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VENDAS
CURSO DIRIGIDO A PROFISSIONAIS DE VENDA DE MANEIRA GERAL, VISANDO
APERFEIÇOAMENTO, PROFISSIONALIZAÇÃO E AUMENTO DO PODER DE
ARGUMENTAÇÃO PERANTE AOS CLIENTES, CONTRIBUINDO DIRETAMENTE AO
AUMENTO DO FATURAMENTO DA EMPRESA. VISA AINDA, ESTABELECER UM PERFIL,
UMA CONDUTA DA EQUIPE DE VENDAS, DIMENSIONANDO E MELHORANDO
SIGNIFICATIVAMENTE O DESEMPENHO DESTES PROFISSIONAIS E O
RELACIONAMENTO INTERNO E EXTERNO NA EMPRESA. AUMENTA A CAPACIDADE DE
PERCEPÇÃO E MOTIVAÇÃO DA EQUIPE DE VENDAS, ISTO SE REFLETINDO NO
TRATAMENTO DIFERENCIADO DOS CONCORRÊNTES, NA ABORDAGEM E
ATEDIMENTO A CLIENTES INTERNOS E EXTERNOS.
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PRO WORK
TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO
PROFISSÃO DE VENDEDOR
O comércio é uma das mais antigas atividades do homem. Iniciou-se com os processos de
trocas, denominados escambo: o que sobrava era trocado pelo que faltava.
Com a invenção da moeda, passou a haver a atividade da compra e da venda, embora ainda
não houvesse a figura do vendedor: apenas do comerciante ou negociante. Logo era uma
troca mais sofisticada.
Nesta fase, produtos causavam sensação e quem os criava tinha muito respeito e admiração
pela invenção, inovação, técnica que detinham. A ênfase era do produto, sendo a figura do
vendedor, pouco expressiva e não valorizado.
das vendas de uma empresa, pois é ele que vende a imagem da empresa, é ele que torna
público e diferenciado um produto ou um serviço, é dele que depende o sucesso ou o fracasso
destes, bem como das marcas e do nome da empresa no mercado e livre concorrência, sem
falar que se não vendesse não haveria receita para as empresas. O vendedor passou a ser :
• Um propagandista: divulgando os produtos e a empresa;
• Um pesquisador : procurando e identificando clientes e mercados;
• Um técnico: conhecendo tudo o que vende e suas aplicações;
• Um relações públicas: contatando o público;
• Um economista: avaliando situações econômico - financeiras;
• Um negociador: conduzindo e fechando grandes e pequenas transações na empresa.
Vender é mais que uma arte, é uma ciência, e o profissional de vendas é um especialista desta
ciência. O conceito antigo para o VENDEDOR, é que este profissional não pode ser
fabricado, já nasce feito, pois possui talentos natos que ninguém poderá substituir, claro,
equivocadamente. O que se sabia dos vendedores ‘’e que eram agressivos, falavam muito,
venciam no cansaço, eram piadistas, ou então bico-doce.
Estas características eram tidas como grandes armas, ou talentos, porém não levavam a bons
resultados, pois:
1. Intimidavam, assustavam e atropelavam os clientes;
2. Não ouviam , e praticando isto, perdiam a razão;
3. Monopolizavam e davam o show;
4. Criavam mais insatisfação do que satisfação.
Sendo a venda uma ciência é possível estudá-la, conhecê-la. Sendo o profissional de vendas o
especialista nesta ciência, pode este ampliar seus conhecimentos pelo estudo, pesquisa,
observação e prática constante, afim de se tornar um expert.
R. Com certeza mais dinâmico e rápido, porém o toque personalizado não será substituído
jamais ( a mecanização total é contrária à natureza humana de agir e descobrir ). Podemos
afirmar com certeza que a única coisa que restará no contexto do comércio é a figura do
vendedor.
2) PERSONALIDADE
a) Gostar do que faz: geralmente gostamos de fazer, o que sabemos e o que fazemos bem
( conhecimento ) Em vendas isto é primordial; o vendedor que gosta do que faz é o
verdadeiro profissional.
b) Aprimorar-se : dirigir sua vontade para os estudos e especialização, pois o fator
conhecimento não tem limites, sem vontade ninguém consegue ser um bom profissional; (
ser bom, dá trabalho ).
3) SIMPATIA
Venda é AÇÃO, MAS TAMBÉM, EMOÇÃO. Quando duas ou mais pessoas se comunicam ,
se relacionam e trocam idéias, emoções tomam parte ativa no processo. Se o vendedor não
souber despertar simpatia no cliente, a venda e o cliente poderão ser perdidos, não
importando quão técnico e astuto seja o vendedor.
