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O Novo Mercado
Projeto Gráfico:
Gabriel Regateiro / Ovvy Design
Direção:
Fabio Marques e Jonatas Figueiredo
Redação:
Graziela Simões e Lucas Verzani
Preparação:
Douglas Noga, Fabio Marques
e Jonatas Figueiredo
Marketing:
Fabio Marques
11 OS PRINCÍPIOS
DO PENSAMENTO
MERCADOLÓGICO P . 0 5
2 SEGMENTAÇÃO
DE MERCADO P . 1 2
3 AS VARIÁVEIS
ESSENCIAIS
DE MARKETING P . 2 2
4 OS CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
DE BRANDING P . 5 0
5
5 REFERÊNCIAS P . 7 6
OBJETIVO
Fornecer e exercitar os conceitos fundamentais, pertinentes e atu-
ais relativos ao pensamento mercadológico com vistas a colaborar com
a evolução profissional dos participantes que desejam se aprimorar ou
adentrar no universo do marketing digital.
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
Ao final da disciplina, espera-se que seu participante tenha condi-
ções de avaliar racionalmente a viabilidade e o risco de toda e qualquer
“decisão de marketing” com que se depare em sua vida cotidiana. Tra-
ta-se do domínio dos aspectos fundamentais relativos ao pensamento
mercadológico necessários para se analisar de forma crítica e inteli-
gente uma determinada situação de demanda, principalmente aquela
relacionada ao universo dos negócios digitais.
4
1
1 OS PRINCÍPIOS
DO PENSAMENTO
MERCADOLÓGICO
5
11 OS PRINCÍPIOS
DO PENSAMENTO
MERCADOLÓGICO
“ SATISFAZE R AS N ECES S I DA D ES D O S CL I EN T ES ,
C OM LU C R O, N U M R E L ACI O N A M EN T O D E L O N G O P R A Z O . ”
K L OTER
6
A lógica do pensamento mercadológico considera que um bom
produto/serviço é aquele que tem bom desempenho em vendas, mas
também que isso só acontece porque os desejos e necessidades dos
clientes são atendidos e entendidos.
“ SE U M PR ODU TO EX I S T E E VEN D E, É P O R Q UE AT EN D E
A U M C ON J U N TO D E N ECES S I DA D ES . O P R O CES S O
DE MAR K E TIN G N ÃO Q UES T I O N A ES S E CO N J UN T O D E
N E C E SSIDADE S, EL ES AS EN T EN D E E AT EN D E. ”
P OL I
7
Por que seriam esses desejos e necessidades excludentes? A visão
mais evoluída do conceito de marketing leva em consideração que não
basta atender desejos e necessidades somente dos clientes, mas tam-
bém de todos os grupos de interesse envolvidos nesse processo, ou
seja, dos stakeholders1.
1. Stakeholders: o que são e qual sua importância para as empresas - Blog O Novo Mercado
https://onovomercado.com/blog/stakeholders/
8
Mais uma forma de se entender o pensamento mercadológico é a
partir do pressuposto de que um produto é vendido em função do con-
fronto existente entre:
9
A demanda, por sua vez, vem do mercado, um conjunto de todos
os clientes e possíveis clientes que uma empresa pretende atender por
meio de suas categorias de produto/serviço.
MERCADO
2. Que essas possuam algo que possa ter valor para as outras partes.
10
O objetivo final é fazer com que as partes envolvidas fiquem numa
situação melhor do que a anterior à troca.
11
22 SEGMENTAÇÃO
DE MERCADO
12
2 SEGMENTAÇÃO
DE MERCADO
VÍDEO 7 E 8
13
A evolução do marketing de massa levou ao chamado “marketing de
segmento”, cujos princípios foram descritos acima. Foi a cultura do marke-
ting de segmento que levou ao surgimento do conceito de “oferta de mer-
cado flexível”, onde a busca por soluções personalizadas é uma constante.
MARKETING DE MASSA
PRODUTO
MARKETING DE SEGMENTO
PRODUTO
14
Uma das derivações do marketing de segmento é o marketing local,
cujos esforços são direcionados de acordo com os desejos e as necessidades
de clientes identificados por critérios geográficos.
