Você está na página 1de 13

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DA/DOF Em 21 Set 2020.

INSTRUÇÃO REGULADORA Nº 006/DA-DOF/2020

1. FINALIDADE

Regular o controle do consumo de água/esgoto e energia elétrica dos Quartéis do


Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS), a adequação à celebração de contrato para
funcionamento de energia elétrica em alta tensão para os prédios funcionais e as
medidas a serem adotadas para o processamento das despesas de água/esgoto e
energia elétrica.

2. BASE LEGAL
a. Decreto Estadual 40.761 de 15 Mai 2001;
b. Decreto Estadual 44.364 de 23 Mar 2006;
c. Decreto Estadual nº 47.264, de 10 de junho de 2010;
d. Lei Complementar Estadual nº 13.451, de 26 de abril de 2010;
e. Instrução Normativa CAGE nº 04, de 23 de agosto de 2010;
f. Instrução Normativa CAGE nº 03, de 16 de junho de 2014;
g. Resolução Normativa da ANEEL nº 414, de 09 de setembro de 2010;
h. Mensagem Expressa nº 121/DLP/DA/2020, de 17 de fevereiro de 2020;
i. Parecer GQ – 170 da Advocacia Geral da União, de 17 de novembro de 1997;
j. Manual do Usuário INTEGRAÇÃO ESTADO FORNECEDOR (versão atualizada).
k. Parecer GQ - 170 (Advocacia Geral da União) responsabilidade dos entes
públicos frente a cobrança de juros e multas aplicados pelas concessionárias de
serviços públicos.
3. EXECUÇÃO
a. Do controle dos consumos de água/esgoto e energia elétrica nos quartéis do
Corpo de Bombeiros:
1) Os Comandos de Batalhões de Bombeiros Militares (BBM), Organizações de
Bombeiros Militares Especiais (OBM Especiais) e a Divisão de Logística e Patrimônio
(DLP) deverão ter cadastro atualizado dos medidores de água e energia elétrica dos
quartéis sob seu comando, contendo o endereço completo, OBM, empresa fornecedora,
número do medidor, número de instalação ou Unidade Consumidora (UC), bem como o
número aproximado de usuários destes serviços essenciais;
2) Toda e qualquer nova instalação de medidores de água e energia elétrica deverá
ser solicitada a DLP, através de e-mail e de processo cadastrado no PROA, contendo a
designação do OBM, endereço completo, bem como a quantidade de equipamentos
elétrico/eletrônicos a serem empregados no imóvel;
3) Toda e qualquer desativação de OBM que tenha despesas de água e energia
elétrica em nome do CBMRS, deverão ser informadas imediatamente a DLP, através de
e-mail e de processo cadastrado no PROA, contendo o endereço completo, OBM,
empresa fornecedora, número do medidor, número de instalação ou unidade
consumidora;
4) Quando da locação de imóveis, onde já existam medidores instalados em nome
de outra pessoa (física ou jurídica), o OBM interessado, deverá providenciar para que
todas as pendências de pagamento sejam regularizadas, antes da assinatura do
contrato, uma vez que para controle da DLP a instalação será considerada como nova;
5) Os Comandantes de BBM, OBM Especiais e DLP deverão estabelecer metas
anuais de economia no consumo de água e energia elétrica, devendo remeter a Divisão
de Orçamento e Finanças (DOF) até 15 de dezembro, as metas para o ano subsequente;
6) Os Comandantes de BBM, OBM Especiais e DLP deverão remeter a DOF até
20 de janeiro, relatório dos resultados obtidos do ano anterior. Caso as metas
estabelecidas não tenham sido atingidas deverá constar no relatório as justificativas;
7) Em cada quartel do CBMRS deverá haver controle mensal do consumo de
água/esgoto e energia elétrica, e quando constatadas oscilações de consumo, proceder
averiguações de imediato, com o objetivo de sanar vazamentos de água e fuga de
energia elétrica, bem como o controle mensal do consumo servirá de base para os
responsáveis por atestar as faturas, de modo que os valores cobrados nas faturas devem
estar de acordo com o controle do consumo auferido no respectivo mês de competência.

