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Assistente

comercial

GRUPO INE-RJ
Rua Evaristo da Veiga 21 Sobreloja Centro – Rio de Janeiro
telefones: 22203863 – 22624158 – 22620376 WHATSAP:
987054837 (Marcos)

Assistente comercial: o que faz?

Seu nome já diz tudo: dá assistência a toda a área comercial do local que trabalha, seja de
uma empresa, indústria ou organização, auxiliando os processos relacionados
principalmente às vendas de serviços e produtos, podendo atuar também na pré-venda e
no pós-venda. É interessante saber que o cargo de assistente comercial tem vários
sinônimos; pode ser chamado de assistente de vendas, analista comercial, agente
comercial entre outros.

O assistente ou a assistente comercial pode executar várias funções, por exemplo, na


ênfase de processos mais burocráticos, como controle de vendas, comissões a pagar,
cancelamento de itens, compilação de dados. Porém, as funções naturalmente variam
conforme o tipo e o nicho da empresa. Empresas que vendem serviços e não possuem
produtos, como bancos e empresas de telemarketing, têm dinâmica de trabalho diferente
para assistentes comerciais.

Por sua vez, empresas do varejo que vendem produtos físicos, já requerem o apoio do
cargo desde contato de clientes até a logística e reposição de produtos e materiais, por
exemplo. Para ficar mais claro, separamos abaixo alguns exemplos de funções que você
iria realizar.

Funções no pré-vendas

Antes de atuar na venda em si, assistentes normalmente tem outras responsabilidades,


que são parte dos processos comerciais, algumas delas são:

● organizar o cadastro de clientes, entrar em contato quando necessário


● apresentar propostas comerciais, tabelas de preços, promoções
● tirar dúvidas dos clientes quanto aos produtos, prazos e condições
● testar, conhecer os produtos, assim como fornecer amostras para experimentação
do cliente, quando possível e necessário
● promover produtos, para que tenham saída, seja de forma física ou virtual
● atendimento de representantes comerciais e vendedores externos

Funções relacionadas às vendas em si:

O momento da venda é um resultado de um ciclo, mas também depende da arte de vender


e consumar a venda. Você, portanto, teria que:

● relacionar-se da melhor forma com o cliente


● negociar quando necessário
● efetivar a venda do serviço ou produto
● priorizar pedidos e/ou ações para clientes especiais

Algumas funções do pós-venda

Imagine que todos os dias você vende produtos ou serviços para dezenas de clientes, que
podem voltar à compra. Precisa saber se os produtos realmente chegaram ao destino,
quais os itens ou serviços mais vendidos, itens que são necessários vender novamente,
quais os clientes mais fiéis etc. Portanto, nesta etapa, assistentes comerciais fariam:

● acompanhamento da entrega dos produtos e possíveis irregularidades


● construir e analisar relatórios pós-venda
● fazer ou tomar conhecimento da pesquisa de satisfação (do cliente)
● fazer pesquisas de mercado para prospecção de novas vendas
● sugerir melhorias no processo comercial
● apoio logístico (gestão de estoque e reposição, entre outros) quando loja física

Mercado de trabalho para assistente comercial

No ano de 2020 , segundo dados, houve aumento de mais de 25% no número de


contratações formais (com carteira assinada) para assistente comercial entre setembro de
2020 a agosto de 2021 no Brasil. Ou seja, há um mercado de trabalho interessante para a
profissão, mesmo com os abalos da pandemia de COVID-19 e seus consequentes lastros
para a economia. Para você ter uma ideia, citamos alguns ramos de negócios onde você
poderá trabalhar ao atuar no cargo:

● no comércio varejista, de todos os segmentos


● agências de seguro
● empresas de telecomunicações
● qualquer rede de franquias em expansão (lojas físicas ou sites de vendas de
produtos e serviços on-line)
● em bancos (atuando por meio do atendimento ao cliente, orientando sobre produtos
bancários e geração de novas vendas).

Por atuar na área comercial nos mais variados segmentos, trabalhando no suporte dos
processos de vendas e na efetivação das mesmas e também no apoio administrativo, a
gama de ofertas de trabalho é ampla.

Habilidades desejáveis para assistentes comerciais

Para se tornar assistente comercial, você não precisa possuir formação acadêmica
específica ou graduação. Porém, cursos técnicos, ou cursos rápidos de imersão, ou on-line
sobre processos de vendas, administração, negociação, soft skills, entre outros, sempre
são muito válidos e contam pontos, tanto para o currículo quanto para sua rotina
profissional.

Para um bom desempenho na função, é interessante que você tenha certo perfil
comportamental, goste da área comercial e de vendas, de se relacionar com pessoas, de
se motivar quando parte do salário depende de comissões (muitas vezes, assim é). Com o
perfil certo na vaga certa, você tem mais chances de não apenas iniciar no cargo, mas
também mantê-lo ao longo do tempo e quem sabe crescer na empresa e na carreira.

Listamos abaixo algumas características encontradas nos excelentes assistentes


comerciais:

● muito bom senso de organização


● saber trabalhar em equipe
● saber se comunicar com clareza e assertividade
● ter proatividade e iniciativa
● boa capacidade de negociação
● flexibilidade e adaptabilidade
● ótima administração do tempo
● bom relacionamento com clientes
● ter resiliência e saber trabalhar sob pressão

Essas habilidades são mais propensas de serem apreendidas na prática e com a


experiência. Se você ainda não possui algumas delas, não desanime, qualquer um pode
desenvolvê-las com vontade e paciência, colhendo, por consequência, os frutos do esforço
e da perseverança.

História e evolução da administração


Vamos falar um pouco sobre a história e a evolução da Administração. Seu surgimento,
evolução e ideias durante o passar dos anos. Como era e como se entende hoje a
Profissão de Administrador de Empresas.

A história da Administração surgiu a muitos séculos atrás, mais precisamente no ano 5.000
A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes procuravam uma maneira para melhorar
a resolução de seus problemas práticos, então surge a arte e o exercício de administrar.

