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Programa de Prevenção da
Exposição Ocupacional ao Benzeno
2022
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
C O N T R O L E D E AL T E R AÇ Õ E S
REVISÃO ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL DATA
Marilândia/ Rosângela
01 Todos Elaboração do documento base 23/09/2021
(FSFX)
Marilândia / Rosângela
02 Todos Renovação do documento base 10/08/2022
(FSFX)
CÓPIAS CONTROLADAS:
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
ÍNDICE
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................................... 5
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 6
3. ATO ADMINISTRATIVO E FORMALIZAÇÃO .............................................................................................. 6
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27. ANEXOS......................................................................................................................................................57
ANEXO I – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPEOB ........................................................................................58
ANEXO II – CRONOGRAMA DE AÇÕES DO GTB ............................................................................................59
ANEXO III - LAY OUT DA PLANTA INDUSTRIAL..............................................................................................59
ANEXO IV – MODELO DE RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA - BENZENO.......................................................60
ANEXO V – MODELO DE RELATÓRIO MÉDICO DE INVESTIGAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AGUDA AO
BENZENO................................................................................................................................................................62
ANEXO VI – FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO MÉDICA DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
BENZENO................................................................................................................................................................63
ANEXO VII – RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS POR ONDE CIRCULAM BENZENO OU MISTURAS
CONTENDO BENZENO .........................................................................................................................................64
ANEXO VIII - RELAÇÃO DE GHE – GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO* .......................................69
ANEXO IX - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TECNICA – ART ..........................................................70
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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
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2. INTRODUÇÃO
A USIMINAS continuamente investe na melhoria contínua de seus processos. Nas áreas com
possibilidade de exposição ao benzeno são dispendidos esforços para eliminação e/ou minimização das
exposições por meio da manutenção do PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao
Benzeno.
A empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA., situada Rua: Figueira de Melo, 444,
São Cristóvão – Rio de Janeiro - CEP: 20941-000, inscrita no CNPJ 22.243.664/0001-14, tendo por
representantes legais Felipe Pereira da Rocha e Julius Valmorbida Stepansky, firma o propósito de
preservar a integridade de seus empregados, tendo o PPEOB Programa de Prevenção da Exposição ao
Benzeno como diretriz básica a seguir.
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A USIMINAS considera para elaboração do PPEOB todos os processos produtivos que envolvem a
probabilidade de exposição ao benzeno.
A seguir são descritos os processos produtivos que envolvem as atividades do contrato 4600157771
No Pátio de Carvão é preparada uma mistura de carvões para consumo nas Coquerias. A
exposição ao benzeno pode ocorrer devido a emissões durante a adição de resíduos de alcatrão utilizados
na preparação da mistura, sendo divididas em cinco 05 subáreas:
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Sistema “C”: Dosagem de carvão mistura e envio da mistura para o coal bunker.
Sistema de Preparação de Finos: Britagem, secagem e moagem de carvão e transporte dos finos gerados.
Planta: Área a céu aberto, diversos níveis de piso sem pavimentação, concreto armado ou asfáltico,
iluminação natural e artificial e ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de lâmpadas de
vapor de mercúrio.
O carvão mineral é um sedimento fóssil orgânico, sólido, combustível, negro, formado de restos de
vegetais solidificados por baixo de camadas geológicas, durante milhões de anos, composto por carbono,
oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas, podendo ser classificados de acordo com sua concentração de
carbono. Quanto mais carbono maior seu nível de pureza e potencial energético. Os tipos de carvão são:
Turfa (cerca de 50% de carbono), Linhito (cerca de 70% de carbono), Hulha (cerca de 85% de carbono) e
Antracito (cerca de 90% de carbono).
A indústria siderúrgica depende, em larga escala, do carvão mineral para produção de coque. A
classe de carvão comumente usada para uso siderúrgico é o carvão betuminoso do tipo hulha (carvão
macio) que forma uma massa sólida ao ser aquecido, sendo denominado carvão coqueificável.
Após o recebimento e descarga, os carvões são conduzidos por meio de correias transportadoras
até os pátios de estocagem. Os carvões recebidos são empilhados separadamente nos pátios com o auxílio
de empilhadeiras e recuperadoras. Depois de empilhados, os carvões ficam disponíveis para a
recuperação, beneficiamento, preparação e mistura. A mistura, normalmente composta de oito tipos de
carvão mineral, observando parâmetros de teor de cinza, enxofre, pressão de coqueificação, fluidez,
material volátil, resistência mecânica do coque e resistência mecânica do coque após reação. A mistura
preparada é enviada para o Coal Bunker (silos) nas Coquerias.
O resíduo, conhecido como borra de alcatrão é recolhido em tanques móveis e transportado por
caminhões para o sistema de manuseio, onde é transferida, por meio de bombas, para o tanque
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acumulador, para em seguida, ser aplicada por bombas sobre a mistura de carvão disposta na correia
transportadora anterior aos misturadores.
Nas atividades de transporte, manuseio e adição de resíduos de alcatrão ao carvão mineral são
envolvidos empregados próprios e de Empresas Contratadas. Os procedimentos operacionais e
procedimentos são geridos em sistema informatizado denominado novo SGDN – Sistema de
Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usina de Ipatinga, Matérias Primas, Recebimento e
Preparação de Carvão (RPC). O acesso é realizado pela intranet.
5.1.2 Coquerias
O complexo contém duas Coquerias construídas em estrutura metálica, concreto armado e material
refratário. Possui diversos níveis de piso de concreto rústico, chapas de aço e material refratário.
Os subsolos de fornos de coque possuem piso e teto em concreto rústico, iluminação artificial e
ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de lâmpadas especiais à prova de explosão. A
ventilação natural é obtida através das aberturas para entrada e saída do subsolo, localizadas nas
extremidades das baterias.
O primeiro pavimento localiza-se no piso zero metro, possui piso sem pavimentação, concreto
rústico, chapas de aço e material refratário.
