Você está na página 1de 90

AGENTE DE PORTARIA

AGENTE DE PORTARIA
• Instrutor James Sousa
• 1º Tenente R2 do Exército
• Administrador
• Especialista em Segurança Privada
• Instrutor credenciado na Polícia Federal
Introdução
 A preocupação com segurança há tempos vem ganhando espaço significativo em Empresas
dos mais diversos segmentos, tornando-se parte do negócio. Seja por determinação legal,
seja pela preocupação de seu patrimônio, da vida e bem-estar de seus colaboradores e do
cuidado com o meio ambiente, empresários têm se preocupado em observar os aspectos
relacionados à segurança, em seus diversos níveis de abrangência.

 Um dos pontos mais importantes em uma empresa é, sem dúvida, a portaria. É por ela que
circulam todas as pessoas: moradores, visitantes, prestadores de serviços, etc., e é ela o
principal ponto de garantia da segurança. Ela também deve ser o cartão de visitas do
local, mantendo um clima cordial, respeitoso e profissional na portaria.

 Ela não deve temer barrar possíveis visitantes, afinal, liberar ou não pessoas depende
apenas dos moradores, o porteiro executa as ordens que lhe foram dadas. Para manter a
segurança do condomínio em dia, é importantíssimo lembrar que o porteiro deve ficar
somente na portaria.
Seja um agente de Portaria qualificado!

O funcionário com treinamento e certificado terá


maiores chances de vencer os obstáculos
vindouros. Por isso, espero motivá-los a seguirem
adiante, pois o desemprego não é por falta de vagas,
mas, por falta de qualificação profissional.
CONCEITO

CBO: 5174-15 – Agente de Portaria


Descrição sumaria: Fiscalizam a guarda do patrimônio e exercem a
observação de fabricas, armazéns, residências, estacionamentos,
edifícios públicos, privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os
sistematicamente e inspecionando suas dependências, para evitar
incêndios, entradas de pessoas estranhas e outras anormalidades;
controlam fluxo de pessoas, identificando, orientando e encaminhando-
as para os lugares desejados; recebem hospedes em hotéis,
acompanham pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples nos
locais de trabalho.¨
ALGUMAS ATRIBUIÇÕES DO AGP

1. Fiscalizar e guardar o Patrimônio;


2. Controle do fluxo de entradas/saídas de pessoas e veículos através
de registro;
3. Recepção em entradas sociais ou de serviço;
4. Recebimento de correspondências com suas respectivas
protocolizações;
5. Orientações aos visitantes;
6. Preenchimento de livro de ocorrência, relatando os fatos ocorridos
em seu turno de serviço.
DIREITOS DO AGENTE DE PORTARIA

 Aos porteiros são assegurados todos aqueles direitos previstos e


garantidos pela Constituição e CLT, :
 Registro na Carteira de Trabalho;
 Salário mensal;
 13º salário;
 Férias;
 Aviso-prévio;
 Repouso semanal remunerado;
 Adicional noturno e horas extras, se for o caso;
 Intervalo para repouso e alimentação, entre outros.
DEVERES DO AGENTE DE PORTARIA
 Conhecer e cumprir as políticas, normas e procedimentos criados pelo
empregador;
 Conhecer e fiscalizar o cumprimento das normas e procedimentos de
segurança do estabelecimento;
 Cumprir o horário de trabalho previsto e realizar as marcações de ponto;
 Executar as atividades solicitadas pelo empregador de acordo com sua
função/cargo;
 Adotar comportamento preventivo e seguir orientações e normas referentes
a Segurança do Trabalho;
 Caso fornecido, fazer uso correto do uniforme de trabalho durante sua
jornada de trabalho;
 Alertar o empregador sobre riscos, falhas ou comportamentos que possam
prejudicar/ afetar o bom andamento do serviço.
LEGISLAÇÕES
 Constituição Federal de 1988 e Consolidação das Leis Trabalhistas.
 Devido a falhas referente a segurança privada no Brasil, o porteiro, assim
como o vigia não tem sua profissão regulamentada por lei.
 A profissão de porteiro não tem exigência legal de curso de formação para
atuar na área.
 Essa brecha legal tem permitido que muitas empresas acabem substituindo
os vigilantes por agentes de portarias tendo em vista que os custos são
menores.
 As atividades de Segurança Privada no Brasil são autorizadas pela Lei nº
7.102, de 20 de junho de 1983 e regulamentada pela PORTARIA
3.233/2012-DG/DPF, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012, que por sua vez
padronizam todas as atividades referentes aos VIGILANTES.
VÍDEO SOBRE O TRABALHO EM PORTARIA
REGRAS DE BOAS CONDUTAS DO AGP

◈ Chegar ao local de trabalho ◈ Cuidados com a higiene ◈ Cuidados com o uniforme:


sempre quinze ou vinte pessoal: unhas cortadas e limpo, bem passado, gravata
minutos antes da entrada limpas, cabelos cortados e no lugar e sapatos
em serviço. A pontualidade penteados, barbeado, engraxados. Você é o cartão
de qualquer profissional atenção com o odor da de visita do condomínio ou
demonstra sua seriedade e transpiração e o hálito (para da empresa.
responsabilidade é um fator os fumantes) evite falar com
fundamental! as pessoas fumando.
REGRAS DE BOAS CONDUTAS DO AGP

◈ Manter o crachá de ◈ Tratar com educ ação e ◈ Sorria, demonstre


identificação exposto ao respeito a todos com quem otimismo.
lado extern o do bolso mantiver contato.
esquerdo. O crachá é uma
identific ação m uito ◈ Manter sempre limpa a ◈ respeitar seus colegas e
importante. guarita ou local destinado ao superiores, assim você fará
trabalho, isso é fundamental. parte de uma equipe e será
auxiliado e admirado por
todos.
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Apresentação pessoal
Asseio, postura e discrição.
Higiene pessoal. Devemos ter hábitos de higiene, para criar uma imagem positiva.
 Cabelos cortados, bem lavados e penteados;
 Não deixar cair caspa sobre os ombros;
 Orelhas limpas e barba bem feita;
 Escovar sempre os dentes;
 Mãos limpas, unhas cortadas e bem limpas; Desodorante de aroma suave, etc.
PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS
• Uso de uma linguagem imprópria;
• Comer, mascar chiclete ou roer unhas;
• Receber visitas particulares;
• Falar ou rir alto demais chamando atenção das pessoas;
• Falta de modéstia (exibicionismo);
• Discutir com condôminos;
• Usar palavras irônicas, cochichos ou risadinhas visando aos clientes;
• Ler jornais ou revistas enquanto o condômino espera para ser atendido;
• Ficar no telefone conversando sobre coisas que nada tem a ver com a função
• Esticar o horário do cafezinho ou almoço;
• Sair constantemente do seu setor;
• Chegar sempre atrasado com uma desculpa;
• Bajulação ou atenção maior para alguns e outros não;
• Contar piadinhas ou falar de intimidades
Controles de entrada e saída
Atendimento e Controle de Pessoas – Identificação, Recepção e Orientação;
– Controle de Acesso de Materiais;
– Controle de Acesso de Veículos – Próprios e de Terceiros;
– Controle do Claviculário (Chaves);
– Controle de Correspondências – Recebimento, Registro e Encaminhamento;
– Procedimentos em Perigo Eminente – Roubo, Assalto, Danos, Incêndio e Outras.
– Emergências Diversas;
– Procedimentos de Defesa de Descontinuidades.
Lei Nº 5.553, de 06 de dezembro de 1968
Dispõe sobre a apresentação e o uso de documentos de identificação pessoal.

