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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

(PGR)

Razão Social: MSF Laboratório Eireli


Nome Fantasia: Freitas Laboratório
C.N.P.J: 41.972.728/0001-62
Endereço do Estabelecimento: Rua Sergipe, nº 245, Bairro Entroncamento, Imperatriz – MA,
C.E.P.: 65.913-441.

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGR


Raymacson Leal de Araújo
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 10107D/MA
NIT 203.40873.58-7

Imperatriz – MA, 12 de Janeiro de 2022.

Portaria n.º 6.730, de 09 de Março de 2020/NR – 01


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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA .......................................................................................................... 5


1.1. Identificação da Contratante .............................................................................................................. 5
1.2. Identificação da Contratada................................................................................................................ 5
2. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ............................................................................................................. 6
3. CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ............................................................................................. 7
4. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 8
4.1. Definição de Higiene e Medicina Ocupacional.................................................................................. 9
4.2. Riscos Ambientais.............................................................................................................................. 9
4.3. Definições ........................................................................................................................................ 10
4.4. Fluxograma Geral do PGR ............................................................................................................... 12
4.5. Registro, manutenção, reprodução, rastreabilidade e divulgação dos dados. .................................. 13
5. DESENVOLVIMENTO DO PGR .......................................................................................................... 15
5.1. Estrutura do Programa ..................................................................................................................... 15
5.2. Fase de Informação e de Conscientização ....................................................................................... 15
5.3. Fase do Levantamento dos Perigos e Riscos.................................................................................... 15
5.4. Fase de Implantação ......................................................................................................................... 16
5.5. Fase de Manutenção ......................................................................................................................... 16
6. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS .......................... 17
6.1. Identificação de Perigos ................................................................................................................... 17
6.2. Avaliação de Riscos Ocupacionais .................................................................................................. 17
6.3. Metodologia Adotada ....................................................................................................................... 17
6.4. Duração e Frequência da Exposição ................................................................................................ 19
6.5. Tipo de Exposição ............................................................................................................................ 19
6.6. Fontes Geradoras.............................................................................................................................. 20
6.7. Possíveis Lesões ou Agravos à Saúde dos Trabalhadores ............................................................... 20
6.8. Medidas de Controle Existentes ....................................................................................................... 20
6.9. Classificação de Riscos - Probabilidade .......................................................................................... 21
6.10. Classificação de Riscos - Gravidade ................................................................................................ 21
6.11. Categoria de Risco ........................................................................................................................... 22
6.12. Critério para Grau de Incerteza ........................................................................................................ 22
6.13. Definição de Ações Necessárias e Prioridades ................................................................................ 23
6.14. Critério para Monitoramento da Exposição ..................................................................................... 23
7. INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS ..................................................................................... 24
8. PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................................. 26
9. QUADRO DE RECOMENDAÇÕES DE E.P.I x FUNÇÃO .................................................................. 27
10. RESPONSABILIDADE DO PROGRAMA ............................................................................................ 28
11. CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS. ............................................................................................. 29
12. ENCERRAMENTO ................................................................................................................................ 30
13. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGR .............................................................................. 30
14. RESPONSÁVEL LEGAL DO ESTABELECIMENTO ......................................................................... 30
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RASTREABILIDADE E ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO

Ação Motivo da Ação Data Responsável


Raymacson Leal de Araújo
Elaboração Documento Inicial 01/2022 Eng.º de Seg. do Trabalho
NIT 203.40873.58-7
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RESUMO

TÍTULO: Documento Inicial – PGR

ESCOPO: Este documento contém a estrutura do Programa de Gerenciamento de Riscos


(PGR) a ser implementado e mantido na empresa Freitas Laboratório.

O PGR está regulamentado pela NR-01 (Norma Regulamentadora)


Portaria n.º 6.730, de 09 de Março de 2020 e foi elaborado considerando-se a necessidade de
identificação, avaliação e controle dos riscos ocupacionais.

O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de


Riscos – PGR, visando a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. O PGR deve contemplar
ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança
e saúde no trabalho.

OBJETIVO: Este documento visa integrar o Inventário Geral dos Riscos relacionados às
atividades existentes na Organização, compreendendo todas as categorias de riscos
à segurança e saúde dos trabalhadores e constituir um dos documentos básicos do
Gerenciamento de Riscos Ocupacional e em especial:

1 – Estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação


de segurança e saúde no trabalho;
2 – Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
3 – Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
4 – Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
5 – Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de
medidas de prevenção;
6 – Implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco;
7 – Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais;
8 – Estabelecer os aspectos específicos para o desenvolvimento do PCMSO, em
especial, a prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da
eventual existência de casos de doenças ocupacionais;
9 – Padronizar a gestão integrada dos Riscos Ambientais / Medicina Ocupacional,
buscando atender as políticas de segurança e saúde ocupacional da empresa.
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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

1.1. Identificação da Contratante

Razão Social: MSF Laboratório Eireli

Nome Fantasia: Freitas Laboratório

CNPJ: 41.972.728/0001-62

Endereço: Rua Sergipe, nº 245, Bairro Entroncamento, C.E.P.: 65.913-441.

