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PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

ÍNDICE DE REVISÕES

DATA REV. DESCRIÇÃO DAS REVISÕES


00 Emissão do documento.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA NIPLAN ENGENHARIA S/A, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

ELABORADO POR: VERIFICADO POR: APROVADO POR:

ADRIANO TEIXEIRA GIL GARCIA CAROLINE MONTEIRO


TECNICO DE QUALIDADE GERENTE DE PROJETOS GERENTE DO EMPREENDIMENTO
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SUMÁRIO

Item Título Página


1 ESCOPO 03
2 REFERÊNCIA NORMATIVA 03
3 TERMOS E DEFINIÇÕES 04
4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO 05
4.1 Entendendo a Organização e seu Contexto 05
4.2 Entendendo as Necessidades e Expectativas de Partes Interessadas 05
4.3 Determinando o Escopo do Sistema de Gestão da Qualidade 05
4.4 Sistema de Gestão Integrado e seus Processos 06
5 LIDERANÇA 06
5.1 Liderança e Comprometimento 06
5.2 Política 07
5.3 Papéis, Responsabilidades e Autoridades Organizacionais 08
6 PLANEJAMENTO 09
6.1 Ações para Abordar Riscos e Oportunidades 09
6.2 Objetivos do SGI e Planejamento para Alcançá-los 10
6.3 Planejamento de Mudanças 11
7 APOIO 11
7.1 Recursos 11
7.2 Competência 12
7.3 Conscientização 13
7.4 Comunicação 14
7.5 Informação Documentada 14
8 OPERAÇÃO 15
8.1 Planejamento e Controle Operacionais 15
8.2 Requisitos para Serviços 16
8.3 Projeto e Desenvolvimento de Serviços 17
8.4 Controle de Processos, Produtos e Serviços Providos Externamente 17
8.5 Produção e Provisão de Serviço 18
8.6 Liberação de Serviços 21
8.7 Controle de Saídas Não Conformes 21
9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 22
9.1 Monitoramento, Medição, Análise e Avaliação 22
9.2 Auditoria Interna 23
9.3 Análise Crítica pela Direção 23
10 MELHORIA 24
10.1 Generalidades 24
10.2 Não Conformidade e Ação Corretiva 24
10.3 Melhoria Contínua 25
11 ANEXOS 25
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1 ESCOPO

1.1 Objetivo

O Plano de Gestão da Qualidade tem como objetivo estabelecer e definir programas, procedimentos,
diretrizes e responsabilidades do Sistema de Gestão da Qualidade UNION RHAC, em atendimento
aos requisitos normativos e contratuais.

1.2 Aplicação

Este plano se aplica a todos os colaboradores da UNION RHAC e seus subcontratados para
prestação de serviços de montagem e manutenção industrial NO INSTITUTO BUTANTÃ, localizado
no município de Sao Paulo - SP.

1.3 Principais Atividades

O resumo do escopo é: Fornecimento de mão de obra especializada e fornecimentos de materiais,


sob o regime de preços unitários, para a execução dos serviços de montagem e manutenção
industrial, incluindo, tubulação, mecânica, elétrica, instrumentação, pintura, isolamento térmico e etc
...

2 REFERÊNCIA NORMATIVA

2.1 UNION RHAC

• Manual do Sistema de Gestão Integrado - MA-COR-SGI-GER-001 (Anexo XIII);


• Plano de Gestão de Segurança - PL-COR-SST-GER-001; e
• Plano de Gestão Ambiental - PL-COR-MAM-GER-001.

2.2 Normas Nacionais

• Norma ABNT NBR ISO 9001:2015 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos;


• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• ABENDE NA-001 - Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos (se
aplicável ao escopo); e
• Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, conforme portaria nº 3.214 de
08/06/1978.

2.3 Normas Internacionais

• ASME - Section IX - Qualification Standard for Welding, Brazing and Fusing Procedures; Welders;
Brazers and Welding, Brazing and Fuzing Operators;
• AWS D1.1 - American Welding Society - Steel Structure;
• ASME B31.3 - Process Piping; e
• e demais normas necessárias.

2.4 Documentos do Cliente

• Contrato nº 4600001036/10371038/1039 de 14/05/2019 entre a UNION RHAC e Instituto Butantã;


• Especificações Técnicas e Desenhos
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3 TERMOS E DEFINIÇÕES

• APDATA - Na Qualidade o software é dedicado ao módulo de Controle de Numeração de Sinete e


CQS (Certificado de Qualificação de Soldadores) por soldadores e processos de soldagem. Para
Saúde e Segurança é utilizado para Cadastramento dos Grupos Homogêneos de Exposição,
emissão de CAT’s e PPP;
• Controle da Qualidade - Parte da gestão da qualidade focada no atendimento, através do
cumprimento dos procedimentos operacionais e monitoramento de resultados referente aos
requisitos da qualidade;
• CP - Corpo de Prova;
• CT - Consulta Técnica;
• Data Book - Conjunto de informação documentada (mantida e retida) referente à execução,
qualidade e garantia dos serviços executados;
• END - Ensaio Não Destrutivo;
• ET - Especificação Técnica;
• FO (Formulário): São informações retidas que possibilitam o controle das atividades planejadas e
que, quando preenchidos, se tornam evidência objetiva de que as atividades planejadas foram
executadas de acordo com os requisitos especificados;
• Garantia da Qualidade - Parte da gestão da qualidade focada em prover confiança, através de
processos adequados e documentados, de que os requisitos da qualidade serão atendidos;
• IT (Instrução de Trabalho) - Informação documentada, na forma de instrução, específica e
detalhada, que define o modo de realizar as atividades específicas de um processo;
• Lotus Notes - Software dedicado a e-mails, controle da informação documentada (Quali.Doc),
Banco de Dados (Repositório), Controle de Não Conformidades (Quali.Control) e Módulo de
Aquisição de materiais;
• Manual do Sistema de Gestão Integrado - descreve os princípios e políticas de atuação da
empresa, além de estabelecer e regulamentar atividades, ações, responsabilidades, informações
documentadas associadas ao Sistema de Gestão Integrado da NIPLAN;
• Não Conformidade - Não atendimento a um requisito especificado;
• Ponto de Espera (Hold Point) - Trata-se de um ponto de inspeção, onde o trabalho não deve
prosseguir até que a atividade, trabalho ou função especificada, seja testemunhado. São marcos
críticos do escopo de trabalho e não se pode realizar ensaios e inspeções previstos sem a
presença de um responsável designado pelo Cliente. Os pontos de espera devem ser notificados
formalmente ao Cliente;
• Ponto de Testemunho (Witness Point) - Trata-se de um ponto de inspeção, que deve ser
presenciado ou verificado. Se o Cliente não puder comparecer depois de ter sido adequadamente
notificado, os ensaios e inspeções previstos podem ser realizados sem a presença de um
responsável designado pelo Cliente, e a atividade, trabalho ou função especificada pode
prosseguir. Os pontos de testemunho devem ser notificados formalmente ao Cliente;
• PIT - Plano de Inspeção e Teste;
• PO (Procedimento Organizacional) - Informação documentada, na forma de procedimento, que
descreve como os processos do Sistema de Gestão são desenvolvidos, monitorados, medidos e
analisados e quais são os recursos e informações necessárias para sua efetivação;
• Processo - Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos
(entradas) em produtos (saídas);
• Produto - Resultado e atividades ou processos, podendo incluir serviços, materiais e
equipamentos, materiais processados, informações ou uma combinação destes. Um produto pode
ser tangível como, por exemplo, montagens ou materiais processados, ou intangíveis como, por
exemplo, conhecimento ou conceitos ou uma combinação destes;
• RBC - Rede Brasileira de Calibração;
• Requisito - Necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou
obrigatória;
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• RIM - Requisição Interna de Material;


• RIM CE - Requisição Interna de Material de Consumo e EPI;
• RNC - Relatório de Não Conformidade;
• SGI - Sistema de Gestão Integrada;
• Validar - Atividade de comprovar, através do fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos
especificados foram atendidos.

