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PPEOB

Programa de Prevenção da
Exposição Ocupacional ao Benzeno

TRIAL (RIO) TECNOLOGIA


AMBIENTAL LTDA

2022
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

C O N T R O L E D E AL T E R AÇ Õ E S
REVISÃO ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL DATA
Marilândia/ Rosângela
01 Todos Elaboração do documento base 23/09/2021
(FSFX)
Marilândia / Rosângela
02 Todos Renovação do documento base 10/08/2022
(FSFX)

CÓPIAS CONTROLADAS:

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ÍNDICE
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................................... 5

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 6
3. ATO ADMINISTRATIVO E FORMALIZAÇÃO .............................................................................................. 6

4. JUSTIFICATIVA DE INVIABILIDADE TÉCNICA DE SUBSTITUIÇÃO DO BENZENO ........................... 7


5. IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPEOB .................................................................................... 7

5.1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ......................................................................................................... 7


5.1.1 Pátio de Carvão ............................................................................................................................... 7
5.1.2 Coquerias ......................................................................................................................................... 9
5.1.3 Sistema Destilador de Amônia ......................................................................................................14
5.1.4 Usina de Amônia ............................................................................................................................16
5.1.5 Sistema de Recuperação de Amônia ...........................................................................................17
5.1.6 Usina de Óleo Leve ........................................................................................................................19
5.1.7 Usina de Alcatrão ...........................................................................................................................21
5.1.8 Laboratórios da Coqueria e Carboquímicos .................................................................................26
5.1.9 Estação de Tratamento de Águas e Voláteis – ETAV .................................................................26
5.1.10 Laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento .............................................................................29
5.2 ATIVIDADES EXERCIDAS PELA TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA ....................................30
6. AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BENZENO NO AR PARA VERIFICAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E VIGILÂNCIA DO AMBIENTE ........................................................................31
6.1.2 Estratégia de Avaliação .................................................................................................................34
6.3.3 Vigilância do ambiente ...................................................................................................................35
7. AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES PRÓPRIOS E TERCEIROS..............37

7.1. USO DO INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO – IBE ..............................................................................37


7.2. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS ............................................................................................38
7.2.1. OUTRAS ORIENTAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA HIGIDEZ NOS LOCAIS DE TRABALHO ..............................39
8. ADEQUAÇÃO DA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ......................................................................................39
8.1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRÁVEL - EPI ......................................................................................39
8.2. SELEÇÃO DE RESPIRADORES .....................................................................................................................39
8.3. ETAPAS PARA SELEÇÃO DE RESPIRADORES ..............................................................................................40
8.4. HIGIENIZAÇÃO DE ROUPAS DE TRABALHO ..................................................................................................40

9. PROCEDIMENTO PARA MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO .....................40


10. SITUAÇÕES ONDE POSSAM OCORRER CONCENTRAÇÕES ELEVADAS DE BENZENO ..........40
11. PROCEDIMENTOS PARA PROTEÇÃO COLETIVA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ...............41
11.1. AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA IMPLEMENTADAS PARA O CONTROLE DOS
CONTAMINANTES ATMOSFÉRICOS SÃO: ..................................................................................................................41
11.2. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA O CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES AO BENZENO E OUTROS VAPORES
ORGÂNICOS ...........................................................................................................................................................49
12. PROCEDIMENTOS USUAIS NAS OPERAÇÕES QUE REQUEIRAM CONTROLE DE EMANAÇÃO
DE VAPORES E PREVENÇÃO DE CONTATO DIRETO DO TRABALHADOR COM O BENZENO ............49

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13. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ATÉ O RETORNO DA NORMALIDADE ..............................49


13.1. RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA – BENZENO .................................................................................49
13.2. RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO A EXPOSIÇÃO AGUDA AO BENZENO ..................50
14. CRONOGRAMA DE AÇÕES ....................................................................................................................50
15. EMPRESAS SUBCONTRATADAS ..........................................................................................................50
16. PROTEÇÃO DO TRABALHO DOS MENORES DE 18 ANOS E MULHERES ....................................50
17. GRUPO DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES DO BENZENO – GTB ...........................50
18. DIVULGAÇÃO ............................................................................................................................................51

19. CONTEÚDO DO TREINAMENTO DO PPEOB .......................................................................................51


20. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO E ROTULAGEM
PREVENTIVA ..........................................................................................................................................................52
21. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................52
22. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PPEOB.............................................................................52
23. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PPEOB ......................................................................53
24. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PPEOB .....................................54

25. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO ............................................................................55


26. DIAGRAMA DE BLOCO ............................................................................................................................56

27. ANEXOS......................................................................................................................................................57
ANEXO I – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPEOB ........................................................................................58
ANEXO II – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO GTB ............................................................................................59
ANEXO III - LAY OUT DA PLANTA INDUSTRIAL..............................................................................................59
ANEXO IV – MODELO DE RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA - BENZENO.......................................................60
ANEXO V – MODELO DE RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AGUDA AO
BENZENO................................................................................................................................................................62
ANEXO VI – FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO MÉDICA DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
BENZENO................................................................................................................................................................63
ANEXO VII – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS POR ONDE CIRCULAM BENZENO OU MISTURAS
CONTENDO BENZENO .........................................................................................................................................64
ANEXO VIII - RELAÇÃO DE GHE – GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO* .......................................69
ANEXO IX - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TECNICA – ART ..........................................................70

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA


CNPJ: 22.243.664/0001-14 - Inscrição Estadual: Isento
CNAE: 71.12-0-00
Empresa
Ramo de Atividade: SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Grau de Risco: 01
Endereço: Rua: Figueira de Melo, 444, São Cristóvão – Rio de Janeiro
Nome: Felipe Pereira Da Rocha
Telefone: (021)97390-9854
Preposto
Cargo/Função: Gerente
E-mail: felipe.rocha@trial.com.br
Nº do contrato: 4600157771
Objeto do contrato: Retirada e acondicionamento de materiais confeccionado em Amianto.
Escopo do
Efetivo próprio: 06
contrato
Efetivo terceirizado: -
Vigência: 01/11/2019 a 01/12/2022
Unidade: Gerência Geral de Manutenção Ipatinga

Gestor do Nome: Edson Ferreira


Contrato Tel/Ramal: 31 3829-3283 / 31 98464-1802
E-mail: edson.ferreira@usiminas.com.br
Razão Social: USIMINAS S/A
CNPJ: 60.894.730/0039-88
Endereço: Rod. BR 381 km 210, 5341- Av. Pedro Linhares - Ipatinga – MG
Contratante
CNAE: 24.22-9-02
Ramo de Atividade: Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não.
Grau de Risco: 04
Pátio de Carvão, Coquerias; Tratamento Primário de Gás; Sistema
Destilador de Amônia; Usina de Amônia; Usina de Óleo Leve; Usina de
Local da Execução dos Serviços: Alcatrão; Laboratórios da Coqueria e Carboquímicos; Estação de
Tratamento de Águas e Voláteis – ETAV e Laboratórios de Pesquisa e
Desenvolvimento.
Vigência do PPEOB: 10/08/2022 à 09/08/2023

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

2. INTRODUÇÃO

A USIMINAS continuamente investe na melhoria contínua de seus processos. Nas áreas com
possibilidade de exposição ao benzeno são dispendidos esforços para eliminação e/ou minimização das
exposições por meio da manutenção do PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao
Benzeno.

A implementação e manutenção do PPEOB nas empresas contratadas objetiva a isonomia das


ações de prevenção praticadas.

Este documento visa orientar profissionais de empresas contratadas na elaboração do PPEOB -


Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao benzeno. É responsabilidade da TRIAL (RIO)
TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA atender aos requisitos deste programa, ao disposto no documento
“Condições Gerais para Execução de Serviços de Fornecimentos nas Empresas USIMINAS”, bem como
aos dispositivos legais que regem a prevenção da exposição dos trabalhadores ao benzeno.

A implementação e manutenção do PPEOB tem como objetivo principal a preservação da saúde e


da integridade física dos trabalhadores passíveis de estarem expostos aos riscos decorrentes da exposição
ao benzeno, além de atender ao disposto na Portaria 3.214/78 do MTE, NR 15, Anexo 13 A e ao Acordo do
Benzeno.

3. ATO ADMINISTRATIVO E FORMALIZAÇÃO

A empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA., situada Rua: Figueira de Melo, 444,
São Cristóvão – Rio de Janeiro - CEP: 20941-000, inscrita no CNPJ 22.243.664/0001-14, tendo por
representantes legais Felipe Pereira da Rocha e Julius Valmorbida Stepansky, firma o propósito de
preservar a integridade de seus empregados, tendo o PPEOB Programa de Prevenção da Exposição ao
Benzeno como diretriz básica a seguir.

Assinado de forma digital por FELIPE Ipatinga-MG, 10 de agosto de 2022.


PEREIRA DA ROCHA:03524483771
DN: c=BR, o=ICP-Brasil,
ou=VideoConferencia,
ou=22106671000174, ou=Secretaria da
Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB
e-CPF A1, ou=(em branco), cn=FELIPE
PEREIRA DA ROCHA:03524483771
Dados: 2022.08.23 12:43:55 -03'00'
______________________________________________________________
TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA
Felipe Pereira Da Rocha

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

4. JUSTIFICATIVA DE INVIABILIDADE TÉCNICA DE SUBSTITUIÇÃO DO BENZENO

A Usiminas é líder na produção e comercialização de aços planos laminados a frio e a quente,


bobinas, placas e revestidos, destinados principalmente aos setores de bens de capital e de bens de
consumo da linha branca, além da indústria automotiva. Em sua Usina de Ipatinga o processo siderúrgico
envolve altos fornos movidos a coque proveniente do carvão mineral para o abastecimento e redução da
carga.

A produção do coque se dá pelo processo de coqueificação do carvão mineral em baterias de


fornos de coquerias, onde é submetido a temperaturas elevadas na ausência de oxigênio, liberando uma
mistura de gases presentes em sua estrutura. À mistura de gases liberada neste processo dá-se o nome de
Gás de Coqueria (COG – Coque Oven Gás) que possui benzeno em sua composição. A quantidade de
benzeno presente no Gás de Coqueria pode variar em função das diferentes origens do carvão mineral. A
quantidade de benzeno predominante atualmente consta na FISPQ SCFISPC0026 GAS DE COQUERIA –
COG, disponível no SGDN, sob a responsabilidade da USIMINAS.

Dada a impossibilidade de substituição da matéria prima necessária à produção de coque (carvão


mineral) em razão das tecnologias empregadas é tecnicamente inviável eliminar a liberação do benzeno
como subproduto do processo.

Considerando a necessidade de prevenção da exposição ocupacional, bem como a proteção do


meio ambiente, o benzeno, juntamente com os demais hidrocarbonetos aromáticos que constituem o Gás
de Coqueria, é separado e tratado nas Plantas de Produtos Carboquímicos dando origem a outros
subprodutos, que são comercializados e/ou reaproveitados na matriz energética da empresa.

A USIMINAS entende que a implantação de controles que minimizem as concentrações de benzeno


no ar, representa parte do conjunto de medidas necessárias à manutenção da saúde de seus trabalhadores
e trabalha ativa e continuamente, junto com suas empresas contratadas e prestadores de serviço, para
adaptação de seus processos produtivos.

5. IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPEOB

5.1 Caracterização das instalações

A USIMINAS considera para elaboração do PPEOB todos os processos produtivos que envolvem a
probabilidade de exposição ao benzeno.

A seguir são descritos os processos produtivos que envolvem as atividades do contrato 4600157771

5.1.1 Pátio de Carvão

No Pátio de Carvão é preparada uma mistura de carvões para consumo nas Coquerias. A
exposição ao benzeno pode ocorrer devido a emissões durante a adição de resíduos de alcatrão utilizados
na preparação da mistura, sendo divididas em cinco 05 subáreas:
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Terminal de Coque: Descarga de coque de terceiros e carregamento de coque próprio.

Sistema “A”: Recebimento e empilhamento de carvões por pátio.

Sistema “B”: Remoção do pátio, britagem, amostragem e ensilamento nos blending’s.

Sistema “C”: Dosagem de carvão mistura e envio da mistura para o coal bunker.

Sistema de Preparação de Finos: Britagem, secagem e moagem de carvão e transporte dos finos gerados.

Planta: Área a céu aberto, diversos níveis de piso sem pavimentação, concreto armado ou asfáltico,
iluminação natural e artificial e ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de lâmpadas de
vapor de mercúrio.

O carvão mineral é um sedimento fóssil orgânico, sólido, combustível, negro, formado de restos de
vegetais solidificados por baixo de camadas geológicas, durante milhões de anos, composto por carbono,
oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas, podendo ser classificados de acordo com sua concentração de
carbono. Quanto mais carbono maior seu nível de pureza e potencial energético. Os tipos de carvão são:
Turfa (cerca de 50% de carbono), Linhito (cerca de 70% de carbono), Hulha (cerca de 85% de carbono) e
Antracito (cerca de 90% de carbono).

A indústria siderúrgica depende, em larga escala, do carvão mineral para produção de coque. A
classe de carvão comumente usada para uso siderúrgico é o carvão betuminoso do tipo hulha (carvão
macio) que forma uma massa sólida ao ser aquecido, sendo denominado carvão coqueificável.

Após o recebimento e descarga, os carvões são conduzidos por meio de correias transportadoras
até os pátios de estocagem. Os carvões recebidos são empilhados separadamente nos pátios com o auxílio
de empilhadeiras e recuperadoras. Depois de empilhados, os carvões ficam disponíveis para a
recuperação, beneficiamento, preparação e mistura. A mistura, normalmente composta de oito tipos de
carvão mineral, observando parâmetros de teor de cinza, enxofre, pressão de coqueificação, fluidez,
material volátil, resistência mecânica do coque e resistência mecânica do coque após reação. A mistura
preparada é enviada para o Coal Bunker (silos) nas Coquerias.

No âmbito do PPEOB, trataremos apenas do processo de adição de resíduo de alcatrão, que


integra o Sistema “C” (dosagem de carvão, mistura e envio da mistura para o coal bunker), mais
especificamente durante a amostragem e ensilamento nos blending’s. A adição de resíduos de alcatrão à
mistura de carvão envolve o manuseio de borra de alcatrão e o funcionamento e uso de tanques móveis,
tanque de acumulação de borra líquida, tanque de acumulação de borra sólida e bombas de transferência
de borra líquida.

O resíduo de alcatrão é gerado nos decantadores e centrífugas de alcatrão dos sistemas de


Tratamento Primário de Gás – TPG e limpeza de tanques.

O resíduo, conhecido como borra de alcatrão é recolhido em tanques móveis e transportado por
caminhões para o sistema de manuseio, onde é transferida, por meio de bombas, para o tanque

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acumulador, para em seguida, ser aplicada por bombas sobre a mistura de carvão disposta na correia
transportadora anterior aos misturadores.

A capacidade de produção aproximada é de 6.500 ton/dia de mistura de carvão e 1.400 ton/dia de


finos de carvão.

 Parâm etro s o p eraci o n ai s

Temperatura do resíduo borra de alcatrão: ambiente


Quantidade de resíduo processado: 04 ton/dia

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

Nas atividades de transporte, manuseio e adição de resíduos de alcatrão ao carvão mineral são
envolvidos empregados próprios e de Empresas Contratadas. Os procedimentos operacionais e
procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado novo SGDN – Sistema de
Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Matérias Primas, Recebimento e
Preparação de Carvão (RPC). O acesso é realizado pela intranet.

5.1.2 Coquerias

O complexo contém duas Coquerias construídas em estrutura metálica, concreto armado e material
refratário. Possui diversos níveis de piso de concreto rústico, chapas de aço e material refratário.

