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PGR

Programa de Gerenciamento
de Riscos

LEONARDO SANTIAGO DE LIMA

AMERICANA / SP

ELABORAÇÃO
FEVEREIRO
2022
WFaccioli Segurança do Trabalho
R. Sete de Setembro, 107 - Centro, Americana - SP, 13465-320.
Fone: +55 (19) 3457-5826 - +55 (19) 99711-9465
Site: www.wfaccioli.com.br
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

REGISTROS DE REVISÃO/ATUALIZAÇÕES

Histórico

Data Revisão Modificação

28/02/2022 00 Emissão Inicial

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PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

ÍNDICE

PGR - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS


1.0 DADOS DA EMPRESA 03
2.0 INFORMAÇÕES GERAIS 03
3.0 INTRODUÇÃO E OBJETIVO 04
4.0 ABRANGÊNCIA E PROCESSOS ENVOLVIDOS 05
5.0 GRO – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS 05
6.0 INTERAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS 06
7.0 ATUALIZAÇÃO DO PROGRAMA 06
8.0 DOCUMENTO BASE 06
8.1 RESPONSABILIDADES 06
8.2 REGISTRO, INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA 08
8.3 DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA UTILIZADA 08
8.4 ETAPA DE ANTECIPAÇÃO 10
8.5 RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS 10
8.5.1 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS FÍSICOS E QUÍMICOS 11
8.5.2 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS BIOLÓGICOS 13
8.5.3 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS ERGONÔMICOS 14
8.5.4 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS MECÂNICOS E ACIDENTES 16
8.5.5 MATRIZ DE NÍVEL DE RISCO E FATORES DE PROTEÇÃO 17
8.6 PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES 19
9.0 DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO E PROCESSO 20
10.0 GHE – GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 20
11.0 DEFINIÇÕES 21
12.0 REFERENCIAS E LEGISLAÇÕES 23
13.0 ENCERRAMENTO 24
ANEXOS
A) INVENTÁRIO DE RISCOS – RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS
B) PLANO DE AÇÃO
C) RESUMO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS
D) RELATÓRIO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS
E) CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
F) DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO
ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA E HABILITAÇÃO DO
G)
PROFISSIONAL
H) PLANO DE PREVENÇÃO COVID-19
I) ADENDOS

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1.0 DADOS DA EMPRESA

❑ EMPRESA: LEONARDO SANTIAGO DE LIMA.

❑ ENDEREÇO: Rua Profª Clarice Baruque Dodson 242 Planalto do Sol II.

❑ CIDADE: Santa Bárbara D’ Oeste / SP.

❑ ATIVIDADE PRINCIPAL: Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo


não especificados anteriormente.

❑ CNPJ: 42.219.278/0001-02.

❑ CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS: 82.19-9-99.

❑ GRAU DE RISCO: 02.

❑ EFETIVOS: 01.

2.0 INFORMAÇÕES GERAIS

❑ PERÍODO DE ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO:

- Fevereiro de 2022.

❑ VIGÊNCIA DESTE DOCUMENTO:

- Fevereiro de 2022 a Fevereiro de 2024.

❑ RESPONSÁVEL DA EMPRESA PARA ACOMPANHAMENTOS DOS TRABALHOS:

- Leonardo Santiago de Lima– Empresário Individual.

❑ ELABORAÇÃO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

- WFACCIOLI COM. CONS. E ASSESSORIA LTDA – Registro no CREA 0578871.


- Vander Pellizzari – Engº Ambiental e Segurança do Trabalho.
- Registro no CREA – 5063684792-SP.
- CPF: 359.116.018-00.
- NIT: 129.34857230.

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PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

3.0 INTRODUÇÃO E OBJETIVO

Este documento foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR-01, Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março
de 2020, DOU 12/03/20.

Este documento contém o Inventário Geral dos Riscos relacionados às atividades existentes na empresa,
compreendendo todas as categorias de riscos à segurança e saúde dos trabalhadores e constitui um dos
documentos básicos do Programa de Gestão de Riscos, no que diz respeito ao reconhecimento e avaliação de
riscos relacionados a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos/acidentes.

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos visa preservar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação dos riscos e controle da exposição e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho.

Além do aspecto legal, este programa tem como objetivo:

• Ser fator importante na prevenção de doenças ocupacionais;

• Avaliar os riscos ocupacionais, padronizando os critérios de metodologia e análise dos agentes físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos/acidentes existentes nos locais de trabalho, indicando o
nível de risco;

• Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;

• Indicar medidas de prevenção de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade estabelecida;

• Elaborar plano de ação corretivo e acompanhar a implementação das medidas necessárias, e


consequentemente o controle dos riscos ocupacionais;

• Adequar os locais de trabalho a legislação vigente e aos padrões técnicos ocupacionais;

• Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que problemas futuros de
saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição;

• Subsidiar a elaboração ou reformulação do PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;

• Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para todos os


trabalhadores envolvidos.

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4.0 ABRANGÊNCIA E PROCESSOS ENVOLVIDOS

Este programa abrangerá os riscos ambientais identificados no ambiente laboral em que a empresa desenvolve
seus trabalhos, na cidade de Americana/SP e está consubstanciado em avaliações qualitativas e quantitativas
das funções e números de funcionários informados pela empresa no período da elaboração/revisão.

LEONARDO SANTIAGO DE LIMA é uma empresa de preparação de documentos e serviços especializados


de apoio administrativo não especificados anteriormente do município de Americana. Para efeito deste
programa, foram avaliados todas as funções e processos da empresa envolvidos nas atividades realizadas na
cidade de Americana/SP.

5.0 GRO – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

O GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais constitui este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos,
contemplando com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde no
trabalho, fazendo parte de um conjunto de medidas implantadas pela empresa, estando articulado
principalmente, com a NR-07, PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) são ferramentas que auxiliam as empresas na implementação
de medidas de prevenção, com o objetivo de melhorar o seu desempenho em Segurança e Saúde do Trabalho,
através da promoção de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.

O GRO deve compor uma série de ações realizadas pela empresa em todas as áreas buscando a melhoria
contínua e que podem integrar a gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, como:

Mudança ou reforço Implementar a Cumprir com


da cultura em Gestão de riscos: requisitos legais e
segurança: tributos:
• PGR
• Política de SST • Laudo Ergonômico • Auditorias e
• Treinamentos SST • PAE sistemas de
• COERGO: Comitê de • PCMSO certificação
Ergonomia • PCA, PPR • LTCAT
• DDS • Ordem de Serviço • Laudo
• Inspeções de de Segurança Insalubridade
Segurança • Procedimentos de • Laudo
• Procedimentos de SST Periculosidade
SST • Procedimentos e • E-social
• Campanhas de Gestão de terceiros • SESMT
Segurança e saúde

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6.0 INTERAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS

Atendendo o item 1.5.3.1.3 da NR-01 este PGR está integrado com outros planos, programas e outros
documentos integrantes da legislação de segurança e saúde do trabalho como:

• Plano Prevenção Covid 19: Plano elaborado pela WFaccioli seguindo as diretrizes da vigilância
sanitária, Portaria PGT, nº 470.2020, constante no anexo deste programa.

7.0 ATUALIZAÇÃO DO PROGRAMA

Este programa, bem como a avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo, devendo ser mantidos
atualizados e serem revisados sempre na ocorrência das seguintes situações:

➢ Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;


➢ Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
➢ Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
➢ Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
➢ Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis;
➢ Realização de avaliações ambientais programadas necessárias para o monitoramento dos riscos.

Caso não ocorra alterações conforme citado anteriormente, deverá ser revisado no mínimo bienalmente, ou
no caso de a empresa possuir certificações em sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três)
anos.

8.0 DOCUMENTO BASE

A NR-01, Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020, DOU 12/03/20, estabelece a obrigatoriedade da
organização em implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais em suas
atividades visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos foi elaborado por profissionais da WFaccioli em conjunto
com a empresa.

O documento base tem por objetivo sumarizar o conjunto das principais etapas relativas ao Programa de
Gerenciamento dos Riscos ambientais que possam afetar a saúde e a integridade física dos funcionários, bem
como apresentar e documentar o conteúdo do PGR, em seu âmbito geral.

Este programa abrangerá os riscos ambientais identificados no ambiente laboral em que a empresa desenvolve
seus trabalhos, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, com
capacidade de causar danos à saúde do trabalhador.

8.1 - RESPONSABILIDADES

Coordenação deste Programa:

✓ Este programa será coordenado pelo Sr. Leonardo Santiago de Lima– Empresário Individual.

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Da Direção / Empregador / Diretor de Contrato (D.C.):

✓ Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PGR, como atividade permanente da empresa ou


instituição, delegando responsabilidades, fornecendo suporte e direcionando os recursos necessários para
tal;
✓ Supervisionar a execução das atividades deste programa;
✓ Desenvolver mecanismos para consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais,
podendo para este fim, ser adotadas as manifestações da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, quando houver;
✓ Adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos, quando apontado na
classificação dos mesmos e quando houver evidência da associação, por meio de controle médico da saúde,
entre as lesões e o agravo da saúde do trabalhador com os riscos e a situação de trabalho identificados;
✓ Comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de
prevenção do plano de ação do PGR;
✓ O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais que coloquem em situação de grave
e iminente risco, um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

Da Gerência:

✓ Colaborar e participar na implantação e execução do PGR;


✓ Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PGR e repassar as informações para
as equipes de trabalho;
✓ Informar ao SESMT ocorrências que possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

Do SESMT (Se Aplicável):

✓ Implementar, acompanhar, divulgar e avaliar o PGR, realizar ajustes necessários e estabelecer novas metas
e prioridades;
✓ Verificar se as ações do PGR estão sendo cumpridas;
✓ Apresentar e discutir o documento base e suas alterações e complementações na CIPA;
✓ Auxiliar e acompanhar o cumprimento do cronograma de ações do PGR.

Médico do Trabalho:

✓ Analisar os riscos ambientais da empresa no PGR e documentos anexos, para posterior elaboração do
PCMSO;
✓ Realizar exames admissionais, periódicos, demissionais, de retorno ao trabalho, de mudança de função e
avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exames físicos e mentais;
✓ Proceder interação com vista aos resultados do controle biológico.

Líderes (Engenheiros, Técnicos, Assistentes Técnicos e Encarregados):

✓ Apoiar e atuar como facilitadores na aplicação da sistemática descrita neste programa em suas áreas de
atuação nas unidades / negócios;
✓ Assegurar em conjunto com o responsável pelo processo envolvido, a implantação dos gerenciamentos
necessários definidos em função da aplicação deste procedimento;
✓ Informar ao departamento de segurança qualquer alteração no processo como (inclusão/exclusão de novos
produtos, alteração no sistema de trabalho e novas atividades que ensejam novos riscos).