Cidade: Imperatriz – MA
Telefone: (99) 8106-1000

Atividade Principal: 86.40-2-02 - Laboratórios clínicos

Grau de Risco: 03
Quantidade de
02
Colaboradores:
Segunda a sexta de 7 às 12:00 – 13:00 às 18:00h; sábado de 7:00
Horário de Trabalho:
às 13:00h.

1.2. Identificação da Contratada

Razão Social: R. Leal de Araújo Consultoria

Nome Fantasia: CIPAT - Consultoria, Treinamentos e Serviços


CNPJ: 22.358.297/0001-02
Rua Coronel Manoel Bandeira, nº 1938, Anexo A, Centro;
Endereço:
C.E.P.: 65.900-010
Cidade: Imperatriz – MA

Telefone: (99) 99167-6373


74.90-1-99 - Outras atividades profissionais, científicas e técnicas
Atividade Principal:
não especificadas anteriormente
Raymacson Leal de Araújo
Profissional Resp.: Eng.º de Segurança do Trabalho
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2. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

N° de
GHE SETOR FUNÇÃO
Funcionários
Recepção Recepcionista 01
01
Sub Total 01
Laboratório Sócia-Proprietária (bioquímica) 01
02
Sub Total 01
Total de Funcionários no Estabelecimento 02
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3. CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

GHE SETOR FUNÇÃORecepcionista DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO

Recepcionar clientes e fornecedores encaminhando e/ou acompanhando os mesmos ao setor desejado. Prestar atendimento por telefone,
Recepção

e-mail ou mensagens, auxiliando os clientes e solucionando suas dúvidas; Receber materiais para análises clínicas de clientes, receber
01
correspondências e materiais de fornecedores; manter a recepção organizada e agradável para os clientes; organizar fila de espera,
fazer cadastro de clientes para exames, estar atenta para oferecer um atendimento humanizado.
Sócia-Proprietária
(bioquímica)
Laboratório

Realizar coleta de materiais como sangue, saliva, pelos, secreções dentre outros para exames laboratoriais, Aplicar curativos; Realizar
diversos tipos de exames clínico-laboratoriais e toxicológicos; Saber orientar e escolher exame laboratorial para fins de diagnóstico das
02
diversas doenças; Saber analisar os resultados de exames laboratoriais; Gerenciar e administrar serviços de laboratório clínico;
Escolher, utilizar e controlar reativos, reagentes e equipamentos; Desenvolver metodologias analíticas e realizar a gestão da clínica.
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4. INTRODUÇÃO

O PGR foi idealizado adotando-se critérios de gerenciamento e tecnologias


internacionalmente aceitos, com objetivos de normatizar e aperfeiçoar as ações relativas à higiene
ocupacional, sendo sua estrutura estabelecida de forma a permitir atualização/revisão do conteúdo
sempre que necessário, visando à melhoria contínua do sistema.

O gerenciamento do PGR busca em sua essência a promoção da saúde dos colaboradores,


atendendo às políticas da empresa. Tal objetivo será atingido mediante articulação da metodologia
do PGR para estabelecer um plano de ação que contempla as ações de forma comum.

Todo o programa está sustentado no apoio ao PROCESSO DECISÓRIO, uma vez que ações
preventivas devem analisar a série de decisões a serem tomadas desde a identificação do risco à
saúde do trabalhador até a efetiva implantação do controle.

As etapas fundamentais que orientam o processo de tomada de decisão são apresentadas a


seguir, sob a forma de degraus em uma “escada de decisões”.

Planejamento Melhorias
Estratégico Contínuas
Fatores
ATIVIDADES
Críticos

LONGO
A P
MÉDIO PRAZO
9 Avaliação C D CURTO PRAZO
PRAZO

8 IMPLEMENTAÇÃO

7 INVESTIMENTO

6 COMO FAZER (PESSOAS E EQUIPAMENTOS)

5 ACEITAR A SOLUÇÃO

4
CONHECER (ESTUDAR) A SOLUÇÃO (ESCOLHER)

3
CONHECER A CAUSA

2 ACEITAR O PROBLEMA

1 TER CONSCIÊNCIA DE QUE HÁ PROBLEMA


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4.1. Definição de Higiene e Medicina Ocupacional

“Higiene Ocupacional é a ciência e a arte que se dedica à antecipação,


reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais (Químicos, Físicos, Biológicos e
Ergonômicos) que podem ocasionar alteração na saúde, no conforto ou na eficiência do
trabalhador”.

ABHO/1994.

4.2. Riscos Ambientais:

Para efeito da NR – 01, que trata do PGR, preparação para resposta a emergências,
dentre outros requisitos legais. O mesmo alcança todos os perigos e consequentes riscos
ocupacionais existentes na organização, como os relacionados aos agentes físicos, químicos e
biológicos, aos fatores ergonômicos e aos riscos de acidentes (choque elétrico, queda de altura,
superfície escorregadia, aqueles relacionados a uso de ferramentas e materiais etc.), que são:

✓ AGENTES QUÍMICOS: São agentes que podem causar doenças profissionais e são encontrados nas formas
de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, e substâncias, compostos ou produtos químicos em geral
e, quando absorvidos pelo nosso organismo, produzem, na grande maioria dos casos, reações chamadas
tóxicas ou venenosas. As vias básicas de penetração em nosso organismo são pelas vias respiratórias, cutânea
ou digestiva.