b. Adequação à celebração de contrato para funcionamento de energia elétrica


em alta tensão para os prédios funcionais:
1) Os Comandos de BBM cujo prédio recebe energia elétrica em alta tensão
deverão, caso não tenham sido atendidas as normas estabelecidas na resolução em
epígrafe, providenciar a celebração de contrato com as empresas fornecedoras de
energia elétrica em seu município através da AJCON (Assessoria Jurídica e Convênios)
do Gab/Cmt-G (Gabinete do Comandante Geral) do CBMRS;
2) Conforme redação do Art. 12, da Resolução Normativa nº 414, da ANEEL,
compete à distribuidora informar ao interessado a tensão de fornecimento para a unidade
consumidora.
3) Baseado nas classificações existentes na Resolução Normativa nº 414, da
ANEEL, e no consumo do Próprio funcional, deverá ser escolhido o que representa maior
economicidade para o Estado;
4) Em relação a todos os Prédios da Corporação que recebem energia em alta
tensão terão, os respectivos Comandantes, de providenciar contrato com a Empresa
fornecedora através da AJCON. Quanto ao Termo de Opção Específico, será a critério
das distribuidoras de energia;
5) Os Comandos de BBM poderão solicitar às distribuidoras de energia de seu
município um técnico para avaliar em que categoria o prédio se enquadra e se haverá
necessidade de celebração de contrato ou assinatura de termo de opção específico de
fornecimento;
6) A DLP e a DOF prestarão assessoramento técnico aos BBM e OBM Especiais,
além de manter cadastro inerente aos prédios funcionais e respectivo consumo de
energia elétrica, a fim de melhor otimizar os recursos empregados para pagamento
dessas despesas.

c. Medidas a serem adotadas para o processamento das despesas de


água/esgoto e energia elétrica:
1) Os Comandantes de BBM, OBM Especiais, DLP e DOF deverão processar
todas as despesas das Concessionárias de energia elétrica e água/esgoto através do
módulo Integração Estado Fornecedor – IEF – do Sistema Finanças Públicas do Estado
– FPE;
a) Conceitos do módulo Integração Estado Fornecedor:
(1) INTEGRAÇÃO ESTADO FORNECEDOR – IEF: o módulo do Sistema
Finanças Públicas do Estado – FPE – que criou procedimentos de envio do faturamento,
via arquivo eletrônico, do fornecedor para análise, procedimento e execução do
pagamento pelo Estado, bem como o gerenciamento dessas informações, tanto pelo
Estado como pelo Fornecedor;
(2) FORNECEDOR: empresa prestadora de serviços, de forma continuada,
comprometida com os procedimentos definidos pelo Estado para o módulo IEF.
Inicialmente, os fornecedores habilitados são:
(a) para energia elétrica: CEEE e RGE, CERTEL, DEMEI, ELETROCAR
e HIDROPAN;
(b) para água/esgoto: DMAE e CORSAN, COMUSA, SGS, SANEP,
SAMAE, SEMAE.
(3) ATESTADOR: é o usuário designado para a fiscalização do contrato, que
será o responsável pela conferência e ateste das faturas, condição necessária para
seguir à fase da liquidação do documento credor. “O fiscal do contrato (atestador) é
responsável pelo acompanhamento, controle e ateste das contas e faturas. “O
responsável pelo ateste é o fiscal do contrato que, conforme preceitua a Lei 8.666/93, é
o servidor designado, que cuida da execução e do acompanhamento do objeto, faz
anotações em registro próprio e determina o que for necessário à regularização das faltas
ou defeitos observados”;
(4) RECONHECEDOR: é o Militar Estadual da Seção de Patrimônio da DLP
designado e nomeado pelo Chefe da DLP, responsável por reconhecer e manter as
informações das Unidades Consumidoras existentes em cada centros de custos e
relação dos atestadores atualizadas;
(5) ADMINISTRADOR: o responsável pelo desenvolvimento e manutenção
do módulo IEF na Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE;
(6) CONTRATANTE: a Assessoria Jurídica, Contratos e Convênios
(AJCON), tem a competência do gerenciamento dos contratos de fornecimento de água
e esgoto e energia elétrica no Corpo de Bombeiros Militar;
(7) CONSUMIDOR: o OBM do Corpo de Bombeiros Militar a quem se destina
o serviço de fornecimento de água/esgoto e energia elétrica;
(8) INSTALAÇÃO: é a instalação de energia elétrica e/ou água/esgoto que
abastece o OBM do Corpo de Bombeiros Militar;
(9) UNIDADE CONSUMIDORA: Dispositivo destinado a registar o consumo
de água/esgoto e ou energia elétrica da instalação, sendo identificado através de
sequência numérica, fornecida pela concessionária, o qual deve constar no sistema IEF,
sendo devidamente reconhecido pelo reconhecedor de instalação;
(10) CENTRO DE CUSTO: o nível mais analítico de acumulação de valores
(custos) do subsistema Contabilidade de Custos do Estado;

b) Cadastramento de usuário nos contratos e no módulo IEF do sistema FPE:


(1)Cada Comando ou Chefia deverá solicitar a AJCON o cadastramento de
servidores nos contratos de água/esgoto e energia elétrica, na quantidade necessária
para não ter perda de continuidade na utilização do sistema (recomenda-se o mínimo de
03 Militares Estaduais) por BBM, OBM Especial ou DLP, um atestador por BBM, OBM
Especial e DLP, um reconhecedor (DLP) e um suplente por contrato. Solicitando o
imediato cancelamento de usuário sempre que houver transferência do responsável ou
outro impeditivo formal ou material para a utilização do IEF. Igualmente, informar a DA-
DOF o nome dos 3 (três) Militares Estaduais para o cadastramento junto à DTP/CAGE
como usuários do Corpo de Bombeiros Militar para operarem no módulo Integração
Estado Fornecedor – IEF – do sistema FPE;
(2)Somente serão cadastrados como usuários Militares Estaduais da sede
dos Comandos, OBM Especiais e Divisões, através de indicação e solicitação formal do
respectivo Comandante, Diretor ou Chefe;
(3)A senha de acesso ao módulo IEF é pessoal e intransferível, sendo
obrigação do usuário mantê-la em sigilo;

c) As atribuições dos usuários do módulo IEF do sistema FPE, supervisionados


pelo Chefe da Seção de Logística (ou seção equivalente) do BBM/Divisão a que
pertencem, terão como atribuições:
(1) Efetuar o reconhecimento ou a rejeição das Unidades Consumidoras
(DLP);
(2) Analisar as contas, a fim de proceder o ateste ou a rejeição;
(3) Informar a DLP, as situações e observações de divergências nas
instalações;
(4) Informar a DOF, as situações e observações de divergências nos
faturamentos/contas;
(5) Manter cadastro atualizado das instalações de água e energia elétrica
dos OBM que integram o seu Comando/Divisões. Este cadastro deverá conter as
seguintes informações: nome do fornecedor, unidade consumidora, endereço completo,
identificação do OBM consumidor, acompanhamento mensal do consumo (em metros
cúbicos ou Kw) e valor monetário da fatura;
(6) Quando constatadas oscilações de consumo, proceder de imediato em
uma averiguação, com o objetivo de sanar vazamentos de água ou fuga de energia
elétrica;
(7) Otimizar o consumo de água e energia elétrica, junto aos OBM
subordinados, com o objetivo de eliminar e evitar desperdícios (plano de
contingenciamento);
(8) Cotejar as instalações no sistema IEF após 5 (cinco) dias dos
reconhecimentos (débitos posteriores lançados pelas fornecedoras).
(9) Acompanhar os procedimentos para a solução das divergências
constatadas no reconhecimento com ressalvas, dados inconsistentes, conciliadas,
canceladas, rejeição, etc, das contas de água/esgoto e energia elétrica do IEF (FPE);

2) Procedimentos para o “reconhecimento de instalação”


a) É de competência da Seção de Patrimônio da DLP, através dos seus usuários
designados, proceder no módulo IEF o reconhecimento das instalações de energia
elétrica e água/esgoto de todas as OBM do CBMRS;
b) O reconhecimento no módulo IEF se constitui na confirmação de que a
instalação de energia elétrica e/ou água/esgoto está sendo utilizada por OBM do Corpo
de Bombeiros Militar, de acordo com os seus fins constitucionais e legais, e que os dados
inseridos no sistema pelo Fornecedor conferem com a Unidade Consumidora existente
no local e estão corretos e adequados ao que foi contratado;