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Dos Trabalhadores:

✓ Colaborar e participar na implantação e execução do programa;


✓ Seguir todas as regras e procedimentos da empresa bem como as orientações recebidas nos treinamentos
oferecidos dentro do programa;
✓ Participar efetivamente dos programas preventivos de segurança existentes na empresa como: inspeções,
reuniões de segurança, treinamentos específicos, etc.;
✓ Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à
saúde dos trabalhadores, ou situações de riscos graves e eminentes.

Do Presidente da CIPA e CIPEIROS (Se aplicável):

✓ Acompanhar a implementação do PGR, avaliar o desempenho do programa, e divulgar para os membros


da CIPA;
✓ Realizar inspeções periódicas, verificando os riscos existentes nos ambientes de trabalho e nas atividades,
relatando as irregularidades encontradas.

8.2 - REGISTRO, INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA:

Deverá ser mantido pela empresa, registro de dados estruturado de forma a constituir um histórico técnico e
administrativo do desenvolvimento do PGR. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20
anos. Os registros dos dados deverão estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados, seus
representantes e para as autoridades competentes.

A empresa deve desenvolver mecanismos de comunicação e divulgação deste programa, ou dos documentos
integrantes, mantendo-os disponíveis aos empregados e respectivas áreas de atuação. Sempre que ocorrerem
atualizações neste programa, ou nos documentos integrantes, as áreas também deverão ser envolvidas.

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a


fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados no PGR. Os empregadores deverão
informar/orientar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam
originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos, não permitindo que os trabalhadores desenvolvam suas atividades em situação de
risco grave e iminente. O Coordenador do programa deve pelo menos uma vez ao ano ou sempre que
necessário, apresentar e discutir com os representantes dos trabalhadores os resultados oriundos do
desenvolvimento do PGR, disponibilizando o programa aos mesmos, para análise e acompanhamento das
recomendações mais relevantes.

8.3 DESENVOLVIMENTO E METODOLOGIA UTILIZADA

As ações do PGR devem ser desenvolvidas no âmbito do estabelecimento, considerando-se todos os postos
de trabalho, bem como os cargos e atividades desenvolvidas e o número de trabalhadores expostos.

O desenvolvimento deste programa será descrito em suas respectivas etapas, as quais foram embasadas em
ferramentas e metodologias aplicadas em segurança do trabalho. Utilizamos também a ferramenta PDCA
(Planejar/definir metas, coletar dados/executar, checar metas e resultados, implementar ações corretivas e
preventivas). A metodologia do PDCA, deve ser utilizada pela empresa de forma contínua, onde deve estar
checando e mensurando se as metas foram alcançadas ou se serão necessários novos ajustes e ações
corretivas (anexo a este programa).

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Ferramenta/metodologia PDCA:

ETAPAS DO CICLO

Definir claramente o problema e


PROBLEMA
reconhecer sua importância

Investigar as características
específicas do problema com uma
1. PLAN

OBSERVAR
visão ampla e sob vários pontos
de vista

Descobrir as causas META CAUSAS CAUSAS


ANALISAR
fundamentais

PLANO DE Criar um plano para eliminar as


AÇÃO causas fundamentais
2. DO

EXECUTAR Eliminar as causas fundamentais AÇÕES NECESSÁRIAS

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3. CHECK

Verificar se as causas foram


VERIFICAR
eliminadas

CONTROLE DE AÇÕES

Se sim, seguir; se não, voltar ao


DEU CERTO?
passo 2

Alterar o padrão para que este


4. ACT

PADRONIZAR
inclua a mudança realizada

Revisar todo processo de solução ANÁLISES LIÇÕES PADRONIZAÇÃ


CONCLUIR do problema para trabalhos O
futuros

As etapas deste Programa compreendem em:

8.4 - ETAPA DE ANTECIPAÇÃO

Esta etapa deverá ser conduzida de forma contínua pela direção da Empresa/Unidade em parceria com o
SESMT, fazendo análise qualitativa do projeto de novas instalações, métodos ou processos de trabalho antes
do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações, ou de modificações dos já existentes,
por pessoa com conhecimento técnico do assunto, visando identificar os perigos, realizar a avaliação dos
riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua eliminação ou redução.

O gestor do projeto/contrato deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser implantado seja
avaliado preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes, de acordo com os procedimentos
internos da empresa citados no anexo:

Não foi apresentada situação ou condição que justificasse a aplicação desta etapa, portanto a elaboração do
PGR se deu a partir da etapa de reconhecimento dos possíveis riscos para a saúde dos trabalhadores nos
postos de trabalho e nos processos de trabalho atualmente implantados.

8.5 - RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Os trabalhos de campo foram desenvolvidos em visitas e inspeções na empresa, com acompanhamento e


entrevistas aos trabalhadores quando executando suas atividades, fazendo o levantamento de:

➢ Características do processo e ambiente de trabalho;


➢ Perigos e possíveis lesões ou agravos a saúde;
➢ Riscos gerados pelos perigos;
➢ Localização das possíveis fontes geradoras e circunstâncias;
➢ Tempo de exposição;
➢ Número de trabalhadores expostos aos riscos;
➢ Funções exercidas/atividades;
➢ Tipo de exposição;
➢ Medidas de controle existentes (EPIs, EPCs, medidas administrativas, etc.);
➢ Dados existentes na empresa indicativos de possíveis danos à saúde, bem como literatura técnica;
➢ Outros.

Nesta etapa também definimos os GHEs (Grupos Homogêneos de Exposição), baseados nos grupos de
trabalhadores que realizam atividades similares e estão expostos ao mesmo perigo.

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Para cada GHE é realizado a identificação dos perigos levando em conta as atividades, máquinas,
equipamentos, ferramentas, toxicidade dos produtos químicos que utilizam, agentes e perigos presentes e a
eficácia das medidas de proteção existentes.

No reconhecimento e avaliação dos riscos também devemos levar em consideração algumas abordagens
e critérios baseados em:

➢ Dados estatísticos fornecidos pela empresa:

Definição com base em dados estatísticos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho (PCMSO), obtidos
ou fornecidos pela empresa ou do setor de atividade quando predominam situações similares.

➢ Informações qualitativas:

Definição a partir do perfil de exposição qualitativo, quando não forem possíveis ou disponíveis dados
quantitativos. Quanto maior intensidade, duração e frequência da exposição, maior será a probabilidade de
ocorrência do dano e maior será o valor atribuído ao índice de probabilidade.

➢ Informações quantitativas (Medição dos agentes físicos e químicos):

Para agentes físicos e químicos que possuem quantificação reconhecida, com metodologias de análise
definidas, devem ser feitas as monitorações e avaliações quantitativas, comparando-se com o valor do limite
de exposição ocupacional.

Após o reconhecimento realiza-se a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos, o levantamento das medidas
de controle existentes, as quais devem abranger as medidas administrativas (treinamentos, procedimentos,
sistemas, etc.) e técnicas (EPIs, EPCs, monitoramento/avaliações, etc.).

Com a avaliação dos riscos, é feita a classificação/graduação dos mesmos, visando orientar as medidas
corretivas ou preventivas que deverão ser adotadas para eliminação ou neutralização dos mesmos.

A classificação é realizada após as etapas de reconhecimento e avaliação dos riscos e registradas nas planilhas
de avaliação de riscos ambientais, seguindo as metodologias estabelecidas para cada tipo de risco, “não
considerando as medidas de controle existentes”, onde teremos o “NÍVEL DO RISCO”, sem as
medidas de controle existentes.

Para um melhor enquadramento de cada risco, separamos em 4 “grupos de riscos”, conforme segue:

8.5.1 - MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS FÍSICO E QUÍMICOS (Higiene Ocupacional):

A matriz de risco foi criada e adaptada, utilizando como fonte as seguintes normas: NR-03 – Embargo e
Interdição; NBR 31000/2018; NBR 31010/2012; NBR 12100/2014; ISO 45001/2018; NBR 14153/2014; HRN;
e AIHA,2015.

A aplicação da matriz de riscos não substitui e nem desobriga o atendimento da NR-09, sendo essa apenas
uma etapa da gestão de riscos ambientais.

A matriz define os critérios de avaliação qualitativa e quantitativa dos fatores de riscos, conforme segue:

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• CLASSIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE PARA RISCOS FÍSICOS E QUÍMICOS:

CLASSIFICAÇÃO PROBABILIDADE (DESCONSIDERANDO OS CONTROLES)

Praticamente certa:
Muito Alta: ● Em condições normais de trabalho, o contato com o agente é frequente e com altíssima percepção da intensidade do agente.
● Trabalhar em uma névoa e ou vapores e ou poeira suspensa, densa < 2 a 3 metros de visibilidade.
Avaliação ● Tarefa com ocorrência anterior com vários casos de doenças ocupacionais com nexo técnico comprovado e ou outros em
Qualitativa estudo.
● Trabalhar exposto a agente cancerígeno confirmado em humano que possuem CAS sem medição quantitativa.
5
● Físicos:
Ruído - Acima de 90 dB (A);
Muito Alta: Calor - Acima valor teto (NHO -06 – Tabela 3);
Avaliação Vibração - VCI - AREN acima de 1,5; VCI - VDVR acima de 29; VMB - AREN acima de 8.
Quantitativa ● Químicos:
Acima do valor teto ou valor máximo (NR-15) ou Stel ou TLV celing ou usar a regra 3/5 do TWA;

Provável:
● Em condições normais de trabalho, o contato com o agente é frequente e com alta percepção da intensidade do agente.
● Trabalhar em uma névoa e ou vapores e ou trabalhar em uma poeira suspensa, muito aparente e visibilidade restrita de 10
Alta: a 15 mts.
Avaliação ● O processo possui barreira, isolamento e ou ventilação exaustora insuficiente para eliminar e ou reduzir o contato com o
Qualitativa risco.
● Ocorrência anterior de caso de doença ocupacional ou acidente comprovado e sem adoção de medidas de controle.
● Trabalhar exposto a agente cancerígeno confirmado em humano que possuem CAS com resultado maior que o limite de
4 quantificação.

● Físicos:
Ruído - Acima de 85 dB (A);
Alta: Calor - Acima limite de tolerância (Quadro II NR-09);
Vibração - VCI - AREN acima de 1,1; VCI - VDVR acima de 21; VMB - AREN acima de 5.
Avaliação
Frio: entre as faixas de temperaturas de bulbo seco estabelecidos para cada região conforme tabela 1 da NR 29.
Quantitativa
● Químicos:
Acima do valor do limite de tolerância (LT).
Possível:
● Em condições normais de trabalho, o contato com o agente é frequente e com média ou baixa percepção da intensidade do
agente.
Média: ● Trabalhar em uma poeira prontamente visível, mas fraca. Produto químico com baixa e ou moderada volatilidade, e aerossóis
Avaliação com proteção coletiva adequada.
Qualitativa ● O processo possui barreira, isolamento e ou ventilação exaustora suficiente para reduzir ou controlar o contato com o risco.