4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO

4.1 Entendendo a Organização e seu Contexto

A NIPLAN determina as questões externas e internas que sejam pertinentes para o seu propósito e
para seu direcionamento estratégico, e que possam afetar sua capacidade de alcançar os resultados
pretendidos de seu Sistema de Gestão Integrado, por meio da Reunião de Análise Crítica.

A NIPLAN monitora e analisa criticamente as informações sobre essas questões externas e internas
pela metodologia de análise crítica (item 9.3 deste plano). Estas questões incluem fatores ou
condições positivos e negativos para consideração e análise da NIPLAN.

O entendimento do contexto externo pode ser facilitado pela consideração de questões provenientes
dos ambientes: legal, tecnológico, competitivo, de mercado, cultural, social e econômico, tanto
internacionais, como nacionais, regionais ou locais.

O entendimento do contexto interno pode ser facilitado pela consideração de questões relativas a
valores, cultura, conhecimento e desempenho da organização.

4.2 Entendendo as Necessidades e Expectativas de Partes Interessadas

Devido ao seu efeito ou potencial efeito sobre a capacidade da NIPLAN em prover consistentemente
serviços que atendam aos requisitos do Cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares
aplicáveis, a NIPLAN determina;
• as partes interessadas que sejam pertinentes ao Sistema de Gestão Integrado da NIPLAN; e
• os requisitos dessas partes interessadas, pertinentes ao Sistema de Gestão Integrado da NIPLAN.

A NIPLAN monitora e analisa criticamente as informações sobre essas partes interessadas e seus
requisitos pertinentes, na Reunião de Análise Crítica.

4.3 Determinando o Escopo do Sistema de Gestão da Qualidade

A NIPLAN determina os limites e a aplicabilidade do Sistema de Gestão da Qualidade para atender


ao escopo definido para os serviços (item 1.3 deste plano).

Ao determinar esse escopo, a NIPLAN considera:


• as questões externas e internas, referidas no item 4.1;
• os requisitos das partes interessadas pertinentes, referidos no item 4.2; e
• os produtos e serviços fornecidos pela NIPLAN.

A NIPLAN aplica todos os requisitos da Norma ABNT NBR ISO 9001:2015, aplicáveis ao escopo
determinado do seu Sistema de Gestão da Qualidade.
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O escopo do Sistema de Gestão da Qualidade está disponível e é mantido como documento. O


escopo declara os tipos de produtos e serviços cobertos e justifica qualquer requisito da Norma ABNT
NBR ISO 9001:2015 que não seja aplicável ao escopo do seu Sistema de Gestão da Qualidade.
Eventuais requisitos determinados como não aplicáveis não podem afetar a capacidade ou a
responsabilidade da NIPLAN em assegurar a conformidade dos produtos e serviços e o aumento da
satisfação do Cliente.

4.4 Sistema de Gestão Integrado e seus Processos

A excelência do desempenho e o sucesso no negócio requerem que todas as atividades inter-


relacionadas sejam compreendidas e gerenciadas segundo uma visão de processos.

A NIPLAN estabelece, implementa, mantém e busca melhorar continuamente o Sistema de Gestão


Integrado, incluindo os processos necessários e suas interações, em conformidade com as normas
dos sistemas de gestão pertinentes.

A NIPLAN determina os processos necessários para o Sistema de Gestão Integrado e sua aplicação
na NIPLAN e:
• determina as entradas requeridas e as saídas esperadas desses processos;
• determina a sequência e a interação desses processos;
• determina e aplica critérios e métodos (incluindo monitoramento, medições e indicadores de
desempenho relacionados) necessários para assegurar a operação e o controle eficazes desses
processos;
• determina os recursos necessários para esses processos e assegura a sua disponibilidade;
• atribui as responsabilidades e autoridades para esses processos;
• aborda os riscos e oportunidades, conforme descrito no item 6.1 deste plano;
• avalia esses processos e implementa quaisquer mudanças necessárias para assegurar que esses
processos alcancem seus resultados pretendidos; e
• melhora os processos e o Sistema de Gestão Integrado da NIPLAN.

A NIPLAN demonstra a aplicabilidade dos requisitos descritos acima no Mapa de Processos do


Empreendimento (Anexo IX).

5 LIDERANÇA

5.1 Liderança e Comprometimento

5.1.1 Generalidades

A Alta Direção da NIPLAN demonstra liderança e comprometimento com relação ao Sistema de


Gestão Integrado:
• responsabilizando-se por prestar contas pela eficácia do Sistema de Gestão Integrado, utilizando
para isso, a Reunião de Análise Crítica;
• assegurando que a Política de Gestão Integrada e os Objetivos do SGI estejam estabelecidos
para o Sistema de Gestão da NIPLAN e que sejam compatíveis com o contexto e a direção
estratégica da NIPLAN;
• assegurando a integração dos requisitos do Sistema de Gestão Integrado nos processos de
negócio da NIPLAN;
• promovendo o uso da abordagem de processo e da mentalidade de risco;
• assegurando que os recursos necessários para o Sistema de Gestão Integrado estejam
disponíveis;
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• comunicando a importância de uma gestão eficaz e de estar conforme aos requisitos do Sistema
de Gestão Integrado;
• assegurando que o Sistema de Gestão Integrado alcance seus resultados pretendidos;
• assegurando que a Identidade NIPLAN esteja implementada em todos os processos;
• engajando, dirigindo e apoiando as pessoas a contribuir para a eficácia do Sistema de Gestão
Integrado;
• promovendo a melhoria; e
• apoiando outros papéis pertinentes da gestão a demonstrar como sua liderança se aplica às áreas
sob sua responsabilidade.

5.1.2 Foco no Cliente

A Alta Direção da NIPLAN demonstra liderança e comprometimento com relação ao foco no Cliente,
assegurando que:
• os requisitos do Cliente e os requisitos legais estatutários e regulamentares pertinentes sejam
determinados, entendidos e atendidos consistentemente;
• os riscos e oportunidades que possam afetar a conformidade dos serviços e a capacidade de
aumentar a satisfação do Cliente sejam determinados e abordados; e
• o foco no aumento da satisfação do Cliente seja mantido.

5.2 Política

5.2.1 Desenvolvendo a Política de Gestão Integrada

A Alta Direção da NIPLAN garante que esta política:


a) seja apropriada ao propósito e ao contexto da NIPLAN e apoie o seu direcionamento estratégico;
b) proveja uma estrutura para o estabelecimento dos Objetivos do SGI;
c) inclua um comprometimento em satisfazer os requisitos aplicáveis e legais;
d) inclua um comprometimento com a eliminação de perigos e diminuição dos riscos de saúde e
segurança e a proteção do meio ambiente, prevenção a poluição e outros compromissos
pertinentes ao contexto da NIPLAN;
e) inclua um comprometimento com a melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrado da
NIPLAN; e
f) inclua o comprometimento de consulta e participação dos colaboradores e, se existirem, dos
representantes deles.

5.2.2 Comunicando a Política de Gestão Integrada

A Política de Gestão Integrada da NIPLAN:


• está disponível e mantida como informação documentada;
• comunicada por meio de treinamentos, entendida e aplicada na NIPLAN no dia a dia das suas
atividades;
• está disponível para as partes interessadas pertinentes, como apropriado, por meio de reuniões,
apresentações e no site (Apresentação Institucional).

5.2.3 Identidade Estratégica da NIPLAN

Baseada na Política de Gestão Integrada, a Alta Direção definiu a Identidade Estratégica da NIPLAN
(Ed.04), a qual possui três princípios macros, como descrito a seguir:

PRINCÍPIO 1
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A disciplina e a prontidão para o cumprimento das obrigações profissionais é pré-requisito para a


entrada e a permanência de todo colaborador na NIPLAN.

