegetais com as características de altura e DAP já mencionados acima.
47
Todas as informações coletadas em campo foram anotadas em uma planilha segundo a ordem
de ocorrência dos indivíduos nas U.A. Cada U.A. teve seu limite demarcado em campo com auxílio
de trenas de 50 metros e sua coordenada geográfica registrada na ficha de campo.
A medição da DAB foi realizada a 0,3 m de altura, tomando-se o cuidado de mantê-la sempre
na posição horizontal em relação ao solo e retirando cipós, galhos, cupins ou outros elementos
presentes no ponto de medição. A unidade de medida foi centímetros, com uma casa decimal.
49
• LC - Pouco preocupante;
• DD - Dados insuficientes;
• NE - Não avaliado.
7. RESULTADOS
50
Esta área visa facilitar o estudo ambiental da área, por meio da delimitação de um campo de
ação especifico por meio do estabelecimento de 14 parcelas amostrais nas proximidades onde irão
ocorrer as intervenções diretas para a ampliação da rodovia.
Desta forma, foi realizado o mapeamento das formações vegetais ocorrentes dentro da área
prioritária de estudo, conforme visualizado na Figura 18 e Figura 19. Este mapeamento apontou que
aproximadamente 92,2% de seu polígono ainda se encontra coberto por vegetação nativa em
diferentes estados de conservação, divididas em duas formações:Florestal, formada por Mata de
Galeria e Savânica, formada por Cerrado Sentido Restrito. Além disso, é possível ainda observar uma
área com formação Campestre constituída por brejo adjacente ao córrego Riacho Fundo
Grande parte do Subtrecho II é constituída pela fitofisionomia Mata de Galeria do Córrego
Riacho Fundo, onde foram alocadas as parcelas nos trechos de Mata de Galeria inundável e não
inundável, sendo que as espécies com maior relevância a foram Anadenanthera macrocarpa (12,5%),
Caesalpinia peltophoroides (14,1%), Tapirira guianensis (6,5%) e Alchornea glandulosa (6,5%).
Figura 18 – Ponte sob o Córrego Riacho Fundo Figura 19 – Material arbóreo sendo coletado para
identificação
51
observada a incidência e cipós, bromélias e rebrotas de Alchornea triplinervia, Xylopia emarginata, ,
Anadenanthera macrocarpa, entre outras nativas típicas de área úmida.
Esse resultado é creditado ao fato da área de estudo abranger uma diversidade de
fitofisionomias, que contemplam formações campestres e florestais (mata) com áreas de transição
entre si, definidas como de tensão ecológica ou ecótono.
A Mata de Galeria inventariada é caracterizada como uma formação florestal que margeia o
Córrego Riacho Fundo formando galerias sobre o curso d´água e compõe um corredor florestal
funcionando como barreira natural da contaminação dos recursos hídricos por sedimentos, resíduos e
efluentes oriundos de escoamento superficial.
54
espécies de médio e pequeno portes, árvores espaçadas e presença de cipós, bromélias e espécies
exóticas de Agave sp (agaves ) nas parcelas de 1 a 5, principalmente.
55
Figura 24 - Medição no subtrecho II de espécies de Piptadenia gonoacantha e Alchornea glandulosa
0 5 10 15 20 25 30
57
Fabaceae
Asteraceae
Cecropiaceae
Rutaceae
Myristicaceae
Piperaceae
Malvaceae
Chrysobalanaceae
Lauraceae
Rosaceae
Bignoniacee
Lauraceae
Moraceae
Euphorbiaceae
Lamiaceae
Rubiceae
Burseraceae
Myrtaceae
Cannabaceae
Melastomataceae
Annonnaceae
Phyllanthaceae
Myrcinaceae
Anacardiaceae
Proteaceae
0 10 20 30 40 50 60 70
58
A lista da composição florística (espécies arbóreas) do Subtrecho II da DF047, Brasília-DF é
apresentada na Tabela 7.
59
Tabela 7 - Lista da composição florística registrada no Subtrecho II da DF047 (EPAR), Brasília, DF
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
1 1 Carne-de Vaca Roupala montana Proteaceae ARV 50 15,9155 1,6 0,0199 0,0223 0,0207 NTV
1 2 Pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 95 30,2394 5 0,0718 0,2514 0,2336 NTV
1 3 Capororoca Rapanea sp. Myrcinaceae ARV 38 12,0958 10 0,0115 0,0804 0,0747 NTV
1 4 Jaca brava Richeria grandis Phyllanthaceae ARV 77 24,5099 8 0,0472 0,2642 0,2455 NTV
2 5 Capororoca Rapanea sp. Myrcinaceae ARV 33 10,5042 4 0,0087 0,0243 0,0225 NTV
2 6 Pimenta-de-macaco Xylopia aromatica Annonnaceae ARV 34 10,8225 3,2 0,0092 0,0206 0,0191 NTV
2 7 Pixirica Miconia dodecandra Melastomataceae ARV 23 7,3211 1,8 0,0042 0,0053 0,0049 NTV
3 8 Capororoca Rapanea sp. Myrcinaceae ARV 16 5,0930 4,8 0,0020 0,0068 0,0064 NTV
3 9 Pindaiba do Brejo Xylopia emarginata Annonaceae ARV 36 11,4592 4 0,0103 0,0289 0,0268 NTV
3 10 Breu Protium spp. ARV 33 10,5042 1,8 0,0087 0,0109 0,0101 NTV
3 11 Inga Inga spp. Fabaceae ARV 22 7,0028 4 0,0039 0,0108 0,0100 NTV
3 12 Aroeira vermelha Schinus terebinthifolius Anacardiaceae. ARV 23 7,3211 3,5 0,0042 0,0103 0,0096 NTV
4 13 Espora de galo Celtis iguanaea Cannabaceae ARV 56 17,8254 8 0,0250 0,1398 0,1299 NTV
4 13 Goiaba do Campo Mycia tomentosa Myrtaceae ARV 48 15,2789 3 0,0183 0,0385 0,0358 NTV
4 14 Araca do Brejo Nyrcia magnoliiifolia Myrtaceae ARV 34 10,8225 4 0,0092 0,0258 0,0239 NTV
4 15 Breu Protium spruceanum Burseraceae ARV 32 10,1859 3 0,0081 0,0171 0,0159 NTV
4 16 Brinco d´água Ferdinandusaa speciosa Rubiceae ARV 27 8,5944 2,4 0,0058 0,0097 0,0091 NTV
4 17 Jaca-brava Richeria grandis Phyllanthaceae ARV 33 10,5042 3 0,0087 0,0182 0,0169 NTV
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
4 18 Jaca-brava Richeria grandis Phyllanthaceae ARV 71 22,6000 15 0,0401 0,4212 0,3914 NTV
4 19 Pau óleo Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 64 20,3718 8 0,0326 0,1825 0,1696 NTV
4 20 Tanheiro Alchornea triplinervia Euphorbiaceae ARV 90 28,6479 12 0,0645 0,5414 0,5032 NTV
4 21 Pau óleo Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 106 33,7409 9 0,0894 0,5633 0,5235 NTV
Angico Jacaré
5 22 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 120 38,1972 10 0,1146 0,8021 0,7454 NTV
Pau óleo
5 23 Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 106 33,7409 9 0,0894 0,5633 0,5235 NTV
Breu
5 24 Protium heptaphyllum Burseráceas ARV 80 25,4648 6 0,0509 0,2139 0,1988 NTV