O P R E S I D E N T E DA RE PÚB LI C A . Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei: Art. 1º. A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito
público ou direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que
apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação
com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento,
certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.
Segurança em uma portaria
 Não permitir agrupamento de pessoas na entrada ou imediações da portaria em circunstância alguma.
 Não permitir a saída de crianças menores de dez anos sem a autorização dos responsáveis. O mesmo se
aplica a idosos em tratamento ou pessoas especiais.
 Somente permita a entrada de pessoas após a listagem de moradores, no caso de visitantes, não permitir a
entrada sem antes consultar o visitado e obter sua autorização, não aceitar autorização de menores, se não
forem parentes de primeiro grau no caso pai, mãe, tios, avós, ou responsável autorizado.
 Os entregadores de (pizzas, flores, etc.) deverão ser anunciados e o morador deverá vir buscar sua
encomenda na portaria.

 Manter sempre visível no posto a relação de telefones úteis e a escala de trabalho.


Segurança em uma portaria
 Estar sempre atento a rotinas e acontecimentos do posto.
 Comunica aos superiores e anotar no livro de ocorrência qualquer fato grave.
 Verifica anormalidades e se foram tomadas as providencias cabíveis a cada passagem de posto. Colocar o
número do apartamento do destinatário nas correspondências.
 Cuidar de equipamentos utilizados em serviço e usá-los corretamente.
 A mesma se aplica ao acesso de veículos às garagens. A maioria dos condomínios não permite a entrada
de veículos de visitantes.
PROCEDIMENTOS NO POSTO DE SERVIÇO
Ao chegar visita, o porteiro deve interfonar para a unidade indicada. Assim, o morador pode
autorizar a entrada do visitante.
Por questões de segurança, o porteiro deve manter-se dentro da portaria e usar o porteiro
eletrônico para se comunicar com o visitante que esteja do lado de fora. Mesmo que seja
chamado, não deve sair da guarita.
Caso exista dúvida sobre quem é o visitante, é conveniente que o porteiro solicite que o
morador venha identificar visualmente o visitante.
Durante esse período, o estranho deve esperar do lado de fora do condomínio.
Não se deve colaborar com a entrada de visitantes regulares sem antes checar a autorização
com o morador todas as vezes.
Deve-se sempre solicitar a identificação do visitante e anotar nos registros os seus dados
cadastrais.
RECEBIMENTO DE ENCOMENDAS
Nos casos de entrega de comida o profissional interfona para o morador vir
retirar seu pedido na portaria, evitando a entrada de estranhos no condomínio.
Se a entrega for dos Correios, como pacotes, por exemplo, alguém da unidade
é chamado para retirar o pacote e assinar o recibo. Caso não haja ninguém na
unidade, o porteiro pode receber o volume.
Também nesse caso o entregador não adentra o condomínio.
Em alguns casos, ao final do turno, o profissional entrega os recebidos nas
unidades.
O procedimento varia conforme as regras de cada condomínio e isso será
repassado para o AGP quando for realizar sua integração no posto de serviço.
PRESTADORES DE SERVIÇOS
 Somente autorizar funcionários de empresas (como TV a cabo ou internet, por exemplo), após se
certificar que houve pedido por parte dos moradores. Caso haja dúvida, o porteiro deve recorrer ao
zelador.
 Após sanar essa dúvida, pode-se ligar para a empresa para saber se a pessoa que está se apresentando no
condomínio é realmente funcionário.
 Quando o interessado em entrar no condomínio se disser funcionário de concessionária (empresa de
água, luz, gás) pode ligar para a administradora, também. A empresa pode colaborar dizendo se realmente
houve algum tipo de pedido de verificação ou de manutenção.
 Da mesma forma, o porteiro deve fazer a identificação do suposto funcionário com a empresa em
questão.
 Após deixar o profissional entrar, fazer um registro com o nome completo e dados da pessoa.
 No caso de obras no condomínio, só se deve deixar entrar os funcionários apontados e autorizados pela
empresa prestadora de serviços. Caso exista algum tipo de remanejamento, o zelador, o síndico e o
porteiro devem ser avisados pela empresa responsável.
COLABORADORES
 O profissional deve manter um relacionamento cordial e simpático com os moradores, evitando a todo
custo deixar a portaria desassistida;
 Deve colaborar para o comprimento do regulamento interno;
 Deve alertar o zelador e o síndico sobre irregularidades ocorridas durante o seu horário de trabalho;
 Deve entender que também faz parte da manutenção da segurança do local.
A qualidade no atendimento
Educação e Respeito. Devem ser
 Bom dia, boa tarde e boa noite evitadas.
 C o m licença, por favor e  Vô, vó
obrigado  Tio, tia
 Até logo, até amanhã  Garotinho
 Sim Sr.  Campeão
 Sim Sra.  Compadre
 Pois não  Cara
 U m momento  Mano
Qualidade no atendimento
corresponde ao ato de atender
bem, cuidar, prestar atenção às
pessoas e não nas Pessoas.
Qual a finalidade do atendimento
R EC E P C I O N A R: Receber as pessoas co m cordialidade, passar uma imagem positiva e prestar u m bom
serviço;

INFORMAR: Esclarecer as dúvidas;

ORIENTAR: Indicar opções e ajudar a tomar decisões;

FILTRAR: Diagnosticar as necessidades dos públicos internos e externos;

AMENIZAR: Acalmar os ânimos e fazer esperar;

AGILIZAR: Evitar perda de Tempo


Atendimento a pessoas portadoras de deficiência
Dentro dos padrões internacionais de conceito e definição de pessoa portadora de deficiência,
podemos dizer que deficiente é todo indivíduo que apresenta algum tipo de restrição física,
mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limitam a capacidade de
exercer uma ou mais atividades essenciais da vida cotidiana.
ATENDIMENTO AOS PCD

Atender adequadamente e prioritariamente as


pessoas com deficiência, para que lhes seja
efetivamente ensejado o pleno exercício de seus
direitos sociais e individuais (vide Lei nº. 7.853/89).
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE
2015.(Estatuto da PCD)
O que devemos considerar ao iniciarmos um atendimento
Devemos dedicar um tempo para:
 Ouvir: o que as pessoas têm a dizer;
 Considerar: os sentimentos das pessoas (nervosismo, ansiedade, desânimo,
respeito etc.)
 Compreender: a importância das pessoas, para nós e para nossa empresa;
 Não julgar: as pessoas pela aparência ou gosto pessoal.
O que devemos considerar ao iniciarmos um atendimento
 Fale Claro e Pausadamente, permitindo que o  Procure atender ao telefone antes de tocar
interlocutor entenda perfeitamente a sua voz e seus pela
dizeres;  segunda vez;
 Saiba escutar, interessando-se pelo que ouve e
 Fale sempre o nome da empresa, o seu e em estimulando a troca de opiniões;
seguida  Ao atender coloque um sorriso na voz, sem
cumprimente o interlocutor. exagero
Ex: Grupo Protection, J O S É SILVA, Bom  é claro!
dia!
 Evite críticas e também elogios persistentes
 Seja cordial e educado, pergunte o nome do cliente às virtudes de pessoas ausentes;
e o chame pelo nome;
O que devemos considerar ao iniciarmos um atendimento
 Não confie na memória! Anote todos os recados e  Evite gracejos, para não se tornar ridículo;
direcione à pessoa que precisa recebe-lo o mais
rápido possível;  Evite deixar o cliente esperando na linha;

 Corrija seus vícios de pronúncia;  Procure deixar seu ramal sempre desocupado;

