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INDICE

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


1 – INTRODUÇÃO 02
2 – IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA 03
3 – RESPONSÁVEL TÉCNICO 03
4 – ESTRUTURAS DO PPRA 04
5 – DESENVOLVIMENTOS DO PPRA 07
6 – RELAÇÕES DOS CARGOS/FUNÇÕES 08
7 – DAS RESPONSABILIDADES 08
8 – AVALIAÇÕES: QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS 09
9 – HIGIENE OCUPACIONAL 16
10 – AVALIAÇÕES, FUNÇÕES E MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS 17
11 – MEDIDAS DE CONTROLE 19
12 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL) 24
13 – DO NÍVEL DE AÇÃO 27
14 – EXTINTORES DE INCÊNDIO 27
15 – SINALIZAÇÃO 31
16 – CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES) 33
17 – SESMT (SERV. ESPECIALIZADOS EM ENG. DE SEGURANÇA E EM MED. DO TRABALHO) 34
18 – PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL) 35
19 – PLANEJAMENTO ANUAL E METAS 36
20 – DISPOSIÇÕES FINAIS 38
21 – ANEXOS 39

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1 – INTRODUÇÃO
Este documento base foi elaborado com base na NR-9 (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais), fundamentado pela Portaria MTE Nº. 3.214/78 de 08/06/78 e
atualizado pela Portaria SSST Nº. 25 de 29/12/94.
O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa à preservação da
Saúde e da Integridade dos Trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO previsto na NR-7.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários ao estabelecimento de novas metas e prioridades. Este cronograma deverá
indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das
metas do PPRA.
Para efeitos da NR-9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos (ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som), químicos (poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores que podem penetrar no organismo pela via respiratória, pele ou por ingestão)
e biológicos (bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros) existentes
nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

O documento intitulado Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA


destina-se a descrever as condições de trabalhos nos setores da empresa National

Engenharia LTDA, situado na cidade de Boquim/SE, visando atender as exigências na

NR 9.

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2 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL: National Engenharia LTDA

FANTASIA: National Engenharia LTDA

07.674.642/0001-26
CNPJ:

ATIVIDADE SERVIÇOS DE ENGENHARIA

CNAE 71.12-0-00
ENDEREÇO: AV JOSE CARLOS TEIXEIRA N° 123
BAIRRO: CENTRO
CIDADE / ESTADO: BOQUIM – SE
CEP: 49.360-000
GRAU DE RISCO: 03 (um)
N. º FUNCIONÁRIOS: 5 (três)
JORNADA DE
44 (quarenta e quatro) horas semanais
TRABALHO
PROXIMA REVISÃO Dezembro 2022

3 - RESPONSÁVELTÉCNICO

Por solicitação da National Engenharia LTDA, através do profissional


abaixo relacionado, foi revisado e desenvolvido o PPRA 2020/2021, devendo
esta empresa dar continuidade ao programa, implementando as medidas de
controle de acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como o seu
monitoramento, conforme preceitua a NR 9 (Portaria No 3.214 do Ministério do
Trabalho).

Adilson Figueiredo Lima


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Crea-SE nº 271600597-4
Contato (79) 99953-4666 – Adilsonlimajr@gmail.com

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4 - ESTRUTURA DO PPRA.

A NR-9 estabelece que O PPRA deva conter no mínimo a seguinte


estrutura:

Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades
e cronograma;

Estratégia e metodologia de ação;

Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;

Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

4.1- Planejamento Anual, Metas, Prioridades e Cronograma de


Execução.

O PPRA da empresa National Engenharia LTDA,


deverá a partir de Dezembro de 2022 ser realizado uma nova atualização do
mesmo, ou por ocasião de alterações significativas no processo, como por
exemplo, a inclusão ou retirada de máquinas ruidosas do ambiente de trabalho
não considerados no momento da elaboração do documento.
A execução das ações previstas deverá ser feita pela empresa,
respeitando os prazos determinados no cronograma, que foi elaborado com
base na sequência de ações citadas no parágrafo anterior.
O monitoramento deverá ser realizado periodicamente através de
inspeções nos ambientes de trabalho, para observar as condições de
exposição aos riscos e dar ciência para os responsáveis e trabalhadores sobre
os riscos encontrados e os cuidados que deverão ser tomados para evitar
acidentes e doenças no trabalho.

4.2 - Estratégia e Metodologia de Ação

A estratégia e metodologia de ação visam garantir a adoção de medidas


de controle nos ambientes de trabalho, para a efetiva proteção dos
trabalhadores, obedecendo hierarquicamente o seguinte:
√. Identificar os agentes nocivos e suas fontes geradoras, bem como os
meios de propagação no ambiente de trabalho;
√. Relacionar o número de trabalhadores expostos aos agentes nocivos
identificados, o seu tipo de exposição e descrever as medidas de controle já
existentes;

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√. Eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes prejudiciais
à saúde ou à integridade física dos trabalhadores;
√. Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação de agentes
prejudiciais à saúde no ambiente de trabalho;
√. Reduzir os níveis ou a concentração de agentes nocivos prejudiciais à
saúde no ambiente de trabalho;
√. Treinar os trabalhadores, informando-os sobre a agressividade dos
riscos identificados (físicos, químicos e biológicos), e seus possíveis efeitos
sobre o organismo.
A avaliação quantitativa e qualitativa dos riscos e exposição dos trabalhadores deverá
ser realizada sempre que necessário para:

Comprovar o controle, a exposição ou a existência dos riscos identificados na
etapa de reconhecimento;

Dimensionar a exposição dos trabalhadores;

Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Toda medida de controle implantada deverá vir acompanhada de ações educativas, sem as
quais, corre-se o risco de fracasso. As ações educativas incluem palestras, cursos,
sinalização visual (cartazes e folders) e outros.

