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Rev.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO Página: 1


PGR

INDÍCE

Item Descrição Pag.

1. Identificação da empresa 03

2. Introdução 03
3. Objetivo 04
4. Abrangência 04
4.1 definições 05
4.2 Estratégia e metodologia de ação 06
4.3 Antecipação 06
4.4 Reconhecimento 06
4.5 Avaliação do risco 07
4.6 Forma de registro, manutenção e divulgação de 12
4.7 Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PGR 12
5. Critério de controle 12
5.1 Critérios para Priorização das Ações 12
5.2 Critérios para Monitoramento das Ações 14
6. Responsabilidade do programa 14
6.1 Responsável Técnico 14
6.2 Empregador / Responsável legal 14

6.3 Trabalhador 15

7. Desenvolvimento do programa 15

7.1 Atividade e visão geral do processo produtivo 15


7.2 Fluxograma do processo produtivo 15

7.3 Grupo de exposição de atividade similar por setor 15

7.4 Procedimentos e instruções de serviços existentes 20

7.5 Divulgação do programa 20

7.6 Responsabilidade técnica 21

7.7 Responsabilidade pelo programa 21

8. Anexos 22
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Anexo 1 – Planilha de Identificação de riscos e perigos por Grupo de Exposição Similar


23
– GES
Anexo 2 – Tabela de Equipamento de Proteção Individual Existente 24

Anexo 3 – Tabela de Equipamento de Proteção Individual por Função 25


Anexo 4 – Planilha de Avaliações quantitativas 26

Anexo 5 – Plano de Ação 36

Anexo 6 – Responsabilidade Técnica 37

1 – IDENTIFICAÇÃO

1.1 Empresa
Razão Social H2T CORRETORA DE SEGUROS LTDA
CNPJ 31.595.185/0001-58
CNAE 66.22-3-00
Atividade Principal Corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de
saúde
Grau de Risco 01
Logradouro AL São Benedito N. 361 QD 12, LOTE 11

Endereço Bairro Pinheiro


Completo Cidade / UF Maceió - AL
CEP 57055-645
Fone (82) 9639 9732
Total de trabalhadores Homens Mulheres Menores de 18 anos
1 1 00 00

1.2. Descrição do processo produtivo

O processo produtivo da empresa H2T SEGUROS São desenvolvidas atividades de


intermediação entre o interessado/segurado e a seguradora, prestando assessoria ao
cliente em tudo que diz respeito ao contrato assinado entre as partes.
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2 - INTRODUÇÃO

Este Documento foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR 1, Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020,
DOU 12/03/20.
O GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais deve constituir o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, deve
contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e
saúde no trabalho e faz parte de um conjunto de medidas mais amplas contidas nas demais normas regulamentadoras,
o qual se articula, principalmente, com a NR 07, PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Atende às exigências da Norma Regulamentadora 09, no que diz respeito ao reconhecimento e avaliação de riscos
relacionados a agentes químicos, físicos e biológicos.

Atende as exigências da Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia, indicando situações nas quais se faz necessário ou
não, a realização de Análise Ergonômica do Trabalho complementares.

Os dados constantes neste documento servem de base para a elaboração do Plano de Ação Anual de Segurança e
Saúde do Trabalho, que contempla as ações de controle a serem mantidas, implementadas ou melhoradas, assim como
as atividades de monitoramento das exposições.

Os riscos identificados para cada grupo de trabalhadores expostos irão subsidiar a elaboração ou reformulação do
PCMSO.

3 - OBJETIVO

Os objetivos deste Inventário Geral de Riscos é:


 Caracterizar exposições a todas as condições perigosas e aos agentes potencialmente nocivos – químicos,
físicos, biológicos e outros fatores estressores que constituem cargas de trabalho física e mental significativas.
 Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições para todos os trabalhadores – próprios e de
contratadas que atuem em atividades dentro dos limites da empresa.
 Avaliar os riscos potenciais à segurança e saúde de todos os trabalhadores.
 Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos inaceitáveis e intoleráveis.
 Registrar as avaliações ambientais realizadas na empresa.
 Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para todos os
trabalhadores envolvidos.
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 Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que problemas futuros de saúde
possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição.