4) INICIATIVA
VENDEDOR
É todo aquele que demonstra e vende produtos, serviços e idéias ao produtor, ao revendedor
ou diretamente ao consumidor ( usuário final ). Porém se analisarmos que vender é convencer,
persuadir, mudar hábitos, posições, idéias, podemos afirmar que todos somos vendedores de
alguma coisa. A verdade é que nossa vida é uma eterna negociação. Instintivamente somos
negociantes desde nosso nascimento, porque em qualquer situação há uma relação de compra/
venda/ troca.:
• a criança que chora, está comprando atenção, cuidado, alimento, carinho;
• a mãe que embala e agrada, está vendendo carinho, amor, proteção;
• o adolescente que teima e faz birra, está vendendo sua presença, cobrando sua posição na
sociedade, vendendo sua presença e querendo sua afirmação;
• o pai que castiga e premia, está vendendo a sua autoridade e comprando respeito e
obediência;
• o jovem que se enfeita esse arruma de acordo com o seu grupo, está vendendo uma
imagem de integração, sociabilização e atualização, comprando aprovação;
• o executivo que compra o carro do ano, escolha uma residência suntuosa, está vendendo a
imagem de prosperidade e sucesso, comprando admiração;
• o político que discursa e o grupo que protesta, estão vendendo ideologia e comprando
adesão;
• pessoas que conversam estão comprando e vendendo idéias e opiniões.
Daí e errado dizer que vendedor precisa ter “talento” nato/ nós já nascemos com este instinto,
agora fazer disto uma profissão é algo bem diferente, porque nem sempre quem sabe vender e
comprar é um bom negociante.
O mundo está cheio de pessoas que compram o que não precisam, ou o que não serve para
atender àquilo que necessitam, ou que compram demais. Também está cheio de pessoas
vendendo aquilo que nem eles mesmos comprariam, ou então vendendo muito barato?!; muito
rápido!; ou muito pouco.
A boa negociação é quando ambas as partes saem satisfeitas. Um bom negócio é aquele que
atende e satisfaz ao comprador ( cliente ) em primeiro lugar, e ao vendedor ( fornecedor ).
A MISSÃO DO VENDEDOR
1. LEALDADE À EMPRESA - vestir a camisa - vibrar com os sucessos, zelar pela boa
imagem, participar de eventos, conservar o patrimônio, seguir a política da empresa,
empenhar-se para merecer a confiança depositada pela empresa, por ter encontrado alguém
que a represente bem, junto aos seus clientes.
2. TRABALHAR EM EQUIPE - direta ou indiretamente, todos contribuem para um fim
comum. Os setores operacionais da empresa, não servem a ninguém particularmente, e sim
ao interesse da empresa, como um todo. Cooperar, ajudarem - se , coordenarem-se com
liderança e espírito de equipe ( sinergia ), conviver em harmonia e facilitar o trabalho de
todos na empresa, é o verdadeiro sentido do trabalho em equipe.
3. VENDER BEM - volume de vendas adequado, porém ilimitado, mas sem perder a
QUALIDADE de uma boa venda. Vendas sem qualidade são aquelas que geram
reclamações e insatisfação dos clientes. Isto onera os gastos operacionais de vendas da
empresa, gera prejuízo e abala a estrutura e o nome da empresa na praça de atuação. Para
a empresa, é prejuízo: custos adicionais, retrabalho, desgaste da imagem, concertos de
vendas mal feitas, reclamações, devoluções, cancelamentos, indenizações, reposições e
trocas.
4. CONTRIBUIR - pode ser de diversas formas:
• aprendendo sempre
• esforçando - se para progredir, ultrapassar metas;
• dando sugestões para melhorar os serviços e reduzir custos;
• mantendo a empresa informada sobre seus clientes, seus trabalhos, etc.
• desenvolvendo outros vendedores.
Alguns vendedores entram em um processo de inibição numa altura de suas carreiras. Esta
inibição faz com que eles vendam menos e não sejam bem sucedidos junto aos clientes.
Quando isto acontece, alguns mudam de profissão ( não dou pra isso ) . A última coisa que
admite é que fez alguma coisa de errado ou deixou de fazer alguma coisa.
Ninguém é perfeito ou sabe tudo, portanto quando isto acontece, o profissional deve procurar
qual o defeito ou limitação que estão causando este processo. Os principais são:
1. TIMIDEZ - pouca auto-estima/ sem jeito, não sou ninguém, sou pobre, sou feio,
geralmente ocorre em iniciantes que nunca tiveram contato com o público; procurar
melhorar a aparência e espelhar-se nos outros é uma grande ajuda. Participar de cursos,
palestras, estudos psicológicos, auto-ajuda, etc. Lembrar-se que o importante é ser
eficiente, não agressivo.
2. SUPERSTIÇÃO - acreditar em sorte, azar, pressentimento. Sabemos o quanto a auto -
sugestão influi em nosso comportamento. O pensamento negativo leva ao desânimo, porém
o pensamento positivo é a base da ação. Quem quer influenciar os outros, acredita em si,
não em superstições.