Os topos das baterias de coque localizam-se no terceiro pavimento, a céu aberto, com piso em
concreto rústico, iluminação natural e artificial e ventilação natural. A iluminação artificial é obtida através de
lâmpadas de vapor de mercúrio e sódio.
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Nas Coquerias a exposição ao benzeno pode ocorrer devido a possíveis emissões fugitivas dos
fornos de coque, através das portas, bocas de carregamento, tampas dos tubos de ascensão, orifício de
inspeção de coqueificação e processo de enfornamento e desenfornamento.
Pro d u ção
Os gases gerados durante o processo de coqueificação saem na zona livre dos fornos, passam no
tubo de ascensão com uma temperatura em torno de 800°C. Logo após, na parte curva dos tubos de
ascensão o gás recebe spray de licor de amônia com a finalidade de reduzir sua temperatura de 800°C para
80°C e precipitar o alcatrão contido no mesmo.
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Carga d e car vão ba se sec a 27, 3t on/ f orno 26, 95t on/ f orno
A operação das Coquerias são realizadas por empregados próprios. Já as atividades envolvendo a
preservação das Coquerias são realizadas por empregados de Empresas Contratadas sob a supervisão de
empregados próprios. Os procedimentos operacionais e procedimentos são geridos em sistema
informatizado denominado SGDN – Sistema de Gerenciamento de Documentos e Normas, na pasta Usina
de Ipatinga, Coqueria (CO). O acesso é realizado pela intranet.
As plantas de Tratamento Primário de Gás são compostas por áreas a céu aberto, diversos níveis
de piso com pavimentação e concreto armado, iluminação natural e artificial e ventilação natural. A
iluminação artificial é obtida através de lâmpadas de vapor de mercúrio.
No Tratamento Primário de Gás a exposição ao benzeno pode ocorrer devido a emissões fugitivas
de decantadores, seal-pots, tubulações, válvulas, bombas e tanques, durante inspeção em raspadores de
resíduos e coleta de amostras.
O TPG n° 1 situa-se ao lado da Coqueria 2. Sua operação ocorre de forma ininterrupta conforme o
índice operacional da Coqueria n° 2. Os principais equipamentos que o compõem: bombas de alcatrão dos
tanques horizontais, bombas de amônia alta pressão, bombas de amônia baixa pressão; bombas de
drenagem, bombas de separação de alcatrão, bombas de transferência de alcatrão, centrífugas de alcatrão,
decantadores de alcatrão, exaustores de gás, extratoras de alcatrão, motores a diesel, precipitadores
eletrostáticos, resfriadores de gás, tanques de licor amoniacal, tanques horizontais intermediários de
alcatrão, tanques subterrâneos em estrutura metálica e tanques verticais de alcatrão.
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O TPG n° 2 situa-se entre a Coqueria nº 3 e a Avenida 05. O sistema opera de forma ininterrupta,
de acordo com o ritmo operacional da Coqueria n° 3 sendo composto pelos equipamentos: bombas de
alcatrão, bombas de licor amoniacal de alta pressão, bombas de licor amoniacal de baixa pressão, bombas
de drenagem, bombas de transferência de alcatrão, bombas de transferência de licor amoniacal, bombas de
limpeza dos resfriadores, centrífugas de alcatrão, decantadores de alcatrão, exaustores de gás, motor
eletrodiesel, precipitadores eletrostáticos, resfriadores de gás, tanque de licor amoniacal, tanques de
alcatrão, tanques subterrâneo em estrutura metálica, tanque de transferência de alcatrão, tanques de
transferência de licor amoniacal e tanque de emergência.
Na planta do TPG 1 o COG – Gás de Coqueria gerado nos fornos de coque durante o processo de
coqueificação do carvão mineral flui para o tubo coletor através do tubo de ascensão. Na parte curva do
tubo de ascensão ocorre um resfriamento brusco e acentuado, através da aspersão de licor amoniacal,
causando a precipitação da maior parte do alcatrão contido no gás. Depois de passar pelo coletor, o COG
flui para o tubo recolhedor. Basicamente, gás e alcatrão mais licor de amônia tomam caminhos diferentes.
O alcatrão e o licor de amônia passam do tubo recolhedor e fluem por ação da gravidade para os
tanques decantadores, onde por diferença de densidade, separa-se o alcatrão do licor de amônia. Os
tanques decantadores são dotados de raspadores para remoção do resíduo sólido que se deposita no
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fundo. Da parte superior dos decantadores o licor de amônia é transferido para os tanques de licor
amoniacal, através de sistema de vasos comunicantes, sendo uma parte usada para refrigeração do COG
por contato direto, através de chuveiros das partes curvas. O excesso é enviado para o Sistema Destilador
de Amônia na área Usina de Amônia Anidra.
Nos tanques verticais, após decantação com controle de temperatura para separação de licor
amoniacal, o alcatrão é transferido para a Usina de Alcatrão. O licor amoniacal separado nos tanques
verticais é drenado para os tanques subterrâneos.
Na planta do TPG2, os resfriadores de gás possuem dois estágios, sendo um abastecido com
circulação de água do centro de recirculação e outro com água refrigerada do Chiller. Além disto, o
equipamento precipitador eletrostático situa-se antes dos exaustores de gás. Tais condições propiciam uma
melhor eficiência de limpeza do gás, dispensando a necessidade do equipamento extratora de alcatrão.
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O sistema Destilador de Licor Amoniacal é composto por: bombas de licor amoniacal, de água e de
aplicação de insumos (soda cáustica, anti-incrustante e antiespumante); resfriadores de licor amoniacal e de
água; condensador parcial de vapores de amônia/água (deflegmador); colunas de destilação; filtros de
areia; tanques de licor amoniacal, de água, de insumos (soda cáustica, anti-incrustante e antiespumante) e
de resíduos; sopradores de ar; compressores de ar; ejetores a vapor.
