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residenciais e comerciais
1- Controle de moradores
Deve haver uma lista com o nome e a cor, o tipo e a placa do carro de cada
morador que deve ser checada sempre que for abrir o portão da garagem.
2- Cadastro de visitantes
3- Entregadores
O ideal é que o morador vá até a portaria para pegar a entrega, mas se não for
possível, também deve haver o cadastro do entregador com nome, empresa que
trabalha e o nome ou apartamento do morador que ele vai fazer a entrega.
4- Empregados externos
5- Ética
Sempre tratar as pessoas igualmente com respeito, discrição e ter respeito com o
sigilo e a privacidade dos moradores. O agente de portaria não deve ficar
comentando sobre a vida dos moradores e evitar comentários sobre assuntos que
não tem relação com a portaria.
6- Recebimento de correspondências
7- Mudanças
8- Ausência
9- Livro de ocorrências
10- Limpeza
3. Físicas * Boa acuidade dos sentidos – necessita Ter boa audição e visão.
HABILIDADES NECESSÁRIAS
a. Leitura – talvez uma das mais importantes habilidades exigida por qualquer
profissão;
b. Escrita – É a comunicação. Deve ser legível para facilitar a posterior leitura e
compreensão
c. Fala – Fonte natural de transmissão e troca de informações;
d. Audição – Fonte receptora da maior parte das informações;
e. Visão _ Fonte receptora natural de imagens concretas e abstratas.
CONDUTA E POSTURA
A conduta e postura diz respeito as condições apresentativas do porteiro e a sua
maneira de conduzir-se quando em contato com outras pessoas.
· Apresentação Pessoal – Cabelo cortado e barba feita; uniforme limpo e
passado. Ausência de mau hálito e mau cheiro do corpo; unhas feitas e limpas.
Através da sua apresentação você estará causando uma boa ou péssima impressão à
pessoa que se aproxima;
· Durante a jornada – Evite fumar, bater papo ou ficar de costas para a rua;
ficar desatento para o que acontece ao redor da portaria. Sorria normalmente,
mostre-se contente ao falar com quem se apresente a você;
· Tratamento – Não dispense a formalidade no tratamento pessoal. Mostre a
sua educação e deixe que a outra pessoa o retribua com a dele. Bom (dia, tarde ou
noite); Sra., Sr., Dr., Dra., em que posso atendê-lo(a); com Licença ; desculpe,
obrigado; foi um prazer, seja educado, atencioso e respeitador.
INTERFONE
O interfone é, depois do porteiro, o principal elemento da portaria. Sua finalidade é
diminuir a distância entre a portaria e qualquer outro ponto existente na área com
interfone instalado.
Oferecer um contrato rápido, direto e imediato. Seu funcionamento tem que estar
em perfeitas condições. Qualquer anormalidade deve ser comunicada
imediatamente ao responsável pela manutenção. Você terá muitos problemas e
inconvenientes com o aparelho inoperante.
ATIVIDADES:
1. ATENDIMENTO DE CONDÔMINO / MORADOR – O atendimento pessoal,
assim como o atendimento pelo interfone, deve ser atencioso, cordial e respeitoso.
Procure manter sua atenção direcionada para o condômino/morador. Se houver
necessidade de desviar-se dele por algum motivo urgente, peça licença, afaste-se
rapidamente e, em seguida, retorne com um pedido de desculpas.
2. ATENDIMENTO DE VISITANTE - No atendimento de visitante trate-o com
respeito e segurança. Cumprimente-o de cabeça erguida, olhando nos olhos,
falando em bom tom. Esta atitude demonstra segurança, certeza do que você está
fazendo.
Procedimento:
a) – Procure saber com quem deseja falar e qual o assunto. Nunca dê informações,
nem consulte listagem a fim de confirmar nomes ou endereços, pois tais
informações têm que partir do visitante. Nesta fase procure obter a autorização do
condômino;
b) - Faça o registro de controle constando a data, hora, n.º do documento, nome
do visitante, n.º da unidade de quem autorizou.
Obs.: Quando o visitante estiver motorizado deve-se identificar também o veículo.
Porque é necessário registrar o visitante?
TIPO DE VISITANTES
ü Parentes dos Condôminos – Em geral são membros da família ou amigos muito
próximo, porém uma vez não residindo no condomínio, também devem ser
tratados como visitante, salvo quando de uma autorização concedida pelo
condômino, dando-lhe acesso livre. Deve-se atentar para a data limite ou
permanente e se a mesma o autoriza a entrar acompanhado e, se vale para o
veículo.