3. PREGUIÇA - viver é agir, movimentar—se, pensar, aprender. Uma única alternativa é
correta: ou você esta crescendo, ou morrendo. O preguiçoso adia tudo, delega a outros
suas tarefas, etc. “Roosevelt : Na vida há algo pior que o fracasso : é não ter feito a
tentativa”.
4. ESTRELISMO - achar-se o bom, que tudo sabe, que tudo pode. Lembre—se que as
pessoas realmente importantes nos negócios são os clientes, não os vendedores. Educação
e humildade são virtudes a se cultivar; mesmo os vendedores mais bem sucedidos sabem
disto.
5. PESSIMISMO - quem quer ser evitado, deve lembrar-se de tudo, contar histórias tristes,
de derrotas, ser um chorão, reclamar de tudo. Nem os melhores amigos têm paciência
para ouvir dramas e lamúrias. O vendedor deve ser procurado, não evitado.
6. EGOCENTRISMO - achar que o mundo gira ao redor se si mesmo e que todos querem
conhecê-lo, saber de sua vida, de seus gostos, o que tem/ viu/ sabe/ conhece/ . O bom
vendedor fala do cliente, do produto, e da venda.
7. AMBIÇÃO DESCONTROLADA - querer vender a qualquer custo, tendo seu lucro
pessoal como a única meta. Este é o pior tipo de vendedor, capaz de atitudes desleais com
a empresa, com os clientes, com os colegas. Acreditar que os fins justificam os meios é
altamente desonesto, e pode encerrar a carreira do vendedor para sempre.
TODO VENDEDOR DEVE TER EM MENTE QUE ELE É O ÚNICO RESPONSÁVEL PELO
SEU SUCESSO OU FRACASSO.
QUALIDADES DO VENDEDOR
Existem muitas qualidades que o vendedor deve cultivar. Veremos as mais importantes:
1. BOA APARÊNCIA - todos precisamos nos vestir e cuidar-nos. Por quê não fazer disto
uma arma? A primeira impressão é aquela que marca.
2. DINAMISMO - ninguém é dinâmico se não dormir o suficiente, não se alimentar de
forma adequada, não se exercitar, não cuidar de sua saúde. O vendedor que consegue
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vender, fraco, cansado, sonolento, doente, faminto ou super alimentado, não é vendedor -
é mágico!
3. BOAS MANEIRAS - saber sentar, andar, conversar, e comporta—se ante qualquer
situação ou pessoa; faz parte da vida em sociedade. A cortesia e boa educação são
inseparáveis da venda.
4. DISPOSIÇÃO PARA O TRABALHO - vender é desafiante e exige constante
disposição: trabalhar mais horas se necessário, trabalhar sem esmorecer ou desanimar. É
o esforço extra que faz a diferença entre o fracassado e o vencedor. Como diz VOLTAIRE:
“O trabalho afasta de nós, três grandes males; o tédio, o vício e a necessidade.
5. CONFIANÇA - na empresa, no produto e em si mesmo. A confiança é adquirida com a
prática e constante aprimoramento. Quem tem essa confiança, nunca se acanha ou se
intimida , não é desencorajado pelas decepções que possam acontecer. Nada é mais válido
que esta expressão: “Quem não confia em si mesmo, marcha para trás”.
6. ENTUSIASMO - entusiasmo gera entusiasmo. Quem acredita em si mesmo, tem
entusiasmo.
7. HONESTIDADE - para com a empresa, o cliente, os colegas e consigo mesmo. Levar
sempre em conta os interesses da empresa e do cliente em primeiro lugar, não exagerar.
8. INSTINTO COMERCIAL - é a soma de todo conhecimento e experiência usados para
medir e avaliar situações e pessoas em momentos de necessidade. Isto permite
julgamentos mais rápidos, acertados, além de ajudar nas tomadas de decisões.
9. IMAGINAÇÃO - usando o poder da imaginação é possível colocar-se no lugar do
cliente, saber o que ele pensa e estimula—lo a ver a ver os benefícios. Isto faz conseguir
vendas.
10. TATO - é fazer a coisa certa, na hora certa, para a pessoa certa. Quem tem tato:
• Não contradiz, não discute, não corrige;
• Não faz valer a sua opinião;
• Não diz o que lhe vem a cabeça;
• Não faz observações inoportunas e infelizes
• Não insulta o cliente, dizendo: entende? ‘’e questão de bom senso ;
• Tem cuidado no falar e tratar;
• Elogia e aprecia sinceramente;
• Só chama a atenção para erros indiretamente;
• Faz perguntas e pede por favor;
• Contorna situações difíceis e embaraçosas;
• Conquista o cliente;
• Não vende o que ele mesmo não compraria.
TAREFAS DO VENDEDOR
PERSONALIDADE DO VENDEDOR
Todo cliente quer tratar com pessoas de seu nível, que falem a sua língua e
saibam conduzir um bom negócio. Para conseguir isto, o vendedor precisa ter
uma personalidade agradável e persuasiva. Vamos ver o que isto significa
exatamente:
6. ACEITA QUE AS PESSOAS NÃO SÃO PERFEITAS - como disse Santo Agostinho:
“A perfeição não é atributo humano”. Todos temos pontos fracos. Vender é satisfazer
necessidades de pessoas, que em muitas situações não sabem ou não
entendem que têm estas necessidades ( ponto fraco ). O cliente acha interessante o
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vendedor que atende as suas necessidades e que contorna de forma inteligente seus pontos
fracos.