Os subsolos de fornos de coque possuem piso e teto em concreto rústico, iluminação artificial e
ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de lâmpadas especiais à prova de explosão. A
ventilação natural é obtida através das aberturas para entrada e saída do subsolo, localizadas nas
extremidades das baterias.

O primeiro pavimento localiza-se no piso zero metro, possui piso sem pavimentação, concreto
rústico, chapas de aço e material refratário.

As baterias de fornos de coque localizam-se no segundo pavimento (pavimento médio) em local a


céu aberto com iluminação natural e artificial e ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de
lâmpadas de vapor de mercúrio e sódio.

As Salas de Operação localizam-se no segundo pavimento (pavimento médio), construídas em


concreto armado, piso em concreto com revestimento cerâmico, cobertura em laje de concreto armado,
iluminação natural e artificial e ventilação artificial. A iluminação natural é obtida através de janelas de vidros
translúcidos e a artificial é obtida através de lâmpadas fluorescentes. A ventilação é artificial obtida através
de equipamento de ar condicionado do tipo doméstico.

Os topos das baterias de coque localizam-se no terceiro pavimento, a céu aberto, com piso em
concreto rústico, iluminação natural e artificial e ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de
lâmpadas de vapor de mercúrio e sódio.

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Nas Coquerias a exposição ao benzeno pode ocorrer devido a possíveis emissões fugitivas dos
fornos de coque, através das portas, bocas de carregamento, tampas dos tubos de ascensão, orifício de
inspeção de coqueificação e processo de enfornamento e desenfornamento.

Os principais equipamentos que compõem as Coquerias são os fornos de coque, depósito de


misturas de carvão, carro de carregamento, máquina desenfornadora, carro guia de coque, carro de
extinção, torres de extinção de coque, sopradores de gás COG, sopradores de ar e máquina de reversão de
queima.

 Pro d u ção

A coqueificação é o fenômeno que ocorre quando o carvão mineral é submetido a temperaturas


elevadas (1100ºC) em ausência de oxigênio provocando liberação de gases e o aparecimento de um
resíduo sólido, infusível, que é o coque. Neste processo a mistura de carvões amolece, dilata, solidifica e
contrai. A dilatação é causada principalmente pela resistência oferecida à liberação dos gases, enquanto a
resolidificação é consequência da volatilização de compostos mais leves. Após a resolidificação a massa
residual sofre ainda uma perda de peso e aumento na densidade o que provoca sua contração.

Os carros de carregamento dotados de tremonhas retiram a mistura dos silos e fazem o


carregamento dos fornos, porém o topo da carga fica irregular não permitindo um contato uniforme do
carvão com a parede dos fornos e restringindo a zona livre por onde flui o gás gerado. Para corrigir este
problema é efetuado o nivelamento da carga do forno através de barra niveladora localizada na máquina
desenfornadora.

O tempo bruto de coqueificação compreende o período total de permanência da carga no interior do


forno, desde o enfornamento da mistura até o desenfornamento do coque. O tempo líquido de coqueificação
é a parte do tempo bruto efetivamente gasto para a coqueificação da carga. O tempo de supercoqueificação
é o período adicional de permanência da carga no forno depois de concluído o processo de coqueificação
da carga.

Os gases gerados durante o processo de coqueificação saem na zona livre dos fornos, passam no
tubo de ascensão com uma temperatura em torno de 800°C. Logo após, na parte curva dos tubos de
ascensão o gás recebe spray de licor de amônia com a finalidade de reduzir sua temperatura de 800°C para
80°C e precipitar o alcatrão contido no mesmo.

O coque produzido é desenfornado utilizando-se o êmbolo da máquina desenfornadora, passa na


grade do carro guia e cai no vagão da máquina locomotiva que tem como função transportar o coque
incandescente até a torre de extinção, para fazer o apagamento e diminuir sua temperatura de 1000°C para
aproximadamente 60°C.

 Cap aci d ad e d e p ro d u ção

 Baterias nº 3: 1.380ton coque/dia;


 Baterias n° 5 e 6: 2.055ton coque/dia.

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Os parâmetros operativos das coquerias são definidos em conformidade com os índices de


operação e procedimentos do Sistema da Qualidade. A seguir são apresentados os principais parâmetros
de operação das baterias de fornos de coque aplicados atualmente.

PAR ÂME TR O B ATERI AS N º 3 B ATERI AS N º 5 E 6


Tempo l í qui do d e coqu ei f i cação 15h3 0mi n* 16h

Tempo de sup ercoq u ei f i cação 01h3 0mi n 03h

Carga d e car vão ba se sec a 27, 3t on/ f orno 26, 95t on/ f orno

Í ndi ce mí ni mo de operaçã o 99 f ornos/ di a 80 f ornos/ di a

Í ndi ce má xi mo de o peraç ão. 154 f orno s/ di a 100 f orno s/ di a


Tempe rat ura mí ni ma da par ede de
867º C 1100°C
aqueci ment o
Tempe rat ura má xi ma da p ared e de
1380 ºC 1400°C
aqueci ment o
* p a r â m e t r o v a r i á v e l c o n f or m e í n d i c e d e o p e r aç ã o

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

A operação das Coquerias são realizadas por empregados próprios. Já as atividades envolvendo a
preservação das Coquerias são realizadas por empregados de Empresas Contratadas sob a supervisão de
empregados próprios. Os procedimentos operacionais e procedimentos são geridos em sistema
informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usina
de Ipatinga, Coqueria (CO). O acesso é realizado pela intranet.

 Trat amen to Pri mári o d e Gás

As plantas de Tratamento Primário de Gás são compostas por áreas a céu aberto, diversos níveis
de piso com pavimentação e concreto armado, iluminação natural e artificial e ventilação natural. A
iluminação artificial é obtida através de lâmpadas de vapor de mercúrio.

No Tratamento Primário de Gás a exposição ao benzeno pode ocorrer devido a emissões fugitivas
de decantadores, seal-pots, tubulações, válvulas, bombas e tanques, durante inspeção em raspadores de
resíduos e coleta de amostras.

O TPG n° 1 situa-se ao lado da Coqueria 2. Sua operação ocorre de forma ininterrupta conforme o
índice operacional da Coqueria n° 2. Os principais equipamentos que o compõem: bombas de alcatrão dos
tanques horizontais, bombas de amônia alta pressão, bombas de amônia baixa pressão; bombas de
drenagem, bombas de separação de alcatrão, bombas de transferência de alcatrão, centrífugas de alcatrão,
decantadores de alcatrão, exaustores de gás, extratoras de alcatrão, motores a diesel, precipitadores
eletrostáticos, resfriadores de gás, tanques de licor amoniacal, tanques horizontais intermediários de
alcatrão, tanques subterrâneos em estrutura metálica e tanques verticais de alcatrão.

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O TPG n° 2 situa-se entre a Coqueria nº 3 e a Avenida 05. O sistema opera de forma ininterrupta,
de acordo com o ritmo operacional da Coqueria n° 3 sendo composto pelos equipamentos: bombas de
alcatrão, bombas de licor amoniacal de alta pressão, bombas de licor amoniacal de baixa pressão, bombas
de drenagem, bombas de transferência de alcatrão, bombas de transferência de licor amoniacal, bombas de
limpeza dos resfriadores, centrífugas de alcatrão, decantadores de alcatrão, exaustores de gás, motor
eletrodiesel, precipitadores eletrostáticos, resfriadores de gás, tanque de licor amoniacal, tanques de
alcatrão, tanques subterrâneo em estrutura metálica, tanque de transferência de alcatrão, tanques de
transferência de licor amoniacal e tanque de emergência.

A Sala de Operação da planta de Tratamento Primário de Gás n° 1 é construída em alvenaria,


localizada no segundo pavimento, com piso em concreto com revestimento cerâmico, cobertura em laje de
concreto, iluminação natural e artificial e ventilação artificial. A iluminação natural é obtida através de janelas
de vidros translúcidos e a artificial é obtida através de lâmpadas fluorescentes. A ventilação artificial é obtida
através de aparelho de ar condicionado do tipo industrial.

A Sala de Operação da planta de Tratamento Primário de Gás n° 2 é construída em alvenaria,


localizada no quarto pavimento, com piso em concreto com revestimento cerâmico, cobertura em laje de
concreto, iluminação natural e artificial e ventilação artificial. A iluminação natural é obtida através de janelas
de vidros translúcidos e a artificial é obtida através de lâmpadas fluorescentes. A ventilação artificial é obtida
através de aparelho de ar condicionado do tipo industrial.

Ambas as plantas são dotadas de sistemas de captação e tratamento de vapores orgânicos,


compostos de coluna de absorção, colunas de adsorção, bombas para óleo absorvedor, bombas para
efluente hídrico, resfriador de óleo absorvedor, exaustor, ventilador, tanque de efluente hídrico, torre de
resfriamento de água, bomba de água resfriada, bombas de processo.

 Pro cesso Pro d u ti vo

Na planta do TPG 1 o COG – Gás de Coqueria gerado nos fornos de coque durante o processo de
coqueificação do carvão mineral flui para o tubo coletor através do tubo de ascensão. Na parte curva do
tubo de ascensão ocorre um resfriamento brusco e acentuado, através da aspersão de licor amoniacal,
causando a precipitação da maior parte do alcatrão contido no gás. Depois de passar pelo coletor, o COG
flui para o tubo recolhedor. Basicamente, gás e alcatrão mais licor de amônia tomam caminhos diferentes.

O COG é succionado através de exaustores passando previamente em resfriadores de gás, onde


tem sua temperatura diminuída através de refrigeração por contato indireto com água da recirculação
central de resfriamento. Nas extratoras de alcatrão é removida uma pequena quantidade de alcatrão. Após
passar pelos exaustores, a pressão do gás passa a ser positiva, passando então nos precipitadores
eletrostáticos, sendo enviado para a Usina de Amônia Anidra.

O alcatrão e o licor de amônia passam do tubo recolhedor e fluem por ação da gravidade para os
tanques decantadores, onde por diferença de densidade, separa-se o alcatrão do licor de amônia. Os
tanques decantadores são dotados de raspadores para remoção do resíduo sólido que se deposita no

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

fundo. Da parte superior dos decantadores o licor de amônia é transferido para os tanques de licor
amoniacal, através de sistema de vasos comunicantes, sendo uma parte usada para refrigeração do COG
por contato direto, através de chuveiros das partes curvas. O excesso é enviado para o Sistema Destilador
de Amônia na área Usina de Amônia Anidra.

Da base do decantador o alcatrão é transferido para os tanques horizontais intermediários,


passando por centrífugas para remoção de resíduo sólido. Nos tanques horizontais intermediários o alcatrão
é decantado e transferido para os tanques verticais. O licor amoniacal separado nos tanques horizontais
intermediários é drenado para os tanques subterrâneos.

Nos tanques verticais, após decantação com controle de temperatura para separação de licor
amoniacal, o alcatrão é transferido para a Usina de Alcatrão. O licor amoniacal separado nos tanques
verticais é drenado para os tanques subterrâneos.

Os tanques subterrâneos, além de receberem as drenagens dos equipamentos TPG, também


recebem os condensados da rede COG através de carro a vácuo. O material dos tanques subterrâneos é
retornado para os decantadores, passando por todo o processo de decantação.

O resíduo de alcatrão removido nos decantadores e nas centrífugas é recebido em tanques e


transportado por caminhões para o Sistema de Adição de Resíduo do Pátio de Carvão.

Na planta do TPG2, os resfriadores de gás possuem dois estágios, sendo um abastecido com
circulação de água do centro de recirculação e outro com água refrigerada do Chiller. Além disto, o
equipamento precipitador eletrostático situa-se antes dos exaustores de gás. Tais condições propiciam uma
melhor eficiência de limpeza do gás, dispensando a necessidade do equipamento extratora de alcatrão.

 Cap aci d ad e d e p ro cessam en to

C AP ACI D ADE DE PR OCESS AMEN TO


PRODU TO TPG n ° 1 TPG n ° 2
COG 95. 000 Nm³/ h 45. 000 Nm³/ h
Al cat rão 200 t on/ di a 80 a 100 t o n/ di a
Li cor amoni acal 1. 100 m³/ di a 500 m³/ di a

 Parâm etro s o p erati vo s

PRI NCI PAI S P AR ÂME TR OS OPER ATI VOS – TPG n ° 1 e 2


VAL O R
PAR ÂME TR O
TPG TPG n ° 2
Pressão no t u bo col et or 4 a 6 mmH 2 O 10 a 15 mmH 2 O
80 a 180
Sucção do g á s ant e s d o s re sf ri adores 130 mmH 2 O
mmH 2 O
140 a 16 0 110 a 21 0
Sucção do g á s ant e s d o s e xau st o re s
mmH 2 O mmH 2 O

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Pressão do g á s ap ó s o s e xau st or e s 1000 mmH 2 O 1000 mmH 2 O


Tempe rat ura d o gá s a nt e s do s re sf ri adore s 85ºC 85°C
Tempe rat ura d o gá s a pó s o s re sf ri adore s 35°C a 45 ºC at é 22°C
Tempe rat ura d o gá s a pó s o s preci pi t ador e s
45°C a 55 ºC 35°C a 45 ºC
el et rost át i co s
Tempe rat ura d o al cat rão no s t a nqu e s hori zon t ai s e
90°C a 10 0ºC 90° a 100 ºC
vert i cai s.
Tempe rat ura d o l i cor amoni acal 80ºC 80ºC

A operação dos TPG envolvem empregados próprios. Os procedimentos operacionais e


procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de
Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Carboquímico, Tratamento Primário de Gás (TPG). O
acesso é realizado pela intranet.

5.1.3 Sistema Destilador de Amônia

O sistema Destilador de Licor Amoniacal é composto por: bombas de licor amoniacal, de água e de
aplicação de insumos (soda cáustica, anti-incrustante e antiespumante); resfriadores de licor amoniacal e de
água; condensador parcial de vapores de amônia/água (deflegmador); colunas de destilação; filtros de
areia; tanques de licor amoniacal, de água, de insumos (soda cáustica, anti-incrustante e antiespumante) e
de resíduos; sopradores de ar; compressores de ar; ejetores a vapor.

 Pro cesso Pro d u ti vo

O sistema destilador de licor amoniacal objetiva remover os gases ácidos, amônia, sólidos, alcatrão
e óleos contidos nas águas residuais, provenientes das Coquerias, Carboquímicos e drenagem de
condensados das tubulações de COG.

O licor amoniacal bruto é recebido nos tanques de armazenagem onde é efetuada a decantação e
drenagem contínua de alcatrão e óleos leves para o tanque de óleo. O licor amoniacal decantado é
bombeado para os filtros de areia, passando antes pelos resfriadores para adequação da temperatura. Os
sólidos, alcatrão e óleos retidos nos filtros de areia, são removidos para um tanque de resíduos , através de
contra lavagem com licor amoniacal filtrado e insuflação de ar.

O licor amoniacal filtrado é bombeado para a coluna de destilação, recebendo a aplicação de soda
cáustica, para promover a conversão de amônia fixa para a forma livre. A fim de reduzir o risco de formação
de espuma dentro das colunas e obstrução das bandejas, devido a depósitos de cálcio, agentes anti-
espumante e anti-incrustante são aplicados ao licor amoniacal filtrado. Na coluna de destilação é injetado
vapor d’água de baixa pressão para estripar a amônia livre e os gases ácidos contidos no licor amoniacal.
Uma aplicação adicional de soda cáustica é efetuada na coluna de destilação para complementar a
conversão de amônia fixa para a forma livre e controle de Ph.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

O licor amoniacal tratado é bombeado da base da coluna de destilação para o tanque de


transferência, passando por resfriadores para redução de sua temperatura, adequando-o para envio à ETB
– Estação de Tratamento Biológico. O material do tanque de óleo é bombeado de volta para a área do TPG.