 Não desligue o telefone na face do cliente, espere o  Palavras de tratamento pessoal como: “meu bem”,
cliente desligar primeiro; “querido”, não devem ser usadas.
TÉCNICAS DE REVISTAS
 As forças auxiliares da segurança pública ou os agentes de segurança privada podem, com o fim de otimizar sua
atividade, utilizar de mecanismos como a revista consentida, câmeras filmadoras, portais de raios-X, portas giratórias,
dispositivos de alarme embutidos em produtos, etc. Todos estes são meios legítimos de proteção do patrimônio e da
integridade física das pessoas e não possuem vedação legal para o seu uso.
 A busca pessoal (revista) involuntária realizada fora dos termos do art. 240 de seguintes do CPP (nas hipóteses definidas e
pelas pessoas definidas pela lei) é ilegal e pode configurar o crime do art. 146 do CP;
 1º Para o uso do detector de metais 1º verbalize com educação e pergunte se o cidadão está com algum objeto de metal e
peça para que coloque em cima da mesa, explicando que é procedimento padrão da empresa.
 2º peça para que o mesmo levante os braços e abra as pernas para que seja passado o detector de metais tanto na parte
frontal como nas costas, caso esteja de boné peça que retire e na revista costal peça para levantar as costas dos pés para
que seja revistado.
 3º É Recomendado o uso de uma lanterna, peça para o revistado abrir a bolsa e lhe mostrar os objetos suspeitos, verifique
todos os compartimentos e não coloque a mão na bolsa, caso haja algo íntimo pergunte e verifique em reservado para não
constranger a pessoa.
 4º Caso o mesmo tenha algum objeto que coloque em risco a segurança das pessoas e do patrimônio o mesmo não poderá
entrar e o fato deve ser comunicado aos supervisores e gerentes.
 Atentar para possíveis flagrantes e reações.
 Lembrando que homem revista homem e mulher revista mulher, essa é a regra mas pode haver exceções em que o
segurança deverá sempre aturar com respeito e profissionalismo.
Estrutura da segurança nacional para o Agente de portaria
Segurança Nacional Segurança publica Segurança privada
PF e PRF

MJ-DPF SSP
Empresas de segurança

Marinha PM PC
Nacional Nacional

Exercito

Aeronáutica Guarda civil municipal

Vigilante, Agente de portaria


Bombeiros
NOÇÕES DE DIREITO
 Direito constitucional É um ramo do Direito Público que regula a Lei de Organização Geral do Estado, com o
fim de resguardar a soberania social e econômica dos órgãos e das pessoas que constituem um Estado
Organizado. O Direito Constitucional possui normas de hierarquia superior frente a outras normatizações
existentes no Estado.
 Constituição – Lei estrutural e fundamental de um Estado, que visa à organização de seus poderes políticos, suas
formas de manifestação e governo.
 Organização do Estado Brasileiro (art. 1º) - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa; e o pluralismo político.
 República – Forma de governo que se caracteriza pela eleição periódica do Chefe de Estado.
 Federação – É a existência de vários Estados que, uma vez unidos, formam uma soberania por meio do Estado
Federal que os representa.
 Soberania – Supremacia do Estado brasileiro na ordem de política externa e interna.
 Cidadania – É a titularidade dos direitos políticos e civis de cada cidadão, os quais devem ser garantidos e
preservados.
NOÇÕES DE DIREITO
 União – Exerce as atribuições da soberania sem ser um estado membro, agindo em nome de toda a Federação,
interna e externamente.
 Estados Membros – Têm independência relativa, pois existem de forma não-dependente no que se refere à certa
autonomia administrativa e financeira, mas estão ligados diretamente à Federação.
 Municípios – Células de composição dos estados membros, as quais existem deforma independente no que se
refere a certa autonomia administrativa e financeira, estando ligados diretamente aos estados que compõem.
 Poderes (art. 2º) - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.
 Legislativo – Sua função básica é a elaboração de leis. Na esfera federal é exercido pelo Congresso Federal e é
bicameral - composto da Câmara dos Deputados e do Senado. Nos estados e municípios, é unicameral.
 Executivo – Sua função básica é a administração do Estado em conformidade com a legislação específica. O
Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República. Sua função atípica é legislar e julgar em temas ligados
a sua esfera de atuação.
 Judiciário – Tem como função basilar a pacificação de litígios por meio da jurisdição, ou seja, cabe ao Judiciário
a distribuição da justiça pela aplicação das normas preexistentes e elaboradas pelo poder legislativo.
NOÇÕES DE DIREITO PENAL
 É todo o conjunto de normas jurídicas que têm por finalidade estabelecer as infrações de cunho penal e suas respectivas
sanções e reprimendas.
 O Direito Penal é um ramo do Direito Público (que diz respeito a função ou dever do Estado). Há que se acrescentar que o
Direito Penal é formado por uma descrição, em série, de condutas definidas em lei, com as respectivas intervenções do
Estado (na aplicação de sanções e eventuais benefícios), quando da ocorrência do fato delituoso, concreto ou tentado.
 O Código Penal é divido em artigos, que vão do 1º ao 361. Em sua Parte Geral (artigos 1º a 120), cuida de assuntos
pertinentes a aplicabilidade, características, explicações e permissões contidas na lei penal. Sua segunda parte, ou Parte
Especial (artigos 121 a 361) trata dos crimes em si, descrevendo condutas e penas a serem aplicadas.
 Sujeito Ativo – Indivíduo ou agente que pratica um fato (isto é, uma ação ou omissão) tipificado como delituoso pela
legislação vigente.
 Sujeito Passivo – Capacidade que o indivíduo ou agente tem de sofrer as sanções penais incidentes sobre sua conduta
delituosa.
FATO TÍPICO – CONCEITO DE CRIME
 Crime é uma ação típica, antijurídica, culpável e punível. Os crimes podem ser praticados por ação (crimes
comissivos) ou por omissão (crimes omissivos).
 Fato Típico – São os elementos do crime, ou seja: a ação (dolosa ou culposa), o resultado, a causalidade e a
tipicidade.
 Tipo - Descrição contida na lei de um determinado fato delituoso, para efetiva aferição da ocorrência de crime.
 Dolo – Intenção declarada e manifestada na vontade consciente do agente para praticar uma ação, cujo fato é tido
como crime pela legislação aplicável. O dolo se concretiza também na certeza e na consciência do resultado.
 Espécies de Dolo – O dolo se divide em dolo indireto ou indeterminado e dolo direto.
 Dolo Indireto ou indeterminado –Nesse caso, está presente a vontade parcial do agente, o qual assume o risco
do resultado, sem direcionar sua vontade para um objeto específico. O dolo Indireto pode ser dividido em
alternativo ou eventual.
 Dolo Alternativo – A ação praticada pode fornecer mais de um resultado (lesionar ou matar).
 Dolo Eventual - O resultado existe dentro das leis de probabilidade, e, mesmo que o agente não queira, por sua
vontade, a efetividade do resultado, assume o risco eventual de sua ação.
FATO TÍPICO – CONCEITO DE CRIME