Valor essencial decorrente: Prioridade e disciplina ao trabalho

Consequência desejada de sua prática: Colaboradores disponíveis e dispostos a atuar com vontade,
disciplina e determinação em favor das metas e resultados.
PRINCÍPIO 2

A segurança no trabalho constitui ponto de honra da postura empresarial da NIPLAN, devendo ser
sempre assegurada.

Valor essencial decorrente: Segurança

Consequência desejada de sua prática: Segurança do colaborador no dia a dia, reconhecida como
marca da NIPLAN.

PRINCÍPIO 3

O compromisso com a entrega dos resultados pactuados deve direcionar as ações de cada um dos
colaboradores da NIPLAN, independentemente da área de atuação.

Valor essencial decorrente: Foco, alinhamento e resultado

Consequência desejada de sua prática: O foco nas metas e prioridades, o alinhamento, a


comunicação das equipes e a busca incansável pelos
resultados como postura profissional do colaborador da
NIPLAN.

5.3 Papéis, Responsabilidades e Autoridades Organizacionais

5.3.1 Generalidades

A Liderança da NIPLAN assegura que as responsabilidades e autoridades para papéis pertinentes


sejam atribuídas, comunicadas e entendidas na organização, com o suporte do Processo de
Recursos Humanos.

No empreendimento, o Líder do Empreendimento define os facilitadores que irão auxiliá-lo no


estabelecimento, implantação, manutenção e atendimento aos requisitos legais e contratuais do
Sistema de Gestão Integrado.

As atribuições e responsabilidades em relação ao Plano de Gestão da Qualidade serão definidas,


pelo Líder do Empreendimento, na Matriz de Atribuições e Responsabilidades do SGI (Anexo VIII).
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5.3.2 Responsabilidades da NIPLAN no Contrato

• cumprir e fazer cumprir, através de seus dirigentes, colaboradores, e provedores externos


(subcontratados e/ou fornecedores), todas as normas aplicadas ao projeto, especificações
técnicas, procedimentos, instruções de trabalho, além do cumprimento das regras e diretrizes do
Cliente;
• garantir a mobilização dos recursos necessários (colaboradores, máquinas, equipamentos e
veículos), conforme escopo contratual; e
• disponibilizar os profissionais especializados, conforme definido no escopo contratual.

5.3.3 Responsabilidades do Líder do Empreendimento

• assegurar que o Sistema de Gestão Integrado esteja conforme os requisitos das normas de
gestão pertinentes;
• assegurar que os processos necessários para o Sistema de Gestão Integrado estejam
estabelecidos, implementados e mantidos, atendendo os requisitos legais e contratuais, e que
esses processos entreguem suas saídas pretendidas;
• relatar o desempenho do Sistema de Gestão Integrado para a Alta Direção e as oportunidades
para melhoria (item 10.1 deste plano);
• assegurar a promoção do foco no Cliente no empreendimento; e
• identificar e comunicar os assuntos pertinentes às partes interessadas no empreendimento,
referente ao nosso escopo contratado.

5.3.4 Responsabilidades dos Multiplicadores do SGI

• auxiliar o Líder do Empreendimento no cumprimento de suas responsabilidades;


• instruir e auxiliar os líderes de equipe na aplicação dos requisitos do Sistema de Gestão;
• acompanhar o desempenho dos processos e recomendar as melhorias necessárias; e
• relatar o desempenho dos processos ao Líder do Empreendimento e aos gestores corporativos de
Qualidade e SSMA.

6 PLANEJAMENTO

6.1 Ações para Abordar Riscos e Oportunidades

Ao planejar o Sistema de Gestão Integrado para o empreendimento, a NIPLAN considera as


questões referidas no item 4.1 e os requisitos referidos no item 4.2 e determina os riscos e
oportunidades que precisam ser adotadas para:
• assegurar que o Sistema de Gestão Integrado possa alcançar seus resultados pretendidos;
• aumentar os efeitos desejáveis;
• prevenir ou mitigar os efeitos indesejáveis; e
• alcançar melhoria.

A NIPLAN integra e planeja ações para abordar esses riscos e oportunidades nos processos do
Sistema de Gestão Integrado, bem como busca avaliar a eficácia dessas ações. Devem ser utilizadas
a Matriz de Riscos (Anexo XI) e a Matriz de Oportunidades (Anexo XII) para a elaboração da
Avaliação de Risco e Oportunidade (Anexo X).

As ações tomadas para abordar riscos e oportunidades pela NIPLAN buscam ser apropriadas ao
impacto potencial sobre a conformidade dos seus serviços prestados.
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6.2 Objetivos do SGI e Planejamento para Alcançá-los

6.2.1 Generalidades

A NIPLAN estabelece objetivos do Sistema de Gestão Integrado para todos os processos pertinentes.
A informação documentada, na forma de procedimento, “Direcionamento Estratégico”
(PO-COR-SGI-GER-007) apresenta os indicadores e as metas que devem ser monitoradas pela
NIPLAN, sendo que alguns são exclusivos da corporação. Quando solicitado pelo Cliente,
indicador(es) específico(s) para o empreendimento são inseridos.

A NIPLAN utiliza como ferramenta de gestão estratégica o Balanced Scorecard (BSC) o qual, em
consonância com a informação documentada “Direcionamento Estratégico” visa avaliar a relação
entre o Sistema de Gestão Integrado e o Plano Estratégico.

A Alta Direção da NIPLAN estabeleceu que os Gestores Corporativos e os Líderes dos


Empreendimentos são os responsáveis pela mensuração, reporte e divulgação dos resultados de
gestão dos empreendimentos, com base nos indicadores.

Os indicadores são avaliados quanto ao seu atendimento durante as Reuniões de Análise Crítica;
quando aplicável, são definidas as ações corretivas necessárias, os responsáveis pela
implementação das mesmas e os respectivos prazos. Estes indicadores são desdobrados à Alta
Direção, durante as Reuniões de Prestação de Contas.

6.2.2 Balanced Scorecard (BSC)

O Balanced Scorecard (BSC) reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas
financeiras e não financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as
perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base
para avaliação do Sistema de Gestão, por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado
de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas: financeiro, Cliente, processos e
aprendizado/crescimento. Todas se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.

BSC
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6.3 Planejamento de Mudanças

A NIPLAN, através da informação documentada, na forma de procedimento, “Gestão de Mudanças”


(PO-COR-SGI-GER-011) define a metodologia a ser implementada na gestão de mudanças dos
processos da NIPLAN, sejam elas no Corporativo ou nos empreendimentos.

O processo de gestão de mudanças considera:


• o propósito das mudanças e suas potenciais consequências;
• a integridade do Sistema de Gestão Integrado;
• a disponibilidade de recursos; e
• a alocação ou realocação de responsabilidades e autoridades.

Estão excluídas do escopo do planejamento de mudanças:


• tarefas rotineiras que são controladas por procedimentos/instruções de trabalho documentados e
aprovados;
• mudança de pessoas (simples substituição por desligamento ou por transferência para outro
cargo, sem risco adicional); e
• revisão de procedimentos/instruções de trabalho que não alterem metodologia executiva e/ou
acrescentem novos riscos.

7 APOIO

7.1 Recursos

7.1.1 Generalidades

A NIPLAN determina e mobiliza os recursos necessários para o estabelecimento, implementação,


manutenção e melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrado.

A NIPLAN avalia as capacidades e restrições de recursos internos existentes, bem como o que
necessita ser obtido de provedores externos.

7.1.2 Pessoas

A NIPLAN determina e mobiliza as pessoas necessárias para a implementação eficaz do seu Sistema
de Gestão Integrado, assim como para a operação e controle de seus processos.