Aqui, você entenderá toda a evolução histórica da administração, a importância e os


princípios básicos. Acompanhe a evolução e os grandes desafios!

No Egito, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que não poderia ter-se
operacionalizado sem uma administração publica sistêmica e organizada. Em seguida, na
China de 500.A.C., a necessidade de se ter um sistema organizado de governo para o
império, a Constituição de Chow, com 8 (oito) Regras de Administração Publica de
Confúcio, exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração:

(1-O Alimento, 2- O mercado, 3- Os Ritos, 4- O Ministério do Emprego, 5- O Ministério da


Educação, 6- A administração da Justiça. 7- A Recepção dos Hospedes, 8- O Exército).

Apontam-se ainda outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela forma como
eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, (Prelado é a autoridade
eclesiástica que, na Igreja Católica, tem o encargo de governar ou dirigir uma Prelatura ou
Prelazia.

É o ordinário da Prelatura, designam-se, além do Romano Pontífice, os Bispos diocesanos


e os outros), já na Idade Média, destacando-se como administradores natos.

Na Alemanha e na Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de


professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou Cameralistas.

Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao


lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no
setor público.

Na evolução da administração, duas instituições de destacaram: a Igreja Católica Romana


e as Organizações Militares.

A Igreja pode ser considerada uma organização mais formal, mais eficiente da civilização
Ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus
objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por
todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre o comportamento pessoal de seus fiéis.

As Organizações Militares, evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e


dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma
hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas
as empresas da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração


ocorreu no final do séculos XVIII e se estendeu o longo do século XIX, chegando ao limiar
do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas,
sociais e políticas, chamou-se REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

A revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da maquina a vapor por
James Watt, em 1776. A aplicação da maquina a vapor no processo de produção provocou
um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e
Estados Unidos.

Ela desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução
do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A
segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados de petróleo, como
as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria prima.

E a moderna administração surgiu em resposta as duas consequências provocadas pela


Revolução Industrial:

a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma


administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa
concorrência e competição no mercado.

O difícil é precisar até que pontos os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo
do inicio da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de
administrar.

No inicio do século XX, surge FREDERICK W. TAYLOR, engenheiro americano, que


apresentou os princípios da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA e o estudo da
ADMINISTRAÇÃO como CIÊNCIA.

Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor


preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de
assegurar seus objetivos, a máxima produção com o mínimo de custo seguindo os
princípios da seleção cientifica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto,
da supervisão e da ênfase na eficiência.

Talvez, surge aí, isso segundo o meu entendimento, também as relações humanas, onde o
bem estar dos trabalhadores era um dos fatores para o bom funcionamento da organização
e o alcance dos objetivos traçados por ela.

Nas considerações da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA de Taylor, a organização é


comparada a uma máquina, que segue um projeto pré-definido; o salário é importante, mas
não é fundamental para a satisfação dos funcionários; a organização é vista de forma
fechada, desvinculada de seu mercado; a qualificação do funcionário passa a ser supérflua
em consequência da divisão de tarefas que são executadas de maneira monótona e
repetitiva e finalmente, a administração cientifica, faz uso da exploração dos funcionários
em prol dos interesses particulares das empresas.

Em 1911, Taylor publicou um livro considerado como a bíblia dos organizadores do


trabalho: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA, que tornou-se um Best Seler
no mundo inteiro.

Reconhece-se hoje que as propostas pioneiras de Taylor deflagraram uma febre de


racionalização, que prepararam o terreno para o advento do CONTROLE DA QUALIDADE
TOTAL, ocorrido ao longo do pós- guerra.

Propostas básicas de TAYLOR, as 5 funções essenciais da GERÊNCIA


ADMINISTRATIVA:

1- Planejar: Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como estes vão


ser alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações
para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à
operacionalização das outras funções.

2- Comandar: Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe-se
que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como
administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de
participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.

3- Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos,


financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento
estabelecido.
4- Controlar: Estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que
as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle
das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra
conforme as regras estabelecidas e ditadas.

5- Coordenar: A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação


das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.

Apesar das decorrências negativas para a classe trabalhadora, que as propostas de


TAYLOR acarretaram não se pode deixar de admitir que, elas representaram um enorme
avanço para o processo de produção em massa.

Paralelo aos estudos de TAYLOR, HENRI FAYOL que era francês, defendia princípios
semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto
altos executivos europeus estudavam os métodos de TAYLOR, os seguidores da,
ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA, só deixaram de ignorar a obra de FAYOL quando ela foi
publicada nos USA.

O atraso na difusão generalizada das ideias de FAYOL fez com que grandes contribuintes
do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. FAYOL relacionou 14
princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de TAYLOR,
são eles:

1- Divisão do trabalho – Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os


operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a
produtividade.

2- Autoridade e responsabilidade – Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que


teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade social é a contrapartida da autoridade.

3- Unidade de comando – Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe,


evitando contra-ordens.

4- Unidade de direção – O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para


grupo de atividades com os mesmos objetivos.

5- Disciplina – Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra


todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

6- Prevalência dos interesses gerais – Os interesses gerais da organização devem


prevalecer sobre os interesses individuais.

7- Remuneração – Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da


própria organização.
8- Centralização – As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser
centralizadas.

9- Hierarquia – Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha


de autoridade fixa.

10- Ordem – Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa
e cada coisa em seu lugar.

11- Equidade – A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a


devoção de cada funcionário à empresa.

12- Estabilidade dos funcionários – Uma rotatividade alta tem consequências negativas
sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

13- Iniciativa – Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e


cumpri-lo.

14- Espírito de corpo – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da
equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que
defendam seus propósitos.

As cinco funções essenciais da gerência administrativa defendida por TAYLOR, já


conhecidas e estudadas nas escolas de administração, são os fundamentos da TEORIA
CLÁSSICA defendida por FAYOL. Essa teoria considera: a obsessão pelo comando, a
empresa como sistema fechado e a manipulação dos trabalhadores, que semelhante a
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, desenvolvia princípios que buscavam explorar os
trabalhadores.

