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RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL
(DE CONTROLO)
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Índice
Nº Sumário Pag.
1. 1.Prefácio 5
2. 2. Apresentação 6
3. 3. Descrição da Empresa Solevo 7
4. 3.1 Identidade 7
5. 3.1.1 O Nome Solevo 7
6. 3.1.2 Visão 7
7. 3.1.3 Missão 8
8. 3.1.4 Valores 8
9. 3.15 Foco e objectivos 8
10. 3.2 História 10
11. 3.2.1 Experiência 10
12. 3.2.2 Fidelidade 10
13. 3.2.3 Da Louis Dreyfus Company LDC a Solevo 10
14. 3.3 Objecto 12
15. 3.4 Negócio 12
16. 3.5 Imagem aérea da empresa 13
17. 4. Auditoria Ambiental 13
18. Tabela 1-DADOS DA ORGANIZAÇÃO 14
19. Tabela 2-RESPONSÁVEIS 14
20. Tabela 3-Dados da auditoria 14
21. 3.1.1 Representantes do auditado 14
22. 5.Objectivos da auditoria 15
23. 6. Zona de conservação e de desenvolvimento agrícola 15
24. 7. Metodologia aplicada 16
25. 8. Unidades auditadas 16
26. 9. Critérios de selecção 17
27. 10. Datas e período de cobertura da auditoria 17
28. 10.1 - Equipe auditora 18
29. 11. Referências Legais e normativas 18
30. 12. Normas 18
31. 13. Definições 18
32. 14. Princípios da auditoria 20
33. 15. Obrigações da contratada 21
34. 16. Obrigações da contratante 21
35. 17. Instruções gerais 22
36. 18. Características das unidades auditadas 22
37. 18.1 Descrição das actividades desenvolvidas em termos de resíduos 22
38. 19. Aspectos a ter em conta na gestão de resíduos 26
39. 19.1 Identificação e classificação de outras substâncias usadas no 26
processo
40. 19.2 Indicação das quantidades e características dos produtos acabados 26
41. 19.3 Identificação das fontes de emissões de poluentes 27
42. 19.4 Caracterização quantitativa e qualitativa dos efluentes líquidos e 28
gasosos, bem como dos resíduos resultantes da actividade efluentes
líquidos domésticos
43. 19.5 Efluentes gasosos 29
44. 19.5 Resíduos 30
3
45. 20. Descrição das medidas internas de minimização, reutilização e 32
valorização dos resíduos produzidos com indicação da sua
caracterização qualitativa e quantitativa, sempre que possível
46. 21. Descrição das medidas ambientais propostas para minimizar e 33
tratar os efluentes líquidos e respectiva monitorização, indicando o
destino final proposto
47. 22. Descrição das medidas ambientais propostas para minimizar e 34
tratar os efluentes gasosos, respectiva monitorização, caracterização e
dimensionamento de chaminés
48. 23. Fontes de risco internos e externas, organização de segurança e 35
meios de prevenção e protecção, designadamente quanto aos riscos de
incêndio e explosão
49. 24. Localização do estabelecimento onde se inserem as operações de 35
gestão de resíduos.
50. 24.1 Vista aérea das instalações a partir da Google earth 36
51. 24.2 Identificação das áreas 36
52. 25. Fluxograma de processo (macro) 36
53. 26. Constatações durante a auditoria 37
54. 26.1 - Política Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental da Empresa 39
Solevo
55. 26.2 Conformidade Legal 39
56. 26.3 Gestão de Efluentes 39
57. 26.4 Gestão de Emissões Atmosféricas 40
58. 26.5 - Gestão de equipamentos 40
59. 26.6 Gestão de Resíduos 40
60. 26.7 Gestão de Passivo Ambiental 41
61. 27. Acções correctivas e preventivas da auditoria anterior 41
62. 27.1 Não conformidades detectadas 41
63. 27.2 Medidas correctivas e preventivas 41
64. 27.3 - Controle Operacional 42
65. 28. Modelo de APT – Avaliação Preventiva de Tarefa 45
66. 29. Medidas de Prevenção/Mitigação 47
67. 30.Material de Protecção, Saúde e Segurança no Trabalho 43
68. 31. Conclusões 49
69. 32. Recomendações 50
70. 33. Referências bibliográficas 51
71. 34. Assinaturas 53
72. 35. Anexos 54
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1. Prefácio
No presente documento, espelha-se a Auditoria Ambiental, que a
empresa Miguelmedea realizou na empresa de Solevo, localizada na Zona do
Negrão (Luongo), Comuna da Gama, Município da Catumbela, Província de
Benguela para a renovação da Licença ambiental e concomitantemente a
industrial.
O objectivo principal deste estudo é avaliar a viabilidade ambiental da
empresa Solevo, bem como aferir como o ambiente natural é protegido tendo
em conta ao trabalho que a empresa leva a cabo que tem a ver com a
comercialização de fertilizantes.
Para tal, é apresentada sua caracterização, fez-se uma analise da
documentação da empresa nomeadamente documentação da criação da
empresa, o plano de gestão de resíduos, o plano de segurança e higiene no
trabalho.
O diagnóstico ambiental (compreendendo os meios antrópico, físico e
biótico) não foram analisados pelo facto de constarem do Estudo de Impacte
Ambiental objecto da auditoria. Todavia, a análise dos impactos ambientais, os
programas ambientais, o prognóstico ambiental e a respectiva conclusão se
espelham neste trabalho científico.
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2. Apresentação
A Miguelmedia empresa de prestação de serviços e consultoria
ambiental foi solicitada para efectuar os trabalhos de auditoria ambiental
periódicas instalações da empresa Solevo, sita no Pólo de Desenvolvimento
industrial da Catumbela, ao Longo da linha férrea dos caminhos-de-ferro de
Benguela, na estação do Luongo, Município da Catumbela, Província de
Benguela, vocacionada na aquisição, envio, processamento, armazenamento e
distribuição de fertilizantes e sementes agrícolas.
A auditoria ambiental realizada é de Controlo, significando que a mesma
é parte de um processo de requerimento ou renovação de licença ambiental,
com a finalidade de verificar em detalhes o desempenho ambiental da
organização em operação, com base em conformidade legal e em suas
políticas e práticas de controlo, conforme exposto no Decreto Nº1/10, de 13 de
Janeiro.
A auditoria ambiental ocorreu conforme o planejado pelas partes
envolvidas. Todas as verificações pertinentes foram realizadas sem
adversidades por parte da contratante. A mesma baseou-se nas premissas da
Lei nº1/10, de 13 de Janeiro. Na ocasião da realização da auditoria, foram
colectadas evidências objectivas baseadas em análise documental e
entrevistas.
Foram feitas visitas e constatações in-locus, cujas imagens se reflectem
no trabalho nas páginas subsequentes.
O resultado desse trabalho foi formalmente colocado nesse relatório,
tomando-se o extremo cuidado para não macular ou alterar qualquer
informação, em nenhum nível de sigilo.
Assim, espera-se que esse relatório cumpra o seu objectivo de tornar
públicas as informações ambientais pertinentes, levantadas junto a contratante.
Nota: A realização dessa auditoria ambiental e a consequente
apresentação de seus resultados, não exime a Empresa de qualquer acção
fiscalizadora ou do atendimento a outras exigências da legislação.
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3. Descrição da Empresa Solevo
3.1. Identidade
Os novos proprietários da empresa – Helios Investment Partners –
dedicam-se a investir em empresas com um potencial real para crescer e
fomentar a prosperidade em África.