7.1.3 Infraestrutura

A NIPLAN determina, fornece e mantém a infraestrutura necessária para a operação dos seus
processos e para alcançar a conformidade dos seus serviços planejados. A infraestrutura inclui
edifícios, canteiros de obra (oficina de fabricação, almoxarifado, escritórios e áreas de convivência),
equipamentos, incluindo materiais, máquinas, ferramentas, instrumentos, softwares, recursos para
transporte, serviços de apoio, e tecnologia da informação e de comunicação.

7.1.4 Ambiente para a Operação dos Processos

A NIPLAN determina, fornece e mantém um ambiente adequado para a operação de seus processos,
de modo a alcançar a conformidade dos seus serviços. Este ambiente adequado considera a
combinação de fatores humanos e físicos.
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As condições para a operação dos processos estão determinadas e são monitoradas conforme
critérios definidos nos procedimentos dos processos de produção, incluindo aspectos de Segurança e
Saúde do Trabalho e Meio Ambiente, quando aplicável.

7.1.5 Recursos de Monitoramento e Medição

A NIPLAN determina, fornece e mantém os recursos necessários para assegurar resultados válidos e
confiáveis, quando o monitoramento ou medição for usado para verificar a conformidade dos serviços
com os requisitos.

A informação documentada, na forma de procedimento, “Controle de Instrumentos de Medição”


(PO-616.01-SGI-GER-010) estabelece a sistemática implementada para a calibração e controle dos
dispositivos de medição e ensaios. Esta informação documentada na forma de procedimento
assegura a adequação dos dispositivos utilizados para as atividades de monitoramento e medição
assumidas, bem como define metodologia para assegurar que os mesmos estejam continuamente
apropriados aos seus propósitos.

Os dispositivos de medição e ensaios utilizados nos empreendimentos e pelas subcontratadas da


NIPLAN devem ser calibrados em laboratórios credenciados ou que possuam padrões rastreáveis
junto a Rede Brasileira de Calibração - RBC.

O Processo de Controle da Qualidade é responsável pela verificação dos resultados e desvios


apresentados no certificado e validação dos dispositivos para uso na obra. As informações do
dispositivo são então inseridas no Mapa de Controle de Calibração, o qual tem como objetivo
assegurar que os dispositivos utilizados para a aprovação das atividades estejam calibrados e dentro
do prazo de validade da calibração.

Caso algum dispositivo seja encontrado em uso com a calibração vencida, o mesmo deve ser
identificado, segregado e aberto um Relatório de Não Conformidade para tratamento do desvio.
Neste caso, a ação imediata deve ser levantar todas as medições realizadas com esse dispositivo
fora da calibração, para que essas medições sejam novamente realizadas com dispositivo calibrado.

7.1.6 Conhecimento Organizacional

A NIPLAN determina o conhecimento necessário para a operação dos seus processos e para
alcançar a conformidade de seus serviços. Esse conhecimento deve ser mantido e estar disponível
na extensão necessária.

Ao abordar necessidades e tendências de mudanças, a NIPLAN considera seu conhecimento no


momento e determina como adquirir ou acessar qualquer conhecimento adicional necessário e
atualizações requeridas.

A NIPLAN considera como conhecimento organizacional as lições aprendidas de falhas e projetos


bem sucedidos, internalizadas através do repositório dos projetos, melhoria dos processos e serviços,
normas e compilação de conhecimento de Clientes e/ou provedores externos.

7.2 Competência

7.2.1 Generalidades

A NIPLAN determina a competência necessária dos colaboradores que realizam trabalhos sob o seu
controle, que afete o desempenho e a eficácia do Sistema de Gestão Integrado. Essa competência é
baseada em requisitos de educação, treinamento ou experiência apropriados.
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A informação documentada, na forma de procedimento, “Recrutamento e Seleção”


(PO-COR-GPE-GER-002) estabelece as diretrizes para a avaliação dos requisitos de escolaridade,
experiência e treinamento apropriados para cada uma das funções envolvidas no empreendimento.

Onde aplicável, a NIPLAN estabelece ações para que o colaborador adquira a competência
necessária e avalia a eficácia das ações tomadas.

Além dos treinamentos requeridos pelo perfil do cargo, a NIPLAN fornece treinamento dos
colaboradores quanto a pertinência e importância de suas atividades e de como elas contribuem para
que os Objetivos do Sistema de Gestão Integrado sejam atingidos. Esses treinamentos são
determinados pelas áreas de Qualidade, SSMA e Administração de Pessoal na obra.

A NIPLAN retém informação documentada na forma de registros, das evidências de avaliação de


competência dos colaboradores.

7.2.2 Qualificação de Pessoal

Quando requerido contratualmente, a NIPLAN fornece mão de obra indireta qualificada para as
funções de gestão e liderança, apresentando a documentação comprobatória da qualificação
requerida.

Os certificados de qualificação de pessoal e os registros de avaliação devem ser mantidos no arquivo


técnico, de forma organizada e acessível ao Cliente, conforme aplicável.

7.3 Conscientização

7.3.1 Generalidades

A informação documentada, na forma de instrução de trabalho, “Treinamentos do Sistema de Gestão


Integrado” (IT-COR-SGI-GER-002) estabelece a sistemática para os treinamentos a serem aplicados
no empreendimento.

A NIPLAN possui um treinamento de integração padrão que pode ser adaptado ao cenário e critérios
do Cliente, tendo por objetivo comprometer os colaboradores com a identidade estratégica da
empresa, requisitos legais e contratuais. Na integração, o colaborador recebe a cartilha do Sistema
de Gestão Integrado, elaborada com ilustrações e linguagem simples, onde são enfatizados os temas
relacionados à Qualidade, Segurança e Saúde Ocupacional e Meio Ambiente.

Os demais treinamentos são baseados nos procedimentos, instruções de trabalho, requisitos legais e
contratuais. Os treinamentos são realizados conforme Programa de Treinamento que define os
treinamentos a serem ministrados, de acordo com as funções, cargos e atividades dos colaboradores,
bem como, os responsáveis pelos treinamentos e respectivas cargas horárias.

Os multiplicadores do Sistema de Gestão Integrado devem participar da elaboração do Programa de


Treinamento, inserindo as necessidades das suas respectivas áreas, as quais devem ser submetidas
à aprovação do Líder do Empreendimento.

Os Processos da Qualidade e SSMA apoiam, quando necessário, os treinamentos realizados pelas


demais áreas.

Todos os treinamentos devem ser registrados e avaliados para que o colaborador atinja a
competência desejada. Os treinamentos devem ser avaliados pelos supervisores e encarregados
através do acompanhamento do desenvolvimento das atividades dos seus colaboradores.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
ÁREA: FOLHA:
QUALIDADE 14 de 25
TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

A NIPLAN define indicador de desempenho para a atividade de treinamento dos colaboradores no


empreendimento.

O Programa de Treinamento do SGI está definido no Anexo XIV.

7.3.2 Tipos de Treinamento

Treinamento Admissional
É o treinamento ministrado pela NIPLAN para todos os colaboradores, abordando os aspectos
relativos à Qualidade, Segurança e Saúde Ocupacional, e Meio Ambiente.

Treinamento de Competência
São treinamentos específicos para cada função, cargo ou atividade, com base nas instruções de
trabalho, requisitos legais e contratuais.

Treinamento de Reciclagem
São treinamentos de reciclagem dos conhecimentos para as informações documentadas mantidas
(procedimentos e instruções de trabalho) revisados e de acordo com as necessidades do
empreendimento.

7.4 Comunicação

A informação documentada, na forma de procedimento, “Gestão de Comunicação e


Responsabilidade Social” (PO-COR-CRS-GER-001) estabelece as diretrizes para a elaboração de um
Plano de Comunicação para o empreendimento, o qual deve definir:
• sobre o que comunicar;
• quando comunicar;
• com quem se comunicar;
• como comunicar; e
• quem comunica.