7. SABE RECEBER COM CALMA E PONDERAÇÃO A DESCORTESIA E MÁ -
VONTADE - Nem sempre as pessoas estão de boa lua para tratar vendedores. E pessoas
mal educadas e grosseiras estão em toda parte. Em vendas, revidar, contra - atacar, não
leva a nada: Já diz a sabedoria popular que duro com duro, não faz bom muro.
8. SABER RECEBER CRÍTICAS E CONSELHOS - todos gostam de opinar, criticar, e
tentar mudar o outro, esquecendo - se de si mesmas. O vendedor deve encarar isto com
naturalidade e calma.
SER PERSUASIVO
Alguém persuasivo deixa que as pessoas se convençam, não tenta convencer. O vendedor
persuasivo:
COMUNICAÇÃO
REGRAS IMPORTANTES:
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ERROS DE COMUNICAÇÃO:
Em vendas, a base da comunicação é a figura do vendedor; aparência, postura, gestos, voz,
comportamento, etc.
1. APARÊNCIA - a forma como alguém se veste e cuida da sua aparência diz tudo de si:
ordeira ou desleixada, requintada ou esportiva, pode-se ler alguém pela aparência . Roupas
impróprias podem até ofender. Pessoas bem vestidas são bem recebidas e tratadas (
imagem de bem sucedido );
2. POSTURA - a forma como alguém anda e se comporta é um reflexo do que ela é. Passos
firmes, ombros e cabeça levantados indicam alguém decidido.
g) decisão rápida - querer encerrar o assunto. Querer impor rumo e fecho, não permitindo o
diálogo;
h) brincadeiras - querer provocar o riso com gracinhas;
i) preconceito - supor que conhece as pessoas por atributos genéricos: pretos são
desonestos, portugueses são burros, pobres são desinformados, mulheres são
incompetentes, judeus são negocistas ( picaretas ), etc.
j) familiaridade - apelidos tipo “meu velho”, ou “meu chapa”, referentes a características
pessoais como: “baixinho”, “careca”, “gordo”, podem ferir sentimentos;
k) rigor - desafios: “você não pode, porque é caro”; ou então: “não é nada disso”; “depois
você fala”; “tem certeza”; “deixe eu acabar”; “escute aqui”; “entendeu”;
l) não - cuidado com o uso do NÃO. Ele simplesmente poderá fechar a porta da
comunicação, e ser uma grande barreira para a venda. Tome cuidado ao usar.
Já diz o ditado popular: QUEM FALA NÃO OUVE. É verdade, quem não ouve não sabe
formar opiniões. Quem tem defeitos em ouvir, tem poucos argumentos para se comunicar. Os
principais defeitos de audição são:
INDIFERENÇA - o indiferente não ouve, nem sabe ouvir. Acha que nenhum assunto é bom
o suficiente para prender a sua atenção;
IMPACIÊNCIA - é preciso saber deixar os outros falarem. É comum em grupo pessoas
tentarem repetidamente tomar a palavra, sem ouvir direito o que se passa. Se não tiver tempo
para ouvir, adia a conversa para uma hora mais oportuna. A impaciência também ocorre
quando não concordamos com quem fala; sabemos onde quer chegar; quando a pessoa de
expressa mal; quando estamos ocupados ou cansados; quando achamos que o assunto não é de
nossa alçada, ou que não temos nada a ver com isto.
INTERRUPÇÕES - geralmente ocorre quando pessoas falam ao mesmo tempo, o que
confunde a mensagem . Ninguém entende ninguém. Parar a comunicação para fazer outras
coisas também é uma interrupção freqüente.
PRECONCEITO : o preconceituoso só ouve o que quer. Evita falar com certas pessoas ou
sobre certos assuntos. Pode representar orgulho ou falta de conhecimento;
PREOCUPAÇÃO - quem está preocupado desvia a atenção. O melhor é resolver os assuntos
que o preocupam antes da comunicação, ou desviar a mente das preocupações;
OPOSIÇÃO - quando alguém não quer ouvir e é obrigado. Quando tem idéias e argumentos
contrários;
POSIÇÃO - o status afeta a audição. Quem se sente importante quer falar e ser ouvido, nunca
ouvir; quem fala não ouve. É importante colocar os outros a vontade para falar e ser ouvido;
ATENÇÃO - é preciso ficar alerta para ouvir, concentrando-se no que está sendo dito;
OLHAR - poucas pessoas olham para quem falam ou para quem ouve. Quem observa sente o
interesse;
ANOTAR - ouvir e anotar ( palavra por palavra ) é muito difícil, podendo prejudicar a
ambos;
DISTRAÇÕES - um instante de distração é perda de parte do assunto. Aprender a
concentrar-se é fundamental;
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APARTES - todos conhecemos o “homem aparte”. Evitar interromper quem fala: esperar o
melhor momento para falar. Quem está concentrado no que vai dizer, só presta atenção na
“deixa”, para falar, e pede o assunto. A regra é ouça para entender e não para responder;
OPINIÕES - respeitar as opiniões alheias mesmo contrárias. Não menosprezar as pessoas e
suas opiniões;
TEMPO - Dar tempo para as pessoas falarem, não apressar os outros. Não apressar-se ou
contar a conversa;
FALAR - cada elemento possui um modo peculiar de se expressar. Porém é fundamental
sincronizar e cadenciar a fala com a respiração. Saber respirar corretamente é fundamental.