3
● Físicos:
Ruído - Entre 80,0 e 84,99 dB (A);
Média: Calor - Acima do nível de ação e abaixo limite de tolerância;
Avaliação Vibração - VCI - AREN 0,9 a 1,1; VCI - VDVR 16,4 a 21; VMB - AREN 3,5 a 5,0.
Quantitativa Químicos:
Entre 50,01% e 100% do LT.

Rara:
Baixa: ● Em condições normais de trabalho o contato com o agente é esporádico, por curto espaço de tempo e não há fonte
Avaliação significativa que intensifica o risco.
Qualitativa ● Tarefas com manuseio de líquidos de baixa volatilidade, com baixo nível de absorção pela pele.
● Trabalhar em uma poeira invisível sem percepção.
● Físicos:
2 Ruído - Entre 75 e 79,99 dB (A);
Baixa: Calor - 50,1% até o nível de ação;
Vibração - VCI - AREN >0,5 a <0,9; VCI - VDVR >9,1 a <16,4; VMB - AREN >2,5 a <3,5.
Avaliação
Frio: acima das faixas de temperaturas de bulbo seco estabelecidos para cada região conforme tabela 1 da NR-29.
Quantitativa
● Químicos:
Entre 25,01% e 50% do LT;
Muito Baixa: Improvável:
Avaliação ● Em condições normais de trabalho o ambiente é extremamente protegido com a mínima chance de exposição.
Qualitativa ● O contato dos trabalhadores com o agente durante a execução das tarefas é muito baixo.
● Físicos:
1 Ruído - até 74,99 dB (A);
Muito Baixa:
Calor - Até 50% do nível de ação;
Avaliação Vibração - VCI - AREN 0 a 0,5; VCI - VDVR 0 a 9,1; VMB - AREN 0 a 2,5.
Quantitativa Químicos:
Até 25% do LT;

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• CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE PARA RISCOS FÍSICOS E QUÍMICOS:

CLASSIFICAÇÃO SEVERIDADE

● Efeitos adversos irreversíveis que conduzem a incapacidade de exercer atividades na função.


● Efeitos adversos irreversíveis que afetem a expectativa e a qualidade de vida.
5 MORTE
● Irritante severo de pele e mucosas (corrosivos).
● Efeito carcinogênico, teratogênico ou mutagênico confirmado para seres humanos.

● Efeitos adversos reversíveis severos.


● Efeitos irreversíveis que não conduzem à incapacidade de exercer as atividades pertinentes à função, embora
4 SEVERA possa ocorrer diminuição da qualidade de vida.
● Irritante de pele e mucosas.
● Suspeito de ser carcinogênico, teratogênico ou mutagênico para seres humanos.

● Efeitos adversos reversíveis moderados que não deixam sequelas.


3 SIGNIFICATIVA ● São irritante a pele e mucosas.
● Efeito de carcinogenicidade, teratogenicidade ou mutagenicidade confirmado somente para animais.

● Exposição sem evidências de agravos fisiológicos significativos.


● Efeitos nocivos (adversos) subclínicos, leves, reversíveis.
2 LEVE
● São levemente irritantes de pele e mucosas.
● Sem evidência de carcinogenicidade, teratogenicidade ou mutagenicidade.

● Não há exposição significativa aos agentes ambientais.


1 NENHUMA
● Efeitos reversíveis de pouca importância ou nenhum agravamento a saúde conhecido.

8.5.2 - MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS BIOLÓGICOS:

A matriz de risco foi criada e adaptada, utilizando como fonte as seguintes normas: Ministério da Economia-
Portaria SEPRT 6.730/2020; ANVISA 2001; ANVISA, 2010; ANVISA, 2018 e ANVISA, 2020. A aplicação da
matriz de riscos não substitui e nem desobriga o atendimento da NR-09, sendo essa apenas uma etapa da
gestão de riscos ambientais.

A matriz define os critérios de avaliação qualitativa dos fatores de riscos, conforme segue:

• CLASSIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE PARA RISCOS BIOLÓGICOS:

CLASSIFICAÇÃO PROBABILIDADE (DESCONSIDERANDO OS CONTROLES)


Praticamente certa:
Muito Alta: ● Procedimento ou atividade envolvendo perigo de disseminação de agente biológico por aerossol, envolvendo instrumentos
5 Avaliação perfurocortantes ou não, em atividades de assistência à saúde humana, veterinária, agronegócio ou atividades laboratoriais,
Qualitativa incluindo atividades de apoio a estes segmentos ou outras atividades que tenham contato com cadáveres, carcaças, materiais
contaminados, efluentes e resíduos infectantes.
Provável:
Alta: ● Procedimento ou atividade envolvendo perigo de disseminação de agente biológico por gotículas, envolvendo perfurocortantes
4 Avaliação ou não, em atividades de assistência à saúde humana, veterinária, agronegócio ou atividades laboratoriais, incluindo atividades de
Qualitativa apoio a estes segmentos ou outras atividades que tenham contato com cadáveres, carcaças, materiais contaminados, efluentes e
resíduos infectantes.
Possível:
● Procedimento ou atividade envolvendo perigo de contaminação por agente biológico pela utilização de materiais perfurocortantes,
Média: sem risco por inalação, ou por realização de procedimentos invasivos em humanos ou animais, ou por contato direto sem barreiras
(luvas ou sacas ou outro tipo de barreira protetiva) com materiais contaminados, ou quando o agente é capaz de infectar mucosas
3 Avaliação bucais, oculares ou genitais, ou quando o profissional está exposto por via parenteral (feridas), em atividades de assistência à
Qualitativa saúde humana, veterinária, agronegócio, saneamento básico ou atividades laboratoriais, incluindo atividades de apoio a estes
segmentos ou outras atividades que tenham contato com cadáveres, carcaças, materiais contaminados, efluentes, esgoto e
resíduos infectantes.
Baixa: Rara:
● Procedimento ou atividade não invasiva, ou que envolva contato físico com pele íntegra de humanos, pele ou couro de animais,
2 Avaliação ou por contato direto com barreira (luvas ou sacas ou outro tipo de barreira protetiva) com materiais sólidos ou líquidos
Qualitativa contaminados por agente biológico.

Muito baixa: Improvável:


● Procedimento ou atividade envolvendo apenas atividades administrativas, de escritório, de registro de dados, ou de entrevista
1 Avaliação de pessoas, como exemplo anamnese em exames clínicos, em atividades de assistência à saúde humana, veterinária, agronegócio,
Qualitativa atividades laboratoriais, e outras, sem envolver contato físico com humanos, animais, vegetais, materiais ou líquidos contaminados.

13
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

• CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE PARA RISCOS BIOLÓGICOS:

CLASSIFICAÇÃO SEVERIDADE

● Agente classe 4 ou desconhecido 4 - NR-32: apresenta grande poder de transmissibilidade, podem causar
5 MORTE
doenças gravas ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

● Agente classe 3 - NR-32: risco elevado e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem
4 SEVERA causar doenças e infecções graves, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia e tratamento.
Capaz de oferecer risco por aerossol ou gotículas.

● Agente classe 2 ou 3 - NR-32: risco moderado com baixa probabilidade de disseminação. Podem causar
3 SIGNIFICATIVA doenças para as quais existem meios eficazes de profilaxia e tratamento. Risco por aerossol ou gotículas, ou
classe 3 – NR32 com risco de contágio por acidente com perfuro cortantes.

● Agente classe 1 - NR-32: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade
2 LEVE
de causar doença ao ser humano. Sem risco por gotículas ou aerossol, com precaução de contato básica.

● Fonte verificada como ausente de agentes biológicos patógenos, durante o manuseio de matéria viva ou
1 NENHUMA originária de seres vivos, ou no tratamento de patologia humana ou animal não associada a bactérias, vírus e
outros agentes patógenos.

8.5.3 - MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS ERGONÔMICOS:

A matriz de risco foi criada e adaptada, utilizando como fonte as seguintes normas e ferramentas de análise:
Normas: Manual da NR-17, 2002; NBR 31010/2012; ISO 45001; NR-17, 2019 e NR-03, 2020.

Ferramentas de análise/check lists: Hudson Couto, 2014, KIM – Empurrar e Puxar; NIOSH; Moore e Garg;
REBA (Rapid Entire Body Assessment); RULA (Rapid Upper Limb Assessment) e Suzanne Rodgers.

Aplicamos somente a matriz de risco para risco ergonômico caso a empresa não tenha Laudo
Ergonômico elaborado nos termos da NR-17, onde cada risco/atividade já foi analisado.

A aplicação da matriz de riscos ergonômicos não substitui e nem desobriga a realização da AET, nos termos
da NR-17.

A matriz define os critérios de avaliação qualitativa dos fatores de riscos, conforme segue:

• CLASSIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE PARA RISCOS ERGONÔMICOS:

PROBABILIDADE (DESCONSIDERANDO OS CONTROLES)


CLASSIFICAÇÃO
Intensidade: Intensidade muito alta com exigência de força elevada para a realização de uma tarefa.
Duração do esforço: Condição do trabalhador é contínua, acima de 8 horas por dia e/ou turno de trabalho.

Muito Alta: Frequência do esforço: Trabalho muito repetitivo (ciclo menor ou igual a 30 segundos; mais que 120
5 Avaliação repetições por hora).
Qualitativa ● Muito provável (acidentes ou doenças): Foi observado e/ou relatado (verbalizações) de risco ergonômico,
acidentes e doenças não sendo possível a sua estimação ou mensuração.
● Caso não tenham sido realizadas avaliações ambientais quantitativas, fazer AET.

14
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

PROBABILIDADE (DESCONSIDERANDO OS CONTROLES)


CLASSIFICAÇÃO
Intensidade: Esforço nítido, porém com mudança na expressão facial do trabalhador.
Duração do esforço: Condição do trabalhador é contínua, entre 4 a 8 horas por dia e ou turno de trabalho.
Frequência do esforço: Trabalho com alta frequência. Acima ou igual a 12 e menor que 120 repetições por
Alta: hora.
4 Avaliação ● Provável (acidentes ou doenças): Evento usual, com histórico documental de ocorrência amplamente
Qualitativa conhecido (mobiliário, equipamento, condições ambientais, cognitivo, organizacional) ou indicadores de doenças
e acidentes.
● Agentes ambientais acima dos níveis requeridos em desacordo com as normas NR-17, NR-15, NR-09, NHOs,
ISOs e demais normas.
Intensidade: Esforço nítido, porém sem expressão facial.