Os vapores da coluna de destilação passam através do deflegmador, onde a maior parte da água é
condensada e retorna para a coluna. Os vapores de amônia e gases ácidos atravessam o deflegmador e
são enviados à planta PHOSAM.

No processo são utilizados como insumos: agente anti-incrustante, agente antiespumante e soda
cáustica bruta (50%).

A capacidade de tratamento de licor amoniacal cru é 2640m3/dia.

 Parâm etro s o p erati vo s

PRI NCI PAI S P AR ÂME TR OS OPER ATI VOS – USI NA DE AM ÔNI A ANI D R A
F AI X A DE
PON TO PAR ÂME TR O
CON TR OL E
Tan que d e arma ze nag em e
Tempe rat ura d o l i cor amoni acal 60 a 70° C
decant aç ão
Tempe rat ura d o l i cor amoni acal 40 a 70 º C

F il t ros de arei a Vazão de l i cor amoni acal 30 a 55m³/ h


Vazão de l i cor amoni ac al para
200 a 24 0m³/ h
cont ra l avagem
Vazão de l i cor amoni acal 40m³/ h – 80m³/ h
Tempe rat ura d e l i cor amoni acal 40 a 75°C
Temperatura de topo 90 a 105° C
Tempe rat ura d a ba se 100 12 0°C
0, 10 a 0, 30
Pressão de t o po
Kgf / cm²
0, 30 a 0, 70
Col una de de st i l ação Pressão de b a se
kg/ cm²
0, 10 a 0, 70 Kgf /
Pressão de va por e s PHOSAM
cm²
Tempe rat ura d e vapo re s par a
85 a 105° C
PHOSAM
3600 a 8 500
Vazão de i nj eção d e vapor
kg/ h
5, 0 a 7, 5
Pressão de va por p ara i nj eção
kgf / cm³
Tan que d e l i cor amoni acal t rat ado Tempe rat ura d o l i cor amoni acal 50 a 70°C

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

A operação do Sistema Destilador de Amônia envolvem empregados próprios e de Empresas


Contratadas. Os procedimentos operacionais e procedimentos são geridos em sistema informatizado

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga,


Carboquímico, Tratamento Águas Amoniacais (TAA). O acesso é realizado pela intranet.

5.1.4 Usina de Amônia

Na Usina de Amônia Anidra é utilizado o processo PHOSAM, que é dividido basicamente em três
sistemas: Absorção, Recuperação e Fracionamento de Amônia. Além destes, há também os sistemas de
Estocagem e Carregamento e de Queima de Vapores de Amônia.

A planta é composta por: bombas de solução de fosfato de amônia, de água amoniacal (hidróxido
de amônia), de amônia anidra, de água e de aplicação de insumos (soda cáustica, ácido fosfórico e
antiespumante); resfriadores de solução de fosfato de amônia, de água amoniacal e de água residual
(efluente hídrico); condensadores de amônia; dessuperaquecedor de vapor; colunas de absorção,
recuperação e fracionamento; tanques solução de fosfato de amônia, de água amoniacal (hidróxido de
amônia), de amônia anidra, de água e de insumos; depurador de solução de fosfato de amônia por flotação;
torre de queima de vapores de amônia.

A planta PHOSAM tem por finalidade a retirada da amônia livre contida no gás gerado pelas
coquerias (COG), adequando-o para consumo como combustível na Usina e obtendo um produto
comercializável, a amônia anidra.

 Pro cesso Pro d u ti vo

o Sistema de Absorção de Amônia

Este sistema tem como finalidade absorver a amônia livre contida no gás de coqueria (COG)
através de lavagem com solução fosfórica.

O COG proveniente da área de Tratamento Primário de Gás e os vapores de amônia do Sistema de


Destilação de Amônia são alimentados na torre absorvedora, dotada de dois estágios, onde circula solução
fosfórica para lavagem do COG e absorção da amônia, em operação contracorrente. No primeiro estágio
(base), circula a solução fosfórica rica e no segundo, a solução fosfórica intermediária, que recebe o retorno
de solução pobre proveniente do Sistema de Recuperação de Amônia.

O COG sai pelo topo da torre absorvedora, sendo enviado para a Usina de Óleo Leve.

Durante a lavagem do gás de coqueria, a solução torna-se rica em amônia, sendo denominada
solução fosfórica rica. Uma pequena corrente de solução fosfórica rica é envida da base da torre
absorvedora para o Depurador, onde é removido o alcatrão e as substâncias suspensas, através de
processo mecânico de flotação. O alcatrão removido é enviado à Usina de Alcatrão, onde é misturado ao
alcatrão bruto para destilação.

A solução fosfórica rica flui por gravidade do Depurador para o tanque de solução rica. Deste
tanque, a solução é aquecida em trocador de calor, através de contato indireto com a solução fosfórica
pobre, e enviada para o Sistema de Recuperação de Amônia.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

5.1.5 Sistema de Recuperação de Amônia

Este sistema promove a recuperação de parte da amônia absorvida pela solução fosfórica, em
forma de água amoniacal, através de estripamento com vapor de alta pressão.

A solução fosfórica rica aquecida forma uma mistura líquido-vapor que é recebida no tanque
contator. Neste tanque, os gases ácidos dissolvidos na solução fosfórica rica são purgados e retornam para
a entrada da torre absorvedora.

A solução fosfórica rica do tanque contator é enviada para a torre estripadora, passando antes em
trocador de calor para aquecimento final, através de contato indireto com a água amoniacal. Na torre
estripadora, é injetado vapor de alta pressão na base, em fluxo contracorrente com a solução fosfórica rica,
que é alimentada na parte superior.

Da base da torre estripadora sai a solução fosfórica pobre quente, que é enviada sob pressão para
a torre absorvedora, para novamente lavar o COG, passando antes em trocador de calor, onde é resfriada
através de contato indireto com a solução fosfórica rica, e, em seguida, no refrigerador, que utiliza água da
recirculação central de resfriamento.

O vapor de água amoniacal estripado, que sai no topo da torre estripadora, vai para o tanque
alimentador, passando, primeiramente, em trocador de calor, onde é resfriada através de contato indireto
com a solução fosfórica rica, e depois no refrigerador, que utiliza água da recirculação central de
resfriamento.

A água amoniacal condensada recebe injeção de solução de hidróxido de sódio no tanque


alimentador, para neutralização de gases ácidos, formando sais não voláteis, que juntamente com a água
amoniacal, são enviados para o Sistema de Fracionamento de Amônia.

o Sistema Fracionador de Amônia

O sistema fracionador tem como finalidade fracionar a amônia contida na água amoniacal, através
da injeção de vapor de alta pressão, obtendo amônia anidra.

A água amoniacal do tanque alimentador é enviada para a torre fracionadora, sendo alimentada na
parte intermediária desta. É injetado vapor de alta pressão na base da torre, fluindo em contra corrente.

A amônia anidra, que sai no topo da torre fracionadora, vai para o tanque de refluxo, passando
pelos condensadores, que utilizam água industrial. A amônia anidra condensada é, em parte, retornada
como refluxo para a torre fracionadora, e o excedente é enviado como produção e armazenado em tanques
horizontais. Pequena quantidade da amônia anidra é consumida internamente nos processos de
recozimento contínuo das linhas de Laminação de Tiras a Frio e Galvanização por Imersão a Quente. A
maior parte da amônia anidra é comercializada para indústria de fertilizantes e química fina.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Algum líquido ou vapor (gases ácidos, óleo, etc.) retido na torre de fracionamento com um ponto de
ebulição intermediário (topo / base) é extraído por uma pequena saída lateral para retornar à linha de
entrada do gás de coqueria na torre absorvedora.

A água residual sai da base da torre fracionadora sob pressão, sendo enviada para os tanques de
armazenamento de licor amoniacal do Sistema Destilador de Amônia. Passa, antes, em trocador de calor
para refrigeração, que utiliza água industrial retornada para a recirculação central de resfriamento.

A capacidade para tratamento de gás de coqueria é de 95.000Nm3/h, e a de produção de amônia


anidra é de 450t/mês.

 Parâm etro s o p erati vo s

PRI NCI PAI S P AR ÂME TR OS OPER ATI VOS – USI NA DE AM ÔNI A ANI D R A
F AI X A DE
PON TO PAR ÂME TR O
CON TR OL E
Tempe rat ura d o gá s d e coqu eri a 40 a 60°C
Vazão do g á s de co queri a 95. 000 Nm 3 / h
Col una s de Ab sorção Tempe rat ura d a sol ução f osf óri ca 60 a 80° C
20. 000 a 25. 00 0
Vazão de sol uç ão f osf óri ca
Kg/ h
Pressão  1. 000 mmca
Tempe rat ura d e carg a 170 a 18 0ºC
Tempe rat ura d e t opo 190º C
Col una de R ecup eraçã o Tempe rat ura d e ba se 200º C
Pressão i nt erna 12, 0 a 13, 0K gf / cm 2
Vazão de i nj eção d e vapor 5. 000 a 6. 0 00Kg/ h
De ssup eraq uece dor de Pressão do va por 16, 0Kgf / cm 2
va por Tempe rat ura d o vapo r 5. 000 a 6. 0 00Kg/ h
Vazão de car ga 3. 500 a 4. 5 00Kg/ h
Tempe rat ura d e carg a 140º C

Tempe rat ura d e t opo 30 a 40 ºC


Col una f r aci onadora
Tempe rat ura d e ba se 200º C

Pressão i nt erna 14Kgf / cm 2


Vazão de i nj eção d e vapor 2. 000 a 2. 5 00Kg/ h

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

A operação da Usina de Amônia envolvem empregados próprios. Os procedimentos operacionais e


procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de
Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Carboquímico, Usina de Amônia Anidra (UAA). O
acesso é realizado pela intranet.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

5.1.6 Usina de Óleo Leve

A Usina de Óleo Leve é constituída de unidades de absorção e recuperação de óleo leve, sistema
de carregamento de óleo leve, sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos e sistema de
decantação de efluentes.

As unidades de absorção e recuperação de óleo leve são compostas de bombas de processo,


colunas de absorção de BTX, coluna de absorção de naftaleno, coluna desidratadora de óleo benzolizado,
coluna despichadora de óleo desbenzolizado, coluna estripadora de óleo leve, colunas de resfriamento de
COG, condensador de óleo leve, forno de aquecimento de óleo benzolizado, resfriadores de água
recirculada, resfriadores de óleo desbenzolizado, tanque de estocagem de óleo benzolizado, tanque de
refluxo de óleo leve, tanques intermediários de óleo leve, tanques intermediários e de segurança, trocadores
de calor de óleo benzolizado/óleo desbenzolizado, trocadores de calor de óleo leve/óleo benzolizado,
tanque de óleo residual e tanques de estocagem de BTX.

O sistema de carregamento de óleo leve bruto é composto de tanques de estocagem dotados de


membrana flutuante, bombas de carregamento do tipo magnética e baias de carregamento.

O sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos é composto coluna de absorção, colunas


de adsorção, bombas para óleo absorvedor, bombas para efluente hídrico, resfriador de óleo absorvedor,
exaustor, ventilador, tanque de efluente hídrico, torre de resfriamento de água, bomba de água resfriada,
bombas de processo.

O sistema de decantação de efluentes é composto de bombas de processo, tanque de captação de


efluentes hídricos e tanque de decantação de efluente.

 Pro cesso Pro d u ti vo

Na primeira parte unidades de absorção e recuperação de óleo leve, o COG é resfriado com água e
lavado com óleo absorvedor (derivado de alcatrão) em colunas, para a remoção de naftaleno e BTX –
Benzeno, Tolueno, Xileno.

O COG proveniente da Usina de Amônia Anidra (PHOSAM) é introduzido na coluna de pré


resfriamento, onde é resfriado com circulação de água por contato direto. A água circulante flui para a base
da coluna, de onde é bombeada para o topo da coluna, sendo resfriada em trocadores de calor através da
água da recirculação central de resfriamento.

O COG pré resfriado é alimentado no absorvedor de naftaleno, onde é lavado em contra corrente
com óleo absorvedor, para remoção do naftaleno. Uma pequena quantidade de óleo benzolizado é
alimentado no absorvedor. O óleo absorvedor em contra corrente com o COG absorve o naftaleno e atinge
a base, de onde é bombeado para o topo da coluna, enquanto que o excesso é enviado para o tanque de
óleo benzolizado. O COG é enviado para o resfriador final, onde é resfriado em processo semelhante à
coluna de pré-resfriamento.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

O COG resfriado é então enviado para os absorvedores de BTX, conectados em série, onde o BTX
é absorvido no óleo lavador. Em seguida é lavado em contra corrente com o óleo lavador bombeado da
base de um coluna ao topo da coluna seguinte.

O COG tratado é enviado aos Gasômetros para distribuição como combustível nas demais unidades
da usina. O óleo absorvedor enriquecido em BTX é bombeado para a Unidade de Recuperação como óleo
benzolizado.

Na segunda parte da unidade, o óleo benzolizado é estripado com vapor para obter óleo leve e óleo
absorvedor empobrecido em BTX (desbenzolizado).

O óleo absorvedor que circula entre os absorvedores de BTX é estocado no tanque de óleo de
absorção como óleo benzolizado e é bombeado para alimentar a coluna desidratadora, sendo pré aquecido
nos trocadores de calor com óleo leve e com óleo desbenzolizado.

O óleo é bombeado da base da coluna desidratadora para alimentar a coluna estripadora, tendo
antes o aquecimento final no forno com COG. Do topo da coluna desidratadora os vapores de óleo e água
são introduzidos na coluna estripadora.

Na coluna estripadora é injetado vapor superaquecido na base, separando o óleo leve do óleo
absorvedor. Da base desta coluna, o óleo desbenzolizado é bombeado para o absorvedor de BTX,
passando por trocadores de calor e resfriadores de óleo lavador, onde perde calor para o óleo benzolizado
e resfria-se com água, respectivamente. O vapor de BTX estripado e vapor d’água saem pelo topo para os
condensadores de óleo leve e o resfriador, sendo enviados para o tanque de refluxo.

O óleo leve e água são separados por diferença de densidade no tanque de refluxo, sendo a água
drenada para o tanque de captação de efluentes, do Sistema de Decantação de Efluentes, enquanto o óleo
leve é bombeado em parte como refluxo para a coluna estripadora e o excesso para os tanques de
estocagem de produtos intermediários.

Além desses equipamentos mencionados, a unidade é dotada de torre despichadora e extração de


óleo naftalênico. Parte do óleo desbenzolizado circulante na coluna estripadora é alimentado para a torre
despichadora, onde este é separado do piche, que é formado a partir das impurezas do BTX absorvido e da
decomposição térmica dos produtos. O óleo naftalênico é extraído lateralmente na coluna estripadora. O
óleo residual de piche e o óleo naftalênico são enviados para o tanque intermediário, para posterior adição
na Usina de Alcatrão.

