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CONSERVAÇÃO
AUDITIVA
PCA
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
Sumário
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVO 4
4. BENEFÍCIOS DO PCA 6
5. ASPECTOS LEGAIS 7
6. ORGANIZAÇÃO 11
6.1. RESPONSABILIDADES 11
6.1.1. Empregador 11
6.3. Empregado 12
6.9. Suprimentos 14
6.11. INTEGRAÇÃO 15
7. CONCEITOS BÁSICOS 17
7.6. Frequência 18
7.7. Intensidade 19
8.1. Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevado (PAINPSE ou PAINPSEO) 20
9. DEFINIÇÕES 23
18.7. Guarda 43
19.1. Objetivos 58
19.7. Investigação de Perda Auditiva Induzida Pelo Nível de Pressão Sonora Elevado – PAINPSE 61
21. ENCERRAMENTO 63
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
1
1. INTRODUÇÃO
Dentre os agentes nocivos à saúde, o mais frequente nos ambientes de trabalho, assim como no nosso dia a
dia, é o ruído, que tem sido responsável por distúrbios auditivos temporários e permanentes e por
O controle do ruído é, portanto, uma questão de considerável importância econômica e social e esta
importância tem crescido progressivamente nos últimos anos. Cada vez mais, uma ampla variedade de
profissionais compartilha um interesse vital por este problema: técnicos, engenheiros, arquitetos, urbanistas,
A característica multidisciplinar do PCA faz com que as habilidades, conhecimentos e experiências de cada
A maioria das diretrizes propostas neste documento para execução e administração de um Programa de
Conservação Auditiva está baseada nos requisitos das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego, Norma de Higiene Ocupacional (NHO-01) da Fundacentro, NBR 10.152 – Níveis de ruído para
Este Documento representa a revisão do PCA – Programa de Conservação Auditiva da EMPRESA, para este
ano.
CNPJ: 03.102.401/0001-40
CNAE: 71.12-0-00
Atividade Principal: Serviços de engenharia.
Grau de Risco: 3, conforme Quadro 1 da NR-4
Responsável do Empregador: RODRIGO SOFFIATI AKSAMITAS
Profissionais:
Profissionais:
núm. Data Histórico das Alterações Revisado por: Aprovado por: Status
0 19/12/22 Emissão do Documento Alex Abreu Marins RODRIGO SOFFIATI AKSAMITAS Em análise
2. OBJETIVO
O Programa de Conservação Auditiva (PCA) é um conjunto de medidas técnicas e administrativas que visa à
prevenção e proteção da saúde dos trabalhadores, para que os trabalhadores expostos a ruído ocupacional
não desenvolvam Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevado (PAINPSE).
Por prevenção entende-se especialmente a adoção de intervenções que visam a eliminação e/ou controle
novas instalações.
Este Documento tem o objetivo de sintetizar o conjunto das principais etapas do programa e definir as
diretrizes relativas ao controle de ruído que possa ocasionar perda auditiva nos trabalhadores.
› Atender aos requisitos legais e quaisquer outros que sejam aplicáveis ao contexto da organização;
› Eliminar perigos e reduzir os riscos à segurança e saúde das pessoas e fortalecer a segurança dos
processos;
capacitação e conscientização.
4. BENEFÍCIOS DO PCA
› Redução dos impactos no organismo: menor nervosismo, estresse, doenças cardiovasculares e outros
› Melhoria no trabalho: habilidade em dar e receber orientações, utilizar o telefone, ouvir sinais de alerta e
novo emprego;
› Manutenção da Saúde: prevenção de problemas auditivos de origem não-ocupacional, que podem ser
exposição ao ruído.
› Manutenção da imagem da empresa: prática de políticas que dizem respeito à saúde e segurança dos
funcionários;
› Versatilidade dos empregados: aumento das possibilidades de mobilidade de função, reduzindo gastos
5. ASPECTOS LEGAIS
› Norma Regulamentadora n.º 7, ANEXO II, CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL DA EXPOSIÇÃO A NÍVEIS DE
ruído. O Decreto presidencial 4.882, de 18/11/03, assinado pelo presidente da República, que altera
“Estabelece normas técnicas de ensaios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual com
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008-6 /I3)
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE – NR-15 – Anexo n.º 1 / NHO-01
FUNDACENTRO
operações insalubres são aquelas que se desenvolvem acima dos limites de tolerância. Para ruído, os limites
de tolerância são estabelecidos nos Anexos n.º 1 e 2 da Norma, onde se considera 5 dB (A) a taxa de
Na NHO 01 da FUNDACENTRO para o tempo máximo diário de exposição permissível em função do nível de
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de
pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras
Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados na Tabela
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
“Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB (A) para indivíduos que não estejam
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e
iminente.”
Se durante a jornada de trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a ruído, de diferentes níveis,
devem ser considerados os seus efeitos combinados, conforme equação abaixo, de forma que se a soma das
frações (D = C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + … Cn/Tn) exceder a unidade, a exposição ao longo da jornada
Na equação acima, D é a exposição em Dose de Ruído da jornada, a fração Cn/Tn corresponde à Dose,
num ambiente com nível de ruído específico, sendo que Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica
exposto a este nível específico de ruído e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível,
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora
operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao
ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (LINEAR). Nos intervalos
entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto será
válida a leitura feita no circuito de resposta (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite de
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores sem proteção adequada a níveis de ruído de
impacto superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB
(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
I – até 5 de março de 1997, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a 80 (oitenta)
dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculo;
II – a partir de 6 de março de 1997 e até 18 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando a
exposição for superior a 90 (noventa) dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos;
III – a partir de 19 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando o NEN (Nível de Exposição
Normatizado) se situar acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, aplicando-se a
NHO-01 da FUNDACENTRO, que define as metodologias e os procedimentos de avaliação;
IV – será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) que elimine ou neutralize a
nocividade, desde que asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção, estando essas devidamente registradas
pela empresa;
V – será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual (EPI) que atenue a nocividade aos
limites de tolerância, desde que respeitado o disposto na NR-06 do MTE e assegurada e devidamente registrada
pela empresa a observância:
a) da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização
de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou,
ainda, em caráter complementar ou emergencial);
b) das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;
d) da periodicidade de troca do EPI definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado
pelo usuário, em época própria;
e) da higienização do EPI."
6. ORGANIZAÇÃO
6.1. RESPONSABILIDADES
A equipe responsável pelo PCA deve ser multidisciplinar. Cada um dos integrantes do programa terá suas
6.1.1. Empregador
Nome: RODRIGO SOFFIATI AKSAMITAS
Telefone: (51) XXXX–XXXX
E-mail: ______@_________.com.br
› Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PCA, como atividade permanente da empresa
no controle de ruído;
› Cumprir com os requisitos legais para preservação da saúde e integridade física do trabalhador;
› Assegurar que a política da empresa referente à proteção auditiva seja entendida e cumprida por todos
envolvidos;
6.3. Empregado
› Utilizar os EPIs aprovados conforme as instruções e treinamentos recebidos, higienizar os protetores
auditivos não descartáveis.
› Substituir o EPI sempre que este rachar, quebrar, endurecer ou apresentar outra condição que o torne
impróprio para utilização e comprometa a eficiência de sua proteção.
› Evitar ou minimizar a emissão de ruído no desenvolvimento de atividades, ou tarefas que possam gerá-lo.
› Auxiliar na orientação dos colegas, inclusive das empresas contratadas e parceiras, no uso correto do
protetor auditivo.
› Participar dos treinamentos do PCA ministrados pelas áreas de Saúde Ocupacional, Higiene Ocupacional
e Segurança.
› Reportar anormalidades nas áreas operacionais que impliquem alteração dos níveis de ruído.
› Inspecionar periodicamente os locais de trabalho, inclusive os das contratadas, onde haja risco de perda
auditiva, observando a correta utilização dos protetores auditivos, fontes de emissão de ruído para o
ambiente, execução correta de procedimentos estabelecidos em normas/instruções específicas;
› Participar de cursos, eventos e treinamentos que versem sobre assuntos ligados ao controle de ruído
industrial.
– a) na admissão;
– c) na demissão.
› Fazer cruzamento das audiometrias com as dosimetrias, dar o parecer final sobre perda auditiva,
observando os laudos das audiometrias e das dosimetrias, o histórico clínico, ocupacional e social dos
› Avaliar a audição dos trabalhadores sempre que lhe forem atribuídas atividades que exijam o uso de
protetores auditivos;
relacionada à exposição a ruído, investigando conjuntamente sua etiologia e contribuindo para que
› Preparar especificações para a aquisição de novos equipamentos e projetos, atentando para que eles
tenham nível máximo de 80 dB(A) ou, na impossibilidade técnica, prover proteção acústica que reduza
› Em caso de manutenção dos equipamentos, garantir que os sistemas de proteção coletiva implantados
sejam recolocados após essas manutenções.
6.9. Suprimentos
› Comprar, manter em estoque e distribuir os protetores auditivos individuais aprovados pelas áreas de
Higiene Ocupacional e Segurança.
