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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO IBGE

EZEQUIEL CARDOSO CARVALHO

Teresina – PI
2019
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Resumo

A pesquisa de natureza qualitativa, que se utiliza dos métodos de pesquisa


documental, bibliográfica e pesquisa ação. Tem como finalidade responder à
pergunta: “como será elaborado e desenvolvido o Planejamento Estratégico para a
fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”, identificar a declaração de
valores, missão e visão da organização, realizar as análises dos ambientes externos
e dos ambientes internos, juntamente com a determinação das questões estratégicas,
estratégias e ações estratégicas da empresa e comparar resultados de campo com
assertivas teóricas da literatura cientifica sobre o tema Planejamento Estratégico. Os
principais autores trabalhados foram: Pereira e Kich; Oliveira, Com a utilização desses
autores foi construído um processo único, finalizando a realização do Planejamento
Estratégico dentro da empresa. Através das análises e pesquisas foi concebida a
visão, missão, declaração de valores, análises internas e externas, questões e ações
estratégicas para a empresa. Concluiu-se, assim, que os objetivos gerais e
específicos do trabalho foram alcançados através da formulação e implantação do
Planejamento Estratégico e elaboração das considerações de campo sobre as
assertivas teóricas.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Desenvolvimento do Planejamento Estratégico

O cenário empresarial se depara frequentemente com transformações severas


provenientes de diversas fontes, sejam governamentais, tecnológicas, demográficas
ou econômicas. E em virtude dessas pressões, as organizações devem munir-se de
ferramentas que propiciem sua sobrevivência no mercado competitivo. A fim de
antever possíveis ameaças e oportunidades faz-se necessário o uso do planejamento
que consiste em direcionar as ações das empresas para alcançar os objetivos do
negócio. Segundo Bateman e Snell (2009, p. 117): “Planejamento é o processo
consciente, sistemático de tomar decisões sobre metas e atividades que um indivíduo,
um grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão no futuro”. Existe
certa dificuldade em conceituar a função do planejamento nas empresas, de
estabelecer sua real amplitude e abrangência. O planejamento estratégico (PE) não
deve ser confundido com previsão, projeção, predição e resolução de problema, mas
deve ser visto como um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo
para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado. (OLIVEIRA, 2007).
A utilização do planejamento estratégico de forma coerente e alinhada à realidade da
empresa é uma excelente arma competitiva, por isso é importante que os gestores
conheçam os elementos do planejamento estratégico e suas funções, assim como as
mudanças que ocorrem no mercado de trabalho, pois elas influenciarão nas
estratégias da empresa. Planejar é a função básica; organizar, influenciar e controlar
são os resultados do planejamento. Portanto, somente depois de desenvolverem seus
planos é que os gerentes podem determinar como querem estruturar sua organização,
alocar seus funcionários e estabelecer controles organizacionais.
O planejamento estratégico é um processo através do qual a empresa se
mobiliza para atingir o sucesso e construir seu futuro por meio de um comportamento
proativo, antecipando-se e prevendo eventuais acontecimentos do mercado,
considerando seu ambiente atual e futuro. (SAMPAIO, 2004). Conforme Bateman e
Snell (2009), planejamento estratégico é o conjunto de procedimentos para a tomada
de decisões sobre os objetivos e as estratégias de longo prazo. O estudo de Certo
(2003), diz que o planejamento estratégico é de longo alcance e se concentra na
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organização como um todo. Na sua elaboração, os gerentes se perguntam o que deve


ser feito em longo prazo para atingir as metas organizacionais e obter sucesso.