Investiram em nós porque acreditam na nossa equipa de gestão, nos
nossos colaboradores, nas nossas marcas históricas, na nossa visão e na
nossa capacidade de nos aproximarmos dos clientes através de um “balcão
único” para os produtos que precisam e querem.
Para marcar este novo começo e o novo ímpeto, damos o nome de
Solevo à nossa empresa. Esta é a nossa nova identidade empresarial. A rede
da Solevo torna a famosa marca “stork” e outras marcas acessíveis aos nossos
clientes. É o negócio por trás das marcas e dos produtos que distribuímos.
3.1.2 Visão
Impulsionar a prosperidade e o crescimento económico nos locais onde
opera e comercializa. Ser a porta de acesso crucial para produtores e
utilizadores, recorrendo a conhecimentos e a experiência adquirida a décadas
no continente africano para fornecimento dos melhores produtos e marcas aos
nossos clientes.
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Tornar-se no elo fundamental nas complexas cadeias de fornecimento,
nos ambientes políticos e económicos em evolução e no investimento em
crescimento na agricultura e indústria que estão a criar as condições para a
prosperidade em África.
As pessoas, comunidades e nações que servimos estão em
desenvolvimento. Um desenvolvimento para um futuro com mais cuidados de
saúde, mais segurança, maior prosperidade, independência e sustentabilidade.
Um futuro em que haja alimentação suficiente para todos, no qual seja seguro
beber água, haja um aumento da esperança de vida e em que o talento, a
imaginação e o esforço sejam reconhecidos e recompensados. Continuaremos
a ajudar a fazer com que esta viagem seja um sucesso tangível, emocionante e
sustentável.
3.1.3 Missão
Ser a maior, mais moderna, mais eficiente, mais eficaz e mais rentável
plataforma de distribuição de produtos químicos industriais e de insumos
agrícolas em África.
Ir expandindo-se e alcançar mercados novos e existentes onde quer que
se faça negócios em África. Irá aproximar-se mais do que nunca dos seus
clientes, garantido que cada experiencia da sua marca e produtos possua
características de agilidade, perspectiva, velocidade, flexibilidade, foco no
cliente e qualidade – quer sejam vivenciadas através das principais artérias da
sua rede de distribuição ou dos ténues canais, alcançando os agricultores
rurais mais remotos.
3.1.4 Valores
Capacitação: permite que as pessoas, os activos e as organizações
alcancem o seu potencial total.
Sustentabilidade: constrói sucesso duradouro e prosperidade segura,
sensível do ponto de vista do ambiente, partilhada e sustentável para os seus
clientes, colaboradores, partes interessadas e comunidades que contactam.
Disponibilidade: disponibilizam os seus produtos, marcas,
recomendações e conhecimentos onde quer que sejam procurados e
necessários.
Diversidade e diversificação: crescemos e os seus clientes prosperam
à medida que expandimos e diversifica a sua gama de produtos para mais
indústrias e países africanos.
Orgulho: está e deve estar orgulhosa pelo que alcançou e pelo que irá
alcançar. Muda as vidas das pessoas para melhor através do seu trabalho.
Investimento: irá investir em tempo, dinheiro e cuidados na formação,
na educação, no desenvolvimento e no apoio dos nossos colaboradores e
clientes, bem como em recursos logísticos estratégicos importantes.
Conhecimento: os agricultores e parceiros industriais confiam neles no
fornecimento dos melhores produtos e soluções especializadas, quer se
destinem a melhorar a produtividade ou a garantir uma produção estável.
Proximidade: orgulha-se do seu carácter local, de ter criado uma
presença única no campo e do conhecimento histórico dos territórios e clientes.
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Responsabilidade social – Construir um futuro mais promissor, mais
seguro e mais próspero para todos.
Irá proporcionar desenvolvimento aos seus colaboradores através da
formação, desenvolvimento, apoio e incentivos. Irá ampliar a sua presença e a
base de activos nos mercados novos existentes. Irá crescer cada vez mais
perto dos seus clientes, obter melhores perspectivas em relação às suass
necessidades e satisfazê-las com produtos novos e inovadores, serviços
direccionados, formação eficaz e facilidades de crédito flexíveis
Irá adaptar continuamente a sua gama de produtos, expandir a sua
presença geográfica e fornecer serviços personalizados para satisfazer as
necessidades dos clientes.
Irá ambicionar continuamente por maiores eficiências logísticas e
operacionais em todas as vertentes da sua empresa.
Irá defender uma visão de zero acidentes, promovendo uma cultura de
saúde e segurança em tudo o que fazem.
Irão ser excelentes cidadãos empresariais, sempre atentos às
necessidades e preocupações das pessoas, das comunidades e do ambiente
em geral.
A Solevo faz com que exista progressão. Trazemos soluções para África
que, em última instância, ajudam os agricultores a aumentarem a produtividade
e qualidade, ajudam as empresas a expandirem e aumentarem as receitas e
ajudam as comunidades e as nações a encontrarem formas mais ecológicas,
mais seguras, mais sustentáveis e mais rentáveis para crescerem e
prosperarem.
Quer esteja a trabalhar com maiores organizações de África ou a apoiar
agricultores rurais, está a criar um ambiente de prosperidade económica
através da aquisição, do financiamento, da importação e da distribuição de
produtos e bens que são essenciais para o crescimento económico e social.
Tem a gestão, as perspectivas do mercado local e a experiência e o
alcance em distribuição para ser um catalisador e acelerador de mudanças
positivas e duradouras em todas as comunidades e mercados que serve.
3.2. História
3.2.1. Experiência
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O sucesso da Solevo dura há quase 70 anos. Porque possui experiência
em distribuição e recursos de nível superior. Com a audição dos clientes
trabalha-se arduamente para compreender as suas necessidades, e criou-se
marcas que as pessoas conhecem e confiam.
3.2.2. Fidelidade
A fidelidade no mercado em momentos de crises e a prosperidade de
empresas agrícolas, comunidades e pessoas em África foi fruto do trabalho
árduo da empresa, o que proporciona um rumo e uma dinâmica poderosa.
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Através da inovação em mercados desenvolvidos e emergentes, tornou-
se uma das maiores empresas familiares do mundo. Com mais de 160 anos de
experiência, aplica a sua especialização numa panóplia de produtos, operando
em 12 linhas de negócio distintas, denominadas por plataformas,
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fungicidas e insecticidas), sementes e produtos químicos (Hipoclórito de Cálcio,
Ácido Sulfúrico, Soda Cáustica e Sulfato de Alumínio).
3.3. Objecto
A Solevo constitui uma porta de acesso crucial que permite aos produtores
aceder a mercados e aos utilizadores acederem aos seus produtos e marcas.
Ajuda as indústrias e os agricultores africanos a serem bem-sucedidos,
disponibilizando-lhes um “balcão único” para a gama completa de fertilizantes,
sementes, protecção de culturas e produtos químicos industriais de que
necessitam.
A sua filosofia é: ouvir, obter perspectivas, inova, aconselha, orienta e
apoia. Desde os centros urbanos mais movimentados aos locais rurais
remotos, garantimos que os nossos produtos estão disponíveis de forma fiável
quando e onde são necessários.
3.4. Negócio
Ao longo do tempo, a empresa criou uma rede de aquisição,
armazenamento e distribuição inigualável. Devido à dimensão e à possibilidade
de consolidarmos volumes, conseguem importar matérias-primas em grandes
embarcações para armazenamento a granel quando necessário, para embalar
para distribuição, finalmente, transportar e entregar.