› Garantir a participação dos seus trabalhadores nos treinamentos ministrados pela contratante.
6.11. INTEGRAÇÃO
Para tanto, o mapeamento de ruído ambiental e as audiodosimetrias realizadas serão informadas e discutidas
As perdas auditivas encontradas nos exames audiométricos periódicos fornecerão indicações das prováveis
áreas onde há necessidade de medidas adicionais de controle para redução do nível de ruído e da
processo de controle da exposição nos casos de evolução da perda auditiva. Com a finalidade de melhor
› Atividades típicas no trabalho: condições ambientais, frequência e duração da atividade que exige o
uso do protetor auditivo;
induzida pelo ruído e proposição de medidas de controle será garantida através do diálogo contínuo com o
proteção auditiva, será considerada a percepção dos trabalhadores, bem como solicitada sua colaboração.
Cada trabalhador será informado dos Níveis de Pressão Sonora – NPS dos ambientes onde desenvolverá suas
atividades por ocasião de sua contratação, durante os treinamentos recebidos, bem como por orientações
importância para que os trabalhadores participem ativamente do PCA e para ser gerado o suporte do
Atividades regulares de educação, treinamento e motivação estimulam o interesse de todos pelo programa
Se esta fase do programa não for realizada com sucesso, as outras fases também tenderão a falhar, pois os
envolvidos não entenderão qual a importância da cooperação intensa de cada um no PCA e quais os
Os treinamentos devem ter uma agenda regular pré-definida, com o conteúdo de cada um deles
Além do treinamento mínimo anual dos usuários de protetores auditivos, toda a equipe multidisciplinar do PCA
deve receber treinamento sobre perda auditiva e conservação auditiva, para entender os objetivos e as
políticas do PCA; sobre como conduzir suas funções dentro do programa, recebendo treinamentos
Em relação ao pessoal, todos os trabalhadores e contratados receberão treinamentos para assegurar que
estejam informados sobre os Níveis de Pressão Sonora – NPS dos diversos locais/ambientes e dos tipos de
O treinamento será ministrado pelo coordenador do PCA ou quem ele designar sob sua orientação, no
› Novos empregados;
trabalhadores quanto à prevenção de riscos de perda auditiva. O conteúdo deve variar de ano a ano,
7. CONCEITOS BÁSICOS
De uma maneira bem simplificada, podemos dizer que a Orelha Externa é composta pelo pavilhão da orelha,
sendo uma fina cartilagem elástica recoberta de pele, que capta e direciona as ondas sonoras,
canalizando-as até o tímpano e pelo meato acústico externo, sendo um canal que se estende até a
membrana do tímpano e é bastante sinuoso. Este canal tem aproximadamente 3.5 cm, variando de uma
Fazem parte da Orelha Média a membrana timpânica, constituída por um material muito fino de espessura
de 0,1 mm, os três ossículos (bigorna, estribo, martelo), que transmitem as vibrações da membrana e a tuba
auditiva, que mantém o arejamento das cavidades da orelha média, por uma abertura intermitente que se
dá no ato de deglutir, bocejar ou espirrar. No final da Orelha Média, está a janela oval.
A janela oval está ligada à Orelha Interna, composta por um conjunto de cavidades. Uma delas é a cóclea,
parecida com um caracol e possui duas e meia espiras enroladas ao redor de uma área central, repleta de
células ciliares externas e internas, responsáveis por transmitir as vibrações do líquido coclear para o nervo
acústico, que leva os impulsos aos centros corticais da audição no cérebro, onde se dá o fenômeno
consciente da sensação sonora. No processo da fala, por exemplo, estão sendo formadas ondas, devido a
uma variação de pressão no ar. Se esta variação de pressão possuir uma intensidade suficiente para vibrar a
membrana timpânica, essas vibrações são transmitidas à orelha média, através da alavanca formada pelos
meio) que o ouvido humano possa detectar, ou seja, uma vibração transmitida na forma de ondas e
percebida pelo indivíduo como “agradável”. O meio mais importante neste trabalho é o aéreo.
Quando o som não é desejado ou incômodo, ou possui uma combinação não harmoniosa, dizemos que o
mesmo se transformou em Ruído ou barulho. Uma das principais características do ruído é a mistura de sons,
Existem alguns fatores responsáveis por transformar um som agradável em um ruído irritante e desagradável.
São eles:
› Duração da exposição
› Distância da fonte geradora de ruído
› Tipos de ruídos o
› Frequência / Intensidade
› Susceptibilidade individual
auditivos.
acústicos, como rompimento da membrana timpânica. Quanto mais nos afastamos da fonte do ruído, menor
Porém, dependendo da intensidade e tempo de exposição a este ruído, ainda corremos riscos de perdas
auditivas.
O ruído intermitente: é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade em períodos muito curtos.
O ruído de impacto: apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.
7.6. Frequência
É o número de vezes que a oscilação de pressão é repetida, na unidade de tempo.
7.7. Intensidade
Podemos entender a intensidade como o volume do som ou ruído, cuja unidade é o decibel (dB). É
caracterizada por som forte ou fraco. Por exemplo: Alta intensidade: o volume do rádio quando alto. Baixa
A sensibilidade pode e geralmente vária com a idade, sexo, etnia, exposições anteriores. Pessoas jovens
geralmente escutam bem, enquanto pessoas mais idosas têm diminuição de limiar de audição.
Sem dúvida alguma, a perda auditiva ou diminuição da acuidade auditiva é a consequência mais imediata
causada pela exposição excessiva ao ruído e este risco da lesão auditiva aumenta com o nível de pressão
sonora e com a duração da exposição, mas depende também das características do ruído e da
suscetibilidade individual.
Mas, os efeitos do ruído não se limitam a isso. A exposição em excesso ao ruído pode acarretar outros
problemas de saúde ou piorá-los, além de impactos na qualidade de vida do indivíduo exposto. Por exemplo,
aumento da pressão sanguínea, provocar ansiedade, perturbar a comunicação, provocar irritação, fadiga,
Entre os danos no aparelho auditivo que a exposição a níveis excessivos de ruído pode causar, citamos a
Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevado (PAINPSE), o Trauma Acústico e o “Temporary
8.1. Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevado (PAINPSE ou
PAINPSEO)
Refere-se à alteração dos limiares auditivos, do tipo neurossensorial, decorrente da exposição sistemática a
níveis de pressão sonora elevados no ambiente de trabalho. Tem como característica a bilateralidade,
auditivos em uma ou mais frequências da faixa de 3.000 a 6.000 Hz. As frequências de 8.000 e as mais baixas
poderão levar mais tempo para serem afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá progressão da
perda auditiva.
causada pela exposição prolongada a níveis elevados de ruído. A perda auditiva induzida pelo ruído é
indolor, gradual e seus sinais são quase imperceptíveis (zumbidos no ouvido durante ou após a exposição a
níveis altos de ruído, dificuldade de manter uma conversação normal, sensação dos sons estarem abafados).
Com a destruição das células ciliadas da cóclea, a orelha interna perde a capacidade de transformar as
ondas sonoras em impulsos nervosos e, consequentemente, é o fim da audição. Infelizmente, não se conhece
volta ao normal após algum tempo longe do ruído ou após o chamado repouso acústico. O zumbido, após a
de trabalho, as diversas combinações entre agentes físicos agressivos e agentes químicos facilmente
encontrados, tornam-se riscos à saúde dos expostos. Por esse motivo, as Perdas Auditivas Ocupacionais não
devem ser restritas a Perda Auditiva Induzida por Ruído, pois podem ocorrer casos de perdas auditivas
Outros fatores, além da PAINPSE ocupacional, que podem levar à perda auditiva:
Exposição durante lazer ou segundo ofício: diversas ocupações e atividades, pela natureza do trabalho,
acabam por expor indivíduos a níveis excessivos de ruído, tais como: prática de tiro ao alvo, música alta,
Surdez hereditária;
Trauma na cabeça;
Drogas Ototóxicas: existem casos de problemas auditivos relacionados ao consumo de medicamentos, como
Agentes Químicos Ototóxicos, que por si só ou quando combinados ao ruído, podem causar danos à
pode haver exposições simultâneas a ruído e n-butanol, monóxido de carbono, chumbo, manganês, estireno,
tolueno ou xileno, recomenda-se a realização de audiometrias periódicas, que devem ser cuidadosamente
revisadas.
Outras substâncias sob estudos acerca de efeitos ototóxicos são: arsênico, dissulfeto de carbono, mercúrio e
tricloroetileno.”
Pode-se dizer que um dos mais importantes e complexos desafios na área de saúde ocupacional é o estudo
sobre os efeitos das exposições simultâneas. Fica evidente a necessidade de mais estudos nesta área quando
iniciando nas frequências de 4000, 6000 ou 3000 Hz, com uma perda mais acentuada nessas frequências do
que nas frequências de 500, 1000 ou 2000 Hz. Geralmente a maior perda é na faixa de 4000 Hz. As frequências
mais altas e mais baixas que 4000 e 6000 levam mais tempo para
serem afetadas. Iniciam-se nos primeiros anos de exposição e atingem um limiar máximo de 10 a 15 anos de
9. DEFINIÇÕES
ANSI: American National Standard Institute.
