Você está na página 1de 9

Índice

Introdução..............................................................................................................................................2
Planeamento Estratégico........................................................................................................................3
O Planeamento Estratégico-Escolas......................................................................................................3
Meio Envolvente Transaccional............................................................................................................4
Meio envolvente Contextual..................................................................................................................4
Diagnostico estratégico..........................................................................................................................5
As Cinco forças de Porter......................................................................................................................5
O método SWOT...................................................................................................................................5
Balanced scorecard – BSC.....................................................................................................................6
Analise externa da empresa...................................................................................................................6
Conclusão..............................................................................................................................................8
Referências Bibliográficas.....................................................................................................................9

1
Introdução
O presente trabalho versa sobre planeamento estratégia, pois o mesmo deve ser exercido
sempre que necessário. Nesse momento veremos as respectivas escolas, meio envolvente
contextual e transacional e diagnostico estratégico dentro do processo do planeamento
estratégico. O processo planeamento estratégia existe basicamente como guia para uma
atividade exercida com um fim previamente determinado.
Existem vários estudos sobre qual a melhor maneira de como deve ser feito o planeamento
estratégico, sua metodologia e sua lógica, havendo várias abordagens sobre os tipos de
planeamento estratégico.

2
Planeamento Estratégico
O planeamento estratégico é uma ferramenta que começou a ser utilizada por volta de 1960,
que existem protótipos de sua existência desde a década de 20 e que esta é uma prática que
corretamente aplicada leva a empresa à maior eficiência, eficácia e efetividade em relação aos
seus objetivos. Por volta de 1940, Drucker já falava na figura do estrategista. Já Oliveira
(1998) cita o planeamento estratégico como uma ferramenta que começou a ser utilizada após
a segunda guerra mundial

O Planeamento Estratégico-Escolas
Segundo Mintzberg et al. (2010) Citado por Garcia, o planeamento é uma necessidade e sem
o qual o destino do futuro da empresa torna-se completamente impossível de se prognosticar.

Abordam-se aqui as várias escolas e o processo de elaboração, implantação e controle do


plano estratégico como citado a seguir.

A escola do design, que concebe o planeamento como um processo de concepção;

A escola do planeamento, que diz ser o planeamento predominantemente um processo


formal;

A escola do posicionamento, como um processo de análise;

A escola empreendedora, que ressalta o processo de formulação de estratégia como um


processo de visão ou visionário;

A escola cognitiva, que se preocupa com os aspectos mentais do planeamento e a formulação


estratégica como um processo mental;

A escola do aprendizado, abordando a formulação da estratégica como emergente;

A escola do poder, que entende a formulação da estratégia como um interesse entre partes e
um processo de negociação;

A escola cultural, onde o planeamento é um processo subordinado ao coletivo;

A escola ambiental, na qual este processo é de resposta ao ambiente;

A escola de configuração, que diz ser a estratégia caracterizada por mudanças, por
transformações.

3
As escolas aqui citadas, colocadas nesse referencial teórico, a três primeiras são prescritivas,
pois se preocupam mais como a estratégia deve ser feita do que como se formam, e
classificam, ainda, as seis escolas seguintes como descritivas, pois se preocupam menos com
uma prescrição do plano do que como elas se formam, mas mesmo nelas há um conjunto
consistente e comum, inclusive com as três primeiras, de um método para sua elaboração.

Realmente a prática e a teoria demonstram que na verdade existem dois modelos de


planeamento estratégico: o modelo externo no qual ou se adota um posicionamento
estratégico (tipos escola do posicionamento) depois da análise do ambiente, ou se
estabelecem estratégias genéricas de reação ao ambiente externo, customizadas, vamos assim
dizer; e o modelo interno onde se verificam os recursos 13 da empresas e se estabelecem
estratégias baseadas nas diferenças destes (os recursos) com a concorrência, mas em ambos
os casos se procura gerar vantagem ou vantagens competitivas. Ou seja, uma abordagem de
fora para dentro e uma abordagem de dentro para fora.