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3.5 IMAGEM AÉREA DA EMPRESA
4. Auditoria Ambiental
Apresenta-se os resultados da Auditoria Ambiental de Controle,
realizada nas instalações da empresa Solevo, em cumprimento à Lei nº 5/98 de
19 Junho, Lei de Bases do Ambiente que estabelece a obrigatoriedade de
licenciamento das actividades que, pela sua natureza, localização ou dimensão
sejam susceptíveis de provocar impacte ambiental e social significativos, o
Decreto nº 59/07 de 13 de Julho Capítulo I alinha) g , que aborda sobre
avaliação à posterior, dos impactes ambientais do projecto, tendo por
referência normas de qualidade ambiental, bem como as previsões, medidas
de gestão e recomendações resultantes do procedimento de avaliação de
impacte ambiental e do Decreto nº 1/10 de 13 de Junho que trata sobre a
Regulamentação das Auditorias Ambientais às actividades Públicas e Privadas,
susceptíveis de provocar danos significativos ao ambiente.
Considerando a intenção de manter a simplicidade, a facilitação do
acesso as informações e a localização rápida dos dados para quem o analisa,
esse relatório foi montado em formato de tabela. Ressalta-se que a empresa
auditada deverá publicar em periódico de grande circulação no município onde
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desenvolve suas acções e no Diário da República, aviso de que realizou a
Auditoria Ambiental, sob o título “Auditoria Ambiental”. Esta publicação deve
conter informações sobre o local, o período e o horário em que o presente
Relatório de Auditoria Ambiental estará à disposição para consulta pública.
Este relatório deverá ser apresentado ao órgão ambiental competente, em
meio digital e impresso.
Nota 1: Esta auditoria ambiental foi baseada em observações visuais,
dados e informações existentes, não incluindo a geração de dados adicionais
por meio de coleta e análise de amostras. É importante reconhecer a existência
de limitações inerentes ao processo de auditoria. A detecção de contingências,
não conformidades e passivos ambientais estão sujeitas às limitações impostas
pela sua evidência e materialidade.
Nesse sentido são avaliadas várias estruturas territoriais procurando integrar
correctamente as pretensões à utilização do solo disponível. As suas áreas de
intervenção são conforme se refere a Lei Nº3/04 (de 25 de Junho) a económica, a
social, a cultural e a ecológica.
Tabela 2-RESPONSÁVEIS
NOME FUNÇÃO/CARGO
Abbas Chamoun Director Geral
Nzakimuena Gabriel Operacional Resp/HSE
Emília Mendes Assist. Admin RH 923595509
Neusa Tavares Resp. RH
NOME FUNÇÃO/CARGO
Nzakimuena Gabriel Operacional Resp/HSE
Emilia Mendes Assist. Admin RH Representante
5. Objectivos da auditoria
Verificar o atendimento aos dispositivos legais de protecção e controle
ambiental e outros requisitos aplicáveis à organização; as condições de
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operação e manutenção dos sistemas de controlo de poluição e de prevenção
de acidentes; as operações potencialmente poluidoras, bem como a destinação
de subprodutos e resíduos; os procedimentos de identificação e tratamento de
não-conformidades, acções correctivas e preventivas; o uso de práticas,
tecnologias e matérias primas menos agressivas ao meio ambiente, a utilização
racional de recursos naturais, a gestão de resíduos e emissões potencialmente
poluidoras; as práticas de protecção e conservação ambiental relacionadas às
espécies nativas; a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção
dos sistemas com interacção e risco ambiental; e a existência de programas de
comunicação e educação ambiental da empresa Solevo com base no Artigo 6º,
ponto 2- (Estudo de Impacte Ambiental) e após análise da área (Zona e
Projecto) que a empresa Solevo pretende desenvolver nesta parcela do
território sita na zona do PDIC II, no Bairro do Luongo, e próximo da estação de
comboio do Negrão e com objectivo de aí construir naves industriais para
armazenamento e distribuição de fertilizantes, é do nosso entender que o
projecto em referência é compatível com actual condições do solo, bem como o
uso original do local, já se trata de uma área ecológica e ambiental cuja
potencialidades a definem como: Zonas de Conservação e de
Desenvolvimento Agrícola- ZCDA.
6. Zona de conservação e de desenvolvimento agrícola
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indústria de alto
potencial de
poluição.
7. Metodologia aplicada
Visita de reconhecimento prévio do local, das instalações, dos
processos, dos aspectos ambientais e levantamento dos documentos
ambientais existentes; identificação e análise da legislação ambiental aplicável
aos aspectos ambientais, levantamento das obrigações legais e elaboração de
check list; planeamento e elaboração de Plano de Auditoria; actividades de
entrevista, análise de documentos, análise visual das instalações e processos e
verificação do cumprimento das obrigações legais e outras, com vistas à
obtenção de evidências das práticas de gestão e do desempenho ambiental;
compilação dos dados e elaboração do Relatório de Auditoria; análise,
discussão e aprovação do Plano de Acção às não conformidades detectadas.
8. Unidades auditadas
A unidade apresenta as suas instalações divididas em várias zonas distintas
entre as quais:
Escritórios;
Balneários;
Refeitórios;
Zona de Pesagem;
o Geradores;
o Armazenagem de materiais de escritório;
o Tanque de água.
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9. Critérios de selecção
O facto de a unidade não contemplar uma auditoria ambiental, foi
utilizada como critério de selecção.
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Decreto nº 59/07 de 13 de Julho
Decreto n.º 51/04, de 23 de Julho artigo 22º (O presente diploma tem
como objectivo estabelecer as normas e procedimentos relativos à Avaliação
de Impacte Ambiental de projectos públicos e privados.)
Lei nº 5/98 de 19 de Junho (A presente lei define os conceitos e os
princípios básicos da protecção, preservação e conservação do ambiente,
promoção da qualidade de vida e do uso racional dos recursos naturais, de
acordo com os nºs 1, 2 e 3 do artigo 24.º e n.º 2 do artigo 12.º da Lei
Constitucional da República de Angola.)
Decreto Executivo n." 86/12, de 23 de Fevereiro (aprova o Regulamento
sobre 0 Registo Técnico das Sociedades de Consultoria Ambiental e
articulação com o volume dos investimentos e serviços)
12. Normas
• NBR ISO 14001:2004 – Sistema de Gestão Ambiental – Requisitos
com orientações para uso;
• ABNT NBR ISO 14005:2012 – Sistemas de gestão ambienta –
Directrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão
ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental;
• ABNT NBR ISO 14031:2004 Gestão ambiental – Avaliação de
desempenho ambiental – Directrizes;
• ABNT NBR ISO 19011:2002 – Directrizes para auditorias de sistema de
gestão da qualidade e/ou ambiental.