7.5 Informação Documentada

7.5.1 Elaboração de Procedimento e/ou Instrução de Trabalho no Empreendimento

A informação documentada, na forma de procedimento, “Padrão para Elaboração e Codificação de


Documentos” (PO-COR-SGI-GER-001) estabelece as diretrizes para a elaboração ou adequação de
uma informação documentada mantida, seja ela um procedimento ou instrução de trabalho.

Essas informações documentadas, quando de sua elaboração e/ou adequação deverão abordar os
aspectos relativos à Segurança e Saúde do Trabalho e ao Meio Ambiente.

As informações documentadas devem ser submetidas à análise do Processo de Qualidade e do


SSMA e aprovado pelo Líder do Empreendimento. Após consolidação, devem ter as assinaturas dos
responsáveis pela elaboração, verificação e aprovação. Quando requerido, a informação
documentada mantida deve também ser submetida à análise e aceitação do Cliente, antes da
aplicação no empreendimento.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
ÁREA: FOLHA:
QUALIDADE 15 de 25
TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

7.5.2 Controle da Informação Documentada

Com base na informação documentada na forma de procedimento “Controle de Documentos e


Registros” (PO-COR-SGI-GER-002) a NIPLAN, através do módulo Quali.Doc dentro do Sistema Lotus
Notes, garante um fluxo de verificação e análise crítica da informação documentada antes de sua
aprovação.

No próprio sistema, de forma online, são feitas as atualizações e consequentemente o avanço e


controle das revisões. Nos empreendimentos, o Quali.Doc fica disponível para realização de
consultas e impressões de documentos.

Este sistema é monitorado pelo Gestor do Processo da Qualidade, com o auxílio do CEDOC na Sede
da NIPLAN.

A informação documentada na forma de procedimento “Controle de Documentos e Registros”


(PO-COR-SGI-GER-002) também é utilizado nos empreendimentos, para o controle e arquivamento
da informação documentada nos projetos da NIPLAN.

O controle da informação documentada na forma de registros de inspeção é gerenciado pelo


Processo de Controle da Qualidade, através do mapa de controle de END’s, de forma sistêmica e
dividida por disciplina. O mapa de controle demonstra a forma de arquivamento, recuperação e
descarte da informação retida.

7.5.3 Arquivo Técnico do Empreendimento

O Processo de Planejamento é o responsável pelo Arquivo Técnico.

O Arquivo Técnico será estruturado com armários, arquivos, pastas, copiadoras, scanner e softwares
para o armazenamento adequado e consulta das informações documentadas mantidas e retidas
(documentos e registros).

O Processo de Planejamento deve estabelecer planilha para o controle interno de todos os


documentos de projetos aplicados no empreendimento, suas revisões e emissão das respectivas
Guias de Remessa de Documento - GRD automatizada.

Todo trâmite da informação documentada (documentos e registros) entre a NIPLAN e o Cliente deve
ser controlado através do Arquivo Técnico, sendo expressamente proibida a entrega ou recebimento
de documentos por outras áreas. Para a informação documentada na forma de procedimentos,
instruções de trabalho, plano de inspeção e testes e registros de inspeção, o trâmite entre o cliente e
a NIPLAN é controlado pelo processo de Controle da Qualidade.

8 OPERAÇÃO

8.1 Planejamento e Controle Operacionais

A NIPLAN planeja e controla a realização do empreendimento a partir da definição do escopo


contratual e dos desenhos de projeto, especificações técnicas, legislação, normas e procedimentos
do Cliente, em consonância com as diretrizes do Manual do Sistema de Gestão Integrado, baseado
nas normas dos sistemas de gestão aplicáveis.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
ÁREA: FOLHA:
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TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

Os processos determinados para a realização dos serviços estão estabelecidos nas informações
documentadas nas formas de procedimentos organizacionais (PO) e instruções de trabalho (IT).

Nessas informações documentadas estão determinadas:


• os objetivos do SGI e os requisitos para os serviços;
• a identificação dos processos e as informações documentadas mantidas, bem como os recursos
necessários. Recursos especificados serão providos para a realização dos serviços;
• as verificações, validações, monitoramentos, inspeções e atividades de ensaios requeridos,
específicos para os serviços, bem como os critérios de aceitação do serviço; e
• os registros necessários para fornecer evidência de que os processos de realização e o serviço
resultante atendem aos requisitos.

A NIPLAN controla mudanças planejadas e analisa criticamente as consequências de mudanças não


intencionais, tomando ações para mitigar quaisquer efeitos adversos, como necessário.

8.2 Requisitos para Serviços

8.2.1 Comunicação com o Cliente

O Líder do Empreendimento é o representante da NIPLAN no empreendimento e possui a


responsabilidade e autoridade pelo gerenciamento da comunicação e demais interfaces com o
Cliente. Cabe a ele determinar e adotar as providências necessárias e eficazes para se comunicar,
com relação a:
• informações sobre os serviços (contrato, especificações, documentos, desenhos, etc.);
• tratamento de consultas, modificações de escopo contratual, aditivo, etc;
• obter a retroalimentação (feedback) do Cliente, incluindo suas reclamações;
• tratar ou controlar a propriedade do Cliente, enquanto utilizada pela NIPLAN; e
• estabelecer requisitos específicos para ações de contingência, quando pertinente.

Para a comunicação com o Cliente serão utilizados registros em Relatório Diário de Obra (RDO),
Consultas Técnicas, correspondências, reuniões periódicas e mensagens eletrônicas.

8.2.2 Determinação dos Requisitos Relativos aos Serviços

Durante a fase de licitação, o Processo de Orçamento é responsável por determinar:


• os requisitos especificados pelo Cliente (contrato e apêndices do contrato), incluindo os requisitos
para atividades de entrega e pós-entrega;
• os requisitos não declarados pelo Cliente, mas necessário para o uso, onde conhecido;
• os requisitos legais (estatutários e regulamentares) e quaisquer outros relacionados aos serviços
sob o escopo contratual; e
• os requisitos adicionais, estabelecidos pela NIPLAN.

8.2.3 Análise Crítica dos Requisitos Relativos aos Serviços

O Processo de Orçamento é responsável pela análise crítica dos requisitos relacionados aos
serviços. Essa análise deve assegurar que:
• os requisitos dos serviços estão definidos e documentados;
• os requisitos de contrato, diferentes daqueles previamente manifestados, estão resolvidos e
documentados; e
• a NIPLAN possui a capacidade em atender aos requisitos definidos.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
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TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

A NIPLAN retém informação documentada sobre:


• os resultados da análise crítica; e
• quaisquer novos requisitos para os serviços.

8.2.4 Mudanças dos Requisitos Relativos aos Serviços

Quando os requisitos dos serviços forem alterados, após a assinatura do contrato, o Líder do
Empreendimento deve coletar todas as informações necessárias e de posse destas, deve envolver o
Processo de Orçamento para uma reavaliação. Após a complementação da documentação
contratual, deve ser providenciada a comunicação dos requisitos alterados ao pessoal envolvido,
garantindo assim a continuidade e a confiabilidade das informações e assegurando que todos os
dados fornecidos nos diversos documentos sejam considerados na realização dos serviços.

8.3 Projeto e Desenvolvimento de Serviços

Não faz parte do escopo contratual a realização das atividades de projeto e desenvolvimento pela
NIPLAN. Portanto, as diretrizes estabelecidas no requisito 8.3 da Norma ABNT NBR ISO 9001:2015
não são aplicáveis ao Sistema de Gestão da Qualidade do empreendimento.