15
Sendo assim, nenhuma empresa “segmenta o mercado”, mas sim
identifica segmentos de mercado, onde desejos e necessidades são ho-
mogêneos por meio de critérios. A identificação de segmentos de mer-
cado formado por consumidores finais faz uso dos seguintes pontos:
1. Geográfico
2. Demográfica
3. Comportamental
4. Psicográfica
16
Após a identificação, análise e viabilidade dos critérios de seg-
mentação, uma empresa deve considerar diversos aspectos que in-
fluenciam a sua audiência:
2. Especialização seletiva
17
18
Escolha um dos produtos abaixo e em seguida escolha uma mar-
ca. Depois, preencha as informações necessárias para ter uma visão
de marketing:
a) Produto ou serviço
AULA DE
REFRIGERANTE GUARDA-CHUVA
NATAÇÃO
MAQUINA DE SEGURO
SMARTPHONE
LAVAR ROUPA DE VIDA
ANEL DE CANETA
INFOPRODUTO
DIAMANTES ESFEROGRÁFICA
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e) Qual é o posicionamento (benefícios)?
f ) Valor percebido:
g) Ponto de paridade:
20
2) Assista ao filme “Do que as mulheres gostam”, (2000, Dir. Nan-
cy Meyers) e, com a visão de segmentação de mercado apresentada
nas aulas, analise o comportamento do protagonista e quais produtos
ele poderia oferecer às personagens. Lembrando que “O marketing
não questiona: entende e atende”.
Uma empreendedora de Campo Grande - MS, evangélica, mas que tem um sex
shop e atende, em sua maioria, outras mulheres cristãs que buscam esse serviço.
Demonstra na prática a segmentação de mercado.
Por causa dos livros, especialmente entre o público feminino, o consumo dos
produtos retratados pela escritora americana apresentaram um crescimento
considerável.
21
33 AS VARIÁVEIS
ESSENCIAIS
DE MARKETING
22
3 AS VARIÁVEIS
ESSENCIAIS
DE MARKETING
AULA 9 E 10
23
Para entender tudo o que envolve a oferta de um produto, antes
de tudo, é necessário compreender seu processo de classificação, etapa
fundamental diante da imensa quantidade de categorias e versões de
produtos existentes. Entende-se como categoria de produto uma classe
de produtos.
24
Geralmente são adquiridos com
grande frequência, o que os obriga
a serem disponibilizados em mui-
tos locais, com preço competitivo e
muito investimento em comunica-
ção para se tornar conhecido pela
maior quantidade de clientes possí-
veis, assim como os refrigerantes.
BENS DURÁVEIS
25
O outro critério que o processo de marketing leva em conside-
ração para classificação de produtos é definido como frequência de
uso/hábito de consumo, sendo aplicado principalmente a bens de
consumo, ou seja, aqueles destinados ao uso por consumidores fi-
nais. Isso gera quatro classificações: bens de conveniência, bens de
compra comparada, bens de especialidade e bens não-procurados.
BENS DE CONVENIÊNCIA
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A classificação pode ainda ser dividida em bens de compra compara-
da homogêneos ou heterogêneos em função da variabilidade de versões
possíveis inerentes à categoria analisada. Uma geladeira, por exemplo,
possui uma frequência de compra muito menor do que um sorvete.
BENS DE ESPECIALIDADE
BENS NÃO-PROCURADOS
O desafio, nesse caso, passa pelo esforço de fazer com que esses
produtos sejam mais conhecidos, quebra de resistência inicial, capa-
cidade de executar venda pessoal ou incentivo a intermediários do ca-
nal de distribuição.
27
Por exemplo, o atendimento ao cliente é uma prestação de serviço.
A partir disso, toda e qualquer instituição é, em maior ou menor grau,
uma prestadora de serviço, ainda que se trate de um fabricante de cosmé-
ticos, um supermercado ou um posto de gasolina.
1. Intangibilidade:
2. Inseparabilidade:
3. Variabilidade:
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dade leva empresas a investirem na excelência dos processos de contra-
tação e treinamento, padronização do processo de execução do serviço
em toda a organização e no acompanhamento da satisfação do cliente.
4. Perecibilidade:
Tem como princípio o fato de que serviços não podem ser estoca-
dos. Isso não é um problema quando se tem uma demanda estável por
tais serviços. Entretanto, o contrário disso é um grande problema.
29
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2) Qual a classificação do hábito de consumo para cada produto/
serviço do primeiro exercício?
AULA DE
REFRIGERANTE GUARDA-CHUVA
NATAÇÃO
MAQUINA DE SEGURO
SMARTPHONE
LAVAR ROUPA DE VIDA
ANEL DE CANETA
INFOPRODUTO
DIAMANTES ESFEROGRÁFICA
Conveniência:
Compra comparada:
Especialidade:
Não procurado:
Você encontra as respostas ao final desse material na página 75. Clique aqui.