Todos os envolvidos nas atividades da National Engenharia LTDA,


(Empregador, trabalhadores, terceirizados e usuários) deverão colaborar com a aplicação do
PPRA, visando a preservação da saúde e da integridade de
todos, a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

4.3 – Forma de Registro, Manutenção e Divulgação de Dados.

Deverá ser mantido pela empresa um registro de dados, estruturado de


forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do
PPRA neste documento (Documento-base PPRA 2021/2022).
O documento-base do PPRA e suas alterações e complementações
deverão ser apresentados e discutidos com o responsável pelo designado da
CIPA, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta comissão.
A empresa deverá providenciar uma pasta exclusiva para todos os
assuntos referentes à segurança do trabalho. Nesta pasta, deverão constar a
ficha de distribuição dos EPI’s, relatórios específicos, notas fiscais, livros de
atas e outros documentos importantes.
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e
receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PPRA.
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos,
estando sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
A divulgação dos dados poderá ser feita de diversas maneiras:

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• Treinamentos específicos
• Reuniões setoriais
• Programa de integração
• Palestras avulsas.

4.4 - Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do


PPRA

A revisão do Programa deverá ser feita sempre que necessária, e pelo


menos uma vez ao ano deverá ser realizada uma análise global do PPRA, para
avaliação de seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e o
estabelecimento de novas metas e prioridades.
Fica eleito como responsável pelo gerenciamento de todas as propostas
sugeridas neste PPRA, o indicado pela empresa National Engenharia LTDA.
O designado deverá emitir relatórios, fazer a entrega dos EPI’s, organizar as
fichas de EPI’s e outros documentos, além de guardá-los em segurança em
uma pasta específica para este fim. Qualquer alteração ou irregularidade
constatada ao longo do processo deverá ser comunicada ao proprietário da
empresa e/ou serviço de Assessoria em Segurança do Trabalho.
Ao final do período de 01 (um) ano a partir de Dezembro/2021, uma
nova avaliação do PPRA deverá ser apresentada a partir deste documento e do
PCMSO, levando-se em conta os resultados alcançados com a participação da
CIPA (se houver), e dos trabalhadores.

5 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA.

A NR-9 estabelece que o PPRA deve incluir obrigatoriamente as


seguintes etapas:

A. Antecipação e reconhecimento dos riscos;


B. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
C. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
D. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
E. Monitoramento da exposição aos riscos;
F. Registro e divulgação dos dados.

A elaboração do PPRA é de responsabilidade do profissional


anteriormente identificado no item 03 deste documento base.

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A implantação e aplicação do cronograma proposto, acompanhamento e
avaliação do PPRA previstos no cronograma deste documento ficarão a critério
da empresa National Engenharia LTDA.
Em caso de projetos de novas instalações, métodos ou processos de
trabalho, ou de modificação dos já existentes, sugere-se a contratação de
serviços de Assessoria em Segurança do Trabalho visando à identificação
antecipada (ANTECIPAÇÃO – item: 9.3.2 da NR-9) dos riscos potenciais e
introdução de medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
A Assessoria em Segurança do Trabalho contratada deverá discutir os
projetos citados com o responsável pela Empresa National Engenharia LTDA.
Item 9.1.2.1 – NR-9: Quando não forem identificados riscos ambientais
nas fases de antecipação ou reconhecimento, o PPRA poderá resumir-se às
etapas previstas nas alíneas a e f acima do subitem 9.3.1 da NR-9.

6–RELAÇÃO DE CARGOS/FUNÇÕES.

National Engenharia LTDA


CARGO Quantidade Carga horária semanal
Técnico em Manutenção 05 44 horas

TOTAL 05
Observação: 2 horas de intervalo para almoço.

7–DAS RESPONSABILIDADES.

7.1 – Do Empregador

7
Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como
atividade permanente da empresa National Engenharia LTDA
Obs. Também assegurar e implantar outros documentos inerentes à Segurança do
Trabalho e meio ambiente conforme legislação vigente.

7.2 – Dos Trabalhadores

1. Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;


2. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos
dentro do PPRA;
3. Informar ao seu superior hierárquico direto das ocorrências que,
a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos
trabalhadores.

8–AVALIAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS.

8.1 – Definições

A NR-9 estabelece que avaliação quantitativa deva ser realizada sempre


que necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos
riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos
trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

A NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) define como atividades


insalubres:
1. Acima dos Limites de Tolerância (LT) previstos nos anexos: 1,
2, 3, 5, 11 e 12;
2. Nas atividades mencionadas nos anexos: 06, 13 e 14;
3. Comprovadas através de laudo de inspeção do local de
trabalho, constantes dos anexos: 7, 8, 9 e 10.
Entende-se por LT para os fins da NR-15, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de
exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante
a sua vida laboral.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região,
equivalente a: 40% (insalubridade de grau máximo), 20% (insalubridade de grau
médio) e 10% (insalubridade de grau mínimo).