c) Para o reconhecimento, o usuário deverá realizar ou solicitar ao OBM


consumidor a verificação “in loco” da instalação e conferir com os dados inseridos no
FPE pelo Fornecedor, em especial os seguintes: número do medidor, Unidade
Consumidora (UC), identificação do consumidor (nome do OBM do Corpo de Bombeiros
Militar e endereço da instalação), valor do consumo unitário do metro cúbico ou Kw (a
ser consultado no Contrato) e identificação do contratante (Corpo de Bombeiros Militar -
CNPJ 28610005/0001-55);

d) Sempre que o Fornecedor alterar algum dado no IEF, a instalação passará


da condição de “reconhecida” para “alterada”, devendo o Reconhecedor proceder a um
novo reconhecimento;

e) Para reconhecer a instalação no sistema o usuário deverá complementar os


dados disponibilizados pelo Fornecedor, inserindo na aba “responsabilidade” do módulo
IEF as seguintes informações: (1) o Órgão e a Unidade Orçamentária do Corpo de
Bombeiros Militar: 12.07; (2) o Centro de Custo da DLP – (85931), na condição de
contratante, e; (3) o Centro de Custo do OBM onde está localizada a instalação (UC) de
água/esgoto ou energia elétrica, na condição de consumidor;

f) Caso o Reconhecedor não encontre o centro de custo do OBM consumidor,


deverá de imediato solicitar à DTP/CAGE a respectiva inclusão no módulo IEF, conforme
estabelecido pela Instrução Normativa CAGE nº 05, de 04 de novembro de 2010. Neste
caso, de forma provisória, enquanto não constar tal centro de custo no sistema, o usuário
colocará o centro de custo do DLP (85931) como sendo o do consumidor da instalação.

3) Procedimentos para o “reconhecimento com ressalva”


a) O Reconhecedor fará o reconhecimento da instalação com ressalva quando
constatar que algum dado inserido no sistema pelo Fornecedor não esteja correto, desde
que tal dado não importe em erro na medição do consumo ou valor da fatura. O nome
do OBM consumidor e o endereço são exemplos de dados da instalação que podem ser
ressalvados;
b) Para fazer o reconhecimento com ressalva, o usuário deverá preencher o
campo “observação” do IEF com os motivos de sua ressalva;
c) O reconhecimento com ressalva deverá ser imediatamente comunicado ao
Fornecedor para proceder às adequações e/ou alterações cadastrais/contratuais.
4) Procedimentos para a “rejeição de instalação”

a) São motivos que determinam a rejeição de uma instalação de água/esgoto ou


energia elétrica:
(1) A instalação não pertence ao CBMRS;
(2) A instalação está desativada;
(3) A rejeição no IEF pelo motivo “instalação desativada” somente poderá ser
realizada após a efetivação do corte pelo Fornecedor e o pagamento da conta final.
Sendo que compete exclusivamente a DLP fazer solicitações aos Fornecedores para
instalação ou cancelamento do fornecimento de água/esgoto e/ou energia elétrica aos
OBM do CBMRS;
(4) Para rejeitar a instalação no IEF o Reconhecedor deverá descrever
detalhadamente no campo “observação” os motivos da rejeição;
(5) A rejeição de uma instalação com a exposição dos seus motivos deve ser
imediatamente comunicada a DLP para que esta proceda às adequações e/ou
alterações contratuais com o Fornecedor.

5) Procedimentos para o “ateste de contas”


