Você está na página 1de 36

Helton Diniz Lambo Timbe

Relatório de Estágio Realizado na INCAJU/IAM

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Univesidade Save

Maxixe

2021
Helton Diniz Lambo Timbe

Relatório de Estágio realizado na INCAJU/IAM

Trabalho científico da cadeira de Estágio


Profissional de GRH a ser apresentado com efeito
de uma avaliação.

Eng. Bruno Comini

Universidade Save

Maxixe

2021
Índice
Lista de abreviaturas...................................................................................................................................vi
Lista de Ilustrações.....................................................................................................................................vii
Dedicatória................................................................................................................................................viii
Agradecimentos..........................................................................................................................................ix
Resumo........................................................................................................................................................x
Introdução.................................................................................................................................................11
1.2. Geral...................................................................................................................................................11
Específicos.................................................................................................................................................11
Metodologia..............................................................................................................................................12
CAPÍTULO 1................................................................................................................................................13
1. Descrição física da Instituição................................................................................................................13
1.1 Localização......................................................................................................................................13
1.2. Historial..........................................................................................................................................13
1.3. Natureza, missão, visão e valores.......................................................................................................14
Natureza....................................................................................................................................................14
Elementos Estratégicos.............................................................................................................................14
Principais Actividades do INCAJU..............................................................................................................15
Objectivos do INCAJU................................................................................................................................15
1.4. Descrição das Instalações...................................................................................................................16
.................................................................................................................................................................. 16
CAPITULO II: Apresentação das Actividades Realizadas Durante o Estágio...............................................17
2.1.1. Revisão da literatura........................................................................................................................17
2.1.2. Definição de Estágio....................................................................................................................17
2.1.3. Gestão de Recursos Humanos......................................................................................................18
2.1.4. Cultura Organizacional................................................................................................................18
2.1.5 Avaliação de Desempenho............................................................................................................18
2.1.6 Desenho e descrição de cargos......................................................................................................19
2.2. Actividades desenvolvidas no sector..................................................................................................20
2.3. Problemas detectados........................................................................................................................21
Capitulo III: Projecto de implementação de mapa de emergência............................................................21
3.1 Tema: A elaboração de mapa de emergência......................................................................................21
3.2 Contextualização.............................................................................................................................21
3.3 Justificativa..........................................................................................................................................23
3.4 Objectivos............................................................................................................................................23
3.4.1. Geral:...........................................................................................................................................23
3.4.2. Específicos:..................................................................................................................................23
3.5 Descrição do Problema........................................................................................................................23
3.5.1. Pergunta de partida......................................................................................................................24
3.5.2. Hipóteses.................................................................................................................................24
3.6 Teoria Base..........................................................................................................................................25
3.6.1. Definição de Conceitos................................................................................................................25
Plano de Prevenção e Emergência.........................................................................................................25
3.7. Características do PEI.....................................................................................................................25
3.8. Objectivos gerais do PEI.................................................................................................................26
3.9. Razões para a elaboração de um PEI..............................................................................................26
4. Actividades a desenvolver.....................................................................................................................27
Fase 1: Criação do Plano de Emergência...................................................................................................27
 Caracterização Espacial da instituição..........................................................................................27
 Identificação de riscos.....................................................................................................................28
 Levantamento de meios e recursos.................................................................................................28
 Identificação de saídas.....................................................................................................................28
 Definição de caminhos de evacuação..............................................................................................28
 Criação de sistemas de iluminação e sinalização...........................................................................29
 Definição de meios de alarme e alerta............................................................................................29
 Instalação de meios automáticos de detecção e extinção de incêndio...........................................29
 Definição de uma estrutura interna de segurança.........................................................................30
 Programação da evacuação.............................................................................................................31
 Identificação dos pontos críticos.....................................................................................................31
 Selecção de locais de concentração.................................................................................................31
 Elaboração das plantas de emergência..........................................................................................31
Fase 2: Formação do pessoal envolvido....................................................................................................31
Fase 3: Simulação de emergência..............................................................................................................32
Fase 4: Avaliação dos resultados...............................................................................................................33
5. Estratégias.............................................................................................................................................33
6. Recursos................................................................................................................................................33
Tabela 1. Orçamento...............................................................................................................................33
Tabela 2. Cronograma das actividades......................................................................................................34
7. Monitoria e avaliação............................................................................................................................34
8. Conclusão..............................................................................................................................................35
9. Referências Bibliográficas......................................................................................................................36
vi

Lista de abreviaturas
DAF – Departamento de finanças;

DRH - Departamento de recursos humanos;

DT – Departamento técnico;

DZF – Departamento de zonas e fornecimento;

EPI – Equipamentos de protecção individual;

EPC – Equipamentos de protecção Colectiva;

GRH – gestão de recursos humanos;

HST - Higiene e Segurança no Trabalho

LT – Lei do Trabalho;

PEI - Plano de Emergência Interno

RH – Recursos Humanos;

SST – Sistema de Segurança no Trabalho

UGEA – Unidade Gestora Executora das Aquisições;


vii

Lista de Ilustrações
Figura 1: Organograma do INCAJU

Lista de tabelas e gráficos

Table 1: Orçamento

Table 2: Cronograma das actividades


viii

Dedicatória
Ao meu e meu pai (in memoriam).
ix

Agradecimentos
Em Primeiro lugar desejo endereçar a minha infinita gratidão a Deus, que nada de mim seria sem
a fé que tenho nele. A minha mãe Maria Emília Virgílio e os meus irmãos. Obrigado por tudo.
Aos meus colegas de classe pela troca de experiências e pelo companheirismo em sala de aula.
Aos Docentes, em especial dr António Filipe pelo incentivo e pelo apoio que sempre me
concedem quando mais preciso, pela atenção paciência e dedicação durante a elaboração desse
trabalho. A empresa INCAJU (IAM) por conceder espaço à aplicação da teórica, especialmente o
Delegado provincial da empresa, o Chefe do DRH e o Técnico de, obrigado a todos por
contribuírem na minha caminhada.