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A NR-16 (Atividades e Operações Perigosas) define como
atividades periculosas:
1. Nas atividades mencionadas nos anexos: 1, 2, 3, 4 e 5
desta NR.
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre
o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa.

No caso da National Engenharia LTDA ser do ramo de atividade


principal de SERVIÇO DE ENGENHARIA, a NR-16 estabelece:

ANEXO 4 - NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM


ENERGIA ELÉTRICA

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

a) Que executam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em alta tensão;
b) Que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade,
conforme estabelece a NR-10;
c) Que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos
elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo -
SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da
NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
d) Das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes
do sistema elétrico de potência - SEP, bem como suas contratadas, em
conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco descritas
no quadro I deste anexo.

2. Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:

a) Nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em


instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para
o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme
estabelece a NR-10;
b) Nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
alimentados por extra baixa tensão;
c) Nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão,
tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os
procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os
materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as

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normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e,
na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins


de pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que
houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o
caso fortuito ou que não faça parte da rotina.

4. Das atividades no sistema elétrico de potência - SEP.


4.1. Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção,
operação e manutenção de redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e
baixa tensão integrantes do SEP:
a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e
testes de: verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização;
fusíveis, condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas,
isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de
tensão, religadoras, seccionalizadores, carrier (onda portadora via linhas
de transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho
de medição gráfica, bases de concreto ou alvenaria de torres, postes e
estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais
componentes das redes aéreas;
b) Corte e poda de árvores;
c) Ligações e cortes de consumidores;
d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;
e) Manobras em subestação;
f) Testes de curto em linhas de transmissão;
g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;
h) Leitura em consumidores de alta tensão;
i) Aferição em equipamentos de medição;
j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contrapeso;
k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes
induzidas;
l) Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de
transmissão (oleodutos, gasodutos etc);
m) Pintura de estruturas e equipamentos;
n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de
dados e supervisão de serviços técnicos;
o) Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de:
barramentos, transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras,
condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos,
cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos,
muflas e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas;
p) Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de
dutos, dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de
inspeção, câmaras;

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q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização,
levantamento de dados e supervisões de serviços técnicos.

4.2. Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção,


operação e manutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e
cabinas de distribuição em operações, integrantes do SEP:
a) Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores,
relés, chaves, disjuntores e religadoras, caixas de controle, cabos de
força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores,
transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de
capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos,
eletromecânico e eletroeletrônicos, painéis, para-raios, áreas de
circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos
elétricos;
b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos,
estruturas, condutos e demais instalações;
c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e
equipamentos elétricos;
d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de
circuitos e equipamentos elétricos, eletrônicos de telecomunicações e
tele controle.

QUADRO I

ATIVIDADES AREAS DE RISCO


a) Estruturas, condutores e equipamentos de linhas aéreas de
transmissão, subtransmissão e distribuição, incluindo plataformas e
1. Atividades, constantes no item 4.1, de cestos aéreos usados para execução dos trabalhos;
construção, operação e manutenção de b) Pátio e salas de operação de subestações;
redes de linhas aéreas ou subterrâneas de c) Cabines de distribuição;
alta e baixa tensão integrantes do SEP, d) Estruturas, condutores e equipamentos de redes de tração elétrica,
energizados ou desenergizados, mas com incluindo escadas, plataformas e cestos aéreos usados para execução
possibilidade de energização acidental ou dos trabalhos;
por falha operacional. e) Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de
caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estruturas
terminais e aéreas de superfície correspondentes;
f) Áreas submersas em rios, lagos e mares.
2. Atividades, constantes no item 4.2, de
construção, operação e manutenção nas a) Pontos de medição e cabinas de distribuição, inclusive de
usinas, unidades geradoras, subestações consumidores;
e cabinas de distribuição em operações, b) Salas de controles, casa de máquinas, barragens de usinas e unidades
integrantes do SEP, energizados ou geradoras;
desenergizados, mas com possibilidade c) Pátios e salas de operações de subestações, inclusive consumidoras.

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de energização acidental ou por falha
operacional.
3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, a) Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica,
calibração, medição e reparos em eletrônica e eletromecânica onde são executados testes, ensaios,
equipamentos e materiais elétricos, calibração e reparos de equipamentos energizados ou passíveis de
eletrônicos, eletromecânicos e de energização acidental;
segurança individual e coletiva em b) Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidades geradoras;
sistemas elétricos de potência de alta e Pátios e salas de operação de subestações, inclusive consumidoras;
baixa tensão. Salas de ensaios elétricos de alta tensão;
c) Sala de controle dos centros de operações.
4. Atividades de treinamento em
equipamentos ou instalações integrantes a) Todas as áreas descritas nos itens anteriores.
do SEP, energizadas ou desenergizadas,
mas com possibilidade de energização
acidental ou por falha operacional.

8.2 – Metodologia de Avaliação.