13. Definições
Para os efeitos deste relatório consideram-se as definições a seguir:
• ACÇÃO CORRETIVA – acção que busca identificar e eliminar a(s)
causa(s) de uma não conformidade evidenciada, de modo a evitar sua
repetição;
• ACÇÃO PREVENTIVA – acção que busca identificar e eliminar as
causas de uma não conformidade potencial, de modo a evitar sua ocorrência;
• ASPECTO AMBIENTAL – elemento das actividades, produtos ou
serviços de uma organização que possa interagir com o meio ambiente;
• AUDITOR AMBIENTAL – profissional qualificado para executar
auditorias ambientais registado e regular em seu respectivo Conselho de
Classe, técnica e legalmente responsável pelo relatório da auditoria ambiental;
• AUDITORIA AMBIENTAL – processo sistemático de verificação,
documentado e independente, nas modalidades Auditoria Ambiental de
Controle e Auditoria Ambiental de Acompanhamento, executado para obter
evidências e avaliá-las objectivamente, para determinar a extensão na qual os
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critérios de auditoria estabelecidos nesta Directriz são atendidos e os
resultados comunicados;
• AUDITORIA AMBIENTAL DE ACOMPANHAMENTO – realizada a
cada ano, com ênfase no acompanhamento do Plano de Acção da última
auditoria ambiental, complementando-o com novas medidas advindas de
eventuais exigências do órgão ambiental, alterações significativas nos aspectos
e impactos ambientais e mudanças em processo, entre outros;
• AUDITORIA AMBIENTAL DE CONTROLE – realizada normalmente a
cada requerimento ou renovação de licença ambiental, para verificação
detalhada do desempenho ambiental da organização em operação, com base
em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle;
• AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL – meio para mensurar a
eficácia dos procedimentos ambientais da organização;
• CONFORMIDADE – atendimento a requisitos legais ambientais e aos
critérios estabelecidos nesta Directriz;
• EQUIPE DE AUDITORIA – Um ou mais auditores que realizam uma
auditoria, apoiados, se necessário, por especialistas. Um auditor na equipe de
auditoria é indicado como líder da equipe de auditoria;
• ESPECIALISTA TÉCNICO – profissional que provê habilidade ou
conhecimentos específicos à equipe de auditoria, mas que não participa como
um auditor;
• EVIDÊNCIA DE AUDITORIA – informações verificáveis, registos,
constatações ou declarações que comprovam conformidades e não-
conformidades identificadas no processo de auditoria;
• IMPACTO AMBIENTAL – qualquer alteração causada ao meio
ambiente, proveniente de actividades, produtos e serviços de uma organização;
• IMPLANTAR – Introduzir, estabelecer, inserir.
• IMPLEMENTAR – Dar execução a um plano, programa ou projecto.
Levar à prática por meio de providências concretas.
• INDICADOR DE DESEMPENHO AMBIENTAL – dado mensurável de
um aspecto ambiental, que pode ser usado para acompanhar e demonstrar
desempenho;
• MELHORIA CONTÍNUA – processo recorrente de aprimoramento das
práticas de gestão ambiental, com a finalidade de atingir melhorias no
desempenho ambiental global consistentes com a política ambiental da
organização;
• NÃO-CONFORMIDADE – não atendimento a requisitos legais
ambientais e aos critérios estabelecidos nesta Directriz;
• OPORTUNIDADE DE MELHORIA – possibilidade de melhoria dos
processos internos da organização e de melhor gestão de seus aspectos
ambientais. As oportunidades de melhoria identificadas não se caracterizam
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como não-conformidade e devem ser apreciadas pelo auditado, que definirá
pela execução ou não de acções preventivas;
• ORGANIZAÇÃO – empresa, corporação, firma, empreendimento,
autoridade ou instituição, ou parte ou combinação destes, incorporada ou não,
pública ou privada, que tenha funções e administração próprias;
• PARTE INTERESSADA – indivíduo ou grupo interessado ou afectado
pelo desempenho ambiental de uma organização;
• PLANO DE AÇÃO – parte integrante do Relatório de Auditoria
Ambiental que contempla as acções correctivas e preventivas associadas às
não-conformidades, com respectivo cronograma de execução e identificação
dos responsáveis, assim como as oportunidades de melhoria verificadas na
auditoria. O Plano de Acção é de responsabilidade da organização auditada e
sua adequação técnica deve ser atestada pela equipe de auditoria;
• Política Ambiental: intenções e princípios gerais de uma organização
em relação ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso
pela Alta Administração;
• PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO – uso de processos, práticas, técnicas,
materiais, produtos, serviços ou energia para evitar, reduzir ou controlar a
geração, emissão ou descarte de qualquer tipo de poluente ou resíduo, a fim
de reduzir impactos ambientais adversos;
• RECURSOS PREVISTOS – Recursos já disponibilizados para a
execução de uma determinada acção correctiva do plano de acção;
• RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL – documento destinado ao
órgão ambiental, elaborado pela equipe de auditoria, que consolida os
resultados da Auditoria Ambiental de Controle ou de Acompanhamento;
• RESPONSABILIDADE – Cargo ou unidade organizacional responsável
pela execução de uma determinada acção correctiva do plano de acção;
• SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – parte do sistema de gestão
global usada para desenvolver e implementar a política ambiental da
organização e gestão de seus aspectos ambientais;
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Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de protecção e controle
ambiental, bem como condicionantes e restrições de licenças ambientais e
compromissos de recuperação, compensação e mitigação;
Verificar as condições de operação, de manutenção dos sistemas de
controle de poluição e de prevenção de acidentes;
Verificar as condições de recebimento, manipulação, estocagem e
transporte de matérias-primas, substâncias, materiais secundários e auxiliares
e produtos, assim como a destinação de subprodutos e resíduos;
Verificar os procedimentos de identificação e tratamento de não-
conformidades quanto a sua eficácia na identificação das causas e na
implantação de acções correctivas e preventivas;
Comunicar às partes interessadas a actual situação ambiental da
organização e a evolução do seu desempenho ambiental ao longo dos últimos
anos;
Estimular o uso de tecnologias limpas e de matérias-primas menos
agressivas ao meio ambiente, a utilização racional de recursos, a conservação
de energia e de água, a não geração e a redução na geração de resíduos,
efluentes líquidos e emissões atmosféricas; Estimular a criação, a protecção e
a recuperação de áreas com espécies nativas na organização, sempre que
possível em consonância com políticas públicas de conservação ambiental;
Verificar a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção
dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos com interacção e risco
ambiental, de forma a prevenir, proteger e recuperar o meio ambiente;
Estimular a criação de programas permanentes de comunicação e
educação ambiental nas organizações.
21
de produção (matérias-primas, outros insumos e produtos), de subprodutos e
de resíduos;
• Apresentar registos de entrada de matérias-primas e outros insumos;
de saída de produtos, resíduos, efluentes, subprodutos e emissões; do
consumo de energia e água; da utilização de mão-de-obra própria ou de
terceiros; e de medições relativas ao controle e monitoramento ambiental;
• Permitir a realização de entrevistas e reuniões com seu quadro
funcional, para obtenção e confirmação das informações e evidências
necessárias;
• Fornecer informações sobre auditorias ambientais já realizadas e sobre
infracções e processos de responsabilização administrativa, cível ou criminal
por danos causados ao meio ambiente a que esteve sujeita desde a última
auditoria ambiental.
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Do levantamento efectuado são resultado da actividade desenvolvida,
bem como de todas as actividades que lhe são intrínsecas, os seguintes
resíduos:
Embalagens de papel e cartão;
Embalagens de Plástico (plástico filme e plástico rígido)
Panos de limpeza
Sacos de Ráfia e Big Bags;
Placas de contraplacado (madeira);
Perdas de produto no transporte/armazenamento;
Produto não conforme, sementes c/ tratamento antifúngico;
Paletes de madeira;
Tonners e tinteiros;
Resíduos orgânicos;
Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza, contaminados por
substâncias perigosas;
Óleos de motores de transmissões e de lubrificações usados
Embalagens de óleo usadas
Pneus
Botijas de gás refrigerante
Panos de limpeza
Lamas de fossa séptica doméstica;
Resíduos indiferenciados (Resíduos equiparados a urbanos).
23
provenientes das embalagens que contêm detergentes. Associado também às
actividades de limpeza das instalações e manutenção de AC’s dá-se a
produção de resíduos de panos de limpeza usados, que deixam de servir para
a limpeza, com LAR 15 02 03. A produção destes resíduos não é relevante.