Áreas de risco: instalações industriais e prediais localizadas no ambiente de trabalho, onde os trabalhadores
Audiometria: teste de acuidade auditiva para determinar os limiares dos níveis de intensidade mais baixos que
frequências.
Audiograma de referência (linha de base): registro audiométrico dos limiares auditivos de um indivíduo,
Audiômetro: instrumento eletroacústico que gera tons puros de determinadas frequências, utilizado para
Circuito de resposta lenta (slow): modo de obtenção do NPS com integração a cada 1 segundo, utilizado
Circuito de resposta rápida (fast): modo de obtenção do NPS com integração a cada 0,125 segundos,
Condições normais de operação: são as condições em que se realizam as atividades que representam uma
Controles administrativos: são medidas adotadas para reduzir o potencial de exposição ao ruído através da
Controles de engenharia: são medidas adotadas para reduzir a intensidade do ruído na fonte de emissão e
Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de 8 horas, corresponderá a
dB (A): nível de pressão sonora em dB obtido no circuito de compensação “A”. Este circuito é o que melhor
dB (C): é o circuito de compensação mais linear, incorporado aos equipamentos para medir todo o ruído do
ambiente (sem filtros), ou para avaliar ruídos de baixas frequências. Utilizado para avaliação do ruído de
Decibel (dB): escala em base logarítmica, utilizada para representar o nível de pressão sonora percebido pelo
ouvido humano. Usa o limiar da audição de 20 μPa como ponto de partida ou pressão de referência, definido
porcentagem de energia sonora, tendo por referência o valor máximo de energia sonora diária admitida,
Dose projetada: é a caracterização da dose relativa ao período efetivo da jornada de trabalho. Esta dose
pode ser obtida diretamente no dosímetro ou calculada por regra de três, caso fique comprovado que o
Dosímetro de ruído: medidores integradores para avaliação da exposição, dose de ruído e do nível
equivalente, durante a jornada de trabalho, especialmente quando o nível de ruído no local é variável,
Deficiência auditiva ou hipoacusia, ou surdez: impossibilidade parcial ou total de ouvir, unilateral ou bilateral,
devido à insuficiência ou alteração na acuidade auditiva. Pode ocorrer por várias causas, sendo temporária
psicogênica.
Exame audiométrico: exame executado por médico ou fonoaudiólogo em cabina audiométrica ou ambiente
limiares de audição de sons em diversas frequências de tons puros, pela via aérea e/ou óssea, além da
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): conjunto de trabalhadores que executam as mesmas tarefas, tem a
mesma função ou funções correlatas e estão potencialmente expostos ao mesmo risco, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer componente do grupo seja representativo da
Grupo Similar de Exposição (GSE): corresponde a um grupo de empregados que experimentam exposição
semelhante, dentro da variabilidade estatística intrínseca à medição, de forma que o resultado fornecido
pela avaliação da exposição de qualquer componente do grupo seja representativo da exposição dos
Incremento de duplicação de dose (q): incremento em decibéis que, quando adicionado a um determinado
nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido.
Limite de tolerância apara ruído: refere-se ao nível de pressão sonora e período de exposição, que representa
a condição sob a qual se acredita que a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta repetidamente, dia
após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde e que permita a comunicação normal entre as pessoas.
Limite de exposição valor teto: corresponde ao valor máximo, acima do qual não é permitida exposição em
Medidor de nível de pressão sonora: instrumento de leitura instantânea do ruído no ambiente de trabalho. Sua
Monitorização: metodologia utilizada para medir a exposição dos trabalhadores a níveis de pressão sonora
Nível de exposição equivalente (Leq): é o nível ponderado, baseado na equivalência de energia, para um
período de medição especificado, que pode ser considerado como o nível de pressão sonora contínuo, em
regime permanente, que apresentaria a mesma energia acústica total do ruído real, flutuante, no mesmo
período.
Nível total de pressão sonora: grandeza que fornece apenas um nível em dB ou dB(A), referente à soma das
parcelas emitidas por várias fontes sonoras, sem informações sobre a distribuição deste nível nas frequências.
Constitui-se, portanto, uma medida global simples, que pode ser obtido com um medidor de nível sonora sem
Nível médio (Lavg): nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao período de medição,
que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os parâmetros de medição
predefinidos (q = 5; CR = 85 dB(A); NLI = 80 dB(A)). A ACGIH denomina como o TWA (time weighted average),
Nível de exposição normalizado (NEN): nível de exposição equivalente, convertido para uma jornada padrão
de 8 horas diárias, utilizado para fins de comparação com o limite de exposição quando se utiliza os
Nível de pressão sonora (NPS): oscilações mecânicas do som ou ruído que provocam uma pressão alternativa
NRR: nível de redução de ruído do protetor auditivo, obtido segundo a Norma ANSI S3.19/1974, em que se
determina o limiar de audição de um ouvinte treinado, sem protetor e com protetor, para o ruído gerado em
uma sala acústica, em bandas de frequência (tom não puro) e a diferença entre as duas medidas fornece a
NRRsf: nível de redução do ruído do protetor auditivo, obtido segundo o método B da Norma ANSI 12.6/1997,
em que os ouvintes que participam dos ensaios do laboratório não têm experiência com uso do protetor,
somente leem as instruções dos fabricantes antes dos testes. Os ouvintes representam os trabalhadores no
campo do mundo real. Subject fit (sf) significa colocação do protetor pelo ouvinte.
Nível de Ação (NA): valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para o ruído
este valor é a metade do limite de tolerância, que corresponde uma dose de 50% e nível de pressão sonora
Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados na
ouvidos de 25 decibéis na média das frequências de 2.000, 3.000 e 4.000 Hz, corrigida conforme a idade,
Programa de Conservação Auditiva (PCA): programa mediante o qual se pretende evitar danos ao sistema
auditiva).
Protetores auditivos: equipamentos de proteção individuais utilizados sobre os pavilhões auditivos ou nos
condutos auditivos, com o intuito de reduzir o nível de pressão sonora que atinge o ouvido.
Repouso auditivo: período mínimo de 14 horas sem exposição ao ruído até o momento da realização do
exame audiômetro.
Ruído: som indesejável, constituído por grande número de vibrações acústicas com relações de amplitude e
Ruído contínuo ou intermitente: aquele cuja variação de nível de intensidade sonora é de ± 3 dB em todo o
período de observação.
Ruído de impacto ou impulsivo: ruído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um
Zona auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm a 50 mm, medido a partir da entrada do
canal auditivo.
Frequência: é a número de oscilações por segundo do movimento vibratório do som. Para uma onda sonora
intensidade se traduz com uma maior ou menor amplitude na vibração, ou na onda sonora.
A EMPRESA adota o procedimento sugerido pelo COMITÊ DE FOMENTO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI – COFIC.
o Nível Ação para uma jornada de trabalho de 8 horas (80,0 dB(A)), assim como o uso do protetor tipo
concha com qualquer outro modelo de protetor de inserção disponível na EMPRESA (Ver Item 5.9 do
fornecedores, atendendo todas as unidades, para tanto, deve atender itens de contrato e fornecer apenas
A EMPRESA possui procedimentos que objetivam Especificar os requisitos para a aquisição, fornecimento e
Empresa. Estabelecer as condições de uso, conservação, higienização e guarda, quando aplicável, visando
assegurar a conformidade técnica dos equipamentos em termos da proteção específica para os perigos e
riscos aos quais se destinam, buscando o atendimento aos requisitos legais ou, na inexistência destes, as boas
práticas de utilização.
Procedimentos:
planejado.
Além de ter o seu desenvolvimento acompanhado, ele deve ser avaliado anualmente para verificar se:
a) Os procedimentos contidos no programa atendem aos requisitos dos regulamentos legais vigentes aplicáveis;
O administrador do programa deve providenciar sua revisão de modo a garantir que o PCA esteja sendo
sejam corrigidas. A situação encontrada durante a avaliação do PCA deve ser documentada, inclusive os
planos de ação para correção das falhas observadas, bem como os prazos para sua correção.
Os elementos do programa devem ser reavaliados quando houver alterações nas condições do ambiente de
O acompanhamento do PCA – Programa de Conservação Auditiva deverá ser feito pelo Coordenador Geral
do PCA e Médico Coordenador do PCMSO, que promoverão pelo menos uma reunião anual com todos
aqueles a quem delegou competência para o desempenho de atividades específicas do programa, visando
fazer os ajustes necessários no PCA, rever os elementos do programa, determinar prioridades para ações
Após a avaliação, os elementos do programa deverão ser revistos, de modo a determinar prioridades para
Para ser objetiva, a avaliação do PCA deve ser realizada por pessoa conhecedora do assunto, não ligada ao
programa. A lista de pontos a serem verificados deve ser preparada e atualizada, quando necessário, e deve
abranger:
a) Administração do programa; e) Teste de conforto e aceitação;
b) Informações básicas para seleção dos protetores f) Inspeção, limpeza, higienização, manutenção e
auditivos; guarda;
c) Seleção dos protetores; g) Avaliação médica.
d) Treinamento;
Programa de Conservação Auditiva – PCA
PARTE 01 — Documento Base
Maio/2022 — REV 00
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Esses registros devem ser mantidos por um período adequado, durante o período mínimo requerido pela
legislação.