Meio Envolvente Transaccional


Entende-se por meio Envolvente Transaccional o conjunto de elementos externos à
organização que exercem influência sobre as atividades e o desempenho das instituições.
Neste sentido, é extremamente fulcral as empresas darem relevância ao seu meio Envolvente
Transaccional, uma vez que transporta fatores benéficos para as organizações, essencialmente
quando estas procuram fixar objetivos e adoptar estratégias e políticas de atuação. Os
principais elementos que compõem o meio Envolvente Transaccional de qualquer
organização são: os clientes, os fornecedores, os concorrentes e a comunidade.

Meio envolvente Contextual


O meio envolvente contextual refere-se a um conjunto de elementos externos à organização
mas que têm influência sobre a sua atividade e o seu desempenho devendo, por isso, ser tidas
em consideração aquando da fixação de objetivos organizacionais e aquando da adoção de
estratégias e políticas de atuação. O meio envolvente contextual integra um grande número de
variáveis, podendo as mesmas ser integradas em quatro contextos distintos: económico,
político legal, sociocultural e tecnológico.

Contexto sociocultural: reflete os valores, costumes e tradições da sociedade e influencia as


trocas e os sistemas de trabalho, ou seja, este contexto inclui variáveis como a estabilidade
social, estilo de vida, valores sociais, religião e a própria cultura.

4
Contexto tecnológico: traduz o progresso técnico da sociedade e condiciona as inovações ao
nível dos processos e produtos, ou seja, inclui todas as inovações tecnológicas quer ao nível
do produto, quer do processo que implica a legislação sobre a proteção de patentes,
incentivos a investigação e desenvolvimento.

Diagnostico estratégico
O diagnóstico estratégico consiste na primeira fase de um planejamento estratégico, onde se
determina como está a organização. Oliveira (1997) citado pela revista TECA (2008),
apresenta uma metodologia baseada em um roteiro de elaboração e implementação do
planeamento estratégico para empresas, o qual resume-se em quatro fases: diagnóstico
estratégico dos ambientes interno e externo; missão da empresa e determinação de objetivos;
instrumentos prescritivos e quantitativos; controle e avaliação.

Contudo, diagnóstico estratégico deve ter algumas características básicas tais como,
considerar o ambiente da organização e as variáveis pertinentes; identificar as ameaças do
mesmo a fim de evitá-las e as oportunidades a fim de usufruí-las; conhecer seus pontos fortes
e fracos e agir de forma integrada, contínua e sistêmica.

As Cinco forças de Porter


As cinco forças de Porter consiste em uma ferramenta estratégica de análise ambiental, há de
se ressaltar que seu foco está mais voltado aos mercados industriais porém devido a seu
caráter genérico pode-se utilizar também nos demais mercados, sendo que no presente
trabalho pode-se adotar ambos os focos, por se tratar de uma empresa no ramo de indústria e
comercio.

Existem também as forças que compreendem a rivalidade entre os concorrentes existentes:


vista como disputa por posição, normalmente vinculada a concorrência de preços,
publicidade, inovações.

O método SWOT
O método SWOT que tem por significado de suas siglas, traduzindo do inglês para o
português, streghts (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats
(ameaças); segundo Ghemawat (apud ROJO, 2006) o método SWOT consiste numa análise a
partir dos critérios, forças, fraquezas, ameaças e oportunidades; os quais são a própria
tradução do termo em inglês SWOT; da situação da empresa no que se refere a saber se sua
estratégia adotada está em conformidade com as necessidades de um ambiente competitivo.

5
Portanto, pode-se concluir que o método SWOT é importante e trata-se de uma análise com
foco mais qualitativo que avalia a situação da organização no seu contexto interno e externo.