Duração do esforço: Condição do trabalhador é contínua, por longos períodos de tempo, entre 2 a 4 hora,
por dia e/ou turno de trabalho.

Média: Frequência do esforço: Trabalho com frequência moderada. Acima ou igual a 6 e menor que 12 repetições
3 Avaliação por hora.
Qualitativa
● Possível (acidentes ou doenças): Evento esperado, de frequência reduzida e com histórico de ocorrência
parcialmente conhecido.

● Foi observado e/ou relatado possível desconforto (mobiliário, equipamento, condições ambientais, cognitivo,
organizacional) ou indicadores de doenças e acidentes.

Intensidade: Percebe-se algum esforço físico por parte do trabalhador.


Duração do esforço: Condição ocorre entre 1 a 2 hora por dia e/ou turno de trabalho.
Frequência do esforço: Trabalho ocasional com baixa frequência, acima ou igual a 2 e menor que 6 repetições
Baixa: por hora.
2 Avaliação ● Improvável (acidentes ou doenças): Evento casual e inesperado. Foi observado e/ou relatado que há
Qualitativa exigência dentro do nível de conforto, porém, baixa nos aspectos físicos, cognitivos, psicossociais ou relativa à
organização do trabalho.
● Trabalho automatizado e ou dentro dos padrões ergonômicos descritos na NR-17, NR-15, NR-09, NHOs, ISOs
de ergonomia e demais normas.

Intensidade: Intensidade muito baixa durante os esforços físicos.


Duração do esforço: Condição do trabalhador é eventual, menos que 1 hora por dia e/ou turno de trabalho,
ou não há esforço.
Muito Baixa:
1 Avaliação Frequência do esforço: Trabalho ocasional com muito baixa frequência, ciclo acima de 30 minutos e menos
Qualitativa de 2 repetições por hora.
● Muito improvável (acidentes ou doenças): Evento extraordinário, não foi observada e/ou relatada
(verbalizações) de nenhuma exigência ergonômica, indicadores de acidentes ou doenças do trabalho.

• CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE PARA RISCOS ERGONÔMICOS:

CLASSIFICAÇÃO SEVERIDADE

● Pode levar a óbito ou prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando lesão ou sequelas permanentes
com incapacidade permanente total.
5 MORTE ● Elevados danos aos equipamentos, processo, meio ambiente ou insatisfação no trabalhador e sobrecarga física
ou cognitiva.
● Risco muito alto ou elevado conforme as ferramentas ergonômicas.
● Pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando lesão ou sequelas permanentes com
encaminhamento a reabilitação profissional do INSS.
4 SEVERA ● Altos danos aos equipamentos, processo, meio ambiente ou insatisfação no trabalhador e sobrecarga física ou
cognitiva.
● Risco alto conforme as ferramentas ergonômicas.
● Pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando lesões ou doenças do trabalho que implique em
incapacidade temporária por prazo superior a 15 dias.
3 SIGNIFICATIVA ● Pode causar danos moderados aos equipamentos, processo, meio ambiente ou insatisfação no trabalhador e
moderada sobrecarga física ou cognitiva.
● Risco médio ou moderado conforme as ferramentas ergonômicas.

15
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

CLASSIFICAÇÃO SEVERIDADE
● Pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando lesão que implique em incapacidade temporária
por prazo igual ou inferior a 15 (quinze) dias.
2 LEVE ● Pode causar danos leves aos equipamentos, processo, meio ambiente ou ligeira insatisfação no trabalhador e
baixa sobrecarga física ou cognitiva.
● Risco aceitável conforme as ferramentas ergonômicas.

● Nenhuma lesão, efeito à saúde, sobrecargas humanas, perdas no processo e/ou meio ambiente, conforme
1 NENHUMA abordagem da AET.
● Risco muito leve ou insignificante conforme as ferramentas ergonômicas utilizadas.

8.5.4 - MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS ACIDENTES/MECÂNICOS:

A matriz de risco foi criada e adaptada, utilizando como fonte as seguintes normas: NR-03 – Embargo e
Interdição; NRB 31000/2018; NBR 31010/2012; NBR 12100/2014; ISO 45001/2018; NBR 14153/2014 e HRN.
A aplicação da matriz de riscos de acidentes não substitui e nem desobriga o atendimento das NRs, sendo
essa apenas uma etapa da gestão de SST. A matriz define os critérios de avaliação qualitativa dos fatores de
riscos, conforme segue:

• CLASSIFICAÇÃO DA PROBABILIDADE PARA RISCOS ACIDENTES/MECÂNICOS:

CLASSIFICAÇÃO PROBABILIDADE (DESCONSIDERANDO OS CONTROLES)


Praticamente certa:
Muito Alta:
5 Avaliação • De forma evidente, o evento ocorrerá, as circunstâncias indicam claramente essa possibilidade.
Qualitativa • Este evento ocorre frequentemente na organização ou ocorreu a menos de um ano na organização. Sua
ocorrência é esperada.
Provável:
Alta:
4 Avaliação • De forma até esperada, o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias indicam fortemente essa possibilidade.
Qualitativa • Este evento pode ocorrer regularmente no estabelecimento ou em organizações similares. Com os controles
atuais ou circunstâncias, ocorreu mais de uma vez no último ano ou mais de uma vez nos últimos 5 anos.
Possível:
Média:
3 Avaliação • De alguma forma, o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias indicam moderadamente essa possibilidade.
Qualitativa • O evento pode ter ocorrido ocasionalmente no estabelecimento ou em organizações similares. Com os controles
atuais ou as circunstâncias, tem histórico ocasionais nos últimos 5 anos.
Rara:
Baixa:
2 Avaliação • De forma inesperada ou casual, o evento poderá ocorrer, pois as circunstâncias pouco indicam essa
Qualitativa possibilidade.
• O evento pode ocorrer em algum momento, mas é improvável, os controles atuais e as circunstâncias sugerem
que a ocorrência seria considerada altamente não usual por não haver históricos recentes.
Improvável:
Muito Baixa:
1 Avaliação
• Em situações excepcionais, o evento poderá até ocorrer, mas nada nas circunstâncias indica essa possibilidade.
Qualitativa
• Com os controles atuais não seria esperado que ocorresse no estabelecimento no futuro próximo.

• CLASSIFICAÇÃO DA SEVERIDADE PARA RISCOS ACIDENTES/MECÂNICOS:

CLASSIFICAÇÃO SEVERIDADE

5 MORTE • Pode levar a óbito imediato ou que venha a ocorrer posteriormente.

• Pode prejudicar a integridade física, provocando amputações ou esmagamentos, perda de visão, fraturas
que necessitem de intervenção cirúrgica ou que tenham elevado risco de causar incapacidade permanente,
4 SEVERA
queimaduras que atinjam toda a face ou mais de 30% da superfície corporal ou outros agravos que
resultem em incapacidade para as atividades habituais por meses.

16
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

CLASSIFICAÇÃO SEVERIDADE

• Pode prejudicar a integridade física e/ou provocando agravos à saúde que não se enquadrem nas
3 SIGNIFICATIVA classificações anteriores (5 e 4) e que a pessoa afetada fique incapaz de executar seu trabalho normal
durante alguns dias.

• Pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando lesão que implique em incapacidade
2 LEVE
temporária por prazo igual ou inferior a 15 (quinze) dias.

1 NENHUMA • Nenhuma lesão ou efeito à saúde.

Após a definição da Probabilidade e da Severidade de cada risco identificado, aplicamos a tabela de


“CATEGORIAS” de Probabilidade e Severidade, onde teremos o resultado do “NÍVEL DE RISCO”,
classificados em:
➢ RC – RISCO CRÍTICO
➢ RA – RISCO ALTO
➢ RM – RISCO MODERADO
➢ RP – RISCO PEQUENO

8.5.5 - MATRIZ DE NÍVEL DE RISCO E FATORES DE PROTEÇÃO:

CATEGORIAS DE PROBABILIDADE
Muito
Muito Baixa Baixa Média Alta
Alta
(1) (2) (3) (4)
(5)
Significativa Severa Morte ou
extrema
(5)

5 10 15 20 25
CATEGORIAS DE SEVERIDADE

(4)

4 8 12 16 20
(3)

3 6 9 12 15
Leve
(2)

2 4 6 8 10
Nenhuma
(1)

1 2 3 4 5

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PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

• NÍVEL DE RISCO, AÇÕES E PRIORIDADES A SEREM TOMADAS:

NÍVEL DE RISCOS
Adaptado - OHSAS 18001/BS 8800/ISO45001
PONTUAÇÃO APRECIAÇÃO AÇÕES E PRIORIDADES DE AVALIAÇÃO
• Uma ação é determinante para gerir o risco.
• O trabalho deve ser paralisado até que sejam adotadas medidas que eliminem
16 a 25
ou reduzam o risco, priorizando-se medidas de caráter coletivo.
Risco crítico INACEITÁVEL • Implementar urgente as observações formais, aplicar check list de inspeção em
(RC) máquinas e equipamentos e criar regras rígidas para ajudar a controlar os riscos.
• Realizar novas monitorações/avaliações após ações implementadas.
• Uma ação é determinante para gerir o risco.
• O trabalho deve ser observado continuamente até que sejam adotadas medidas
que eliminem ou reduzam o risco, priorizando-se medidas de caráter coletivo.
12 a 15,99
• Implementar observações formais e procedimental com os controles existentes,
Risco alto TOLERÁVEL observando a possibilidade de criar ações administrativas e regras gerais.
(RA) • Realizar novas monitorações/avaliações após ações implementadas.
• Caso não ocorram melhorias, manter monitoramentos dos riscos anualmente, ou
dependendo a situação, semestralmente.
• Devem ser implementadas observações informais, inspeções gerais e
5 a 11,99 procedimentos operacionais e de controle para o nível de risco não sair dessa
classificação.
Risco
• Analisar as medidas de controle existentes, verificando a necessidade de
moderado implantação de novas medidas e ou melhorias.
(RM) • Frequência do monitoramento dos riscos podem ser definidas, levando em
ACEITÁVEL consideração o histórico das avaliações (máximo anualmente).
• Nenhuma ação adicional pode ser requerida.
0 a 4,99 • Procedimentos e/ou objetivos e metas são opcionais.
Risco • O empregador deve garantir a manutenção das condições de trabalho e as
pequeno medidas de controle existentes.
(RP) • Frequência do monitoramento dos riscos podem ser definidas, levando em
consideração o histórico das avaliações (máximo a cada 2 anos).
Consideração: Para os agentes químicos em que as classificações de nível de risco resultaram em RP (Risco Pequeno) é importante
levar em consideração a “severidade do agente” para definição da frequência do monitoramento, uma vez que não pode ser
eliminado do ambiente. Recomendamos como medida de controle o monitoramento anual para os agentes classificados com severidade
de nível 4 ou 5.