5 25 Pindaiba do Brejo Xylopia emarginata Annonnacee ARV 31 9,8676 8 0,0076 0,0428 0,0398 NTV
6 26 Apitinga Pseudomedia laevigata Moraceae ARV 70 22,2817 8 0,0390 0,2184 0,2029 NTV
6 27 Pau óleo Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 50 15,9155 12 0,0199 0,1671 0,1553 NTV
6 28 Pau óleo Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 120 38,1972 15 0,1146 1,2032 1,1181 NTV
Vaiva
6 29 Prunus chamissoana Rosaceae ARV 80 25,4648 6 0,0509 0,2139 0,1988 NTV
61
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
Eucalipto
7 30 Eucalyptus sp Myrtaceae ARV 66 21,0085 7 0,0347 0,1699 0,1578 Exótica
Maria Preta
7 31 Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 46 14,6423 2,5 0,0168 0,0295 0,0274 NTV
Eucalipto
7 32 Eucalyptus sp Myrtaceae ARV 222 70,6648 18 0,3922 4,9416 4,5921 Exótica
Eucalipto
7 33 Eucalyptus sp Myrtaceae ARV 184 58,5690 20 0,2694 3,7718 3,5051 Exótica
Angico Jacaré
7 34 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 61 19,4169 18 0,0296 0,3731 0,3467 NTV
Eucalipto
7 35 Eucalyptus sp Myrtaceae ARV 147 46,7916 22 0,1720 2,6482 2,4609 Exótica
Eucalipto
7 36 Eucalyptus sp Myrtaceae ARV 325 103,4507 23 0,8405 13,5327 12,5756 Exótica
Pau óleo
7 37 Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 24 7,6394 2,6 0,0046 0,0083 0,0078 NTV
Sibipiruna
7 38 Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 85 27,0563 10 0,0575 0,4025 0,3740 NTV
Sibipiruna
7 39 Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 67 21,3268 9 0,0357 0,2251 0,2091 NTV
Sibipiruna
7 40 Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 99 31,5127 8 0,0780 0,4368 0,4059 NTV
Sibipiruna
7 41 Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 42 13,3690 7 0,0140 0,0688 0,0639 NTV
7 42 Eucalipto Eucalyptus sp Myrtaceae ARV 283 90,0817 19 0,6373 8,4765 7,8770 Exótica
Angico Jacaré
7 43 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 79 25,1465 8 0,0497 0,2781 0,2585 NTV
Angico Jacaré
7 44 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 26 8,2761 3 0,0054 0,0113 0,0105 NTV
Angico Jacaré
7 45 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 160 50,9296 7 0,2037 0,9982 0,9276 NTV
Angico Jacaré
7 46 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 123 39,1521 8 0,1204 0,6742 0,6265 NTV
Espinheira
8 47 Machaerium hirtum Fabaceae ARV 110 35,0141 7 0,0963 0,4718 0,4384 NTV
8 48 Canela Ocotea sp Lauraceae ARV 40 12,7324 2,5 0,0127 0,0223 0,0207 NTV
Pindaiba do Brejo
8 49 Xylopia emarginata Annonnaceae ARV 42 13,3690 7 0,0140 0,0688 0,0639 NTV
Breu
8 50 Protium spruceanum Burseraceae ARV 56 17,8254 6 0,0250 0,1048 0,0974 NTV
8 51 Espinheira Machaerium hirtum Fabaceae ARV 68 21,6451 8 0,0368 0,2061 0,1915 NTV
62
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
Espinheira
8 52 Machaerium hirtum Fabaceae ARV 26 8,2761 3,5 0,0054 0,0132 0,0122 NTV
Goiabeira da mata
8 53 Psidium guajava Myrtaceae ARV 33 10,5042 3 0,0087 0,0182 0,0169 NTV
Breu Branco
8 54 Protium heptaphyllum Burceraceae ARV 39 12,4141 5 0,0121 0,0424 0,0394 NTV
Breu Branco
8 55 Protium heptaphyllum Burceraceae ARV 33 10,5042 4 0,0087 0,0243 0,0225 NTV
Breu Branco
8 56 Protium heptaphyllum Burceraceae ARV 55 17,5070 6 0,0241 0,1011 0,0940 NTV
Machaerium hirtum
8 57 Jacarandá de espinho Fabaceae ARV 68 21,6451 8 0,0368 0,2061 0,1915 NTV
Angico Jacaré
8 58 Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 40 12,7324 5 0,0127 0,0446 0,0414 NTV
Pau Pombo
8 59 Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 26 8,2761 5 0,0054 0,0188 0,0175 NTV
8 60 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 28 8,9127 3 0,0062 0,0131 0,0122 NTV
8 61 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 40 12,7324 7 0,0127 0,0624 0,0580 NTV
8 62 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 33 10,5042 5 0,0087 0,0303 0,0282 NTV
8 63 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 22 7,0028 4 0,0039 0,0108 0,0100 NTV
8 64 Tamanqueiro Aegiphila integrifolia Lamiaceae ARV 34 10,8225 6 0,0092 0,0386 0,0359 NTV
8 65 Tamanqueiro Aegiphila integrifolia Lamiaceae ARV 55 17,5070 4,2 0,0241 0,0708 0,0658 NTV
8 66 Tamanqueiro Aegiphila integrifolia Lamiaceae ARV 85 27,0563 8 0,0575 0,3220 0,2992 NTV
8 67 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 67 21,3268 5 0,0357 0,1250 0,1162 NTV
63
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
8 68 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 97 30,8761 8 0,0749 0,4193 0,3896 NTV
8 69 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 44 14,0056 8,5 0,0154 0,0917 0,0852 NTV
8 70 Tanheiro Alchornea triplinervia Euphorbiaceae ARV 100 31,8310 8 0,0796 0,4456 0,4141 NTV
8 71 Tanheiro Alchornea triplinervia Euphorbiaceae ARV 42 13,3690 7 0,0140 0,0688 0,0639 NTV
8 72 Tanheiro Alchornea triplinervia Euphorbiaceae ARV 165 52,5211 6 0,2167 0,9099 0,8456 NTV
8 74 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 26 8,2761 3 0,0054 0,0113 0,0105 NTV
8 75 Ingazeiro Inga ingoides Fabaceae ARV 61 19,4169 6,5 0,0296 0,1347 0,1252 NTV
8 76 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 24 7,6394 2,4 0,0046 0,0077 0,0072 NTV
8 77 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 35 11,1409 2 0,0097 0,0136 0,0127 NTV
8 78 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 77 24,5099 6 0,0472 0,1982 0,1841 NTV
64
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
8 79 Breu Protium heptaphyllum Burseráceas ARV 56 17,8254 7 0,0250 0,1223 0,1136 NTV
9 80 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 80 25,4648 4 0,0509 0,1426 0,1325 NTV
9 81 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 30 9,5493 2 0,0072 0,0100 0,0093 NTV
9 82 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 20 6,3662 1,5 0,0032 0,0033 0,0031 NTV
9 83 Flor de paca Pseudolmedia spuria Moraceae ARV 22 7,0028 3 0,0039 0,0081 0,0075 NTV
9 84 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 72 22,9183 3,5 0,0413 0,1011 0,0939 NTV