Relativamente aos sacos de ráfia e big bags, com código LAR 15 01 02,
a matéria-prima básica que integra a sua constituição é o polipropileno –
polímero derivado do propileno que tem como principais propriedades: baixo
custo, fácil moldagem e coloração, boa estabilidade térmica e resistência ao
impacto, além de elevada resistência química e a solventes. As embalagens de
ráfia são utilizadas para os mais diversos fins, e para o acondicionamento dos
mais diferentes produtos, tais como: fertilizantes, produtos frigoríficos, rações,
entre outros.
Resultante da actividade da empresa em análise, gera-se um
quantitativo anual de cerca 4.000 sacos provenientes do armazenamento de
fertilizantes. Por outro lado, os big-bags, constituídos pelo mesmo material e
por isso também com LAR 15 01 02, são provenientes da acomodação pontual
de sacos de ráfia (que contêm os produtos referidos anteriormente), sendo que
a sua produção é residual.
Os resíduos de placas de contraplacado, classificados com LAR 03 01
05, resultam do auxílio no acondicionamento da mercadoria. O contraplacado é
um derivado de madeira, feito de finas placas de entalho de madeira. As
camadas são coladas umas às outras.
As dobras são ligadas sob o calor e a pressão com colas fortes,
geralmente com resina fenólica, fazendo da madeira compensada um tipo do
material composto. É uma material resistente ao rachamento, ao encolhimento,
à torção. Este resíduo tem um quantitativo residual.
No que concerne aos resíduos de embalagens de madeira, com LAR 15
01 03, apresentam-se como material orgânico, sólido, de composição
complexa, onde predominam as fibras de celulose e hemicelulose unidas por
lenhina. Este segmento é maioritariamente constituído por paletes de madeira
utilizadas para o transporte e armazenamento de material comercializado mas
que já tenham sido utilizadas ou que se encontrem partidas.
Os resíduos de paletes inteiras são reutilizados internamente. No
entanto, sempre que surjam resíduos de paletes danificadas, estes são
devidamente encaminhados para destino final. A quantidade anual é de cerca
de 3.000 unidades.
Os resíduos que resultam de perdas de produto no transporte e
armazenamento, classificados com LAR 02 01 09 advêm do manuseamento
das embalagens contendo os fertilizantes. Os fertilizantes não se consideram
resíduos perigosos e apresentam uma quantidade anual de cerca de 70
toneladas.
No que diz respeito ao produto classificado como não conforme,
nomeadamente sementes com tratamento antifúngico que deixem de ser
viáveis para comercializar, classificadas com LAR 02 01 09, estimam-se cerca
de 500 kg anuais.
Os resíduos de consumíveis informáticos, com LAR 16 02 16, resultam
da actividade de escritório, existentes nas instalações da Solevo.
Relativamente aos resíduos orgânicos, de origem animal e vegetal, com
LAR 20 01 08, são resultantes, maioritariamente, da actividade da cantina
existente nas instalações da Solevo, que processa 2 refeições por dia para 8
trabalhadores. Estima-se que representem cerca de 120 L/semana.
24
São também produzidos resíduos de absorventes, materiais filtrantes,
panos de limpeza, contaminados por substâncias perigosas, resultantes da
limpeza e manutenção de equipamento e materiais que, estiveram em contacto
ou contêm, resíduos perigosos.
Estes são classificados na Lista Angolana de Resíduos com LAR 15 02
02 (*). A sua produção é residual.
Da manutenção dos ares condicionados (AC’s) são também resultantes
resíduos, em particular as botijas dos fluidos refrigerantes, com código LAR 15
01 04, ainda que a sua produção seja residual. Fluido refrigerante, conhecido
popularmente como “gás refrigerante”, é um produto químico responsável pelas
trocas térmicas nos sistemas de refrigeração e climatização.
Esse composto, pela propriedade que possui de passar de líquido a gás,
e vice-versa, tem a capacidade de absorver calor, arrefecendo um ambiente de
maneira controlada. O motivo de ser comummente chamado de “gás
refrigerante” é que, para absorver o calor do ambiente e arrefecê-lo, ele passa
da fase líquida para a gasosa, uma vez que evapora ao absorver calor e
liquefaz ao perder calor.
Assim, na maioria dos casos, não é possível ver o produto na fase
líquida em temperatura ambiente. A sua composição molecular varia de acordo
com a aplicação, e por isso existem diversos tipos de fluidos refrigerantes. Há
os fluidos refrigerantes halogenados, amónia, dióxido de enxofre, dióxido de
carbono e hidrocarbonetos não halogenados. Visto que a manutenção é
realizada por uma empresa externa, este resíduo é da responsabilidade da
mesma.
Associada à actividade de manutenção dos equipamentos e geradores
presentes na unidade em análise são produzidos resíduos de óleos de
motores, transmissões e lubrificações usados, com LAR 13 02 08.
Os lubrificantes modernos são uma composição de óleos base de
origem mineral, quando obtidos nas refinarias a partir da destilação do crude,
ou sintéticos quando obtidos por síntese química a partir de moléculas de
hidrocarbonetos, aos quais se juntam alguns componentes químicos que são
chamados aditivos, e que lhes vão conferir propriedades capazes de aumentar
as suas capacidades de resposta em função dos fins a que se destinam.
Entende-se por óleos usados quaisquer lubrificantes, minerais ou
sintéticos, que se tenham tornado impróprios para o uso a que estavam
inicialmente destinados, tais como os óleos usados dos motores de combustão,
dos sistemas de transmissão, de turbinas, de sistemas hidráulicos, de
transmissão de calor, de transformadores, entre outros. A produção é residual.
Também da manutenção dos equipamentos e geradores surgem as
embalagens de óleos usadas, identificadas na Lista Angolano de Resíduos
com o código 15 01 10*. As embalagens usadas são inclusivamente usadas
para acondicionar os óleos usados. Como a manutenção é levada a cabo por
uma empresa externa, estes resíduos são da sua responsabilidade.
Outros resíduos produzidos pontualmente associados à actividade de
manutenção equipamentos são os resíduos de pneus usados, com LAR 16 01
03. Estes resíduos provêm das manutenções realizadas aos equipamentos e
viaturas presentes na unidade e são constituídos essencialmente por borracha
natural e sintética e aço aos quais se juntam enxofre, óxido de zinco e ácido
esteárico que lhe confere uma maior resistência e elasticidade. A sua produção
é pontual. Sendo a manutenção realizada por uma empresa subcontratada,
este resíduo é da responsabilidade da mesma.
25
As lamas de Fossa Séptica, classificadas com código LAR 20 03 04 e
provenientes, por sua vez, da limpeza das fossas sépticas que servem a
instalação em análise, são resíduos de produção pontual. Estes resíduos são
maioritariamente de constituição orgânica, uma vez que as águas residuais
tratadas são provenientes de zonas comuns como balneários (autoclismo e
banho) e cantina. A instalação em análise possui 2 fossas sépticas com a
dimensão de 3m cada.
Relativamente à fracção de resíduos que não esteja incluída nas
categorias anteriormente referidas e classificada como resíduo indiferenciado
ou equiparado a resíduos sólido urbano, com LAR 20 03 01, esta é constituída
por todos os resíduos que não possam ser separados ou não tenham
valorização. Podem também ser aqui incluídos alguns resíduos que pela sua
constituição poderiam ser agrupados com as categorias anteriores mas que se
encontrem num estado de degradação que impeça a sua valorização (p. ex.
elevada humidade).
26
recicláveis de embalagem, entre outros. Relativamente aos resíduos que não
possam ser evitados deve sempre priorizar-se a sua reutilização previamente
ao envio para destino final.