A capacidade para tratamento de gás de coqueria é de 110.000Nm3/h, e a de produção de óleo


leve é de 1.800t/dia.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

 Parâm etro s o p erati vo s

PRI NCI PAI S P AR ÂME TR OS OPER A TI VOS – USI NA DE ÓL EO L EVE


PON TO F AI X A DE CO N TR OL E

Vazão de COG tratado no Sistema de Absorção 1500 0 a 400 00Nm³/ h

Temperatura do COG anterior aos Absorvedores de BTX 35 a 40°C

Temperatura do óleo absorvedor anterior aos Absorvedores de BTX 35 a 40°C

Pressão do COG anterior aos Absorvedores de BTX 1000 mmca

Pressão do COG após os Absorvedores de BTX 420 mmca

Vazão de circulação de óleo absorvedor 40 a 75 m³/ h

Taxa de injeção de vapor superaquecido na coluna estripadora 10 a 15 kg/ m³

Vazão de injeção de vapor superaquecido na coluna estripadora 400 a 90 0 kg/ h

Temperatura de topo da coluna estripadora 80 a 120° C

Temperatura do óleo absorvedor após o forno 160 a 19 0° C

Temperatura da base coluna estripadora 160 a 19 0° C

Vazão de gás de coqueria para o forno 170 a 45 0 Nm³/ h

Vazão de óleo absorvedor para a coluna despichadora 0, 15 a 0, 25 m³/ h

Temperatura de base da coluna despichadora. 150 a 19 0° C

Vazão de injeção de vapor na coluna despichadora. 300 a 70 0 kg/ h

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

A operação da Usina de Óleo Leve envolvem empregados próprios. Os procedimentos operacionais


e procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de
Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Carboquímico, Usina de Óleo Leve (UOL). O acesso é
realizado pela intranet.

5.1.7 Usina de Alcatrão

A Usina de Alcatrão é composta de: Pátio de Tanques de Alcatrão e Óleos Derivados; Sistema de
Desidratação e Destilação de Alcatrão; Unidade de Processamento de Piche/Óleo Derivado de Alcatrão
(ODA); Sistema de Destilação de Naftaleno; Sistemas de carregamento de naftaleno, piche e óleo derivado
de alcatrão; Sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos.

O Pátio de Tanques de Alcatrão e Óleos Derivados contém 18 tanques para armazenamento do


alcatrão e seus derivados. O sistema de Desidratação e Destilação de Alcatrão é composto pelos
equipamentos: coluna desidratadora, coluna fracionadora, tanque desidratador sob pressão, trocadores de
calor, bombas de processo, sopradores de gás de coqueria, tanque de refluxo de óleo leve, tanque de
produção de óleo leve, tanque de produção de óleo carbólico, tanque de drenagem e retorno de material,
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

tanque de separação de alcatrão/licor de amônia, tanques de licor amoniacal e forno de aquecimento de


alcatrão.

A Unidade de Processamento de Piche/Óleo Derivado de Alcatrão – ODA é composta de bombas


de processo, trocadores de calor, tanque de preparação, tanque para estocagem de ODA, tanque para
expedição de ODA e tanque de drenagem e retorno de material.

O Sistema de Destilação de Naftaleno é composto por tanques de estocagem de óleo naftaleno,


coluna fracionadora, trocadores de calor, fornos de aquecimento, tanque de refluxo de óleo carbólico,
tanque de produção de óleo carbólico, tanque de refluxo de naftaleno, tanque de produção de naftaleno,
tanque de produção de óleo absorvedor, gerador de vapor de baixa pressão e bombas de processo.

Os sistemas de carregamento de naftaleno, piche e óleo derivado de alcatrão são compostos de


tanques de estocagem, bombas de carregamento do tipo magnéticas e baias de carregamento. Estes
sistemas são conectados ao sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos.

O sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos é composto coluna de absorção, colunas


de adsorção, bombas para óleo absorvedor, bombas para efluente hídrico, resfriador de óleo absorvedor,
exaustor, ventilador, tanque de efluente hídrico, torre de resfriamento de água, bomba de água resfriada,
bombas de processo.

 Pro cesso Pro d u ti vo

A Usina de Alcatrão tem por finalidade destilar o alcatrão recuperado do COG no TPG, obtendo
como principal produto o piche mole e, como produtos secundários o ODA, óleo de absorção BTX e
naftaleno.

o Armazenamento e Decantação de Alcatrão

O alcatrão é armazenado nos tanques de recebimento onde passa por processo de decantação,
sob temperatura controlada, para separação entre alcatrão e licor de amônia por diferença de densidade. O
alcatrão decantado e drenado é transferido para os tanques de alimentação, onde passa por nova
decantação e drenagem de licor amoniacal. O licor amoniacal drenado é transferido para o TPG.

o Sistema de Destilação de Alcatrão

Do tanque de alimentação o alcatrão é enviado para o tanque desidratador sob pressão, passando
em aquecedores a vapor e trocador de calor, onde é aquecido pelo piche mole. Neste fluxo, recebe a adição
de solução de carbonato de sódio, através de bomba dosadora, para neutralização da ação corrosiva do
cloreto de amônia. No topo do tanque desidratador sob pressão, é extraído licor amoniacal com alcatrão,
que é enviado para o tanque separador, passando por um refrigerador que utiliza água da recirculação
central de resfriamento. O alcatrão separado é retornado aos tanques de estocagem e o licor amoniacal
drenado é transferido para o TPG. Da base do tanque desidratador, sob pressão, o alcatrão flui para a

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

coluna desidratadora. Ainda na base do tanque desidratador, retira-se borra de alcatrão para adição à
mistura de carvões.

Na base da coluna desidratadora é obtido alcatrão desidratado. Parte deste alcatrão é recirculado
na própria coluna e outra parte é enviada para a coluna fracionadora. Ambos os fluxos passam pelo forno
de alcatrão para aquecimento, através da queima do COG. No topo da coluna desidratadora são extraídos
vapores de óleo leve e água que são enviados para o tanque de separação e refluxo, passando antes por
um condensador, que utiliza água da recirculação central de resfriamento. Neste tanque, o óleo leve e a
água são separados por diferença de densidade. A água é enviada para o TPG. Uma parte do óleo leve
retorna, como refluxo, para o topo das colunas desidratadora e destiladora, o restante é enviado para a
Usina de Óleo Leve.

O alcatrão desidratado enviado para a coluna fracionadora é separado em frações, através da


injeção de vapor superaquecido. No topo da coluna é extraídos óleo leve e água, nas bandejas laterais os
óleos carbólico e naftalênico, na base, o piche mole. Os vapores de óleo leve e água extraídos passam por
trocadores de calor que utilizam água da recirculação central de resfriamento, seguindo para o tanque de
separação e refluxo.

O óleo carbólico extraído passa no refrigerador, que utiliza água da recirculação central de
resfriamento e é enviado para adição ao ODA.

O óleo naftalênico passa no refrigerador, que utiliza água da recirculação central de resfriamento, e
é enviado para estocagem e posterior utilização como matéria prima do Sistema de Destilação de
Naftaleno.

O piche mole produzido é enviado para o tanque de estocagem e expedição ou para a Unidade de
Processamento de ODA.

Nos equipamentos das unidades de armazenamento, decantação e destilação de alcatrão gera-se


um resíduo sólido conhecimento como borra de alcatrão. A borra de alcatrão é recolhida, disposta em
tanques e enviada para reaproveitamento nos Pátios de Carvão.

o Unidade de Processamento de Óleo Derivado de Alcatrão – ODA

Nesta unidade, o piche mole é enviado para o tanque de preparação, passando antes por um
trocador de calor para refrigeração obtida pelo contato indireto com o alcatrão. No tanque de preparação
são adicionados óleo antracênico, óleo naftalênico residual e óleo carbólico. Esta mistura é submetida a
homogeneização, através de circulação por bombeamento, gerando o produto final, que é transferido para o
Oleômetro ou para os tanques de expedição.

o Sistema de Destilação de Naftaleno

No Sistema de Destilação Naftaleno, o óleo naftalênico é destilado para separação da fração leve
(óleo carbólico) e pesada (óleo lavador), recuperando o produto naftaleno. O óleo naftalênico estocado é

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

injetado na coluna pré fracionadora, passando em trocadores de calor, onde é aquecido pelo contato
indireto com o naftaleno e óleo lavador, respectivamente. O óleo carbólico extraído no topo da coluna pré
fracionadora é condensado e em seguida resfriado, indo para o tanque de separação e refluxo. A partir daí,
parte do óleo é circulado no topo da coluna pré fracionadora e o excedente é adicionado ao ODA no tanque
de estocagem. A fração de base da coluna pré fracionadora (uma mistura de naftaleno e óleo lavador) é
enviada, em parte, para circulação de base através do forno primário, para reaquecimento através da
queima de COG. O excedente é alimentado na coluna de naftaleno. O naftaleno, extraído no topo, passa
pelo trocador de calor para aquecimento do óleo naftalênico e por refrigeradores que utilizam água potável e
água recirculada, indo para o tanque de refluxo de naftaleno. Deste tanque, parte do naftaleno é circulado
no topo da coluna de naftaleno, enquanto o excedente é enviado para o tanque de estocagem, de onde é
enviado para comercialização ou adição ao ODA. O óleo lavador retirado na base da coluna de naftaleno é
enviado para aquecimento do óleo naftalênico no trocador de calor. Uma parte do óleo é enviada para
circulação na base da coluna, passando pelo forno de naftaleno, onde é reaquecido através da queima de
COG. O excedente do óleo lavador é estocado e enviado, por bateladas, para utilização na Usina de Óleo
Leve, passando por um refrigerador que utiliza água da recirculação central de resfriamento.

A capacidade de produção da Usina de Alcatrão é de 5.200ton/mês de derivados.

 Parâm etro s o p erati vo s

PARÂMETROS OPERATIVOS – SISTEMA DE DESIDRATAÇÃO DE ALCATRÃO


PONTO PARÂMETRO FAIXA DE CONTROLE
Tanque de alcatrão Temperatura do alcatrão 80° C a 90° C

Tanque desidratador Temperatura do alcatrão 120° C a 155° C


sob pressão Pressão interna 5,0 kg/cm2

Temperatura de carga 130° C

Temperatura de topo 90° C a 120°C

Temperatura de base 150°C a 170° C


Coluna desidratadora
Pressão de base 0,20 kg/cm² a 0,30 kg/cm2
3
Vazão da circulação de base no forno 8,0 m³/h a 12,0 m /h
Temperatura de saída da circulação de base no
180° C a 230° C
forno

PARÂMETROS OPERATIVOS – SISTEMA DE DESTILAÇÃO DE ALCATRÃO


PONTO PARÂMETRO FAIXA DE CONTROLE
Vazão de alimentação 6 m3/h a 12 m3/h
Temperatura para alimentação 330° C a 350° C
Coluna Fracionadora
Temperatura de topo 100° C a 120° C
Temperatura de base 290° C a 305° C
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

2
Pressão de base 0,25 kg/cm² a 0,35 kg/cm
Vazão de extração de óleo naftalênico 0,90 m3/h a 2,00 m3/h
Temperatura de extração de óleo naftalênico 200° C a 240° C
Vazão de extração de óleo carbólico 20 l/h a 300 l/h
Temperatura de extração de óleo carbólico 160° C a 180° C
Temperatura de piche mole para reator primário 330° C a 360° C
Vazão de injeção de vapor super aquecido 100 kg/h a 250 kg/h
Temperatura do vapor super aquecido 350° C a 450° C
Tanque de óleo leve bruto 30° C a 40° C
Tanque de óleo carbólico 35° C a 55° C
Tanque de efluentes hídricos 30° C a 40° C
Tanque de piche mole 100° C a 130° C
Tanque de óleo derivado de alcatrão 80° C a 90° C
Vazão de alimentação 0,8 m3/h a 2,0 m3/h
Temperatura de alimentação 200° C a 230° C
Temperatura de topo 180° C a 190° C

Coluna pré fracionadora Temperatura de base 220° C a 250° C


Vazão de circulação de base no forno 10 m³/h a 20 m3/h
Temperatura de saída de fração de base no
250° C a 270° C
forno primário
Pressão de base 0,20 kg/cm² a 0,30 kg/cm2
Temperatura de topo 215° C a 220° C
Temperatura de base 250° c a 270° C

Coluna de naftaleno Vazão de circulação de base no forno 20 m³/h a 30 m3/h


Temperatura de saída de óleo lavador no forno
270° C a 290° C
secundário
Pressão de base 0,20 kg/cm² a 0,30 kg/cm2
Tanque de óleo naftalênico 90° C a 120° C
Tanque de óleo lavador 30° C a 40° C
Tanque de naftaleno 90° C a 120 °C

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

A operação da Usina de Alcatrão envolvem empregados próprios. Os procedimentos operacionais e


procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de
Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Carboquímico, Usina de Alcatrão (UAL). O acesso é
realizado pela intranet.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

5.1.8 Laboratórios da Coqueria e Carboquímicos

Laboratório de análises químicas, localizado fora das áreas operacionais, construído em alvenaria,
piso em concreto com revestimento cerâmico, cobertura por laje em concreto armado, iluminação natural e
artificial e ventilação artificial.

 Pro cesso p ro d u ti vo

No Laboratório da Coqueria realizam-se a preparação, manuseio em capelas com exaustão,


ensaios analíticos e descarte de amostras de misturas contendo benzeno. Durante todo o processo são
usados condensadores de vidro, balão de vidro, aquecedor em forma de resistências, béquer de vidro,
termômetros, cromatógrafo a gás (modelos Varian 3400, 3400 CX e Varian 3700), viscosímetro Engler,
capela de exaustão, seringas, balanças analíticas, frasco de vidro com tampa para armazenamento da
amostra de OLBTX.

As possíveis fontes de emissão/processos que podem influir na exposição dos trabalhadores ao


benzeno são: recebimento, descarte, manuseio e análise para determinação de teores de benzeno, tolueno
e xileno em amostras de óleo leve, óleo leve bruto, óleo desbenzolizado, óleo benzolizado e COG.

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

As atividades realizadas no Laboratório envolvem empregados. Os procedimentos operacionais e


procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de
Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Carboquímico, Laboratório da Coqueria (LAC). O
acesso é realizado pela intranet.

5.1.9 Estação de Tratamento de Águas e Voláteis – ETAV

No processo de tratamento da ETAV são recebidos os afluentes:


 Água subterrânea de característica ácida contendo metais pesados como: cromo, zinco, níquel,
ferro e manganês, além de compostos orgânicos como benzeno, tolueno e xileno.
 Vapores orgânicos compostos principalmente de benzeno, tolueno e xileno.

As correntes de fluidos oriundos do processo de recuperação do solo e do lençol freático possuem


as seguintes características químicas:

AFLUENTE LÍQUIDO
VAZÃO CONCENTRAÇÃO DE CONTAMINANTES (26eq)*
EFLUENTE +6 Ph
(m³/h) Cr Zn Fe Ni Mn So4 Benzeno Tolueno Xileno

< < < < < 3,5 ~


Água Subterrânea 10 50 100,0 < 10,0 < 10,0
1,0 1,0 1,0 50,0 500 4,5

*Análises de amostras pontuais coletadas nos poços coletores

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

VAPORES ORGÂNICOS
VAZÃO CONCENTRAÇÃO DE CONTAMINANTES (27eq)*
EFLUENTE Ph
(m³/h) Benzeno Tolueno Xileno

Vapores orgânicos 36 50 ~ 2000 50 ~ 500 50 ~ 500 ---------

* Valores aproximados

 Pro cesso Pro d u ti vo

o Captação de águas subterrâneas

Existe na área do talude (região inclinada próximo ao ribeirão São João) um sistema de captação de
água subterrânea composto por 26 poços de bombeamento, sendo cinco poços na parte superior do talude
(bombas pneumáticas) e doze poços na parte inferior do talude (bombas elétricas e pneumáticas). Os poços
têm como finalidade, formar uma barreira hidráulica impedindo que a água subterrânea contaminada atinja
o ribeirão São João, fazendo-se necessário o funcionamento contínuo das bombas. As águas captadas são
armazenadas no tanque CD 02 e posteriormente bombeadas para a ETAS (Estação de Tratamento de
Água Subterrânea).