PARTE 02 — DESENVOLVIMENTO
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
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PARTE 02 — DESENVOLVIMENTO
através da avaliação de modificações e/ou novos projetos, especificamente com relação à instalação de
novos equipamentos no ambiente ocupacional. A avaliação deverá ser feita com enfoque nos Níveis de
Pressão Sonora – NPS gerados por este(s) novo(s) equipamento(s) e quando necessário, envolver uma pessoa
com conhecimento técnico do assunto. A empresa deverá assegurar que nas modificações e/ou novos
projetos com previsão de aquisição de novo(s) equipamento(s), haja uma avaliação prévia da contribuição
A avaliação pessoal, por dosimetria, será feita em primeira instância conforme a avaliação qualitativa do
Campanha, seguirá os critérios estabelecidos segundo o PGR em seu Documento Base, em consonância com
A avaliação ambiental, através do mapeamento de ruído, será feita a cada dois anos ou quando houver
Conhecer o ambiente de trabalho – presença de ruído, de produtos químicos, ototóxicos, ritmo, jornada e
necessários ao trabalho;
Normas de Referência: ISO 1999/90, ISO 1996-1 – 1982 e ISO 1996-2 – 1987
Instrumento a ser Utilizado: Medidor de Nível de Pressão Sonora nas especificações das normas ANSI S1.4-1983
e IEC 651 ou de futuras revisões e ter classificação mínima do tipo 2 (exatidão ± 1,0 dB)
Circuito de Compensação: A
Posicionamento do Microfone: deve ser posicionado a 1,5 metro do piso e a 1,0 metro de grandes superfícies
Nota: se a avaliação requer dados para determinar com maior precisão o risco a que determinado nível de
ruído pode causar ao sistema auditivo do trabalhador, ou para se direcionar o tipo de tratamento acústico a
que um ambiente deva ser submetido, recomenda-se utilizar o medidor de nível de pressão sonora acoplado
Normas de Referência: ISO 1999/90, ISO 1996-1 – 1982 e ISO 1996-2 – 1987) e NHO-01 MTE/FUNDACENTRO
Instrumento a Ser Utilizado: Audiodosímetro na especificação da Norma ANSI S1.25/1991 ou de suas futuras
Circuito de Compensação: A
Critério de Referência: 85 dB (A), que corresponde a uma dose de 100% para uma exposição de 8 horas.
Posicionamento do Microfone: deve ser posicionado na zona de audição do trabalhador com o microfone
da camisa).
tratados estatisticamente.
Caso a monitoração tenha sido realizada sob condições não representativas da rotina do grupo, decorrente
de operações ou procedimentos previsíveis, mas não habituais, tais como manutenções preventivas, não fará
parte do tratamento estatístico e uma nova monitoração deverá ser realizada. Entretanto, essas
Quando a monitoração fornecer um resultado não condizente com a descrição das tarefas rotineiras,
descritas pelo trabalhador avaliado, apresentando um nível de exposição muito alto ou muito baixo, deverão
ser investigadas as causas. Se não forem encontradas as situações que justifiquem este fato, os resultados
A estatística descritiva dos dados deve incluir o número de amostras, média aritmética, média geométrica,
desvio padrão aritmético, desvio padrão geométrico, valor máximo, valor mínimo, moda, range, limite
superior de confiança e limite inferior de confiança, obtidos por cálculos estatísticos apropriados, conforme
demonstrados no Apêndice B.
Deve-se verificar se o conjunto de dados segue uma distribuição normal ou log-normal, utilizando ferramentas
estatísticas adequadas, por exemplo, como descrito no manual da NIOSH (17), livro da AIHA (23) ou Apostila
Contudo, geralmente, utiliza-se a distribuição log-normal, pois esta é a distribuição típica das variações
ambientais que ocorrem nos locais de trabalho. Na distribuição desse tipo, a transformação logarítmica dos
Quando os dados não seguem nenhuma dessas distribuições, o GHE/GSE não está definido corretamente ou
a exposição é muito variável. Nesse caso, recomenda-se investigar os dados, redefinir o GHE/GSE e/ou coletar
amostras adicionais para refazer a estatística descritiva. Os dados iniciais não devem ser descartados, mas
O desvio padrão geométrico (DPG) das medições realizadas, deve ser utilizado para a tomada de decisão
O MVUE será adotado para determinar quantitativamente o Grau de Risco de Exposição (GRE) calculado por
tratamento estatístico. A seguir são apresentados os critérios de definições para o GRE quantitativo, assim
Tabela 4: Critério de julgamento e tomada de decisão sobre a exposição / Frequência de Monitoramento – Ruído Pessoal
Correlação ao IJ Atuação
Critério Frequência de Monitoramento GRE
Índice de Julgamento Recomendada
Moderado
25% LT ≤ MVUE < 50% LT 0,25 ≤ IJ < 0,5
(Aceitável)
Muito Baixo
MVUE < 10% LT IJ < 0,10
(Aceitável)
MVUE = Estimativa da Média Verdadeira obtida por tratamento estatístico das avaliações;
LT = Limite de Tolerância do Agente de Risco;
IJ = Critério estatístico que representa a razão entre o MVUE e o LT do agente de risco, fornece a porcentagem do MVUE em relação ao
LT.
Os resultados de médias apresentados abaixo foram calculados inicialmente a partir da dose e,
› Temporariamente Aceitável (GRE: Alto): 50% LT – Nível de Ação [80 dB (A)] ≤ MVUE < LT [85 dB (A)]
› Aceitável (GRE: Moderado): 25% LT ≤ MVUE < 50% LT – Nível de Ação [80 dB (A)]
Para prevenção da exposição e manutenção da saúde dos trabalhadores, o nível de ação é o parâmetro
mais indicado para desencadear as medidas de controle, pois conforme NR 9 (item 9.3.6.2.b) deverão ser
objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional ao ruído acima deste
O controle do ruído é uma ação que visa diminuir a exposição dos indivíduos ao ruído, ou seja, reduzir a dose
de exposição diária. O controle de ruído pode se dar em três níveis: fonte, trajetória e indivíduo.
Prioritariamente devem ser adotadas medidas de engenharia, isto é, aquelas que promovem a redução do
nível de ruído que atinge o ouvido do trabalhador. Podem ser adotadas na fonte ou na trajetória. A seguir são
apresentados exemplos de medidas de controle, normalmente adotadas para os três níveis mencionados
acima:
› Isolamento entre superfícies que vibram e dos dispositivos que produzem vibrações;
absorventes, revestimentos;
Para avaliação e controle da evolução da perda auditiva serão realizados exames complementares
conforme a seguir:
A seleção preliminar dos protetores deverá ser conduzida pelas áreas de Higiene e Saúde Ocupacional. Para
isso, é necessário conhecer os níveis de exposição a ruído dos grupos homogêneos, as condições ambientais
onde se desenvolvem as tarefas, os hábitos e preferências dos usuários para estabelecimento de um padrão
a fim deles proporcionarem uma vedação ao ruído de uma maneira confortável e que a vedação possa ser
consistentemente mantida durante todas as exposições ao ruído. Outras considerações importantes incluem:
capacidade de redução de ruídos do protetor auditivo (atenuação), a exposição diária ao ruído (uso diário),
variações no nível de ruído (dose), preferências do usuário (conforto), necessidades de comunicação, perda
auditiva (se houver), compatibilidade com outros equipamentos de segurança, habilidades físicas, clima e
Como selecionar um bom protetor auditivo: Deverão ser consideradas, principalmente, as opiniões finais dos
usuários em relação a alguns pontos muito importantes, que aumentarão as chances do uso correto e
eficácia da proteção.
“A seleção do protetor auditivo deve ser feita envolvendo o usuário. Uma forma prática é selecionar vários tipos
de protetores auditivos e fornecer ao usuário para que experimentem e escolham o tipo em que melhor se
adaptam”. (Livro: Protetores Auditivos – Samir Gerges)”
Para que o protetor seja utilizado adequadamente, vários aspectos deverão ser observados, dependendo
Existe uma diferença entre os termos Eficiência dos protetores e sua Eficácia.
A Eficiência de atenuação está relacionada à capacidade que os protetores têm de amenizar os ruídos
Esta medida de eficiência é realizada em laboratório, por uma metodologia de ensaio, conforme sugerido
em uma norma.
Atualmente, no Brasil, são seguidos os critérios da ANSI S12.6/1997 – método B, cujo resultado é denominado
NRRsf (nível de redução de ruído – “subject fit”), cujo resultado está explícito no certificado de aprovação
› Atenuação oferecida.