O sistema destilador de licor amoniacal objetiva remover os gases ácidos, amônia, sólidos, alcatrão
e óleos contidos nas águas residuais, provenientes das Coquerias, Carboquímicos e drenagem de
condensados das tubulações de COG.
O licor amoniacal bruto é recebido nos tanques de armazenagem onde é efetuada a decantação e
drenagem contínua de alcatrão e óleos leves para o tanque de óleo. O licor amoniacal decantado é
bombeado para os filtros de areia, passando antes pelos resfriadores para adequação da temperatura. Os
sólidos, alcatrão e óleos retidos nos filtros de areia, são removidos para um tanque de resíduos , através de
contra lavagem com licor amoniacal filtrado e insuflação de ar.
O licor amoniacal filtrado é bombeado para a coluna de destilação, recebendo a aplicação de soda
cáustica, para promover a conversão de amônia fixa para a forma livre. A fim de reduzir o risco de formação
de espuma dentro das colunas e obstrução das bandejas, devido a depósitos de cálcio, agentes anti-
espumante e anti-incrustante são aplicados ao licor amoniacal filtrado. Na coluna de destilação é injetado
vapor d’água de baixa pressão para estripar a amônia livre e os gases ácidos contidos no licor amoniacal.
Uma aplicação adicional de soda cáustica é efetuada na coluna de destilação para complementar a
conversão de amônia fixa para a forma livre e controle de Ph.
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Os vapores da coluna de destilação passam através do deflegmador, onde a maior parte da água é
condensada e retorna para a coluna. Os vapores de amônia e gases ácidos atravessam o deflegmador e
são enviados à planta PHOSAM.
No processo são utilizados como insumos: agente anti-incrustante, agente antiespumante e soda
cáustica bruta (50%).
PRI NCI PAI S P AR ÂME TR OS OPER ATI VOS – USI NA DE AM ÔNI A ANI D R A
F AI X A DE
PON TO PAR ÂME TR O
CON TR OL E
Tan que d e arma ze nag em e
Tempe rat ura d o l i cor amoni acal 60 a 70° C
decant aç ão
Tempe rat ura d o l i cor amoni acal 40 a 70 º C
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Na Usina de Amônia Anidra é utilizado o processo PHOSAM, que é dividido basicamente em três
sistemas: Absorção, Recuperação e Fracionamento de Amônia. Além destes, há também os sistemas de
Estocagem e Carregamento e de Queima de Vapores de Amônia.
A planta é composta por: bombas de solução de fosfato de amônia, de água amoniacal (hidróxido
de amônia), de amônia anidra, de água e de aplicação de insumos (soda cáustica, ácido fosfórico e
antiespumante); resfriadores de solução de fosfato de amônia, de água amoniacal e de água residual
(efluente hídrico); condensadores de amônia; dessuperaquecedor de vapor; colunas de absorção,
recuperação e fracionamento; tanques solução de fosfato de amônia, de água amoniacal (hidróxido de
amônia), de amônia anidra, de água e de insumos; depurador de solução de fosfato de amônia por flotação;
torre de queima de vapores de amônia.
A planta PHOSAM tem por finalidade a retirada da amônia livre contida no gás gerado pelas
coquerias (COG), adequando-o para consumo como combustível na Usina e obtendo um produto
comercializável, a amônia anidra.
Este sistema tem como finalidade absorver a amônia livre contida no gás de coqueria (COG)
através de lavagem com solução fosfórica.
O COG sai pelo topo da torre absorvedora, sendo enviado para a Usina de Óleo Leve.
Durante a lavagem do gás de coqueria, a solução torna-se rica em amônia, sendo denominada
solução fosfórica rica. Uma pequena corrente de solução fosfórica rica é envida da base da torre
absorvedora para o Depurador, onde é removido o alcatrão e as substâncias suspensas, através de
processo mecânico de flotação. O alcatrão removido é enviado à Usina de Alcatrão, onde é misturado ao
alcatrão bruto para destilação.
A solução fosfórica rica flui por gravidade do Depurador para o tanque de solução rica. Deste
tanque, a solução é aquecida em trocador de calor, através de contato indireto com a solução fosfórica
pobre, e enviada para o Sistema de Recuperação de Amônia.
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Este sistema promove a recuperação de parte da amônia absorvida pela solução fosfórica, em
forma de água amoniacal, através de estripamento com vapor de alta pressão.
A solução fosfórica rica aquecida forma uma mistura líquido-vapor que é recebida no tanque
contator. Neste tanque, os gases ácidos dissolvidos na solução fosfórica rica são purgados e retornam para
a entrada da torre absorvedora.
A solução fosfórica rica do tanque contator é enviada para a torre estripadora, passando antes em
trocador de calor para aquecimento final, através de contato indireto com a água amoniacal. Na torre
estripadora, é injetado vapor de alta pressão na base, em fluxo contracorrente com a solução fosfórica rica,
que é alimentada na parte superior.
Da base da torre estripadora sai a solução fosfórica pobre quente, que é enviada sob pressão para
a torre absorvedora, para novamente lavar o COG, passando antes em trocador de calor, onde é resfriada
através de contato indireto com a solução fosfórica rica, e, em seguida, no refrigerador, que utiliza água da
recirculação central de resfriamento.
O vapor de água amoniacal estripado, que sai no topo da torre estripadora, vai para o tanque
alimentador, passando, primeiramente, em trocador de calor, onde é resfriada através de contato indireto
com a solução fosfórica rica, e depois no refrigerador, que utiliza água da recirculação central de
resfriamento.
O sistema fracionador tem como finalidade fracionar a amônia contida na água amoniacal, através
da injeção de vapor de alta pressão, obtendo amônia anidra.
A água amoniacal do tanque alimentador é enviada para a torre fracionadora, sendo alimentada na
parte intermediária desta. É injetado vapor de alta pressão na base da torre, fluindo em contra corrente.
