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Marketing 1.0, 2.0 e 3.

0: Entenda sua evolução e diferenças


Marketing 1.0, 2.0 e 3.0 são as definições para as chamadas eras de evolução do marketing no
mundo.

• Por mais que esta seja uma área de estudo cujo desenvolvimento seja relativamente novo, sua
evolução é constante.
• Cada um dos números apresenta uma era de evolução dos estudos e trabalhos do marketing.
• Sendo o Marketing essencial para todo tipo de negócio nos dias de hoje, é importante entender sua
evolução e abordagem como um todo.
• Entenda aqui então, tudo sobre as três eras de desenvolvimento e evolução do marketing.

Marketing 1.0, 2.0 e 3.0, entenda

Philip Kotler, em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, lançou em 2010 o livro:
Marketing 3.0.

Kotler é um dos maiores teóricos modernos da administração, e é considerado por muitos o Pai do
Marketing.
Neste livro em questão, o professor universitário destaca que há três grandes eras de evolução do
Marketing ao longo dos anos: 1.0, 2.0 e 3.0.
Cada uma das eras se desenvolveu em uma época específica, contudo, elas continuam vivas e sendo
utilizadas.
Sendo assim, é essencial que se compreenda cada uma delas, além de suas especificações.
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Marketing 1.0
A primeira grande era do Marketing surgiu logo após a Revolução Industrial e é conhecida como a Era
dos Produtos.
Neste contexto, a grande importância das empresas era em relação ao grande número produtivo, sem se
preocupar com variedade ou desejos.
Tal pensamento foi amplamente difundido por Henry Ford, e o seu modelo de produção: o Fordismo.
A frase de Ford: “Qualquer cliente pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto”, elucida
bem o objetivo do Marketing 1.0.
Ou seja, não havia uma grande preocupação com produtos altamente elaborados e com variedades de
modelos, mas sim no alto número de produção.
A padronização dos produtos é o objetivo central, a fim de que se pudessem oferecer um preço mais
acessível a todos que quisessem comprar.

Marketing 2.0
Com a evolução econômica do século XX e a entrada na chamada era da informação, surgiu o Marketing
2.0.
A era do consumidor, nome dado ao 2.0, tem como foco do trabalho do Marketing o comportamento do
consumidor.
Isto porque, cada vez que o mesmo se torna mais informado, ele começa a comparar preços,
funcionalidades, marcas, entre outros.
Com este panorama se desenvolvendo ao longo do tempo, as empresas passam a analisar os desejos e
necessidades do público.
O cliente torna-se o norte das ações publicitárias e comerciais da empresa e dos seus produtos.

Por esse motivo, as empresas precisam se preocupar em segmentar o seu público alvo e assim criar ações
específicas para cada um deles.
Marketing 3.0

Neste ponto, Kotler chega ao ápice de seu pensamento ao propor a era do Marketing 3.0, também
conhecida como Era do Valor.

Ainda que seja uma era focada no consumidor, sua diferença da anterior consiste em dar atenção às
aspirações, valores e o espírito humano.

Neste ambiente, as empresas deixam de dar valor somente aos desejos e anseios pessoais dos clientes para
solucionar também, os problemas sociais em que ele envolve.

Toma-se espaço e chama a atenção não só os produtos, mas também a missão, visão e valores da empresa.

Há uma preocupação enorme em ser a esperança e o respiro, não só aos problemas individuais como da
sociedade como um todo.

Ainda de acordo com Kotler, esta era é caracterizada por três sub-eras: Era da Participação, do
Paradoxo da Globalização e da Sociedade Criativa.

Era da Participação

A tecnologia ofereceu aos indivíduos e à sociedade conexão e interatividade entre os públicos.

Ou seja, o público que antes era só o receptor das ações de marketing e publicidade.

Contudo, com as Redes Sociais e a globalização os consumidores passam a produzir notícias, ideias e
entretenimento.

Era do paradoxo da Globalização

Ao passo que a globalização toma conta do mundo, ela também altera os comportamentos do
cliente.

Isto porque, eles começam a participação da cidade global de indivíduos conectando-se ao mundo inteiro.

Neste panorama, as empresas precisam entender os problemas globais e não só os locais, assim como nas
questões comunitárias que rodeiam seu público.

Era da sociedade criativa

Além da globalização e da participação, há a sociedade criativa, cujos cidadãos utilizam mais a parte
direita do cérebro.

Ou seja, as pessoas estão mais preocupadas com a autorrealização e as empresas precisam oferecer
produtos para este objetivo.
Evolução para o Marketing 4.0

Por mais que a teoria do Marketing 1.0, 2.0 e 3.0 seja extremamente atual, Philip Kotler foi além e lançou
o Marketing 4.0.