✓ AGENTES FÍSICOS: Os agentes físicos são representados por fatores ambientais do trabalho. Tais como
iluminação, vibração, radiação ionizante, ruído, calor, frio, umidade, que de acordo com as características do
local do trabalho podem causar danos à saúde (devido a mudança brusca de troca de energia em quantidade
superior àquela que o nosso organismo pode suportar).

✓ AGENTES BIOLÓGICOS: São microrganismos presentes no ambiente de trabalho, como as bactérias,


fungos, vírus, bacilos e parasitas.

✓ AGENTES ERGONÔMICOS: São causadores de doenças caracterizadas por hábitos e atitudes profissionais
prejudiciais à saúde, os quais podem se refletir no esqueleto e órgãos do corpo humano. A adoção desses
comportamentos no posto de trabalho pode criar deformações físicas, atitudes viciosas, modificações da
estrutura óssea.

✓ RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES: Os agentes mecânicos ou riscos de acidentes são responsáveis por
uma série de lesões nos trabalhadores, como cortes, fraturas, escoriações, queimaduras, etc. As máquinas
desprotegidas, pisos escorregadios, os empilhamentos precários ou fora dos padrões de segurança são
considerados como risco iminente de acidentes do trabalho.
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4.3. Definições

Dano: É a consequência de um perigo em termos de lesão, doença, ou uma combinação


desses;
Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de
lesão, ou uma combinação dessas;
Identificação de Perigos: Processo de reconhecimento que um perigo existe, e de definição
de suas características;
Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição
com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição;
Avaliação de Riscos: Processo de avaliação de risco proveniente de perigo, levando em
consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o risco é ou não aceitável;
Risco Aceitável: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa,
levando em consideração suas obrigações legais e sua própria política de SST;
Estimativa de Risco: Processo para determinar a frequência ou a probabilidade e as
consequências de um perigo;
Nível de Ação: Corresponde a um valor a partir do qual devem ser iniciadas medidas
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições à agentes ambientais
ultrapasse os limites de tolerância. Agentes Químicos + 50% do LT (limite de tolerância), Ruído=
dose 0,5;
Limite de Tolerância: LT – Concentração ou intensidade máxima ou mínimas,
relacionadas à natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalho, durante sua vida laboral (item 15.1.5 da NR 15, Portaria 3214);
Valor Teto: Concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da
exposição do trabalhador;
Incidente: Ocorrência decorrente, ou no decorrer, de um trabalho, que pode resultar em
lesões e problemas de saúde;
Acidente: Um incidente em que ocorrem lesões e problemas de saúde;
Fatores/Influência Humana: referem-se a questões ambientais, organizacionais e de
trabalho. Características humanas e individuais que influenciam o comportamento no trabalho que
pode afetar a saúde e a segurança do trabalhador;
Severidade/ Consequências: Expressa o potencial de danos para a Saúde e Segurança, não
sendo apenas aqueles mais diretos e visíveis ou mensuráveis;
Frequência/Probabilidade: É a possibilidade de ocorrer um evento com dano, levando-se
em consideração os registros históricos dos acidentes/doenças ocupacionais e o controle eficiente
existente;
Controle: Instalações, equipamentos, instrumentos ou procedimentos que objetivem
controlar os perigos. Ex: EPI (protetor auricular, óculos, etc.); EPC (exaustores, guarda-corpo, etc.);
instrumentos (manômetros, termômetros); sistemas de segurança, procedimentos (instruções
técnicas) entre outros;
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Emergência: Situações não planejadas, geradoras de dano real à integridade das pessoas,
meio ambiente e patrimônio;
Profissional Habilitado: Profissional previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe;
Legislação Aplicável: Requisitos ou normas legais relativas à Segurança e Saúde no
Trabalho, associados aos perigos e riscos ocupacionais da empresa;
SST: Segurança e Saúde no Trabalho;
PAIR: Perda Auditiva Induzida pelo Ruído;
Outros Requisitos: Obrigações da organização decorrentes de acordos com órgãos públicos
e outras partes interessadas, formalmente estabelecidas ou da menção de normas técnicas em
legislação.
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4.4. Fluxograma Geral do PGR

Baseado nas normas ISO 14001, OHSAS 18001, BS 8800 e AS/NZS 4360, o modelo
proposto desenvolvido apresenta a síntese do processo de identificação, análise, avaliação e controle
de riscos, tal como demonstrado na figura abaixo, de forma a subsidiar o gestor da organização na
elaboração e implementação do PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS.

A metodologia de elaboração deste documento, é desenvolvida pela área de Segurança do


Trabalho, em conjunto com o Responsável pelas áreas e Organização de um modo geral, com a
participação de representante dos trabalhadores, durante a elaboração do “Inventário de Riscos e
Perigos”. As revisões do Inventário de Riscos, devem ser realizadas com suporte da área de
Segurança do Trabalho.
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4.5. Registro, manutenção, reprodução, rastreabilidade e divulgação dos dados.