10 85 Pimenteira Xylopia aromatica Annonnaceae ARV 53 16,8704 3,5 0,0224 0,0548 0,0509 NTV
10 86 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 46 14,6423 4 0,0168 0,0471 0,0438 NTV
10 87 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 106 33,7409 6 0,0894 0,3755 0,3490 NTV
10 88 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 30 9,5493 2 0,0072 0,0100 0,0093 NTV
10 89 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 33 10,5042 4 0,0087 0,0243 0,0225 NTV
10 90 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 36 11,4592 5,5 0,0103 0,0397 0,0369 NTV
65
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
10 91 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 94 29,9211 16 0,0703 0,7875 0,7318 NTV
10 92 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 22 7,0028 3 0,0039 0,0081 0,0075 NTV
10 93 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 30 9,5493 3,4 0,0072 0,0170 0,0158 NTV
11 94 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 110 35,0141 8 0,0963 0,5392 0,5011 NTV
11 95 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 28 8,9127 3 0,0062 0,0131 0,0122 NTV
11 96 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 27 8,5944 3,2 0,0058 0,0130 0,0121 NTV
11 97 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 25 7,9577 3,5 0,0050 0,0122 0,0113 NTV
11 98 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 25 7,9577 2,5 0,0050 0,0087 0,0081 NTV
11 99 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 59 18,7803 6 0,0277 0,1163 0,1081 NTV
11 100 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 20 6,3662 3 0,0032 0,0067 0,0062 NTV
66
11 101 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 36 11,4592 4,5 0,0103 0,0325 0,0302 NTV
11 102 Ipe Amarelo Handroanthus albus Bignoniacee ARV 48 15,2789 5,5 0,0183 0,0706 0,0656 NTV
11 103 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 20 6,3662 2 0,0032 0,0045 0,0041 NTV
11 104 Ipê Amarelo Handroanthus albus Bignoniacee ARV 26 8,2761 1,6 0,0054 0,0060 0,0056 NTV
11 105 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 69 21,9634 7 0,0379 0,1856 0,1725 NTV
11 106 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 30 9,5493 2,6 0,0072 0,0130 0,0121 NTV
11 107 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 17 5,4113 1,5 0,0023 0,0024 0,0022 NTV
11 108 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 88 28,0113 6,5 0,0616 0,2804 0,2606 NTV
11 109 Pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 43 13,6873 7 0,0147 0,0721 0,0670 NTV
11 110 Jaca brava Richeria grandis Phyllanthaceae ARV 87 27,6930 9 0,0602 0,3795 0,3526 NTV
NTV
11 111 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 28 8,9127 3,4 0,0062 0,0148 0,0138
12 112 Breu Protium spruceanum Burseraceae ARV 117 37,2423 8 0,1089 0,6100 0,5669 NTV
67
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
12 113 Breu Branco Protium heptaphyllum Burseraceae ARV 40 12,7324 4 0,0127 0,0357 0,0331 NTV
12 114 Breu Branco Protium heptaphyllum Burseraceae ARV 44 14,0056 4,5 0,0154 0,0485 0,0451 NTV
12 115 Eritrina Erythrina speciosa Fabaceae ARV 17 5,4113 2 0,0023 0,0032 0,0030 NTV
12 116 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 45 14,3239 4 0,0161 0,0451 0,0419 NTV
12 117 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 35 11,1409 4 0,0097 0,0273 0,0254 NTV
12 118 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 39 12,4141 8 0,0121 0,0678 0,0630 NTV
12 119 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 21 6,6845 7 0,0035 0,0172 0,0160 NTV
12 120 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 53 16,8704 6 0,0224 0,0939 0,0872 NTV
12 121 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 35 11,1409 7 0,0097 0,0478 0,0444 NTV
12 122 pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 26 8,2761 4,5 0,0054 0,0169 0,0157 NTV
12 123 Jacarandá de espinho Machaerium hirtum Fabaceae ARV 35 11,1409 2,6 0,0097 0,0177 0,0165 NTV
68
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
12 124 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 58 18,4620 9 0,0268 0,1687 0,1567 NTV
12 127 Jacarandá de espinho Machaerium hirtum Fabaceae ARV 23 7,3211 4 0,0042 0,0118 0,0110 NTV
12 128 Oiti do cerrado Couepiaa grandiflora CHRYSOBALANACEAE ARV 29 9,2310 2 0,0067 0,0094 0,0087 NTV
12 129 Jacarandá de espinho Machaerium hirtum Fabaceae ARV 35 11,1409 2,8 0,0097 0,0191 0,0178 NTV
12 130 Jacarandá de espinho Machaerium hirtum Fabaceae ARV 24 7,6394 3,6 0,0046 0,0116 0,0107 NTV
12 131 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 35 11,1409 7 0,0097 0,0478 0,0444 NTV
12 132 Jaca-brava Richeria grandis Phyllanthaceae ARV 74 23,5549 10 0,0436 0,3050 0,2835 NTV
12 133 Massaranduba Nectandra mollis Lauraceae ARV 71 22,6000 7,3 0,0401 0,2050 0,1905 NTV
12 134 Oiti Licania tomentosa CHRYSOBALANACEAE ARV 29 9,2310 2 0,0067 0,0094 0,0087 NTV
12 135 Louro Ocotea spixiana Lauraceae ARV 37 11,7775 2 0,0109 0,0153 0,0142 NTV
12 136 Caripé Licania apetala Chrysobalanaceae ARV 20 6,3662 3 0,0032 0,0067 0,0062 NTV
12 137 Caripé Licania apetala Chrysobalanaceae ARV 22 7,0028 4 0,0039 0,0108 0,0100 NTV
12 138 Caripé Licania apetala Chrysobalanaceae ARV 24 7,6394 3 0,0046 0,0096 0,0089 NTV
69
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
12 139 Breu Branco Protium heptaphyllum Burceraceae ARV 74 23,5549 10 0,0436 0,3050 0,2835 NTV
12 140 Breu Branco Protium heptaphyllum Burceraceae ARV 60 19,0986 7 0,0286 0,1404 0,1304 NTV
12 141 Caputuna Metrodorea pubescens Rutaceae ARV 40 12,7324 4,3 0,0127 0,0383 0,0356 NTV
13 142 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 64 20,3718 8 0,0326 0,1825 0,1696 NTV
13 143 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 50 15,9155 5 0,0199 0,0696 0,0647 NTV
13 144 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 50 15,9155 10 0,0199 0,1393 0,1294 NTV
13 145 Pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 44 14,0056 9 0,0154 0,0971 0,0902 NTV
13 146 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 24 7,6394 3,5 0,0046 0,0112 0,0104 NTV