O VENDEDOR E A COMUNICAÇÃO
A comunicação é a chave das vendas, e a arma do vendedor. Quem não conhece as regras da
comunicação e os afins que ela possui, não faz boa venda. Todo vendedor deve fazer uma
análise constante de como se comunica, para corrigir defeitos e aperfeiçoar-se
constantemente;
Responda cada quesito abaixo, aplicado à sua personalidade e veja por si, como está se
comunicando:
O CLIENTE
Tudo o que as pessoas fazem é determinado por uma necessidade ou um desejo de fazer:
comprar um carro/ vestir bem;
comer, beber, abrigar-se
proteção;
status social;
• o homem cria necessidades para si, a partir de alguns fatores básicos: desejos
1) Interesse próprio - tudo o que possa trazer segurança, conforto, prazer, bem estar;
conveniência, vantagem, lucro, etc.
2) Opinião pública - tudo o que o faz sentir - se bem em relação à posição social e estima
dos outros, ou seja,, o que pensam a seu respeito. Andar na moda, ter carro do ano,
mostrar - se próspero, pertencer a um grupo seleto;
3) Auto - estima : o desejo de ser bem tratado, bem recebido, aceito, respeitado,
reconhecido, admirado;
4) Hábito - tudo o que faz por estar acostumado, sendo quase automático;
5) Medo - tudo o que gera insegurança desperta o desejo e o interesse de proteção, abrigo,
conservação própria e do que tem;
6) Curiosidade - desejo de ver, sentir, experimentar, novidades, inesperado, surpresa
embutidos em produtos ou serviços que adquire;
7) Vontade de competir - tudo o que inspira superação de obstáculos, concorrência, desejo
de vitória;
8) Imitação - o que os outros estão usando ou fazendo é a base do comportamento social.
Dá o sentido de atualização “viver em sua época”, nos padrões certos;
9) Comodidade - tudo o que traduz economia de tempo, esforço, trabalho, desgaste físico e
mental;
10) Ambição - tudo o que sugerir retorno financeiro e prosperidade.
Nem sempre o cliente tem uma idéia clara de sua necessidade. Segundo este princípio
podemos dividir os clientes em :
CONHECEDOR DE SUA NECESSIDADE:
a) Os que sabem exatamente o que querem, precisam, e só compram quando encontram;
b) Os que sabem o que querem, mas não precisam; só compram quando procurados;
c) Os que sabem o que querem e já adquiriram algo igual, semelhante ou equivalente, sendo
contrários a qualquer mudança;
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Portanto, o cliente nem sempre tem uma necessidade clara, nem tem o interesse em ouvir o
vendedor. Assim a primeira tarefa do vendedor é detectar a necessidade do cliente e
transforma-la em desejo de compra, através de estímulos. Aí o vendedor deverá proceder sua
argumentação de venda. Se ele falhar em sua arte, a venda está perdida antes mesmo do
processo começar.
CLIENTE A SER VISITADO - saber o que faz, como atua, o que usa, como quer ser tratado.
Para conhecer o seu cliente, vamos estudar os dois tipos básicos acima citados e com mais
detalhes:
compras. É bom lembrar que são as vendas que geram a receita operacional de qualquer
empresa além do lucro. Na empresa, só vendas geram lucro, o resto, gera custos.
O vendedor deve lembrar que a loja é um ambiente familiar para ele, porém para o cliente é
estranho. Muitas pessoas ficam inseguras nestas circunstâncias , portanto é muito importante
causar uma boa impressão e fazer o cliente sentir - se bem vindo.
a) Levantar dados sobre o seu negócio, compras anteriores, produtos que usa, etc. , para
fazer um bom plano de ofertas;
b) Descobrir a quem se dirigir, pois a pessoa errada pode bloquear o caminho do vendedor,
por não decidir nada;
c) Marcar o contato com dia e hora mais conveniente para o cliente. Lembrar que as
pessoas são ocupadas. Se o vendedor for esperado, é mais fácil ser atendido, com tempo
suficiente para o contato. Se o vendedor não estiver sendo aguardado, é mais difícil que
este seja atendido em tempo hábil de execução dos seus trabalhos. Para isto existe o
telefone.