4 - ABRANGÊNCIA

Este Programa abrangerá os riscos identificados no ambiente de trabalho da empresa, conforme estabelecido na NR 1
da Portaria 3214/78.

O processo se inicia com a caracterização básica de cada unidade – processo e ambiente de trabalho, força de trabalho
e agentes ambientais e estressores. Esses dados servem de base para definir os grupos homogêneos de exposição
(GHE) e atividades não rotineiras ou de empresas contratadas, para os quais os riscos serão reconhecidos e avaliados.

FÍSICOS, dentre outros: ruído, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações
não ionizantes e umidade.

QUÍMICOS, dentre outros: névoa, neblinas, poeiras, fumos, gases e vapores.

BIOLÓGICOS, dentre outros: bactérias, fungos, protozoários e vírus.

ERGONÔMICOS, dentre outros: são todas as condições que afetam o bem-estar do indivíduo, sejam elas físicas,
mentais ou organizacionais. Podem ser compreendidas como fatores que interferem nas características psicofisiológicas
do profissional, provocando desconfortos e problemas de saúde. São exemplos de riscos ergonômicos: levantamento
de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada.

MECÂNICOS, dentre outros: são potencialmente geradores de acidentes, como o arranjo físico deficiente; máquinas e
equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais
peçonhentos; armazenamento inadequado, dentre outros. 6

4.1 Definições

DANO – É a consequência de um perigo em termos de lesão, doença, ou uma combinação desses.

PERIGO – Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão, ou
uma combinação dessas.
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IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS – Processo de reconhecimento que um perigo existe, e de definição de


suas características.

RISCO – Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com a


gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.

AVALIAÇÃO DE RISCOS – Processo de avaliação de risco proveniente de perigo, levando em


consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o risco é ou não aceitável.

RISCO ACEITÁVEL - Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa, levando
em consideração suas obrigações legais e sua própria política de SST.

ESTIMATIVA DE RISCO – Processo para determinar a frequência ou a probabilidade e as


consequências de um perigo.

NÍVEL DE AÇÃO – Corresponde a um valor a partir do qual devem ser iniciadas medidas preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à agentes ambientais ultrapasse os limites
de tolerância. Agentes Químicos + 50% do LT (limite de tolerância), Ruído= dose 0,5.

LIMITE DE TOLERÂNCIA – LT – Concentração ou intensidade máxima ou mínimas, relacionadas à


natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante
sua vida laboral (item 15.1.5 da NR 15, Portaria 3214). 7

VALOR TETO – Concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do
trabalhador

GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO (GHE) - A “Caracterização Básica” é um conceito presente


nas Estratégias de Amostragem da AIHA, e representa um processo inicial de conhecimentos, em
Higiene Ocupacional, que vai permitir a estruturação das amostragens para todos os trabalhadores da
empresa. Trata-se de conhecer as três vertentes da questão: os ambientes de trabalho, os
trabalhadores expostos e os agentes ambientais.
A partir desse estudo integrado, o profissional responsável pelos levantamentos será capaz de definir a
unidade de trabalho, que são os grupos exposição similar – GES.

Ou seja, depois de observar e conhecer as exposições, reunir os trabalhadores em grupos que


possuem as mesmas chances de exposição a um dado agente. Essa “igualdade” provém do
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desenvolvimento de rotinas e tarefas essencialmente idênticas ou similares do ponto de vista da


exposição.
Nota: A relação perigo e dano é a mesma de causa e efeito, ou seja, PERIGO = CAUSA.

Exemplo: Ruído “PAIR” Dano = Efeito.