A avaliação “in loco” dos riscos ambientais foi realizada qualitativamente e


quantitativamente nos dias 17 e 18 de outubro de 2020 no horário das 09h00min até
às 12h00min, obedecendo às metodologias propostas pelas Normas de Higiene
Ocupacional da Fundacentro e também das Normas Regulamentadores do MTE.
Todos os equipamentos empregados nas avaliações quantitativas encontravam-se
devidamente calibrados.

8.3 – Aparelhos utilizados.

DESCRIÇÃO: Decibelímetro
Modelo DEC 416, de resposta lenta e rápida da marca Instrutherm devidamente calibrado.
DESCRIÇÃO: Luxímetro
Modelo LDR-206, da marca Instrutherm devidamente calibrado.
8.4 – Resultados da Avaliação Quantitativa:
8.4.1 - Planilha de Ruídos:

Ponto Resultado Tipo de Exposição


Posto de Trabalho LT** Comparação
medição (LEQ) *
Tecnico de Z. A 66 dB (A) 85dB (A) LEQ<LT Eventual
manutenção
LEGENDA:
*LEQ – Nível de Exposição Equivalente;
**LT – Limite de Tolerância para 08 horas diárias de exposição ao ruído
***ZA – Zona Auditiva

8.4.2 - Planilha de Iluminâncias:

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ILUMINÂNCIA (LUX)
POSTO DE TRABALHO Recomendação
Medição Comparação
(NBR 5413 da ABNT)
Tecnico de manutenção N+A = 550 500 – 750 - 1000 OK
Nota: Com a revogação do Anexo n.º 4 da NR 15, através da Portaria n.º3751 de 23 /11/90, passamos a mencionar os
valores de Iluminâncias para fins de ergonomia, onde N = iluminação natural, A = artificial, C/Aux. = com iluminação
auxiliar e N + A = natural + artificial.
Obs.: Se houverem pontos de iluminação destacados em vermelho precisarão de reparos,
pois estes pontos encontram-se abaixo do recomendado segundo a NBR 5413.

8.5 – Limites de Tolerância – NR-15 (Atividades e Operações Insalubres):


8.5.1 - Limite de Tolerância Ruído Contínuo ou Intermitente.

1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de


Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis
(dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de
compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser
feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de
tolerância fixados no Quadro deste anexo.
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais
elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos
que não estejam adequadamente protegidos.

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6. Se durante a jornada de trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a
ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos
combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:

C1 + C2 + C3 + Cn T1 T2 T3 Tn

Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um


nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a
este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada,
oferecerão risco grave e iminente.

8.5.2 – Limite de Tolerância Calor.

8.5.3 – Tabela lux.

9 – HIGIENE OCUPACIONAL

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Higiene ocupacional é a ciência responsável por avaliar e analisar os riscos
ocupacionais, assim como promover medidas corretivas e preventivas relacionadas ao
ambiente de trabalho, assegurando a saúde do servidor.

10 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE


TRABALHO E MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS:

10.1 - AVALIAÇÕES AMBIENTAIS


Identificação do Posto de Trabalho
SETOR: Externo
FUNÇÃO: Tecnico de manutenção
Nº de funcionários: 05
Homem: 05 Mulher: 00
Descrição do Ambiente de Trabalho
Ventilação natural por meio de janelas e artificial por meio de ar condicionado.
Iluminação natural e artificial por meio de lâmpadas fluorescentes. Instalações de
computadores. Tomadas 110 / 220 volts. Mobiliário geral de escritório.
Atividades Exercidas

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Elaborar:

Projetos e elétricos

Acompanhamento de projetos

Medição de obra
Realiza montagem de quadro de distribuição de energia elétrica;
Montagem, instalação e manutenção de redes de distribuição de energia elétrica;
Carregamento e descarregamento de materiais a serem utilizados;
Repara instalações elétricas e equipamentos auxiliares guiando-se por esquemas, projetos e/ou plantas e
catálogos e utilizando ferramentas apropriadas (como alicate, chave de fenda) para conexão da fiação aos

terminais e chaves de acionamento. Instala os eletrodutos e calhas. Passa fiação projetada, através dos
eletrodutos e calhas previamente instalados.
Analise Quantitativa e Qualitativa
Tipo Ocorrência Avaliação Medições Valor de Ref. Exposição
Físico Não evidenciado Quantitativ 66 dB(A) 85 dB(A) Eventual
a
Químico Não evidenciado Qualitativa - - -
Biológico Não evidenciado Qualitativa - - -
Medidas Existentes:
EPIs: Botina de segurança; capacete de proteção.
EPC: Extintores de incêndio.

Recomendações:
Palestras sobre ergonomia, LER e DORT, e postura inadequadas; Organização do trabalho; intervalo para
descanso; Treinamentos: NR 6
Conscientização quanto ao benefício de alongamento de membros;
Em caso de princípio de incêndio, só utilize extintores se possuir instruções de
uso; Conheça as saídas de emergência do seu local de trabalho;

10.1 – Eliminação, minimização ou o controle dos riscos ambientais:


A NR-9 estabelece que devam ser adotadas medidas necessárias
suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) Constatação na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na
ausência destes, os valores dos limites previstos na ACGIH – American
Conference of Governnmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a
ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
d) Quando através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de
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trabalho a que eles ficam expostos.