13 147 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 70 22,2817 4,5 0,0390 0,1228 0,1141 NTV
13 148 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 23 7,3211 4,7 0,0042 0,0139 0,0129 NTV
70
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
13 149 Mutamba Guanzuma ulmifolia Malvaceae ARV 31 9,8676 2,8 0,0076 0,0150 0,0139 NTV
13 150 Goiabeira do Campo Psidium guajava Myrtaceae ARV 30 9,5493 5,5 0,0072 0,0276 0,0256 NTV
13 151 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 89 28,3296 6,2 0,0630 0,2736 0,2542 NTV
13 152 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 174 55,3859 8 0,2409 1,3492 1,2538 NTV
13 153 Pariparoba Piper arboreum Piperaceae ARV 28 8,9127 8 0,0062 0,0349 0,0325 NTV
13 154 Pariparoba Piper arboreum Piperaceae ARV 19 6,0479 4,5 0,0029 0,0090 0,0084 NTV
13 155 Pariparoba Piper arboreum Piperaceae ARV 16 5,0930 3 0,0020 0,0043 0,0040 NTV
13 156 Tanheiro Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 48 15,2789 4 0,0183 0,0513 0,0477 NTV
13 157 Tanheiro Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 40 12,7324 3 0,0127 0,0267 0,0248 NTV
13 158 Tanheiro Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 33 10,5042 2,5 0,0087 0,0152 0,0141 NTV
71
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
13 159 Tanheiro Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 28 8,9127 2,5 0,0062 0,0109 0,0101 NTV
13 160 Bicuiba Virola urbaniana Myristicaceae ARV 55 17,5070 4 0,0241 0,0674 0,0626 NTV
13 161 Bicuiba Virola urbaniana Myristicaceae ARV 73 23,2366 6 0,0424 0,1781 0,1655 NTV
14 162 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 50 15,9155 4 0,0199 0,0557 0,0518 NTV
14 163 Tanheiro Alchornea glandulosa Euphorbiaceae ARV 32 10,1859 4,3 0,0081 0,0245 0,0228 NTV
14 164 Pau-Pombo Tapirira guianensis Anacardiaceae ARV 49 15,5972 7 0,0191 0,0936 0,0870 NTV
14 165 Maminha de porca Zanthoxycum hasslerianum Rutaceae ARV 161 51,2479 4,5 0,2063 0,6498 0,6038 NTV
14 166 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae ARV 22 7,0028 2 0,0039 0,0054 0,0050 NTV
14 167 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 77 24,5099 6 0,0472 0,1982 0,1841 NTV
14 168 Maria Preta Blepharocalyx salicifolius Myrtaceae ARV 100 31,8310 5 0,0796 0,2785 0,2588 NTV
72
PARC Nº Placa Nome Vulgar Nome Científico Família Hábito CAP DAP H (m) G(m²) V(m³) V(%) Origem
14 169 Embaúba Cecropia pachystachya Cecropiaceae ARV 20 6,3662 3,2 0,0032 0,0071 0,0066 NTV
14 171 Assa-Peixe Vernonia polysphaera Asteraceae ARV 48 15,2789 3,4 0,0183 0,0436 0,0406 NTV
14 172 Assa-Peixe Vernonia polysphaera Asteraceae ARV 48 15,2789 3 0,0183 0,0385 0,0358 NTV
14 173 Leucena Leucaena leucocephala Fabaceae ARV 73 23,2366 3 0,0424 0,0891 0,0828 EXT
14 174 Leucena Leucaena leucocephala Fabaceae ARV 60 19,0986 3,5 0,0286 0,0702 0,0652 EXT
14 175 Angico Jacaré Anadenanthera macrocarpa Fabacee ARV 55 17,5070 4 0,0241 0,0674 0,0626 NTV
Abreviaturas:
ARV = Árvore,
PARC = Parcela,
Ntv = Nativa;e
Ext= Exótica
73
8. Suficiência Amostral Qualitativa
A curva espécie-área ou curva coletora foi o parâmetro utilizado para avaliar a suficiência
amostral qualitativa do levantamento florístico. A suficiência da amostragem ocorre pela
estabilização da curva, expressa pela riqueza acumulada em função do esforço amostral.
Na Figura 3.10, observa-se a curva espécie-área oriunda do levantamento florístico realizado
na Rodovia DF047, onde a estabilização da curva ocorreu entre a 14ª e 15ª unidade amostral, não
tem sido registrado o ingresso de novas espécies depois do ponto 15.
A partir da análise desse resultado seria possível que novas espécies fossem registradas na
amostragem de novas unidades amostrais em campo, aumentando portanto a riqueza florística. Para
tanto, deve-se considerar a área total amostrada, área total vegetada,variâncias entre as formações
vegetais e o fato de que em florestas tropicais existem espécies consideradas raras, aquelas com
densidade igual ou inferior a um indivíduo por hectare (ALMEIDA et al., 1993), que podem tornar
a curva espécie-área um parâmetro inviável por não propiciar a estabilização da curva. Este
parâmetro vem sendo contestado por parte da comunidade acadêmica, que critica a fácil
manipulação dos dados para obtenção de resultados desejáveis; assim, o processamento de dados
para gerar a curva-guia foi aleatorizado de maneira a evitar esse tipo de situação.
Figura 26 – Curva do Número de parcelas (14) versus número de espécies (175) amostradas para o Subtrecho
II da DF047, Brasília-DF
8.1. Distribuição Diamétrica
Pelos resultados da distribuição diamétrica, ficou evidenciado que a vegetação em estudo
apresentou uma distribuição decrescente típica, em forma de “J invertido” (
Figura 27), padrão característico de florestas naturais inequiâneas ou multiâneas, segundo
François de Liocourt, apud CRUZ (2001).
Classe Diamétrica
140
120
100
80
60
40
20
0
10 a 20 20 a 30 30 a 40 40≤
75
120
100
80
60
Série1
40
20
0
01 a 05 05 a 10 10 a 15 15 a 20
Figura 28 - Distribuição dos indivíduos nos estratos por classe de altura. DF047, Brasília-DF, 2017.
No parâmetro qualidade do fuste, a maioria das espécies amostradas forneceria toras de boa
qualidade, se fossem extraídas para comercialização, devido à boa qualidade do fuste. Já outras
espécies que apresentarem fuste tortuoso poderiam ser utilizados para a produção de lenha, carvão,
estacas, moirões, etc.
Em relação ao parâmetro vitalidade da árvore (VA), foram registradas espécies com
indivíduos sadios e copas bem desenvolvidas (a grande maioria), com aparência de boa
fitossanidade, apresentando volumes proporcionais às dimensões do indivíduo amostrado. Também
foram observadas espécies que apresentaram indivíduos com aspecto doentio e copas pouco
desenvolvidas: Breu Branco, Pau Jacaré e Pau d´óleo. Esses resultados demonstraram que essa
floresta é composta, na sua maioria, por indivíduos sadios e em desenvolvimento.