Faça o que
Padronize o você
que você faz padronizou

FUNDAMENTOS
DA GESTÃO DO
PGR

Verifique se Comprove o
tudo continua que você
conforme padronizou

A documentação e manutenção de registros são aspectos importantes do PGR. Registrar


adequadamente os dados significa gerar subsídios para o processo de melhoria contínua do
programa. O registro de dados é atribuição do responsável técnico do PGR, devendo ser mantidos
por 20 (vinte) anos, e incluem:

a) Relatórios de estudo da mensuração da exposição dos trabalhadores a agentes ambientais,


incluindo especificação dos instrumentos, resultados obtidos e cálculos pertinentes.

b) Documentação de controle de engenharia e administrativos, incluindo níveis de redução


alcançados.

c) Comprovantes de treinamento, incluindo pauta de reunião, nomes e assinaturas dos presentes,


data, duração e resultado dos testes de compreensão.

d) Documentação sobre seleção de equipamentos de proteção individual, incluindo cálculos de


atenuação real e/ou registros de eficiência.

Todas as informações referentes ao PGR deverão ser divulgadas aos funcionários do


empreendimento, através de reuniões e/ou diálogos de Segurança, ou ainda, por intermédio da CIPA
ou de funcionário designado, sendo entregue uma cópia ao mesmo.

Todos os dados do PGR deverão ficar arquivados na empresa à disposição dos funcionários,
da Fiscalização do Ministério do Trabalho e dos demais órgãos competentes.
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A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada 2 (dois) anos
ou quando da ocorrência das seguintes situações:

a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;


b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos
existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de
prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

Observação.: No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de


SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.


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5. DESENVOLVIMENTO DO PGR

O Inventário de perigos e riscos é utilizada para evidenciar a identificação dos perigos,


avaliação, e gerenciamento dos Riscos, através:

Identificação da ÁREA levando em consideração a característica dos processos e ambiente


de trabalho que gera ou possa gerar perigos e riscos ocupacionais e ou agravos a saúde.

Identificação das ATIVIDADES e suas características considerando os processos e


instalações em todos os setores/áreas, incluindo as com riscos gerados pelos terceiros e prestadores
de Serviços instalados nas dependências da empresa.

O Inventário de Riscos, foi elaborado a partir das metodologias da Gestão de Riscos -


Técnicas para o processo de avaliação de riscos da ISO/IEC 31.010, Guia para Sistemas de Gestão
da Segurança e Saúde no Trabalho da BS 8.800, estratégia para avaliação da exposição ocupacional
segundo a AIHA - American Industrial Hygiene Association.

5.1. Estrutura do Programa

Toda a estrutura do programa foi montada com base nas atualizações das NR´s e analisando
o desenvolvimento das atividades desenvolvidas bem como toda a realidade da empresa observando
também as outras legislações.

5.2. Fase de Informação e de Conscientização

Após a elaboração, o programa será apresentado à CIPA (quando houver), para que este seja
divulgado aos demais empregados, com intuito de facilitar o desenvolvimento da política de
segurança da empresa em todos os setores. Ou apresentado aos colaboradores em palestras e
treinamentos.

5.3. Fase do Levantamento dos Perigos e Riscos

O Programa foi confeccionado com base nas informações colhidas durante visita in loco,
foram realizados levantamentos de riscos ocupacionais, observando o local e desenvolvimento das
atividades, situações e organização de trabalho e outras situações que possa causar desconforto e/ou
ocasionar acidente do trabalho.
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5.4. Fase de Implantação

Para a implantação das medidas de proteção, será feita reuniões onde será discutido os
perigos, riscos e danos e a forma de prevenção dos mesmos dando ampla margem para o
questionamento pelos Trabalhadores, Encarregados e Gerentes das soluções apresentadas.
Entretanto, ficando bem claro que as decisões tomadas quando desrespeitadas, gerarão
punições progressivas de advertência escrita, suspensão do trabalho e dispensa por justa causa
conforme previsto em lei.

5.5. Fase de Manutenção

Durante todo o período de validade do programa será feita inspeção de segurança frequente
pelos profissionais do SESMT (quando houver) e sempre que possível com integrantes da CIPA
(quando houver) objetivando checar a obediência das normas estabelecidas e identificação de novos
perigos, riscos e danos.
Pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos será realizada uma avaliação dos riscos
ocupacionais deste programa para verificar sua implementação, cumprimento das ações,
reavaliação dos riscos e estabelecimentos de novas ações e treinamentos.
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6. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS

6.1. Identificação de Perigos


Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos
de trabalho ou de modificação das já existentes.
O objetivo é a descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde, identificação das
fontes ou circunstâncias e indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

6.2. Avaliação de Riscos Ocupacionais


Esta etapa envolve a gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde levando em conta
a magnitude da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.

6.3. Metodologia Adotada


Utilizando a legislação vigente da NR-01, para a elaboração do Inventário de Riscos
Ocupacionais, foram realizadas Avaliações Qualitativas, onde foi considerada, apenas, os
perigos/riscos identificados onde a concentração foi julgada em que possa estar acima ou próximo
do nível de ação ou que possam originar acidentes.