 Culpa – Pune-se a culpa apenas quando existe previsão legal para tal fim. A culpa se baseia na falta de vontade de
trazer um resultado delituoso sobre a ação praticada. A ação é praticada sem intenção, podendo a culpa se
manifestar por meio da imperícia (falta de habilitação técnica para a prática de determinado ato), da imprudência
(precipitação e falta de cuidados necessários no exercício de um ato) e da negligência (negativa de cometimento
de um ato calcado na displicência).
 Tipos de Culpa – Existem três tipos de culpa:
 a consciente (o agente prevê o resultado, mas assume o risco por acreditar que dano algum será causado),
 a inconsciente (por falta de atenção o agente não prevê o risco) e
 a imprópria (erro de pessoa, em que o agente pretende o resultado, mas pratica-o de forma errônea, sobre pessoa
diferente de sua vontade primária).
Do crime - Consumação e Tentativa (Artigos 13 a 25 do CPB)
 Etapas do crime ou “iter criminis” – O fato criminoso se divide em fases ou etapas, que são divididas em:
cogitação, atos preparatórios, fase de execução e fase de consumação. A cogitação e os atos preparatórios não são
puníveis.
 Consumação – Ocorre quando todas a etapas do crime se manifestam por meio de um resultado. Nos crimes
materiais, a consumação se manifesta pela ocorrência do resultado; nos crimes formais, manifesta-se pela mera
conduta.
 Tentativa – Ocorre todas as vezes que circunstâncias alheias à vontade do agente impedem a execução de um
crime. Não existe tentativa nas contravenções, nos crimes culposos e nos preterdolosos. Existem duas espécies de
tentativa: Tentativa Perfeita ou Crime Falho (quando todos os atos necessários à consumação do crime são
praticados, mas este não acontece); e a Tentativa Imperfeita (quando acontece uma interrupção dos atos
necessários à consumação).
Fato Típico – Outras Modalidades
 Arrependimento Eficaz – No arrependimento eficaz ocorre a chamada tentativa perfeita, em que o autor da ação
se arrepende e impede que o resultado se produza, respondendo criminalmente apenas pelos atos já praticados.
 Arrependimento Posterior – Antes da apresentação e do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz, o autor
do fato repara o dano ou restitui a coisa. Essa modalidade ocorre nos crimes sem violência ou grave ameaça.
Fato Típico – Outras Modalidades
 Crime Impossível - O crime deixa de se consumar quando o autor da ação utiliza-se de meio ineficiente e
impróprio à sua consumação (Ex.: tentar matar um cadáver; ministrar água pura, imaginado tratar-se de veneno;
praticar atos referentes ao aborto em mulher que não esteja grávida)
 Desistência Voluntária – Ato de desistência de se prosseguir na execução de um crime. Ocorre quando autor de
uma determinada ação, voluntariamente, interrompe a sua execução, o que afasta a possibilidade de punição.
 Erro Acidental – Divide-se em: erro sobre o objeto (Por exemplo, furta-se uma lata de tinta, pensando ser de
solvente); e erro sobre pessoa (exemplo: pratica-se o homicídio sobre uma determinada pessoa, acreditando ser
esta a vítima visada).
 Erro na Execução ("aberratio ictus")- O autor do fato age com intenção de provocar dano delituoso, que, por
inabilidade ou acidente, se consuma em terceira pessoa, estranha à sua intenção. Nesse caso, o autor do fato é
punido com o mesmo rigor que o seria se tivesse concretizado sua intenção contra a vítima visada.
 Erro de Tipo – Circunstância que afasta a ocorrência de dolo e a imposição de culpa. O erro de tipo incide sobre
a expressão contida na tipificação penal. Ex.: Crime de Desacato – o autor da ação desconhece que a vítima de
seu ato desrespeitoso é autoridade pública, o que afasta o dolo e inclui a culpa.
 Erro Sobre Nexo Causal – Na execução do crime, o autor do fato pretende uma determinada consumação e esta
ocorre de forma diferenciada da pretendida. Ex.: lançar alguém na frente de um carro em movimento - o carro se
desvia e a pessoa lançada vem a óbito por traumatismo craniano, provocado pelo choque de sua cabeça com o
asfalto.
Fato Típico – Outras Modalidades
 Resultado Diverso do Pretendido ("aberratio delicti") – Devido ao erro, o autor da ação provoca um resultado
diferente do pretendido. Ex.: Na pretensão de furtar uma casa, o autor do delito arromba uma porta com excesso
de força, provocando a morte de um desavisado que passava pela porta do lado de dentro da casa.
ANTIJURIDICIDADE
 Não existindo o tipo penal, não há que se falar em antijuridicidade ou ilicitude. Entende-se por antijuridicidade ou
ilicitude todo o comportamento atentatório à ordem jurídica ou aos bens jurídicos tutelados.
Causas de Exclusão da Antijuridicidade
 Conforme o artigo 23 do CPB, existem tipos de justificativas que excluem a ocorrência de prática antijurídica ou
ilícita: o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de
um direito são causas de inexistência da ocorrência de crime.
 Estado de Necessidade - Segundo o artigo 24 do CPB, "considera-se em estado de necessidade quem pratica o
fato para se salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito
próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se". Acrescente-se que aquele que
tenha o dever legal de enfrentar o perigo não pode alegar em seu favor estado de necessidade.
 Legítima Defesa – Conforme o artigo 25 do CPB, "entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente
dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem".
Causas de Exclusão da Antijuridicidade
 Estrito Cumprimento do Dever Legal – Inexiste crime se o autor do fato o pratica em estrito cumprimento de
seu dever legal. Ex.: O poder de polícia e a fé pública.
 Exercício Regular de Direito – Praticar ou deixar de praticar algo, devido ao exercício regular de direito. Ex.:
sigilo profissional dos médicos e advogados.
 Coação Irresistível e Obediência Hierárquica – Pune-se apenas o autor da coação irresistível (o
constrangimento sobre grave ameaça) ou o autor da ordem ditada (ordem oriunda de subordinação de cunho
administrativo). Se o delito cometido tem suas bases em coação de que o agente não poderia eximir-se, ou,
quando em cumprimento de ordem ditada por superior hierárquico, não consegue perceber a sua ilegalidade, fica
o agente afastado de qualquer punição. Estão afastadas da obediência hierárquica as ordens emanadas por vínculo
empregatício ou religioso.
COMUNICAÇÃO EM RADIO HT

Nas Comunicações em rádio H T utiliza-se o código Q


O Código Q é uma combinação de três letras começando com a letra Q e que são muito utilizadas em
radiocomunicação e radioamadorismo. Inicialmente foram adotadas para transmissão em código Morse como
forma de acelerar as transmissões de informações de um para outro local.

O Código Q é adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três
letras, todas começando com a letra "Q", inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial,
e posteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo. Apesar de os códigos
Q terem sido criados quando o rádio usava apenas o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois da
introdução das transmissões por voz. Para evitar confusão, sinais de chamadas têm sido frequentemente limitados
a restringir sinais começando com "Q" ou tendo uma sequência de três Q embutidos.
São 38 códigos no total, e esses são os mais utilizados!

◈ QAP = Na escuta ◈ QTO = No banheiro


◈ QTY = A caminho
◈ QRA = Nome do operador
◈ QRV = A disposição ◈ QSL = Entendido
◈ QSJ = Dinheiro
◈ QTC = Mensagem
◈ QRU = Ocorrência ◈ QRX = Aguarde
◈ QTR = Hora exata
◈ QTA = Cancelar a mensagem
◈ QT H = Local ◈ TKS = Obrigado
◈ QSA = Intensidade do sinal
◈ NIHIL = Nenhum ou Nenhuma

Densidade de frequência: 1. Péssima 2. Fraca 3. Regular 4. Boa 5. Ótima


Densidade de frequência: 1. Péssima 2. Fraca 3. Regular 4. Boa 5. Ótima
ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL

A: Alfa N: November Numeração


B: Bravo O: Oscar
C: Chalie P: Papa 0: Negativo, nulo
D: Delta Q: Quebec 1: Primo, Uno,
E: Eco R: Romeu Primeiro 2: Segundo
F: Foxtrot S: Sierra 3: Terceiro
G: Golf T: Tango 4: Quarto
H: Hotel 5: Quinto
U: Uniform
I: India 6: Sexto
V: Victor
J: Juliet 7: Sétimo
X: X -ray
K: Kilo 8: Oitavo
Y: Yanki
L: Lima 9: Nono
W: Wisky
M: Mike 10: Uno negativo
Z: Zulú
EXEMPLO DE COMUNICAÇÃO
P1: ALPHA AQUI OSCAR, QAP?
P2: PROSSIGA OSCAR, AQUI ALPHA!
P1: INFORMO QRU COM VIATURA 3205.
P2: POSITIVO, QUAL FOI A QRU OSCAR?
P1: INFORMO QUE PNEU FUROU E PRECISO DE APOIO.
P2: CERTO, REPASSE SEU QTH
P1: QTH, AVENIDA DAS TORRES, FRENTE AO ATACK
P2: FIQUE TRANQUILO, FAREI QSP COM P3(BORRACHEIRO - ZULU) E REPASSAREI QTC, FIQUE QRX.
P2: ZULU AQUI ALPHA, QAP ?
P3: QAP, PROSSIGA
P2: INFORMO QUE PNEU DAVTR 3205 FUROU E PRECISA DE APOIO.
P3: QUAL O QTH ?
P2: INFORMO QTH, AVENIDA DAS TORRES, FRENTE AO ATACK, INFORMO QUE O CMT É OSCAR.
P3: POSITIVO, ESTOU QTY.
TEMPOS DEPOSIS
P1: APLHA, ALPHA AQUI OSCAR, QAP ?
P2: PROSSIGA OSCA!
P1: INFORMO QUE QRU FOI RESOLVIDO E ESTAMOS RETORNANDO PARA A BASE.
P2: POSITIVO, IREI AGUARDAR.
P1: TKS, QRT !
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
 É um conceito do âmbito da sociologia e psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas.
 Tenha confiança nas suas ações
 Melhore seu vocabulário
 Ouça de verdade
 Responda as informações solicitadas
 Domine a linguagem corporal
 Tenha calma
 Saiba para onde olhar
ÉTICA PROFISSIONAL
 É o conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano dentro da sociedade. As
organizações seguem os padrões éticos sociais, aplicando-as em suas regras internas para o bom andamento dos
processos de trabalho, alcance de metas e objetivos.
 ética profissional proporciona ao profissional um exercício diário e prazeroso de honestidade, comprometimento,
confiabilidade, entre tantos outros, que conduzem o seu comportamento e tomada de decisões em suas atividades.
ÉTICA PROFISSIONAL
Confira abaixo alguns exemplos de boa conduta profissional no ambiente organizacional.
 Responsabilidade
 Integridade
 Meritocracia
 Humildade
 Comprometimento
REGRAS BÁSICAS DE ÉTICA NO TRABALHO
A) Seja honesto em qualquer situação;
B) Nunca faça nada que você não possa assumir em público;
C) Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é
preciso trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e avaliando a situação sem julgamento precipitados ou baseados em suposições;
D) Ser ético, significa muitas vezes, perder dinheiro, status e benefícios;
E) Dê credito a quem merece. Nunca aceite elogios pelo trabalho feito por outra pessoa, cedo ou tarde, será conhecido o verdadeiro autor
da ideia e você ficara com fama de mau caráter;
F) Pontualidade vale ouro. Se você se atrasar constantemente, será considerado indigno de confiança e perderá boas oportunidades;
REGRAS BÁSICAS DE ÉTICA NO TRABALHO
G) Evite criticar os colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas. Se tiver que corrigir ou repreender
alguém, o faça em particular;
H) Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém esta passando por dificuldades, espere que ele mencione o
assunto e ouça com atenção;
I) Cumpra suas promessas. Quebrar promessas é imperdoável;
J) Agir de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isso implique em ficar contra a maioria;
K) A relação de trabalho é medida pela hierarquia;
L) Caso trabalhe com alguém de quem não goste, troque cumprimentos, mantenha distancia e não comente a antipatia
que sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem a incompatibilidade e façam fofocas;
M) Afaste-se de fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode-lhe dar fama de fofoqueiro;
N) Não pense em deixar as portas de uma empresa abertas para você, mas sim as portas do mercado de trabalho.
SEGURANÇA FÍSICA E PROTEÇÃO PERIMETRAL
A segurança física constitui a formação de barreiras de forma a evitar ou retardar a intrusão e garantir uma resposta
mais eficaz ás mesmas. É o ramo da segurança que visa prevenir acessos não autorizados a equipamentos, instalações.
Materiais e até mesmo documentos.
Barreiras físicas
São obstáculos naturais ou artificiais (estruturais) que servem para impedir ou dificultar o acesso de pessoas estranhas
em locais delimitados ou proibidos, e controlar os permitidos em um condomínio, empresas, prédios, etc... Além de
proteger os seus pontos estratégicos e vulneráveis. Dentre os mais usuais podemos citar: as barreiras perimetrais junto
às divisas tais como vegetação, muros, cercas, concertinas, alambrados e ofendículos; cancelas, guaritas nas portarias,
portões com eclusas, interfone, espelhos refletores (côncavos ou convexos), grades, portas internas ou intermediárias,
passador de objetos, etc.
Pontos importantes
Iluminação: É fundamental que as dependências do condomínio sejam bem iluminadas, a fim de desestimular a ação
de infratores da lei. Aconselha-se utilizar luminárias e holofotes, podendo ser complementado por sensores de
presença.
Sinalização: A sinalização pode ser visual, através de placas, sinais luminosos ou sonoros, ou ainda se utilizando
dispositivos sonoros eletrônicos ou apitos, ou mesmo códigos e senhas convencionadas entre os condôminos e
funcionários.
Cerca Pulsativa (Cerca Elétrica):
CONCERTINAS
SEGURANÇA FÍSICA E PROTEÇÃO PERIMETRAL
Sistemas eletrônicos: O sistema de segurança ideal é aquele que promove a interação do homem com os
equipamentos eletrônicos, a fim de que a coligação entre ambos possa promover um nível de proteção satisfatória.
Atualmente no mercado, existem os mais variados números e tipos de equipamentos eletrônicos de segurança à
disposição dos usuários, portanto, deve-se adquirir aqueles que mais se adaptem às necessidades do condomínio. Os
sistemas mais utilizados em condomínios são: sistemas de alarme, cercas eletrificadas, CFTV (circuito fechado de tv)
e controle de acesso informatizado.
SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO
Cadastre e mantenha atualizada a relação de todos os moradores do condomínio, onde deverá constar desde a placa de
seu veículo até o nome de parentes próximos para contato em caso de emergência;
 Conheça a legislação sobre o condomínio e sua administração;
 Conheça profundamente o estatuto e as normas de seu condomínio;
 Procure acompanhar o andamento das obras realizadas no condomínio;
 Mantenha suficientemente iluminadas as entradas do condomínio, evitando o uso de obras de arte, de decoração e
de jardinagem que obstruam a ampla visão do local ou criem pontos de penumbra à distância;
SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO
 Atente para a segurança periférica do condomínio, tais como muros, grades, cercas e alambrados, bem como de
vias públicas de acesso ao condomínio, devendo existir regulamentação para estacionamento de veículos,
sinalização, iluminação, entre outros;
 Mantenha os equipamentos de segurança e de comunicação sempre em perfeito estado de funcionamento;
 Mantenha sempre na portaria livros de registro para controle do serviço, de
 entrada e saída de pessoas, veículos e materiais;
 Faça a manutenção periódica das portas de entrada e portões de garagem que devem, em caso de quebra, ser
imediatamente consertados;
 Instale dispositivos eletrônicos de segurança, se possível, com monitoramento por empresas especializadas e
idôneas;
 Caso for terceirizar os serviços como portaria, limpeza, manutenção e segurança procure empresas idôneas e
legalmente constituídas no mercado;
 Atualize-se no que diz respeito a assuntos relativos à segurança, procurando o que há de mais moderno no
mercado para possível implantação no condomínio;
 Contrate seguradora idônea para que se possa fazer o seguro da edificação com apólices que, de preferência, garantam cobertura
completa de sinistros, pois este é um dos itens em que o síndico é responsabilizado, civil e criminalmente, em caso de algum
problema onde não se tenha uma cobertura ideal.
PARTE DE SEGURANÇA AOS FUNCIONÁRIOS
 Participe do sistema de segurança do condomínio;
 Obedeça às ordens e normas relativas à segurança;
 Preencha corretamente os relatórios existentes, quer seja de serviço ou das condições de segurança do
condomínio;