O parâmetro Grau de Iluminação da Copa (GIC) está relacionado à maior ou menor
quantidade de iluminação da copa de uma árvore. O grau de entrelaçamento das copas da vegetação
teve penetração de luz de maneira direta e pouco difusa, já que a grande maioria das espécies
amostradas encontra-se expostas à luz. Embora a luz solar não seja o único parâmetro ambiental
relacionado ao desenvolvimento da vegetação, certamente a presença ou ausência de luz solar afeta
diretamente plantas rasteiras ou de pequeno porte que compõem o sub-bosque de uma floresta.
76
8.3. Descritores Estruturais Vertical
Uma análise da estrutura sociológica vertical das espécies arbóreas pode ser feita pela
distribuição do número de árvores nos diferentes estratos, conforme demonstra na
120
100
80
60
Série1
40
20
0
01 a 05 05 a 10 10 a 15 15 a 20
Figura 28. Observa-se, pelo mesmo, 56,2 % dos indivíduos da floresta estudada
pertencem ao estrato inferior, 37% ao estrato médio e 6,74 % ao estrato superior. O maior número
de indivíduos no estrato inferior deve-se à fitofisionomia Mata de Galeria que apresenta indivíduos
arbóreos em sua grande maioria com DAP mais finos.
Para fins de melhor compreensão de estrutura vertical de vegetação, ela foi subdividida em
quatro estratos de altura, que variou de 1,0 m a 20 m de altura. O estrato inferior esteve
representado por 100 indivíduos e o segundo por 66. No estrato inferior as famílias que se
sobressaíram quanto ao número de indivíduos foram Fabaceae e Myrtaceae. Juntas, perfazem
52% do total de indivíduos, ficando as outras famílias com 48% dos indivíduos restantes.
No estrato alto a superior (consideradas as árvores com altura de 10 a 15m) foram
registrados 12 indivíduos arbóreos. As famílias que mereceram destaque neste estrato foram
Alchornea triplinervia com 12 m de altura, Alchornea glandulosa com uma espécie de 15 m,
Eucalyptus sp com indivíduos de 18 e 23 m e Anadenanthera macrocarpa com 18 m de altura.
Para fins didáticos, a classe de altura de 1 a 5 m será denominada de classe 1, enquanto que
a classe de 5 a 10 corresponderia à classe 2. As classes 3 e 4 correspondem aos intervalos de 10 a 15
m e 15 a 20 m, respectivamente. Na classe 1 encontram-se concentrados a maior porcentagem dos
indivíduos de menor porte (56%), pelo fato de serem mais jovens e encontrarem-se ainda em
77
processo de desenvolvimento, diferente das classes diamétricas de maior porte, que registraram
apenas 6,7% dos indivíduos.
A grande quantidade de indivíduos concentrados nas classes menores permite inferir que a
floresta apresenta boa capacidade de se auto regenerar, sendo que ações como o plantio
compensatório podem auxiliar no processo de enriquecimento do fragmento.
Tabela 7 – Descritores fitossociológicos das espécies inventariadas em termos de Densidade Absoluta (Ind/ha),
Densidade Relativa (%), Dominância Absoluta e Dominância Relativa (%), G (Área Basal) (M²/ha), DF-047.
79
Os resultados evidenciaram que a maioria das espécies foi representada por um grande
número de indivíduos com diâmetros pequenos, enquanto que as espécies de grande porte
registraram poucos indivíduos. No entanto, estes poucos indivíduos (Eucalipto e Angico Jacaré,
principalmente) apresentam uma área basal dominante em relação às demais espécies e, portanto,
representam uma dominância relativa expressiva em relação às demais espécies. De uma forma
geral, no cômputo total, os indivíduos de menor porte, mas de maior concentração como os Ipês
Caroba, os muricis de folha fina, entre outras, certamente influenciaram na dominância total das
espécies no local.
O valor de cobertura confirmado pela somatória dos descritores densidade e dominância
relativa teve sua maior concentração nas espécies de Cambuí (Peltophorum dubium), Jambolão
(Syzygium jambolanum) - subtrecho III e Anadenanthera macrocarpa e Caesalpinia
peltophoroides ambos da família Fabaceae.
Os resultados do Índice de Shannon-Weaver para a comunidade vegetal foi de 3,35,
diversidade equivalente ao tipo de formação vegetal encontradas na área.
Quanto maior for o valor de IDSW, maior a diversidade florística da população em estudo.
Esse valor pode variar entre 1 a 4,5.
O volume medido para uma árvore em pé foi realizado pela obtenção das variáveis de
interesse, coletados em campo (DAP e altura comercial), com fuste de qualidade 1, para
aproveitamento madeireiro.
O volume de madeira a ser suprimido é de 87 m ³/ha, considerando a área total das parcelas
de 3.160 m², com indivíduos arbóreos com DAP igual ou acima de 15,7 cm.
Análise estatística
A análise de variância entre e dentro dos grupos mostra que existe diferenças entre as
espécies na área estudada.A análise de variância entre e dentro dos grupos mostra que existe
diferenças entre as espécies na área estudada. Cabe ressaltar que são duas realidades com as quais a
estatística amostral tem potencial tecnológico para manipulá-las, ou seja, as florestas que dispõe os
recursos com grande riqueza natural e patrimonial, mas que não estão devidamente valorizadas
como deveriam, diante desta realidade os recursos disponibilizados pela botânica poderão favorecer
80
para que a contabilidade possa vir a reconhecer esse patrimônio identificado, mas não mensurado
contabilmente.
A estimativa da média para os indivíduos mensurados foi de 5,79, com erro amostral padrão
de 0,4 para a média da população a 95% (Tabela 8).
A estatística dispõe de recursos, por meio da amostragem para, com base em premissas,
provocar que seja objetivada a similaridade entre elementos de uma determinada população, dando
margem para que a partir de poucos elementos seja possível representar adequadamente as
características de toda a população
Tabela 8 - Lista da composição dos descritores dos dados estatísticos referentes à comunidade
vegetal da DF-047, 2017
Soma 57,97
Média 5,796837
Variância 1,678241
Desvio padrão 1,295469
Variância da média 1,036375
Erro padrão 0,409663
CV% 22,34787
T(0.05;1) 2,262157
Erro de amostragem absoluto 0,530706
Erro de amostragem relativo 9,155102
Estimativa total da população 336,0332
IC - 5,266131
IC+ 6,327543
Total da população 376,7944
IC população - 360,8732
IC população + 392,7156
Erro padrão da media ≤ 10% da media 0,093538
Erro de amostragem relativo ≤ 10% da media 0,2571
Unidades amostrais possíveis 65
Unidades amostrais utilizadas 10
f (população infinita) 0,99
Em função da variância 25,55746
Em função do coeficiente de variação 25,55746
81
Um outro aspecto é a discrepância entre os valores das variáveis da população e os valores
dessas variáveis obtidos na amostra, de sorte que os parâmetros fiquem na média do fenômeno
observado, considerando que os dados amostrais tenham sido adequadamente obtidos.