Balanced scorecard – BSC


O Balanced Scorecard envolve mensurações do desempenho financeiro completando com a
mensuração de outros vetores, sendo que ambos devem emanar da visão e da estratégia da
organização, a abordagem do balanced scorecard visa criar organizações focadas na
estratégia.

O BSC configura-se como uma útil ferramenta de apoio a estratégias organizacionais, pois
engloba indicadores financeiros e não-financeiros e visa torná-los mensuráveis
quantitativamente, complementando assim qualquer outra ferramenta de planeamento
estratégico qualitativo, a análise BSC desta forma dá suporte a tomada assertiva de decisões,
mas para tanto também é necessário conhecer o mercado no qual a organização está inserida.

Analise externa da empresa


Conforme o que foi descrito anteriormente, percebe-se que o uso de estratégias nas
organizações depende da análise dos ambientes externo e interno. Com isso, torna-se
necessário neste trabalho, descrever acerca dos ambientes organizacionais, ou seja, sobre seu
ambiente total, embora existam autores que definem ambiente organizacional como sendo só
como ambiente externo. Para o entendimento do ambiente organizacional torna-se necessário
realizar a análise ambiental, que representa uma das etapas do planeamento estratégico.

Quanto ao ambiente externo, este consiste no contexto onde as organizações existem e


operam, sendo formado pelos elementos que não se encontram dentro dos limites da
organização. Para os autores, o ambiente externo é formado pelo ambiente contextual, o qual
exerce influência sobre as organizações de forma indireta, e pelo ambiente operacional,
formado pelos concorrentes que interagem de forma mais próxima e direta com as
organizações.

Importa fazer menção de algumas características do ambiente externo descritos por Matos,
Matos e Almeida (2008) citados por Brasil, Paulo Henriques (2014).

 Ameaças- representam as forças ambientais externas e não controláveis pela organização,


que possuem caráter conjuntural, temporal, potencial e de mudança, que podem vir a
prejudicar o ritmo de desenvolvimento da organização, porém podem ser evitadas, caso sejam
conhecidas em tempo hábil;

6
 Oportunidades- representam as forças ambientais externas e não controláveis pela
organização, que possuem caráter conjuntural, temporal, potencial e de mudança, que podem
vir a favorecer o ritmo de desenvolvimento da organização, desde que conhecidas e
aproveitadas, enquanto existirem, conforme o interesse e as condições organizacionais;

 Restrições- representam as características estruturais e permanentes do mercado de atuação


da organização, que se constituem em fatores negativos a este mercado;

 Propulsões- representam as características estruturais e permanentes do mercado de


atuação da organização, que se constituem em fatores positivos a este mercado.

7
Conclusão
Este trabalho teve como objetivo descrever planeamento estratégico, no que diz respeito às
escolas, o diagnostico estratégico, meio transacional e contextual, que permitiu também
descrever como era analisado o ambiente externo e o ambiente interno à luz da teoria
referente a esta temática. Avaliando teoricamente o planeamento estratégico, podemos
concluir que o mesmo adequa-se em dois modelos: externo e interno.

Vê-se, então, que o estudo é abrangente e importante. Além disso, o estudo em questão serve
de preparação para estudos posteriores, fornecendo base para desenvolvimento de projectos e
aplicação dos mesmos, de forma mais ampla, pode-se afirmar então que há relevância no
diagnóstico e planeamento estratégico para a pequena e média

8
Referências Bibliográficas
REIS D. L. Rui, REIS P, Henrique, gestão estratégica: aplicada a instituições de ensino
superior, Escolar Editoras, 2008.
GARCIA, ALEXANDRE. O planejamento estratégico, suas escolas, seus tipos e diferenças
e sua elaboração, Universidade do Sul de Santa Catarina.

BRASIL, PAULO HENRIQUE MENESES, análise do ambiente externo e interno de uma


empresa de confecções do município de caruaru- Pe- caruaru 2014

Você também pode gostar