A amônia anidra, que sai no topo da torre fracionadora, vai para o tanque de refluxo, passando
pelos condensadores, que utilizam água industrial. A amônia anidra condensada é, em parte, retornada
como refluxo para a torre fracionadora, e o excedente é enviado como produção e armazenado em tanques
horizontais. Pequena quantidade da amônia anidra é consumida internamente nos processos de
recozimento contínuo das linhas de Laminação de Tiras a Frio e Galvanização por Imersão a Quente. A
maior parte da amônia anidra é comercializada para indústria de fertilizantes e química fina.
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Algum líquido ou vapor (gases ácidos, óleo, etc.) retido na torre de fracionamento com um ponto de
ebulição intermediário (topo / base) é extraído por uma pequena saída lateral para retornar à linha de
entrada do gás de coqueria na torre absorvedora.
A água residual sai da base da torre fracionadora sob pressão, sendo enviada para os tanques de
armazenamento de licor amoniacal do Sistema Destilador de Amônia. Passa, antes, em trocador de calor
para refrigeração, que utiliza água industrial retornada para a recirculação central de resfriamento.
PRI NCI PAI S P AR ÂME TR OS OPER ATI VOS – USI NA DE AM ÔNI A ANI D R A
F AI X A DE
PON TO PAR ÂME TR O
CON TR OL E
Tempe rat ura d o gá s d e coqu eri a 40 a 60°C
Vazão do g á s de co queri a 95. 000 Nm 3 / h
Col una s de Ab sorção Tempe rat ura d a sol ução f osf óri ca 60 a 80° C
20. 000 a 25. 00 0
Vazão de sol uç ão f osf óri ca
Kg/ h
Pressão 1. 000 mmca
Tempe rat ura d e carg a 170 a 18 0ºC
Tempe rat ura d e t opo 190º C
Col una de R ecup eraçã o Tempe rat ura d e ba se 200º C
Pressão i nt erna 12, 0 a 13, 0K gf / cm 2
Vazão de i nj eção d e vapor 5. 000 a 6. 0 00Kg/ h
De ssup eraq uece dor de Pressão do va por 16, 0Kgf / cm 2
va por Tempe rat ura d o vapo r 5. 000 a 6. 0 00Kg/ h
Vazão de car ga 3. 500 a 4. 5 00Kg/ h
Tempe rat ura d e carg a 140º C
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A Usina de Óleo Leve é constituída de unidades de absorção e recuperação de óleo leve, sistema
de carregamento de óleo leve, sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos e sistema de
decantação de efluentes.
Na primeira parte unidades de absorção e recuperação de óleo leve, o COG é resfriado com água e
lavado com óleo absorvedor (derivado de alcatrão) em colunas, para a remoção de naftaleno e BTX –
Benzeno, Tolueno, Xileno.
O COG pré resfriado é alimentado no absorvedor de naftaleno, onde é lavado em contra corrente
com óleo absorvedor, para remoção do naftaleno. Uma pequena quantidade de óleo benzolizado é
alimentado no absorvedor. O óleo absorvedor em contra corrente com o COG absorve o naftaleno e atinge
a base, de onde é bombeado para o topo da coluna, enquanto que o excesso é enviado para o tanque de
óleo benzolizado. O COG é enviado para o resfriador final, onde é resfriado em processo semelhante à
coluna de pré-resfriamento.
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O COG resfriado é então enviado para os absorvedores de BTX, conectados em série, onde o BTX
é absorvido no óleo lavador. Em seguida é lavado em contra corrente com o óleo lavador bombeado da
base de um coluna ao topo da coluna seguinte.
O COG tratado é enviado aos Gasômetros para distribuição como combustível nas demais unidades
da usina. O óleo absorvedor enriquecido em BTX é bombeado para a Unidade de Recuperação como óleo
benzolizado.
Na segunda parte da unidade, o óleo benzolizado é estripado com vapor para obter óleo leve e óleo
absorvedor empobrecido em BTX (desbenzolizado).
O óleo absorvedor que circula entre os absorvedores de BTX é estocado no tanque de óleo de
absorção como óleo benzolizado e é bombeado para alimentar a coluna desidratadora, sendo pré aquecido
nos trocadores de calor com óleo leve e com óleo desbenzolizado.
O óleo é bombeado da base da coluna desidratadora para alimentar a coluna estripadora, tendo
antes o aquecimento final no forno com COG. Do topo da coluna desidratadora os vapores de óleo e água
são introduzidos na coluna estripadora.
Na coluna estripadora é injetado vapor superaquecido na base, separando o óleo leve do óleo
absorvedor. Da base desta coluna, o óleo desbenzolizado é bombeado para o absorvedor de BTX,
passando por trocadores de calor e resfriadores de óleo lavador, onde perde calor para o óleo benzolizado
e resfria-se com água, respectivamente. O vapor de BTX estripado e vapor d’água saem pelo topo para os
condensadores de óleo leve e o resfriador, sendo enviados para o tanque de refluxo.
O óleo leve e água são separados por diferença de densidade no tanque de refluxo, sendo a água
drenada para o tanque de captação de efluentes, do Sistema de Decantação de Efluentes, enquanto o óleo
leve é bombeado em parte como refluxo para a coluna estripadora e o excesso para os tanques de
estocagem de produtos intermediários.
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A Usina de Alcatrão é composta de: Pátio de Tanques de Alcatrão e Óleos Derivados; Sistema de
Desidratação e Destilação de Alcatrão; Unidade de Processamento de Piche/Óleo Derivado de Alcatrão
(ODA); Sistema de Destilação de Naftaleno; Sistemas de carregamento de naftaleno, piche e óleo derivado
de alcatrão; Sistema de captação e tratamento de vapores orgânicos.
A Usina de Alcatrão tem por finalidade destilar o alcatrão recuperado do COG no TPG, obtendo
como principal produto o piche mole e, como produtos secundários o ODA, óleo de absorção BTX e
naftaleno.