Deve também dar-se sempre preferência aos destinos finais de
valorização (reciclagem, aproveitamento energético, entre outros) em
detrimento de processos de eliminação. Verifica-se a produção de resíduos das
actividades administrativas, cantinas entre outros e são gerados resíduos
equiparados a resíduos sólidos domésticos (categoria referida na alínea a)
ponto 2 do artigo 5º do Decreto Presidencial nº 190/12, de 24 de Agosto)
nomeadamente resíduos orgânicos e indiferenciados provenientes das zonas
comuns (cantinas, balneários, zonas comuns, escritórios, entre outros)
utilizadas para alimentação, entre outras necessidades básicas.
No sentido de reduzir a fracção de resíduos indiferenciados, deve ser
estimulada a separação de resíduos recicláveis, nomeadamente papel e
cartão, plástico, entre outros, garantindo assim uma redução de quantidades a
eliminar. Para tal, deverá ser fomentada a educação ambiental dos funcionários
bem como garantidos meios in loco que facilitem este processo (como por
exemplo contentores para os resíduos recicláveis).
Já como emissões gasosas, consideram-se as emissões dos gases
provenientes dos geradores instalados na Solevo. Relativamente ao transporte
e distribuição dos produtos, para as lojas e respectivos clientes, este
apresenta, emissão de gases com efeitos de estufa para atmosfera.
De forma a minimizar este impacte ambiental deverão ser realizadas
optimizações de rotas, optar pelo meio de transporte ambientalmente mais
sustentável, bem como substituir gradualmente as frotas antigas, por frotas
mais recentes e sustentáveis.
Os únicos efluentes líquidos produzidos que se consideram na
instalação da Solevo, são as águas provenientes da cantina, dos balneários e
WC resultantes de lavagens e banhos, e estas são encaminhadas para a fossa
séptica. O processo produtivo não produz qualquer tipo de efluentes líquidos,
pelo menos à data da realização deste PGR e considerando que as instalações
ainda são recentes.
Já em relação à possível contaminação do solo, resultante de fugas ou
derrames, os pavilhões estão impermeabilizados o que permite um maior
controlo no caso de derrames.
O ruído, como referido anteriormente, que por sua vez poderá ser
causado por equipamentos ruidosos e, caso necessário, deve ser prevenido
com a aquisição de equipamentos com menores emissões sonoras bem como
o isolamento dos equipamentos mais ruidosos. Este impacto não é, à data,
considerável tendo em conta a reduzida emissão sonora e de vibrações dos
equipamentos existentes.
27
O efluente doméstico produzido nas instalações existentes da empresa
poderá ser de baixa, média ou alta carga, apresentando valores diferentes
consoante a sua composição. Na seguinte tabela são apresentados os valores
teóricos para um efluente doméstico de baixa, média e alta carga.
Uma vez que não existem dados relativos aos seus caudais e qualidade,
efectuou-se uma estimativa com base no número de trabalhadores e em dados
teóricos.
Considerando o número de trabalhadores que usa as instalações
sanitárias e cantina e uma capitação (por situação), determina-se o volume de
efluente doméstico produzido diariamente por instalação. Os valores para as
situações existentes na empresa são os seguintes:
17+7 45 86,7
28
quantidade de lamas de fossa séptica será de cerca de 86,7 kg/ano. Até à data
de elaboração deste plano de resíduos não se verificou a
necessidade de esvaziamento da fossa séptica.
19.5 Resíduos
Conforme já apresentado na alínea b) deste plano, nomeadamente as
características qualitativas e quantitativas dos resíduos produzidos que
constam na Tabela 1, constata-se que os resíduos de maior expressão o
plástico filme, os restos de fertilizantes que se libertam das embalagens e os
restos orgânicos resultantes da confecção dos alimentos Tendo por base que a
29
tabela referida acima responde ao solicitado na presente alínea, optou se por
apresentar de seguida uma descrição das produções de resíduos por
actividade, bem como o destino final proposto (Tabela 2).
Tabela 2 – Descrição das produções de resíduos por actividade, bem como destino final proposto
Origem Material Constituição LAR Destino Final
Cartão 15 01 01 Reutilização e
mercadoria Aterro 1
pelos clientes
Plástico Filme 15 01 02 Aterro1
embalamento de paletes
Embalagens usadas 15 01 10* Responsabilidade
contaminadas por de empresa
resíduos de externa 4
substâncias perigosas
Placas de 03 01 05 Reutilização
contraplacado mercadoria de diferente
tipologia
Sacos de Ráfia e Big 15 01 02 Reutilização ou
Bags armazenamento de Aterro
fertilizantes
Madeira 15 01 03 Reutilização
de matérias-primas
ou de produto final
Perdas de produto 06 10 99 Aterro1
armazenamento/ através de
transporte armazenamento e
transporte
Produto não 02 01 09 Aterro1
Conforme através de
armazenamento e
transporte
Absorventes, e manutenção 15 02 02* Responsabilidade
materiais filtrantes, de equipamento e de empresa
panos de limpeza, materiais externa4
Actividade e Produto Final
contaminados por
substâncias perigosas
Pneus usados 16 01 03 Responsabilidade
viaturas de empresa
externa4
Óleos de motores, 13 02 08* Responsabilidade
transmissões e equipamentos e de empresa
lubrificações usados geradores externa4
Orgânicos 20 01 08 Aterro2
Zona Social (Cantina, Balneários,
confeccionada, restos
orgânicos da confecção
Casas de Banho, Escritórios)
de alimentos
Equiparados a 20 03 01 Aterro1
Resíduos Sólidos resultantes das
Urbanos refeições e das
ctividades de escritório
30
autoclismos
o Águas de banho
o Lavagem de louça
material de escritório
Consumíveis 16 02 16 Entrega ao
informáticos fornecedor ou a
entidade que faça
reciclagem de
Tonners
Plástico Rígido de 15 01 02 Aterro1
detergentes para
manutenção de AC’s e
limpeza de
instalações
1 Este destino final é o que, à data de elaboração do PGR, se encontra disponível. Devem ser procuradas
novas soluções para estes resíduos, nomeadamente reciclagem, reutilização entre outras formas de
valorização.
2 Logo que possível este resíduo deve ser encaminhado para destino final de valorização,
nomeadamente compostagem.
3 As botijas de fluído refrigerante são reutilizáveis.
4 Estes resíduos são produzidos nas instalações da Louis Dreyfus Company mas são geridos pela
empresa subcontratada para as acções que os
produzem.
5 Lamas deverão ser recolhidas com recurso a camião hidroaspirador, sendo esse serviço prestado por
uma empresa externa.
31
A empresa Solevo, com instalação no Município do Catumbela da Província de
Benguela, inclui nas suas políticas de gestão e no planeamento algumas
medidas preventivas de produção de resíduos. Já relativamente aos resíduos
produzidos dá sempre prioridade à reutilização, como no caso dos seguintes
resíduos:
Cartão – que vem a acondicionar a mercadoria é reutilizado para nivelar
as pilhas de armazenagem – residual. Embalagens de cartão – o produto é
vendido ao cliente com as embalagens – residual ficam com as caixas de
clientes que pedem para não levar a caixa;
Placas de contraplacado – vem a acondicionar a mercadoria, é
reutilizado no armazenamento para separar produtos diferentes – residual;
Paletes de madeira – que vêm no transporte de mercadoria são
reutilizadas no armazenamento da mercadoria, quando se encontram
danificadas são reutilizadas de modo a fazerem peso nos plásticos de
isolamento do material armazenado ao ar livre – 3000 unidades.