Considerou-se os seguintes itens:

➢ Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;


➢ Caracterização das atividades;
➢ descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a
identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a
indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
prevenções implementadas;

Foram realizadas inspeções nos locais de trabalhos analisando todos os setores, funções e
atividades envolvidas. Analisando os resultados qualitativos dos riscos ocupacionais. Levando em
consideração ainda, os depoimentos colhidos durante as inspeções em todos os ambientes de
trabalho. As avaliações de exposição aos riscos ocupacionais foram realizadas adotando-se o
critério do Grupo Homogêneo de Exposição e teve como referência os colaboradores de maior
exposição.
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Definição de Grupo Homogêneo de Risco (GHE):

Conceito
Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de
forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja
representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
A homogeneidade resulta do fato da distribuição de probabilidade de exposição poder ser
considerada a mesma para todos os membros do grupo. Isso não implica em concluir que todos eles
necessitem sofrer idênticas exposições num mesmo dia. Como decorrência da aplicação dos
fundamentos em que se baseia a estatística, como ciência, um pequeno número de amostras
selecionadas randomicamente, ou seja, aleatoriamente, pode ser utilizado para determinar as
distribuições de exposição dentro de um GHE.
A escolha dos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) ocorre durante a fase de estudo e
levantamento de dados, quando se processam as etapas de reconhecimento e estabelecimento de
metas e prioridades de avaliação.
As variáveis que influem nessa escolha são:
· tipo do processo/operação;
· atividades/tarefas dos trabalhadores;
· agentes ambientais, fontes, trajetórias, meios de propagação;
· intensidade/concentração dos agentes;
· identificação e número de trabalhadores;
· experiência dos trabalhadores;
· agravos à saúde dos trabalhadores;
· variações de clima e de horários das exposições;
· frequência das ocorrências;
· interferência de tarefas vizinhas;
· dados das prováveis exposições, levantados na fase de antecipação;
· metas e prioridades de avaliação adequadas a realidade da empresa.

GHE poderia ser entendido como: "Trabalhadores engajados em atividades semelhantes pelo
mesmo período de tempo, em turnos de trabalho similares, nos mesmos locais de trabalho e
expostos aos mesmos agentes de risco".
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6.4. Duração e Frequência da Exposição

Duração efetiva da exposição ao risco ocupacional, em horas. Considera-se o tempo médio,


em condições regulares de operação, com base no seguinte critério, anotando na planilha o índice
correspondente:
➢ Critério para estimar o tempo de exposição

SIGLA DESCRIÇÃO
Habitual Inferior a 4 horas/dia (<4h/dia)
Intermitente Entre 4 e 8 horas/semana (4-8h/semana)
Eventual Inferior a 4 horas/mês (<4h/mês)
Esporádica Inferior a 4 horas/semana (<4h/semana)

6.5. Tipo de Exposição

Com base na duração e frequência da exposição em horas, definimos os tipos das exposições
como: Habitual, Permanente, Eventual, Esporádico, Intermitente.

Habitual: a repetição, a constância, o hábito. O que caracteriza a habitualidade é a


permanência da situação ao longo do tempo sem interrupção. É prescrita como a principal atividade
do servidor;
Intermitente: que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado,
descontínuo;
Eventual: que é fortuíto, podendo ou não ocorrer ou realizar-se, casual, que ocorre algumas
vezes, em certas ocasiões; ocasional;
Esporádica: que ocorre poucas vezes e em alguns casos apenas; raro, disperso, espaçado,
esparso.
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6.6. Fontes Geradoras

Refere-se à origem da geração do agente ambiental (ex. compressor, motores elétricos,


caldeiras, mancais, motor de caminhão, máquinas, correia transportadora, picadores, etc.).

6.7. Possíveis Lesões ou Agravos à Saúde dos Trabalhadores

Os efeitos na saúde (ou impactos na saúde) são alterações resultantes da exposição a uma
fonte. Nesta área serão indicadas doenças, efeitos imediatos ou possíveis acidentes.

6.8. Medidas de Controle Existentes

São as ações de gerenciamento existentes para controlar, reduzir ou eliminar as possíveis


causas relacionadas aos aspectos identificados. Exemplos:
Utilização de abafador de ruído;
Enclausuramento de máquina ruidosa;
Sistema de ventilação;
Proteção das partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas;
Proteção das correntes e engrenagens móveis;
Utilização de máscara e abafador de ruído;
Uso de creme de mão e luvas para manipulação de graxas e desengraxantes para a
manutenção das máquinas.
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6.9. Classificação de Riscos - Probabilidade

Tabela de Critérios para Gradação da Probabilidade de Ocorrência do Dano (P)

(P) CRITÉRIO UTILIZADO


Índice de Perfil de Exposição
Perfil de Exposição Fator de Proteção
Probabilidade Qualitativo
Exposição inferior a 10% do As medidas de controle
1 Exposição Baixa: contato não
Limite de Exposição existentes são adequadas,
frequente com o agente ou
Altamente frequente a baixíssimas
Ocupacional. eficientes e há garantias de
E < 10% LEO que sejam mantidas em longo
Improvável concentrações/intensidades.
Percentil 95 < 0,1 x LEO prazo.
Exposição Moderada: contato
Exposição estimada entre 10% As medidas de controle
frequente com o agente a
2 e 50% do Limite de Exposição existentes são adequadas e
baixas
Ocupacional. 10% < E <= 50% eficientes, mas não há
Improvável concentrações/intensidades ou
LEO Percentil 95 entre 0,1 x garantias de que sejam
contato não frequente a altas
LEO e 0,5 x LEO mantidas em longo prazo.
concentrações/ intensidades.
Exposição estimada entre 50% As medidas de controle
e 100% do existentes são adequadas mas
3 Exposição Significativa ou
Limite de Exposição apresentando desvios ou
Importante: contato frequente
Pouco com o agente a altas
Ocupacional. problemas significativos. A
50% < E <= 100% LEO eficiência é duvidosa e não há
Provável concentrações/ intensidades.
Percentil 95 entre 0,5 x LEO garantias de manutenção
1,0 x LEO adequada.
Exposição estimada acima do Medidas de controle
Exposição Excessiva: contato
4 Limite de inexistentes ou as medidas
frequente com o agente a
Exposição Ocupacional existentes são
Provável concentrações/ intensidades
E > 100% LEO reconhecidamente
elevadíssimas.
Percentil 95 > 1,0 x LEO inadequadas.