O meu muito obrigado.


x

Resumo
O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno,
porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos académicos, propiciando desta
forma, a aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a profissão escolhida pelo
estagiário. Além disso, o programa de estágio permite a troca de experiências entre os
funcionários de uma empresa, bem como o intercâmbio de novas ideias, conceitos, planos e
estratégias. O principal objectivo do estágio é proporcionar para os alunos os instrumentos de
preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de
aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor em sala
de aula. A metodologia usada no presente trabalho consiste em aplicar as técnicas de colecta de
dados como a pesquisa documental, a pesquisa electrónica, e por fim o método aplicado consistiu
na observação directa, com vista a perceber o ambiente da empresa sobre as práticas
desencadeadas no sector dos recursos humanos como por exemplo: as técnicas de recrutamento e
selecção, processo remuneratório, avaliação de desempenho, etc.

Palavras – chave: Estágio, Recursos Humanos, IAM, IP, INCAJU.


11

Introdução
O presente relatório de estágio profissional tem em vista a apresentação das actividades
desenvolvidas durante o período de estágio.

O relatório é um documento que descreve as actividades desenvolvidas pela estagiária, estágio de


como se comportar no ambiente laboral. No contexto do período de estágio, o relatório é escrito
pelo estudante no final do curso como uma síntese do trabalho efectuado na instituição que o
acolheu. O estágio representa um período de aprendizado sedimentado na prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos no período da formação. É a oportunidade de familiarizar-se
com o ambiente de trabalho, melhorando assim o seu relacionamento humano e contribuindo
com a sua formação profissional.

O estágio constitui um momento ímpar de extrema importância para a formação profissional e


serviu de base para a consolidação da prática absorvida durante a formação. Para o sucesso deste
relatório usou-se como metodologia a revisão bibliográficas que consistiu na leitura de obras
literárias.

O relatório obedeceu cinco capítulos sendo que, o primeiro capítulo traz a introdução, objectivos
e metodologia; o segundo capítulo descreve o local do estágio desde a localização geográfica, o
historial, a natureza assim como as suas atribuições; no terceiro capítulo encontramos o
desenvolvimento do relatório e as actividades realizadas pelo estagiário, e, o quarto capítulo,
encontramos a conclusão e recomendações.

1.1. Objectivos

1.2. Geral
 Analisar o processo de estágio realizado; Descrever de forma detalhada as actividades
realizadas no período de estágio;

Específicos
 Descrever as actividades realizadas no período de estágio;
 Identificar e descrever a instituição onde decorreu o estágio;
12

 Mencionar os problemas detectados e propor soluções;

Metodologia

Segundo Rodrigues (2007:2), Metodologia “é um conjunto de abordagens, técnicas e processos


utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objectiva do conhecimento,
de uma maneira sistemática”.

1.2. Metodologia de Pesquisa


Durante o estágio, foram utilizadas as seguintes técnicas e métodos
 Observação Directa - A observação directa é um método utilizado em pesquisa de cariz
exploratório e descritivo. A observação consiste na visualização e registo sistemático de
padrões de comportamento das pessoas ou outros objecto de forma obter informações
sobre o objecto da Pesquisa. O observador não questiona pessoas nem comunica com as
pessoas que estão a ser observadas, apenas regista, geralmente, segundo uma grelha de
observação, os comportamentos efectuados. Consistiu na observação das actividades que
os funcionários do local do estágio realizavam, tendo feito o registo dos procedimentos
seguidos.
 Consulta Bibliográfica – é o acto de fixar, relacionar, referenciar, ler, arquivar, fazer
resumo com assuntos relacionados com a pesquisa em questão. Esse tipo de pesquisa tem
por finalidade investigar as diferentes contribuições científicas sobre determinado tema,
de forma que o pesquisador possa utilizá-la para confirmar, confrontar ou enriquecer suas
proposições. Consistiu na leitura de diferentes obras bibliográficas incluindo a
legislação contendo informação pertinente.
13

CAPÍTULO 1

1. Descrição física da Instituição

1.1 Localização
O instituto nacional de caju (INCAJU) localiza-se na cidade de Maxixe, município do mesmo
nome.

Av. Patrice Lumumba nr. 59, 1º andar esquerdo;


Tel. (258)29330450;
Fax. (258)29330450;
E-mail: incajuinhambanegmail.com;
Horário: 08h00 - 17h30.

1.2. Historial
1.3. Breve historial do INCAJU

O Instituto de Fomento do Caju é uma instituição de Direito pública, dotada de personalidade


jurídica e autonomia administrativa e financeira, criada pelo Decreto nº 43/97 de 23 de
Dezembro do Conselho de Ministros. Na sua actuação o INCAJU relaciona-se com o Ministério
da Indústria, Comércio e Cultura e Turismo.