O alcatrão é armazenado nos tanques de recebimento onde passa por processo de decantação,
sob temperatura controlada, para separação entre alcatrão e licor de amônia por diferença de densidade. O
alcatrão decantado e drenado é transferido para os tanques de alimentação, onde passa por nova
decantação e drenagem de licor amoniacal. O licor amoniacal drenado é transferido para o TPG.
Do tanque de alimentação o alcatrão é enviado para o tanque desidratador sob pressão, passando
em aquecedores a vapor e trocador de calor, onde é aquecido pelo piche mole. Neste fluxo, recebe a adição
de solução de carbonato de sódio, através de bomba dosadora, para neutralização da ação corrosiva do
cloreto de amônia. No topo do tanque desidratador sob pressão, é extraído licor amoniacal com alcatrão,
que é enviado para o tanque separador, passando por um refrigerador que utiliza água da recirculação
central de resfriamento. O alcatrão separado é retornado aos tanques de estocagem e o licor amoniacal
drenado é transferido para o TPG. Da base do tanque desidratador, sob pressão, o alcatrão flui para a
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coluna desidratadora. Ainda na base do tanque desidratador, retira-se borra de alcatrão para adição à
mistura de carvões.
Na base da coluna desidratadora é obtido alcatrão desidratado. Parte deste alcatrão é recirculado
na própria coluna e outra parte é enviada para a coluna fracionadora. Ambos os fluxos passam pelo forno
de alcatrão para aquecimento, através da queima do COG. No topo da coluna desidratadora são extraídos
vapores de óleo leve e água que são enviados para o tanque de separação e refluxo, passando antes por
um condensador, que utiliza água da recirculação central de resfriamento. Neste tanque, o óleo leve e a
água são separados por diferença de densidade. A água é enviada para o TPG. Uma parte do óleo leve
retorna, como refluxo, para o topo das colunas desidratadora e destiladora, o restante é enviado para a
Usina de Óleo Leve.
O óleo carbólico extraído passa no refrigerador, que utiliza água da recirculação central de
resfriamento e é enviado para adição ao ODA.
O óleo naftalênico passa no refrigerador, que utiliza água da recirculação central de resfriamento, e
é enviado para estocagem e posterior utilização como matéria prima do Sistema de Destilação de
Naftaleno.
O piche mole produzido é enviado para o tanque de estocagem e expedição ou para a Unidade de
Processamento de ODA.
Nesta unidade, o piche mole é enviado para o tanque de preparação, passando antes por um
trocador de calor para refrigeração obtida pelo contato indireto com o alcatrão. No tanque de preparação
são adicionados óleo antracênico, óleo naftalênico residual e óleo carbólico. Esta mistura é submetida a
homogeneização, através de circulação por bombeamento, gerando o produto final, que é transferido para o
Oleômetro ou para os tanques de expedição.
No Sistema de Destilação Naftaleno, o óleo naftalênico é destilado para separação da fração leve
(óleo carbólico) e pesada (óleo lavador), recuperando o produto naftaleno. O óleo naftalênico estocado é
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injetado na coluna pré fracionadora, passando em trocadores de calor, onde é aquecido pelo contato
indireto com o naftaleno e óleo lavador, respectivamente. O óleo carbólico extraído no topo da coluna pré
fracionadora é condensado e em seguida resfriado, indo para o tanque de separação e refluxo. A partir daí,
parte do óleo é circulado no topo da coluna pré fracionadora e o excedente é adicionado ao ODA no tanque
de estocagem. A fração de base da coluna pré fracionadora (uma mistura de naftaleno e óleo lavador) é
enviada, em parte, para circulação de base através do forno primário, para reaquecimento através da
queima de COG. O excedente é alimentado na coluna de naftaleno. O naftaleno, extraído no topo, passa
pelo trocador de calor para aquecimento do óleo naftalênico e por refrigeradores que utilizam água potável e
água recirculada, indo para o tanque de refluxo de naftaleno. Deste tanque, parte do naftaleno é circulado
no topo da coluna de naftaleno, enquanto o excedente é enviado para o tanque de estocagem, de onde é
enviado para comercialização ou adição ao ODA. O óleo lavador retirado na base da coluna de naftaleno é
enviado para aquecimento do óleo naftalênico no trocador de calor. Uma parte do óleo é enviada para
circulação na base da coluna, passando pelo forno de naftaleno, onde é reaquecido através da queima de
COG. O excedente do óleo lavador é estocado e enviado, por bateladas, para utilização na Usina de Óleo
Leve, passando por um refrigerador que utiliza água da recirculação central de resfriamento.
2
Pressão de base 0,25 kg/cm² a 0,35 kg/cm
Vazão de extração de óleo naftalênico 0,90 m3/h a 2,00 m3/h
Temperatura de extração de óleo naftalênico 200° C a 240° C
Vazão de extração de óleo carbólico 20 l/h a 300 l/h
Temperatura de extração de óleo carbólico 160° C a 180° C
Temperatura de piche mole para reator primário 330° C a 360° C
Vazão de injeção de vapor super aquecido 100 kg/h a 250 kg/h
Temperatura do vapor super aquecido 350° C a 450° C
Tanque de óleo leve bruto 30° C a 40° C
Tanque de óleo carbólico 35° C a 55° C
Tanque de efluentes hídricos 30° C a 40° C
Tanque de piche mole 100° C a 130° C
Tanque de óleo derivado de alcatrão 80° C a 90° C
Vazão de alimentação 0,8 m3/h a 2,0 m3/h
Temperatura de alimentação 200° C a 230° C
Temperatura de topo 180° C a 190° C
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Laboratório de análises químicas, localizado fora das áreas operacionais, construído em alvenaria,
piso em concreto com revestimento cerâmico, cobertura por laje em concreto armado, iluminação natural e
artificial e ventilação artificial.