A seguir são apresentados alguns cuidados necessários para se ter uma maior eficácia de vedação dos
2) Quando os protetores estão corretamente inseridos, sua própria voz deve parecer oca e os sons ao
3) Tente puxar levemente o protetor auditivo; ele não deve se mover facilmente. Se o protetor se mover
facilmente, remova-o e insira-o novamente, com cuidado, o mais profundamente possível no canal
Verifique frequentemente a vedação durante o tempo em que está usando o protetor. Se os protetores se
Portanto, a seleção do protetor auditivo precisa ser realizada a partir de um trabalho individual, onde sejam
considerados todos os elementos da proteção efetiva, além das características pessoais do usuário (formato
da cabeça e rosto, tamanho do conduto auditivo, tipo de atividade, compatibilidade com outros E.P.I.’s) e
conforto proporcionado ao usuário pelo protetor, lembrando que o aspecto conforto é extremamente
“O melhor desempenho dos protetores auditivos será somente alcançado com esforços direcionados para a
correta seleção, colocação, vedação, entrega do EPI e substituição por novos. Pessoas capacitadas e
interessadas devem ser selecionadas para conduzir esta fase do PCA, proporcionando-as conhecimentos
Realizar seleção, com os trabalhadores, do protetor mais adequado e treiná-los no uso correto e cuidados
Para isto, os responsáveis pelos protetores auditivos necessitam de treinamentos detalhados vindos do
administrador do PCA, de materiais e Workshops realizados, às vezes, pelos fabricantes de EPI’s ou pelas
do uso apropriado como uma condição mandatória. Para o PCA ser efetivo, é preciso dar a mesma
prioridade no uso dos protetores auditivos como no uso de qualquer outro equipamento de segurança”.
área. Rotinas mais severas de higiene deverão ser especificadas apenas para os locais nos quais existam
manuseio ou contato com substâncias potencialmente irritantes, para prevenir a transferência dessas
substâncias para o canal auditivo. Os protetores auditivos devem ser limpos e higienizados frequentemente,
O protetor tipo concha deve ser limpo com um pano umedecido em água e sabão neutro, tanto interno
como externamente, sempre que necessário. Sua substituição deverá ser feita quando a almofada ressecar,
rachar ou endurecer, ou a haste perder a pressão, ou apresentar outro dano que comprometa a sua
eficiência;
O protetor tipo inserção moldado (silicone) deve ser limpo após cada dia de uso ou mais vezes quando
necessário, lavando-se com água e sabão neutro e manuseado com as mãos limpas. Sua substituição deverá
ocorrer quando rachar, quebrar, endurecer, deformar ou apresentar outra condição que o torne impróprio
para uso;
O protetor tipo inserção moldável (espuma) deve ser manuseado com as mãos limpas, e substituído sempre
que estiver sujo e perder suas características. Ele é descartável e sua lavagem não é recomendada.
Antes de cada uso, os protetores devem ser inspecionados quanto a possíveis danos, deformações ou
desgastes da almofada externa. Se isso ocorrer, elas deverão ser removidas do protetor e substituídas por
Inspecione as conchas quanto a rachaduras. Se isto ocorrer, todo protetor deverá ser substituído;
Finalmente, examine a haste, para certificar-se de que está flexível e ainda mantém força suficiente para
Se não for possível limpar o protetor auditivo ou substituir uma peça danificada, descarte-o e solicite um novo;
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores: eles poderão ser danificados.
lavado;
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores: eles poderão ser danificados.
plugues estiverem com aparência de sujo, mesmo após lavagem, ou danificados, os mesmos devem ser
descartados e substituídos;
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores: eles poderão ser danificados.
sem condições higiênicas de uso. Estes plugues não devem ser lavados;
Programa de Conservação Auditiva – PCA
PARTE 02 — Desenvolvimento
Maio/2022 — REV 00
43
A haste plástica pode ser lavada com água e sabão neutro ou pano umedecido com água;
Não utilize nenhum tipo de solvente, como álcool, acetona nos protetores: eles poderão ser danificados.
Após cada limpeza e higienização, cada protetor auditivo deve ser inspecionado para verificar se está em
condições apropriadas de uso, se necessita de substituição de partes, reparos (tipo concha), ou se deve ser
Todo componente de borracha ou de outro elastômero deve ser inspecionado para verificar a sua
Os que não satisfazem os critérios da inspeção devem ser imediatamente retirados de uso, enviados para
reparo ou substituídos.
18.7. Guarda
A guarda dos protetores é de responsabilidade do usuário e deve ser realizada de modo que os protetores
estejam protegidos contra agentes físicos e químicos tais como: vibração, choque, luz solar, calor, frio
Devem ser guardados de modo que as partes de borracha ou outro elastômero não se deformem.
São aqueles cujo formato é definido, por exemplo, três flanges ou protetores não roletáveis. Podem ser de
diferentes materiais: borracha, silicone, PVC.
As Vantagens são:
As desvantagens são:
Feitos em espuma moldável, com superfície lisa que evita irritações no conduto auditivo. Contornam-se ao
canal auditivo do usuário, independentemente do tamanho ou formato do canal.
As desvantagens são:
Formado por um arco plástico ligado a duas conchas plásticas revestidas internamente por espuma, que
ficam sobre as orelhas. Possuem as almofadas externas para ajuste confortável da concha ao rosto do
Podem ser do tipo “acopláveis aos capacetes”, não apresentando, neste caso, a haste de interligação das
conchas.
› Pode ser utilizado mesmo por pessoas com infecções mínimas no canal auditivo;
› Higiênicos – podem ser utilizados em canais auditivos doentes, desde que permitido pelo médico
responsável.
› Pode interferir com outros equipamentos de proteção como óculos, capacetes, etc.;
› Pressão das conchas pode ser desconfortável para 8 horas de jornada de trabalho;
› Cabelos longos, barba, uso de óculos, cavidades profundas na região entre o maxilar e o pescoço em
São formados por uma haste plástica de alta resistência à deformação e rompimento, utilizadas abaixo do
queixo ou atrás da cabeça, com plugues de espumas substituíveis em suas extremidades. Acomodam-se na
entrada do canal auditivo, possuem formato definido, não entrando em contato com o canal auditivo do
usuário.
As desvantagens são:
Descrição: Protetor auditivo tipo plugue composto de três flanges, confeccionado em silicone.
Referências: K 10
Validade: 15/03/2024
Natureza: Nacional
Aprovado: PROTEÇÃO DO SISTEMA AUDITIVO DO USUÁRIO CONTRA NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA SUPERIORES
AO ESTABELECIDO NA NR 15, ANEXOS I E II, CONFORME TABELA DE ATENUAÇÃO ABAIXO.
Frequência (Hz) 125 250 500 1000 2000 3150 4000 6300 8000 NRR/sf
Atenuação (dB) 20 20 23 19 26 0 29 0 37 13
Desvio Padrão 8 7 8 7 5 0 7 0 9 -
Descrição: Protetor auditivo, do tipo concha, constituído por duas conchas em plásticos, apresentando
almofadas de espuma em suas laterais e em seu interior, possui uma haste em plástico rígido almofadado e
metal que mantém as conchas seladas contra a região das orelhas do usuário e que sustenta as conchas.
Referências: 3M Muffler
Validade: 27/01/2026
Natureza: Importado
Aprovado: PROTEÇÃO DO SISTEMA AUDITIVO DO USUÁRIO CONTRA NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA SUPERIORES
AO ESTABELECIDO NA NR 15, ANEXOS I E II, CONFORME TABELA DE ATENUAÇÃO ABAIXO.
Frequência (Hz) 125 250 500 1000 2000 3150 4000 6300 8000 NRR/sf
Atenuação (dB) 12 17 26 35 31 0 29 0 27 20
Desvio Padrão 3 3 3 4 1 0 2 0 4 0
auditivo. É preciso avaliar a grande variação de atenuações entre os diferentes tipos e modelos de protetores
existentes. Protetores auditivos, aparentemente semelhantes, podem ter eficiências de atenuação diferentes.
A atenuação oferecida por protetores auditivos em ambientes de trabalho tem sido motivo de discussões por
mais de 15 anos.
O RC
Meados da década dos anos 80, em um laboratório do Instituto Eletrotécnico da USP, professores daquele
renomado instituto começaram a realizar ensaios com protetores auditivos em uma câmara anecoica. Neste
mesmo local, foi desenvolvido um equipamento que produzia um som com componentes em praticamente
todas as frequências audíveis pelo ouvido humano. Este equipamento, com medidores de nível de ruído
apropriados, foi utilizado para avaliação de protetores auditivos. Os valores de atenuação, chamados de Rc,
obtidos pelo método então empregado, chegava a resultados tão absurdos quanto 42 dB para protetores de
inserção.