O Instituto de Fomento de Caju tem por finalidade impulsionar e executar a politica definida
para o fomento da cultura e o desenvolvimento da Indústria do caju, bem como participar na
definição duma adequada política comercial. O Instituto de Fomento de Caju tem a sua sede em
Maputo e possui Delegações nas Províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Sofala,
Manica, Inhambane, Gaza e Maputo.

O Subsector do caju é vital para o desenvolvimento económico de Moçambique. A produção,


comercialização e processamento de caju garantem emprego e renda a mais de um milhão de
famílias rurais, gera actividade económica para pequenos, médios e grandes comerciantes e tem
potencial para assegurar emprego para milhares de trabalhadores no nosso País. A Província de
Nampula produz anualmente mais de 60% da produção nacional e as Províncias de Cabo
14

Delgado, Zambézia, Inhambane e Gaza contribuem com quase a totalidade da restante produção
havendo, no entanto, produções marginais em Maputo, Manica e Sofala. A produção média
anual em todo o País é de cerca de 80.000 toneladas.

Não obstante a multiplicidade de aplicações que se pode obter do caju (processamento de


amêndoa, sumos, vinhos, aguardentes, marmeladas, Jam, passas, entre outros), em Moçambique
esta cultura tem sido subaproveitada, resumindo-se a sua utilização na venda da castanha em
bruto ou seu processamento na indústria local, sendo mínimo o aproveitamento do falso fruto,
que se resume apenas no processamento artesanal de sumo e aguardente.

1.3. Natureza, missão, visão e valores

Natureza
O Instituto de Fomento de Cajú (INCAJU) é uma instituição de âmbito nacional que se
subordina ao Ministério da Agricultura e Segurança alimentar (MASA) foi criado em 1997 com
a extinção da Secretaria do Estado de Caju através do Decreto nº 43/97de 23 de Dezembro, o
qual aprovou igualmente o seu Estatuto Orgânico.

Elementos Estratégicos
O INCAJU, tem como elementos estratégicos:
Visão
Tornar o sector do caju competitivo, sustentável e gerador de riqueza para o País”
Missão
Promover, de forma sustentável, o aumento da produção e da qualidade da castanha, a
organização da comercialização e a estruturação da indústria de processamento, em coordenação
com todas as entidades interessadas, tendo em vista transformar as vantagens comparativas do
país em vantagens competitivas, incrementar a renda das famílias rendas, gerar emprego e
contribuir para a melhoria da balança de pagamentos”.
Valores
Transparência e honestidade, Independência e imparcialidade, Flexibilidade e disponibilidade,
Dinamismo e excelência, Responsabilidade e humildade, Justiça social e equidade.
15

1.4. Atribuições

De acordo com artigo 4 do Decreto 43/97 de 23 de Dezembro, que aprova o Estatuto orgânico do
Instituto de Fomento de Caju, são atribuições do INCAJU as seguintes:

a) Promover programas de fomento de caju;


b) Promover a Indústria de processamento da castanha de Caju, em particular a que
adopte tecnologias de mão-de-obra intensiva e baixo custo de produção;
c) Promover o aproveitamento do falso fruto e do óleo da casca;
d) Encorajar as indústrias existentes no sentido de estabelecimento de plantações para o
seu abastecimento em matéria-prima;
e) Promover programas de educação da população sobre medidas de prevenção e
queimadas descontroladas, doenças e pragas;
f) Cooperar com as instituições de investigação e extensão, na recolha de dados e na
aplicação dos resultados da investigação;
g) Zela pela observância das técnicas, pela conservação do solo e pela defesa do ambiente
na implementação de acções relativas ao cultivo e industrialização do cajú e;
h) Apresentar a entidade de Governo que superintende a área comercial propostas sobre o
preço ao apanhador do cajú, o licenciamento dos comerciantes, as taxas de
sobrevalorização da exportação da castanha e volume de castanha a exportar.

Principais Actividades do INCAJU


a) Produção e distribuição de mudas de Caju;
b) Maneio integrado do Caju;
c) Monitoria da comercialização do Caju;
d) Promoção da indústria do Caju.

Objectivos do INCAJU
O INCAJU prossegue os seguintes objectivos:

a) Promover o plantio de cajueiros;


16

b) Promover a indústria do Caju e seus derivados;


c) Aumentar número de mudas produzidas, distribuídas e plantadas;
d) Aumentar a quantidade de castanha produzida;
e) Aumentar a produtividade de cada cajueiro;
f) Melhorar a qualidade de castanha em toda a cadeia de valor;
g) Aumentar o volume de processamento primário nacional.

1.4. Descrição das Instalações


O INCAJU é uma empresa de média dimensão que conta com total de 51funcionários, a empresa é
composta por um total de 5 sectores ou departamentos distribuídos da seguinte forma: Direcção, Recursos
Humanos, Administração e Finanças, UGEA e Planificação.

