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EMPRESA
SUMÁRIO
1. Dados da Empresa......................................................................................... 03
2. Objetivo......................................................................................................... 04
2.1 Legislação Aplicada.................................................................................... 04
3. Técnicas e Equipamentos Utilizados............................................................. 05
3.1 Ruído........................................................................................................... 05
3.2 Iluminamento............................................................................................... 06
3.3 Agentes Químicos....................................................................................... 07
3.4 Agentes Biológicos...................................................................................... 07
3.5 Frio.............................................................................................................. 07
3.6 Umidade...................................................................................................... 07
3.7 Calor................................................................................................................07
07
3.8 Ausência de registros................................................................................... 10
4. Avaliação ambiental...................................................................................... 11
4.1 Periculosidade NR 16.................................................................................. 11
4.2 Insalubridade............................................................................................... 11
4.3 Anexos da NR 15........................................................................................ 13
5. Grupo Homogêneo de Exposição – GHE..................................................... 13
6. Análise e reconhecimento dos riscos ambientais GHE´S.............................. 15
7. Descrição do local de trabalho...................................................................... 16
8. Avaliação das atividades iluminamento e nível de pressão sonora............... 22
9 Recomendações de segurança........................................................................ 23
10. Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP.................................................. 24
11. Considerações finais.................................................................................... 25
12. Ficha de entrega de EPI............................................................................... 26
13. Anexos ........................................................................................................ 27
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1. DADOS DA EMPRESA
CNAE: 14.12-6-01
GRAU DE RISCO: 02
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 05
Horários de trabalhos
Turno Normal Sábados:
1º Turno: Das 07: 00 as 12: 00 e das 13: 00 as 17: 18 de Segunda a Sexta-Feira.
Responsável pelas informações: Sr. (a)
AMBIENTE FÍSICO
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE FÍSICO DA EMPRESA CÓDIGO E-SOCIAL S-1060/ S- 2240
Construção De alvenaria com um pavimento
Pé direito 4,00 metros
Teto/ Cobertura Laje
Iluminação Natural através de aberturas + Lâmpadas
fluorescente
Ventilação Natural + artificial por meio de ventiladores
Piso Cerâmico
Área Física 300 metros quadrados aproximadamente
2. OBJETIVO
3.1 RUÍDO
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB), com instrumento
de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lente
(SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. Os tempos de exposição
aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no quadro deste anexo.
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3.2 ILUMINAMENTO
A medição dos níveis de iluminamento deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa
visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e
em função do ângulo de incidência. Quando não puder ser definido o campo de trabalho este será
um plano horizontal a 0,75 m (setenta e cinco centímetros) do piso. O sistema de iluminação de
um local de trabalho deve proporcionar: luz uniforme sobre todos os planos de trabalho, luz
suficientemente difusa bem dirigida e distribuída para evitar sombras e contrastes nocivos,
iluminação adequada com um mínimo de ofuscamento, e compatível com a natureza do
trabalho.
Iluminância
A iluminância e sua distribuição nas areas de trabalho e no entorno imediato têm um maior impacto
em como uma pessoa percebe e realiza a tarefa visual de forma rápida, segura e confortável. Para
lugares onde a área específica é desconhecida, a área onde a tarega pode ocorrer é considerada a
área de tarefa.
Todos os valores de iluminância especificados nesta Norma são iluminâncias mantidas e
proporcionama segurança visual no trabalho e as necessidades do desempenho visual.
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Os valores dados na seção 5 são as iluminâncias mantidas sobre a área da tarefa no plano de
referência que pode ser horizontal, vertical ou inclinado. A iluminância média para cada tarefa não
pode estar abaixo dos valores dados na seção 5, independentemente da idade e condições da
instalação. Os valores são validos para uma condição visual normal e são levados em conta os
seguintes fatores:
- requisitos para a tarefa visual,
- segurança
- aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e bem-estar,
- economia,
- experiência prática.