Traçando um paralelo entre a ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ,de TAYLOR e a


ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA de FAYOL conclui-se que:

● Enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol


estudava a empresa privilegiando as tarefas da organização.

A ênfase dada por TAYLOR era sobre a adoção de métodos racionais e padronizados e
máxima divisão de tarefas, enquanto FAYOL enfatizava a estrutura formal da empresa e a
adoção de princípios administrativos pelos altos escalões.

Na história da evolução da ADMINISTRAÇÃO não podemos esquecer uma contribuição


muito importante que foi a de ELTON GEROGE MAYO, criador da TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS, desenvolvida a partir de 1940 nos USA e mais recentemente com
novas ideias com o nome de TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.

Foi basicamente o movimento de reação e oposição a TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO


CLÁSSICA, com ênfase concentrada nas PESSOAS.
Teve como origem: a necessidade de humanizar e democratizar a administração, o
desenvolvimento das ciências humanas (psicologia e sociologia), as ideias da filosofia
pragmática de JOHN DEWEY e da psicologia DINÂMICA DE KURT LEWIN e as
conclusões do Experimento de HAWTHORNE, já estudado e discutido nas escolas de
administração.

Em 1932, quando essa experiência foi suspensa j[a estavam definidos os princípios
básicos da Escola de RELAÇÕES HUMANAS, como: nível de produção como resultado da
integração social, o comportamento social do empregado, a formação de grupos informais,
as relações interpessoais, a importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos
emocionais.

A partir de 1950 foi desenvolvida a TEORIA ESTRUTURALISTA, preocupando-se em


integrar todas as Teorias das escolas acima, que teve inicio com a TEORIA DA
BUROCRACIA DE MAX WEBER, que se baseia na racionalidade, na adequação dos
meios aos objetivos, para que se tenha o máximo de eficiência.

Convém ainda mencionar a TEORIA DE SISTEMAS, desenvolvida a partir de 1970, que


passou a abordar a empresa com um sistema aberto em continua interação com o meio
ambiente que o envolve, e a TEORIA DA CONTINGÊNCIA, desenvolvida no final da
década de 1970.

Para essa teoria a empresa e sua administração são variáveis dependentes do que ocorre
no ambiente externo, a medida que o meio ambiente muda, também ocorre mudanças da
empresa e na sua administração. O chamado Fator externo.

Assim sendo para encerrar os princípios fundamentais das teorias de TAYLOR, FAYOL,
MAYO e WEBER foram e serão sempre os pilares da evolução e desenvolvimento da
ciência da ADMINISTRAÇÃO, que vem motivando e impulsionando os estudos, pesquisas,
trabalhos e obras de seus seguidores até nossos dias.

Neste relato, tentei ser o mais claro possível tentando transmitir e comparar algumas das
mais conhecidas teorias sobre a evolução da administração. Espero que dissipem as
dúvidas de jovens profissionais, que estão inseguros sobre a carreira a seguir.

Administração envolve, não só as empresas como também as pessoas que fazem parte
delas, as relações internas entre funcionários, as relações externas e as influências que o
ambiente e a globalização exercem sobre elas.

A Revolução Industrial e a Administração

De inicio pode-se notar que a revolução industrial ocorreu em duas fases diversas:

Primeiramente de 1780 a 1860 - Quando ocorreu a revolução do carvão sendo principal


fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima.

A segunda fase de 1860 a 1914 – Como novas fontes de energia surgiram a eletricidade e

derivados do petróleo, e como nova matéria-prima o aço.

Ao termino do período em questão o Mundo havia mudado drasticamente e até a classe

trabalhadora começou a juntar-se, vale lembrar aqui a série “Gigantes da Indústria” no

episódio “Derramamento de sangue” que relata o ambicioso Andrew Carnegie que para

tornar-se o “rei do aço” pagava menos e fazia com que seus empregados trabalhassem

12 horas por dia 6 vezes por semana, oque culminou em uma greve sem precedentes,

morte de 9 trabalhadores e grande clamor público por compensação.

A administração moderna veio em resposta a consequências da revolução industrial,

são elas:

- Crescimento vertiginoso e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma

administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação.

- Indispensabilidade de maior eficácia e produtividade das empresas, para fazer face à

intensa concorrência e competição no mercado.

Difícil é precisar quando os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do

início da Idade Moderna tiveram a consciência de que estavam praticando a arte de

administrar, talvez tenha sido com Frederick W. Taylor no inicio do século XX,

engenheiro americano, introduzindo a sociedade, os princípios da Administração

Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.

Tido por muitos como pai da administração e o precursor da teoria da administração

cientifica, Frederick W. Taylor defendia a prática da divisão do trabalho, enfatizando

tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos “de máxima produção a mínimo

custo”, seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, tempo padrão,

trabalho em conjunto, supervisão e da ênfase na eficiência.

Em 1911, Taylor publicou um livro visto como a “bíblia” dos organizadores do trabalho:
Princípios da Administração Científica, que foi um best-seller em todo o Mundo.

Nas considerações da Administração Científica de Taylor, a organização é comparada a

uma máquina, que segue um projeto pré-definido, o salário é importante, porém não é

fundamental para a satisfação dos funcionários, a organização é vista de forma fechada,

separada de seu mercado, a qualificação do funcionário faz-se supérflua em

consequência da divisão de tarefas executadas de maneira repetitiva e monótona e por

fim a administração científica, usa a exploração dos funcionários em prol dos interesses

particulares das empresas, talvez com impactos negativos para a massa trabalhadora

mas um avanço admirável no processo de produção em massa.