8.4 Controle de Processos, Produtos e Serviços Providos Externamente

8.4.1 Generalidades

A informação documentada, na forma de procedimento, “Aquisição” (PO-COR-SUP-GER-001)


estabelece a sistemática de controle do processo de aquisição de materiais e serviços, o qual
acontece na NIPLAN dentro do módulo de aquisição do Sistema Lotus Notes.

Os materiais e serviços somente devem ser adquiridos de provedores externos previamente


qualificados e periodicamente avaliados, conforme descrito na informação documentada, na forma de
procedimento, “Qualificação e Avaliação de Fornecedores” (PO-COR-SUP-GER-002).

A contratação de provedores externos de produtos ou serviços deve ser realizada de acordo com a
lista de fornecedores, a qual deve ser submetida à aprovação do Cliente.

O Processo de Suprimentos, baseado na informação documentada aplicável, define e padroniza todo


o processo de aquisição de materiais e serviços, sendo o responsável por qualificar, monitorar,
avaliar e desqualificar os provedores externos, de acordo com o seu desempenho.

Quando o processo de aquisição é desenvolvido pelo empreendimento, o Líder do Empreendimento


deve analisar e aprovar a respectiva Requisição Interna de Material (RIM), dentro dos valores
determinados, sendo enviada ao Processo de Suprimentos, para o controle dos pagamentos.

8.4.2 Tipo e Extensão do Controle

Os produtos e/ou serviços adquiridos de provedores externos somente serão incorporados ao projeto
após aprovação nas inspeções de conformidade. Para o empreendimento, as inspeções qualitativas
são de responsabilidade do Cliente; enquanto que as inspeções quantitativas são de
responsabilidade da NIPLAN, para assegurar os quantitativos e a isenção de danos de transporte.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
ÁREA: FOLHA:
QUALIDADE 18 de 25
TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

8.4.3 Informação para Provedores Externos

As informações de aquisição devem descrever, com clareza e exatidão, toda a descrição do produto
e/ou serviço a ser adquirido e devem incluir, onde apropriado, os requisitos para a aprovação do
produto e/ou serviço, a informação documentada necessária, os processos aplicáveis e os
dispositivos de medição e qualificação de pessoal requeridos.

Todas as exigências legais e requisitos contratuais devem ser repassados integralmente aos
provedores externos antes de sua contratação, bem como todos os requisitos do Sistema de Gestão
Integrado, de forma a garantir a atendimento pleno de todos os requisitos de qualidade, segurança do
trabalho, meio ambiente e saúde aplicáveis ao escopo de serviços.

A NIPLAN deve estabelecer, implementar e manter sistemática que assegure que todos os materiais,
cujo fornecimento seja contratualmente de sua responsabilidade, quando aplicável, sejam entregues
com os respectivos certificados de materiais, manuais de operação e manutenção, catálogos,
certificados de inspeção e liberação, além dos documentos contratuais e/ou regulamentares
aplicáveis.

8.5 Produção e Provisão de Serviço

8.5.1 Controle de Produção e Provisão de Serviço

A NIPLAN planeja e realiza a produção e o fornecimento dos serviços sob condições controladas.

Condições controladas, incluem, quando aplicável:


• a disponibilidade de informações;
• a descrição das características do produto e/ou serviço;
• a disponibilidade e uso de dispositivos de medição; e
• a implementação da liberação, entrega e atividades pós-entrega.

Para ensaios não destrutivos, a NIPLAN aplica informação documentada na forma de procedimentos,
aprovada por Inspetor Nível 3 certificado, para os ensaios não destrutivos de: radiografia, ultrassom,
líquido penetrante, partículas magnéticas, estanqueidade, teste por pontos e visual de soldas,
conforme requerido pelo projeto e/ou especificação do Cliente.

Os procedimentos de soldagem deverão ser qualificados por um inspetor de soldagem nível 2,


certificado na norma principal de projeto, pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de
Pessoal em Soldagem - FBTS, de acordo com a Norma ABNT NBR 14.842:2015. Esses
procedimentos de soldagem devem ser apresentados antes do início das atividades, para aceitação
do Cliente. Para o empreendimento, os procedimentos de soldagem de materiais considerados como
especiais, serão fornecidos pelo cliente.

Deve ser estabelecido, implementado e mantido um Plano de Manutenção Preventiva para os


equipamentos em uso na obra. Para as máquinas de levantamento de carga, o planejamento deve
incluir as atividades de lubrificação do equipamento e todos os acessórios de içamento.

8.5.2 Identificação e Rastreabilidade

Conforme os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade, os itens rastreáveis possuem,


individualmente ou em lotes, uma única identificação. Esta identificação é mantida desde o
recebimento até a extensão necessária, e tem por objetivo garantir a correspondência inequívoca
entre projeto, produto, serviço e informação documentada, possibilitando a sua rastreabilidade.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
ÁREA: FOLHA:
QUALIDADE 19 de 25
TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

As definições necessárias e a rastreabilidade requerida aos equipamentos, produtos, materiais ou


serviços, por disciplina, devem estar apresentadas segundo as modalidades de Rastreabilidade Total
(RT), Rastreabilidade Limitada (RL) ou Origem Reconhecida (OR). A definição e a abrangência
dessas modalidades estarão definidas nas instruções de trabalho específicas.

Componentes e equipamentos devem ser rastreáveis através de sua identificação de projeto (número
de desenho, código de item, TAG ou outros) e a identificação do fabricante.

Para materiais e equipamentos fornecidos pelo Cliente o recebimento em área destinada à NIPLAN
deve ser direcionado para espaço identificado como “retido e/ou aguardando inspeção”; após a
realização da inspeção quantitativa (ver item 8.4.2) os materiais e equipamentos devem ser
movimentados para áreas identificadas como “aprovado” ou “reprovado”.

Para materiais de aplicação, de responsabilidade da NIPLAN, durante a fase de recebimento, os


materiais e produtos devem ser identificados quanto as seguintes situações:
• aprovado;
• retido e/ou aguardando inspeção; ou
• reprovado.

Os materiais nas situações retido e/ou aguardando inspeção ou reprovado devem, sempre que
possível, em função da facilidade de movimentação, ser mantidos em áreas segregadas e
identificadas, de modo a evitar sua mistura com os demais materiais ou uso indevido.

Não havendo possibilidade de segregação, estes materiais devem ter sua situação claramente
identificada, só podendo ser movimentados com autorização documentada do Controle da Qualidade.

Os itens reprovados deverão possuir um Relatório de Não Conformidade, conforme descrito no item
8.7 deste plano. Os itens rejeitados deverão ser substituídos e as pendências de recebimento
solucionadas dentro dos prazos pré-estabelecidos, de modo a minimizar impactos no
desenvolvimento das atividades de construção e montagem.

A NIPLAN deverá estabelecer, implementar e manter uma metodologia para assegurar que a
situação de monitoramento e medição seja identificável no material ou equipamento, desde o
recebimento até os ensaios finais.

As informações documentadas retidas (registros de inspeção) devem ser rastreáveis a identificação


do material, área ou etapa do serviço, conforme aplicável.

Certificados emitidos por laboratórios independentes, utilizados pela NIPLAN, devem ser rastreáveis
ao TAG, lotes, corridas ou bateladas das amostras do material ensaiado.

8.5.3 Propriedade Pertencente a Clientes ou Provedores Externos

A NIPLAN deverá conscientizar todos os colaboradores envolvidos com o manuseio de propriedade


pertencente ao Cliente ou provedores externos, a cuidar, manter e guardar sigilo, enquanto a
propriedade estiver cedida para uso da NIPLAN ou sob nosso controle. Os tipos de propriedade do
Cliente ou provedores externos podem ser:
• documentos de projeto;
• normas e/ou especificações técnicas;
• propriedade intelectual;
• equipamentos, materiais e/ou produtos; e
• instalações.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
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QUALIDADE 20 de 25
TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

Estes equipamentos, materiais, componentes, documentos ou informações deverão ser verificados,


protegidos e salvaguardados. O Cliente e/ou provedores externos deverão ser informados caso seja
constatado perda, dano ou inadequação ao uso. Deverá ser elaborada informação documentada, na
forma de registro, destas ocorrências.

