Você está na página 1de 22

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO

DE RISCOS - PGR

AUTO MOTO ESCOLA SENADOR LTDA

Elaboração: Rafael Cordeiro Leone


Engenheiro Seg. Do Trabalho

Registro 5070214614-SP

Responsável Técnico:
ADELSON J.C. FERREIRA
Médico(a) Coordenador(a)
CRM 198014

Data de Emissão: 01/01/2023 a 31/12/2023

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br


ÍNDICE
1 - IDENTIFICAÇÃO 1
2 - OBJETIVO 1

3 - CAMPO DE APLICAÇÃO 1

4 - RESPONSABILIDADES 1

5 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS 2

5.1 - AVALIAÇÃO DOS RISCOS 2

6 - CONTROLE DOS RISCOS 3

6.1 - PLANOS DE AÇÃO 3

6.2 - IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 4

6.3 - ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DOS TRABALHADORES 4

6.4 - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO 4


TRABALHO

7 - PLANO DE RESPOSTAS 4

8 - DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS OCUPACIONAIS 4

9 - REAVALIAÇÃO E HIERARQUIAS DE CONTROLE 5

10 - OBJETIVOS E METAS 6

10.1 - INDICADORES DE DESEMPENHO 6

11 - ASPECTOS IMPORTANTES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO GRO 7

12 - FERRAMENTAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS 8

13 - INVENTÁRIO DOS RISCOS 10

14 - AVALIAÇÃO DOS SETORES 11

15 - PLANOS DE AÇÃO 5W2H 12

16 - DOCUMENTOS, PLANOS E PROGRAMAS QUE CONTEMPLAM A GESTÃO DE 13


RISCOS

17 - ENCERRAMENTO 14

18 - REFERÊNCIAS 15

ANEXOS 16
Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br
1 - IDENTIFICAÇÃO
Empresa: AUTO MOTO ESCOLA SENADOR LTDA.
Endereço: R WALTER CARLOS ZANINI 189 FUNCIONÁRIOS: 04

Bairro: ASSUNÇÃO Cidade: SBC CEP: 09.810-280 UF: SP CNPJ: 46.816.666/0001-13

Descrição do CNAE: Formação de condutores


CNAE: 85.99-6-01
Grau de Risco: 2
Avaliador(es): Rafael Cordeiro Leone
Acompanhante: Sandra Regina Curigliano Andrade Ribeiro Elaboração: 01/01/2023

======================== MAPEAMENTO DE RISCOS =====================================


Sempre que houver alteração em atividades, este documento deverá ser atualizado.

======================== PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS =====================================


A empresa deverá implementar os seguintes documentos:
ORDEM DE SERVIÇOS: em atenção a NR 01, a Ordem de Serviço deverá conter de forma
Detalhada TODAS as funções executadas pelos colaboradores (Instrutores de Auto Escola, Auxiliar adm), efetuar o detalhamento de acordo com as atividades
desenvolvidas na empresa.
A Ordem de serviço deve ser assinada pelo colaborador, bem como arquivada junto a este PGR. FICHA
DE EPI - NR 06:
A empresa deverá emitir 01 ficha para cada colaborador,
bem como registrar os EPI´s fornecidos atentando-se aos registros de:
DATA de Entrega -------- C.A do EPI ------------ Descrição do EPI------------------Assinatura do Colaborador
Os EPI´S estão relacionados neste PGR, bem como o grau de risco e especificações do mesmo. NOTA: É passivel
de multa de acordo com a NR 28 a ausência de EPI´s e Ficha de Evidências.

========================MEDIDAS ADICIONAIS=====================================
A empresa deve manter o arquivo atualizado dos PPP´s - Perfil Profissiográfico Previdenciário, de acordo
com as funções execidas pelos colaboradores.
Os PPP´s físicos, devem ser arquivados junto ao prontuário de registro dos colaboradores.

======================== CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO =====================================


A empresa deve registrar TODOS os acidentes de trabalho por meio do CAT, mesmo quando não haja afastamento médico,
As CAT devem ser arquivadas junto ao prontuário do colaborador, bem como serem apresentadas no processo de renovação de documentos tocantes a Saúde e
Segurança do Trabalho e em exames periódicos.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 1


2 - OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho
- SST.

3 - CAMPO DE APLICAÇÃO
O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais é adotado para fins de prevenção e gerenciamento dos riscos, não cabendo sua utilização para fins de caracterização de
atividades ou operações insalubres ou perigosas. O referido gerenciamento deve ser aplicado em todas as unidades da empresa.