 Traga sempre informações e sugestões para a melhoria de seu serviço e das condições de segurança do
condomínio;
 Fique sempre atento para o que acontece no prédio, observando se há alteração na rotina do condomínio;
 Não converse com estranhos, e, em hipótese alguma, forneça informações sobre o condomínio e os moradores;
 Não se impressione com boa aparência e suposta autoridade. Observe se o traje combina com a aparência e
também com o modo da pessoa falar;
 Observe bem as pessoas, fique atento para algum volume suspeito no corpo do indivíduo, principalmente na
situação de porte de arma;
 Redobre a atenção nos horários de maior movimento, que normalmente são das 06h às 09h, das 11h às 14h e das
17h às 20h, tomando especial cuidado no período da manhã;
 Quando houver imóvel a ser locado ou vendido, exija o aviso antecipado sobre a visita, além da presença do
proprietário ou de corretor de imóvel devidamente registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis
(CRECI) e que esteja vinculado a uma corretora ou administradora credenciada;
PARTE DE SEGURANÇA AOS FUNCIONÁRIOS
 Suspeite de funcionários públicos, inclusive policiais, em carros particulares, querendo entrar no prédio (exceto
em situações emergenciais), sem a devida identificação. Não abra a porta sem autorização, chame o síndico e
exija mandado judicial;
 Suspeite também de pessoa se dizendo oficial de justiça, que queira forçar a entrada no condomínio sem querer
apresentar identificação e nem o mandado judicial;
 Inteire-se das diferentes artimanhas utilizadas pelos infratores da lei;
 Sempre consulte o morador sobre a viabilidade de autorização de entrada de visitantes ao condomínio;
 Nos horários de limpeza e recolhimento de lixo, mantenha as entradas do condomínio fechadas;
 Não deixe crianças desacompanhadas ou que estiver em companhia de pessoas estranhas saírem do condomínio;
 Leve todos os problemas atinentes ao serviço ao morador responsável pela área ou ao síndico.
CUIDADOS NA PORTARIA: A portaria deverá estar sempre fechada, e localizada dentro dos limites do
condomínio, não devendo avançar em área externa à grade ou muro de proteção; Permaneça sempre em seu posto de
trabalho, evitando deslocar-se para prestar serviços particulares a condôminos, mesmo que seja na área do
condomínio. Nunca abandone seu posto de trabalho para atender estranhos no portão ou através das grades, dando
condições para ser imobilizado por arma de fogo.
CUIDADOS NA PORTARIA
Não permita que pessoas estranhas adentrem ao portão para conversar com o porteiro ou outro funcionário pela janela
de sua guarita, mesmo que seja para completar a identificação ou motivo de visita;
Durante a noite, mantenha o interior da portaria com pouca luz. O exterior deve estar bem iluminado;
 Tenha sempre à mão a lista de telefones úteis.
 Se houver sistema de CFTV em seu prédio, é importante dar atenção aos monitores, porém não se distraia a ponto
de prejudicar o trabalho;
 Não assista TV na portaria durante o serviço, assim como evite uso de rádio em volume alto;
 Domine o manejo dos equipamentos que estão sob sua responsabilidade.
MODO DE AGIR DOS LADRÕES
Os infratores da lei atualmente têm utilizado os mais diversos ardis para entrar nos condomínios com a finalidade de
cometerem algum tipo de delito contra seus moradores. Os fatos mostram que em 90% das ocorrências de roubo em
condomínios, os assaltantes entraram pela porta da frente do prédio, ou seja, de alguma forma burlaram ou violaram o
sistema de segurança montado, ludibriando principalmente o porteiro de serviço.
MODO DE AGIR DOS LADRÕES
MODUS OPERANDI (FORMA DE AGIR)
Saltando os muros e cercas do pátio em locais vulneráveis e fora da visibilidade do porteiro ou vigilantes;
 Pulando os muros e cercas;
Como "passageiros" de veículos de entrega que entram na garagem;
 Pelo portão de serviço travestido de prestadores de serviço;
 Iludindo o porteiro de forma que este permita que o ladrão entre pelo portão principal ou mesmo pelo portão da
garagem;
 Passando-se por comprador de imóvel, ludibriando o porteiro, sob a alegação de ter que olhar, a fim de fazer uma
avaliação;
 Estando acompanhado de uma mulher bonita a fim de distrair a atenção do porteiro para persuadi-lo a abrir o
portão;
 Pela porta principal ou portão da garagem, acompanhando um morador que entra a pé ou dirigindo um veículo,
ameaçado e subjugado pelo assaltante;
MODO DE AGIR DOS LADRÕES
 Tocando a buzina ou piscando os faróis do veículo defronte o portão da garagem para que o porteiro o abra
inocentemente;
 Pelo portão da garagem quando este permanece aberto durante a entrada ou saída de veículos;
 Pelo uso de artimanha junto ao porteiro, dizendo a este que veio buscar uma TV, carro, sofá, etc., do morador,
exibindo, até mesmo, bilhete e telefone do condômino para verificação;
 Como morador do próprio condomínio (normalmente adolescente) ou mesmo como empregado;
Passando-se por amigo de moradores ou ainda dizendo-se vizinho a fim de acompanhar o condômino e enganar o
porteiro;
 Apresentando-se como entregador de cesta de café da manhã, flores, encomendas em geral, bem como entregador
de jornais e revistas durante a noite;
 Apresentando-se como Funcionários Públicos, querendo forçar a entrada no condomínio sem se identificar;
 Por ação violenta de surpresa, com quadrilhas especializadas em tais delitos.
SITUAÇÕES QUE LEVANTAM SUSPEITAS
 Pessoas paradas estranhamente na rua, lendo jornal ou andando vagarosamente próximas ao condomínio,
observando-o atentamente;
 Indivíduos que permaneçam parados em ponto de ônibus, sem tomar nenhum deles;
 Pessoas que demonstrem nervosismo sem motivo aparente;
 Mendigos ou vendedores-ambulantes estranhos ao local;
 Aparentes funcionários da Companhia Telefônica, de Água e Esgoto, de Energia Elétrica, de entrega de Gás, etc.,
que simulam consertos a serem executados;
 Indivíduos fazendo aparentes consertos demorados em automóveis próximos à entrada do condomínio;
 Pessoa que preste muita atenção ao condomínio, observando principalmente sua portaria ou garagem;
 Pessoas que estejam de carro, motocicleta ou bicicleta, sempre com os mesmos ocupantes, que passem
lentamente, por várias vezes, em frente do condomínio como se estivessem observando a rotina da portaria e da
garagem. Nestes casos procure anotar os dados do veículo (placa, modelo, cor, etc.) e as características das
pessoas (sexo, altura, cor, roupas, etc), transmitindo-os à polícia;
 Indivíduos que demonstrem muito interesse pelo sistema de segurança do condomínio;
 Pessoas andando juntas, vagarosamente, sem conversar; Indivíduos com roupa de inverno (pesadas) em tempo
quente.
SITUAÇÕES QUE LEVANTAM SUSPEITAS
Pessoas usando possíveis disfarces, tais como peruca, barba, bigode, óculos escuros em dia sem sol;
 Técnicos não solicitados (telefone, eletricistas, gás, eletrodomésticos, serviços gerais, etc.) que insistam em entrar
no condomínio ou que solicitem consertos nas residências;
 Pessoas muito bem vestidas e extremamente simpáticas que se fazem passar por compradores de imóveis que,
procurando ganhar a confiança dos porteiros, conseguem entrar nas dependências do condomínio, a fim de consumar
seus delitos;
 Vendedores, pedintes, pregadores religiosos que insistam em entrar no condomínio ou que solicitem a presença de
moradores à portaria;
 Pessoas que, durante a conversa, escondam as mãos em bolsos de blusas ou de jaquetas, onde possam estar
escondendo armas.
 Indivíduos que observam um veículo (quando estacionado) e/ou pareçam aguardar a chegada do dono para apanhá-
lo;
 Motoristas ou motoqueiros que se aproximem exageradamente de moradores quando estiverem adentrando ao
condomínio;
 Pessoas em grupo ou mesmo isoladas que procurem aproximação física de moradores nas proximidades do
condomínio;
LIVRO DE
OCORRENCIA
É IMPORTANTE APLICAR PRIMEIROS SOCORROS?
É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o
sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas. Porém deve-se saber que
nessas situações em primeiro lugar deve-se procurar manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará
riscos para o socorrente, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da(s) vítima(s), e nunca esquecer-se
que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância de um médico.