Com suas publicações Taylor chamou atenção de muitos da indústria um deles foi

Henry Ford, instigado pela nova ciência que reduzia os custos de produção aprimorou e

usou de base a administração cientifica para criar oque depois foi visto como fordismo

tornando assim realidade seu sonho de criar um automóvel barato e que todos

poderiam ter (até mesmo seus funcionários), através da criação de linhas de montagens

onde eram executadas tarefas simples, tal como exemplificado de forma engraçada e

irônica no filme Tempos Modernos, obra de Charlie Chaplin, onde um trabalhador

apertava dois parafusos, outro martelava e um último verificava o trabalho assim os três

participavam da montagem de uma única peça. Foi com essa metodologia que surgiu o

modelo T, primeiro veículo produzido em linha de produção.

Na história da evolução administrativa não podemos esquecer Elton George Mayo,

criador da Teoria das Relações Humanas.

Com uma comprovada eficiência de evolução de processos Mayo demonstrou que

funcionários não são maquinas, demonstrando a necessidade de que a pessoa fosse

vista como seres humanos com suas complexidades e fatores emocionais Para chegar a

esta conclusão, Na fabrica Western Eletric CO. de Chicago, Mayo que estudava o fator

psicológico dos trabalhadores por meio do experimento Hawthorne, que media o


impacto da iluminação no ambiente de trabalho notou porém que a intervenção na

produtividade, eram devido a fatores da mente. Quando notou tal coisa, ele buscou a

fundo o estudo sobre o emocional dos trabalhadores e o impacto na produtividade.

De forma inesperada por muitos Mayo notou que diminuir a carga horária dos

funcionários, implementar intervalos e dar folga aos sábados, aumentava sua produção,

pois iriam trabalhar com mais disposição e descansados. Surgiu assim a Teoria das

Relações Humanas.

O que é Planejamento Estratégico?

Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia de uma organização e


definir como ela pode ser alcançada. Em outras palavras, a empresa reconhece a sua
situação atual e faz uma projeção de futuro, isto é, como ela deseja estar daqui a alguns
anos. Essa visão de longo prazo prevê mudanças que ajudem na diferenciação de
negócio.

O planejamento estratégico funciona como um GPS. Você primeiro precisa construir um


consenso sobre onde quer ir para então calcular uma rota até o destino. Não dá para
planejar uma rota sem saber aonde ir, mas também não dá para ir sem planejar uma rota.
E se no caminho uma rua estiver interditada, será necessário desviar e recalcular a rota.

Apesar disso, apenas essa definição não dá conta de toda a complexidade do que é
planejamento estratégico. É preciso levar em consideração algumas características que
estão implícitas no conceito apresentado anteriormente, mas que merecem uma explicação
mais detalhada.

7 características do Planejamento Estratégico

1. Exige esforço organizacional contínuo

O planejamento estratégico é de toda a organização e, por isso, a responsabilidade por ele


deve recair sobre todas as pessoas. Líderes e gerentes são condutores e articuladores
dessa jornada, mas sozinhos não conseguem fazer as mudanças necessárias para atingir
a visão de futuro definida pela empresa. É preciso trabalho em conjunto, muita colaboração
e compartilhamento. Sem divisão de tarefas, o planejamento estratégico não vai funcionar.

Normalmente os colaboradores podem ter a falsa impressão de que o planejamento


estratégico diz respeito apenas aos interesses do CEO da empresa. Contudo, não é bem
assim. Se a organização não conseguir se sustentar no mercado isso acarretará em
demissões, podendo até mesmo comprometer a segurança financeira de várias famílias.

Além de contar com o engajamento coletivo, é preciso que esse esforço seja contínuo e
permanente. Isso significa que de tempos em tempos o planejamento precisará ser
reajustado. Conforme o ambiente externo à organização sofre mudanças, ele exige que a
organização acompanhe as transformações e se adapte a elas. É assim que as coisas
evoluem no mercado.

O planejamento estratégico também precisa ser flexível. Mas atenção: nós dissemos
flexível e não volátil! Volatilidade é a característica daquilo que muda constantemente, com
facilidade e frequência. Já a flexibilidade se refere àquilo que é maleável, isto é, possui
capacidade de se adaptar. Então, o planejamento estratégico deve ser flexível o suficiente
para se adaptar às mudanças, mas não volátil a ponto de não se sustentar.

2. Requer leitura compartilhada da organização e do ambiente

Para o planejamento estratégico dar certo é fundamental que todos tenham acesso às
mesmas informações e estejam vivendo a mesma história. Isso significa estabelecer uma
visão comum sobre os problemas e objetivos da empresa, proporcionando às pessoas uma
perspectiva diferente e completa sobre o papel delas dentro da organização.

Se cada um enxerga apenas o seu pedacinho e não compreende como essa engrenagem
opera dentro da grande máquina que é uma empresa, fica difícil motivar os colaboradores
a atingirem suas metas. Dar sentido ao trabalho que será realizado é um fator que não
pode ser subestimado. Ele é determinante para chegar a consensos e tomar boas
decisões.

Existem diversas estratégias e diversos caminhos para conquistá-las. O primeiro passo


para um planejamento estratégico sair do papel é decidir qual estratégia a organização vai
seguir e qual a rota mais adequada para alcançá-la. Esse processo todo exige o
envolvimento de várias pessoas, que possuem vivências, desejos e opiniões diferentes.
Isso não é necessariamente ruim. Como diz o ditado: duas cabeças pensam melhor do que
uma.

A chave está em encontrar pontos de conexão entre colocações e pensamentos distintos e


criar concordância entre eles, atribuindo sentido à coletividade de ideias. Esse momento
não deve ser como costurar uma colcha de retalhos, mas sim como montar um
quebra-cabeças onde todas as peças se encaixam e somam para construir uma única
imagem de futuro.

3. Pressupõe uma vantagem competitiva

No caso de organizações com fins lucrativos, a vantagem competitiva é aquilo que


diferencia a empresa de suas concorrentes. É algo único e também o fator decisivo na hora
do cliente escolher pelo produto X ou Y, pelo fabricante A ou B, pelo serviço W ou Z. Visar
uma boa vantagem competitiva é o coração do planejamento estratégico, já que todo o
plano vai se estruturar em torno dela.