4 - RESPONSABILIDADES
O gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO) deve constituir um programa de gerenciamento de riscos (PGR). A organização adota o PGR como um
elemento diretamente interligado ao GRO.

A empresa implementa ações de prevenção em SST em todos os seus processos e atividades, tendo como responsabilidades:

a) Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;


b) Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) Avaliar os riscos ocupacionais indicando o NÍVEL DE RISCO;
d) Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) Implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade  Eliminação dos fatores de risco 
Minimização e controle com adoção de EPCs  Minimização e controle com adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho
 EPI (equipamento de proteção individual);
f) Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

As ações de prevenção em SST estão contempladas no documento por meio de planilhas, planos, programas e sistemas de gestão conforme preceitos e
exigências previstos legalmente e normas de gestão em segurança e saúde ocupacional.

A organização adota a filosofia KAIZEN com o objetivo de melhorar continuamente o desempenho em SST.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 1


5 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
O planejamento da prevenção contempla as seguintes etapas:

a) Identificação de perigos e riscos associados;


b) Avaliação de riscos.

O processo de identificação de perigos e riscos associados inclui:

a) Identificação das fontes ou circunstâncias;


b) Descrição dos riscos gerados pelos perigos;
c) Indicação de trabalhadores e outras pessoas sujeitos aos riscos.

A descrição de riscos indica os eventos e/ou exposições com potencial de causar danos, bem como as consequências possíveis. A identificação

dos perigos e riscos associados é realizada:

a) Antes do início do funcionamento da organização;


b) Para as atividades existentes;
c) Nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho;
d) Por ocasião da execução de atividades não rotineiras e não programadas, exceto quando as precauções necessárias e suficientes tenham sido adotadas;
e) Para subsidiar a elaboração dos procedimentos em casos de acidentes de trabalho, emergências, acidentes ampliados e outras situações adversas.

A identificação dos perigos e riscos associados também aborda as fontes de risco externas ao local de trabalho que possam afetar a saúde e segurança no
trabalho.

5.1 - AVALIAÇÃO DE RISCOS


A empresa avalia os riscos relativos a atividades em seu(s) estabelecimento(s) de forma a manter informações suficientes para adoção de medidas de
prevenção.

O processo de avaliação de riscos considera:

a) As exigências legais aplicáveis à situação;


b) As avaliações de riscos e análises de incidentes, acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho na organização;
c) Os registros da organização sobre implementação e efetividade de ações preventivas;
d) A percepção de riscos por parte dos trabalhadores, incluindo manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver;
e) Informações disponíveis na literatura técnica e científica pertinente;
f) Avaliações de riscos e análises de incidentes, acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho em processos de trabalho análogos, internos ou externos à
organização;
g) Dados previdenciários e de saúde pública relativos à saúde dos trabalhadores na organização e no seu ramo de atividade econômica.

A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:

a) Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;


b) Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos
riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

Caso a empresa seja certificada em um sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.

A avaliação dos riscos considera os fatores que afetam a probabilidade e a severidade dos danos que possam ocorrer, levando em conta a efetividade das
medidas de prevenção já existentes.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 2


A avaliação dos riscos é realizada por meio de metodologias previstas em normas técnicas. Para cada risco é indicado o nível de risco.

O nível de risco é determinado pela combinação da severidade dos possíveis danos com a probabilidade ou chance de sua ocorrência, utilizando-se matrizes de
risco. A gradação da severidade dos danos leva em conta a magnitude da consequência, bem como o número de empregados afetados.

A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:

a) Os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentares;


b) As medidas de prevenção implementadas;
c) As exigências da atividade de trabalho;
d) A comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.

Os dados das avaliações dos riscos são consolidados em documento denominado Inventário de Riscos. O

Inventário de Riscos contempla as seguintes informações:

a) Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;


b) Caracterização das atividades;
c) Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos
gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas;
d) Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos
termos da NR-17;
e) Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação;
f) Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado. O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos pelo
período estabelecido em normatização específica.

6 - CONTROLE DE RISCOS

6.1 - PLANOS DE AÇÃO


A empresa elabora planos de ações para cada um dos riscos avaliados e toma as medidas necessárias e suficientes para eliminar ou reduzir os riscos sempre que
houver:

Exigências legais aplicáveis;


Níveis de risco que assim o determinem;
Evidências epidemiológicas ou na literatura técnica indicativas de possíveis danos à saúde relacionados às fontes identificadas;
Evidências, na organização ou em processos de trabalho e produção análogos, de relação entre o trabalho e danos à saúde dos trabalhadores.