Em vista de distorções desta grandeza, formou-se um grupo para discussões e elaboração de um projeto de
norma que seria então submetido ao sistema ABNT de criação de normas de ensaio. Este grupo, após anos de
discussões, criou padrões para ensaio de protetores do tipo concha, e criou condições favoráveis à
(LARI).
O Termo de Responsabilidade
Ao mesmo tempo em que seguiam discussões para elaboração de normas de ensaio, fabricantes
(inter)nacionais instalados no Brasil, seguiam a comercialização de seus produtos com base em informações
obtidas por laboratórios estrangeiros. Os números representativos do desempenho destes protetores auditivos
– Rc ou NRR, dependendo da fonte – eram obtidos por ensaios realizados em laboratórios de reconhecimento
internacional, em alguns casos; por ensaios realizados sem qualquer padrão científico e com metodologia
duvidosa em outros; ou ainda por similaridade, ou seja, tendo como base resultados obtidos com produto
similar comercializado no estrangeiro. Em outras palavras, valia qualquer coisa, uma vez que o Ministério do
O NRR
Ao mesmo tempo em que, no Brasil, não se definia uma metodologia padronizada para ensaios de
protetores auditivos, nos Estados Unidos as discussões se davam em torno do valor de atenuação NRR, obtidos
pelos laboratórios de ensaio segundo norma ANSI S3.19/1974 e sua aplicação como representativo do nível
Estudos comprovavam que os valores de atenuação constantes das embalagens e folhas de informações
técnicas sobre desempenho destes produtos estavam muito distantes dos valores reais obtidos na prática. O
resultado de tais discussões foi uma recomendação do NIOSH de 1998 para que os valores de atenuação
constantes das embalagens e dados técnicos sobre o desempenho do produto fossem reduzidos conforme o
seguinte critério:
O NIOSH ainda recomenda que se faça uma correção de 7 dB nos casos em que o nível de ruído
representativo da exposição do trabalhador tenha sido medido utilizando-se a curva “A” de compensação.
Em outras palavras, o nível de ruído oferecido por um protetor auditivo, ficaria (NRR – 7) X 0,75 para protetores
auditivos do tipo concha; (NRR – 7) X 0,50 para protetores auditivos do tipo moldável; (NRR – 7) X 0,30 para
O NRRsf
As discussões também seguiam e ainda seguem nos Estados Unidos para a definição de uma metodologia de
ensaio que tenha, como resultado de atenuação, valores mais próximos da realidade. Foi assim que surgiu o
Este método de ensaio, diferentemente do Método utilizado pelos laboratórios, nortes americanos, tem como
principal diferença o uso de pessoas que não possuam nenhuma familiaridade com o uso de protetores
Os valores de atenuação obtidos através desta metodologia são então definidos como NRRsf. Tendo em vista
a capacitação do laboratório LARI da Universidade de Santa Catarina em realizar tais ensaios, o Ministério do
Trabalho decidiu que somente aceitaria laudos de ensaio deste laboratório para Renovação / Emissão de
novos Certificados de Aprovação. Os valores de atenuação definidos por este método ”B” são em geral bem
Portanto, temos hoje valores de atenuação preconizados aos protetores auditivos comercializados no país de
um terço ou menores que aqueles indicados nas embalagens dos mesmos produtos em 1987, sem que
necessariamente estes produtos tenham perdido eficiência. O que mudou, de lá para cá, foram apenas os
Para aplicar corretamente o valor de atenuação NRRsf, obtido segundo metodologia de ensaio ANSI
12.6/1997- método B, basta subtraí-lo do valor da exposição individual medida em dB(A), como a seguir,
lembrando que não se deve fazer nenhum tipo de redução em seu valor antes de aplicá-lo, pois estas
Onde:
› dBA = ruído entrando no ouvido protegido;
› dBA = ruído equivalente (dose de exposição) medido na escala A;
› NRRsf = atenuação do protetor
Ensaiar protetor para quantificar sua atenuação de ruído não significa aprovar ou mostrar a qualidade do
A diferença em se escolher utilizar o "método longo" do NIOSH ao invés do número único NRRsf (método
curto), para avaliação do nível de ruído que uma pessoa utilizando protetores auditivos estaria exposta, como
o próprio nome diz, é que ele é mais longo e não mais correto ou mais eficaz.
O método longo, onde é considerada a variação da atenuação nas diferentes frequências, é mais antigo e
também possui desvantagens, principalmente se a exposição do trabalhador não for estacionária, pois o
trabalhador ficará exposto a diversas frequências diferentes e intensidades de ruídos diferentes durante o
longo da jornada.
Conclusão: perda da exatidão, necessitando da abordagem do pior caso no pior espectro da jornada,
utilizando decibelímetro, pois ainda não está disponível no mercado dosímetro com filtro de banda, além da
necessidade de se ter equipamentos caros, com filtros de bandas de oitava para na avaliação da exposição.
Os níveis de redução de ruído são baseados em testes de laboratório. Não é possível utilizar esses valores de
nível de redução para prever com confiança o nível de proteção que será obtido num específico ambiente.
Quando os protetores auditivos são usados para exposição ocupacional ao ruído, o usuário deve participar
de um programa de conservação auditiva. Quando os protetores auditivos são usados para proteção contra
ruídos fora do ambiente de trabalho, o usuário deve ter avaliação audiométrica realizada por um profissional
habilitado, regularmente.
Diferenças de atenuação entre protetores auditivos menores que 3 dB não são significativas. Muito mais
importante é a quantidade de tempo que o protetor é utilizado em relação ao tempo em que se está
exposto a ruídos.
Os valores de atenuação e desvio padrão são provenientes de dados de natureza estatística, portanto é
conceitualmente incorreto afirmar que um determinado indivíduo terá atenuação “igual” ao NRR(SF), ou
mesmo que a atenuação é “em média” igual a este valor. Quando usado como indicado, a maioria dos
usuários (84%) pode obter pelo menos este nível de redução de ruído apresentado. Diferenças inferiores a 3
dB no NRR(SF) não são significativas para efeito de avaliação comparativa de eficiência entre modelos
retirado em área ruidosa, mesmo que por alguns minutos durante a jornada de trabalho, a proteção efetiva
será reduzida.
É importante ressaltar que a perda da audição está diretamente relacionada ao nível equivalente Leq (dB
Estudos realizados mostram que um protetor com atenuação de 20 dB, quando utilizado por apenas 50% do
tempo em uma jornada de 8 horas, apresentará uma atenuação real de apenas 5 dB.
A correção da atenuação, em função do tempo de não uso na jornada, é feita através da Tabela a seguir
uso de dois protetores simultaneamente, de inserção e concha, pode representar uma solução fornecendo
uma atenuação maior. Contudo, a atenuação fornecida com o uso simultâneo dos dois protetores não pode
ser obtida pela soma algébrica das atenuações de cada um (GERGES, 1992).
Segundo Nixon e Berger (1991), citados no Programa de Conservação Auditiva – Guia Prático 3M, o uso da
proteção dupla aumentará de 5 a 10 dB na atenuação do protetor de maior valor. Outra referência técnica
é dada no Manual Técnico da OSHA, que recomenda adicionar 5 dB ao protetor de maior valor, para
Cabe salientar que a atenuação dos protetores auditivos deve ser utilizada de forma cautelosa, para não
superestimar a proteção. Reduzir o tempo de exposição dos trabalhadores nas áreas com nível de ruído
elevado, até que medidas de controle de hierarquia superior (na fonte e na trajetória) possam ser
implantadas.
Uso obrigatório de proteção dupla se faz necessário quando a exposição diária (8 horas) for igual ou superior
a 100 dB (A) ou quando o nível de pressão sonora da área for acima de 115 dB (A).
empregador sobre a obrigatoriedade do uso e devidamente treinado para a correta utilização do mesmo.
ETAPA 02 – Passe a outra mão por cima da cabeça e puxe o topo da orelha para abrir o canal auditivo;
ETAPA 03 – Insira completamente o protetor no canal auditivo, deixando a haste de fora, para permitir sua
remoção.
ETAPA 02 – Passe a outra mão ao redor da cabeça e puxe o topo de sua orelha para abrir o canal auditivo;
ETAPA 03 – Mantendo o canal auditivo aberto, leve a mão, que ainda está pressionando o protetor roletado,
em direção à orelha e insira o protetor no canal auditivo, o mais profundamente possível;
ETAPA 04 – Mantenha a ponta do seu dedo pressionando a extremidade do protetor para dentro do canal
auditivo por 10 segundos, para que o protetor se expanda e vede o canal auditivo.
ETAPA 02 – Retire com as mãos o máximo possível o excesso de cabelo que possa interferir no bom contato
entre as almofadas dos protetores e a sua cabeça. Certifique-se de que a vedação entre as almofadas
pretas externas da concha e a cabeça não tenha interferência de objetos, tais como hastes de óculos,
brincos, a fim de se obter a melhor desempenho;
ETAPA 03 – Com a haste do protetor sobre a cabeça, posicione as conchas de maneira a cobrir
completamente as orelhas;
ETAPA 04 – As conchas podem ser deslizadas na haste, para cima ou para baixo, mantendo a haste sobre a
cabeça, para que se obtenha um ajuste firme e confortável.