O que se deve fazer?
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém quando acontecem , geralmente eles vem acompanhados
de inúmeros outros fatores, como por exemplo: nervosismo, cenas de sofrimento, pânico, pessoas inconscientes, etc..
Este é o quadro em maior ou menor extensão que depara-se quem chega primeiro ao local, e dependendo da situação
exigem-se providências imediatas. Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas,
sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando espaço para que o
mesmo demonstre à cada uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa.
Atitudes corretas
1) A calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de atendimento.
2) Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros.
É IMPORTANTE APLICAR PRIMEIROS SOCORROS?
3) Transmitir á(s) vítima(s), tranquilidade, alívio, confiança e segurança, e quando estiverem conscientes informar-
lhes que o atendimento especializado está a caminho.
4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se necessário.
5)Nunca tome atitudes das quais não tem conhecimento, no intuito de ajudar, apenas auxilie dentro de sua capacidade.
OMISSÃO DE SOCORRO
É importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros e a omissão de socorro eficientes são os
primeiros motivos de mortes e danos irreversíveis às vítimas de acidentes de trânsito. Os momentos subsequentes a
um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais críticos e importantes para garantir a recuperação ou
sobrevivência das pessoas envolvidas. Segundo o Art. 135 do Código Penal Brasileiro, deixar de prestar socorro à
vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime, mesmo que a pessoa não seja a
causadora do evento. Ainda de acordo com a atual Lei de Trânsito, todos os motoristas deverão ter conhecimentos de
primeiros socorros. Abaixo podemos verificar o artigo na íntegra:
Código Penal - OMISSÃO DE SOCORRO Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente
perigo ; ou não pedir , nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena: Detenção de 01 ( um ) a 6 ( seis ) meses
ou multa. Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplica , se resulta em morte.
Saiba o que fazer quando deparar com uma pessoa desacordada
1) Avaliar a situação: Se você encontrar alguém caído e desacordado, deve se aproximar, manter a área segura e
começar os procedimentos
2) Desobstruir a passagem de ar: Com a mão esquerda, incline a cabeça e eleve o queixo da vítima para deixar a via
área aberta, assim o ar consegue passar mais facilmente. Entretanto, se a vítima tiver sofrido um acidente, como
atropelamento ou queda de altura, evite mover o pescoço ou movimentá-la
3) Avaliar a consciência da vítima : Sacuda os ombros ou belisque a vítima para ver se ela reage aos estímulos
mecânicos. Também converse com ela, pergunte como está e o que aconteceu para ver se reage aos estímulos verbais.
4) Pedir ajuda profissional: Solicite que alguém próximo ligue para o SAMU 192, ou faça contato você mesmo, e
peça atendimento informando que está com uma vítima inconsciente (ou outras condições em que se encontre) e o
local onde está
5) Avaliar a respiração
Observe se a pessoa apresenta movimentos respiratórios. Se a vítima não responde a estímulos verbais e mecânicos e
não respira, ela pode estar em dois estados que representam ameaça iminente à vida: parada respiratória ou parada
cardiorrespiratória. Nesses casos, deve ser aplicada a técnica de reanimação até que chegue um atendimento médico
especializado. Saiba como proceder.
Saiba o que fazer quando deparar com uma pessoa desacordada
6) Iniciar os procedimentos de reanimação:
Posicione as mãos entrelaçadas no centro do tórax, acima do osso esterno da vítima, exatamente entre os mamilos, em
cima do coração. Fique com o seu corpo diretamente por cima das mãos, para que seus braços estejam retos e firmes
7) Iniciar os ciclos de massagem cardíaca:
Pressione a região onde estão posicionadas as mãos de forma vigorosa, utilizando o peso do corpo como apoio, de
forma que cada movimento gere um afundamento de 5 cm do tórax e numa frequência de cem compressões por
minuto, o que significa que você deve fazer mais de uma compressão por segundo. Repita o movimento até o coração
voltar a bater ou até o socorro chegar. Não é necessário realizar a respiração boca a boca, se você não se sentir à
vontade. Nesse caso, mantenha a massagem cardíaca até a chegada de ajuda especializada. Se você quiser fazer a
respiração boca a boca, essa deve ser intercalada com 30 compressões para cada duas ventilações
8) Fazer respiração artificial:
Com uma mão, feche o nariz da vítima e com a outra levante o queixo dela. Respire fundo e coloque sua boca sobre a
da vítima. Assopre firmemente. Faça isso duas vezes. Observe se o peito da vítima se eleva, sinal de que o ar está
indo para os pulmões
9) Com a chegada dos médicos:
Afastar-se assim que a ajuda profissional chegar, você deve deixar o caminho livre para a equipe agir.
.
Noções de atendimento as emergências
PRIMEIROS S O C O R R O S  Ao prestar socorro, é fundamental ligar para o serviço
Mantenha Calma. especializado de imediato. Podemos por exemplo discar:
Tenha em mente a seguinte  192-Emergências Médicas – Clinicas/ Atropelamentos e
ordem de seguranç a quando emergências labor residenciais.
você estiver prestando socorro:
 193 – Bombeiros – Emergências cujas dimensões exigem
- Primeiro E U equipamentos específicos.
- Depois minha equipe
 Sempre verifique se há riscos no local, para você sua equipe,
- E por último a vítima
Chave: Não gerar novas vítimas. antes de agir na Emergência.
COMBATE A INCÊNDIO
 Entende-se por fogo o efeito da reação química de um material combustível com desprendimento de luz e calor
em forma de chama. Grande parte das substâncias que se encontram na atmosfera está em equilíbrio com o
oxigênio do ar. Se ocorre, porém, uma determinada liberação de energia (em alguns casos basta uma simples
faísca, em outros é preciso atingir temperaturas muito altas), os materiais podem entrar em combustão e produzir
o fogo, que ao se expandir transforma-se em incêndio. O fogo, que ao longo da história, tem trazido grande
desenvolvimento para a humanidade através da geração de energia, quando fora do controle assume a sua
natureza destruidora trazendo perdas humanas e do patrimônio.
 A prevenção juntamente com o desenvolvimento das Normas de Segurança (cujo cumprimento é exigido no
projeto das edificações), têm sido, sem dúvida, as maiores ferramentas para se evitar grandes tragédias. Assim
cada pessoa conscientizada pode contribuir para a sua própria segurança e também dos ocupantes do ambiente ao
qual faz parte.
Classes de Fogo
 Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre.
As classes de fogo são as seguintes:
 Denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem
em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
COMBATE A INCÊNDIO
Classe B
Denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem somente em sua superfície,
não deixando resíduo, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.
Classe C
Denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D
Denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, entre
outros.
Temperaturas importantes dos gases
Ponto de Fulgor: é a temperatura (uma para cada combustível), na qual um combustível desprende vapores
suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a
combustão.
Ponto de Combustão: é a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade suficiente
para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte
de calor.
COMBATE A INCÊNDIO
Ponto de Ignição: é a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um
combustível. Após ter visto tudo isto, podemos concluir que se abaixarmos a temperatura de um combustível, ou da
região onde seus vapores flutuam, abaixo da sua temperatura de ignição, cessará a combustão. Este é o segundo
método básico de extinção de incêndios, e é conhecido como resfriamento.
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR
Irradiação: É a transmissão de calor sem meio físico. Exemplo: calor do sol.
Condução ou Contato: É a passagem do calor de molécula para molécula, sendo condição essencial a continuidade