Com os mesmos colaboradores da obra anterior, o autor vai além em mais uma era de evolução do
Marketing.

Nesta obra ele aborda a forma como a sociedade vem evoluindo, e também como as relações de
comércio estão tendo que se readaptar à esse ambiente.

Cada vez mais o público não tem tempo para perder, e dessa forma, prender a sua atenção e conectá-la ao
seu produto, é o grande desafio atual.

Automatização empresarial para o sucesso do negócio

Toda ação comercial e publicitária em uma empresa só irá atingir o real sucesso, se a mesma possuir uma
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Pirâmide de Maslow: Conheça e entenda a hierarquia das necessidades humanas

Existem diversas técnicas de conhecimento das necessidades humanas e a Pirâmide de Maslow é uma
delas.
Tal teoria auxilia no conhecimento do que a pessoa necessita e o que pode ser oferecido em cada estágio.
Sendo desenvolvida dentro de um modelo de pirâmide a teoria psicológica é muito utilizada em empresas.
Veja neste artigo tudo sobre a Pirâmide de Maslow e como ela pode auxiliar sua empresa no
conhecimento de clientes e colaboradores.

Pirâmide de Maslow, historicamente

A chamada Pirâmide de Maslow ou teoria das Necessidades Humanas foi criada por Abraham
Maslow na década de 50.

Maslow estudou direito, mas foi pela psicologia que ele se apaixonou e dedicou a maior parte de seus
estudos.

Suas principais ideias se desenvolveram ao redor de estudos, como a Gestalt e do comportamento


humano.

E a chamada hierarquia das necessidades de Maslow foi desenvolvida justamente em contraposto ao


comportamento e necessidades humanas.

A teoria de Maslow é até hoje muito utilizada por profissionais de RH e Marketing de organizações.

Isto porque, a partir dela é possível entender e conhecer não só as necessidades dos colaboradores
como também a do público-alvo/consumidor.
A Pirâmide de Maslow é muito eficiente neste trabalho e mesmo que imperfeita, por ser apontada como
ultrapassada, ainda auxilia, e muito, as empresas.

Montando a Pirâmide das Necessidades humanas

Como dito, o estudo de Maslow é desenvolvido e apresentado em um modelo de pirâmide.

Em tal pirâmide é apontada cinco necessidades que são essenciais para a pessoa, indo da mais básica a
mais abstrata.

As necessidades humanas trabalhadas na pirâmide, são:

1. Necessidades Fisiológicas: que são aquelas para a sobrevivência biológica do corpo. Exemplo:
Comida, água, Respiração, Sexo, Sono, etc.
2. Necessidades de Segurança: são aquelas em que a pessoa necessita de se sentir
seguro. Exemplo: segurança corporal, do emprego, familiar, da saúde, da moral, etc.
3. Necessidades Sociais ou de Amor e Relacionamento: como o nome diz, neste ponto são as
necessidades de criar e manter relações. Exemplos: Amizade, Namoro, Casamento, Família, etc.
4. Necessidades de estima: pode-se dizer que é a necessidade psicológica de estar bem consigo
mesmo. Exemplo: Confiança, Respeito dos e aos outros, Conquistas, Autoestima, etc.
5. Necessidades de Autorrealização ou Realização Pessoal: são as que dizem respeito aos objetivos
e realizações. Exemplo: Criatividade, Solução de Problemas, Espontaneidade, Moralidade, etc.

São, então, cinco necessidades colocadas na Pirâmide como na imagem abaixo:

Na base da pirâmide encontram-se as necessidades básicas relacionadas à vida e a biologia do corpo


humano.

Já no topo do pirâmide, se encontram necessidades mais abstratas ou relacionadas ao espírito e


psicológico da pessoa.
Mas aí surge a dúvida, como tal teoria pode auxiliar na captação de clientes e motivação de
colaboradores?

Justamente por trabalhar as necessidades humanas, que a Pirâmide de Maslow pode ser essencial para
auxiliar os clientes e colaboradores.

Conheça as necessidades do consumidor

Você sabe o que seu público-alvo deseja e em que ponto das suas necessidades ele se encontra?

Isto vai auxiliar, e muito, no momento da definição de como abordar e também em que ponto o seu
serviço ou produto será oferecido.

Por exemplo, um restaurante, para garantir maior sucesso nas vendas, precisa atingir principalmente o
público com necessidades fisiológicas.

Ou seja, ele precisará definir o público-alvo e identificar as pessoas que estão buscando por soluções
alimentares.

Veja abaixo como definir a persona que será abordada pelo seu negócio, através do chamado mapa de
empatia.