É importante ressaltar que a vantagem competitiva deve ser algo percebido pelo cliente e,
portanto, não pode ser um processo. Os processos existem para viabilizar a vantagem
competitiva.

Por exemplo: se o que diferencia uma empresa de suas concorrentes é o preço de seus
produtos, consequentemente, o processo de produção precisa ser mais barato, para que a
empresa possa obter lucro. Mas, se o que diferencia uma empresa de suas concorrentes é
a qualidade de seus produtos, logo, o processo de produção precisa resultar em
mercadorias com alto valor agregado, que tenham maior durabilidade.

No caso de organizações sem fins lucrativos, pode-se transformar a leitura da vantagem


competitiva no atingimento de um propósito. Por exemplo: uma entidade filantrópica que
cuida de crianças órfãs pode ter como propósito colaborar para o desenvolvimento pessoal
e profissional dessas crianças, educando-as e inserindo-as na sociedade.

4. Traduz a estratégia em iniciativas concretas

A formulação de uma estratégia é a opção do que a organização precisa fazer para atingir
a visão de futuro esperada. Essa formulação é demonstrada por temas e objetivos
estratégicos que estão conectados e juntos traduzem a estratégia em iniciativas concretas.
As iniciativas, por sua vez, nada mais são do que as ações, os projetos e os programas
que serão executados para transformar a organização.

Por exemplo, imagine que a visão de futuro da sua empresa seja ampliar em 30% o
faturamento anual. Podem ser identificados grandes temas estratégicos para que isso
aconteça, como:

● Internacionalização
● Expansão Geográfica
● Crescimento por Aquisições
● Excelência Operacional
● Experiência do Cliente Superior

A partir de cada um desses temas é possível criar objetivos que ajudem a esmiuçar ainda
mais a estratégia. São exemplos de objetivos estratégicos:

● Aumentar o número de clientes reativos;


● Reduzir os custos de produção;
● Investir em avanços tecnológicos;
● Entre outros.

E para cada um dos objetivos estratégicos vão existir iniciativas estratégicas para
concretizá-los:

● Mapear a Jornada do Cliente;


● Transformar alguns processos;
● Contratar um fornecedor de soluções tecnológicas;
● Entre outros.

Desdobrar a estratégia em ações menores é interessante por diversos motivos, como:


testar a viabilidade da estratégia, tornar a estratégia compreensível e executável e
identificar a participação de cada setor da empresa no alcance da visão de futuro.

5. Integra todas as camadas da organização

A construção da estratégia deve ser feita a muitas mãos, pois todos são afetados pela
estratégia e/ou afetam a estratégia de alguma forma. O planejamento estratégico pode ser
um instrumento para unir todos os colaboradores em prol de um propósito comum, ou seja,
a visão de futuro desejada pela organização. Integrar significa compor um cenário de união
e ajuda mútua, em que exista espaço para crescimento, pertencimento e aprendizagem.

Não importa o quão bom esteja o seu planejamento estratégico: se as pessoas não
compreenderem e desejarem fazer parte do seu plano ele está fadado ao fracasso.
Esforços de funcionários, líderes, gestores e acionistas impactam na geração de valor aos
clientes e melhoram a competitividade do negócio. É por meio das pessoas que as coisas
saem do papel!

Trabalhar em equipe é o segredo para fazer as coisas acontecerem. Para isso é preciso
motivar os colaboradores, assegurar que todos tenham acesso às mesmas informações,
deixar claro o papel de cada um dentro da empresa e na construção da estratégia, além de
estimular o sentimento de colaboração entre as pessoas.

Com a integração de todas as camadas da organização e o esforço coletivo, alcançar os


objetivos estratégicos será mais fácil, rápido e satisfatório para as partes envolvidas.

6. Conduz a uma visão de negócio futuro

Uma visão de negócio futuro é o propósito que a organização pretende atingir em um


tempo pré-determinado. Um propósito precisa ser:

● Válido: algo que traga benefícios para a organização, seja apropriado para o
momento que o negócio vive e pertinente para o desenvolvimento da
empresa.
● Factível: um bom propósito precisa ser executável e não uma sentença de
fracasso. Nada é mais desapontador e frustrante do que uma meta
impossível de ser cumprida.
● Interessante: as pessoas precisam acreditar no propósito e sentir desejo de
contribuir para que ele aconteça. A ausência de motivação prejudica a
conquista do propósito.
● Difícil: se atingir o propósito fosse fácil ele não precisaria de um
planejamento, não é mesmo? Pense em algo que seja diferente, desafiador,
mas não impossível.

O planejamento estratégico está essencialmente ligado à ocorrência de mudanças, ele não


pode refletir o cotidiano operacional. Por isso, nem todos os processos terão visibilidade e
nem todas as áreas estarão evidentes no planejamento estratégico. Isso só vai acontecer
com processos que, de fato, exigem esforço estratégico.

É normal que cada área, cada pedacinho da organização queira aparecer no plano, mas é
importante resgatar a noção de que existem áreas que simplesmente não precisam de
mudanças, que estão boas do jeito que estão e já fazem a sua parte para que tudo
funcione perfeitamente.

7. Demanda monitoramento do percurso

Vamos retomar a história do GPS que te contamos lá em cima: o planejamento estratégico


funciona como um GPS, que aponta o caminho a ser seguido na construção da visão de
futuro da empresa. Ao longo da caminhada, esse percurso deve ser acompanhado,
medido, ajustado e compartilhado.

● Acompanhar: ficar de olho nas transformações do ambiente interno e externo


da empresa, checar se a execução da estratégia está acompanhando essas
transformações.
● Medir: utilizar indicadores-chave de performance para mensurar o
desempenho das iniciativas estratégicas e monitorar o progresso delas.
Assim é possível identificar os projetos que não estão trazendo os resultados
esperados e agir sobre eles.
● Ajustar: fazer modificações no plano estratégico para torná-lo mais aderente
às mudanças. Significa recalcular a rota para manter-se no caminho certo
para o alcance do propósito.
● Compartilhar: não dá para fazer mudanças difíceis sozinho. Dividir essa
responsabilidade é o melhor a ser feito e para isso é preciso comunicação,
participação e integração.