4.2 Estratégia e Metodologia de Ação

4.3 Antecipação

O responsável da empresa H2T SEGUROS, deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser
implantado seja avaliado preliminarmente com relação a identificação de perigos e avaliação dos riscos potencialmente
presentes.

4.4 Reconhecimento

Para elaboração do reconhecimento foi realizada a caracterização de todos os trabalhadores: Nome, cargo, função
na empresa, atividades que realizam, setores onde estão lotados, datas de admissão no setor, regime de revezamento,
com o objetivo de estudar como eles se relacionam com os processos e com os agentes /perigos presentes nestes
processos e no ambiente.
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Para cada setor da empresa então é feito um mapeamento dos processos e atividades existentes com o objetivo
de identificar os grupos de trabalhadores que realizam atividades similares visando facilitar a identificação de perigos na
empresa H2T SEGUROS. A estes grupos de trabalhadores damos o nome de GES.

Cada processo pode ser constituído de um ou mais GES, isto será determinado levando-se em conta a
similaridade de cada atividade realizada e consequentemente quanto a exposição aos mesmos perigos.

Em seguida caracteriza-se o ambiente de trabalho para cada GES: setor (local físico onde realiza suas
atividades), verificando-se as condições sanitárias, iluminação, ventilação, estado de conservação, etc.

Para cada GES então é realizado a identificação dos perigos levando em conta as atividades, máquinas
equipamentos, ferramentas, toxicidade dos produtos químicos que utilizam, agentes e perigos presentes e a eficácia
das medidas de proteção existentes. Em seguida realiza-se a avaliação qualitativa dos riscos e a priorização de ações
e/ou avaliações necessárias ao seu controle.

4.5 Avaliação do Risco

Probabilidade (P)

A gradação da probabilidade da ocorrência do dano (efeito crítico) é feita atribuindo-se um índice de


probabilidade (P) variando de 1 a 4, cujo significado está relacionado no quadro.
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ABORDAGENS PARA ATRIBUIR O VALOR A “P”

TABELA 1

CRITERIOS PARA GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE DE OCORRENCIA DO DANO (P)

P
CRITERIO ADOTADO
ÍNDICE DE

PROBABILIDADE Perfil de
Perfil de exposição
Exposição Fator de proteção
qualitativo
quantitativo

Exposição baixa:
Exposição inferior a 10% As medidas de controle
contato não freqüente
do Limite de Exposição existentes são
1 com o agente ou
Ocupacional. adequadas, eficientes e
freqüente
E < 10% LEO há garantias de que
a baixíssimas
sejam mantidas em
concentrações /
Percentil 95 < 0,1 x LEO longo prazo.
intensidades.
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Exposição moderada: Exposição estimada


contato freqüente com o entre 10% e 50% do As medidas de controle
agente a baixas Limite de Exposição existentes são
2
concentrações Ocupacional. adequadas e eficientes,
/intensidades ou contato 10% < E ≤ 50% LEO mas não há garantias de
não frequente a altas que sejam mantidas em
concentrações Percentil 95 entre 0,1 x longo prazo.
/intensidades. LEO e 0,5 x LEO

As medidas de controle
Exposição estimada existentes são
Exposição significativa entre 50% e 100% do adequadas, mas
ou importante: Limite de Exposição apresentando desvios
3
contato freqüente Ocupacional. ou problemas
com o agente a altas 50% < E ≤ 100% LEO significativos. A
concentrações/inte eficiência é duvidosa e
nsidades Percentil 95 entre 0,5 x LEO não há garantias de
e 1,0 x LEO manutenção
adequada.

Exposição excessiva: Exposição estimada Medidas de controle


contato freqüente acima do Limite de inexistentes ou as
4
com o agente a Exposição Ocupacional medidas existentes
concentrações/inte E > 100% LEO são
nsidades reconhecidamente
elevadíssimas Percentil 95 > 1,0 x LEO inadequadas.
Quadro adaptado de MULHAUSEN & DAMIANO (1998) e Apêndice D da BS 8800.