Com essas duas realidades, a contabilidade poderá realizar incursões para que sejam
realizados levantamentos em florestas nativas e poder chegar a uma informação patrimonial que
possa dar um novo enfoque no tratamento de florestas nativas, ou seja, reconhecer efetivamente o
valor desse patrimônio, considerando que as empresas que trabalham com a comercialização de
matéria prima oriundas de florestas, as tratam apenas pelas circunstâncias de seu potencial
comercial, uma vez que a tora de madeira de lei tem mercados consumidos garantidos.
Neste sentido, acredita-se que com a introdução de um sistema de mensuração de florestas a
entidade possa ser mais valorizada, já que a ela poderá ser incorporada à própria floresta (árvores)
como ativos potenciais para gerar benefícios, além de a contabilidade poder dar um outro enfoque
no que diz respeito às questões relacionadas ao meio ambiente.
82
Cobertura vegetal de área de estudo
a) Campestres são áreas que predominam espécies herbáceas, com a presença de algumas
arbustivas, porém não ocorrem árvores na paisagem;
b) Savânicas são representadas por árvores e arbustos espalhados no espaço sob o estrato
gramíneo, não formando o dossel continuo; e
c) Florestal com a presença predominante de espécies arbóreas e formação do dossel
contínuo ou descontínuo.
No fragmento analisado há os três tipos de fases sucessionais com maior predominância da
formação mata de galeria em meio a manchas de fragmentos mais adensados (florestais) e regiões
abertas (campestres).
84
Figura 30 - Interior da Mata de Galeria, subtrecho II, com presença de epífitas, cipós e Eritrina spp.
85
6. 3. Existência de espécie endêmicas, vulneráveis, raras ou em perigo de extinção
Espécies endêmicas
Uma espécie é chamada de endêmica quando sua ocorrência está restrita a apenas uma área
delimitada do planeta, muitas vezes pelo próprio homem, como os limites de um país ou estado. Na
verdade, pode-se dizer que a espécie endêmica está isolada em um ambiente. Esta separação se dá
devido a dois principais fatores de isolamento; o geográfico e o de habitat, resultando em um
processo de especiação (criação de espécies novas) que, devido ao isolamento, leva a endemia
(MORRONE & CRISCI, 1995; SZPILMAN, 1988).
Com relação as espécies endêmicas, de modo geral, não se pôde extrapolar para as espécies
ali amostradas, uma vez que essa região carece de estudos mais aprofundados sobre o assunto em
questão.
Espécies raras
As espécies raras, segundo Martins (1993) e Kageiama & Gandara (1993), são aquelas que
ocorrem com um indivíduo por hectare. Essas espécies são avaliadas, visando à identificação das
espécies suscetíveis à extinção local. Espécies raras ocupam lugar central nos estudos sobre a
biodiversidade porque elas são as mais suscetíveis à extinção (GASTON & BLACKBURN, 2000).
Este risco é decorrente da tendência a uma distribuição restrita nesta espécies, que resulta da menor
capacidade de dispersão e/ou maior especialização com relação às condições ambientais, reduzindo
assim, a disponibilidade de habitats ideais que elas possam colonizar (THUILLER et al. 2005).
Não foi encontrada nenhuma espécie rara nas parcelas alocadas em decorrência, sobretudo,
em decorrência da descaracterização de maior parte dos subtrechos já ocorrida nos fragmentos
observados.
86
No inventário florestal realizado na DF0-47, foram identificadas quatro espécies que se
encontram nas listas de proteção especial e/ou na lista de espécies protegidas do DF, ou seja, são
espécies de interesse conservacionista :
87
6. 4. Existência de espécie paisagísticas considerando os seguintes atributos
Quanto à espécie
a) Espécie centenária ou com idade avançada: Na área de estudo não foi observada espécie
centenária.
b) Espécie rara ou pouco frequente na arborização urbana:Não foram observadas espécies
raras na área de estudo, não sendo, portanto, observadas na arborização urbana de Macapá.
c) Espécie de difícil reprodução ou de crescimento lento: Não se encontrou dados referentes
à reprodução ou crescimento das espécies amostradas na revisão de literatura realizada.
6. 5. Quanto ao contexto
a) Indivíduo integrado ao contexto urbano existente com notabilidade paisagística:Nenhuma
das espécies registradas na área de estudo corresponde a esse critério.
b)Indivíduo localizado em área de arborização escassa: Esse critério também não foi
contemplado por registro das espécies amostradas.
6. 6. Quanto ao indivíduo
a)Não oferece risco de queda ou cause danos no seu entorno: Nenhum indivíduo registrado
no interior das parcelas oferece risco de queda ou danos no seu entorno.
b) Estado fitossanitário: A grande maioria dos indivíduos registrados nas parcelas apresenta
estado fitossanitário conservado. No entanto foram mensurados quatro indivíduos mortos de
espécies de Breu, Angico e Jaca Brava no subtrecho II. Outras espécies encontram-se em
associação com cupins e formigas em seus troncos e galhos.
88
principalmente por alteração antrópica e queimadas. Logo, a vegetação na área de extrapolação dos
limites do talhão caracterizado encontra-se alterada.
b)O uso do solo do entorno e as pressões antrópicas resultantes, como o efeito de borda
O uso do fogo consiste em uma ameaça à integridade do sistema uma vez que o mesmo
facilita a expansão, e tem alta prioridade para conservação em função dos endemismos locais e
serviços ambientais promovidos pela biodiversidade associadas.
O impacto dessas atividades sobre a fauna e a flora é desconhecido, sendo necessário
determinar se a sobrevivência de algumas dessas espécies estão em risco de extinção local, ea
capacidade de suporte e de resiliência (capacidade de superar adversidades)desses habitats, após
essa pressão.
Em princípio, ocorrerão mudanças oriundas da supressão vegetal. Essas mudanças se darão
no decorrer da concepção do empreendimento. Por ocasião da supressão, se instalaram na borda da
floresta um processo ambiental chamado Efeito de Borda, caracterizado como o contato entre a
faixa de domínio e a floresta (RODRIGUES, 1998).
FORMAN & GODRON (1986) definiram o efeito de borda como uma modificação na
abundância relativa e na composição de espécies na parte marginal de um fragmento. Os efeitos de
borda foram particularmente estudados em áreas de floresta densas: Floresta Amazônica Perenefólia
úmida (MALCOLM, 1994); Floresta Semidecidual (RODRIGUES, 1993; TABANEZ et al., 1997;
RODRIGUES, 1998).
Segundo Rodrigues (1993), os efeitos de borda são divididos em dois tipos: abióticos ou
físicos e os biológicos diretos e indiretos:
• Os efeitos abióticos envolvem mudanças nos fatores climáticos ambientais, como a
umidade, a radiação solar e o vento;
• Os efeitos biológicos diretos envolvem mudanças na abundância e na distribuição de espécie
provocada pelos fatores abióticos nas proximidades das bordas, como por exemplo, o
aumento da densidade de planta devido ao aumento de radiação solar;
• Os efeitos biológicos indiretos envolvem mudanças na interação entre as espécies, como
predação, parasitismo, herbívora, competição, dispersão de sementes e polinização;
Logo, todas as espécies serão atingidas, diretas ou indiretamente, pelo Efeito de Borda
decorrente das atividades de supressão da vegetação, não cabendo aqui destacar qual efeito
antrópico será mais frequente.