d) Apresentação - a aparência do vendedor, suas atitudes e gestos são seu cartão de visita. O
vendedor é um profissional que atua como conselheiro de negócios do cliente, por isto
deve agir como tal, inspirando confiança;
e) Início do contato - nenhum vendedor experiente vai logo ao assunto da venda, mas inicia
com algum comentário sobre o negócio do cliente, ou um fato interessante, dizendo algo
positivo e que chame a atenção, fazendo o cliente falar. ERRADO: Como vão os
negócios? Vão mal ! ou
Como estão as coisas? Péssimas! ou então referências ao tempo, que demonstram falta de
assunto. CERTO : elogio à algo que viu, comentário sobre algo interessante ao cliente,
pedido de explicação: para que serve...? , etc.
f) Definir o que o cliente quer ( benefício ) - homens de negócio, produtores, empresários,
têm idéias de produtos ou serviços que :
1) tragam lucro; reduzam custos;
2) possibilitem fazer algo mais rápido, mais facilitado do que o que se faz no momento;
3) possibilite atender melhor seus clientes;
4) tragam informações mais atualizadas;
5) simplifiquem um sistema complexo;
6) ampliem seu mercado, atingindo mais pessoas.
Com estes dados em mente, o vendedor deve utilizar a argumentação de vendas para levar o
cliente a pensar em coisas agradáveis como progresso, prosperidade, etc. Importante: todos
querem fazer negócios vantajosos.
TIPOS DE CLIENTE
EMPATIA - é a capacidade de entrar da pele do cliente e sentir o que ele sente, sentir como
ele, entender seu raciocínio e suas razões.
SIMPATIA - é despertar no cliente a predisposição favorável de ouvir.
EMOÇÃO - é usar os sentimentos do cliente, conhecer as reações humanas.
TIPOS:
3) INDECISO - nervoso, hesitante, sem firmeza, preocupado. Na entrevista ele quer provas,
conselhos, diz muito “não sei”, “talvez”.
COMO TRATAR - sem agressividade, ganhar a confiança. Não apresentar muitas
alternativas, decidir por ele, falando como se a decisão já estivesse tomada. Reforçar com
provas.
10 ) CURIOSO - geralmente jovem, desinformado ( mas não tolo ), com gosto por
novidades, falante, cheio de perguntas e opiniões, quer impressionar. Na entrevista, pergunta
muito, quer saber tudo, foge ao assunto.
COMO TRATAR - manter a curiosidade e usá - la para desenvolver a entrevista. “Sabe como
fica? Vamos experimentar?”.
11) IMPORTANTE - tem atitude digna, cortês, educado, atencioso, bem sucedido, objetivo.
Na entrevista ouve com atenção, conhece benefícios a fundo. É ótimo negociador, só
compra com benefícios.
COMO TRATAR - com naturalidade, sem servilismo ou gentileza exagerada. Expor
objetivamente e mostrar vantagens, vendendo realmente o produto.
13) FÁCIL - concorda com tudo, simpático, fala bem do produto. Esperto, inteligente. Na
entrevista tem boa disposição e ajuda o vendedor a argumentar. Conduz a entrevista.
COMO TRATAR - não supor que o negócio está feito, que pode partir para o mais caro.
Oferecer alternativa ( 2 ou 3 ). Deixá - lo escolher e nunca impor.
15) COLÉRICO E IRRITADO - rude, brusco, ofensivo, direto, quer dominar. Na entrevista
critica muito, fala de tudo o que o irrita, provoca, domina, fala muito. Está na defensiva.
COMO TRATAR - cortesia, atenção aos problemas que tem, simpatia. Não aceitar
provocações pessoais ( mesmo tentado a responder, não responda ). Não discutir, polemizar,
contra - argumentar. Deixar falar, mostrar sincero desejo em ajudá - lo.
16) VOU PENSAR, VAMOS DEIXAR PARA AMANHÃ - não é bem um tipo, mas
alguém que não ficou convencido dos benefícios.
COMO TRATAR - falar dos males da indecisão ( oportunidade, altas, etc. ), transformando a
decisão em assunto urgente. Explorar se a razão não é financeira.. Bom argumento: “se as
pessoas esperassem até estarem bem preparadas ou terem realmente dinheiro, nada se fazia;
ninguém casava inclusive”.
17) VOU OLHAR, ESTOU OLHANDO - sem interesse imediato, não quer comprar,
indeciso.
COMO TRATAR - deixar a vontade, não pressionar, ficar quieto e atento e voltar
imediatamente se notar algum interesse objetivo.
14) Falar com outra pessoas - tentar entender duas ou mais pessoas ao mesmo tempo, falar
com colegas, atender telefones, etc. Nunca se deve abandonar o cliente;
15) Queixar - se do tempo, do calor, da empresa, dos concorrentes, de outros clientes, de
vendas feitas, da chefia, etc. Este é um perdedor, que tem pena de si mesmo por ter de
trabalhar. O cliente sente - se mal e ao invés de dar seu apoio, se afasta;
16) Emitir opiniões, criticar - todos tem seu ponto de vista e não gostam de ser contrariados.