2.2 Vantagens e críticas do planejamento estratégico

O ato de planejar estrategicamente permite que os gerentes entendam o que


ocorre no mercado para poder desenvolver diferenciais sobre os concorrentes e,
também, torna possível racionalizar o processo de tomada de decisão, antecipando-
se as circunstâncias desfavoráveis do mercado.
Conforme Certo (2003), o planejamento estratégico é muito vantajoso para uma
organização, pois o alto índice de fracassos de empresas recém abertas se deve
basicamente a uma consequência de planejamento inadequado. A falta de
planejamento leva a empresa a ser facilmente surpreendida por alterações no
mercado, o que a induz agir por improviso e a distância das decisões relacionadas
com o objetivo da empresa.
O planejamento não elimina o risco, evidentemente, mas ajuda os gerentes a
identificar e a lidar com problemas organizacionais que possam surpreender
futuramente, assim como identificar as ameaças e oportunidades no ambiente
externo. Com essas informações, a empresa poderá determinar as estratégias para
que possam aproveitar melhor seus recursos e competências. (CERTO, 2003).
Através do planejamento estratégico as organizações passam a ter um senso de
direção, focalizam os esforços dos indivíduos, guiam os planos, a tomada de decisão
e ajuda avaliar o progresso da empresa.
O planejamento estratégico sofreu muitas críticas no passado devido a sua visão
limitada do ambiente organizacional. Os modelos tradicionais não se utilizavam de
aspectos como criatividade e intuição, o ambiente era definido como previsível e
imutável, a organização era vista por partes, sendo a estratégia restrita aos altos
níveis, o que resultava na falta de comprometimento dos níveis inferiores. (ICHIKAWA,
2011).
Hoje, percebe-se que algumas empresas não utilizam corretamente o
planejamento, pois passam muito tempo presas ao ato de planejar, esquecendo-se
de suas execuções e controles. (CERTO, 2003).
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Após a contribuição de vários autores, o planejamento estratégico passou a


ganhar uma forma mais adaptável às mudanças internas e externas, percebeu-se,
então, que não existe uma forma exata de planejar nas organizações, sendo
importante a análise da situação em que a empresa se encontra, para, assim, definir
os rumos a serem seguidos. (ICHIKAWA, 2011).
Contudo, as críticas ao planejamento estratégico são superadas pelas
inúmeras vantagens que este oferece e suas falhas resultam do uso incorreto da
função de planejar.
Percebe-se que toda e qualquer empresa tem uma forma de estabelecimento
das ações e decisões estratégicas, ainda que de maneira informal, porém quando o
processo é estruturado apresenta metodologias diferentes, mas que tem como base
grandes aspectos que podem ser considerados comuns. 36 De maneira geral, a
elaboração do planejamento estratégico inclui a identificação das oportunidades e
ameaças, avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa e análise da sua
capacidade real e potencial de tirar vantagem das oportunidades oferecidas pelo
ambiente externo, bem como de enfrentar as ameaças. Envolve também, a
explicitação dos objetivos e metas a serem alcançados, incluindo as maneiras de
desenvolver as ações necessárias para a concretização do processo. (OLIVEIRA,
2007).
De acordo com o estudo de Sampaio (2004), a metodologia do planejamento
estratégico baseia-se em três etapas:
a) filosófica: mostra a filosofia da empresa, aquilo que a organização se propõe
e acredita;
b) analítica: sujeita a alterações em função das turbulências do mercado, tem
o propósito de mapear o ambiente interno e externo das empresas;
e c) decisória: é a definição de onde a organização quer chegar e quais os
caminhos mais apropriados.
Bateman e Snell (2009) propõem seis passos para a elaboração do
planejamento estratégico:
a) estabelecimento da missão, da visão e dos objetivos;
b) análise das oportunidades externas e ameaças;
c) análise de forças e fraquezas internas;
d) análise strengths, weaknesses, opportunities and threats (SWOT) e
formulação de estratégia;
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e) implementação da estratégia;
e f) controle estratégico.
Já conforme Certo (2003), a elaboração do planejamento estratégico consiste
em seis etapas:
a) definir os objetivos organizacionais;
b) enumerar formas alternativas e atingir os objetivos;
c) desenvolver premissas sobre quais cada alternativa se baseia;
d) escolher a melhor alternativa para atingir os objetivos;
e) desenvolver planos para perseguir a alternativa escolhida;
e f) colocar os planos em ação.

2.3 Controle e avaliação do planejamento estratégico

O papel desempenhado pela função de controle e avaliação no processo de


planejamento estratégico é acompanhar o desempenho do mesmo através da
comparação entre as situações alcançadas e as previstas, assegurando que o
desempenho real possibilite o alcance dos padrões que foram, anteriormente,
estabelecidos. (OLIVEIRA, 2007). Um sistema de controle é projetado para apoiar os
executivos na avaliação do progresso do planejamento estratégico e, quando existem
divergências, na formulação de ações corretivas.
Esse sistema deve incentivar operações com flexibilidade para adaptar-se às
mudanças. (BATEMAN; SNELL, 2009).
O resultado final do processo de controle é a informação, por isso as
organizações devem desenvolver sistemas de informações, indicadores de
desempenho e mecanismos específicos que permitam a efetiva avaliação dos
objetivos, metas e estratégias.
O controle pode tornar-se mais complexo e detalhado à medida que a empresa
cresce, é por esse motivo que os gerentes precisam ter o conhecimento de suas
funções para saber o que deve controlar e, assim, desenvolver métodos de medição
e controle que alertem quando ocorrerem desvios dos planos. (CARAVANTES;
PANNO; KLOECKNER, 2005).
Ressalta-se, ainda, que o controle deve ser realizado de forma contínua, a fim
de verificar se os processos estão acontecendo conforme o planejado e, caso seja
necessário, realizar mudanças corretivas para garantir que os funcionários e os
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recursos da empresa sejam aproveitados de forma mais eficiente na realização dos