O objetivo é assegurar que os equipamentos, materiais, componentes, documentos e informações


fornecidos pelo Cliente e/ou provedores externos sejam adequadamente integrados ao
empreendimento e que estes desempenharão sua função de maneira prevista.

Os produtos de propriedade do Cliente a serem incorporados ao empreendimento deverão ser


recebidos e inspecionados pela NIPLAN, com relação aos quantitativos e avarias. Esta verificação
não isenta o Cliente da responsabilidade de fornecer um produto conforme com os requisitos
especificados.

8.5.4 Preservação

Os equipamentos, materiais e componentes previstos e incluídos no escopo contratual, tanto para os


itens de fornecimento da NIPLAN como aqueles de fornecimento do Cliente, serão preservados, de
acordo com informação documentada na forma de procedimento, desde o recebimento destes no
projeto até a entrega das atividades e transferência ao Cliente.

Essa preservação será realizada com base nos requisitos do contrato, recomendações dos
fabricantes e/ou fornecedores dos produtos.

8.5.5 Atividades Pós-Entrega

Em conformidade com o escopo contratual, a NIPLAN poderá realizar as atividades de pré-operação


a assistência a partida, durante a fase inicial do empreendimento, a fim de monitorar o desempenho
das instalações, orientar e dirimir dúvidas sobre todas as fases do empreendimento. Neste caso,
serão designados especialistas competentes para a atividade em questão.

Na definição da extensão dessas atividades pós-entrega, quando requerida no contrato, a NIPLAN


sempre considera:
• os requisitos estabelecidos pelo Cliente;
• os requisitos estatutários e regulamentares;
• a retroalimentação do Cliente;
• as consequências indesejadas potenciais associadas ao projeto e sua natureza; e
• ao uso e tempo de vida pretendido.

8.5.6 Controle de Mudanças

Mudanças na provisão dos serviços abrangidos pelo escopo contratual deverão ser controladas e
analisadas criticamente, pelo Líder do Empreendimento na extensão necessária, para assegurar
continuamente a conformidade com os requisitos.

Informação documentada na forma de registro, contendo os resultados das críticas, dos


colaboradores que autorizaram a mudança e quaisquer ações necessárias destas análises deverão
ser retidas.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
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TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

8.6 Liberação de Serviços

A NIPLAN irá medir e monitorar as características de seus serviços, para assegurar que os requisitos
destes estejam sendo atendidos. Isso será realizado em estágios apropriados do processo de
realização do projeto.

Serão elaboradas informações documentadas na forma de registros, que evidenciem a conformidade


do serviço com os critérios de aceitação. Esses registros deverão indicar as funções autorizadas pela
liberação do serviço.

As medições e monitoramento serão realizadas conforme sistemática definida na informação


documentada na forma de procedimento, aplicável a atividade de inspeção e ensaios.

Quando necessário e não especificado em normas técnicas, a NIPLAN definirá critérios de


amostragem e comunicará o Cliente, para conhecimento e aceitação.

A NIPLAN irá elaborar informação documentada na forma de Plano de Inspeção e Testes, referentes
a todos os processos produtivos, de instalação e de serviços associados que contratualmente sejam
de sua responsabilidade.

Esses planos deverão ser elaborados de modo a atender as seguintes diretrizes:


• assegurar a compatibilidade do projeto, procedimentos de inspeção e da documentação interna
aplicável com o equipamento ou material objeto do fornecimento;
• indicar os requisitos da qualificação das funções que executam atividades de inspeção e
verificação;
• identificar os estágios, ao longo de todo o ciclo de produção do equipamento ou material, onde
devem ser realizadas as verificações e inspeções (pontos de espera obrigatórios ou hold-points,
verificações de documentos e pontos de observação ou witness-points), incluindo as verificações e
inspeções em seus provedores externos;
• indicar o tipo de ensaio ou verificação a ser efetuado;
• indicar os procedimentos e padrões de execução e de aceitação para todas as características e
requisitos da qualidade e considerar, quando estabelecido em projeto, o nível de qualidade de
referência; e
• identificar e preparar as informações documentadas na forma de registro, citando o tipo de registro
(relatório, certificado, gráfico, etc.), os quais devem permitir a identificação e rastreabilidade dos
componentes críticos durante todo o processo do projeto.

Os Plano de Inspeção e Testes aplicáveis aos serviços a serem desenvolvidos estão apresentados
no Anexo XV.

8.7 Controle de Saídas Não Conformes

Os produtos/serviços não conformes serão controlados conforme descrito na informação


documentada, na forma de procedimento, “Não Conformidade e Ação Corretiva”
(PO-COR-SGI-GER-004).

O Departamento de Controle da Qualidade deve elaborar o Mapa de Controle das NC’s emitidas no
empreendimento, mantendo-o atualizado e monitorando o status das NC’s. Este mapa deve ser
inserido semanalmente no repositório do Sistema Lotus Notes.

As não conformidades, após seu encerramento, deverão ser inseridas no repositório do Sistema
Lotus Notes.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
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TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

As análises das causas das não conformidades deverão ser tratadas em conformidade com a
metodologia descrita na informação documentada na forma de procedimento “Não Conformidade e
Ação Corretiva”. Caso seja solicitado pelo Cliente outro método para a análise da causa, iremos
atender a solicitação, desde que sejam métodos reconhecidos didaticamente na detecção eficaz da
causa raiz do desvio.

9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

9.1 Monitoramento, Medição, Análise e Avaliação

9.1.1 Generalidades

Para avaliar o desempenho e a eficácia do Sistema de Gestão Integrado, a NIPLAN determinará o


que precisa ser monitorado/medido e os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação a
serem utilizados, para garantir que os resultados sejam válidos.

Devem estar definidos, ainda, quando devem ser realizados o monitoramento, a medição e os
resultados analisados e avaliados.

Deverá ser preparada informação documentada na forma de registro, como evidência dos resultados.

9.1.2 Satisfação do Cliente

A NIPLAN estabelece metodologia para determinar os métodos de obtenção, monitoramento e


análise da satisfação do cliente, através da informação documentada, na forma de instrução de
trabalho, “Pesquisa de Satisfação de Clientes” (IT-COR-CRS-GER-004) e implementada através do
envio de questionário, verificando o atendimento aos requisitos contratuais, tais como:
• cumprimento de prazos;
• qualidade dos serviços;
• planejamento das atividades;
• supervisão e gerenciamento do empreendimento;
• gestão de recursos humanos; e
• atendimento às diretrizes de SSMA.

Serão realizadas pesquisas de satisfação no empreendimento, com periodicidade anual. Conforme


estabelecido na informação documentada, na forma de procedimento, “Direcionamento Estratégico”
(PO-COR-SGI-GER-007), a meta determinada para a avaliação é maior ou igual a 75% de satisfação
dos itens verificados.

9.1.3 Análise e Avaliação

Para a avaliação do desempenho e da necessidade de melhorias no Sistema de Gestão Integrado, a


NIPLAN coleta dados e informações apropriados, gerados durante o processo de avaliação e de
outras fontes pertinentes, e os analisa.

Os resultados das análises realizadas são utilizados para avaliar os seguintes elementos:
• a conformidade dos serviços fornecidos;
• o grau de satisfação do Cliente;
• o desempenho e a eficácia do Sistema de Gestão Integrado;
• se o planejamento foi implementado eficazmente;
• a eficácia das ações tomadas para abordar riscos e oportunidades;
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
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TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

• o desempenho de provedores externos; e


• a necessidade de melhorias no Sistema de Gestão Integrado.