ü Prestadores de Serviços – Trata-se de visitante que é solicitado pelo condômino
ou pelo condomínio afim de executar serviços das mais diversas naturezas. Nestes
casos, é conveniente solicitar do responsável pela empresa, uma relação dos
funcionários uma lista das ferramentas ou objetos a serem utilizados. Por que?
Deve-se atentar para as desinsetizadoras e vendedores diversos. Impedindo que
estes saiam oferecendo seus serviços aos demais condôminos e, possam ser
confundidos como ladrões.
ü Corretor de Imóvel – A estes se deve tomar bastante cuidado. Em geral, trazem
muitas pessoas a fim de apresentar as unidades a venda. Quais os cuidados a serem
tomados?
ü Entregadores a Domicílio: Quem são?
ü Visitantes dos Funcionários?
ü Vendedores?
ü Visitante motorizado ou com bicicleta?
ü Ex-Condômino?
Situações Especiais – As situações especiais abrange todos os visitantes que fogem
a rotina cotidiana do condomínio. Como:
ü Convidados para festas – O normal é responsável pela festa fornecer uma
relação dos convidados esperados. Caso isso não ocorra, deve-se solicitar do
condômino que faça um comunicado ao condomínio informando se a portaria está
autorizada ou não a identificar seus convidados ou, sugerir uma forma segura de
identificá-los.
ü Autoridade Militar e Oficial de Justiça em Serviço – São profissionais que no
exercício de suas atividades chegam ao condomínio justificando o motivo da sua
presença. Porém, como qualquer outro visitante, deve ser identificado e autorizado.
A exceção está na apresentação de um Mandato Judicial expedido e assinado pelo
juiz. Neste caso, deve-se fazer o registro constando o nome do portador, o n.º da
sua credencial, bem como o n.º do mandato. Procedendo desta forma, evita-se
responder a processo por obstrução judicial.
7. PASSAGEM DE TURNO
Como Passar:
A passagem de turno deve ser feita através do livro de ocorrência, onde será feito
um breve relato informando ao substituto como foi e como está o término do turno
e, em seguida, deve ser assinado por ambas partes.
Como Receber:
Aconselha-se ao substituto estar no local de trabalho já devidamente uniformizado,
com 15 a 20 minutos antes do seu horário. Após analisar as informações contidas
na ocorrência, caso haja alguma irregularidade, comunicar no próprio livro. Faça
uma vistoria da área antes de assumir o posto.
8. OCORRÊNCIA – A ocorrência é um relato de todos os fatos ocorridos dentro
de um condomínio, podendo ser de caráter normal ou anormal.
Como Fazer
A ocorrência deve ser feita em um livro apropriado, com letra legível, devendo ser
mais objetivo possível, pois se trata de um relato onde deve constar personagens,
horário, números de envolvidos, o que gerou o fato, qual a conseqüência, e quais as
providências adotadas.
Porque Fazer
Para muitos, a ocorrência é vista como mais uma de suas atribuições. Porém uma
ocorrência quando feita conforme orientação acima, ela não só servirá para
informar, como também para eximir culpas, ou até mesmo punir o infrator, nela
mencionado. Assim sendo a ocorrência é de fundamental importância para o bom
andamento administrativo de um condomínio.
9. CONDUTA DO PORTEIRO EM CONDIÇÕES DE ANORMALIDADES – O
porteiro, em geral, tende a ficar nervoso em situações adversas. Portanto, procure
manter a calma e analise a situação existente para que a posição a ser tomada seja
precisa e correta. Por quê?
Tipos de Situação:
ü Em Caso de Incêndio
1º - Através do sistema de bombeiro, que se encontra no Playground entre as duas
cabinas dos elevadores, desligue as duas máquinas.
OBS.: Este procedimento obrigará as pessoas a descerem pelas escadas.
2º - Deve-se de imediato chamar o bombeiro, desligar todo o sistema elétrico do
condomínio e acionar o alarme.
3º - Em caso de utilizar extintores, deve-se usar sempre o de pó químico ou CO²,
propício no combate em fogo causado por curto circuito.
4º As antecâmaras devem ser mantidas sempre limpas e desobstruídas. Porquê?
ü Roubo
Quando tal situação ocorre dentro de um ambiente de trabalho, infelizmente todos
ficam em má situação. Assim, convém comunicar aos interessados para que sejam
tomadas as devidas providências.