Rotineiramente, às 8h, é realizada inspeção visual nos poços de bombeamento observando-se a


existência de vazamentos nas redes de água e ar, valores registrados nos integradores e hidrômetros
comparando-os com os valores anteriores, valores de pressão de ar de alimentação das bombas
pneumáticas, valores registrados nos inversores das bombas elétricas. No caso de identificação de
anormalidades, estas são registradas no livro de ocorrência diária e é solicitado o reparo. Caso sejam
identificados problemas de obstrução por sujeira nas bombas pneumáticas os operadores realizam a
limpeza das mesmas e as recolocam em operação.

Caso seja identificado aumento da concentração de resíduo ou queda de rendimento da bomba o


que pode indicar que o poço está sujo, deve-se solicitar a limpeza utilizando caminhão de alta pressão
funcionando apenas a pressão da mangueira, a limpeza é acompanhada e registrada no livro de ocorrência
diária para controle; verificação dos valores de pressão na saída das bombas do CD 02 e comparar com o
valor de referência existente na parte diária, se os valores de pressão forem superiores a 3,1 kg/cm²
indicam obstrução da rede de transferência e necessidade de limpeza.

A rede de transferência do CD 02 para os tanques n° 1 e 2 passa por limpeza sempre que


detectada a necessidade através da elevação da pressão indicada na saída das bombas CD 02.

O funcionamento das bombas de transferência do CD 02 é automático proporcionando o registro do


tempo de operação (horímetros) das mesmas no relatório diário. Havendo problemas no controle que
impeça os equipamentos de funcionarem em modo automático, esta condição é registrada no livro de
ocorrência diária e solicitada reparo imediato.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

o Tratamento dos Efluentes Líquidos – ETAS

O processo de tratamento dos efluentes líquidos é dividido em equalização do afluente,


homogeneização, oxidação, floculação, decantação, filtração, controle final e secagem de lodo.

As águas contaminadas extraídas dos poços de bombeamento são recebidas nos tanques TQ-01 e
TQ-02 para estocagem, homogeneização e envio para o tanque de mistura rápida TQ-03, onde é feita a
dosagem de cal para aumentar a massa do floco que será gerado e melhor decantabilidade do mesmo. Em
seguida o afluente é direcionado para o tanque de ajuste de pH TQ-04, através da adição de ácido
clorídrico ou soda cáustica, melhorando a floculação. Após o ajuste do pH, o efluente segue para os
floculadores/sedimentadores “sedipack” DS-01 e DS-02, onde ocorre a floculação e sedimentação, auxiliada
pela adição de polímero, que promoverá o crescimento dos flocos e o consequentemente o aumento do seu
peso, facilitando a clarificação da água. O transbordo do sedipack (água clarificada) segue por gravidade
para o tanque de ajuste final de pH TQ-08 onde, através da adição de ácido, controla-se a faixa de pH de
descarte que deve estar entre 6,5 e 8,0.

A água é na sequência encaminhada às colunas de adsorção, onde são retidos os compostos


orgânicos (BTX), através da adsorção ou retardamento migratório dos mesmos pelo leito de carvão ativado.
Após esta etapa a água está adequada para descarte.

O lodo decantado nos sedipacks é enviado ao espessador. As bombas B-35 e B-36 enviam a lama
do espessador para o filtro prensa, para secagem destinação para o aterro controlado. O transbordo do
espessador e a água obtida durante a secagem da lama são enviados para o CD-01, retornando por
bombeamento, para os tanques de homogeneização de efluente onde serão novamente incorporados ao
processo.

o Tratamento dos Vapores Orgânicos – ETAV

O tratamento dos vapores orgânicos consiste na extração dos vapores do solo, remoção do excesso
de umidade e queima dos mesmos em uma câmara de combustão.

A extração de vapores das substâncias voláteis presentes no solo é realizada por poços coletores
com o auxílio de um exaustor que promove uma depressão no sistema (pressão negativa). Ao promover a
depressão no sistema, os vapores orgânicos são succionados através de dezoito poços instalados
estrategicamente na área contaminada, sendo direcionados para uma tubulação central que conduz os
vapores a um separador de umidade denominado Demister. Após passar pelo Demister os vapores são
queimados em uma câmara de combustão com GLP como combustível e um excesso de ar atmosférico.

Rotineiramente, na parte da manhã é realizada uma inspeção de todo o sistema anotando-se os


valores de vácuo e vazão individual de cada poço de vapor, registrando os dados obtidos no livro de
ocorrências e, no caso de identificação de anormalidades é solicitado reparo e manutenção adequados. Os
principais itens verificados são: vazão do exaustor, ajustes da rotação do exaustor conforme necessidade
operacional.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

o Procedimentos operacionais

As atividades na ETAV são realizadas por empregados de Empresas Contratadas. Os


procedimentos operacionais e procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN –
Sistema de Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Energia e Utilidades,
Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). O acesso é realizado pela intranet.

o Impactos ambientais

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO EFLUENTE LÍQUIDO – ETAS*


CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO EFLUENTE LÍQUIDO TRATADO – ETAS*
PARÂMETROS PADRÃO RESULTADOS ESPERADOS
SS < 60ppm < 8,5ppm
Ph 6,0 a 9,0 6,6
Ferro dissolvido < 15ppm < 0,8ppm
Manganês < 1,0ppm < 0,2ppm
Benzeno* < 1,2ppm < 0,40ppm
Tolueno* < 1,2ppm < 0,01ppm
Xileno* < 1,6ppm < 0,02ppm
Temperatura < 40° C < 40° C
*Legislação Ambiental – CONAMA Nº430 DE 13/05/2011

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE VAPORES TRATADO – ETV*


PARÂMETROS PADRÃO* RESULTADOS ESPERADOS
Benzeno - < 10ppmV
Tolueno - < 10ppmV
Xileno - < 10ppmV
* Não há na legislação padrão para emissão de benzeno em câmara de combustão.

5.1.10 Laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento

 L ab o rató ri o d e Qu í mi ca An al í ti ca – Cro mat o g rafi a

O Laboratório de Cromatografia é localizado no primeiro pavimento do Prédio da Gerência Geral,


fora das áreas operacionais, construído em alvenaria, piso em concreto com revestimento impermeável,
cobertura por laje em concreto armado com forro, com iluminação e ventilação artificial. Nele são realizadas
a preparação, manuseio em capelas com exaustão, ensaios analíticos e descarte de amostras de misturas
contendo benzeno e outros compostos aromáticos e poliaromáticos. Durante todo o processo de análise
das matrizes (amostras) são usados condensadores de vidro, balão de vidro, aquecedor em forma de
resistências, béquer de vidro, termômetros, cromatógrafo gasoso, capela de exaustão, seringas, balanças
analíticas, frascos de vidro com tampa para armazenamento de amostras de BTX e outros compostos.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

As possíveis fontes de emissão/processos que podem influir na exposição dos trabalhadores ao


benzeno são: recebimento, preparação, manuseio e análise para determinação de teores de benzeno,
tolueno, xileno e outros compostos orgânicos. Eventualmente são realizadas coletas de amostras em áreas
operacionais.

 Pro ced i men to s o p eraci o n ai s

As atividades realizadas no Laboratório envolvem empregados próprios. Os procedimentos


operacionais e procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de
Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usiminas Corporativo, Pesquisa e Desenvolvimento,
Laboratório de Química Analítica (LQA). O acesso é realizado pela intranet.

 L ab o rató ri o d e Coq u ei fi cação

O Laboratório de Coqueificação está localizado no Galpão “C”, fora da área operacional, construído
em estrutura metálica, cobertura em telhas metálicas e translúcidas, piso em concreto armado, com
iluminação natural e artificial, ventilação natural obtida por sistema de “shed” e “lanternim”, ventilação
artificial obtida por ventilador modelo industrial, onde está instalada a Coqueria Piloto (fornos de
coqueificação piloto providos de exaustores, dilatômetro e plastômetro).

As emissões de benzeno possíveis de existir são provenientes de emissões fugitivas dos fornos de
coqueificação piloto que são dotados de sistema de exaustão local. Eventualmente os empregados
envolvidos no processo realizam verificações nas áreas de Coquerias.

As atividades realizadas no Laboratório envolvem empregados próprios. Os procedimentos


operacionais e procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado SGDN – Sistema de
Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usiminas Corporativo, Pesquisa e Desenvolvimento,
Processo de Coqueificação (LCO). O acesso é realizado pela intranet.

5.2 Atividades exercidas pela TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA

A TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA executa as atividades rotineiras de retirada e


acondicionamento de materiais confeccionado em amianto. Prestação de serviços de apoio operacional na
Redução para as quais são elaborados procedimentos operacionais. As atividades não rotineiras e
emergenciais são precedidas de ART – Análise de Risco da Tarefa, OM – Ordem de Manutenção, PTM –
Padrão Técnico de Manutenção, etc.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

6. AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE BENZENO NO AR PARA VERIFICAÇÃO DA


EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL E VIGILÂNCIA DO AMBIENTE

6.1. Reconhecimento e caracterização

São objeto de estudo do PPEOB, os GO que realizam atividades de maneira habitual e permanente
além daqueles que executam atividades sazonais nas áreas de Coquerias, Carboquímicos e ETAV, tais
como: manutenção eletromecânica, manutenção de refratários, projetos, pesquisa e automação, dentre
outros. Os estudos abrangem todas as fases operacionais, em todos os turnos de trabalho.

Os equipamentos por onde circulam benzeno puro ou em misturas, bem como a descrição dos
processos produtivos, parâmetros operativos e descrição dos locais de trabalho são objeto do item 05
Programa da USIMINAS. Os Mapas de Processo da Redução (Figura 01), Pesquisa e Desenvolvimento
(Figura 02) e Energia e Utilidades (Figura 03), demonstram de forma simplificada o fluxograma de produção.

Mapa de Processo de Redução


(Figura 01)

Áreas abrangidas pelo PPEOB

Mapa de Processo Pesquisa e Desenvolvimento


(Figura 02)

Áreas abrangidas pelo PPEOB / Mapa de Processo da Pesquisa e Desenvolvimento


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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Mapa de Processo – Energia e Utilidades


(Figura 03)

Áreas abrangidas pelo PPEOB/ Mapa de Processo da Energia e Utilidades

O layout geral da planta industrial é apresentado no Anexo IV – Layout da Planta Industrial.

São processadas 1400ton/mês de mistura contendo benzeno, na forma de Óleo BTX, proveniente
do tratamento do COG gerado no processo de Coqueria.

O acesso às áreas com risco de exposição ao benzeno é controlado por meio de portarias e
catracas automáticas.

6.2. Dados climáticos

O clima na região é monitorado continuamente em Estações Meteorológicas localizadas nos Bairros


Bom Retiro, Cariru, Cidade Nobre e Veneza. Os dados medidos dia a dia são geridos pela Gerência de
Meio Ambiente.

Dados obtidos na Estação Meteorológica

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Pode-se observar um comportamento sazonal dos ventos no município de Ipatinga. Enquanto no


verão, durante os meses de setembro a fevereiro, predomina o vento Nordeste, no inverno, durante os
meses de março a agosto, ocorre calmaria na maior parte do tempo. No inverno, pode-se ainda observar
um leve aumento no percentual de ocorrência de ventos originados dos quadrantes Sul, Sudeste e
Sudoeste. O vento Sul, mesmo representando, geralmente, um percentual de ocorrência menor do que os
ventos dos quadrantes Leste e Norte mostraram-se muito significativo para as análises da relação de causa
e efeito dos níveis de qualidade do ar com a direção do vento.

De maneira geral, pode-se afirmar que a direção predominante de vento no município de Ipatinga é
a direção Nordeste, com predominância em 11% a 40% do tempo. A ocorrência de calmarias também se
mostrou de fundamental importância para ampliar o conhecimento sobre a dispersão de poluentes em
Ipatinga. Considerando-se os valores médios mensais, as calmarias predominaram em 16% a 59% do
período, o que é considerada uma situação desfavorável à dispersão dos poluentes atmosféricos.1

Em função da metodologia de análise química laboratorial (NIOSH 1500/1501) as amostragens de


benzeno não são realizadas em dias chuvosos, em função da possibilidade de interferências causadas por
umidade nas amostras.

6.3. Verificação da exposição ocupacional

A avaliação da exposição ocupacional ao benzeno tem como fundamentação técnica a Instrução


Normativa n° 1 de 20/12/1995 e visa conhecer as exposições efetivas dos trabalhadores durante um
determinado período de tempo, avaliar a eficácia das medidas de controle existentes e comparar os
resultados com os Limites de Exposição estabelecidos. A validação dos dados obtidos nas avaliações
ambientais é feita através da correlação com o IBE – Indicador Biológico de Exposição realizado através da
dosagem de ácido transmucônico urinário pela equipe de Saúde Ocupacional.

6.3.1. Mapa de Processo Dados obtidos referentes aos trabalhadores e processos de


trabalho

Os empregados da TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA não realizam atividades que
estão diretamente ligadas aos processos que geram benzeno, mas estão expostos em função de realizarem
atividade de Prestação de serviços de apoio operacional na Redução.

Segue comparativo dos resultados do monitoramento da exposição ao benzeno nos últimos anos:

MG*
GHE
2022
01 -*
02 -*

Notas: *MG = Média Geométrica

1
Fonte: ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

*Avaliação em andamento.

Os resultados das avaliações pregressas das exposições dos trabalhadores com seus respectivos
cálculos matemáticos servirão como base para os monitoramentos realizados nas periodicidades previstas.

As descrições das atividades executadas pelos ocupantes dos GHE – Grupos Homogêneo de
Exposição são fornecidos pela TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA.

As tarefas executadas durante as avaliações ambientais serão registradas em Folhas de


Acompanhamento de Campo e serão validados pelos empregados monitorados e seus superiores
hierárquicos. São adotados regimes de trabalho de revezamento. O número de trabalhadores envolvidos
nas operações e intervenções podem ser alterados em função dos níveis de produção e outros fatores. O
número atual de empregados próprios envolvidos são 06.

Os dados indicativos de possível comprometimento da saúde, relativo à exposição ao benzeno,


servem de base para o estudo das exposições e são geridos pelo Médico Coordenador do PCMSO.

6.1.2 Estratégia de Avaliação

GERÊNCIA DENOMINAÇÃO DO GHE


GHE 01 - P-MJ0002.00 - ASSISTENTE TÉCNICO AMBIENTAL
GHE 01 - P-MJ0003.00 - TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Serviços Gerais e Refratários
GHE 02 - P-MJ0006.00 - AUXILIAR OPERACIONAL
GHE 02 - P-MJ0007.00 - AUXILIAR OPERACIONAL ll

São monitorados todos os Grupos Homogêneos de Exposição em que há empregados que


desenvolvem atividades em áreas com risco de exposição ao benzeno, de maneira habitual e permanente,
abrangendo todas as fases operacionais, em todos os turnos de trabalho. Também são objeto de estudo do
PPEOB, as exposições intermitentes durante a execução de atividades nas áreas de Pátio de Carvão,
Coquerias; Tratamento Primário de Gás; Sistema Destilador de Amônia; Usina de Amônia; Usina de Óleo
Leve; Usina de Alcatrão; Laboratórios da Coqueria e Carboquímicos; Estação de Tratamento de Águas e
Voláteis – ETAV e Laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento, tais como: Retirada e acondicionamento
de materiais confeccionado em Amianto. Os casos de exposição eventual são reconhecidos e tratados no
âmbito do PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.