ETAPA 05 – Para colocar as conchas em posição de descanso, coloque o dedo indicador sobre a lâmina
metálica e pressione-a para dentro e, simultaneamente, levante a concha.
ETAPA 02 – Direcione os plugues para a entrada do canal auditivo, movendo-os lentamente para cima e para
baixo, até conseguir uma boa vedação.
ETAPA 03 – Após encontrar a posição correta, pressione-os contra a orelha, para uma boa vedação.
ETAPA 05 – As hastes podem ser utilizadas ou abaixo do queixo, ou atrás da cabeça, na nuca
fatores inerentes ao E.P.I. O usuário deve ser treinado para saber identificar quando é necessário substituir seu
O critério para descarte e substituição é subjetivo, pois o termo “condição não higiênica para uso” não
estabelece um parâmetro e pode ser interpretada de diferentes formas por diferentes indivíduos. Além disso,
existe grande variação entre os ambientes e tipos de trabalho e entre o cuidado que cada indivíduo tem
com o EPI.
Em termos gerais, é importante que o Serviço de Segurança das empresas orientem os funcionários quanto ao
uso, cuidados e descarte dos protetores e estabeleça, de acordo com cada área e tipo de trabalho, um
programa de trocas periódicas, que deve considerar também as diferenças no manuseio entre os diferentes
indivíduos.
É importante, também, a existência de um programa de inspeção dos protetores, para ser garantido o uso do
EPI nas condições adequadas. Na inexistência de programas de trocas periódicas, deve ser permitida aos
usuários a troca dos protetores quando, junto ao departamento de segurança, julgarem necessário.
Acreditamos que a melhor maneira de manter os protetores auditivos em boas condições de uso seja treinar
muito bem o usuário, demonstrando as limitações de uso e a forma de obter o máximo rendimento dos
protetores.
propriedades do mesmo além de acumular água em sua estrutura, podendo assim se tornar um meio de
cultura de microorganismos causando problemas a saúde dos usuários. Devem ser substituídos sempre que se
sempre que se apresentarem deformados, rasgados, endurecidos ou com alterações em sua forma,
Se forem lavados diariamente com água e sabão neutro, poderão ter sua vida útil estendida, porém por se
tratar de equipamento de uso individual, o cuidado e a observação do usuário são os fatores principais que
determinarão sua vida útil, pois assim como roupas e sapatos, o usuário poderá por sua ação aumentar ou
condições do ambiente de trabalho. Este produto deve ser descartado quando estiver fisicamente
deteriorado, sem possibilidades de recuperação, utilizando apenas as partes substituíveis disponíveis ou de tal
forma sujo, que seja impossível limpá-lo utilizando apenas métodos convencionais de lavagem com água e
sabão neutro. É recomendada substituição das almofadas (peça de reposição) periodicamente, para ser
propriedades do mesmo, além de acumular água em sua estrutura, podendo assim se tornar um meio de
cultura de microorganismos causando problemas a saúde dos usuários. Os plugues devem ser substituídos por
novos sempre que se encontrarem e condição não higiênica para uso. A haste deve ser descartada quando
estiver fisicamente deteriorada, ou de tal forma sujo, que seja impossível limpá-lo utilizando apenas métodos
19.1. Objetivos
A fase Avaliações por Audiometrias de um PCA engloba e interliga todas as outras fases do programa, pois
indica se objetivo principal está sendo alcançado: prevenção da perda auditiva ocupacional.
Se o PCA não está sendo efetivo, os resultados da audiometria acusarão alterações dos limiares auditivos dos
Mas, a confirmação só pode ser realizada num contexto amplo, com uma análise mais completa de dados.
Para a realização das audiometrias, o repouso auditivo é fundamental. O ambiente onde o exame será
realizado deverá ser adequadamente escolhido, pois será realizado em cabine acústica, onde os níveis de
pressão sonora em seu interior não deverão ultrapassar as recomendações internacionais (ANSI 3.1, 1991 ou
parâmetro OSHA 81, apêndice D). Esta cabine deve estar acomodada em local silencioso, distante de fontes
paciente.
O Dispositivo gerador dos sons dentro da cabine é o audiômetro, preparado para produção de tons puros,
transmitidos aos indivíduos em teste através de fones de ouvido. A calibração deste instrumento é de extrema
aferição anual e calibração acústica, se necessário e, a cada cinco anos, a calibração eletroacústica
Na avaliação audiológica ocupacional deve constar a Anamnese, com informações sobre história laborativa,
trabalho e a função (atual e pregressa); história familiar, uso prévio de ototóxicos, queixas de zumbidos,
hipoacusia e a avaliação auditiva propriamente dita, constando exames, como Otoscopia, Audiometria
Tonal e Vocal.
Para maior segurança e proteção, tanto da empresa quanto do trabalhador, as audiometrias devem ser
realizadas no mínimo, no momento da admissão, no 06 (sexto) mês após a mesma, anualmente a partir de
então, e na demissão nos trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora acima de 80dBA (avaliações
Na interpretação dos resultados da avaliação auditiva, existe a necessidade da análise conjunta dos dados
obtidos para determinar o grau e o tipo da deficiência auditiva (Diagnóstico diferencial das perdas auditivas).
Os resultados do exame devem ser fornecidos aos trabalhadores, bem como as orientações que se fizerem
dissimulam uma perda auditiva. Também por este motivo fica claro a necessidade de as audiometrias serem
conduzidas por Fonoaudiólogo, que pode julgar e validar o exame. Uma avaliação correta, ao contrário de
As audiometrias identificam os indivíduos que estão inadequadamente protegidos, mas oferecerão somente
dados confiáveis e úteis para uma intervenção se forem conduzidas adequadamente, se os resultados forem
oportunidade de uma conversa individual sobre conservação auditiva. Podem ser extraídas muitas vantagens
deste momento, pois é uma das melhores oportunidades de motivação dos trabalhadores em relação à
conservação auditiva.
As audiometrias funcionam como um “guia de detecções e tomadas ações corretivas”, não apenas
É importante lembrar que as Audiometrias, somente, não previnem perda auditiva, mas as análises dos
SONORA ELEVADOS da NR-7, a simples constatação da perda auditiva não significa inaptidão para o
trabalho. Quando constatada deverá se proceder à análise do caso, considerando a audiometria, evolução
audiométrica, história clínica, história ocupacional, otoscopia, outros testes audiométricos, idade, tempo de
exposição pregressa e atual, o NPS a que está exposto, a demanda auditiva, a exposição não ocupacional a
NPS elevados, exposição ocupacional ou não a outros agentes e o PCA a que tenha acesso.
Audiometria Normal: é a que mostra um audiograma com limiares auditivos menores ou iguais a 25 dB em
Audiometria normal com presença de gota acústica: é a que mostra um audiograma com limiares menores
ou iguais a 25 dB em todas as frequências, porém o traçado não é linear, ou seja, apresenta rebaixamento
Se o rebaixamento ocorrer entre 3000 e 6000 Hz e for neurossensorial e bilateral: indica que a pessoa tem
predisposição à PAINPSE;
Se o rebaixamento ocorrer em outras frequências, ou não for neurossensorial: indica outras patologias,
podendo ser solicitados exames complementares ou avaliação com o Otorrinolaringologista, caso o Médico
Audiometria com perda auditiva leve: é a que mostra um audiograma com traçado entre 25 e 40 dB, em
Se a perda auditiva ocorrer entre 3000 e 6000 Hz e for neurossensorial e bilateral: indica que a pessoa já é
Se a perda auditiva ocorrer em outras frequências ou não for neurossensorial: indica outras patologias,
podendo ser solicitados exames complementares ou avaliação com Otorrinolaringologista, caso o Médico
Audiometria com perda moderada grave ou surdez: é a que mostra um audiograma e traçado audiométrico
Se a perda ocorrer entre 3000 e 6000 Hz e for neurossensorial e bilateral: indica que a pessoa tem PAINPSE em
grau leve, moderado ou grave, dependendo do nível de audição que foi atingido;
Se a perda ocorrer em outras frequências ou não for neurossensorial e bilateral: indica outras patologias,
podendo ser solicitado exames complementares ou avaliação com Otorrinolaringologista, caso o médico
Deficiente auditivo: Se a perda ocorrer entre 500 e 3000 Hz bilateralmente, acima de 40 dB, a pessoa será
deficiente Auditivo, devendo ser integrada no grupo de deficientes, conforme exigência legal.
alterações auditivas não caracterizadas como sendo de causa ocupacional e/ou a critério médico.
por ela indicado, conforme as seguintes exigências legais. Portaria n.º24 de 29/12/1994 da SSST –NR 7 item
4.8;Resolução . N.º488 do CFM de 11/02/1988 – Artigo 1º., alínea III ; Artigo 2º. Alínea IV, Artigo 269 do Código
19.7. Investigação de Perda Auditiva Induzida Pelo Nível de Pressão Sonora Elevado
– PAINPSE
Toda perda auditiva induzida pelo ruído, identificada pelo PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, será objeto de investigação e relato. Esta atividade será feita pelo Médico do Trabalho,
Após a investigação deverá ser elaborado um relatório que será encaminhado ao gerente da área para as
providências necessárias. Tal relatório deverá ser arquivado como um documento do programa.
