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2022

PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E Data de Elab. 03/01/2022
MEDEIROS LTDA - DEMAIS Páginas: 2

HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

DATA REV. ITENS REVISADOS PROFISSIONAL

Todas as ações de avaliações ambientais foram concluídas previstas,


foram realizadas medições quantitativas e reavaliações qualitativas RIVALDO BATISTA DA
03/01/2022 01
em todos os setores da fábrica. NÓBREGA JUNIOR
O mesmo é verdadeiro e dou fé.

Nome do Profissional: NIT/PIS: Registros Profissionais: Carimbo e Assinatura:


Reg. M.T.E N° 6880-RN/D,
CREA N° 21013088610/D
NIT/PIS Principal: Visto Profissional CREA/PE
125.97744.64-9 N° PE13088630-PE CREA/CE
Rivaldo Batista da NIT/PIS N° 357385 CE, CREA/PB N°
Nóbrega Junior Secundário: 26623PB CREA/BA N°
160.69322.08-9 3000123127BA, CREA/MA
N° 127526MA
CRQ Nº 15.04.0500/D, CFT
N° 00925957402/D

Joaquim Inácio da NIT/PIS


Reg. M.T.E 9033/RN
Rocha Silva 212.88294.49-4

Carlos André da Costa NIT/PIS


Reg. M.T.E 9165/RN
e Silva 130.47708.64-8

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
● Lei Nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977;
● Portaria Nº 3.214 de 08 de junho de 1978;
● (Última modificação: Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020.)
● (Início de vigência: 03 de janeiro de 2022 - Portaria SEPRT 8.873, de 23/07/2021)
● https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf
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ELABORAÇÃO

Assessor Técnico em Perícia e Elaborador:


RIVALDO BATISTA DA NÓBREGA JÚNIOR
Eng. De Produção e Matérias Eng. De Seg. do Trab. Tecnol. Em
Cerâmica e Edificações, Tec. Em Meio Ambiente e De Seg. no Trab.
Esp. Em Química, Geologia e Mineralogia e Gestão Ambiental.
Reg. M.T.E N° 6880-RN/D, CREA N° 21013088610/D
Visto Profissional CREA/PE N° PE13088630-PE
CREA/CE N° 357385 CE, CREA/PB N° 26623PB
CREA/BA N° 3000123127BA, CREA/MA N° 127526MA
CRQ Nº 15.04.0500/D, CFT N° 00925957402/D,
CPF:009.259.574-02, NIT: 125.97744.64-9

JOAQUIM INÁCIO DA ROCHA SILVA


Técnico em Seg. do Trabalho
Reg. Téc. M.T.E nº 9033/RN
NIT: 212.88294.49-4

Carlos André da Costa e Silva


Técnico em Seg. do Trabalho
Reg. Téc. M.T.E nº 9165/RN
NIT: 130.47708.64-8
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Base Legal:
As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao Capítulo V (Da Segurança e da
Medicina do Trabalho) do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei nº
6.514, de 22 de dezembro de 1977. Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por
empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência
de doenças e acidentes de trabalho.

As primeiras normas regulamentadoras foram publicadas pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de
1978. As demais normas foram criadas ao longo do tempo, visando assegurar a prevenção da segurança e
saúde de trabalhadores em serviços laborais e segmentos econômicos específicos.

A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são realizadas, atualmente, pela Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho, adotando o sistema tripartite paritário, preconizado pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT), por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo,
de empregadores e de trabalhadores.

Nesse contexto, a Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) é a instância de discussão para
construção e atualização das normas regulamentadoras, com vistas a melhorar as condições e o meio
ambiente do trabalho.

A norma regulamentadora foi editada pela Portaria MTb nº 3214, em 8 de junho de 1978,
estabelecendo disposições gerais e regulando os artigos 154 a 159 da CLT, conforme redação dada pela Lei
n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Para esta norma nunca foi criada Comissão Nacional Temática
Tripartite, tendo seu texto sofrido quatro revisões (1983; 1988; 1993; e 2009) pontuais até 2019, sendo a
última decidida no âmbito da 56ª reunião da CTPP.

Durante a 51ª reunião da CTPP, em outubro de 2007, por solicitação da bancada de trabalhadores, foi
decidida a inclusão do tema gerenciamento de riscos ocupacionais na agenda da CTPP, visando solucionar
problema regulatório advindo da revisão de 1994 da Norma Regulamentadora NR-9, que instituiu o PPRA,
como programa limitado aos agentes físicos, químicos e biológicos. Durante a 64ª reunião da CTPP, em março
de 2011, foi decidida a criação de Grupo de Estudos Tripartite - GET para inclusão na NR 1 de requisitos para
gerenciamento de riscos ocupacionais, tendo em vista os trabalhos em desenvolvimento da NBR 18.801, que
foi posteriormente cancelada, por não encontrar respaldo na (redação vigente da) NR1. O GET elaborou texto
básico, que foi submetido à consulta pública, em maio de 2014, sendo os trabalhos interrompidos por
consenso em novembro de 2016, durante a 87ª reunião da CTPP.

Caracterizada como Norma Geral pela Portaria SIT nº 787, de 28 de novembro de 2018, a revisão desta
NR foi retomada, conforme agenda regulatória aprovada por consenso na 96ª reunião da CTPP, em março
de 2019, considerando a realização dos trabalhos em duas fases.

Na primeira fase foi realizada a harmonização com a nova estrutura do Ministério da Economia,
prevista no Decreto Nº 9.745, de 8 de abril de 2019, e com conceitos trazidos pelas demais Normas
Regulamentadoras, Convenções da OIT e Norma de Gestão ISO 45001, bem como reposicionamento de
dispositivos esparsos previstos em outras NR com relação aos direitos e obrigações, sendo o texto submetido
e aprovado por consenso em junho de 2019, durante a 97ª reunião da CTPP.
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A segunda fase consistiu na harmonização com os demais requisitos da ISO 45001 e de referências
internacionais, sendo realizada em paralelo com as revisões da NR7, NR9 e NR17, por serem as normas gerais
mais impactadas pela revisão da NR1. Para esta fase foi elaborado texto técnico básico, tendo como
referência o trabalho realizado entre 2011 e 2016, por grupo de trabalho constituído pela SIT. O texto técnico
básico foi submetido à consulta pública por 30 dias, recebendo 1.089 contribuições, sendo realizada, durante
este período, audiência pública, em 10/09/2019, com a participação de 140 pessoas. Para possibilitar uma
discussão mais aprofundada sobre o tema entre os auditores-fiscais do trabalho, a SIT, adicionalmente,
orientou que as chefias estaduais organizassem reuniões técnicas para promover discussão sobre o grupo de
normas regulamentadoras que se encontravam em consulta pública (NR-1, NR-07, NR-09 e NR-17),
disponibilizando, para facilitar o registro das sugestões, na área restrita da ENIT (Meus Cursos > Consulta
Revisão NR), formulário para ser utilizado para cada NR sob consulta, a fim de registrar a análise dos estados.

As sugestões coletadas foram analisadas por grupo técnico tripartite, formado por representações de
Governo, empregadores e trabalhadores, conforme indicações das instituições representadas na CTPP. Após
várias rodadas de reuniões, realizadas entre setembro e novembro de 2019, o texto foi apresentado e
discutido na 3ª reunião da CTPP, em novembro de 2019, sendo novamente pautado, rediscutido e aprovado
por consenso durante a 4ª reunião* da CTPP, em dezembro de 2019.

O texto aprovado foi publicado pela Portaria SEPRT nº 6.730, de 09 de março de 2020, acompanhado
de Nota Técnica SEI nº 2619/2020/ME, prevendo, conforme acordado por consenso na 4ª reunião da CTPP,
a vigência diferida da NR1 para 09/03/2021.

Como etapa do plano de implementação, conforme agenda acordada na 3ª reunião da CTPP, em


novembro de 2019, as demais NR, que não foram revisadas em 2019, serão harmonizadas aos dispositivos
do gerenciamento de riscos da NR1, durante o período de vacatio. Ainda quanto ao plano de implementação,
será feita ampla divulgação da Norma durante a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes - CANPAT
2020 e realizado o treinamento dos auditores fiscais do trabalho pela ENIT.

Ainda no que diz respeito às ações de implementação, serão disponibilizados os seguintes


instrumentos:

Fichas com orientações sobre as medidas de prevenção a serem adotadas pelo MEI, conforme previsto
no subitem 1.8.2 da NR-1;

Ferramentas de avaliação de riscos para as microempresa e empresas de pequeno porte que não forem
obrigadas a constituir SESMT, conforme previsto no item 1.8.3 da NR-1;

Sistema de declaração de inexistência de riscos físicos, químicos e biológicos para microempresas e


empresas de pequeno porte, graus de risco 1 e 2, em conformidade com o item 1.8.4 da NR-1.
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PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS
INVENTÁRIO GERAL DE RISCOS

NORMA REGULAMENTADORA NR 1
DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
(Última modificação: Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020.)
(Início de vigência: 03 de janeiro de 2022 - Portaria SEPRT 8.873, de 23/07/2021)
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-
saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf
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Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................... 3
1.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO ..........................................................................4

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
3. OBJETIVOS 6
4. ABRANGÊNCIA ........................................................................................................... 7
4.1 DEFINIÇÕES 9
4.2 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO .......................................................................10
4.3 ANTECIPAÇÃO .................................................................................................................11
4.4 RECONHECIMENTO .........................................................................................................11
4.5 AVALIAÇÃO DO RISCO ....................................................................................................11
4.6 FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS ..............................14
4.7 PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PGR ..............14

5. CRITÉRIOS DE CONTROLE ......................................................................................... 15


5.1 CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES ..................................................................15
5.2 CRITÉRIOS PARA MONITORAMENTO DAS AÇÕES .........................................................18

6. RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA ..................................................................... 19


7. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA ....................................................................... 20
7.1 ATIVIDADE E VISÃO GERAL DO PROCESSO PRODUTIVO ...............................................20
7.2 FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO ...................................................................20
7.3 ORGANOGRAMA GERAL ADMINISTRATIVO DA EMPRESA ...........................................22
7.4 GRUPO DE EXPOSIÇÃO DE ATIVIDADES SIMILARES POR SETOR ...................................23
7.5 INVENTÁRIO DE PRODUTOS QUÍMICOS ........................................................................26
7.6 PROCEDIMENTOS E INSTRUÇÕES DE SERVIÇO EXISTENTES ..........................................27
7.7 NOTA TÉCNICA ................................................................................................................28
7.8 DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA .......................................................................................29
7.9 RESPONSABILIDADE TÉCNICA.....................................................................................30
RESPONSABILIDADE PELO
7.10
PROGRAMA..........................................................................31
8. ANEXOS 32
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1. IDENTIFICAÇÃO
Razão social Nome Fantasia: CNPJ:
COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS POSTO FLORESTAL 07.543.171/0001-06
E MEDEIROS LTDA - DEMAIS
Endereço: CEP:
ROD BR 304, KM 110 S/N 59650-000
Bairro: Cidade: UF:
JOÃO PAULO II ASSU RN
Telefone: Fax: E-mail
(84) 3331-4409 posto.florestal@hotmail.com
Ramo de atividade:
47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
Descrição Das Atividades Econômicas Secundárias:
47.32-6-00 - Comércio varejista de lubrificantes
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos
CNAE: Grau de risco (NR 4): Grau de risco (INSS): Inscrição estadual: Inscrição municipal:
47.31-8-00 03 03 20.200.318-3 -
Total de trabalhadores: Porte: Homens: Mulheres: Menores 18 anos:
38 DEMAIS N/A N/A Inexistente
SESMT: CIPA: Número de membros: Designado da CIPA:
Não SIM 4 N/A

Responsável pela empresa Nome Cargo


ANTÔNIO GALINHA DE MEDEIROS Administrador
Telefone: Fax
(84) 3331-4409 -------
E-mail
posto.florestal@hotmail.com
Contato com a empresa Nome Cargo
ANTÔNIO GALINHA DE MEDEIROS Administrador
Telefone: Fax
(84) 3331-4409 -------
E-mail
posto.florestal@hotmail.com
O que a empresa produz?
Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
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1.1 Descrição do Processo Produtivo

A empresa ASSU COMERCIAL DE PETROLEO EIRELI, atua nas seguintes atividades abaixo;
47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
O comércio varejista de combustíveis para veículos automotores envolve a atividade de venda e
abastecimento de combustíveis (álcool etanol, gasolina comum ou aditiva, diesel e gás natural veicular) em
postos de combustíveis para automóveis. Interessante notar que a venda de combustível para barcos de
pequeno porte enquadra-se aqui, assim como álcool carburante. Combustíveis como carvão, gás liquefeito,
lubrificantes e para a aviação (querosene) estão classificados em outras categorias. Os principais
consumidores são os proprietários de veículos automotores.
47.32-6-00 - Comércio varejista de lubrificantes
O comércio varejista de lubrificantes é voltado primordialmente para uso automotivo, embora tenha outras
aplicações. Seus principais consumidores são usuários de veículos automotores, pessoas físicas e jurídicas.
Também é conhecido como óleo para motor, cuja função é reduzir o atrito dos componentes deste.
Geralmente é extraído dos componentes mais pesados do petróleo (juntamente com as parafinas), embora
possa ter origem vegetal ou animal.
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos
O transporte rodoviário de produtos perigosos é um serviço categorizado segundo a legislação brasileira, que
divide os riscos em algumas classes: inflamáveis, tóxicos, infectantes, radioativos, corrosivos, explosivos,
oxidantes, gases etc. Ressalta-se que não compreende a coleta de resíduos perigosos, mas o transporte
logístico para fins comerciais ou operacionais. Talvez o mais comum destes seja o transporte de combustível
(gasolina, diesel, álcool) em caminhões tanque, que exigem motoristas qualificados. Entretanto, na indústria
petroquímica é razoavelmente comum o transporte dos mais diversos compostos químicos que se
enquadrem em alguns dos riscos citados. Este serviço é realizado por empresas industriais e petrolíferas,
principalmente. Embora qualquer setor industrial que apresente exija logística de materiais perigosos pode
se tornar um potencial usuário.
A empresa desenvolve nas suas atividades 47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para
veículos automotores, O comércio varejista de combustíveis para veículos automotores envolve a atividade
de venda e abastecimento de combustíveis (álcool etanol, gasolina comum ou aditiva, diesel e gás natural
veicular) em postos de combustíveis para automóveis. Interessante notar que a venda de combustível para
barcos de pequeno porte enquadra-se aqui, assim como álcool carburante. Combustíveis como carvão, gás
liquefeito, lubrificantes e para a aviação (querosene) estão classificados em outras categorias. Os principais
consumidores são os proprietários de veículos automotores.
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2. INTRODUÇÃO

Este Documento foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR 1, Portaria


SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020, DOU 12/03/20.

O GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais deve constituir o PGR – Programa de


Gerenciamento de Riscos, deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros
documentos previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho e faz parte de um conjunto
de medidas mais amplas contidas nas demais normas regulamentadoras, o qual se articula,
principalmente, com a NR 07, PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Este Documento contém o Inventário Geral dos Riscos relacionados às atividades


existentes na empresa, compreendendo todas as categorias de riscos à segurança e saúde dos
trabalhadores e constitui um dos documentos básicos do Programa de Gestão de Riscos, no que diz
respeito ao reconhecimento e avaliação de riscos relacionados a agentes físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e mecânicos.

Atende às exigências da Norma Regulamentadora 09, no que diz respeito ao


reconhecimento e avaliação de riscos relacionados a agentes químicos, físicos e biológicos.

Atende as exigências da Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia, indicando situações


nas quais se faz necessário a realização de Análise Ergonômica do Trabalho complementares.

Os dados constantes neste documento servem de base para a elaboração do Plano de


Ação Anual de Segurança e Saúde do Trabalho, que contempla as ações de controle a serem
mantidas, implementadas ou melhoradas, assim como as atividades de monitoramento das
exposições.

Os riscos identificados para cada grupo de trabalhadores expostos irão subsidiar a


elaboração ou reformulação do PCMSO.

O presente trabalho foi elaborado tomando-se como base o reconhecimento, avaliação


(qualitativa e quantitativa), interpretação dos resultados propondo o controle dos riscos ambientais
potenciais ou existentes nas diversas atividades desempenhadas. A avaliação global foi coordenada
pelo Assistente de perícia, RIVALDO BATISTA DA NÓBREGA JÚNIOR Eng. De Produção e Matérias
Eng. De Seg. do Trab. Tecnol. Em Cerâmica e Edificações, Tec. Em Meio Ambiente e De Seg. no Trab.
Esp. Em Química, Geologia e Mineralogia e Gestão Ambiental. Reg. M.T.E N° 6880-RN/D, CREA N°
21013088610/D Visto Profissional CREA/PE N° PE13088630-PE CREA/CE N° 357385 CE, CREA/PB N°
26623PB CREA/BA N° 3000123127BA, CREA/MA N° 127526MA CRQ Nº 15.04.0500/D, CFT N°
00925957402/D, CPF:009.259.574-02, NIT: 125.97744.64-9, responsável pela elaboração do
presente programa com a colaboração das chefias, e outros funcionários.
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3. OBJETIVOS
Os objetivos deste Inventário Geral de Riscos é:

▪ Caracterizar exposições a todas as condições perigosas e aos agentes potencialmente nocivos


– químicos, físicos, biológicos e outros fatores estressores que constituem cargas de trabalho física e
mental significativas.
▪ Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições para todos os trabalhadores –
próprios e de contratadas que atuem em atividades dentro dos limites da empresa.
▪ Avaliar os riscos potenciais à segurança e saúde de todos os trabalhadores.
▪ Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos
inaceitáveis e intoleráveis.
▪ Registras as avaliações ambientais realizadas na empresa.
▪ Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para
todos os trabalhadores envolvidos.
▪ Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que
problemas futuros de saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de
exposição.
▪ Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que
problemas futuros de saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de
exposição.
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4. ABRANGÊNCIA
Este Programa abrangerá os riscos identificados no ambiente de trabalho da
empresa, conforme estabelecido na NR 1 da Portaria 3214/78.

O processo se inicia com a caracterização básica de cada unidade – processo e


ambiente de trabalho, força de trabalho e agentes ambientais e estressores. Esses dados servem
de base para definir os grupos homogêneos de exposição (GHE) e atividades não rotineiras ou de
empresas contratadas, para os quais os riscos serão reconhecidos e avaliados.

FÍSICOS, dentre outros: ruído, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes e umidade.
QUÍMICOS, dentre outros: névoa, neblinas, poeiras, fumos, gases e
vapores.
BIOLÓGICOS, dentre outros: bactérias, fungos, protozoários e vírus.
MECÂNICOS, dentre outros: são potencialmente geradores de acidentes, como o arranjo físico
deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas;
eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado, dentre
outros.
ERGONÔMICOS, dentre outros: são todas as condições que afetam o bem-estar do indivíduo,
sejam elas físicas, mentais ou organizacionais. Podem ser compreendidas como fatores que
interferem nas características psicofisiológicas do profissional, provocando desconfortos e
problemas de saúde. São exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso, ritmo
excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada.
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● RISCOS AMBIENTAIS
De acordo com a NR-9, em seu item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS, MECÂNICOS/ACIDENTE E PSICOSSOCIAIS que,
em função da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar
danos à saúde e a integridade física dos trabalhadores.