Pro cesso p ro d u ti vo
AFLUENTE LÍQUIDO
VAZÃO CONCENTRAÇÃO DE CONTAMINANTES (26eq)*
EFLUENTE +6 Ph
(m³/h) Cr Zn Fe Ni Mn So4 Benzeno Tolueno Xileno
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
VAPORES ORGÂNICOS
VAZÃO CONCENTRAÇÃO DE CONTAMINANTES (27eq)*
EFLUENTE Ph
(m³/h) Benzeno Tolueno Xileno
* Valores aproximados
Existe na área do talude (região inclinada próximo ao ribeirão São João) um sistema de captação de
água subterrânea composto por 26 poços de bombeamento, sendo cinco poços na parte superior do talude
(bombas pneumáticas) e doze poços na parte inferior do talude (bombas elétricas e pneumáticas). Os poços
têm como finalidade, formar uma barreira hidráulica impedindo que a água subterrânea contaminada atinja
o ribeirão São João, fazendo-se necessário o funcionamento contínuo das bombas. As águas captadas são
armazenadas no tanque CD 02 e posteriormente bombeadas para a ETAS (Estação de Tratamento de
Água Subterrânea).
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
As águas contaminadas extraídas dos poços de bombeamento são recebidas nos tanques TQ-01 e
TQ-02 para estocagem, homogeneização e envio para o tanque de mistura rápida TQ-03, onde é feita a
dosagem de cal para aumentar a massa do floco que será gerado e melhor decantabilidade do mesmo. Em
seguida o afluente é direcionado para o tanque de ajuste de pH TQ-04, através da adição de ácido
clorídrico ou soda cáustica, melhorando a floculação. Após o ajuste do pH, o efluente segue para os
floculadores/sedimentadores “sedipack” DS-01 e DS-02, onde ocorre a floculação e sedimentação, auxiliada
pela adição de polímero, que promoverá o crescimento dos flocos e o consequentemente o aumento do seu
peso, facilitando a clarificação da água. O transbordo do sedipack (água clarificada) segue por gravidade
para o tanque de ajuste final de pH TQ-08 onde, através da adição de ácido, controla-se a faixa de pH de
descarte que deve estar entre 6,5 e 8,0.
O lodo decantado nos sedipacks é enviado ao espessador. As bombas B-35 e B-36 enviam a lama
do espessador para o filtro prensa, para secagem destinação para o aterro controlado. O transbordo do
espessador e a água obtida durante a secagem da lama são enviados para o CD-01, retornando por
bombeamento, para os tanques de homogeneização de efluente onde serão novamente incorporados ao
processo.
O tratamento dos vapores orgânicos consiste na extração dos vapores do solo, remoção do excesso
de umidade e queima dos mesmos em uma câmara de combustão.
A extração de vapores das substâncias voláteis presentes no solo é realizada por poços coletores
com o auxílio de um exaustor que promove uma depressão no sistema (pressão negativa). Ao promover a
depressão no sistema, os vapores orgânicos são succionados através de dezoito poços instalados
estrategicamente na área contaminada, sendo direcionados para uma tubulação central que conduz os
vapores a um separador de umidade denominado Demister. Após passar pelo Demister os vapores são
queimados em uma câmara de combustão com GLP como combustível e um excesso de ar atmosférico.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
o Procedimentos operacionais
o Impactos ambientais
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
O Laboratório de Coqueificação está localizado no Galpão “C”, fora da área operacional, construído
em estrutura metálica, cobertura em telhas metálicas e translúcidas, piso em concreto armado, com
iluminação natural e artificial, ventilação natural obtida por sistema de “shed” e “lanternim”, ventilação
artificial obtida por ventilador modelo industrial, onde está instalada a Coqueria Piloto (fornos de
coqueificação piloto providos de exaustores, dilatômetro e plastômetro).
As emissões de benzeno possíveis de existir são provenientes de emissões fugitivas dos fornos de
coqueificação piloto que são dotados de sistema de exaustão local. Eventualmente os empregados
envolvidos no processo realizam verificações nas áreas de Coquerias.
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
São objeto de estudo do PPEOB, os GO que realizam atividades de maneira habitual e permanente
além daqueles que executam atividades sazonais nas áreas de Coquerias, Carboquímicos e ETAV, tais
como: manutenção eletromecânica, manutenção de refratários, projetos, pesquisa e automação, dentre
outros. Os estudos abrangem todas as fases operacionais, em todos os turnos de trabalho.
Os equipamentos por onde circulam benzeno puro ou em misturas, bem como a descrição dos
processos produtivos, parâmetros operativos e descrição dos locais de trabalho são objeto do item 05
Programa da USIMINAS. Os Mapas de Processo da Redução (Figura 01), Pesquisa e Desenvolvimento
(Figura 02) e Energia e Utilidades (Figura 03), demonstram de forma simplificada o fluxograma de produção.
São processadas 1400ton/mês de mistura contendo benzeno, na forma de Óleo BTX, proveniente
do tratamento do COG gerado no processo de Coqueria.
O acesso às áreas com risco de exposição ao benzeno é controlado por meio de portarias e
catracas automáticas.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
De maneira geral, pode-se afirmar que a direção predominante de vento no município de Ipatinga é
a direção Nordeste, com predominância em 11% a 40% do tempo. A ocorrência de calmarias também se
mostrou de fundamental importância para ampliar o conhecimento sobre a dispersão de poluentes em
Ipatinga. Considerando-se os valores médios mensais, as calmarias predominaram em 16% a 59% do
período, o que é considerada uma situação desfavorável à dispersão dos poluentes atmosféricos.1
Os empregados da TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA não realizam atividades que
estão diretamente ligadas aos processos que geram benzeno, mas estão expostos em função de realizarem
atividade de Prestação de serviços de apoio operacional na Redução.