89
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O levantamento realizado na DF047 foi adequado do ponto de vista técnico,uma vez que a
curva espécie-área apresentou tendência à estabilização demonstrando que a maior parte da
composição florística da área foi amostrada com 14 parcelas, em um universo de 14 parcelas
amostradas. O estudo apresentou bom grau taxonômico de identificação das espécies ocorrentes na
área prioritária de estudo, uma vez que 97% dos indivíduos registrados foram identificados em nível
de espécie.
O levantamento florístico registrou um total de 287 indivíduos, agrupados em 174
famílias,180 gêneros e 195 espécies, demonstrando uma riqueza e diversidade regular e compatível
com as características ambientais da área.
Cabe ressaltar a ocorrência de espécies consideradas imunes ao corte devido à legislação
distrital. Dentre as espécies arbóreas listadas durante o levantamento, aquelas apontada scomo
tombadas e/ou de interesse conservacionista merecem especial atenção durante o processo de
supressão para ampliação da DF-047, já que são consideradas espécies com alta importância e
interesse de conservação, devendo ser alvo de programas ambientais específicos, com vistas à
manutenção destas.
As estimativas das espécies vegetais que ainda serão desmatadas em função das futuras
obras indicaram a supressão de aproximadamente 287 indivíduos e correspondentes á retirada de
86,85 m³ de madeira. O produto oriundo da supressão deverá receber tratamento ambientalmente
correto e de acordo com as diretrizes do IBRAM no que se refere à autorização para transporte de
produto de florestal - ATPF (caso seja necessário).
Diante dos resultados encontrados durante os levantamentos em campo e posterior
processamento e interpretação dos dados, é convicção adquirida pela equipe técnica envolvida que a
obra de expansão da rodovia é viável, do ponto de vista técnico acerca da vegetação,desde que
atendidas às exigências contidas na legislação ambiental federal e estadual,principalmente no que
diz respeito às Áreas de Preservação Permanente -e à Lei nº12.651/2012 (Criou o Novo Código
Florestal).
Os impactos gerados pela construção do empreendimento são pequenos,tendo em vista que
as áreas a serem desmatadas encontra-se em sua maior parte antropizadas com presença maciça de
espécies exóticas e gramíneas, principalmente nos trechos I e III. O trecho II apesar de sua
localização em área de preservação permanente (mata de Galeria do Córrego Riacho Fundo), o
impacto real na vegetação não se fará pronunciado, em decorrência da faixa de domínio já existente
e do menor índice de espécies lenhosas neste segmento rodoviário.
90
Desta forma, os impactos oriundos da ampliação da Rodovia Df047 (EPAR) não irão
comprometer a riqueza e diversidade da flora local de forma expressiva, desde que os processos
legais de compensação florestal sejam realizados de forma satisfatória.
91
PROGRAMA DE SUPRESSÃO VEGETAL DA BR-047 (EPAR)
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
A supressão de vegetação neste tipo de empreendimento é uma atividade intrínseca ao
processo construtivo. Assim, o planejamento e acompanhamento da supressão de vegetação são
fundamentais para restringir o desmatamento das áreas estritamente necessárias, minimizando os
impactos ao ambiente circundante.
As atividades deste Programa também devem garantir o destino adequado do material
lenhoso e dos resíduos vegetais gerados, em conformidade com a legislação vigente.
3. OBJETIVOS
O Plano de Controle de Supressão da Vegetação tem por objetivo definir técnicas e
procedimentos para assegurar que a supressão vegetal necessária seja executada de forma adequada,
minimizando os impactos ao ambiente circundante.
Outros objetivos do Programa de Supressão da Vegetação são:
92
• Minimizar a supressão de vegetação pelo estabelecimento de especificações e
procedimentos ambientais, a serem adotados durante as atividades de instalação e por meio
da adoção de medidas de controle e monitoramento eficientes;
• Supervisionar e orientar a supressão da vegetação e limpeza dos resíduos gerados por esta
atividade;
• Assegurar que as atividades de supressão de vegetação ocorram em extensão estritamente
necessária à realização das obras, sem comprometer as formações vegetais adjacentes;
• Estabelecer técnicas operacionais adequadas à conservação dos ecossistema afetado;
• Estabelecer procedimentos metodológicos para a supressão da vegetação e manejo e
destinação do material lenhoso e não lenhoso, oriundos da supressão vegetal.
• Utilizar os resíduos orgânicos provenientes da retirada dos restos vegetais para
compostagem, misturando este material ao solo superficial para a recuperação de áreas
degradadas;
• Priorizar o controle e proteção das espécies vegetais arbóreas ameaçadas localizadas nas
proximidades das áreas de retirada;
• Promover o afugentamento e resgate da fauna silvestre que se encontrarem nas áreas a serem
suprimidas.
4. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
• Constituição Federal de 1988;
• Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012;
• Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
• Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981;
• Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000;
• Lei n° 11.284, de 02 de março de 2006;
• Portaria do MMA nº 183, de 10 de maio de 2001;
• Resolução CONAMA nº 04, de 04 de maio de 1994
• Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002;
• Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006;
• Resolução CONAMA nº 423, de 12 de abril de 2010;
• Instrução Normativa MMA nº 06/08;
• Instrução Normativa do IBAMA nº. 112, de 21 de agosto de 2006;
• Instrução Normativa IBAMA nº 6, de 07 de abril de 2009;
• Lei Complementar nº. 0005 de 18 de agosto de 1994;
93
• Decreto n° 14.783 de 17 de junho de 1993
5. METODOLOGIA
ETODOLOGIA
As atividades previstas para a realização deste Programa serão desenvolvidas em três etapas, a saber:
• Ações preliminares ao corte;
• Execução da supressão da vegetação, e
• Remoção e destinação dos produtos da supressão.
A seguir serão descritos todos os procedimentos
procedim referentes a cada etapa.
Destinação dos
• Utilização própria
produtos da supressão
Figura 33-Localização das áreas de supressão (trilha base) onde será ampliadaa DF047. Fonte:
Fundação Floresta Tropical, 2002.
Figura 34- Estimativas de Diâmetro Altura do Peito (DAP) e altura das árvores.
Fonte: Fundação Floresta Tropical, 2002.
95
Figura 35- Equipe de campo realizando in loco as tomada das medidas de DAP e altura dos indivíduos arbóreos, bem
como a marcação por etiquetas.
96
Deve ainda, apresentar o sortimento da madeira, com os possíveis destinos e volumes em
metros cúbicos, como madeira para serraria, lenha para carvão, lenha para uso doméstico, madeira
para construção, doação para instituição correspondente e ou usos diretos na própria obra, dentre
outros.
97
Figura 37- Utilização dos EPI´s para as atividades de supressão.Fonte: Tercon-Terraplenagem e construções
Ltda.