Para cada ação preventiva é definido um cronograma com as seguintes informações: responsáveis, recursos humanos, materiais e financeiros, bem como
formas de acompanhamento e aferição de resultados.

Quando ficar evidenciado e comprovado pela empresa a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem
suficientes ou se encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial e temporário, são adotadas
as medidas preventivas necessárias, aplicando-se, medidas de caráter administrativo e de organização do trabalho e, secundariamente, proteção baseada em
Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

Além das medidas para eliminar ou reduzir os riscos existentes a organização adota medidas para controlar os riscos:

Nas mudanças planejadas, temporárias ou permanentes, que possam dar origem a riscos relevantes;
Na aquisição de produtos e serviços, incluindo funções e processos terceirizados.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 3


6.2 - IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
A implementação das ações preventivas e respectivos ajustes são registrados em formulários específicos e arquivados no “prontuário” - Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais.

O desempenho das ações preventivas é acompanhado de forma planejada e contempla:

a) a verificação da execução das ações planejadas;


b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho;
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável.

A organização utiliza como boa prática de gestão o ciclo PDCA para implementação e monitoramento contínua das ações.

6.3 - ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DOS TRABALHADORES


A organização desenvolve ações de controle em saúde de seus trabalhadores, para proteção da saúde, integradas às demais ações de prevenção em SST, de
acordo com os riscos gerados pelo trabalho.

O controle da saúde dos trabalhadores é realizado de forma sistemática por meio do PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
implementado na empresa.

6.4 - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO


TRABALHO
As ações de prevenção em SST incluem o processo de investigação de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho são registradas em formulários específicos contemplando as seguintes informações:

a) Situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente desenvolvidas, meio ambiente, materiais e organização da produção e do
trabalho;
b) Fatores imediatos, subjacentes e latentes relacionados com o evento;
c) Evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.

7 - PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS


A empresa estabelece e implementa planos de respostas aos cenários de emergências, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das
atividades, conforme legislação vigente.

Os planos de respostas aos cenários de emergências contemplam:

a) A designação dos integrantes da equipe de emergência, inclusive dos responsáveis pela elaboração, revisão periódica e execução das ações;
b) Os meios e recursos necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e abandono;
c) A capacitação e informação a todas as pessoas envolvidas nos cenários de emergências;
d) O teste periódico da capacidade da resposta a emergências;
e) As medidas necessárias para os cenários de emergências de grande magnitude.

8 - DO GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS


A organização realiza de forma sistêmica a gestão dos riscos ocupacionais contemplando os seguintes documentos: inventário de riscos, planos de ação, entre
outros.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 4


9 - REAVALIAÇÃO E HIERARQUIAS DE
CONTROLE
O processo de reavaliação e gerenciamento de exposição ao risco deve ser efetuado de forma cíclica, sistemática e contínua. Esse ciclo contínuo irá,
com o tempo, avançar nas hierarquias citadas abaixo. O resultado é uma compreensão cada vez melhor dos riscos e exposição dos empregados, bem como
controles mais sustentáveis.

Mais robusto Mais robusto


Hierarquia da avaliação de
Hierarquia de controle e exposição
gerenciamento de exposição
Monitoramento validado
Eliminação de riscos / perigos (estatística)
Controles de engenharia Monitoramento
Controles administrativos Modelagem (matemática)
Prever exposições com base nos parâmetros
EPIs do ambiente de trabalho e do trabalhador
para estimar os perfis de exposição.
Nenhum controle
Qualitativo
Menos robusto Nenhum controle
Fonte: Adaptado de AIHA (2015)
Menos robusto
Fonte: Adaptado de AIHA (2015)

Mais
robusto
Hierarquia dos limites de exposição ocupacional
Limites de exposição ocupacional baseados na saúde
Baseado em dados de efeitos toxicológicos e epidemiológicos cientificamente
sólidos sobre a saúde para indicar um nível de exposição abaixo do qual
quase todos os trabalhadores podem ser expostos sem sofrer problemas de

Limites de exposição ocupacional internos ou provisórios


Limites de exposição oficiais estão disponíveis para apenas cerca de 600 dos
70.000 produtos químicos usados na indústria. A falta de dados levou algumas
organizações privadas a elaborar limites internos ou provisórios com base em