GRUPO 1: GRUPO 2: GRUPO 3: GRUPO 4: GRUPO 5: GRUPO 6:


VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL CINZA
RISCO RISCO DE RISCOS PSICOSSOCIAIS
RISCOS RISCO RISCO
ERGONÔMIC ACIDENTES
FÍSICOS QUÍMICO BIOLÓGICO
O
Esforço Físico Arranjo físico Problemas com relações
Ruído Poeira Vírus
Intenso inadequado interpessoais
Levantamento e Máquinas e
Vibrações Fumos Bactérias transporte equipamentos Assédio Moral
manual de peso sem proteção
Exigência de Ferramentas
Radiações
Névoas Protozoários posturas inadequadas ou
ionizantes
inadequadas defeituosas
Controle rígido
Radiações não Iluminação
Neblinas Fungos de
ionizantes Inadequada
produtividade
Imposição de
Frio Gases Parasitas ritmos Eletricidade
excessivos
Probabilidade
Trabalho em de Incêndio ou
Calor Vapores Bacilos turnos e explosão
noturnos

Substâncias
compostos ou Jornadas de
Pressões Armazenament
produtos Trabalho
anormais o Inadequado
químicos em prolongadas
geral
Umidade
Monotonia e Animais
repetitividade peçonhentos

Outras
situações de
Outras situações
risco que Outras Situações causadoras
causadoras de
poderão de transtornos mentais e
stress físico e/ou
construir para a stress psíquico
psíquico
ocorrência de
acidentes
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4.1 Definições

DANO – É a consequência de um perigo em termos de lesão, doença, ou uma combinação


desses.
PERIGO – Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de
lesão, ou uma combinação dessas.
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS – Processo de reconhecimento que um perigo existe, e de
definição de suas características.
RISCO – Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição
com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.
AVALIAÇÃO DE RISCOS – Processo de avaliação de risco proveniente de perigo, levando em
consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o risco é ou não
aceitável.
RISCO ACEITÁVEL - Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa,
levando em consideração suas obrigações legais e sua própria política de SST.
ESTIMATIVA DE RISCO – Processo para determinar a frequência ou a probabilidade e as
consequências de um perigo.
NÍVEL DE AÇÃO – Corresponde a um valor a partir do qual devem ser iniciadas medidas
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à agentes ambientais
ultrapasse os limites de tolerância. Agentes Químicos + 50% do LT (limite de tolerância),
Ruído= dose 0,5.
LIMITE DE TOLERÂNCIA – LT – Concentração ou intensidade máxima ou mínimas,
relacionadas à natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde
do trabalho, durante sua vida laboral (item 15.1.5 da NR 15, Portaria 3214).
VALOR TETO – Concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da
exposição do trabalhador.
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GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO (GHE) - A “Caracterização Básica” é um conceito presente nas


Estratégias de Amostragem da AIHA, e representa um processo inicial de conhecimentos, em Higiene
Ocupacional, que vai permitir a estruturação das amostragens para todos os trabalhadores da empresa.
Trata-se de conhecer as três vertentes da questão: os ambientes de trabalho, os trabalhadores expostos
e os agentes ambientais.
A partir desse estudo integrado, o profissional responsável pelos levantamentos será capaz de definir a
unidade de trabalho, que são os grupos exposição similar
– GES.
Ou seja, depois de observar e conhecer as exposições, reunir os trabalhadores em grupos que possuem as
mesmas chances de exposição a um dado agente. Essa “igualdade” provém do desenvolvimento de rotinas
e tarefas essencialmente idênticas ou similares do ponto de vista da exposição.

Observação: A relação perigo e dano é a mesma de causa e efeito, ou seja,


PERIGO = CAUSA.
Exemplo: Ruído “PAIR” Dano = Efeito.

4.2 Estratégia e Metodologia de Ação

Eliminação ou redução da utilização ou Prevenção do aparecimento, liberação ou


formação de agentes prejudiciais à saúde disseminação de agentes prejudiciais à
ou à integridade física dos trabalhadores. saúde no ambiente de trabalho.

A ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE
AÇÃO VISAM GARANTIR A DOÇÃO
DE MEDIDAS DE CONTROLE NOS
AMBIENTES DE TRABALHO PARA A
EFETIVA PROTEÇÃO DOS
TRABALHADORES, OBEDECENDO-SE
HIERARQUICAMENTE

Redução dos níveis ou concentração de Treinamento aos trabalhadores


agentes prejudiciais à saúde no ambiente informando-os sobre a agressividade dos
de trabalho. riscos identificados (físicos, químicos,
biológicos, mecânicos/acidentes e
ergonômicos.
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4.3 Antecipação
O responsável da empresa deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser
implantado seja avaliado preliminarmente com relação a identificação de perigos e avaliação dos
riscos potencialmente presentes.

4.4 Reconhecimento

Para elaboração do reconhecimento foi realizada a caracterização de todos os trabalhadores:


Nome, cargo, função na empresa, atividades que realizam, setores onde estão lotados, datas de
admissão no setor, regime de revezamento, com o objetivo de estudar como eles se relacionam
com os processos e com os agentes /perigos presentes nestes processos e no ambiente.
Para cada setor da empresa então é feito um mapeamento dos processos e atividades
existentes com o objetivo de identificar os grupos de trabalhadores que realizam atividades
similares visando facilitar a identificação de perigos na empresa. A estes grupos de trabalhadores
damos o nome de GES.
Cada processo pode ser constituído de um ou mais GES, isto será determinado levando-se
em conta a similaridade de cada atividade realizada e consequentemente quanto a exposição aos
mesmos perigos.
Em seguida caracteriza-se o ambiente de trabalho para cada GES: setor (local físico onde
realiza suas atividades), verificando-se as condições sanitárias, iluminação, ventilação, estado de
conservação etc.
Para cada GES então é realizado a identificação dos perigos levando em conta as atividades,
máquinas equipamentos, ferramentas, toxicidade dos produtos químicos que utilizam, agentes
e perigos presentes e a eficácia das medidas de proteção existentes. Em seguida realiza-se a
avaliação qualitativa dos riscos e a priorização de ações e/ou avaliações necessárias ao seu
controle.

4.5 Avaliação do Risco

Probabilidade (P)
A gradação da probabilidade da ocorrência do dano (efeito crítico) é feita atribuindo-se um
índice de probabilidade (P) variando de 1 a 4, cujo significado está relacionado no quadro.
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SIGNIFICADO EM TERMOS DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DO


DANO

4 PROVÁVEL, OU QUASE
CERTO

3 POUCO PROVÁVEL
2 IMPROVÁVEL
1 POSSÍVEL, MAS
ALTAMENTE IMPROVÁVEL

ABORDAGENS PARA ATRIBUIR O VALOR A “P”

Definido a partir do perfil de exposição


Definido com base em dados estatísticos qualitativo, quando não forem possíveis de
acidentes ou doenças relacionados ao ou disponíveis dados quantitativos.
trabalho obtidos ou fornecidos pela Quanto maior intensidade, duração e
empresa ou do setor de atividade frequência da exposição maior será a
quando predominam situações similares. probabilidade de ocorrência do dano e
maior será o valor atribuído a P.

P
Definido a partir do perfil de exposição Definido em função do fator de proteção
quantitativo baseado na estimativa da considerando a existência e a adequação
média aritmética do perfil de exposição de medidas de controle. Quanto mais
ou baseado na estimativa do percentil adequadas e eficazes forem as medidas
95% e comparando-se com o valor do de controle, menor será o valor atribuído
limite de exposição ocupacional. a P.
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TABELA 1
CRITÉRIOS PARA GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA DO DANO (P)

P CRITÉRIO ADOTADO
ÍNDICE DE
PROBABILIDADE Perfil de exposição Perfil de Fator de proteção
qualitativo Exposição
quantitativo
Exposição baixa: contato Exposição inferior a 10% As medidas de controle
não frequente com o do Limite de Exposição existentes são
agente ou frequente a Ocupacional. adequadas, eficientes e
1 baixíssimas E < 10% LEO há garantias de que
concentrações / sejam mantidas em
intensidades. Percentil 95 < 0,1 x LEO longo prazo.

Exposição moderada: Exposição estimada As medidas de controle


contato frequente com o entre 10% e 50% do existentes são
agente a baixas Limite de Exposição adequadas e eficientes,
concentrações Ocupacional. mas não há garantias
2 /intensidades ou contato 10% < E ≤ 50% LEO de que sejam mantidas
não frequente a altas em longo prazo.
concentrações Percentil 95 entre 0,1 x
/intensidades. LEO e 0,5 x LEO
Exposição Exposição estimada As medidas de controle
significativa ou entre 50% e 100% do existentes são
importante: contato Limite de Exposição adequadas, mas
frequente com o Ocupacional. apresentando desvios
agente a altas 50% < E ≤ 100% LEO ou problemas
3 concentrações/inte significativos. A
nsidades Percentil 95 entre 0,5 x LEO eficiência é duvidosa e
e 1,0 x LEO não há garantias de
manutenção
adequada.
Exposição excessiva: Exposição estimada Medidas de controle
contato frequente acima do Limite de inexistentes ou as
4 com o agente a Exposição Ocupacional medidas existentes
concentrações/inte E > 100% LEO são
nsidades reconhecidamente
elevadíssimas Percentil 95 > 1,0 x LEO inadequadas.
Quadro adaptado de MULHAUSEN & DAMIANO (1998) e Apêndice D da BS 8800 .

Observação: Se a exposição a contaminantes atmosféricos ou ao ruído for avaliada como excessiva,


ou seja, maior que o limite de exposição permitido, ou acima do nível de ação, deve-se definir o
índice de probabilidade de ocorrência do dano estimado como 1, 2 ou 3 por julgamento profissional
do avaliador, conforme o grau de adequação do EPI ao tipo de exposição, sua manutenção e uso
efetivo. Somente nos casos que o PCA (Programa de Conservação Auditiva) e PPR (Programa de
Proteção Respiratória) forem avaliados como eficazes.

10
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Gravidade (G)

Para a gradação da gravidade do dano potencial (efeito crítico) atribui-se um índice de


gravidade (G) variando de 1 a 4 conforme os critérios genéricos relacionados na Tabela 2 ou os
critérios especiais da Tabela 3.