DIRECÇÃO
Secretariado

Assessoria Jurídica e
Conselho Geral Imprensa e Auditoria

Departamento de Departamento de Departamento de Repartição de


Economia Administração e Finanças Fomento e Tecnologia Recursos
Humanos

Repartição de Repartição de Repartição de Repartição de Repartição Repartição de


Estudos e Analise Administração de Fomento
Finanças Tecnologia
Projectos Económica e
Indústria

Figura 1: Organograma da empresa FIPAG-AOI


17

CAPITULO II: Apresentação das Actividades Realizadas Durante o Estágio


2.1 Descrição do Sector onde Ocorreu o Estágio

O estágio decorreu no DRH do INCAJU, este sector é composto por um total de 3 (três) funcionários, os
que obedecem a seguinte hierarquia:

Figura 2: Organograma do DRH

O DRH possui as seguintes condições de materiais: quatro mesas, três computadores, um


telefone fixo, sei cadeiras, dois armários onde são guardados os processos individuais dos
trabalhadores afectos e reformados, um armário onde são guardados diversos documentos, um
balde de lixo, uma calculadora, legislação laboral, esferográficas, lápis, réguas, papel A4,
agrafadores, marcadores, agendas, blocos de nota, carimbo, papel químico, uma caixa onde são
guardados documentos diversos, TV e um sistema de ar condicionado.

2.1.1. Revisão da literatura

2.1.2. Definição de Estágio


O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem, observação,
análise, planeamento e execução, cujo objectivo básico é propiciar ao aluno a complementação
do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o currículo escolar, conteúdo
programático e, também, com calendário escolar, de modo a constituir em instrumento de
integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e relacionamento humano.
18

2.1.3. Gestão de Recursos Humanos


É um conjunto de princípios estratégicos e técnicos que contribuiu para atrair, manter, motivar,
treinar e desenvolver o património humano de qualquer organização. Outra definição nos é
fornecida por TOLEDO (1986), segundo a qual Recursos Humanos seriam "o ramo de
especialização da ciência da Administração que desenvolve todas as acções que têm como
objectivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua
produtividade" .Diante disso, pode-se afirmar que essa área da organização trata do
recrutamento, da selecção, do treinamento, do desenvolvimento profissional, da manutenção, do
controle e da avaliação dos funcionários de uma empresa. Sendo assim, pode-se considerar que a
existência da área de Recursos Humanos está directamente relacionada à melhora da efectividade
dos funcionários nas empresas, implicando na melhor efectividade organizacional.
(CHIAVENATO, 1981).

2.1.4. Cultura Organizacional


A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos
por normas, valores, atitudes e expectativas que é compartilhado por todos os membros de uma
organização. Refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que
distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que
existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira com
que faz seus negócios, a maneira com que trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia
ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus
funcionários. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e colaboradores
da organização e reflecte a mentalidade que predomina na organização. Mais do que isso, a
cultura organizacional é uma forma de interpretação da realidade organizacional e constitui uma
modelagem para lidar com questões organizacionais. Por essa razão, ela condiciona fortemente a
gestão das pessoas (Chiavenato, 2014).

2.1.5 Avaliação de Desempenho


A avaliação do desempenho é um tema constante e corriqueiro na vida particular das pessoas. O
mesmo ocorre nas organizações. Elas sempre se defrontam com a necessidade de avaliar os mais
diferentes desempenhos: financeiro, humano, operacional, técnico, em vendas e marketing.
Como está a qualidade dos produtos, a produtividade da empresa, o atendimento ao cliente, a
lucratividade. E, principalmente, como está o desempenho humano. Afinal, são as pessoas que
19

dão vida e dinâmica à organização. Elas constituem a mola mestra do sucesso organizacional. Na
moderna organização não há mais tempo para remediar um desempenho sofrível ou abaixo da
média. O desempenho humano precisa ser excelente em todos os momentos para que a
organização tenha competitividade para actuar e se sair bem no mundo globalizado de hoje
(Chiavenato, 2014).

Avaliação do desempenho é o processo que mede o desempenho do funcionário e configura o


grau em que ele alcança os requisitos do seu trabalho(Chiavenato, 2014).

2.1.6 Desenho e descrição de cargos


Analisar um cargo significa detalhar o que este exige do seu ocupante em termos de
conhecimentos, habilidades e capacidades para desempenhá-lo adequadamente. A análise é feita
a partir da descrição do cargo. Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que
enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo (o que, o ocupante faz, quando faz, como faz
e por que faz), a análise de cargos procura determinar quais são os requisitos físicos e mentais
necessários ao ocupante, as responsabilidades que o cargo lhe impõem e as condições em que o
trabalho deve ser feito(Chiavenato, 2014).

Análise de cargos é a informação a respeito do que o ocupante do cargo faz e os conhecimentos,


as habilidades e as competências que ele precisa para desempenhar o cargo adequadamente
(Chiavenato, 2014).

Descrição de cargos: representa um sumário escrito do cargo como uma unidade organizacional
identificável (Chiavenato, 2014).
20

2.2. Actividades desenvolvidas no sector


Primeira semana:

Apresentação - A primeira semana foi caracterizada pela apresentação da organização, do


pessoal interno e as regras básicas e o estudo dos documentos regulamentares e legislativos
aplicados na mesma instituição.

Segunda semana:

Organização de processos individuais dos funcionários - respeitando as regras de organização


do mesmo, onde o processo deve estar dividido em processo e sub-processo para fácil
localização de um documento no caso de solicitação: no processo devem constar todos
documentos da vida do funcionário na instituição como diploma de provimento, despacho de
nomeação e cabimento de verba, e ainda no sub-processo costa todos documentos da vida
pessoal do funcionário como certidão do nascimento, certificado de habilitação e curriculum
vitae.

Participação na organização de processos individuais do pessoal em comissão de serviço para


auditoria.

Preenchimento do Livro de Ponto, de acordo com os nomes, carreira e o local de trabalho


(Departamentos e ou Repartição), Função.