Gravidade (G)

Para a gradação da gravidade do dano potencial (efeito crítico) atribui-se um índice de gravidade (G) variando
de 1 a 4 conforme os critérios genéricos relacionados na Tabela 2 ou os critérios especiais da Tabela 3.
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TABELA 2

CRITERIOS PARA GRADAÇÃO DA GRAVIDADE DO DANO (G)

G
CRITÉRIO UTILIZADO EXEMPLOS
ÍNDICE DE
(GENÉRICO)
GRAVIDADE
DO DANO
Lesão ou doença leve, com efeitos Ferimentos leves, irritações leves. que não implique
1
reversíveis levemente prejudiciais. em afastamento não superior a 15 dias etc.
Lesão ou doença séria, com Irritações sérias, pneumoconiose não fibrogênica,
2 efeitos reversíveis severos e lesão reversível que implique em afastamento superior
prejudiciais. a 15 dias, etc.
Lesão ou doença crítica, com PAIR, danos ao sistema nervoso central (SNC), lesões
efeitos irreversíveis severos e com seqüelas que impliquem em afastamentos de
3
prejudiciais que podem limitar a longa duração ou em limitações da capacidade
capacidade funcional. funcional.
Perda de membros ou órgãos que incapacitem
definitivamente para o trabalho, lesões múltiplas que
Lesão ou doença incapacitante ou
4 resultem em morte, doenças progressivas
fatal.
potencialmente fatais tais como pneumoconise
fibrogênica, câncer etc.
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TABELA 3

CRITÉRIOS ESPECIAIS PARA GRADAÇÃO DA GRAVIDADE EM FUNÇÃO DO POTENCIAL DO PERIGO

CRITERIO ADOTADO
G Potencial TLVs (ACGIH) –

ÍNDICE DE carcinogênico, Potencial de danos Contaminantes Grupos de Risco de


mutagênico ou locais por contato atmosféricos Biosseguranç a
GRAVIDADE
teratogênico com olhos e pele (microorganismos
DO DANO Gás ou
(Agentes químicos e (Agentes químicos) Particulados patogênicos)
Vapor
físicos)

Agentes sob
suspeita de ser
carcinogênico,
Agentes do Grupo
mutagênico ou
Agente classificado de Risco 1: risco
teratogênico mas
1 como irritante leve > 500 10 individual e para a
os dados
para a pele, olhos e ppm mg/ comunidade
existentes são
mucosas m3 ausente ou muito
insuficientes para
baixo.
classificar. (Grupo
A4 da
ACGIH)

Agente Agente
carcinogênico, classificado Agentes do Grupo
teratogênico ou como irritante de Risco 2: risco
2 101 a
mutagênico para mucosas, > 1 e <10 individual
500
confirmado olhos, pele e mg/m3 moderado, baixo
ppm
para animais. sistema risco para a
(Grupo A3 da respiratório comunidade
ACGIH) superior
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Agente altamente
irritante ou
Agente corrosivo para
carcinogênico, mucosas, pele, Agentes do
teratogênico ou sistema 0,1 e Grupo de Risco
3 11 a
mutagênico respiratório e 1 3: alto risco
100
suspeito para digestivo, mg/ individual, baixo
ppm
seres humanos. resultando em m3 risco para a
(Grupo A2 da lesões irreversíveis comunidade
ACGIH) limitantes da
capacidade
funcional..

Agente com
efeito cáustico ou
Agente
corrosivo severo
carcinogênico, Agentes do
sobre a pele,
teratogênico ou Grupo de Risco
mucosa e olhos 0,1
mutagênico 10 3: alto risco
(ameaça causar mg/
4 confirmado para ppm individual, alto
perda da visão), m3
seres humanos. risco para a
podendo resultar
(Grupo A1 da comunidade
em morte ou
ACGIH)
lesões
incapacitantes.