TABELA 2
CRITÉRIOS PARA GRADAÇÃO DA GRAVIDADE DO DANO (G)

G
ÍNDICE DE CRITÉRIO UTILIZADO EXEMPLOS
GRAVIDADE (GENÉRICO)
DO DANO
Lesão ou doença leve, com efeitos Ferimentos leves, irritações leves. que não implique
1 reversíveis levemente prejudiciais. em afastamento não superior a 15 dias etc.
Lesão ou doença séria, com Irritações sérias, pneumoconiose não fibrogênica,
2 efeitos reversíveis severos e lesão reversível que implique em afastamento
prejudiciais. superior a 15 dias, etc.
Lesão ou doença crítica, com PAIR, danos ao sistema nervoso central (SNC), lesões
3 efeitos irreversíveis severos e com sequelas que impliquem em afastamentos de
prejudiciais que podem limitar a longa duração ou em limitações da
capacidade funcional. capacidade funcional.
Lesão ou doença incapacitante ou Perda de membros ou órgãos que incapacitem
4 fatal. definitivamente para o trabalho, lesões múltiplas que
resultem em morte, doenças progressivas
potencialmente fatais tais como pneumoconise
fibrogênica, câncer etc.

•Potencial carcinogênico, mutagênico e


teratogênico de agentes químicos e
físicos tendo por base a classificação da
IARC ou da ACGIH.
•Potencial de agentes químicos causar
danos locais quando em contato com
A GRADAÇÃO DA olhos e pele.
GRAVIDADE DO DANO (G) •Valor do TLV (LEO proposto pela
ACGIH) para contaminantes
TAMBÉM PODE SER FEITA atmosféricos, pois quanto menor for o
UTILIZANDO CRITÉRIOS valor do TLV maior será o potencial do
agente em causar danos (ver ACGIH,
ESPECIAIS RELACIONADOS última versão).
COM O POTENCIAL DO •A Classificação em grupos de riscos
PERIGO EM CAUSAR para Agentes Biológicos –
Microrganismos patogênicos –
DANOS, COMO POR definidos por comitês de
EXEMPLO: Biossegurança (ver, por exemplo, os
critérios apresentados pelo CDC norte
americano, disponível no endereço
www.cdc.gov, através de busca pela
palavra-chave biosafety, que relaciona
e classifica os principais
microrganismos patogênicos).
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TABELA 3
CRITÉRIOS ESPECIAIS PARA GRADAÇÃO DA GRAVIDADE EM FUNÇÃO DO POTENCIAL DO PERIGO

CRITÉRIO ADOTADO
TLVs (ACGIH) –
G
Potencial Contaminantes
ÍNDICE DE Potencial de danos Grupos de Risco de
carcinogênico, atmosféricos
GRAVIDADE locais por contato Biossegurança a
mutagênico ou
DO DANO com olhos e pele (microrganismos
teratogênico (Agentes Gás ou
(Agentes químicos) Particulados patogênicos)
químicos e físicos) Vapor

Agentes sob suspeita


de ser carcinogênico,
Agente Agentes do Grupo de
mutagênico ou
classificado como Risco 1: risco
teratogênico, mas os > 500  10
1 irritante leve para individual e para a
dados existentes são ppm mg/ m3
a pele, olhos e comunidade ausente
insuficientes para
mucosas ou muito baixo.
classificar. (Grupo A4
da ACGIH)

Agente carcinogênico,
Agente classificado Agentes do Grupo de
teratogênico ou
como irritante para 101 a Risco 2: risco
mutagênico > 1 e <10
2 mucosas, olhos, pele 500 individual moderado,
confirmado para mg/m3
e sistema respiratório ppm baixo risco para a
animais.
superior comunidade
(Grupo A3 da ACGIH)

Agente altamente
irritante ou corrosivo
Agente carcinogênico, para mucosas, pele, Agentes do Grupo
teratogênico ou sistema respiratório e 11 a de Risco 3: alto risco
0,1 e
mutagênico suspeito digestivo, resultando 100 individual, baixo
3  1 mg/ m3
para seres humanos. em lesões ppm risco para a
(Grupo A2 da ACGIH) irreversíveis comunidade
limitantes da
capacidade funcional.

Agente com efeito


cáustico ou corrosivo
Agente carcinogênico, severo sobre a pele,
Agentes do Grupo
teratogênico ou mucosa e olhos
 0,1 de Risco 3: alto risco
4 mutagênico confirmado (ameaça causar  10 ppm
mg/ m3 individual, alto risco
para seres humanos. perda da visão),
para a comunidade
(Grupo A1 da ACGIH) podendo resultar em
morte ou
lesões incapacitantes.
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Avaliação do Risco

Estimar e definir a categoria de cada risco, a partir da combinação dos valores atribuídos para
probabilidade (P) e gravidade (G) do dano, utilizando a matriz apresentada na Tabela 4, que define a
categoria de risco resultante dessa combinação.

TABELA 4
MATRIZ DE RISCO PARA ESTIMAR A CATEGORIA DO RISCO

P 4 RISCO RISCO RISCO RISCO


PROVÁVEL
R
MÉDIO ALTO ALTO CRÍTICO
O (E > LEO)
B 3 RISCO RISCO RISCO RISCO
A POUCO PROVÁVEL
B (E = 0,5 a 1,0 LEO)
BAIXO MÉDIO ALTO ALTO
I
L
2 RISCO RISCO RISCO RISCO
IMPROVÁVEL
I (E = 0,1 a 0,5 LEO)
BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO
D
A 1 RISCO RISCO RISCO RISCO
ALTAMENTE
D IMPROVÁVEL
E (E < 0,1 LEO) IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO

1 2 3 4
reversível, leve reversível irreversível, fatal ou
, severo severo incapacitante
G R A V I D A D E (G)
Matriz elaborada a partir da combinação das “matrizes apresentadas” por MULHAUSEN &
DAMIANO (1998) e pelo apêndice D da BS 8800 (BSI, 1996).

Estimar a incerteza da avaliação do risco por julgamento profissional tendo


como base as informações relevantes disponíveis e os critérios da Tabela 5.
Registrar no campo correspondentes o índice 0 para certa, 1 para incerta ou
2 se a avaliação feita for considerada altamente incerta.

INCERTEZA
Existem
Há limites de Informações
Informações Dados de exposição
informações
sobre a DE
A atividade A frequência e sobre como
relevantes monitoramento ocupacional variabilidade
foi da exposição
duração da
atividade são
práticas de
trabalho
das AVALIAÇÃO
para julgar a (LEO) bem exposições
incerteza
observada? são estabelecidos conhecidas? contribuem
são
DO
disponíveis? para as
? disponíveis?
RISCO
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TABELA 5
CRITÉRIOS PARA AVALIAR INCERTEZA DA AVALIAÇÃO DO RISCO

INCERTEZA DESCRIÇÃO CRITÉRIOS

CERTA – A estimativa da Estimativa baseada em dados quantitativos


probabilidade e os danos à saúde são confiáveis para agentes cujos efeitos à saúde são
conhecidos e bem compreendidos. O bem conhecidos ou dados qualitativos objetivos.
0 avaliador tem confiança na
aceitabilidade do julgamento.
INCERTA – Existe informação Estimativa da exposição feita com base em
suficiente para fazer um julgamento, modelagem ou analogia com ambientes
1 mas a obtenção de informações semelhantes para os quais existem dados seguros
adicionais é desejável para avaliar a ou medições de caráter exploratório cujos dados são
exposição. insuficientes.

ALTAMENTE INCERTA – O A estimativa da exposição foi feita apenas com base


julgamento de aceitabilidade foi feito em dados qualitativos subjetivos ou os efeitos
2 na ausência de nocivos sobre a saúde ainda não estão
suficientemente claros.
informação significativa sobre os perfis
de exposição e/ou efeitos sobre a
saúde

4.6 Forma de registro, manutenção e divulgação de dados

O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.


O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica.

4.7 Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PGR


A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou
quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos
residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, proc e ssos ,
condições, procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou
modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de
prevenção;
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d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;


e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

Observação.: No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de


SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

5. CRITÉRIOS DE CONTROLE

5.1 Critérios para Priorização das Ações

Serão classificadas como:


P1

PRIORIDADE 1 PRIORIDADE 2
serão aquelas são consideradas de menor
consideradas de maior prioridade e serão
prioridade e, se não implementadas se houver
implementadas, deverão uma relação custo-
ser justificadas. benefício adequada e
disponibilidade de recursos
materiais e humanos ou
ainda, se não implicar em
custos diretos.
P2
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Seguindo a tabela 6, pode-se identificar algumas ações que devem ser implementadas
levando-se em consideração a probabilidade e a gravidade do dano:

Situações em que Situações em que mais Situações em que


medidas de controle informações são somente a manutenção
são necessárias. necessárias para que as das medidas existentes é
mudanças sejam suficiente para controlar
implementadas. Essas o perigo.
situações acontecem
principalmente quando a
avaliação do risco foi
considerada incerta ou
altamente incerta (ex. de
mais informações que
podem ser coletadas:
medições quantitativas
mais detalhadas, pesquisa a
respeito das características
de determinado agente).
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Tabela 6
CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO DE AÇÕES – CONTROLES E OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES ADICIONAIS

NECESSIDADES DE CONTROLES E INFORMAÇÕES ADICIONAIS


RISCO Incerteza da estimativa
0 1 2
CERTA INCERTA ALTAMENTE INCERTA

Controle necessário (P1) Controle necessário


CRÍTICO Controle necessário (P1)
Informação adicional (P1) Informação
necessária (P1) adicional
necessária (P1)

Controle necessário (P1) Controle necessário


ALTO Informação adicional (P1) Informação
Controle necessário (P1)
necessária (P2) adicional
necessária (P1)
Manter o controle Informação adicional Informação adicional
existente. (P1) necessária (P2) antes de se necessária (P1) antes de se
MÉDIO Controle adicional decidir se há necessidade de decidir se há necessidade
necessário se for controle adicional. de controle adicional.
possível e viável. (P2)
Nenhum controle Informação
adicional é adicional Informação
BAIXO necessário. necessária (P2) adicional
Manter o controle necessária (P1)
existente. (P1)