De qualquer maneira, a teoria de Maslow ajuda a entender e conhecer o consumidor, facilitando assim o
posicionamento de sua oferta no mercado.

As necessidades do seu público devem fazer parte do plano de atuação e marketing do seu negócio.

Sem contar que, ao saber qual a necessidade de sua persona, é fácil definir os canais, estratégias e a
comunicação a ser estabelecida com a mesma.

Maslow e a motivação dos seus colaboradores

O RH é outro setor que pode se beneficiar da Pirâmide de Maslow, para trabalhar dentro do ambiente de
trabalho com os funcionários.
Isso porque a motivação é elemento essencial para que o colaborador se envolva e apresente
melhores resultados para si e para a empresa.

Dessa forma, é preciso entender qual a necessidade que ele possui, isto porque não se pode acreditar que
só trabalha para comer e morar.

Todo funcionário tem desejos e necessidades, além das citadas e a empresa precisa ao menos fornecer o
mínimo.

Ela precisa manter, não só as necessidades fisiológicas e de segurança, mas também, oferecer um
ambiente favorável e plano de saúde, por exemplo.

É preciso ir além, ou seja, favorecer a integração garantindo a construção de bons relacionamentos.

Além também de garantir que a estima do colaborador esteja de acordo, assim como as realizações
pessoais.

Para que o colaborador se sinta completamente realizado e com sucesso pessoal e profissional, ele
necessita ter as suas necessidades amplamente saciadas.

Indo além da Pirâmide Maslow

Pode acontecer que o seu colaborador já tenha atingido o patamar de ter todas as necessidades sanadas.

E é neste ponto que entra o que disse Susan Flower no seu artigo para a Harvard: “ O que a hierarquia de
Maslow não te fala sobre a motivação”.

A pesquisadora aponta que, quando já foi atingida a realização profissional e pessoal por completo, é
preciso pensar na manutenção da mesma.

Para isto, entra três elementos essenciais: Autonomia, Competência e Relacionamento.

A autonomia trabalha o desenvolvimento ao colaborador de que ele está desempenhando o serviço


por vontade própria.

Ou seja, ele precisa estar ali, fazendo o que faz por que quer e não simplesmente para suprir uma
necessidade.

A competência consiste em manter o sentimento de utilidade nas pessoas, e para isto entra os desafios
e oportunidade no trabalho.

É preciso oferecer planos de carreira, oportunidades de crescimento e treinamento, dando ao mesmo o


sentimento de melhoria e eficácia.

E por fim, o relacionamento está ligado a necessidade de segurança que a pessoa precisa sentir em
um ambiente de trabalho.

Ela precisa sentir-se conectada com a missão e visão da empresa e sentir que realmente é parte essencial
da mesma.
Inbound Marketing: o que é e qual a sua importância para as empresas?
O que é Inbound Marketing?

Inbound Marketing é o nome dado às estratégias (em grande maioria digitais) de atração e relacionamento
com potenciais clientes através de plataformas e sistemas que automatizam passos no funil de vendas.

Em essência, trata de uma visão do marketing como fortalecimento do contato entre consumidor e marca,
com foco na experiência, de tal maneira que é o potencial cliente quem determina quando a venda deve
ocorrer.

Essa metodologia se opõe ao marketing tradicional, panfletário, em que a venda é “empurrada” na direção
do cliente.

Por que usar Inbound Marketing?

Na era do digital, é fundamental automatizar processos e etapas para garantir uma experiência
padronizada para os potenciais clientes. Além disso, o Inbound Marketing foca em uma relação de
confiança entre consumidor e marca, utilizando diversas estratégias de comunicação para entregar
conteúdo de qualidade antes de pedir algo em troca.

Dessa forma, as empresas podem se beneficiar de um fluxo de trabalho mais eficiente, do mapeamento de
métricas e da otimização contínua das estratégias para aumentar ainda mais as oportunidades e vendas.

Quais os benefícios do Inbound Marketing?

É possível resumir os benefícios do Inbound Marketing para empresas em alguns pilares importantes:

1. Automação de processos;
2. Redução de custos;
3. Resultados a longo prazo;
4. Acompanhamento de métricas com precisão.

A seguir, iremos explicar melhor cada um deles. Contudo, o Inbound Marketing não para por aí. O
conceito, criado com o avanço da tecnologia e da internet já nos anos 2000, expandiu-se para inúmeras
ferramentas e metodologias internas.

1. Automação de processos

Um dos principais pontos do Inbound é a automação através de CRMs e outras plataformas e softwares de
gerenciamento de contatos e conteúdo.