objetivos da mesma. (CARAVANTES; PANNO; KLOECKNER, 2005).
Para efetivar o controle é preciso que o executivo crie um clima adequado para
sua operacionalização, tendo em vista eliminar as resistências ativas ou passivas, que
podem atrapalhar o planejamento estratégico na empresa. Os resultados dessa
avaliação devem ser repassados para toda a empresa, permitindo, assim, que todos
saibam se a organização está atingindo os objetivos traçados.

2.4 Planejamento Estratégico do IBGE

Forças

• Credibilidade e relevância institucional.

• Presença nacional conferida pela capilaridade da Rede IBGE.

• Capacidade técnica e compromisso com a missão institucional.

• Integração institucional das estatísticas e das geociências.

• Ambiente propício à capacitação e à inovação.

Fraquezas

 Ausência de uma política de desenvolvimento de pessoas que integre


dimensionamento adequado dos quadros, capacitação e treinamento.

 Insuficiência de padronização da infraestrutura, de sistemas de TICs e de soluções


genéricas e assimetria tecnológica entre projetos.

 Carência de capacidade institucional para exercer, de forma plena, o papel de


coordenador do Sistema Estatístico Nacional e do Sistema Cartográfico Nacional e de
atuar de forma consistente no plano internacional.

 Estrutura organizacional desatualizada.


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 Ausência de um sistema integrado de planejamento e gestão por processo de


trabalho.

Oportunidades

 Uso das tecnologias digitais e de geoprocessamento na captura e tratamento das


informações, bem como das informações geradas pelo uso cada vez mais
generalizado dessas tecnologias.

 Atendimento à crescente demanda por informações para políticas públicas e para o


acompanhamento de acordos, protocolos e conferências internacionais.

Ameaças

 Reposição insuficiente do quadro de servidores frente às aposentadorias.

 Pressões por maiores volumes de informação, cobrindo novos temas, com maior
detalhamento temático e espacial, maior frequência e menor prazo.

 Dificuldade de obter informações básicas e cooperação dos informantes e de


estabelecer parcerias para acesso a registros administrativos.

 Incerteza e limitação na disponibilidade dos recursos orçamentários e financeiros e


inexistência de sede única.

 Possibilidade de surgimento de novos agentes concorrentes na produção de


informações decorrentes do uso massivo de tecnologias digitais e de
geoprocessamento.

Tais elementos nortearam a elaboração da declaração de visão de futuro e a


proposição dos objetivos estratégicos pelo Conselho Diretor.

Os Referenciais Estratégicos são formados por quatro elementos


fundamentais, quais sejam: missão, valores institucionais, visão de futuro e objetivos
estratégicos. Juntos, esses elementos levam a uma melhor compreensão da cultura
e da essência institucional e do que a organização pretende alcançar, gradualmente,
no futuro.
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Tais Referenciais fundamentam a estratégia, materializada no Mapa


Estratégico. A missão institucional exerce a função orientadora e delimitadora da ação
organizacional.

A missão do IBGE tem se mantido estável no tempo e está bem internalizada


pelos servidores. Dessa forma, contribui para sua motivação, mobilização e
engajamento, em prol da conquista dos objetivos e metas institucionais, que permitem
a entrega de produtos e serviços que agregam valor para a sociedade. Os valores são
referências que balizam comportamentos, atitudes e decisões cotidianas, direcionam
as relações institucionais e orientam a gestão estratégica, dando sustentação
necessária ao projeto institucional. A declaração de visão sintetiza a ambição maior
da Instituição e orienta seu avanço progressivo em direção ao futuro desejado, sendo
um marco importante do processo de planejamento, para direcionar e orientar as
ações.

O Mapa Estratégico fornece uma representação visual clara da estratégia


institucional, sendo uma das principais formas de comunicar e divulgar a estratégia,
tanto interna quanto externamente, pois ilustra, de forma sintética e gráfica, os
principais desafios institucionais para o período. O Mapa Estratégico traduz a missão,
a visão e a estratégia em um conjunto abrangente de objetivos estratégicos que
direcionam as ações e o desempenho organizacional.