10.2 – Hierarquia de implantação das medidas de controle dos


riscos ambientais:

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção


coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de


agentes prejudiciais à saúde;
b) Medidas que previnam a liberação ou disposição desses agentes no
ambiente de trabalho;
c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no
ambiente de trabalho.
Item 9.3.5.3 – NR-9: A implantação de medidas de caráter coletivo deverá
ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos
que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações
de proteção que ofereçam.

Item 9.3.5.4 – NR-9: Se ficar comprovado a inviabilidade técnica da adoção


de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou
encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em
caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas,
obedecendo-se a seguinte hierarquia:

i. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho


que atenuará a exposição;

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ii. Utilização de equipamento de proteção individual – EPI.

Item 9.3.5.6 – NR-9: O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de


avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os
dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico de saúde
previsto na NR-7.

10.3 – Recomendação Geral quanto às Medidas de Controle para


Proteção Coletiva e/ou Individual:

10.3.1 - Ordens de Serviço:

Redação Alínea b, item 1.7 da NR-1 (Disposições Gerais): “Elaborar


ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência
aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. ”

10.3.2 - EPI – Equipamento de Proteção Individual:

As informações detalhadas sobre EPI’s podem ser encontradas neste


documento no item 11 – EPI – Equipamento de Proteção Individual.

10.3.3 - Ergonomia:

A NR-17 (Ergonomia) visa estabelecer parâmetros que permitam a


adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao


levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria
organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a Análise
Ergonômica do Trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo as condições
de trabalho, conforme estabelecido na NR-17.

Os agentes ergonômicos são caracterizados pela falta de adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador, sendo
os mais comuns:

Trabalho físico pesado;

Posturas inadequadas e/ou incorretas;

Repetitividade e monotonia;

18

Ritmo excessivo;

Trabalho noturno;

Jornada prolongada.
Obviamente que tais agentes ergonômicos constituem riscos à saúde e
aumentam as possibilidades de acidentes:


Trabalho físico pesado, posturas incorretas e/ou incômodas: provocam
cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão
arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, problemas
de coluna, etc.;

Ritmo excessivo, monotonia, trabalho noturno, jornada prolongada:
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças do aparelho digestivo
(gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida
social, taquicardia, etc.:
Para melhor estilo de vida, algumas sugestões:


Exercícios aeróbicos ajudam a manter a forma física, aumentam a resistência
cardiovascular;

As tarefas com exigência de longo tempo em pé devem ser intercaladas com
tarefas que possam ser executadas na posição sentada ou andando, a fim de evitar a
fadiga nas costas e pernas e prevenir o aparecimento de varizes.

10.3.4 - Medidas de controle do calor:

A propagação do calor pode-se dar por condução, convecção e radiação.

Em locais de temperaturas muito elevadas em boa parte do ano, como é


o caso da região da Ponta Porã/MS, sugere-se duas medidas a fim de reduzir
os efeitos do calor: controle ambiental e de caráter pessoal.

Controle Ambiental:

Implantar meios para aumento da ventilação local responsável pela
evaporação do suor e controle da temperatura corporal;

Procurar os ambientes de menor temperatura efetiva durante as pausas;
Caráter pessoal:

Exames médicos (admissionais, periódicos e Demissionais).

Ingestão diária de líquidos;

10.3.5 - Medidas de Controle dos Agentes Químicos:

Os agentes químicos além de causarem contaminação ambiental,


podem ser nocivos ao organismo dos trabalhadores, via respiratória (inalação),
cutânea ou por ingestão.
A recomendação é que o manuseio de produtos químicos seja realizado
em ambientes bastante arejados, com portas e janelas abertas. Fazer uso dos
EPI’s recomendados no item 11 deste documento base. Qualquer que seja a
medida implantada, ela deve ser precedida de treinamentos visando a
conscientização do trabalhador quanto aos riscos existentes e as formas de
prevenção.

10.3.6 - Medidas de Controle dos Agentes Biológicos:

Diferentemente dos demais agentes, a prevenção de acidentes com


agentes biológicos é de difícil determinação.

Algumas medidas básicas de simples aplicação e de grande valia na


prevenção quanto aos riscos biológicos são:


Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico
deve ter lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente,
sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura
sem contato manual.

Uso correto dos EPI’s;

Ingestão de água filtrada ou fervida e alimentos previamente lavados e
esterilizados;

Vacinação;

10.3.7 - Medidas de Controle contra Acidentes:

Os riscos de acidentes podem ser de vários tipos:

• Acidentes com materiais, perfuro-cortantes;


• Escadas inadequadas, Andaimes improvisados, instalações elétricas
improvisadas, escavações sem medidas de proteções adequadas.