Segue comparativo dos resultados do monitoramento da exposição ao benzeno nos últimos anos:
MG*
GHE
2022
01 -*
02 -*
1
Fonte: ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
*Avaliação em andamento.
Os resultados das avaliações pregressas das exposições dos trabalhadores com seus respectivos
cálculos matemáticos servirão como base para os monitoramentos realizados nas periodicidades previstas.
As descrições das atividades executadas pelos ocupantes dos GHE – Grupos Homogêneo de
Exposição são fornecidos pela TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA.
As coletas deverão ser realizadas por meio de amostras pessoais (individual) utilizando-se de
monitores passivos do fabricante SKC e/ou tubos de carvão ativo do fabricante SKC acoplados a bomba de
amostragem de ar do fabricante Gilian, posicionados na altura da zona respiratória do trabalhador (lapela).
A duração das amostragens varia de 75% da jornada de trabalho até, no máximo, o turno inteiro. Quando as
amostragens forem realizadas no turno de 12h, o valor de exposição será projetado para o tempo efetivo de
exposição (10h45min) devido limitações dos amostradores.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
A interpretação dos resultados e julgamento profissional a cerca dos resultados das avaliações
deverão constar nos laudos expedidos por profissional habilitado. Os resumos dos resultados deverão
constar anexo III neste documento. (Monitoramento da Exposição Ocupacional – Índice de
Julgamento).
Todos os registros e resultados das avaliações das exposições dos trabalhadores deverão ser
registrados em laudos expedidos por profissional habilitado, portador de ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica e serão entregues para empresa.
A divulgação dos resultados das avaliações deverão ser realizada conforme Cronograma de Ações
do PPEOB anexo l a este documento.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
As avaliações contínuas de área são usadas para detectar variações sazonais, ciclos de processo,
emissões fugitivas, emergências e eventualidades operacionais e, portanto, não têm como característica a
determinação de concentrações de exposição ocupacional.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Os instrumentos usados para a vigilância da saúde são: anamnese clínico ocupacional, exame
físico, exames complementares compreendendo o hemograma completo com contagem de plaquetas e
reticulócitos, dados epidemiológicos e toxicológicos dos grupos de risco.
O exame médico admissional e de mudança de função será realizado antes de o candidato ocupar
cargo/função em área com exposição ao benzeno e será composto por anamnese clínico ocupacional e
exames complementares.
O exame de retorno ao trabalho será realizado considerando a patologia que tenha gerado o
afastamento do empregado.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Para a realização da dosagem de ácido trans-trans mucônico, a urina (cerca de 50ml) deve ser
coletada em frasco limpo e sem aditivos. O procedimento de coleta para empregados no horário
administrativo será realizado obrigatoriamente a partir do terceiro dia seguido de exposição. Para os
empregados no turno de 12h será realizado obrigatoriamente a partir do segundo dia seguido de exposição.
Os frascos de urina recebem etiquetas com código de barras que contém informações específicas do
empregado, garantindo segurança no processo de identificação. Estas amostras são acondicionadas em
maleta própria para transporte ao laboratório do Hospital Marcio Cunha – HMC, com controle de
temperatura de 2 a 8°C, as amostras precisam ser mantidas refrigeradas para encaminhamento ao
laboratório externo que realiza a análise.
A interpretação dos resultados das amostragens biológicas é feita em paralelo com os valores da
análise ambiental.
Em casos de empregados com exposição confirmada por benzeno serão realizadas ações
imediatas de controle e correção do ambiente, condições e processos de trabalho. Além disso, nos casos
de intoxicações agudas ou crônicas a empresa deve garantir o afastamento da exposição até a completa
elucidação diagnóstica. Os custos necessários para esta investigação/tratamento (materiais, medicamentos,
profissionais especializados, bem como eventuais internações hospitalares) serão de responsabilidade
integral da empresa. À equipe de saúde, no papel do Médico Coordenador, cabe a realização da
investigação médica e dos possíveis desdobramentos administrativos (encaminhamento previdenciário,
emissão de CAT, notificação compulsória aos órgãos competentes, etc.)
Nos casos confirmados da exposição ao Benzeno, a área de retorno deverá ser notificada
imediatamente às comissões regionais do benzeno. Na falta deste a Superintendência Regional do
Trabalho e emprego - SRTE e aos órgãos de vigilância de saúde do trabalhador, levando em consideração
os seguintes critérios:
- Avaliação epidemiológica.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Antes de acessar o restaurante, os empregados devem fazer boa higienização das mãos,
antebraços e rosto, com água e sabão e trocar a roupa de trabalho.
É proibido o consumo de alimentos nas áreas operacionais das Coquerias, Carboquímicos e ETAV.
Ao empregado compete usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizar-se por
sua guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
Determina-se, quando, de sua adoção, que o EPI seja adequado ao risco a que o trabalhador esteja
exposto. O controle das fichas de Equipamento de Proteção Individual está sobre responsabilidade da
empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA que fará o controle dos EPI´s e assinatura dos
colaboradores nas respectivas fichas. Todas as fichas dos profissionais desligados ou que mudaram de
função deverão ser arquivadas.
A seleção de respiradores é realizada sempre que as medidas de controle coletivo não são
suficientes para manter a higidez dos locais de trabalho, enquanto estas estiverem em fase de implantação
ou ainda em situações de emergência.
É obrigatória ainda a utilização de camisa de manga longa ou blusão nas áreas de Coquerias,
Carboquímicos e ETAV.
Os respiradores homologados para uso nos locais com possíveis emissões fugitivas ao benzeno
são de modelo semi facial com filtro combinado para agentes químicos e mecânicos.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
A empesa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA possui Procedimento Gestão de Uso
e Fornecimento do EPI.
A data de início de uso dos filtros químicos deve ser anotada pelo usuário na tarja de identificação
existente nas laterais do filtro
Todas as vestimentas de trabalho devem ser enviadas para higienização por lavanderia
contratada para este fim.