O Balanced Scorecard (BSC) foi utilizado pelo IBGE como instrumento de


planejamento e gestão, para esclarecer e traduzir a estratégia em um conjunto
coerente de objetivos e respectivas medidas de desempenho. Os objetivos, no Mapa
Estratégico, estão distribuídos em três perspectivas de análise, a saber:

a) aprendizagem e crescimento: perspectiva na base do Mapa, que apresenta as


competências e capacidades institucionais relacionadas a pessoas, tecnologias,
recursos, conjugadas para sustentar a estratégia e dar suporte aos processos
internos;

b) processos: conjunto de processos críticos que contribuem para a criação de valor


para os usuários e demais partes interessadas;
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e c) sociedade: perspectiva na parte superior do Mapa que revela o impacto social, ou


seja, a contribuição das ações institucionais estratégicas para a sociedade. Um dos
pilares da gestão da estratégia é a capacidade de mensuração e avaliação dos
resultados gerados e esforços realizados.

É preciso avaliar se as iniciativas empreendidas estão impactando,


satisfatoriamente, as metas organizacionais.

Por esta razão, o BSC é pautado por mais dois elementos básicos, além do
Mapa Estratégico: o Painel de Indicadores e Metas e o Portfólio de Projetos
Estratégicos. O Painel de Indicadores e Metas possibilitará a medição e o
monitoramento do alcance dos objetivos estratégicos e a consequente aferição do
desempenho da estratégia. Este Painel será publicado em documento posterior. O
Portfólio de Projetos Estratégicos, terceiro pilar do BSC, foi estruturado com uma
proposta clara de alinhamento das ações aos objetivos previstos, traduzindo a
estratégia em ações concretas e tornando os desafios mais significativos e factíveis.
Os Projetos resultarão na implementação de mudanças e inovações que gerem saltos
qualitativos nos processos e contribuam para o alcance dos objetivos e da visão de
futuro. O presente documento apresenta os Referenciais Estratégicos do IBGE
atualizados, organizados no Mapa Estratégico, bem como o Portfólio de Projetos
Estratégicos revisado. Incorporar a cultura da gestão estratégica e implementar a
gestão de projetos no IBGE são desafios institucionais para os próximos anos que,
certamente, trarão benefícios e contribuirão para o aprendizado organizacional
coletivo.

Missão Institucional: Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento


de sua realidade e ao exercício da cidadania.

Visão 2027: Consolidar o Sistema Estatístico e Geocientífico Nacional com


informações públicas, facilitando o acesso e o uso aos cidadãos.

Valores Institucionais: Ética e profissionalismo O IBGE toma decisões baseadas em


princípios éticos e profissionais. Respeito à confidencialidade O IBGE mantém as
informações individuais que coleta sob estrito sigilo e as informações ainda não
divulgadas oficialmente para a sociedade sob confidencialidade. Imparcialidade e
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independência O IBGE é um órgão de Estado e, portanto, suas práticas são orientadas


pelos interesses da sociedade brasileira e seu trabalho é executado com isenção,
imparcialidade e independência técnica e institucional, assegurando acesso igualitário
a todos os usuários. Qualidade e transparência O IBGE adota procedimentos e
princípios científicos, normas e padrões internacionais que garantem a qualidade das
informações oficiais, apresentando-as de forma clara e compreensível. O IBGE zela
pela transparência do gasto público e pelo uso eficiente dos recursos públicos, com
base no cumprimento à legislação vigente. Foco nos usuários O IBGE produz
informações oficiais de relevância considerando as necessidades e expectativas da
sociedade e mantém canais permanentes de diálogo com seus usuários. Respeito ao
informante O IBGE respeita os informantes e entende que as informações recebidas
são essenciais para o cumprimento de sua missão institucional. Valorização dos
talentos O IBGE incentiva o desenvolvimento das competências profissionais e da
capacidade de empreender e estimula o trabalho em equipe e a postura colaborativa.

Alguns objetivos estratégicos para diminuir as fraquezas e as ameaças são listadas a


seguir:

Implementar o Sistema de Gestão da Qualidade: Definição do modelo de referência


para implementação do sistema de gestão da qualidade institucional; elaboração,
aprovação, comunicação e disseminação da Política da Qualidade do IBGE e
implementação do sistema de gestão da qualidade; planejamento e oferta de ações
de capacitação em gestão da qualidade e medição da maturidade da gestão
institucional, a partir do modelo de referência escolhido; identificação de
oportunidades de melhoria prioritárias e definição de projetos de melhoria para
aderência ao modelo de referência e aumento gradual da maturidade da gestão;
acompanhamento dos projetos de melhoria da gestão institucional priorizados e seus
resultados, visando prover uma base sólida para as iniciativas de modernização
institucional.