Sugerem-se como medidas de prevenção:



Pisos sempre secos;

Identificação dos pisos escorregadios quando estes se encontrarem
molhados;

Utilizar andaimes de acordo com a norma NR-18.15;

Para trabalhos em altura sempre fazer uso de cinto de segurança e
talabarte duplo;

Para trabalhos em altura o trabalhador deve estar com a saúde apta para esse
tipo de atividade;

Organizar os postos de trabalho e realizar a higienização diária;

Utilizar EPI’s fornecidos;

Manusear os instrumentos cortantes com o máximo de atenção;

Os extintores de incêndio deverão receber atenção especial: vencimento e
recarga da carga extintora. Os funcionários deverão receber treinamento quanto ao
combate de incêndio e pânico no seu início. Consultar maiores detalhes sobre
prevenção de incêndio e pânico no item 13;

Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser
adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA. Recomenda-se que
toda medida adotada pela empresa seja discutida com a CIPA e com assistência de
um profissional do SESMT;

Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem
iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento
de liberação para o trabalho;

Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente,
ao responsável pelo local de trabalho e a CIPA;

ATENÇÃO: Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos ambientais,
com e sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de
Acidente de Trabalho – CAT, conforme determinação do MTE;

O local diretamente relacionado ao acidente deve ser isolado, mantendo suas
características até sua liberação pela autoridade policial e pelo Ministério do Trabalho;

A liberação do local poderá ser concebida após a investigação pelo órgão
regional do Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72 horas,
contando do protocolo de recebimento da comunicação escrita a referido órgão;

Todos os pontos de tomadas onde serão utilizados os equipamentos elétricos

envolvidos na obra devem ser aterrados e protegidos com DR-Dispositivo Residual.

O empregador deve vedar:



A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

O ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos
postos de trabalho;

O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho (a não ser no
refeitório);

A guarda de alimentos em locais não destinados para este fim.
11 – EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

Como comentado em 10.2 (Hierarquia de implantação das medidas de controle


dos riscos ambientais) acima, caso as medidas de controle não forem eficazes

21
para a proteção do trabalhador, a empresa National Engenharia LTDA .deverá
providenciar a aquisição dos EPI’s, conforme o risco e a exposição do trabalhador.
A NR-6 (Equipamento de Proteção Individual) considera como
Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Cada trabalhador deverá ter o seu EPI, sendo PROIBIDO o seu empréstimo ao colega!!!
A utilização de EPI, no âmbito da NR-9, deverá considerar as Normas
Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo:

a) Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador


está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária
para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação
do trabalhador usuário;

Item 6.5 da NR-6: Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade.
Item 6.5.1 da NR-6: Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador
selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente
habilitado, ouvida a CIPA, ou na falta desta, o designado e trabalhadores usuários.

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta


utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
c) Estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e
a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente
estabelecidas;
d) Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a
respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.
A NR-6 estabelece que a empresa seja obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa


proteção contra os riscos de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais
e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

22
c) Para atender a situações de emergência.
11.1 – Responsabilidades do Empregador:

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador, sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema eletrônico.

11.2 – Responsabilidades dos Trabalhadores:

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

De acordo com item 1.8.1 da NR-1 (Disposições Gerais), constitui ATO FALTOSO a recusa
injustificada do empregado quanto ao uso de EPI fornecido pelo empregador.
A distribuição de EPI’s ao trabalhador será controlada por meio de Ficha
de Entrega de EPI’s. A empresa contará com EPI’s reservas para substituição
imediata daqueles que se tornam impróprios para uso (perda, dano, defeitos de
fabricação, etc). A guarda e a distribuição dos EPI’s ficarão sob
responsabilidade do responsável pela CIPA.

Após o registro de distribuição dos EPI’s por meio de assinaturas de


cada colaborador nas fichas de entrega de EPI’s, estas fichas serão guardadas
pelo responsável em locais previamente designados pelo empregador.

23
O EPI, embora de uso individual do empregado, é de propriedade da empresa, devendo o
empregado ressarcir a empresa em caso de danos por mau uso e devolvê-lo ao responsável
pela CIPA por ocasião de desligamento do quadro de funcionários da empresa. O uso do
EPI para fins particulares e fora das atividades da empresa é expressamente PROIBIDO.

11.3 – Relação de EPI’s recomendados:

A empresa National Engenharia LTDA deverá adquirir os EPI’s com C.A


(Certificado de Aprovação) conforme a tabela:

CARGO/FUNÇÃO EPI’s RECOMENDADOS


• Luvas de proteção;
• Botina de segurança;
Técnico de manutenção • Óculos de proteção;
• Capacete de proteção;
• Protetor auricular;
• Uniforme para eletricista
• Cinto de segurança;
• Talabarte Duplo;
C.A (CERTIFICADO DE APROVAÇÃO)
É prudente que o empregador exija da empresa fornecedora de EPI uma cópia do C.A (Certificado
de Aprovação), garantindo que o EPI a ser adquirido esteja dentro dos prazos de validade
estabelecidos pelo MTE. A compra e o fornecimento de EPI sem C.A pode trazer sérias
consequências ao empregador. Em casos de C.A fixados de forma indelével no EPI, recomendamos
verificar o registro na embalagem do produto.

12 – DO NÍVEL DE AÇÃO.

A NR-9 considera nível de ação o valor acima do qual devem ser


iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As
ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição à informação aos
trabalhadores e controle médico.

A NR-9 determina ainda que devam ser objetos de controle sistemático


as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação:

a) Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional


considerados na NR-15 e na ACGIH;
Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério
estabelecido na NR 15, Anexo I, item 6.