A classificação final do risco deve levar em consideração as medidas de controle existentes, aplicando os
“fatores de proteção” (peso), considerando a existência e a adequação de medidas de controle.

Quanto mais adequadas e eficazes forem as medidas de controle, menor será o valor atribuído ao índice de
probabilidade, e consequentemente menor “NÍVEL DO RISCO”.

Descrição dos Critérios de Controle (PESO)

1 0,8 0,6 0,4 0,2

Medidas de
Medidas de Medidas de controle Medidas de
Medidas de controle com controle não adequadas, mas controle
prevenção e muitos desvios ou contemplam todos com pequenos adequadas e com
controle problemas e sem os aspectos desvios e sem garantia de
inexistentes. garantias de que relevantes do garantias de continuidade desta
sejam mantidas. risco. manutenção situação.
contínua.

Plano de ação será elaborado levando em consideração a análise dos riscos com a priorização de
ações e/ou avaliações necessárias ao seu controle, portanto, as medidas de controle existentes
a serem mantidas devem fazer parte do plano de ação.

18
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

8.6 PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES

As ações de melhorias corretivas ou preventivas (ações a serem mantidas) que irão compor o plano de ações,
devem ser priorizadas obedecendo:

➢ A eliminação e ou neutralização dos fatores de risco;


➢ Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
➢ Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização
do trabalho;
➢ Adoção de medidas de proteção individual.

Os dados constantes neste documento servem de base para a elaboração do Plano de Ação Anual de
Segurança e Saúde do Trabalho, atendendo a NR-01, itens:

1.5.5.2 Planos de ação

1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a


serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem 1.5.4.4.5.

1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e
aferição de resultados.

1.5.5.3 Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção.

1.5.5.3.1 A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser registrados.

1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e
contemplar:

a) A verificação da execução das ações planejadas;


b) As inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) O monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável.

1.5.5.3.2.1 As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos no acompanhamento
indicarem ineficácia em seu desempenho.

Constam neste plano de ação, a priorização e o planejamento das ações, que também devem levar em
consideração a classificação/graduação dos riscos nos critérios para priorização e classificação das ações,
conforme segue:

CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES


Ações consideradas de maior prioridade, se não forem implementadas, deverão ser
justificadas. Enquadram-se nas ações que envolvem cumprimento de legislação
PRIORIDADE – P1
mandatória, riscos graves e iminentes e também classificações dos Riscos Críticos (RC) e
Riscos Altos (RA).
Ações consideradas de menor prioridade, podendo ser implementadas com justificativas
(relação custo x benefício) adequadas devido a disponibilização de recursos materiais e
PRIORIDADE – P2 humanos, ou ainda não implicar em custos diretos. Enquadram-se nas ações que
envolvem cumprimento de legislação e classificações dos Riscos Moderados (RM) e Riscos
Pequenos (RP).
Ações consideradas de baixa prioridade, que não necessitam em resultado de melhoria
imediata, e não interferem na classificação do risco, podendo ser replanejadas.
PRIORIDADE – P3
Enquadram-se nas ações de melhorias contínuas da empresa e nas classificações dos
Riscos Pequenos (RP).

As ações devem ter evidências de suas implementações, tendo a organização um registro de todas as medidas
de melhorias implementadas na empresa.

19
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

9.0 DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO E PROCESSO

Para um melhor entendimento deste documento, dividimos os setores / locais onde os trabalhadores
desenvolvem suas atividades dentro da empresa, e realizamos descrição sucinta dos ambientes de trabalho
como podem ser vistos no item a seguir:

Setor/Depto.: Administração / Produção

Local: Escritório / Campo

Nº do GHE: 01

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO:

Edifício construído em alvenaria, pé direito aproximadamente 3,0 metros, piso de frio / cerâmico, forro em
laje, iluminação natural através de portas e janelas com complementação artificial através lâmpadas de
LED, ventilação natural através de portas com complementação artificial através de ar condicionado.

PROCESSO: Atividades administrativas pertinentes ao setor, atividades operacionais pertinentes ao setor


(elaboração de documentos em clientes, visitas técnicas, etc.).

10.0 GHE – GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO

Foram determinados alguns Grupos Homogêneos de Exposição, considerando grupos de trabalhadores com
perfil semelhante de exposição, baseado na similaridade dos agentes existentes, tempo de exposição e tarefas
realizadas, conforme segue:

Nº Nº
SETOR/DEPARTAMENTO LOCAL FUNÇÕES DESEMPENHADAS
GHE PLAN

Administração / Produção Escritório / Campo Empresário Individual. 01 01

20
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

11.0 DEFINIÇÕES

• Dano

É a consequência de um perigo em termos de lesão, doença, ou uma combinação desses.

• Perigo

Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão, ou uma combinação
dessas.

• Identificação de Perigos

Processo de reconhecimento que um perigo existe, e de definição de suas características.

• Risco

Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com a gravidade da lesão


ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.

• Avaliação de Riscos

Processo de avaliação de risco proveniente de perigo, levando em consideração a adequação de qualquer


controle existente, e decidindo se o risco é ou não aceitável.

• Risco Aceitável

Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa, levando em consideração suas
obrigações legais e sua própria política de SST.

• Estimativa de Risco

Processo para determinar a frequência ou a probabilidade e as consequências de um perigo.

• Severidade

É um conceito ao qual apresenta a gravidade das consequências de cada risco, ao qual é classificada em
categorias de acordo com a gravidade dos riscos, tais como: nenhuma, leve, significativa, severa e morte.

• Probabilidade

É um conceito que diz respeito a quantidade de chances de ocorrer um determinado risco, ou seja, analisa a
facilidade ou a dificuldade que o risco em questão ocorra.

• Agentes Físicos

São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas (calor e frio), umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes,
infrassom e ultrassom.

• Agentes Químicos

Substâncias orgânicas e inorgânicas, naturais ou sintéticas, que durante a fabricação, manuseio, transporte,
armazenamento e uso podem dispersar-se no ar ou pelo contato dérmico em quantidade que possa causar
danos à saúde das pessoas expostas. Importante observar que a simples presença de um agente no ambiente
de trabalho pode não representar perigo para a saúde. A possibilidade de risco à saúde de um agente está

21
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

relacionada a algumas condições de exposição, tais como: o estado físico, as características físico-químicas, a
concentração ou a intensidade, o tempo e a frequência de exposição, e a susceptibilidade do indivíduo. Os
agentes químicos podem penetrar no organismo por 03 vias, sendo elas: respiratória, dérmica e digestiva. Os
agentes químicos são classificados:

- Pela forma: gás, vapor, aerosol ou aerodispersóides (poeiras, fumos, fumaças, névoas e neblinas) fibras e
fumos;

- Pelos efeitos no organismo humano: irritantes, asfixiantes (simples e químicos), anestésicos ou narcóticos
(primários), de ação visceral, de ação sobre o sistema formador de sangue, de ação sobre o sangue e
sistema circulatório, alergênicos, atuação no núcleo celular (mutagênicos, carcinogênicos e teratogênicos)
e pneumoconióticos.

• Agentes Biológicos

São bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus, entre outros, cuja absorção pode se dar por via
respiratória, dérmica ou por ingestão.

• Dosimetria de Ruído

Medição de ruído não contínuo através da integração dos níveis que excedem ao limite de tolerância,
fornecendo o NEN - nível de exposição normalizado, a dose, e o TWA - média ponderada pelo tempo em
decibéis para 8 horas de exposição.

Pode fornecer outros valores como níveis de ruído que ultrapassem determinados valores, ruído de impacto e
horários em que ocorreram.

• Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)

É um grupo de trabalhadores com perfil semelhante de exposição, baseado na similaridade do local de


trabalho, agentes existentes e tarefas realizadas. Do ponto de vista estatístico, um GHE é um grupo de
trabalhadores com idênticas probabilidades de exposição a um agente ambiental.

• Limite de Tolerância (LT)

É a intensidade ou concentração máxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente


físico/químico, que não causará danos à saúde da maioria dos trabalhadores expostos durante o tempo de
exposição no trabalho.

• Nível de Ação (Dose)

É o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que
as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. São considerados
níveis de ação:

• Para agentes químicos: metade do respectivo limite de tolerância;

• Para ruído: a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, anexo nº1, item
6.

• Nível Equivalente de Ruído (NEN)

É o nível ponderado sobre o período de medição, que pode ser considerado como o nível de pressão sonora
contínua, em regime permanente, que apresentaria a mesma energia acústica total que o ruído real, flutuante,
no mesmo período de tempo. É calculado em dB (A).

22
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

• Nível de Pressão Sonora Pontual

É a avaliação efetuada com medidor de nível de pressão sonora (decibelímetro). É utilizada para determinar
o nível de pressão acústica do ambiente do trabalho. Deve ser utilizada para o “mapeamento” inicial de ruído
de um determinado local e nos locais onde o ruído for contínuo, isto é, com variações inferiores a 3 dB (A).
Neste caso os valores são confiáveis para a adoção de medidas de controle, podendo ser desnecessária a
dosimetria.

• Ruído

É todo som inútil e indesejável, englobando neste conceito, um aspecto subjetivo de indesejabilidade, por ser
o som assim definido desagradável ou por ser ele prejudicial aos diversos aspectos da atividade humana ou
mesmo à saúde.

12.0 REFERÊNCIAS E LEGISLAÇÕES

• AIHA, 2015 – American Industrial Hygiene Association (Associação Norte-Americana de Higiene


Industrial);

• ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

• CGU – Controladoria Geral da União;

• HRN – (Hazard Rating Number) - Número de Avaliação de Perigos;

• ISO 45001 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO);

• ISO 45001/2018 – Segurança e Saúde no Trabalho;

• NBR 12100/2014 – Segurança de Máquinas – Princípios Gerais de Projeto – Apreciação e Redução de


Riscos;

• NBR 14153/2014 – Segurança de Máquinas – Partes de Sistemas de Comando Relacionados à Segurança


– Princípios Gerais para Projeto;

• NBR 31010/2012 – Gestão de Riscos – Técnicas para o Processo de Avaliações de Risco;

• NHO – Normas de Higiene Ocupacional;

• NR-01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais dada pela Portaria SEPRT
6.730/2020 Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;

• NR-03 – Embargo e Interdição;

• NR-17 – Ergonomia;

• SCIS – Sistema de Classificação Internacional de Segurança.