Assim, para a realização do corte e retirada da vegetação nos locais demarcados devem-se
seguir as seguintes orientações:
• A remoção da cobertura vegetal e camada orgânica deverão ocorrer concomitantemente,
e somente quando necessário, ao avanço da obra, sendo restrita ao off-set da estrada,
como medida preventiva a ocorrência de processos erosivos;
• Deverá ser terminantemente proibido o uso de fogo, herbicidas ou assemelhados para a
limpeza das áreas;
• Quando for feito o corte das árvores deve-se prever a queda para o lado desmatado, para
evitar danos desnecessários à vegetação do entorno;
• Árvores localizadas nas proximidades de corpos d’água deverão ter sua queda
direcionada para a terra firme;
• Em caso de área em desnível deve ser considerada para o isolamento e avaliação de
riscos, a direção de rolagem possível da árvore ao tombar;
• Não será permitido o uso do implemento denominado “correntão” para o desmatamento
uma vez que essa técnica foi proibida pelos órgãos ambientais;
• Após o corte deve-se proceder ao desgalhamento, corte dos galhos grossos e finos rente
ao tronco evitando a permanência de pontas; ao desdobro das toras, corte em
comprimentos comercializáveis, dependendo dos diâmetros dos troncos; ao baldeio,
transporte da madeira cortada para as estradas de serviço, sendo então empilhadas para o
99
posterior transporte; e ao empilhamento, agrupamento das peças cortadas em pilhas
separadas por classe de aproveitamento.
I. Corte direcional
Fazer o entale direcional (boca) sempre no lado de queda natural ou direcionada da árvore,
por meio de um corte horizontal no tronco, que deve penetrar aproximadamente um terço do
diâmetro, o mais próximo possível do solo para melhor aproveitamento de madeira, diminuindo o
desperdício na floresta. O corte do entalhe direcional (boca) determina a direção de queda da
árvore.
Em seguida, faz-se o segundo corte, em diagonal, até chegar na linha do primeiro corte
(horizontal), formando com este um ângulo de 45º. Em seguida retira com as mãos ou dando
marretada o pedaço de madeira do corte direcional, nunca deve utilizar a ponta do sabre para bater
no pedaço de madeira.
O material lenhoso gerado pela supressão da vegetação deverá ser devidamente enleirado
nos pátios de estocagem previamente definidos, preferencialmente nas proximidades das áreas
suprimidas. Esse material só poderá ser removido desses locais após a realização de cubagem e
emissão de DOF (Documento de Origem Florestal). A madeira excedente pode ser utilizada no
escoramento de obras de arte, construção de cercas e/ou doado para os proprietários das áreas,
órgãos governamentais ou entidades sem fins lucrativos interessados.
Após a retirada do material lenhoso será efetuado o enleiramento e a retirada do material
foliar e lenhoso de pequenas dimensões, composto por galhos finos, assim como as folhas,
provenientes do desmatamento. Após um período de secagem ao ar, este material poderá ser
picotado e lançado sobre carretasou pequenos caminhões para ser levado às áreas onde serão
efetuadas operações de recuperação vegetal de áreas degradadas. Esta técnica de cobertura morta do
solo com material vegetal tem várias vantagens:
• Protege o solo desnudo, reduzindo o carreamento de partículas pelo impacto da chuva,
reduzindo assim o nível de material sedimentar carreado para os cursos d'água;
101
• Fornece ao solo boa quantidade de material germinativo (frutos e sementes) das espécies
arbóreas locais, promovendo a recomposição das áreas a serem reflorestadas;
• Efetua um eficaz controle natural de rebrota ou brotamento de ervas invasoras oportunistas
que, em geral, aparecem em áreas recém-desmatadas,viabilizadas pela insolação e umidade.
8. FISCALIZAÇÃO
A implantação desse programa é de total responsabilidade do DER por meio de sua empresa
que ia executar os serviços de supressão, no caso, a JM Terraplenagem.Também será de
responsabilidade do empreendedor realizar a fiscalização das atividades de supressão da vegetação.
Esta fiscalização se refere ao acompanhamento dos desmatamentos para evitar retirada ilegal
de vegetação e controlar as atividades da supressão vegetal, no que se refere às técnicas de
condução dos desmatamentos e limpeza das áreas (Supervisão Ambiental).
A equipe técnica responsável pela supervisão ambiental auxiliará o empreendedor na
elaboração e emissão dos relatórios de acompanhamento para o IBRAM.
9. INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho se referem basicamente ao processo de desmatamento
propriamente dito, tais como: correlação da área de vegetação efetivamente suprimida com os
valores previstos nos levantamentos (inventário florestal); execução dos trabalhos dentro dos prazos
previstos, com datas de início e fim de cada atividade planejada.
10.RELATÓRIOS E PRODUTOS
Serão elaborados Relatórios Semanais de Acompanhamento contendo as atividades
realizadas no período. Ao término dos trabalhos será elaborado um Relatório Final contendo os
resultados alcançados e a avaliação do Programa, ou conforme periodicidade estabelecida em
condicionante da Autorização de Supressão da Vegetação (ASV).
11. CRONOGRAMA
Este Programa deverá ser iniciado um mês antes do início das obras, prosseguindo durante
toda a fase de ampliação do sistema viário existente e enquanto houver atividades de supressão de
vegetação.
A princípio, a supressão poderá seguir o cronograma proposto na Tabela 3, contendo as
seguintes etapas:
102
1. Planejamento: antecede o início das atividades de supressão. Após a ASV será mobilizada
a equipe de campo para a execução;
2. Limpeza prévia do sub-bosque: utilização de equipamentos próprios (foice) quando
necessário. Nesta etapa ocorre o afugentamento e resgate de fauna silvestre;
3. Derrubada: ação de direcionar as árvores para as áreas mais abertas;
4. Supressão da Vegetação arbórea: realização de corte parcial e raso; empilhamento de
lenha das galhadas e a remoção do material lenhoso;
5. Desdobramento de madeira: material de origem florestal produzido e limpeza da área de
extração;
6. Procedimentos com o material de origem florestal: Retirada, transporte e estocagem da
madeira;
7. Laudo de conclusão: Elaboração e entrega.
103
12. EQUIPE TÉCNICA PARA EXECUÇÃO DO PROGRAMA
Para a execução do Programa de Controle de Supressão da Vegetação é necessária a atuação
de 01 engenheiros florestal e 01 engenheiro ambiental, e 02 assistentes para auxiliar em campo.
Para compor cada equipe de acompanhamento para frente de desmatamento é necessária à atuação
de 01 engenheiro florestal ou ambiental, 01 técnico e 02 mateiros.
Para o estabelecimento do centro de triagem são necessários 01 médico veterinário, 01
biólogo e 01 assistente.
NOMEFORMAÇÃO
REGISTRO PROFISSIONAL FUNÇÃO
PROFISSIONAL
Eng. Florestal
Ronaldo Soares Salgado
Msc. Gestão e Planejamento Coordenador Geral
CREA 19707/D-DF
Ambiental
Golddie Casimiro Dutra EngªAmbiental Supervisora de
CREA24778/D-DF Campo
Sérgio Mesquita de Ávila Neto Engª Ambiental Fiscal da Obra
CREA18329/D-DF
104
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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