31
32
MARKETING HOLÍSTICO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Essa estratégia é voltada para a união do processo de marketing
interativo (fundamental para quando se visa criar habilidades nos
provedores de serviço) com os lados externo e interno da corporação,
tanto em questão de método quanto de aplicabilidade.
AÇÕES AÇÕES
INTERNAS EXTERNAS
MARKETING
HOLÍSTICO PARA
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
MARKETING
INTERATIVO
- Inconveniência.
- Ofertas da concorrência.
- Problemas éticos.
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Em contraponto, são cinco os fatores determinantes para a qualidade
da prestação de um serviço por ordem de importância:
1. Confiabilidade.
2. Capacidade de resposta.
3. Segurança.
4. Empatia.
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GESTÃO DE PORTFÓLIO
Ainda sobre a variável produto/serviço, outra abordagem se faz im-
portante: a gestão do portfólio.
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Exemplo: A linha de talheres da Tramontina possui uma extensão
dentro dela mesma, ou seja, possui várias versões. Existem diversos
modelos de facas, garfos, colheres e as variações dentro de cada um
deles para atender a maior quantidade de desejos e necessidades.
5:12 AULA 11
36
3.2 PREÇO (PRICE)
O preço é a única variável do composto de marketing que gera re-
ceita e deve ser definido a partir da satisfação causada por atender aos
desejos e necessidades dos clientes. Ou seja, um produto/serviço deve
ter um preço que o cliente esteja disposto a pagar.
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Em função disso tudo, uma orientação estratégica para determi-
nação de qualquer política de preço é sempre levar em consideração
os 3C’s4, que nada mais são do que as três variáveis da determinação de
preços: custos, concorrência e mercado.
CONCOR-
CUSTOS RÊNCIA
MERCADO
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não seja alto o suficiente a ponto de ser abusivo, nem baixo o bastante
para que seja associado a um produto/serviço de qualidade inferior. Ou
seja, são considerados três fatores:
39
Grande parte da percepção de qualidade positiva é construída pela
imagem de marca, o que requer, necessariamente, bons investimentos
para sua construção. A relação das duas afirmações anteriores resulta
em marcas sobrevalorizadas ou subvalorizadas.
ALTO SUPER
PREMIUM
ALTA
VALOR VALOR
QUALIDADE PERCEBIDA
PREÇO VALOR
MÉDIA
PREMIUM
EXCESSIVO MÉDIO
FALSA
BAIXA
ASSALTO ECONÔMICO
ECONOMIA
PREÇO PAGO
40
Deve-se levar em consideração que a determinação de preço re-
alizada por uma empresa, bem como sua forma de pagamento, afeta
diretamente a percepção de preço por parte do mercado. Trata-se do
conceito de sinalização de preço.
41
A ligação entre elas e o consumidor final é o chamado canal de marke-
ting ou canal de distribuição5. Esse canal é formado por intermediários e
pode ser constituído por poucos ou vários desses stakeholders, ou seja, por
certo número de partes interessadas.
42
A distribuição seletiva tem como
pressuposto a seleção de pontos de
venda em sinergia com o posiciona-
mento e a estratégia de marketing mix.
A escolha de um determina-
do canal de marketing implica em
conviver com ele por um longo pe-
ríodo e aceitar que isso afeta todas
as decisões de marketing relativas
ao composto de marketing.
43
A estratégia de pull está focada em atrair o consumidor final para
aquisição do produto/serviço, que ocorrerá por meio de um interme-
diário do canal de distribuição.
Caso você tenha uma empresa de pequeno porte, leia também o artigo:
Marketing Channels Your Small Business Should Utilize - Escrito por Maricel Rivera para o
site The Blueprint/A Mootley Fool Service
https://www.fool.com/the-blueprint/marketing-channels/
44
1. Muitos fabricantes não dispõem de recursos financeiros para
comercializar seus produtos diretamente. Os investimentos no negó-
cio principal dos fabricantes podem ser mais rentáveis do que o inves-
timento do canal e a comercialização direta muitas vezes é inviável em
termos de custos e eficácia de abrangência geográfica.
Tais fluxos ocorrem por meio de um canal que pode ser formado
por um ou mais intermediários. A cada intermediário existente o ca-
nal é definido em termos de níveis:
ATACADISTA ATACDISTA
DISTRIBUIDOR
45
3.4 PROMOÇÃO/COMUNICAÇÃO (PROMOTION)
A última variável do composto de marketing trata da forma e inten-
sidade com que um produto/serviço será promovido. Existem diversas
ferramentas para isso: propaganda, publicidade, marketing direto, re-
lações públicas, comunicação de vendas, marketing digital, merchan-
dising, promoção de vendas, eventos e patrocínios, dentre outros.