Convém solicitar da pessoa prejudicada, que faça uma ocorrência informando todo
o ocorrido, mencionando dia, horário e os nomes dos envolvidos, para que sejam
tomadas as devidas providências pela administração do condomínio.
OBS.: O mesmo deve ser feito em se tratando do uso de drogas dentro do
condomínio.
üEntre o Condômino e seus Funcionários
Neste caso, as vezes o condômino solicita da portaria que lhe ajude. Porém, este
assunto deve ser tratado entre o condômino e seu funcionário. Como?
ü Roubo no Condomínio (assalto)
Todas as vezes que ocorre um roubo no condomínio, sempre é cogitada a
convivência da portaria. Quando tal fato ocorrer, o porteiro deve procurar
manter-se o mais calmo possível. Não esboce nenhuma reação. Procure, logo de
imediato, manter um contato com a administração do condomínio, fazer um
registro de ocorrência e procurar registrar uma queixa na delegacia mais próxima.
Porquê?
1. TRABALHO NOTURNO
Para muitos, a noite é uma forma de se evitar os aborrecimentos que se enfrenta
durante o dia. Porém, vale salientar que trabalhar a noite é sem dúvida muito mais
comprometedor do que nos demais horários, pois é nesta jornada que decorre os
maiores tipos de atrocidades que vão desde a bebedice até a consumação de fatos
como crimes, assaltos e outros.
Como se Comportar?
· Ao homem que trabalha neste horário, recomenda-se primeiro proteger a si
próprio.
· Evitar dormir durante sua jornada de trabalho.
· Evitar a permanência constante na portaria, principalmente se for exposta.
· Convém entretanto procurar um ponto estratégico, onde possa Ter uma
visão ampla da portaria e da área.
· Fazer ronda constante pelas áreas.
v REGIMENTO INTERNO
O Regimento Interno é um documento que regulamenta os procedimentos diários
do condomínio, informando os direitos e deveres dos condôminos.
INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL
A lei – Onde houver um agrupamento humano, forçosamente haverão regras de
conduta impostas a seus membros.
O comando tanto pode vir de uma religião, quanto de uma liderança natural, ou
ainda de um acordo tácito entre os indivíduos.
Em nações politicamente organizadas como a nossa, a lei cabe ditar as normas
pelas quais os indivíduos devem pautar seu comportamento. E distinguindo, o
permitido do proibido, somente ela torna possível a consistência dos homens.
A Finalidade da Lei – A propósito, esta é justamente a sua finalidade: garantir um
convívio ordeiro entre os homens, porque fazer justiça corresponde ao ideal da lei
e do direito, não à finalidade de um ou de outro. A finalidade repita-se, está na
manutenção da ordem.
A Lei Civil e a lei Penal – Existem bens jurídicos como a vida, integridade física,
etc., que merecem proteção muito rigorosa do direito. Por isso para quem ofender
qualquer desses preciosos bens jurídicos, o direito não se limita a impor a
obrigação de reparar o dano (Lei Civil), ele impõe uma pena privativa de liberdade
(Lei Penal). A lei penal é aquela que depois de definir o ato ilícito anuncia qual a
pena correspondente.
Quando alguém infringe uma norma tendo consciência da licitude de seu ato e
numa situação que poderia perfeitamente evitar e não o faz, então ele age com
culpabilidade. São três os elementos que configuram a culpabilidade:
1º - A Imputabilidade – Que é a capacidade mental de entender o caráter criminoso
do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento.
2º - A Exigibilidade de Conduta Diversa – isto é, nas circunstâncias em que o
crime foi praticado, era perfeitamente exigível que o agente tivesse evitado. Ele
não evitou porque não quis.
3º - O dolo e a culpa.
Culpa
Crime culposo é aquele resultante de imprudência, negligência ou imperícia do
agente.
Imprudente
É quem não atenta para as cautelas normais.
Negligente
É o displicente, o que se esquece das providências necessárias.
Imperito
É aquele que carece da aptidão para o exercício de um ofício ou profissão.
EXEMPLO
Se um atropelamento resulta da alta velocidade imprimida pelo motorista em rua
de movimento, a um crime culposo motivado por imprudência.
Há negligência se o carro for trafegar com pneus “carecas”. Capotar e provocar a
morte, o motorista comete um homicídio culposo.
Já se Ele dirige sem habilitação e vem a fazer vítimas, que ficam gravemente
feridas, temos um crime de lesões corporais culposo, por uma imperícia do agente.