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Promoção de Vendas
e Merchandising
Material Teórico
Merchandising
Revisão Textual:
Profa. Esp. Vera Lídia de Sá Cicarone
Merchandising
• Definições
• A revolução do autosserviço
• Sinalização do PDV
Para que os objetivos da unidade sejam alcançados, é de fundamental importância que você
leia, cuidadosamente, todo o material e realize com atenção as atividades propostas.
Nesta unidade, é importante que, durante as leituras e a realização dos exercícios, você consiga
compreender os termos vendas, merchandising, product placement, tie in entre outros.
Sugerimos que você:
• acesse o material teórico, lendo-o com atenção;
• depois, veja a Apresentação Narrada para melhor compreender os principais assuntos da
unidade;
• em seguida, realize a atividade de sistematização para verificar sua aprendizagem sobre o
tema;
• realize a atividade de aprofundamento, que associa os assuntos que estudamos à atividade
profissional através de reflexão e produção de sua própria autoria no Fórum de Discussão;
• leia atentamente os textos e assista aos vídeos indicados no material complementar.
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Unidade: Merchandising
Contextualização
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Definições
Percebemos o mundo e suas mensagens através de nossos sentidos principais e, como sabemos,
eles são: visão, audição, olfato, tato, e paladar. Uma pessoa sem nenhum desses sentidos terá muita
dificuldade em saber o que é o mundo e em compreender a realidade ao seu redor.
Qualquer que seja o modo de comunicação com seres humanos, ele precisará necessariamente
utilizar essas potencialidades perceptivas, o que significa que qualquer mecanismo de
comunicação deverá tocar, pelo menos, um desses sentidos.
No PDV isso não é diferente. Se quisermos que as pessoas provem ou percebam a existência
de um produto, teremos que apelar para esses sentidos humanos e, como podemos imaginar,
quanto mais sentidos pudermos influenciar, melhor será.
O PDV é um lugar ótimo para isso, pois é o único lugar onde consumidor, dinheiro e
produto se encontram ao mesmo tempo, e, por isso, devemos tocar esses sentidos para
provocar percepção positiva em relação ao produto que queremos promover. O entendimento
dessa realidade é uma revelação e uma consciência importante. Vou reforçar: o ponto de
venda é o único lugar onde consumidor, dinheiro e produto se encontram ao mesmo tempo.
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Unidade: Merchandising
A revolução do autosserviço
Para grandes volumes de vendas, o tempo de compra no balcão acabou. O modelo antigo
de busca por produtos intermediada por um atendente que mediava as compras e escolhas
está ficando cada vez mais encolhido. Essa revolução aconteceu por causa do modelo de
autosserviço, ou seja, o consumidor escolhe o que deseja colocar em seu carrinho de compras
sem pedir o auxílio de um atendente.
Ao entrarmos em um supermercado, farmácia, magazine, etc., encontramos esta realidade
no que se refere a decisão de compra: o consumidor escolhe o que quer levar!
A intermediação de um atendente tende a desaparecer quando o assunto é volume de
compras, pois escolhemos diretamente nas gôndolas o que desejamos levar para casa. Essa
realidade faz com que as práticas de persuasão no ponto de venda aumentem e evoluam cada
vez mais. É o consumidor que escolhe o que vai comprar com base no que está exposto e é
ofertado no ponto de venda, conhecido como loja de departamento.
Uma loja de departamento é definida como um estabelecimento aberto ao público com
grande oferta de mercadorias de diferentes procedências e que permite ao consumidor a livre
escolha dos produtos ofertados, dispostos em prateleiras alinhadas. As lojas de departamentos,
historicamente, vendem produtos como roupas, móveis utensílios para casa, brinquedos etc.
Este modelo de negócio iniciou-se no século dezenove impulsionado pela expansão econômica
criada pela Revolução Industrial.