“O ME IO PE LO QU AL E M P R ES AS E I N S T I T UI ÇÕ ES BUS CA M
IN F OR MAR , PE R SU AD I R E L EM BR A R O S CO N S UM I D O R ES ,
DIR E TA OU IN DIR E TA M EN T E, S O BR E O S P R O D UT O S /
SE RV IÇ OS E MA R CAS Q UE CO M ER CI A L I Z A M . ”
K L OT ER
46
O exemplo abaixo mostra alças de suporte em um transporte pú-
blico sendo usadas como um meio para fazer o passageiro “provar” o
relógio Big Pilot8, da marca IWC.
9. Dove Real Beauty Sketches | You’re more beautiful than you think (6mins) - Dove US/YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=litXW91UauE&ab_channel=DoveUS
47
A promoção de vendas pode
ser definida como a variedade de
incentivos de curto prazo para esti-
mular a experimentação ou a com-
pra de um produto/serviço.
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Vale o mesmo para produtos ou serviços que aparecem de forma
mágica em cenas de um filme, novela ou até mesmo seriado de forma
sutil. Esse tipo de ação de comunicação se denomina placement.
49
4
4 OS CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
DE BRANDING
50
44 OS CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
DE BRANDING
Em inglês, a palavra pode ser traduzida pelo termo brand, que re-
mete na língua nórdica antiga à palavra BRANDR e em português significa
queimar. Isso porque a queima era uma forma de identificação de ani-
mais que pertenciam a um mesmo rebanho e, consequentemente, a um
mesmo proprietário ou tribo.
51
O mesmo acontecia com os artistas dessa época, que passaram a as-
sinar suas obras de arte com o mesmo intuito. Tal prática também foi uti-
lizada pelos fabricantes de louça na China em tempos bem mais remotos.
16:15 AULA 11
52
Trata-se do uso de nomes, termos, símbolos, desenhos ou a combina-
ção desses para a construção de um conjunto de significados que facilite a
aquisição de produtos ou serviços por pessoas ou instituições.
“ U M N OME DIF E R E N C I A D O E/ O U S Í M BO L O D ES T I N A D O A
IDE N TIF IC AR OS B E N S O U S ERVI ÇO S D E UM VEN D ED O R O U
DE U M G R U PO DE V E N D ED O R ES E A D I F ER EN CI A R ES T ES
B E N S E SE RV IÇ OS DAQ UEL ES D O S CO N CO R R EN T ES . "
A A K ER
53
Uma marca é também definida pelas impressões dos consumidores
sobre as pessoas que a usam e também pela sua própria experiência. Tra-
ta-se de uma definição mais adequada aos tempos atuais, porém ainda
não abrange tudo o que representa esse conceito em termos de gestão e
criação de percepção de valor.
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Tal identificação pode ocorrer em função das seguintes características:
FUNCIONAIS SIMBÓLICAS
RACIONAIS EMOCIONAIS
TANGÍVEIS INTANGÍVEIS
A aplicação das marcas pode ainda fazer com que algo que nunca
foi considerado um produto se torne um. É o caso de alguns remédios
que passaram a ser conhecidos em função de seus nomes “nada científi-
cos”, pelas embalagens, símbolos, slogans ou qualquer outro elemento.
55
As estratégias que levam em conta os elementos da marca consideram
o nome do domínio de um site, bem como os outros elementos que dizem
respeito a algo fundamental para seu desempenho.
56
43:00 AULA 13
Identificar.
Dar identidade.
Estabelecer unicidade.
Era comum, nessa época, o uso de siglas que abreviavam o nome das
empresas e se tornavam um novo termo por conta disso. Além disso, usa-
va-se também os sobrenomes de fundadores das empresas na marca de
seus produtos. Esse foi considerado o primeiro momento das marcas.
57
IBM, AMEX, GM e GE são exemplos de siglas de nomes empresa-
riais que se tornaram marcas existentes até hoje, sendo que algumas já
não remetem mais à versão original.
15. Veja a evolução dos logos das marcas ao longo das décadas - Revista Exame
https://bityli.com/fUbTwV
58
Um exemplo concreto disso é o fato das marcas terem se tornado ati-
vos intangíveis de uma empresa com valores que podem chegar a bilhões
de dólares americanos. De acordo com o ranking Kantar BrandZ16, a Ama-
zon está avaliada em $683.8 bilhões de dólares.