Avaliação do Risco

Estimar e definir a categoria de cada risco, a partir da combinação dos valores atribuídos para probabilidade (P)
e gravidade (G) do dano, utilizando a matriz apresentada na Tabela 4, que define a categoria de risco resultante dessa
combinação.
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TABELA 4

MATRIZ DE RISCO PARA ESTIMAR A CATEGORIA DO RISCO

P 4 RISCO RISCO RISCO RISCO


R PROVÁVEL
MÉDIO ALTO ALTO CRÍTICO
O
(E > LEO)
BA
3 RISCO RISCO RISCO RISCO
B
I POUCO PROVÁVEL
L (E = 0,5 a 1,0 LEO) BAIXO MÉDIO ALTO ALTO
I RISCO RISCO RISCO RISCO
2
D
IMPROVÁVEL
A BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO
(E = 0,1 a 0,5 LEO)
D
1 RISCO RISCO RISCO RISCO MÉDIO
E
BAIXO BAIXO
ALTAMENTE
IRRELEVANTE
IMPROVÁVEL
(E < 0,1 LEO)

2 3
1
reversível, irreversível, 4 fatal ou
reversível, leve
severo severo incapacitante
G R A V I D A D E (G)
Matriz elaborada a partir da combinação das “matrizes apresentadas” por MULHAUSEN & DAMIANO (1998) e pelo apêndice D da BS 8800
(BSI, 1996).
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TABELA 5

CRITÉRIOS PARA AVALIAR INCERTEZA DA AVALIAÇÃO DO RISCO

INCERTEZA DESCRIÇÃO CRITÉRIOS

CERTA – A estimativa da
probabilidade e os danos à saúde Estimativa baseada em dados quantitativos
0 são conhecidos e bem confiáveis para agentes cujos efeitos à saúde
compreendidos. O avaliador tem são bem conhecidos ou dados qualitativos
confiança na aceitabilidade do objetivos.
julgamento.
INCERTA – Existe informação Estimativa da exposição feita com base em
1 suficiente para fazer um modelagem ou analogia com ambientes
julgamento, mas a obtenção de semelhantes para os quais existem dados
informações adicionais é desejável seguros ou medições de caráter exploratório
para avaliar a exposição. cujos dados são insuficientes.
ALTAMENTE INCERTA –
A estimativa da exposição foi feita apenas com
2 O julgamento de aceitabilidade foi
base em dados qualitativos subjetivos ou os
feito na ausência de informação
efeitos nocivos sobre a saúde ainda não estão
significativa sobre os perfis de
suficientemente claros.
exposição e/ou efeitos sobre a saúde

4.6 Forma de registro, manutenção e divulgação de dados

O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado. O histórico das atualizações deve ser
mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização
específica.

4.7 Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PGR

A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou quando da
ocorrência das seguintes situações:
a) Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
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b) Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e


organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

5 - CRITERIOS DE CONTROLE

5.1 Critérios para Priorização das Ações

Serão classificadas como:

Seguindo a tabela 6, pode-se identificar algumas ações que devem ser implementadas levando-se em
consideração a probabilidade e a gravidade do dano:
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Tabela 6

CRITERIOS PARA PRIORIZAÇÃO DE AÇÕES – CONTROLES E OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES ADICIONAIS

NECESSIDADES DE CONTROLES E INFORMAÇÕES ADICIONAIS


Incerteza da estimativa
RISCO
0 1 2
CERTA INCERTA ALTAMENTE INCERTA

Controle necessário (P1)


Controle necessário (P1)
Informação adicional
Informação adicional
CRÍTICO Controle necessário (P1) necessária
necessária (P1)
(P1)

Controle necessário (P1)


Controle necessário (P1)
Informação adicional
Informação adicional
ALTO Controle necessário (P1) necessária
necessária (P2)
(P1)

Informação adicional
Manter o controle existente. Informação adicional
necessária
(P1) Controle necessária (P1) antes de se
(P2) antes de se decidir
adicional necessário se for decidir se há necessidade de
MÉDIO se há necessidade
possível e viável. (P2) controle adicional.
de controle adicional.
Nenhum controle adicional
é necessário. Informação adicional
Informação adicional
Manter o controle existente. necessária (P2)
BAIXO necessária (P1)
(P1)
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PGR

Nenhuma ação é Nenhuma informação Nenhuma informação


IRRELEVANTE necessária. adicional é necessária. adicional é necessária.

