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UFBRA

Centro Universitário

Ciências da Computação
&
Engenharia da Produção

Projeto Multidiciplinar

Empreendedorismo
• Gustavo Aníbal Santos Göpfert Pinto Elias
• Vanessa Aparecida Alvarenga Silva
• Lucas Heron Campos Silva
• Victor Barbosa Brazil
• Matheus Zago
Qual é a história do Empreendedorismo?
O empreendedorismo é um tema que tem sido estudado desde a década de 1950, mas
sua história remonta a períodos muito antigos, como as primeiras civilizações agrícolas
da Mesopotâmia e do Egito.
Na Idade Média, a atividade empreendedora se desenvolveu com o surgimento do
comércio e das guildas, que eram associações de artesãos e comerciantes que se uniam
para proteger seus interesses e melhorar suas condições de trabalho.
No século XVIII, com a Revolução Industrial, o empreendedorismo passou a ser visto
como uma força motriz da economia. Nesse período, surgiram grandes empreendedores,
como James Watt, que desenvolveu a máquina a vapor, e John D. Rockefeller, que
fundou a Standard Oil Company.
No século XX, o empreendedorismo ganhou ainda mais importância com o surgimento
do Vale do Silício, nos Estados Unidos, e o desenvolvimento de tecnologias como a
internet e os computadores pessoais. Desde então, o empreendedorismo tem sido visto
como uma forma de estimular a inovação e o crescimento econômico.
Como se caracteriza?
O empreendedorismo pode ser caracterizado como um conjunto de ações,
comportamentos e habilidades que visam identificar e aproveitar
oportunidades de negócios, bem como inovar e criar valor no mercado. O
estudo destaca que o empreendedorismo envolve ações como a busca por
informações, a identificação de problemas e oportunidades, a criação de
soluções e a tomada de decisões em um ambiente de incerteza.
O estudo também destaca algumas das características comportamentais
associadas ao empreendedorismo, como a próatividade, a criatividade, a
perseverança, a autoconfiança e a orientação para resultados.
A caracterização do empreendedorismo pode ser resumida como o
processo de identificar oportunidades, assumir riscos e criar valor em um
mercado competitivo.
Quais são os tipos de
empreendedorismo?
Conforme as análises baseados nas referências bibliográficas
mencionadas, iremos apresentar uma revisão de literatura
sobre os diferentes tipos de empreendedorismo. Os autores
identificaram quatro tipos principais de empreendedorismo:
empreendedorismo de oportunidade, empreendedorismo por
necessidade, empreendedorismo social e empreendedorismo
corporativo.
O empreendedorismo de
oportunidade:

Refere-se à criação de novos negócios com base


em oportunidades identificadas no mercado. É
caracterizado pela busca de inovação, crescimento
e lucro, e os empreendedores desse tipo geralmente
têm uma visão ampla e estratégica do negócio.
O empreendedorismo por
necessidade:

Surge da falta de opções de trabalho ou da necessidade de


complementar a renda. Os empreendedores desse tipo
geralmente não têm acesso a recursos financeiros ou
educacionais e podem enfrentar dificuldades para iniciar e
manter seus negócios.
O empreendedorismo social:

Tem como objetivo criar negócios que gerem impacto social


positivo. Os empreendedores desse tipo buscam soluções
inovadoras para problemas sociais e ambientais, e
geralmente trabalham em estreita colaboração com as
comunidades que atendem.
O empreendedorismo corporativa:

Refere-se à criação de novos negócios dentro de uma


empresa já existente. É caracterizado pela busca de
inovação e crescimento, mas geralmente é apoiado pelos
recursos financeiros e estruturais da empresa-mãe.
Que ferramentas são utilizadas no
Empreendedorismo?
1.Business Model Canvas
2.Plano de Negócios
3.Análise SWOT
4.Mapa de Empatia
5.Persona
6.Lean Startup
7.Design Thinking
8.Customer Development
9.Pitch
10.Prototipagem
1- O Business Model Canvas é uma ferramenta de
gerenciamento estratégico que permite a visualização e
análise de modelos de negócios existentes ou potenciais.
Ele é composto por nove elementos principais: segmentos
de clientes, proposta de valor, canais, relacionamento com o
cliente, fontes de receita, recursos principais, atividades
principais, parcerias principais e estrutura de custos. O
Canvas é apresentado em um formato visual, que facilita a
compreensão do modelo de negócios e a identificação de
pontos fortes e fracos. Ele pode ser utilizado por
empreendedores, startups e empresas estabelecidas para
desenvolver novos modelos de negócios, otimizar modelos
existentes ou avaliar a viabilidade de um novo
empreendimento.
2-Um plano de negócios é um documento que descreve os
objetivos, estratégias e planos de ação de uma empresa para
alcançar esses objetivos. O plano de negócios geralmente
inclui seções como resumo executivo, análise de mercado,
análise da concorrência, estratégias de marketing, plano
financeiro, plano operacional e plano de gestão. O plano de
negócios é uma ferramenta importante para empreendedores,
startups e empresas estabelecidas que desejam obter
financiamento ou investimento, mas também pode ser usado
como uma forma de comunicar as estratégias e objetivos da
empresa aos stakeholders internos e externos. O plano de
negócios deve ser claro, objetivo e realista, e deve incluir
informações relevantes e precisas para tomar decisões
estratégicas e operacionais.
3- análise SWOT, é uma ferramenta muito utilizada no empreendedorismo
para avaliar a situação atual de um negócio e planejar sua estratégia
futura. A análise SWOT consiste em identificar as forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças que uma empresa enfrenta em seu ambiente
interno e externo.
As forças e fraquezas referem-se às características internas da empresa,
como recursos, habilidades, competências, processos e cultura
organizacional. Já as oportunidades e ameaças dizem respeito ao
ambiente externo da empresa, como mudanças no mercado, concorrência,
tendências tecnológicas e regulatórias, entre outros fatores.
Ao realizar uma análise SWOT, as empresas podem identificar suas
principais vantagens competitivas, pontos a melhorar, oportunidades para
crescer e ameaças a serem enfrentadas. Com base nessa análise, é
possível desenvolver estratégias para capitalizar as oportunidades, mitigar
as ameaças e alavancar as forças internas da empresa.
4-Mapa de Empatia, podemos definir como uma ferramenta útil para
empreendedores entenderem melhor as necessidades, desejos e motivações
dos seus clientes. O mapa consiste em um modelo visual que ajuda a criar um
perfil fictício de um cliente ideal, com base em informações obtidas por meio
de pesquisas de mercado e conversas com clientes reais.
O mapa de empatia é dividido em seis áreas principais: o que o cliente vê,
ouve, sente e fala; o que o cliente pensa e faz. Ao preencher essas áreas com
informações sobre o cliente, como seus desejos, medos, preocupações,
valores e expectativas, os empreendedores podem desenvolver uma melhor
compreensão do cliente e suas necessidades.
Com base nas informações coletadas pelo mapa de empatia, os
empreendedores podem identificar oportunidades de negócios, desenvolver
produtos e serviços mais alinhados às necessidades dos clientes, criar
mensagens de marketing mais eficazes e oferecer um atendimento mais
personalizado.
5 – Persona, podemos definir como uma ferramenta para ajudar empreendedores
a criar perfis de clientes ideais, baseados em dados demográficos,
comportamentais e psicológicos. A Persona é uma representação fictícia de um
cliente que incorpora as características e necessidades dos clientes reais de um
negócio.
Para criar uma Persona, os empreendedores podem coletar informações de
pesquisas de mercado, conversas com clientes reais e observação do
comportamento dos clientes em relação aos produtos ou serviços oferecidos. A
Persona deve incluir informações como idade, gênero, profissão, hábitos de
compra, interesses, objetivos, motivações e desafios.
Com base nas informações coletadas para a Persona, os empreendedores podem
criar produtos e serviços que atendam às necessidades e desejos dos clientes
ideais, ajustar a estratégia de marketing para atingir esse público-alvo específico,
criar mensagens de comunicação mais eficazes e oferecer um atendimento mais
personalizado. A Persona é uma ferramenta valiosa para ajudar empreendedores
a entenderem melhor o seu público e criar soluções mais eficazes para as suas
necessidades.
6 - Lean Startup, podemos definir como uma abordagem para empreendedores criarem
produtos e serviços de forma mais eficiente e com menor risco de fracasso. A metodologia
se baseia em um processo iterativo de construção, medição e aprendizagem.
A primeira etapa é a criação de um MVP (Minimum Viable Product), ou produto mínimo
viável, que é uma versão inicial do produto ou serviço que pode ser testada com um grupo
de clientes reais. A partir dos feedbacks e dados obtidos, o empreendedor pode ajustar e