Bandas de controle
Estimar a exposição esperada em situações específicas (sem avaliações
quantitativas através de instrumentos e análises) e propõe técnicas de
controle adequadas para cada caso

Sem limites de exposição ocupacional

Menos robusto
Fonte: Adaptado de AIHA (2015)

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 5


10 - OBJETIVOS E METAS
A empresa estabelece um planejamento anual com definição de metas, prioridades de controle e cronograma de ações. É de fundamental importância que a
organização estabeleça, documente e monitore periodicamente o atendimento e evolução de seus objetivos e metas. Ao analisar e estabelecer os objetivos, a
empresa deverá considerar (figura abaixo) os requisitos legais aplicáveis, os riscos relacionados a área de segurança e saúde do trabalhador, impactos ambientais
significativos, as opções tecnológicas, os requisitos comerciais, financeiros e operacionais.

Para o gerenciamento de riscos relacionados à segurança e saúde do trabalhador é extremamente recomendável o estabelecimento de metas específicas e
indicadores de desempenho.

10.1. INDICADORES DE DESEMPENHO


Outro fator fundamental para o sucesso de uma avaliação global está diretamente atrelado aos indicadores de desempenho. Pode-se dizer que o indicador de
desempenho é um índice numérico que avalia um determinado processo organizacional. Avaliar e controlar o desempenho são duas tarefas necessárias para
destinar e monitorar recursos.

Alguns indicadores de desempenho que podem ser adotados pela organização, dependendo da atividade empresarial, processo de produção, tarefas executadas,
entre outros fatores.

• nº de ações realizadas / nº de ações propostas x 100


• nº de trabalhadores treinados / nº total de trabalhadores da empresa x 100
• nº de avaliações quantitativas de ruído realizadas / nº de avaliações quantitativas de ruído previstas x 100
• nº de avaliações quantitativas de calor realizadas / nº de avaliações quantitativas de calor previstas x 100
• nº de avaliações quantitativas de vibração realizadas / nº de avaliações quantitativas de vibração previstas x 100
• nº de agentes químicos quantificados / nº de agentes químicos quantificáveis x 100
• redução dos níveis/concentração de ruído em %
• redução dos níveis/concentração de poeira em %
• redução dos níveis/concentração de tintas e solventes em %
• redução dos níveis/concentração de vibração em %

Outros indicadores de desempenho podem ser desenvolvidos conforme necessidades e desempenho do gerenciamento de riscos ocupacionais.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 6


11 - ASPECTOS IMPORTANTES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO GRO
Para implementação do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais a empresa adotou as seguintes etapas e procedimentos:

a) Avaliação sistêmica de fatores internos, externos, necessidades, expectativas dos trabalhadores / stakeholders;
b) Definição do escopo e objetivos do GRO;
c) Aspectos de liderança, comunicação e participação dos empregados;
d) Estabelecimento de uma sólida política de SST;
e) Ações para abordagem de riscos, bem como estabelecimento de indicadores;
f) Elaboração e implementação de planos de ação;
g) Avaliação de suportes e recursos;
h) Melhoria contínua da avaliação de desempenho por meio de auditorias.

Fonte: ISO 45001

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 7


12 - FERRAMENTAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
Para avaliação e classificação do nível de risco foi adotada a ferramenta da AIHA, tomando como base o princípio da precaução.

Graduação de exposição Graduação dos efeitos à saúde

Categoria Descrição Categoria Descrição


Não há exposição. Efeitos reversíveis pouco preocupantes ou sem efeitos
0 0
Não há contato com o agente. adversos conhecidos.
Baixa exposição.
1 Pouco frequente o contato com o agente a baixa 1 Efeitos reversíveis à saúde.
concentração/intensidade.

Moderada.
Frequente contato com o agente a baixa
2 concentração/intensidade e pouco frequente contato com o 2 Graduação de Efeitos severos e reversíveis à saúde.
agente a alta concentração/intensidade.

Alta exposição.
3 Frequente contato com o agente a alta 3 Efeitos irreversíveis à saúde.
concentração/intensidade.

Muito alta exposição.


4 Frequente contato com o agente a muito alta 4 Ameaça à vida, lesão incapacitante ou doença.
concentração/intensidade.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 8


Nível de risco/Grau de prioridade Ação requerida
Requer a informação dos trabalhadores.
Desprezível A implantação da medida de controle não é necessária ou manter as
medidas já existentes.