13 – EXTINTORES DE INCÊNDIO.

Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de


incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas
aplicáveis.

Os equipamentos devem ser suficientes para combate do fogo em seu


início e os colaboradores deverão ser treinados no combate a incêndios.

A empresa deverá procurar o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do


Sul para verificação das exigências do órgão. Seguir a orientação
recomendada e contratar profissional habilitado junto ao CREA, caso exigido.

13.1 – Combate ao fogo:

Tão cedo o fogo se manifeste, deverá:



Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;

Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do
desligamento não envolver riscos adicionais;
13.2 – Classes de fogo:

O fogo é classificado nas classes A, B, C e D:


Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de
queimarem em superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos,
madeira, papel, fibra, etc.;

Classe B: são considerados inflamáveis os produtos que queimem
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, etc.;

Classe C: quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados
como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc;

Classe D: elementos pirofóricos como magnésio, zircônio,
titânio. A água nunca será empregada:

Nos fogos de classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;

Nos fogos de classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e

Nos fogos de classe D.

13.3 – Tipos de extintores:



Extintor Tipo Água: Devem ser usados em fogos de Classe A;

Extintor Tipo Espuma: Devem ser usados nos fogos de Classes A e B;

Extintor Tipo Dióxido de Carbono: Devem ser usados nos fogos de
Classe B e C, embora possam ser usados nos fogos de classe A em seu início;

Extintor Tipo Químico Seco: Devem ser usados nos fogos de Classe B e
C. Também podem ser usados nos fogos de classe D, desde que o pó químico
seja especial.
Comentário: O método de abafamento por meio de areia (balde de areia) poderá
ser usado como variante nos fogos das classes “B” e “D”. Esta opção é de custo zero, já
que a areia é um material disponível em larga escala na região.

27
13.4 – Instalação dos Extintores:

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser
inspecionado visualmente a cada mês (aspecto externo, lacres, manômetros se
do tipo pressurizado, bico e válvulas de alívio).

Os extintores deverão ser colocados em locais:



De fácil visualização;

De fácil acesso;

Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

Estes locais deverão ser assinalados por um círculo vermelho ou por


uma seta larga, vermelha com bordas amarelas. A área imediatamente abaixo
do extintor deverá ser pintada em vermelho (área de 1m x 1m) e não poderá
ser obstruída de forma nenhuma.

Os extintores deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m acima do


piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m nem a mais
de 1,50m acima do piso.

Os extintores não deverão ser localizados nas paredes de escadas.

Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

28
Sugestivo:

29
14 – SINALIZAÇÃO.

É de grande importância na prevenção quanto a exposição aos riscos


ambientais e também de acidentes e deverá ser aplicada nos setores de
origem e também nos equipamentos de incêndio.

Ver medidas sugestivas deste item. O empregador poderá utilizar outros


modelos conforme critérios administrativos da empresa.

14.1 – Sinalização ou Ordem de Serviço em todos os acessos.

14.2 – Sinalização para uso em instalações elétricas:

30
14.3 – Sinalização para uso em área interna e externa:

14.4 – Sinalização de indicação de SAÍDA PRINCIPAL:

31
15 – SESMT (SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO)

As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração


direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis de Trabalho – CLT manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho.

O SESMT é formado pelos seguintes profissionais:



Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;

Enfermeiro do Trabalho;

Engenheiro de Segurança do Trabalho;

Médico do Trabalho;

Técnico de Segurança do Trabalho.
O dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do risco de
atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento,
constantes nos quadros I e II da NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho).

Após consulta aos quadros I e II da NR-4 e levando-se em conta o número


atual de empregados, conclui-se que a empresa National Engenharia LTDA está
desobrigada de constituir o SESMT.
Mesmo a empresa estando desobrigada a constituir o SESMT, o levantamento de
riscos no ambiente de trabalho e a elaboração dos documentos correspondentes
(PPRA, LTCAT, PCMSO, PPP, etc.) deverão ser realizados periodicamente, conforme
determinado no PPRA e no PCMSO por profissionais habilitados na área.
Grau 50 101 251 501 1.001 2.001 3.501 Acima de 5.000 para
Nº de empregados no a a a a a a a
de cada grupo de 4.000 ou
estabelecimento
Risco 100 250 500 1.000 2.000 3.500 5.000 fração acima de 2.000**
Técnico Seg. Trabalho - 1 2 3 4 6 8 3
Engenheiro Seg. Trabalho - - - 1* 1 1 2 1
3 Aux. Enfermagem Trabalho - - - - 1 2 1 1
Enfermeiro do Trabalho - - - - - - 1 -
Médico do Trabalho - - - 1* 1 1 2 1
18 – PCMSO (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL)

A NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) estabelece a


obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

A NR-7 determina ainda que o PCMSO é parte integrante do conjunto


mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores,
devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras, levando-se em consideração as questões incidentes sobre
o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental
clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico


precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza
subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais
ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

33
19 – PLANEJAMENTO ANUAL E METAS.

CRONOGRAMA

National Engenharia LTDA


Cronograma de Metas e Ações para Outubro 2020 à Outubro 2021
Item METAS Prioridade Prevista Realizado
Todas as instalações elétricas deverão estar devidamente instaladas com
quadro de distribuição geral, quadro de distribuição individual, aterramento
01
de todos os equipamentos, assim como a instalação de Dispositivo A
Diferencial Residual (DR) para proteção contra choques elétricos.