Terceira e quarta semana:

Concurso de carreira – fez-se uma breve apreciação no processo de carreira com base no
diploma ministerial no 61/2000 de 5 de julho, onde constatou-se a diferenciação dos dois tipos de
concurso, sendo o de ingresso e o de promoção.

Elaboração da informação proposta e os respectivos Despachos – para progressão de


funcionário da Classe única, nos termos nos termos do nº3 do artigo 11 do Decreto 54/2009 de 8
de Setembro, que aprova o processo de Progressão na carreira inicia com a solicitação do
Processo Individual do funcionário no cadastro, e de seguida, verificar o tempo de serviço na
Administração Pública e o tempo de escalão actual, que deve ser no mínimo 3 anos, a avaliação do
21

desempenho, se tiver todos os requisitos passa para o escalão seguinte. E em seguida após o despacho e
anotação do TA chama-se o funcionário para tomar conhecimento.

Elaborou-se a informação proposta e o respectivo despacho para mudança de carreira, na


repartição do disposto no artigo 35 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado,
conjugado com o nº 1 do artigo 29 do Regulamento de Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado.

2.3. Problemas detectados


 Uso de uma e única casa de banho para ambos sexos;
 Material para cada departamento;
 Avaliação de riscos;
 A falta de sinalização das saídas de emergência/evacuação;
 Falta de mapa de emergência, que ajudaria em caso de um sinistro;
 Equipamento de protecção colectiva como (extintor de incêndio no sector de RH da
empresa);
 Não existe um mapa de riscos.

Capitulo III: Projecto de implementação de mapa de emergência

3.1 Tema: A elaboração de mapa de emergência


3.2 Contextualização
Na actualidade, o sector de produção e processamento alimentar tem vindo a destacar-se como uma
das áreas que mais contribui para o desenvolvimento de vários famílias e erradicação da fome,
destacando-se desta forma como uma das áreas prioritárias a nível Mundial e em particular a nível
Nacional.

Apesar do desenvolvimento tecnológico que tem se verificado nos dias de hoje, as máquinas não
são auto-suficientes para a realização do trabalho, sendo que estas dependem dos recursos humanos.

Assim, tem se visto uma atenção especial e maior importância dada ao recurso humano, havendo
desta forma, maior preocupação com o bem-estar do mesmo.
22

A HST têm sido o maior aliado das organizações para a satisfação desse quesito, e uma das
melhores formas de salvaguardar o bem-estar dos colaboradores é a implementação de um plano de
emergência.

Tendo em conta essas considerações, o presente projecto visa essencialmente propor estratégias
para a criação de um plano de emergência para a prevenção de sinistros na empresa INCAJU.

A implementação do projecto visa abranger toda a instituição, sendo que sua implementação é
prevista num horizonte temporal de quatro meses.

Os beneficiários do projecto serão de forma directa os trabalhadores da empresa em causa, bem


como os visitantes da mesma.
23

3.3 Justificativa
Numa primeira fase, o que motivou a escolha do tema, foi o facto de o pesquisador ter identificado
um problema na instituição em estudo, e não só, como também o facto do interesse existente no
tocante a matéria de HST.

No âmbito social, o estudo pode contribuir para a valorização e preservação do bem-estar do


trabalhador, fazendo a HST seja vista pelas empresas como um segmento que ajuda na protecção
dos funcionários, além de na criação de um ambiente de trabalho saudável.

Pode contribuir também para a elaboração de políticas públicas que melhorem as condições de
trabalho para a classe trabalhadora, de modo a melhorar seu desempenho e maximizar a obtenção de
receitas para as empresas como para o Estado.

No contexto académico, para além de ajudar a promover debates sobre a importância da HST, o
estudo desta temática também poderá suscitar interesse de vários outros investigadores a
estudarem sobre o mesmo assunto e servir de fonte de consulta para vários outros pesquisadores.

De forma particular e específica, o presente projecto, poderá ajudar na melhoria das condições de
trabalho e minimização de riscos em caso de sinistros na organização.

3.4 Objectivos
3.4.1. Geral:
 Desenvolver um plano de emergência para a empresa Incaju.

3.4.2. Específicos:
 Identificar os riscos existentes na organização;
 Traçar estratégias para minimização dos riscos;
 Definir planos de acção para a implementação do projecto.

3.5 Descrição do Problema


A Incaju é uma instituição que lhe-da com uma cultura e matéria sensível sendo esta, propensa à
incêndios. Na empresa verificou-se a existência de poucos extintores de incêndio, sendo que
24

estes não abrangem a totalidade dos espaços com risco de incêndios, notou-se ainda que não
existem directrizes de segurança nem um itinerário à serem seguidos em caso de emergência.

Deste modo, o problema em estudo é a falta de um plano de emergência interno para fazer face à
situações de emergência.

A empresa em causa, não possui um sector ou técnico especializado em matéria de HST, o que
aumenta a vulnerabilidade da mesma em caso de sinistros. Desta feita, torna-se importante dar
maior atenção à questão da prevenção. É neste contexto que surge a seguinte questão:

3.5.1. Pergunta de partida


 Até que ponto torna-se importante a existência de plano de emergência na instituição?