Nenhuma ação Nenhuma informação Nenhuma


IRRELEVANTE é necessária. adicional é necessária. informação adicional
é necessária.
P1 = prioridade 1
P2 = prioridade 2 (secundária)

▪ Caso a tabela indique que para determinado risco não é necessário realizar uma ação
específica, mas a empresa venha a receber uma autuação de organismo fiscalizador, ou venha
acontecer algum acidente em decorrência do perigo relacionado ao risco, deve-se realizar
alguma ação para minimizar esse risco, independente do resultado obtido na tabela
▪ O plano de ação deve ser amplo e deve atender as reais necessidades de melhoria da
empresa, não se prendendo somente as exigências da NR 1.
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5.2 Critérios para Monitoramento das Ações

Tabela 7
PERIODICIDADE DO MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO

4
PROVÁVEL MONITORAR APÓS MONITORAR APÓS MONITORAR APÓS MONITORAR APÓS
ADOTAR MEDIDAS ADOTAR MEDIDAS ADOTAR MEDIDAS ADOTAR MEDIDAS
P (E > LEO) DE CONTROLE (P1) DE CONTROLE (P1) DE CONTROLE (P1) DE CONTROLE (P1)
R 3
ANUAL] ANUA SEMESTRAL TRIMESTRAL
O POUCO
PROVÁVEL
B (P2) L (P2) (P1) (P1)
(E = 0,5 a 1,0
A LEO)
B 2
IMPROVÁVEL Monitoramento Monitoramento Anual (P1) Semestral (P1)
I periódico não periódico não
L (E = 0,1 a 0,5 necessário. necessário.
I LEO)
D 1
Monitoramento Monitoramento Monitoramento Anual
A ALTAMENTE
periódico não periódico não periódico não
IMPROVÁVE
D necessário. necessário. necessário. (P1)
(E < 0,1 LEO)
E
1 2 3 4
REVERSÍVEL, REVERSÍVEL IRREVERSÍVEL FATAL OU
LEVE SEVERO SEVERO INCAPACITANTE
PERIODICIDADE DE MONITORAMENTOS

Benzeno: seguir a periodicidade determinada no Acordo Nacional do


Benzeno.
EXCEÇÕES NA DEFINIÇÃO DA

Ruído – se as exposições forem superiores ao LEO ou nível de ação,


mas as condições se mantiverem constantes e o controle for baseado
apenas no uso de equipamento de proteção individual avaliado como
eficaz, a periodicidade do monitoramento poderá ser reduzida a
critério do avaliador.

Também a critério do avaliador a periodicidade do monitoramento


para outras exposições poderá ser reduzida se as condições de
trabalho forem estáveis e a incerteza das avaliações for baixa, exceto
se houver exigência legal em contrário.
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6. RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA
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7. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

7.1 Atividade e Visão Geral do Processo Produtivo

A empresa COMERCIAL DE COMBUSTIVEIS MEDEIROS E MEDEIROS LTDA, atua no


ramo comércio varejista de combustíveis para veículos automotores onde envolve a
atividade de venda e abastecimento de combustíveis (álcool, etanol, gasolina comum ou
aditivada e diesel) em postos de combustíveis para automóveis, comércio varejista de
lubrificantes e comércio de varejo de peças e acessórios novos para veículos
automotores, comércio a varejo pneumático e câmaras de ar, Comércio varejista de
produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos

7.2 Fluxograma do Processo Produtivo

A empresa COMERCIAL DE COMBUSTIVEIS MEDEIROS E MEDEIROS LTDA, atua nas


seguintes atividades abaixo;
47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
O comércio varejista de combustíveis para veículos automotores envolve a atividade de
venda e abastecimento de combustíveis (álcool etanol, gasolina comum ou aditiva,
diesel e gás natural veicular) em postos de combustíveis para automóveis. Interessante
notar que a venda de combustível para barcos de pequeno porte enquadra-se aqui,
assim como álcool carburante. Combustíveis como carvão, gás liquefeito, lubrificantes e
para a aviação (querosene) estão classificados em outras categorias. Os principais
consumidores são os proprietários de veículos automotores.
47.32-6-00 - Comércio varejista de lubrificantes
O comércio varejista de lubrificantes é voltado primordialmente para uso automotivo,
embora tenha outras aplicações. Seus principais consumidores são usuários de veículos
automotores, pessoas físicas e jurídicas. Também é conhecido como óleo para motor,
cuja função é reduzir o atrito dos componentes deste. Geralmente é extraído dos
componentes mais pesados do petróleo (juntamente com as parafinas), embora possa
ter origem vegetal ou animal.
45.30-7-03 - Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores
O comércio de peças e acessórios novos a varejo para veículos automotores tem como
maior demanda os proprietários destes veículos (exceção de motocicletas e bicicletas).
Envolve partes elétricas, mecânicas e eletrônicas. Essas peças incluem motores novos e
recondicionados; baterias e acumuladores; amortecedores e molas; canos e silenciosos;
radiadores; aros, rodas, rolamentos (embora não incluam pneus); bancos estofados,
capas, encerados e capotas; alarmes, alto-falantes e equipamentos de som; vidros e
espelhos; e ar-condicionado.
45.30-7-05 - Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar
O comércio a varejo de pneumáticos e câmaras de ar, tanto novos quantos usados para
automóveis, formam esta categoria. Excetuam-se, entretanto, as atividades de
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representantes comerciais de peças para veículos. Os principais produtos desta


categoria são os pneus, cuja comercialização atende os usuários e proprietários de
automotores, seja na troca deles ou na recomposição de estepes, assim como na compra
de novos.
47.29-6-99 - Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em
produtos alimentícios não especificados anteriormente
O comércio varejista de produtos alimentícios (geral ou especializado) não especificados
compreende as lojas especializadas em produtos de determinados segmentos como:
dietéticos, orgânicos e naturais - os consumidores nessa categoria são grupos da
sociedade com interesses bem determinados, como vegetarianos, veganos, fitness,
atletas; outro segmento de produtos englobados aqui, as saber: café; sorvetes e
embalados; mel - novamente, como usuários tem-se as pessoas interessadas no
consumo desses nichos, assim como outros comerciantes com intuito de revenda. Não
fazem parte desse grupo: lojas de conveniência, mercearias, fábricas de sorvetes ou
delicatessens.
45.20-0-05 - Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores
Na categoria de serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores
estão enquadrados os lava-jatos, lava-rápidos, serviços de lavagem a seco de interiores
e estofados, bem como o polimento automotivo e lubrificação de veículos. Atende de
forma geral donos de veículos, pesados ou não.
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos
O transporte rodoviário de produtos perigosos é um serviço categorizado segundo a
legislação brasileira, que divide os riscos em algumas classes: inflamáveis, tóxicos,
infectantes, radioativos, corrosivos, explosivos, oxidantes, gases etc. Ressalta-se que
não compreende a coleta de resíduos perigosos, mas o transporte logístico para fins
comerciais ou operacionais. Talvez o mais comum destes seja o transporte de
combustível (gasolina, diesel, álcool) em caminhões tanque, que exigem motoristas
qualificados. Entretanto, na indústria petroquímica é razoavelmente comum o
transporte dos mais diversos compostos químicos que se enquadrem em alguns dos
riscos citados. Este serviço é realizado por empresas industriais e petrolíferas,
principalmente. Embora qualquer setor industrial que apresente exija logística de
materiais perigosos pode se tornar um potencial usuário. Objetivando implantar o
Programa de Gerenciamento de Risco (P.G.R), a empresa apresenta o levantamento
sistematizado onde a promoção de segurança e da saúde de seus funcionários é o
principal alvo.
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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7.3 Organograma Geral Administrativo da Empresa

Direção

RH

Financeiro Adm Abastecimento


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7.4 Grupo de Exposição de Atividades Similares por Setor

COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E MEDEIROS LTDA - DEMAIS


N° De
SETOR FUNÇÃO CBO Funcionários GES DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO
no Setor
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,
administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes,
GERENTE RECURSOS
1422-05 fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços;
HUMANOS
tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
necessário referente aos mesmos.

Elaboram planos estratégicos das áreas de comercialização, marketing


e comunicação para empresas agroindustriais, industriais, de
comercialização e serviços em geral; implementam atividades e
GERENTE
1423-05 coordenam sua execução; assessoram a diretoria e setores da
ADMINISTRATIVO
empresa. na área de atuação, gerenciam recursos humanos,
administram recursos materiais e financeiros e promovem condições
de segurança, saúde, preservação ambiental e qualidade.
Conforme Lista de Funcionários

Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,


administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes,
fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços;
GERENTE
Administração

4110-10 tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento


FINANCEIRO
necessário referente aos mesmos. atuam na concessão de
01 microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas
agências, prospectando clientes nas comunidades.

Assessoram os executivos no desempenho de suas funções,


gerenciando informações, auxiliando na execução de suas tarefas
administrativas e em reuniões, marcando e cancelando
compromissos. coordenam e controlam equipes (pessoas que
ASSISTENTE
2523-05 prestam serviços a secretaria: auxiliares de secretária, office-boys,
ADMINISTRATIVO
copeiras, motoristas) e atividades; controlam documentos e
correspondências. atendem clientes externos e internos; organizam
eventos e viagens e prestam serviços em idiomas estrangeiros. podem
cuidar da agenda pessoal dos executivos.
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,
administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes,
fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços;
JOVEM APRENDIZ 4110-05 tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
necessário referente aos mesmos. atuam na concessão de
microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas
agências, prospectando clientes nas comunidades.

Executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica,


carpintaria e alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando
AUXILIAR DE Conforme Lista e instalando peças, componentes e equipamentos. conservam vidros
Limpeza
SERVIÇOS GERAIS
5143-20
de Funcionários 02 e fachadas, limpam recintos e acessórios e tratam de piscinas.
trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e
proteção ao meio ambiente.
Documento: SST-PGR
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Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou


atacadista, auxiliando os clientes na escolha. registram entrada e
saída de mercadorias. promovem a venda de mercadorias,
demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação
ou distribuindo amostras delas. informam sobre suas qualidades e
FRENTISTA, CHEFE DE
5211-35 vantagens de aquisição. expõem mercadorias de forma atrativa, em
PISTA, CAIXA
pontos estratégicos de vendas, com etiquetas de preço. prestam
serviços aos clientes, tais como troca de mercadorias; abastecimento
de veículos; aplicação de injeção e outros serviços corre latos. fazem
inventário de mercadorias para reposição. elaboram relatórios de

Conforme Lista de Funcionários


vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços.
Lubrificam máquinas e equipamentos, sinalizando pontos de
lubrificação, interpretando desenhos de máquinas, avaliando a
situação de máquinas e equipamentos, selecionando material de
Pista de limpeza e ferramentas para lubrificação, retirando excessos de
Abastecimento 03
lubrificantes, liberando máquinas e equipamentos lubrificados e
preenchendo relatórios e registros de ocorrências. monitoram o
LUBRIFICADOR VEIC.
9191-10 desempenho de máquinas e equipamentos, realizando inspeções
AUTOMOTORES
preventivas, identificando anomalias, solicitando manutenções,
verificando a ocorrência de impurezas em lubrificantes e retirando
amostras para análises. colaboram na elaboração de planos de
lubrificação. conservam ferramentas e materiais para lubrificação.
trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e
proteção ao meio ambiente.

Planejam atividades nos comércios varejista, atacadista e de


assistência técnica; atendem clientes; administram e estruturam
GERENTE
1414-10 equipes de trabalho; gerenciam recursos materiais e financeiros,
OPERACIONAL
contratos e projetos; promovem condições de segurança, saúde, meio
ambiente e qualidade; assessoram a diretoria e setores da empresa.

Dirigem e manobram veículos e transportam pessoas, cargas ou


valores. realizam verificações e manutenções básicas do veículo e
utilizam equipamentos e dispositivos especiais tais como sinalização
MOTORISTA Conforme Lista sonora e luminosa, software de navegação e outros. Efetuam
Logística
CARRETEIRO
7823-05
de Funcionários 04 pagamentos e recebimentos e, no desempenho das atividades,
utilizam-se de capacidades comunicativas. trabalham seguindo
normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio
ambiente.
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
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7.5 Inventário de Produtos Químicos

Nome da Forma física


Setor Nome do produto químico. Fórmula Química
substância ativa do contaminante
HIDROCARBONETOS DERIVADO DO
PETRÓLEO - Na química, um
hidrocarboneto é um composto GASOLINA COMUM
GASOLINA ADITIVADA
Liquida C7H16 a C11H24
químico constituído por átomos de
carbono e de hidrogênio unidos
tetraedricamente por ligação
covalente assim como todos os
compostos orgânico. CnH2n+2, sendo
3-ciclopentil-3-etilexano, um
hidrocarboneto complexo.
que sua molécula
ÓLEO DIESEL Liquida
Os hidrocarbonetos naturais são característica é o
compostos químicos constituídos cetano C16H34
apenas por átomos de carbono (C) e
de hidrogênio (H), aos quais se
podem juntar átomos de oxigênio
(O), azoto ou nitrogênio (N) e
enxofre (S), dando origem a
Todas as Áreas diferentes compostos de
de Venda e hidrocarbonetos.
Comercialização, As diferentes características físicas
estocagem, são uma consequência das
diferentes composições
controle de
moleculares.[1] Contudo, todos os
qualidade e hidrocarbonetos apresentam uma Massa molar:
Abastecimentos, propriedade comum: oxidam-se 46,07 g/mol
Manutenção de facilmente, liberando calor.
veículos, troca Os hidrocarbonetos naturais Fórmula: C2H5OH
de óleo. formam-se a grandes pressões no Densidade:
interior da terra (abaixo de 150 km ETANOL HIDRATADO
Liquida 789 kg/m³
de profundidade) e são trazidos COMBUSTÍVEL
para zonas de menor pressão Ponto de ebulição:
através de processos geológicos,[2] 78,37 °C
onde podem formar acumulações
IUPAC: etanol
comerciais (petróleo, gás natural,
carvão etc.). As moléculas de Ponto de fusão: -
hidrocarbonetos, sobretudo as mais 114,1 °C
complexas, apresentam alta
estabilidade termodinâmica.
Apenas o metano, que é a molécula
mais simples (CH4), pode-se formar
em condições de pressão e
temperatura mais baixas. Os demais
hidrocarbonetos não são formados
espontaneamente nas camadas
superficiais da terra.
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Revisão nº 01
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7.6 Procedimentos e Instruções de Serviço Existentes

Instrução de Trabalho
NR1 - Disposições Gerais - Elaborar as “Ordens de Serviços sobre Segurança e Medicina do Trabalho”, dando ciência aos
empregados de suas obrigações e proibições, com a finalidade de eliminar ou neutralizar os riscos profissionais oriundos
dos locais de trabalho e das funções exercidas. (1.7 “b” – NR-1).
NR5 - CIPA -, realizar a reuniões ordinárias e extraordinárias da comissão interna de acidentes.
NR5 - CIPA -, realizar a nova eleição para o mandato 2022-2023 com publicação dos editais.
NR6 - EPI - Melhorias na Fiscalização, Procedimentos para uso dos EPI’s, (Colocar o CA nas Fichas), e treinamentos com
ficha de integração.
Implementação da NR 07 - Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional e toda a sua exigência.
Relatório Anual do PCMSO - Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional e toda a sua exigência.
Laudo de Insalubridade e Periculosidade (LTCAT) Laudo de Condições Ambientais do Trabalho.
Treinamento de Integração com funcionários ao serem admitidos na empresa, explicando e orientando sobre riscos e
perigos ambientais
conforme
TreinamentoPPRA
NRda05empresa, bemoscomo
– CIPA, para novoso membros.
uso coreto do EPI.
Treinamento NR35 – Trabalho em alturas, para funcionários que trabalham acima de 2m de altura.
Reciclagem do treinamento da NR12 para quem trabalha com máquinas e equipamentos, tanto na manutenção, limpeza
e operação conforme Anexo da NR12.
Treinamento de Reciclagem NR10, para os funcionários que trabalham com eletricidade conforme anexo da NR10.
Treinamento e Reciclagem para operadores de máquinas e equipamentos e/ou motoristas conforme NR11 – Transporte
e Movimentação de carga.
Treinamento NR06 – EPI.
Palestra Sobre SST - Saúde e Segurança no Trabalho.
Palestra Sobre Movimentação Manual de Carga.
LER/DORT - NR17 – Ergonomia.
Palestra de Conscientização sobre Perca Auditiva Induzida Pelo Ruído (PAIR)
Palestra Sobre o Uso correto dos EPI´s (Equipamento de Proteção Individual, e EPC (Equipamento de Proteção Coletiva).
Palestra Sobre os Cuidados Com o EPI, prevenção contra acidentes no trabalho e emissão da CAT.
Palestra Sobre os Cuidados e Atenção no Ambiente de Trabalho com os Riscos associado a cada setor - (Químico, físico,
biológico, ergonômico, de Acidentes e Mecânicos).
Palestra como se prevenir e Evitar acidentes no Trabalho com Máquinas e Equipamentos, riscos mecânicos e de
Palestra Sobre Combate a Princípio de Incêndio Segundo a NR23.
acidentes.
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
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MEDEIROS LTDA - DEMAIS Páginas: 37

Nome do Programa Código EHS


Laudo de Insalubridade e Periculosidade LTCAT
Laudo de Condições Ambientais do Trabalho LTIP
Análise ergonômica do Trabalho (Laudos) EAT
Projetos e Diagramas Elétricos PDE
Projeto de Combate a Incêndio PCI
Programa de Proteção em Máquinas PMME
Laudo e Apreciação de Risco de Máquinas e Equipamentos LARME
Plano de Manutenção de Máquinas e Equipamentos PMME
Programa de Segurança em Eletricidade PSE
Plano de Ação de Emergencial PAE
Equipamentos de Primeiros Socorros EPS
Programa de Proteção Respira PPR
Programa de Proteção auditiva PPA

7.7 Nota Técnica


Os Procedimentos e Instruções de Serviço Existentes descritos no item 7.5 foram
analisados e vistoriados na visita in loco, porém os documentos listados nas tabelas 1 e 2
precisam ser atualizados para que possam complementar o PGR, a documentação está válida,
porém como determina a NR 01, necessita ser revisados e atualizados.

Vale salientar que as documentações descritas no item 7.5 complementam o PGR e GRO
com a finalidade do Gerenciamento de Riscos ocupacionais seja eficaz.

Outras documentações descritas no cronograma e plano de ação deste documento


também e de suma importância serem elaborada para agregar mais valor ao gerenciamento
de risco ocupacional, o objetivo primordial de toda documentação de compõem o PGR e,
neutralizar, minimizar ou até se possível eliminar os riscos e perigos ocupacionais existente no
ambiente laboral.

O que é EHS?

A sigla vem do inglês Environment, Health and Safety, que significa Meio-ambiente, Saúde
e Segurança. Trata-se de uma disciplina ou área da empresa que implementa ações para
garantir proteção e segurança ambiental no trabalho.

Em linhas gerais, tudo aquilo que as organizações devem fazer para garantir que suas
ações não causem danos a ninguém entra em EHS. Portanto, essa área busca deixar o
ambiente de trabalho mais seguro e agradável. Para isso, os gestores precisam conhecer muito
bem as leis trabalhistas e garantir que elas sejam cumpridas.
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E Data de Elab. 03/01/2022
MEDEIROS LTDA - DEMAIS Páginas: 38

Também faz parte dessa área educar os colaboradores para que eles também apliquem
as boas práticas. Para isso, além de replicar o conhecimento, é preciso engajar os funcionários
para que eles entendam a importância de se preocupar com segurança e saúde e contribuam
com um ambiente com menos acidentes e afastamentos.

7.8 Divulgação do Programa

Os documentos e os procedimentos operacionais que integram o Programa de


Gerenciamento de Risco (PGR) estarão disponíveis aos empegados nas respectivas áreas de
atuação.