23
PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

13.0 ENCERRAMENTO

Este programa permanecerá válido enquanto forem mantidas as condições existentes na empresa por ocasião
da vistoria / elaboração do mesmo. Quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades planta física e
equipamentos, exigirão novas análises e atualizações.

O compromisso assumido neste programa, conta com apoio das seguintes pessoas:

Direção da Empresa Coordenador do Programa

Este documento foi digitado no anverso de 24 páginas.

Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Americana, 28 de fevereiro de 2022.

Este documento foi elaborado por:

WFACCIOLI - Comércio, Consultoria e Assessoria LTDA


R. Sete de Setembro, 107 | Centro | Americana/SP – CEP: 13465-320
(19) 3457-5826 / WhatsApp: (19) 99711-9465 e-mail: wfaccioli@wfaccioli.com.br
www.wfaccioli.com.br

Responsável Técnico:

VANDER PELLIZZARI
Engº de Segurança do Trabalho
CREA 5063684792-SP
CPF 359.116.018-00
NIT 129.34857230

24
ANEXOS

ANEXOS

A. INVENTÁRIO DE RISCOS – RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS


INVENTÁRIO DE RISCOS – RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS E MECÂNICOS/ACIDENTES

Local Escritório / Campo N° do GHE 01 N° da Planilha 01

Setor / Departamento Funções N° de Funcionários

Administração / Produção Empresário Individual. 01

ANÁLISE PRELIMINAR DO RISCO AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Avaliação do Nível de Risco


Limite de Tolerância Barreiras / Medidas de Controle Existentes Nível de Risco
Metodologia e Sem Barreiras / Medidas de Controle
Cód. Tempo de Nível de Meios de Consequências e Agravos a Critérios de Com Barreiras /
Risco Perigo / Agente Unidade Fonte Geradora Concentração Técnica de Ações Necessárias
e-Social Exposição Ação Propagação Saúde Controle Medidas de
Avaliação Nível de
NR-15 ACGIH Severidade Probabilidade Medidas Administrativas EPC Eficaz? EPI/CA Eficaz? Controle
Risco

Atividades administrativas,
Ordem de Serviço
conversação entre pessoas,
Integração de Segurança Protetor Auditivo - Tipo Plug (CA Realizar monitoramento do agente / Manter
Ruído Contínuo (Previdenciário) NEN - 8 atendimento telefônico / NHO-01 /
Físico 02.01.001 Contínuo 85 - 80 dB(A) Ar Perda Auditiva 77,9 4 2 RM Treinamentos de Segurança - N/A 11512) Sim 0,2 RP medidas de controles existentes / Nenhuma
horas Atividades externas do Dosimetria
Fornecimento e controle de entrega Protetor Auditivo - Tipo Concha ação adicional é necessária
escritório (visita a empresas e
de EPI
clientes)

Atividades administrativas,
Ordem de Serviço
conversação entre pessoas,
Integração de Segurança Protetor Auditivo - Tipo Plug (CA Realizar monitoramento do agente / Manter
atendimento telefônico / NR-15 e NHO-01 /
Físico Ruído Contínuo (Trabalhista) LAVG - Contínuo 85 - 80 dB(A) Ar Perda Auditiva 77,9 4 2 RM Treinamentos de Segurança - N/A 11512) Sim 0,2 RP medidas de controles existentes / Nenhuma
Atividades externas do Dosimetria
Fornecimento e controle de entrega Protetor Auditivo - Tipo Concha ação adicional é necessária
escritório (visita a empresas e
de EPI
clientes)

Químico Ausência de Risco - - - - - - - - - - - - - - - - N/A - N/A - - N/A

Biológico Ausência de Risco - - - - - - - - - - - - - - - - N/A - N/A - - N/A

Vista cansada; Olho seco; Ordem de Serviço


Atividades administrativas
Ergonômico Fadiga Visual - Intermitente - - - - - Astigmatismo (imperfeição Av. Qualitativa Inspeção no Local 2 3 RM Integração de Segurança - N/A - N/A 0,6 RP Elaborar AET/AEP
pertinentes ao setor
comum na curvatura do olho) Mobiliários conforme NR-17

Hérnia de disco; Problemas


Ordem de Serviço
Atividades administrativas cardiovasculares; Obesidade;
Ergonômico Postura sentada por longos períodos - Intermitente - - - - - Av. Qualitativa Inspeção no Local 2 3 RM Integração de Segurança - N/A - N/A 0,6 RP Elaborar AET/AEP
pertinentes ao setor Discos invertebrados
Mobiliários conforme NR-17
pressionados; Desvio postural

Transporte de materiais Lesões muscoesqueléticas; Integração de Segurança


Levantamento e/ou transporte manual de
Ergonômico - Eventual - - - - (equipamentos de medição - Fibromialgia; Artrite; Hérnia Av. Qualitativa Inspeção no Local 3 1 RP Ordem de Serviço - N/A - N/A 0,6 RP Manter medidas de controles existentes
cargas ou volumes
de segurança do trabalho) de Disco Treinamentos de Segurança

Transporte de materiais Desvios posturais; Dores Integração de Segurança


Atividades com pressão, preensão, flexão,
Ergonômico - Eventual - - - - (equipamentos de medição - lombares; Dores no corpo; Av. Qualitativa Inspeção no Local 3 1 RP Ordem de Serviço - N/A - N/A 0,6 RP Manter medidas de controles existentes
extensão ou torção dos segmentos corporais
de segurança do trabalho) Cansaço; Fadiga Treinamentos de Segurança

Visita a empresas/clientes, Dor na planta dos pés; Lesões Integração de Segurança


Frequente deslocamento a pé durante a
Ergonômico - Eventual - - - - acompanhamento de - ligamentares do tornozelo; Av. Qualitativa Inspeção no Local 2 1 RP Ordem de Serviço - N/A - N/A 0,6 RP Manter medidas de controles existentes
jornada de trabalho
atividades ocupacionais Fadiga; Cansaço Treinamentos de Segurança

Ordem de Serviço
Circulação por áreas com Integração de Segurança Corrimão
Mecânico/Acidente Queda por diferença de nível - Intermitente - - - - - Lesão; Fratura Av. Qualitativa Inspeção no Local 3 3 RM Sim - N/A 0,2 RP Manter medidas de controles existentes
escadas Equipamento de Proteção Coletiva - Guarda Corpo
EPC

Integração de Segurança
Circulação por áreas
Mecânico/Acidente Choque Mecânico - Eventual - - - - - Lesão e Sangramento Av. Qualitativa Inspeção no Local 3 2 RM Ordem de Serviço - N/A - N/A 0,6 RP Manter medidas de controles existentes
produtivas (empresas/clientes)
Treinamentos de Segurança

Integração de Segurança
Circulação por áreas
Mecânico/Acidente Atropelamento - Eventual - - - - - Lesão; Fratura Av. Qualitativa Inspeção no Local 5 2 RM Ordem de Serviço - N/A - N/A 0,6 RM Manter medidas de controles existentes
produtivas (empresas/clientes)
Treinamentos de Segurança

Integração de Segurança
Condução de veículos em vias
Mecânico/Acidente Acidente de Trânsito - Eventual - - - - - Lesão; Fratura; Óbito Av. Qualitativa Inspeção no Local 4 2 RM Ordem de Serviço - N/A - N/A 0,6 RP Manter medidas de controles existentes
públicas
Treinamentos de Segurança

LEGENDAS OBSERVAÇÕES GERAIS

- GHE = Grupo Homogêneo de Exposição. - NEN = Nível de Exposição Normalizada.


- NR = Norma Regulamentadora. - LAVG = Level Avarage (Nível Médio).
- ACGIH = American Conference of Governmental Industrial Hygienists. - RP = Risco Pequeno. - Colaborador Entrevistado: Leonardo Santiago de Lima.
- EPI = Equipamento de Proteção Individual. - dB(A) = Decibéis. - Realiza visita técnica em clientes.
- CA = Certificado de Aprovação. - NHO = Norma de Higiene Ocupacional.
- EPC = Equipamento de Proteção Coletiva. - RM = Risco Moderado.

Página 1 de 1
ANEXOS

B. PLANO DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO - PGR - ITENS GERAIS

0
0
3
IMPORTANTE: 1
1. A empresa / Coordenador do Programa deverá determinar os responsáveis, bem como as datas previstas para execução dos itens deste Plano de Ações.
2. Após a conclusão e acompanhamento de cada item a empresa deverá aferir/avaliar os resultados das ações e registrar/arquivar. 0

2022/2023 2023/2024 Acompanhamento


Item Aplicação/GHE/Local Ação Responsável Objetivo Meta Prioridade Avaliação dos resultados após finalização
(Status)
FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

1. Antecipação dos Riscos (novos Realizar planejamento de SST


Antecipação dos riscos – novos SESMT e/ou
projetos, alterações de leiaut, processo, Todos. Cumprimento da NR-01 - item 1.5.4.2 para as antecipações de risco de 1 Programado
projetos e novos trabalhos. Responsável SST
etc.). novos projetos.

Comunicar aos trabalhadores sobre os


Cumprimento item 1.5.3.3
riscos consolidados no inventário de SESMT e/ou Cumprimento da NR-01 - tem 1.5.3.3
2. Divulgação do PGR. Todos. subitem b - NR-01 - envolvimento 2 Aguardando Ação
riscos e as medidas de prevenção do Responsável SST subitem b.
de 100 % dos funcionários.
plano de ação do PGR.
Atender a NR-01 em 100%,
Manter atualizado as ordens de
SESMT e/ou Atender a NR-01 - item 1.4.1 sub item mantendo todas as O.S
3. Ordens de Serviços. Todos. serviços de segurança de cada função 1 Aguardando Ação
Responsável SST c. atualizadas e na Prevenção de
(procedimentos, riscos, EPIs, etc.).
Acidentes.