3.5.2. Hipóteses
H 1: A existência de um plano de emergência torna-se importante para a instituição visto que
ajudaria em situações de sinistro;

H 2: A existência de um plano de emergência mostra-se desnecessária;

H 3: O plano de emergência é necessário, porém não tem grande importância visto que o risco de
sinistralidade é quase que inexistente.
25

3.6 Teoria Base


3.6.1. Definição de Conceitos
Plano de Prevenção e Emergência
Um plano de prevenção e emergência pode definir-se como a sistematização de um conjunto de
normas e regras de procedimento, destinadas a evitar ou minimizar os efeitos das catástrofes que
se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de uma forma optimizada, os
recursos disponíveis.
Assim, um plano de prevenção e emergência constitui um instrumento simultaneamente
preventivo e de gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os meios
para fazer face ao acidente e, quando definida a composição das equipas de intervenção, lhes
atribui missões.

O Plano de Emergência Interno sistematiza um rol de normas e procedimentos devidamente


conhecidos e testados, que definem uma gestão optimizada dos meios humanos e materiais,
sendo simultaneamente um instrumento de prevenção e de gestão operacional, pois identifica os
riscos e estabelece os meios para fazer face a um acidente, catástrofe ou calamidade, que possa
colocar em risco a segurança das pessoas, instalações ou do meio ambiente.

3.7. Características do PEI


Um plano de prevenção e emergência deve ter as seguintes características:

Simplicidade – Ao ser elaborado de forma simples e concisa, será bem compreendido por parte
dos seus executantes;

Flexibilidade – Um plano não pode ser rígido. Deve permitir sua adaptação a situações não
coincidentes com os cenários inicialmente previstos;

Dinamismo – Deve ser actualizado em função do aprofundamento da análise de riscos, da


evolução quantitativa e qualitativa dos meios humanos e materiais disponíveis e da realização de
obras de remodelação ou ampliação das instalações;

Adequação – Deve estar adequado à realidade da instituição e aos meios existentes;

Precisão – Deve ser claro na atribuição de competências e responsabilidades.


26

3.8. Objectivos gerais do PEI


 Dotar a instituição de um nível de segurança eficaz;
 Limitar as consequências de um acidente;
 Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de autoprotecção a
adoptar, por parte de gestores, funcionários e usuários, em caso de acidente;
 Co-responsabilizar todos funcionários no cumprimento das normas de segurança;
 Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a salvaguarda
de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.
3.9. Razões para a elaboração de um PEI
 Identifica os riscos e procura minimizar os seus efeitos;
 Prevê cenários de acidentes para os riscos identificados;
 Estabelece princípios, procedimentos, normas e regras de actuação face aos possíveis
cenários;
 Organiza os meios de socorro e define missões e funções para cada um dos
intervenientes;
 Promove acções adequadas à redução dos possíveis efeitos de um sinistro;
 Evita confusões, erros, atropelos e a duplicação de actuações;
 Prevê e organiza antecipadamente a evacuação e actuação;
 Permite sistematizar procedimentos, os quais poderão ser testados, através de exercícios e
simulacros.
27

4. Actividades a desenvolver
Para a materialização deste projecto deve ser dividida em fases distintas, nomeadamente a
criação do plano de emergência, formação dos intervenientes, implementação (simulação) e por
fim a avaliação dos resultados.

Fase 1: Criação do Plano de Emergência


A criação desse plano é regida pelas fases que passamos a descrever:

 Caracterização Espacial da instituição


A caracterização do espaço implica um conhecimento rigoroso do espaço físico e humano da
instituição e diz respeito, quer aos aspectos físicos (descrição genérica das instalações), quer aos
aspectos humanos (índices de ocupação ao longo do dia).

Os aspectos físicos dizem respeito a:

Localização geográfica – deve-se, antes de tudo, localizar geograficamente a instituição, depois


identificar claramente as vias de acesso dos socorros exteriores, a localização do quartel dos
bombeiros, a esquadra da polícia e a unidade de saúde mais próximas, sem esquecer de
mencionar a distância e o tempo necessário para o socorro externo chegar à instituição.

Enquadramento de edifícios e espaços livres – deve ser assinalada a disposição das instalações
da Incaju, as vias de circulação interna, saídas e locais de concentração/pontos de encontro.

Descrição das instalações – deve ser evidenciado o número de departamentos, pisos, gabinetes,
salas, copa e outras instalações especiais.

Identificação das fontes de energia – posto de transformação, quadros geral e parciais de


electricidade e outras fontes de energia.

Localização de equipamentos de combate a incêndio – extintores portáteis e outros.

Os aspectos humanos referem-se a:


28

Recenseamento da população da Incaju - (funcionários e todos os que prestam algum tipo de


serviço para a instituição, bem como utentes), sem se esquecer de identificar os períodos de
funcionamento da organização.

 Identificação de riscos
Considerando a existência de riscos internos e externos, sendo os riscos internos decorrem das
próprias instalações, dos materiais existentes no estabelecimento e ainda da actividade
executada, pelo que se deverá proceder a um levantamento exaustivo de todos os locais que
apresentem riscos potenciais. Este levantamento deverá ser feito por um técnico habilitado para o
efeito. Feito o levantamento, segue-se para a previsão de efeitos, directamente relacionada com a
necessidade de evacuação.

Por seu turno, os riscos externos estão intimamente relacionados com a localização do edifício e
podem classificar-se em: riscos de origem natural (áreas de vulnerabilidade sísmica, inundação e
outros) e; riscos de natureza tecnológica, relacionados com a proximidade de instalações
perigosas (bombas de gasolina, armazéns ou indústrias de produtos químicos e outros). Deste
modo, deve se fazer um levantamento exaustivo de todos os riscos que assolam a instituição.