P1 = prioridade 1
P2 = prioridade 2 (secundária)

5.2 Critérios para Monitoramento das Ações

TABELA 7
PERIODICIDADE DO MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO
MONITORAR MONITORAR MONITORAR MONITORAR
4 APÓS ADOTAR APÓS ADOTAR APÓS ADOTAR APÓS ADOTAR
PROVÁVEL MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS MEDIDAS

(E > LEO) DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE DE CONTROLE


(P1) (P1) (P1) (P1)
3 ANUAL] ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL
POUCO
PROVÁVEL (P2) (P2) (P1) (P1)
(E = 0,5 a 1,0
LEO)
2 Monitoramento Monitoramento
Anual (P1) Semestral (P1)
IMPROVÁVEL periódico não periódico não

(E = 0,1 a necessário. necessário.


0,5
LEO)
1
ALTAMENTE Monitoramento Monitoramento Monitoramento Anual
IMPROVÁVE periódico não periódico não periódico não
(E < 0,1 necessário. necessário. necessário. (P1)
LEO)

1 2 3 4

REVERSÍVEL, REVERSÍVEL IRREVERSÍVEL FATAL OU


LEVE SEVERO SEVERO INCAPACITANTE
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6 - RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA

6.1 Responsável Técnico

Elaborar o programa e oferecer suporte técnico.

6.2 Empregador / Responsável Legal

 Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
 Informar aos trabalhadores, quanto os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho, as medidas de
controle adotadas pela empresa H2T SEGUROS, para reduzir ou eliminar tais riscos;
 Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
 Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares
sobre segurança e saúde no trabalho;
 Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho,
incluindo a análise de suas causas;
 Implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
 Eliminação dos fatores de risco;
 Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
 Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do
trabalho
 Adoção de medidas de proteção individual.

6.3 Trabalhadores

 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador;
 Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
 Colaborar com a organização na aplicação das NR;
 Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
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7 - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

7.1 Atividade e Visão Geral do Processo Produtivo

O processo produtivo do setor de comercio é realizado em etapas, que tem rigoroso controle das atividades. Este
controle garante a qualidade dos produtos comercializados e segurança dos trabalhadores envolvidos no processo.

A segurança dos trabalhadores é demonstrada desde o recrutamento e seleção, bem como, a gestão de pessoas
que faz a manutenção do crescimento profissional dos membros da organização, através de treinamentos e seleção
internas.

7.2 Fluxograma do Processo

7.3 Grupo de Exposição de Atividades Similares por Setor

Para elaboração deste documento adotou-se a definição de Grupo Similar de Exposição (GSE), que corresponde
a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que, o resultado fornecido pela
avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos
trabalhadores do mesmo grupo.

Setor Cargo GSE Descrição de atividade exercida


Responsável por atuar com o atendimento ao cliente,

Administrativo realizando a venda e o esclarecimento de dúvidas


Auxiliar de Seguros 01
oferecendo os serviços de seguros.
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7.5 Procedimentos e Instruções de Serviço Existentes

Na fase de reconhecimento e antecipação dos riscos não foram identificados procedimento ou instruções de
trabalho, estas deverão fazer parte do plano de ação.

7.6 Divulgação do Programa

Os documentos e os procedimentos operacionais que integram o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR)


estarão disponíveis aos empegados nas respectivas áreas de atuação.

A atualização do PGR será realizada quando da ocorrência de alterações significativas de ordem tecnológica,
operacional, legal ou regulatória que provoquem a necessidade de adequação dos documentos que o integram ou
ainda quando for recomendado na auditoria anual.