Nunca criticar, nem opinar: religião, política, economia, etc. Isto gera insegurança e
medo, que podem vir a impedir a venda, além de produzir antagonismos por parte do
cliente ao se sentir diretamente ofendido.
17) Não escutar - ter pressa, querer saber só do seu lucro. É fundamental ouvir o cliente,
conhecer o que o cliente pensa da empresa, dos produtos, especialmente em relação à
qualidade e atendimento, mesmo em reclamações;
18) Não ter entusiasmo - sem alegria e senso de humor, sem animação, ninguém motiva outro
para comprar;
19) Pressão para comprar - mentir , exagerar, ser insistente e agressivo, usar procedimentos
desleais. Poderá vender, mas certamente perderá o cliente;
20) Não ter senso profissional - ambição e vontade de vencer são ótimos, mas devem ser
aliados ao bom senso e respeito à empresa, chefias, colegas e clientes.
RELACIONAMENTO
O vendedor terá certeza de que está servindo bem o cliente, quando identificar a necessidade
real e vender o produto ( benefício ) certo para atender a esta necessidade, além de atender a
um composto de satisfação individual que integra uma escala de valores particular de
cada cliente em relação àquilo que deseja, como preço compatível e apropriado, qualidade,
aspectos gerais, etc.
DESAFIO DO VAREJO
O maior desafio do varejo é seguir a todas as etapas da venda, no espaço de tempo curto que
ela proporciona, e com toda a concorrência existente. Analisemos algumas dificuldades que o
vendedor de varejo tem:
• LEVAR O CLIENTE A ENTRAR NA LOJA : muitas pessoas param para olhar, mas não
entram. O que convida o cliente a entrar: vitrines bonitas, bem arramadas aparência interna
e fachada externa, ofertas internas visíveis de fora, vendedores atenciosos na recepção;
• VARIEDADE - às vezes muita ( decidir o que mostrar primeiro ), às vezes pouca, ou um
artigo ( decidir como mostrar );
• APELO : decidir qual o apelo a usar - vaidade, conforto, utilidade, imitação, praticidade,
etc. ;
• SUGESTÃO - determinar em que momento sugerir uma ação concreta que leve à compra.
A sugestão é uma idéia lançada para provocar a reação;
• MERCADORIA EM MAU ESTADO - o vendedor por mais cuidadoso que seja, poderá
deparar - se
com mercadorias sujas, defeituosas, estragadas. Pedir desculpas ao cliente e imediatamente
substituir, poderá salvar a venda;
• FALTA DE ESTOQUE - dificilmente o cliente leva um artigo substituto ( segundo
pesquisas, apenas 2% aceitam ). Não tentar forçar. Tentar conseguir o retorno do cliente,
avisando - o da chegada do item referido que estiver faltando. AVISAR MESMO!
• PREÇO - sempre haverá um preço mais baixo em outra loja, do que aquele praticado em
sua loja. O vendedor preocupado com preço, não vende. Destacar economia, resultados,
eficácia, serviços, assistência, facilidades, saída do artigo, prestígio, etc.
• CLIENTE DESCONHECIDO - a visita de um cliente assim, que não manifestou nenhum
interesse pelo produto e que provavelmente já tem seu fornecedor, é PROVAVELMENTE
UM DOS MAIORES DESAFIOS. A resistência é quase total. As objeções serão muitas.
Neste caso as regras são: entusiasmo, convicção, não deixar haver silêncio; não entrar
direto ao assunto; usar detalhes secundários que estimulem vaidade; usar ação física; usar
argumento de lucro/ prejuízo; usar o que outros clientes estão obtendo por comprar isto;
usar vantagem adicional; usar vantagens e melhoramentos; pedir por uma experiência ou
tentativa, ou pedido pequeno.
VENDA
TEMPO : todos sabemos que tempo é dinheiro. Quando uma empresa aplica dinheiro em
estoques , ela visa a venda futura destes estoques. Muitas vezes esse dinheiro é tomado de
empréstimos e tem custos. Mesmo sendo o estoque, de capital próprio, ele custa para a
empresa, porque demanda guarda, manutenção, aluguel, empregados, luz, publicidade,
impostos, etc. além da depreciação, danos, obsolescência, depredação, e capital investido
onerando a empresa. Quanto mais tempo a mercadoria fica em estoque, mais custa, quanto
mais rápido é vendida, mais rápido e maior o retorno ( lucro). Mas apenas vender não basta:
é preciso vender mais e em mais volume, no mesmo lapso de tempo.