4. NR-17 - Laudo Ergonômico (AET e Implantar laudo devidamente SESMT e/ou


Todos. Atender a NR-17. Atender a NR-17 em 100%. 1 Aguardando Ação
AEP). atualizado conforme a NR-17. Responsável SST
PLANO DE AÇÃO - PGR - AVALIAÇÕES OCUPACIONAIS

0
0
1
IMPORTANTE: 0
1. A empresa / Coordenador do Programa deverá determinar os responsáveis, bem como as datas previstas para execução dos itens deste Plano de Ações.
2. Após a conclusão e acompanhamento de cada item a empresa deverá aferir/avaliar os resultados das ações e registrar/arquivar. 0

2022/2023 2023/2024 Acompanhamento


Item GHE Ação Responsável Objetivo Meta Prioridade Avaliação dos resultados após finalização
(Status)
FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

SESMT e/ou Manter controle existentes e Manter o resultado abaixo do


1. Ruído. 01 Realizar monitoramento do agente. 2 Aguardando Ação
Responsável SST. monitoramento do risco. nível de ação.
ANEXOS

C. RESUMO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS


ANEXOS

Para quantificação do tempo de exposição aos agentes ambientais em alguns casos, foi obedecida a instrução
para elaboração de Laudo de Insalubridade da Portaria 3311 de 29/11/89, em seu item 4.4:

Temos conhecimento que a Portaria n. 3.311 / 89 foi revogada pela Portaria do Ministério do Trabalho e
Emprego n. 546 / 10, que por sua vez, infelizmente, nada trouxe de novo sobre o assunto. Nesse “vácuo legal”
predominante, entendemos que, apesar de revogada, a Portaria n. 3.311 / 89 merece ser considerada quando
o assunto for à definição ao tempo de exposição aos riscos com relação ao enquadramento sobre exposição
eventual, intermitente e permanente, pois trata-se de uma forma menos subjetiva e mais embasada de
avaliação.

“do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposição em
tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número
de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim se o trabalhador ficar exposto
durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e se esta exposição se repete por 5 a 6 vezes durante
a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 / 30 minutos / dia o que traduz a eventualidade
do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a
20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 / 400 minutos / dia de trabalho, o que caracteriza uma
situação de intermitência. Se, ainda a exposição se processa durante quase todo o dia de trabalho, sem
interrupção, diz-se que a exposição é de natureza contínua”.

▪ Anexo nº 01- NR-15 - “Ruídos Contínuo e Intermitente”

Foram utilizados os seguintes equipamentos nas avaliações de ruído:

• Instrumento de nível pressão sonora em decibéis (decibelímetro) marca medição de INSTRUTHERM,


modelo DEC-490 – tipo 2, nº de série 170829512.

As avaliações foram realizadas de forma pontual, com o equipamento posicionado à altura do ouvido do
trabalhador, operando em: Ruído contínuo/ intermitente: circuito de compensação “A” e circuito de resposta
lenta (SLOW).

Dosimetria de ruído:

Foi realizada dosimetria de ruído utilizando-se medidor integrado de uso pessoal (dosímetro). O microfone do
aparelho foi posicionado dentro da zona auditiva do trabalhador, ou seja, sobre o ombro, preso na vestimenta.
Operando em circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW) na faixa de integração de 70
a 140 dB(A). O dosímetro foi calibrado antes e após a monitoração.

Equipamentos utilizados:

✓ Leitora marca Cirrus, modelo RC:110A, nº série 52658.

✓ Dosímetro marca Cirrus, modelo CR:110A, nº de série CA3575.

A metodologia utilizada foi a da NHO - 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído do Ministério do


Trabalho e Emprego - FUNDACENTRO conforme segue:

➢ Circuito de ponderação “A”;


➢ Circuito de resposta Lenta - Slow;
➢ Critério de Referência - 85 dB (A), que corresponde a dose 100% para exposição de 8 horas;
➢ Nível limiar de integração - 80 dB (A);
➢ Incremento de duplicação de dose = 5 (q = 5).

Técnica utilizada durante as medições:

- Verificação das baterias;


- Calibração do aparelho;
- Ajuste dos circuitos de resposta e compensação;
- Medição com as máquinas em funcionamento / jornada normal de trabalho.
ANEXOS

Cálculo de NEN - Ruído Previdenciário:

Para fins de comparação com o limite de exposição, deve-se determinar o Nível de Exposição Normalizada,
que corresponde ao Nível de Exposição (NE) convertido para a jornada padrão de oito horas diárias, que é
determinada pela seguinte expressão:

NEN = NE + 16,61 x 10 log TE / 480 [db]

Onde:

I - NE - Nível médio representativo da exposição ocupacional diária: e;


II - TE - Tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho.

OBS.: Consideramos para os grupos homogêneos as jornadas de trabalho de 04, 06; 08 e 12 horas.

Os valores encontrados foram comparados com os limites de tolerância constantes da NR-15 da Portaria
3214/78 do MTb em seu Anexo 1 (tabela a seguir).

QUADRO 1 (NR-15, ANEXO 1)


LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Nível de Ruído - dB (A) Máxima Exposição Diária Permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
ANEXOS

AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

▪ Anexo nº 01- NR-15 - “Ruídos Contínuo e Intermitente”

AVALIAÇÕES DE NÍVEL DE RUÍDO REALIZADAS COM DECIBELÍMETRO:

Setor / Máquina / Equipamento Nível de Ruído dB (A)

Escritório / Campo

Geral 53 – 57

AVALIAÇÕES DE NÍVEL DE RUÍDO REALIZADAS COM DOSÍMETROS:

Setor / Departamento FUNÇÕES AVALIADAS GHE NEN LAVG

Administração / Produção Empresário Individual. 01 77,9 77,9

LAVG = Nível Médio de Ruído (Dosimetria).


NEN = Nível de Exposição Normalizada.
ANEXOS

D. RELÁTORIO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS


16.02.2022 Pág. No. 1

Detalhes da medição

Leitor: 52658
Recalibrar Leitor em: 25/08/2022
Data: 16/02/2022
Avaliação feita por: WFaccioli - Segurança do Trabalho

GHE 01
Local Administração / Produção
Nome Leonardo Santiago de Lima
Função Empresário Individual
doseBadge CA3575
Prim Cal 16/02/2022
Ultim.Cal 16/02/2022
Criterion Time h 8
Criterion Level dB 85
Limiar dB 80
Ponderação Temporal Slow
Exchange Rate dB 5
Dose % (sobre TWA) 56
Est.Dose % (sobre TWA) 53
Lavg dB(A) 77.9
TWA dB(A) 74.8
Dia/Hora do Reset 16/02/2022
Tempo de medição 08:38:03
Offset Prim. Cal dB 0.2
Desvio Ultm Cal.dB 0.5

Relatório de Medição do doseBadge dBlink.16/02/2022 16:55:19


ANEXOS

E. CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS


CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
RBC-A-2021/373

1- Cliente

Nome: W. Faccioli Comercio Consultoria e Assessoria Ltda

Endereço: Rua Itabira, 381 - Jardim Santa Adélia - Santa Barbara D´ Oeste - SP

2- Dados do Equipmento

Equipamento: DoseBadge Reader

Fabricante: Cirrus Modelo: RC110A

Nº de Série: 52658 Patrimônio: N/A OS nº: 22455

3- Padrões Utilizados

Descrição Data de Calibração Certificado Emitente Validade

Sistema Norsonic 483B + DS360A 10/03/2020 DIMCI 0281/2020 INMETRO 4 anos

Barômetro Vaisala - PTU-300 01/03/2019 CAL-170188/19 ABSI 4 anos

Barômetro Vaisala - PTU-300 06/03/2019 CAL-170187/19 ABSI 4 anos

Multímetro Agilent 34401A 17/07/2020 179986-101 IPT 4 anos

Microfone de Medição Norsonic 1236 03/06/2019 RBC2-10745-519 Total Safety 4 anos

Pistãofone B&K 4228 04/01/2019 DIMCI 0008/2019 INMETRO 4 anos

4- Informações de Calibração

Data de Calibração: 25/08/2021

Procedimento Utilizado: Procedimento Utilizado: Procedimento Operacional POP-5.4-06 - Rev03 - Calibração

de calibradores acústicos.

Condições Ambientais: Temperatura: 25,8°C Umidade: 50,0% Pressão: 92,18kPa

DpUnion Instrumentação Analítica e Científica Ltda


Rua Monsenhor Basíio Pereira, 50 - Jabaquara
São Paulo - SP - CEP 04343-090
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F.019 Rev. 02 Página 1 de 2 Site: www.dpunion.com.br
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
RBC-A-2021/373
5- Resultados

6- Observações
1 - Os resultados apresentados neste documento aplicam-se somente ao equipamento indicado.

2 – A calibração é realizada pelo método por inserção de tensão de acordo a norma IEC 60942.

3 - As incertezas expandidas de medição declaradas estão baseadas em suas respectivas incertezas padrão

combinadas, multiplicadas pelo fator k correspondente, para os graus de liberdade indicados (Veff) e uma

probabilidade de abrangência de 95% conforme EA-4/02 (1999) Expression of the Uncertainty of Measurement in

Calibration.

4 - A reprodução deste documento somente poderá ser feita integralmente, sem qualquer alteração.

5 – As unidades apresentadas estão de acordo ao Sistema Internacional de Unidades SI, sendo equivalente a unidade do

instrumento.

6 - As unidades de medida indicadas neste certificado são rastreáveis a padrões nacionais de medida (ou ao Sistema

Internacional de Unidades - SI).

7 – Ajustes no instrumento não fazem parte do escopo de acreditação do laboratório.

7- Responsabilidades

Data de Emissão: 25/08/2021

Execução: Renê Rodrigues Santana Signatário Autorizado: Vagner Moisés de Oliveira

Assinatura: Assinatura:

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CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
RBC-A-2021/256

1- Cliente

Nome: W. Faccioli Comercio Consultoria e Assessoria Ltda

Endereço: Rua Itabira, 381 - Jardim Santa Adélia - Santa Barbara D´ Oeste - SP

2- Dados do Equipmento

Equipamento: DoseBadge

Fabricante: Cirrus Modelo: CR110A

Nº de Série: CA3575 Patrimônio: 0005 OS nº: 22120

3- Padrões Utilizados

Descrição Data de Calibração Certificado Emitente Validade

Sistema Norsonic 483B + DS360A 10/03/2020 DIMCI 0281/2020 INMETRO 4 anos

Barômetro Vaisala - PTU-300 01/03/2019 CAL-170188/19 ABSI 4 anos

Barômetro Vaisala - PTU-300 06/03/2019 CAL-170187/19 ABSI 4 anos

4- Informações de Calibração

Data de Calibração: 12/05/2021

Procedimento Utilizado: Procedimento Operacional POP – 5.4 – 05 Rev.03 - Calibração de Audiodosimetro.