6.10. Classificação de Riscos - Gravidade

Tabela de Critérios para gradação da Gravidade do Dano (G)

(G)
Índice de CRITÉRIO UTILIZADO
EXEMPLOS
Gravidade (GENÉRICO)
do Dano
Lesão ou doença leves, com Ferimentos leves, irritações leves. que não
1
efeitos reversíveis levemente implique em afastamento não superior a 15
Reversível Leve
prejudiciais. dias, etc.
Lesão ou doença sérias, com Irritações sérias, Pneumoconiose não
2
efeitos reversíveis severos e fibrogênica, lesão reversível que implique
Reversível Severo
prejudiciais. em afastamento superior a 15 dias, etc.
Lesão ou doença críticas, com PAIR, danos ao Sistema Nervoso Central
3 efeitos irreversíveis severos e (SNC), lesões com sequelas que impliquem
Irreversível prejudiciais que podem limitar a em afastamentos de longa duração ou em
capacidade funcional. limitações da capacidade funcional.
Perda de membros ou órgãos que
incapacitem definitivamente para o
4
Lesão ou doença trabalho, lesões múltiplas que resultem em
Fatal ou
incapacitante ou fatal. morte, doenças progressivas
Incapacitante
potencialmente fatais tais como
pneumoconise fibrogênica, câncer, etc.
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6.11. Categoria de Risco

Para estimar e definir a categoria de cada risco a partir da combinação dos valores atribuídos
para Probabilidade (P) e Gravidade (G) do dano, foi utilizada a matriz apresentada na Tabela
abaixo, que define a categoria de risco resultante dessa combinação.

Tabela de Matriz de Risco para estimar a Categoria do Risco


4 RISCO RISCO RISCO RISCO
Provável MÉDIO ALTO ALTO CRÍTICO
(E > LEO) 4 8 12 16
3 RISCO RISCO RISCO RISCO
Probabilidade (P)

Pouco Provável
(E = 0,5 a
BAIXO MÉDIO ALTO ALTO
1,0 LEO) 3 6 9 12
2 RISCO RISCO RISCO RISCO
Improvável
(E = 0,1 a
BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO
0,5 LEO) 2 4 6 8
1 RISCO RISCO RISCO RISCO
Altamente
IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO
Improvável
(E < 0,1 LEO) 1 2 3 4
2 3 4
1
Reversível Irreversível Fatal ou
Reversível Leve
Severo Severo Incapacitante

Gravidade (G)

6.12. Critério para Grau de Incerteza

Para estimar a incerteza da avaliação do risco por julgamento profissional foi tido como base
as informações relevantes disponíveis e os critérios da Tabela abaixo.
Tabela de Critérios para Avaliar Incerteza da Avaliação do Risco

Incerteza Descrição Critérios


CERTA – A estimativa da probabilidade e Estimativa baseada em dados quantitativos
os danos à saúde são conhecidos e bem confiáveis para agentes cujos efeitos à saúde
0
compreendidos. O avaliador tem confiança são bem conhecidos ou dados qualitativos
na aceitabilidade do julgamento. objetivos.
Estimativa da exposição feita com base em
INCERTA – Existe informação suficiente
modelagem ou analogia com ambientes
para fazer um julgamento, mas a obtenção de
1 semelhantes para os quais existem dados
informações adicionais é desejável para
seguros ou medições de caráter exploratório
avaliar a exposição.
cujos dados são insuficientes.
ALTAMENTE INCERTA – O julgamento A estimativa da exposição foi feita apenas com
de aceitabilidade foi feito na ausência de base em dados qualitativos subjetivos ou os
2
informação significativa sobre os perfis de efeitos nocivos sobre a saúde ainda não estão
exposição e/ou efeitos sobre a saúde. suficientemente claros.
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6.13. Definição de Ações Necessárias e Prioridades

Para critérios de priorização de ações, controles e obtenção de informações adicionais, será


aplicado o Grau de Incerteza conforme a seguir.