9.2 Auditoria Interna

As auditorias internas são conduzidas a intervalos planejados, a fim de verificar se o Sistema de


Gestão da Qualidade está em conformidade com os requisitos da Norma ABNT NBR ISO 9001:2015
e com os requisitos da NIPLAN para o Sistema de Gestão Integrado estabelecido, de modo a
assegurar que o sistema esteja implementado e mantido eficazmente, tanto na Sede como nos
empreendimentos.

As auditorias internas são realizadas atendendo a metodologia descrita na informação documentada,


na forma de procedimento, “Auditoria Interna” (PO-COR-SGI-GER-003).

Essas auditorias são conduzidas por auditores corporativos ou independentes contratados para esse
fim, com experiência comprovada.

As auditorias são programadas com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência e informado por
escrito o escopo e as datas para as partes interessadas do empreendimento.

A auditoria deve ser confirmada em até 5 (cinco) dias úteis antes da data, para planejamento das
atividades pelos auditores.

Os resultados das auditorias devem ser tratados de forma sistemática, visando solucionar as não
conformidades, tratar as observações e implementar os pontos de melhoria dentro dos prazos
estabelecidos.

Eventuais não conformidades geradas durante a auditoria devem ser analisadas, tratadas,
monitoradas e encerradas com o acompanhamento do Líder do Empreendimento e constar nas
Reuniões de Análise Crítica do Empreendimento, da Liderança e nas Reuniões de Prestação de
Contas.

9.3 Análise Crítica pela Direção

9.3.1 Generalidades

A Análise Crítica do Sistema de Gestão Integrado realizada anualmente pela Direção. No


empreendimento, a Reunião de Análise Crítica é realizada mensalmente e coordenada pelo Líder do
Empreendimento, com apoio dos Departamentos Corporativos da Qualidade, SSMA, Administração,
Planejamento, Suprimentos, Operação e outros se necessário.

A Reunião de Análise Crítica é baseada nos critérios definidos na informação documentada, na forma
de procedimento, “Análise Crítica” (PO-COR-SGI-GER-006).

Nessas Reuniões de Análise Crítica são analisados e discutidos os indicadores de desempenho, não
conformidades observadas, planos de ação implementados, ações corretivas em andamento,
investigações de acidentes e incidentes, atendimento aos requisitos legais e contratuais, pontos de
melhorias e pendências de reuniões anteriores.
TIPO: Nº: REV:
PLANO 01
ÁREA: FOLHA:
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TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

9.3.2 Entradas de Análises Crítica pela Direção

A Análise Crítica do Sistema de Gestão Integrado é planejada e realizada, levando em consideração


os seguintes dados de entrada:
• situação de ações provenientes de análises críticas anteriores;
• mudanças em questões externas e internas que sejam pertinentes ao Sistema de Gestão
Integrado;
• Política de Gestão Integrada, objetivos do SGI e a pertinência dos mesmos;
• resultados de auditorias internas e externas;
• resultados das Reuniões de Prestação de Contas;
• avaliação do atendimento aos requisitos legais e estatutários;
• necessidades e expectativas das partes interessadas;
• eficácia de ações tomadas para abordar riscos e oportunidades;
• resultados de participações e consultas;
• situação das não conformidades, ações corretivas e de melhorias;
• situação das investigações de acidentes e incidentes;
• desempenho dos processos e conformidade de produtos e serviços;
• desempenho de provedores externos;
• extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas do SGI (indicadores de desempenho);
• realimentação do Cliente, partes interessadas e recomendações de melhoria;
• suficiência de recursos; e
• oportunidades para melhoria.

9.3.3 Saídas de Análises Críticas pela Direção

Baseado nos dados de entrada, o Sistema de Gestão Integrado é analisado e as saídas incluem
decisões e ações relacionadas a:
• oportunidades para melhoria;
• qualquer necessidade de mudanças no Sistema de Gestão Integrado; e
• necessidade de recursos.

10 MELHORIA

10.1 Generalidades

De modo a atender aos requisitos e necessidades do Cliente e aumentar a sua satisfação, a NIPLAN
deve determinar oportunidades para melhorias e implementar as ações necessárias.

Essas oportunidades incluem a melhoria nos serviços para atendimento pleno aos requisitos, bem
como para abordar futuras necessidades e expectativas, corrigir, prevenir ou reduzir efeitos
indesejados, além de buscar melhorar o desempenho e a eficácia do Sistema de Gestão Integrado.

As oportunidades identificadas devem ser dados de entrada na Reunião de Direcionamento


Estratégico pela Direção.

10.2 Não Conformidade e Ação Corretiva

Para as não conformidades ocorridas, provenientes de auditorias internas e externas, reclamações do


Cliente, detecção de saídas não conforme e realização dos processos, entre outros, são tomadas
ações de controle/correção e tratamento das consequências e efeitos adversos, como aplicável.
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ÁREA: FOLHA:
QUALIDADE 25 de 25
TÍTULO:
PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE

A metodologia para esse controle/correção e tratamento está descrita em uma informação


documentada, na forma de procedimento, “Não Conformidade e Ação Corretiva”
(PO-COR-SGI-GER-004).

O documento estabelece a forma para a realização da pertinência, adequação e eficácia do item não
conforme, formas para investigar a causa ou causas prováveis, para a definição da causa raiz, e
definição das ações imediatas e ações corretivas aplicáveis, assim como a definição dos
responsáveis pela execução das ações e definição dos prazos para a solução dos desvios. Adota-
se como premissa que as ações corretivas definidas devem ser apropriadas aos efeitos da não
conformidade detectada.

A não conformidade deve ser descrita em uma informação documentada na forma de registro,
iniciando-se a sistemática para o seu tratamento, seguindo a metodologia descrita na informação
documentada mantida, em conformidade com a sequência descrita no parágrafo anterior.

Após a conclusão das ações descritas na informação documentada retida, deverá ser avaliada a
implementação e posteriormente a eficácia das ações propostas, nas datas previstas no registro.

Quando a análise da não conformidade indicar a necessidade de mudanças no Sistema de Gestão


Integrado, essas mudanças deverão ocorrer de forma planejada, conforme descrito no item 6.3 deste
plano.

As não conformidades ocorridas são dados de entrada para a Análise Crítica, seja ela realizada na
Sede pela Direção ou nos projetos pelo Líder do Empreendimento (ver item 9.3.2 deste plano).

O resultado desta análise pode ser motivo de atualização da informação documentada “Avaliação de
Riscos e Oportunidades”.

10.3 Melhoria Contínua

Através dos Objetivos do SGI, desdobrados a partir da Política de Gestão Integrada, das saídas das
análises críticas pela Direção, resultados da análise e avaliação de dados e informações, auditorias
internas e ações corretivas que integram o Sistema de Gestão Integrado da NIPLAN, a adequação,
pertinência e eficácia do sistema é continuamente melhorada, determinando se existem necessidades
ou oportunidades a serem abordadas, como parte integrante desta melhoria contínua.

11 ANEXOS

• Anexo I Política de Gestão Integrada;


• Anexo II Certificações do Sistema de Gestão da NIPLAN;
• Anexo III Organização do Empreendimento;
• Anexo IV Organograma Corporativo;
• Anexo V Organograma da Qualidade do Projeto;
• Anexo VI Cronograma de Implantação;
• Anexo VII Lista Mestra;
• Anexo VIII Matriz de Atribuições e Responsabilidades do SGI;
• Anexo IX Mapa de Processo do Empreendimento;
• Anexo X Avaliação de Riscos e Oportunidades;
• Anexo XI Matriz de Riscos;
• Anexo XII Matriz de Oportunidades;
• Anexo XIII Manual do Sistema de Gestão Integrado;
• Anexo XIV Programa de Treinamento - SGI; e
• Anexo XV Plano de Inspeção e Testes

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