 Levantamento de meios e recursos


Depois de identificados os possíveis riscos, passa-se para a identificação dos equipamentos
existentes na instituição que, numa situação de emergência, vão permitir às equipas internas
intervir, com vista a minimizar os efeitos dos acidentes que eventualmente se venham a produzir.

Estes equipamentos devem ser dispostos de forma adequada e deverá ser garantida a sua
operacionalidade através de revisões periódicas.

 Identificação de saídas
Devem ser identificadas e assinaladas as saídas normais e as saídas de emergência que conduzem
ao exterior dos edifícios. Devem ainda ser identificadas as saídas para fora do recinto.

 Definição de caminhos de evacuação


De forma a encaminhar, de maneira rápida e segura os ocupantes para o exterior ou para uma
zona isenta de perigo, deve ser definido um itinerário normal (percurso a utilizar
29

prioritariamente) e um itinerário alternativo (quando o itinerário normal se encontrar


impraticável). A sinalização de segurança deve ter em conta este conceito.

 Criação de sistemas de iluminação e sinalização


A iluminação de emergência e a sinalização de segurança são factores fulcrais para o
reconhecimento dos obstáculos e identificação do percurso a seguir para uma evacuação
correcta. Evitam acidentes pessoais e reduzem o pânico. Para tal as instalações devem estar
dotadas de blocos autónomos de iluminação que garantam um nível de iluminação suficiente
para uma evacuação ordeira e, os itinerários de evacuação e saídas, bem como os equipamentos
de combate ao incêndio e outros relacionados com a segurança devem estar identificados com
sinais próprios.

 Definição de meios de alarme e alerta


Os meios de alarme permitem informar a todos os utentes da instituição da ocorrência de um
sinistro e os meios de alerta são usados para chamar os socorros externos.

Nesse sentido, deve ser definido um sinal sonoro de evacuação (campainha ou sirene), audível
em qualquer ponto das instalações e que possua uma sonoridade inconfundível com qualquer
outro sinal, de forma a garantir o aviso atempado de todos os utentes. Isto implica a divulgação
prévia para reconhecimento dos códigos utilizados.

Deve existir também um sistema de alerta, de fácil comunicação com os bombeiros da área
(número de telefone bem visível).
 Instalação de meios automáticos de detecção e extinção de incêndio
Havendo condições deve prever-se a instalação de um sistema automático de detecção de
incêndios, que permita o conhecimento precoce da ocorrência e a activação do sistema de alarme
e alerta ou outros equipamentos de protecção, principalmente em zonas de risco acrescido,
devido à elevada carga de incêndio, tais como armazéns ou instalações de valor patrimonial
significativo. Quanto maior o for risco de ocorrência do incêndio, maior será a necessidade da
instalação desses meios.
30

Para o dimensionamento e localização de meios, bem como para a identificação dos locais de
risco, deverá ser solicitada a colaboração dos Bombeiros.

 Definição de uma estrutura interna de segurança


Deve ser constituído um sistema organizativo interno, para actuar em situação de emergência,
com a finalidade de o controlar a situação, tão cedo quanto possível, por forma a proteger as
pessoas e os bens. Devem ser designados funcionários que, numa situação de emergência,
desempenhem funções operacionais específicas.

Esta estrutura de dimensão e composição variável deve, basicamente integrar os seguintes


elementos, ainda que algumas tarefas possam ser exercidas cumulativamente pela mesma pessoa:

Órgão de comando, constituído por:

 Chefe de segurança – quem avalia eventuais situações de emergência e coordena as


acções a desenvolver;
 Coordenador de piso ou bloco – quem coordena e orienta a acção das equipas de
intervenção;
Equipas de Intervenção, constituída por:

 Alarme – alguém com a responsabilidade de accionar o sistema de alarme acústico que


denuncia a ocorrência;
 Alerta – alguém responsável por avisar os bombeiros;
 1.ª Intervenção – equipa que utiliza os extintores para combater o incêndio logo no
início;
 Cortes de energia – alguém responsável por proceder ao corte de energia eléctrica e gás;
 Evacuação – equipa que controla a evacuação e encaminha os ocupantes para as saídas;
 Informação e vigilância – o responsável por prestar esclarecimentos aos socorros
externos sobre o local do acidente e/ou sinistrados, também regula a circulação de
pessoas e viaturas;
31

 Concentração e controlo – alguém que tem a responsabilidade de reunir os funcionários


e todos os utentes no ponto de encontro e proceder à sua conferência.
No dimensionamento da estrutura interna de segurança, devem ser nomeadas duas pessoas para
cada cargo, tendo em consideração períodos de férias ou possíveis ausências.

 Programação da evacuação
A evacuação deve ser programada, isto é, definir a ordem de saída, de acordo com o local de
ocorrência do sinistro e a proximidade das saídas.

Na eventualidade de existirem deficientes na instituição, devem ser previamente designadas


pessoas para orientarem a sua evacuação.

 Identificação dos pontos críticos


Consideram-se pontos críticos os locais de cruzamento de vias, escadas e de saídas para a rua.
Neles deverão situar-se os "sinaleiros" que orientam as pessoas nos durante a evacuação nesse
ponto de forma a evitar grandes concentrações, habitualmente geradoras de pânico.