aprimorar o produto ou serviço para melhor atender às necessidades do mercado.
Outra ferramenta utilizada na metodologia Lean Startup é a experimentação, que envolve
a realização de testes e experimentos para validar hipóteses sobre o produto ou serviço,
com o objetivo de aprender com os resultados e ajustar o produto ou serviço de acordo.
A metodologia Lean Startup também enfatiza a importância da métrica correta, ou seja, o
acompanhamento de métricas relevantes que ajudam a medir o progresso e o sucesso do
negócio. Com base nessas métricas, o empreendedor pode tomar decisões informadas
sobre como aprimorar o produto ou serviço e onde investir os recursos disponíveis.
Ao seguir a metodologia Lean Startup, os empreendedores podem criar produtos e
serviços que atendam melhor às necessidades do mercado e reduzir o risco de fracasso,
economizando tempo e dinheiro no processo.
7 - Design Thinking, podemos definir como uma abordagem que coloca o usuário no centro
do processo de criação e busca entender profundamente suas necessidades e desejos, a fim
de criar soluções inovadoras e criativas.
O processo de Design Thinking envolve uma série de etapas, começando pela imersão, que
envolve a compreensão do problema e do contexto em que ele ocorre. A próxima etapa é a
definição, em que o problema é definido de forma mais clara e precisa, levando em
consideração as necessidades do usuário.
A terceira etapa é a ideação, que é o momento de gerar ideias e soluções para o problema
definido, utilizando técnicas de brainstorming e outras ferramentas criativas. Em seguida, há a
prototipação, em que as ideias são transformadas em protótipos, que podem ser testados com
o usuário para avaliar sua viabilidade e eficácia.
A última etapa é a implementação, em que o protótipo é aprimorado e desenvolvido até se
tornar uma solução final. O processo de Design Thinking é iterativo, ou seja, as etapas são
repetidas até que a solução final atenda completamente às necessidades do usuário.
O Design Thinking é uma abordagem valiosa para empreendedores, pois ajuda a criar
soluções inovadoras e centradas no usuário, o que pode aumentar as chances de sucesso de
um negócio. Além disso, o processo de Design Thinking pode ajudar a identificar
oportunidades de negócios e inovações que poderiam passar despercebidas de outra forma.
8- Customer Development é uma metodologia que visa entender e
atender as necessidades dos clientes. A metodologia é baseada em quatro
etapas: descoberta, validação, criação e crescimento. Na etapa de
descoberta, o empreendedor busca entender as necessidades do cliente.
Na etapa de validação, ele verifica se sua solução atende a essas
necessidades. Na etapa de criação, ele desenvolve seu produto ou
serviço. Na etapa de crescimento, ele busca escalar seu negócio. A
metodologia Customer Development é frequentemente utilizada em
conjunto com a metodologia Lean Startup para criar negócios de sucesso.
9 - O pitch é uma apresentação concisa e persuasiva de
uma ideia de negócio que visa convencer um público-
alvo, como investidores ou clientes, a se envolverem com
o empreendimento. Ele deve ser adaptado ao perfil do
público e ser claro, objetivo e envolvente, destacando os
diferenciais da proposta de negócio e seu potencial de
impacto e rentabilidade. É uma ferramenta essencial para
empreendedores que buscam financiamento ou parcerias
para seus projetos e precisa ser treinado e aprimorado
constantemente.
10 - A prototipagem é uma técnica utilizada no processo de
desenvolvimento de produtos e serviços que consiste na criação de
modelos ou versões iniciais, que permitem testar e validar
hipóteses antes da implementação definitiva. Essa abordagem visa
minimizar riscos e custos associados a possíveis falhas no produto
final, além de permitir ajustes e melhorias com base em feedbacks
dos usuários. A prototipagem pode ser feita com diversos materiais
e ferramentas, como papel, maquetes, softwares de design e
impressoras 3D, e pode ser aplicada em diversas áreas, desde a
indústria até a área da saúde e do entretenimento.
Referências bibliográfica:
MACHADO, H. V. et al. A história do empreendedorismo: uma revisão de
literatura. Revista de Administração Contemporânea, v. 22, n. 3, p. 357-377, 2018.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rac/a/yZCSgXRmkRKFLqBZXqJF6Ly/?lang=pt&format=htm
l

Pereira, J. L., Vieira, K. M., & Barros, R. M. (2020). O empreendedorismo e suas


características comportamentais: uma análise da percepção da atitude
empreendedora em teses publicadas no Brasil de 2007 a 2019. Revista de
Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 9(3), 01-24. Disponível
em:

https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/14001/O%20empreendedoris
mo%20e%20suas%20caracter%c3%adsticas%20comportamentais%20-%20uma
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%20a%202019.pdf?sequence=1&isAllowed=y
.
MARTINS, G. S. et al. Tipos de empreendedorismo: uma revisão de literatura.
RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v.
14, n. 1, p. 21-34, jan./abr. 2016. Disponível em:
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/1594/pdf_73.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Conhecimento, Atitude e


Prática. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2019.
Link para o livro:
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=QAOaDwAAQBAJ&oi=fnd&
pg=PT5&dq=Que+tipos+de+ferramentas+s%C3%A3o+utilizadas+no+empreende
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