Dessa forma, é possível garantir uma experiência fluida e contínua, sem ruídos, para todos os usuários
que entrarem na base e se tornarem leads, facilitando a relação com cada um deles sem precisar aumentar
a equipe na mesma proporção que o crescimento da base.

2. Redução de Custos

O Inbound Marketing é comprovadamente mais barato que as outras estratégias de marketing (como o
outbound). Isso porque muitas estratégias envolvem acesso e contato orgânico entre potenciais clientes e
a marca, reduzindo os custos com anúncios e campanhas pagas.
Além disso, como as estratégias são contínuas, e não param de gerar resultados caso sejam interrompidas,
a atração de leads por artigos, por exemplo, continua ocorrendo.

3. Resultados a longo prazo

O Inbound é uma estratégia a médio e longo prazo. Isso significa que, para as empresas buscando
estabilidade e um crescimento contínuo, investir no Inbound é uma decisão assertiva.

Além disso, com práticas de Growth Hacking para otimizar as campanhas em curso, as empresas também
podem aumentar a velocidade de crescimento e ampliar os resultados alcançados com o Inbound.

Isso, somado ao baixo custo, ajuda a tornar a estratégia viável para a maioria das empresas,
independentemente do segmento e do tamanho.

4. Acompanhamento de métricas

Um dos maiores benefícios dos CRMs no Inbound Marketing é a possibilidade de acompanhar os


resultados das campanhas com precisão.

Pode-se avaliar o crescimento dos acessos orgânicos, taxa de abertura de e-mails, interações e conversões
em redes sociais e muito mais.

Isso muda completamente a direção dos times de marketing, que saem de uma posição totalmente criativa
e publicitária do mundo pré-internet e migram para uma atuação mais analítica e holística dos canais de
atração, conversão e vendas.

Principais estratégias de Inbound marketing

O Inbound marketing pode ser dividido em alguns canais e estratégias principais. Abaixo, listamos as
principais:

SEO

Para economizar com anúncios, é preciso ser encontrado de maneira orgânica, e isso depende de uma
série de otimizações em sites e blogs. O SEO (Search Engine Optimization, ou otimização para
plataformas de busca) é a parte que avalia esse aspecto.

Só é possível estar na primeira página do Google caso as recomendações da plataforma de busca sejam
seguidas. E isso inclui o uso de palavras-chave, otimização de sites deixando-os mais leves e mobile-
friendly (design responsivo para smartphones), tags e mais.

Redes Sociais

Não é preciso estar em todas as redes sociais, apenas naquelas em que seus potenciais clientes atuam.

As redes sociais são um ponto de contato e interação poderoso com os potenciais clientes. Com uma
gestão de redes sociais eficiente, é possível desenvolver campanhas virais, falar diretamente com
prospectos e ampliar a percepção de marca com publicações voltadas não só para conversão, mas
posicionamento ético, missão, valores etc.
Blog

Junto do SEO, os blogs são plataformas que potencializam a percepção da marca na internet. Estar no
lugar certo na hora certa é fundamental para atrair leads qualificados, e isso envolve entender o que essas
pessoas pesquisam e o que procuram na internet.

Saber quais são as palavras-chaves para topo, meio e fundo de funil auxilia no desenvolvimento das
estratégias de blogs mensais.

E, com a flutuação contínua de interesse dos usuários pelas redes sociais, os blogs continuam uma das
formas mais seguras de se posicionar no Inbound, visto que os resultados são sólidos e a longo prazo.

E-mail Marketing

Enquanto os pontos acima tratavam essencialmente da atração de usuários para conversão em leads, o e-
mail marketing já trabalha na etapa seguinte, quando o lead está na base e começa a receber os e-mails.

Saber como montar boas automações e disparos de newsletter, segmentar a base de acordo com interesses
e posição no funil de vendas são só alguns dos pontos importantes aqui.

E-mails ainda dependem de bons títulos para chamar a atenção, aumentar a taxa de abertura e reduzir o
risco de marcação como spam.

Importante observar que comprar base de leads prejudica enormemente as empresas, faz o domínio perder
credibilidade e não gera resultados.

As pessoas que recebem os e-mails devem ter se predisposto por livre e espontânea vontade para tal.

Anúncios

Outro pilar importante do Inbound é a campanha paga. Muitas vezes, quando negócios estão começando
ou falamos do lançamento de um novo produto ou serviço, esperar que as pessoas encontrem algo de
maneira orgânica não irá levar a lugar nenhum.

Por isso, são desenvolvidas estratégias de anúncio para atrair interessados na nova solução, divulgar o
novo produto ou serviço e apresentar ao mundo essa novidade.

Os anúncios, de maneira bem rudimentar, ampliam a “boca” do funil, chamando mais pessoas para o
processo.

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