Mesmo com um planejamento não é fácil atingir os objetivos estratégicos. Alcançar o


propósito final requer disciplina para seguir o planejamento, resiliência para permanecer
firme diante das mudanças e persistência para continuar perseguindo o propósito
desejado!

Conclusão

Planejamento Estratégico é um esforço organizacional contínuo para que os líderes, com


uma leitura compartilhada da organização e do ambiente, possam formular uma estratégia
organizacional que estabeleça uma vantagem competitiva.

Essa estratégia deve ser traduzida em iniciativas concretas, que integrem todas as
camadas da organização na realização de mudanças que conduzam para uma visão de
negócio futuro, num percurso que seja acompanhado, medido, ajustado e compartilhado.

Habilidades do Administrador
Habilidades Técnicas
Consiste no conjunto de conhecimentos técnicos que o administrador dispõe e que o torna
especialista em determinada área. Podem ter sido adquiridas por meio de suas
experiências práticas, bem como através de formações acadêmicas, treinamentos e cursos
específicos com foco em determinado segmento de atuação.

As habilidades técnicas ajudam na realização de todos os tipos de tarefas, das mais


operacionais às mais estratégicas. Também possibilitam a realização de atividades que
possuem uma rotina bem definida, ou seja, que seguem padrões também técnicos e que
precisam seguir certa coerência lógica em sua execução. Exemplos disso são as
atividades administrativas relacionadas ao departamento financeiro ou de pessoal.

Habilidades Humanas
Empresas são formadas por pessoas e para pessoas. Assim, por mais industrializadas e
tecnológicas que elas sejam, seu capital humano sempre será o seu maior diferencial
competitivo. Portanto, a competência no relacionamento interpessoal é uma das
habilidades do administrador que mais fazem a diferença em sua gestão empresarial e no
alcance efetivo de sucesso em seu trabalho.

Na prática, as habilidades humanas ajudam na liderança dos colaboradores, numa


comunicação mais assertiva, no gerenciamento de expectativas, na delegação correta das
tarefas, nos processos de negociação e feedbacks, bem como a dirimir os conflitos na
equipe, resolver os problemas de forma conjunta e a impulsionar os resultados dos
profissionais.

Portanto, um administrador que possui o seu lado relacional bem desenvolvido tem muito
mais chances de obter sucesso em suas ações na empresa, pois consegue ter uma visão
global do papel e importância de cada profissional na construção dos resultados e de fazer
com que deem o seu melhor. Na prática, isso significa que tem a capacidade de se
relacionar positivamente com as pessoas ao seu redor e de inspirá-las a crescer, se
desenvolver e ir além.

Além disso, o administrador com boas habilidades humanas sabe como conversar, cobrar,
delegar tarefas, desenvolver o potencial dos funcionários, estimular seu bom desempenho
e cativar sua motivação, dedicação e engajamento. Também tem inteligência emocional
para lidar com os diferentes tipos de personalidades que transitam ao seu redor, bem como
para manter-se firme, otimista e resiliente nos momentos de dificuldade.

Além disso, possui a sabedoria de ouvir na essência os seus profissionais e de buscar, na


medida do possível, entender e atender os seus anseios de carreira. Com esta postura,
consegue conquistar o respeito e a empatia das pessoas e inspirar seu desenvolvimento
técnico, emocional e comportamental. Consequentemente, consegue também estimular a
que sua equipe colabore de forma espontânea e contínua para o alcance efetivo de
resultados extraordinários.

Habilidades Conceituais
Como são complementares, as habilidades conceituais não poderiam ficar de fora desta
tríade de competências que todo administrador precisa ter para construir uma carreira
bem-sucedida. Para isso, é preciso ter uma visão sistêmica e saber enxergar com
inteligência e assertividade as informações que estão contidas no todo.

Na prática, estas habilidades conceituais dizem respeito à capacidade do administrador de


analisar as situações, diagnosticar o momento da empresa e do mercado, identificar
oportunidades e ameaças e, especialmente, de tomar as melhores decisões para a
organização. Neste sentido, os líderes são aqueles que devem dispor destes conceitos, de
modo a ter uma visão estratégica mais apurada, pois é esta habilidade que fará toda
diferença na gestão da empresa e no alcance de suas metas e objetivos.

Mas qual destas habilidades é a mais importante?


Imagino que esteja se questionando sobre isso. Bem, todas estas competências citadas
acima são essenciais a que o administrador consiga fazer um bom trabalho e desenvolver
resultados consistentes. Em resumo, todas são fundamentais! Por isso mesmo, é
imprescindível dispor de conhecimentos técnicos sobre as atividades que desempenha
diariamente, de modo a executá-las sempre com maestria, perícia e assertividade.

Contudo, sem a destreza do administrador para lidar com as pessoas, todo esforço pode
ser colocado a perder, uma vez que é o alinhamento entre os interesses e expectativas da
empresa e da equipe, e vice-versa, e, claro, a gestão humana do líder que traz
verdadeiramente um diferencial competitivo para o negócio. Outro ponto-chave aqui é a
capacidade de tomar decisões conforme o timing do momento e de desenvolver estratégias
efetivas que ajudem a solucionar os problemas e a impulsionar os resultados da empresa.

No final das contas é a união de todas as habilidades que torna o trabalho de um


administrador único, diferenciado e bem-sucedido. Digo isso porque, na realidade diária de
muitas organizações, vemos muitos profissionais que ainda não são completos, ou seja,
que não dispõem de todas estas competências-chaves totalmente desenvolvidas. Isso é
algo que acaba trazendo dificuldades em aspectos importantes como a gestão de pessoas
e dos processos.