Importa referir que, tendo em conta o enquadramento Angolano,
nomeadamente na Província de Benguela, no que concerne a entidades
públicas ou privadas apresentam-se em reduzido número, sendo escassas as
que sejam devidamente licenciadas para a valorização de resíduos.
Esta realidade torna o papel da reutilização dos materiais ainda mais
determinante, uma vez que as soluções existentes apontam, actualmente, para
um destino de eliminação.
Deste modo, a estratégia do Governo deverá passar por promover junto
dos investidores a implementação de indústrias recicladoras, aterros sanitários
de resíduos industriais, bem como
uma melhoria nos destinos actualmente existentes para os vários fluxos
específicos de resíduos.
A Solevo deve ainda implementar um plano de formação e
sensibilização ambiental de todos os colaboradores incluindo as temáticas de
redução da produção de resíduos e de implementação de boas práticas na
gestão dos resíduos produzidos, nomeadamente:
Correcta segregação de resíduos
Colocação no contentor específico
Correcto manuseamento de resíduos
Preenchimento de registos internos de quantidades produzidas.
Deve ainda ser elaborado e implementado um regulamento interno
ambiental para subcontratados e fornecedores, com vista à minimização,
reutilização e valorização dos resíduos.
32
O consumo exacerbado de água potável tem levado a um esgotamento
gradual das reservas de água disponíveis. Por outro lado a salubridade da
água deverá ser acautelada através do tratamento adequado.
O tratamento de água para consumo humano é uma garantia de
manutenção da qualidade da saúde pública, dado que grandes partes das
doenças, tais como a cólera, são transmitidas através do consumo de água
contaminada.
Há vários tipos de tratamento possíveis, de acordo com a qualidade das
águas, mas para instalações onde é possível efectuar o tratamento
centralizado, dever-se-á priorizar este tipo de tratamento em detrimento dos
localizados. A monitorização periódica da qualidade da água consumida
permite aferir se esta se adequa ao fim a que se destina.
A implementação de Planos de Monitorização para avaliação da
qualidade das águas é um instrumento preventivo para a Saúde e Higiene dos
trabalhadores uma vez que o conhecimento das águas permite evitar a
proliferação e disseminação de doenças. A monitorização da qualidade das
águas fornece, também, o conhecimento da eficácia dos sistemas
implementados, permitindo assim a aferição da adequabilidade dos sistemas e
a necessidade de substituições por equipamentos mais adequados.
Foi verificada a existência de apenas um tipo de efluente líquido:
Efluente Doméstico.
De acordo com a informação prestada, a instalação da Solevo localizada
no Município da Catumbela, Província de Benguela, possui um sistema de
tratamento de efluentes domésticos em utilização, com descarga em poço
sumidouro (fossa séptica), onde são descarregadas todas as águas
equiparadas a águas residuais domésticas (efluentes domésticos).
Até à data ainda não se verificou a necessidade de esvaziar a fossa
séptica. A Solevo como apenas armazena os seus produtos e não há processo
produtivo, não se verificam efluentes líquidos que sejam águas residuais
industriais e por conseguinte a contaminação por este tipo de efluentes.
No sentido de minimizar a produção de efluentes líquidos, propõe-se
ainda a implementação de um plano de redução de consumo de água, que
pode passar pelas acções de sensibilização, colocação de sensores nas
torneiras e optimização da produção.
33
smog, há outras que se reflectem globalmente tais como as chuvas ácidas e o
efeito de estufa. As emissões atmosféricas ocorrem sob diversas formas e são
provenientes de diversas fontes.
Neste âmbito não deverá ser descurada a importância do controlo de
emissões atmosféricas sobre o meio ambiente, uma vez que a emissão de
elementos para a atmosfera poderá incorrer em impactes ambientais
perniciosos para o meio e para o ser humano.
As principais consequências negativas prendem-se com a alteração da
qualidade do ar na área de incidência da emissão, mas também se poderão
repercutir a nível global devido à dispersão dos poluentes. Esta poderá
contribuir para a degradação da qualidade do ar a nível global.
Uma das principais fontes de poluição existentes e que ocorre na
unidade da Solevo é a gerada pelas emissões gasosas dos geradores de
energia, descarregando para a atmosfera dióxido e monóxido de carbono,
enxofre e partículas, geradas pela combustão dos combustíveis fósseis.
Por outro lado a existência de fontes dispersas e difusas de emissão de
Compostos orgânicos voláteis (COV’s) que contribuem para o efeito do smog
fotoquímico também deverão ser atendidas, ainda que seja difícil o seu controlo
na origem e monitorização.
A inexistência de legislação relativa ao controlo e valores limites legais
deixa um hiato em termos de monitorização e definições de valores limites de
emissão. A queima de combustível fóssil (gasóleo) para a atmosfera gera
emissões de CO2, NOx, CO, entre outros gases, que contribuem para o efeito
de estufa e para a degradação da qualidade do ar.
As principais fontes de emissão atmosféricas geradas pela actividade
são as provenientes do grupo de geradores. Os geradores podem ser
considerados fontes fixas de emissões atmosféricas, dada potência instalada
destes equipamentos o passivo ambiental gerado pela emissão de emissões
atmosféricas deverá ser atendida.
Salienta-se como aspecto positivo que que todos os responsáveis que
manuseiam substâncias químicas têm conhecimento das suas características e
indicações das respectivas fichas técnicas reduzindo a possibilidade de
ocorrência de emissões difusas.
Propõe-se a implementação de acções de sensibilização que visem a
prevenção de derrames, rotura de embalagens, entre outras situações de
emergência ambiental.
No sentido de minimizar os impactes ambientais no âmbito dos efluentes
gasosos, a Solevo deve definir as suas políticas de transporte e distribuição
dos produtos, no sentido de permitir ganhos ambientais nas áreas do consumo
de energia e consequentes emissões de gases com efeito estufa.
34
Em termos gerais a prevenção dos riscos directos e induzidos,
associado a uma actividade industrial baseiam-se no design da instalação, na
natureza dos produtos utilizados, fabricados ou armazenados, no processo de
fabrico ou de operação adoptado, no cumprimento dos controlos e
regulamentações em vigor, na formação e organização do pessoal em matéria
de segurança. Na prevenção dos riscos indirectos a atenção deve ser dada
especialmente à ocorrência de catástrofes de origem natural ou tecnológica
que possam afectar a normal operação da unidade.
Num estudo de risco, a definição e a justificação das medidas a tomar
com vista à redução dos riscos para o ambiente e para a população articulam-
se com os cenários de possíveis acidentes, a avaliação das suas
consequências, a sua prevenção e os meios de socorro disponíveis.
No sentido de evitar qualquer tipo de incêndio dos resíduos acumulados
no parque de resíduos, deverá ser garantida a proibição de gerar chama ou
fumar no parque de resíduos, através da afixação de sinalética adequada,
como por exemplo a apresentada na figura abaixo, bem como através da
sensibilização e formação dos colaboradores.
Importa referir que já se encontram distribuídos pela instalação, meios
de extinção de fogo, designadamente extintores e kit’s de areia, garantindo
assim que, caso se verifique qualquer início de incêndio no manuseamento e
transporte de resíduos, o mesmo seja rapidamente e facilmente extinto.
Relativamente ao risco de explosão, o mesmo não se verifica uma vez
que nenhuma das matérias-primas apresenta essa característica de
perigosidade, bem como nenhum dos resíduos gerados.