As coletas deverão ser realizadas por meio de amostras pessoais (individual) utilizando-se de
monitores passivos do fabricante SKC e/ou tubos de carvão ativo do fabricante SKC acoplados a bomba de
amostragem de ar do fabricante Gilian, posicionados na altura da zona respiratória do trabalhador (lapela).
A duração das amostragens varia de 75% da jornada de trabalho até, no máximo, o turno inteiro. Quando as
amostragens forem realizadas no turno de 12h, o valor de exposição será projetado para o tempo efetivo de
exposição (10h45min) devido limitações dos amostradores.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

INSTRUMENTOS UTILIZADOS EM AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

Bomba Amostradores e Monitor passivo


Calibrador de Vazão
Gravimétrica Kit de baixa SKC
Criffer CR4
BDX-II vazão

Figura 5 – Instrumentos de avaliação

As análises laboratoriais deverão ser realizadas sob a responsabilidade de laboratório credenciado


e que possui conformidade com o método NIOSH 1500/1501 (Cromatografia de Gás).

A interpretação dos resultados e julgamento profissional a cerca dos resultados das avaliações
deverão constar nos laudos expedidos por profissional habilitado. Os resumos dos resultados deverão
constar anexo III neste documento. (Monitoramento da Exposição Ocupacional – Índice de
Julgamento).

Todos os registros e resultados das avaliações das exposições dos trabalhadores deverão ser
registrados em laudos expedidos por profissional habilitado, portador de ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica e serão entregues para empresa.

A divulgação dos resultados das avaliações deverão ser realizada conforme Cronograma de Ações
do PPEOB anexo l a este documento.

6.1.3 Vigilância do ambiente

Com a finalidade de monitorar os níveis de concentração de benzeno, avaliar a eficácia das


medidas de controle adotadas e identificar situações de emergência monitores contínuos são mantidos em
funcionamento. Estes monitores são compostos por espectrômetro de massa, do fabricante AMETEK, com
sistema eletrônico de registro de resultados, acoplado a sistema de alarmes, localizados conforme Quadro 3
– Lista de Monitores Contínuos On Line. A localização dos pontos de monitoramento foi determinada
considerando as fontes de emissão de benzeno, direção dos ventos e arranjo físico do local.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

QUADRO 3 – LISTA DE MONITORES CONTÍNUOS ON LINE


ÁREA PONTO LOCAL
PF-01 Coletor número 9
Subterrâneo dos tanques de segurança e retorno da
PF-02
destilaria
Tanques intermediários de óleo leve VE-34 e VE-29
PF-03
Tanque TA-8B
PF-04 Casa de bombas das Seções 150 e 200
USINA DE ÓLEO PF-05 Casa de bombas absorções 1 e 2
LEVE
PF-06 Área de carregamento de OLBTX
PF-07 Casa de bombas do sistema de carregamento de OLBTX
PF-10 Áreas do Tanque de estocagem de BTX (entre TA-4 e TA-5)
PF-13 Casa de bombas seção 100/HC151 / TA-151

PF-14 Absorção 1 / TA-1ª / 1B


PF-08 Casa de bombas da unidade de PA
USINA DE PF-09
ALCATRÃO Tanques intermediários – Alcatrão
PF-11 Casa de bombas da destilaria de Alcatrão
USINA DE
AMÔNIA PF-12 Destilador de amônia
ANIDRA
PF-15 Entre os resfriadores das Baterias 2 e 4
PF-16 Área 4
TPG 01
PF-17 Área 3
PF-18 Entre os resfriadores das Baterias 1 e 3
PÁTIO DE CARVÃO PF-19 Sistema de adição de resíduo de alcatrão
PF-20 Área dos resfriadores COG – Bateria 5 e 6
TPG 2 PF-21 Área dos Exaustores Coqueria 3
PF-22 Área dos Tanques de Licor e Alcatrão
USINA DE ÓLEO PF-23 Área do Resfriador Final e Lavador de Benzol
LEVE PF-24 Área do Destilador de BTX
SHELTER PF-25 Interior da Cabine do Espectrômetro
PF-26 Topo da Coqueria-2
COQUERIAS
PF-27 Topo da Coqueria-3

As avaliações contínuas de área são usadas para detectar variações sazonais, ciclos de processo,
emissões fugitivas, emergências e eventualidades operacionais e, portanto, não têm como característica a
determinação de concentrações de exposição ocupacional.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Havendo o acionamento de alarme de vazamento de benzeno os empregados das empresas


contratadas devem evacuar a área, seguindo pela rota de fuga sinalizada e às recomendações dos
brigadistas identificados com o capacete vermelho. O retorno à área operacional somente será feito após a
liberação das equipes de operação.

7. AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES PRÓPRIOS E TERCEIROS

A rotina de vigilância da saúde dos trabalhadores expostos ao benzeno segue às determinações da


Norma Regulamentadora n.° 07 e à Instrução Normativa n° 2 de 08 de novembro de 2020.

Os instrumentos usados para a vigilância da saúde são: anamnese clínico ocupacional, exame
físico, exames complementares compreendendo o hemograma completo com contagem de plaquetas e
reticulócitos, dados epidemiológicos e toxicológicos dos grupos de risco.

O exame médico admissional e de mudança de função será realizado antes de o candidato ocupar
cargo/função em área com exposição ao benzeno e será composto por anamnese clínico ocupacional e
exames complementares.

O exame periódico será realizado em intervalos de 06 meses, compreenderá aos instrumentos


previstos no exame admissional e levará em consideração a série histórica dos hemogramas de cada
empregado.

O exame de retorno ao trabalho será realizado considerando a patologia que tenha gerado o
afastamento do empregado.

O exame demissional será realizado conforme determinado pela NR 07 e compreenderá à


anamnese clínico ocupacional, exame físico, exames complementares e dados epidemiológicos e
toxicológicos do grupo de risco.

Em caso de exposição acidental devido vazamento de benzeno, serão estabelecidos procedimentos


de pronto atendimento clínico e laboratorial, preenchimento do Relatório Médico de Investigação a
Exposição Aguda ao Benzeno – Anexo VI, observando-se a evolução dos efeitos agudos do acidentado,
acompanhando-o até o seu restabelecimento seguindo as diretrizes do Fluxograma de Exposição
Ocupacional ao Benzeno – Anexo VII.

7.1. Uso do Indicador Biológico de Exposição – IBE

Paralelamente às avaliações das exposições ocupacionais ao benzeno serão coletadas amostras


de urina para quantificação de ácido trans-trans mucônico nos indivíduos expostos, com o objetivo de traçar
uma correlação com os resultados das avaliações da exposição ocupacional tomadas na zona respiratória
do trabalhador, bem como verificar a eficácia dos dispositivos de proteção usados. As análises serão
realizadas por laboratório credenciado que possua método padronizado, validado e participe de programa
de qualidade interlaboratorial e intralaboratorial para garantia da confiabilidade analítica dos resultados. Os
resultados serão arquivados no prontuário do(s) empregados. Os casos de desvios nos resultados serão

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

estudados em conjunto com o responsável da empresa dos empregados e a equipe de Segurança do


Trabalho.

Para a realização da dosagem de ácido trans-trans mucônico, a urina (cerca de 50ml) deve ser
coletada em frasco limpo e sem aditivos. O procedimento de coleta para empregados no horário
administrativo será realizado obrigatoriamente a partir do terceiro dia seguido de exposição. Para os
empregados no turno de 12h será realizado obrigatoriamente a partir do segundo dia seguido de exposição.
Os frascos de urina recebem etiquetas com código de barras que contém informações específicas do
empregado, garantindo segurança no processo de identificação. Estas amostras são acondicionadas em
maleta própria para transporte ao laboratório do Hospital Marcio Cunha – HMC, com controle de
temperatura de 2 a 8°C, as amostras precisam ser mantidas refrigeradas para encaminhamento ao
laboratório externo que realiza a análise.

O ácido trans, trans-mucônico é um indicador sensível, e sua concentração é influenciada pelo


hábito de fumar, em simultaneidade com o agente tolueno e pela ingestão de ácido sórbico presente na
alimentação. Indivíduos que não possuem exposição ocupacional ao benzeno espera-se uma concentração
desse ácido na urina abaixo de até 0,5 mg/g de creatinina. A presença dessas concentrações em indivíduos
não expostos está diretamente relacionada a fatores como a poluição ambiental, o hábito de fumar,
processos de combustão de veículos automotores, contaminação de alimentos com o ácido sórbico que
também é convertido pelo organismo ao AttM.

A interpretação dos resultados das amostragens biológicas é feita em paralelo com os valores da
análise ambiental.

7.2. Medidas administrativas e operacionais

Em casos de empregados com exposição confirmada por benzeno serão realizadas ações
imediatas de controle e correção do ambiente, condições e processos de trabalho. Além disso, nos casos
de intoxicações agudas ou crônicas a empresa deve garantir o afastamento da exposição até a completa
elucidação diagnóstica. Os custos necessários para esta investigação/tratamento (materiais, medicamentos,
profissionais especializados, bem como eventuais internações hospitalares) serão de responsabilidade
integral da empresa. À equipe de saúde, no papel do Médico Coordenador, cabe a realização da
investigação médica e dos possíveis desdobramentos administrativos (encaminhamento previdenciário,
emissão de CAT, notificação compulsória aos órgãos competentes, etc.)

Nos casos confirmados da exposição ao Benzeno, a área de retorno deverá ser notificada
imediatamente às comissões regionais do benzeno. Na falta deste a Superintendência Regional do
Trabalho e emprego - SRTE e aos órgãos de vigilância de saúde do trabalhador, levando em consideração
os seguintes critérios:

- Avaliação de exposição: qualitativa e quantitativa.

- Avaliação epidemiológica.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

7.2.1. Outras orientações para manutenção da higidez nos locais de trabalho

Antes de acessar o restaurante, os empregados devem fazer boa higienização das mãos,
antebraços e rosto, com água e sabão e trocar a roupa de trabalho.

É proibido o consumo de alimentos nas áreas operacionais das Coquerias, Carboquímicos e ETAV.

8. ADEQUAÇÃO DA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

8.1. Equipamento de Proteção Respirável - EPI

Baseando-se nas exigências da NR-06 da Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho,


Portaria 3.214, onde determina a distribuição dos EPI's necessários para cada cargo, a TRIAL (RIO)
TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA fornece o tipo de EPI adequado à função do empregado. A TRIAL (RIO)
TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA fornece somente EPI aprovado pelo MTE – Ministério do Trabalho, onde
deverá constar o C.A (Certificado de Aprovação). É de responsabilidade da TRIAL (RIO) TECNOLOGIA
AMBIENTAL LTDA treinar o empregado sobre o seu uso adequado, tornar obrigatório seu uso, substituí-lo
imediatamente, quando danificado ou extraviado e comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada no
EPI. Será realizada a higienização dos equipamentos de proteção individual conforme a NR 06, nos casos
em que não for realizada sua substituição.

Ao empregado compete usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizar-se por
sua guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

Determina-se, quando, de sua adoção, que o EPI seja adequado ao risco a que o trabalhador esteja
exposto. O controle das fichas de Equipamento de Proteção Individual está sobre responsabilidade da
empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA que fará o controle dos EPI´s e assinatura dos
colaboradores nas respectivas fichas. Todas as fichas dos profissionais desligados ou que mudaram de
função deverão ser arquivadas.

8.2. Seleção de respiradores

A seleção de respiradores é realizada sempre que as medidas de controle coletivo não são
suficientes para manter a higidez dos locais de trabalho, enquanto estas estiverem em fase de implantação
ou ainda em situações de emergência.

Os procedimentos adequados para a proteção respiratória nas situações de exposição ao


benzeno são determinados no PPR – Programa de Proteção Respiratória específico emitido por profissional
habilitado.

É obrigatória ainda a utilização de camisa de manga longa ou blusão nas áreas de Coquerias,
Carboquímicos e ETAV.

Os respiradores homologados para uso nos locais com possíveis emissões fugitivas ao benzeno
são de modelo semi facial com filtro combinado para agentes químicos e mecânicos.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Outros EPI’s podem ser exigidos conforme as atividades a serem executadas.

8.3. Etapas para Seleção de Respiradores

Na primeira etapa calcula-se o FPR – Fator de Proteção Requerido, em seguida seleciona-se um


respirador que possua FPA – Fator de Proteção Atribuído maior que o FPR obtido. Se houver mais de uma
substância presente no ambiente são considerados os seus efeitos sinérgicos.

A empesa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA possui Procedimento Gestão de Uso
e Fornecimento do EPI.

A data de início de uso dos filtros químicos deve ser anotada pelo usuário na tarja de identificação
existente nas laterais do filtro

A determinação da periodicidade de troca dos filtros químicos e mecânicos obedecerão às


recomendações de acordo com o guia de EPI elaborado pela contratada.

8.4. Higienização de roupas de trabalho

Todas as vestimentas de trabalho devem ser enviadas para higienização por lavanderia
contratada para este fim.

As áreas com risco de exposição ocupacional ao benzeno são dotadas de vestiários adequados,
onde são fornecidas aos empregados toalhas higienizadas e/ou descartáveis e sabonetes. Após a
higienização pessoal, os empregados devolvem as toalhas e os uniformes de trabalho, que são recolhidos e
higienizados por lavanderia especializada. Os uniformes de trabalho são mantidos identificados e após a
higienização são devolvidos aos empregados. As vestimentas e toalhas sem condições de higienização são
descartados e substituídos.

A empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA deve definir em seus respectivos
programas de prevenção, os procedimentos para troca e guarda de roupas e higienização.

9. PROCEDIMENTO PARA MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO

A USIMINAS adotada procedimentos de manutenção preventiva e preditiva buscando a melhoria


contínua no quesito de combate a vazamentos gerais e eliminação de falhas de equipamentos.

10. SITUAÇÕES ONDE POSSAM OCORRER CONCENTRAÇÕES ELEVADAS DE BENZENO

No item 13.2 do PPEOB da USIMINAS são identificados os cenários de risco possíveis de gerar
situações elevadas de exposição.

No caso de acionamento do plano de resposta a emergências, alarmes sonoros e visuais serão


acionados e os empregados envolvidas nas atividades da TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA
evacuarão a área seguindo orientações dos brigadistas e as sinalizações de fuga.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

11. PROCEDIMENTOS PARA PROTEÇÃO COLETIVA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O controle dos riscos respiratórios é realizado, prioritariamente, por meio de equipamentos de


proteção coletiva que objetivam minimizar ou eliminar a existência de particulados, gases ou vapores nos
ambientes de trabalho. A empresa USIMINAS é responsável pela manutenção e controle das medidas de
proteção coletiva implementadas em seus equipamentos.