 Selecção de locais de concentração


Designados de pontos de encontro, são espaços amplos e seguros, situados no exterior dos
edifícios ou na proximidade da instituição, para onde devem convergir e permanecer todas as
pessoas numa situação de emergência, até que a situação esteja ultrapassada. Assim sendo deve
ser identificado um local que servirá de ponto de encontro.

 Elaboração das plantas de emergência


Com base nas plantas de arquitectura devem ser elaboradas as plantas de emergência por piso e
por pavilhão, onde constem: vias de evacuação, localização de saídas, pontos de encontro, meios
e recursos existentes, locais de corte de energia eléctrica, gás e água, e ainda outras informações
consideradas convenientes. Posteriormente, deverão ser afixadas junto da entrada principal da
instituição e outros pontos estratégicos.
32

Fase 2: Formação do pessoal envolvido


Após a elaboração do PEI, deve se formar o pessoal envolvido, sem esquecer de indicar as
funções e responsabilidades de cada um.

Junto com o corpo de Bombeiros, a formação irá decorrer em duas fases, sendo a primeira
destinada a criação das equipes, e formação de cada equipe, suas funções e responsabilidades. A
segunda fase visa basicamente formar a todos os funcionários, sobre como interpretar os
símbolos e como agir em caso de sinistros/emergência.

Fase 3: Simulação de emergência


Uma vez elaborado o PEI e que todos estejam cientes do que fazer numa situação de emergência
devem ser feitos exercícios de simulação.

Deve se simular algumas situações de emergência, com vista a colocar em prática a formação
tida, de modo a verificar a eficiência do plano e testar a reacção das equipes e dos funcionários
em caso de sinistro.

Para maior eficácia do processo, a simulação deve ser feita sem que os funcionários saibam que
se trata de uma simulação, para que o processo seja original.
33

Fase 4: Avaliação dos resultados


Esta é a última fase do projecto, onde após a sua implementação, deve se analisar os resultados
do mesmo, verificar se os resultados esperados foram atingidos e verificar a eficiência do
mesmo, de modo a melhora-lo caso necessário.

5. Estratégias
 Capacitação dos gestores em matérias de HST;
 Envolvimento todos os funcionários no processo;
 Recorrer ao corpo de bombeiros para a formação e consultoria na elaboração do plano;

6. Recursos
 Três extintores de incêndio de pó químico A.B.C de 6kg;
 Quinze placas de sinalização;
 Um projector;
 Um computador;
 Uma resma de papel A4;
 Um manual de organização de emergências;
Tabela 1. Orçamento
Material Quantidade Preço unitário Preço total
Resma de papel A4 1 350,00 350,00
Placas de sinalização 15 570,00 8.550,00
Extintor de incêndio do tipo A.B.C 3 1.280,00 3.840,00
Manual de organização de 1 700,00 700,00
emergências
Total 13.440,00

Fonte: Autor do Projecto


34

Tabela 2. Cronograma das actividades


Actividade Período de realização das actividades (Ano de 2021)
06/09 – 27/09 04/10 – 22/10 25/10 – 28/10 01/11 -05/11
Desenho do PEI
Formação do pessoal
Exercícios de simulação
Avaliação dos resultados
Fonte: Autor do Projecto

7. Monitoria e avaliação
Para o desenvolvimento do projecto, as actividades deverão ser monitoradas, de modo a garantir
melhor aplicação ou execução do mesmo, desta forma, esse monitoramento será baseado em um
plano de acção/actividades, que será desenho e verificado a quando da implementação de cada
passo.

Deve se criar uma comissão de segurança, que será responsável pelo controle e monitoria do
plano.

A mesma comissão, deverá responsabilizar-se pela avaliação dos resultados da implementação


do plano.
35

8. Conclusão
O presente trabalho visa fazer o relato do estágio profissional realizado na instituição Incaju no
distrito da Maxixe. O mesmo enquadra-se nas actividades de fim de curso de GRH leccionado na
UniSave.

O estágio, possibilitou um grande aprendizado no tocante às matérias leccionadas em cede das


aulas, permitindo a sua aplicação prática e demais aprendizados sobre o funcionamento das
organizações e procedimentos de trabalho

Com base na experiência vivida, conclui-se que o sector de RH trabalha de forma exemplar e
eficiente. Os principais problemas detectados estão voltados para a área de Higiene e Segurança
no Trabalho, sendo o principal a falta de um plano de emergência para caso de incêndios e outros
sinistros.

O projecto anteriormente proposto, visa resolver o problema da falta de um plano de emergência


para caso de sinistros.
36

9. Referências Bibliográficas
Decreto nº 43/97 de 23 de Dezembro, cria o Instituto de Fomento de Caju;

Decreto nº 23/2007 de 9 de Agosto, aprova o Regime Jurídico de Gestão eficaz do Património do


Estado;

Decreto 30/2001 de 15 de Outubro, aprova as Normas de Funcionamento da Administração


Pública;

Diploma Ministerial n.º 78/2008 de 4 de Setembro, aprova um sistema uniforme e harmonizado


de normas e procedimentos sobre a gestão, fiscalização, utilização e conservação do Património
do Estado.

Plano de prevenção e emergência para estabelecimentos de ensino, 4ªed, Lisboa, 2005

Disponível na internet via URL: https://www.inhambane.gov.mz/por/Informacao/Informacao-


por-Sector/Direccao-Provincial-de-Saude Acessado no dia 01/08/2021

Regulamento de Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

Rodrigues, W. C. Metodologia Científica. FAETEC/IST Paracambi. 2007

Você também pode gostar