ESTIMATIVA DO GRAU DE INCERTEZA


RISCO 0 1 2
CERTA INCERTA ALTAMENTE INCERTA
Controle necessário (P1) Controle necessário (P1)
CRÍTICO Controle necessário (P1) Informação adicional Informação adicional
necessária (P1) necessária (P1)
Controle necessário (P1) Controle necessário (P1)
ALTO Controle necessário (P1) Informação adicional Informação adicional
necessária (P2) necessária (P1)
Manter o controle
Informação adicional Informação adicional
existente (P1)
necessária (P2) antes de se necessária (P1) antes de se
MÉDIO Controle adicional
decidir se há necessidade de decidir se há necessidade de
necessário se for possível
controle adicional controle adicional
e viável (P2)
Nenhum controle
adicional é necessário Informação adicional Informação adicional
BAIXO
Manter o controle necessária (P2) necessária (P1)
existente (P1)

Nenhuma ação é Nenhuma informação Nenhuma informação


IRRELEVANTE
necessária adicional é necessária adicional é necessária

P1 = Prioridade 1
P2 = Prioridade 2 (secundária)

6.14. Critério para Monitoramento da Exposição


Periodicidade do Monitoramento da Exposição
Monitorar após
Monitorar após Monitorar após Monitorar após
4 adotar medidas de adotar medidas adotar medidas
adotar medidas
(E > LEO) de controle (P1)
controle (P1) de controle (P1) de controle (P1)
16
4 8 12
3 Anual (P2) Anual (P2) Semestral (P1) Trimestral (P1)
Probabilidade (P)

(E = 0,5 a 1,0
LEO)³ 3 6 9 12
Monitoramento Monitoramento
2 periódico não periódico não Anual (P1) Semestral (P1)
(E = 0,1 a necessário necessário
0,5 LEO) 2 4 6 8
Monitoramento Monitoramento Monitoramento
1 periódico não periódico não periódico não Anual (P1)
(E < 0,1 LEO) necessário necessário necessário
1 2 3 4

1 2 3 4
Reversível Irreversível Fatal ou
Reversível Leve
Severo Severo Incapacitante
Gravidade (G)
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7. INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS


Caracterização das Atividade: Conforme Item 03 deste Programa
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): 01
Funções do GHE e n° de Colaboradores Expostos: Conforme Item 02 deste Programa
Descrição do Ambiente de Trabalho: As atividades são realizadas em recepção administrativa construída em alvenaria, forrada, piso cerâmico, com iluminação artificial e climatizado
artificialmente com condicionador de ar.
Caracterização do Processo: Atendimento de clientes, cadastro, recebimento de pagamentos, recebimento de materiais para análises e organização geral da recepção.
Classificação de Riscos IN Definição de Ações Critérios Para
Código Fontes ou Medidas de Resultado da Categoria de

(item 6.12)
Natureza do Tipo de Lesão/Agravo à Tipo de Limites de Necessárias e Monitoramento
Perigo Risco E-Social Circunstâncias Prevenções Nível de Ação Avaliação Probabilidade Gravidade Risco
Perigo Exposição Saúde Avaliação Tolerância Prioridades da Exposição
Tabela 24 Geradoras Existentes Ambiental (item 6.9) (item 6.10) (item 6.11)
(item 6.13) (item 6.14)

Ausência de
Físico Agente -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Nocivo

Ausência de
Químico Agente -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Nocivo

Ausência de
Biológico Agente -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Nocivo

Ausência de
Ergonômico Agente -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Nocivo

Ausência de
Acidente Agente -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Nocivo
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INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS


Caracterização das Atividade: Conforme Item 03 deste Programa
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): 02
Funções do GHE e n° de Colaboradores Expostos: Conforme Item 02 deste Programa
Descrição do Ambiente de Trabalho: As atividades são realizadas em salas administrativa, recepção e em laboratórios construídos em alvenaria, forrado, piso cerâmico, com iluminação
natural e artificial e climatizado artificialmente com condicionador de ar.
Caracterização do Processo: Coleta de materiais biológicos, controle e realização de exames, operação de equipamentos para exames, esterilização de materiais e emissão de relatórios.
Classificação de Riscos IN Definição de Ações Critérios Para
Código Fontes ou Medidas de Resultado da Categoria de

(item 6.12)
Natureza do Tipo de Lesão/Agravo à Tipo de Limites de Necessárias e Monitoramento
Perigo Risco E-Social Circunstâncias Prevenções Nível de Ação Avaliação Probabilidade Gravidade Risco
Perigo Exposição Saúde Avaliação Tolerância Prioridades da Exposição
Tabela 24 Geradoras Existentes Ambiental (item 6.9) (item 6.10) (item 6.11)
(item 6.13) (item 6.14)

Ausência de
Físico -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Agente Nocivo

Nenhum controle
Preparação de Uso de luvas, Monitoramento
Análises Reagentes e Reversível adicional é necessário
Químico N.A material para Habitual Reações Alérgicas máscaras e Qualitativa N.A N.A Qualitativa 2 Improvável 1 2 Risco Baixo 0 periódico não
laboratoriais soluções Leve Manter o controle
análises óculos necessário
existente (P1)
Informação adicional
Vírus, Manuseio de
Doenças Uso de luvas, necessária (P1) antes de
Análise fungos, sangue, fezes, Pouco Reversível
Biológico N.A Habitual contagiosas, máscaras e Qualitativa N.A N.A Qualitativa 3 2 6 Risco Médio 2 se decidir se há Anual (P2)
laboratorial príons e urinas e Provável Severo
hepatites e outras óculos necessidade de controle
bactérias secreções
adicional

Ausência de
Ergonômico -- 09.01.001 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Agente Nocivo