Requer a educação dos trabalhadores sobre as consequências de uma


exposição elevada.
Baixo A implantação da medida de controle não é necessária ou manter as
medidas já existentes.

Requer ocasional avaliação quantitativa e ações de controle. A


Moderado implantação de medida de controle é necessária, porém a
prioridade é baixa. Manter as medidas já existentes.

Requer ações de controle.


Alto A implantação de medida de controle é necessária e a prioridade é
média, ou ainda, a melhoria das medidas já existentes.

Requer ação imediata para a redução da exposição.


Muito alto Medidas de controles são necessárias e a prioridade é alta. Devem ser
adotadas medidas provisórias imediatamente.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 9


V – INVENTARIO DE RISCO
SETOR GHE RISCOS AGENTES ESOCIAL
ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO Ergonômicos Postura Inadequada E Iluminamento Ergonômicos
OPERACIONAL OPERACIONAL Ergonômicos Postura Inadequada E Iluminamento Ergonômicos

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 10-1


14 - AVALIAÇÃO DOS SETORES
Setor: ADMINISTRATIVO
Cobertura: Alvenaria
Piso: Cerâmica
Parede: Alvenaria
Ventilação: Natural com Ar Condicionado
Iluminação: Natural Artificial com Lâmpadas Fluorescentes
Função: Auxiliar adm - CBO: 422105
Nº de funcionário(s): 01
Atender o público, tanto pessoalmente quanto por telefone ou e-mail;
Efetua agendamentos diversos que se façam necessários para as operações; Presta informações e orienta a circulação das pessoas e visitantes.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 11-1


GHE: ADMINISTRATIVO
Agente: Postura Inadequada E Iluminamento Risco: Ergonômicos
Tipo de Avaliação Qualitativa

Frequência Diária Efeito Moderado Número de Trabalhadores Expostos 01

Tipo de Habitual Tempo de Locais Implicados por


Exposição Exposição 08h Restrito As Atividades
Trajetória e/ou
Vizinhança
Meios de Propagação
Jornada de trabalho diária 08h
Ambiente
Possíveis danos à Saúde Fadiga
Irritabilidade Dores
Musculares Fadiga
Visual
Dores de Cabeça
Fonte Geradora Descrição
Arquivo
Atendimento Telefônico
Limpeza Adm
Atividades Monótonas E Repetitivas
EPC Implementado Suporte Ergonômico - Pés
Suporte Ergonômico - Punhos
Ventiladores
EPI Utilizado Cadeira ergonômica
Reavaliação Grau Descrição
Hierarquia de controle e Controles administrativos
gerenciamento de exposição 3

Hierarquia da avalição de Qualitativo


exposição 2

Hierarquia dos limites de Limites de exposição ocupacional baseados na saúde


exposição ocupacional 4 Baseado em dados de efeitos toxicológicos e epidemiológicos cientificamente sólidos sobre a
saúde para indicar um nível de exposição abaixo do qual quase todos os trabalhadores podem
ser expostos sem sofrer problemas de saúde.
Graduação Categoria Descrição
Graduação de exposição Baixa exposição.
1 Pouco frequente o contato com o agente a baixa concentração/intensidade.

Graduação dos efeitos à Efeitos reversíveis à saúde.


saúde 1

Nível de Risco Grau Ação Requerida


Requer a educação dos trabalhadores sobre as consequências de uma exposição elevada.
Baixo 1 A implantação da medida de controle não é necessária ou manter as medidas já
existentes.
Observações e Avaliações A avaliação desse agente foi feita de forma qualitativa devido a falta de metodologia de quantificação. Verificamos que
apesar de a exposição ocorrer de modo habitual, ela se dá em condições de segurança à saúde dos trabalhadores em
pequenas quantidades em curtos períodos ao longo da jornada, com os trabalhadores devidamente protegidos.

Conclusão De acordo com as avaliações realizadas nos equipamentos estudados, não foi registrado valor acima do nível de
tolerância estipulado pela ACGIH e/ou nível de ação, sendo desnecessária a adoção de medidas de controle.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 11-2


14 - AVALIAÇÃO DOS SETORES
Setor: OPERACIONAL
Serviços Externos
Cobertura: Céu Aberto
Piso: Asfalto Ventilação:
Natural
Iluminação: Natural Artificial com Lâmpadas Fluorescentes
Função: INSTRUTOR DE AUTO ESCOLA - CBO: 333105 Nº de funcionário(s): 03
Instrui e acompanha os candidatos no processo de habilitação para direção de veículos.
Passa informações sobre procedimentos de trânsito, manutenção veicular, esclarece dúvidas, prepara o candidato para avaliação junto ao DETRAN.