Os valores de iluminância podem ser ajustados em pelo menos um nível na escala da iluminância,
Se as condições visuais forem diferentes das assumidas como normais. Convém que a iluminancia
seja aumentada quando:
- contrastes excepcionalmente baixos estão presentes na tarefa,
- o trabalho visual é crítico,
- a correção dos erros é onerosa,
- é da maior importância a exatidão ou a alta produtividade,
- a capacidade de visão dos trabalhadores está abaixo do normal.
- A iluminância mantida necessária pode ser reduzida quando:
- os detalhes são de um tamanho excepcionalmente grande ou de alto contraste,
- na tarefa é r5ealizada por um tempo excepcionalmente curto.
Em áreas onde um trabalho continuo é realizado, a iluminância mantida não pode ser inferior a 200
lux.
Escala da Iluminância
NR – 15 – ANEXO 13.
A relação das atividades e operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
NR – 15 ANEXOS 11.
Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de
trabalho. nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos,
a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância
constantes no quadro 1 deste anexo.
NR - 15 – ANEXO 14.
Determina a exposição dos agentes biológicos considerados como insalubres, de forma genérica
relacionando as atividades, e os agentes. As atividades são agrupadas pelo grau de risco, médio ou
máximo, sendo o adicional devido de 20% e 40%, respectivamente dependendo do tipo de atividade
enquadrada.
3.5 FRIO
NR - 15 - ANEXO 9.
3.6 UMIDADE
NR – 15 – ANEXO 10.
3.7 CALOR
NR – 15 – ANEXO 03.
A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo"
- IBUTG definido pelas equações que se seguem:
onde:
Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural,
termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do
corpo mais atingida.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de
descanso no próprio local de prestação de serviço.
QUADRO N º 1
Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno,
com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
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Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte
fórmula:
Mt x Tt + Md x Td
M = —————————
60
Sendo:
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:
IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td
IBUTG = ——————————-------
60
Sendo:
QUADRO N º 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
Kcal/h
TIPO DE ATIVIDADE
Os agentes não citados no presente levantamento, refletem que durante a inspeção não foram
detectados quaisquer índices de fonte geradora potencialmente nociva ou suspeita que pudesse
justificar sua medição.
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4. AVALIAÇÃO AMBIENTAL
4.1 PERICULOSIDADE NR - 16
São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta
Norma Regulamentadora - NR. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura
ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário base,
sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
4.2 INSALUBRIDADE NR 15
De acordo com a estrutura organizacional, serão relacionados os agentes insalubres detectados nos
diversos locais de trabalhos, usando como referência os postos de trabalhos, cargos e funções,
máquinas e equipamentos.
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e
adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos
agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses
agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do
trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alergênicos ou
incômodos.
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
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O Grupo Homogêneo de Exposição é o nome por trás da sigla GHE, a diferença é que na área de
segurança ás vezes juntamos acrescentamos a palavra “riscos” a esse termo. E assim facilitamos a
memorização.
Mesmo sem saber, muitas vezes adotamos costumeiramente (e isso é bom) os critérios do GHE na
elaboração do PPRA (NR 9).
O Grupo Homogêneo de Exposição serve para facilitar o mapeamento dos riscos da empresa. O
GHE é usado para mapear os riscos dos ambientes físicos de empresa onde os trabalhadores exercem
atividades semelhantes. Serve para mapear no mesmo ambiente, durante o mesmo período os
trabalhadores que estão expostos aos mesmos agentes de riscos.
É importante destacar que isso não significa concluir que todos eles necessitem sofrer idênticas
exposições num mesmo dia.
O GHE veio para dar mais autonomia ao “pessoal” da segurança do trabalho, ele permite que o
SESMT atue de forma independente do setor de Recursos Humanos da empresa. Antes em muitos
casos seria necessário contato para saber qual função o empregado exercia ou exerce.
A área de segurança do trabalho (SESMT) não precisa mais estar dependente ou ligada ao RH, ela
pode e deve gerenciar as ações de segurança do trabalho de forma independente.
A prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais pode ser ligada diretamente a cada
ambiente de trabalho via GHE.
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Uma vez tendo os riscos levantados via GHE à gestão de segurança toda deve passar por ele, desde
a escolha do tipo de avaliação/monitoramento e periodicidade necessária ao ambiente, até a escolha
do EPC e do EPI, adequado, elaboração de PPRA, e até outras medidas de prevenção e correções
necessárias.
O GHE é mais uma excelente forma de organizar desde o levantamento do risco até o estudo das
medidas preventivas e corretivas mais viáveis no mesmo local ou para todos do mesmo GHE,
indepentente de local. Todos os expostos ao mesmo risco, evitando-se assim, a redundância e o
choque de informações.
A escolha dos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) ocorre durante a fase de estudo e
levantamento de dados, quando se processam as etapas de reconhecimento e estabelecimento de
metas e prioridades de avaliação. As variáveis que influem nessa escolha são:
5.2 CONCLUSÃO
É a forma mais prática de mapear os riscos a que estão expostos os trabalhadores do mesmo grupo
de exposição. Bem como de determinar as medidas de prevenção a serem adotadas para o mesmo
grupo, ou seja, os que estão expostos aos mesmos riscos, independente de ambiente.
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– 15, em ambientes não insalubres e insalubres, ou periculoso conforme NR 16. Destacamos que os
dados registrados neste levantamento detectam a situação normal das atividades laborais, tais
registros podem sofrer alterações até significativas, pois dependem de variáveis incontroláveis que
devem ser consideradas numa eventual auditoria ou realização dos levantamentos ambientais.
Mudança de lay-out;
Estação do ano.
Observação:
O uso dos Epi’s conforme necessidade no trabalho executado
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Escritório 750 70
Overloque 01 810 78
Overloque 02 800 78
Overloque 03 800 78
Máquina de cortar frizo 820 78
Depósito de malhas 780 70
Veículo Natural 74
Fiorino Natural 74
Caterpiler 315 2013 Natural 87
Caterpiler 320 Natural 87
Trator Ford Ano 97 Natural 86
Motosserra Sthil 382 01 Natural 98
Motosserra Sthil 382 02 Natural 97
Motosserra Sthil 382 03 Natural 96
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9. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
Manter instaladas todas as proteções nas partes móveis de máquinas e equipamentos que oferecem
Em Todo trabalho realizado com altura superior a dois metros, deverá ser utilizado o cinto de
segurança;
Treinar e orientar os colaboradores quanto ao uso dos EPI – Equipamento de Proteção Individual;
Aconselha-se a fazer exames audiométricos para colaboradores expostos a ruídos acima de 83.0 dB
(A);
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O PPP é, por exigência do inciso VI do artigo 187, da Instrução Normativa INSS/DC nº 84, de
17/12/02 é “o documento histórico laboral, individual do trabalhador”, destinado a prestar
informações ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes nocivos que, entre outras informações,
registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registro ambientais com base no Laudo
Técnico das Condições Ambientas no Trabalho – LTCAT.
A empresa deverá elaborar, manter atualizado e emitir o PPP, conforme artigo 187, da IN nº 84, de
17/12/02, nas seguintes situações:
Na demissão, emitir em duas vias, sendo um para o empregado e a outra datada e assinada pelo
empregado e arquivada na empresa com os demais documentos rescisórios;
Para ser encaminhado à Perícia Médica da Previdência Social, por ocasião de requerimento de
benefício por incapacidade acidentário ou previdenciário;
Quando de modificações no lay out (arranjo físico) da empresa com as alterações de exposições
de agentes nocivos, mesmo que o código (GFIP/SEFIP) não se altere, conforme inciso II do 2º
do artigo 187, da IN nº 84, de 17/12/02.
Acácio König
Técnico de Segurança do Trabalho
Registro N. º SC/000545.2
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EMPRESA: __________________________