As áreas com risco de exposição ocupacional ao benzeno são dotadas de vestiários adequados,
onde são fornecidas aos empregados toalhas higienizadas e/ou descartáveis e sabonetes. Após a
higienização pessoal, os empregados devolvem as toalhas e os uniformes de trabalho, que são recolhidos e
higienizados por lavanderia especializada. Os uniformes de trabalho são mantidos identificados e após a
higienização são devolvidos aos empregados. As vestimentas e toalhas sem condições de higienização são
descartados e substituídos.
A empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA deve definir em seus respectivos
programas de prevenção, os procedimentos para troca e guarda de roupas e higienização.
No item 13.2 do PPEOB da USIMINAS são identificados os cenários de risco possíveis de gerar
situações elevadas de exposição.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Local: Coquerias 2 e 3
Descrição: Vedação das portas e topo de fornos de coqueificação eliminando e/ou reduzindo as
emanações de vapores orgânicos
Classificação: Controle na fonte
Local: Coquerias 2 e 3
Descrição: Sinalização de locais de porte e/ou uso obrigatório de EPI atenuando as exposições aos
vapores orgânicos
Classificação: Medida de organização do trabalho
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Local: Coquerias 2 e 3
Descrição: Cabines climatizadas para operação das máquinas móveis (Carro de Carregamento e
Desenfornadora) para isolamento dos postos de trabalho
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação
Local: Coqueria 2
Descrição: Cabines climatizadas nas Máquinas Móveis (Locomotiva e Guia de Coque) para isolamento dos
postos de trabalho
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Local: Tratamento Primário de Gás 1, Tratamento Primário de Gás 2, Usina de Óleo Leve, Usina de
Alcatrão, Usina de Amônia e Coquerias
Descrição: Alarme sonoro e visual acoplado a sistema eletrônico de monitoramento de benzeno (sistema
de controle de emergência)
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação
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Local: Tratamento Primário de Gás 1, Tratamento Primário de Gás 2, Usina de Óleo Leve, Usina de
Alcatrão, Usina de Amônia e Coquerias
Descrição: Sistema eletrônico de monitoramento de benzeno acoplado a sistema alarme sonoro e visual
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação
Local: Coquerias
Descrição: Exaustão de gases dos fornos de Coquerias e envio para tratamento.
Classificação: Controle na trajetória/meio de propagação
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
11.2. Medidas administrativas para o controle das exposições ao benzeno e outros vapores
orgânicos
Todos os procedimentos e normas podem ser acessados no aplicativo Novo SGDN – Sistema de
Gestão de Documentos e Normas, na intranet.
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
relatório constante do Anexo V RELATÓRIO DE EMERGÊNCIA – BENZENO. Este relatório será arquivado
juntamente com os registros do PPEOB.
Além de manter o GTB – Grupo de Representação dos Trabalhadores do Benzeno, são dispostos
todos os recursos necessários para realização das atividades propostas pelo grupo.
COMPOSIÇÃO DO GTB
NOME RI SETOR
Wictor Lucas Oliveira Murta 082136875 Serviços Gerais e Refratários
José Geraldo Venâncio Barbosa 082132960 Serviços Gerais e Refratários
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
18. DIVULGAÇÃO
Resultado das avaliações de ponto fixo: Através do treinamento de PPEOB, reuniões de CIPA,
dentre outros.
A divulgação das medidas necessárias à prevenção das exposições ao benzeno é realizada por
meio de campanhas, treinamentos específicos, seminários, dentre outros, mantidos com vistas a orientar e
conscientizar os empregados que realizam atividades nas áreas com risco de exposição ocupacional ao
benzeno.
O treinamento para empregados que realizam atividades nas áreas abrangidas é realizado
conforme o procedimento STSEGPR0007 Critérios para Treinamento, Identificação e Acesso Conforme
PPEOB, e abrangem o conteúdo:
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
Os empregados abrangidos pelo PPEOB devem conhecer as FISPQ dos produtos que envolvem
suas atividades ou processos os quais estão envolvidos. A disponibilidade no sistema SGDN é de
responsabilidade da área dona do processo. A divulgação aos empregados e acesso da FISPQ é de
responsabilidade da empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA.
Os recipientes de produtos contendo benzeno devem estar identificados com rotulagem preventiva
conforme procedimento STSEFPR0024 Rotulagem Preventiva de Produtos Químicos.
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Julius Stepansky
(Diretor)
Felipe Rocha
(Gerente)
Wallison Rodrigues
(Supervisor)
Técnico De
Assistente Técnico Segurança Do Auxiliar Auxiliar
Ambiental Trabalho Operacional Operacional ll
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_________________________________________________________
Marilândia das Graças Figueiredo
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA/MG - 151798/D
FSFX
_________________________________________________________
Responsável Técnico
Rosângela Oliveira Santos - MTE: 26.775/MG
Técnico em Segurança do Trabalho/
Higiene Ocupacional
FSFX
___________________________________________________________
Guilherme Tadeu Campos Hauck
Médico Coordenador do PCMSO
CRM – MG 50108
FSFX
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PÁTIO DE PRODUTOS
CARVÃO COQUERIAS
CARBOQUÍMICOS
BTX BENZENO
COG TOLUENO
CARVÃO
AMÔNIA XILENO
MINERAL
COQUE
ALCATRÃO ÓLEOS
LEVES
3
3
2
4 3
5
6
7 1
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27. ANEXOS
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Durante a vigência do PPEOB serão realizadas ações pela empresa TRIAL (RIO) TECNOLOGIA
AMBIENTAL LTDA, com o objetivo de minimizar e/ou eliminar as exposições aos agentes passíveis de causar
doenças ocupacionais.
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CARBOQUÍMICOS
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO
COQUERIAS
ETAV
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PESQUISA
* Listagem pode ser alterada em função de movimentações executadas pela equipe de Recursos Humanos da
empresa – A lista atualizada é consultada junto à referida área.
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