11.1. As principais medidas de proteção coletiva implementadas para o controle dos


contaminantes atmosféricos são:

Local: Laboratório de Carboquímicos


Descrição: Capelas de exaustão para eliminação da emanação de vapores de substâncias padrão
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

Local: Usina de Alcatrão


Descrição: Cabines de operação para carregamento de ODA e Naftaleno retirando os empregados da área
de risco de emanação de vapores orgânicos
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: Coquerias 2 e 3
Descrição: Vedação das portas e topo de fornos de coqueificação eliminando e/ou reduzindo as
emanações de vapores orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: Coquerias 2 e 3
Descrição: Sinalização de locais de porte e/ou uso obrigatório de EPI atenuando as exposições aos
vapores orgânicos
Classificação: Medida de organização do trabalho

Local: Expedição de Óleo Leve


Descrição: Carregamento selado em carretas tanque, com envio dos vapores orgânicos para tratamento,
eliminando e/ou reduzindo a emanação de vapores orgânicos
Classificação: Controle na fonte

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Selagem de caixas de drenagem para eliminação e/ou redução da emanação de vapores
orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Válvulas de controle do tipo selado eliminando e/ou reduzindo a emanação de vapores
orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Substituição de válvulas de gaxeta por tipo “macho” para redução da emanação de vapores
orgânicos
Classificação: Controle na fonte

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Substituição de válvulas de gaxeta por tipo “macho” para redução da emanação de vapores
orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Substituição de válvulas de gaxeta por processo especial “Teadit” para redução da emanação
de vapores orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Tanques com sistema de membrana flutuante para eliminação/redução da emanação de
vapores
Classificação: Controle na fonte

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: Plantas de Carboquímicos


Descrição: Desativação do depurador de efluentes hídricos e instalação de tanque de Benzeno (eliminação
da emanação de vapores orgânicos)
Classificação: Controle na fonte (eliminação)

Local: Coquerias 2 e 3
Descrição: Cabines climatizadas para operação das máquinas móveis (Carro de Carregamento e
Desenfornadora) para isolamento dos postos de trabalho
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

Local: Coqueria 2
Descrição: Cabines climatizadas nas Máquinas Móveis (Locomotiva e Guia de Coque) para isolamento dos
postos de trabalho
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: Laboratório de Carboquímicos


Descrição: Coifas de exaustão para recolhimento de gases particulados no processo de fusão de amostras
eliminando e/ou reduzindo a concentração de contaminantes
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

Local: Usina de Alcatrão


Descrição: Sala de espera para motoristas no carregamento de ODA e Naftaleno para isolamento dos
postos de trabalho
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

Local: Usina de Óleo Leve


Descrição: Sala de espera para motoristas no carregamento de BTX para isolamento dos postos de
trabalho
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: ETAV (CD-02)


Descrição: Sistema de vedação da caixa de distribuição de efluente contaminado eliminando a emanação
de vapores orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: ETAV (Tanques de efluente contaminado)


Descrição: Instalação de carvão ativado no “suspiro” dos tanques de efluente contaminado eliminando e/ou
reduzindo as emanações de vapores orgânicos
Classificação: Controle na fonte

Local: Tratamento Primário de Gás 1, Tratamento Primário de Gás 2, Usina de Óleo Leve, Usina de
Alcatrão, Usina de Amônia e Coquerias
Descrição: Alarme sonoro e visual acoplado a sistema eletrônico de monitoramento de benzeno (sistema
de controle de emergência)
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Local: Tratamento Primário de Gás 1, Tratamento Primário de Gás 2, Usina de Óleo Leve, Usina de
Alcatrão, Usina de Amônia e Coquerias
Descrição: Sistema eletrônico de monitoramento de benzeno acoplado a sistema alarme sonoro e visual
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

Local: ETAV (Tratamento de Vapores)


Descrição: Sistema de combustão de benzeno
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

Local: Coquerias
Descrição: Exaustão de gases dos fornos de Coquerias e envio para tratamento.
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

11.2. Medidas administrativas para o controle das exposições ao benzeno e outros vapores
orgânicos

Medidas de ordem administrativas são executadas no sentido de organizar as atividades, destacando-se:


 PO – Padrões Operacionais, APR – Análise Preliminar de Risco e AST – Análise de
Segurança do Trabalho e, consequente, de treinamento dos empegados nestas
ferramentas;
 Emissão de OM – Ordens de Manutenção com orientações para execução das atividades;
 Treinamentos de segurança adequados à execução das atividades;
 Capacitação de segurança continuada por meio de reuniões diárias, semanais ou mensais;
 Sinalização de segurança e rotulagem preventiva.

12. PROCEDIMENTOS USUAIS NAS OPERAÇÕES QUE REQUEIRAM CONTROLE DE EMANAÇÃO


DE VAPORES E PREVENÇÃO DE CONTATO DIRETO DO TRABALHADOR COM O BENZENO

No item caracterização das instalações e seus subitens são identificados os procedimentos de


trabalhos específicos de cada instalação e incluem os requisitos para execução das operações de maneira
a controlar e prevenir a emanação de vapores e o contato de direto com o benzeno.

As intervenções para manutenção e paradas de equipamentos são precedidas de liberação de


serviços conforme procedimento STSEGPR0001 – Elaboração de Autorização para Execução de Serviços;
permissão de trabalho conforme procedimento STSEGPR0002 – Permissão para Trabalho; bloqueio de
equipamentos conforme norma NCADMGE0029 – Bloqueio de Energias Perigosas.

Todos os procedimentos e normas podem ser acessados no aplicativo Novo SGDN – Sistema de
Gestão de Documentos e Normas, na intranet.

Todos os procedimentos de segurança são cumpridos pela TRIAL (RIO) TECNOLOGIA


AMBIENTAL LTDA conforme as atividades realizadas.

13. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ATÉ O RETORNO DA NORMALIDADE

13.1. RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA – BENZENO

Havendo o acionamento do plano de resposta a emergências, alarmes sonoros e visuais serão


acionados e os empregados envolvidas nas atividades de retirada e acondicionamento de materiais
confeccionado em Amianto evacuarão a área seguindo orientações dos brigadistas e as sinalizações de
fuga. O retorno à área somente será feito após a liberação pelas equipes de operação de Emergência –
BENZENO

Sempre que ocorrer situação de emergência ou os resultados das avaliações pessoais


ultrapassarem o VRT (2,5ppm) será realizada investigação e formalização da investigação por meio em

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

relatório constante do Anexo V RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA – BENZENO. Este relatório será arquivado
juntamente com os registros do PPEOB.

13.2. RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO A EXPOSIÇÃO AGUDA AO BENZENO

Todas as situações de emergências são analisadas pelo médico do trabalho, formalizadas no


prontuário médico do empregado e comunicado ao empregado através do relatório constante do Anexo VI
MODELO DE RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO A EXPOSIÇÃO AGUDA AO BENZENO. Todos
os documentos gerados são arquivados no dossiê do empregado.

14. CRONOGRAMA DE AÇÕES

No Anexo I CRONOGRAMA DE AÇÃO DO PPEOB são apresentadas as ações a serem


desenvolvidas durante a vigência do programa. Estas ações visam prevenir a exposição ocupacional ao
benzeno e manter a adequação ao VRT – Valor de Referência Tecnológico determinada para a siderurgia.

15. EMPRESAS SUBCONTRATADAS

As Empresas SubContratadas devem contemplar no seu o PGR – Programa de Gerenciamento de


Riscos o reconhecimento das exposições ao benzeno no âmbito de suas atividades, bem como a
observância e o atendimento a Instrução Normativa n.º 01 Avaliação das Concentrações de Benzeno em
Ambientes de Trabalho, Instrução Normativa n.º 02 Vigilância da Saúde dos Trabalhadores na Prevenção
da Exposição Ocupacional ao Benzeno, Instrução Normativa nº 01, de 11 de abril de 1994 e PPR –
Programa de Proteção Respiratória da FUNDACENTRO.

16. PROTEÇÃO DO TRABALHO DOS MENORES DE 18 ANOS E MULHERES

É proibido o trabalho de menores de 18 anos e mulheres grávidas ou em período de amamentação


nas áreas/atividades com exposição a produtos contendo benzeno. As mulheres devem ser instruídas a
comunicar ao médico Coordenador do PCMSO quando da constatação de gravidez.

17. GRUPO DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES DO BENZENO – GTB

Além de manter o GTB – Grupo de Representação dos Trabalhadores do Benzeno, são dispostos
todos os recursos necessários para realização das atividades propostas pelo grupo.

COMPOSIÇÃO DO GTB
NOME RI SETOR
Wictor Lucas Oliveira Murta 082136875 Serviços Gerais e Refratários
José Geraldo Venâncio Barbosa 082132960 Serviços Gerais e Refratários

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
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18. DIVULGAÇÃO

Os trabalhos relacionados ao PPEOB são divulgados da seguinte forma:

 Resultados das avaliações das exposições ocupacionais: Divulgação específica, em formulário


próprio, contendo a identificação do GHE, o Índice de Julgamento obtido, a frequência de avaliação
e data da última avaliação.

 Resultado das avaliações de ponto fixo: Através do treinamento de PPEOB, reuniões de CIPA,
dentre outros.

A divulgação das medidas necessárias à prevenção das exposições ao benzeno é realizada por
meio de campanhas, treinamentos específicos, seminários, dentre outros, mantidos com vistas a orientar e
conscientizar os empregados que realizam atividades nas áreas com risco de exposição ocupacional ao
benzeno.

Os empregados próprios, de Empresas Contratadas, visitantes e fornecedores que tenham que


adentrar as áreas com risco de exposição ao benzeno, devem receber treinamento e atender ao disposto no
Procedimento Interno – STSEGPR0007 Critérios para treinamento, identificação e regulamentação de
acesso às áreas de Coquerias, produtos Carboquímicos e ETAV, disponível na intranet.

19. CONTEÚDO DO TREINAMENTO DO PPEOB

O treinamento para empregados que realizam atividades nas áreas abrangidas é realizado
conforme o procedimento STSEGPR0007 Critérios para Treinamento, Identificação e Acesso Conforme
PPEOB, e abrangem o conteúdo:

1. Propriedades físico químicas do benzeno.


2. Requisitos legais aplicáveis.
3. Geração de benzeno no processo siderúrgico.
4. Riscos oferecidos pelo benzeno.
5. Vias de absorção do benzeno pelo organismo humano.
6. Efeitos agudos pela exposição ao benzeno ao organismo.
7. Efeitos crônicos pela exposição ao benzeno ao organismo.
8. Valor de Referência Tecnológico – VRT (conceito e aplicação).
9. Medidas de proteção coletiva adotadas para a prevenção da exposição ao benzeno.
10. Medidas de organização do trabalho adotadas para a prevenção da exposição ao benzeno.
11. Medidas de proteção individual adotadas para a prevenção da exposição ao benzeno.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

20. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO E ROTULAGEM


PREVENTIVA

Os empregados abrangidos pelo PPEOB devem conhecer as FISPQ dos produtos que envolvem
suas atividades ou processos os quais estão envolvidos. A disponibilidade no sistema SGDN é de
responsabilidade da área dona do processo. A divulgação aos empregados e acesso da FISPQ é de
responsabilidade da empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA.

LISTAGEM DE FISPQ DE PRODUTOS CONTENDO BENZENO*


Código Descrição
SCFISPI2959 PROD QUIM BENZENO
SCFISPI2116 GAS BENZENO
SCFISPI2117 GAS BENZENO
SCFISPI1498 PROD QUIM BENZENO PA 1L
SCFISPC0036 FISPQ OLEO LEVE
SCFISPC0027 FISPQ ALCATRAO DE HULHA
SCFISPC0029 FISPQ BORRA DE ALCATRÃO
SCFISPC001 ALCATRAO DE HULHA BRUTO
SCFISPC0022 FISPQ PICHE 40/44 IPATINGA
SCFISPC0033 FISPQ OLEO BENZOLIZADO
SCFISPC0026 GAS DE COQUERIA - COG
*FISPQ de produtos e subprodutos contendo concentração benzeno disponíveis no SGDN em 01/2020

Os recipientes de produtos contendo benzeno devem estar identificados com rotulagem preventiva
conforme procedimento STSEFPR0024 Rotulagem Preventiva de Produtos Químicos.

21. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA no firme propósito de preservar a integridade


física e a saúde de seus empregados, tem o PPEOB como diretriz básica a seguir, adotando sempre uma
política que busca, acima de tudo, manter a qualidade de vida dos trabalhadores.

22. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PPEOB

A TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA, em conjunto com o serviço de assessoria


VITA/FSFX – Soluções em Saúde Ocupacional elaborou o presente documento, fundamentado nas fases
de antecipação, reconhecimento, análise, e consequente controle dos riscos ambientais e de acidentes
existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, além de constituir-se numa parcela integrante do
conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade física
dos trabalhadores, devendo, ainda, estar integrado com o disposto nas Normas Regulamentadoras da
Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 e nas legislações vigentes.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

23. RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PPEOB

Cabe a empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA:

 Disponibilizar todos os recursos necessários à, implementação e manutenção do PPEOB.


 Disponibilizar todos os recursos e informações necessários à elaboração, implementação e
manutenção do PPEOB nas áreas/atividades sob sua responsabilidade.
 Disponibilizar informações necessárias para elaboração do PPEOB, colaborar na
implementação e manutenção do programa, supervisionar e orientar os trabalhadores sob sua supervisão,
fornecer apoio e subsídio.
 Disponibilizar empregados para realização dos monitoramentos ambientais.
 Garantir que os empregados expostos sejam acompanhados pela saúde ocupacional.
 Solicitar monitoramentos ambientais das exposições ocupacionais ao benzeno.
 Fornecer subsídios para o monitorameto médico dos trabahadores, e fornecer suporte
técnico às áreas abrangidas.

Assinado de forma digital por FELIPE


PEREIRA DA ROCHA:03524483771
DN: c=BR, o=ICP-Brasil,
ou=VideoConferencia, ou=22106671000174,
ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil -
RFB, ou=RFB e-CPF A1, ou=(em branco),
cn=FELIPE PEREIRA DA ROCHA:03524483771
Dados: 2022.08.23 10:57:02 -03'00'
_______________________________________________
TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA
Felipe Pereira Da Rocha

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

24. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PPEOB

 Diretoria da empresa: Disponibilizar todos os recursos necessários à elaboração,


implementação e manutenção do PPEOB.
 Controller: Disponibilizar todos os recursos necessários à elaboração, implementação e
manutenção do PPEOB.
 Supervisores: Disponibilizar informações necessárias para elaboração do PPEOB,
colaborar na implementação e manutenção do programa, supervisionar e orientar os
trabalhadores sob sua supervisão.
 Segurança do Trabalho: Disponibilizar o programa legal para empresa, Realizar
treinamento quanto ao PPEOB, Realizar campanhas, acompanhar a entrega de EPI,
acompanhar o teste de vedação.

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PPEOB

Julius Stepansky
(Diretor)

Felipe Rocha
(Gerente)

Wallison Rodrigues
(Supervisor)

Técnico De
Assistente Técnico Segurança Do Auxiliar Auxiliar
Ambiental Trabalho Operacional Operacional ll

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

25. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO

MARILANDIA Assinado de forma


digital por MARILANDIA
DAS GRACAS DAS GRACAS
FIGUEIREDO:045316656
FIGUEIREDO: 35
Dados: 2022.08.22
04531665635 13:04:25 -03'00'

_________________________________________________________
Marilândia das Graças Figueiredo
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA/MG - 151798/D
FSFX

_________________________________________________________
Responsável Técnico
Rosângela Oliveira Santos - MTE: 26.775/MG
Técnico em Segurança do Trabalho/
Higiene Ocupacional
FSFX

___________________________________________________________
Guilherme Tadeu Campos Hauck
Médico Coordenador do PCMSO
CRM – MG 50108
FSFX

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

26. DIAGRAMA DE BLOCO

PÁTIO DE PRODUTOS
CARVÃO COQUERIAS
CARBOQUÍMICOS

BTX BENZENO

COG TOLUENO

CARVÃO
AMÔNIA XILENO
MINERAL

COQUE
ALCATRÃO ÓLEOS
LEVES

TEMPERATURA TEMPERATURA USINA DE ÓLEO LEVE 45 À 180 º C


AMBIENTE 1100 À 1300 ºC
USINA DE ALCATRÃO 80 À 280 º C

3
3
2
4 3

5
6

7 1

 Pátio de carvão (Adição de Resíduos)


 Balanças Dosadoras
 Coquerias
 Tratamento Primário de Gás
 Usina de Óleo Leve
 Usina de Amônia Anidra
 Usina de Alcatrão

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

27. ANEXOS

ANEXO I – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPEOB


ANEXO II – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO GTB
ANEXO III – RESULTADOS DE MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL – ÍNDICE
DE JULGAMENTO DOS GHE
ANEXO IV – LAY OUT DA PLANTA INDUSTRIAL
ANEXO V – MODELO DE RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA – BENZENO
ANEXO VI – MODELO RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO A EXPOSIÇÃO AGUDA AO
BENZENO
ANEXO VII – FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
BENZENO
ANEXO VIII – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS POR ONDE CIRCULAM BENZENO OU
MISTURAS CONTENDO BENZENO
ANEXO IX - RELAÇÃO DE GHE – GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO
ANEXO X - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TECNICA – ART

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO I – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPEOB

Durante a vigência do PPEOB serão realizadas ações pela empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA
AMBIENTAL LTDA, com o objetivo de minimizar e/ou eliminar as exposições aos agentes passíveis de causar
doenças ocupacionais.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 2022

ATIVIDADES RESPONSÁVEL Prazo

Apresentação do PPEOB - 2022 para a


VITA/FSFX Concluído
Administração da Empresa
Contínuo (até
Distribuição/ Reposição/ Higienização de EPI TRIAL (RIO)
31/12/2022)
Monitoramento da exposição ao Benzeno do GHE
TRIAL (RIO) Concluído
01
Divulgar resultados do monitoramento de benzeno
GHE 01 - PPEOB - 2022 aos empregados TRIAL (RIO) Concluído
expostos
Monitoramento da exposição ao Benzeno do GHE
TRIAL (RIO) Concluído
02
Divulgar resultados do monitoramento de benzeno
GHE 02 - PPEOB - 2022 aos empregados TRIAL (RIO) Concluído
expostos
Monitoramento da exposição ao Benzeno do GHE
TRIAL (RIO) Concluído
03
Divulgar resultados do monitoramento de benzeno
GHE 03 - PPEOB - 2022 aos empregados TRIAL (RIO) Concluído
expostos

Treinamento anual de PPEOB TRIAL (RIO) Concluído

Revisão do PPEOB TRIAL (RIO) 31/12/2022

Inserir ação sobre divulgação da FISPQ usada


TRIAL (RIO) -
pela empresa

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO II – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO GTB

AÇÕES DO GTB 2022

ATIVIDADES RESPONSÁVEL Prazo

Reunião Ordinária da CIPA 2021/2022 TRIAL (RIO) -

Treinamento do GTB GESTÃO 2022/2023 TRIAL (RIO) Concluído

Participar de Campanha de Saúde, Segurança e


TRIAL (RIO) Julho
Meio Ambiente.