Cabe aos responsáveis pelas respectivas áreas procederem a divulgação das atualizações dos documentos que
integram o PGR, após as devidas aprovações, respeitadas eventuais restrições para o manuseio e circulação quando
se tratarem de documentos controlados.
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PGR

7.7 Responsabilidade Técnica

Maceió – AL, 26 de dezembro de 2023.

Responsável Técnico pela Responsável pela Aprovação


Elaboração

______________________ _______________________
DUOPREVENÇÃO H2T SEGUROS
Jarbas de Souza Ferreira
Eng° de Segurança no Trabalho
CREA 2198140/2018
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PGR

8. ANEXOS

 Planilha de Identificação de riscos e perigos por Grupo de Exposição Similar – GES;


 Tabela de Equipamento de Proteção Individual Existente;
 Tabela de Equipamento de Proteção Individual por Função;
 Plano de Ação;
 Responsável Técnica.
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PGR

ANEXO 1 – PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E PERIGOS POR


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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO Página: 24


PGR

GRUPO DE
EXPOSIÇÃO SIMILAR GES

terça-feira, 26 de
TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS POR SETORES
dezembro de 2023
M
EN Total de Trabalhadores ( ) Antecipação (x)
SETOR: ENSINO 2 Fase:
U Expostos: Reconhecimento

São desenvolvidas atividades de intermediação entre o


Ambiente climatizado e limpo; Pé direito 2,70 m; Fechamento em alvenaria e telhados; piso em cerâmica; iluminação artificial através de
interessado/segurado e a seguradora, prestando assessoria ao cliente
lâmpadas fluorescentes.
em tudo que diz respeito ao contrato assinado entre as partes.

Perfil de exposição
Controle Existente e sua Eficácia Avaliação do Risco Definições
Padrões existente
Perigo / de ações Critério para
Agente Legais / Fonte Atenuação Eficaz
Fonte de Dano Eficaz Intens. necessárias monitoração
/ Tipo Limite de Geradora / Técnica
Riscos e da exposição
Exposição POAD/EPC EPI CA
Fator de
/
Utilizada
P G RISCO IN
(S/N) (S/N) Conc. prioridades
Proteção

Queda de Informação
Fraturas; 3- 1-
pessoa com Escadas/Piso Avaliação adicional
A
diferença de
torsões, ..
Irregular
Corrimão .. .. .. .. .. NA
Qualitativa
pouco Reversível, Baixo 1
necessária
Anual (P2)
politraumatismo provável leve
nível (P2)

Arranjo
físico;
Informação
Postura 3- 1-
Fatores doenças osteo Avaliação adicional
E
Ergonômicos musculares
NR 17 inadequada; .. .. .. .. .. .. NA
Qualitativa
pouco Reversível, Baixo 1
necessária
Anual (P2)
Posto de provável leve
(P2)
trabalho
inadequado
Observação.: Necessário realização de Ginastica Laboral para Fatores Ergonomicos.
Rev. 01

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO Página: 25


PGR

ANEXO 2 – TABELA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTE

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTE

Tipo de EPI Características C.A Validade Periodicidade de Troca


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PGR

ANEXO 3 – TABELA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR FUNÇÃO

Setor Função Equipamento de Proteção Individual Indicado

Administrativo Auxiliar de Seguros


Rev. 01

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PGR

ANEXO 5 – PLANO DE AÇÃO

2024
Ação - 2024
JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Levar ao conhecimento de todos os integrantes
da empresa a elaboração e conteúdo do PGR – X X X X X X X X X X X
Plano de Gerenciamento de Riscos.

Realizar entrega e substituição e Inspeção no


X X X X X X X X X X X
uso dos EPI’S

Sempre quando houver alteração ou a cada dois anos.


Revisar PGR
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ANEXO 7 – RESPONSABILIDADE TECNICA


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