NOTA: O instutor conduz o veículo (motocicleta, Carro), do local da empresa até o local definido para a aplicação das aulas. o trajeto é feito por via pública.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 11-3


GHE: OPERACIONAL
Agente: Ruído Risco: Físicos
Tipo de Avaliação Qualitativa

Frequência Diária Efeito Moderado Número de Trabalhadores Expostos 03

Tipo de Intermitente Tempo de Locais Implicados por


Exposição Exposição 08h Restrito As Atividades
Trajetória e/ou
Vizinhança
Meios de Propagação
Jornada de trabalho diária 08h
Ambiente
Possíveis danos à Saúde Fadiga
Irritabilidade
Danos nos músculos, tendões, nervos e ossos Dores
de Cabeça
Cansaço físico
Alteração do sono
Fonte Geradora Descrição
Veículo Auto Motor Em Via Pública
EPC Não se aplica
EPI Utilizado Capacete Para Motociclista
Reavaliação Grau Descrição
Hierarquia de controle e Controles administrativos
gerenciamento de exposição 3

Hierarquia da avalição de Monitoramento


exposição 4

Hierarquia dos limites de Limites de exposição ocupacional baseados na saúde


exposição ocupacional 4 Baseado em dados de efeitos toxicológicos e epidemiológicos cientificamente sólidos sobre a
saúde para indicar um nível de exposição abaixo do qual quase todos os trabalhadores podem
ser expostos sem sofrer problemas de saúde.
Graduação Categoria Descrição
Graduação de exposição Moderada.
2 Frequente contato com o agente a baixa concentração/intensidade e pouco frequente contato
com o agente a alta concentração/intensidade.
Graduação dos efeitos à Efeitos severos e reversíveis à saúde.
saúde 2

Nível de Risco Grau Ação Requerida


Requer ocasional avaliação quantitativa e ações de controle.
Moderado 2 A implantação de medida de controle é necessária, porém a prioridade é baixa. Manter as
medidas já existentes.
Observações e Avaliações A atividade com exposição a esse agente, foi detectada em função das fontes de ruído instaladas e/ou manuseadas
no setor. Verificamos que a exposição se dá durante a execução das atividades de
...................
Conclusão Nesse setor, o valor medido aponta não haver exposição superior ao limite de tolerância estipulado pelo anexo 1 da NR-
15 e/ou nível de ação, mas devido as peculiaridades e/ou caracteristicas da exposição, há a necessidade de adoção de
medidas de controle, conforme recomendações contidas nesse PPRA.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 11-4


15 - PLANOS DE AÇÃO 5W2H
What Who When Where Why How How much
Item
(O Que) (Quem) (Quando) (Onde) (Porquê) (Como) (Custo)
01

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 12-1


16 - DOCUMENTOS, PLANOS E PROGRAMAS QUE CONTEMPLAM A
GESTÃO DE RISCOS
As ações de prevenção em SST estão contempladas no documento por meio de planilhas, planos, programas e sistemas de gestão.

Documentos Planos Forma de Registro / Legislação Data de Data de


Item
Programas Arquivamento Aplicável Elaboração Revisão
01

A organização contempla e/ou integra todos os planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde do trabalho por meio de um
sistema.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 13-1


17 - ENCERRAMENTO
O principal objetivo deste programa é identificar e quantificar os riscos ambientais em que os colaboradores estão expostos. Servindo como base para o
desenvolvimento de ações voltadas para a prevenção da saúde do trabalhador.
A implantação, desenvolvimento e coordenação do Gerenciamento de riscos ocupacionais, conforme exigências legais, é de responsabilidade do empregador e
seus prepostos.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 7


18 - REFERÊNCIAS
Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo, Fundacentro, 2004. 84p.

JAHN, Steven D.; BULLOCK, William H.; IGNACIO, Joselito S. A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures. 4. ed.: AIHA,
2015.

LIMA, Gilson. CAMPOS, Armando. A gestão do PPRA para o eSocial. São Paulo: Editora Senac, 2016. SALIBA,

Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 3. ed. São Paulo: LTr, 2010.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001):
vantagens da implantação integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br 8


Powered by MeTriX Softwares - www.proclinic.com.br

Você também pode gostar