Amplificar a disseminação e a comunicação com usuários e sociedade:


Implantação do quadro geográfico de referência, com o objetivo de organizar o
conjunto de recortes geográficos utilizados pelo IBGE para produção e disseminação
de estatísticas. Ampliação dos processos de atendimento a partir da análise das
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necessidades e expectativas do cidadão, de maneira a ampliar e simplificar o acesso


dos cidadãos brasileiros às informações produzidas pelo IBGE.

Garantir o nivelamento tecnológico dos projetos institucionais: Mapeamento e


avaliação dos sistemas estruturantes e de pesquisas do IBGE; avaliação de utilização
de melhores práticas internas e externas de governança de TI; definição de padrões
desejados de recursos e níveis de qualidade e serviço; definição de Parque
Computacional ideal; avaliação de colaboração externa não somente na Governança
mas também na obtenção de conhecimentos e recursos, com o objetivo de aprimorar
e adequar os sistemas estruturantes e de pesquisas do IBGE ao padrão desejado e
níveis de qualidade e serviço, bem como monitorar de forma contínua os projetos sob
a ótica de Governança de TI e manter o IBGE nas posições de destaque em Gestão
de TI perante o Governo e órgãos de controle.

Buscar fontes alternativas de financiamento: Levantamento de informações de


cunho contábil, financeiro e legal, que permitam balizar as formas de captação de
recursos financeiros, passíveis de serem utilizados diretamente nos processos de
produção de informações estatísticas e geocientíficas

3. CONSIDERAÇÃOES FINAIS
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Na atualidade, a sociedade é marcada por transformações constantes,


principalmente no contexto das organizações. Os gestores devem, portanto, estar
atentos a estar mudanças, sob pena de não serem capazes de manter suas empresas
inseridas no mercado. A maior parte das empresas em todo o mundo e,
principalmente, no cenário brasileiro, é composta por microempresas e empresas de
pequeno porte que, por sua vez, são também empresas familiares. Este mix de família
e porte pequeno configura, muitas vezes, situações de despreparo frente às
necessidades administrativas.
A partir do momento em que a organização assume o seu papel frente à
necessidade de uma boa gestão e concebe a relevância de um planejamento
estratégico adequado, os resultados tendem a ser mais eficientes, atingindo os
propósitos da empresa e gerando confiabilidade e credibilidade da empresa perante
seus sócios, funcionários, fornecedores e mercado consumidor.
Enfim, o Planejamento Estratégico, é uma ferramenta de gestão muito importante para
qualquer organização, seja ela, pequena ou grande. Ter o conhecimento de si,
conhecendo qual seus valores e sua cultura, analisando o ambiente em que a
empresa está inserida e possuindo uma visão do futuro, ela acaba possuindo uma
vantagem competitiva muito grande diante de seus concorrentes, pois mesmo tendo
objetivos e metas desafiadoras, ela formula as estratégias e consegue alcançar seus
sonhos e objetivos.
Determinar as questões estratégicas, estratégias e ações estratégicas para
fazer a empresa alcançar seus objetivos e continuar a ser competitiva no mercado”,
foi constituído através da Matriz SWOT e buscou-se criar um caminho a ser seguido
pela empresa para minimizar ameaças, resolver os pontos fracos, potencializar pontos
fortes, aproveitar oportunidades e resolver os fatores críticos de sucesso.
É importante destacar que toda a construção do trabalho se buscou a
sensibilização da organização. Ressalta-se que o crescimento da organização
possibilita muitos ganhos para sociedade através da geração de empregos direto e
indireto, pagamento de tributos, retornos para sociedade civil.

REFERÊNCIAS
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BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: novo cenário competitivo. Tradução


Bazán Tecnologia e Linguística Ltda. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CERTO, S. C. Administração moderna. Tradução Maria Lúcia G. L. Rosa e Ludmilla


Teixeira Lima. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas.


23. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

SAMPAIO, C. H. Planejamento estratégico. 4. ed. Porto Alegre: Sebrae/RS, 2004.

ICHIKAWA, E. Y. Considerações críticas sobre planejamento estratégico.


ABEPRO: Associação Brasileira de Engenharia de Produção, Florianópolis.
Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1997_T5102.%20PDF

CARAVANTES, G. R.; PANNO, C. C., KLOECKNER, M. C. Administração:


teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

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