Ainda não existem dados quantitativos das exposições ocupacionais ao ruído para os trabalhadores deste
projeto.
Os MVUE’s dos resultados das campanhas de monitoramento para avaliação de exposição ocupacional a
DADOS
Ambiente e deverão estar sempre acessíveis e disponíveis aos membros da CIPA, aos trabalhadores ou seus
A divulgação dos dados referentes ao PCA será feita através treinamentos, boletins de circulação interna,
21. ENCERRAMENTO
Este trabalho tem a validade legal para as condições analisadas, onde quaisquer alterações que ocorram no
âmbito da distribuição física ao processo de trabalho da empresa, tornarão este Documento sem validade,
isentando o profissional de qualquer responsabilidade. Neste caso, haverá necessidade de realizar-se novo
Na certeza de que, o referido trabalho tenha atendido aos objetivos da atividade de que fora incumbido,
ANEXOS
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
66
A) Existe um critério lógico para selecionar o protetor para cada situação de risco? 20 0
B) No critério de seleção constam os itens:
1. Seleção preliminar? 5 0
2. Teste de conforto e aceitação pelo usuário? 5 0
3. Periodicidade de troca? 5 0
4. Condições ambientais onde se desenvolvem as tarefas, os hábitos e preferências dos usuários? 5 0
Pontos Pontos
Categoria Auditada
Possíveis Alcançados
I – ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA 50 50
II – INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA SELEÇÃO DOS PROTETORES AUDITIVOS 50 35
III – SELEÇÃO DOS PROTETORES 40 05
IV – TREINAMENTO 54 54
V – TESTE DE CONFORTO E ACEITAÇÃO 70 0
VI – INSPEÇÃO, LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E GUARDA 45 45
Referência de Desempenho:
< 50% – Ruim
50 – 69% – Regular
70 – 89% – Bom
90 – 99% – Ótimo
100% – Excelente
Observação:
Auditoria não evidenciada in loco, baseada em informações do próprio PCA e/ou declarações
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
ANEXO 02 — MODELO DO RECIBO DE ENTREGA DE EPI
Modelo I Sugerido
CONTROLE DE FORNECIMENTO DE EPIs
Nome: Matrícula:
Cargo: Data Admissão:
Gerência Locação:
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Recebi da empresa XXXXX a título de empréstimo, para meu uso exclusivo e obrigatório nas dependências da empresa,
conforme determinado na NR-6 da Portaria 3.214/78, os equipamentos especificados neste termo de responsabilidade,
comprometendo-me a mantê-los em perfeito estado de conservação, ficando ciente de que:
1. Recebi treinamento quanto à necessidade na utilização dos referidos EPI’s, a maneira correta de usá-los, guardá-los e
higienizá-los, bem como da minha responsabilidade quanto a seu uso conforme determinado na NR-1 da Portaria
3.214/78.
2. Se o equipamento for danificado ou inutilizado por emprego inadequado, mau uso, negligência ou extravio, a empresa
me fornecerá novo equipamento e cobrará o valor de um equipamento da mesma marca ou equivalente ao da praça
(parágrafo único do artigo 462 da CLT).
3.Fico proibido de dar ou emprestar o equipamento que estiver sob minha responsabilidade, só podendo fazê-lo se
receber ordem por escrito da pessoa autorizada para tal fim.
4. Em caso de dano, inutilização ou extravio do equipamento deverei comunicar imediatamente ao setor competente.
7. Fico ciente de que não utilizando o equipamento de proteção individual em serviço estarei sujeito as sanções
disciplinares cabíveis que irão desde simples advertências até a dispensa por justa causa nos termos do Art. 482 da C.L.T.
combinado com a NR-1 e NR-6 da Portaria 3.214/78.
Quantidade Rubrica do
DATA Descrição do Equipamento CA Autorizado por
Entregue Devolvido Funcionário
Ass.:
Nome/Matrícula:
Modelo II Sugerido
Nome: Matrícula:
Cargo: Setor:
Empresa: Setor:
Data de Troca/Transferência:
TERMO DE RESPONSABILIDADE - DECLARAÇÃO: Eu acima identificado conforme a lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977, portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e Norma Regulamentadora NR-6, Item 6.7
subitem 6.7.1, declaro ter recebido da ENGEVALE ENGENHARIA LTDA, treinamento sobre equipamento de proteção individual (EPI) assumindo o compromisso de usá-lo para finalidade a que se destina e responsabilizar-me
pelos equipamentos de proteção individual (EPI), a mim entregue pela empresa, os quais recebi em perfeitas condições de uso e adequado a minha pessoa. Declaro ainda, conhecer a lei a que determina ao empregado a:
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO - XXX 000 - GESTÃO DE SSMA REV00 - DATA 01/01/1900
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
DE PERDA AUDITIVA
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
ANEXO 03 — MODELO DE SUGESTÃO DE TERMO DE RECONHECIMENTO
DE PERDA AUDITIVA
Declaro, para os devidos fins, ter sido informado e ter compreendido claramente que em meu exame
audiométrico admissional, foi constatado que apresento perda de audição em ambos os ouvidos.
Recebi orientação clara do médico do trabalho e/ou fonoaudióloga desta obra, sobre a necessidade e
importância do uso constante de protetor auricular em todas as áreas onde haja determinação de
as determinações para uso, cuidados e solicitação de avaliação e troca do protetor sempre que eu tenha
dúvida quanto a seu funcionamento adequado ou quando especificado pela segurança do trabalho.
____________________________
Nome:
RG:
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
ANEXO 04 — CERTIFICADO DE APROVAÇÃO — CA/RA
Aprovado para: PROTEÇÃO DO SISTEMA AUDITIVO DO USUÁRIO CONTRA NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA SUPERIORES AO
ESTABELECIDO NA NR 15, ANEXOS I E II, CONFORME TABELA DE ATENUAÇÃO ABAIXO.
Marcação do CA: Nas conchas.
Referências: 3M Muffler
Tamanhos: Único. Cores: Vermelha. Normas técnicas: ABNT NBR 16076:2020 - B
Laudos:
Nº. Laudo: REAT-038-2020
Laboratório: LAEPI - LABORATÓRIO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO NDIVIDUAL
Tabela de Atenuação
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO - SIT
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - DSST
Aprovado para: PROTEÇÃO DO SISTEMA AUDITIVO DO USUÁRIO CONTRA NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA SUPERIORES AO
ESTABELECIDO NA NR 15, ANEXOS I E II, CONFORME TABELA DE ATENUAÇÃO ABAIXO.
Marcação do CA: Na embalagem.
Referências: K 10
Tamanhos: Único. Cores: Laranja. Normas técnicas: NBR 16076 - 2016 - Método B
Laudos:
N.º Laudo: REAT - 069 - 2018
Laboratório: LAEPI - LABORATÓRIO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO NDIVIDUAL
Tabela de Atenuação
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
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ANEXO 05 — GERENCIAMENTO AUDIOMÉTRICO
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA
DEZEMBRO/2022 — REV. 00
ANEXO 06 — ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)
A ART apresentada na página a seguir foi anexada a este documento no formato PDF e sendo este
Contratado
Carteira: BA54947 Profissional: ALEX ABREU MARINS E-mail: alexabreumarins@gmail.com
RNP: 505916916 Título: Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Segurança do Trabalho
Empresa: NENHUMA EMPRESA Nr.Reg.:
Contratante
Nome: ENGEVALE ENGENHARIA S.A E-mail: doc@engevale.com
Endereço: RUA GUAIANASES 1236 SALA 10 Telefone: (12) 3621-1335 CPF/CNPJ: 03102401000140
Cidade: SÃO PAULO Bairro.: CAMPOS ELÍSEOS CEP: 1204000 UF: SP
Identificação da Obra/Serviço
Proprietário: ENGEVALE ENGENHARIA S.A
Endereço da Obra/Serviço: Rua GUAIANASES 1236 SALA 10 CPF/CNPJ: 03102401000140
Cidade: SÃO PAULO Bairro: CAMPOS ELÍSEOS CEP: 1204000 UF:SP
Finalidade: SEGURANÇA DO TRABALHO Vlr Contrato(R$): 900,00 Honorários(R$): 900,00
Data Início: 09/12/2022 Prev.Fim: 08/12/2023 Ent.Classe: ARES
Atividade Técnica Descrição da Obra/Serviço Quantidade Unid.
Elaboração EST-PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - PPR 1,00 UN
Elaboração EST-PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA - PCA 1,00 UN
Profissional Contratante
A AUTENTICIDADE DESTA ART PODE SER CONFIRMADA NO SITE DO CREA-RS, LINK SOCIEDADE - ART CONSULTA.