Perfurações Coleta de Orientações de


Doenças Controle necessário (P1) Monitorar após adotar
Objetos com agulhas materiais para segurança, Reversível
Acidente N.A Habitual contagiosas, HIV, Qualitativa N.A N.A Qualitativa 4 Provável 2 8 Risco Alto 2 Informação adicional medidas de controle
perfurocortantes e outros análises em procedimentos e Severo
hepatites e outras necessária (P1) (P1)
materiais pacientes descartes
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8. PLANO DE AÇÃO

Aqui serão abordadas as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas referentes aos os Riscos Ocupacionais levantados nas
análises Qualitativas/Quantitativas no Inventário de Riscos Ocupacionais. Dando prioridade para as medidas de proteção coletiva, medidas de caráter
administrativo e a recomendação do uso de EPI’s respectivamente. O acompanhamento e aferição dos resultados serão realizadas de forma a constituir um
processo contínuo conforme o item 4.5 deste programa.

Avaliação
Data Prevista para Conclusão da Ação
PLANO DE AÇÃO (a cada ano)
dos
Resultados
Status

Aguardando
Novembro
Dezembro
Responsável

Resolvido
Fevereiro

Setembro

Atrasado
Outubro

Regular

Ineficaz
Janeiro

Agosto
Março

Ótimo
Junho
Julho
Abril
Maio
Natureza do GHE

Bom
Perigo
Perigo Risco
Exposto
AÇÃO

Análises Reagentes e Nenhum controle adicional é necessário


Químico laboratoriais soluções
02
Manter o controle existente (P1)
Gerência

Vírus, fungos,
Análise
Biológico laboratorial
príons e 02 Manter o controle existente (P1) Gerência
bactérias

Perfurações
Aplicação de procedimentos e correto descarte dos
Objetos com agulhas e
Acidente perfurocortantes outros
02 materiais em caixa coletoras para materiais Gerência
perfurocortantes
materiais
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9. QUADRO DE RECOMENDAÇÕES DE E.P.I x FUNÇÃO

Os funcionários após o devido treinamento devem receber e utilizar obrigatoriamente os seguintes Equipamentos de Proteção Individual –
EPI, de acordo com o serviço que executam:

Quadro de Recomendações de E.P.I x Função


E.P.I

Cinto de Segurança Tipo


Roupa Hidro Repelente
Jaleco de Procedimento
Luxa de Látex/Nitrílica

Protetor Auditivo Tipo


Protetor Auditivo Tipo
Viseira para Soldador

Máscara Respiratória
Capacete de Proteção

Óculos de Segurança
Máscara Semifacial
Bota de Segurança

Mangote de Raspa

Cinta Ergonômica
Luva de Borracha
Luva Pigmentada
Roupa para Moto
Bota de Borracha

Avental de Raspa
Avental de PVC

Protetor Solar
Escuro/Claro

Paraquedista
Abafador
c/Jugular

Serrista

c/Filtro
GHE SETOR FUNÇÃO

Touca
Plug
01 Recepção Recepcionista - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
02 Laboratório Sócia-Proprietária (bioquímica) - - - - - C - - C - - - - C - C - - - - C -

Legenda Tempo de Uso: C = Uso Contínuo; I = Uso Intermitente e E = Uso Eventual.


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10. RESPONSABILIDADE DO PROGRAMA

10.1. Responsável Legal pelo Estabelecimento

Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no


trabalho;
Informar aos trabalhadores, quanto aos riscos existentes no local de trabalho e medidas de
prevenção adotadas para eliminação de riscos;
Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;
Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada
ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
Disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;
Implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem:
1 – Eliminação dos fatores de risco;
2 – Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de
organização do trabalho;
3 – Adoção de medidas de proteção individual.

10.2. Responsabilidade do Empregado

Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as


ordens de serviço expedidas pelo empregador;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras;
Colaborar com a organização na aplicação das Normas Regulamentadoras;
Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

10.3. Responsabilidade do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do


Trabalho – SESMT (quando houver)

Prestar suporte técnico no processo de Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais.


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11. CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS.

N° Treinamentos Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Funções/GHE

Novos
Treinamento de Integração
01 Funcionários
Ref. NR-01.
Admitidos
Treinamento Sobre o Uso
02 Correto dos EPI´s 02
Ref. NR-06.
Treinamento Sobre Riscos
03 Ambientais 01 e 02
Ref. NR-09.
Treinamento de Capacitação
04 NR-32 01 e 02
Ref. NR-32.
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12. ENCERRAMENTO

Este Programa tem como objetivo Promover e Preservar a saúde física e psicofisiológica
dos trabalhadores, e estabelece requisitos mínimos para serem seguidos. O PGR é parte
integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras.

O empregador terá que cumprir as recomendações propostas neste Programa, a fim de


proporcionar a preservação da saúde e manter a integridade física de seus colaboradores.

13. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGR

Assinado de forma digital por


RAYMACSON LEAL DE RAYMACSON LEAL DE
ARAUJO:02735730395 ARAUJO:02735730395
Dados: 2022.01.16 20:43:11 -03'00'
__________________________________________________
Raymacson Leal de Araújo
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 10107D/MA
NIT 203.40873.58-7

14. RESPONSÁVEL LEGAL DO ESTABELECIMENTO

__________________________________________________
Freitas Laboratório
C.N.P.J.: 41.972.728/0001-62

Imperatriz – MA, 12 de Janeiro de 2022.

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