a) É de competência de cada Comando e Divisão, através dos seus usuários
designados, sob a supervisão do Chefe da Seção de Logística (ou setor equivalente),
proceder no módulo IEF, o “Ateste” mensal das contas de água/esgoto e/ou energia
elétrica das Unidades Consumidoras (UC) da sede e OBM subordinados;
b) Cabe aos Atestadores monitorar a disponibilização das contas no sistema
IEF. Devendo realizar o “Ateste” no prazo máximo de dois dias úteis a partir da
inclusão da conta no sistema, de forma a permitir o processamento da despesa dentro
do prazo de vencimento da fatura, evitando gerar juros e mora;
c) Os juros, moras e outros prejuízos ocasionados ao Erário pela falta ou atraso
do ateste de contas, deverão ser ressarcidos com atualização monetária pelo(s)
Militar(es) responsável(is), sem prejuízo das demais providências administrativas e
penais que o caso requeira;
d) Ao atestar uma conta no módulo IEF, o usuário está atestando
eletronicamente, para fins de execução da despesa, que o consumo de água/esgoto e
ou energia elétrica foi utilizado pelo OBM do CBMRS e que os dados inseridos na conta
conferem com o que foi contratado e consumido. Para atestar a conta, o sistema IEF
exige que a respectiva instalação esteja previamente reconhecida;
e) Antes de atestar uma conta, o atestador deverá certificar-se de todas as
informações desta, em especial os dados da unidade consumidora, o período do
consumo, a leitura do medidor, a quantidade de consumo, valor unitário do consumo e
valor total da conta;
f) Os Comandantes e Chefes deverão solicitar aos OBM subordinados relatório
com a leitura mensal dos medidores de água/esgoto e energia elétrica a fim de confrontar
com a leitura realizada pelo Fornecedor por ocasião da medição do consumo;
g) Os atestadores, ao verificar que uma conta está acima da média mensal de
consumo deverão de imediato, através de seu Comandante ou Chefe do Setor de
Logística, informar para a DOF o OBM consumidor, solicitando a identificação das
causas do aumento e a implementação de medidas que propiciem a redução dos gastos
realizados.

6) Procedimentos para a “rejeição de contas”:


a) A conta deverá ser rejeitada quando o atestador constatar que os dados
inseridos pelo Fornecedor estão incorretos, gerando cobrança indevida ao Estado. São
exemplos de motivos que determinam a rejeição das contas;

(1) Incorreção na quantidade de consumo;

(2) Incorreção no valor da tarifa;

(3) Incorreção no valor total do faturamento;

(4) - Cobrança de ICMS Indevido: nessa situação as contas deverão ser


rejeitadas pelo atestador ao identificar que existe cobrança de ICMS em desacordo com
o Decreto 37.699/97 e Instrução Normativa DRP nº 045/98, haja vista que, em regra, são
isentas operações internas de fornecimento de energia elétrica, destinadas a consumo
por órgãos da Administração Pública Estadual Direta, pelas Fundações e Autarquias
mantidas pelo Poder Público Estadual, pelo Ministério Público Estadual e pelos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário Estaduais, desde que o benefício seja transferido
aos beneficiários, mediante a redução do valor da operação, no montante
correspondente ao imposto dispensado. A ação a ser feita é solicitar ao fornecedor a
reemissão da fatura com a regularização da cobrança;
b) Para rejeitar uma conta no IEF o atestador deverá descrever detalhadamente
no campo “observação” os motivos da rejeição;
c) A rejeição de uma conta com a exposição dos seus motivos deve ser
imediatamente comunicada ao Comandante e/ou chefe do Setor de Logística para que
este solicite ao Fornecedor as adequações e/ou alterações na conta, bem como
comunicar a DOF e DLP sobre o fato e posteriormente sobre os procedimentos adotados
e resultados obtidos;

7) Procedimentos para cadastro Manual de Faturas no IEF:


a) Os fornecedores, por força da legislação aplicada ao setor, ou norma interna,
podem alterar procedimentos nas rotinas de transmissão e contas ou dados cadastrais
ou informativos nas contas, sujeitando o contratante a diversos problemas como falhas
no envio de arquivos, inconsistência em contas eletrônicas, contas não enviadas para o
módulo, etc;
b) As contas de fornecedores que não são transmitidas no IEF, deverão,
tempestivamente, ser cadastradas manualmente no módulo, exemplos de contas
recebidas por outros meios (correio, e-mail, sites do fornecedor, etc);
c) Cadastrar contas dos demais fornecedores que não “transmitem carga de
faturas” por arquivos, em conformidade com a IN CAGE 04/2010, como exemplo as
contas dos seguintes fornecedores: energia elétrica: CERTEL, DEMEI, ELETROCAR e
HIDROPAN - para água/esgoto: COMUSA, SGS, SANEP, SAMAE e SEMAE;