Ninguém compra alguma coisa, se não sentir que o benefício que terá, compensa o preço que
irá pagar. Muitas vezes um produto é realmente caro, mas se a vantagem que alguém vê nele
é relevante para esta pessoa , o seu desejo irá contrariar a razão, e irá convencer - se de
que vale a pena comprar. Para entendermos melhor esse conceito, vamos analisar a relação
VALOR X BENEFÍCIO, em alguns casos:
É CARO É BARATO
O DESCONHECIDO A NOVIDADE, A MODA
O NÃO DESEJADO O NECESSÁRIO
O QUE TODOS TÊM O ESPECIAL, EXCLUSIVO, ELITIZADO
O MAL APRESENTADO O BEM APRESENTADO/ VALORIZADO
O QUE JÁ TENHO O APRIMORADO/ APERFEIÇOADO
O NÃO COMPREENDIDO O ÚTIL/ FACILITADOR/ ECONÔMICO
O QUE NÃO PROCURO O DEMONSTRADO ( BENEFÍCIO VISÍVEL)
O QUE NÃO POSSO PAGAR O FACILITADO
O QUE NÃO SEI USAR O SABIDO, PRÁTICO/ SIMPLES
O FRÁGIL, DETERIORÁVEL O DURÁVEL E DE BOA CONSERVAÇÃO
O DE QUALIDADE INFERIOR A PECHINCHA
Todas as pessoas querem sentir que têm o controle sobre seu dinheiro, e que ao gastarem
( comprarem ) tiveram uma boa razão para fazê - lo ( benefício ) e vão lucrar com a decisão
( bom negócio ).
ARGUMENTAÇÃO DE VENDA
a) APRESENTAÇÃO - o relato inicial do que é o produto e para que serve. Nesta fase o
vendedor ainda não sabe o que o cliente pensa, portanto deve apresentar benefícios
genéricos. Mas sempre cuidando que o cliente compreenda o produto. O vendedor deve
esboçar um pequeno relato e perguntar: O QUE ACHA? JÁ CONHECE? Ou JÁ USOU? É
O QUE QUERIA OU PENSAVA?.
b) BUSCA DA NECESSIDADE - o vendedor só consegue saber a necessidade do cliente
fazendo - o falar e descobrindo seus motivos. Os quatro grandes motivos de compra são:
LUCRO, ORGULHO, MEDO E IMITAÇÃO. Em alguns casos o vendedor terá de
SUPOR a necessidade; em outros, o cliente dirá expressamente ou se perguntado.
• LUCRO - simplificação , praticidade, redução do tempo, eficiência, etc.
• ORGULHO - o apelo ao reconhecimento, importância, destaque, aprovação. Neste caso o
vendedor deve usar o elogio com critério e pedir opiniões. Deixar o cliente falar é
fundamental.
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RUA SÃO PAULO, 93.
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PRO WORK
TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO
2) Quando o vendedor usa uma pergunta direta que trás a resposta favorável do cliente. Nessa
altura, o cliente fecha a compra, ou diz NÃO, com as razões porquê não fecha. O NÃO
PODE SIGNIFICAR:
• espere até que eu tenha dinheiro; não hoje;
• talvez mais tarde, não estou convencido/ ou
• é muito caro. Neste caso o vendedor poderá tomar duas atitudes:
a) Perguntar: o Sr. Realmente não quer? Não está convencido, ou tem alguma outra razão?
b) Deixar a porta aberta: O Sr. Gostaria que eu voltasse ou avisasse em outra oportunidade
mais favorável?
3) Objeções do preço - está tudo tão caro; é mais barato fazer...; é mais barato em ...;é mais
caro que imaginava;
4) Objeções vagas : não é exatamente o que eu quero. ( O que realmente deseja? ) Não sei
...( Qual sua dúvida?)
f) CAUSAS DE INSUCESSO - querer atender a todos da mesma forma, usando as
mesmas palavras, recitar, usar chavões e frases feitas. Usar as mesmas táticas sempre.
VENDA ADICIONAL
O objetivo da venda adicional é aumentar o valor da compra inicial. É comum se ouvir no
comércio, vendedores perguntarem:
Mais alguma coisa?
É só isso?
O que mais?
Posso mostrar - lhe alguma coisa?
A RESPOSTA, NORMALMENTE É : “NÃO”, SÓ ISSO, ETC.
POR QUÊ?
PORQUE A IDÉIA EMBUTIDA NESTES TIPOS DE COMENTÁRIOS, É QUE A VENDA
ACABOU. É um fecho equivalente a: Posso embrulhar? Ou Posso fazer a Nota?
Ao fim da venda, é um bom clima de relacionamento entre vendedor e cliente, quando este
confia no vendedor e lhe outorga créditos para permanência e constância como cliente e
comprador potencial . Como aproveitar isto:
• oferecendo diretamente algo relacionado ao artigo comprado;
• oferecendo algo que realce o artigo comprado;
• oferecendo acessórios ( necessários ou convenientes );
• oferecendo produtos especiais, com preços reduzidos; ( ofertas, promoções );
• oferecendo novidades.
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