A atualização do PGR será realizada quando da ocorrência de alterações significativas de


ordem tecnológica, operacional, legal ou regulatória que provoquem a necessidade de
adequação dos documentos que o integram ou ainda quando for recomendado na auditoria
anual.

Cabe aos responsáveis pelas respectivas áreas procederem a divulgação das atualizações
dos documentos que integram o PGR, após as devidas aprovações, respeitadas eventuais
restrições para o manuseio e circulação quando se tratar de documentos controlados.
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E Data de Elab. 03/01/2022
MEDEIROS LTDA - DEMAIS Páginas: 39

7.9 Responsabilidade Técnica

O presente documento da COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E MEDEIROS LTDA - DEMAIS,


foi elaborado em janeiro 2022. Todas as visitas, vistorias e avaliações ambientais foram realizadas “in
loco”, e tem a responsabilidade técnica da equipe abaixo relacionada.
Sua habilitação para executar tal tarefa está explícita na Constituição Federal, no Título II - Dos
Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais, Artigo 5 º item XIII; no
Artigo 195 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; na Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977; na Lei
nº7.410, de 27 de novembro de 1985; na Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 em sua Norma
Regulamentadora NR – 01 - Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20.

E por ser verdade, damos fé.

__________________________________________
RIVALDO BATISTA DA NÓBREGA JÚNIOR
Eng. De Produção e Matérias Eng. De Seg. do Trab.
Tecnol. Em Cerâmica e Edificações, Tec. Em Meio Ambiente e De Seg. no Trab.
Esp. Em Química, Geologia e Mineralogia e Gestão Ambiental.
Reg. M.T.E N° 6880-RN/D, CREA N° 21013088610/D
Visto Profissional CREA/PE N° PE13088630-PE
CREA/CE N° 357385 CE, CREA/PB N° 26623PB
CREA/BA N° 3000123127BA, CREA/MA N° 127526MA
CRQ Nº 15.04.0500/D, CFT N° 00925957402/D,
CPF:009.259.574-02, NIT: 125.97744.64-9

____________________________________________________
JOAQUIM INÁCIO DA ROCHA SILVA
Técnico em Seg. do Trabalho
Reg. Téc. M.T.E nº 9033/RN
NIT: 212.88294.49-4
CPF: 700.002.194-28

____________________________________________________
Carlos André da Costa e Silva
Técnico em Seg. do Trabalho
Reg. Téc. M.T.E nº 9165/RN
NIT: 130.47708.64-8
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
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MEDEIROS LTDA - DEMAIS Páginas: 40

7.10 Responsabilidade pelo Programa

A responsabilidade pela execução deste Programa é da Empresa: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS


MEDEIROS E MEDEIROS LTDA - DEMAIS, que providenciará o recurso humano e materiais
necessários para a sua viabilização.

______________________________________
ANTONIO GALINHA DE MEDEIROS
Sócio Administrador
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
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8. ANEXOS
• Planilha de Identificação de riscos e perigos por Grupo de Exposição Similar – GES;
• Tabela de Equipamento de Proteção Individual Existente;
• Tabela de Equipamento de Proteção Individual por Função;
• Planilha de Avaliações quantitativas;
• Plano de Ação

Outros anexos:

• Fichas de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ)


• Evidências de Procedimentos Operacionais
• Evidências de Gerenciamento de Mudanças
• Procedimento e Registros de Manutenção
• Cronograma de Treinamentos e Relação de Brigadistas
• Evidências de Treinamentos
• Procedimento de Investigação de Acidentes
• Evidência de Investigação de Acidentes
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
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TABELAS DE IDENTIFICAÇÃO
DE RISCOS E PERIGOS POR GES
Documento: SST-PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
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RISCO - PGR Data de Rev. 04/01/2022
COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E Data de Elab. 03/01/2022
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TABELA DE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL EXISTENTE
Documento: SST-PGR
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTE


Periodicidade
Tipo de EPI Características C.A Validade
de Troca
Fardamento A critério do empregador NA NA
Camisa de segurança confeccionada em uma
camada de tecido Unipower composto por
100% algodão, ATPV 18 cal/cm², fabricado pela
Camisa de segurança 34571 25/01/2023
empresa Companhia de Tecidos Santanense,
com gramatura nominal de 12,2 oz/yd² (414
g/m²).

Calçado de segurança tipo botina, fechamento


em elástico, confeccionado em couro na cor
preta curtido ao cromo, palmilha de montagem
em material sintético resinado na cor branca
costurada pelo sistema strobel, forro em
Calçado de Segurança 32814 28/12/2022
nãotecido na cor cinza, biqueira de composite,
solado de poliuretano bidensidade na cor preta
injetado diretamente no cabedal, resistente ao
óleo combustível, à passagem de corrente
elétrica e à absorção de energia no calcanhar.

Luva de segurança confeccionada com fios de


De acordo com o
Luvas de Segurança náilon, revestimento de PU na palma e face 37816 16/10/2025
vencimento ou
palmar dos dedos.
desgaste.
Óculos de segurança com armação e visor
confeccionados em uma única peça de
policarbonato disponível nas cores, com ponte
e apoio nasal injetado na mesma peça, hastes
Óculos de Segurança 11268 12/06/2025
tipo espátula confeccionadas do mesmo
material do visor e articuladas nas
extremidades do visor por meio de parafusos
metálicos.

Protetor Auricular tipo Protetor auditivo tipo plug de silicone moldável


39068 03/07/2026
plug a diferentes canais.

Protetor auditivo Circum-Auricular, formado


por dois abafadores tipo concha em
Protetor Auricular tipo polipropileno, preenchidas com espuma e
19405 04/06/2025
concha acabamentos em poliuretano. O arco permite
regulagem de altura das conchas e almofadas
de baixa pressão em termo polímero.
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Respiradores purificadores de ar tipo peça


semifacial, com corpo que conjuga suporte em
material plástico rígido cinza escuro em sua
parte central e o restante da peça facial em
elastômero sintético cinza, com tonalidades
diferentes de acordo com o tamanho da peça.
Nas laterais do corpo das peças, encontram-se
localizados dois dispositivos plásticos, um de
cada lado, dotados, em sua parte dianteira, de
um encaixe tipo baioneta e de um anel de
borracha, onde são fixados os filtros químicos,
combinados e para partículas com encaixe
tipo baioneta ou a base de fixação para
utilização dos filtros para partículas planos. Na
parte traseira de cada um dos dispositivos,
encontra-se fixada uma válvula de inalação. O
respirador possui, em sua parte central, uma
válvula de exalação. O respirador pode ou não
ser dotado de um suporte de material plástico
rígido cinza escuro, fixado na parte frontal de
seu corpo através de dois botões e do
envoltório da válvula de exalação, por encaixe
tipo pressão. Este suporte, que também atua
como cobertura (tampa) da válvula de
exalação, possui quatro aberturas em suas
laterais, duas superiores e duas inferiores,
através das quais passam as pontas de dois
Respiradores tirantes elásticos ajustáveis, que deslizam
4115 08/05/2025
purificadores de ar livremente no seu interior. A peça facial pode
ou não possuir um sistema de hastes com
pontas flutuantes, dotado, na parte central,
de um encaixe que atua como tampa da
válvula de exalação, fixado ao corpo da peça
através de dois botões e do envoltório da
válvula de exalação, por encaixe tipo pressão.
Nas extremidades das pontas flutuantes estão
presas quatro presilhas plásticas, através da
quais passam as pontas de dois tirantes
elásticos ajustáveis. O tirante localizado na
parte inferior da peça possui uma fivela de
fechamento e o tirante localizado na parte
superior, um suporte para cabeça. O
respirador é utilizado com os seguintes filtros:
1 - Filtros químicos classe 1: 3M 6001; 3M
6002; 3M 6003 - vapores orgânicos e gases
ácidos; 3M 6004; 3M 6005; 3M 6006; 3M 6007;
3M 6009; 3M 6009S. 2 - Filtros para partículas:
3M 2071; 3M 2078 -com camada de carvão
ativado; 3M 5N11 - filtro plano; 3M 2091; 3M
2096 - com camada de carvão ativado; 3M
2097 - com camada de carvão ativado; 3M
5935BR - filtro plano; 3M 7093; 3 - Filtros
combinados (químico classe 1 e para
partículas classe P2): 3M 2076HF; 4 - Filtros
combinados (químico classe 1 e para
partículas classe P3): 3M 60926; 3M 7093C.
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TABELA DE EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL POR FUNÇÃO
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR FUNÇÃO

Proteção para os Olhos e

Proteção contra Quedas


Proteção para o Tronco
Proteção para Cabeça

Proteção Respiratório

Membros Superiores

Proteção para os Pés


Membros Inferiores
Proteção Auditivo

Proteção para os

Proteção para os
Função
Setor

Face
Gerente de Recursos Humanos
Gerente Administrativo
ADMINISTRATIVO Gerente Financeiro X
Assistente Administrativo
Jovem Aprendiz

LIMPEZA Auxiliar de Serviços Gerais – A.S.G X X X

Frentista
Chefe de Pista
PISTA DE ABASTECIMENTO Caixa X X X X X X
Lubrificador de Veic. Automotores
Gerente Operacional

LOGISTICA E TRANSPORTE Motorista X


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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
Revisão nº 01
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PLANILHA DE
AVALIAÇÕES REALIZADAS
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PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE ILUMINAMENTO

Razão Social: CNPJ:


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ATIVIDADE/ ILUMINÂNCIA ILUMINÂNCIA EPC EPI


AGENTE INTERPRETAÇÃO DO
SETOR INTENSIDADE/ (LUX) (LUX) MÍNIMA Eficaz Eficaz
CAUSADOR RESULTADO
CONCENTRAÇÃO ENCONTRADA EXIGIDA (S/N) (S/N)