Na prática, é exatamente é a deficiência em alguma destas habilidades (técnicas, humanas


ou conceituais) que leva o administrador a ter um desempenho abaixo da média.
Consequentemente, isso afeta o seu desempenho e prejudica seu crescimento como
profissional. Portanto, para evitar que a falta de know-how em algum destes quesitos
atrapalhe sua evolução, a melhor estratégia é buscar ferramentas, cursos, métodos ou
capacitações que ajudem a eliminar suas lacunas o mais rápido possível.
Desenvolvendo as Habilidades do Administrador

Identifique seus Gaps


Uma das melhores formas de lidar com o inimigo é conhecendo o seu potencial de
ameaça. Isso quer dizer que é essencial buscar identificar quais são seus pontos de
melhoria no que tange seu trabalho e também as suas competências comportamentais
e emocionais. Este é o primeiro passo para trabalhar estas deficiências profissionais e
buscar estratégias efetivas para eliminá-las definitivamente.

Uma ótima ferramenta para isso é o autofeedback, que consiste numa série de
perguntas de autoconhecimento que ajudam tanto a refletir sobre seus resultados,
como a identificar tudo aquilo que esteja dificultando seu progresso. Ao fazer esta
autoanálise é possível compreender melhor quais os pontos onde precisa melhorar e
desenvolver ações consistentes no sentido de dirimi-los.

Conheça seus Pontos Fortes


Você é seu poder e, com certeza, possuiu uma série de competências e habilidades
que lhe diferenciam dos demais. Estou falando dos seus pontos fortes, aquelas
qualidades e aspectos que se destacam em sua personalidade e também nos seus
resultados profissionais. E aí, você já conhece quais são estes diferenciais? Sabe onde
você é muito bom? Talvez você seja nos aspectos técnicos, na tomada de decisão ou
ainda na comunicação ou no relacionamento interpessoal.

Descubra onde você é diferenciado e quais habilidades são suas competências


principais e trabalhe para fortalecer e desenvolver isso todos os dias. Aproveite suas
oportunidades na empresa e aplique seus conhecimentos, de modo a trocar e acumular
experiências e aprimorar constantemente o seu know-how.

Invista em Capacitação
O mundo e as empresas estão mudando de forma cada vez mais veloz. Neste sentido,
pode ser que aquilo que você aprendeu há cinco ou dez anos já esteja obsoleto e
ultrapassado hoje. Portanto, é essencial investir em treinamentos, capacitações,
leituras, conhecimentos e networking de forma constante para que estes investimentos,
de dinheiro e tempo, lhe ajudem a desenvolver novas competências e habilidades e
também a expandir sua mentalidade em relação ao seu trabalho e a sua visão
empresarial e de mundo.

Construa um Bom Relacionamento Interpessoal


Esta, como eu citei, está dentro das habilidades humanas essenciais a todo profissional
seja ele de administração ou de qualquer outra área, pois mesmo que uma pessoa
tenha minimamente contato com outras em seu trabalho, a qualidade de sua interação
faz toda diferença na natureza de suas relações.

Consequentemente, é muito importante que busque vencer crenças limitantes em


relação às pessoas e evite comportamentos sabotadores e negativos como a
desconfiança, inflexibilidade, grosseria e a fofoca em seu ambiente de trabalho. Isso é
essencial para você construir interações mais positivas em seu dia a dia, poder se
relacionar com seus colegas, clientes e líderes de forma eficiente e conquistar sua
colaboração e confiança mútua também.

Neste sentido, de 0 a 10, qual nota você dá para a qualidade das suas interações no
trabalho hoje? Reflita sobre seus relacionamentos interpessoais, pense onde pode e
deve melhorar; peça feedbacks aos seus líderes ou colegas mais próximos e busque
evoluir sempre neste quesito.

Desenvolva Visão Estratégica


Quando você desenvolve a capacidade de enxergar longe e de ver o que ninguém
mais vê, suas chances de aproveitar melhor as oportunidades e de eliminar as
ameaças com mais agilidade são bem maiores. Para isso, desenvolver sua visão
estratégica é essencial, pois esta é uma competência que te faz ampliar seu campo de
visão em relação à empresa, ao mercado e as pessoas, tomar decisões de forma mais
inteligente e agir coesamente.

Para isso, é importante estar sempre em contato com profissionais do seu segmento e
também de áreas diferentes, atento às notícias, ao mercado e as mudanças sociais,
econômicas, políticas, tecnológicas e globais. Tudo isso ajuda a ampliar seus
conhecimentos e a trazer novas perspectivas e possibilidades para seu trabalho e para
sua empresa.

Aprimore sua Comunicação


Ter uma boa comunicação é um elemento essencial ao sucesso dos profissionais da
administração e também de todas as demais áreas. Seja ela escrita, verbal ou corporal,
a forma como nos comunicamos diz muito a respeito das nossas relações
interpessoais, da forma como pensamentos, sentimos e agimos e dos resultados que
obtemos até então.

Por isso, quanto mais clara e concisa for a sua comunicação, melhor será a delegação
das tarefas; os feedbacks, o processo de negociação com clientes e fornecedores; o
entendimento com a equipe no momento de fazer um projeto juntos, a troca de
experiências e conhecimentos com os colegas de trabalho, as informações enviadas e
trocadas através de e-mails e relatórios e o diálogo interpessoal.

Logo, se você busca se comunicar melhor e com assertividade, comece avaliando as


palavras que usa; o seu tom de voz quando se refere a alguém ou fala de determinado
assunto e analise se esta postura está ajudando ou atrapalhando a que seja entendido.
Caso sim, busque refinar e aprimorar suas habilidades interpessoais e usar sua
comunicação com mais inteligência.

Características de um líder

O que é liderança?

Liderança é a arte de comandar pessoas, atrair seguidores e influenciar de maneira


positiva mentalidades e comportamentos ao redor.

A liderança pode surgir de maneira natural, quando uma pessoa se destaca como líder,
sem possuir um cargo de liderança, nessa situação, ela é chamada de liderança informal.
Já quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de
autoridade, ele exerce uma liderança formal.