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A inspiração para criação do elemento “nome” pode ter muitas ori-
gens, como por exemplo:
60
2º Elemento - Símbolo da marca
3º Elemento - Personagem
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4º Elemento - Sonoridade
Assim como qualquer som que seja associado a uma marca, o slo-
gan também pode ter características tanto racionais quanto abstratas.
Vale ressaltar que os sons, slogans e jingles, ou seja, as partes simbóli-
cas auditivas, podem sofrer mudanças ao longo do tempo.
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5º Elemento - Embalagem de um produto
63
CRITÉRIOS DE CONSTRUÇÃO
CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO
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ação. Trata-se agora de uma “proteção de si mesmo” para as empresas
detentoras da marca. Nesse caso, têm-se como princípio que “quanto
menos específico for o elemento, mais transferível ele será”.
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1. Pontos de paridade de categoria: são associações percebidas pe-
los consumidores como essenciais para que um produto/serviço seja
digno e confiável o bastante para pertencer a determinada categoria.
São condições necessárias, mas nem sempre suficientes para a escolha
da marca. Podem mudar ao longo do tempo e são essenciais para exten-
sões de linha.
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Para que uma marca alcance um desses pontos, uma quantida-
de razoável de consumidores deve acreditar que ela é suficientemente
boa no aspecto apresentado.
Nutritivo X Saboroso
Potente X Seguro
Forte X Refinado
Onipresente X Exclusivo
Variado X Simples
Tradicional X moderno
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4.4 BRAND EQUITY (BE): PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
O conceito de branding se faz presente em qualquer estudo sobre
as marcas de uma empresa. A definição mais ampla e genérica vem de
Keller18, professor de Marketing da Tuck School of Business da Dart-
mouth College, que o define como o valor agregado atribuído a pro-
dutos/serviços.
“ U M C ON J U N TO DE AT I VO S E PAS S I VO S L I G A D O S A UM A
MAR C A, QU E SE SO M A M O U S E S UBT R A EM D O VA L O R
PR OPOR C ION ADO PO R UM P R O D UT O O U S ERVI ÇO PA R A
U MA E MPR E SA E / O U PA R A O S CO N S UM I D O R ES D EL A”
A A K ER
68
Nesse sentido, pode-se considerar que o brand equity é um pro-
cesso que leva em consideração a busca por um valor de patrimônio
de marca e um processo de construção de valor de marca.
ressonância
julgamentos
e sentimentos
desempenho e imaginação
proeminência de marca
ou reconhecimento
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Keller também desenvolveu um modelo de Brand Equity em formato
de pirâmide com as quatro divisões. Você pode saber mais acessando o
site MindTools19.
Esse modelo pode ser concebido como aquele que busca estabelecer
o tipo reação que o cliente terá diante de um produto/serviço com deter-
minada marca em comparação ao mesmo produto/serviço sem a identifi-
cação dessa marca.
1º Fator
2º Fator
70
3º Fator
CONHECIMENTO
DE MARCA
COMPOSTO POR
IMAGEM E LEMBRANÇA
ASSOCIAÇÕES NA MENTE
DA MARCA
DO CONSUMIDOR
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É importante considerar que a avaliação do desempenho de lem-
brança da marca possui duas variáveis:
72
É importante destacar que tais associações também podem ser
criadas, influenciadas ou potencializadas por meio da execução de
ações de marketing pelas empresas detentoras das marcas.
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74
3) Pense em uma marca do produto escolhido no exercício 1.
PARIDADE DIFERENÇA
75
5
5 REFERÊNCIAS
76
5
5 REFERÊNCIAS
[2021] Lista das 100 marcas mais valiosas do mundo – Kantar BrandZ
Global - Múltipla estratégia
https://multiplaestrategia.com/lista-das-100-marcas-mais-valiosas-do-
-mundo-2021-kantar/
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Dove Real Beauty Sketches | You’re more beautiful than you think
(6mins) - Dove US/YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=litXW91UauE&ab_channel=DoveUS
Mc’Donalds - Wikipédia
https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonald%27s
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Semiótica - Significados.com
https://www.significados.com.br/semiotica/
Veja a evolução dos logos das marcas ao longo das décadas - Revista Exame
https://exame.com/marketing/veja-a-evolucao-dos-logos-das-marcas-ao-
-longo-das-decadas/
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