Verifica-se a existência de uma zona de armazenamento de combustível
em depósito de 200 L, utilizada tanto para abastecimento de veículos como de
Geradores. Torna-se essencial a adopção de medidas de prevenção de
derrames, acidentes ambientais bem como manutenção da sinalética existente,
evitando a ocorrência de incêndios e explosão.
Ao nível da organização de segurança e meios de prevenção e
protecção, propõe-se a contínua formação dos colaboradores bem como a
manutenção da rede de extintores existentes entre outros meios de prevenção.
É fundamental a manutenção das fiscalizações anuais por parte dos
bombeiros, bem como o seguimento das acções preventivas sugeridas,
devendo estas estar devidamente documentadas.
Relativamente aos riscos externos, tendo em conta a localização da
unidade, não se prevê riscos significativos de incêndio e explosão por parte das
entidades externas.
35
24.1 Vista aére Vista aérea das instalações a partir da Google earth
Escritórios;
Balneáreos;
Refeitórios;
36
Zona de Pesagem;
o Geradores;
o Armazenagem de materiais de escritório;
o Tanque de água.
37
25. Fluxograma de processo (macro)
Do mento
Produto
Transporte Entrega
e aos
distribuição clientes
Cartão
Sacos de ráfia
Perdas de
Contraplacado
produto no
Plástico
transporte
38
26.1 - Política Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental da
Empresa Solevo
O grupo Solevo actua no continente africano há mais de 70 anos e a
razão de ser da SOLEVO, através do crescimento e da prosperidade, é
contribuir para um futuro mais saudável e sustentável para os indivíduos e suas
comunidades, empresas e fazendas em África.
Nosso desejo absoluto é que nossas actividades sejam exercidas
continuamente, para que todos voltem a sua casa todos os dias com boa saúde
e sem impacto significativo no meio ambiente. O único objectivo para todos é
zero (0) acidente.
Para a boa gestão e implementação da nossa política, estamos
comprometidos com:
39
Os únicos efluentes líquidos que se verifica nas instalações da ( nome
da empresa), são as águas provenientes da cantina, balneários e WC
resultantes de lavagens e banhos, e estas são encaminhadas para a fossa
séptica.
O processo produtivo não produz qualquer tipo de efluente líquido, pelo
menos a data da realização dessa Auditoria e considerando que as instalações
são recentes.
40
Decreto Presidencial nº 190/12, de 24 de Agosto, nomeadamente resíduos
orgânicos e indiferenciados provenientes das zonas comuns (cantinas,
balneários, escritórios entre outros) utilizadas para alimentação entre outras
necessidades básicas.
26.8 - Gestão de Passivo Ambiental
Em relação a possível contaminação do solo resultante de fugas ou
derrames, os pavilhões estão impermeabilizados o que permite um maior
controlo no caso de possíveis derrames.
27 - Acções correctivas e preventivas da auditoria anterior
Não aplicável; a empresa não realizou auditoria ambiental anteriormente
27.1 - Não conformidades detectadas
Não detectadas.
41
No sentido de reduzir a fracção de resíduos indiferenciados, deve ser
estimulada a separação de resíduos recicláveis, nomeadamente papel e
cartão, plástico entre outros garantindo assim uma redução de quantidades a
eliminar. Desta forma, deverá se introduzir o sistema de recolha selectiva de
resíduos através de contentores ou caixotes de resíduos diferenciadas por
cores, senão mesmo aplicar o plano de gestão de resíduos.
42
causado por equipamentos ruidosos e, caso necessário deve ser prevenido
com a aquisição de equipamentos com menor emissão sonora bem como o
isolamento de equipamentos mais ruidosos. Este impacto não é, à data,
considerável tendo em conta a reduzida emissão sonora e de vibrações dos
equipamentos existentes.
Para a minimização e evitar ameaças ambiental na empresa devera-se:
43
44
28. Modelo de APT – Avaliação Preventiva de Tarefa
45
O motorista e / ou operador deve comunicar imediatamente ao encarregado e a Oficina
Mecânica qualquer anormalidade detectada no caminhão.
Manter limites de velocidade no interior da fábrica, definidos segundo a orientação das placas
de sinalização, instaladas nos acessos internos para retas, em aclives, declives, pátios e
frentes de serviços a velocidade deve ser reduzida;
Antes de acionar ou movimentar um caminhão, deve-se observar ao redor do
caminhão/equipamento, para não expor pessoas e/ou o património da empresa ao risco;
É proibido transportar materiais ou equipamentos que desvie a atenção dos condutores de
veículos pesados e operadores de equipamentos;
É proibido o consumo de álcool ou drogas;
Ao parar para descer o veiculo o condutor deve desliga-lo, puxar o freio estacionário, engrenar
a primeira marcha, retirar a chave da ignição e trancar a porta.
Realizar a operação apenas se o equipamento estiver estabilizado.
Queda de material sobre pessoas (Existente nas etapas 1 e 2)
O operador de máquina deve observar ao redor antes depositar o material.
Manter pessoas distante na hora descarga com máquinas.
Queda de mesmo nível (Existente nas etapas 1,2 e 3)
Manter a área sempre limpa e organizada.
Não improvisar acesso.
Poeiras/ Gases e vapores (Existente nas etapas 1,2 e 3)
Borrifar constantemente a área de pedestres e de circulação de veículos, principalmente na
parte da central da circula de caminhões.
Fazer o uso de protecção respiratória
Fazer uso de óculos de protecção.
Aprisionamento /prensamento (Existe nas etapas 1,2 e 3)
Mantenha partes do corpo distantes de objectos prensantes.
Antes de avaliar algo no equipamento com a báscula erguida, deve ser instalada a trava de
segurança.
Não passar ou se posicionar abaixo da concha dos equipamentos.
46
29. Medidas de prevenção/mitigação
MEDIDAS DE PREVENÇÃO/MITIGAÇÃO
Uniforme
47
Ilustração 2 Também é aconselhável o uso de camisa
de mangas compridas.
Ilustração 1 Uniforme
2.
3.
1.
Ilustração 5 Bota protectora
48
19.1 - Nível de comprometimento
Foi possível identificar, em todos os níveis da organização, um alto nível de
comprometimento para com o sistema de gestão ambiental. Como evidência,
verificaram-se: coerência e domínio dos aspectos e impactos inerentes aos
processos auditados, com controlos operacionais específicos; conhecimento,
por parte dos Colaboradores, de seu papel na prevenção ambiental;
procedimentos documentados para eliminação de resíduos.
49
50
51
19 - CONCLUSÕES
Após análise e constatações descrita, durante a auditoria conclui-se o
seguinte:
Foi elaborado o levantamento dos resíduos gerados internamente tendo-se
verificado que são produzindo em locais distintos da instalação em questão
designadamente:
Armazenamento de produtos
Zona social (Cantina, Balneários, Casas de banho, Escritórios)
Tendo em conta a respectiva tipologia, estes resíduos devem ser
encaminhados para uma zona que apresenta condições adequadas de
acondicionamento dos mesmos. No caso dos resíduos como lamas de fossa
séptica, serão armazenados no local de produção e encaminhados do local de
produção directamente para o destino final através de caminhão hidro
aspirador (não tendo acontecido até a data por não haver necessidade).
20 - ASSINATURAS
Estando todos os participantes, auditores e auditados, de acordo com o
exposto nesse relatório e também cientes de suas respectivas
responsabilidades, assim e dão fé as informações apresentadas.
52
21 - ANEXOS
PARTE FRONTAL
53
ARMAZEM 1. INTERIOR
ARMAZÉM 1. INTERIOR
54
ARMAZÉM 2. INTERIOR
ARMAZÉM 2. INTERIOR
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ESCRITÓRIO
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