MODERADA -
Ambiente de HABITUAL E 300 – 500 Iluminância
Administrativo 165 N N
Trabalho INTERMITENTE 750 - 1000 Não aceitável
8h diárias
MODERADA -
Pista de Ambiente de HABITUAL E 300 – 500 Iluminância
665 S S
Abastecimento Trabalho INTERMITENTE 750 - 1000 aceitável
8h diárias
MODERADA -
Ambiente de HABITUAL E 300 – 500 Iluminância
Limpeza 658 S S
Trabalho INTERMITENTE 750 - 1000 aceitável
8h diárias
MODERADA -
Ambiente de HABITUAL E 300 – 500 Iluminância
Manutenção 920 S S
Trabalho INTERMITENTE 750 - 1000 aceitável
8h diárias

Conclusão Técnica
Foi observado que um dos postos de trabalho avaliado se encontram abaixo do limite mínimo de iluminamento estabelecido
pela NHO 11 da Fundacentro. Recomenda-se melhorar o iluminamento do ambiente, aumentando o número de lâmpadas ou
melhorar a qualidade delas. As visitas foram feitas in loco e as técnicas utilizadas foram as das Normas Regulamentadora do
M.T.E NR 15 e seus anexos e da FUNDACENTRO e seus anexos, tanto foi usado as avaliações qualitativas quanto quantitativas.
Para as avaliações de poeira mineral e MP (Material particulado) dispersos no ar não vimos a necessidade de fazer aas
avaliações quantitativas pontuais, porém usamos as avaliações qualitativas usando os procedimentos das Normas
Regulamentadoras e da FUNDACENTRO (FUNDAMENTAÇÃO NORMAS M.T.E NR15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES,
ANEXO 11, 12, 13, FUNDACENTRO NH8 Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho), em
nossa conclusão não observamos nem uma alteração dos níveis de poeiras solidas minerais (sílica) dispersas no ar acima dos
limites de tolerância, os EPI’s recomendados são de eficácia para o controle dos níveis encontrados.

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Joaquim Rocha M.T.E 9033/RN .


Téc. De Seg. do Trab.
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PLANILHA DE AVALIAÇÃO DE RUÍDO

Razão Social: CNPJ:


COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E MEDEIROS LTDA - DEMAIS 07.543.171/0001-06
Resposta
Dose Limite de EPC EPI
AGENTE Lenta INTENSIDADE/ INTERPRETAÇÃO
SETOR Ruído % Ruído Eficaz Eficaz
CAUSADOR (SLOW), CONCENTRAÇÃO DO RESULTADO
NE/NEN dB(a) (S/N) (S/N)
Leq: dB(a)

Equipamentos MODERADA -
do setor, HABITUAL E
Administração 70,8 73,66 85 S AS LT Abaixo do LT
ambiente de INTERMITENTE
trabalho. 8h diárias
Equipamentos MODERADA -
do setor, HABITUAL E
Limpeza 76,6 77,24 85 S AS LT Abaixo do LT
ambiente de INTERMITENTE
trabalho. 8h diárias
Equipamentos MODERADA -
Pista de do setor, HABITUAL E
76,1 77,05 85 S AS LT Abaixo do LT
Abastecimento ambiente de INTERMITENTE
trabalho. 8h diárias
Atividade
Máquinasdiária.
e
equipamentos
existente no
setor, bombas MODERADA -
de lubrificação, HABITUAL E
Manutenção 74,5 75,95 85 S AS LT Abaixo do LT
compressores, INTERMITENTE
Parafusadeira 8h diárias
pneumáticas,
pessoas e
atividade diária.
Equipamentos MODERADA -
do setor, HABITUAL E
Logística 76,1 77,24 85 S AS LT Abaixo do LT
ambiente de INTERMITENTE
trabalho. 8h diárias
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Foi observado que em nenhum ponto encontram-se acima do Limite de Tolerância estabelecido pelo Anexo 01 da NR 15 do
MTE, portanto o uso do protetor auditivo não é obrigatório.

Medidas de Proteção Coletiva EPC.

De acordo com o Anexo nº. 01 da NR 15 e a NHO 01-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído,
onde constam os limites de tolerância para exposição a ruído contínuo ou intermitente, temos à seguinte conclusão:

1.Para postos de trabalho, expostos a níveis de pressão sonora acima dos limites de tolerância (85 dB, conforme NR-15, anexo
01), a empresa está obrigada a implantar medidas de controle do risco ambiental.
2.Os postos de trabalho onde os níveis de pressão alcançam uma faixa em que já é recomendado medidas de controle, são os
pontos que vão de 80 dB a 85dB.
3.Os valores encontrados abaixo de 80 dB, não são necessárias medidas de controle de uso individual.
4.As recomendações dos tipos de EPI´s para cada Função e cargo, se encontra nos grupos GES.
Entretanto, recomendamos palestra para conscientização do uso efetivo da proteção auditiva.

Em anexos dados da Avaliação Ambiental de ruído por dose, medições feitas conforme metodologia QUANTITATIVA
FUNDAMENTAÇÃO NORMAS M.T.E - NR - 15 ANEXO N.º 1 E FUNDACENTRO NHO 01 TABELA 01.

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PLANILHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DE CALOR

Razão Social: CNPJ:


COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS MEDEIROS E MEDEIROS LTDA - DEMAIS 07.543.171/0001-06
N° da Planilha: Data da Avaliação: Setor Avaliado: Cargo Avaliado:
Frentista, Chefe de Pista, Caixa,
Pista de Abastecimento Lubrificador de Veículos
03 27/12/2021
. Automotores e Gerente
Operacional.
G.E.S: 03 Tipo de Exposição: Habitual / Intermitente
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA A AVALIAÇÃO
Equipamento utilizado: Marca Modelo:
TERMÔMETRO DE GLOBO OU MEDIDOR DE :
INSTRUTHERM. TGD-400
STRESS TÉRMICO
AVALIAÇÃO
Taxa de
Tempo Médio em 1h IBUTG
Atividade e Operação metabolismo
(60min) Encontrado
médio (Kcal/h)
Trabalho Contínuo, com base no anexo 03, Quadro 01
e 02 da NR 15 do M.T.E, Ministério da Economia e
Secretaria Especial de Inspeção do Trabalho, Norma
NHO 08 da FUNDACENTRO – (Portaria MTb nº 3.214,
de 8 de junho de 1978, estabelecendo as “Atividades e
Operações Insalubres”, de forma a regulamentar os
artigos 189 a 196 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, conforme redação dada pela Lei n.º 60 153 27,1
6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o
Capítulo V (da Segurança e da Medicina do Trabalho)
da CLT - NR-15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES (Última modificação: Portaria SEPRT N.º
1.359, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2019), Obedecendo
desta forma também a NR 01 Disposições Gerais, NR
09 e seus Anexos.
Ambiente Interno sem carga solar Taxa de metabolismo médio (Kcal/h) 153
IBUTG (ºC) encontrado dentro dos imites
Fonte de calor Produção Máquinas e Equipamento
permitidos pela NR 15 Anexo 3 quadros 1 e 2
27,1
Atividade Moderada, Habitual e Intermitente Limite de tolerância IBUTG (ºC) 31,5
08:00 às
Regime trabalho Trabalho moderado com as mãos Horário de medição
09:05 h
Parecer Técnico:
A avaliação de temperatura para estas funções dos GHE´s acima descrito não ultrapassou o limite de
tolerância estabelecido pela Norma Regulamentadora (NR 15, Anexo 03, Quadro 01 e 02) obedecendo
também aos critérios da NR 09 e seus Anexos.
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC;

Beber água suficiente para manter-se sempre hidratado, curta distância entre o forno e a área de
expedição, atividade exercida em horários menos quente, pausas para descanso e ventulões.

• Uso coreto de EPI como consta na lista de uso de EPI cargo e Função;
• Medidas administrativas para a diminuição contra o risco calor no intuito de diminuir o contato do
trabalhador com o calor;
• Palestra e Treinamentos educativos sobre o risco calor;
• Hidratação - Com medidas que informe ao trabalhador a importância da hidratação do corpo.
• As recomendações dos tipos de EPI´s para cada Função e cargo, se encontra nos grupos GHE.

Conferência e Validação dos dados

Profissional de Segurança Registro Profissional Assinatura

Joaquim Rocha M.T.E 9033/RN


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REGISTRO DE
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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TERMO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA


Eu RIVALDO BATISTA DA NÓBREGA JUNIOR, Eng. De Produção e Matérias Eng. De Seg. do
Trab. Tecnol. Em Cerâmica e Edificações, Tec. Em Meio Ambiente e De Seg. no Trab. Esp. Em
Química, Geologia e Mineralogia e Gestão Ambiental. Reg. M.T.E N° 6880-RN/D, CREA N°
21013088610/D Visto Profissional CREA/PE N° PE13088630-PE CREA/CE N° 357385 CE, CREA/PB N°
26623PB CREA/BA N° 3000123127BA, CREA/MA N° 127526MA CRQ Nº 15.04.0500/D, CFT N°
00925957402/D, CPF:009.259.574-02, NIT: 125.97744.64-9, declaro para todos fins de direito que
elaborei estou responsável técnico pelo PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais,
conforme o que determina a SEÇÃO XIII DA CLT – Consolidações das leis do trabalho, Art. 195,
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) e também conforme Normas Regulamentadoras
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, D.O.U, 06/07/78 da Nova NR 01 - NORMA
REGULAMENTADORA N.º 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS,
Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20, neste trabalho tive por assessor técnico
e também elaborador em todo o processo para os levantamentos in loco de dados e informações
sobre o processo e a colaboração para levantamentos qualitativos e quantitativos o Sr. JOAQUIM
INÁCIO DA ROCHA SILVA, Técnico em Segurança do Trabalho Reg. Téc. M.T.E (D) 9033/RN, NIT:
212.88294.49-4, CPF: 700.002.194-28 e o Sr. CARLOS ANDRÉ DA COSTA E SILVA, Técnico em
Segurança do Trabalho Reg. Téc. M.T.E (D) 9165/RN, NIT: 130.47708.64-8.

Nada mais a declarar assino e por ser verdade, dou fé.

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