ANEXO III - LAY OUT DA PLANTA INDUSTRIAL

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO IV – MODELO DE RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA - BENZENO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO V – MODELO DE RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AGUDA AO


BENZENO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO VI – FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO MÉDICA DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO VII – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS POR ONDE CIRCULAM BENZENO OU MISTURAS


CONTENDO BENZENO

CARBOQUÍMICOS

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento Observação


TPG1 (CAPTA) TORRE AB-101 COLUNA ABSORCAO
TPG1 (CAPTA) TORRE AD-101A COLUNA ADSORCAO
TPG1 (CAPTA) TORRE AD-101B COLUNA ADSORCAO
TPG1 (CAPTA) BOMBA CENTRIF BO-001VB BOMBA CENTRIFUGA
TPG1 (CAPTA) BOMBA CENTRIF BO-011VA BOMBA CENTRIFUGA
TPG1 (CAPTA) BOMBA CENTRIF BO-011VB BOMBA CENTRIFUGA
TPG1 (CAPTA) BOMBA CENTRIF BO-012VA BOMBA CONDENSADO
TPG1 (CAPTA) BOMBA CENTRIF BO-012VA BOMBA CENTRIFUGA
TPG1 (CAPTA) BOMBA CENTRIF BO-012VB BOMBA CONDENSADO
TPG1 (CAPTA) TROCADOR CALOR CD-101 CONDENSADOR
TPG1 (CAPTA) SOPRADOR EX-001-VA EXAUSTOR
TPG1 (CAPTA) SOPRADOR EX-001-VB EXAUSTOR
TPG1 (CAPTA) FILTRO F-101 FILTRO DE AR
TPG1 (CAPTA) TROCADOR CALOR TC-101 TROCADOR DE CALOR
TPG1 (CAPTA) TANQUE TQ-101 PULMAO AR COMPRIMIDO
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-003 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-005 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-006 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-007 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-008 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-009 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-010 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-011 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-012 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-013 VASO DE SELAGEM
TPG1 (CAPTA) TANQUE VS-014 VASO DE SELAGEM
UAL TROCADOR CALOR 2E4T CONDENSADOR OLEO LEVE
UAL TROCADOR CALOR 2E5T CONDENSADOR OLEO LEVE
UAL TROCADOR CALOR 2E6T REFRIGERADOR OLEO LEVE
UAL BOMBA CENTRIF 2G18TA BOMBA TRANSF OLEO LEVE
UAL BOMBA CENTRIF 2G18TB BOMBA TRANSF OLEO LEVE
UAL BOMBA CENTRIF 2G5TA BOMBA REFLUXO 2T2T
UAL BOMBA CENTRIF 2G5TB BOMBA REFLUXO 2T2T
UAL TORRE 2T1T TORRE DESIDRATADORA

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento Observação


UAL TORRE 2T2T TORRE ATMOSFERICA
UAL TANQUE 2V17T TANQUE REFLUX SEPAR OL1
UAL TANQUE 2V18T TANQUE REFLUX SEPAR OL
TANQUE SEPARACAO LICOR
UAL TANQUE 2V5T
AMONIA
TANQUE REFLUXO E SEPARACAO
UAL TANQUE 2V7T
OL
UAL TANQUE 2V8T TANQUE DE OLEO LEVE
UAL (CAPTA) BOMBA CENTRIF 2G-001-VA BOMBA CENTRIFUGA
UAL (CAPTA) BOMBA CENTRIF 2G-001-VB BOMBA CENTRIFUGA
UAL (CAPTA) BOMBA CENTRIF 2G-002-VA BOMBA DE CONDENSADO
UAL (CAPTA) BOMBA CENTRIF 2G-002-VB BOMBA DE CONDENSADO
UAL (CAPTA) TORRE AB-102 COLUNA DE ABSORÇÃO
UAL (CAPTA) TORRE AD-102A COLUNA DE ADSORÇÃO
UAL (CAPTA) TORRE AD-102B COLUNA DE ADSORÇÃO
UAL (CAPTA) TROCADOR CALOR CD-102 CONDENSADOR
UAL (CAPTA) TANQUE VS-019 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-020 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-021 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-022 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-023 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-024 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-025 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-026 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-027 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-028 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-028 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-029 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-030 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-031 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-032 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-033 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-034 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-035 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-036 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-037 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-038 VASO DE SELAGEM

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento Observação


UAL (CAPTA) TANQUE VS-039 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-040 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-041 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-042 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-043 VASO DE SELAGEM
UAL (CAPTA) TANQUE VS-044 VASO DE SELAGEM
UOL CARREGAMENTO CARREGAM OLBTX CARREGAMENTO DE OLBTX
UOL BOMBA CENTRIF PU33A BOMBA CARREGAMENTO OLBTX
UOL BOMBA CENTRIF PU33B BOMBA CARREGAMENTO OLBTX
UOL BOMBA CENTRIF PU33C BOMBA CARREGAMENTO OLBTX
UOL BOMBA CENTRIF PU33D BOMBA CARREGAMENTO OLBTX
UOL BOMBA CENTRIF PU33E BOMBA CARREGAMENTO OLBTX
UOL BOMBA CENTRIF PU33F BOMBA CARREGAMENTO OLBTX
UOL TANQUE TA-04 TANQUE ESTOCAGEM BTX
UOL TANQUE TA-05 TANQUE ESTOCAGEM BTX
UOL TANQUE TA-2 TANQUE DE LO Desativado
UOL TANQUE TA-3A TANQUE DE BN Desativado
UOL TANQUE TA-3B TANQUE DE BN Desativado
UOL TANQUE TA-8D TANQUE DE XILOL Desativado
UOL TUBULACAO TUB BENZOL TUB BENZOL BRUTO UOL
UOL TANQUE VE-25 TANQUE DE FR Desativado
UOL TANQUE VE-26A TANQUE DE CB Desativado
UOL TANQUE VE-26B TANQUE DE CB Desativado
UOL TANQUE VE-2A TANQUE PRECIPITADOR DE OLEO
UOL TANQUE VE-2B TANQUE PRECIPITADOR DE OLEO
UOL TANQUE VE-30 TANQUE DE BN Desativado
UOL TANQUE VE-30A TANQUE DE HPB Desativado
UOL TANQUE VE-30C TANQUE DE BN Desativado
UOL TANQUE VE-30D TANQUE DE TI Desativado
UOL TANQUE VE-30F TANQUE DE XI Desativado
UOL TANQUE VE-5B TANQUE DE RO1 Desativado
UOL (CAPTA) TORRE AB-103 COLUNA ABSORCAO VAP ORGAN
UOL (CAPTA) TORRE AB-104 COLUNA ABSORCAO
UOL (CAPTA) TORRE AD-103A COLUNA ADSORCAO VAP ORGAN
UOL (CAPTA) TORRE AD-103B COLUNA ADSORCAO VAP ORGAN
BOMBA CENTRIFUGA (UNID
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF BB-107A
MOVEL)

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento Observação


BOMBA CENTRIFUGA (UNID
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF BB-107B
MOVEL)
BOMBA CENTRIFUGA (UNID
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF BB-108A
MOVEL)
BOMBA CENTRIFUGA (UNID
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF BB-108B
MOVEL)
UOL (CAPTA) TROCADOR CALOR CD-103 CONDENSADOR
UOL (CAPTA) TROCADOR CALOR CD-104 CONDENSADOR (UNID MOVEL)
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF PU-002VA BOMBA DE CONDENSADO
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF PU-002VB BOMBA DE CONDENSADO
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF PU-004VA BOMBA CENTRIFUGA
UOL (CAPTA) BOMBA CENTRIF PU-004VB BOMBA CENTRIFUGA
UOL (CAPTA) TANQUE TQ-104 TANQUE PULMAO (UNID MOVEL)
UOL (CAPTA) VENTILADOR VE-107 VENTILADOR
UOL (CAPTA) TANQUE VS-002 VASO DE SELAGEM
UOL (CAPTA) TANQUE VS-004 VASO DE SELAGEM
UOL1 TROCADOR CALOR HC-3A CONDENSADOR DE LO
UOL1 TROCADOR CALOR HE-1A TROCADOR DE CALOR LO
UOL1 TROCADOR CALOR HE-1B TROCADOR DE CALOR LO
UOL1 BOMBA CENTRIF PU5A BOMBA DE LO
UOL1 BOMBA CENTRIF PU5B BOMBA DE LO
UOL1 TORRE TW-3A TORRE SEPARADORA
UOL1 TANQUE VE-4A TANQUE DE LO
UOL2 TROCADOR CALOR HC-3B TROC CALOR CONDENSADOR LO
UOL2 TROCADOR CALOR HE-1C TROCADOR CALOR LO
UOL2 TROCADOR CALOR HE-1D TROCADOR CALOR LO
UOL2 BOMBA CENTRIF PU5C BOMBA DE LO
UOL2 BOMBA CENTRIF PU5D BOMBA DE LO
UOL2 TORRE TW-3B TORRE SEPARADORA
UOL2 TANQUE VE-4B TANQUE DE LO
UOL3 TROCADOR CALOR HC152 CONDENS OLEO LEVE
UOL3 TROCADOR CALOR HC153 REFRIG OLEO LEVE
UOL3 BOMBA CENTRIF PU153A BOMBA REFLUXO OLEO LEVE
UOL3 BOMBA CENTRIF PU153B BOMBA REFLUXO OLEO LEVE
UOL3 TANQUE VE151 TANQUE REFLUXO OLEO LEVE
UOL4 TROCADOR CALOR 04E-4201A TROCADOR CALOR OLEO LEVE
UOL4 TROCADOR CALOR 04E-4201B TROCADOR CALOR OLEO LEVE
UOL4 TROCADOR CALOR 04E-4201C TROCADOR CALOR OLEO LEVE

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento Observação


UOL4 TORRE 04K-4201 TORRE STRIPPER OLEO LEVE
UOL4 TORRE 04K-4202 TORRES DESPICHADORA

UOL4 BOMBA CENTRIF 04P-4202A BOMBA REFLUXO OLEO LEVE

UOL4 BOMBA CENTRIF 04P-4202B BOMBA REFLUXO OLEO LEVE


BOMBA CIRCULACAO OLEO 04T-
UOL4 BOMBA CENTRIF 04P-4203A
4201
BOMBA CIRCULACAO OLEO 04T-
UOL4 BOMBA CENTRIF 04P-4203B
4201
UOL4 TANQUE 04S-4201 SEPARADOR DE OLEO LEVE

UOL4 TANQUE 04S-4202 SEPARADOR DE OLEO LEVE

UOL4 TANQUE 04S-4203 SEPARADOR DE OLEO LEVE

UOL4 TANQUE 04S-4204 SEPARADOR DE OLEO LEVE

UOL4 TANQUE 04T-4201A TANQUE DE OLEO LEVE

COQUERIAS

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento Observação

Coqueria 01 Fornos de Coque - Conjunto de fornos de coqueificação Desativada

Coqueria 02 Forno de Coqueria 1 a 55 Conjunto de fornos de coqueificação

Coqueria 03 Forno de Coqueria 1 a 80 Conjunto de fornos de coqueificação

ETAV

Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento


ETAV FILTRO F-01 A F-18 FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA

ETAV ELIMINADOR NÉVOA EN-01 ELIMINADOR DE NÉVOA

ETAV FILTRO FC-01 FILTRO DE CARVÃO ATIVADO

ETAV FILTRO FC-02 FILTRO DE CARVÃO ATIVADO

ETAV FILTRO FC-03 FILTRO DE CARVÃO ATIVADO

ETAV FILTRO FC-04 FILTRO DE CARVÃO ATIVADO

TUBULAÇÃO DE VAPOR TUBULAÇÃO DE PP PARA VAPORES


ETAV NA
ORGÂNICO ORGÂNICOS

ROTÂMETROS DOS ROTÂMETROS DE INDICAÇÃO DE


ETAV NA
POÇOS DE VAPOR VÁCUO DOS POÇOS

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

PESQUISA

Área Área Tipo Eqto TAG Descrição do Equipamento


Não Lab Quim Cromatógrafo --- Cromatógrafo gasoso Agilent 7890A
Espectrômetro de massa Agilent
Não Lab Quim Espectrômetro ---
5975C
Não Lab Quim Amostrador --- CombiPal – Headspace
Não Lab Quim Capela (EPC) --- Capela de exaustão de voláteis
Não Lab Quim Pipeta --- Pipeta automática – 5mL

ANEXO VIII - RELAÇÃO DE GHE – GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO*

Gerência Código Cargo N° Pessoal Nome


ASSISTENTE TÉCNICO WALLISON SANTOS
P-MJ0009.00 90104303
AMBIENTAL RODRIGUES
TÉCNICO DE SEGURANÇA
P-MJ0003.00 90105746 RAFAEL PADILHA GOMES
DO TRABALHO
ANTHONY FERREIRA DA
SERVIÇOS P-MJ0006.00 AUXILIAR OPERACIONAL 90106291
SILVA
GERAIS E
JOSE GERALDO VENANCIO
REFRATÁRIOS P-MJ0007.00 AUXILIAR OPERACIONAL ll 90104304
BARBOSA
GUSTAVO LUCAS DE
P-MJ0007.00 AUXILIAR OPERACIONAL ll 90105748
ANDRADE
WICTOR LUCAS OLIVEIRA
P-MJ0007.00 AUXILIAR OPERACIONAL ll 90105747
MURTA

* Listagem pode ser alterada em função de movimentações executadas pela equipe de Recursos Humanos da
empresa – A lista atualizada é consultada junto à referida área.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

ANEXO IX - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TECNICA – ART

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

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