Um líder é uma pessoa que dirige um grupo. Existem vários tipos de líder, que mudam em
função das características do grupo ou da empresa, por exemplo. Um bom líder, tem a
função de unir os elementos do time, para que juntos possam alcançar objetivos em
comum.

A importância da liderança

Empresas que possuem ou desenvolvem bons líderes, normalmente alcançam sucesso. O


líder possui um papel de grande importância nos processos de qualquer empresa. Ele é
alguém que veste a camisa da empresa tornando-se a organização em pessoa.

Líderes são de grande importância, pois eles gerenciam as pessoas e são responsáveis por
repassar a cultura da empresa e engajar sua equipe, para que missão, visão e valores da
organização estejam alinhados aos objetivos da equipe.

Embora um bom líder possa não trabalhar diretamente dentro de determinados setores, é
muito importante que ele saiba como funcionam e o que ocorre neles, uma vez que isso
proporciona à empresa um constante feedback de como está o desenvolvimento dos
objetivos, assim como um contato otimizado e direto com os funcionários.

Principais características de um líder

Muitas pessoas desejam ser líderes, no entanto, para cumprir essa função, é necessário
estudar e desenvolver algumas características específicas, que permitam o ato de liderar.
Entretanto, é possível citar algumas características necessárias para ser um bom líder. As
principais delas estão dispostas logo a seguir.

1. Passar segurança aos subordinados

Ao invés de intimidar sua equipe, um bom líder deve incentivar, ou seja, encorajar seus
liderados na busca pela realização de um bom trabalho. Isso pode ser feito através da
passagem de segurança na hora de delegar e gerir grupos.

A segurança passada por um bom líder, está intimamente relacionada à confiança e


carisma.

2. Tomar decisões

Outro fator de grande importância que envolve bons líderes é a capacidade de tomada de
decisões.

A habilidade de saber como se deve tomar decisões rápidas e certeiras, é fundamental no


perfil de qualquer líder. A boa notícia é que essa capacidade pode e deve ser trabalhadas e
aperfeiçoadas de maneira constante, promovendo assim, evolução e sucesso constantes.

3. Ser claro quanto às expectativas

Toda e qualquer equipe liderada deve ter ciência do que se espera delas, além de sua área
na empresa e cabe ao líder avisá-los disso.

Um bom líder deve ser claro quanto às suas expectativas, e dessa forma, situar seus
colaboradores em relação à importância e o impacto que o trabalho executados por eles
pode ter dentro a empresa como um todo.

4. Desafiar a equipe

Subordinados desmotivados ou entediados não são capazes de executar bons trabalhos,


tampouco impulsionam áreas em direção ao sucesso, por isso, cabe ao líder desafiá-los.

Um bom líder é capaz de promover o aumento do interesse e até mesmo a satisfação


profissional na realização de tarefas bem elaboradoras. Líderes e equipes presos em zonas
de conforto são lesivos à empresa inteira.

5. Dar bom exemplo

Pouco adianta cobrar de colaboradores, atitudes que não partem de si mesmo. Por isso, é
importante que um bom líder dê bom exemplo.

Dar bons exemplos é uma forma um tanto quanto eficaz no que diz respeito à influência de
times e consequente sucesso de uma empresa, uma vez que faz com que seus
subordinados se espelhem e também desejem exercer um bom papel.

6. Reconhecer e recompensar bom desempenho

Vive-se hoje um momento onde a recompensa por bons desempenhos se tornaram


totalmente naturais dentro do ambiente da maioria das empresas. Além da diretoria e do
departamento de recursos humanos reconhecerem os bons desempenhos, o líder também
deve fazê-lo.

E mais do que apenas reconhecer um bom desempenho, o bom líder é aquele que
recompensa que fez um trabalho. Essa recompensa pode vir em forma de bônus financeiro,
viagens, folgas ou flexibilidade de horários, por exemplo

7. Dar feedback

Essa é outra característica muito presente em um bom líder, afinal, a cultura de feedback é
fundamental para o processo de melhoria constante e consequente motivação e aumento
do sucesso das equipes.

Dar um feedback positivo, faz com que a equipe se sinta reconhecida pelas tarefas
realizadas, podendo encontrar melhores formas de realizá-la. Em outras palavras, pode-se
definir o processo de feedback de um líder, como o ato de remar de maneira conjunta à
equipe, rumo a um objetivo de todos.

8. Saber usar o talento de seus colaboradores

Todo bom líder tem amplo conhecimento de sua equipe. Conhecer o perfil de seus
colaboradores, é essencial para qualquer líder, uma vez que isso permite a identificação
dos pontos fortes e fracos de cada membro, podendo delegar tarefas de maneira
sistemática, otimizando seu processo de realização, de modo a alcançar um excelente
resultado final.

Quais as qualidades de um bom líder?

Como se sabe, o mundo corporativo está sempre buscando profissionais eficientes para
ocupar lideranças, no entanto, encontrar quem reúna as características de um líder não é
uma tarefa fácil como pode parecer para muitos, uma vez que tais qualidades podem fazer
toda a diferença no que se refere a funcionários satisfeitos e equipes produtivas e
motivadas.

É por conta disso, que as características de liderança são incentivadas em muitos


profissionais que acabam de entrar no mercado de trabalho. No entanto, líderes natos
contam com qualidades que muitos não são capazes de adquirir, mesmo com uma série de
cursos e treinamentos.

Com isso em mente, separamos algumas características que um bom líder possui:

● Influência nas pessoas ao seu redor;


● Falta de medo de se expor diante dos outros;
● Iniciativa de tomar decisões;
● Capacidades de comunicação;
● Possui disponibilidade;
● Tem capacidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo;
● Possui curiosidade natural e sempre está em busca de novidades;
● Assume a responsabilidade de seus atos;
● Sabe como encontrar a solução diante de situações ou problemas inesperados;
● É determinado no que diz respeito à geração de confiança;
● Inspira confiança;
● Diz não quando é necessário;
● É autêntico e carismático;
● Sabe delegar;
● É respeitoso;
● Cobra resultados sem hostilidade.

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