de matéria entre a fonte calorífica e o corpo que recebe calor. Exemplo: Os metais, de modo geral são bons
condutores de calor. Se uma barra de ferro, for aquecida numa extremidade, dentro de pouco tempo estará aquecida na
extremidade oposta.
Convecção: É o método de transmissão de calor característico dos fluídos (líquidos e gases). A porção mais próxima
da fonte de calor se aquece mais rapidamente que as demais porções. Esta porção dilata-se e torna-se mais leve, sendo
impelida para a superfície, formando uma corrente ascendente. Com isto, as porções superiores mais frias, descem
para ocupar o lugar da porção que subiu – corrente descendente , ficando mais próxima da fonte de calor. Forma-se
então um ciclo contínuo de correntes de convecção. A convecção é responsável pelo alastramento de muitos
incêndios, às vezes a compartimentos bastantes distantes do local de origem do fogo.
TRIÂNGULO E TETRAEDRO DO FOGO
Os elementos essenciais do fogo são: o combustível, o comburente e a energia de ativação. Esses três elementos
formam o chamado triângulo do fogo. O triângulo do fogo é uma ferramenta muito utilizada nas técnicas de
prevenção e de combate ao fogo, pois, no momento em que isolamos ou eliminamos um dos lados do triângulo,
estamos impossibilitando a geração do fogo. Atualmente a literatura sobre o assunto faz menção a um novo
componente necessário para a existência do fogo, que não era mencionado de forma explicita, mas subentendido no
triângulo do fogo, a chamada reação em cadeia. Com a inclusão da reação em cadeia surgiu o chamado tetraedro do
fogo.
TRIÂNGULO E TETRAEDRO DO FOGO
Processos de Extinção de Incêndio
Sendo o fogo originário da reunião de combustível, oxigênio e calor, para extingui-lo basta que se suprima qualquer
um destes elementos.
Retirada de Calor – Resfriamento
Retirada de Oxigênio – Abafamento
Retirada do Combustível – Isolamento
IMPORTANTE
1) Os primeiros instantes de um incêndio são os mais possíveis de obter-se sucesso na extinção;
2) O extintor de incêndio portátil é eficaz apenas para eliminação de princípios de incêndio;
3) O foco de incêndio, uma vez extinto, deve ser monitorado, pois existe o perigo de reignição do fogo;
4) A retirada das pessoas (evacuação do prédio) deve ser feita em ordem, por rotas de fuga pré-determinadas.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
Equipamentos Eletrônicos
CFTV – Circuito Fechado de Televisão:
Todo sistema de segurança formado por
câmeras ou micro câmeras, onde são
monitoradas e gravadas as imagens
geradas, pode ser chamado de um
sistema de circuito fechado de televisão.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
Equipamentos Eletrônicos
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
Equipamentos Eletrônicos
CFTV – Tipos de Câmeras:
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Microcâmeras: Câmeras de pequeno porte, com qualidade bastante limitada.
São utilizadas devido ao baixo custo e sua facilidade de instalação. Porém, em
ambientes com complexidade de imagens ou em grandes extensões, a
qualidade na imagem deixa a desejar. Existem opções em cores e Preto e
Branco, possuem poucas funções integradas e suas especificações são simples.
Possuem lentes fixas entre 2,5, 3,6 e 4mm e normalmente não tem facilidade
de troca. Alguns modelos possuem led's e infravermelho acoplados para
captação de imagens no escuro a pequenas distâncias.
Principais pontos de utilização: residências, lojas, farmácias, consultórios,
escritórios, etc.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Microcâmeras Pin Hole:
São microcâmeras com uma lente de tamanho extremamente reduzido, sem ter
qualquer tipo de prejuízo a captação da imagem. São geralmente utilizadas em
locais ocultos, embutidas ou em aplicações onde o tamanho deva ser o menor
possível. É possível captar imagens mesmo com orifícios de cerca de 1,5mm.
Principais pontos de utilização: Residências, lojas, farmácias, consultórios,
escritórios, etc.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Câmeras Camufladas ou Ocultas:
São modelos utilizados mais para fins de espionagem ou para registrar
imagens sem que as pessoas do ambiente percebam.
Essas câmeras tem o formato de objetos do cotidiano, como sensores de
incêndio, relógios, porta-retratos, óculos, canetas e muitos outros.
Como deve ser bem pequenas, normalmente a qualidade da imagem e seus
recursos são limitados.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Câmeras Bullet:
São microcâmeras com a característica de possuírem o formato tubular,
chamado “bullet” ou formato de bala. Tem tido pouca aplicação no mercado
nacional, pois seu custo é superior ao das microcâmeras por ter uma maior
dificuldade de fabricação.
Principais pontos de utilização: Residências, lojas, farmácias, consultórios,
escritórios, etc.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Minicâmaras:
São normalmente bastante similares as microcâmeras, com a diferença que
possuem a conexão para lentes convencionais de CFTV, podendo assim, ser
feita a melhor escolha do tipo e tamanho da lente, além de possuírem o
controle auto-íris. Seu custo é intermediário entre as microcâmeras e as
câmeras profissionais.
Principais pontos de utilização: Residências, lojas, farmácias, consultórios,
escritórios, corredores, garagens, indústria, etc.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Câmeras Profissionais:
São dispositivos eletrônicos mais avançados, de médio porte que se
caracterizam por ter recursos e funções mais completas, permitindo a troca de
lentes, uso de auto-íris, ajuste de parâmetros e configurações de forma a
alcançar o melhor desempenho. Tem várias funções de melhoria da imagem se
comparadas com microcâmeras. Possuem melhor resolução e qualidade de
imagem, como BLC,ES,AGC, ATW, etc. Com o crescimento acelerado do
mercado de segurança a tendência é que sejam cada vez mais utilizadas.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
CAMERA DOME
São pequenas câmeras em formato de doma, ou cúpula. Normalmente mais utilizadas em
ambientes internos, nas paredes ou tetos, devido à sua boa cobertura para esse tipo de ambiente e
por ser esteticamente mais bonitas e discretas. No entanto, alguns modelos que possuem mais
proteção podem ser usadas em ambientes externos.
Essas câmeras possuem ótima qualidade de imagem, podendo capturar detalhes de objetos e
faces. Outra característica é que a direção em que a câmera está apontando fica oculta, e pode ser
ajustada sem muita dificuldade. Muitas vezes essas câmeras CFTV também possuem o recurso de
Infravermelho, que será explicado a seguir.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Câmeras Speed Dome:
São câmeras extremamente avançadas, com movimentação motorizada,
normalmente 360° de giro horizontal e 90° de giro vertical. Possuem
ainda,a integração de uma lente zoom de 12 a 30x. Além de várias
programações entre pre sets (pré posições), tours(sequência de
movimentações),máscara de área, giro automático, função dia e noite,
zoom digital, auto-track,(busca de objetos ou pessoas), e ainda várias
outras funções deacordo com o modelo. Sua aplicação permite a
cobertura de uma área muito grande, além de permitir que o zoom seja
aproximado para colherinformações muito mais detalhadas em
determinada cena. Apesar de ser um tipo de equipamento extremamente
avançado, sua instalação e configuração normalmente não são
complicadas, pois os comandos são sinais de dados controlados através de
barramento serial tipo RS-485 ouRS-422.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Câmeras Speed Dome:
Principais pontos de utilização: Loja de departamentos, garagens, indústrias,
condomínios, supermercados, estacionamentos, áreas perimetrais.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
Câmeras de Bocal Espiã:
Principais pontos de utilização: Loja de departamentos, garagens, indústrias,
condomínios, supermercados, estacionamentos, áreas perimetrais.
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
CFTV – Tipos de Câmeras:
NOÇÕES DE SEGURANÇA ELETRÔNICA
COMO MONTAR UM CFTV:
Acredite em seu potencial de
mudança!

Quem vence o fracaço, desanimo e


cansaço pode vencer qualquer
dificuldade na vida

Você também pode gostar