Condições Ambientais: Temperatura: 23,1°C Umidade: 58,2% Pressão: 92,88kPa

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CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
RBC-A-2021/256
5- Resultados

Teste de linearidade com ponderação A - IEC 61252 - Cláusula B2


Tempo de medição
Frequência Nível (dB) Dose (%) Incerteza (%) Tolerância (%)
(s)
130 7,2 963,0 83,3 646,6 1033,1
120 36,0 425,6 41,3 320,8 512,5
110 90,0 100,8 10,3 79,6 127,1
1 kHz
100 180,0 20,5 2,0 15,8 25,2
90 1440,0 17,0 1,6 12,5 20,0
80 2880,0 4,0 0,3 2,5 4,0
130 7,2 1,8 0,2 1,2 3,1
63 Hz
120 36,0 0,9 0,1 0,6 1,5
110 90,0 74,6 8,0 23,9 242,8
8 kHz 100 180,0 14,5 1,6 4,7 48,2
90 1440,0 11,5 1,3 3,8 38,2

Teste elétrico de ponderação em frequência com ponderação A - IEC 61252 - Cláusula B3


Tempo de medição Valor de Referência Incerteza
Frequência (Hz) Valor Medido (%) Tolerância (%)
(s) (%) (%)
63,1 177,2 9,4 9,2 0,8 5,9 14,9
125,9 35,4 19,4 17,3 1,6 13,7 27,4
251,2 35,4 27,4 26,8 2,3 19,4 38,8
501,2 35,4 95,5 87,1 7,9 67,5 135,0
1000 35,4 200,0 200,0 16,6 141,4 282,8
1995,1 35,4 263,9 270,1 22,0 166,2 418,9
3981,1 35,4 252,0 235,1 21,0 126,0 504,0
7943,3 35,4 155,1 224,5 12,9 48,9 492,5

Resposta a sinais de curta duração - IEC 61252 - Cláusula B4


Duração do Burst Tempo de medição Valor de Cálculo de exposição Incerteza
Burst Tolerância (Pa^2 h)
(ms) (s) dose (%) (Pa^2 h) (Pa^2h)
Cont. - 2846 90,8 0,91 0,10 0,71 1,41
1:100 10 2846 88,7 0,89 0,10 0,72 1,15
1:1000 1 2846 88,7 0,89 0,10 0,72 1,15
1:1000 1 900 97,7 0,98 0,03 0,65 1,29
1:1000 10 900 100,0 1,00 0,03 0,65 1,29

Resposta a sinais de pulso unipolar - IEC 61252 - Cláusula B5


Tipo de Tempo de Dose medida em Exposição de Exposição Medida Incerteza
medição (s)
Tolerância (Pa^2 h)
Pulso (%) Referência (Pa^2 h) (Pa^2 h) (Pa^2h)
Positivo 39 1321,0
12,95 13,05 1,49 10,23 16,32
Negativo 39 1331,0

Indicador de sobrecarga - Overload - IEC 61252 - Cláusula B6


Teste overload à 140,0 dB Indicou que não houve sobre carga Teste OK
Teste overload à 146,0 dB Indicou que houve sobre carga Teste OK

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CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
RBC-A-2021/256
6- Observações

1 - Os resultados apresentados neste documento aplicam-se somente ao equipamento indicado.

2 - A indicação do instrumento é obtida através da aplicação de sinais elétricos especificados pela norma internacional

IEC61252 ou outra norma conforme descrita no corpo do instrumento, onde para aplicação desses sinais é necessário que

o microfone seja removido do audiodosimetro.

3 – O microfone que acompanha o audiodosimetro caso seja passível de calibração será calibrado separadamente e emitido

outro certificado de calibração.

4 - A reprodução deste documento somente poderá ser feita integralmente, sem qualquer alteração.

5 – As unidades apresentadas estão de acordo ao Sistema Internacional de Unidades SI, sendo equivalente a unidade do

instrumento.

6 - As unidades de medida indicadas neste certificado são rastreáveis a padrões nacionais de medida (ou ao Sistema

Internacional de Unidades - SI)

7- Responsabilidades

Data de Emissão: 13/05/2021

Execução: Renê Rodrigues Santana Signatário Autorizado: Vagner Moisés de Oliveira

Assinatura: Assinatura: 0

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F.021 Rev. 03 Página 3 de 3 Site: www.dpunion.com.br
ANEXOS

F. DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO
ANEXOS

EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

Responsável pela análise e desenvolvimento na elaboração de normas e regulamentos internos de


segurança. É de sua responsabilidade, realizar estudos acerca das questões de higiene do trabalho,
desenvolver e ministrar treinamentos diversos na área de segurança do trabalho. Atender carteira de
clientes que for designado para sua responsabilidade, providenciar e executar todos os itens firmados em
contrato entre cliente e WFaccioli. Elaborar documentos pertinentes a segurança do trabalho (PGR/LTCAT,
Laudos, etc.), faz acompanhamento desde o levantamento de informações em campo até a finalização dos
documentos e a entrega dos mesmos ao cliente. Realiza visitas técnicas junto ao cliente evidenciando a
importância do cumprimento das atividades da área de segurança dando todo respaldo necessário ao
cliente.
ANEXOS

G. ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA E HABILITAÇÃO DO


PROFISSIONAL
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP

CERTIDÃO DE REGISTRO PROFISSIONAL E ANOTAÇÕES

Número da Certidão: CI - 2720296/2022

CERTIFICAMOS, a requerimento da parte interessada e para os devidos fins que, fazendo


rever os arquivos deste Conselho, foi verificado constar que o profissional abaixo mencionado se
encontra registrado neste CREA-SP, nos termos da Lei nr. 5.194, de 24 dezembro de 1966,
conforme dados a seguir:

Nome: VANDER PELLIZZARI

Data de Nascimento: 20/05/1988


Identidade: Tipo: RG - REGISTRO GERAL Número: 40.701.646-6 SSP/SP
C.P.F: 359.116.018-00
Endereço: Avenida ESTADOS UNIDOS, 1320 APARTAMENTO 3
PARQUE DAS NAÇÕES
13470-040 - AMERICANA - SP
Número de registro no CREA-SP: 5063684792 Expedido em: 18/08/2011
(Data de registro no CREA-SP)
Registro Nacional do Profissional: 2609920180

Título(s) e atribuição(ões):

ENGENHEIRO AMBIENTAL
Do artigo 02 da Resolucao 447, de 22 de setembro de 2000, do CONFEA.
Diploma/Certificado expedido em: 25/11/2011
Pelo(a): FACULDADE DE AMERICANA - FAM
Ano Letivo: 2011 Data de Colação de Grau: 18/08/2011
Curso: BACHARELADO - ENGENHARIA AMBIENTAL

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Resolução Confea nº 359/1991 conforme Resolução Confea nº 1.040/2012.
Diploma/Certificado expedido em: 01/11/2013
Pelo(a): FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PIRACICABA - FATEP
Ano Letivo: 2013 Data de Colação de Grau: 25/05/2013
Curso: ENGENHARIA DE SEGURANCA DO TRABALHO

******************************************************************************

A presente certidão possui também a finalidade de substituição da carteira profissional de


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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP

Continuação da Certidão: CI - 2720296/2022 Página 2/2

anotações, extinta pela Resolução 1007, de 2003, do Confea, e perderá a validade caso
ocorram quaisquer alterações em seus dados acima descritos.

Esta certidão refere-se a dados de registro e anotações constantes do cadastro do


profissional, não invalidando qualquer débito ou infração que posteriormente venham
ser apurados em nome do(a) profissional acima.

A falsificação deste documento constituí-se em crime previsto no Código Penal Brasileiro,


sujeitando o(a) autor(a) à competente ação penal e/ou processo ético respectivo.

A autenticidade desta certidão deverá ser verificada no site: www.creasp.org.br

Código de controle da certidão: 03ad8b36-f106-43f6-8b46-8f9dce536b51.

Situação cadastral extraída em 11/02/2022 15:56:31.

Emitida via Serviços Online.

Em caso de dúvidas, consulte 0800-0171811, ou site www.creasp.org.br, link Atendimento/Fale Conosco, ou


ainda através da unidade UGI AMERICANA, situada à Rua: DOS COQUEIROS, 187, , JARDIM SÃO
PAULO, AMERICANA-SP, CEP: 13468-010, ou procure a unidade de atendimento mais próxima.

SÃO PAULO, 11 de fevereiro de 2022

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ANEXOS

H. PLANO DE PREVENÇÃO COVID-19


Plano de Prevenção do COVID -19

1. OBJETIVO

O objetivo deste plano é a implementação de medidas de prevenção a contaminação, e redução da


disseminação do vírus em ambientes administrativos e de produção.

Através envolvimento de seus colaboradores com informações constantes em órgãos do Governo Federal
Ministério da Saúde e Prefeituras / Secretarias Municipais de Saúde.

2. PROCEDIMENTO / AÇÕES

Abaixo detalhamento das ações que os colaboradores devem ser orientados a seguir para
prosseguirem com prestação de serviços:

2.1 Higienização das mãos

• Lavar periodicamente as mãos com água e sabão;


• Em locais onde não tenha possibilidade de lavar as mãos utilizar álcool gel 70%;
• Evitar tocar rosto, boca, nariz com as mãos;
• Quando for utilizar objetos que serão compartilhados de utilizar luvas de látex cirúrgico ou similar;
• Sempre que tocar em algum objeto ou local deve em seguida higienizar as mãos.

2.2 Proteção Respiratória

• Evitar permanecer em locais onde haja aglomeração de pessoas;


• Se tiver opção recomenda-se locais ventilados evitando uso de ar condicionado;
• Em locais onde haja presença de pessoas ou a localidade recomendar, utilizar constantemente mascara
respiratória;
• O respirador deve ser trocado conforme recomendações do fabricante;
• O respirador deve ser adequadamente descartado após o uso;
• O respirador deve ser colocado e retirado tocando somente os elásticos, evitar colocar as mãos no
respirador, bem como deixa-lo em cima de superfícies não esterilizadas.

2.3 Distanciamento Social

• Dar preferência para reuniões online ou via telefone evitando aglomerações;


• Em refeitórios ou restaurantes sempre seguir as determinações quanto ao distanciamento pré-
determinados;
• Ao participar ou realizar DDS – Diálogos de Segurança, manter distanciamento recomendado.

2.4 Cumprimentar Pessoas

• Evitar cumprimentar pessoas com aperto de mãos, abraços;


• Cumprimentar somente com palavras ou gestos evitando contato pessoal.

2.5 Demais recomendações

• Evitar áreas de aglomerações, caso identifique esta situação, comunicar ineditamente o responsável para
conscientização/advertência dos envolvidos;
• Recomenda-se realizar medição diária de temperatura de todos os colaboradores antes do acesso a
empresa. Caso apresente temperatura anormal indicar para procurar auxílio médico de imediato;
• Caso tenha algum sintoma como (Febre, tosse, dificuldade respiratória, perda do olfato) buscar
imediatamente ajuda médica de acordo com recomendação da localidade, e avisar ineditamente seu
superior imediato;
• Em caso de testagem positiva seguir recomendações medicas e manter isolamento conforme indicação
do profissional de saúde.

3. REFERÊNCIAS

https://coronavirus.saude.gov.br/
ANEXOS

I. ADENDOS

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