Autores divergem ao determinarem a primeira loja do mundo a apresentar esse modelo,
mas certamente estão, entre as pioneiras, a Bennetts Irongate, do Reino Unido, fundada em
1734 (e ativa até os dias de hoje), e a Bon Marchè, em Paris, França. Mais tarde, nos Estados
Unidos, surgiu o primeiro supermercado oferecendo a técnica de autosserviço. É de 1930 a
inauguração do King Kullen, mercado que foi inaugurado em Long Island, NY, que traz o modelo
de supermercado conhecido até os dos dias de hoje, trazendo o autosserviço à nossa realidade.
No Brasil, o frigorífico Wilson pode ser considerado a primeira loja de autosserviço,
oferecendo embutidos, linguiças, salsichas etc. Em 1953, o supermercado firmou-se
oficialmente em nossas terras.
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A partir do momento em que nós, consumidores, escolhemos sozinhos, entre várias prateleiras,
os produtos e as marcas que vamos efetivamente levar para casa, o merchandising tomou uma
força muito grande, pois passou a ser o grande influenciador de compra no PDV.
Sinalização do PDV
Com a imensa variedade de produtos e serviços ofertados, hoje, nos pontos de venda,
em especial nos supermercados, a primeira coisa que passa a ser intensamente priorizada
é a organização dos produtos em categorias e sua devida sinalização. Qualquer pessoa que
tenha entrado, recentemente, em um supermercado é capaz de perceber a preocupação com o
agrupamento de produtos similares em gôndolas e corredores. Esse agrupamento é chamado
de sinalização de setor ou categoria.
As sinalizações principais são:
3 - Outra subcategoria dentro das sinalizações é aquela em que o varejista divide, por
subgrupos de linhas, produtos similares com usabilidades diferentes, como toalha de
praia, toalha de banho, toalha de rosto etc.
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Unidade: Merchandising
Fonte: mileniumvisual.com.br
Fonte: gillette.com
Fonte: walshgraphics.ie
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Figura 5 - Balcão de degustação/demonstração.
5 - Balcão de degustação/demonstração. Geral-
mente disposto dentro do PDV, proximamente à gôn-
dola onde se encontra o produto a ser vendido. É um
balcão, geralmente, de material plástico ou madeira,
onde uma promotora expõe produtos alimentícios
para degustação gratuita dentro do PDV.
Fonte: Pdvnews.com.br
Fonte: Oficinadesinalizacao.com.br
Figura 8 - Biombo
8 - Biombo. Peça rígida, articulada e adesivada.
Serve para dividir espaços físicos ou isolar uma região
dentro do PDV para fins específicos de determinado
produto ou marca.
Fonte: Artworkdigital.com.br
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Unidade: Merchandising
Fonte: Parmaonline.com.br
Fonte: Oficinadesinalizacao.com.br
Fonte: Pdvnews.com.br
Fonte: Pdvnews.com.br
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Figura 13 - Faixa de gôndola em freezer.
13 - Faixa de gôndola. Peça produzida, geralmente,
em material plástico ou papel de alta gramatura e
disposta na parte frontal de prateleiras. Pode servir
para delimitar uma área da prateleira de produtos de
determinada marca, anunciar promoções rápidas,
expor mensagens publicitárias etc.
Fonte: Pdvnews.com.br
Fonte: Freeshop.com.br
Fonte: Morguefile
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Unidade: Merchandising
Fonte: Pdvnews.com.br
Fonte: Morguefile
Fonte: Oficinadesinalizacao.com.br
Fonte: Pdvativo.com.br
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Figura 20 - Pôster em vitrine de loja.
20 - Pôster. Impresso em papel e posicionado
dentro ou fora do PDV. Funciona como um
banner, mas pode ter dimensões menores e são,
geralmente, emoldurados.
Fonte: Morguefile
Fonte: Colorscreen.com.br
Fonte: Pontopdv.com.br
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Unidade: Merchandising
Fonte: Fulldisplay.com.br
Fonte: Leaf-tec.com.br
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Material Complementar
Explore
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Unidade: Merchandising
Referências
D’ANDREA, R.; CÔNSOLI, M. A.; GUISSONI, L. A. Shopper marketing. São Paulo: Atlas, 2011.
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Anotações
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www.cruzeirodosulvirtual.com.br
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Tel: (55 11) 3385-3000