Implantar ordens de serviço sobre segurança do trabalho, conf. NR-1 a fim


de informar e orientar os trabalhadores sobre os riscos ambientais existentes
02
nas atividades e nos locais de trabalho, bem como as medidas de controle A
existentes para prevenir ou limitar a exposição a tais riscos ambientais;

Observar e atender as demais Normas de Segurança – NRs, conforme o


03 desenvolvimento das atividades e sempre que necessário, de modo a evitar A
acidentes e garantir a integridade física dos trabalhadores;

Promover capacitação continuada (reciclagem) aos trabalhadores, com os


04 temas: ergonomia, prevenção e combate a princípio de incêndios e NR 35, B
NR 05, NR 33, NR 12, NR 10.

Promover capacitação continuada sobre o uso correto de extintores em


05 A
princípios de incêndio, assim como vistoria do mesmo conforme NR 23.

Atender a NR17, Ergonomia item 17.3.2 alínea C: “os postos de trabalho


deverão ter características que possibilitem o posicionamento de
06 movimentação adequada aos segmentos corporais” e os demais itens da B
referida norma no que couber, de acordo com a natureza da atividade
exercida;

Monitorar a saúde dos trabalhadores através do PCMSO – Programa de


07 A
Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR-7;

08 Avaliar o PPRA periodicamente; C

Atender a NR-6 – EPI- Fornecimento de EPI’s e treinamento quanto ao seu


09 A
uso adequado;

10 Fazer curso de direção defensiva para colaboradores A

34
A - Medidas executadas em prazo inferior a 03 meses;
PRIORIDADE SUGERIDA B - Medidas executadas em prazo inferior a 06 meses;
C - Medidas executadas no período de um ano.

Nota:
A implementação dos itens mencionados é de responsabilidade do
EMPREGADOR, conforme Lei 6.514 de 22/12/77, regulamentada pela Portaria
3.214 de 08/06/78.
As prioridades de execução do cronograma estão como sugestivas
conforme levantamento feito na unidade, ficando a empresa responsável pela
adoção de datas para a sua execução, conforme decisão da diretoria.

National Engenharia LTDA

20 – DISPOSIÇÕES FINAIS.

O cumprimento do cronograma proposto é de responsabilidade exclusiva


da empresa National Engenharia LTDA,
ficando os profissionais responsáveis pela elaboração deste PPRA eximidos de
quaisquer responsabilidades quanto a sua execução.
Os demais serviços:

PCMSO;

CIPA;

Treinamentos; e

Outros exigidos pelos órgãos competentes deverão ser contratados à
parte pela empresa.

As recomendações sugeridas neste documento-base não esgotam o


assunto, podendo a empresa adotar outras medidas ou recomendações, além
35
das especificadas neste documento.

Aracaju/Se, 27 de Dezembro de
2021.

Adilson Figueiredo Lima


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Crea-SE nº 271600597-4

36
====================21–ANEXOS====================


Ergonomia

Modelo de ficha de EPI´s

37
ERGONOMIA

EXERCÍCIOS

• mantenha a posição máxima de alongamento por dez segundos


• repita os exercícios duas ou três vezes para ambos os lados
• faça-os por dez minutos, nas pausas, antes e após o trabalho.

38
39
CONDIÇÃO IDEAL PARA USO DO COMPUTADOR

40
FICHA DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

NOME: FUNÇÃO:
DATA ADMISSÃO:

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Declaro sob minha inteira responsabilidade a guarda e conservação dos equipamentos de proteção individual constantes
nesta ficha-controle. Assumo também a responsabilidade de devolvê-los integralmente ou parcialmente, quando solicitado,
ou por ocasião de eventual rescisão de contrato, na data do respectivo aviso de qualquer das partes.

Também estou ciente que, na eventualidade de danificar ou extraviar o equipamento por ato doloso ou culposo, estarei
sujeito ao desconto do valor em meu salário, conforme parágrafo único do art. 158 da CLT. Também me comprometo a
utilizá-los de forma correta e de acordo com as instruções de treinamento referentes ao uso correto, guarda,
conservação e higienização dos EPI, recebidas na presente data, fornecidas por profissional Técnico de Segurança do
Trabalho. Estou ciente que a não utilização dos mesmos em minhas atividades profissionais, é ato faltoso e passível de
punições legais e disciplinares de acordo com a Consolidação das leis do Trabalho (CLT) – Capítulo V – Seção I – Art.
158o. c/c Norma Regulamentadora (NR) - NR-1 e NR-6, alínea 6.7, disciplinadas pela Portaria MTb. nº 3.214/78 e artigo
191, itens I e II da CLT e súmula n. 80 do TST.

Além do referido treinamento, declaro ter recebido orientações sobre os danos da exposição ao ruído intenso,
comprometo-me a requisitar a reposição dos EPI’s, caso haja necessidade, ou com a periodicidade normal requerida.

Data EPI’s - Tipo/Marca CA Ass. devolução Ass. Recebimento

Aracaju/SE, de de .
COLABORADOR

41

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