8) Cadastramento de Contas não Transmitidas (sem carga):


a) Cadastramento de Contas não Reconhecidas: o Atestador (Fiscal), ao
apurar que a conta devida não está disponível no sistema IEF ou receber uma conta de
fornecedor que não transmite faturas por “carga de arquivos”, deverá cadastrar
manualmente a conta no módulo IEF e atestar, conforme segue:
(1) Para cadastrar uma conta, o atestador responsável deve acessar o
módulo Integração Estado Fornecedor, menu Água e Energia → submenu Conta → clicar
em (conforme manual do IEF) e inserir os dados;
b) A primeira vez que o atestador cadastrar contas não transmitidas (sem
carga) ou quando houver substituição do equipamento (hidrômetro e/ou medidor de
energia elétrica) de próprio do CBMRS, deverá encaminhar os dados da Instalação e
Unidade Consumidora ao Setor de Patrimônio do DLP, para fins de controle do cadastro
e vínculo destas com os próprios do CBMRS;

9) Procedimentos para o processamento da despesa (Empenho prévio)


a) Compete a DOF controlar, gerenciar, solicitar o empenho prévio e liquidar as
contas de água/esgoto e energia elétrica atestadas no IEF pelos BBM, ABM, CEBS e
DLP;
b) A DOF deverá solicitar o empenho prévio com a estimativa dos gastos
mensais de cada OBM para as contas compromissadas com água/esgoto e energia
elétrica;
c) As solicitações de empenho serão realizadas no FPE, na “aba” novo, na
modalidade “geral”, liberado pelo solicitante e ordenado pelo ordenador de despesas da
DOF;
d) Deverá ser solicitado um empenho prévio para cada concessionária em seu
respectivo CNPJ ou Credor e consequentemente a DOF manterá um PROA anual por
concessionária;

e) Deverá ser anexado ao PROA a solicitação de empenho ordenada,


CADIN/CFIL/CEIS, a publicação em DOE do contrato de inexigibilidade que torna público
e autoriza o empenho prévio das contas compromissadas do CBMRS no início de cada
exercício financeiro;

f) Os processos de solicitação de empenho prévio deverão ser encaminhados à


seccional da CAGE junto a Brigada Militar. Após atendidos os processos retornam a DOF
(setor de liquidações) para as próximas solicitações de empenho prévio durante o
exercício financeiro.
10) Procedimentos para o processamento da despesa (Solicitação de Liquidação):
a) Deverá ser aberto um PROA anual para solicitação de liquidação de cada
concessionária, permanecendo na DOF para as próximas solicitações de liquidação
durante o exercício financeiro;
b) Após as solicitações de empenho serem atendidas pela seccional da CAGE,
a DOF (setor de liquidações), através do sistema FPE/IEF realizará a solicitação de
liquidação, observando rigorosamente o prazo de vencimento das faturas de
água/esgoto e energia elétrica, já atestadas pelos respectivos fiscais de contrato
(atestadores);
c) As solicitações de liquidação deverão ser acompanhadas pela DOF, através
do sistema FPE, consultando pelo número do PROA, a fim de verificar se foram
atendidas ou diligenciadas. No caso de solicitação de liquidação diligenciadas, devem
ser adotadas medidas para sanear os apontamentos.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. As dúvidas e dificuldades encontradas pelos atestadores quanto à utilização do
IEF devem ser canalizadas a DOF;
b. O Manual de Treinamento do IEF pode ser acessado e baixado através da
INTRANET do CBMRS, na aba APOIO/DA/DOF, onde consta instrução de como os
atestadores devem operar o módulo Integração Estado Fornecedor;
c. É pessoal a responsabilidade do reconhecedor e do atestador quanto ao
reconhecimento de instalação e ateste de contas no sistema IEF, sendo que a
responsabilidade estender-se-á solidariamente ao superior hierárquico quando, ao tomar
conhecimento de qualquer irregularidade, deixar de adotar as devidas providências;
d. O reconhecedor/atestador que efetuar o reconhecimento de instalação e/ou ateste
de conta de forma ilegal, irregular ou fora do prazo deverá ressarcir os prejuízos
causados ao Erário com atualização monetária, sem prejuízo das demais providências
administrativas e penais que o caso requeira;
e. O fiscal, ao apurar que a conta devida não está disponível no sistema IEF ou
recebeu uma conta de fornecedor que não transmite faturas por carga de arquivos, se
entender que o prazo para pagamento dentro do vencimento será prejudicado, deverá
cadastrar manualmente a conta no módulo IEF;
f. Esta Instrução Reguladora não esgota o assunto e entra em vigor na data de sua
publicação.

CÉSAR EDUARDO BONFANTI- Cel QOEM


Comandante Geral do CBMRS

Você também pode gostar